Enciclopédia de Joel 1:1-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 1: 1

Versão Versículo
ARA Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
ARC PALAVRA do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
TB Palavra de Jeová que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
HSB דְּבַר־ יְהוָה֙ אֲשֶׁ֣ר הָיָ֔ה אֶל־ יוֹאֵ֖ל בֶּן־ פְּתוּאֵֽל׃
BKJ A palavra do SENHOR, que veio a Joel, filho de Petuel.
LTT Palavra do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
BJ2 Palavra de Iahweh que foi dirigida a Joel, filho de Fatuel.
VULG Verbum Domini, quod factum est ad Joël, filium Phatuel.

jl 1: 2

Versão Versículo
ARA Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os habitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais?
ARC Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra: Aconteceu isto em vossos dias? ou também nos dias de vossos pais?
TB Ouvi isto, velhos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra. Acaso, tem isto acontecido em vossos dias ou nos dias de vossos pais?
HSB שִׁמְעוּ־ זֹאת֙ הַזְּקֵנִ֔ים וְהַֽאֲזִ֔ינוּ כֹּ֖ל יוֹשְׁבֵ֣י הָאָ֑רֶץ הֶהָ֤יְתָה זֹּאת֙ בִּֽימֵיכֶ֔ם וְאִ֖ם בִּימֵ֥י אֲבֹֽתֵיכֶֽם׃
BKJ Ouvi isto, vós anciãos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra: Isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
LTT "Ouvi isto, vós anciãos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra: Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
BJ2 Ouvi isto, anciãos, escutai vós, todos os habitantes da terra! Sucedeu, acaso, tal coisa em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
VULG Audite hoc, senes, et auribus percipite, omnes habitatores terræ : si factum est istud in diebus vestris, aut in diebus patrum vestrorum ?

jl 1: 3

Versão Versículo
ARA Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.
ARC Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a seus filhos, e os filhos destes à outra geração.
TB Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos façam o mesmo a seus filhos, e os filhos destes, à geração futura.
HSB עָלֶ֖יהָ לִבְנֵיכֶ֣ם סַפֵּ֑רוּ וּבְנֵיכֶם֙ לִבְנֵיהֶ֔ם וּבְנֵיהֶ֖ם לְד֥וֹר אַחֵֽר׃
BKJ Dizei isto a vossos filhos, e que os vossos filhos digam a seus filhos, e os filhos desses à outra geração.
LTT Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos aos filhos deles, e os filhos destes à geração que se lhes seguir.
BJ2 Contai-o a vossos filhos, vossos filhos a seus filhos, e seus filhos à geração seguinte.
VULG Super hoc filiis vestris narrate, et filii vestri filiis suis, et filii eorum generationi alteræ.

jl 1: 4

Versão Versículo
ARA O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.
ARC O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto o comeu a locusta, e o que ficou da locusta o comeu o pulgão.
TB O gafanhoto comeu o que a lagarta deixou; e o brugo comeu o que o gafanhoto deixou; e o hasil comeu o que o brugo deixou.
HSB יֶ֤תֶר הַגָּזָם֙ אָכַ֣ל הָֽאַרְבֶּ֔ה וְיֶ֥תֶר הָאַרְבֶּ֖ה אָכַ֣ל הַיָּ֑לֶק וְיֶ֣תֶר הַיֶּ֔לֶק אָכַ֖ל הֶחָסִֽיל׃
BKJ O que ficou da taturana, a locusta comeu, e o que ficou da locusta, a lagarta verde comeu, e o que ficou da lagarta verde, a lagarta de borboleta comeu.
LTT O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta ① o comeu, e o que ficou da locusta ①, o pulgão o comeu.
BJ2 Oque o gazam deixou, o gafanhoto o devorou! O que o gafanhoto deixou, o yeleq o devorou! O que o yeleq deixou, o hasil o devorou![a]
VULG Residuum erucæ comedit locusta, et residuum locustæ comedit bruchus, et residuum bruchi comedit rubigo.

jl 1: 5

Versão Versículo
ARA Ébrios, despertai-vos e chorai; uivai, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque está ele tirado da vossa boca.
ARC Despertai ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.
TB Despertai-vos, bêbados, e chorai; uivai, todos os bebedores de vinho, por causa do vinho doce; pois está ele tirado da vossa boca.
HSB הָקִ֤יצוּ שִׁכּוֹרִים֙ וּבְכ֔וּ וְהֵילִ֖לוּ כָּל־ שֹׁ֣תֵי יָ֑יִן עַל־ עָסִ֕יס כִּ֥י נִכְרַ֖ת מִפִּיכֶֽם׃
BKJ Despertai, vós, bêbados, e chorai; gemei, todos vós que bebeis vinho, por causa do vinho novo, porque é tirado da vossa boca.
LTT Despertai, ó bêbados, e chorai; uivai em lamentação, todos os que bebeis vinho, por causa do suco da uva esmagada, porque tirado é da vossa boca.
BJ2 Despertai, vós bêbedos, e chorai! Lamentai-vos, todos os bebedores de vinho, por causa do mosto, pois ele é arrancado de vossa boca!
VULG Expergiscimini, ebrii, et flete et ululate, omnes qui bibitis vinum in dulcedine, quoniam periit ab ore vestro.

jl 1: 6

Versão Versículo
ARA Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável; os seus dentes são dentes de leão, e ele tem os queixais de uma leoa.
ARC Porque uma nação subiu sobre a minha terra, poderosa e sem número: os seus dentes são dentes de leão, e têm queixadas de um leão velho.
TB Pois sobre a minha terra é vinda uma nação forte e inumerável; os seus dentes são os dentes dum leão, e tem os queixais duma leoa.
HSB כִּֽי־ גוֹי֙ עָלָ֣ה עַל־ אַרְצִ֔י עָצ֖וּם וְאֵ֣ין מִסְפָּ֑ר שִׁנָּיו֙ שִׁנֵּ֣י אַרְיֵ֔ה וּֽמְתַלְּע֥וֹת לָבִ֖יא לֽוֹ׃
BKJ Porquanto uma nação subiu contra a minha terra, forte e sem número; cujos dentes são como dentes de um leão, e ela tem a queixada de um grande leão.
LTT Porque subiu contra a minha terra uma nação poderosa e sem número; os seus dentes são dentes de leão, e têm queixadas de um grande leão.
BJ2 Porque um povo subiu contra a minha terra, poderoso e inumerável; seus dentes são dentes de leão, ele tem mandíbulas de leoa.
VULG Gens enim ascendit super terram meam, fortis et innumerabilis : dentes ejus ut dentes leonis, et molares ejus ut catuli leonis.

jl 1: 7

Versão Versículo
ARA Fez de minha vide uma assolação, destroçou a minha figueira, tirou-lhe a casca, que lançou por terra; os seus sarmentos se fizeram brancos.
ARC Fez da minha vide uma assolação, e tirou a casca da minha figueira: despiu-a toda, e a lançou por terra; os seus sarmentos se embranqueceram.
TB Fez da minha vide uma assolação, tirou a casca à minha figueira; despiu-a toda e lançou-a por terra; os seus ramos fizeram-se brancos.
HSB שָׂ֤ם גַּפְנִי֙ לְשַׁמָּ֔ה וּתְאֵנָתִ֖י לִקְצָפָ֑ה חָשֹׂ֤ף חֲשָׂפָהּ֙ וְהִשְׁלִ֔יךְ הִלְבִּ֖ינוּ שָׂרִיגֶֽיהָ׃
BKJ Ela tornou a minha videira em dejeto, e tirou a casca da minha figueira; despiu-a toda, e a lançou fora; os seus galhos se embranqueceram.
LTT Fez da Minha vara- da- videira uma assolação, e tirou a casca da Minha figueira; despiu-a toda, e a lançou por terra; os seus ramos se embranqueceram.
BJ2 Ele transformou a minha vinha em um deserto, e a minha figueira em pedaços; descascou-a completamente e a abateu,[b] seus ramos tornaram-se brancos!
VULG Posuit vineam meam in desertum, et ficum meam decorticavit ; nudans spoliavit eam, et projecit : albi facti sunt rami ejus.

jl 1: 8

Versão Versículo
ARA Lamenta com a virgem que, pelo marido da sua mocidade, está cingida de pano de saco.
ARC Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo marido da sua mocidade.
TB Lamenta como, pelo marido da sua mocidade, lamenta uma virgem cingida de saco.
HSB אֱלִ֕י כִּבְתוּלָ֥ה חֲגֻֽרַת־ שַׂ֖ק עַל־ בַּ֥עַל נְעוּרֶֽיהָ׃
BKJ Lamenta como uma virgem envolvida em pano de saco pelo marido da sua juventude.
LTT Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco o faz pelo marido da sua mocidade.
BJ2 Lamenta-te,[c] como uma virgem, vestida de saco,[d] sobre o esposo de sua juventude.
VULG Plange quasi virgo accincta sacco super virum pubertatis suæ.

jl 1: 9

Versão Versículo
ARA Cortada está da Casa do Senhor a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do Senhor, estão enlutados.
ARC Foi cortada a oferta de manjar, e a libação da casa do Senhor: os sacerdotes, servos do Senhor, estão entristecidos.
TB Cortada está da Casa de Jeová a oferta de cereais e a libação; choram os sacerdotes, ministros de Jeová.
HSB הָכְרַ֥ת מִנְחָ֛ה וָנֶ֖סֶךְ מִבֵּ֣ית יְהוָ֑ה אָֽבְלוּ֙ הַכֹּ֣הֲנִ֔ים מְשָׁרְתֵ֖י יְהוָֽה׃
BKJ A oferta de alimento e a oferta de bebida foram cortadas da casa do SENHOR; os sacerdotes, ministros do SENHOR, lamentam.
LTT A oferta de alimentos e a libação foram cortadas- fora da casa (o Templo) do SENHOR; os sacerdotes, serviçais do SENHOR, estão chorando- lamentando.
BJ2 Oblação e libação foram suprimidas[e] da casa de Iahweh.Estão de luto os sacerdotes, servidores de Iahweh.
VULG Periit sacrificium et libatio de domo Domini ; luxerunt sacerdotes, ministri Domini.

jl 1: 10

Versão Versículo
ARA O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam.
ARC O campo está assolado, e a terra triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta.
TB O campo está assolado, a terra chora, porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite falta.
HSB שֻׁדַּ֣ד שָׂדֶ֔ה אָבְלָ֖ה אֲדָמָ֑ה כִּ֚י שֻׁדַּ֣ד דָּגָ֔ן הוֹבִ֥ישׁ תִּיר֖וֹשׁ אֻמְלַ֥ל יִצְהָֽר׃
BKJ O campo está arruinado, e a terra lamenta; porque o trigo é desperdiçado; o vinho novo se secou, o azeite se acaba.
LTT O campo está assolado e a terra está chorando- lamentando; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite acabou.
BJ2 O campo está devastado, a terra está de luto, porque o grão está devastado, o mosto falta, o óleo seca.
VULG Depopulata est regio, luxit humus, quoniam devastatum est triticum, confusum est vinum, elanguit oleum.

jl 1: 11

Versão Versículo
ARA Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do campo.
ARC Os lavradores se envergonham, os vinhateiros gemem, sobre o trigo e sobre a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
TB Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada, porque pereceu a messe do campo.
HSB הֹבִ֣ישׁוּ אִכָּרִ֗ים הֵילִ֙ילוּ֙ כֹּֽרְמִ֔ים עַל־ חִטָּ֖ה וְעַל־ שְׂעֹרָ֑ה כִּ֥י אָבַ֖ד קְצִ֥יר שָׂדֶֽה׃
BKJ Envergonhai-vos, ó lavradores; chorai, vós, ó produtores de vinho, pelo trigo e pela cevada; porque a colheita do campo pereceu.
LTT Sede envergonhados, ó lavradores; uivai em lamentação, ó vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
BJ2 Envergonhai-vos, agricultores, lamentai-vos, viticultores, por causa do trigo e da cevada, pois a colheita do campo está perdida.
VULG Confusi sunt agricolæ, ululaverunt vinitores super frumento et hordeo, quia periit messis agri.

jl 1: 12

Versão Versículo
ARA A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens.
ARC A vide se secou, a figueira se murchou; a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.
TB A vide secou, e a figueira definha; a romeira, também a palmeira e a macieira, sim, todas as árvores do campo se murcharam, pois a alegria esmoreceu dos filhos dos homens.
HSB הַגֶּ֣פֶן הוֹבִ֔ישָׁה וְהַתְּאֵנָ֖ה אֻמְלָ֑לָה רִמּ֞וֹן גַּם־ תָּמָ֣ר וְתַפּ֗וּחַ כָּל־ עֲצֵ֤י הַשָּׂדֶה֙ יָבֵ֔שׁוּ כִּֽי־ הֹבִ֥ישׁ שָׂשׂ֖וֹן מִן־ בְּנֵ֥י אָדָֽם׃ ס
BKJ A videira está seca, a figueira murchou, a romeira também, e a palmeira, e a macieira; todas as árvores do campo estão secas, porque a alegria dos filhos dos homens secou.
LTT A vara- da- videira se secou, a figueira se murchou, a romãzeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, porque se secou a alegria entre os filhos dos homens.
BJ2 A vinha está seca e a figueira está murcha; romãzeira, tamareira, macieira, todas as árvores do campo secaram. Sim, a alegria desapareceu do meio dos homens.
VULG Vinea confusa est, et ficus elanguit ; malogranatum, et palma, et malum, et omnia ligna agri aruerunt, quia confusum est gaudium a filiis hominum.

jl 1: 13

Versão Versículo
ARA Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação.
ARC Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de sacos, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares, e a libação, cortadas foram da casa de vosso Deus.
TB Cingi-vos de saco, e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, deitai-vos em saco a noite toda, ministros do meu Deus, porque da casa do vosso Deus está retida a oferta de cereais e a libação.
HSB חִגְר֨וּ וְסִפְד֜וּ הַכֹּהֲנִ֗ים הֵילִ֙ילוּ֙ מְשָׁרְתֵ֣י מִזְבֵּ֔חַ בֹּ֚אוּ לִ֣ינוּ בַשַּׂקִּ֔ים מְשָׁרְתֵ֖י אֱלֹהָ֑י כִּ֥י נִמְנַ֛ע מִבֵּ֥ית אֱלֹהֵיכֶ֖ם מִנְחָ֥ה וָנָֽסֶךְ׃
BKJ Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; venham, e passai toda a noite em pano de saco, vós, ministros do meu Deus; porque a oferta de carne e a oferta de bebida foram cortadas da casa de vosso Deus.
LTT Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; uivai em lamentação, serviçais do altar; entrai e hospedai-vos a noite inteira vestidos de pano de saco, ó serviçais do meu Deus; porque a oferta de alimentos, e a libação, foram retidas da casa (o Templo) de vosso Deus.
BJ2 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes, chorai ministros do altar! Vinde,[f] passai a noite vestidos de saco, ministros do meu Deus! Porque foram afastadas da casa de vosso Deus a oblação e a libação.
VULG Accingite vos, et plangite, sacerdotes : ululate, ministri altaris ; ingredimini, cubate in sacco, ministri Dei mei, quoniam interiit de domo Dei vestri sacrificium et libatio.

jl 1: 14

Versão Versículo
ARA Promulgai um santo jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.
ARC Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor.
TB Santificai um jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os velhos e todos os habitantes da terra para a Casa de Jeová, vosso Deus, e clamai a Jeová.
HSB קַדְּשׁוּ־ צוֹם֙ קִרְא֣וּ עֲצָרָ֔ה אִסְפ֣וּ זְקֵנִ֗ים כֹּ֚ל יֹשְׁבֵ֣י הָאָ֔רֶץ בֵּ֖ית יְהוָ֣ה אֱלֹהֵיכֶ֑ם וְזַעֲק֖וּ אֶל־ יְהוָֽה׃
BKJ Santificai um jejum, convocai uma assembleia solene, reuni os anciãos e todos os habitantes desta terra na casa do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR.
LTT Santificai um jejum, convocai uma solene assembleia ①, congregai os anciãos, e todos os habitantes desta terra, na casa (o Templo) do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR.
BJ2 Ordenai[g] um jejum, convocai uma assembléia, reuni, anciãos, todos os habitantes da terra, na casa de Iahweh vosso Deus, e clamai a Iahweh:
VULG Sanctificate jejunium, vocate cœtum, congregate senes, omnes habitatores terræ in domum Dei vestri, et clamate ad Dominum :

jl 1: 15

Versão Versículo
ARA Ah! Que dia! Porque o Dia do Senhor está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso.
ARC Ah! aquele dia! porque o dia do Senhor está perto, e virá como uma assolação do Todo-poderoso.
TB Ai do dia! Pois o Dia de Jeová está perto e como destruição virá do Todo-Poderoso.
HSB אֲהָ֖הּ לַיּ֑וֹם כִּ֤י קָרוֹב֙ י֣וֹם יְהוָ֔ה וּכְשֹׁ֖ד מִשַׁדַּ֥י‪‬ יָבֽוֹא׃
BKJ Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e como uma destruição do Todo-Poderoso virá.
LTT Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso.
BJ2 Ai! Que dia! Sim, está próximo o dia de Iahweh, ele chega como uma devastação vinda de Shaddai,[h]
VULG A, a, a, diei ! quia prope est dies Domini, et quasi vastitas a potente veniet.

jl 1: 16

Versão Versículo
ARA Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o regozijo?
ARC Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? a alegria e o regozijo da casa de nosso Deus?
TB Acaso, não está cortado o mantimento de diante dos nossos olhos, sim, da Casa do nosso Deus a alegria e o regozijo?
HSB הֲל֛וֹא נֶ֥גֶד עֵינֵ֖ינוּ אֹ֣כֶל נִכְרָ֑ת מִבֵּ֥ית אֱלֹהֵ֖ינוּ שִׂמְחָ֥ה וָגִֽיל׃
BKJ Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos, sim a alegria e o regozijo da casa de nosso Deus?
LTT Porventura o mantimento não está cortado- fora de diante de nossos olhos, a alegria e o regozijo da casa (o Templo) de nosso Deus?
BJ2 Não desapareceu o alimento aos nossos olhos a alegria e o júbilo da casa de nosso Deus?
VULG Numquid non coram oculis vestris alimenta perierunt de domo Dei nostri, lætitia et exsultatio ?

jl 1: 17

Versão Versículo
ARA A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se perdeu o cereal.
ARC A semente apodreceu debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns derribados, porque se secou o trigo.
TB As sementes apodrecem debaixo dos seus torrões; os celeiros estão destruídos, os armazéns, derribados; porque se murchou o trigo.
HSB עָבְשׁ֣וּ פְרֻד֗וֹת תַּ֚חַת מֶגְרְפֹ֣תֵיהֶ֔ם נָשַׁ֙מּוּ֙ אֹֽצָר֔וֹת נֶהֶרְס֖וּ מַמְּגֻר֑וֹת כִּ֥י הֹבִ֖ישׁ דָּגָֽן׃
BKJ A semente está podre debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns estão quebrados, porque o trigo secou.
LTT As sementes apodreceram ① debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns derrubados, porque se secou o trigo.
BJ2 Os grãos ressecaram sob as suas glebas,[i] os silos foram devastados, os celeiros demolidos, porque o trigo está seco.
VULG Computruerunt jumenta in stercore suo, demolita sunt horrea, dissipatæ sunt apothecæ, quoniam confusum est triticum.

jl 1: 18

Versão Versículo
ARA Como geme o gado! As manadas de bois estão sobremodo inquietas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão perecendo.
ARC Como geme o gado! as manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto: também os rebanhos de ovelhas são destruídos.
TB Como gemem os animais! Perplexas estão as manadas do gado, porque não têm pasto; os rebanhos das ovelhas estão desolados.
HSB מַה־ נֶּאֶנְחָ֣ה בְהֵמָ֗ה נָבֹ֙כוּ֙ עֶדְרֵ֣י בָקָ֔ר כִּ֛י אֵ֥ין מִרְעֶ֖ה לָהֶ֑ם גַּם־ עֶדְרֵ֥י הַצֹּ֖אן נֶאְשָֽׁמוּ׃
BKJ Como gemem os animais! As manadas de gados estão perplexas, porque não têm pasto; sim os rebanhos de ovelhas foram desolados.
LTT Como geme o animal! As manadas de gados estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas são destruídas ①.
BJ2 Como geme o gado! Os rebanhos de bois andam errantes, porque não há pasto para eles. Até mesmo os rebanhos de ovelhas padecem.
VULG Quid ingemuit animal, mugierunt greges armenti ? quia non est pascua eis ; sed et greges pecorum disperierunt.

jl 1: 19

Versão Versículo
ARA A ti, ó Senhor, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
ARC A ti, ó Senhor clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
TB A ti, Jeová, clamo, porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
HSB אֵלֶ֥יךָ יְהוָ֖ה אֶקְרָ֑א כִּ֣י אֵ֗שׁ אָֽכְלָה֙ נְא֣וֹת מִדְבָּ֔ר וְלֶ֣הָבָ֔ה לִהֲטָ֖ה כָּל־ עֲצֵ֥י הַשָּׂדֶֽה׃
BKJ Ó SENHOR, a ti clamarei, porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama queimou todas as árvores do campo.
LTT A Ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
BJ2 A ti, Iahweh, eu clamo, porque o fogo[j] devorou as pastagens da estepe e a chama consumiu todas as árvores do campo.
VULG Ad te, Domine, clamabo, quia ignis comedit speciosa deserti, et flamma succendit omnia ligna regionis.

jl 1: 20

Versão Versículo
ARA Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.
ARC Também todos os animais do campo bramam a ti; porque os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.
TB Os animais do campo suspiram por ti; porque as correntes de água se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.
HSB גַּם־ בַּהֲמ֥וֹת שָׂדֶ֖ה תַּעֲר֣וֹג אֵלֶ֑יךָ כִּ֤י יָֽבְשׁוּ֙ אֲפִ֣יקֵי מָ֔יִם וְאֵ֕שׁ אָכְלָ֖ה נְא֥וֹת הַמִּדְבָּֽר׃ פ
BKJ Todos os animais do campo também clamam a ti; porque os rios de água se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.
LTT Também todos os animais do campo bramam a Ti; porque as correntes de água se secaram, e o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada.
BJ2 Até mesmo os animais selvagens gritam a ti, porque secaram os ribeiros e o fogo devorou as pastagens da estepe.
VULG Sed et bestiæ agri, quasi area sitiens imbrem, suspexerunt ad te, quoniam exsiccati sunt fontes aquarum, et ignis devoravit speciosa deserti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:1

Jeremias 1:2 A ele veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado.
Ezequiel 1:3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.
Oséias 1:1 Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel.
Atos 2:16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:2

Deuteronômio 4:32 Porque, pergunta agora aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tão grande como esta ou se se ouviu coisa como esta;
Jó 8:8 Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais.
Jó 12:12 Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento.
Jó 15:10 Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai.
Jó 21:7 Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder?
Salmos 49:1 Ouvi isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo,
Isaías 7:17 Mas o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá.
Isaías 34:1 Chegai-vos, nações, para ouvir; e vós, povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Jeremias 30:7 Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.
Daniel 12:1 E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.
Oséias 4:1 Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.
Oséias 5:1 Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor.
Joel 1:14 Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.
Joel 2:2 dia de trevas e de tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas; como a alva espalhada sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
Amós 3:1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala contra vós, filhos de Israel, contra toda a geração que fiz subir da terra do Egito, dizendo:
Amós 4:1 Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantais os necessitados, que dizeis a seus senhores: Dai cá, e bebamos.
Amós 5:1 Ouvi esta palavra que levanto como uma lamentação sobre vós, ó casa de Israel.
Miquéias 1:2 Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, em tua plenitude, e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade.
Miquéias 3:1 Mais disse eu: Ouvi agora vós, chefes de Jacó, e vós, príncipes da casa de Israel: não é a vós que pertence saber o direito?
Miquéias 3:9 Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e vós, maiorais da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito,
Mateus 13:9 Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Mateus 24:21 porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:3

Êxodo 10:1 Depois, disse o Senhor a Moisés: Entra a Faraó, porque tenho agravado o seu coração e o coração de seus servos, para fazer estes meus sinais no meio deles,
Êxodo 13:14 Se acontecer que teu filho no tempo futuro te pergunte, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O Senhor nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão.
Deuteronômio 6:7 e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
Josué 4:6 para que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que vos significam estas pedras?,
Josué 4:21 E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras?,
Salmos 44:1 Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
Salmos 71:18 Agora, também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.
Salmos 78:3 os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.
Salmos 145:4 Uma geração louvará as tuas obras à outra geração e anunciará as tuas proezas.
Isaías 38:19 Os vivos, os vivos, esses te louvarão, como eu hoje faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:4

Êxodo 10:4 Porque, se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos,
Êxodo 10:12 Então, disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão sobre a terra do Egito, para que os gafanhotos venham sobre a terra do Egito e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.
Deuteronômio 28:38 Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.
Deuteronômio 28:42 Todo o teu arvoredo e o fruto da tua terra consumirá a lagarta.
I Reis 8:37 Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas ou houver alguma praga ou doença,
II Crônicas 6:28 Havendo fome na terra, havendo peste, havendo queimadura dos trigos, ou ferrugem, gafanhotos, ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga, ou qualquer enfermidade,
II Crônicas 7:13 Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;
Salmos 78:46 Deu, também, ao pulgão a sua novidade, e o seu trabalho, aos gafanhotos.
Salmos 105:34 Falou ele, e vieram gafanhotos e pulgão em quantidade inumerável,
Isaías 33:4 Então, ajuntar-se-á o vosso despojo como se apanha o pulgão; como os gafanhotos saltam, ali saltará.
Jeremias 51:14 Jurou o Senhor dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Certamente, te encherei de homens, como de pulgão, e eles cantarão com júbilo sobre ti.
Jeremias 51:27 Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as nações, santificai as nações contra ela e convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz; ordenai contra ela um capitão, fazei subir cavalos, como pulgão agitado.
Joel 2:25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
Amós 4:9 Feri-vos com queimadura e com ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras foi comida pela locusta; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Amós 7:1 O Senhor Jeová assim me fez ver: eis que ele formava gafanhotos no princípio do rebento da erva serôdia, e eis que era a erva serôdia depois da segada do rei.
Naum 3:15 O fogo ali te consumirá, a espada te exterminará; consumir-te-á como a locusta; multiplica-te como a locusta, multiplica-te como os gafanhotos.
Apocalipse 9:3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:5

Isaías 24:7 Pranteia o mosto, e enfraquece a vide; e suspirarão todos os alegres de coração.
Isaías 32:10 Porque daqui a um ano e dias vireis a ser turbadas, ó mulheres que estais tão seguras; porque a vindima se acabará, e a colheita não virá.
Jeremias 4:8 Por isso, cingi-vos de panos de saco, lamentai e uivai; porque o ardor da ira do Senhor não se desviou de nós.
Ezequiel 30:2 Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Gemei: Ah! Aquele dia!
Joel 1:11 Os lavradores se envergonham, os vinhateiros gemem sobre o trigo e sobre a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
Joel 1:13 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus.
Joel 3:3 E lançaram a sorte sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem.
Amós 6:3 Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência;
Lucas 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Lucas 16:23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:6

Salmos 107:34 a terra frutífera, em terreno salgado, pela maldade dos que nela habitam.
Provérbios 30:14 Há uma geração cujos dentes são espadas e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos e os necessitados entre os homens.
Provérbios 30:25 as formigas são um povo impotente; todavia, no verão preparam a sua comida;
Isaías 8:8 e passará a Judá, inundando-o, e irá passando por ele, e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel.
Isaías 32:13 Sobre a terra do meu povo virão espinheiros e sarças, como também sobre todas as casas de alegria, na cidade que anda pulando de prazer.
Oséias 9:3 Na terra do Senhor, não permanecerão; mas Efraim tornará ao Egito, e na Assíria comerão comida imunda.
Joel 2:2 dia de trevas e de tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas; como a alva espalhada sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
Joel 2:25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
Apocalipse 9:7 E o aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como rosto de homem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:7

Êxodo 10:15 Porque cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; e não ficou verdura alguma nas árvores, nem erva do campo, em toda a terra do Egito.
Salmos 105:33 Feriu as suas vinhas e os seus figueirais e quebrou as árvores dos seus termos.
Isaías 5:6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
Isaías 24:7 Pranteia o mosto, e enfraquece a vide; e suspirarão todos os alegres de coração.
Jeremias 8:13 Certamente os apanharei, diz o Senhor; já não há uvas na vide, nem figos na figueira, e a folha caiu; e até aquilo mesmo que lhes dei se irá deles.
Oséias 2:12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: É esta a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as bestas-feras do campo as devorarão.
Joel 1:12 A vide se secou, a figueira se murchou; a romeira também, e a palmeira, e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.
Amós 4:9 Feri-vos com queimadura e com ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras foi comida pela locusta; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:8

Provérbios 2:17 a qual deixa o guia da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus;
Isaías 22:12 E o Senhor, o Senhor dos Exércitos, vos convidará naquele dia ao choro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingidouro do cilício.
Isaías 24:7 Pranteia o mosto, e enfraquece a vide; e suspirarão todos os alegres de coração.
Isaías 32:11 Tremei, mulheres que estais em repouso, e turbai-vos, vós que estais tão seguras; despi-vos, e ponde-vos nuas, e cingi com panos de saco os vossos lombos.
Jeremias 3:4 Ao menos desde agora não me invocarás, dizendo: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade?
Jeremias 9:17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também.
Joel 1:13 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus.
Joel 2:12 Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
Amós 8:10 E tornarei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações, e aparecerá pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras.
Malaquias 2:15 E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:9

Êxodo 28:1 Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
II Crônicas 13:10 Porém, quanto a nós, o Senhor é o nosso Deus, e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram ao Senhor são filhos de Arão, e os levitas se ocupam na sua obra.
Isaías 61:6 Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Lamentações de Jeremias 1:16 Por essas coisas, choro eu; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo. Pê.
Oséias 9:4 Não derramarão vinho perante o Senhor, nem as suas ofertas serão para ele suaves; os seus sacrifícios para eles serão como pão de pranteadores; todos os que dele comessem seriam imundos, porque o seu pão será para o seu apetite; não entrará na casa do Senhor.
Joel 1:13 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus.
Joel 1:16 Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo, da Casa de nosso Deus?
Joel 2:14 Quem sabe se se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o Senhor, vosso Deus?
Joel 2:17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:10

Levítico 26:20 E debalde se gastará a vossa força; a vossa terra não dará a sua novidade, e as árvores da terra não darão o seu fruto.
Isaías 24:3 De todo se esvaziará a terra e de todo será saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra.
Isaías 24:11 Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.
Jeremias 12:4 Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim.
Jeremias 12:11 Em assolação o tornaram, e a mim clama na sua desolação; toda a terra está assolada, porquanto não há ninguém que tome isso a peito.
Jeremias 14:2 Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo.
Jeremias 48:33 Tirou-se, pois, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de Moabe; porque fiz que o vinho acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo; o júbilo não será júbilo.
Oséias 4:3 Por isso, a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.
Oséias 9:2 A eira e o lagar não os manterão; e o mosto lhes faltará.
Joel 1:5 Despertai, ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.
Joel 1:12 A vide se secou, a figueira se murchou; a romeira também, e a palmeira, e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.
Joel 1:17 A semente apodreceu debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se secou o trigo.
Ageu 1:11 E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:11

Isaías 17:11 No dia em que as plantares, as cercarás e, pela manhã, farás que a tua semente brote; mas a colheita voará no dia da tribulação e das dores insofríveis.
Jeremias 9:12 Quem é o homem sábio, que entenda isso? E a quem falou a boca do Senhor, para que o possa anunciar? Por que razão pereceu a terra e se queimou como deserto, de sorte que ninguém passa por ela?
Jeremias 14:3 E os seus mais ilustres mandam os seus pequenos buscar água; vêm às cavas e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios, e envergonham-se, e confundem-se, e cobrem a cabeça.
Amós 5:16 Portanto, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todos os bairros dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro e para pranto os que souberem prantear.
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:12

Números 13:23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos.
Salmos 4:7 Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho.
Salmos 92:12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Cântico dos Cânticos 2:3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Cântico dos Cânticos 4:13 Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes: o cipreste e o nardo,
Cântico dos Cânticos 7:7 A tua estatura é semelhante à palmeira, e os teus peitos, aos cachos de uvas.
Isaías 9:3 Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos.
Isaías 16:10 E fugiu o folguedo e a alegria do campo fértil, e já nas vinhas se não canta, nem há júbilo algum; já o pisador não pisará as uvas nos lagares. Eu fiz cessar o júbilo.
Isaías 24:11 Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.
Jeremias 48:3 Voz de grito de Horonaim: Ruína e grande destruição!
Jeremias 48:33 Tirou-se, pois, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de Moabe; porque fiz que o vinho acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo; o júbilo não será júbilo.
Oséias 9:1 Não te alegres, ó Israel, até saltar, como os povos; porque te foste do teu Deus como uma meretriz; amaste a paga sobre todas as eiras de trigo.
Joel 1:10 O campo está assolado, e a terra, triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta.
Joel 1:16 Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo, da Casa de nosso Deus?
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Ageu 2:19 Há ainda semente no celeiro? Nem a videira, nem a figueira, nem a romeira, nem a oliveira têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:13

Levítico 2:8 Então, trarás a oferta de manjares, que se fará daquilo, ao Senhor; e se apresentará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.
Números 29:6 além do holocausto do mês, e a sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, com as suas libações, segundo o seu estatuto, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
II Samuel 12:16 E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra.
I Reis 21:27 Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, e cobriu a sua carne de pano de saco, e jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente.
Isaías 61:6 Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.
Jeremias 4:8 Por isso, cingi-vos de panos de saco, lamentai e uivai; porque o ardor da ira do Senhor não se desviou de nós.
Jeremias 9:10 Pelos montes levantarei choro e pranto e pelas pastagens do deserto, lamentação; porque já estão queimadas, e ninguém passa por elas; nem já se ouve mugido de gado; desde as aves dos céus até aos animais, andaram vagueando e fugiram.
Ezequiel 7:18 E se cingirão de panos de saco, e os cobrirá o tremor; e sobre todos os rostos haverá vergonha, e sobre toda a sua cabeça, calva.
Joel 1:8 Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido da sua mocidade.
Joel 2:17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
Jonas 3:5 E os homens de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor.
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
I Coríntios 9:13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Hebreus 7:13 Porque aquele de quem essas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:14

Levítico 23:36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia solene é, e nenhuma obra servil fareis.
Deuteronômio 29:10 Vós todos estais hoje perante o Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo o homem de Israel,
II Crônicas 20:3 Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá.
II Crônicas 20:13 E todo o Judá estava em pé perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos.
Neemias 8:18 E, de dia em dia, ele lia o livro da Lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias e, no oitavo dia, a festa do encerramento, segundo o rito.
Neemias 9:2 E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
Joel 2:15 Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição.
Jonas 3:8 Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:15

Salmos 37:13 O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
Isaías 13:6 Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação.
Jeremias 30:7 Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.
Ezequiel 7:2 E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor Jeová acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.
Ezequiel 12:22 Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
Joel 2:1 Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto;
Joel 2:11 E o Senhor levanta a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá sofrer?
Joel 2:31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
Amós 5:16 Portanto, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todos os bairros dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro e para pranto os que souberem prantear.
Sofonias 1:14 O grande dia do Senhor está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor; amargamente clamará ali o homem poderoso.
Lucas 19:41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
Tiago 5:9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
Apocalipse 6:17 porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:16

Deuteronômio 12:6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
Deuteronômio 12:11 Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus, para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda escolha dos vossos votos que votardes ao Senhor.
Deuteronômio 16:10 Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao Senhor, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado.
Salmos 43:4 Então, irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Salmos 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
Isaías 3:7 naquele dia, levantará este a voz dizendo: Não posso ser médico, nem tampouco há em minha casa pão ou veste alguma; não me ponhais por príncipe do povo.
Isaías 62:8 Jurou o Senhor pela sua mão direita e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estranhos beberão o teu mosto, em que trabalhaste.
Joel 1:5 Despertai, ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.
Joel 1:13 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus.
Amós 4:6 Por isso, também vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades e falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:17

Gênesis 23:16 E Abraão deu ouvidos a Efrom e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, correntes entre mercadores.
Isaías 17:10 Porquanto te esqueceste do Deus da tua salvação e não te lembraste da rocha da tua fortaleza; pelo que bem plantarás plantas formosas e as cercarás de sarmentos estranhos:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:18

I Reis 18:5 E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos e mulas e não estejamos privados dos animais.
Jeremias 12:4 Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim.
Jeremias 14:5 Porque até as cervas no campo parem e abandonam seus filhos, porquanto não há erva.
Oséias 4:3 Por isso, a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.
Joel 1:20 Também todos os animais do campo bramam a ti; porque os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.
Romanos 8:22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:19

Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Salmos 91:15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei.
Jeremias 9:10 Pelos montes levantarei choro e pranto e pelas pastagens do deserto, lamentação; porque já estão queimadas, e ninguém passa por elas; nem já se ouve mugido de gado; desde as aves dos céus até aos animais, andaram vagueando e fugiram.
Joel 2:3 Diante dele um fogo consome; e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.
Amós 7:4 Assim me mostrou o Senhor Jeová: eis que o Senhor Jeová clamava que queria contender por meio do fogo; e consumiu o grande abismo e também queria consumir a terra.
Miquéias 7:7 Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:20

I Reis 17:7 E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.
I Reis 18:5 E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos e mulas e não estejamos privados dos animais.
Jó 38:41 Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?
Salmos 104:21 Os leõezinhos bramam pela presa e de Deus buscam o seu sustento.
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Salmos 147:9 que dá aos animais o seu sustento e aos filhos dos corvos, quando clamam.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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"locustas": diferenciam-se dos outros gafanhotos por muito se multiplicarem, se agruparem, e moverem como terrível exército.


 ①

"solene assembleia" ou "dia de cessação" (de trabalho).


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ou "murcharam e encolheram, com vincos".


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ou "sofrem punição".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Joel
O Livro de

JOEL

Introdução

A. O Nome e a Situação Histórica

O nome Joel (hb., Yoel) significa "Jeová é Deus". Com toda a probabilidade, Joel foi judeu natural do Reino de Judá e habitante de Jerusalém. Embora não haja provas, supõe-se que era sacerdote ou, pelo menos, um "profeta ligado ao templo".'

O contexto histórico da profecia foi uma época de pânico nacional em face das devas-tações de uma praga de gafanhotos sem paralelo na história. Na opinião do profeta, a praga era uma advertência solene de julgamento vindouro no "dia de Jeová", que é a idéia central do livro de Joel.

B. A Data da Composição

A data da profecia é questão de muita discussão entre os estudiosos da Bíblia. Le-vando em conta que há poucas ou nenhuma evidência externa, temos de tirar nossas conclusões do próprio texto. Joel não data sua profecia de acordo com o governo de um determinado rei, como fazem Oséias, Amós 1saías e outros; nem faz alusão específica a situações históricas que nos ajudam a estipular uma data.

É nitidamente claro que Joel cita ou é mencionado por outros profetas. Se for coloca-da em uma data anterior e Joel for o original, a profecia torna-se fonte de pensamentos sementeiros para muitos outros profetas. Se o livro foi escrito em data posterior, Joel se torna o resumo de grande parte do que foi expresso antes dele.'
A. F. Kirkpatrick faz excelente defesa da posição conservadora que data Joel em cerca de 830 a.C., durante a minoridade do rei Joás e a regência de Jeoiada, o sumo sacerdote. Tal intérprete baseia-se nos seguintes argumentos.'

  • A posição do livro entre Oséias e Amós indica que a tradição judaica o considerava antigo. A posição no cânon é forte evidência de data anterior.
  • Há nítida evidência de "cópia" entre Amós e Joel (cf. Jl 3:18 e Am 9:13; note que Jl 3:16 é usado como texto por Amós no começo de sua profecia). Se Amós cita Joel, como parece, a profecia deve ser mais antiga que 755 a.C.
  • O método de governo implícito em Joel concorda com o tipo de regência de Jeoiada. Considerando que não há menção a rei, são os sacerdotes e anciões que têm de cumprir a "responsabilidade de liderança nacional".' O texto de II Reis 11:4 ressalta que Joás tinha sete anos quando foi coroado, e que seu tio, o sumo sacerdote, "exerceu influência gover-nável em Judá até o dia em que morreu".5
  • Os inimigos de Judá são nações identificáveis em uma data anterior. Não são mencionados os assírios, os caldeus e os persas. As nações que desempenham seus pa-péis no drama representado por Joel são os filisteus, edomitas, egípcios e fenícios. Claro que na época da escrita do livro a Assíria e a Babilônia não eram nações perigosas; caso contrário Joel as teria mencionado. O Egito e nações menores ameaçavam Judá. Este fato indicaria uma data anterior e não posterior. 6Archer conclui que as evidências inter-nas pertinentes à composição da profecia concordam mais com um período em torno de 835 a.C. do que com qualquer outra data. Além destes argumentos resumidos, ele acres-centa: "As evidências lingüísticas concordam perfeitamente com esta data anterior, e tornam a teoria da composição pós-exílica bastante insustentável. É justo afirmar que os argumentos a favor de uma data avançada estão amplamente baseados na suposição filosófica humanística e não na dedução racional dos dados do próprio texto'.'
  • C. As Idéias Centrais

    O ensino de Joel gira em torno do "dia de Jeová". Nesse dia, durante certa con-juntura perigosa, o Senhor manifesta seu poder e majestade na destruição dos inimi-gos e na libertação daqueles que nele confiam. Sua abordagem é marcada por gran-des calamidades e fenômenos extraordinários na esfera da Natureza. O caráter do dia, se é de terror ou de bênção, dependerá da atitude do coração e da vida do indiví-duo em relação a Jeová.'

    Outro ensino principal acha-se no derramamento do Espírito Santo. Em nenhuma outra parte do Antigo Testamento encontramos uma promessa tão abrangente cujo cum-primento significasse o cumprimento das palavras de Moisés: "Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!" (Nm 11:29). O Dia de Pentecostes marcou o início deste cumprimento. Desde então, tem se cumprido com abundância cada vez maior.

    Joel nada fala sobre a pessoa do Messias. Na conjuntura final, é o próprio Jeová que interfere, quando julga as nações e liberta os judeus.

    Por causa do destaque nos aspectos externos da religião,' Joel é censurado por des-prezar "o mais importante da lei". Mas não é verdade que não mostrou interesse pelas exigências morais, pois prometeu libertação não apenas sobre as observâncias externas, mas também com base na "tristeza segundo Deus [que] opera arrependimento para a salvação".'

    Quando o estudante de Joel transcender o "particularismo nacional" do profeta, verá a mensagem permanente do livro que causou tamanha influência no Novo Testa-mento. Sob a revelação divina, Joel é capaz de sustentar um equilíbrio entre os ele-mentos externos e internos da religião. Deus se revela pelo seu Espírito como também pela Natureza. O texto profético dá a devida consideração à adoração formal e reputa o arrependimento e a fé (que são características interiores) como obrigações primárias do homem. Embora a promessa messiânica indique a limpeza do ambiente externo, a tônica central de Joel é a presença de Deus no meio de seu povo obediente e fiel. A contribuição mais significativa do profeta acha-se na promessa do derramamento do Espírito de Deus sobre todos os crentes. "No cumprimento desta promessa, a mais verdadeira experiência cristã do Senhor desde o Pentecostes é principalmente espiri-tual e pessoal e não formal e sacerdotal"»


    Beacon - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    SEÇÃO I

    A PRAGA DE GAFANHOTOS
    E O DIA DE JEOVÁ

    Joel 1:1-2.11

  • TÍTULO, 1.1
  • Esta é outra ocasião em que Joel começa com uma referência à fonte divina de sua profecia: Era a palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel (1). Joel (Yahu ou Yahweh é Deus) era filho de Petuel (ou "Betuel", LXX). O significado do nome do pai é "franque-za" ou "sinceridade de Deus". Tudo o mais relacionado com a vida de Joel é conjectura baseada nas evidências internas do próprio texto.'

  • A DEVASTAÇÃO CAUSADA PELOS GAFANHOTOS 1:2-7
  • Ao servir-se do discurso direto, Joel ganha a atenção dos ouvintes. Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra (2). O evento histórico é desconhe-cido e não há paralelo nas gerações precedentes. Por isso, o profeta espera uma resposta negativa às perguntas: Aconteceu isto em vossos dias? Ou também nos dias de vossos pais? Em seguida, dá a ordem para que a história não caia no esquecimento! Seus ouvintes tinham de contar a catástrofe aos filhos (3), netos e bisnetos. O profeta se dirigia aos moradores da terra (Jerusalém e Judá; cf. 14; Jl 2:1).

    A opinião geral é que a praga era real e não simbólica. As pessoas que observaram os hábitos e atividade destrutiva dos gafanhotos vêem na descrição de Joel um quadro preciso da ocasião em que o profeta usa para proclamar sua mensagem.

    O quarto versículo faz uma descrição dos gafanhotos:

    "O que ficou do gazam, o comeu o arbeh, e o que ficou do arbeh, o comeu o jelek, e o que ficou do jelek, o comeu o chasel".2

    Das nove palavras hebraicas encontradas no Antigo Testamento usadas para refe-rir-se a gafanhoto, quatro ocorrem neste versículo: gazam, que significa "gafanhoto cortador"; arbeh, "gafanhoto infestante"; jelek ou yeleq, "gafanhoto saltador" e chasel ou hasil, "gafanhoto destruidor". Estes nomes não representam quatro espécies de gafanho-tos, mas são provavelmente quatro fases da vida do gafanhoto. A língua árabe tem um nome para cada uma das seis formas de vida do gafanhoto.'

    A maioria dos livros e comentários recorre à praga de gafanhotos de 1915, ocorri-da em Jerusalém, para fazer uma descrição vívida do que deve ter acontecido nos dias de Joel.

    Antes de os gafanhotos chegarem, as pessoas ouviram um barulho alto produ-zido pelo agitar de miríades de asas, semelhante ao ribombo distante das ondas (cf. Ap 9:9). De repente, o sol escureceu. Os seus excrementos, semelhantes aos dos ratos, caíam como chuva grossa e forte. Às vezes, eles se elevavam a dezenas de metros; outras vezes, voavam bastante baixo, alguns dos quais pousavam. "Pelo menos em Jerusalém", disse o Sr. Whiting, "eles vinham sempre do nordeste e iam em direção sudoeste, a fim de estabelecer a precisão do relato de Joel em 2.20." Toneladas de gafanhotos foram capturados e enterrados vivos; muitos foram lança-dos em poços ou no mar Mediterrâneo, e quando as ondas os traziam à praia, eram juntados, secos e usados como combustível em banhos turcos. [...]

    O Sr. Aaronsohn, outra testemunha da praga de 1915, afirma que em menos de dois meses depois que apareceram, os gafanhotos tinham devorado toda folha verde e descascado os troncos das árvores, os quais ficaram brancos e sem vida, como esqueletos. Os campos, diz ele, foram pelados até ao solo. Até os bebês árabes deixa-dos por suas mães à sombra de alguma árvore, tiveram o rosto devorado antes que os gritos fossem ouvidos. Os nativos aceitaram a praga como julgamento justo por causa de sua maldade.'

    Joel interpreta a calamidade como julgamento de Deus e conclama Judá ao arrepen-dimento. O profeta chama à sobriedade os ébrios e todos os que bebem vinho (5) para que compreendam a significação do castigo divino. É provável que o preço do vinho tenha subido astronomicamente como ocorre em tempos de pragas que pelam as videiras. Por conseguinte, não admira que os bebedores gemessem por mosto ("vinho novo", ECA; NTLH; NVI), ou porque inexistia ou porque não estava financeiramente ao seu alcance.

    A profecia apresenta os gafanhotos como nação (6) poderosa, inumerável e com dentes de leão. A expressão tem queixadas de um leão velho é traduzida por "suas presas são de leoa" (NVI; cf. NTLH). Os gafanhotos destruíram as figueiras e videiras, e deixaram somente os troncos descascados e as trepadeiras. Até as cascas das árvores foram retalhadas, de forma que o dano não ficou limitado a um único ano.

    C. A INVASÃO COMO TIPO, Jl 1:8-20

    Agora, o chamado é endereçado a toda a nação, que tem de chorar e lamentar como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido (o noivo) da sua mocidade (8; cf. Is 54:6). Assim que a mulher ficava noiva, seu noivo tornava-se conhecido como seu marido (Dt 22:23-24; Mt 1:19). Pano de saco era sinal de luto e dor.

    Foi cortada a oferta de manjar e a libação (9), porque a fonte do trigo, do mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e do óleo (10) foi destruída. Por isso, os sacerdotes, servos do SENHOR, estão entristecidos. Ao considerar que o sacrifício é impossível, há uma "suspensão prática da relação-concerto — um sinal de que Deus rejeitara seu povo". A descrição da desolação prossegue nos versículos 11:12. Os lavradores (11) são "agricultores" (NVI), "fazendeiros" (BV) ou aqueles "que trabalham nos campos" (NTLH). Até a romeira, a palmeira e a macieira secaram. "Por isso toda a alegria murchou no coração dos homens" (12, BV).

    Agora surgem as implicações éticas da profecia. Há um chamado aos sacerdotes, os ministros do altar (13), para que dia e noite façam súplicas na presença do Senhor. Eles, por sua vez, devem conclamar os anciãos e todos os moradores desta terra ao arrependimento na Casa do SENHOR, vosso Deus (14). As ordens são: Santificai um jejum, quer dizer, estipulem um tempo de jejum como culto de oração ao Senhor na ausência dos sacrifícios matinais e vespertinos.'

    No versículo 15, Joel apresenta a idéia central do livro: o dia de Jeová. Ah! Aquele dia! Porque o dia do SENHOR está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso. Junto com Amós, Joel interpreta esse dia em seu contexto atual como tempo de julgamento em Israel.'

    "O 'dia do Senhor' é tão iminente que não há tempo para mais nada, exceto fazer as pessoas sentirem que a mão do Senhor está sobre elas, que esta calamidade é um ato de Deus que exige arrependimento e uma volta a Ele, de quem tinham se esquecido".8

    Esse dia virá como a devastação dos gafanhotos — Yom Yehovah é o grande dia de Jeová, o Todo-poderoso, que destruirá tudo que se levanta contra Ele.

    Jeová é o Senhor de tudo e expressa sua justiça mediante eventos da Natureza. Então, seria de se esperar que os versículos 16:18 descrevessem estes eventos como expressão do descontentamento divino.' As palavras diante de nossos olhos (16) indi-cam que as pessoas testemunharam a calamidade. Sentiram-se tão impotentes em face do violento ataque que suspendeu os sacrifícios no Templo, que lhes acabaram a alegria e o regozijo."

    A semente apodreceu debaixo dos seus torrões (17, ou seja, "no solo", BV), e "os celeiros estão em ruínas, os depósitos de cereal foram derrubados" (NVI). Aterra pastoril acabou, de forma que o gado (18) foi forçado a andar de um lado para o outro, em busca de água e pasto (I Reis 18:5). Até as ovelhas e cabras sofreram, embora precisassem pouco em comparação ao gado.

    O primeiro capítulo se encerra com um clamor do coração do profeta pela ajuda do SENHOR (19). Visto que a Natureza e os animais (20) padecem, Joel brada ao Senhor que pode ajudar ambos (SI 36.6). Fogo e chama (19) são usados para indicar o calor ardente da seca ocasionada pela praga de gafanhotos.'"

    Jl 1 oferece a oportunidade de entendermos as condições para o arrependi-mento nacional:

    1) O inevitável julgamento de Deus sobre a nação por causa de suas transgressões, 1.15ss;

    3) O chamado à oração, jejum e arrependimento pelos pecados da nação, 1.14;

    3) A fonte de libertação está em Deus somente, 1.19a.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Joel
    Introdução ao Livro O profeta O início do livro de Joel (= Jl) traz a única informação que se tem sobre a pessoa do profeta: “Joel, filho de Petuel” (Jl 1:1). Além disso, não existe qualquer registro que permita saber quando ou onde Joel viveu, onde nasceu, qual a sua idade e atividade. Essa falta de informação tem dado lugar a diversas conjeturas quanto à época em que o profeta exerceu o seu ministério e, conseqüentemente, a respeito das pessoas às quais dirigiu a sua mensagem ou as nações às quais fez referência. Apenas alguns indícios, revelados pela análise literária do texto, permitem supor que pregou em época posterior ao exílio na Babilônia, talvez em torno do ano 400 a.C. Pode-se pensar que a tragédia do ano 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e o cativeiro babilônico dos seus habitantes (2Rs 25:1-26), está presente na mente de Joel quando ele anuncia o castigo divino contra as nações que “espalharam” Israel, “repartiram” a terra de Judá, enviaram os habitantes de Jerusalém ao desterro e até os venderam como escravos aos gregos (Jl 3:2-6). Esboço: 1. Devastação pelo gafanhoto; o “Dia do SENHOR” (1.1-2.2a) 2. Novo anúncio do “Dia do SENHOR” (2.2b-11) 3. A misericórdia do SENHOR (Jl 2:12-27) 4. Derramamento do Espírito de Deus (Jl 2:28-32) 5. Juízo do SENHOR sobre as nações (Jl 3:1-15) 6. Libertação de Judá (Jl 3:16-21)

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 1
    Sobre os cabeçalhos dos livros proféticos, ver Is 1:1, Conforme Jn 1:1.Jl 1:1 Em lugar de Petuel, algumas versões antigas lêem Betuel.

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 2
    Ouvi:
    Conforme Dt 32:1; Is 1:10; Is 28:23; Os 5:1; Mq 1:2.Jl 1:2 Velhos:
    No início, designava-se com este termo as pessoas de idade que eram reconhecidas como chefes nos seus respectivos clãs e tribos. Depois, a palavra passou a ser um título para os que estavam constituídos como autoridade e eram responsáveis pela execução da justiça (conforme Dt 19:12; Dt 21:1-9,Dt 21:19; Dt 22:13-21; Dt 25:7-8). A menção aos velhos neste v. poderia conter a referência à idade, pois nem eles, apesar dos seus muitos anos, haviam presenciado uma calamidade tão terrível.

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 3
    A revelação de Deus nos acontecimentos históricos é uma característica distintiva da fé dos israelitas (conforme Dt 26:5-10). Por causa disso, o povo devia recordar e transmitir às gerações seguintes os fatos em que havia se manifestado de um modo especial o amor e o poder do SENHOR, como o êxodo do Egito e a entrada na Terra Prometida (ver as referências em Sl 44:1,). No entanto, o que se há de recordar e transmitir agora será uma terrível praga de gafanhotos, isto é, não um ato de salvação, mas de juízo, para que sirva de advertência às gerações futuras. Conforme Jr 4:8,

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 4
    O texto hebraico refere-se aos gafanhotos com quatro termos diferentes, cujo significado exato é objeto de debate. Segundo alguns intérpretes, seriam quatro variedades ou espécies distintas; segundo outros, esses termos designariam quatro etapas no desenvolvimento biológico de tais insetos. Também já se sugeriu que a referência a “quatro” tipos de gafanhotos significa a destruição total. Ver Ez 8:1-18,Jl 1:4 Desde tempos remotos, as pragas de gafanhotos semearam a desolação e o terror (conforme Jl 2:6) por causa dos estragos irreparáveis ocasionados à vegetação. Conforme Ex 10:1-15; Dt 28:38; 1Rs 8:37; Sl 105:34-35; Am 4:9.

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 5
    Os ébrios sofrem de forma especial as conseqüências do desastre, por causa da falta de vinho.

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 6
    Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável:
    Outra tradução possível:
    pois o gafanhoto, como um exército forte e numeroso:
    Jl 2:2-11; conforme Pv 30:27.

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 10
    O campo está assolado:
    Uma seca de grandes proporções agravava ainda mais a catástrofe. A seca e as pragas de gafanhotos costumam ocorrer simultaneamente (1Rs 8:35-37; 2Cr 6:26-28; Am 4:6-9).

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 13
    Cingi-vos de pano de saco:
    Outra tradução possível:
    de roupas austeras:
    Roupas feitas de pêlo de camelo ou de cabra e utilizadas para mostrar a dor pelo pecado cometido (2Sm 3:31; 2Rs 6:30; Jr 4:8).Jl 1:13 O vinho, o trigo e as oliveiras (de cujo fruto - a azeitona -, é feito o azeite) eram elementos indispensáveis para o culto do templo (cf., p. ex., Lv 6:14-17; Lv 24:1-9). Na situação descrita pelo profeta, a perda das colheitas havia sido total, a ponto de terem de ser interrompidos os sacrifícios diários (conforme Dn 8:11; Dn 11:31; Dn 12:11).

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 14
    Jejum:
    Is 58:1-12; Jn 3:3-9.Jl 1:14 Diante da magnitude do desastre, o profeta exorta ao arrependimento. Somente uma conversão sincera poderá deter o castigo e fazer com que o SENHOR abençoe novamente o seu povo (Jl 2:12-17).

    Champlin - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 15
    A catástrofe natural é somente um sinal que prenuncia a chegada do Dia do SENHOR, tema central deste livro (conforme Jl 2:1-2; Jl 2:31; Jl 3:14). Esse Dia será um acontecimento de dimensões cósmicas. As nações serão julgadas pelos males que infligiram ao povo de Deus (Jl 3:2), mas todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo (Jl 2:32). Conforme Am 5:18-20; Sf 1:14-18.Jl 1:15 Todo-Poderoso:
    Ver Gn 17:1,; Is 13:6; Ez 30:2-3; Sf 1:14-18; ver também Deus na Concordância Temática.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Joel
    O Livro de JOEL

    Autor O profeta Joel é identificado simplesmente como “Joel, filho de Petuel” (1.1). O vivo interesse de Joel por Jerusalém, em especial pelo templo, seus ministros e sacerdotes (p.ex., 1.9,13 14:2-14-17,32; 3.1,6,16,17), sugere que ele tenha vivido em Jerusalém e tenha realizado o seu ministério no templo. Embora nada indique que ele tenha sido um sacerdote (1.9,13 2:17), Joel orava em nome do povo (1.19,20).

    Data e Ocasião É muito difícil estabelecer uma data para o livro de Joel, pois o texto não contém indicações claras de quando tenha sido escrito. Com o intuito de estabelecer essa data, foram analisados diversos indícios, como o vocabulário empregado no livro, comparações com outros livros proféticos, alusões históricas, sua localização no cânon, entre outros. Alguns estudiosos localizam o livro no século IX a.C., e outros no período que antecedeu o exílio dos judeus na Babilônia, durante o século VI a.C. No entanto, muitos estudiosos hoje em dia preferem datá-lo logo após o exílio, alguns sugerindo o período pós-exílico inicial (c. 520-500 a.C.), e outros propondo uma data mais recente, no século V ou mesmo no século IV a.C. A datação pós-exílica parece mais convincente, embora haja uma boa razão para concluirmos, como Calvino, que a datação do livro simplesmente não pode ser conhecida com certeza.

    Características e Temas A unidade do livro de Joel foi desafiada pelos críticos da Bíblia no final do século XIX e no início do século XX. Esses críticos acreditavam que a seção que descreve os acontecimentos contemporâneos do profeta (1.1—2,17) e a que trata dos acontecimentos futuros (2.18—3,21) foram escritas por diferentes autores. Hoje, contudo, muitos desses estudiosos aceitam a unidade essencial do texto. Algumas características, como o tema recorrente do “dia do Senhor” (1.15; 2.1,2,11,31; 3,14) e outras frases idênticas ou bastante semelhantes que aparecem nas duas seções, (2.2 e 2.31; 2:10-11 e 3.16; 2.10 e 3.15; 2.11 e 31; 2.17 e 3.2; 2.27 e 3,17) apontam para a unidade do texto.

    Através dos séculos os estudiosos se defrontaram com a polêmica questão de interpretar os gafanhotos no livro de Joel de maneira literal ou figurada. Historicamente, a grande maioria dos estudiosos tem compreendido os gafanhotos como símbolos dos inimigos futuros (p.ex., um manuscrito da Septuaginta [o Antigo Testamento grego] interpretou os quatro tipos de gafanhotos como símbolos dos egípcios, assírios, gregos e romanos). Contudo, estudos mais recentes vêem essas criaturas, pelo menos no capítulo 1, como insetos, realmente. Na verdade, Joel passa rapidamente da descrição precisa de uma devastação real por gafanhotos no capítulo 1 para uma descrição do exército do Senhor, terrível como um bando de gafanhotos, o que une o literal ao metafórico no capítulo 2. Tudo indica que a destruição por gafanhotos presenciada por Joel tornou-se veículo de sua profecia, proclamando a necessidade de conversão na expectativa do dia do Senhor, que se aproximava.

    A mensagem central do livro de Joel diz respeito à iminência do dia do Senhor. Joel apresenta esse dia no contexto da então presente destruição da vegetação terrestre, uma destruição que era sinal do julgamento de Deus contra a comunidade da aliança. Somente a conversão a Deus poderia evitar o iminente dia do Senhor, que “viria como assolação do Todo-poderoso” (1.15). Nesse primeiro caso, portanto, Joel, como Amós (Am 5:18-20; conforme Sf 1:7-13) declara que o dia do Senhor é o dia do julgamento contra o próprio povo de Deus. Da mesma forma, no capítulo 2 o dia do Senhor é descrito como “grande e mui terrível” (2.11), “um dia de escuridão e densas trevas, de nuvens e negridão” (2,2) em que o Senhor marchará com seus exércitos contra Israel. Contudo, na segunda parte do livro, Joel apresenta uma segunda tradição profética sobre o dia do Senhor, isto é, que o dia do Senhor é um dia de julgamento contra os inimigos de seu povo, o qual ele protegerá e abençoará (Ez 25—32; Jr 46—51; Is 13). No dia do Senhor as nações serão responsabilizadas por seus crimes contra o povo do Senhor e serão julgados de acordo com eles (3.2-16,19). Mas o povo da herança do Senhor gozará de sua proteção e será fisica e espiritualmente abençoado (2.28-32; 3:16-18,20,21).

    Arrependimento é o tema-chave da mensagem profética de Joel. O chamado ao arrependimento não é oferecido apenas a um pequeno número da comunidade da aliança, mas a todo o povo de Deus, que é exortado a voltar para o Senhor: jovens e velhos, homens e mulheres; líderes e seguidores, e mesmo aqueles que pudessem ser isentados das responsabilidades comunitárias (mulheres que amamentavam e recém-casados 1:13-14; 2:15-17). A volta a Deus que Joel proclama envolve a pessoa como um todo. O arrependimento deve ser manifestado externamente através de ações, como lamentos, choro, clamores a Deus e jejuns (1.13 14:2-15-17). Mas meras manifestações externas ou rituais não são suficientes, e o Senhor exige que se demonstre a sinceridade do arrependimento convertendo-se ao Senhor seu Deus “de todo o vosso coração” (2.12,13). Joel relembra ao povo de Deus que a motivação para o arrependimento está firmada na própria natureza de Deus. “Ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade” (2.13). Joel ressalta que a esperança de restauração, em última instância, está em Deus, que exerce sua soberana graça e vontade, concedendo o arrependimento e o perdão ao seu povo.

    O livro de Joel tem ocupado um lugar de grande importância na vida da igreja. O Novo Testamento indica que Jesus e seus seguidores estavam familiarizados com os escritos de Joel. A influência do livro é mais evidente no Novo Testamento, em passagens que abordam o final dos tempos. Eles utilizam as figuras de linguagem realistas de Joel para descrever o dia do Senhor e a praga dos gafanhotos (p.ex., Mc 13:24; Lc 21:25; Ap 6:9; 9:2). Também relevantes são as promessas de Joel 2:28-32, que Pedro cita após o Pentecostes, afirmando que elas se cumpriram no Pentecostes (At 2:16-21). Paulo em Rm 10:13 também se refere à profecia; ele utiliza Joel 2:32 para demonstrar que “não há distinção entre judeus e gregos”. A Salvação é oferecida a todos os povos. Como afirma Joel, “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2.32).

    A igreja considera ainda hoje que os ensinamentos do livro de Joel sobre o dia do Senhor são uma importante fonte de esperança e encorajamento, por um lado, e uma admoestação, por outro. Em tempos de tristeza e tribulação, os cristãos têm encontrado consolação e esperança nas promessas sobre as bênçãos, a proteção e a justificação da comunidade da aliança do Senhor. Ao mesmo tempo, a descrição detalhada de Joel no tocante aos aspectos terríveis do dia do Senhor tem servido como uma advertência quanto à santidade de Deus e ao seu juízo, e como um chamado contínuo à conversão sincera e à santidade de vida.

    Esboço de Joel

    I. Introdução (1.1)
    II. As crises que exigem arrependimento (1.2—2.17)

    A. A recente devastação causada pelos gafanhotos e pela seca (1.2-20)

    B. O futuro ataque dos exércitos de Deus (2.1-17)

    III. As respostas do Deus da aliança (2.18—3.21)

    A. A restauração física da terra (2.18-27)

    B. A restauração espiritual do povo de Deus (2.28-32)

    C. Juízo final (cap. 3)

    1. Juízo sobre as nações (3.1-15)

    2. Bênçãos sobre o povo de Deus (3.16-21)

    Mapa da página 1384 em arquivo

    Os profetas de Israel e de Judá. Durante o início da monarquia, Elias e Eliseu fixaram residência no reino do Norte. A cidade natal de Samuel, Ramá, era a base do seu circuito anual como profeta e juiz.

    Dentre os profetas escritores, somente Oséias e Jonas eram do Norte. A localização da casa de Oséias é desconhecida. Jonas era de Gate-Hefer, mas seu ministério se estendia para além da sua pátria, para a cidade estrangeira de Nínive.

    Alguns profetas moravam ao Sul, mas profetizavam no Norte. Amós de Tecoa pregava contra a adoração que o reino do norte realizava em Betel. A mensagem de Miquéias era endereçada a Israel e a Judá.

    As mensagens de Isaías, Jeremias, Sofonias, Ezequiel, Ageu, Zacarias e Malaquias estenderam-se por um longo período de tempo, mas se concentraram na destruição, queda, ou posterior reconstrução de Jerusalém.

    Não há informações geográficas sobre Joel, Obadias, e Habacuque. Tudo o que se sabe sobre Naum é que sua casa se localizava em Elcós.


    Genebra - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    *

    1.1 Palavra do SENHOR. Este pequeno e simples título anuncia que o que se segue é a palavra do Senhor, e pode ser comparado com Jn 1:1. Compare também com outros títulos mais extensos em Jr 1:2; Ez 1:3; Os 1:1; Mq 1:1; Sf 1:1; Ag 1:1; Zc 1:1; Ml 1:1.

    Joel. Seu nome significa “o Senhor é Deus.”

    Petuel. Aqui temos a única ocorrência deste nome na Bíblia.

    * 1.2-2.17 Dois problemas confrontam Judá como conseqüências de seus pecados: (a) a recente devastação da terra pelos gafanhotos (1.4-8) e a seca (1.10-12, 16-20); e (b) o ataque iminente à terra pelo exército do Senhor (2.1-17). Para que o povo seja liberto dessas calamidades, ele deve se arrepender de seus pecados e retornar ao Senhor.

    * 1.2-20 Joel apela para os anciãos (v. 2), os bêbados (v. 5), os lavradores (v. 11), e os sacerdotes (v. 13) que ponderem acerca do significado da recente praga de gafanhotos e da seca, e se arrependam.

    * 1.2 Ouvi... escutai. Esta série de determinações requer que o povo reconheça o significado pessoal e espiritual da invasão de gafanhotos. A repetição do pensamento nas primeiras duas linhas e nas duas linhas seguintes ilustram o paralelismo típico da poesia hebraica.

    velhos. Esse termo designa os líderes comunitários e religiosos. O mesmo termo usado em 2.28 parece referir-se à idade.

    todos os habitantes da terra. Toda a população de Judá e Jerusalém é chamada a escutar.

    *

    1.3 Narrai... filhos... outra geração. Os julgamentos de Deus, assim como as suas misericórdias, devem ser narradas às futuras gerações (cf. Dt 4:9; 6:7; 32:7; Sl 78:1-8).

    * 1.4 gafanhoto. As repetições poéticas em cada linha enfatizam a abrangência da destruição dos gafanhotos. A variedade dos nomes dos gafanhotos podem indicar as diferentes etapas do seu desenvolvimento, embora diferenças de cor ou diferenças de tipo e origem regional possam ser referidas aqui e em 2.25. Quando fosse entendido que os gafanhotos eram um instrumento de punição divina, o arrependimento deveria ser a reação apropriada (Dt 28:38; Am 7:1; Is 33:4).

    * 1.5 Ébrios, despertai-vos e chorai. O primeiro chamado para assumir uma atitude de mudança é dada aos bêbados. Esses representam a atitude de muitos que estão desatentos às coisas que têm significado espiritual. Somente aqueles que estão vigilantes são capazes de responder corretamente ao juízo divino.

    * 1.6 minha terra. Pronomes pessoais são usados por todo o livro, e indicam o relacionamento pactual, que não só estabelece a relação entre o Senhor e a terra com suas vinhas e figueiras, mas também entre ele e o seu povo (1.7; 2.13 14:17-18, 23, 26, 27; 3.2, 3, 17).

    poderoso... leão. Os gafanhotos são comparados a uma nação invasora que tem paixão consumidora como a de um leão (conforme 2:4-9; Ap 9:7-9). Os gafanhotos e exércitos eram freqüentemente comparados na antiguidade. A literatura mítica da antiga cidade de Ugarite compara um grande exército a gafanhotos (conforme Jz 6:5; Pv 30:27; Jr 51:14, 27; Na 3:15-17).

    *

    1.7 vide... figueira. Os dentes dos gafanhotos destruíam as mais valiosas árvores da terra do Senhor.

    * 1.8 Lamenta. A lamentação deve ser como a de uma jovem que perdeu seu amado antes do casamento.

    pano de saco. Este material de tecido áspero era freqüentemente feito de pêlo de cabra e usado durante tempos de lamentação. Ver o v. 13; Gn 37:34; 2Sm 3:31; 1Rs 21:27; Is 32:11, 12.

    * 1.9 oferta de manjares e a libação. Estas ofertas, que deviam ser oferecidas duas vezes ao dia (Êx 29:38-42; Lv 2:1, 2; 23:13), não estavam sendo observadas porque as colheitas foram destruídas.

    * 1.10 cereal... vide... olivas. Os ingredientes necessários para as ofertas diárias tradicionalmente aparecem nesta ordem (2.19; Os 2:8).

    secou. A seca acompanhou a invasão de gafanhotos.

    *

    1.12 vide... figueira... romeira... palmeira... macieira. A citação desses cinco tipos de árvores procura nos conduzir à declaração climática de que todas as árvores do campo secaram.

    já não há alegria. Numa economia agrícola, a alegria do homem murcha junto com a vegetação.

    * 1.13 pano de saco... lamentai. São dadas instruções precisas aos sacerdotes sobre como responder pessoalmente ao juízo divino.

    * 1.14 Promulgai um santo jejum. Os sacerdotes também devem exercer liderança na comunidade proclamando um jejum público a fim de que a nação inteira cessasse todas as suas atividades regulares por um certo tempo (provavelmente por um dia, Jz 20:26; 1Sm 14:24; Jr 36:6-9) para reconhecer o juízo divino e se arrepender.

    * 1.15 o Dia do SENHOR. Uma expressão temática em Joel (1.15; 2.1, 11, 31; 3,14) e em outros livros proféticos do Antigo Testamento (Is 13:6, 9; Ez 13:5; Am 5:18, 20; Ob 15; Sf 1:7, 14; Ml 4:5). Aqui (e em 2.1,
    11) ele refere-se ao dia da ira do Senhor contra Israel, embora, posteriormente no livro, ele se refira à ira do Senhor contra as nações e a bênção do seu povo (2.31; 3.14). A grandiosidade da devastação aponta para um dia ainda mais sinistro de julgamento.

    assolação do Todo-poderoso. Esta expressão pode ser traduzida como “poder do Todo-poderoso,” tomando-se o sentido da palavra hebraica shod (“destruição”) de shaddai (“o Todo-poderoso”; Is 13:6).

    *

    1.16-18 Joel reenfatiza seu argumento sobre a iminência do dia do Senhor, lembrando seus ouvintes novamente acerca do julgamento por Deus, os sinais que podiam ser vistos nas condições áridas em volta deles.

    * 1.19 A ti, ó SENHOR, clamo. O próprio profeta inicia a lamentação. A devastação vem do Senhor, e ele mesmo é a fonte da restauração.

    *

    1.20 animais do campo. Até mesmo os animais se juntam a Joel em seu pranto (38:41; Sl 104:21; 147:9).

    fogo devorou. O juízo divino é freqüentemente representado como fogo (Dt 32:22; Sl 50:3; 97:3). A metáfora descreve os efeitos da seca (conforme 2.3, onde o “fogo” da devastação causada pelos gafanhotos é descrita).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de Joel
    Joel

    Cronologia

    O rei Acab morre em batalha 853 a.C.

    Eliseu começa a profetizar 848

    Jehú sobe ao trono do Israel; Atalía usurpa o trono 841

    Joel começa a profetizar? Joás sobe ao trono do Judá 835

    Joacaz sobe ao trono do Israel 814

    Joás sobe ao trono do Israel 798

    Joel termina seu ministério 796?

    DADOS ESSENCIAIS

    PeROPÓSITO:

    Advertir ao Judá do iminente julgamento de Deus por causa de seus pecados e lhes pedir que voltem para Deus

    AUTOR:

    Joel, filho do Petuel

    DESTINATÁRIO:

    O povo do Judá (reino do sul) e o povo de Deus em todas partes

    DATA:

    Talvez durante o tempo no que Joel profetizou, aproximadamente desde ano 835 a 796 a.C.

    MARCO HISTÓRICO:

    O povo do Judá prosperou e se sentia satisfeito. Tomava a Deus à ligeira, converteu-se egocêntrico, idólatra e pecador. Joel lhes adverte que esse estilo de vida indevidamente conduziria o julgamento de Deus.

    VERSÍCULOS CHAVE:

    < Por isso pois, agora, diz Jeová, convertíos a mim com todo seu coração, com jejum, choro e lamento. Rasguem seu coração, e não vestidos, e convertíos ao Jeová seu Deus; porque misericordioso é e clemente, demoro para a ira e grande em misericórdia, e que se dói do castigo > (2.12, 13).

    PESSOAS CHAVE:

    Joel, o povo do Judá

    LUGAR CHAVE:

    Jerusalém

    UMA SÓ BOMBA devasta uma cidade e o mundo está na era nuclear. A divisão de um átomo gera poder e força como nunca vimos antes. No lugar de decolagem, os foguetes rugem, e uma carga explosiva sai disparada para o espaço. Os descobrimentos com os que se sonhou durante séculos são nossos quando começamos a explorar o universo.

    Os vulcões, os terremotos, as marejadas, os furacões e os tornados liberam uma força incontrolável e inevitável. Solo podemos evitá-los, e logo, recolher os pedaços.

    Ficamos surpreendidos pela demonstração de força natural e artificial. Mas estas forças não podem nem remotamente comparar-se com o poder do Deus onipotente. Como Criador das galáxias, dos átomos e das leis naturais, o Senhor soberano governa tudo o que existe, e que alguma vez existirá. É muito parvo viver sem ele; é parvo correr e esconder-se dele; é estúpido desobedecê-lo. Mas o fazemos. Do Éden, procuramos a independência, como se fôssemos deuses, e pudéssemos controlar nosso destino. E ele nos permitiu nos rebelar. Mas logo virá o dia do Jeová.

    É a respeito deste dia que o profeta Joel falou, e este é o tema de seu livro. Nesse dia, Deus julgará toda desobediência e maldade, todas as contas se renderão, e os malvados serão corrigidos.

    Sabemos muito pouco a respeito do Joel. Sabemos que era profeta e filho do Petuel. Talvez vivia em Jerusalém, já que sua audiência era Judá, o reino do sul. Quem quer que tenha sido, Joel fala franco e corajosamente neste livro curto e poderoso. Sua mensagem, de advertência e presságio, também está esperançoso. Joel declara que nosso Criador, o Juiz onipotente, é também misericordioso e quer benzer a todos os que confiam nele.

    Joel começa descrevendo uma praga terrível de lagostas que cobre a terra, e devora as colheitas. A devastação ocasionada por estas criaturas não é mais que uma prova do julgamento vindouro de Deus. portanto, Joel urge ao povo para que se volte de seu pecado, e retorne a Deus. Entrelaçada nesta mensagem de julgamento e arrependimento, está uma afirmação da bondade de Deus e as bênções que ele promete para todos os que o sigam. É mais, < todo aquele que invocar o nome do Jeová será salvo > (2.32).

    Quando ler Joel, empreste atenção ao poder e a força de Deus, e seu castigo final do pecado. Dita-se a seguir, obedecer e adorar unicamente a Deus como seu Senhor soberano.

    Bosquejo

    1. O dia das lagostas (1.1-2,27)

    2. O dia do Jeová (2.28-3,21)

    A praga de lagostas só era uma prova do julgamento que teria que vir no Dia do Senhor. Este é um chamado eterno ao arrependimento com uma promessa de bênção. Assim como o povo se enfrentou à tragédia da destruição de suas colheitas, também nós enfrentaremos um julgamento trágico se vivermos em pecado. Entretanto, a graça de Deus está ao alcance de nós, tão agora, como no dia que tem que vir.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Castigo

    Ao igual a um exército destruidor de lagostas, o castigo de Deus pelo pecado é entristecedor, terrível e inevitável. Quando chegar, não haverá comida, nem água, nem amparo, nem escapamento. O dia para prestar contas a Deus pela forma em que vivemos se aproxima rapidamente.

    Deus é o único ao que lhe prestaremos contas, não à natureza, nem à economia, nem a um invasor estrangeiro. Não podemos ignorar nem ofender a Deus para sempre. Devemos pôr atenção a sua mensagem agora, ou mais tarde enfrentaremos a sua ira.

    Perdão

    Deus está disposto a perdoar e restaurar a todos os que se aproximem dele e se separem do pecado. Deus ama a seu povo e quer restaurá-lo lhe brindando uma relação adequada com ele.

    Deus nos perdoa quando nos arrependemos do pecado. Não é muito tarde para receber o perdão de Deus. O desejo maior de Deus é que você se volte para ele.

    Promessa do Espírito Santo

    Joel prediz o momento em que Deus derramará seu Espírito Santo sobre todas as pessoas. Será o começo de uma adoração renovada para os que acreditam nele, mas também será o começo do julgamento de todos os que o rechaçam.

    Deus está ao leme. A justiça e a restauração estão em suas mãos. O Espírito Santo confirma o amor de Deus por nós da mesma forma como o fez com os primeiros cristãos (Feitos 2). Devemos ser fiéis a Deus, e colocar nossas vidas sob a direção e o poder de seu Espírito Santo


    Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    Joel foi profeta no Judá desde 835-796 a.C.

    Ambiente da época: A malvada reina Atalía se apoderou do poder em um golpe de estado sangrento, mas foi derrocada depois de poucos anos. Joás subiu ao trono, mas solo tinha sete anos e uma grande necessidade de que o guiassem no espiritual. Joás seguiu a Deus em seus primeiros anos, mas logo se separou do.

    Mensagem principal: Uma praga de lagostas tinha chegado para disciplinar à nação. Joel fez um chamado ao povo para que retornasse a Deus antes de que ocorresse um julgamento muito major.

    Importância da mensagem: Deus julga às pessoas por seus pecados, mas é misericordioso com os que se voltam para O, e lhes oferece salvação eterna.

    Profetas contemporâneos: Eliseu (848-797) Jonás (793-753)

    1:1 Joel foi um profeta na nação do Judá, também conhecida como reino do sul. O livro não menciona quando viveu, mas é provável que profetizasse durante o reinado do rei Joás (835-796 a.C.). Mas a data do livro do Joel não é tão importante como sua mensagem eterna. O pecado conduz o julgamento de Deus. Ainda assim, junto com a justiça de Deus também há grande misericórdia.

    1:3 Deus insistiu aos pais a que transmitissem sua história a seus filhos lhes contando uma e outra vez as importantes lições que aprenderam. Um dos presentes maiores que pode dar aos jovens é a história de sua vida para ajudá-los a compreender os êxitos que você teve, e os enganos que cometeu.

    1:4 Uma praga de lagostas pode ser tão devastadora como a invasão de um exército. As lagostas se reúnen em enxames em grandes quantidades (1.69), e voam a vários metros por cima da terra, e quando passam cobrem o sol projetando uma imensa sombra (2.2). Quando se posam na terra devoram quase toda a vegetação (1.7-12), e o invadem tudo a seu passo (2.9).

    1:4 A detalhada descrição do Joel faz que muitos criam que se refere a uma praga de lagostas que tinha chegado ou que chegaria à terra. Outro ponto de vista comum é que as lagostas simbolizam um exército inimigo invasor. De todos os modos, o que Joel queria destacar era que Deus castigaria ao povo por seu pecado. Joel chama a este julgamento "o dia do Jeová" (veja-a nota a 1.15).

    1:5 O sentido físico e o julgamento moral do povo estavam embotados, fazendo que se esquecessem de seus pecados. Joel fez um chamado para que o povo despertasse de sua displicência, e reconhecesse seus pecados antes de que fora muito tarde. Do contrário, tudo seria destruído, inclusive as uvas e o vinho que causou sua embriaguez. Nossos momentos de paz e prosperidade podem nos embotar. Nunca devemos permitir que a abundância material dificulte nossa disposição para o espiritual.

    1:9 devido à devastação, não havia farinha nem suco de uva.

    1:13 O cilício era era uma vestimenta áspera que utilizavam os enfermos nos funerais. Aqui se toma como sinal de arrependimento.

    1:14 O jejum é um período em que a gente se abstém de ingerir alimento e se aproxima de Deus com humildade, dor pelo pecado e oração premente. No Antigo Testamento, freqüentemente o povo jejuava durante os momentos de calamidade para poder concentrar-se em Deus, e demonstrar seu arrependimento e a sinceridade de sua devoção (vejam-se Jz 20:26; 1Rs 21:27; Ed 8:21; Jo 3:4-5).

    1:15 O "dia do Jeová" é uma frase comum no Antigo Testamento e no livro do Joel (vejam-se 2.1, 11, 31; 3.14). Sempre se refere a algum acontecimento extraordinário, já seja presente (como a praga de lagostas), no futuro próximo (como a destruição de Jerusalém ou a derrota das nações inimizades), ou ao final da história quando Deus derrotará a todas as forças do mal.

    Inclusive quando o dia do Jeová se refere a algo presente, é sombra do dia final do Senhor. Este acontecimento final na história terá duas facetas: (1) o julgamento final sobre toda a maldade e o pecado, e (2) a recompensa final aos crentes fiéis. A retidão e a verdade prevalecerão, mas antes haverá muito sofrimento (Zc 14:1-3). O dia final do Senhor é um tempo de esperança, devido a todos os que sobrevivam estarão unidos para sempre com Deus.

    1.15-19 Sem Deus, a devastação é segura. Os que não têm uma relação pessoal com Deus estarão frente Ao sem nenhum recurso. Assegure-se de clamar pelo amor e a misericórdia de Deus enquanto tenha oportunidade (2.32).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Joel
    O Livro de Joel

    Por Claude A. Ries

    Esboço

    I. título e autor (Os 1:1)

    . 2 por uma nação Devoradora (1: 5-7)

    . 3 por definhando Árvore, Vinha, e Field (1: 8-12)

    . 4 por Retido refeição- e Drink-Offerings (1: 13-14)

    . 5 pela seca (1: 15-20)

    6. Por que secou Pastos (2: 1-3)

    . 7 por tudo devora Locusts (2: 4-11)

    B. Desolation Interrompido por meio do arrependimento (2: 12-17)

    1. Transformando individualmente com o aluguel Corações (2: 12-14)

    2. Transformando Coletivamente com Intercessão Priestly (2: 15-17)

    III. bênçãos para Judá (Os 2:18)

    1. Porque Ele é compassivo, Prayer-Atendimento (2: 18-20)

    . 2 Porque Ele é Beneficente (2: 21-27)

    . 3 Porque Ele é promissor (2: 28-32)

    B. Um Só Deus vinga Enemies (3: 1-17)

    . 1 , trazendo de volta Cativeiro de Judá (3: 1-8)

    2. chamando várias nações para a guerra (3: 9-13)

    3. dispensando Julgamento e Comfort (3: 14-17)

    C. A Fiel Deus traz Restauração (3: 18-21)

    Introdução

    I. AUTORIA

    Devido ao fato de que o primeiro capítulo desta profecia é histórica, enquanto os outros capítulos são em grande parte apocalíptica, alguns críticos têm questionado se Joel escreveu todo o livro que leva seu nome. Rothstein faz 1: 1-2: 27 a obra de um autor cedo, durante o reinado do rei Joás, e 2: 28-3: 21 a obra de um autor mais tarde após o exílio, e em seguida, argumenta que Jl 2:20 é o trabalho de um editor que colocou as duas seções juntas, enquanto W. Robertson Smith chama Jl 2:20 um gloss. Parece haver pouco mais do que surmisal imaginativa para apoiar esta posição. George Adão Smith conclui sua discussão sobre a integridade do livro com a afirmação de que

    o ataque à integridade da profecia pode, portanto, ser dito ter falhado, apesar de ninguém que se lembra o caráter composto dos livros proféticos pode negar que a questão ainda está em aberto.

    Cornill descreve o livro como um compêndio de escatologia judaica tardia.

    Orelli alega o contrário:

    A escrita de Joel forma um todo muito bem arredondado e articulado, o profeta ter composto que no final desse episódio de sua vida. Marque o arranjo no encerramento. Só por excesso de procura essa unidade interna e externa poderia alguém tentativa de atribuir capítulos Jl 3:1 e 4 de um autor diferente dos capítulos Jl 1:1 e 2 .

    Raymond Calkins apoia este ponto de vista:

    Poucos estudiosos questionam seriamente a unidade do livro de Joel. O fato de que o primeiro capítulo é distintamente histórica enquanto outras partes são apocalíptica não invalida autoria de todo o livro de Joel. É verdade que o capítulo 3 apresenta idéias e interesses muito diferentes daqueles nos capítulos anteriores, com o qual tem pouca conexão. No entanto, isso pode ser explicado assumindo que esta profecia foi escrita em um momento posterior e em circunstâncias diferentes. O livro inteiro pode-se considerar a ser o trabalho de Joel, filho de Petuel.

    II. DATA

    A data do livro tem sido uma das conjecturas. No reinado do rei é dado, portanto, a data deve ser determinada em grande parte pela evidência interna. Como muitos dos pensamentos e expressões de Joel são dadas por uma série de outros profetas menores, concluiu-se que ele seja a fonte desses pensamentos, ou o mais recente coletor deles. A falta de referência à idolatria ou para os assírios e caldeus dá apoio a qualquer uma data muito cedo ou uma data muito tardia. Os estudiosos anteriores, e um número de conservadores de hoje, colocar a profecia ao redor do nono ou oitavo século AC , por exemplo, Credner (870-865 AC ), Winer, Ewald (hora de Jeoás), Delitzsch (ca. 860 AC ), Hitzig (870-860 AC ), Kleinert (875-850 AC ), Wilinsche (860-850 AC ), Steiner, Reuss (que oscila ao designar a data precisa), Hengstenberg e Bleek (tempo de Amos, ca . 800 AC ). A data de pós-exílico, favorecido em grande parte por causa da linguagem do livro, é defendida por motorista, Merx, Cornill, Beiver, e GA Smith. George L. Robinson admite: "A opinião crítica mais recente atribui a data para a geração seguinte a era dos Macabeus." Mas ele argumenta que no cânon hebraico e na Septuaginta, Joel é agrupado entre os primeiros, profetas pré-exílio, e que se tivesse sido escrito tarde, perto da hora de canonização ", ao que parece estranho que os autores do cânone deveria tê-lo considerado precoce."

    III. ESTILO

    Motorista descreve o estilo de Joel como "brilhante e flui", enquanto AB Davidson descreve-o como "um pouco de cultura e polido, de poderosa e original." Em ambas as partes do livro, GA Smith retrata o estilo como "fluente e clara." "Joel de estilo está em flagrante contraste ", diz GB Gray," a dos insensatos, para não dizer empolado, estilo de Ageu e os períodos de semi-rabínicas de Malaquias ". Em geral, o estilo de Joel é fresco, fluente, lírico, gráfico e além disso um beleza caseira de metáforas e ritmo.

    Tal estilo é exatamente o que se poderia esperar de um homem como Joel. Um estudo de sua profecia revela-o a ser impetuoso, corajoso, dinâmico na fé, apaixonado, mas de uma proposta, perdoando espírito. Ele não possui o pensativo disposição, carinhoso de Oséias. Oséias era um homem "home". Joel era um homem "público". Oséias era um introvertido. Joel era uma pessoa extrovertida.

    Estilo e personalidade de Joel são ambos revelados em sua exigência de que a sua mensagem seja seguido de acções. Sua escrita é carregado com os imperativos e cinquenta e sete deles em três capítulos. Eles são definitivamente voltada para fins específicos.

    Como se avalia esses imperativos, parece que eles se dividem em três categorias: Rouse, Revive, Alegrai-vos. O primeiro capítulo é uma convocação para despertar de indiferenças e letargia, do mais jovem ao mais velho. Attendant ao ser despertado para a situação, deve haver um reavivamento no seu coração-relação com Deus. Para esta viragem de todo o coração a Ele, encontramos em Jl 2:19 , "o Senhor respondeu:" dando origem a imperativos de regozijo. Joel está cheio de imperativos, e eles dizem: "vós Rouse!"

    IV. MENSAGEM

    É o livro de Joel deve ser interpretado como um fato ou alegoria? Esta é a questão frequentemente levantada. É difícil aceitar a descrição de Joel como diferente de fato, se um é contar com as declarações simples das Escrituras. E se os gafanhotos do capítulo1 são reais, não vai a previsão dos capítulos apocalípticas que se seguem também ser real no tempo? Calkins responde bem a questão da finalidade da escrita de Joel com estas palavras:

    O julgamento final de Deus sobre aqueles povos que se opuseram todos os princípios e da verdade a que o seu ser testemunhas. ... No final, só a verdade, somente a justiça prevalecerá. Quem se opõe a estes é dirigido para a destruição final. Foto de Joel do presente acórdão se aproxima da do Dia do Juízo Final do que qualquer outro nas Escrituras, antes de vir para o sétimo capítulo de Daniel. ... A verdadeira antítese não é entre Israel e as nações, mas entre os de qualquer nação que temem a Deus e aqueles que não o fazem.

    A mensagem de Joel é significativo por causa do que ele revelou sobre Deus. Para ele, Deus não era um mero borrão no distante lugar nenh1. Pegue sua visão de Deus revelada nas palavras que ele usa quando se fala de Deus. Há cerca de trinta tais expressões.

    Deus do Joel é real. Ele é o Deus das forças da natureza e supernature. Ele é de suprema autoridade, um grande líder militar. Sua natureza é absoluta santidade, e exige um povo santo. O autor de leis imutáveis, Ele também é o Enforcer dessas leis, premiando aqueles que obedecem e punir aqueles que desobedecem. No entanto, ele é misericordioso, longânimo, misericordioso e cheio de amor e compaixão para com Seu povo errante. O homem é dada a opção de obedecer ou desobedecer, mas o direito de escolher as conseqüências não é dado aos desobedientes. No entanto, para os desobedientes, se arrependido, Deus vai reter o julgamento e dar misericórdia. Se o homem não está arrependido, o Deus de toda a justiça vai executar o juízo divino. Em outras palavras, Deus sempre tem a última palavra. Sua justiça deve sempre ser acolhida. Ele é um Deus de julgamento justo, mas, além disto um Deus de amor e graça.

    V. ESTRUTURA E SIMBOLISMO

    A fim de garantir uma compreensão abrangente do livro de Joel, o melhor é abordá-lo do ponto de vista as significativas palavras repetidas. Esta abordagem revela o que é salientado nas diversas seções do livro. É possível, em seguida, para seleccionar uma palavra all-inclusive respondendo às palavras característicos de cada seção, e, em seguida, para encontrar um símbolo que vai retratar concretamente o pensamento de que a seção.

    Seção I (1: 1-2: 11)

    (1) palavras características: choram, cortado, definhar, uivo, lamento, tremor, tremor.

    (2) palavra All-inclusive: desolação.

    (3) Símbolo: gafanhoto (Jl 1:4)

    (1) palavras característicos: choro, jejum, rasgando, arrependendo-se, oferecendo, santificar, vire.

    (2) palavra All-inclusive: arrependimento.

    (3) Símbolo: coração partido (Jl 2:13)

    Seção III (2: 18-32)

    (1) palavras característicos: abundância, satisfeito, alegre-se, o medo não, força, excesso, ser entregue, a restauração.

    (2) palavra All-inclusive: bênção.

    (3) Símbolo: derramou-out navio (Jl 2:28)

    Seção IV (3: 1-16a)

    (1) palavras característicos: juiz, guerra, espadas, lanças, rugido, agitação, retirar.

    (2) palavra All-inclusive: recompensa.

    (3) Símbolo: foice (Jl 3:13 ).

    Seção V (Jl 3:16 ).

    Não são essas seções de símbolos profecia de Joel de fases na vida espiritual? I. Desolation é a condição do pecador antes da conversão. II. O coração aluguel descreve o coração do pecador arrependido. III. O navio derramou-out é descritiva de uma vida cheia do Espírito Santo em ação. IV. A foice é descritiva de colheita de almas como ele testemunha do cristão e vê frutos. v. A fonte, transbordante, é a condição de um coração abençoado e usado por Deus.

    A palavra-chave secundária é trompete (Jl 2:1.) e Ezequiel (Ez 38:15. ; 39: 2 ). Para o profeta Joel esta praga prefigurava o dia do Senhor. No rigor e irresistibleness dos gafanhotos, Joel viu o trabalho do Senhor, o grande juiz, fazendo uma execução mais completo e irresistível da justiça divina. Joel viu na praga de gafanhotos uma demonstração da fragilidade humana e da onipotência divina.

    B. O Dia de Jeová

    A expressão "o dia do Senhor", ocorre cinco vezes no livro (Jl 1:15 ; Jl 2:1 , Jl 2:31 ; Jl 3:14 ). É um dia de tanto terror e bênção. Como a nossa idade atual é o dia do homem, esse dia será distintamente o dia de Jeová, quando Ele irá manifestar claramente a Si mesmo. É o tempo em que o Senhor definitivamente os passos para a história, e o homem deixa pelo menos para esse período a prevalecer. Joel viu o dia do Senhor, no praga de gafanhotos. Viu-nos exércitos devastadores do inimigo, e viu-o no futuro, quando os justos seriam recompensados ​​e os maus seria condenado ao castigo. Enquanto a definição deste último grande dia como retratado por Joel é local, ainda o seu significado mais amplo é all-inclusive e última-o último grande assize para todos os homens, no fim dos tempos.

    C. O Espírito derramou-Out

    O profeta revela os dois lados do Pentecostes, o Espírito derramado sobre toda a carne, com as bênçãos de atendimento, e o fechamento desta idade com o seu terror e catástrofe para aqueles que não estão prontos. Nós estamos vivendo agora em que dia da graça do Espírito derramou-out. Não são os seus culminando dias se aproximando rapidamente? Ciência parece estar preparando o terreno para uma compreensão de que a grande provação cataclísmica, e Deus que desafiam, homens ímpios parecem estar acelerando a sua chegada. O povo de Deus são incentivados a "olhar para cima, ... porque a vossa redenção está próxima" (Lc 21:28 ). Joel tem sido chamado de Profeta de Pentecostes.

    D. The Way of Prayer

    Como pode um pecador encontrar a Deus, eo que acontece quando ele não encontrá-lo? Joel lindamente responde a estas perguntas.

    1. A única saída

    1. Clamar a Deus, Jeová (Jl 1:14 , Jl 1:19 ).

    b. Como chorar? (2: 12-13 ): (1) girando (. conforme estilo Nu 7:1)

    1. Deus dá (1) graça (2), a misericórdia, (3) paciência (4), a bondade, a (5) arrependimento.

    b. O homem recebe (1) resposta de Deus, o fornecimento, a satisfação, a protecção, vv. 19-20 ; (2) grandes coisas de Deus, v. 21 ; (3) frutos, vv. 22 , 24 ; (4) e serôdia chuva, v. 23 ; (5) a restauração, v. 25 ; (6) abundância, satisfação e um coração de louvor e sem vergonha, v. 26 ; e (7) o conhecimento de que Deus está no meio, v. Jl 2:27 . Tudo isso é por causa de um Deus clemente e um coração obediente.

    VII. O LIVRO AT A GLANCE

    O tema do livro: o dia do Senhor

    A paridade do livro: a praga de gafanhotos

    O versículo chave do livro: Jl 1:15


    Wesley - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I. título e autor (Os 1:1)

    2 Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os moradores da terra. Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais? 3 Dizei seus filhos da mesma, e deixar seus filhos dizer seus filhos, e os filhos destes à geração. 4 O que o worm palmer vos deixou, o gafanhoto comeu; e aquilo que o gafanhoto deixou, o cancro-sem-fim comido; e aquilo que o cancro-sem-fim tem deixado tem a lagarta comeu.

    A paridade do livro, ou seja, aquela em que o conteúdo do livro parecem cair, é a praga de gafanhotos. Este é vividamente descrita pela primeira vez aqui em Jl 1:4 , fazendo, assim, um estilo envolvente para a primeira divisão do livro.Assim, a figura de um gafanhoto constitui uma excelente símbolo para essa divisão, portanto descritivo de "desolação", a palavra-chave da passagem. (Veja "Estrutura e Simbolismo" em "Introdução".)

    O profeta apela a todos os habitantes, não importa o quão fútil ou espiritual, como indolente ou trabalhador, para ouvir. A ocasião para a sua mensagem é uma praga de gafanhotos, uma calamidade sem precedentes que se abateu sobre a nação. A rigor destrutivo é visto nas palavras do versículo 4 . Condensado a partir dos doze palavras hebraicas que compõem o verso, temos:

    Remanescente do gnawer, o swarmer come;

    remanescente do swarmer, os come lapper;

    remanescente do lapper, o devorador come.

    Estes representam as sucessivas visitas de gafanhotos ao longo de períodos de tempo (Jl 2:25 ), e o rigor do seu trabalho devorador.

    Que o impacto da praga de gafanhotos pode ser suficientemente percebido, vamos também comparar a outra descrição gráfica dessa praga de gafanhotos em 2: 4-11 . A imagem aqui é mais forte. A marcha dos gafanhotos é retratado como um exército em equipamentos e disciplina (conforme Jl 2:4 . Nada impede o avanço. Nada quebra as fileiras. Eles sobem os muros da cidade, eles entram nas casas, a terra treme sob eles, os céus são movidos acima deles, o sol, a lua e as estrelas são apaguei por suas hordas de vôo. Esta descrição factual de uma praga de gafanhotos no Oriente Médio, por sua vez torna-se uma representação figurativa do rigor e irresistibilidade da ira de Deus no "dia do Senhor" (Jl 2:11 ), quando Ele empacota todas as forças e metodicamente persegue Seu fim divina.

    Nos versos intervenientes (1: 5-2: 3) entre estas duas descrições vívidas da praga de gafanhotos é uma imagem composta de destruição e desolação. Isto descreve o julgamento de Deus sobre Judá.

    2. Em uma Nação Devoradora (1: 5-7)

    5 Despertai-vos, bêbados, e chorai; e lamento, todos os que bebeis vinho, por causa do vinho doce; . por isso é cortado de sua boca 6 Para uma nação subiu sobre a minha terra, poderosa e sem número; seus dentes são dentes de leão, e ele tem o jawteeth de uma leoa. 7 Ele tem minha vide uma assolação, e latiu minha figueira; deixou-o limpo nua, e lança-os fora; seus ramos são feitas branco.

    Os gafanhotos são aqui descrito como uma nação. Eles privar os habitantes de seus luxos mais valorizados. Toda a vegetação é desnudado e resíduos.

    3. Em definhando Árvore, Vinha, e Field (1: 8-12)

    8 Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo marido da sua mocidade. 9 A oferta de cereais ea libação são cortadas a partir da casa do Senhor; os sacerdotes, ministros de Jeová, estão entristecidos. 10 O campo está assolado, ea terra chora;para o grão é destruído, o vinho novo se secou, ​​enfraquece a óleo. 11 te envergonhes, ó vós lavradores, lamento, ó vinhateiros, sobre o trigo ea cevada; . para a colheita do campo pereceu 12 A vide se secou, ​​e enfraquece a figueira; a romeira, a palmeira também, e da macieira, sim, todas as árvores do campo se secaram, para a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.

    Todo o trabalho pelos lavradores está perdido. Não resta refeição e vinho suficiente para levar adiante os sacrifícios.

    4. Por Retido refeição- e Bebida-Offerings (1: 13-14)

    13 Cinge-se com pano de saco , e lamentar-vos, sacerdotes; uivai, ministros do altar; Vem, deita a noite toda em pano de saco, ministros do meu Deus: para a oferta de cereais ea libação são retidas, da casa de teu Dt 14:1)

    15 Ai do dia! porque o dia do Senhor está perto, e como a destruição do Todo-Poderoso que vem. 16 não está cortado o mantimento de diante de nossos olhos, sim , a alegria eo regozijo da casa de nosso Deus? 17 As sementes apodrecer debaixo dos seus torrões; os celeiros foram assolados, os celeiros são discriminados; para o grão é atrofiada. 18 Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão desolados. 19 O Senhor, a ti clamo; porque o fogo consumiu os pastos do deserto, ea chama abrasou todas as árvores do campo. 20 Sim, os animais do campo suspiram por ti; para a água dos ribeiros se secaram, eo fogo consumiu os pastos do deserto.

    O profeta vê na praga de gafanhotos um prenúncio do grande e terrível dia do Senhor: como a destruição do Todo-Poderoso que vem . Como Jeová representa o deus, assim que guarda o concerto Shaddai , o Todo-Poderoso, representa o Deus todo-poderoso (usados ​​31 vezes no livro de Jó). Recorde-se que uma seca geralmente atende a uma praga de gafanhotos, e com que resultados tristes: alimento cortado, alegria e regozijo da casa de nosso Deus cortado, sementes apodrecer, celeiros são discriminadas, bestas gemer, ovelhas estão desolados, pastagens queimadas, riachos ... secou, ​​deixando sem água para o homem ou besta.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Joel
    JOEL

    A mensagem de Oséias cresce a partir de um sofrimento pessoal que ele teve na família. A mensa-gem de Joel cresce da calamidade nacional: a invasão da praga de gafanhotos. Junto com a praga de gafanhotos, há uma terrível seca (1:19-20), e a combinação dos dois eventos trouxe escassez absoluta para a terra. Joel tem uma mensa-gem para o povo de Judá, pois viu nessas calamidades a mão discipli- nadora do Senhor por causa dos pecados do povo. No entanto, ele olhou para além dos gafanhotos e viu outro "exército" — um exérci-to real de nações gentias atacando Jerusalém (3:2). Em outras palavras, Joel usou o julgamento imediato do Senhor (os gafanhotos) como uma ilustração do julgamento final, "o Dia do Senhor". Assim, o relato de Joel divide-se em duas partes: (1) a mensagem atual sobre a praga de gafanhotos (1:1—2:27); e (2) a mensagem futura a respeito do dia do Senhor (2:28—3:21).

    Antes de nos voltarmos para essas duas mensagens, temos de compreender o que Joel quer di-zer com "Dia do Senhor". Ele usa a expressão cinco vezes: em 1:15; 2:1,11,31 e 3:14. Outros profetas também a usam (Is 2:12; Is 13:6,Is 13:9; Is 58:13; Jr 46:10, e todo o relato de Sofonias). A expressão "Dia do Se-nhor" refere-se a um tempo futu-ro em que Deus derramará sua ira sobre as nações gentias por causa de seus pecados contra os judeus (veja Os 3:1-29). Isso acontecerá após o arrebatamento da igreja (veja 1Co 1:10 e 5:9-10 e Ap 3:10), durante o período de sete anos conhecido como tribulação. Isso é descrito de forma mais completa em Apocalip-se 6-19. Esse período terminará com a batalha de Armagedom (Os 3:9-29; Ap 19:11-66) e o retorno de Jesus Cristo para estabelecer seu reino.


    Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I. A tipificação do dia do Senhor (1:1—2:27)

    A. Proclamação (1:1-20)

    Joel dirige-se a diversos grupos dis-tintos de pessoas quando descreve a terrível praga e suas conseqüências devastadoras. Ele pergunta aos ve-lhos (vv. 1-4) se eles se lembram de uma tragédia igual a essa em épo-cas passadas. Não, eles não se lem-bram. Na verdade, eles contarão aos seus filhos e, até mesmo, aos seus bisnetos sobre esses acontecimen-tos horrorosos. O versículo 4 não apresenta quatro insetos diferentes, mas o gafanhoto em quatro estágios diferentes de crescimento. Existem umas 90 variedades de gafanhotos, e todas elas são bem capazes de arruinar uma nação. A seguir, Joel volta-se para os ébrios (vv. 5-7), que choram e uivam porque as vinhas estão destruídas e acabou o supri-mento de vinho. Depois, fala com os adoradores (vv. 8-10), que têm de ir ao templo de mãos vazias, porque não há sacrifícios para ofertar. Ele dirige-se aos lavradores (vv. 11-12), que uivam porque suas colheitas es-tão arruinadas. Por fim, Joel vira-se para os sacerdotes (vv. 13-14) e diz- lhes que jejuem e orem. Aqui chega-mos ao cerne da questão, pois Deus estava punindo a nação por causa do pecado. Contanto que o povo lhe obedeça, ele enviará a chuva e a colheita, mas, se lhe der as cos-tas, ele fará com que os céus sejam como bronze e destruirá as colhei-tas. Veja Dt 11:10-5; 2Cr 7:13-14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Joel
    Joel

    Análise

    Uma invasão de gafanhotos havia devastado a terra de Judá. Quando Joel, filho de Petuel, meditava sobre essa calamidade, a Palavra do Senhor veio a ele. Joel se transformou em um grande profeta, proclamando ao seu povo o que subjazia, envolvido por Deus, naquela catástrofe. O livro que traz o seu nome registra o sermão de Joel nessa ocasião.
    O profeta descreve a praga em termos de um exército humano que, locomovendo-se sempre, deixa para trás a terra crestada (1:4-12; 2:2-10). Nesse ataque de insetos, Joel compreende que Deus estava operando. De fato, aquele era o exército de Deus (2.11), e o dia de sua invasão é o Dia do Senhor - o dia do julgamento de Deus contra, um povo pecaminoso (1.15; 2.1, 11). O profeta exorta o povo a arrepender-se, e estende a esperança de que Deus suavizará e retirará o julgamento (1.14; 2:12-17).
    Evidentemente o ministério de Joel foi mais bem sucedido do que o de muitos de outros profetas, pois a condescendência de Deus (2:18-27) indica que o povo se arrependeria. "Mas o exército
    que vem do norte (isto é, os gafanhotos), eu o removerei para longe de vós... Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador..." (2.20, 25). Essa é a certeza dada pelo profeta em nome de Deus.
    O sermão de Joel, porém, ainda não estava terminado. Julgamentos mais severos aguardavam o mundo que não queria reconhecer a soberania de Deus nem aderir aos comuns padrões éticos das nações pagãs (3.2b-8). Deus concederá graciosamente o Seu santo Espírito a todo o Seu povo (2.28, 29), mas as nações gentílicas serão julgadas e castigadas (3.1, 2, 9-16). Dessa ira é que o povo de Deus será liberto (2.32). Então Judá e Jerusalém tomar-se-ão maravilhosamente prósperos e serão eternamente bem-aventurados com a presença divina (3:8-21).

    Nesses termos é que Joel expressou a esperança humana e a promessa divina de que Deus, soberano em Seu mundo, ainda fará com que Sua vontade seja feita na terra, assim como é feita no céu. Os reinos deste mundo se tornarão "de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos" (Ap 11:15).

    Autor

    Sobre Joel, filho de Petuel, quase nada se conhece de definido. Joel significa "o Senhor é Deus", e era um nome hebraico bem comum nos tempos do Antigo Testamento. As muitas referências de Joel a Jerusalém (Os 1:14, Os 1:2.1, Os 1:15, 32; Os 3:1, Os 3:6, Os 3:16, Os 3:17, Os 3:20, Os 3:21) parecem indicar que ele nasceu nessa cidade.

    Não se pode precisar a data da praga de gafanhotos que forma o pano de fundo desse livro. As autoridades diferem muito em usas opiniões a respeito da data da obra, pois alguns argumentam em favor de uma data antiga (talvez durante o reinado de Joás, perto do término do nono século a.C.); outros, porém, preferem uma data pós-exílica. O fato de que a praga de gafanhotos é chamada de "dia do Senhor" (frase essa empregada em tempos posteriores para designar o dia do juízo final) e o fato de que o livro foi colocado perto do início dos Profetas Maiores, parecem indicar que a data mais antiga é a mais provável. A mensagem do livro não está na dependência de sua data, e continua relevante para as atuais gerações.


    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    1.1 Joel. O nome significa "Jeová é Deus". Pensa-se que este profeta ministrou na época quando o rei Joás era menor de idade; e Atalia era regente por usurparão (841-835 a.C., 2Rs 11:1-12). De uma grande invasão de locustas vista pelo profeta Joel conseguiu visualizar o que seria a invasão pelos exércitos inimigos. Como acontece com muitos profetas, a realidade atual e física e o futuro profético descrevem-se com uma só linguagem (Dn 2:02n. A Palestina teve experiências semelhantes e igualmente terríveis como as descritas aqui nos anos 1915:1928.

    1.8 Marido. O jovem noivo com o qual a moça está comprometida por meio da família já tem o título de marido (conforme Mt 1:18).

    1.9 Cortada. As nuvens de gafanhotos arruinaram a colheita, interrompendo as ofertas diárias regulares (Êx 29:4-6; Nu 15:5-4; Nu 28:7-4). Conforme também Is 2:12-23; Ez 13:5; Sf 1:7, Sf 1:14; Zc 14:1, Is 13:9; Jr 46:10; Os 2:31; Os 3:14. No Novo Testamento, o sentido do Dia do Senhor revela-se plenamente na doutrina da segunda vinda de Jesus Cristo (1Co 1:8; 1Co 5:5; Fp 1:6; Fp 2:16). Esse dia, de qualquer modo, significa socorro e justificação para os que pertencem a Deus, e condenação para os que viverem afastados de Deus.

    1.16 Mantimento. A palavra é õkhel, "comida", mas não se refere somente à alimentação do povo. Refere-se, também, ao sustento do templo, do culto religioso e dos sacrifícios, conforme se vê em Mq 3:10 (onde a palavra "mantimento" traduz o heb tereph, "presa", "comida").

    1.19 Pastos do deserto. Quer dizer "campos não cultivados" (Êx 3:2).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Joel
    Joel

    PAUL E. LEONARD

    Autoria

    Joel, filho de Petuel, é uma personagem desconhecida fora do livro que leva o seu nome. O nome significa “Javé é Deus”, mas não está claro se ele recebeu o nome logo após o nascimento ou mais tarde como resposta ao seu ministério. Ele emergiu sem alarde do passado antigo de Israel, levou uma palavra clara à sua geração e forneceu às eras futuras um vislumbre breve mas perceptivo da vida espiritual do povo de Deus da sua época. Aí ele desapareceu, deixando para a posteridade uma memória vívida e uma percepção profética reconhecida por sucessivas gerações do povo de Deus como “A palavra do Senhor” (Os 1:1).

    Data

    As estimativas do período da atividade profética de Joel variam amplamente, desde o século IX até o IV século a.C. Não há detalhes históricos específicos em que se possa fundamentar a decisão, por isso os argumentos se baseiam em grande parte em evidências internas. Os inimigos de Judá são identificados como Edom, Egito, Filístia ou Fenícia, oponentes da época pré-exílica. Algumas ênfases como o dia do Senhor, o derramamento do Espírito e a restauração final da nação são compartilhadas por profetas dos séculos 6 (Ezequiel) e VIII (Amós) a.C. Se Os 2:32 inclui uma citação de Am 1:17). A narrativa seguinte descreve primeiro o livramento da praga dos gafanhotos (2.20), seguida da restauração da terra e das colheitas (2.21,22). O povo mais uma vez terá fartura e saberá que Javé está no seu meio, e nunca mais vai envergonhar o seu povo (2:23-27). Mas há mais — o profeta agora olha para o futuro quando, segundo a promessa de Javé, haverá um grande derramamento do seu Espírito sobre o seu povo (2.28,29). Esse evento prometido vai pressagiar que o “grande e temível dia do Senhor” (2,31) será acompanhado de sinais no céu (2.30), da salvação de “todo aquele que invocar o nome do Senhor” (2,32) e da restauração da “sorte de Judá e de Jerusalém” (3.1). Javé então vai reunir as nações que oprimiram o seu povo e vingar os inocentes (3:2-15).

    No final, aqueles que podem ter sido ferramentas de juízo sobre o desobediente povo de Deus serão eles mesmos julgados pelo mal que fizeram (3.19). No entanto, todos que buscarem refúgio no Senhor serão justificados (3.16ss), e a bênção de Javé vai repousar, de uma vez por todas, sobre o seu povo arrependido (3.17,18), porque “Javé habita em Sião” (3.20,21).

    Significado e uso no NT

    Embora esse seja um dos livros mais breves do ATOS, é ao mesmo tempo um dos mais profundos. Tanto na sua compreensão do relacionamento entre eventos históricos e expectativas supra-históricas do dia do Senhor, quanto no seu impacto sobre a teologia cristã primitiva, a sua influência dificilmente tem sido proporcional ao seu tamanho.

    Como precursor da apocalíptica judaica, Joel compartilha três aspectos com esse gênero literário: (a) a ênfase num tema pastoril na descrição da nova era (conforme Os 3:17,Os 3:18Is 2:1-23); (b) a consciência crescente de que Israel é de forma singular o foco dos esforços redentores de Deus para com a humanidade e de que as nações representam a encarnação do mal tentando frustrar os propósitos de Deus; e (c) a ênfase espiritual (2.28,29) fundamentada no desejo mosaico em Nu 11:29: “Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor pusesse o seu Espírito sobre eles” (v. o verbete “Joel” no IDB).

    Após as irrupções extáticas associadas aos eventos de Pentecoste, Pedro coloca Os 2:28 como explicação daquele comportamento evidentemente bizarro. E por meio do Espírito de Deus que todos os presentes são lembrados das “maravilhas de Deus” (At 2:5-44). E o apóstolo Paulo, ao escrever à igreja de Roma (possivelmente fundada por cristãos judeus que estiveram em Jerusalém durante os eventos de Pentecoste [At 2:10]), inclui gregos e judeus no âmbito da promessa de Joel de que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:11-45; cf. Os 2:26b,Os 2:32).

    Acerca de outras referências do NT, provavelmente dependentes de Joel, v. Mc 4:29 (Os 3:13); At 2:39 (Os 2:32); Ap 6:12 (Os 2:10,Os 2:31;

    3.15); 6.17 (Os 2:11); 9:7-9 (Os 1:6; Os 2:4,Os 2:5);

    14.15,18 (Os 3:13).

    ANÁLISE
    I.    TITULO (1.1)
    II.    A PRAGA DOS GAFANHOTOS: PRELÚDIO DO JULGAMENTO (1.2—2.27)

    1)    A devastação da praga (1:2-20)
    a)    Uma calamidade sem precedentes (1.2,3)
    b)    A descrição da praga (1:4-12)
    c)    Chamado ao arrependimento (1:13-20)

    2)    A ameaça do juízo apocalíptico (2:1-27)
    a)    O dia do Senhor vai trazer destruição (2:1-11)
    b)    Chamado ao arrependimento (2:12-14)
    c)    O clamor por livramento (2:15-17)
    d)    A promessa da restauração (2:18-27)

    III.    A PROMESSA DO ESPÍRITO: O JULGAMENTO DO OPRESSOR (2.28—3.21)


    1)    O derramamento do Espírito (2.28,29)

    2)    Advertências e livramento (2:30-32)
    a)    Presságios do desastre (2.30,31)
    b)    A oportunidade para o livramento (2.32)

    3)    O julgamento das nações (3:1-16)
    a)    A descrição da acusação (3:1-3)
    b)    Tiro, Sidom e Filístia (3:4-8)
    c)    A descrição do julgamento (3:9-16)

    IV.    A RESTAURAÇÃO DO POVO DE DEUS (3:17-21)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I.    TÍTULO (1.1)

    Embora pouco se saiba acerca de Joel, filho de Petuel, a identificação de sua obra como a palavra do Senhor é de importância crucial. A autoridade que acompanha a sua mensagem é uma autoridade divina. A mensagem foi confiada a um indivíduo, que, como curador, foi responsável por transmiti-la ao povo. No cumprimento da sua tarefa, Joel confirma o seu chamado profético, anunciando à congregação a palavra do Senhor.

    II.    A PRAGA DOS GAFANHOTOS: PRELÚDIO DO JULGAMENTO (1.2—2.27)


    1) A devastação da praga (1:2-20)
    a) Uma calamidade sem precedentes (1.2,3)
    Nem na memória dos homens idosos (anciãos destaca de forma apropriada a função de liderança desses homens), nem mesmo na memória dos seus pais havia a lembrança de um ataque de peste como esse. O desastre foi tão traumático que os pais são chamados a lembrar os detalhes a seus filhos a fim de que estes possam retransmitir o relato a seus netos, e estes, por sua vez, à geração seguinte. Estão abrangidas aqui cinco gerações, sugerindo a importância que a praga dos gafanhotos tinha para o profeta. Visto que esse tipo de infestação não é incomum no Oriente Médio, o significado especial desse incidente não está relacionado somente a sua severidade, mas também ao fato de que é considerado um prelúdio à devastação divina que o profeta vislumbra para o povo desobediente de Deus e as nações que o oprimiram,

    b) A descrição da praga (1:4-12)
    A linguagem usada para descrever a praga de gafanhotos reflete de forma exata os diversos estágios do crescimento e dos efeitos desses insetos tão destruidores. Grandes enxames chegam periodicamente do sul, e a região nativa do gafanhoto do deserto é o Sudão (IDE, 3, p. 144ss). Eles são capazes de migrar com o vento (Ex 10:13) por mais de 1.800 quilômetros, sem mudar de direção, num vôo que pode durar até três dias. Na descida, o seu apetite voraz é satisfeito com a destruição de grande parte da vida vegetal a seu alcance. A fêmea então bota uma grande quantidade de ovos num buraco que antes ela fez no solo. Larvas surgem desses ovos em algumas semanas, capazes de se mover sobre o solo aos saltos, o gafanhoto devastador (RSV: “saltador”; v. 4). Enxames de gafanhotos “saltadores” sobem e passam sem dificuldades sobre rochas, muros e montes, atravessam rios e enchem valas com os corpos dos mortos sobre os quais o restante marcha. Devorando grandes quantidades de vegetação à medida que avançam, os saltadores passam pelas diversas fases do desenvolvimento do inseto até se tornarem os gafanhotos devoradores, capazes de voar e assim atingirem mais vegetação logo adiante. Parece que a segunda geração de gafanhotos é incapaz de se reproduzir e a certa altura desaparece da área dando alívio até que apareça outro enxame.

    v. 5. Um dos resultados imediatos da praga é que a colheita foi destruída. Não haverá vinho novo. A festa anual da colheita (Ex 23:16) será celebrada com choro, em vez da alegre celebração comum em outros anos. Os bebedores, cujas mente e espírito se tornaram insensíveis, são advertidos da seguinte forma: Acordem. Senão, estarão em perigo de perder o significado da calamidade que assolou a nação.

    v. 6. A infestação de gafanhotos é descrita figuradamente logo adiante como Uma nação, poderosa e inumerável que invadiu a minha terra. A sua força é descrita como a dos dentes de leão ou das presas de uma leoa. v. 7. O resultado do ataque é que as vidâras foram arrasadas, e as figueiras não foram somente arruinadas, mas dos seus galhos foi arrancada a casca.

    O profeta agora convoca a nação a se lamentar, incluindo os seus sacerdotes e os seus agricultores, v. 8. Como a jovem virgem, que enviuvou antes que pudesse ser tomada como esposa pelo noivo da sua mocidade, o povo pranteia a sua perda. v. 9. O fracasso da colheita tornou impossível a continuação das ofertas diárias no templo do Senhor. Os sacerdotes [...] estão de luto porque são incapazes de realizar suas tarefas para manter a comunhão com Deus por meio dos sacrifícios em favor do povo. Nenhum desastre maior do que esse poderia assolar o povo de Deus. Como parte da aliança, o sacrifício diário de dois cordeiros era exigido (Ex 29:38ss). O cordeiro sacrificado de manhã era oferecido sozinho, mas o cordeiro sacrificado ao entardecer era oferecido junto com uma “oferta de cereal” (Ex 29.41). Enquanto durassem esses sacrifícios, a presença de Deus com o seu povo estava garantida (Êx 29:42-46). A incapacidade de cumprir essa obrigação, bem como a impossibilidade de celebrar a festa da colheita, também uma exigência da aliança, colocavam em perigo a própria relação de aliança. Suspender o sacrifício era suspender a relação de aliança, e assim significava suspender o relacionamento entre Deus e seu povo.

    v. 11. Os agricultores e os produtores de vinho também se lamentam porque o cereal e as videiras estão destruídos. No entanto, o prejuízo causado pelos gafanhotos estende-se a todas as árvores do campo (v. 12), incluindo a figueira, a romãzeira, a palmeira e a macieira. A devastação é completa. Toda fonte de alimento foi afetada, e, além disso, Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.

    c) Chamado ao arrependimento (1:13-20)
    Uma nova seção, de natureza formal, é introduzida com a exortação aos sacerdotes, v. 13. Ponham vestes de luto [...] epranteiem [...] chorem alto, vocês que ministram perante o altar. O arrependimento é a resposta adequada ao desastre diante deles, e precisa começar com os líderes espirituais. O seu sustento e a sua função de representantes do povo diante de Deus estão em jogo. v. 14. Eles precisam decretar um jejum e convocar uma assembléia sagrada. Não é suficiente que os líderes se arrependam. Eles precisam reunir os anciãos e todo o povo no templo do Senhor e clamar a ele por misericórdia. A essa altura, o profeta adverte que a tristeza presente é somente um prelúdio de um perigo ainda mais desastroso, v. 15. o dia do Senhor está próximo: essa destruição veio do Todo-poderoso. Há um jogo de palavras no hebraico: o shõd que vem do Shaddai (conforme Is 13:6). v. 17. A praga foi acompanhada da seca, de forma que as sementes re-cém-lançadas no solo estão murchas debaixo dos torrões de terra. Não somente já ocorreram danos irreversíveis às árvores e rios, e a presente colheita foi destruída, mas a perspectiva de uma colheita futura é obscura em virtude da insuficiente umidade no solo para que a semente possa germinar. Visto que os celeiros não vão ser usados, estão se deteriorando, e como não há pastagem suficiente, o gado e as ovelhas sofrem e se defrontam com um futuro incerto (v. 18). v. 19.0 próprio profeta agora clama ao Senhor a favor de todos os afligidos, queixando-se que a situação está tão difícil que Até os animais do campo clamam a ti (v. 20) e a pastagem dos ermos foi destruída pelo fogo (v. 19).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Joel

    INTRODUÇÃO

    O Nome e a História Pessoal do Autor. O autor é intitulado "Joel, filho de Petuel" (Jl 1:1). O nome hebraico Yô'el (LXX; Ioél, Vulg.) significa "Yahweh (ou Jeová) é Deus". Por isso, tal como o nome Miquéias, pode indicar uma confissão de fé da parte dos pais da criança.

    A história pessoal de Joel está limitada ao que foi sugerido pela própria profecia. Embora mais outras treze pessoas do Velho Testamento tenham o nome de Joel, o profeta não pode ser identificado com nenhuma delas. Sua mensagem se relaciona principalmente com Jerusalém e Judá. Suas referências à terra e à cidade sugerem que ele foi cidadão da Palestina meridional e provavelmente habitante de Jerusalém (Veja "Sião, Jl 2:1, Jl 2:15, Jl 2:32; Jl 3:16, Jl 3:17, Jl 3:21; os "filhos de Sião", Jl 2:23 ; "Judá" e "Jerusalém", Jl 2:32; Jl 3:1, Jl 3:16, Jl 3:17, Jl 3:18, Jl 3:20; os "filhos de Judá" e Jerusalém, Jl 3:6, Jl 3:8, Jl 3:19). Ele demonstra um conhecimento completo do Templo, seus cultos e pessoal (por exemplo, Jl 1:9, Jl 1:13, Jl 1:14,Jl 1:16; Jl 2:14,Jl 2:17). Contudo, sua correção dos sacerdotes parece indicar que não era membro dessa classe.

    Data. Até agora os mestres não têm sido capazes de chegar a um acordo sobre a data do livro de Joel. Entretanto, das várias datas propostas, há duas sugestões principais :
    1) Uma data precoce, durante o reinado de Joás (ou Jeoás) em Judá, em cerca de 830 A.C.
    2) Uma data pós-exílica, em cerca de 400 A.C. – durante o período persa. Há alguns argumentos lógicos que apóiam esta data tardia. De um lado, não há referência no versículo-título (Jl 1:1) a um rei regente, como em outros profetas pré-exílicos. Também não se menciona o Reino do Norte

    (Samaria), portanto evidentemente devia estar há muito extinto. Joel usa a palavra Israel em se tratando de Judá, o que nenhum profeta pré-exílico teria feito. O termo só era usado em relação às dez tribos do norte antes de 722 A.C. (a queda de Samaria). Os sacerdotes, não os nobres ou reis, foram os líderes da sociedade pós-exílica. A referência aos gregos em Jl 3:6 (jônios) indica um período quando os judeus estavam em contato com eles. Também os versículos 1:2-17 de Jl 3:1, 2Cr 21:17).

    Autoria. O livro de Joel tem sido tradicionalmente aceito como a obra de um só autor. Contudo, em 1870 aproximadamente, M. Vernes sugeriu que 2:28 - 3:21 (na Bíblia Hebraica, caps. Jl 3:1 e
    4) não foram escritos pelo autor de 1:2 - 2:27 (na Bíblia Hebraica, 1:1 - 2:18). Mais tarde, ele modificou seu ponto de vista e admitiu que o mesmo autor escreveu as duas seções; contudo, ele ainda afirmava que diferenças marcantes existiam entre ambas as seções. Outras tentativas menores também foram feitas para provar que o livro não é uma unidade literária. Nowack, Marti e outros que tiveram sucesso em contestar a validade desta. escola de pensamento defendem que Joel é uma unidade. O ponto de vista da alta crítica geralmente aceito hoje em dia é que Joel é o autor responsável pelo livro, masque modificações posteriores, expansões e interpolações podem ter ocorrido através dos séculos de transmissão das Escrituras.

    Estilo. O estilo de Joel é clássico, fazendo lembrar o de Amós e Miquéias. Se Joel tomou emprestado abundantemente dos profetas que o precederam, ou se ele foi o poço do qual estes beberam, não podemos determinar com certeza; mas a afinidade literária é forte. Compare Jl 3:18 com Am 9:13; Jl 1:4 com Am 4:9; Jl 2:11 com Sf 1:14, Sf 1:15; Jl 2:3 com Ez 36:35 e Is 51:3; Jl 2:11 com Mi. Jl 3:2; Jl 3:10 com Is 2:4.

    Ocasião. A ocasião imediata para a criação do livro foi a devastação da terra por uma praga dupla de locustas e uma seca. Em estilo poético de rara elegância e força, o profeta descreve a invasão das locustas na figura de um exército, sugerindo que elas são precursores do ''Dia do Senhor". Ele convoca todas as categorias sociais ao arrependimento, e files promete que se todos preencherem os requisitos de obediência a Deus, a terra será restaurada à sua antiga fertilidade. Também o Espírito de Deus será derramado sobre toda a carne, o povo da afiança triunfará finalmente sobre todos os seus inimigos, e haverá uma era de santidade e paz universal.

    Ensinamentos. Que "o Dia do Senhor" está para vir é o ensino central do livro o dia quando o Senhor se manifestar pessoalmente na destruição dos seus inimigos e na exaltação dos seus amigos. Esse dia será acompanhado de grandes convulsões da terra e exibição de extraordinários fenômenos da natureza (Jl 2:30, Jl 2:31). A atitude do coração e da vida do homem diante do Senhor será o fator que determinará sua reação naquele dia. Será um dia de terror para o pecador (Jl 1:15; Jl 2:11) e um dia de bênçãos para o santo (Jl 2:12-14, Jl 2:19-29). Aqueles que invocarem o nome do Senhor serão salvos, mas os inimigos do seu povo serão aniquilados (cap. Jl 3:1).

    COMENTÁRIO

    Jl 1:1 .


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 1

    1. Joel significa Yahweh (ou Jeová) é Deus. Petuel significa persuadido por Deus. No Oriente o uso do nome do pai serve de sinal de identificação. É análogo ao nosso uso de sobrenomes (cons. Os 1:1; Sf 1:1; Mq 1:1).


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 2

    2. Ouvi isto. Uma invocação solene para chamar a atenção para o que vem a seguir (cons. Am 3:1; Am 4:1; Am 5:1). Velhos. Não os anciãos oficiais, mas as pessoas idosas que transmitem o saber do passado para a próxima geração. Nos dias de vossos pais. Entre o povo do Oriente as lembranças do passado eram transmitidas de geração para geração.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 2 até o 20

    I. A Praga dos Gafanhotos como Precursora do Dia do Senhor. 1:2 - 2:17.

    A. Uma Calamidade Tripla: Gafanhotos, Seca e Conflagrações, Jl 1:2-20.

    No meio de uma terrível calamidade o profeta convoca o povo para uma lamentação universal. Ele interpreta a condição presente como uma precursora do Dia do Senhor (Jl 1:2-12). Para desviar os seus terrores ele convoca todas as categorias sociais da população a se voltarem para Deus em arrependimento (Jl 1:13, Jl 1:14). Ele torna a enfatizar a atual situação angustiosa e termina com uma oração pedindo libertação (Jl 1:16-20).


    1) A Invasão dos Gafanhotos, Jl 1:2-12.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 3

    3. A resposta à pergunta do versículo 2 não está declarada. Só poderia ser Não! Narrai. A palavra hebraica sâpperû (um radical intensivo) vem da mesma raiz da qual vela a palavra "livro". Aqui o verbo significa a transmissão de informação cuidadosa e detalhada. (Quanto à transmissão do registro do pronunciamento e revelação divinos deste modo, veja Dt 4:9; Dt 6:6, Dt 6:7; Dt 11:8; Sl 78:5). Agora o mesmo procedimento devia registrar esta calamidade sem precedentes.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 4

    4. Gafanhoto cortador ... migrador ... devorador ... destruidor. Literalmente, descrevendo quatro das oitenta ou noventa espécies de gafanhotos no Oriente.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 5

    5. Ébrios, despertai-vos. Chegou a hora de se acordar do sono intoxicante! Os ébrios representam as classes ricas, que aqui são convocadas a chorar e gritar por cama da destruição das vinhas que acabou com seus estoques.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 6 até o 7

    6, 7. A razão da angustiosa situação, isto é, do imenso número de inimigos, suas armas horríveis e os horríveis resultados do seu ataque. Povo (Heb. gôy). Os enxames de gafanhotos são como um povo; devastam a terra como um exército invasor. Veio . . . contra. Um termo militar usado quando da aproximação de um inimigo (cons. 1Rs 20:22; Is 21:2). Dentes. Os "dentes caninos" ou "presas". As mandíbulas de alguns gafanhotos são denteados como serras. Com tais mandíbulas conseguem roer madeira e couro, além de verduras. Destroçou (ou lascou). É uma hipérbole. Os gafanhotos não poderiam destroçar uma figueira, mas poderiam reduzir o valor de urna figueira a meras lascas. Tirou-lhe a casca. Literalmente: Desnudando-a, desnudou-a. Roendo constantemente, os gafanhotos desnudaram a figueira de suas flores, folhagens e casca. Brancos. Não à aparência de um campo queimado, mas o de solo coberto com neve, devido à brancura de árvores e ervas.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 8

    8. Lamenta (heb. 'êlî). Este verbo foi usado somente aqui, mas o significado está claro no aramaico e siríaco. A forma é feminina porque o discurso é dirigido a toda a comunidade. Com a virgem (heb. betûlâ). Literalmente, uma que está separada de todos os outros, que não conheceu ainda nenhum homem (Gn 24:16). Marido da sua mocidade. Viúva antes de se casar.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 9

    9. A justificação para a convocação à lamentação universal. A oferta de manjares e a libação. Representam os sacrifícios diários (cons. Nu 15:5; Nu 28:7; Ex 29:38). No Judaísmo daquele período nada era mais temido que a suspensão do Tamid (veja Dn 8:11; Dn 11:31; Dn 12:11). Josefo achou que esta ausência dos sacrifícios diários foram a calamidade mais terrível e sem precedentes no cerco de Jerusalém (Antiq. xiv. 16:2; Wars vi 2.1).


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 11 até o 12

    11, 12. O profeta faz um convite ao lavrador e ao vinhateiro. Envergonhai-vos. Os fazendeiros, tal como os vinhateiros, ficariam em dificuldades. Joel descreve homens, colheitas e campos, todos se lamentando juntos. Jerônimo faz aqui uma alegoria e afirma que os lavradores e vinhateiros são os sacerdotes e pregadores. A figueira é nativa na Ásia ocidental e muito encontradiça na Palestina. Era muito estimada e freqüentemente mencionada junto com o vinho (cons. Dt 8:8; Jr 5:17). "Assentar-se sob a videira e a figueira de alguém" era símbolo de prosperidade e segurança (1Rs 4:25; Mq 4:4). Os figos eram desidratados e prensados em bolos para servir de alimento (1Sm 25:18) e como cataplasmas (2Rs 20:7; Is 38:21). Uvas e figos são mencionados por Josefo como as principais frutas da terra (Wars iii. x. 8). Ainda hoje em dia muitas casas no Oriente Próximo estão inteiramente cobertas com videiras e ficam completamente escondidas sob figueiras. Romeira. Há muitas referências feitas a esta árvore nas Escrituras (por exemplo, Nu 13:23; Nu 20:5; Dt 8:8; 1Sm 14:2; Ct 4:3, Ct 4:13). É um arbusto ou árvore de porte pequeno, de 3 a 4, 6 metros de altura, com folhas pequenas e verde escuras. Tem um fruto do tamanho de uma laranja, doces ou ácidas conforme a qualidade. A polpa é muito refrescante ao paladar. O suco da qualidade ácida era adoçado e usado como bebida (Ct 8:2). Também era usada em saladas.

    Palmeira. A palmeira tem existido desde os tempos pré-históricos em uma vasta área na zona quente e seca que se estende do Senegal até a bacia do Indus principalmente entre o décimo quinto e trigésimo grau de latitude. É muito comum na Palestina. A moeda cunhada para comemorar a tomada de Jerusalém em 70 d.C. representava uma mulher chorando (o símbolo da terra) assentada sob uma palmeira; tinha a inscrição judaea capta. A macieira. Diversas sugestões já foram feitas para a identificação desta árvore, a saber, marmelo, limão, laranja, abricó e maçã. De acordo com os Cantares era uma árvore majestosa própria para se assentar em sua sombra, com seus galhos se espalhando sobre uma tenda ou casa, com fruto agradável ao paladar e cheiro apetecível, refrescante. As árvores ... se secaram Literalmente, se envergonharam. O mesmo verbo aparece nos versículos 10:11-12. Esta freqüente repetição da palavra "envergonhado" é um chamado indireto ao arrependimento no versículo 13. Quando a alegria desaparece, chega o momento da penitência.


    2) Chamado ao Arrependimento. Jl 1:13,Jl 1:14.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 13

    13. O pensamento volta ao versículo 9. Os sacerdotes estão sendo convocados com base no mesmo princípio dos ébrios no versículo 5. Com o fracasso das colheitas, seu ministério terminaria, pois já não haveria mais primícias e os sacrifícios logo se acabariam. Cingi-vos de pano de saco. O uso de pano de saco pelos sacerdotes acrescentaria solenidade à ocasião. Lamentai. A palavra é usada especialmente com referência às lamentações pelos mortos - expressão de sofrimento intenso (LXX, Feri-vos no peito). Meu Deus . . . vosso Deus. Contraste agudo! O Deus do profeta exigia arrependimento; o Deus dos sacerdotes exigia oferta de manjares e libação.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 14

    14. Joel apela aos sacerdotes a que convoquem uma assembléia solene, um ajuntamento religioso público, do qual todos deveriam participar. Os anciãos. Embora autoridades, estavam sujeitos aos sacerdotes em questões religiosas. Casa do SENHOR. O Templo.


    3) Os Terrores do Dia do Senhor. Jl 1:15-20.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 15

    15. O dia do SENHOR. O homem tem o seu dia e anda pelos seus próprios caminhos, mas finalmente tem de vir o Dia do Senhor! À luz do pecado humano, o Dia do Senhor deverá ser um dia de vingança. Todopoderoso. O hebraicos Shadday é usado como nome de Deus, com referência distinta ao poder divino (usado trinta e uma vezes no Livro de Jó).


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 16

    16. Diante dos vossos olhos. Os judeus não tinham meios de evitar a destruição. A alegria e o regozijo. A alegria da convocação religiosa e a apresentação das primícias. Estas deviam ser oferecidas no Templo com regozijo (Dt 26:1-11).


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 versículo 18

    18. Até os animais irracionais são representados chorando em agonia. Geme (soluça). O gado participa da tristeza do homem. Estão perecendo, como se fossem culpados. As pobres, inocentes e desamparadas bestas tinham de arcar com o pecado do homem.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 19 até o 20

    19, 20. Enquanto as bestas só podem gemer e sofrer, as almas humanas podem clamar ao Senhor. Os postos do deserto. (Terras sem cultivo onde as ovelhas pastavam; cons. Amós 1: 2). O fogo ... a chama. Calor e seca que acompanhavam a praga dos gafanhotos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Joel
    JOEL

    INTRODUÇÃO

    I. ESTILO

    O livro de Joel é uma das gemas literárias do Antigo Testamento. É edificado com cuidado e efeito dramático e aqui e acolá, pelo livro inteiro, há belezas que brilham intensamente e até deslumbram a imaginação. W. G. Elmslie tem chamado atenção para o fato em The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 162: "Se existe na Bíblia um livro que é uma obra prima de arte literária, é o livro de Joel. Há outros profetas que escreveram com maior paixão e maior poder, que se elevam a mais sublimes altitudes da revelação divina; mas dificilmente há um escritor do Antigo Testamento que tenha demonstrado empenho mais cuidadoso, detalhado e primoroso para dar polimento, remate e beleza à sua obra literária".

    "O estilo de Joel é preeminentemente puro. Caracteriza-se pela fluência e regularidade nos ritmos, nas sentenças completas e na simetria dos paralelismos. Com o poder de Miquéias ele combina a ternura de Jeremias, a vivacidade de Naum e a sublimidade de Isaias" (A. R. Fausset).

    II. DATA

    O livro apresenta ao estudioso muitos problemas e talvez o primeiro e mais importante deles é determinar onde colocá-lo entre os outros profetas do Antigo Testamento. Essa dificuldade pode ser mais bem percebida quando se sabe que já foi colocado em quase todos os períodos da dispensação profética. Pelo simples fato que menção nenhuma é feita sobre a Assíria ou a Babilônia, é admitido que Joel tenha exercido seu ministério antes do levantamento da primeira ou depois do declínio da última. Por conseguinte, há concordância quase universal que o livro deva ser posto ou entre os primeiros livros dos profetas ou entre os últimos. É verdade que muitos eruditos modernos favorecem a data mais recente, mas isso de forma alguma é universalmente reconhecido e diversos fatores parecem sugerir que a data mais antiga está bem dentro dos limites da possibilidade. Entre esses fatores temos primeiramente o quadro do reino. Toda a menção ao rei é abafada quase ao máximo, o que confirmaria o ponto de vista que o período do livro foi o de Joás o qual, embora rei, ainda era menor de idade, quando Joiada agia como regente (2Rs 12:1 e segs.). Paralelamente a isso, no livro de Joel o sacerdócio é considerado com a maior honra e respeito. A adoração no templo era diligentemente mantida e o aspecto mais negro do desastre causado pela seca e pelos gafanhotos era o fato que as ofertas diárias não podiam ser continuadas (Os 1:9). A religião deve ter sido geralmente praticada quando nenhuma outra coisa parecia pior que isso. Esses fatos, para dizer a verdade, se adaptariam aos tempos da minoridade de Joás.

    Em segundo lugar, além disso, não há qualquer referência ao reino do norte, tão próximo geograficamente e tão interrelacionado com Judá em período posterior. Se preferirmos a data mais antiga parece natural que, em vista de tudo quanto Judá havia sofrido às mãos de Atalia, a infame filha de Acabe (2Rs 11:1 e segs.), haveria apenas raras referências a Israel, nos apelos do profeta ao reino do sul.

    Uma terceira característica que dá apoio à data mais antiga do livro é que as passagens condenatórias parecem ser uma relíquia dos dias mais combativos de Israel e não dos dias de seu período mais enfraquecido, quando declinava, condição que seria refletida no livro se a profecia pertencesse a data mais recente como querem alguns críticos.

    Outro argumento em favor da data mais antiga é o que se encontra nas referências cruzadas que podem ser observadas entre as profecias de Joel e de Amós. Naturalmente que alguns têm argumentado que Joel emprestou dados de Amós; mas, devido ao caráter dessas várias referências é de arguir-se, se não conclusiva, provavelmente, que se deu justamente o oposto, ou seja, que Amós iniciou sua profecia onde Joel deixou a sua (cfr. Jl 4:6 com Os 2:12; Jl 9:13 com Os 3:18). Esse ponto é plenamente desenvolvido na obra de Kirkpatrick, Doctrine of the Prophets, págs. 63-65. A tudo isso pode ser adicionado o fato que, no tempo de Amós a idéia do "dia de Jeová" era comum e que, de conformidade com a aparente íntima conexão entre Amós e Joel, é evidente que isso só era familiar porque Joel assim o tinha feito, em seu ministério, anterior ao de Amós.

    Concluindo, há certo número de alusões a eventos históricos que, se corretamente interpretadas, parecem exigir a data mais antiga. Os 3:17, Os 3:19, que falam de estrangeiros "a passar" pela terra e que acusam o Egito e Edom de derramar "sangue inocente", bem podem referir-se à invasão de Judá por Sisaque (1Rs 14:25) e à revolta dos edomitas durante o reinado de Jorão (2Rs 8:20-12). Novamente, a acusação de Joel contra os fenícios e filisteus (Os 3:4, Os 3:6) pode ser comparada com o relato do escritor das Crônicas a respeito dos assaltos dos filisteus durante o reinado de Jorão em Judá (2Cr 21:16), e aos oráculos de Amós contra ambas essas nações (Jl 1:0), há uma possível referência ao fato desse rei haver derrotado Moabe, Amom e Edom, no vale de Beraca (2Cr 20:26). Tudo isso seria coerente com a posição tradicional que coloca o livro de Joel entre os primeiros profetas no "cânon", posição essa que não pode ser voluvelmente abandonada como se fosse inteiramente fortuita, visto que é inegável que o presente arranjo dos livros foi, naquele tempo, tencionado como cronológico.

    Tudo quanto dissemos não deve ser entendido como inferência que não existem argumentos a favor da colocação do livro de Joel entre os escritos após o retorno do cativeiro. As principais razões apresentadas em defesa dessa posição podem ser arranjadas como segue. Segundo dizem, a natureza geral da linguagem e do estilo, particularmente o fraseado de Os 3:1, Os 3:17, parece exigir que o livro tenha sido composto após a destruição de Jerusalém em 586 A. C. A ausência de qualquer referência ao reino do norte sugere que este, de fato, não mais existia como entidade política separada. A ausência de qualquer repreensão aos pecados nacionais e, especialmente, à idolatria, é incoerente com o estado de coisas que dominava antes do exílio. A atitude hostil, adotada para com outras nações pagãs, é mais característica de um período posterior, quando o nacionalismo judaico se tornou mais estritamente exclusivista. A predominância do sacerdócio nas atividades diárias e a ardente devoção pelos sacrifícios no templo não eram tão típicas no período pré-exílico, mas, em realidade, pertencem a dias mais recentes, na comunidade menor e mais intimamente ligada dos exilados que voltaram.

    O argumento que se baseia no estilo e na linguagem é, quando muito, extremamente falho, pois, no caso dos profetas, existem outros fatores, além dos puramente pessoais, a complicar a questão inteira. "Os remanescentes da literatura hebraica são muito parcos para por eles decidirmos com certeza o que era e o que não era possível em um período particular. A uniformidade da pontuação massorética obliterou muitas distinções de pronúncia, que teriam servido como indicações" (Kirkpatrick, op. cit., 72). A referência, em Os 3:1, a "renovarei o cativeiro" não tem de significar necessariamente que essas palavras tenham sido proferidas durante ou após o exílio; também foram empregadas por Amós (Jl 9:14) e por Oséias (Dn 6:11), e são perfeitamente consistentes quando usadas pelos profetas que viram claramente no futuro os desastres que profetizaram que sobreviriam.

    A ausência de qualquer referência ao reino do norte também não pode ser considerada conclusiva; pois enquanto que esperanças de reunião foram mantidas por outros dos profetas anteriores, nenhum deles esteve tão próximo, quanto ao tempo, do amargo e cruel despotismo de Atalia, como Joel; e seria de esperar que quaisquer referências a essa parte da terra, da qual tinha vindo uma governante tão cruel e perversa, deveriam desaparecer em segundo plano. Além disso, em conexão com a ausência de reprovação contra as transgressões nacionais, não podemos assumir que os dias que se seguiram à volta do exílio foram livres de pecados dignos de ser acusados, tanto políticos como eclesiásticos. Esdras, Neemias e Malaquias encontraram muito contra o que falar. Tentar encaixar Joel nessa situação levanta tantas dificuldades quantas se propõe solucionar. O mesmo também pode ser dito a respeito do argumento de que a atitude inteira do livro é caracterizada por um nacionalismo fanático, que se manifestou mais tarde. Nada conclusivo pode ser derivado daí. De fato, esse argumento pode disparar pela culatra. Os profetas mais antigos ou fazem silêncio (Oséias) sobre a questão dos pagãos, ou se mostram interessados apenas em sua destruição final (Amós), enquanto que os mais recentes podem ver um remanescente sendo salvo, dentre cada nação debaixo do sol.

    Quanto à predominância sacerdotal e a tendência ritualista que se afirma ser característica dos tempos pós-exílicos, é necessário dizer apenas que tal característica pode aparecer em toda época quando fenece a religião vital. Que isso não era fenômeno desconhecido nos dias dos primeiros profetas pode ser visto por Is 1:11-23. Portanto, há sólidas razões para apoiarmos a data antiga, tradicionalmente aceita, para a profecia de Joel. Por mais imponentes e impressionantes que sejam os argumentos contra essa posição, parecem envolver-nos cada vez mais, obrigando-nos a ajustar os fatos que possuímos à teoria sobre uma data mais recente, o que cria mais e maiores dificuldades do que aquelas que ficam resolvidas.

    III. AUTOR

    No tocante ao próprio Joel, pouco sabemos além do fato que ele era filho do Petuel (Os 1:1) e que, com toda a probabilidade, ele vivia em Jerusalém. As muitas referências à cidade revelam um grande amor a ela e íntimo conhecimento de sua história e adoração (Os 1:14; Os 2:1, Os 2:15, Os 2:32; Os 3:1-29, Os 3:6, Os 3:16-29 e Os 2:17 pode-se deduzir que ele não era sacerdote. Ele viveu e profetizou numa época quando o povo de Judá ainda não havia caído naquela extrema depravação que, em tempos posteriores, atraiu contra eles tão pesados castigos. Isso parece situá-lo ou no início do reino de Joás ou entre o reino de Joás e o de Uzias (2Rs 11:17-12; 2Rs 12:2-12; 2Cr 24:4-14). Provavelmente ele também era contemporâneo de Oséias e Amós e, assim eles se dirigiam a Israel, ele se dirigia a Judá. Se esse foi o caso, provavelmente foi logo após o reino idólatra de Atalia, a infame filha de um iníquo casal, Acabe e Jezabel (2Rs 11:0, 2Cr 24:18), estava tendo lugar algo da natureza de um reavivamento religioso.

    IV. CIRCUNSTÂNCIAS

    Aconteceu de tal modo que, na providência de Deus, a terra ficou literalmente desolada por uma praga de gafanhotos, havendo tal escassez de alimentos que provocou a descontinuação das ofertas de alimentos e das libações na casa de Deus (Os 1:13). "Mas, embora tal praga possa ter, a princípio, despertado extrema apreensão no profeta e impulsionado sua alma até às mais baixas profundezas, depois de examinar suas palavras ficamos convencidos que elas se referem a uma ansiedade vindoura ainda maior, uma incursão de adversários que infligiria terríveis assolações à terra, deixando-a desolada e nua atrás de si, segundo haviam feito aqueles gafanhotos" (S. L. Warren, em Ellicott’s Commentary, pág. 437).

    Joel apareceu em Jerusalém para declarar que aquela invasão de gafanhotos era um quadro de uma visita de Deus, em ira e julgamento. Ele apelava em prol de um ato de arrependimento nacional, uma festa solene (Os 2:12), e exortava os lideres religiosos a mostrar bom exemplo (Os 2:15-29). Então profetizou o retorno do favor de Deus e da prosperidade da terra (Os 2:18-29), bem como a remoção de seus inimigos (Os 2:21-29). Depois disso, de um modo que não tem significação fora da inspiração divina, ele passou a descrever o derramamento do Espírito Santo que se seguiria (Os 2:28-29). No dia de Pentecoste, o veredito de Pedro foi: "isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (At 2:16). Adiante, Joel é levado a profetizar sobre a destruição final de todos os inimigos de Deus e de Seu povo (Os 3:1-29).

    V. INTERPRETAÇÃO

    A descrição acima, sobre o conteúdo do livro de Joel, pressupõe uma resposta a uma pergunta que não é universalmente admitida. Joel estava descrevendo uma real praga de gafanhotos, que então afligia a nação? Ou estava ele predizendo alguma praga semelhante que se verificaria no futuro? Ou estava antes predizendo que nações circunvizinhas invadiriam a terra do mesmo modo que a praga dos gafanhotos? Mesmo todas essas perguntas não exaurem as linhas possíveis de interpretação. Resta a última pergunta a respeito dos gafanhotos, se eles seriam ou não "gafanhotos escatológicos" e não históricos. Aqueles que afirmam ser esse o caso, declaram que em Joel não temos o caso de uma histórica invasão de gafanhotos; mas que tudo é ideal, místico e apocalíptico.

    Pareceria, até mesmo para um leitor casual, que o primeiro capítulo, por exemplo, tem a clara intenção de ser histórico. G. A. Smith declara que "seus simbolismos são por demais vívidos, por demais reais, para terem natureza preditiva e mística. E a inteira interpretação apocalíptica se esbarra no mesmo versículo que a interpretação alegórica, a saber, Os 1:16, no qual Joel claramente fala de si mesmo como quem sofreu, juntamente com os ouvintes, por causa da praga que descreve" (The Twelve Prophets, Vol. 2, pág. 395). Por outro lado, "a linguagem do livro é muito agravada e ignominiosa para ser limitada à praga natural... sob o simbolismo dos gafanhotos ele devia estar descrevendo alguma mais fatal agência da ira Deus contra Israel" (ibid., pág. 390).

    Por conseguinte, parece óbvio que, na visitação real dos gafanhotos, o profeta viu a aproximação de uma invasão de exércitos circunvizinhos. Os gafanhotos tinham vindo; as invasões ainda viriam. Além disso, parece evidente que, por essas coisas sobre as quais o profeta é impelido a falar, ele foi conduzido a referir-se aos juízos do "dia do Senhor", muito mais perscrutadores que qualquer praga física. O livro, portanto, é parcialmente histórico e parcialmente profético.


    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    I. HISTÓRIA Os 1:1-29 e Os 2:17, que ele não era sacerdote. Quanto a esta última conclusão, deveria ser salientado, entretanto, que alguns eruditos interpretam suas freqüentes referências a sacrifícios, ao templo e aos sacerdotes como algo que denota que ele mesmo foi sacerdote.

    >Jl 1:2

    a) Descrição da praga dos gafanhotos (Os 1:2-29, Os 1:17-29 é tão exato e verídico que, em primeiro lugar, é uma descrição pura sem qualquer hipérbole poética. G. A. Smith tem diversos desses relatos em The Twelve Prophets (Vol. 2, págs. 399-403) e adiciona: "Estes extratos nos provam quão pouca necessidade tinha Joel de usar hipérboles a fim de fazer com que os gafanhotos servissem de sinais sobre o dia de Jeová".

    >Jl 1:5

    Os versículos 5:12 servem para salientar, para todas as classes da comunidade, a gravidade da situação. Em primeiro lugar, os luxos que mais prezavam lhes eram agora negados. Aos olhos do profeta essa não era a calamidade maior, embora assim parecesse para muitos da nação. Ébrios (5); são relembrados que os vinhedos estão destruídos (7). A embriaguez foi um dos pecados específicos dos quais Joel acusou seus compatriotas. Em segundo lugar, a adoração pública a Deus fora interrompida por causa da falta de ofertas (9-10). Para o profeta, esse é um mal pior que o primeiro, e ele expressa sua indignação usando o símbolo de uma jovem esposa despojada do marido e a lamentar (8). Em terceiro lugar, tinham sido cortados os próprios meios de subsistência (11-12). Esse é o pior dos males e os corações de todos desmaiavam. O dr. R. F. Horton, na Cent. Bible, salienta que a palavra traduzida como secou (10) pode ser mais corretamente traduzida como "se envergonhou", isso também se aplica ao versículo 12, onde a mesma palavra aparece por duas vezes como "se secaram" e "secou". Portanto, dessa maneira gráfica, Joel faz os homens, as colheitas e os campos, lamentarem juntamente.


    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 13 até o 20
    b) Apelo e aviso aos sacerdotes (Jl 1:13-20)

    Nesta passagem tremendamente poderosa, o profeta apela aos sacerdotes, exortando-os a congregai os anciãos... e clamai ao Senhor (14). Note-se o jogo de palavras-"meu Deus" e "vosso Deus" -no versículo 13. O Deus do profeta é Aquele que convida ao arrependimento; os sacerdotes correm o perigo de pensar que Ele meramente é um Deus que exige libações e ofertas de alimentos. O país tinha sido atingido pela fome e Joel parece ver nisso um precursor de destruição ainda maior, que viria da parte do Todo-Poderoso, para o que ele emprega a frase o dia do Senhor (15); ver 2.1n. Até os próprios animais arfavam e gemiam em seu desmaio e fome (18). O que os gafanhotos haviam deixado o calor excessivo havia exterminado (19). Talvez devamos pensar aqui no versículo 19 a respeito do calor e da seca que acompanharam a praga de gafanhotos. Mas é possível que os próprios gafanhotos sejam tipificados como um incêndio a consumir a erva. Ver a descrição de Clarke sobre o Gryllus migratorius (Clark, Travels, Vol. 1, pág. 438): "tem pernas vermelhas e suas asas interiores têm uma cor de vermelho vivo que dá uma brilhante aparência de fogo aos insetos, quando voam debaixo dos raios solares" (Cent. Bible, págs. 93,94). Porém, em os rios se secaram (20) fica definitivamente sugerida uma seca excessiva na qual o bramido dos animais do campo é, por si mesmo, uma oração a Deus (20). A ti ó Senhor clamo (19). O próprio Joel se sentiu impelido a cair de joelhos em vista de tudo aquilo.


    Profetas Menores

    Justiça e Esperança, Mensagem dos profetas menores por Dionísio Pape, da Aliança Bíblica Universitária
    Profetas Menores - Introdução ao Livro de Joel
  • A MENSAGEM DA SECA
  • JOEL

    Joel morava na santa terra de Israel, terra da promissão, terra que mana leite e mel. Tudo indicava que Deus queria colocar naquela parcela de terra privilegiada uma variedade exuberante de frutas, de cereais e de legumes. Em toda a superfície do mundo seria difícil descobrir uma região, tão pequena como a de Israel, em que houvesse tanta diversidade climática. Eram cultivadas frutas tropicais na região do vale do Jordão, enquanto todo o litoral gozava de um clima mediterrâneo ideal que favorecia o cultivo altamente lucrativo da laranja, do pomelo e de outras frutas. Mais ao norte, perto da Galiléia, o vale de Esdraelom produzia uma abundância farta de cereais e comestíveis de toda espécie para as feiras das cidades.
    Como crente em Javé, Joel atribuía sempre ao Senhor esta riqueza maravilhosa. Por ser a terra do Senhor, era natural esperar que ela produzisse como nenhuma outra. A bênção de Deus deveria cair sobre a terra banhada tanto de suor israelita como de preces piedosas.
    Joel percebia a relação íntima entre a vida espiritual e a prosperidade material em Israel. É verdade que nem sempre é assim, como a história do justo patriarca Jó e seus sofrimentos nos ensina, mas, em geral, quem serve ao Senhor fielmente prospera materialmente. Joel sabia que a história do seu povo exemplificava o princípio, uma história que concorda com o ensino fundamental enunciado no famoso discurso final de Moisés:

    "Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, bendito serás ...
    Será, porém, se não deres ouvido à voz do Senhor,
    maldito serás no campo.
    Maldito o teu cesto e a tua amassadeira . . .
    Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze

    e a terra debaixo de ti será de ferro." (Dt 28:15-23)

    Joel amava ao Senhor, e tentava viver de maneira a receber as prometidas bênçãos para os fiéis, evitando qualquer desvio do caminho da verdade que acarretasse a maldição divina.
    Acordou Joel numa madrugada de verão com o zumbir de um inseto. Levantando-se da cama, descobriu que quem perturbava o seu sono era um gafanhoto num hibisco, fora da janela. Com um rápido gesto da mão, Joel afugentou-o e foi deitar-se novamente. Momentos depois ouviu o mesmo som irritante, mas desta vez muito mais agudo. Voltando à janela, espantou-se ao observar o que parecia ser uma espessa nuvem negra no céu azulado. De relance, entendeu Joel que era uma nuvem de gafanhotos. Não perdeu tempo em acordar todos da casa, reconhecendo que estava em perigo iminente toda a plantação da fazenda. Em poucos minutos, os insetos vorazes esconderam a luz do sol pela densidade incrível de milhões de corpinhos em vôo. Em desespero, os agricultores chamaram homens, mulheres e crianças para tentarem afugentar o exército inumerável de gafanhotos.
    As mandíbulas minúsculas dos insetos devoraram metodicamente cada folha de cada planta, de cada árvore. No momento em que a invasão atingiu a sua força máxima, o som da mastigação de milhões de insetos se assemelhou ao de um motor de usina. Em vão os habitantes horrorizados tentaram salvar as plantações, mas inexoravelmente o exército de gafanhotos digeriu incólume a inteira safra da região, deixando apenas os tristes esqueletos de árvores, de arbustos, de vides e de hortaliças.
    Passado o flagelo destruidor, a negra fome deu na vista dos agricultores desesperados. Joel contemplou a destruição total da fonte de renda, e finalmente o horror da situação provocou nele uma indagação religiosa. Por que aconteceu tamanho desastre? Por que Deus permitiu que isto acontecesse? Qual o significado do acontecimento? Joel convidou todos os habitantes da terra a que refletissem sobre o desastre:

    "Ouvi isto, vós, velhos, e escutai,
    todos os habitantes da terra . . .
    Narrai isto a vossos filhos,
    e vossos filhos o façam a seus filhos,
    e os filhos destes a outra geração." (Jl 1:3, Jl 1:4)

    Joel não deixou o sinistro roubar-lhe a fé. Tentou desvendar a razão por que Deus permitiu que o seu povo sofresse tanto prejuízo. E o fruto das suas cogitações foi conservado para toda a posteridade no livrinho que leva o seu nome.
    No Oriente Médio o flagelo do gafanhoto não era novidade. O que impressionou Joel foi o fato de gafanhotos de diferentes tamanhos e espécies chegarem juntos como em aliança maldita:

    "O que deixou o gafanhoto cortador comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador comeu-o o gafanhoto destruidor." (Jl 1:4)

    O camponês Joel reconheceu quatro novidades de bicho na armada aérea que aniquilara a fazenda. Nunca houve caso parecido na História.
    A perda total da safra causou o maior desespero em toda a região aflita. No entanto, na sua desolação profunda, alguns se lembraram com otimismo das próximas chuvas de verão. A natureza sempre procura recuperar o seu aspecto verdejante. Os que nutriam esta esperança profetizavam a chegada, quer cedo quer tarde, das chuvas estivais, que anualmente irrigavam a região.
    Joel contemplou a vide desfolhada no quintal, e a figueira desnuda, que pareciam silhuetas implorando algumas gotas vivificadoras dum céu de bronze.

    "Fez da minha vide uma assolação,
    destroçou a minha figueira,
    tirou-lhe a casca, que lançou por terra;
    os seus sarmentos se fizeram brancos." (Jl 1:7)

    Os camponeses aguardaram estoicamente as chuvas. Paulatinamente os dias se tornaram semanas. A terra requeimada rachou-se sob o calor do sol impiedoso. O gado morria nos campos. O povo começou a arrumar as malas, em demanda de qualquer lugar que tivesse escapado do flagelo duplo dos gafanhotos e da seca. Mas as chuvas aneladas não chegavam.

    "Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram e o fogo devorou os pastos." (Jl 1:20)

    Como judeu piedoso, acostumado a dar o dízimo da safra do Senhor, Joel não estava em condições de trazer as tradicionais ofertas de manjares à casa do Senhor em Jerusalém. Por conseguinte, os sacerdotes e ministros iriam passar fome, e as solenidades exigidas pela santa lei não seriam mais observadas. Por isso Joel exclamou tristemente:

    Uivai, ministros do altar! . . .
    Passai a noite vestidos de sacos;
    porque da casa do vosso Deus foram cortadas
    a oferta de manjares e a libação." (Jl 1:13)

    Nesta situação crítica, Joel pediu que se anunciasse um santo jejum e oração (Jl 1:14). Tanto no Velho como no Novo Testamento, a Bíblia recomenda o jejum como indicação da sinceridade inegável de quem oferece sua prece ao Senhor. Quem jejua afirma tacitamente que a resposta divina à oração é mais importante que o sustento do corpo. É a subordinação do físico ao espiritual, que caracteriza todos os gigantes da fé. Moisés e Jesus jejuaram durante quarenta dias. O apóstolo Paulo jejuava regularmente. O século XX, século do materialismo, já convenceu a igreja da atualidade que o jejum não é para os nossos dias. Ela depende mais de campanha financeira e de organização para evangelizar o mundo do que de jejum e oração. Às vezes, só uma calamidade de enormes proporções, como a do tempo de Joel, convence o homem a orar e jejuar.

    Pela oração e jejum o profeta conseguiu adivinhar o enigma do porquê da devastação da terra do Senhor. Joel esperou no Senhor, e recebeu uma visão que o esclareceu acerca do desastre. A desolação que o Senhor permitira na sua terra da promissão representava algo mais cósmico, que haveria de ocorrer no fim dos tempos. Simbolizava os acontecimentos estarrecedores do Dia do Senhor! A descida dos gafanhotos sobre uma pequena região da Palestina dá uma pálida idéia do que será a destruição quando o Senhor vier na sua glória como o Juiz do mundo! O vidente começou a entender o porquê da perda da safra e, acrisolada a sua alma no sofrimento, recebeu uma mensagem para todo o mundo.

    "Perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está próximo, dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!" (Jl 2:1, Jl 2:2)

    Na visão, Joel percebeu que a multidão dos gafanhotos representava um exército invencível com todos os seus aparelhos de guerra, destruindo tudo à sua frente.

    "Diante dele a terra é como o jardim de Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa". (Jl 2:3)

    O Dia do Senhor será um dia de juízo, e não de alegrias. Em Israel, o povo de Deus esqueceu-se deste aspecto da verdade. Era praxe falar do Dia do Senhor, como dia em que o povo do Senhor seria vitorioso. Esta interpretação triunfalista é popular na igreja de hoje. Esquece-se de que "nosso Deus é fogo consumidor" (Rm 12:29). Não se preocupa com a revelação solene de Paulo quando diz: "todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito no corpo" (2Co 5:10). Quem aceita Cristo é salvo da perdição eterna, e não entrará em condenação Não irá para o inferno. Mas ao mesmo tempo, deve-se reconhecer que haverá um julgamento do povo de Deus no Dia do Senhor. Falando daquele dia, Pedro afirma que "a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pe 4:17).

    Assim como todos os profetas e apóstolos, Joel aprendeu que Deus julgará o seu povo. Portanto exclamou:

    "Sim, grande é o dia do SENHOR,
    e mui terrível!
    Quem o poderá suportar?" (Jl 2:11)

    À luz desta revelação, Joel conclamou o povo a se arrepender e a se converter:

    "Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e pranto." (Jl 2:12)

    Não era suficiente ser povo do Senhor. Não bastava morar na terra santa. Era necessária a conversão integral ao Senhor. Os apelos à conversão na Bíblia se dirigem quase que exclusivamente ao povo de Deus! A genuína conversão significa a aceitação plena da vontade de Deus. é imprescindível manter,a atitude de constante obediência ao Senhor. Destarte, a conversão se renova a cada dia. Há pessoas que se dizem convertidas ao Senhor, mas cujas vidas não mostram evidência prática de submissão a Cristo. Se elas continuam na desobediência, há a possibilidade de nunca terem sido salvas, pois a condição para a salvação é a obediência a Cristo como Senhor. Por esta razão, as Escrituras repetem o convite impreterível: convertei-vos! Não é chocante ler no evangelho as palavras de Jesus ao apóstolo Pedro, depois de três anos de apostolado?:

    "Quando te converteres, fortalece os teus irmãos." (Lc 22:32)

    Joel entendeu que a desastrosa visita dos gafanhotos prefigurava algo pior ainda, a invasão dum exército inimigo. É "o exército que vem do norte" (Jl 2:20), estrondeando como carros. Tão vivida é a descrição da incursão militar, que se aplica perfeitamente ao método do blitzkrieg nazista com tanques, canhões blindados e todo o aparelhamento bélico dos nossos dias.

    "Cada um vai no seu caminho
    e não se desvia da sua fileira.
    Não empurram uns aos outros.
    Cada um segue o seu rumo;
    arremetem contra lanças, e não
    se detêm no seu caminho.
    Assaltam a cidade, correm pelos muros,
    sobem às casas; pelas janelas
    entram como ladrão.
    Diante deles treme a terra e os céus se abalam." (Jl 2:7-10)

    Não se sabe em que época viveu Joel. O texto não revela o contexto da época. Possivelmente o profeta exerceu o seu ministério antes da invasão assíria que findou a história do reino de Israel em 722 a.C. Outros optam pelo período antes da queda de Jerusalém em 587 a.C, e neste caso "o exército que vem do norte" seria o da Babilônia. Seja como for, o vidente inspirado enxergou além da calamidade militar, e perscrutou os segredos recônditos da futura história do povo de Deus.
    O dia chegará em que o Senhor restabelecerá o seu povo novamente na terra santa com todos os privilégios e bênçãos divinos.

    "Restituir-vos-ei os anos que foram
    consumidos pelo gafanhoto . . .
    Comereis abundantemente e vos fartareis,
    e louvareis o nome do Senhor vosso Deus . . .
    e o meu povo jamais será envergonhado." (Jl 2:25, Jl 2:26)

    O clarividente servo do Senhor reconheceu na promessa da chuva temporã e a seródia algo muito mais sublime do que a restauração da terra devastada pela seca. Para Joel as chuvas representam o derramamento torrencial do Espírito de Deus sobre a humanidade sequiosa. Num trecho luminoso, citado pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, Joel prenunciou o glorioso dia em que o Espírito Santo encheria cada coração, dando-lhe sonhos e visões. Qual chuva no sertão em tempo de seca, assim o Espírito do Senhor irriga a alma sedenta do homem. Com Jesus, os céus se abrem para derreter a plenitude do Espírito sobre todo aquele que crê. Feliz o dia para toda a humanidade quando João Batista testemunhou, dizendo:

    "Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele!" (Jo 1:32)

    Cumpriu-se ao pé da letra a profecia de Joel, quando Jesus prometeu a todos:

    "Quem crer em mim, como diz a escritura,
    do seu interior fluirão rios de água viva.
    Isto ele disse com respeito ao Espírito que

    haviam de receber os que nele cressem." (Jo 7:38,Jo 7:39)

    Que maravilha inédita que um simples homem do campo profetizou com exatidão os acontecimentos dos séculos vindouros! Mais maravilhoso ainda é o fato de que vislumbrou fenômenos que acompanharão o desdobramento do drama humano, ainda futuro nos últimos decênios do século XX!

    A promessa do dom do Espírito foi citada por Pedro em At 2:17. Incluiu na citação a profecia sobre os sinais e prodígios que acompanharão o Dia do Senhor:

    "Mostrarei prodígios em cima no céu
    e sinais em baixo na terra: sangue,
    fogo e vapor de fumo.
    O sol se converterá em trevas, e
    a lua em sangue, antes que venha

    o grande e glorioso dia do Senhor!" (At 2:19, At 2:20)

    Não há nenhuma indicação de que o sol se converteu em trevas, ou a lua em sangue, no dia de Pentecostes. Aquela parte da profecia de Joel não se cumpriu no tempo dos apóstolos, nem até hoje. Ainda são acontecimentos futuros. Serão os sinais da vinda de Cristo em poder e glória! Outro profeta, o santo apóstolo João, exilado em Patmos, escreveu anos depois do dia de Pentecostes, sobre a profecia de Joel!

    "Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e
    sobreveio grande terremoto.
    O sol se tornou negro como saco de crina,

    a lua toda como sangue." (Ap 6:12)

    O Espírito de Deus revelou a Joel coisas que aconteceriam mais de vinte e cinco séculos depois! Certamente, o verdadeiro Autor dos livros da Bíblia é o mesmo Espírito de Deus, que inspirou homens santos que, segundo Pedro, "falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2Pe 1:21).

    O Dia do Senhor será terribilíssimo. Bem deve o homem pecador tremer com a vinda do Senhor da justiça e da glória. Mas Joel não deixou o homem atormentado pela expectativa da vinda do Juiz do mundo. Anunciou também o caminho da salvação! Pois Deus é amor, e quer o nosso bem, não desejando a morte do ímpio.

    "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!" (Jl 2:32)

    Como dizia Santo Agostinho a respeito dos dois testamentos da Bíblia: "O Novo está escondido no Velho, e o Velho explicado no Novo". E aqui, num pequeno livro dum profeta menor, se encontra o mais puro evangelho! Verdade citada séculos depois por Paulo (Rm 10:13), continua sendo verdade. Basta invocar o nome do Senhor Jesus para ser salvo. Para invocá-lo, é preciso crer que ele ressuscitou de entre os mortos. Só assim se pode pedir com palavras a salvação gratuita que ele oferece na sua maravilhosa graça. Nos dias de Joel, como nos de Paulo, e também nos nossos, eis o único caminho da salvação!

    O que começa como notícia de um desastre agrícoIa num quinhão da herança dos israelitas se torna um quadro em miniatura dos acontecimentos globais dos fins dos tempos. Inspirado novamente pelo Espírito de Deus, o vidente Joel ampliou a visão dada no capítulo 2. Rematando a sua mensagem de dimensões cósmicas ele passou a desofuscar mais o futuro remoto. Falou da gigantesca luta entre as nações, reunidas em redor da terra santa. Deus se vingará de todas as injustiças e atrocidades praticadas contra o seu povo (Jl 3:2-6). Será o tempo de guerra mundial, quando as nações forjarão espadas das reIhas de arado, e lanças das podadeiras (Jl 3:10). Somente depois do conflito global haverá paz na terra, a paz do Senhor presente para reinar! O profeta Isaías predissera o tempo da glória futura em termos exatamente opostos:

    "Converterão as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras." (Is 2:4)

    O que parece ser contradição na Bíblia se explica pela compreensão da escatologia: primeiro o Armagedom, com a mobilização de todos os recursos para fins bélicos, e depois a vitória final do Senhor, quando a paz voltará à terra em permanência.

    Desde o tempo de Joel, cada geração considera a possibilidade de estar próximo o fim do mundo. No ocaso do segundo milênio da era cristã existe, pela primeira vez na história da raça humana, a possibilidade real de aniquilar-se o homem. Os Estados Unidos possuem mais de 10.000 bombas nucleares. O bombardeiro americano B-52 é capaz de entregar quatro bombas nucleares, equivalentes a 7.385 bombas parecidas com a bomba A lançada sobre Hiroshima! A União Soviética fabrica uma bomba nuclear cada 36 horas. Com este potencial mortífero, essas duas superpotências são capazes de aniquilar toda a vida na terra 15 vezes. Estes fatos nos levam a pensar que a profecia de Joel não tardará a cumprir-se . . .

    Rematando a mensagem da última visão, Joel se projetou até o conflito fatídico do fim dos tempos:
    A possibilidade dessa guerra estourar leva o homem a refletir sobre o porquê da vida, da morte, e do além-túmulo. Morre o homem apenas como animal? Joel lhe deu a resposta.

    "Sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte!" (Jl 3:17)

    A crise do fim do século XX não se resolverá nem pela política internacional, nem pelo progresso científico. O homem moderno precisa buscar a Deus, o Deus de Joel, o Deus da Bíblia. Por mais inteligente que seja, o homem não conseguiu ainda explicar sua própria razão-de-ser, mas conseguiu aumentar seu poder de tal forma que sua auto-destruição é uma possibilidade real. A dimensão espiritual abre-lhe novos horizontes, e o seu espírito, agriIhoado pelo materialismo, sobe finalmente nas asas da fé, para alcançar o mais alto zênite da espiritualidade, olhando para Jesus Cristo, o Senhor do universo. é este mesmo Senhor que o redime pela sua morte expiatória na cruz, ponto central do encontro entre o homem e Deus. O Espírito do Senhor inspirou Joel a salientar esta verdade básica na sua derradeira palavra profética:

    "Eu expiarei o sangue
    dos que foram expiados." (Jl 3:21)

    Abandonando teorias inadequadas para o encontro inevitável com a morte, aceitemos a única solução do problema humano, Jesus Cristo o Senhor e Salvador, que pela sua morte expiou o nosso pecado na cruz, e nos garantiu a vida eterna pela sua ressurreição.

    "Multidões, multidões, no vale da decisão!" (Jl 3:14)


    Dicionário

    Ah

    Dicionário Comum
    interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
    Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
    Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
    Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
    Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
    [Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
    Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.
    Fonte: Priberam

    Alegria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
    Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
    Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
    Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
    Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
    Botânica Designação comum de gergelim (erva).
    Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
    substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
    Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário de Sinônimos
    ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Alegria é saúde espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

    Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Altar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Anciãos

    Dicionário Bíblico
    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Animais

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.

    Fonte: Priberam

    Armazéns

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Assolado

    Dicionário Comum
    assolado adj. Que sofreu assolação.
    Fonte: Priberam

    Assolação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Assolação DESOLAÇÃO (Jr 6:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    assolação s. .M 1. Ato ou efeito de assolar. 2. Devastação, estrago, ruína.
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Campo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte superficial e protetora dos troncos, dos galhos e dos ramos, rica em cortiça e em tanino. (Chama-se também casca a região externa das raízes e dos caules novos.).
    Invólucro de certos frutos: casca de limão.
    Fonte: Priberam

    Causa

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Celeiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de celeiro

    ce·lei·ro
    nome masculino

    1. Casa de recolher cereais.

    2. Depósito de provisões.

    Confrontar: seleiro.
    Fonte: Priberam

    Cevada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Planta da família das gramíneas, com espigas de longas barbas, cultivada para a alimentação e para a fabricação da cerveja.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    (Ez 4:9.) o pão de cevada era aprincipal alimentação das classes mais pobres, e vem logo depois do trigo nas produções da Palestina. A cevada era, também, muito empregada para alimento de cavalos, etc. (1 Rs 4.28). Em Jz 7:13, um pão de cevada é figura de um exército de aldeãos, não querendo isso significar qualquer fraqueza da parte dos 300 de Gideão. Na lei mosaica se prescrevia uma oferta de farinha de cevada para certos casos, em que a moral era afrontada (Nm 5:15). A cevada era semeada em outubro e colhida em março ou abril. Como amadurecia mais cedo do que o trigo, havia, algumas vezes, segunda semeadura. Barcos de seis remos, com cevada, acham-se esculpidos nos monumentos e moedas do Egito, do século Vi antes de Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cevada CEREAL que serve de alimento para seres humanos e para animais (Jo 6:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Chama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
    Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
    Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
    Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
    Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
    substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
    [Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
    substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
    Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
    Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
    Fonte: Dicio

    Colheita

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Colheita Ato de apanhar frutos ou cereais (Is 32:10); (Mt 13:30), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    colheita s. f. 1. Ato de colher os produtos agrícolas; colhimento. 2. Os produtos agrícolas colhidos no ano; safra. 3. O que se colhe, o que se ajunta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Colheita Na Palestina dos tempos de Jesus, a colheita dos cereais realizava-se em abril-maio, constituindo motivo de especial alegria e celebração. Possivelmente, disso se origine a imagem do juízo final de Deus como uma colheita. Esta já começou com a vinda de Jesus (Mt 9:37ss.; Lc 10:2; Jo 4:35-38) e se consumará no Dia do Senhor (Mt 13:24-30; 36-43; Mc 4:29).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Cortado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Roda-viva, apuros, perseguição.
    Perseguição doméstica, contínua e miúda; exigência incessante: trazer alguém num cortado.
    Quarta parte da antiga moeda chamada boliviano.
    Fonte: Priberam

    Debaixo

    Dicionário Comum
    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
    Fonte: Priberam

    Dentes

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.
    Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
    expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
    Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.
    Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
    expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
    Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
    Fonte: Priberam

    Deserto

    Dicionário Bíblico
    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dia

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Durante

    Dicionário Comum
    preposição Que expressa duração num determinado período de tempo: viajei durante as férias.
    Num espaço de tempo; em certo momento ou circunstância: trabalho durante a manhã.
    No momento ou situação de: visitei o presidente durante a palestra.
    Etimologia (origem da palavra durante). Do latim durans.antis.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Falta

    Dicionário Comum
    falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Falta
    1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


    2) Privação; necessidade (Dt 28:48).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] As faltas são quedas.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Figueira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Planta dos países quentes, da família das moráceas, e cujo fruto é o figo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Figueira Árvore que produz figos (Dt 8:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Figueira Árvore muito comum na Palestina. Jesus citou-a como símbolo de Israel, especialmente para referir-se à incredulidade do povo (Mt 21:18ss.; Lc 13:6-9). Também usou esse símbolo para falar dos frutos que caracterizam os falsos profetas (Mt 7:16) ou os sinais que antecederão ao juízo de Deus (Mt 24:32). A referência em Jo 1:48-50 é obscura e talvez se relacione com um episódio concreto da vida de Natanael.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fogo

    Dicionário Etimológico
    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
    Fonte: Priberam

    Gado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
    Rebanho, armento, vara, fato.
    Gado grosso, equinos, bovinos.
    Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Gafanhoto

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Gafanhoto Inseto pertencente à ordem dos grilos. Os gafanhotos se alimentam de folhas; eles aparecem em bandos (nuvens) e acabam com as plantações (Jl 1:4; 2:1-11). Algumas espécies eram usadas como alimento (Mt 3:4) e outras eram proibidas (Lv 11:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Inseto saltador de cor em geral verde, patas posteriores saltadeiras, cujas fêmeas possuem ferrão; saltão. (Há que distinguir o gafanhoto do grilo: ambos pertencem aos ortópteros, mas os grilos são em geral cinzentos ou pardos e nunca têm ferrão.) Os gafanhotos vivem na maioria das partes do mundo, salvo nas regiões frias próximas aos pólos Norte e Sul. Passam a vida nos campos e prados, onde encontram em abundância as folhas de que se alimentam. Certos gafanhotos só comem determinadas espécies de plantas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    inseto pertencente à mesma ordem dos grilos, locustas, baratas, fura-orelhas, formigas brancas, e moscardos. os gafanhotos alimentam-se exclusivamente de vegetais, e quando eles se reúnem em grande quantidade, são muito destruidores. Nuvens destes insetos chegam a eclipsar o sol ao meio-dia, e, caindo sobre os campos, pode-se abandonar a esperança de salvar as plantações. As folhas são tiradas das árvores, aparecendo a terra, como se tivesse sido queimada (Jl 1:4 – 2.4 a 9). E deste modo são eles a causa de horríveis fomes – felizmente não são freqüentes estas visitas de gafanhotos. Era permitido aos hebreus alimentarem-se destes insetos – e mesmo hoje, em certos lugares, como por exemplo no vale do Jordão, Gileade, Arábia e Marrocos, são considerados uma comida delicada. João Batista, no deserto, alimentava-se deles. A linguagem hebraica é rica de nomes para os designar, mas não é certo se eles se referem a diferentes fases do seu desenvolvimento. Vários desses nomes ocorrem em Jl 1:4.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Geração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
    Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
    Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
    Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
    Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
    Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
    [Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
    Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
    6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Geração
    1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

    2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Jejum

    Dicionário Bíblico
    Havia somente um dia no ano, isto é, o dia da expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a todos os israelitas (Lv 16:29-31). Durante o exílio foram estabelecidos para cada ano quatro dias de jejum pela queda de Jerusalém (Jr 52:6) – pela destruição do templo (2 Rs 25.8,9 – Jr 52:12) – pelo assassinato de Gedalias (2 Rs 25.25 – Jr 41:1-2) – e pelo principio do cerco (2 Rs 25.1 – Jr 52:4 – e Zc 8:19-20). No A. T. o jejum acha-se relacionado com o luto pelos mortos (1 Sm 31.13 – 2 Sm l.
    12) – com o infortúnio e tristeza (Jz 20:25 – 1 Sm 1.7 – 20.34 – Ne 1:4Sl 35:13 – 109.24 – Jl 1:14 – 2.12,15) – e com a expressão da dor pelos pecados (Dt 9:18 – 1 Sm 7.6 – 1 Rs 21.27 – Ed 10:6Ne 9:1Sl 69:10Jn 3:5). os fariseus jejuavam duas vezes na semana (Lc 18:12), na segunda-feira e na quinta-feira. A oração e o jejum estavam unidos na prática daqueles crentes que vinham do gentilismo (At 13:1-3 – 14.23). S. Paulo nos avisa, procurando desviar o nosso espírito da idéia de dar ao jejum um valor independente (Rm 14:2-6, 17,21 – Cl 2:16-21,22,23 – 1 Tm 4.3 a 5.8 – 5.23). Em Mt 17:21Mc 9:29 – 1 Co 7.5, não vem a palavra ‘jejum’ nos melhores manuscritos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Sabe-se que o jejum – abstenção ou redução na dose usual de alimentos, sólidos ou líquidos – constitui uma forma de penitência comum a várias religiões.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O jejum

    Consiste o jejum moral no remorso das faltas graves que cometeis todos os dias para com Deus, transgredindo suas leis, deixando de praticar o amor e a caridade, entregando-vos ao orgulho, ao egoísmo, à inveja, vícios que muitas vezes não chegais mesmo a lobrigar no fundo de vossos corações [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] jejum moral, espiritual, que se resume na abstenção de tudo o que seja mal, isto é: de tudo o que, nos pensamentos, nas palavras e nos atos, seja contrário à Lei Divina, evangelicamente revelada, de justiça, de amor, de caridade, de fraternidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Quanto ao jejum, consiste ele em vos absterdes de pensamentos culposos, inúteis, frívolos sequer, dos pensamentos, segundo o disse Jesus, de adultério, de fornicação, de latrocínio, de roubo, de homicídio, de avareza, de felonia, de falso testemunho, de dissolução, de inveja, de ciúme, de maledicência, de orgulho, de egoísmo, de loucura, significando este último termo todos os transbordamentos de paixões que arrastam o Espírito a cair irrefletidamente nos mais abomináveis excessos; em vos absterdes de todas as maldades, por palavras e por atos; em vos absterdes, finalmente, de qualquer falta, por mínima que pareça. E não é tudo. O jejum espiritual consiste ainda em praticar a sobriedade na satisfação das necessidades materiais, a sinceridade na modéstia, na regularidade dos costumes, na austeridade do proceder; em praticar de todo coração, pelo pensamento, pela palavra e pelos atos, a humildade, o desinteresse, o perdão e o esquecimento das injúrias e das ofensas, o devotamento, a justiça, o amor e a caridade, para com todos, na ordem material, na ordem moral e na ordem intelectual, no lar doméstico e no seio da grande família humana.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Jejum – abstenção e superação dos vícios.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] o jejum que realmente funciona é o da abstinência de maus pensamentos, de sentimentos inferiores, venenos sutis que desajustam nossa alma, candidatando-nos à perturbação.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Jejum

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jejum Prática de não se alimentar por certo tempo (1Rs 21:9). Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida (Is 58:3-7) e exclui a exibição (Mt 6:16-18). Em duas passagens no NT relata-se que a liderança da Igreja, seguindo o costume judaico, orou com jejum (At 13:2-3; 14.23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jejum Abstenção voluntária de alimentos por motivos espirituais. Jesus jejuou antes das tentações do diabo (Mt 4:1-2; Lc 4:1ss.) e considerou imprescindível essa prática em relação à expulsão de certa espécie de demônios (Mt 17:21; Mc 9:29). Entretanto, manteve uma postura nada rigorosa em relação ao jejum dos fariseus e dos discípulos de João Batista (Mt 9:14ss.; Mc 2:18ss.) e censurou as atitudes hipócritas que podiam acompanhar essa prática (Mt 6:16; Lc 18:9-14).

    J. Bonnard, o. c.; J. Driver, o. c.; ERE V; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio según Mateo, Estella 121993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Abstinência de alimentos: debilitado por longo jejum.
    Abstinência de alimentos por espírito de mortificação: hoje é dia de jejum.
    Estar em jejum, não ter ainda comido nada no dia; fig. ignorar alguma coisa.
    Quebrar o jejum, fazer a primeira refeição do dia; comer alguma coisa que interrompa o jejum de preceito.
    Sua origem é desconhecida, mas o costume de jejuar já desempenhou um papel importante nas práticas de todos os grandes grupos religiosos.
    Fonte: Priberam

    Joel

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Joel [Javé É Deus] - O autor do livro profético que leva seu nome (v. JOEL, LIVRO DE).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Além de sua identificação como “filho de Petuel” (Jl 1:1), nada mais se sabe sobre este profeta, nem mesmo sua genealogia. Diferente da maior parte dos outros homens de Deus, ele não vincula seu ministério ao governo de nenhum rei; só se faz algum julgamento sobre sua proveniência com base em evidências internas e muito subjetivas. Portanto, alguns teólogos consideram Joel como um dos profetas mais antigos; uns dizem que ele viveu antes de 800 a.C., embora outros apontem algumas provas de que surgiu após o exílio na Babilônia. Felizmente, a data afeta muito pouco os grandes assuntos abordados por Joel.

    Se a data é incerta, a audiência primária não é: Joel dirige sua mensagem a Judá, o reino do Sul, conforme registram muitas referências (Jl 1:14;2:1-23,32;3:1-6,14-17, 19-21). É provável, portanto, que ele seja natural de Judá, independentemente da época em que ministrou. Sua mensagem é dura, de ira e juízo iminentes, o que constantemente descreve como “o dia do Senhor” (Jl 1:15;2:1-31; 3:14). Este termo, encontrado também em outros livros proféticos, embora bem mais raramente (Is 13:6-9; Ez 30:3; Am 5:18-20; Ob 15; Sf 1:7-14; Zc 14:1), refere-se particularmente à guerra, como atestam as ocorrências do mesmo nome em outros idiomas do Antigo Oriente Médio. Quando o Senhor se manifestar “naquele dia”, virá como guerreiro e juiz, para derrubar os governos da Terra e estabelecer seu próprio reino. Isto sugere que “o dia do Senhor” tem também um aspecto brilhante, pois a derrota do mal torna possível o triunfo da justiça. Portanto, será também um dia de renovação e alegria, pois o Espírito de Deus se manifestará abundantemente sobre todos os seus remidos (Jl 2:28-32); a Terra também se tornará luxuriante e produtiva (2:21-25) e o povo estará bem alimentado (v. 26). Ironicamente, o dia, que é caracterizado pela guerra e pelo derramamento de sangue (Jl 2:3-11; Jl 3:1-3, 12,13), levará a um período de paz sem precedentes na história da humanidade (Jl 3:9-11,17-21).

    O “dia do Senhor” mencionado por Joel foi interpretado por Pedro como o cumprimento em parte do que aconteceu no dia de Pentecostes, em Jerusalém, quando os discípulos de Jesus foram cheios do Espírito Santo (At 2:17-21; cf. Jl 2:28-32).

    Por outro lado, o Novo Testamento usa o sentido mais comum do Antigo Testamento, de ira e juízo (Ap 9:2-9; cf. Jl 2:2-10; Ap 14:15; Ap 18:20; Ap 19:15; cf. Jl 3:13).


    2. Um dos dois filhos do profeta Samuel mencionados pelo nome; serviram como juízes, mas eram corruptos e não contavam com o apoio e a simpatia do povo (1Sm 8:2-5; 1Cr 6:28-33; 1Cr 15:17). É lamentável que neste aspecto Samuel tenha seguido pelo menos parcialmente o exemplo de Eli, pois não controlou seus filhos (veja Hofni e Finéias). A desobediência de Joel e a maneira como perverteu a justiça foram as causas de os “anciãos” de Israel se precipitarem e exigirem que Samuel lhes constituísse um rei.


    3. Líder de um dos clãs da tribo de Simeão, tomou parte nas campanhas militares nos dias do rei Ezequias (1Cr 4:35-41).


    4. Descendente de Rúben, conhecido apenas como o pai de Semaías (1Cr 5:4), ou Sema (v. 8).


    5. Um dos líderes da tribo de Gade; provavelmente viveu no século IX a.C. (1Cr 5:12-17).


    6. Ancestral de Hemã, do clã dos coatitas, da tribo de Levi, listado entre os músicos do Templo. Identificado somente como pai de um certo Elcana (1Cr 6:36; cf. v.33).


    7. Descendente de Issacar, através de Tola e Uzi; era líder de uma família (1Cr 7:2-3).


    8. Um dos chamados “guerreiros valentes” do rei Davi; era irmão de um certo Natã (1Cr 11:38).


    9. Líder de um clã dos descendentes de Gérson, da tribo de Levi, no tempo do rei Davi. Foi indicado para ajudar a levar a Arca da Aliança para Jerusalém (1Cr 15:7-11,12; cf. 23:8; cf. 26:22); não deve ser confundido com o levita Joel mencionado em I Crônicas 6:36 (item 6).


    10. Oficial do exército de Davi, comandante das tropas da meia tribo de Manassés; descrito apenas como filho de Pedaías (1Cr 27:20).


    11. Levita do clã dos coatitas, filho de Azarias, fez parte do grupo incumbido de purificar o Templo, no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


    12. Descendente de Nebo, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o exílio, e foram forçados por Esdras a se separar delas (Ed 10:43).


    13. Líder de uma província, na época de Neemias, responsável por um grupo de 928 pessoas da tribo de Benjamim, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 11:9). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é Deus. l. o filho primogênito de Samuel (1 Cr 6.28). Sendo já Samuel de idade avançada, nomeou para juizes de israel a Joel e ao irmão deste, Abias – mas estes, pelo seu procedimento vergonhoso e corrupção na maneira de administrar, fizeram que se produzisse uma mudança de governo, e fosse ungido Saul para rei. Foi pai de Hemã, o cantor (1 Sm 8.2 – 1 Cr 6.33 – 15.17). 2. Príncipe de Simeão (1 Cr 4.35). 3. indivíduo da tribo de Rúben (1 Cr 5.4,8). 4. Chefe de Gade (1 Cr 5.12). 5. Chefe de issacar (1 Cr 7.3). 6. irmão de Natã, e um dos heróis de Davi (1 Cr 11.38). 7. Um levita (1 Cr 15.7,11) – talvez o mesmo que o do nº 8. 8. Um levita (1 Cr 23.8, e 26.22). 9. Príncipe da meia tribo de Manassés, ao ocidente do Jordão – ele viveu no tempo de Davi (1 Cr 27.20). 10. Coatita da tribo de Levi. Ele foi mandado representar a sua tribo, na solene purificação que precedeu a restauração do templo (2 Cr 29.12).11. Judeu que casou com uma mulher estranha (Ed 10:43). 12. o chefe de uma classe de benjamitas, que viveu em Jerusalém depois da volta do cativeiro (Ne 11:9). 13. Profeta e autor do livro que tem o seu nome. É mencionado como ‘filho de Petuel’ (Jl l.1), e nenhuma outra particularidade nos é dada da sua vida pessoal. As freqüentes referências a Jerusalém e a Judá fazem-nos supor que ele era profeta do Reino do Sul, tendo vivido em Jerusalém. (*veja Joel, Livro de).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Lagarta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Larva de borboletas e mariposas que se nutre de vegetais, possui o corpo alongado e mole, geralmente muito nociva.
    [Biologia] Fase inicial que se refere à transformação, à metamorfose de certos insetos: o bicho-da-seda, lagarta do bômbix da amoreira, é uma lagarta útil.
    [Mecânica] Cinta feita de segmentos metálicos, articulados e interpostos entre as rodas de um veículo e o solo.
    Etimologia (origem da palavra lagarta). Do latim lacarta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lagarta Nome das LARVAS de vários insetos. Tem o corpo alongado e mole como um verme, com três pares de patas na frente e pernas menores na parte de trás. Na Bíblia refere-se, provavelmente, à larva do GAFANHOTO (Is 33:4), RA; (Jl 1:4), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Leão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
    Figurado Homem valente e corajoso.
    Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
    Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
    Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
    [Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
    [Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
    No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
    Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
    Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Libação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de libar (beber).
    Que se baseia na ação de aspergir ou de oferecer um líquido a uma divindade.
    Ação de ingerir bebidas alcoólicas, geralmente para brindar, por deleite e/ou por prazer.
    Essa bebida e/ou esse líquido.
    plural Libações.
    Etimologia (origem da palavra libação). Do latim libario.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Oferta de líquidos, em geral de vinho ou de azeite, derramados em sacrifício de dedicação a Deus – parte, junto com a oferta de manjares, das ofertas regulares apresentadas todos os dias (Êx 29:38-41). No NT, simboliza aquele que derrama a vida pela causa de Cristo (Fp 2:17).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Libação Derramamento de um líquido (vinho, óleo, leite) como ato de culto a Deus (Ex 29:40-41) ou a outra divindade (Jr 44:17-25), juntamente com outros sacrifícios.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Locusta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grande gafanhoto do gênero Locusta, com uma única espécie, largamente conhecido por destruir plantas e plantações; gafanhoto-do-deserto.
    Etimologia (origem da palavra locusta). Do latim Locusta, locusta.ae, "gafanhoto, lagosta".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Designação científica do gafanhoto
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Locusta Variedade de GAFANHOTO (Na 3:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Macieira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Árvore cujo fruto é a maçã; árvore característica de regiões com climas temperados (Malus silvestris), da família das rosáceas, oriunda da Europa e da Ásia, de tamanho médio e flores de coloração branca, sendo suas folhas ovais.
    Botânica Aspecto comum às plantas pertencentes ao gênero Malus, da família das rosáceas.
    Etimologia (origem da palavra macieira). Maçã + eira; de maçãeira, maceeira e macieira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Macieira Árvore de maçãs (Ct 2:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Manjar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer substância que sirva de alimento.
    Iguaria sofisticada, apetitosa.
    Figurado Tudo que alimenta, deleita, engrandece, vigora o espírito ou a alma.
    Nome de várias preparações culinárias (manjar-branco, manjar-dos-anjos, manjar-imperial).
    verbo transitivo Comer.
    [Brasil] Gír. Conhecer, saber; verificar, observar; entender, perceber, compreender.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manjar
    1) Alimento sólido (1Co 3:2), RC).

    2) IGUARIA (Pv 23:3). 3 Cereal (Lv 2:1);
    v. SACRIFÍCIOS E OFERTAS).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Qualquer alimento delicado e apetitoso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Manjares

    Dicionário Bíblico
    Alimento delicado e apetitoso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de manjar
    2ª pess. sing. fut. conj. de manjar
    2ª pess. sing. infinitivo flexionado de manjar

    man·jar
    (francês manger, comer)
    nome masculino

    1. Qualquer substância alimentícia.

    2. Iguaria delicada.

    3. Figurado Aquilo que deleita ou alimenta o espírito.

    verbo transitivo

    4. Comer.

    5. [Informal] Conhecer, saber (ex.: manjo um pouco de inglês).

    6. [Informal] Entender, perceber (ex.: eles não manjaram nada do que leram).

    7. [Informal] Observar, ver.

    Fonte: Priberam

    Mantimento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Reunião dos gêneros usados na alimentação, dos gêneros alimentícios.
    Despesa com o necessário à sobrevivência: o mantimento de uma família.
    Figurado Satisfação; expressão de contentamento.
    Ação de manter, de conservar.
    Etimologia (origem da palavra mantimento). Manter - e + i + mento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mantimento
    1) Alimento (Gn 1:29).


    2) Figuradamente, doutrina (Hc 5:14, RC).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Marido

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
    Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
    Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
    Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.
    Fonte: Priberam

    Ministros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de ministro

    mi·nis·tro
    nome masculino

    1. Servidor, servo.

    2. Ministrante.

    3. Executador.

    4. Pastor protestante.

    5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.

    6. Representante de uma nação em corte estrangeira.


    ministro sem pasta
    [Política] Membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.
    Fonte: Priberam

    Mocidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino A juventude; período da vida que está entre a infância e a idade adulta.
    Os jovens; reunião de pessoas jovens: a mocidade se reunia na lanchonete.
    A energia, o vigor próprio do jovem: estava alegre e esbanjando mocidade.
    Figurado Ação inconsequente ou imprudente própria de pessoas jovens.
    Etimologia (origem da palavra mocidade). Moço + idade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Estado de moço; juventude.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Diz o lirismo dos vates / Que “mocidade é poesia”... / E eu acrescento: – alegria, / Força, potência, vigor... / Capacidade sublime / De erguer um mundo diverso, / Onde a vida seja um verso / De paz, de luz e de amor! / A Mocidade na carne, / Quando cheia de verdade, / É farol – na tempestade. / Estrela – na noite ultriz! / Flor de esperança e bondade / Erguida no val terreno, / Rumo ao destino supremo / Para um futuro feliz! / A Mocidade do Cristo / É expressão de beleza, / Tocada da realeza / Dos ideais salvadores! / É alavanca sublime / Duma era nova e ditosa, / Que há de surgir, gloriosa, / Do caos da treva e das dores! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mocidade

    Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    A mocidade do corpo denso é floração passageira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Mosto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O sumo das uvas ou, por extensão, de qualquer outra fruta que contenha açúcar, no ato da fermentação, e antes de purificado completamente por ela.
    Enxame de abelhas.
    Mosto virgem, sumo que corre das uvas antes de serem pisadas, e pela simples pressão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Sumo das uvas antes de terminar a fermentação
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mosto Vinho novo (Gn 27:28); (Am 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Narração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Obra literária em que se relata um acontecimento ou uma sequência de acontecimentos e que se caracteriza pela presença de personagens; narrativa.
    Exposição escrita ou verbal de um fato: narração da ação criminosa.
    Televisão. Fala explicativa ou comentário que acompanha uma série de acontecimentos, geralmente sequenciados: narração de futebol.
    Exercício escolar que consiste em redigir uma composição do gênero narrativo.
    Ação ou efeito de narrar, de descrever, de contar.
    Etimologia (origem da palavra narração). Do latim narratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Nação

    Dicionário da FEB
    Nação é a transcendentalidade Espírito-moral e histórico-evolutiva de um conjunto significativo e substancial de seres espirituais afins, encarnados e desencarnados, solidários entre si, na constância da comunhão de idéias, pendores, sentimentos e responsabilidades quanto a culpas, méritos e compromissos do passado, que se estendem ao longo das existências (reencarnações) desses seres, abarcando os dois planos de vida estreitamente vinculados e em permanente interação e transposição de um plano para outro, através dos tempos, até alcançarem certo grau evolutivo superior.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
    Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
    Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
    População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
    Sistema de governo de um país; Estado.
    Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
    Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
    Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
    Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
    Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
    População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
    Sistema de governo de um país; Estado.
    Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
    Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
    Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Número

    Dicionário Comum
    substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
    Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
    Valor preciso ou quantidade delimitada.
    Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
    Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
    Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
    Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
    Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
    Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
    Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

    [...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    N O
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    O

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
    Fonte: Priberam

    Oferta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Ovelhas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Palmeira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Nome comum às árvores da família das palmáceas (monocotiledôneas), cujas flores são unissexuadas. (Das 1.200 espécies que compõem a família, muitas fornecem produtos alimentícios, tâmaras, coco, óleo, palmito, sendo que de algumas espécies se fabrica o marfim vegetal.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É da tamareira que vamos aquitratar, uma árvore de grande estima e valor no Egito, Palestina e Arábia. Dizem os árabes que a palmeira tem tantos usos quantos são os dias do ano. A sua tâmara foi e é um artigo familiar de alimentação. Na jornada dos filhos de israel pelo deserto destacavam-se as palmeiras de Elim (Êx 15:2l – Nm 33:9). As barracas na festa dos Tabernáculos deviam ser feitas em parte com palmeiras (Lv 23:40). Jericó era conhecida pelo nome de ‘cidade das palmeiras’ (Dt 34:3 – 2 Cr 2S.15 – cp.com Jz 1:16 – 3.13). Débora habitava debaixo das palmeiras, que estavam em ligação com o seu nome (Jz 4:5). As palmas admiravam-se na obra de entalhe do templo de Salomão (1 Rs 6.29, etc.). Com respeito a nomes que a palmeira sugeria, temos Tamar, Baal-Tamar, Hazazom-Tamar. Quando Jesus entrou em Jerusalém, o povo foi ao seu encontro com palmas (Jo 12:13). As referências simbólicas feitas à palmeira mostram que esta árvore era então, como é agora, considerada como tipo de graça e de beleza. Cantares de Salomão (7,7) referem-se à sua elevada estatura – o salmo 92 (12,14) alude à sua verdura, fertilidade, e duração.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palmeira Na época de Jesus, essa árvore era muito abundante no Vale do Jordão. Era comum ser utilizada na ornamentação e também considerada símbolo do bem. Em sua entrada em Jerusalém, Jesus foi recebido com ramos de palmeira (Jo 12:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pano

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
    Fonte: Priberam

    Panos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quaisquer tipos de tecidos (algodão, linho, lã, seda etc.).
    Etnologia Indígenas nativos de alguns lugares do Brasil, Peru e Bolívia; o idioma por eles falado.
    expressão Pôr panos quentes. Atenuar os erros de alguém; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Por detrás dos panos. De maneira oculta; sem que ninguém se aperceba.
    Etimologia (origem da palavra panos). Plural de pano, do latim pannum.
    Fonte: Priberam

    Pasto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Alimento, comida de gado; pastagem.
    Terreno cuja vegetação é aproveitada como alimento por bois ou por outros animais: boi no pasto é lucro.
    Figurado O tema de uma conversa; assunto: pasto para discussões.
    Figurado Tudo o que se utiliza como alimento.
    Excesso de satisfação, de alegria, de contentamento.
    Etimologia (origem da palavra pasto). Do latim pastu; forma regre de pastar.
    Fonte: Priberam

    Pastos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de pastó

    pas·tó
    (inglês pashtun, do pastó pastun)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é relativo ou pertence aos pastós, grupo etnolinguístico do Afeganistão e do Paquistão.

    2. [Linguística] [Linguística] Relativo ao pastó enquanto sistema linguístico.

    nome de dois géneros

    3. Indivíduo que pertence aos pastós.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-iraniana falada no Afeganistão e no Paquistão.


    pas·to
    (latim pastus, -us)
    nome masculino

    1. Acto de pastar.

    2. Erva que serve para alimento de gado. = PASCIGO, PASTAGEM

    3. Terra com vegetação rasteira onde o gado pasta. = PASCIGO, PASTAGEM

    4. Matéria que serve para a actividade dos agentes que consomem as coisas.

    5. Figurado Doutrina, ensino.

    6. Gozo, regozijo, satisfação.

    7. Tema, assunto.

    8. Comida.

    Fonte: Priberam

    País

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Perto

    Dicionário Comum
    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.
    Fonte: Priberam

    Petuel

    Quem é quem na Bíblia?

    Pai do profeta Joel (Jl 1:1).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Deus liberta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Poderoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Proibição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de proibir (não permitir); em que há impedimento; interdição.
    Etimologia (origem da palavra proibição). Do latim prohibitio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    proibição (o-i), s. f. Ato ou efeito de proibir.
    Fonte: Priberam

    Pulgão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O mesmo que afídeo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pulgão Inseto pequenino que se alimenta de plantas, às quais transmite doenças (Sl 105:34), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Queixadas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de queixada

    quei·xa·da
    (queixo + -ada)
    nome feminino

    1. Maxila.

    2. Cada um dos lados maiores de uma abertura quadrangular.

    nome de dois géneros

    3. [Zoologia] Mamífero artiodáctilo (Tayassu pecari) de morfologia semelhante ao javali, com cerca de 1 metro de comprimento e 60 centímetros de altura, de pelagem escura e manchas brancas ao longo do queixo, que se encontra em florestas tropicais húmidas da América Latina. = PORCO-DO-MATO

    Fonte: Priberam

    Rebanhos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rebanho

    re·ba·nho
    nome masculino

    1. Porção de gado lanígero e, por extensão, de alguns outros animais guardados por um pastor.

    2. Figurado Conjunto dos fiéis de uma religião ou seita com relação ao seu guia espiritual.

    3. Conjunto dos paroquianos ou diocesanos. = GREI

    4. Colectividade de pessoas que se deixam guiar pelo capricho de alguém.

    5. Grei; grémio.

    6. Ornitologia Gavião ou francelho (ave de rapina).

    Fonte: Priberam

    Regozijo

    Dicionário Comum
    regozijo s. .M Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.
    Fonte: Priberam

    Rios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rio

    ri·o
    (latim vulgar rius, do latim rivus, -i)
    nome masculino

    1. Grande curso de água natural, quase sempre oriunda das montanhas, que recebe no trajecto águas de regatos e ribeiros, e desagua em outro curso de água, num lago ou no mar.

    2. Figurado Aquilo que corre como um rio ou a ele se assemelha.

    3. Grande quantidade de líquido.

    4. Grande quantidade de qualquer coisa.


    rio de enxurrada
    Que só leva água quando chove.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rio

    ri·o
    (latim vulgar rius, do latim rivus, -i)
    nome masculino

    1. Grande curso de água natural, quase sempre oriunda das montanhas, que recebe no trajecto águas de regatos e ribeiros, e desagua em outro curso de água, num lago ou no mar.

    2. Figurado Aquilo que corre como um rio ou a ele se assemelha.

    3. Grande quantidade de líquido.

    4. Grande quantidade de qualquer coisa.


    rio de enxurrada
    Que só leva água quando chove.

    Fonte: Priberam

    Romeira

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Romeira Pequena árvore que produz ROMÃS (Ct 6:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que participa de uma romaria ou romagem; peregrina.
    Espécie de mantelete muito curto.
    Espécie de murça ou cabeção usado pelas pessoas que iam em romaria a Santiago de Compostela.
    Cabeção, geralmente de seda ou renda, usado pelas mulheres como enfeite.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Saco

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
    Seu conteúdo: saco de trigo.
    Antigo vestido de penitente.
    Pequena mala.
    [Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
    (PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
    (GO) Arco de círculo descrito por um rio.
    [Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
    [Brasil] Escroto.
    Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
    Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
    [Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
    Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
    Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
    Seu conteúdo: saco de trigo.
    Antigo vestido de penitente.
    Pequena mala.
    [Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
    (PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
    (GO) Arco de círculo descrito por um rio.
    [Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
    [Brasil] Escroto.
    Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
    Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
    [Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
    Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
    Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Saco Objeto usado para conter CEREAIS ou alimentos (Gn 42:25). Tecidos de pêlos de cabra ou de camelo, os sacos, devidamente recortados, eram vestidos em tempos de tristeza (2Sm 3:31; 2Rs 6:30, RA) ou de arrependimento (Ne 9:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Semente

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Tirado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se tirou.
    Que sofreu tiragem.
    Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
    Fonte: Priberam

    Torrões

    Dicionário Comum
    torrão | s. m. | s. m. pl.
    Será que queria dizer torrões?

    tor·rão
    (alteração de terrão)
    nome masculino

    1. Pedaço de terra aglomerada formando um volume.

    2. Solo, terreno.

    3. [Informal, Figurado] Pátria.

    4. Fragmento, pedaço.

    5. Aglomerado de um material (ex.: torrão de açúcar).

    6. Culinária Doce feito de amêndoa e açúcar ou mel.


    torrões
    nome masculino plural

    7. [Informal] Bens de raiz (inclui ideia de pequena quantidade ou de pouco valor).


    torrão natal
    Lugar onde se nasceu.

    Confrontar: turrão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pedaço de terra endurecido
    Fonte: Dicionário Adventista

    Trigo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Triste

    Dicionário Comum
    triste adj. .M e f. 1. Sem alegria. 2. Que tem mágoa. 3. Lastimoso. 4. Infeliz. 5. Sombrio. 6. Deprimido. 7. Insignificante. S. .M e f. 1. Pessoa triste, infeliz. 2. Pessoa inclinada à tristeza.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que demonstra tristeza; que permanece em estado de tristeza; que não possui alegria.
    Que não está contente; que tem saudades; aborrecido; desgostoso ou penalizado: aquele comportamento me deixou muito triste; não estar perto dela é muito triste.
    Que ocasiona sofrimento; doloroso.
    Que incita tristeza; comovente: filme triste.
    Que causa tormento ou aborrece por ser extremamente odioso; lamentável: um show terrível e triste.
    [Popular] Informal. Palavra-ônibus que denota ideia depreciativa acerca de algo ou alguém.
    [Música] Música melancólica.
    substantivo masculino e feminino Pessoa triste; quem demonstra ou apresenta tristeza: os tristes serão recompensados.
    Etimologia (origem da palavra triste). Do latim tristis.e.
    Fonte: Priberam

    Vacas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de vaca

    va·ca
    (latim vacca, -ae)
    nome feminino

    1. Fêmea do boi.

    2. Carne de gado vacum. = BOI

    3. [Jogos] Quantia fornecida em comum por dois ou mais parceiros e jogada só por um deles.

    4. Figurado Pessoa ou coisa de que se tira proveito contínuo.

    5. [Informal] Sorte incomum; boa sorte.AZAR

    6. [Informal, Depreciativo] Mulher disforme ou muito gorda.

    7. [Informal, Depreciativo] Mulher considerada desavergonhada.

    8. [Regionalismo] Homem indolente, nada excitável.


    nem que a vaca tussa
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não fazemos o teste, nem que a vaca tussa!).

    vaca errada
    A que não tem cria todos os anos.

    vacas gordas
    Período de abundância de bens, meios ou recursos (ex.: durante as vacas gordas, é fácil ser ministro).VACAS MAGRAS

    Prosperidade, riqueza (ex.: o tempo das vacas gordas já passou).VACAS MAGRAS

    vacas magras
    Período de escassez de bens, meios ou recursos (ex.: conseguiu recuperar a empresa após as vacas magras).VACAS GORDAS

    Carência, penúria (ex.: a obra foi feita no tempo das vacas magras).VACAS GORDAS

    Fonte: Priberam

    Velho

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
    Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
    Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
    Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
    Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
    substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
    Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
    [Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
    Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
    Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.
    Fonte: Priberam

    Vestidos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de vestir
    masc. pl. de vestido

    ves·tir -
    verbo transitivo

    1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

    2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

    3. Dar roupa a.

    4. Cobrir, adornar, revestir.

    5. Usar como vestuário.

    6. Trazer ordinariamente.

    7. Fazer roupa para.

    8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

    9. Adornar.

    10. Assumir.

    11. Encobrir, disfarçar.

    12. Dar realce a; embelecer.

    13. Tingir; tingir-se de.

    verbo intransitivo

    14. Trajar.

    verbo pronominal

    15. Cobrir-se com roupa.

    16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

    17. Comprar roupa para seu uso.

    18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

    19. Imbuir-se, impregnar-se.

    20. Disfarçar-se.


    ves·ti·do
    (latim vestitus, -us, traje, veste)
    nome masculino

    1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa, geralmente feminina, com ou sem mangas, de comprimento e formato variável, que cobre o tronco e as pernas (ex.: vestido curto; vestido de noiva).

    2. Objecto que serve para vestir. = VESTE, VESTUÁRIO

    adjectivo
    adjetivo

    3. Coberto com roupa. = ENROUPADO

    4. [Linguagem poética] Atapetado, alcatifado.

    Fonte: Priberam

    Vide

    Dicionário Comum
    conjunção Da maneira de; exemplo de; como: para saber mais sobre leis, vide Constituição.
    Gramática Referir ou mencionar um trecho específico do texto; remeter a outra obra, a outro texto: para maiores informações vide anexos.
    substantivo feminino Botânica Muda de videira que se utiliza para reprodução; braço ou vara de videira; bacelo.
    Botânica Designação comum atribuída às espécies pertencentes ao gênero Vitis, da família das vitáceas, cultivada por produzir uvas; videira.
    [Popular] Nome comum do cordão umbilical; envide.
    Etimologia (origem da palavra vide). Do latim vitem; vitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vide VIDEIRA (Zc 8:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vinho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vinho Ver Álcool.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Virgem

    Dicionário Bíblico
    A virgem era, por determinação da lei, propriedade de seu pai, a quem um dote se devia dar quando ela se casava (Êx 22:16 – *veja Gn 29:15-18). A honra da virgem era protegida contra a maledicência, mas o seu desvio da virtude era severamente castigado (Dt 22:13-21). Não há, no N.T., indício algum de alguma reconhecida ordem de virgens, embora se queira supor isso pela passagem de At. 21. 9. A questão do casamento da virgem é tratada por Paulo, à luz das circunstâncias do tempo, em 1 Co 7.25 a 38. A palavra ‘casto’ é empregada a respeito do homem em Ap 14:4-5.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Virgem Ver Maria.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Virgem Mulher que nunca teve relações sexuais (Gn 24:16; Mt 1:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que se conserva em continência, que não teve cópula carnal; donzela.
    Em sentido especial, a mãe de Jesus Cristo.
    Bs-art. A imagem da mãe de Cristo.
    adjetivo Que não teve relações carnais: mulher virgem.
    Por Extensão Que nunca entrou em funcionamento; novo: motor virgem.
    Figurado Inocente, ingênuo.
    Azeite virgem, azeite extraído de azeitonas esmagadas sem uso de água quente.
    Mata ou floresta virgem, trecho de mata ou de floresta onde o homem civilizado ainda não penetrou.
    Fonte: Priberam

    º

    Dicionário Comum
    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.
    Fonte: Priberam

    árvores

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. conj. de arvorar
    Será que queria dizer árvores?

    ar·vo·rar -
    (árvore + -ar)
    verbo transitivo

    1. Pôr em posição vertical. = EMPINAR, ENDIREITAR, LEVANTAR

    2. Pôr em sítio alto. = ERGUER, HASTEAR, IÇAR

    3. Fingir ter. = ALARDEAR

    4. [Pouco usado] Plantar árvores. = ARBORIZAR

    verbo transitivo e pronominal

    5. [Popular] Atribuir(-se) título, cargo, condição ou qualidade.

    verbo intransitivo

    6. [Pouco usado] Sair de repente. = ABALAR, FUGIR

    Fonte: Priberam

    óleo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Química Líquido gorduroso, viscoso e inflamável, que se extrai de diversas substâncias vegetais ou animais.
    Perfume obtido por maceração de flores em óleo refinado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Óleo V. AZEITE (Sl 45:7); (He 1:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 1: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Palavra do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
    Joel 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3100
    Yôwʼêl
    יֹואֵל
    filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu
    (was Joel)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H6602
    Pᵉthûwʼêl
    פְּתוּאֵל
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹואֵל


    (H3100)
    Yôwʼêl (yo-ale')

    03100 יואל Yow’el

    procedente de 3068 e 410, grego 2493 Ιωηλ; n pr m

    Joel = “Javé é Deus”

    1. filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu nome; provavelmente profetizou na época do rei Uzias de Judá
    2. filho mais velho de Samuel, o profeta, e pai de Hemã, o cantor
    3. um líder simeonita
    4. um rubenita
    5. um líder de Gade
    6. filho de Izraías e um líder de Issacar
    7. irmão de Natã, de Zoba, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
    8. filho de Pedaías e um líder da meia tribo de Manassés que resideia a oeste do Jordão na época de Davi
    9. um filho de Nebo que retornou com Esdras e casou com uma esposa estrangeira
    10. um benjamita, filho de Zicri
    11. um levita
    12. um levita coatita no reinado de Ezequias
    13. um líder levita gersonita na época de Davi
    14. um levita gersonita, filho de Jeiel e um descendente de Ladã; talvez o mesmo que 13

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    פְּתוּאֵל


    (H6602)
    Pᵉthûwʼêl (peth-oo-ale')

    06602 פתואל P ethuw’el̂

    procedente de 6601 e 410; n. pr. m. Petuel = “visão de Deus”

    1. pai do profeta Joel

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Joel 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    "Ouvi isto, vós anciãos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra: Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
    Joel 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H238
    ʼâzan
    אָזַן
    Ouço
    (Listen)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    אָזַן


    (H238)
    ʼâzan (aw-zan')

    0238 אזן ’azan

    uma raiz primitiva; DITAT - 57; v

    1. ouvir, escutar
      1. (Hifil)
        1. ouvir, escutar, dar ouvidos
        2. ser obediente, atento
        3. ouvir ou escutar as orações (referindo-se a Deus)

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    Joel 1: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos aos filhos deles, e os filhos destes à geração que se lhes seguir.
    Joel 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1755
    dôwr
    דֹּור
    período, geração, habitação, moradia
    (in his time)
    Substantivo
    H312
    ʼachêr
    אַחֵר
    outro
    (another)
    Adjetivo
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דֹּור


    (H1755)
    dôwr (dore)

    01755 דור dowr ou (forma contrata) דר dor

    procedente de 1752; DITAT - 418b; n m

    1. período, geração, habitação, moradia
      1. período, idade, geração (período de tempo)
      2. geração (aqueles que vivem em um determinado período)
      3. geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
      4. moradia, habitação

    אַחֵר


    (H312)
    ʼachêr (akh-air')

    0312 אחר ’acher

    procedente de 309; DITAT - 68a; adj

    1. um outro, outro, seguinte
      1. seguinte, mais adiante
      2. outro, diferente

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    Joel 1: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta ① o comeu, e o que ficou da locusta ①, o pulgão o comeu.
    Joel 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1501
    gâzâm
    גָּזָם
    ()
    H2625
    châçîyl
    חָסִיל
    no NT, em referência à comida; fazer reclinar
    (he reclined [at table])
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    H3218
    yeleq
    יֶלֶק
    gafanhoto novo (estado inicial de desenvolvimento)
    (that caterpillars)
    Substantivo
    H3499
    yether
    יֶתֶר
    restante, excesso, resto, remanescente, excelência
    (the excellency)
    Substantivo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H697
    ʼarbeh
    אַרְבֶּה
    um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    (the locusts)
    Substantivo


    גָּזָם


    (H1501)
    gâzâm (gaw-zawm')

    01501 גזם gazam

    procedente de uma raiz não utilizada significando devorar; DITAT - 338a; n m col

    1. gafanhotos

    חָסִיל


    (H2625)
    châçîyl (khaw-seel')

    02625 חסיל chaciyl

    procedente de 2628; DITAT - 701a; n m

    1. gafanhoto

    יֶלֶק


    (H3218)
    yeleq (yeh'-lek)

    03218 ילק yekeq

    procedente de uma raiz não utilizada significando lamber; DITAT - 870a; n m

    1. gafanhoto novo (estado inicial de desenvolvimento)
      1. gafanhoto (como devorador)

    יֶתֶר


    (H3499)
    yether (yeh'-ther)

    03499 יתר yether

    de 3498; DITAT - 936a; n m

    1. restante, excesso, resto, remanescente, excelência
      1. restante, remanescente
      2. restante, resto, outra parte
      3. excesso
      4. abundantemente (adv)
      5. abundância, afluência
      6. superioridade, excelência

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אַרְבֶּה


    (H697)
    ʼarbeh (ar-beh')

    0697 ארבה ’arbeh

    procedente de 7235; DITAT - 2103a; n m

    1. um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    2. (CLBL)
      1. desaparecimento súbito (fig.)
      2. insignificância (fig.)
      3. atividade (fig.)

    Joel 1: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Despertai, ó bêbados, e chorai; uivai em lamentação, todos os que bebeis vinho, por causa do suco da uva esmagada, porque tirado é da vossa boca.
    Joel 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1058
    bâkâh
    בָּכָה
    chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    (and wept)
    Verbo
    H3196
    yayin
    יַיִן
    vinho
    (wine)
    Substantivo
    H3213
    yâlal
    יָלַל
    ()
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6071
    ʻâçîyç
    עָסִיס
    ()
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6974
    qûwts
    קוּץ
    acordar, despertar
    (awoke)
    Verbo
    H7910
    shikkôwr
    שִׁכֹּור
    bêbado
    (she had been drunken)
    Adjetivo
    H8354
    shâthâh
    שָׁתָה
    beber
    (And he drank)
    Verbo


    בָּכָה


    (H1058)
    bâkâh (baw-kaw')

    01058 בכה bakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

    1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
      1. (Qal)
        1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
        2. chorar amargamente (com ac. cognato)
        3. chorar por (abraçar e chorar)
        4. lamentar
      2. (Piel) particípio
        1. lamentar
        2. prantear

    יַיִן


    (H3196)
    yayin (yah'-yin)

    03196 יין yayin

    procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

    1. vinho

    יָלַל


    (H3213)
    yâlal (yaw-lal')

    03213 ילל yalal

    uma raiz primitiva; DITAT - 868; v

    1. (Hifil) uivar, lamentar, dar um uivo

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָסִיס


    (H6071)
    ʻâçîyç (aw-sees')

    06071 עסיס ̀aciyc

    procedente de 6072; DITAT - 1660a; n m

    1. vinho doce, vinho, mosto

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    קוּץ


    (H6974)
    qûwts (koots)

    06974 קוץ quwts

    uma raiz primitiva [idêntica a 6972 com a idéia de despertar subitamente do sono (veja 3364)]; DITAT - 904a,2019; v.

    1. acordar, despertar
      1. (Hifil) despertar, acordar, sair do sono, levantar

    שִׁכֹּור


    (H7910)
    shikkôwr (shik-kore')

    07910 שכור shikkowr ou שׂכר shikkor

    procedente de 7937; DITAT - 2388b; adj.

    1. bêbado
      1. bêbado
      2. beberrão, bêbado (substantivo)

    שָׁתָה


    (H8354)
    shâthâh (shaw-thaw')

    08354 שתה shathah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

    1. beber
      1. (Qal)
        1. beber
          1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
        2. festejar
      2. (Nifal) ser bebido

    Joel 1: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque subiu contra a minha terra uma nação poderosa e sem número; os seus dentes são dentes de leão, e têm queixadas de um grande leão.
    Joel 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H3833
    lâbîyʼ
    לָבִיא
    leão n f
    (and as an old lion)
    Substantivo
    H4557
    miçpâr
    מִסְפָּר
    número, narração
    (in number)
    Substantivo
    H4973
    mᵉthallᵉʻâh
    מְתַלְּעָה
    um selo
    (a seal)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6099
    ʻâtsûwm
    עָצוּם
    poderoso, vasto, numeroso
    (and mighty)
    Adjetivo
    H738
    ʼărîy
    אֲרִי
    leão
    (of a lion)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8127
    shên
    שֵׁן
    dente, marfim
    (his teeth)
    Substantivo


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    לָבִיא


    (H3833)
    lâbîyʼ (law-bee')

    03833 לביא labiy’

    ou (Ez 19:2) לביא l ebiya’̂ , masc. pl. irreg. לבאים l eba’iym̂ , fem. pl. irreg. לבאות l eba’owtĥ

    procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 1070b,1070c n m

    1. leão n f
    2. leoa

    מִסְפָּר


    (H4557)
    miçpâr (mis-pawr')

    04557 מספר micpar

    procedente de 5608; DITAT - 1540e; n m

    1. número, narração
      1. número
        1. número
        2. inumerável (com negativa)
        3. pouco, contável (só)
        4. contagem, em número, de acordo com o número (com prep)
      2. recontagem, relação

    מְתַלְּעָה


    (H4973)
    mᵉthallᵉʻâh (meth-al-leh-aw')

    04973 מתלעה m ethall ̂ e ̂ ah̀ ou (plural) מתלעות

    contr. procedente de 3216; DITAT - 2516d; n f

    1. dentes, dentes caninos, dentes incisivos

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עָצוּם


    (H6099)
    ʻâtsûwm (aw-tsoom')

    06099 עצום ̀atsuwm ou עצם ̀atsum;

    particípio passivo de 6105; DITAT - 1673d; adj

    1. poderoso, vasto, numeroso
      1. poderoso, forte (em número)
      2. numeroso, incontável

    אֲרִי


    (H738)
    ʼărîy (ar-ee')

    0738 ארי ’ariy ou (forma alongada) אריה ̀aryeh

    procedente de 717 (no sentido de violência); DITAT - 158a; n m

    1. leão
      1. figuras ou imagens de leões

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שֵׁן


    (H8127)
    shên (shane)

    08127 שן shen

    procedente de 8150; DITAT - 2422a; n. f.

    1. dente, marfim
      1. dente
        1. de homem, lei de Talião, de animal
      2. dente ou ponta (de garfo)
      3. marfim
        1. como material
        2. referindo-se ao comércio
      4. rocha pontiaguda

    Joel 1: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fez da Minha vara- da- videira uma assolação, e tirou a casca da Minha figueira; despiu-a toda, e a lançou por terra; os seus ramos se embranqueceram.
    Joel 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1612
    gephen
    גֶּפֶן
    vide, videira
    (a vine)
    Substantivo
    H2834
    châsaph
    חָשַׂף
    tirar, despir, deixar desnudo, desnudar, esticar
    (and discovers)
    Verbo
    H3835
    lâban
    לָבַן
    ser branco
    (to make)
    Verbo
    H7111
    qᵉtsâphâh
    קְצָפָה
    ()
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H7993
    shâlak
    שָׁלַךְ
    jogar, lançar, arremessar, atirar
    (and she cast)
    Verbo
    H8047
    shammâh
    שַׁמָּה
    O Nifal algumas vezes expressa uma ação “reflexiva”.
    (an astonishment)
    Substantivo
    H8299
    sârîyg
    שָׂרִיג
    ()
    H8384
    tᵉʼên
    תְּאֵן
    ()


    גֶּפֶן


    (H1612)
    gephen (gheh'-fen)

    01612 גפן gephen

    procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

    1. vide, videira
      1. referindo-se a Israel (fig.)
      2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
      3. referindo-se à prosperidade

    חָשַׂף


    (H2834)
    châsaph (khaw-saf')

    02834 חסף chasaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 766; v

    1. tirar, despir, deixar desnudo, desnudar, esticar
      1. (Qal)
        1. despir
        2. tirar, deixar desnudo
        3. tirar (água), desnatar, tirar da superfície

    לָבַן


    (H3835)
    lâban (law-ban')

    03835 לבן laban

    uma raiz primitiva; DITAT - 1074b,1074h; v

    1. ser branco
      1. (Hifil)
        1. tornar branco, tornar-se branco, purificar
        2. mostrar brancura, embranquecer
      2. (Hitpael) tornar-se branco, ser purificado (sentido ético)
    2. (Qal) fazer tijolos

    קְצָפָה


    (H7111)
    qᵉtsâphâh (kets-aw-faw')

    07111 קצפה q etsaphaĥ

    de 7107; DITAT - 2059a; n. f.

    1. algo quebrado, algo fragmentado ou lascado

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    שָׁלַךְ


    (H7993)
    shâlak (shaw-lak)

    07993 שלך shalak

    uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v

    1. jogar, lançar, arremessar, atirar
      1. (Hifil)
        1. jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
        2. lançar (sortes) (fig.)
      2. (Hofal)
        1. ser jogado, ser lançado
        2. ser jogado fora
        3. ser lançado ao chão
        4. ser jogado (metáf)

    שַׁמָּה


    (H8047)
    shammâh (sham-maw')

    08047 שמה shammah

    procedente de 8074; DITAT - 2409d; n f

    1. desolação, horror, assombro
      1. uma desolação (de terra, cidade, etc)
      2. assombro, horror

    שָׂרִיג


    (H8299)
    sârîyg (saw-reeg')

    08299 שריג sariyg

    procedente de 8276; DITAT - 2284a; n. m.

    1. rebento, broto, ramo

    תְּאֵן


    (H8384)
    tᵉʼên (teh-ane')

    08384 תאן t e’en̂ ou (no sing., fem.) תאנה t e’enaĥ

    talvez de origem estrangeira; DITAT - 2490; n. f.

    1. figo, figueira

    Joel 1: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco o faz pelo marido da sua mocidade.
    Joel 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1167
    baʻal
    בַּעַל
    proprietário, marido, senhor
    (owned)
    Substantivo
    H1330
    bᵉthûwlâh
    בְּתוּלָה
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    H2296
    châgar
    חָגַר
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    H421
    ʼâlâh
    אָלָה
    ()
    H5271
    nâʻûwr
    נָעוּר
    ()
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H8242
    saq
    שַׂק
    malha, pano de saco, saco
    (sackcloth)
    Substantivo


    בַּעַל


    (H1167)
    baʻal (bah'-al)

    01167 בעל ba al̀

    procedente de 1166; DITAT - 262a; n m

    1. proprietário, marido, senhor
      1. proprietário
      2. um marido
      3. cidadãos, habitantes
      4. governantes, senhores
      5. (substantivo de relação usado para caracterizar - ie, mestre dos sonhos)
      6. senhor (usado para deuses estrangeiros)

    בְּתוּלָה


    (H1330)
    bᵉthûwlâh (beth-oo-law')

    01330 בתולה b ethuwlaĥ

    particípio pass. de uma raiz não utilizada significando separar; DITAT - 295a; n f

    1. virgem

    חָגַר


    (H2296)
    châgar (khaw-gar')

    02296 חגר chagar

    uma raiz primitiva; DITAT - 604; v

    1. cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
      1. (Qal)
        1. cingir
        2. cingir, atar
        3. cingir-se

    אָלָה


    (H421)
    ʼâlâh (aw-law')

    0421 אלה ’alah

    uma raiz primitiva [um tanto parecida com 422 dentro da idéia de invocação]; DITAT - 95; v

    1. (Qal) lamentar, gemer

    נָעוּר


    (H5271)
    nâʻûwr (naw-oor')

    05271 נעור na uwr̀ ou נער na ur̀ e (fem) נערה n e ̂ urah̀ ou (plural) נעורים

    particípio pass procedente de 5288 como denominativo; DITAT - 1389d,1389e; n f

    1. juventude, mocidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    שַׂק


    (H8242)
    saq (sak)

    08242 שק saq

    procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

    1. malha, pano de saco, saco
      1. saco (para grão)
      2. pano de saco
        1. vestimenta durante luto ou como humilhação
        2. material estendido sobre o qual se deita

    (o Templo)
    Joel 1: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A oferta de alimentos e a libação foram cortadas- fora da casa (o Templo) do SENHOR; os sacerdotes, serviçais do SENHOR, estão chorando- lamentando.
    Joel 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H5262
    neçek
    נֶסֶךְ
    oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
    (a drink offering)
    Substantivo
    H56
    ʼâbal
    אָבַל
    cobrir-se de luto, lamentar
    (and mourned)
    Verbo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    נֶסֶךְ


    (H5262)
    neçek (neh'-sek)

    05262 נסך necek ou נסך necek

    procedente de 5258; DITAT - 1375a; n m

    1. oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
      1. oferta de libação
      2. imagens fundidas

    אָבַל


    (H56)
    ʼâbal (aw-bal')

    056 אבל ’abal

    uma raiz primitiva; DITAT - 6; v

    1. cobrir-se de luto, lamentar
      1. (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
        1. referindo-se a seres humanos
        2. referindo-se a objetos inanimados (fig.)
          1. referindo-se aos portões
          2. referindo-se à terra
      2. (Hifil)
        1. lamentar, levar a lamentar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. lamentar
        2. fazer o papel daquele que lamenta

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    Joel 1: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O campo está assolado e a terra está chorando- lamentando; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite acabou.
    Joel 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1715
    dâgân
    דָּגָן
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3323
    yitshâr
    יִצְהָר
    forma grega de “Messiah”
    (Messiah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H536
    ʼumlal
    אֻמְלַל
    ofertar primícias ou primeiros frutos
    (first-fruit)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H56
    ʼâbal
    אָבַל
    cobrir-se de luto, lamentar
    (and mourned)
    Verbo
    H7703
    shâdad
    שָׁדַד
    proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
    (dead)
    Verbo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8492
    tîyrôwsh
    תִּירֹושׁ
    vinho
    (wine)
    Substantivo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    דָּגָן


    (H1715)
    dâgân (daw-gawn')

    01715 דגן dagan

    procedente de 1711; DITAT - 403a; n m

    1. trigo, cereal, grão, milho

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    יִצְהָר


    (H3323)
    yitshâr (yits-hawr')

    03323 יצהר yitshar

    procedente de 6671; DITAT - 1883c; n m

    1. azeite fresco, óleo brilhante (puro)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אֻמְלַל


    (H536)
    ʼumlal (oom-lal')

    0536 אמלל ’umlal

    procedente de 535; DITAT - 114b; adj

    1. fraco, frágil

    אָבַל


    (H56)
    ʼâbal (aw-bal')

    056 אבל ’abal

    uma raiz primitiva; DITAT - 6; v

    1. cobrir-se de luto, lamentar
      1. (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
        1. referindo-se a seres humanos
        2. referindo-se a objetos inanimados (fig.)
          1. referindo-se aos portões
          2. referindo-se à terra
      2. (Hifil)
        1. lamentar, levar a lamentar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. lamentar
        2. fazer o papel daquele que lamenta

    שָׁדַד


    (H7703)
    shâdad (shaw-dad')

    07703 שדד shadad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2331; v.

    1. proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
      1. (Qal)
        1. destruir violentamente, devastar, despojar, assaltar
        2. devastador, espoliador (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser totalmente arruinado
      3. (Piel)
        1. assaltar
        2. devastar
      4. (Pual) ser devastado
      5. (Poel) destruir violentamente
      6. (H deal) ser devastado

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    תִּירֹושׁ


    (H8492)
    tîyrôwsh (tee-roshe')

    08492 תירוש tiyrowsh ou תירשׂ tiyrosh

    procedente de 3423 no sentido de expulsão; DITAT - 2505; n. m.

    1. vinho, vinho fresco ou novo, mosto, vinho recém espremido

    Joel 1: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sede envergonhados, ó lavradores; uivai em lamentação, ó vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
    Joel 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H2406
    chiṭṭâh
    חִטָּה
    trigo
    (of wheat)
    Substantivo
    H3213
    yâlal
    יָלַל
    ()
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3755
    kôrêm
    כֹּרֵם
    cultivar videiras ou vinhas, cuidar de videiras ou vinhas
    (to be vinedressers)
    Verbo
    H406
    ʼikkâr
    אִכָּר
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6
    ʼâbad
    אָבַד
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    H7105
    qâtsîyr
    קָצִיר
    ceifa, colheita
    (and harvest)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8184
    sᵉʻôrâh
    שְׂעֹרָה
    cevada
    (and the barley)
    Substantivo
    H954
    bûwsh
    בּוּשׁ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    חִטָּה


    (H2406)
    chiṭṭâh (khit-taw')

    02406 חטה chittah

    de derivação incerta; DITAT - 691b; n f

    1. trigo
      1. trigo (planta)
      2. farinha de trigo

    יָלַל


    (H3213)
    yâlal (yaw-lal')

    03213 ילל yalal

    uma raiz primitiva; DITAT - 868; v

    1. (Hifil) uivar, lamentar, dar um uivo

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּרֵם


    (H3755)
    kôrêm (ko-rame')

    03755 כרם korem

    particípio ativo de uma denominativo imaginário procedente de 3754; DITAT - 1040; v

    1. cultivar videiras ou vinhas, cuidar de videiras ou vinhas
      1. (Qal) vinhateiros, vinheiros (particípio)

    אִכָּר


    (H406)
    ʼikkâr (ik-kawr')

    0406 אכר ’ikkar

    procedente de uma raiz não usada significando cavar; DITAT - 88a; n m

    1. lavrador, agricultor, fazendeiro
      1. aquele que trabalha na terra mas não a possui

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אָבַד


    (H6)
    ʼâbad (aw-bad')

    06 אבד ’abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

    1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
      1. (Qal)
        1. perecer, morrer, ser exterminado
        2. perecer, desaparecer (fig.)
        3. ser perdido, extraviado
      2. (Piel)
        1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
        2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
        3. causar extraviar-se, perder
      3. (Hifil)
        1. destruir, matar, exterminar
          1. referente ao juízo divino
        2. nome de reis (fig.)

    קָצִיר


    (H7105)
    qâtsîyr (kaw-tseer')

    07105 קציר qatsiyr

    procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

    1. ceifa, colheita
      1. processo de colheita
      2. safra, o que é colhido ou ceifado
      3. época de colheita
    2. galhos, ramos

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שְׂעֹרָה


    (H8184)
    sᵉʻôrâh (seh-o-raw')

    08184 שערה s e ̂ orah̀ ou שׁעורה s e ̂ owrah̀ (no fem. significa planta) e (no masc. significa grão); também שׁער s ̂e or où שׁעור s e ̂ owr̀

    procedente de 8175 no sentido de aspereza; DITAT - 2274f; n. f.

    1. cevada
      1. cevada (referindo-se à planta)
      2. cevada (alimento ou grão)

    בּוּשׁ


    (H954)
    bûwsh (boosh)

    0954 בוש buwsh

    uma raiz primitiva; DITAT - 222; v

    1. envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
      1. (Qal)
        1. sentir vergonha
        2. ser envergonhado, embaraçado, desapontado (em virtude de)
      2. (Piel) demorar (em vergonha)
      3. (Hifil)
        1. envergonhar
        2. agir vergonhosamente
        3. estar envergonhado
      4. (Hitpolel) envergonhar-se um do outro

    Joel 1: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A vara- da- videira se secou, a figueira se murchou, a romãzeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, porque se secou a alegria entre os filhos dos homens.
    Joel 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1612
    gephen
    גֶּפֶן
    vide, videira
    (a vine)
    Substantivo
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H535
    ʼâmal
    אָמַל
    ser fraco, desfalecer, esmorecer, estar exausto
    (languish)
    Verbo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H7416
    rimmôwn
    רִמֹּון
    romã
    (pomegranates)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8342
    sâsôwn
    שָׂשֹׂון
    alegria, contentamento, exultação, júbilo
    (and joy)
    Substantivo
    H8384
    tᵉʼên
    תְּאֵן
    ()
    H8558
    tâmâr
    תָּמָר
    ()
    H8598
    tappûwach
    תַּפּוּחַ
    maçã, macieira
    ([is like] apples)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    גֶּפֶן


    (H1612)
    gephen (gheh'-fen)

    01612 גפן gephen

    procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

    1. vide, videira
      1. referindo-se a Israel (fig.)
      2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
      3. referindo-se à prosperidade

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    אָמַל


    (H535)
    ʼâmal (aw-mal')

    0535 אמל ’amal

    uma raiz primitiva; DITAT - 114; v

    1. ser fraco, desfalecer, esmorecer, estar exausto
      1. (Qal) particípio pass (referindo-se ao coração)
        1. estar fraco
        2. desfalecer
      2. (Pulal)
        1. ser ou tornar-se frágil
        2. esmorecer

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    רִמֹּון


    (H7416)
    rimmôwn (rim-mone')

    07416 רמון rimmown ou רמן rimmon

    procedente de 7426; DITAT - 2170; n. m.

    1. romã
      1. referindo-se à árvore
      2. referindo-se ao fruto
      3. referindo-se aos ornamentos no templo em forma de romãs

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שָׂשֹׂון


    (H8342)
    sâsôwn (saw-sone')

    08342 ששון sasown ou שׁשׁן sason

    procedente de 7797; DITAT - 2246a; n. m.

    1. alegria, contentamento, exultação, júbilo
      1. exultação, gozo

    תְּאֵן


    (H8384)
    tᵉʼên (teh-ane')

    08384 תאן t e’en̂ ou (no sing., fem.) תאנה t e’enaĥ

    talvez de origem estrangeira; DITAT - 2490; n. f.

    1. figo, figueira

    תָּמָר


    (H8558)
    tâmâr (taw-mawr')

    08558 תמר tamar

    procedente de uma raiz não utilizada significando estar ereto; DITAT - 2523; n. m.

    1. palmeira, tamareira

    תַּפּוּחַ


    (H8598)
    tappûwach (tap-poo'-akh)

    08598 תפוח tappuwach

    procedente de 5301; DITAT - 1390c; n. m.

    1. maçã, macieira
      1. macieira
      2. maçãs

    (o Templo)
    Joel 1: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; uivai em lamentação, serviçais do altar; entrai e hospedai-vos a noite inteira vestidos de pano de saco, ó serviçais do meu Deus; porque a oferta de alimentos, e a libação, foram retidas da casa (o Templo) de vosso Deus.
    Joel 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2296
    châgar
    חָגַר
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    H3213
    yâlal
    יָלַל
    ()
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3885
    lûwn
    לוּן
    hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
    (and stay all night)
    Verbo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H4513
    mânaʻ
    מָנַע
    reter, segurar, manter, conter, negar, manter afastado, impedir
    (has withheld)
    Verbo
    H5262
    neçek
    נֶסֶךְ
    oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
    (a drink offering)
    Substantivo
    H5594
    çâphad
    סָפַד
    prantear, lamentar, chorar em alta voz
    (in to mourn)
    Verbo
    H8242
    saq
    שַׂק
    malha, pano de saco, saco
    (sackcloth)
    Substantivo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    חָגַר


    (H2296)
    châgar (khaw-gar')

    02296 חגר chagar

    uma raiz primitiva; DITAT - 604; v

    1. cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
      1. (Qal)
        1. cingir
        2. cingir, atar
        3. cingir-se

    יָלַל


    (H3213)
    yâlal (yaw-lal')

    03213 ילל yalal

    uma raiz primitiva; DITAT - 868; v

    1. (Hifil) uivar, lamentar, dar um uivo

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לוּן


    (H3885)
    lûwn (loon)

    03885 לון luwn ou לין liyn

    uma raiz primitiva; DITAT - 1096,1097; v

    1. hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
      1. (Qal)
        1. hospedar-se, passar a noite
        2. habitar, permanecer (fig.)
      2. (Hifil) fazer repousar ou hospedar
      3. (Hitpalpel) morar, habitar
    2. resmungar, reclamar, murmurar
      1. (Nifal) resmungar
      2. (Hifil) reclamar, fazer resmungar

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    מָנַע


    (H4513)
    mânaʻ (maw-nah')

    04513 מנע mana ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1216; v

    1. reter, segurar, manter, conter, negar, manter afastado, impedir
      1. (Qal) reter
      2. (Nifal) ser retido

    נֶסֶךְ


    (H5262)
    neçek (neh'-sek)

    05262 נסך necek ou נסך necek

    procedente de 5258; DITAT - 1375a; n m

    1. oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
      1. oferta de libação
      2. imagens fundidas

    סָפַד


    (H5594)
    çâphad (saw-fad')

    05594 ספד caphad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1530; v

    1. prantear, lamentar, chorar em alta voz
      1. (Qal)
        1. prantear, lamentar
        2. pranteadores (participle)
      2. (Nifal) ser lamentado, ser pranteado

    שַׂק


    (H8242)
    saq (sak)

    08242 שק saq

    procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

    1. malha, pano de saco, saco
      1. saco (para grão)
      2. pano de saco
        1. vestimenta durante luto ou como humilhação
        2. material estendido sobre o qual se deita

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    (o Templo)
    Joel 1: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Santificai um jejum, convocai uma solene assembleia ①, congregai os anciãos, e todos os habitantes desta terra, na casa (o Templo) do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR.
    Joel 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2199
    zâʻaq
    זָעַק
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H6116
    ʻătsârâh
    עֲצָרָה
    assembléia, assembléia solene
    (a solemn assembly)
    Substantivo
    H622
    ʼâçaph
    אָסַף
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    H6685
    tsôwm
    צֹום
    ()
    H6942
    qâdash
    קָדַשׁ
    consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
    (and consecrated)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    זָעַק


    (H2199)
    zâʻaq (zaw-ak')

    02199 זעק za aq̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 570; v

    1. chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
      1. (Qal)
        1. chamar (para ajuda)
        2. clamar, gritar (em necessidade)
      2. (Nifal) ser juntado, ser chamado, ser reunido
      3. (Hiphil)
        1. chamar, gritar, reunir, convocar
        2. fazer chorar, proclamar
        3. ter uma proclamação feita
        4. gritar por, chamar

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    עֲצָרָה


    (H6116)
    ʻătsârâh (ats-aw-raw')

    06116 עצרה ̀atsarah ou עצרת ̀atsereth

    procedente de 6113; DITAT - 1675c; n. f.

    1. assembléia, assembléia solene
      1. assembléia (reunião sagrada ou festiva)
      2. ajuntamento, companhia, grupo

    אָסַף


    (H622)
    ʼâçaph (aw-saf')

    0622 אסף ’acaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 140; v

    1. reunir, receber, remover, ajuntar
      1. (Qal)
        1. reunir, coletar
        2. reunir (um indivíduo na companhia de outros)
        3. fechar a marcha
        4. juntar e levar, remover, retirar
      2. (Nifal)
        1. montar, juntar
        2. (pass do Qal 1a2)
          1. juntar-se aos pais
          2. ser trazido a (associação com outros)
        3. (pass do Qal 1a4)
          1. ser levado, removido, perecer
      3. (Piel)
        1. juntar (colheita)
        2. tomar, receber
        3. retaguarda (substantivo)
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) reunir-se

    צֹום


    (H6685)
    tsôwm (tsome)

    06685 צום tsowm ou צם tsom

    procedente de 6684; DITAT - 1890a; n. m.

    1. jejum, abstinência

    קָדַשׁ


    (H6942)
    qâdash (kaw-dash')

    06942 קדש qadash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

    1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
      1. (Qal)
        1. ser colocado à parte, ser consagrado
        2. ser santificado
        3. consagrado, proibido
      2. (Nifal)
        1. apresentar-se sagrado ou majestoso
        2. ser honrado, ser tratado como sagrado
        3. ser santo
      3. (Piel)
        1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
        2. observar como santo, manter sagrado
        3. honrar como sagrado, santificar
        4. consagrar
      4. (Pual)
        1. ser consagrado
        2. consagrado, dedicado
      5. (Hifil)
        1. separar, devotar, consagrar
        2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
        3. consagrar
      6. (Hitpael)
        1. manter alguém à parte ou separado
        2. santificar-se (referindo-se a Deus)
        3. ser visto como santo
        4. consagrar-se

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    Joel 1: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso.
    Joel 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H162
    ʼăhâhh
    אֲהָהּ
    ()
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H7138
    qârôwb
    קָרֹוב
    perto
    ([is] near)
    Adjetivo
    H7701
    shôd
    שֹׁד
    estrago, violência, destruição, devastação, ruína
    (of violence)
    Substantivo
    H7706
    Shadday
    שַׁדַּי
    todo-poderoso, onipotente
    (the Almighty)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אֲהָהּ


    (H162)
    ʼăhâhh (a-haw')

    0162 אהה ’ahahh

    aparentemente uma palavra primitiva que expressa dor em forma de exclamação, Ai!; DITAT - 30; interj

    1. ai!, ah!, ui!

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    קָרֹוב


    (H7138)
    qârôwb (kaw-robe')

    07138 קרוב qarowb ou קרב qarob

    procedente de 7126; DITAT - 2065d; adj.

    1. perto
      1. referindo-se a lugar
      2. referindo-se ao tempo
      3. referindo-se a relacionamento pessoal
        1. parentesco

    שֹׁד


    (H7701)
    shôd (shode)

    07701 שד shod

    ou שׂוד showd (Jó 5:21)

    procedente de 7736; DITAT - 2331a; n. m.

    1. estrago, violência, destruição, devastação, ruína
      1. violência, estrago (como pecado social)
      2. devastação, ruína

    שַׁדַּי


    (H7706)
    Shadday (shad-dah'-ee)

    07706 שדי Shadday

    procedente de 7703; DITAT - 2333; n. m. de Deus

    1. todo-poderoso, onipotente
      1. Shaddai, o Todo-Poderoso (referindo-se a Deus)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    (o Templo)
    Joel 1: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porventura o mantimento não está cortado- fora de diante de nossos olhos, a alegria e o regozijo da casa (o Templo) de nosso Deus?
    Joel 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1524
    gîyl
    גִּיל
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H400
    ʼôkel
    אֹכֶל
    alimento
    (their food)
    Substantivo
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H5048
    neged
    נֶגֶד
    o que é notável, o que está na frente de adv
    (suitable)
    Substantivo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H8057
    simchâh
    שִׂמְחָה
    alegria, júbilo, satisfação
    (with joy)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    גִּיל


    (H1524)
    gîyl (gheel)

    01524 גיל giyl

    procedente de 1523; DITAT - 346a,b; n m

    1. um júbilo
    2. um círculo, idade

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֹכֶל


    (H400)
    ʼôkel (o'-kel)

    0400 אכל ’okel

    procedente de 398; DITAT - 85a; n m

    1. alimento
      1. cereal
      2. carne
    2. mantimentos
    3. refeição, jantar

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    נֶגֶד


    (H5048)
    neged (neh'-ghed)

    05048 נגד neged

    procedente de 5046; DITAT - 1289a; subst

    1. o que é notável, o que está na frente de adv
    2. na frente de, direto em frente, diante, na vista de
    3. na frente de alguém, direto
    4. diante da sua face, à sua vista ou propósito com prep
    5. o que está na frente de, correspondente a
    6. na frente de, diante
    7. à vista ou na presença de
    8. paralelo a
    9. sobre, para
    10. em frente, no lado oposto
    11. a uma certa distância prep
    12. da frente de, distante de
    13. de diante dos olhos de, oposto a, a uma certa distância de
    14. defronte, em frente de
    15. tão longe quanto a distância de

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    שִׂמְחָה


    (H8057)
    simchâh (sim-khaw')

    08057 שמחה simchah

    procedente de 8056; DITAT - 2268b; n. f.

    1. alegria, júbilo, satisfação
      1. júbilo, satisfação, alegria, prazer
      2. alegria (referindo-se a Deus)
      3. feliz resultado, assunto prazeroso

    Joel 1: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    As sementes apodreceram ① debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns derrubados, porque se secou o trigo.
    Joel 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1715
    dâgân
    דָּגָן
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    H2040
    hâraç
    הָרַס
    demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
    (you have overthrown)
    Verbo
    H214
    ʼôwtsâr
    אֹוצָר
    tesouro, depósito
    (treasure)
    Substantivo
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4053
    migrâphâh
    מִגְרָפָה
    (their clods)
    Substantivo
    H4460
    mammᵉgurâh
    מַמְּגֻרָה
    ()
    H5685
    ʻâbash
    עָבַשׁ
    ()
    H6507
    pᵉrudâh
    פְּרֻדָה
    ()
    H8074
    shâmêm
    שָׁמֵם
    estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    (and shall be desolate)
    Verbo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo


    דָּגָן


    (H1715)
    dâgân (daw-gawn')

    01715 דגן dagan

    procedente de 1711; DITAT - 403a; n m

    1. trigo, cereal, grão, milho

    הָרַס


    (H2040)
    hâraç (haw-ras')

    02040 הרס harac

    uma raiz primitiva; DITAT - 516; v

    1. demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar, lançar ao chão, atirar para baixo, estragado, destruidor
      1. (Qal)
        1. derrubar, demolir
        2. romper
        3. destruir, fugir
      2. (Nifal) ser arrasado, ser derrubado
      3. (Piel)
        1. destruir, demolir
        2. destruidor (particípio)

    אֹוצָר


    (H214)
    ʼôwtsâr (o-tsaw')

    0214 אוצר ’owtsar

    procedente de 686; DITAT - 154a; n m

    1. tesouro, depósito
      1. tesouro (ouro, prata, etc.)
      2. depósito, estoques de comida ou bebida
      3. casa do tesouro, tesouraria
        1. casa do tesouro
        2. depósito, loja
        3. tesouraria
        4. arsenal de armas (fig. do arsenal de Deus)
        5. reservatórios (de Deus para chuva, neve, granizo, vento, mar)

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מִגְרָפָה


    (H4053)
    migrâphâh (mig-raw-faw')

    04053 מגרפה migraphah

    procedente de 1640; DITAT - 385b; n f

      1. torrão (jogado por uma pá) (possível)

    מַמְּגֻרָה


    (H4460)
    mammᵉgurâh (mam-meg-oo-raw')

    04460 ממגרה mamm eguraĥ

    procedente de 4048 (no sentido de depositar); DITAT - 330e; n f

    1. celeiro, depósito

    עָבַשׁ


    (H5685)
    ʻâbash (aw-bash')

    05685 עבש ̀abash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1557; v

    1. (Qal) murchar, secar

    פְּרֻדָה


    (H6507)
    pᵉrudâh (per-oo-daw')

    06507 פרדה p erudaĥ

    part. passivo de 6504; DITAT - 1806a; n. f.

    1. semente, grão de semente

    שָׁמֵם


    (H8074)
    shâmêm (shaw-mame')

    08074 שמם shamem

    uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

    1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
      1. (Qal)
        1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
        2. estar aterrorizdo, estar assombrado
      2. (Nifal)
        1. ser desolado, ficar desolado
        2. estar aterrorizado
      3. (Polel)
        1. estar aturdido
        2. assombrado, causando horror (particípio)
          1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
      4. (Hifil)
        1. devastar, tornar desolado
        2. horrorizar, demonstrar horror
      5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
      6. (Hitpolel)
        1. causar ser desolado
        2. ser horrorizado, estar atônito
        3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

    Joel 1: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Como geme o animal! As manadas de gados estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas são destruídas ①.
    Joel 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1241
    bâqâr
    בָּקָר
    gado, rebanho, boi
    (and oxen)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4829
    mirʻeh
    מִרְעֶה
    ()
    H5739
    ʻêder
    עֵדֶר
    rebanho, manada
    (flocks)
    Substantivo
    H584
    ʼânach
    אָנַח
    (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
    (and sighed)
    Verbo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H816
    ʼâsham
    אָשַׁם
    ofender, ser culpado, pecar
    (and are guilty it)
    Verbo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo
    H943
    bûwk
    בּוּךְ
    deixar perplexo, confundir, estar confuso
    (entangled)
    Verbo


    בָּקָר


    (H1241)
    bâqâr (baw-kawr')

    01241 בקר baqar

    procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

    1. gado, rebanho, boi
      1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
      2. rebanho (um em particular)
      3. cabeça de gado (individualmente)

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מִרְעֶה


    (H4829)
    mirʻeh (meer-eh')

    04829 מרעה mir eh̀

    procedente de 7462 no sentido de alimentar; DITAT - 2185b; n m

    1. pasto, pastagem

    עֵדֶר


    (H5739)
    ʻêder (ay'-der)

    05739 עדר ̀eder

    procedente de 5737; DITAT - 1572a; n m

    1. rebanho, manada
      1. rebanho
      2. manadas, rebanhos e manadas

    אָנַח


    (H584)
    ʼânach (aw-nakh')

    0584 אנח ’anach

    uma raiz primitiva; DITAT - 127; v

    1. (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
      1. gemido (de gado)

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    אָשַׁם


    (H816)
    ʼâsham (aw-sham')

    0816 אשם ’asham ou אשׂם ’ashem

    uma raiz primitiva; DITAT - 180; v

    1. ofender, ser culpado, pecar
      1. (Qal)
        1. errar, ofender, pecar, cometer uma ofensa, causar dano
        2. ser ou tornar-se culpado
        3. ser mantido culpado
        4. ser incriminado
      2. (Nifal) sofrer punição
      3. (Hifil) declarar culpado
    2. (DITAT) estar desolado, reconhecer a ofensa

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens

    בּוּךְ


    (H943)
    bûwk (book)

    0943 בוך buwk

    uma raiz primitiva; DITAT - 214; v

    1. deixar perplexo, confundir, estar confuso
      1. (Nifal) estar confuso, estar em confusão

    Joel 1: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A Ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
    Joel 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3852
    lehâbâh
    לֶהָבָה
    chama
    (a flames)
    Substantivo
    H3857
    lâhaṭ
    לָהַט
    queimar, arder com chamas, secar, acender, por em chamas, inflamar
    (and set on fire)
    Verbo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4999
    nâʼâh
    נָאָה
    pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
    (pastures)
    Substantivo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֶהָבָה


    (H3852)
    lehâbâh (leh-aw-baw')

    03852 להבה lehabah ou להבת lahebeth

    procedente de 3851, e significando o mesmo; DITAT - 1077b; n f

    1. chama
    2. ponta de arma, ponta, ponta da lança

    לָהַט


    (H3857)
    lâhaṭ (law-hat')

    03857 להט lahat

    uma raiz primitiva; DITAT - 1081; v

    1. queimar, arder com chamas, secar, acender, por em chamas, inflamar
      1. (Qal) chamejante (particípio)
      2. (Piel) secar, queimar, chamejar

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָאָה


    (H4999)
    nâʼâh (naw-aw')

    04999 נאה na’ah ou (plural) נאות

    procedente de 4998, grego 3484 Ναιν; DITAT - 1322a; n f

    1. pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
      1. pasto, prado
      2. habitação

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    Joel 1: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também todos os animais do campo bramam a Ti; porque as correntes de água se secaram, e o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada.
    Joel 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H4999
    nâʼâh
    נָאָה
    pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
    (pastures)
    Substantivo
    H6165
    ʻârag
    עָרַג
    ()
    H650
    ʼâphîyq
    אָפִיק
    canal, leito
    (the channels)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    נָאָה


    (H4999)
    nâʼâh (naw-aw')

    04999 נאה na’ah ou (plural) נאות

    procedente de 4998, grego 3484 Ναιν; DITAT - 1322a; n f

    1. pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
      1. pasto, prado
      2. habitação

    עָרַג


    (H6165)
    ʻârag (aw-rag')

    06165 ערג ̀arag

    uma raiz primitiva; DITAT - 1691; v.

    1. (Qal) ansiar, anelar

    אָפִיק


    (H650)
    ʼâphîyq (aw-feek')

    0650 אפיק ’aphiyq

    procedente de 622; DITAT - 149a; n m

    1. canal, leito
    2. ravina
    3. referindo-se a ossos ocos (fig.)

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens