Enciclopédia de II Coríntios 3:1-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 3: 1

Versão Versículo
ARA Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós?
ARC PORVENTURA começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
TB Começamos de novo, a nos recomendar a nós mesmos? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de vós?
BGB Ἀρχόμεθα πάλιν ἑαυτοὺς ⸀συνιστάνειν; ⸀ἢ μὴ χρῄζομεν ὥς τινες συστατικῶν ἐπιστολῶν πρὸς ὑμᾶς ἢ ἐξ ⸀ὑμῶν;
BKJ Começamos novamente a elogiar a nós mesmos? Ou nós precisamos, como alguns outros, de cartas de recomendação para vós, ou cartas de recomendação de vós?
LTT Porventura estamos nós começando outra vez à nós mesmos louvar? Ou 1261 # estamos nós necessitando, como alguns outros, de cartas de recomendação para vós outros, ou de cartas de recomendação provenientes- de- dentro- de vós?
BJ2 Começaremos de novo a nos recomendar? Ou será que, como alguns, precisamos de cartas de recomendação para vós ou da vossa parte?[x]
VULG Incipimus iterum nosmetipsos commendare ? aut numquid egemus (sicut quidam) commendatitiis epistolis ad vos, aut ex vobis ?

2co 3: 2

Versão Versículo
ARA Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,
ARC Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
TB Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
BGB ἡ ἐπιστολὴ ἡμῶν ὑμεῖς ἐστε, ἐγγεγραμμένη ἐν ταῖς καρδίαις ἡμῶν, γινωσκομένη καὶ ἀναγινωσκομένη ὑπὸ πάντων ἀνθρώπων·
BKJ Vós sois a nossa carta escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens;
LTT A nossa carta vós sois, carta tendo sido insculpida ① nos nossos corações, sendo conhecida e sendo lida por todos os homens,
BJ2 Nossa carta sois vós, carta escrita em nossos corações,[z] reconhecida e lida por todos os homens.
VULG Epistola nostra vos estis, scripta in cordibus nostris, quæ scitur, et legitur ab omnibus hominibus :

2co 3: 3

Versão Versículo
ARA estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.
ARC Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas, com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
TB sendo manifesto que sois carta de Cristo, feita por nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedras, mas em carne de coração.
BGB φανερούμενοι ὅτι ἐστὲ ἐπιστολὴ Χριστοῦ διακονηθεῖσα ὑφ’ ἡμῶν, ἐγγεγραμμένη οὐ μέλανι ἀλλὰ πνεύματι θεοῦ ζῶντος, οὐκ ἐν πλαξὶν λιθίναις ἀλλ’ ἐν πλαξὶν καρδίαις σαρκίναις.
BKJ porquanto vós sois manifestamente declarados para ser a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
LTT Estando sendo manifestadamente declarado que vós sois a carta procedente- de ① o Cristo havendo sido servida (aos homens) através de nós, tendo sido insculpida ② não com tinta mas com o Espírito de Deus que está vivendo; não (insculpida) em tábuas de pedra, mas em carnais tábuas do coração 1262.
BJ2 Evidentemente, sois uma carta de Cristo, entregue ao nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações![a]
VULG manifestati quod epistola estis Christi, ministrata a nobis, et scripta non atramento, sed Spiritu Dei vivi : non in tabulis lapideis, sed in tabulis cordis carnalibus.

2co 3: 4

Versão Versículo
ARA E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus;
ARC E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
TB Temos uma tal confiança em Deus por Cristo.
BGB Πεποίθησιν δὲ τοιαύτην ἔχομεν διὰ τοῦ Χριστοῦ πρὸς τὸν θεόν.
BKJ E tal confiança nós temos através de Cristo em Deus;
LTT E tal confiança temos nós, por- ação- de o Cristo, em direção a Deus;
BJ2 Tal é a certeza que temos, graças a Cristo, diante de Deus.
VULG Fiduciam autem talem habemus per Christum ad Deum :

2co 3: 5

Versão Versículo
ARA não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,
ARC Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
TB Não que sejamos capazes por nós mesmos de julgar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
BGB οὐχ ὅτι ⸂ἀφ’ ἑαυτῶν ἱκανοί ἐσμεν⸃ λογίσασθαί τι ὡς ἐξ ⸀αὑτῶν, ἀλλ’ ἡ ἱκανότης ἡμῶν ἐκ τοῦ θεοῦ,
BKJ não que sejamos suficientes por nós mesmos para pensar alguma coisa como de nós mesmos; mas a nossa suficiência é de Deus,
LTT Não que capazes somos de, provenientes- de- junto- de nós mesmos, pensar alguma coisa como se fora proveniente- de- dentro- de nós mesmos; mas a nossa capacidade é proveniente- de- dentro- de Deus,
BJ2 Não como se fôssemos dotados de capacidade que pudéssemos atribuir a nós mesmos, mas é de Deus que vem a nossa capacidade.
VULG non quod sufficientes simus cogitare aliquid a nobis, quasi ex nobis : sed sufficientia nostra ex Deo est :

2co 3: 6

Versão Versículo
ARA o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
ARC O qual nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, e o espírito vivifica.
TB o qual também nos fez idôneos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; pois a letra mata, mas o espírito vivifica.
BGB ὃς καὶ ἱκάνωσεν ἡμᾶς διακόνους καινῆς διαθήκης, οὐ γράμματος ἀλλὰ πνεύματος, τὸ γὰρ γράμμα ἀποκτέννει, τὸ δὲ πνεῦμα ζῳοποιεῖ.
BKJ o qual também nos fez capazes de ser ministros do novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito dá vida.
LTT O Qual também nos capacitou como serviçais de um novo testamento, não da letra ①, mas de o Espírito (Santo). Porque a letra ① mata; o Espírito (Santo), porém, vivifica.
BJ2 Foi ele quem nos tornou aptos para sermos ministros de uma Aliança nova, não da letra, e sim do Espírito, pois a letra mata,[b] mas o Espírito comunica a vida.
VULG qui et idoneos nos fecit ministros novi testamenti : non littera, sed Spiritu : littera enim occidit, Spiritus autem vivificat.

2co 3: 7

Versão Versículo
ARA E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente,
ARC E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
TB Se, porém, o ministério da morte, escrito e gravado em pedras, se revestiu de tanta glória, que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés em razão da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
BGB Εἰ δὲ ἡ διακονία τοῦ θανάτου ἐν ⸀γράμμασιν ⸀ἐντετυπωμένη λίθοις ἐγενήθη ἐν δόξῃ, ὥστε μὴ δύνασθαι ἀτενίσαι τοὺς υἱοὺς Ἰσραὴλ εἰς τὸ πρόσωπον Μωϋσέως διὰ τὴν δόξαν τοῦ προσώπου αὐτοῦ τὴν καταργουμένην,
BKJ Mas se a ministração da morte, escrita e gravada em pedras, era gloriosa, de maneira que os filhos de Israel não podiam contemplar firmemente a face de Moisés, por causa da glória do seu semblante; cuja glória estava se acabando,
LTT Se, porém, o encargo- de- servir de- natureza- da morte ①, em letras tendo sido gravado em pedras, veio em glória, de maneira a os filhos de Israel não poderem fitar- os- olhos para a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual estava sendo desvanecida, Ex 34:34
BJ2 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, foi tão assinalado pela glória que os israelitas não podiam fixar os olhos no semblante de Moisés, por causa do fulgor que nele havia[c] - fulgor, aliás, passageiro -,
VULG Quod si ministratio mortis litteris deformata in lapidibus fuit in gloria, ita ut non possent intendere filii Israël in faciem Moysi propter gloriam vultus ejus, quæ evacuatur :

2co 3: 8

Versão Versículo
ARA como não será de maior glória o ministério do Espírito!
ARC Como não será de maior glória o ministério do espírito?
TB como não será mais glorioso o ministério do espírito?
BGB πῶς οὐχὶ μᾶλλον ἡ διακονία τοῦ πνεύματος ἔσται ἐν δόξῃ;
BKJ como não será a ministração do Espírito mais gloriosa?
LTT Como não, muito maior, o encargo- de- servir de- natureza- de ① o Espírito (Santo) será em glória?
BJ2 como não será ainda mais glorioso o ministério do Espírito?
VULG quomodo non magis ministratio Spiritus erit in gloria ?

2co 3: 9

Versão Versículo
ARA Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.
ARC Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
TB Se o ministério da condenação era glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
BGB εἰ γὰρ ⸂τῇ διακονίᾳ⸃ τῆς κατακρίσεως δόξα, πολλῷ μᾶλλον περισσεύει ἡ διακονία τῆς ⸀δικαιοσύνης δόξῃ.
BKJ Porque, se a ministração da condenação for gloriosa, muito mais a ministração da justiça excederá em glória.
LTT Porque, se o encargo- de- servir de- natureza- da condenação foi glória, muito mais excede o encargo- de- servir de- natureza- da justiça, em glória.
BJ2 Na verdade, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justiça.
VULG Nam si ministratio damnationis gloria est : multo magis abundat ministerium justitiæ in gloria.

2co 3: 10

Versão Versículo
ARA Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória.
ARC Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
TB Na verdade, o que foi feito glorioso, não o é neste respeito, por causa da glória mais excelente.
BGB καὶ γὰρ οὐ δεδόξασται τὸ δεδοξασμένον ἐν τούτῳ τῷ μέρει ⸀εἵνεκεν τῆς ὑπερβαλλούσης δόξης·
BKJ Porque até o que foi feito glorioso, a este respeito não tinha glória, em razão da glória que excede.
LTT Porque até mesmo aquilo tendo sido glorificado não tem sido glorificado neste respeito, por causa da glória que está superabundando.
BJ2 Mesmo a glória que então se verificou já não pode ser considerada glória, em comparação com a glória atual, que lhe é muito superior.
VULG Nam nec glorificatum est, quod claruit in hac parte, propter excellentem gloriam.

2co 3: 11

Versão Versículo
ARA Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.
ARC Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
TB Pois, se aquilo que se desvanece era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.
BGB εἰ γὰρ τὸ καταργούμενον διὰ δόξης, πολλῷ μᾶλλον τὸ μένον ἐν δόξῃ.
BKJ Porque, se o que era transitório foi glorioso, muito mais o que permanece é glorioso.
LTT Porque, se aquilo ① sendo desvanecido veio mediante glória, muito mais aquilo ② que está permanecendo vem em glória.
BJ2 Pois, se o que é passageiro foi assinalado pela glória, com mais razão o que permanece deve ser glorioso.
VULG Si enim quod evacuatur, per gloriam est : multo magis quod manet, in gloria est.

2co 3: 12

Versão Versículo
ARA Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar.
ARC Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
TB Tendo, então, tal esperança, usamos de grande franqueza
BGB Ἔχοντες οὖν τοιαύτην ἐλπίδα πολλῇ παρρησίᾳ χρώμεθα,
BKJ Vendo, então, que temos tal esperança, usamos de grande simplicidade no falar;
LTT Tendo nós, pois, tal esperança, então de muita franqueza- direta ① - no- falar estamos usando.
BJ2 Fortalecidos por tal esperança, temos plena confiança:
VULG Habentes igitur talem spem, multa fiducia utimur :

2co 3: 13

Versão Versículo
ARA E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.
ARC E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
TB e não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no final daquilo que se desvanecia.
BGB καὶ οὐ καθάπερ Μωϋσῆς ἐτίθει κάλυμμα ἐπὶ τὸ πρόσωπον ⸀αὐτοῦ, πρὸς τὸ μὴ ἀτενίσαι τοὺς υἱοὺς Ἰσραὴλ εἰς τὸ τέλος τοῦ καταργουμένου.
BKJ e não como Moisés, o qual colocou um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não pudessem olhar firmemente para o fim daquilo que é abolido;
LTT E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua própria face para os filhos de Israel não olharem firmemente para a terminação daquilo sendo desvanecido. Ex 34:35
BJ2 não fazemos como Moisés, que colocava um véu sobre a sua face para que os filhos de Israel não percebessem o fim do que era transitório[d]...
VULG et non sicut Moyses ponebat velamen super faciem suam, ut non intenderent filii Israël in faciem ejus, quod evacuatur,

2co 3: 14

Versão Versículo
ARA Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido.
ARC Mas os seus sentidos foram endurecidos: porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
TB Mas as suas mentes foram endurecidas. Pois, até o dia de hoje, na leitura da antiga aliança, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é ele tirado.
BGB ἀλλὰ ἐπωρώθη τὰ νοήματα αὐτῶν. ἄχρι γὰρ τῆς σήμερον ⸀ἡμέρας τὸ αὐτὸ κάλυμμα ἐπὶ τῇ ἀναγνώσει τῆς παλαιᾶς διαθήκης μένει μὴ ἀνακαλυπτόμενον, ⸀ὅτι ἐν Χριστῷ καταργεῖται,
BKJ mas suas mentes estavam cegas; porque até este dia permanece o mesmo véu encoberto na leitura do velho testamento; véu o qual está aniquilado em Cristo.
LTT Mas foram endurecidas ① as suas mentes; porque até hoje permanece o mesmo véu não desvelado diante da leitura do Velho Testamento, o qual véu, (somente) em o Cristo, é abolido;
BJ2 Mas os seus espíritos se tornaram obscurecidos. Sim; até hoje, quando lêem o Antigo Testamento, este mesmo véu permanece. Não é retirado, porque é em Cristo que ele desaparece.[e]
VULG sed obtusi sunt sensus eorum. Usque in hodiernum enim diem, idipsum velamen in lectione veteris testamenti manet non revelatum (quoniam in Christo evacuatur),

2co 3: 15

Versão Versículo
ARA Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
ARC E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
TB Contudo, até o dia de hoje, sempre que leem a Moisés, está posto um véu sobre o coração deles;
BGB ἀλλ’ ἕως σήμερον ἡνίκα ⸂ἂν ἀναγινώσκηται⸃ Μωϋσῆς κάλυμμα ἐπὶ τὴν καρδίαν αὐτῶν κεῖται·
BKJ Mas até hoje, quando Moisés é lido, o véu está sobre o coração deles.
LTT E, até hoje, quando é lido Moisés, o véu sobre o coração deles está posto.
BJ2 Sim; até hoje, todas as vezes que lêem Moisés, um véu está sobre o seu coração.
VULG sed usque in hodiernum diem, cum legitur Moyses, velamen positum est super cor eorum.

2co 3: 16

Versão Versículo
ARA Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.
ARC Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
TB todas as vezes, porém, que algum deles se converter ao Senhor, o véu lhe é tirado.
BGB ἡνίκα ⸂δὲ ἐὰν⸃ ἐπιστρέψῃ πρὸς κύριον, περιαιρεῖται τὸ κάλυμμα.
BKJ Mesmo assim, quando se converterem ao Senhor, o véu será retirado.
LTT Quando quer, porém, que se converterem a o Senhor (Jesus), então é tirado- de- ao- redor o véu. Ex 34
BJ2 É somente pela conversão ao Senhor que o véu cai.
VULG Cum autem conversus fuerit ad Dominum, auferetur velamen.

2co 3: 17

Versão Versículo
ARA Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
ARC Ora o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.
TB Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
BGB ὁ δὲ κύριος τὸ πνεῦμά ἐστιν· οὗ δὲ τὸ πνεῦμα ⸀κυρίου, ἐλευθερία.
BKJ Ora, o Senhor é o Espírito, e onde o Espírito do Senhor está, aí está a liberdade.
LTT Ora, o Senhor (Jesus) é aquele Espírito ① ;e onde está o Espírito de o Senhor (Jesus), aí liberdade 1263.
BJ2 Pois o Senhor é o Espírito,[f] e onde se acha o Espírito do Senhor aí está a liberdade.
VULG Dominus autem Spiritus est : ubi autem Spiritus Domini, ibi libertas.

2co 3: 18

Versão Versículo
ARA E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.
ARC Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
TB Mas todos nós, com rosto sem véu, contemplando como em espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem, de glória em glória, como pelo Senhor, o Espírito.
BGB ἡμεῖς δὲ πάντες ἀνακεκαλυμμένῳ προσώπῳ τὴν δόξαν κυρίου κατοπτριζόμενοι τὴν αὐτὴν εἰκόνα μεταμορφούμεθα ἀπὸ δόξης εἰς δόξαν, καθάπερ ἀπὸ κυρίου πνεύματος.
BKJ Mas todos nós, com a face descoberta, contemplando como em um espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Espírito do Senhor.
LTT Mas nós todos, com rostO tendo sido descoberto, a glória de o Senhor (Jesus) contemplando como que através de um espelho 1264, na mesma apresentação- físico- corporal dEle estamos sendo transformados, provenientes- de- junto- de um grau de glória para dentro de outro grau de glória, a saber, exatamente- segundo são provenientes- de- junto- de o Espírito de o Senhor (Jesus).
BJ2 E nós todos que, com a face descoberta, refletimos[g] como num espelho a glória do Senhor,[h] somos transfigurados nessa mesma imagem,[i] cada vez mais resplandecente, pela ação do Senhor, que é Espírito[j]
VULG Nos vero omnes, revelata facie gloriam Domini speculantes, in eamdem imaginem transformamur a claritate in claritatem, tamquam a Domini Spiritu.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:1

Atos 18:27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 4:15 Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo.
I Coríntios 10:33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.
I Coríntios 16:3 E, quando tiver chegado, mandarei os que, por cartas, aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém.
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 5:12 Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
II Coríntios 10:8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
II Coríntios 10:12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.
II Coríntios 12:11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
II Coríntios 12:19 Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:2

Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 9:1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
II Coríntios 7:3 Não digo isso para vossa condenação; pois já, antes, tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver.
II Coríntios 11:11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:3

Êxodo 24:12 Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares.
Êxodo 31:18 E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
Êxodo 34:1 Então, disse o Senhor a Moisés: Lavra-te duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.
Josué 3:10 Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, e os heveus, e os ferezeus, e os girgaseus, e os amorreus, e os jebuseus.
I Samuel 17:26 Então, falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Salmos 42:2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 84:2 A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Provérbios 3:3 Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração
Provérbios 7:3 Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
Jeremias 17:1 O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do seu coração e nos ângulos dos seus altares.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Ezequiel 11:19 E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Daniel 6:26 Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até ao fim.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
I Coríntios 8:5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 10:16 Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta:
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:4

Êxodo 18:19 Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus e leva tu as coisas a Deus;
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
Efésios 3:12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:5

Êxodo 4:10 Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
Jeremias 1:6 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.
Mateus 10:19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 15:5 Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
I Coríntios 3:6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 2:16 Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo?
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:6

Deuteronômio 27:26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo! E todo o povo dirá: Amém!
Jeremias 31:31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Mateus 13:52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Marcos 14:24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
Lucas 22:20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 2:27 E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Romanos 7:6 Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
II Coríntios 3:9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:21 Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
Hebreus 7:22 de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador.
Hebreus 8:6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:7

Gênesis 3:21 E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu.
Êxodo 24:12 Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares.
Êxodo 31:18 E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
Êxodo 32:15 E voltou Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda escritas estavam.
Êxodo 32:19 E aconteceu que, chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se o furor de Moisés, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte,
Êxodo 34:1 Então, disse o Senhor a Moisés: Lavra-te duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.
Êxodo 34:28 E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos.
Deuteronômio 4:8 E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós?
Deuteronômio 4:13 Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.
Deuteronômio 5:22 Estas palavras falou o Senhor a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu.
Deuteronômio 9:9 Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi.
Deuteronômio 9:15 Então, virei-me e desci do monte; e o monte ardia em fogo, e as duas tábuas do concerto estavam em ambas as minhas mãos.
Deuteronômio 10:1 Naquele mesmo tempo, me disse o Senhor: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim a este monte, e faze uma arca de madeira.
Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Salmos 19:7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.
Salmos 119:97 Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!
Salmos 119:127 Pelo que amo os teus mandamentos mais do que o ouro, e ainda mais do que o ouro fino.
Salmos 119:174 Tenho desejado a tua salvação, ó Senhor; a tua lei é todo o meu prazer.
Lucas 9:29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes.
Atos 6:15 Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 7:10 e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
Romanos 7:12 Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
I Coríntios 13:10 Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.
II Coríntios 3:3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 3:9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
II Coríntios 3:13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Hebreus 9:4 que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:8

Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 59:21 Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
I Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 3:17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
II Coríntios 11:4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Gálatas 3:2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Gálatas 3:14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 2:18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
Judas 1:19 Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:9

Êxodo 19:12 E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, que não subais o monte nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte certamente morrerá.
Êxodo 20:18 E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe.
Isaías 46:13 Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação e em Israel, a minha glória.
Jeremias 23:6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O Senhor, Justiça Nossa.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 5:15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 15:41 Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 3:10 Porque também o que foi glorificado, nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Hebreus 3:5 E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;
Hebreus 12:18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:10

Jó 25:5 Olha, até a lua não resplandece, e as estrelas não são puras aos seus olhos.
Isaías 24:23 E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; e, então, perante os seus anciãos haverá glória.
Ageu 2:3 Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela?
Ageu 2:7 e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Atos 26:13 ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:11

Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Hebreus 7:21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.);
Hebreus 8:13 Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:12

João 10:24 Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
João 16:25 Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
João 16:29 Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que, agora, falas abertamente e não dizes parábola alguma.
Atos 4:13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Atos 4:29 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,
Atos 9:27 Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.
Atos 9:29 E falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
Atos 14:3 Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.
I Coríntios 14:19 Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 4:13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
II Coríntios 7:4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Colossenses 4:4 para que o manifeste, como me convém falar.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
I Timóteo 3:13 Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:13

Êxodo 34:33 Assim, acabou Moisés de falar com eles e tinha posto um véu sobre o seu rosto.
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Gálatas 3:23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Colossenses 2:17 que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:14

Salmos 69:23 Escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
Isaías 6:10 Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado.
Isaías 25:7 E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.
Isaías 26:10 Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão, ele pratica a iniquidade e não atenta para a majestade do Senhor.
Isaías 42:18 Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Isaías 59:10 Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Ezequiel 12:2 Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.
Mateus 6:23 Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 13:13 Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem.
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
João 12:40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Atos 28:26 dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma percebereis.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:15

Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:16

Êxodo 34:34 Porém, entrando Moisés perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até que saía; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado.
Deuteronômio 4:30 Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então, no fim de dias, te virarás para o Senhor, teu Deus, e ouvirás a sua voz.
Deuteronômio 30:10 quando deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da Lei, quando te converteres ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma.
Isaías 25:7 E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.
Isaías 29:18 E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos.
Isaías 54:13 E todos os teus filhos serão discípulos do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante.
Jeremias 31:34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Lamentações de Jeremias 3:40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, experimentemo-los e voltemos para o Senhor.
Oséias 3:4 Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafins.
João 6:45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
Romanos 11:23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:17

Salmos 51:12 Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
João 8:32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
Gálatas 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:18

João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 12:41 Isaías disse isso quando viu a sua glória e falou dele.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Romanos 8:4 para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
I Coríntios 13:12 Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.
I Coríntios 15:49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Gálatas 6:15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
Efésios 4:22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano,
Colossenses 3:10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Tiago 1:23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural;
II Pedro 1:5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 #

Beza-1598.


 1261

2Co 3:1 "OU estamos nós necessitando...": Beza-1598 tem "2228 h (ou) 3361 mh (não) 5535 crhzomen (estamos necessitando)..." Sua tradução para o latim, e as Almeida- 1693 e KJB, tiveram a correta posição que a palavra "não" não tem tradução, pois esta é uma interrogação implicando uma resposta negativa.


 ①

 ①

genitivo ablativo.


 ②

insculpir é diferente de escrever: não necessita tinta e é esculpir letras em pedra ou madeira, através de talhar, gravar em baixo relevo, indelevelmente.


 ①

a Lei.


 ①

a Lei.


 ①

genitivo atributivo.


 ①

a Lei.


 ②

o evangelho (as boas novas).


 ①

"franqueza-direta" ou "ousadia" ou "confiança".


 ①

foram cobertas por calo, não podendo ver.


 1263

2Co 3:17 "aí há liberdade": liberdade para fora e para longe da escravidão ao pecado e da condenação por causa da pecaminosidade. Não liberdade para pecar mas, sim, liberdade e poder para poder crescer na santificação progressiva e ser agradável ao Senhor.


 ①

o Espírito do VT? O Espírito Santo dos versos 2Co 3:3, 2Co 3:6 e 2Co 3:8?


 1264

2Co 3:18 "contemplando como que através de um ESPELHO:" espelho simboliza o evangelho? Pois ele reflete a glória de Deus e de o Cristo 2Co 4:4; 1Co 13:12; Tg 1:23,Tg 1:25.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 3:3
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 114
Página: 243
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque já é manifesto que sois a carta do Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” — PAULO (2Cor 3:3)


É singular que o Mestre não haja legado ao mundo um compêndio de princípios escritos pelas próprias mãos.

As figuras notáveis da Terra sempre assinalam sua passagem no planeta, endereçando à posteridade a sua mensagem de sabedoria e amor, seja em tábuas de pedra, seja em documentos envelhecidos.

Com Jesus, porém, o processo não foi o mesmo. O Mestre como que fez questão de escrever sua doutrina aos homens, gravando-a no coração dos companheiros sinceros. Seu testamento espiritual constitui-se de ensinos aos discípulos e não foram grafados por ele mesmo.

Recursos humanos seriam insuficientes para revelar a riqueza eterna de sua Mensagem. As letras e raciocínios, propriamente humanos, na maioria das vezes costumam dar margem a controvérsias. Em vista disso, Jesus gravou seus ensinamentos nos corações que o rodeavam e até hoje os aprendizes que se lhe conservam fiéis são as suas cartas divinas dirigidas à Humanidade. Esses documentos vivos do santificante amor do Cristo palpitam em todas as religiões e em todos os climas. São os vanguardeiros que conhecem a vida superior, experimentam o sublime contato do Mestre e transformam-se em sua mensagem para os homens.

Podem surgir muitas contendas em torno das páginas mais célebres e formosas; todavia, perante a alma que se converteu em carta viva do Senhor, quando não haja vibrações superiores da compreensão, haverá sempre o divino silêncio.



2co 3:16
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Página: 63
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.” — PAULO (2Cor 3:16)


Não é fácil rasgar os véus que ensombram a mente humana.

Quem apenas analisa, pode ser defrontado por dificuldades inúmeras, demorando-se muito tempo nas interpretações alheias.

Quem somente se convence, pode tender ao dogmatismo feroz.

Muitos cientistas e filósofos, escritores e pregadores assemelham-se aos pássaros de bela plumagem, condenados a baixo voo em cipoais extensos. Vigorosas inteligências, temporariamente frustradas por véus espessos, estão sempre ameaçadas de surpresas dolorosas, por não se afeiçoarem, realmente, às verdades que elas mesmas admitem e ensinam.

Exportadores de teorias, olvidam os tesouros da prática e daí as dúvidas e negações que, por vezes, lhes assaltam o entendimento. Esperam o bem que ainda não semearam e exigem patrimônios que não construíram, por descuidados de si próprios.

Conseguem teorizar valorosamente, aconselhar com êxito, mas, nos grandes momentos da vida, sentem-se perplexos, confundidos, desalentados… É que lhes falta a verdadeira transformação para o bem, com o Cristo, e, para que sintam efetivamente a vida eterna com o Senhor, é indispensável se convertam ao serviço de redenção. Somente quando chegam a semelhante cume espiritual é que se libertam dos véus pesados que lhes obscurecem o coração e o entendimento, atingindo as Esferas Superiores, em voos sublimes para a Divindade.




Grupo Emmanuel

2co 3:5
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 214
Grupo Emmanuel

At 3:6


E disse Pedro: não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.


E DISSE PEDRO: - Se estivermos atentos, notaremos que sempre há uma resposta para os pedidos que formulamos, seja oculta ou ostensivamente.


Por intermédio de Pedro, o Alto responde ao paralítico com um conteúdo muito além dos anseios do pedinte. Também não se pode desconsiderar, no exame do texto, o fato de o paralítico depositar em sua súplica, sem palavras, mas de profundos brados vibratórios, o melhor de suas esperanças em algo receber. Aliás, são várias as respostas que recolhemos no encaminhamento das experiências. Como nem sempre satisfazem de imediato aos nossos anseios como no caso desse paciente, deixamos de percebê-las ou preferimos ignorá-las. Deus não nos esquece. Importante saber-se avaliar, cada acontecimento, já que, em muitos estão as manifestações da bondade e da misericórdia d’Ele, nem sempre por nós identificadas.


NÃO TENHO PRATA NEM OURO; - Nada possuímos do que está fora de nós. O que temos, de fato, vem conosco e conosco retorna ao mundo espiritual.


Tudo de que desfrutamos no mundo é empréstimo: bens, posição, família, o próprio corpo físico. Como mordomos, precisamos levar sempre em consideração a lei do uso. Qualquer abuso é compromisso.


Testemos se somos donos ou escravos do que temporariamente nos foi confiado: se temos coragem de dar, de dispor, somos donos; ao contrário, se apegados, somos escravos.


Prata e ouro são bens materiais.


Eles, contudo, apesar do papel que desempenham no processo de aprendizado dos seres na vida física, não solucionariam o problema fundamental do coxo. Prova de que os bens materiais não são tudo. Farto de coisas terrenas, o homem pode continuar na condição de necessitado.


Devemos limitar as nossas necessidades, pois muitas delas não são reais, mas produto exclusivo da ganância, do egoísmo.


MAS O QUE TENHO ISSO TE DOU. - A riqueza espiritual, em forma de experiência, compreensão, conhecimento, fé, é inalienável, intrasferível.


Podemos dar os seus reflexos, suas consequências. Ninguém pode transferir sua paciência para outrem, mas, no cultivo dessa virtude, pode induzir e motivar alguém a conquistá-la também, mediante a aplicação de seu próprio esforço.


Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. (MT 5 e 16) . Pedro dava do produto da fé que tinha no coração.


EM NOME - Tudo é feito em nome, sob a proteção, com a autoridade de alguém. Somos intermediários. A consciência disso é verdadeiro antídoto contra a vaidade.


Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. (2Co 3 e 5) .


Quem somos nós para fazermos alguma coisa em nosso próprio nome?


Deus operava maravilhas pelas mãos de Paulo. (At 19:11) .


DE JESUS CRISTO, - Identificação da origem das bênçãos. Conscientes da responsabilidade da tarefa, devemos também conhecer a fonte da orientação, dos recursos. A identificação de Deus ou de Jesus - Seu enviado - é proveitosa, para quem, sendo ajudado, deseja ser útil.


Os demais, encarnados ou desencarnados, ainda que objeto de nossa confiança, devem ceder lugar, em nossas evocações, ao Pai e Àquele que é a Luz do Mundo.


O NAZARENO, - Elemento para reforçar mais a identificação de Jesus.


Embora nascido na Judeia, Belém, província da Palestina, por ter morado muito tempo e apresentar-se como gente de Nazaré, cidade da Galileia, Jesus era tido como nazareno.


LEVANTA-TE - Precisamos nos levantar, mas espiritualmente falando, ou seja, passando a pensar nas coisas eternas, no que é edificante e que possa ajudar na nossa renovação. O sentido horizontal, quase sempre, é o da preguiça. O vertical é o de quem acorda e se ergue. Se estamos acomodados, sempre é tempo de nos levantar, pois, só assim, nos posicionamos para uma visão mais clara, mais acurada.


E AINDA. - Não basta levantar. É preciso andar. Caminhar, prosseguir.


Movimento e realização. Andando, evitam-se ou enfrentam-se obstáculos, saindo deles com a vitória e a sabedoria. Se fracassamos, restam a experiência e o tempo com a oportunidade de renovar a lição.


Não é só movimentar por movimentar. Imperioso observar se a nossa atividade está apresentando resultados. Se os resultados são apenas no plano físico, sem ressonância espiritual, nisso há uma prova de que ainda não nos despertamos para o que é essencial.


Não se pode dispensar o movimento em forma de ação edificante que ensina, corrige, constrói e redime.






FIM




Joanna de Ângelis

2co 3:6
Em Busca da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Na condição de Psicoterapeuta excepcional, Jesus utilizou-se dos símbolos, nobres arquétipos da época, a fim de imortalizar as Suas propostas de saúde e de bem-estar.


Trazendo as Boas novas de alegria, para uma época atormentada, assinalada por criaturas aturdidas na ignorância, todo o Seu ministério revestiu-se de propostas libertadoras do primitivismo, de respeito pela vida e em favor da harmonia dos sentimentos, em incomparável diretriz de identificação entre o ego e o Self.


Compreendendo os tormentosos conflitos dos indivíduos e das massas que constituíam, do inconsciente individual e coletivo referto de heranças ancestrais primitivas, perturbadoras, sem vislumbres próximos de um superconsciente rico de harmonia, sabia que a única e mais eficaz maneira de proporcionar a libertação dos pacientes algemados ao egoísmo e ao imediatismo, somente seria possível por intermédio do autoconhecimento.


Em face da cultura religiosa fanática e atrasada - a sombra dominadora - bem como da ausência dos conhecimentos sobre a vida, somente facultados na intimidade dos santuários esotéricos, onde poucos iniciados tinham a oportunidade de conhecê-la, identificando a estrutura complexa do ser e as suas afortunadas possibilidades amortecidas pela matéria, Ele propôs a ruptura do obscurantismo com as claridades da razão, utilizando-se de imperecíveis símbolos que passaram à posteridade e prosseguem perfeitamente atuais.


"Narrando parábolas, facultava o acesso ao ignorado Selft despertava-o de maneira hábil, embora simples, para que dominasse o ego, nada obstante as injunções perversas do Seu tempo.


Vivendo para todos as épocas atemporais, legou para as gerações do futuro os memoráveis ensinos, superando as linguagens dos antigos mitos, por serem psicoterapêuticos, embora o objetivo aparentemente moral, social e religioso que ocultavam.


Por isso, foi enfático, ao afirmar a respeito dos Seus ensinamentos que a letra mata, mas o espírito vivifica, produzindo a perfeita vinculação do eixo ego-Si mesmo, expressando que, além da forma tosca sempre havia o conteúdo saudável e vivo para o processo da cura real de todas as enfermidades.


Dentre as reveladoras contribuições psicológicas, desse gênero, para a posteridade, narrou a parábola do Filho Pródigo, conforme as admiráveis anotações de Lucas, no capítulo 15 do seu Evangelho, versículos 11-32.


Em síntese, trata-se de uma história que bem expressa a fragmentação da psique em torno dos arquétipos dos valores morais no ser humano, nesse embate sem quartel entre o ego imediatista e dominador e o Self harmônico e totalizante.


Um homem tinha dois filhos — narrou Jesus —.


Disse o mais moço a seu pai: - Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca.


Ule repartiu os seus haveres entre ambos.


Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.


Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidades.


Foi encontrar-se com um dos cidadãos daquele país e este o mandou para os seus campos guardar porcos.


A. U desejava elefartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém Ih

"as dava. Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão comfartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Eevantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: — Pai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teusjornaleiros.


Levantándose, foi para seu pai. Pistando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele, e, correndo, o abraçou, e o beijou. Disse-lhe o filho: — Vai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: — Tra^ei-me depressa a melhor roupa e vesti-lh"a, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pês; tracei também o novilho cevado, matai-o, comamos e rego

^jjemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


E começaram a regocijarse.


Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltou e foi chegando a casa, ouviu a música e a dança, e chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo. Este lhe respondeu: — Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: — Elá tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos, mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Replicou-lhe o pai: — Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regotnjarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou. (Tradução segundo o original grego pelas Sociedades Bíblicas Unidas.


Rio de janeiro, Londres, New York.) Os arquétipos do bem e do mal, da sombra densa e suave, do ego e do Self conflitam-se, nessa narrativa, enfrentando-se,

lutando com ferocidade, e todo um arsenal de transtornos psicológicos aparece, tais a promiscuidade de conduta, a perversão, a fuga, o ressentimento, a ira e o desencanto, assinalando o comportamento dos dois irmãos, enquanto o pai generoso exterioriza a saúde pelo entendimento e pelo amor às defecções morais e ignorância dos filhos, utilizando-se da compaixão e do perdão, mas também da gratidão e do afeto.


O pai indu-los ao encontro com o arquétipo primordial produzindo um reencontro terapêutico entre os dois irmãos, única forma de possibilitar o entendimento entre ambos, a fraternidade plena, a saúde geral.


Predomínio da sombra


A presença da sombra no comportamento humano faculta a fragmentação da psique, nos dois eus, levando o paciente à perda de identificação entre os arquétipos do bem e do mal, do certo e do errado.


Herdeiro dos instintos agressivos, que lhe predominam em a natureza íntima, o ser humano jornadeia entre revoltado e temeroso por efeito das condutas ancestrais.


A necessidade da preservação da vida impele-o ao imediatismo, à volúpia do prazer, ao significativo desconhecimento dos valores ético-morais, ou mesmo quando os conheça, desconsiderando aqueles que podem representar sacrifício, luta nobre, abnegação...


Propelido para esse prazer sensorial, asselvajado, as emoções elevadas defluentes dos sentimentos da beleza, do idealismo são deixadas à margem pela pouca significação que lhes é atribuída ou pela falta do hábito de as vivenciar.


Os sonhos, por exemplo, nessa fase, são tumultuados e os símbolos de que se revestem expressam os atavismos perturba dores e os tormentos sexuais, que se transformam em condutas psicológicas doentias e/ou que somatizam em disfunções orgânicas de vária denominação.


Na parábola de Jesus, o ego do jovem filho é perverso e ingrato.


Ao solicitar a herança que diz pertencer-lhe, inconscientemente deseja a morte do pai, que seria o fenômeno legal para conseguir a posse dos bens sem qualquer problema.


Mascara o conflito sob a justificativa inapropriada de querer desfrutar a juventude, em considerando que mesmo na idade provecta, o genitor não morria...


Logo depois, viajando para um país longínquo procura arrancar as raízes existenciais, as marcas, destruir a origem desagradável, permanecendo na ignorância de si mesmo, fugindo para o Eden onde parecia feliz.


Todo conflito carrega uma carga psicológica de alta tensão nervosa devastadora.


O eu filial que percebe a necessidade de ficar no lar - aqui representado como o domicílio carnal, o Paraíso - cede espaço emocional ao outro eu, o da fragmentação da psique, a sombra, estroina e longínqua dos sentimentos enobrecedores ainda adormecidos no Self.


Deixando-se exaurir pelas ambições e prazeres, o leviano é surpreendido, posteriormente, pela solidão - a miséria econômica, a fuga dos comparsas que o exploraram, portanto, os excessos que agora o deixam desgastado - logo associada à culpa que o exproba, impondo-lhe reflexão, portanto, o retorno à segurança do lar que abandonou...


Sempre se fará imperioso o retorno às origens, a fim de realizar-se o autoencontro.


Dominado, porém, pelo instinto de autodestruição tornase uma pocilga moral, a um passo da degradação máxima, do suicídio, quando tem um insight e reflexiona em torno da generosidade do pai, o Self, portanto, em despertamento, e resolve pelo retorno, o que lhe constitui o passo inicial para a autorrecuperação, a autoconscientização, para uma possível integração das duas partes da fissura tormentosa da mente.


Essa fuga para um país estrangeiro e longínquo, seria uma arquetípica busca do princípio da individuação, caso se originasse de algum ideal, como diminuir a carga do pai, ao invés de desejar-lhe, mesmo que de maneira inconsciente, a morte.


Há, nesse conflito, o mundo do pai, o mundo do filho, o mundo do irmão, em forma de sombras perturbadoras, efeito da fissura da psique em relação ao ego.


Jesus deixa transparecer na expressiva parábola o caráter terapêutico, quando o filho volta em busca da paz (e da saúde), embora humilhado, mas certo de ser recebido.


O Self que se unifica em relação ao ego é o caminho seguro para a autocura, para o estado numinoso de tranquilidade e bem-estar.


A viagem para longe é uma busca arquetípica de heroísmo, de conquista do desconhecido, de infinito, que não se concretiza porque o objetivo consciente era o prazer, a não-responsabilidade, a violência do abandono ao pai idoso, a exuberância do egotismo e o desprezo pelo irmão mais velho que trabalha.


A viagem de volta ao lar que faz o filho mais jovem não é por amor ao pai, nem por qualquer sentimento nobre, mas porque passa fome e tem a garantia de que, no lar, terá muito mais conforto e abundância alimentar, qual ocorre com os empregados da fazenda...


A sua sombra interesseira deflui do ego atormentado que não conseguiu a união com o Self.


Por sua vez, a sombra cruel no irmão que ficou, dele faz um miserável que inveja a sorte do jovem despudorado, que tem ciúme da atenção que o pai lhe concede, que se revolta, dominado pelo conflito de inferioridade e pelas torturas no psiquismo.


Sente-se rejeitado, embora haja sido devotado, possívelmente por interesse de ficar com toda a herança, ao invés de contentar-se em estar com o pai, porquanto se queixa que nunca recebeu um cabrito para festejar com os seus amigos.


Uma projeção inconsciente da raiva guardada pelo abandono do irmão que fugiu manifesta-se como desforço, não querendo participar da festa de boas-vindas.


O ego deve estruturar-se para adquirir consciência da sua realidade não confutando com o Self que o direciona, única maneira de libertar a sombra.


Na parábola, que é um arquétipo coletivo representando os interesses imediatos em detrimento dos valores que libertam das paixões primárias, ante o egoísmo do filho jovem, o pai generoso não reclama, não deixa transparecer mágoa, embora sofrendo.


É desse modo que as criaturas fogem do abrigo seguro da psique integrada que cede lugar ao ego daninho, da fragmentação, postergando a oportunidade de serem felizes.


A experiência, porém, no país longínquo - desejo inconsciente de não ser encontrado, nem sequer saber-se onde reside o fugitivo - redunda em desastre, porque toda extravagância culmina em prejuízo e toda malversação de valores, em perdas parciais ou totais, como no caso do jovem presunçoso.


A sua sombra indu-lo ao gozo do prazer, da irresponsabilidade, da incontinência moral, porque os deveres na lavoura dos sentimentos desagradam-no.


A firmeza moral do irmão mais velho, trabalhando sem demonstrar fadiga nem aborrecimento, produz-lhe antipatia e faz que o deteste, deixando-o ao lado do pai idoso, sem nenhuma consideração pelos laços de família, numa participação mística coletiva, simbolizando a sociedade como um todo.


A totalidade da psique, representada pelo pai e alcançando o filho mais velho que cumpre o dever, incomoda o egoísta que vive em descontentamento porque deseja romper o vínculo, tornar-se livre, cair no abismo de si mesmo conforme irá acontecer.


Como as vivências ensejam o despertar da iluminação, ele cai em si e reflexiona que no lar, mesmo os servidores mais insignificantes desfrutam de apoio, alimento e segurança, enquanto ele nem sequer pode disputar com os suínos as alfarrobas que não lhe dão, resolvendo-se pela volta.


Recolhe-se ao mundo íntimo fragmentado e tem o insight de como proceder.


O arrependimento é o bálsamo para a culpa, reconhecendo que pecou contra o céu e contra ti (o pai), informa, seguro de ser bem recebido, mesmo que não fosse digno de ter o nome de seu filho.


O indivíduo comum, ainda não iluminado, deambulante da ilusão, pode ser comparado ao Filho Pródigo, leviano e insensato, que somente convive com objetivos de prazer pessoal e interesse mesquinho, distante das propostas éticas e dos deveres morais.


Vítimado pela libido exacerbada, entrega-se ao gozo na ilusória conduta de que não se acaba e as suas forças exaustas logo se renovam...


Pode também aparecer esse arquétipo nos indivíduos inseguros, instáveis, solitários, que em ninguém confiam, perdendo excelentes oportunidades de crescimento pela interiorização e pela reflexão, superando as heranças danosas do processo evolutivo ancestral.


De temperamento facilmente estremunhado, vive com ressentimentos e invejas, enfermo interiormente, que se nega o tratamento por acreditar que não tem necessidade, já que aos outros considera responsáveis pela sua situação psicológica, masoquistamente considerando-se incompreendido e perseguido.


Esse anseio de fuga dos outros é também o tormento da fuga de si mesmo, pela dificuldade que tem de autoenfrentar-se, de reconhecer a inferioridade e ser estimulado a trabalhá-la para conseguir a vitória.


É-lhe mais fácil atirar tudo para cima (ou para baixo) num gesto de libertação e seguir o tormento, para realizar a volta andrajoso, imundo, humilhado...


O ego presunçoso então desperta lentamente da sombra para o estado numinoso, que deverá conquistar sob os camartelos do sofrimento, que são os valiosos recursos hábeis para a vitória.


Quando o genitor pede ao servo que lhe traga o anel, eis reconfirmado psicologicamente o arquétipo da antiga Aliança de Deus com os homens, por intermédio do Arco-íris, demonstrando vinculação e amor.


As roupas limpas e novas, o novilho nutrido para a festa são os formidáveis arquétipos que se encontram em todos os mitos, particularmente no panteão grego, quando os deuses comungavam com os homens e banqueteavam-se, chegando, algumas vezes, ao desregramento pelos excessos que se permitiam.


O gesto do pai abraçando o filho de volta é a luz do amor que nele dilui a pesada sombra em que se debate.


Despertar do Self


O irmão mais velho da parábola daquele que se pode chamar como o pai misericordioso, é o protótipo do ego desconsertante.


Enquanto estava a sós com o pai, parecia amá-lo, respeitando-o e obedecendo-o.


Logo, porém, quando retornou o irmão de quem se encontrava livre, ressentiu-se, desmascarou-se, apreendo o outro eu - demônio interno - amoral e indiferente.


Nem sequer preocupou-se em saber como retornara o irmão.


Estaria feliz ou desventurado, concluindo que, por certo, na miséria, pois que do contrário não voltaria.


Continuaria a sós ou consorciado, com filhos ou perseguido?


Nada disso lhe ocorreu, exceto o lugar que concedeu à mágoa por haver sido posto de lado, nem mesmo consultado para o banquete que ao outro era oferecido.


Permanecer longe do perigo, abrigado dentro do lar, garantido sob a proteção do pai é uma atitude muito cômoda e resguardada de desafios.


No estudo em pauta, bastaria ao filho mais velho esperar a morte do pai, entrar na posse de todos os bens e libertar-se da submissão, sendo convidado aos enfrentamentos que antes o genitor resolvia.


Esse comportamento é psicologicamente infantil, porque a existência humana é construída de forma a ensejar crescimento emocional, destemor e renovação constantes. "Aquele que não se renova de dentro para fora, não consegue o desenvolvimento do self, sempre emaranhado na sombra, deixando que tudo aconteça à revelia. /

Há contínuos desafios no processo criativo do ser espiritual que busca o numinoso, a vitória sobre a ignorância e o demônio do mal interno.


A imagem do pai, que era aceita como um homem benigno para com ele, que se considerava merecedor de toda a compensação, diluiu-se-lhe, no momento do confronto com o seu irmão, de quem se vira livre, dando lugar à exteriorização de que o não amava.


Havia-se liberado do competidor que, no entanto, eram os próprios conflitos, os dois eus, ambicioso um, sereno o outro, pacífico o mais ponderado, demoníaco o mais atrevido que agora o dominava.


Interiormente, nesses seus muitos conflitos, ele também não se amava a si mesmo, transferindo essa emoção em forma de suspeita para o pai e para os demais, razão por que desejara festejar com os amigos, atraí-los, conquistá-los, comprá-los, como habitualmente acontece...


Todo indivíduo inseguro desconfia dos demais e transfere para eles as razões do seu temor, do seu sofrimento/Afastam-se, para não lhes acompanhar o êxito ou tenta conquistá-los por meio de oferendas, não se dando realmente pela afeição, doam coisas que não têm valor.


Desse modo, para ele, o amor paterno teria que ser parcial, exclusivista, em relação a ele, com animosidade pelo desertor.


Normalmente censura-se o jovem que viajou para o país longínquo, também fugindo de si mesmo, e elogia-se aquele que ficou ao lado do ancião, mais por conveniência do que por fidelidade, sem analisar-se mais profundamente ambas as atitudes.


Trata-se de uma visão psicológica imperfeita em torno da realidade.


O filho fiel é o mito representativo de Abel, generoso e bom, que será sacrificado por Caim...


Todavia, esse Abel gentil não amava Caim, o seu irmão mais jovem e extravagante, considerado perverso e insensível por abandonar o pai idoso...


Preferido pelos mitos Adão e Eva, perdeu o contato com a realidade e o seu irmão o assassinou.


Agora, o mito Abel no filho mais velho, gostaria de assassinar Caim, que se tornara bom, que voltara tomando-lhe o lugar, ou pelo menos, parte dele, no sentimento do pai que o mantinha no Éden.


O genitor, no entanto, misericordioso, que não censurou o desertor e recebeu-o com júbilo, tampouco procedeu com reclamação em referência ao filho magoado.


Foi buscá-lo fora e convidou-o a entrar na festa, a participar da alegria de todos.


É comum a solidariedade na dor, mas não no júbilo, em face da inveja e da amargura. .


O irmão mais velho submetia-se ao pai, mas não o amava, quanto fingia, porque logo o censurou, ressumando sentimentos de recusa inconscientes, pelo fato de jamais haver-lhe oferecido um cabrito pelo menos para que se banqueteasse com os amigos, enquanto ao insano ofereceu o melhor novilho...


O ciúme é terrivel chaga do ego que expele purulencia emocional.


O pai gentil e afetuoso, sensibilizado com o jovem de retorno, pediu um manto para cobri-lo, já que o outro também o possuía, evocando a proteção e o amparo que lhe eram oferecidos.


—Criança - diz o pai ao filho que o censura - tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


O pai deu-se conta de que o outro filho, o mais velho, também estava morto porque ressumava amargura, encontravase perdido, porque não participava da sua e da alegria de todos que encontraram aquele seu irmão que era morto e reviveu, que estava perdido e se achou.


O ego encontrava o Self, despertando-o para uma futura integração, liberação da fissura na psique...


O Self do filho mais velho está envolto pela sombra ameaçadora, criminosa.


A parábola não informa qual a sua atitude, a do mais velho, em relação ao mais moço, após as informações dulcidas e os esclarecimentos compreensíveis do seu pai.


Certamente, o eixo ego-Self se tornou mais vigoroso, em face do amor do arquétipo primordial, sem limite, libertando-se dos mitos hostis e vingativos.


Prometeu, por exemplo, foge de Zeus, engana-o com artifícios contínuos para não morrer, até que tomba na armadilha da própria existência física temporária, e Zeus recebe-o, aprisiona-o, suplicia-o num rochedo, no qual foi colocado para sofrer calor, frio e uma águia fere-lhe o fígado durante o dia, que se refaz à noite, até o momento quando os deuses intercedem por ele e a sua punição é revogada...


O filho mais velho quer fugir do pai amoroso após censurálo acremente, evita fitá-lo nos olhos e receber-lhe o abraço, mas não poderá viver indefinidamente sob as picadas da mágoa, remoendo a prisão no rochedo do desencanto, ao frio e ao calor das reflexões doentias...


O Self é induzido a despertar sob a intercessão dos sentimentos de nobreza que remanescem no íntimo, como divina herança da sua procedência.


O irmão chegou quase descalço, sandálias rasgadas e imprestáveis.


O pai logo lhe providenciou calçados novos, porque os pés são as bases valiosas de sustentação do edifício fisiológico, que não pode ser mantido em segurança quando lhe falta alicerce...


A mãe Terra oferece os recursos para o organismo e os transforma; o hálito da vida, porém, vem do Amor.


Cuidar das bases é característica definidora de despertamento do Self, da responsabilidade perante a vida.


O irmão jovem iluminou o ego com a consciência de si, reconheceu o erro, renovou-se pela humilhação que o engrandeceu, enquanto o mais velho liberou das estruturas profundas do inconsciente as paixões da vingança e da maldade, a Erínia mitológica encarregada de ferir Sísifo, conduzindo a pedra ao topo da montanha de onde ela escapa e rola para baixo, obrigando-o a erguê-la sem cessar...


A parábola bem poderia ser dos dois filhos ingratos, que o amor reúne sob o mesmo manto protetor do pai, ligando-os pelo anel da família, traço de união com toda a Humanidade.


A família provém do clã primitivo que se une para a defesa da vida, do grupo animal, sendo um arquétipo de grande força psicológica.


A força do animal que caça encontra-se no instinto da astúcia, no grupo famélico, na agressão automática e simultânea contra a presa.


Desestruturar a família é também desnortear-se.


A reencarnação, com a força de diluir os velhos arquétipos perturbadores e criar outros benéficos, reúne indivíduos de caráter antagônico ou em situação de vingança para resgates, ou afetuosos e bons para fortalecer a evolução e preservar o instituto doméstico. "

Aqueles dois irmãos, que não eram antagônicos na aparência, viviam intimamente em oposição, faltando somente o momento de demonstrá-lo.


A paternidade zelosa, o divino arquétipo de Zeus ou de Júpiter, ou de Apolo, ou de Yahveh, todo-poderosos, reúne-os e tenta ampará-los.


O filho jovem era leviano e despertou sob os acicates do sofrimento.


A sandália rasgada, as vestes em trapos, a cabeça raspada, a atitude genufletida diante do pai são os destroços que demonstram o insucesso, o esforço para o recomeço, o entrar novamente no ventre materno para renascer, por isso, voltou para dentro de casa.


Em realidade estava no pátio da casa de seu pai, não se adentrara ainda, não teve tempo nem oportunidade.


O filho mais velho era angustiado e conseguia disfaçar os sentimentos doentios.


Não quis participar da alegria do reencontro, porque isso demonstraria a sua falta de afeição, a sua contrariedade por ter que voltar a competir com o irmão vencido pelo sofrimento.


A oportunidade ameaçava passar sem ser utilizada.


Na existência humana cada momento tem o seu sentido profundo, o seu significado essencial, a sua magia.


A infância dá início ao processo de crescimento interno do Self, entretanto, ele permanece imaturo em qualquer período da existência humana, desde que não tenha recebido os estímulos para desenvolver-se, para desvelar-se em sabedoria e luz.


O primeiro filho demonstrou imaturidade psicológica - a infância.


O segundo expressou pessimismo e depressão, ressumando primarismo emocional, outro estágio da infância emocional.


Entretanto, a terapia saudável para esses males foi o amor do pai, sua compreensão e misericórdia, sua paciência e confiança na força do seu afeto.


Com esse contributo de fora despertou o Self dentro de cada qual dos membros da parábola, de cada criatura que se possa identificar com algum dos membros da narrativa.


A parábola poderia ser concluída, elucidando que o pai devotado levou o filho ressentido para dentro de casa - uma viagem interna ao encontro do Self — e o aproximou do irmão arrependido — Caim ressuscitado!


Assim sendo, olharam-se por largo e silencioso tempo de reflexão, superando distâncias emocionais, culminando em demorado abraço de integração dos dois eus num self coletivo rico de valores e sentimentos morais entre as lágrimas que limparam as mazelas, as heranças lamentáveis do ego soberbo e primário.


Integração moral


A parábola, rica dos símbolos arquetípicos ancestrais, é um magnífico processo psicoterapêutico para os que sofrem imaturidade psicológica, os que vivem dissociados no turbilhão dos eus em conflito.


Enquanto se desconhecem as lutas e não se tem ideia das infinitas possibilidades de crescimento interior, transitando entre os hábitos sistemáticos e improdutivos, as aspirações fazem-se de pequeno alcance, não passando das necessidades fisiológicas, dos processos da libido, das parcas ambições imediatas: comer, dormir, gozar e suas consequências fisiológicas...


Os valores morais, embora em germe, permanecem desconhecidos ou propositalmente ignorados.


Normalmente aquele que se encontra perdido espera ser encontrado, quando o ideal é sair da sua solidão no rumo certo por onde deve prosseguir.


É muito comum a busca de Deus pelas criaturas contritas, que se sentem perdidas, embora vivenciando a desintegração dos valores morais, ao invés de predispor-se a serem por Deus encontradas, avançando na Sua direção.


Na busca, há uma ansiedade e uma luta interior contínuas, há dificuldade de compreender o significado da existência, assim como a razão dos apegos e tormentos, enquanto que, à disposição, ascendendo-se intimamente, liberam-se dos conflitos e abrem-se ao entendimento das ocorrências e à necessidade de experiênciarse os diferentes períodos do processo de independência, para que não permaneçam traumas, inseguranças e insatisfações...


Todo o processo deve ser acompanhado de amadurecimento psicológico, de autocompreensão, de entrega em forma consciente.


A viagem interna, para colocar-se à disposição de Deus é confortável, porque silenciosa e renovadora, enquanto que a busca externa, no vaivém dos desafios e das incertezas, produz o prejuízo do desconhecimento da escala dos valores éticos, assim como a dos significados existenciais.


Quando o Filho Pródigo se apresenta em situação deplorável, rebaixando-se e submetendo-se ao pai, nele há uma grandeza ética fascinante, que o torna elevado, que o dignifica, ao invés de quando parte, carregando muitos valores amoedados e joias, porém, apequenado, porque vazio de objetivos existenciais.


É comum o indivíduo subestimar-se, acreditando que somente terá valor quando possuir as coisas que brilham e que dão realce social, que produzem destaque na comunidade e despertam ambições, invejas, ciúmes.


Esse conceito reveste-se do mito infantil de um paraíso fascinante e tedioso, diante da árvore do Bem e do Mal, ameaçadora, insinuando que a descoberta da nudez interior, da pequenez moral, dos medos subrepticiamente disfarçados na balbúrdia que faz em volta, a fim de não serem identificados, será um terrível mal, porque o atira fora, obrigando-o a rumar para um país longínquo.


Nessa conduta, a insatisfação sempre enche a taça repleta de prazer com o azedume e o tédio, sorvendo sempre mais, e esvaziando-se muito mais, por falta de valores edificantes e legítimos.


As conquistas de fora não conseguem preencher as perdas interiores.


O conflito é inevitável, porque somente quando se é capaz de viver conforme os padrões nobres da solidariedade e do equilíbrio moral, a saúde e o bem-estar se instalam no comportamento humano.


Nesse encontro com o perdido - o eixo ego-Self— ocorre uma grande alegria, quando o encontrado que se permite integrar no grupo de onde se afastara, percebe que o pai misericordioso
—o estado numinoso — sempre esteve ao seu alcance, e a fissão

^quica era o inevitável resultado do processo de busca para a aquisição da consciência.


Todos os indivíduos passam por esse estágio, sendo-lhes necessário proceder á integração.


Nessa fase inicial do despertar da consciência, não existem valores éticos nem conceitos morais, exceto aqueles que decorrem das necessidades primitivas que ainda permanecem em a natureza humana.


O amadurecimento psicológico lento e seguro propicia a descoberta desses tesouros íntimos que direcionam o comportamento, ajudando a discernir como viver-se saudavelmente ou de maneira tormentosa.


O hábito arraigado de ser-se infeliz sob disfarces múltiplos conspira contra a identificação dos valores morais e a conquista do si-mesmo.


Eis por que a parábola do Pai misericordioso é rica de possibilidades para a integração dos valores morais esparsos, destituídos até ali de significado real, esquecidos ou em choques contínuos conforme os interesses mesquinhos dos filhos...


Sem dúvida, na análise psicológica de cada indivíduo, ele pode assumir, ora a personalidade do filho pródigo, noutro momento a do irmão ciumento, raramente, porém, se encontrará integrado no genitor compreensivo e dedicado, que reúne os dois filhos, ambos necessitados, sob o manto da bondade e da compreensão.


Essa possibilidade, quase remota, por enquanto, pelo menos durante a fase de ajustamento do demônio com o anjo interiores, acontecerá quando o amor se despir de egotismo, e o símbolo de Eros assim como o de Cupido adquirirem a abrangência do sentimento univeral do amor que integra a criatura ao Seu Criador e a torna irmã de todos os demais seres sencientes que existem.


O Pai compassivo por excelência libera não mais o Filho Pródigo, porém, os filhos que se tornaram saudáveis, apoiados na compreensão dos seus deveres perante a vida e a sociedade, contribuindo em favor do progresso geral.


Em Busca da Verdade


Nessa fase, toda a herança ancestral do primitivismo antropológico cede lugar à consciência do si-mesmo, proporcionando incontáveis bênçãos de que o ser tem carência, auxiliando-o na conquista da sua plenitude.


Não lhe será necessária a morte orgânica para desfrutar do Nirvana ou penetrar no Reino dos Céus, porquanto já os conduzirá no íntimo, em forma de autorrealização e de tranquilidade.


A doença, o infortúnio, a morte já não o impressionam, porque se dá conta de que esses acidentes de percurso fazem parte do processo de crescimento, e, à semelhança do diamante que reflete a luz da estrela, não lhe ficam as marcas do carvão bruto que era antes da lapidação.


Indispensável, portanto, compreender-se que o Pai deseja encontrar o filho perdido num país longínquo e reabilitar aquele que se perdeu em si mesmo, no país próximo-distante da afetividade doentia.


A integração dos valores morais resulta desse esforço realizado pela consciência profunda que busca a integração do ego imaturo, dando-lhe significado existencial, trabalhando pela harmonia dos sentimentos e dos comportamentos.


Jesus conhecia a psique humana em profundidade, os seus abismos, as suas heranças, os seus equívocos, as suas incertezas, los os seus meandros, e porque identificava naqueles que O seguiam os tormentos que os infelicitavam, apresentou na parábola do Filho Pródigo o eficiente processo psicoterapêutico para as gerações do futuro, de forma que, em todas as épocas rorvindouras, o amor e a compaixão, libertando dos traumas e dos ressentimentos, contribuíssem para a plenificação interior dos indivíduos.



Honório Onofre de Abreu

2co 3:6
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Segundo a Gnose, que geralmente sugere a matéria como o sepulcro do Espírito, tão só o conhecimento perdido por efeito desse contato do ser espiritual com o mundo material é capaz de resgatá-lo para a superação dessa proclamada "perdição", que as faixas densas estabelecem sobre o Espírito.


Não ignoramos, ao estudarmos os fundamentos filosófico-científicos do Espiritismo, que o fluido cósmico, transmutado em matéria densa consoante a conhecemos na Terra, estabelece uma "quebra" nos circuitos vibracionais do Espírito, para efeito didático, tendo em vista a planificação reencarnatória dele, com todos os ingredientes de depuração e prova que lhe interessam à afirmação pessoal diante de si e da Criação, em nome da ascese ao Divino.


Equívoco seria qualquer interpretação fechada na análise do assunto que tange o sublime e sábio movimento da Lei de Amor do Excelso Pai, operando a capacitação moral de Seus filhos ante o infinito de Suas potências eternas. Devemos respeitar, nesse capítulo das crenças e concepções mais fechadas e radicais, as necessidades psíquicas daqueles que interpretam assim e resolvem viver à risca sua particular leitura das cousas.


Temos aprendido, no trato das Revelações Divinas, que "palavra" é "espada" - a expressão da Lei codificada, tanto para "guardar" os domínios sagrados da Criação, quanto para "ceifar" tudo aquilo que o Senhor não plantou (Hebreus 4:12; Efésios 6:17; Gênesis 3:24).


Em justa apreciação das propostas filosóficas espiritualistas sobre a "matéria", relembramos que a própria Igreja Romana, durante séculos malsinou o corpo e a carne por instrumentos de "Satanás", e, com isso logramos compreender que a matéria é expressão da Lei de Justiça operando a depuração do Espírito, a fim de que ele se desperte dos "clamores" objetivos do sistema material mais fechado, sobre cujos territórios mutantes e ilusórios o ser essencial, criado por Deus, lança raízes eletromagnéticas de poder relativo, para identificação clara e dinâmica de seus potenciais até então desconhecidos.


Objetivamente, o primeiro reino do Espírito (e relacionamos aqui a condição elementar do Princípio Inteligente, que ele fora) é o mundo material, pois a trindade "Deus, espírito e matéria" é o alicerce inarredável da Criação, facultando aos estudiosos a harmônica percepção da vida cósmica, dentro da lógica e do bom senso passíveis de desenvolvimento no planeta. E como Deus é eterno, fonte da Criação, espírito e matéria guardam, na essência, a natureza divina - esta última cognominada "hausto do Criador ou força nervosa do Todo-sábio".


Em sua Segunda epístola aos coríntios, Paulo se reporta ao tema quando escreve: "O qual [o Cristo] nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica" (2 Coríntios 3:6).


Temos ciência de que a experiência desativa toda e qualquer presunção ilusória, e, se a reencarnação configura estágio de despertamento de potências e aferição de valores, toda vez que a Verdade se mostre através do esforço, da vivência, isso representará a "palavra divina" a Lei de Deus.


Torna-se possível depreender que a Verdade Divina é o "espírito" que triunfa da letra, da palavra, pois tudo o que mostra a vontade de Deus guarda o poder de destruir a mentira, de matar a ilusão. A "palavra", como instrumento da Mensagem, fere como "espada", se existem interesses contrários à Lei. Por isso, a letra mata o "interesse pessoal". Vinculando o assunto de largo alcance moral ao processo reencarnatório, entendemos que, de cada existência, quando deixamos florescer uma personalidade definida, ao desencarnar levamos apenas a essência do aprendizado - o "espírito que vivifica": "Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual" (1 Coríntios 15:44).


No Evangelho do Senhor, as imagens são uma espécie de criptograma para os que desenvolvem a habilidade de ver e ouvir ("olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" - MC 8:18; AT 28:26-27), daí o imperativo de sintonizar as propostas do Cristo, hoje viabilizadas pela dinâmica clara e objetiva presente nos conteúdos doutrinários do Consolador.


A "palavra", em sua feição de "espada", oriunda da "letra", tem o poder de matar a ilusão e o engodo em que nos refugiamos por efeito do culto personalista (negação de nossa natureza divina e universal) por esse processo de estiolamento do ego, quando dor e sofrimento nos socorrem para efeito de depuração. Vamos encontrar a lógica da Providência sendo exposta ainda por Paulo, coadjuvando Jesus em Sua missão redentora: "Insensato! o que tu semeias não é vivificado se primeiro não morrer" (1 Coríntios 15:36).


2co 3:17
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(JO 8:32, Gálatas 5:1, Gálatas 5:2 Coríntios 3:17, Tiago 1:25, JO 8:36)

"Fonte da Vida e do Amor, o Criador é a suprema expressão da Liberdade, e toda a Criação, em sua essencialidade, revela essa Liberdade, que é o alicerce de florescimento do amor e da vida. O maior desafio das criaturas nascidas da Vontade Divina é a conquista dessa Liberdade por dentro de si próprias. Até agora, no mundo terrestre, as instituições e mesmo a religião são presídios de melhor ou pior expressão. Muitos de vós, egressos desse orbe, receberam por lá o desenvolvimento da Filosofia Espiritualista, que teve seu berço na Antiga Hélade, onde eu estivera por algum tempo. O trabalho do dedicado educador Rivail, permitindo-nos deixar ecoar a nossa "voz" junto dos homens, com a liberdade que aquele tempo ensejava, sem imiscuir-se nos ensinos através de julgamentos puramente humanos, permitiu a mentes e corações beberem numa fonte impoluta, sintética, simples e desataviada do institucionalismo pedante dos homens, porque não passa de personalismo degradante, reducionista do poder de espírito que enaltece todas as criaturas de Deus. Aquela sublime Filosofia contém a seiva da Sabedoria universal e é capaz de estimular o Amor puro que a Humanidade identifica e reconhece no Cristo a quem temos a honra e o júbilo de servir nos Paços do Infinito".


As assertivas de Sócrates me proporcionavam grave e elevada percepção do momento evolutivo da Terra. Palmilhara eu, desde tempos antigos, o poder temporal, a filosofia dominante em regiões e tempos distintos, os ofícios religiosos e dogmáticos posteriores, até que meus anseios floresceram no ambiente da Revelação última, bebendo a filosofia ímpar e elevada dos Espíritos, com Allan Kardec. Tangendo as cordas de nossa sensibilidade profunda, o ilustre visitante me capacitava a compreender o tema Liberdade, como nunca pude. Na contramão de irresponsabilidade ou indiferença, Liberdade é entrega, é comunhão, é reverência, é autoperdão e perdão incondicional, a definir respeito e consideração, devoção e felicidade.


Obviamente não se improvisa uma conquista desse quilate, pois ela é corolário do dever primeiramente imposto e depois espontâneo, porque sem ilustração, sem evolução suficiente, a mente não identifica a harmonia do Universo, a onipresença do amor de Deus, os objetivos santos da Vida... São livres os que amam e não se detêm em pormenores, em conjunturas, em circunstâncias, em condicionamentos... Recordo-me de Emmanuel a dizer que em Jesus extinguem-se todos os processos. É a Liberdade em toda a sua pujança. Enquanto lutamos com o ego, desconhecendo a Justiça e a Misericórdia do Pai nos acontecimentos, mesmo os aparentemente adversos a nossos interesses, estamos presos, condicionados, e não somos livres. Geralmente abordamos o "livre-arbítrio", e ele, efetivamente, é uma abertura no terreno das escolhas, para definição das experiências ou graduação delas. Mas esse livrearbítrio não é a Liberdade, porque ela é consciência desperta, permitindo à alma ou ao Espírito "ver e sentir de cima", do cume da "montanha da elevação".


Allan Kardec, como um símbolo de trabalhador e mesmo do trabalho que realizou no mundo, merece uma releitura, apoiada em pesquisas sérias, que ambientem o nascedouro do Consolador. E dizemos isso estimulado pela força moral de Sócrates ao tanger o assunto, como copartícipe daquele movimento de libertação do pensamento humano. Não se trata de questão religiosa, pois religiosidade é caminho exclusivo da alma que se embebe das Verdades Divinas, distante de cultos e preceitos fechados impostos por alguém. A Liberdade que a Doutrina dos Espíritos revela e propõe nunca foi vista ou sentida na História humana, porque é um conjunto de princípios que perfazem uma constelação harmônica de vida interior, aprovisionando a mente de valores sábios, para que o coração da criatura seja inflamado de belos e promissores sentimentos.


Digo, sem medo de errar, que "livre-arbítrio" é o rudimento da Liberdade como a vejo e sinto nos Espíritos já libertos dos condicionamentos terráqueos. Poderíamos comparar esse livre-arbítrio por nós estudado como o "instinto" em relação à "inteligência". A evolução é a conquista da Liberdade, e não há regras que subsistam quando ela floresce, pois a genuína verve ou caráter de uma criatura se revelará não por condicionamentos repetidos e obedecidos, embora o seu papel educativo em mundos de expiações e provas, mas ao encontrar-se a si mesma, em sua origem e destinação divina, entre Sabedoria e Amor.



Vinícius

2co 3:17
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3373
Capítulo: 3
Vinícius
Um homem tinha dois filhos. Chamando o primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai, hoje, trabalhar na minha vinha'. Este, porém, retruca: 'Não quero ir'. Mais tarde, tocado de arrependimento, foi. Chegando-se ao segundo, disse-lhe o mesmo, isto é: Vai trabalhar na minha vinha'. 'Irei, senhor', retrucou o filho, mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?".

(MATEUS, 21:2 8 a 31.)


Eis o conto evangélico em sua singeleza arrebatadora. Meditemo-lo. Comecemos analisando as personagens que nele figuram. Trata-se apenas de um pai e dois filhos.


Aquele, como imagem da Divindade, estes personificando os homens em geral. O pai dirige a ambos os filhos o mesmo apelo: Ide, hoje, trabalhar na minha vinha. Um deles acolhe favoravelmente o convite, prometendo atendê-lo, porém fica somente na promessa. Outro, rejeitando, de modo peremptório, o chamamento paterno, declara abertamente que não irá; mais tarde, refletindo, arrepende-se e vai. Qual dos dois fez a vontade do pai? Tal a pergunta.


A parábola põe em evidência as duas mentalidades religiosas de todos os tempos: a aparente e a real; aquela que se manifesta em intenções e promessas, em aparências e exterioridades, cultos e cerimoniais; e a que se revela em fatos concretos, no procedimento e na conduta retilínea ditada pela consciência dos crentes. Uma, que se pode, com justeza, comparar às parras, e outra, aos frutos abundantes e sazonados. Essas duas categorias de religiosos estão, pois, prefiguradas nos dois filhos: um que diz: "Já vou, meu pai", deixando, porém, de cumprir o prometido. Outro que se nega francamente a anuir à solicitação paterna; todavia, ulteriormente, refletindo, arrepende-se e vai.


Quando, pois, quisermos saber onde estão os cristãos, devemos procurá-los, não entre os que exteriormente se dizem tais, mas no meio daqueles cujos atos reflitam o espírito de justiça, tolerância, renúncia e fraternidade, únicos característicos que assinalam os verdadeiros discípulos de Jesus. É pelos frutos e não pelas ramas e folhas que se conhece a árvore. Res, non verba [Fatos e não palavras].


Encaremos, em seguida, outro aspecto importantíssimo deste modesto conto evangélico.


Notemos bem a atitude do pai daqueles dois filhos, pois essa atitude reflete claramente as condições em que os homens se acham em relação a Deus, o Pai comum de toda a Humanidade. Ele dirigiu aos filhos um simples e natural chamamento, e o fez de modo que eles pudessem, sem constrangimento, aceitá-lo ou não. Não prometeu recompensas e favores ao que o atendesse, nem punição ao que o desobedecesse. Concedeu-lhes liberdade de ação.


Espelha-se aí, nitidamente para os que tiverem olhos de ver, as relações em que estamos, nós, os homens, em face da Lei Natural que nos rege os destinos. A lei é clara e simples, serena e justa. Um apelo, apenas: "Vai, hoje, trabalhar na minha vinha", isto é, cumpre o teu dever; corrige-te, aperfeiçoa-te procurando conhecer-te a ti mesmo. Não faças a outrem o que não desejas que os outros te façam.


Ama o próximo como a ti mesmo, de vez que a cada um será dado segundo as suas obras, e não conforme a crença que adote, ou, ainda, as cerimônias que pratique. Naquele dia, muitos dirão: "Senhor, Senhor, nós profetizamos em teu nome, entoamos cânticos em teu louvor, expelimos demônios e obramos milagres invocando tua presença; mas eu lhes direi abertamente: Não vos conheço; apartai-vos de mim, vós todos que vivestes na iniquidade". (Mateus, 7:22 e 23.) Ainda uma vez: Res, non verba.


São dignas de nota as lições desta historieta cuja simpleza condiz tão bem com a humildade e a sabedoria da escola cristã. Quanta nobreza e eloquência encerra a compostura do pai destes dois filhos! Na sua serenidade, vê-se que ele conhece profundamente o temperamento dos filhos e sabe a maneira eficaz de conduzi-los. Conhece também as consequências — decorrentes da desobediência — que recairão sobre eles. Age, por isso, como onisciente e onipotente. Não tem pressa: confia e espera. Não ameaça com penalidades os desobedientes, nem acena com prêmios e pagas para ser atendido e respeitado. Não quer servos nem lacaios: quer filhos que reflitam o caráter e as qualidades paternas.


Portanto, não age nem humilha: dá liberdade.


Repetimos: quanta nobreza e quanta excelência na atitude dessa figura paterna concebida e plasmada pelo Divino Mestre para nos instruir e esclarecer acerca das relações entre Deus e os homens! Está patente, neste transe da parábola, o livre-arbítrio relativo que gozamos. Em tal, importa a condição de responsabilidade, e, consequentemente, do mérito ou demérito de cada um.


A liberdade é o meio de realizar a evolução dos seres racionais e conscientes. Sem ela não há ação imputável. Dizem que a liberdade é perigosa. Seja; todavia é só no regime da liberdade que se consegue promover o aperfeiçoamento individual. Sem essa condição, jamais se logrará formar e Iconsolidar caracteres, jamais se conseguirá criar personalidades. O bem e o belo, as artes sob suas várias modalidades, as especulações científicas e filosóficas, assim como o sentimento de dignidade e altruísmo, só medram nos climas desanuviados, forros de restrições humilhantes, nos terrenos abertos, banhados pela luz e pelo calor vivificantes do sol da liberdade. A servidão e a doblez são incompatíveis com aqueles que já descobriram em si a origem divina, a centelha sagrada que refulge em suas almas.


Tirai, diz o eminente tribuno e filósofo Castelar, a liberdade da arte, e a arte converter-se-á em algo mais instintivo que o canto das aves; tirai-a do trabalho, e o trabalho se transformará no movimento cego e monótono das máquinas; tirai-a dos afetos, e os afetos, essas grandes molas espirituais, se reduzirão a alguma coisa menos apreciável que os amores brutais das feras;


tirai-a da política, e os povos cairão na indiferença, no marasmo e na apatia sonolenta dos muçulmanos; tirai-a da moral e não haverá mais ação imputável, desaparecendo a responsabilidade; tirai-a, finalmente, da religião e tereis convertido esse liame divino, esse código sublime para a vida e para a morte, em ordenança de polícia, fazendo de Deus agente de ordem pública, esse mesmo Deus que deu a lei de atração aos mundos, para que cumpram a sua eterna harmonia, e a lei da liberdade aos homens, para que estabeleçam uma harmonia mais excelente ainda: a harmonia da justiça.


A ideologia cristã é essencialmente liberal. O seu objetivo é tornar os homens independentes, conforme se infere de todos os postulados evangélicos. São Paulo, o destacado vexilário da fé, dizia com entusiasmo: "Onde há o espírito do Cristo, aí há liberdade". (II Coríntios, 3:17.) A recíproca a essa sentença não pode deixar de ser esta outra: Onde domina a servidão, ostensiva ou disfarçada, em todas as esferas de atividade humana, servidão imposta à força ou mantida por meios e processos dissimulados, aí reina o anticristo.


No entanto, ao fazermos a apologia da liberdade como direito natural, apressamo-nos em declarar que todo direito nasce do dever. Quem não cumpre os seus deveres acabará perdendo os seus direitos, isto não só em relação aos indivíduos como também no que respeita aos povos e às nações.


Aqui se funda o dizer de Jesus: "Permanecendo nas minhas palavras, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres". (João, 8:31 e 32.) Na verdade, no curso da vida, resume-se no dever de viver, e viver honestamente, honrando e dignificando a vida, tanto a própria quanto a alheia, de vez que a vida é a suprema graça, é a herança sagrada havida do Pai celestial.


* * *

Respigando ainda na seara fértil que se nos depara nesta passagem, consideremos a obediência sob seu duplo aspecto, isto é, como virtude que faz jus ao respeito e à admiração, e como expressão de fraqueza ou de vilania.


A obediência só é virtude, e, nesse caso, digna de ser cultivada, quando é espontânea, voluntária e natural, exatamente como no gesto de um dos protagonistas da parábola ora em estudo. É essa obediência que devemos ao nosso Criador e para a qual Ele nos deseja conquistar. Sim, notemos bem, dizemos conquistar, porque Deus não impõe: conquista, granjeia a obediência de seus filhos. A espontaneidade é o característico essencial de toda virtude. A obediência constrangida, determinada por autoridade, por mais legítima que se pretenda essa autoridade, carece de valor moral. A obediência que procede do terror é covarde, é simulada; a que resulta do interesse, ou seja, do propósito de alcançar recompensas presentes ou futuras é venal. Aquele que obedece por medo é pusilânime, e o que faz visando a lucros é negocista. Em nenhum dos casos existe virtude, ambos revelam frouxidão de caráter. Importa, outrossim, em verdadeira heresia pretendermos obedecer ou agradar a Deus para evitar punições ou obter favores. Ele sonda os recônditos mais íntimos do coração humano e conhece perfeitamente bem quais os fatores que determinam os nossos atos e as nossas atitudes. Cumpre, pois, que o obedeçamos assim como o devemos adorar: em espírito e em verdade, tal como Jesus ensinou à mulher samaritana.


Os que se amoldam à falsa obediência constrangem a consciência própria, envilecem-se e se degradam. Aqueles, porém, que cultivam a verdadeira, promovem a emancipação pessoal, acelerando o curso de sua evolução. Tal é a obediência nobre e altiva do homem livre que, de moto próprio, delibera e age, assim como procedeu, atentemos bem, um dos filhos da parábola que estamos comentando. Aquela outra é a obediência do escravo que se movimenta e se agita, ora temendo o azorrague, ora visando a proventos. Tanto o medo como a cobiça são manifestações positivas de inferioridade. A obediência-virtude, que exclui cálculos, é lúcida, é fruto do raciocínio, é filha da gratidão. Aquele moço que, a princípio, rejeitou o convite paterno, mais tarde, entregue às suas próprias cogitações, arrependeu-se, e, voluntariamente, tomou a resolução de ir à vinha do pai. O arrependimento é consequência natural da confissão íntima da conduta individual. Logo, a obediência-virtude nasce da luz, é luminosa, é racional. O filho desobediente que aparece neste apólogo foi vencido pelo sentimento da gratidão que aflorou em sua consciência. Ele reconheceu o direito paterno, originado do amor, desse amor que leva os pais a renunciarem a tudo pela felicidade dos filhos.


Esse é, em realidade, o sentimento que Deus suscita no coração dos pecadores, seus filhos transviados.


* * *

Insistimos ainda na natureza daquele pedido suave e doce que o bondoso e sereno genitor dirigia aos seus filhos:


"Ide, hoje, trabalhar na minha vinha".


Ide, hoje.


O chamamento divino tem sempre esse cunho de atualidade. A hora vem e agora é; são chegados os tempos — assim dizia, há vinte séculos, o Enviado celeste. A palavra do Céu não é para amanhã, é para hoje mesmo, é para o momento.


Deus está no eterno presente. Sua ação é sempre atual.


Quando o descobrimos dentro de nós, opera-se o nosso nascimento espiritual: começamos, desde logo, a viver a vida imortal.


Mas, afinal, que significa trabalhar no vinhedo do Senhor? Esse labor estará, acaso, representado nas grandes metrópoles com os seus arranha-céus, seus palácios, teatros, catedrais, caminhos de ferro, viaturas que devoram distâncias em poucos minutos, como os autos e aviões; estará no rádio, na televisão e em outras tantas expressões do progresso material, de que tanto se ufanam os homens do século, e ao qual, impropriamente, denominam de civilização? A resposta negativa a esta pergunta, estamos a ouvi-la no troar dos canhões, no sibilar das balas, no bombardeio de cidades abertas, no talar dos campos e das searas, na carnificina bárbara e cruel que ensopa o solo de sangue e de lágrimas, quando Deus determinou que ele fosse regado com o suor do nosso rosto. A resposta negativa, ao quesito acima formulado, está, pois, na conduta humana, completamente divorciada, não digamos já da moral evangélica, mas da lei vetusta, que séculos antes do advento cristão foi dada a Moisés, no Sinai: "Não matarás!". (Êxodo, 20:13.) Decididamente a obediência cega, ditada pelas autoridades humanas, abriu falência. Dogmas e decretos não atingem a consciência nem o coração humano. Os fatos confirmam a nossa assertiva. O mundo precisa ser cristianizado. Só a moral cristã, revivida em sua simplicidade e pureza primitiva, tem poder para salvá-lo.



Léon Denis

2co 3:17
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Léon Denis

Dezenove séculos decorreram desde os tempos do Cristo, dezenove séculos de autoridade para a Igreja, dos quais doze de poder absoluto. Quais, na hora presente, as consequências do seu ensino?


O Cristianismo tinha por missão recolher, explicar, difundir a doutrina de Jesus, dela fazendo o estatuto de uma sociedade melhor e mais feliz. Soube ela desempenhar essa grande tarefa? "Julga-se a árvore pelos frutos", diz a Escritura. Reparai na árvore do Cristianismo. Verga ela ao peso de frutos de amor e de esperança?


A árvore, indubitavelmente, conserva-se sempre gigantesca, mas, na ramaria, quantos galhos não foram decepados, mutilados; quantos outros não secaram, não ficaram infecundos! O peregrino da vida se detém, exausto, à sua sombra, mas é em vão que aí procura o repouso da alma, a confiança, a força moral necessária para continuar o caminho. Ele aspira a sombras mais propícias; apetecem-lhe mais saborosos alimentos; instintivamente o seu olhar explora o horizonte.


Na hora atual, neste século de progresso, o homem ainda nada sabe do futuro, da sorte que o aguarda no fim da sua estância neste mundo. A fé na imortalidade é fraquíssima em muitos dos que se inculcam discípulos do Cristo; por vezes, as suas esperanças vacilam ao sopro glacial do cepticismo. Os fiéis lançam no túmulo os seus mortos e, com as marteladas a pregar o esquife, a dúvida sombria lhes pesa na alma e a confrange.


O padre conhece a sua fraqueza; ele sente-se frágil, sujeito ao erro como os que têm a pretensão de dirigir, e, se não estivessem em causa a sua dignidade e situação material, reconheceria a sua incapacidade, deixaria de ser um cego condutor de cegos. Porque aquele que, nada sabendo da vida futura e das suas verdadeiras leis, erige-se em diretor dos outros, torna-se aquele homem de que fala o Evangelho: "Se um cego guia outro, vêm ambos a cair no barranco" (Mateus., XV, 14).


Fez-se a obscuridade no santuário. Não há um único bispo que pareça conhecer, acerca das condições da vida de além-túmulo, o que sabia o menor iniciado dos antigos tempos, o diácono mais humilde da primitiva Igreja.


Fora, imperam a dúvida, a indiferença, o ateísmo. O ideal cristão perdeu a sua influência sobre o povo; a vida moral se enfraqueceu. A sociedade, ignorante do elevado objetivo da existência, atira-se com frenesi à fruição dos gozos materiais. Um período de perturbação e decomposição se iniciou, período que conduziria ao abismo e à ruína se, já agora, confusamente, não começasse um novo ideal a assomar e esclarecer as inteligências.


De que procede ao atual estado de coisas?


Durante doze séculos a Igreja dominou, formou a seu talante a alma humana e toda a sociedade. Em sua mão se concentravam todos os poderes. Todas as autoridades residiam nela, ou dela procediam. Ela imperava sobre os espíritos como sobre os corpos; imperava pela palavra e pelo livro, pelo ferro e pelo fogo. Era senhora absoluta do mundo cristão; nenhum freio, nenhum marco limitava a sua ação. Que fez ela dessa sociedade? Queixa-se da sua corrupção, do seu cepticismo, dos seus vícios. Esquece-se de que, acusando-a, acusa-se a si mesma? Essa sociedade é obra sua; a verdade é que ela foi impotente para a dirigir e melhorar. A sociedade corrompida e céptica do século XVIII saiu de suas mãos.


Foram os abusos, os excessos, os erros do sacerdócio que determinaram o seu estado de espírito. Foi a impossibilidade de crer nos dogmas da Igreja, o que impeliu a Humanidade para a dúvida e para a negação.


O materialismo penetrou até à medula, no corpo social. Mas de quem é a culpa? Se as almas tivessem encontrado na religião, tal como lhes era ensinada, a força moral, as consolações, a direção espiritual de que necessitavam, ter-se-iam afastado dessas igrejas que em seus poderosos braços embalaram tantas gerações? Teriam elas deixado de crer, de amar e de esperar?


A verdade é que o ensino da Igreja não conseguiu satisfazer as inteligências e as consciências. Não pôde dominar os costumes; por toda parte lançou a incerteza, a perturbação do pensamento, de que proveio a hesitação no cumprimento do dever e, para muitos, o aniquilamento de toda esperança.


Se, no auge do seu poderio, a Igreja não conseguiu regenerar a Humanidade, como o poderia hoje fazer? Ah! talvez, se abandonasse os seus palácios, as suas riquezas, o seu culto faustoso e teatral, o ouro e a púrpura; se, cobertos de burel, com o crucifixo na mão, os bispos, os príncipes da Igreja, renunciando aos bens materiais e tornando-se como o Cristo, sublimes vagabundos, fossem pregar às multidões o verdadeiro evangelho da paz e do amor, então talvez a Humanidade acreditasse neles. Não se mostra disposta a Igreja Romana a desempenhar esse papel; o espírito do Cristo parece cada vez mais abandoná-la. Nela quase não resta senão uma forma exterior, uma aparência, sob a qual já não existe mais que o cadáver de uma grande ideia.


As igrejas cristãs, em seu conjunto, não subsistem senão pelo que nelas resta de moral evangélica; sua concepção do mundo, da vida, do destino, é simplesmente letra morta. Que pensar, com efeito, e que dizer de um ensino que forçou os homens a crer, a afirmar, durante séculos, a imobilidade da Terra e a criação do mundo em seis dias? Que pensar de uma doutrina que vê na ressurreição da carne o único meio de restituir à vida os mortos?


Que dizer dessa crença que pretende deverem os átomos do nosso corpo, há tanto tempo dispersos, reunir-se um dia? Em presença dos novos dados que todo dia vêm esclarecer o problema da sobrevivência, tudo isso não é mais que um sonho de criança. O mesmo acontece com a ideia de Deus. A mais grave censura que se pode arrogar ao ensino das igrejas incide no fato de haver falseado, desnaturado a ideia de Deus, tornando-a por isso odiosa a muitíssimos espíritos. A Igreja Romana sempre impôs o temor de Deus às multidões. Havia nisso um sentimento necessário para realizar o seu plano de domínio, para submeter a Humanidade semibárbara ao princípio da autoridade, mas um sentimento perigoso, porque, depois de haver feito por muito tempo escravos, acabou por suscitar os revoltados - sentimento nocivo, esse do medo, que, depois de ter levado o homem a temer, o levou a odiar; que o ensinou a não ver no poder supremo senão o Deus das punições terríveis e das eternas penas, o Deus em cujo nome se levantaram os cadafalsos e as fogueiras, em cujo nome correu o sangue nas salas de tortura. Daí se originou essa reação violenta, essa furiosa negação, esse ódio à ideia de Deus, do Deus carrasco e déspota, ódio que se traduz por esse grito que hoje em dia ressoa em toda parte, em nossos lares, em nossas praças, em nossas folhas públicas: nem Deus, nem Senhor!


E, se a isso acrescentarmos a terrível disciplina imposta aos fiéis pela Igreja da Idade Média, os jejuns, as macerações, o temor perpétuo da condenação, os exagerados escrúpulos, sendo um olhar, um pensamento, uma palavra delituosa, passíveis de penas do inferno, compreendereis que ideal sombrio, que regime de terror fez a Igreja pesar durante séculos sobre o mundo, compelindo-o a renunciar a tudo o que constitui a civilização, a vida social, para não cuidar senão da salvação pessoal, com desprezo das leis naturais, que são as leis divinas.


Ah! Não era isso o que ensinava Jesus, quando falava do Pai, quando afirmava este único, este verdadeiro princípio do Cristianismo - o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.


Porque nós não podemos conhecer Deus e dele aproximar-nos senão pelo amor; só o amor atrai e vivifica. Deus é todo amor e para o compreender é necessário desenvolver em nós esse princípio divino. É preciso cessar de viver na esfera do "eu" para viver na esfera do divino, que abrange todas as criações. Deus está em todo homem que sabe amar. Em amar e cultivar o que há de divino em nós e na Humanidade é que consiste o segredo de todo progresso, de toda elevação. Escrito está: "Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".


Foi assim que as grandes almas cristãs se elevaram a sublimes eminências. Foi assim que os Vicentes de Paulo, os Franciscos de Assis e alguns outros puderam realizar obras que fazem a admiração dos séculos. Sua acrisolada caridade não era inspirada pelo dogma católico: no Evangelho é que esses insignes Espíritos hauriram a fé no amor que os animava.


Se tivessem prevalecido os preceitos evangélicos, o Cristianismo estaria no apogeu do seu poder e da sua glória. Eis porque será preciso voltar aos puros ensinamentos de Jesus, se quiserem reerguer e salvar a religião; porque, se a religião do poder tem sua grandeza, maior é a do amor; se a religião da justiça é grande, maior é a do perdão e da misericórdia. Aí estão os verdadeiros princípios e a base real do Cristianismo.


Com a concepção do mundo e da vida sucedeu o mesmo que com a ideia de Deus. Por muito tempo a Igreja impôs às inteligências essa velha teoria que fazia da Terra o corpo central mais importante do Universo; do Sol e dos astros, tributários que em torno dela se moviam. Os céus eram qual sólida abóbada; por cima se entronava o Eterno, cercado dos exércitos celestes; sob a Terra, os lugares profundos, inferiores, os infernos.


O mundo, criado há seis mil anos, devia ter próximo fim; daí, uma ameaça permanente pairando sobre a Humanidade. Com o fim do mundo coincidirá o julgamento terrível, definitivo, universal, em virtude do qual todos os mortos sairão dos túmulos, revestidos do seu corpo carnal, para comparecer perante o tribunal de Deus.


A Astronomia moderna destruiu essas concepções. Ela demonstra que o nosso globo é um simples membro da grande família dos corpos celestes, que as profundezas do céu estão povoadas de astros em número infinito. Por toda parte sóis, terras, esferas em via de formação, de desenvolvimento ou decadência, referem-nos as maravilhas de uma criação incessante, eterna, em que as formas da vida se multiplicam, se sucedem, se renovam como produções de um pensamento soberano.


Entre esses mundos que rolam na imensidade dos espaços nossa Terra é um grão de areia, um átomo perdido no infinito. Esse átomo a Igreja persiste em acreditar o único habitado. Mas a Ciência, a Filosofia e a revelação dos Espíritos nos mostram a vida a se expandir na superfície desses mundos, a se elevar, de degrau em degrau, através de lentas transformações, para um ideal de beleza e perfeição. Por toda parte povos, raças, humanidades sem-número, seguem os seus destinos no seio da harmonia universal.


A Igreja ensina que um primeiro homem apareceu na Terra, há seis mil anos, em estado de felicidade do qual decaiu em consequência do pecado.


A Antropologia pré-histórica faz recuar a existência da Humanidade a muito mais remotas épocas. Mostra-nos o homem, a princípio no estado selvagem, de que pouco a pouco saiu, para elevar-se em constante progressão, até à civilização atual.


O globo terrestre não foi criado em seis dias; é um organismo que se desenvolve através das idades. Nas camadas superpostas que se acumulam em sua superfície, a Geologia indica as sucessivas fases da sua formação. A observação científica, o estudo perseverante e paciente das leis da vida, fizeram reconhecer a ação de uma vontade que dispôs todas as coisas num determinado plano.


Em virtude desse plano, os seres possuem em si o princípio de existência e se elevam, por calculadas gradações, de forma em forma, de espécie em espécie, em direção a tipos sempre mais perfeitos. Em parte alguma se descobrem os traços de uma criação arbitrária ou milagrosa, mas, ao contrário, o trabalho lento de uma criação que se efetua graças aos esforços de cada um e em proveito de todos. Por toda parte se revela a ação de leis sábias e profundas, a manifestação de uma ordem universal, de um pensamento divino que deixou ao ser a liberdade e os meios de a si próprio se desenvolver, à custa de tempo, provações e trabalho.


A Igreja que, durante tantos séculos, ensinou, regeu, dirigiu o mundo, sempre ignorou, na realidade, as verdadeiras leis da vida e do Universo. Entretanto, aí estão as obras daquele que ela diz representar, em cujo nome pretende falar e ensinar. Essas obras, desconheceu-as ela e as desconhece ainda. Suas explicações acerca da ordem e da estrutura do Universo, relativamente à vida da alma e ao seu futuro sobre os poderes psíquicos do ser, foram sempre errôneas.


Foram precisos os repetidos esforços do livre pensamento e da Ciência para sondar esse imenso domínio da Natureza, de que dizia a Igreja ser a zeladora e cuja interpretação dizia possuir. Só a Ciência foi que a obrigou a se retificar a si própria, em numerosos pontos, e a distinguir no Cristianismo as verdades essenciais, das ficções ou alegorias.


A Igreja por muito tempo considerou hereges os sábios que afirmavam o movimento da Terra. Galileu foi condenado ao cárcere por ter ensinado que o Globo se movia. (Nota lxxxvii: Ver, na nota complementar nº 10, o texto de condenação de Galileu em 1615.) O frade irlandês Virgílio foi excomungado pelo papa Zacarias, por haver afirmado a existência dos antípodas.


Tomando ao pé da letra o que não passava de figuras, a Igreja não podia crer na esfericidade do Globo, desde que muitas passagens das Escrituras parece imporem-lhe quatro cantos. Agora declara ela que, falando da imobilidade da Terra no centro do mundo, as Escrituras se colocam no ponto de vista da ignorância antiga e, em certos casos, se amoldou ao sistema de Galileu e de Descartes. Não o fez, porém, sem longas hesitações, porque as obras de Galileu e de Copérnico não foram eliminadas do índex senão em 1835. Chegou assim a Igreja, insensivelmente, a considerar uma simples ficção o que outrora para ela constituía um dogma. Nesse ponto foi, pois, a Ciência que a auxiliou a compreender a Bíblia.


O mesmo aconteceu com as suas opiniões acerca da Criação. A extrema antiguidade do nosso planeta e a sua lenta formação, estabelecidas pela Ciência, foram condenadas muito tempo pela Igreja, como opostas à narrativa do Gênesis. Hoje ela cede à pressão dos estudos geológicos e já não vê na descrição bíblica senão um quadro simbólico da obra da Natureza, desenvolvendo-se através dos tempos, de conformidade com um plano divino.


Deter-se-á aí? Não será obrigada a inclinar-se diante da História e da exegese, como o fez diante da Astronomia e da Geologia? Não virá a desvencilhar a personalidade do Cristo e sua elevada missão de ordem moral, de todas as hipóteses formuladas sobre a sua origem e natureza divinas? (Nota lxxxviii: Quase nada parece ela disposta a evolver em tal sentido, e ainda em 1908 excomungou o abade Loisy por haver articulado em suas obras que a divindade do Cristo não é, historicamente, demonstrável. (Nota da segunda edição.)) A Igreja, depois de haver combatido e anatematizado a Ciência, deverá forçosamente acompanhá-la e assimilar todas as suas descobertas, se quiser viver. E nem por isso ficarão menos os seus erros seculares a atestar sua impotência, no sentido de se elevar por si mesma ao conhecimento das leis universais. E será o caso de perguntar - tendo assim a Igreja se enganado acerca de coisas físicas, sujeitas sempre à verificação - que crédito se lhe pode dar no concernente às doutrinas místicas, excluídas até hoje da crítica e do exame?


Tudo nos demonstra que não é menos defeituosa essa parte do seu ensino. Já as manifestações dos Espíritos dos mortos, que se multiplicam, nos proporcionam sobre a Vida de além-túmulo uma fonte de esclarecimentos, de novas apreciações que vêm fazer ruírem as afirmações do dogma.


Não podíamos mais crer em um mundo, em um Universo oriundo do nada, que Deus governa por meio da graça e do milagre.


Menos, ainda, podemos crer que a vida seja obra de salvação pessoal, o trabalho uma ignomínia, um castigo, com o inferno eterno por perspectiva; ou, então, um purgatório de onde se não sai senão mediante orações pagas, ou ainda um paraíso melancólico e monótono, em que seríamos condenados a viver inativos, sem alvo, separados para sempre dos que amamos. Não podemos mais crer no pecado de Adão recaindo sobre toda a Humanidade, nem no resgate mediante a imolação de um Deus na cruz.


O pensamento moderno liberta-se cada vez mais de semelhantes mitos, de tais espantalhos pueris; despedaça essas teias de aranha que pretenderam correr entre ele e a verdade; eleva-se todos os dias e, no espetáculo dos mundos, no grande livro da Natureza cujas páginas em torno dele se desdobram, no maravilhoso mapa da vida em suas perpétuas evoluções, nessa lei de progresso inscrita no céu, como na Terra, nessa lei de liberdade e de amor gravada no coração do homem, ele vê a obra de um Ser que não é o Deus quimérico da Bíblia, mas a Soberana Majestade - princípio eterno de justiça, lei viva do bem, do belo e do verdadeiro, que enche o Infinito e paira sobranceiro aos tempos.


Chega-se a perguntar como o alimento dogmático da Igreja pôde ser administrado às inteligências populares durante tantos séculos, uma vez que o menor estudo do Universo, o menor olhar lançado ao espaço nos podem dar da vida, sempre renascente, da suprema causa e de suas leis uma ideia tão imponente, tão fecunda em grandes ensinamentos, em poderosas inspirações.


A essa ideia vem juntar-se a noção clara e positiva do objeto da existência, do objetivo que todos os seres visam em sua jornada, resgatando-se a si mesmos desse fundo de egoísmo e barbaria, que é o único pecado original, e adquirindo, passo a passo, essa perfeição cujo germe Deus neles colocou e eles devem, pelo regresso à carne, desenvolver na sucessão das existências porvindouras.


Assim se revela o pensamento de Deus. Porque Deus, que é a Justiça absoluta, não poderia querer a condenação, nem mesmo a salvação mediante a graça ou os merecimentos de um salvador, mas a salvação do homem por suas próprias obras e a satisfação, para nós, de obtermos nós mesmos, com a sua assistência, a nossa elevação e a nossa felicidade.


Infelizmente, esta concepção do mundo e da vida, indispensável ao desenvolvimento das sociedades humanas, não é ainda a partilha senão de um reduzido número. A grande massa erra nas veredas da existência, ignorante das leis da Natureza, não tendo por nutrição moral senão esse catecismo ensinado às crianças em todos os países cristãos, incompreensível, ininteligível para a maior parte e que bem poucos vestígios deixa no espírito.


É, todavia, uma imperiosa necessidade que todos os homens possuam uma noção precisa do objetivo da existência, que todos saibam o que são, donde vêm, para onde vão, como e por que devem agir.


Essa noção, esse conhecimento, quando é seguro e elevado, pode guiá-los, ampará-los nas horas difíceis, prepará-los para as inevitáveis lutas. Sem o conhecimento do objetivo da existência não há fortaleza d"alma nem solidariedade duradoura entre os membros de qualquer sociedade. É a única ideia que faz a coesão dos homens; é a base comum dos princípios e das crenças, que promove a união moral na sociedade, em a nação, na Humanidade.


Dessa concepção do mundo, da vida e do seu objetivo, manteve a Igreja, até agora, o monopólio. A todos ensina ela por meio do catecismo. Por insuficientes, obscuros e obsoletos que sejam os princípios desse ensino popular, em que à moral cristã se mesclam dogmas caducos, eles constituem, ainda hoje, a força da Igreja e a sua superioridade sobre a sociedade leiga, porque esta ainda nada soube colocar em substituição do catecismo e, em sua hesitação ou impotência para oferecer à criança, ao homem, uma síntese, uma ideia exata das suas relações com o Universo, consigo mesmo, com os seus semelhantes e com Deus, abandona a direção moral do povo a uma instituição que apenas representa um ideal agonizante, incapaz de regenerar as nações.


Nos novos manuais de ensino leigo, sem dúvida, se encontram muitas páginas consagradas às questões morais, a Deus, à imortalidade da alma; essas noções, porém, são muito pouco cultivadas na prática. O preceptor, quase sempre impossibilitado de satisfazer as exigências de um programa complexo, baldo ele próprio de convicção na maioria dos casos, menospreza ou desdenha esse lado essencial do ensino. Daí resulta, como íamos dizendo, que o catecismo permanece o único meio de educação moral ao alcance de todos. Foi por ele, pelas noções de conjunto que oferece, que a sociedade cristã se constituiu e se mantém; é por meio dele que se perpetua o poder da Igreja. Este ensino, porém, é todo superficial e de memória; as noções incompletas que incute na criança são aprendidas de cor; não são sentidas; não lhe penetram na alma; não resistem muito às influências exteriores que o menino sofre, nem ao desenvolvimento da sua própria razão.


Quando o filho do pobre, obrigado bem cedo a se entregar ao trabalho, não tendo para se guiar senão os ensinos do catecismo, chega a neles não crer mais, é o desmoronamento, é o vácuo que se produz no seu pensamento e na sua consciência. Incapaz de, por si mesmo, elevar-se a uma concepção mais alta da existência, dos seus direitos e deveres, tendo repelido com a crença nos dogmas tudo o que possuía de noções morais, fica abandonado a todas as correntes do materialismo e da negação, sem preservativo contra os grosseiros apetites, sem defesa, nos dias de miséria, contra as sugestões do suicídio ou da depravação.


* * *

Desde as idades da fé cega, a sociedade cristã está, por conseguinte, reduzida a viver de um retrógrado ideal, de uma concepção do Universo e da vida inconciliável em muitos pontos com as descobertas da Ciência e as aspirações da Humanidade. Daí uma intensa perturbação nos espíritos e nas consciências; daí a alteração de todas as condições necessárias à harmonia social.


Há muito um sopro de liberdade agita o mundo; o pensamento vai-se desembaraçando dos empecilhos que o prendiam; a fé se amesquinhou. Mas os povos latinos conservam o cunho indelével do ensino católico que, durante doze séculos, os afeiçoou a seu talante e neles cultivou as qualidades e os defeitos que os caracterizam, e esses defeitos precipitam a sua decadência.


A doutrina católica, ministrando ao homem uma ideia errônea do seu papel, contribuiu para obscurecer a razão, para falsear o critério às gerações. Não se pôde manter senão recorrendo a argumentos capciosos e sutis, cujo emprego repetido faz perder o hábito de raciocínio e de julgar com retidão as coisas. Pouco a pouco se chegou a aceitar, a considerar infalíveis sistemas fictícios, em oposição às leis naturais e às superiores faculdades da alma.


Essa maneira de ver e de julgar devia forçosamente refletir-se nos atos da vida social e nas conquistas da Civilização. Viram-se, por isso, muitas vezes os povos católicos, pelo excesso de confiança neles próprios, perder o senso prático e se apaixonar por empreendimentos sem utilidade e sem alcance.


É o que se evidencia em todas as obras políticas, financeiras e de colonização, nas quais os povos católicos se revelam sensivelmente inferiores às nações protestantes, mais bem preparadas, por sua educação religiosa e pelo espírito de livreexame, para tudo o que exige a ordem, a previdência, o discernimento, a perseverança no trabalho. Em compensação, os católicos se avantajam nas artes e nas letras; mas é uma insuficiente compensação.


Os povos latinos, nos quais a educação católica desenvolveu o sentimento e a imaginação em detrimento da razão, se entusiasmam facilmente, adotam, sem as amadurecer, certas ideias em cuja execução prosseguem com um ardor e um exagero que conduzem muitas vezes à perda e à ruína. As paixões sempre muito vivas, quando a razão não as vem refrear, levam esses povos à instabilidade: as modas, as ideias, os gostos neles variam muitas vezes, em detrimento das obras sólidas e duradouras.


Por isso se vêem as nações anglo-saxônias e de religião protestante serem bem-sucedidas onde os povos latinos fracassam.


Cada vez mais a iniciativa nas obras de progresso, a conquista e a colonização do globo passam para as mãos dos povos do Norte, que crescem e se fortificam sem cessar, em prejuízo das nações latinas e católicas.


A influência nos costumes não é menos prejudicial. O caráter latino, o espírito francês em particular, durante séculos afeiçoado pelo Catolicismo, tornou-se pouco afeito às coisas sérias e profundas. Na França, as conversações são de ordinário frívolas; fala-se preferentemente de prazeres, de coisas fúteis; a maledicência, a crítica maliciosa, o hábito da difamação, ocupam nas conversações um largo trecho. Destroem, pouco a pouco, o espírito de benevolência e tolerância que liga os membros de uma mesma sociedade; fomentam entre os homens o espírito de malícia, a inveja e o rancor.


Esses defeitos não se encontram no mesmo grau nas sociedades protestantes. Nelas a instrução é mais desenvolvida, as conversações são em geral mais sérias e a maledicência mais atenuada. As pessoas acham-se mais ligadas à religião e a praticam com maior escrúpulo. Na maioria dos povos católicos, ao contrário, a religião tornou-se uma questão de forma, um partido político, antes que uma convicção; a moral evangélica é por eles cada vez menos observada. Os gestos sérios rareiam; cada qual quer satisfazer suas inclinações, sobressair e gozar.


Parece que a Igreja Romana, em seus ensinos, se aplica a ocupar o espírito, a desviá-lo para as vias do sentimento, no intuito de lhe fazer esquecer o verdadeiro fim do estudo, que é a posse da verdade. Ela não oferece às inteligências senão uma ilusória nutrição, uma quimérica doutrina, perfeitamente adaptada, porém, aos seus interesses materiais.


As pompas do culto, as festas numerosas, as cerimônias prolongadas, desviam os fiéis das árduas investigações, do frutífero labor, e os induzem à ociosidade. Todo trabalho é, antes, um constrangimento que benéfica necessidade. Suportam-no sem o amar. Por isso, encontram-se mais ignorância e maior miséria nas nações latinas do que nos povos do Norte.


Seria, sem dúvida, injusto atribuir à Igreja todos os defeitos da nossa raça; o caráter francês é, por natureza, volúvel, impressionável, pouco refletido; mas o Catolicismo agravou esses defeitos aniquilando, com a sua doutrina, o emprego da razão e o espírito de observação, exigindo dos seus fiéis uma credulidade cega, a respeito de afirmações destituídas de provas.


Não é impunemente que se calca aos pés, durante séculos, a razão, essa faculdade máter, dada por Deus ao homem para guiá-lo nas sendas do destino. Desse modo se prepara, fatalmente, o rebaixamento das nações.


Em muitos casos, não se nos apresenta o Catolicismo apenas como doutrina religiosa, mas também como poder temporal, envolvido em todas as contendas deste mundo, animado do desejo de adquirir uma autoridade absoluta e de pretenso direito divino.


Esse duplo aspecto contribuiu largamente para subtrair ao Catolicismo essa dignidade serena, esse desprendimento das coisas materiais que deveriam fazer o prestígio das religiões. Parece não ser a ele que se aplica o que disse Jesus: "Meu reino não é deste mundo".


Em todos os tempos o Catolicismo se duplicou de um partido político, pronto a secundar os esforços da reação contra a corrente das ideias modernas. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que a educação católica desenvolve o espírito de intolerância e estimula a resistência ao progresso; alimenta no seio das nações um instinto de luta, um estado de antagonismo e de discórdia, mediante o qual se despendem e anulam muitas reservas morais e intelectuais.


A sociedade acha-se por esse motivo dividida em dois campos inimigos; a oposição se perpetua em duas metades nacionais, uma a avançar para o futuro e outra a retrogradar para o passado.


Esgotam, assim, as suas forças vivas em detrimento da paz e da prosperidade gerais.


A Igreja Romana, que durante quinze séculos sufocou o pensamento e oprimiu a consciência em nome da unidade da fé, que se associou a todos os despotismos, sempre que tinha interesse em fazê-lo, arroga-se hoje o princípio de liberdade. Seria uma reivindicação muito legítima se, por liberdade, não entendesse ela o privilégio. Necessário é, porém, observar que jamais pôde o Catolicismo conciliar-se com o espírito de liberdade. Este não pôde manifestar-se no mundo senão no dia em que o poderio da Igreja decresceu. Os progressos de um estiveram sempre em proporção exata com a diminuição do outro, enquanto que os modernos protestantes, habituados pela sua religião a usar da liberdade, têm sabido aplicá-la à vida política e civil.


Agora mesmo, não condena a Igreja o livre-pensamento, como condenou outrora o livre-exame aplicado à interpretação das Escrituras? Não proíbe a todos os seus raciocinar e discutir a religião? E é ainda isso o que nos demonstra como as opiniões da Igreja Romana se afastaram dos princípios do verdadeiro Cristianismo.


Aqui está o que dizia S. Paulo: "Examinai tudo: abraçai o que é bom. " (I Tessalonicenses, V, 21.) "Onde há o espírito do Senhor, aí há liberdade. " (II Epístola aos Coríntios, III, 17) A doutrina de Jesus, tal como se expressa nos Evangelhos e nas Epístolas, é doutrina de liberdade. A afirmação dessa liberdade moral e da supremacia da consciência é repetida em quase todas as páginas do Novo Testamento.


Foi por terem desconhecido esse fato que os chefes da Igreja fizeram desorientar o Cristianismo e oprimiram as consciências.


Impuseram a fé em vez de a solicitar à vontade livre e esclarecida do homem e, assim, fizeram da história do Catolicismo o calvário da Humanidade.


Outro tanto se pode dizer da razão, tão ultrajada pelos sacerdotes d" Aquele que foi a Razão personificada, o Verbo, a Palavra.


Esqueceram que a razão, "essa luz - diz S. João –, com que todo homem vem a este mundo", é una; que a razão humana, centelha desprendida da razão divina, dela não difere senão em poder e extensão e que, obedecer às suas leis, é obedecer a Deus. "Ó Razão! - dizia Fenelon em momento de profunda intuição - não és tu o Deus que procuro?".


Se a Igreja tivesse compreendido a essência mesma do Cristianismo, ter-se-ia abstido de lançar o anátema ao raciocínio e de imolar a liberdade e a Ciência no altar das superstições humanas.


O direito de pensar é o que de mais nobre e de maior existe em nós. Ora, a Igreja sempre se esforçou por impedir o homem de usar desse direito. E lhe disse: "Crê e não raciocines; ignora e submetete; fecha os olhos e aceita o jugo. " Não é isso ordenar que renunciemos ao divino privilégio?


Porque a razão, desdenhada pela Igreja, é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. Desconhecê-la é desconhecer o próprio Deus, que é a sua fonte. Não é por meio dela que o homem esclarece e resolve todos os problemas da vida social, política e doméstica? E pretenderiam que a repudiasse quando se trata de verdades religiosas que ele não pode penetrar sem o seu concurso?


Relativa e falível em si mesma, a razão humana se retifica e se completa remontando à divina fonte, comunicando com essa razão absoluta que a si mesma se conhece, reflete e possui, e que é Deus.


Podem ser necessárias faculdades assaz elevadas para inventar e corporificar sistemas errôneos, para os defender e propagar. A verdade, simples e clara, é apresentada e compreendida pelos espíritos mais humildes, quando sabem utilizar-se da razão, ao passo que os sofistas que a excluem, afastam-se cada vez mais da verdade, para se emaranharem num Dédalo de teorias, de dogmas, de afirmações, em que se perdem. Para tornarem a encontrar a vereda segura, ser-lhes-á preciso destruir o que penosamente edificaram e voltar a essa razão menosprezada, única que lhes dá o sentido real da vida e o conhecimento das leis divinas.


Assim se confirmam estas palavras das Escrituras: "Ocultou-se aos sábios o que foi revelado aos pequeninos".


Acabamos de pôr em evidência as consequências da educação religiosa em nosso país. Sua influência, por vezes tão nociva na prática da vida, persiste depois da morte e reserva às almas crédulas profundas e cruéis decepções. Quantos católicos nos têm descrito, em numerosas comunicações mediúnicas, as suas angústias, quando, confiantes nas prometidas recompensas, imbuídos das ideias de paraíso e redenção, se viram no espaço vazio, imenso e melancólico, errantes, anos inteiros em busca de uma quimérica felicidade e nada compreendendo desse novo meio, tão diferente do que lhes fora tantas vezes exaltado! Suas acanhadas percepções, a compreensão velada por doutrinas e práticas abusivas, não lhes permitiam apreender as belezas do universo fluídico.


E quando, em pesquisas e peregrinações extraterrestres, encontram esses padres, seus educadores religiosos, restituídos como eles ao estado de Espírito, as queixas e exprobrações não encontram, de sua parte senão a perturbação e a ansiedade que a eles próprios atribulam.


Triste efeito de um ensino falso, tão ineficiente para aparelhar as almas aos combates e realidades do destino.


* * *

No desenvolvimento deste estudo aconteceu-nos muitas vezes confrontar as doutrinas da Igreja Romana com as do Protestantismo e fazer sobressair, em certos pontos, a superioridade destas últimas.


Daí, segue-se que consideremos o Protestantismo a mais perfeita das religiões? Tal não é o nosso pensamento.


O Protestantismo, em seu culto e prédicas, aproxima-se vantajosamente, é certo, da simplicidade e das concepções dos primeiros cristãos. Não despreza a razão, como faz o Catolicismo, mas, ao contrário, respeita-a, apoia-se nela. Sua moral é mais pura e a sua organização sem fausto e aparato. Suprime a hierarquia sacerdotal, o culto à Virgem e aos santos, as práticas fastidiosas, as longas orações, os rosários, os bentinhos, todo o arsenal pueril da devoção católica. O pastor não é mais que um professor de moral, encarregado de presidir às cerimônias religiosas, reduzidas ao batismo, à comunhão e à prédica, a abençoar os casamentos, assistir os pobres, os enfermos e os moribundos.


O Protestantismo estabelece o livre-exame, a livre interpretação das Escrituras. Com isso desenvolve o entendimento e favorece a instrução, em todos os tempos considerada perigosa pela Igreja Romana. O protestante se mantém, portanto, livre e aprende a dirigir-se por si mesmo, ao passo que o católico abdica sua razão e sua liberdade nas mãos do sacerdote.


Entretanto, por maior que seja a obra da reforma do século XVI, ela não poderia satisfazer as necessidades atuais do pensamento. O Protestantismo conservou, da bagagem dogmática da Idade Média, muitas coisas inaceitáveis. A autoridade do papa, substituiu a do livro; mas a Bíblia, interpretada mediante o livre-exame, não pode ser considerada produto da inspiração divina. (Nota lxxxix: Ver nota complementar n° 1.) As consciências que conseguiram subtrair-se ao jugo de Roma não se poderiam colocar sob o de uma obra, sem dúvida respeitável e que é preciso tomar em consideração, mas de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece na maioria das vezes.


Lutero proclamava a divindade de Jesus, o seu miraculoso nascimento e a sua ressurreição; Calvino impõe os dogmas da trindade e da predestinação. Os artigos da "Confissão de Augsburgo" e da "Declaração de la Rochelle" afirmam o pecado original, o resgate pelo sangue do Cristo, as penas eternas, a condenação das crianças mortas sem batismo.


Entre os protestantes, mesmo ortodoxos, quantos haverá hoje que subscrevam essas afirmações e aceitem em seu conjunto o símbolo dos apóstolos, lido em todos os templos e que os apóstolos jamais conheceram?


Ao lado da ortodoxia protestante um grande partido se formou sob a designação de protestantismo liberal. Repudia os dogmas que acabamos de enumerar e limita-se a reconhecer a grandeza moral de Jesus e de seus ensinamentos. Esse partido conta em suas fileiras espíritos muito esclarecidos, animados de louvável sentimento de tolerância e grande amor ao progresso - homens dignos de admiração e simpatia.


Mas os protestantes liberais colocam-se em situação falsa e delicada. Persistem em se conservar na igreja reformada, depois de haverem rejeitado, um a um, quase todos os pontos de doutrina.


Tomaram larga parte nos consideráveis trabalhos de que falamos no começo desta obra, trabalhos empreendidos acerca das origens do Cristianismo e da autenticidade dos sagrados livros. Submeteram ao crivo de uma crítica rigorosa todos os documentos em que repousa a tradição cristã. A aplicação do livre-exame os impeliu a constantes investigações, em consequência das quais os dogmas, os milagres e grande número de fatos históricos perderam todo o crédito aos seus olhos. Desse exame, só uma coisa ficou de pé - a moral evangélica.


Os protestantes liberais foram levados a colocar o princípio da liberdade e da supremacia da consciência acima da unidade da fé; agindo desse modo, destruíram os laços religiosos que os vinculavam à Igreja reformada. Não são mais, realmente, protestantes; são antes cristãos livres-pensadores.


É, portanto, uma anomalia praticarem, em todas as suas formas, um culto que tão escassamente corresponde às suas próprias aspirações. Parece-nos que melhor coisa se poderia fazer, nas assembleias religiosas dos "protestantes liberais", que ler e comentar unicamente a Bíblia, cantar salmos calcados sobre velhas árias, falar de um "Deus zeloso e forte", ou recomendar aos habitantes de Paris, como todos os domingos fazem no templo do Oratório, que não cobicem "nem o boi nem o asno do seu próximo". Semelhante culto e tais exortações poderiam convir aos povos pastores da antiguidade; já não correspondem às necessidades, às ideias, às esperanças dos cristãos contemporâneos.


Às aspirações modernas são necessárias outras expressões, outras formas, outras manifestações religiosas. São precisos uma linguagem e cânticos que falem à alma, que a atraiam, emocionem e façam vibrar íntimas cordas. Permanecendo sóbrio e inteiramente simples, o culto deve inspirar-se na arte musical contemporânea e esforçar-se por elevar o pensamento às divinas esferas, às regiões imáculas do ideal.


Em resumo, o Protestantismo pode ser considerado, em seu conjunto, superior ao Catolicismo, no sentido de que mais se aproxima do pensamento do Cristo. Demasiadamente adstrito, porém, à forma e à letra, não poderia bastar às solicitações do espírito moderno.


Faria obra de utilidade se abandonasse o legado da Reforma para, exclusivamente, inspirar-se no espírito evangélico. O espírito da Reforma tinha sua razão de ser no século XVI, ao termo de um longo período de treva e despotismo; ao mundo moderno já não pode oferecer senão fantasias teológicas e motivos de divisão entre os membros da grande família cristã.


O que é presentemente necessária à Humanidade, não é mais uma crença, uma fé decorrente de um sistema ou de uma religião particular, inspirada em textos respeitáveis, mas de autenticidade duvidosa, em que a verdade e o erro se mesclam e se confundem. O que se impõe é uma crença baseada em provas e em fatos; uma certeza fundada no estudo e na experiência, de que se destacam um ideal de justiça, uma noção positiva do destino, um estímulo de aperfeiçoamento, suscetíveis de regenerar os povos e ligar os homens de todas as raças e de todas as religiões.


Muitos laços históricos e religiosos prendem, incontestavelmente, a alma moderna à ideia cristã, para que possa deixar de por ela interessar-se. Há no Cristianismo elementos de progresso, germes de vida moral e social, que, desenvolvendo-se, grandes coisas podem produzir. A doutrina do Cristo contém muitos ensinos que ficaram incompreendidos e que, sob mais esclarecidas influências, podem produzir frutos de amor e sabedoria, resultados eficazes a favor do bem geral. Sejamos cristãos, mas, elevando-nos acima das diversas confissões, até à fonte pura de que brotou o Evangelho. Amemos o Cristo, mas coloquemo-lo superior às seitas intolerantes, às igrejas que se excluem mutuamente e se anatematizam. O Cristo não pode ser jesuíta, nem jansenista, nem huguenote; seus braços estão amplamente abertos a toda a Humanidade.


* * *

Vimos acima quais as consequências da educação religiosa em nosso país. Se a educação católica, em particular, é incompleta e semeada de ilusões, deve, o ensino leigo, por isso, ser-lhe preferido?


O ensino leigo produz efeitos opostos aos que havemos indicado. Confere aos homens o espírito de independência; eximeos da tutela governamental e religiosa, mas ao mesmo tempo enfraquece a disciplina moral, sem a qual não se pode manter coesa a sociedade.


Esse ensino não é, como pretendem seus detratores, inteiramente destituído de princípios; entretanto, não tem sabido oferecer à vida um elevado objetivo; nada pôde colocar no lugar do ideal cristão; afrouxou os laços de solidariedade que devem unir os homens e conduzi-los para um fim comum.


Por isso é que em nosso país o espírito familiar e a autoridade paterna se têm enfraquecido. Os pais parecem subordinados dos próprios filhos, nos quais já se não encontram os sentimentos respeitosos que constituem a força da família e asseguram à velhice a necessária autoridade. Essas causas de enfraquecimento parecem, pouco a pouco, invadir todo o organismo social. Quase por toda parte se contraem novos hábitos e maneiras de viver, de que são excluídas as coisas sérias, únicas capazes de fortalecer o espírito e orientá-lo no sentido da prática incessante do dever.


O ensino primário não proporciona mais que uma instrução apenas esboçada e cedo posta à margem, uma instrução prematura, destituída de vínculo, de encadeamento e, sobretudo, de remate. Ela não é completada por esse elemento indispensável do ensino moral.


Deixa a criança e, por conseguinte, o homem, na ignorância das coisas mais essenciais: as grandes leis da vida.


Quando, dos doze aos catorze anos, o aluno das escolas primárias, munido do seu certificado de exames, é lançado ao combate dos interesses, à grande batalha social, falta-lhe esse fundo sólido, esse conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.


Tudo o que lhe disseram sobre os deveres do homem - e se reduz a muito pouca coisa - disseram-lho numa idade em que ele não podia dar valor a isso. E tudo se vai esmigalhar, dissipar, sem deixar vestígios.


Dir-se-ia, porém, que, se a instrução primária é insuficiente, mal exposta, mal digerida, um pouco mais alto, no ensino clássico e superior deve encontrar o rapaz ampla messe de princípios, noções essenciais à consecução de um elevado fim? Pois bem! ainda nisso há ilusão. Reporto-me, nesse ponto, à opinião de um escritor competente. Francisque Sarcey declarava em uma das suas crônicas no Petit Journal (7 de março 1894): "Dos meus estudos clássicos, da minha passagem pelas classes de Filosofia, não colhi noção alguma positiva acerca dos destinos da alma humana. " Isso nos faz recordar a conhecida apreciação de um bom juiz em tal matéria: "a Filosofia clássica não é mais que a história das contradições do espírito humano. " O materialismo e o Positivismo reinam quase exclusivamente nas altas esferas políticas, povoadas de inteligências buriladas pelo ensino superior. A influência dessas teorias se reflete sobre toda a vida política e social e, concorrentemente com as doutrinas do Catolicismo, contribui para deprimir os caracteres e as vontades.


Quando penetramos até ao fundo das coisas, a despeito de algumas ligeiras aparências de espiritualismo, somos obrigados a reconhecer que o ensino leigo encontra-se, em todos os graus, impregnado de cepticismo, inspirado pelas filosofias negativas. Daí a sua impotência para incutir na criança noções profundas de moralidade.


Porque é em vão que se preconiza a moral, independente de qualquer crença e de qualquer religião; a experiência demonstra que, quanto mais se espalham as concepções materialistas e ateístas, mais se subtraem às consciências os princípios de moralidade e, por consequência, os deveres que eles impõem. A desmoralização coincide com a subversão das crenças. (Nota xc: Um escritor materialista de nomeada, o Sr. Emílio Ferrière, confessa em sua obra A causa primária, (Alcan, 1897) que a ciência materialista é incapaz de organizar um plano lógico de moral. "Quanto às conclusões morais - diz ele –, as trevas são de tal modo espessas e tão violentas as contradições, que ficamos reduzidos ao único partido filosófico prudente, a saber: resignar-se à ignorância".) É verdade que nos falam muito de altruísmo; mas o altruísmo não passa de palavra vã, teoria destituída de base e sanção. É semente lançada à rocha e condenada a perecer; porque não basta semear, é necessário ainda preparar o terreno. As sábias noções do altruísmo não seriam capazes de comover e moralizar indivíduos saturados da ideia de que a luta das necessidades e dos interesses é a lei suprema da existência, convencidos de que todas as esperanças, todos os impulsos generosos vão terminar em nada.


O materialismo, reação vigorosa e inevitável contra o dogma e a superstição, penetrou em todas as camadas da sociedade francesa.


Nos espíritos cultos ele se adorna com o nome de Positivismo.


Quaisquer que sejam, entretanto, os nomes com que se decorem as filosofias negativas e as diferenças que caracterizem os seus métodos, as suas investigações, limitando-se às coisas concretas, ao domínio da matéria e das forças elementares, conduzem aos mesmos resultados. Pode-se, por esse motivo, reuni-las em uma apreciação comum.


O materialismo teve a sua hora de triunfo. Em dado momento, suas teorias predominaram na Ciência. Em suas lutas contra uma opressão secular, em seus esforços por libertar a consciência e permitir livre surto ao pensamento, ele bem o mereceu da Humanidade. Poderoso, porém, para destruir, nada pôde edificar.


Se liberta a alma humana da rede de superstições em que ela se debate, é para em seguida a deixar vagando ao acaso, sem guia e sem apoio. Ignora, ou pretende ignorar a verdadeira natureza do homem, as suas necessidades e aspirações, porque se sente incapaz de as satisfazer. Destrói o edifício das velhas crenças - acanhado edifício que já não era suficiente para abrigar o pensamento e a consciência - e, em lugar de uma construção mais espaçosa, melhor esclarecida, é o vácuo o que lhes oferece, é um abismo de miséria moral e desesperança. Por isso, todas as almas sofredoras, todas as inteligências apaixonadas de ideal que cederam às suas sugestões acabam, cedo ou tarde, por abandoná-lo.


Se as correntes de ideias materialistas penetraram das altas regiões políticas até às mais profundas camadas sociais, em compensação, no domínio da Ciência, perderam em grande parte a influência. As experiências da moderna Psicologia têm sobejamente demonstrado que tudo não é exclusivamente matéria ou força, qual afirmavam Buchner, Carl Vogt, Júlio Soury e outros; provaram que a vida não é uma propriedade dos corpos, que se esvai com eles. (Nota xci: Ver Depois da Morte, cap. VIII.) Depois das experiências do Doutor Luys, de Baraduc, de Rochas, Myers, Richet, etc., não se ousaria mais dizer com Carl Vogt que o cérebro segrega o pensamento como o fígado segrega a bílis. Pesam-se as secreções do corpo humano, mas quem, porventura, pesou o pensamento? A própria teoria atomística desacreditou-se. O átomo, base essencial do Universo, no dizer dos materialistas, é agora reputado pelos químicos uma pura abstração.


É o que diz Berthelot em suas Origens da Química, pág. 320: "O éter dos físicos e o átomo dos químicos se desvanecem para ceder o lugar a concepções mais elevadas, que tudo tende a explicar pelos exclusivos fenômenos do movimento. " W. Ostwald, professor de Física na Universidade de Leipzig, em seu estudo intitulado A derrota do atomismo (Revista Geral das Ciências, de novembro 1895), exprime-se nestes termos a respeito do átomo e da teoria mecânica do Universo, a qual abrange ao mesmo tempo a mecânica celeste e os fenômenos da vida orgânica: "É uma invenção muito imperfeita. A tentativa nem mesmo tem o valor de uma hipótese subsidiária. É um puro e simples erro. " O Senhor Oswald acredita, como Newton, que devem existir princípios mais elevados que os atualmente conhecidos.


Dessas apreciações dos homens mais competentes resulta que os materialistas construíram o edifício da Ciência sobre a base mais frágil que se possa imaginar.


O materialismo vê apenas o primeiro plano das coisas; não abrange senão um único aspecto da realidade. A matéria é, incontestavelmente, um mundo magnífico quando a consideramos na majestosa unidade das suas leis. Mas a matéria, mesmo que pudéssemos conhecê-la em essência, não é tudo. Não representa mais que o aspecto inferior do mundo e da vida.


A filosofia sobre tais noções arquitetada baseia suas conclusões no testemunho exclusivo dos sentidos; ora, os nossos sentidos são limitados e insuficientes; muitas vezes nos enganam. Não é com os sentidos físicos, nem com os instrumentos de precisão, ou com retortas, que se descobrem as causas e as leis superiores. Só a razão pode conhecer a razão suprema das coisas.


Com o seu acurado estudo das formas físicas, os materialistas acreditaram penetrar todos os segredos da Natureza. Dela não consideravam, realmente, senão o aspecto menos sutil; faziam abstração de todo um conjunto de forças e de causas, sem o conhecimento das quais toda explicação do Universo é impossível.


Os materialistas fizeram como o mineiro que sob a terra cava o aurífero filão. A cada passo descobre ele novos tesouros, novas riquezas, e o mesmo aconteceu à ciência positiva - justiça se lhe faça - mas, à medida que prossegue na tarefa, o mineiro perde de vista a luz do dia, o domínio esplêndido da vida, para engolfar-se nas regiões da noite, da morte e do silêncio. Assim procedeu o materialismo.


Nas altas esferas intelectuais, a derrota do materialismo esteve a pique de arrastar consigo a da Ciência. Lançaram a esta a pedra, como se pudesse ela ser responsabilizada pelas teorias formuladas em seu nome. Em vibrantes artigos, foi acusada de não haver dado o que o espírito humano tinha o direito de esperar.


O Senhor Séailles diz, em seu discurso proferido por ocasião da abertura da Faculdade de Letras, em 1894: "A ciência moderna conduz à confusão do pensamento, que se perde no mundo que ela descerra, e sepulta-se em sua vitória. " Outros asseguravam, com o Senhor Brunetiere, que a Ciência havia feito bancarrota. Evidentemente, isto é excessivo e inexato. O que fez bancarrota, realmente, não foi a Ciência em seu conjunto, foram certas teorias baseadas no Materialismo e no Positivismo.


Se atiram a luva à Ciência, não é que desconheçam os serviços que prestou e presta, todos os dias, à Humanidade. Ninguém pode dizer que a Ciência não contribuiu, em larga escala, para o desenvolvimento do progresso material e da civilização. Vimos acima que foi graças a ela, às suas descobertas, que se retificaram as concepções errôneas da Teologia.


Razão de estranheza há, todavia, ao considerarmos a sua impotência para fornecer ao homem o verdadeiro conhecimento de si mesmo e das leis que regem o seu destino. Ora, sente-se vagamente que a Ciência teria podido conduzir a esses resultados se, em lugar de encerrar-se no estudo da matéria, tivesse querido explorar sinceramente, com perseverança, todos os domínios da vida. Sob a pressão das doutrinas negativas, a Ciência perdeu-se na análise, no estudo fragmentário da natureza física. Mas a poeira da Ciência não é a Ciência; a poeira da Verdade não é a Verdade.


A Humanidade, fatigada das concepções metafísicas e das soluções teológicas, tinha voltado o olhar e as esperanças para a Ciência. Pedia-lhe o segredo da existência, uma crença, uma nova fé para substituir a dos templos, que se abate. Pedia-lhe a solução desses problemas da vida, que a dominam, assediam, envolvem nas suas profundezas.


Diante desses reclamos reiterados, a Ciência permaneceu muda, ou antes, se em certos casos formulou uma solução, a ideia dominante que dela se destacava era a ideia do nada. Daí a decepção, a irritação de certos pensadores; daí as acusações que se levantaram. Essas acusações, porém, devem recair exclusivamente sobre as escolas materialistas. A Ciência, em seu conjunto, desde que se tiver desembaraçado desses empecilhos, saberá completar-se mediante concepções mais esclarecidas e elevadas, que já começa a entrever. Sociedades oficialmente constituídas, como o Instituto Geral Psicológico, sob a sucessiva direção do Doutor Duclaux e do Professor d"Arsonval, empreenderam pesquisas em um novo domínio - o do Psiquismo. E se a conclusão do relatório publicado em 1909, por aquele Instituto, não é ainda afirmativa, nem por isso a atenção dos seus membros, voltada agora para essas questões essenciais, poderá delas jamais se desviar. Suas experiências, prosseguidas em condições mais favoráveis, hão de provar-lhes a existência de um mundo excluído até agora de suas investigações, mas cuja realidade cedo ou tarde se lhes há de impor.


* * *

Uma coisa sempre nos surpreendeu profundamente: é que, entre os homens de espírito liberal que dirigem os destinos da República, muitos se acreditam e se confessam materialistas e ateus. Como não compreenderam que o materialismo, baseando-se na fatalidade cega e consagrando o direito da força, não pode produzir homens livres?


Os democratas de 89 e de 48 tinham outras concepções.


Segundo as teorias materialistas, o homem não passa de máquina governada por instintos. Ora, para uma máquina não pode haver liberdade, nem responsabilidade, nem leis morais, porque a moral é lei do espírito. E sem lei moral, em que se torna a ideia do dever? Subverte-se, e com ela toda a ordem estabelecida. Uma sociedade não pode viver, desenvolver-se e progredir senão firmada na ideia do dever, ou, por dizer diversamente, na virtude e na justiça. Estas as bases únicas, possíveis, da ordem social. Por isso é que esta jamais pôde conciliar-se com o ateísmo e o materialismo; porque, do mesmo modo que a superstição e a idolatria levam ao arbítrio e ao despotismo, o materialismo e o ateísmo conduzem logicamente à depressão das forças sociais, muitas vezes até à anarquia e ao niilismo.


O materialismo, com a noção puramente mecânica do Universo e da vida, lançou no domínio do pensamento uma noção acabrunhadora do futuro. A seu ver, o homem não é mais que joguete do acaso, simples roleta da grande e cega máquina do mundo. A existência não passa de luta áspera, feroz, em que domina a força, em que os fracos sucumbem fatalmente. Quem não conhece a doutrina do struggle for life, graças à qual a vida se torna um sinistro campo cerrado, onde os seres passam, se sucedem, se impelem, para acabar submersos nas profundezas do nada?


É com semelhantes teorias, difundidas nas massas, que o materialismo se constituiu um verdadeiro perigo social. Desse modo, tornou mais pesado ao homem o fardo das misérias e mais sombrias as perspectivas da existência; diminuiu a energia humana, compeliu o desgraçado à tristeza, ao desespero, ou à revolta. Como, pois, estranharmos que os casamentos se tornem cada vez mais raros e os infanticídios, suicídios, alienações mentais se multipliquem? Em nossos dias, como sinal dos tempos, vêem-se, muitas vezes, jovens de ambos os sexos, crianças quase, recorrer ao suicídio por motivos fúteis. (Nota xcii: Segundo as estatísticas, o número dos mortos voluntariamente se elevou de trezentos per cento, de cinqüenta anos para cá.) O exército do vício e do assassínio engrossa em proporções assustadoras.


Com as teorias da escola materialista a responsabilidade moral desaparece. O homem não é livre, dizem-nos Buchner e seus discípulos; é escravo do meio. O crime se explica pelo atavismo e pela hereditariedade. É um fenômeno natural; é o efeito necessário de uma causa, a consequência de uma fatalidade oculta. Não há, em definitivo, nem bem nem mal! E por esse modo se justificam as mais graves faltas, anestesia-se a consciência, destrói-se toda ideia de sanção moral e de justiça. Se, com efeito, o crime é fatal, é involuntário, não é imputável nem infamante. Se a paixão é irresistível, porque se há de tentar combatê-la? Semelhantes opiniões, propagadas em todas as camadas, têm tido como consequência sobre-excitar ao mais alto grau os apetites, desenvolvendo o sensualismo e os instintos egoístas. Nas classes abastadas, muitos não têm senão um objetivo: suprimir os deveres e as lutas austeras da vida, fazer da existência uma perpétua bacanal, uma espécie de embriaguez, mas embriaguez cujo despertar poderia ser terrível.


Negam o livre-arbítrio e a sobrevivência do ser; negam Deus, o dever, a justiça, todos os princípios em que repousam as sociedades humanas, sem se preocuparem com o que pode resultar de semelhantes negações. Não reparam a deplorável influência que elas exercem sobre as multidões, que são, desse modo, impelidas aos excessos. Assim é que, pouco a pouco, os caracteres se enfraquecem, a dignidade humana se amesquinha, as sociedades perdem a virilidade e a grandeza.


Uma literatura inspirada pelo tédio da vida surgiu e se espalhou por toda parte - uma literatura cuja onda sobe, alastra-se, ameaça extinguir toda chama, sufocar no seio da alma humana as esperanças generosas, os santos entusiasmos, submergir o pensamento nas ondas do mais negro pessimismo.


Lede, por exemplo, O Combate Social, do Senhor Clemenceau.


Prestai atenção ao prefácio dessa obra, de que se exala a triste poesia do nada, em que tudo fala de invasora decrepitude, de morte do pensamento e da consciência, do nada sobretudo, para o qual acredita o autor que todas as coisas rolam ou se arrastam. O senhor Clemenceau descreve as últimas fases da existência na Terra: "As nossas cidades derrocadas no meio de informes vestígios humanos, as últimas ruínas tombadas sobre a vida expirante, todo o pensamento, toda a arte tragados pela grande morte avassaladora.


Toda a obra humana sob a derradeira viscosidade da vida. " "E depois, a derradeira manifestação de vida terrestre será, a seu turno, destruída. Inutilmente, passeará o globo frio e nu a sua indiferença pelos estéreis caminhos do espaço. Encerrar-se-á, então, o ciclo dos últimos planetas irmãos, mortos alguns talvez já, desde agora. E os Sóis extintos, seguidos do seu fúnebre cortejo, precipitarão na noite a sua desordenada carreira para o desconhecido. " Ignora o autor, então, que a vida é eterna? Se no fundo dos céus se extinguem universos, outros se acendem e resplandecem; se há túmulos no espaço, também existem berços. Nada pode ser destruído, uma só molécula, nem um princípio de vida; para cada ser, como para cada mundo, a morte não é mais que transição, o crepúsculo que precede a aurora de um eterno recomeço. O Universo é o campo de educação do espírito imortal, a vida o seu conduto de ascensão para um ideal mais belo, iluminado pelos raios do amor e da justiça.


Em definitivo, de tantas lutas, de tantos males e vicissitudes, o que resulta é o bem final dos seres. Desgraçado de quem o não sabe ver e compreender!


Ouçamos ainda o Sr. Júlio Soury, num artigo da Justiça, de 10 de maio de 1895, no qual analisa a obra que citamos: "Que vem a ser o belo, o bem, o verdadeiro, senão meros conceitos, abstrações de abstrações? Ora, um conceito não corresponde a coisa alguma de objetivo. Na Natureza não há bem nem mal, nem verdade nem erro, nem beleza nem fealdade. Esses fantasmas não surgem senão em nosso espírito: hão de se desvanecer com o derradeiro homem". "Nós ignoraremos sempre de que substância é feito este mundo.


Nunca chegaremos a saber se no Universo há outra coisa além de mecanismos. E lá, onde imperam as leis da mecânica, não há Deus, alma, religião, nem metafísica. " É o mesmo autor que nos dizia: (Nota xciii: Filosofia natural - pág. 210.) "A vida é um sonho sinistro, uma dolorosa alucinação, por cujo preço seria um bem o nada. " Outros vão mais longe ainda. Um jornalista muito conhecido, Edmundo Lepelletier, escrevia a respeito do naufrágio da Utopia: "Todas as vantagens na existência pertencem aos que se acham mais bem armados para triunfar na concorrência vital; e o mais bem armado é o mais implacável, o mais egoísta, o menos acessível aos sentimentos de dor, de humanidade e também de justiça. " "É essa necessidade de luta e essa fatalidade da vitória da força com desprezo do direito, da justiça, da humanidade, o que faz todo o vigor das sociedades e a salvação das civilizações. " "Que é o bom?" - diz Frederico Nietzsche. (Nota xciv: O Anti-Cristo, por Frederico Nietzsche.)

– O poder! Que é o mau? - A fraqueza! Que é a felicidade? - O Sentimento de que o poder se engrandece, de que foi superada uma resistência.


Comedimento, não; porém mais poder; não a paz antes de tudo, mas a guerra; não a virtude, mas o valor! "Pereçam os fracos e os estropiados. E que ainda os ajudemos a desaparecer. Que pode haver de mais pernicioso do que não importa que vício? - A piedade pelos fracos e desclassificados!" Eis aí o que os escritores e filósofos materialistas difundem nas folhas públicas. Têm eles verdadeiramente consciência da responsabilidade que contraem? Consideram a messe que tal sementeira produzirá? Sabem que, vulgarizando essas doutrinas desesperadoras e iníquas, metem na mão dos deserdados o facho dos incêndios e os instrumentos de morte?


Ah! Essas doutrinas parecem anódinas, inofensivas aos felizes, aos satisfeitos, aos cépticos que gozam, que possuem com o necessário o supérfluo, e com as quais justificam todos os seus apetites, desculpam todos os seus vícios; mas os que a sorte fere, os que padecem e sofrem, que uso, que aplicação farão de tais doutrinas?


O exemplo de Vaillant e de Emílio Henry no-lo demonstra.


Vaillant o declarou perante o Tribunal do Sena, em janeiro de 1894. Foi na leitura de obras materialistas que hauriu a ideia do seu crime.


Emílio Henry usava da mesma linguagem: "Estudos científicos iniciaram-me no jogo das forças naturais; eu sou materialista e ateu. " E quantos outros, depois, afirmaram as mesmas teorias perante seus juízes!


O ciência da matéria! Com as tuas implacáveis afirmações, com as tuas inexoráveis leis do atavismo e da hereditariedade, quando ensinas que a fatalidade e a força regem o mundo, tu aniquilas todo impulso, toda energia moral nos fracos e nos deserdados da existência; fazes penetrar o desespero no lar de inúmeras famílias; instilas o teu veneno até o âmago das sociedades!


Ó materialistas! Apagastes o nome de Deus no coração do povo: dissestes-lhe que tudo se resumia nos prazeres da Terra; que todos os apetites eram legítimos, que a vida era uma sombra efêmera.


E o povo acreditou; calaram-se as vozes íntimas que lhe falavam de esperança e de justiça. As almas fecharam-se à fé, para se abrirem às más paixões. O egoísmo expulsou a piedade, o desinteresse, a fraternidade.


Sem ideal em sua triste vida, sem fé no futuro, sem luz moral, o homem retrogradou ao estado bestial; sentiu o despertar dos ferozes instintos, entregou-se à cobiça, à inveja, aos arrastamentos desordenados. E agora, as feras rugem na sombra, tendo no coração o ódio e a raiva, prontas a despedaçar, a destruir, a amontoar ruínas sobre ruínas.


A sociedade está afetada de profundos males. O espetáculo das corrupções, do impudor, que em torno de nós se ostentam, a febre das riquezas, o luxo insolente, o frenesi da especulação que, em sua avidez, chega a esgotar, a estancar as fontes naturais da produção, tudo isso enche de tristeza o pensador.


E, como na ordem das coisas tudo se encadeia, tudo produz os seus frutos, o mal profusamente semeado parece atrair a dor e a tempestade. Esse o aspecto formidável da situação. Parece que atingimos uma hora sombria da História: Desgraçados dos que sufocaram as vozes da consciência, que assassinaram o ideal puro e desinteressado, que ensinaram ao povo que tudo era matéria e a morte o nada! Desgraçados dos que não quiseram compreender que todo ser humano tem direito à existência, à luz e, mais ainda, à vida espiritual; que deram o exemplo do egoísmo, do sensualismo e da imoralidade!


Contra essa sociedade que não oferece ao homem nem amparo, nem consolação, nem apoio moral, uma tempestade furiosa se prepara. Fuzilam, por vezes, raios do seio das multidões; a hora da cólera se avizinha. Porque não é sem perigo que se comprime a alma humana, que se impede a evolução moral do mundo, que se encerra o pensamento no círculo de ferro do cepticismo e do negativismo. Chega um dia em que esse pensamento retrocede violentamente, em que as camadas sociais são abaladas por terríveis convulsões.


Ergue, porém, a tua fronte, ó homem! e recobra a esperança.


Um novo clarão vai descer dos espaços e iluminar o teu caminho.


Tudo o que até agora te ensinaram era estéril e incompleto. Os materialistas não perceberam das coisas mais que a aparência e a superfície. Eles não conhecem da vida infinita senão os aspectos inferiores. O sonho deles é um pesadelo.


Sem dúvida, se considerarmos o espetáculo da vida na Terra, forçoso é reconhecer que o que nela predomina, nas inferiores regiões da Natureza, é a luta ardente, o combate sem tréguas, a perpétua guerra com que cada ser procura conquistar um lugar ao Sol. Sim, os seres se engalfinham e as forças universais se chocam em luta gigantesca; mas, em definitivo, o que dessa luta resulta não é o caos, a confusão, como se poderia esperar de forças cegas; é o equilíbrio e a harmonia. Por toda parte a destruição dos seres e das coisas não é senão o prelúdio de reconstruções, de novos nascimentos.


E que importa a morte aparente, se a vida é imortal, se o ser é, em sua essência, imperecível; se mesmo essa morte é uma das condições, uma das fases da sua elevação?


E preciso não enxergar somente a evolução material. Essa não é mais que uma face das coisas. A destruição dos organismos nada prova. São passageiras construções; o corpo é apenas uma veste. A realidade viva reside no ser psíquico, no espírito. É ele quem anima essas formas materiais. O espírito torna a encontrar-se integral no além-túmulo, com as qualidades adquiridas e os merecimentos acumulados, pronto para novas ascensões. Torna a encontrar-se revestido desse invólucro sutil, desse corpo fluídico que lhe é inseparável, que existia antes do nascimento, subsiste atualmente em cada um de nós e sobreviverá à morte; a existência desse corpo sutil está demonstrada por experiências cotidianas de desdobramento, de exteriorização da sensibilidade, pela aparição, à distância, dos fantasmas de vivos durante o sono, assim como pela de pessoas falecidas. (Nota xcv: Ver No Invisível - "Espiritismo e Mediunidade", cap. XX.) Acerca de outros pontos não são mais felizes as teorias materialistas. Dizem que tudo o que caracteriza o espírito humano - aptidões, faculdades, vícios e virtudes - se explica pela lei de hereditariedade e pela influência do meio. Reparai em torno de vós; vereis um desmentido a esta asserção, nos próprios fatos. Certo, é considerável a influência das condições materiais; obriga às vezes ao seu jugo, alguns espíritos. Quantos outros, porém, graças à vontade, à coragem, à perseverança, têm sabido elevar-se da mais obscura posição, das classes mais inferiores, até às alturas em que brilha o gênio! Quantos pensadores, sábios, filósofos, nascidos na pobreza, têm sabido, por seus esforços, atingir as maiores culminâncias! É necessário mencioná-los? Recordemos apenas que Copérnico era filho de um padeiro; Kepler, filho de um taverneiro, foi também, por sua vez, caixeiro de taverna, em moço: d"Alembert, enjeitado, apanhado em noite invernosa, à porta de uma igreja, foi educado pela mulher de um vidraceiro; Newton e Laplace eram filhos de pobres camponeses; Humphry Davy, criado de um farmacêutico; Faraday, operário encadernador; Franklin, aprendiz de impressor. Todos esses e milhares de outros souberam reagir contra as mais desfavoráveis condições, triunfar dos maiores obstáculos, adquirir uma reputação indestrutível.


Não são, pois, a condição nem a origem que dão o talento. Um pai ilustrado pode ter uma descendência medíocre. Dois irmãos podem parecer-se fisicamente, nutrir-se com os mesmos alimentos, receber a mesma educação, sem ter por isso as mesmas aptidões, as mesmas faculdades.


Em desmentido às teorias negativas, tudo, ao contrário, demonstra que a inteligência, o gênio, a virtude, não são o resultado das condições materiais, mas que, longe disso, se afirmam como um poder superior a essas condições e muitas vezes as dominam e governam.


Sim, inegavelmente, de um modo geral, a matéria pesa grosseiramente sobre o espírito e lhe estorva os surtos; mas também, muitas vezes, a vontade se ergue e subjuga as resistências da carne, até no meio das torturas mais cruéis. Não o vemos em todos os que sofreram e morreram por uma grande causa, em todos os mártires que deram pela verdade a própria vida? É Giordano Bruno preferindo o suplício à retratação; Campanella que sofre sete vezes a tortura e sete vezes recomeça as suas sátiras mordazes contra os inquisidores; Joana d"Arc, que morre na fogueira;


Sócrates, que prefere beber a cicuta a renegar suas doutrinas. É Pedro Ramus, Arnaldo de Brescia, João Huss, Jerônimo de Praga, Savonarola.


Em todos esses grandes supliciados vemos afirmar-se a cintilante superioridade do espírito sobre a matéria. O corpo, atormentado pelo sofrimento, se estorce e geme, mas lá está a alma que se impõe e domina as revoltas da carne.


Tudo isso nos demonstra que imenso tesouro é a vontade, faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar. Os que, com os seus sofismas, a procuram deprimir e entorpecer, cometem a mais funesta ação.


Não é, realmente, bem amargo assinalarmos que as doutrinas mais difundidas entre nós, o Catolicismo de um lado, o Materialismo do outro, concorrem ambas para aniquilar ou, pelo menos, dificultar o exercício das potências ocultas no ser humano - razão, vontade, liberdade –, potências mediante as quais poderia o homem realizar tão grandes coisas e criar para si um esplêndido futuro?


Como, depois disso, nos admirarmos de que a nossa civilização ainda apresente tantas chagas repugnantes, desde que o homem a si mesmo se ignora, ignorando a extensão das riquezas que nele a mão divina colocou para sua felicidade e elevação?


* * *

A Humanidade, no círculo da vida, debate-se entre dois erros: um que afirma e outro que nega; um que diz ao homem: crê sem compreender; outro que lhe grita: morre sem esperar!


De um lado a idolatria, porque é um ídolo esse Deus que ainda parece desejar o sangue em seu nome outrora derramado, que se ergue como obstáculo entre o homem e a Ciência, que combate o progresso e a liberdade - sombria divindade de que se não pode fazer objeto de ensino, sem velar a face do Cristo, sem calcar aos pés a razão e a consciência.


Do outro lado o nada, o aniquilamento de toda esperança, de toda aspiração à outra vida, a destruição de toda ideia de solidariedade, de fraternidade entre os homens; se eles podem sentir-se ligados por uma crença, mesmo cega, não o podem ser por negações.


A França, em particular, acha-se presa, como em um torniquete, entre essas duas concepções opostas, ambas dogmáticas a seu modo, ambas procurando impor-se a todo o país e nele fundar o reino da teocracia ou do ateísmo.


Se o materialismo e o negativismo tivessem apenas sido os inimigos da superstição e da idolatria, ter-se-ia podido neles ver os agentes de uma transformação necessária. Mas, não se limitaram a dar combate aos dogmas religiosos, condenaram tudo o que constitui a grandeza da alma, aniquilaram as suas energias morais, destruíram a sua confiança em si mesma e em Deus, preconizaram esse abandono à fatalidade, esse apego exclusivo às coisas materiais, que lentamente nos desarma, enfraquece e prepara para a queda e para o desbarato.


A alma humana recuou diante desse abismo. Os progressos do materialismo, as suas consequências sociais, lançaram o terror em grande número de espíritos. Diante da obra de destruição realizada pela crítica materialista e da ausência de todo ensino suscetível de elevar e fortalecer a alma das democracias, ocorreu-lhes o poder da ideia religiosa; voltaram-se para a Igreja como único refúgio, única autoridade sólida e eficaz.


Daí, um recobro de vitalidade, um retorno de prestígio para o Catolicismo. Este, prevalecendo-se dos erros dos adversários, emprega vigorosos esforços por disputar aos livres pensadores a direção das massas e readquirir a perdida influência.


Como vimos, porém, não seria capaz a Igreja Romana de satisfazer a necessidade de luz e de ideal que para ela conduz certos espíritos. Suas forças não são forças vivas; o que ela traz no seio não é o futuro, é o passado com as suas sombras, a sua intolerância, os seus ódios, os seus motivos de divisão e perpétua discórdia entre os homens. Essa retroação das coisas que vem favorecê-la não pode deixar de ser efêmera. Cedo a incapacidade da Igreja se patenteará aos olhos de uma geração esclarecida, ávida de fatos e realidades.


A própria Igreja se encarregou de desiludir os que nela depositavam algumas esperanças de progresso e renovação.


Com sua encíclica Satis cognitum, publicada em agosto de 1896, Leão XIII reincidiu cegamente nas doutrinas do passado, nas mais intransigentes afirmações. "É na Igreja Romana que se perpetua - diz ele - a missão constante e imutável de ensinar tudo o que o próprio Jesus Cristo ensinou. " Para todos subsiste "a obrigação constante e imutável de aceitar e professar toda a doutrina assim ensinada. " "A Igreja e os Santos Padres viram sempre como excluído da comunhão católica, e fora da Igreja, quem quer que se separe, pouquíssimo que seja, da doutrina ensinada pelo magistério autêntico. " "Toda vez, pois, que a palavra desse magistério, instituído na Igreja por Jesus Cristo, declara que tal ou tal verdade faz parte do conjunto da doutrina divinamente revelada, deve cada um crer com certeza que isso é verdade. " Depois, ainda Pio X, em suas instruções sobre o modernismo, acentuou esse estado de espírito.


Assim, mais que nunca, pretendem os papas decidir do destino das almas. Suas encíclicas não são mais que reedições, noutros termos, da famosa expressão: "Fora da Igreja não há salvação!" Eles condenam todas as doutrinas que não aceitam a sua supremacia. Cavam mais profundamente o fosso que separa o pensamento moderno, o livre e claro espiritualismo, do dogmatismo romano. Aniquilam as ilusões dos que haviam acreditado num possível retorno do Catolicismo na direção de mais largos e iluminados horizontes, na conciliação entre os crentes de todas as ordens, unindo seus esforços comuns para combater o ateísmo e a desmoralização.


* * *

A despeito das investidas que sofreu nos últimos séculos, a Igreja pôde resistir e manter-se. Sua força, recordemo-lo, residia no fato de possuir uma concepção geral do mundo e da vida, embora falsa, para opor ao vácuo e à esterilidade dás doutrinas materialistas. O que nela resta de moral evangélica, junto à sua poderosa organização hierárquica, à sua rigorosa disciplina, às obras de beneficência e às virtudes de um certo número dos sacerdotes, bastou para favorecer a resistência, para assegurar-lhe a vida no seio de um mundo que se esforçava por escapar à sua constrição.


Pueril seria, porém, acreditar que a fé do passado pode renascer; para sempre se afrouxou o laço religioso que prendia os homens à Igreja Romana. O Catolicismo, dissemos, já não está em condições de fornecer às sociedades modernas o alimento necessário à sua vida espiritual, à sua elevação moral. Não o vemos em torno de nós? Os crentes atuais, tomados de conjunto, não são nem menos materiais, nem menos aferrados à fortuna, aos prazeres, aos gozos, do que os livres pensadores.


Entre eles, quantos indiferentes, que praticam a meio, sem crer, sem jamais refletir nos problemas religiosos relativos ao Universo, ao homem e à vida! Todos os erros do passado, todos os vícios do velho mundo, o farisaísmo judaico, as superstições e a idolatria pagãs, reapareceram na sociedade dita cristã, a tal ponto que se tem o direito de perguntar se a civilização que se adorna com esse nome é superior à que adotam outros.


O Cristianismo era uma fé viva e radiante; o Catolicismo é apenas uma doutrina áspera e sombria, irreconciliável com os preceitos do Evangelho, não tendo para opor aos argumentos da crítica racionalista senão as afirmações de um dogma impotente para provar e convencer.


Todas as declarações, todas as encíclicas pontificais nada podem a esse respeito. Será preciso mudar ou morrer. A Igreja Romana não reassumirá o governo do mundo.


Na hora atual não há renovação moral possível senão fora do dogmatismo das igrejas. O que reclamam as nossas sociedades é uma concepção religiosa em harmonia com o Universo e a Ciência e que satisfaça à razão. Toda restauração dogmática seria estéril. Os povos já se não enganariam com isso. O dogma, para eles, é a Igreja. E a Igreja, aliando-se a todas as opressões, tornou-se, na frase de J. Jaurès, "uma das formas da exploração humana". Suas afirmações perderam todo o crédito no espírito das massas. O povo, hoje, quer a verdade, toda a verdade.


É certo que a sociedade moderna ainda se prende, senão à Igreja, pelo menos ao Cristianismo, por certos laços que são os de todo um passado, lentamente formados através dos séculos.


Continua ligada à ideia cristã, porque os princípios do Evangelho penetraram, sem que talvez o percebesse e sob novos nomes, em seu coração e pensamento.


Há, no Evangelho, princípios, germes, longo tempo ocultos e incompreendidos, como a semente sob a terra, e que, depois de muitos sofrimentos lenta e dolorosamente fermentados, não reclamam senão aparecer, desabrochar, produzir frutos. Para isso é necessário um novo impulso, uma diferente orientação do pensamento neocristão, promovida por espíritos sinceros e desinteressados.


O Cristianismo trouxera ao mundo, mais que todas as outras religiões, o amor ativo por todo o que sofre, a dedicação à Humanidade levada até ao sacrifício, à ideia de fraternidade na vida e na morte, aparecendo pela primeira vez na História sob a figura do Crucificado, do Cristo morrendo por todos.


Foi esse grande pensamento que, não obstante as manobras da Igreja e o falseamento das doutrinas primitivas, penetrou nas sociedades ocidentais e impeliu as raças brancas, de estádio em estádio, para formas sociais mais conformes ao espírito de justiça e fraternidade, incitando-as a assegurar aos humildes um lugar cada vez mais amplo à plena luz da vida. É preciso que um novo movimento de ideias, partido, não do santuário, mas de fora, venha completar e pôr em evidência esses preceitos, essas verdades ocultas, mostrar nelas o princípio das leis que regem os seres nesta, como na outra vida. Será essa a missão do moderno Espiritualismo.


A nova revelação, os ensinos dos Espíritos, as provas que fornecem da sobrevivência, da imortalidade do ser e da justiça eterna, habilitam a distinguir o que há de vivo ou morto no Cristianismo. Se os homens de fé quiserem convencer-se do poder desses ensinos e colher os seus frutos, poderão neles encontrar novamente a vida esgotada, o ideal atualmente agonizante.


Esse ideal, que as vozes do mundo invisível proclamam, não é diferente do dos fundadores do Cristianismo. Trata-se sempre de realizar na Terra "o reino de Deus e sua justiça", de purificar a alma humana dos seus vícios, dos seus erros, de a reerguer de suas quedas e, ministrando-lhe o conhecimento das leis superiores e dos seus verdadeiros destinos, nela desenvolver esse espírito de amor e de sabedoria sem o qual não há enobrecimento nem paz social. O Cristianismo, para renascer e resplandecer, deverá vivificar-se nessa fonte em que se desalteravam os primeiros cristãos. Terá que se transformar, libertar-se de todo caráter miraculoso e sobrenatural, voltar a ser simples, claro, racional, sem deixar de ser um laço, uma relação entre o homem, o mundo invisível e Deus.


Sem essa relação, não há crença forte, nem filosofia elevada, nem religião viva.


Desembaraçando-se das formas obsoletas, deve a Religião inspirar-se nas modernas descobertas, nas leis da Natureza e nas prescrições da razão. Deve familiarizar o espírito com essa lei do destino que multiplica as existências e o coloca alternativamente nos dois mundos, material e fluídico, permitindo-lhe, assim, completar, desenvolver, conquistar a própria felicidade. Deve fazer-lhe compreender que uma estreita solidariedade liga os membros das duas humanidades, a da Terra e a do espaço, os que vivem na carne e os que nela aspiram renascer para trabalhar no progresso dos seus semelhantes e no seu próprio. Deve mostrar-lhe, acima de tudo, essa regra de soberana justiça, em virtude da qual cada um colhe, através dos tempos, tudo o que semeou de bem e de mal, como germes de felicidade ou sofrimento.


Essas noções, essas leis, mais bem-compreendidas, fornecerão nova base de educação, um princípio de reconstituição, um laço religioso entre os homens. Porque o vínculo da solidariedade que os reúne estende-se ao passado e ao futuro, abrange todos os séculos, liga-os a todos os mundos. Membros de uma só família imensa, solidários através das suas existências no vastíssimo campo de seus destinos, partidos do mesmo ponto para atingir as mesmas eminências, todos os homens são irmãos e se devem mutuamente auxiliar, amparar em sua marcha através das idades, para um ideal de ciência, sabedoria e virtude.


* * *

O Cristo disse: "a letra mata e o espírito vivifica". Mas sempre os homens da letra procuraram avassalar o espírito. Emaranharam o pensamento em uma rede de dogmas de que este não pode sair senão mediante um despedaçamento. À força de comprimir a verdade, as igrejas terminaram por desconhecer o seu poder.


Chega, porém, o dia, cedo ou tarde, em que ela explode com força incoercível, abalando, até aos seus fundamentos, as instituições que por muito tempo a escravizaram.


É do que estão ameaçadas as igrejas. As advertências, todavia, não lhes têm faltado. Mesmo dentre os mais sinceros cristãos, vozes proféticas se têm feito ouvir. Que dizia de Maistre desde a primeira metade do século dezenove? "Igreja cristã, imaginas que possa tal estado de coisas ser duradouro e que essa extensa apostasia não seja ao mesmo tempo a causa e o presságio de memorável julgamento? Vê se os iluminados erraram encarando como mais ou menos próxima uma terceira explosão da onipotente bondade de Deus para com os homens. Eu não acabaria mais, se me propusesse acumular todas as provas que se reúnem para justificar essa longa expectativa. Força é que nos preparemos para um grande acontecimento na ordem divina. Na Terra não há mais religião. Formidáveis oráculos, além disso, anunciam que os tempos são chegados. " Realizam-se as previsões desse escritor. A Humanidade atravessa, do ponto de vista filosófico, religioso e social, profunda crise. As potências invisíveis estão em atividade. Todos quantos, no silêncio, quando emudecem os ruídos da Terra têm escutado as suas vozes, todos os que estudam as correntes, os sopros misteriosos que passam pelo mundo, sabem que um trabalho de fermentação se opera nas profundezas do pensamento e na própria Ciência. Uma renovação se está preparando. Nosso século assistirá ao desabrochar de uma grande ideia.


Por isso é que dizemos aos sacerdotes de todos os cultos e de todas as religiões: Se quereis que vivam as vossas igrejas, volvei a atenção para a nova luz que Deus envia à Humanidade. Deixai que ela penetre no sombrio edifício das vossas concepções; deixai-a entrar a flux nas inteligências, a fim de que os homens, esclarecendo-se, corrijam-se; a fim de que o ideal religioso renasça, aqueça os corações e vivifique as sociedades.


Dilatai vossos horizontes; procurai o que aproxima as almas e não o que as divide. Não lanceis o anátema aos que não pensam como vós, porque para vós mesmos preparareis cruéis decepções na outra vida. Que a vossa fé não seja exclusivista, nem intolerante.


Aprendei a discernir, a separar as coisas imaginárias das reais.


Abstende-vos de combater a Ciência e renegar a razão, porque a razão é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.


Objetareis, porém: já aí não estará a nossa religião?


Sem dúvida, o novo espiritualismo não é uma religião; mas aparece no mundo, tendo na mão um facho cuja projeção vai iluminar, à distância, e fecundar todas as religiões. O moderno espiritualismo é uma crença baseada em fatos, em realidades palpáveis, uma crença que se desenvolve, progride com a Humanidade e pode unir todos os seres, elevando-os a uma concepção sempre mais alta de Deus, do destino e do dever. Graças a ele, cada um de nós aprenderá a comunicar-se com o supremo Autor das coisas, com esse Pai de todos, que é o vosso e o nosso Deus, e que todo cérebro que pensa, e todos os corações que adoram, procuram desde a origem das idades.


Cessai de atribuir a capacidade de estabelecer o vínculo moral e religioso a uma doutrina de opressão e de terror. Deixai ao espírito humano o livre surto para a luz e para a imensidade. Toda fulguração do alto é uma emanação de Deus, que é o sol eterno das almas.


Quando a Humanidade se houver libertado das superstições e dos fantasmas do passado, nela então vereis desabrochar os germes de amor e de bem que a mão divina lhe depôs no íntimo, e conhecereis a verdadeira religião, a que paira acima das diversas crenças e não maldiz nenhuma.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 3:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 1:1-17

1. Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão.


2. Abraão gerou a Isaac; Isaac gerou a Jacob; Jacob gerou a Judá e seus irmãos;


3. Judá gerou de Tamar a Farés e a Zará; Farés gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;


4. Arão gerou a Aminadab; Aminadab gerou a Naasson; Naasson gerou a Salmon;


5. Salmon gerou de Raab a Booz; Booz gerou de Ruth a Jobed; Jobed gerou a Jessé;


6. e Jessé gerou ao rei David; David gerou a Salomão, daquela que fora mulher de Urias;


7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abia; Abia gerou a Asá;


8. Asá gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Ozias;


9. Ozias gerou a Joatão; Joatão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias;


10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amon ;Amon gerou a Josias,


11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos, no tempo do exílio da Babilônia.


12. Depois do exílio da Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;


13. Zorobabel gerou a Abiud; Abiud gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;


14. Azor gerou a Sadoc; Sadoc gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliud ;


15. Eliud gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matan; Matan gerou a Jacob,


16. e Jacob gerou a José. esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, o chamado Cristo.


17. Assim todas as gerações desde Abraão até David são catorze; também desde David até o exílio de Babilônia, são quatorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.


LC 3:23-38

23. [Ora. o mesmo Jesus, ao começar seu ministério, tinha cerca de trinta anos] sendo filho, como e pensava, de José, filho de Heli,

dos os principais sacerdotes

24. de Matat, de Levi, de Meiqui, de Janal, de José,


25. de Matatias, de Amos, de Naum, de Esli, de Nagal,


26. de Maath. de Matatias, de Semei, de Josee, de Jodá,


27. de Joanan, de Résa, de Zorobabel, de Salatiel, de Neri,


28. de Melqui, de Adi, de Cosam, de Elmadan, de Er,


29. de Jesus, de Eliezer, de Jorim, de Matat, e Levi,


30. de Simeão. de Judá, de José, de Jonam, de Eliaquim,


31. de Melca, de Mená, de Matata, de Natan, de David,


32. de Jessé, de Jobed, de Booz, de Sala, de Naasson,


33. de Aminadab, de Admim, de Arni, e Esrom, de Farés, de Judá,


34. de Jacób, de Isaac, de Abraão, de Tará, de Nacor,


35. de Seruc, de Ragaú, de Falec, de Eber, de Sala,


36. de Cainam, de Arfaxad, de Sem, de Noé, de Lamec,


37. de Matusalém, de Enoc, de Jared, de Maleleel de Cainam,


38. de Enos, de Seth, de Adão, de Deus.


Conforme observamos, não é só a ordem inversa que faz diferir as duas genealogias. Os nomes variam.


Para termos uma ideia real, vamos alinhar em colunas as genealogias, dando primeiro a de Lucas, e ao lado a de Mateus: Deus, - Mená Abia Adão - Meleá Asá Seth - Eliaquim Josafá Enos - Jonam Jorão Cainam - José Osias Maleleel - Judá Joatão Jared - Simeão Acaz Enoc - Levi Ezequias Matusalém - Matat Manassés Lamec - Jorim Amon Noé - Eliezer Josias Sem - Jesus Jeconias Arfaxad - Er Cainam - Elmadan Sala - Coram Eber - Adi Falec - Melqui Ragaú - Neri Seruc - Salatiel Salatiel Nacor - Zorobabel Zarobabel Tara - Aminadab Aminadab Abrão Abraão Naasson Naasson Isaac Isaac Sala Salmon Jacob Jacob Booz Booz Judá Judá Jobed Jobed Farés Farés Jessé Jessé Ersom Ersom David David Arni Arão Natan Salomão Admim - Matata Roboão Résa Abiud Naum -
Joanan Eliaquim Amós -
Jodâ Azor Matatias -
Josec Sadoc José -
Semei Aquim Janai -
Matatias Eliud Melqui -
Maat Eleazar Levi -
Nagai Mathan Mathat Jacob Esli - Heli José Jesus

Na lista genealógica de Mateus encontramos a divisão em três séries, salientadas pelo próprio autor, de 14 nomes cada uma (embora a terceira só chegue ao número 14 se contarmos na série o nome de Maria).


Isso forma o total de 42 gerações, ou seja, 6 X 7 (Note-se que as letras hebraicas do nome de David somam 4 + 6 + 4 = 14).


Na lista de Lucas (cuja primeira parte do versículo 23 será comentada mais tarde) há grande divergência de nomes, chegando-se a um total de 76 nomes (entre Abraão e Jesus, Lucas nos dá 56 nomes isto é, mais 14 do que Mateus). É verdade que dois desses nomes, Matat e Levi, são repetidos duas vezes na mesma ordem, nos versículos 24 e 29, podendo tratar-se de engano de copista, Tanto assim que Júlio Áfricano (Patrol. Graeca vol. 20 col. 93) Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 22 col. 896) e Ambrósio (Patrol. Lat. vol., 15 col. 1594) assim como o manuscrito C, não trazem essa repetição.


Por que essa divergência entre os dois evangelistas? Explicam alguns exegetas que Lucas reproduziu a genealogia de Maria, pois desde o início é dito: "Jesus, filho como se pensava de José, (era) filho de Reli" ... por intermédio de Maria; embora seja, neste caso, estranho que não tivesse o evangelista citado o nome da mãe de Jesus.


É de notar-se que, de Abraão (1921 A. C.) a David (1078 A. C.) passaram-se 843 anos, o que corresponde a cerca de 28 gerações, e não 14; de David (1078 A. C.) ao cativeiro de Babilônia (606 A. C.) passaram-se 472 anos, isto é, cerca de 15 gerações, e não 14; e do cativeiro de Babilônia (606 A. C.) até Jesus passaram-se 600 anos, ou seja, cerca de 20 gerações, e não 14. Qual a razão dessa divisão "cabal ística" de Mateus?


Observamos, ainda, que Mateus suprimiu diversos nomes que constavam das "listas oficiais" dos Rabinos e mesmo do texto bíblico. Por que?


O estudo que acabamos de fazer, e que nos deixa tantas perguntas sem resposta lógica nem histórica, leva-nos a conclusões mais profundas.


Antes de atingir o grau de elevação indispensável ao Grande Encontro Interno, a criatura humana necessita haver passado par numerosas experiências terrenas, em vidas sucessivas sem conta.


De qualquer forma, o número 42, para o qual Mateus chama nossa, atenção, e que nada em de histórico, revela-nos a divisão de 3 séries de 14, ou seja, de 6 séries de 7, divididas de dois em dois. Podemos interpretar como a evolução (depois que atingimos o reino-hominal) dos dois primeiros graus (corpo físico e duplo etérico), em sete períodos cada um; dois dos segundos graus (corpo astral ou de emoções e intelecto), cada um com sete períodos; e dois dos terceiros graus (corpo mental e causal) com sete períodos cada um. Depois que tudo está em ponto, é que pode a criatura atingir o grau supremo, o sétimo, no qual ainda permanecerá por mais sete estágios, completando a série mística de 49

(7 X 7) para passar ao grau superior de libertação final das encarnações no mundo animal de provações evolutivas.


De qualquer modo são numerosas e variadas as vidas que PRECISAM ser vividas.


O mais interessante é o versículo final da série, na qual está resumida a fase final da evolução: Jacob o homem comum gerou a José o intelecto esposo de Maria ligado à intuição da qual nasceu Jesus a Individualidade, o chamado Cristo o Eu Interno Com essa explicação, não queremos dizer, em absoluto, que Jesus tenha encarnado nesses elementos que são citados como seus ascendentes. Nada disso. O que aí está é apenas um simbolismo para nós, a fim de compreendermos que um espírito imaturo, não desenvolvido ainda, não poderá penetrar o pór tico do encontro; antes disso DEVE passar por toda a escala evolutiva humana. Daí o cuidado de todos os mestres, inclusive de Jesus, de "não dar aos cães o que é santo, nem pérolas aos porcos" (

MT 7:6), e de "revelar estas coisas aos pequeninos (humildes) escondendo-as dos "sábios" (MT 11:25). Quem julga saber tudo ou saber muito, está tão inchado de vaidade que não consegue perceber a voz de Deus, o Espelho e Exemplo da Humildade Máxima que possamos conceber.


Nessas vidas que vivemos, experimentamos todas as situações dentro do nosso Raio específico, da riqueza à pobreza, da posição elevada à humildade, da atuação virtuosa às quedas que ensinam a humildade, passando, por vezes, a corpos masculinos e femininos. Por isso, nos ascendentes de Jesus, encontramos todas as castas: reis e mendigos, mulheres virtuosas e meretrizes, senhores e escravos. A experiência tem que ser completa. Seria possível, mas nos alongaríamos demais, aprofundar o estudo, examinando e analisando o significado de cada um dos nomes citados e suas posições históricas.


Vejamos apenas alguns.


Mateus cuidou de sublinhar as divisões com nomes extraídos da história. Assim, dá-nos o ponto de partida, ou seja, os primeiros passos da Centelha Divina no homem, em ABRAHM, primitivo nome que significa "pai da exaltação", mas que posteriormente foi mudado para ABRAHAM, isto é, "pai da multidão". (Observe-se, em A-BRAHM o radical de BRAHMA, no induísmo; e se dividirmos ABRHAM, o significado de PAI RAHM, o conhecido RA dos Egípcios).


Pai da multidão, ou seja, a origem da matéria que se multiplica na separatividade, onde se inicia a evolução, desenvolvendo-se o corpo físico e o duplo etérico (o mineral e o vegetal).


O segundo grupo é iniciado com DAVID, cujo nome significa "o bem-amado": é o princípio e o desenvolvimento do corpo astral (animal), sede das emoções (do amor) e do intelecto (homem), fazendo chegar ao clímax as emoções e o raciocínio. Recordemo-nos do início da vida de David, que foi como PASTOR, amando os animais e vivendo entre eles, e a final de sua vida como REI da criação (Homem intelectualizado), autor lírico dos Salmos, em que canta intelectivamente a glória de Yahweh.


O terceiro período retrata o espírito nos dois últimos passos, quando, desejando libertar-se, ainda se vê preso no "Cativeiro de Babilônia" ... Babel significa "confusão". São os estados de dúvida, de inquietação, de hesitação do intelecto, que sente não ter capacidade de compreender nem de explicar o que é divino, quando descobre que tudo aquilo em que acreditou há milênios como sólida e duradouro na matéria, é, de fato, ilusório e passageiro...


O "cativeiro da Babilônia" só chega no final da "era de David", isto é, quando, estando bem desenvolvidas as emoções e o intelecto, o espírito pode descobrir que se acha "em cativeiro". Até então" adorava" sua gaiola dourada, seu corpo físico, sua intelectualidade... Mas, feita essa descoberta fundamental, passa a "sentir" a prisão e a querer libertar-se dela. O espírito volta, então, a viver na Terra Prometida, e, embora ainda prisioneiro do corpo e das sensações físicas, sabe que pode escapar de seus domínios, abandonando conscientemente os veículos inferiores, e vivendo na luz gloriosa dos veículos da individualidade. Começa, aí, sua preparação mais minuciosa para o Encontro e a Liberta ção Final. Atingido esse grau (a mente e o corpo causal), que é o sexto, já estará a criatura apta para o passo definitivo, para o nascimento de Jesus, o chamado CRISTO, podendo dizer finalmente:

"Eu e o Pai somos Um".


Passemos a Lucas. Dá-nos ele 76 gerações, de Adão a Heli.


Recordemos que a palavra Adão (em hebraico ADAM) tem simplesmente o sentido do substantivo comum HOMEM. Não é nome próprio.


Então, diz-nos Lucas que, assim que a criatura sai do reino-animal para o reino-hominal, atingindo a fase humana (adâmica), ele se encontra na contingência de ter que subir a escala evolutiva, superando sete graus de 11 passos. São os mesmos sete passos de Mateus, apenas fazendo-nos notar que, cada um desses sete passos compreende MUITAS (10) encarnações e mais uma... Inclusive o sétimo grau, que Mateus ensina desenvolver-se após o encontro, e que Lucas diz só se dar após mais dez (muitas) encarnações, com buscas intensivas. De tudo isso, que pode parecer cabalístico, mas que corresponde à realidade interna de nosso complicado microcosmo, deduzimos que o Caminho a seguir é exatamente o que JESUS veio ensinar-nos com Seu exemplo, e que tão bem foi interpretado e ensinado a nós, sob o véu da letra, nos livros sagrados.


Logicamente os caminhos são muitos ("quem pode marcar o caminho da águia no céu"?, PV 30:19), e assim também as lições variam ligeiramente de autor a autor. Isso, porém, não significa contradição a não ser para aqueles que, não conseguindo alçar voo, permanecem agarrados à letra como a tábuas de "salvação". Adverte-nos Paulo que "até o dia de hoje, na leitura do Antigo Testamento, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo ele é tirado: contudo, até hoje, sempre que lêem a Moisés, está posto um véu sobre o coração deles; mas todas as vezes que algum deles se "converter" ao Senhor, o véu lhe é tirado (2CO 3:14-16). E isso porque somos "ministros não da letra, mas do espírito, pois a letra mata, mas o espírito vivifica" (2CO 3:6). Isto tentamos fazer, agora, para o grande público: levantar uma ponta do véu da letra, que encobre tantas belezas que estavam ocultas sob os hierogramas dos primeiros discípulos de JESUS, o Mestre por excelência, o CRISTO manifestado, o Filho de DEUS em forma humana. E assim esperamos que esse mesmo CRISTO desperte de seu sono milenar em cada um de nós, fazendo-nos Seus instrumentos fiéis, para que O manifestemos entre os homens, quais "cartas de Cristo, escritas nas tábuas de carne de nossos corações" (2CO 3:3).


2co 3:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
CARLOS TORRES PASTORINO
Mt. 5:20-26

21. Ouvistes o que foi dito aos antigos: "não matarás" e "quem matar, estará sujeito ao julgamento".


22. Mas eu vos digo que todo o que se magoa contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem chamar seu irmão "tolo", estará sujeito ao tribunal; e quem chamá-lo "louco", estará sujeito ao vale dos gemidos de fogo.


23. Se estiveres, pois, apresentando tua oferta no altar e aí te lembrarás de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,


24. deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e depois vem apresentar tua oferta.


25. Sê benevolente depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não suceda que o adversário te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão;


26. em verdade te digo, que não sairás dali até pagares o último centavo.


LC 12:54-59


54. Disse também à multidão: quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;


55. e quando vedes soprar o vento sul, dizes que haverá calor, e assim ocorre.


56. Hipócritas, sabeis distinguir o aspecto da terra e do céu; como então não distinguis esta época?


57. Por que não discernis também por vós mesmos o que é justo?


58. Quando pois vais com teu adversário ao magistrado, fazei o possível para, no caminho, te livrares dele; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lançará na prisão.


59. Digo-te que não sairás dali até pagares o último centavo.


A partir deste ponto, encontramos a confirmação prática do sentido do versículo 17 deste capítulo, em que Jesus afirma "ter vindo para aperfeiçoar a lei". São cinco oposições entre as palavras da Torah e os ensinamentos mais elevados e rigorosos de Jesus.


Onde, por exemplo, a lei proíbe apenas "matar", supondo-se digno de castigo só a interrupção da vida física, Jesus esclarece que o homicídio moral é tão ou mais grave do que aquele, e portanto passível de resgate doloroso.


Para melhor esclarecimento do assunto, é feita uma divisão em três graus, caminhando-se do menor ao maior até o clímax, pois Jesus nem admite, sequer, a hipótese de homicídio físico.


1. º o desgosto ou mágoa, correspondente ao grego horgizómenos, que é simples movimento íntimo de ressentimento, sem repercussão nenhuma exterior;


2. º o aborrecimento que se exterioriza numa injúria, embora leve, chamando-se a criatura de "tola" (em hebraico "raca", isto é reiga, ou reigah, que significa "cabeça ôca"), numa demonstração de desprezo;


3. º a zanga que se exterioriza com uma ofensa grave e caluniosa, em que se classifica a pessoa de "louca" (hebraico "moreh", grego môrós), com isso causando prejuízos morais graves, pelo desprestígio de irresponsabilidade a ela atribuída sem base na verdade dos fatos.


A cada uma dessas gradações corresponde um tipo diferente de condenação:

1. º - sujeito a julgamento simples;


2. º - sujeito a julgamento do Sinédrio (da autoridade);


3. º - sujeito ao "vale dos gemidos", para ser purificado pelo fogo.


Quanto à palavra "geena", que traduzimos por "vale dos gemidos", nós a explicaremos no fim deste capítulo.


Compreendemos assim que:

1. º - quem se magoa, permanecendo ressentido sem perdoar (sem esquecer a ofensa), embora fique calado, perde a sintonia interna com Deus que é Amor; como, porém, o movimenta é puramente íntimo, ele é culpado perante sua consciência apenas, estando sujeito ao resgate de um carma estritamente pessoal;


2. º - quem se ofende com algo e se destempera, dando ao adversário epítetos de desprezo (tolo, cabeça ôca), fica inculpado perante o tribunal da comunidade (sinédrio), porque adquiriu carma grupal, já que sua ação feriu outra pessoa;


3. º - quem se ofende e, exteriorizando sua ira, atribui ao adversário epítetos caluniosos (louco, maluco), se torna culpado perante o tribunal geral, porque a calúnia espalhada não mais pode ser desfeita, e o prejuízo causado não consegue ser remediado; foi, pois, adquirido carma coletivo, sendo ele o respons ável pelo que disse, pelos prejuízos que causou, e por todos os julgamentos errôneos daqueles que o ouviram e nele acreditaram. Esse carma coletivo, para ser resgatado, tem que passar pelo fogo permanente das dores, que jamais se apaga no "vale dos gemidos" (o planeta Terra, também chamado" vale de lágrimas").


Os versículos seguintes contêm uma hipérbole para demonstrar a superioridade do amor. Figura Jesus estar já alguém no altar, a oferecer sua oblata, quando se recorda de que seu irmão tem uma queixa contra ele. Para salientar quanto o amor é superior aos sacrifícios (cfr. Os. 6:6), diz Jesus que deixe ali sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão. Mostra-nos isso que a adoração e mesmo a oração não têm efeito, se não estamos vibrando na frequência do amor.


Por isso continua ensinando-nos que jamais devemos levar nossas questões diante dos tribunais, para reclamar nossos direitos ("onde começa o direito, acaba o amor", escreveu Pietro Ubaldi). Nem devemos permitir que alguém vá aos tribunais contra nós: reconciliemo-nos, ainda que perdendo aparentemente, pois o lucro espiritual será demais compensador. Se alguém tem queixa, vamos a ele e cedamos tudo, contanto que mantenhamos nossa paz na sintonia do amor.


Olhando sob o ponto de vista espiritual, é melhor reconciliar-nos "enquanto estamos no caminho com ele". A expressão "no caminho" exprime claramente o que hoje diríamos "enquanto estamos reencarnados com ele na Terra". Baste confrontar: "Sabemos que se a nossa casa terrestre desta tenda de viagem for desfeita temos de Deus um edifício, casa dão feita por mãos, eterna, nos céus" (2CO 5:1);" Andai com sabedoria com os que estão de fora, remindo o tempo" (CL 4:5); "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje" (HB 3:13); "se invocais como Pai Aquele que, sem se deixar levar de respeitos humanos, julga segundo a obra de cada um, vivei sem temor durante o tempo de vossa peregrinação" (1PE 1:17); "tenho por justo, enquanto estou nesta tenda de viagem, despertar-vos com recordações, sabendo que brevemente hei de deixar esta tenda de viagem"

(2PE 1:13-14); e ainda, embora mais veladamente 2CO 3:12-18 e 2CO 6:1-3; HB 4:1-3; HB 8:7; HB 12:11-13; 1 Pe. 5:9. Além disso, a própria denominação da comunidade dos cristãos nos primeiros tempos (os mais legítimos porque mais próximos à fonte) confirma esta interpretação, pois eles se classificavam com "os do Caminho" (cfr. AT 9:2); só mais tarde, em Antióquia, passaram a ser conhecidos como "crist ãos", isto é, seguidores de Cristo.


Tudo isso - vem a advertência muito séria e severa - para que não sejamos entregues ao juiz (nossa consciência liberta, nosso Eu profundo) que nos manterá "na prisão", ou seja, no corpo (nas sucessivas encarnações), das quais não nos libertaremos enquanto não tivermos pago o último centavo. Enquanto não for resgatado todo o carma, não sairemos da roda das reencarnações, a que os hebreus chamava gilgal e os hindus samsara.


O texto de Lucas aparece em outro contexto, mas o ensinamento é o mesmo. O exemplo é tirado da facilidade que tem o povo de conhecer com antecedência o tempo que haverá. A nuvem no poente denota chuva e o vento do sul (realmente do sudoeste, o siroco, em grego notos traz o calor do norte áfricano.


No entanto, não sabem conhecer a vida espiritual. Vem depois a mesma advertência que em Mateus, a respeito da reconciliação com os adversários, enquanto encarnados com eles. Sabemos que os adversários reencarnam, quase sempre, como parentes próximos, afim de que a reconciliação seja mais fácil pelas ligações sanguíneas. A aproximação dos adversários na reencarnação, como pais, filhos, irmãos é automática: o ódio une tanto quanto o amor, porque o pensamento de quem odeia, como o de quem ama, se fixa morbidamente nos seres amados ou odiados; e sabemos que o pensamento é força que une sintonicamente. Disso se prevalece a Lei para provocar as reconciliações, enquanto os seres estão com o véu do esquecimento a recobrir as causas desse ódio passado.


A individualidade esclarece bem as personalidades, de que o estado atual em que se encontram é um simples e ilusório percurso de viagem, e que não convém brigar durante esse caminho transitório.


Muito ao contrário: deve ser aproveitada essa caminhada rápida para uma reconciliação plena com todos os adversários, enquanto o olvido das causas nos amortece a dor dos efeitos.


Quem não souber valer-se desse ensejo e, ao revés, continuar a alimentar separações e contendas, aumentando os débitos, permanecerá na prisão até resgatar seu carma de modo integral.


Então, avisa a individualidade às criaturas: sejam inteligentes, espertas. Aprendam a conhecer o resultado das ações, assim como já perceberam a constância dos sinais que precedem as chuvas e o calor.


No trecho, aprendemos, outrossim, que o ciclo reencarnatório é, como dizia Platão, um "ciclo fatal" (kyklos ananke) que nos prende como em cadeias, até ser cobrado o último centavo. A Lei é inflexível e não há preces nem devoções que o diminuam. A "Misericórdia" manifesta-se de outro modo: é dandonos oportunidades novas e repetidas, de realizarmos pagamentos, isto é, concedendo-nos novas encarnações (cfr. Pietro Ubaldi, "Queda e Salvação", pág. 61).


O único meio de resgatarmos mais depressa é dedicar-nos ao serviço, por amor ao próximo. Daí a pregação intensa que é feita do valor da "caridade" ("Fora da caridade não há salvação", escreveu A.


Kardec).


GEENA


A palavra geena que aparece nas traduções vulgares do Evangelho, e que traduzimos por "vale dos gemidos", É, empregada sete (7) vezes em Mateus (5:22, 29, 30; 10:28:18:9; 23:15, 33); três (3) vezes em Marcos (9:43,45,47); uma vez em Lucas (Lucas 12:5) e uma vez em Tiago (Tiago 3:6). Nunca a encontramos em João nem em Paulo.


Nome antiquíssimo, já aparece no Velho Testamento desde Josué. São três as formas de empregá-lo: a) gê ben Hinnom (vale do filho de Hinnom) em Josué 15:8a: 18. 16a: 2CR. 28:3; 33:6; JR 7:31, JR 7:32:19:2, 6; e 32 : 35.


b) gê benê Hinnom (vale dos filhas de Hinnom) em 2. ° Sam. 23:10.


c) gé Hinnom (vale de Hinnom) em Josué 15. 8b; 18. 16b e Neemias 11:30.


Era tão conhecido, que Jeremias se limita, em 2:23, a chamá-lo "o vale" (haggê).


Quanto ao significado da palavra Hinnom há discussão. Afasta-se, de modo geral, a hipótese de um nome próprio, pois jamais se conheceu alguém com esse apelativo. O sentido mais aceito para esse termo é o atribuído por Gesenius-Bull ("Handwoerkerburh") que a faz derivar da raiz árabe (1) (hanna), que significa "gemer"; Strack Billerbeck (Comentário do Novo Testamento segundo o Talmud e o Midrasch", tomo 4. º pág. 1030:1031) acata essa etimologia, embora classificando-a de "popular". Nesse caso (2) (hinnom) significa "gemidos, lamentações". E no Midrasch de Rabi Tanchuma (texto B, §

2. º, 8. º) lemos: "que signifíca Hinnom (3) ? que os padres idólatras diziam a Moloch, quando uma crian ça gemia (4): possa isso dar-te prazer, possa isso ser-te agradável".


Na tradução dos LXX encontramos as trancrições: φάραγγα’Ονάµ (JS 15:8a); νάπης (Σ) ονναµ (JS 18:16a), onde evidentemente o sigma entrou no lugar do espírito rude: e γαίεννα (γαί όννόµ, no códex A), em jos. 18:16b.
No aramaico dizia-se gê Hinnam (5), que passou para o grego γέεννα, com a queda do m final, como também ocorreu em Μαρία de (6) (Mireiam).

Tratava-se de um vale verdejante e ameno, sempre verde mesmo quando em volta todas as árvores ressecavam pelo calor. Aí estava construído o "altar" de Moloch (ou Melek), onde eram queimadas vivas as crianças, para aplacar essa terrível "divindade" (espírito atrasado).


Os próprios reis hebreus Manassés e seu filho Acaz aí queimaram seus próprios filhos (2. º Sam. 21:6).


Contra esse costume desumano, Jeremiais protesta revoltado. O rei Josias destruiu o local do culto, fazendo dele depósito de lixo de Jerusalém e monturo onde se lançavam os cadáveres de animais, sendo tudo queimado para não empestiar as redondezas. Mas logo após a morte de Josias, o culto foi restabelecido no mesmo vale (2. º Sam. 23:29, 30, 32, 37 e JR 11:9, JR 11:10).


Também Ezequiel 20:30-3 ameaça os israelitas por essas crueldades inomináveis. Os apócrifos atribuem a esse vale o símbolo do castigo dos maus.


A ideia tomou corpo, passando o "vale dos gemidos" a simbolizar "o castigo que purifica os pecadores".


E como tal, representava a terra, como se pode ver ainda hoje na antiquíssima prece "Salve Rainha", onde a Terra é chamada "vale de lágrimas".


A escola de Chammai admitia a "geena" como purificação através do fogo, donde sairiam os espíritos para juntar-se aos justos, como lemos numa baraítha do Tratado Rosch Haschana (16b,34). Hillel tende mais para a misericórdia, pois na mesma baraítha se lê: "os discípulos de Hillel dizem que O que é grande em misericórdia inclina a balança para a misericórdia, isto é, introduz os medíocres na vida do mundo futuro" (ou seja, fá-los reencarnar).


Essa a tradição rabínica (e provavelmente popular) na época de Jesus, e daí tê-la o Mestre aproveitado para dar a seus discípulos a ideia da purificação dos erros cometidos através "do fogo do vale dos gemidos", no mesmo sentido: o "fogo" da lei que desgasta as impurezas nas dores porque a humanidade passa, enquanto "no caminho" através deste "vale dos gemidos".


2co 3:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 13:10-17


10. Estava (Jesus) ensinando numa das sinagogas, nos sábados,

11. e eis uma mulher tendo, havia dezoito anos, um espírito enfermo; e estava recurvada e não podia levantar a cabeça até o fim.

12. Vendo-a, Jesus chamou-a e disse-lhe: "Mulher, foste libertada de tua enfermidade".

13. E pôs as mãos sobre ela, e imediatamente levantou a cabeça e cria em Deus.

14. Respondendo, o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, dizia à multidão que "há seis dias nos quais se deve agir; nesses então vindo, curai-vos, e não no dia de sábado".

15. Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: "Hipócritas, não solta cada um de vós, no sábado, seu boi ou seu jumento da manjedoura, levando-os a beber?

16. E sendo filha de Abraão, esta que o antagonista incorporou há dezoito anos não devia ser solta dessa ligação no dia de sábado"?

17. Dizendo ele isto, envergonharam-se todos os seus opositores, e toda multidão se alegrava de todas as coisas famosas feitas por ele.



Lemos aqui mais uma cura de certa mulher obsidiada. Jesus ainda fala, aos sábados, nas sinagogas dos judeus (embora seja esta a última vez que Lucas o assinala). Ao falar, num dos sábados, percebe na assistência uma criatura com um obsessor preso a ela, forçando-lhe a cabeça para baixo, porque ele mesmo era doente. O narrador não assinala nenhum pedido dela nem dos outros, mas talvez tenha havido uma intercessão no astral. Apiedado, Jesus chamou-a e anunciou-lhe a cura, efetuada ao aplicarlhe um passe de descarga, com a imposição das mãos, cuja força magnética era extraordinária.


Sendo sábado, o chefe da sinagoga - zeloso observador da lei mosaica e das prescrições tradicionais dos fariseus - zanga-se, e dirige-se ao povo, parecendo temer falar diretamente àquele Rabbi poderoso.


Não nega o fato: reconhece-o. Não o culpa, mas acusa os assistentes de "trazerem seus doentes justamente no sábado". E, para dar ênfase à sua reclamação, cita os termos da lei (EX 20:9): "Seis dias trabalharás"

... Pois que nesses dias tragam seus enfermos para serem curados.


O orador do dia retruca com a energia que lhe outorga sua autoridade, acusando os fariseus de "hipócritas", pois soltam jumentos e bois da manjedoura e os levam a beber, no sábado, e vêm protestar quando Ele solta da ligação de um espírito enfermo uma irmã de crença, filha de Abraão, como eles! O efeito da reprimenda causou mal-estar e vergonha aos fariseus, e produziu alegria ao povo, que se regozijou com a cura e com a resposta de Jesus.


* * *

Há duas observações a fazer, ambas no campo do Espiritismo.


A primeira é o fato da obsessão, tão comum entre as criaturas, de qualquer raça ou credo. Dizem os exegetas que era "crença" dos judeus daquela época que algumas doenças fossem causadas por obsessores.


Mas aqui é o evangelista que afirma categoricamente, com sua autoridade de médico diplomado, que a mulher NÃO ESTAVA enferma, mas que TINHA UM ESPÍRITO ENFERMO (gynê pneuma êchousa astheneías). E ao falar, o próprio Jesus confirmou o FATO não a suposta crença: "a qual o antagonista incorporou há dezoito anos" (hên édêsen ho satanãs idoú dêka kaí okto étê). O verbo êdêsen, aoristo ativo de édô, tem o sentido de LIGAR, prender amarrando, agrilhoando, vinculando, e uma boa tradução dele é "incorporou", que, na realidade, é uma ligação fluídica que prende a vítima.


Não se trata de agrilhoar fisicamente, mas no plano astral: logo, é uma incorporação. Caso típico, estudado e explicado pelo Espiritismo e milhares de vezes atestado nas sessões mediúnicas.


Observe-se, quanto à tradução, a diferença entre desmós, que é a ligação (de édô, ligar, amarrar) que tanto pode referir-se à matéria quanto ao astral, e phylakês, que é a cadeia, prisão material, entre quatro paredes (1).


(1) Confrontem-se os passos: desmós: MC 7:35; LC 8:28; LC 13:165; AT 16:26; AT 20:23; 23,29:

26:29; Philip, 1:7, 13, 14, 17; CL 4:18; 2. ª Tim. 2:9; Phm. 10. 13; HB 11:36 e Judas 6; e phylakês: MT 5:25; MT 14:3, MT 14:10; 18:30; MC 6:17, MC 6:27; LC 3:20; LC 12:58; LC 21:12; LC 23:19, LC 23:25; JO 3:24; AT 5:19, AT 5:22, AT 5:25; 8:3; 12:4, 5, 10, 17; 16:2, 24, 27, 37, 40; 22:4; 26:10; 2. ª Cor. 6:5; 11:23; HB 11:36; 1PE 3:19 e Ap. 2:10 e 20:7.


Na mediunidade dá-se, exatamente, a ligação fluídica, que amarra o espírito ao médium. A isso chama "incorporação", embora o termo não exprima a realidade do fenômeno, pois o espírito não "entra no corpo" (in - corpore), mas apenas SE LIGA.


A segunda observação é quanto ao método da libertação, o "passe", ou "imposição das mãos". O verbo utilizado, epitíthémi (também no aoristo ativo epéthêken) significa literalmente "colocar sobre", "pôr em cima". As anotações evangélicas não falam em "passe" no sentido de movimentar as mãos, mas sempre no de colocar as mãos sobre o enfermo (cfr. MT 9:18; MT 19:13, MT 19:15; MC 5:23; MC 6:5; MC 7:32; MC 8:23-25; 16:18; LC 4:40; LC 13:13; AT 6:6; AT 8:17, AT 8:19; 9:12, 17; 13:3; 19:6; 28:8; 1. ª Tim. 5:22).


Esse derrame de magnetismo através das mãos serve para curar, para retirar obsessores, para infundir o espírito (fazer "incorporar") ou para conferir à criatura um grau iniciático que necessite de magnetismo superior do Mestre.


O passe foi utilizado abertamente por Jesus e Seus discípulos, conforme farta documentação em Evangelhos e Atos, embora não fossem diplomados por nenhuma faculdade de medicina (o único médico era Lucas). Hoje estariam todos condenados pelas sociedades que se dizem cristãs, mas não seguem o cristianismo. O próprio Jesus, hoje, teria que responder a processo por "exercício ilegal da medicina", acusado, julgado e talvez condenado pelos próprios "cristãos".


O passe com gestos e com imposição das mãos (embora só produzindo efeitos em casos raríssimos) continua a ser praticado abundante e continuadamente, ainda que com outro nome, nas bênçãos de criaturas e de objetos, sendo o movimento executado em forma de cruz traçada no ar e em certos casos, colocando as mãos, logo a seguir, sobre o objeto que se abençoa.


A lição aqui ensinada é de interesse real. Além da parte referente ao Espiritismo, aprovado e justificado com o exemplo do Mestre em Seu modo de agir, encontramos outras observações.


Por exemplo, Lucas salienta que a ligação ou incorporação do obsessor enfermo durava havia dezoito anos, quando se deu o desligamento. Esse número dezoito aparece duas vezes neste capítulo, pois também oram dezoito as vítimas do desabamento da torre em Siloé. Façamos, pois, uma análise rápida do arcano DEZOITO, para depois tentar penetrar o sentido do ensino.


No plano divino, simboliza o abismo sem fundo do Infinito; no plano humano, denota o crepúsculo do espírito e suas últimas provações; no plano da natureza, exprime as forças ocultas hostis do Cosmo.


Baseando-nos nesses ensinos ocultistas, observamos que os números citados por Lucas têm sua razão de ser. As forças ocultas hostis da natureza (não personalizemos; são forças cegas, fundamentadas em leis científicas, que nada cogitam a respeito de carmas humanos, embora possam ser utilizadas pelo "Senhores do Carma", em ocasiões determinadas, para atingir objetivos desejados) agem de acordo com os impulsos das leis de atração e repulsão, de causa e efeito, de gravidade (centrípeta) e de expansão (centrífuga). No entanto, se seus resultados beneficiam (arcano 7), nós as denominamos "benéficas"; se nos causam prejuízo (arcano 18), as dizemos "hostis". Em si, porém, elas agem, essas forças da natureza material, sem ligação com as vidas dos homens. Daí a queda da torre de Siloé que, por terem sido esmagadas criaturas humanas, foram julgadas hostis, o que foi traduzido com o número dezoito.


No plano do homem, esse mesmo arcano simboliza "o crepúsculo do espírito e as últimas provações".


Daí ser dito que a mulher obsidiada o estava havia dezoito anos, ou seja, finalizara sua provação.


Este caso difere do da mulher que tinha o fluxo sanguíneo (MT 9:20-22; MC 5:25-34; LC 8:43-45 ; vol. 3) e que "se sacrificava" havia doze anos. Já aqui sabemos que existiu uma provação, ou seja, uma experiência que devia ser suportada, a fim de provocar uma melhoria. Como chegara ao fim o período probacional, e como a vítima estava totalmente resignada (tanto que não solicitou sua cura) o Mestre lhe anuncia que foi libertada, passando, a seguir, a desligá-la do obsessor. Ela não foi liberta da por causa dos passes, mas por causa do término da prova; os passes foram o meio de efetuar o desligamento já obtido antes, pela aprovação nos exames da dor. Por isso, a contradição aparente nos tempos de verbo: "foste libertada" ... é feita a imposição das mãos... ela se cura.


Uma das lições a deduzir é que as "provações" constituem experimentações, uma espécie de "exames", para verificar o grau de adiantamento do espírito: se aprendeu a comportar-se nas lutas e tristezas, com a mesma força e equanimidade com que enfrenta os momentos de alegria e prazer. Vencida a prova, superado o exame, o espírito é libertado da prova: ascende mais um passo evolutivo.


Outro ponto a considerar é que a realização iniciática só se efetua na prática da vida. Simples e lógica a ciência, mas vale apenas na aplicação vivida do dia a dia. Só essa prática experimental transforma um profano num iniciado, e não o conhecimento teórico intelectual nem os títulos que ele ou outrem agreguem a si. Assim, uma experiência dolorosa e longa suportada com heroísmo é mais apta a elevar um espírito, que o simples estudo intelectual. Mas cada criatura recebe apenas o que está preparado a receber, segundo a idade de seu espírito e o estágio atingido em suas encarnações atual e anteriores.


Quando aquele que caminha pela via da iniciação atinge o arcano 18, é obrigado a enfrentar os "inimigos ocultos" que procuram levá-lo ao desespero. Trata-se de um ponto crucial da caminhada, que para ser vencido precisa da intervenção de seu mestre. Um exemplo disso é-nos dado com o "tarot"

18, que representa um iniciado a chegar ao cimo da montanha, descobrindo que esta se divide em duas, abrindo-se um abismo entre elas, cheio de monstros. Se ele se desespera, perde a caminhada. Se confia, descobre a realidade: tudo é ilusão dos sentidos. Neste ponto é que precisa ter a humildade suficiente para pedir ou pelo menos para aceitar a intervenção da misericórdia divina, tal como ocorreu com a "mulher curvada". A simples força do homem é insuficiente. E quando ele verifica isso, descobre a fragilidade de suas forcas pessoais, tornando-se humilde. Quando, ao contrário, subentra nesse ponto a vaidade das posições adquiridas, dos títulos, do conhecimento intelectual, tudo se esboroa e ele cai (arcano 16) constrangido pelo carma.


Torna-se indispensável, portanto, para vencer o arcano 18, que a criatura já se tenha desapegado de sua situação no mundo, de seu orgulho, de sua posição social, de seus títulos. Mas, se se dá a vitória, com a intervenção do Mestre, depois da provação do arcano 18 surge o Amor no arcano 19, como nova aurora, para ajudá-lo a transformar-se, e então a criatura "levanta a cabeça e crê em Deus", sua fé aumenta, solidifica-se sua confiança no poder Supremo, e reconhece que foi reintegrado em sua individualidade.


As palavras de Jesus, consideradas sob este prisma, adquirem novo significado: os homens que ainda se acreditam ser apenas o corpo, apegados ao animalismo, dão valor às datas (sábados) e à parte animal (jumento e boi), mas não conseguem vislumbrar a altitude que adquiriu o espírito que já se tornou "filho de Abraão", ou seja, que está ligado ao "Pai-Luz" (cfr. vol. 3) que deu origem. Embora o intelecto racionalista (os opositores) se houvesse envergonhado da interpretação involuída que havia dado, a "multidão" das células de todos os veículos se alegrou com a ação do Cristo Interno.


A imagem trazida com a "mulher recurvada" é maravilhosamente bem escolhida: é a criatura tão obsidiada por preconceitos que chega a andar curvada sob o peso dos preceitos e das exigências descabidas, que lhe são impostas pelos legistas. Há que libertar-se a humanidade desse peso inútil e prejudicial, adquirindo conhecimento que a coloque no nível de filhos de Deus, que só reconhecem o Espírito.


"Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2CO 3:17).


MT 13:31-33


31. Outra parábola lhes transmitiu, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, tomando o qual um homem plantou em seu campo.

32. O qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas sempre que cresça é a maior das leguminosas e se torna árvore, de modo que as aves do céu também vêm nidificar em seus ramos".

33. Outra parábola lhes falava: "O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

MC 4:30-32


30. E dizia: "A que assemelharemos o reino de Deus, ou com que o representaremos?

31. Como um grão de mostarda, o qual, sempre que se semeia na terra, sendo a menor de todas as sementes sobre a terra,

32. e sempre que se planta, cresce e se torna a maior de todas as leguminosas, e faz ramos grandes, de forma que sob sua sombra podem as aves do céu nidificar".

LC 13:18-22


18. Disse, então: "A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?

19. É semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou em sua horta, e que cresceu e se tornou árvore; e as aves do céu nidificaram em seus ramos".

20. E de novo disse: "A que comparei o reino de Deus?

21. É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

22. E passava pelas cidades e aldeias, ensinando e jornadeando para Jerusalém.



Aqui encontramos duas parábolas, em Mateus e Lucas, e uma só em Marcos. Como o sentido de ambas é o mesmo, deixamo-las juntas.


Mateus relata simplesmente as historietas, ao passo que Lucas e Marcos as precedem de uma interrogação natural e espontânea, vívida e de grande efeito, como se o Mestre, cercado de Seus discípulos, os introduzisse em Seu próprio pensamento e lhes pedisse colaboração, para os exemplos a citar: a que compararemos o reino de Deus? Em Mateus, a expressão é substituída por "céus", já que a palavra sagrada não devia, entre os judeus, ser proferida "em vão", coisa que, para Lucas, pagão, e para Marcos, que escreveu entre os pagãos de Roma, não representava motivo de escrúpulo.


Por falar em Marcos, observamos que seu estilo, nesta parábola, se revela confuso e infantil, como se escrito por incipiente aluno. Talvez dificuldade de manusear o grego, por parte de alguém que só manejava o aramaico. Mateus é o mais completo. E do ensino, Lucas registrou apenas o essencial à memória da lição.


A primeira parábola fala do grão de mostarda (sínapis nigra, L., da família das crucíferas), arbusto comum na Palestina, atingindo, na região lago de Tiberíades, até 3 ou 4 metros de altura. A semente é ansiosamente devorada sobretudo por pardais e pintassilgos.


A semente da mostarda é, realmente, minúscula, sendo imagem favorita dos rabinos, "pequeno como grão de mostarda " (cfr. Strack

& Billerbeck, o. c. tomo 1 pág. 669). Foi novamente usada por Jesus: " se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda" (Mt. 17:20).


O verbo grego usado, kataskênô significa "fazer tabernáculo, campar em tenda" e, portanto, "fazer ninho, nidificar". Mas na maioria das traduções aparece "pousar" porque, no século 17, o jesuíta espanhol Maldonado atesta: nam ego, qui magnas aliquando sinapis silvas vidi, insidentes saepe aves vidi, nidos non vidi ("Commentarii in quatuor Evangelistas", pág, 279), isto é, "pois eu que já vi muitos bosques de mostardeiras, muitas vezes vi pássaros pousados, ninhos não vi". Isso bastou para que as traduções se modificassem...


A interpretação comum é que o Mestre salienta que a vida espiritual, mesmo começando pequenina, cresce enormemente. Outros aplicam a parábola ao cristianismo, iniciado em pequeno grupo, mas que se expandirá por toda a Terra. Essa imagem já fora empregada por Ezequiel (17:23 e 31:6) e por Daniel (4:9). Mas Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 90) arrisca que a semeadura é feita na própria criatura, no coração, e quem semeia é a inteligência e a alma.


A segunda parábola é a da mulher que faz o pão, costume tradicional na 2 Palestina e nas aldeias pequenas, mesmo da Europa. Ela "esconde" o fermento na massa da farinha de trigo (áleuron) em quantidade pequena, mas isso basta para que a massa cresça até o dobro em sua quantidade (no campo, sendo maior a quantidade de fermento, a massa cresce até o triplo, mas o pão fica com gosto acre e mofa depressa).


As três medidas (sáton) correspondem à medida do módio (em hebraico seah, cfr. Flávio Josefo. Ant. JD 9, 4, 5) que tem, cada uma, 13, 131 lt. ; o que, tomado ao pé da letra, parece exagero, pois daria para fazer mais de 250 bisnagas de pão, demais para uma família mesmo numerosa, sabendo-se que o pão era feito de duas a três vezes por semana. Mas essas três "medidas" podem significar apenas três" porções", sem rigor matemático, não exigido numa simples parábola.


Também aí Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 92) aventa hipóteses simbólicas: que as três medidas representam as três qualidades platônicas da alma, a racional (logikós), a irascível (thymós) e a concupiscível (epithymós); ou ainda, embora a classifique de pius sensus, a mistura da fé humana com as três manifestações da Trindade.


A interpretação profunda revela-nos que o "reino dos céus" ou "reino de Deus" não pode ser definido com palavras humanas. Daí só ter sido revelado pelo Cristo por meio de comparações e parábolas (cfr. vol. 3).


Aqui é dado, justamente, um complemento às parábolas que aí comentamos (MT 13:44-53). Foi dito lá que o reino dos céus era semelhante a um "tesouro oculto no campo", a "uma pérola" mergulhada no oceano, a uma "rede que apanha muitos peixes": localizava, então, o Encontro do "reino" no centro cardíaco. Mas talvez houvesse ainda algumas dúvidas por parte de alguns discípulos: esperavam algo grandioso, solene, imenso, que deslumbrasse logo no primeiro instante.


O Cristo parece encontrar dificuldade em traduzir, em palavras humanas, em conceitos intelectuais, a verdade profunda, em vista da pobreza do linguajar terreno, e da capacidade intelectual nossa. "A que poderemos comparar o reino céus"? E acaba descobrindo na semente minúscula da mostarda, um símile que pode dar vaga ideia da Mônada Divina, ultra-microscópica, infinitésima, invisível. E, no entanto, quando encontrada, agiganta-se de modo espetacular.


Assim o reino de Deus, o Cristo Interno, embora um átomo Espiritual, ao ser encontrado, dá a possibilidade de encontrar-se o infinito e o eterno, de mergulhar-se no inespacial e no atemporal. O ponto de partida pode ser o infinitamente pequeno, mas o ponto de chegada é o infinitamente grande.


A ideia do crescimento de algo pequeno, é trazida, também, com o fermento: o Encontro Sublime age na criatura como o fermento na massa de farinha de trigo, isto é, faz crescer espiritualmente de maneira inesperada.


Duas imagens diferentes, procurando explicar a mesma ideia básica. Nem atribuamos ao Cristo a dificuldade a que acenamos acima: a dificuldade residia nos ouvintes. Figuremos um professor a querer explicar algo mais transcendental a uma criança: que dificuldade não teria em achar termos e comparações que o intelecto infantil pudesse captar! Os próprios exemplos seriam aproximados, nunca perfeitos, porque a criança não entenderia.


Em ambas as parábolas, pormenores comuns ressaltam a justeza dos exemplos: a semente é enterrada no solo, o fermento escondido na massa. A semente é a menor antes de enterrada, mas depois de plantada, cresce; o fermento é pouco, mas depois de escondido, faz crescer: só a humildade, no mergulho interno, poderá obter o êxito desejado. Mas num e noutro caso, os "frutos" são espalhados por muitos: os grãos atraem os pássaros, os pães alimentam os homens. Assim os pensamentos, as vibrações, as palavras e obras dos que se uniram ao Cristo interno, sustentam e fazem crescer todos os que deles se aproximam.


No campo iniciático, a lição é dada aos estudantes com precisão maravilhosa. A jornada não é feita por meio de ações externas, mas com o início humilde dentro de si mesmo.


O reino dos céus - o grau de REI ou hierofante, o sétimo passo - não é o coroamento mundano de valores terrenos, mas o labor oculto ("enterrado, escondido") que é o único que pode garantir o crescimento certo e benéfico posterior.


Tudo isso faz-nos penetrar no sentido exato da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". Coloquemos a semente, embora pequena, e o fermento, embora pouco, no coração das criaturas, e aguardemos que cada um cresça por si; se o terreno for fértil, a semente se tornará árvore; se a massa for boa, levedará com o fermento, por si mesma. Saibamos agir, em nós e nos outros, com humildade: a ação divina fará por si, não nos preocupemos. Basta que lancemos as sementes e coloquemos o fermento: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer" (1. ª Cor. 3:6).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


LIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.95, Longitude:34.883)
Nome Atual: Lida
Nome Grego: Λύδδα
Atualmente: Israel
Cidade a 15 Km a sudeste de Jope.

Coordenadas: 31° 57' 5" N 34° 53' 43" E

Lida ou Lod (em hebraico: לוֹד; greco-latino: Lydda; em grego: Λύδδα / Διόσπολις; romaniz.: Diospolis , "cidade de Deus") é uma cidade de Israel, no distrito Central, com 77,223 habitantes em 2019. Nesta cidade encontra-se o maior aeroporto de Israel, o Aeroporto Internacional Ben Gurion. É uma cidade de maioria judaica, com uma expressiva minoria árabe.

Segundo a Bíblia, foi fundada por um membro da tribo judaica de Benjamim chamado Samed (1Cr 8:12). No Novo Testamento, foi cenário da cura de um paralítico efetuada por Pedro (At 9:32-35). É a cidade onde São Jorge possivelmente nasceu (entre 256 e 285), passou a infância e a juventude. Ele era um soldado na guarda do imperador Diocleciano. Após sua morte, na cidade de Nicomédia, seus restos mortais foram transferidos para Lida pelo imperador romano Constantino I, que mandou aí construir uma igreja em memória do santo.

Em 200, o imperador Sétimo Severo estabeleceu uma cidade romana ali, chamando-a de Colônia Lúcia Septímia Severa Dióspolis. Depois, ela passou a ser chamada de Georgiópolis, em homenagem a São Jorge, que nasceu na cidade.

Nos momentos atuais a cidade esta sendo um dos palcos de genocídio e massacre das disputas e invasões Israelenses e Palestinas, em Maio de 2021 a cidade entrou em Estado de Emergência após bombardeios e ataques.

Lida possui as seguintes cidades-gémeas:

Mapa Bíblico de LIDA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. PAULO CARACTERIZA O SEU MINISTÉRIO, 2 Co 3:1-6.10

Esta nova seção da carta, parte da digressão de 2 Co 2:14-7.4, jorra entusiasticamente da inspiração de Paulo à medida que ele contempla as grandes coisas que Deus realizou por meio de um instrumento tão insignificante quanto ele (2 Co 2:14-17). Pelo que, tendo este ministério (2 Co 4,1) é o seu tema à medida que ele delineia mais precisamente o seu caráter como um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4.6), um ministério de sofrimento (2 Co 4:7-5,10) e um ministério da reconciliação (2 Co 5:11-6.10). Uma visão correta do ministério de Paulo é necessária para a restauração do relacionamento correto entre os coríntios e o apóstolo.

1. Um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4,6)

A natureza do ministério apostólico de Paulo é de tal nível que ele não precisa de uma carta de recomendação aos coríntios (2 Co 3:1-3). Trata-se de um ministério de um novo concerto, cuja adequação como o concerto do Espírito que dá a vida ultrapassa o alcance do antigo concerto (2 Co 3:4-11), e cuja liberdade é a do Espírito transformador do Senhor (2 Co 3:12-18). Um ministério assim fundamentado na misericórdia de Deus está completa-mente aberto aos homens, e na presença de Deus (2 Co 4:1-6).'

a) A carta de recomendação de Paulo (2 Co 3:1-3). Estes versículos voltam a 2 Co 2.17 e anteci-pam 2 Co 3:4-6; eles são versículos de transição, e apresentam a defesa que Paulo faz do seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios. Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como o escriba ou mensageiro.

Paulo tem medo de que a insistência no assunto da sua sinceridade (2 Co 2,17) novamente possa ser transformada numa acusação de louvor próprio pelos seus inimigos (cf. 2 Co 4:2-5; 5.12; 6.4; 10.12), de modo que ele habilmente trata da acusação antecipada. "Necessita-mos, como alguns, de cartas de recomendação' para vós ou de vós?" (1, RSV). A perg-unta implica uma resposta negativa, e com ironia clara e quase sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo. Alguns (cf. 2 Co 2.17; 10.2; 1 Co 4.18; 15,12) tinham na verdade invadido a igreja de Corinto em vista "dessas notas de desobstrução para o mercado lucrativo do seu comércio de coisas espirituais".52 A expressão cartas de recomendação é uma expressão técnica de um tipo de carta comum na época de Paulo,' e comumente usada pela igreja primitiva. Filemom e Romanos 16 são exemplos (cf. 2 Co 8:16-19; Atos 9:2-18.27; 1 Co 4.17; 16.3, 10-11; Cl 4:10). Embora as cartas de recomendação pudessem ser mal utilizadas, elas eram freqüentemente uma necessidade na igreja primitiva.

Mas Paulo não tinha a necessidade de exibir tais cartas escritas em pergaminhos ou em papiros. Ao invés disso, os próprios coríntios constituíam as suas credenciais apostó-licas. Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações ("seus corações", RSV),' conhecida e lida por todos os homens (2). A transformação inequívoca que tinha ocorrido na vida dos coríntios por meio do poder do evangelho (cf. Atos 4:13-16), é uma evidência contínua (particípio presente) a todos aqueles que conhecem a autenticidade do apostolado de Paulo 1Co 9:2; cf. Rm 15:16). É um amor profundo, pessoal e duradou-ro (escrita é um particípio perfeito) para com estas pessoas (2 Co 2.4; 6:11-13 7:2) que Paulo traz consigo no seu coração (e não uma carta em sua bagagem). Isto está em contraste com aqueles que são mencionados como alguns (1), cujos motivos ministeriais eram altamente questionáveis (2 Co 2.17; 11.13). Para o apóstolo, é impossível que haja um minis-tério autêntico se não houver motivos sinceros e uma intensa preocupação pelas pessoas.

A carta de recomendação de Paulo que foi escrita (engegrammene) no coração deles (2), foi escrita (engegrammene) pelo próprio Cristo,... não com tinta, mas com o Es-pírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do cora-ção (3, NASB)." A referência à escrita do novo concerto (Jr 31:33; Ez 11:19-36.26), em contraste ao antigo (Êx 31:18; Dt 9:10), levou muitos comentaristas a interpretar o cora-ção de 3.3 como sendo o dos coríntios. Mas pode ser mais plausível identificar coração no versículo 3 com o uso de corações no versículo 2 e como sendo o coração de Paulo (cf. 2 Co 1.21; 4.6). A ênfase, de acordo com a principal preocupação da carta, seria sobre o caráter da sua comissão apostólica (cf. 2 Co 3.6; 5:18-20). Assim, Paulo não se vê como um copista nem um escriba da carta." Em lugar disso, a carta é ministrada, ou seja, "transmitida" (RSV, cf. 2 Co 8:19-20; Rm 15:25) por ele. Baird, cuja interpretação temos apresentado, con-clui que, embora Paulo realmente misture as suas metáforas, a imagem do novo concerto é "apresentada para expandir a imagem da carta de recomendação. Esta carta não é uma epístola geral; a igreja de Corinto é o seu conteúdo; Cristo é o seu autor; Paulo é o seu mensageiro; na verdade, está escrita no seu coração pelo Espírito de Deus. Em últi-ma análise, o que recomenda o apóstolo é a sua divina comissão, simbolizada pela sua recepção do ministério do novo concerto".57 E é deste ministério do Espírito, escrito pri-meiramente no seu próprio coração e então transmitido aos outros, que ele continua destacando o contraste entre carta e espírito no versículo 6.

b) A adequação do ministério do novo concerto (2 Co 3:4-11). Paulo continua a se proteger contra a interpretação equivocada da descrição triunfante do seu ministério apostólico (2 Co 2:14-17). Os seus motivos eram puros, pois ele realmente não precisava se recomendar aos coríntios (2 Co 3:1-3). Agora, em 4-11, a base da sua confiança já não está mais em si mesmo, pois foi Deus quem o fez adequado como um ministro do novo concerto. Isto ele já tinha anunciado com a sua imagem do versículo 3. Como um ministro do Espírito, e não da letra, o ministério do novo concerto transcende o do antigo. Isto Paulo exemplifica com uma alusão ao brilho no rosto de Moisés, que ele cobriu com um véu para o bem dos israelitas depois que retornou vindo do Monte Sinai (Êx 34:29-35).

A confiança (4) que Paulo expressa se refere, basicamente, à sua convicção de que os próprios coríntios constituem uma testemunha irrefutável da validade do seu chama-do apostólico. Ele estava convencido da verdade do evangelho e da realidade da sua vocação. Hodge comenta que "é fácil determinar se tal confiança é presunção, ou a força de Deus na alma. Se for a primeira, ela tem os seus companheiros naturais que são o orgulho, a arrogância, a indiferença, e o desprezo pelos demais. Se for a segunda, ela é freqüentada pela aversão a si mesmo, pela humildade, pela benignidade, pela vontade de ser o menor, e por todas as demais graças do Espírito"." Tal confiança veio a Paulo por Cristo e de Deus, a quem Paulo recorre como o seu último Recurso. Não era uma confiança humana, mas, em um certo sentido, era um relacionamento face a face (pros) com Deus, e que poderia suportar a prova do juízo.

Conseqüentemente, ele prossegue explicando, não que sejamos capazes (hikanos), por nós (5), de "ter um único pensamento por nossa própria iniciativa" (literalmente, "de pensar alguma coisa, como de [ek] nós mesmos") em relação ao evangelho e ao seu minis-tério, mas a nossa capacidade (hikonotes) vem de (ek) Deus (cf. 2 Co 4.7; 5.18; 6.4; 7:5-6; 11.23; 12:9-10; 13 3:4-1 Co 15.10). A compreensão e o domínio que Paulo tinha do seu ministério apostólico não nasce dos seus próprios recursos. Ele não pode fazer nenhuma reivindicação pessoal sobre a sua capacidade no evangelho. Pela mesma linguagem com a qual ele levantou a pergunta pela primeira vez em 2 Co 2.16: "Quem é idôneo?", Paulo está desenvolvendo a sua resposta nos vv. 5 e 6 (cf. NASB, "capazes" ou "adequados").

Então, com uma alusão ao seu chamado (Atos 9:3-18; 22:14-16; 26:16-18; 1 Tm 1.12), Paulo insiste que "a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes [hikanosen] de ser ministros (servos) 60 de um Novo Testamento" (5-6, NASB). A partir da perspectiva bíblica completa, "concerto"' pode ser mais adequado do que testa-mento, como uma tradução de diatheke no Novo Testamento, com a possível exceção de Hebreus 9:15-20. "Concerto" na Bíblia refere-se a um acordo, não entre iguais mas entre Deus e o seu povo. É constituído pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora e confirmada pela resposta agradecida do seu povo no cumprimento das suas obrigações. Paulo é ministro de um novo concerto (Jr 31:31-34; Mt 26:28; Mac 14.24; Lc 22:20-1 Co 11.25; Hb 7:22-8:6-13 9:15-22), em contraste com o antigo (2Co 3:14; Êx 24:3-8; Gl 4:24). É uma novidade (kaines), não somente no tempo, mas também no tipo — "novo e eficiente ... em contraste com o antigo e obsoleto"" — pois não é da letra, mas do Espírito (cf. Rm 2:28-29).

Por letra, Paulo entende o antigo concerto, conforme definido em um "código escri-to" exterior (RSV). Por Espírito ele está caracterizando a revelação do novo concerto em Cristo, em termos de um código interno dinâmico e espiritual, em contraste com outro legal. Embora a referência não seja diretamente ao Espírito Santo (Espírito, 6, 8; "Espí-rito", 17-18)," certamente a presença do Espírito de Deus está envolvido de uma manei-ra totalmente nova. Assim, embora o uso que Paulo faz do Espírito seja geralmente em um sentido qualitativo, o que ele quer dizer não pode ser compreendido independente-mente das operações do Espírito Santo. A glória (cf. 7-11) do ministério do novo concerto como um ministério do Espírito (cf.
8) está gravada em relevo pelo fato de que a letra mata, e o Espírito vivifica (cf. Rm 7:6). A vontade e o objetivo de Deus, expressos somente na forma de proibições escritas só poderiam incitar e condenar o pecado (cf. Rm 7:7-25) ;' pois não tinham poder devido à fraqueza da carne (Rm 8:3). Assim, só poderiam levar à morte. Mas "o Espírito de vida, em Cristo Jesus" (Rm 8:2; cf. 2Co 3:17-1 Co 15,45) é capaz de gravar a vontade de Deus no coração (3.3; Atos 15:9), capacitando o cristão a cumprir os requisitos justos de um Deus Santo (2Co 3:9; Rm 8:4). No entanto, a Lei não ficava invalidada, pois "a lei é santa" (Rm 7:22). Em lugar disso, ela fica estabelecida (Rm 3:31) ou cumprida (Rm 13:8-10; Gl 5:14), quando pelo poder da constante presença do Espírito de Cristo (Rm 8:2-9) a fé opera através do amor (agape) na preocupação ética do cristão (Gl 5:6). A suficiência do chamado de Paulo é aquela que está ancorada em um ministério superior, o ministério de um Espírito transformador (2Co 3:18).

Agora o apóstolo apresenta de um modo claro o que ele tinha apenas mencionado previamente (cf. 3,
6) – o contraste entre as dispensações (cf. RSV) da Lei e do Espírito, entre o ministério de Moisés e o de Paulo. O ministério de Moisés (7) é caracterizado pela glória ("brilho", RSV) no rosto de Moisés. "Transitória como era" (NASB), era ainda assim tão brilhante que os filhos (huious, "filhos") de Israel não podiam "olhar aten-tamente" (NASB) para ela (Êx 34:29-30). A ênfase de Paulo está na glória' ou no esplen-dor do ministério de Moisés como uma revelação da eterna vontade de Deus. Assim, se o ministério da morte", gravado com letras em pedras (cf. Rm 7:7-8; 1 Co 15.16), veio em glória, não é óbvio (ouchi), pergunta Paulo, que "seja de maior glória (ou resplendor, RSV) " o ministério" do Espírito (8), que dá a vida (3.6; cf. Gl 3:5) ?

Então, na segunda fase do seu contraste, ele prossegue explicando que "se o ministé-rio da condenação' [Dt 27:26; Gl 3:10] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça" (9, NASB) 68 [Rm 1:17-5.17; 8:1-4; 1 Co 1.30]. "A lei", comenta Calvino, "deve nos mostrar a doença, de modo a não nos mostrar, ao mesmo tempo, qualquer esperança de cura; o evangelho deve trazer o remédio àqueles que já não têm mais esperança"." O último supera a primeira "porque é uma coisa muito maior absolver o pecador condenado do que condená-lo"." Uma só considera a lei escrita nas pedras; o outro, considera o sangue do próprio Filho de Deus e o poder do Espírito. Ajustiçan sobre a qual Paulo baseia a superioridade do seu ministério é "a justiça de Deus" revelada no "evangelho de Cristo" (Rm 1:16-17), que ele expõe em termos de justificação e santificação em Romanos 3:31-8.39.

Este contraste entre ministérios pode até mesmo ser considerado tão radical, que o primeiro, que foi glorificado (10) como um instrumento da auto-revelação de Deus, agora, "nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória" (NASB) – a glória do segundo, que o supera em muito (cf. Jo 1:17; Rm 10:4; Gl 3:21-25). "A sua glória agora está diminuída, como o brilho dos lampiões quando chega o amanhecer" (R. A. Knox).72

Paulo desenvolve o seu ponto final do contraste (11) a partir do brilho do rosto de Moisés (3.7), que já desaparecia, de acordo com a tradição judaica, mesmo quando ele estava descendo do Monte Sinai. Ele viu isto como sendo um sinal da natureza transitó-ria do antigo concerto, que Moisés representava. O contraste é com a permanência da revelação do Espírito. Porque, se o que era transitório foi para glória (dia doxes), muito mais é em glória (en doxe) o que permanece.

Assim, a adequação do ministério apostólico de Paulo é a sua superioridade como um ministério do novo concerto – um ministério do Espírito – superior (1) como a vida é mais gloriosa do que a morte, (2) como a justiça é mais gloriosa do que a condenação, e (3) como aquilo que é permanente é mais glorioso do que aquilo que é transitório.

c) A liberdade do ministério do novo concerto (2Co 3:12-18). Com um ministério assim, Paulo, diferentemente dos seus oponentes, é capaz de falar de forma corajosa, sem es-conder nada. O ministério de Paulo, diferentemente do de Moisés, que personifica a Lei, possui a liberdade do Espírito do Senhor que capacita todos a ver a sua glória de uma maneira que transforma a vida."

Paulo declara que a muita ousadia no falar (parresia) com a qual ele conduz o seu ministério, se baseia na esperança que ele tem (12). Ele fala do ministério do novo concerto como uma esperança, primeiramente em vista da sua permanência (cf.
11) ; ele tem um futuro glorioso (cf. 8, estai). Em segundo lugar, é uma esperança porque a glória de Deus no futuro está autenticamente presente no ministério do Espírito (cf. 2Co 1:21-22; Rm 8:24). Esta tão adequada esperança (cf. 2Co 1:5-6) permite, na verdade exige, um ministério que é corajoso e franco (sobre parresia, cf. Mac 8.32; Jo 7:4; Atos 4:29-31; 28.31; Cl 2:15; Hb 4:16-10.35).

Para exemplificar esta afirmação ampla, Paulo retorna ao contraste entre o seu ministério e o de Moisés, que foi caracterizado pelas informações ocultas. A tradução da KJV de Êxodo 34:33 dá a impressão de que Moisés cobriu o seu rosto para evitar assus-tar os israelitas pela glória da sua aparência. Esta interpretação parece incoerente com todo o relato do Antigo Testamento. No entanto, o texto hebraico deste versículo em Êxodo, e a interpretação que Paulo faz do evento, indicam um fato adicional. O que Moisés fez foi colocar um véu sobre a sua face (13) depois que ele entregou a mensa-gem de Deus ao povo (cf. Êx 34:33-35, RSV, Berk., Antigo Testamento Ampliado). Isto foi feito para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim "daquilo que era transitório" (NASB). A versão Berkeley traduz este texto como: "Para evitar que os filhos de Israel olhassem para alguma coisa que estava desvanecendo". O que Paulo quer dizer aqui é que os israelitas não tinham a permissão (v. 13) de olhar para a gloria de Moisés enquanto ela desaparecia.' No versículo 7 ele esclarece que eles não tinham permissão de olhar ininterruptamente para a glória. As limitações desta revelação eram tais, que o seu ministério tinha que esconder até mesmo uma glória transitória. O minis-tério de Paulo é exatamente o oposto. Ele usa, não um véu, mas muita ousadia no falar. A sua mensagem não é de condenação nem de morte, mas de graça, de misericór-dia e de vida. Pela fé, o cristão pode ver atentamente o seu Senhor sem interrupções.

A razão para o véu sobre o rosto de Moisés era porque os seus sentidos foram endurecidos (14) por causa da sua rejeição moral à luz (cf. Atos 28:27; Rm 1:21). Adicio-nalmente, e comprovando o que ele acabou de dizer, até hoje o mesmo véu está por levantar... quando é lido Moisés (o antigo concerto; 14-15). Isto é verdade, porque o véu "é abolido (somente) por Cristo"' (NASB). Paulo agora está falando da atual ceguei-ra ou do atual endurecimento de Israel, igual ao que aconteceu com os seus antepassa-dos. A recepção apropriada da mensagem de Moisés teria preparado o caminho para Cristo (cf. Jo 5:46-47). Mas o véu permanece, uma vez que eles não estavam retornando a Cristo (cf. Rm 9:11). Mas, quando os corações de Israel se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará (16), da mesma maneira como Moisés removeu o véu do seu rosto na presença do Senhor (Êx 34:34). Eles então serão capazes, "em Cristo", de olhar firme-mente para a glória do Senhor, como fez Moisés. Esta era a experiência pessoal de Paulo como "um hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Quando ele se encontrou com o Jesus ressuscita-do na estrada para Damasco, começou a ver o verdadeiro significado do novo concerto como cumprido em Jesus Cristo (Atos 10:4). O véu tinha sido removido da sua compreen-são espiritual. A cruz de Jesus, antes tão completamente desprezível, agora estava ba-nhada com a verdadeira glória do próprio Deus."

Quando se converterem ao Senhor pode ser traduzido como: "Sempre que al-guém se converte ao Senhor" (Berk.). O Senhor a quem Paulo se volta para que o véu seja removido é Jesus, o Cristo ressuscitado (14). "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36; cf. Sl 110:1; Mac 12.35; Rm 10:9-1 Co 12.3; Fp 2:9-11). Aqui Paulo, de acordo com a confissão da igreja primitiva, identifica o Jesus ressus-citado e exaltado como o Senhor' do Antigo Testamento diante de quem Moisés compa-receu. O versículo 16 é uma citação direta de Êxodo 34:34. O Deus do Antigo Testamento se revelou em Jesus Cristo. Não há descontinuidade nem contradição entre o antigo e o novo concerto.

Ora, o Senhor é Espirito,' prossegue Paulo, para deixar claro os termos do seu argumento (17). O Espírito Santo aqui é distinto em visão, mas não em termos de algu-ma identidade pessoal com Cristo. Paulo fala mais exatamente de uma identidade que aparece em ação redentora," pela qual ele explica especificamente por que o véu que esconde a glória de Deus é removido em Cristo. Sob uma perspectiva, a revelação messiânica do Espírito de Deus ocorreu em Jesus Cristo. Sob outra, os benefícios totais do novo concerto são, na realidade, transmitidos aos homens por meio do Espírito. O Espírito está somente onde Cristo está; e onde o Espírito está, ali está Cristo.'

A concepção do Espírito centralizada em Cristo que Paulo tem foi determinada por sua fé em Jesus Cristo, e sua experiência com o Espírito (cf.
3) o convenceu da natureza espiritual do ministério do novo concerto. A ênfase aqui não está na personalidade do Espírito Santo, pois o Espírito se oculta na sua apresentação de Cristo, para não se separar do nosso Senhor (Jo 15:26-16.13). A ênfase de Paulo está mais no poder do Espírito, pois a qualidade da ação redentora do Espírito caracteriza de maneira suprema a nova revelação em Cristo (cf. Jo 4:24). Ele se refere à função do Espírito Santo para esclarecer mais completamente o caráter básico do seu ministério como sendo "não da letra, mas do Espírito" (6).

Assim Paulo pode corajosamente afirmar que, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Esta liberdade é basicamente a libertação da Lei, o alívio das limitações do antigo concerto (Rm 7:5-6; Gl 4:5-6; 5.1), pela purificação do coração. A liberdade da Lei,' concretizada pela presença vivificadora do Espírito Santo, abrange a libertação do pecado (Rm 6:6-7), da morte (Rm 6:21-23; 7:10-11) e da condenação (Rm 8:1-17-21, 28--39). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por-que a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2). Esta é a libertação que vem da filiação (Rm 8:14-16), a posse da perspectiva da "liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21; cf. Jo 8:36).

Paulo culmina o seu contraste entre o ministério de Moisés do antigo concerto e o seu próprio ministério do novo, à medida que ele reflete sobre os privilégios de todos os cristãos. Todos os que estão em Cristo têm a seguinte bênção: ...com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló-ria em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (18). No Antigo Pacto, somente Moisés poderia ver a glória do Senhor, pois um véu escondia do povo de Israel até mesmo o seu reflexo transitório, simbolizando a condição daqueles que estavam sob a lei (13-15). Mas o véu é removido dos corações de todos aqueles que se voltam ao Senhor e que são capazes, pela fé, de ver Cristo, "que é a imagem de Deus" (Jo 1:14-14.9; 2 Co 4.4; Cl 1:15). E assim, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,' a qualidade da sua vida cristã está no processo de ser transformada (metamorphoumetha, Rm 12:2; cf. Mt 17:2; Mac 9.2, "transfigurada") na mesma imagem" (Gn 1:26-27; Rm 8:29-1 Co 15.49; Cl 3:10). Pois assim como um espelho revela as características físicas para que alguém possa arrumar-se corretamente, também a constante visão de Cristo pela fé revela os defeitos do caráter cristão e inspira a sua correção. A transformação que resulta é uma transformação de glória em glória, isto é, à semelhança de Cristo (Ef 4:13). Esta transformação penetra na vida interior do homem (cf. 3; 2Co 4:16; Hb 4:12-13) e não terminará até o dia em que nós o vejamos "face a face" 1Co 13:12). Então nós "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2; cf. Rm 8:18). A liberdade do novo concerto do Espírito inclui não apenas os momentos cruciais do perdão dos pecados e da purificação do coração, mas também enfatiza a contínua santificação de toda a vida (2Co 7:1-1 Tes 5:20-23; Hb 12:14). Este processo só atinge a plenitude na glorifica-ção em completa conformidade com a imagem do Filho de Deus (Rm 8:28-30).8'

Uma liberdade assim gloriosa ocorre pelo Espírito do Senhor, ou "do Senhor, o Espírito" (NASB). Esta liberdade espiritual pode ser a atual experiência de todos os que se voltam para o Senhor, pois o poder do grande futuro de Deus foi distribuído entre os homens pela Pessoa e pela obra de Jesus Cristo – no ministério do novo concerto. Assim é a presença prática do Espírito Santo, que reforça o ministério de Paulo e o leva a falar dele como uma "esperança" (12). Este fato promove uma sinceridade completa no seu acesso a Deus em Cristo, e na sua proclamação do evangelho. Pois no evangelho de Cris-to existe uma liberdade

1) que está verdadeiramente presente entre os homens,

2) que pode penetrar no íntimo da personalidade, e

3) que é intensamente promissora nas suas perspectivas futuras. Em Cristo, o cristão tem liberdade de acesso

1) à presença de Deus,

2) às profundas necessidades do seu próprio coração, e

3) à esperança certa da glória de Deus para sempre na sua vida (cf. Rm 5:1-5).

Dedique tempo a ser santo. O mundo se move com muita pressa;

Passe muito tempo a sós com Jesus.
Ao olhar para Jesus, como Ele você será;
Os seus amigos, através do seu comportamento,
verão a semelhança que você tem com Ele.

(W. D. Longstaff)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 1
Conforme 2Co 5:12.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 2
1Co 9:2.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 3
Produzida pelo nosso ministério:
Outra tradução possível:
por meio de nós.2Co 3:3 O contraste entre o gravado em tábuas de pedra e o escrito nas tábuas de carne do coração é tirado do AT; conforme Ex 24:12; Jr 31:33 (citado em He 10:16). Aqui, sugere o contraste entre a antiga e a nova aliança que se apresenta a partir do v. 6.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 6
Jr 31:31-34; 1Co 11:25.2Co 3:6 Letra:
Aqui, letra equivale à interpretação legalista dos ensinamentos mosaicos. Conforme Rm 7:6.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 7
Trata-se da Lei de Moisés (Ex 24:12; Ex 31:18), que, devido ao pecado, leva à morte (Rm 7:5; Gl 3:21).2Co 3:7 Ex 34:29-35.2Co 3:7-18 Nestes vs., as palavras glória e glorificado são traduções de uma única palavra grega (doxa), que tem diferentes matizes. Sobre glória, ver Jo 1:14,

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 9
Dt 27:26. A Lei, com o seu ministério de condenação, se contrapõe à mensagem mais gloriosa do ministério de justiça. (Rm 1:17; Rm 3:21-22).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 13
Paulo interpreta o véu de Moisés (Ex 34:29-35) como algo que impedia que fosse visto o resplendor do seu rosto. Porém, nos vs. 14-16, amplia a imagem para incluir aquilo que impede os judeus de perceberem que passou a lei mosaica. Conforme Rm 11:7-8,Rm 11:25.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 14
O mesmo véu permanece... que, em Cristo, é removido:
Outra tradução possível:
pois não lhes foi revelado que tal aliança foi abolida por Cristo.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 16
Outra tradução possível do v.: Porém, quando ele (Moisés) se voltava para o Senhor, tirava o véu (Ex 34:34). Conforme Rm 11:23-26.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 17
O Senhor é o Espírito:
Pode-se interpretar de diversas maneiras:
como afirmação da unidade profunda entre o Espírito Santo e o Senhor (que pode referir-se a Deus ou a Jesus Cristo), ou também como explicação de que esse Senhor de que fala Ex 34:34 é o Espírito Santo.2Co 3:17 Rm 8:2.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 18
Contemplando, como por espelho, a glória do Senhor:
Outra tradução possível:
Somos como um espelho que reflete a glória do Senhor.2Co 3:18 Rm 8:29; Gl 4:19; 1Jo 3:2.2Co 3:18 Pelo Senhor, o Espírito:
Outra tradução possível:
Pela ação do Senhor, que dá o Espírito.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
*

3:1

Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15:25-26; 18.27; 1Co 16:10,11), mas ao que parece, os oponentes de Paulo tinham trazido algumas cartas de recomendação à igreja em Corinto, cartas das quais os portadores não eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor, porquanto consistia na vida dos crentes de Corinto (v. 2).

* 3:2

escrita em nossos corações. Os crentes de Corinto tinham um lugar cativo nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vossos corações". Nesse caso, Paulo está dizendo aos coríntios que, como igreja, eles são uma eficaz carta de recomendação para ele (2.17; 1Co 9:2).

* 3:3

carta de Cristo... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma operação da graça divina mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido instrumentos de Deus.

não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.

mas em tábuas de carne... nos corações. O ponto frisado aqui por Paulo é duplo. Em primeiro lugar, a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às cartas de papel e tinta de seus oponentes, bem como aos tabletes de pedra da lei mosaica. Em segundo lugar, Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr 31:33 e Ez 11:19; 36:26, no novo pacto, Deus escreveu suas leis nos corações de seu povo, dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus, ou seja, o seu padrão moral absoluto.

* 3:46:13

Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser alguém ministro de um glorioso novo pacto (3.4—4.6), confiando em Deus em meio a tribulações (4.7—5.10), e falando a mensagem da reconciliação (5.11—6.13). Paulo insiste, pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas — e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos, ou padrões mundanos de excelência pessoal — é a base de um ministério válido.

* 3:4

tal confiança. Paulo confia diante de Deus, que o seu ministério é autêntico, e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

* 3:5

a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem, porém, é suficiente para estas coisas?"). Antes, Paulo já havia desistido de qualquer dependência de meras habilidades humanas (1Co 2:1-5). Infelizmente, seus oponentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas que vêm exclusivamente de Deus.

a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus, e não de nós mesmos.

* 3:6

uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com seu povo, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus.

não da letra. A lei escrita, por si mesma, que requer obediência perfeita mas não dá poder para isso.

o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito Santo escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12; 9:13,14), conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los (Rm 8:4; 1Co 7:19). Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a entender que no antigo pacto não havia qualquer vida espiritual. O que ele quis dizer que a lei escrita, que foi uma das características do antigo pacto, não produzia a vida na comunidade crente. O Espírito Santo, cujo ministério poderoso e doador de vida é uma das características da nova aliança, traz-nos a nova vida em medida muito maior do que o fazia sob a antiga aliança.

* 3:7

o ministério da morte. As palavras escritas da lei do Antigo Testamento, por si mesmas condenavam aqueles que não obedeciam, não lhes dando vida.

não poderem fitar a face de Moisés. O antigo pacto não deixava de ter glória, embora tivesse sido escrito em tábuas de pedra (Êx 34:29-35).

* 3:8

como não será de maior glória. O novo pacto é mais poderoso, mais belo e mais íntimo.

* 3:9

o ministério da justiça. A retidão nos é conferida por ocasião de nossa justificação, aquela graciosa declaração legal com que começa a vida cristã. Ela continua na santificação, o crescimento progressivo do crente em pensamentos, palavras e ações justos. A santificação tem lugar mediante a graça, através da fé, mas também requer estudo, oração e esforço consciente.

* 3:11

se o que se desvanecia. Isto é, a antiga aliança (Hb 8:13).

* 3:12

tal esperança. O esplendor da nova aliança, que não se desvanecerá e nem diminuirá, fornece esperança ao apóstolo e serve de combustível para a sua ousadia.

muita ousadia no falar. Paulo de maneira alguma se envergonhava de pôr-se de pé diante do mundo, a fim de proclamar o evangelho excelente. A referência à "ousadia" vincula a discussão dos vs. 7-11 com a defesa de Paulo de seu apostolado (10.1,2). Ele era ousado, e não vacilante, conforme seus oponentes o acusaram de ser (1.17—2.4); e a sua ousadia, assumindo a forma de uma fala destemida, tão evidente nesta carta, fazia grande contraste com o egoísmo enganador de seus oponentes (2.17).

* 3:13

Alguns têm pensado que o véu que Moisés usava sobre o rosto visava proteger os israelitas de serem prejudicados ou de ficarem assustados com seu resplendor. Mais provavelmente, porém, esse véu era para impedi-los de ver que a glória estava desaparecendo, por causa do caráter temporário e inadequado da antiga Aliança (Êx 34:29-35). Em contraste, Paulo não precisava de qualquer véu, pois a glória do ministério do novo pacto não se desvanece.

* 3:14

o mesmo véu permanece. Até o dia de hoje, declarou Paulo, muitos judeus não podem perceber que o pacto mosaico é temporário, e que seu resplendor se desvanece.

* 3:15

o véu está posto sobre o coração deles. A metáfora altera-se levemente, conforme ocorre freqüentes vezes nos escritos de Paulo. Agora o véu não estava mais no rosto de Moisés, mas nos corações dos israelitas incrédulos. Porém o efeito é o mesmo — eles não podiam perceber que o antigo pacto tinha-se desvanecido.

* 3:16

o véu lhe é retirado. Ver "Entendendo a Palavra de Deus", em Sl 119:34.

* 3:17

o Senhor é o Espírito. Neste versículo, Paulo revela a intima relação que há entre Cristo e o Espírito Santo. Em virtude de sua ressurreição e ascensão, Cristo e o Espírito doador de vida estão intimamente identificados em função (1Co 15:45). Também é possível traduzir por "Ora, o Espírito é o Senhor". O Espírito Santo é vero Deus, como o Pai e o Filho. Ele é conhecido simplesmente como "o Senhor", no Antigo Testamento. Tal tradução dá um sentido natural à palavra "é".

aí há liberdade. A escravidão era para morte, pecado e esforço inútil de obedecer a lei pela nossa própria capacidade.

* 3:18

E todos nós. Nós, os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança.

contemplando, como por espelho. Diferente de Moisés (v. 13), que se apresentava diante do povo de Israel com um véu no rosto, para ocultar a glória que se desvanecia em sua fisionomia, Paulo se põe de pé diante do povo, com "o rosto desvendado", sabedor de que a glória da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, "todos nós" nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a glória de Cristo. Longe de termos uma glória que se vai desvanecendo, nossa glória vai aumentando cada vez mais, conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver "A Transfiguração de Jesus", em Mc 9:2.

na sua própria imagem. Uma referência ao crescimento contínuo, ao longo da vida, que nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. Esse crescimento consiste em uma transformação moral e espiritual "de glória em glória". Estamos sendo progressivamente restaurados a uma possessão cada vez maior da imagem de Deus, que foi corrompida em nós por ocasião da queda de Adão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.1-3 Alguns falsos professores levavam consigo cartas esquecidas de recomendação para incrementar sua autoridade. Em termos claros, Paulo declara que não necessita esse tipo de cartas. Vista-las dos crentes, aqueles que ele e seus colaboradores tinham pregado, eram suficientes como recomendação. Paulo usou cartas de apresentação, entretanto, muitas vezes. Por exemplo, escreveu-as em favor do Febe (Rm 16:1-2) e Timoteo (1Co 16:10-11). Essas cartas ajudaram a seus amigos e colaboradores confiáveis a que fossem bem recebidos em várias Iglesias.

3:3 Paulo usa metáforas poderosas de passagens famosas do Antigo Testamento que predizem o dia prometido de novos começos (vejam-se Jr 31:33; Ez 11:19; Ez 36:26). Este processo de conversão não deve ser utilizado por nenhum ministro para conseguir reputação, ocorre por obra do Espírito Santo. Não chegamos a ser crentes por seguir as instruções de algum manual ou por empregar alguma técnica. Nossa conversão é o resultado de ser selados Por Deus mediante seu Espírito em nossos corações, o que nos dá novo poder para viver para O.

3.4, 5 Paulo não está alardeando, dá a Deus a honra por todos seus lucros. Enquanto os falsos professores se sentiam orgulhosos de seu poder e prestígio, Paulo expressa sua humildade diante de Deus. Ninguém pode considerar-se capaz sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para cumprir com suas próprias forças a responsabilidade para a que Deus nos chamou. Sem a habilitação do Espírito Santo, o talento natural pode nos levar a fracasso. Como testemunhas de Cristo, necessitamos o caráter e a força especial que só Deus dá.

3:6 "A letra mata, mas o espírito vivifica" significa que tratar de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento nos conduzirá à morte. Só ao acreditar no Senhor Jesus Cristo uma pessoa pode receber vida eterna através do Espírito Santo. Ninguém, com exceção do Jesus, conseguiu cumprir perfeitamente a lei, e por isso todo mundo está condenado a morte. A lei faz que a gente tome consciência de seu pecado, mas isto não dá vida. Sob o novo pacto, o qual significa promessa ou acordo, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá vida nova a todos os que acreditam em Cristo. A lei moral (os Dez Mandamentos) segue sendo de ajuda para mostrar o pecado e nos indicar como levar uma vida que agrade a Deus, mas o perdão vem só por meio da graça e a misericórdia de Cristo (veja-se Romanos 7:10-8.2).

3.7-11 Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a do ministério do Espírito. Se a lei conduzir à morte, e foi glorioso, como não será mais glorioso o plano de Deus que nos conduz à vida! O sacrifício do Jesucristo é muito mais superior que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento (veja-se Hebreus 8:10 para obter maior informação). Se o cristianismo for superior ao judaísmo e ao Antigo Testamento, que foi a mais alta expressão de religião na terra, sem lugar a dúvidas é superior a qualquer outra religião que se possa cruzar no caminho. Já que comparado com qualquer outro, o plano de Deus é maravilhoso, devemo-lo aceitar e tomar a sério.

3:9 Paulo manifesta que se o velho pacto tinha sido com glória (e na verdade foi), agora imagine quão glorioso será o novo. A lei foi maravilhosa porque apesar de nos condenar assinalava a Cristo. Mas no novo pacto a lei e a promessa se cumprem. Cristo veio, por fé podemos ser justificados (feitos perfeito diante de Deus).

3.13-18 Quando Moisés desceu do Monte Sinaí com os Dez Mandamentos, seu rosto resplandecia por ter estado na mesma presença de Deus (Ex 34:29-35). ficou um véu para evitar que a gente se assustasse pelo esplendor de seu rosto. Paulo adiciona que seu véu evitou que vissem a glória que se desvanecia. Moisés e seu véu ilustram o desvanecimento do sistema antigo assim como o véu da mente e o entendimento da gente por seu orgulho, dureza de coração e rechaço a arrepender-se. A herança dos judeus se assemelhava a um véu de orgulho que lhes impedia de entender as referências a Cristo nas Escrituras. Quando uma pessoa chega a ser cristã, Cristo remove seu véu (Ex 3:16) lhe dando vida eterna e liberdade de tratar de salvar-se pela lei. Sem o véu podemos ser como um espelho que reflete a glória de Deus.

3:17 Todos aqueles que tratam de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento logo se enredam com regras e cerimônias. Mas agora, através do Espírito Santo, Deus nos outorga liberdade do pecado e a condenação (Rm 8:1). Quando confiamos Cristo nos salva, Nossa estorva pesada carga de lhe agradar e nossa culpa por não obtê-lo. Ao confiar em Cristo somos amados, aceitos, perdoados e libertados para viver para O. "Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

3:18 A glória que o Espírito reparte ao crente é superior, em qualidade e duração, a que Moisés experimentou. Ao contemplar a natureza de Deus sem o véu em nossas mentes, assemelhamos a Cristo. No evangelho vemos a verdade de Cristo e ela transforma nossa moral na medida que a entendemos e a usamos. Quando aprendemos da vida de Cristo podemos entender quão maravilhoso é Deus e o que ao em realidade lhe agrada. Na medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos ajuda a trocar. Chegar a ser como Cristo é uma experiência progressiva (vejam-se Rm 8:29; Gl 4:19; Fp 3:21; 1Jo 3:2). quanto mais perto sigamos a Cristo, mais assemelharemos ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
F. descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

1. Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

1 Estamos começando novamente para nos recomendar? ou precisa de nós, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; 3 sendo manifesta que sois uma carta de Cristo, ministrada por nós , não está escrito com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações de carne .

1. Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1 , 2Co 10:18 e 2Co 13:6 ). É verdade que, de cartas de recomendação eram usados ​​frequentemente (At 18:27 ), e Paulo tinha escrito um para Phoebe em sua carta Roman (At 16:1 ), mas Paulo se refere à escrita que está sendo feito no coração e não em tábuas de pedra . A figura projeta a mudança dispensational que Paulo está prestes a discutir em que tábuas de pedra, em que os dez mandamentos foram escritos (Ex 24:12. ; Ex 34:1 ; Dt 4:13. ; Dt 4:22 ; Dt 10:1 ), tornou-se o emblema da lei. Ele já colocou a tónica sobre a mudança interior, em vez de o regulamento para fora.

2. Colocado na Nova Aliança (3: 4-18)

1. Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

4 E essa confiança por Cristo que temos para com Deus: 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança; não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A superioridade de um novo pacto sobre o antigo é agora objecto de discussão. Isso não é estranho ao pensamento, para Paulo está colocando a si mesmo e dentro do contexto do novo. Isto é especialmente necessário em atender o erro dos judaizantes que corromperam a igreja. A confiança Paulo possui repousa sobre o trabalho inwrought do Espírito Santo em sua própria vida. Isto vem ", por meio de Cristo para com Deus." É a mesma expressão (pros ton Theon) usado no prólogo de João (Jo 1:1. ; Rm 7:19 ). Todo o raciocínio encontrada em Romanos e Gálatas, relativa à inadequação da lei está implícita na frase, a letra mata . A lei torna os homens vivos para a consciência do pecado e depois deixa-los morrer porque tem em si nenhum poder da ressurreição para acelerar (Rm 7:7 ). A nova aliança regenera, por isso Paulo podia dizer: "nós servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7:6 ; He 8:10 ). Esta nova vida está em Cristo através do Espírito Santo.

b. Superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

7 Mas, se o ministério da morte, por escrito, e gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés para a glória do seu rosto; que glória se estava desvanecendo, 8 como não será antes o ministério do espírito estar com glória? 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais o faz o ministério da justiça excede em glória. 10 Porque, na verdade aquilo que foi feito glorioso não foi feito glorioso, a este respeito, em virtude da glória que surpasseth. 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais o que permanece é em glória.

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7 fala da pele do rosto de Moisés brilhando; a palavra significa literalmente "enviou chifres." Os chifres pedregosos enfeitando a figura de Moisés de Michelângelo retratar a idéia. O ministério do Espírito em que a efusão Pentecostal-revelando aliança fez eclipsar a idade.

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9) é o fruto da justiça. Era a velha aliança que poderia fazer a verdadeira culpa e condenação forte; foi só o novo que poderia dar força para a justiça. Há perigo em elevar a lei. Wesley adverte que, se a lei "não requer mais do que uma obediência sincera, como é proporcional ao nosso estado de saúde frágil," e "se isso é suficiente para nos justificar, então a lei deixa de ser um ministério da condenação. Torna-se o ministério da justiça. "Um movimento dialético moderno faz com que o novo ministro da aliança para a condenação. Ele afirma que não somos apenas finito, mas os pecadores; que somos ambos crente e não crente, que somos filhos da vida eterna e da morte. Linha de Paulo de demarcação entre a justiça eo pecado é mais clara (Rm 6:15 ). A justiça da nova aliança excede em glória .

(3) Aliança de Permanência excede o de transitoriedade (2Co 3:10 , 11)

Termos contrastantes são reunidos em uma antítese afiada, a fim de aprimorar a maior glória da nova aliança. O glorioso não é mais glorioso porque a maior glória veio! A lua não é mais brilhante devido à maior brilho do sol. Plummer chama a atenção para a frase , a este respeito (utilizado apenas mais uma vez no NT em 2Co 9:3. ; Ef 2:7 ; 2Co 1:1 Cor 00:31. ; Gl 1:13. ; Rm 7:13. ). Whedon comenta que a antiga Aliança não tinha glória "por motivo de glória mais excelling para vir para o novo. Sua glória é sombreado, em antecipação de seu eclipse futuro. "Longe de admitir que Moisés era melhor, ou o novo pacto apenas como bom, ou que os privilégios do evangelho foram um pouco melhor, Paulo afirma que eles eram infinitamente maior!

A permanência histórica de dispensação do Novo Testamento está aqui afirmou. Embora a legislação mosaica tinha ficado por mais de mil anos, a nova era para ser uma dispensação ainda mais cumpridores e glorioso. A ênfase, no entanto, não é tanto sobre o fator tempo que os maiores privilégios da graça divina.

c. Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no discurso, 13 e são não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, que os filhos de Israel não deve olhar fitos no fim daquilo que se estava desvanecendo, 14 , mas a sua mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, o mesmo véu permanece, não sendo revelado a eles que ela foi abolida por Cristo. 15 Mas, até este dia, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre . seu coração 16 Mas quando quer se converterem ao Senhor, o véu é tirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor está, uma liberdade. 18 Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como um espelho a glória do Senhor, a transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Senhor o Espírito.

A esperança é a confiança que é engendrado pelo novo status. Paulo é incentivado a fazer algumas comparações.

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

Se Paulo tinha sido acusado de anunciar a mensagem de que eles não podiam entender, de encobrir o evangelho e tornando-se um mistério, é problemático. É certo que ele iria usar grande franqueza de discurso, a principal significado para o pensamento de ousadia e que faz a acusação ainda mais aplicável. EH Plumptre afirma: "Ela expressa estritamente a abertura que diz tudo, em que não há nenhuma reticência ou de reserva."

O véu escondia um brilho que acentuava o fato de a grandeza da lei. A lei foi superior ao de outras nações, na medida em que foi a revelação direta de Deus. Ele é mencionado como um mestre-escola para levar os homens a Cristo (Dt 3:24 Gal. , 25 ). Moisés colocou um véu sobre o seu rosto para que os israelitas não podiam ver a glória de desvanecimento, e assim deixar de respeitar a dispensação que foi apenas temporária em sua natureza. Plumptre chama a atenção para Rm 10:4 , "um endurecimento em parte vos sobreveio Israel." A questão é levantadas sobre se a "parcialmente" (apo merous) refere-se a um endurecimento parcial ou um endurecimento de uma parte de Israel (conforme 1Co 12:27 ), o ex render sendo preferido.

A expressão "um véu está posto sobre o coração deles" (kardia) é notável. Esta foi uma cegueira moral que foi evidenciada em uma concepção perversa de seu Messias, ilustrado por sua interpretação de Is 53:1)

Duas expressões estão unidos aqui, a primeira frase referindo-se ao véu restante, uma vez que o coração endurecido tinha mantido o povo judeu de ver que a antiga aliança foi e é acabar em Cristo (v. 2Co 3:14 ). O versículo 16 dá a ênfase que o véu é retirado , quando ele, o coração, deve voltar para o Senhor . Outras representações fazer "isso" referem-se a Moisés (Rheims), o próprio Israel, ou como indefinida e, portanto, referindo-se a qualquer pessoa que iria virar (RSV). A quarta interpretação facilmente se confunde com o primeiro, pois se o coração se ele deve estar em algum indivíduo. O uso do tempo presente, é tirado , transmite a idéia de imediatismo. O véu é retirado naquele momento. Como é maravilhosa a compreensão de uma pessoa é um momento depois de sua conversão (Ef 1:7 ; Jo 14:16 ).

Um aspecto fundamental da Nova Aliança foi essa mudança de vida espiritual que resultou em liberdade. O Senhor, pelo Seu Espírito, dá uma libertação interior. Paulo fala de "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21. ), e da "liberdade com que Cristo nos libertou" (Gl 5:1) é a causa de nossas ações internas e pela razão de que as medidas para fora legalistas não são mais necessárias. O Filho dá a maior liberdade que é descrito como sendo "verdadeiramente livres" (Jo 8:36 ). Cadeias de Pedro caiu quando o anjo veio para libertá-lo (At 12:1. ). A resposta vem de volta, "Out of Zion, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus" (Sl 50:2) é realizado pelo Espírito de Deus. É o Senhor quem faz isso, pois o Senhor é o Espírito . Na frase final, a palavra denão tanto estresse a fonte de mudança como a relação do senhor com o Espírito. Esta é uma daquelas passagens rítmicas que sugerem exaltados emoção. Plummer organiza toda em verso. As primeiras e últimas linhas só são mostrados aqui como complementares:

Ora, o Senhor é o Espírito

Mesmo como pelo Senhor, o Espírito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo é muito importante, pois mostra a relação entre a mensa-gem da Lei do Antigo Testamento e o ministério do evangelho da graça de Deus do Novo Testamento. Pa-rece que o grupo judeu de Corinto dizia que Paulo não era um apósto-lo verdadeiro, já que não tinha carta de recomendação da igreja de Jeru-salém. Aparentemente, essa falta de credencial desacreditava Paulo, pois alguns mestres chegaram em Corin-to com carta de recomendação; mas o apóstolo usou essa acusação para contrastar o evangelho da graça de Deus com a Lei mosaica.

  1. No coração, não em pedras (3:1 -3)

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens [...] escrita [...] não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos co-rações." "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Vemos a vida e o ministério de uma pessoa em suas obras. Pau-lo retrata-se como o secretário de Deus que escreve a Palavra na vida do povo do Senhor. Que verdade maravilhosa: cada cristão é uma epístola de Cristo lida por todos os homens!

Moisés escreveu a Lei do Se-nhor em pedras, mas, nessa era, Deus escreve sua Palavra em nos-so coração (He 10:16-58). A gra-ça é interior, habita no coração, enquanto a Lei era algo exterior. Paulo escreve-a com o Espírito de Deus para que seja permanente, não com tinta, pois esta esmaece com o tempo. A Lei escrita na pe-dra, que o homem segura na mão, não pode transformar sua vida. To-davia, o Espírito do Senhor pode usar a Palavra para mudar vidas e tornar o cristãos iguais a Jesus. Por-tanto, o ministério do Novo Testa-mento é espiritual à medida que o Espírito escreve a Palavra no cora-ção do homem.

  1. Vida, não morte (3:4-6)

Paulo, quando afirma que "a letra mata", não quer dizer que a "letra" e o "espírito" da Palavra de Deus são antagônicos. Muitas vezes, ouvimos pessoas confusas dizerem: "Não de-vemos seguir a letra da Bíblia, mas seu espírito". Tenha em mente que Paulo se refere à Lei do Antigo Testa-mento quando menciona "a letra". Nesse capítulo, ele usa expressões diferentes para se referir à Lei do Antigo Testamento: a letra (v. 6), mi-nistério da morte (v. 7), ministério da condenação (v. 9).

Definitivamente, a Lei era o ministério da morte, porque nunca foi dada para conceder vida. Paulo era ministro da nova aliança, não da antiga, a de obras e de morte. Nenhum homem foi salvo por in-termédio da Lei! No entanto, em Corinto, havia mestres que ensina-vam às pessoas que obedecessem à Lei e rejeitassem o evangelho da graça de Paulo. Investigue a pala-vra "vida" no evangelho de Mateus e verifique como o ministério do Novo Testamento trata de vida por intermédio do Espírito Santo.

  1. Glória duradoura, não efêmera (3:7-13)

Sem dúvida, havia glória para o ministério do Antigo Testamento. A glória encheu o templo, a glória de Deus pairou sobre as pessoas no inverno. O templo e seus ceri-moniais e o próprio ato de dar a Lei a Moisés foram eventos ligados à glória. Mas era uma glória efêmera, não duradoura. Paulo menciona a experiência de Moisés relatada em Êxodo 34:29-35. Moisés esteve na presença de Deus, e a glória dele refletiu-se em sua face, mas, como sabia que essa glória se desvanece-ría, punha um véu sobre o rosto para falar com as pessoas para que não vissem que a glória se desvanecia e perdessem a confiança no ministé-rio dele. (E comum ensinarem que Moisés cobria o rosto com o véu para não assustar as pessoas, mas isso está errado. Observe o versícu-lo 13: "E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentas-sem na terminação do que se desva-necia".) Deus nunca pretendeu que a glória da antiga aliança permane-cesse; ela devia desvanecer-se antes que viesse a glória abundante do evangelho. Se o ministério da con-denação (da Lei) era glorioso, então o da justiça (do evangelho) é ainda mais glorioso! Paulo não tem nada a esconder, não precisa de véu. A glória do evangelho está lá!

  1. Desvelado, não velado (3:14-16)

Paulo apresenta uma aplicação es-piritual para o véu de Moisés. Ele afirma que os judeus cobrem o co-ração com um véu ao lerem o An-tigo Testamento, e isso os impede de ver Cristo. O Antigo Testamento sempre será um livro fechado para o coração que não conhece Cristo. Je-sus tirou esse véu quando arrancou o véu do templo e cumpriu os tipos e as profecias do Antigo Testamento. No entanto, Israel não percebe que o ministério da Lei é temporário e ainda se agarra a um ministério que nunca se pretendeu que fosse du-radouro, um ministério com glória efêmera. Israel sofre de dupla ce-gueira: uma que afeta as pessoas e as impede de reconhecer o Cristo revelado no Antigo Testamento, e a judicial, com a qual Deus cegou Israel como nação (Rm 11:25). Sata-nás cega a mente de todos os pecadores e impede-os de ver a glória do evangelho de Cristo (2Co 4:4).

Todavia, o véu cai quando o coração volta-se para Cristo. Moisés tirava o véu quando subia ao mon-te para ver Deus, e qualquer judeu que se volte com honestidade para o Senhor terá seu véu espiritual re-movido, e verá Cristo, e o receberá como seu Salvador. O ministério do Novo Testamento aponta para Cristo na Palavra de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Não temos nada a esconder, a ve-lar, pois a glória é eterna e brilhará cada vez mais.

  1. Liberdade, não escravidão (3:17-18)

Alguns usam e mencionam o versí-culo 1 7 de forma totalmente errônea com a finalidade de desculpar todos os tipos de práticas não-espirituais. "O Senhor é o Espírito"; o pecador volta-se para Cristo por intermédio do ministério do Espírito, e ele liber-ta-o da escravidão espiritual. A anti-ga aliança era de obras e de jugo (At 15:10). Contudo, a nova aliança é o ministério da liberdade gloriosa em Cristo (Gl 5:1 ss). Essa liberdade é a libertação do medo, do pecado, do mundo e do legalismo das práticas religiosas, mas não é licenciosida- de. Todo cristão, como Moisés, vai à presença de Deus e desfruta da glória dele com o rosto desvendado — sim, recebe sua glória e torna-se mais parecido com Cristo!

No versículo 18, Paulo ilustra o significado de santificação e de crescimento em graça. Ele compara a Palavra de Deus a um espelho (Jc 1:23-59). O Espírito de Deus confor-ma o seu povo à imagem de seu Fi-lho (Rm 8:29), quando ele olha sua Palavra e vê a glória do Senhor. Esse versículo e Rm 12:2 usam a mesma palavra grega, traduzida por "transformar", que Mt 17:2, traduzida por "transfigurar", e o ter-mo explica como renovamos nossa mente em Cristo. O cristão pode en-trar na presença de Deus e desfru-tar sua glória e sua graça. Não mais somos escravos nem temos temor. Não precisamos esperar o retorno de Cristo para nos tornar como ele; podemos crescer diariamente "de glória em glória" (v. 18).

Nossa posição em Cristo é verdadeiramente gloriosa! Embora o cristão do Novo Testamento não tenha as cerimônias ou as pompas visíveis da Lei, o ministério da gra-ça é muito superior ao judaísmo ou a qualquer outra religião. Nosso ministério é glorioso, e sua glória é eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.2 Em contraste com os mestres de fora que se apresentam à igreja com cartas de recomendação. Paulo tem um laço de amor tão profundo, que todo o mundo pode perceber.
3.3 Como carta de Cristo escrita nos corações dos coríntios seria a transformação marcante nas vidas, em contraste com a incapacidade da lei escrita em tábuas de pedra.

Deus, há muito tempo, prometera que a nova aliança assim se distinguiria (Ez 36:26). O coração era concebido como a fonte de toda ação, pensamento ou palavra.

3.6 A letra mata. Meramente o guardar a lei não salvará ninguém. A decepção no juízo final será horrenda.

3.9 Condenação. A lei, cerne da velha aliança, não foi destinada a salvar mas a convencer os homens da necessidade de Cristo (Gl 5:22). • N. Hom. Contrastes das alianças.
1) A velha foi promulgada pela letra - a nova pelo Espírito.
2) A velha foi escrita em pedra - á nova nos corações.
3) A velha foi concedida com Glória desvanecente (7) - a nova com a maior e permanente glória do Espírito (8, 10, 18).
4) A velha ministrou condenação - a nova justificação (9).
5) Na velha, a face de um homem brilhou - na nova, todas brilham (18).

3.12 Em 3:12-4.11, Paulo encara os dois principais problemas do ministério:
1) a cegueira dos ouvintes e
2) a fraqueza do ministro.
3.14 Israel não deparou nesta ação de Moisés uma indicação do caráter provisório da velha aliança. Antiga aliança. É o AT. Enquanto o leitor rejeitar a Cristo como o cumprimento das promessas, é impossível entender o AT.

3.15 Moisés. São os primeiros cinco livras da Bíblia.

3.16 Este versículo cita precisamente a tradução grega (LXX) de Êx 34:34.

3.17 O Senhor é o Espírito. O Senhor (Jeová) no v. citado (Êx 34:34) corresponde ao Espírito na nova aliança. Liberdade. Não é legalismo. A presença pessoal do Espírito Santo influencia a própria vontade do crente (Rm 8:14).

• N. Hom. 3.18 Santificação.
1) O que é? É a transformação na imagem de Cristo (Cl 3:10).
2) Quando ocorre? Agora - "somos transformados” (Rm 12:2).
3) Como se dá? Pela contemplação da glória (vida, morte, ressurreição e pessoa de Cristo, Jo 17:24).
4) a o agente? O Espírito Santo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

2) Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)
v. 1-3. “As minhas observações sobre mim mesmo (2,17) podem até soar como elogio próprio, mas na verdade não preciso disso (v. 1), pois vocês, corindos, são a minha carta de recomendação que é suficiente para me recomendar a vocês mesmos e ao mundo (v. 2). Vocês provam, pela obra do Espírito em sua vida, que eu de fato levei Cristo a vocês — e isso não somente em palavra (v. 3)”. A metáfora da carta é explorada de diversas formas, e estas não podem ser completamente harmonizadas.

v. 1. A divulgação de si mesmo é uma das falhas de Paulo, de acordo com os seus oponentes. As críticas deles certamente vinham da expressão da sua autoridade na carta “severa” e de trechos como 1Co 2:16; 1Co 4:16; 1Co 11:1; 1Co 14:18. Paulo aqui se esforça para negar essa representação equivocada (conforme 2Co 4:52Co 5:12; 2Co 10:13). Ele não tinha nada contra as cartas de recomendação em si. O que seria então 8:16-24 e a carta a Filemom? (Conforme também Rm 16:1; 1Co 16:10.) Mas cartas de auto-recomendação e “atestados de idoneidade espiritual” (Hughes) são igualmente desnecessários para Paulo, embora obrigatórios para alguns (um termo predileto de Paulo para se referir aos seus oponentes [conforme 10.2; G1 1.7; lTm 1.3]). v. 2. Visto que Paulo teve papel tão importante na conversão e na vida cristã dos co-ríntios, as suas credenciais estão escritas no coração deles, uma forma mais convincente e duradoura de recomendação do que a que é escrita meramente com tinta em papel. Mas o que está escrito no coração deles precisa ser expresso na sua vida (conforme Mt 12:34), e assim a recomendação de Paulo é conhecida e lida por todos. A RSV traz “escrita no coração de vocês”, que, embora com pouco apoio nos manuscritos, provavelmente seja preferível a nosso coração (NVI, ARA, ARC); as duas palavras são confundidas com freqüência no NT porque a sua pronúncia estava se tornando quase idêntica, v. 3. Paulo usa sua metáfora de forma um tanto diferente: os coríntios não são somente sua carta de recomendação, mas também uma carta de Cristo (a sua vida carrega a marca da autoria dele), o resultado do nosso ministério. Esta última palavra é escolhida porque Paulo já está pensando no contraste lei/evangelho (v. 6ss), em que ocorre principalmente a “ministração”. em tábuas de corações humanos-. Lit. “tábuas de carne, isto é, corações”. Expressões e conceitos como com o Espírito do Deus vivo e “tábuas de carne” são característicos da natureza da nova aliança (Jr 31:33; Ez 11:19; 36:26).


3) Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

v. 4-6. As suas reflexões acerca do contraste entre “tábuas de pedra” e “corações de carne” conduzem (via Jr 31:33) a um estudo profundo e tocante do contraste entre a antiga e a nova aliança. Mas primeiro ele responde às suas perguntas Dt 2:16; a suficiência que ele tem não vem dele mesmo, mas de Deus.

v. 4. A confiança que ele tem é na sua integridade, corroborada por aquilo que os coríntios sabem dele (v. 1-3) e que lhe foi garantida por meio de Cristo, v. 5. Ele não depende da sua qualificação pessoal ou da de outros cristãos (conforme 10.12), mas da capacitação de Deus; foi isso que ele aprendeu na Ásia (1.9b). v. 6. ministros de uma nova aliança-, Paulo (junto com todos os pregadores do evangelho, sem dúvida) tem um papel semelhante no NT ao que Moisés tinha no AT: assim como a lei foi dada “por meio de Moisés” (Jo 1:14), o conhecimento de Cristo é difundido “por nosso intermédio” (2Co 2:14). (Acerca da lei como mediada por anjos, cf. He 2:2; e acerca de Cristo como correlativo de Moisés, conforme He 8:6; He 12:24.) não da letramas do Espírito-. O contraste é entre a antiga e a nova alianças (Jr 31:33 ainda está bem presente na mente de Paulo; conforme Rm 7:6). Não há sugestão aqui da tensão entre “a letra da lei” e “o espírito da lei”; a distinção é apropriada em outros trechos, embora seja digno de observação que Cristo (ao contrário do uso moderno da expressão) considera o “espírito” mais severo e rigoroso do que a “letra” (Mt 6:2; exteriormen-te/interiormente = “na letra”/“no espírito”).


4) A superioridade da nova aliança (3:7-18)
a) Sua glória superior (3:7-11)
A nova aliança é mais gloriosa que a antiga porque (1) vem do Espírito e não leva à morte (v. 7,8); (2) traz absolvição, e não condenação (v. 9,10); (3) é permanente, e não transitória (v. 11).

Embora 2.14—3.16 seja inspirado por uma motivação polêmica, ao se voltar à superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, Paulo não parece atacar agora os judaizantes hipotéticos de Corinto (conforme introdução do cap. 10), mas simplesmente desenvolver o ponto alto Dt 2:14 e “exaltar” o seu ministério (Rm 11:13).

v. 7. ministério-. I.e., administração, constituída de aspectos que trouxeram a morte-, de fato, não na intenção. Conforme Rm 7:10 e Midrash Rabba, Êxodo, 41.1: “Enquanto os israelitas estavam lá embaixo esculpindo ídolos para provocar a ira do seu Criador [...] Deus estava lá no alto gravando para eles tábuas que lhes dariam vida”, glória-, Paulo se fixa no fato de que o rosto de Moisés brilhou (gr. dedoxastai, Ex 34:29,35 LXX) como símbolo da glória (gr. doxa) da antiga aliança. Doxa significa tanto o sentido abstrato (“esplendor”, “majestade”, “glória”) como o sentido físico (“brilho”, “raios” ou “luz”); para Paulo, o aspecto espiritual pode ser expresso muito bem pelo aspecto físico, não podiam fixar os olhos na face de Moisés-, Ex 34:30 diz simplesmente que, em virtude do brilho, eles tinham medo de se aproximar dele. Aqui Paulo, evidentemente, reproduz um ponto de vista judaico da época (e.g., Fílon, A vida de Moisés, 2.70), que não é incompatível com a narrativa do livro de Êxodo. A expressão ainda que desvanecente vai ser desenvolvida mais no v. 11. Aqui significa “Apesar de seu caráter transitório, o esplendor mesmo assim era forte”, v. 8. o ministério do Espírito-, “A administração da nova aliança que é simbolizada pelo Espírito (ou: pelo espírito)”, v. 9. “Se o esplendor acompanhou a dispensação sob a qual fomos condenados, quanto maior será o esplendor daquela em que somos absolvidos” (NEB). v. 10. Em comparação com a nova aliança, o esplendor da antiga nem parece esplendor, como a luz da lua e das estrelas antes do brilho do sol (Calvino).

b) A sua “abertura” superior (3:12-18)
v. 12-18. Além disso, a nova aliança é “aberta”; o ministério de Paulo da nova aliança tem a mesma “abertura” ou franqueza que a própria aliança (conforme 2.17; 4.2ss).
v. 12. Visto que ele tem tal esperança de que a nova aliança vai se mostrar gloriosa (v.

7,8), justificadora (v. 9,10) e permanente (v. 11), ele pode falar abertamente de sua vocação em termos os mais exaltados, embora para os seus oponentes isso cheire a auto-recomendação (v. 1). muita confiança-. Melhor seria “somos francos e abertos” (Moffatt). A NVI não destaca o contraste entre a abertura e franqueza de Paulo e o véu de Moisés, v. 13. Não está dito em Ex 34 que a glória no rosto de Moisés estava se desvanecendo, mas Paulo deduz de forma razoável das expressões “seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor” (Êx 34:31) e “Sempre que saía [...] o seu rosto resplandecia” (34.34,35) que sempre que Moisés não estava falando com Deus a glória se desvanecia. Esconder o resplendor que se desvanecia não era necessariamente a intenção de Moisés ao cobrir o seu rosto; Paulo, provavelmente, está pensando que era providência de Deus que os israelitas nunca vissem que a glória se desvanecia. A expressão significa literalmente “para o fim do que estava se desvanecendo”. Comentaristas mais antigos, ao traduzirem “não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório” (ARC), pensavam que Cristo era esse fim (conforme Rm 10:4, “o fim da lei é Cristo”); mas por que Moisés teria tido a intenção de esconder Cristo deles? O significado que Paulo tem em mente deve ser: Se os israelitas alguma vez tivessem visto a glória se desvanecer completamente da face de Moisés, poderiam ter pensado que a gloriosa lei tinha sido abolida, v. 14. se fechou: Mais apropriado seria “cegou-se”.

antiga aliança no v. 6 significava o antigo sistema, i.e., o Pentateuco ou todo o AT. Paulo repete e diversifica o significado de mesmo véu de diversas formas (como o faz com “letra” [v. lss] e “limite” [10.13ss]): no v. 13, é o véu sobre a face de Moisés; no v. 14, o véu (metafórico) sobre o coração dos judeus. Não foi retirado: Enquanto permanecerem na antiga aliança. Uma pontuação diferente dá o mesmo sentido: “O mesmo véu permanece, não sendo revelado que em Cristo ele é retirado”, v. 16. quando alguém se converte-, O grego é ambíguo: “quando ele (Moisés/Is-rael/alguém) se converte”. Certamente Paulo está pensando em Moisés e em Ex 34:34 e, muito provavelmente, está dizendo que qualquer israelita pode, como Moisés, ter o véu retirado se ele se converter (i.e., for convertido) ao Senhor (no caso, Cristo). Há um jogo de palavras com relação ao sentido literal e espiritual da palavra “converter-se”, v. 17. o Senhor é o Espírito: Ou ele quer dizer que o Senhor (Cristo) é o “espírito” que é característico da nova aliança (v. 6) (conforme 1Co 15:45: “o último Adão [tornou-se] espírito vivificante”) ou que ele é um com o Espírito (sendo Cristo e o Espírito idênticos em experiência, conforme Rm 8:0; conforme G1 5.1). v. 18. todos nós: Todos os cristãos, não somente um homem, Moisés, face descoberta: Uma vez por todas (particípio perfeito), ao contrário do cobrir-se e descobrir-se repetidos de Moisés, contemplamos: A palavra é um particípio presente, significando uma ação constante, e não uma ação temporária e ocasional, como era a ação de Moisés. No grego clássico, a palavra significava “olhar-se no espelho”, mas isso requer um olhar fixo quando os espelhos são de metal, e assim a palavra, provavelmente, veio a significar “um olhar fixo”, daí contemplamos aqui na NVI. “Olhando como num espelho (embaçado)” (nr. da RV; conforme VA) está fora de questão aqui (é a excelência da visão cristã que ocupa a mente de Paulo, e não a sua presente imperfeição, como em 1Co 13:12). A sugestão “refletimos” (nr. da NVI) é boa (assim também a NTLH), como para dizer que “todo cristão se tornou um Moisés” (J. Héring), e assim Nu 11:29 se cumpre! Mas é mais provável que Paulo esteja contrastando os cristãos com Moisés na presença de Deus, e não Moisés diante do povo. segundo a sua imagem: O homem já foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27; 1Co 11:7; Jc 3:9), mas isso não é incompatível com o crescimento do cristão na semelhança com Cristo (conforme Rm 8:29Ef 4:24; Cl 3:10) e com sua semelhança perfeita com ele no final (1Jo 3:2). com glória cadavez maior. V.comentário Dt 2:16 (“cheiro de morte”).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 7
2Co 3:7,2Co 3:13 - Moisés usava o véu ao falar com o povo, ou não?


PROBLEMA:
Algumas versões da Bíblia dão a entender, em Ex 34:33, que quando Moisés falava com o povo de Israel, ele cobria o seu rosto com um véu. Contudo, em II Coríntios está claro que ele estava sem o véu, pois os filhos de Israel não podiam fitar a face dele, por causa da glória do seu rosto.

SOLUÇÃO: As traduções de Almeida não acarretam problema algum nesse ponto: "Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto" (Ex 34:33). Isso fica ainda mais claro no versículo 35: "Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele [Deus]". Então Moisés voltava, tirava o véu e falava com o povo, a ponto de eles não poderem suportar a glória refletida no seu rosto, por isso ele se cobria de novo e ia estar diante do Senhor (v. Ex 34:34).


Dúvidas - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 13
2Co 3:7,2Co 3:13 - Moisés usava o véu ao falar com o povo, ou não?


PROBLEMA:
Algumas versões da Bíblia dão a entender, em Ex 34:33, que quando Moisés falava com o povo de Israel, ele cobria o seu rosto com um véu. Contudo, em II Coríntios está claro que ele estava sem o véu, pois os filhos de Israel não podiam fitar a face dele, por causa da glória do seu rosto.

SOLUÇÃO: As traduções de Almeida não acarretam problema algum nesse ponto: "Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto" (Ex 34:33). Isso fica ainda mais claro no versículo 35: "Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele [Deus]". Então Moisés voltava, tirava o véu e falava com o povo, a ponto de eles não poderem suportar a glória refletida no seu rosto, por isso ele se cobria de novo e ia estar diante do Senhor (v. Ex 34:34).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 6
2Co 3:1

Cartas de recomendação (3.1). Sobre essa prática de recomendar mestres a outras igrejas, veja-se At 18:27. Parece que alguns mestres haviam visitado Corinto, levando tais cartas, talvez escritas pelos presbíteros de Jerusalém. Paulo aqui argumenta que a posse de tais documentos não garantia a verdade do ensino do mestre que os exibisse. Meio melhor de julgar o mestre era o fruto do seu trabalho. Assim, os que se haviam convertido por seu ministério em Corinto eram sua carta, a qual, se devidamente lida, era suficiente recomendação. Do uso da expressão outra vez (1), repetida em 2Co 5:12, pode parecer que os mestres seus oponentes estavam acusando-o de se haver recomendado a si próprio, e então lembravam que essa credencial não inspirava muita confiança, comparada com as cartas de que eram portadores. Mais adiante, em 2Co 10:12, Paulo faz voltar contra eles essa acusação. Carta de Cristo (3); frase impressionante, que se refere à mensagem proclamada pelo testemunho da vida do crente quando dirigido pelo Espírito do Deus vivente. O pensamento leva a uma referência ao velho concerto, que também fora escrito por Deus, cujas leis apelavam ao sentimento exterior dos homens. Contrasta-se então isto com o novo concerto, que é operação íntima, do reino da mente e do espírito. Tábuas de carne... (3); melhor dito, "tábuas que são corações de carne", o que torna mais clara a referência a Ez 11:19. A frase inteira lembra Jr 31:33. Nossa suficiência vem de Deus (5). O ministro nada é (ver 1Cr 4:0. Testamento (6); o grego tem "concerto", aliança (ARA). A Bíblia fala do "antigo concerto" e do "novo concerto" descrevendo a lei, de um lado, e do outro lado o dom divino da graça mediante Jesus Cristo. Letra... espírito (6). Estas palavras contrastam a primeira dispensação com a última. O Judaísmo fora a observância de uma lei, mas o Cristianismo consiste em viver uma vida. Um ministério de preceitos devia ser mortal devido à incapacidade de o homem conformar-se ao que estava escrito ("a letra"); porém a mensagem de salvação traz vida por meio do espiritual ou do vivificante, qualidades que o Espírito Santo outorga ao evangelho. Paulo tem ainda em mente aqui passagens como Jr 31:31-24 e Ez 11:19-20.


Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 7 até o 18
b) A glória do evangelho é maior e patente (2Co 3:7-47. Terminação (13). A idéia na mente do apóstolo parece ser que Moisés velou a face para que os israelitas não vissem a transitoriedade da dispensação (inaugurada daquela forma) com o desvanecimento da glória. Falharam, porém, em perceber tanto o propósito da lei como a dispensação nova e maior que se seguiria. Em Cristo é removido (14). Paulo recebeu de Deus a comissão especial de proclamar a plenitude de Cristo, isto é, que Ele era o cumprimento ou o "fim" (ver Rm 10:4) da lei; de sorte que quem tivesse Cristo tinha, nEle, toda a justiça reclamada pela lei. (Este tema é mais desenvolvido em Gálatas e Romanos). O Senhor (17), isto é, o Senhor Cristo. Paulo parece empregar aqui a palavra Espírito no sentido em que a empregou nos vers. 6 e 8 acima, de modo que permanece ainda o contraste implícito com a "letra". Há liberdade (17), isto é, a consciência da natureza repressora e condenadora da lei é dissipada. Os crentes não mais desejam quebrar a lei; estão imbuídos do espírito dessa mesma lei. Mudados (18); a ARA tem "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, como na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito". Isto ensina que o homem que se voltou para Cristo e O reflete em sua vida, é transformado mais e mais em glória, por Cristo, que é o Espírito. A lei contém a mente do Espírito.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

6. O ministro competente ( II Coríntios 3:1-6 )

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Tal confiança que temos através de Cristo para com Deus. Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 1-6 )

O ministério pastoral, mais do que qualquer outra profissão, exige o melhor, o mais espiritualmente qualificados, e os homens mais qualificados. Os padrões são elevados, por muitas razões: porque a dimensão espiritual da vida é mais importante do que o físico; porque servir a Deus é mais exigente do que servir qualquer outra pessoa; porque o seu reino e glória estão em jogo; e porque seus servos enfrentar uma avaliação mais rigorosa do seu serviço ( He 13:17. ; Jc 3:1 ). Quem é competente para assumir o dever monumental e eternamente significativa da pregação da Palavra de Deus e conduzir o povo de Deus? Nesta passagem, ele responde a essa pergunta: "A nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada" ( 3: 5-6 ). Somente aqueles a quem Deus chama para o ministério, presentes, e capacita são adequados; ministros self-made são inadequados e incompetente. Paulo era um ministro competente, porque Deus o designou para pregar o evangelho. Em At 26:16 , ele relatou como Deus havia dito a ele: "Para este efeito, eu apareci para você, para te um ministro." Aos efésios ele escreveu: "Eu fui feito ministro, segundo o dom de Deus graça que me foi dada de acordo com a operação do seu poder "( Ef 3:7. ; 1Tm 2:7. ).

Paulo abordou esta questão porque sua própria competência como ministro estava sob ataque implacável pelos falsos apóstolos que tinham vindo a Corinto. Dolorosamente, tudo através de 2 Coríntios, Paulo teve de se defender contra as mentiras seus inimigos disseram sobre ele. Os falsos apóstolos procuraram para desacreditá-lo para que eles pudessem usurpar seu lugar como o professor autoritário e, em seguida, ensinar seus condenatórias, mentiras demoníacas para o Corinthians. Para atingir esse objetivo, eles não só violentamente atacado o personagem de Paulo, mas também desafiou a sua competência como um ministro.

Como ele respondeu a seus ataques de baixo calão, o apóstolo encontrou-se em uma posição delicada. Ele estava ciente de que não importa o que ele disse em sua defesa, os falsos apóstolos torcê-lo ao redor e acusá-lo de orgulho, egoísmo e auto-elogio. Nada teria sido mais longe da verdade; Paulo não estava interessado em montar uma defesa de auto-serviço projetado para proteger o seu prestígio e reputação.No entanto, o apóstolo sabia que era fundamental que ele se defender, porque ele era o canal apostólica através do qual a verdade de Deus fluiu para o Corinthians. Se eles conseguiram desacreditá-lo, os falsos apóstolos iria bloquear o gasoduto através do qual a verdade divina fluiu para a igreja.
Como ele defendeu sua adequação espiritual, Paulo revelou cinco marcas de um ministro competente de Jesus Cristo, todos os quais ele exemplificou. Um ministro competente e eficaz tem uma reputação estabelecida para a piedade, tem sido utilizado na transformação de vidas, tem confiança em seu chamado, tem humilde dependência do poder de Deus, e tem uma mensagem nova aliança.

Um ministro efetivo tem uma reputação estabelecida para Piedade

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? ( 3: 1 )

Um ministro útil e espiritualmente influente não precisa de elogiar a si mesmo ou depende do testemunho de segunda mão dos outros, porque a sua virtuosa vida piedosa é bem conhecida. Para neutralizar qualquer alegação de que ele estava recomendando-se, Paulo fez nenhuma reivindicação evidentes em sua própria defesa. Em vez disso, ele gentilmente repreendeu os Coríntios, pedindo-lhes duas questões, sendo que ambos exigem uma resposta negativa.

Paulo começou perguntando, Estamos começando a nos recomendar novamente? O apóstolo usou o editorial nós, porque é uma forma menos ameaçadora, a abordagem mais humilde, mais suave do que usar o singular "I." O que pode ter levado a pergunta de Paulo eram as acusações do falsos apóstolos que ele era, de fato, recomendando-se de uma forma egoísta, orgulhosa. Eles podem estar apontando para as ocasiões em I Coríntios, quando Paulo afirmou sua autoridade apostólica (cf. 1 Cor 4: 15-16. ; 1Co 11:1 ; 1Co 15:10 ). Mas, em uma carta cheia com repreensão e correção, os apelos de Paulo a sua autoridade eram necessárias para a causa da verdade de Deus. De nenhuma maneira foi o apóstolo motivado pela auto-exaltação uma verdade que ele reitera ao longo de 2 Corinthians. Em 5:12 ele declarou: "Nós não estamos novamente nos recomendamos à você, mas estão dando-lhe uma ocasião para se orgulhar de nós, de modo que você terá uma resposta para aqueles que têm orgulho na aparência e não no coração", enquanto em 10:12 ele acrescentou: "Para nós não são ousados ​​para a aula ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. "Em 10:18 Paulo declarou claramente que "não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas a quem o Senhor recomenda."

Renúncias de Paulo indicam que o que ele escreveu não foi concebido para elevar-se no pensamento das pessoas; foi simplesmente afirmar a verdade de forma a proteger a legitimidade de seu ministério.Mesmo sua afirmação ousada de uma consciência clara: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "( 1:12 ) não era direito de um fanfarrão de auto-justificação. Em I Coríntios 4:4-5 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Paulo sabia que a única recomendação que significa alguma coisa é o que vem de Deus, e não de outros, nem mesmo a própria consciência.

Embora ele fosse um homem humilde, Paulo estava plenamente consciente de sua importância vital para a igreja tanto como um pregador do evangelho sobrenatural que lhe foi dada por Deus ( Gal. 1: 11-12 ) e um escritor inspirado da revelação bíblica. Portanto, era necessário para ele se defender de modo que a verdade de Deus não seria prejudicada. A tristeza e frustração de seu coração sobre sua inconstância veio através quando escreveu: Estamos começando a nos recomendar novamente? Ele não estava tentando levar o Corinthians para elogiá-lo, mas para torná-los a avaliar a sua atitude. Um dos significados de sunistanō ( commend ) é "introduzir". Depois de tudo o que tinham passado por junto, se Paulo realmente precisa de reintroduzir-se ao Corinthians? Eles não o conhecia bem o suficiente até agora? Era realmente necessário para Paulo que começar tudo de novo e provar-lhes que tipo de homem que ele era? Depois de todo o tempo que ele tinha conhecido, depois de ter ministrado entre eles por pelo menos 18 meses ( At 18:11 ), como eles poderiam acreditar em mentiras dos falsos apóstolos sobre ele? Certamente eles o conhecia melhor do que depois de todo o ensino, pregação, comunhão, oração, amor e lágrimas que tinham experimentado pessoalmente com ele.

Paulo levou para casa o seu ponto, pedindo uma segunda questão que exigia uma resposta negativa, Ou será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Em sua tentativa de desacreditar Paulo, os falsos mestres alegou que ele não tinha os oficiais próprios letras . de louvor Tais cartas eram comumente usados ​​no mundo antigo para introduzir as pessoas a quem não os conhecia (cf. Ne 2:7 ). Eles usaram essas cartas para ajudá-los a ganhar aceitação por parte do Corinthians.

Não só os falsos apóstolos presentes cartas de recomendação para o Corinthians, mas também buscou-los a partir do Corinthians. Porque eles eram não regenerado, as vidas dos falsos apóstolos eram corruptos. Portanto, eles não poderiam permanecer muito tempo em um local antes de ser desmascarado. Mas antes que eles se mudaram, eles procuraram cartas de recomendação daqueles a quem haviam enganado. Eles então usaram essas cartas para reforçar a sua credibilidade com suas próximas vítimas.

Mas Paulo não era como os falsos apóstolos. Ele não precisava de cartas de recomendação para provar sua credibilidade aos Coríntios; eles tinham conhecimento de primeira mão de seu virtuoso, divino, a vida sincera e poderosa pregação. Para o Corinthians para exigir cartas de recomendação de Paulo era ridícula. Que eles poderiam ser tão tolo e enganados quanto a duvidar do que eles sabiam era verdade sobre o amado apóstolo foi trágico. Vida irrepreensível de Paulo e um ministério eficaz foi a sua carta de recomendação.

Um ministro efetivo tem sido utilizado em transformar vidas

Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. ( 3: 2-3 )

Autenticidade de Paulo era evidente não só da sua vida irrepreensível, mas também do seu impacto na vida do Corinthians. Como mencionado acima, os falsos apóstolos invocado cartas de recomendação para ganhar aceitação. Mas de Paulo letra era muito superior aos dos falsos apóstolos, era o Corinthians se. Deus usou Paulo a escrever essa carta na devassa, vil cidade de Corinto. O único depoimento o apóstolo necessária para comprovar a origem divina de sua mão-de-além da óbvia virtude de sua vida, era a realidade que o Corinthians tinha sido salvo e estavam sendo santificados pela verdade ele pregou e ensinou.

Ao contrário de cartas de recomendação dos falsos apóstolos, Paulo não levar a sua no bolso ou bagagem; foi escrita em seu coração. linguagem do apóstolo transmitiu a grande afeição que ele tinha para o Corinthians (cf. 6: 11-13 ). Porque eles eram preciosos para ele, ele e aqueles que serviram com ele levou-os em seus corações o tempo todo. Como ele escreveu mais tarde nesta epístola: "Vocês estão em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ).

A carta de Paulo de recomendação não foi correspondência privada, escondido no coração e, portanto, pode ser lido por poucos; foi conhecida e lida por todos os homens. Todos os que testemunharam as vidas transformadas do Corinthians tinha lido; foi sendo continuamente manifestada ou feito notável. CK Barrett escreve: "A existência dos cristãos de Corinto em Cristo é uma comunicação de Cristo para o mundo, uma manifestação do Seu propósito para a humanidade; Nesta comunicação, aliás, tem o efeito de elogiar Paulo como um portador de confiança da palavra de Cristo "( A Segunda Epístola aos Coríntios, New Testament Commentary do Black [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1997], 108).

Os coríntios estavam a viver carta de Cristo, porque é só Ele que salva e santifica, através da pregação de Sua Palavra por homens fiéis como Paulo. Isto introduz uma verdade que, quando um pregador proclama revelação divina com precisão, é essencial Cristo e maravilhoso falando através dele. Referindo-se aos crentes que ainda virão através de todos os séculos da Igreja, Jesus disse: "Eles ouvirão a minha voz" ( Jo 10:16 ). No versículo 27, Ele repetiu que a verdade, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Como ter todas as ovelhas ouviu sua voz? Quando o pregador proclama fielmente a Palavra de Deus, não é só a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), mas também a própria voz do Senhor da igreja de Suas ovelhas.

Paulo disse que a fé salvadora sempre "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" ( Rm 10:17 ), e as pessoas não podem ouvir sem pregador ( v. 14 ). Em seguida, é o plano de Deus para trazer a voz do Grande Pastor de Suas ovelhas por meio de pregadores fiéis. Quando Paulo falou, ou qualquer outro pregador que maneja bem a palavra da verdade fala, Cristo falou-de modo que os resultados do trabalho verdade são realmente uma carta escrita por Cristo. O apóstolo nunca teria a pretensão de ser o autor do que espiritual divina carta , porque ele não queria que seus inimigos para acusá-lo de si mesmo se exaltar. Mas Cristo usou Paulo para ministrar aos Coríntios, e, assim, eles realmente fizeram elogiar seu ministério. A frase cuidadas por nós (de diakoneo; "ministrar", ou "servir") faz alusão ao papel de Paulo como pregador de Cristo; foi através de sua proclamação do Evangelho que a carta veio a ser escrito. Em analogia do apóstolo, Cristo escreveu a carta, e Paulo entregou através de seu ministério para o Corinthians.

Ao contrário de letras os falsos apóstolos, Paulo foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo. palavras Humanos escritos em tinta são silenciosos; eles simplesmente sentar-se desvanecendo em uma página. Qualquer um pode escrever uma letra morta com tinta, mas somente Cristo, através do poder sobrenatural do Espírito de Deus vivo, pode escrever uma carta de estar. A carta de Paulo (vidas transformadas o Corinthians ') foi escrito pelo poder sobrenatural do Espírito divino. Que provas irrefutáveis ​​de que o apóstolo era um verdadeiro servo de Jesus Cristo. Em I Coríntios 2:4-5 , Paulo escreveu: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no o poder de Deus ", e lembrou que os tessalonicenses," o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo "( 1Ts 1:5 ). Paulo anunciavam a palavra de Cristo e do Espírito de Deus transformou o Corinthians. Nas palavras de Pedro,

Para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​)

O resultado de tal pregação por Cristo através de Paulo foi uma carta viva, conhecida e lida por todos. Paulo não precisou de mais de autenticação do seu ministério.
A título de contraste, Paulo observa que sua carta de recomendação foi não escrito em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Com esta declaração o apóstolo confrontado directamente os falsos apóstolos, que pregavam um falso evangelho que misturava o cristianismo com a circuncisão, idade cerimônia de aliança, e legalismo. As tábuas de pedra foram aqueles em que Deus sobrenaturalmente inscritos os Dez Mandamentos ( Ex 31:18. ; 32: 15-16 ). Mas o milagre do Sinai não pode coincidir com o milagre da salvação. Em Corinto, Deus tinha escrito não em tábuas de pedra,mas em corações humanos. Em ambos os casos, Deus inscreve a mesma lei; Seus padrões de moralidade não mudam. Alguns, errAdãoente, que porque os crentes estão sob o novo pacto que eles já não têm de guardar a lei de Deus. Mas isso não é verdade. Estar sob a nova aliança não é desculpa para os crentes de guardar a Lei; liberta-los e pelo Espírito lhes permite mantê-lo. A lei escrita nas tábuas de pedrano Sinai foi externa; ele confrontou as pessoas com a sua incapacidade de obedecer perfeitamente os requisitos de santo, justo e boas de Deus e, assim, os condenou. Mas na nova aliança, Deus escreve Sua lei nos corações daqueles que Ele redime. O poder da habitação do Espírito Santo que lhes permite manter esse direito, e a justiça de Jesus Cristo, a eles imputada pela graça, cobre todas as suas violações do mesmo.

Os profetas do Antigo Testamento revela que Deus iria escrever Sua lei em corações humanos. Jeremiah gravado promessa da nova aliança da graça de Deus: "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor, 'I vai colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo '"( Jr 31:33 ). Da mesma forma Ezequiel escreveu: "Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles. E vou levar o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las. Em seguida, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus "( Ez 11:19-20. ; cf. 36: 26-27 ).

Os falsos apóstolos em Corinto estavam agarrados à Lei externo escrito em tábuas de pedra, defendendo a salvação pelas obras, rituais e cerimônias. Este, como sempre, é uma mensagem de condenação, porque ninguém pode ser perfeito o suficiente para manter toda a Lei:

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé". No entanto, a lei não é da fé; pelo contrário, "Aquele que pratica eles viverá por ela." Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." ( Gal . 3: 10-13 )

Repreensão de Paulo aos Gálatas aplicada igualmente aos Coríntios:

Não anulo a graça de Deus, pois, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão ... Você é tão tolo? Que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne ... Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gl 2:21. ; Gl 3:3 ). A resposta de Jesus resumiu as duas seções dos Dez Mandamentos: amor a Deus e amor ao homem. Assim, não há nenhuma descontinuidade entre a Lei externo escritos em pedra e uma interna a escrita no coração.Ambos instruir os crentes para evitar ofender a Deus e as outras pessoas. Mas a lei escrita em pedra não pode salvar os pecadores, porque eles quebrá-lo. Salvação traz um novo coração que ama a Lei e anseia para mantê-lo ( Sl 119:97 , o apóstolo escreveu: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão; e ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "Mais tarde, em II Coríntios, Paulo se comparou a uma panela de barro contendo o tesouro inestimável da verdade divina. ( 4: 7 ). Então, em 4: 8-11 ele listou os ensaios do ministério:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
Mas nada disso desviados-lo de exercer as suas funções: "Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito," Cri, por isso falei ", também nós cremos, por isso também falamos" ( 4:13 ) . No que diz respeito a sua vocação para o ministério, Paulo tinha uma mente de uma faixa. Não havia alternativas ou compromissos para ele. Deus falou, Paulo acreditava, e com firmeza que ele falou. Embora Paulo se via como nada mais do que uma panela de barro, o fato de que Deus o havia chamado para o ministério deu-lhe firme confiança.

Os outros apóstolos também ministrou com o mesmo alto nível de determinação que Paulo possuía. Como o Sinédrio hostil ", observou a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus" ( At 4:13 ). Enfrentando a ameaça de perseguição, os apóstolos se recusou a voltar para baixo, Orando em vez disso, "Agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e concedei aos vossos servos pode falar a sua palavra com toda a confiança" ( At 4:29 ).

De Paulo a confiança não era impetuoso confiança, arrogante em suas próprias habilidades. Não era a auto-confiança, mas a confiança por meio de Cristo para com Deus. Para os romanos, ele escreveu: "Porque eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ). Em I Coríntios, ele reconheceu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Em Ef 3:7 ). Por outro lado, o objetivo do ministério de Paulo era, através do poder de Cristo, para agradar a Deus. Seu Senhor era a fonte do ministério do apóstolo e seu objetivo final.

Um ministro eficaz tem humilde dependência de Poder de Deus

Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada ( 3: 5-6 a)

Como observado no ponto anterior, Paulo estava confiante, ousado, corajoso e resoluto em seu ministério. Para que ninguém entenda mal, ele se apressou a acrescentar o aviso legal, não que sejamos adequada em nós mesmos. Em sua própria força e sabedoria, ele poderia conseguir nada (cf. 1Co 1:18. ; 1Co 2:5 ). "Não se trata de grandes talentos que Deus abençoa", o pastor escocês piedosa Robert Murray McCheyne lembrou um jovem ministro, "tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus "(André A. Bonar,Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95). Embora Paulo tinha uma mente brilhante e altamente treinados ( At 26:24 ), ele não dependem dele. Nem o apóstolo confiar em suas habilidades de oratória (cf. At 14:12 ) para convencer as pessoas ( 1Co 2:41Co 4:20. ; 1Ts 1:51Ts 1:5 ). Ele não confiava em nada vindo de si mesmo; por conta própria, ele era inútil e impotente. Paulo serviu humildemente, no poder do Espírito, totalmente reconhecendo que a sua adequação foi de Deus, que sozinho foi capaz de torná-lo eficaz.

Um ministro efetivo tem uma mensagem Nova Aliança

como ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 b)

Discussão de Paulo sobre as qualidades de um ministro competente vira-se agora do mensageiro a sua mensagem; do caráter de seu ministério para o seu conteúdo.
Os falsos apóstolos de Corinto eram judaizantes prováveis ​​ou uma seita intimamente relacionados, que haviam se misturado em alguns fascinações filosóficas populares da cultura. Os judaizantes seguido Paulo todo o seu ministério como uma praga implacável. Eles eram falsos mestres que, basicamente, no centro afirmou que a salvação era pela fé em Cristo, mais mantendo a Lei de Moisés (incluindo os seus aspectos cerimoniais). Eles adotaram quaisquer elementos de ideologias de suas vítimas lhes daria uma audiência, em seguida, tentou negar o evangelho da graça e impor costumes judaicos sobre os crentes gentios. Eles eram, na verdade, vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2:17 ), para atingir os seus fins.

Verdadeiros ministros, no entanto, são servos de uma nova aliança. Eles não se misturam o velho (a aliança mosaica da lei) e da nova aliança, porque a nova aliança sozinho salva. A maravilhosa realidade da nova aliança é que ninguém tem que vir a Deus através Judaísmo externo. Nem os gentios cidadãos de segunda classe no reino de Deus, mas são "co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( Ef 3:6 ). O conceito revolucionário que os gentios eram espiritualmente iguais com os judeus chocou ambos os crentes e não crentes judeus (cf. Atos 11:2-3 ).

Para entender a glória e graça de um novo pacto requer uma breve revisão das alianças bíblicas. Havia dois convênios que não têm nenhuma relação com a salvação, a Noé ( Gn 9:16 ) eo sacerdotal ( Num. 25: 10-13 ). Eles expressaram as promessas de Deus nunca para destruir o mundo por água novamente e sempre para fornecer um sacerdócio para o seu povo.

Dois convênios relacionados à salvação: o abraâmicas ( Gn 17:7 ) e da linhagem de Davi ( 2 Sam 7:12-16. ; 2Sm 23:5 ) Deus disse que toda a bênção aliança em seu reino é para o justo e o padrão é perfeita obediência à Sua lei. Mas ninguém pode manter esse padrão! Então, como as pessoas estão a ser salvo, abençoado, e entrar no reino glorioso? A nova aliança tem a resposta. Ele só fornece as condições para a bênção, a salvação ea vida eterna ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 16:60 ; Ez 37:26 ; Hb. 8: 6-13 ). Alguém já salvou-de Adão até a última pessoa salva antes da destruição do presente céu e da terra, é salvo em novos termos do convênio. Apesar de não ser oficialmente ratificado até a morte de Jesus Cristo, cujo sacrifício como o substituto de pecadores pago integralmente a pena de todos os pecados de todos os que já acreditam, a nova aliança tem sido sempre em funcionamento. A salvação vem para aqueles que percebem que são violadores da lei de Deus, sem esperança e incapazes de obedecer-choram por graça, misericórdia e um novo coração (cf. Lc 18:13 ).

Assim, o coração da nova aliança e a mensagem do evangelho é a Cruz. Contando as palavras do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, Paulo escreveu: "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "( 1Co 11:25 ). A nova aliança, ao contrário da antiga aliança, não foi ratificado pelo sangue de bois e cabras, mas pelo sangue de Cristo:

Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Hb 9:11-15. )

O ministro competente, então, não prega a salvação por legalismo, ritual ou cerimônia de as "coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo "( Cl 2:17 ).Ele prega a Cristo crucificado pelos pecados dos crentes ( 1Co 1:23 ), subiu para a sua justificação ( 04:25 Rom. ), e sempre vivo para interceder por eles ( He 7:25 ). A entrada para o reino de Deus mediante a fé em Cristo somente ( Jo 1:12 ; Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 14:6 ; At 16:31 ; Rom. 3: 21-22 ; Rm 10:9 ), no entanto, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" ( Rm 3:20 ), porque "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28. ; cf. . Gl 2:16 ). A salvação vem somente através da "lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" ( Tt 3:5. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ).

O escritor de Hebreus destaca o contraste entre o externo carta da antiga aliança e da realidade interna da nova aliança:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. ( Heb. 8: 8-13 )

A diferença entre o antigo Mosaic, aliança do Sinai e da nova aliança não é uma diferença de padrões morais. A lei moral de Deus não muda, por basear-se em Sua santidade imutável. Mas, sob a antiga aliança, a lei era externa, composta por comandos escritos; na nova aliança, é interno, inscrita no coração pelo Espírito Santo.

A letra mata de duas maneiras. Primeiro, ele mata através da morte em vida de tristeza, frustração, insatisfação, culpa e vergonha que resulta da incapacidade das pessoas para manter a Lei. Paulo escreveu: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Em segundo lugar, a letra mata através da morte eterna (danação no inferno), a pena para não mantê-lo."Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", escreveu Paulo, "porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las ' "( Gl 3:10 ).

Mas sob a nova aliança, o Espírito dá vida. Em Jr 31:33 Deus disse: "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. "O Espíritopermite crentes da nova aliança para cumprir a lei de Deus, de modo que eles podem dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , o salmista escreveu: "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (cf. Sl. 19: 7-11 ). No Salmo 32:1-2 Davi exaltou a bem-aventurança do perdão: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano "Eles tinham sido salvos em um novo pacto mandatos de arrependimento, graça e fé (cf.! Isaías 55:1-2. , 6-7 ). Eles foram regenerados por Deus e, portanto, foram capazes de amar e guardar a lei de Deus, porque o Espírito Santo era operatório em suas vidas (veja o disussion no capítulo 7 deste volume). O ponto é que a letra mata aqueles que buscam a salvação através de guardar a lei se eles viviam nos tempos do Antigo Testamento, ou hoje! Ninguém, em qualquer idade poderia ser salvo por guardar a Lei, uma vez que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação, mas em vez de ser "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ). Portanto, um verdadeiro ministro de Jesus Cristo proclama a mensagem nova aliança do evangelho, o que por si só "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ).

Quem é adequado para tal ministério? A quem Deus confia a inestimável privilégio de proclamar transformando verdade nova aliança? Para, homens humildes, dependentes piedosos, eficazes, confiantes que pregam a verdade pura do evangelho. De onde vem a sua adequação vir? "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

Por incrível que pareça, infalível Palavra de Deus pregada por homens falíveis talentoso e ensinadas pelo Espírito Santo, que maneja bem a Escritura e claramente proclamá-la, é o meio que Deus escolheu para a propagação do evangelho novo pacto salvar. As pessoas não podem ouvir sem pregador ( Rm 10:14 ). Mesmo os salvos não conseguia entender a Escritura sem um homem para guiá-los (cf. Atos 8:30-31 ).

7. A Glória da Nova Aliança-Parte 1: Ele dá a vida, Produz Justiça, e é permanente ( II Coríntios 3:6-11 )

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, desaparecendo como era, como é que o Ministério da o Espírito não conseguem ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória.Porque, na verdade o que tinha glória, neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais é o que permanece em glória. ( 3: 6-11 )

Como ele tem desde os tempos apostólicos, ritual, cerimonial, o cristianismo sacramental representa uma grave ameaça para a fé, evangelho bíblico. Em tais sistemas falsos, a instituição religiosa se ​​torna um Cristo substituto, deslocando o verdadeiro Cristo. As pessoas se conectam apenas à instituição através de trabalhos mecânicos em vez de Jesus Cristo vivo através da fé. Cerimônias externas tomar o lugar de culto interno. Os sacramentos tornam-se meios da graça, em vez de símbolos da graça. Ministros se tornar intermediários exaltados entre o povo e Deus, realizando os rituais supostamente necessária para a salvação, em vez de servos humildes que trazem graça para salvar, santificar e equipar os santos para a obra do ministério ( Ef 4:12 ). Protesto deste legalismo morto dos reformadores iniciou a busca para recuperar o evangelho puro Novo Testamento depois de séculos de ceremonialism e da Reforma Protestante inflamado. A igreja de hoje também deve ser protegida contra a heresia implacavelmente mortal de ceremonialism.

Para grande tristeza de Paulo, a igreja em Corinto tinha sido infiltrada pela praga devastadora de ceremonialism. Auto-denominados "apóstolos" (na realidade, os hereges legalistas) procurou trazer os Corinthians sob o jugo opressivo da escravidão com a Lei (cf. At 15:10 ; Gl 5:1 ) ensinar e apascentar-los. Por causa de sua relação íntima com o Corinthians, 2 Corinthians é a mais pessoal de letras inspiradas de Paulo, aquele em que ele é o mais transparente. Por exemplo, ele escreveu em tom de queixa: "Nossa boca tem falado livremente a vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos.Agora, em um como troca-falo como a crianças-aberto ampla para nós também "( 2 Cor. 6: 11-13 ).

A dor ea angústia de seu coração como ele escreveu esta epístola fluiu de profunda afeição de Paulo para o Corinthians. Em 0:14 ele descreveu-os como seus filhos, em seguida, escreveu: "Eu de muito boa vontade gastar e ser gasta para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? "( v. 15 ). Em I Coríntios 4:14-15 , ele explicou o motivo para repreender o Corinthians: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. "

Havia muitas outras questões além da situação em Corinto que trouxe dor e sofrimento na vida de Paulo. Em II Coríntios 4:8-10 ele falou de ser "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. "Mais tarde, ele escreveu de suportar" as aflições, dificuldades ..., ..., ... angústias espancamentos ,. .. prisões, tumultos ..., ... trabalhos, ... insônia, [e] a fome "( 6: 4-5 ). Quando visitou Macedónia ele foi "atingida por todos os lados: os conflitos sem, temores por dentro" ( 7: 5 ). Em 11: 23-29 Paulo resumiu os seus sofrimentos pela causa de Cristo, sofrimentos nenhum dos falsos apóstolos poderiam corresponder:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?

Mas de todas as igrejas sob seu cuidado, Paulo parece mais ansioso para o Corinthians. Eles haviam sido abençoado com muito; "Em tudo o que [eles] foram enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre [eles], para que [fossem] não falta nenhum dom" ( 1 Cor. 1: 5 —7 ). Como mencionado acima, eles tiveram o privilégio inigualável de ter tido o apóstolo exclusivos como seu pastor por quase dois anos. No entanto, apesar de suas ricas bênçãos, o Corinthians estão em polvorosa. Eles tiveram um tempo difícil adiando sua antiga vida. Sua congregação foi dividido em facções em disputa ( 1 Cor. 1: 11-12 ). Eles eram tão espiritualmente imaturos que Paulo dirigiu a eles como se fossem "crianças em Cristo" ( 1Co 3:1 ). O Corinthians foi ao ar a sua roupa suja em público perante juízes pagãos, em vez de resolver suas brigas entre si ( 1 Cor. 6: 1-8 ). Eles perverteu sua liberdade em Cristo em uma justificação para a prática de imoralidade sexual ( 1 Cor. 6: 12-20 ) —mesmo ao ponto de consorciar com prostitutas ( 1Co 6:16. ). No extremo oposto, alguns argumentaram para o total abstinência sexual, mesmo no casamento ( 7: 1-5 ). Ostentando sua liberdade para comer carne sacrificada a ídolos, os crentes mais fortes montou desconsiderado sobre as consciências dos mais fracos ( 1 Cor. 8: 1-13 ; cf. 10: 23-32 ). Mulheres abandonou seu papel Deus projetou e se juntou ao movimento feminista do seu dia ( 1 Cor. 11: 1-16 ; 14: 34-35 ). O Corinthians realizou-se na Ceia do Senhor, como se fosse uma festa pagã: Alguns se fartaram enquanto outros passavam fome e, surpreendentemente, alguns até se embebedou ( 1 Cor. 11: 17-34 ). Então pervertido teve sua prática dos dons espirituais tornam-se que Paulo teve de passar três capítulos endireitá-los para fora ( 1 Cor. 12-14 ). Por incrível que pareça, quando alguém em um frenesi extático amaldiçoou Jesus, o Corinthians acreditava que ele estava falando sob o controle do Espírito Santo ( 12: 3 ). Como resultado da sua má utilização orgulhoso dos dons espirituais, seus cultos eram caóticos ( 1 Cor. 14: 26-33 ). Ser vítima da filosofia grega predominante do dia, o Corinthians ainda vacilou sobre a doutrina fundamental da Ressurreição ( 1 Cor. 15 ).

Agora, em cima de tudo isso, muitas das Corinthians tinha abraçado os falsos apóstolos, caindo para suas mentiras caluniosas sobre o caráter e ministério de Paulo. O apóstolo estava com o coração partido sobre o influxo devastador de ceremonialism na igreja de Corinto eo conseqüente abandono da verdade por alguns. De toda a dor em sua vida este foi o mais intenso para ver a deserção de sua amada igreja de Corinto em sacramentalismo, ceremonialism e ritualismo. AT Robertson escreve:
Se Paulo é capaz de olhar para o lado brilhante da vida do pregador, ele sabe o que é o lado escuro. Há uma abundância de nuvens na sua vida para detonar a luz. De fato, quando Paulo é levado a se orgulhar de seu trabalho, em comparação com a dos judaizantes em Corinto é o catálogo de seus ensaios que ele conta. Ele tem as suas "prisões", seus "listras", sua "naufrágio", seus "perigos" de vários tipos, seus "vigílias muitas vezes, a" sua "fome e sede." "Se é preciso gloriar, eu vou glória do coisas que diz respeito à minha fraqueza. "Mas só agora Paulo não pode glória mesmo em sua fraqueza. Ele não pode gloriar em nada. Ele é um homem quebrado, em espírito e no corpo. ( A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 31-32)

O que deve ter sido especialmente irritante para Paulo é que o Corinthians sabia melhor. Eles tinham sido salvos sob nova ministério de um pacto de salvação de Paulo comemoraram cada vez que participou da Ceia do Senhor ( 1 Cor. 11: 24-25 ). Eles entenderam que o sacrifício de Jesus Cristo permanentemente e totalmente expiou o pecado, tornando assim os sacrifícios da antiga aliança obsoleto (cf. He 10:12 ). Eles sabiam que a antiga aliança salva ninguém; ele apenas mostrou às pessoas como pecaminoso, eles foram e fizeram desesperados por graça e misericórdia de Deus. Em seguida, ele apontou os pecadores ao Salvador. Isso depois de todos os ensinamentos de Paulo em contrário eles poderiam seguir aqueles que confundiu a verdade da salvação é surpreendente; e ainda como a história eo presente prova, não é incomum (cf. Gal. 3: 1-7 ).

Segundo Coríntios 3:6-18 é um resumo condensado das novas distinctives aliança, a mais completa exposição de que é encontrado no livro de Hebreus. Como Paulo faz nesta passagem, o autor de Hebreus deixa claro a superioridade da nova aliança. A nova aliança foi sempre um pacto melhor do que a Lei mosaica, porque tem um mediador melhor, Jesus Cristo ( He 8:6 ). Os mediadores da Antiga Aliança, os profetas de Israel, os sacerdotes, e Moisés (cf. Ex 20:19 ; Dt 5:5 ), não poderia representar adequAdãoente tanto a Deus e os homens, já que eles eram meros homens . Mas como o homem-Deus, Jesus pode perfeitamente representar os homens a Deus e Deus aos homens. Portanto, Paulo declara que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 ). Não há necessidade de sacerdotes, os santos ou a Maria que interceda junto a Deus em favor dos crentes.

A nova aliança é também superior à antiga, pois tem melhores promessas, o mais importante dos quais é a promessa de perdão completo e limpeza permanente de todo o pecado. Jeremias registra nova promessa da aliança de Deus ", eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Jr 31:34 ). A antiga aliança não poderia fornecer purificação do pecado ", pois é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4. , He 10:12 ; cf. He 7:27 ; He 9:12 ; Mt 26:28 ).

Hebreus 8:8-12 descreve sete características da nova aliança.

Em primeiro lugar, a nova aliança vem de Deus. Em He 8:8 ). Gentios celebrar as bênçãos do novo pacto mediante a fé em Jesus Cristo. A Lei dada a Moisés foi sempre aplicado aos gentios, até mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Moisés, e violação dos trará juízo eterno. Assim também nova aliança perdão sempre foi oferecido aos gentios que têm procurado graça e perdão de Deus.

Em quarto lugar, a nova aliança é gracioso, não legalista. Em He 8:9 ), eles nunca perdem sua bênção do perdão dos pecados ( Jr 31:34. ).

Em quinto lugar, a nova aliança é interna, ao contrário da antiga aliança, que foi escrito em tábuas de pedra ( 2Co 3:7. ). He 8:10 registros promessa de Deus sob a nova aliança para " colocar [sua] leis em mente [do Seu povo], e [para] escrevê-los em seus corações. "

Em sexto lugar, a nova aliança é pessoal. Ele vai finalmente ser cumpridas para Israel ( Rm. 9: 26-27 ), mas apenas quando os judeus se arrepender e crer no evangelho. A salvação vem somente para os indivíduos. Os judeus, um dia, no futuro, em novos termos do convênio pela fé em Jesus Cristo ( Zc 12:10 ), "todos saberão [o Senhor], desde o menor até o maior" ( He 8:11 ).

Em sétimo lugar, a nova aliança traz o perdão completo. Como mencionado acima, que é algo que a antiga aliança não poderia fornecer ( He 10:4. ; cf. Hb 9:14-15. ).

Além da lista dada pelo autor de Hebreus, Paulo nesta passagem revela oito qualidades distintivas da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, está centrada em Cristo, é energizada pelo Espírito e está se transformando.

A Nova Aliança dá a vida

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 )

Como observado no capítulo anterior Paulo, em contraste com os falsos apóstolos em Corinto, era um servo da nova aliança. A antiga aliança foi um "ministério da morte" ( 3: 7 ) e um "ministério da condenação" ( 3: 9 ). Em contraste, a nova aliança é não da letra, mas do Espírito e traz eterna vida.

A maioria do povo judeu nos dias de Paulo tinham sucumbido à deturpação do propósito de Deus em dar a Lei. Eles tinham sido ensinados por seus líderes religiosos que se tratava de uma forma de salvação, um propósito para o qual Deus nunca teve a intenção da Lei ( Rm 3:20 ). Pelo contrário, "a lei entrou em modo que a transgressão aumentaria" ( Rm 5:20. ; cf. . Gl 3:19 ). A Lei revelada ao homem a sua total incapacidade de viver de acordo com o santo padrão de Deus e, assim, a sua necessidade de um Redentor ( Gl 3:24 ). Isso não quer dizer que não há nada de errado com a Lei ( Rm 7:7 ). O problema não está na lei, mas na incapacidade dos pecadores para mantê-lo.

O zeloso fariseu Saulo de Tarso estava chocada ao perceber que a Lei tinha tão rigidamente observada trouxe não a vida, mas a morte: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ).

A Lei de mata de três maneiras. Em primeiro lugar, ele mata por matar alegria, paz e esperança, e substituí-los com a frustração, tristeza, desesperança e culpa que vêm da incapacidade de obedecê-la. Em segundo lugar, a incapacidade dos pecadores para guardar a Lei perpetra a morte espiritual ( Gl 3:10. ; cf. Rm 6:23 ). Finalmente, a Lei violada se torna a base da condenação eterna, na verdade, matando aqueles que procuram ser salvos, mantendo-o. Em vez de reconhecer sua incapacidade para manter a lei e permitir que, para conduzi-los a Cristo, eles seguem as obras mortas de sacramentalismo, rituais e cerimônias. Eles são como os judeus de quem Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" ( Rm 10:3 ).

Mas a Escritura declara de novo pacto crentes, "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, [eles] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).

A Nova Aliança Produz Justiça

Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto ...como é que o ministério do Espírito falhar ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória. ( 3: 7 a, 8-9)

A frase , mas se poderiam ser mais bem traduzida como "desde". oponentes judeus de Paulo, muitas vezes o acusou de se opor a lei de Deus ( At 21:28 ), mas que não era o caso. Os Dez Mandamentos, o resumo moral da santa lei de Deus, foram escritas em letras gravadas em pedras pelo próprio Deus ( Ex. 32: 15-16 ). Por isso, Paulo afirmou que a lei estava imbuído com Deus glória, ou seja, o que reflecte perfeitamente a Sua pessoa justa.

Mas ao contrário de seus adversários legalistas, Paulo viu a antiga aliança da lei em sua devida perspectiva de como um ministério de morte. A Lei não salva ninguém; ele só leva as pessoas a ver a sua necessidade de um Salvador. Na verdade, ele é o maior assassino em massa na história. A Lei inevitavelmente condenar todos aqueles que não vêm à fé salvadora em Jesus Cristo para o castigo eterno no inferno.

A lei condena os pecadores, definindo o padrão de justiça divina. Em Rm 7:7. ; Rm 5:13 , Rm 5:20 ). A mente humana depravada não pode realmente entender o comportamento pecaminoso até confrontados com a santa lei de Deus.

A Lei também condena os pecadores ao exacerbar pecado. "Pecado", Paulo lamentou, "tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei é morta "(Rm 7:8. ; Rm 7:9 ). (Separata, Grand Rapids: Zondervan, 1976], 33-34)

Quando face-a-face com o seu pecado revelado pela Lei, Paulo viu-se como em um espelho, e reconheceu que ele estava morto espiritualmente: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Ele percebeu que ele era um pecador desamparado, condenado dirigiu-se para a destruição eterna no inferno. Mais uma vez, no entanto, o apóstolo ressaltou que não havia nada de errado com a lei de Deus: "Porque sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado" ( Rm 7:14. ). "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus?", Ele escreveu aos Gálatas. "De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei "( Gl 3:21 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação. A lei prevê nenhuma graça, misericórdia ou perdão. Ele não tem poder para permitir que o pecador para ser justo. Seu objetivo era revelar santo, puro padrão de Deus e conduzir os pecadores expostos ao Salvador ( Gl 3:24. ; Heb. 4: 12-13 ). Mas, para aqueles que dependem dele para a salvação da lei tem um ministério de morte.

Para ilustrar a glória de Lei, Paulo voltou-se para um evento familiar na história-Moisés de Israel 'recebendo a Lei no Monte Sinai. Depois de ter estado na presença da glória Shekinah de Deus, os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto. Ex 34:29 diz: "Ela surgiu quando Moisés estava descendo do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando ele estava descendo da montanha), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por causa de sua fala com Ele. "Tão intensa era a luz dos A glória de Deus refletida no rosto de Moisés que "quando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, e eles tinham medo de chegar perto dele" ( v. 30 ). Depois de Moisés tranquilizou-os, "os filhos de Israel se aproximou, e ordenou-lhes que fazer tudo o que o Senhor tinha falado com ele no Monte Sinai" ( v. 32 ). Depois disso, Moisés usava um véu depois de chegar da presença de Deus ( vv. 33-35 ). O ponto de Paulo é que a glória do Direito era evidente para todos os que viram o rosto de Moisés depois que ele desceu da montanha.

Mas, se a antiga aliança tinha uma certa glória sumindo como, Paulo perguntou, será o ministério do Espírito (o novo pacto) não conseguem ser ainda mais com a glória? A lei escrita em pedra na antiga aliança, que produziu a morte e condenação, teve a glória de Deus no-lo porque ele revelou Sua natureza gloriosa como santo e justo. A nova aliança revela a glória de Deus de uma forma completa, pois não só revela a Sua natureza santa, justiça, ira e julgamento (como fez a antiga aliança), mas também manifesta a Sua compaixão, misericórdia, graça e perdão (cf. Ex . 33:19 ). E, a nova aliança, o Espírito dá vida e justiça: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [coloca os crentes] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).Depois de ter sido salvos pela graça mediante a fé, os santos do Antigo Testamento encontramos a lei moral uma fonte de bênção e alegria. Eles poderiam então exultar com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , Sl 119:163 , Sl 119:165 ). A lei, então, tornou-se a eles "mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:10. ; cf. Sl 119:103 ). Não era a sua atitude com a Lei que os salvou; Antes, a salvação mudou sua atitude para com a lei, e não se arrependeram e na fé procurou gracioso perdão de Deus.

Mas, para além da salvação em Cristo, a antiga aliança permaneceu um ministério de condenação, de julgamento, e, em última instância, da condenação. Ele trouxe as pessoas para o bar do julgamento de Deus, mas não forneceram qualquer meio de satisfazer a Sua justiça, exceto para o castigo eterno no inferno. No entanto, apesar das suas deficiências, a antiga aliança tinha glória, porque refletia a natureza de Deus como santo. E se até mesmo a antiga aliança tinha uma certa glória, como muito mais faz o ministério da justiça (um nome descritivo para a nova aliança) abundam em glória ao revelar a natureza de Deus como amor e gracioso. A nova aliança ultrapassa de longe a antiga aliança, pois fornece o que a antiga aliança poderia não- justiça: "Mas agora," sob a nova aliança, "sem lei a justiça de Deus se manifestou ... mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 21-22 ). Na nova aliança, Deus imputa a justiça de Cristo aos crentes ( 2Co 5:21 ), envolvendo-os em um "manto de justiça" ( Is 61:10 ).

Própria odisseia espiritual de Paulo ilustra a superioridade da nova aliança para a antiga aliança. Suas credenciais da antiga aliança era impecável: Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Ele levava uma vida aparentemente irrepreensível de conformidade rígida com os rituais da antiga aliança e regulamentos. Na verdade, Paulo era uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século; ele estava "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ).

Mas depois dele, encontro dramático de mudança de vida com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco, a perspectiva de Paulo mudou radicalmente. Todas as suas conquistas da antiga aliança, de que ele havia sido tão orgulhoso, ele "considerei perda por causa de Cristo" ( Fp 3:7 ).Comentando sobre as implicações do que, o autor de Hebreus observou: "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer "( He 8:13 ). Qualquer um que ler o Antigo Testamento deve ter percebido que a antiga aliança não se destinava a ser permanente.

Por outro lado, a nova aliança é permanente. Paulo escreveu: Porque, na verdade o que tinha glória (a antiga aliança), neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória (da nova aliança) que supera-lo. Porque, se o que se desvanece (a antiga aliança) foi glorioso, muito mais o que permanece (a nova aliança) é em glória. A antiga aliança, como mencionado acima, teve glória. Mas tão superior é a nova aliança que é como se a antiga aliança tinha nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. A antiga aliança desaparece quando sua função é completa, quando se produziu convicção e arrependimento, mas a nova aliança permanece de forma permanente e nunca serão substituídas ou complementadas. A mensagem do evangelho da salvação pela graça mediante a fé é a palavra final de Deus ao homem. Morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz foi "obtido eterna redenção" para o seu povo ( He 9:12 ), tornando-o "o mediador de uma nova aliança" ( v. 15 ). Tão abrangente e final é a morte de Cristo que ele pagou o preço pelos pecados dos santos da antiga aliança: "Desde que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( v 15. ; cf. Rom. 3: 24-25 ). Para Sua obra completa nada pode ser acrescentado. Qualquer tentativa de voltar para o ritual externo e cerimônia da antiga aliança não traz bênção, mas uma maldição ( Gl 3:10. ; Jc 2:10 ).

8. A Glória da Nova Aliança-Parte 2: traz a esperança, é clara, centrada em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora ( II Coríntios 3:12-18 )

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia no falar, e não somos como Moisés, que costumava colocar um véu sobre o rosto para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o fim do que foi desaparecendo. Mas os seus sentidos foram endurecidos; Pois até o dia de hoje, a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 3: 12-18 )

Ao longo da história redentora Satanás tem procurado confundir a questão da salvação e torná-lo uma questão de esforço humano. Um de seus esquemas mais tortuosos e eficazes sempre foi oferecer um cerimonial, substituto religioso externo, sacramental para o verdadeiro evangelho da graça por meio da fé. Tais falsas religiões não fornecem salvação mas porra pessoas por iludindo-os a pensar que porque eles são religiosos, tudo está bem entre eles e Deus. No mundo de Paulo que satânico, falsa religião ritualística tomou a forma de legalismo judaico, que foi defendida dentro da igreja pelos judaizantes. Esse grupo herético rejeitado a verdade que a nova aliança totalmente forneceu os meios de salvação, tornando obsoleta a antiga aliança ( He 8:13 ). Eles argumentaram que os gentios deve primeiro tornar-se prosélitos judeus antes que eles pudessem ser salvos. Para o efeito, defendeu observando os rituais e cerimônias da antiga aliança. Mas a agarrar-se à sombra da antiga aliança, quando a realidade da nova aliança havia chegado era tolo (cf. He 10:1 ). O escritor de Hebreus dedicou um capítulo inteiro para demonstrar que os homens nobres e mulheres de Deus no Antigo Testamento foram salvos pela fé, não por guardar a Lei. Eles formam uma "nuvem de testemunhas" ( He 12:1 ), o escritor repetiu sua afirmação de que "todos estes ... aprovação adquirida através de sua fé" ( v 39. , Bracketing assim) a lista de heróis do Antigo Testamento com uma declaração exaltando fé.

No entanto, apesar de suas fortes na fé e exemplares vidas, aqueles heróis do Antigo Testamento da fé incrivelmente "não receber o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( Hb 11.: 39-40 ). Mesmo aqueles que estão no auge do Antigo Testamento história da redenção não poderia "ser aperfeiçoados" (ie, salvo; cf. He 7:11. , He 7:19 ; He 9:9 ; He 12:23 ) pela antiga aliança . Além de um novo pacto, o "algo melhor" Deus providenciou para nós, não haveria salvação. Se houvesse nunca foi uma nova aliança, os crentes do Antigo Testamento nunca teria sido salvo, porque a antiga aliança não poderia resgatá-los. O perdão do pecado vem somente através do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo era Salvadora eficaz e aplicado a todos aqueles sob a antiga aliança ( Romanos 3:24-25. ; Hb 9:14-15. ).

Proclamação e defesa do evangelho novo pacto é uma alta prioridade para todos os homens de Deus. Era tarefa Paulo enfrentou em Corinto, onde falsos mestres tinham se infiltrado na igreja. Afirmando ser apóstolos, anunciavam que os rituais e cerimônias da antiga aliança eram pré-requisitos para a salvação. Para aumentar a sua própria credibilidade com o Corinthians, os falsos apóstolos atacou integridade de Paulo e da credibilidade do seu ministério. Como parte de sua resposta aos ataques dos falsos professores, Paulo demonstrou a superioridade da nova aliança sobre a antiga aliança. Em II Coríntios 3:6-18 , ele enumera oito qualidades da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora. O capítulo anterior deste volume considerado as três primeiras dessas qualidades: A nova aliança dá a vida, produz justiça, e é permanente. Este capítulo aborda os últimos cinco: A nova aliança traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora.

A Nova Aliança traz a esperança

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia em nosso discurso, ( 03:12 )

Embora os crentes do Antigo Testamento, com razão, tinha esperança na misericórdia de Deus ( 13:15 ; Sl 31:24. ; Sl 33:18 , Sl 33:22 ; Sl 38:15 ; Sl 39:7 ; Sl 43:5 ; Sl 119:49 , Sl 119:130: 5 , Sl 119:7Sl 131:3 ; Jr 31:17 ; Lm 3:24 ), que esperança não foi baseada na pacto de idade. A antiga aliança, com seus sacrifícios sem fim, desde que não a esperança de perdão para o pecado (cf.He 10:4 ). "Portanto, pode também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). A esperança dos santos do Antigo Testamento foi baseado na nova aliança (cf.Heb. 11: 24-26 ; 1 Pedro 1: 10-12 ).

A esperança é a crença confiante de que Deus cumprirá todas as promessas de Sua nova aliança. Muitos dos que já foram cumpridos; ainda grande e glorioso como o novo pacto é, o coração dele ainda não foi plenamente manifestada. A nova aliança foi ratificada na Cruz, embora seus benefícios têm sido sempre apropriada pela fé, mas a plenitude da sua esperança não será experimentado até futura glorificação dos crentes. É então que eles receberão seus corpos glorificados e ser libertado não só da penalidade do pecado, mas também da sua presença ( Rm 8:16-17. , 23-25 ​​, 29-30 ; Gl 5:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ). Ele orou para os Efésios que os "olhos do [seu coração] seja iluminado, de modo que [eles] sabe o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ). Mais tarde, em que epístola ele lembrou-lhes: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação" ( Ef 4:4 )

Ele também escreveu sobre "a melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus" ( He 7:19 ). Pedro escreveu: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" ( 1Pe 1:3 )

Moisés velou-se para se esconder dos apavorados israelitas a glória de ardência que brilhou diante de seu rosto ( Ex 34:30 ). Embora a glória da antiga aliança foi projetado a desvanecer-se em face da nova aliança mais glorioso, foi, no entanto, um devastador, brilhante, glória ofuscante. Como Moisés tinha sido incapaz de ver a glória de Deus, porque ela o teria destruído ( Ex 33:20 ), de modo a glória parcial no rosto de Moisés foi demais para o povo a olhar diante.

Véu do rosto de Moisés era para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o que Paulo chama o fim do que foi desaparecendo. Isso simboliza a expressão sombria, velado, natureza diminuição da aliança mosaica glorioso. Foi repleto de tipos, imagens, símbolos e mistério. Ele nunca poderia ser plenamente compreendida sem a nova aliança, ligada à pessoa e à obra do Messias vindouro.Mesmo os escritores inspirados do Antigo Testamento não entendia completamente tudo o que escreveu ( I Pedro 1:10-12 ). Um paralelo para crentes da nova aliança é o livro do Apocalipse; somente os que estiverem vivos no fim dos tempos vai entender plenamente o seu simbolismo.

Em contraste, a nova aliança revela os mistérios de Deus que estavam obscuros na antiga aliança. Um mistério no Novo Testamento descreve uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. É um privilégio dos crentes da nova aliança para compreender esses mistérios. Em Mt 13:11 Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus." O Novo Testamento revela muitos mistérios que não ficaram claras no Antigo Testamento, incluindo o endurecimento parcial e temporária de Israel ( Rm 11:25. ); a mensagem do evangelho da salvação ( Rm 16:25. ; 1Co 2:71Co 2:7 ; Cl 4:3 ); o ensino da nova aliança em geral ( 1Co 4:1. ); a unidade de judeus e gentios na igreja ( Ef. 3: 3-4 , Ef 3:9 ); a união de Cristo e da Igreja ( Ef 5:32. ; Colossenses 1:26-27 ); a verdade de que Jesus é Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); e a revelação plena de ilegalidade no fim dos tempos ( 2Ts 2:7 ], Simeon [ Lc 2:25 ], Anna [ Lc 2:36 ], e outros do remanescente crente [cf. . Rm 11:5. ; cf. Jr 7:26 ; Jr 17:23 ; Dt 10:16. ; 2Rs 17:142Rs 17:14 ; 2Cr 30:82Cr 30:8. ). Estevão resumiu passado trágico de Israel quando ele confrontou os líderes judeus de sua época: "Vocês, homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais "( At 7:51 ). Infelizmente, Paulo observou que até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (como quando foi lido no serviço da sinagoga; cf. Lucas 4:17-21 ) . o mesmo véu permanece unlifted A antiga aliança permaneceu obscura, a sua incompreendido Proposito. As pessoas acreditavam que se eles poderiam ser salvos, mantendo-o. Ao baixar as suas exigências morais que eles alcançaram, uma justiça superficial externo. Mas, ao fazer isso eles prestados propósito de revelar o seu pecado e desamparo ineficaz da Lei. Uma vez que eles não perceberam que estavam perdidos, que não via necessidade de um Salvador. O véu da ignorância obscurece o verdadeiro propósito da antiga aliança com o coração endurecido. Isso, por sua vez, fez ignorante de sua necessidade para a nova aliança.

Jesus declarou tal ignorância a ser imperdoável: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim ... Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu sobre mim "( Jo 5:39 , Jo 5:46 ). Até mesmo os discípulos exibido este tipo de ignorância, o que levou Jesus para repreender dois deles na estrada para Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). O escritor de Hebreus severamente adverte do perigo de rejeitar a nova aliança:

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Heb. 10: 28-31 )

Mesmo Moisés se entristeceu com a cegueira de coração duro de seu povo. Em Ex 32:32 , ele suplicou a Deus: "Mas, agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" Tão intensa era a sua preocupação de que ele estava disposto a sacrificar —se em seu nome. Paulo repetiu essa mesma atitude no Novo Testamento: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" ( Rm 9:3-4. ).

Uma verdadeira compreensão da antiga aliança teria os preparou para a retirada do véu que manteve (e ainda mantém) pessoas de compreender a revelação clara da nova aliança.

A Nova Aliança é centrado em Cristo

porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado ... Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 3:14 b-16, 18a)

O véu que obscureceu a antiga aliança só é removido em Cristo, ea revelação da antiga aliança no Antigo Testamento é mistério à parte Dele. Mas Cristo veio e ratificou a nova aliança pela Sua morte.Portanto, para aqueles que vêm a fé nEle, percepção espiritual não é mais prejudicada e tudo se torna claro. É profundamente triste o coração de Paulo ter que escrever sobre o povo judeu, que até hoje, quando é lido Moisés (como parte do culto do sábado; cf. At 13:27 ; At 15:21 ), . o véu está posto sobre o coração deles Mesmo que a nova aliança tinha vindo para torná-los claros, eles não entenderam o verdadeiro significado do Testamento Escrituras-an Old ignorância que, ironicamente, levou ao seu cumprimento das profecias do Velho Testamento que o Messias sofreria: "Para aqueles que vivem em Jerusalém, e seus governantes, reconhecendo nem [Cristo], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpriu estes condenando-O "( At 13:27 ).

véu de um endurecido coração fez pensar que eles poderiam salvar-se, levando-os, portanto, perder o significado de ambos os convênios. Em seu orgulho arrogante, eles procuraram estabelecer a sua própria justiça pelas boas obras, mantendo a Lei (pelo menos externamente; cf. Lc 18:21 ), e realizar as cerimônias apropriadas. Mas o coração quebrantado e contrito que Deus aceita ( Sl 51:17. ; Is 57:15. ; Is 66:2 ) é aquele que está arrependido, manso, chora sobre o pecado , fome e sede de justiça, e implora misericórdia e perdão. Paulo novamente fez o ponto que o problema não era com a antiga aliança, mas com o coração. Aqueles que não estão dispostos a ser quebrado sobre seu pecado, confessá-lo, e se arrepender de nunca vai experimentar as bênçãos da nova aliança.

É apenas quando uma pessoa se converte ao Senhor (cf. 45:22 Isa. ) que o véu é tirado. As bênçãos do novo pacto vir somente pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Todas as brumas que veladas a verdade na antiga aliança são então deslumbrado como neblina antes que um vento forte. Em 2Co 4:6 ; Fm 1:3 ). ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 114-115 em itálico no original.).

A frase inclusive tudo o que inclui todos os crentes da nova aliança. Na analogia antiga aliança, apenas Moisés viu Deus com um rosto descoberto. Mas na nova aliança cada cristão pode com o rosto desvendado eis que a glória do Senhor revelada em Jesus Cristo (cf. Mt 17:1-2. ; Jo 1:14 ; Cl 1:15 ; He 1:3 ). Crentes contemplar a glória de Cristo, como se estivesse olhando em um espelho, uma ilustração que fala de um olhar próximo e íntimo. Espelhos em tempos antigos não eram feitas de vidro, mas de metal polido. Eles forneceram uma clara, mas menos do que perfeito de reflexão de uma analogia apt da nova aliança, onde os crentes ver Cristo claramente, mas não tão claramente como eles vão no futuro ( 1Co 13:12. ; cf. 1Jo 3:21Jo 3:2 ). O mesmo Deus que deu a antiga aliança deu a nova aliança. O mesmo Deus que deu a Lei é o Deus que traz a salvação sob a nova aliança. O Senhor Todo-Poderoso do Antigo Testamento é o mesmo Deus que concede liberdade na nova aliança das tentativas inúteis para ganhar a salvação guardando a Lei. É o Espírito do Senhor que traz a liberdade de salvação para os pecadores arrependidos de qualquer idade-liberdade da escravidão com a Lei ( Rom. 7: 1-6 ), Satanás ( Hb 2:14-15. ), medo ( Rom . 08:15 ), o pecado ( Rm 6:2 , Rm 6:14 ), e da morte ( Rm 8:2. )

O Espírito de Deus estava envolvido na criação não só do mundo físico, mas também do homem: "O Espírito de Deus me fez, eo sopro do Todo-Poderoso me dá vida" ( 33:4. ). Isso, é claro, não estava se referindo à relação normal do Espírito Santo para os crentes do Antigo Testamento; todos os verdadeiros filhos de Deus deve ter o Espírito Santo (cf. Rm 8:9 ], Gideon [ Jz 6:34. ], Jefté [ Jz 11:29. ], Samson [ Jz 14:6 ; Jz 15:14 ; cf. Jz 13:25 ]); artesãos (Bezalel [ Ex 31:2-3. ; 35: 30-31 ], Ooliabe [ Ex 31:6 ] e outros [ Ex 36:1 ]); profetas (Balaão [ Nu 24:2 ], Jaaziel [ . 2Cr 20:14 [], Zacarias, filho de Joiada . 2Cr 24:20 ], Ezequiel [ . Ez 11:5. ], os setenta anciãos de Israel [ Num 11: 25-26. ], Josué [ Nu 27:18. ], Saul [ 1Sm 10:6 ; 1Sm 11:61Sm 16:14. ], Davi [ 1Sm 16:13. ; cf. . Sl 51:11 ]).

O terceiro ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era a revelação. Ele é o Autor divino das Escrituras do Antigo Testamento. Zc 7:12 lamenta relativa rebelde Israel, "fizeram os seus corações como pedra de modo que eles não podiam ouvir a lei e as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito, através da profetas antigos; portanto, veio a grande ira do Senhor dos Exércitos "(cf. Ne 9:30 ). O Antigo Testamento foi escrito por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ).

A quarta e mais importante ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era regeneração. Alguns sustentam que a regeneração, ou o novo nascimento é estranho ao Antigo Testamento. Mas as evidências mostram claramente que os crentes do Antigo Testamento foram regenerados. O trabalho de convencimento do Espírito, que precede a regeneração (cf. Jo 16:8 vem inteiramente do Antigo Testamento. Não há nenhuma indicação mais clara de depravação total em toda a Escritura que o encontrado em Jr 17:9 , Sl 119:163 ) à parte da regeneração? Como poderia Noé ser "um homem justo, íntegro em sua época" (Gn 6:9. ; Gl 3:6-9. ) a menos que ele foi regenerado pelo Espírito Santo? Como poderia o Antigo Testamento diz que "Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e [não vire] desviou de tudo o que Ele ordenou em todos os dias da sua vida, a não ser no caso de Urias, o hitita" ( 1Rs 15:5 ; 1Rs 11:4 ) se ele estivesse se regeneram? Como poderia figuras do Antigo Testamento listados em Hebreus 11 viveram essas vidas exemplares de fé se o Espírito Santo não havia regenerado-los? As vidas transformadas dos santos do Antigo Testamento testemunham terem sido regenerados pelo Espírito Santo.

Conversa de Jesus com o professor judeu observou Nicodemus oferece prova convincente de que os crentes do Antigo Testamento experimentou regeneração. A conversa ocorreu antes da ratificação do novo pacto com a morte de Jesus ( Lc 22:20 ). No entanto, Jesus declarou a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ... se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:3 ). Assim, a conversão do Antigo Testamento envolvido "nascer de novo", e "nascer da água (conforme o novo texto pacto deEzequiel 36:24-27. ). e do Espírito "Salvação em qualquer idade sempre foi através da obra regeneradora do Espírito Santo.

A diferença entre o ministério do Espírito Santo sob os antigos e novos convênios é de grau. Jesus deu a entender que, quando ele disse aos seus discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós "( João 14:16-17 ). Como crentes da antiga aliança, os discípulos já possuía o Espírito Santo, como a declaração de Jesus: "Ele habita convosco", indica. No entanto, havia uma plenitude da presença e do ministério do Espírito Santo em suas vidas que aguardava a ratificação da nova aliança. Então, Jesus lhes declarou, o Espírito ". Estará em vós" Ele também falou de que a vinda plenitude em João 7:37-39 :

Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura: "E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele estavam a receber 'do seu interior correrão rios de água viva."; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Há um grau em que crentes da nova aliança experimentar o poder ea capacitação do Espírito que vai além dos crentes da antiga aliança. Além disso, o Espírito une os crentes em um só corpo na igreja ( 1Co 12:13 ). Mas o trabalho essencial do Espírito Santo na salvação foi o mesmo na antiga aliança como no novo.

A Nova Aliança está transformando

estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 03:18 b)

Quando o véu é removido em Cristo, os crentes recebem "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" ( 4: 6 ) e são transformados na mesma imagem de glória em glória. A frase estão sendo transformadas traduz um particípio presente do verbo passivo metamorphoo e refere-se a santificação progressiva dos crentes. A vida cristã é um processo contínuo de crescimento para a imagem do Senhor Jesus Cristo, ascendente a partir de um nível de glória para outro.

Transformação dos crentes à semelhança de Cristo foi um tema freqüente nos escritos de Paulo. Em Rm 12:2 ), enquanto que em Gl 4:19 ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." A maioria pessoalmente, ele escreveu que a "única coisa" que ele fez foi correr "para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" ( Fp 3:1. ; cf. 1Co 15:491Co 15:49. , 51-53 ).

Cerimonial, religião sacramental oferece nada para crentes da nova aliança. Ele não fornece justificação, não tem o poder de santificar, e não vai levar a glorificação. A vida cristã não consiste em rituais, mas em um relacionamento com Jesus Cristo; não em cerimônias, mas na "simplicidade e pureza de devoção a Cristo" ( 2Co 11:3 ). O versículo 18 serão discutidos no próximo capítulo.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 3

Cada homem uma carta de Cristo — 2Co 3:1-3

Por trás desta passagem existe a idéia de um costume muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais ou menos o que conhecemos como boas referências. Esta é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneficiarius, um soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas servis, a sua comandante em chefe que era um tribuno militar chamado Julio Domício. É uma carta para apresentá— lo e recomendá-lo a um tal Teón:

"A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio Arquelau, seu beneficiarius, saudações. Antes da presente já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim. Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti, devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as coisas. Portanto te rogo que lhe confiras o direito de ir verte. Pode te relatar tudo a respeito de nossa missão. . . amei o homem. . . Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que te estou falando. Adeus."

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência. Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febe, membro da Igreja de Cencréia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito.

Uma vez um homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas cartas. Diógenes lhe respondeu: "Ao ver-te descobrirá que é um homem; mas se for bom ou mau o descobrirá se

tiver habilidade para distinguir entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe escreva milhares de vezes."

Entretanto, estas cartas eram necessárias nas igrejas cristãs, pois até Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que podia enganá-los facilmente.

As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita tal recomendação. Logo lança um olhar àqueles que estiveram causando problemas em Corinto. Diz: "Há alguns que apresentaram cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês." Provavelmente estes eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los. Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando foi a Damasco para destruir a Igreja (At 9:2). Paulo diz que seu único testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.

Logo contínua realizando um grande alegação por escrito. Cada um deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes Platão havia dito que o bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria, nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua mensagem sobre os coríntios, através de seu servo Paulo, não com tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração dos homens.
Encontramos uma grande verdade nisto, uma verdade que é ao mesmo tempo uma inspiração e uma terrível advertência — todo homem é uma carta aberta para Jesus Cristo. Cada cristão, goste ou não, é uma propaganda para Cristo e o cristianismo. A honra da Igreja, a honra de Cristo descansa nas mãos dos que o seguem. Julgamos a um armazeneiro pelo tipo de produtos que vende; a um artesão pelos artigos que produz; a uma igreja pelo tipo de homens que cria; e portanto os homens julgam a Cristo por seus seguidores.

Dick Sheppard, depois de ter estado anos falando ao ar livre com gente que estava fora da Igreja declarou que tinha descoberto que: "o impedimento maior que tem a igreja é a vida pouco satisfatória dos que professam ser cristãos." Quando saímos ao mundo temos a responsabilidade que nos atemoriza e inspira de ser cartas abertas, propaganda de Cristo e de sua Igreja.

A GLÓRIA QUE ULTRAPASSA TUDO

II Coríntios 1:4-11

Esta passagem em realidade se divide em duas partes. No começo do mesmo, Paulo sente que possivelmente seu anúncio de que os coríntios são uma epístola aberta de Cristo, produzida sob seu ministério, poderia soar como uma auto-louvor. De modo que se apressa a insistir que tudo o que ele tem feito não foi sua própria obra, mas sim obra de Deus. Deus o preparou para sua tarefa. Pode ser que esteja pensando em um dos significados caprichosos que às vezes os judeus davam a um dos grandes títulos de Deus. Era chamado El Shaddai, que significa Deus Todo-poderoso, mas que algumas vezes se dizia que significava Deus Suficiente. Aquele que tudo pode fez com que Paulo fosse capaz de encarar sua tarefa.

Quando Harriet Beecher Stowe produziu sua novela A cabana do Tio Tom, nos Estados Unidos, venderam-se trezentos mil exemplares num ano. Foi traduzida a vários idiomas. Lorde Palmerston, que não tinha lido uma novela nos últimos trinta anos a elogiou dizendo: "não só pelo relato, mas por sua política." Lord Cockburn, um membro do Conselho privado, declarou que tinha feito mais pela humanidade que qualquer outro livro de ficção. Tolstoi a situou entre os grandes logros da mente humana. Certamente fez muito mais que qualquer outra coisa para o avanço da liberdade dos escravos.

A autora se negou a aceitar os carinhos pelo que tinha escrito. Disse: "Eu, a autora da cabana do tio Tom? Não, por certo, eu não pude dominar a história, escreveu-se sozinha. O Senhor a escreveu, e eu só fui o instrumento mais humilde de sua mão. Tudo me veio em visões, uma após outra, e eu as traduzi em palavras. Só a Ele seja o louvor!"
Sua suficiência provinha de Deus. O mesmo acontecia com Paulo. Nunca dizia: "Olhem o que tenho feito", mas sim "Glorificado seja Deus!" Nunca se considerou adequado para nenhuma tarefa; pensou que Deus era aquele que o capacitava para ela. E essa é precisamente a razão pela qual, consciente como era de sua própria fraqueza e inadequação, temia deixar sua mão sem tarefa. Nunca tinha tido que fazê-lo sozinho: tinha-o feito com Deus.
A segunda parte desta passagem fala sobre o contraste entre a velha e a nova aliança. Uma aliança é um acordo celebrado entre duas pessoas através do qual entram numa determinada relação. No uso bíblico, não é um acordo comum, porque num acordo comum as partes contratantes entram num mesmo nível e em termos iguais. Mas no sentido bíblico da aliança, é Deus aquele que tem a iniciativa, o primeiro em mover-se, aquele que se aproxima do homem e lhe oferece sua relação com condições que o homem não poderia iniciar, nem alterar mas sim só aceitar ou rechaçar.

A palavra nova que Paulo utiliza ao falar da nova aliança, é a mesma que utilizou Jesus e é muito significativa. Em grego há duas palavras que significam novo: neos, que é novo quanto ao tempo somente. Uma pessoa jovem é neos devido ao fato de que recentemente chegou ao mundo. Em segundo lugar temos kainos, que significa novo quanto à qualidade não só quanto ao tempo. Se algo é kainos introduziu um elemento novo, fresco e distinto na situação. É esta última palavra a que tanto Jesus como Paulo utilizam para referir-se à nova aliança, e o significado é que não só é nova quanto ao tempo; é muito diferente da velha em tipo e qualidade. Não produz simplesmente uma nova relação entre o homem e Deus, mas sim algo totalmente distinto.

Onde reside essa diferença?

  1. A velha aliança estava baseada num documento escrito. Podemos ler a história de sua iniciação em Êxodo 24:1-8. Moisés tomou o livro da aliança e o leu perante o povo, e este concordou. Por outro lado a nova aliança se baseia no poder do Espírito que outorga vida. Um documento escrito, um livro, um código sempre é algo externo; impõe-se ao homem que concorda com ele externamente, enquanto que a tarefa do Espírito muda o próprio coração do homem. Um homem pode obedecer um código escrito, quando em realidade está desejando todo o tempo desobedecê-lo; mas quando o Espírito entra em seu coração e o controla, não só não transgride o código, mas também não deseja fazê-lo, porque mudou. Um código escrito pode mudar a lei; só o Espírito pode mudar a natureza humana.
  2. A velha aliança era mortífera. Por que? Produzia uma relação legal entre o homem e Deus. Com efeito dizia: "Se você deseja manter sua relação com Deus, deve guardar estas leis, e se as transgride, perderá sua relação." Portanto estabelecia uma situação em que Deus era essencialmente o juiz e o homem um delinqüente perpetuamente em falta perante o estrado do juízo de Deus. Era mortífera porque matava certas coisas.
  3. Matava a esperança. Ninguém cria que um homem podia cumpri-la em sua totalidade. Devido à natureza humana, fazê-lo era e é impossível. Portanto só podia produzir uma frustração desesperançada.
  4. Matava a vida. Sob ela o homem não podia alcançar nada mais que a condenação. Estava destinado a isso por sua falta de cumprimento, e isto significava a morte.
  5. Matava a força. Era perfeitamente capaz de dizer a um homem o que tinha que fazer, mas não podia ajudá-lo a fazê-lo. Podia diagnosticar a enfermidade, mas não curá-la.

Mas a nova aliança era muito diferente:

  1. É uma relação de amor. Existe porque Deus ama o mundo.
  2. É uma relação entro um pai e seus filhos. O homem já não era mais o criminoso negligente, mas sim era o filho de Deus, não importa que se tratasse de um filho desobediente.
  3. Mudava a vida do homem, não pela imposição de um novo código de leis sobre ele, mas sim mudando seu coração, e convertendo-o num homem novo.
  4. Portanto não só dizia ao homem o que tinha que fazer, mas sim lhe dava a força para fazê-lo. Com seus mandamentos trazia consigo o poder.

Assim, pois, Paulo continua assinalando o contraste entre as duas relações, as duas alianças. A velha aliança tinha nascido na glória. Quando Moisés descendeu da montanha com os Dez Mandamentos, que são o código da velha aliança, sua face brilhava com tal esplendor que ninguém podia olhara para ele (Ex 34:30). Obviamente tratava-se de um esplendor passageiro e transitivo. Não durou nem podia durar. Nasceu só para desvanecer-se. Mas a nova aliança, a nova relação que Jesus Cristo possibilita entre o homem e Deus, tem um esplendor maior, devido ao fato de que traz consigo o perdão e não a condenação, a vida e não a morte, uma glória que nunca se murchará e um brilho que não se perderá nem bem comece a luzir-se.

Agora, aqui há uma advertência. Os judeus preferiam a velha aliança, a lei. Rechaçavam a nova, a nova relação em Cristo. Não se trata de que a velha aliança fosse má; mas sim estava situada num lugar de segunda importância, era um degrau no caminho. Como um grande comentarista disse: "Quando sai o Sol, as lâmpadas deixam de ser úteis." E como diz a sábia declaração: "O bom é inimigo do melhor."
Os homens apegaram-se sempre ao velho, mesmo quando se lhes ofereceu algo muito melhor. Quando se descobriu o clorofórmio, por muito tempo as pessoas se negaram a utilizá-lo, baseando-se em fundamentos pretensamente religiosos.

Quando surgiram Wordsworth e os poetas românticos, a crítica disse: "Isto não dá para muito."
Quando Wagner começou a escrever sua música as pessoas não a aceitavam porque era nova.

Em todo mundo as igrejas se aferram ao velho e rechaçam o novo. Uma coisa é correta porque foi feita, outra está equivocada devido ao fato de que nunca se realizou. Na vida devemos tomar cuidado de não adorar os degraus em lugar da meta, de não nos aferrar ao bom enquanto que o melhor nos está aguardando, de não insistir, como o fizeram os judeus, em que as formas de agir antigas são corretas e rechaçam as novas glórias que Deus abre perante nós.

O VÉU QUE OCULTA A VERDADE

II Coríntios 3:12-18

Todas as imagens utilizadas nesta passagem surgem diretamente da passagem anterior. Paulo parte da idéia de que quando Moisés desceu do monte, a glória resplandecia em seu rosto de tal maneira que ninguém podia olhá-lo atentamente.

  1. Ele pensa em Ex 34:33. A tradução correta do hebraico, da qual emerge o pensamento de Paulo, é que Moisés pôs um véu sobre seu rosto quando terminou de falar, como se tivesse utilizado o véu para que o povo não pudesse ver como a glória que uma vez tinha brilhado sobre seu rosto se apagava lentamente. Estava destinado a ser ultrapassado, não como o correto excede ao equivocado, mas sim como o incompleto se vê ultrapassado pelo completo, o degrau no caminho pela meta final. A revelação que veio a Moisés era verdadeira e grandiosa, mas era parcial. A que veio em Jesus Cristo era total, final e completa. Como o assinalou sabiamente Santo Agostinho há muito tempo: "Ficamos em falta com o Antigo Testamento se negarmos que provém do mesmo Deus bom e justo que o Novo. Por outro lado interpretamos mal o Novo, se pusermos o Antigo no mesmo nível." Um é um degrau rumo à glória; o outra é a cúpula da glória.
  2. Agora a idéia do véu se apodera da mente de Paulo e ele a utiliza de diversas maneiras. Diz que, quando os judeus ouviam a leitura do Antigo Testamento, como o faziam todos os sábados na sinagoga, havia um véu sobre seus olhos que lhes impedia de ver o verdadeiro significado da mesma. Ao ouvi-la teria que lhes apontar a Jesus Cristo, mas o véu lhes impede vê-lo. Nós também podemos deixar de ver o verdadeiro significado das Escrituras devido ao fato de que nossos olhos estão cobertos.
  3. Pode ser que o estejam pelo preconceito. Muitas vezes levamos às Escrituras nossas teorias e buscamos textos para reforçá-las para e sustentá-las, em lugar de nos aproximar humildemente às Escrituras para aprender o que elas têm a nos ensinar. Também muitas vezes recorremos às Escrituras em busca de apoio para nossos próprios pontos de vista, em lugar de tentar encontrar a verdade de Deus.
  4. Podem estar veladas pelo que queremos crer. Muitas vezes buscamos encontrar nas Escrituras o que gostaríamos que figurasse nelas, em lugar do que está ali. Tomemos um exemplo: nos deleitaremos em todas as referências ao amor e à misericórdia de Deus, mas passaremos de longe deliberadamente todas as que falam da ira e do juízo de Deus. Encontramos o que queremos encontrar, e negamos o que não queremos ver.
  5. Pode ser que estejam cobertas por um pensamento fragmentado. Deveríamos considerar sempre a Bíblia como uma totalidade. É fácil tomar textos individualmente e criticá-los. É fácil provar que há partes do Antigo Testamento que são menos que cristãs. Não encontramos dificuldade em prover apoio para nossas teorias particulares escolhendo certos textos e passagens, e deixando outros de lado. Mas devemos buscar toda a mensagem das Escrituras; e esta é outra maneira de dizer que devemos ler as Escrituras à luz de Jesus Cristo.
  6. Não só há um véu que impede que os judeus vejam o verdadeiro significado das Escrituras; também há um véu que se interpõe entre eles e Deus.
  7. Às vezes é o véu da desobediência. Em muitas oportunidades é a cegueira moral e não a intelectual a que nos impede de ver a Deus. Se persistirmos em desobedecer, convertemo-nos cada vez em mais incapazes de ver a Deus. A visão do Senhor chega ao coração puro.
  8. Às vezes é o véu do espírito indócil. Como diz um provérbio escocês: "Não há ninguém tão cego como os que não querem ver." O melhor professor da Terra não pode ensinar ao homem que já sabe tudo e que não quer aprender. Deus nos deu o livre-arbítrio, e, se insistirmos em nosso próprio caminho, não chegaremos a conhecer sua vontade.
  9. Paulo continua logo dizendo que vemos a glória de Deus sem nenhum véu que nos cubra o rosto, e devido a isso nós também somos transformados de glória em glória. Talvez, possivelmente o que Paulo queira dizer é que, se olharmos a Cristo, afinal o refletimos. Sua imagem, seu reflexo aparece em nossas vidas. É uma lei da vida que nos parecemos com as pessoas que observamos. A pessoa admira uma estrela e logo começa a reproduzir o vestimenta e os maneiras da mesma. Adora como herói a alguém e começa a refletir a forma de ser dessa pessoa. Se contemplamos a Deus, se caminhamos olhando a Jesus Cristo, se fixarmos nossos olhos sobre Ele, finalmente a glória da vida cristã é tal que chegamos a refleti-lo.

Nesta passagem Paulo criou um problema teológico para muitos. Diz: "O Senhor é o Espírito." Parece identificar ao Senhor Ressuscitado e ao Espírito Santo. Devemos recordar que Paulo não escrevia teologia; dava a conhecer sua experiência. E a vida cristã nos demonstra que a tarefa do Espírito e a de Cristo é a mesma. A força, a guia, a luz que recebemos provêm tanto do Espírito como de Jesus. Não importa como o expressemos sempre que o experimentemos.

Paulo diz que onde estiver o Espírito há liberdade. Quer dizer que enquanto nossa obediência a Deus esteja dominada e condicionada por um livro ou um código de leis, estamos na posição de um servo involuntário e um escravo. Mas quando provém da obra do: Espírito em nossos corações o centro de nosso ser não tem outro desejo que o de servir e obedecer a Deus devido ao fato de que o amor o obriga e não a lei. Há muitas coisas que nos desagradaria fazer para algum estranho se fôssemos obrigados como servos, mas é um privilégio fazê-las para alguém que amamos. O amor reveste de glória as tarefas mais humildes e servis. "Em seu serviço encontramos nossa perfeita liberdade."


Dicionário

Ai

Dicionário Comum
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

Autor: Paul Gardner

Capacidade

Dicionário da Bíblia de Almeida
Capacidade
1) Volume interior de um vaso (Ez 45:11), RA).

2) Qualidade que uma pessoa tem para produzir alguma coisa; qualidade; aptidão (Mt 25:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
capacidade s. f. 1. Extensão interna de um corpo; volume interior; propriedade de conter. 2. Poder de receber impressões, assimilar idéias, analisar, raciocinar, julgar, arrostar problemas; aptidão, habilidade mental. 3. Pessoa de grandes aptidões e saber.
Fonte: Priberam

Cara

Dicionário Comum
substantivo feminino Parte anterior da cabeça, da testa ao queixo; rosto, face: aluno com espinhas na cara.
Aparência exterior de alguém; fisionomia, semblante: cara de irritação.
Figurado Expressão de ousadia; atrevimento: como você teve a cara de aparecer aqui?
[Gíria] Qualquer pessoa, não determinada: conheci um cara ontem.
[Gíria] Termo usado para chamar alguém: cara, por favor, uma informação!
Modo de apresentação externa de; aspecto: isso tem cara do quê?
Etimologia (origem da palavra cara). Do latim cara.ae.
interjeição Expressão de espanto, de admiração, geralmente introduz uma informação completamente nova: cara, você não sabe o que me aconteceu!
Etimologia (origem da palavra cara). De origem questionável; talvez de caramba.
adjetivo Cujo preço é muito alto ou tende a ultrapassar o valor justo: essa calça é realmente muito cara!
Etimologia (origem da palavra cara). Feminino de caro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Parte anterior da cabeça, da testa ao queixo; rosto, face: aluno com espinhas na cara.
Aparência exterior de alguém; fisionomia, semblante: cara de irritação.
Figurado Expressão de ousadia; atrevimento: como você teve a cara de aparecer aqui?
[Gíria] Qualquer pessoa, não determinada: conheci um cara ontem.
[Gíria] Termo usado para chamar alguém: cara, por favor, uma informação!
Modo de apresentação externa de; aspecto: isso tem cara do quê?
Etimologia (origem da palavra cara). Do latim cara.ae.
interjeição Expressão de espanto, de admiração, geralmente introduz uma informação completamente nova: cara, você não sabe o que me aconteceu!
Etimologia (origem da palavra cara). De origem questionável; talvez de caramba.
adjetivo Cujo preço é muito alto ou tende a ultrapassar o valor justo: essa calça é realmente muito cara!
Etimologia (origem da palavra cara). Feminino de caro.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
rosto, face, frente, fronte, semblante, vulto. – “Por estas palavras” – diz Roq. – “designa-se a parte mais nobre do homem, parte que ao corpo, qual soberana, preside e manda. Mas, cada uma delas ajunta à ideia fundamental alguma acessória que a modifica, e que importa conhecer para não as confundir”. – Cara é da palavra grega kára, ou karé, e significava cabeça, cume ou cimo; mas entre nós só significa a parte anterior da cabeça do homem, e de alguns animais brutos. É expressão vulgar, e às vezes incivil e grosseira. Não é admitida em estilo elevado; em lugar dela usam os poetas a palavra frente, ou fronte (que vêm ambas de frons). José Agostinho de Macedo diz na Meditação: Mas que pasmosa arquitetura é esta Deste corpo, que eu palpo, eu sinto? [A frente Qual soberana, lhe preside e manda! E Camões, nos Lusíadas, I, 51: Que não no largo mar, com leda fronte, Mas no lago entraremos de Aqueronte. E no c. V, 56: Estando c’um penedo fronte a fronte, Que eu pelo rosto angélico apertava, Não fiquei homem, não, mas mudo e [quedo, E junto do penedo outro penedo. 250 Rocha Pombo – Chamavam os latinos rostrum ao bico das aves, ao esporão da proa das embarcações, e ao que com ele se parecia; os nossos antigos chamavam, e ainda hoje os castelhanos chamam rostro à cara dos racionais, por ser a parte saliente do corpo, sobretudo visto de perfil, em que o nariz forma uma espécie de bico. Por suavidade de pronúncia se diz rosto. É expressão mais elevada que a palavra cara, pois só se diz dos racionais; e é poética, como se vê da precedente citação de Camões, e da seguinte: E com o seu apertando o rosto amado, Que os soluços e lágrimas aumenta. (Lus. II,
41) – Semblante (talvez do francês semblant)é o rosto considerado como expressão dos afetos ou paixões, e muitas vezes equivale à representação exterior, que no rosto se mostra, do que na alma se passa. – Da palavra latina facies vem o nosso vocábulo face, que, significando rigorosamente a maçã do rosto, ou a parte da cara desde os olhos até à barba, significa por extensão toda ela; usa-se, muito a propósito, quando a consideramos voltada para nós. – À palavra latina vultus muitas vezes corresponde a nossa semblante, como se vê deste lugar de Cícero. Vultus animi sensus plerumque idicant (De Orat 2:35), “O semblante (o vulto) muitas vezes indica os sentimentos da alma”. O mais comum, porém, é significar esta palavra vulto o relevo do corpo humano; e como é no rosto que mais avultam as feições humanas, usam- -na os poetas para indicar o mesmo rosto, e talvez “rosto formoso”, como se infere destes versos de Camões: Quem32 de uma peregrina formosura, De um vulto de Medusa propriamente, Que o coração converte, que tem preso Em pedra não, mas em desejo aceso? (Lus. III, 142)
Fonte: Dicio

Carne

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Carta

Dicionário Comum
substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
epístola, missiva, bilhete. – Segundo Bruns. – carta é o termo usual com que se designam os escritos que se dirigem a alguém dando-lhe notícias, ou tratando de assuntos que lhe interessam mais ou menos diretamente. – Epístolas dizemos das cartas dos antigos, tratando de graves assuntos, em forma literária e em tom solene, principalmente quando o conteúdo delas interessava a muitos; como, por exemplo, as epístolas de S. Paulo. Familiarmente dá-se hoje o nome de epístola a uma carta muito longa e em estilo pretensioso. – Missiva é a carta considerada com relação à pessoa que a manda; é termo pouco usado. – O bilhete difere da carta: em se ocupar só de um assunto, ou de assunto ligeiro, de pequena importância; em conter poucas palavras e excluir as formas cerimoniosas que encabeçam e concluem as cartas ordinárias. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 255
Fonte: Dicio

Cartas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
fem. pl. de carta

car·tar -
(carta + -ar)
verbo transitivo

Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


car·ta
(latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
nome feminino

1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

6. Abecedário.

7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

9. Mapa geográfico.


carta aberta
Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

carta de alforria
Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

carta de condução
[Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

carta de navegação
[Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

carta de partilha
[Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

carta mandadeira
[Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

carta náutica
[Marinha] O mesmo que carta de navegação.

carta precatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

carta rogatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

cortar as cartas
[Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

dar as cartas
Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

dar cartas
O mesmo que dar as cartas.

magna carta
História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
fem. pl. de carta

car·tar -
(carta + -ar)
verbo transitivo

Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


car·ta
(latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
nome feminino

1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

6. Abecedário.

7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

9. Mapa geográfico.


carta aberta
Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

carta de alforria
Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

carta de condução
[Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

carta de navegação
[Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

carta de partilha
[Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

carta mandadeira
[Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

carta náutica
[Marinha] O mesmo que carta de navegação.

carta precatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

carta rogatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

cortar as cartas
[Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

dar as cartas
Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

dar cartas
O mesmo que dar as cartas.

magna carta
História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.

Fonte: Priberam

Cartá

Dicionário Bíblico
cidade
Fonte: Dicionário Adventista

Causa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Condenação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
Fonte: Dicionário Adventista

Confiança

Dicionário de Sinônimos
fé, certeza. – Confiança é “uma certeza de consciência que nos leva 47 Tanto mais que muitos dos que implicam com entrevista usam tanto de interview! Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 307 a esperar que uma coisa seja ou se realize como esperamos”. – Fé, aqui, é “confiança fundada em pressentimento, em desejo muito veemente, em opinião muito forte”. – Certeza é “a confiança que se funda num fato material, a convicção que resulta de um cálculo seguro”. “Temos confiança no dia de amanhã...” “Tenho fé em que passaremos o perigo incólumes”. “Temos certeza de que o homem chega hoje...” ou – “de que o negócio se realizará dentro de alguns dias”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
segurança, seguridade. – Confiança, neste grupo, é “a certeza de que uma coisa será ou se há de fazer segundo o nosso desejo e o nosso esforço”. – Segurança é “a situação do que está seguro, isto é, livre de perigo; o estado do que não tem a temer aquilo de que se trata”. – Seguridade (que só se aplica em relação a pessoas) é “a falta de temor – diz Roq. – a tranquilidade de ânimo, nascida da confiança que se tem, ou da opinião em que se está, de que não há perigo”. Apesar de que esta distinção é muito lógica, não dizemos que seja autorizada por Vieira, o qual usou segurança com a significação de seguridade, dizendo: “O bispo, que se portou com grande valor e segurança”. “O general está em segurança porque tem confiança nos seus soldados; mas não tem seguridade porque ignora a tática de inimigo”. “O governo tem grande confiança nos recursos de que dispõe para sufocar a revolta”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Confiança Tradução dos termos gregos “pepoizesis” (derivado do perfeito “pepoiza” de “peizomai”, “afirmar-se em” e também “estar convencido de”) e “pistis” (ação de se fiar em alguém ou confiar nele). Ação de apoiar-se em Deus, mesmo em qualquer tipo de contrariedade (Mt 27:43). Erroneamente, a confiança pode voltar-se para a própria pessoa, como no caso de quem crê que se salva por seus próprios méritos ou o que se vangloria de seus sucessos, impedindo assim a ação salvífica de Deus (Lc 18:9; Mc 10:24; Lc 11:22). Ter confiança pode também ser a tradução do verbo “zarseo”. Nesse caso, os evangelhos costumam referir-se àquela pessoa que se anima e se sente segura como conseqüência da ação de Deus em sua vida (Mt 9:2.22; 14,27; Jo 16:33). A chave, portanto, reside não na autoconfiança, mas na entrega confiante a Deus.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou de alguém: ela tinha confiança no marido.
Crença na retidão moral, no caráter e na lealdade de uma outra pessoa.
Crença em si mesmo, em suas próprias qualidades: tinha confiança ao cantar.
Disposição ou tendência para ver tudo pelo lado bom; esperança.
Demonstração de familiaridade, de informalidade; intimidade: prefiro que não me trate com confiança.
Excesso de liberdade; atrevimento: não lhe dei confiança.
Crédito recíproco: comprou a casa na base da confiança.
Etimologia (origem da palavra confiança). Confiar + ança.
Fonte: Priberam

Coração

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Corações

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Cristo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Descoberta

Dicionário Comum
descoberta s. f. 1. Ato ou efeito de descobrir. 2. Coisa que se descobriu; invento.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Era

Dicionário Bíblico
outro
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Erã

Quem é quem na Bíblia?

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

Autor: Paul Gardner

Escrita

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escrita Registro de letras ou sinais em material próprio, formando palavras que expressam idéias e pensamentos. A arte de escrever já era conhecida no tempo dos PATRIARCAS, mas a primeira menção da escrita na Bíblia aparece em Ex 24:4. V. LIVRO, PAPIRO, PERGAMINHO e TINTA.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
o livro de Gênesis não faz alusão alguma à arte de escrever, embora a arqueologia nos mostre que ela era praticada no tempo dos patriarcas, e de modo particular por quase todas as classes do Egito no tempo do Êxodo. A primeira alusão acha-se em Êxodo (24.4). No tempo dos profetas são freqüentes as referências à escrita (is 8:1 – 30.8 – Jr 30:2Hc 2:2, etc.). (*veja Livro, Tinta, Papiro e Pergaminho.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
escrita s. f. 1. Ato ou efeito de escrever. 2. Aquilo que se escreve. 3. Caligrafia. 4. Escrituração mercantil.
Fonte: Priberam

Espelho

Dicionário Bíblico
Em tempos antigos o espelho somente raras vezes era feito de vidro, e as referências na Bíblia são, sem dúvida, aos de metal que, por mais bem polidos que fossem, davam um reflexo imperfeito. Constituíam estes espelhos uma chapa de metal polido, sendo uma obra muito menos perfeita que os modernos (37:18 – 1 Co 13.12 – Tg 1:23).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espelho Objeto feito de material polido que reflete a imagem das coisas. Nos tempos bíblicos os espelhos eram de metal polido, e a imagem refletida era imperfeita (1Co 13:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Vidro polido e metalizado que reflete a luz e reproduz a imagem dos objetos colocados diante dele; p. ext., qualquer superfície com essas propriedades: o espelho das águas.
Figurado Coisa ou fato de cuja contemplação ou exame se deduz algum ensinamento, aviso, informação: a história é o espelho da consciência humana.
Figurado Tudo que representa alguma coisa, e que, por assim dizer, a patenteia a nossos olhos: os olhos são o espelho da alma.
Figurado Modelo, exemplo: espelho de virtudes.
Espelho de fechadura, chapa de metal que adorna ou disfarça o orifício em que se introduz a chave.
Fonte: Priberam

Esperança

Dicionário Comum
substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

E E
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espírito

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Excelente

Dicionário Comum
adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.
Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.
Fonte: Priberam

Face

Dicionário Comum
substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Face
1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Falar

Dicionário Comum
verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fim

Dicionário da FEB
O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Fonte: Priberam

Fitar

Dicionário Bíblico
Olhar fixamente
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fitar Olhar com atenção; fixar os olhos em (Pv 23:5; At 3:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Permanecer olhando fixamente para; firmar ou firmar-se: fitava-a constantemente durante a aula: fitava o pôr do sol diariamente; seus pensamentos fitavam-se naquela experiência passada.
verbo pronominal Olhar alguém e receber o mesmo olhar, no mesmo momento; olhar de modo mútuo: o casal se fitava o tempo todo.
verbo transitivo direto Ação de erguer as orelhas (geralmente refere-se aos animais), fazendo com que estas fiquem imóveis e levantadas: o cão fitou as orelhas, buscando pela mosca!
verbo transitivo direto Figurado Receber ou conseguir a atenção de.
Etimologia (origem da palavra fitar). Do latim fictare.
Fonte: Priberam

Glorioso

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glorioso Que tem a majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Is 63:15); (Lc 13:17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que conquistou a glória, recoberto de glória: vida gloriosa.
Que é motivo de orgulho, de vaidade: mereceu um prêmio e está glorioso.
De gloriosa memória, diz-se de pessoa que, após a morte, é lembrada por boas ações ou feitos notáveis.
Fonte: Priberam

Glória

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Gravado

Dicionário Comum
adjetivo Que se gravou.
Esculpido com buril ou cinzel.
Imprimido, estampado, fixado.
Assinalado, inscrito elogiosamente; perpetuado.
Etimologia (origem da palavra gravado). Particípio de gravar.
adjetivo Que se gravou.
Que tem encargos pesados.
[Direito] Submetido a ônus ou encargo, em virtude de disposição legal, testamentária ou convencional.
Carregado, onerado.
Vexado, molestado, oprimido.
Etimologia (origem da palavra gravado). Particípio de gravar.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Hoje

Dicionário Comum
advérbio No dia em que se está.
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
Fonte: Priberam

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Imagem

Dicionário Comum
substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
[Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
[Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
[Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
[Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
[Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Imagem
1) Ídolo (Ex 20:4);
v. FIGURA 1).

2) Semelhança (2Co 4:4);
v. FIGURA 5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Israel

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Justiça

Dicionário da FEB
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Fonte: Priberam

Letra

Dicionário Comum
substantivo feminino Cada um dos caracteres do alfabeto: o alfabeto português tem 23 letras.
Caráter tipográfico que representa uma dessas letras: letra itálica.
Palavras, versos que acompanham as músicas nas óperas, canções etc.
Sentido restrito e literal: preferir o espírito à letra da lei.
Com todas as letras, sem abreviar, com palavras e não algarismos.
Cumprir ordens à letra, pontualmente.
Letra de câmbio, documento de comércio transmissível, pelo qual o credor dá ordens ao devedor para pagar o débito em determinada data, à sua própria conta ou à conta de terceiro.
Figurado Letra morta, coisa que não se toma em consideração.
substantivo masculino plural As letras, a literatura, a atividade literária.
Homem de letras, o que se devota à literatura.
Fonte: Priberam

Letras

Dicionário Comum
letra | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de letrar

le·tra |ê| |ê|
(latim littera, -ae)
nome feminino

1. Carácter escrito, impresso ou gravado do alfabeto.

2. Forma que se dá à letra escrita.

3. Som representativo de uma letra.

4. O que está escrito; texto; sentido.

5. Tipo de caracteres de imprensa.

6. Poesia que acompanha música.

7. Parte literária de uma ópera.

8. Emblema, divisa, mote.

9. Letreiro, inscrição.

10. Documento representativo de dinheiro. (Também se diz letra de câmbio.)


letras
nome feminino plural

11. Literatura.

12. Carreira ou profissão literária.

13. Epístola, diploma.


à letra
Literalmente.

de letra
[Futebol] Que é feito passando a perna por trás do pé de apoio (ex.: golo de letra; passe de letra; remate de letra).

letra corrida
Letra fluente, traçada com firmeza e rapidamente.

letra de mão
Letra manuscrita.

letra de médico
Caligrafia de leitura difícil ou impossível.

letra de molde
Letra impressa.

letra dominical
Letra que, no calendário eclesiástico, designa o domingo.

letra redonda
Letra de molde; letra de imprensa.

letras humanas
Designação dada especialmente à gramática, à poesia e à literatura. = BELAS-LETRAS, HUMANIDADES

primeiras letras
Ensino primário elementar.

sagradas letras
Escritura Sagrada.

tirar de letra
[Brasil, Informal] Fazer algo facilmente.


le·trar -
(letra + -ar)
verbo transitivo e pronominal

1. Tornar(-se) letrado, culto.

2. [Música] Compor letra para uma música.

Fonte: Priberam

Levantar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
Fonte: Priberam

Liberdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo, de uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado como modelo (padrão ideal).
Estado ou particularidade de quem é livre; característica da pessoa que não se submete.
Estado da pessoa que não está presa: o assassino vai responder o processo em liberdade.
Por Extensão Atributo do que se encontra solto e sem obstáculos (para se movimentar): suas roupas saltavam em liberdade.
Falta de dependência; independência.
Por Extensão Alternativa que uma pessoa possui para se expressar da maneira como bem entende, seguindo a sua consciência.
Por Extensão Em que há consentimento; permissão: dou-te a liberdade para deixar a firma.
Por Extensão Comportamento que expressa intimidade; familiaridade: tomei a liberdade e lhe disse tudo o que pensava.
Por Extensão Reunião dos direitos de uma pessoa; poder que um cidadão possui para praticar aquilo que é de sua vontade, dentro das limitações estabelecidas pela lei: liberdade política; liberdade comportamental etc.
[Filosofia] Aptidão particular do indivíduo de escolher (de modo completamente autônomo), expressando os distintos aspectos da sua essência ou de sua natureza.
substantivo feminino plural Autonomia de que usufruem determinados grupos sociais; franquia.
Modo de agir audacioso: nunca te dei essas liberdades!
Grau de intimidade que se adquire em relacionamentos: nunca deixei que ele tomasse liberdades comigo.
Etimologia (origem da palavra liberdade). Do latim libertas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A lei de Moisés permitia queos escravos conquistassem a sua liberdade sob certas condições (Êx 21:2-3,4,7,8 – Lv 25:39-55Dt 15:12-18). Segundo a lei romana, homem livre era aquele que nascia livre. o escravo forro ou liberto era aquele que comprava a sua liberdade, ou aquele a quem era concedida.Não tinha este os mesmos direitos que o homem livre (At 22:28).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no rompimento dos laL ços que o prendem ao corpo [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O conceito de liberdade sob o ponto de vista filosófico tem variado através dos tempos, desde a oposição à coarctação, ao determinismo, até ao existencialismo, quando o ser passa a determinar-se a si próprio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Liberdade

A liberdade é, sem dúvida, o grande alvo do ser humano, especialmente daquele que pensa e sente o sofrimento do seu próximo, compreendendo que, mediante os recursos valiosos da política, da religião, da sociedade, podem mudar-se as paisagens tristes em que se movimentam os excluídos e infelizes, ensejando-lhes oportunidade de crescimento e de aquisição da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Liberdade

[...] A liberdade por excelência é adquirida pela consciência do bem no reto culto do dever. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

[...] a liberdade é um patrimônio tão vultoso, que chega a apavorar os Espíritos. [...] Liberdade quer dizer responsabilidade.
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Libertar-se é ascender na compreensão, no entendimento.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 47

A liberdade é o respeito às leis, da parte de uns, a doçura e a justiça da parte dos outros e, da parte de todos, amparo e apoio recíprocos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Liberdade Faculdade de cada pessoa pensar, decidir e agir por si, sem coerção ou constrangimento, dentro do limite das leis estabelecidas. A liberdade tem três aspectos:


1) Físico: os israelitas que se tornassem escravos de outros israelitas (Lv 25:39) deviam ser libertados no ANO DO JUBILEU (Lv 25:8-17).


2) Espiritual: esta foi profetizada no AT (Is 61:1) e cumprida em Cristo (Lc 4:18). Através da obra de Cristo aquele que crê é libertado do poder de Satanás (At 26:18), do pecado (Jo 1:29; Rm 6:7), da morte, da condenação, do medo (Rm
8) e da Lei (Gl 3).


3) Moral: libertado de todos os poderes opressores, o cristão vive a liberdade no serviço ao próximo, em amor (Rm 14:1Co 8—10).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Liberdade Estado no qual uma pessoa se vê livre da escravidão ou da servidão. A expressão “liberdade” ou “libertação” só aparece uma vez em todos os evangelhos (Jo 8:31ss.). Longe de assumir uma visão política do termo em harmonia com alguns movimentos messiânicos do período do Segundo Templo (Jo 6:15), Jesus considerou que a escravidão real era a do pecado e que o único caminho para libertar-se dela era crer nele. A identificação da escravidão com circunstâncias fundamentalmente raciais, nacionais ou políticas, longe de aclarar a visão espiritual, contribuiria — segundo Jesus — para obscurecê-la, já que, a menos que ele liberte a pessoa, esta não pode ser livre (Jo 8:31ss.).

E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Lida

Dicionário Comum
lida s. f. 1. Ato ou efeito de lidar. 2. Trabalho, faina, luta, lide.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lida Cidade localizada uns 20 km a sudeste de Jope, em direção a Jerusalém (At 9:32-38).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
grego: natividade
Fonte: Dicionário Adventista

Lido

Dicionário Comum
lido adj. 1. Que se leu. 2. Erudito, sabedor: Homem lido.
Fonte: Priberam

Lição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ensino de ciência ou arte ministrado em público ou em particular: acompanhar as lições do professor.
O que o professor marca para estudar: recordar a lição.
Ensinamento, norma de proceder: as lições da experiência.
Advertência, reprimenda: dar, receber uma boa lição.
Forma particular de um texto, dado que divirjam as versões: esta é a lição do mestre.
Fonte: Priberam

Louvar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Exaltar glórias a algo ou alguém; glorificar: louvar a Deus; o trabalho realizado pela humanista é de se louvar!
Dispensar elogios a alguém, exaltar seus méritos: louvar um poeta; o professor louvou-se ao ser premiado.
verbo transitivo direto Assumir como bendito; reconhecer a generosidade de alguém: o catolicismo louva santos.
verbo pronominal Vangloriar-se das próprias qualidades ou realizações; vangloriar-se, jactar-se: louvava-se de ter conseguido o primeiro lugar.
Pautar-se no ponto de vista de outra pessoa: a diretora louvou-se citando palavras de outras colegas.
Expressar esperança, fervor em relação a alguma coisa: desanimado louva-se nos feitos de outras pessoas.
expressão Louvar-se em. Apoiar suas afirmações na autoridade de alguém: louvo-me em mestres do assunto.
Etimologia (origem da palavra louvar). Do latim laudare.
Fonte: Priberam

Maior

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Manifesto

Dicionário Comum
manifesto adj. Claro, evidente, público, notório. S. .M 1. Declaração pública de uma corrente literária, de um partido religioso etc. 2. Documento escrito que expõe uma declaração.
Fonte: Priberam

Mata

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Matã

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “presente”).


1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
dádiva
Fonte: Dicionário Adventista

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Ministros

Dicionário Comum
masc. pl. de ministro

mi·nis·tro
nome masculino

1. Servidor, servo.

2. Ministrante.

3. Executador.

4. Pastor protestante.

5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.

6. Representante de uma nação em corte estrangeira.


ministro sem pasta
[Política] Membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.


Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.
Fonte: Priberam

Ministério

Dicionário Etimológico
Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ministério
1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Função de ministro.
Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

M
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Moisés

Dicionário Comum
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Morte

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Novo

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
Fonte: Dicio

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Olhos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Ousadia

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou particularidade do que é ousado; que possui valentia ou coragem; arrojo ou coragem: tomava suas decisões com ousadia.
Por Extensão Falta de prudência; realizado sem reflexão; imprudência ou temeridade: por andar de bicicleta com ousadia, acabou por se machucar.
Por Extensão Atrevimento injustificado; excesso de petulância; audácia.
Bahia. Informal. Que demonstra informalidade ou intimidade; que não faz cerimonia: nunca lhe dei tal ousadia.
[Brasil] Informal. Ação de teor libidinoso; ato depravado.
Etimologia (origem da palavra ousadia). Ousado + ia.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ousadia Coragem (2Co 3:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Pedra

Dicionário Bíblico
Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
Fonte: Priberam

Pedras

Dicionário Comum
fem. pl. de pedra

pe·dra
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
nome feminino

1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

5. Ardósia, quadro preto.

6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

8. [Medicina] Cálculo, concreção.

9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

11. Antigo Peso de oito arráteis.

12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


chamar à pedra
Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

de pedra e cal
[Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

e lá vai pedra
[Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

pedra angular
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

Base, fundamento.

pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

pedra de cantaria
[Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

pedra de fecho
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

pedra infernal
[Química] O mesmo que nitrato de prata.

pedra lascada
[Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.

Fonte: Priberam

Pensar

Dicionário Comum
verbo transitivo e intransitivo Processo pelo qual a consciência apreende em um conteúdo determinado objeto; refletir; formar, combinar ideias.
Meditar, raciocinar.
Supor, cuidar, imaginar.
Cogitar, planejar.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
O primeiro sentido do verbo latino "pensare" é suspender, pendurar (das conchas da balança), pesar, e nos deu, por via popular, "pesar". Do sentido concreto de "pesar" deriva o figurado de "pesar os prós e os contras", ponderar, examinar, que nos leva ao de meditar, refletir, próprio da forma culta "pensar".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pensar
1) Meditar (Cl 3:2).


2) Imaginar (Fp 3:20).


3) Fazer curativo (Lc 10:34, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Posto

Dicionário Comum
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Recomendação

Dicionário Comum
recomendação s. f. 1. Ato ou efeito de recomendar(-se). 2. Qualidade de recomendável. 3. Advertência, conselho. 4. Apresentação. S. f. pl. 1. Cumprimentos. 2. Lembranças.
Fonte: Priberam

Rosto

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Ser

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Sois

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Tabuas

Dicionário Comum
tábua | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer tábuas?

tá·bu·a
(latim tabula, -ae, tábua, mesa)
nome feminino

1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

2. Peça de mármore plana e lisa.

3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

5. Mapa; quadro.

6. Índice; tabela.

7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


tábuas
nome feminino plural

12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


fazer tábua rasa
Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

tábua de salvação
Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

tábua esperta
A que foi endireitada.

tábua rasa
Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

tábuas de resbordo
[Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

tábuas loxodrómicas
[Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

Confrontar: tabua.
Fonte: Priberam

Tal

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
Fonte: Priberam

Testamento

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testamento
1) Declaração legal que uma pessoa faz sobre a distribuição dos seus bens depois da sua morte (Hc 9:16-17).


2) Designação de cada uma das duas divisões da Bíblia, que agrupam os escritos da antiga e da nova ALIANÇA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tinta

Dicionário Comum
substantivo feminino Líquido de cor, de que nos servimos para escrever, para imprimir, para pintar.
Líquido produzido na bolsa ventral dos cefalópodes e que lhes permite esconder-se em caso de perigo.
Tinta da China, composição sólida ou líquida de negro de fumo, para desenhos aquarelados.
Tinta simpática, líquido de traço incolor no papel, mas visível com certos tratamentos.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tinta Líquido preto usado para escrever. Era feita de pó preto depositado pela fumaça nas paredes das cozinhas, misturado com goma arábica (Jr 36:18; 2Co 3:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Só uma vez é mencionada a tinta no A.T. (Jr 36:18). Pode isto fazer supor que as profecias eram escritas de modo indelével. Por outro lado tem-se deduzido do que se lê em Êx 32:33 e Nm 5:23 que a tinta usada pelos hebreus não era perdurável. os papiros mostram que a tinta usada no Egito, de várias cores, continha ácido e era de caráter permanente. No N.T. há três referências à tinta (2 Co 3.3 – 2 Jo 12 – 3 Jo 13). A palavra significa literalmente ‘preto’.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Este nome vem de acqua tincta, do Latim, que queria dizer "água pintada, colorida". Tincta é o particípio de tingere, "colorir, tingir".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Transitório

Dicionário Comum
adjetivo Cujo tempo de duração é limitado ou pouco; que é passageiro; que só dura um certo tempo; transitivo: circunstância transitório.
Cuja duração ocorre no intervalo de um estado de coisas a outro: medidas transitórias.
Etimologia (origem da palavra transitório). Do latim transitorius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
De pouca duração, que passa; passageiro, efêmero, transitivo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Transitório Passageiro (2Co 3:13, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tábuas

Dicionário Comum
tábua | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer tábuas?

tá·bu·a
(latim tabula, -ae, tábua, mesa)
nome feminino

1. Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha.

2. Peça de mármore plana e lisa.

3. Superfície sobre que assenta a pintura em madeira.

4. Mesa, geralmente para jogo ou refeições. = TÁBULA

5. Mapa; quadro.

6. Índice; tabela.

7. Nomenclatura disposta e distribuída de modo a ser facilmente compreendida.

8. [Anatomia] Lâmina interna e externa dos ossos do crânio.

9. [Veterinária] Cada um dos lados do pescoço do cavalo.

10. [Brasil, Informal] Acto para enganar alguém. = ARDIL, LOGRO, TRAPAÇA

11. [Brasil, Informal] Recusa feita a um pedido para dançar.


tábuas
nome feminino plural

12. Documento registado em pedra, madeira ou material afim.

13. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TRINCHEIRA


fazer tábua rasa
Começar como se não houvesse ideias ou conhecimentos anteriores.

Ignorar ou desprezar (ex.: fez tábua rasa dos conselhos dos mais velhos).

tábua de salvação
Meio de se livrar de um embaraço ou de situação difícil. = ESCAPATÓRIA

tábua esperta
A que foi endireitada.

tábua rasa
Superfície pronta para receber escrita, desenho, pintura, etc.

Mente vazia, sem ideias ou conhecimentos.

tábuas de resbordo
[Náutica] As que formam o princípio do costado do navio e encaixam nos entalhes da quilha.

tábuas loxodrómicas
[Náutica] As que resolvem facilmente os problemas de navegação.

Confrontar: tabua.
Fonte: Priberam

Veio

Dicionário Comum
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Velho

Dicionário Comum
adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.
Fonte: Priberam

Vem

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Vez

Dicionário Comum
substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
Fonte: Priberam

Vivo

Dicionário Comum
adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
Brilhante, resplandecente: cor viva.
Animado, expressivo: estilo vivo.
[Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
[Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
locução adverbial À viva força, isoladamente.
Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Fonte: Priberam

Vos

Dicionário Comum
pronome pessoal Gramática Pronome que representa a segunda pessoa do plural, do caso oblíquo átono, usado tanto para o gênero masculino, como para o feminino; desempenha a função de objeto direto, indireto ou complemento nominal, possuindo os sentidos abaixo assinalados.
Em vós (como objeto indireto): o filme vos provocou sentimentos tristes.
Para vós (como objeto indireto): paguei-vos o jantar.
De vós (como objeto indireto): ela vos ofereceu dinheiro para a caridade.
Diante de vos (como objeto indireto): como isso vos passou pela cabeça?
Gramática Pode indicar uma ação reflexiva: vós vos cortaram sozinhos?
Gramática Pode indicar uma ação recíproca: penteastes-vos a vós mesmos.
Gramática Pode indicar posse, ou valor de posse: deram-vos todos os empregos.
Gramática Pode marcar um uso passivo do verbo: soubemos que vós vos atirastes pelo rio.
Etimologia (origem da palavra vos). Do latim vos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronome pessoal Gramática Pronome que representa a segunda pessoa do plural, do caso oblíquo átono, usado tanto para o gênero masculino, como para o feminino; desempenha a função de objeto direto, indireto ou complemento nominal, possuindo os sentidos abaixo assinalados.
Em vós (como objeto indireto): o filme vos provocou sentimentos tristes.
Para vós (como objeto indireto): paguei-vos o jantar.
De vós (como objeto indireto): ela vos ofereceu dinheiro para a caridade.
Diante de vos (como objeto indireto): como isso vos passou pela cabeça?
Gramática Pode indicar uma ação reflexiva: vós vos cortaram sozinhos?
Gramática Pode indicar uma ação recíproca: penteastes-vos a vós mesmos.
Gramática Pode indicar posse, ou valor de posse: deram-vos todos os empregos.
Gramática Pode marcar um uso passivo do verbo: soubemos que vós vos atirastes pelo rio.
Etimologia (origem da palavra vos). Do latim vos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vos pron. Forma átona de vós, que se emprega como objeto direto ou indireto.
Fonte: Priberam

Véu

Dicionário Comum
substantivo masculino Tecido que serve para cobrir e proteger alguma coisa.
Pano transparente, em geral de renda, que as mulheres usam para cobrir o rosto, a cabeça, ou ainda como adorno.
Figurado Aquilo que cobre ou esconde alguma coisa: um véu de fumaça impede a visão.
Figurado Pretexto de que alguém se serve para esconder uma realidade: sob o véu da amizade.
[Anatomia] Véu palatino ou do paladar, membrana que separa a boca das fossas nasais, e cuja extremidade póstero-inferior chamada úvula e, vulgarmente, campainha flutua acima da base da língua.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o véu é, ainda, uma particularidade do vestuário da mulher, no oriente. Rebeca cobriu o rosto quando, pela primeira vez, viu isaque (Gn 24:65). Moisés velou a sua face quando desceu do monte e falou ao povo (Êx 34:33-35), usando, provavelmente, a sua capa para esse fim. Em Rt 3:15 e is 3:22, pode ser que haja referência ao grosseiro véu que cai pelas costas das mulheres beduínas, e de que elas se servem para levar toda espécie de coisas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Véu
1) Pano com que as mulheres cobrem a cabeça e/ou o rosto (Is 3:23)

2) A cortina que, no tabernáculo e no Templo, separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Ex 26:33); (Mt 27:51).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vós

Dicionário Comum
vós pron. Forma átona de vós, que se emprega como objeto direto ou indireto.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 3: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porventura estamos nós começando outra vez à nós mesmos louvar? Ou 1261 # estamos nós necessitando, como alguns outros, de cartas de recomendação para vós outros, ou de cartas de recomendação provenientes- de- dentro- de vós?
II Coríntios 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1992
epistolḗ
ἐπιστολή
eles / elas
(they)
Pronome
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4921
synistáō
συνιστάω
estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
(standing with)
Verbo - particípio perfeito ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G4956
systatikós
συστατικός
()
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5535
chrḗizō
χρῄζω
estar em silêncio
(Take heed)
Verbo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐπιστολή


(G1992)
epistolḗ (ep-is-tol-ay')

1992 επιστολη epistole

de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

  1. carta, epístola


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συνιστάω


(G4921)
synistáō (soon-is-tah'-o)

4921 συνισταω sunistao

ou (fortalecido) συνιστανω sunistano ou συνιστημι sunistemi de 4862 e 2476 (que inclue suas formas concomitantes); TDNT - 7:896,1120; v

  1. estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
    1. permanecer com (ou próximo)
  2. colocar alguém com outro
    1. apresentando-o ou introduzindo-o
    2. compreender
  3. colocar junto por composição ou combinação, ensinar pela combinação e comparação
    1. mostrar, provar, estabelecer, exibir
  4. colocar com, unir as partes num todo
    1. ser composto de, consistir

συστατικός


(G4956)
systatikós (soos-tat-ee-kos')

4956 συστατικος sustatikos

de um derivado de 4921; adj

  1. recomendado, que introduz

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

χρῄζω


(G5535)
chrḗizō (khrade'-zo)

5535 χρηζω chrezo

de 5532; v

  1. ter necessidade de, estar em falta de tudo

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

II Coríntios 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A nossa carta vós sois, carta tendo sido insculpida ① nos nossos corações, sendo conhecida e sendo lida por todos os homens,
II Coríntios 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1449
engráphō
ἐγγράφω
gravar, inscrever, escrever em ou sobre
(are written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1992
epistolḗ
ἐπιστολή
eles / elas
(they)
Pronome
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G314
anaginṓskō
ἀναγινώσκω
atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
(after)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐγγράφω


(G1449)
engráphō (eng-graf'-o)

1449 εγγραφω eggrapho

de 1722 e 1125; TDNT - 1:769,128; v

  1. gravar, inscrever, escrever em ou sobre
    1. registrar, arrolar

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιστολή


(G1992)
epistolḗ (ep-is-tol-ay')

1992 επιστολη epistole

de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

  1. carta, epístola

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

ἀναγινώσκω


(G314)
anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

314 αναγινωσκω anaginosko

de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

  1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
  2. ler


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

II Coríntios 3: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estando sendo manifestadamente declarado que vós sois a carta procedente- de ① o Cristo havendo sido servida (aos homens) através de nós, tendo sido insculpida ② não com tinta mas com o Espírito de Deus que está vivendo; não (insculpida) em tábuas de pedra, mas em carnais tábuas do coração 1262.
II Coríntios 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1247
diakonéō
διακονέω
o filho
(the son)
Substantivo
G1449
engráphō
ἐγγράφω
gravar, inscrever, escrever em ou sobre
(are written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1992
epistolḗ
ἐπιστολή
eles / elas
(they)
Pronome
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3035
líthinos
λίθινος
filho de Zacarias, governante da tribo de Manassés que se encontrava ao leste do Jordão
(Iddo)
Substantivo
G3188
mélan
μέλαν
()
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4109
pláx
πλάξ
caminhada, jornada, ida, lugar para caminhar
(your journey)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4560
sárkinos
σάρκινος
separar, libertar, oferecer
(so there were delivered)
Verbo
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5319
phaneróō
φανερόω
tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
(it should be made manifest)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


διακονέω


(G1247)
diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

1247 διακονεω diakoneo

de 1249; TDNT - 2:81,152; v

  1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
    1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
      1. ser servido ou ministrado a
    2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
      1. de mulheres preparando comida
    3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
      1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
      2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
      3. em igrejas cristãs, servir como diácono
    4. ministrar
      1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
      2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

ἐγγράφω


(G1449)
engráphō (eng-graf'-o)

1449 εγγραφω eggrapho

de 1722 e 1125; TDNT - 1:769,128; v

  1. gravar, inscrever, escrever em ou sobre
    1. registrar, arrolar

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιστολή


(G1992)
epistolḗ (ep-is-tol-ay')

1992 επιστολη epistole

de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

  1. carta, epístola

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λίθινος


(G3035)
líthinos (lith-ee'-nos)

3035 λιθινος lithinos

de 3037; TDNT - 4:268,534; adj

de pedra


μέλαν


(G3188)
mélan (mel'-an)

3188 μελαν melan

de 3189 como substantivo; n n

  1. tinta

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πλάξ


(G4109)
pláx (plax)

4109 πλαξ plax

de 4111; n f

  1. algo de superfície chata, tabuleta larga, plano, surpefície horizontal (como do mar)

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σάρκινος


(G4560)
sárkinos (sar'-kee-nos)

4560 σαρκινος sarkinos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

carnal, que consiste de carne, composta de carne

que pertence ao corpo (como material terreno e perecível)

completamente entregue à carne, enraizado na carne

Sinônimos ver verbete 5912


ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

φανερόω


(G5319)
phaneróō (fan-er-o'-o)

5319 φανεροω phaneroo

de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

  1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
    1. tornar atual e visível, perceptível
    2. tornar conhecido pelo ensino
    3. tornar manifesto, ser feito conhecido
    4. de uma pessoa
      1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
    5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
      1. quem e o que alguém é

Sinônimos ver verbete 5812


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


II Coríntios 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E tal confiança temos nós, por- ação- de o Cristo, em direção a Deus;
II Coríntios 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4006
pepoíthēsis
πεποίθησις
Confiança
(Confidence)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5108
toioûtos
τοιοῦτος
()
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πεποίθησις


(G4006)
pepoíthēsis (pep-oy'-thay-sis)

4006 πεποιθησις pepoithesis

do perfeito do substituto de 3982; TDNT - 6:7,818; n f

  1. verdade, confiança, segurança

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τοιοῦτος


(G5108)
toioûtos (toy-oo'-tos)

5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

de 5104 e 3778; adj

  1. como esse, desta espécie ou tipo

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


II Coríntios 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não que capazes somos de, provenientes- de- junto- de nós mesmos, pensar alguma coisa como se fora proveniente- de- dentro- de nós mesmos; mas a nossa capacidade é proveniente- de- dentro- de Deus,
II Coríntios 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2425
hikanós
ἱκανός
viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
(and live)
Verbo
G2426
hikanótēs
ἱκανότης
rampa, fortaleza, muro
(his army)
Substantivo
G3049
logízomai
λογίζομαι
um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
(wizards)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἱκανός


(G2425)
hikanós (hik-an-os')

2425 ικανος hikanos

de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

  1. suficiente
    1. mais do que suficiente, bastante
    2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

ἱκανότης


(G2426)
hikanótēs (hik-an-ot'-ace)

2426 ικανοτης hikanotes

de 2425; TDNT - 3:293,361; n f

  1. suficiente, habilidade ou competência para fazer algo

λογίζομαι


(G3049)
logízomai (log-id'-zom-ahee)

3049 λογιζομαι logizomai

voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

  1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
    1. levar em conta, fazer um cálculo
      1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
      2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
    2. constar entre, considerar
    3. considerar ou contar
  2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
  3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
    1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
    2. supor, julgar, crer
    3. determinar, propor-se, decidir

      Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

II Coríntios 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

O Qual também nos capacitou como serviçais de um novo testamento, não da letra ①, mas de o Espírito (Santo). Porque a letra ① mata; o Espírito (Santo), porém, vivifica.
II Coríntios 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1121
grámma
γράμμα
crianças
(children)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1249
diákonos
διάκονος
puro, claro, sincero
(and clean)
Adjetivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2227
zōopoiéō
ζωοποιέω
produzir vida, gerar ou dar à luz a uma nova vida
(gives life)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2427
hikanóō
ἱκανόω
dor, agonia, sofrimento, uma contorção, angústia
(sorrow)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2537
kainós
καινός
novo
(new)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γράμμα


(G1121)
grámma (gram'-mah)

1121 γραμμα gramma

de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

  1. carta
  2. qualquer escrito; documento ou registro
    1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
    2. carta, epístola
    3. escrituras sagradas (do AT)
  3. letras, i.e. aprendizagem
    1. de aprendizagem sagrada

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

διάκονος


(G1249)
diákonos (dee-ak'-on-os)

1249 διακονος diakonos

provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

  1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
    1. o servo de um rei
    2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
    3. garçom, alguém que serve comida e bebida

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ζωοποιέω


(G2227)
zōopoiéō (dzo-op-oy-eh'-o)

2227 ζωοποιεω zoopoieo

do mesmo que 2226 e 4160; TDNT - 2:874,290; v

  1. produzir vida, gerar ou dar à luz a uma nova vida
  2. fazer viver, tornar vivo, dar a vida
    1. pelo poder espiritual, despertar e revigorar
    2. restaurar à vida
    3. dar crescimento à vida: neste caso, a vida física
    4. do espírito, vivo no que se refere ao espírito, revestido com novos e maiores poderes de vida

      metáf., de sementes mostrando sinais de vida, i.e. germinação, brotação, crescimento


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἱκανόω


(G2427)
hikanóō (hik-an-o'-o)

2427 ικανοω hikanoo

de 2425; TDNT - 3:293,361; v

  1. tornar suficiente, tornar adequado
    1. equipar alguém, tornando-o apto para realizar os seus deveres

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καινός


(G2537)
kainós (kahee-nos')

2537 καινος kainos

de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

  1. novo
    1. com respeito à forma
      1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
    2. com respeito à substância
      1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

II Coríntios 3: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se, porém, o encargo- de- servir de- natureza- da morte ①, em letras tendo sido gravado em pedras, veio em glória, de maneira a os filhos de Israel não poderem fitar- os- olhos para a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual estava sendo desvanecida, Ex 34:34
II Coríntios 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1121
grámma
γράμμα
crianças
(children)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1248
diakonía
διακονία
meu filho
(my son)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1795
entypóō
ἐντυπόω
()
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3037
líthos
λίθος
Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
(Jaddua)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5620
hṓste
ὥστε
de modo a
(so that)
Conjunção
G816
atenízō
ἀτενίζω
ofender, ser culpado, pecar
(and are guilty it)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

γράμμα


(G1121)
grámma (gram'-mah)

1121 γραμμα gramma

de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

  1. carta
  2. qualquer escrito; documento ou registro
    1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
    2. carta, epístola
    3. escrituras sagradas (do AT)
  3. letras, i.e. aprendizagem
    1. de aprendizagem sagrada

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

διακονία


(G1248)
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐντυπόω


(G1795)
entypóō (en-too-po'-o)

1795 εντυποω entupoo

de 1722 e a derivado de 5179; v

  1. gravar, imprimir (uma figura)

θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

λίθος


(G3037)
líthos (lee'-thos)

3037 λιθος lithos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

  1. pedra
    1. de pequenas pedras
    2. de pedras para construção
    3. metáf. de Cristo

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ὥστε


(G5620)
hṓste (hoce'-teh)

5620 ωστε hoste

de 5613 e 5037; partícula

assim que, de tal modo que

então, portanto


ἀτενίζω


(G816)
atenízō (at-en-id'-zo)

816 ατενιζω atenizo

de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v

  1. fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
  2. examinar algo
  3. metáf. tomar alguém como exemplo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

II Coríntios 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Como não, muito maior, o encargo- de- servir de- natureza- de ① o Espírito (Santo) será em glória?
II Coríntios 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1248
diakonía
διακονία
meu filho
(my son)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo


διακονία


(G1248)
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

II Coríntios 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, se o encargo- de- servir de- natureza- da condenação foi glória, muito mais excede o encargo- de- servir de- natureza- da justiça, em glória.
II Coríntios 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1248
diakonía
διακονία
meu filho
(my son)
Substantivo
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2633
katákrisis
κατάκρισις
()
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4052
perisseúō
περισσεύω
exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
(shall abound)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διακονία


(G1248)
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

κατάκρισις


(G2633)
katákrisis (kat-ak'-ree-sis)

2633 κατακρισις katakrisis

de 2632; TDNT - 3:951,469; v

  1. condenação

μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περισσεύω


(G4052)
perisseúō (per-is-syoo'-o)

4052 περισσευω perisseuo

  1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

    1. ter em excesso, sobrar
    2. existir ou estar à mão em abundância
      1. ter muito (em abundância)
      2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
      3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
    3. abundar, transbordar
      1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
      2. ser preeminente, exceder
      3. exceder mais que, superar
  2. fazer abundar
    1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
    2. tornar abundante ou excelente

      “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

II Coríntios 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque até mesmo aquilo tendo sido glorificado não tem sido glorificado neste respeito, por causa da glória que está superabundando.
II Coríntios 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1392
doxázō
δοξάζω
pensar, supor, ser da opinião
(they should glorify)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1752
héneka
ἕνεκα
amontoar, empilhar
(than to dwell)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3313
méros
μέρος
brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
(he shined forth)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5235
hyperbállō
ὑπερβάλλω
sobrepujar em arremesso, lançar algo sobre ou além de qualquer coisa
(surpassing [it])
Verbo - particípio atual ativo - Feminino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

δοξάζω


(G1392)
doxázō (dox-ad'-zo)

1392 δοξαζω doxazo

de 1391; TDNT - 2:253,178; v

  1. pensar, supor, ser da opinião
  2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
  3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
  4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
    1. conceder glória a algo, tornar excelente
    2. tornar renomado, causar ser ilustre
      1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἕνεκα


(G1752)
héneka (hen'-ek-ah)

1752 ενεκα heneka ou ενεκεν heneken ou εινεκεν heineken

de afinidade incerta; prep

a fim de que, por causa de, para

por esta causa, conseqüentemente


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέρος


(G3313)
méros (mer'-os)

3313 μερος meros

de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

  1. parte
    1. parte devida ou designada a alguém
    2. sorte, destino
  2. uma das partes constituintes de um todo
    1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
    2. algum particular, com referência a isto, a este respeito


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ὑπερβάλλω


(G5235)
hyperbállō (hoop-er-bal'-lo)

5235 υπερβαλλω huperballo

de 5228 e 906; TDNT - 8:520,1230; v

sobrepujar em arremesso, lançar algo sobre ou além de qualquer coisa

transcender, ultrapassar, exceder, sobrepujar

que sobrepuja, que excede


II Coríntios 3: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, se aquilo ① sendo desvanecido veio mediante glória, muito mais aquilo ② que está permanecendo vem em glória.
II Coríntios 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente

μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

II Coríntios 3: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Tendo nós, pois, tal esperança, então de muita franqueza- direta ① - no- falar estamos usando.
II Coríntios 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1680
elpís
ἐλπίς
mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
(to speak)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G5108
toioûtos
τοιοῦτος
()
G5530
chráomai
χράομαι
receber um empréstimo
(having treated)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular


ἐλπίς


(G1680)
elpís (el-pece')

1680 ελπις elpis

de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

  1. expectativa do mal, medo
  2. expectativa do bem, esperança
    1. no sentido cristão
      1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
  3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
    1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
    2. o que se espera

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

τοιοῦτος


(G5108)
toioûtos (toy-oo'-tos)

5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

de 5104 e 3778; adj

  1. como esse, desta espécie ou tipo

χράομαι


(G5530)
chráomai (khrah'-om-ahee)

5530 χραομαι chraomai

voz média de um verbo primário (talvez primariamente de 5495, tocar); v

  1. receber um empréstimo
  2. tomar emprestado
  3. tomar para o uso próprio, usar
    1. fazer uso de algo

II Coríntios 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua própria face para os filhos de Israel não olharem firmemente para a terminação daquilo sendo desvanecido. Ex 34:35
II Coríntios 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2509
katháper
καθάπερ
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G5056
télos
τέλος
fim
([the] end)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G816
atenízō
ἀτενίζω
ofender, ser culpado, pecar
(and are guilty it)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καθάπερ


(G2509)
katháper (kath-ap'-er)

2509 καθαπερ kathaper

de 2505 e 4007; adv/conj

  1. de acordo com, como, exatamente como

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


τέλος


(G5056)
télos (tel'-os)

5056 τελος telos

da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

  1. fim
    1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
    2. fim
      1. o último em uma sucessão ou série
      2. eterno
    3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
    4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

      taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

Sinônimos ver verbete 5941


τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἀτενίζω


(G816)
atenízō (at-en-id'-zo)

816 ατενιζω atenizo

de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v

  1. fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
  2. examinar algo
  3. metáf. tomar alguém como exemplo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

II Coríntios 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas foram endurecidas ① as suas mentes; porque até hoje permanece o mesmo véu não desvelado diante da leitura do Velho Testamento, o qual véu, (somente) em o Cristo, é abolido;
II Coríntios 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G320
anágnōsis
ἀνάγνωσις
demonstração ou evidência de saber, conhecimento
(reading)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G343
anakalýptō
ἀνακαλύπτω
aflição, peso, calamidade
(of their calamity)
Substantivo
G3540
nóēma
νόημα
percepção mental, pensamento
(schemes)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3820
palaiós
παλαιός
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
G4456
pōróō
πωρόω
última chuva, chuva da primavera
(that the latter rain)
Substantivo
G4594
sḗmeron
σήμερον
este (mesmo) dia
(today)
Advérbio
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G891
áchri
ἄχρι
até
(until)
Preposição


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

ἀνάγνωσις


(G320)
anágnōsis (an-ag'-no-sis)

320 αναγνωσις anagnosis

de 314; TDNT - 1:343,55

  1. demonstração ou evidência de saber, conhecimento
    1. conhecimento próprio, apropiação, domínio
    2. leitura (em público)

μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

ἀνακαλύπτω


(G343)
anakalýptō (an-ak-al-oop'-to)

343 ανακαλυπτω anakalupto

de 303 (no sentido de reversão) e 2572; TDNT - 3:560,405; v

  1. desvelar ou descobrir (levantando o véu)

νόημα


(G3540)
nóēma (no'-ay-mah)

3540 νοημα noema

de 3539; TDNT - 4:960,636; n n

percepção mental, pensamento

propósito vil

aquilo que pensa, mente, pensamentos ou propósitos



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παλαιός


(G3820)
palaiós (pal-ah-yos')

3820 παλαιος palaios

de 3819; TDNT - 5:717,769; adj

velho, antigo

usado, gasto pelo uso, bastante usado, velho

Sinônimos ver verbete 5816 e 5924


πωρόω


(G4456)
pōróō (po-ro'-o)

4456 πωροω poroo

aparentemente de poros (tipo de pedra); TDNT - 5:1025,816; v

  1. recobrir com uma pele espessa, endurecer ao recobrir com um calo
  2. metáf.
    1. tornar o coração endurecido
    2. fazer-se duro, calejado, tornar-se insensível, perder a capacidade de entender

σήμερον


(G4594)
sḗmeron (say'-mer-on)

4594 σημερον semeron

neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

(ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

este (mesmo) dia

o que aconteceu hoje


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἄχρι


(G891)
áchri (akh'-ree)

891 αχρι achri αχρις achris

semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

  1. até, até que, etc.

II Coríntios 3: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, até hoje, quando é lido Moisés, o véu sobre o coração deles está posto.
II Coríntios 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2193
héōs
ἕως
extinguir, estar extinto, ser extinguido
(are extinct)
Verbo
G2259
hēníka
ἡνίκα
quando
(when)
Advérbio
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2749
keîmai
κεῖμαι
deitar
(is applied)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G314
anaginṓskō
ἀναγινώσκω
atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
(after)
Adjetivo
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4594
sḗmeron
σήμερον
este (mesmo) dia
(today)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἕως


(G2193)
héōs (heh'-oce)

2193 εως heos

de afinidade incerta; conj

  1. até, até que

ἡνίκα


(G2259)
hēníka (hay-nee'-kah)

2259 ηνικα henika

de afinidade incerta; partícula

quando

sempre que, finalmente quando


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

κεῖμαι


(G2749)
keîmai (ki'-mahee)

2749 κειμαι keimai

voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

  1. deitar
    1. de um infante
    2. de alguém sepultado
    3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
      1. de uma cidade situada sobre um monte
    4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
      1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
  2. metáf.
    1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
    2. de leis, serem feitas, decretadas
    3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português

ἀναγινώσκω


(G314)
anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

314 αναγινωσκω anaginosko

de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

  1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
  2. ler

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σήμερον


(G4594)
sḗmeron (say'-mer-on)

4594 σημερον semeron

neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

(ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

este (mesmo) dia

o que aconteceu hoje


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

II Coríntios 3: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quando quer, porém, que se converterem a o Senhor (Jesus), então é tirado- de- ao- redor o véu. Ex 34
II Coríntios 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1994
epistréphō
ἐπιστρέφω
eles, lhes
(them)
Pronome
G2259
hēníka
ἡνίκα
quando
(when)
Advérbio
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4014
periairéō
περιαιρέω
tirar aquilo que circunda ou envelopa algo
(was abandoned)
Verbo - Futuro do pretérito imperfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐπιστρέφω


(G1994)
epistréphō (ep-ee-stref'-o)

1994 επιστρεφω epistrepho

de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

  1. transitivamente
    1. retornar para
      1. para o louvor do verdadeiro Deus
    2. fazer retornar, voltar
      1. ao amor e obediência a Deus
      2. ao amor pelas crianças
      3. ao amor à sabedoria e retidão
  2. intransitivamente
    1. voltar-se para si mesmo
    2. virar-se, volver-se, dar volta
    3. retornar, voltar

ἡνίκα


(G2259)
hēníka (hay-nee'-kah)

2259 ηνικα henika

de afinidade incerta; partícula

quando

sempre que, finalmente quando


κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περιαιρέω


(G4014)
periairéō (per-ee-ahee-reh'-o)

4014 περιαιρεω periaireo

de 4012 e 138 (que inclue seu substituto); v

  1. tirar aquilo que circunda ou envelopa algo
  2. metáf. tirar completamente ou inteiramente
    1. a culpa de pecado, expiar perfeitamente

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


II Coríntios 3: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, o Senhor (Jesus) é aquele Espírito ① ;e onde está o Espírito de o Senhor (Jesus), aí liberdade 1263.
II Coríntios 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1657
eleuthería
ἐλευθερία
uma região no norte do Egito, a leste do baixo Nilo, onde os filhos de Israel viveram
(of Goshen)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3757
hoû
οὗ
onde
(where)
Advérbio
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐλευθερία


(G1657)
eleuthería (el-yoo-ther-ee'-ah)

1657 ελευθερια eleutheria

de 1658; TDNT - 2:487,224; n f

  1. liberdade para fazer ou omitir coisas que não estão relacionadas com a salvação
  2. liberdade imaginária
    1. licenciosidade, liberdade para fazer o que se quer
  3. a verdadeira liberdade consiste em viver como devemos, não como queremos

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗ


(G3757)
hoû (hoo)

3757 ου hou

caso genitivo de 3739 como advérbio; pron

  1. onde

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


II Coríntios 3: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas nós todos, com rostO tendo sido descoberto, a glória de o Senhor (Jesus) contemplando como que através de um espelho 1264, na mesma apresentação- físico- corporal dEle estamos sendo transformados, provenientes- de- junto- de um grau de glória para dentro de outro grau de glória, a saber, exatamente- segundo são provenientes- de- junto- de o Espírito de o Senhor (Jesus).
II Coríntios 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1504
eikṓn
εἰκών
cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
(Divide)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2509
katháper
καθάπερ
como / tão
(as)
Advérbio
G2734
katoptrízomai
κατοπτρίζομαι
estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
(And angry)
Verbo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3339
metamorphóō
μεταμορφόω
mudar de forma, transformar, transfigurar
(he was transfigured)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G343
anakalýptō
ἀνακαλύπτω
aflição, peso, calamidade
(of their calamity)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰκών


(G1504)
eikṓn (i-kone')

1504 εικων eikon

de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

  1. imagem, figura, semelhança
    1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
      1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
      2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
    2. a imagem de alguém
      1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
      2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
      3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

καθάπερ


(G2509)
katháper (kath-ap'-er)

2509 καθαπερ kathaper

de 2505 e 4007; adv/conj

  1. de acordo com, como, exatamente como

κατοπτρίζομαι


(G2734)
katoptrízomai (kat-op-trid'-zom-ahee)

2734 κατοπτριζομαι katoptrizomai

voz média de um composto de 2596 e um derivado de 3700 [cf 2072]; TDNT - 2:696,264; v

mostrar num espelho, fazer refletir, espelhar-se

ver-se num espelho

observar-se num espelho


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μεταμορφόω


(G3339)
metamorphóō (met-am-or-fo'-o)

3339 μεταμορφοω metamorphoo

de 3326 e 3445; TDNT - 4:755,607; v

  1. mudar de forma, transformar, transfigurar
    1. a aparência de Cristo foi mudada e resplandecia com brilho divino sobre o monte da transfiguração

Sinônimos ver verbete 5863


ἀνακαλύπτω


(G343)
anakalýptō (an-ak-al-oop'-to)

343 ανακαλυπτω anakalupto

de 303 (no sentido de reversão) e 2572; TDNT - 3:560,405; v

  1. desvelar ou descobrir (levantando o véu)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo