Enciclopédia de Êxodo 24:1-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 24: 1

Versão Versículo
ARA Disse também Deus a Moisés: Sobe ao Senhor, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.
ARC DEPOIS disse a Moisés: Sobe ao Senhor, tu e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe.
TB Disse também Deus a Moisés: Sobe a Jeová, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta anciãos de Israel; e adorai de longe.
HSB וְאֶל־ מֹשֶׁ֨ה אָמַ֜ר עֲלֵ֣ה אֶל־ יְהוָ֗ה אַתָּה֙ וְאַהֲרֹן֙ נָדָ֣ב וַאֲבִיה֔וּא וְשִׁבְעִ֖ים מִזִּקְנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וְהִשְׁתַּחֲוִיתֶ֖ם מֵרָחֹֽק׃
BKJ E ele disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu, e Arão, Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, e adorai de longe.
LTT Depois disse a Moisés:" Sobe ao SENHOR, tu e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.
BJ2 Ele disse a Moisés: "Sobe a Iahweh, tu, Aarão, Nadab, Abiú e setenta anciãos de Israel, e adorareis de longe.
VULG Moysi quoque dixit : Ascende ad Dominum tu, et Aaron, Nadab et Abiu, et septuaginta senes ex 1sraël, et adorabitis procul.

ex 24: 2

Versão Versículo
ARA Só Moisés se chegará ao Senhor; os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele.
ARC E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.
TB Só Moisés se chegará a Jeová; mas os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele.
HSB וְנִגַּ֨שׁ מֹשֶׁ֤ה לְבַדּוֹ֙ אֶל־ יְהוָ֔ה וְהֵ֖ם לֹ֣א יִגָּ֑שׁוּ וְהָעָ֕ם לֹ֥א יַעֲל֖וּ עִמּֽוֹ׃
BKJ E somente Moisés se aproximará do SENHOR, mas eles não se aproximarão, nem subirá o povo com ele.
LTT E só Moisés se chegará ao SENHOR; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele."
BJ2 Só Moisés se aproximará de Iahweh; os outros não se aproximarão, nem o povo subirá com ele."
VULG Solusque Moyses ascendet ad Dominum, et illi non appropinquabunt : nec populus ascendet cum eo.

ex 24: 3

Versão Versículo
ARA Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos.
ARC Vindo pois Moisés, e contando ao povo todas as palavras do Senhor, e todos os estatutos, então o povo respondeu a uma voz, e disseram: Todas as palavras, que o Senhor tem falado, faremos.
TB Veio Moisés e referiu ao povo todas as palavras de Jeová e todas as ordenações; todo o povo respondeu a uma voz: Faremos tudo o que Jeová tem dito.
HSB וַיָּבֹ֣א מֹשֶׁ֗ה וַיְסַפֵּ֤ר לָעָם֙ אֵ֚ת כָּל־ דִּבְרֵ֣י יְהוָ֔ה וְאֵ֖ת כָּל־ הַמִּשְׁפָּטִ֑ים וַיַּ֨עַן כָּל־ הָעָ֜ם ק֤וֹל אֶחָד֙ וַיֹּ֣אמְר֔וּ כָּל־ הַדְּבָרִ֛ים אֲשֶׁר־ דִּבֶּ֥ר יְהוָ֖ה נַעֲשֶֽׂה׃
BKJ E Moisés veio e disse ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os juízos. E todo o povo respondeu a uma voz e disse: Todas as palavras que o SENHOR disse nós faremos.
LTT Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.
BJ2 Veio, pois Moisés e referiu ao povo todas as palavras de Iahweh e tolas as leis,[i] e todo o povo respondeu a uma só voz: "Nós observaremos todas as palavras ditas por Iahweh."
VULG Venit ergo Moyses et narravit plebi omnia verba Domini, atque judicia : responditque omnis populus una voce : Omnia verba Domini, quæ locutus est, faciemus.

ex 24: 4

Versão Versículo
ARA Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel.
ARC E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel;
TB Moisés escreveu todas as palavras de Jeová e, tendo se levantado de manhã cedo, erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas segundo as doze tribos de Israel.
HSB וַיִּכְתֹּ֣ב מֹשֶׁ֗ה אֵ֚ת כָּל־ דִּבְרֵ֣י יְהוָ֔ה וַיַּשְׁכֵּ֣ם בַּבֹּ֔קֶר וַיִּ֥בֶן מִזְבֵּ֖חַ תַּ֣חַת הָהָ֑ר וּשְׁתֵּ֤ים עֶשְׂרֵה֙ מַצֵּבָ֔ה לִשְׁנֵ֥ים עָשָׂ֖ר שִׁבְטֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ E Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se de manhã cedo e construiu um altar sob o monte, e doze pilares, segundo as doze tribos de Israel.
LTT Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se cedo ao alvorecer daquela madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel;
BJ2 Moisés escreveu todas as palavras de Iahweh; e levantando-se de manhã, construiu um altar ao pé da montanha, e doze esteias para as doze tribos de Israel.
VULG Scripsit autem Moyses universos sermones Domini : et mane consurgens, ædificavit altare ad radices montis, et duodecim titulos per duodecim tribus Israël.

ex 24: 5

Versão Versículo
ARA E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram ao Senhor holocaustos e sacrifícios pacíficos de novilhos.
ARC E enviou certos mancebos dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos, e sacrificaram ao Senhor sacrifícios pacíficos de bezerros.
TB Enviou mancebos dentre os filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram a Jeová sacrifícios pacíficos de bois.
HSB וַיִּשְׁלַ֗ח אֶֽת־ נַעֲרֵי֙ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל וַיַּֽעֲל֖וּ עֹלֹ֑ת וַֽיִּזְבְּח֞וּ זְבָחִ֧ים שְׁלָמִ֛ים לַיהוָ֖ה פָּרִֽים׃
BKJ E ele enviou jovens dos filhos de Israel, que ofereceram ofertas queimadas, e sacrificaram ofertas pacíficas de bois ao SENHOR.
LTT E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao SENHOR sacrifícios pacíficos de novilhos.
BJ2 Depois enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e ofereceram holocaustos e imolaram a Iahweh novilhos como sacrifícios de comunhão.
VULG Misitque juvenes de filiis 1sraël, et obtulerunt holocausta, immolaveruntque victimas pacificas Domino, vitulos.

ex 24: 6

Versão Versículo
ARA Moisés tomou metade do sangue e o pôs em bacias; e a outra metade aspergiu sobre o altar.
ARC E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
TB Moisés tomou uma metade do sangue e pô-lo em bacias; e a outra metade aspergiu sobre o altar.
HSB וַיִּקַּ֤ח מֹשֶׁה֙ חֲצִ֣י הַדָּ֔ם וַיָּ֖שֶׂם בָּאַגָּנֹ֑ת וַחֲצִ֣י הַדָּ֔ם זָרַ֖ק עַל־ הַמִּזְבֵּֽחַ׃
BKJ E Moisés tomou metade do sangue, e o colocou em bacias; e metade do sangue aspergiu sobre o altar.
LTT E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
BJ2 Moisés tomou a metade do sangue e colocou-a em bacias, e espargiu a outra metade do sangue sobre o altar.
VULG Tulit itaque Moyses dimidiam partem sanguinis, et misit in crateras : partem autem residuam fudit super altare.

ex 24: 7

Versão Versículo
ARA E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos.
ARC E tomou o livro do concerto, e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.
TB Tomou o livro da aliança e leu, ouvindo-o o povo, o qual disse: Faremos tudo o que Jeová tem dito e seremos obedientes.
HSB וַיִּקַּח֙ סֵ֣פֶר הַבְּרִ֔ית וַיִּקְרָ֖א בְּאָזְנֵ֣י הָעָ֑ם וַיֹּ֣אמְר֔וּ כֹּ֛ל אֲשֶׁר־ דִּבֶּ֥ר יְהוָ֖ה נַעֲשֶׂ֥ה וְנִשְׁמָֽע׃
BKJ E ele tomou o livro do pacto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo que o SENHOR tem dito faremos, e seremos obedientes.
LTT E tomou o livro- rolo da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.
BJ2 Tomou o livro da Aliança e o leu para o povo; e eles disseram: "Tudo o que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos."
VULG Assumensque volumen fœderis, legit audiente populo : qui dixerunt : Omnia quæ locutus est Dominus, faciemus, et erimus obedientes.

ex 24: 8

Versão Versículo
ARA Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.
ARC Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o Senhor, tem feito convosco sobre todas estas palavras.
TB Então, tomando Moisés o sangue, o aspergiu sobre o povo e disse: Eis o sangue da aliança que Jeová fez convosco sob todas estas condições.
HSB וַיִּקַּ֤ח מֹשֶׁה֙ אֶת־ הַדָּ֔ם וַיִּזְרֹ֖ק עַל־ הָעָ֑ם וַיֹּ֗אמֶר הִנֵּ֤ה דַֽם־ הַבְּרִית֙ אֲשֶׁ֨ר כָּרַ֤ת יְהוָה֙ עִמָּכֶ֔ם עַ֥ל כָּל־ הַדְּבָרִ֖ים הָאֵֽלֶּה׃
BKJ E Moisés tomou o sangue e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do pacto que o SENHOR fez convosco a respeito de todas estas palavras.
LTT Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras.
BJ2 Moisés tomou do sangue[j] e o aspergiu sobre o povo, e disse: "Este é o sangue da Aliança que Iahweh fez convosco, através de todas essas cláusulas."
VULG Ille vero sumptum sanguinem respersit in populum, et ait : Hic est sanguis fœderis quod pepigit Dominus vobiscum super cunctis sermonibus his.

ex 24: 9

Versão Versículo
ARA E subiram Moisés, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel.
ARC E subiram Moisés e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel,
TB Subiram Moisés e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel;
HSB וַיַּ֥עַל מֹשֶׁ֖ה וְאַהֲרֹ֑ן נָדָב֙ וַאֲבִיה֔וּא וְשִׁבְעִ֖ים מִזִּקְנֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Então subiram Moisés, e Arão, Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel,
LTT E subiram Moisés e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel.
BJ2 E Moisés, Aarão, Nadab, Abiú e os setenta anciãos de Israel subiram.
VULG Ascenderuntque Moyses et Aaron, Nadab et Abiu, et septuaginta de senioribus Israël :

ex 24: 10

Versão Versículo
ARA E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade.
ARC E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira, e como o parecer do céu na sua claridade.
TB viram ao Deus de Israel, e debaixo dos seus pés havia como uma obra de safira lúcida e como o próprio céu na sua claridade.
HSB וַיִּרְא֕וּ אֵ֖ת אֱלֹהֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וְתַ֣חַת רַגְלָ֗יו כְּמַעֲשֵׂה֙ לִבְנַ֣ת הַסַּפִּ֔יר וּכְעֶ֥צֶם הַשָּׁמַ֖יִם לָטֹֽהַר׃
BKJ e viram o Deus de Israel, e havia debaixo de seus pés como trabalho pavimentado de pedra de safira, e como o corpo do céu na sua clareza.
LTT E viram o Deus de Israel, e debaixo de Seus pés havia como que uma obra pavimentada de pedra de safira, que se parecia com a substância do céu na sua claridade.
BJ2 Eles viram o Deus de Israel. Debaixo de seus pés havia como um pavimento de safira, tão pura como o próprio céu.
VULG et viderunt Deum Israël : et sub pedibus ejus quasi opus lapidis sapphirini, et quasi cælum, cum serenum est.

ex 24: 11

Versão Versículo
ARA Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; porém eles viram a Deus, e comeram, e beberam.
ARC Porém ele não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; mas viram a Deus, e comeram e beberam.
TB Sobre os nobres dos filhos de Israel Deus não estendeu a mão; eles viram a Deus, comeram e beberam.
HSB וְאֶל־ אֲצִילֵי֙ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל לֹ֥א שָׁלַ֖ח יָד֑וֹ וַֽיֶּחֱזוּ֙ אֶת־ הָ֣אֱלֹהִ֔ים וַיֹּאכְל֖וּ וַיִּשְׁתּֽוּ׃ ס
BKJ E sobre os nobres dos filhos de Israel ele não colocou a sua mão; eles também viram a Deus, e comeram e beberam.
LTT E sobre os nobres dos filhos de Israel ele não estendeu a sua mão, mas eles viram a Deus, e comeram e beberam.
BJ2 Ele não estendeu a mão sobre os notáveis dos filhos de Israel. Eles contemplaram a Deus e depois comeram e beberam.
VULG Nec super eos qui procul recesserant de filiis 1sraël, misit manum suam, videruntque Deum, et comederunt, ac biberunt.

ex 24: 12

Versão Versículo
ARA Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares.
ARC Então disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá: e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinar.
TB Disse Jeová a Moisés: Sobe a mim ao monte e deixa-te estar ali; dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei e os mandamentos que tenho escrito, para que os ensines.
HSB וַיֹּ֨אמֶר יְהוָ֜ה אֶל־ מֹשֶׁ֗ה עֲלֵ֥ה אֵלַ֛י הָהָ֖רָה וֶהְיֵה־ שָׁ֑ם וְאֶתְּנָ֨ה לְךָ֜ אֶת־ לֻחֹ֣ת הָאֶ֗בֶן וְהַתּוֹרָה֙ וְהַמִּצְוָ֔ה אֲשֶׁ֥ר כָּתַ֖בְתִּי לְהוֹרֹתָֽם׃
BKJ E disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim no monte, e fique ali; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para que os ensines.
LTT Então disse o SENHOR a Moisés: "Sobe a Mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares."
BJ2 Iahweh disse a Moisés: "Sobe a mim na montanha, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra a lei e o mandamento que escrevi para ensinares a eles."
VULG Dixit autem Dominus ad Moysen : Ascende ad me in montem, et esto ibi : daboque tibi tabulas lapideas, et legem, ac mandata quæ scripsi : ut doceas eos.

ex 24: 13

Versão Versículo
ARA Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e, subindo Moisés ao monte de Deus,
ARC E levantou-se Moisés com Josué seu servidor; e subiu Moisés ao monte de Deus.
TB Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e, subindo Moisés ao monte de Deus,
HSB וַיָּ֣קָם מֹשֶׁ֔ה וִיהוֹשֻׁ֖עַ מְשָׁרְת֑וֹ וַיַּ֥עַל מֹשֶׁ֖ה אֶל־ הַ֥ר הָאֱלֹהִֽים׃
BKJ E Moisés subiu, e seu ajudante Josué. E Moisés subiu ao monte de Deus.
LTT E levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés ao monte de Deus.
BJ2 Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiram[m] à montanha de Deus.
VULG Surrexerunt Moyses et Josue minister ejus : ascendensque Moyses in montem Dei,

ex 24: 14

Versão Versículo
ARA disse aos anciãos: Esperai-nos aqui até que voltemos a vós outros. Eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver alguma questão se chegará a eles.
ARC E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós: e eis que Aarão e Hur ficam convosco; quem tiver algum negócio, se chegará a eles.
TB disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que nos tornemos para vós. Eis que Arão e Hur ficam convosco; todo o que tiver uma questão chegue-se a eles.
HSB וְאֶל־ הַזְּקֵנִ֤ים אָמַר֙ שְׁבוּ־ לָ֣נוּ בָזֶ֔ה עַ֥ד אֲשֶׁר־ נָשׁ֖וּב אֲלֵיכֶ֑ם וְהִנֵּ֨ה אַהֲרֹ֤ן וְחוּר֙ עִמָּכֶ֔ם מִי־ בַ֥עַל דְּבָרִ֖ים יִגַּ֥שׁ אֲלֵהֶֽם׃
BKJ E disse aos anciãos: Esperai por nós aqui, até que voltemos a vós; e eis que Arão e Hur estão convosco. Se algum homem tiver qualquer negócio a fazer, achegue-se a eles.
LTT E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós outros; e eis que Aarão e Hur ficam convosco; quem tiver alguma questão, se chegará a eles.
BJ2 Ele disse aos anciãos: "Esperai aqui até a nossa volta; tendes convosco Aarão e Hur; quem tiver alguma questão, dirija-se a eles."
VULG senioribus ait : Expectate hic donec revertamur ad vos. Habetis Aaron et Hur vobiscum : si quid natum fuerit quæstionis, referetis ad eos.

ex 24: 15

Versão Versículo
ARA Tendo Moisés subido, uma nuvem cobriu o monte.
ARC E, subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte.
TB Moisés subiu o monte, e uma nuvem cobriu o monte.
HSB וַיַּ֥עַל מֹשֶׁ֖ה אֶל־ הָהָ֑ר וַיְכַ֥ס הֶעָנָ֖ן אֶת־ הָהָֽר׃
BKJ E Moisés subiu ao monte, e uma nuvem cobriu o monte.
LTT E, subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte.
BJ2 Depois, Moisés subiu à montanha. A nuvem cobriu a montanha.
VULG Cumque ascendisset Moyses, operuit nubes montem,

ex 24: 16

Versão Versículo
ARA E a glória do Senhor pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem chamou o Senhor a Moisés.
ARC E habitava a glória do Senhor sobre o monte de Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias: e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem.
TB A glória de Jeová descansou sobre o monte de Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem, chamou a Moisés.
HSB וַיִּשְׁכֹּ֤ן כְּבוֹד־ יְהוָה֙ עַל־ הַ֣ר סִינַ֔י וַיְכַסֵּ֥הוּ הֶעָנָ֖ן שֵׁ֣שֶׁת יָמִ֑ים וַיִּקְרָ֧א אֶל־ מֹשֶׁ֛ה בַּיּ֥וֹם הַשְּׁבִיעִ֖י מִתּ֥וֹךְ הֶעָנָֽן׃
BKJ E a glória do SENHOR habitou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu seis dias; e ao sétimo dia ele chamou Moisés do meio da nuvem.
LTT E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia Deus chamou a Moisés do meio da nuvem.
BJ2 A glória de Iahweh[n] pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu durante seis dias. No sétimo dia, Iahweh chamou Moisés do meio da nuvem.
VULG et habitavit gloria Domini super Sinai, tegens illum nube sex diebus : septimo autem die vocavit eum de medio caliginis.

ex 24: 17

Versão Versículo
ARA O aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
ARC E o parecer da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
TB Era a aparência da glória de Jeová como um fogo consumidor sobre o cume do monte aos olhos dos filhos de Israel.
HSB וּמַרְאֵה֙ כְּב֣וֹד יְהוָ֔ה כְּאֵ֥שׁ אֹכֶ֖לֶת בְּרֹ֣אשׁ הָהָ֑ר לְעֵינֵ֖י בְּנֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ E a visão da glória do SENHOR era como fogo consumidor no cume do monte aos olhos dos filhos de Israel.
LTT E a aparência da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
BJ2 O aspecto da glória de Iahweh era, aos olhos dos filhos de Israel, como um fogo consumidor no cimo da montanha.
VULG Erat autem species gloriæ Domini quasi ignis ardens super verticem montis in conspectu filiorum Israël.

ex 24: 18

Versão Versículo
ARA E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.
ARC E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte: e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
TB Tendo entrado Moisés pelo meio da nuvem, subiu o monte e lá ficou quarenta dias e quarenta noites.
HSB וַיָּבֹ֥א מֹשֶׁ֛ה בְּת֥וֹךְ הֶעָנָ֖ן וַיַּ֣עַל אֶל־ הָהָ֑ר וַיְהִ֤י מֹשֶׁה֙ בָּהָ֔ר אַרְבָּעִ֣ים י֔וֹם וְאַרְבָּעִ֖ים לָֽיְלָה׃ פ
BKJ E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
LTT E Moisés entrou no meio da nuvem, e subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
BJ2 Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu à montanha. E Moisés permaneceu na montanha quarenta dias e quarenta noites.[o]
VULG Ingressusque Moyses medium nebulæ, ascendit in montem : et fuit ibi quadraginta diebus, et quadraginta noctibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:1

Êxodo 1:5 Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
Êxodo 3:5 E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
Êxodo 6:23 E Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naassom; e ela gerou-lhe a Nadabe, e Abiú, e Eleazar, e Itamar.
Êxodo 19:9 E disse o Senhor a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor.
Êxodo 19:20 E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
Êxodo 19:24 E disse-lhe o Senhor: Vai, desce; depois, subirás tu, e Arão contigo; os sacerdotes, porém, e o povo não traspassem o termo para subir ao Senhor, para que não se lance sobre eles.
Êxodo 20:21 E o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou à escuridade, onde Deus estava.
Êxodo 24:9 E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel,
Êxodo 24:15 E, subindo Moisés o monte, a nuvem cobriu o monte.
Êxodo 28:1 Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
Êxodo 34:2 E prepara-te para amanhã, para que subas pela manhã ao monte Sinai, e ali põe-te diante de mim no cume do monte.
Levítico 10:1 E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara.
Números 11:16 E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo.
Números 11:24 E saiu Moisés, e falou as palavras do Senhor ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
I Crônicas 6:3 E os filhos de Anrão: Arão, e Moisés, e Miriã; e os filhos de Arão: Nadabe, e Abiú, e Eleazar, e Itamar.
Ezequiel 8:11 E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.
Lucas 10:1 E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
Lucas 10:17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:2

Êxodo 20:21 E o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou à escuridade, onde Deus estava.
Êxodo 24:13 E levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés o monte de Deus.
Êxodo 24:15 E, subindo Moisés o monte, a nuvem cobriu o monte.
Êxodo 24:18 E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
Números 16:5 e falou a Corá e a toda a sua congregação, dizendo: Amanhã pela manhã o Senhor fará saber quem é seu e quem o santo que ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.
Jeremias 30:21 E o seu príncipe será deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; porque quem é aquele que se tem empenhado em se chegar a mim? ? diz o Senhor.
Jeremias 49:19 Eis que, como leão, subirá da enchente do Jordão contra a morada do forte; porque, num momento, o farei correr dali; e quem é o escolhido que porei sobre ela? Porque quem é semelhante a mim? E quem me emprazaria? E quem é o pastor que subsistiria perante mim?
Hebreus 9:24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus;
Hebreus 10:21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:3

Êxodo 19:8 Então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
Êxodo 21:1 Estes são os estatutos que lhes proporás:
Êxodo 24:7 E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos.
Deuteronômio 4:1 Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá.
Deuteronômio 4:5 Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar.
Deuteronômio 4:45 Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito,
Deuteronômio 5:1 E chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis e guardá-los-eis, para os cumprir.
Deuteronômio 5:27 Chega-te tu e ouve tudo o que disser o Senhor, nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor, nosso Deus, e o ouviremos e o faremos.
Deuteronômio 5:31 Porém tu está aqui comigo, para que eu a ti te diga todos os mandamentos, e estatutos, e juízos que tu lhes hás de ensinar que cumpram na terra que eu lhes darei para possuí-la.
Deuteronômio 6:1 Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
Deuteronômio 11:1 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, e guardarás a sua observância, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias.
Josué 24:22 E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir. E disseram: Somos testemunhas.
Gálatas 3:19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:4

Gênesis 28:18 Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
Gênesis 28:22 e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
Gênesis 31:45 Então, tomou Jacó uma pedra e erigiu-a por coluna.
Êxodo 20:24 Um altar de terra me farás e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei.
Êxodo 28:21 E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze, segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos.
Levítico 24:5 Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas.
Números 17:2 Fala aos filhos de Israel e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara.
Deuteronômio 31:9 E Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do concerto do Senhor, e a todos os anciãos de Israel.
Josué 4:2 Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem,
Josué 4:8 Fizeram, pois, os filhos de Israel como Josué tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordão, como o Senhor dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, e levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali.
Josué 4:20 E as doze pedras que tinham tomado do Jordão levantou Josué em Gilgal.
Josué 24:26 E Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor.
I Reis 11:30 E Aías pegou na veste nova que sobre si tinha e a rasgou em doze pedaços.
Esdras 6:17 E ofereceram para a consagração desta Casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze cabritos, por expiação do pecado de todo o Israel, segundo o número das tribos de Israel.
Lucas 22:30 para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Apocalipse 21:14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:5

Êxodo 18:12 Então, tomou Jetro, o sogro de Moisés, holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.
Êxodo 19:22 E também os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, se hão de santificar, para que o Senhor não se lance sobre eles.
Levítico 1:1 E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
Levítico 3:1 E, se a sua oferta for sacrifício pacífico, se a oferecer de gado macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha diante do Senhor.
Levítico 7:11 E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:6

Êxodo 12:7 E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
Êxodo 12:22 Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
Êxodo 24:8 Então, tomou Moisés aquele sangue, e o espargiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.
Êxodo 29:16 e degolarás o carneiro, e tomarás o seu sangue, e o espalharás sobre o altar ao redor;
Êxodo 29:20 e degolarás o carneiro, e tomarás do seu sangue, e o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre a ponta da orelha direita de seus filhos, como também sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito; e o resto do sangue espalharás sobre o altar ao redor.
Levítico 1:5 Depois, degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue e espargirão o sangue à roda sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação.
Levítico 1:11 e a degolará ao lado do altar, para a banda do norte, perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o seu sangue à roda sobre o altar.
Levítico 3:2 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta e a degolará diante da porta da tenda da congregação; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar, em roda.
Levítico 3:8 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta e a degolará diante da tenda da congregação; e os filhos de Arão espargirão o seu sangue sobre o altar, em redor.
Levítico 4:6 e o sacerdote molhará o seu dedo no sangue e daquele sangue espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário.
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Hebreus 9:18 Pelo que também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:7

Êxodo 24:3 Vindo, pois, Moisés e contando ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos, então, o povo respondeu a uma voz. E disseram: Todas as palavras que o Senhor tem falado faremos.
Deuteronômio 31:11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos.
Jeremias 7:23 Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Colossenses 4:16 E, quando esta epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses; e a que veio de Laodiceia, lede-a vós também.
I Tessalonicenses 5:27 Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos.
Hebreus 9:18 Pelo que também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:8

Êxodo 24:6 E Moisés tomou a metade do sangue e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
Levítico 8:30 Tomou Moisés também do azeite da unção e do sangue que estava sobre o altar e o espargiu sobre Arão, e sobre as suas vestes, e sobre os seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; e santificou a Arão, e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.
Isaías 52:15 Assim, borrifará muitas nações, e os reis fecharão a boca por causa dele, porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Zacarias 9:11 Ainda quanto a ti, por causa do sangue do teu concerto, tirei os teus presos da cova em que não havia água.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Marcos 14:24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
Lucas 22:20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Hebreus 9:18 Pelo que também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:9

Êxodo 24:1 Depois, disse a Moisés: Sobe ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:10

Gênesis 32:30 E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva.
Êxodo 3:6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
Êxodo 33:20 E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.
Êxodo 33:23 E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.
Juízes 13:21 E nunca mais apareceu o Anjo do Senhor a Manoá, nem à sua mulher; então, conheceu Manoá que era o Anjo do Senhor.
I Reis 22:19 Então, disse ele: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
Cântico dos Cânticos 6:10 Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras?
Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
Ezequiel 1:26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.
Ezequiel 10:1 Depois, olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles como uma pedra de safira, como o aspecto da semelhança de um trono.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 6:46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
I João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
Apocalipse 1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
Apocalipse 4:3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono e era semelhante à esmeralda.
Apocalipse 21:11 E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
Apocalipse 21:18 E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:11

Gênesis 16:13 E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
Gênesis 18:18 visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?
Gênesis 31:54 E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha.
Gênesis 32:24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.
Êxodo 18:12 Então, tomou Jetro, o sogro de Moisés, holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.
Êxodo 19:21 E disse o Senhor a Moisés: Desce, protesta ao povo que não traspasse o termo para ver o Senhor, a fim de muitos deles não perecerem.
Êxodo 24:1 Depois, disse a Moisés: Sobe ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe.
Êxodo 24:9 E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel,
Êxodo 33:20 E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.
Números 21:18 Tu, poço, que cavaram os príncipes, que escavaram os nobres do povo e o legislador com os seus bordões.). E, do deserto, partiram para Matana;
Deuteronômio 4:33 ou se algum povo ouviu a voz de algum deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo;
Deuteronômio 12:7 E ali comereis perante o Senhor, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que poreis a vossa mão, vós e as vossas casas, no que te abençoar o Senhor, vosso Deus.
Juízes 5:13 Então, o Senhor fez dominar sobre os magníficos, entre o povo ao que ficou de resto; fez-me o Senhor dominar sobre os valentes.
Juízes 13:22 E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus.
I Reis 21:8 Então, escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete, e mandou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
II Crônicas 23:20 E Joiada tomou os capitães de cem, e os poderosos, e os que tinham domínio entre o povo e todo o povo da terra, e conduziram o rei da Casa do Senhor, e entraram na casa do rei pela porta maior, e assentaram o rei no trono do reino.
Neemias 2:16 E não souberam os magistrados aonde eu fui nem o que eu fazia; porque ainda até então nem aos judeus, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra tinha declarado coisa alguma.
Eclesiastes 9:7 Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Jeremias 14:3 E os seus mais ilustres mandam os seus pequenos buscar água; vêm às cavas e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios, e envergonham-se, e confundem-se, e cobrem a cabeça.
Lucas 15:23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:12

Êxodo 24:2 E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.
Êxodo 24:15 E, subindo Moisés o monte, a nuvem cobriu o monte.
Êxodo 24:18 E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
Êxodo 31:18 E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
Êxodo 32:15 E voltou Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda escritas estavam.
Deuteronômio 4:14 Também o Senhor me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os fizésseis na terra a qual passais a possuir.
Deuteronômio 5:22 Estas palavras falou o Senhor a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu.
Esdras 7:10 Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos.
Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
II Coríntios 3:3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Hebreus 9:4 que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:13

Êxodo 3:1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
Êxodo 17:9 Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
Êxodo 32:17 E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
Êxodo 33:11 E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.
Números 11:28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:14

Gênesis 22:5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós.
Êxodo 17:10 E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.
Êxodo 17:12 Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.
Êxodo 18:25 e escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: maiorais de mil e maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez.
Êxodo 32:1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Arão e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
I Samuel 10:8 Tu, porém, descerás diante de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos e para oferecer ofertas pacíficas; ali, sete dias esperarás, até que eu venha a ti e te declare o que hás de fazer.
I Samuel 13:8 E esperou sete dias, até ao tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se espalhava dele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:15

Êxodo 19:9 E disse o Senhor a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor.
Êxodo 19:16 E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.
II Crônicas 6:1 Então, disse Salomão: O Senhor tem dito que habitaria nas trevas.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:16

Êxodo 16:10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.
Êxodo 19:11 e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto, no terceiro dia, o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.
Êxodo 20:10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.
Êxodo 24:17 E o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte aos olhos dos filhos de Israel.
Levítico 9:23 Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo.
Números 14:10 Então, disse toda a congregação que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
Números 16:42 E aconteceu que, ajuntando-se a congregação contra Moisés e Arão e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu.
Salmos 99:7 Na coluna de nuvem lhes falava; eles guardavam os seus testemunhos e os estatutos que lhes dera.
Ezequiel 1:28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:17

Êxodo 3:2 E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
Êxodo 19:18 E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente.
Deuteronômio 4:24 Porque o Senhor, teu Deus, é um fogo que consome, um Deus zeloso.
Deuteronômio 4:36 Desde os céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e ouviste as suas palavras do meio do fogo.
Ezequiel 1:27 E vi como a cor de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele, desde a semelhança dos seus lombos e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo e um resplendor ao redor dele.
Naum 1:6 Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derribadas.
Habacuque 3:4 E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
Hebreus 12:18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,
Hebreus 12:29 porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:18

Êxodo 9:29 Então, lhe disse Moisés: Em saindo da cidade, estenderei as mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor.
Êxodo 9:33 Saiu, pois, Moisés de Faraó, da cidade, e estendeu as mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Êxodo 19:20 E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
Êxodo 24:17 E o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte aos olhos dos filhos de Israel.
Êxodo 34:28 E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos.
Deuteronômio 9:9 Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi.
Deuteronômio 9:18 E me lancei perante o Senhor, como dantes; quarenta dias e quarenta noites, não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis pecado, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
Deuteronômio 9:25 E prostrei-me perante o Senhor aqueles quarenta dias e quarenta noites em que estava prostrado; porquanto o Senhor dissera que vos queria destruir.
Deuteronômio 10:10 E eu estive no monte, como nos dias primeiros, quarenta dias e quarenta noites; e o Senhor me ouviu ainda por esta vez; não quis o Senhor destruir-te.
I Reis 19:8 Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
Provérbios 28:1 Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão.
Mateus 4:2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
Marcos 1:13 E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
Lucas 4:2 E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

setenta (70)

Lembra a aplicação da justiça. As etnias primordiais no mundo. O deserto, os 70 Nomes de Deus e as 70 designações aos filhos de Israel.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

setenta (70)

Lembra a aplicação da justiça. As etnias primordiais no mundo. O deserto, os 70 Nomes de Deus e as 70 designações aos filhos de Israel.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Quarenta (40)

 


E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.

(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)

 


E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

(Êxodo 16:35)

 


Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.

(Gênesis 7:4)

 


No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ). 

Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".

Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.

Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.

As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.

O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.

Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.

O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.

O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação. 

Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.

No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.

Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.

No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.

Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.

Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.

A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.

Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.

Outro período da vida do deserto é o árido.

Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.

A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.

No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
 

Mateus 4:1

ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 

Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.

Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.

Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:

Mateus 4:2

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:

Mateus 4:3

Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão. 

A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.

Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.

Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.

Mateus 4:4

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 

O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima. 

Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.

Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.

Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.

A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.

Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.

Do diagnóstico à alta.

O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.

Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.

Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.

O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.

Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.

Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.

Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.

Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.

Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.

Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

A ROTA DO ÊXODO

Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.

OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn 41:14-37), o qual, mais tarde, concedeu à sua família excelente gleba (Gósen) (Gn 47:5-6).
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn 47:1-11), e lhes entregou terras valiosas para morarem - um gesto que é mais sugestivo de um monarca que era, ele próprio, um semita originário de Canaã, do que de um egípcio nativo. Essa teoria é coerente com o fato de que aqueles que desceram com Jacó conseguiram prosperar e se multiplicar no Egito, e, por algum tempo, foram fortes o suficiente para representar uma ameaça em potencial a um faraó.
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex 1:8), teria sido então um dos faraós do Reino Novo, isto é, um faraó natural do Egito. Assim, como parte do expurgo dos hicsos. o faraó estaria decidido a retomar o controle político total do leste do delta, recusando-se firmemente a reconhecer que a concessão de terras de Gósen continuava sendo legítima. Além disso, percebendo que os israelitas eram uma multidão que poderia muito bem estar inclinada a formar uma aliança militar com os inimigos hicsos (sendo que ambos os povos tinham vindo de Cana para o Egito), por precaução esse novo rei escravizou o povo de Deus (Ex 1:9-11). A bem da verdade, essas são generalizações vagas, ainda que sustentáveis, mas, além desse ponto, parece arriscado especular sobre a identidade do faraó específico que favoreceu José, do rei em particular que escravizou os israelitas ou do monarca do Egito à época do Êxodo. Nesse aspecto, não existe nenhum dado transparente que sirva de base para uma afirmação definitiva.

O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm 33:3; cp. Êx 1.11; 12.37); dali, viajaram primeiro para Sucote (Êx 12.37; cp. Nm 33:5), então para Etá (Êx 13.20; cp. Nm 33:6) e, finalmente, para Pi-Hairote, junto à massa de água (Êx 14.2; cp. Nm 33:7-8) Iv. mapa 33]. Desses lugares, apenas a localização de Ramessés está acima de dúvida. Hoje sabemos que a Ramessés bíblica ficava em I. el-Dab'a/Qantir, Por volta de 1290 a.C. o faraó Seti I comecou a construir Ramessés perto das ruínas da cidade hicsa de Aváris, mas foi o faraó Ramsés II que a ampliou grande e esplendidamente.
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex 1:14-5.7,8,16-19), uma forma de construção anteriormente desconhecida no delta, muito embora, naquela região, pedras fossem praticamente inexistentes. Ramessés também incluía uma grande fortaleza militar,107 um espaçoso complexo de templos em que arqueólogos encontraram no solo até mesmo restos de pó de ouro, resultante do trabalho de douração de objetos da realeza,108 um amplo complexo de carros e cavalos capaz de acomodar 450 cavalos, dezenas de peças de carros, uma imensa área industrial para produção de bronze e muitas oficinas e instalações para armazenamento de tijolos de barro (Ex 1:11). Descobriu-se uma fábrica de lajotas azuis vitrificadas para uso nas propriedades palacianas dos faraós. Logo ao redor dessa instalação, foram encontrados alguns óstracos que até trazem o nome "Ra'amses" (Ramsés) E bem recentemente se encontrou um tablete cuneiforme que parece confirmar que o lugar era a residência régia do faraó Ramsés.!! Então, não há dúvida de que foi desse lugar que os israelitas começaram sua viagem.
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex 12:37; Nm 33:5).
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex 1:11), embora não haja tanta certeza quanto a isso.
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex 13:20; Nm 33:6). Ao contrário de Sucote e Pitom, que têm uma etimologia claramente egípcia, é incerta a origem da palavra Eta. Mas, tendo em vista o trajeto implícito numa viagem de T. el-Dab'a/Ramessés até T. el-Maskhuta/Sucote a caminho da massa de água, junto com a explicitação adicional de que Etá ficava à entrada do deserto", a localização de Eta deve ter sido a leste de T. el-Maskhuta/Sucote, provavelmente na estrada principal que ia para o leste, rumo ao deserto de Sur. É possível que a origem da palavra Età seja um topônimo egípcio HwI-Itm (uma variante da palavra para Atum, o deus-sol de Heliópolis), I14 localidade situada no uádi Tumilat.
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex 14:2), e, conforme descrição no livro de Números, estava "defronte de Baal-Zefom, londe\ acamparam diante de Migdol" (Nm 33:7).
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm 33:8).
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex 14:2; Nm 33:7). A palavra egípcia maktar reflete a palavra semítica migdol, que significa "fortaleza". Textos egípcios trazem inúmeras referências a Maktar/Migdol e foram identificados vários lugares com o nome Matar/Migdol.
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex 13:17). Hoje sabemos que essa destacada rota militar egípcia - "a(s) estrada(s) de Hórus" - era protegida por uma série de instalações militares egípcias entre Sile e Gaza.
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:

Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex 13:17). Das duas escolhas restantes, parece significativo que, depois de passarem por Maktar/Migdol de Seti e entrarem no deserto, os fugitivos mencionados no papiro egípcio se dirigiram para o norte. Isso torna muitíssimo provável que estavam pegando a saída mais rápida e mais direta ("o caminho de Sur") e que não tinham escolhido um caminho tão ao sul quanto o Darb el-Hajj. Assim, parece que " caminho de Sur" deve ter sido, entre as rotas existentes, a que mais provavelmente os israelitas seguiram.

OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At 7:36; Hb 11:29). Houve um "mar Vermelho" clássico, assim como existe um "mar Vermelho" moderno, mas essas duas massas de água não têm a mesma extensão nem devem ser confundidas. Por outro lado, o Antigo Testamento hebraico chamou de yam sûf ("mar de juncos/papiro") a massa de água onde os israelitas pararam. Essa mesma palavra, sûf, é empregada para se referir a juncos/papiro que cresciam ao longo do Nilo.
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex 2:3-5). Da mesma maneira, a literatura profética se refere a um tipo de planta aquática. Depois de ser atirado do navio, Jonas afirma que sûf ("algas marinhas"?) se enrolaram em sua cabeça (In 2.5). Isaías escreve que os rios e canais do Egito secarão; seus juncos e sûf ("caniços"?) apodrecerão (Is 19:6). É quase certo que sûf foi tomado de empréstimo de uma palavra egípcia, tf(y), atestada no período do Reino Novo e que significava "juncos/papiro",20 e, em função disso, aqui em Êxodo a expressão vam sûf deve ser traduzida "mar de juncos" É oportuno assinalar por alto que, pelo fato de que Lutero, nessa passagem, dependeu bastante do texto hebraico, ele usou a palavra Schilfmeer ("mar de juncos") na tradução em alemão.
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:


Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex 12:38). Simplesmente passar de um lado para o outro de uma massa de água num período tão curto, com uma eficiência de movimento pouco maior do que a de uma multidão levemente organizada, teria exigido um milagre de uma magnitude bem maior do que a representada por Cecil B. DeMille no filme Os Dez Mandamentos, pela arte medieval ou pela literatura cristã de nossos dias. Não é inconcebível que tenha sido necessário um corredor de terra com a largura de alguns quilômetros para, dentro do tempo disponível, permitir que os israelitas atravessassem com tudo o que levavam consigo. De modo que não é de admirar que, mais tarde, escritores bíblicos citem repetidas vezes o acontecimento do Exodo quando procuram estabelecer um paradigma do poder absoluto e soberano de Deus (SI 66.5,6; 78.13 106:11; Is 51:9-10; 63:12-14) ou apresentar uma justificação da crença de que lahweh é o único e verdadeiro Deus da história (Nm 23:22-24.8; Js 2:10-11; 9.9,10).
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:

PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex 2:15-16; 18.1). Segundo, a Bíblia está repleta de referências ao que parece ter sido atividade vulcânica ou sísmica associada ao estabelecimento da aliança sinaítica (Ex 19:18-24.17; Dt 4:11-12; 5:22-26; 9.10,15; 10.4; Jz 5:5; SI 68.8; Ag 2:6). E, terceiro, o apóstolo Paulo explicitamente situou o monte Sinai na Arábia (GI 4.25).
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz 1:16-4.
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn 36:35-1Cr 1.46), na chapada Mishor da Transjordânia (Js 13:21), nas áreas desérticas a leste de Moabe e Amom (Jz 7:25), no norte do Sinai (1Rs 11:18) e até mesmo (talvez sazonalmente) na própria Canaã (Jz 6:1-6; 7.1). O argumento de atividade vulcânica/sísmica já não é mais decisivo. Primeiro, embora se reconheça que não há registro de atividade vulcânica recente no próprio Sinai, indícios sísmicos mostram que há bastante atividade sísmica na área do golfo de Ácaba.Bem recentemente, em 1982, a península do Sinai experimentou um terremoto de grandes proporções (medindo mais de seis graus na escala Richter). Mas, em segundo lugar, o linguajar fenomenológico dos textos bíblicos relevantes pode estar refletindo condições climáticas ao redor do monte Sinai na ocasião (SI 68:8-10). Uma possível interpretação alternativa é entender o linguajar desses textos em um sentido dinâmico, que destaca vividamente uma aparição de Deus - uma teofania.123 Outras passagens teofânicas do Antigo Testamento empregam terminologia semelhante, sem pressupor atividade vulcânica/sísmica (25m 22:8-16; SI 18:7-15; 89:5-18; 97:1-5; 104.31,32).
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl 4:25) estava retratando com precisão a verdade geográfica de seu mundo - não do nosso! De maneira que, conquanto nenhum dos três principais pontos de vista sobre a localização do monte Sinai possa afirmar que, na questão geográfica, o apóstolo Paulo lhe dá apoio exclusivo, a declaração do apóstolo também não elimina nenhum deles.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex 5:3; cp. 3.18; 8.27). Proponentes da ideia de que o monte Sinai ficava no norte da península do mesmo nome deduzem, portanto, que o monte não podia estar distante de Gósen muito mais do que três dias de caminhada. Segundo, eles citam duas referências bíblicas à chegada de codornizes (Êx 16.13; Nm 11:31-32) e, ainda hoje, moradores do norte do Sinai conseguem capturar com facilidade codornizes exaustas, que acabaram de completar uma longa etapa em sua migração anual entre o sul da Europa e a Arábia. Terceiro, também dizem que a vitória israelita sobre os amalequitas em Refidim favorece decisivamente uma localização no norte (Ex 17:8-13), visto que essa é a região onde outras passagens da Bíblia os situam. E, quarto, afirmam que determinadas passagens poéticas do Antigo Testamento apoiam uma localização no norte (Dt 33:2; Jz 5:4; Hc 3:3-7).
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm 33:8-15).
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex 13:3-6: o mês de abibe corresponde a março/abril),128 e a jornada do monte Sinai até Cades-Barneia ocorreu cerca de um ano depois, também durante a primavera (Nm 9:1-10.11). Por isso, qualquer um que procure interpretar as duas narrativas de codornizes (Ex 16:13; Nm 11:31-35) em termos de fenômeno da natureza tem de relacionar tais narrativas com a migração de aves durante a primavera. Na realidade, pode chegar a um bilhão o número de aves migrantes, pertencentes a até 350 espécies diferentes, que voam anualmente sobre a península do Sinai em suas migrações de primavera rumo ao nortel. No entanto, conforme pode-se imaginar, a imensa maioria dessas aves pousa perto do litoral da península (i.e., no sul) em vez de em lugares mais ao norte. Pontos de pouso no norte são mais sugestivos de migração no outono,130 Assim sendo, levando em conta a informação explícita sobre a estação do ano das duas narrativas de "codornizes", é mais convincente situar esses eventos em algum lugar no sul da península do Sinai e não uns 240 quilômetros para o norte.
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn 36:16), na área ao redor de Cades-Barneia (Gn 14:7), no Neguebe (Nm 13:29), na região logo ao sul de Judá (1Sm 27:8), na região montanhosa de Efraim (Jz 12:15), perto de Ziclague (1Sm 30:1-2) e até mesmo tão a oeste quanto o território de Sur (1Sm 15:7). Também existem relatos de amalequitas fazendo parte de uma liga com moabitas (Jz 3:12-14) e midianitas (Jz 6:33-7.12). Levando em conta essa distribuição territorial ampla, o estilo de vida bem móvel e o fato de que os textos, às vezes, dizem que empregavam camelos para transporte (Jz6.5; 7.12).comumente os amalequitas são considerados um povo nômade. Seus deslocamentos, embora por uma ampla área, tendiam a estar ligados a desertos e a terras improdutivas e despovoadas. Por isso, esse argumento não parece decisivo em favor de localizar o monte Sinai no norte. Quanto aos textos de Deuteronômio, Juízes e Habacuque que parecem identificar o monte Sinai com Seir, Para, Hama e Edom, é preciso ter em mente que sua estrutura claramente poética inclui elementos de paralelismo hebraico. Então, empregando o mesmo raciocínio, pode-se tentar defender que Para deva ser identificada com Seir, Temá ou Edom, o que é claramente um absurdo. Além do mais, as passagens descrevem exemplos de teofania:132 cada uma reflete a realidade de que o Deus de Israel, um guerreiro divino, é capaz de livrar seu povo da opressão. Nesses textos, o denominador comum de Sinai, Seir, Pará, Temã e Edom é apenas que, para quem está em Canaã, todos estão localizados no sul, em geral.
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm 33:16-36), são registradas cerca de 20 paradas, e aquele itinerário pode ser de natureza seletiva (Dt 1:1). Deuteronômio 1.2 especifica que havia uma caminhada de 11 dias entre Horebe/Sinai e Cades-Barneia. De modo análogo, o texto de I Reis 19:8 indica que Elias levou 40 dias para viajar de Berseba até o monte Sinai. Embora o tempo de viagem varie de um texto para outro, essas narrativas bíblicas concordam que havia uma distância considerável entre o monte Sinai e Cades-Barneia - uma conclusão que é fatal para o ponto de vista que defende que o monte Sinai deve ser situado em algum lugar no norte da península do mesmo nome.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos 2:3 d.C. Em geral essas inscrições são invocações por uma viagem segura e talvez indiquem uma rota de peregrinação » Além disso, moedas do século 4 foram encontradas nas vizinhanças.
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm 21:33; Dt
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm 33:35) estava situada nas proximidades da moderna Eilat (cp. 1Rs 9:26), mais provavelmente no sítio-ilha adiacente chamado Jezirat Fara'un. 138 Da mesma forma, parece que o nome Di-Zaabe (Dt 1:1) se reflete no da moderna cidade de Dahab, pois os nomes são foneticamente equivalentes e ambos têm a ver com locais de ouro. 139 Ademais, parece que o nome do maior e mais exuberante oásis do sudoeste do Sinai (Feiran) foi mantido em fontes clássicas e bizantinas.140 Além dessas correlações bastante seguras, alguns estudiosos propõem que o ponto de parada em Jotbatá (Nm 33:33) - que, na lista, é a segunda parada rumo ao norte, antes de Eziom-Geber, indo para Cades-Barneia - deve ser identificado com o moderno Oasis de Taba, situado no litoral do mar Vermelho, cerca de 11 quilômetros ao sul de Eziom-Geber.
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.

SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm 14:1-10), aquela geração foi desqualificada para entrar na terra e possuí-la, e Israel permaneceu mais ou menos parado em Cades por talvez 35 anos ou mais (cp. Dt 1:46)
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm 20:14-17). Isso exigiu um desvio de mais de 280 quilômetros de cenário bem imponente, o que possivelmente desencadeou o incidente denominado de "serpente de bronze" (Nm 21:4-9). Dar a volta em torno do território edomita fez com que Israel de novo tomasse o caminho do "mar Vermelho" (Nm 21:4) e de Eziom-Geber (Dt 2:8) e, então, ao longo da margem do deserto que flanqueava uma série de fortalezas edomitas e moabitas, provavelmente usando uma estrada que mais tarde veio a ser conhecida como "estrada dos Peregrinos"17 Por fim, pela segunda vez chegaram perto da Estrada Real (Nm 21:22). De novo foram proibidos de passar, dessa vez por Siom, um monarca amorreu. Seguiu-se uma batalha em que Siom foi derrotado (Nm 21:23-30). Isso permitiu que os israelitas finalmente completassem a terceira etapa indireta de sua jornada, passando por Dibom e Hesbom e chegando a Abel-Sitim ("a campina/pastagem de Sitim" [Nm 33:45-49]), ou Sitim, que é como o lugar é normalmente conhecido no Antigo Testamento (Nm 25:1; Is 2:1).

Os israelitas deixam o Egito
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A rota do Êxodo
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A viagem dos espias
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ex 24:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.


ex 24:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 33
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:26-29


26. Estando eles a comer, tomando Jesus um pão e tendo abençoado, partiu e deu aos discípulos, dizendo: "Tomai, comei, isto é o meu corpo".

27. E, tomando uma taça e tendo dado graças, deu-lhes, dizendo: "Dela bebei todos,

28. pois isto é meu sangue do testamento, derramado em relação a muitos para abandono dos erros.

29. Digo-vos, porém, que não beberei desde agora deste produto da videira, até aquele dia quando o beberei convosco no reino de meu Pai".

MC 14:22-25


22. Estando eles a comer, tomando um pão e tendo abençoado, partiu e deu a eles, dizendo: "Tomai, isto é o meu corpo".

23. E tomando uma taça, tendo dado graças, deu a eles e todos beberam dela.

24. E disse-lhes: "Isto é o meu sangue do testamento derramado sobre muitos.

25. Em verdade digo-vos que não mais beberei do produto da videira até aquele dia quando o beberei convosco no reino de Deus".

LC 22:15-20


15. E disse a eles: "Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco, antes de eu sofrer,

16. pois vos digo que de modo algum a comerei até que se plenifique no reino de Deus".

17. E tendo apanhado uma taça e tendo dado graças, disse: "Tomai isto e distribui a vós mesmos,

18. pois vos digo que, desde agora, não beberei do produto da videira até que venha o reino de Deus".

19. E tomando um pão, tendo dado graças, partiu e deu a eles, dizendo: "Isto é o meu corpo que é dado para vós: fazei isto para lembrar-vos de mim"

20. E do mesmo modo a taça, depois do jantar, dizendo: "Esta taça é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós".



Vejamos o texto literal, estudando-o quanto aos termos.


A expressão "desejei ardentemente" corresponde ao grego: epíthymía epethymêsa, literalmente: "desejei com grande desejo", tal como se lê em GN 31:30, versão dos LXX. " Até que se plenifique " (héôs hótou plêrôthêí) ou seja, até que atinja sua plenitude, sua amplitude total. " Tomando um pão" (labôn ártan) sem artigo, do mesmo modo que mais adiante "tomando uma taça" (labôn potêrion), onde Lucas (vs. 17) usa "tendo apanhado" (dexámenas, de déchomai). " Tendo abençoado " (em Mateus e Marcos, eulogêsas) ou "tendo dado graças" (eucharistêsas) nos três narradores. Na realidade são quase sinônimos, pois a bênção consistia num agradecimento a Deus pelo alimento que ia ser ingerido, suplicando-se que fosse purificado pela Bênção divina (cfr. EX 23:25). " Partiu o pão" (éklase tòn árton): era o hábito generalizado entre os judeus, quando à mesa o anfitrião tirava pedaços de pão e os distribuía aos convivas em sinal de amizade e deferência.


"Tomai, comei" (lábete, phágete) sem copulativa "e" (kaì). " Isto é o meu corpo" e "isto é o meu sangue" (toúto estin tò sômá mou e toúto estin tò haímá mou). O pronome toúto é neutro e significa "isto". No entanto, surge a dúvida: não será neutro apenas para concordar com os substantivo sôma e haíma que também são neutros? Pela construção, mais adiante (JO 22:38) onde se lê: "este é o grande mandamento" (autê estin ho megálê entolê), pode interpretarse que o pronome venha em concordância com os substantivos. Deveria então preferir-se a tradução: " este é meu corpo " e "este é meu sangue". Teologicamente, tanto "este" quanto "isto" exprimem a mesma ideia, embora "isto" seja mais explícito para exprimir a transubstanciação. " Sangue do testamento " (em Lucas: "do novo testamento") lembra Moisés (EX 24:8) quando esparziu o sangue dos bois sobre o povo, em que fala do "sangue do testamento" que muitos traduzem como" sangue da aliança " (cfr. Jean Rouffiac, "Recherches sur les Caracteres du Grec dans le Nouveau Testament d"après les Inscriptions de Priène", Paris, 1911, pág. 42). Lucas exprimiu a ideia de outra forma: " esta taça é o novo testamento em meu sangue" (toúto tò potêrion hê kainê diathêkê en tôi haímati mou). A palavra grega diathêkê exprime literalmente as "disposições testamentárias", tanto no linguajar clássico quanto no popular (koinê), como vemos nas inscrições funerárias e nos "grafitti" da época.


De qualquer forma, vemos, nessa frase, a abolição total dos sacrifícios sangrentos, pois as "disposições testamentárias" são feitas através do simbolismo do vinho transubstanciado no sangue.


O sangue "que é derramado" (tò ekchynnómenon), no particípio presente; portanto, simbolismo do vinho na taça, representando o que seria mais tarde derramado quando o sacrifício se realizasse no Cal vário. O sangue que é derramado "em relação a muitos" (perì pollôn, Mat.) ou "sobre muitos" (hypèr pollôn, Marc.) ou "sobre vós" (hypèr hymõn, Luc). Também o pão, em Lucas, é dito "que é dado sobre vós" (tò hypèr hymõn didómenon).


A taça (potêrion) utilizada era a comum destinada ao vinho, e o uso de agradecer a Deus e fazê-la passar por todos os convivas, já é assinalado quanto à "taça do Qiddoush" na Michna (Pesachim, 10).


A expressão "não mais beberei do produto da videira até o dia em que o beberei convosco no reino de Deus", se compreendêssemos como alguns fazem, o "reino de Deus" como sendo "o céu", nós teríamos irrespondivelmente um "céu" semelhante ao dos maometanos, com bons vinhos (lógico, os vinhos do céu não poderiam jamais ser ruins!) e talvez até com as célebres "huris".


No entanto, Loisy ("Les Evangiles Synoptiques, 1907/8, vol. 29, pág. 522) reconhece que o sentido literal das palavras desse trecho justificam plenamente o comportamento das igrejas cristãs desde os primeiros séculos.


Os teólogos muito se preocupam se Jesus também comeu e bebeu o pão e o vinho, que deu e fez passar entre os discípulos: querem saber se Ele comeu o próprio corpo e bebeu o próprio sangue... Vejamos.


Jerônimo (Patr. Lat. vol. 22 col 386) diz que sim: ipse conviva et convivium, ipse cómedens et qui coméditur, ou seja: "ele-mesmo conviva e alimento, ele mesmo que come e é comido". Agostinho (Patr. Lat. vol. 34 col. 37) é da mesma opinião: sacramento córporis et sánguinis sui praegustato, significavit quod voluit, isto é: "tendo saboreado o sacramento de seu corpo e de seu sangue, exprimiu o que quis". João Crisóstomo (Patr. Gr. vol. 58, cal. 739) diz que para evitar a repulsa dos discípulos em comer carne humana e beber sangue, ele mesmo comeu e bebeu primeiro.


Mas os imperativos são por demais categóricos e estão todos na segunda pessoa do plural, o que exclui a participação da primeira.


Mateus e Marcos colocam a transubstanciação depois da saída de Judas.


Lucas, que confessa (1:3) ter tido todo o cuidado com a cronologia histórica dos fatos, coloca a transubstanciação antes da saída de Judas, versão que é aceita por João Crisóstomo (Patr. Gr. vol. 58, col. 737).


Ainda estavam comendo (esthióntôn autôn) quando Jesus lhes anuncia que "desejou ardentemente" comer com Seu colégio iniciático aquela refeição pascal, antes de sofrer (páthein), ou seta, antes de submeter-se experimentalmente aos transes dolorosos daquele grau iniciático (cfr. vol. 4, nota).


Nesse "jantar pascal" Ele lhes deixará Suas "disposições testamentárias" (diathêkê), que consistem no ensino da transmutação da matéria ou transubstanciação; na ordem de realizar sempre as refeições em memória Dele; e nas últimas revelações e ensinos, promessas e profecias para o futuro da humanidade.


A razão é que, depois desse jantar, o Filho do Homem não terá outra oportunidade até que se plenifique o "reino de Deus", atingindo seu sentido pleno e total. Já vimos que essa expressão "reino de Deus" ou "reino divino" ou "reino dos céus" ou "reino celeste" é equivalente às outras que tanto empregamos: reino mineral (matéria inorgânica), reino vegetal (matéria orgânica), reino animal (psiquismo), reino hominal (racionalismo), reino divino (Espírito). Então, o sentido exato das palavras pode ser: até que o Espírito esteta plenamente vigorando nas criaturas, estando superadas definitivamente todos os outros reinos inferiores. Enquanto não tenha sido atingido esse objetivo na Terra, não mais provará o Filho do Homem nem o jantar pascal, nem o produto (genémata) da videira.


Após essas palavras, mais uma vez o Cristo passa a agir e a falar através de Jesus, utilizando Seu instrumento humano visível, mas diretamente proferindo as palavras. Não são as frases ditas pelo homem Jesus, mas são ditas pelo Cristo de Deus pela boca de Jesus.


Pega então um pão, um dos que estavam sobre a mesa, e abençoa-o, como se deve fazer a qualquer alimento antes de ingeri-lo: agradecer ao Pai a graça de tê-lo obtido, e sobre ele suplicar as bênçãos divinas.


De acordo com o uso judaico, o chefe da casa parte pedaços do pão e dá a cada conviva um pedaço.


O essencial da lição, a novidade, portanto, é a frase: "ISTO É O MEU CORPO". Há um ensino magistral nesse gesto e nessas palavras: o pão é o corpo crístico que serve de alimento à parte espiritual do homem, pois lhe sustenta os veículos inferiores durante a romagem terrena. Representação perfeita, sem que se precise chegar ao exagero de dizer que o "pão eucarístico" é, de fato, "o corpo, o sangue, a alma e a divindade, e os ossos de Jesus".


Deu-se a confusão porque não houve suficiente compreensão da distinção entre Jesus, o ser humano excepcionalmente evoluído, e o Cristo divino que Lhe era a essência última, como o é de todas as coisas criadas, visíveis e invisíveis. Assim como podemos dizer que Jesus é "o corpo do Cristo", porque o Cristo está nele, assim também pode dizer-se do pão (como de qualquer outra substância) que se trata, em verdade do "corpo do Cristo". Não foi o fato de ser abençoado que assim o tornou (não é a" consagração" na missa que transubstancia o pão em alimento divino), mas qualquer pedaço de pão, qualquer alimento, tem como essência última a Essência Divina, já que a Divindade É, enquanto tudo o mais EXISTE, ou seja, é a manifestação dessa mesma essência divina: tudo é a expressão exteriorizada dessa Divindade que está em tudo, porque está em toda a parte sem exceção.


Por que terá o Cristo de Deus escolhido o pão? Mesmo não considerando que era (e é) o alimento mais difundido na humanidade, temos que procurar alcançar algo mais profundo.


Nas Escolas iniciáticas egípcias e gregas, o simbolismo é ensinado sob a forma da ESPIGA DE TRIGO; nas Escolas palestinenses dá-se um passo à frente, apresentando-se o PÃO, que constitui a transubstanciação do trigo, após ter sido moído e cozido, símbolo já definido quando Melquisedec oferece pão ao Deus Altíssimo (GN 14:18). Assim como o trigo, produto da natureza, criação do Verbo, é transmudado em pão pelo sofrimento de ser moído e cozido, assim o pão se transmuda em nosso corpo após o sofrimento de ser mastigado e digerido. Então o pão se torna, pelo metabolismo, corpo humano, da mesma maneira que o corpo humano, após ser açoitado e crucificado, se transmudará em Espírito.


Daí, pois, a expressão toúto estin tò sômá mou ter sido traduzida por nós em "ISTO é o meu corpo, no sentido de ser aquilo que estava em Suas mãos não ser mais "pão": não era mais" este pão", mas" ISTO", pois sua substância fora transmudada simbolicamente.


Logo a seguir temos que considerar o vinho. Apanhando de sobre a mesa uma taça de vinho (no original sem artigo) novamente agradece ao Pai a preciosa dádiva, e afirma igualmente: "ISTO é meu sangue do Novo testamento". Tal como Moisés utilizou o sangue de bois como símbolo das disposições testamentárias de YHWH com o povo israelita, assim o Cristo apresenta, por meio de Jesus; o vinho como símbolo das disposições testamentárias novas que são feitas pelo Pai à humanidade.


Assim como o pão, também o vinho está mais avançado que a uva, símbolo utilizado nas Escolas iniciáticas egípcias e gregas. Ao invés do produto da videira (tal como a espiga produto do trigo) representava a transubstanciação da terra-mãe, que se transmudava em alimento. Mas na Palestina, um passo à frente, empregava-se o vinho, símbolo da sabedoria (vol. 1 e vol. 4) obtido também, como o pão, através da dor: a uva é pisada no lagar e depois o líquido é decantado por meio da fermentação.


Quanto à oferenda do pão e do vinho, como substitutos dos holocaustos sangrentos de vítimas animais, já a vemos executada como sublime ensinamento por Melquisedec, conforme lemos na Torah (GN 14:18): vemalki-tsadec meleq salem hotsia lehem vaiiam vehu kohen leel hheleion; e nos LXX: Melchisedek, basileús salêm, exênegke ártous kaì oínon, hên dè hiereús toú theoú hypsístou, ou seja: Melquisedec, rei de Salém, ofereceu pão e vinho, pois era sacerdote do Deus altíssimo".


Aí, pois, encontramos a origem dos símbolos escolhidos pelo Cristo, por meio de Jesus, que era precisament "sacerdote da Ordem de Melquisedec" (HB 6:20) e que, com o passo iniciático que deu no Drama sacro do Calvário, se tornou "sumo sacerdote da mesma ordem" (HB 5:7-10; cfr. vol. 6). A indicação de uma Escola sacerdotal, portanto, é mais que evidenciada: o sacerdócio do Deus Altíssimo (não de YHWH) é exercido por Melquisedec, Hierofante máximo da ordem que tem seu nome, da qual fazem parte Jesus e outros grandes avatares. Essa Ordem de Melquisedec é conhecida atualmente como a Fraternidade Branca, continuando com o mesmo Hierofante, o "Ancião dos Dias", o Deus da Terra, o Pai místico de Jesus, o único que, na realidade, neste planeta, tem o direito de ser chamado "pai" (MT 23:9).


Então entendemos em grande parte qual a meta a que somos destinados: onde está o Pai, de onde Jesus proveio e para onde estava regressando (JO 13:1 e JO 13:3), pois o desejo maior de Jesus é que vamos para onde foi: "que onde eu estou, vós estejais também" (JO 17:24). Mas tudo isso será estudado com Suas próprias palavras nos próximos capítulos.


Essa interpretação explica a expressão: "não mais beberei o produto da videira" ou "comerei a páscoa", até quando convosco o faça no reino (na casa) do Pai: compreende-se, porque se trata da Terra, e não do "céu".


O sangue, foi dito em Mateus, é derramado em relação a muitos para "abandono dos erros" (eis áphesin tôn hamartiôn). Inaceitável a tradução "remissão dos pecados", pois até hoje, quase dois mil anos depois, continuam os "pecados" cada vez mais abundantes na humanidade. Que redenção é essa que nada redimiu?


Lucas tem uma frase de suma importância, que é repetição de Paulo (1CO 11:24 e 1CO 11:25), tanto em relação ao pão, quanto em relação ao vinho: "fazei isto em recordação de mim, todas as vezes que o beberdes" (toúto poieíte eis tên esmên anámnêsin hosákis ean pínete). Quem fala é O CRISTO. Daí podermos traduzir com pleno acerto: "fazei isto para lembrar-vos do EU" que, em última análise, é o CRISTO INTERNO.


Nem o grego nem o latim podiam admitir a construção permitida nas línguas novilatinas, que podem considerar o pronome pessoal como substantivo, antepondo-lhe o artigo: o eu, do eu, para o eu; em virtude das flexões da declinação, eram forçados a colocar o pronome nos casos gramaticais requeridos pela regência. Daí as traduções possíveis nas línguas mais flexíveis: "em minha memória", ou "em memória de mim" ou mesmo, em vista do conjunto do ensino crístico, "em memória DO EU". Confessamos preferir a última: "para lembrar-vos DO EU" que se refere ao Cristo Interno que individua o ser. Sendo porém o Cristo que falava, nada impede que se traduza: em minha memória, ou "para lembrarvos de mim".


Portanto, pão e vinho representam, simbolicamente, o corpo e o sangue do Eu profundo, do Cristo; a matéria de que Se reveste para a jornada evolutiva no planeta.


Pedimos encarecidamente que o leitor releia, antes de prosseguir, o que está escrito no vol. 39, páginas 143 a 155.


* * *

Há mais um ponto importante a focalizar: é quando diz: "fazei isto em memória de mim, TODAS AS VEZES QUE O BEBERDES".


Então não se trata apenas de uma cerimônia religiosa com dia e hora marcados: mas todas as vezes que nos sentarmos a uma mesa, para tomar qualquer alimento, todas as vezes que comermos pão ou que bebermos vinho, devemos fazê-lo com a certeza de que a essência divina (que constitui a essência desse alimento sob as formas visíveis e tangíveis transitórias) penetra em nós para sustentar-nos, transubstanciando-nos em Sua própria essência, transformando nosso pequeno "eu" personativo em Seu Eu profundo, no Cristo interno que nos sustenta a vida.


Por isso devemos tornar instintivo em nós o hábito de orar todas as vezes que nos sentarmos" à mesa: uma prece de agradecimento (eucharistía), de tal forma que qualquer bocado deglutido se torne uma comunhão nossa com a Essência Divina contida em todos os alimentos e em todas as bebidas, quaisquer que sejam, inclusive no ar que respiramos, pois "em Deus vivemos, nos movemos e existimos" (AT 17:28).

Temos que considerar (e já foi objeto de estudos desde a mais alta antiguidade) que havia duas partes totalmente destacadas e distintas na prática dessa "ação de graças" em relação à comida e à bebida: uma era ensinada aos fiéis comuns, para neles despertar o sentimento de fraternidade real; a outra era reservada aos componentes da Escola iniciática Assembleia do Caminho.


Tratemos inicialmente da primeira. Vejamos apenas alguns textos que confirmem o que afirmamos, para que o leitor forme um juízo. Quem desejar aprofundar-se, consulte a obra de Joseph Turmel Histoire des Dogmes", Paris, 1936, páginas 203 a 525 (são 322 páginas tratando deste assunto).


A cerimônia destinada aos fiéis em geral consistia num jantar (o termo grego deípnon designava a refeição principal do dia, realizada geralmente à noite, tanto que muitos traduzem como "banquete" e outros como "ceia"). Em diversos autores encontramos referências a esse jantar, que Paulo denomina deípnon kyríakon ("jantar do Senhor").


Esse tipo de refeição em comum, de periodicidade semanal, já se tornara habitual entre os judeus devotos.


Iniciava-se com a passagem por todos os presentes da "Taça do Qiddoush", que continha o vinho da amizade pura. Era uma cerimônia de sociedades reservadas, mantenedoras das tradições orais (parádôsis) dos ensinos ocultos, de origem secular, que com suas transformações e modificações resultou naquilo que hoje tem o nome de Maçonaria. Nessa refeição comia-se e bebia-se à vontade, só sendo rituais a taça de vinho inicial com sua fórmula secreta de bênção, o pão também abençoado e depois partido e distribuído pelo que presidia, e a taça final de vinho; cada um desses rituais era precedido e seguido de uma prece, de cujos termos exotéricos a Didachê conservou-nos um resquíci "cristianizado" posteriormente. Mas a base é totalmente judaica. A ordem desse cerimonial foi-nos conservada inclusive pelo evangelho de Lucas (ver acima vers. 17, 19 e 20).


PAULO DE TARSO (1CO 11:20-27) afirma que recebeu o ritual diretamente do Senhor. E neste ponto repete as palavras com a seguinte redação: "O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou um pão e, tendo dado graças (eucharistêsas) partiu e disse: Isto é o meu corpo em vosso favor (toúto moú estin tò sôma tò hypèr hymôn); fazei isto em memória de mim. Igualmente também a taça depois do jantar, dizendo: Esta taça é o novo testamento no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim. "

Ora, esse texto da carta aos coríntios é anterior, de dez a vinte anos, à redação escrita de qualquer dos Evangelhos. E isso é de suma importância, pois foi Lucas quem escreveu essa epístola sob ditado de Paulo, que só grafou a saudação final (cfr. 1CO 16:21). Logo, aí se baseou ele na redação de seu Evangelho.


Nessa mesma carta Paulo avisa que, no jantar, devem esperar uns pelos outros, pois se trata de uma comemoração: quem tem fome, coma em casa (ib. 11:34) e não coma nem beba demais, como estava ocorrendo entre os destinatários da missiva, pois enquanto uns ficavam com fome, outros já estavam embriagados.


PEDRO (2PE 2:13) ataca fortemente o desregramento e a devassidão dos sensuais ao banquetear-se com os fiéis.


JUDAS, o irmão do Senhor (epist. 12), queixa-se dos que abusam dos jantares cristãos.


A DIDAQUÊ ("Doutrina dos Doze Apóstolos"), escrita no século I, fala no "jantar de ação de graças"; diz como deve ser realizado, quais as preces que precedem e quais as que devem ser recitada "depois de fartos" (metà de tò emplêsthênai oútôs eucharistêsete, 10,1). No final desse capítulo, em que se registra o texto da prece, há um acréscimo interessante: "aos profetas (médiuns) é permitido darem as graças como quiserem (toís de prophêtais epitrépete eucharístein hósa thélousin).


PLÍNIO O JOVEM, no ano 112, fala que os cristãos se reuniam ad capiendum cibum promiscuum tamen et innoxium, "para tomar alimento coletivo, mas frugal" (Carta a Trajano, 10,97).


TERTULIANO, no ano 197, escreve que os jantares cristãos têm o nome de agápê, que signific "amor" e jamais ferem a modéstia e a boa educação; e prossegue (Patr. Lat. vol. 1, col. 477): non prius discúmbitur quam oratio ad Deum praegustetur; éditur quantum esurientes capiunt, bíbitur quantum pudícis útilis est. Ita saturantur, ut qui memínerint etiam per noctem adorandum Deum sibi esse; ita fabulantur, ut qui sciant Dominum audire. Post aquam manualem et lúmina, ut quisque de Scripturis sanctis vel de proprio ingenio potest, provocatur in medium Deo cánere; hinc probatur quómodo bíberit. Aeque oratio convívium dírimit ("De Ágapis", 39,21); eis a tradução: "Ninguém se põe à mesa antes de saborear-se uma oração a Deus. Come-se quanto tomam os que têm fome; bebe-se quanto é útil a homens sóbrios. De tal forma se fartam, como quem se lembra de que deve adorar a Deus durante a noite; conversam como quem sabe que o Senhor ouve. Depois da água para as mãos e das lanternas, cada um é convidado a cantar a Deus no meio, ou tirando das Santas Escrituras ou de seu próprio engenho; por aí se julga como tenha bebido. Igualmente uma oração encerra a refeição".


Aí temos, pois, claramente exposto o ágape cristão dos primeiros tempos, destinado aos fiéis que amigável e amorosamente se reuniam uma vez por semana, no die solis, que passou a denominar-se dies domínica.


* * *

Outro sentido, entretanto, era dado à modesta ceia de pão e vinho, realizada pelos iniciados, que emprestavam significado todo especial ao rito que lhes era reservado. Vejamos alguns testemunhos.


JUSTINO MÁRTIR, no ano 160 (quarenta anos depois de Plínio e quarenta anos antes de Tertuliano) já escrevia ("De Conventu Eucharístico", 65, 2-5): allêlous philêmati, etc., ou seja: "Saudamo-nos mutuamente com um beijo, quando terminamos de orar. Depois é trazido pão e vasilhas com vinho e com água ao que preside aos irmãos. Recebendo-os dá louvor e glória ao Pai de todas as coisas em nome do Filho e do Espírito Santo, e ação de graças (eucharistía) pelas dádivas Dele recebidas em abundância... Depois que quem preside fez preces e todo o povo aclamou (com o Amén), aqueles que são chamados servidores (diáconoi) distribuem o pão e o vinho e a água sobre os quais foram dadas graças, a todos os presentes, e os levam aos ausentes".


E na 1. ª Apologia (66,1-4) escreve mais: kaì hê trophê hautê kaleítai par"hemín, etc. isto é: "E esse alimento é chamado entre nós ação de graças... Mas não tomamos essas coisas como um pão comum nem como bebida comum. Mas do mesmo modo que Jesus Cristo, nosso libertador, se fez carne (encarnou) pelo Lógos de Deus, e teve carne e sangue para nossa libertação, assim também, pela oração do ensino dele, aprendemos que o alimento sobre o qual foram dadas graças, do qual se alimentam nosso sangue e nossa carne pelo metabolismo (katà metabolên), são a carne e o sangue daquele Jesus que se fez carne (encarnou). Pois os apóstolos, nas Memórias que escreveram, chamadas Evangelhos, transmitiram que assim lhes foi ordenado, quando Jesus, tomando o pão e tendo dado graças, disse: Fazei isto em memória de mim, isto é o meu corpo. E tomando a taça, igualmente dando graças, disse: Isto é o meu sangue. E só a eles distribuiu. Certamente sabeis ou podeis informar-vos de que, tornando-se imitadores, os maus espíritos ensinaram (isso) nos mistérios de Mitra; pois são dados um pão e um copo de água aos iniciados do Forte (Mitra) com certas explicações complementares". (Não percamos de vista que os mistérios de Mitra antecederam de seis séculos a instituição dos mistérios cristãos.) No "Diálogo com Trifon o Judeu" (70,4) Justino escreveu: hóti mèn oún kaì légei, etc ., ou seja: "Ora, é evidente que também fala o profeta (IS 33:13-19) nessa profecia sobre o pão que nosso Cristo nos mandou comemorar, para lembrar sua encarnação por amor dos que lhe são fiéis, pelos quais também sofreu, e sobre a taça, que aparece em recordação de seu sangue, nos mandou render ação de graças".

Vemos, pois, a interpretação de algo mais profundo que o simples "jantar"; e isso é mais explicitamente comentado por IRINEU, no ano 180 ("De Sacrificio Eucharistiae", 4, 17, 5), onde escreve: Sed et suis discípulis dans consilium primitias Deo offerre ex suis creaturis, non quasi indigenti sed ut ipsi nec infructuosi nec ingrati sint, eum qui ex creatura panis est, accepit et gratias egit, dicens: Hoc est meum corpus. Et cálicem simíliter, qui est ex ea creatura, quae est secundum nos suum sánguinem confessus est, et novi testamenti novam docuit oblationem, quam ecclesia ab apóstolis accípiens, in universo mundo offert Deo, ei qui alimenta nobis praestat, primitias suorum múnerum in novo testamento, isto é: "Mas, danSABEDORIA DO EVANGELHO do também a seus discípulos o conselho de oferecer a Deus as primícias de suas criaturas, não como a um indigente, mas para que eles mesmos não fossem infrutíferos nem ingratos, tomou da criação aquele que é o pão, dizendo: Isto é o meu corpo. E igualmente a taça que é daquela criatura que, segundo nós, confessou ser seu sangue, e ensinou a nova oblação do novo testamento; recebendo-a dos apóstolos, a igreja oferece, no mundo inteiro, a Deus, àquele que nos fornece os alimentos, primícias de suas dádicas no novo testamento".


Aí, portanto, temos uma interpretação bastante ampla: o alimento ingerido com ação de graças é um atestado vivo de gratidão a Deus, pelo sustento que Dele recebemos; os quais alimentos, sendo criações Suas, representam Seu corpo, isto é, são a manifestação externa de Sua essência que subestá em tudo.


Mas outro autor vai mais longe: CLEMENTE DE ALEXANDRIA, no ano 200, escreve (Strommateis, 5,10; Patr. Gr. vol. 9, col. 100/101): "Segundo os apóstolos, o leite é a nutrição das crianças, e o alimento sólido é a nutrição dos perfeitos (teleisthai, "iniciados"). Entendamos que o leite é a catequese, a primeira nutrição da alma, que a nutrição sólida é a contemplação (epoptía) que vê os mistérios. A carne e o sangue do Verbo (sárkes autaì kaì haíma toú Lógou) é a compreensão do poder e da essência divina... Comer e beber (brôsis gàr kaì posis) o Verbo divino, é ter a gnose da essência divina (hê gnôsis estí tês theías ousías)".


Clemente de Alexandria compreendia bem os mistérios cristãos porque fora iniciado em Elêusis antes de ingressar na Igreja. Por isso explica melhor, com os termos típicos da Escola Eleusina.


Dele ainda temos (Pedagogia, 1, 6; Patr. Gr. vol. 8, col. 308): "O Cristo, que nos regenerou, nutrenos com Seu próprio leite, que é o Verbo... A um renascimento espiritual corresponde, para o homem, uma nutrição espiritual. Estamos unidos, em tudo, ao Cristo o Somos de sua família pelo sangue, por meio do qual nos libertou. Temos sua amizade pelo alimento derivado do Verbo (dià tên anatrôphên tên ek toù Lógou) ... O sangue e o leite do Senhor é o símbolo de sua paixão (páthein) e de seu ensino".


E mais adiante (Pedag. 2, 2; Patr. Gr. vol. 8 col. 409): "O sangue do Senhor é dúplice: há o sangue carnal com o qual nos libertou da corrupção; e há o sangue espiritual (tò dè pneumatikós) do qual recebemos a cristificação. Beber o sangue de Jesus significa participar da imortalidade do Senhor".


Aí temos o pensamento e a interpretação desse episódio, cujo símbolo já fora dado também no protótipo de Noé, citado pelo próprio Jesus (cfr. vol. 6), quando o patriarca se inebriou com o vinho da sabedoria. Na ingestão do vinho oferecido em ação de graças, nosso Espírito se inebria na união crística, participando da "imortalidade do Senhor".


Trata-se, pois, da instituição de um símbolo profundo e altíssimo, que aqueles que dizem REVIVER O CRISTIANISMO PRIMITIVO não podem omitir em suas reuniões, sob pena de falharem num dos pontos básicos do ensino prático do Mestre: não é possível "reviver o cristianismo primitivo" sem realizar essa comemoração. Evidentemente não se trata de descambar para os rituais de Mitra, como ocorreu outrora pela invigilância dos homens que "paganizaram" o cristianismo. Mas é fundamental que se realize aquilo que o Mestre Jesus ordenou fizéssemos: TODAS AS VEZES que comêssemos pão ou bebêssemos vinho, devemos fazê-lo em oração de ação de graças, para lembrar-nos Dele e do Eu, do Cristo Interno que está em nós, que está em todos, que está em todas as coisas visíveis e invisíveis; do Qual Cristo, o pão simboliza o corpo, e o vinho simboliza o sangue, por serem os alimentos básicos do homem: o pão plasmando seu corpo, o vinho plasmando seu sangue (1).


(1) Esdrúxulo deduzir daí que o corpo de Jesus não era de carne. Contra isso já se erguera a voz autorizada de João o evangelista em seu Evangelho (1:14) e em suas epístolas (l. ª JO 4:2 e JO 4:2. ª João,

7) e todas as autoridades cristãs desde os primeiros séculos (cfr. Tertuliano, De Pudicicia, 9 e Adversus Marcionem, 4:40, onde escreve: "Tendo (o Cristo) tomado o pão e distribuído a seus discípulos, Ele fez seu corpo (corpus suum illum fecit) dizendo: Isto é o meu corpo, isto é a figura de meu corpo (hoc est corpus meum dicendo, id est figura córporis mei). Ora, não haveria figura, se Cristo não tivesse um corpo verdadeiro. Um objeto vazio de realidade, como é um fantasma, não comportaria uma figura. Ou então, se Ele imaginasse fazer passar o pão como sendo seu corpo, porque não tinha corpo verdadeiro, teria devido entregar o pão para nos salvar: teria sido bom negócio, para a tese de Marcion, se tivessem crucificado um pão"!


ex 24:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 2:1-11

1. No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e achava-se ali a mãe de Jesus,


2. e foram convidados também Jesus e seus discípulos para o casamento.


3. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus disse-1he: "Eles não têm mais vinho".


4. Respondeu-lhe Jesus: "Que (importa. isto) a mim e a ti, mulher? Ainda não chegou minha hora"


5. Disse sua mãe aos serviçais : "Fazei o que ele vos disser".


6. Ora, estavam ali colocadas seis talhas de pedra., das que os judeus usavam para as purificações, e continha cada uma duas ou três metretas.


7. Disse-lhes Jesus: "Enchei de água as talhas". Eles as encheram até a borda. .


8. Então lhes disse: "Tirai agora e levai ao presidente do banquete". E eles o fizeram.


9. Quando o presidente do banquete provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era (mas o sabiam os serviçais, que haviam tirado água), chamou o noivo


10. e disse-lhe: "Todo homem põe primeiro o bom vinho, e quando os convidados se embriagaram então lhes apresenta o mais recente; mas tu guardaste o bom vinho até agora".


11. Jesus fez esta primeira demonstração em Caná da Galileia, e manifestou sua doutrina, e seus discípulos acreditaram nele.


"No terceiro dia" equivale ao que hoje costumamos dizer: "dois dias depois". Os gregos e romanos, ao estabelecer um lapso de tempo, começavam contando o próprio dia do início. Assim a relação entre um caso ocorrido, por exemplo, no dia 4 e outro no dia 6, este era dito: "no terceiro dia", considerando-se o próprio dia 4 como o 1. º, o dia 5 como 2. º e O dia, 6 como 3. º dia. Hoje costumamos dizer: "dois dias depois", sem fazermos conta do dia inicial. Assim, Jesus desencarnou na sexta-feira. e ressuscitou "no terceiro dia" isto é. "dois dias depois", no domingo.


Estamos, pois, no sétimo dia, a contar do primeiro episódio.


O casamento realizou-se na, cidade de Caná "de Galileia" (para distingui-la de Caná "de Aser"), a cidade natal do discípulo recém-chegado Natanael.


De quem teria sido o casamento? Nenhuma indicação. Qualquer suposição jamais poderia passar além de mera hipótese. Entretanto, Maria ali se achava como pessoa independente, como amiga da família, e não na qualidade de mãe de Jesus. Este é que parece ter sido convidado pelo único motivo de ser seu filho, e ali aparece com seus discípulos, como "convidados".


As festas das "bodas" (mishtitha, em aramaico) duravam uma semana e os convites eram amplos. Daí, por vezes, as previsões das quantidades de comida e bebidas poderem falhar. Pelo que transparece da narrativa, Maria observou essa dificuldade em relação ao vinho. com sua sensibilidade feminina de dona de casa.


Com a autoridade oriunda de amiga da família, toma as providências indispensáveis para contornar a dificuldade, recorrendo a alguém que ela sabia poder remediar a situação: avisa a Jesus que o vinho acabara e, de imediato, dirige-se aos serviçais ordenando-lhes que obedeçam a Jesus. Pelo que se percebe, parece mesmo tratar-se de pessoa da família, com a autoridade reconhecida pelos serviçais que lhe obedecem.


Consideremos a resposta de Jesus, analisando-a em seus pormenores: 1) Que nos importa isso a mim e a ti"?


As traduções correntes dão: "que tenho eu contigo"? Como se Jesus afirmasse nada haver entre ele e sua mãe, o que redundaria num desaforo ou, pelo menos, numa indelicadeza. Ora, o sentido do grego (e do latim, que traduziu muito bem o original) não é esse.


Comecemos pelo latim, mais acessível. A tradução "quid mihi et tibi" corresponde literalmente ao original grego. Trata-se de dois dativos de interesse, ou dativos "éticos", construídos em paralelo. Encontramos um exemplo dessa construção em Plauto (Rudens, 1307): "Sed quid tibi est"? (mas que te importa?).


Se o sentido fosse o das traduções vulgares, o latim teria uma construção diferente (quid mihi tecum est), como vemos ainda em Plauto (Men 323: "quid tibi mecum est rei"? (que é que tens comigo?) e em Ovidio (Tristes, 2, 1, 1): "quid mihi vobiscum est"? (que é que eu tenho convosco?). Então, se a expressão fosse esta, o latim teria um elemento em dativo e o outro em ablativo com cum, e jamais dois dativos em paralelo.


Construção semelhante em grego, cujo texto original reza: τί έµοί иοί σοί ; (que importa a mim e a ti?).
Encontramos, com um elemento, a expressão desse dativo ético em Aristófanes (Lys. 514 e Caval, 1198) : ιί δέ σοί τοϋτο ; (que te importa isso?) e no mesmo Aristófanes (Assembleia, 520:521) τί δέ σοί τοϋτο; - ότι µοί τοϋτ’έστιν (que te importa isso? o que isso me importa?).

Essa mesma construção aparece ainda no Antigo e em o Novo Testamento várias vezes. Em todos os passos, é mais natural e conforme ao contexto a interpretação "que importa a mim e a ti"? (conforme traduz sistematicamente F. Vigouroux, "La Sainte Bible Polyglote, in locis). Uma vez, apenas, é pedido o sentido "que há entre ti e mim", quando em juízes 11:12 se pergunta: "que há entre ti e mim, que vens contra mim destruir minhas terras"?


Em todos os demais passos (cfr. 2SM 16:10 e 2SM 19:22; 1RS 17:18; 2RS 3:13; 2CR, 35:21) o sentido é "que importa a mim e a ti". Inclusive em o Novo Testamento, no mesmo episódio narrado pelos três sinópticos (MT 8:29; MC 1:24 e LC 4:34) a frase poderia significar "que tens tu conosco" ? (tradução vulgar). Mas o sentido interno rejeita-o, pela continuação: "Filho de Deus" (Mat.) ou" Jesus de Nazaré" (Mr, e Lc.) . Se os espíritos obsessores vêem no Mestre o "Messias", reconhecendo-
Lhe a autoridade de Filho de Deu, não podiam perguntar-lhe o que "Ele" tinha com eles; seria um absurdo: logicamente, se era o "Senhor" que ali estava, cabia-lhes obedecer-Lhe. O segundo sentido "que importa a ti e a nós" é mais aceitável, como se dissessem: "que importa a ti e a nós o que ele (o obsedado) está sofrendo"? Como se salientassem que o sofrimento dele era cármico, e que se eles se aproveitavam disso, nenhuma importância tinha, nem para eles, nem para o Messias Santo, o Filho de Deus. Parece-nos, pois, claro que o sentido se impõe como interpretação lógica: "que importa a ti e a nós, com o que se passa"? Jamais uma oposição entre os dois interlocutores (a não ser no passo supracitado de Juízes 11:12). 2) "mulher"

A palavra "mulher" nada tinha de ofensivo nem de menos respeitoso entre os orientais, os gregos e os romanos, tanto quanto nada tinha de desrespeitoso a palavra "homem". Se a semântica variou com o tempo, emprestando ao termo sentido depreciativo, culpa disso não cabe aos que o empregavam com todo o respeito naqueles idos. Hoje diríamos "senhora" (termo desconhecido naquela época). A palavra" mulher" era usada como tratamento de mulher casada, em oposição a "parthenos" (virgem), e denotava mesmo carinho e consideração (cfr Teócrito, 15:12 "olha, mulher, como ele te observa"!). 3) "minha hora ainda não chegou".


A terceira consideração referente a essa expressão visa a salientar, segundo os intérpretes, que não havia soado o momento de Jesus iniciar sua missão carismática na Judeia.


Maria, na realidade, não interpretou assim a resposta de Jesus (que teria sido uma recusa), tanto que dá ordens aos serviçais, e ordem taxativa: obedeçam ao que ele mandar. E a própria atuação de Jesus contradiz esse sentido, pois ele assume o comando da situação e manda encher de água seis (atenção ao número!) talhas de pedra, que serviam habitualmente para as abluções rituais dos israelitas. Nem eram vasilhas próprias para vinho: eram "tinas" ou "tonéis" em que os judeus se lavavam as mãos, os pés, os pratos, etc. Cada talha continha duas a três "metretas".


A "metreta" correspondia a um pé cúbico; dependia, então, do comprimento do pé (nas ilhas do Egeu valia 35,3 litros, mas em Esparta 74 litros). As medidas gregas principais eram o cotile (0,2047 lt, pouco menos de um copo); o xeste (2 cotiles, 0,4094 lt); o hemicoos (8 cotiles, 1,6376 lt), o coos (16 cotiles, 3. 275 lt) e a metreta (192 cotiles, 39,294 lt). As talhas tinham, pois, de 75 a 120 litros (de duas a três metretas). Notem que João está sempre a citar números: de duas a três metretas.


Uma vez cheias as talhas até a borda, Jesus manda que levem o novo vinho ao presidente do banquete, para que seja provado. Vem a cena da admiração, por causa da qualidade do produto. O texto é bastante claro, devendo notar-se apenas que vinho "recente" era considerado inferior, já que o bom vinho era o velho.


A tradução que apresentamos do versículo 11 é a interpretação literal do grego. Compreendemos
σηµειον como "demonstração", e não "milagre". O sentido da palavra grega, de fato, é "sinal" como marca distintiva, ou "prova" que demonstra alguma coisa, ou "símbolo" (por exemplo, o tridente é o símbolo de Netuno) . E δο٤α é a doutrina, a crença, o julgamento, particularmente o ensino filosófico
(é o mesmo radical do verbo δοкεω, que significa "ensinar").

Grandes e profundos ensinamentos.


Observemos, de início, a sequência da manifestação dos ensinos relacionados pelo evangelista. 1. º dia (l. ª época) - a resposta de João Batista aos emissários do Sinédrio, exprimindo a personalidade pura, com todas as exigências "burocráticas" de uma sindicância. 2. º dia (2. ª época) - A apresentação de Jesus (a individualidade) aos discípulos, pelo Batista (a personalidade). 3. º dia (3. ª época) - Os discípulos de João seguem Jesus: abandono da personalidade para confiar-se à individualidade. 4. º dia (4. ª época) - Agrega-se à entrega a emoção (Simão) que tem o nome mudado para "pedra" ou" rocha", porque aí se baseará o desenvolvimento da era de "Pisces" (raio devocional), que é o emotivo, dirigido por Jesus. 5. º dia (5. ª época) - Interiorização no "Jardim fechado" (Galileia), levando consigo o intelecto (Natanael) e a intuição (Filipe). 6. º dia (6. ª época) - Meditação do ser unido a todos os seus veículos. 7. º dia (7. ª época) - As bodas ou o casamento do "espírito" reencarnado com o Espírito Eterno, em união mística, profunda e perene.


É deste último passo que trata o presente trecho evangélico, narrando-nos os pormenores que cercaram esse "casamento" entre os dois, essa Unificação perfeita.


As bodas realizam-se em Caná. "Qanáh" significa "cana" ou "caniço", a planta que nasce reta para o alto, como uma flecha que está para disparar verticalmente. É a flecha da oração que elevará as vibrações, partindo do "Jardim fechado".


Aproximando-se a hora do esponsalício, da união total, íntima e profunda, em que "os dois serão uma só carne" (GN 2:24), a intuição (Maria) adverte a individualidade (Jesus) de que os discípulos (os convidados ao banquete espiritual) "não têm vinho", isto é, ainda não possuem o conhecimento profundo do sentido das Escrituras. E a individualidade retruca que não é esse o caminho, e que "ainda não chegou sua hora", ou seja, o momento do contato. Diz mais, que a intuição não deve dirigir-se a ela (individualidade): "que temos nós com isso?" mas sim à personalidade, aos veículos inferiores, aconselhando-os a obedecer à individualidade, para que ela possa agir.


Compreendendo a advertência, a intuição volta-se para os veículos interiores (os serviçais), que são o corpo físico e o duplo etérico (sensações), as emoções e o intelecto, que servem ao Espírito, à individualidade.


O Espírito, então, observa que ali se encontram seis talhas de PEDRA.


Esclareçamos o sentido dos termos.


PEDRA exprime a interpretação literal das Escrituras: Moisés recebeu os mandamentos gravados em pedras (EX 24:12,. 31:18, etc.) .


ÁGUA simboliza a interpretação alegórica dessas mesmas Escrituras, o sentido extraído da letra: Moisés feriu a pedra e dela saiu água (EX 17:6).


VINHO é a Sabedoria profunda, o sentido simbólico (místico) e espiritual, que inebria os sedentos da Verdade, e que alegra o coração (Mente) da criatura (Salmo, 104:15) juntamente com a música, a mais sublime das artes (Eccli. 40:20).


Quando a doutrina não é pura, Isaías o revela com estas palavras: o teu vinho está misturado com água" (IS 1:22).


A narrativa evangélica é bastante clara: tomando as Escrituras Sagradas (talhas de pedra), Jesus manda que os serviçais (a personalidade) as encham de "água (de interpretações alegóricas). Eles o fazem. E o fazem bem, enchendo "até a borda". Esgotam os assuntos e as interpretações de que são capazes. Nesse momento, quando a personalidade está preparada, chega a individualidade (Jesus) e transforma a água em vinho, ou seja, transforma os ensinos alegóricos, em ensinos simbólicos, místicos, espirituais, cheios de sabedoria. Revela-lhes o que há de oculto na Palavra Sagrada.


Depois de fazê-lo, manda que levem essa Sabedoria (que proveio do coração), ao intelecto (o presidente do banquete), a fim de ser por este examinada, provada, saboreada e julgada racionalmente.


O intelecto maravilha-se diante daquela Sabedoria e mostra ao candidato à união (o noivo) que normalmente os homens não agem assim: o comum é dar-se aos convivas (às criaturas) uma boa doutrina, até que eles se embriaguem com ela (se fanatizem), e depois, então, quando querem aprofundar mais, colocam-lhe entre as mãos o vinho ordinário (ensinamentos medíocres) que são aceitos sem discernimento nem critério da razão, porque eles já estão embriagados e fanatizados.


Neste caso, porém, houve o inverso: foram sendo distribuídos vinhos mais ordinários (doutrinas simples e ingênuas) e só no final lhes é dada a Sabedoria profunda. O evangelista nota que o intelecto (o presidente do banquete) não sabia de onde provinha aquela sabedoria, mas sabiam-no os serviçais (a personalidade), que haviam colhido apenas a água da interpretação alegórica.


E realmente, ainda até hoje, o intelecto não se deu conta de que a Sabedoria Profunda vem do coração; e quando se diz isso, ele reluta em aceitar, porque, diz. "o coração é apenas um aglomerado de células musculares, propulsoras de sangue" ... Como se o cérebro, intermediário do intelecto que raciocina, não fosse apenas um conglomerado de células nervosas... O intelecto ainda ignora que "cérebro" e "coração" são apenas pontes, e que, na realidade, o intelecto pertence ao "espírito" (personalidade) e a Mente pertence ao Espírito (individualidade).


O bom vinho que os convivas beberam, foi bebido exatamente na união mística, quando os segredos da amada são revelados ao amante, numa união total, em que o vinho permeia todas as células, levado pelo sangue: assim a Sabedoria penetra e impregna todos os escaninhos do ser, quando a criatura atinge a Consciência Cósmica.


E o evangelista salienta em conclusão: esta foi a primeira demonstração da individualidade à personalidade (aos discípulos) revelando-lhes a Doutrina profunda. E os discípulos acreditaram. Depois da união do Espírito com o "espírito", este se convence e se entrega incondicionalmente à evidência dos acontecimentos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


SINAI

Atualmente: EGITO
Sinai, monte – península do Sinai, constitui o cenário da aliança, quando Deus lhes deu as suas leis e os declarou o seu povo
Mapa Bíblico de SINAI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
E. A RATIFICAÇÃO DO CONCERTO, 24:1-18

1. O Concerto Selado com Sangue (24:1-8)

Moisés estava no monte (19,3) recebendo o livro do concerto (7), o qual agora teria de ser selado. Tendo descido para o povo (19.25), ele foi mandado de volta à presença de Deus no monte com Arão, seus dois filhos e setenta dos anciãos de Israel (1). Estes anciãos eram os chefes das tribos e famílias de Israel que foram líderes no Egito; por meio deles Moisés se comunicava com o povo (3.16; 4.29; 12.21; 17.5,6). O grupo tinha de subir para adorar, mas permanecer longe de Deus. Somente Moisés poderia se chegar ao SENHOR (2) ; os outros tinham de ficar mais distantes. O povo não teve acesso algum ao monte (ver 19.12,13). No Antigo Testamento, não havia esta aproximação livre a Deus que temos hoje em Cristo (cf. Hb 10:19-22).

Antes que o grupo subisse ao monte, Moisés veio e contou ao povo todas as pala-vras (3) que o Senhor lhe dera. Estas palavras e estatutos são o teor registrado do que chamamos Livro do Concerto (20:22-23.33). Depois que o povo ouviu, respondeu a uma voz, dizendo: Todas as palavras que o SENHOR tem falado faremos. Na reverência e inspiração do momento, talvez sem se dar conta da grande dificuldade que teriam em obedecer, os israelitas fizeram esta promessa a Deus.

Depois de escrever todas as palavras do SENHOR (4), Moisés, pela manhã de madrugada, construiu um altar com doze monumentos ("colunas", ARA) ao pé do monte. O altar representava Deus, e os doze pilares representavam as doze tribos de Israel. Aqui estava sendo decretado um acordo entre estas pessoas e o Senhor.

Holocaustos (5) eram ofertas expiatórias e marcas de autodedicação, ao passo que sacrifícios pacíficos ("ofertas de paz", NTLH) indicavam agradecimento pelas bênçãos de Deus. Estas ofertas foram oferecidas por jovens especialmente selecionados em favor de Israel. As ofertas mostravam gratidão por serem incluídos no concerto e salientavam a determinação de Israel ser inteiramente consagrado ao serviço de Deus."

A metade do sangue (6) das vítimas sacrificadas foi colocada em bacias para uso posterior; a outra metade Moisés espargiu sobre o altar. Este sangue no altar deno-tava a consagração do sacrifício que representava o povo a Deus. O sangue também representava a parte de Deus no concerto.

Na presença do sacrifício e do altar, Moisés leu para o povo o que escrevera no livro do concerto (7). Ele já relatara esta mensagem oralmente (3), mas os israelitas precisa-vam conhecer claramente o concerto que faziam com Deus. Mais uma vez o povo prome-teu ser obediente. A outra metade do sangue guardado nas bacias (6), Moisés o espar-giu sobre o povo (8) ; chamou este sangue o sangue do concerto. Este foi o primeiro concerto feito com Israel e foi selado com o sangue de sacrifícios de animais O Novo Testamento descreve o novo ou segundo concerto que substituiu o antigo e foi selado com o sangue de Cristo (Hb 8:6-9.28). Se o antigo concerto exigia a obediência total das pessoas à vontade de Deus, certamente não se esperava menos daqueles que fizessem parte do novo concerto (Hb 12:18-29).

2. O Encontro com Deus (24:9-11)

O grupo requisitado a subir o monte (v.
1) subiu (9), depois de selar o concerto com o sangue. Os sacerdotes, Arão, Nadabe e Abiú, eram os representantes espirituais do povo, enquanto que os setenta anciãos eram os líderes políticos. São chamados esco-lhidos (11), indicando que eram de nobre nascimento e pessoas altamente respeitadas pelo povo que representavam.

Parece que nesta experiência de encontro com Deus, todos participaram de uma refeição sacrifical, porque eles comeram e beberam (11). "O sacrifício envolvia uma refei-ção sacrifical, e Moisés, obedecendo a ordem do versículo 1, levou os anciãos ao monte para comer a carne do sacrifício e, assim, comungar com Deus a quem a ofereciam"."

Durante esta refeição os participantes tiveram uma experiência especial com Deus. O texto afirma que eles viram o Deus de Israel (10,11). Devemos entender esta visão do Senhor como manifestação de Deus, uma teofania, quando os olhos podem ver niti-damente uma representação da Pessoa divina. "Não devemos ir além dos limites im-postos em 33:20-23 para concebermos o que constituía a aparência de Deus; ao mesmo tempo, temos de considerá-la visão de Deus em alguma forma de manifestação que tornou a natureza divina discernível aos olhos humanos.' Nesta aparição, Deus se revelou em sua amabilidade como Convidado a uma refeição e não se mostrou em tro-vões e terremotos medonhos como na outra vez. Debaixo de seus pés (10) havia um pavimento de pedra de safira tão claro quanto o céu. Os escolhidos (11) não fica-ram com medo; comeram e beberam com alegria na presença divina sem medo de morrer. Moffatt traduz o versículo lla: "O Eterno não fulminou este chefes de Israel [como poderiam ter esperado]. Deus lhes mostrou o lado gentil, adorável e atraente do seu caráter, e não seu lado terrível e aterrador; e foram instruídos a esperar um estado final de felicidade, no qual os servos do concerto de Deus habitariam continuamente em sua presença"."

Esta experiência graciosa também indicava o dia quando, sob o novo concerto, os filhos de Deus desfrutariam o privilégio mais sublime: a conscientização da presença de Cristo na santa ordenança da Ceia do Senhor.

Os versículos 3:11 pintam "Um Concerto com Deus".

1) As cláusulas declaradas com clareza, 3a,4,7a;

2) As promessas feitas com confiança, 3b,7b;

3) O sangue aspergido com profusão, 5,6,8;

4) O Divino manifestado com glória, 9-11.

3. Moisés Volta ao Monte (24:12-18)

Israel recebeu o Decálogo e o Livro do Concerto. Mas agora, depois de sua ratificação pela nação, Deus tinha instruções adicionais para dar ao seu povo especial. Para manter a vida religiosa, os israelitas precisavam de uma forma definida de culto e regulamentos que tratassem das aparências como, por exemplo, pessoas santas, lugares, ritos e ceri-mônias. As leis contidas no Decálogo e no Livro do Concerto eram importantes, mas Deus precisava dar a Israel os rituais e as leis cerimoniais que formam o tema principal do restante do Livro de Êxodo.

  • O chamado (24:12-14). Moisés foi chamado a subir o monte para receber as tábu-as de pedra, e a lei, e os mandamentos (12), os quais Deus escrevera. Os Dez Manda-mentos foram escritos nas tábuas (cf. 31.18; Dt 5. 22). Já a lei e os mandamentos registrados em outros lugares, continham instruções para o santuário e o sacerdócio, e as leis rituais encontradas em Levítico e Deuteronômio.52 O propósito para registrar estes princípios era para que Moisés pudesse transmiti-los ao povo.
  • Moisés levou Josué consigo (13). O texto não informa se Josué entrou na nuvem 18), mas a declaração no versículo 2 insinua que somente Moisés chegou perto de Deus. Antes de sair, Moisés pediu aos anciãos que permanecessem com o povo e que, em sua ausência, levassem toda questão a Arão e Hur (14). Ele ficaria fora por certo tempo.

  • A aproximação a Deus (24:15-18). Quando Moisés subiu, uma nuvem cobriu o monte (15). O versículo 16 identifica que a nuvem é a glória do SENHOR. Esta nuvem de glória permaneceu no monte seis dias sem haver voz. Estes eram dias de preparação para Moisés antes de entrar diretamente na presença de Deus. Josué provavelmente estava com ele durante estes dias. Os israelitas podiam ver a nuvem, que para eles tinha a aparência de um fogo consumidor no cume do monte (17), mas eles sabiam que Moisés ia se encontrar com Deus na nuvem.
  • No sétimo dia, Deus chamou Moisés e ele entrou no meio da nuvem. Permane-ceu no monte quarenta dias e quarenta noites (18) sem comer (Dt 9:9). Josué deve ter ficado a certa distância (32.17). O povo permaneceu no vale, e logo mostrou falta de fé cometendo um pecado terrível (32:1-6) enquanto Moisés estava no monte.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 1
    Estes vs. marcam a culminação do relato iniciado no cap. Ex 19:1. Em Ex 19:3-6, Israel havia sido convidado a aceitar a aliança que o SENHOR lhe oferecia. Agora, essa aliança é solenemente ratificada mediante uma cerimônia apropriada.Ex 24:1 Nadabe e Abiú eram filhos de Arão (Ex 6:23); os anciãos representavam todo o povo. Ver Ex 3:16,

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 3
    O compromisso de fidelidade ao SENHOR, por parte do povo, é essencial para a celebração da aliança (conforme Ex 19:8; Dt 5:27). Neste v., o povo responde ao anúncio feito por Moisés de viva voz; no v. 7, o povo responde à leitura do Livro da Aliança.

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 4
    No rito de celebração da aliança, o altar representa o SENHOR. As colunas são testemunhas simbólicas, e também um memorial da aliança ali celebrada. Conforme Gn 31:44-53; Js 4:7; Js 24:27.

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 8
    Conforme Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20; 1Co 11:25; He 9:19-20; He 10:29. O sangue aspergido em partes iguais sobre o altar e sobre o povo (Ex 24:6,Ex 24:8) estabelece um vínculo indissolúvel e uma comunidade de vida entre o SENHOR e o seu povo. Desse modo, a aliança fica solenemente estabelecida.

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 10
    O fato de ver o Deus de Israel sem sofrer nenhum dano é algo completamente inédito no AT, pois nenhum ser humano pode ver a Deus e continuar vivo (ver Ex 3:6,).

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 11
    Não estendeu a mão sobre:
    Isto é, não lhes causou dano.Ex 24:11 A aliança de Isaque com Abimeleque (Gn 26:26-31) e a de Jacó com Labão (Gn 31:54) são ratificadas igualmente com uma refeição em comum.

    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 18
    Conforme Dt 9:9. Quarenta:
    Ver Gn 7:12, Aqui, o relato é interrompido, e continua novamente em Êx 32.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    *

    24.1-18

    Estipulados os termos da Aliança, o povo de Israel ratificou a aliança concordando com as suas condições (v. 3 e 7; conforme 19.8).

    * 24:1

    Disse também Deus a Moisés. A narrativa do Sinai, que fora suspensa em 20.21, é reiniciada aqui. A menção a Arão e a seus dois filhos, fala da autenticidade da narrativa, pois os filhos foram posteriormente mortos por causa de um delito contra Deus (Lv 10:1-2).

    * 24:3

    as palavras. Os Dez Mandamentos (20.1, nota).

    estatutos. Presumivelmente o Código da Aliança (20.22—23.19). Isso pode assinalar a outorga do Código da Aliança por parte de Moisés, visto que todo o povo de Israel já tinha ouvido o Decálogo (20.1, nota).

    * 24:4

    Moisés escreveu. Ver nota em Dt 31:9.

    * 24:5

    jovens. Por enquanto ainda não havia sacerdócio constituído. As oferendas selaram a aliança, indicando que a aceitação de Israel, por parte de Deus, ocorreu à base da expiação pelo pecado feita com sangue.

    * 24:7

    livro da aliança. Usualmente, essa expressão é aplicada ao código da aliança, que aparece em 20.22—23.19 (20.1, nota). Aqui, essa expressão também deve incluir os Dez Mandamentos (20.2-17), e talvez outras passagens, como 19.5,6.

    * 24:8

    o aspergiu sobre o povo. O povo de Israel recebeu a aspersão do "sangue da aliança", o sangue que inaugurou a aliança (Hb 9:16-22 e notas). O sangue simbolizava a purificação do pecado para que o povo pudesse entrar no relacionamento da aliança, e sublinhava que a penalidade final para quem quebrasse a aliança seria a morte. Jesus proclamou o cumprimento desse simbolismo por ocasião da Última Ceia, quando ofereceu o cálice: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mt 26:28)

    * 24:10

    viram o Deus de Israel. Eles viram uma manifestação visível do Senhor, mas não a plenitude de sua glória e poder. Mais tarde, Moisés foi privilegiado por ver a "bondade" e as "costas" de Deus (33.19-23 e notas), embora o caráter limitado da manifestação tenha sido enfatizado.

    pés. A descrição se concentra exclusivamente sobre os pés do Senhor, uma indicação do caráter parcial da manifestação divina.

    pavimentação. Talvez o firmamento debaixo do trono (conforme Ez 1:26).

    safira. A área por baixo dos pés de Deus é comparada a um pavimento de lápis lazuli azul. Essa pedra semi-preciosa era disponível em forma natural na ilha de Chipre e na Cítia, e em forma artificial no Egito.

    * 24:11

    a mão. Seu poder (4.2, nota). Eles não somente viram a Deus, mas também comeram e beberam na presença dele. Refeições semelhantes em celebração da conclusão de um pacto são registradas em Gn 31:46; Êx 18:12 e Mt 26:28.

    * 24.12-18

    Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, além de outras instruções acerca da adoração de Israel e do tabernáculo.

    * 24:14

    Esperai-nos aqui. Isso arma o cenário para o incidente do bezerro de ouro, no cap. 32.

    * 24:16

    glória. O vocábulo é usado para indicar uma manifestação da presença divina. O restante do livro de Êxodo trata das condições segundo as quais Deus habitaria com o seu povo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    24.6-8 Para entender a ratificação desta estranha cerimônia de pacto, devemos entender o ponto de vista da Bíblia sobre o pecado e o perdão. Deus é o juiz soberano do universo. O é completamente santo. Como o juiz mais santo de todos, condenação o pecado e o julga castigando-o com a morte. No Antigo Testamento, Deus aceitava a morte de um animal como substituto do pecador. O sangue derramado do animal era a prova de que se deu uma vida por outra. Assim, por um lado, o sangue simbolizava a morte do animal, mas por outro simbolizava a vida que como resultado disto se salvou. É obvio que a morte do animal que conduzia perdão no Antigo Testamento era só uma provisão temporária, esperando a morte do Jesucristo (Hebreus 9:9-10.24).

    Nesta cerimônia, Moisés orvalhou a metade do sangue dos animais sacrificados sobre o altar para mostrar que o pecador podia aproximar-se uma vez mais a Deus porque algo mais tinha morrido em seu lugar. E orvalhou a outra metade do sangue do sacrifício sobre o povo para mostrar que o castigo de seu pecado tinha sido pago e podiam reunir-se com Deus. Mediante este ato simbólico, as promessas de Deus ao Israel se reafirmaram e aprenderam lições espirituais a respeito da futura morte sacrificial (ou expiação) do Jesucristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    e. A ratificação do Pacto (24: 1-11)

    1 E disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; adorais de longe: 2 e Moisés só se chegará ao Senhor; mas eles não se chegarão; nem o povo subirá com Ec 3:1 E veio Moisés, e disse a todo o povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; e todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras que o Senhor tem falado o faremos fazer. 4 Então Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se de manhã cedo, e edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. 5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, que ofereceu holocaustos, e sacrificaram ofertas pacíficas de bois ao Senhor. 6 Então Moisés tomou a metade do sangue, e pô-lo em bacias; e metade do sangue aspergiu sobre o altar. 7 E tomou o livro da aliança, e leu aos ouvidos do povo, e eles disseram. Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos. 8 E Moisés tomou o sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança, que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.

    9 Então subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel: 10 e viram o Deus de Israel; e havia debaixo de seus pés como se fosse uma calçada de pedra de safira, e como se fosse o próprio céu para clareza. 11 contra os nobres dos filhos de Israel, ele não estendeu a sua mão; e eles viram a Deus, e comeu e beber.

    Quando o Senhor tinha terminado de dar essas instruções a Moisés, Ele chamou Moisés e Arão, os dois filhos mais velhos de Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel para subir a montanha. Mesmo que isto marcou o avanço de todos além de Arão (Ex 19:24 ), eles ainda estavam a subir única forma parte com Moisés sozinho vindo realmente perto de Jeová. O povo devia permanecer no sopé da montanha.

    Em preparação para esta ratificação formal da aliança com os representantes do povo, Moisés primeiro ensaiado todas as palavras e todas as ordenanças na audição das pessoas como um todo. A nação inteira tinham dado o seu consentimento para a aliança, em princípio, antes da revelação divina de suas informações (Ex 19:8 , mas aqui referindo-se pilares que representam o memorial tribos em vez de colunas sagradas que representam divindades). Aqui alguns jovens dos filhos de Israel (o sacerdócio Levitic ainda não havia sido estabelecida, assim Moisés simplesmente nomeado aqueles que sentia adequado para a tarefa) ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas . Espargiu metade do sangue sobre o altar, mas reservado a outra metade em bacias. Em seguida, ele leu novamente antes de todas as pessoas do livro do pacto , e novamente eles consentido. Em seguida, ele usou o resto do sangue para aspergir o povo. O assassinato de um animal era o símbolo normal para estabelecer uma aliança, ambas as partes serem identificados na vida, assim, tomadas (conforme comentários sobre Gn 15:1 ).

    Em seguida, a refeição sacrificial que normalmente acompanhado sacrifício e especialmente uma aliança (conforme Ex 18:12) seguido. Deus tinha previsto isso em versos Ex 24:1-2 . Ele foi compartilhada pelos setenta e quatro homens lá mencionados, e foi homenageado por uma revelação da presença de Deus, que não causou a morte dos homens. Mesmo Moisés não foi permitido ver o rosto de Deus (Ex 33:20 ), de modo que este só deve ter sido um notável manifestação de Sua glória, semelhante ao que no Monte da Transfiguração (Mt 17:1 ). A presença é tão real que é como se "os céus se abriram" (Ez. 1: 1 ). "

    C. FORMAÇÃO através da revelação-PLANO DE ADORAÇÃO (24: 12-31: 18)

    1. O cenário para o Apocalipse (24: 12-18)

    12 E disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e eu te darei as tábuas de pedra, e a lei e os mandamentos, que tenho escrito, para que possas ensinar-lhes. 13 E Moisés levantou-se, e Josué seu ministro: e Moisés subiu ao monte de Dt 14:1 ). A segunda envolveu a doação real e promulgação formal da aliança (19: 16-24: 11 ). Agora não era para ser um terceiro. O convite do Senhor a Moisés era chegar ao monte para receber de Sua mão duas tábuas de pedra , tendo a lei (em hebraicoTorah , o que essencialmente significa "direção" ou "instrução" e é o termo judeu usual para a lei mosaica e especialmente o Pentateuco) eo mandamento , que o Senhor mesmo havia escrito para dar Moisés de forma permanente e tangível para ensinar o povo.Desde o único material dito ter sido escrito pelo Senhor foi que nas duas tábuas de pedra, e eles só continha os Dez Mandamentos (Ex 34:28 ; Dt 4:13. ; Dt 10:4 , quando Moisés estava em seu caminho de volta para baixo da montanha. Então, aparentemente, ele parou em algum ponto intermediário, talvez no mesmo lugar em que Moisés esperou por seis dias antes de ser chamado para a nuvem que cobriu a presença de Deus (24: 15-18 ). A preparação para o próximo passo na revelação divina foi calculado para impressionar todos os que vi com a seriedade e importância do que o Senhor tinha a dizer. A nuvem que contém a glória divina cobriu a montanha, e durante seis dias tudo Moisés podia fazer era esperar. Só no sétimo dia foi ele convidou mais perto para ouvir as palavras de Deus. O tempo total que ele era a permanecer no monte era quarenta dias e quarenta noites .

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    Moisés recebe de Deus o padrão di-vino para o tabernáculo e o sacer-dócio. Deus, sempre que nos cha-ma para fazer um trabalho, dá-nos os planos e espera que sigamos sua vontade. O ministério não se reali-za por nossas tentativas de inventar formas de servir a Deus, mas pela busca da vontade dele e pela obedi-ência a ela (Is 8:20).

  • A confirmação da aliança (Ex 24:1 -8)
  • O povo devia estabelecer um rela-cionamento de aliança com Deus, antes que Moisés e os líderes da nação pudessem subir a montanha para se encontrar com Deus. Moisés compartilhou a Palavra de Deus com o povo, e este concordou em obe-decer. Como eles entendiam pouco o próprio coração! Eles deviam ter dito: "Com a ajuda de Deus, obe-deceremos à sua Lei". Depois de poucas semanas, a nação adorou um ídolo e violou a mesma Lei que prometera obedecer.

    Confirmou-se a aliança com sacrifícios e com a aspersão do san-gue sobre o Livro da Aliança e so-bre as pessoas que concordaram em obedecer. As doze pedras do altar representam as doze tribos de Isra-el, indicando que cada tribo com-prometera-se a obedecer à voz de Deus. O sangue sobre o altar repre-senta o perdão gracioso de Deus de nosso pecado, e o sangue aspergido sobre as pessoas comprometia-as a ter uma vida de obediência. Hoje, asperge-se os crentes com o sangue de Cristo em um sentido espiritual, e eles comprometem-se a obedecer à vontade dele (1Pe 1:2).

  • A visão do Senhor (Ex 24:9-18)
  • Setenta e cinco homens subiram a montanha: Moisés, Josué, Arão e seus dois filhos, Nabade e Abiú, e 70 dos anciãos de Israel. Na mon-tanha, eles viram a glória de Deus e ali comeram e beberam na pre-sença dele. Talvez você ache que o versículo 11 deveria declarar: "Eles viram Deus e abaixaram a face em temor". Contudo, ele declara que eles viram Deus "e comeram, e be-beram". Eles podiam ter comunhão com Deus e uns com os outros por causa do sangue aspergido sobre o altar. Nós, embora não estejamos na montanha, podemos comer e beber a glória de Deus (1Co 10:31) e vi-ver todos os dias na presença do Se-nhor.

    Deus pediu que Moisés subisse mais alto para que pudesse dar-lhe as instruções para a construção do tabernáculo e estabelecer o ministé-rio sacerdotal. Ele deixou Arão e Hur com os anciãos e levou Josué à nu-vem de glória com ele. Josué, men-cionado pela primeira vez em Êxo-Dt 17:9, por fim, torna-se o sucessor de Moisés. Não sabemos quem era Hur, mas ele e Arão ajudam Moisés a orar pela vitória de Josué na bata-lha contra amalequitas (Êx 17:8-16). Arão deve ter descido da montanha, pois, no capítulo 32, nós o vemos ajudando as pessoas a fazer o bezer-ro de ouro. Quando abandonamos nosso local de ministério, não ape-nas pecamos, mas podemos levar outras pessoas a pecar. VejaJo 21:0; He 12:29). Moisés não se atreveu a aproximar- se de Deus até que ele o chamasse, mas, quando Deus o chamou, Moi-sés obedeceu.

    Pode-se crer em Deus, fazer parte da aliança dele e, contudo, não estar próximo de Deus. A nação estava na base da montanha; os 70 anciãos, Arão, Hur, Nabade e Abiú estavam mais acima na montanha; Moisés subiu mais alto com Josué, seu servidor; depois, Moisés, quan-do entrou na nuvem e na presença do Senhor, deixou Josué para trás. Deus, sob a Lei, determina quan-to as pessoas podem se aproximar dele. Contudo, sob a graça, somos nós que determinamos nossa proxi-midade com Deus. Deus convida- nos a comungar com ele. Os anci-ãos adoraram Deus "de longe" (v. 1), mas hoje somos convidados a nos aproximar dele (He 10:22; Jc 4:8). Que privilégio comungar com Deus, e que tragédia que fracasse-mos em passar tempo na presença dele com tanta freqüência.

    Nabade e Abiú receberam o privilégio gracioso de ver a glória de Deus; no entanto, mais tarde, eles presunçosamente desobedeceram a Deus e foram mortos (Lv 10:1-5). É possível aproximar-se de Deus e, depois, afastar-se e pecar. É muito importante que o resultado de nos-sa adoração pessoal ao Senhor seja um coração puro e um espírito ina-balável (Sl 51:10), pois eles trazem grandes privilégios e até responsabi-lidade mais excelente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    24.1 Setenta anciãos. Representantes do povo, para comunicar à nação a natureza da Aliança.

    24.3 Faremos. Antes de ouvir os Mandamentos, e agora, depois de compreender a natureza da Lei de Deus, o povo promete fazer a sua parte, que é obedecer (19.8).

    24.4 Escreveu. Já é a segunda vez que ficamos sabendo que, no decurso dos acontecimentos do Êxodo, Moisés estava tomando nota escrita de tudo (17.14). Estes acontecimentos, que revelam a maneira de Deus agir e reger, entre os homens, eram para ser ensinados e relembrados até o fim do mundo, a fim de guiar aos homens (cf. 13 8:9-14-15).

    24.7 Livro do Aliança. Mais uma vez podemos ver que a Lei de Deus estava sendo escrita durante a viagem, por Moisés.

    24.8 O sangue do aliança. O povo, assim, aceitou a sua parte no sacrifício ordenado por Deus e na Sua vontade revelada. Trata-se apenas de uma pálida sombra do que acontece na Ceia (leia todas as referências bíblicas no rodapé).

    24 17 O aspecto da glória. Esta visão nos faz lembrar da transfiguração de Cristo (Lc 9:28-42). Em ambos os casos, também, as maiores fracassos aconteceram ao povo de Deus, durante a ausência do líder espiritual (Êx 32:1-10 e Lc 9:41).

    24.18 Quarenta dias. Igual tempo Jesus passou no deserto, antes de começar Seu ministério (Lc 14:1-42). Era tempo suficiente para se esquecer dos próprios hábitos e se conformar com os ideais que provêm da verdadeira comunhão com Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18

    4) A aliança é confirmada (24:1-18)

    v. 1. adorem à distância-, contudo, mais tarde “subiram e viram o Deus de Israel” (v. 9,10). Em primeiro lugar, o sangue dos animais da aliança tinha de ser derramado, e o povo, unido com Deus por meio de um ritual da aliança (v. 5-8). Ef 2:13 apresenta o correlativo neotestamentário disso. v. 2. Somente Moisés, como o mediador da aliança (conforme G1 3.19), recebeu permissão para se aproximar da presença divina, v. 4. doze colunas de pedra-, para simbolizar a participação de todas as doze tribos. Acerca de colunas e pedras como testemunhas de acordos, v. Gn 31:51,52; Js 24:27v. 5. jovens israelitas-, ainda não havia sacerdotes levitas. A palavra hebraica às vezes é usada com o sentido técnico de “cavaleiro” ou “escudeiro”, v. 7. O Livro da Aliança é o termo geralmente aplicado às regulamentações anteriores (20.21—23,33) e provavelmente é usado aqui nesse sentido, v. 8. O sangue restante (conforme v. 6) seria aspergido sobre o povo que assim foi trazido para o altar (representando Deus), o sangue da aliança-, palavras retomadas pelo nosso Senhor quando anunciou a nova aliança que seria selada com o seu próprio sangue (cf.Mt 26:28; 1Co 11:25). Como é bem conhecido, a descrição dessa ocasião em He 9:18-58 incorpora elementos de Nu 19:0. v. 11. Era costume concluir cerimônias de aliança com uma refeição (conforme Gn 26:30 etc.). Como na primeira celebração da nova aliança, somente os beneficiários devem ter compartilhado da refeição (conforme Mt 26:26-40). Os líderes talvez participaram das ofertas de comunhão mencionadas no v. 5 (conforme Lv 7:15ss). v. 12. As tábuas de pedra continham os Dez Mandamentos (20:2-17; conforme 31.18; 34.28). v. 13. Josué-. conforme 32.17, depois dos 40 dias e 40 noites do v. 18 aqui. v. 14. Cf. Gn 22:5. v. \(s. permaneceu: a raiz da qual deriva o termo shekiná. v. 17. “O Deus atemorizador de Ex 19 que apareceu na sua teofania não mudou. Ele retorna ao final do cap. 24 mais uma vez em majestade e terror que inspiram grande temor e admiração. O que mudou é a sua relação com Israel” (Childs).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 11

    A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.

    A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex 20:1), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 2

    Êxodo 24


    4) A Ratificação da Aliança. Ex 24:1-11.

    1,2. Estes dois versículos são na realidade a conclusão das palavras do Senhor no capítulo precedente. Deus deu a Moisés orientação quanto à ratificação da aliança, a qual diferia das ordenanças a serem transmitidas a todo o povo. Arão e seus dois filhos mais velhos, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos deviam adorar "de longe", enquanto Moisés se aproximava do Senhor. O restante do povo não devia subir a montanha.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 9 até o 11

    9-11. A ceia da aliança foi celebrada por Israel nos seus representantes. E viram o Deus de Israel (v. Ex 24:10). "Não devemos ultrapassar os limites do cap. Ex 33:20-23 em nossa concepção do que foi a visão de Deus; ao mesmo tempo devemos considerá-la uma visão de Deus em alguma forma de manifestação, que tornou a natureza divina discernível ao olho humano. Nada se diz da forma na qual Deus se manifestou" (KD).


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 12 até o 18

    B. Orientação para o Santuário e o Sacerdócio. 24:12 - 31:18.

    Tendo sido estabelecida a aliança, ainda havia a necessidade "de se dar uma forma externa definida à aliança concluída com o Seu povo e edificar um laço visível de comunhão na qual Ele pudesse se manifestar ao povo e este pudesse se aproximar dEle" (KD). Por causa disso Moisés foi chamado à montanha por um longo período. A construção do santuário não devia ser deixada aos cuidados dos projetos dos homens. "A orientação divina estendeu-se a todos os detalhes, porque todos eram importantes em relação aos desígnioS de Deus" (KD). Ao mesmo tempo, a ausência de Moisés serviu de teste para a sinceridade da recente dedicação e voto do povo.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 4
    Ex 24:4 - Foi realmente Moisés quem escreveu isto, já que vários eruditos modernos dizem que a autoria é de várias pessoas?

    PROBLEMA: Críticos eruditos modernos, acompanhando Julius Wellhausen (século XIX), afirmam que os cinco primeiros livros do AT foram escritos por várias pessoas, identificadas como J (Jeovista), E (Eloimista), S (sacerdotista) e D (deuteronomista), dependendo de quais seções refletem a característica peculiar de tais supostos autores. Entretanto, este versículo declara que "Moisés escreveu todas as palavras do Senhor" (Ex 24:4). Com efeito, muitos outros versículos na Bíblia atribuem este livro a Moisés (veja os itens 6 e 9 a seguir).

    SOLUÇÃO: Aqui temos outro exemplo de que a crítica negativa da Bíblia está errada. Há uma evidência muito forte de que foi mesmo Moisés quem escreveu Êxodo. Primeiro, nenhuma outra pessoa daquela época tinha o tempo, o interesse e a habilidade para compor esse registro histórico.

    Segundo, Moisés foi testemunha ocular dos eventos e, como tal, estava qualificado para descrevê-los. Com efeito, o que está escrito é um relato expressivo de quem viu com os próprios olhos os espetaculares acontecimentos descritos, tais como a travessia do Mar Vermelho e O recebimento dos Dez Mandamentos.
    Terceiro, o mais antigo ensinamento judeu atribui este livro a Moisés. Isso acontece no Talmude judeu, bem como assim procederam vários escritores judeus, entre os quais Filo e Josefo.

    Quarto, o autor demonstra possuir um conhecimento detalhado da geografia do deserto (conforme Ex 14:1). Se não fosse ele que tivesse escrito, então isso seria uma mentira, que não poderia ser aceita, e não poderia ser a Palavra de Deus.

    Sexto, o sucessor de Moisés, Josué, declarou que foi Moisés quem escreveu a Lei. De fato, quando Josué assumiu a liderança depois de Moisés, ele exortou o povo de Israel dizendo que eles não deveriam deixar de falar desse "Livro da Lei" (Js 1:8), e que deveriam ter "o cuidado de fazer segundo toda a lei que... Moisés... ordenou" (Js 1:7).

    Sétimo, uma série de personagens do AT, depois de Moisés, atribuiu o livro de Êxodo a ele, inclusive Josué (Js 1:7-8); Josias (2Cr 34:14); Esdras (Ed 6:18); Daniel (Dn 9:11) e Malaquias (Ml 4:4).

    Oitavo, Jesus citou Ex 20:12, com a seguinte introdução: "Pois Moisés disse" (Mc 7:10 conforme Lc 20:37). Assim, ou Cristo está certo, ou os críticos é que estão. Como há forte evidência de que Cristo é o Filho de Deus, a questão é clara (veja Geisler and Brooks, When Skeptics Ask - Quando os Cépticos Perguntam -, 1990, capítulo 6).

    Nono, o apóstolo Paulo declarou: "Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela" (Rm 10:5, citando Ez 20:11). Temos assim base na autoridade apostólica e na autoridade de Cristo para assegurar que foi Moisés quem escreveu Êxodo.


    Dúvidas - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 9
    Ex 24:9-11 -Já que Deus disse em Ex 33:20: "homem nenhum verá a minha face, e viverá", como essas pessoas puderam vê-lo?

    PROBLEMA: Ex 24:9-11 registra que Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Israel subiram ao monte de Deus e "viram o Deus de Israel". Entretanto, Ex 19:12-13 diz que as pessoas nem mesmo podiam tocar na base do monte sem que com isso morressem. E em Ex 33:20 Deus diz que ninguém poderá vê-lo e continuar a viver. Como então estas pessoas puderam subir no monte e ver Deus, e continuar vivas?

    SOLUÇÃO: Primeiro, deve-se observar que Deus os convidou para irem vê-lo. Em Ex 19:12-13 Deus disse a Moisés para estabelecer os limites em volta do monte, de forma que ninguém tocasse em sua base, sob pena de morte. Entretanto, Deus especificamente convidou alguns para subirem o monte, a fim de consagrá-los ao serviço para o qual eles tinham sido indicados, e para selar a aliança que havia sido estabelecida entre Deus e a nação de Israel.

    Segundo, está claro pela descrição e por outras passagens das Escrituras (Ex 33:20; Nu 12:8; Jo 1:18) que o que essas pessoas viram não foi a essência de Deus, mas sim uma representação visual da glória de Deus. Mesmo quando Moisés pediu para ver a glória de Deus (Ex 33:18-23), foi somente a semelhança de Deus que ele viu (conforme Nu 12:8, em que é empregada a palavra temunah - "semelhança"), e não a essência de Deus propriamente dita.


    Dúvidas - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 10
    Ex 24:9-11 -Já que Deus disse em Ex 33:20: "homem nenhum verá a minha face, e viverá", como essas pessoas puderam vê-lo?

    PROBLEMA: Ex 24:9-11 registra que Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Israel subiram ao monte de Deus e "viram o Deus de Israel". Entretanto, Ex 19:12-13 diz que as pessoas nem mesmo podiam tocar na base do monte sem que com isso morressem. E em Ex 33:20 Deus diz que ninguém poderá vê-lo e continuar a viver. Como então estas pessoas puderam subir no monte e ver Deus, e continuar vivas?

    SOLUÇÃO: Primeiro, deve-se observar que Deus os convidou para irem vê-lo. Em Ex 19:12-13 Deus disse a Moisés para estabelecer os limites em volta do monte, de forma que ninguém tocasse em sua base, sob pena de morte. Entretanto, Deus especificamente convidou alguns para subirem o monte, a fim de consagrá-los ao serviço para o qual eles tinham sido indicados, e para selar a aliança que havia sido estabelecida entre Deus e a nação de Israel.

    Segundo, está claro pela descrição e por outras passagens das Escrituras (Ex 33:20; Nu 12:8; Jo 1:18) que o que essas pessoas viram não foi a essência de Deus, mas sim uma representação visual da glória de Deus. Mesmo quando Moisés pediu para ver a glória de Deus (Ex 33:18-23), foi somente a semelhança de Deus que ele viu (conforme Nu 12:8, em que é empregada a palavra temunah - "semelhança"), e não a essência de Deus propriamente dita.

    Ex 24:10 - Deus pode ser visto?

    PROBLEMA: De acordo com este versículo, Moisés e os anciãos "viram o Deus de Israel". Contudo, Deus disse a Moisés que ele não podia ver a face de Deus (Ex 33:20), e João deixa bem claro: "Ninguém jamais viu a Deus"_(Jo 1:18).

    SOLUÇÃO: Deus não pode se conhecido direta nesta vida e completamente. "Porque agora vemos como em espelho obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido" (1Co 13:12). Deus pode ser conhecido "por meio das coisas que foram criadas" (Rm 1:20), mas ele não pode ser conhecido em si mesmo. O seguinte contraste resume os modos pelos quais Deus pode e não pode ser conhecido:

    COMO DEUS NÃO
    PODE SER CONHECIDO

    COMO DEUS
    PODE SER CONHECIDO

    Completamente

    Parcialmente

    Diretamente

    Indiretamente

    Em si mesmo
    (Sua essência)

    Por meio da criação
    (Seus efeitos)

    Como Espírito

    Encarnado em Cristo

    Conquanto seja verdade que "Ninguém jamais viu a Deus" [em sua essência], conforme Jo 1:18, não obstante o seu Filho unigênito o revelou. Assim, Jesus pôde dizer: "Quem me vê a mim, vê o Pai" (Jo 14:9).


    Dúvidas - Comentários de Êxodo Capítulo 24 versículo 11
    Ex 24:9-11 -Já que Deus disse em Ex 33:20: "homem nenhum verá a minha face, e viverá", como essas pessoas puderam vê-lo?

    PROBLEMA: Ex 24:9-11 registra que Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Israel subiram ao monte de Deus e "viram o Deus de Israel". Entretanto, Ex 19:12-13 diz que as pessoas nem mesmo podiam tocar na base do monte sem que com isso morressem. E em Ex 33:20 Deus diz que ninguém poderá vê-lo e continuar a viver. Como então estas pessoas puderam subir no monte e ver Deus, e continuar vivas?

    SOLUÇÃO: Primeiro, deve-se observar que Deus os convidou para irem vê-lo. Em Ex 19:12-13 Deus disse a Moisés para estabelecer os limites em volta do monte, de forma que ninguém tocasse em sua base, sob pena de morte. Entretanto, Deus especificamente convidou alguns para subirem o monte, a fim de consagrá-los ao serviço para o qual eles tinham sido indicados, e para selar a aliança que havia sido estabelecida entre Deus e a nação de Israel.

    Segundo, está claro pela descrição e por outras passagens das Escrituras (Ex 33:20; Nu 12:8; Jo 1:18) que o que essas pessoas viram não foi a essência de Deus, mas sim uma representação visual da glória de Deus. Mesmo quando Moisés pediu para ver a glória de Deus (Ex 33:18-23), foi somente a semelhança de Deus que ele viu (conforme Nu 12:8, em que é empregada a palavra temunah - "semelhança"), e não a essência de Deus propriamente dita.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 11
    h) A ratificação do concerto (Êx 24:1-11)

    Sobe (1). Moisés estava ainda no monte, tendo recebido todas as leis da aliança. Então descera ao encontro do povo, transmitira a lei para eles (3), selara o concerto com o sangue do sacrifício, e retornara ao monte com Aarão, Nadabe e Abiú, os dois filhos de Aarão, e com os setenta anciãos, que eram os cabeças das tribos e das famílias. Os estatutos (3). Ver 21.1 nota; Dt 4:1 nota.

    As condições mediante as quais foi ratificado o concerto eram como segue. O Senhor prometera ser Deus deles (Êx 20:2), e, conseqüentemente prometera ser-lhes favorável, se, por sua vez, aderissem aos Seus mandamentos e se submetessem aos Seus estatutos. Isso prometeram de todo coração que fariam (3,7), e o concerto foi então selado mediante sangue. O altar (4) representava a presença do Senhor, e o sangue, sendo metade aspergido sobre o altar (6) e metade sobre o povo (8), simbolizava a união entre o Senhor e Seu povo, neste concerto. O sangue era necessário porque, por disposto que estava o povo em obedecer aos mandamentos, sua presente natureza pecaminosa e seu subseqüente quebrar da lei, como fato, barrava-o de uma união real com o santo Deus, excetuando pela instrumentalidade de um sacrifício expiatório. Assim, o primeiro concerto, baseado como estava sobre a lei, não obstante prefigurava a nova aliança, baseada exclusivamente sobre a graça de Deus através dos méritos expiatórios de Seu Filho. Ver Jr 31:31-24.

    >Êx 24:4

    Doze monumentos (4). Representavam a presença das doze tribos. Ver Gn 28:18. O sacerdócio ainda não fora estabelecido, porém mesmo mais tarde o próprio povo, à semelhança dos mancebos do versículo 5, podia abater os animais em sacrifício, enquanto que só os sacerdotes tinham o direito de apresentar o sacrifício sobre o altar. Obedeceremos (7). Lit., "ouviremos". A palavra expressa extrema atenciosidade para com a vontade de Deus.

    >Êx 24:9

    Anciãos (9). Ver Dt 19:12 nota. O sacrifício envolvia uma refeição, e Moisés, seguindo o mandamento do versículo 1, levou os anciãos até o monte, para ali comerem a carne do sacrifício e assim terem comunhão com o Deus a quem fora oferecido o mesmo. Enquanto estavam comendo, Deus lhes proporcionou, como sinal de Seu favor, uma visão sobre si mesmo, que O revelou não só como o Deus que troveja de ira por causa de toda iniqüidade, mas cuja glória também se manifesta em beleza sem igual (10). Deus tem dito: "Homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êx 33:20), e portanto aquela visão deve ter sido apenas algum reflexo de Sua pessoa, visto por aqueles homens, mas mesmo assim foi um notável favor que receberam, por terem sido capazes de vê-Lo daquela forma e contudo não morreram (11). Conf. Gn 32:30; Jz 13:22-7.


    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 12 até o 18
    i) Moisés delega sua autoridade e sobe novamente ao monte Sinai (Êx 24:12-18)

    Sobe (12). Moisés e os anciãos provavelmente tinham voltado à planície, depois da visão dos versículos anteriores, e subseqüentemente Deus chamou novamente a Moisés para que comparecesse à Sua presença, no cume do monte. Josué, seu servo de confiança, o acompanhou, mas provavelmente só até certo ponto (13). Sabendo que estaria por longo tempo ausente do povo, delegou sua autoridade a Aarão e Hur, até sua volta (14). A lei (12). Em heb., torah. Ver Dt 1:5 nota; 4.44 nota. A revelação divina dada a Moisés foi feita apenas gradualmente. A nuvem (15). Ver Êx 19:9, 16. Seis dias (16).

    >Êx 24:17

    Passados por Moisés na preparação para a comunhão com Deus. Glória do Senhor (17). A manifestação da presença divina, conforme vista da distância da planície abaixo. Quarenta dias (18). Durante esse período ele nada comeu nem bebeu (Dt 9:9).


    Dicionário

    Abiu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Fruto do abieiro, planta originária do Peru, encontrada em regiões de clima tropical.
    O abiu tem formato oval, a casca amarelada e lisa, e a polpa, em bagos amarelos, é doce e saborosa.
    Fonte: Priberam

    Abiú

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus é pai”). Irmão de Nadabe, Eleazar e Itamar, era o segundo filho de Arão e sua esposa Eliseba (Ex 6:23). Na época da confirmação do pacto de Deus com Israel, ele estava entre os setenta líderes do povo que “viram o Deus de Israel”, quando seguiram uma parte do caminho até o monte Sinai (somente Moisés teve permissão para aproximarse do Senhor; Ex 24:1-9; etc.). O tempo e a “santidade” de Deus foram enfatizados como a essência da adoração de Israel. Deus era “santo”; portanto, o povo não podia aproximar-se dele. Assim, qualquer adoração ao Senhor precisava ser uma resposta aos seus mandamentos, a fim de atender aos requisitos da santidade. Infelizmente, algum tempo depois Abiú e seu irmão Nadabe foram mortos, por oferecerem “fogo estranho perante a face do Senhor, o que ele não lhes ordenara” (Lv 10:1). A morte era o castigo merecido para alguém que comprometesse a santidade de Deus. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abiú [Ele É Meu Pai ? Meu Pai É Majestade ?] - Sacerdote, filho de Arão. Ele e o seu irmão Nadabe foram mortos por causa de desobediência (Ex 28:1); (Lv 10:1-2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Deus é pai
    Fonte: Dicionário Adventista

    Altar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Anciãos

    Dicionário Bíblico
    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Arão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.
    Fonte: Priberam

    Aspecto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Face exterior de algo ou de alguém; aparência: aspecto físico.
    Cada uma das formas através das quais algo pode ser entendido ou explicado; ângulo: aspecto social; aspecto econômico.
    Ponto de vista; maneira de ver alguma coisa.
    Gramática Categoria gramatical que expressa a maneira utilizada para encarar o processo verbal: aspecto durativo; aspecto cessativo.
    Etimologia (origem da palavra aspecto). A palavra aspecto deriva do latim aspectus, e pode significar "olhar, aparência".
    Fonte: Priberam

    Bacias

    Dicionário Comum
    fem. pl. de bacia

    ba·ci·a
    (latim vulgar *baccinum, do latim baccia, -ae, vaso para água)
    nome feminino

    1. Recipiente de louça, metal ou plástico, geralmente redondo e largo, para diversos usos domésticos, sobretudo lavagens.

    2. Conteúdo desse recipiente.

    3. Salva, bandeja.

    4. Prato para esmolas.

    5. Interior de um tanque, chafariz, ou pequeno lago de jardim.

    6. Concha da pia da água benta ou do baptistério.

    7. Recinto da janela de sacada e particularmente a pedra em que ela assenta.

    8. Recinto de púlpito.

    9. Prato de balança.

    10. [Anatomia] Parte inferior do tronco humano, na zona à volta dos ossos ilíacos, sacro e cóccix. = PÉLVIS

    11. Geologia Depressão de terreno ocupada por uma massa de água ou por sedimentos (ex.: bacia do rio Douro).

    12. Geologia Vale de forma circular, rodeado de montanhas.

    13. [Indústria] Cavidade para onde corre o metal em fusão.

    14. Molde para a pasta de feltro para chapéus.

    15. Vaso de barbeiro para ensaboar a barba.

    16. Caldeira de torrar amêndoas ou outros frutos secos.

    17. [Brasil] Tambor.

    18. [Brasil] Circo onde lutam galos.


    bacia de cama
    Recipiente portátil para dejectos humanos. = BACIO

    bacia fluvial
    Geologia O mesmo que bacia hidrográfica.

    bacia hidrográfica
    Geologia Depressão de terreno ocupada por um rio e pelos seus afluentes.

    comprar na bacia das almas
    [Brasil] Comprar muito barato.

    Fonte: Priberam

    Bezerros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de bezerro

    be·zer·ro |ê| |ê|
    (origem controversa)
    nome masculino

    1. Vitelo em fase de amamentação (geralmente até à idade de um ano).

    2. Pele curtida desse animal.

    Fonte: Priberam

    Claridade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade do que é claro.
    Luz viva.
    Brancura, alvura.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Concerto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Consumidor

    Dicionário Comum
    consumidor (ô), s. .M Aquele que compra para o gasto próprio.
    Fonte: Priberam

    Cume

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte mais elevada, alta de; cimo, topo: o cume da montanha.
    Figurado O mais alto grau; que chegou ao auge, apogeu: cume da fama.
    Parte superior de; extremidade, topo.
    Etimologia (origem da palavra cume). Do latim culmen.inis, "parte de cima".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cume TOPO (Lc 4:29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Céu

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Debaixo

    Dicionário Comum
    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Estatutos

    Dicionário Bíblico
    Leis
    Fonte: Dicionário Adventista

    Falado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.
    Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.
    Fonte: Priberam

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fica

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de ficar
    2ª pess. sing. imp. de ficar

    fi·car -
    verbo intransitivo e pronominal

    1. Permanecer; não sair de.

    2. Restar.

    3. Assentar, combinar.

    4. Chegar, não passar de.

    5. Achar-se.

    6. Estar.

    7. Deter-se, parar.

    8. Tornar-se em.

    9. Obter o resultado (indicado pelo adjectivo).

    10. Afiançar, responsabilizar-se.

    11. [Jogos] Não pedir mais cartas.

    12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.

    verbo pronominal

    13. Não ter reacção ou resposta.

    verbo transitivo e intransitivo

    14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).

    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fogo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Hur

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hur [Branco ? Nobre ?]

    Israelita que junto com Arão sustentou os braços de Moisés (Ex 17:10-13; 24.14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos líderes durante o êxodo dos israelitas. Ajudou a sustentar as mãos de Moisés, enquanto este orava pela batalha de Josué contra os amalequitas. O ato de manter as mãos do grande legislador erguidas foi uma importante ilustração da necessidade dos israelitas de depender totalmente do Senhor. Quando suas mãos abaixavam, os amalequitas prevaleciam; a vitória foi conquistada, porém, porque as mãos de Moisés foram mantidas erguidas em oração por Arão e Hur (Ex 17:10-12). Este pertencia à tribo de Judá e parece que formava um par com aquele em termos de autoridade. Moisés deixou os dois na liderança quando subiu ao monte Sinai (Ex 24:14). Provavelmente é o mesmo Hur filho de Calebe e sua esposa Efrate e pai de Uri. Seu neto Bezaleel mais tarde foi escolhido pelo Senhor para fazer o trabalho artístico na construção do Tabernáculo. Bezaleel recebeu uma unção especial do Espírito Santo para realizar esse trabalho (Ex 31:2-3; Ex 35:30; Ex 38:22-1Cr 2:19-20, 50; 4:1-4; 2Cr 1:5).


    2. Um dos cinco reis de Midiã, os quais Moisés derrotou em batalha como parte da vingança do Senhor sobre os midianitas, por terem seduzido os israelitas, levando-os a distanciar-se de Deus (Nm 31:2-8; Js 13:21; veja Nm 25). Eram aliados de Siom (veja Siom para mais detalhes). A terra deles foi dada à tribo de Rúben.


    3. Pai de Refaías, um dos líderes em Jerusalém depois do exílio (Ne 3:9). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Branco. l. Um homem que juntamentecom Arão sustentava as mãos de Moisés em Refidim (Êx 17:10). Ele e Arão foram encarregados da direção do povo, enquanto Moisés se conservava no monte Sinai (Êx 24:14). Segundo a tradição judaica, era ele o marido de Miriã. 2. Filho de Calebe e de Efrate (1 Cr 2.19,20). Pertencia à ilustre família dos Peres, e tinha três filhos, que fundaram as três cidades de Quiriate-Jearim, Belém, e Bete-Gader. Depois de Hur, na linha direta, veio Salma ou Salmom (Rt 4:20), que se chamou o ‘pai dos belemitas’, cujo filho foi Boaz, o progenitor direto de Davi (1 Cr 2.51,54 – Rt 4:21). Mas o próprio Hur é também algumas vezes chamado o pai de Belém. ‘Abi-Belém’ (Êx 31:2 – 35.30 – 1 Cr 2.19,50 – 4.1,4). 3. Rei de Midiã, que foi morto com Balaão (Nm 31:8). 4. Um dos provedores de Salomão no comissariado do monte Efraim (1 Rs 4.8). 5. o pai de Refaías, que ajudou Neemias na reparação dos muros de Jerusalém (Ne 3:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Israel

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Josué

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Deus é a salvação
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Josué, Filho de Num.


    2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag 1:14; Ag 2:4; Zc 3:6-8,9; 6:11). Seu nome é dado como Jesua em Esdras 3:2 e Neemias 12:1-8.


    3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm 6:14-18).


    4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs 23:8). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Josué [Javé É Salvação] -

    1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex 17:8-13); (Dt 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Jos
    3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lei

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Livro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Longe

    Dicionário Comum
    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Léu

    Dicionário Bíblico
    Ócio, vagar. 2. Ensejo, ocasião. Ao léu: à toa; à vontade; a descoberto, à mostra: Com a cabeça ao léu
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Falta de ação, de ocupação, de preocupações; sem atividade; ócio ou inatividade.
    Ocasião favorável para que algo aconteça; oportunidade.
    locução adverbial Ao léu. Sem chapéu; desprovido de cobertura, de proteção.
    Por Extensão À toa; deixado ao acaso: vivia perdido, ao léu.
    Por Extensão Desprovido de roupa; nuamente ou desnudadamente: deixou as pernas ao léu.
    Etimologia (origem da palavra léu). Do latim levis.
    Fonte: Priberam

    Madrugada

    Dicionário da FEB
    [...] ocasião em que o ambiente terreno apresenta menores dificuldades para a ação dos trabalhadores espirituais. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Madrugada Últimas horas da noite antes do nascer do sol (Gn 22:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O fim da noite ou o começo do dia; alvorada, aurora.
    Fonte: Priberam

    Mandamentos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Manhã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Metade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Uma das duas partes iguais de um todo: dois é a metade de quatro.
    Boa parte de alguma coisa: passa a metade do tempo fumando.
    Fonte: Priberam

    Moisés

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
    Fonte: Priberam

    Monte

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nadabe

    Dicionário Bíblico
    Liberal. 1. Filho de Arão, que com seu irmão Abiú foi morto pelo fogo do céu. Na sua presunção eles ofereceram incenso a Deus com um fogo estranho, em vez do Seu altar (Lv 10:1-2). Do que se acha prescrito em Lv 10:9, logo depois da morte daqueles sacerdotes, depreende-se que eles estavam embriagados quando praticaram a ofensa. 2. Rei de israel, filho de Jeroboão i, que foi morto por Baasa (1 Rs 15.25, 31). A profecia de Aías foi literalmente cumprida, visto como o assassino causou a ruína de toda a casa de Jeroboão (1 Rs 14.10). 3. Filho de Samai, da tribo de Judá (1 Cr 2.28). 4. Benjamita da mesma família do rei Saul (1 Cr 8.30 – 9.36).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “disposto”).


    1. Primeiro filho de Arão e sua esposa Eliseba; seus irmãos foram Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23; Nm 3:2; Nm 26:60-1Cr 6:3; 1Cr 24:1-2). Na época da confirmação da Aliança do Senhor com Israel, Nadabe estava entre os 70 anciãos que “viram o Deus de Israel”, quando acompanharam Moisés parte do caminho até o monte Sinai (somente Moisés aproximou-se do Senhor: Ex 24:1-9; etc.). Juntamente com o pai Arão e seus irmãos, foi apontado como sacerdote para servir ao Senhor e recebeu trajes especiais para esse fim (Ex 28:1-2). Como oficiante, devia ser santo e separado para esse serviço.

    Frequentemente, na organização do sacerdócio, a “santidade” era enfatizada como a essência da adoração israelita. Deus era “santo”, portanto as pessoas não podiam aproximar-se dele. Qualquer culto ao Senhor era realizado em resposta aos seus mandamentos e como cumprimento dos requisitos de santidade. Lamentavelmente, tempos mais tarde Nadabe e Abiú morreram por terem oferecido “fogo estranho perante a face do Senhor, o que ele não lhes ordenara” (Lv 10:1; Nm 26:61). A penalidade por comprometer a santidade de Deus era a morte. Como nenhum dos dois tinha filhos, “somente Eleazar e Itamar exerceram o sacerdócio diante de Arão, seu pai” (Nm 3:4).


    2. Filho de Jeroboão I, rei de Israel, governou apenas dois anos (1Rs 15:25), antes de ser assassinado por Baasa (910 a.C.). Foi o segundo governante do reino do Norte depois da divisão da monarquia; tão mau quanto seu pai, andou no mesmo caminho de idolatria (v. 26). Baasa atacou e matou Nadabe quando este liderava os israelitas num cerco a uma cidade chamada Gibetom, dos filisteus (vv. 27,28). Embora o Senhor o usasse para cumprir seu juízo sobre a casa de Jeroboão, por causa da pavorosa idolatria e dos pecados que praticavam, mesmo assim Baasa não seguiu a Deus, mas fez o que era “mau aos olhos do Senhor, e andou no caminho de Jeroboão e no seu pecado com que tinha feito Israel pecar” (v. 34).


    3. Um dos filhos de Samai e irmão de Abisur. Pertencia à tribo de Judá e é mencionado na genealogia de Jerameel. Seus filhos foram Selede e Apaim (1Cr 2:28-30).


    4. Mencionado em I Crônicas 8:30-9:36, era um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca, da tribo de Benjamim. Listado na genealogia que parte de Benjamim até Saul. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nadabe [Disposto] -

    1) Filho de Arão. Ele se tornou sacerdote, mas foi morto junto com seu irmão quando ambos ofereciam culto estranho a Deus (Ex 6:23); 28.1; (Lv 10:1-7),
    v. ABIÚ).

    2) Segundo rei de Israel, que reinou 2 anos, em 910 e 909 a.C., depois de Jeroboão I, seu pai (1Rs 14:20); 15:25-31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Negócio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Empreendimento comercial, industrial, financeiro; comércio.
    Estabelecimento comercial; loja, empresa.
    Aquilo que se faz, se realiza; atividade, ocupação.
    Compromisso estabelecido entre pessoas, empresas etc.; negociação, transação: realizar bom negócio.
    Tópico em questão; assunto: os negócios de Estado.
    [Popular] Qualquer coisa cujo nome não se sabe ou não se quer dizer; troço.
    expressão Negócio da China. Negócio muito lucrativo.
    Negócio de compadres. Aquele que é feito de favores.
    Negócio de pai para filho. Aquele que não visa a lucro.
    Negócio de ocasião. Boa oferta.
    Negócio de orelha. Troca de um animal por outro.
    Negócio de arromba. Negócio vantajoso, coisa admirável.
    Homem de negócios. Aquele que faz transações comerciais; negociante, comerciante.
    Etimologia (origem da palavra negócio). Do latim negorium, i “trabalho, atividade, ocupação”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Noites

    Dicionário Comum
    fem. pl. de noite

    noi·te
    (latim nox, noctis)
    nome feminino

    1. Tempo compreendido entre o crepúsculo vespertino e o matutino. = NOITADA

    2. Figurado Escuridão, obscuridade.

    3. Tristeza.

    4. Morte.

    5. Ignorância.

    6. Diversão nocturna. = NOITADA

    7. Época muito remota.


    das mil e uma noites
    Esplendoroso, deslumbrante.

    noite de sete
    [Cabo Verde] [Etnografia] Ritual para afastar a má sorte, o mau-olhado ou interferências nefastas e proteger um recém-nascido, que consiste numa vigília na noite do sexto para o sétimo dia após o seu nascimento, celebrado por amigos, parentes e vizinhos com comidas, bebidas, música e canções tradicionais. = GUARDA-CABEÇA

    noite do túmulo
    O mesmo que noite eterna.

    noite e dia
    Continuamente.

    noite eterna
    Morte.

    noite velha
    Alta noite.

    perder a noite
    Passá-la sem dormir.

    Fonte: Priberam

    Nuvem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar.
    Figurado Grande multidão: nuvens de setas voavam.
    Figurado O que perturba, empana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nuvem Um conjunto de partículas de água ou de fumaça que se pode ver no ar (Gn 9:13; Lv 16:13; Jz 20:38). Às vezes uma nuvem era o símbolo visível da presença de Deus com seu povo, principalmente em relação ao TABERNÁCULO e ao TEMPLO (Ex 13:21; 34.5; 40:34-38; 1Rs 8:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parecer

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
    [Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
    Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
    Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
    verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
    verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
    verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
    verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
    Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.
    Fonte: Priberam

    Pedra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pés

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    V. ALFABETO HEBRAICO 17.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quarenta

    Dicionário Comum
    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.
    Fonte: Priberam

    Safira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pedra preciosa, variedade transparente do corindo, de cor azul brilhante em diversos tons, e muito dura.
    Por Extensão A cor azul.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Pedra preciosa, variedade transparente do corindo, de cor azul brilhante em diversos tons, e muito dura.
    Por Extensão A cor azul.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    ( Gr. “bonita”). Esposa de Ananias, mencionada apenas em Atos 5:1; Com o “pleno conhecimento” dela, seu marido guardou parte do dinheiro que arrecadara com a venda de uma de suas propriedades. Ao dar o dinheiro aos apóstolos, fingiu que entregava tudo o que conseguira com a transação. Por causa da hipocrisia e da mentira ao Espírito Santo (v. 3), ambos morreram subitamente, a fim de que houvesse temor ao juízo de Deus na 1greja primitiva. O texto deixa claro que o problema foi o engano e a hipocrisia e não a quantidade de dinheiro que deram. Para mais detalhes, veja Ananias.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Safira
    1) Pedra preciosa, geralmente de cor azul (Ap 21:19)

    2) Mulher de ANANIAS 1, (At 5:1-11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sangue

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Seis

    Dicionário Comum
    numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
    Sexto.
    Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
    substantivo masculino O algarismo 6.
    Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
    Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servidor

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Aquele que serve a alguém ou a uma instituição; servo, servente, empregado: deve-se tratar humanamente a todos os servidores.
    Obsequiador, serviçal.
    Servidor público, funcionário do Estado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    servidor (ô), adj. 1. Que serve a outrem; servente, doméstico, criado. 2. Obsequiador. S. .M 1. Indivíduo que serve. 2. Criado doméstico. 3. Funcionário, empregado.
    Fonte: Priberam

    Setenta

    Dicionário Comum
    numeral Sete dezenas; quantidade que corresponde a 69 mais 1:70.
    Que representa essa quantidade: página número setenta.
    Que ocupa a septuagésima posição: página sessenta.
    Que expressa ou contém essa quantidade: setenta anos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 70; em número romano: LXX.
    Etimologia (origem da palavra setenta). Do latim septuaginta.
    Fonte: Priberam

    Sinai

    Dicionário Bíblico
    A península do Sinai está situada entre o golfo de Suez e o de Acabá. o deserto do Sinai, onde os israelitas estiveram acampados quase um ano, e onde Moisés levantou o tabernáculo da aliança é mais alto do que o resto do país. Foi no Sinai que o Todo-poderoso fez conhecer a Sua vontade por meio de Moisés à multidão dos hebreus. No monte Sinai, que se levanta abruptamente da planície, foi dado o Decálogo, e foi feito o pacto (Êx 20:1-17 – 24.7,8). Nesse deserto os israelitas prestaram culto ao bezerro de ouro e foi efetuado o recenseamento do povo (Nm 1:19 – 3,1) – Arão e seus filhos foram consagrados – foi celebrada a segunda Páscoa (Nm 9:5) – e foram mortos Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. (*veja Nadabe.) Aquela montanha onde Moisés recebeu do Senhor a Lei chama-se Horebe no Deuteronômio (1.2, etc.) – em qualquer outro lugar tem o nome de Sinai. Parece que Horebe designa todo o território, e Sinai a montanha onde a Lei foi dada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinai [Rochedo ?]


    1) Monte, também chamado de Horebe (Ex 17:6), situado entre os golfos de Suez e de Ácaba. Nesse monte foi dada a Moisés a Lei (Ex 19:20—20.26).


    2) Deserto (Ex 19:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sobe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo Oração que os parses, atualmente pársis, fazem a Deus, ao nascer do Sol.
    Gramática Pronuncia-se: /sôbe/.
    Etimologia (origem da palavra sobe). De origem obsoleta.
    Fonte: Priberam

    Sétimo

    Dicionário Comum
    numeral Ordinal e fracionário correspondente a sete.
    substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
    Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
    Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sétimo nu.M Ordinal e fracionário equivalente a sete. S. .M A sétima parte de qualquer coisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Tabuas

    Dicionário Comum
    tábua | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer tábuas?

    tá·bu·a
    (latim tabula, -ae, tábua, mesa)
    nome feminino

    1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

    2. Peça de mármore plana e lisa.

    3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

    4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

    5. Mapa; quadro.

    6. Índice; tabela.

    7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

    8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

    9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

    10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

    11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


    tábuas
    nome feminino plural

    12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

    13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


    fazer tábua rasa
    Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

    Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

    tábua de salvação
    Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

    tábua esperta
    A que foi endireitada.

    tábua rasa
    Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

    Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

    tábuas de resbordo
    [Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

    tábuas loxodrómicas
    [Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

    Confrontar: tabua.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Tábuas

    Dicionário Comum
    tábua | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer tábuas?

    tá·bu·a
    (latim tabula, -ae, tábua, mesa)
    nome feminino

    1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

    2. Peça de mármore plana e lisa.

    3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

    4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

    5. Mapa; quadro.

    6. Índice; tabela.

    7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

    8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

    9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

    10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

    11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


    tábuas
    nome feminino plural

    12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

    13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


    fazer tábua rasa
    Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

    Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

    tábua de salvação
    Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

    tábua esperta
    A que foi endireitada.

    tábua rasa
    Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

    Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

    tábuas de resbordo
    [Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

    tábuas loxodrómicas
    [Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

    Confrontar: tabua.
    Fonte: Priberam

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 24: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ">Depois disse a Moisés:" Sobe ao SENHOR, tu e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.
    Êxodo 24: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H30
    ʼĂbîyhûwʼ
    אֲבִיהוּא
    ()
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5070
    Nâdâb
    נָדָב
    filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por
    (Nadab)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H7350
    râchôwq
    רָחֹוק
    remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
    (from a distance)
    Adjetivo
    H7657
    shibʻîym
    שִׁבְעִים
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H7812
    shâchâh
    שָׁחָה
    inclinar-se
    (and bowed himself)
    Verbo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    אֲבִיהוּא


    (H30)
    ʼĂbîyhûwʼ (ab-ee-hoo')

    030 אביהו ’Abiyhuw’

    procedente de 1 e 1931; n pr m Abiú = “ele é (meu) pai”

    1. filho de Arão que foi morto por ter oferecido sacrifício diante de Deus com fogo estranho

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָדָב


    (H5070)
    Nâdâb (naw-dawb')

    05070 נדב Nadab

    procedente de 5068; n pr m Nadabe = “generoso”

    1. filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por acender os incensários com fogo estranho
    2. filho do rei Jeroboão I, do reino do norte, de Israel, e rei de Israel por 2 anos antes de ser morto por Baasa
    3. um jerameelita, filho de Samai, de tribo de Judá
    4. um filho de Gibeão, da tribo de Benjamim

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    רָחֹוק


    (H7350)
    râchôwq (raw-khoke')

    07350 רחוק rachowq ou רחק rachoq

    procedente de 7368; DITAT - 2151b adj.

    1. remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
      1. referindo-se a distância, tempo n. m.
    2. distância
      1. à distância (com prep.)

    שִׁבְעִים


    (H7657)
    shibʻîym (shib-eem')

    07657 שבעים shib iym̀

    múltiplo de 7651; DITAT - 2318b; n.

    1. setenta

    שָׁחָה


    (H7812)
    shâchâh (shaw-khaw')

    07812 שחה shachah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.

    1. inclinar-se
      1. (Qal) inclinar-se
      2. (Hifil) deprimir (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. inclinar-se, prostrar-se
          1. diante de superior em deferência
          2. diante de Deus em adoração
          3. diante de deuses falsos
          4. diante dum anjo

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    Êxodo 24: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E só Moisés se chegará ao SENHOR; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele."
    Êxodo 24: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras

    Êxodo 24: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.
    Êxodo 24: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6030
    ʻânâh
    עָנָה
    E respondido
    (And answered)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָנָה


    (H6030)
    ʻânâh (aw-naw')

    06030 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

    1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
      1. (Qal)
        1. responder, replicar
        2. testificar, responder como testemunha
      2. (Nifal)
        1. dar resposta
        2. ser respondido, receber resposta
    2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
    3. (Qal) habitar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    Êxodo 24: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se cedo ao alvorecer daquela madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel;
    Êxodo 24: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H1242
    bôqer
    בֹּקֶר
    a manhã
    (the morning)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4676
    matstsêbâh
    מַצֵּבָה
    coluna, estela, toco
    ([for] a pillar)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H6240
    ʻâsâr
    עָשָׂר
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H7626
    shêbeṭ
    שֵׁבֶט
    vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
    (The scepter)
    Substantivo
    H7925
    shâkam
    שָׁכַם
    levantar ou começar cedo
    (and you shall rise up early)
    Verbo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    בֹּקֶר


    (H1242)
    bôqer (bo'-ker)

    01242 בקר boqer

    procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

    1. manhã, romper do dia
      1. manhã
        1. referindo-se ao fim da noite
        2. referindo-se à chegada da aurora
        3. referindo-se ao início do nascer do sol
        4. referindo-se ai início do dia
        5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
      2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מַצֵּבָה


    (H4676)
    matstsêbâh (mats-tsay-baw')

    04676 מצבה matstsebah

    particípio(causativo) de 5324; DITAT - 1398g; n f

    1. coluna, estela, toco
      1. coluna
        1. como monumento, memorial pessoal
        2. com um altar
      2. (Hof) tronco, toco (de árvore)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָשָׂר


    (H6240)
    ʻâsâr (aw-sawr')

    06240 עשר ̀asar

    procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

    1. dez (também em combinação com outros números)
      1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

    שֵׁבֶט


    (H7626)
    shêbeṭ (shay'-bet)

    07626 שבט shebet

    procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.

    1. vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
      1. vara, bordão
      2. cabo (referindo-se a espada, dardo)
      3. bordão (apetrecho de um pastor)
      4. bastão, cetro (sinal de autoridade)
      5. clã, tribo

    שָׁכַם


    (H7925)
    shâkam (shaw-kam')

    07925 שכם shakam

    uma raiz primitiva; DITAT - 2386; v.

    1. levantar ou começar cedo
      1. (Hifil)
        1. levantar cedo, começar cedo
        2. cedo (como advérbio)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao SENHOR sacrifícios pacíficos de novilhos.
    Êxodo 24: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2076
    zâbach
    זָבַח
    abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
    (and offered)
    Verbo
    H2077
    zebach
    זֶבַח
    sacrifício
    (sacrifice)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H5288
    naʻar
    נַעַר
    menino, moço, servo, jovem, criado
    (the young men)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H6499
    par
    פַּר
    novo
    (young)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H8002
    shelem
    שֶׁלֶם
    oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
    (your peace offerings)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זָבַח


    (H2076)
    zâbach (zaw-bakh')

    02076 זבח zabach

    uma raiz primitiva; DITAT - 525; v

    1. abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
      1. (Qal)
        1. imolar para sacrifício
        2. abater para comer
        3. abater em julgamento divino
      2. (Piel) sacrificar, oferecer sacrifício

    זֶבַח


    (H2077)
    zebach (zeh'-bakh)

    02077 זבח zebach

    procedente de 2076; DITAT - 525a; n m

    1. sacrifício
      1. sacrifícios de justiça
      2. sacrifícios de contenda
      3. sacrifícios para coisas mortas
      4. o sacrifício da aliança
      5. a páscoa
      6. o sacrifício anual
      7. oferta de gratidão

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    נַעַר


    (H5288)
    naʻar (nah'-ar)

    05288 נער na ar̀

    procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

    1. menino, moço, servo, jovem, criado
      1. menino, moço, jovem
      2. servo, criado

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    פַּר


    (H6499)
    par (par)

    06499 פר par ou פר par

    procedente de 6565; DITAT - 1831a; n. m.

    1. touro, novilho castrado, boi

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    שֶׁלֶם


    (H8002)
    shelem (sheh'-lem)

    08002 שלם shelem

    procedente de 7999; DITAT - 2401b; n m

    1. oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
      1. sacrifício voluntário de agradecimento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
    Êxodo 24: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H101
    ʼaggân
    אַגָּן
    bacia, tigela, taças
    (in basins)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H2236
    zâraq
    זָרַק
    espalhar, aspergir, atirar, lançar, espalhar abundantemente, salpicar
    (and let sprinkle it)
    Verbo
    H2677
    chêtsîy
    חֵצִי
    metade
    (that at mid-)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo


    אַגָּן


    (H101)
    ʼaggân (ag-gawn')

    0101 אגן ’aggan ag-gawn’

    provavelmente procedente de 5059; DITAT - 20a; n m

    1. bacia, tigela, taças
      1. bacia usada em ritual
      2. corpo humano (metáfora), curvas do corpo (símile)
      3. da família de Eliaquim (metáfora)

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    זָרַק


    (H2236)
    zâraq (zaw-rak')

    02236 זרק zaraq

    uma raiz primitiva; DITAT - 585; v

    1. espalhar, aspergir, atirar, lançar, espalhar abundantemente, salpicar
      1. (Qal) espalhar, espargir, atirar
      2. (Pual) ser aspergido

    חֵצִי


    (H2677)
    chêtsîy (khay-tsee')

    02677 חצי chetsiy

    procedente de 2673; DITAT - 719b; n m

    1. metade
      1. metade
      2. meio

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    Êxodo 24: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E tomou o livro- rolo da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.
    Êxodo 24: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H241
    ʼôzen
    אֹזֶן
    orelha, como parte do corpo
    (in their hearing)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5612
    çêpher
    סֵפֶר
    livro n m
    ([is] the book)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    אֹזֶן


    (H241)
    ʼôzen (o'-zen)

    0241 אזן ’ozen

    procedente de 238; DITAT - 57a; n f

    1. orelha, como parte do corpo
    2. ouvido, como o órgão de audição
    3. (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    סֵפֶר


    (H5612)
    çêpher (say'-fer)

    05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

    procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

    1. livro n m
    2. carta, documento, escrito, livro
      1. carta
        1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
      2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
      3. livro, rolo
        1. livro de profecias
        2. registro genealógico
        3. livro da lei
        4. livro (de poemas)
        5. livro (dos reis)
        6. livros do cânon, escritura
        7. livro de registro (de Deus)
      4. aprendizado pelos livros, escrita
        1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Êxodo 24: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras.
    Êxodo 24: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H2236
    zâraq
    זָרַק
    espalhar, aspergir, atirar, lançar, espalhar abundantemente, salpicar
    (and let sprinkle it)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    זָרַק


    (H2236)
    zâraq (zaw-rak')

    02236 זרק zaraq

    uma raiz primitiva; DITAT - 585; v

    1. espalhar, aspergir, atirar, lançar, espalhar abundantemente, salpicar
      1. (Qal) espalhar, espargir, atirar
      2. (Pual) ser aspergido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E subiram Moisés e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel.
    Êxodo 24: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H30
    ʼĂbîyhûwʼ
    אֲבִיהוּא
    ()
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5070
    Nâdâb
    נָדָב
    filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por
    (Nadab)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H7657
    shibʻîym
    שִׁבְעִים
    e dez
    (and ten)
    Substantivo


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    אֲבִיהוּא


    (H30)
    ʼĂbîyhûwʼ (ab-ee-hoo')

    030 אביהו ’Abiyhuw’

    procedente de 1 e 1931; n pr m Abiú = “ele é (meu) pai”

    1. filho de Arão que foi morto por ter oferecido sacrifício diante de Deus com fogo estranho

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָדָב


    (H5070)
    Nâdâb (naw-dawb')

    05070 נדב Nadab

    procedente de 5068; n pr m Nadabe = “generoso”

    1. filho mais velho de Arão com Eliseba; caiu morto diante do santuário no deserto por acender os incensários com fogo estranho
    2. filho do rei Jeroboão I, do reino do norte, de Israel, e rei de Israel por 2 anos antes de ser morto por Baasa
    3. um jerameelita, filho de Samai, de tribo de Judá
    4. um filho de Gibeão, da tribo de Benjamim

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    שִׁבְעִים


    (H7657)
    shibʻîym (shib-eem')

    07657 שבעים shib iym̀

    múltiplo de 7651; DITAT - 2318b; n.

    1. setenta

    Êxodo 24: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E viram o Deus de Israel, e debaixo de Seus pés havia como que uma obra pavimentada de pedra de safira, que se parecia com a substância do céu na sua claridade.
    Êxodo 24: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2892
    ṭôhar
    טֹהַר
    pureza, purificação, ato de purificar
    (in clearness)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3840
    libnâh
    לִבְנָה
    ()
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H4639
    maʻăseh
    מַעֲשֶׂה
    feito, trabalho
    (from our work)
    Substantivo
    H5601
    çappîyr
    סַפִּיר
    ()
    H6106
    ʻetsem
    עֶצֶם
    osso, essência, substância
    (bone)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7272
    regel
    רֶגֶל
    (of her foot)
    Substantivo
    H8064
    shâmayim
    שָׁמַיִם
    os ceús
    (the heavens)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    טֹהַר


    (H2892)
    ṭôhar (to'-har)

    02892 טהר tohar

    procedente de 2891; DITAT - 792a; n m

    1. pureza, purificação, ato de purificar
      1. pureza
      2. purificação
    2. claridade, brilho

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    לִבְנָה


    (H3840)
    libnâh (lib-naw')

    03840 לבנה libnah

    procedente de 3835; DITAT - 1074g; n f

    1. ladrilho, pavimento, tijolo

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    מַעֲשֶׂה


    (H4639)
    maʻăseh (mah-as-eh')

    04639 מעשה ma aseh̀

    procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

    1. feito, trabalho
      1. feito, coisa pronta, ato
      2. trabalho, obra
      3. negócio, ocupação
      4. empreendimento, empresa
      5. realização
      6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
      7. trabalho, algo realizado
      8. obra (de Deus)
      9. produto

    סַפִּיר


    (H5601)
    çappîyr (sap-peer')

    05601 ספיר cappiyr

    procedente de 5608, grego 4552 σαπφιρος; DITAT - 1535; n m

    1. safira, lápis-lazúli

    עֶצֶם


    (H6106)
    ʻetsem (eh'tsem)

    06106 עצם ̀etsem

    procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

    1. osso, essência, substância
      1. osso
        1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
      2. osso (de animal)
      3. substância, o próprio ser

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    רֶגֶל


    (H7272)
    regel (reh'-gel)

    07272 רגל regel

    procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

      1. pé, perna
      2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
      3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
      4. conforme o ritmo de (com prep.)
      5. três vezes (pés, ritmos)

    שָׁמַיִם


    (H8064)
    shâmayim (shaw-mah'-yim)

    08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

    1. céu, céus, firmamento
      1. céus visíveis, firmamento
        1. como a morada das estrelas
        2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
      2. Céus (como a morada de Deus)

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E sobre os nobres dos filhos de Israel ele não estendeu a sua mão, mas eles viram a Deus, e comeram e beberam.
    Êxodo 24: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2372
    châzâh
    חָזָה
    ver, perceber, olhar, observar, profetizar, providenciar
    (shall provide)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H678
    ʼâtsîyl
    אָצִיל
    lateral, canto, principal
    (the nobles)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H8354
    shâthâh
    שָׁתָה
    beber
    (And he drank)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חָזָה


    (H2372)
    châzâh (khaw-zaw')

    02372 חזה chazah

    uma raiz primitiva; DITAT - 633; v

    1. ver, perceber, olhar, observar, profetizar, providenciar
      1. (Qal)
        1. ver, observar
        2. ver como um vidente em estado de êxtase
        3. ver, perceber
          1. com a inteligência
          2. ver (por experiência)
          3. providenciar

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    אָצִיל


    (H678)
    ʼâtsîyl (aw-tseel')

    0678 אציל ’atsiyl

    procedente de 680 (no sentido secundário de separação); DITAT - 153b; n m

    1. lateral, canto, principal
    2. (CLBL) nobres (fig.)

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    שָׁתָה


    (H8354)
    shâthâh (shaw-thaw')

    08354 שתה shathah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

    1. beber
      1. (Qal)
        1. beber
          1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
        2. festejar
      2. (Nifal) ser bebido

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sobe a Mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares."">Então disse o SENHOR a Moisés: "Sobe a Mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares."
    Êxodo 24: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3384
    yârâh
    יָרָה
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H3871
    lûwach
    לוּחַ
    tábua, chapa, placa, prancha
    (tablets)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4687
    mitsvâh
    מִצְוָה
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H68
    ʼeben
    אֶבֶן
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרָה


    (H3384)
    yârâh (yaw-raw')

    03384 ירה yarah ou (2Cr 26:15) ירא yara’

    uma raiz primitiva; DITAT - 910; v

    1. lançar, atirar, jogar, derramar
      1. (Qal)
        1. lançar, jogar
        2. jogar, pôr, estabelecer
        3. lançar flechas
        4. jogar água, chover
      2. (Nifal) ser atingido
      3. (Hifil)
        1. lançar, jogar
        2. atirar
        3. apontar, mostrar
        4. dirigir, ensinar, instruir
        5. jogar água, chover

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    לוּחַ


    (H3871)
    lûwach (loo'-akh)

    03871 לוח luwach ou לח luach

    procedente de uma raiz primitiva; DITAT - 1091a; n m

    1. tábua, chapa, placa, prancha
      1. placas (de pedra)
      2. quadros (de madeira)
      3. prato (de metal)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִצְוָה


    (H4687)
    mitsvâh (mits-vaw')

    04687 מצוה mitsvah

    procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

    1. mandamento
      1. preceito (de homem)
      2. o mandamento (de Deus)
      3. mandamento (do código de sabedoria)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    אֶבֶן


    (H68)
    ʼeben (eh'-ben)

    068 אבן ’eben

    procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

    1. pedra (grande ou pequena)
      1. pedra comum (em estado natural)
      2. material rochoso
        1. referindo-se a placas de pedra
        2. mármore, pedras cortadas
      3. pedras preciosas, pedras de fogo
      4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
      5. peso
      6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
      7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
      8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
      9. (símile)
        1. afundar em água, imóvel
        2. força, firmeza, solidez
        3. comum
      10. (metáfora)
        1. petrificado de terror
        2. perverso, coração duro

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés ao monte de Deus.
    Êxodo 24: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3091
    Yᵉhôwshûwaʻ
    יְהֹושׁוּעַ
    Josué
    (Joshua)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()


    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹושׁוּעַ


    (H3091)
    Yᵉhôwshûwaʻ (yeh-ho-shoo'-ah)

    03091 יהושוע Y ehowshuwa ̂ ̀ou יהושׂע Y ehowshu ̂ à

    procedente de 3068 e 3467, grego 2424 Ιησους e 919 βαριησους;

    Josué = “Javé é salvação” n pr m

    1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
    2. um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
    3. filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
    4. governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    Êxodo 24: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós outros; e eis que Aarão e Hur ficam convosco; quem tiver alguma questão, se chegará a eles.
    Êxodo 24: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1167
    baʻal
    בַּעַל
    proprietário, marido, senhor
    (owned)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H2354
    Chûwr
    חוּר
    um auxiliar importante de Moisés e Arão
    (and Hur)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בַּעַל


    (H1167)
    baʻal (bah'-al)

    01167 בעל ba al̀

    procedente de 1166; DITAT - 262a; n m

    1. proprietário, marido, senhor
      1. proprietário
      2. um marido
      3. cidadãos, habitantes
      4. governantes, senhores
      5. (substantivo de relação usado para caracterizar - ie, mestre dos sonhos)
      6. senhor (usado para deuses estrangeiros)

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    חוּר


    (H2354)
    Chûwr (khoor)

    02354 חור Chuwr

    o mesmo que 2353 ou 2352; n pr m

    Hur = “buraco”

    1. um auxiliar importante de Moisés e Arão
    2. avô de Bezalel, o artífice principal do tabernáculo; possivelmente o mesmo que 1) acima
    3. o quarto dos cinco reis de Midiã que foram mortos junto com Balaão após Peor
    4. pai de Refaías na época de Neemias
    5. pai de Ben-Hur que foi oficial intendente de Salomão no Monte Efraim

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Êxodo 24: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E, subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte.
    Êxodo 24: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3680
    kâçâh
    כָּסָה
    cobrir, ocultar, esconder
    (and were covered)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6051
    ʻânân
    עָנָן
    nuvem, nublado, nuvens
    (in the cloud)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    כָּסָה


    (H3680)
    kâçâh (kaw-saw')

    03680 כסה kacah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

    1. cobrir, ocultar, esconder
      1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
      2. (Nifal) ser coberto
      3. (Piel)
        1. cobrir, vestir
        2. cobrir, ocultar
        3. cobrir (para proteção)
        4. cobrir, encobrir
        5. cobrir, engolfar
      4. (Pual)
        1. ser coberto
        2. ser vestido
      5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עָנָן


    (H6051)
    ʻânân (aw-nawn')

    06051 ענן ̀anan

    de 6049; DITAT - 1655a; n m

    1. nuvem, nublado, nuvens
      1. nuvens (referindo-se a nuvem teofânica)
      2. nuvem

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Êxodo 24: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia Deus chamou a Moisés do meio da nuvem.
    Êxodo 24: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3519
    kâbôwd
    כָּבֹוד
    glória, honra, glorioso, abundância
    (wealth)
    Substantivo
    H3680
    kâçâh
    כָּסָה
    cobrir, ocultar, esconder
    (and were covered)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5514
    Çîynay
    סִינַי
    a montanha onde Moisés recebeu a lei de Javé; localizada no extremo sul da península do
    (Sinai)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6051
    ʻânân
    עָנָן
    nuvem, nublado, nuvens
    (in the cloud)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7637
    shᵉbîyʻîy
    שְׁבִיעִי
    sétimo
    (seventh)
    Adjetivo
    H7931
    shâkan
    שָׁכַן
    instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
    (and he placed)
    Verbo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo
    H8432
    tâvek
    תָּוֶךְ
    no meio
    (in the midst)
    Substantivo


    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כָּבֹוד


    (H3519)
    kâbôwd (kaw-bode')

    03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

    procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

    1. glória, honra, glorioso, abundância
      1. abundância, riqueza
      2. honra, esplendor, glória
      3. honra, dignidade
      4. honra, reputação
      5. honra, reverência, glória
      6. glória

    כָּסָה


    (H3680)
    kâçâh (kaw-saw')

    03680 כסה kacah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

    1. cobrir, ocultar, esconder
      1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
      2. (Nifal) ser coberto
      3. (Piel)
        1. cobrir, vestir
        2. cobrir, ocultar
        3. cobrir (para proteção)
        4. cobrir, encobrir
        5. cobrir, engolfar
      4. (Pual)
        1. ser coberto
        2. ser vestido
      5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    סִינַי


    (H5514)
    Çîynay (see-nah'-ee)

    05514 סיני Ciynay

    de derivação incerta, grego 4614 σινα; DITAT - 1488; n pr loc Sinai = “espinhoso”

    1. a montanha onde Moisés recebeu a lei de Javé; localizada no extremo sul da península do Sinai, entre as pontas do mar Vermelho; localização exata desconhecida

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָנָן


    (H6051)
    ʻânân (aw-nawn')

    06051 ענן ̀anan

    de 6049; DITAT - 1655a; n m

    1. nuvem, nublado, nuvens
      1. nuvens (referindo-se a nuvem teofânica)
      2. nuvem

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שְׁבִיעִי


    (H7637)
    shᵉbîyʻîy (sheb-ee-ee')

    07637 שביעי sh ebiy ̂ iỳ ou שׂבעי sh ebi ̂ iỳ

    ordinal procedente de 7657; DITAT - 2318b; adj. m./f.

    1. sétimo
      1. número ordinal

    שָׁכַן


    (H7931)
    shâkan (shaw-kan')

    07931 שכן shakan

    uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.

    1. instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
      1. (Qal)
        1. instalar para permanecer
        2. habitar, morar, residir
      2. (Piel)
        1. levar a instalar, estabelecer
        2. fazer morar
      3. (Hifil)
        1. colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
        2. fazer morar ou habitar

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    תָּוֶךְ


    (H8432)
    tâvek (taw'-vek)

    08432 תוך tavek

    procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.

    1. meio
      1. meio
      2. para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
      3. entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
      4. entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
      5. dentre (quando para tirar, separar, etc.)

    Êxodo 24: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E a aparência da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
    Êxodo 24: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3519
    kâbôwd
    כָּבֹוד
    glória, honra, glorioso, abundância
    (wealth)
    Substantivo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4758
    marʼeh
    מַרְאֶה
    vista, aparência, visão
    (to the sight)
    Substantivo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כָּבֹוד


    (H3519)
    kâbôwd (kaw-bode')

    03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

    procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

    1. glória, honra, glorioso, abundância
      1. abundância, riqueza
      2. honra, esplendor, glória
      3. honra, dignidade
      4. honra, reputação
      5. honra, reverência, glória
      6. glória

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מַרְאֶה


    (H4758)
    marʼeh (mar-eh')

    04758 מראה mar’eh

    procedente de 7200; DITAT - 2095i; n m

    1. vista, aparência, visão
      1. vista, fenômeno, aspecto, aparência, visão
      2. o que é visto
      3. uma visão (sobrenatural)
      4. vista, visão (capacidade de ver)

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    Êxodo 24: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Moisés entrou no meio da nuvem, e subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
    Êxodo 24: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3915
    layil
    לַיִל
    Noite
    (Night)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6051
    ʻânân
    עָנָן
    nuvem, nublado, nuvens
    (in the cloud)
    Substantivo
    H705
    ʼarbâʻîym
    אַרְבָּעִים
    quarenta
    (forty)
    Substantivo
    H8432
    tâvek
    תָּוֶךְ
    no meio
    (in the midst)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    לַיִל


    (H3915)
    layil (lah'-yil)

    03915 ליל layil

    ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

    procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

    1. noite
      1. noite (em oposição ao dia)
      2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עָנָן


    (H6051)
    ʻânân (aw-nawn')

    06051 ענן ̀anan

    de 6049; DITAT - 1655a; n m

    1. nuvem, nublado, nuvens
      1. nuvens (referindo-se a nuvem teofânica)
      2. nuvem

    אַרְבָּעִים


    (H705)
    ʼarbâʻîym (ar-baw-eem')

    0705 ארבעים ’arba iym̀

    múltiplo de 702; DITAT - 2106b; n, adj pl

    1. quarenta

    תָּוֶךְ


    (H8432)
    tâvek (taw'-vek)

    08432 תוך tavek

    procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.

    1. meio
      1. meio
      2. para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
      3. entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
      4. entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
      5. dentre (quando para tirar, separar, etc.)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado