Enciclopédia de III Joao 1:1-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

3jo 1: 1

Versão Versículo
ARA O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade.
ARC O PRESBÍTERO ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo.
TB O presbítero, ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade.
BGB Ὁ πρεσβύτερος Γαΐῳ τῷ ἀγαπητῷ, ὃν ἐγὼ ἀγαπῶ ἐν ἀληθείᾳ.
BKJ O ancião ao amado Gaio, a quem amo em verdade.
LTT  1712 ① O presbítero ② a Gaio, o amado, a quem eu amo dentro de a Verdade 1713!
BJ2 O Ancião ao caríssimo Gaio,[a] a quem amo na verdade.
VULG Senior Gajo carissimo, quem ego diligo in veritate.

3jo 1: 2

Versão Versículo
ARA Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.
ARC Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma.
TB Amado, peço a Deus que prosperes em tudo e tenhas saúde, assim como tua alma prospera.
BGB Ἀγαπητέ, περὶ πάντων εὔχομαί σε εὐοδοῦσθαι καὶ ὑγιαίνειν, καθὼς εὐοδοῦταί σου ἡ ψυχή.
BKJ Amado, eu desejo, acima de todas as coisas, que tu possas prosperar e em boa saúde, e que também a tua alma prospere.
LTT Ó amado, concernente a todas as coisas, desejo-te ① ires bem e estares em saúde, assim como vai bem a tua alma.
BJ2 Caríssimo, desejo que em tudo prosperes e que a tua saúde corporal seja tão boa como a da tua alma.
VULG Carissime, de omnibus orationem facio prospere te ingredi, et valere sicut prospere agit anima tua.

3jo 1: 3

Versão Versículo
ARA Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade.
ARC Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
TB Pois folgo muito quando os irmãos vêm dar testemunho da tua verdade, como tu andas em verdade.
BGB ἐχάρην γὰρ λίαν ἐρχομένων ἀδελφῶν καὶ μαρτυρούντων σου τῇ ἀληθείᾳ, καθὼς σὺ ἐν ἀληθείᾳ περιπατεῖς.
BKJ Porque me alegrei grandemente quando os irmãos vieram, e testificaram da verdade que há em ti, e como tu andas na verdade.
LTT Porque regozijei muito em vindo os irmãos ① e testificando da tua fidelidade- à- Verdade, uma vez que tu dentro de a Verdade ② andas.
BJ2 Muito me alegrei com a chegada dos irmãos e com o testemunho que deram da tua verdade, isto é, de como vives na verdade.
VULG Gavisus sum valde venientibus fratribus, et testimonium perhibentibus veritati tuæ, sicut tu in veritate ambulas.

3jo 1: 4

Versão Versículo
ARA Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.
ARC Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
TB Não tenho maior alegria do que saber que meus filhos andam na verdade.
BGB μειζοτέραν τούτων οὐκ ἔχω ⸀χαράν, ἵνα ἀκούω τὰ ἐμὰ τέκνα ἐν ⸀τῇ ἀληθείᾳ περιπατοῦντα.
BKJ Não tenho maior alegria do que a de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
LTT Maior gozo do que estaS coisas não tenho: que ① eu ouça (a respeito) dos meus filhos, dentro de a Verdade ② andando.
BJ2 Não há alegria maior[b] para mim do que saber que os meus filhos vivem na verdade.
VULG Majorem horum non habeo gratiam, quam ut audiam filios meos in veritate ambulare.

3jo 1: 5

Versão Versículo
ARA Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros,
ARC Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos,
TB Amado, tu procedes fielmente em tudo o que fazes aos irmãos, e estes até estranhos,
BGB Ἀγαπητέ, πιστὸν ποιεῖς ὃ ἐὰν ἐργάσῃ εἰς τοὺς ἀδελφοὺς καὶ ⸀τοῦτο ξένους,
BKJ Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos;
LTT Ó amado, fielmente tu procedes em toda- e- qualquer- coisa o que faças para com os irmãos e para com os estrangeiros 1714.
BJ2 Caríssimo, procedes fielmente agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros.[c]
VULG Carissime, fideliter facis quidquid operaris in fratres, et hoc in peregrinos,

3jo 1: 6

Versão Versículo
ARA os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus;
ARC Que em presença da igreja testificaram da tua caridade: aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás;
TB os quais dão testemunho do teu amor diante da igreja, aos quais farás bem se ajudares na sua viagem de um modo digno de Deus;
BGB οἳ ἐμαρτύρησάν σου τῇ ἀγάπῃ ἐνώπιον ἐκκλησίας, οὓς καλῶς ποιήσεις προπέμψας ἀξίως τοῦ θεοῦ·
BKJ estes foram testemunhas da tua caridade diante da igreja, os quais, se conduzires em sua jornada de maneira piedosa, farás bem.
LTT (Os quais (ambos), perante (toda) a assembleia ①, testificaram do teu amor- caridade ②), a (ambos) os quais bem farás, se havendo tu suprido- e- encaminhado- ou- acompanhado de modo digno de Deus,
BJ2 Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem provendo-os do necessário para a viagem, de um modo digno de Deus.
VULG qui testimonium reddiderunt caritati tuæ in conspectu ecclesiæ : quos, benefaciens, deduces digne Deo.

3jo 1: 7

Versão Versículo
ARA pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios.
ARC Porque pelo seu Nome saíram, nada tomando dos gentios.
TB pois, por amor do Nome, é que eles saíram, nada aceitando dos gentios.
BGB ὑπὲρ γὰρ τοῦ ὀνόματος ἐξῆλθον μηδὲν λαμβάνοντες ἀπὸ τῶν ⸀ἐθνικῶν.
BKJ Porque pelo seu Nome seguiram adiante, nada tomando dos gentios.
LTT Porque, por causa de (o amor deles a) o Nome dEle # (o Cristo), eles (ambos) saíram, nada tomando eles proveniente- de- junto- dos gentios.
BJ2 E pelo Nome[d] que eles se puseram a caminho, sem nada receber dos gentios.
VULG Pro nomine enim ejus profecti sunt, nihil accipientes a gentibus.

3jo 1: 8

Versão Versículo
ARA Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.
ARC Portanto aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.
TB Devemos, pois, acolher tais homens, a fim de que nos tornemos cooperadores com eles na obra da verdade.
BGB ἡμεῖς οὖν ὀφείλομεν ⸀ὑπολαμβάνειν τοὺς τοιούτους, ἵνα συνεργοὶ γινώμεθα τῇ ἀληθείᾳ.
BKJ Portanto, devemos receber aos tais, para que sejamos cooperadores da verdade.
LTT Nós, pois, devemos receber (a ambos) os tais, a fim de que parceiros- de- trabalho sejamos de a Verdade ①.
BJ2 Devemos, pois, acolher esses homens, para que sejamos cooperadores da Verdade.
VULG Nos ergo debemus suscipere hujusmodi, ut cooperatores simus veritatis.

3jo 1: 9

Versão Versículo
ARA Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.
ARC Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
TB Escrevi algumas palavras à igreja; mas Diótrefes, que gosta da primazia entre eles, não nos recebe.
BGB Ἔγραψά ⸀τι τῇ ἐκκλησίᾳ· ἀλλ’ ὁ φιλοπρωτεύων αὐτῶν Διοτρέφης οὐκ ἐπιδέχεται ἡμᾶς.
BKJ Escrevi à igreja; mas Diótrefes, que ama ter preeminência entre eles, não nos recebe.
LTT Escrevi à assembleia, mas aquele que está amando ter a primazia entre eles (Diótrefes) não nos recebe.
BJ2 Escrevi algumas palavras à Igreja.[f] Mas Diótrefes, que ambiciona o primeiro lugar, não nos recebe.[g]
VULG Scripsissem forsitan ecclesiæ : sed is qui amat primatum gerere in eis, Diotrephes, non recipit nos :

3jo 1: 10

Versão Versículo
ARA Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.
ARC Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
TB Por isso, quando eu aí for, fá-lo-ei lembrar as obras que faz, falando palavras malignas contra nós; e, não satisfeito com isso, ele mesmo não recebe os irmãos e, àqueles que os querem receber, ele proíbe de o fazerem, e ainda os exclui da igreja.
BGB διὰ τοῦτο, ἐὰν ἔλθω, ὑπομνήσω αὐτοῦ τὰ ἔργα ἃ ποιεῖ, λόγοις πονηροῖς φλυαρῶν ἡμᾶς, καὶ μὴ ἀρκούμενος ἐπὶ τούτοις οὔτε αὐτὸς ἐπιδέχεται τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τοὺς βουλομένους κωλύει καὶ ἐκ τῆς ἐκκλησίας ἐκβάλλει.
BKJ Por isso, se eu for, lembrar-me-ei dos feitos que ele realiza, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os expulsa da igreja.
LTT Por causa disso, se eu for , trarei à memória dele as obras que ele faz, com palavras más tagarelando ele contra nós. E, não sendo contentado com isto, ele mesmo não recebe os irmãos ①, e, àqueles querendo recebê-los, ele impede e, provenientes- de- dentro- da assembleia, os lança fora.
BJ2 Por isso, se eu for aí, repreenderei a sua conduta, pois ele propaga palavras más contra nós. Não satisfeito com isso, se recusa a receber os irmãos e impede aqueles que o desejam fazer, expulsando-os da Igreja.
VULG propter hoc si venero, commonebo ejus opera, quæ facit, verbis malignis garriens in nos : et quasi non ei ista sufficiant, neque ipse suscipit fratres : et eos qui suscipiunt, prohibet, et de ecclesia ejicit.

3jo 1: 11

Versão Versículo
ARA Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.
ARC Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus.
TB Amado, não imites o mal, mas o bem. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal nunca viu a Deus.
BGB Ἀγαπητέ, μὴ μιμοῦ τὸ κακὸν ἀλλὰ τὸ ἀγαθόν. ὁ ἀγαθοποιῶν ἐκ τοῦ θεοῦ ἐστιν· ὁ κακοποιῶν οὐχ ἑώρακεν τὸν θεόν.
BKJ Amado, não sigas o que é mal, mas o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; mas aquele que faz o mal não viu a Deus.
LTT Ó amado, não estejais seguindo aquilo que é mau, mas estejais seguindo aquilo que é bom. Aquele que está fazendo o bem, proveniente- de- dentro- de Deus é; aquele, porém, que está fazendo o mal, não tem visto a Deus.
BJ2 Caríssimo, não imites o mal, mas o bem. O que faz o bem é de Deus. Quem faz o mal não viu a Deus.
VULG Carissime, noli imitari malum, sed quod bonum est. Qui benefacit, ex Deo est : qui malefacit, non vidit Deum.

3jo 1: 12

Versão Versículo
ARA Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho, até a própria verdade, e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
ARC Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
TB De Demétrio todos e a própria verdade dão testemunho; nós também damos testemunho, e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
BGB Δημητρίῳ μεμαρτύρηται ὑπὸ πάντων καὶ ὑπὸ αὐτῆς τῆς ἀληθείας· καὶ ἡμεῖς δὲ μαρτυροῦμεν, καὶ ⸀οἶδας ὅτι ἡ μαρτυρία ἡμῶν ἀληθής ἐστιν.
BKJ Demétrio, porém, tem bom testemunho da parte de todos os homens, e da parte da própria verdade, sim, e também nós testemunhamos; e vós sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
LTT Concernente a Demétrio, bom testemunho tem sido dado por todos, e por ela mesma, a Verdade ①. E, nós também, damos bom testemunho dele, e vós bem tendes sabido que o nosso testemunho verdadeiro é.
BJ2 Quanto a Demétrio,[h] todos dão testemunho dele, inclusive a própria Verdade. Nós também testemunhamos a seu favor, e tu sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
VULG Demetrio testimonium redditur ab omnibus, et ab ipsa veritate, sed et nos testimonium perhibemus : et nosti quoniam testimonium nostrum verum est.

3jo 1: 13

Versão Versículo
ARA Muitas coisas tinha que te escrever; todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena,
ARC Tinha muito que escrever, mas não quero escrever-te com tinta e pena.
TB Tinha eu muitas coisas que te escrever, porém não o quero fazer com tinta e pena;
BGB Πολλὰ εἶχον ⸂γράψαι σοι⸃, ἀλλ’ οὐ θέλω διὰ μέλανος καὶ καλάμου σοι ⸀γράφειν·
BKJ Eu tinha muitas coisas para escrever, mas não irei escrever-te com tinta e pena.
LTT Muitas coisas tinha eu que te escrever, mas não quero através de tinta e pena te escrever;
BJ2 Teria muitas coisas a te escrever, mas não quero fazê-lo com tinta e pena.
VULG Multa habui tibi scribere : sed nolui per atramentum et calamum scribere tibi.

3jo 1: 14

Versão Versículo
ARA pois, em breve, espero ver-te. Então, conversaremos de viva voz.
ARC Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de boca a boca.
TB mas espero ver-te brevemente; então, falaremos face a face. Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda aos amigos nominalmente.
BGB ἐλπίζω δὲ εὐθέως ⸂σε ἰδεῖν⸃, καὶ στόμα πρὸς στόμα λαλήσομεν.
BKJ Mas acredito que ver-te-ei brevemente, e falaremos face a face. Paz seja contigo. Nossos amigos te saúdam. Saúda os amigos por nome.
LTT Espero, porém, em breve te ver, e de boca para boca falaremos.
BJ2 Espero ver-te em breve e então falaremos face a face.
VULG Spero autem protinus te videre, et os ad os loquemur. Pax tibi. Salutant te amici. Saluta amicos nominatim.

3jo 1: 15

Versão Versículo
ARA A paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos, nome por nome.
ARC Paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos pelo seu nome.
BGB Εἰρήνη σοι. ἀσπάζονταί σε οἱ φίλοι. ἀσπάζου τοὺς φίλους κατ’ ὄνομα.
LTT Paz a ti! Saúdam-te os amigos daqui. Saudai os amigos daí segundo o Nome dEle (o Cristo) 1715.
BJ2 Que a paz esteja contigo! Teus amigos te saúdam. Saúda também a cada um dos nossos.[i]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:1

Atos 19:29 E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
Atos 20:4 E acompanhou-o, até à Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
I Coríntios 1:14 Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio;
I João 3:18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
II João 1:1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:2

Salmos 20:1 O Senhor te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja.
Filipenses 2:4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
Filipenses 2:27 E, de fato, esteve doente e quase à morte, mas Deus se apiedou dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
Colossenses 1:4 porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
Tiago 5:12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.
I Pedro 4:8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
III Joao 1:3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:3

Salmos 119:11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Filipenses 1:4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,
Colossenses 1:7 como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo,
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
II João 1:2 por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.
II João 1:4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
III Joao 1:4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:4

I Reis 2:4 Para que o Senhor confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel.
I Reis 3:6 E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
II Reis 20:3 Ah! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
Salmos 26:1 Julga-me, Senhor, pois tenho andado em minha sinceridade; tenho confiado também no Senhor; não vacilarei.
Provérbios 23:24 Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar a um sábio se alegrará nele.
Isaías 8:18 Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor, como sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião.
Isaías 38:3 E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
I Coríntios 4:14 Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
Gálatas 2:14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Gálatas 4:19 Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
I Timóteo 1:2 a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
II Timóteo 1:2 a Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:5

Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Lucas 12:42 E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Lucas 16:10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Gálatas 6:10 Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:6

Gênesis 4:7 Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
Jonas 4:4 E disse o Senhor: É razoável esse teu ressentimento?
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Atos 15:3 E eles, sendo acompanhados pela igreja, passaram pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Atos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
Romanos 15:24 quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.
II Coríntios 1:16 e por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judeia.
Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
Tito 3:13 Acompanha, com muito cuidado, Zenas, doutor da lei, e Apolo, para que nada lhes falte.
I Pedro 2:20 Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
III Joao 1:12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:7

II Reis 5:15 Então, voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e veio, e pôs-se diante dele, e disse: Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço que tomes uma bênção do teu servo.
II Reis 5:20 Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
I Coríntios 9:12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
I Coríntios 9:18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 11:7 Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?
II Coríntios 12:13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Apocalipse 2:3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:8

Mateus 10:14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Lucas 11:7 se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 16:10 E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 7:2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito.
II Coríntios 8:23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.
Filipenses 4:3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.
Colossenses 4:11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
III Joao 1:10 Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:9

Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Mateus 23:4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los.
Marcos 9:34 Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham disputado entre si qual era o maior.
Marcos 9:37 Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe não a mim, mas ao que me enviou.
Marcos 10:35 E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos.
Lucas 9:48 e disse-lhes: Qualquer que receber esta criança em meu nome recebe-me a mim; e qualquer que me recebe a mim recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.
Lucas 22:24 E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
III Joao 1:8 Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:10

Provérbios 10:8 O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o louco palrador será transtornado.
Provérbios 10:10 O que acena com os olhos dá dores, e o tolo de lábios será transtornado.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
João 9:22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus, porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
I Coríntios 5:1 Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
II Coríntios 13:2 Já anteriormente o disse e segunda vez o digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei,
III Joao 1:5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:11

Êxodo 23:2 Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito.
Salmos 34:14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
Salmos 37:27 Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
Provérbios 12:11 O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo.
Isaías 1:16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal.
João 3:20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.
João 10:27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
I Coríntios 4:16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
I Coríntios 11:1 Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Filipenses 3:17 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
I Tessalonicenses 1:6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
I Tessalonicenses 2:14 Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
II Timóteo 3:10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
Hebreus 6:12 para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.
I Pedro 3:11 aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.
I Pedro 3:13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
I João 2:29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.
I João 3:6 Qualquer que permanece nele não vive pecando; qualquer que vive pecando não o viu nem o conheceu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:12

João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
João 21:24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Atos 10:22 E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
Atos 22:12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
I Tessalonicenses 4:12 para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.
I Timóteo 3:7 Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:13

II João 1:12 Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar de boca a boca, para que o nosso gozo seja cumprido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:14

Gênesis 43:23 E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão.
Daniel 4:1 Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
Romanos 16:1 Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia,
Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
I Pedro 5:14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:15

João 10:3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1712

3Jo, todo o livro: ver nota preambular (antes do verso 1 do cap. 3Jo 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro


 1713

3Jo 1:1 "DENTRO- DE A VERDADE" significa tanto "em o Cristo, na fé, no evangelho" (Jo 8:32; Jo 14:6; Jo 17:17; Gl 6:10) quanto "verdadeira e sinceramente" (1Jo 3:18)"


 ①

 ②

 ①

KJB. Ou "oro (a Deus) para que tu".


 ①

nota v. 5.


 ②

 ①

ou "a fim de que".


 ②

 1714

3Jo 1:1 "Irmãos": judeus convertidos e que eram missionários (v. 7), passando pela cidade de Gaio? "Estrangeiros": gentios convertidos, missionários passando pela cidade de Gaio?


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


 ②

 #

Beza, Complutense.


 ①

 ①

 ①

 1715

3Jo 1:1 "Saudai os amigos daí segundo o Nome dEle": este Nome é o de o Cristo, v. 3Jo 1:7. Ademais, fujamos para o mais longe possível de dar brecha às interpretações tais como "saúda os amigos, nome por nome", pois elas até fazem parecer que João estava ordenando Gaio MENTIR, dizendo a cada um: "João mencionou teu nome explicitamente, e te enviou saudação, a ti, por nome". Saudações "nome por nome" têm que realmente ser feitas nome por nome, eis uma lista dessas saudações: Rm 16:3-15 (13 versos saudando 26 pessoas explicitando-as nome por nome) 21,22,23; 1Co 16:19; Cl 4:10,Cl 4:12,Cl 4:14,Cl 4:15; 2Tm 4:19,2Tm 4:21; Fm 1:1; 1Pe 5:13; 2Jo 1:1.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


André Luiz

3jo 1:1
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Dona Ambrosina continuava psicografando várias mensagens, endereçadas aos presentes.

E um dos oradores, sob a influência de benigno mentor da Espiritualidade, salientava a necessidade de conformação com as Leis Divinas para que a nossa vida mental se refaça, fazendo jus a bênçãos renovadoras.

Alguns encarnados jaziam impermeáveis e sonolentos, vampirizados por obsessores caprichosos que os acompanhavam de perto, entretanto, muitos desencarnados de mediana compreensão ouviam, solícitos, e sinceramente aplicados ao ensino consolador.

Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza.

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.

Contemplamos a mesa enorme em que a direção se processava com equilíbrio irrepreensível e, fitando a médium, rodeada de apetrechos do serviço, em atividade constante, Hilário perguntou ao nosso orientador:

— Por que tantas mensagens pessoais dos Espíritos amigos?

— São respostas reconfortantes a companheiros que lhes solicitam assistência e consolo.

— E essas respostas — continuou meu colega — traduzem equação definitiva para os problemas que expõem?

— Isso não — aclarou o Assistente, convicto —; entre o auxílio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas.

— Se é assim, por que motivo o intercâmbio? se os desencarnados não podem oferecer uma conclusão pacífica aos tormentos dos irmãos que ainda se demoram na carne, por que a porta aberta entre eles e nós?

— Não te esqueças do impositivo da cooperação na estrada de cada ser — disse Áulus com grave entono. — Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre.

— Sim, sim, compreendo… — exclamou Hilário, reconhecido. — Entretanto, colocando-me na situação da criatura vulgar, recordo-me de que no mundo habituamo-nos a esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam…

— Semelhante atitude, porém — acentuou o orientador —, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, (Lc 19:1) sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, (Lc 8:2) não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, (Jo 11:1) não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, (At 9:1) entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.


A essa altura, não longe de nós, simpática senhora monologava em pensamento:

— Meu filho! meu filho! se você não está morto, visite-me! Venha! venha! Estou morrendo de saudade, de angústia!… fale-me alguma palavra pela qual nos entendamos… Se tudo não está acabado, aproxime-se da médium e comunique-se. É impossível que você não tenha piedade…

As frases amargas, embora inarticuladas, atingiam-nos a audição, qual se fossem arremessadas ao ambiente em voz abafadiça.

Leve rumor à retaguarda feriu-nos a atenção.

Um rapaz desencarnado apresentou-se em lastimáveis condições e avançou para a triste mulher, dominado por invencível atração.

Da boca amarfanhada escorria a amargura em forma de palavras comovedoras.

— Mãe! mãe! — gritava de joelhos, qual se fora atormentada criança, conchegando-se-lhe ao regaço — não me abandone!… Estou aqui, ouça-me! não morri… perdoe-me, perdoe-me!… sou um renegado, um náufrago!… Busquei a morte quando eu deveria viver para o seu carinho! Agora sim! Vejo o sofrimento de perto e desejaria aniquilar-me para sempre, tal a vergonha que me aflige o coração!…

A matrona não lhe via a figura agoniada contudo, registrava-lhe a presença, através de intraduzível ansiedade, a constringir-lhe o peito.

Dois vigilantes aproximaram-se, arrebatando o moço ao colo materno, e, ladeando por nossa vez o Assistente, que se deu pressa em socorrer a senhora em lágrimas, ouvimo-la clamar, mentalmente:

— “Não será melhor segui-lo?! Morrer e descansar!… Meu filho, quero meu filho!…”

Áulus aplicou-lhe recursos magnéticos, com o que a desventurada criatura experimentou grande alívio, e, em seguida, informou:

— Anotemos o caso desta pobre mãe desarvorada. O filho suicidou-se, há meses, e ainda não consegue forrar-se à flagelação íntima. Em sua devoção afetiva, reclama-lhe a manifestação pessoal sem saber o que pede, porque a chocante posição do rapaz constituir-lhe-ia pavoroso martírio. Não poderá, desse modo, recolher-lhe a palavra direta, entretanto, ao contato do trabalho espiritual que aqui se processa, incorporará energias novas para refazer-se gradualmente.

— Decerto — acrescentou Hilário, com inteligência —, não terá resolvido o problema crucial da sensibilidade ferida, no entanto, adquire forças para recuperar-se…

— Isso mesmo.


— Aliás — considerei a meu modo —, a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

— Sim — aprovou Áulus, prestimoso —, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida. O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos; em muitas ocasiões esteve em contato com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, (Mt 17:1) Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio (Mc 16:1) e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.

Hilário esboçou o sorriso de um estudante satisfeito com a lição, e exclamou:

— Ah! sim, tenho a impressão de começar a compreender…

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal.


Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.

Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.

O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembleia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.

Em minutos rápidos, os apontamentos de Gabriel estavam concluídos.

A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

— “Meus amigos — dizia o mentor —, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.

“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.

“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.

“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.

“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.

“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardemos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.

“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: — Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?

“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos o pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.

“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez: — Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?

“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

A comunicação psicográfica tratou de outros assuntos e, finda a sua leitura, breve oração de reconhecimento foi pronunciada. E, enquanto os assistentes tornavam à conversação livre, Hilário e eu, ante os conceitos ouvidos, passamos a profunda introversão para melhor aprender e meditar.



3jo 1:2
Sexo e destino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Satisfazendo a recomendações de Félix, que nos esperava a cooperação, junto de Cláudio e Marina, demoramo-nos no Flamengo, ao pé do amigo que a consternação abatia.

Entregue a si mesmo, sem qualquer consolação humana, Nogueira refletiu e compreendeu. Havia lido bastante. Conversara o suficiente com Agostinho e Salomão. Não lhe cabia escusar-se à verdade. Recolhera a fé por misericórdia da Bondade Divina; entretanto, a Divina Justiça não poderia forrá-lo à solidão que ele mesmo plantara.

Represava-se-lhe o coração de saudades da filha que o túmulo escondera. Aquela quinzena de hospital unira-os em espírito para sempre. Ao lado de Marita, obtivera a luz da renovação. Doía-lhe pensar que não mais experimentaria o conforto de carregá-la, sustentá-la, socorrê-la…

Abatido, sentou-se e chorou.

A noite avançava e Márcia não aparecia.

Telefonou, discreto, para vizinhos de Dona Justa. A servidora, chamada por obséquio à residência de amigos, veio atender. Informou-se da desencarnação de Marita e lamentou não haver conseguido a notícia, antes, com o tempo necessário para assistir-lhe ao funeral. Esclareceu que a madama subira a Petrópolis, sem precisar o regresso. Dona Márcia alegara cansaço, depois da internação de Marina para tratamento, e avisara-a de que pretendia passar alguns dias na serra, ganhando forças. Ela, Dona Justa, segundo o combinado, comparecia, pela manhã, no apartamento, e folgava à tarde.

Nogueira perguntou pelo estabelecimento, onde se achava a filha doente; no entanto, a servidora respondeu com sinceridade que não sabia. Dona Márcia não lhe fornecera informações. Aliás, solicitava licença para inteirá-lo, sem a menor intenção de afligi-lo, de que julgava a patroa também esgotada. Parecia nervosa, enferma.

Cláudio agradeceu e tomou o catálogo telefônico.

Pediu, infrutiferamente, ligação para conhecida casa de repouso em Santa Teresa. E seguiu procurando pelo fio, até que na sexta pesquisa encontrou o que buscava. Enfermeira prestimosa, com quem Dona Márcia deixara endereço, respondeu de uma casa de saúde, localizada em Botafogo, notificando que Marina aí se hospedava. As visitas, no entanto, mesmo para os familiares, estavam proibidas. A moça andava em crise; sob a atenção dos médicos.

Mesmo na condição de progenitor, que ele fizesse a gentileza de ouvir a administração, antes de procurar pessoalmente avistá-la.

Cláudio acolheu-se à poltrona, a fim de pensar. Restava a casa dos Torres. Gilberto, com certeza; poderia elucidá-lo; entretanto, a figura do rapaz assomava-lhe à imaginação semelhante a bisturi que lhe retalhasse uma chaga mental. Rememorava a entrevista do Lido, em que lhe ilaqueara a boa-fé, e envergonhava-se. Meditou, meditou. Examinou-se sem compaixão para consigo, e acabou inferindo que, se quisesse realmente apresentar personalidade nova, não lhe cabia isentar-se das consequências que as passadas faltas lhe propunham:

Consolidado o raciocínio, não mais vacilou.

Recorreu ao fone com escassa esperança de ouvir o rapaz, já que o relógio assinalava mais de nove da noite, mas o moço atendeu.

Não obstante acanhado, Cláudio expressou-lhe o pesar pelo falecimento da genitora, ao mesmo tempo que lhe comunicava a perda de Marita.

Figurou-se-lhe Gilberto deprimido, torturado.

O filho de Nemésio confessava-lhe desconhecer não só a extensão do acidente, mas também o óbito. Decerto que, pelas provações da família, com a lenta agonia de Dona Beatriz e com a enfermidade de Marina, que logo se lhe seguiu, não tivessem Dona Márcia e a filha encontrado ocasião para referir-lhe a gravidade das ocorrências. Lastimava o sucedido e enviava pêsames. Prezara sempre em Marita uma irmã pelo coração. Consultado por Nogueira, explicou que Marina fora acometida por acessos de fúria. O facultativo de confiança admitira demência precoce, mas desistira da assistência. Entregara o problema a psiquiatras.

O diálogo prosseguiu.

Antecipando justificativas, Gilberto anunciou haver assumido novas resoluções, nos dias últimos. Quando no encontro de ambos, em Copacabana, estava, sim, decidido a casar-se mais cedo, desposar Marina e recolher-se à tranquilidade do lar, mas, apreensivo ao ver a moça doente qual se achava, o pai, embora reconhecido aos serviços que a jovem lhes prestara, impelira-o à mudança de rumo. O genitor, que se achava ausente em descanso restaurativo, usara franqueza. Não aprovaria o casamento, não considerava Marina suficientemente habilitada para as responsabilidades do matrimônio. Além disso, falara-lhe de “certas coisas” e aconselhara-o a sair do Rio. Sustentá-lo-ia em outra cidade, onde pudesse recomeçar estudos interrompidos. Ele, porém, Gilberto, compreendia a vida de outro modo e, à face das imposições paternas, sentia-se acabrunhado, vencido…

Cláudio aceitou as alegações com humildade e acentuou que ele era ainda muito jovem, que não devia opor contradita sos conselhos de Torres pai e sim continuar refletindo, de vez que casamento, em qualquer pessoa, reclama liberdade, consciência.. Tão sensatas e confortadoras observações formulou, pacificando-lhe o íntimo e clareando-lhe a compreensão para o trato com o próprio pai, que Gilberto se modificou, perante aquela brandura inesperada. Supunha ouvir um outro Nogueira, mais velho, mais amigo… Emocionado, agradeceu e chegou a pedir-lhe não o abandonasse. Verificava-se agora sozinho. O genitor era bom, generoso, mas homem de negócios. Cabeça cheia. Sentia necessidade de alguém que o inspirasse, que lhe estendesse as mãos. Estimaria encontrá-lo, ouvi-lo mais vezes.

Percebeu que Cláudio lhe falava em tom de lágrimas, agradecendo-lhe o apreço. Aquilo como que lhe insuflava confiança nova naquele homem com quem se entendera, dias antes, mas de modo imperfeito.

Nogueira, submisso, consultou acerca de Márcia. Provavelmente que, em se afastando para Petrópolis, a esposa lhe teria deixado o telefone. Gilberto confirmou. Dona Márcia, ao viajar, solicitara-lhe atenção para Marina. Se a menina piorasse, que fizesse o obséquio de chamá-la, incontinenti. E ao expressar-lhe semelhante recomendação, declarara que lhe passava a incumbência e não ao marido, por sabê-lo ocupado no hospital.

De posse das informações, Cláudio agradeceu de novo e repôs o fone no gancho. Em seguida, confiou-se à meditação. Pelo tom da conversa, o rapaz se alterara de todo. Em tudo o que expusera, media as frases. Cerimonioso, desencantado. E que teria desejado dizer com aquelas duas palavras “certas coisas”? Ele, Nogueira, sentia-se renova,do; entretanto, a experiência do pretérito constituía-lhe o fundo da grande transformação. Não ignorava que a filha se arriscava a dualidade perigosa, na aventura afetiva. Convencia-se de que algo de muito grave teria ocorrido. Era bastante maduro para não desconfiar de que pai ou filho houvesse apanhado algum flagrante desagradável. Deduzia que a jovem baqueara, caindo em abatimento, como quem achara nisso a deserção de si mesma. Pensou nela e compadeceu-se. Afinal, não se fizera crente para censurar. Aspirava a compreender, servir. Sabia agora que a obsessão provocava tragédias. E ele mesmo, que nunca auxiliara a filha, na edificação da vida íntima, não podia queixar-se. Cismou, cismou e, depois das dez, chamou a esposa.

Dona Márcia respondeu.

Interpelada, comunicou estar descansando, junto de pessoas amigas. Ciente da morte de Marita, confessou-se aliviada. Não a desejava sobrevivendo ao desastre, deformada como a vira. Alinhou comentários desairosos, fez chiste.

Pela inflexão com que se manifestava, o esposo reconheceu-a num dos dias mais infelizes. Sarcasmo em cada sílaba. Irritação à mostra.

Cláudio apequenou-se, rogou desculpas. Não queria interromper-lhe a excursão. Não conseguia, porém, sossegar-se quanto à filha doente. Se possível, ensinasse a ele o melhor caminho de visitá-la com urgência. Solicitava-lhe o nome dos médicos amigos. Esperava colher-lhes a opinião.

A palavra dele deslizava tão mansamente no fio que a interlocutora mudou de jeito. Amaciou-se. Informou que precisava completar informações com amigas, que ele, Cláudio, aguardasse um minutinho.

Transcorridos instantes breves, voltou participando que viria ao Rio, na manhã seguinte, a fim de conversarem. Guardava “certos assuntos” para tratar com ele, mas preferia falar-lhe de boca a boca. Que ele a esperasse no Flamengo. Chegaria cedo, de automóvel, apenas com o objetivo de vê-lo e retornar ao hotel serrano em que repousava.


Efetivamente, no dia imediato, antes das nove da manhã, logo após entender-se com Dona Justa, em matéria caseira, viu-se o bancário defrontado pela esposa.

Dona Márcia parecia regressar de outro país. Adereçada, sorridente. Os cabelos em penteado excêntrico realçavam-lhe a graça, remoçando-a inteiramente. Harmonizava-se a maquilagem com o róseo do vestido novo. O porte se lhe erguia nos sapatos de salto alto, com a esbelteza da cegonha jovem, quando caminha descuidada em campo livre. Exibia cores, destilava perfumes.

Contudo, a flor humana em que se metamorfoseara não escondia para nós as larvas que a carcomiam. Jazia Dona Márcia assessorada por pequena corte de vampirizadores desencarnados que lhe alteravam a cabeça.

Mesmo à nossa frente, que nos acostumáramos a identificá-la por matrona difícil, mas ajustada ao lugar que as conveniências lhe indicavam, surgia quase irreconhecível.

Metalizara-se-lhe a voz, o olhar fizera-se mais frio.

De entrada, cumprimentou o marido e Dona Justa com ademanes de protetora complacente.

Assustou-se Nogueira. Não compreendia. Padeciam em casa a provação de uma filha morta e outra enferma… Por outro lado, Márcia, pelo fio, anunciara-se esfalfada. De que maneira se amoldava a uma excursão, assim festiva? Instintivamente, recordou Gilberto preocupado com “certas coisas” e a própria esposa prometendo-lhe “certos assuntos” e, apreensivo, perguntava-se que sucessos ocultos se lhe vedavam ao coração…

A recém-chegada sentou-se, cruzando as pernas com desenvoltura juvenil, e, sem mais aquela, reportou-se à pressa que trazia.

Nogueira indagou por Marina.

Dona Márcia, evidentemente interessada em outros problemas, sintetizou, quanto pôde, a história da enfermidade, indicou o psiquiatra que respondia pelo caso, aludiu ao conforto de que a filha se rodeava na casa de saúde e exalçou a generosidade do senhor Torres, que não calculava sacrifícios para que lhe sobejasse assistência. Comentou largamente a nobreza do viúvo de Dona Beatriz, cuja grandeza de alma apenas agora — dizia, entusiasmada —, começava a conhecer. E, finalmente, propôs um ajuste de providências pelas quais se transferisse a menina para um sanatório em São Paulo, onde estagiasse, no tratamento devido, por alguns meses. Bastava que ele, Cláudio, concordasse. Nemésio, em sinal de gratidão da firma pelos serviços prestados por Marina, custearia todas as despesas.

Cláudio escutou, humilde, e obtemperou que a situação talvez não fosse tão grave, que a palavra “meses” o alarmava. Acreditava que a filha, conjugando medicação do corpo e da alma; lograria recuperar-se em menos tempo.

Argumentou, sensato. Demonstrou, sem afetação de virtude, que não lhes seria lícito abandoná-la, destacou que a proteção dinheirosa significava muitíssimo, principalmente naquela hora em que os cuidados exigidos por Marita lhe haviam esgotado as reservas, mas admitia que a filhinha conturbada reclamava deles carinho, dedicação.

Após enfileirar judiciosos apontamentos que a interlocutora recebia, contrafeita, levantou para ela os olhos súplices e convidou-a, com dignidade, a abraçar, junto dele, uma existência nova. Vida de harmonia, de construção recíproca. Sincero, confiou-lhe todos os propósitos diferentes que edificara naqueles dias de luta, dos quais emergira transformado. Descerrava-lhe o íntimo. Fizera-se espírita-cristão. Sentia-se outro homem. Participou-lhe que, entre ele e o passado, erigia-se a fé por barreira de luz. Aspirava, agora, à bênção do lar, à tranquilidade da família… Comprometia-se a adotar conduta reta, ser-lhe-ia companheiro leal. Não lhe constrangeria o ânimo a aceitar-lhe as ideias; no entanto, anelava mostrar-lhe quanto a amava… Disse-lhe que vinha orando, desde a véspera, rogando a Jesus o inspirasse, no sentido de revelar-se a ela abertamente, para que ela, Márcia, lhe perdoasse e o compreendesse… Concedia-lhes Deus o futuro à frente. Penitenciar-se-ia quanto aos erros cometidos, dispunha-se a testemunhar-lhe fidelidade, afeição…

A senhora, porém, aprumou-se de um salto, plantou as mãos na cintura, numa risada de escárnio, e zombeteou:

— Sim, senhor! o diabo, depois de velho, se fez ermitão!… sempre a mesma história!…

E aditou com ar de troça:

— Era só o que faltava! Você espírita!… Eu logo vi!.. Juro que no hospital você já estava nessa baboseira. Aquele jeito de conversar, quando Nemésio e eu fomos lá, aquele modo de tratar Marita!… Ora, ora… quem teria hipnotizado você dessa forma?!…

O marido, arrancado à esperança que alentava no sentido de se reconciliarem para uma experiência doméstica respeitável e batido na fé que principiava a entesourar, objurgou, francamente ofendido:

— Mas você conhece o Espiritismo?

Márcia, obsidiada, com a disposição de quem procura deixar o carreiro, trilhado desde muito, para arrojar-se a outro caminho, revidou, irônica:

— Perfeitamente, conheço sim! Quando Aracélia morreu, andei conversando nisso com amigas e acabei desistindo. Espiritismo é um movimento de pessoas, querendo sentar cachorros no banco e apanhar estrelas como se fossem laranjas!… Bobagem! Nós todos no mundo somos canalhas!… Eu sou, você é, os outros são!… Os espíritas me parecem cães querendo sentar na poltrona da falsa virtude. Asneira deles! Temos de rolar é no chão mesmo…

— Eu não penso assim…

— Pois se você pensa de maneira diversa e se é verdade tudo o que você me falou, é pena que a mudança chegue tão tarde!… Venho de Petrópolis, justamente para dizer a você que entre nós tudo está acabado… Agora, meu velho, faça a sua vida, que eu vou me arranjar…

E continuou alegando que, depois de sofrer tantos anos, naquele apartamento que apelidava por “minha gaiola”, iria fazer ninho certo. Esperaria tão somente as melhoras de Marina, a fim de promover o desquite. Se ele, Cláudio, não assinasse, que escolhesse rumo. Declarava-se farta. Queria liberdade, sossego, distância…

Nogueira escutava, triste.

Repunha no pensamento as instruções de Agostinho e Salomão, lembrava Marita, reconstituía na memória os textos lidos.

Sim, concluía mentalmente, aquele matrimônio destruído era obra dele. Recolhia o que semeara. Uma filha morta, outra doente e a esposa obsessa… Seara de espinhos para quem os plantara. Fitou Márcia, aplicada ao sarcasmo, e reconheceu que ambos eram comparáveis a dois náufragos na viagem do mundo, com a diferença de que ele aceitara refúgio no salva-vidas da fé, ao passo que ela preferia mergulhar no desconhecido. Por minutos amargos, ouviu-lhe, pacientemente, os remoques, até que o “homem antigo” ressurgiu nele.

Impossível aguentar tanto insulto — monologou de si para consigo. A doutrina restauradora que abraçara não se destinava a criar homens indignos. Doutrina de compreensão e benevolência, mas também de limpeza e respeitabilidade. Não se julgava habilitado a receber tanta injúria sem revolta. Indignou-se. Quis reagir, esbravejar, espancá-la.. Entretanto, ao querer deslocar a destra, a fim de agredi-la, a noção de responsabilidade acordou-se-lhe, de repente… Recordou o hospital e reviu na imaginação a pequena mão gelada que o saudava, num gesto de perdão, no momento do adeus… Os dedos submissos e frios da filha desencarnada estavam nas mãos dele, relembrando-lhe que devia perdoar como tinha sido perdoado… Súbita calma lhe tomou o coração e entrou em lágrimas copiosas…

Márcia divertiu-se. Destacou que não faria falta a um marido que se efeminara, tornando-se poltrão e choramingueiro. Afirmou que, mediante aquele espetáculo de covardia, estava decidida a não contar com Marina, refeita. Tomaria atitude. Nada mais tinha a ver com aquela casa. Chamou Dona Justa e avisou com o indicador em riste que mandaria buscar todos os seus pertences para serem alojados em casa de Selma, a companheira de infância que residia na Lapa. E, vociferando, colérica, estrondou a porta, atrás dos próprios passos, sem mais uma palavra para o esposo que permanecia na sala, esmagado de sofrimento.


Demorou-se Nogueira em casa, durante algumas horas, refazendo forças. A tarde, procurou Salomão, em Copacabana. Consolou-se ao vê-lo. Palestraram por momentos. Da própria farmácia, telefonou ao psiquiatra que a esposa nomeara.

O especialista ouviu, cortês. Sim, proporcionar-lhe-ia todas as facilidades para que se avistasse com a filha, no dia seguinte.

Cláudio agradeceu e, encerrando a ligeira conversação pelo fio, rogou a Salomão um minuto de entendimento em particular. Atendido, solicitou ao amigo para que o auxiliasse através da oração, em benefício da outra filha, que supunha obsidiada, relacionando-lhe o problema de modo sucinto.

Salomão confortou-o. Possuía companheiros diversos, dedicados à desobsessão. A todos solicitaria socorro, junto aos benfeitores que lhes supervisionavam as tarefas, no plano espiritual. A seu turno, consagrar-se-ia ao caso, imbuído da melhor confiança. Notando que o pai de Marita entremostrava o coração atenazado de angústia no semblante abatido, convidou-o ao café e, sentados em recanto ameno, permutaram confidências, observações, projetos, esperanças. Partilhariam atividades espirituais, seriam irmãos no trabalho, no ideal.


Nogueira retornou, aliviado, ao Flamengo, e, na manhã imediata, estava a postos, em Botafogo. No horário marcado, ganhou o recinto a que Marina foi trazida.

Afligiu-se em lhe verificando a depressão. Emagrecera. Desfigurara-se. Por fora, o alheamento de si mesma; entretanto, através dos olhos, despedia a alma incendiada de angústia.

Comovi-me, não apenas ao abraçá-la, mas também ao notar Moreira rente, esmerando-se na execução do que prometera.

Enquanto o amigo que se guindará à condição de enfermeiro me acolhia, fraterno, a jovem enleara-se ao pai numa explosão de lágrimas.

Sentaram-se.

A enfermeira deixou-os a sós e Marina perguntou pela mãezinha. Por que não viera, por que a desprezava? por quê? por quê?

Empenhou-se Nogueira em acalmá-la e fê-lo de tal modo que a menina, espantada, cobrou mais ampla lucidez. O pai dirigia-se a ela num tom que nunca ouvira. Vasculhava-lhe as fibras mais íntimas, lenindo, ajustando… Falou-lhe de forças imponderáveis à maioria das pessoas, reportou-se a Inteligências desencarnadas que se imanizam às criaturas em perturbação, agravando-lhes os desequilíbrios. Persuadiu-a quanto à obrigação de acatar as instruções médicas, participou-lhe que fora iniciado nos júbilos da prece, desde o acidente que lhes arrebatara Marita, de cuja desencarnação a inteirou com afetuosa cautela. Transmitir-lhe-ia oportunamente aa instruções que recebera de amigos, acerca da reencarnação, do sofrimento reparador, da obsessão e do intercâmbio espiritual. Estudariam juntos e acrescentou, piedoso: “Mesmo que Márcia não quisesse”. Que ela, Marina, guardasse paciência, calma, inspirando confiança naqueles que a tratavam. Dissesse a ele, pai renovado pela fé, o que mais a preocupava. Achava-se ali para alentá-la, entendê-la. Que se desabafasse, para que ele soubesse por onde começar. Nada lhe ocultasse, nada temesse. Queria vê-la robusta, feliz. Todas as palavras lhe escapavam da boca impregnadas de tanto carinho, e clareadas por tamanho amor, que ela se lhe aconchegou ao peito com mais devoção, lembrando alguém que se agarrasse a inesperada raiz ao escorregar na direção de queda fatal… Perguntou ao pai se ele algum dia chegara a ouvir vozes estranhas, se já divisara vultos que ninguém percebia. Cláudio acariciou-a, assegurando que lhe explicaria semelhantes fenômenos tão logo a visse refeita, insistindo, porém, para que o auxiliasse com as informações de que carecia, a fim de prestar-lhe o apoio necessário.

Foi então que a filha, implorando a ele não a condenasse e estimulada pelo sorriso bondoso com que era ouvida, descreveu para o genitor os caprichos femininos com que requestara Nemésio Torres. Ele, amadurecido, ela, quase criança; contudo, ensoberbecia-se ao reconhecê-lo chefe e vassalo. A princípio, os passeios alegres, o dinheiro a rodo, os afagos recíprocos, aos quais ela se entregava muito mais pela vaidade de impressioná-lo que por motivos de atração. Contou como Nemésio, cativo, deu para escravizá-la. Historiou a noite em que ele a embriagara de propósito, quando lhe despertou nos braços, dentro de uma casa rústica em São Conrado, que, até então, não conhecia… Desde essa época se lhe fizera companheira, entrando, a instâncias dele, para o serviço de Dona Beatriz, para que a tivesse sempre à mão… Apaixonara-se por ela, repetia-lhe declarações, aspirava a desposá-la, assim que a viuvez sobreviesse naturalmente. Mas Gilberto aparecera e, por mais lutasse contra si própria, não conseguira controlar-se. Desde o primeiro encontro, adivinhou nele o homem com que sonhava… Pintando as emoções ao vivo, com todas as tintas de realismo que o delírio lhe punha nas palavras, confessou que o provocara, afastando-o, deliberadamente, da irmã e, vingando-se de Nemésio, copiou-lhe a iniciativa… Numa noite de farra, impeliu-o a exceder-se no uísque e, ao tê-lo inflamado, conduziu-o, ela mesma, ao quarto de que dispunha no lar dos Torres, a título de fazê-lo descansar, para entregar-se a ele, sem qualquer noção de vigilância ou censura… Ao acordar, induzira-o a crer-se responsável pelo futuro… Passara, dessa forma, a dividir-se com habilidade entre um e outro, embora conservasse a indiferença por Nemésio transformada em aversão. Quanto mais se comunicava com o filho, mais detestava o genitor, até que a morte de Dona Beatriz precipitara os acontecimentos. Observando o chefe positivamente decidido ao matrimônio, apegara-se-lhe ao filho com loucura, a ponto de ser surpreendida por Nemésio, em situação desconcertante…

Nogueira escutava, compungido.

Detinha a impressão de tomar contacto com os familiares pela primeira vez, em toda a vida. Machucado ainda pelas considerações de Márcia, ignorava agora quais as feridas que mais lhe doíam na alma, se as que a insensibilidade da esposa lhe abrira no espírito, se as que lhe eram produzidas nos tecidos do coração pelos segredos da filha padecente. Enlaçou-a, porém, com mais ternura, e Marina, encorajada, repetiu que anelava libertar-se de Torres pai, ansiando casar-se com Gilberto, ser-lhe a esposa no lar, compreendê-lo, torná-lo feliz.

Cláudio prometeu cooperar, destacando, no entanto, a necessidade da saúde primeiro…

Contudo, o doloroso relatório não terminara.

Imprescindível sorvesse o cálice até à lia.

Em frases entrecortadas de soluços, Marina cientificou-o de que fora visitada, ali mesmo, por Nemésio, quatro dias antes; acentuou que o chefe se prevalecera da intimidade e lhe asseverara que não a cederia ao filho de modo algum, que a esperaria para as segundas núpcias e que manteria todos os compromissos formulados anteriormente, no sentido de enobrecê-la no casamento e beneficiar-lhe toda a família, se ela abandonasse o rapaz, que ele, na qualidade de pai, pretendia remover para o sul… Porque respondesse claramente que não renunciaria a Gilberto, implorando-lhe perdão e que a tratasse por filha, revoltara-se, ameaçando-a… Se o preterisse, matá-la-ia. Ela chorara, suplicara compaixão, assegurando que não tinha coragem de continuar fingindo por mais tempo… Amava Gilberto, queria sarar, viver com ele e por ele… Nemésio rira, mordaz, acentuando que ela lhe pagaria a desconsideração, que jamais lhe permitiria a felicidade junto daquele filho que passara a odiar e que, para humilhá-la, acintosamente, conquistara as atenções de Márcia, sem resistência, decidindo-se a levá-la para Petrópolis, em substituição dela mesma…

Cláudio ambicionava crer que a jovem tresvariava, mas a lembrança da esposa transtornada comprovava o que ouvia e, quanto a mim, recolhia de Moreira a devida confirmação. O enfermeiro, em breves palavras, deixara-me saber que chusmas de Espíritos perturbadores, após a desencarnação de Beatriz, lhe haviam arrebatado o marido, explorando-lhe as energias genésicas.

Nogueira percebeu a gravidade do problema; no entanto, ao término da entrevista, reconfortou a filha, descortinando-lhe paz e esperança à mente atormentada. Recomendou-lhe trabalho, confiança, paciência e controle, a fim de recuperar-se, mais depressa, e garantiu-lhe que se entenderia com Márcia e com ambos os Torres, para que os planos da felicidade futura fossem concretizados em harmonia.

Marina recebeu-lhe a despedida, a sorrir confortada, patenteando sinais de melhora, mas, em se revendo na rua, Cláudio entrou em prece, e, reconhecendo-se no prelúdio de provas amargas, comprimiu a destra de encontro ao peito alanceado, como quem trazia da visita espinhos de fogo a lhe requeimarem o coração.




(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.)


3jo 1:4
Nosso Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Terminada a oração, chamou-nos à mesa a dona da casa, servindo caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Eminentemente surpreendido, ouvi a senhora Laura observar com graça:

— Afinal, nossas refeições aqui são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências, em “Nosso Lar” que as dispensam quase por completo; mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não podemos prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados que as circunstâncias impõem. Despendemos grande quantidade de energias. É necessário renovar provisões de força.

— Isso, porém, — ponderou uma das jovens, — não quer dizer que somente nós, os funcionários do Auxílio e da Regeneração, vivamos a depender de alimentos. Todos os Ministérios, inclusive o da União Divina, não os dispensam, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento há enorme dispêndio de frutos. Na Elevação o consumo de sucos e concentrados não é reduzido, e, na União Divina, os fenômenos de alimentação atingem o inimaginável.

Meu olhar indagador ia de Lísias para a Senhora Laura, ansioso de explicações imediatas. Sorriam todos da minha natural perplexidade, mas a mãe de Lísias veio ao encontro dos meus desejos, explicando:


— Nosso irmão talvez ainda ignore que o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. De quando em quando, recebemos em “Nosso Lar” grandes comissões de instrutores, que ministram ensinamentos relativos à nutrição espiritual. Todo sistema de alimentação, nas variadas Esferas da vida, tem no amor a base profunda (v. Jo 4:31). O alimento físico, mesmo aqui, propriamente considerado, é simples problema de materialidade transitória, como no caso dos veículos terrestres, necessitados de colaboração da graxa e do óleo. A alma, em si, apenas se nutre de amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos essa verdade. Não lhe parece que o amor divino seja o cibo  do Universo?

Tais elucidações confortavam-me sobremaneira. Percebendo-me a satisfação íntima, Lísias interveio, acentuando:

— Tudo se equilibra no amor infinito de Deus, e, quanto mais evolvido o ser criado, mais sutil o processo de alimentação. O verme, no subsolo do planeta, nutre-se essencialmente de terra. O grande animal colhe na planta os elementos de manutenção, a exemplo da criança sugando o seio materno. O homem colhe o fruto do vegetal, transforma-o segundo a exigência do paladar que lhe é próprio, e serve-se dele à mesa do lar. Nós outros, criaturas desencarnadas, necessitamos de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual.

— Não esqueçamos, todavia, a questão dos veículos, — acrescentou a senhora Laura, — porque, no fundo, o verme, o animal, o homem e nós, dependemos absolutamente do amor. Todos nos movemos nele e sem ele não teríamos existência.

— É extraordinário! — Aduzi, comovido.

— Não se lembra do ensino evangélico do “amai-vos uns aos outros”? (Jo 15:12) — Prosseguiu a mãe de Lísias atenciosa, — Jesus não preceituou esses princípios objetivando tão somente os casos de caridade, nos quais todos aprenderemos, mais dia menos dia, que a prática do bem constitui simples dever. Aconselhava-nos, igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal, — patrimônios que se derivam naturalmente do amor profundo, — constituem sólidos alimentos para a vida em si. Reencarnados na Terra, experimentamos grandes limitações; voltando para cá, entretanto, reconhecemos que toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual. Formam-se lares, vilas, cidades e nações em obediência a imperativos tais.

Recordei instintivamente as teorias do sexo, largamente divulgadas no mundo; mas, adivinhando-me talvez os pensamentos, a senhora Laura sentenciou:

— E ninguém diga que o fenômeno é simplesmente sexual. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, a realização transitória. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à manifestação da harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão.


Valendo-se da pausa, Judite acrescentou:

— Aprendemos em “Nosso Lar” que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins, constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano de redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada.

— Como vê, meu amigo, — objetou Lísias contente, — ainda aqui é possível relembrar o Evangelho do Cristo. “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)

Antes, porém, de se alinharem novas considerações, tiniu a campainha fortemente.

Levantou-se o enfermeiro para atender.

Dois rapazes de fino trato entraram na sala.

— Aqui tem, — disse Lísias, dirigindo-se a mim gentilmente, — nossos irmãos Polidoro e Estácio, companheiros de serviço no Ministério do Esclarecimento.

Saudações, abraços, alegria.

Decorridos momentos, a senhora Laura falou sorridente:

— Todos vocês trabalharam muito, hoje. Utilizaram o dia com proveito. Não estraguem o programa afetivo, por nossa causa. Não esqueçam a excursão ao Campo da Música.

Notando a preocupação de Lísias, advertiu a palavra materna:

— Vai, meu filho. Não faças Lascínia esperar tanto. Nosso irmão ficará em minha companhia, até que te possa acompanhar nesses entretenimentos.

— Não se incomode por mim, — exclamei, instintivamente.

A senhora Laura, porém, esboçou amável sorriso e respondeu:

— Não poderei compartilhar das alegrias do Campo, ainda hoje. Temos em casa minha neta convalescente, que voltou da Terra há poucos dias.

Saíram todos, em meio do júbilo geral. A dona da casa, fechando a porta, voltou-se para mim e explicou sorridente:

— Vão em busca do alimento a que nos referíamos. Os laços afetivos, aqui, são mais belos e mais fortes. O amor, meu amigo, é o pão divino das almas, o pábulo  sublime dos corações.




Cibo. — S. m. Alimento. Lat. cibus.


Pábulo. — S. m. Alimento, sustento, comida, forragem, pasto. Lat. pabulum.



Francisco Cândido Xavier e Clementino Alencar

3jo 1:1
Notáveis Reportagens com Chico Xavier

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier e Clementino Alencar

Por que deixou de ser ouvido “o zumbir de colmeia do coração ressoante de compreensão e de beleza”


PEDRO LEOPOLDO, 27 (Especial para O GLOBO, por Clementino de Alencar) — Sem querer desfazer dos outros aspectos da produção psicografada por Chico Xavier, pareceu-nos, todavia, desde o primeiro momento, que um dos detalhes mais interessantes daquele conjunto de trabalhos “captados” pelo médium, e talvez o que mais seduziu a curiosidade, a atenção e o gosto do público, foram, sem dúvida, as mensagens de Humberto de Campos.

Esse mesmo público que era dele, e numeroso, como poucas vezes o terá conquistado um escritor no Brasil, acostumara-se tanto através dos últimos anos ao consumo diário daquele brando pão espiritual que eram as suas crônicas, e vinham tão pontualmente, saborosos e macios, da seara farta da sua emoção e do seu pensamento, que o imprevisto da sua falta, para o comovido repasto dos que se haviam habituado a escutá-lo, deixara para sempre, na recôndita memória emocional, a mágoa de uma carência tão sentida e sem remédio como resultaria, para o Plano físico, à míngua desse outro pão claro e bom que os trigais ofertam cada manhã, para a fome das nossas bocas.

Uma noite insondável e sem fim descera, de repente, sobre a seara maravilhosa e o trigo dourado e abundante, amadurecido ao sol e ao orvalho daquela grande alma, abatera sob a mesma e pesada sombra que viera apagar para sempre o zumbir das abelhas inquietas e diligentes no coração cheio de mel do cajueiro frondoso…

Depois, os dias passaram e o mal daquela míngua se ia adaptando ao irremediável, quando se deu essa espécie de milagre da revivência, com a voz comovida e amiga que chegava do Além.

Para lá das “grandes sombras invisíveis” julgaram os “vivos” divisar, na imprecisão e no mistério da imaterialidade, a ondulação dourada da seara perdida. Do fundo da memória recôndita e inapagada, a emoção estendeu de novo as mãos ansiosas.

E, como o ceifeiro que parte, apressado, em busca do trigo generoso onde palpita a promessa do pão, eis-nos aqui vindos e aqui postados junto ao pórtico do milagre para além do qual, de repente, se tornou a ouvir o zumbido das abelhas ativas e inquietas.


Silêncio e espera


Infelizmente, o zumbido cessou, de repente também. Humberto não tem mais querido falar para aqueles, tantos e atentos, que acorreram de novo a ouvi-lo. As antenas, abertas para o além, não acusam já o sinal do seu nome.

E à porta desse silêncio como ao pórtico daquele milagre, vimos quedar-nos, entretanto, porque, em todo o caso, essa mudez do Além deu uma justificativa e deixou uma esperança.

A última mensagem de Humberto


Quando após a , voltamos a Pedro Leopoldo, Chico Xavier nos mostrou a última mensagem que recebera com o nome de Humberto de Campos.

Psicografara-a na noite de 26 de abril passado.

É essa a mensagem que nos “”, conforme escrevíamos em uma de nossas primeiras mensagens, após o regresso a Pedro Leopoldo. E nela o cronista dos nos dava a entender que iria suspender, por algum tempo, as suas mensagens sensacionais, em face da celeuma por elas provocadas e também do assédio da bisbilhotice…

Dava-nos, todavia, a certa altura, a esperança de restabelecer mais tarde o fio de suas comunicações com o mundo dos vivos. E foi nessa esperança que insistimos no decorrer das duas últimas sessões, em apelar para ele, mas inutilmente. Do seu retraimento, o cronista e o prosador da nossa saudade nada quis ceder. Ficou-nos apenas, para a sensibilidade encantada, mas insatisfeita, a dádiva dessa crônica derradeira que damos a seguir: 

“Trago-lhe o meu adeus sem prometer voltar breve”


Apreciando, em 1932, o “Parnaso de Além-Túmulo”, que os poetas desencarnados mandaram ao mundo por intermédio de você, chamei a atenção dos estudiosos para a incógnita que o seu caso apresentava. Os estudiosos, certamente, não apareceram. Deixando, porém, o meu corpo minado por uma hipertrofia renitente, lembrei-me do acontecimento. Julgara eu que os bardos “do outro mundo”, com a sua originalidade estilar, se comprometiam pela eternidade da produção, no falso pressuposto de que se pudessem identificar por outra forma. Encontrando ensejo para me fazer ouvir, através de suas mãos, escrevi essas crônicas póstumas que o transcreveu nas colunas do “Correio da Manhã”. Não imaginei que o humilde escritor desencarnado estivesse ainda na lembrança de quantos o viram desaparecer. E as minhas palavras provocaram celeuma. Discutiu-se e ainda se discute.

Você foi apresentado como hábil fazedor de pastiches e os noticiaristas vieram averiguar o que havia de verdadeiro em torno do seu nome.

Colheram informes. Conheceram a honestidade da sua vida simples e as dificuldades dos seus dias de pobre. E, por último, quiseram ver como você escrevia a mensagem dos mortos, com uma Remington acionada por dedos invisíveis.

Tive pena quando soube que iam conduzi-lo a um “test” e recordei-me do primeiro exame a que me sujeitei aí com o coração batendo forte.

Fiz questão de enviar-lhe algumas palavras como o homem que fala de longe à sua pátria distante, através das ondas de Hertz,  sem saber se os seus conceitos serão reconhecidos pelos patrícios, levando em conta as deficiências do aparelho receptor e os desequilíbrios atmosféricos. Todavia, bem ou mal, consegui falar alguma coisa. Eu devia essa reparação à doutrina que você sinceramente professa.

Esperariam, talvez, que eu falasse sobre os fabulosos canais de Marte, sobre a natureza de Vênus, descrevendo, como os viajantes de Júlio Verne,  a orografia da Lua. Julgo, porém, que por enquanto me é mais fácil uma discussão sobre o diamagnetismo de Faraday. 

Admiraram-se quando enxergaram a sua mão vertiginosa correndo sobre as linhas do papel.

A curiosidade jornalística é agora levantada em torno da sua pessoa. É possível que outros acorram para lhe fazer suas visitas. Mas ouça bem. Não me espere como 1Sm 28:1 aguardando a sombra de Samuel para fazer predições a Saul sobre as suas atividades guerreiras. Não sei movimentar as trípodes espíritas e se procurei falar naquela noite é que o seu nome estava em jogo. Colaborei, assim, na sua defesa. Mas, agora que os curiosos o procuram, na sua ociosidade, busque, no desinteresse, a melhor arma para desarmar os outros. Eu voltarei provavelmente quando o deixarem em paz na sua amargurosa vida.

Não desejo escrever maravilhando a ninguém e tenho necessidade de fugir a tudo o que tenho obrigação de esquecer.

Fique-se, pois, com a sua cruz, que é bem pesada por amor Daquele que acende o lume das estrelas e o lume da esperança nos corações. A mediunidade posta ao serviço do bem é quase a estrada do Gólgota; mas a fé transforma em flores as pedras do caminho.


Li aí, certa vez, num conto delicado, que uma mulher em meio de sofrimentos acerbos, apelara para Deus, a fim de que se modificasse a volumosa cruz da sua existência. Como a filha de Cipião,  vira nos filhos as joias preciosas da sua vaidade e do seu amor, mas como Níobe  vira-os arrebatados no torvelinho da morte, impelidos pela fúria dos deuses. Tudo lhe falhara nas fantasias do amor, do lar e da ventura.

— Senhor — exclama ela — por que me destes uma cruz tão pesada? Arrancai dos meus ombros fracos esse insuportável madeiro!

Mas, nas asas brandas do sono, a sua alma de mulher viúva e órfã foi conduzida a um palácio resplandecente. Um Anjo do Senhor recebeu-a no pórtico, com a sua bênção. Uma sala luminosa e imensa lhe foi designada. Toda ela se enchia de cruzes. Cruzes de todos os feitios.

— Aqui — disse-lhe uma voz suave — guardam-se todas as cruzes que as almas encarnadas carregam na face triste do mundo. Cada um desses madeiros traz o nome do seu possuidor. Atendendo, porém, à tua súplica, ordena Deus que escolhas aqui uma cruz menos pesada do que a tua.

A mulher escolheu conscienciosamente aquela cujo peso competia com as suas possibilidades, escolhendo-a entre todas.

Mas apresentando ao Mensageiro Divino a sua preferência, verificou que, na cruz escolhida, se encontrava esculpido o seu próprio nome, reconhecendo a sua impertinência e rebeldia.

— Vai! — disse-lhe o Anjo — com a tua cruz e não descreias. Deus, na sua misericordiosa justiça, não poderia macerar os teus ombros com um peso superior às tuas forças.


Não se desanime, portanto, na faina em que se encontra, carregando esse fardo penoso que todos os incompreendidos já carregaram. E agora que os bisbilhoteiros o procuram, trago-lhe o meu adeus, sem prometer voltar breve.

Que o Senhor derrame sobre você a sua bênção que conforta todos os infortunados e todos os tristes.

Humberto de Campos

A moeda eterna

Eis aí.

Quebrou-se — até quando? — não nos saberíamos dizer — o fio milagroso.

Os nossos apelos, mau grado o poder das antenas incomparáveis que os expediram da Terra, perderam-se de certo, no “sem rumo” dos Planos infinitos e resplandecentes.

Humberto não voltou.

Fá-lo-á um dia?

Quem sabe?

Mas não faz mal, Humberto. A admiração comovida dos homens manter-se-á embora, através do teu silêncio, ainda que ele seja longo, ainda que ele não tenha fim.

Como tu mesmo disseste, uma vez, nas tuas crônicas da Terra, sendo essa admiração a única e verdadeira “moeda de ouro do reino” das letras e da imaginação criadora, “essa moeda, às vezes, tem o cunho da Eternidade…”

E um dia, se tu voltares, ela, por certo, ainda estará circulando, para tua glória e teu consolo.


Clementino de Alencar


Essa mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 7ª da 1ª Parte do livro “” e depois em 1937 pela FEB no livro



Espíritos Diversos

3jo 1:1
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do Cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens.

É assim que começa o apostolado divino, santificando-lhe os valores na clariaudiência e na clarividência entre Maria e Isabel, (Lc 1:8) José e Zacarias, (Mt 1:18) Ana e Simeão, (Lc 2:25) no estabelecimento da Boa Nova.

E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração junto aos doutores do Templo; (Lc 2:41)

  exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; (Jo 2:1)

  honorificando-a, nas atividades da cura, em transmitindo passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde;

  ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas (Mt 14:22)

  dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores por intermédio dos alienados mentais que lhe surgem à frente;

  glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, (Mt 17:1)

  e elevando-a sempre, no magnetismo sublimado, seja aliviando os enfermos com a simples presença, revitalizando corpos cadaverizados, (Jo 11:1) multiplicando pães e peixes para a turba faminta (Mc 6:30) ou apaziguando as forças da natureza. (Lc 8:22)


E, confirmando o intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece, Ele mesmo, ante os discípulos espantados, (Jo 20:19) traçando planos de redenção que culminam no dia de Pentecostes (At 2:1) — o momento inesquecível do Evangelho —, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes, na praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz.


Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não se confunde com a Doutrina Espírita que expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre que enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veículo respeitável da convicção na sobrevivência.

Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe — tristes negadores da realidade cristã, ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da autoridade humana —, porquanto os talentos medianímicos estiveram, incessantemente, nas mãos de Jesus, o nosso Divino Mestre, que deve ser considerado, por todos nós, como sendo o Excelso Médium de Deus.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


3jo 1:1
Vida e Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)

Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.

É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.

O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.

A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.

Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.

Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.

Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.

Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.

Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.

É que o Evangelho define a restauração do homem total.

A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.

Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.




Essa mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 1ª lição da 2ª parte do livro “”


3jo 1:3
Sentinelas da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Nas informações simbólicas da Bíblia conta-se em Gn 1:3, disse Deus: “Haja luz! e houve luz”.

Assim para a Terra em formação fez-se o Dia e a Noite.

Das trevas imensas sobre as quais a Bíblia faz ligeira frase, o homem iniciou a luta contra a escuridão.

Usou a tocha impregnada de resinas inflamáveis, a vela, os gases, a lamparina, o lampião por muito tempo, para a descoberta do uso de semelhantes elementos, até que através de Edson e dos seus continuadores, sempre seguidos de guardas que os protegiam contra as agressões da vida exterior, inventou a lâmpada elétrica.


De igual modo, nasceu a luz espiritual desenvolvida pelo próprio homem para a aquisição do conhecimento.

Comunicaram-se as criaturas por sinais luminosos através das sombras, começaram a esculpir na pedra os primeiros caracteres que lhes definissem a linguagem, criaram os regimentos da escola primária, os mais inclinados à meditação inventaram letras e o modo de gravá-las em seguida umas às outras, inventaram a escrita em rolos de papiros e não descansaram, até que Guttemberg levantasse as frases vacilantes da imprensa que se incumbiu de reproduzir textos escritos para todos os povos, reclamando a dedicação de legiões de Espíritos interessados no conhecimento superior. De etapa em etapa, o homem despendeu séculos de esforço para alcançar o artesanato e daí partir para as realizações da atualidade.


O mesmo combate da luz com as trevas para que os homens alcançassem as luzes da alma prossegue há milênios, para que cada um se expresse sobre a vida, estabelecendo critérios pessoais, nos alicerces do entendimento. E as sentinelas da luz estão em todos os lugares da Terra, promovendo a educação e o discernimento, a elevação e a competência, desde os chamados comecinhos de vida das crianças às universidades em que as criaturas humanas se especializam em determinadas experiências, com as quais dignificam a luz espiritual. Eis porque todos esses empreendimentos demandam a união e cooperação de milhares de pessoas que trabalham a benefício dos que procuram aprender.


Assim somos nós todos na Vida Maior, procurando o aperfeiçoamento de que necessitamos.

Todas as conquistas humanas não aparecem por geração espontânea. Exigem esforço, atenção, perseverança, trabalho máximo, repetição, devotamento e vontade de auxiliar ao próximo, nos quais milhões de nós outros, os Espíritos desencarnados, estamos envolvidos, na condição de instrutores e aprendizes uns dos outros.

Este livro nasceu na condição de ligeira notícia do serviço de cooperação em conjunto, em que cada autor dessa ou daquela página, apresenta o que pensa, o que deseja e o que faz.

Todos somos sentinelas da luz pela atividade que despendemos para que a luz da compreensão e da paz se estabeleça no mundo.

Em síntese, queremos dizer que toda criatura humana que aspira a sublimação de si mesmo, precisa confiar em Deus e trabalhar.



Uberaba, 2 de Janeiro de 1990.


3jo 1:8
Servidores no Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O apostolado mediúnico, dentro das atividades do Espiritismo, constitui sempre um sinônimo de renúncia pessoal e de profunda abnegação pela causa da verdade e da luz sobre a Terra, e, de fato, um dos problemas de mais difícil solução, nos ambientes da Doutrina, tem sido o do adestramento dos aparelhos mediúnicos, a fim de que tenham a precisa consciência do cumprimento dos seus sagrados deveres.

Não são poucos os que preconizam a organização de sociedades protetoras dos médiuns com a finalidade de ampará-los materialmente nas lutas da vida, evitando-lhes os percalços e as dificuldades na conquista laboriosa do pão de cada dia, presumindo-se, em semelhante medida, o amparo de suas produções.

Todavia, não acreditamos que providências dessa natureza venham solucionar a questão de um modo geral, considerando ainda que, de sua adaptação, resultariam largas possibilidades para a formação injustificável de classes privilegiadas, dentro da Doutrina, incompatíveis com os seus princípios mais rudimentares.

Cremos na grande contribuição espiritual das associações educativas dos médiuns, que os obrigassem a estudo, à observação e ao trabalho de sua própria edificação moral e intelectual, mas seria isenção da luta e do sacrifício comum, onde cada criatura busca forjar em si mesma o aço do caráter e o ouro do coração.

Está claro que nenhuma posição social colide com o exercício da mediunidade. Todos os estudiosos podem colaborar na grande tarefa. Mas, cada qual deve fornecer o seu esforço, no limite de suas possibilidades próprias, sem jamais ferir aquele sagrado preceito evangélico que nos manda “dar de graça o que de graça foi recebido”. (Mt 10:8)

Os Espíritos esclarecidos, conscientes de sua posição e de sua situação no Mundo Espiritual, não pedem dos seus irmãos encarnados algo que venha exorbitar de suas possibilidades de trabalho, e, os médiuns, por sua vez, devem conhecer essas verdades, a fim de bem trabalhar na tarefa que lhes foi designada.

Uma certeza substancial deve prevalecer sempre em seus corações, no dia em que forem obrigados a escolher entre a luta penosa de cada dia pelo pão quotidiano e a mediunidade remunerada: a de que devem preferir a primeira com o absoluto abandono da segunda.

Nos tempos que passam, há necessidade dos Centros Espíritas compreenderem essas realidades, através dos seus diretores e dos seus associados.

Há necessidade de se amparar os médiuns. Que esse amparo se verifique, através da tolerância e da compreensão de todos, acerca dos deveres e das obrigações de cada um.

E os médiuns, a seu turno, que tenham confiança nas suas faculdades, no grande labor da caridade evangélica, para o exercício da qual não existem graus mediúnicos.

Dentro dela grandes fatos e verdadeiros prodígios se verificaram pela intuição pura. Para o cumprimento desse sublime dever não existem horas privilegiadas e nem lugares escolhidos.

O que é preciso é não confundir nunca a caridade com a experimentação. Na primeira, prepondera a misericórdia do Senhor, derramando-se por toda a parte. Na segunda, é o desejo de alguém que não sabe se merece o que pede. Aí reside a grande diferença que requer de todos nós a mais severa vigilância.

Os espiritualistas sinceros devem amparar o mais possível todos aqueles que trouxeram a tarefa mediúnica a desempenhar, mas nunca se esqueçam de que a proteção mais importante que lhes cabe dispensar é precisamente a da compreensão no trabalho dos médiuns, procurando harmonizá-los com todas as circunstâncias que os envolvem, isentos de preocupações inferiores e que os médiuns busquem na oração e na vigilância, com o Divino Mestre, os melhores e mais fortes auxílios, e, indiferentes ao veneno de uma calúnia ou à equimose de uma pedrada, que ouçam, antes de tudo, as vozes de suas próprias consciências, no sagrado cumprimento do seu grande dever.



3jo 1:15
Tempo e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Pedro de Alcântara 

Antes era preciso lutar por Jesus nos circos e nos cárceres, afrontando a renunciação e a morte.

Agora é indispensável combater pelo Cristo, em nós mesmos, vencendo o egoísmo e a ignorância.


Antes era necessário crer.

Agora é imprescindível edificar.


Antes, o mundo perseguia o discípulo do Cristianismo, impondo-lhe sofrimento e sangue.

Agora, o mundo espera que o aprendiz da luz se disponha a auxiliá-lo e redimi-lo.


Antes, os seguidores da Boa Nova enfrentavam suplícios e feras para se afirmarem com o Senhor.

Agora, pelejam na própria carne para alcançar a perfeição.


Antes, o Benfeitor Inesquecível recomendava: — Ide e pregai! (Mc 16:15)

Agora, o Celeste Emissário, por milhares de vozes que descem da Altura, proclama solene: — Ide e exemplificai!


Antes, o programa.

Agora, a realização.


Filhos do Evangelho, não temamos!

O Mestre Ressuscitado vem de novo às assembleias dos continuadores de Sua obra de redenção humana, reiterando-nos a promessa de que permanecerá conosco até o fim dos séculos!…

Caminhemos servindo, armando o coração de humildade.


Antes, o amor infinito a sustentar-nos!

Agora, o infinito amor a soerguer-nos!

Cristo avança! Cristo reina!

Ave, Cristo!

Pedro

ANOTAÇÕES


1 — Frei Pedro de Alcântara — Pedro Garavito, seu nome no século, famoso franciscano espanhol, nasceu em Alcântara, em 1499. Foi benemérito reformador da Ordem Franciscana, fundando o ramo chamado “da mais estrita observância”. É o mesmo São Pedro de Alcântara, grande amigo de Santa Teresa de Jesus, que em sua autobiografia — — relata as grandezas de sua piedade e humildade. Considerado mestre da mística, é autor do . São edificantes suas cartas a Teresa de Jesus. Frei Pedro de Alcântara, desencarnou em Arenas, Espanha, com 63 anos de idade e 47 de vida religiosa, no dia 18 de outubro de 1562. É um dos devotados Mentores Espirituais do Grupo Meimei, de Pedro Leopoldo, MG, e da Escola Jesus-Cristo, de Campos, RJ.

2 — Mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier, no transcurso de uma reunião íntima, em 1948, na cidade de Pedro Leopoldo, MG.


Clovis Tavares


Carlos Baccelli

3jo 1:1
Evangelho de Chico Xavier, O

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 150
Carlos Baccelli

No Evangelho, nas páginas do “Novo Testamento”, sempre vemos na condição de das bênçãos do Mais Alto… Com exceção da pobre mulher que compra, com os seus parcos recursos, os perfumes com que lhe banha os pés, enxugando-os, em seguida, com os seus próprios cabelos, (Jo 12:1) não vemos Jesus nada recebendo de quem quer que seja, nem mesmo dos apóstolos. Não existe uma só passagem evangélica que nos diga que Jesus, em sua vida adulta, tenha sido beneficiado com esta ou com aquela dádiva que alguém espontaneamente lhe oferecesse.




Saulo Cesar Ribeiro da Silva

3jo 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


3jo 1:1
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

(O Livro dos Espíritos — )


Como será o tecido sutil da espiritual roupagem que o homem envergará, sem o corpo de carne, além da morte?

Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida.

Colado ao chão ou à folhagem, arrastando-se, pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas.

O perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico.

Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.

Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.

Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.

O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do Espírito em qualquer Plano de evolução.

Note-se, contudo, que não nos reportamos aqui ao aperfeiçoamento interior.

O crescimento intelectual, com intensa capacidade de ação, pode pertencer a inteligências perversas.

Daí a razão de encontrarmos, em grande número, compactas falanges de entidades libertas dos laços fisiológicos, operando nos círculos da perturbação e da crueldade, com admiráveis recursos de modificação nos aspectos em que se exprimem.

Não possuem meios para a ascese imediata, mas dispõem de elementos para dominar no ambiente em que se equilibram.

Não adquiriram, ainda, a verticalidade do Amor que se eleva aos santuários divinos, na conquista da própria sublimação, mas já se iniciaram na horizontalidade da Ciência com que influenciam aqueles que, de algum modo, ainda lhes partilham a posição espiritual.

Os “anjos caídos” não passam de grandes gênios intelectualizados com estreita capacidade de sentir.

Apaixonados, guardam a faculdade de alterar a expressão que lhes é própria, fascinando e vampirizando nos reinos inferiores da natureza.

Entretanto, nada foge à transformação e tudo se ajusta, dentro do Universo, para o geral aproveitamento da vida.

A ignorância dormente é acordada e aguilhoada pela ignorância desperta.

A bondade incipiente é estimulada pela bondade maior.

O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no Plano a que se afina. Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente. Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas Esferas da luta carnal ou nas regiões que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de preparar, segundo o ensinamento de Jesus, (Mt 22:1) a nossa veste nupcial para o banquete do serviço divino.



3jo 1:1
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 15 de Janeiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


No trato da mediunidade, não andemos à cata de louros terrestres, nem mesmo esperemos pelo entendimento imediato das criaturas.

Age e serve, ajuda e socorre sem recompensa.

Recordemos Jesus e os fenômenos do espírito. Ainda criança, ele se submete, no Templo, (Lc 2:46) ao exame de homens doutos que lhe ouvem o verbo com imensa admiração, mas a atitude dos sábios não passa de êxtase improdutivo.

João Batista, o amigo eleito para organizar-lhe os caminhos, depois de vê-lo nimbado de luz, em plena consagração messiânica, ante as vozes diretas do Plano Superior, (Mt 3:13) envia mensageiros para lhe verificarem a idoneidade.

Dos nazarenos que lhe desfrutam a convivência, apenas recebe zombaria e desprezo.

Dos enfermos que lhe ouvem o sermão do monte, buscando tocá-lo, ansiosos, na expectativa da própria cura, não se destaca um só para segui-lo até à cruz.

Dos setenta discípulos designados para misteres santificantes, não há lembrança de qualquer deles, na lealdade maior.

Dos seguidores que comeram os pães multiplicados, ninguém surge perguntando pelo burilamento da alma.

Dos numerosos doentes por ele reerguidos à bênção da saúde, nenhum aparece, nos instantes amargos, para testemunhar-lhe agradecimento.

Nicodemos, que podia assimilar-lhe os princípios, procura-lhe a palavra, na sombra noturna, sem coragem de liberar-se dos preconceitos. (Jo 3:1)

Dos admiradores que o saúdam em regozijo, na entrada triunfal em Jerusalém, (Mt 21:1) não emerge uma voz para defendê-lo das falsas acusações, perante a justiça.

Judas, que lhe conhece a intimidade, não hesita em comprometer-lhe a obra, diante dos interesses inferiores. (Mc 14:10)

Somente aqueles que modificaram as próprias vidas foram capazes de refleti-lo, na glória do apostolado.

Pedro, fraco, fez-se forte na fé, e, esquecendo a si mesmo, busca servi-lo até à morte.

Maria de Magdala, tresmalhada na obsessão, recupera o próprio equilíbrio e, apagando-se na humildade, converte-se em mensageira de esperança e ressurreição.

Joana de Cusa, amolecida no conforto doméstico, olvida as conveniências humanas e acompanha-lhe os passos, sem vacilar no martírio.

Paulo de Tarso, o perseguidor, aceita-lhe a palavra amorosa e estende-lhe a Boa-Nova em suprema renúncia.

Não detenhas, assim, qualquer ilusão à frente dos fenômenos medianímicos.

Encontrarás sempre, e por toda parte, muitas pessoas beneficiadas e crentes, como testemunhas convencidas e deslumbradas diante deles; mas, apenas aquelas que transfiguram a si mesmas, aperfeiçoando-se em bases de sacrifício pela felicidade dos outros, conseguem aproveitá-los no serviço constante em louvor do bem.



3jo 1:1
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
O desenvolvimento espantoso que o Espiritismo conhece no Brasil e que, ainda recentemente, foi posto às claras quando milhares de pessoas se postaram arentas diante do vídeo - até a madrugada - para ver e ouvir o médium Francisco Cândido Xavier (

livros traduzidos até mesmo para o japonês) nos já célebres programas “Pinga Fogo”, da Tv Tupi, e quem bateram todos os recordes de IBOPE no Brasil, capitalizando as atenções com o mesmo febril interesse de especiais acontecimentos, que empolgaram a Humanidade, como o primeiro astronauta pisando no solo lunar; ou nacional, quando o Brasil trouxe para nós a ambicionada Taça Jules Rimet.

E depois vem esse fenômeno, essa catarata de ofícios que o médium recebe, partindo dos executivos de centenas de municípios brasileiros, desejosos de ofertar ao sensitivoapóstolo o título-honorário de suas cidades. . .

As culminâncias de um diálogo coletivo entre o homem bom-de Pedro Leopoldo e os cadetes da fechadíssima Escola Superior de Guerra . . .

Os milhões de livros espíritas editadas no Brasil, entre os quais cinco milhões e setecentos e setenta e cinco mil exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e perto de 150 obras devidas às mãos de Francisco Cândido Xavier, algumas das quais traduzidas para o esperanto, o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Japonês, num cômputo geral que se aproxima de 3 milhões de exemplares . . .

A torrente humana que fez parar o Rio de Janeiro quando Francisco Cândido Xavier foi feito cidadão honorário do Estado da Guanabara . . .

A perplexidade dos livreiros estrangeiros quando, no decorrer da II Bienal Internacional do Livro, realizado no Ibirapuera, ocasião em que Chico Xavier autografou cerca de 10 mil livros num período que mediou entre 14 horas da tarde do domingo e 4 da madrugada da segunda-feira, atendendo a uma fila obstinada de milhares de pacientes e incansáveis candidatos a um autógrafo pessoal . . .

O sucesso madrugador do livro lançado pelo Promotor Público, Dr. Djalma Lúcio Gabriel Barreto, que viu esgotar-se em dias a primeira edição de Parapsicologia, Curandeirismo e Lei”, com o qual abre a primeira brecha na muralha do Código Penal Brasileiro, buscando defesa e conceituação para os verdadeiros médius-curadores - um interesse que tomou, no mundo inteiro, o reino de Esculápio . . .

O título de cidadão paulistano, ou outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, e que justifica este livro comemorativo, pois se o Brasil é o país mais espírita do mundo, o Estado de São Paulo é o Estado mais espírita do Brasil . . . O interesse de homem de ciências que aportam anciosos ao nosso país, a sós ou em equipes, representando organizações de conceito universal, como a “Belk Foundation”, a Life Energies Research Inc”. . .

O Dr. Hamendra Banerjee, Diretor de Pesquisas do “Instituto Indiano de Parapsicologia”, de Jaipur. . .

O Dr. Lyn Cayce, Presidente da “Association for Research an Enlightenment’de Virginia Beach, USA.

O Dr. Andrija Puharich, da “New York University Medical Center”, e que recentemente permitiu fosse publicada na revista “Medicine” uma sua conferência acompanhada de slides, pronunciada na Stanford University”, USA, confirmando a autenticidade das faculdades psíquicas de José Arigó, investigadas por ele e toda uma equipe de médicos, engenheiros, biofisicistas etc. . .

Toda essa provocação à investigação, não apenas por cientistas voltados para a denominada “Cinderela das Ciências’a Parapsicologia, mas também por parte de antropólogos, de modo que o ilustre professor Cândido Procópio Ferreira de Camargo defendeu tese com uma obra mais terde publicada pela “Biblioteca de Ciências Sociais” sob o título de Kardecismo e Ubanda”. . .

E estamos passando por cima de o Governo do Brasil ter selos comemorativos de Allan Kardec, um recordando Luíz de Matos e outro Luís O. Teles de Menezes, fundador da imprensa espírita no Brasil . . .

Vem a propósito perguntar: quem esteve e está dando o “recado” do Espiritismo - e tão bem dado, com tão alto poder de se expressar -, de um lado - e de aprender, de outro -, de modo a que toda gente entendeu e entende, se entusiasmou e se entusiasma cada vez mais, a ponto de um fenômeno esdrúxulo estar em andamento: o país que se diz o mais católico do mundo é, igualmente, o mais espírita do mundo???

E dizemos esdrúxulo porque o catolicismo tem sido, na história da Humanidade, uma espécie de gigante Golias - tal como a Bíblia o pinta - infenso a pedir e acostumado a mandar, exigir, impor. E veio esse garotão de 100 anos - o que representam 100 anos na história da Humanidade? - sem querer brigar e se desviando das bordoadas para, usando do deu estilingue certeiro, arremeter como frutos de entendimento, flores de amor e de tolerância???

Quem foi o autor dessa estratégia? Quem foi?

Quem compreendeu o trabalho renovador de Kardec e soube transmiti-lo de modo tão eficiente? Quem foi que deu a esses “90 milhões em ação” (

*) uma obra que, sucinta a 5 volumes básicos, fala tão entendível, tão capaz de convencer, sem insistência, sem imposição fazendo sorrir e chorar como se tudo no mundo, até a dor, a dificuldade, se tornem em glória, de maneira tão acessível, tão lógica, tão pertinente, tão respeitosa das liberdades individuais, tão distante do melífluo bizantinismo das ortodoxias que, passado tão pouco tempo, podem ser contadas a dedo as cidades do Brasil onde não exista, sob a bandeira do Espiritismo e absolutamente sem discriminações de raça, religião ou cor, o seu albergue, a sua creche, o seu Hospital Psiquiátrico, a sua sopa aos pobres, as suas casas de orações, nas quais a atmosfera é o AMOR e a finalidade ensinar a viver ou a ministrar misteriosos fluidos do homem em favor do alívio do sofrimento humano?

Quem criou esse exército de simãos-cirineus que, invariavelmente, se encontram para estudar os Evangelhos legados por Cristo, magnetizar a água pura e providenciar o possivel para os corpos e os espíritos?

Quem tornou a literatura brasileira notável na história da Humanidade pelo fato inédito de um único homem ser capaz de produzir, através de uma faculdade que se conhece em sua manifestação, porém em seus modus operandi, centenas de milhares de páginas, em prosa ou em verso, escritas por mãos que, de acordo com o “senso comum”, estão incapazes de prosseguir em suas tarefas literárias pelo fato de se terem imobilizado e enregelado pelo frio da morte?

Quem foi? Quem foi?

Diz-se que no Brasil cada vez lê-se mais.

E, sem sombra de dúvidas, naturalmente pondo-se de lado as Faculdades com seus seminários, estudos em grupo etc, os espíritas constituem nas comunidades as plateias que, com maior boa vontade e mais habitualmente, se reúnem para o adentramento de temas, a pesquisa, a análise, o diálogo inagressivo, e isto porque o Espiritismo é, essencialmente, “algo para ser discutido e não para ser pregado”, uma vez que, conforme o dizer de Kardec, ele caminha com as ciências, sem dogmas nem artigos de fé, impostos sob quaisquer ameaças de pena. Desse desfastio de mistérios já sucedeu de assistirmos—tendo sido sorteado para o estudo da noite o “Não julgueis para não serdes julgados”, na reunião de estudos da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba -, aos esforços e à argumentação cadente que um juiz experiente e que sentia, “pour cause”na obrigação de defender o “direito”e a “necessidade”do julgamento, mas tendo pela frente uma serena e discordante opinião, contrapondo-lhe as injunções inabituais do criticismo e do acriticismo.

Em quase toda a sua maioria, essas pessoas tinham lido, pois o Espiritismo, sendo Filosofia, Ciência e Religião, empurra gentilmente as criaturas e adquirem recursos para “enfrentar a razão face a face, em todos os tempos da Humanidade”. E sendo aqueles argumentadores, em sua maioria, saídos das classes médias ou pobre - e por isso obrigados às jornadas legais de 8 horas para o ganha-pão -, tinham necessidade de ler através de um método de assimilação rápida que lhes oferecesse o máximo no menor espaço de tempo possivel, aprendendo, por compensação, muito mais depressa do que os leitores comuns ou os membros de outras de outras denominações religiosas - aquele grupo, gigo, servia de amostragem a uma multidão que cresce dia a dia e chega a construir, para certos “ interesses criados”, uma espécie de alarme, conforme bem o demonstrou num domingo de certo mês nos fins do ano passado um jornal paulista antigo e teso como um bastão de vidro: o “Estadão”.

Ora, voltamos a perguntar: quem foi que soube e pôde manipular, transferindo-a, essa maneira de assimilação tão rápida, antecipar esse método que hoje se tem por “moderno”- antecipando-o desde os idos de 1937 - levando os leitores a uma assimilação tão imediata e, mais do que isto. . . como diremos?. . . contagiante?

O alarme do Jornal citado e, além dele, de certas individualidades e instituições, aconteceu porque, inesperadamente, tomou-se conhecimento da existência do Professor Franóis Richaudeau, Coordenador do Centro de Estudos e Promoção da Leitura, de Paris, e de seu trabalho na revista Comunicação e Linguagem, e de um seu livro, de fundamental valor na história da percepção dinâmica: “A Legibilidade”. Ele fez entender que as elites serão comandadas pelas pessoas que SOUBERAM O QUE LER, que souberam COMO LER, mesmo pondo de lado que o façam em velocidades diferentes.

Ora, já alguns anos, “alguém”sabia como manipular essa metodologia de assimilação; “alguém” que antecipou esse método “moderno”, levando os leitores a uma assimilação tão rápida quanto possivel.

Diz-se no organismo fundamental do Espiritismo, que o verdadeiro espírita é aquele que se distingue por sua modificação íntima. Essa modificação íntima - ousamos dizer - que vem “de fora para dentro” como um doloroso parto às avessas, e se expressa partindo “de dentro para fora”, em agradáveis e felizes demonstrações, em parte é fruto do exemplo assistido ao vivo, áudio visual, mas a “leitura que faz aprender rapidamente” tem um fator preponderante e que leva os espíritas como que intuitivamente a se entredizerem: “Estudai! Estudai!” Todavia, quem foi que soube fazer correr as peças desse jogo de xadrez, esse método de assimilação tão rápido e oferecendo resultados tão imediatos. Quem foi?

Em 1931 é possivel que ninguém no Brasil cogitasse em “leitura ou escrita psicodinâmica”. E se tal ocorria nos meios intelectuais dos grandes centros, o que se esperaria de uma pequenina cidade perdida entre as montanhas de Minas, distanciada milhas e milhas de Paris? Dentro das ideias que nós espíritas, hoje laboramos, podemos admitir que - vamos dizer, havia-se “idealizado” (em termos platônicos) - um Centro de Estudos e Promoção da Leitura que poderia existir no denominado Mundo Espiritual.

Todavia, a notícia dessa existência - se por alguém poderia ser dada, seria pelo espírito André Luiz. Essa entidade, entretanto, ainda não fizera o seu glorioso “début” e ainda, em sentido platônico, a ninguém ocorreria que um Centro de Estudos pudesse ser guindado para a superfície terrestre.

Mas, o trabalho havia começado e alguém estava a postos. Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro de fama universal, “viu-o”. A narrativa chegou aos pósteros da seguinte maneira: “Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi o meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel”. (F. C. Xavier, “Emanuel”- Dissertações Mediúnicas - FEB, 1938, 2. edição, pag. 15) . “Desde 1933 - depõe Francisco Cândido Xavier -, Emmanuel tem produzido por meu intermédio as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros”.

Há anos estamos colecionando mensagens do Espírito Emmanuel, psicografadas por Francisco Cândido Xavier e que se encontram neste volume por estarem ainda sem publicação em livro. Colecionava ou o volante a cada vez que, com maestria e singular inteligência, totalmente despido de qualquer sofisticação, o admirável espírito abordava um ângulo interpretativo do caleidoscópio da vida.

Eis, porém, que o livro “A Legibilidade”, de François Richadeau e alguns números da revista “Comunicação e Linguagem”, me vieram ter às mãos. E minha surpresa foi indescritível ao verificar que, já nos idos de 1937, o Espírito Emmanuel empregava a metodologia descoberta por Richaudeau, levando, conseguintemente, o leitor à leitura dinâmica, que, por sua vez, motivou os surtos crescentes de progresso que o Espiritismo apresenta em nosso país, e que não podem ser comparados a nenhum, em qualquer outra nação da terra, inclusive a própria França.

Quando contei o fato ao médium Chico Xavier, o choque de surpresas que ele recebeu não foi menor do que o meu. Não achou mais do que a sua expressão honesta e inocente de criança, “às quais pertence o Reino dos Céus”, para exclamar:

—Oh! Gente! Mas que isso?!

Expliquei-lhe por alto do que se tratava, e agora que tenho a oportunidade de publicar este livro lindo, que marca um momento na bibliografia psicográfica do médium através do aproveitamento de fleches de Gustavo Doré, o genial artista francês, julgo por bem deixar que o leitor também estude as lições contidas em cada mensagem, confiando em sua inteligência para a fixação do quanto de oportuno e indispensável Richaudeau-Emmanuel nos têm a oferecer.

Antes de ir mais longe, devo explicar ao leitor que a escolha dos flagrantes de Doré interessou-nos vivamente porque eles contêm a atmosfera psíquica, os personagens e os cenários que tão habilmente o artista soube captar à leitura dos Evangelhos, cujas pequeninas “chaves” imensas em sabedoria, o autor-espírito desdobra ao entendimento humano.

Quanto a Richaudeu, é preciso dizer que a sua obra é fundamental na história da Percepção Dinâmica - o que vem provar, como foi previsto, que o Espiritismo vai caminhando passo a passo com os avanços da ciência.

A proliferação dos computadores, dos aparelhos eletrônicos de sistematização, certamente provocará uma diversificação no processo da leitura. Richaudeau diz o seguinte: “Nossos olhos, comandados pelo cérebro, se tornarão instrumentos de uma pequena caixa de velocidade. Existirão textos para serem lidos com primeiro interesse, com segundo interesse, e assim por diante. Os mais hábeis, como os automóveis mais potentes, conseguirão ampliar sua potencialidade até seis ou sete estágios de leitura”.

Em última análise, o leitor do futuro regularizará seus olhos de acordo com suas necessidades, com a importância de cada mensagem, e, principalmente, com o tempo.

Em 1830 Lamartine disse que a proliferação do jornal e o desenvolvimento de sua distribuição representavam o fim do livro, da cultura do livro. Há 20 anos se anuncia a morte do livro e da palavra imprensa, sob todos os pontos-de-vista.

Ora nunca se venderam tantos livros, seja nos Estados Unidos, na União Soviética, seja no Brasil - como nestes 20 anos. Quem defende a civilização da imagem e, consequentemente, do som, se esquece de um detalhe muito simples e fundamental: mesmo que o homem consiga falar à velocidade de 9 mil palavras por hora sempre conseguirá ler à razão de 27 mil palavras por hora - três vezes mais depressa. Um leitor rápido dobra facilmente essa marca.

Melhor ainda, esses números se refere à leitura integral.

Numa leitura seletiva, a taxa de informação se multiplica por dois ou três. Assim, parece evidente que a leitura deva se manter como meio de aquisição, aprendizado, assimilação, por mais tempo, e num tempo de duração superior a qualquer sistema audiovisual.

O Espírito André Luiz já nos conta que, em certas esferas do Mundo Espiritual, o Processo de Leitura, em alguns casos, é uma verdadeira tela de TV, mosaico capaz de englobar, ao mesmo tempo, informações simultâneas de toda uma sociedade em ação.

Um encontro mais intimo com a prosa ou o verso do Espírito Emmanuel, nos faz ver que a leitura, pelo contrário, requer sobretudo uma certa formação cultural, que pode ser patrimônio até de outras vidas transcorridas na Terra ou estágios em certas instituições do Mundo Invisível. E as pessoas que sabem adquirir seu conhecimento através dele têm condições de acumular dezenas de vezes mais informações do que as que apenas usam os audiovisuais. Desse modo, aqueles que já sabem como ler permanecerão sempre mais cultos e mais preparados do que os partidários dos audiovisuais - e a trágica segregação intelectual e cultural, entrevista em um filme de ficção cientifica, “Fahreinheit 8”, talvez já exista em nossa sociedade de consumo, em nossa civilização da abundância.

Depois disso, o leitor poderá querer saber em que consiste a “leitura” e o que acontece quando se lê.

Os cientistas especializados nos informam que se conhece muito pouco sobre o mecanismo da visão. E alguns deles chegam a avançar para o domínio ainda misterioso da visão extra retiniana, ou a desconfiar que a pele humana é dotada de células fotoelétricas. E o que menos se sabe é acerca das relações entre a visão e as funções mentais. A retinina, que envolve o fundo do olho e percebe as imagens, pode ser considerada como uma excrescência do cérebro - que se projeta e é sensível à luz. Ela conserva células cerebrais típicas que, colocadas entre as células receptivas da luz e o nervo óptico, modificam grandemente a atividade dos centros receptivos: os “cones”, que permitem a percepção das cores, e os “bastonetes”, que autorizam a visão monocromática (os tons de preto, cinza e branco).

Somente a parte central da retina garante uma visão detalhada e precisa do objeto observado. Na parte posterior do cérebro, numa zona chamada “área estriada”, os neurólogos localizaram a “área de projeção visual” : quando um eletrodo estimula alguma parte dessa região acredita-se ver um clarão.

Alguns estudiosos acreditam que o olho percebe um grupo de letras, sinais, símbolos e seleciona o que lhe interessa através de uma percepção global, comparável à projeção de uma imagem qual uma tela de cinema. Outros pensam que seja como a percepção detalhada que se tem diante da TV, permanentemente percorrida por um pincel de elétrons, cujo movimento faz reconstituir as imagens transmitidas. E há ainda quem pense que os neurônios da “área de projeção visual”estejam diretamente ligados aos 10 bilhões de neurônios que compõem todo o cérebro, principalmente os que fazem os circuitos da memória. No fim das contas nem mesmo os pesquisadores mais avançados encontraram respostas melhores que as suposições, ou que as hipóteses, ainda completamente aleatórias.

O Espírito Emmanuel, entretanto, parece já saber que o processo visual de um leitor não é contínuo. Pode-se acreditar que ele siga um caminho normal : primeiro, na primeira linha, depois na segunda e assim por diante. O olho usa, para ler, movimentos bruscos : fixa-se em média durante um quarto de segundo sobre um trecho de texto; lê efetivamente durante outro quarto de segundo, iniciando um novo ciclo.

O olho do leitor rápido não segue esse processo mais rapidamente do que o olho do leitor lento. Ao contrário, o ponto de fixação é sempre constante.

Emmanuel parece conhecer que o que distingue realmente os leitores rápidos dos lentos é que, durante essa fixação de um quarto de segundo, o olho e os prolongamentos nervosos dos rápidos aprendem, decifram, lêem uma quantidade maior que a dos lentos.

Richaudeau chamaria a isso de “transformação de rapidez”.

Esta é, por exemplo, a leitura integral que se faz de um romance, de uma obra literária qualquer. Mas existe também a leitura seletiva, a leitura de um jornal, de uma revista técnica. Nesses casos, o olho percorre mais rapidamente o texto, restringindo-se a verificar se ele está ordenado, limitando-se a reter as informações que lhe interessam momentaneamente. Essa leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura diagonal”.

Mas ainda existem pessoas, lentas, que lêem em voz alta ou sussurrando o texto. A velocidade de leitura dessas pessoas é exatamente igual à sua velocidade de palavras : em média, 9 mil palavras, 50 mil sinais por hora. Um processo evidentemente ineficaz: um leitor rápido pode decifrar até 60 mil palavras por hora. Além disso, quando se soletra o texto em voz alta, palavra por palavra, no fim da frase já se esqueceu o começo da proposição - não se podendo compreendê-la e muito menos gravá-la. A leitura rápida, todavia, domina uma continuidade importante de palavras e até de frases, assimilando melhor as ligações entre as informações sucessivas. Ela penetra melhor no pensamento do autor e dele deduz ideias encadeadas, mas coerentes, como é o caso das mensagens inseridas neste livro.

Como já está provado que não se retém senão associações de noções ligadas entre si por um fio condutor, o leitor rápido memoriza melhor. Transformação de rapidez é exatamente a potencialidade que um leitor tem para ler dinamicamente e ao mesmo tempo assimilar o que leu, coordenando as frases e as ideias expressas. Sem isso, é melhor ler em voz alta e não aprender nada.

O Espírito Emmanuel parece cuidar mais especialmente da seletiva, consistindo esta em procurar certas palavras ou certas frases que possam interessar mais particularmente o leitor. Quando procuramos um número na lista telefônica, por exemplo, nossos olhos correm sobre os nomes, sem ler nenhum deles. Eles não se deixam prender senão por um grupo de letras ou por um amontoado de nomes familiares. Outro exemplo : nós estamos interessados por grupos de palavras, aqueles que os linguísticas chamam “palavras-chaves”, essencialmente os sujeitos, os verbos, secos e breves, indefectíveis.

De qualquer forma o bom leitor é o que possui um bom rendimento entre as informações que deseja conseguir reter.

É o caso das mensagens serem sempre breves e sintéticas.

Mede-se esse rendimento fazendo com que uma pessoa leia textos dos quais foi eliminada uma palavra sobre cinco.

Quem consegue ler dinamicamente um texto e apreender, no mínimo, 50% de seu sentido estará no caminho certo. O resto é apenas treinamento. Em outras palavras, um bom leitor dinâmico consegue entender um texto passando os olhos apenas por uma palavra em cada duas.

Isso no plano da Informação pura. Ninguém pode pensar que essa medida sirva, por exemplo, ao “Ulysses”, de Joyce, montando basicamente sobre as palavras e não sobre um conjunto delas.

Outra pergunta que pode ser levantada é a seguinte : Há em relação ao Espiritismo no Brasil, um escopo tão alto que, encontrado o médium em Chico Xavier, pôde-se, no Além, proceder quase científico permitindo ao leitor reter somente o útil, deixando de lado o supérfluo?

É quase certo que sim. Essa técnica só é comparável à filtragem de sons feita pelos técnicos de rádio e discos, tal o refinamento do médium. Extraiamos a mensagem de um trecho de música e eliminemos os sons agudos e os graves. Apenas quando conseguirmos perceber perfeitamente a marcação rítmica reconheceremos os últimos restos da harmonia eliminada. E, nesse caso, a música perde todo o caráter estético. É o mesmo caso do “Ulysses”.

Dia virá em que os editores e impressores - é possivel que tal se faça, por exemplo, na França - façam questão fechada de saber como compor as páginas de cada livro, para que o leitor tome conhecimento das ideias contidas nele com um máximo de eficácia e prazer.

Estamos tentando aplicar o Gestalt em Matão, mas a legibilidade parece ser uma escala à parte, a aptidão que um texto possui para se comunicar com o leitor num amplo índice de assimilação.

Esse cuidado, a bem da verdade, não é preciso termos em relação à obra do Espírito Emmanuel. Nas demais, todavia, a eficácia, a assimilação englobam muitos fatores: a noção de fadiga, por exemplo; a noção de tempo disponível; a noção de tempo disponível;

a noção de compreensão; e, sobretudo, a noção de memorização. Nada adianta compreender um texto que se esquece cinco minutos depois. Principalmente em se tratando da mensagem espírita. E a eficácia engloba também a noção de afetividade: é preciso que a maneira pela qual o texto é escrito e composto não seja enfadonha para o leitor.

As experiências comprovaram que, com exceção dos estilos tipógrafos não costumeiros, como o gótico por exemplo, não se constatam diferenças de velocidade entre os textos compostos com caracteres diferentes - sejam tipos magros ou gordos, modernos ou tradicionais, com saliência nas bases ou não.

O olho do leitor não sente as diferenças das múltiplas variações de desenho de cada letra. Os técnicos acham que deveria existir um estilo tipógrafo para os leitores rápidos.

O exame das mensagens contidas neste livro confirma um fato que já foi comprovado pelos técnicos : que só a parte superior do texto impresso traz efetivamente a mensagem que deve ser lida. Então, perguntam, e entre eles o próprio Richaudeau, por que não criar letras novas, onde só sobrevivem os pontos essenciais de cada uma?

Richaudeau ensina que o que existe de importante na leitura não é o que esta escrito, mas o que deve ser lido.

Nos Estados Unidos já se fazem cursos especiais nas escolas de jornalismo, onde os especialistas em leitura rápida analisam os textos dos futuros profissionais da Imprensa, sugerindo novas construções e novas técnicas. Eles constataram, por exemplo, que o início da mensagem e o início da primeira subfrase - aqui convidamos o leitor ao exame das mensagens publicadas neste livro - são mais bem retidas na memória do que os finais. Ou seja, constataram que as informações essenciais devem ficar, sempre, no começo de cada sentença. Pode ser que, literariamente, a melhor informação caiba melhor no fim da página. E o leitor pensará : “Que bonita construção literária!” Mas, pelo menos uma vez em quatro, ele se esquecerá rapidamente da informação que tal frase continha.

Isto não significa que as leituras sejam simplesmente de fatos, sem rodeios ou enfeites.

Não é preciso exagerar.

Quando os floreios, as variações, os enfeites são escritos por homens de talento, o texto marca um estilo. Todavia, nas publicações técnicas, e em 75% da vida cotidiana, é preciso ser realista, ou fatual.

Na literatura, e em alguns casos até mesmo na Imprensa, os profissionais criadores de talentos não precisam ser rígidos. Embora seja conveniente que eles tenham noção de certas regras básicas. Um autor que não admite limitações psicolinguísticas, para Richaudeau, é como um arquiteto que faz casas seguindo regras geométricas. Por não perceber as qualidades estéticas de sua obra, ele construirá gigantescas escadarias de mármore róseo, onde os degraus terão mais de um mero cada um.

E, para entrar na casa, o proprietário será obrigado a levar pranchas, tijolos, transformar a própria escada. Em outras palavras : uma vez que os autores se recusam a tomar conhecimento de regras básicas, o mesmo fenômeno se reproduz - o leito não consegue ler, fica psicologicamente impedido de assimilar as informações que o texto apresenta.

Ou, quando consegue ler, o que entende é muito diferente do que está escrito.

Poderia isso originar uma confusão literária?

Não existem consequências, mas sim traição. E o responsável por essa traição é precisamente o autor. Há muitos anos Richadeau vem falando em leitura dinâmica - e seus compatriotas franceses passaram todos esses anos chamando-o de iconoclasta, destruidor de cultura. Hoje, porém os próprios membros dos corpos de ensino das escolas francesas reconhecem a validade do método. Ele foi testado, aprovado, e por sua defesa Richaudeau ganhou louvores do Instituto Pedagógico Nacional da França. Foi o primeiro editor a publicar princípios de leitura dinâmica em livros de bolso, aliás muito bem vendidos. Nos Estados Unidos a leitura dinâmica é ensinada corretamente nas escolas, e muitos especialistas confirmam que o seu aprendizado é extremamente valioso para os adultos.

Melhor ainda com as crianças, pois elas são maleáveis, infinitamente mais aberta a novas experiências.

As experiências demonstram que entre 8 e 12 anos o aproveitamento da leitura dinâmica é, praticamente, integral. Aos 15 anos, nos cursos vocacionais, nos períodos de preparação para os vestibulares às Universidades, chega o tempo de se ensinarem as vantagens da leitura seletiva. Não é absolutamente preciso aprender, ao mesmo tempo, a leitura dinâmica integral e a leitura simplesmente seletiva.

Para Richaudeau e para muitos especialistas em comunicação de massa a leitura rápida é uma técnica indispensável ao homem moderno, pois ela é a única maneira de se resolver o problema da concorrência entre os processos audiovisuais de comunicação e o livro e o jornal.

E o que pode ser mais básico, mais elementar, na formação cultural e espiritual de um homem do que o livro, com seu retrato detalhado da história passada, ou o jornal com o seu flagrante instantâneo e permanente da própria sociedade em ação?

Este livro, acompanhado pela nossa despretensiosa visão de um tão largo espectro, vem provar, através da leitura da psicografia de Emanuel, que se no Alto o Espiritismo caminha com as ciências, melhor e maior cuidado é dispensado ao homem-novo, que caminha rasgando os falsos véus do Templo, muito lhe é dado, e, com extremo cuidado.

E muito bom seria que ele soubesse tirar o máximo partido de quanto os portadores do Mundo Maior lhe põem entre as mãos, pois só agora estão aprendendo a segurar bem firme a evangélica rabiça do arado. Desencarnado em 13-09-1988. Wallace Leal V. Rodrigues (Araraquara, de setembro 1973)

3jo 1:1
Trevo de Idéias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ante a Revelação Divina, assevera Jesus:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

E reafirma Allan Kardec:

— “Também o Espiritismo diz: não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” ()


Perante a grandeza da vida, exclama o Divino Mestre:

— “Há muitas moradas na casa de meu Pai.” (Jo 14:1)

E Allan Kardec acentua:

— “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos, que neles reencarnam, moradas correspondentes ao adiantamento que lhes é próprio.” ()


Exalçando a lei de amor que rege o destino de todas as criaturas, advertiu-nos o Senhor:

— “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 13:34)

E Allan Kardec proclama:

— “Fora da caridade não há salvação.” ()


Destacando a necessidade de progresso para o conhecimento e para a virtude, recomenda o Cristo:

— “Não oculteis a candeia sob o alqueire.” (Mt 5:15)

E Allan Kardec acrescenta:

— “Para ser proveitosa, tem a fé que ser ativa; não deve entorpecer-se.” ()


Encarecendo o imperativo do esforço próprio, sentencia o Senhor:

— “Buscai e achareis.” (Lc 11:9)

E Allan Kardec dispõe:

— “Ajuda a ti mesmo que o Céu te ajudará.” ()


Salientando o impositivo da educação, disse o Excelso Orientador:

— “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai Celestial.” (Mt 5:48)

E Allan Kardec adiciona:

— “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as inclinações infelizes.” ()


Enaltecendo o espírito de serviço, notificou o Eterno Amigo:

— “Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também.” (Jo 5:17)

E Allan Kardec confirma:

— “Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho corpóreo, seus membros ter-se-iam atrofiado, e, se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal.” ()


Louvando a responsabilidade, ponderou o Senhor:

— “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” (Lc 12:48)

E Allan Kardec conclui:

— “Aos espíritas muito será pedido, porque muito hão recebido.” ()


Exaltando a filosofia da evolução, através das existências numerosas que nos aperfeiçoam o ser, na reencarnação necessária, esclarece o Excelso Instrutor:

— “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” (Jo 3:7)

E Allan Kardec conclama:

— “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” 


Consagrando a elevada missão da verdadeira ciência, avisa o Mestre dos Mestres:

— “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”

E Allan Kardec anuncia:

— “Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão face a face.” ()


Tão extremamente identificado com o Mestre Divino surge o Apóstolo da Codificação, que os augustos mensageiros, que lhe supervisionam a obra, foram positivos nesta síntese que recolhemos da , em O Livro dos Espíritos:

— “Estamos incumbidos de preparar o Reino do Bem que Jesus anunciou.” ()


Eis por que, ante o primeiro centenário das páginas basilares da Codificação, saudamos no Espiritismo — Chama da Fé Viva a resplender sobre o combustível da Filosofia e da Ciência — o Cristianismo Restaurado ou a Religião do Amor e da Sabedoria, que, partindo do Espírito Sublime de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrou em Allan Kardec o fiel refletor para a libertação e ascensão da Humanidade inteira.




— Epitáfio insculpido no bordo frontal da pedra que encima o dólmen construído sobre o túmulo de Allan Kardec no Cemitério do Père-Lachaise [], para o qual foram transladados seus despojos. Zeus Wantuil e Francisco Thiesen na obra em três volumes intitulada: “Allan Kardec”, publicada pela Federação Espírita Brasileira, fazem um estudo completo da utilização dessa frase e sua provável origem. — Esta frase encontra-se na página de rosto da edição original francesa dos livros “O que é o Espiritismo” e “O Espiritismo em sua expressão mais simples”


3jo 1:1
Trilha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Analisando o conceito de superioridade na Esfera carnal, quase sempre te demoras, desavisado, no fácil julgamento dos companheiros em prova…

E observas o usuário infeliz, confinado às ganas da sovinice, entre a perturbação e a insensatez, acentuando os desvarios da posse, como se a vida pudesse esperar dele vantagens imediatas…

Recordas o condutor humano, atrabiliário e impulsivo, entre a ilusão e a loucura, nos cargos a que se junge, desesperado, à caça de poder, como se o mundo pudesse, de improviso, recolher-lhe o concurso na edificação do progresso.

Reportas-te a legisladores e juízes, a generais e sacerdotes, a tiranos e senhores da convivência terrestre como se fossem super-homens, de cuja fulguração passageira o campo social devesse aguardar a consolidação dos valores eternos do Espírito…

Em verdade, cada criatura responderá pelos compromissos que assume, à frente da Lei, e mordomos e apóstolos da evolução planetária serão constrangidos à prestação de contas dos bens que houverem usufruído para a melhoria e iluminação do mundo, no entanto, não olvides a superioridade espiritual com o Cristo e nem te esqueças de que foste chamado por Jesus a partilhar-Lhe o Conhecimento Divino da paz e da justiça, do sacrifício e da tolerância fraterna.

Na orientação ou na subalternidade, na carência de recursos materiais ou na abundância deles, na cultura menos compacta ou na exaltação dos recursos intelectuais, não desdenhes servir.

Com o Divino Mestre aprendemos que somente a altura do amor prevalece, na direção da Luz Imperecível.

Descerra, assim, a própria alma ao entendimento cristão e caminhemos com o Senhor, aprendendo e auxiliando incessantemente.

Onde a ignorância ensombra o caminho, seja tua fé, viva e operante, um raio de luz que diminua a extensão das trevas…

Onde a miséria se agigante, multiplicando angústias e problemas, seja tua bondade a migalha de carinho e reconforto que atenue o sofrimento…

Lembra-te do Eterno Benfeitor na extrema renúncia e, em matéria de superioridade, não olvides, com o Evangelho, (Mt 18:1)  (Lc 9:46) que o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o mais simples e mais diligente servidor na Terra.



3jo 1:1
Viajor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição [eterna].

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o [trabalho e o] raciocínio à administração sábia e justa.

Em Simão Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 185ª lição do 1º volume do  livro “”


3jo 1:1
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” — PAULO (Tt 2:1)


Desde que não permaneças em temporária inibição do verbo, serás assediado a falar em todas as situações.

Convocar-te-ão a palavra os que desejam ser bons e os deliberadamente maus, os cegos das estradas sombrias e os caminheiros das sendas tortuosas.

Corações perturbados pretenderão arrancar-te expressões perturbadoras.

Caluniadores induzir-te-ão a caluniar.

Mentirosos levar-te-ão a mentir.

Levianos tentarão conduzir-te à leviandade.

Ironistas buscarão localizar-te a alma no falso terreno do sarcasmo.

Compreende-se que procedam assim, porquanto são ignorantes, distraídos da iluminação espiritual. Cegos desditosos sem o saberem, vão de queda em queda, desastre a desastre, criando a desventura de si mesmos.

Tu, porém, que conheces o que eles desconhecem, que cultivas na mente valores espirituais que ainda não cultivam, toma cuidado em usar o verbo, como convém ao Espírito do Cristo que nos rege os destinos. É muito fácil falar aos que nos interpelam, de maneira a satisfazê-los, e não é difícil replicar-lhes como convém aos nossos interesses e conveniências particulares: todavia, dirigirmo-nos aos outros, com a prudência amorosa e com a tolerância educativa, como convém à sã doutrina do Mestre, é tarefa complexa e enobrecedora, que requisita a ciência do bem no coração e o entendimento evangélico nos raciocínios.

Que os ignorantes e os cegos da alma falem desordenadamente, pois não sabem, nem veem… Tu, porém, acautela-te nas criações verbais, como quem não se esquece das contas naturais a serem acertadas no dia próximo.



3jo 1:6
Nós

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E tornando a inclinar, escrevia na terra.” — (Jo 8:8)


Quanta gente não abusará dos recursos da escrita, por veicular imposições e difundir enganos na Terra?

Quantos Espíritos, mesmo desencarnados, valem-se dessa possibilidade para atender a venenosos caprichos individuais?

Aqui escreve-se para a consecução de determinados objetivos inferiores, além, aproveitam-se publicações para o mercado de propósitos subalternos.

Quantas vezes, nós mesmos, teremos movimentado o jornal ou o livro, pretendendo impor nossa interpretação individual?

Quem escreve precisará lutar contra numerosas leviandades que ameaçam o espírito. É indispensável guardar-se todos os dias. E, nessa vigilância justa, será razoável lembrar a posição de Jesus que não deixou livros ou pergaminhos, legando-nos, apesar disso, os tesouros da vida imperecível.

Importa considerar, no entanto, que o Mestre Divino escreveu na terra. (Jo 8:6) Nunca encontraste o simbolismo profundo desse gesto de Cristo?

Quem poderá passar no planeta sem grafar alguma ideia nos caminhos do mundo? Nem todo homem gravará páginas, mas todos escreverão na Terra a história de sua passagem comum.

No campo, traçará leiras, plantará árvores, modificará paisagens; nas cidades construirá oficinas, instituirá universidades, levantará edifícios.

A Terra é o grande livro que o Senhor nos deu aos serviços de formação espiritual.

Ainda que não percebas, estás escrevendo diariamente. Se és a criatura de entendimento frágil, se ainda não tens o contato com os ensinamentos do Cristo, não te descuides da escrita diária.

Vê o que gravas nas páginas da vida. Tuas mãos e atitudes gravam sempre, a todo minuto, com as tintas luminosas ou sombrias do coração.

A Terra está registrando o que fazes. Não manches o livro que o Pai nos confiou.



3jo 1:6
Vida e Sexo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina.

de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas.

É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma.

O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança, aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação. Com ele, o progresso ganha novos horizontes e a lei do renascimento atinge os fins para os quais se encaminha.

Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.

Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará, na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.

Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da autoaprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana.

Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias susceptibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos; ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas.

O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.

Efetivamente, ensinou Jesus: “não separeis o que Deus ajuntou”, (Mt 19:6) e não nos cabe interferir na vida de cônjuge algum, no intuito de arredá-lo da obrigação a que se confiou. Ocorre, porém, que se não nos cabe separar aqueles que as Leis de Deus reuniu para determinados fins, são eles mesmos, os amigos que se enlaçaram pelos vínculos do casamento, que desejam a separação entre si, tocando-nos unicamente a obrigação de respeitar-lhes a livre escolha sem ferir-lhes a decisão.



3jo 1:7
Novo Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Carlos A. Baccelli

(“A Flama Espírita” — Uberaba, Minas — 19 de novembro de 1988).

Verificando os nossos arquivos, encontramos uma entrevista concedida pelo nosso Chico ao repórter Nadir Roberto, publicada no “Jornal de Piracicaba”, em 7 de dezembro de 1971.

Cremos que, para a maioria dos nossos confrades, esta entrevista permanece inédita, daí o nosso interesse em divulgá-la nas páginas de “A Flama Espírita”.

Sem dúvida, enriquecerá os nossos conhecimentos com as palavras sempre esclarecedoras daquele que se tem mostrado, ao longo do tempo, um incansável servidor de Jesus nas bênçãos do Espiritismo.



CHICO XAVIER — Através da Rádio Difusora e do “Jornal de Piracicaba”, nós estamos enviando um abraço fraternal a todos os nossos companheiros da região, pedindo a Deus que nos abençoe e nos dê a todos amparo e recursos suficientes para que as nossas forças estejam ao nível de nossas tarefas.

Sem dúvida, eu não tenho o dom da oratória, como quer o nosso amigo entrevistador, mas deixamos consignado aqui o nosso abraço de fraternidade a todos os amigos ouvintes e leitores.



CHICO XAVIER — Cremos que o Divino Mestre deu importância fundamental à Vida Eterna. Cada existência nossa é naturalmente um passo para a conquista da imortalidade sublimada.

Imortais somos todos, filhos de Deus, mas a sublimação é naturalmente aquele coroamento necessário que tão só ao nosso burilamento espiritual se pode atribuir.

Muitas vezes, autoridades religiosas atribuem outra interpretação às palavras do Senhor, quando Ele disse a Nicodemos:

— “Necessário vos é nascer de novo”. (Jo 3:7)

Sim, nascer de novo todos os dias, nascer de novo todas as semanas, de ano para ano, de etapa para etapa, mas também de vida em vida, de berço em berço.



CHICO XAVIER — Temos interpelado, com a devida reverência, a Benfeitores Espirituais sobre esta passagem da Epístola de Paulo aos Hebreus.

Eles afirmam que o Apóstolo se refere à morte da nossa personalidade inferior.

Nós todos temos conosco um conteúdo psicológico, que representa aquela sedimentação de qualidade primitiva de que nos desfaremos, um dia, através das reencarnações.

Então, realmente, morremos uma só vez, vamos deixar para sempre aquele homem velho a que se referem os nossos filósofos, querendo nos dizer que todos nós precisamos de renovação permanente para alcançar a sublimação na Vida Eterna.



CHICO XAVIER — Sinceramente, com muito respeito ao pastor Cyrus Dawsey e ao estimado Bispo, Dom Aniger Francisco de Maria Melilo, devemos dizer que a nossa veneração por eles é total, porque se encontram na direção de rebanhos de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e tão somente a nós competem o respeito e o acatamento à autoridade que o Senhor conferiu a eles, diante da comunidade cristã.

Não temos pergunta alguma, porque seria, de nossa parte, naturalmente, quase que um desrespeito, um desconhecimento da autoridade com que devemos reverenciar, tanto nos Pastores da Comunidade Evangélica, quanto nos Bispos e Arcebispos da Igreja Católica, que consideramos como sendo mãe da civilização do Ocidente.

Cabe a nós ouvi-los, respeitá-los, informar o que nos é possível, dentro da nossa pequenez, em se referindo a mim, que me reconheço demasiadamente insignificante para tratar destes assuntos.

Nossos respeitos ao Pastor e ao Bispo, pedindo a ambos, se lhes for possível, me auxiliarem com as bênçãos das suas orações, em meu favor.

É só o que eu posso pedir.



CHICO XAVIER — São assuntos de Ciência que nós acatamos e que, naturalmente, terão resposta quando tivermos evoluído suficientemente para nos encontrar nas grandes definições da Vida Eterna, tanto a Ciência quanto a Religião.

Cada criatura, cada coletividade tem um fragmento da Verdade, uns mais, outros menos…

Um dia, chegaremos todos à meta, que é o nosso encontro com a Verdade Integral.



CHICO XAVIER — Não posso saber, porque não me sinto digno de consideração alguma e respeito Arigó como sendo um grande medianeiro da Espiritualidade.



CHICO XAVIER — Não creio que a loucura leve alguém ao Espiritismo, nem que o Espiritismo leve alguém à loucura.

O desequilíbrio mental pode surgir em qualquer pessoa ou em qualquer grupo social.

Cremos que, em vista de a Psiquiatria ser uma Ciência nova, integrada no quadro da Medicina, que é uma Ciência antiga, naturalmente que os psiquiatras encontraram os espíritas muito interessados em auxiliar aos seus irmãos portadores de processos obsessivos.

Mas, graças a Deus, temos hoje, em todos os países, grandes médicos psiquiatras que podem perfeitamente definir as fronteiras entre obsessão e enfermidade mental.

Esse serviço de regeneração da saúde humana e os cristãos, como quaisquer criaturas, quaisquer samaritanos da vontade, podem auxiliar nesse grande empreendimento de socorro aos que sofrem.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

3jo 1:7
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Busca e acharás” — prometeu nosso Divino Mestre. (Mt 7:7)

Insistamos no esforço e com apoio no esforço alcançaremos a bênção da realização.

Em todos os lugares somos defrontados por irmãos que se afirmam inúteis ou demasiado inferiores, e que, por isso, se declaram inabilitados a servir.

Entretanto, que tarefeiro crescido em experiência terá fugido ao rude labor da iniciação? Onde o artista exímio que não haverá de repetir detalhe a detalhe, das atividades criadoras a que se afeiçoa e em que se aperfeiçoa, a fim de senhorear os recursos da mente e da natureza?

Se ainda perguntas pela ação que te compete na seara do bem, toma lugar na caravana do serviço, consagrando alma e tempo ao concurso que lhe possamos prestar, e, sustentando o devido respeito aos missionários de cúpula no levantamento do Mundo Melhor, abracemos com alegria os nossos deveres nos alicerces.

Para isso, no entanto, para que te desincumbas das próprias obrigações, não requisites nomeação particular.

Apresenta-te simplesmente no campo das boas obras e começa fazendo algo em favor de alguém.

A construção do bem comum é obra de todos.


Todos necessitamos trabalhar no sentido de aprender e construir, auxiliando os companheiros esclarecidos para que se tornem cada vez mais fiéis à execução dos compromissos nobilitantes que abraçam:

   os valorosos para não descerem ao desânimo;

   os retos para que não se transviem;

   os fracos para que se robusteçam;

   os tristes para que se consolem;

   os caídos para que se reergam;

   os desequilibrados para que se recomponham;

   os grandes devedores, para que descubram a trilha da solução aos problemas em que se oneram.


Todos nós, Espíritos em evolução no planeta, somos ainda imperfeitos, mas úteis.

É certo que não nos é lícito alardear virtudes que não temos e nem fantasiar talentos que nos achamos ainda muito longe de conquistar, mas todos somos chamados a contribuir no bem geral, porquanto, assim como o minério bruto se separa da ganga, ao calor de alta tensão, de modo a converter-se em coluna da civilização e nervo de progresso, também nossa alma, depurada na forja acesa do serviço ao próximo, transforma-se, a pouco e pouco, em veículo de amor e canal de sublimação.



3jo 1:7
Tocando o Barco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” — Jesus (Mt 5:7)


Comumente referimo-nos à compaixão em termos que se reportem à semelhante bênção de nós para com os outros, entretanto, a fim de que o orgulho não se nos infiltre no coração sob o nome de virtude, vale recordar a compaixão que tantas vezes procede dos outros em socorro a nós.

De quando em quando, pelo menos, rememoremos as demonstrações de paciência e bondade dos irmãos que nos suportaram sem queixa a teimosia e a inconsequência nos dias de imaturidade ou irritação;

o apoio das criaturas que prosseguiram trabalhando em nosso favor, mesmo cientes de que as combatíamos sem apreender-lhes os elevados intuitos;

o amparo de benfeitores que continuaram a servir-nos ainda quando depois de se conscientizarem quanto aos gestos de frieza ou ingratidão com que lhes ferimos o espírito;

  a tolerância dos companheiros que, mesmo em nos sabendo desequilibrados nos dias de erro, não nos sonegaram a bênção da amizade e da confiança, aguardando-nos os reajustes espirituais;

e o auxílio dos irmãos que nos perdoaram ofensas e agravos, auxiliando-nos sem pausa, além das dificuldades e empeços com que lhes espancamos o carinho e a abnegação para conosco.


Reflitamos na imensidão da piedade que nos sustenta a vida até agora e observaremos que sem isso provavelmente a maioria de nós outros teria mergulhado indefinidamente nas correntes da prova criadas por nós mesmos, com a nossa própria negligência.

Meditemos nisso e saibamos exercer a compaixão para com todos, particularmente para com aqueles que nos firam e reconheceremos que unicamente assim conseguiremos resgatar os nossos débitos de amor para com o próximo, e perceber, por fim, que todos nós para viver, conviver e sobreviver, precisamos, em qualquer parte e em qualquer circunstância, da bondade e da compaixão de Deus.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada em janeiro de 1973 pela no Reformador e é também a 35ª lição do 1º volume do  livro “”


3jo 1:11
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 122
Página: 255
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus; mas quem faz o mal, não tem visto a Deus.” — (3Jo 0:11)


A sociedade humana não deveria operar a divisão de si própria, como sendo um campo em que se separam bons e maus, mas sim viver qual grande família em que se integram os espíritos que começam a compreender o Pai e os que ainda não conseguiram pressenti-Lo.

Claro que as palavras “maldade” e “perversidade” ainda comparecerão, por vastíssimos anos, no dicionário terrestre, definindo certas atitudes mentais inferiores; todavia, é forçoso convir que a questão do mal vai obtendo novas interpretações na inteligência humana.

O evangelista apresenta conceito justo. João não nos diz que o perverso está exilado de nosso Pai, nem que se conserva ausente da Criação. Apenas afirma que “não tem visto a Deus”.

Isto não significa que devamos cruzar os braços, ante as ervas venenosas e zonas pestilenciais do caminho; todavia, obriga-nos a recordar que um lavrador não retira espinheiros e detritos do solo, a fim de convertê-lo em precipícios.

Muita gente acredita que o “homem caído” é alguém que deve ser aniquilado. Jesus, no entanto, não adotou essa diretriz. Dirigindo-se, amorosamente, ao pecador, sabia-se, antes de tudo, defrontado por enfermo infeliz, a quem não se poderia subtrair as características de eternidade.

Lute-se contra o crime, mas ampare-se a criatura que se lhe enredou nas malhas tenebrosas.

O Mestre indicou o combate constante contra o mal, contudo, aguarda a fraternidade legítima entre os homens por marco sublime do Reino Celeste.



3jo 1:11
O essencial

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

O discípulo apresentou-se ao orientador cristão e indagou:

— Instrutor, em sua opinião, qual é a lei que englobaria, em si todas as Leis de Deus?

O interpelado respondeu:

— A Lei do Bem.

— Entretanto — acrescentou o aprendiz — quem diz “lei” refere-se a clima de ação que todos devemos observar.

— Isto mesmo.

— Nesse caso, onde ficaria o livre-arbítrio?

O orientador meditou alguns momentos e considerou:

— O livre-arbítrio é concedido a todas as criaturas conscientes, porquanto, “a cada Espírito será dado o que lhe cabe receber, conforme as próprias obras.” (Jó 34:11) O Criador, porém, não é autor de violência. Por isso, até mesmo ante a Lei do Bem, a pessoa humana dispõe de três opções distintas. Poderemos segui-la, parar na senda evolutiva, de modo a não segui-la, ou afastarmo-nos dela pelos despenhadeiros do mal.

— Instrutor amigo, esclareça, por obséquio, a que resultados nos levam as três escolhas referidas?

O mentor aclarou, com serenidade:

— Os que observam a Lei do Bem se encaminham para as Esferas Superiores; os que preferem descansar em caminho, por vezes se demoram muito tempo na inércia, retomando a marcha com muitas dificuldades para a readaptação às tarefas da jornada; e os que se distanciam voluntariamente, nos resvaladouros do desequilíbrio, muitas vezes, gastam séculos, presos nos princípios de causa e efeito, até que, um dia, deliberem aceitar a própria renovação… Compreendeu?

O aprendiz fez leve movimento afirmativo e começou a pensar.



3jo 1:12
No Portal da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

De todas as mensagens que provavelmente aguardas do Além, nenhuma delas mais expressiva que a do Cristo no Evangelho: “ama e serve”. (Mt 22:34)

O conhecimento superior é clarão que verte do Mais Alto para que te ilumines, clareando os caminhos por onde transites.

Amar sem exigir. Compreender sem condenar.

Cultivar o otimismo, no entanto, não crer que a verdade se erija em vitórias fáceis.

Unge-te de confiança, contudo, sente raciocinando, para que não raciocines sem apoio no sentimento.

Indiscutivelmente o mal existe em forma de ignorância, no entanto, as vítimas do mal serão, um dia, recuperadas no Bem Eterno.

Em todas as circunstâncias, particularmente naquelas que se enunciem no desfavor de teus interesses, deixa que a caridade te inspire a benefício dos outros.

Pensa na própria imortalidade e, acima de quaisquer patrimônios, prefere sempre o da consciência tranquila.

Não permitas que o dia se escoe, sem que atendas, pelo menos, a um ato de bondade ou a breve aquisição de algum conhecimento nobilitante.

Não levarás para o Mundo Espiritual nem as possibilidades materiais que usufruas e nem os títulos que te exornem o nome, mas, sim, a vida que levas, com todo o cortejo das imagens dignas ou menos dignas, felizes ou menos felizes que hajas criado. Por isso mesmo, no Além, antes de conviveres com os outros, viverás contigo mesmo, em plena observância da Lei: “a cada um por suas obras”. (Sl 62:12)

Devotados Instrutores Espirituais não apenas te amam e te protegem, todavia esperam também por teu aperfeiçoamento, a fim de que lhes expresses no mundo a mensagem de cooperação e de amor.

Valoriza a tua permanência na Terra e, cumprindo retamente todos os deveres que as circunstâncias te designam, faze o bem que possas.

A vida eterna vibra em nós, agora. Movimenta-se a Terra em plenos céus. Hoje, o grande momento. Melhoremo-nos hoje e tudo ser-nos-á melhor amanhã.



3jo 1:13
Urgência

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“João (Marcos), porém, apartando-se deles, voltou a Jerusalém.” — (At 13:13) 


É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.

Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem, depois, larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos…

Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.

Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distanciam.

Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.

Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.

Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras. Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.

São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou Espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.

Embora pareça que não te amem, ama-os mesmo assim.

Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.

Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.


Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram…

Onde estiveres, abençoa-os. Como estiverem, abençoa-os.

E ainda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.




O texto citado (Atos 13.13) não consta da mensagem original no livro impresso, mas está presente na mesma mensagem publicada pelo de outubro de 1976, página 295)



Diversos

3jo 1:1
Seguindo Juntos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Diversos

A imagem do Semeador, (Mt 13:1) trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito.


Em verdade, Deus oferece:

  a bênção do sol;

  a generosidade da Terra;

  a colaboração da fonte;

  o amparo do adubo;

  a força da vida;

  a oportunidade de servir;

  a felicidade de imaginar;

  a luz do discernimento;

  a hospedagem do campo;

  a alegria da ação;

  os recursos todos que dignificam a paisagem, na qual o Homem — Filho e Colaborador da Criação — é chamado a atuar.


Deus lhe dá tudo — tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se cada vez mais: entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de vida e evolução, felicidade e aperfeiçoamento, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.

A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.



3jo 1:1
Sementes de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Diversos

   A fortuna que incentiva

  O crescimento do bem,

  É mensagem de fé viva

  Que não despreza ninguém

Casimiro Cunha

   O dinheiro vem de Deus,

  No homem cresce a ambição

  Que olvida os deveres seus

  Caindo na obsessão.

Pedro Silva

   Muita gente quer serviço

  Afirmando estar com pressa,

  Mas se surge o compromisso

  No próprio tempo tropeça…

Cornélio Pires

   Não te esqueças vida afora

  De cooperar com Jesus,

  Auxiliando a quem chora

  A levar a própria cruz.

Clóvis Amorim

   A doença de Cabral,

  Esposo de Dona Ciça,

  Se resumia no mal

  Conhecido por preguiça.

Lulu Parola

   Ciúme, inveja e paixão,

  Inquilinos seculares

  Que moram no coração

  E arrasam com tantos lares…

Boris Freire

   Quem deseja ao bem servir

  Não carece de dinheiro,

  Basta que saiba sorrir

  E ser leal companheiro.

Eurícledes Formiga

   Se desejas superar

  Todas as mágoas e dores,

  É preciso semear

  Bondade por onde fores.

Emílio de Menezes

   Não te queixes, alma boa,

  De disciplina e trabalho,

  Aço não se aperfeiçoa

  Longe da forja e do malho.

Belmiro Braga

   A fortuna amoedada

  Que se recebe de herança,

  Se não for bem aplicada

  É um brinquedo de criança…

Juvenal Galeno

   Popular filosofia

  Registro aqui nesta trova:

  Quem sabe ter alegria

  É vida que se renova.

Catulo da Paixão

   Verdade em que me aprofundo:

  A Lei de Deus nos escolta,

  O que fizermos no mundo

  Receberemos de volta.

Raul Pederneiras

   Para agir na caridade

  Atende à justa ciência:

  Gramas de boa vontade

  E quilos de paciência.

Dalmo Florence

   “O Senhor é o meu Pastor

  E nada me faltará…” (Sl 23:1)

  Quem vive no seu Amor

  De que mais precisará?

José da Luz

   Luta? Incompreensão? Espinho?

  Sarcasmos? Críticas e esmo?

  Por nos mostrar o caminho

  Jesus padeceu o mesmo.

Jaks Aboab


(Psicografia de Carlos A. Baccelli)


3jo 1:1
Senda para Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Violência não está unicamente nos processos da vida física. Acha-se igualmente oculta nos recessos de nossa vida íntima.

Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento. Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.

Façamos o propósito de nos fixarmos tão somente no bem.

Se alguém errou, abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno do acontecido. Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude.

Se a falta é grave, não nos desloquemos do silêncio para o comentário desairoso ou infeliz. Se já dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhes faça necessário. Fantasiar minudências, em derredor do problema, é criar dificuldades em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos julgar precipitadamente.

A indulgência, com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais importantes caminhos para a sustentação da paz.

Compadeçamo-nos uns dos outros. Solicitou-nos o Cristo: “Não julgueis.” (Mt 7:1) Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.




Uberaba, 23 de janeiro de 1995.


3jo 1:1
Temas da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Trabalhemos pela implantação do Evangelho no lar, quando estiver ao alcance de nossas possibilidades.

A seara depende da sementeira.

Se a gleba sofre o descuido de quem lavra e prepara, se o arado jaz inerte e se o cultivador teme o serviço, a colheita será sempre desengano e necessidade, acentuando o desânimo e a inquietação.

É importante nos unamos todos no lançamento dos princípios cristãos no santuário doméstico.

Trazer as claridades da Boa Nova ao templo da família é aprimorar todos os valores que a experiência terrestre nos pode oferecer.

Não bastará entronizar as relíquias materiais que se reportem ao Divino Mestre, entre os adornos da edificação de pedra e cal, onde as almas se reúnem sob os laços da consanguinidade ou da atração afetiva. É necessário plasmar o ensinamento de Jesus na própria vida, adaptando-se-lhe o sentimento à beleza excelsa.

Evangelho no Lar é Cristo falando ao coração. Sustentando semelhante luz nas igrejas vivas do lar, teremos a existência transformada na direção do Infinito Bem.

O Céu, naturalmente, não nos reclama a sublimação de um dia para outro nem exige de nós, de imediato, as atitudes espetaculares dos heróis.

O trabalho da evangelização é gradativo, paciente e perseverante. Quem recebe na inteligência a gota de luz da Revelação Cristã, cada dia ou cada semana transforma-se no entendimento e na ação, de maneira imperceptível.

Apaga-se nas almas felicitadas por essa bênção o fogo das paixões, e delas desaparecem os pruridos da irritação inútil que lhe situa o pensamento nos escuros resvaladouros do tempo perdido.

Enquanto isso ocorre, as criaturas despertam para a edificação espiritual com o serviço por norma constante de fé e caridade, nas devoluções a que se afeiçoam, de vez que compreendem, por fim, no Senhor, não apenas o Amigo Sublime que ampara e eleva, mas também o orientador que corrige e educa para a felicidade real e para o bem verdadeiro.

Auxiliemos a plantação do Cristianismo no santuário familiar, à luz da Doutrina Espírita, se desejamos efetivamente a sociedade aperfeiçoada no amanhã.

Em verdade, no campo vasto do mundo as estradas se bifurcam, mas é no lar que começam os fios dos destinos e nós sabemos que o homem na essência é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor a si mesmo.

Apoiar semelhante realização, estendendo-se nos círculos das nossas amizades, oferecendo-lhes o nosso concurso ativo, na obra de regeneração dos Espíritos na época atormentada que atravessamos, é obrigação que nos reaproximará do Mentor Divino, que começou o seu apostolado na Terra, não somente Lc 2:41, mas também nos júbilos caseiros da Jo 2:1, quando, simbolicamente, transformou a água em vinho na consagração da paz familiar.

Que a providência Divina nos fortaleça para prosseguirmos na tarefa de reconstrução do lar sobre os alicerces do Cristo, nosso Mestre e Senhor, dentro da qual cumpre-nos colaborar com as nossas melhores forças.



3jo 1:1
Tempo de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Geralmente, todos temos, na Terra ou no Mais Além, certas quotas de tempo específico.

  Tempo de lições.

  Tempo de mais atividade.

  Tempo de repouso.

  Tempo de meditação.

  Tempo de provas.


O próprio Salomão já dizia: — “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do Céu”. (Ec 3:1)

Acompanhando diversas das reuniões públicas da Fundação Marietta Gaio, no Rio de Janeiro, aí observo a presença de companheiros ligados aos múltiplos quadros da experiência terrestre: crianças e adolescentes, jovens e adultos; irmãos tranquilos e outros insatisfeitos; pesquisadores de assuntos da alma e lidadores do bem necessitados de reconforto; irmãos na fé em Cristo ou descrentes, de todo, ante a vida espiritual, aí se congregam buscando os ensinamentos do amor e da verdade.

Sempre belo o entrelaçamento desses companheiros do Plano Físico reunidos com as afeições do Mundo Maior que lhes volvem à convivência, entregando-lhes, mediunicamente, as mensagens-respostas para as indagações e problemas de que se fazem portadores.

Desses encontros de paz e fraternidade nasceu este livro, marcando a beneficência da nobre instituição em que se lhe formaram as páginas confortadoras e a dedicação dos mensageiros que as construíram.

Por isso mesmo, leitor amigo, este volume que o Plano Espiritual te consagra, anotando-te o devotamento para com os tesouros da alma, recebeu o nome de “Tempo de Luz”.

Que a luz desses momentos inesquecíveis de intercâmbio permaneça em nós todos — os irmãos encarnados e desencarnados — por instruções e bênçãos, convites e esperanças que nos solidifiquem a união em Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, são os nossos votos.



Uberaba, 3 de outubro de 1978.


3jo 1:1
Visão Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Senhor Jesus!

Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam, para as quais te rogamos os louros que merecem, embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes também as mães esquecidas, para quem a maternidade se erigiu em purgatório de aflição!…

Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito os rebentos do próprio sangue para que não morram de frio;

  pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública, suplicando, em nome da compaixão, o sustento que o mundo lhes deve à necessidade;

  pelas que se refugiam, nas furnas da natureza, acomodando crianças enfermas entre as fezes dos animais;

  pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento corrompido de que os próprios cães se afastam com nojo;

  pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados, acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;

  pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;

  pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;

  pelas que se convertem em sentinelas da agonia moral, junto aos catres da provação;

  [pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;]

  pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios;

  e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém que as quisesse, foram acolhidas por sombras do mundo nos braços da caridade!…


São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra os mais altos tributos de sofrimento…

Tu que reconfortaste a samaritana (Jo 4:1) e secaste o pranto da viúva de Naim, (Lc 7:11) que restauraste o equilíbrio de Madalena (Lc 8:2) e levantaste a menina de Jairo, (Mc 5:21) recorda as filhas de Jerusalém que te partilharam as agonias da cruz, quando todos te abandonaram e compadece-te da mulher!…




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1962 pela FEB e é a 29ª lição do livro “”


3jo 1:1
Vozes da Outra Margem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Após um acidente de automóvel, Marco Antônio da Silva foi hospitalizado numa Clínica Cirúrgica do Rio de Janeiro, onde se submeteu a delicada cirurgia de crânio, mas não evoluiu bem, vindo a falecer cinco dias depois, aos 11 de abril de 1984, de parada cardíaca.

A sua desencarnação deixou esposa, pais e demais familiares inconsoláveis. Porém, transcorridos nove meses, seu pai, Sr. José Maria Campos da Silva, estimulado pela filha Áurea, que na época era a única simpatizante do Espiritismo na família, dirigiu-se a Uberaba, e nessa primeira viagem reencontrou-se com o filho querido, pela psicografia de Chico Xavier, ao participar de uma reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 25 de janeiro de 1985.

Com carinhosa e elucidativa carta, Marco conseguiu levantar o ânimo de toda a família, revelando-se unido a todos, espiritualmente, na luz da fé em Deus. Em poucos meses, ele já havia superado as grandes e habituais dificuldades iniciais de adaptação, mostrando-se muito conformado e confiante.

E em cartas subsequentes, datadas de 16 de maio e 31 de agosto de 1985, como veremos adiante, sentindo-se mais à vontade com o correio mediúnico, ele adentra com muita naturalidade em questões pessoais e familiares, integrando-se mais e mais com seus entes queridos, em proveitosos e fraternais diálogos íntimos.



Meu querido pai José Maria, lembrando-me da mãezinha Eunice,  peço-lhes para que me abençoem.

Papai, venho até aqui com o meu avô Camilo  e com a vovó Maria Campos,  para dizer-lhes que tudo segue comigo na luz da fé em Deus.

Maria Creuza e a nossa Camilinha estão em meu pensamento e lastimo a parada cardíaca que me liberou da experiência física, porque tanto desejava prosseguir com a família; no entanto, meu avô Camilo me faz refletir nas Leis Divinas que escolhem o melhor para nós e não tenho razão para me queixar.

Não sabia que a Bondade Celeste me reservaria afeições tão queridas deste outro lado da existência, mas vejo que em Capelinha  tesouros de amor nos estão endereçados, com os meus avós e parentes queridos. Isso não me faz esquecer os meus deveres de filho, esposo e pai; no entanto, sinto-me mais corajoso para enfrentar os dias que hão de vir.

Peço-lhe, meu pai, reconfortar a nossa estimada Creuza e proteger a nossa pequenina,  tanto quanto isto se lhe faça possível. Sei que o senhor não se descuidará desse amparo que vem a ser amparo a mim próprio e agradeço-lhe, pedindo a Jesus o recompense.

Meu intuito é apenas o de tranquilizá-los e rogo a Maria Creuza fé em Deus e confiança na vida, na certeza de que Deus nunca falha. Com a esperança em dias melhores, o ambiente que ainda persiste, com a nossa separação temporária, se fará mais claro e promissor.

Pai querido, com o meu beijo à filhinha e todo o meu amor à esposa querida, envio lembranças ao Carlos Henrique  e, reunindo a sua bondade com a bondade da mãezinha Eunice, beija-lhes, reconhecidamente, as mãos, o filho agradecido, muito agradecido de sempre, 


Marco Antônio da Silva. 

NOTAS E IDENTIFICAÇÕES


1 — pai José Maria e mãezinha Eunice — Seus pais, José Maria Campos da Silva e Eunice Salerno da Silva, residentes na Av. Suburbana, 1496, Bloco 3, Entrada B, Apart. 304, Bairro Benfica, Rio de Janeiro, RJ.

2 — avô Camilo — Camilo Antônio da Silva, avô paterno, desencarnado em 03/4/1978.

3 — vovó Maria Campos — Maria Campos, avó paterna, desencarnada em 27/5/1926.

4 — Capelinha — Cidade mineira, berço natal da família paterna.

5 — Creuza e nossa pequenina — Maria Creuza de Andrade da Silva, esposa, e Camila Andrade Silva, com um ano e três meses de idade na época da desencarnação de seu pai.

6 — Carlos Henrique — Carlos Henrique da Silva, irmão.

7 — Marco Antônio da Silva — Nasceu em 13/4/1955. Era subgerente de grande laboratório farmacêutico. Contou-nos seu progenitor que Marco, embora católico, gostava de ler livros espiritualistas, inclusive espíritas. Esses livros foram encontrados em sua biblioteca, atrás de outras obras, pois o filho os escondia para não contrariar seu pai, que condenava tal leitura. “— Pela minha formação religiosa eu não os aceitava” — afirmou-nos Sr. José Maria, nas dependências do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba. “— Só mudei de opinião com o recebimento das cartas mediúnicas. Eu vim pela dor.”

8 — Para melhor entender o tema central dá Segunda Carta, é útil esclarecer que o irmão Carlos Henrique, Carlinhos na intimidade, achou que Marcos havia se esquecido de seus irmãos, não os mencionando na Primeira Carta, pois interpretou a frase: lembranças ao Carlos Henrique como um recado dirigido a um amigo, gerente de Banco.



Meu querido pai José Maria e querida mãezinha Eunice, estas minhas páginas não possuem qualquer reclamação.

Desejo apenas esclarecer ao meu querido irmão Carlinhos que não me tornei desmemoriado diante da morte. As mudanças são muitas nesta vida diferente a que as circunstâncias me trouxeram, mas não me esqueci dos familiares queridos.

O Carlos Henrique, que mencionei em meu comunicado, é ele mesmo. Carlinhos é sempre Carlinhos e não devemos esquecer isso. Escrevendo para a família numa sala repleta de gente simpática, mas efetivamente desconhecida, coloquei, em meu noticiário de afetivos, gestos que me tomaram um tanto cerimonioso, sem necessidade. Agora mais integrado neste grupo fraterno, posso chamá-lo pelo nome familiar de meu irmão Carlinhos, embora sem desprezar o nosso amigo Carlos, do Banco.

Informo ainda ao estimado mano que temos quatro irmãs que nomearei na pauta da nossa intimidade. A gorda,  por trazer algum peso a mais; a amarela,  porque traz consigo traços das flores amareladas; e a Áurea e Janete  que recusaram os nossos apelidos.

Certidão de Identidade, o Carlinhos poderá consultar em nossa casa mesmo; e não preciso agora esclarecer que estou vacinado, porque o corpo não me permite atualmente. E como deixei aí a nossa querida Maria Creuza e a nossa Camilinha, esposa e filha sempre queridas, não preciso reportar-me à maioridade.

Isso não vale por repreensão, mesmo de leve, porque somos irmãos de alma e coração, sem qualquer nuvem prevendo rixas.

Acontece que, em me comunicando aqui pela primeira vez, era eu recruta inexperiente, desejando demonstrar algum traço de educação e de inteligência.

Agora, espero que ficaremos novamente em paz um com o outro, muito embora as nossas vidas em Planos diferentes. Desejo ao Carlinhos muito progresso nas tarefas que abraçar e conto com ele para que a nossa Camilinha possa crescer tão bem como sempre desejávamos.

Querido papai José Maria e querida mãezinha Eunice, com a minha querida esposa, recebam o abraço muito saudoso do filho que lhes pertence em nome de Deus,


Marco Antônio da Silva.

IDENTIFICAÇÕES


9 — A gorda — Sua irmã, Maria das Graças.

10 — a amarela — Sua irmã Sandra.

11 — Áurea e Janete — Irmãs.



Meu querido pai José Maria e querida mãezinha Eunice, muito grato pelo carinhoso cuidado com que me vestiram as ideias e as palavras  para conhecimento dos irmãos de trabalho e de ideal. O Sl 23:1 foi sempre o meu recanto predileto nas letras bíblicas, e a inclusão dessa peça em minhas pobres notícias foram para mim motivo de muita alegria e bom ânimo para trabalhar.

Prossigo para a frente, não mais fixando a memória naquelas horas de expectativa que me antecederam a desencarnação. Aquele piso de corredor que me fizera uma antecâmara de amargar, mas, por fim, a cirurgia que me antecipou o passaporte para a grande viagem foi um barato de vinte e cinco mil mangos,  que poderiam ter sido aproveitados na educação de nossa Camilinha, quando o cheque e o tempo adequado fariam a realização dos meus sonhos de ver a filha querida com amplo domínio nas matérias que lhe farão a cultura da inteligência.

Entretanto, o que foi não mais será e aqui estou para reafirmar os meus votos de felicidade à Maria Creuza, a esposa dedicada, e à filhinha, que se desenvolve com os encantos da flor humana que eu tanto desejava acompanhar. Apesar disso, procuro segui-la e auxiliar-lhe os passos iniciantes na vida, tanto quanto mantendo o otimismo e a esperança na companheira querida.

Não vou escrever muito, porque a turma está sem tempo de fazer um tempo igual ao de ontem à noite, quando me retirei do fim da fila,  e todas as caudas de filas são pontos de incerteza em que o “sim” e o “não” se misturam a cada hora que se escoa.

Desejava trocar as nossas saudades e isso creio que esta carta nos fará o obséquio de realizar. Saudades aliviadas, voltam a crescer e doer no dia seguinte a cada reencontro entre os que se amam e por isso, esperemos o amanhã para vermos como isso é uma verdade patente.

A gente fala e ouve, e depois quer ouvir mais e falar amplamente. Por isso fico por aqui, com o meu carinho à nossa querida Maria Creuza e à nossa Camilinha, e lembranças ao Carlinhos, meu irmão, e um abraço para a Gorda e para a nossa estimada Amarela, junto de Áurea e Janete.

Aqui me perguntaram porque apelidei a Maria das Graças com o nome de Gorda e apelei para o humor, afirmando que todas as pessoas pertencentes às graças da vida não podem ser magricelas; e se nomeio a Sandra com o apelido de Amarela, é porque a querida irmã traz no peito um coração de ouro amarelo, qual derivado da luz solar. Creio que me saí bem, porque as irmãs queridas são todas notáveis pelo carinho e pela bondade de sempre.

Meu querido pai José Maria, não considere esta carta um noticiário estreito, porque senão cansaremos em demasia os amigos que nos acolhem e receba, com a mãezinha Eunice, o amor imenso, com as imensas saudades do filho que pede a Jesus os conserve sempre mais unidos e mais felizes, sempre o filho e companheiro muito grato,


Marco Antônio da Silva.

NOTAS


12 — carinhoso cuidado com que me vestiram as ideias e as palavras — Refere-se à impressão gráfica das suas duas primeiras cartas mediúnicas. No preâmbulo da Segunda foi colocado o Salmo 23 de David, (Sl 23:1) por sugestão da esposa, página que ele sempre lia à noite.

13 — vinte e cinco mil mangos — Marco sempre usava a gíria mango para se referir a dinheiro. Na época, a Clínica cobrou 25 milhões de cruzeiros (vinte e cinco mil cruzados) pela cirurgia realizada.

14 — ontem à noite, quando me retirei do fim da fila — Naquela época, havia reunião pública às sextas-feiras no GEP, quando ele não conseguiu redigir sua carta.


Hércio Arantes

3jo 1:3
União em Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Queridos amigos e irmãos devotados à causa do Bem, estejamos todos na Paz do Senhor!

O setor de conscientização a que fomos chamados pelos supervisores da construção do Amanhã Melhor, sem dúvida, não é por si e em si uma instituição nos moldes humanos, quanto à organização e funcionamento.

Os Mensageiros do Divino Mestre não nos induziriam a criar um órgão de caráter elitista, com obrigações convencionais quando temos todos compromissos de ordem disciplinar na vida externa.

Somos convidados a formar um núcleo, no qual se destaque o ensinamento do Mestre Inesquecível, quando nos asseverou que “no Reino dos Céus, o maior será sempre aquele que se fizer o servidor de todos” (Mt 20:26) e, considerando que em outro tópico das instruções evangélicas, asseverou Ele próprio que “o Reino de Deus está no íntimo de cada um de nós” (Lc 17:21) , o nosso setor de atividades se consagra efetivamente a essa descoberta de nós mesmos, através do estudo de nossas próprias tendências e de autoanálise à base do discernimento que nos conduzam ao aperfeiçoamento de nós mesmos.

Aliás, isso é compreensível na fundamentação da Fraternidade, a cujo abrigo espiritual se acolhem milhares de irmãos nossos buscando paz e luz.

Recordemos a imagem da construção de uma casa simples: primeiramente, os alicerces; em seguida o erguimento da estrutura; logo após, o respaldo ou a cobertura necessária, que nos garanta a segurança do edifício.

Conhecimento, trabalho e conscientização representam as três fases de uma formação única, sem vinculações com determinados esquemas de serviços, todos eles respeitáveis, pela finalidade a que se destinam. O setor que se nos confiou desdobrará as suas atividades características na renovação e no aprimoramento de cada companheiro que se nos associe aos ideais, sem qualquer pretensão a privilégios ou virtudes especiais, mesmo porque, estaremos todos procurando a luz da unidade, apresentando-nos espiritualmente tais quais somos no quadro de nossas vivências pessoais, diante do Evangelho do Cristo e dos ensinamentos que a Doutrina Espírita nos expõe, interpretando com fidelidade as instruções do nosso Divino Mestre e Senhor, com a paciência e a humildade; o dever de servir e a simplicidade precisa, a fim de que atinjamos os fins a que nos propomos.

Anotemos, sem qualquer ideia de confrontação, as primeiras reuniões para que o clarão da Boa Nova se expandisse, exceção feita à Divina Palavra do Monte, à frente da multidão, sempre se efetuaram com a presença de poucos, de modo a que se obtivesse o muito na conscientização dos princípios, com os quais o Cristianismo lançava a sua plataforma no mundo.

Que a pregação perante milhares ou milhões de pessoas, salientando de maneira especial a disseminação das luzes espirituais, através da televisão, que reflete com muita propriedade a realização dos apontamentos de Jesus, (Lc 12:3) ao enunciar que a mensagem do Evangelho seria dividida com todas as criaturas, até mesmo utilizando-se os telhados, que essa bênção da comunhão geral em torno da verdade que o mundo cristão enuncia se faz necessária, não padece dúvida.

Abençoados sejam todos os corações que se dedicam a essa sementeira prodigiosa de paz e vida, iniciada há quase dois milênios, acordando almas e levantando espíritos para a aceitação das realidades espirituais.

Entretanto, que necessitamos de amigos de explicação para o diálogo nos campos da vida nova na Terra, tanto quanto se nos faça possível, é medida substancial de socorro a todos os que despertam para o conhecimento e se fazem, para logo, Espíritos famintos de conscientização quanto ao que lhes cabe fazer, a começar dos sentimentos próprios e, esse trabalho é justamente o esforço a que nos referimos e que sabemos, principiará da união de poucos, mas esses poucos decididos a efetuar a própria renovação íntima, se farão esteios espontâneos da tarefa que se nos confiou, sem que, ao executá-la, venhamos a nos sentir na condição de obreiros especializados sob uma suposta nomeação dos Altos Escalões da Espiritualidade Superior.

Seremos, com o apoio de Jesus, os companheiros da frase de compreensão e amizade, paz e bênção que, reunidos para o cultivo dessa obra de amor e vida, se habilitarão, não apenas a se ajustarem ou se reajustarem ante os princípios redentores que abraçamos, mas igualmente, se farão trabalhadores preparados a transmitir essa mensagem de conscientização e explicação no trabalho com o Divino Mestre, serviço esse que, de modo simples e natural, se erguerá no rumo dos lares, em cujos recessos a fé cristã se faz reverenciada e ouvida dentro dos núcleos familiares, com reflexos construtivos nos grupos sociais a que as organizações domésticas se vinculem.

Entendemos a dificuldade para identificar a obra com a humildade que lhe será o selo de apresentação, no entanto, à medida em que o serviço se desenvolva, novos estímulos e novas elucidações virão da Espiritualidade Maior, em cujo seio o nosso setor de tarefas já nasceu para compreender e amar, esquecer-se e servir.

A hora atual, com tantos entretenimentos à margem dos caminhos humanos exercendo sobre as criaturas indesejável fascínio, pede a presença de sementeira e seara, quais as nossas a que nos reportamos, quanto ao que concerne à transformação e ajustamento da vida interior na preparação de material humano capaz de atravessar nossa época de transição no mundo físico, e alcançar os tempos novos que se aproximam, à maneira do facho que nada perde em contato com a ventania das provações e adversidades, espetáculos de poder externo e grandeza ilusória, repondo Jesus Cristo e Seus ensinamentos de paz e amor, com substância na Doutrina Espírita, cooperando com segurança na construção das Eras Futuras. Estamos começando em nossas tarefas, desconhecendo-lhes a estrutura própria, no entanto, a bolota nada expressa quanto ao tronco robusto em que se transformará.

Trabalhemos. Doemos, cada um de nós, quanto se nos faça possível nas áreas de vivência e experiência, em favor da conscientização evangélica e o Senhor fará o resto.

Que a nossa prece se faça luz por dentro de nós, e que a bênção do Divino Mestre nos alcance a todos, hoje e sempre, são os votos do amigo e servidor sempre reconhecido,




Página recebida em Uberaba, estado de Minas Gerais, em 4 de fevereiro de 1982.


3jo 1:4
Vereda de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos
“É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia…” — JESUS (Jo 9:4)

Até ontem, é possível:

  que pesadas cargas de sofrimento nos tenham sitiado o curso das horas;

   que tenhamos caído em faltas lastimáveis, das quais dificilmente nos levantamos, como quem se demora a ingerir curativa poção amarga;

   que lágrimas nos hajam lavado o rosto, muitas e muitas vezes;

   que provas graves nos tenham experimentado a confiança e o discernimento;

   que desilusões nos hajam espancado o entusiasmo e a esperança;

   que obstáculos e golpes nos tenham visitado o espírito em luta;

   que afeições modificadas nos hajam imposto doloroso adeus ao coração;

   que as trevas tenham mostrado o propósito de esfriar nos o ideal, convulsionando-nos a área de serviço;

   que perturbações e conflitos nos hajam testado a fidelidade e a segurança no esforço de construção da Vida Superior;

   que solidão e abandono, várias vezes, nos tenham deixado em cinza e sombra;

   que adversários intransigentes nos hajam abatido a coragem de esperar e o prazer de servir…


Entretanto, na essência, não vale o mal que passou. Importa, acima de tudo, que estejamos no cumprimento de nossas obrigações, sem esmorecer, doando o melhor de nós mesmos ao trabalho que a Divina Providência nos deu a realizar, na Seara do Bem, porque de todas as concessões de Deus, nos instrumentos da vida, é imperioso reconhecer que todas elas se refazem ou se reajustam, menos a dádiva do tempo que, depois de perdida, não volta mais.



3jo 1:4
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Rematando as nossas atividades, na noite de 15 de setembro de 1955, fomos agraciados por bênção inesquecível.

Pela primeira vez, em nossa casa, tivemos a visita direta de Cairbar Schutel,  o grande apóstolo do Espiritismo que, senhoreando as forças do médium, pronunciou vibrante alocução.


Meus amigos:

Que Nosso Senhor Jesus-Cristo nos conserve o amor no coração e a luz no cérebro, para que nossas mãos permaneçam vigilantes e diligentes no bem.

Quem assinala os dramas de aflição a emergirem da treva nas sessões mediúnicas, percebe facilmente a importância da vida humana como estação de refazimento e aprendizado.

Principalmente para nós, os que procuramos no Espiritismo uma porta iluminada de esperança para o acesso à verdade, a existência na Terra se reveste de subido valor, porque não desconhecemos os perigos da volta à retaguarda.

Sentimos de perto o martírio das criaturas desencarnadas que se deixaram arrastar pelos furacões do crime e o tormento das almas, sem a concha física, que ainda se apegam desvairadamente à ilusão.

Somos testemunhas de culpas e remorsos que passaram impunes diante dos tribunais terrestres, e anotamos a Justiça Imanente, Universal e Indefectível, que confere a cada Espírito o galardão da vitória ou o estigma da derrota, segundo as realizações que edificou para si mesmo.

Sabemos que não vale perguntar com a Ciência, menoscabando a consciência, e não ignoramos que as tragédias e as lágrimas que fazem o inferno, nas regiões sombrias, se originam, de maneira invariável, do sentimento desgovernado e vicioso.

Vede, pois, que, em nos conchegando ao Cristo de Deus, buscando-lhe a inspiração para os nossos serviços e ideais, nada mais fazemos que situar os nossos princípios no lugar que lhes é próprio, porque a nossa Doutrina Renovadora é, sobretudo, um roteiro de aperfeiçoamento do homem, com a sublimação do caráter.

Entre as realidades amargas que nos visitam os templos de intercâmbio e certas predicações de companheiros cultos e entusiastas, mas imperfeitamente acordados para as responsabilidades que lhes competem, lembremo-nos de que quase vinte séculos de Cristianismo verbal viram passar no mundo tronos e Estados, organizações e monumentos, guerras e acordos, casas de caridade e santuários de estudo em todas as linhas da civilização do Ocidente, erguendo-se em nome de Jesus e tornando ao pó de que nasceram, tão somente com o benefício da experiência dolorosa, haurida entre a sombra e a desilusão.

Levantemo-nos para a fé que nos redima por dentro.

Deus é o Senhor do Universo e da Natureza, mas determina sejamos artífices de nossos próprios destinos.

Renovemo-nos hoje ao Sol do Evangelho!

Cada qual de nós use a ferramenta das ideias superiores de que já dispõe e de conformidade com a lição de nosso Divino Mestre, estudada por nós nesta noite. Trabalhemos, “enquanto é dia”, (Jo 9:4) na preparação do futuro de paz.

O Espiritismo não é um esporte da inteligência. É um caminho de purificação para a glória eterna.

No cume da montanha que nos compete escalar, aguarda-nos o Senhor como o Sol da Vida.

Desentranhemos, assim, a gema de nossa alma do escuro cascalho da ignorância, para refletir-lhe a Divina Luz!




CAIRBAR SCHUTEL — Abnegado apóstolo da Causa Espírita. Evangelizador e escritor, desencarnado em Matão, Estado de S. Paulo.


3jo 1:5
Venceram

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Estudante de Odontologia, 20 anos, filho de Olga e Carlos Eduardo de Toledo.


DEPOIMENTO


Treze anos separam a família do Carlos Alberto de Toledo das vésperas do Natal de 1969, quando o jovem deixou nosso convívio.

Em informal diálogo com o Dr. Toledo, interessamo-nos em saber como a vida está fluindo para ele, a esposa e para os filhos, Antônio Carlos e Heloísa; se já houve alguma readaptação à nova realidade.

Textualmente nos disse o seguinte, o pai de Carlos Alberto:


“A perda de um filho, principalmente quando jovem e de morte repentina, seja por acidente, seja por doença, é o golpe mais terrível que um pai ou uma mãe pode receber. Muitos não resistem.

Quando inesperadamente, Olga e eu perdemos às vésperas do Natal de 1969 nosso querido e amado filho Carlos Alberto, jovem, bonito, alegre e bom, em acidente de moto, a nossa dor e o nosso desespero foram indescritíveis e duraram vários anos, sem se falar da saudade que sentiremos até o fim de nossas vidas, aqui na Terra.

Baldadas foram, então, as manifestações de carinho e as palavras de consolo de nossos filhos, genro e nora, parentes e amigos, pois estávamos inconsoláveis, e assim permanecemos por muito tempo.

Mas Jesus é misericordioso, pois, em 1973, na semana do Dia das Mães minha esposa, repentinamente, manifestou incontida vontade de falar com Chico Xavier, exigindo mesmo que fôssemos a Uberaba naquele fim de semana, atitude que só se pode explicar em face de uma interferência espiritual, pois Olga era, até então, alheia ao Espiritismo.

Levados pelas mãos amigas de D. Zilda Rosin e, posteriormente, de querida amiga, D. Yolanda Cezar, passamos a manter com Chico Xavier estreita e carinhosa amizade.

E, graças aos seus ensinamentos e às mensagens de nosso filho por ele psicografadas, e à Doutrina Espírita-Cristã que aprendemos a cultivar em nossa fé religiosa, fomos aos poucos nos conformando com a irreparável perda de nosso amado filho.

Hoje, falamos de nosso Carlos Alberto, qual se estivesse ele trabalhando em outro país, enviando-nos cartas de quando em quando, do mesmo modo que ocorre à maioria dos rapazes que passam a viver longe dos pais.

As mensagens que o nosso amado Carlos Alberto nos tem, de tempos em tempos enviado restituíram a mim e à minha mulher a alegria de viver.”



Minha querida mamãe, meu querido papai.

Agora, antes de tudo, a bênção que peço e que sempre foi a minha felicidade. E que tendo sido minha proteção, perante Deus, continua sendo a minha alegria.

Não compreendo bem o que está acontecendo. Será um prodígio que eu não esperava. Digo assim, porque a minha aflição por escrever tem sido grande. Roguei tanto estes minutos de papel e lápis para encharcá-los de amor que já nem acreditava na possibilidade que os benfeitores e mestres de meu novo mundo me facultam.

Mãos amigas ajudam as minhas e o pensamento vai tomando forma… Se fosse mesmo, querida mãezinha, dizer tudo o que sinto agora, seria derramar-me em lágrimas de alegria e de saudade, de sofrimento e de esperança. Entretanto, reúno todas as minhas energias para rogar-lhe confiança em Deus e na vida.

Meu pai procura acalmar-nos e inclinar-nos para a resistência que, em verdade, nós dois não tínhamos; contudo, meu pedido é extensivo a ele igualmente. Pais queridos, procuremos viver.

A morte do corpo abre um período de ausência — de ausência suposta, porque não nos vemos pela força das leis vibratórias que nos separam — mas estamos presentes uns com os outros. A morte não é mais do que isso.

Não cogitemos de maneiras e circunstâncias, ocorrências e processos pelos quais isso se verifica. Pensemos tão somente que a vida continua e é dessa vida que prossegue para mim que lhes falo.

Perdoem-me se lhes dei tanto motivo a tantas indagações e a tantas mágoas. Quem possuía um carro não precisava de moto. E quem usa moto possuindo um carro, decerto não pensa com segurança.

Tudo foi um momento de novidade, se bem saiba hoje que todos os acontecimentos da provação se submetem a leis que nós demoramos a conhecer. Estávamos conversando alegremente, tanto assim que trabalhei como pude para retirar dos companheiros a ideia injustificável de culpa.

Esperávamos o Natal. Fazíamos planos. Desde o domingo vinte e um, achava-me de ideia dependurada em passeios, férias, recreações e companhias para momentos de paz e restauração que viriam…

Atravessei a segunda-feira telefonando  e combinando, e na terça, antevéspera de nossa data festiva em casa, tudo era alegria e esperança em meu coração.

Quando o veículo deslizou desgovernado, com grande susto para mim, não mais tive ideia de tempo. A ideia se esvaiu na cabeça, a tonteira cresceu, caí num abatimento que não sei contar como foi e ainda ouvi muitas vozes…

Depois, foi um sono pesado do qual despertei, muito depois.

Narrar o que senti é impossível. Se mamãe puder falar o que sentiu em matéria de sofrimento e se meu pai conseguir descrever o que experimentou em aflição, decerto estarão qual me ocorre! Sem palavras e sem qualquer outro meio de expressão.

Perguntei por todos, especialmente por vocês, e pelos irmãos; no entanto, minha avó Coleta e meu avô Arthur estavam ali, com médicos a me atenderem. 

Não conseguia movimentar-me e nem gritar como desejava porque a cabeça doía muito, mas pouco a pouco, entendi tudo…

Meu avô Affonso, meu tio Paulo, irmã Cléa Rocha  e outros amigos de meu avô Arthur me ampararam, mas a sua aflição e a sua dor, querida mãezinha, até hoje me precipitam em grandes lutas comigo mesmo. As perguntas que faz são as que faço…

Por que não me guardei? Por que não pensei em suas lágrimas? E a nossa dor se agiganta como se nós dois, à frente de meu pai, nos entrelaçássemos a cada dia, nas mesmas algemas de pranto que precisamos deixar.

Ajude-me, querida mamãe! Abençoe-me em paz como das outras vezes. Fite meus retratos com alegria. Sou o mesmo. Seu filho, aquele filho hoje mais velho de quem vocês esperavam tanto! Mas com a sua fortaleza, melhorarei para tornar-me mais útil.

Por agora, estou trabalhando, mas trabalhando com rendimento deficitário. Ajudemos nosso irmão Carlinhos a superar as dificuldades em que se encontra. Façamos nossa Heloísa e nosso Flávio mais felizes.  Ainda agora procuro, de qualquer modo, colaborar com os três, na execução das tarefas que abraçam.

E creia, mãezinha, que se você não chorar tanto e ficar mais tranquila, surgirá uma vida nova para nós todos. Meu pai necessita de sua força, de sua fé, e meus irmãos não podem dispensar o seu apoio. As crianças precisam de seu carinho e mais… Querida mamãe, os filhos de outras mães contam conosco. Creia, estarei em suas mãos para o trabalho do bem ao próximo, orarei com as suas preces e cooperarei a favor dos outros com a sua cooperação.

Sempre estivemos em harmonia. Parece que os filhos transferidos para Cá são os mais lembrados, mas o próprio papai sabe que nós dois fomos sempre assim; os seus pensamentos nasciam em minha cabeça e as minhas palavras terminavam em seus sentimentos.

Não pode ser de outro modo, agora, mãezinha, que preciso tanto de você. Seu filho ainda está cansado e doente, muito doente e cansado de saudades de vocês todos, mas esse sofrimento é agravado pelos seus sofrimentos.

Ajude-me. É tudo o que peço ao seu carinho, ao qual nunca precisei solicitar coisa alguma. Entretanto, hoje, mãezinha, conversamos como que separados por muro alto. Mas ouça. A minha voz é a mesma e o perfume das flores de confiança e ternura que plantamos nos dois lados não é diferente.

Meu pai, meu querido papai, desculpe estes arrebatamentos de seu filho, mas precisamos ver Dona Olga reajustada.

Querida mãezinha, perdoe a seu filho e busque viver. Nosso amor cresceu tanto que precisa agora se encaminhar para o serviço aos outros, nas oficinas do bem, para que nos reencontremos nele, o amor bendito que Deus nos concedeu.

Ore, mãezinha e auxilie-me. Não posso escrever mais.

Agradeço as amizades queridas que nos favoreceram a realização do entendimento em que me reconforto e beijo-lhes as mãos, queridos pais — meus queridos pais — com todo o coração agradecido, cada vez mais agradecido do filho que lhes deve todas as alegrias da vida e que lhes deixa, nestas palavras, todo o coração.


Carlos Alberto

14 de Junho de 1974.    



Querida mamãe, querido papai, estamos aqui todos juntos. E peço a Deus nos abençoe, em nome dos corações que se reúnem aos nossos.

Abraçamos a querida tia Helena  em nosso carinho e estendemos esse carinho a todos os que, nesta hora, se fazem aqui a nossa família espiritual.

Venho, mãezinha, na ideia de trazer-lhe a renovação de meu devotamento e de minha lembrança. O amor deve ser mantido sempre por chama viva na memória e a distância, no campo da presença ou da palavra que se faz presença em nossa vida, é como se essa chama viesse a esmorecer.

Creia, porém, com meu pai, que o filho em renovação não se acha ausente. Estamos naquela bendita integração de todos os dias, em que os nossos sentimentos se nutrem na mesma fonte de confiança e ternura. Não se deixe, querida mamãe, abater pela saudade. Eu sei, sua abnegação me procura com a beleza e a persistência de um ímã.

Maternidade é Deus no amor mais elevado que o mundo pode conhecer. Por isso, compreendo essa insatisfação convertida quase que em dor permanente. Guarde, no entanto, a certeza de que prosseguimos juntos, nas mesmas esperanças e nos mesmos anseios, compartilhando experiências e provas.

Papai sabe disso. Muitas vezes, em nossos diálogos, procuro infiltrar-me e falar por ele, auxiliando o seu pensamento a raciocinar com seu filho, porque, em verdade, mãezinha, a sua fortaleza é a nossa segurança e a sua paz é a nossa alegria.

Tão belo é o apostolado das mães, que a nossa querida vovó Coleta está conosco, abraçando-nos e afirma ao seu coração e à querida tia Helena que as mães são realmente assim: na Terra, são anjos escravizados aos filhos ausentes e na Vida Espiritual se fazem estrelas gravitando ao redor dos filhos que ficam entre os homens. Com elas, benfeitoras da vida, permanece a vigilância de Deus que é amor e paz, dedicação e luz, em todos os momentos da vida.

Ela, igualmente mãe, pede à senhora, querida mamãe, para restaurar-se na tranquilidade precisa; enquanto no mundo, estamos na escola bendita do trabalho alusivo ao nosso progresso. Perdoe a luta da existência pelas alegrias que futuramente recolhemos de todas elas, assim como agradecemos aos espinhos pelas rosas que nos ofertam.

Tudo, queridos pais, vai passando na Terra, com a rapidez do calendário. Hoje, as anotações de tempo são diferentes das de ontem e amanhã tudo será transformação. O tempo, no entanto, é uma força silenciosa, exigindo proveito e os dias que se convertem na felicidade de viver são aqueles em que temos o privilégio de fazer a felicidade dos outros.

Sofrer com serenidade é também fazer os outros felizes e, por isso mesmo, de minha parte, vou carregando igualmente o meu fardo de saudades, mas sempre iluminadas pela alegria de nosso reencontro.

Temos nossa Heloísa e nosso Antônio Carlos. E com eles as nossas crianças, Fanny, Marcelo, Ricardo são três amores que o Senhor nos concedeu para seguir de perto, de modo que amanhã possam traduzir no mundo os nossos propósitos melhores perante Deus. 

Mãezinha, peço-lhe; viva querendo viver. Viva para a felicidade maior de meu pai e de meus irmãos com todos nós que buscamos em seu devotamento a força necessária para seguir adiante, com a fé guiando-nos o caminho.

Agora, reconheço, estou mais animado, mais forte. Sinto em meus pais queridos aquela presença do bem que é luz para todas as circunstâncias.

Tenho seguido os passos com que se dirigem na construção do auxílio ao próximo. Agradeço a intenção com que o fazem. Noto-lhes a recordação fixada no filho que os antecedeu na Grande Mudança e fico reconhecido e feliz.

Essas crianças que abraçam ou das quais se lembram com o apoio abençoado da assistência fraterna, a me configurarem o rosto, nos encontros da caridade, sou eu mesmo: essas criaturas, por vezes, cansadas e batidas pelas agruras redentoras da Terra, a que endereçam concurso e beneficência, a me retratarem a presença no coração, sou eu também.

Um dia, Jesus explicou aos amigos que a migalha de amparo que dessem a qualquer necessitado do mundo, seria a ele que o fariam e hoje entendo essa lição.

Em verdade, não apresento confrontações. Jesus é Jesus e o filho pequenino que os abraça é o companheiro pequenino que busca hoje aprender onde todos nós encontramos os mais belos ensinamentos da Vida. Entretanto, refiro-me ao Senhor para reiterar a certeza de que os gestos de amor e paz, naqueles que mais amamos, em auxílio àqueles que necessitam de nós, são também nossos.

Mãezinha querida, meu querido pai, continuemos. O serviço aos semelhantes é um santuário invisível na Terra, mas claramente palpável no Mundo Espiritual. Entre as mãos que auxiliam e as mãos que recebem, brilham as mãos de Jesus, multiplicando os bens da vida, na exaltação do amor que é Deus em nós.

Agora que reafirmo a presença constante em que me reúno aos pais queridos, sinto-me mais leve. É como se uma nuvem de saudade rebentasse no céu de meus pensamentos em chuva de reconforto e de alegria.

Querida mãezinha, agradeço a compreensão para com o nosso querido Antônio Carlos. Pais queridos, cada um de nós possui um roteiro a seguir. O meu era curto, em nos referindo à existência da Terra e o de nosso Antônio Carlos é diferente. Estou satisfeito, observando o respeito com que vai sendo estimulado a realizar-se.

Querida mãezinha prossiga abençoando a nós todos. Se pudesse, diria quanto valem para seus filhos a sua bondade e seu entendimento, mas a palavra desfalece no raciocínio quando procuro filtrar impressões de filho, através do lápis. Por isso, mãezinha, beijo as suas mãos e consolo-me da incapacidade em que me vejo para externar o que sinto. Deus a engrandeça em sua missão de luz e amor.

Agradeço à tia Helena, os pensamentos de reconforto. Conosco, outros amigos se encontram aqui, prometendo auxiliá-la.

O irmão Cassiano, um amigo entre nós, pede para agradecer à tia Helena os votos de paz em favor do neto José Roberto que voltou, há pouco tempo, para a Vida Maior. A família receberá notícias dele, em momento oportuno. 

Queridos pais, o tempo vai seguindo, sem pausa. O relógio parece o coração da própria vida e os segundos obedecem a compasso certo, qual ocorre ao coração robusto no corpo são.

É verdade. As horas passam, entretanto, termino esta carta com o amor que nunca se altera. Modificam-se as situações e as formas se modificam, no entanto, nós em Espírito, somos sempre os mesmos, nos laços de união em que Deus nos criou, uns para os outros.

Pais queridos, recebam minhalma, guardem meus pensamentos. Lembranças a todos os que o Senhor nos concedeu como sendo nossos tesouros no mundo e recebam, querida mãezinha e meu querido pai, todo o amor e todo o agradecimento do filho que, hoje e sempre, lhes entrega o próprio coração.

Sempre o filho e companheiro reconhecido,


Carlos Alberto

13 de setembro de 1975.    



Querida mamãe e papai querido. Deus nos proteja sempre.

O tempo nos amadurece o raciocínio, mas, em verdade, o amor nos conserva na simplicidade da infância.

Quase nove Dezembros sobre a minha vinda para cá, os ensinamentos se acumularam por dentro de meu coração, a existência assumiu aspectos novos, as lutas me renovaram; no entanto, ao revê-los, mais de perto, nas faixas da vida física, anseio regressar à intimidade de nossa casa de minha meninice para ser o afeto dos pais queridos nas alegrias de nossa união.

Creio hoje que o Espírito mais sábio terá um grande momento em que retorna pelo amor à felicidade do princípio. Deve ser por isso que Jesus nos haverá dito que ninguém entrará no Reino dos Céus, sem observar-se criança.

Quero, desse modo, esquecer todas as escolas beneméritas pelas quais tenho passado, desde o meu regresso, com imenso respeito por todos os mentores que me ampararam, a fim de me identificar novamente menino para agradecer a Deus essa doce dependência em que me doaram tanto amor e me enriqueceram de esperança e de carinho.

Mãe, não se deixe vencer pelo desânimo. Parece que a solicitação é repetida, mas as palavras, qual acontece com os dias, nunca se refazem inteiramente.

Cada dia apresenta um semblante próprio e cada frase, conquanto se nos afigure semelhante a outras na estrutura em que se entretece, é muito diversa das outras, articuladas anteriormente, porque, de modo especial, entre os filhos e os pais, os vocábulos são carregados de emoções novas e o meu apelo de hoje tem quase nove anos de carinho e confiança, a esperar que o coração querido do anjo-mulher que me trouxe ao mundo esteja erguido a Deus nas luzes da alegria e da paz.

Mãe querida, em me dirigindo à sua ternura, tenho os pensamentos em meu pai a reuni-los num só abraço de reconhecimento. Rogo a Jesus para que ambos estejam felizes.

Indiscutivelmente a saudade tem a força implacável do tempo. Ainda assim, embora saiba que a nossa carência afetiva no relacionamento a três não mudou de aspecto, espero que permaneçamos conscientes de que Deus não nos abandona. A ausência de minhas notícias escritas não significa omissão.

A nossa integração nunca se altera e somos os três um só coração de tríplices esperanças, contando com a Divina Providência, a fim de vencermos qualquer dificuldade que se nos apresente em caminho.

Sei quanto fazem para que nossos deveres estejam fielmente cumpridos e creiam que vou aprendendo a trabalhar mais, de modo a edificar para nós todos um futuro melhor.

Penso que ambos percebem a nossa presença nas pequenas ocorrências da vida diária, porque, em todos os lances de nossa estrada, quanto possível, estou a postos, procurando, de algum modo, colaborar a fim de que estejamos em paz. E enquanto cedem tempo e recursos no reconforto aos corações que sofrem na terra, desconsolados e infelizes, vou adestrando sentimentos e forças no aprendizado novo.

Com a supervisão dos meus queridos avós Affonso, Arthur e Coleta, vou aprendendo a ver nos companheiros sofredores de Cá o retrato dos meus queridos irmãos Antoninho e Marília,  Heloísa e Flávio e nos meus e nossos queridos Ricardo, Fanny e Marcelo, vejo outras crianças que me cabe auxiliar. A família ampliou-se. Por isso, mãezinha querida, é que lhe peço alegria e serenidade.

Na própria dor da saudade encontramos o bálsamo da fé e confiando em Deus venceremos as masmorras da morte que, a rigor, não são cárceres, senão pela falta que experimentamos uns dos outros, no campo das emoções que se materializam aí e aqui, de maneira diferente!

Sigamos Jesus, trabalhando. Em todos os apelos do Mestre Divino, encontramos a receita do trabalho e da ação, soerguendo-nos do chão de nossas mágoas para o Alto de nossas melhores aspirações.

“Levanta-te e anda”, (Mt 9:5) “toma a tua cruz e segue-me” (Mc 10:21) — são convites imortais que nos impulsionam a erguer o sentimento e a seguir sempre — sempre adiante procurando servir mais, a fim de merecermos maiores oportunidades de trabalho sem esmorecer nas estradas para a frente…

Pai querido, rogo dizer ao nosso Antônio Carlos que estamos juntos, buscando associar-nos às novas iniciativas em que ele e a nossa estimada Marília surpreendem novos horizontes para melhores realizações.

Quanto ao nosso Flávio, com o auxílio de nossos Maiores, vemo-lo desfrutando mais saúde ao lado de Heloísa e das crianças, construindo felicidade e progresso.

Meu avô Affonso solicita seja a mãezinha informada de que a tia Affonsina chegou muito bem ao nosso campo de ação e enquanto se restaura, quanto às próprias forças espirituais, nossa tia Filomena é agora o ponto essencial de nossas atenções. 

A família não desaparece. Lutemos pela tranquilidade uns dos outros e amar-nos-emos cada vez mais até que nos integremos todos na família humana, junto da qual o Senhor nos ensina a exercer o amor sem limites.

Não disponho de muito tempo a mais, no entanto, amigos do nosso grupo de orações recomendam seja dito aqui aos amigos Pedro Valvano e à sua esposa que a irmã Doca esperou o Eddie que se encontra em repouso terapêutico. O aviso procede de nossa própria irmã que presente às nossas preces nos solicita a transmissão de semelhante noticiário. 

E, conquanto a limitação de tempo, devo ser portador do pedido de coragem e paz que a irmã Iolanda Cotrim dirige ao coração materno da irmã Diva, crucificado em saudades que lhe dilaceram a alma toda. 

Outros amigos presentes me fazem o modesto mensageiro de saudações e lembranças. Que os pais e mães, filhos e amigos presentes não nos recordem na morte e sim na Vida, porque somente a vida brilha e reina em toda a parte.

Pais queridos, o meu afeto aos familiares todos — Sanzi e Toledo.  Nosso Nasser abraça o papai presente conosco, João Luiz beija as mãos de nossa irmã Elisabeth e todos os companheiros, jubilosos, oram em cores de alegria e de esperança. 

Mamãe querida e querido papai, mais uma vez recebam todo o amor com a imensa gratidão do filho reconhecido, neste momento mais criança, para demonstrar-lhes mais confiança e mais amor no carinho de sempre.


Carlos Alberto

28 de janeiro de 1978.    



Querido pai, querida mãezinha, o coração pede-lhes a bênção.

Sou eu mesmo. Por vezes; somos compelidos a longos intervalos, no espaço de tempo que nos marca as notícias do Mais Além para o ninho de amor da retaguarda. Isso não significa esquecimento.

O trabalho, em muitas fases do caminho, se intensifica de tal modo que, embora vinculados aos entes queridos que nos tomam a memória, reconhecemo-nos induzidos a serviço árduo.

Quero dizer à mãezinha para que não se aflija. Estou na condição do filho escalado para atividades a distância e, assim mesmo, essa distância não é um fenômeno de quilometragem e, sim, problema de padrão vibratório, de vez que vivemos no clima do longe-perto, sempre integrados espiritualmente nas realizações uns dos outros.

Compreendo. Corações maternos são continentes de amor no oceano da vida. Aí, nesses campos abençoados de esperança e carinho, ao que me parece, os filhos possuem vida própria, acima de todas as outras existências.

Por isso mesmo, a saudade é sentida e experimentada com a lupa do sofrimento que nasce da imaginária separação. Creia, porém, querida mãezinha, que a lembrança em mim permanece cada vez mais viva.

Quando em seus momentos de meditação e silêncio, o seu pensamento registra uma alegria interior, ao modo de flor no espinheiral da aflição, alegria, às vezes, rápida e quase imperceptível, frequentemente sou eu mesmo a lhe pedir coragem e fé, paciência e serenidade.

O tempo de cada um na experiência física apresenta medidas próprias. E se os meus dias não deveriam ultrapassar o Dezembro de quase nove anos passados, esperamos que a sua preciosa existência se alongue por muitas e muitas oportunidades de trabalho e de paz, de carinho e dedicação, junto do papai e dos irmãos, além dos demais familiares que lhe rogam presença e auxílio, convivência e compreensão.

Não me cansarei de pedir-lhe mantenha o seu propósito de viver com alegria. A saudade mora igualmente aqui neste Outro Lado das vivências humanas, no entanto, essa bênção que, no fundo, é o sinal azul da felicidade que passou no trânsito de nossas vidas, vem até entre nós para que a transformemos em esperança e certeza no reencontro.

Coragem, mãezinha! Estamos juntos, num trio de forças, a trabalhar pela tranquilidade da Heloísa e dos filhinhos Fanny, Marcelo e Ricardo que hoje já não são tanto as crianças tenras de ontem, tanto quanto nos compete agir em benefício do nosso Antônio Carlos e da nossa Marília, credores de nosso devotamento e de nosso amor.

Mãezinha, nem sempre o auxílio é aquele apoio amoedado que vale sempre por bênção de Deus, na solução das necessidades humanas, porque, muitas vezes, o socorro de profundidade se realiza em algumas palavras de entendimento e bondade e na atitude de imanifesta cooperação, com que se levanta a fé e o bom ânimo nos corações desfalecentes. Não esmoreça.

O carinho materno tem sempre enormes encargos a cumprir e precisamos de sua paz e de sua fé em Deus para que estejamos mais fortes sob o ponto de vista de grupo. Não nos separaremos. Conserve a certeza disso.

Auxilie ao papai com a sua fortaleza espiritual e com a ternura de sua colaboração. Reconheço em meu pai um tronco verdejante, a produzir frutos de bondade e serviço ao próximo, no entanto, sei que nas raízes esse tronco vigoroso e abençoado necessita de seu amor no qual simbolizo a fonte oculta que lhe sustenta a seiva.

Agradeçamos a Deus todas as alegrias que nos visitam constantemente e entreguemos aos Céus as provas pequeninas que, porventura, nos visitem. Deus nos resguardará.

Querido papai, o vovô Arthur tem sido para mim um mentor e amigo constante. Ele e os irmãos Armando e Fontes,  que conheço por amigos desse coração generoso que nos ama tanto, muitas vezes, me oferecem ensejos valiosos de trabalho e instrução que, por agora, não saberia definir.

As nossas tarefas prosseguem aqui num ritmo que nos acompanha o esforço na assimilação dos talentos recebidos e, graças a Deus, vamos cooperando nas realizações de que necessito, a fim de ser um filho mais útil e um amigo capaz de oferecer mais proveito àqueles que o amam.

Agradeço por todo o amor que me ofertam, amor que é, ainda e sempre, a minha maior riqueza. Peço seja dito ao nosso Antônio Carlos para que não desanime nas faixas novas de trabalho a que se viu conduzido. Pouco a pouco, os problemas serão afastados e a perseverança nos confirmará a edificação do melhor que sonhamos para a Terra e para o Mais Além.

Vários amigos estão conosco, dentre os quais os dois Robertos, Beto e Shabi, o Nasser, o Paulinho  e outros companheiros que dividem conosco a felicidade de aprender e trabalhar. Todos se recomendam aos entes queridos, de coração reconhecido às bênçãos que nós todos incessantemente recebemos.

Querida mãezinha Olga, as tias vão bem  e a família de Cá nos assiste a todos com a devoção afetiva de sempre.

Agora, devo terminar. Pai querido, o vovô Arthur em nossa companhia o abençoa, com o mesmo carinho no qual lhes peço me abençoem.

E, reunindo a ambos, meu querido pai e minha querida mãezinha, no abraço filial que lhes envio diariamente no sem-fio da lembrança, beija-lhes as mãos queridas o filho de sempre cada vez mais reconhecido.


Carlos Alberto

11 de novembro de 1978.    



Querida mãezinha Olga e querido papai, estamos unidos nas mesmas preces a Deus por nossa paz e bom ânimo.

Não me suponham ausente. O trabalho, nos dias de agora me absorvem, impelindo-me a responsabilidades, nas quais preciso me alegrar.

Desejo, porém, afirmar-lhes que não me desligo de nossos quadros de carinho e paz em família. Felizmente, vejo a mamãe Olga menos traumatizada. A saudade é uma cicatriz dolorida em nossos corações, mas a esperança formou sobre a nossa ferida de separação a película da confiança em Deus. Com isso, vamos entesourando mais segurança.

Mãezinha, é preciso facear as ocorrências da vida com essa coragem de que o papai se nos fez constante doador.

Lutemos por nós mesmos dentro de nós e com todas as nossas forças, para edificar aquele estado espiritual de fé viva que conhecemos sob o título de aceitação, no dicionário de nossa vida interior.

Os pais queridos não me perderam. Contam na atualidade com um companheiro atento na Vida Espiritual que a todos nos reunirá no futuro, no mesmo clima de paz. Ao lado de ambos, venho colaborando pelo êxito de nosso Antônio Carlos e de nossa Marília nas tarefas que empreendem. Busquemos encorajá-los a que perseverem, unidos, como sempre, na realização do serviço para o bem.

Relativamente à nossa Heloísa e ao nosso Flávio, diligenciamos estender aos dois as nossas modestas possibilidades de irmão e, assim, vamos colhendo os frutos de nossas aspirações, encontrando-se cada um no melhor que se lhes faz possível realizar.

Em tudo isso, não tenho estado só, como é natural. O vovô Arthur é um companheiro infatigável, apontando-me caminhos certos e cooperando na solução dos problemas de que participo com a finalidade de auxiliar para o bem de todos.

Queridos pais, a nossa irmã pelo coração Teresa Cuppoloni indagou pelo filho e posso adiantar-lhes que ele prossegue sob amparo seguro. 

Muitas vezes, simples contatos amistosos ou diálogos entre amigos surgem aqui em nosso meio por apelações agradáveis de trabalho e, por esta razão, estamos juntos não apenas em tudo aquilo que nos diga respeito à equipe doméstica, mas em todo extenso mundo de nossas relações.

E somos gratos por todas as oportunidades de ação que se nos apresentam, porquanto, onde vivo agora, as tarefas complementadas no bem valem promoções e salários espirituais que nos cabem buscar, não pensando em benefício aos outros, mas sim em apoio e vantagem para nós mesmos.

Agradecemos todas as portas que nos descerram ao exercício de nossos conhecimentos edificantes, que, afinal, de nós todos, onde estivermos, aguardam a prática precisa.

Meu querido papai e querida mamãe, aos irmãos, e a todos os nossos entes queridos, as minhas lembranças de servidor que se sente hoje amplamente servido com a possibilidade de servir e recebam os dois num só abraço, o respeitoso beijo de muita gratidão e de muito carinho do filho sempre companheiro e sempre amigo.


Carlos Alberto de Toledo

23 de Maio de 1981.



1 —  D. Olga confirma tal informação e lembra mesmo que chegou a chamar a atenção do filho, por não largar o telefone, naquela segunda-feira.

2 —  Avós. Coleta Mingrone Sanzi e Arthur Floriano de Toledo, desencarnados respectivamente em 1969, ano em que Carlos Alberto também partiu para a Vida Maior, e em 1935.

3 —  Affonso Sanzi, avô, Paulo Floriano de Toledo, tio-avô, falecidos em 1948 e 1967. Cléa Rocha, espírito abnegado que residiu em São Manoel, SP, terra natal do Dr. Carlos Eduardo de Toledo, genitor de Carlos Alberto.

4 — Antônio Carlos de Toledo e Heloísa de Toledo Guimarães, irmãos de Carlos Alberto; Flávio Mindlin Guimarães, seu cunhado, esposo de Heloísa.

5 —  Tia, Helena Sanzi Pupo Nogueira.

6 —  Sobrinhos. Fanny, Marcelo e Ricardo de Toledo Guimarães.

7 —  Irmão Cassiano, Benfeitor Espiritual de José Roberto Pereira Cassiano, o Shabi, co-autor espiritual do livro Filhos Voltando, lançamento GEEM.

8 —  O irmão Antônio Carlos e sua esposa. Marília de Toledo Braga.

9 —  Tias maternas. Affonsina Sanzi Mendes e Filomena Sanzi Lopes, filhas do avô Affonso. Como o leitor observa no texto, tia Affonsina já se encontrava no Plano Espiritual quando Carlos Alberto escreveu a mensagem. A Tia Filomena desencarnou meses depois.

10 —  Irmã Doca, Maria Aparecida Sica, amiga do casal Valvano, também lembrado por Carlos Alberto. Irmã Doca faleceu em 1975. Eddie desencarnou no Rio de Janeiro em 1977 e sua mãe Francisca Odete Barroso Valvano, com o padrasto Pedro Valvano, se encontrava em Uberaba, quando da recepção desta mensagem.

11 —  D. Diva Cotrim, também presente à reunião. Iolanda, sua filha, domiciliada no Plano Espiritual.

12 —  Sanzi pelo lado materno e Toledo do lado paterno.

13 —  Elisabeth, genitora de João Luiz Palatinus, co-autor espiritual deste livro. Nasser Miguel Haddad. filho de Shirley e Miguel Nasser Haddad, deixou nosso convívio em 1974. Seu genitor, na época ainda encarnado, veio a falecer em 1979.

14 —  Ainda não identificados.

15 —  Shabi e Beto são os autores espirituais do livro Filhos Voltando, edição GEEM. Nasser é lembrado também na mensagem anterior. Paulinho, Paulo Guimarães Barreto, faleceu em São Luís do Maranhão no ano de 1975.

16 — Referência às tias Affonsina e Filomena, já identificadas.

17 —  D. Teresa e o marido, Dr. Edmundo Rossi Cuppoloni, encontravam-se presentes à reunião. O filho, Marco Aurélio Pedroso Cuppoloni, desencarnou no Guarujá-SP, aos 15 anos de idade, em 1980.


Caio Ramacciotti

3jo 1:9
Novamente em Casa

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Geraldo faleceu em seu sítio, localizado em Bela Vista de Goiás, por morte violenta, aos 50 anos de idade.

Casado com Olívia Rodrigues de Souza, pai de cinco filhos: Silcio, Silma, João Cícero, Geraldo e Kênia.

Sobre sua partida e a mensagem que enviou pelo Chico, assim se expressou a esposa:




DEPOIMENTO DA ESPOSA


Em minha primeira visita ao Chico Xavier, em maio de 1980, obtive apenas uma afirmação que em breve receberia uma comunicação do meu Geraldo.

Já em agosto recebi notícias de que ele estava reconstituindo as próprias forças espirituais, junto de abnegados Benfeitores da Vida Maior.

Nesta ocasião, elevei meu pensamento a Jesus e pedi com muita fé que, se fosse possível, queria ir até lá onde estava o Geraldo. Graças a Deus fui levada até o Plano Espiritual e encontrei-me com meu esposo. Dialogamos com muita felicidade e paz, sem, contudo, posteriormente, recordar as palavras que trocamos.

Em janeiro de 1981, recebi a mensagem que nos trouxe, a mim e aos nossos filhos, parentes e amigos, um enorme conforto, inclusive eliminando dos nossos corações a dor da separação brusca e inesperada e levando-nos a compreender a Vida Espiritual, retirando dos nossos corações a revolta e a ideia de vingança.





Querida Olívia, peço a Deus nos abençoe.

Estamos nós dois como quem rema contra a maré, no entanto, acima de nós reina o amor infinito de Deus. E Deus não permitirá que os nossos filhos recebam uma herança de ódio que não acumulamos nos corações.

Ainda não pude efetivamente usufruir o repouso a que aspiro, depois da erradicação de meu pobre Espírito do corpo amigo que me servia por tenda de trabalho e tenda de fé.

Em verdade, querida esposa, eu queria ter continuado a viver. Não supunha que os braços de amigos que estimamos tanto se erguessem contra mim, a ponto de furtar-me a existência.

Nos primeiros instantes, a dor do inesperado me dominou a vida íntima; você e os nossos filhinhos me povoavam os últimos pensamentos.

Chorei à maneira da criança que inutilmente roga pelo regaço materno, mas uma doce sensação de calma me envolveu de todo… E dormi, conquanto me esforçasse por sustentar-me vigilante e atento, quanto se me fizesse possível.

Ansiava reagir contra aquele torpor que me paralisara os movimentos, no entanto, creio que a perda de minhas forças acentuava o desmaio em que me vi arrasado, de um instante para outro…

Quis rezar, pensar em Deus, suplicar proteção em nosso benefício, contudo, os meus pensamentos me pareciam pássaros a fugir da gaiola de minha própria cabeça…

O sono foi profundo…

Depois, sem que me fosse permitido perceber quanto tempo gastara em semelhante inconsciência, despertei num quarto de hospital.

Minha angústia, em não enxergando a presença de vocês, foi natural… Gritei por você, por minha mãe.

Quando tudo me parecia silêncio e indiferença nas figuras vestidas de branco que me amparavam, ao modo de enfermeiras prudentes, surgiu o meu pai Joaquim e a minha avó Placidina,  solicitando-me calma. O resto pode você adivinhar…

Ouvi seus pedidos de esposa e mãe, nas preces do quarto, encharcadas de lágrimas, implorando a Jesus por meu repouso, no entanto, ao mesmo tempo, escutei as vozes da ira de quantos convidavam seu coração a vingança…

Não sei o que mais me doeu nas fibras mais íntimas, se o seu sofrimento de quem se via a sós para solução de tantos problemas ou a tristeza de verificar a revolta reinante em tantos dos nossos corações mais queridos.

Agora que me expliquei quanto pude, rogo ao seu devotamento de esposa e filha, suplicar da mamãe Lázara  para que se compadeça de nossos irmãos que não conseguiram compreender a extensão de nossa confiança e de nossa estima.

Amargo seria para nós todos se fosse eu quem houvesse perdido a bússola da razão, convertendo-me no adversário gratuito de pessoas dignas de nosso apreço.

Peço a meus filhos esquecerem os fatos em si. Não desejo que o Silcio cresça armazenando ideias de ressentimento ou de impulsos outros que fariam dele um coração incompatível com a formação que nós ambos procuramos plasmar para o bem com sinceridade e carinho.

Querida Olívia, rogue aos seus irmãos olvido e desculpas, mas desculpas e olvido que lhes nasçam do peito, diante dos nossos companheiros infelizes.

Não creio que me tivessem atacado em sã consciência. O delito é uma forma de delírio que precisamos compreender e perdoar, entendendo que o nosso cérebro é igualmente capaz de cair em sombras e alienar-se à frente da realidade.

Continue a pensar com grandeza de coração em nossos imaginários ofensores. Eles são dignos da bênção de Deus, tanto quanto nós.

E prossiga doando ao Silcio, à Silma, ao Geraldo, ao João Cícero e a nossa Kênia, os sentimentos de amor com os quais precisarão viver com a bênção de Jesus.

Rogo a você dizer à querida mãezinha Lázara para que me lembre em seu colo quando menino. A mamãe me colocava, então, de joelhos e me fazia repetir as palavras santas do “Pai Nosso”. (Mt 6:9) Recordo-a afirmando: “e perdoa, Senhor, às nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”.

Agora, querida Olívia, sou eu e o papai Joaquim, os companheiros que tentamos avivar-lhe a memória a fim de perdoar e esquecer tudo aquilo que possa surgir na estrada da vida, sob o nome do mal.

A vovó Placidina e a vovó Emerenciana  me fazem companhia para escrever a você esta carta que devo terminar.

Mais uma vez rogo a você recusar todas as propostas de acusação e vingança contra os nossos irmãos sofredores e desorientados. Basta viver para que uma criatura se redima aos próprios olhos com relação a quaisquer culpas.

E se passei pelo resgate, naturalmente devia… Por enquanto, não tenho memória suficiente para minudenciar o meu passado de Espírito consciente, mas graças a Deus, reconheço que estamos regidos por leis inalienáveis.

A todos os nossos, especialmente à mãezinha Lázara e aos queridos filhos, as minhas lembranças e você receba neste papel que me reflete o pranto de agradecimento a Jesus pela possibilidade de falar com você, todo o coração do seu esposo e companheiro sempre seu,


Geraldo Arantes de Souza

23/1/1981    



Joaquim Elói de Souza, genitor de Geraldo, falecido em 1975. Placidina Maria de Jesus, bisavó de D. Olívia, desencarnada há um século.


Lázara Marques Arantes, genitora do Geraldo.


Maria Emerenciana Arantes, avó, desencarnada há meio século.


Caio Ramacciotti

3jo 1:9
Vida no Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Ao folhear as páginas já amarelecidas do Diário da Tarde, jornal de São José do Rio Preto, na época dirigido pelo ilustre escritor e jornalista Nivaldo Carrazzone, mal sopitávamos a emoção de desdobrar na mente as cenas da tragédia que tanto marcou a comunidade Riopretense.

Muita inquietação, sofrimento e saudade, mas acompanhados por altas demonstrações de solidariedade, respeito e fraternidade que certamente mais assinalaram a dignidade comunitária no contexto das provações coletivas que compõem o livro das tribulações mais agudas da Humanidade. Na tragédia do Rio Turvo, ocorrida no dia 24 de agosto de 1960, Rio Preto mais se engrandeceu ante os olhos de toda a Nação que acompanhou as horas difíceis em que a cidade se fundiu num único e grandioso ser, integralmente dedicado ao socorro dos jovens que mergulharam nas águas do rio, então transformado na porta de passagem para 59 adolescentes alcançarem a vida imperecível…

17 anos incompletos! Aquela tarde era particularmente importante para William; passara o dia todo ajudando o pai no Empório, aguardando com entusiasmo a viagem que empreenderia com os colegas da Escola Técnica de Comércio D. Pedro II, no início da noite.

Pouco antes das 19 horas, horário marcado para a saída dos ônibus que conduziriam os jovens da fanfarra do Grêmio Literário da referida escola até Barretos, para participarem das comemorações de seu aniversário de fundação, do portão da casa, os familiares acompanharam William até que dobrasse a esquina, na longa despedida em que os adeuses reuniram pela vez última o dedicado filho e seus pais e irmãos. Logo depois, um dos ônibus, que transportavam os jovens, mergulhou nas águas, provocando a morte de quase todos os seus ocupantes.

Do lamentável acidente ocorrido nas primeiras horas da noite de 24 de agosto de 1960, muito se falou e escreveu. São José do Rio Preto ficou por anos a fio mergulhada em atmosfera de angústia; as horas aflitivas da noite a dentro, em que abnegadas criaturas se desdobravam no içamento do ônibus e socorro das vítimas, como que se prolongaram indefinidamente, na visível amargura dos pais, irmãos e de toda a cidade, enfim, ante a perda dos promissores rapazes.

Contudo, a Misericórdia Divina foi plantando nos corações feridos dos familiares dos 59 jovens, novas flores de esperança e reconforto, reanimando-os para a vida; na íntima convicção de que seus filhos não morreram. Tão bons, na sua gárrula mocidade, apenas alçaram voos maiores, em direção às Paragens Celestiais, cujo ambiente, sem dúvida, enriqueceram ao som dos bumbos, caixas, repiques e cornetas, com o mesmo brilho da participação da famosa fanfarra dos alunos do Grêmio Literário da Escola Técnica de Comércio D. Pedro II, nos dias festivos de Rio Preto.

Para os pais de William José Guagliardi, o socorro chegou sob a forma de consoladora mensagem mediúnica em que William colocou muita paz sobre a infeliz ocorrência, desdobrando novos ângulos do triste acidente, envolvendo-o, sem dúvida, com a bênção do reconforto e do esclarecimento que os ensinamentos de Jesus encerram.


ALGUMA COISA SOBRE WILLIAM


William José Guagliardi nasceu em São José do Rio Preto no dia 3 de setembro de 1943, vindo a falecer a 24 de agosto de 1960.

Filho de Benedito Guagliardi e de Walkyria Zaccarias Guagliardi, deixou três irmãos: Marleine Guagliardi Seraphim, Benny Guagliardi e Osmir Guagliardi. Cursava o 2.° ano Técnico de Contabilidade, quando faleceu.

Jovem amoroso, cultivava como os pais, a religião espírita.


DEPOIMENTO


A respeito da mensagem de William, recebida por Chico Xavier, dois meses e meio após a morte do jovem, assim se expressou sua mãe, D. Walkyria:

“Graças a Deus a mensagem do William trouxe-nos a mim, a meu marido e aos outros filhos, bastante conforto, pois se não tivesse ido ao Chico, creio que teria ficado louca, pois nada me consolava.” Diz, ainda D. Walkyria, que não conhecia o Chico. Esteve em Uberaba pela vez primeira, quando da psicografia do comunicado.

Alguns outros aspectos surpreendentes do recado que apresentamos a seguir, observaremos posteriormente.


Obtida através de Francisco Cândido Xavier,  na noite de 14.11.1960, em Uberaba — Minas.

Querida mamãe, pelo seu carinho me abençoe.

Estou presente, rogando à senhora me ajude com a sua paciência.

Tenho sofrido mais com as lágrimas da senhora do que mesmo com a libertação do corpo… Isso, mamãe, porque a sua dor me prende à recordação de tudo o que sucedeu e quando a senhora começa a perguntar como teria sido o desastre, no silêncio do seu desespero, sinto-me de novo na asfixia.

Tenhamos calma e resignação. O que passou foi a lei a cumprir-se. Pode crer que nossas reuniões e preces funcionaram.

Quando vi que nós todos afundávamos no rio sem esperança na terra, apareceu em mim a esperança da grande vida e entreguei-me à vontade de Deus, conformado.

Notei que companheiros me agarravam como a me pedirem socorro para voltar à tona, no entanto, mamãe, embora não pudesse falar, eu pensava… Pensava que Deus não dá pedras aos filhos que pedem pão, (Mt 7:9) que a Providência Divina só faz o bem… Recordei as conversações do papai e o carinho da senhora e fiz, no fundo da alma, a prece derradeira do corpo… Não havia tempo para chorar. Senti-me sufocado, mas pouco a pouco, notei que mãos amigas me davam passes de leve e dormi.

Não tenho noção do acidente como desejaria, mas estou informado de que saberei tudo quando estiver mais sereno. Asseguro, porém, que ninguém teve culpa. Nem nosso motorista amigo, nem nosso Genésio.  Mamãe, nada fizeram que pudesse provocar a situação.

Foi a dívida do passado que surgiu na máquina em movimento. Mais tarde conversaremos nisso. Ainda tenho a cabeça dolorida e só venho até aqui, trazido pelo senhor Schutel  que me acolheu para rogar à senhora calma e oração.

Pelo amor de Deus, mãezinha, não chore mais e nem pense que será melhor morrer para encontrar-nos. Estaremos juntos no serviço da nossa fé. É preciso reconhecer isso. Osmir, Benny e Marleine  ao lado do papai precisam muito de seu carinho na Terra. E não estarei longe.

Tudo que a senhora puder fazer para auxiliar os meninos necessitados, faça com amor e devotamento. Ajude, mamãe, a compreensão de todos os nossos amigos em Rio Preto. Se eu puder pedir alguma coisa, rogo para que o nosso motorista seja desculpado. Tenho visto alguns dos meus companheiros e todos os que tenho visto rogam a mesma coisa. Vamos todos orar pedindo a Deus compreensão e coragem. Senhor Schutel, vovó Mariquinha e D. Mariquinha Perche  estão me ajudando, pois ainda estou assim como um doente precisando recuperar-se. Estou bem, somente aflito com sua aflição. Peço à senhora agradecer às nossas bondosas amigas D. Clementina, Carlito e Tia Dulce Zacarias  as orações com que tanto me confortaram.

Hoje não posso escrever mais. Senhor Schutel pede para eu encerrar esta carta que ele me auxiliou a escrever.

Para a senhora, mamãe, para o querido papai e todos os nossos o coração carinhoso e reconhecido do seu filho que lhe pede paz e confiança em Deus.


William

ESCLARECIMENTOS

Sobre as notícias psicografadas 80 dias após o falecimento de William José Guagliardi

1 — Houve, na época, críticas ao motorista, Yoshiyuki Hayashi, que sobreviveu ao acidente, e ao organizador da viagem, Genésio Fabrini, Presidente do Grêmio Literário e Esportivo D. Pedro II, entidade que congregava os alunos da Escola Técnica de Comércio Pedro II e à qual se achava vinculada a distinta fanfarra que em dois ônibus viajava naquela noite de 24 de agosto de 1960 para Barretos. Genésio faleceu no acidente.


2 — Schutel — Cairbar Schutel, conceituado espírita, falecido no início do século. Atuou particularmente na região da Araraquarense, tendo fixado residência em Matão, onde fundou a Revista Internacional do Espiritismo.


3 — Irmãos de William.


4 — Vovó Mariquinha e D. Mariquinha Perche — Esta, abnegada senhora que residiu em Matão, conhecida nos meios espíritas. Aquela, avó materna do William, já falecida.

Curioso, como lembraria da avó do William, e de seu apelido afetivo, e como saberia estar ela desencarnada, se nem os pais e irmãos do próprio jovem, Chico conhecia? É a pergunta que se impõe, para melhor compreendermos a clareza e a autenticidade do intercâmbio mediúnico.


5 — D. Clementina Carlito e na Dulce Zaccarias — Também nomes desconhecidos do médium, como aliás era a própria família Guagliardi. D. Clementina Carlito era à época uma senhora enferma que D. Walkyria, mãe do William, socorria semanalmente. Dulce Zaccarias, tia materna, era muito ligada ao jovem desencarnado. De fato, ambas as senhoras fizeram muitas preces por William, como se vê na comunicação. Podemos entender por essa passagem simples, mas repleta de revelações, o porquê dos Espíritos enfatizarem o valor da prece, como ponto de ligação entre os dois Planos de Vida.

Finalmente, para que o leitor sinta melhor a autenticidade desta mensagem de William, vamos lembrar que sua mãe, D. Walkyria, não conhecia Chico Xavier e sequer o cumprimentou antes do recebimento das palavras do filho, pois o Centro onde na época atuava o querido médium, estava, como sempre, repleto. Destacamos na carta psicografada a citação de nomes do total desconhecimento do Chico, como vovó Mariquinha, Osmir, Benny (assim mesmo, com dois N e Y!!!), Marleine, D. Clementina Carlito e D. Dulce Zaccarias.

Ao leitor, deixamos as conclusões…


Caio Ramacciotti


Essa mensagem foi publicada também em 1970 pelo IDE e é parte da 23ª lição do livro “”


3jo 1:12
Novos Horizontes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Retrato familiar: constante diálogo.

Presença fiel de pais e filhos que se reconhecem na extensão das responsabilidades familiares.

O pai não deixa de ser o Espírito protetor mesmo quando visualiza a carência suprida no seio familiar. O respeito e a amizade sacramentam o “amai-vos uns aos outros”, (Jo 15:12) consolidando o amor que reúne e ampara os envolvidos pelos laços da paternidade Divina. Deixa claramente, no seu despertar esta realidade, quando se viu capacitado para continuar empreendendo o relacionamento natural na visão de Espírito desencarnado.

Vejamos o que ele diz:

“Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração. Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta.”

José de Lima Géo, conhecido mais intimamente como Ourívio, envia sua carta assinando-a com o apelido que se tornou nome.

Fato a se notar:

Como poderia o médium Francisco Cândido Xavier ter conhecimento dessa alcunha se não teve, na oportunidade, qualquer contato com a família?

Estamos fazendo menção especial deste fato para que o leitor perceba o valor e a lisura dessa mediunidade. Ourívio não é um nome comum na classificação humana.


Mensagem 18 de setembro de 1988

Pais: Antonio Géo e Ana de Lima Géo

Esposa: Olga Carvalho Géo

Rua Marquês de Maricá, 229 — CEP 30350-070 — Belo Horizonte — MG.

Filhos: Toninho — Antonio de Lima Géo (des.) e José de Lima Géo

Sogro: João Vieira de Carvalho

Médicos da Família desencarnados: Sálvio Nunes, 5 anos antes de Antonio Géo. —  Conor José de Siqueira, em acidente automobilístico quando em visita a um paciente.

Amigo da família: Joel Franco, companheiro de trabalho.


José de Lima Géo

Nascimento: 6 de janeiro de 1902

Desencarnação: 12 de abril de 1981


Querida Olga e José meu filho, Deus nos abençoe e proteja.

Não será difícil dirigir-lhes algumas palavras, porque, em verdade, já não sou um novato no intercâmbio espiritual.

Em todas as nossas reuniões de prece, ou em quase todas, tenho estado presente. Os comentários da “Mamãe Olga” me despertaram para as minhas necessidades, digo “Mamãe Olga” porque me sinto aqui com todos os meus filhos queridos, qual se estivesse mais numa festa em família para comemorar as minhas melhoras.

Querida Olga, o caminho de minha recuperação tem sido longo, como não poderia deixar de ser. A desencarnação não nos liberta dos obstáculos mentais de que somos portadores, e passei por uma revisão de aceitamento, cujos efeitos reconheço. Os nossos amigos Dr. Sálvio e o Conor com assessoria de Benfeitores diversos, qual seja o Joel que substituiu o pai na assistência ao meu reajustamento, significaram para mim verdadeiros ânimos a fim de que me retornasse qual sempre fui.

O nosso Toninho foi mais do que um filho para mim, de vez que velou em meu benefício até que a plena lucidez se me refizesse.

Assim que as melhoras chegaram, reconheci a extensão de meu débito para com você e com os nossos filhos que sempre se lembravam do pai amigo e necessitado de forças para refazer-se.

Querida Olga, continue… Você ficou com possibilidade de estender amparo espiritual em benefício de nós todos.

Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração.

Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta. Um dia, quem sabe? Voltarei ao lápis do nosso amigo Chico a fim de ampliar as minhas informações.

Todos os nossos amigos e familiares, inclusive seu querido pai João Carvalho, prosseguem trabalhando e fazendo o melhor que se lhes faz possível, em benefício dos que ficaram.

Todos os que amam foram premiados por Jesus com o trabalho em que se esmeram, especialmente pelos entes queridos que deixaram ilusão para quem acredita na morte como um bálsamo de inércia e a volta para cá, para a Vida Espiritual, onde tantas bênçãos e lições nos esperam.

Deus abençoará as suas realizações, à frente da família. Agora que conheço com mais segurança a companheira que Deus me concedeu, beijo-lhe as mãos com mais carinho e mais respeito, como se eu pudesse aumentar esses valores.

José, meu filho, você está amparado por muitos Amigos da Espiritualidade e seu pai e companheiro pede a Jesus para que você continue sempre feliz.

Olga, preciso terminar, mas creia que o ponto final de minhas notícias está muito longe do papel em que procuro configurá-lo.

Lembrança e gratidão a todos os corações que o Senhor nos confiou e receba o coração agradecido do esposo e companheiro, amigo e devedor que lhe pertence, diante de Deus, pelo coração.

Sempre o seu,


Ourívio

Rubens S. Germinhasi

3jo 1:14
Tende Bom Ânimo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Diversos

“Estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida…” — Jesus (Mt 7:14)


Nos domínios da alma, não há conquista sem merecimento e não existe merecimento sem trabalho.

O caminho da ilusão é de fácil acesso, mas o que conduz à vida plena constitui permanente desafio e somente conseguem percorrê-lo os que já sabem renunciar.

A porta da felicidade que procuramos abrir-se-á com a chave do dever cumprido.

Jesus traçou o caminho que precisamos percorrer por nós mesmos, sustentando nos ombros a cruz das provas remissoras.

Ninguém avança sozinho. Os que seguem à frente nos auxiliam, mas, por nossa vez, devemos socorrer aos companheiros da retaguarda.

Prossigamos nos passos do Senhor e nada nos desnorteará.




(Psicografia de Carlos A. Baccelli)



Wanda Amorim Joviano

3jo 1:1
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 80
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

07|01|1942


Meus caros filhos, Deus conceda a vocês, muita tranquilidade.

Hoje, Maria, venho efetuar minha visita habitual. Entretanto, dedico-a, particularmente, ao seu coração, recordando o seu natalício próximo. Se nada tenho em mãos para lhe dar, minha filha, consoante meu desejo, peço a Jesus, que tudo pode, encher o seu espírito com as dádivas de sua dedicação celestial. Como lembrança, porém, e recordando o que sucedeu ao prefácio do , pedi a Emmanuel colocasse a data de nas palavras com que abrirá , ainda que essa introdução seja escrita mais tarde, em fins deste mês ou em fevereiro vindouro. Duas datas, desse modo, em dois livros diferentes, formarão um elo santo, apenas perceptível aos nossos Espíritos, como será de desejar. Sinto-me satisfeito com essa lembrança e peço a você que a aceite do velho sogro, que sente por seu coração o amor de um pai.

Temos procurado dotar a sua alma com as energias indispensáveis à missão de mãe, sempre tão difícil, e Deus, que é justo, não nos faltará com os auxílios necessários para que lhe fortaleçamos o espírito. Sinto-me à vontade para observar em sua companhia, frente aos netos, os progressos assinalados por mim e outros. Roberto e Wanda vão enchendo as nossas almas de brandas promessas e de belas satisfações! Roberto já vai ficando um homem e tenho sentido grande prazer com as suas modificações. A sua predileção pelos assuntos avícolas tem sua razão de ser. Não podemos esquecer, também, a minha tentativa, em outro tempo, com a avicultura, em larga escala. É verdade que não me dei muito bem. Entretanto, tão somente sob o ponto de vista de mercado. A criação, em geral, porém, sempre me ofereceu enormes atrativos, e estou certo de que o meu neto realizará o que não me foi possível.

Como vê, a evolução do Roberto, nesse particular, me tem trazido boas esperanças e não menores satisfações. O curso das experiências, o contato mais direto com os problemas da vida acentuarão em seu espírito o estabelecimento de seu traço pessoal e isso se processará com a contribuição do tempo. O que é indispensável num homem é a base do caráter e isso o Roberto possui, com riqueza de material, pelo seu amor à palavra dada e às obrigações assumidas. Esperemos, assim, a passagem das semanas. Cada mês, em nossa estação terrestre, é um colar de preciosidades que variam segundo os nossos próprios esforços e convenço-me de que ele saberá enriquecer-se, cada vez mais, nesse sentido.

Quanto à Wanda, não preciso me desdobrar em considerações. Acompanhei-a, como tem acontecido nos anos anteriores, em seus trabalhos do colégio e, graças a Jesus, sinto que se aproveitou muito bem de nossa assistência espiritual. Noto que as colegas vão acentuando o seu respeito pela sua posição de aluna consagrada ao dever, estendendo-se, talvez, um pouco além do justificável, no terreno das solicitações de auxílio. Reconheço como a Wanda, por vezes, se torna assoberbada por semelhantes experiências, entretanto, não é justo que seu bom coração sofra prejuízos pelas companheiras invigilantes. Nesse terreno, não conheço ilustração melhor que a parábola das “virgens loucas”, (Mt 25:1) à qual, aliás, o Roberto já se referiu. O azeite é o material reservado pela prudência de cada uma. O período de provas assinala com justiça a chegada de alguma coisa grave, isto é, a demonstração, e não é justo que a imprudência se vista com as “penas de pavão”. Sei que a Wanda tem experimentado determinadas lutas bem fortes, mas isso é natural em sua alma, dada a amizade pura e espontânea, esperando, no entanto, que não se sacrifique. Esclarecidos esses pontos sutis, saúdo aos dois pelos louros colhidos e merecidos. E aposto que a Maria não deseja de ambos um presente de aniversário maior que este, de vê-los aproveitando sensatamente os estudos, enriquecendo e iluminando o coração, tanto ao contato dos livros, quanto ao contato das experiências carinhosas e sublimes do lar! Os pais são sempre assim e, quase sempre, a tarefa dos avós é a de unir os júbilos paternos e maternos com as esperanças e alegrias filiais. E, acima de nós, sinto que estão os nossos amigos maiores sob as bênçãos generosas de Jesus, enlaçando cada vez mais as nossas almas, a fim de que nos abracemos harmoniosamente nos caminhos de Deus. Assim, Maria, mais uma vez formulo os meus votos aos nossos maiores pela sua felicidade doméstica, junto do Rômulo. Que Jesus prolongue as suas oportunidades de iluminação e que sua alma se abra sempre ao seu amor como um altar de fé viva. A Terra, minha filha, tem muitas experiências sublimes, mas a afeição real da vida reside em plano superior. O que passa, entretanto, inacessível à maioria dos homens é relativamente fácil aos que possuam confiança no poder de Deus. A fé é a chave. Procuremos todos nós abrir a porta. Cada dia de trabalho bem vivido é mais uma volta solene na fechadura, que nos separa das esferas superiores. Mas está prometido: “Batei e abrir-se-vos-á”. (Lc 11:9) Não façamos ruído na solicitação à porta de Deus. Esforcemo-nos em silêncio, devagarinho, como permitam as nossas energias, e quando menos esperarmos teremos chegado ao “continente da luz que não se apaga”.

Deus os abençoe, meus filhos, e desejando-lhes muita tranquilidade, sou o papai e vovô muito amigo,



3jo 1:1
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

09/10/1946


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, conferindo-lhes muita paz.

Desejando-lhes uma viagem feliz, acompanho-lhes os preparativos, formulando votos sinceros para que tudo lhes corra bem. Compreendo que essas excursões, por vezes, exigem certos trabalhos e arranjos mais difíceis, mormente agora, em que tudo constitui obstáculo, tão logo se ponha a criatura fora do lar. Entretanto, a experiência e os valores que ficam representam créditos para a eternidade. Sejam, pois, felizes nesse breve período de afastamento da organização doméstica e que recolham as mais duradouras bênçãos de luz e paz – são os meus desejos.

Convém-lhes a pequena provisão de homeopatia amiga, como sempre. Assim como a fonte simples e amorosa do Evangelho vai fornecendo remédios do pensamento a nós todos, assim também o manancial homeopático, puro em suas origens, proporciona-nos avançados recursos para o corpo.

Creio não precisar indicar os elementos mais indispensáveis, no entanto, destacaria alguns, tais como: Gelseminum, Eupatorium, Pulsatila, Boldo, Lachesis, Aconitum, Beladona, Arnica, Colocinthes, Ruta, Kali b., Bryonia Alb., Carbo Veg., Ipecacuanha e outros que se adaptam às situações orgânicas complexas como alívio indispensável, no “pronto socorro” à mão. Acredito que vocês ganharão muitíssimo conduzindo esses “bons amigos” num canto.

Desejo salientar hoje, em nossa palestra habitual, o apelo do nosso amigo Israel quanto ao propósito de ouvir, novamente, a palavra paterna. O momento é de testemunhos graves e esse parecer decisivo não deve ser aguardado. Os nossos companheiros da política contemporânea permanecem perante uma prova decisiva, no desdobramento da qual a resolução de cada um se manifestará. Hora laboriosa, cheia de horizontes sombrios, porque a ausência de solidariedade para o bem coletivo constitui pesada nuvem, impedindo a visão do sol da paz, único fator de prosperidade e trabalho construtivos no espaço e no tempo. Em síntese e, confidencialmente, podemos dizer que Minas é um organismo enfermo em vias de operação. Será praticada a cirurgia? Quem arcará com as responsabilidades? Quem se dispõe a cooperar na enfermagem? Perguntas de resposta difícil.

Nós, por aqui, defrontados por outros problemas graves e mais complexos por se referirem à nossa iluminação para a eternidade, podemos encarar a paisagem sob outros prismas. Vocês, porém, enquanto aí na esfera carnal, não podem fazer o mesmo. São compelidos a examinar situações, fatos e pessoas, com aspectos diferentes. O nosso venerável amigo não poderia pronunciar-se em momento tão crítico. A prudência impõe-nos silêncio, em determinados instantes, mesmo em se tratando de nossos filhos do coração. Assim, pois, façamos o sorriso da boa concórdia, improvisemos novos recursos de esperança e passemos adiante. É desnecessário dizer-lhes que essa é uma opinião de família em família. Estamos no altar da fé assiduamente para a nossa felicidade e há companheiros nossos que não frequentam ainda semelhante serviço e não podem entender a totalidade e, às vezes, nem parte das questões.

A hora é de muita expectativa e, por falar nisso, Rômulo, ainda hoje, permutando a “conversa por vibrações mentais”, ouvi suas ponderações e justifico-lhe as apreensões. Esse Daniel  não é o dos leões. (Dn 6:16) Enfim, vamos com o Cristo, para a frente e para o Alto. A existência terrestre é uma grande programação de serviço educativo que realizamos sempre “até certo ponto”. Peço a Jesus para que vocês consigam alcançar a mais alta percentagem. Creia que por aqui sabemos melhor o que vem a ser a caminhada aí na poeira abençoada do mundo. E, por isso mesmo, penetrando-lhe o cerne, reconhecemos a extensão e a complexidade dos óbices a vencer. Graças à Providência, contudo, o julgamento do Alto é muito diverso do dos juízos terrenos e, assim, a misericórdia divina é inesgotável fonte de recursos para nós todos, desde que nos aproximemos de suas águas, com a disposição de aproveitar sinceramente a bênção do Plano superior. Em todas as lutas, consola-nos a certeza de que nos encontramos sob a paternal orientação do Sumo Poder. Podem desabar tempestades, multiplicarem-se as nuvens, ampliarem-se as ameaças, tornar-se mais aflitiva a situação do ambiente. Para alegria de nosso porvir, . (Jo 10:1) Sairemos por ela, no campo do espírito, quantas vezes forem necessárias, e tingiremos o doce aconchego da paz legítima que socorre o coração. Os homens inquietos e atormentados estão buscando essa “porta” sem saberem, sem compreenderem. Aos movimentos impulsivos em que se debatem, perseguem-se e ferem-se mutuamente, obrigando-se à despesa de longo tempo para a recomposição das forças que lhes são próprias. Enquanto, porém, não alcançarem a “passagem divina”, caminharão às tontas na superfície da Terra.

Que Deus auxilie a eles e a nós. A eles para encontrarem a bênção, a nós para que não venhamos a perdê-la, porque também estamos marchando e não chegaremos à meta programada sem vigilância, esforço e oração.

Terminando, desejo-lhes mais uma vez uma viagem muito feliz. Que o Senhor nos siga de perto, sustentando-nos em seu divino amor, são os votos muito sinceros e ardentes do papai muito amigo de sempre,




Nota da organizadora: em referindo-se a Israel Pinheiro, grande amigo da família Joviano. Ocupou, dentre vários cargos públicos, o de governador do Estado de Minas Gerais, na década de 1970.


Nota da organizadora: penso ser uma referência de vovô Arthur ao Dr. Daniel de Carvalho, grande amigo da família Joviano.



Meimei

3jo 1:1
Sentinelas da Alma

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Meimei

Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.

Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.

Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?

Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? e onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?

Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.

Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação… Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, (Lc 2:1) de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, (Mt 14:13) em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu… (Mt 15:29) Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, (Lc 12:27) salienta o valor da candeia singela, (Mc 4:21) comenta a riqueza de um grão de mostarda (Mc 4:30) e recorre ao merecimento de uma dracma perdida. (Lc 15:8)

Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.




Francisco Cândido Xavier

3jo 1:1
Volta Bocage

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Bocage
Francisco Cândido Xavier

Fora ousadia de qualquer um “apresentar” Bocage. O estro maravilhoso do grande poeta português, que nasceu a 15 de setembro de 1765 e desencarnou a 21 de dezembro de 1805, é desses clarões que fulguram rubros acima de todo o horizonte: para que toda a gente os veja e admire.

Inquieto ou submisso, piedoso ou sarcástico, simples ou grandíloquo, inconsequente ou sentencioso — era o mesmo Bocage; era o jovem insatisfeito, que deixava a estrídula flauta de Pã capripede por tanger a langorosa lira de Orfeu ou a maviosa cítara de ; que tanto se arrojava aos pés da “ninja etérea, de puníceo manto”, “mãe dos Amores, das espumas filha, que o amor na concha azul passeia airosa”, como se alcandorava ao regaço “da imaculada Virgem sacrossanta”, “Virgem depois de mãe, mulher bendita”; que, sem de todo desprezar a Calíope de Camões e a Érato de Anacreonte, preferia, no entanto, a Polímnia de Bernardim Ribeiro. E foi com a lira que viveu; que só a quebrou, para refazê-la depois, ao se desatarem os liames que lhe cativavam a do Espírito ao casulo terreno.

À maneira do cantor de “Os Lusíadas”, a quem desejou imitar, indo à colônia portuguesa do Extremo Oriente, enaltecia o Olimpo e adorava o Céu. Ouçamo-lo cantar:


“Camões, grande Camões, quão semelhante

Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!

Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,

Arrostar c’o sacrílego gigante.


Como tu, junto ao Ganges sussurrante

Da penúria cruel no horror me vejo;

Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,

Também carpindo estou, saudoso amante.


Ludíbrio, como tu, da sorte dura

Meu fim demando ao céu, pela certeza

De que só terei paz na sepultura.


Modelo meu tu és… Mas, ó tristeza!

Se te imito nos transes da ventura,

Não te imito nos dons da Natureza.”


As Tágides o embeveciam, quanto estarrecido se quedava ante o portento da Via-láctea. Deleitava-lhe o íntimo a ambrosia de Júpiter, como lhe ardia o vinagre do inominável sacrifício do Calvário, lastimando estar no meio daqueles que por seus erros ofendem ao Pai e pelos quais o Cordeiro se deixava imolar:


“O filho do Grão-Rei, que a monarquia

Tem lá nos céus, e que de Si procede,

Hoje mudo e submisso à fúria cede

De um povo, que foi seu, que à morte O guia.


De trevas, de pavor se veste o dia,

Inchado o mar o seu limite excede,

Convulsa, a terra por mil bocas pede

Vingança de tão nova tirania.


Sacrílego mortal, que espanto ordenas

Que ignoto horror, que lúgubre aparato?!

Tu julgas teu juiz!… Teu Deus condenas!


Ah! castigai, Senhor, o mundo ingrato:

Caiam-lhe as maldições, chovam-lhe as penas,

Também eu morra, que também vos mato.”


Era Manuel Maria de Barbosa du Bocage um romântico por natureza; e na poesia, que lhe era a vida mesma, um lírico, índole esta que se lhe adivinhava já aos oito anos de idade! Em Setúbal nascera, numa época de transição literária, na qual a literatura de Portugal emergia do marasmo do pseudoclassicismo, ainda dominante no mesmo século XVIII, para o doce período do Romantismo. Desviando-se dos moldes clássicos, demasiado rígidos, Bocage pendeu para a escola que seria a do inolvidável Antônio Feliciano de Castilho: era a luva que se lhe ajustava, por independer de regras convencionais e por visar o efeito da expressão; era a imaginação e a sensibilidade sobrepondo-se à razão; era o individualismo, que não implicava, entretanto, qualquer óbice à expansão do gênio individual; era o desafogo dos sentimentos íntimos, revelados através da poesia lírica; era o instrumento que se oferecia ao poeta, vindo novamente ao planeta em época própria; era a expressão mesma do exuberante Espírito, ávido de desabafo em hinos à Natureza; e, com efeito, embora seu forte fosse o soneto, compôs vários gêneros da poesia, entre os quais odes satíricas e anacreônticas. Recordava talvez, assim, o poeta a Arcádia antiga, ou; ainda, aquele país imaginário de puro bucolismo, de pastores fiéis ao amor; e quem sabe não fora Bocage um deles?

Insatisfeito, como sempre, não lhe agradou o estilo da famosa “Arcádia de Lisboa”, sucessora das pitorescas escolas que reinavam desde o século XII e que viveu de 1757 a 1774. Em divergência com Francisco Manuel do Nascimento, conhecido por “Filinto Elísio”, que compunha odes segundo o modelo do clássico Horácio, fundou o “Elmanismo”, o grupo dos admiradores de “”, adotado na Nova Arcádia. Era seu pseudônimo “Elmano Sadino”, sendo “Elmano” o anagrama de Manuel e “Sadino” por ter o vate nascido às margens do rio Sado.

Temperamento irrequieto, defrontou-se, no mundo, com os distúrbios que ele mesmo propiciava. Sedento de paisagens, por mais íntimo contato com a Natureza, viajou, por profissão espontaneamente eleita, até longes terras, e mais além pretendia se não fora motivo de força maior.

O espírito de liberdade o não deixava repousar, e assim vibra:


“Liberdade, onde estás? Quem te demora?

Quem jaz que o teu influxo em nós não caia?

Por que (triste de mim!), por que não raia

Já na esfera de Lísia a tua aurora?


Da santa redenção é vinda a hora

A esta parte do mundo, que desmaia:

Oh! Venha… Oh! Venha, e trêmulo descaia

Despotismo feroz, que nos devora!


Eia! Acode ao mortal, que frio e mudo

Oculta o pátrio amor, torce a verdade,

E em fingir, por temor, empenha estudo.


Movam nossos grilhões tua piedade;

Nosso numen tu és, e glória, e tudo,

Mãe do gênio e prazer, ó Liberdade!”


A deplorável mentalidade da época mereceu, diversas vezes, a candente reprovação por parte do genial satírico, e Bocage “chibava” de rijo, sem peias nem rebuços, “na súcia dos tafuis”. Aumentava destarte sua própria angústia, que lhe nasceu desde que ficara órfão de mãe aos dez anos de idade. Essa índole buliçosa lhe custou amargos dias, sobretudo naquele período de vero despotismo, assim governamental, como religioso; perseguido, em consequência de linguagem desenvolta, entregaram-no as autoridades civis ao “Santo Ofício”, a pretexto de ofensas à Fé. Preferível lhe foi, por sem dúvida, o enclausuramento nos cárceres daquele tribunal, donde foi removido para um mosteiro e depois para o Hospício de N. Sª das Necessidades; as autoridades eclesiásticas o trataram, porém, com brandura e com a consideração que lhes merecia o talento do ilustre prisioneiro.

Não quero crer que os maus versos de Bocage, isto é, aqueles em que estrugia a “vil matéria lânguida” em rasgos de sangue moço, fossem a revelação de caráter inferior. Todas as paixões, com as quais se lhe procure denegrir a memória, são frutos da mesma árvore, são contingências desse misto de luz e de treva, desse milagre — divino privilégio! — de sol e caligem coexistentes em tão minúsculo âmbito do cárcere carnal e que se chama criatura humana. Tudo, ao contrário, revelava, no poeta, ascensão; tudo lhe estuava de vida intensa. Poderíamos dizer, por paradoxo, que o matara, não a míngua de energia, mas o excesso de vida; que cerrara os olhos à pletora de luz; que, à força de atropelar o trabalho de Cloto e de Láquesis, decidira Átropos escindir-lhe, duma vez, o fio mal tecido.

Cite-se, ainda, sua adesão, uns dois anos antes de partir para o “refulgente empíreo”, ao chamado "Grupo dos Filósofos", que com o “Grupo dos Fidalgos” e o “Grupo dos Brejeiros” formava espécie de academia no convento de São Vicente. Por que sua preferência pelo “Grupo dos Filósofos”? Por lhe parecer mais sincero nos propósitos: ao segundo mencionado pertenciam nobres enfatuados e vazios, com os quais a elevação de espírito do poeta absolutamente não se poderia coadunar; ao terceiro muito menos pudera dar apoio, pois nesse imperavam deidades muito diversas das musas.

Eis o Bocage, a quem o “das Gorgonas, das Fúrias negro bando” pretende lançar a pecha de “ser odioso, além de desgraçado”. Mas diz o forte bardo:


“Não me consterna o ver-me trespassado

Com mil golpes cruéis da desventura,

Porque bem sei que a frágil criatura

Raramente é feliz no mundo errado.”


Essa “desventura” não se resume só na sua existência farta de tribulações; deve entender-se também como o infame golpe de “buídos punhais”, que brandem não os “três vis algozes” de Inês de Castro, senão “a sussurrante, a vil Maledicência”, a “inveja pestilente” que “sobre o néctar, que a ventura por mãos de neve” oferecera ao poeta, cuspiu, e ainda cospe “lívidas gotas de infernal peçonha”.

Eis por que lhe saí da alma esta vibrante queixa:


“O rumor, que me ultraja, é fraudulento;

Senhor, meu coração não jaz corruto,

Corruto não está meu pensamento.”


Que sejam de verdadeiros os estouvamentos de que lhe havemos [dado] notícia: não seriam esses desvios um derivativo patente, como que espezinhamento da matéria, contra a qual o ardente Espírito se rebelava? Esgota a amarga taça da mocidade e, com esta, a si mesmo. Reconhece, porém, a inutilidade dessa luta feroz entre Espírito e matéria, pelas armas desta. Verifica, e não só em extrema hora, que os meios de vitória do homem não são os materiais, senão os espirituais, e lança aos ventos estes gemidos de remorso:


“Sim, erros cometi, mas erros choro,

Não com pranto sagaz, que a vista ilude:

Da abjeta hipocrisia ardis ignoro.”


Vemo-lo lançar aos ombros do homem a responsabilidade integral dos seus atos e o traçado do seu destino:


“Vós, crédulos mortais, alucinados

De sonhos, de quimeras, de aparências,

Colheis por uso erradas consequências

Dos acontecimentos desastrados.


Se à perdição correis precipitados

Por cegas, por fogosas impaciências,

Indo a cair, gritais que são violências

De inexoráveis céus, de negros fados.


Se um celeste poder tirano, e duro,

Às vezes extorquisse as liberdades,

Que prestava, ó Razão, teu lume puro?


Não forçam corações as divindades;

Fado amigo não há, nem fado escuro:

Fados são as paixões, são as vontades.”


E ainda afirma:


“……………………………………………….

Um Deus adoro, a Eternidade temo,

Conheço que há vontade, e não destino.”


Tais palavras desmentem o errôneo juízo que as autoridades formavam do “ímpio, cruel, sacrílego, blasfemo”, pois bem queriam vê-lo consumido em “língua voraz de labareda ardente”, naquele


“Bárbaro tempo! Abominosa idade,

As outras eras pelos Fados presa

Para labéu e horror da Humanidade!

Flagelos da virtude e da grandeza,

Réus do infame e sacrílego atentado

De que treme a Razão, e a Natureza!”


Diga-se, em consciência, se era “ímpio” quem assim raciocina:


“Qual novo Orestes entre as Fúrias brada

Infeliz, que não crês no Onipotente;

Com sistema sacrílego desmente

A razão luminosa, a fé sagrada.


Tua bárbara voz iguala ao nada

O que em todas as coisas tens presente;

Basta que o sábio, o justo, o pio, o crente

Louve a mão, contra os maus do raio armada.


Mas vê, blasfemo ateu, vê, monstro horrendo,

Que a bruta opinião, que cego expressas,

A si mesma se está contradizendo:


Pois quando de negar um Deus não cessas,

De tudo o inerte Acaso autor fazendo,

No Acaso, a teu pesar, um Deus confessas!”


E seja-nos permitido acrescentar, do mesmo bardo:


“Salve, princípio d’alma, etéreo lume!

Se um Deus não fora, que seria !

Existe o vate, porque existe o nume.”


Proclame-se “blasfemo” o cantor, que por todos os mortais — e entre esses os seus detratores, exora:


“Eterno Deus! Não longe de teus lares

Tépida nuvem de maldito incenso,

Dado ao negro Satã, perturba os ares.

Que tolerância tens, monarca imenso!

Por mais crimes, senhor, que o mundo faça,

Tudo releva teu amor intenso.

Desce, ah! desce dos céus, potente graça,

Difunde a santa luz, a santa crença

Pelos cegos mortais, que o erro enlaça!”


Tais versos, tão miríficos quão surpreendentes — pois da autoria de alguém a quem se atribuem vilezas —, bem poderiam figurar na presente dúzia, ora brindada através do lápis do excelente Francisco Cândido Xavier; entretanto, forjou-os o Espírito ainda enclausurado.

Contra os “sacrílegos”, que o perseguiam por sectarismo, cabe o anátema, por desfigurarem a Imagem Sagrada:


“Um Ente, dos mais entes soberano,

Que abrange a terra, os céus, a eternidade;

Que difunde anual fertilidade,

E aplana as altas serras do oceano:


Um nume só terrível ao tirano,

Não à triste mortal fragilidade;

Eis o Deus, que consola a Humanidade,

Eis o Deus da razão, o Deus d’:


Um déspota de enorme fortaleza,

Pronto sempre o rigor para a ternura,

Raio sempre na mão para a fraqueza:


Um criador funesto à criatura;

Eis o Deus, que horroriza a Natureza,

O Deus do fanatismo, ou da impostura.”


Aludindo à profecia de Isaías: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emmanuel” (Isaías, cap. VII, v. 14), (Is 7:14) estendida no cap. XI, (Is 11:1) que, por ser longo, aqui não podemos transcrever, tem o poeta o seguinte surto:


“Queimando o véu dos séculos futuros

O vate, aceso em divinais luzeiros,

Assim cantou (e aos ecos pregoeiros

Exultaram, Sion, teus sacros muros):


«O justo descerá dos astros puros

«Em deleitosos, cândidos chuveiros,

«As feras dormirão com os cordeiros,

«Suarão doce mel carvalhos duros;


«A Virgem será mãe; vós dareis flores,

«Brenhas intonsas, em remotos dias;

«Porás fim, torva guerra, a teus horrores.»


Não, não sonhou o altíssono Isaías;

Ó reis, ajoelhai; correi, pastores!

Eis a prole do Eterno, eis o Messias!”


Em comentário aos dois mundos — o daqui e o d’além — encontramos estes versos magistrais dum mesmo soneto, em que o vate lamenta a partida duma das irmãs para a pátria espiritual:


“…………………………………………..

O que é do céu ao céu restituíste,

Restituíste ao nada o que é do nada.

“………………………………………..

E cativeiro para o justo a vida,

A morte para o justo é recompensa.”


Ideias estas pura e lidimamente cristãs — na ampla acepção do termo — poderiam também haver sido agora ditadas pelo poeta já liberto no Espaço; versos que se enquadram na genuína escola da poesia lírica, que tanto apreciava a repetição de palavras, como a que notamos nos transcritos.

Bocage, um “ateu”, que consagrou a Deus quatro ou cinco sonetos e ao Cristo três; que à Virgem dedicou um, além de quatro cantos, dois dos quais compostos para solenizar a festividade de 8 de dezembro!

E agora pasme, leitor, com esta revelação da lei do “Carma”:


“Nas páginas fatais é tudo eterno!

O que se escreve ali jamais se risca.”


Eram, outrossim, do estilo o contraste e o confronto: a este respeito, os sonetos pela primeira vez hoje divulgados são também exemplo vivo. Recordemos o seguinte, que todo o escolar sabe de cor:


“Nos campos o vilão sem sustos passa,

Inquieto na corte o nobre mora;

O que é ser infeliz aquele ignora,

Este encontra nas pompas a desgraça.


Aquele canta e ri; não se embaraça

Com essas coisas vãs que o mundo adora;

Este (ó cega ambição!) mil vezes chora,

Porque não acha bem que o satisfaça.


Aquele dorme em paz no chão deitado,

Este no ebúrneo leito precioso

Nutre, exaspera velador cuidado.


Triste, sai do palácio majestoso;

Se hás de ser cortesão, mas desgraçado,

Antes ser camponês e venturoso!”


Não sei se fora justo, do ponto de vista em que nos colocamos, um paralelo entre Bocage e o protagonista Jorge, de “A Viuvinha”, de José de Alencar. Bem creio que, como o estróina rapaz, cuja alma se conservara alheia à agitação da matéria e isenta do lodo onde se afundaram os bens herdados, o Espírito do poeta, vagando por altíssimas regiões, nestas permanente morada havia, longe do vício que lhe era estranho.

Houve quem julgasse Bocage “um fruto da sua época”: seria uma justificação do estranho proceder do rapaz, mas afirmativa cediça, que se repete sem reflexão. Comentando esse juízo, outro crítico não perdoa ao melodista lusitano as inegáveis fraquezas, alegando que nem todos os coevos de Bocage se permitiram arrastamento pelas correntes daquele tormentoso trecho da vida portuguesa. Outro assevera que “veio ao mundo fora do seu tempo”: que difícil que é a vida!

Para mim, o problema está malposto. Dizer que alguém seja “fruto da sua época” é, de certo modo, negar-lhe individualidade, o que é patentemente falso; cada um de nós tem uma personalidade, pela qual se distingue dos demais homens e pela qual é responsável no âmbito coletivo: isto, em primeiro lugar. Frutos duma época seriam milhões de criaturas, que, entretanto, se diferençam tanto quanto (para seguir a mesma imagem) se formassem em épocas distintas; e, para demonstrá-lo aos que assim raciocinam, basta alçar os olhos àquela outra afirmativa, tão generalizada: “era um homem fora da sua época”. Em segundo lugar, a própria asserção do segundo crítico, a que aludimos, desmente este conceito; buscando aviltar o grande vate, observa que outros homens procederam, na mesma época, de modo bem diverso e, ao seu ver, bem mais digno.

As criaturas animadas não são “frutos do seu tempo”, quais frutos da mesma árvore. A estes não lhes cabe a culpa de ser amargos, nem a glória de ser doces; a estes não poderiam ser comparadas aquelas, que têm uma consciência; se assim fora, adeus responsabilidade, mérito e demérito! Observadores que tais veem de esconso o complexo problema humano; como fonte das faculdades anímicas enxergam tão somente a matéria, aquela que receberia, de pronto, as influências do meio e que agiria a seguir, de moto próprio.

Não se pode, por evidente, negar a influência do meio sobre o indivíduo, como não se pode deixar de reconhecer a do corpo físico sobre o Espírito; mas daí afirmar que alguém seja “fruto da sua época”, o que vale dizer “do seu meio”, vai infinita distância. A não ser um Cristo, ao que saibamos, todos os Espíritos, que aportem às plagas terrenas, hão de sofrer das injunções do ambiente-espaço e do ambiente-tempo; a matéria, de que ainda se acham revestidos — abstração feita mesmo do material mais grosseiro e palpável — há de ter sombra, de receber sombra, de projetar sombra, até que fuja a essa condição alcançando a radiosidade do Mestre, que em torno de si, por maravilha, só despede luz e em cujo diáfano corpo não encontram guarida as sombras dos mortais.

O problema, dissemos, está malposto. Desejam, os que menos do que os espiritualistas atingimos, afirmar uma verdade maior do que supõem. É fato que, por inferiores que somos — uns mais abaixo, outros mais acima —, tem a época, em que reiniciamos o ciclo da vida, influência, maior ou menor, sobre o nosso Espírito. Os menos evoluídos serão, necessariamente, os mais tocados pelo meio, o qual tem, por natureza, mais de material do que de espiritual; os golpes lhes ferem a pele de mais rijo e a reação lhes é proporcionalmente mais intensa. Tendo material menos delicado, sentem-se atingidos com extrema violência, por oferecer tanto maior resistência: lembra-nos aqui a fábula do carvalho e do caniço; e ainda aqui nos vêm à mente as palavras, sempre judiciosas, do Mestre, sobre a não-resistência aos maus.

Ocupando nosso planeta uma ordem relativamente inferior, é, pois, natural que seus habitantes; em grande maioria, sofram, de modo mais profundo, os embates desagradáveis de tal círculo. Os próprios Espíritos elevados, que se dignam baixar entre nós, sejam os que encarnam, sejam os que fortuitamente nos procuram para dar conselhos ou que a nós se afeiçoam para guiar-nos, padecem da pestilência em que nos debatemos; é-lhes enorme sacrifício o contato conosco, da mesma sorte que verdadeira caridade é a preciosa abnegação de médicos e enfermeiros em colônia de leprosos: nunca seremos demasiado gratos a uns e outros desses missionários.

O que não veem os materialistas, nem mesmo os que não admitem o princípio da reencarnação, é que o Espírito encarna em época própria, para nela encontrar as condições que deve preencher para seu progresso e para o avanço da coletividade, restrita ou planetária, a que é destinado. E inconsequente o espiritualista que, admitindo a alma, pretende seja esta criada no momento em que deva receber um corpo material, responsabilizando-a, a seguir, por atos que a condenarão por todo o sempre ou que lhe trarão louros de vitória a ser usufruída em algum hipotético Nirvana.

Se, pois, descemos em determinada época e em lugar fixado, então e aí devemos cumprir um destino, de acordo com o plano dos nossos Maiores, que opinam ser a nossa tarefa útil, não só a nós mesmos, como a todos com quem passemos a conviver. Não seremos, assim — é claro —, “frutos da época”, mas deparamos com uma época, em que possamos desenvolver as capacidades adquiridas e receber outras, utilizando umas e outras na medida de nossas posses e consoante nossa vontade.

Essa liberdade de ação é um dos mais fulgurantes traços do plano do Altíssimo, e por ela ninguém é forçado a seguir este ou aquele rumo, principalmente na esfera moral. No campo científico é compreensível que os estudiosos estejam ligados às teorias dominantes; ainda assim, os de maior visão lançam novas concepções, combatidas, muitas vezes, pelos rotineiros. Sobre questões filosóficas semelhantes considerações se podem expender; mas, é força convir, o mesmo não se dará na esfera moral.

Insta distinguir entre a ciência da matéria, a filosofia e, dentro desta, em particular, a moral. Ao homem impoluto não lhe enodoam a roupa branca os salpicos da vasa mundana. A ciência adquire-se, como a filosofia se aceita; a moral, porém, é parte essencial do Espírito, e este só se inclinará para o mal por virtude de sua própria imperfeição; isto é, seus atos são filhos do próprio mal que nele reside: não são “filhos do seu tempo”, senão desse outro Saturno que demora na alma e que se chama o “homem velho”.

Bocage, como todas as criaturas humanas, viveu na sua época própria; deixou-lhe traço indelével duma pena sui generis; formou estilo, imprimiu personalidade a um tempo em que a literatura atravessava fase indecisa; suas ideias trouxe-as ele consigo, para firmá-las no ambiente que devera, naquela hora, receber mais largos horizontes; moldou o que era informe e pôs-lhe rutilante sinete, que jamais se extinguirá, nem mesmo perderá de brilho.

Hoje, na ilustre escola do Espaço, banhado na alvinitente luz de tão sábia companhia, pôde eleger o rumo que lhe convinha e tirar do embate dos sentimentos que o dominavam — bons e maus — aqueles que realmente o impeliam para o Alto nas asas do seu Pégaso. Instruiu-se e hoje nos ensina; e, por não perder a fibra, concede-nos admoestações, inspiradas, agora, pela Divina Musa da Redenção.


Vejamos, porém, leitor, o reverso da medalha, no tocante à apreciação do gênio que estudamos.

Não somente “crespa de serpes, hórrida Maldade” investe contra o grandioso vate que, ostentando “rico diadema de radioso esmalte”, “colheu no Olimpo o antídoto da morte”. Ainda naquela época procelosa., em que se debatia o pensamento nas garras — já bem aparadas — duma congregação de abutres, é-nos grato ler o relatório do censor João Guilherme Cristiano Muller, membro do Desembargo do Paço e deputado da Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros:


“No manuscrito que Vossa Majestade me mandou ver pela portaria retro, apresenta o seu prendado autor novas produções do seu raro talento que lhe assegurara um lugar distinto entre os vates insignes lusitanos, aos quais ainda a posteridade fará justiça.

“Poesias ternas que penetram o coração, e onde, de vez em quando, luzem vislumbres de esclarecida filosofia, cativando a participação dos espíritos mais meditativos do que sentimentais, fábulas graciosas, que ensinam a prática das virtudes as mais benéficas e promovem a intuição de verdades nunca assaz ponderadas, misturadas com traduções que patenteiam tanta familiaridade do seu autor com as belezas das línguas dos originais, como também o seu acesso no santuário dos mais recônditos tesouros do idioma vernáculo, e com epistolas, odes e epodos altissonantes, nos quais desenvolve toda a força de um gênio culto e transcendente, unido intimamente com uma fantasia inesgotável poética: numa palavra, tudo quanto pode servir de documento de um gosto eminente para os mais admiráveis produtos de todos os tempos e de todas as regiões do nosso mundo, de mão dada com a singular destridade de o transplantar sobre o pátrio chão, enquanto neste se cultivam com igual diligência e feliz sucesso os seus próprios: de tudo isto é a presente coleção um elegante florilégio. Bem pena é ser inevitável que se mostrasse em muitos lugares a influência da atmosfera túrbida, carregada e penosa, debaixo da qual o autor plantou grande parte deste rico jardim. Felizmente, porém, se percebe mais o efeito lamentável disto sobre a mente aflita do poeta, que sobre as flores e frutos encantadores das vergônteas que regou com os eflúvios de seu pranto, em cujo afago a sua musa sempre conserva menos o caráter de ministra de inumanas e indecorosas paixões, do que ditames da razão, moralidade e mimosa discrição, pronta a sacrificar tudo o que pode tentar a fraqueza humana a pecar contra respeitáveis leis, boa ordem social e tranquilidade civil e doméstica. Eis aqui as observações que resultaram do exame deste manuscrito, e sobre as quais se escora o meu parecer, que haverá poucos tão dignos da faculdade que o suplicante solicita. Vossa Majestade, porém, ordenará o que for servida.



No “Dicionário de Rimas Luso-Brasileiro”, de Eugênio de Castilho, “correto, aumentado e precedido de um prefácio e de um compêndio de versificação pelo Visconde de Castilho”, encontramos a seguinte afirmativa, que bastaria para encerrar esta breve Apreciação:


“O soneto português, podemos dizer sem exageração, nasceu com Bocage, e com Bocage morreu.”


Vamos, porém, dar a palavra ao nosso imortal Olavo Bilac, em elogio ao sublime árcade:


“Em Portugal, a arte de fazer versos chegou ao apogeu com Bocage e depois dele decaiu. Da sua geração, e das que a precederam, foi ele o máximo cinzelador da métrica. A plástica da língua e do metro; a perícia ao ensamblar das orações e no escandir dos versos; a riqueza e graça, do vocabulário; o jogo sábio e, às vezes, inesperado das vogais e das consoantes dentro da harmonia da frase; a variação maravilhosa da cadência; a sobriedade das figuras; a precisão e o colorido dos epítetos; todos estes difíceis e complicados segredos da arte poética, cuja beleza e variedade às vezes escapam até aos mais cultos amadores da poesia e aos mais argutos críticos literários, e que somente os iniciados podem ver, compreender e avaliar; esta consciência, este gosto, esta medida, este dom de adivinhação e de tato, de que os artistas natos têm o privilégio, tudo isto coube a , tudo isto se entreteceu no seu talento. Depois dele, Portugal teve talvez poetas mais fortes, de surto mais alto, de mais fecunda imaginação. Mas nenhum o excedeu nem o igualou no brilho da expressão.”


Melhor o louve o mesmo príncipe da poesia brasileira, não em linhas corridas, como acima, senão em belíssimo soneto, homenagem digna dum poeta a outro poeta. Ainda mais admiremos Bocage através dessa admiração de quem, por autoridade inconteste, podia avaliar quanto merece talento de tal porte.

E agradeçamos a Deus o mimo que hoje nos oferece o Espírito do bardo lusitano — essas flores de luz, em que se transmudaram as pérolas que colhia do fundo do aguaçal:


“A BOCAGE


  Tu, que no pego impuro das orgias

  Mergulhavas ansioso e descontente,

  E, quando à tona vinhas de repente,

  Cheias as mãos de pérolas trazias;


  Tu, que do amor e pelo amor vivias,

  E que, como de límpida nascente,

  Dos lábios e dos olhos a torrente

  Dos versos e das lágrimas vertias;


  Mestre querido! viverás, enquanto

  Houver quem pulse o mágico instrumento

  E preze a língua que prezavas tanto;


  E enquanto houver num canto do Universo

  Quem ame e sofra, e amor e sofrimento

  Saiba, chorando, traduzir no verso.”


E, para, encerrar esta Apreciação, apliquemos ao genial seus próprios conceitos a um amigo que se fora da Terra:


“Neste dia, em que o véu mortal despiste,

Dias eternos te confere a Sorte.

Se longe do universo errado, e triste,

Triunfa teu espírito fulgente,

Imortal entre nós teu nome existe.”



“Bocage, esse desconhecido…”



Irmão Jacob

3jo 1:1
Voltei

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Irmão Jacob

Amparado à Marta, intentei proclamar o júbilo que me dominava, fazendo-me ouvido em alta voz. Todavia, os membros jaziam inteiriçados e os órgãos da fala em descontrole.

Não tinha perfeito conhecimento da posição em que os familiares se moviam. Meus olhos demoravam-se perturbados. Sensação de esmagamento percorria-me todo; no entanto, que pedir além daquela infinita ventura que o devotamento filial me proporcionava?

Tentei alinhar ideias a fim de agradecer a intervenção da filha querida; contudo, não consegui. Percebendo-me as dificuldades, Marta afagou-me a fronte e falou, meiga:

— “Os nossos benfeitores desatam os últimos elos. Enquanto isto, façamos nossa oração.”



Não me seria possível, naqueles minutos, enfileirar pensamentos e muito menos enunciar qualquer frase. Tinha a respiração opressa, como nos derradeiros dias de luta no corpo físico. Com alegria, no entanto, vi a filha elevar-se ao Alto, repetindo em voz pausada e comovedora as expressões do Sl 23:1, ampliando-lhes o sentido:

— “O Senhor é nosso Pastor; nada nos faltará. Deitar-nos faz em refúgios de esperança, guia-nos suavemente às águas do repouso.

“Refrigera-nos a alma, conduz-nos pelas veredas da justiça, na qual confiamos por amor ao seu nome.

“Ainda que andemos pelo vale da sombra e da morte, não temeremos mal algum, porque Ele está conosco; a sua vontade e a sua vigilância nos consolam.

“Prepara-nos mesa farta de bênçãos, ainda mesmo na presença dos inimigos que trazemos dentro de nós, unge-nos a cabeça de bom ânimo e o nosso coração transborda de júbilo.

“Certamente que a bondade e a compaixão do Senhor nos seguirão em todos os dias da vida e habitaremos na sua Casa Divina, por longo tempo. Assim seja.”

À medida que sua voz pronunciava o texto antigo, multiplicando-me as lágrimas abundantes e espontâneas, dores cruéis me assaltavam a região torácica.

Vim saber, mais tarde, que aqueles sofrimentos provinham da extração de resíduos fluídicos que ainda me enlaçavam à zona do coração.



Finda a prece, que ouvi sob indizível angústia, percebendo a manifesta intenção da filha que assim procedia buscando isolar-me o pensamento da intervenção a que me achava submetido, notei que as dores se faziam menos rudes. Ela permaneceu amorosamente inclinada para mim, por mais de uma hora, em silêncio.

Temia falar, provocando fenômenos desagradáveis e, ao que me pareceu, Marta me partilhava os receios.

Um momento chegou, entretanto, no qual a respiração se fez equilibrada e verifiquei que o coração me batia uniforme e regular no peito.

Através do olhar supliquei à filha, sem palavras, reforçasse o socorro que minha situação estava exigindo.

Vi-a movimentar cuidadosamente o braço direito e em seguida passar a destra repetidamente sobre a minha cabeça exausta. Reparei que me aplicava forças espirituais que eu ainda não podia compreender.

Mais alguns minutos decorridos e percebi que o poder de orar me felicitava de novo. Encadeava os pensamentos sem maiores dificuldades e, na convicção de que poderia tentar a prece com êxito, improvisei sincera súplica.

O trabalho foi bem sucedido. A harmonia geral começou a refazer-me, embora a fraqueza extrema que me possuía.

Notei que de Marta para mim vinham fagulhas minúsculas de luz em porção imensa, a envolverem-me todo, ao passo que me via agora cercado de atmosfera fracamente iluminada em tom de laranja.

A respiração processava-se normalmente. A carência de ar desaparecera. Meus pulmões revelavam-se robustecidos como por encanto, e tanto bem me faziam as inalações prolongadas de oxigênio que tive a impressão de haurir alimento invisível do ar leve e puro.

Restabelecendo-se-me a força orgânica, fortificava-se a potência visual.

A claridade alaranjada que me revestia casava-se à luz comum.

A melhora experimentada, porém, não ia ao ponto de restaurar-me a disposição de falar. O abatimento era ainda insuperável.

Assombrado, vi-me em duplicata.

Eu, que tanta vez exortara os desencarnados a contemplarem os despojos de que já se haviam desvencilhado, fixei meu corpo a enrijecer-se, num misto de espanto e amargura.

Fitei minha filha, com suplicante humildade, imitando o gesto da criança medrosa. Encontrava-me prostrado, vencido. Não me assistia qualquer razão de revolta; contudo, se possível, desejaria afastar-me. A contemplação do corpo imóvel, não obstante aguçar-me o propósito de observar e aprender, era-me aflitiva. O cadáver perturbava-me com as sugestões da morte, impunha reflexões desagradáveis e amargas. A distância dele, provavelmente a ideia de vida e eternidade prevaleceria dentro de mim.

Marta entendeu o que eu não podia dizer. Fez-se mais terna e explicou-me:

— “Tenha calma, papai. Os laços não se desfizeram totalmente. Precisamos paciência por mais algumas horas.”



Alongando o raio de meu olhar, verifiquei a existência de prateado fio, ligando-me o novo organismo à cabeça imobilizada.

Torturante emoção apossou-se de mim.

Eu seria o cadáver ou o cadáver seria eu? Por intermédio de que boca pretendia falar? Da que se fechara no corpo ou da que me serviria agora? Através de que ouvidos assinalava as palavras de Marta?

Intentando ver pelos olhos mortos, senti-me atirado novamente a espesso nevoeiro.

Assustado, soergui-me mentalmente.

Aquele grilhão tênue a unir-me com os despojos era bem um fio de forças vivas, jungindo-me à matéria densa, semelhando-se ao cordão umbilical que liga o nascituro ao seio feminino. Fitando, então, o corpo repousado e inerte, simbolizando templo materno ao meu ser que ressurgia na espiritualidade, recordei, certamente inspirado pelos amigos que ali me socorriam, a enormidade dos meus débitos para com a carcaça que me retivera no Planeta por extensos e abençoados anos. Devia-lhe à cooperação precioso amontoado de conhecimentos, cujo valor inestimável naquela hora reconhecia. Cabia-me vencer o mal-estar e a repugnância.

Tranquilizei-me. Comecei a considerar o corpo, mirrado e frio, como valioso companheiro do qual me afastaria em definitivo. Enquanto perdurou a nossa entrosagem, beneficiara-me ao contato da luta humana. Junto dele, recolhera bênçãos inextinguíveis. Sem ele, por que processos continuaria o aprendizado? Fixei-o, enternecido, mas, aumentando o meu interesse pela organização de carne, imóvel, incapaz de separar emoções e selecioná-las, afundei-me nas impressões de angústia. Minhas energias pareciam retransferir-se, aceleradamente, ao envoltório abandonado. Insuportável constrangimento martirizava-me. Percebi os conflitos da carne desgovernada. A diferença apresentada pelos órgãos impunha-me terrível desagrado.

Registrando-me as dificuldades, Marta informou bondosamente:

— “Lembre-se, paizinho, da necessidade de concentração na prece. Não divague. Esqueça a experiência que terminou, sustentando a mente em oração.”

A custo, retornei a mim mesmo e me mantive no recolhimento necessário.

Meu objetivo, agora, era não pensar.

Se avançava no futuro, estranhas vertigens me assediavam; se me demorava analisando o veículo físico, vigoroso e inesperado impulso me reconduzia para ele.

Que fazer de mim, reduzido a minúsculo ponto sensível entre duas Esferas?

Aquietei-me e orei.



Rogando a Jesus me auxiliasse a encontrar o melhor caminho, observei que minha capacidade visual se dilatava. Curiosos fenômenos de óptica afetavam-me a retina hesitante. Alterara-se-me a noção de perspectiva. A imagem do ambiente parecia penetrar-me. Objetos e luzes permaneciam dentro de mim ou jaziam em derredor?

Dentro de semelhante indecisão, divisei duas figuras ladeando a filha dedicada.

Centralizei quanto possível o propósito de ver mais exatamente, e tive o esforço compensado.

Ambos os presentes se destacaram nítidos.

Que alegria me banhou o ser!

Num deles identifiquei, sem obstáculos, o venerável Bezerra de Menezes e no outro adivinhei o benemérito Irmão Andrade. Pelo sorriso de compreensão que me endereçaram reconheci que os dois me haviam notado a surpresa indescritível.

Todavia, meu júbilo do primeiro instante foi substituído pela timidez. Enquanto nos debatemos na lida material, quase nunca nos recordamos de que somos seguidos pelo testemunho do Plano espiritual nos mínimos atos da existência. Falamos, com referência aos Espíritos, com a desenvoltura das crianças que se reportam aos pais a propósito de insignificantes brinquedos. Senti-me repentinamente envergonhado.

Quantos sacrifícios exigira daqueles abnegados amigos?

Apesar do natural acanhamento que a presença deles me infligia, tudo fiz por levantar-me, de modo a recebê-los com a veneração que mereciam. Tentei, porém, debalde erguer-me.

Percebendo-me a intenção, abeiraram-se de mim. Cumprimentaram-me com palavras confortadoras de boas-vindas.

Com gentileza, explicou-me Bezerra que o processo liberatório corria normal, que me não preocupasse com as delongas, porque a existência que eu desfrutara fora dilatada e ativa. Não era possível — disse, bondoso — efetuar a separação do organismo espiritual com maior rapidez. Esclareceu também que o ambiente doméstico estava impregnado de certa substância que classificou por “fluidos gravitantes”, desfavorecendo-me a libertação.

Mais tarde vim a perceber que os objetos de nosso uso pessoal emitem radiações que se casam às nossas ondas magnéticas, criando elementos de ligação entre eles e nós, reclamando-se muito desapego de nossa parte a fim de que não nos prendam ou perturbem.

Após instruir-me, benévolo, recomendou-me Bezerra esquecesse o retraimento em que me refugiara, confiando-me a pensamentos mais elevados, de maneira a colaborar com ele para que me subtraísse ao decúbito dorsal.

Pus-me a refletir na infinita bondade de Jesus, enquanto o dedicado amigo me aplicava passes, projetando sobre mim, com as mãos dadivosas, abundantes jatos de luz.

Ao término da operação, acentuara-se-me a resistência.

A rigor, não pude levantar-me, nem falar. Ambos os benfeitores, porém, seguidos de Marta, que nos observava com visíveis mostras de contentamento, retiraram-me do leito, determinando que me amparasse a eles para uma jornada de repouso.

— “É necessário sair de algum modo — acentuou Bezerra, em tom grave, — conduzi-lo-emos à praia. As virações marítimas serão portadoras de grande bem ao reajustamento geral.”

Abracei-me aos devotados obreiros da caridade, com esforço, e não obstante verificar que o derradeiro laço ainda me atava às vísceras em descontrole, afastei-me da zona doméstica, reparando que eu era por eles rapidamente conduzido à beira-mar.




Autores diversos  

3jo 1:6
Seara de fé

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

   O ministério do amor

  Para servir e entender

  Somente brilha ao dispor

  De quem tolera sofrer.

Marcelo Gama

   O Céu reclama, a contento,

  Os homens que estão na treva;

  O amor faz o chamamento,

  No entanto, a dor é que os leva.

Félix Araújo

   Nos caminhos da existência,

  Feliz de quem se ilumina.

  O talento sem cultura,

  É ouro dentro da mina.

Gil Amora

   No encargo que se levanta

  Quase não vale escolher,

  Se o voto sempre adianta

  O tempo é que vai dizer.

Silveira Carvalho

   Deus me chamou à cegueira

  Para a festa da alegria;

  Foi assim a vida inteira

  Ou eu cantava ou morria.

Aderaldo Ferreira de Araújo

   Aquele que não perdoa

  Nos gestos em que se expresse

  Confessa logo onde esteja

  Que ainda não se conhece.

Lucano Reis

   Lição que extraí no Além

  De páginas imortais:

  — Quem estuda aprende muito,

  Mas quem sofre sabe mais.

Noel de Carvalho

   Escolhidos sobre a Terra?

  Olha o que mais te convém.

  Diz a Bíblia: Deus corrige

  Aquele a quem mais quer bem. (Hb 12:6)

Lulu Parola

   Aceita o sonho e a promessa,

  Mas permanece em trabalho…

  A rosa vai-se depressa

  O espinho fica no galho.

Jaks Aboab

   Ouvi alguém a chamar-me

  Com tudo o que fosse meu;

  Quando atendi era a morte

  A gritar-me: “lá vou eu”.

Lamartine Babo

   Recorda: todo suicida

  Despreza o maior dos bens.

  Deus te deu na própria vida,

  Todo o tesouro que tens.

Jacob Netto

   Um sábio, ante as aves livres,

  Quis uma delas na escola,

  Vi o pássaro escolhido:

  É um canário na gaiola.

Cornélio Pires

   Verdade dentre as verdades

  Que da vida se recolhe:

  Deus te concede o serviço

  E o serviço é que te escolhe.

Ormando Candelária

3jo 1:14
Tesouro de alegria

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens. (Lc 2:14)

Buscamos a proclamação do Céu para agradecer-vos.

A todos saudamos, com os nossos votos de paz, no entanto, desejamos, com a permissão do Senhor, falar aos companheiros de nossa Fundação de Amor ao Próximo,  aqui representados por nossos irmãos Hércules e Iza que se nos farão intérpretes do júbilo com que assinalamos o nosso agradecimento a Nosso Senhor Jesus-Cristo, pelo cinquentenário de nossa casa.

Somos nós, amados amigos, a servidora que vos deve tanto, o coração indicado para transmitir-vos a nossa gratidão.

Perdoai-me a limitação e a insuficiência das palavras que não me traduzem o anseio de expressar-vos a nossa alegria, diante do evento que o mês próximo nos descortina, confidenciando-nos todas as minudências dos cinquenta anos de trabalho que a nossa instituição agora alcança, sob a inspiração dos Divinos Emissários. Fossem lágrimas as letras de que me utilizo para comunicar-vos o nosso contentamento e a nossa gratidão e talvez conseguisse estampar a minhalma no que vos digo, esculpindo em vosso Espírito o preito de nosso reconhecimento porto da a dedicação com que conduzis para diante a bandeira da caridade com Jesus que o nosso Gaio desfraldou em silêncio. Ele, o Gaio, atravessara o natalício em 1932, mentalizando o propósito de algo realizar que lhe testemunhasse a fidelidade a Jesus. E pensou, acima de tudo, nas viúvas e nos órfãos desvalidos.

Falou-nos do projeto que lhe nascia por nota de luz no pensamento. E a sós, com esta vossa serva, se referiu ao venerável Anthony Leon, ao respeitado amigo Dom Romualdo de Seixas, do generoso irmão Pedro Richard, do nosso sempre amado Doutor Bezerra de Menezes. Ouvi o esposo com respeitoso carinho e acompanhei-o na oração com que rogamos a Jesus e à nossa Mãe Santíssima nos abençoasse. Transcorridos alguns dias, minha filha Maria Georgina e eu éramos surpreendidas com as primeiras informações da obra iniciada. Pequenos apontamentos nos davam conta de que o esposo abnegado começara na visitação aos lares desprotegidos. Admirei-lhe a coragem e protestei contra a legenda em que se erguia o meu pobre nome para a organização. Achava-me, porém, integrada no serviço, pela carinhosa lembrança do marido e compreendi que, embora constrangida, não me cabia recuar ante a realização que se mostrava no berço.

Fundação Marietta Gaio! Não conseguiria refletir sem resistência ao nome proposto e entendi que, sem mérito algum, era chamada a servir em meu benefício próprio. Do que foi a trajetória da instituição, até que o Jorge e a nossa querida Nair recebessem o facho das obrigações de vanguarda, não preciso dizer. Cinquenta marços de trabalho e de amor se fizeram cinquenta marcos de esperança e luz em nossas vidas.

Venho formular o nosso respeitoso agradecimento a todos os companheiros que passaram no tempo ao nosso lado, e salientar o nosso louvor e a nossa gratidão, a vós todos que sucedestes o nosso querido Jorge na sustentação da casa. É verdade que possuímos hoje a sede do nosso ideal de beneficência com o apoio que, de certo modo, lhe alicerçam a manutenção; ainda assim, muito mais do que a residência de alvenaria que nos resguarda os serviços de ordem geral, dispomos do campo de confiança recíproca e de invariável amor que nos reúnem uns aos outros. Unidos em Cristo, começamos, unidos em Cristo prosseguiremos… Expresso-vos a nossa alegria sob a presença do Gaio, do Jorge e de outros pioneiros e missionários da Fundação, tentando agradecer com frases escritas o mundo de apreço e admiração que se nos cresce nos corações, em vos seguindo no esforço bendito de continuar construindo o bem.

O nosso reconhecimento se exprime nas preces com que nos dirigimos ao Todo-Misericordioso, rogando-lhe à Bondade Infinita abençoar-vos e recompensar-vos com os tesouros da fé viva e do bom-ânimo, da paz e da felicidade reservadas aos obreiros fiéis.

Nossa casa conquistou novas dimensões e as nossas aspirações igualmente se desdobram…

Deus vos recompense a todos pelas horas de trabalho benemérito em que vos esqueceis para aliviar a provação dos enfermos; pela dedicação com que sabeis repartir o pão e a veste, o socorro e a assistência, junto aos nossos irmãos desvalidos do mundo; pela coragem que insuflais no Espírito combalido das viúvas e das mães desamparadas, oferecendo-lhes o teto em que o Senhor nos acolhe por servidores em Seu Nome; pela fortaleza de ânimo que instalais nos sentimentos de todos aqueles que nos batem à porta, entre a necessidade e a tribulação; pelo remédio e pelo alívio que estendeis aos doentes; pelos sorrisos de felicidade que sempre desenhais sobre as lágrimas das crianças batidas pelo infortúnio; pela ternura com que resguardais em nossa creche de proteção e de carinho os pequeninos que nos reclamam assistência para que as mães valorosas trabalhem na conquista do pão de cada dia; pela palavra de reconforto e de esperança com que levantais os companheiros caídos em desânimo e desespero, buscando-nos os recintos, à maneira de náufragos que se apegam à embarcação de amparo e salvamento que sabeis conduzir, dia a dia, na direção dos portos de socorro e refazimento.

E dizemos “muito obrigado,” a todos vós, amados filhos de nosso instituto de beneficência, por todos os momentos em que vos amais uns aos outros, conquanto as diferenças de opinião que por vezes nos marcam os esquemas de serviço, doando-nos o exemplo da solidariedade e da união, e estimulando-nos ao trabalho espiritual em vossa companhia; muito obrigado a cada um de vós sempre que buscais o silêncio e o sorriso fraterno para compreender o companheiro transitoriamente tangido pelas irritações do mundo; muito obrigado pela renúncia com que abdicais de vossos pontos de vista, quando os interesses dos necessitados devem prevalecer sobre os nossos desejos; muito obrigado por aceitardes tarefas pequeninas e aparentemente insignificantes, nas quais socorreis uma criança enferma ou escorais uma irmã que as experiências da vida alvejaram os cabelos e lhe abriram chagas invisíveis nos corações; e muito obrigado por saberdes perdoar as dificuldades de uns para com os outros a fim de que os hóspedes de Jesus em nossa casa se vejam protegidos pelo aconchego da instituição que Ele mesmo, o Senhor, nos concedeu para servi-lo na pessoa dos últimos de nossos irmãos, nas filas da necessidade humana, embora sejam eles os herdeiros diretos da paz e das alegrias do Reino!

Desculpai-me se vos falo com tamanha pobreza de expressões.

Agradeço, pessoalmente, à nossa Nair pela constância de ação e pelo devotamento com que nos abraçou os compromissos e agradeço à minha filha Maria quanto fez e continuará fazendo pela segurança de nosso lar-oficina de bênçãos, em que os Mensageiros do Cristo, nos honram com a felicidade de atuar e de agir na execução do bem.

Através de nossos amigos Hércules e Iza, saudamos a todos vós, irmãos em Jesus e filhos de nossa esperança que sustentais nas mãos a bandeira de 1932.

A todos, o nosso coração reconhecido. Deus nos proteja e nos abençoe. É tudo o que pode rogar de melhor em auxílio a nós todos a vossa irmã pelo coração e pequena servidora agradecida.




[Referência à Fundação Marietta Gaio]



Francisco Cândido Xavier

3jo 1:7
Sinal Verde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier

Sempre é forçoso muito cuidado no trato com os problemas afetivos dos outros, porque muitas vezes os outros, nem de leve, pensam naquilo que possamos pensar.

Os Espíritos adultos sabem que, por enquanto, na Terra, ninguém pode, em sã consciência, traçar a fronteira entre normalidade e anormalidade, nas questões afetivas de sentido profundo.

Os pregadores de moral rigorista, em assuntos de amor, raramente não caem nas situações que condenam.

Toda pessoa que lesa outra, nos compromissos do coração, está fatalmente lesando a si própria.

Respeite as ligações e as separações, entre as pessoas do seu mundo particular, sem estranheza ou censura, de vez que você não lhes conhece as razões e processos de origem.

As suas necessidades de alma, na essência, são muito diversas das necessidades alheias.

No que tange a sofrimentos do amor, só Deus sabe onde estão a queda ou a vitória.

Jamais brinque com os sentimentos do próximo.

Não assuma deveres afetivos que você não possa ou não queira sustentar.

Amor, em sua existência, será aquilo que você fizer dele.

Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos.

Ante os erros do amor, se você nunca errou por emoção, imaginação, intenção ou ação, atire a primeira pedra, conforme recomenda Jesus. (Jo 8:7)




Cornélio Pires

3jo 1:11
Trovas da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires

   Jesus deu valor ao pouco:

  “Pão nosso de cada dia.” (Mt 6:11)

  Se tiveres mais e mais,

  O “muito” te arruinaria.


2 DESENGANO

  Ele ajuntou prata e ouro,

  Porém, não achou transporte,

  Quando buscou pensativo,

  A grande agência da morte.




(27 de agosto de 1997)


3jo 1:12
Trovas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires

   Saudade, tanta saudade!…

  Quem deixa as provas da vida,

  É que sabe como dói

  O tempo da despedida!…


2 RESUMO DA LEI

  Vale a pena recordar

  Este resumo da Lei:

  “Amai-vos” — Disse Jesus —

  “Assim Como vos amei!…” (Jo 15:12)




(5 de dezembro de 1996)



Maria Dolores Meimei

3jo 1:12
Somente Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores Meimei

Muitos companheiros em abençoadas tarefas alusivas ao próprio aperfeiçoamento, na seara do bem, largaram encargos e compromissos por ouvirem dizer…

Ouviram dizer palavras descaridosas que lhes arrefeceram o propósito de trabalhar e o anseio de servir.

Prepara-te a fim de ouvir semelhantes projeções de zombaria por parte daqueles que ainda não despertaram para o amor que Jesus nos ensinou e não abandones o teu lugar de ação.

Se cometeste algum erro no passado, dirão que não mereces confiança.

Caso ainda não possuas cultura do mais alto gabarito, nomear-te-ão por ignorante.

Na hipótese de usares discrição e benevolência para com os outros, classificar-te-ão por modelo de ingenuidade.

Se carregas algum desajuste psicológico, suportarás julgamentos precipitados com amargos pejorativos de permeio.

Em revelando essa ou aquela enfermidade, afirmarão que te apaixonaste por desânimo e doença.

Demonstrando afeição mais íntima por essa ou aquela pessoa, desenharão estranhas sombras sobre os teus mais belos sentimentos.

Quando isso te ocorra, escuta as censuras que se te façam, guarda silêncio na certeza de que Deus tudo reajustará no tempo próprio e prossegue agindo e construindo a felicidade do próximo, porquanto erguer a felicidade alheia será descerrar no coração a fonte de nossas próprias alegrias.

E ainda mesmo quando as tuas faltas hajam sido muitas, continua trabalhando e servindo, no levantamento do bem, recordando que o próprio Jesus declarou, ele mesmo, não ter vindo à Terra para curar os sãos. (Mt 9:12)




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de III Joao

A Terceira Epístola de

JOÃO

Esboço

CONSTRUTORES E DESTRUIDORES DA IGREJA

  • Saudação, 1,2
  • A Mensagem, 3-12
  • Conclusão e Bênção, 13,14

  • Beacon - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
    CONSTRUTORES E DESTRUIDORES DA IGREJA

    III João 1:1-14

    1. SAUDAÇÃO, 1-2

    O presbítero (veja comentários em II João
    1) escreve uma nota pessoal a Gaio, o amado — epíteto repetido três vezes (vv. 2, 5,
    11) — a quem, na verdade, eu amo (1). O desejo de João pelo seu irmão amado concernia ao seu bem-estar material e físico, mas João não deveria ser acusado de ser materialista. Como ele sabia que Gaio vivia de acordo com a verdade em Cristo, ele não podia desejar uma bênção maior do que ver seu irmão ir bem e ter saúde (2), assim como a sua alma ia bem. Certamente Deus concorda que esse desejo se torne o modelo de oração para todos os que confessam o nome de Cristo.

    1. A MENSAGEM, 3-12

    A fonte de informação de João em relação a Gaio provinha de alguns irmãos visi-tantes (3). O testemunho deles era confiável, porque eram irmãos de verdade. A verda-de habitava no seu amigo Gaio, e ele andava na verdade. Como ocorria nos escritos de João, a verdade significava receber a revelação de Deus em Cristo e compartilhar a vida eterna. No versículo 4, notamos um claro reflexo das preocupações do ministro cristão e da sua profunda gratificação: Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.

    Esses irmãos eram estranhos (5) a quem Gaio tinha prestado serviços cristãos signi-ficativos, como era o seu costume. Ele era constantemente fiel, e esses irmãos visitantes haviam reconhecido essa qualidade e comentado a esse respeito com o apóstolo. Eles nota-ram especialmente que o serviço de Gaio era uma obra da sua devoção leal à igreja (6).

    Não sabemos nada mais a respeito de Gaio do que aquilo que está registrado nessa carta, mas seu caráter é revelado de três maneiras:

    1) Ele foi um cristão verdadeiro;
    2)

    Ele servia a igreja com amor;

    3) Ele era hospitaleiro para com os estranhos. Essas pesso-as são o sal da terra, os pilares da igreja, cujas vidas são um testemunho mais eloqüente do evangelho do que meras palavras.

    João gentilmente estimula Gaio a continuar a sua boa obra. Acerca desses irmãos, o apóstolo escreve: "Por favor, ajude-os em sua jornada de modo digno ao Deus que servimos" (6b, NEB). Observamos aqui um apelo ao elevado senso da cortesia cristã, sua consideração pela comunhão dos santos, seu conhecimento de Deus conforme reve-lado em Cristo e sua habilidade para reconhecer o verdadeiro espírito do cristianismo, mesmo em estranhos.

    O apóstolo conhecia esses pregadores itinerantes, embora Gaio não os conhecesse. Porque pelo seu Nome (de Cristo) saíram (7), confiando no sustento do povo de Deus. O fato de não tomarem nada dos gentios ("pagãos", NEB, RSV) não significa necessari-amente "que os gentios ofereceram ajuda que esses irmãos recusaram, mas que os ir-mãos nunca pediram a ajuda deles":

    Essa ação relatada não tem a intenção de ser uma declaração de propósito da Igreja Primitiva. O versículo 8 é simplesmente um apelo para os cristãos ajudarem esses evangelistas itinerantes. Ao fazê-lo, eles se tornavam obreiros cooperadores da ver-dade. Cada verdadeiro ministro do evangelho é merecedor de sustento por parte da igreja. Não deveria ser considerado salário pelos serviços feitos mas, sim, a liberação do ministro da tarefa de sustentar a si mesmo e sua família para que possa estar livre para fazer a obra do Senhor. Qualquer igreja que não apóia seu pastor dessa maneira não está cumprindo sua responsabilidade cristã. É claro que precisa ser reconhecido que existem novas e pequenas congregações onde não é possível sustentar integralmente o pastor, mas a obrigação continua sendo da igreja no sentido mais amplo. A denominação cristã que não cuida adequadamente do sustento dos ministros que ela ordenou está colocando um fardo injusto sobre aqueles de quem se espera tanto.

    Diótrefes (9), em contraste com Gaio, procurava ter entre eles o primado e recusa-va-se a reconhecer o apóstolo, que aparentemente era o superintendente. Talvez ele tenha destruído a carta que João havia escrito à igreja. Quatro coisas adicionais são ditas desse membro de igreja invejoso. Ele falou contra João com palavras maliciosas (10) ; ele recu-sou-se a receber os irmãos como Gaio havia feito; ele procurou impedir aqueles que segui-am o exemplo da hospitalidade de Gaio e buscava lançá-los fora da igreja.

    Diótrefes chega próximo de representar os anticristos de I João 2:18-19 que haviam saído da igreja. Talvez a única diferença estivesse no fato de Diótrefes ter permanecido na congregação. Ele evidentemente tinha uma posição oficial, mas suas palavras eram maliciosas (poneros , más) e insensatas. Ele não reconhece (epidechetai) a autoridade de João nem recebe (mesma palavra grega, epidechetai) os irmãos, que podem ter sido enviados por João. Talvez Gaio fosse o pastor e Diótrefes, o principal membro da igreja.

    Uma palavra deve ser dita no que tange à tensão que às vezes pode ocorrer entre o pastor e membros leigos influentes na congregação. Isso é especialmente importante quando o pastor é jovem e talvez menos talentoso ou instruído do que um membro leigo da igreja. Nessas circunstâncias, precisa ser exercitada muita graça cristã de ambas as partes para que a igreja local não seja contaminada pelo mal e venha a ser destruída.

    O versículo 12 menciona Demétrio. Ele pode ter sido um membro da igreja, mas provavelmente fosse o mensageiro da carta (cf. v. 9) e o líder dos irmãos que Diótrefes havia se recusado a receber. Demétrio era semelhante a Gaio em atitude e reputação na igreja.

    C. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 13,14

    A conclusão dessa epístola é muito parecida com a carta de II João (veja comentários em II João 12:13). Isso pode indicar que as duas cartas foram escritas em datas próxi-mas, mas não há motivo para pensar que a carta referida no versículo 9 era II João. A esperança do apóstolo se expressa da seguinte forma: Espero [...] ver-te brevemente (14), provavelmente visitando a igreja. Quando isso acontecesse, ele não esqueceria o que Diótrefes fez (v. 10) — uma advertência quanto à disciplina.

    Paz seja contigo (15) era a bênção cristã costumeira e significativa. Os amigos -não identificados — enviam saudações à igreja. João também pede para saudar os mem-bros individualmente. Talvez seu uso de amigos sugira somente aqueles membros que eram fiéis a Deus e leais aos seus líderes.

    Esta breve carta é uma preciosidade sobre relacionamentos pessoais na igreja. A koinonia ensinada na primeira epístola não era facilmente alcançada ou mantida du-rante o primeiro século — provavelmente não mais facilmente do que hoje. Mas o ideal foi mostrado, bem como a forma de alcançá-lo. É o caminho do amor perfeito. A comu-nhão precisa ser edificada sobre esse fundamento. No amor tornamo-nos "cooperadores da verdade" (v. 8).

    Notas

    I JOÃO - INTRODUÇÃO

    Erich Haupt, The First Epistle of John ("Clark's Foreign Theological Library"; Edimburgo: T. & T. Clark, 1983), vol. LXV, p. xl.

    2 Daniel Steeel, Half Hours with St. John's Epistles (Chicago: The Christian Witness Co., 1901), p. xxi.

    3 The Tests of Life (Edimburgo: T. & T. Clark, 1909), p. 209.

    'A. S. Peake (ed.), A Commentary in the Bible (Nova York: Thomas Nelson and Sons, sem data), p. 592.

    The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1892), p. 30.

    6 The Espitle of St. John (The Expositor's Bible, ed. W. R. Nicoll; Nova York: Funk and Wagnalls Co., 1900), p. 75.

    D. A. Hayes, John and His Writings (Nova York: Methodist Book Concern, 1917), pp. 163-72.

    8J. R. W. Stott, The Epistles of St. John ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 24-40.

    9 A Critical and Exegetical Commentary on the Johannine Epistles ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1912), pp. 1-19.

    The Johannine Epistles ("The Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper Brothers, 1946), pp. xlvii-lvi.

    11 "The Espitle of St. John", The Expositor's Greek Testament (Nova York: Hodder and Stoughton, s. d.), vol. V, p. 154.

    12 H. S. S. Blaney, "The Gospel According to St. John", The Wesleyan Bible Commentary, vol. IV (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 359-64.

    I JOÃO - SEÇÃO I

    1 Dodd, op. cit., p. 2.

    'A. Plummer, The Espitle of St. John, "The Cambridge Bible for Schools and Colleges" (Cambridge: University Press, 1911), p. 72.

    Brooke, op. cit., p. 6. Plummer, op. cit., p. 76.

    I JOÃO - SEÇÃO II

    1 Haupt, op. cit., p. 25. 2lbid, p. 42.

    Brooke, op. cit., p. 17. Ibid, p. 18.

    'James Moffatt, Grace in the New Testament (Nova York: Ray Long and Richard R. Smith, Inc., 1952), p. 218.

    6 Brooke, op. cit., p. 23. Veja Steele, op. cit., pp. 243-61. Ibid.

    8lbid, p. 26. Veja também Hastings, Dictionary of the Bible, vol. III, p. 665. O Ibid, p. 27.

    Brooke, op. cit., p. 30.

    11 Dodd, op. cit., p. 31.

    12 David Smith, op. cit., p. 174.

    13 Paul W. Hoon, "First John" (Exposição), The Interpreter's Bible, vol. XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 230.

    14 Plummer, op. cit., p. 91.

    15 Haupt, op. cit., p. 70.

    16 Steele, op. cit., p. 34.

    17 Plummer, op. cit., p. 93.

    18 Haupt, op. cit., pp. 72-81.

    20 Amos N. Wilder, "Fisrt John" (Exegese), The Interpreter's Bible (Nova York: Abingdon Press, 1957), vol. XII, p. 230.

    21 Op. cit., pp. 98-9.

    22 Brooke, op. cit., p. 41.

    23 Haupt, op. cit., p. 95,

    24 Plummer, op. cit., p. 107.

    25 F. D. Maurie, The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1881), p. 129.

    26 Steele, op. cit., p. 46.

    27 Hoon, op. cit., p. 238.

    28 Haupt, op. cit., p. 100. Maurice, op. cit., p. 129.

    30 Law, op. cit., p. 149.

    31 Brooke, op. cit., p, 48.

    32 Haupt, op. cit., p. 107.

    33 Dodd, op. cit., p. 41. 34Ibid, p. 42.

    35R. R. Williams, "The Letters of John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: University Press, 1965), p. 30.

    36 Plummer, op. cit., p. 65. 3' Op. cit., p. 50.

    38 Brooke, op. cit., p. 53. Veja "Antichrist", por Otto C. Piper, A Handbook of Christian Theology (Nova York: The World Publishing Co., 1958), pp. 13-7.

    Plummer, op. cit., p. 110.

    40 Hoon, op. cit., p. 250.

    41 Brooke, op. cit., p. 61. 42Ibid, pp. 62-63.

    43 Plummer, op. cit., p. 117.

    " J. H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Edinburgo: T. & T. Clark, 4. ed., 1914), p. 118.

    I JOÃO - SEÇÃO III

    Haupt, op. cit., p. 153. 'Smith, op. cit., p. 182. 3Plummer, op. cit., p. 121. Ibid, p. 123.

    5 Charles Gore, The Epistles of John (Nova York: Charles Schribner's Sons, 1920), pp. 144-5.

    6 Plummer, op. cit., p. 128. Haupt, op. cit., p. 194. 8Ibid, p. 203.

    Brooke, op. cit., p. 92. Plummer, op. cit., p. 131.

    11R. E. O. White, Open Letter to Evangelicals (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 92.

    '2 Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, 1950), p. 34.

    13 Haupt, op. cit., p. 215.

    14 Smith, op. cit., p. 187.

    15 Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Co., 1963), p. 40.

    I JOÃO - SEÇÃO IV

    Stephen Neill, Christian Holiness (Nova York: Harper and Brothers, 1960), p. 86.

    2 Haupt, op. cit., p. 241.

    3 Hoon, op. cit., p. 272.

    4lbid, p. 273.

    Plummer, op. cit., p. 142.

    6 Ibid, p. 146.

    R. R. Williams, "The Letters of St. John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: The University Press, 1965), p. 48.

    8Plummer, op. cit., p. 147.

    Haupt, op. cit., p, 258.

    '° Ibid, p. 259. n Ibid, p. 262.

    12 Thomas Cook, New Testament Holiness (Londres: The Epworth Press, 1958), p. 52.

    13 George Peck, Christian Perfection (Nova York: Carlton and Lanahan, 1842, 4. ed.), p. 25.

    14 Cook, op. cit., p. 76, de Lange.

    " Dodd, op. cit., p. 115. ls Haupt, op. cit., p. 271. 17 Dodd, op. cit., p. 116.

    'R. J. W. Stott, The Epistles ofJohn, "The Tyndale New Testament Commentaries" (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 165-6).

    19 Haupt, op. cit., pp. 269-70.

    Gnomon of the New Testament , traduzido por C. T. Lewis e M. R. Vincent (Filadélfia: Perkinpine and Higgins, 1880), vol. II, pp. 802-3.

    21 Stott, op. cit., p. 169.

    22 Brooke, op. cit., p. 125.

    23 Haupt, op. cit., p. 279.

    24 Smith, op. cit., p. 192.

    25 Plummer, op. cit., p. 153. Haupt, op. cit., p. 283.

    ' Robert S. Candlish, The First Epistle ofJohn (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, sem data), p. 433.

    28 Cook, op. cit., p. 61.

    " Ibid, p. 10.

    3° John H. Leith (ed.), Creeds of the Churches (Nova York: Doubleday and Company, 1903), p. 5. "Veja Romanos 1:3-4; 10.9; 1 Co 8.6; 12.3; 15:3-7.

    32 Leith, op. cit., p. 1.

    33 Haupt, op. cit., p. 292.

    34 Lindsay Dewar, The Holy Spirit and Modern Thought (Nova York: Harper and Brothers, 1959), p. 204.

    " Ibid.

    "Veja Plummer, op. cit., p. 160.

    "Henry P. VanDusen, Spirit, Son, and Father (NovaYork: Charles Schribner's Sons, 1958), p. 82.

    38 Plummer, op. cit., pp. 157-159; Brooke, op. cit., pp. 132-4.

    Stott, op. cit., p. 178.

    Brooke, op. cit., p. 133.

    I JOÃO - SEÇÃO V

    1 Plummer, op. cit., p. 166.

    2 Hoon, op. cit., p. 298. Plummer, op. cit., p. 167. Brooke, op. cit., p. 146. Haupt, op. cit., p. 345.

    6 Smith, op. cit., p. 199.

    Plummer, op. cit., p. 170-171. Stott, op. cit., p. 194.

    Ibid, p. 195, citando Westcott. " Plummer, op. cit., p. 173.

    II JOÃO

    Brooke, op. cit., p. 170.

    'Veja comentários em 1 Jo 2:3

    3 Smith, op. cit., p. 201.

    4Plummer, op. cit., p. 177.

    Thayer, op. cit., p. 515.

    Op. cit., p. 149.

    Plummer, op. cit., p. 181.

    8 Smith, op. cit., p. 202.

    Ibid, pp. 202-3.

    Ibid, p. 203.

    Plummer, op. cit., p. 182.

    12 Op. cit., p. 153.

    III JOÃO

    1 Plummer, op. cit., p., 189.

    Bibliografia

    1. COMENTÁRIOS

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    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de III Joao
    Introdução ao Livro Conteúdo Esta carta é dirigida a Gaio, um cristão de quem se elogia a hospitalidade com que recebia os pregadores e evangelistas que visitavam a igreja da qual era membro, “mesmo quando são estrangeiros” (vs. 5-6). Não é possível assegurar que este seja o mesmo Gaio mencionado por Paulo em Rm 16:23 (conforme At 19:29; 1Co 1:14), pois, naquele tempo, esse nome era bastante comum; mas é digno de nota que Paulo e João, cada um por si, destacam em alguém chamado Gaio idêntica disposição de generosidade fraternal. Também se faz referência na Terceira Epístola de João (= 3Jo) a outros dois personagens: Demétrio e Diótrefes. O autor compartilha o bom testemunho geral que o primeiro, Demétrio, merece (v. 12). Ao contrário, o segundo é severamente reprovado pelas atitudes arrogantes e tirânicas empregadas no exercício do seu ministério (vs. 9-10). A despedida (vs. 13-15) é semelhante à de 2Jo. Nas duas cartas e quase que com as mesmas palavras, o autor manifesta o desejo de visitar em breve os seus leitores e ter a oportunidade de conversar com eles “de viva voz” (vs. 13-14; conforme 2Jo 12). Data e lugar de redação Da mesma forma que em 2Jo, “o presbítero” que escreve a Gaio (v. 1) nos oculta o seu próprio nome. Mas não há dúvida de que se trata da mesma pessoa, identificada como sendo o apóstolo João pela Igreja cristã de todos os tempos (ver as Introduções a 1 e II João). Possivelmente, tenha remetido esta carta de Éfeso, no final do primeiro século. Esboço: Prólogo (1-4) 1. Elogio à hospitalidade de Gaio (5-8) 2. A oposição de Diótrefes (9-10) 3. Bom testemunho acerca de Demétrio (11-12) Epílogo (13-15)

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 1
    O presbítero:
    Ver 2Jo 1,1 Gaio:
    Pessoa importante de alguma igreja.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 3
    2Jo 4.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 4
    Meus filhos:
    Conforme 1Co 4:15; Gl 4:19; Fm 10.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 5
    A hospitalidade oferecida aos cristãos que estavam em viagem era uma prática comum (ver Rm 12:13,); aqui, parece tratar-se especialmente dos cristãos mencionados em seguida (ver 3Jo 7,).

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 7
    Por causa do Nome:
    Ver Nome na Concordância Temática. Trata-se de cristãos que viajavam (conforme Mt 10:5-15 e paralelos) dedicados à pregação da verdade (v. 8). Ver 1Jo 1:6,

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 9
    Não se conserva a carta anterior a esta, que aqui se menciona.9 Diótrefes:
    Dirigente da igreja a quem pertencia Gaio ou de uma comunidade vizinha; somente aqui se faz menção do seu nome no NT.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 11
    Conforme He 13:7.11 1Jo 2:29; 1Jo 3:9-10.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 12
    Demétrio:
    Possivelmente, um membro da mesma igreja local de Gaio ou, melhor, um dos missionários mencionados nos vs. 3Jo 1:5-8 (ver 3Jo 7,); pode-se supor que este tenha sido o portador da carta.

    Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 14
    2Jo 12.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de III Joao
    A Terceira Epístola de João

    Autor:

    A terceira carta de João foi escrita pelo autor de 2 João, como é indicado pelas similaridades principais de estilo e estrutura. Assim como o evangelho de João e as epístolas de 1 e II João, a atribuição tradicional ao apóstolo João não pode ser questionada e é mais provável do que qualquer outra alternativa.

    Data e Ocasião:

    Enquanto 1 e II João celebram verdades que unem todos os cristãos, III João lamenta a rivalidade mesquinha que põe cristãos uns contra os outros. Em particular, a carta foi ocasionada por um conflito grave entre Diotrefes (aparentemente um presbítero na congregação sob os cuidados de João) e outros na congregação, sobre a hospitalidade que era demonstrada para com os missionários viajantes. Era provável que Demétrio, que é recomendado a Gaio pela carta, era também um missionário viajante que necessitava de alojamento temporário.

    Não existem traços em III João do conflito cristológico que transparece em 1 e II João, e pode ser até que III João tenha sido escrita antes das outras duas, possivelmente nos anos 80 do primeiro século.

    Características e Temas:

    A terceira epístola de João é marcada pela sua saudação, cumprimentos introdutórios, e saudação final como sendo de fato uma carta. Mais especificamente, ela é uma carta de recomendação introduzindo Demétrio ao recebedor, Gaio.

    Esboço de 3João

    I.

    Saudação e cumprimentos (vs. 1, 2)

    II.

    Fidelidade à verdade (vs. 3, 4)

    III.

    A importância da hospitalidade (vs. 5-11)

    A.

    Encorajamento positivo (vs. 5-8)

    B.

    Um exemplo negativo (vs. 9, 10)

    C.

    Resumo: o bem contra o mal (v. 11)

    IV.

    Recomendação de Demétrio (v. 12)

    V.

    Conclusão e despedida (vs. 13, 14)


    Genebra - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    *

    1,2 O autor identifica-se como "o presbítero", como em II João. Ele escreve a seu amado amigo Gaio para elogiar a hospitalidade deste e para tratar com ele a respeito da situação envolvendo a congregação em que Gaio era membro. João começa com uma oração pedindo bem-estar, uma forma comum de se iniciar uma carta pessoal.

    * 3,4 Ver a expressão similar de alegria em 2Jo 4.

    * 5-8 João elogia Gaio pela hospitalidade com que recebia os mestres cristãos itinerantes. À obrigação de acolher e de animar aqueles que proclamam o verdadeiro evangelho de lugar em lugar e à alegria por fazê-lo, acrescenta-se, opostamente, a necessidade de evitar aqueles que proclamam um falso evangelho (1Jo 4:1-3; 2Jo 10,11). Os que proclamam a mensagem e aqueles que os encorajam e apoiam trabalham juntos, servindo à verdade.

    * 7 dos gentios. Aqueles que não são povo de Deus. O termo assim empregado indica que a comunidade cristã (composta de judeus étnicos e gentios) havia passado a ver a si mesma como o novo Israel.

    *

    9, 10 A cooperação e o amor que devem ser normais entre os crentes haviam sido violados pelo comportamento de Diótrefes, que abusava do cargo de liderança que tinha na congregação para atacar outros obreiros cristãos. Evidentemente, Diótrefes considerava outros mestres cristãos como ameaças e não como cooperadores. Orgulhoso e egoísta, ele não acolhia os evangelistas itinerantes e punia com exclusão aqueles que os hospedavam.

    * 9 Escrevi alguma coisa à igreja. Uma carta anterior, que não sobreviveu.

    * 10 se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica. A reposta do autor à grave provocação de Diótrefes demonstra sensibilidade pastoral de sua parte mas nem por isso deixa qualquer dúvida de que sua visita colocará um ponto final à conduta de Diótrefes (13 1:47-13.3'>2Co 13:1-3,10).

    * 11 Tirania como a exercida por Diótrefes reflete o oposto do amor de Deus; deve-se resistir à tentação de reagir nos mesmos termos.

    *

    12 A parte principal da carta termina com uma recomendação de Demétrio, o portador da carta, apresentando-o como um cristão fiel. Essa recomendação, além da menção do nome do destinatário da carta, foi necessária para garantir que a carta não fosse deixada de lado nem fosse usada indevidamente por pessoas que, a exemplo de Diótrefes, pertubariam a unidade da congregação. Por outro lado, é possível que o próprio Demétrio fosse um mestre itinerante; nesse caso, a carta teria o objetivo de encorajar Gaio à hospitalidade.

    *

    13,14 Esta carta termina de modo semelhante a 2Jo 12,13, com pequena diferença nas palavras mas com o mesmo tom pessoal.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de III Joao
    III João

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO: Elogiar ao Gayo por sua hospitalidade e animá-lo em sua vida cristã

    AUTOR: O apóstolo João

    DESTINATÁRIO: Ao Gayo, um cristão eminente em uma das Iglesias conhecidas pelo João e a todos os cristãos

    DATA: Ao redor do 90 D.C., desde éfeso

    MARCO HISTÓRICO: Os líderes da igreja viajavam de povo em povo ajudando a estabelecer novas congregações. Dependiam da hospitalidade dos crentes. Gayo era um dos que dava acolhida a sortes pessoas em seu lar.

    VERSÍCULO CHAVE: < Amado, fielmente te conduz quando dispostas algum serviço aos irmãos, especialmente aos desconhecidos > (1.5).

    PESSOAS CHAVE: João, Gayo, Diótrefes, Demetrio

    POR UM CONVITE especial ou por uma visita inesperada, chegam pessoas à casa que nos deixam com os pisos sujos, mais roupa que lavar, mais baixela que limpar, horários alterados, gastos pessoais e inconvenientes. Do dar uma comida até o proporcionar uma cama, a hospitalidade é custosa em tempo, energia e dinheiro. Mas a forma em que tratamos a outros revela nossos valores verdadeiros, o que é importante para nós. Vemos as pessoas como objetos ou inconvenientes, ou como criação única de um Deus amoroso? E o que é o mais importante para Deus uma pessoa ou um tapete? Possivelmente o modo mais eficaz de lhes mostrar a outros os valores de Deus e o amor de Cristo seja a de convidar e lhes dar acolhida aos visitantes em nossos lares.

    Para o Gayo a hospitalidade era um hábito, e se conhecia ampliamente sua reputação de amigável e generoso, sobre tudo mostrada aos professores e missionários (V. 5). Para lhe agradecer por seu estilo de vida cristã, e para animá-lo em sua fé, João lhe escreveu esta nota pessoal.

    O formato do João nesta epístola gira ao redor de três homens: Gayo, o exemplo de um que segue a Cristo e ama a outros (vv. 1-8); Diótrefes, um que se proclama pastor de igreja mas não reflete os valores de Deus (vv. 9-11); e Demetrio, que também segue a verdade (V. 12). João anima ao Gayo a que siga praticando a hospitalidade, que se adira à verdade e que faça o que é correto.

    Embora esta é uma carta pessoal, podemos aplicar suas lições a nossa vida. Ao ler III João, com qual destes homens se identifica você? É como Gayo, alguém que dá com generosidade a outros? Ou como Demetrio, que ama a verdade? Ou como Diótrefes, que solo se interessa em si mesmo e em seus assuntos? Dita refletir os valores de Cristo em suas relações, dando hospitalidade e influindo em outros com amor.

    Bosquejo

    1. Os filhos de Deus vivem segundo as normas do evangelho (1-12)

    João escreveu para elogiar ao Gayo, que se interessava nos ministros e professores itinerantes e para lhe advertir que se cuidasse de pessoas como Diótrefes, que são orgulhosas e se negam a emprestar atenção aos líderes espirituais que estão em autoridade. Se formos viver na verdade do evangelho, devemos procurar formas de apoiar aos pastores, operários cristãos e missionários de hoje. Todos os cristãos devem trabalhar unidos para sustentar a obra de Deus, tanto em seu país como na igreja ao redor do mundo.

    2.últimas palavras do João (13-15)

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Hospitalidade

    João escreveu para animar aos que eram bondosos com outros. A hospitalidade genuína que se brinda aos operários cristãos itinerantes foi necessária nesse então e o segue sendo.

    Os professores cristãos fiéis e os missionários necessitam nosso apoio. Em qualquer lugar que possa lhes brindar hospitalidade a outros, converterá-o a você em parte de seu ministério.

    Orgulho

    Diótrefes não só se negou a brindar hospitalidade, mas sim impôs sua autoridade de chefe de igreja. O orgulho o desqualificou como um verdadeiro líder.

    Os líderes cristãos devem evitar o orgulho e seus efeitos. Cuide-se de não aproveitar-se de sua condição de líder.

    Fidelidade

    Gayo e Demetrio foram elogiados por sua obra fiel na igreja. Lhes pôs como exemplo de fidelidade, servos desprendidos.

    Não passar por cima aos operários cristãos que servem fielmente. Assegure-se de animá-los para evitar que se cansem de servir.


    Matthew Henry - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    1 Esta carta nos dá uma vislumbre da vida da Igreja primitiva. Terceira do João, dirigida ao Gayo, ocupa-se da necessidade de brindar hospitalidade aos pregadores itinerantes e a outros crentes. De igual maneira adverte contra um ditador em potência da igreja.

    1 O ancião João foi um dos doze discípulos e o escritor do Evangelho segundo San João, as três epístolas e o livro de Apocalipse. Para maior informação a respeito do João, veja-se seu perfil no João 13. Não temos maiores detalhes a respeito do Gayo, mas é um daqueles a quem João amava profundamente. Ao melhor tinha brindado sua casa e lhe tinha dado hospitalidade ao João em algum de suas viagens. Se fosse assim, João apreciava suas obras, porque os pregadores itinerantes dependiam da hospitalidade para sobreviver (veja-se Mt 10:11-16).

    2 João estava preocupado pelo bem-estar físico e espiritual do Gayo. Isso era um contraste direto à heresia popular do dia que ensinava a separação do espiritual e material e menosprezava o aspecto físico da vida. Ainda hoje, muitos caem nessa forma de pensamento. Essa atitude não cristã lógicamente leva a uma de duas reações: descuido do corpo e da saúde física ou indulgência com os desejos pecaminosos do corpo. Deus está interessado tanto em nosso corpo como em nossa alma. Os cristãos não devem ser negligentes nem indulgentes conosco mesmos, a não ser nos ocupar de nossas necessidades físicas e disciplinar nosso corpo de modo que possamos estar nas melhores condicione para servir a Deus.

    4 João diz "meus filhos" porque, como resultado de seu predicación, ele era pai espiritual de muitos, entre eles Gayo.

    5 Nos inícios da igreja, os profetas, evangelistas e professores que viajavam ("os irmãos") eram ajudados no caminho por pessoas como Gayo, que lhes dava alojamento e comida. A hospitalidade é uma arte perdida em muitas Iglesias hoje em dia. Faríamos muito bem em convidar a mais pessoas a nossa mesa: membros da igreja, jovens, ministros itinerantes, necessitados, visitantes. Essa é uma maneira ativa e muito apreciada de mostrar seu amor. É mais, provavelmente é muito mais importante hoje. Por culpa de nossa sociedade individualista e egocêntrica há muita gente solitária que se pergunta se haverá alguém que se interesse por saber se estiverem vivos ou mortos. Se encontrar uma pessoa sozinha, lhe mostre que você se interessa por ela!

    7 Os ministros itinerantes não pediam nem aceitavam nada dos que não eram cristãos porque não queriam que ninguém pusesse em dúvida seus motivos para pregar. Os verdadeiros mensageiros de Deus não pregam com o propósito de enriquecer-se mas sim por amor a Deus. É a responsabilidade da igreja cuidar dos operários cristãos. Nunca deve encomendar-se o essa tarefa a quem não é crentes.

    7, 8 Quando você ajuda a alguém que está difundindo o evangelho, em realidade forma parte de seu ministério. Esse é o outro aspecto do princípio em 2Jo 1:10 (veja-a nota ali). Não todos têm que ir ao campo missionário. Os que trabalham para Cristo em sua igreja local são essenciais para o ministério de quem vai e requerem sustento. Podemos apoiar aos missionários orando por eles e lhes dando nosso dinheiro e tempo, e lhes mostrando hospitalidade.

    9 A carta a que se refere João não foi nem I João nem II João a não ser outra que não se conservou.

    9, 10 O único que sabemos do Diótrefes é que quis controlar a igreja. João denuncia (1) sua relutância a emprestar atenção a outros líderes espirituais, (2) a calúnia que faz dos líderes, (3) seu mau exemplo ao negar-se a dar acolhida a qualquer pregador do evangelho, e (4) seu intento de excomungar a quem se opunha a sua liderança. Pecados tais como o orgulho, o zelo e a calúnia ainda estão presentes na igreja, e quando um líder tem o costume de estimular o pecado e desalentar a conduta espiritual, lhe deve deter. Se alguém não deixa ouvir sua voz, um dano irreparável pode causar-se à igreja. Devemos lhe fazer frente ao pecado na igreja. Se tratarmos de passá-lo por alto, pode seguir crescendo. Um verdadeiro líder cristão é um servo, não um autocrata!

    12 Não sabemos nada a respeito do Demetrio salvo que provavelmente fora o portador desta carta do João para o Gayo. O livro de Feitos menciona a um ourives do Efeso chamado Demetrio que se opôs ao Paulo (At 19:24ss), mas o mais provável é que seja outro homem. Em contraste com o corrupto Diótrefes, Demetrio tinha grande interesse pela verdade. João personifica a verdade como um testemunho ao caráter e ao ensino do Demetrio. Em outras palavras, se a verdade pudesse falar por si mesmo, falaria em favor do Demetrio. Quando Demetrio chegou, Gayo, sem dúvida alguma, brindou-lhe hospitalidade.

    14 Enquanto II João põe de relevo a necessidade de lhes negar a hospitalidade aos falsos professores, III João precatória a que se siga dando hospitalidade a quem ensina a verdade. A hospitalidade é um indício sólido de apóio às pessoas e a seu trabalho. Significa lhes dar nossos recursos para que se sintam cômodas e sua viagem seja mais suportável. Procure ativamente forma criativas de mostrar sua hospitalidade aos operários de Deus. Uma delas pudesse ser mediante uma carta de ânimo, um presente, o apoio econômico, a hospitalidade e a oração.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de III Joao
    Esboço III João

    I. Saudação (3Jo 1:1)

    III. generosa hospitalidade (3Jo 1:5)

    IV. REPROVAÇÃO DO MAL (3Jo 1:9)

    V. Comenda da BOA (3Jo 1:11)

    VI. CONCLUSÃO (3Jo 1:13)

    Wesley - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    I. Saudação (3Jo 1:1. ; Mq 6:7. ; Lc 9:1. ; Lc 10:1 ). Pode-se supor que João, por escrito, Caio não está esperando que ele receber qualquer um que pode vir alegando falsamente de ser um seguidor de Cristo. Espera-se que essa pessoa deve possuir credenciais adequadas, e que ele estava agindo sob a autoridade da Igreja ou algum líder, como o próprio João. O perigo e até mesmo a disposição de certos falsos mestres que se aproveitou desta hospitalidade cristã é anotado e advertiu contra em A Didaqué .

    IV. REPROVAÇÃO DO MAL (3Jo 1:9 ). Nas igrejas locais eram pessoas que vieram para a liderança. Enquanto essas pessoas eram fiéis ao líder geral, como aparentemente foi Gaius, haveria pouca dificuldade. Nesta igreja particular, no entanto, um homem com o nome de Diotrephes ganhou um lugar de liderança e não estava disposto a submeter à autoridade de João. Isso deixou João prejudicada, exceto se ele poderia encontrar alguém na igreja local, como Gaio, a quem pudesse recorrer. Obviamente, isso é o que ele está fazendo nesta carta.

    João acusou que Diotrephes nos ama não (v. 3Jo 1:9 ), e ele está proferindo contra nós palavras maliciosas (v. 3Jo 1:10 ). Ele não estava disposto a receber os irmãos , e ele proíbe e expulsa as pessoas para fora da igreja .

    Diótrefes era um líder muito ambicioso, que, evidentemente, tinha a capacidade de ganhar a aprovação de uma maioria substancial na igreja local. Nenhum jovem deve ser condenado por entrar em um lugar de liderança e provar-se digno da aprovação de seu povo. Mas, ao fazer isso, Diotrephes havia usurpado autoridade que pertencia a outro e líder superior. Ele colocou João de lado através do uso de palavras rudes e maus, e ele se recusou a receber as pessoas para a igreja, que foram enviados por João. Além disso, ele intimidado a minoria que recebeu mensagens de João, e até mesmo lançar alguns deles para fora da igreja (v. 3Jo 1:10 ). Infelizmente, ele parece ter desenvolvido uma liderança independente dentro da congregação local que ameaçava a autoridade de João, e, consequentemente, a própria estrutura da igreja local.

    Pode ser que Diotrephes e alguns de seus seguidores sentia que João estava exercendo muita autoridade sobre a igreja local. Eles podem ter acreditado que eles estavam completamente no seu direito de resistir a liderança de João e continuar na autonomia da congregação local. Para eles, esses missionários que viajam vinham desnecessariamente em sua comunidade e tornando-se um incômodo para o trabalho local. Eles não foram os últimos a se queixar de liderança episcopal no governo da Igreja.

    João então é justificado em sua crítica severa deste homem e seus seguidores? João não encontrou neles as marcas reais da verdade cristã. O verdadeiro teste para a verdade cristã, como visto em I João, é uma vida de obediência a Jesus Cristo e de amor dos irmãos um para o outro. Ao observar a conduta dos Diotrephes e seus seguidores nesta igreja, João não podia ver essas virtudes cristãs. Desde as suas obras eram más, essas pessoas não podia ser de Deus (v. 3Jo 1:11 ).

    João expressou confiança de que em seu pessoal de vir para a igreja que ele seria capaz de apontar o mal e ajudar a igreja para ver a verdade. Assim, ele escreveu esta carta a Caio, a fim de ganhar o seu apoio moral. Pode ser que os missionários que viajam (v.3Jo 1:8 ), a quem ele queria Gaius para receber, foram para abrir a porta para a posterior chegada de João. Em uma palavra, João estava enfrentando dificuldades no controle remoto de uma igreja, e ele achou necessário vir pessoalmente para resolver os problemas existentes.

    V. Comenda da BOA (3Jo 1:11 ), ou com o Demas que abandonou Paulo (2Tm 4:10 ), é apenas conjectura. Ele era uma pessoa de boa reputação e fiel à verdade do evangelho. Ele teve a aprovação de João, e isso deve ser suficiente para Caio. É possível que ele estava sendo enviado com esta carta especial para Caio e foi ajudar Caio em sua posição contra Diótrefes. De qualquer forma, ele era digno de imitação.

    É lamentável que os homens bons são, por vezes fraco em sua liderança e tendem a ser reticente em seu testemunho. Eles podem precisar de um forte encorajamento de outros líderes, a fim de defender o que eles sabem que é certo. Por outro lado, alguns homens de forte capacidade de liderança ir aos extremos e err. Muitas vezes isso tem sido verdade na história da Igreja. João enfrentou-lo aqui no primeiro século e teve que incentivar os bons homens para exercer liderança na presença de outros que haviam usurpado autoridade.

    VI. CONCLUSÃO (3Jo 1:13 ; II João 12 ), João tem muitas coisas que ele gostaria de dizer, mas ele prefere dizer-los face a face , em vez de com tinta e pena . Há algumas coisas melhor dito oralmente do que escrito. Letters pode cair nas mãos de pessoas hostis, ou criar mal-entendidos que se acumulam hostilidade antes de correções podem ser feitas. Alguns problemas só podem ser resolvidos em um encontro pessoa-a-pessoa. Por uma questão de história, é bem que João escreveu tanto como ele fez. Quando se enfrenta problemas da igreja ele poderia desejar João tinha escrito uma carta mais longa.

    Acima de tudo o apóstolo queria que os cristãos a ter paz. Esta paz começa no coração, mas em última análise, deve existir na comunidade crente. Satanás procura destruir esta paz, fato atestado pela história da igreja. João tem confiança seus amigos vão recebê-lo, e amor finalmente irá prevalecer. Esta carta respira não só o espírito de amor, mas também a força da fé.

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    Wesley, João. notas explicativas sobre o Novo Testamento . London: Epworth Press, rep de 1948..


    . Os trabalhos de João Wesley . (Uma edição dos completas e integrais Obras reproduzidas pela foto processo de deslocamento a partir da edição autorizada publicada pelo Serviço de Conferência de Wesleyan, em Londres, Inglaterra, em 1872.) 14 vols. Grand Rapids: Zondervan, 1958.

    Whedon, DD Comentário ao Novo Testamento . "Tito ao Apocalipse." Vol. 5. Nova York: Eaton e Mains, 1880.

    Westcott, Brooke Foss. As epístolas de St. João . Cambridge e London: Macmillan, 1886.

    Wilder, Amos N. "I, II, III e João" na Bíblia do intérprete . Vol. XII. Nashville: Abingdon, 1957.

    Wright, J. Stafford. Homem no decorrer do tempo. A Avaliação Christian do Poder e função da personalidade humana . Grand Rapids: Eerdmans, 1956.

    Zahn, Theodor. Introdução ao Novo Testamento . Vol. III. Grand Rapids: Kregel Publications, 1953.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    3 loão

    João escreveu a terceira carta para um membro da igreja local que es-tava perturbado com problemas. Na carta, João menciona três homens.

    I. Gaio: um cristão próspero (vv. 1 -8)

    Como agradecemos a Deus a igreja ter membros como Gaio. Ao referir- se a ele, João usa quatro vezes a palavra "amado" (vv. 1-2,5,11). O versículo 2 sugere que Gaio não está bem de saúde ou se recupera de uma doença. Mas sabemos isto: ele tinha uma vida espiritual saudá-vel. O homem interior prosperava independentemente de qual fosse a condição do exterior.

    Gaio era o tipo de cristão de que os outros sentem prazer em falar. Os irmãos (provavelmente, evangelistas e missionários itineran-tes) tinham se encontrado com Gaio e ido a sua casa. Eles relataram que Gaio andava na verdade e tentava, com fidelidade, ajudar os diferentes tipos de trabalhadores que cruza-vam o seu caminho. Lembre-se que na época de João não havia hotéis, mas apenas hospedarias desconfor-táveis e, muitas vezes, perigosas. Os evangelistas itinerantes dependiam dos santos para se alimentar e se hospedar. Gaio era o tipo de cris-tão que amava receber os santos e apresentá-los à medida que iam de lugar para outro.

    Por que Gaio ajudava os san-tos? Porque os amava, bem como queria compartilhar o ministério deles e promover a verdade. Um homem pode não ser um pregador, mas ajudar os outros a pregar.

    II. Diótrefes: um cristão soberbo (vv. 9-10)

    Esse é o tipo de membro de igre-ja que dispensamos. Ele queria ser o chefe da igreja, pois amava ter destaque e ser o primeiro em tudo. Cl 1:18 afirma que o único que merece primazia é Cris-to. João Batista apresentou essa questão desta maneira: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30).

    Como esse membro da igre-ja agia? Bem, ele recusou-se a re-conhecer a liderança de João. Em geral, membros da igreja que que-rem posição e prestígio atacam o pastor, particular ou publicamen-te. É comum iniciarem com uma "campanha de mexericos" em que tentam minar o caráter e o ministé-rio do pastor. Eles, como Absalão, no Antigo Testamento, "dão a en-tender" que a liderança atual não é eficaz (2Sm 15:1-10) e que pode-ríam cuidar melhor das coisas. Ele- breus 13 7:17 decide esse assunto de uma vez por todas.

    Diótrefes contou mentiras a respeito de João. No versículo 10, o termo "pratica" significa "levantar acusações falsas" e é semelhante a "tagarelas", mencionada em 1 Timó-teo 5:13. Seria mais fácil solucionar esse problema, se os membros da igreja se lembrassem que não de-vem ouvir acusações contra o pas-tor sem a presença de testemunhas (1Tm 5:19).

    Ele também se recusava a ajudar os irmãos e chegou a ponto de dominar a igreja e expulsar al-guns membros. O Novo Testamento ensina que há casos de disciplina em que a expulsão do membro é neces-sária, porém Diótrefes dispensava as pessoas sem lhes dar oportunidade de defesa ou de ser ouvidas pela congregação. Leia 1Pe 5:3.

    Esse tipo de membro destrói a igreja. Eles, em sua ânsia por poder e por autoridade, pisam a verdade, ignoram a Bíblia, ferem o Espírito e dispersam o rebanho.

  • Demétrio: um cristão agradável (vv. 11-12)
  • É animador passar de Diótrefes para Demétrio! Ele era o tipo de pessoa que os outros podiam seguir (imitar). Os santos davam um bom testemu-nho dele, como também a Palavra. Se a vida dele fosse testada pela Bí-blia, passaria no teste.

    As igrejas de hoje precisam de mais pessoas como Gaio e De-métrio, santos que amam a Bíblia, a família da igreja e as almas perdi-das. Podemos muito bem abrir mão de pessoas do tipo de Diótrefes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de III Joao
    Primeira Epístola de João

    Análise
    A primeira epístola de João foi escrita para uma comunidade cristã que se defrontava com a heresia gnóstica do primeiro século. João procurou encorajar os seus membros a viverem uma espécie de vida coerente com a comunhão com Deus e Seu Cristo. A epístola aborda ternas vitais como a justiça, o amor e o conhecimento certo. O autor não considera esses temas meramente como exigências éticas, mas como realidades espirituais baseadas na revelação cristã de Deus e Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Por conseguinte, a doutrina cristã está nas raízes do livro, e os estudiosos são tentados a pensar, às vezes, que se trata de uma exposição doutrinária da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Se tivermos de seguir a mente do escritor, entretanto, precisamos evitar essa tentação, visto que ele está preocupado primariamente, com a qualidade da vida cristã de seus leitores
    A segunda epístola de João foi escrita a fim; de advertir certa mulher crente contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são: amor, verdade e obediência, que parcialmente incluem e parcialmente suplementam umas às outras, A obediência sem o amor é servil, o amor sem a obediência é irreal; e nenhuma dessas qualidades pode florescer fora do terreno da verdade.
    A epístola foi dirigida a certa "senhora eleita", e esta expressão provavelmente, tem sentido literal, embora muitos intérpretes considerem-na uma forma figurada de se indicar uma igreja. Mas a evidência em favor de tal emprego é fraca, e a razão para seu aparecimento aqui é obscura. A epístola parece ser uma missiva particular dirigida a alguma mulher crente desconhecida de João, provavelmente uma viúva, e foi ocasionada pelo fato de ter ele encontrado alguns dos filhos dela a quem João encontrou andando verdadeira fé de Cristo (conforme v. 4).
    O propósito da terceira carta foi louvar a Gaio, um crente leal e ativo que era proprietário de fortuna considerável, devido à sua hospitalidade cristã ao entreter pregadores cristãos itinerantes e por ajudá-los em sua passagem pela localidade de Gaio, assim participando de sua obra missionária. A epístola também fala de certas perturbações internas daquela igreja que envolviam Gaio e Diótrefes.

    Autor

    A evidência existente indica que João, o apóstolo, foi o autor não apenas do evangelho que traz o seu nome, mas também dessas três epístolas. Estas foram, provavelmente, escritas entre 85 e 100 d.C.


    Russell Shedd - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
    1 Ao contrário Dt 2:0; Rm 16:23; At 19:29; At 20:4), não podemos identificá-lo. Talvez fosse um convertido de João (4).

    3 Tua verdade (conforme 1Jo 2:0).

    4 Tendo coração de pastor, a maior alegria de João surgia do conhecimento que seus filhos na fé aplicavam a sã doutrina à vida diária.
    5 Procedes fielmente. João louva o esforço hospitaleiro de Gaio no encorajamento dos verdadeiros missionários (conforme 2Jo 1:71n). Rm 12:13, He 13:2 e 1Pe 4:9 destacam a importância de mostrar hospitalidade. É particularmente a incumbência das viúvas e pastores (1Tm 5:10; 1Tm 3:2; Tt 1:8).

    6 Digno de Deus. Os fiéis missionários, saindo por causa do nome de Cristo (7), precisavam, além da hospitalidade, de ajuda em alimento e dinheiro para o próximo estágio da sua viagem. Como representantes de Deus, deviam receber o mesmo trato que os crentes dariam a Deus.

    7 Gentios. São os pagãos incrédulos. O principio é evidente: os crentes devem sustentar a obra cristã que o mundo não quer, nem pode financiar. • N. Hom. Por que sustentar Obreiros?
    1) Porque saem por causa do Nome;
    2) porque não têm outro meio de sustento (conforme 1Tm 5:17-54);
    3) porque assim nos tornamos colaboradores na obra do Senhor (8; cf. Rm 15:24; Fp 4:15-50).

    9 Diótrefes. Difamou o apóstolo João, não fez caso dos missionários e excomungou os leais membros da igreja que não obedeceram à sua orientação. Tudo isso ele fez por amor a si mesmo e não por amor a Cristo (conforme Cl 1:18).

    11 Aparece novamente a prova moral (conforme 1Jo 2:3-62, 1Jo 2:28, 1Jo 2:29; 1Jo 3:4-62).

    15 Nome por nome. A igreja local não deve ser tão grande que o pastor não passa conhecer os nomes dos membros (conforme Jo 10:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de III Joao
    (Ver introdução de 2ª João)

    NVI F. F. Bruce - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    3Joao

    v. 1. Gaio\ Já é conhecido da igreja como amado. O apóstolo acrescenta a sua aprovação pessoal: “Eu também o amo na verdade”.

    v. 2. A saudação generosa é bem formulada na NVI. A expressão “acima de tudo” na ARA, que transmite a impressão infeliz de que a prosperidade e a boa saúde estejam avaliadas acima de tudo o mais, é corretamente condensada em tudo e acrescentada como sujeito de lhe corra bem. A antiga e a nova tradução podem ser conjugadas para dar a formulação “para que você prospere e desfrute de boa saúde, assim como vai bem a sua alma”.

    v. 4. Os meus filhos (numa relação pastoral: Conforme lTm 1.2; contraste com Fm 1:10; Mt 25:35).

    v. 6. se os encaminhar em sua viagem: “Ajudar alguém na sua jornada com comida, dinheiro, encontrando companheiros de viagem, meios de viagem etc.” (Arndt); conforme Rm 15:24;

    1Co 16:6,1Co 16:11. de modo agradável a Deus, cujos servos vocês são.

    v. 7. eles saíram: A referência é aplicável a todo o curso de vida deles, como também ao ministério particular, por causa do Nome: Uma frase que expressa admiração profunda e é preservada na NVI (Lv 24:11; At 5:41). A aceitação de assistência praticada espontaneamente por não-cristãos tem bons precedentes (At 28:2-7,10), e podemos traduzir por “eles saíram dos pagãos não levando nada”. I.e., ao se tornarem cristãos, e mais particularmente pregadores, eles abriram mão dos direitos de propriedade e de herança nas suas famílias gentílicas. Eles poderiam ter insistido nos seus direitos, mas por amor ao Nome não o fizeram (Fp 2:5-50) — uma renúncia exigida ainda hoje em países não-cristãos.

    v. 8. Uma das formas em que a igreja cumpre o seu chamado de difundir a verdade é apoiar tais homens. Essa declaração prepara o caminho para mostrar o erro de Diótrefes de uma ótica muito séria.

    v. 9,10. Escrevi algo (depreciativo): Só uma breve nota: uma descrição adequada de II João.

    v. 10. Tem-se feito a objeção de que Gaio não pode ter pertencido à mesma igreja que Diótrefes, pois, se fosse da mesma, não teria sido preciso avisá-lo a respeito da conduta de Diótrefes. A objeção só seria válida se essa fosse uma carta puramente particular — mas não há cartas puramente particulares no NT. A carta é uma acusação formal de Diótrefes, como também um atestado para Gaio e Demétrio.
    v. 12. a própria verdade. O Espírito falando por meio dos crentes, provavelmente por meio da profecia (conforme At 13:2; lTm 1.18). Demétrio não é simplesmente alguém nomeado pelo apóstolo, como Gaio também não. Independentemente disso, o seu valor é reconhecido amplamente. Os comentaristas têm considerado Demétrio o portador da carta, ou um pregador itinerante que foi recomendado à hospitalidade de Gaio.

    v. 14. Acerca da promessa de uma visita como estímulo à imediata submissão, v. Fm
    21,22. em breve. Isso é acrescentado agora à meia promessa de 2Jo 1:12, em que o Bom Pastor chama suas ovelhas pelo nome, um exemplo de co-pastores e uma boa nota de conclusão para a correspondência pastoral do presbítero.

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    Westcott, B. F. The Epistles of John (comentário do texto grego). London, 1892; reimpr. Abingdon, 1966.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de III Joao

    INTRODUÇÃO

    Nem a II nem a III João contêm qualquer indicação de tempo ou do lugar em que foram escritas. À vista deste silêncio e na falta de qualquer evidência ao contrário, parece provável que as circunstâncias foram as mesmas da Primeira Epístola. O destino da Segunda Epístola é enigmático. Alguns acham que a frase senhora eleita (v. 1) é uma maneira figurada de designar toda a igreja, ou pelo menos algum grupo em particular. Tal uso metafórico encontra o paralelo em Ef 5:22-23 e em Ap 21:9. Aceitando tal ponto de vista, a irmã eleita (v. 13) se referiria a congregação do próprio João. Entretanto, "a simplicidade da pequena carta impossibilita uma alegoria tão elaborada, enquanto a ternura do seu tom caracteriza-a como comunicação pessoal" (David Smith, EXpGT, IV, 162). Outros defendem que a carta foi dirigida a uma senhora individualmente e a sua família. Se o seu nome era Kyria é uma questão em aberto (cons, construções alternadas em III Jo 1:1), seja qual for o seu nome, evidentemente morava perto de Éfeso e era bem conhecida na comunidade (talvez o seu lar fosse local de reunião para a igreja local). Uma irmã sua, presumivelmente falecida, tinha família residente em Éfeso e estava ligada à congregação de João. Ao que parece diversos filhos da "senhora eleita" visitaram seus primos em Éfeso. Tendo feito amizade com eles, João escreveu uma carta à mãe deles.

    COMENTÁRIO

    III João cap. 3Jo 1:1

    Introdução. 1-4.

    A epístola apresenta dentro do Novo Testamento, um dos reflexos mais nítidos de uma igreja no primeiro século. Os caracteres, Gaio, Diótrefes e Demétrio, são esboçados com fortes traços da pena do apóstolo. Características da vida da igreja também se vislumbram claramente na epístola. A independência dos crentes é notável, e suas personalidades, como também seus problemas doutrinários, são patentes. Esta curta e muito pessoal carta destrói a noção de que o estado de coisas era ideal, ou quase, no primeiro século. Por outro lado, revela os problemas de uma fé vigorosamente crescente.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 1

    A. Saudação Pessoal. 1.

    1. A saudação é breve em contraste com as saudações de outras cartas pessoais do N.T. Presbítero. Veja II Jo 1:1; At 20:4; Rm 16:23; 1Co 1:14). Amado expressa o sentimento comum que outros partilhavam para com Gaio. A quem eu amo na verdade, expressa os sentimentos pessoais de João. O eu é enfático, como se implicasse na existência de outros que lhe eram hostis.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 2

    B. Sentimentos Pessoais. 2-4.

    2. Acima de tudo. Tal significado para peri panton não se encontra em outras passagens do N.T, ou na LXX. Refere-se à sentença em geral. Faço votos. Só aqui, em Rm 1:10 e em 1Co 16:2. Saúde. Às vezes Paulo usa esta palavra metaforicamente falando da sã doutrina, mas aqui o sentido é de boa saúde física, como em Lc 5:31; Lc 7:10; Lc 15:27. Talvez indique que Gaio estivera doente. A frase, assim como é próspera a tua alma prova que "que te vá bem" e "que tenhas saúde" infere-se a bênçãos temporais, e este versículo dá-nos a autoridade de as pedirmos para nossos amigos.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 3

    3. Vinda. Tempo presente; não numa única ocasião, mas em várias. Da tua verdade, como tu andas . . . Os irmãos testemunharam repetidas vezes do Cristianismo de Gaio, conforme comprovada por sua doutrina e maneira de viver. O versículo também pode implicar em que Gaio tenha resistido a alguma doutrina falsa.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 4

    4. A ordem literal é ousada. Maior alegria do que esta (de receber essas notícias sobre a sua firmeza) não tenho. Alguns manuscritos trazem graça em lugar de alegria. O resultado de tais notícias foi que João ficou sabendo que os seus filhos estavam andando (como hábito de suas vidas) na verdade.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 5

    A. A Recompensa da Hospitalidade. 5.

    5. Amado destaca um novo trecho. Procedes fielmente (piston poieis). Literalmente, fazes uma coisa fiel, ou não deixes de fazer. Isto é, qualquer benefício feito aos irmãos será certamente recompensado (cons. Mt 26:10; Ap 14:13). A hospitalidade tem a sua recompensa. Mesmo quando são estrangeiros. A adição desta frase indicaria que este era o ponto particular pelo qual Gaio fora reprovado.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 5 até o 8

    II. O Dever da Hospitalidade. 5-8.

    Ao que parece, Gaio fora censurado por alguns por causa de hospitalidade dispensada a irmãos desconhecidos. João aprova sua atitude e insiste que tal hospitalidade é dever cristão.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 6

    B. Os Comentários Sobre a Hospitalidade. 6.

    6. Testemunho. Aqueles que experimentaram a hospitalidade de Gaio deram testemunho dela diante da igreja, provavelmente em Éfeso, onde estava João. Bem farás. João insiste com Gaio a continuar sua boa obra. Encaminhando-os em sua jornada por modo digno. Veja At 15:3; Tt 3:13, onde a idéia de fornecimento de provisões para a viagem está incluída.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 7

    C. Os Motivos para a Hospitalidade. 7,8.

    7. Três são os motivos apresentados para a hospitalidade. Primeiro, esses irmãos saíram por amor ao Nome, isto é, Jesus Cristo (cons. At 5:41; Jc 2:7). Segundo, não aceitaram nada dos gentios não convertidos. O particípio é presente, indicando que era seu costume nada aceitar.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 8

    8. Terceiro, por meio da hospitalidade os cristãos podem se tomar cooperadores da verdade. Devemos. Somos obrigados, como em I Jo 2:6.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 9

    III. O Perigo da Arrogância. 9-12.

    A. A Arrogância Exemplificada. 9.

    9. A E.R.A. traz, escrevi alguma coisa à igreja, isto é, algumas poucas palavras. Ti, (alguma coisa) indica que João não dava muita importância à sua carta. Ela, é claro, não foi preservada. À igreja. À igreja à qual Gaio pertencia. Mas o propósito da carta não foi alcançado. Que gosta de exercer a primazia entre eles. A palavra não ocorre em nenhuma outra passagem do N.T. Implica não em abandono de doutrina (cons. II Jo. 9), mas antes em arrogante ambição e desejo de promover a autoridade pessoal. Plummer faz interessante sugestão: "Talvez o significado seja que Diótrefes queda tomar sua Igreja independente; até então fora governada por S. João que se encontrava em Éfeso, mas Diótrefes queria torná-la autônoma para sua própria glorificação" (Plummer, pág. 149).

    Não nos dá acolhida. Isto é, Diótrefes não partilhava da opinião de João quanto a hospitalidade. A improbabilidade de que qualquer cristão se opusesse à autoridade do apóstolo é um dos argumentos internos usados contra a autoria joanina da carta. Pensa-se que é coisa inconcebível que um cristão ignorasse as ordens de um apóstolo genuíno, caso ele fosse o autor. Entretanto, a autoridade apostólica de Paulo foi muitas vezes desafiada.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 10

    B. A Arrogância Condenada. 10.

    10. Se eu for. Sem dúvida por causa do versículo 14 (cons. I Jo 2:28 com construção semelhante). Far-lhe-ei lembradas. Lembrar essas coisas a ele e aos outros. Proferindo. Só aqui, embora a forma adjetiva ocorra em 1Tm 5:13. Literalmente, falando bobagens. Palavras maliciosas. A conversa de Diótrefes era sem sentido e maldosa. Suas atitudes incluíam a falta de hospitalidade, proibindo a que outros a exercessem a ponto de excluí-los da igreja. Evidentemente tinha autoridade suficiente na congregação para efetuar tal excomungação, ou seja lá o que era.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 11

    C. A Arrogância Contrastada. 11, 12.

    11. Amado indica, novamente, uma transição. Sigas, E.R.C. Literalmente, imites, E.R.A. Mau. Kakos, "o mal". Raramente usado por João. Procede de Deus. Cons. I Jo 3:6. A questão da hospitalidade já não é mais o único assunto específico em vista, mas o fazer o bem ou mal de modo geral, como hábito de uma vida.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 12

    12. Do mau Diótrefes, João muda o assunto para o bom Demétrio. Tudo o que sabemos a respeito dele é o que encontramos nesta curta porção. É conjectura de que ele seja o mesmo Demétrio, porém, agora convertido, de At 19:24. O bom testemunho de Demétrio foi verificado por meio de três fontes: (1) todos os homens, (2) a verdade, isto é, o padrão do cristianismo, e (3) João e aqueles que estavam juntamente com ele.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 13

    13. Tinha. Imperfeito, referindo-se ao tempo quando começou a escrever a carta. Pena. Literalmente, junco.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 13 até o 14

    IV. Conclusão. 13, 14.

    A semelhança da conclusão de II João sustenta a opinião de que ambas foram escritas na mesma ocasião.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 14

    14. Veja versículo 10.


    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 15

    15. A paz seja contigo. Uma bênção comumente adequada para saudação e despedida. Amigos. Não se sabe se João se referia aos seus amigos ou os de Gaio. Nome por nome. A frase ocorre apenas em Jo 10:3. A saudação devia ser dada a cada um em separado, "S. João, na qualidade de pastor das Igrejas da Ásia, imitaria o Bom Pastor e conheceria todas as suas ovelhas pelo nome" (Plummer, pág. 153).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 7
    3Jo 1:7; 2Cr 2:13-16). É sempre errado tomar dinheiro dos não-crentes para a obra de Deus?

    SOLUÇÃO: Como regra, a obra de Deus deve ser suportada pelo povo de Deus, porque os que se beneficiam espiritualmente devem contribuir materialmente para os seus mestres (1Co 9:1-14). Por outro lado, rejeitar uma contribuição de um incrédulo pode ofendê-lo, e assim criar um obstáculo, impedindo-o de se tornar crente. Moisés não rejeitou as dádivas dos egípcios (Ex 12:25-36). Nem Salomão rejeitou os presentes e a ajuda do rei gentio Hirão (2Cr 2:13-16), nem da rainha de Sabá (1Rs 10:10). Dessa forma, mesmo que não se deva buscar o dinheiro de incrédulos, não se deve também recusá-lo, a menos que venha sob condições comprometedoras. Sob condição alguma deve ser comprado algo espiritual, ou qualquer favor, por quem quer que seja.

    Além disso, deve-se observar que essa passagem de III João não está formulando uma doutrina, mas está simplesmente descrevendo algo que aconteceu. Ela não diz: "Nunca receba dinheiro dos não-crentes". Ela observa apenas que aqueles cristãos em sua jornada não aceitaram ajuda dos pagãos. É certo que eles queriam impedir toda aparência de estar vendendo a verdade (conforme 2Co 11:7; 1Ts 2:9). Mas, como devia ser, eles dependeram de outros crentes que os encaminharam "em sua jornada por modo digno de Deus" (v. 3Jo 1:6). Não devemos esperar que os não-crentes contribuam para a causa da fé.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de III Joao
    II E III JOÃO: INTRODUÇÃO

    Estas epístolas, como 1 João, não trazem o nome do seu autor, que se apresenta simplesmente debaixo do nome de "presbítero". No estilo e na matéria que versa muito se assemelham à primeira epístola, de sorte que a maioria dos eruditos está convencida de que todas as três tiveram um mesmo autor. A segunda epístola parece ser endereçada a uma igreja (ver as notas), mas qual fosse exatamente não temos meios de saber. A terceira epístola é uma carta puramente particular a Gaio, amigo do presbítero. Ambas visam àqueles mestres que perambulavam de igreja em igreja-no que apresentam uma faceta da vida da primitiva Igreja, sendo que a segunda epístola recomenda com instância aos leitores que não recebam mestres heréticos; e a terceira se queixa de que um certo Diótrefes não tem dado acolhida aos irmãos. Quanto ao resto, há poucos indícios sobre que fatos lhe deram ocasião; tudo quanto podemos dizer é que a segunda epístola parece visar muita coisa idêntica à situação encarada na primeira, embora possivelmente noutra igreja. É provável que as três epístolas tenham sido escritas mais ou menos na mesma época (lá para os fins do primeiro século), em Éfeso, onde João viveu, endereçadas a várias partes da Ásia Menor.


    Francis Davidson - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    III JOÃO: COMENTÁRIO

    É uma carta pessoal do Presbítero a seu querido amigo Gaio, a quem saúda calorosamente (1-2) e com quem se congratula por sua bem conhecida hospitalidade (5-6), depois de lhe mencionar o progresso espiritual (3-4).

    >3Jo 1:5

    Os vers. 5-8 dão-nos um vislumbre das praxes da Igreja primitiva. Não só apóstolos, mas simples irmãos igualmente andavam de igreja em igreja, recebendo hospedagem, quando eram enviados por irmãos seus (cfr. He 13:2; 1Pe 4:9). Gaio é elogiado pela fidelidade com que oferecia hospedagem a tais visitantes, mesmo quando se tratava de irmãos estrangeiros (5). Tais irmãos ainda parecem estar em trânsito, pelo que o escritor insiste com Gaio que os ajude, quando aparecerem (6), visto recusarem receber auxílio dos pagãos (7). Pesa, portanto, uma obrigação sobre os crentes, de lhes prestarem auxílio, com o que se tornam cooperadores da verdade (8).

    >3Jo 1:9

    Contudo, nem todos respeitam esse dever cristão, destacando-se nisto Diótrefes, que parece ter exercido um cargo de autoridade. Esse homem resistiu a João, talvez suprimindo uma de suas cartas (9). certamente não fazendo caso de suas injunções, nada querendo com os irmãos (10). Não se diz que ele mantivesse idéias heréticas, mas simplesmente que era ambicioso de poder. João recomenda a Gaio com insistência que não imite esses maus exemplos (11). Adianta uma declaração doutrinária que lembra muito a primeira epístola (ver 1Jo 3:6). Depois louva um certo Demétrio (12) e, como na segunda epístola, termina a carta com saudações cordiais, na esperança de um breve encontro.

    R. J. Drummond

    Leon Morris


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de III Joao

    3 JOÃO

    Introdução a III João

    Ocasião e Proposito

    Terceiro João é a mais pessoal das três epístolas joaninas. Como João 2, que aborda a questão do dever dos crentes para mostrar o amor e hospitalidade dentro dos limites da fidelidade à verdade. Segundo João revelou o lado negativo: os falsos mestres não estão a conceder hospitalidade em nome de demonstrar amor. Terceiro João expressa a contrapartida positiva a esse princípio: todos os que abraçam a verdade devem ser amada e cuidada.

    Gaio, a quem esta carta foi escrita, era conhecido por João pessoalmente. Um homem poderoso e influente (Diótrefes) na igreja de Gaio se recusou a mostrar hospitalidade aos professores itinerantes de quem João aprovados (vv. 5-8). Não só isso, Diótrefes também excomungado aqueles que o desafiou e mostrou hospitalidade aos professores (v. 10). Ele foi tão longe como para caluniar o apóstolo João e desafiar sua autoridade apostólica (v. 10). João escreveu para incentivar Gaio a permanecerem fiéis à verdade, continuando a mostrar hospitalidade, como tinha feito no passado (5-6 vv.). João também prometeu tratar pessoalmente com Diótrefes (v. 10), quando ele chegou (v. 14).
    Mais informações sobre Gaio e Diótrefes podem ser encontradas na exposição desta epístola.

    Autor, data e local da escrita

    Desde 3 de João estilo, estrutura e vocabulário perto paralelo II João (eg, v 1 e II João 1;. V. 4 e II João 4; v. 13 e II João 12; v. 14 e II João 12), ele também foi escrito pelo apóstolo João. Terceiro João foi provavelmente escrita em Éfeso ou menos ao mesmo tempo em que 1 e 2 de João (c. AD 90-95).

    Esboço

  • O elogio respeito da hospitalidade cristã (1-8)
  • A condenação Quanto Violar Hospitalidade Cristão (9-11)
  • A conclusão a respeito Hospitalidade Cristão (12-14)


  • John MacArthur - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    1. O amor sacrifical por aqueles fiéis à verdade ( III João 1:1-8 )

    O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. Amado, oro para que em todos os aspectos que você pode prosperar e estar em boas condições de saúde, assim como a tua alma. Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (1-8)

    A verdade é o tema desta carta, especialmente na seção de abertura, onde a palavra aparece cinco vezes. É um chamado para dar hospitalidade, mas especialmente para aqueles que eram professores fiéis da verdade do Evangelho (cf. 2 Jo 10:11 ).

    Quando o apóstolo Paulo detalhou seu sofrimento pela causa de Cristo ( 2 Cor. 11: 22-33 ), alguns dos que o sofrimento envolvido viagem muito diferente do conforto e segurança de viagem moderna. Mas a experiência do apóstolo refletia a realidade comum da vida no mundo antigo: "Eu estive em deslocações frequentes", escreveu ele, "em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos no cidade, perigos no deserto, perigos no mar "( 26 v. ) ... "três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo" ( v. 25 ). Como essa lista indica, viagem foi árdua, desagradável e até mesmo perigoso. As poucas pousadas que existiam (cf. Lc 2:7 ) eram muitas vezes pouco mais de bordéis infestados de parasitas e os seus detentores desonestas e de má reputação. Como resultado, os viajantes em busca de segurança foram em grande parte dependente de pessoas que abrem suas casas para eles.

    Portanto Hospitalidade era uma necessidade e um dever. Mesmo em culturas pagãs necessidade tornaram uma das maiores virtudes. De fato, alguns dos deuses inventados pelos cananeus foram concebidas para funcionar como protetores de estranhos e viajantes. Os gregos também viram viajantes como estando sob a proteção das divindades e, portanto, a ser mostrado hospitalidade, como William Barclay observa:
    Na antiga hospitalidade mundo era um dever sagrado. Strangers estavam sob a proteção de Zeus Xenios, Zeus, deus de estranhos ( Xenos é a palavra grega para um estranho) .... O mundo antigo tinha um sistema de guest-amizades através do qual as famílias em diferentes partes do país comprometeu-se a dar a cada membros hospitalidade do outro quando a ocasião surgiu. Esta ligação entre as famílias durou ao longo das gerações e quando foi reivindicado o reclamante trouxe com ele um sumbolon , ou símbolo, que o identificava a seus anfitriões. Algumas cidades mantido um funcionário chamou os Proxenos nas cidades maiores a quem os seus cidadãos, quando viajar, pode apelar para o abrigo e para a ajuda. ( As Cartas de João e Jude [rev ed .; Filadélfia:. Westminster, 1976], 149)

    A Bíblia certamente salienta a importância da hospitalidade. O que o falso deus Zeus Xenios supostamente fez, o verdadeiro Deus realmente fez. Sl 146:9. ). Deus cobrado Israel: "Você não deve oprimir um estranho, uma vez que vós mesmos sabeis os sentimentos de um estrangeiro, para que você também foram estrangeiros na terra do Egito" ( Ex 23:9 ; Lev. 19: 33-34 ; Lv 25:35 ; . Dt 10:19 ). Entre aqueles a quem Deus indiciado em Ml 3:5 ). Abraão forneceu comida para o Senhor e dois anjos ( Gn 18:1-8 ), e logo depois Lot levou os dois anjos em sua casa ( Gênesis 19:1-3 ). Laban ofereceu hospitalidade para o servo de Abraão ( Gn 24:31-33 ), Jetro a Moisés ( Ex 2:20 (), os pais de Sansão para o anjo do Senhor . Jz 13:15 ), um homem velho em Gibeá a um levita ( Jz 19:15. , 20-21 ), e a mulher sunamita a Eliseu ( 2Rs 4:8 ).

    A hospitalidade é igualmente sublinhado no Novo Testamento. O ponto de vista cultural judaica geral de hospitalidade subjaz carga de Jesus para os setenta em Lucas 10:4-7 :

    "Carry sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém no caminho Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:." A paz esteja nesta casa. ' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, ela voltará para você ficar na mesma casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe;. Para o trabalhador é digno do seu salário Não manter. passando de casa em casa. "

    Zaqueu prorrogado hospitalidade a Jesus ( Lucas 19:5-7 ), como fez a aldeia samaritana de Sicar ( Jo 4:40 ), Simão, o fariseu ( Lc 7:36 ), outro fariseu sem nome ( Lc 14:1 ), Simão, o leproso ( Mt 26:6 ).

    Os apóstolos também se a hospitalidade de judeus e gentios. Pedro ficou nas casas de Simão, o curtidor ( At 9:43 ; 10: 5-6 ) e Cornélio ( Atos 10:24-33 , At 10:48 ). Paulo e seus companheiros receberam hospitalidade de Lídia ( Atos 16:14-15 ), o carcereiro de Filipos ( At 16:34 ), Jason ( Atos 17:5-7 ), Priscila e Aquila ( Atos 18:1-3 ), Tício Justo ( At 18:7 ), e Publius ( At 28:7 ). Em Romanos 0:13 Paulo escreveu que os crentes devem ser "praticar hospitalidade", enquanto Pedro exortou: "Seja hospitaleiro para um outro sem queixa" ( 1Pe 4:9 Paulo hospitalidade listada como uma das virtudes de uma mulher cristã dos deuses. Elders em particular, são obrigados a ser hospitaleiro como uma das qualificações exemplares para que o escritório ( 1Tm 3:2 ; At 5:42 ; At 12:12 ; At 16:40 ; At 18:7 ; Rm 16:5. ; Cl 4:15 ; . Fm 1:2 ).

    Embora o tema de mostrar o amor pela hospitalidade é claramente ordenou em ambos 2 e III João, a realidade fundante abaixo desse dever é amor e obediência à verdade. João exalta a verdade em sua segunda carta em que ele define o limite exclusivo que só aqueles que abraçam a verdade é para ser mostrado hospitalidade. Em sua terceira carta, ele afirma a abordagem inclusiva que todos os que estão na verdade devem ser amada e cuidada. Essa ênfase se torna evidente em saudação de João, o ancião ao amado Gaio.

    Ao contrário de correspondência moderna, era costume para o antigo escritor para citar-se na abertura da carta. Como observado na discussão de II João 1 no capítulo 19 deste volume, mais velho não designa apenas a idade de João (ele era um homem muito velho, quando ele escreveu esta carta), mas mais importante, ele aponta para a sua posição de supervisão espiritual. Como o último apóstolo sobrevivente de Jesus Cristo, João não era apenas um velho, mas o mais velho, a figura mais reverenciada e respeitada na igreja.

    Os pormenores relativos à Gaio não são conhecidos. Existem vários outros homens com esse nome no Novo Testamento ( At 19:29 ; At 20:4. ; 1Co 1:14. ). Mas desde que Gaio era um dos nomes mais comuns na sociedade romana, é impossível identificar esse indivíduo com qualquer um deles. Ele, evidentemente, foi um proeminente membro de uma igreja local, provavelmente em algum lugar na Ásia Menor, a quem o apóstolo João conhecia pessoalmente.

    Embora sua vida permanece escondido, excelente caráter de Gaio é divulgado em uma grande homenagem pelo nobre apóstolo. Os ricos prazo agapetos (amado) pode incluir não só o pensamento de que este Gaio era amado pela comunidade cristã (conforme seu uso em At 15:25 ; Ef 6:21. ; Cl 1:7 ), mas também pelo Senhor (cf. Rm 1:7 Paulo se refere aos cristãos como "aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados." A Bíblia fala repetidamente do amor de Deus para Seus eleitos ( 03:17 Sf. ; Jo 13:1 ; Jo 14:21 , Jo 14:23 ; Jo 15:9 ;Jo 17:23 , Jo 17:26 ; Rm 5:5 ; 8: 35-39 ; 2Co 13:14 ; Gl 2:20. ; Ef 1:4-5. ; Ef 2:4 ; . 2Ts 2:16 ; He 12:6 , 1Jo 4:16 , 1Jo 4:19 ; Ap 1:5 ).

    João, também, amava esse homem (cf. vv. 2 , 5 , 11 ) e confessou tão dizendo que Gaio é um homem a quem eu amo em verdade (cf. 2 Jo 1 ). A verdade, como sempre, é a esfera comum em que uma verdadeira amor bíblico é compartilhada pelos crentes; mais uma vez, o amor ea verdade são inseparáveis ​​(cf. vv. 3, 4 , 8 , 12 ). Há um sentido em que os cristãos devem amar todas as pessoas (cf. Gl 6:10. ), assim como Deus ama o mundo ( Mat. 5: 44-45 ; cf. Jo 3:16 ; Mc 10:21 ). Mas o amor João fala aqui é o único amor que os crentes têm para aqueles que estão em Cristo e fiel à verdade ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; Jo 15:12 , Jo 15:17 ; Rom 0:10. ; 13: 8 ; 1Ts 3:12 ; 1Ts 4:9 ; 1Pe 4:8 , 1Jo 3:23 ; 1Jo 4:7, 1Jo 4:12 ; 2Jo 1:5 e 1Co 16:2 ), mesmo circuncisão, foram concebidas para proteger a saúde do povo de Israel pela sua utilidade, bem como a sua preservação. No Novo Testamento, Paulo aconselhou a Timóteo: "Não bebas mais água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" ( 1Tm 5:23 ). Vinho nos tempos bíblicos era geralmente misturado com água, o que o álcool do vinho ajudou a desinfectar. Beber a água purificada relativamente ajudaria guarda Timoteo de mais doenças. A preocupação de Paulo para a saúde física de Timóteo era característica de afeto de qualquer apóstolo para uma criança na fé (cf. Tt 1:4 ); constantemente "crescer [ndo] na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ); "Caminhar [ndo] de uma maneira digna do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" ( Cl 1:10 ). João sabia que isso seja verdade pelo testemunho daqueles que tiveram conhecimento pessoal de Gaio, como ele mesmo diz no versículo seguinte.

    Os elogios de João para com Gaio

    Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. (3-6A)

    João era muito contente quando alguns irmãos, provavelmente viajando pregadores a quem Gaio tinha mostrado hospitalidade, veio e testemunhou -lo da verdade que foi operativo e evidente na vida de Gaio. A imagem usada repetidamente de curta refere-se metaforicamente no Novo Testamento a conduta diária (por exemplo, Mc 7:5 ; 11: 9-10 ; Jo 12:35 ; At 21:21 , At 21:24 ; Rm 6:4 ; 1Co 3:3 ; 2Co 4:2 ; Gl 5:16. , Gl 5:25 ; Gl 6:16 ; Ef 2:2 ; Ef 4:1 ; Ef 5:2 , Ef 5:15 ; Fp 3:17-18. ; Cl 1:10 ; Cl 2:6 ; 1Jo 2:6 ; 2Jo 1:4 ).

    Mostrando hospitalidade foi uma manifestação de amor e ainda mais notável quando contrastada com a rejeição feio Diótrefes "( v. 10 ). João, no entanto, não elogiar Gaio para o seu amor, mas, mais fundamentalmente, por seu compromisso com a verdade. Como é sempre o caso com os crentes, o amor genuíno de Gaio fluiu de sua obediência à verdade. João elogiou ele, porque ele não só conhecia a verdade, mas viveu nele.

    Tais elogios não são incomuns no Novo Testamento. Phoebe foi elogiado por ser um servo fiel e ajudante em sua igreja ( Rm 16:1 ). Epafrodito foi elogiado por ministrar a Paulo-mesmo com o risco de sua própria vida ( Fp 2:1 ; cf. 15: 37-39 ), Paulo elogiou João Marcos para o seu serviço útil para ele ( 2Tm 4:11. ). Pedro elogiou Silvanus como um "irmão fiel" ( 1Pe 5:12 ). Mas não há maior elogio para um cristão do que o dado a Gaio por João, que ele não soubesse a verdade revelada por Deus, mas também viveu em conformidade com ele (cf. Lc 6:46-49 ; Lc 11:28 ; Jo 13:17 ; Tiago 1:22-23 ).

    Comentário geral de João, Não tenho maior alegria do que esta, para ouvir os meus filhos andam na verdade (cf. 2Jo 1:4. ; 1Ts 2:11 ). O escritor de Hebreus exortou seus leitores: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ). A grande dor de ministério é que as pessoas que são indiferentes ou rebelde em direção à Palavra de Deus.

    Com Gaio não havia dicotomia entre crença e conduta, entre profissão e prática. A posição enfática de meu no texto grego pode significar que Gaio tinha sido convertido sob o ministério de João.

    As magias apóstolo fora obediência de Gaio à verdade como agir fielmente em tudo o que ele trabalhou para realizar pelos irmãos. Gaio sem dúvida deu a pregadores do evangelho abrigo, comida, e talvez dinheiro, satisfazendo as suas necessidades, mesmo que eles tenham sido estranhos a ele. Fé salvadora genuína, como Gaio possuía, sempre produz boas obras ( Ef 2:8-10. ; 1Tm 2:10. ; 1Tm 5:10 ; 1Tm 6:18 ; Tiago 2:14-26 ). Os missionários foram tão impressionado com o serviço humilde de Gaio para eles que depois de voltar a Éfeso eles ... testemunhou seu amor diante da igreja. De acordo com a devoção de Gaio para a verdade, ele foi um modelo de alguém que "contribuíram para as necessidades do santos [por] praticando a hospitalidade "( Rom. 0:13 ).

    João aconselha Gaio

    Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (6b-8)

    João incentivou esse homem de Deus para continuar o seu amor generoso quando outros pregadores da verdade chegou no futuro. O apóstolo aconselhou Gaio, Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Você vai fazer bem é uma expressão idiomática grega equivalente à palavra Inglês "por favor". João pediu a ele para enviar quaisquer missionários que vieram a ele em seu caminho renovado e totalmente fornecido para a próxima etapa de sua viagem. A exortação de João é uma reminiscência de comando de Paulo a Tito: "diligentemente ajudar o advogado Zenas e Apolo em seu caminho para que nada falta para eles" ( Tt 3:13 ).

    O padrão é alta; Gaio foi para tratá-los de uma maneira digna de Deus. Ele estava a dar-lhes generosamente como Deus daria. Três razões são sugeridas para apoiar todos os servos fiéis de Cristo.

    Primeiro, eles saíram por causa do nome. de Deus Nome representa tudo o que Ele é. O seu trabalho é o trabalho do próprio Deus para a Sua própria glória ( 1Co 10:31. ; Cl 3:17 ), o motivo que está por trás esforços evangelísticos da igreja (cf. Mt 6:9 ; At 5:41 ; 9: 15-16 ; At 15:26 ; At 21:13 ; Rm 1:5 ).

    Em segundo lugar, os pregadores da verdade poderia esperar nada dos gentios. Escusado será dizer que os incrédulos não vão apoiar aqueles que pregam o verdadeiro evangelho. Se os cristãos não apoiá-los, ninguém vai. E, como Paulo explicou a Timóteo, aqueles que proclamam fielmente a Palavra de Deus é digno de uma compensação financeira ( 1 Tim. 5: 17-20 ).

    É claro que, ao mesmo tempo que é bom para eles a ser pago pelo seu trabalho, verdadeiros embaixadores do evangelho nunca estão no ministério por causa de dinheiro. Na verdade, é precisamente a questão do dinheiro que separa os verdadeiros pregadores de falsas. A Bíblia é clara que os últimos são, invariavelmente, em que para o dinheiro, e não tem nenhum compromisso honesto para a verdade. Eles são vendedores ambulantes, vigaristas espirituais culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2Co 2:17 ), "ensinarem coisas que não devem ensinar para o bem de torpe ganância" ( Tt 1:11 ). "Ai deles!" Jude exclamou: "Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá" ( Jd 1:11 ; 1Co 4:12. ; 1Co 9:18 ; 1Ts 2:9 ).

    Por fim, deve apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. Em II João 10:11 , João advertiu contra participando de maldades falsos de professores, apoiando-os, mesmo verbalmente. Mas, apoiando aqueles que apresentam averdade, os cristãos parceria com eles. Jesus disse em Mt 10:41 : "Aquele que recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo." Assim, Ele prometeu recompensa eterna, como se a única a cuidar de um profeta foi ele próprio um profeta. Em Sua graça ilimitada Deus não só premia um verdadeiro profeta, pregador, missionário ou por sua fidelidade, mas também recompensa qualquer outra pessoa que o recebe. Receber um profeta refere-se a abraçar seu ministério de afirmação da sua chamada e apoiar o seu trabalho. Receber um homem justo é que mesmo princípio, estendido a todo crente que é aceito por amor de Cristo. Em uma partilha incompreensível de bênção, Deus derrama sua recompensas em cada pessoa que recebe o seu povo, porque eles são o Seu povo.

    Sempre que se tornar a fonte de bênção para os outros, somos abençoados; e sempre que os outros crentes se tornar uma fonte de bênção para nós, eles são abençoados. Na magnífica economia da graça de Deus, a menos crente pode compartilhar as bênçãos do grande, e ninguém bom trabalho ficará sem recompensa.

    2. O homem que amava a superioridade ( III João 9:14 )

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. Por esta razão, se eu for, eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele mesmo não recebe os irmãos, também, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo e coloca-los para fora da igreja. Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a escrevê-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Paz seja convosco. Os amigos cumprimentá-lo. Saúda os amigos pelo nome. (14/09)

    Uma das características que definem cada coração humano pecador é o orgulho ( Pv 21:4. ; Os 13:6. ), ser ingrato para Ele ( : II Crônicas 32 ​​24-25. , e tornar-se) uma abominação para Deus ( Pv 16:5 ; cf. . 1Tm 3:6 ). Além disso, ao optar por comer o fruto, sem consultar Adão, ela elevou-se acima de seu marido, usurpando o seu papel na ordem criada ( 1Tm 2:13. ; cf. I Coríntios 11:3-10. ). Claramente, então, o orgulho estava no trabalho do pecado exato momento entrou no mundo.

    O próximo capítulo do Génesis introduz Lameque, descendente do primeiro assassino, Cain. Assim como seu antepassado, Lameque também era um assassino (assim como o primeiro polígamo gravado). Como o assassinato de Caim tinha sido motivado por inveja orgulhoso, assassinatos de Lameque foram resultado de orgulho. Na primeira poesia gravada na história da humanidade, Lameque vangloriou arrogantemente para suas esposas,
     

    "Ada e Zilá,
    Ouça a minha voz,
    Vocês, mulheres de Lameque,
    Atende ao meu discurso,
    Pois eu matei um homem porque ele me feriu;
    E um menino para me golpear;
    Se Caim é vingado sete vezes,

    . Então Lameque setenta vezes sete "( Gn 4:23-24 )

     

    Talvez Enoque teve Lameque em mente quando ele profetizou: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "( Judas 14:15 ).

    Gênesis 10 e 11 de relatar a história de Nimrod, outra figura orgulhoso. Gn 10:8 ). Nimrod foi também o fundador do que mais tarde se tornou a Babilônia e impérios da Assíria (cf. Gn 10:10-12 ). Derek Kidner escreve respeito do caráter de Nimrod, "Nimrod olha para fora da antiguidade como o primeiro dos" grandes homens que estão na terra ", lembrado por duas coisas que o mundo admira, valentia pessoal e poder político" ( Gênesis, o testamento Comentários Tyndale velhos [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1979], 107).

    Durante a peregrinação no deserto de Israel ", Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara. E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor "( Lev. 10: 1-2 ). Estes dois sacerdotes, filhos de Arão, em seu primeiro ato sacerdotal violados de alguma forma não especificada a prescrição divina para oferecer incenso. Seu comportamento, possivelmente enquanto estavam bêbados (cf. Lev. 10: 8-10 ), traiu sua rebelde descuido, irreverência, e preferência por sua própria vontade sobre os comandos muito específicos de Deus. Os dois decidiram fazer as coisas à sua maneira, e pagou o preço final para tal independência orgulhoso. Também durante o vaguear deserto, o próprio irmão e irmã de Moisés, Arão e Miriã, procurou elevar-se ao nível dele ( Num. 12: 1-3 ). O Senhor severamente julgados os dois para sua arrogância e presunção ( vv. 4-15 ).

    Durante os dias sem lei dos juízes, Abimeleque, filho de Gideão, queria ser rei. Então apaixonado era seu desejo de poder que ele assassinou setenta de seus irmãos em uma tentativa de eliminar quaisquer possíveis rivais ( Jz. 9: 1-6 ). Mas o reinado de Abimeleque veio a um fim prematuro e embaraçoso. Durante o cerco da cidade de Tebes, "uma certa mulher jogou uma pedra de moinho superior sobre a cabeça de Abimeleque, esmagando seu crânio" ( v. 53 ). Nos estertores da morte, ele fez uma tentativa desesperada, orgulhoso, para evitar a vergonha de ser morto por uma mulher. Ele "chamado rapidamente para o jovem, seu escudeiro, e disse-lhe: 'Arranca a tua espada e mata-me, para que ele não vai ser dito de mim", uma mulher o matou. "" Então, o jovem furou— através, e ele morreu "( v. 54 ). Apesar de sua tentativa de encobri-lo, a morte vergonhosa de Abimeleque foi gravado para sempre na Escritura.

    Busca de Absalão para poder e proeminência o levou a um golpe contra o seu próprio pai, o rei Davi. Mas seu dia de sol foi de curta duração, e ele conheceu um fim ignominioso. Enquanto ele estava fugindo de homens de Davi através de uma floresta densa, a mula de Absalão sob um carvalho. Seu cabelo de fluxo ficou enredada em galhos grossos da árvore, deixando-o pendurado impotente no ar. Ele logo foi executado pelo general de Davi, Joabe ( 2 Sam. 18: 9-15 ).

    Outro dos filhos de Davi, Adonias, também tentou usurpar o trono de seu pai. Nos últimos dias da vida de Davi ", Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo:" Eu vou ser rei. " Então, ele se preparou para si mesmo carros e cavaleiros com cinqüenta homens que corressem adiante dele [como seu irmão Absalão tinha feito; 2Sm 15:1 ). Salomão viu através de sua trama, no entanto, e ele tinha executado ( vv. 22-25 ).

    Não contente em ser rei, Uzias tentou usurpar a função dos sacerdotes. De acordo 2Cr 26:16 : "Quando ele se tornou poderoso, o seu coração estava tão orgulhoso que ele agiu de forma corrupta, e ele foi infiel ao Senhor seu Deus, pois ele entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso . " Uzias foi corajosamente oposição de Azarias e oitenta sacerdotes, que o avisou que ele estava ultrapassando seus limites ( vv. 17-18 ). Enfurecido, o Uzias orgulhoso e auto-confiante ameaçou os sacerdotes, e foi imediatamente atingido por Deus com lepra ( v. 19 ). Para o resto de sua vida Uzias, o proscrito, morava em uma casa separada e seu filho Jotão assumido seus deveres reais ( v. 21 ).

    O livro de Ester relata a história de Haman, o grande inimigo do povo judeu. Obcecado com a sua auto-importância depois de ser elevado a uma alta posição no Império Persa, Haman ficou enfurecido com a recusa de Mordecai para fazer homenagem a ele ( Et 3:5 ).

    Nabucodonosor foi o rei do poderoso Império Babilônico. Um dia, enquanto caminhava no telhado de seu palácio real da Babilônia ", o rei refletiu e disse:" Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória de minha majestade? "( Dn 4:30 ). Mas o seu orgulho foi rápida e humilhantemente esmagado:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras, ( vv. 31-33 )

    No Novo Testamento, o rei Herodes Agripa I pomposo decidiu realizar uma celebração. Como ele fez um discurso seus súditos extasiados, incapaz de conter-se, "não parava de chorar para fora, 'A voz de um deus e não de um homem!'" ( At 12:22 ). Porque Herodes esqueceram de dar glória a Deus, um anjo do Senhor o feriu, e ele morreu ( v. 23 ), trazendo assim um fim abrupto e inesperado para as festividades.

    Os quatro Evangelhos descrevem um grupo inteiro de homens arrogantes que buscaram a preeminência, ou seja, os escribas e fariseus. Jesus disse a respeito deles,

    Eles fazem todas as suas obras para serem notadas por homens; para eles alargar os seus filactérios e alongam as borlas das suas vestes. Eles amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens. ( Mateus 23:5-7. )

    Eles eram aqueles que se justifica diante dos homens ( Lc 16:15 ), "por amor a oferta da aparência [va] longas orações" ( Lc 20:47 ), "receber [d] glória uns dos outros" ( Jo 5:44 "A mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos, curvando-se para baixo e fazendo um pedido dele e ele disse-lhe:". O que você deseja? Ela disse-lhe: 'Command que em seu reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à sua esquerda. "Tiago e João utilizado suposta influência de sua mãe com Jesus para pedir locais mais proeminentes no reino. Mas, em vez de conceder seu pedido, Jesus aproveitou a ocasião para instruir seus discípulos a respeito da importância da humildade:

    Mas Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será teu servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;. Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos " ( vv. 25-28 )

    Nesta terceira epístola do apóstolo João introduz Diótrefes, outro na longa fila de homens que buscaram a preeminência. O versículo 9 marcas de uma mudança abrupta no tom da carta. Os oito primeiros versos elogiar Gaio para mostrar o amor sacrificial de missionários que vieram para sua igreja. Mas a partir de versículo 9 , o tom é exatamente o oposto, como João repreende acentuAdãoente um homem chamado Diótrefes por se recusar a mostrar hospitalidade para os servos do evangelho, e por se recusar a permitir que outros a fazê-lo. O apóstolo exposto Diótrefes 'ambição pessoal e ações perversas, e ofereceu ainda um outro homem, Demetrius, como um contraste louvável a ele.

    A ambição pessoal 'Diótrefes

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. (9)

    O contraste entre justos e injustos Gaio Diótrefes é impressionante; os dois homens estavam em pólos opostos. Gaio foi graciosamente hospitaleiro, Diótrefes ungraciously inóspito. Gaio amava a verdade e amou a todos com humildade ( vv 3-6. ); Diótrefes recusou a verdade e amava a si mesmo, e ameaçou todos de sua posição de autoridade auto-nomeado na igreja. Um submetidos às palavras de verdade; as outras palavras jorro de desprezo. A diferença entre os dois homens não foi principalmente doutrinária mas comportamental; João não repreendeu Diótrefes por heresia, mas por altivez.

    A carta João escreveu a de Gaio igreja já está perdida, talvez porque Diótrefes interceptado e destruído. Ele não poderia ter sido II João, uma vez que a carta não foi escrita para uma igreja, mas a um indivíduo. Também não poderia ter sido um João, que não aborda a questão de mostrar hospitalidade aos missionários.

    Descrição entre parêntesis de João de Diótrefes como um que gosta de ter entre eles vai ao cerne da questão. Gosta de ser o primeiro traduz uma forma de particípio do verbo grego philoprōteuō , uma palavra composta de philos ("amor") e protos (" primeiro "). Ele descreve uma pessoa que é egoísta, egocêntrico e egoísta. O tempo presente do particípio indica que este foi o padrão constante da vida Diótrefes '. Prōteuō aparece no Novo Testamento apenas em Cl 1:18 , onde se refere a preeminência do Senhor Jesus Cristo. Ao rejeitar aqueles que estavam representando Cristo, Diótrefes estava em vigor usurpando Seu papel como cabeça da igreja. O nome Diótrefes (lit. ", alimentada por Zeus" ou "filho adotivo de Zeus") era tão incomum como Gaio era comum. Alguns acreditam que ele foi usado exclusivamente em famílias nobres. Se Diótrefes era de uma família nobre, o seu comportamento arrogante pode ter sido cultivado nesse ambiente elevada.

    Isso Diótrefes se não aceitar o que João disse indica o quão longe ele tinha ido em sua arrogância. Surpreendentemente, o seu desejo de poder e auto-glória lhe tinha levado a rejeitar a autoridade de Cristo mediada através do apóstolo João. Diótrefes era culpado de orgulho espiritual do tipo rankest. Sua atitude foi a de um demagogo de auto-promoção, que se recusou a servir ninguém, mas queria tudo para servi-lo. Essa atitude totalmente desafia o ensinamento do Novo Testamento sobre a liderança de servo (cf. Mateus 20:25-28. ; 1Co 3:5 ; 1Pe 5:3 ), e, se necessário, use a sua autoridade apostólica para lidar com ele. Paulo lançou um desafio semelhante aos rebeldes em Corinto, quando escreveu: "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co 4:19 )

    João indiciado Diótrefes por quatro acusações. Em cada caso, o tempo presente do verbo indica que estes eram contínuas, comportamentos habituais na parte Diótrefes '.
    Primeiro, ele era culpado de injustamente acusando João palavras maliciosas. assassinato de caráter é um truque muito comum daqueles que buscam a elevar-se. Eles ganham a confiança das pessoas não positivamente por manifestar um caráter divino, mas de forma negativa, destruindo a confiança das pessoas em outros líderes. O verbo traduzido acusando injustamente aparece somente aqui no Novo Testamento, mas uma palavra relacionada é traduzida como "fofocas" em 1Tm 5:13 . Escritura condena repetidamente fofoca ( Pv 20:19. ; Rm 1:29. ; 2 Cor 0:20. ; 1Tm 3:11 ; 1Tm 5:13 ; 2Tm 3:3. ; Sl 15:3 ; Pv 16:28 ; . Mt 15:19 ; Rm 1:30 ; 2 Coríntios 0:20. ; Ef 4:31. ; Cl 3:8 ; 2Co 10:10 ; 11: 5-7 ; 2Co 12:15 ; 2Co 13:3 no anterior capítulo deste volume).

    Como a maioria dos conflitos na igreja, este resultou de orgulho. Foi o orgulho que causou Diótrefes para caluniar João, esnobar os missionários, e eliminar aqueles que o desafiou. Sua arrogância levou a ambição, o que resultou em falsas acusações caluniosas, desafio para a autoridade apostólica, eo esmagamento de qualquer oposição ao seu poder. Infelizmente, sempre houve pessoas como Diótrefes em igrejas. Ainda mais tragicamente, muitas igrejas, ou porque têm medo deles, ou em nome da tolerância, recusar-se a lidar com os seus próprios tipos de Diótrefes. O apóstolo João, no entanto, não hesitou em enfrentar um pecador para o bem da Igreja e da honra de Cristo.


    Contraste Louvável de Demetrius

    Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. (11-12)

    À primeira vista, o versículo 11 parece interromper o fluxo do pensamento de João. Mas é uma introdução necessária para a seção elogiando Demetrius. João pediu Gaio não para imitar Diótrefes ' ​​mal comportamento ao se recusar a recebê-Demetrius. Em vez disso, o apóstolo exortou Gaio ao padrão de sua vida, após o que é bom, como Demetrius fez. Lembrete de João de que a pessoa que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus é uma aplicação prática do teste moral da fé genuína que ele deu em sua primeira epístola (ver a exposição de I João 2:3-6 e 5: 2-3 nos capítulos 5:16 deste volume). A Bíblia é clara que as boas obras não salvam; "O homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus ... já que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( Gl 2:16. ; cf. Rm 3:20. ). A obediência é, no entanto, a prova externa, visível da salvação ( Jo 14:15 , Jo 14:21 ). Recusa dos Diótrefes a obedecer os mandamentos de Deus demonstra que ele não foi salvo.

    Em contraste com a sua forte indiciamento de Diótrefes, João calorosamente elogiada Demetrius. Assim como Gaio, o nome Demétrio ("pertencente a Demeter", a deusa grega do grão ea colheita) foi comum. Um ourives em Éfeso por esse nome provocou um motim sobre o ensino de Paulo, porque o evangelho era financeiramente prejudicial para ele e seus companheiros de fabricantes de ídolos ( Atos 19:23-41 ). Demas ( Cl 4:14 ; 2Tm 4:10. ; . 24 Filemon ) era uma forma abreviada de Demetrius.

    Nada se sabe para além deste versículo do Demetrius quem João elogiado. Ele pode ter entregue esta carta de João para Gaio. Que ele era um homem de caráter nobre cristã é evidente a partir de três fontes. Primeiro, ele tinha recebido um bom testemunho de todos. Sua reputação era bem conhecido entre a comunidade cristã na região. Em segundo lugar, Demetrius estava comprometido a viver a verdade ( v. 3 ). Finalmente, João acrescentou seu próprio testemunho -que Gaio sabia ser verdade -para elogiar caráter Demetrius '. A exemplo de Demetrius mostra que o valor de um homem pode ser medido por sua reputação na comunidade, a sua fidelidade à verdade das Escrituras, bem como o parecer piedoso líderes cristãos têm dele. Demetrius recebeu notas altas em todas as frentes.

    A conclusão desta epístola que se aproxima bastante de 2 de João. João escreveu: Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a gravá-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Em ambas as epístolas João tinha muito mais a dizer para aqueles a quem ele escreveu, mas ele preferiu não fazê-lo com pena e tinta, mas face a face.

    Despedida desejo do apóstolo, a paz esteja com você, foi o mais adequado para aquela congregação conflituosa. Gaio e João, evidentemente, tinha mútuos amigos que pediram João para cumprimentar Gaio para eles. João também pediu Gaio para cumprimentar alguns outros mútuos amigos que estavam com ele. A frase pelo nome adiciona um toque pessoal e íntimo. Embora bem em seus anos noventa, João ainda acalentado aqueles a quem ele havia ministrado ao longo de sua vida.

    Sem dúvida, o conceito da verdade se destaca nesta breve carta. Em primeiro lugar, os crentes devem saber a verdade e obedecê-la ( v. 3 ). Em segundo lugar, eles são para ser hospitaleiro para outros crentes fiéis, que pregam a verdade ( vv. 6-8 ). Finalmente, eles estão a moldar a vida pela exemplos piedosos que vivem na verdade ( v. 11 ; cf. Heb. 13: 7 ). Onde prevalece a verdade, o Senhor é glorificado em Sua igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de III Joao

    3 JOÃO

    ÍNDICE

    3 JOHN

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Third Letter of John

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    Introduz

    e

    interpreta

    a

    totalidade

    dos

    livros

    do

    NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução à Segunda e Terceira de João Capítulo 1

    PREFÁCIO ÀS CARTAS DE JOÃO E JUDAS

    As Cartas de João são da maior importância pela luz que lançam sobre o pensamento e a teologia do Novo Testamento, e pela informação que proporcionam sobre a organização da Igreja em seus primeiros tempos. E há poucos livros que mostram com maior clareza os perigos das heresias e das correntes de pensamento errôneas que brotavam dentro da Igreja mesma.

    Embora não há muitos Comentários excepcionais sobre estas Cartas, os que existem são de primeira categoria. Há comentários sobre o

    texto grego. O de A. E. Brooke no International Critical Commentary é um tesouro de informação. O de B. F. Westcott nos Comentários Macmillan é caracterizado por sua original combinação de precisão

    erudita e cálida devoção. Há comentários sobre o texto inglês. O de A. Plummer no Cambridge Bible for Schools and Colleges, embora de antiga data, já que foi publicado em 1883, segue sendo um contribua

    com excelente e de soma utilidade.

    Contudo, a contribuição sobressalente sobre estas Cartas é aquela que escreveu C. H. Dodd no Moffat Commentary. É, sem lugar a dúvida,

    um dos melhores Comentários na língua inglesa, mesmo quando se baseia no texto inglês e não sobre o texto grego. Teria resultado fastidioso detalhar cada uma de minhas dívidas a C. H. Dodd; só posso dizer aqui e agora que dificilmente haja uma página deste livro que não

    lembre uma dívida para com ele.

    Pode ser que as Cartas de João não figurem entre os livros mais lidos do Novo Testamento. É minha esperança e minha súplica que este Comentário consiga fazer ver freqüentemente o valor que encerra e sua relevância.

    A breve Carta de Judas é um livro muito pouco conhecido. Está em estreita ligação com 2 Pedro, visto que esta em grande medida se apóia nela e a contém. É uma Carta muito difícil de entender, inclusive para os eruditos da Bíblia, já que transcorre num âmbito de pensamento e representações totalmente diferente. Toma muito de seu pensamento, imagens e ilustrações, não do Antigo Testamento mas sim dos livros que foram escritos entre o Antigo e o Novo Testamento, livros virtualmente desconhecidos para nós mas imensamente populares em seus próprios dias. Por essa razão em várias oportunidades foi necessário dedicar-lhe muito espaço, e deve ser lido em estreita relação com 2 Pedro. Mas estou seguro de que o esforço mental de lê-lo à luz do anterior valerá a pena.

    Judas usualmente é estudado não em forma isolada mas sim conjuntamente com 1 e II Pedro. No International Critical Commentary

    os três livros são estudados em conjunto por C. Bigg. No Moffatt Commentary é incluído no volume The General Epistles, preparado pelo

    próprio James Moffatt. Mais uma vez as três Cartas são tratadas em conjunto por E. H. Plumptre no The Cambridge Bible for Schools and Colleges. O mais extenso Comentário sobre ela aparece no volume de J.

    B. Mayor sobre II Pedro e Judas nos Comentários Macmillan. No The

    Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges há um breve e excelente trabalho de M. R. James.

    Se Judas tiver sido esquecido, foi injustamente, porque há poucos

    livros no Novo Testamento que, adequadamente compreendidos, mostram mais vividamente os riscos das falsas doutrinas e do ensino ética errado que ameaçavam a Igreja primitiva.

    Espero que este livrinho capacite a seus leitores para compreender melhor a Judas, e assim valorizá-lo como é devido.

    Trinity College, Glasgow, março de 1960.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros

    do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO À SEGUNDA E TERCEIRA DE JOÃO

    A própria brevidade destas duas pequenas Cartas é a melhor garantia de sua genuinidade. São tão concisas e, relativamente tão pouco importantes, que ninguém se preocupou de inventá-las nem de atribuir— lhe a João. Uma folha de papiro de tamanho comum media ao redor de vinte por vinte e cinco centímetros, e a longitude destas Cartas ocuparia quase exatamente uma folha cada uma.

    O ancião

    Tanto de uma como de outra, diz-se que provêm de "O ancião" (Trad. Reina-Valera). II João começa: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos." III João começa: "O ancião a Gaio, o amado." É difícil que se trate de um título oficial ou eclesiástico. Anciãos eram os oficiais que eram atribuídos às congregações, e cuja jurisdição certamente não se estendia mais além da congregação sobre a qual exerciam seu ministério, enquanto que o autor destas Cartas certamente assume o direito de falar não só em sua congregação, mas também em outras onde não está presente em pessoa. Fala como quem tem autoridade para toda a Igreja. A palavra é presbyteros, e originariamente significou um homem de idade, um ancião, não num sentido oficial mas no literal do termo. Procedemos corretamente se o traduzirmos por ancião, ou O mais velho, títulos que não surgem de uma disposição ou hierarquia oficial mas sim

    da própria personalidade, idade e autoridade que o escritor manifesta através de suas Cartas.

    Sabemos que em Éfeso vivia um ancião João que tinha uma posição muito especial e única. Nos dias da Igreja primitiva existiu um tal

    Papias, que viveu de 70 a 146 d.C Sua paixão foi recolher toda informação que poderia chegar a suas mãos a respeito dos primeiros tempos da Igreja. Não era um professor famoso; Eusébio refere-se o Papias como "um homem de pouca preparação". Mas nos transmitiu

    informação extremamente interessante. Chegou a ser bispo do Hierápolis, mas se manteve sempre em estreita conexão com Éfeso, e nos conta seus novos métodos para seguir recebendo informações.

    Freqüentemente utiliza o termo ancião neste sentido de um dos Pais da Igreja, e menciona um ancião particularmente distinto cujo nome era João. Diz Papias:

    "Não duvidarei em lhes contar junto com minhas próprias interpretações, qualquer das coisas que tenho aprendido e lembrado cuidadosamente em todo momento dos anciãos, garantindo sua verdade. Porque não me entusiasmo, como a multidão, com aqueles que falam muito, mas com os que ensinam a verdade; não com os que relatam mandamentos estranhos, mas com aqueles que discernem os mandamento que o Senhor lhes deu mediante a fé, e provêm da mesma fé. De maneira que se chegava alguém que dizia que tinha sido discípulo dos anciãos, interrogavam-no com relação às palavras dos anciãos o que André ou Pedro haviam dito ou o

    que haviam dito Filipe ou Tomé ou Tiago ou João ou Mateus ou qualquer

    dos outros discípulos do Senhor; e as coisas que diz Aristeu ou o Ancião João. Porque não creio que o que vem dos livros me beneficie mais que o que vem da voz viva e permanente."

    É evidente que o Ancião João era um personagem notável em Éfeso, ainda que evidentemente é distinto de João o apóstolo.

    Deve ser este João quem escreveu estas duas pequenas Cartas. Por seu nome, trata-se certamente de um homem de idade, o ancião João. É

    um dos últimos elos sobreviventes com Jesus e seus discípulos. Foi um homem com autoridade de bispo em Éfeso e nas localidades adjacentes; e quando compreendeu que sua Igreja estava ameaçada por heresias e

    distúrbios, escreveu para exortar com amoroso carinho a seus paroquianos. Aqui estão as Cartas de um ancião santo, um dos últimos da primeira geração de cristãos, um homem a quem todos amaram, a quem todos respeitaram.

    Um mesmo autor

    Não há dúvida alguma de que as duas Cartas pertencem a um mesmo autor. Curtas como são, têm muito em comum. II João começa: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade." III João começa: "O ancião a Gaio, o amado, a quem eu amo na verdade." II João continua: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade” (versículo 4); e III João prossegue: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (versículo 4). II João finaliza: “Ainda tinha muitas coisas que vos escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois espero ir ter convosco, e conversaremos de viva voz, para que a nossa alegria seja completa” (versículo 12). III João finaliza assim: “Muitas coisas tinha que te escrever; todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena, pois, em breve, espero ver-te. Então, conversaremos de viva voz” (versículos 13:14). Há a mais estreita similitude possível entre estas duas Cartas.

    Há, além disso, a mais estreita relação possível entre as situações destas duas Cartas e a de 1 João. Em 1Jo 4:31Jo 4:3 lemos: “E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o

    espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.” Em 2Jo 1:72Jo 1:7 lemos: “Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus

    Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo.”

    Não há dúvida que 2 e III João estão estreitamente conectadas entre si, e que ambas estão em estreita conexão com 1 João. Tratam com a

    mesma situação, os mesmos perigos, e as mesmas pessoas.

    O problema da Segunda Carta

    Estas duas pequenas Cartas nos confrontam com uns poucos problemas sérios. O único verdadeiro problema é decidir se a Segunda Carta foi enviada a uma pessoa ou a alguma Igreja. O começo da Segunda Carta: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos", expõe o problema central da expressão a senhora eleita. O grego é eklekté kyria. Há três respostas prováveis a nosso problema.

    1. É tão somente possível, ainda que não pode dizer-se que seja provável, que Eklekté seja um nome próprio, e kyria uma maneira afetuosa de dirigir-se a ela. A palavra kyrios (a forma masculina) tem muitos significados. Freqüentemente significa senhor; significa amo de escravos e proprietário de posses. E numa acepção muito mais alta, Senhor; esta é a palavra usada freqüentemente para referir-se a Jesus. Na correspondência, esta palavra kyrios tem um uso muito particular. É virtualmente o equivalente da expressão Querido. Assim, um soldado escrevia a sua casa com esta fórmula: Kyrie mou pater, Querido pai, como dizemos usualmente. Nas cartas, kyrios é um cabeçalho que combina carinho e respeito. Seria possível, pois, que esta Carta tivesse sido dirigida a Minha querida Eklekté.

    Rendel Harris, em realidade, chegou a dizer que II João não era outra coisa senão uma carta de amor cristão. Isto é improvável, como veremos, por mais de uma razão. Mas uma coisa é decisiva contra isso. II João finaliza: “Os filhos da tua irmã eleita te saúdam.” Agora, mais uma vez a palavra em grego é eklekté; e se se tratasse de um nome próprio no começo da Carta, também deveria sê-lo na terminação da Carta. De ter sido assim, teríamos que aceitar que houve duas irmãs, ambas chamadas com o nome muito incomum Eklekté, o que resulta impossível.

    1. Na frase eklekté kyria, seria possível tomar Kyria como nome próprio, já que havia pessoas chamadas desta maneira. De modo que

    deveríamos tomar eklekté em sua acepção comum no Novo Testamento; e a Carta estaria então dirigida à eleita Kyria.

    São três as objeções contra esta solução.

    1. Parece improvável que qualquer indivíduo em particular pudesse ser invocado como amado por todos aqueles que tinham conhecido a verdade (versículo 1).
      1. O versículo 4 diz que João se alegrava quando encontrava a alguém de seus filhos andando na verdade; infere-se que outros não andavam dessa "maneira, o que parece implicar um número maior de pessoas que o de uma só família.
      2. Mas a objeção decisiva é que ao longo da Carta a eklekté kyria, a senhora eleita, é invocada às vezes em singular e às vezes em plural. Ocorre em singular nos versículos 4:5-13; e em plural nos versículos 6,

    8, 10 e 12. É virtualmente impossível que o autor se dirigisse desta maneira a uma só pessoa.

    1. Por tudo o que se disse, pois, chegamos à conclusão de que a

    frase a senhora eleita refere-se à Igreja. Há, de fato, boas evidências em favor do uso dessa expressão. I Pedro, finaliza com saudações de "a Igreja que está em Babilônia, escolhida junto com vós" (1Pe 5:13). O grego diz literalmente: "a escolhida em Babilônia", e a Escolhida é feminino. Sempre houve muito poucos que duvidassem de que a expressão se referisse à Igreja que está em Babilônia, e desta maneira também devemos tomá-la na Carta de João. Sem dúvida, a expressão a senhora eleita, usada com referência à Igreja, leva-nos a idéia da Igreja como a Esposa de Cristo. E já estamos totalmente seguros de que II João foi enviada, não a um indivíduo, mas sim a uma Igreja.

    O problema da Igreja primitiva

    Segunda e Terceira João revestem muita importância e interesse porque arrojam luz sobre um problema que mais cedo ou mais tarde teria que surgir na organização da Igreja primitiva. Vejamos se podemos reconstruir essa situação. É evidente que o ancião se considera com direito de agir de guia e conselheiro e para administrar advertências e

    exortações àquelas Igrejas cujos membros são seus filhos. Em II João escreve daqueles que andam na verdade (versículo 4), e por implicação infere que há outros que não vivem da mesma maneira. Esclarece, além disso, que há mestres itinerantes no distrito, alguns dos quais estão pregando doutrinas errôneas e perigosas, e lhes ordena que semelhantes mestres não sejam aceitos e não recebam hospitalidade (versículos 7:11). Aqui, pois, João está exercitando o que é um direito de repartir ordens a suas Igrejas, e procura preveni-las contra uma situação na qual podem chegar em qualquer momento os mestres mentirosos.

    O pano de fundo de 3 João é um tanto mais complexo. A Carta está dirigida a uma pessoa com o nome de Gaio, cujo caráter e ações João

    aprova sobremaneira (versículos 3:5). Missionários itinerantes chegaram à Igreja como colaboradores da verdade, e Gaio lhes brindou uma hospitalidade realmente cristã (versículos 6:8).

    Na mesma Igreja há outro homem chamado Diótrefes, a quem gosta de ter o primeiro lugar (versículo 9). Diótrefes é descrito como um personagem ditatorial que quer exercer sua autoridade sem rivais.

    Negou-se a receber e hospedar aos missionários cristãos, e de fato procurou jogar da Igreja àqueles que recebiam os missionários. Não quer saber nada com os mestres itinerantes mesmo quando estes sejam

    verdadeiros pregadores da Palavra (versículo 10).

    Depois João introduz em seu relato a um tal Demétrio, um homem excelente segundo seu testemunho (versículo 12). Demétrio deve ter sido líder de algum desses grupos missionários, que estava em marcha rumo à

    Igreja a qual escreve João. Diótrefes certamente não quererá ter nada que ver com eles e tratará de escutar àqueles que os recebam.

    E João escreve a Gaio para lhe pedir que receba os mestres

    missionários, sem temer a Diótrefes, com quem ele (João) quer conversar pessoalmente quando puder ir (versículo 10). Toda a situação gira em torno dos missionários ambulantes. Gaio os recebeu antes, e João insiste com ele a que volte a fazê-lo, e também a seu líder

    Demétrio. Diótrefes se negou a recebê-los, e lhes fechou a porta, desafiando a autoridade do ancião João.

    O tríplice ministério

    Tudo isto apresenta uma situação infeliz, como realmente o era. Não obstante, era uma situação que devia surgir. Pela natureza das coisas na 1greja tinha que surgir o problema do ministério. Nos primeiros tempos da Igreja houve três diferentes tipos de ministérios.

    1. Havia os apóstolos. Estes eram posicionados acima de outros, acompanharam a Jesus e foram testemunhas da ressurreição. Eram os

    líderes indiscutidos da Igreja. Seu ministério e autoridade não estava limitado a um lugar em particular; seus direitos eram exercidos através de toda a Igreja; em qualquer país e em qualquer congregação seu

    ministério era supremo.

    1. Havia os profetas. Estes não eram atribuídos a nenhuma congregação em especial. Eram pregadores itinerantes, que iam aonde o

    Espírito os levasse, com a mensagem que o Espírito lhes dava. Tinham renunciado a seus lares e tarefas, e às comodidades e a segurança de uma vida estabelecida para ser missionários que levavam a mensagem de

    Deus. Eles também ocupavam um lugar muito importante nas congregações. A Didaquê, ou Doutrina dos Doze Apóstolos, é o primeiro livro de disciplina eclesiástica. Em suas páginas se esclarece a posição única dos profetas. Traz liturgias para a Eucaristia e orações. O serviço

    termina com a oração de ação de graças, transcrita em sua totalidade; e então aparece a frase: "Mas aceitem que os profetas dêem graças tanto quanto eles queiram" (Didaquê Jo 10:7). Os profetas não estavam

    submetidos às regras e preceitos que governavam o povo comum. Assim, pois, a Igreja dispunha de dois grupos de pessoas cuja autoridade não estava confinada a alguma congregação em especial, e que tinham o

    direito de entrar em qualquer congregação e em todas.

    1. O terceiro tipo de ministério era o dos anciãos. Parte da tarefa de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem missionária foi ordenar anciãos em todas as Igrejas locais que eles fundavam (At 14:23). Os anciãos eram os dirigentes das comunidades estabelecidas; sua tarefa estava dentro de sua congregação, e não se afastavam dela. Não eram ambulantes nem itinerantes, estabeleciam-se definitivamente num lugar e, em conseqüência, evidentemente constituíam a coluna vertebral da organização da Igreja primitiva. Deles dependiam a tarefa rotineira e a solidez de cada congregação.

    O problema dos pregadores itinerantes

    A posição dos apóstolos não apresentava nenhum problema real; eram únicos, e sua posição nunca poderia ser realmente discutida. Mas os profetas e os pregadores ambulantes constituíam um problema. Sua posição se prestava a abusos. Tinham um prestígio enorme; e era possível que as pessoas mais indesejáveis adotassem um tipo de vida o que lhes permitia ir de lugar em lugar vivendo comodamente às custas das congregações locais. Um indivíduo ardiloso poderia passar uma boa vida como profeta itinerante. Até os satíricos pagãos viam esta possibilidade.

    Luciano, um escritor grego, em seu livro chamado o Peregrinus, retrata um homem que tinha encontrado a maneira mais cômoda de viver sem trabalhar. Era um enganador itinerante que nadava na abundância

    percorrendo as comunidades de cristãos, e detendo-se onde queria, levando uma vida de luxo a seus gastos. Este abuso até os pagãos o perceberam. A Didaquê viu com clareza este perigo, e estabeleceu uma

    série de normas para enfrentá-lo. Estas normas são muitas, mas arrojam uma luz tão esclarecedora sobre a vida da Igreja primitiva, que merecem transcrever-se em sua totalidade (Didaquê 11 e 12).

    Recebam a qualquer um que chegue até vós para vos ensinar essas coisas já mencionadas. Mas se o próprio mestre vos ensina outras doutrinas para vos perverter, não os escutem. Mas se for para o crescimento da justiça e do conhecimento do Senhor, recebei como ao Senhor. E no referente aos apóstolos e profetas, de acordo com o mandato do evangelho, assim fazei vós. Que todo apóstolo que chega a vós seja recebido como o Senhor. E que fique um dia e, se precisar, o seguinte também; mas se ficar três, é um falso profeta. E quando o apóstolo partir, que nada leve senão pão, até que chegue à sua estalagem; mas se vos pede dinheiro, o tal é um falso profeta. E não tenteis julgar a todo profeta que vos fale no Espírito, porque todo pecado será perdoado, mas este pecado não o será. Porém nem todo que fale no Espírito é um profeta, mas sim aquele que tem as maneiras do Senhor. Por suas maneiras, pois, serão conhecidos o profeta e o falso profeta. E nenhum profeta que ordene uma comida no Espírito come dela, ou é um falso profeta. E todo profeta que ensina a verdade, e não faz o que ensina, é um falso profeta... Qualquer um que diga no Espírito: dai-me dinheiro, ou qualquer outra coisa, não o escuteis; mas se vos pede que lhe dêem para outros que estão em necessidade, que ninguém o julgue.

    Todo aquele que chega em nome do Senhor seja recebido, e logo, quando o tiverem provado, sabereis, porque tereis entendimento para distinguir entre a mão direita e a esquerda. Se aquele que vos chegar um forasteiro, ajudai no que possais; mas não se ficar entre vós mais de dois ou três dias, a menos que seja necessário. Mas se insistir em ficar entre vós, e é um artesão, deixai-o trabalhar e comer. Mas se não tem ofício, lembrai-vos do que aprendestes, segundo nosso juízo, cuidai para que não viva ocioso entre vós, se for um cristão. Mas se ele não quer fazer isto, é um traficante de Cristo: dos tais cuidai-vos.

    A Didaquê constrói uma série de palavras compostas, como traficante em Cristo, aproveitador em Cristo, etc, para descrever este tipo de pessoas.

    A passagem citada mostra vividamente o verdadeiro problema dos mestres ambulantes. João tinha razão ao proceder desta maneira, ao

    advertir os crentes que essa classe de profetas ambulantes podiam aparecer pedindo hospitalidade. Também tem razão quando pede que não os receba por nenhum motivo. Não há dúvida de que nos primeiros

    tempos da Igreja estes pregadores e profetas causavam grandes problemas. Alguns deles eram hereges, ainda que estivessem sinceramente convencidos do que ensinavam. Outros não eram mais que pessoas ardilosas que tinham encontrado uma maneira fácil de viver comodamente. Este é o quadro que há por trás de 2 João.

    O choque de ministérios

    Mas a situação que transcreve III João é, em certo sentido, ainda mais delicada. A figura problemática é Diótrefes. É o homem que não quer fazer absolutamente nada pelos mestres ambulantes, que lhes fecha as portas, e que busca expulsar a qualquer dos irmãos que abra seu lar aos missionários. É o homem que se nega a aceitar a autoridade de João, e a quem João descreve como de uma personalidade despótica. Mas há muito mais por atrás deste conflito evidente. Não era uma tormenta num copo de água. Era uma fenda fundamental. Era o choque entre os ministérios local e itinerante. Claro que toda a estrutura administrativa da Igreja dependia de um forte ministério localizado. Quer dizer, a mesma autêntica vitalidade da Igreja dependia de que houvesse um corpo de anciãos forte e autoritário.

    Com o transcurso do tempo, o ministério local tinha que ressentir-se em face do controle remoto até de alguém tão famoso como o próprio ancião João; e se sentiria ofendido diante das muito possíveis e trastornadoras invasões de profetas ambulantes e evangelistas itinerantes. Não era impossível que por boas que fossem suas intenções, esses evangelistas e profetas itinerantes fizessem mais mal que benefício às Igrejas locais. Esta é a situação por trás de 3 João. João representa o antigo controle apostólico; Demétrio e seus seguidores representam aos pregadores e profetas ambulantes; Diótrefes representa o ministério estabelecido, e os anciãos locais, que querem dirigir suas próprias congregações, e que vêem nos pregadores itinerantes prováveis intrusos

    perigosos. Gaio representa ao bom, ao homem bom no sentido da palavra, que se rasga no conflito e não pode conciliar suas posições.

    O que ocorreu neste caso, não sabemos. Mas o fim da questão na 1greja foi que os pregadores itinerantes desapareceram da cena, e os

    apóstolos, naturalmente, passaram deste mundo, e o ministério estabelecido se constituiu no ministério da Igreja.

    Em certo sentido, o conflito entre o evangelista itinerante e o ministério estabelecido ainda não foi totalmente resolvido na 1greja; mas

    estas duas breves Cartas constituem-se no mais fascinante interesse porque nos mostram a organização da Igreja num período de transição, quando o choque entre os ministérios itinerante e estabelecido começa a

    suscitar-se. E, quem sabe? Talvez Diótrefes não fosse tão mau como é pintado, e pode não ter estado totalmente equivocado.


    Barclay - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    III João 1

    A alegria do mestre — 1-4 A hospitalidade cristã - 5-8

    Os aventureiros cristãos 5:8 (cont.) A apelação do amor — 9-15

    A ALEGRIA DO MESTRE

    III João 1:4

    Terceira João é uma Carta muito breve, e em todo o Novo

    Testamento não há nenhuma outra que mostre melhor a forma em que se redigiam as cartas naqueles tempos, sobre a base de um modelo conhecido. Há uma carta escrita sobre papiro, de Irineu, capitão de um barco, a seu irmão Apolinário:

    Irineu a seu irmão Apolinário: saudações. Continuamente suplico que estejas bem de saúde, assim como eu estou bem. Quero que saibas que cheguei a porto no dia 6 do mês do Epeif, e terminei de descarregar meu

    barco no dia 18 do mesmo mês, e parti para Roma no dia 25 do mesmo mês, e nos receberam bem, como Deus quis. Diariamente aguardamos para descarregar, de maneira que até agora nenhum de nós do serviço de grãos foi autorizado a sair. Muitas saudações para a tua esposa, e para Sereno, e a cada um dos que te amam. Adeus.

    A forma da carta de Irineu é exatamente a mesma que a de João. Primeiro há uma saudação. Em seguida, o rogo por boa saúde. Logo, o corpo principal da carta, que inclui notícias e informações. E saudações finais, nos quais, até na Carta de João, repete-se a instrução de saudar a cada pessoa em particular. Na época da Igreja primitiva, as cartas não eram solenes, frias, eclesiásticas: eram precisamente a classe de cartas que as pessoas costumavam enviar-se freqüentemente.

    João escreve a um amigo chamado Gaio. No mundo do Novo Testamento, Gaio era o mais comum de todos os nomes. Através de suas páginas, aparecem três pessoas chamadas Gaio. Um é Gaio o macedônio, quem junto com Aristarco estava com Paulo durante o alvoroço em Éfeso (At 19:29). Outro é o Gaio de Derbe, que foi delegado de sua congregação para levar consigo a oferta aos pobres de Jerusalém (At 20:4). Logo vem o Gaio de Corinto que tinha recebido em sua casa a Paulo, e que era tão hospitaleiro que chegou a ser conhecido como o “meu hospedeiro [de Paulo] e de toda a igreja” (Rm 16:23), e um dos pouquíssimos que Paulo batizou pessoalmente (1Co 1:141Co 1:14) e que, segundo a tradição, chegou a ser o primeiro bispo de Tessalônica. Como dissemos, Gaio era um nome muito comum no mundo antigo; e não existe razão alguma para identificar necessariamente a nosso Gaio com qualquer dos outros três mencionados.

    Segundo a tradição, este Gaio foi mais tarde ordenado bispo de Pérgamo pelo mesmo João. Aqui se nos descreve isso como um homem

    sempre disposto e sempre preparado a oferecer seu lar. Em duas ocasiões, nos primeiros dois versículos de sua pequena Carta, João usa a palavra amado (agapetos). Neste grupo de Cartas João utiliza a palavra

    agapetos não menos de dez vezes. É um fato realmente notável. Estas

    Cartas são severas; são Cartas de advertência e repreensão, e contudo põem a ênfase no amor.

    Um

    grande

    erudito

    e

    famoso

    pregador

    aconselhava:

    "Nunca xinguem a sua congregação."

    Mesmo quando tem o que reprovar, jamais o tédio e a irritação tingem as palavras de João. Em suas Cartas sempre se respira amor.

    O versículo 2 nos mostra o compreensivo cuidado de um pastor bom e consagrado. João está preocupado tanto pela saúde física como

    pela saúde espiritual de Gaio. Procedia como Jesus: nunca esquecia que os homens têm corpo além de alma; e que a saúde física dos homens interessa tanto quanto a saúde espiritual da alma aos cuidados de um

    pastor genuíno.

    No versículo 4, João nos fala da maior alegria que pode ter um mestre. Esta consiste em ver seus discípulos andar na verdade. A verdade

    não é algo que deve assimilar-se apenas com o intelecto; é o conhecimento que enche a mente do homem, e a caridade que adorna sua vida. A verdade é aquilo que faz com que a pessoa pense e aja como

    pensa e age Deus.

    A HOSPITALIDADE CRISTÃ

    III João 5:8

    Aqui chegamos ao

    propósito principal da Carta. Um grupo de missionários itinerantes está no caminho rumo à Igreja a qual pertence

    Gaio, e João pede a ele que os receba, dê-lhes todo tipo de cuidados e os encaminhe como é digno de sua responsabilidade cristã.

    No mundo antigo a hospitalidade constituía um dever sagrado. Os

    estrangeiros estavam sob a proteção de Zeus Xênios, o deus dos estrangeiros (Xenos é o termo grego para estrangeiro). No mundo antigo as pousadas deixavam muito a desejar. Os gregos não se compraziam instintivamente em cobrar pela hospitalidade, e portanto a profissão de hospedeiro era considerada socialmente muito baixa. As pousadas eram

    notavelmente sujas e infestadas de pulgas. Os hospedeiros eram notavelmente trapaceiros, a tal ponto que Platão os comparava com piratas que tinham a suas hóspedes como reféns, antes de deixá-los escapar. O mundo antigo tinha um sistema de irmandade de hóspedes, pelo qual famílias de diferentes lugares do país davam mutuamente alojamento a seus respectivos membros. Esta hospitalidade familiar perdurou durante muitas gerações, e aquele que a solicitava, mostrava um símbolo, ou objeto, que o identificava perante seus anfitriões. Nas cidades maiores, as cidades mais pequenas mantinham um funcionário denominado Proxenos a quem seus concidadãos, quando estavam de passagem, iam para obter albergue e ajuda.

    Se os pagãos reconheciam a obrigação da hospitalidade, era de esperar-se que os cristãos tomassem ainda mais a sério. Lembremos a recomendação de Pedro: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:91Pe 4:9). “Não se esqueçam da hospitalidade”, diz o autor da Carta aos hebreus, e logo acrescenta: “foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos” (He 13:2, NVI). Nas epístolas pastorais, uma viúva deve ser honrada “se exercitou hospitalidade” (1Tm 5:101Tm 5:10). Paulo roga aos romanos que “praticai a hospitalidade” (Rm 12:13).

    A hospitalidade devia especialmente caracterizar os líderes da Igreja. Um bispo devia ser uma pessoa disposta a hospedar (1Tm 3:21Tm 3:2). Tito é chamado a ser “hospitaleiro” (Tt 1:8). Quando nos aproximamos da época de Justino Mártir (170 d.C.) encontramos que no Dia do Senhor os acomodados contribuíam conforme a sua vontade, e o presidente da congregação tinha o dever de "socorrer os órfãos e as viúvas, e àqueles que por enfermidade, ou por qualquer outra causa, padeçam necessidade, e aqueles que estão presos, e aos forasteiros que estão temporariamente entre nós" (Justino Mártir, Primeira Apologia, 1:67).

    Na Igreja primitiva, o lar cristão era, como deveria sê-lo sempre, o lugar de portas abertas e amorosas boas-vindas. Não há mais nobre

    ministério do que acolher a um forasteiro no lar cristão. O círculo familiar deveria sempre ser amplo o suficiente para dispor de um lugar para o estrangeiro, não importa de onde venha nem de que raça seja.

    OS AVENTUREIROS CRISTÃOS

    3 João 5-8 (continuação)

    Além disso, esta passagem nos fala dos missionários itinerantes.

    Estes eram pregadores que tinham deixado lar e comodidades para levar a palavra de Deus aonde eles fossem.

    No versículo 7, João diz que eles tinham saído por amor do Nome

    de Cristo, sem aceitar nenhuma ajuda dos pagãos. (É possível que o versículo 7 se refira àqueles que tinham vindo dos pagãos, sem ter recebido nada deles, aqueles que em nome do evangelho tinham deixado suas tarefas e seus amigos, e que não tinham meios de vida.) No mundo antigo, o "frade mendicante", com seu "alforje", era uma figura muito conhecida. Há um relato, por exemplo, de um homem que dizia ser "escravo da deusa Síria", que ia mendigando, e que dizia que jamais havia tornado com menos de setenta bolsas de dinheiro para sua deusa. Mas aqueles missionários cristãos gentios não receberiam nada dos gentios, mesmo quando estes tivessem querido dar-lhes alguma coisa.

    João encomenda à hospitalidade de Gaio esses aventureiros e viajantes da fé. Diz que é um dever ajudá-los, porque dessa maneira nos mostramos cooperadores da verdade (versículo 8).

    Moffatt traduz esta passagem com muita plasticidade: "Temos que ajudar a tais homens, para demonstrar que somos amigos da verdade."

    Aqui há uma grande idéia cristã. As circunstâncias de uma pessoa

    podem ser tais que a impeçam de torna-se missionário ou evangelista. A vida pode tê-lo obrigado a uma posição onde deva limitar-se a uma tarefa secular, onde deva permanecer num determinado lugar, e suportar a rotina diária e assim viver. Mas aonde ele não pode chegar, podem chegar suas orações e suas ofertas e seu apoio prático; e se ele presta

    esse apoio transforma-se num aliado da verdade. Nem todos podem estar, por assim dizer, na vanguarda; mas todos podem colaborar com aqueles que vão adiante, e ser também aliados da verdade. Contribuindo nossa ajuda prática com aqueles que levam adiante a vasta obra da Igreja, sem necessidade de abandonar nossos bancos ou nossos escritórios ou nossas oficinas ou nossa fábrica ou nosso povo; deste modo podemos ainda nos transformar em aliados da verdade. Devemos lembrar que toda entrega a semelhante causa deve ser não uma obrigação mas um privilégio; não um dever mas uma alegria. A Igreja necessita daqueles que queiram sair para difundir a verdade; mas também necessita daqueles que, ainda que devam permanecer em suas casas, sejam aliados da verdade.

    A APELAÇÃO DO AMOR

    3 João 9:15

    Chegamos aqui ao motivo pelo qual foi escrita esta Carta. E apresenta a dois dos principais personagens da situação exposta.

    Um deles é Diótrefes. Já na introdução expusemos a situação em que tanto Diótrefes como João e Demétrio estão envoltos. Na Igreja primitiva havia um duplo ministério. Havia os apóstolos e os profetas.

    Seu raio de ação não estava restringido a nenhuma Igreja em particular. A autoridade dos apóstolos e de seus colegas de trabalho abrangia toda a Igreja; e os profetas iam de congregação em congregação pregando a

    palavra que Deus lhes tinha inspirado. Por outro lado, havia os anciãos, que eram os ministros estabelecidos permanentemente nas congregações locais; eles eram, sem dúvida alguma, a coluna vertebral das Igrejas

    locais.

    Nos primeiros tempos, esta pluralidade de ministérios não causou nenhum inconveniente, visto que as congregações locais eram muito recentes e ainda não tinham aprendido a andar sozinhas e administrar

    seus próprios assuntos. Mas com o transcurso do tempo, começaram a

    surgir tensões entre estes dois tipos de ministério. À medida que as Igrejas locais cresciam e se faziam conscientes de sua própria identidade, inevitavelmente se mostravam cada vez menos dispostos a depender de uma administração remota, e das constantes invasões de itinerantes estranhos. Preferiram dirigir seus próprios assuntos e evitar daí em diante a

    incômoda interferência de desconhecidos itinerantes que freqüentemente perturbavam e alvoroçavam as congregações.

    O problema se mantém, até certo ponto, em nosso tempo: ainda ficam evangelistas que dispõem de uma mentalidade, uma teologia e

    tarefas e métodos de trabalho que são muito diferentes dos de qualquer congregação local. Nas igrejas jovens discute-se ainda a questão de

    quanto tempo mais os missionários seguirão administrando e dirigindo, e de se não chegou o momento de que as Igrejas nativas administrem seus próprios assuntos e se governem sozinhas.

    Nesta Carta, Diótrefes representa a congregação local. Não quer aceitar a autoridade de João, o homem apostólico. Tampouco quer receber aos missionários itinerantes. Está tão convencido de que a Igreja

    local deve dirigir seus próprios assuntos, que até expulsaria aqueles que aceitassem a autoridade de João e recebessem os missionários e mestres itinerantes. Não sabemos quem era Diótrefes realmente. Com certeza não

    era um bispo no sentido moderno da palavra. Pôde ter sido um ancião de temperamento muito forte, ou talvez um agressivo membro da congregação, que se levava tudo pela frente, pela própria força de sua personalidade. Certamente nos mostrado como senhor de uma

    personalidade extremamente forte e dominante.

    O outro é Demétrio. É muito provável que fosse o líder dos pregadores itinerantes, e quase com segurança o portador da Carta. João

    se separa de seu tema para dar testemunho do caráter e a capacidade de Demétrio, e bem pôde ocorrer que esta atitude predispusesse Diótrefes a resisti-lo.

    Demétrio não era um nome pouco freqüente. Fizeram-se esforços para identificá-lo com dois Demétrios do Novo Testamento. Foi

    identificado com Demétrio, o ourives de Éfeso que encabeçou a oposição a Paulo (At 19:21ss.). Pode ter acontecido que depois disto, Demétrio se converteu ao cristianismo, e que sua anterior oposição tenha sido uma marca indelével contra ele. Também foi identificado com Demas (abreviatura de Demétrio), quem alguma vez foi um dos colaboradores de Paulo, e de quem se separou porque amava o mundo presente (Cl 4:14; Filemom 24; 2Tm 4:102Tm 4:10). Pode ter acontecido que Demas tivesse voltado para a fé, e que sua anterior deserção, nunca esquecida, se esgrimisse contra ele.

    Aqui aparece João, cuja autoridade está sendo escarnecida, e Gaio, pessoa de ânimo encantador, mas muito provavelmente de personalidade

    não tão forte e agressiva como a de Diótrefes, a quem João procura alinhar consigo mesmo, visto que se fosse abandonado à sua própria iniciativa poderia sucumbir perante o violento Diótrefes.

    Há também a nossa situação. Podemos simpatizar, em certo sentido, com Diótrefes. Podemos pensar acertadamente que ele procedeu de uma maneira que, mais cedo ou mais tarde seria imitada. Mas ainda com todo

    o impulso de seu caráter, Diótrefes carecia de uma virtude: faltava-lhe caridade.

    Como C. H. Dodd assinalou: "Não há uma autêntica experiência

    religiosa que não se expresse em caridade". E foi por isso mesmo, que, apesar de sua capacidade de líder e autoridade, Diótrefes não era realmente cristão, como o viu acertadamente João.

    O autêntico líder cristão deve lembrar sempre que a autoridade e a

    bondade devem andar juntas, que jamais deve abrir espaço às demandas da ambição pessoal, que a liderança e o amor devem ir de mãos dadas. Diótrefes fez o que fazem muitos outros ministros da Igreja: pôde ter sido muito correto, mas tomou o caminho equivocadamente para chegar a um bom fim, pois nenhuma soma de fortaleza mental pode substituir o amor.

    Não podemos saber quais foram os resultados de tudo isto. Mas João termina sua Carta em amor. Logo irá e falará com eles e sua

    presença conseguirá o que nenhuma carta pode conseguir. No momento lhes envia suas saudações e sua bênção. E podemos pensar com otimismo que sua expressão: "A paz seja contigo", realmente tenha levado paz àquela Igreja perturbada à qual escreve o Ancião.


    Dicionário

    Alma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Amado

    Dicionário Comum
    adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
    substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
    Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
    Fonte: Priberam

    Amigos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de amigo

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.
    Fonte: Priberam

    Amo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que, em relação aos empregados, é o proprietário da casa.
    Por Extensão Indivíduo que exerce a chefia de; responsável por dar ordens; patrão.
    [Regionalismo: Maranhão] No bumba mau boi, designação do proprietário do boi.
    Antigo Maneira de tratamento através da qual os vassalos se dirigiam ao rei.
    Antigo Aquele que administrava a estalagem; hospedeiro.
    Antigo Aquele que ministrava aulas ou dava instruções; sujeito que trabalhava como criado; aio.
    Antigo Esposo da ama, quem criava os filhos de uma outra pessoa.
    Etimologia (origem da palavra amo). Forma Deduzida de ama.
    Fonte: Priberam

    Amor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Andas

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Pernas ou muletas com um ressalto ou estribo em que se põem os pés para se andar a certa altura do solo.
    Antigo Liteira, cama sobre varais que se usava para conduzir pessoas de distinção.
    Varais sobre os quais se coloca o esquife.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Contente

    Dicionário Comum
    contente adj. .M e f. Satisfeito, alegre, prazenteiro.
    Fonte: Priberam

    Demétrio

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Que pertence a Deméter, deusa grega da fertilidade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Fabricante de pequenas relíquias de Diana, em Éfeso, representando elas, provavelmente, a deusa colocada dentro de um nicho de prata. Era costume essas relíquias com a imagem de Diana serem trazidas pelas pessoas, ou postas nas casas, servindo de amuletos ou de sortilégios. Eram facilmente compradas pelos que visitavam o famoso templo. Demétrio foi causador de uma grande gritaria contra Paulo, quando este Apóstolo pregou o Evangelho em Éfeso – Demétrio pensava, com razão, que com essas doutrinas da religião cristã corria perigo o negócio de fazer representações da deusa (At 19:24). 2. Um convertido de quem São João faz o elogio, e que vivia em Éfeso, ou perto desta cidade (3 Jo 12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “pertencente a Demeter”).


    1. Um ourives que vivia em Éfeso (veja também Artemis). Estava entre os numerosos artífices que tinham um negócio lucrativo, pois exploravam a presença em Éfeso de uma das grandes maravilhas do mundo — o templo da deusa Diana, adorada não somente pelo povo da cidade, mas que atraía turistas e peregrinos de todas as partes do mundo romano. Esses ourives faziam imagens e nichos da deusa (At 19:24-38).

    Quando Paulo pregou sobre o cristianismo (“o Caminho”, At 19:23), na cidade, e o povo começou a entregar-se a Cristo, Demétrio liderou os artífices, que imediatamente reconheceram a ameaça aos negócios e ao seu meio de vida. O apóstolo pregava que “não são deuses os que se fazem com as mãos” (v.26). Eles então organizaram uma passeata, na qual Gaio e Silas, companheiros de Paulo, foram agarrados e arrastados ao teatro da cidade, onde tiveram de ouvir a arenga da multidão por um bom tempo. A afronta do Evangelho contra a divindade de Diana parece que só foi acrescentada depois, como um segundo pensamento (vv. 27,34). Finalmente o escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão e enfatizou que, se Paulo havia desrespeitado a lei, as acusações deveriam ser feitas diante dos tribunais. É particularmente interessante notar que, naquele primeiro estágio do Evangelho em Éfeso (Paulo esteve na cidade durante três anos), seu impacto foi rapidamente sentido em todas as áreas da vida do povo. Livros (rolos de papiros) sobre artes mágicas, que valiam uma fortuna, eram queimados publicamente quando as pessoas tornavam-se cristãs; e, como já vimos, o comércio e os negócios foram também afetados. A pregação de Paulo exigia um compromisso com Cristo que sempre requeria mudanças dramáticas, quando as pessoas eram desafiadas a servir a um novo Mestre.


    2. Discípulo mencionado por João, devido ao seu compromisso cristão (3Jo 12). P.D.G.

    DEUEL (Heb. “Deus sabe”). Pai de Eliasafe, líder da tribo de Gade no tempo de Moisés. Seu filho foi famoso, na época da dedicação do Tabernáculo (Nm 1:14; Nm 2:14; Nm 7:47; etc.). Devido à letra “D” no hebraico ser às vezes confundida com a “R”, em algumas traduções seu nome é mencionado como Reuel.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Demétrio
    1) Cristão recomendado por João (3Jo
    12)

    2) Ourives de Éfeso que criou problemas para Paulo (At 19:23-27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Desejo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
    Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
    Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
    Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
    [Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
    Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
    Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Todo desejo é potencial de criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    O desejo é o ímã da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Digno

    Dicionário Comum
    adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
    Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
    Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
    Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
    Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Digno
    1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

    2) Apropriado (Ef 4:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Diótrefes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    alimentado por Zeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em III João 9:10, onde João o recrimina por não receber sua carta nem gostar de acolher os irmãos na fé. Seu pecado era gostar “de exercer a primazia”, o que o levou a proferir “palavras maliciosas” contra o apóstolo e seus representantes. Parece que exercia influência perniciosa sobre os membros da igreja, pois era um líder autocrático, o qual expulsava as pessoas que não concordavam com ele e demonstravam disposição para receber pessoas como João.

    O apóstolo João faz um contraste deliberado entre Diótrefes e Demétrio, de quem diz que “todos dão testemunho” (3Jo 12). O problema do primeiro provavelmente seria a questão da autoridade apostólica. Isso se tornou um problema para Paulo em alguns lugares. Seria improvável que um apóstolo ausente fosse tão influente quanto um líder local, mas esperava-se que todos os obreiros das igrejas seguissem o ensino apostólico. Para pessoas como Diótrefes, mais interessadas na promoção pessoal, isso parecia uma ameaça para sua posição, algo que devia ser evitado. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dão

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Escrever

    Dicionário Etimológico
    Scribere, em latim, quer dizer "traçar, marcar com estilo".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo transitivo e intransitivo Representar pela escrita, com palavras, caracteres, sinais gráficos: escrevia um livro por mês; escreveu pelo trauma passado; escrevia lindamente.
    Criar ou compor alguma coisa: escrevia crônicas; uma poetisa que escreve raramente.
    verbo transitivo direto Compor a narração, a descrição de algo pela escrita: escreveu o holocausto.
    Enviar textos para um jornal ou trabalhar como escritor, redator: escrevia na Folha de São Paulo.
    Compor musicalmente: escreveu mais de 200 músicas.
    verbo bitransitivo Gravar, inscrever em; fazer a inscrição sobre: o escultou escrevia a frase sobre o túmulo.
    Mandar uma correspondência para: escreveu um bilhete ao chefe; escreviam-se todos os dias.
    verbo intransitivo Praticar o ofício de compositor ou escritor: tinha a vontade de escrever.
    Etimologia (origem da palavra escrever). Do latim scribere.
    Fonte: Priberam

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Faz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
    2ª pess. sing. imp. de fazer

    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Gaio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum a diversas aves da família dos corvídeos, de penas castanho-claras, salpicadas de azul, branco e preto, comumente encontradas nos bosques. (Compr.: 35 cm.) Os gaios são menores que as gralhas e têm geralmente a plumagem mais colorida. Quanto aos costumes, são aves daninhas e ladras. Vivem na Europa e na América do Norte.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Gaio, da Macedônia. Foi companheiro de Paulo na viagem. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19:29). 2. Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20:4). 3. Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16:23 – 1 Co 1.14). 4. Gaio, a quem S. João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jo 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos. o nome era vulgar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Natural da Macedônia, foi um dos “companheiros de viagem” do apóstolo Paulo. Em Atos 19:29, juntamente com Aristarco, foi agarrado pelos moradores de Éfeso — os quais eram na maioria violentamente antagônicos ao Evangelho — e levado ao teatro da cidade, onde se realizou uma manifestação anticristã. Muito tempo depois a multidão finalmente se acalmou e os dois foram soltos. A fé de Gaio e o seu compromisso com Cristo eram muito fortes. No tumulto em Éfeso, ele e Aristarco foram presos no lugar de Paulo (veja Alexandre). Homens como este, que exibiam tamanha fé cristã em tempos de perseguição, tornaram-se exemplos para todos os cristãos, nas épocas em que a perseguição se manifestava.


    2. Natural de Derbe, é mencionado em Atos 20:4 como um dos que saíram antes de Paulo de Filipos e foram esperá-lo em Trôade (v. 5). Provavelmente foi um dos escolhidos pelas igrejas locais para acompanhar o apóstolo até Jerusalém, quando levou o dinheiro que havia coletado para os pobres daquela cidade. (Se um texto grego variante for adotado, Derbe é substituída por Doberus, uma cidade da Macedônia. Isso significaria que este Gaio talvez seja o mesmo personagem do item nº 1. Desde que Aristarco é mencionado nos dois textos, isso é bem possível. Gaio, entretanto, era um nome popular; portanto, tal hipótese não é muito confiável.)


    3. Natural de Corinto, é citado na saudação de Romanos 16:23. Paulo hospedou-se em sua casa, enquanto viveu nesta cidade, de onde escreveu a carta aos irmãos de Roma. O fato do apóstolo dizer “meu hospedeiro, e de toda a igreja” sugere que uma das congregações provavelmente se reunia na casa de Gaio. É quase certo que se tratava do mesmo personagem que Paulo batizou, após iniciar a pregação do Evangelho em Corinto (1Co 1:14). Obviamente, tal batismo foi um fato muito raro, pois o apóstolo preocupava-se mais em pregar do que em batizar. Paulo não desejava que alguém se sentisse como se lhe “pertencesse”, simplesmente por ter sido batizado por ele. O único desejo do apóstolo era que o nome de Cristo fosse glorificado. A tradição diz que esse Gaio posteriormente tornou-se bispo de Tessalônica.


    4. Em III João 1, Gaio era um ancião da igreja para a qual o apóstolo escreveu e um amigo muito querido. João demonstra claramente que o tinha em alta consideração (vv. 2,3). Provavelmente converteu-se por meio do ministério do apóstolo, pois este o classifica como um de seus filhos (v. 4). Gaio permanece como um exemplo para a igreja, através dos séculos, pois destacou-se como alguém que anda na verdade. Foi recomendado por sua hospitalidade para com os outros e ainda é incentivado nesta prática por João.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Gentios

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Gozo

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Igreja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
    Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
    Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
    Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
    Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
    Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
    Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
    Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
    Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

    A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

    [...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

    Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

    [...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Igreja
    1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

    2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

    A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

    Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

    A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Lança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Arma ofensiva de longa haste e com uma ponta aguda.
    Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
    Pau roliço usado para empar as videiras.
    Braço de guindaste.
    Varal de carruagem.
    Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
    Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lança ARMA de arremesso, que consistia numa longa haste de madeira, tendo uma ponta de pedra, bronze ou ferro pontudo (1Sm 13:19). V. DARDO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Mal

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Memória

    Dicionário da FEB
    [...] Segundo a Psicofisiologia, a memória constitui a base de toda a atividade psíquica. O seu material é constituído pelas impressões que chegam à consciência por intermédio das sensações e são denominadas marcas mnêmicas ou engramas. Essa fixação dos engramas é grandemente influenciada pela atenção, pelo interesse, pela repetição e pela familiaridade com o material psíquico preexistente. Em seu sentido estrito, a memória é a soma de todas as lembranças existentes e as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças. Também tomam parte a capacidade de fixação e de evocação. Em Neurofisiologia já foram determinados dois tipos distintos de memória, localizados em regiões distintas do cérebro: a memória recente e a memória pregressa. O suporte fisiológico da memorização ainda é obscuro, mas pode envolver tanto a criação de novos circuitos funcionais entre os neurônios cerebrais como a síntese de proteínas no citoplasma das células nervosas. De particular importância no processo mnemônico são os núcleos da base, especificamente o hipocampo, as amídalas e os corpos mamilares. A memória tem fundamental importância tanto para o diagnóstico como para a terapêutica em Psiquiatria. A antiga hipótese freudiana do trauma infantil ilustra a importância dos engramas na etiologia de distúrbios psíquicos.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    A memória, durante o estado de vigília, é, muitas vezes, uma reminiscência das vidas anteriores. É verdade que essas reminiscências são vagas, mas evidenciam na inteligência as aptidões mais acentuadas.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 27

    [...] é o fulcro da vida mental, contribuindo para fundar a personalidade [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Já vimos que a memória é uma condição quase indispensável à personalidade, pois ela é que liga o estado de atualidade aos estados anteriores, e nos afirma sermos hoje o mesmo indivíduo de há vinte anos. É a memória que cons titui a identidade, porquanto, ao mesmo passo que persistem as sensações presentes, surgem, por ela evocadas, as imagens antigas, que são, senão idênticas, ao menos muito análogas. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] Faculdade misteriosa essa, que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, do espaço e do tempo; na ausência dos sentidos e longe da impressão dos agentes externos, ela representa essa sucessão de idéias, de imagens e de acontecimentos já desaparecidos, já caídos no nada. Ela os ressuscita espiritualmente, tais como o cérebro os sentiu, a consciência os percebeu e formou.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é atributo do invariável, do invólucro fluídico – o perispírito.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A memória é o concatenamento, a associação das idéias, dos fatos, dos conhecimentos. [...] A memória é uma faculdade implacável de nossa inteligência, porque nenhuma de nossas percepções jamais é esquecida. Logo que um fato nos impressionou os sentidos, fixa-se irrevogavelmente na memória. Pouco importa que tenhamos conservado a consciência desta recordação: ela existe, é indelével.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Memória
    1) Lembrança (1Rs 17:18).


    2) Fama (Sl 135:13).


    3) MEMORIAL 1, (Ex 28:12; 1Co 11:24-25;
    v. CEIA DO SENHOR).


    4) No título de Sl 38:70 (RC, lembrança) a expressão “em memória” parece estar ligada a um SACRIFÍCIO acompanhado de queima de INCENSO, pedindo que Deus se lembre do salmista.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Memória Recordação, impulsionada pela fé, que o discípulo faz da pessoa e obra de Jesus. A comemoração dessa pessoa e obra é a finalidade do partir do pão (Lc 22:19). Nesse empenho, desfruta da ajuda do Espírito Santo (Jo 14:26).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faculdade de reter ideias, sensações, impressões, adquiridas anteriormente.
    Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
    Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
    Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao governo, a uma instituição cultural etc.
    [Artes] Monumento dedicado a alguém ou em celebração de uma pessoa digna de lembrança; memorial.
    Papel usado para anotar coisas que não se deve esquecer; lembrete.
    Relato feito escrita ou oralmente sobre uma situação; narração.
    [Jurídico] Documento com o qual alguém expõe a sua defesa ou pedido a ser anexado aos autos.
    [Matemática] Dispositivo dos calculadores eletrônicos, que registra sinais, resultados parciais etc., que são consignados no momento oportuno para o fazer intervir no seguimento das operações: discos de memória.
    [Informática] Unidade funcional que pode receber, conservar e restituir dados.
    [Informática] Memória convencional, a que é armazenada segundo os padrões de um programa altamente abrangente.
    substantivo feminino plural Memórias. Obra literária escrita por quem presenciou os acontecimentos que narra, ou neles tomou parte.
    expressão De memória. Sem a ajuda de notas ou livros, só pela lembrança.
    Em memória de. Em homenagem a alguém que já morreu.
    [Informática] Memória secundária. Meio de armazenamento de dados e instruções não volátil (p. ex., disquetes), usado para que estes se preservem (p. ex., quando o computador é desligado).
    Etimologia (origem da palavra memória). Do latim memoria.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lembrança, recordação, reminiscência, retentiva. – Memória é a faculdade própria do nosso espírito de conservar impressões, ou “as ideias e noções dos objetos, e de as reproduzir na ausência deles”. – Lembrança é um dos atos desta faculdade: o que se dá quando a memória nos faz presentes essas impressões. – Recordação é outro ato da memória: o que se passa quando nós lhe pedimos (por assim dizer) conta das ideias e noções que lhe entregamos como em depósito: ato que é como chamar e trazer à lembrança o que havíamos confiado à memória. Finalmente reminiscência é ainda outro ato da memória: é a lembrança de ideias e noções, que em tempos remotos nos foram presentes e que em nós deixaram mui fracas e ligeiras impressões, das quais, por isso mesmo, apenas podemos agora achar e reconhecer os vestígios; chegando às vezes quase a duvidar da existência anterior de tais ideias no nosso espírito. Tem memória quem conserva as espécies das coisas que foram objeto de seus pensamentos, e as pode reproduzir. A memória pode ser fácil, ampla, tenaz, pronta, etc. A memória talvez enfraquece com a idade, com a doença; e talvez se extingue de todo por indisposição do cérebro. Tem lembrança ou lembra-se quem atualmente suscita ou tem presentes as espécies dos objetos, que já o impressionaram. A lembrança pode ser mais ou menos remissa, mais ou menos viva; e às vezes é tal que parece fazer-nos realmente presentes os próprios objetos. A vista de um lugar excita-nos de ordinário a lembrança do objeto agradável ou desagradável, que ali avistamos a primeira vez. A lembrança de qualquer objeto traz quase sempre consigo a de outros que com ele são ligados ou associados, etc. Tem recordação ou recorda-se quem traz à lembrança ou suscita as espécies dos objetos que entregou à memória. O homem grato recorda-se muitas vezes, com gosto e sensibilidade, do benefício recebido. O bom português recorda com saudade a antiga glória da sua pátria. O orador faz recordação do discurso, ou recorda o discurso antes que se exponha a recitá-lo em público. O estudante recorda a lição antes de entrar na aula, etc. Tem finalmente reminiscência quem se lembra mui remissamente de algum objeto que em outro tempo viu ou conheceu; quem acha em sua memória alguns, quase apagados, vestígios desse objeto. Dizem que Pitágoras ostentava ter reminiscência de diferentes estados pelos quais a sua alma tinha passado em existências anteriores. Alguns filósofos foram de parecer que as ideias que temos das coisas puramente inteligíveis, bem como de alguns que chamam primeiros princípios, são meras reminiscências; e segundo Platão, tudo quanto parece que nós aprendemos de novo não é, na realidade, senão reminiscência”. – Retentiva seria sinônimo perfeito de memória, se não acrescentasse à noção de reter na memória a ideia de lembrança ou recordação súbita e viva.
    Fonte: Dicio

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nomes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obras

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Pena

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Punição atribuída a quem cometeu um crime ou ato censurável; condenação, castigo: pena de prisão.
    Expressão de caridade, compaixão: tinha pena dos mendigos.
    Em que há sofrimento; padecimento, angústia, dor.
    Excesso de amargura, de desgosto, de mágoa; amargura.
    Etimologia (origem da palavra pena). Do grego poiné.ês.
    substantivo feminino [Zoologia] Estrutura composta por ceratina que reveste o corpo das aves.
    Por Extensão Caneta feita com o tubo da pena de algumas aves; peça pequena e metálica em que uma caneta pode ser colocada.
    [Zoologia] Concha localizada no interior das lulas cuja aparência se assemelha à da pena.
    Figurado A arte de escrever; reunião de escritores; tipo ou forma de escrever: tinha amor à pena.
    Etimologia (origem da palavra pena). Do latim penna.ae.
    substantivo feminino Peixe-pena; nome comum dos peixes teleósteos, do gênero Calamus, cujo corpo ovoide se assemelha ao da pena de escrever.
    Etimologia (origem da palavra pena). De peixe-pena.
    substantivo masculino e feminino Peso-pena; designação da categoria de boxe cujos atletas pesam até 57.152 kg.
    Etimologia (origem da palavra pena). De peso-pena.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Para escrever com tinta sobre papiro ou pergaminho os hebreus faziam uso de uma pena de cana. o bico era afiado com uma faca especial, que também se empregava para cortar papel (Jr 36:23). É quase exatamente a sua forma como a pena de cana usada pelos antigos romanos. Tanto o papel como as penas foram do Egito para a Palestina. A ‘pena de ferro’ de Jó (19,24) era um agudo instrumento de gravador (is 8:1Jr 8:8). (*veja Escrita, Pergaminho, Tinta.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    saudade. – É Roq. quem se vai sair da grande responsabilidade de haver juntado como sinônimos estes dois vocábulos. “A palavra saudade” – diz ele – “que os antigos escreviam soidade, ou suydade, de soledade, é tão singular, e exprime uma ideia tão complexa e um sentimento tão mimoso que não tem, rigorosamente falando, sinonímia com nenhuma outra; há, contudo, entre ela e pena um ponto de contato que mui discretamente notou um ilustre escritor português”. Pena é a impressão que faz o desgosto em nosso ânimo; é uma mortificação que nos penaliza, mas vagamente, e sem os afetos complicados que a saudade produz. “A palavra saudade” – diz Garrett numa erudita nota ao seu Camões – “é, porventura, o mais doce, expressivo e delicado termo da nossa língua. A ideia, ou sentimento por ele representado, certo que em todos os países o sentem; mas que haja vocábulo especial para o designar, não o sei de outra nenhuma linguagem senão da portuguesa”. Mal sabia o ilustre poeta contemporâneo, quando isto escrevia, que quatro séculos antes dele havia exprimido a mesma ideia um sábio rei português. Diz o senhor d. Duarte, no Leal Conselheiro (p. 151): “E porém me parece este nome de suydade tão próprio, que o latim, nem outra linguagem que eu saiba, não é pera tal sentido semelhante”. E entrando a defini-la diz: “Suydade propriamente é sentido (sentimento) que o coração filha por se achar partido (apartado, separado) da presença de alguma pessoa ou pessoas que muito por afeiçom ama, ou o espera cedo de ser; e isso medes (assim mesmo) dos tempos e lugares em que por deleitação muito folgou; digo affeiçom e deleitaçom, porque som sentimentos que ao coraçom pertencem, donde verdadeiramente nace a suydade, mais que da razão nem do sizo”. D. Francisco Manoel exprimiu a mesma ideia dizendo: “A quem somente nós sabemos o nome, chamando-lhe saudade.” E não se contentou com isto, senão que deu a razão porque isto assim é, descrevendo a saudade nesta elegante e suave linguagem: “Floresce entre os portugueses a saudade por duas causas, mais certas em nós que em outra gente do mundo; porque d’ambas essas causas têm seu princípio. Amor e ausência são os pais da saudade; e como o nosso natural é entre as mais nações conhecido por amoroso, e nos- 450 Rocha Pombo sas dilatadas viagens ocasionam as maiores ausências, daí vem que onde se acha muito amor e ausência larga, as saudades sejam mais certas; e esta foi sem falta a razão por que entre nós habitassem como em seu natural centro... É a saudade uma mimosa paixão da alma, e por isso tão subtil que equivocamente se experimenta, deixando-nos indistinta a dor, da satisfação. É um mal de que se gosta, e um bem que se padece; quando fenece, troca-se a outro maior contentamento, mas não que formalmente se extinga; porque, se sem melhoria se acaba a saudade, é certo que o amor e o desejo se acabaram primeiro. Não é assim com a pena; porque, quanto é maior a pena, é maior saudade, e nunca se passa ao maior mal, antes rompe pelos males; conforme sucede aos rios impetuosos conservarem o sabor de suas águas muito espaço depois de misturar-se com as ondas do mar mais opulento. Pelo que dizemos que ela é um suave fumo do fogo do amor, e que do próprio modo que a lenha odorífera lança um vapor leve, alvo e cheiroso, assim a saudade modesta e regulada dá indícios de um amor fino, casto e puro. Não necessita de larga ausência; qualquer desvio basta para que se conheça” (Epan., p. 236). Nem o desiderium latino; nem o souvenir ou o regret francês podem comparar-se com a mimosa saudade portuguesa; há, contudo, uma expressão francesa que de algum modo arremeda este nosso vocábulo, que é le souvenir du cœur. Camões sentiu bem o que era a saudade quando disse: Agora a saudade do passado, Tormento puro, doce e magoado, Que converter fazia estes furores Em magoadas lágrimas de amores. (Canc. XI)
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    DE MORTE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pena
    1) Cada uma das peças que compõem a cobertura do corpo das aves (Sl 68:13)

    2) Instrumento para escrever (Sl 45:1). 3 Castigo (Pv 22:3).

    4) Dó (1Sm 15:35,)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Presbitero

    Dicionário Bíblico
    Em 1Tm 4:14 S. Paulo faz esta recomendação a Timóteo: ‘Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido… com a imposição da mãos do presbitério.’ Em 2 Tm 1.6 o Apóstolo fala do ‘dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos’. o ‘presbitério’ era a corporação dos presbíteros. (Cp.com At 13:1-3.) (*veja Bispo, igreja.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Presbítero

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Padre, sacerdote.
    Bispo da Igreja protestante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Presbítero Líder da igreja. Os presbíteros se dedicavam à direção das igrejas, ao ensino da doutrina cristã e à pregação do evangelho. A palavra grega presbyteros quer dizer “ANCIÃO”, mas era usada para os líderes cristãos sem referência à sua idade. Nos tempos do NT os presbíteros também eram chamados de BISPOS (At 20:17-28; 1Tm 3:1-7; Tt 1:5-9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Presença

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
    Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
    Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
    Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
    Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
    Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
    Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.
    Fonte: Priberam

    Primado

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Primado Primeiro lugar (3(Joh 9), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Procura

    Dicionário Comum
    procura s. f. 1. Ato de procurar. 2. Econ. polít. Conjunto das produções ou dos serviços que se pedem no comércio ou na indústria.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Receber

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
    Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
    Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
    verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
    [Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
    Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
    Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
    Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
    Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
    Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
    Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
    expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
    Religião Receber batismo. Batizar-se.
    Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
    Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
    Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    receber
    v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
    Fonte: Priberam

    Saúde

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado do organismo que está em equilíbrio com o ambiente, mantendo as condições necessárias para dar continuidade à vida.
    Estado habitual de equilíbrio mental, físico e psicológico.
    Condição de são, de quem está saudável: boa saúde.
    Demonstração de força; vigor, robustez.
    interjeição Saudação que se faz bebendo à saúde de alguém; brinde.
    Expressão que se diz após alguém espirrar.
    expressão Vender saúde. Ter uma saúde excelente.
    Casa de saúde. Estabelecimento hospitalar; hospital.
    Etimologia (origem da palavra saúde). Do latim salute, salvação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A suprema saúde [...] é [...] aquela de que goza todo ser, em perfeito estado de equilíbrio e funcionamento do corpo e da alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de saúde deve incluir um completo bem-estar físico, mental e social. Com tal abrangência fica difícil a delimitação dos conceitos de saúde e doença. Convém antecipar aqui que, com o Espiritismo, tal conceito ganha uma nova dimensão, que se vem agregar às anteriormente citadas, ou seja, a dimensão espiritual, o que aumenta enormemente a complexidade do tema. É conveniente repisar aqui o caráter científico da Doutrina Espírita, que de modo algum abdica dos modernos avanços da Anatomia, da Fisiologia, da Bioquímica, da Patologia Geral e da Psicopatologia em particular, passando, pois, necessariamente pelos campos da Psiquiatria, da Psicologia, da Antropologia, da Psicofarmacologia etc. etc. [...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 8

    A saúde é compromisso de alta relevância e responsabilidade ainda mal conduzida por aqueles que a desfrutam e menoscabando-a, perdem-na, a fim de se afadigarem pela sua recuperação mais demorada e mais difícil.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] instrumento de realizações sublimes, que nos foi dada para que realizemos a nossa romagem terrestre a coberto dos assaltos microbianos e dos germens patogênicos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Diz-se ter boa saúde aquele que tem em funcionamento normal todos os implementos do corpo.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Mediunidade e saúde

    [...] a saúde do corpo é reflexo da har-monia espiritual [...].[...] porque a saúde, na essência, é har-monia de vibrações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    É questão de equilíbrio vibracional, de conformação de freqüências. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    Saúde é o pensamento em harmonia com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    [...] A saúde humana é dos mais preciosos dons divinos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A saúde humana é patrimônio divino e o médico é sacerdote dela. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Tais

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
    [Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
    pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
    Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Testemunho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tinta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinta Líquido preto usado para escrever. Era feita de pó preto depositado pela fumaça nas paredes das cozinhas, misturado com goma arábica (Jr 36:18; 2Co 3:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Só uma vez é mencionada a tinta no A.T. (Jr 36:18). Pode isto fazer supor que as profecias eram escritas de modo indelével. Por outro lado tem-se deduzido do que se lê em Êx 32:33 e Nm 5:23 que a tinta usada pelos hebreus não era perdurável. os papiros mostram que a tinta usada no Egito, de várias cores, continha ácido e era de caráter permanente. No N.T. há três referências à tinta (2 Co 3.3 – 2 Jo 12 – 3 Jo 13). A palavra significa literalmente ‘preto’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Este nome vem de acqua tincta, do Latim, que queria dizer "água pintada, colorida". Tincta é o particípio de tingere, "colorir, tingir".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Líquido de cor, de que nos servimos para escrever, para imprimir, para pintar.
    Líquido produzido na bolsa ventral dos cefalópodes e que lhes permite esconder-se em caso de perigo.
    Tinta da China, composição sólida ou líquida de negro de fumo, para desenhos aquarelados.
    Tinta simpática, líquido de traço incolor no papel, mas visível com certos tratamentos.
    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Verdadeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
    Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
    Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
    Que não é mentira nem fraude; autêntico.
    Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
    substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
    [Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
    Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
    Fonte: Priberam

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    III Joao 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

     1712 ① O presbítero ② a Gaio, o amado, a quem eu amo dentro de a Verdade 1713!
    III Joao 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1050
    Gáïos
    Γάϊος
    macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    (Gaius)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo


    Γάϊος


    (G1050)
    Gáïos (gah'-ee-os)

    1050 γαιος Gaios

    de origem latina; n pr m Gaio = “senhor”

    1. macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    2. pessoa de Derbe que partiu com Paulo de Corinto em sua última viagem a Jerusalém
    3. pessoa de Corinto que hospedou Paulo em sua segunda viagem missionária
    4. cristão desconhecido para quem a terceira epístola de João é endereçada

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    III Joao 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ó amado, concernente a todas as coisas, desejo-te ① ires bem e estares em saúde, assim como vai bem a tua alma.
    III Joao 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G2137
    euodóō
    εὐοδόω
    ter uma viagem rápida e bem sucedida, conducir por um caminho fácil e direto
    (I will make a prosperous journey)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 1ª pessoa do singular
    G2172
    eúchomai
    εὔχομαι
    Um salmo
    (a psalm)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    εὐοδόω


    (G2137)
    euodóō (yoo-od-o'-o)

    2137 ευοδοω euodoo

    de um composto de 2095 e 3598; TDNT - 5:109,666; v

    ter uma viagem rápida e bem sucedida, conducir por um caminho fácil e direto

    garantir um bom resultado, fazer prosperar

    prosperar, ser bem sucedido


    εὔχομαι


    (G2172)
    eúchomai (yoo'-khom-ahee)

    2172 ευχομαι euchomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 2:775,279; v

    orar a Deus

    desejar, orar, pedir por


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    III Joao 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque regozijei muito em vindo os irmãos ① e testificando da tua fidelidade- à- Verdade, uma vez que tu dentro de a Verdade ② andas.
    III Joao 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3029
    lían
    λίαν
    ()
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίαν


    (G3029)
    lían (lee'-an)

    3029 λιαν lian

    de afinidade incerta; adv

    1. grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    III Joao 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Maior gozo do que estaS coisas não tenho: que ① eu ouça (a respeito) dos meus filhos, dentro de a Verdade ② andando.
    III Joao 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    III Joao 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ó amado, fielmente tu procedes em toda- e- qualquer- coisa o que faças para com os irmãos e para com os estrangeiros 1714.
    III Joao 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2038
    ergázomai
    ἐργάζομαι
    trabalhar, labutar, fazer trabalho
    (working)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - masculino vocativo Masculino no Plurak
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3581
    xénos
    ξένος
    força, poder, vigor
    (its strength)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐργάζομαι


    (G2038)
    ergázomai (er-gad'-zom-ahee)

    2038 εργαζομαι ergazomai

    voz média de 2041; TDNT - 2:635,251; v

    1. trabalhar, labutar, fazer trabalho
    2. comerciar, ganhar pelo comércio, “fazer negócios”
    3. fazer, executar
      1. exercitar, realizar, empenhar-se
      2. fazer existir, produzir

        trabalhar para, ganhar pelo trabalho, adquirir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    ξένος


    (G3581)
    xénos (xen'-os)

    3581 ξενος xenos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:1,661; adj

    1. estrangeiro, estranho
      1. alienígena (de uma pessoa ou um coisa)
      2. sem o conhecimento de, sem uma parte em
      3. novo, desconhecido de
    2. alguém que recebe e distrae outro hospitaleiramente
      1. com quem permanece ou se aloja, um hospedeiro


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    III Joao 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Os quais (ambos), perante (toda) a assembleia ①, testificaram do teu amor- caridade ②), a (ambos) os quais bem farás, se havendo tu suprido- e- encaminhado- ou- acompanhado de modo digno de Deus,
    III Joao 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4311
    propémpō
    προπέμπω
    uma cidade em Moabe designada para Rúben e localizada a 6 km (4 milhas) ao sudoeste
    ([reacheth] Medeba)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G516
    axíōs
    ἀξίως
    (Hifil) uma orientação para o músico chefe, ou talvez o título de uma melodia usada em
    (Al-taschith)
    Substantivo


    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    προπέμπω


    (G4311)
    propémpō (prop-em'-po)

    4311 προπεμπω propempo

    de 4253 e 3992; v

    enviar antes

    enviar adiante, conduzir ao caminho, acompanhar ou escoltar

    promover alguém, prover com os requisitos de uma viagem


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀξίως


    (G516)
    axíōs (ax-ee'-oce)

    516 αξιως axios

    de 514; adv

    1. apropriadamente, dignamente, de modo digno

    III Joao 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, por causa de (o amor deles a) o Nome dEle # (o Cristo), eles (ambos) saíram, nada tomando eles proveniente- de- junto- dos gentios.
    III Joao 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1482
    ethnikós
    ἐθνικός
    adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
    (Gentiles)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐθνικός


    (G1482)
    ethnikós (eth-nee-kos')

    1482 εθνικος ethnikos

    de 1484; TDNT - 2:372,201; n m

    1. adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
    2. condizente aos modos ou linguagem de estrangeiros, estranho, forasteiro
    3. no NT o que característico da natureza de pagãos, o que é estranho à adoração do Deus verdadeiro, gentílico
      1. pagão, gentil

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    III Joao 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nós, pois, devemos receber (a ambos) os tais, a fim de que parceiros- de- trabalho sejamos de a Verdade ①.
    III Joao 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3784
    opheílō
    ὀφείλω
    (Piel) praticar feitiçaria ou bruxaria, usar feitiçaria
    (and the sorcerers)
    Verbo
    G4904
    synergós
    συνεργός
    ato de deitar, leito, ataúde
    (from the bed)
    Substantivo
    G5108
    toioûtos
    τοιοῦτος
    ()
    G5274
    hypolambánō
    ὑπολαμβάνω
    barrar, trancar, fechar com ferrolho
    (and locked)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ὀφείλω


    (G3784)
    opheílō (of-i'-lo)

    3784 οφειλω opheilo ou (em tempos determinados) sua forma prolongada οφειλεω opheileo

    provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v

    1. dever
      1. dever dinheiro, estar em débito com
        1. aquilo que é devido, dívida
    2. metáf. a boa vontade devida

    Sinônimos ver verbete 5940


    συνεργός


    (G4904)
    synergós (soon-er-gos')

    4904 συνεργος sunergos

    de um suposto composto de 4862 e a raiz de 2041; TDNT - 7:871,1116; adj

    1. companheiro de trabalho, colaborador

    τοιοῦτος


    (G5108)
    toioûtos (toy-oo'-tos)

    5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

    de 5104 e 3778; adj

    1. como esse, desta espécie ou tipo

    ὑπολαμβάνω


    (G5274)
    hypolambánō (hoop-ol-am-ban'-o)

    5274 υπολαμβανω hupolambano

    de 5259 e 2983; TDNT - 4:15,495; v

    1. pegar para erguer, levar ao alto
      1. tomar e levar embora
    2. receber hospitaleiramente, dar as boas vindas
    3. levantar
      1. seguir em discurso, a fim de replicar, contestar ou suplementar o que outro disse
    4. levar na mente
      1. assumir, supor

    III Joao 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Escrevi à assembleia, mas aquele que está amando ter a primazia entre eles (Diótrefes) não nos recebe.
    III Joao 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1361
    Diotrephḗs
    Διοτρεφής
    ser alto, ser exaltado
    (and he was higher)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1926
    epidéchomai
    ἐπιδέχομαι
    ornamento, esplendor, honra
    (goodly)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5383
    philoprōteúō
    φιλοπρωτεύω
    emprestar, ser um credor
    (as a creditor)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    Διοτρεφής


    (G1361)
    Diotrephḗs (dee-ot-ref-ace')

    1361 διοτρεφης Diotrephes

    do substituto de 2203 e 5142; n pr m Diótrefes = “nutrido por Jove”

    1. cristão arrogante e orgulhoso mencionado em 3Jo 9

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐπιδέχομαι


    (G1926)
    epidéchomai (ep-ee-dekh'-om-ahee)

    1926 επιδεχομαι epidechomai

    de 1909 e 1209; v

    receber com hospitalidade

    acolher, i.e. não rejeitar


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φιλοπρωτεύω


    (G5383)
    philoprōteúō (fil-op-rote-yoo'-o)

    5383 φιλοπρωτευω philoproteuo

    de um composto de 5384 e 4413; v

    1. aspirar a preeminência, desejar ser o primeiro

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    III Joao 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa disso, se eu for , trarei à memória dele as obras que ele faz, com palavras más tagarelando ele contra nós. E, não sendo contentado com isto, ele mesmo não recebe os irmãos ①, e, àqueles querendo recebê-los, ele impede e, provenientes- de- dentro- da assembleia, os lança fora.
    III Joao 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1926
    epidéchomai
    ἐπιδέχομαι
    ornamento, esplendor, honra
    (goodly)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2967
    kōlýō
    κωλύω
    o grupo de colonizadores assírios que foram colocados nas cidades de Samaria depois do
    (the Tarpelites)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3777
    oúte
    οὔτε
    nenhum
    (neither)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G5279
    hypomimnḗskō
    ὑπομιμνήσκω
    filha de Lameque com sua esposa Zilá e irmã de Tubalcaim nos dias anteriores ao dilúvio
    ([was] Naamah)
    Substantivo
    G5396
    phlyaréō
    φλυαρέω
    ()
    G714
    arkéō
    ἀρκέω
    filho de Benjamim
    (and Ard)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιδέχομαι


    (G1926)
    epidéchomai (ep-ee-dekh'-om-ahee)

    1926 επιδεχομαι epidechomai

    de 1909 e 1209; v

    receber com hospitalidade

    acolher, i.e. não rejeitar


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κωλύω


    (G2967)
    kōlýō (ko-loo'-o)

    2967 κωλυω koluo

    de raiz de 2849; v

    impedir, obstar, opor-se

    reter algo de alguém

    negar ou recusar algo a alguém


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὔτε


    (G3777)
    oúte (oo'-teh)

    3777 ουτε oute

    de 3756 e 5037; adv

    1. nem, e não

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ὑπομιμνήσκω


    (G5279)
    hypomimnḗskō (hoop-om-im-nace'-ko)

    5279 υπομιμνησκω hupomimnesko

    de 5259 e 3403; v

    fazer alguém lembrar, trazer à lembrança, recordar: a outro

    lembrar, admoestar, de algo

    ser lembrado, lembrar-se


    φλυαρέω


    (G5396)
    phlyaréō (floo-ar-eh'-o)

    5396 φλυαρεω phluareo

    de 5397; v

    expressar tolices, conversar à toa, tagarelar

    apresentar acusações inúteis, vazias

    acusar alguém falsamente com palavras maliciosas


    ἀρκέω


    (G714)
    arkéō (ar-keh'-o)

    714 αρκεω arkeo

    aparentemente uma palavra primária [mas provavelmente semelhante a 142 pela idéia de levantar uma barreira]; TDNT - 1:464,78; v

    1. estar possuído de força infalível
      1. ser forte, ser adequado, ser suficiente
        1. defender, repelir
      2. estar satisfeito, estar contente

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    III Joao 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ó amado, não estejais seguindo aquilo que é mau, mas estejais seguindo aquilo que é bom. Aquele que está fazendo o bem, proveniente- de- dentro- de Deus é; aquele, porém, que está fazendo o mal, não tem visto a Deus.
    III Joao 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G15
    agathopoiéō
    ἀγαθοποιέω
    fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
    (to do good)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2554
    kakopoiéō
    κακοποιέω
    errar, praticar violência com, tratar violentamente, agir erroneamente
    (He shall shake off)
    Verbo
    G2556
    kakós
    κακός
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3401
    miméomai
    μιμέομαι
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo


    ἀγαθοποιέω


    (G15)
    agathopoiéō (ag-ath-op-oy-eh'-o)

    15 αγαθοποιεω agathopoieo

    de 17; TDNT 1:17,3; v

    1. fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
      1. ser uma boa ajuda para alguém
      2. fazer um favor a alguém
      3. beneficiar
    2. fazer bem feito, fazer corretamente

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    κακοποιέω


    (G2554)
    kakopoiéō (kak-op-oy-eh'-o)

    2554 κακοποιεω kakopoieo

    de 2555; TDNT - 3:485,391; v

    afligir, ferir

    fazer mal, fazer errado


    κακός


    (G2556)
    kakós (kak-os')

    2556 κακος kakos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

    1. de uma natureza perversa
      1. não como deveria ser
    2. no modo de pensar, sentir e agir
      1. baixo, errado, perverso

        desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

    Sinônimos ver verbete 5908


    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μιμέομαι


    (G3401)
    miméomai (mim-eh'-om-ahee)

    3401 μιμεομαι mimeomai

    voz média de mimos (“mímica”); TDNT - 4:659,594; v

    1. imitar: alguém


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    III Joao 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Concernente a Demétrio, bom testemunho tem sido dado por todos, e por ela mesma, a Verdade ①. E, nós também, damos bom testemunho dele, e vós bem tendes sabido que o nosso testemunho verdadeiro é.
    III Joao 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1216
    Dēmḗtrios
    Δημήτριος
    ourives pagão de Éfeso
    (Demetrius)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G227
    alēthḗs
    ἀληθής
    então
    (Then)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3141
    martyría
    μαρτυρία
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Δημήτριος


    (G1216)
    Dēmḗtrios (day-may'-tree-os)

    1216 δημητριος Demetrios

    de Demeter (Ceres); n pr m Demétrio = “que pertence a Ceres”

    1. ourives pagão de Éfeso
    2. certo cristão, 3Jo 12

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀληθής


    (G227)
    alēthḗs (al-ay-thace')

    227 αλητης alethes

    de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

    1. verdadeiro
    2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar

    μαρτυρία


    (G3141)
    martyría (mar-too-ree'-ah)

    3141 μαρτυρια marturia

    de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

    1. testemunho
      1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

        o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    III Joao 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Muitas coisas tinha eu que te escrever, mas não quero através de tinta e pena te escrever;
    III Joao 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2563
    kálamos
    κάλαμος
    cimento, argamassa, barro
    (for mortar)
    Substantivo
    G3188
    mélan
    μέλαν
    ()
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κάλαμος


    (G2563)
    kálamos (kal'-am-os)

    2563 καλαμος kalamos

    ou afinidade incerta; n m

    cana

    vara feita de uma cana, vara de cana ou junco

    cana ou vara de medição

    caniço de escritor, caneta


    μέλαν


    (G3188)
    mélan (mel'-an)

    3188 μελαν melan

    de 3189 como substantivo; n n

    1. tinta

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    III Joao 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Espero, porém, em breve te ver, e de boca para boca falaremos.
    III Joao 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1679
    elpízō
    ἐλπίζω
    esperar
    (will hope)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G782
    aspázomai
    ἀσπάζομαι
    aproximar-se
    (you greet)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐλπίζω


    (G1679)
    elpízō (el-pid'-zo)

    1679 ελπιζω elpizo

    de 1680; TDNT - 2:517,229; v

    1. esperar
      1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
    2. esperançosamente, confiar em

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀσπάζομαι


    (G782)
    aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

    782 ασπαζομαι aspazomai

    de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

    1. aproximar-se
      1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
      2. receber alegremente, dar boas vindas

        De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.


    III Joao 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    III Joao 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear