Enciclopédia de I Coríntios 3:1-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 3: 1

Versão Versículo
ARA Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
ARC E EU, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
TB Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo.
BGB Κἀγώ, ἀδελφοί, οὐκ ἠδυνήθην ⸂λαλῆσαι ὑμῖν⸃ ὡς πνευματικοῖς ἀλλ’ ὡς ⸀σαρκίνοις, ὡς νηπίοις ἐν Χριστῷ.
BKJ E eu, irmãos, não pude falar a vós como a espirituais, mas como a carnais, como a bebês em Cristo.
LTT E eu, ó irmãos, não pude falar a vós outros como a (varões) espirituais, mas como a (varões) carnais, a saber, como a bebês em o Cristo.
BJ2 Quanto a mim, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas tão somente como a homens carnais,[p] como a crianças em Cristo.
VULG Et ego, fratres, non potui vobis loqui quasi spiritualibus, sed quasi carnalibus. Tamquam parvulis in Christo,

1co 3: 2

Versão Versículo
ARA Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.
ARC Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tão pouco ainda agora podeis;
TB Leite vos dei a beber, não vos dei comida; porque ainda não podíeis.
BGB γάλα ὑμᾶς ἐπότισα, ⸀οὐ βρῶμα, οὔπω γὰρ ἐδύνασθε. ἀλλ’ ⸀οὐδὲ ἔτι νῦν δύνασθε,
BKJ Eu alimentei-vos com leite e não com alimento sólido, porque até agora não fostes capazes de suportar, nem mesmo agora sois capazes.
LTT Leite vos dei a beber, e não alimento sólido, porque ainda não podíeis suportar alimento sólido, nem tampouco, ainda agora, podeis.
BJ2 Dei-vos a beber leite, não alimento sólido, pois não o podíeis suportar. Mas nem mesmo agora podeis,
VULG lac vobis potum dedi, non escam : nondum enim poteratis : sed nec nunc quidem potestis : adhuc enim carnales estis.

1co 3: 3

Versão Versículo
ARA Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?
ARC Porque ainda sois carnais: pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
TB Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?
BGB ἔτι γὰρ σαρκικοί ἐστε. ὅπου γὰρ ἐν ὑμῖν ζῆλος καὶ ⸀ἔρις, οὐχὶ σαρκικοί ἐστε καὶ κατὰ ἄνθρωπον περιπατεῖτε;
BKJ Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e divisões, não sois carnais e andais como os homens?
LTT Porque ainda carnais sois. Pois, em- vista- do- fato- de- que entre vós inveja, e contendas, e facções, porventura não carnais sois vós? E (porventura) não segundo o homeM andais?
BJ2 visto que ainda sois carnais. Com efeito, se há entre vós invejas e rixas,[q] não sois carnais e não vos comportais de maneira meramente humana?
VULG Cum enim sit inter vos zelus, et contentio : nonne carnales estis, et secundum hominem ambulatis ?

1co 3: 4

Versão Versículo
ARA Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens?
ARC Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolos: porventura não sois carnais?
TB Pois, se um disser: Eu sou de Paulo; outro, porém: Eu, de Apolo; não é assim que sois homens?
BGB ὅταν γὰρ λέγῃ τις· Ἐγὼ μέν εἰμι Παύλου, ἕτερος δέ· Ἐγὼ Ἀπολλῶ, ⸂οὐκ ἄνθρωποί⸃ ἐστε;
BKJ Porque enquanto um diz: Eu sou de Paulo; e outro: Eu sou de Apolo; não sois carnais?
LTT Porque, quando diga um (de vós): "Eu, em verdade, sou de Paulo;" e outro: "Eu, (em verdade, sou) de Apolo;" porventura não sois vós carnais?
BJ2 Quando alguém declara: "Eu sou de Paulo", e outro diz: "Eu sou de Apolo", não procedeis de maneira meramente humana?
VULG Cum enim quis dicat : Ego quidem sum Pauli ; alius autem : Ego Apollo : nonne homines estis ? Quid igitur est Apollo ? quid vero Paulus ?

1co 3: 5

Versão Versículo
ARA Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um.
ARC Pois quem é Paulo, e quem é Apolos, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
TB Que é, então, Apolo? E que é Paulo? Servos por quem crestes, e isso, conforme o Senhor deu a cada um.
BGB ⸀Τί οὖν ἐστιν ⸂Ἀπολλῶς; τί δέ ἐστιν Παῦλος⸃; ⸀διάκονοι δι’ ὧν ἐπιστεύσατε, καὶ ἑκάστῳ ὡς ὁ κύριος ἔδωκεν.
BKJ Quem, então, é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, conforme o Senhor deu a cada homem?
LTT Quem, pois, é Paulo, e quem é Apolo, senão serviçais através dos quais crestes, e isto conforme o que 1132, a cada um (varão), o Senhor (Jesus) concedeu?
BJ2 Quem é, portanto, Apolo? Quem é Paulo? Servidores, pelos quais fostes levados à fé; cada um deles agiu segundo os dons que o Senhor lhe concedeu.
VULG ministri ejus, cui credidistis, ut unicuique sicut Dominus dedit.

1co 3: 6

Versão Versículo
ARA Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.
ARC Eu plantei; Apolos regou; mas Deus deu o crescimento.
TB Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento;
BGB ἐγὼ ἐφύτευσα, Ἀπολλῶς ἐπότισεν, ἀλλὰ ὁ θεὸς ηὔξανεν·
BKJ Eu tenho plantado, Apolo regado; mas Deus dá o crescimento.
LTT Eu, (apenas) plantei; Apolo, (apenas) regou; mas Deus dava o crescimento.
BJ2 Eu plantei; Apolo regou; mas era Deus quem fazia crescer.
VULG Ego plantavi, Apollo rigavit : sed Deus incrementum dedit.

1co 3: 7

Versão Versículo
ARA De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
ARC Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
TB de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
BGB ὥστε οὔτε ὁ φυτεύων ἐστίν τι οὔτε ὁ ποτίζων, ἀλλ’ ὁ αὐξάνων θεός.
BKJ Assim então, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
LTT Por isso, nem aquele que está plantando é alguma coisa, nem aquele que está regando (o é), mas (o é) Aquele que está dando o crescimento, Deus.
BJ2 Assim, pois, aquele que planta nada é; aquele que rega nada é; mas importa tão-somente Deus, que dá o crescimento.
VULG Itaque neque qui plantat est aliquid, neque qui rigat : sed qui incrementum dat, Deus.

1co 3: 8

Versão Versículo
ARA Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.
ARC Ora o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.
TB Ora, o que planta e o que rega são uma mesma coisa, porém cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho.
BGB ὁ φυτεύων δὲ καὶ ὁ ποτίζων ἕν εἰσιν, ἕκαστος δὲ τὸν ἴδιον μισθὸν λήμψεται κατὰ τὸν ἴδιον κόπον,
BKJ Ora, o que planta e o que rega são um; e cada homem receberá a sua própria recompensa, de acordo com o seu próprio trabalho.
LTT Ora, o que está plantando e o que está regando, exatamente um são 1133 (em propósito), mas cada um ao seu próprio galardão receberá, segundo o seu próprio fatigante- laborar.
BJ2 Aquele que planta e aquele que rega são iguais entre si; mas cada um receberá seu próprio salário, segundo a medida do seu trabalho.
VULG Qui autem plantat, et qui rigat, unum sunt. Unusquisque autem propriam mercedem accipiet, secundum suum laborem.

1co 3: 9

Versão Versículo
ARA Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.
ARC Porque nós somos cooperadores de Deus: vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
TB Pois somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus, edifício de Deus.
BGB θεοῦ γάρ ἐσμεν συνεργοί· θεοῦ γεώργιον, θεοῦ οἰκοδομή ἐστε.
BKJ Porque nós somos colaboradores de Deus; Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
LTT Porque de Deus somos parceiros- de- trabalho, de Deus (somos) o campo cultivado, de Deus o edifício vós sois.
BJ2 Nós somos cooperadores de Deus,[r] e vós sois a seara de Deus, o edifício de Deus.
VULG Dei enim sumus adjutores : Dei agricultura estis, Dei ædificatio estis.

1co 3: 10

Versão Versículo
ARA Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
ARC Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
TB Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como sábio construtor; e outro edifica sobre ele. Porém veja cada um como edifica sobre ele.
BGB Κατὰ τὴν χάριν τοῦ θεοῦ τὴν δοθεῖσάν μοι ὡς σοφὸς ἀρχιτέκτων θεμέλιον ⸀ἔθηκα, ἄλλος δὲ ἐποικοδομεῖ. ἕκαστος δὲ βλεπέτω πῶς ἐποικοδομεῖ·
BKJ Segundo a graça de Deus que me é dada, como sábio mestre de obras, eu pus a fundação, e outro edifica sobre ele; mas cada homem fique atento como se edifica sobre ele.
LTT Segundo a graça de Deus, aquela havendo sido dada a mim, como um sábio arquiteto ao fundamento tenho eu posto, mas outro varão (, agora,) sobreedifica sobre ele. Mas cada um atentamente- olhe- e- cuide como ele sobreedifica.
BJ2 Segundo a graça que Deus me deu, como bom arquiteto, lancei o fundamento; outro constrói por cima. Mas cada um veja como constrói.
VULG Secundum gratiam Dei, quæ data est mihi, ut sapiens architectus fundamentum posui : alius autem superædificat. Unusquisque autem videat quomodo superædificet.

1co 3: 11

Versão Versículo
ARA Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.
ARC Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
TB Pois ninguém pode pôr outro fundamento, senão o que foi posto, que é Jesus Cristo.
BGB θεμέλιον γὰρ ἄλλον οὐδεὶς δύναται θεῖναι παρὰ τὸν κείμενον, ὅς ἐστιν Ἰησοῦς Χριστός·
BKJ Porque nenhum outro fundamento pode alguém lançar além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
LTT Porque outro fundamento nenhum homem pode pôr além daquele estando posto, o qual é Jesus, o Cristo.
BJ2 Quanto ao fundamento, ninguém pode colocar outro diverso do que foi posto: Jesus Cristo.
VULG Fundamentum enim aliud nemo potest ponere præter id quod positum est, quod est Christus Jesus.

1co 3: 12

Versão Versículo
ARA Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
ARC E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
TB Contudo, se alguém edifica sobre o fundamento um edifício de ouro, de prata, de pedras preciosas, de madeira, de feno, de palha,
BGB εἰ δέ τις ἐποικοδομεῖ ἐπὶ τὸν ⸀θεμέλιον ⸂χρυσόν, ἄργυρον⸃, λίθους τιμίους, ξύλα, χόρτον, καλάμην,
BKJ Agora, se algum homem sobre este fundamento edificar, de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, restolho,
LTT Se, porém, algum homem sobreedifica sobre este fundamento (em ouro, prata, pedras preciosas; (ou) madeira, feno, palha),
BJ2 Se alguém sobre esse fundamento constrói com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha,
VULG Si quis autem superædificat super fundamentum hoc, aurum, argentum, lapides pretiosos, ligna, fœnum, stipulam,

1co 3: 13

Versão Versículo
ARA manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
ARC A obra de cada um se manifestará: na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
TB manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque ele é revelado em fogo; e qual seja a obra de cada um, o próprio fogo o provará.
BGB ἑκάστου τὸ ἔργον φανερὸν γενήσεται, ἡ γὰρ ἡμέρα δηλώσει· ὅτι ἐν πυρὶ ἀποκαλύπτεται, καὶ ἑκάστου τὸ ἔργον ὁποῖόν ἐστιν τὸ πῦρ ⸀αὐτὸ δοκιμάσει.
BKJ a obra de cada homem se manifestará; pois o dia a declarará, porque esta será revelada pelo fogo; e o fogo provará o tipo da obra de cada homem.
LTT De cada um a obra manifesta se tornará; porque o dia 1134 a declarará, porque dentro de fogo 1135 está- sendo revelada; e de cada homem 1136 a sua obra, de que tipo ela é, o fogo a testará.
BJ2 a obra de cada um será posta em evidência. O Dia torná-la-á conhecida, pois ele se manifestará pelo fogo e o fogo provará o que vale a obra de cada um.
VULG uniuscujusque opus manifestum erit : dies enim Domini declarabit, quia in igne revelabitur : et uniuscujusque opus quale sit, ignis probabit.

1co 3: 14

Versão Versículo
ARA Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão;
ARC Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
TB Se permanecer a obra do que a sobre-edificou, este receberá recompensa;
BGB εἴ τινος τὸ ἔργον μενεῖ ὃ ἐποικοδόμησεν, μισθὸν λήμψεται·
BKJ Se a obra que algum homem edificou permanecer, ele receberá uma recompensa.
LTT Se de algum varão a obra (a qual ele sobreedificou) permanece, galardão esse receberá.
BJ2 Se a obra construída sobre o fundamento subsistir, o operário receberá uma recompensa.
VULG Si cujus opus manserit quod superædificavit, mercedem accipiet.

1co 3: 15

Versão Versículo
ARA se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.
ARC Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
TB se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas o tal será salvo, todavia, como através do fogo.
BGB εἴ τινος τὸ ἔργον κατακαήσεται, ζημιωθήσεται, αὐτὸς δὲ σωθήσεται, οὕτως δὲ ὡς διὰ πυρός.
BKJ Se a obra de algum homem for consumida, ele sofrerá perda; mas ainda assim, ele será salvo, como pelo fogo.
LTT Se de algum homem a obra será completamente- queimada, ele sofrerá perda (de galardão); ele mesmo, porém, será salvo (todavia, de modo como que através do fogo).
BJ2 Aquele, porém, cuja obra for queimada perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo.[s]
VULG Si cujus opus arserit, detrimentum patietur : ipse autem salvus erit, sic tamen quasi per ignem.

1co 3: 16

Versão Versículo
ARA Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
ARC Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?
TB Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
BGB Οὐκ οἴδατε ὅτι ναὸς θεοῦ ἐστε καὶ τὸ πνεῦμα τοῦ θεοῦ ⸂οἰκεῖ ἐν ὑμῖν⸃;
BKJ Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?
LTT Não tendes vós sabido que o lugar- santo (do Templo) de Deus sois vós, e que o Espírito de Deus habita em vós?
BJ2 Não sabeis que sois um templo[t] de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
VULG Nescitis quia templum Dei estis, et Spiritus Dei habitat in vobis ?

1co 3: 17

Versão Versículo
ARA Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
ARC Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.
TB Se alguém destrói o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, santo é.
BGB εἴ τις τὸν ναὸν τοῦ θεοῦ φθείρει, φθερεῖ τοῦτον ὁ θεός· ὁ γὰρ ναὸς τοῦ θεοῦ ἅγιός ἐστιν, οἵτινές ἐστε ὑμεῖς.
BKJ Se algum homem corromper o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus é santo, e este templo sois vós.
LTT Se algum homem ao lugar- santo (do Templo) de Deus contamina ①, Deus o destruirá ①; porque o lugar- santo (do Templo) de Deus é santo, o qual lugar- santo (do Templo) sois vós.
BJ2 Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá.[u] Pois o templo de Deus é santo e esse templo sois vós.
VULG Si quis autem templum Dei violaverit, disperdet illum Deus. Templum enim Dei sanctum est, quod estis vos.

1co 3: 18

Versão Versículo
ARA Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.
ARC Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
TB Ninguém se engane a si mesmo; se alguém entre vós se julga sábio neste mundo, faça-se estulto, para se fazer sábio.
BGB Μηδεὶς ἑαυτὸν ἐξαπατάτω· εἴ τις δοκεῖ σοφὸς εἶναι ἐν ὑμῖν ἐν τῷ αἰῶνι τούτῳ, μωρὸς γενέσθω, ἵνα γένηται σοφός,
BKJ Nenhum homem se engane a si mesmo; se algum homem dentre vós parecer ser sábio neste mundo, torne-se louco para poder ser sábio.
LTT Ninguém a si mesmo engane: se algum homem (de entre vós) pensa sábio ser neste mundo, (então) louco se faça ele ①, a fim de que seja sábio.
BJ2 Ninguém se iluda: se alguém dentre vós julga ser sábio aos olhos deste mundo, torne-se louco para ser sábio;
VULG Nemo se seducat : si quis videtur inter vos sapiens esse in hoc sæculo, stultus fiat ut sit sapiens.

1co 3: 19

Versão Versículo
ARA Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.
ARC Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
TB Pois a sabedoria deste mundo é estultícia diante de Deus. Porquanto está escrito: Ele que apanha os sábios na sua astúcia.
BGB ἡ γὰρ σοφία τοῦ κόσμου τούτου μωρία παρὰ τῷ θεῷ ἐστιν· γέγραπται γάρ· Ὁ δρασσόμενος τοὺς σοφοὺς ἐν τῇ πανουργίᾳ αὐτῶν·
BKJ Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porque está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
LTT Porque a sabedoria deste mundo loucura diante de Deus é; porquanto tem sido escrito: "Ele está apanhando os sábios na própria astúcia deles." 5:13
BJ2 pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Com efeito, está escrito: Ele apanha os sábios em sua própria astúcia.
VULG Sapientia enim hujus mundi, stultitia est apud Deum. Scriptum est enim : Comprehendam sapientes in astutia eorum.

1co 3: 20

Versão Versículo
ARA E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.
ARC E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.
TB E outra vez: O Senhor conhece os raciocínios dos sábios, que são vãos.
BGB καὶ πάλιν· Κύριος γινώσκει τοὺς διαλογισμοὺς τῶν σοφῶν ὅτι εἰσὶν μάταιοι.
BKJ E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.
LTT E outra vez: "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos." Sl 94:11
BJ2 E ainda: O Senhor conhece os raciocínios dos sábios; sabe que são vãos.
VULG Et iterum : Dominus novit cogitationes sapientium quoniam vanæ sunt.

1co 3: 21

Versão Versículo
ARA Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
ARC Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;
TB Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque todas as coisas são vossas,
BGB ὥστε μηδεὶς καυχάσθω ἐν ἀνθρώποις· πάντα γὰρ ὑμῶν ἐστιν,
BKJ Portanto, nenhum homem se glorie em homens; porque todas as coisas são vossas;
LTT Portanto, ninguém se vanglorie nos homens; porque todas as coisas são vossas:
BJ2 Por conseguinte, ninguém procure nos homens motivo de orgulho, pois tudo pertence a vós:
VULG Nemo itaque glorietur in hominibus.

1co 3: 22

Versão Versículo
ARA seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso,
ARC Seja Paulo, seja Apolos, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso,
TB ou seja, Paulo, ou Apolo, ou Cefas, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas presentes, ou as futuras; tudo é vosso,
BGB εἴτε Παῦλος εἴτε Ἀπολλῶς εἴτε Κηφᾶς εἴτε κόσμος εἴτε ζωὴ εἴτε θάνατος εἴτε ἐνεστῶτα εἴτε μέλλοντα, πάντα ⸀ὑμῶν,
BKJ quer Paulo, ou Apolo, ou Cefas, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas do presente, ou as coisas vindouras, tudo é vosso,
LTT Quer Paulo, ou Apolo, ou Cefas ①, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas tendo- estado- presentes, ou as coisas estando vindo; tudo vosso é;
BJ2 Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, as coisas presentes e as futuras. Tudo é vosso;
VULG Omnia enim vestra sunt, sive Paulus, sive Apollo, sive Cephas, sive mundus, sive vita, sive mors, sive præsentia, sive futura : omnia enim vestra sunt :

1co 3: 23

Versão Versículo
ARA e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.
ARC E vós de Cristo, e Cristo de Deus.
TB e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.
BGB ὑμεῖς δὲ Χριστοῦ, Χριστὸς δὲ θεοῦ.
BKJ e vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.
LTT E vós sois de o Cristo; e o Cristo é de Deus.
BJ2 mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.[v]
VULG vos autem Christi : Christus autem Dei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:1

Mateus 16:23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
Romanos 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
I Coríntios 14:20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.
Gálatas 6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
Efésios 4:13 até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
Hebreus 5:13 Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
I João 2:12 Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:2

João 16:12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
Hebreus 5:11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
I Pedro 2:2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:3

Oséias 6:7 Mas eles traspassaram o concerto, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim.
Marcos 7:21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
I Coríntios 1:11 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós.
I Coríntios 6:1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
I Coríntios 11:18 Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Gálatas 5:15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
Gálatas 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Efésios 4:22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano,
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 3:16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.
Tiago 4:1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:4

I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:5

Mateus 25:15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
Lucas 1:2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
João 3:27 João respondeu e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu.
Romanos 10:14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
I Coríntios 3:7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
II Coríntios 3:3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:6

Salmos 62:9 Certamente que os homens de classe baixa são vaidade, e os homens de ordem elevada são mentira; pesados em balanças, eles juntos são mais leves do que a vaidade.
Salmos 62:11 Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus.
Salmos 92:13 Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.
Salmos 127:1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
Provérbios 11:25 A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
Isaías 55:10 Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come,
Isaías 61:11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Atos 18:4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
Atos 18:24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras.
Atos 18:26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.
Atos 19:1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
Atos 21:19 E, havendo-os saudado, contou-lhes minuciosamente o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios.
Romanos 15:18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras;
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 4:14 Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
I Coríntios 9:1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
I Coríntios 9:7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
II Coríntios 3:2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
II Coríntios 10:14 porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:7

Salmos 115:1 Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
Isaías 40:17 Todas as nações são como nada perante ele; ele considera-as menos do que nada e como uma coisa vã.
Isaías 41:29 Eis que todos são vaidade; as suas obras não são coisa alguma; as suas imagens de fundição são vento e nada.
Daniel 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
João 15:5 Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Gálatas 6:3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:8

Salmos 62:12 A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra.
Daniel 12:3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 10:41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
João 4:36 E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
Romanos 2:6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 3:14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Gálatas 6:4 Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro.
Gálatas 6:7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Apocalipse 22:12 E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:9

Salmos 65:9 Tu visitas a terra e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe dás o trigo, quando assim a tens preparada;
Salmos 72:16 Haverá um punhado de trigo na terra sobre os cumes dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra.
Salmos 80:8 Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora as nações e a plantaste.
Salmos 118:22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Isaías 27:2 Naquele dia, haverá uma vinha de vinho tinto; cantai-lhe.
Isaías 28:24 Porventura, lavra todo o dia o lavrador, para semear? Ou abre e esterroa todo o dia a sua terra?
Isaías 32:20 Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas e que dais liberdade ao pé do boi e do jumento.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 61:5 E haverá estrangeiros que apascentarão os vossos rebanhos, e estranhos serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.
Isaías 61:11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha?
Amós 9:11 Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade;
Zacarias 6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor.
Mateus 9:37 Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.
Mateus 13:3 E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
Mateus 13:18 Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
Mateus 13:36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 20:1 Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
Mateus 21:23 E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?
Marcos 4:26 E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
João 4:35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 15:1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Atos 4:11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
I Coríntios 3:6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
I Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
Hebreus 3:3 Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
III Joao 1:8 Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:10

I Reis 3:9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
II Crônicas 2:12 Disse mais Hirão: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que fez os céus e a terra; que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento, que edifique casa ao Senhor e para o seu reino.
Eclesiastes 12:9 E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou, e compôs muitos provérbios.
Daniel 12:3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
Zacarias 4:9 As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos me enviou a vós.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Lucas 11:35 Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas.
Lucas 21:8 Disse, então, ele: Vede que não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo; não vades, portanto, após eles.
Atos 18:27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 15:15 Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada,
Romanos 15:20 E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 3:11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
I Coríntios 9:2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 10:15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 3:2 se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Colossenses 1:29 e para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.
Colossenses 4:17 E dizei a Arquipo: Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 4:16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
II Timóteo 2:15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
Tiago 3:1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
Apocalipse 21:14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Apocalipse 21:19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:11

Isaías 28:16 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Atos 4:11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
I Pedro 2:6 Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:12

Salmos 19:10 Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
Salmos 119:72 Melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata. Iode.
Provérbios 8:10 Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido.
Provérbios 16:16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!
Provérbios 30:6 Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso.
Isaías 54:11 Ó oprimida, arrojada com a tormenta e desconsolada! Eis que eu porei as tuas pedras com todo o ornamento e te fundarei sobre safiras.
Isaías 60:17 Por cobre trarei ouro, e por ferro trarei prata, e, por madeira, bronze, e, por pedras, ferro; e farei pacíficos os teus inspetores e justos, os teus exatores.
Jeremias 23:28 O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale a minha palavra, com verdade. Que tem a palha com o trigo? ? diz o Senhor.
Mateus 15:6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
Atos 20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Colossenses 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 2:16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
II Timóteo 3:7 que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
II Timóteo 4:3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Tito 3:9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Apocalipse 21:18 E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:13

Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 28:17 E regrarei o juízo pela linha e a justiça, pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo.
Jeremias 23:29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha?
Ezequiel 13:10 Visto que, sim, visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a parede de lodo, e outros a rebocam de cal não adubada,
Zacarias 13:9 E farei passar essa terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus.
Malaquias 3:17 E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
Lucas 2:35 (e uma espada traspassará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
Romanos 2:16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 3:14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
II Timóteo 1:18 O Senhor lhe conceda que, naquele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.
II Timóteo 3:9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
Apocalipse 20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:14

Daniel 12:3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
I Coríntios 3:8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:15

Salmos 66:12 Fizeste com que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; mas trouxeste-nos a um lugar de abundância.
Amós 4:11 Subverti alguns dentre vós, como Deus subverteu a Sodoma e Gomorra, e vós fostes como um tição arrebatado do incêndio; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Zacarias 3:2 Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?
Atos 27:21 Havendo já muito que se não comia, então, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perdição.
Atos 27:44 e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.
I Coríntios 3:12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
I Pedro 4:18 E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Judas 1:23 e salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles misericórdia com temor, aborrecendo até a roupa manchada da carne.
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:16

Ezequiel 36:27 E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.
João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
Romanos 6:3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.
I Coríntios 5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
I Coríntios 6:2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 6:16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 9:13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Efésios 2:21 no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
II Timóteo 1:14 Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
I João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
I João 4:15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:17

Gênesis 28:17 E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
Êxodo 3:5 E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
Levítico 15:31 Assim, separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas suas imundícias, contaminando o meu tabernáculo, que está no meio deles.
Levítico 20:3 E eu porei a minha face contra esse homem e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua semente a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.
Números 19:20 Porém o que for imundo e se não purificar, a tal alma do meio da congregação será extirpada; porquanto contaminou o santuário do Senhor; a água da separação sobre ele não foi espargida; imundo é.
I Crônicas 29:3 E ainda, de minha própria vontade para a Casa do meu Deus, o ouro e prata particular que tenho demais eu dou para a Casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:
Salmos 74:3 Levanta-te contra as perpétuas assolações, contra tudo o que o inimigo tem feito de mal no santuário.
Salmos 79:1 Ó Deus, as nações entraram na tua herança; contaminaram o teu santo templo; reduziram Jerusalém a montões de pedras.
Salmos 93:5 Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre.
Salmos 99:9 Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e adorai-o no seu santo monte, porque o Senhor, nosso Deus, é santo.
Isaías 64:11 A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada; e todas as nossas coisas mais aprazíveis se tornaram em assolação.
Ezequiel 5:11 Portanto, tão certo como eu vivo, diz o Senhor Jeová, pois que profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis e com todas as tuas abominações, também eu te diminuirei, e o meu olho te não perdoará, nem também terei piedade.
Ezequiel 7:22 E desviarei deles o rosto, e profanarão o meu lugar oculto; porque entrarão nele saqueadores e o profanarão.
Ezequiel 23:38 E ainda isto me fizeram: contaminaram o meu santuário no mesmo dia e profanaram os meus sábados.
Ezequiel 43:12 Esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o seu contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa.
Sofonias 3:4 Os seus profetas são levianos e criaturas aleivosas; os seus sacerdotes profanaram o santuário e fizeram violência à lei.
I Coríntios 6:18 Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:18

Provérbios 3:5 Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Provérbios 3:7 Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.
Provérbios 5:7 Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos e não vos desvieis das palavras da minha boca.
Provérbios 26:12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele.
Isaías 5:21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!
Isaías 44:20 Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita?
Jeremias 8:8 Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
Jeremias 37:9 Assim diz o Senhor: Não enganeis a vossa alma, dizendo: Sem dúvida, se irão os caldeus de nós; porque não se irão.
Mateus 18:4 Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
Marcos 10:15 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.
Lucas 18:17 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele.
Lucas 21:8 Disse, então, ele: Vede que não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo; não vades, portanto, após eles.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
Romanos 12:16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 4:10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 8:1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
I Coríntios 15:33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
Gálatas 6:3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
Gálatas 6:7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:19

Êxodo 1:10 Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
Êxodo 18:11 Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.
II Samuel 15:31 Então, fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, transtorna o conselho de Aitofel.
II Samuel 16:23 E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de Deus se consultara: tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão.
II Samuel 17:14 Então, disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalão).
II Samuel 17:23 Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e pôs em ordem a sua casa, e se enforcou: e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai.
Ester 7:10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
Jó 5:13 Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos perversos se precipita.
Salmos 7:14 Eis que esse está com dores de perversidade; concebeu trabalhos e produzirá mentiras.
Salmos 9:15 As nações precipitaram-se na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.
Salmos 141:10 Caiam os ímpios nas suas próprias redes, até que eu tenha escapado inteiramente.
Isaías 19:11 Na verdade, loucos são os príncipes de Zoã; o conselho dos sábios conselheiros de Faraó se embruteceu; como, pois, a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de antigos reis?
Isaías 29:14 eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
Isaías 44:25 que desfaço os sinais dos inventores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios e transtorno a ciência deles;
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:20

Jó 11:11 Porque ele conhece os homens vãos e vê o vício; e não o terá em consideração?
Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Salmos 94:11 O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são vaidade.
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:21

Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
Romanos 4:13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais?
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 4:15 Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
Apocalipse 21:7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:22

Romanos 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Filipenses 1:21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 3:23

Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
João 17:9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
João 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Romanos 14:8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 7:22 Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e, da mesma maneira, também o que é chamado, sendo livre, servo é de Cristo.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
I Coríntios 11:3 Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.
I Coríntios 15:23 Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
II Coríntios 10:7 Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
Gálatas 3:29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Filipenses 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1132

1Co 3:5 "conforme o que...": conforme a igual porção de fé que o Senhor concedeu a cada um, Rm 12:3.


 1133

1Co 3:8 "EXATAMENTE UM SÃO " significa "ambos formam exatamente um exército ou equipe, ambos têm exatamente uma missão e propósito final, ambos estão sempre em exatamente um espírito, e ambos estão, juntos, servindo a Deus."


 1134

1Co 3:13 "o dia a declarará": o dia do Tribunal de o Cristo, comp. 1Co 1:8.


 1135

1Co 3:13 "a obra... dentro de FOGO está- sendo revelada;... o FOGO a testará": "O fogo é a onisciência de Jesus. João descreveu os olhos de Jesus 'como se fossem chama de fogo' (Ap 1:14). Jesus vê e sabe tudo, até mesmo os segredos de cada coração humano. Não só Ele sabe o que fazemos, Ele sabe porque o fazemos... O fogo é também a Palavra de Deus... seremos julgados pela Sua Palavra Jo 12:48..." David Cloud, The Future According to the Bible, p. 96-98.


 1136

1Co 3:11-15 "... e de cada homem a sua obra, de que tipo ela é, o fogo a testará....": à luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere ao fogo dos TESTES da fé, e às obras da fé e fidelidade, e não ao fogo do inferno; e se refere ao recebimento ou não (e aos tipos) das RECOMPENSAS E GALARDÕES dos salvos.


 ①

KJB.



 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1co 3:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

As cartas que Paulo escreve à comunidade em Corinto demonstram uma grande afeição do Apóstolo dos Gentios para com essa comunidade, que ele fundara e que visitara várias vezes, permanecendo ali longo período. Nenhuma outra comunidade recebe um conjunto tão extenso de escritos preservados. Apenas para comparação, enquanto as duas cartas destinadas aos tessalonicenses totalizam 136 versículos e as que se dirigem a Timóteo, 196, as endereçadas aos coríntios somam 693 versículos. Além disso, há quase um consenso entre estudiosos que, entre a primeira e a segunda carta, Paulo escreveu pelo menos mais uma carta aos coríntios, frequentemente referenciada como “a carta das lágrimas”, que não foi preservada na sua integridade e à qual o Apóstolo se refere em 2Cor 2:4.

Em 1 Coríntios também encontramos o registro da saudação de próprio punho (1co 16:21), 2 Coríntios é, sem dúvida, a carta mais pessoal de Paulo.

A importância das Cartas aos coríntios já é atestada, bem cedo, pela citação de Clemente (95 d.C.), que destaca as disputas no seio daquela comunidade, registradas em 1 Coríntios. Outros, como Inácio, Policarpo e Irineu, também fazem referência a uma ou às duas cartas.


Estrutura e temas


A primeira carta de Paulo aos coríntios

   Saudações e destinatários. | 1co 1:1
Exortação à união. | 1co 1:8
A sabedoria humana e a mensagem do Evangelho. | 1co 1:17
Divisões como sinal de infância espiritual. | 1co 3:1
A responsabilidade e o papel dos que ensinaM. | 2Cor 3:5
Advertência contra o orgulho. | 1co 3:18
Como Paulo espera ser reconhecido. | 1co 4:1
O exemplo de Paulo e Apolo. | 1co 4:6
Exortação a seguirem o exemplo de Paulo. | 1co 4:14
Problemas de imoralidade na comunidade. | 1co 5:1
Como resolver os conflitos dentro da comunidade. | 1co 6:1
O exercício da liberdade “tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. | 1co 6:12
Esclarecimentos sobre casamento, celibato e virgindade. | 1co 7:1
Esclarecimentos sobre as carnes sacrificadas aos ídolos. | 1co 8:1
O uso que Paulo faz de sua liberdade e direitos. | 1co 9:1
As lições nos exemplos na história do povo hebreu. | 1co 10:1
Por que se deve evitar a idolatria. | 1co 10:14
A alimentação e o uso das coisas materiais. | 1co 10:23
A ordem espiritual explicada pela metáfora do homem e da mulher. | 1co 11:2
Alimentação, egoísmo e postura na convivência dentro da comunidade. | 1co 11:16
Sobre os dons espirituais. | 1co 12:1
O corpo como metáfora da relação de Cristo com a comunidade. | 1co 12:12
Hino ao amor. — Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos […]. | 1co 12:31
O uso dos dons espirituais (falar em línguas, profecias, etc.). | 1co 14:1
Lembrança do que Paulo ensinou sobre o Evangelho. | 1co 15:1
Esclarecimento sobre a ressurreição. | 1co 15:35
Recomendações e saudações finais. | 1co 16:1


A segunda carta de Paulo aos coríntios

   Destinatários e saudações. | 2Cor 1:1
Sofrimento e confiança no futuro. | 2Cor 1:9
Mudança nos planos da viagem. | 2Cor 1:12
Viagem de Trôade para a Macedônia. | 2Cor 2:12
A importância da comunidade para Paulo e para Jesus. | 2Cor 3:1
Nova e antiga aliança. | 2Cor 3:6
O Evangelho vivido na condição humana. | 2Cor 4:7
Fé e esperança. | 2Cor 4:13
A morada celeste. | 2Cor 5:1
O trabalho de esclarecimento e convencimento. | 2Cor 5:11
O tempo presente é favorável. | 2Cor 6:2
Advertências. | 2Cor 6:11
Relatos do que ocorreu na Macedônia. | 2Cor 7:5
Motivos para generosidade por parte dos coríntios. | 2Cor 8:1
Apresentação dos trabalhadores que Paulo está enviando. | 2Cor 8:16
Confiança na boa vontade dos coríntios. | 2Cor 9:1
Recompensas pelo apoio e doações. | 2Cor 9:6
Resposta em relação à acusação de fraqueza. | 2Cor 10:1
Resposta em relação à acusação de orgulho e ambição. | 2Cor 10:12
Esclarecimento sobre a posição de Paulo. | 2Cor 11:1
O relato do arrebatamento. | 2Cor 12:1
O esforço de Paulo para não ser pesado aos coríntios. | 2Cor 12:11
Apreensão quanto ao estado da comunidade em Corinto. | 2Cor 12:19
Recomendações. | 2Cor 13:5
Saudações finais. | 2Cor 13:11


A comunidade

A cidade de Corinto era uma das mais importantes da Grécia. Ela foi reconstruída por Júlio Cesar em 46 a.C., e, em 29 a.C., Augusto a torna capital da Acaia. Sua localização entre o continente grego e a Península do Peloponeso, bem como sua . proximidade de portos importantes, como o de Lechaion, que ficava a aproximadamente 2,5 km da cidade, e o de Cencreia, a 14 km, faziam com que ela se tornasse um local muito importante para o comércio, tanto da Grécia com o Peloponeso, como o que passava pelo istmo, então controlado pela cidade.
O comércio e a riqueza de Corinto juntavam-se ao culto à deusa do amor, Afrodite, para construir uma cultura de permissividade que fazia da imoralidade uma proverbial característica da cidade. Talvez, por isso, o tom da primeira carta de Paulo seja mais contundente, assim como seu apelo à caridade e à fraternidade entre os membros da comunidade.
Embora fundada por Paulo, isso não impediu que se tornasse palco de divergências e conflitos, alguns até mesmo contra o próprio fundador.
Se não a totalidade, pelo menos a grande maioria dos membros da comunidade inicial eram de origem pagã, o que se depreende de 1co 12:2.


Autoria e origem

Praticamente, não existem quaisquer controvérsias em torno da autoria das epístolas. Desde a mais remota antiguidade, as Cartas aos coríntios foram atribuídas a Paulo.

Em relação à integralidade das cartas, existem estudiosos que defendem a ideia de que elas representam uma junção de mais de uma carta. Isso porque sabemos que, pelo menos mais uma outra carta foi escrita por Paulo à comunidade de Corinto, como se pode depreender de 1co 5:9. Nesse versículo, Paulo refere-se a uma outra carta que teria escrito antes. Alguns estudiosos defendem que essa carta, que não sobreviveu sob nenhuma forma, teve seu conteúdo incorporado ao texto que hoje temos.

As propostas em relação às cartas serem uma fusão dos demais textos, embora tenham argumentos defendidos por estudiosos, fundam-se quase sempre na análise do conteúdo das cartas atuais. Contudo, a favor da integridade das cartas, pesam elementos muito sólidos. Em primeiro lugar, não existem quaisquer manuscritos que tragam as Cartas aos coríntios em conteúdo e forma diferente dos que temos hoje, salvo pequenas variantes textuais, que não suportam a hipótese de uma junção de conteúdo. Outro fator importante é que na Antiguidade não existiram registros de cartas combinadas ou reunidas em uma só. Quando existiam coleções de cartas, estas eram apresentadas cada uma na sua forma completa.

Em relação ao local em que as cartas foram escritas, 1 Coríntios claramente foi escrita em Éfeso, conforme 1co 16:8. Já em relação a 2 Coríntios, existem dúvidas se ela foi também escrita em Éfeso ou se na Macedônia, quando Paulo se dirigia para Corinto.


Possível datação

A datação das cartas depende grandemente do período a que se atribui a permanência de Paulo em Éfeso. Por essa razão, as datas sugeridas oscilam em um período relativamente grande. Para 1 Coríntios, as propostas de datas variam entre os anos de 51 a 55, com maior tendência para o ano de 54. Para 2 Coríntios, o período é de 53 a 57, com tendência para o ano 56.


Conteúdo e temática

A Primeira carta aos coríntios é, às vezes, vista como um manual de conduta, dado o extenso conteúdo que Paulo dedica para tratar de questões do cotidiano. Sabemos que pelo menos parte dessa carta é uma resposta às questões que foram endereçadas por escrito pelos membros da comunidade de Corinto (1co 7:1). Uma outra parte trata de notícias recebidas por intermédio de familiares de Cloé (1co 1:1). Nela são abordadas as divisões que começam a surgir dentro da comunidade, entre os que se diziam seguidores ou de Apolo, ou de Cefas, ou do próprio Paulo; e também o tema da ressurreição (αναστάσιος - anástasis) de Jesus, no 1co 15:1. Destaca-se o texto da caridade ou amor (Ágape), segundo Paulo, no capítulo 13.
A Segunda carta aos coríntios é de tom profundamente pessoal. Tanto a afeição de Paulo aos membros da comunidade, quando ele considera sua carta de recomendação escrita no coração (2Cor 3:2), quanto a autodefesa de sua posição como apóstolo estão marcadamente presentes. Os temas da coleta, da reconciliação e experiências pessoais surgem também como elementos de destaque.


Perspectiva espírita

Do ponto de vista histórico, os vínculos afetivos de Paulo com a comunidade de Corinto são bem explicados pela narrativa trazida por Emmanuel em Paulo e Estêvão, uma vez que a cidade fora berço de Abigail e Estêvão. O surgimento da comunidade, que se dera pelo apoio de Tito Justos e a colaboração de Áquila, Prisca, Loide e Eunice, sugere que, desde o princípio, a proposta do Evangelho foi aceita, principalmente pelos gentios, e que, em contrapartida, houve a rejeição por parte dos membros da sinagoga local à ideia de que Jesus era superior a Moisés. A experiência, ligeiramente referida em 2Cor 12:2, também é detalhadamente relatada em Paulo e Estêvão, o que torna possível entender a referência a ela feita na epístola.

As questões pessoais, que de início aparecem como pormenores, são reflexos de situações gerais que dizem respeito, não só a indivíduos em todos os tempos, como, também, às comunidades cristãs de todas as épocas. Temos, nessas cartas, as propostas, exemplos e experiências de como vivenciar o Evangelho dentro do mundo, sem dele se afastar, porque é, sobretudo, no cotidiano que a fé cristã se corporifica, fortalece e cresce. Conflitos, choques de ideias, divergências e condutas são fatores que devem permanecer sob o manto da fraternidade e da caridade.

Nessas cartas, temos também o desenvolvimento de questionamentos e reflexões de Paulo acerca de temas como: vida futura, corpo espiritual e ressurreição. Percebe-se uma profunda convicção acerca de pontos chaves, sem, contudo, uma exposição detalhada de processos e mecanismos, o que deu origem a diversas interpretações. Caberia à Doutrina Espírita, dezoito séculos mais tarde, o completo desenvolvimento de tais mecanismos e processos, demonstrando a profunda vinculação entre as Revelações, que vão se descortinando, no tempo certo, para a Humanidade, apontando os horizontes infinitos do progresso, baseado no amor e na sabedoria.



1co 3:2
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 121
Página: 255
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tão pouco ainda agora podeis.” — PAULO (1co 3:2)


Muitos companheiros de luta exigem cooperadores esclarecidos para as tarefas que lhes dizem respeito, amigos valiosos que lhes entendam os propósitos e valorizem os trabalhos, esquecidos de que as afeições, quanto as plantas, reclamam cultivo adequado.

Compreensão não se improvisa. É obra de tempo, colaboração, harmonia.

O próprio Cristo, primeiramente, semeou o ideal divino no coração dos continuadores, antes de recolher-lhes o entendimento. Sofreu-lhes as negações, tolerou-lhes as fraquezas e desculpou-lhes as exigências para formar, por fim, o colégio apostólico.

Nesse particular, Paulo de Tarso fornece-nos judiciosa lição, declarando aos coríntios que os criara com leite. Tão pequena afirmativa transborda sabedoria vastíssima. O apóstolo generoso, gigante no conhecimento e na fé viva, edificara os companheiros de sua missão evangélica em Corinto, não com o alimento complexo das teses difíceis, mas com os ensinamentos simples da verdade e as puras demonstrações de amor em Cristo Jesus. Não lhes conquistara a confiança e a estima exibindo cultura ou impondo princípios, mas, sim, orando e servindo, trabalhando e amando.

Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.

Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva. Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados. Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador. Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros.

Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados.



1co 3:6
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 138
Página: 291
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.” — PAULO (1co 3:6)


A igreja de Corinto estava cheia de alegações dos discípulos inquietos.

Certos componentes da instituição imprimiam maior valor aos esforços de , enquanto outros conferiam privilégios de edificação a .

O advogado dos gentios foi divinamente inspirado, comentando o assunto em sua carta.

Por que pretensões individuais numa obra da qual somos todos beneficiários do mesmo Senhor?

Na atualidade, é louvável o exame da recomendação de Paulo aos coríntios, porquanto já não são os usufrutuários da organização cristã que se rejubilam pela recepção das bênçãos do Evangelho através desse ou daquele dos trabalhadores do Cristo, mas os operários da causa que, por vezes, chegam ao campo de serviço exibindo-se por vultos destacados dessa ou daquela obra do bem.

A certeza de que “toda boa dádiva vem de Deus” constitui excelente exercício para os trabalhos comuns.

É interessante observar como está sempre disposto o homem a se apropriar de circunstâncias que o elevem no alheio conceito com facilidade. Sempre inclinado a destacar-se nos círculos do bem que ainda lhe não pertence de modo substancial, raramente assume a paternidade dos erros que comete. Essa é uma das singulares contradições da criatura.

Não te esqueças. O serviço é de todos. Uns plantam, outros adubam. Vive contente no setor de trabalho confiado às tuas mãos ou à tua inteligência e serve sem pretensões, porque o homem prepara a terra e organiza a semeadura, por misericórdia da Providência, mas é Deus quem põe as flores nas frondes e concede os frutos, segundo o merecimento.



1co 3:6
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 69
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso.” — PAULO (1co 12:7)


Cada individualidade encontra na reencarnação um quadro de valores potenciais de trabalho, análogos àqueles que a pessoa recebe quando é favorecida por um cargo determinado.

Assim como o obreiro é indicado para integrar a tabela nominativa de certa repartição, com atribuições específicas, também nós, quando nos dirigimos para a Esfera física, recolhemos semelhante designação; somos como que nomeados para servir em determinado setor de atividade e, consequentemente, colocados na equipe de familiares e companheiros que nos possibilitam a execução da tarefa. Mas, se a obtenção do cargo resulta de concessão ou de ordem do Plano Superior, o aproveitamento do encargo depende do interessado em desenvolver ou consolidar os próprios méritos. À face disso, precisamos considerar que todos nós possuímos o talento da capacidade para investir na edificação do bem, onde estivermos.

Ninguém está órfão de oportunidade. Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer.

Observa em torno de ti e ouvirás múltiplos chamamentos à obra do progresso geral.

Ninguém está privado do ensejo de auxiliar o próximo, elevar, consolar, instruir, renovar.

Não te detenhas. O amparo do Senhor é concedido a cada ser humano, visando ao proveito de todos.

Considera a indicação que recebeste para servir, segundo as possibilidades que te enriquecem o coração e as mãos.

O cargo vem à nossa esfera de ação, por efeito da Providência Divina, mas a valorização do encargo parte de nós.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi liberada para publicação em 1972 e publicada efetivamente em 1979 pela  FEB e é a 40ª lição do livro “”


1co 3:9
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Página: 159
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” — PAULO (1co 3:9)


Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que ignoram a verdade divina.

Se já recebemos da Boa Nova a lâmpada acesa para a nossa jornada, somos compulsoriamente considerados colaboradores do ministério de Jesus, competindo-nos a sementeira e a construção dele em todas as criaturas que nos partilham a estrada.

Conhecemos, pois, na essência, qual o serviço que a Revelação nos indica, logo nos aproximemos da luz cristã.

Se já guardamos a bênção do Mestre, cabe-nos restaurar o equilíbrio das correntes da vida, onde permanecemos, ajudando aos que se desajudam, enxergando algo para os que jazem cegos e ouvindo alguma coisa em proveito dos que permanecem surdos, a fim de que a obra do Reino Divino cresça, progrida e santifique toda a Terra.

O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia.

Em toda parte, porém, vemos pedreiros que clamam contra o peso do tijolo e da areia e cultivadores que detestam as exigências de adubo e proteção à planta frágil.

O ensinamento do Evangelho, contudo, não deixa margem a qualquer dúvida. Se já conheces os benefícios de Jesus, és colaborador dele, na vinha do mundo e na edificação do Espírito humano para a Eternidade.

Avança na tarefa que te foi confiada e não temas. Se a fé representa a nossa coroa de luz, o trabalho em favor de todos é a nossa bênção de cada dia.



1co 3:13
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: 47
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E o fogo provará qual seja a obra de cada um.” — PAULO (1co 3:13)


A indústria mecanizada dos tempos modernos muito se refere às provas de fogo para positivar a resistência de suas obras e, ponderando o feito, recordemos que o Evangelho, igualmente, se reporta a essas provas, há quase vinte séculos, com respeito às aquisições espirituais.

Escrevendo aos coríntios, Paulo imagina os obreiros humanos construindo sobre o único fundamento, que é Jesus-Cristo, organizando cada qual as próprias realizações, de conformidade com os recursos evolutivos.

Cada discípulo, entretanto, deve edificar o trabalho que lhe é peculiar, convicto de que os tempos de luta o descobrirão aos olhos de todos, para que se efetue reto juízo acerca de sua qualidade.

O aperfeiçoamento do mundo, na feição material, pode fornecer a imagem do que seja a importância dessas aferições de grande vulto. A Terra permanece cheia de fortunas, posições, valores e inteligências que não suportam as provas de fogo; mal se aproximam os movimentos purificadores, descem, precipitadamente, os degraus da miséria, da ruína, da decadência. No serviço do Cristo, também é justo que o aprendiz aguarde o momento de verificação das próprias possibilidades. O caráter, o amor, a fé, a paciência, a esperança representam conquistas para a vida eterna, realizadas pela criatura, com o auxílio santo do Mestre, mas todos os discípulos devem contar com as experiências necessárias que, no instante oportuno, lhe provarão as qualidades espirituais.



1co 3:13
Luz no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Desde épocas imemoriais o Homem luta com os desafios da Natureza entendendo, intuitivamente, que o Criador lhe ofertou uma habitação repleta de belezas e facilidades que lhe tornavam o estágio terrestre, por um período de tempo, à feição de promissora escola de aperfeiçoamento.

Dominou a fome, corrigiu as águas, combateu doenças, eliminou as distâncias, apagou o fogo desatado, criou a água potável, domesticou animais agressivos, aprendeu a fazer artificialmente o frio e o calor, regulamentou os caminhos aéreos, descobriu plantas e elementos outros que lhe favoreceram a conquista de medicamentos que lhe conservam a saúde, criou os poderes da anestesia e outros recursos que lhe são necessários à vida.

Um inimigo lhe pareceu quase indomável: a escuridão da noite. Em todos os tempos algumas nobres inteligências sonhavam e trabalhavam para decifrar o segredo da luz artificial, a fim de que as comunidades terrestres se libertassem da treva noturna, até que Edson em sua prodigiosa inspiração conseguisse enriquecer o mundo com o benefício da lâmpada elétrica.

Até que isso acontecesse, porém, a noite na Terra era o ponto habitual de malfeitores e piratas, que se prevaleciam da sombra densa para delitos e furtos incontáveis. , ficou no calendário humano por marco indelével da crueldade, que a escuridão favoreceu.

O Homem não descansava. Criou a tocha que o auxiliou através de séculos. Inventou a vela, a iluminação a gás, sempre contando com a colaboração do fogo, entretanto, todos esses recursos eram deficitários, ante o desenvolvimento contínuo das populações.

É preciso encarecer, no entanto, que desde o princípio da Civilização as criaturas humanas tinham à frente o flagelo da guerra, que a inteligência e a habilidade do Homem até hoje não lograram dominar.

É que além da claridade exterior necessitamos da luz espiritual que conseguirá liquidar as tramas do ódio e da ambição que ainda hoje revivem no Homem da tecnologia avançada de nosso tempo. Em vão a Diplomacia suscita processos de conciliação, no intuito de preservar a paz entre os povos do Planeta.

Quando os ímpetos da caverna retornam à mente do espírito excitado dessa ou daquela nação e declara-se a contenda com objetivos francamente inferiores, os povos afiam de novo as armas, promovem o aniquilamento das cidades que eles mesmos construíram e combatem-se entre si, reconstituindo os horrores do passado remoto, ao modo de animais ferozes, enlouquecidos no campo.


Leitor amigo, este volume despretensioso é migalha do nosso esforço em favor da paz, que te colocamos nas mãos, com a finalidade de despertarmos todos para o amor que o Cristo nos ensinou, conscientes que estamos de que só a espiritual íntimo da individualidade humana pode renovar o das criaturas.

Reconhecemos a simplicidade de nossas ilações, mas sabemos que a chama de uma vela, conquanto pequenina é capaz de rechaçar as forças da escuridão.



Uberaba, 28 de junho de 1992.



Wanda Amorim Joviano

1co 3:2
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

10/07/1946


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz espiritual.

Muito sensibilizado e agradecido ao Alto fiquei ontem, observando-lhes os excelentes . É preciso ambientar esses valores no sagrado santuário da família, para que a realização cristã, na ordem coletiva da instituição doméstica, se desenvolva e dê frutos de vida eterna.

Cada vez que nos reunimos aqui, na movimentação da prece, generosas bênçãos do Alto fluem sobre as nossas cabeças e sobre os nossos corações, auxiliando-nos a buscar a inspiração superior. Completando as ideias expendidas na noite passada pelo nosso bom amigo de sempre, devo dizer-lhes que o alimento espiritual é procurado pela alma encarnada à maneira dos pequeninos descendentes dos passarinhos. Antes de mais nada, é indispensável que os candidatos se reúnam no ninho da cooperação e da boa vontade, confessando-se necessitados daquele “leite racional” (1Pe 2:2) de que nos fala Paulo de Tarso, (1co 3:2) em suas epístolas inesquecíveis.

Observada essa congregação de sentimentos entrelaçados para o bem, “um amigo” espiritual sempre surge para ajudar a digerir o serviço da “refeição espiritual” dentro do ninho de corações irmanados para a luz. Tempo enorme pode ser despendido nesse trabalho, porque nem todos os componentes da assembleia familiar se encontram no mesmo grau de fome ou necessidades gerais. Às vezes, fazem-se imprescindíveis vários anos de luta para que as mentes famintas sejam nutridas como se faz necessário. Desenvolvidas as asas da experiência, então a alma humana pode ensaiar os primeiros voos. Vacilantes a princípio, reclamam defesas contra os animais que a surpreendem nos tentames iniciais. Razoável preparar-se ambiente próprio e somente em seguida a ele é-lhe possível ascensões mais longas, voos mais rápidos, excursões mais proveitosas e felizes, na procura do alimento que lhe convém.

Permanecem vocês agora nessa fase de voo à distância do “lar físico”. Podem receber ensinamentos de enorme expressão fora do campo material propriamente dito. É possível agora viajarem muito, cada qual em sua esfera, consolidando conhecimentos e dilatando as qualidades nobres e ricas do coração. Que Deus abençoe a vocês nesse supremo e precioso esforço de redenção. Somente depois de chegados a essa estação preparatória do espírito podemos buscar o pão da vida eterna, além do pão transitório da existência humana. Abençoem os tempos de serviço em que se organizaram para o grande cometimento. São poucos ainda os que conseguem utilizar as próprias asas na ascensão maior. Grande parte da humanidade permanece ainda muito longe do ninho de preparação e não é grande o número dos que já aceitam o concurso do Alto na digestão do alimento divino nos lugares em que se servem. Sintamo-nos felizes, porque a vida modifica paisagens diariamente, e abençoado seja o coração que pode abeirar-se dos mananciais da luz sublime. Dou-lhes os meus “parabéns” e desejo-lhes continuidade de preciosas realizações nesse caminho.

Wanda, você pode usar o Eupatorium e o Aconitum Nap. por dois dias alternados, de hora em hora. Sua gripe precisa combate ativo.

Quanto a você, Rômulo, sinto-o melhorado e bem disposto, e rendo graças ao Altíssimo. Suas aplicações de automagnetismo, sua constância no trato das lições espirituais constituem vultuosas contribuições em seu favor.

Maria, estou satisfeito com as correspondências expedidas para o Roberto. Vamos intensificar o serviço de assistência a ele e rogo a Jesus abençoe e ilumine o seu coração de mãe. Seja feliz em seus trabalhos e sacrifícios, e pode crer que todos os pensamentos edificantes das mães recebem sagrado influxo da divina luz. Nenhum de seus trabalhos será subestimado pela consideração divina. Nenhuma de suas lágrimas se perderá. Semeie o bem como sempre, porque o bem é o advogado daqueles que o praticam.

Não me sendo possível ser mais extenso, renovo-lhes as minhas felicitações sinceras pelas valiosas aquisições que levam a efeito no campo bendito do Evangelho e deixo-lhes um apertado e afetuoso abraço de pai que não os esquece.




Honório Onofre de Abreu

1co 3:2
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 15:11


NÃO É O QUE ENTRA NA BOCA O QUE TORNA COMUM O HOMEM, MAS O QUE SAI DA BOCA, ISSO TORNA COMUM O HOMEM.

NÃO É O QUE ENTRA NA BOCA O QUE TORNA COMUM O HOMEM, - Há que se considerar a abrangência do significado dessa BOCA e desse ENTRAR nela, para se atingir a sublimidade do ensino cristão, que ultrapassa a letra do texto.


Existe alimentação material, que interessa à manutenção da euforia celular, e Jesus, ao tentar explicar o assunto, foi muito claro, conforme estampa o versículo 17 deste mesmo Capítulo 15, de Mateus. E existe a alimentação espiritual, que é o verdadeiro sentido dos ensinos do Mestre (Jo 6:31-35; Vinha de Luz, Capítulos 172:173).


Entendendo a FOME e a necessidade de se ALIMENTAR como imperativos da evolução, identificamos ALIMENTOS ou BUSCAS que intoxicam ou elevam, requisitando da criatura o discernimento para aproveitar o que é bom e útil para si, conforme o padrão de consciência já alcançado, ou seja, o padrão de lucidez relativa que assegura o discernimento (1Co 3:2; Mc 8:25) .


O que torna o homem COMUM é aquilo que o induz a negar sua natureza divina e consequentemente os valores já despertos de sua consciência. Tanto é que um elemento simples, sem conhecimento abrangente, se move em harmonia numa existência rudimentar, 100 aparentemente violenta e bruta para quem alcançou outros patamares de aculturamento e humanização. Todos os dramas e complexos de culpa do indivíduo se implantam pelos desvios de conduta, frente às claridades conscienciais já alcançadas. Em outras palavras: seu Guia infalível e igualmente seu tribunal de Justiça (O Livro dos Espíritos, questões 633:634; Lc 13:23-30; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 18, item 5).


No mundo, por efeito da reencarnação, encontramos todo tipo de proposta, e é natural que seja assim, pois esse mundo se constitui de infinitos caracteres, que são as facetas evolutivas dos homens e dos Espíritos que se entrosam com seu modus vivendi. Assim, o dever de cada um é o da seleção, conforme Paulo adverte: TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS CONVÊM; TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS EDIFICAM (1Co 6:12; Co 10:23) .


MAS O QUE SAI DA BOCA, ISSO TORNA COMUM O HOMEM. - O próprio Jesus explica o que macula o ser (Mt 15:18-20). E o faz para ensinar que a criatura somente se compromete quando se vincula, quando adere às propostas que lhe chegam, METABOLIZANDO-AS desde o plano mental, em raciocínios e argumentações a que se entrega, até à execução da ideia que lhe foi inoculada pelas circunstâncias e em acordo com suas tendências (Gn 3:6-13; Tg 1:12-15; Pensamento e Vida, Capítulo 9).


Quando pensamos, ondas mentais se irradiam de nossa mente, como apelo no universo, e recebemos, por efeito da Lei, segundo o que objetivamos. se Jesus é o Verbo Divino a nos guiar para Deus, encontramos a figura da besta, que é o retrato do interesse pessoal, filho dileto do egoísmo (Ap 13:1-7; O Livro dos Espíritos, questão 893).


1co 3:16
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Na continuidade de esforços pela apropriação de conteúdos morais do Evangelho, vamos alcançando a geratriz da Verdade, que já nos tange o plano das percepções íntimas, assegurando-nos um material de ordem subjetiva, que passa a nortear nossos passos objetivos na existência. Seria como o sol, que deixa irradiar de si suas claridades as quais alcançam diferentes pontos do globo de modo diverso, uma vez que, se não há nuvens, ocorre o contato direto, mas, havendo empecilhos, a luz solar chega por tabela, de modo indireto. Temos aprendido as lições de Jesus por mecanismos de fuga do foco objetivo mas a Doutrina Espírita recoloca Jesus e Sua Mensagem no centro dos interesses doutrinários, para esse efeito de afinização, quando nos aproximamos diretamente da vibração crística, sorvendo-lhe os valores essenciais.


Num passo à frente do que já trabalhamos sobre a confissão de Pedro quando esse discípulo alcança a clara compreensão espiritual da natureza divina do Mestre, identificando-O como aquele que "reflete" com segurança e pureza, a "imagem" do Criador e Pai - por isso é o "Cristo", produto direto e dinâmico do Altíssimo –, vamos focar nossa atenção no significado da resultante dessa percepção de Pedro: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (MT 16:18). Vamos entender que a projeção mental de Simão, no plano da intuição genuína, o remete ao âmago da Verdade Divina, e isso o potencializa, porque tira a sua individualidade do personalismo do acanhamento moral em que respirava até aquele momento, seja por ignorância ou por acomodação moral. Esses fatos, promovendo na intimidade das criaturas aqueles insights vigorosos, representam o "retorno" do Espírito à sua origem, em Deus. É o rompimento do "casulo" ou da "cristalização" mental, em que a alma se detém para efeito de saturação vibracional, em nome das recomposições cármicas (expiações) ou de testemunho moral, para fixação de valores. Não é por outro motivo que o Alto nos concita permanentemente ao estudo e à reflexão de ordem superior, tendo em vista a implantação da Boanova de Jesus nos corações. "E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (MT 16:19). Podemos compreender, dessa forma, que este texto refere-se às "chaves" que expressam o grande ganho de Pedro, para que tenha acesso ao "Reino", e possa "ligar e desligar na terra", para que o efeito se dê nos "céus". Esse o grande significado do processo evolutivo de ordem íntima, quando o indivíduo alcança níveis superiores de compreensão e confiança, alterando decisivamente seus padrões morais vigentes, no mecanismo das transformações indispensáveis ao progresso.


Essas "chaves" são, em verdade, o precioso patrimônio moral das almas, porque elas sintetizam o "domínio" que a criatura passa a ter sobre ângulos dos acontecimentos do fluxo inestancável da vida, seja na Terra ou no Além. A consciência desperta é a grande chave da evolução, mas existem "chaves" específicas, que permitem à criatura um trânsito mais harmônico no trato com os semelhantes e em situações de prova e aferição. Por exemplo, o perdão é uma chave poderosa, porque ele liberta a criatura das subjugações emocionais psicológicas, espirituais; a humildade é outra chave divina, porque ela permite ao indivíduo a continuidade de sua caminhada, ainda que tenha de se flexionar, realizando o que Paulo escreve às comunidades: "Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" (1 Coríntios 9:22).


Note-se, ainda, que o processo de libertação mental, alcançando padrões de competência espiritual diante da Criação, passa por leis inderrogáveis, que ensejam o triunfo moral em circuitos fechados, os quais a reencarnação define para os seres. Não é por outro motivo que Jesus, a respeito das chaves legadas a Pedro, num primeiro momento refere-se a "tudo o que ligares na terra", para somente depois dizer a respeito de "tudo o que desligares na terra". A própria experiência de cada um de nós vai demonstrando a sabedoria desse processo de libertação dos corações humanos de vícios ou limitações ancestrais.


Para nos vermos livres de atavismos e condicionamentos herdados de muitas existências, temos de usar as chaves do conhecimento superior e, primeiramente, "ligar" na terra, que é o campo operacional e prático das experiências salvadoras, significando isso "acionar" os novos padrões depreendidos da Mensagem cristã ou dos propósitos de amor e sabedoria alcançados. Só depois de "ligar" é que vamos "desligar" o que não mais nos interessa. Resumindo, o "Filho do homem" precisa surgir para desativar o "homem velho", e isso é o que está registrado em MC 13:12: "E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer". Esse processo está descrito no Apocalipse, que é um livro extraordinário, o qual apresenta não a destruição do mundo, como geralmente se considera, a partir das imagens fortes utilizadas por João Evangelista, mas, de outra forma, propõe a reeducação dos seres com base no justo entendimento do Evangelho. O texto referido diz assim: "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Nos estudos do Evangelho, a "morte" é condição dinâmica da vida, em padrões superiores. Se não "morrer", não "ressuscita", num tom acima. Devemos analisar o assunto dentro de um prisma todo especial, levando em conta que, após as provas e os resgates dolorosos nos quais nos sentimos morrer internamente, após favorecimentos do tempo, por meio de circunstâncias que nascem da Providência Divina renascemos mais amadurecidos e mais conscientes do que antes, e, a partir daí, a vida estua, porque nos libertamos de amarras e débitos de retaguarda. Por isso a expressão "o que vivo e fui morto", devendose notar que o exemplo é de Jesus, que se imolou por nós, a fim de manifestar, com Seu exemplo de amor, não somente a imortalidade, mas o triunfo dessa imortalidade no sentido de nos projetar a níveis sempre maiores de percepção e realização. Passamos a compreender, desse modo, o poder da criatura que supera os processos reencarnatórios e provacionais, sendo beneficiada pelas "chaves da morte e do inferno" ou seja, após testemunhar, em humildade e paciência, renúncia e fé amor e perdão, domina conscientemente todas as situações que podem insinuar queda moral, desvio da rota, comprometimento espiritual. A conquista dessas chaves por Pedro fez com que Jesus o definisse por "pedra" (convicção), sobre a qual edificará a "Sua igreja", e contra a qual "as portas do inferno não prevalecerão". De fato, ensina-nos Paulo que "temos um templo" (1 Coríntios 3:16), o que significa que cada coração é um templo de Deus. Realmente, o despertamento espiritual e a entrega da criatura à obra do amor caridoso, sob a custódia da fé raciocinada, não mais permitirá que esse ser caia tão facilmente nas malhas das ilusões, pois a vigilância operosa lhe assegura o fluxo da vida - a vida abundante, que Jesus revelou ao mundo.



Francisco Cândido Xavier

1co 3:6
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Página: 143
Francisco Cândido Xavier
“Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus.” — PAULO (1co 3:6)

Nada de personalismo dissolvente na lavoura do espírito.

Qual ocorre em qualquer campo terrestre, cultivador algum, na gleba da alma, pode jactar-se de tudo fazer nos domínios da sementeira ou da colheita.

Após o esforço de quem planta, há quem siga o vegetal nascente, quem o auxilie, quem o corrija, quem o proteja.

Pensando, porém, no impositivo da descentralização, no serviço espiritual, muitos companheiros fogem à iniciativa nas construções de ordem moral que nos competem. Muitos deles, convidados a compromissos edificantes, nesse ou naquele setor de trabalho, afirmam-se inaptos para a tarefa, como se nunca devêssemos iniciar o aprendizado do aprimoramento íntimo, enquanto que outros asseveram, quase sempre com ironia, que não nasceram para líderes. Os que assim procedem costumam relegar para Deus comezinhas obrigações no que tange à elevação, progresso, acrisolamento ou melhoria, mas as leis do Criador não isentam a criatura do dever de colaborar na edificação do bem e da verdade, em favor de si mesma.

Vejamos a palavra do Apóstolo Paulo, quando já conhecia os problemas do autoaperfeiçoamento, em nos referindo à evangelização: “eu plantei Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus”.

A necessidade do devotamento individual à causa da verdade transparece, clara, de semelhante conceituação.

Sabemos que a essência de toda atividade, numa lavra agrícola, procede, originariamente, da Providência Divina. De Deus vêm a semente, o solo, o clima, a seiva e a orientação para o desenvolvimento da árvore, como também dimanam de Deus a inteligência, a saúde, a coragem e o discernimento do cultivador, mas somos obrigados a reconhecer que alguém deve plantar.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1966 pela FEB e é a 18ª lição do livro “”



Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

1co 3:6
Entre Irmãos de Outras Terras

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

“Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus”. — Paulo. (1co 3:6)


Nada de personalismo dissolvente na lavoura do espírito.

Qual ocorre em qualquer campo terrestre, cultivador algum, na gleba da alma, pode jactar-se de tudo fazer nos domínios da sementeira ou da colheita.

Após o esforço de quem planta, há quem siga o vegetal nascente, quem o auxilie, quem o corrija, quem o proteja.

Pensando, porém, no impositivo da descentralização, no serviço espiritual, muitos companheiros fogem à iniciativa nas construções de ordem moral que nos competem. Muitos deles, convidados a compromissos edificantes, nesse ou naquele setor de trabalho, afirmam-se inaptos para a tarefa, como se nunca devêssemos iniciar o aprendizado do aprimoramento íntimo, enquanto que outros asseveram, quase sempre com ironia, que não nasceram para líderes. Os que assim procedem costumam relegar para Deus comezinhas obrigações no que tange à elevação, progresso, acrisolamento ou melhoria, mas as leis do Criador não isentam a criatura do dever de colaborar na edificação do bem e da verdade, em favor de si mesma.

Vejamos a palavra do Apóstolo Paulo, quando já conhecia os problemas do autoaperfeiçoamento, em nos referindo à evangelização: “eu plantei Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus”.

A necessidade do devotamento individual à causa da verdade transparece, clara, de semelhante conceituação.

Sabemos que a essência de toda atividade, numa lavra agrícola, procede, originariamente, da Providência Divina. De Deus vêm a semente, o solo, o clima, a seiva e a orientação para o desenvolvimento da árvore, como também dimanam de Deus a inteligência, a saúde, a coragem e o discernimento do cultivador, mas somos obrigados a reconhecer que alguém deve plantar.




(Paris, França, 23, Agosto, 1965.)

(Psicografado por Francisco C. Xavier.)



Grupo Emmanuel

1co 3:6
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Grupo Emmanuel

Mt 6:27


E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?


E QUAL DE VÓS PODERÁ, COM TODOS OS SEUS CUIDADOS," - A pergunta formulada pelo Cristo nos leva, sem dúvida, a reflexões capazes de nos favorecerem no levantamento de nossas limitações. Se de um lado os recursos de que somos dotados podem e nos têm projetado para faixas a se ampliarem cada vez mais, de outro lado é imperioso estarmos conscientes da existência de componentes, cuja presença está inteiramente à mercê dos desígnios celestes. Ajudando-nos a compreender este fato, o texto evangélico registra com sabedoria, com todos os seus cuidados.


Esclarece, também, quanto ao imperativo de discernirmos, quanto ao que nos cabe fazer, e quanto ao que é de atribuição exclusiva da vontade e da Misericórdia do Criador.


ACRESCENTAR UM CÔVADO À SUA ESTATURA? - A imagem didática de Jesus é incisiva, capaz de separar com nitidez a diligência ou cuidados de nossa competência, com a medida sábia das fontes que nos dirigem. Se de nossa parte emerge a necessidade de cultivar, cuidar e provisionar para que os fatos se encadeiem, de outro lado não podemos esquecer que o mecanismo do crescimento extrapola totalmente nossas acanhadas possibilidades de realização.


No cerne de todos os fatos e acontecimentos está presente a providência d"Aquele que nos conduz, enquanto em nossas mãos, como elaboradores, segundo os sistemas da Evolução, estão entregues instrumentos, tempo, condições, ambiente e materiais suficientes a que a evolução possa ter seu curso, garantindo a cada qual a cota de participação nas engrenagens da vida.


Auxiliando-nos no entendimento deste tema, Paulo já afirmava: Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. (1Co 3 e 6) .



André Luiz

1co 3:9
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Página: 113
Waldo Vieira
André Luiz

De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possivel, todos os seres e todas as coisas na região em que respire.


A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.


Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo.


Campo ajudado, pão garantido.


Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento.


A vida vegetal é moldura protetora da vida humana.


Prevenir-se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca.


O respeito à Criação constitui simples dever.


Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral, movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária.


O auxílio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços.


Eximir-se de reter improdutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados.


O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversação dos favores do Pai.


Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na cura das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais.


Toda a farmacopeia vem dos reservatórios da Natureza.


Furtar-se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontrados nas faixas de terra pelas quais se responsabilize.


O mordomo será sempre chamado a contas.



Joanna de Ângelis

1co 3:9
Vida Feliz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 200
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Agradece a Deus a tua existência.


Louva-O através de uma vivência sadia.


Exalta-lhe o amor por meio dos deveres retamente cumpridos.


Dignifica-O, sendo-Lhe um servidor devotado e fiel.


Apresenta-O à humanidade, tornando-te exemplo de amigo e irmão em todas as circunstâncias.


Glorifica-O, trabalhando pelo bem de todos, teus irmãos em humanidade.


Respeita-O, obedecendo às Soberanas Leis que governam a vida.


Reconhece-O em tudo e todos, mediante uma vida feliz, na tua condição de filho bem amado.


-- Fim --

Amigo(a) Leitor(a), Se você gostou desta obra, colabore com a divulgação dos ensinamentos dos benfeitores espirituais. Adquira um bom livro espírita e ofereça-o de presente a alguém de sua estima.


O livro espírita, além de divulgar os ensinamentos morais e científicos dos espíritos mais evoluídos, também auxilia no custeio de inúmeras obras de assistência social.


As obras espíritas nunca sustentam, financeiramente, os seus escritores; estes são abnegados trabalhadores na seara de Jesus, em busca constante da paz no Reino de Deus.


Irmão W. "Porque nós somos cooperadores de Deus. " Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 3:9.)




FIM




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1co 3:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:13-15


13. Depois, trouxeram-lhe (algumas) crianças para que impusesse as mãos sobre elas e orasse; os discípulos, porém, as repreendiam. 14. Mas Jesus disse: "Deixai as crianças e não proibais que venham a mim, porque destas é o reino dos céus".

15. E depois que lhes impôs as mãos, partiu dali.

MC 10:13-16


13. E lhe trouxeram crianças para que as tocasse; os discípulos, porém, as repreendiam.

14. Vendo isto, Jesus zangou-se e disse-lhes: "Deixai virem a mim as crianças, não o proibais, porque destas é o reino de Deus.

15. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".

16. E abraçando-as, as abençoava, pondo as mãos sobre elas.

LC 18:15-17


15. Traziam-lhe também as criancinhas para que as tocasse; vendo-o, os discípulos os repreendiam.

16. Mas Jesus, chamando-os, disse: "Deixai virem a mim as crianças e não proibais, pois destas é o reino de Deus.

17. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".



Temos a impressão de que a chegada das crianças, acompanhadas das mães, veio interromper os ensinos que eram dados aos discípulos. Daí sua impaciência e o gesto, aliado à voz, para impedir a aproxima ção bulhenta e irrequieta.


Foram trazidas, como é hábito no oriente, para que o Mestre, já conhecido como taumaturgo, as abençoasse, colocando-lhes a mão sobre a cabeça e orando por eles.


As bênçãos eram muito comuns entre os israelitas, por parte dos mais velhos, para augurar pelo futuro dos mais moços. O Antigo Testamento traz vários exemplos dessas bênçãos, sendo célebres as de Jacob a seus doze filhos (GN 49:1-28) e a de Moisés às doze tribos (DT 33:1-29). Também o toque das mãos, com a emissão do magnetismo do taumaturgo, era tida como segura base e garantia de felicidade presente e futura.


Quando Jesus observou a cena da invasão e o esforço que faziam Seus discípulos para manter à distância as crianças e suas mães, "zangou-se" (êganáktêsen, de aganaktéô). Aliás já dera provas de apreciar os pequeninos (cfr. MT 18:1-5; MC 9:33-37; LC 9:46-48; vol. 4), e de tomá-los como modelos, em vista de seu modo de agir.


A frase "Deixai virem a mim as crianças "tornou-se uma das mais citadas e queridas dos cristãos. E Jesus conclui: "delas é o reino de Deus".


E abraçava (enagkalisámenos) e punha-lhes a mão sobre a cabeça, em passes que lhes deviam trazer grandes benefícios materiais, morais e espirituais.


E a lição foi dada: "em Deus como uma criança, de verdade vos digo, quem não receber o reino de modo algum entrará nele".


Dizem os exegetas que o reino de Deus é aqui apresentado como um DOM (que pode ser recebido) e como um LUGAR (aonde se pode entrar). Essa é a compreensão mais comum e difundida: o reino de Deus ou dos céus, é o "céu", aquele dos anjos tocando harpas sobre as nuvens, no qual os "lugares" são conquistados ainda nesta vida, e às vezes até "vendidos".


Quantos erros fatais trouxe essa interpretação durante tantos séculos!


Nem dom, nem lugar, mas CONQUISTA: um estado de consciência em que "se entra" ou se penetra," recebendo-o" quando se atinge determinado estágio evolutivo de elevadíssima frequência vibratória espiritual.


O reino dos céus tem que ser recebido como uma criança recebe o que lhe damos: com interesse e participação alegre de todo o ser. E nele só se penetra quando nos tornamos crianças, isto é, com a naturalidade e humildade normais à infância, que confia e ama, sem distinções nem exigências: por mais que a mãe seja nervosa e rigorosa com seu filho pequenino e o castigue e nele bata, ele só sabe refugiar-se, mesmo depois das pancadas, no colo dessa mesma mãe, para chorar sua dor, e para reconquistar o mais depressa possível o amor daquela que é tudo para ele: é o amor integra! "confiante, ilimitado e sem rancores, pleno e fiel.


* * *

No estilo da Escola iniciática, "criança" tem outro sentido: são os que se aproximam, ansiosos de penetrar no grupo fechado dos discípulos, mas ainda não suficientemente maduros para acompanhar o aprendizado sério que aí é ministrado: são as "crianças espirituais" que não podem receber o pábulo forte, como observa Paulo: "eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei de beber, não vos dei comida, porque ainda não podíeis.


Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais" (1CO 3:1-3).


Acontece, porém, que não pode ser neste sentido que é exigido "ser criança": não se vai pedir a uma criatura mais evoluída, que volte atrás em seu adiantamento, para tornar-se de novo simples "aspirante", embora muitas vezes o aspirante demonstre maior entusiasmo e mais ardor que aqueles que já est ão à frente, e, quase sempre, é bem mais humilde que aqueles, porque reconhece melhor suas deficiências e sua ignorância, enquanto os " adiantados" se incham de vaidade.


De uma forma ou de outra, é indispensável possuir certas qualidades, para que se alcance o reino dos céus. Sem pretender enumerar todas, poderemos citar, como próprio das crianças em tenra idade, as seguintes qualidades:

  • 1 - a HUMILDADE, que está sempre disposta a reconhecer sua incapacidade e a esforçar-se por aprender, sem pretender ser nem saber mais que o instrutor; e essa qualidade é básica na infância, que aceita o que se lhe ensina com humildade e fé;

  • 2 - o AMOR, que se prontifica sempre a perdoar e esquecer as ofensas. A criança pode brigar a sopapos e pontapés, e sair apanhando, mas na primeira ocasião vai novamente brincar com quem a maltratou, esquecendo-se totalmente do que houve;

  • 3 - a ÂNSIA DE SABER, coisa que as crianças possuem até chegar, por vezes, ao ponto de exasperar os mais vemos com suas perguntas constantes, embaraçosas e indiscretas, jamais dando-se por integralmente satisfeitas;

  • 4 - a PERSEVERANÇA que, quando quer uma coisa, não desiste, mas usa de todas as artimanhas até conseguí-la, com incrível persistência e teimosia, obtendo o que quer, às vezes, pelo cansaço que causa aos adultos;

  • 5 - a INOCÊNCIA, sem qualquer malícia, diante de quaisquer cenas e situações; para as crianças tudo é "natural" e limpo, mormente se são educadas sem mistérios nem segredos, pois a maldade ainda não viciou suas almas;

  • 6 - a SIMPLICIDADE, tudo fazendo sem calcular "o que dirão os outros", sem ter preconceitos nem procurar esconder qualquer gesto ou ato, mesmo aqueles que os adultos hipocritamente classificam como "vergonhosos";

  • 7 - a DOCILIDADE de deixar-se guiar, confiantemente, pelos mais idosos, sem indagar sequer "aonde vão". Não podem imaginar traições nem enganos, porque eles mesmos são incapazes de fazê-lo, e julgam os outros por si.


Se tivermos essa conduta, simples e natural, como a criança (isto é, sem forçar), estaremos com as qualidades necessárias para poder "receber" estado de consciência superior que traz à alma a paz que Cristo dá e a felicidade plena do Espírito.


1co 3:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 13:34-35


34. Todas estas coisas falou Jesus ao povo em parábolas, e nada lhes falava senão em parábolas,


35. para que se cumprisse o que foi dito através do profeta: "abrirei em parábolas a minha boca, e divulgarei coisas ocultas desde a criação".


MC 4:33-34


33. E com muitas parábolas semelhantes dirigialhes a Palavra, conforme podiam compreendê-la;


34. e não lhes falava senão em parábolas; mas em particular explicava tudo a seus discípulos.


Foi nessa ocasião da "fala do Lago" de Genesaré, que Jesus iniciou seu ensino por meio de parábolas.


O evangelista explica a razão delas, num pequeno verso de ritmo binário, em que se afirma e se nega: tudo em parábolas, nada senão em parábolas. Ou seja, a predição mediúnica através do profeta, no Salmo 79 (vers. 2). O Salmo é citado no Velho Testamento como de autoria de Asaph, qualificado como profeta por 2CR. 28:30.


Marcos é mais explícito, afirmando que Jesus falava de acordo com a capacidade dos ouvintes, só explicando o sentido real a seus discípulos.


As anotações de Mateus e Marcos fazem uma revelação que já alguns comentadores perceberam. Pirot ("La Sainte Bible", tomo IX, pág. 451) escreve: "é preciso salientar a finalidade pedagógica das parábolas. Jesus a elas recorre diante do povo para dar seu ensinamento, tòn lógon, isto é, a doutrina concernente ao reino de Deus, e fê-lo por bondade, para colocar seu ensino ao alcance dos ouvintes, como o fez para seus apóstolos (JO 16:12) e como fará a seu exemplo, Paulo aos coríntios (1CO 3:2)".


Com efeito, tendo verificado que seu ensino, dado clara e abertamente no Sermão do Monte, não tinha atingido senão uma minoria (a parábola do semeador é uma justificativa disso, quando afirma que três quartas partes de Suas palavras caíram em terreno ruim e não produziram fruto), Jesus resolve modificar Sua didática.


O assunto a explicar, a doutrina do Lagos (ou Cristo Cósmico) e a necessidade do mergulho e da unifica ção com o Cristo interno, eram demais elevadas para as massas. A não-compreensão espantava os ouvintes e os afastava. Eles não tinham capacidade de penetrar os segredos "do reino", por se acharem em degrau evolutivo muito baixo.


Já falando em parábolas, o ensino era dado da mesma maneira, mas ia cilitava a percepção, como veremos adiante.


Aos discípulos, que tinham maior capacidade evolutiva de compreensão, era tudo explicado, embora, por vezes, não entendessem bem, e Jesus se queixa disso com certa decepção (MC 4:13).


1co 3:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 33
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 2:18-23

18. Perguntaram-lhe pois os judeus: "que sinal nos mostras, pois que fazes essas coisas"?


19. Respondeu Jesus e lhes disse: "derrubai este Templo e em três dias o reerguerei".


20. Replicaram-lhe, então, os judeus: "há quarenta e seis anos é construído este Templo, e em três dias o levantas"?


21. Mas ele se referia. ao Templo de seu corpo.


22. Quando pois ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se seus discípulos de que ele dissera isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.


Ao passar o primeiro impacto da confusão, os sacerdotes e policiais do Templo vão tomar satisfações.


Não Lhe pedem documentos, mas "um sinal".


Responde Jesus com um enigma, uma figura ou alegoria, muito em voga entre os Doutores da Lei:

"quando tiverdes destruído este Templo, em três dias o reerguerei".


O sentido literal parecia referir-se ao templo de pedra, e nesse sentido foram citadas essas palavras pela testemunha de acusação (MT 26:61 e MC 14:58), e a esse propósito os soldados judeus farão sarcasmos no Gógota (MT 27:40 e MC 15:29), voltando na acusação contra Estêvão (AT 6:14). Em todos esses lugares, diz-se que Jesus afirmou que "ele" destruiria o templo". Mas, segundo o relato de João, suas palavras não foram essas.


Referia-se Jesus ao seu corpo, o "Templo de Deus" ("’Não sabeis que sois o Templo de Deus e o Espírito Santo habita em vós"?, 1CO 3:16; "é santo o Templo de Deus, que sois vós", 1CO 3:17; "vós sois o Templo do Deus vivo", 2CO 6:16, etc.) .


Realmente o enigma é obscuro.


Os judeus retrucam : "este templo há 46 anos é reconstruído". De fato, o templo estava sendo reconstru ído, com grande resplendor, pela generosidade de Herodes, que iniciou a obra no 18. º ano de seu governo, em19A. C. (735 de Roma, cfr. Josefo, Ant. Jud. 15:11:1). Na época da narrativa, estávamos no ano 29 (782 de Roma) e se tinham passado exatamente 46 anos do início da reconstrução. (Os trabalhos prolongaram-se até o tempo do procônsul Albino, em 62-64, cfr. Josefo, Ant. Jud. 20. 9. 7). E esta é mais uma indicação precisa da cronologia da vida terrena, concordando com LC 3:2; que coloca o mergulho de Jesus no 15. º ano do governo de Tibério como César (29 A. C. Ou 782 de Roma).


A frase de Jesus causa ainda maior estupefação porque trabalhavam na reconstrução do templo dezoito mil operários, que ficaram ao desemprego ao terminarem as obras (cfr. Josefo, Ant. Jud. 20. 9. 7). Como um homem sozinho podia fazer esse trabalho, e em três dias? E que sinal seria esse que teria necessitado, primeiro, que se demolisse o templo, coisa absurda só de pensar? A inverossimilhança sustou qualquer julgamento precipitado. É um desses enigmas que só será compreendido depois de realizado, como anota João: só depois da ressurreição compreenderam-no os discípulos, de que estava Jesus falando.


Esta sequência vem confirmar integralmente nossa interpretação do trecho anterior: a "expulsão"

não é do templo de pedra, mas é do Templo de Deus, o templo construído para ser chamado "do Senhor", ou seja, o corpo humano, a personalidade. A isso se referia Jesus, disso falaram os quatro evangelistas alegoricamente, como João explica quando fala da "destruição do templo". Mas nem todos conseguem penetrar o sentido profundo, só sabem ler literalmente, embora o próprio evangelista o explique logo a seguir.


Quando os judeus pedem um sinal de que tem autoridade, Jesus não lhos dá. Apenas faz uma afirmativa que os confunde, fazendo-se passar por inconsequente ou quase louco. Em linguagem vulgar diríamos "não deu confiança" a quem não tinha autoridade para pedir-lhe satisfações.


Assim também deve ocorrer com os discípulos. Quando o Espírito, nosso Eu Profundo, exigir de nós sacrifícios e restrições aos veículos inferiores, quase sempre estes se rebelam, sobretudo o intelecto, que pede "razões" e não quer entender. O Espírito, consciente de si, pode responder-lhe: ’"se esse templo (esse corpo) for destruído, eu o reerguerei em novo nascimento; em três dias", no sentido de rapidamente (como dizemos hoje: "em três tempos").


Isso sucede quando, para obras mais altas, exigimos de nós mesmos sacrifícios maiores, arriscamos nossas vidas para beneficiar o próximo; quando sentimos o impulso de atender doentes contagiosos e de pôr em risco nossos bens materiais, ou nosso ganha-pão, para resistir a uma falha de caráter, num abastardamento de nossa integridade moral; quando o Espírito nos impele a tudo sacrificar, quase sempre o intelecto procura obstar a esses atos de heroísmo e "loucura" e, infelizmente, quase sempre o intelecto vence o coração... arrasta-nos ao erro, quando deveríamos arrostar a morte (como o fizeram os mártires dos primeiros séculos do cristianismo), contanto que não traíssemos nossa fé.


A lição permanece: se o templo for destruído, o Espírito o refará logo. Mas se o "espírito" for sacrificado, teremos a desgraça: "não temais os que matam o corpo, mas não podem matar o "espírito"; temei antes os que podem matar o corpo e o espírito na geena" (MT 10:28).


1co 3:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 14:15-24


15. "Se me amardes, executareis meus mandamentos,

16. e eu rogarei ao Pai e vos dará outro advogado, para que convosco esteja no eon,

17. O Espírito verdadeiro, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós o conheceis, porque habita convosco e está em vós.

18. Não vos deixarei órfãos: volto a vós.

19. Ainda um pouco e o mundo já não me vê, mas vós vedes, porque eu vivo e vós vivereis.

20. Naquele dia, vós conhecereis que eu (estou) em meu Pai e vós em mim, e eu em vós.

21. Quem tem meus mandamentos e os executa, é quem me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele".

22. Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, que acontece, que deverás manifestar-se a nós, e não ao mundo?

23. Respondeu Jesus e disse-lhe: "Se alguém me ama, realiza meu Logos e o Pai o amará e a ele viremos e nele faremos moradia.

24. Quem não me ama, não realiza meu Logos; e o Logos que ouvis, não é o meu, mas do Pai que me enviou".



Comecemos, ainda aqui, pelo exame de algumas palavras.


O termo paráklêtos é vulgarmente transliterado "paráclito" ou ainda "paracleto"; ou é traduzido como" Consolador", "Advogado" ou "Defensor". Examinando-o, vemos que é formado de pará (ao lado de, junto de) e de klêtos do verbo kaléô (chamar). Então, paráklêtos é aquele que é "chamado para junto de alguém": o "Evocado". A melhor tradução literal é ADVOGADO, que deriva do latim advocatus (formado de vocatus, "chamado" e ad, "para junto de alguém"). Apesar de o sentido atual dessa palavra ter mudado de tal forma que não caberia aqui, não encontramos termo melhor.


O sentido de paráklêtos é mais passivo que ativo: não exprime aquele que toma a iniciativa de defendernos, mas sim aquele que nós chamamos ou evocamos ou invocamos para permanecer junto de nós.


Esse advogado é dito, logo a seguir, "o Espírito verdadeiro" (tò pneuma tês alêtheias). Ainda aqui afastamo-nos da tradição, que apresenta a tradução literal: "o Espírito da Verdade". O raciocínio alertanos para o sentido racional e lógico: que pode exprimir a junção dessas duas palavras? Colacionando essa frase com a outra de João (1JO, 2:16), onde se fala do "espírito da mentira", verificamos que, em ambos os passos, há evidentemente uma figura de hendíades (cfr. vol. 19, pág. XII).


Trata-se realmente de "Espírito verdadeiro" e de "espírito mentiroso" ou "enganador". Mais adiante (vers. 26) o Espírito verdadeiro, ou evocado, é dito "o Espírito, o Santo", expressão que levou os teólogos a confundi-lo com a terceira "pessoa" da santíssima Trindade.


Observemos a oposição nítida do ensino: o Espírito verdadeiro, isto é o Espírito real e genuíno, é o que não teve princípio nem terá fim, o Espírito eterno, individuação da Centelha divina; enquanto o espírito mentiroso ou enganador é aquele que ilude as criaturas, que o julgam eterno e real, quando é apenas transitório e perecível: aprendemos a oposição entre o Eu profundo e o eu menor; entre a Individualidade e a personagem; entre o Cristo e a criatura; entre o Espírito VERDADEIRO E REAL e o espírito ENGANADOR E TRANSITÓRIO que, nesta obra, sistematicamente distinguimos, escrevendo o primeiro com maiúscula (Espírito) e o segundo com minúscula (espírito).


O termo "mundo" (kósmos) é empregado como em outros passos de João (1:10; 7:7; 12:31; 15:18,19; 16:8, 11, 33; 17:11ss; 1. º JO 2:15, JO 2:16, JO 2:17; 3:1, 13; 4:5; 5:4, 5, 19).


A expressão "não vos deixarei órfãos" deve colocar-se ao lado da que os discípulos são carinhosamente chamados "filhinhos" (JO 13:33).


Ao falar de Judas, João tem o cuidado de esclarecer "não o Iscariotes". Nas listas de Mateus (Mateus 13:55) e de Marcos (Marcos 13:8) parece tratar-se do Emissário aí denominado "Tadeu". Lucas di-lo irmão de Tiago o menor, primeiro inspetor de Jerusalém e irmão de Jesus. "Se amardes o Cristo (se me amardes) executareis meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai e vos dará outro advogado, para que convosco esteja no eon, o Espírito verdadeiro". O verbo "amar", aqui, é agapáô, que exprime o amor de predileção, de união profunda (cfr. vol. 2). Esse amor, que revela e exige sintonia perfeita entre o amado e o amante, faz que este, espontânea e alegremente se coloque em posição de realizar todos os desejos do amado, observando intuições e inspirações que lhe chegam, sem deixar-se levar pelas distrações e injunções externas. Qualquer desejo do Cristo interno, através do Eu profundo, será uma ordem, um "mandamento" para a personagem transitória.


Neste caso, ao verificar que a personagem por ele criada para a evolução do Espírito é obediente e fiel, correspondendo integralmente à sua expectativa, realizando e vivendo suas orientações, o Eu profundo, através do Cristo interno, rogará ao Pai para que permita a descida definitiva e permanente, durante todo o eon, da Força Cristônica, ou seja, evocará a ligação do Cristo, verdadeiro Espírito, para que fique ligado e "morando" na personagem, como prêmio à sua fidelidade sintônica perfeita.


Então o Espírito real do Homem, o Espírito já santo, porque santificado, não o abandonará durante o ciclo evolutivo, jamais correndo ele perigo de haver o abandono da personagem por parte da Individualidade (cfr. vol 4 e vol. 7).

Esse Espírito verdadeiro "não pode o mundo receber, porque não o vê nem o conhece mas vós o conheceis, porque habita em vós e está em vós"; o mundo, que representa aqui aqueles que ainda estão voltados para as coisas exteriores, jamais têm condição de ver e conhecer aquilo que se passa dentro deles mesmos: seu olhar estende-se para horizontes longínquos - prazeres, cobiça de agregar a si riquezas perecíveis julgadas eternas, erudição, fama, e glória das personagens e para as personagens e não têm condições de humildemente enclausurar-se em si mesmo, renunciando e esquecendo tudo o que vem de fora. Aqueles, todavia, que negarem e esquecerem sua personagem transitória e mergulharem no abismo sem fundo de seu Eu, esses conhecem seu "Morador Divino", com ele mantém as mais íntimas relações de afeto, confabulam, pedem orientações, e prestam conta de seus atos e pensamentos; em Sua mão entregam todos os problemas que surgem, e a qualquer momento sabem que podem encontrá-lo, porque "neles habita e está neles", mais valioso que o universo inteiro com suas riquezas e belezas mais importante que todos os seres humanos com suas glórias e sua fama.


Neste ponto, o Cristo manifestado em Jesus fala diretamente para confortar o coração dos discípulos: "eu não vos deixarei órfãos, volto a vós"; embora não mais no corpo físico de Jesus, mas no âmago de cada um. No corpo de Jesus, o mundo não mais o verá dentro de pouco tempo, porque esse corpo será levado alhures. "Mas vós vedes, porque eu, o Cristo, vivo, e vós vivereis em mim e por mim", pois "quem vive e sintoniza comigo, jamais conhecerá a morte" (JO 11:26).


E então, nesse dia em que conseguirmos VIVER no Cristo, "conhecereis (tereis a gnose plena) de que EU (o Cristo) estou no Pai, e vós em mim e eu em vós". Nada pode ser mais claramente declarado, do que a revelação dessa verdade: o Cristo interno está em nós, e nós estamos no Cristo interno. Por que não O percebemos? Por falta, ainda, de sintonia. No momento em que elevarmos nossa sintonia até a do Cristo, pela negação e renúncia total, absoluta e definitiva a tudo o que é externo, inclusive a nosso eu, pequeno e vaidoso, e a nosso intelecto cheio de convencimento e orgulho, nesse momento poderemos sintonizar com o Cristo interno, através de nosso Eu profundo, de modo total: é o Cristo que viverá em nós (cfr. GL 2:20). É o que faz Salomão exclamar em êxtase: "vosso Espírito incorruptível está em todos" (Sab. 12:1).


Repete-se aqui a fórmula: "Quem têm meus mandamentos e os executa", isto é, quem os conhece e reconhece e os vive intensa e permanentemente, "é quem me ama"; em grego, literalmente: "é meu amador ou amante" (ho agapôn me). E quem me ama, será amado por meu Pai e eu o amarei e a ele eu mesmo me manifestarei (esphanísô autôi emautón)".


Essa é uma das frases mais fortes, uma das promessas mais confortadoras do Cristo. Não se dirige apenas aos Emissários ali presentes, nem a Seus discípulos imediatos, durante Sua peregrinação terrena na Palestina, mas sim A TODOS OS QUE AMAM O CRISTO.


Muitos queixam-se da dificuldade de conseguir a união com o Eu profundo e posteriormente a unificação com o Cristo. Mas a condição de obter-se isso, é uma só: AMÁ-LO e seguir-lhe as ordens, obedecerlhe às intuições, viver-lhe os ensinos, renunciando a tudo, com desapego total (não abandono!), absoluto, permanente de objetos, de pessoas, de seu próprio eu pequeno, de seu próprio intelecto, de sua própria cultura, de todos os seus conhecimentos humanos.


De que vale a própria "sabedoria" humana da personagem? "A Sabedoria da carne (da personagem)

é adversária de Deus" (RM 8:7); e mais: "Se alguém, entre vós, se julga sábio neste mundo, tornese louco para tornar-se sábio, pois a sabedoria deste mundo é loucura perante Deus" (1CO 3:18-19).


Quem assim ama o Cristo, entra plenamente na sintonia crística (reino dos céus) e, logicamente, na sintonia do Pai, na frequência do SOM cósmico, cuja tônica, em cada planeta, é dada pela tônica de seu Governador, o Pai plasmador e sustentador de tudo.


Estabelecida a sintonia no receptor, a onda da Estação transmissora entra perfeitamente, sem distorções: é a união do amor mais perfeito, a onda hertziana em vibrações de beleza, de bem, de verdade, que entra e replena o circuito do receptor bem sintonizado em alta fidelidade, numa unificação total, no amor mais puro e absorvente.


E se o aparelho é aquilo que denominamos de "televisor", além do som, entra a imagem: "eu mesmo me manifestarei a ele". O verbo emphaínô significa exatamente "manifestar-se visivelmente" ou "fazerse ver", isto é "mostrar-se"; daí ter sido dito: "felizes os limpos (desapegados) de coração, porque verão a Deus (MT 5:8; vol. 2. º, pág. 128).


Visão contemplativa, não de uma forma física, mas sem forma, pois estamos no plano mental (arupa) onde só se percebe o caminho (Cristo), o Som que é a Verdade (Pai) e a Luz que é a Vida (Espírito, a Divindade).


Jamais esperem os iniciantes ver com olhos físicos; nem mesmo os médiuns que se ambientaram no astral, esperem ver com o olho de Shica a forma humana do Cristo ou do Pai: é mais alto, mais elevado, mais sublime. Trata-se da absorção, pela mente, das ondas espirituais que emanam do Pai como SOM e do Espírito Santo como LUZ e envolvem e impregnam o Espírito do Adepto, e se transubstanciam nele, numa fusão daí por diante indissolúvel e irreversivel: mais uma vez o Cristo se transubstancia na criatura, e mais uma vez teremos um Avatar, um Hierofante cristificado, um Buddha.


Judas não contém sua curiosidade: por que seria que essa manifestação, prometida aos discípulos que O amassem, não seria feita ao mundo? Não seria um acontecimento fabuloso se isso ocorresse, elevando todos a planos superiores?


Volta o Cristo a paciente e caridosamente elucidar o discípulo insofrido: "Se alguém me ama, executa meu ensino", no sentido de cima: obedece, VIVE o ensino. E também em outro sentido: realiza meu Logos, ou seja, passa a VIVER MEU SOM, a vibrar na mesma nota fundamental, na mesma frequência vibratória, no mesmo tom. E repete uma vez mais: "o Pai o amará e eu (o Cristo) e o Pai viremos (como uma só coisa) e habitaremos nele": e passaremos a viver em lugar dele, e nos transubstanciaremos nele.


Não é possível ser mais explícito nem proferir palavras mais consoladoras, ensinos mais profundos: a união será permanente: habitaremos (monên par

"autôi poiêsómetha, isto é, faremos nele nossa moradia) ou permaneceremos nele, dentro e em redor dele. Não há mais separação, não há mais distinção.


A que mais pode aspirar-se nesta Terra?


Volta-se, então, para o outro lado, ao referir-se ao mundo: "Quem não me ama", preferindo as exterioridades superficiais do mundo e seu próprio eu pequeno, "não realiza evidentemente meu ensino" e, logicamente, não tem possibilidade de perceber a sintonia do Cristo interno: recebe e realiza as ondas de outras estações emissoras. E mais uma vez é dada garantia absoluta da fonte de onde emanam as revelações; "o ensino que ouvis (ho lógos hón akoúete, cfr. vol. 4) não é meu, mas do Pai que me enviou".


Ainda uma vez revela-se a obediência cega às ordens do "Pai, que é maior que eu": o Filho faz a vontade do Pai sem titubear, repete o ensino do Pai, revela o Lógos (SOM, Palavra) paterno, como lídimo intérprete que não trai a confiança nele depositada.


1co 3:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 9:1-41


1. E passando (Jesus) viu um homem cego de nascença.

2. Perguntaram-lhe seus discípulos, dizendo: "Rabbi, quem errou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?

3. Respondeu Jesus: "Nem ele errou, nem seus pais, mas para que se manifeste nele a ação de Deus;

4. nós devemos executar as ações de quem me enviou enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode agir;

5. cada vez que eu esteja no mundo, sou a luz do mundo".

6. Dizendo isso, cuspiu no chão e fez lama com o cuspo e ungiu sua lama sobre os olhos (do cego e disse-lhe:

7. "Vai levar-te na piscina de Siloé (que significa Enviado). Ele foi, pois, lavou-se e regressou vendo.

8. Então os vizinhos e os que costumavam vê-lo antes, porque era mendigo, diziam: "Não é esse o que se sentava e mendigava"?

9. Uns dizem: "É ele mesmo"; outros diziam: "Não é, mas é parecido com ele"; ele mesmo dizia: sou eu".

10. Perguntavam-lhe então: "Como te foram abertos os olhos"? ..... ...

11. Respondeu ele "O homem chamado Jesus fez lama, ungiu-ma sobre os olhos e disseme: vai a Siloé e lava-te; então fui, lavei-me e vi"

12. Perguntaram-lhe: "Onde está ele"? Respondeu: "Não sei".

13. Levaram o ex-cego aos fariseus.

14. Ora, era sábado o dia em que Jesus fez lama e lhe abriu os olhos.

15. De novo, então, os fariseus perguntaram-lhe como via. Respondeu-lhes ele: "Ungiume lama sobre meus olhos, lavei-me e vejo".

16. Diziam, pois, alguns dos fariseus: "Este homem não é de Deus, porque não observa o Sábado". Outros porém diziam: "Como pode um homem errado fazer semelhantes sinais"? E havia divergência entre eles.

17. Disseram, então, ao cego de novo: "Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos"? Ele respondeu: "Que é profeta".

18. Mas os judeus não acreditaram, a respeito dele, que fora cego e via, até que chamaram os pais do que recebera a vista,

19. e os interrogaram dizendo: É este vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora"?

20. Responderam seus pais e disseram: "Sabemos que este é nosso filho o nasceu cego;

21. ma como agora vê, não sabemos; ou quem lhe abriu os olhos, não sabemos: interrogaio, já tem idade, ele mesmo falará a seu respeito".

22. Isso disseram seus pais, porque temiam os judeus, porque os judeus já haviam combinado que se alguém confirmasse o Cristo, seria expulso da sinagoga.

23. Por isso disseram seus pais: "Já tem idade, interrogai-o".

24. Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que fora cego e disseram-lhe: "Dá glória a Deus: nós sabemos que esse homem é errado".

25. Ele respondeu: "Se é errado, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo".

26. Disseram-lhe, pois: "Que te fez? Como te abriu os olhos"?

27. Respondeu-lhes: "Já volo disse e não ouviste; por que quereis ouvir de novo? Acaso também vós quereis ser seus discípulos"?

28. Injuriaram-no e disseram: "Tu és discípulo dele; nós somos é discípulos de Moisés;

29. sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos donde é".

30. Respondeu o homem e disse-lhes: "Nisto está o admirável, que não saibais donde ele é, e (no entanto) ele me abriu os olhos.

31. Sabemos que Deus não ouve os errados, mais se alguém for reverente (a Deus) fizer a vontade dele, a este ouve.

32. Desde séculos não se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença,

33. Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada".

34. Replicaram eles e disseram-lhe: "Tu nasceste todo em erros e nos ensinas"? E o lançaram fora.

35. Ouviu Jesus que o lançaram fora e, encontrando-o, disse-lhe: "Crês no Filho do Homem"?

36. Respondeu ele e disse: "Quem é; Senhor, para que eu creia nele"?

37. Disse-lhe Jesus: "Já o viste e é ele quem fala contigo".

38. E ele disse, "Creio, Senhor", e prostrou-se diante dele.

39. E disse Jesus: "Para um arbitramento vim a este mundo, para que os que não vêem, vejam, e os que vêem se tornem cegos".

40. Ouvindo isto, (alguns) dos fariseus que estavam com ele disseram-lhe: "Acaso somos nós também cegos"?

41. Disse-lhes Jesus: "Se fosseis cegos, não teríeis erro: mas agora dizeis: nós vemos; vosso erro permanece".



O discípulo amado soube dispor a ordem de sua narrativa de tal forma que logo após a revelação da teimosia dos "judeus" que NÃO QUERIAM VER, ele apresenta um fato (verdadeiro símbolo, que estudaremos a seguir) demonstrando a razão de ser de os judeus não crerem.


Certos hermeneutas acham que este fato não se seguiu ao tumulto no templo: "é inadmissível que Jesus se tenha mostrado à luz do dia imediatamente após a tentativa de assassinato a que escapara, antes que a efervescência da multidão inimiga se tivesse acalmado" (Pirot, o. c,, vol. 10, página 389). É não conhecer a psicologia de um "líder", julgando-o pela craveira comum dos mortais medrosos. Ao contrário, entendemos que as palavras de João salientam precisamente a sequência imediata dos fatos. Jesu "se esconde e sai do templo" e, ao sair da cidade com seus discípulos pela porta de Siloé, "passando, vê o cego de nascença", e faz questão de curá-lo, mesmo sem ser solicitado, para dar uma demonstração irrecusável das verdades que havia proclamado. Assim como se dissesse: "Não acreditam em minhas palavras? pois vejam os fatos".


Esse cego - sabemo-lo pelo desenrolar dos acontecimentos - era figura conhecida pela longa permanência naquela "porta de Siloé", pois aí o viam todos diariamente a esmolar e lhe conheciam a história.


Os próprios discípulos galileus, que só raramente iam a Jerusalém, também tinham ciência disso, e aproveitam a oportunidade para provocar uma explicação de teorias, cuja certeza não haviam adquirido.


Nem pensam na cura, que também a eles devia figurar-se "impossível". Mas os doutos explicavam que as enfermidades constituíam o resgate (castigo) de crimes cometidos anteriormente. No entanto, as Escrituras manifestavam-se dúbias e confusas em sua interpretação literal.


Em Êxodo (20:5 e 34:7), em Números (Números 14:18) e no Deuteronômio (Deuteronômio 5:9) afirma-se que Deus "visitará a iniquidade dos pais nos filhos sobre os terceiro e quartos", o que era explicado literalmente que os filhos "pagam" pelos pais. Todavia, no próprio Deuteronômio (Deuteronômio 24:16) está escrito: "não se farão morrer os pais pelos filhos nem os filhos pelos pais: cada homem será morto pelos seus erros". Essa mesma teoria da responsabilidade pessoal (1) é citada e reafirmada em Deuteronômio 7:9-3, em Ezequiel (18:1-32 e 33:20), em Job (34-11), nos Salmos (Salmos 28:4), nos Provérbios (12:14 e 29), em Isaías (Isaías 3:11), em Jeremias 31:29-3, nas Lamentações (3:64) e no Eclesiástico (16:15).


(1) Veja citações completas em "La Reencarnación en el Antigua Testamento", de C. Torres Pastorino, pág. 32 (Edições Sabedoria).


A qual das duas opiniões ater-se? Serão castigados os filhos pelos erros dos pais? Ou o resgate dos erros é pedido exclusivamente ao que errou? Ali estava um caso típico, um cego de nascenças: "Quem errou, para que este nascesse cego: ele mesmo ou seus pais"?


Lógico que na segunda hipótese apresentada, de estar cego por causa dos erros dos pais, a teoria do resgate dos filhos por culpas dos pais seria confirmada. Mas na primeira hipótese de ele mesmo haver errado, se confirmaria a teoria da responsabilidade pessoal, segundo o ensinamento das vidas terrenas múltiplas (reencarnação), já que o homem nascera cego; logo, só poderia ter cometido o erro em vida anterior. A segurança da pergunta é sinal evidente de que os discípulos não colocaram a menor dúvida a respeito da lei comprovada da reencarnação. E o Mestre não os corrige: ao contrário, confirma-lhes a certeza, quando responde: "ele mesmo não errou". Logo, viveu antes, sim, mas a cegueira atual não é o resgate de erros seus de vidas anteriores, não é cármica. Mas também não é o resgate de culpas dos pais.


A ideia de que todo e qualquer sofrimento era "castigo" estava generalizada nos povos antigos, e Plantão mesmo cita a comparação órfica de que o corpo "sôma" é uma sepultura ou cárcere (sêma) ou isolamento (phrousão) que a alma recebe como punição de seus erros anteriores, após ficar "errando cá e lá no espaço", quando não agiu tem durante a vida (cfr. Filolau, fragm. 15 D, e Plantão, Crátilo. 40 a; Górgias, 493 a; e Fedon, 62 b).


Diante da pergunta dos discípulos, o Mestre explica que não é assim baseando-se num caso concreto, que tem diante de si. A frase citada por João, embora resumida e esquemática, deixa clara a lição para quem já tenha compreendido a mecânica evolutiva. Afirma Jesus que não houve erro, nem dele próprio em vida anterior, nem de seus pais, ou seja, que a cegueira não é cármica, mas simplesmente uma experimentação ou provação (pathós) que serve de acicate para provocar avanço mais rápido daquela criatura, verdadeiro "aguilhão evolutivo".


O ensino é límpido: nasceu assim cego "para que nele se manifestasse a ação (érga) de Deus", ou seja, para que se faça sentir o impulso divino, que o constrange a evoluir. Não se trata, portanto, de resgate cármico, mas de provação, tanto que veremos como o ex-cego reagiu corajosa e ousadamente contra as autoridades, com o destemor próprio da criatura evoluída, que não se submete a mentiras e injustiças.


A interpretação corrente, de que "nasceu cego" só para que Jesus pudesse operar um "milagre", é de inconcebível fragilidade e irracional. Tantos meios haveria de realizar prodígios, que seria absurdo e monstruoso ter que sacrificar durante anos um filho de Deus, na cegueira, só para ser curado sem alarde, como o foi a posteriori, tendo sido mesmo posto em dúvida o fato, porque não foi público. Essa suposição de um Deus que não sabe fazer as coisas certas fere a racionalidade equilibrada de quem tenha um pouco de bom-senso. Qual o pai que deixaria um filho preso durante anos num cubículo sem luz, unicamente para que mais tarde viesse outro filho seu e mostrasse à humanidade que tinha a chave para abrir o cubículo e trazê-lo à luz? Por que supor sempre uma Divindade tão inferior às suas próprias criaturas?


Mas prossigamos na análise do texto.


No vers. 4. preferimos: "Nós devemos executar" (aleph, B, D, L, T, W, Z, lambda, psi, papiros 66 e 75, uncial 0124, mss. da siríaca palestiniana, etiópica e copta bohaírica. e Orígenes, Jerônimo, Cirilo de Alenxandria e Nonio, a "EU devo executar" (A, C, K, X, delta, theta, pi. psi, fam 1 e 13, vários minúsculos, versões siríacas e latinas). No entanto, é preferível "ME enviou" (os mesmos testemunhos citados acima, em primeiro lugar, exceto aleph, L e W) a "NOS enviou" (trazido por papiros 66 e 75, aleph, L, W, e os testemunhos da segunda citação). A lição foi manuseada pela dificuldade de concordar o plural "Nós", com o singular "me".


Nesse versículo aprendemos que a ação (érba) divina precisa manifestar-se e realizar-se através dos próprios homens, e isso só pode fazer-se "enquanto é dia", ou seja, quando a luz do Cristo nos possibilita a visão dos acontecimentos: se sobrevierem as trevas das perseguições, e entenebrecimento da Mente, a noite da alma que só vê a matéria, não se pode mais agir (as ações divinas).


O vers. 5 é iniciado com hótan, composto de hóte, "quando" e da partícula an, que exprime eventualidade e repetição, devendo, então traduzir-se hótan por "cada vez que" ou "todas as vezes que" (latim: totiens) (Cfr. Liddell and Scott, "Greek-English Lexicon, 1086, ad verbum). Daí a tradução que demos, divergente das comuns: "cada vez que (todas as vezes que) eu esteja no mundo, sou a luz do mundo".


Isso faz-nos perceber, irrecusavelmente, que aquela vez, narrada nos Evangelhos, não foi a única vez que Jesus esteve encarnado neste planeta.


Jesus utiliza-se novamente da saliva (cfr. vol. 4), com que faz lama, misturando-a à terra do chão, e com ela bezunta os olhos nati-mortos do cego; e envia-o a lavar-se na piscina de Siloé.


O nome hetraico tradicional é Siloáh, os massoretas marcaram a pronúncia Seláh; o grego transcreveu Siloám e significa "envio" (de águas). Era aplicado à fonte natural intermitente, única existente dentro da cidade de Jerusalém (cfr. Flávio Josefo, Bel1. JD 5, 41; 6, 1; 9, 4 e 12, 2; Tácito, Hist. 5,12). Daí ser dita "a" fonte. Mas aplicava-se também ao canal, construído por Ezequias (cfr. 2CR. 32:30) que desviou as águas do rio Gihon cavando subterraneamente na rocha um canal retilíneo de 550 m de extensão por baixo da cidade, até fazê-lo desembocar a oeste de Jerusalém, onde se construíra a "piscina do rei" (EDr. 3:15); mas o nome Siloé também se aplicou a essa piscina balneária (kolybêthra, vol. 3). À época de Jesus, tinha 22 m de norte a sul, 23 m de leste a oeste, e 5,5 m de profundidade. Hoje ainda existe, com 15 m por 5 m de largura e igual profundidade, com o nome de birkét Silôân, sendo ainda chamada

"Ain Umm ed-Deradj (fonte dos degraus) ou ‘Ain Sitti-Mariam (Fonte de Maria).


O nome Siloé estendera-se à porta da cidade e à região, e parece claro que foi nessa porta que Jesus viu o cego mandando-o à piscina, que lhe devia ser tem conhecida e ficava próxima ao local em que se achava. Tratando-se de uma piscina balneária, nada impedia que o cego cumprisse a determinação de Jesus e mergulhasse. "Lava-te", disse Jesus, e não apenas "lava teus olhos". E após mergulhar, verificou com assombro que conquistara a visão.


O regozijo e o espanto fizeram que a nova se espalhasse. Os vizinhos - deve ter corrido para casa a fim de participara boa-nova aos seus não queriam acreditar no que viam. É ele, não é ele, levantava-se a discussão, tão estranha era a ocorrência. Foram ao cego, amontoados à porta de sua casa: "és tu"? - "Sou eu"; - "É ele": Diante do fato incontestável, convenceram-se.


Como foi? O cego narra o ocorrido em palavras simples, embora se sinta, na sequência singela, um toque de emoção: lama nos olhos... vai lavar-te... fui... lavei-me... vi! O choque dos vizinhos amigos e parentes foi tão violento pelo inesperado, que agarraram o homem e deliberaram levá-lo aos chefes da religião, aos fariseus todo-poderosos. Nem quiseram esperar pelo dia seguinte. Foram no próprio sábado em que se deu o fenômeno inexplicável e nunca ouvido.


E subiram todos eles em bloco as escadarias do templo, levando de roldão o ex-cego, que não cabia em si de alegria por ver as maravilhas do sol a bailar sobre o outro brilhante e sobre o mármore branco do monumento erguido a YHWH. Queriam levar consigo, também, o herói, o curador, mas onde estaria esse Jesus? A resposta foi desconcertante: "Não sei"!


Os céticos fariseus duvidaram. Começou o inquérito prudente, iniciado pela pergunta como foi. Nova repetição do beneficiado. Surge, então, a questão do quando, e a resposta de que fora naquele mesmo sábado fez explodir incontroláveis os preconceitos humanos, procurando abafar o maravilhoso do ato: esse homem não é de Deus, pois se o fora, teria respeitado o sábado, obedecendo aos fariseus e a suas exigências, como, no entender deles, o próprio Deus o fazia. Para os religiosos desse tipo de religiões organizadas Deus não pode sair da linha de conduta que eles traçam: está sujeito a eles, como pequena e dútil marionete que eles manobram à vontade.


Mas entre eles, havia alguns não fanatizados, que chegaram a aventar a hipótese arriscada, de que não seria possível a uma pessoa que errasse fora dos caminhos de Deus, a realização de uma cura espetacular: era um cego de nascença! A discussão afervorou-se entre eles, sob os olhares atônitos do excego.


Resolveram pedir a opinião dele. E ele foi franco e intimorato: é um profeta.


Desconfiaram, então, os julgadores mais severos, que se tratava de uma farsa: naturalmente estava tudo combinado. Ele se dizia cego de nascença e curado, mas não era verdade. Onde estavam seus pais? Estes o reconheceriam, e não teriam coragem de mentir... Talvez saindo do meio da pequena multidão que o acompanhara, apresentaram-se logo. Sim. Aquele era o filho deles não havia dúvida, e realmente nascera cego. Que acontecera, então? Bem, perguntem a ele tem idade suficiente... Que responda. Acovardaram-se, com medo de serem excomungados. Era comum, àquela época, (como ainda hoje, em muitas corporações religiosas) em três graus: a excomunhão vitalícia (herem) que chegava à confiscação dos bens: a expulsão da sinagoga por trinta dias (niddui) que obrigava ao luto e a deixar crescer barba e cabelos; e a separação por uma semana (nezipha), menos grave.


O texto original grego diz homologêsêi christón, literalmente, "falasse igual ao Cristo", ou "fosse igual ao Cristo", (de homo = igual e logéô = falo); algumas traduções vulgares seguem o códice D, único que dá "confessasse ser ele o Cristo"; outras trazem: "ser Jesus o Cristo". Mas não é isso o que diz o original. Exprime uma ideia de "iniciados": que os profanos não conheciam e por isso não podiam compreender: se alguém falasse ou fosse igual, se igualasse, ou mesmo, em última instância "confirmasse" no sentido de "aceitasse" ou "sintonizasse" com o Cristo.


Passam as autoridades, então, a sugestionar o ex-cego: se a cura foi feita num sábado, indiscutivelmente "esse homem é um errado" (1), está "fora do caminho certo. Mas o benefício não se enreda na armadilha: bom ou mau, não sei: sei que era cego e agora vejo! É o fato que derruba qualquer argumento teórico, filosófico ou teológico.


(1) Evitamos, na tradução, as termos que variaram na semântica, o fim de não dar ideias errôneas e anacrônicas do que foi dito. Assim, hamartía é o erro e Pramartolos, o errado, o que perdeu o caminho. Não dizemos "pecado", nem "pecador", pois estas palavras assumiram o significado específico de "ofensa a Deus", como se a Divindade fosse uma criatura mutável que pudesse ofenderse, zangar-se com os homens, e depois, perdoasse, quando estes se arrependessem. No sentido iniciático, hamartolós é o "profano", o "que está ainda no caminho errado".


Tentam, agora, pegá-lo em contradição: "como foi mesmo"? O homem já estava cansado e apela para a ironia: contar outra vez? Já disse como foi. Ou quererão tornar-se seus discípulos? A ironia fere como uma chicotada e faltos de argumentos, recorrem à injúria. Ainda se envaidecem de ser discípulos de Moisés, mas "esse" de onde vem? O carpinteiro não possuía as credenciais, os títulos, a submissão a eles. Valores e fatos de nada adiantavam, sem que tivessem "reconhecido a firma". A ironia continua, com laivos de sarcasmo: "não sabeis donde é, coisa estranha, mas ele me abriu os olhos" ... O descontrole chega ao máximo: "nasceste todo em pecados, e pretendes ensinar-nos"? O que confirma oficialmente a tese de que a doença, sobretudo a de nascença, é resgate cármico; e indiretamente confirma, sem dúvida, o conhecimento da lei da reencarnação por parte do Sinédrio. E acabam expulsando-o do templo. Tratava-se de uma testemunha incômoda cuja presença atestava a impotência deles sobre aquele carpinteiro e os deixava perplexos e sem saída.


O ex-cego demonstrara seu destemor e se comportara varonilmente diante do perigo. Jesus o procura para recorfortá-lo. A alegria da cura fora diminuída pela decepção diante de homens que ele, talvez, esperava, em sua ingenuidade simples, ergueriam hosanas a YHWH pela maravilha que ocorrera em Israel, onde "nunca se ouvira dizer que um cego de nascença recuperara a visão". Jesus o procura e o encontra. "Crês no Filho do Homem"? Atônito ele pergunta: "Quem é ele"? E Jesus, tal como o fizera com a samaritana, se revela a ele.


A expressão "Filho do Homem aparece em pap. 66 e 75, aleph, B, D, W, versões sahídica, achimimiana, faiúmica, boaírica (mss) e siríaca sinaítica; copta: é mais segura que "Filho de Deus", evidente emenda posterior de A, K, L, X, delta, theta, psi, omega, alguns minúsculos e das versões latinas.


Diante do novo iluminado, declara Jesus ter vindo para um arbitramento (krima) a fim de que os cegos vejam e os videntes se tornem cegos. É a afirmação clara de que o fato deve ser interpretado como alegoria ou símbolo.


Alguns fariseus que se achavam presentes quiseram saber imprudentemente (a verdade ofusca e cega) se acaso eles fariseus eram cegos. A resposta de Jesus é sábia: se fossem realmente cegos, e nada conhecessem, a respeito da verdade, não haveria erro da parte deles; mas eles mesmos se diziam sábios, competentes. que viam, e nisso consistia o erro que permanecia neles.


A explicação teórica da lição anterior deve ter sido completa, levando a verdadeira LUZ a alguns dos Espíritos de discípulos ali presentes, adiantando-os na senda. Mas talvez em alguns deles tenha havido maior dificuldade de compreensão. Como agir diante do mundo, depois de iluminados? O ideal não seria revelar tudo isso aos chefes religiosos? Que maravilha se as maiores autoridades das religiões conseguissem VER o que ocorria àqueles que recebiam a iluminação interior! Como progrediria a humanidade se os dirigentes da religião oficial comprovassem a Realidade do Espírito! A humanidade poderia rapidamente modificar-se. Eles mesmos abandonariam o egoísmo ambicioso, para viverem a doação de si mesmos aos desamparados. Perceberiam a vaidade e falácia das coisas da terra e subiriam aos píncaros da espiritualidade, seriam "iluminados".


O Mestre ouviu, embaraçado por não querer desiludi-los, a explosão da esperança em seus corações.


E resolveu dar-lhes um exemplo vivo. Nada melhor que um cego de nascença, para servir à alegoria, demonstrando que nem sequer a iluminação física seria reconhecida, quanto mais a espiritual que se oculta no fundo d"alma.


A demonstração prática foi completa, revelando a dificuldade de uma criatura obter a iluminação interior e o Encontro Sublime, se para isso não está preparada evolutivamente.


Procuremos analisar cada linha e cada entrelinha da narrativa de João e do fato que foi realizado bem a propósito, como exemplificação do que é "ser a luz do mundo". Observamos anteriormente (cfr. vol. 3) que o Mestre agia primeiro para explicar depois. Aqui a ordem foi invertida.


O evangelista, bem imbuído do ensino aprendido em sua vivência, soube ocultar em suas palavras, com rara sabedoria, tudo o que foi dito aos discípulos de boca a ouvido, e que não deveria ser divulgado naquele momento da História. Só muito mais tarde poderia ser publicado, quando a humanidade fosse abrindo os olhos de ver, os ouvidos e ouvir e sobretudo o coração de entender.


A lição parece ter sido provocada pelos próprios discípulos, ávidos de conhecimento mais profundo do ensino místico do Cristo.


Já vimos que a primeira parte se refere às causas das doenças, Nem todas constituem resgates cármicos de ações de vidas anteriores: algumas há que são "aguilhão evolutivo". Os termos registrados pelo narrador resumem a lição em algumas linhas, onde só o essencial é dado a lume, para que os profanos não penetrassem o significado total, mais tarde, viria a inspiração para que se revelassem um pouco mais do teor da lição. Mas a palavra érga, "ação", levanta a pista. Estando Deus dentro de todos e de tudo, a ação divina se manifesta de dentro para fora.


No entanto, a este segue-se logo outro ensino de capital importância. Fala o Cristo Interno a Seus discípulos: "Nós devemos executar as ações de Quem lhe enviou". A Centelha crística é enviada ou projetada pelo Pai (SOM) e se reveste de forma e veículo físicos para, de dentro, fazer evoluir o Espírito que dela se individuou. O processo é conhecido não precisamos repeti-lo. No homem, a Centelha continua seu trabalho de impulsionar à evolução. Mas o grosso da humanidade não alcançou ainda o contato e a comunicação direta com essa Centelha, pois nem sequer atingiu o conhecimento intelectual desse fato. A Seus discípulos, já iluminados, o Cristo afirma que a verdadeira evolução é proveniente dessa ação divina interna, e que Ela só pode efetivar-se "enquanto é dia", pois vem a noite quando ninguém pode agir. Parece enigmático o resumo que João faz do ensino.


Mas, sentindo isso, ele apressou-se a acilitar a explicação: "cada vez que eu esteja no mundo, sou a luz do mundo", isto é todas as vezes que me manifesto no coração da criatura, ilumino-a, tornando-a dia (LUZ) para que ela tenha claro seu caminho.


Segundo o Prof, José Oiticica, o termo "mundo", exprime os veículos físicos. Logo conforme escreve ("Os Sete eu sou", 1958, pág. 7), o significado da frase é: "O Cristo encerrado nos veículos físicos da manifestação é a luz desses veículos".


Mas enquanto o Cristo se mantém "adormecido no fundo do barco" (MT 8:24, MC 4:38, LC 8:23) levantam-se as tempestades nas trevas da noite do Espírito e ele não pode agir, não consegue dar os passos evolutivos (ergázethai = evoluir) porque perde o rumo certo, desvia-se da rota "erra" (hamartánô) o caminho.


Passa então ao ensino prático, de ação física, reveladora do processo espiritual. Começa mostrando que o Cristo Cósmico lança de Si uma Centelha ("cospe no chão",) a qual se mistura com os elementos materiais (terra), formando um corpo físico (lama) cuja VIDA é a Centelha (cuspo). Estando esta oculta num corpo, enquanto assim se mantiver, a criatura é cega de nascença; mas quando essa criatura receber o impacto no intelecto (olhos) poderá reaver a visão. Para isso, é mister cristificar (o verbo grego usado aqui é epichriô, composto de chriô, ungir, cujo particípio passado é christós) o cérebro (visão). Maravilhosa lição contida numa pequena palavra! Por isso, unge (cristifica) os olhos do cego de nascença (de quem se acha na ignorância completa) e manda-o "lavar-se na piscina de Siloé", ou seja, manda que mergulhe (batismo) nas águas (na interpretação alegórica da doutrina) do Enviado (isto é, do Cristo, o Enviado do Pai).


Haverá lição mais clara e explícita para indicar-nos o caminho certo do Encontro com o Cristo Interno?


O cego é dito "de nascença" porque só nascera como ser humano "de baixo", e jamais conhecera a luz do alto (José de Oiticica, o. c., pág. G). Podemos, também, interpretar como um ensino o cuspir na terra: só através da Encarnação, ao mergulho da essência crítica na matéria e especialmente depois que se lavou, mergulhando nos Ensinos alegóricos (não os literais) do Enviado ao Pai, é que o Espírito pode evoluir.


Quando isso ocorre com uma criatura, a modificação é tão radical e profunda, que todos os "vizinhos" (sejam células, órgão, veículos físicos, ou pessoas externas) chegam a duvidar se trate daquele mesmo que estavam habituados a ver triste, sorumbático, miserável, a mendigar nas esquinas um pouco de felicidade, como tantos que vemos a correr ansiosos pelas instituições espiritualistas, mendigando luz sem obtê-la, e permanecendo cegos, desorientados, angustiados. Mas, cuidado com os equívocos: muitos há que experimentam arrebatamentos, êxtases, iluminações ou "samádhis" e acreditam que isso constitua a União definitiva. São passos decisivos para alcançá-la, mas ainda não são o final ansiado. Aqui, neste capítulo, trata-se exatamente da obtenção da União por meio da iluminação.


Verificado o resultado, vem o desejo de todos de saber como foi isso conseguido. A resposta do recémiluminado esquematiza o processo com extrema simplicidade: o homem chamado Jesus (a individualidade) fez lama (misturou a Centelha divina com a matéria, plasmou o corpo físico), ungiu-ma sobre os olhos (cristificou-me a capacidade intelectiva) e ordenou-me que me lavasse (mergulhasse) nas águas (na interpretação alegórica da doutrina) de Siloé (do Enviado do Pai, o Cristo Interno); fui (obedeci: faça-se a tua vontade), lavei-me (mergulhei no coração) e vi (encontrei-me com a Centelha divina). A concisão da frase, em sua singeleza, transmite esperançosa mensagem a todos os que lêem o sentido, e não apenas as palavras; a todos os que "sentem", e não apenas vêem as letras impressas.


Continua o desejo de saber mais: "Onde está ele"? A resposta só podia ser a que foi dada: "Não sei".


Como saber ONDE se encontra o Infinito, ONDE se situa o Eterno, ONDE se aloja o Ilimitado? Impossível dizê-lo, porque impossível sabê-lo: está em todo lugar e em nenhum lugar, já que não se localiza no espaço: é inespacial; está sempre presente, mas sempre ausente, pois não se manifesta no tempo: é eterno e atemporal; é o grande todo e o grande nada; é o Absoluto em que mergulha o relativo que não pode defini-Lo nem percebê-Lo; é invisível aos nossos olhos, insensível a nossos sentidos, pois vibra em outra dimensão, só perceptível à superconsciência do Eu profundo, quando este desperta para a Realidade.


Vem a seguir uma lição para aqueles que se encontram na escola da Iniciação, na "Assembleia do Caminho": a exemplificação o que sempre ocorrera com eles em relação aos profanos. Ao descobrirem um Iniciado verdadeiro (não os que se dizem tais, mas os que realmente o são, e nunca dizem a quem quer que seja) eles querem forçá-lo a limitar-se numa religião, a restringir-se numa seita, a filiarse a um partido, cerceando sua liberdade sob o jugo dos poderosos da Terra. E de modo geral o círculo escolhido é dos piores e mais farisaicos e anáticos que quererão obrigá-lo ao obedecer a todos os preconceitos e conveniências humanas, por mais ilógicas e absurdas.


O processo utilizado é descrito em pormenores, finalizando com a excomunhão, inevitável para que as organizações religiosas oficiais mantenham sua "autoridade" e supremacia sobre os profanos; a presença de um iluminado entre eles viria ofuscá-los diante do público, obumbrando-lhes a ignorância travestida de sabedoria. Corpo estranho que perturbaria os interesses materiais ardentemente buscados e que jamais são suficientes para aplacar-lhes a ambição.


Mas a criatura iluminada procura demonstrar com fatos, mesmo perante assembleias hostis, a verdade que experimentou, apresentando todos os testemunhos pedidos, embora, firme na sua convicção e na experiência vivida (fui cego e agora vejo) não se deixe abater nem intimidar. Já os profanos amedrontamse com as ameaças; os "judeus" (religiosos ortodoxos) podem excomungá-los.


Observemos que o verbo homologeâ significa literalmente "falar igual", donde "ser igual", "ser conforme"," confirmar". Dele se derivam o nosso "homologar". Vemos nesse verbo o sinônimo mais aproximado do nosso atual verbo "sintonizar", ou seja, vibrar na mesma tônica, expressões que àquela época não podiam ser proferidas, por serem desconhecidas as ondas elétricas e hertzianas (1).


(1) Confessamos que essa interpretação pode causar estranheza a alguns leitores, porque nós mesmos a estranhamos. Mas temos sempre procurado ser sinceros e honestos, escrevendo com toda fidelidade as ideias que chegam, algumas tão inesperadamente (como esta) que chegamos a ficar atônitos.


Mas depois de recebê-la ficamos inteiramente de acordo com ela (homologêkamen), sentimo-la, houve perfeita sintonia mental. Assim também a condenação dos profanos virá fatalmente, traduzida em lutas contínuas e perseguições contra todos os que conseguirem SINTONIZAR O CRISTO.


Não fosse tão nova e chocante a ideia, inclusive constituindo o termo forte anacronismo, e o teríamos colocado na própria tradução do texto evangélico, porque, a nosso ver, "sintonizar" é o verbo moderno que traduz mais perfeitamente homologéo.


Uma lição que precisa ser bem aproveitada é o final do capítulo.


Inicialmente observemos que houve uma iluminação, resultante da ação crística (atuação da "graça") e do mergulho (atuação do "livre arbítrio"). A visão lhe chegou nova (não houve "recuperação", pois era cego de nascença). Mas o Encontro não havia sido atingido, apesar da "cristificação" que lhe foi proporcionada antes do mergulho. Compreendemos, então, que essa "cristificação" foi o apelo crístico interno da "graça", num primeiro chamamento.


Como, porém, a criatura obedeceu - é o caso de dizer - cegamente, e teve a coragem moral de arrostar as autoridades sem esmorecer (inclusive o próprio intelecto perquiridor) e recebeu com humildade o castigo do mundo que o expulsou do templo externo das personalidades, aí então, e só então, o Cristo se manifesta a ele. Pergunta-lhe se crê, se pretende "ser fiel", ou seja, manter a fidelidade ao Filho do Homem (ou Filho de Deus). E a boa-vontade é total: "Quem é ele para que lhe possa ser fiel"?


O Cristo se revela (tira o véu = apokálypsai) e ele o VÊ em todo o Seu esplendor divino. E aniquilase diante dele ("prostra-se"). Lógico que tudo isso se passa no íntimo da criatura. Expulsa do templo exterior da personagem, houve outro mergulho no templo interno do coração, e aí, de fato, se dá o Encontro Sublime. Coroamento celestial de uma experiência fascinante que arrebata e transforma uma vida.


O Cristo, cada vez que se revela a este mundo - a uma criatura produz inesquecível efeito. Mas esse efeito possui duas acêtas antagônicas: os que não vêem, os que são cegos, tornam-se videntes, iluminados pelo Cristo. Mas aqueles que julgam ver, com a fraca luminosidade do intelecto, projetand "sua" cultura vaidosa e oca ("a sabedoria do mundo é estultícia diante de Deus", 1CO 3:19) esses tornam-se cegos. Em outras palavras, os que são humildes e, ainda que sábios, reconhecem sua ignorância e anseiam pelo Espírito, são iluminados pela luz interior (agem enquanto é dia) e passam a ver tudo pelo prisma da verdadeira Sabedoria. Mas aqueles que só vêem as coisas materiais e por isso se julgam videntes, esses diante do Espírito se tornam cegos, e passam a não perceber mais nada. A explicação dada aos fariseus confirma esse ponto de vista. E por isso "permanecem no erro", isto é, continuam a vaguear por tempos intermináveis nas sendas ilusórias do mundo físico da personagem, presos à roda das encarnações.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
D. CRIANÇAS CARNAIS VERSUS TEMPLOS ESPIRITUAIS, 1Co 3:1-23

Paulo delicadamente, mas de forma implacável, apresenta as reivindicações do evan-gelho para os coríntios. Em sua comparação do homem espiritual com o homem natural, ele havia escrito em princípios amplos e gerais. Agora ele se torna direto e específico. Paulo sabia muito bem que finalmente a verdade deve ser explicada e questões definiti-vamente básicas devem ser encaradas, para que o cristianismo seja significativo na vida de um homem. Então ele apresenta a questão: Os coríntios permanecerão como crianças carnais, ou eles se tornarão templos espirituais?

1. O Cristão Carnal (3:1-9)

Paulo não poderia falar a estas pessoas como crentes cheios do Espírito. Portanto, é feita uma distinção dentro das posições da igreja. Todos os crentes recebem o Espírito Santo quando têm fé e crêem (Ef 1:13). A vida espiritual só é possível no Espírito Santo e através dele. Mas nem todos os cristãos são cheios do Espírito e guiados pelo Espírito. Alguns cristãos são carnais. Mas embora rotule os coríntios como sendo carnais, Paulo é rápido em lembrar-lhes que eles deveriam ser templos de Deus.

a) A realidade do cristão carnal (3:1-3a). Paulo está prestes a dirigir uma acusação mais severa aos coríntios. Contudo, o apóstolo o faz com um espírito de amor, pois ele se identifica com eles chamando-os de irmãos, ou "companheiros cristãos".' E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo (1). Paulo não foi capaz de falar a estas pessoas como se estives-sem cheias do Espírito porque, embora convertidas, eram carnais (sarkinos). A pala-vra significa "pessoas ainda carnais em seu modo de pensar e agir, e incapazes, como um homem verdadeiramente espiritual, de julgar corretamente todas as coisas"» Ou-tro estudioso interpreta esta palavra, carnais, como "aquilo que um homem não con-segue deixar de ser, além de um estado de submissão à lei mais elevada do Espírito, e enriquecido e elevado por ela".'

A presença do pecado de Adão e Eva, no início, não envolve a culpa pessoal. Somente depois que o cristão é iluminado pelo Espírito Santo é que ele carregará alguma culpa, se continuar a viver em pecado.

Estes cristãos eram meninos; eles "ainda eram fracos na graça, embora eminentes nos dons".' No início, eles foram chamados de "santos"; eles estavam em Cristo, e espe-rava-se que se desenvolvessem e crescessem. Assim, Paulo, em seu primeiro ministério entre eles, não poderia ensiná-los ou tratá-los como cristãos maduros.

Olhando para o estado de graça inicial e infantil deles, Paulo disse: Com leite vos criei e não com manjar (2). Leite e manjar são alimentos nutritivos. Mas normalmente o leite é para a criança de corpo delicado e não desenvolvido, enquanto que o manjar é para a pessoa forte e madura que precisa de força para fazer o trabalho árduo. Paulo não estava se referindo a dois conjuntos de doutrinas, um para cristãos fracos e um outro para cristãos maduros. Seu evangelho era o mesmo para todos. Mas há métodos diferentes e propósitos variados na pregação. Leite é, portanto, um símbolo da declaração simples do evangelho aos pecadores. É a pregação missionária ou evangelística. Manjar, por outro lado, sugere o tipo de pregação que mostra as possibilidades da graça, que expõe as obrigações e deveres da vida cristã, que apresenta a grande abrangência da redenção pessoal e do ministério mundial do Espírito Santo. Paulo, no início, tratou gentilmente os coríntios, como uma babá faz com uma criança. Sua razão para a abordagem relacionada à babá era que ainda não podiam suportar a Palavra. A deficiência estava na falta de habi-lidade por parte deles para receberem o pleno cardápio do evangelho, e não na inca-pacidade de Paulo de apresentá-lo.

Mas Paulo não estava disposto a permanecer como uma babá. Ele era um profeta. Então ele lhes dirige uma acusação severa: Nem tampouco ainda agora podeis. Os coríntios não tinham crescido. Em vez de se desenvolveram na graça e na humildade, eles estavam orgulhosos de seus dons e habilidades; em vez de expressarem um forte espírito de unidade, estavam cheios de discórdia e dissensão; em vez de uma forte sensibilidade ao pecado, estavam tolerando os piores pecados em seu meio; em vez de glorificarem a Cristo, estavam discutindo entre si; estavam usando mal a Ceia do Senhor e negando a ressurreição. Embora Paulo não tenha culpado seriamente o estado inicial de fraqueza dos coríntios por causa de suas tendências carnais naturais, ele agora faz uma acusação direta, dizendo-lhes que a razão por suas ações é a persistência da mentalidade carnal: Porque ainda sois carnais (3).

A palavra para carnais nesta acusação é sarkikos, um termo severo, "significan-do sensual... sob o controle da natureza carnal em vez de ser governado pelo Espírito de Deus".' Uma outra interpretação do termo é: "Sob o domínio de uma carne pecadora"." Eles eram carnais por causa de suas ações. Esta é a ameaça persistente ao crescimento espiritual. No início da vida cristã as pessoas são carnais por causa da persistência prejudicial do estado da natureza".49 Mas a vida cristã não é estática.

Ou alguém se desenvolve como um cristão maduro através da eliminação das tendên-cias carnais, ou invariavelmente se estaciona em um estado de meninice deliberada.
Godet descreve a diferença entre a fraqueza carnal normal dos novos cristãos e o estado prolongado de um viver carnal: "O problema em questão não é um simples estado de fraqueza que continua a despeito da regeneração, mas um curso de conduta que ataca a nova vida e fala ativamente contra ela"." O problema da igreja em Corinto era a realidade evidente de um espírito carnal. Todos os seus problemas se desenvolveram a partir disto.

b) As Características do Cristão Carnal (3.3b-9). Paulo lista várias características do estado carnal nos versículos 3:9. Esta lista não extingue todas as expressões de tal estado. Mas ela ajuda Paulo a chegar ao primeiro dos maiores problemas em Corinto, o das divisões.

  1. Inveja (3.3). A palavra zelos é traduzida como inveja. É aquele espírito que faz uma pessoa arrasar outra a fim de exaltar-se a si mesma. O invejoso se recusa a reconhe-cer os talentos ou os dons dos outros, contudo se vangloria nestas mesmas qualidades quando ele mesmo as possui.
  2. Contenda (3.3). A inveja leva à contenda (eris). No grego clássico a palavra era muito poderosa. Neste contexto ela é usada para sugerir a natureza de uma pessoa "do-minada pelo ódio"." A inveja e a contenda apontam para rivalidades não saudáveis e não-cristãs. Barclay escreve: "Se um homem estiver em divergência com seus compa-nheiros, se ele for uma criatura rixosa, competitiva, controvertida, problemática, ele poderá ser um diligente freqüentador da igreja, e até mesmo um assíduo cooperador da igreja, mas não será um homem de Deus".' Os coríntios estavam andando segundo os homens; isto é, eles estavam vivendo como pessoas que nunca haviam experimentado a graça de Deus.
  3. Dissensões (3:4-5). Uma outra característica do homem carnal é a dissensão. O resultado da inveja e da contenda é geralmente uma expressão aberta e prática. Neste caso, ele se manifestou em uma lealdade que é indigna em relação à liderança humana: Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais? (4) A exaltação da personalidade humana a ponto de ocorrerem divisões é um ato da humanidade decaída. "Suas divisões eram um firme testemunho de sua men-talidade mundana, não de sua percepção espiritual".' O apóstolo pergunta: Pois quem é Paulo e quem é Apoio, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? (5) Apolo e Paulo não eram pequenos deuses para serem servidos; eles, como todos os cristãos, eram servos do Senhor. Eles deveriam ser os ins-trumentos, não os objetos da fé." O que Deus deu a Paulo e a Apolo, Ele deu a cada crente — um testemunho do poder vivo do evangelho de Cristo.
  4. A Falsa Lealdade é Reprovada (3:6-9). Usando uma ilustração das práticas agrí-colas, Paulo reprovou a falsa lealdade à liderança humana: Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento (6). Paulo foi o primeiro missionário a pregar aos coríntios. Ele havia fundado a igreja. Apoio era um pregador companheiro que sucedeu a Paulo como pastor em Corinto. Ele alimentou e sustentou os cristãos com a pregação do evan-gelho. Ambos os verbos, plantei e regou, estão no tempo verbal aoristo, indicando uma ação passada completa e acabada. O terceiro verbo, deu, no original está no tempo im-perfeito, indicando uma ação contínua, ou um processo que está ocorrendo o tempo todo. Assim, era Deus que estava dando o crescimento. Os homens vêm e vão na obra de Deus. Cada um dá uma contribuição ao processo de plantar e nutrir. Mas Deus opera ao longo de todo o processo.

Visto que Deus produz o crescimento, segue-se que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega (7). Paulo e Apoio eram servos e instrumentos da salvação oferecida por Deus. Eles não desejavam nem mereciam uma devoção pessoal. Plantar e regar são atos necessários no processo de crescimento, mas sem o fruto estas atividades não têm sentido. E é Deus que produz o fruto. Além disso, o que planta e o que rega são um (8). Paulo e Apolo eram unidos. Eles não se queixavam um com o outro sobre o crédito pelo sucesso ou sobre o número de seguidores que possuíam. Considerá-los rivais era algo absurdo e carnal. Contudo, Deus iria recompensá-los. Mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Mas o galardão deles não é a lealdade hu-mana; antes, é a aprovação divina. A palavra galardão (mysthos) era usada primeira-mente com relação aos salários pagos pelo trabalho prestado, mas passou a significar qualquer recompensa ou reconhecimento por serviços prestados. Trabalho (kopos) su-gere um trabalho difícil envolvendo fadiga e esforço intenso.

Ao finalizar esta seção sobre a natureza do crescimento na comunidade cristã, Paulo declara: Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus (9). Somente Deus chama os homens. Estes homens são seus servos e trabalham para Ele. Mas a igreja também pertence a Deus. Portanto, os coríntios são como uma lavoura ou uma vinha que Deus possui e que é plantada e cultivada pelos trabalhadores de Deus. Se os coríntios são de fato a vinha de Deus, os apóstolos têm um motivo duplo para impedi-los da falsa lealdade: "
1) Eles estão tratando erroneamente os ministros de Deus que, por causa de seu próprio ofício, pertencem a Deus;

2) Eles se tornam, desse modo, mentirosos para si mesmos, pois como o próprio produto deste mi-nistério eles também pertencem a Deus".' A igreja é o edifício de Deus (oikodome). A palavra é usada de muitas maneiras. Às vezes ela descreve uma estrutura terminada (Mt 24:11) ; ela também pode ser usada para o processo de edificação, como um edifício no período de construção. É este segundo significado que Paulo usa aqui. É a partir desta figura do povo de Deus como um edifício no processo de construção que surge a pergunta: Os coríntios serão meninos carnais ou templos espirituais?

2. Cristo Como o Alicerce (1Co 3:10-15)

A partir de 11-15, Maclaren pregou sobre "O Fogo Provador".

1) A estrutura em retalhos — madeira, feno, palha (12) ;

2) O fogo provador, 13;

3) O destino dos dois edificadores, 14-15.

O homem carnal tende a construir sobre a sabedoria humana. Ele age por objetivos puramente humanos. Ele espera fazer todo o trabalho e receber todo o crédito. Um servo verdadeiro, por outro lado, percebe que Deus cria um programa de edificação e cada homem dá uma contribuição. Paulo se considerava um evangelista-missionário. Como tal, ele iniciou igrejas, isto é, colocou os fundamentos sobre os quais outros edificaram. Ele sugere quatro tópicos nesta curta passagem sobre os cristãos e as igrejas como edifí-cios de Deus.

a) Paulo Só Colocou o Fundamento (3.10). O apóstolo escreve: Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Paulo era o artífice habilidoso, o arquiteto (architekton), que pôs o fundamento. Ele não foi o criador, por-que Deus o é. Nem foi Paulo um administrador, dirigindo a atividade de outros trabalha-dores. Ele mesmo fez o trabalho. Além disso, Paulo era um edificador sábio. Como tal, porém, ele não reivindicou nenhuma sabedoria específica ou singular para si mesmo. Ele era sábio no sentido de que pregava o evangelho de Cristo e centralizava a experiência dos coríntios honestamente sobre o Salvador crucificado.

Paulo percebeu que na própria natureza da vida da igreja, outra pessoa iria edificar sobre o fundamento. O fundamento é posto de uma vez por todas — em Cristo — mas o processo de edificação continua. A expressão edifica sobre ele significa que um outro "faz o desenvolvimento". Quando Paulo disse que ele pôs o fundamento, o tempo verbal aoristo é usado para indicar uma ação completa. Quando se refere ao edifício, "ele usa o presente durativo para indicar o trabalho de edificação que continua indefinidamente, e que prossegue até agora, quando Paulo escreve estas linhas"."

  1. Cristo, o Único Fundamento (3.11). O artífice-mestre é um servo. Como tal, ele não escolhe o tipo, a forma ou o material do fundamento. Todos eles são estabelecidos de uma vez por todas — Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Nenhum homem pode começar em algum outro lugar que não seja Jesus Cristo. Nenhum homem pode superar Cristo como o Funda-mento. E nenhum homem pode terminar em qualquer outro lugar senão em Cristo. Je-sus Cristo foi o Fundamento, o único evangelho verdadeiro.
  2. O Teste da Edificação (3:12-15). Em referência ao teste, ou inspeção da edificação, várias coisas são claras. Primeiro, há materiais alternativos que podem ser usados. Pau-lo menciona ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha (12). O material é de dois tipos distintos e opostos, "rico e durável ou insignificante e perecível"." Um tipo sugere cristãos maduros e estáveis fundados em doutrinas sólidas, e rica experiência. O outro tipo é a palha frágil da opinião humana, os pedaços de madeira aleatórios da sabe-doria humana. Isto sugere membros da igreja imaturos e instáveis.

Segundo, Paulo declara que a obra de cada um se manifestará... e o fogo provará qual seja a obra de cada um (13). O resultado e a verdadeira natureza da obra de cada homem serão abertamente expostos no grande dia do juízo tão freqüentemente mencionado por Paulo. Três verbos são usados para indicar a nature-za das manifestações abertas da obra do homem — declarará, descoberta e provará. Declarar é tornar claro e evidente. Descobrir é revelar. Provar (testar) é determinar se a obra é genuína ou falsa.

O método de testar é pelo fogo. Isto não significa um período "purgatorial" ou disci-plinar para os cristãos. É a obra que é testada, não o caráter do obreiro. A obra do homem será revista à luz do juízo — isto é, em relação à santidade de Deus. Lembrar estes cris-tãos carnais que todas as obras do homem serão julgadas por Deus era lembrá-los de que a discussão e disputa entre eles sobre a liderança humana eram erradas.

Terceiro, Paulo declara que, se a obra de um homem no evangelho for de um caráter que possa resistir à avaliação de Deus, esse receberá galardão (14). A natureza do galardão não é indicada, mas parece evidente que o galardão não é a salvação pessoal ou a vida eterna, pois estes são dados a todos os crentes. Algum galardão em particular que consiste em compartilhar a honra e a glória de Deus parece ser indicado pelo servo fiel que edifica eternamente, ao edificar sobre o fundamento correto que é Cristo, e este crucificado (cf. Ap 3:31-22.5).

Por outro lado, é possível edificar com materiais que não sejam duradouros. Neste caso o homem perde o seu galardão: Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detri-mento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo (15). Um edificador descuidado não receberá o galardão de seu trabalho, em satisfação pessoal, aprovação divina, ou honra divina. O edificador infiel é como um trabalhador que, ou lhe é negada a compen-sação normal, ou é punido por ser o responsável por uma construção defeituosa. É possí-vel que um trabalhador relaxado seja pessoalmente salvo, mas apenas como alguém que escapa de uma casa em chamas. Paulo está apresentando o perigo de tentar fazer a obra espiritual por motivos carnais, egoístas e inferiores. Homens bons que trabalham com motivos defeituosos ou métodos deturpados podem ser salvos, mas a sua obra se deteri-ora. Aqueles que tentam edificar apenas sobre talentos naturais, habilidades humanas, ou simpatia pessoal, verão o seu trabalho evaporar.

A idéia do purgatório não é ensinada na passagem que estamos considerando. Um escritor oferece uma explicação aceitável da idéia da obra do homem sendo provada pelo fogo nestas palavras: "O fogo... não é purgatório... mas probatório, não está restrito aos que morrem em pecado venial. Ele não é a suposta classe intermediária entre aqueles que entram no céu, e, ao mesmo tempo, aqueles que morrem em pecado mortal e que vão para o inferno — mas universal, testando os piedosos e os ímpios da mesma forma (2 Co 5.10; cf. Mac 9,44) "." Godet resumiu as objeções a qualquer referência ao purgatório nas passagens que se seguem: "
1) O fogo é alegórico como o edificio;

2) Ele só se refere aos que ensinam;

3) A prova indicada é um meio de avaliação, não de purificação;

4) Este fogo é aceso na vinda de Cristo, e conseqüentemente ainda não queima no intervalo entre a morte dos cristãos e este advento;

5) A salvação do obreiro, de que Paulo fala, ocorre não pelo fogo, mas apesar dele"."

Em 3:1-15, Paulo desenha um cenário perturbador do "Cristão Carnal".

1) Apetites infantis 1:2;

2) Atitudes juvenis 3:4;

3) Atividades defeituosas, 10-15.

3. Templos Cheios do Espírito Versus Homens Carnais (1Co 3:16-23)

Para Paulo, os cristãos não são apenas edifícios; eles são um tipo específico de edifí-cio — são templos. Todos os grupos religiosos nos dias de Paulo falaram do templo de um deus. Mas o templo pagão apresentava uma imagem de um deus. O templo judaico apon-tava para um símbolo da presença de Deus na arca da aliança, no altar e no incenso. Paulo fez um contraste drástico entre estes dois templos, quando perguntou: Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (16) Esta pergunta é um lembrete gentil ou uma suave reprovação, pois os cristãos deveriam ter estado cientes de sua condição espiritual. Templo (naos) aponta para o altar do Templo, o santuário interior. A igreja, o corpo de crentes, é o templo de Deus, e o Espírito de Deus habita nele (cf. Ef 2:20-22). No entanto, aqui, como em outras passagens (1Co 6:19-2 Co 6,16) a referência também é clara para o crente individual.

Há uma advertência severa: Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o des-truirá (17). Se qualquer homem "destruir" — assim se lê no melhor texto grego — a igreja de Deus por práticas corruptas, ou por falsas doutrinas, então este homem será destruído pelo juízo de Deus. A santidade de Deus deve ser refletida na sua igreja — o templo de Deus... é santo. A igreja deve, portanto, estar separada do mundo e ser livre das dissen-sões e da complacência moral tão evidente na igreja em Corinto.

Os coríntios poderiam ser templos, ou homens loucos e carnais. Paulo implaca-velmente adverte aqueles que assumem um papel de ser "sábios com a sabedoria deste mundo" (Moffatt). A referência pode ser ao orgulho humano na mera habilida de de debate. Àqueles que fingem ser sábios mundanos, Paulo profere um desafio rude: Faça-se louco para ser sábio (18). O homem que é presunçoso ou que caiu em engano próprio deve fazer uma verdadeira avaliação da sabedoria humana. Quando ele enxerga esta sabedoria em relação à revelação divina, deve renunciar à sabedoria humana e lançá-la de lado, no que diz respeito à redenção pessoal. Ao descartar a sabedoria enganadora deste mundo, ele parecerá ser um tolo. Na verdade, porém, ele se tornou sábio. Porque somente por este ato de conversão da sabedoria mundana para o poder divino, é que um homem pode realmente alcançar a verdadeira sabedo-ria. Para explicar a idéia da incapacidade do plano humano para redimir o homem, Paulo repete a frase agora familiar: Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus (19).

A baixa consideração de Paulo em relação à sabedoria humana não é uma opinião particular. Ele cita as antigas Escrituras para apoiar sua convicção. A primeira citação é extraída de 5:13, com uma variação do texto, como se segue: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. O versículo significa, literalmente, que ele cerra seus punhos sobre os homens de conduta inescrupulosa ou de manipulações traiçoeiras. A segunda citação é de Salmo 94:11, que Paulo usa para sugerir que Deus conhece os padrões de pensamento, os processos de raciocínio, a própria essência do pensamento humano. Co-nhecendo tais pensamentos completamente, Deus os considera vãos (20). O pensamento humano é infrutífero no sentido de que ele é incapaz de produzir qualquer coisa de valor espiritual que redima o homem do pecado.

Visto que a sabedoria humana é loucura para Deus, é um desperdício e uma insen-satez discutir sobre a superioridade fantasiosa de um líder humano sobre outro. Portanto, ninguém se glorie nos homens (21). Vangloriar-se da lealdade suprema aos homens como os coríntios estavam fazendo era errado, porque isto leva à exaltação do homem, em vez da exaltação a Cristo. Esta prática de fazer dos homens um fetiche não só era errada; era autodestrutiva. Paulo disse: Porque tudo é vosso (21). Como todas as coisas pertencem a Cristo e estão sujeitas a Ele, o cristão desfruta de uma proprieda-de conjunta com Cristo. Por que então se conformar com menos? Por que limitar seu potencial espiritual por uma devoção não-cristã a um único homem?

Porque seja Paulo, seja Apoio, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (22). Tudo o que Paulo ensinou, tudo o que Apolo pregou, tudo o que Pedro testificou, eram partes da rica herança do cristão. Mas Paulo não parou neste ponto. Ele expandiu o reino do cristão para incluir um entendimento e uma apreciação do mundo como a criação de Deus. Toda a bênção da vida espiritual também é deles. Até mesmo a morte, o último inimigo a ser enfrentado é, na verdade, um fim abençoado no qual o cristão adormece em Jesus.

Os olhos de Paulo não estão enfraquecidos nem a sua mente está nublada. Ele le-vanta vôo além dos limites do tempo e do espaço para declarar que tanto as coisas do presente (os acontecimentos contemporâneos) como as coisas futuras (os eventos futuros), estão sujeitas ao controle soberano de Cristo. E uma vez que o cristão pertence a Cristo, todas as coisas pertencem a ele. E vós, de Cristo, e Cristo, de Deus (23). As discussões medíocres dos coríntios estavam reduzidas à insignificância, à luz das possi-bilidades da graça através de Cristo. Visto que Cristo é o próprio Deus revelado, Ele iria unir todos os crentes em Deus.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 2
He 5:12-13.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 3
1Co 1:10-12.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 4
Apolo:
Ver 1Co 1:12,

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 6
At 18:4-11.1Co 3:6 At 18:24-28.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 9
De Deus somos colaboradores:
Outra tradução possível:
Somos companheiros a serviço de Deus.Dt 3:9 A imagem do campo semeado por Deus provém de 1Co 3:6-8); a figura do edifício é desenvolvida em 1Co 3:10-17. Conforme 1Co 6:19; 2Co 6:16.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 10
Outro:
Possível referência a um determinado mestre de Corinto a quem Paulo dirige a sua admoestação.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 11
Conforme Is 28:16; 1Pe 2:4-6.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 13
Ml 4:1.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 16
Santuário de Deus:
Ver 1Co 3:9, Santuário:
A parte interior e mais sagrada do templo.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 17
Destruir... destruirá: Em grego se faz um jogo de palavras com dois sentidos de um mesmo verbo que significa tanto profanar como destruir. Visto que a comunidade de crentes é o santuário de Deus (1Co 3:16), os causadores da sua divisão (vs. 1Co 3:3-4) a profanam e destroem. Por isso, serão destruídos como castigo pelos seus atos de sacrilégio.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 19
5:13.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 20
Sl 94:11.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 23
Os cristãos não pertencem aos seus dirigentes (os de 1Co 1:12; 1Co 3:4), mas sim os dirigentes é que pertencem a eles, como servos (v. 1Co 3:5). E é a Cristo, e por conseqüência a Deus, que o cristão realmente pertence.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 1
*

3:1

espirituais. Isto é, pertencentes ao Espírito Santo (2.6, nota).

carnais. Ou seja, caracterizados pela carne, a principal palavra usada por Paulo para descrever esta presente era má. Visto que os crentes de Corinto tinham recebido o Espírito Santo, eles eram espirituais no sentido mais fundamental da palavra, mas seu comportamento era tão incoerente com essa verdade que Paulo precisou tratá-los como pessoas que tinham pequeno entendimento espiritual.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 3
*

3:3

ciúmes e contendas. Ver nota em 1.10.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 6
*

3:6

Eu plantei. O alvo de Paulo era pregar o evangelho em lugares onde a mensagem de Cristo ainda não tinha sido ouvida (Rm 15:20).

Apolo. Ver nota sobre 1.12.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 9
*

3:9

de Deus somos cooperadores. Paulo pode ter intencionado dizer que os obreiros cristãos são colaboradores com Deus, ou que os crentes que colaboram uns com os outros pertencem a Deus. O ponto frisado por Paulo torna-se claro pelo contexto: somente Deus é responsável pelo sucesso do ministério cristão.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 10
*

3:10

prudente. Temos aqui uma clara alusão à discussão anterior sobre a verdadeira sabedoria (1.17; 2.9,10, notas).

o fundamento. Como alguém que fora chamado para proclamar o evangelho onde o mesmo não era conhecido (v. 6, nota), Paulo tinha resolvido nada pregar senão Cristo, e este crucificado (2.2).


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 12 até o 15
*

3.12-15

Estes versículos falam sobre a avaliação do ministério cristão. Alguns que estavam buscando edificar o edifício de Deus em Corinto, mas que dependiam da sabedoria humana, estavam usando materiais perecíveis ("madeira, feno, palha"), os quais não sobrevivem ao julgamento do fogo de Deus, enquanto que esses construtores dificilmente escaparão à destruição. Paulo advertiu à igreja em Corinto que eles, tal como o templo de Salomão (13 22:14-13.22.16'>1Cr 22:14-16) deveriam construir com material duradouro. Ver "O Juízo Final", em Mt 25:41.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 16
*

3:16

santuário de Deus. Deus manifestava a sua presença no templo, enchendo-o com a nuvem de sua glória (1Rs 8:10,11). Agora ele vive em seu povo enchendo-os com o Espírito Santo. O enfoque de Paulo, aqui, é sobre o povo de Deus como uma coletividade inteira; em 6.19, porém, ele muda a sua ênfase para o corpo formado por crentes individuais.


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 17

Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 18 até o 20
*

3.18-20

Aqui o apóstolo retorna mais diretamente ao contraste entre a sabedoria humana e a sabedoria divina (v. 10, nota).


Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 21
*

3:21

ninguém se glorie nos homens. Ver nota em 1.29.

porque tudo é vosso. Esse princípio demonstra o absurdo e a trivialidade das discussões (que estavam havendo) entre os crentes de Corinto. Se pertencemos a Cristo, então, por causa dele, todas as coisas nos pertencem (Rm 8:17,38,39; Hb 1:2), e a inveja e o ciúme não podem ter lugar em nossas vidas. Quão pouco os crentes de Corinto apreciavam os seus privilégios cristãos é salientado de novo em 6.2.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
3.1-3 Paulo chama os corintios meninos na vida cristã, porque ainda não eram espiritualmente saudáveis e amadurecidos. A prova era que brigavam como meninos, permitindo que as divisões os distraíram. Os cristãos imaturos são "carnais", controlados por seus próprios desejos; os crentes amadurecidos estão a tom com os desejos de Deus. Quanta influência exercem seus próprios desejos em sua vida? Nossa meta é permitir que os desejos de Deus sejam os nossos. Ser controlado por seus próprios desejos impedirá seu crescimento.

3:6 Paulo plantou a semente da mensagem do evangelho nos corações das pessoas. Foi pioneiro na missão, trouxe a mensagem de salvação. O papel do Apolos foi regar: ajudar aos crentes a crescer mais fortes na fé. Paulo fundou a igreja em Corinto e Apolos a construiu sobre dito fundamento. Tragicamente, os crentes em Corinto haviam se divido em grupos, oferecendo lealdade a diferentes professores (veja-se 1:11-13). Depois que o trabalho dos pregadores foi completado, Deus continua fazendo crescer aos cristãos. Nossas líderes, certamente, devem ser respeitados, mas nunca devemos colocá-los em pedestais que acreditam barreiras entre as pessoas ou levantá-los como substitutos de Cristo.

3.7-9 A obra de Deus envolve a muitos indivíduos com uma variedade de dons e habilidades. Não há superestrellas nesta tarefa, só membros de equipe que desenvolvem suas funções específicas. Convertemo-nos em membros úteis da equipe de Deus ao pôr a um lado o desejo de receber glória pelo que fazemos. O louvor que vem da gente é comparativamente sem valor, a aprovação de Deus é a que conta.

3:10, 11 O fundamento da Igreja -de todos os crentes- é Jesucristo, e este é o fundamento que Paulo estabeleceu (ao pregar a Cristo) quando começou a igreja em Corinto. Qualquer que edifica a igreja -professores, pregadores, pais e outros- deve construir com materiais de alta qualidade (sã doutrina e testemunho 3.12ss) que encaixe nas normas de Deus. Paulo não está criticando ao Apolos, a não ser desafiando aos futuros líderes da igreja a ter uma predicación, assim como um ensino, sã e sólida.

3.10-17 Na igreja apoiada no Jesucristo, cada membro deveria ser amadurecido, espiritualmente sensível e são no doutrinal. A igreja em Corinto estava construída com "madeira, feno e folhagem", com membros que eram imaturos, insensíveis a outros, e receptivos às doutrinas errôneas (3.1-4). Não sinta saudades que tivessem tantos problemas. As Iglesias locais devem estar edificadas em Cristo. Pode seu caráter cristão passar a prova?

3:11 Um edifício será sólido tanto como o seja seu fundamento. O fundamento de nossas vidas é Jesucristo, O é nossa base, nossa razão de ser. Cada coisa que somos e fazemos deve encaixar no molde que se deu por meio de Cristo. Está você edificando sua vida no único fundamento real e duradouro ou está edificando em um fundamento falso como a riqueza, a segurança ou o êxito?

3.13-15 E duas maneiras seguras de destruir um edifício são: danificar o fundamento ou construir com material de má qualidade. A igreja deve ser edificada sobre Cristo, não sobre alguma pessoa ou princípio. O avaliará a contribuição de cada ministro à vida da igreja e o dia do julgamento revelará a sinceridade da obra de cada pessoa. Deus determinará se uma pessoa foi ou não fiel às instruções do Jesus. O bom trabalho será recompensado, o trabalho infiel ou inferior será descartado. que edifica "será salvo, embora assim como por fogo" significa que o trabalhador infiel será salvo, mas como alguém que escapa de um edifício em chamas. Todas suas posses (lucros) perderão-se.

3:16, 17 Assim como nosso corpo é "templo do Espírito Santo" (6.19), a igreja local ou a comunidade cristã é o templo de Deus. Assim como o templo dos judeus em Jerusalém não devia ser destruído, de igual maneira a igreja não devia ser danificada e arruinada pelas divisões, controvérsias ou outros pecados quando os membros se reuniam para adorar a Deus.

3.18-21 Paulo não diz que os corintios deviam desprezar a busca do conhecimento, mas sim lhes adverte que devem escolher a sabedoria de quão alto é de muito mais valor, embora seja considerado néscio pelo mundo (1.27). Os corintios estavam empregando a chamada sabedoria deste mundo para avaliar a suas líderes e professores. Seu orgulho fez que dessem maior valor à apresentação da mensagem que a seu conteúdo.

3:22 Paulo diz que tanto a vida como a morte são nossas. Como pode ser possível isto? Enquanto os incrédulos são vítimas da vida, arrastados por seu corrente e perguntando-se se tiver sentido nela, os crentes usam a vida bem porque compreendem seu verdadeiro propósito. Os incrédulos só podem temer à morte. Para os crentes, entretanto, a morte não é motivo de temor porque Cristo a derrotou (veja-se 1Jo 4:18). A morte é só o começo da vida eterna com Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
Em segundo lugar, em 3: 1-4 o apóstolo contrasta o homem espiritual com o carnal. Aqui, ele deixa o homem natural descrente para tratar o imaturo carnal cristã na igreja de Corinto. A verdadeira causa das divisões entre eles é de dentro, em vez de do lado de fora da igreja. Mais uma vez, como ele retorna para a consideração dos problemas internos da igreja, ele procura manter seu relacionamento através da identificação com seus convertidos de Corinto pelo uso dos familiares endereço cativantes irmãos.

Nos versículos 1:2 Paulo faz alusão ao seu ministério evangelístico primário entre o Corinthians. Eles foram, então, os novos convertidos, bebês em Cristo, que foram necessariamente alimentados com o leite da palavra, e não com carne indigesto (conforme He 5:12 ). Paulo não está refletindo sobre ou criticá-los para a sua infância naquela época. Eles tinham nascido no reino e eles necessária disciplina e tempo de crescimento e desenvolvimento. Naquela época, ele não poderia falar com eles como espiritual, no sentido de que ele tenha usado anteriormente o termo, pela simples razão de que eles não eram homens "adulto", espiritualmente falando (1Co 2:6 ), o que significa "carnuda", para sarkikos (v. 1Co 3:3 ), o que significa "carnal". A primeira palavra carrega consigo nenhum sentimento de culpa, tal como aplicado a sua primeira infância. A segunda palavra, quando aplicada à sua imaturidade, quando deveriam ser maduro, atribui a culpa a eles. Eles são agora "carnal" ou carnal, quando deveriam ser pneumatikoi ou espiritualmente maduro. Paulo, é claro, usa o termo carne no sentido ético e não no físico (conforme Rm 13:14 ; Gl 5:13. ; Ef 2:3)

5 Quem é Apolo? e qual é o Paulo? Ministros por meio de quem crestes; e cada um como o Senhor lhe Dt 6:1 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. 7 Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega; . mas Deus, que dá o crescimento Dt 8:1 ). Vincent aprovar a posição do Farrar que "em suas epístolas, só respirar o ar das cidades e sinagogas." Diz-se que o sucesso incomum de Paulo Tillich em sua pregação oral, apesar de seu forte sotaque alemão e idéias abstratas, é devido à sua capacidade de pensar e falar do ponto de vista de seus ouvintes. O apóstolo Paulo era um homem, e, assim, torna-se necessário compreender as situações de seus leitores, a fim de entender corretamente o significado de suas letras. Ele estabelece o padrão para todos os ministros do evangelho que teria sucesso em ganhar os homens a Cristo e amadurecimento na fé.

É preciso entender que o uso freqüente de Paulo de figuras arquitetônicas está em um sentido moral e espiritual. Vinte e seis vezes no Novo Testamento, tais valores são utilizados, todos, mas dois dos quais estão nos escritos de Paulo. Além disso, as notas Vincent "no duplo metáfora do campo e construção, o ex-fornece o molde do pensamento de Paulo em vv. 1Co 3:6-9 , e este último em vv. 1Co 3:10-17 . "Deus é o mestre arquiteto e seus ministros trabalhar sob e com Ele para a realização do maior de todos os edifícios, a Sua Igreja. Uma história bem conhecida vai suportar a repetição. Um transeunte em um grande projeto de construção perguntou um trabalhador o que ele estava fazendo. Ele respondeu que estava transportando argamassa para os pedreiros. Quando ele perguntou a um outro trabalhador a mesma pergunta a sua resposta foi que ele estava deitado de tijolos; ainda outro respondeu que ele estava construindo um muro. Quando um quarto homem foi feito a mesma pergunta, no entanto, ele respondeu que estava ajudando a construir uma catedral. Verdadeiros servos e cooperadores de Deus estão ajudando a construir a Igreja de Jesus Cristo.

Paulo também percebeu a impossibilidade de fazer a obra de Deus sem habilitar Deus. Por isso, era pelo divino de habilitação, de acordo com a graça de Deus , que ele lançou as bases para a edificação de Deus, a igreja em Corinto. Paulo sabiamente ligada graçae apostolado juntos (conforme Rm 1:5 ; Ef 3:7 ). Pode haver graça divina sem apostolado, mas não pode haver verdadeiro apostolado sem a graça divina. Chamados de Deus são sempre acompanhados por seus habilitadoras.

Em nenhum outro lugar no Novo Testamento é a palavra Architecton (mestre de obras) usado. Deve ser entendido em relação ao uso continuado de Paulo da figura da arquitetura, mas especialmente à luz do versículo 11 . Aqui ele diz claramente que a Igreja tem apenas uma fundação, Cristo Jesus. Ele é a rocha sobre a qual a Igreja de Deus repousa em segurança (Mt 16:18. ; conforme 1Co 7:24 Matt. , 25 ). Em linguagem simples, direta, Paulo significa que, pela graça de Deus, permitindo que ele pregou Jesus Cristo para o Corinthians e testemunhou sua conversão a Ele (conforme 1Co 1:9 ). Assim, ele lançou as bases de sua fé sobre a rocha segura do divino Filho de Deus. Qualquer suposta evangelismo ou trabalho missionário que faz menos do que isso não é digno do nome cristão.Paulo representa Cristo como o único fundamento da Igreja. Ele fala de apenas um edifício, e que é construída sobre este fundamento, o templo de Deus (conforme Ef 2:21 , Ef 2:22 ). Cristo nunca é representado como a fundação de uma cidade-que seria heterogêneo. Sobre o fundamento que ele colocou outros professores, incluindo Apolo, tinha construído um corpo de verdade e doutrina para a edificação dos cristãos de Corinto. Este ensinamento foi a construção ou edifício. Ele coloca pesada responsabilidade sobre os professores de cristãos convertidos: deixar que cada homem tomar cuidado como ele edifica a mesma. Nos versículos 12:15 Paulo representa dois tipos diferentes de ensino que possam caracterizar o ministério cristão.

Primeiro, há o som construtivas valiosos ensinamentos, permanentes, que são representados por ouro, prata e pedras preciosas ou mármore. Estes são os materiais que irá respeitar os juízos de julgamento na vida presente (Sl 1:4. ), e os juízos de Deus no veredito final, (Ap 20:11 ). Os metais preciosos, incluindo ouro, prata e bronze (Corinthian bronze ficou famoso), foram utilizados livremente nos palácios e templos dos antigos. Granito e mármore pilares e templos de épocas passadas ainda são as maravilhas e do desespero do homem moderno, como testemunham as ruínas das antigas cidades, as pirâmides do Egito, e os templos dos índios maias. Se a metáfora de Paulo refere-se a ensinar exclusivamente, ou a ambos o ensino e os membros da igreja, é uma questão de debate entre os estudiosos. No entanto, o quadro total parece apontar para os ensinamentos como representado. No entanto, este pode ser, a permanência permanente da estrutura construída sobre o fundamento indestrutível de Cristo é a lição que ele procura transmitir.

Na segunda instância madeira, feno e palha representam uma modalidade de ensino que é em grande parte sem valor, impermanente e perecível. Casas e edifícios foram construídos mais pobres desses materiais e estavam sujeitos a destruição pelo vento, inundações e incêndios, como também à deterioração e decadência por idade. O próprio professor pode ser um cristão, mas se o seu ensinamento não está de acordo com a graça de Deus que ... [é] dado por seu trabalho, como com Paulo, em seguida, o seu ministério não edificar a igreja, nem permanecem. Embora não pode ser errônea no personagem, ele pode deixar a igreja em tal pobreza espiritual a torná-lo uma presa fácil para o ensino errôneo. É como um resultado desta condição que Van Baalen disse que os cultos modernos representam "as contas não pagas da igreja." Quando a igreja é construída sobre exposições de som da verdade divina, em vez de estar satisfeito com ensaios polidas ou reinformed com reformulação , se não requentada, eventos atuais, haverá pouco apelo aos seus membros a partir dos dispositivos enganosas de marcas estranhas sectários parasitárias.

Que Paulo está discutindo serviço ministerial, neste contexto, e não de caráter pessoal, é óbvio. Há muitos ministros cujos personagens Christian estar irrepreensível diante de Deus e do homem, mas cujo serviço é praticamente inútil. Isto pode ser devido à ausência de capacidades nativas, formação deficiente ou inadequada, hábitos defeituosos, personalidades pouco atraentes ou repelentes, ou um dos vários outros defeitos. Pode-se questionar se Deus chama tais homens em Seu serviço especial. A verdade, porém, que não poucos desses estão no ministério.

As obras da primeira Abide classe; os da segunda classe perecem, porque não são perecíveis. Eles serão salvos das chamas que destroem suas obras como um homem é salvo das chamas que destroem a sua morada e posses. Este não é um ensino sobre o qual basear qualquer doutrina de segurança, em que se refere obras e não de caráter pessoal ou relação da alma com Deus.

Nos versículos 16:18 Paulo trata um aspecto novo e diferente de seu assunto. Até agora ele tem falado da fundação, construção e materiais do templo de Deus. Ele agora se volta para os perigos e penalidades de destruir o templo de Deus. Ele já havia falado do templo que Deus, trabalhando com seus apóstolos, tinha vindo a construir, a verdadeira Igreja, da qual Cristo era o fundamento. Agora, ele passa para o santuário interior desse templo, para tal é o significado da palavra como usado aqui, onde o próprio Espírito habita. O verdadeiro templo de Deus não é um edifício construído com as mãos, mas redimiu personalidades humanas (At 7:48 ; At 17:24 ).

O templo de Deus em Corinto está em grave perigo de ser destruída. Não é um edifício material que possa ser profanado por mau uso ou destruído como por um terremoto. Mas é um templo espiritual que está em perigo de destruição por dissensões e facções. O verbo phtheirō , aqui traduzida como destruir, significa corromper, depravar, para destruir. Paulo adverte que, se qualquer um dos pregadores ou líderes religiosos em Corinto são fundamentais para agravar as facções existentes e, assim, destruir a igreja ali, que eles saibam que Deus, por sua vez destruí-los. Este julgamento não precisa ser um acidente vascular cerebral arbitrária direta de Deus contra esses destruidores. Se o Espírito de Deus é retirado do santuário de suas almas eles vão naturalmente e automaticamente se deteriorar e morrer espiritualmente e moralmente. Não há castigo mais terrível do que a de ser abandonado por Deus (conforme Rm 1:18 ). Robertson diz: "O Deus da igreja-Wrecker vai destruir ... Não está alertando o suficiente aqui para fazer cada pausa pastor antes de ele rasga uma igreja em pedaços, a fim de justificar-se.".

2. Recompensas e Responsabilidades do Ministério (3: 18-4: 5)

18 Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém pensa que é sábio entre vós neste mundo, faça-se louco para que ele possa tornar-se sábio. 19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia: 20 . e outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãs 21 Aquele, pois ninguém glória nos homens. Para tudo é vosso; 22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, ou a vida, ou a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso; 23 e vós de Cristo; e Cristo é de Deus.

1 Que os homens nos considerem, como de ministros de Cristo e administradores dos mistérios de Dt 2:1 Porque eu sei nada contra mim mesmo; ainda que não estou aqui justificada, mas aquele que me julga é o Senhor. 5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.

1. Ministros são co-herdeiros de Cristo (3: 18-23)

Havia, evidentemente, aqueles em Corinto que estavam realmente no processo de enganar a si mesmos, como o aviso de verso 1Co 3:18 implica. Robertson diz: ". Partidários Excited pode facilmente excitar-se a um frenesi piedoso, hipnotizar-se com a sua própria suposta devoção à verdade" Eles estão intoxicados com seu próprio conceito e, como um homem bêbado que acha que ele é rico, eles se gabam de sua sabedoria e habilidades. O que eles exigem para se tornar realmente sábio é perceber que eles realmente são tolos e estão se enganando. Alguém já disse que a presunção é um opiáceo projetado para amortecer a dor da estupidez.

O Apóstolo retorna a um argumento anterior, no qual ele contrasta a sabedoria divina com o ser humano, ou a sabedoria deste mundo. A importação de seu argumento é o seguinte: não é o padrão de mundo, e não é o padrão de Deus. Eles, assim como Israel, nos dias de Josué, no passado, deve escolher entre os dois. Mas eles devem saber o que escolher e assumir a responsabilidade por essa escolha. Robertson diz: "É uma pergunta pertinente com tudo cuja idéia regras em nossa igreja nós."

A citação no versículo 19 é de 5:13 . Todo homem vai fazer bem para lembrar que ele não pode enganar a Deus. Para a sabedoria humana contra a sabedoria divina é convidar certo fracasso e derrota. Deus é onisciente e onipotente. Homem é limitada em ambos, sabedoria e poder. Deus é grande demais para qualquer homem, organização ou nação a superar.

Afiliação com e apoio de qualquer das partes igreja de Corinto é em si uma espécie de vaidade pessoal, Paulo parece dizer no versículo 21 . Que pena que qualquer homem deve desistir de sua herdeiros de toda a entender apenas uma parte querida. Se o cristão pode deixar de realizá-lo, Paulo implica nos versículos 21:23 , a riqueza de todo o mundo é seu, pois ele pertence a Cristo, e Cristo é de Deus, e Deus é o dono soberano e governante do universo. Essa riqueza do cristão inclui todas as coisas, todos os líderes dignos, todas as coisas passadas, presente e futuro. Essa compreensão vai eliminar todo o espírito partidário, rivalidade e disputas em Corinto ou em qualquer lugar. Ministros de Cristo em todos os lugares compartilhar neste heirship universal dos cristãos que Paulo delineia nos versículos 21:23 .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
Nos capítulos 3:4, o apóstolo Paulo aborda o ministério do evangelho e mostra o que é um ministro do evan-gelho, o que ele faz e como a igreja deve ver a ele e ao seu trabalho. Infe-lizmente, hoje temos estes extremos: algumas igrejas "deificam" o ministé-rios deles e os transformam em deu-ses, ao passo que outras congrega-ções "contestam" o ministério deles e se recusam a respeitá-los. Nesses dois capítulos, Paulo apresenta seis retratos dos servos de Cristo, três no capítulo 3, e três, Nu 4:0 ss), e os diferentes tipos de solo são o cora-ção das pessoas. A igreja local é o "jardim espiritual" em que o pas-tor atua como jardineiro (observe o v. 9: "Somos [...] lavoura de Deus [jardim de Deus]").

Qualquer lavoura precisa de muitos trabalhadores. Um prepara o solo, outro planta a semente, um terceiro tira as ervas daninhas e um quarto sega a colheita. No entan-to, todos compartilham a colheita e recebem pagamento pelo traba-lho. Paulo fala: "Quem é Apoio? E quem é Paulo? Servos [...]. Eu plantei, Apoio regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". A igreja dividiu-se em relação aos líderes humanos, mas, no versículo 8, Paulo afirma que os trabalhadores são um, estão unidos em propósito e em coração, portanto a igreja também deve ser uma. E trágico que cristãos compa-rem os pastores, os evangelistas e os professores bíblicos entre si da mesma forma que o mundo com-para atletas e artistas de cinema! "Trabalhadores unidos", esse sem-pre deve ser nosso lema e motivo. Temos sempre de cuidar para que o solo de nosso coração não seja duro, frio, e incapaz de receber a semente da Palavra.

  1. Um construtor do templo de Deus (3:10-23)

Essa seção é uma das passagens mais mal compreendidas de toda a Bíblia. Os católicos romanos usam-na para "provar" a doutrina deles do purga-tório, em que o fogo purifica a pes-soa para a próxima vida e as amolda para o céu; os modernistas usam-na para "provar" a salvação pelas boas obras; e muitos cristãos evangélicos interpretam que essa seção se aplica ao julgamento individual, em vez de à edificação da igreja local. A apli-cação básica dessa passagem é para os trabalhadores e para os pastores da igreja local, embora ela ensine que haverá um julgamento das obras dos cristãos no tribunal de Cristo. A passagem compara a igreja local a um edifício, ou a um templo, e o pastor a um construtor responsável pela perfeita manutenção de tudo o que se encontra no templo. Paulo foi o construtor que o Senhor usou para lançar a fundação da igreja de Co- rinto, e, como prega o evangelho, a fundação era Cristo. Apoio veio junto e edificou sobre a fundação; depois dele vieram outros pastores. Paulo adverte: "Porém cada um veja como edifica" (v. 10). A seguir, ele descreve três tipos de trabalhadores cristãos:

  1. O construtor sábio (v. 14)

O primeiro trabalhador usa materiais duráveis (ouro, prata, pedras precio-sas), não as coisas baratas e ordiná-rias do mundo (madeira, feno, pa-lha). Esse construtor honra a Cristo, visa à qualidade que glorifica a ele, e não à quantidade que os homens elogiam. Os construtores sábios usam a Palavra, oram e dependem do Espírito, e, como resultado disso, a obra deles é duradoura. Sua obra resistirá em glória ao teste do fogo!

  1. O construtor mundano (v. 15)

O segundo construtor usa materiais que não resistem ao teste. Esse é o tra-balhador cristão que tem pressa em construir um conglomerado, todavia não tem tempo para edificar uma igreja. O material vem do mundo — madeira, feno, palha. Construto-res desse tipo não testam a confissão de fé das pessoas pela Palavra a fim de verificar se real mente nasceram de novo, eles apenas as aceitam na igreja e regozijam-se com o cresci-mento estatístico. O ministério desse pastor queimará quando for testado na eternidade. O construtor será sal-vo, mas não receberá a recompensa. Ele, como Ló, será salvo "como que através do fogo".

  1. O destruidor (v. 17)

Por fim, o destruidor não edifica a igreja; ao contrário, a põe abaixo. Não é necessário talento nem inte-ligência para destruir algo, mesmo uma criança (e os coríntios eram como crianças) consegue destruir algo. Infelizmente, há líderes cris-tãos cujo ministério egoísta destrói a igreja local, em vez de edificá-la. Aguarda-os o julgamento severo de Deus.

Tenha em mente que Paulo diz tudo isso a fim de ensinar os cris-tãos coríntios a amar e respeitar seus pastores, bem como a orar por eles, pois têm essa tarefa tremen-da de edificar a igreja local para a glória de Deus. Os cristãos do tipo "seguidores de pregadores" ajudam a construir com madeira, feno e palha. Os membros da igreja que amam a Palavra, que obedecem aos ensinamentos da Palavra apresenta-dos pelo pastor e que tentam manter a espiritualidade da igreja local em seu melhor estado ajudam o pastor a edificar com ouro, prata e pedras preciosas. O tribunal de Cristo reve-lará que, na verdade, muitas igrejas grandes não são grandes de maneira alguma.

Em 2:5, Paulo advertiu os co-ríntios de que não confiassem nos homens; agora ele os admoesta a não se gloriarem nos homens (vv. 18-23). Os cristãos imaturos amam se aquecer na luz de "grandes ho-mens". Nos versículos 19:20, Paulo refere-se a 5:13 e a Sal-mos 94:11. Por que nos gloriarmos nos homens quando temos tudo em Cristo? Se Paulo e Apoio eram uma bênção para eles, então deviam gloriar em Deus, não em homens. Tudo que temos — quer homens e mulheres capacitados, quer as bên-çãos da vida, quer as coisas por vir — vem de Deus. Portanto, devemos dar glória a Deus, não aos homens, por essas bênçãos.

E importante que os novos cris-tãos compreendam seu relaciona-mento com a igreja local e com o pastor. Nós, como membros da fa-mília (vv. 1-5), recebemos alimento e crescemos (veja Ef 4:1-49), ajudamos o crescimento e o fortalecimento do templo para a glória de Deus. Nossa vida ajuda a determinar se a igreja é edificada com ouro, prata e pedras preciosas ou com madeira, feno e palha. O cristão deve respeitar seu pastor e obedecê-lo, da mesma for-ma que ele obedece ao Senhor (veja He 13:17), e não glorificá-lo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
3.1 Carnais (gr sarkinois). "Humanos". Porque eram nenês na fé.

3.2 Leite. É todo o desígnio de Deus (At 20:27; He 6:1) em forma simples. Alimento sólido. O mesmo desenvolvido e aprofundado. Carnais (gr sarkikoi). Cristãos controlados pela natureza humana decaída.

3.3 Ciúmes (gr zelos). Rivalidades e contendas são sempre um indício de carnalidade.

3.4.5 Andais segundo.. Agindo meramente como homens, Quem.. ? Quem.. ? O gr tem Que.. ? Que.. ? salientando as funções, não as pessoas. Servos (gr diakonoi) de nível humilde, que em si mesmos não têm nem mensagem nem poder.

3.8 As funções são de importância igual e complementares. Galardão. É o "salário" que não depende do êxito mas do trabalho;

3.9 Lavoura. É o campo que Deus está lavrando (Jo 15:1). De Deus. Três vezes em posição enfática no grego.

3.10,11 Paulo era o "mestre construtor" (gr architektõn), capacitado pela graça (Rm 12:3) do Arquiteto que lhe deu o projeto.

3.12 Ouro, prata, pedras preciosas (ou mármore) foram usados na construção de templos; outros materiais, em casas humildes.

3.13 O Dia.. (do juízo). Está sendo revelado pelo fogo. O verbo indica absoluta certeza. Na perseguição e julgamento avalia-se o trabalho.

3.14,15 Galardão. "Salário" (conforme Ap 22:12; Lc 19:16-42).

3.16 Santuário (gr naos). Um somente, no qual existia o lugar santíssimo. Os templos pagãos tinham seus deuses; o templo de Jerusalém tinha um símbolo da presença divina, mas o Espírito de Deus habita no Templo que é a Igreja Universal que se manifesta na igreja local.

3.17 A penalidade para a profanação do templo era a exclusão (Nu 19:20) ou a morte (Lv 15:31). Aqui não se trata de mão de obra inferior mas da destruição da comunhão, a realidade mais preciosa da igreja.

3:18-20 No grego, "dentre em vós, neste século”. Contraste forte do cristão na igreja e no mundo. Todos são responsáveis por suas idéias.
3.22 Todos os ministros pertencem à Igreja toda para servi- Ia. O mundo (gr kosmos). O universo físico, incluindo todo o verdadeiro conhecimento secular. A vida, presente. A morte. Conforme 15:54-57.

3.23 Cristo é igual a Deus, mas, como homem, sujeita-se ao Pai.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23

4) Mal-entendido carnal acerca dos servos de Deus (3:1-9)
a) A camalidade e seus efeitos (3:1-4)
A exposição que Paulo faz do que é espiritual e do que não é o leva a mais uma causa fundamental das dissensões que ameaçam pôr a pique a igreja de Corinto: a carnalidade grosseira. Mas mesmo quando ele se prepara para censurar os seus leitores, a repreensão é suavizada com esse termo recorrente de afeição, Irmãos. Na conversão, os corindos haviam sido bebês em Cristo, e para isso não há censura. No entanto, a passagem do tempo não tinha rendido crescimento algum, mas, o que é pior, uma atitude carnal dominava os crentes, expressando-se em ciúmes e brigas, à medida que continuavam vivendo no “nível puramente humano da sua natureza inferior” (NEB).

v. 1. não lhes pude falar. Refere-se a uma visita inicial de Paulo quando a igreja foi fundada. Então eles não eram espirituais, i.e., os maduros Dt 2:6, mas compreensivelmente crianças (nêpioi), carnais (sarkinoi; “pessoas do mundo”, na NTLH) e, portanto, recebiam leite. v. 2. ainda não estão em condições-. Descreve uma situação totalmente indesculpável. A essa altura, eles já deveriam ter crescido, v. 3. ainda são carnais-. Não sarkinoi do v. 1, que era algo desculpável naquele estágio do seu desenvolvimento, mas sarkikoi (usado duas vezes nesse versículo), indicativo não só do seu estado, mas da sua atitude, carnal e totalmente indesculpável; conforme Hb

5:11-14. Aqui, a referência à “carne” para Paulo tem um significado moral e ético; cf. Rm 7:5,Rm 7:14; Rm 13:14; G1 5.13. O seu uso no NT é diverso: (1) carne no sentido físico (15.39); (2) o próprio corpo (1Pe 4:1); (3) um meio de relacionamento (Mc 10:8); (4) a natureza humana, com relação especial à sua fragilidade (Jo 1:14); (5) a base do pecado; é o uso característico de Paulo para a natureza má do homem, em contraste com a natureza mais elevada. O pecado não é inerente à carne, como afirmavam os gnósticos, mas o seu poder é manifesto na carne, inveja e divisão: Ambas obras da carne (conforme G1 5.20); e a última, resultado da primeira, cria os partidos a que Paulo se refere novamente, como mundanos (anthrõpoi-, “segundo os homens”, na ARC; “pessoas deste mundo”, na NTLH): O termo é repetido no v. 4 e é equivalente a sarkinoi.

b) A verdadeira função dos apóstolos (3:5-9)
A carnalidade obscureceu totalmente a sua compreensão da verdadeira função dos servos de Deus, assim Paulo explica a real relação entre ele mesmo e os apóstolos. Longe de estabelecerem escolas de pensamento divergentes e lealdades conflitantes, eles, como servos de Deus, cooperadores insignificantes, foram chamados para trabalhar de tal maneira de acordo com as orientações dele que as suas atividades complementares resultem no crescimento dado por Deus. Eles não são nada; Deus é tudo.
v. 5. Afinal [...] quem é Apoio? Quem é Paulo?-. No grego, está o neutro “O quê?” no lugar de “Quem”. Isso dirige a nossa atenção para a atividade deles, e não para sua personalidade, servos (diakonoi): Uma palavra que denota serviço intenso, que o Senhor atribuiu a cada um. Pode ser uma referência à fé concedida a cada crente, ou ao ministério concedido a cada um dos seus servos. O contexto sugere a segunda, v. 6. Eu plantei, Apoio regou, mas Deus é quem fez crescer. Os dois primeiros verbos estão no aoristo, resumindo as tarefas específicas que Paulo e Apoio concluíram (conforme At 18:1-18 e 18.24—19.1 respectivamente), mas um imperfeito expressa o crescimento contínuo dado por Deus por meio de tudo isso.

v. 8. têm um só propósito'. Literalmente, são uma coisa (neutro), “no mesmo nível” (Moffatt); isso desmente qualquer acusação das facções opostas de que Paulo e Apoio estavam em discórdia. A NEB expressa isso muito bem: “eles trabalham como uma equipe”. Contudo, cada um deles presta contas individualmente a Deus (conforme v. 10ss). v. 9. cooperadores de Deus: Uma expressão que ocorre somente aqui. Dois significados são possíveis: “cooperadores uns dos outros no serviço de Deus” ou “cooperadores de Deus”. Embora o grego favoreça a segunda opção, o contexto sugere a primeira, i.e., a unidade de Paulo e Apoio na obra de Deus. lavoura de Deus e edifício de Deus: A ênfase está no processo que resulta no campo arado e no edifício concluído. A primeira ilustração remonta aos v. 6-9, e a segunda aponta adiante para os v. 10ss.


5) A verdadeira concepção da igreja local (3:10-23)
a) Os construtores: sua responsabilidade e recompensa (3:10-15)
Paulo está interessado no processo de edificação. Embora ele tenha colocado um bom alicerce — “Jesus Cristo, e este, crucificado” —, os crentes locais em Corinto têm a responsabilidade de erguer a estrutura. Para o bem ou para o mal, eles vão incorporar os equivalentes a ouro, prata etc., de acordo com o estilo de vida que viverem individualmente. O dia final da prestação de contas virá, envolvendo não a salvação dos que edificaram, mas os lucros ou perdas dos salários na hora em que a obra for testada.
v. 10. graça: charis aqui significa uma dotação de poder divino (conforme 15.10). como sábio construtor (sophos): Usado com respeito a artesãos habilidosos que construíram o tabernáculo; conforme LXX de Êx 35:10; 36:1,4,8. lancei o alicerce: O aoristo se refere à estada de dezoito meses de Paulo em Corinto; assim também 2.1; 3.1,6. outro está construindo:

Não é uma referência a Apoio, mas indica o término da contribuição de Paulo. Contudo, veja cada um como constrói: Destaca a responsabilidade pessoal de cada pessoa que toma parte. Aqui não está em vista meramente a estrutura doutrinária da igreja, mas todos os aspectos da sua vida em comunidade, v. 12. Os termos ouro, prata etc. não podem ser forçados a significar detalhes específicos na edificação. Antes, o que é valioso, verdadeiro e duradouro é contrastado com as características desprezíveis, superficiais e inferiores que podem marcar a conduta e o serviço cristãos, v. 13. o Dia a trará à luz: O dia do juízo; conforme lTs 5.4; He 10:25. será revelada pelo fogo: O próprio Dia será assim revelado; conforme 2Ts 1:7; 2Ts 2:8; Ez 7:0. v. 14,15. recompensa: Poderia ser traduzido por “salário”, como sugere o v. 8. Como Paulo e Apoio vão receber um salário de acordo com o seu trabalho, assim vai aquele que construir, de acordo com o que sobreviver ao teste do fogo. De maneira semelhante, aquele cuja obra é queimada sofrerá o prejuízo no seu salário, embora não a salvação, como alguém que escapa através do fogo: E o fogo do juízo (v. 13), e não do purgatório.

b) A preocupação de Deus por sua igreja (3.16,17)
As figuras de linguagem mudam à medida que Paulo tira a sua atenção dos construtores e seu processo de edificação e a volta para o retrato do templo de Deus, o santuário da sua presença, a igreja em Corinto. Se alguém, por meio de discussões e brigas, desfigurar esse santuário, Deus vai desfigurar essa pessoa.
v. 16. santuário de Deus (naos): Inclui o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, em vez de hieron, que incluía toda a área do templo. Temos aqui uma referência à igreja local, mas v. em 6.19 a sua aplicação ao crente individual.

v. 17. Se alguém destruir [...] Deus o destruirá: O verbo tem dois significados: (1) profanar, corromper; (2) destruir. Despedaçar uma igreja por meio de divisão é reduzi-la à ruína, e Deus vai agir exatamente da mesma forma com os responsáveis por essa divisão. Esse verbo iphtheirõ), sem dúvida escolhido em virtude de seu duplo sentido, não transmite a idéia de aniquilamento ou tormento eterno, mas deixa dúvidas quanto à exata natureza da retribuição divina. A enormidade do pecado da divisão aos olhos de Deus está clara.

c) A necessidade da verdadeira sabedoria (3:18-23)
A situação é urgente e, diante do juízo iminente, Paulo apela novamente àqueles que se apegam de forma tão tola à sabedoria deste mundo, a qual, como ele já demonstrou e as próprias Escrituras mostram, Deus vai reduzir a nada. Paulo tira a atenção da jactância tola dos homens e a volta para a grandeza imensurável das suas posses em Cristo. Eles não podem ficar presos nos limites estreitos de um partido, pois todos os mestres são deles, como também o próprio mundo com todas as suas correntes contrárias; e eles são de Cristo, e Cristo é de Deus. Tudo culmina nessa unidade do ser de Deus na qual todos eles têm parte. Entender isso é a verdadeira sabedoria.
v. 18. deve tonar-se “louco”-. Ao aceitar a sabedoria de Deus — que o mundo chama de loucura — já exposta em 1:18-20; 2.14. v. 19. está escrito-, Uma citação de 5:13, não da LXX, mas possivelmente a própria versão de Paulo com base no hebraico. Ele apanha-, No grego, é um particípio, indicando a firmeza com que Deus segura a escorregadia astúcia dos maus (conforme 1.20). v. 20. Esse versículo é típico da liberdade com que Paulo cita da LXX (Sl 94:11). No entanto, sábios, que ele introduz no lugar de “homem”, é encontrado no contexto que está contrastando os desígnios dos homens com os de Deus. v. 21,22. todas as coisas são de vocês...: Paulo e os líderes dos partidos não possuem os coríntios; antes, os corindos possuem esses servos de Deus e, não somente isso, mas tudo (neutro) — todas as criaturas de Deus sem limites (conforme Rm 8:32), o mundo (kosmos): O Universo que habitamos, a vida, a morte: Consideradas do ponto de vista físico, mas sobre as quais Cristo deu a vitória (conforme Fp 1:21) com Deus não estão em discussão, mas a sua subordinação a favor da salvação do homem; conforme 11.3; 15.24ss; Jo 14:28.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 18

B. As Causas das Divisões. 1:18 - 4:5.

Em primeiro lugar, eles não entenderam a natureza e o caráter da mensagem cristã, a verdadeira sabedoria (1:18 - 3:4). Em segundo lugar, seu espírito sectário indica que eles não tinham compreensão real do ministério cristão, sua participação com Deus na propagação da verdade (3:5 - 4:5).


1) Causa primeira: Falsa Interpretação da Mensagem. 1:18 - 3:4.

Primeiro, o apóstolo mostra que o Evangelho não é uma mensagem para o intelectual (1Co 1:18-25). Essa verdade foi amplamente demonstrada pelo fato de que a igreja em Corinto continha poucas pessoas sábias segundo o mundo (1Co 1:26-31), e que Paulo não pregara uma mensagem assim quando estivera em Corinto (1Co 2:1-5). Então, o apóstolo expõe a verdadeira sabedoria de Deus, destacando seu caráter espiritual (1Co 2:6-12), e seu alcance espiritual (1Co 2:13-16); e conclui com uma declaração franca, dizendo que a carnalidade é o motivo das divisões(1Co 3:1-4).


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 4

1Co 3:1). Eu, porém, irmãos, não vos pude falar torna fácil a ligação.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 2 até o 3

2,3. Uma séria acusação de incapacidade espiritual se encontra em nem ainda agora podeis (uma expressão muito forte em grego). O motivo disso é que ainda eram carnais. Uma importante troca de palavras deve ser observada. Carnais aqui não é sarkinos, mas sarkikos que significa, literalmente, caracterizado pela carne, sendo equivalente a segundo a carne (cons. Rm 8:4). Por trás dela está a idéia de teimosia, e Paulo culpa os que se encontram nessa condição. Fraqueza prolongada se transforma em obstinação. A recusa em se aceitar o leite da Palavra, não dá lugar à recepção da carne da Palavra. E dissensões. (E.R.C.) Divisões (AV) não é uma tradução genuína, embora o pensamento esteja no contexto (1Co 3:4).

Paulo descreveu quatro tipos de homens. O primeiro, o homem natural, é o homem sem o Espírito, que precisa do novo nascimento (cons. Jo 3:1-8). O segundo é o homem carnal e fraco (1Co 3:1), o menino em Cristo, que precisa crescer através da recepção do leite da Palavra. O terceiro tipo é o homem carnal e obstinado, mais velho, mas ainda imaturo, um cristão que precisa da restauração da comunhão, ou de uma condição sadia de recepção de alimento, pela confissão de sua teimosia, ou pecado (cons. I Jo 1:9). O quarto é o homem espiritual ou amadurecido, que aceitou o leite e cresceu até chegar à maturidade espiritual, de modo que é forte e capaz de aceitar a torne da Palavra (1Co 2:15; 1Co 3:2). Este é o homem que Deus quer que todo cristão seja. Que Paulo iguala o homem amadurecido com o homem espiritual está evidente na comparação de 1Co 2:6 com 1Co 2:15 (cons. 1Co 3:1; ele contrasta as crianças com os espirituais. Ele também declara que a sabedoria de Deus é para os perfeitos mas ele nunca usa o termo novamente na seção. Em vez disso, ele escreve do homem espiritual (1Co 2:15; 1Co 3:1), que tem capacidade ilimitada de julgar todas as coisas. A analogia da vida física com tudo isto é a melhor ilustração que possa haver.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 5


2) Causa segunda: Má interpretação do Ministério. 3:5 - 4:5.

O segundo motivo para as divisões, a má interpretação do ministério de Cristo, passa agora a ser discutido. Ministros são simples servos; na verdade, é Deus que opera 1Co 13:5-9). Eles são responsáveis pelo material adequado na construção do templo de Deus, a Igreja (1Co 3:9-17). Ninguém deve se gloriar em algum desses homens, pois todos eles pertencem a cada crente (1Co 3:18-23) e só serão julgados por Deus.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 8 até o 9

8,9. No trabalho Paulo e Apolo eram um, isto é, estavam em harmonia. Entretanto, na questão do galardão, serão feitas distinções. De Deus cooperadores pode significar que eles eram companheiros de trabalho que pertenciam a Deus, ou companheiros de trabalho com Deus. O contexto favorece o primeiro.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 16 até o 17

16,17. O terceiro tipo de construtor, que prejudica o edifício, é o professo que não é cristão, que não é o proprietário (cons. Gl 2:4; 2Pe 2:1-22). Corromper ou destruir são as traduções da mesma palavra grega, que é muito mais forte do que sofrer dano (1Co 3:15). O santuário é a igreja local, mas certamente a igreja local sendo a manifestação local de um único e verdadeiro templo de Deus, a Igreja Invisível, composto de todos os crentes verdadeiros em Cristo.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 18 até o 23

18-23. Segue-se uma advertência àqueles que pensam que são sábios (vs. 1Co 3:18-20), e uma exortação a se gloriarem na posse de todas as coisas, incluindo Paulo, Apolo e Cefas (vs. 1Co 3:21-23). Se tem por. Ou, pensa. Todo crente pertence a Cristo, não a algum servo humano (repreensão aos seguidores de Paulo, Apolo e Cefas) e todos os crentes Lhe pertencem (repreensão ao partido de Cristo; cons. 1: 12). Paulo é o mestre por excelência!


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 11
1Co 3:11 - Quem é o fundamento da igreja: Cristo ou os apóstolos?


PROBLEMA:
Nesse texto, Paulo insiste em dizer que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo". Por outro lado, ele disse aos efésios que a Igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2:20). Qual é então o fundamento da igreja?

SOLUÇÃO: A resposta está logo em seguida, no versículo da última citação: "sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2:20). Cristo é o fundamento num sentido primário, e os apóstolos por ele escolhidos são o fundamento num sentido secundário. Cristo é, por assim dizer, o alicerce, e os apóstolos são o fundamento sobre ele construído (veja Mt 16:16-18).

Cristo é o elo central que mantém o fundamento apostólico da Igreja. Foram os seus feitos (sua morte e sua ressurreição) e a doutrina dos apóstolos (conforme At 2:42) a respeito dele que constituíram o fundamento da igreja cristã.


Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 13
1Co 3:13-15 - Essa passagem dá suporte à doutrina católica do purgatório?


PROBLEMA:
Os católicos romanos apelam para essa passagem como base da doutrina de uma punição temporária daqueles que não são suficientemente bons para irem diretamente para o céu. Apontam para o fato de que a passagem fala de pessoas que sofrerão "dano" quando suas obras se queimarem com o fogo, mas que acabarão sendo salvas (1Co 3:15). Será que a Bíblia ensina que há um inferno temporário (purgatório), onde as pessoas sofrem por causa de seus pecados, antes de poderem ir ao céu?

SOLUÇÃO: Em parte alguma a Bíblia ensina a doutrina do purgatório. Essa doutrina é contrária a muitos fatos das Escrituras. Primeiro, o inferno é um lugar permanente de "fogo eterno" (Mt 25:41). Ele impõe uma "penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2Ts 1:9; veja os comentários deste versículo). Jesus declarou ser o inferno um lugar em que nunca "o fogo se apaga" e onde o corpo nào "morre" (Mc 9:45-48).

Segundo, uma vez no inferno, ninguém pode sair dele. Jesus disse que "está posto um grande abismo,... de sorte que os que quiserem passar" de um lado para o outro não têm como fazê-lo (Lc 16:26). Isso é verdadeiro mesmo que eles lastimem estar lá (Lc 16:23, Lc 16:28).

Terceiro, a doutrina do purgatório é uma afronta à completa e suficiente obra de Cristo na cruz, com a sua morte. Quando Jesus morreu por nossos pecados (1Co 15:3), Ele proclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). Olhando para o que iria acontecer na cruz, Jesus orou ao Pai, dizendo: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). O livro de Hebreus nos informa de que "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, [Jesus] assentou-se à destra de Deus" (He 10:12). "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (He 10:14).

Quarto, o único purgatório por que alguém passou foi o purgatório dt Cristo na cruz, quando ele purgou os nossos pecados. O autor de Hebreus declara que "depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (He 1:3).

Quinto, a doutrina do purgatório baseia-se no livro apócrifo de 2 Macabeus (12:46), o qual diz que rezar pelos mortos, para que sejam absolvidos de seus pecados, é um modo de pensar santo e piedoso. Mas esse livro, do segundo século antes de Cristo, não diz ser inspirado, como também não afirma isso nenhum dos demais livros apócrifos. O livro de 1 Macabeus até mesmo nega a sua inspiração (1 Mac 9:27).

Os livros apócrifos jamais foram aceitos pelo judaísmo como sendo inspirados. Nem Jesus nem os autores do NT jamais os citaram como in ipirados. Até mesmo Jerônimo, o católico romano tradutor da importante Bíblia em latim chamada Vulgata, rejeitou 2 Macabeus juntamente com os demais livros apócrifos. Além disso, 2 Macabeus não foi oficialmente acrescentado à Bíblia pela Igreja Católica Romana senão em li 46 a.D., cerca de 29 anos depois que Lutero deu início à Reforma, durante a qual ele falou contra o purgatório e contra as orações em favor dos mortos.

Finalmente, mesmo quando 2 Macabeus foi acrescentado por Roma na Bíblia (junto com os demais livros apócrifos), ela rejeitou outro livro apócrifo, que fala contra orações pelos mortos. O livro de 2 Esdras (chamado de 4 Esdras pelos católicos), falando do dia da morte, declara: "ninguém jamais orará por outro naquele dia" (2 Ed 7:105). Rejeitando este livro e aceitando Macabeus, a Igreja Católica manifestou arbitrariedade na decisão da escolha de livros que suportassem as dou-tr nas que ela tinha acrescentado à Bíblia.

Concluindo, em I Coríntios, Paulo não está falando de purgatório, mas do "tribunal de Cristo", perante o qual todos os crentes comparecerão para receber sua recompensa "segundo o bem ou o mal que tiver fé to por meio do corpo" (2Co 5:10). Toda nossa "obra" vai ser "revelada pelo fogo" e "se permanecer a obra de alguém,... esse receberá galardão (1Co 3:13-14).

Sendo que a salvação do inferno é pela graça, não por obras (Rm 4:5; Ef 2:8-9; Tt 3:5-7), está claro que essa passagem está falando da "obra" e do "galardão" do crente, por servir a Cristo, e não de um possível purgatório onde o cristão (em vez de Cristo) tivesse de sofrer pelos pecados que praticou.


Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 14
1Co 3:13-15 - Essa passagem dá suporte à doutrina católica do purgatório?


PROBLEMA:
Os católicos romanos apelam para essa passagem como base da doutrina de uma punição temporária daqueles que não são suficientemente bons para irem diretamente para o céu. Apontam para o fato de que a passagem fala de pessoas que sofrerão "dano" quando suas obras se queimarem com o fogo, mas que acabarão sendo salvas (1Co 3:15). Será que a Bíblia ensina que há um inferno temporário (purgatório), onde as pessoas sofrem por causa de seus pecados, antes de poderem ir ao céu?

SOLUÇÃO: Em parte alguma a Bíblia ensina a doutrina do purgatório. Essa doutrina é contrária a muitos fatos das Escrituras. Primeiro, o inferno é um lugar permanente de "fogo eterno" (Mt 25:41). Ele impõe uma "penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2Ts 1:9; veja os comentários deste versículo). Jesus declarou ser o inferno um lugar em que nunca "o fogo se apaga" e onde o corpo nào "morre" (Mc 9:45-48).

Segundo, uma vez no inferno, ninguém pode sair dele. Jesus disse que "está posto um grande abismo,... de sorte que os que quiserem passar" de um lado para o outro não têm como fazê-lo (Lc 16:26). Isso é verdadeiro mesmo que eles lastimem estar lá (Lc 16:23, Lc 16:28).

Terceiro, a doutrina do purgatório é uma afronta à completa e suficiente obra de Cristo na cruz, com a sua morte. Quando Jesus morreu por nossos pecados (1Co 15:3), Ele proclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). Olhando para o que iria acontecer na cruz, Jesus orou ao Pai, dizendo: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). O livro de Hebreus nos informa de que "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, [Jesus] assentou-se à destra de Deus" (He 10:12). "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (He 10:14).

Quarto, o único purgatório por que alguém passou foi o purgatório dt Cristo na cruz, quando ele purgou os nossos pecados. O autor de Hebreus declara que "depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (He 1:3).

Quinto, a doutrina do purgatório baseia-se no livro apócrifo de 2 Macabeus (12:46), o qual diz que rezar pelos mortos, para que sejam absolvidos de seus pecados, é um modo de pensar santo e piedoso. Mas esse livro, do segundo século antes de Cristo, não diz ser inspirado, como também não afirma isso nenhum dos demais livros apócrifos. O livro de 1 Macabeus até mesmo nega a sua inspiração (1 Mac 9:27).

Os livros apócrifos jamais foram aceitos pelo judaísmo como sendo inspirados. Nem Jesus nem os autores do NT jamais os citaram como in ipirados. Até mesmo Jerônimo, o católico romano tradutor da importante Bíblia em latim chamada Vulgata, rejeitou 2 Macabeus juntamente com os demais livros apócrifos. Além disso, 2 Macabeus não foi oficialmente acrescentado à Bíblia pela Igreja Católica Romana senão em li 46 a.D., cerca de 29 anos depois que Lutero deu início à Reforma, durante a qual ele falou contra o purgatório e contra as orações em favor dos mortos.

Finalmente, mesmo quando 2 Macabeus foi acrescentado por Roma na Bíblia (junto com os demais livros apócrifos), ela rejeitou outro livro apócrifo, que fala contra orações pelos mortos. O livro de 2 Esdras (chamado de 4 Esdras pelos católicos), falando do dia da morte, declara: "ninguém jamais orará por outro naquele dia" (2 Ed 7:105). Rejeitando este livro e aceitando Macabeus, a Igreja Católica manifestou arbitrariedade na decisão da escolha de livros que suportassem as dou-tr nas que ela tinha acrescentado à Bíblia.

Concluindo, em I Coríntios, Paulo não está falando de purgatório, mas do "tribunal de Cristo", perante o qual todos os crentes comparecerão para receber sua recompensa "segundo o bem ou o mal que tiver fé to por meio do corpo" (2Co 5:10). Toda nossa "obra" vai ser "revelada pelo fogo" e "se permanecer a obra de alguém,... esse receberá galardão (1Co 3:13-14).

Sendo que a salvação do inferno é pela graça, não por obras (Rm 4:5; Ef 2:8-9; Tt 3:5-7), está claro que essa passagem está falando da "obra" e do "galardão" do crente, por servir a Cristo, e não de um possível purgatório onde o cristão (em vez de Cristo) tivesse de sofrer pelos pecados que praticou.


Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 15
1Co 3:13-15 - Essa passagem dá suporte à doutrina católica do purgatório?


PROBLEMA:
Os católicos romanos apelam para essa passagem como base da doutrina de uma punição temporária daqueles que não são suficientemente bons para irem diretamente para o céu. Apontam para o fato de que a passagem fala de pessoas que sofrerão "dano" quando suas obras se queimarem com o fogo, mas que acabarão sendo salvas (1Co 3:15). Será que a Bíblia ensina que há um inferno temporário (purgatório), onde as pessoas sofrem por causa de seus pecados, antes de poderem ir ao céu?

SOLUÇÃO: Em parte alguma a Bíblia ensina a doutrina do purgatório. Essa doutrina é contrária a muitos fatos das Escrituras. Primeiro, o inferno é um lugar permanente de "fogo eterno" (Mt 25:41). Ele impõe uma "penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2Ts 1:9; veja os comentários deste versículo). Jesus declarou ser o inferno um lugar em que nunca "o fogo se apaga" e onde o corpo nào "morre" (Mc 9:45-48).

Segundo, uma vez no inferno, ninguém pode sair dele. Jesus disse que "está posto um grande abismo,... de sorte que os que quiserem passar" de um lado para o outro não têm como fazê-lo (Lc 16:26). Isso é verdadeiro mesmo que eles lastimem estar lá (Lc 16:23, Lc 16:28).

Terceiro, a doutrina do purgatório é uma afronta à completa e suficiente obra de Cristo na cruz, com a sua morte. Quando Jesus morreu por nossos pecados (1Co 15:3), Ele proclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). Olhando para o que iria acontecer na cruz, Jesus orou ao Pai, dizendo: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). O livro de Hebreus nos informa de que "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, [Jesus] assentou-se à destra de Deus" (He 10:12). "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (He 10:14).

Quarto, o único purgatório por que alguém passou foi o purgatório dt Cristo na cruz, quando ele purgou os nossos pecados. O autor de Hebreus declara que "depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (He 1:3).

Quinto, a doutrina do purgatório baseia-se no livro apócrifo de 2 Macabeus (12:46), o qual diz que rezar pelos mortos, para que sejam absolvidos de seus pecados, é um modo de pensar santo e piedoso. Mas esse livro, do segundo século antes de Cristo, não diz ser inspirado, como também não afirma isso nenhum dos demais livros apócrifos. O livro de 1 Macabeus até mesmo nega a sua inspiração (1 Mac 9:27).

Os livros apócrifos jamais foram aceitos pelo judaísmo como sendo inspirados. Nem Jesus nem os autores do NT jamais os citaram como in ipirados. Até mesmo Jerônimo, o católico romano tradutor da importante Bíblia em latim chamada Vulgata, rejeitou 2 Macabeus juntamente com os demais livros apócrifos. Além disso, 2 Macabeus não foi oficialmente acrescentado à Bíblia pela Igreja Católica Romana senão em li 46 a.D., cerca de 29 anos depois que Lutero deu início à Reforma, durante a qual ele falou contra o purgatório e contra as orações em favor dos mortos.

Finalmente, mesmo quando 2 Macabeus foi acrescentado por Roma na Bíblia (junto com os demais livros apócrifos), ela rejeitou outro livro apócrifo, que fala contra orações pelos mortos. O livro de 2 Esdras (chamado de 4 Esdras pelos católicos), falando do dia da morte, declara: "ninguém jamais orará por outro naquele dia" (2 Ed 7:105). Rejeitando este livro e aceitando Macabeus, a Igreja Católica manifestou arbitrariedade na decisão da escolha de livros que suportassem as dou-tr nas que ela tinha acrescentado à Bíblia.

Concluindo, em I Coríntios, Paulo não está falando de purgatório, mas do "tribunal de Cristo", perante o qual todos os crentes comparecerão para receber sua recompensa "segundo o bem ou o mal que tiver fé to por meio do corpo" (2Co 5:10). Toda nossa "obra" vai ser "revelada pelo fogo" e "se permanecer a obra de alguém,... esse receberá galardão (1Co 3:13-14).

Sendo que a salvação do inferno é pela graça, não por obras (Rm 4:5; Ef 2:8-9; Tt 3:5-7), está claro que essa passagem está falando da "obra" e do "galardão" do crente, por servir a Cristo, e não de um possível purgatório onde o cristão (em vez de Cristo) tivesse de sofrer pelos pecados que praticou.


Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 versículo 19
1Co 3:19 - Como Paulo pôde considerar inspiradas as palavras de Elifaz, se Deus o repreendeu por dizê-las a Jó?


PROBLEMA:
Em 1Co 3:19 o apóstolo Paulo cita do livro de Jó uma afirmativa feita por Elifaz, um dos amigos de Jó, a saber: "porquanto está escrito: 'Ele apanha os sábios na própria astúcia deles'" (conforme 5:13). Contudo, no livro de Jó, Deus disse a Elifaz: "A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó" (42:7). Se o que Elifaz disse não era reto, então as suas palavras podem ser consideradas inspiradas?

SOLUÇÃO: Primeiro, Deus não disse que tudo que tinha sido falado por Elifaz era falso, mas apenas as suas acusações de que Deus estaria punindo Jó por causa dos pecados dele. Nesse ponto Elifaz e seus amigos não falaram o que era correto segundo Deus. Porque Deus considerava Jó um homem "íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal" (2:3).

Satanás pensou que, diante de determinadas circunstâncias, Jó blasfemaria contra Deus (2:4-5). Portanto, tudo o que aconteceu a Jó foi permitido por Deus para mostrar que ele não blasfemaria. O que aconteceu não foi por Jó ter pecado. À luz disso, os amigos de Jó estavam errados. Mas isso não significa que eles não tenham dito nada que fosse verdadeiro em seus discursos. Por exemplo, certamente Elifaz estava correto ao dizer que Deus "faz chover sobre a terra e envia águas sobre os campos" (1Co 5:10). De igual modo, foi correto o que ele disse ao afirmar que Deus "apanha os sábios na sua própria astúcia" (5:13).

Segundo, Paulo emprega a frase "está escrito" ao referir-se ao texto citado. Essa é uma prática padrão do NT para mostrar que uma determinada passagem tem autoridade (conforme Mt 4:4,Mt 4:7,Mt 4:10). Assim, o inspirado NT aprova aquela declaração como sendo verdadeira. Realmente, o fato de que Deus faz uso dessa mesma verdade básica na sua declaração a Jó (37:24) dá a sua divina aprovação a ela, tornando-a apropriada para que Paulo a cite como inspirada.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23
1Co 3:1

O apóstolo põe de parte esse tema elevado e volta-se para os seus leitores, os cristãos coríntios. Estes ainda não estão inteiramente entregues à operação do Espírito Santo. São carnais, crianças em Cristo (1Co 3:1). Teve de alimentá-los com leite, e não com sólido (2) e continuam precisando deste gênero de alimento. Ainda sois carnais: porquanto, havendo entre vós ciúmes, etc. (3). A existência de lutas partidárias era índice de que o Espírito Santo não dominava inteiramente aquela igreja. A forma grega da palavra "carnal" difere ligeiramente no vers. 1 e no vers. 3. No vers. 1 a palavra significa "carnal", "feito de carne"; no vers. 3 quer dizer "carnal no caráter", "de mentalidade carnal". Os recém-nascidos do Espírito ainda conservam seus desejos naturais por mais ou menos tempo. Isto não é censurável, porém, sim, permanecer mentalmente carnal, isto é, conservar o critério pelo qual o mundo julga as coisas. Proceder assim é andar segundo o homem (3). E o mundo vai sempre atrás de vozes de partido-Eu sou de Paulo... Eu sou de Apolo (4).

Esta seção, em sua inteireza (1:18-3,4) ensina que o Espírito dá ao crente o poder de julgar todas as coisas. Todavia não implica que a religião cristã é uma forma de experiência ou de pensamento que se opõe às operações das faculdades naturais do homem, tais como a razão e o sentimento. Mais adiante, nos caps. 12 e 14, o apóstolo adverte seus leitores contra uma atitude anti-racionalista no que concerne a fatos espirituais. Além do que, o ensino aqui, enquanto sustenta que a vida cristã é vivida no Espírito, não implica entretanto que é uma vida de misticismo, divorciada dos interesses humanos e ordinários. Paulo era possivelmente, dos apóstolos, o de mentalidade mais prática.

>1Co 3:5

4. OS MINISTROS, EM SI, NADA SÃO (1Co 3:5-46) -O apóstolo agora considera a segunda causa das divisões. Não apenas têm uma concepção errônea de sabedoria: do ministério também fazem um conceito errado. Servos por meio de quem crestes (5). O ministro nada é em si, e de fato é erro perigoso ele agigantar-se no horizonte visual dos crentes, atraindo para si as atenções, porquanto ele é apenas aquilo que Deus o fez ser-conforme o Senhor concedeu a cada um (5). Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus (6). Os dois primeiros verbos, no grego, indicam ação completa no passado, enquanto o terceiro (veio) está no pretérito imperfeito, denotando ação continuada. A mudança do tempo do verbo é digna de nota. São um (8). Paulo e Apolo não dissentem entre si; aliás, os ministérios deles para Deus, embora diferentes no caráter, são partes de um mesmo processo. Cada qual, porém, tem sua parte a realizar, e receberá o seu galardão (8). Lavoura de Deus, edifício de Deus (9). São duas metáforas favoritas da doutrina cristã, e vale a pena ponderá-las. Deus é o Mestre-Jardineiro, o supremo Arquiteto.

Apolo, que é mencionado aqui, é também referido em At 18:24-28. Alexandrino culto, com algum conhecimento do Cristianismo, veio a Éfeso onde foi mais instruído por Áquila e Priscila, amigos íntimos de Paulo. Parece que ele almejava, de modo particular, ir a Corinto, de onde Paulo, Áquila e Priscila saíram havia pouco, sendo recomendado por carta aos irmãos dali. Logo começou a ensinar na sinagoga de Corinto que Jesus era o Messias. Devia ser um orador distinto, para que um partido, naquela igreja, tomasse o seu nome. Será que ele, sem o querer, fez surgir ali o espírito de partido? Paulo não indica que Apolo se lhe opusesse-o que planta e o que rega são um -de modo que não podemos admitir esta idéia. No caso, a falta não estava nos ministros. A menção que o apóstolo faz aqui ao seu nome e ao de Apolo pode ser apenas para servirem de exemplo: o vers. 1Co 4:6 possivelmente o indica.

>1Co 3:10

5. OS MINISTROS SÃO RESPONSÁVEIS PELA NATUREZA DA OBRA QUE EXECUTAM (1Co 3:10-46) -Segundo a graça que me foi dada (10). Embora a si mesmo chame de mestre-construtor (10), recebe de Deus instruções e força. A obra é de Deus, pensamento este que tanto acalma ansiedade excessiva da parte do ministro, como também o inspira lembrando-lhe a alta dignidade de seu ofício. Lancei o fundamento... que é Jesus Cristo (10-11). Cfr. Ef 2:20 n. O único fundamento do Cristianismo é Jesus Cristo. Nenhuma teoria ou sistema, de idéias, mesmo aquele que dê um lugar a Jesus Cristo, pode substituir esse fundamento. Se alguém edificar... (12). Empregando a metáfora da construção, o apóstolo compara as obras dos ministros cristãos a ouro, prata... (12) Algumas obras são preciosas duráveis; outras não têm valor e não resistem à prova. Será revelada pelo fogo (13). Ouro, prata e pedras preciosas podem passar ilesos pelo fogo; madeira, feno, palha são por ele consumidos. Assim, as obras de alguns ministros resistem; as de outros desaparecem. Note-se a mudança que Paulo faz da metáfora, passando de edifício para os materiais que ilustram durabilidade ou o inverso, quando submetidos ao fogo. O dia a demonstrará (13). Provavelmente o apóstolo queria dizer somente o dia da prova, não o dia de Juízo. Cfr. Rm 14:10-45. Receberá galardão... sofrerá dano (14-15). Quando estamos "em Cristo Jesus" (veja-se Rm 8:1), podemos executar trabalho para Deus, que Ele avaliará e recompensará conforme for de justiça; a natureza da recompensa não está revelada aqui. Esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo (15). Paulo se empenha por fazer distinção entre o ministro e sua obra. Esta pode perder-se-como palha consumida no fogo; mas o ministro crente será salvo "todavia como que através do fogo". Esta frase pode ser mero provérbio dos gregos significando "escapar por um triz", sendo coincidência que a figura do fogo se empregue aí para descrever a prova da obra, e a mesma palavra se encontre nesta frase proverbial. O apóstolo considera digno de lástima o cristão que não tem obras para exibir, visto perder o gozo do serviço do Mestre.

>1Co 3:13

Estes vers. 13-15, admite-se, soam estranho à primeira vista, e têm sido interpretados de outras maneiras que não a acima indicada. As idéias decisivas são apresentadas pelas palavras o dia (13) e salvos através do fogo (15). Trata-se do Dia do Juízo? Em caso afirmativo, "fogo" aí seria o juízo divino; e tal metáfora, com efeito, usa-se no Velho Testamento, e ainda por nosso Senhor ao refere-se à Geena. Perfilhando esta idéia, a Igreja Romana usa o vers. 15 em apoio de sua doutrina acerca do Purgatório. Mas como acontece tantas vezes com hipotéticos apoios bíblicos que ela apresenta para suas doutrinas distintivas, a frase salvos pelo fogo está inteiramente deslocada do seu contexto. Este contexto é o Dia do Julgamento (se tal suposição for aceita), e não um estado intermediário entre a morte e o juízo. Não é possível a passagem em questão apresentar a doutrina de uma purificação dos crentes após a morte.

A explanação oferecida acima é muito simples, e baseia-se no ponto de vista de que "o dia" significa algo como sejam as ocasiões de prova que ocorrem cada dia; "fogo" emprega-se então aí em dois sentidos um como simples ilustração de algo que submete a um teste severíssimo, e o outro sentido deriva-se de um provérbio grego.

Em todo o Novo Testamento encontram-se exortações aos crentes para que se dêem ás boas obras a começar com o ensino de nosso Senhor, assim quando disse, "Brilhe de tal modo a vossa luz diante dos homens que eles vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céu". Outrossim, a concessão de recompensas a tais boas obras foi referida por nosso Senhor-"de modo algum perderá seu galardão" -e outras vezes mencionada nos escritos apostólicos. Conseqüentemente a passagem em lide enquadra-se perfeitamente no ensino geral do Novo Testamento; apenas sua fraseologia é peculiar.

>1Co 3:16

Vós sois santuário de Deus (16). Em outro lugar o apóstolo diz que o crente é habitado pelo Espírito Santo-"vosso corpo é santuário do Espírito Santo" (1Cr 6:19), mas aqui ele o diz da Igreja de Corinto inteira. Se alguém o destruir... Deus o destruirá (17). É o oposto do pensamento do vers. 15, onde se diz que o obreiro cristão faltoso é salvo, embora sua obra seja destruída. Aqui, o que danificar o santuário de Deus será por Deus destruído. Podemos comparar este pensamento com a doutrina de nosso Senhor acerca dos tropeços posto diante de um crente (veja-se Mt 18:6).

>1Co 3:18

6. AVISO CONTRA A JACTÂNCIA E O JUÍZO (1Co 3:18-46). A advertência contra o "culto dos heróis" deve ser observada com cuidado. A glorificação do homem é a raiz de muito sectarismo que há.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23

7. Os cristãos carnais ( I Coríntios 3:1-9 )

E eu, irmãos, não poderia falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a crianças em Cristo. Eu dei-lhes leite, alimentos não sólidos; para você ainda não foram capazes de recebê-la. Na verdade, até agora você ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, não é carnal, e que você não está agindo como mundanos? Pois quando alguém diz: "Eu sou de Paulo", e outro: "Eu sou de Apolo," você não meros homens? Quem é Apolo? E o que é Paulo? Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento. Agora o que planta e que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. ( 3: 1-9 )

Em seu livro A Nova Vida Michael Green relata que um amigo dele veio até ele e explicou a sua recém-descoberta vida cristã pela palavra, algo como estes: "É um pouco como um ciclista que, quando ele está subindo uma colina longa, acha que ele será capaz de roda livre para o outro lado. Não é até que ele atinja o topo que ele vê que sua tarefa apenas começou e que os ventos da estrada sobre colinas com ainda mais drásticas do que a que ele acaba de subir ".

Muitos cristãos têm chegado à mesma conclusão. Vida cristã fiel torna-se cada vez mais difícil e mais exigente. É a coisa mais distante de um passeio de downhill. Cristo não resolve todos os nossos problemas importantes. Ele traz paz, alegria, sentido, propósito e muitas outras bênçãos de que o incrédulo não sabe nada. Mas a vida cristã não é fácil. De muitas formas de vida é muito mais exigente do que antes de sermos salvos.
Como isso é possível? Como quando nós temos o próprio Espírito de Deus dentro de nós, a mente de Cristo e do poder de Deus-que poderia tornar-se mais difícil de fazer o que é certo, para fazer o que o Senhor quer que façamos? Há duas razões: o mundo e da carne. O primeiro está fora de nós, a segunda está dentro de nós. São instrumentos supremos de Satanás em tentador crentes e mantê-los a partir de fidelidade e vitória.

A promessa da Nova Aliança em Cristo é a promessa de um novo espírito e um novo coração ( Ez 36:25-27. ). Quando uma pessoa se torna um cristão, ele também se torna uma nova criação, com uma nova natureza, um novo ser interior, e uma disposição favorável para com Deus, nenhum dos quais uma pessoa pode ter parte de Cristo ( 2Pe 1:4 ). Até então, a carne continuamente resiste e se opõe ao novo coração. Paulo fala sobre a luta em sua própria vida:

Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio ... Para o bem que quero, eu não faço.; mas eu pratico o muito mal que não quero. ... Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente. ( Rm 7:15 , Rm 7:19 ,22-23 )

Fisicamente Quando nascemos herdamos de Adão a carne com a sua propensão para o pecado. Quando nascemos espiritualmente e dado um novo espírito, um novo coração, Deus quebrou a parte de trás do pecado, aleijado sua capacidade, e pagou sua pena. Mas a tendência para o mal permanece. A única palavra que melhor caracteriza a carne, nossa humanidade, a nossa natureza adâmica, é egoísta. O pecado de Adão, como o pecado do tentador quando ele caiu ( Is 14:13 ), centrada na definição de sua própria vontade e os interesses contra de Deus; e que tem sido o centro do pecado desde então.

O mundo e da carne estão intimamente relacionados. Eles são usados ​​pelo mesmo poder, Satanás, e eles têm a mesma Proposito, o mal. Eles se complementam e são muitas vezes difíceis de distinguir. Mas não é necessário distinguir precisamente entre eles, porque ambos são inimigos espirituais, e ambos devem ser combatidos com a Palavra de as mesmas armas que Deus eo Espírito de Deus.
Nosso último triunfo sobre o mundo ea carne é certo, mas a nossa luta continuou com eles nesta vida também é certa. Vamos ganhar a batalha final, mas pode perder uma grande quantidade de escaramuças ao longo do caminho.
Os crentes de Corinto tinha uma luta especialmente difícil contra os inimigos gêmeos, uma luta que eles raramente ganha. Eles não iria romper com o mundo ou romper com a carne e eram continuamente sucumbir a ambos. Conseqüentemente, eles caíram em um pecado grave após o outro. Quase toda esta epístola tem a ver com a identificação e correcção desses pecados.
O pecado da divisão foi estreitamente relacionado com vários outros pecados. Pecados estão sempre interligados. Não existe tal coisa como um pecado isolado. Um pecado leva a outra, e a segunda reforça o primeiro. Todo pecado é uma combinação de pecados, e um crente pecar não pode limitar o mal a uma dimensão.

A partir Dt 1:18 através 02:16 Paulo aponta que os coríntios estavam divididos por causa do mundanismo, por causa da continuação de seu amor para a sabedoria humana. Em 3: 1-9 , o apóstolo mostra-lhes que eles também foram divididos por causa da carne, por causa de sua continuou cedendo ao mal em sua humanidade. Ele mostra a causa, os sintomas, e a cura.

A causa da Divisão: O Carne

E eu, irmãos, não poderia falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a crianças em Cristo. Eu dei-lhes leite, alimentos não sólidos; para você ainda não foram capazes de recebê-la. Na verdade, até agora você ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. ( 3: 1-3 um)

A causa da divisão na igreja era mais do que uma influência externa, mundano. Foi também interno, carnal. O Corinthians sucumbiu às pressões do mundo, mas também foram sucumbindo às pressões e tentações de sua própria carne.
Antes Paulo castiga-los por seus pecados imaturo, ele lembra-lhes mais uma vez que ele está falando a eles como irmãos , como companheiros de fé. Isso é um termo de reconhecimento e de amor. Ele lembrou a seus irmãos em Cristo que eles ainda estavam guardados, que o seu pecado, terrível e imperdoável como era, não perdeu a sua salvação. Ele não tentou diminuir a gravidade de seus pecados, mas ele tentou diminuir ou prevenir qualquer desânimo que sua repreensão outra forma poderiam causar. Ele estava com eles como um irmão, e não sobre eles como um juiz.

Mas Paulo não podia falar com os crentes de Corinto como homens espirituais . Eles tinham vindo pela porta da fé, mas tinha ido mais longe. A maioria deles tinha recebido Jesus Cristo anos antes, mas estavam agindo como se tivesse acabado de nascer de novo. Eles eram ainda bebês em Cristo .

O Novo Testamento usa a palavra espiritual em uma série de maneiras. Em um sentido neutro significa simplesmente o reino das coisas espirituais, em contraste com o reino da física. Quando aplicado a homens, no entanto, ele é usado de seu relacionamento com Deus em uma de duas maneiras: posicionalmente ou praticamente. Os incrédulos são totalmente não-espiritual em ambos os sentidos. Eles não possuem nem um novo espírito, nem o Espírito Santo. Sua posição é natural e sua prática é natural. Os crentes, por outro lado, são totalmente espiritual, no sentido posicional, porque eles têm sido dado um novo ser interior que ama a Deus e é habitado pelo Seu Espírito Santo. Mas, na prática, os crentes também podem ser unspiritual.

Em 2: 14-15 Paulo contrasta crentes e não crentes, e seu uso de "espiritual", nesse contexto, refere-se, portanto, à espiritualidade posicional. O "homem natural" ( v. 14 ) é o não salvo; "Aquele que é espiritual" ( v. 15 ) é o salva. No sentido posicional, não existe tal coisa como um cristão não espiritual ou um cristão parcialmente espiritual. Neste sentido, cada crente é igual. Este espiritual é um sinônimo para possuir a vida de Deus na alma, ou, como vimos em 02:16 , tendo a mente de Cristo.

Uma pessoa espiritual posicionalmente é um com um coração novo, habitado por e controlado pelo Espírito Santo. "Você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele." ( Rm 8:9 ). Nossa resistência e desobediência pode causar muitos desvios desnecessários, atrasos e tristezas, mas Ele vai realizar a Sua obra em nós. "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ). Glorificação, em certo sentido, será menos de uma mudança de justificação. Justificação era transformação do ser interior; glorificação é a eliminação do ser exterior, que carrega a maldição.

Assim, um cristão não é caracterizada pelo pecado; já não representa a sua natureza básica. Mas ele ainda é capaz de pecar, e seu pecado é tão pecador como o pecado de um incrédulo. O pecado é pecado.Quando um crente peca, ele está sendo praticamente não espiritual, vivendo no mesmo nível prático como um incrédulo. Consequentemente Paulo é obrigado a falar com os crentes de Corinto muito como se fossem incrédulos.
Talvez um pouco para suavizar a repreensão, ele também compara-los a crianças em Cristo . Estava longe de ser um elogio, mas fez reconhecer que eles realmente pertencia a Cristo.

Os crentes de Corinto estavam espiritualmente ignorante. Paulo havia ministrado a eles por 18 meses, e depois que eles foram pastoreada pelos Apolo altamente talentoso. Alguns deles estavam familiarizados com Pedro e outros aparentemente tinha sequer ouvido falar de Jesus pregar ( 01:12 ). Como os "bebês" de He 5:13 , eles não tinham desculpa para não ser maduro. No entanto, eles eram exatamente o oposto. Eles não eram bebês, porque eles foram recentemente resgatados, mas porque eram inexcusably imaturo.

Os coríntios não eram pouco inteligentes. Seu problema não era baixo QI ou a falta de ensino. Eles não eram ignorantes da fé, porque eles eram mudos, mas porque eram carnais. A causa não era mental, mas espiritual. Porque eles se recusaram a desistir de suas maneiras mundanas e seus desejos carnais, eles se tornaram o que Tiago chama ouvintes esquecidos ( Jc 1:25 ). Uma pessoa que não usa as informações vai perdê-la; e verdade espiritual não é excepção. As verdades espirituais que ignoramos e negligência se tornarão cada vez menos lembrado e significativo (cf. 2 Ped. 1: 12-13 ). Nada nos leva a ignorar a verdade de Deus mais do que não vivê-la. Um cristão pecar é desconfortável, à luz da verdade de Deus. Ele quer se transforma a partir de seu comportamento carnal ou ele começa a bloquear a luz de Deus. Somente quando deixamos de lado "malícia e todo o engano, hipocrisia, inveja e toda calúnia", isto é, a carne são-nos capazes de "tempo para o leite puro da palavra" e "crescer em relação a salvação" ( 1 Ped . 2: 1-2 ).

Eu dei-lhes leite, alimentos não sólidos; para você ainda não foram capazes de recebê-la. Na verdade, até agora você ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. ( 3: 2-3um)

Quando Paulo pregou aos Coríntios ele ensinou as verdades elementares mais facilmente digeríveis de doutrina, o leite . Mas agora cerca de cinco anos depois, eles ainda precisavam ser alimentados com leite. Eles ainda não conseguiu digerir espiritualmente alimentos sólidos .

Como muitos cristãos de hoje, o Corinthians parecia bastante conteúdo para ficar sobre o leite. Algumas congregações não quer o pastor para obter "muito profundo." Seus hábitos carnais não são muito ameaçado se, por exemplo, o pregador varas principalmente para mensagens evangelísticas. Evangelismo é a vanguarda da missão da Igreja, mas é para os incrédulos, e não crentes. Ou a congregação quer Escritura deve ser pregado tão superficialmente que seu pecado não está exposta, muito menos repreendido e corrigido.

Não há diferença alguma entre as verdades de uma dieta de leite espiritual e uma sólida dieta espiritual, exceto em detalhe e profundidade. Todos doutrina pode ter tanto leite e elementos de carne. Não é que devemos estar continuamente aprendendo novas doutrinas, a fim de crescer, mas que estamos a ser aprender mais sobre as doutrinas que conhecemos há anos. Um novo Cristão poderia explicar a expiação, por exemplo, como: "Cristo morreu pelos meus pecados." A estudante de longa data do Palavra, por outro lado, iria entrar em coisas como a regeneração, a justificação, a substituição, e propiciação. Uma explicação não seria mais verdadeiro do que o outro; mas a primeira seria o leite e o segundo, comida sólida .

Para um pregador cristão ou um professor para dar somente leite semana após semana, ano após ano, é um crime contra a Palavra de Deus e do Espírito Santo! Ele não pode ser feito sem descuidar muito da Palavra e sem descuidar da liderança e capacitação do Espírito Santo, o Mestre supremo e iluminador. Ele também é um terrível desserviço para aqueles que ouvem, ou não estiver satisfeito com ter apenas leite. O apetite deve ser criado.

Nada é mais precioso ou maravilhoso do que um bebê. Mas uma nota de vinte anos de idade, com a mente de uma criança é devastador. Um bebê que age como um bebê é uma alegria; mas um adulto que age como um bebê é uma tragédia. É, sem dúvida, entristeceu o Espírito Santo, como pesou Paulo, que os cristãos de Corinto nunca tinha saído de sua infância espiritual. Esta tragédia é imensamente pior do que a da física ou mentalmente retardado, que não têm nenhuma responsabilidade por suas condições. Retardo espiritual, no entanto, é sempre essencialmente do nosso próprio esforço. Podemos não ter o melhor pregador humano ou professor, mas cada crente tem o professor perfeito dentro, que anseia para instruí-lo nas coisas de Deus (cf. 1Jo 2:20 , 1Jo 2:27 ). Se não crescer espiritualmente, a razão é sempre que estamos ainda carnal.

Tempos de crescimento do crente são aqueles momentos em que ele anda no Espírito ( Gl 5:16-17. ). É essencial compreender que a carnalidade não é um estado absoluto, em que existe um crente ( Rom. 8: 4-14 ), mas um padrão de comportamento que ele escolhe um momento de cada vez. Para dizê-lo de outra forma, um cristão não é carnal, no sentido de ser, mas no sentido de se comportar.

Os sintomas da Divisão: Ciúme e Strife

Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, não é carnal, e que você não está agindo como mundanos? Pois quando alguém diz: "Eu sou de Paulo", e outro: "Eu sou de Apolo," você não meros homens? ( 3: 3 b-4)

Imaturos, cristãos carnais nunca são o resultado de genes deficientes espirituais ou de um defeito de nascimento espiritual. Eles são do jeito que são, por suas próprias escolhas. Uma das piores e mais decepcionantes problemas a igreja pode ter é uma congregação cheia de bebês, os cristãos que não estão crescendo porque procuram satisfazer apetites carnais.
Porque egocentrismo é o cerne do comportamento carnal, inveja e contendas são sempre encontrados em uma congregação imaturo. O ciúme é a atitude, e discórdia é a ação que resulta dele. Uma delas é a condição emocional interna, a outra a expressão externa de egoísmo.

Estes dois problemas, no entanto, são apenas representativos dos muitos sintomas da carne. Desejo pecaminoso é como câncer; ele tem muitas formas e afeta muitas partes da igreja, em muitos aspectos, todos eles destrutivo. Carnalidade é um mal geral que tem muitas manifestações. Vai moral corruptos, enfraquecer as relações pessoais, produzir dúvida sobre Deus e Sua Palavra, destruir a vida de oração, e fornecer um terreno fértil para heresia. Ele vai atacar a doutrina certa e bem viver, crença correta e prática correta.
Ciúme e conflitos não são o menor dos sintomas de vida carnal. Esses pecados são mais destrutivas do que muitos cristãos parecem pensar. Eles estão longe de ser mesquinhos pecados, porque, entre outras coisas, que causam divisão na igreja, o corpo de Cristo, a quem Ele deu a vida. Eles estão entre os mais seguros marcas da humanidade caída, assim como a unidade é uma das mais seguras marcas da transformação divina.
O ciúme é uma forma grave de egoísmo, invejar alguém que desejamos eram nossos. E o egoísmo é uma das características mais evidentes da primeira infância. A vida de uma criança é quase totalmente egocêntrico e egoísta. Toda a sua preocupação é com o seu próprio conforto, a fome, a atenção, o sono. É típico de uma criança para ser auto-centrado, mas não deve ser típico de um adulto, especialmente um cristão adulto. É espiritualmente infantil para ter ciúmes de e para causar discórdia entre irmãos, e trai uma perspectiva carnal.
Divisão só pode ocorrer onde há egoísmo. Carnal, as pessoas imaturas cooperar apenas com os líderes e companheiros crentes com quem elas acontecem para concordar ou que pessoalmente recorrer a eles ou irá embelezar-los. Facções não pode ajudar, resultando onde há inveja e contendas, ou qualquer outra forma de carnalidade. Quando uma congregação desenvolve lealdades em torno dos indivíduos, é um sintoma certeza de imaturidade espiritual e problemas. Foi pecaminoso para facções para desenvolver em torno de Paulo e Apolo , e que é pecaminoso para facções divisórios para desenvolver em torno de qualquer líder na igreja hoje. Você não está agindo como mundanos? é outra maneira de dizer: "Você está pensando e se comportando de sentido carnal ".

O Cure para as divisões: Glorificar a Deus

Quem é Apolo? E o que é Paulo? Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento. Agora o que planta e que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. ( 3: 5-9 )

A cura para a divisão é afastar-se de si mesmo e definir os nossos olhos, por um Deus a quem nós todos glorificar. Quando a nossa atenção está focada em nosso Senhor, como sempre deveria ser, não haverá tempo e nenhuma ocasião para a divisão. Quando a nossa atenção é sobre ele que não pode estar em nós mesmos ou de líderes humanos ou facções humanos.
Apolo e Paulo eram simplesmente os servos através de quem você acredita. Eles foram os instrumentos, e não o de origem, de salvação. Como Paulo lhes tinha lembrado anteriormente, ele não tivesse morrido para eles e eles não foram batizados em seu nome ( 1:13 ). O mesmo era verdade, é claro, por Apolo e Pedro, como é verdade para todos os outros ministros do Senhor de todos os tempos. Todos os cristãos, incluindo até mesmo homens como aqueles, a quem o Senhor usou tão poderosamente, mas são Seus servos ( diakonoi ), ou ministros ( KJV ). Não é a mesma palavra ( doulos ), muitas vezes traduzido como "servo, escravo ou servo." ( 7: 21-23 ; Rm 1:1. ), mas não reverenciado ou definir um contra o outro.

Aqueles homens tiveram seu trabalho designado por Deus para fazer. Usando metáforas agrícolas, Paulo reconheceu que ele tinha plantado e que Apolo regou . Eles tinham feito seu trabalho bem e fielmente. Mas o verdadeiro trabalho foi o de. Senhor Deus estava causando o crescimento . Nenhum homem, nem mesmo o melhor agricultor ou o melhor horticultor, pode dar a vida física ou o crescimento de uma planta. Quanto menos alguém pode, até mesmo um apóstolo, dar vida espiritual ou crescimento de uma pessoa. O máximo que os homens podem fazer em qualquer dos casos é o de preparar e água do solo e plantar as sementes. O resto é com Deus. Nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento . O instrumento humano não é nada além de uma ferramenta. Toda a honra para a realização vai para Deus.

Paulo aqui menciona apenas dois tipos de ministério, representada por plantar e regar. Seu princípio, no entanto, aplica-se a todo o tipo de ministério. Aos nossos olhos, alguns trabalhos de Cristão é mais glamourosa, ou parece ser mais importante ou mais importante do que outro trabalho. Mas se Deus chamou uma pessoa para um trabalho, que é o ministério mais importante que ele pode ter. Todo o trabalho de Deus é importante. Para glorificar um tipo de trabalho cristão acima de outro é tão carnal e divisiva quanto para glorificar um líder acima de outro.

Parábola de nosso Senhor em Mateus 20:1-16 demonstra a igualdade de nossos ministérios, no dia de recompensas. Jesus contou a parábola como um corretivo para o sentimento dos discípulos que eles eram mais dignos que os outros ( 19: 27-30 ). Vamos todos igualmente herdar a vida eterna prometida, com todas as suas bênçãos. Essa é a mesmice da glória futura.

Aquele que planta e quem águas são um . Todos os trabalhadores de Deus são um Nele e com Ele toda a glória deve ir. O reconhecimento da nossa unidade no Senhor é o remédio certo e apenas para divisão. Ela não deixa lugar para a carne e sua contenda ciúme, e divisão.

Deus não falha para reconhecer o trabalho dos seus servos fiéis. Cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho . Deus vai "dar a sua recompensa para [sua] servos, os profetas e os santos, e aqueles que temem a [sua] nome, o pequeno eo grande" ( Ap 11:18 ). Essa é a singularidade da glória futura.

Deus recompensa com base no trabalho , não o sucesso ou resultados. Um missionário pode trabalhar fielmente durante 40 anos e ver apenas um punhado de conversos. Outro pode trabalhar muito menos anos e ver muito mais adeptos. Jeremias foi um dos profetas mais fiéis e dedicados de Deus, mas ele viu pouco resultado de seu ministério. Ele foi ridicularizado, perseguido, e geralmente rejeitada juntamente com a mensagem que ele pregava. Jonas, por outro lado, era mesquinho e sem vontade, mas por meio dele Deus ganhou toda a cidade de Nínive, em uma breve campanha. Nossa utilidade e eficácia são puramente pela graça de Deus (cf. 1Co 15:10 ).

É conveniente que os servos fiéis de Deus ser valorizados e incentivados, enquanto eles estão na terra. Mas eles não estão para ser glorificado, separado, ou fez o centro de grupos ou movimentos especiais.
Paulo e Apolo eram apenas cooperadores de Deus . Não foi o próprio ministério que eles trabalharam, mas dEle. O divino companheirismo! Era a igreja de Deus em Corinto, não de Paulo ou Apolo ou Pedro. Os crentes de lá eram o campo de Deus , edifício de Deus , e só dele. E a glória para todo o bom trabalho feito lá, ou em qualquer lugar, também é só dele.




8. O Julgamento das Obras dos crentes (I Coríntios 3:10-17)

Segundo a graça de Deus que me foi dada, como sábio construtor, lancei o alicerce, e outro está construindo sobre ele. Mas que cada homem tenha cuidado como edifica sobre ele.Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Agora, se alguém constrói sobre o fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada homem se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada pelo fogo; eo próprio fogo provará a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o templo de Deus é santo, e é isso que você é. (3: 10-17)

Esta passagem continua a discussão de Paulo (1: 10-3:
23) de divisões dentro da igreja de Corinto. Mas o seu fundo mais imediato é o Senhor da segunda vinda. Paulo mostra como mundana e carnal comportamento, e da divisão espiritual que provoca, afeta as recompensas que o Senhor lhe dará quando Ele voltar. Avançando, ele discute o paradoxo de recompensas, com a sua firmeza (uma vez que todos nós somos igualmente indignos) e sua singularidade (em que cada um de nós é recompensado individualmente) Paulo afirma ambas as verdades, enquanto espera para a glória de trazer resolução final para o paradoxo.

A vinda do Senhor para recompensar o Seu próprio foi um dos maiores motivações de Paulo. Em certo sentido, tudo o que o apóstolo fez foi motivada por essa verdade. Seu objetivo, no âmbito do objectivo supremo de glorificar a Deus, seu Salvador, foi a preparar-se para estar diante do Senhor e ser capaz de ouvi-Lo dizer: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mt 25:21, Mt 25:23). Ele escreveu aos filipenses: "Uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (13 50:3-14'>Filipenses 3:13-14. ). Não era que ele queria a glória ou honra para si mesmo, ou queria provar a si mesmo melhor do que os outros cristãos, mostrando-los no serviço cristão. Ele queria mais alta recompensa do Senhor, porque isso seria o mais agradável ao Senhor mesmo, e quem mais graficamente demonstrar seu amor grato.

Em sua segunda carta a Corinto, Paulo menciona três motivações específicas que tinha para fazer o seu melhor para Cristo. Primeiro, ele queria agradar o seu Senhor: "Temos como nossa ambição", disse ele, "seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele" (2Co 5:9). Ele não estava competindo com outros crentes, mas contra sua própria fraqueza, cansaço, e do pecado. Embora as palavras particulares ainda não tinha sido escrito, Paulo sempre tinha diante de si o conhecimento de que, "Eis que eu [Jesus] venho, eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez" (Ap 22:12).

Ao falar sobre as recompensas dos crentes, Paulo não estava falando sobre os nossos trabalhos de julgamento ou sobre o pecado julgar de Deus. Porque todos os crentes "diante do tribunal de Deus," cada um de nós dar uma "conta de si mesmo a Deus", não temos o direito de julgar o trabalho de outros crentes (Rom. 14: 10-12). Não sei mesmo o que recompensa receberemos para nós mesmos, muito menos o que o outro vai receber. Ambos julgamento favorável e desfavorável, são excluídos. Nós nem sequer têm o discernimento necessário para julgar os incrédulos na igreja, que são o joio no meio do trigo (conforme Mt 13:1; 1 Cor. 5:. 1-13), mas isso é porque nós podemos ver tal pecado. A julgar os motivos e a dignidade de recompensa é para Deus, o único que conhece o coração.

É tão errado altamente elevar uma pessoa, pois é para degradá-lo. Paulo já tinha advertido duas vezes nesta carta contra tal elevação mundano de líderes cristãos, incluindo a si mesmo (1 Cor. 1: 12-13; 3: 4-9).Nós não sabemos o suficiente sobre o coração e os motivos do outro e fidelidade, de fato, não o suficiente sobre o nosso próprio-de saber o que as recompensas são ou não merecia. Nós não deve "ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus" (1Co 4:5;.. 2Co 5:102Co 5:10) é o grego Bema , um tribunal. Mas ambas as passagens deixam claro que o julgamento naquele local e que o tempo não vai ser para dispensar condenação para o pecado, mas recompensa para as boas obras, e que envolve apenas os crentes. Cristo julgou o pecado na cruz, e porque estamos Nele nós nunca será condenado pelos nossos pecados; Ele foi condenado por nós (1Co 15:3; etc...). Ele pegou a pena de todos os nossos pecados sobre si mesmo (Cl 2:13; 1Jo 2:121Jo 2:12). Deus não tem mais acusações contra aqueles que confiam em Seu Filho, aqueles que são os seus eleitos, e permitirá que mais ninguém para fazer acusações contra eles (Rom. 8: 31-34). "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1 Paulo muda a analogia da agricultura para a arquitetura. Ele estava falando de sua própria plantação, de rega de Apolo, e de Deus que dá o crescimento (vv. 6-8). No final do versículo 9 ele faz uma transição em suas metáforas: "Você é o campo de Deus, edifício de Deus."

Usando a figura de um edifício, Paulo discute cinco aspectos do trabalho do povo do Senhor na Terra: o mestre de obras, a fundação, os materiais, o teste, e os operários.

O mestre de obras: Paulo

Segundo a graça de Deus que me foi dada, como sábio construtor, lancei o alicerce, e outro está construindo sobre ele. Mas que cada homem tenha cuidado como edifica sobre ele.(3:10)

O próprio Paulo foi o mestre de obras do Corinthian projeto. Mestres é uma palavra ( architektōn ) no grego, e, como se pode imaginar, é o termo da qual nós temos arquiteto . Mas a palavra nos dias de Paulo levou a idéia do construtor, bem como designer. Ele era um arquiteto combinação e empreiteiro geral.

Como apóstolo, especialidade de Paulo era fundações. Ao longo dos anos, desde sua conversão, Paulo tinha sido usado pelo Senhor para estabelecer e instruir muitas igrejas em toda a Ásia Menor e na Macedônia e Grécia. Mas para que alguns pensam que ele estava se vangloriando, começou por deixar claro que sua vocação e sua eficácia foi apenas pela graça de Deus que foi dada a ele. Que ele era um bom, sábio construtor foi obra de Deus, não a sua própria. Ele já havia declarado que "nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento" (3: 7). A mesma verdade aplicada àqueles que lançaram os fundamentos e os que construíram em cima deles. Alguns anos mais tarde, ele diria aos crentes em Roma, "Eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por mim" (Rm 15:18). Seu grande sucesso como uma camada de fundação apostólica deveu-se inteiramente a Deus. "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo" (1Co 15:10) e alegou nenhum motivo para se orgulhar, exceto em seu Senhor (1Co 1:31). Ele não escolheu ser um construtor, muito menos tornar-se um construtor. Ele "foi feito ministro, segundo o dom da graça de Deus", e considerava-se "o mínimo de todos os santos" (Ef. 3: 7-8). Ele incentivou as pessoas a não elogiar ele (1 Cor. 9: 15-16), mas sim para orar por ele (Ef 6:19.).

Nos 18 meses que ele tinha trabalhado entre o Corinthians (At 18:11) tinha fielmente pregado e ensinado o evangelho e nada mais (1Co 2:2), Paulo foi à sinagoga para pregar em primeiro lugar, porque o evangelho é, antes de tudo para os judeus (Rm 1:16). Ele também sabia que os judeus seriam ouvidos a ele, como um deles, e que aqueles que foram convertidos poderia ajudá-lo a alcançar os gentios. Os judeus eram o seu melhor porta aberta, assim como a paixão do seu coração (conforme Rm 9:1-3; Rm 10:1; 18: 4-7). Ele atenta e diligente planejada e estabeleceu uma base sólida. Os fundamentos eram profundos e iria durar.

A fundação é apenas a primeira parte do processo de construção. A tarefa de Paulo foi para estabelecer as bases adequada do evangelho, para estabelecer as doutrinas e princípios para a crença e prática revelado a ele por Deus (1 Cor. 2: 12-13). Era a tarefa de estabelecer os mistérios da Nova Aliança (conforme Ef. 3: 1-9). Depois que ele saiu, outro começou a construir em cima dele. No caso de Éfeso, essa pessoa era Timóteo (1Tm 1:3).

Alguns construtores tentaram fazer a fundação do Cristianismo a ser tradição da igreja, outros os ensinamentos morais de Jesus humano, outros humanismo ético, e outros ainda alguma forma de pseudo-cientificismo ou simplesmente amor sentimental e boas obras. Mas o único fundamento da Igreja e da vida cristã é Jesus Cristo. Sem esse fundamento nenhum edifício espiritual será de Deus ou vai ficar.

Depois que o homem coxo foi curado à porta do templo e as multidões não se admiravam-lo, Pedro deu-lhes um sermão de improviso. Ele explicou em detalhes como Jesus era Aquele em quem o Antigo Testamento focado e foi o único por quem poderia ser salvo e ter a vida eterna. Os sacerdotes e saduceus tinha então Pedro e João preso e colocado na cadeia. No dia seguinte, os dois homens foram trazidos perante o sumo sacerdote e um grande grupo de outros líderes sacerdotais e mandou para explicar sua pregação e da cura. Pedro continuou a sua mensagem do dia anterior, dizendo-lhes que era por Jesus de Nazaré, o One quem tinham crucificado, que Deus ressuscitou o homem aleijado, e que esse mesmo Jesus, a pedra que haviam rejeitado, era a pedra angular da reino (Atos 3:1-4: 12) de Deus. Ele estava dizendo que os líderes judeus não podia aceitar o evangelho do reino, porque eles se recusaram a aceitar o próprio centro, a própria fundação, do Reino, o Senhor Jesus Cristo.

Esses construtores presumidos de Israel, do povo escolhido de Deus, tentou erguer um sistema religioso de tradição e obras, mas eles não tinham fundamento. Eles construíram sua casa religiosa na areia (Mt 7:24-27.). A fundação tinha sido revelado em suas Escrituras por séculos por Isaías e outros profetas, mas eles rejeitaram, como Pedro nos lembra mais uma vez (1 Ped. 2: 6-8). Toda a filosofia humana, sistema religioso, e código de ética está fadado ao fracasso e destruição, porque não tem nenhum fundamento. Há apenas uma fundação, e, não importa o quanto ele pode tentar, ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo . O reino de Deus é edificada sobre Jesus Cristo, e cada vida individual (cada homem ", v. 10), que agrada a Deus deve ser cuidadosamente construído sobre essa base.

Os Materiais: Obras dos crentes

Agora, se alguém constrói sobre o fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha. (3:12)

Edifícios antigos foram muitas vezes construídos com metais preciosos e jóias. Nenhum cristão precisa se ​​preocupar com a fundação de sua fé. Esse é o mármore e granito da pessoa e obra de Cristo, seguro e estável e perfeito. Nossa preocupação deve ser que, o que quer que construir sobre esta fundação, que construímos com o melhor de materiais. Há apenas uma fundação, mas há muitos tipos de materiais para erguer o edifício espiritual. Enquanto os crentes estão vivos, eles estão construindo. Eles estão construindo algum tipo de vida, uma espécie de igreja, algum tipo de companheirismo e serviço cristão.Pode ser uma bela estrutura ou um casebre, pode ser por intenção ou por negligência, mas não pode deixar de ser algo.

Desde os primórdios da história da igreja em Atos e as epístolas, e das contas das sete igrejas do Apocalipse 2:3 através de hoje, tornou-se evidente que os cristãos e as congregações que formam são muito diferentes. Desde o início houve ouro cristãos e madeira cristãos, prata igrejas e feno igrejas, preciosos pedra esforços e aqueles que são palha -em cada grau e combinação.

Os materiais de construção mencionados no versículo 12 estão em duas categorias, cada listados em ordem decrescente de valor. O primeiro categoria- ouro, prata, pedras preciosas representa —clearly materiais de alta qualidade. A segunda madeira, feno, palha representa —apenas como claramente materiais de qualidade inferior. Ouro significa a maior fidelidade, o trabalho mais hábil e cuidadoso feito para o Senhor. Straw significa o oposto, pelo menos, as sobras.

Os materiais não representam riqueza, talentos ou oportunidade. Nem representam os dons espirituais, os quais são bons e são dadas a cada crente pelo Senhor como Ele vê o ajuste (1Co 12:11). Os materiais representam as respostas dos crentes para que eles têm-quão bem eles servem ao Senhor com o que Ele lhes deu. Em outras palavras, eles representam os nossos trabalhos. Nós não podemos ser salvos pelas boas obras ou continuar salvo pelas boas obras. Mas cada cristão tenha sido "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10) e está a suportar "fruto em toda boa obra" (Cl 1:10 ). Obras não são a fonte da vida cristã, mas são as marcas do mesmo.

Todo cristão é um construtor, e cada cristão constrói com algum tipo de materiais. Deus nos quer construir apenas com os melhores materiais, porque só os melhores materiais são dignos dele, são os mais eficazes, e vai durar.

É importante notar que estes três primeiros materiais são igualmente valiosos. Não há nenhuma classificação, uma vez que algumas pedras preciosas (como pérolas) foram, no mundo antigo, considerado mais valioso do que o ouro, e prata poderia ser usado para coisas que o ouro não podia. Coisas com diferentes funções podem ser igualmente preciosa (conforme Mt 13:23).

Só o Senhor pode determinar quais obras são de alta qualidade e que são baixos. Não é papel do crente para cristãos grau e pelo trabalho que fazem. O ponto de Paulo está fazendo é que o nosso objectivo deve ser sempre para servir ao Senhor com o melhor que Ele nos deu e com total dependência Dele. Ele somente determina o valor final da obra de cada um.
Se o próprio Cristo é o fundamento da nossa vida, Ele também deve ser o centro do trabalho que construir sobre o fundamento. Ou seja, o trabalho que fazemos deve ser verdadeiramente Sua obra, não apenas a atividade externa ou trabalho religioso ocupado. É fácil tornar-se profundamente envolvido em todos os tipos de programas da igreja e atividades e projetos que fazem trabalho de feno. Eles não são maus programas ou projetos, mas eles são triviais. A madeira , feno e palha não são, aparentemente, as coisas pecaminosas, mas as coisas astutamente pecaminosas. Cada um pode ser útil na construção de algo. Mesmo feno grama ou pode ser usada para fazer uma cobertura em alguns casos. Mas quando testado pelo fogo, todos os três do segundo grupo de materiais irá queimar.

Paulo pode ter tido um pensamento semelhante em mente em II Timóteo 2:20-21, onde ele diz: "Ora, numa grande casa, não somente há vasos de ouro e de prata, mas também para os navios de madeira e de barro, e alguns de honra e alguns para a desonra. Portanto, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado, útil ao Senhor, preparado para toda boa obra ".

Nós construímos para o Senhor, e usar os diversos materiais para o Senhor, de três formas básicas: por nossos motivos, pela nossa conduta, e por nosso serviço.
Em primeiro lugar, estamos a construir pelos nossos motivos. Por que fazer uma coisa é tão importante quanto o que estamos fazendo. A campanha do bairro visitação feito por causa da compulsão é de madeira, mas visitar as mesmas pessoas no amor para ganhá-los para o Senhor é ouro. Cantando um solo na igreja e se preocupar com a forma como as pessoas como a nossa voz é feno, mas cantando para glorificar o Senhor é prata. Dar generosamente por dever ou a pressão dos homens é de palha, mas dando generosamente com alegria para estender o evangelho e de servir aos outros em nome do Senhor é uma pedra preciosa. Trabalhar em que os olhares de fora, como o ouro para nós pode ser feno aos olhos de Deus. "Ele sabe os motivos do coração dos homens" (1Co 4:5). "Bad" ( phaulos ) é melhor aqui entendida como "inútil". Ela produz nenhum ganho. Nossa conduta, portanto, pode ser "bom" ( agathos ", inerentemente bons em qualidade"), ou simplesmente inútil-como mal de madeira , feno e palha , quando testado pelo fogo. Assim, as coisas que fazemos também pode ser de ouro ou madeira, prata ou feno, pedra preciosa ou palha.

Em terceiro lugar, vamos construir pelo nosso serviço. A forma como usamos os dons espirituais que Deus nos deu, a nossa forma de ministrar em Seu nome, é de suma importância no nosso prédio para Ele.No serviço de Cristo, devemos buscar ser esses navios "para honra, santificado e útil ao seu mestre."

Alguns anos atrás, um jovem me disse que estava deixando um certo ministério. A razão que ele deu foi: "Eu não estava fazendo o que eu faço melhor que eu estava usando minhas habilidades, mas não os meus dons espirituais.". Não havia nada de errado com o trabalho que ele vinha fazendo. Na verdade, para uma outra pessoa poderia ser ouro. Mas, para ele, era de madeira, feno ou palha, porque ele estava fazendo o que os outros pensavam que ele deve fazer e não o que o Senhor tinha particularmente talentoso e chamou para fazer.

O Teste: De Fogo

Obra de cada um se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada pelo fogo; eo próprio fogo provará a qualidade da obra de cada um. (3:13)

Um novo edifício é geralmente verificadas cuidadosamente antes de ser ocupado ou utilizado. Cidades, os municípios e estados têm códigos que requerem prédios para atender a certos padrões. Deus tem normas rigorosas para o que construímos para Ele e com as nossas vidas. Quando Cristo voltar, o trabalho de cada crente será testado quanto à qualidade . fogo é o símbolo do teste. Como se purifica metal, assim vai o fogo da sabedoria de Deus queimará a escória e deixar o que é puro e valioso (conforme 23:10; Zc 13:1; 1Pe 1:171Pe 1:17; Ap 3:18 ).

Como os versos seguintes (14-15) deixam claro, que não vai ser um tempo de castigo, mas um tempo de recompensa. Mesmo aquele que tem construído com madeira, feno ou palha não será condenado; mas a sua recompensa corresponderá à qualidade dos seus materiais de construção. Quando a madeira, feno, palha ou entrar em contato com o fogo já estão queimadas. Nada é deixado mas cinzas. Eles não podem resistir ao teste. Ouro, prata e pedras preciosas, no entanto, não se queimar. Eles vão resistir ao teste, e eles vão trazer grande recompensa.

Os operários: todos os crentes

Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o templo de Deus é santo, e é isso que você é. (3: 14-17)

Dois tipos de trabalhadores correspondem às duas categorias de materiais: o valioso e do inútil, o construtivo eo inútil. Ainda outro tipo de trabalhador não construir em tudo, mas destrói.

Trabalhadores construtivas

Os crentes que têm motivos certos, conduta adequada e eficaz serviço construir com ouro, prata e pedras preciosas. Eles fazem um trabalho construtivo para o Senhor e receberão recompensas correspondentes. Ele deve receber uma recompensa . Essa promessa simples e cheio de esperança é a mensagem de alegria e glória eterna. Seja qual for o nosso serviço para a glória de Deus, Ele o recompensará.

Quando um pastor prega som, sólida doutrina que ele está construindo de forma construtiva. Quando um professor ensina a Palavra de forma consistente e totalmente, ele está construindo com bons materiais. Quando uma pessoa com o dom de ajuda gasta-se servir aos outros em nome do Senhor, ele está construindo com materiais que irão suportar testes e trarão grande recompensa. Quando a vida de um crente é santo, submisso, e adorador, ele está vivendo uma vida construída com materiais preciosos.

Recompensa do Senhor por todos os Seus seguidores fiéis são variados e maravilhoso, e todos eles são imperecíveis (1Co 9:25). O Novo Testamento se refere a eles como coroas. " Para aqueles que têm a verdadeira fé salvadora e, portanto, são fiéis a viver na esperança até que Jesus venha, haverá "a coroa da justiça» (2 Tim. 4: 7-8). Porque os fiéis proclamar a verdade, não é prometido uma "coroa de exultação" (I Tessalonicenses 2:19-20.). Por causa do serviço dos redimidos, a recompensa dada é "a imarcescível coroa da glória" (1Pe 5:4). Cada um deles é melhor entendida como um genitivo grego de aposição (ou seja, a coroa que é a justiça, a coroa que é exultação, a coroa que é a glória, ea coroa que é a vida. Todos se referem à plenitude da prometida recompensa dos crentes.

Trabalhadores sem valor

Muitas obras humanamente impressionantes e aparentemente bonitas e de valor que os cristãos fazer em nome do Senhor não vai resistir ao teste em "naquele dia." Ele "se tornará evidente" (v. 13) que os materiais utilizados eram madeira, feno e palha. Os trabalhadores não vão perder a sua salvação, mas eles vão perder uma parte de qualquer recompensa que pode estar esperando. Eles devem ser salvo, todavia, como que através do fogo . O pensamento aqui é de uma pessoa que atravessa chamas sem se queimar, mas quem tem o cheiro de fumaça sobre ele, mal escapando! No dia de recompensas, as coisas inúteis e mal será queimada, mas a salvação não será perdido.

É fácil nos enganar em pensar que tudo o que fazemos em nome do Senhor está no seu serviço, apenas contanto que somos sinceros, trabalhador, e bem intencionados. Mas o que parece para nós como o ouro pode vir a ser de palha, porque não temos os nossos materiais julgados pelos padrões de motivos de Deus Palavra-puros, conduta santa e serviço altruísta.

Devemos ter cuidado para não desperdiçar as oportunidades através da construção com materiais inúteis, pois, se o fizermos, vai se tornar trabalhadores sem valor. Paulo advertiu os materiais inúteis, pois, se o fizermos, vai se tornar trabalhadores sem valor. Paulo advertiu aos Colossenses, "Que ninguém manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal" (Cl 2:18.).

O dia de recompensas está chegando. Ele está chegando, logo que Jesus retorna, pois Ele vai trazer o seu recompensas com Ele (Ap 22:12). Se ainda estamos vivendo na terra, então, não haverá tempo de sobra para preparar. Se formos para estar com o Senhor antes que o tempo, não haverá oportunidade de se preparar depois que morremos. A única vez que temos para fazer a obra do Senhor que traz recompensa é agora.

9. Como eliminar a Divisão ( I Coríntios 3:18-23 )

Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós pensa que é sábio neste mundo, faça-se louco para que ele possa tornar-se sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Pois está escrito: "Ele é o único que apanha os sábios na sua própria astúcia"; e novamente, "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que eles são inúteis."Então, ninguém se glorie nos homens. Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte ou coisas presentes ou as coisas futuras;todas as coisas pertencem a você, e você pertence a Cristo; e Cristo é de Deus. ( 3: 18-23 )

Esta passagem segue o problema Paulo já cuidadosamente delineado, que de divisão e desunião. Típico de Paulo, é encontrado a solução para o problema no pensamento correto. Para ganhar e manter a unidade na igreja, devemos ter a visão correta de nós mesmos, dos outros, das nossas posses, e do nosso possuidor.

O conceito correto de nós mesmos

Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós pensa que é sábio neste mundo, faça-se louco para que ele possa tornar-se sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Pois está escrito: "Ele é o único que apanha os sábios na sua própria astúcia"; e novamente, "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que eles são inúteis." ( 3: 18-20 )

Muito divisão na igreja seria eliminado se os indivíduos não foram tão impressionado com sua própria sabedoria. Uma pessoa que pensa que é sábio neste mundo, ou seja, o sábio na sabedoria humana contemporânea nada-faz, mas enganar a si mesmo . Qualquer um que é tão auto-iludidos deveria tornar-se tolas ( Moros ), isto é, identificar-se com aqueles que reconhecem que a sabedoria humana, incluindo a nossa, é mera tolice ( Moria ) sem Deus. Esses dois termos gregos são da mesma raiz da qual nós temos idiota. A sabedoria humana é imbecil aos olhos do Senhor, diante de Deus . Unidade na igreja nunca pode vir sem reconhecer a sabedoria humana para ser o que Deus declara ser: tolo . E a unidade nunca pode vir sem os cristãos se tornando tolo aos olhos do mundo, conformando-se a sabedoria de Deus.

A sabedoria humana que é insensato é na área da verdade espiritual. Paulo não está falando sobre coisas como negócio, matemática, ciências, ou mecânica. Podemos ser muito bem informados sobre essas coisas, sem qualquer iluminação especial de Deus. Onde a sabedoria humana se torna tolo e inútil é em matéria de Deus, a salvação ea verdade espiritual. A sabedoria humana não tem nenhuma maneira de descobrir e entender as coisas divinas.
Mesmo os cristãos, portanto, não tem direito às suas próprias opiniões sobre as coisas que Deus revelou. Quando os cristãos começar a expressar e seguindo suas próprias idéias sobre o evangelho, a igreja, ea vida cristã, os santos não pode deixar de tornar-se dividida. Os cristãos não são mais sábios em sua carne do que são incrédulos. O primeiro passo para se tornar um cristão verdadeiro sábio é reconhecer que sua própria sabedoria humana é loucura , um reflexo de a sabedoria deste mundo , que é loucura diante de Deus . É o produto de orgulho intelectual e é o inimigo da revelação de Deus.

A igreja deve criar uma atmosfera na qual a Palavra de Deus é honrado e submetidos, em que a opinião humana nunca é utilizado para julgar ou qualificar revelação. No que diz respeito às coisas de Deus estão em causa, os cristãos devem estar totalmente sob o ensino da Escritura e da iluminação do Espírito Santo. Só então poderemos estar aberto a sabedoria de Deus e realmente tornar-se sábio .Compromisso comum com a Palavra de Deus é o unificador básico.

Onde a Palavra de Deus não está configurado como a autoridade suprema, a divisão é inevitável. Tal acontece mesmo nas igrejas evangélicas, quando os pastores e outros líderes começam substituindo suas próprias idéias para as verdades da Escritura. A substituição raramente é intencional, mas ele sempre vai acontecer quando a Bíblia é negligenciada. A Bíblia que não é estudada com cuidado não pode ser seguido com atenção. E onde isso não for seguida, haverá divisão, porque não haverá uma base comum para as crenças e práticas. Quando a verdade da Escritura não é a única autoridade, opiniões diversas dos homens tornar-se a autoridade.
Algumas pessoas não estão satisfeitas, a menos que eles podem expressar a sua opinião sobre praticamente tudo. Alguns não são felizes a menos que tomar o lado oposto da maioria. O orgulho intelectual não pode se contentar em ouvir e admirar; ele deve sempre falar e criticar. Por sua própria natureza, deve sempre tentar ganhar em um problema. Ele não pode ficar oposição ou contradição. Deve justificar-se a qualquer custo e é exclusiva. Ele olha para baixo o nariz para todos os que discordam.
O orgulho é sempre no coração da sabedoria humana, a sabedoria deste mundo , que é loucura diante de Deus . É difícil ensinar uma pessoa que acha que sabe tudo. O orador romano Quintiliano disse de alguns dos seus alunos: "Eles, sem dúvida, tornaram-se excelentes estudiosos, se não tivessem sido tão plenamente convencidos da sua própria bolsa de estudos." Um conhecido provérbio árabe: "Aquele que não sabe e não sabe que não sabe, é um tolo Shun ele Aquele que não sabe, e sabe que ele não sabe, é simples ensiná-lo...."

Se uma congregação estavam a ter dez homens com doutorado que estavam apenas nominal em seu compromisso com o Senhor e com a Sua Palavra, e dez outros homens que apenas concluíram o ensino médio, mas que foram completamente esgotados para o Senhor e rica em Sua Palavra, ele não deve ser difícil decidir quais dez eram mais qualificado para liderar a igreja. Pelos padrões de Deus seria nenhuma competição. Ter membros que são altamente talentosos e treinados podem ser de ajuda considerável para a igreja, mas apenas se aqueles que possuem tais habilidades são submetidos às verdades e normas da Escritura. Cristo vai governar e unificar sua igreja, se Ele é dado canais puros comprometidos com a Sua Palavra através de quem para mediar essa regra.
Quando os crentes olhar para a psicologia sozinho, em vez de a Palavra de Deus, para obter respostas a problemas pessoais ou conjugais ou morais, resultados desastre espiritual. Quando os empresários cristãos olham para métodos mais populares de conveniência sozinho, em vez de com os princípios das Escrituras, para determinar a ética nos negócios, sua vida espiritual e testemunho são prejudicados. Em Ciência e Tecnologia homens fizeram grandes avanços, para o qual devemos estar contentes e da qual podemos tirar proveito. Mas no que diz respeito às coisas de Deus e Seu plano e vontade para os homens, as idéias humanas e compreensão ficar completamente vazio e impotente.
Os teólogos e estudiosos do final dos anos 19 e início do século 20 liberais bíblicos eram homens brilhantes, altamente instruídos em muitas áreas. Eles muitas vezes discordam entre si sobre doutrinas e interpretações, mas a crença em que eles estavam unânime foi de que a Bíblia era essencialmente um livro humano. Porque eles consideravam ser principalmente humano, embora, talvez influenciado pela orientação divina de algum tipo, eles se sentiram perfeitamente livre para rejeitar ou modificar qualquer parte da Escritura não se encaixava seu próprio entendimento. Porque eles não acreditam que a escrita tinha sido desenvolvido por tempo de Moisés, eles concluíram que ele não poderia ter escrito o Pentateuco. Porque não acredito em previsões sobrenaturais, eles não acreditam que o homem Daniel poderia ter escrito o livro de Daniel, que fala de acontecimentos centenas de anos depois que ele viveu. Quando a Escritura informou que Deus disse ou fez algo que era contrário à sua visão auto-inventado de Deus, eles negaram que ele disse ou fez. Em nome do intelectualismo que dizimou a Palavra de Deus, deixando apenas o que servia a seus preconceitos pessoais. Eles também dizimou grande parte da sua igreja, causando confusão inimaginável, dúvida, incredulidade e divisão espiritual. O legado desses homens ainda seminários, colégios e igrejas poluentes em todo o mundo.
A pessoa que eleva a sua própria sabedoria sempre terá uma vista de baixo da Escritura. Mas a verdade mais importante é que Deus sabe o valor da própria sabedoria da pessoa. É loucura, estúpido, totalmente confiável e inútil. Eventualmente Deus irá desarmar-se aqueles que se opõem a Sua Palavra. Ele é aquele que apanha os sábios na sua própria astúcia . Como Haman, eles pendurar em sua própria forca ( Ester 7:7-10 ). Seus planos ardilosos virar para condená-los como Deus pega-los em sua própria armadilha. Ele conhece os pensamentos dos sábios, que eles são inúteis .

A filosofia humana é totalmente inadequado para trazer os homens para Deus, para mostrar-lhes como ser salvo ou como viver. Ele sempre vai ficar aprisionado em seus próprios esquemas, e prender aqueles que confiam nele. Aquele que confia no entendimento humano não tem o direito de entender a si mesmo. Ele não vê que suas opiniões espirituais, idéias e raciocínios são inúteis ( mataios ), vão e vazio.

O conceito correto de nós mesmos, o ponto de vista divino e verdadeiro, é que além de verdade divina somos tolos com pensamentos vazios. Reconhecendo essa verdade abre a porta para a verdadeira sabedoria e fecha a porta à divisão.

A Adequada vista dos outros

Então, ninguém se glorie nos homens. Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas. ( 3: 21-22 a)

Um segundo requisito para a superação da divisão da igreja é ter a visão correta dos outros. Paulo tinha falado fortemente contra lealdades especiais aos líderes da igreja ( 1: 12-14 ; 3: 4-9 ), os mesmos três líderes ele menciona aqui. Mas agora a ênfase é diferente. Embora esses homens não deveriam ter sido especialmente elevados ou reverenciado, que eram fontes de grande ajuda e bênção. Eles foram enviados para o Corinthians pelo Senhor, e, portanto, deveriam ter sido ouvidos e respeitados. Eles eram professores de Deus. Eles ensinaram as mesmas verdades de Deus e fomos feitos por Deus para ser fonte de unidade, e não de divisão.

As divisões que se desenvolveram em torno deles foram baseados em atração das pessoas de seus estilos e personalidades individuais, a sua apelo pessoal a vários Corinthians. Os membros da igreja começou a se vangloriar de Paulo ou Pedro (Cefas), ou Apolo, dando honra de um sobre o outro, e a igreja tornou-se dividido.

Entre parênteses, deve acrescentar-se que, por vezes, certos líderes devem ser respeitados em detrimento de outros. Um pastor que prega cuidadosamente a Palavra de Deus e vive uma vida coerente com sua pregação merece ser respeitado e seguido. Aquele que é negligente na pregação e de estar, por outro lado, não merece ser respeitado ou seguido. Em ambos os casos, nossa resposta deve ser baseada na fidelidade do líder para o Palavra, não em sua personalidade ou estilo. Se ele é fiel, ele é digno de estima ( I Tessalonicenses 5:12-13. ).

Há alguns anos, falou em uma conferência com a participação de pessoas de uma ampla variedade de igrejas, protestantes e católicos, liberais e evangélicos. A série de mensagens foi na ética cristã, comHe 13:1 ).

As Corinthians a sorte de ter tido o ministério de pelo menos três homens notáveis ​​de Deus, dois deles apóstolos. Pedro provavelmente não servem pessoalmente em Corinto, mas alguns dos Corinthians tinha beneficiado de seu ministério. Cada um desses homens tinham dons e habilidades especiais que Deus usou para ensinar e liderar os crentes. Essa variedade de liderança deveria ter enriquecido a igreja, não dividiu.

Os cristãos podem aprender com muitos bons professores e líderes de rádio hoje-through, televisão, livros, revistas, fitas, conferências e outros meios. Na medida em que os líderes são escriturais e piedoso, eles vão se unir espiritualmente aqueles a quem eles ministram. Nossa primeira responsabilidade é a nossa igreja local, e nossa submissão espiritual deve antes de tudo ser para os nossos próprios pastores.Mas nenhum pastor deve ter inveja da bênção espiritual que alguém pode dar aos membros de sua congregação. Este foi o espírito de Paulo, mesmo nas circunstâncias muito adversas relatou em Filipenses 1:12-18 .

O ponto de Paulo faz em 03:22 um é que devemos nos alegrar e lucrar com todos os líderes fiéis a Deus nos envia, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas . Se o Corinthians tinha tido o cuidado de entender e seguir o que todos esses três homens ensinou, em vez de, por exemplo, como eles olharam ou falou, a igreja teria sido unida, não dividida. Sua visão de outras pessoas tiveram de ser corrigidos.

O conceito correto de Posses

ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro; todas as coisas pertencem a você. ( 03:22 b)

A terceira condição para a superação da divisão é ter a visão correta de nossas posses.
Esta frase ( v. 22 b ) continua na lista dos "todas as coisas" que pertencem a nós ( v. 21 ). Não só são todos os líderes nosso piedosos, mas tudo de Deus é nossa também. Como crentes, são "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" ( Rm 8:17 ). Temos ainda herdou a glória de Cristo, que nos foi legado por nosso Senhor ( Jo 17:22 ). "Sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ).

O mundo, a vida, a morte, as coisas presentes ou coisas por vir é totalmente inclusiva. Paulo começa e termina esta declaração, com todas as coisas pertencem a você (cf. 21 b ). Em Cristo, todas ascoisas são para o nosso bem e para a glória de Deus ( 2Co 4:15 ).

Especificamente, o mundo ( kosmos ) é nossa, mesmo agora, Seu ponto principal é que, no reino milenar e por toda a eternidade nos novos céus e nova terra, vamos possuirão a terra de uma forma mais rica ( Mt 5:5 ), mas, um dia, e para sempre nos pertence, não a ele.

José Parker relata uma história interessante sobre o seu primeiro pastorado:
Eu comecei meu ministério em Banbury, e minha janela superior olhou para a vasta propriedade de um homem rico. Era eu, realmente, que herdou que estate. Oh, eu não tinha um pé dele, mas era toda minha. O proprietário veio para baixo para vê-lo uma vez por ano, mas eu andei seu dia quilômetros após dia.
Quando herdamos totalmente do mundo, com Jesus no trono, será perfeito, e ainda mais o nosso. Enquanto isso, o mundo presente já nos pertence, com suas maravilhas e glórias, imperfeições e desilusões. O crente pode apreciar o mundo como nenhuma lata descrente. Nós sabemos de onde veio, por que ele foi feito, por isso que estamos nele, e qual o seu destino final será. Nós podemos cantar com certeza, bem como alegria, "Este é o mundo de meu Pai". E nós somos seus herdeiros.
Todos vida é nossa; mas a partir do contexto, é claro que Paulo está se referindo principalmente à vida espiritual, a vida eterna. Em Cristo, temos uma nova vida, uma qualidade de vida que nunca vai manchar, diminuir, ou se perder. A própria vida de Deus está em nós agora. Através de Cristo, Deus permanece em nós ( Jo 14:23 ), e nós compartilhamos Sua natureza e Sua vida (cf. 2 Pe 1: 3-4. ).

Mesmo a morte é nossa. O grande inimigo da humanidade tem sido superado. Cristo venceu a morte, e por meio dele temos conquistado a morte (cf. 1 Cor. 15: 54-57 ). A menos que sejamos arrebatados, vamos ter de passar pela morte; mas vamos passar por ele como seu mestre não seu escravo. Todos morte pode fazer para o crente é entregá-lo a Jesus. Ela nos traz à presença eterna de nosso Salvador. É por isso que Paulo podia dizer com tanta alegria: "Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21 ). Se ele permaneceu na terra por mais algum tempo ou foi estar com o Senhor, ele não poderia perder. Para os cristãos, a morte só pode fazer as coisas melhor. Para ficar aqui e terminar o trabalho Cristo deu-nos a fazer pode ser "mais necessária", mas "de partir e estar com Cristo ... é muito melhor" (Filipenses 1:23-24. ). Para o povo de Deus, a vida presente é bom, mas de morte que nos introduz a vida eterna: é melhor.

Coisas presentes são nossas. Que engloba tudo o que temos ou experiência nesta vida. É, de fato, um sinônimo para esta vida. Ele inclui o bom eo mau, o agradável eo doloroso, as alegrias e as decepções, a saúde ea doença, o contentamento e do pesar. Nas mãos de Deus tudo nos serve e nos faz espiritualmente rico. "Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou"; e porque nada "será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor", nada pode nos causar qualquer dano real ( Rom. 8: 37-39 ). Deus faz com que todas as coisas para estar trabalhando para o nosso bem ( v. 28 ).

As coisas que estão por vir são nossas. A referência aqui não é primariamente, em sua totalidade, para o futuro de nossas vidas presentes. Isso está incluído sob as coisas presentes , ou seja, tudo o que vai experimentar na terra. As coisas que estão por vir são bênçãos celestes, dos quais agora temos apenas um vislumbre. No entanto, eles serão as maiores bênçãos de todos. Estes termos um pouco sobrepostas cruzam a realidade de que tudo é para nós para compartilhar igualmente herdeiros de glórias de Deus. Então, por que nos dividimos em facções? Nenhum homem é a fonte de qualquer dessa herança, por isso não há razão para se "vangloriar em homens" ( v. 21 a ).

O conceito correto de Nossa Possuidor

e você pertence a Cristo; e Cristo é de Deus. ( 03:23 )

De longe, o requisito mais importante para a superação da divisão é ter a visão correta do nosso Possuidor, Jesus Cristo. Ele próprio é a fonte de unidade espiritual e da fonte para a divisão de cura. É em tirar os olhos dele que a divisão começa, e é em colocar os nossos olhos para trás sobre ele que as extremidades de divisão. "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" ( 1Co 6:17 ). Crentes todos pertencem ao mesmo Senhor, e são, portanto, um com o outro. Portanto, qualquer coisa que nega a nossa unidade com o outro nega a nossa unidade n'Ele (cf. Fl 2: 1-4. ).

A maior motivação possível para manter a unidade do Espírito e para evitar a divisão da igreja é saber que nós pertencemos a Cristo e que Cristo pertence a Deus . Porque todos nós pertencemos a Ele, todos nós pertencemos um ao outro.

Em Sua oração sacerdotal, nosso Senhor maravilhosamente enriquece seu ensinamento sobre a unidade. Falando dos crentes, Ele diz: "porque são teus; e todas as coisas que são minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; ... que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, ... para que sejam um, como nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos em unidade "( João 9:9-10 , 21-23 ) .

Estamos amarrados juntos em uma união eterna com Deus Pai e de Jesus Cristo, e, portanto, um com o outro em si. Como podem os homens que são tanto um, ser dividido? Ela começa com a incapacidade de compreender a realidade da nossa unidade espiritual n'Aquele que é o nosso possuidor. Com um Possuidor comum e posses, os líderes comuns e professores, e dependência comum nas Escrituras, não deve haver nenhum motivo para facções e desunião.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 23

I Coríntios 3

A suprema importância de Deus — 1Co 3:1-9

Nesta passagem Paulo está certamente falando de sua experiência pessoal. Por necessidade, ele punha os alicerces. Estava sempre viajando. Na verdade, permaneceu dezoito meses em Corinto (At 18:11) e por três anos em Éfeso (At 20:31), mas em Tessalônica não permaneceu mais de um mês, e isto era muito mais corrente. Havia muito terreno esperando ser coberto, havia muitos homens que nunca tinham ouvido o nome de Jesus Cristo, e, se queria começar bem com a evangelização do mundo, Paulo não podia mais que pôr os alicerces e ir a outro lugar. Só quando estava encarcerado, seu espírito inquieto podia ficar em um só lugar.

Em qualquer lugar que fora lançava os mesmos alicerces. Estes consistiam na proclamação dos atos sobre o oferecimento de Cristo. Sua tremenda missão era a de apresentar a Cristo aos homens. O é o fundamento da igreja devido ao fato de que só nEle o cristão pode encontrar três coisas:

  1. Perdão por seus pecados passados. Encontra-se a si mesmo em uma nova relação com Deus. Descobre de repente que Deus é seu amigo e não seu inimigo. Descobre o que significa sentir-se à vontade com Ele. Descobre que Deus é como Jesus. Onde uma vez via ódio agora vê amor, e onde uma vez via uma remota lonjura vê agora uma tenra intimidade.
  2. Encontra força para o presente. Através da presença e da ajuda de Jesus encontra a força e a coragem para enfrentar a vida, devido ao fato de que agora já não é uma unidade solitária envolvido numa batalha sozinho contra um universo adverso. Vive uma vida na qual nada pode separá-lo do amor de Deus em Cristo Jesus seu Senhor. Caminha pelo caminho da vida e peleja as batalhas da vida com Cristo.

(c) Encontra esperança para o futuro. Já não vive mais em um mundo no qual tem medo de olhar para frente. Vive em um mundo governado por Deus, onde Ele faz com que todas as coisas operem junto para bem, no qual seu tempo está nas mãos de Deus. Vive em um mundo no qual a morte já não é o final, a não ser só o prelúdio de uma glória maior. Sem o fundamento de Cristo o homem não pode obter nenhuma destas coisas.

Mas sobre este fundamento de Cristo, outros constroem. Paulo não está pensando aqui em que construam mal, mas em que constroem inadequadamente. Um homem pode apresentar a seus amigos uma versão fraco e diluída do cristianismo, uma versão parcial que dê muita ênfase a algumas coisas e muito pouco a outras, na qual se perdeu o equilíbrio, algo torcido na qual até as maiores costure tenham surgido distorcidas. O Dia a que se refere Paulo é aquele em que Cristo voltará. Então virá a prova final. Desaparecerão o equivocado e o inadequado Mas, na misericórdia de Deus, até o construtor equivocado se salvará, devido ao fato de que ao menos tentou fazer algo por Cristo. Nossas melhores versões do cristianismo são inadequadas; mas nos salvaríamos de muitos equívocos se em lugar de prová-las com nossos próprios preconceitos e hipóteses, estando de acordo com tal ou qual teólogo, puséssemo-las à luz do Novo Testamento, e acima de tudo, à luz da cruz.
Longinos, o grande crítico literário grego, oferecia a seus alunos uma prova. Dizia. "Quando escreverem algo, perguntem a vós mesmos como o teriam feito Homero ou Demóstenes; e, ainda mais, pergunte como o teria ouvido qualquer destes dois."
Quando falamos por Cristo devemos fazê-lo como se Ele nos estivesse ouvindo — e em realidade o está. Uma prova assim nos salvaria de muitos equívocos.

SABEDORIA E INSENSATEZ

I Coríntios 3:16-23

Para Paulo a Igreja era o templo de Deus porque era a sociedade em que o Espírito de Deus habitava. Como disse Origens mais tarde: "Somos acima de todo o templo de Deus quando nos preparamos para receber o Espírito Santo." Mas, se os homens introduzirem discórdia, luta e divisões na sociedade e na comunidade da Igreja destroem o templo de Deus em um duplo sentido.

  1. Fazem impossível o Espírito operar. Nem bem a amargura entra na 1greja, o amor vai embora. A verdade não pode ser pronunciada nem escutada corretamente em uma atmosfera de irritação. "Onde está o amor, ali está Deus", mas onde há ódio e brigas, Deus bate na porta, mas não recebe resposta. O distintivo da Igreja é o amor pelos irmãos Devem sempre lembrar que aquele que destrói esse amor e essa comunidade destrói a Igreja e portanto o templo de Deus.
  2. Dividem a Igreja. Literalmente fazem que o edifício da Igreja se desintegre. Reduzem-na a uma série de ruínas desconectadas. Nenhum edifício pode permanecer firme se o divide em seções. A fraqueza maior da Igreja são ainda suas divisões. Elas também destroem a Igreja,

Paulo contínua assinalando a causa desta divisão e a conseqüente destruição do templo de Deus, que é a Igreja. A raiz principal é o culto da sabedoria intelectual e mundana. Mostra a condenação dessa sabedoria por meio de duas citações do Antigo Testamento — Jó 13 e Sl 94:11 É esta mesma sabedoria mundana a que faz com que os coríntios determinem o valor de seus diferentes professores e líderes. É esse orgulho na mente humana a que os faz julgar, avaliar e criticar a forma em que se dá a mensagem, a correção da retórica, o peso da oratória, as sutilezas dos argumentos, em lugar de pensar somente no conteúdo da própria mensagem.

O problema que existe com o orgulho intelectual é que sempre é duas coisas:

  1. Sempre é discutidor. Não pode permanecer calado e admirar, deve falar e criticar. Não pode suportar que suas opiniões sejam contraditas; deve provar que só ele tem razão. Não pode admitir nunca um equívoco; deve justificar-se sempre a si mesmo. Nunca é o suficientemente humilde para aprender, deve estar sempre estabelecendo a lei.
  2. O orgulho intelectual é caracteristicamente exclusivo. Sua tendência é a de olhar a todos com desprezo em lugar de sentar-se ao lado deles. Sua posição é que todos os que não estão de acordo com ele estão equivocados. Faz muito tempo Cromwell escreveu aos escoceses "Rogo-lhes pelas vísceras de Cristo, que pensem que poderiam estar equivocados." Tende a separar os homens em vez de uni-los

Paulo, em uma frase muito vívida, insiste com o que se crê sábio a converter-se em insensato. Esta é simplesmente uma forma evidente de pedir-lhe que se humilhe o suficiente para aprender. Ninguém pode ensinar a quem crê que já sabe tudo.
Platão disse "O homem mais sábio é aquele que sabe que está muito mal equipado para o estudo da sabedoria."
Quintiliano disse de certos estudantes: "Sem dúvida alguma teriam chegado a ser excelentes eruditos se não tivessem estado tão seguros de sua própria erudição."
O velho provérbio estabelece: "Aquele que não sabe, e não sabe que não sabe é um néscio; evitem-no. Aquele que não sabe, e sabe que não sabe, é um sábio; ensinem-no." A única forma de chegar a ser sábios é nos dar conta de que somos néscios, e a única forma de chegar ao conhecimento é confessar nossa própria ignorância.

No versículo 22, como ocorre muitas vezes nestas cartas, a prosa de Paulo toma asas e se converte em um poema de paixão e poesia. Os coríntios estão fazendo algo que para Paulo é inexplicável. Estão tentando entregar-se em mãos de algum homem. Paulo lhes diz que em realidade, não são eles os que pertencem a ele, mas ele é quem pertence a eles. Esta identificação com algum partido é a aceitação da escravidão por parte daqueles que teriam que ser reis. Em realidade são donos de todas as coisas, porque pertencem a Cristo e Cristo pertence a Deus. O homem que dá sua vida, seu força, sua energia e seu coração a um minúsculo partido está rendendo tudo a algo muito insignificante, quando poderia ter entrado na posse de uma comunhão e um amor tão vastos como o universo. Confinou-se aos estreitos limites de uma vida que teria que ser ilimitada em sua perspectiva.


Dicionário

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Além

Dicionário Comum
advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Apanha

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato ou efeito de apanhar: a apanha de papéis velhos.
Colheita.
Fonte: Priberam

Apolo

Dicionário Comum
Nome Latim - Significado: O mais belo dos deuses.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Eloqüente judeu de Alexandria, que veio a Éfeso durante a ausência de S. Paulo, sendo aí mais perfeitamente instruído na doutrina de Jesus Cristo por Áqüila e Priscila. Por conselho destes foi a Corinto, onde foi bem sucedido no seu trabalho, especialmente nas discussões com os judeus (At 18:24-28). Quando Paulo escreveu a sua primeira epístola aos Coríntios, a igreja de Corinto estava dividida em diversas parcialidades – uns cristãos eram do partido de Apolo em oposição a outros que arrogavam a si próprios os nomes de Paulo, de Cefas, e de Cristo 1Co 1:12 – 3.4 a 6, 22 – 4.6). Apolo não era, de modo algum, responsável por aquele cisma, pois é certo que Paulo tinha inteira confiança nele 1Co 16:12). A não ser a referência que lhe é feita em Tito 3:13, nada mais se sabe a seu respeito.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Era um importante obreiro da igreja primitiva. Nasceu e foi educado na “segunda Atenas”, isto é, a cidade de Alexandria, no Egito, e figurou entre o limitado número de judeus que possuíam cidadania alexandrina. O fato de que pertencia ao mais elevado quadro social daquela famosa cidade é indicado nos termos selecionados por Lucas em sua breve mas altamente informativa descrição em Atos 18:24-28. Como homem “instruído”, recebeu formação de “nível universitário” em retórica, na grandemente valorizada educação grega. Era um ensino disponível apenas para a elite, devido aos seus elevados custos. Lucas diz que Apolo era “poderoso” no uso das Escrituras. “Poderoso” era um termo retórico para lógica e persuasão. Ele aprendeu a arte da habilidade nos debates em sua educação secular e usava isso de maneira excelente, “demonstrando” (outro termo retórico) pelo Antigo Testamento que Jesus era o Messias prometido (At 18:24). Pelos padrões do primeiro século, é apresentado como um formidável judeu cristão, apologista e debatedor, e combinava seu conhecimento exaustivo do AT com sua educação secular na arte da retórica (compare Apolo com outros pregadores, os quais, em termos de educação formal, eram descritos como “sem letras e indoutos” At 4:13).

Sua chegada a Éfeso abriu as portas para os judeus. Sua vinda fortaleceu claramente o testemunho cristão na cidade, que era ao mesmo tempo receptiva e antagônica ao cristianismo. Ele fora “instruído no caminho do Senhor” (cf. Mc 1:2, onde Is 40:3 é citado), presumivelmente pelos discípulos de João Batista, cuja pregação resumia-se em preparar o caminho para Jesus. A mensagem do Batista tinha se espalhado além das fronteiras da Judéia, até o Egito e Ásia Menor. Inicialmente, Apolo pregava na sinagoga de Éfeso, onde foi ouvido por Priscila e Áqüila, dois grandes ministros da igreja primitiva e implementadores do ministério cristão. Provavelmente, usavam a própria residência como “igreja local” e convidaram Apolo para visitá-los. Embora este ensinasse sobre Jesus “diligentemente”, os dois preencheram as lacunas do conhecimento dele. Como qualquer discípulo de João que não tomou parte do grupo apostólico, provavelmente ele precisava entender as implicações teológicas dos eventos finais na vida de Jesus, inclusive sua morte, ressurreição e volta à Terra para reinar.

Apolo queria exercer seu ministério do outro lado do mar Egeu, na província da Acaia, cuja capital era Corinto; a igreja em Éfeso o encorajou a ir. Escreveram uma carta de recomendação para os cristãos coríntios, pedindo que o recebessem. Nessa época, Priscila e Áqüila eram o elo entre as duas igrejas (At 18:2). Apolo fortaleceu grandemente a comunidade cristã de Corinto e colaborou na discussão com os judeus que haviam trazido uma acusação criminal contra Paulo diante do governador Gálio. Esse julgamento havia colocado os cristãos debaixo de um guarda-chuva judaico e parece que Apolo cumpriu a ordem do governador, talvez não intencionalmente, usando as Escrituras para “cuidar do assunto” (At 18:15). Num debate público, ele refutou as acusações dos judeus e provou pelo crivo das Escrituras Sagradas que a afirmação dos cristãos de Jesus ser o Messias era verdadeira (At 18:28).

Apolo permaneceu algum tempo em Corinto e engajou-se numa obra promissora. Os que se converteram por meio desse ministério, quando começaram a surgir divisões após o retorno dele a Éfeso, viam a si mesmos como pertencentes a Apolo, em termos seculares. Seu nome seria usado comparativamente nos tristes problemas em I Coríntios caps. 1 a 4; seria mencionado como cabeça, quando os coríntios o convidaram para trabalhar ali, em detrimento de Paulo, embora este tivesse exercido um ministério eficiente na cidade por 18 meses (At 18:11). O uso dos termos “acerca do irmão Apolo” (1Co 16:12) indica que o apóstolo respondia a uma questão que fora apresentada na carta que recebeu dos coríntios (1Co 7:1). Dado o amor que tinham pela oratória secular, o lobby de Apolo foi capaz de convencer a igreja de que seus interesses seriam mais bem atendidos se ele retornasse. Nos dias que se seguiram, a opinião de alguns sobre o ministério de Paulo foi expressa em linguagem retórica, quando foi acusado de que não possuía nem a presença carismática de Apolo, pois sua presença física era fraca, nem o estilo eloqüente, pois sua apresentação carecia das qualidades consideradas aceitáveis para uma audiência bem-educada e sofisticada como a dos coríntios (2Co 10:10).

Paulo não demonstrou qualquer ressentimento contra Apolo, quando respondeu às cartas dos coríntios. Ele apenas se recusou a envolver-se nos métodos seculares do pensamento dos crentes daquela igreja. Em I Coríntios 4:6, o apóstolo condena a competição entre o lobby dele e o de Apolo, ao chamar tal atitude de “imatura” e “mundana”. Ciúmes e rivalidades entre professores era exatamente o que mestres e discípulos seculares faziam, com seu espírito competitivo, na luta pela reputação de suas escolas e por maior influência nas assembléias políticas (1Co 3:1-3; cf 1:11). Os coríntios demonstravam muita preocupação sobre quem eram Paulo e Apolo. Paulo, ao contrário, revela as funções distintas de cada um, destacando que um plantava e outro regava, cooperando conjuntamente para o crescimento da igreja, porque apenas Deus pode criar uma congregação e fazê-la crescer (1Co 3:5-6). Tanto Paulo como Apolo eram de tal estatura espiritual, que nenhum dos dois reagiu ao jogo de poder dos coríntios, mas continuaram empenhados em prol do bem da igreja. O texto de I Coríntios 16:12 indica que Apolo recusou o convite para retornar a Corinto, pois julgou que não seria “boa ocasião”, embora considerasse que em outra oportunidade aceitaria.

Em Tito 3:13, Apolo — cuja educação o qualificava para trabalhar como advogado — estava envolvido com Zenas, “doutor da lei” (talvez melhor entendido como “assistente legal”) em Creta. Paulo pediu a Tito que providenciasse tudo de que precisassem para a jornada, isto é, as finanças necessárias. Isso indica que Apolo ainda estava engajado no ministério cristão em tempo integral e, por esse motivo, necessitava de sustento (1Co 9:14). Ele poderia assegurar para si mesmo uma vida opulenta, devido à sua educação, trabalhando como orador e advogado; entretanto, escolheu usar seus talentos e privilégios em favor do reino de Deus e, ao fazer isso, contribuiu grandemente para o testemunho cristão e a defesa da fé. B.W.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Apolo [Destruidor]

Judeu de Alexandria, muito eloqüente, instruído na fé cristã por Áqüila e Priscila. Tornou-se poderoso pregador do evangelho em Éfeso e em Corinto (At 18:24-28; 1Co 1:12-13; 3:4-6; 16.12; Tt 3:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Arquiteto

Dicionário Comum
substantivo masculino O que exerce a arte de projetar edifícios e lhes superintende a construção.
Figurado P. ext. Todo aquele que delineia ou traça os planos de qualquer empreendimento: o arquiteto da nossa vitória.
Supremo Arquiteto, Deus.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Arquiteto Profissional que projeta e constrói (1Co 3:10, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Astúcia

Dicionário da Bíblia de Almeida
Astúcia Esperteza; habilidade em enganar (5:13); (At 7:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Habilidade em enganar; artimanha, ardil, malícia, sagacidade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Habilidade de enganar; esperteza, manha, sagacidade.
Qualidade de quem age de modo a buscar benefícios e vantagens às custas de outras pessoas; ardil.
Característica da pessoa astuta, ardilosa, velhaca.
Por Extensão Comportamento de quem é travesso ou traquinas; traquinice.
Etimologia (origem da palavra astúcia). Do latim astutia.ae.
Fonte: Priberam

Cefas

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cefas [Pedra]

Nome ARAMAICO que Jesus deu a PEDRO (Jo 1:42).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cefas Literalmente, pedra. Cognome dado a Pedro (Jo 1:42-43) e mantido no cristianismo posteriormente

(1Co 1:12; 3,22; 9,5; 15,5; Gl 1:18; 2,9.11.14).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Vocábulo do aramaico (língua semítica falada pelos arameus. É a língua em que Jesus e seus discípulos pregaram, e nela se acha escrita uma parte da Bíblia). Cefas significa rocha ou pedra: O mesmo que Pedro, nome dado por Jesus a Simão, que se tornou o apóstolo Simão Pedro. O termo designa firmeza. Quando Pedro se mostrava fraco ou vacilante, Jesus dirigia-se a ele pelo nome original, Simão, antes do nome que significa Rocha.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Fonte: febnet.org.br

Quem é quem na Bíblia?

(Aram. “rocha”). Nome dado por Jesus a Simão, filho de João (Jo 1:42). Ele é geralmente citado como Pedro (Petros é a tradução grega para Cefas). O apóstolo Paulo ocasionalmente refere-se a ele como Cefas, em vez de Pedro (1Co 1:12-1Co 3:22; 1Co 9:5). Veja Pedro.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Pedro
Fonte: Dicionário Adventista

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Conforme

Dicionário Comum
adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
Fonte: Dicio

Crescimento

Dicionário Comum
crescimento s. .M Ato ou efeito de crescer.
Fonte: Priberam

Cristo

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Da

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dada

Dicionário Comum
adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: inclinado
Fonte: Dicionário Adventista

Dentre

Dicionário Comum
contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Fonte: Priberam

Descoberta

Dicionário Comum
descoberta s. f. 1. Ato ou efeito de descobrir. 2. Coisa que se descobriu; invento.
Fonte: Priberam

Destruir

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.
Fonte: Priberam

Detrimento

Dicionário Comum
substantivo masculino Prejuízo, estrago material ou moral; perda, dano.
expressão Em detrimento de. Em oposição ao interesse de; que resulta em prejuízo para: recebeu todo o dinheiro em detrimento dos menos favorecidos.
Etimologia (origem da palavra detrimento). Do latim detrimentum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Dano; prejuízo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Detrimento Prejuízo (At 25:3, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dia

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
fazer justiça
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Déu

Dicionário Comum
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Edifício

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer construção, geralmente de alvenaria e de certas proporções e importância, destinada a morada, trabalho e outros fins.
Prédio, imóvel, casa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer construção, geralmente de alvenaria e de certas proporções e importância, destinada a morada, trabalho e outros fins.
Prédio, imóvel, casa.
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Espírito

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Faca

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
Fonte: Dicionário Adventista

Falar

Dicionário Comum
verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Feno

Dicionário Comum
substantivo masculino Erva ceifada e seca, de cheiro forte e agradável, usada como alimento de bovinos e outros animais; forragem.
Etimologia (origem da palavra feno). Do latim foenum; fenum.i.
adjetivo Próprio ou referente aos fenos, povo antigo que habitava a região da Escandinávia (Dinamarca, Suécia e Noruega).
substantivo masculino Indivíduo nativo desse povo.
Etimologia (origem da palavra feno). Do latim fenni; fini,orum.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feno Capim guardado seco a fim de servir de alimento para o gado (1Co 3:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fogo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fonte: Priberam

Formar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Criar, dando forma; estruturar: a fumaça formava figuras; as nuvens se formavam em chuva.
Dar certa configuração a; fabricar, fazer: formar letras; os livros se formaram com a ajuda dos autores.
Receber instrução formal; concluir o curso de uma faculdade; educar-se, instruir-se, preparar-se: formar veterinários; formaram-se professores.
Receber ensinamentos ou ser aquele que ensina: a prática formou-lhe o caráter; sua ética se formou com muita leitura.
Ser a razão ou a consequência de; produzir-se: a falta de higiene formou várias doenças; a revolta se formou naquele país.
Ser o primeiro a fazer ou a criar alguma coisa; fundar: formar uma escola solidária.
Gramática Dar origem a algo através de mecanismos linguísticos disponíveis em uma língua: formar o plural pela junção de “s” no final das palavras.
verbo transitivo direto Tomar o aspecto, a forma de: colinas que formam um anfiteatro.
Criar aos poucos ou lentamente; conceber: formar um projeto.
Constituir: a bondade forma o fundo de seu caráter.
Receber instrução, direcionamentos; instruir: formar o espírito.
Ser modificado em razão de; amoldar, educar: formar um adolescente.
verbo intransitivo Entrar em formatura: a tropa já formou.
Etimologia (origem da palavra formar). Do latim formare, “atribuir forma, modelar”.
Fonte: Priberam

Fundamento

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fundamento
1) ALICERCE (Ed 5:16); (1Co 3:10)

2) Base (2Sm 22:8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
fundamento s. .M 1. Base, alicerce, fundação. 2. Motivo, razão.
Fonte: Priberam

Futuro

Dicionário Comum
substantivo masculino Tempo que está por vir, que se segue ao tempo presente.
Figurado Sucessão de situações e acontecimentos que não se pode evitar, que está por vir; destino.
Figurado Aquilo que se almeja em termos de satisfação pessoal: aquela empresa é o seu futuro.
Economia Diz-se de cotação de mercadoria a preços que arriscam os que terá após produzida.
adjetivo Que não não existe ainda, mas pode ou deve vir a ser: momentos futuros.
Que está por vir: futuro emprego, futuro filho.
locução prepositiva De futuro, ou para o futuro. De agora em diante, num tempo que ainda há de vir.
expressão Gramática Futuro do presente. Tempo do verbo que se refere a um fato ainda por vir.
Gramática Futuro do pretérito. Tempo do verbo que se refere a um fato por vir, condicionado a outro fato a ele anterior.
Dar futuro. Maneira de dizer que uma coisa pode ser proveitosa, pode trazer vantagem.
Etimologia (origem da palavra futuro). Do latim futurum, i “aquilo que está por vir”.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
vindoiro, porvindoiro, póstero, porvir. – Segundo observa S. Luiz, “parece que há entre o porvir (subst.) e o futuro (também subst.) alguma diferença, um pouco subtil, na verdade, mas não indigna de reflexão. O porvir é que não veio ainda, nem aconteceu, nem é certo que haja de acontecer. O futuro é o que de certo há de ser, ou acontecer, ainda que nós o ignoremos. O porvir, não só envolve escuridade relativamente ao nosso conhecimento, mas também supõe a real indeterminação do objeto. O futuro tem realidade objetiva (como se exprimem os metafísicos) ainda que nós a ignoremos. O porvir é expressão negativa, e por isso mais genérica, mais vaga, e mais indeterminada. O futuro é expressão positiva, e por isso mais determinada, e menos vaga e incerta. Só Deus sabe o porvir; mas os homens podem predizer com certeza alguns futuros. O receio do porvir deve fazer-nos precatados, a fim de evitarmos um futuro desgraçado”. É por isso mesmo (isto é, porque o futuro tem uma validade objetiva que porvir não sugere) que dizemos, por exemplo – que uma certa coisa ou certo fato interessa ao nosso futuro, ou ao futuro da família, da pátria, das letras, etc. (e não – interessa ao porvir). Entre porvir e futuro como adjetivos, a diferença é a mesma. – Vindoiro e porvindoiro distinguemse perfeitamente deste modo: porvindoiro refere-se ao porvir, e diz “o que está por acontecer, mas não se sabe quando nem mesmo se acontecerá”; e vindoiro é “o que vem ou deve vir proximamente, o que virá 65 Refere-se a S. Luiz que escreveu a propósito o seguinte: “Furto é o ato de tomar o alheio, com ânimo de o reter e possuir contra a vontade de seu dono. – Roubo é o furto feito com violência e força; o furto do ladrão público. Leão, Orig. fol. 39, diz: “a ação do ladrão público chama-se roubo; a do ladrão secreto, furto”. – Rapina é o roubo do salteador, gente (diz Barros) que vive de saltos e rapina: de onde vem chamarem-se aves de rapina as que caem de improviso e como de salto, sobre outras aves, ou animais de cujas carnes se alimentam. – Latrocínio é roubo, ou rapina com morte do roubado. – Há ainda outras espécies de furto, cujos nomes particulares se não podem confundir com os que aqui vão definidos. Tais são o peculato – furto de dinheiros públicos feito por quem tem a administração e manejo deles; o estelionato, furto fraudulento, furto do bulrão e iliçador, etc.; o plágio, furto pelo qual alguém apropria a si o que se acha nas obras literárias de outrem; o rapto, roubo de mulher, roubo de pessoas, etc.” Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 411 logo depois do presente”. Dizemos: a semana vindoira, para designar a semana que deve seguir-se à que está correndo. Gerações porvindoiras são todas as que hão de vir, mesmo daqui a milhares de anos. Gerações vindoiras = as que vão aparecer depois da nossa. Vindoiro é mesmo alguma coisa menos indeterminado, que futuro; tanto que sempre é necessário restringir a este a significação geral, pela adjunção de próximo para que se lhe atribua assim um valor correspondente a vindoiro. O mês próximo futuro – diz o mesmo que – o mês vindoiro. – Póstero (quer na função de subst. quer na de adj.) só se emprega tratando-se do homem; e diz propriamente “o que virá depois do que está vivendo”: os nossos pósteros, as gerações pósteras.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
Com a certeza do futuro, tudo para ele [o homem] muda de aspecto; o presente é apenas efêmero e o vê passar sem lamentar-se; é menos apegado aos prazeres terrenos, porque só lhe trazem uma sensação passageira, fugidia, que deixa vazio o coração; aspira a uma felicidade mais duradoura e, conseqüentemente, mais real. E onde poderá encontrá-la, senão no futuro? Mostrando-lhe, provando-lhe esse futuro, o Espiritismo o liberta do suplício da incerteza, e isso o torna feliz. Ora, aquilo que traz felicidade sempre encontra partidários.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] é a esperança.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5

[...] é a conseqüência do passado.
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5

O futuro não é surpresa atordoante. É conseqüência dos atos presentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

Fonte: febnet.org.br

Galardão

Dicionário Comum
substantivo masculino Reconhecimento; compensação por serviços de um valor muito elevado.
Homenagem ou glória; em que há premiação: o prêmio foi o galardão de sua carreira.
Etimologia (origem da palavra galardão). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Recompensa – recompensa de serviços valiosos; homenagem; prémio; honraria; glória.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
prêmio, recompensa, gratificação. – Galardão e prêmio “exprimem (segundo o sábio autor do Ensaio) em geral a ideia de uma recompensa, que se dá a qualquer pessoa por seus serviços ou merecimentos, reais ou supostos. Mas prêmio parece mais próprio para exprimir essa recompensa quando ela é determinada por lei, ou por algum gênero de ajuste e convenção, quase como paga, ou preço do serviço; como coisa rigorosamente devida. Em consequência desta restrita significação, parece também que o prêmio supõe sempre alguma obrigação de o distribuir na pessoa que o distribui. – Galardão exprime uma ideia, em certo modo, mais nobre; e não supõe sempre aquela obrigação. Todos indistintamente podem concorrer para galardoar (conferir galardão a...) o homem de merecimento relevante, ou que tem feito importantes serviços: a aprovação, a estima, o louvor, o reconhecimento, que se tributa ao cidadão virtuoso e útil, é o melhor galardão que ele pode esperar, e receber por suas virtudes. O homem, que dedica todos os momentos da vida ao serviço da pátria, não pode receber dela um prêmio equivalente ao seu generoso sacrifício. O único galardão digno da sua virtude, o único a que ele deve aspirar, o único de que a vil inveja não pode jamais privá-lo, consiste na própria convicção que tem, e na íntima satisfação, que goza de haver cumprido o mais nobre de seus deveres, e de ter merecido a estima da posteridade”. – Recompensa é uma como reparação do sacrifício feito, do serviço prestado, do tempo perdido. Em muitos casos é quase o mesmo que prêmio: oferece-se uma recompensa (ou um prêmio) a quem achar a coisa perdida, ou a quem descobrir alguma coisa. – Com esta significação, no entanto, é preferível empregar a palavra gratificação, que é a recompensa com a qual se mostra alguém satisfeito e grato pelo serviço que se lhe prestou.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Galardão RECOMPENSA; prêmio (Is 40:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Graça

Dicionário da Bíblia de Almeida
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Inveja

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém.
Sensação ou vontade indomável de possuir o que pertence a outra pessoa: ela tem inveja do marido da outra; ele tem inveja do seu chefe.
O objeto, os bens, as posses que são alvos de inveja: seu carro importado era a inveja dos vizinhos todos.
Etimologia (origem da palavra inveja). Do latim invidia.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A inveja é definida nos léxicos como “desgosto, mortificação, pesar causado pela vista da alegria, propriedade ou êxito de outrem, acompanhado do desejo violento de possuir os mesmos bens”.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

O Espiritismo (e todas as religiões) aponta a inveja como sentimento antagônico ao amor, esclarecendo-nos ser preciso bani-la de nossos corações, sem o que não conseguiremos ser felizes.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

A inveja é a víbora que espreita a sua futura vítima a todos os instantes, até encontrar ensejo favorável de inocular-lhe o seu vírus letal...
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1, cap• 4

[...] quando [o homem] só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se inveja.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

nsultos, provocações, / Não retenhas na memória. / A inveja é sempre um tributo / Que a mesquinhez rende à glória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 23

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Inveja Sentimento de pesar pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para si (Sl 37:1); (Pv 14:30); (1Pe 2:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Lavoura

Dicionário Bíblico
A cultura das terras pelo arado. ‘Nem lavoura nem colheita’, diz-se em Gn 45:6. (*veja também Êx 34:21Dt 21:4 – 1 Sm 8.12 – is 30:24.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lavoura Preparação da terra para plantar (Gn 45:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Terra lavrada ou preparação da terra para cultivar; agricultura.
Produto das plantações resultantes do cultivo do terreno.
Terreno cultivado; lavra: lavoura de café.
Conjunto dos que trabalham numa lavoura.
Regionalismo. O que se tem como trabalho; profissão.
Etimologia (origem da palavra lavoura). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Leite

Dicionário Bíblico
Nas terras da Bíblia usava-se não só o leite de vaca, mas também o de ovelha, de cabra e de camelas (Dt 32:14Gn 32:15Pv 27:27). Em diversos casos (exceto em Pv 30:33) o termo ‘manteiga’ refere-se a uma preparação do leite coalhado. Foi isto que Jael ofereceu a Sísera (Jz 5:25), num vaso de couro que ainda usam os beduínos. E ainda hoje, como nos dias de Abraão (Gn 18:8), os estrangeiros que passam por aqueles sítios são recebidos por gente hospitaleira, que Lhes apresenta aquela bebida. A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe dizia respeito a qualquer uso pagão no tempo da ceifa (Êx 23:19 – 34.26 – Dt 14:21). Sugar o leite de uma nação inimiga era uma expressão que significava a sua completa sujeição (is 60:16Ez 25:4).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Líquido produzido pelas fêmeas dos mamíferos, alimento completo que assegura a subsistência na primeira fase da vida, graças à sua riqueza em gorduras, proteínas, lactose, vitaminas e sais minerais.
Tudo que tem aparência de leite: leite de amêndoas, de coco.
Leite em pó, o que é desidratado, desnatado ou não, adoçado ou não, e que pode ser reconstituído por adição de água.
expressão Esconder o leite, dissimular: Eu vejo a maioria dos empresários assim: quando estão bem, escondem o leite, falam dos impostos e das dificuldades.
Etimologia (origem da palavra leite). Do latim lactis.
Fonte: Priberam

Louco

Dicionário Comum
adjetivo Que perdeu a razão; alienado, doido, maluco.
Desprovido de sensatez; insensato, temerário, estroina.
Repleto de fúria; furioso, alucinado.
Dominado por uma emoção intensa: louco de alegria.
De teor intenso, vivo, violento: amor louco.
Contrário à razão; absurdo: projeto louco.
Que não tem controle sobre si mesmo; descontrolado.
Que gosta excessivamente de; apaixonado: louco por chocolate.
De aspecto incomum; anormal.
Sem bom senso, moderação, prudência; imprudente.
Que não é previsível, controlado; imprevisível.
substantivo masculino Aquele cujas faculdades mentais estão patologicamente alteradas.
Etimologia (origem da palavra louco). De origem controversa.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16

O louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais; e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu às realidades da vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Loucura

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade de louco, desprovido de razão.
[Medicina] Distúrbio mental grave que impede alguém de viver em sociedade, definido pela incapacidade mental de agir, de sentir ou de pensar como o suposto; insanidade mental.
Ato ou comportamento próprio de louco; insensatez: rasgar dinheiro é uma ação de loucura.
Ato de extravagância; imprudência: fazer uma loucura.
Amor excessivo ou exagerado por: ele tem verdadeira loucura pelo filho.
Etimologia (origem da palavra loucura). Louco + ura.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o epíteto de louco aplica-se nas Sagradas Escrituras:
(1). a um indivíduo privado da sua razão (At 26:24 – 1 Co 14,23) –
(2). à pessoa que esteja pervertida e dominada pelas suas paixões (At 26:11) – também àquele cuja mente está confusa e desorientada, sendo tão grande a sua perturbação que ele procede de um modo incerto, extravagante e irregular (Dt 28:34Ec 7:7) – e, além disso, a todos os que se acham transtornados pela veemência dos seus desejos, com respeito a ídolos, vaidades, doidices, fraudes e falsidades (Jr 50:38os 9:1). No oriente olham para os loucos com certa reverência, considerando-os possuídos de uma espécie de caráter sagrado. Seja exemplo disto o tratamento que recebeu Davi, quando ele se mostrou como doido na corte de Aquis (1 Sm 21.13 a 15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pen samento; estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado. A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões; e isto é tão real que encontrareis pessoas que pensam excessivamente e não ficam loucas, ao passo que outras enlouquecem sob o influxo da menor excitação.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

A loucura é tempestade que estala no cérebro por efeito de uma paixão chegada ao apogeu. [...]
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Memórias da loucura• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 6

A loucura, propriamente dita, faz-se acompanhar sempre de um estado mórbido dos órgãos, que se traduz, as mais das vezes, por uma lesão. A alienação será, pois, uma enfermidade física quanto à sua causa, embora mental quanto à maioria dos seus efeitos. Pode a loucura transmitir-se por via hereditária, mas às vezes se transforma, quando manifesta nos descendentes.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Efetivamente, mesmo quando a alma esteja no pleno exercício daquela faculdade [pensante], uma vez que o cérebro padeça de lesão orgânica que o torne instrumento incapaz da boa transmissão, dar-se-á o caso da loucura, como dar-se-á o da cegueira, quando o olho, instrumento da visão, sofrer lesão, que tolha a passagem do raio luminoso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] pode-se dar e dá-se, mesmo, em larga escala sem a mínima lesão cerebral [...]. L L [...] a loucura pode ser também resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado num corpo.
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Vida e obra de Bezerra de Menezes• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ensaio biográfico

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Loucura
1) Perda do JUÍZO 7, (Dt 28:28)

2) Estilo de vida de quem não está num relacionamento correto com Deus (Pv 13:16). 3 Ação de alguém que deliberadamente peca contra Deus (Jr 29:23); (Mc 7:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Loucura Comportamento anormal oriundo de um transtorno psíquico. Jesus foi acusado de loucura, como conseqüência de suas pretensões pessoais (Jo 10:20). Ele considerava esses insultos de especial gravidade e indignos de seus discípulos (Mt 5:22). Na realidade, para Jesus a loucura mais perigosa não era a mental (de fato, curou alguns loucos, denominados lunáticos), mas a moral, uma falta de juízo que considerava pecado (Mc 7:22) e que se evidenciava na incredulidade diante da Escritura (Lc 24:25), no apego às leis rituais sobre alimentos impuros que se sobrepunha à essência da Lei (Mt 15:16; Mc 7:18), na negativa de edificar a vida sobre o ensinamento de Jesus (expondo-se assim aos maiores desastres) (Mt 7:24ss.) e na negligência ante o Juízo final de Deus sobre os homens (Mt 25:2-8).
Autor: César Vidal Manzanares

Madeira

Dicionário Comum
substantivo feminino Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.
Madeira de lei, a que, por ser mais rija e mais resistente ao tempo e ao cupim, se emprega em construções de envergadura (vigamento das casas, mastreação e cascos de navios) e móveis. (As mais comuns madeiras de lei são o carvalho, o cedro, o jacarandá, o mogno, o gonçalo-alves, o pau-marfim, a sucupira, a peroba.).
Madeira-branca, V. MADEIRA-BRANCA.
Fonte: Priberam

Manjar

Dicionário da Bíblia de Almeida
Manjar
1) Alimento sólido (1Co 3:2), RC).

2) IGUARIA (Pv 23:3). 3 Cereal (Lv 2:1);
v. SACRIFÍCIOS E OFERTAS).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer substância que sirva de alimento.
Iguaria sofisticada, apetitosa.
Figurado Tudo que alimenta, deleita, engrandece, vigora o espírito ou a alma.
Nome de várias preparações culinárias (manjar-branco, manjar-dos-anjos, manjar-imperial).
verbo transitivo Comer.
[Brasil] Gír. Conhecer, saber; verificar, observar; entender, perceber, compreender.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Qualquer alimento delicado e apetitoso
Fonte: Dicionário Adventista

Meninos

Dicionário Comum
masc. pl. de meninó

me·ni·nó
nome masculino

[Informal] Indivíduo finório; espertalhão.


me·ni·no
(origem expressiva)
nome masculino

1. O varão desde que nasce até à adolescência. = GAROTO, MIÚDO

2. [Informal] Espertalhão, finório.

3. [Informal] Tratamento amical (entre homens).

4. Tratamento dos criados aos filhos dos amos.


menino de rua
Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas.

menino do coro
Rapaz que canta no coro ou que ajuda à missa.

Rapaz ou homem muito bem-comportado.

Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Ministros

Dicionário Comum
masc. pl. de ministro

mi·nis·tro
nome masculino

1. Servidor, servo.

2. Ministrante.

3. Executador.

4. Pastor protestante.

5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.

6. Representante de uma nação em corte estrangeira.


ministro sem pasta
[Política] Membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.


Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.
Fonte: Priberam

Morte

Dicionário Comum
substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
Autor: César Vidal Manzanares

Mundo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obra

Dicionário da FEB
ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
Fonte: Priberam

Ouro

Dicionário Comum
substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Palha

Dicionário Comum
substantivo feminino Haste das gramíneas depois de despojada dos grãos.
Porção ou paveia dessas hastes.
Substância semelhante à palha.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra, em is 5:24 (restolho) e 33.11, significa erva seca. o gado da estrebaria e os cavalos alimentam-se de palha, e da forragem, cortada em verde. os hebreus e os egípcios não davam grande valor à palha inteira. Era usada para alimento dos bois, depois de cortada em pedaços, e misturada com grãos (is 11:7). A palha era também muito empregada na fabricação de tijolos (Êx 5:7), e como combustível) nos fornos de pão. (*veja Forno, Pão, Restolho.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palha Capa dos CEREAIS que é separada deles ao serem DEBULHADOS (Mt 3:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Paulo

Dicionário Bíblico
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Introdução e antecedentes

Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

A vida e as viagens de Paulo

Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

Os escritos de Paulo

O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

O ensino de Paulo

Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

Conclusões

Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Paúlo

Dicionário Comum
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Fonte: Priberam

Pedras

Dicionário Comum
fem. pl. de pedra

pe·dra
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
nome feminino

1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

5. Ardósia, quadro preto.

6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

8. [Medicina] Cálculo, concreção.

9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

11. Antigo Peso de oito arráteis.

12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


chamar à pedra
Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

de pedra e cal
[Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

e lá vai pedra
[Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

pedra angular
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

Base, fundamento.

pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

pedra de cantaria
[Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

pedra de fecho
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

pedra infernal
[Química] O mesmo que nitrato de prata.

pedra lascada
[Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.

Fonte: Priberam

Pensamentos

Dicionário Comum
pensamento | s. m. | s. m. pl.
derivação masc. pl. de pensar

pen·sa·men·to
(pensar + -mento)
nome masculino

1. Acto, faculdade de pensar.

2. Ideia, reflexão, consideração.

3. Intenção.

4. Conceito, opinião.

5. Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista.

6. A ideia capital de um escrito e cada uma das mais notáveis nele contidas.


pensamentos
nome masculino plural

7. Antigo Arrecadas, com filigrana de ouro.


pen·sar -
verbo intransitivo

1. Formar ideias.

2. Reflectir.

3. Raciocinar.

4. Ser de parecer.

5. Tencionar.

6. Ter no pensamento.

verbo transitivo

7. Imaginar, julgar.

8. Planear.

9. Dar penso, alimento a (ex.: foi à corte pensar a toura).

10. Tratar convenientemente.

11. Fazer curativo.

nome masculino

12. Pensamento; opinião; juízo.

Fonte: Priberam

Permanecer

Dicionário da Bíblia de Almeida
Permanecer Ficar (Sl 19:9; Jo 15:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo predicativo e intransitivo Seguir existindo; manter-se ou conservar-se; continuar: algumas plantas murcharam, mas outras permaneceram; ventava, mas as árvores permaneciam intactas.
verbo transitivo indireto Persistir com veemência; insistir: permaneceu acreditando no veredito.
Continuar durante um tempo num mesmo lugar: permaneceu em Portugal durante vários anos.
Etimologia (origem da palavra permanecer). Do latim permanescere.
Fonte: Priberam

Planta

Dicionário Comum
substantivo feminino Vegetal; ser vivo desprovido de movimento locomotor.
Parte inferior do pé do homem ou dos animais, que pousa no chão.
Desenho ou traçado que representa uma cidade, uma casa etc., em projeção horizontal.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Como os animais, as plantas nascem, vivem, crescem, nutrem-se, respiram, reproduzem-se e morrem. Como aqueles, precisam elas de luz, de calor e de água; estiolam-se e morrem, desde que lhes faltem esses elementos. A absorção de um ar viciado e de substâncias deletérias as envenena. Oferecem como caráter distintivo mais acentuado conservarem-se presas ao solo e tirarem dele a nutrição, sem se deslocarem.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10, it• 24

Tudo em a Natureza é transição, por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. As plantas não pensam; por conseguinte carecem de vontade. Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam: têm apenas um instinto cego e natural.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 589

[...] A planta é um ser vivo que responde ao amor e às vibrações simpáticas emanadas de um Espírito bem intencionado. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 40

[...] A planta, porém, é uma crisálida de consciência, que dorme largos milênios, rigidamente presa aos princípios da genética vulgar que lhe impõe os caracteres dos antepassados [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

Fonte: febnet.org.br

Pode

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Fonte: Priberam

Por

Dicionário Comum
preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.
Fonte: Priberam

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Posto

Dicionário Comum
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Fonte: Priberam

Prata

Dicionário Comum
substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).
Autor: César Vidal Manzanares

Preciosas

Dicionário Comum
fem. pl. de precioso

pre·ci·o·so |ô| |ô|
adjectivo
adjetivo

1. De grande preço.

2. Magnífico.

3. Muito rico.

4. Afectado.

5. Sumptuoso.

Plural: preciosos |ó|.
Fonte: Priberam

Presente

Dicionário Bíblico
o uso de dar presentes é muito vulgar nos países do oriente. Governadores e reis, vendo muitas vezes as dificuldades e perigos em alcançar rendimentos por meio do lançamento de impostos, estimulavam os seus súditos a que livremente lhes oferecessem presentes (1 Sm 10.27). Era sempre de esperar que quem se aproximava do rei ou dos seus ministros havia de levar-lhes quaisquer dons (Pv 18:16). Esta prática dava origem a grandes abusos, abrindo larga porta ao suborno e a toda espécie de corrupção, atos que são fortemente condenados em muitas passagens da Sagrada Escritura (Êx 23:8Dt 10:17Sl 15:5is 1:23, e outros textos). Algumas vezes acontecia que o rei, quando celebrava alguma festa, presenteava com vestimentas todos os que tinham sido convidados, a fim de que estes envergassem o vestido próprio antes de se sentarem à mesa (Gn 45:22 – 2 Rs 10.22 – Ap 3:5). A recusa de um presente era considerada como grande insulto. Todavia, o dar é freqüentes vezes apenas a maneira oriental de principiar um negócio (vede Gn 23 – 2 Sm 24.22).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Aristóteles foi um apaixonado pela pesquisa sobre o tempo. De acordo com estudo feito por Hermínio Miranda [A memória e o tempo. São Paulo: Edicel, 1981. 2 v.] o filósofo grego entendia o tempo como uma quantidade contínua de passado, presente e futuro, como um todo. O hoje, ou o agora, é uma partícula indivisível de tempo, encravada entre passado e futuro e que, de certa forma, tem que pertencer um pouco a cada um deles. Diz o pensador que o agora é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, mas o fim do que passou e o início do que virá. Para Agostinho, ainda dentro da pesquisa de Miranda, esse momento, de sutilíssima passagem e difícil apreensão intelectual, passa por nós a uma velocidade tão fantástica que não lhe resta nenhuma extensão de duração. Hermínio aproveita para sugerir a conclusão de que o presente não existe – seria um mero ponto abstrato, onde uma eternidade futura está em contato com outra eternidade passada.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O passado é minha advertência

[...] O presente é nossa oportunidade para agir, enquanto o amanhã é de Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

P [...] Será difícil realizar alguma coisa no presente, quando nossas mentes estão em outros momentos, sejam passados, sejam futuros. Mas o presente é o tempo que temos para construir. Nenhum sonho se realizará no futuro se não trabalharmos pela sua realização agora. Podemos começar disciplinando nosso pensamento para viver o momento presente, procurando desfrutar do que ele nos traz aqui e agora.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

O presente é apenas um porto de passagem no espaço e no tempo, do qual estamos chegando de muito longe, de viagem para o grande futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Fonte: febnet.org.br

Própria

Dicionário Comum
adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
Fonte: Priberam

Pus

Dicionário Etimológico
Do latim Pus. A raiz grega é Pyos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Secreção amarelada e viscosa que resulta de uma infecção ou se forma no local de uma ferida, composta por glóbulos brancos ou bactérias.
Etimologia (origem da palavra pus). Do latim pus.puris.
Fonte: Priberam

Queimar

Dicionário Comum
verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Rega

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato de regar; regadura.
[Popular] Chuva.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
rega s. f. Ação ou efeito de regar.
Fonte: Priberam

Sabedoria

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sabedoria
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

2) Conhecimento secular, humano
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Adventista

Salvo

Dicionário Comum
adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
[Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.
Fonte: Priberam

Santo

Dicionário Comum
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Segundo

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Senão

Dicionário Comum
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Fonte: Priberam

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Sois

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Sábio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Tal

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
Fonte: Priberam

Tampouco

Dicionário Comum
advérbio Nem; também não: não gosto de laranja, tampouco de tangerina.
Muito menos: detesto música eletrônica, tampouco vou aos festivais.
Gramática Utiliza-se com o intuito de reforçar e intensificar uma negação.
Etimologia (origem da palavra tampouco). Forma contração de tão pouco.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tampouco adv. Também não.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Templo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
Fonte: Dicionário Adventista

Trabalho

Dicionário Comum
substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
[Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
[Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
[Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
[Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
[Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

[...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

[...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

[...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

[...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

[...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

[...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

[...] [É] toda ocupação útil.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

[...] é realmente a fonte e a mola da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

[...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

[...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

[...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

O trabalho é uma instituição de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

[...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

[...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

[...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

[...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

[...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

Fonte: febnet.org.br

Veja

Dicionário Comum
substantivo feminino [Portugal] Peixe dos Açores, arquipélogo português.
Etimologia (origem da palavra veja). De origem obsoleta.
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vez

Dicionário Comum
substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
Fonte: Priberam

Vida

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Vãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 3: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eu, ó irmãos, não pude falar a vós outros como a (varões) espirituais, mas como a (varões) carnais, a saber, como a bebês em o Cristo.
I Coríntios 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3516
nḗpios
νήπιος
o fígado
(the liver)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4152
pneumatikós
πνευματικός
relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é
(spiritual)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G4560
sárkinos
σάρκινος
separar, libertar, oferecer
(so there were delivered)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

νήπιος


(G3516)
nḗpios (nay'-pee-os)

3516 νηπιος nepios

de uma partícula arcaica ne- (implicando em negação) e 2031; TDNT - 4:912,631; adj

infante, criancinha

menor, não de idade

metáf. infantil, imaturo, inexperiente


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πνευματικός


(G4152)
pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

4152 πνευματικος pneumatikos

de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

  1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
    1. aquilo que possue a natureza da alma racional
  2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
  3. que pertence ao Espírito Divino
    1. de Deus, o Espírito Santo
    2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

      relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


σάρκινος


(G4560)
sárkinos (sar'-kee-nos)

4560 σαρκινος sarkinos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

carnal, que consiste de carne, composta de carne

que pertence ao corpo (como material terreno e perecível)

completamente entregue à carne, enraizado na carne

Sinônimos ver verbete 5912


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

I Coríntios 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Leite vos dei a beber, e não alimento sólido, porque ainda não podíeis suportar alimento sólido, nem tampouco, ainda agora, podeis.
I Coríntios 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1033
brōma
βρῶμα
()
G1051
gála
γάλα
leite
(Milk)
Substantivo - neutro acusativo singular
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3768
oúpō
οὔπω
não
(not)
Advérbio
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


βρῶμα


(G1033)
brōma (bro'-mah)

1033 βρωμα broma

da raíz de 977; TDNT - 1:642,111; n n

  1. aquilo que é comido, alimento sólido

γάλα


(G1051)
gála (gal'-ah)

1051 γαλα gala

de afinidade incerta; TDNT - 1:645,111; n n

  1. leite
  2. uma metáf. para as verdades cristãs mais simples

γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

οὔπω


(G3768)
oúpō (oo'-po)

3768 ουπω oupo ou ου πω

de 3756 e 4452; adv

  1. ainda não

ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

I Coríntios 3: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque ainda carnais sois. Pois, em- vista- do- fato- de- que entre vós inveja, e contendas, e facções, porventura não carnais sois vós? E (porventura) não segundo o homeM andais?
I Coríntios 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2054
éris
ἔρις
culpa, carregado de culpa, estranho adj
(strange)
Substantivo
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2205
zēlos
ζῆλος
velho
([were] old)
Adjetivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3699
hópou
ὅπου
onde
(where)
Advérbio
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4043
peripatéō
περιπατέω
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4559
sarkikós
σαρκικός
um daqueles que retornaram do exílio com Zorobabel
(Mispereth)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρις


(G2054)
éris (er'-is)

2054 ερις eris

de afinidade incerta; n f

  1. contenda, disputa, discussão

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ζῆλος


(G2205)
zēlos (dzay'-los)

2205 ζηλος zelos

de 2204; TDNT - 2:877,297; n m/n

  1. excitação de mente, ardor, fervor de espírito
    1. zelo, ardor em abraçar, perseguir, defender algo
      1. zelo no interesse de, por uma pessoa ou coisa
      2. fúria de indignação, zelo punitivo
    2. rivalidade invejosa e contensiosa, ciúme

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ὅπου


(G3699)
hópou (hop'-oo)

3699 οπου hopou

de 3739 e 4225;

  1. onde, enquanto que

οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

περιπατέω


(G4043)
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σαρκικός


(G4559)
sarkikós (sar-kee-kos')

4559 σαρκικος sarkikos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

  1. corpóreo, carnal
    1. que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
      1. governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
      2. que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
      3. humana: com a idéia implícita de depravação
    2. que pertence à carne
      1. ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc

Sinônimos ver verbete 5912


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

I Coríntios 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu, em verdade, sou de Paulo;" e outro: "Eu, (em verdade, sou) de Apolo;" porventura não sois vós carnais?">Porque, quando diga um (de vós): "Eu, em verdade, sou de Paulo;" e outro: "Eu, (em verdade, sou) de Apolo;" porventura não sois vós carnais?
I Coríntios 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3972
Paûlos
Παῦλος
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
(Paulus)
Substantivo - masculino dativo singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G625
Apollōs
Ἀπολλῶς
um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
(Apollos)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

Παῦλος


(G3972)
Paûlos (pow'-los)

3972 παυλος Paulos

de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Ἀπολλῶς


(G625)
Apollōs (ap-ol-loce')

625 Απολλως Apollos

provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

  1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

I Coríntios 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quem, pois, é Paulo, e quem é Apolo, senão serviçais através dos quais crestes, e isto conforme o que 1132, a cada um (varão), o Senhor (Jesus) concedeu?
I Coríntios 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1249
diákonos
διάκονος
puro, claro, sincero
(and clean)
Adjetivo
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3972
Paûlos
Παῦλος
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
(Paulus)
Substantivo - masculino dativo singular
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G625
Apollōs
Ἀπολλῶς
um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
(Apollos)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

διάκονος


(G1249)
diákonos (dee-ak'-on-os)

1249 διακονος diakonos

provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

  1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
    1. o servo de um rei
    2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
    3. garçom, alguém que serve comida e bebida

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

Παῦλος


(G3972)
Paûlos (pow'-los)

3972 παυλος Paulos

de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

Ἀπολλῶς


(G625)
Apollōs (ap-ol-loce')

625 Απολλως Apollos

provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

  1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

I Coríntios 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu, (apenas) plantei; Apolo, (apenas) regou; mas Deus dava o crescimento.
I Coríntios 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G5452
phyteúō
φυτεύω
()
G625
Apollōs
Ἀπολλῶς
um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
(Apollos)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G837
auxánō
αὐξάνω
fazer cresçer, aumentar
(they grow)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


φυτεύω


(G5452)
phyteúō (foot-yoo'-o)

5452 φυτευω phuteuo

de um derivado de 5453; v

  1. plantar

Ἀπολλῶς


(G625)
Apollōs (ap-ol-loce')

625 Απολλως Apollos

provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

  1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

αὐξάνω


(G837)
auxánō (owx-an'-o)

837 αυξανω auxano

uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

  1. fazer cresçer, aumentar
  2. ampliar, tornar grande
  3. cresçer, aumentar
    1. de plantas
    2. de crianças
    3. de uma multidão de pessoas
    4. do crescimento interior do cristão

I Coríntios 3: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Por isso, nem aquele que está plantando é alguma coisa, nem aquele que está regando (o é), mas (o é) Aquele que está dando o crescimento, Deus.
I Coríntios 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3777
oúte
οὔτε
nenhum
(neither)
Conjunção
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5452
phyteúō
φυτεύω
()
G5620
hṓste
ὥστε
de modo a
(so that)
Conjunção
G837
auxánō
αὐξάνω
fazer cresçer, aumentar
(they grow)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὔτε


(G3777)
oúte (oo'-teh)

3777 ουτε oute

de 3756 e 5037; adv

  1. nem, e não

ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φυτεύω


(G5452)
phyteúō (foot-yoo'-o)

5452 φυτευω phuteuo

de um derivado de 5453; v

  1. plantar

ὥστε


(G5620)
hṓste (hoce'-teh)

5620 ωστε hoste

de 5613 e 5037; partícula

assim que, de tal modo que

então, portanto


αὐξάνω


(G837)
auxánō (owx-an'-o)

837 αυξανω auxano

uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

  1. fazer cresçer, aumentar
  2. ampliar, tornar grande
  3. cresçer, aumentar
    1. de plantas
    2. de crianças
    3. de uma multidão de pessoas
    4. do crescimento interior do cristão

I Coríntios 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, o que está plantando e o que está regando, exatamente um são 1133 (em propósito), mas cada um ao seu próprio galardão receberá, segundo o seu próprio fatigante- laborar.
I Coríntios 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G2873
kópos
κόπος
abater, matar, matar cruelmente, matar impiedosamente
(and slay)
Verbo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3408
misthós
μισθός
valor pago pelo trabalho
(reward)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G5452
phyteúō
φυτεύω
()


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κόπος


(G2873)
kópos (kop'-os)

2873 κοπος kopos

de 2875; TDNT - 3:827,453; n m

  1. surra
  2. ato de bater no peito com aflição, tristeza
  3. labor
    1. aborrecimento
      1. causar aborrecimento a alguém, fazer trabalhar para ele
    2. intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga

Sinônimos ver verbete 5860 e 5936


λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μισθός


(G3408)
misthós (mis-thos')

3408 μισθος misthos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

  1. valor pago pelo trabalho
    1. salário, pagamento
  2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
    1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
    2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
    3. de punições


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


φυτεύω


(G5452)
phyteúō (foot-yoo'-o)

5452 φυτευω phuteuo

de um derivado de 5453; v

  1. plantar

I Coríntios 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque de Deus somos parceiros- de- trabalho, de Deus (somos) o campo cultivado, de Deus o edifício vós sois.
I Coríntios 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1091
geṓrgion
γεώργιον
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3619
oikodomḗ
οἰκοδομή
(o ato de) construir, construção
(buildings)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G4904
synergós
συνεργός
ato de deitar, leito, ataúde
(from the bed)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γεώργιον


(G1091)
geṓrgion (gheh-ore'-ghee-on)

1091 γεωργιον georgion

de um (suposto) derivado de 1092; n n

  1. campo cultivado, agricultura, lavoura

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

οἰκοδομή


(G3619)
oikodomḗ (oy-kod-om-ay')

3619 οικοδομη oikodome

feminino (abstrato) de um composto de 3624 e a raiz de 1430; TDNT - 5:144,674; n f

  1. (o ato de) construir, construção
  2. metáf. o processo de edificação, edificação
    1. ato de alguém que promove o crescimento de outro em sabedoria cristã, piedade, felicidade, santidade

      edificação (i.e., o que foi construído, edifício)


συνεργός


(G4904)
synergós (soon-er-gos')

4904 συνεργος sunergos

de um suposto composto de 4862 e a raiz de 2041; TDNT - 7:871,1116; adj

  1. companheiro de trabalho, colaborador

I Coríntios 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Segundo a graça de Deus, aquela havendo sido dada a mim, como um sábio arquiteto ao fundamento tenho eu posto, mas outro varão (, agora,) sobreedifica sobre ele. Mas cada um atentamente- olhe- e- cuide como ele sobreedifica.
I Coríntios 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2026
epoikodoméō
ἐποικοδομέω
matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
(and slew him)
Verbo
G2310
themélios
θεμέλιος
assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
(a foundation)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G4680
sophós
σοφός
drenar, escorrer
(and thereof shall be wrung out)
Verbo
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G753
architéktōn
ἀρχιτέκτων
comprimento, extensão
(the length)
Substantivo
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἐποικοδομέω


(G2026)
epoikodoméō (ep-oy-kod-om-eh'-o)

2026 εποικοδομεω epoikodomeo

de 1909 e 3618; TDNT - 5:147,674; v

  1. construir sobre, edificar

    Para terminar a estrutura da qual a fundação já foi colocada, para incrementar constantemente o conhecimento cristão e uma vida que se conforma a ele.


θεμέλιος


(G2310)
themélios (them-el'-ee-os)

2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

  1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
  2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
    1. de instituição ou sistema de verdades

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

σοφός


(G4680)
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀρχιτέκτων


(G753)
architéktōn (ar-khee-tek'-tone)

753 αρχιτεκτων architekton

de 746 e 5045; n m

  1. construtor principal, arquiteto, superintendente no levantamento de contruções

βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


I Coríntios 3: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque outro fundamento nenhum homem pode pôr além daquele estando posto, o qual é Jesus, o Cristo.
I Coríntios 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2310
themélios
θεμέλιος
assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
(a foundation)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G2749
keîmai
κεῖμαι
deitar
(is applied)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

θεμέλιος


(G2310)
themélios (them-el'-ee-os)

2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

  1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
  2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
    1. de instituição ou sistema de verdades

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


κεῖμαι


(G2749)
keîmai (ki'-mahee)

2749 κειμαι keimai

voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

  1. deitar
    1. de um infante
    2. de alguém sepultado
    3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
      1. de uma cidade situada sobre um monte
    4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
      1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
  2. metáf.
    1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
    2. de leis, serem feitas, decretadas
    3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


I Coríntios 3: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se, porém, algum homem sobreedifica sobre este fundamento (em ouro, prata, pedras preciosas; (ou) madeira, feno, palha),
I Coríntios 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2026
epoikodoméō
ἐποικοδομέω
matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
(and slew him)
Verbo
G2310
themélios
θεμέλιος
assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
(a foundation)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2562
kalámē
καλάμη
vinho
(wine)
Substantivo
G3037
líthos
λίθος
Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
(Jaddua)
Substantivo
G3586
xýlon
ξύλον
madeira
(clubs)
Substantivo - neutro genitivo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5093
tímios
τίμιος
de grande valor, precioso
(honored)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5528
chórtos
χόρτος
ser insensato, ser um néscio
(done foolishly)
Verbo
G5557
chrysós
χρυσός
torcer, perverter, distorcer, transtornar, arruinar
([and] subverts)
Verbo
G696
árgyros
ἄργυρος
cilada, esconderijo
(his wait)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐποικοδομέω


(G2026)
epoikodoméō (ep-oy-kod-om-eh'-o)

2026 εποικοδομεω epoikodomeo

de 1909 e 3618; TDNT - 5:147,674; v

  1. construir sobre, edificar

    Para terminar a estrutura da qual a fundação já foi colocada, para incrementar constantemente o conhecimento cristão e uma vida que se conforma a ele.


θεμέλιος


(G2310)
themélios (them-el'-ee-os)

2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

  1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
  2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
    1. de instituição ou sistema de verdades

καλάμη


(G2562)
kalámē (kal-am'-ay)

2562 καλμη kalame

de 2563; n f

  1. um talo de cereal ou cana, restolho
    1. a haste deixada depois que as espigas foram cortadas

λίθος


(G3037)
líthos (lee'-thos)

3037 λιθος lithos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

  1. pedra
    1. de pequenas pedras
    2. de pedras para construção
    3. metáf. de Cristo

ξύλον


(G3586)
xýlon (xoo'-lon)

3586 ξυλον xulon

de outra forma da raiz de 3582; TDNT - 5:37,665; n n

  1. madeira
    1. aquilo que é feito de madeira
      1. como um viga pela qual alguém é suspendido, uma forca, uma cruz
      2. cepo ou madeira com buracos nos quais os pés, mãos, pescoço de prisioneiros eram inseridos e presos com correias
      3. grilhão, ou corrente para os pés
      4. porrete, vara, bastão

        uma árvore



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


τίμιος


(G5093)
tímios (tim'-ee-os)

5093 τιμιος timios que inclue o comparativo τιμιωτερος timioteros e o superlativo τιμιωτατος timiotatos de 5092; adj

de grande valor, precioso

mantido em honra, estimado, especialmente querido


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

χόρτος


(G5528)
chórtos (khor'-tos)

5528 χορτος chortos

aparentemente, palavra primária; n m

  1. lugar onde a grama cresce e animais pastam
  2. grama, pastagem, feno, alimento para animais
    1. de verdes pastos
    2. de plantações em crescimento

χρυσός


(G5557)
chrysós (khroo-sos')

5557 χρυσος chrusos

talvez da raiz de 5530 (pela idéia de utilidade do metal), ouro; n m

  1. coisas preciosas feitas de ouro, ornamentos dourados
    1. imagem feita de ouro
    2. ouro selado, moeda de ouro

ἄργυρος


(G696)
árgyros (ar'-goo-ros)

696 αργυρος arguros

de argos (brilhante); n m

  1. prata
    1. 1Co 3:12 refere-se à prata com a qual as colunas de construções nobres eram cobertas e as vigas adornadas
    2. coisas feitas de prata
      1. vasos
      2. imagens de deuses

I Coríntios 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

De cada um a obra manifesta se tornará; porque o dia 1134 a declarará, porque dentro de fogo 1135 está- sendo revelada; e de cada homem 1136 a sua obra, de que tipo ela é, o fogo a testará.
I Coríntios 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1213
dēlóō
δηλόω
fazer manifesto
(it was shown)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1381
dokimázō
δοκιμάζω
testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
(to discern)
Verbo - presente infinitivo ativo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3697
hopoîos
ὁποῖος
()
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4442
pŷr
πῦρ
rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
(Melchizedek)
Substantivo
G5318
phanerós
φανερός
um manancial ou fonte de água junto à fronteira dos territórios de Judá e Benjamim;
(of Nephtoah)
Substantivo
G601
apokalýptō
ἀποκαλύπτω
um pássaro impuro
(the heron)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δηλόω


(G1213)
dēlóō (day-lo'-o)

1213 δηλοω deloo

de 1212; TDNT - 2:61,148; v

  1. fazer manifesto
  2. fazer conhecido por associação, declarar
  3. dar-se a entender, indicar, significar

Sinônimos ver verbete 5831


δοκιμάζω


(G1381)
dokimázō (dok-im-ad'-zo)

1381 δοκιμαζω dokimazo

de 1384; TDNT - 2:255,181; v

  1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
  2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁποῖος


(G3697)
hopoîos (hop-oy'-os)

3697 οποιος hopoios

de 3739 e 4169; pron

  1. de que classe ou qualidade, de que modo

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πῦρ


(G4442)
pŷr (poor)

4442 πυρ pur

palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

  1. fogo

φανερός


(G5318)
phanerós (fan-er-os')

5318 φανερος phaneros

de 5316; TDNT - 9:2,1244; adj

aparente, manifesto, evidente, reconhecido

manifesto, i.e, claramente reconhecido ou identificado


ἀποκαλύπτω


(G601)
apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

601 αποκαλυπτω apokalupto

de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

  1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
    1. expor, tornar descoberto
  2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

Sinônimos ver verbete 5812


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se de algum varão a obra (a qual ele sobreedificou) permanece, galardão esse receberá.
I Coríntios 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2026
epoikodoméō
ἐποικοδομέω
matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
(and slew him)
Verbo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3408
misthós
μισθός
valor pago pelo trabalho
(reward)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐποικοδομέω


(G2026)
epoikodoméō (ep-oy-kod-om-eh'-o)

2026 εποικοδομεω epoikodomeo

de 1909 e 3618; TDNT - 5:147,674; v

  1. construir sobre, edificar

    Para terminar a estrutura da qual a fundação já foi colocada, para incrementar constantemente o conhecimento cristão e uma vida que se conforma a ele.


ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μισθός


(G3408)
misthós (mis-thos')

3408 μισθος misthos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

  1. valor pago pelo trabalho
    1. salário, pagamento
  2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
    1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
    2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
    3. de punições


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

I Coríntios 3: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se de algum homem a obra será completamente- queimada, ele sofrerá perda (de galardão); ele mesmo, porém, será salvo (todavia, de modo como que através do fogo).
I Coríntios 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2210
zēmióō
ζημιόω
afetar com prejuízo, dar prejuízo a
(loses)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2618
katakaíō
κατακαίω
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G4442
pŷr
πῦρ
rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
(Melchizedek)
Substantivo
G4982
sṓzō
σώζω
um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
(Mattenai)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ζημιόω


(G2210)
zēmióō (dzay-mee-o'-o)

2210 ζημιοω zemioo

de 2209; TDNT - 2:888,299; v

afetar com prejuízo, dar prejuízo a

manter um prejuízo, receber injúria, sofrer perda


κατακαίω


(G2618)
katakaíō (kat-ak-ah'-ee-o)

2618 κατακαιω katakaio

de 2596 e 2545; v

  1. queimar, consumir pelo fogo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

πῦρ


(G4442)
pŷr (poor)

4442 πυρ pur

palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

  1. fogo

σώζω


(G4982)
sṓzō (sode'-zo)

4982 σωζω sozo

de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

  1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
    1. alguém (de dano ou perigo)
      1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
      2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
    2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
      1. negativamente
        1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
        2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 3: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não tendes vós sabido que o lugar- santo (do Templo) de Deus sois vós, e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Coríntios 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3485
naós
ναός
o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
(Issachar)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3611
oikéō
οἰκέω
cão
(a dog)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ναός


(G3485)
naós (nah-os')

3485 ναος naos

da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m

usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)

qualquer templo ou santuário pagão

metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκέω


(G3611)
oikéō (oy-keh'-o)

3611 οικεω oikeo

de 3624; TDNT - 5:135,674; v

  1. habitar em

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

I Coríntios 3: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se algum homem ao lugar- santo (do Templo) de Deus contamina ①, Deus o destruirá ①; porque o lugar- santo (do Templo) de Deus é santo, o qual lugar- santo (do Templo) sois vós.
I Coríntios 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3485
naós
ναός
o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
(Issachar)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5351
phtheírō
φθείρω
ponto, gota
(studs)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ναός


(G3485)
naós (nah-os')

3485 ναος naos

da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m

usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)

qualquer templo ou santuário pagão

metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φθείρω


(G5351)
phtheírō (fthi'-ro)

5351 φθειρω phtheiro

provavelmente reforçado de phthio (consumir ou desperdiçar); TDNT - 9:93,1259; v

  1. corromper, destruir
    1. na opinião dos judeus, o templo estava corrompido ou “destruído” quando alguém contaminava ou em menor grau danificava algo nele, ou quando seus guardiões negligenciavam seus deveres
    2. desviar a igreja cristã daquele estado de conhecimento e santidade, no qual ela deve permanecer
    3. ser destruído, perecer
    4. num sentido ético, corromper, depravar

I Coríntios 3: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ninguém a si mesmo engane: se algum homem (de entre vós) pensa sábio ser neste mundo, (então) louco se faça ele ①, a fim de que seja sábio.
I Coríntios 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1818
exapatáō
ἐξαπατάω
sangue
(of the blood)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3474
mōrós
μωρός
ser correto, ser direito, ser plano, ser honesto, ser justo, estar conforme a lei, ser suave
(pleases me well)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4680
sophós
σοφός
drenar, escorrer
(and thereof shall be wrung out)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξαπατάω


(G1818)
exapatáō (ex-ap-at-ah'-o)

1818 εξαπαταω exapatao

de 1537 e 538; TDNT - 1:384,65; v

  1. enganar, iludir

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada

μωρός


(G3474)
mōrós (mo-ros')

3474 μωρος moros

provavelmente da raiz de 3466; TDNT - 4:832,620; adj

tolo

ímpio, incrédulo



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σοφός


(G4680)
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

I Coríntios 3: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

está apanhando os sábios na própria astúcia deles." Jó 5:13">Porque a sabedoria deste mundo loucura diante de Deus é; porquanto tem sido escrito: "Ele está apanhando os sábios na própria astúcia deles." Jó 5:13
I Coríntios 3: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1405
drássomai
δράσσομαι
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3472
mōría
μωρία
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3834
panourgía
πανουργία
astúcia, artimanha
(craftiness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4678
sophía
σοφία
coluna, estela, toco
(a pillar)
Substantivo
G4680
sophós
σοφός
drenar, escorrer
(and thereof shall be wrung out)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δράσσομαι


(G1405)
drássomai (dras'-som-ahee)

1405 δρασσομαι drassomai

talvez semelhante a raíz de 1404 (pela idéia de capturar); v

  1. agarrar com a mão, tomar

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


μωρία


(G3472)
mōría (mo-ree'-ah)

3472 μωρια moria

de 3474; TDNT - 4:832,620; n f

  1. loucura, tolice


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πανουργία


(G3834)
panourgía (pan-oorg-ee'-ah)

3834 πανουργια panourgia

de 3835; TDNT - 5:722,770; n f

astúcia, artimanha

sabedoria ilusória ou falsa

num bom sentido, prudência, habilidade, em empreender e exercer os afazeres


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

σοφία


(G4678)
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


σοφός


(G4680)
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 3: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos." Sl 94:11">E outra vez: "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos." Sl 94:11
I Coríntios 3: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1261
dialogismós
διαλογισμός
o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
(thoughts)
Substantivo - nominativo Masculino no Plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3152
mátaios
μάταιος
privado de força, verdade, sucesso, resultado
(vanities)
Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4680
sophós
σοφός
drenar, escorrer
(and thereof shall be wrung out)
Verbo


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


διαλογισμός


(G1261)
dialogismós (dee-al-og-is-mos')

1261 διαλογισμος dialogismos

de 1260; TDNT - 2:96,155; n m

  1. o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
    1. pensamento, raciocínio interior
    2. propósito, desígnio
  2. deliberação, questionamento a respeito do que é verdade
    1. hesitação, dúvida
    2. disputa, argüição

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μάταιος


(G3152)
mátaios (mat'-ah-yos)

3152 ματαιος mataios

da raiz de 3155; TDNT - 4:519,571; adj

privado de força, verdade, sucesso, resultado

inútil, sem propósito



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


σοφός


(G4680)
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


I Coríntios 3: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Portanto, ninguém se vanglorie nos homens; porque todas as coisas são vossas:
I Coríntios 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2744
kaucháomai
καυχάομαι
gloriar-se (seja com ou sem razão)
(boast)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5620
hṓste
ὥστε
de modo a
(so that)
Conjunção


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καυχάομαι


(G2744)
kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

2744 καυχαομαι kauchaomai

de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

gloriar-se (seja com ou sem razão)

gloriar-se por causa de algo

gloriar-se em algo


μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὥστε


(G5620)
hṓste (hoce'-teh)

5620 ωστε hoste

de 5613 e 5037; partícula

assim que, de tal modo que

então, portanto


I Coríntios 3: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quer Paulo, ou Apolo, ou Cefas ①, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas tendo- estado- presentes, ou as coisas estando vindo; tudo vosso é;
I Coríntios 3: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1535
eíte
εἴτε
se
(if)
Conjunção
G1764
enístēmi
ἐνίστημι
colocar em ou entre
(things present)
Verbo - Pretérito Perfeito Ativo - nominativo Notinativa PLURAL
G2222
zōḗ
ζωή
pingar
([that] water)
Verbo
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2786
Kēphâs
Κηφᾶς
Peter
(Peter)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3972
Paûlos
Παῦλος
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
(Paulus)
Substantivo - masculino dativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G625
Apollōs
Ἀπολλῶς
um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
(Apollos)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo


εἴτε


(G1535)
eíte (i'-teh)

1535 ειτε eite

de 1487 e 5037; conj

  1. se ... se
  2. ou ... ou

ἐνίστημι


(G1764)
enístēmi (en-is'-tay-mee)

1764 ενιστημι enistemi

de 1722 e 2476; TDNT - 2:543,234; v

colocar em ou entre

estar sobre, que está para acontecer, iminente

perto, à mão

estar presente


ζωή


(G2222)
zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821


θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


Κηφᾶς


(G2786)
Kēphâs (kay-fas')

2786 κηφας Kephas

de origem aramaica, cf 3710 כיפא; TDNT - 6:100,835; n pr m

Cefas = “pedra”

  1. outro nome para o apóstolo Pedro

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Παῦλος


(G3972)
Paûlos (pow'-los)

3972 παυλος Paulos

de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Ἀπολλῶς


(G625)
Apollōs (ap-ol-loce')

625 Απολλως Apollos

provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

  1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

I Coríntios 3: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E vós sois de o Cristo; e o Cristo é de Deus.
I Coríntios 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido