Enciclopédia de Gênesis 10:1-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 10: 1

Versão Versículo
ARA São estas as gerações dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
ARC ESTAS pois são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão, e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
TB Estas são as gerações de Sem, Cam e Jafé, filhos de Noé; e a estes nasceram filhos depois do dilúvio.
HSB וְאֵ֙לֶּה֙ תּוֹלְדֹ֣ת בְּנֵי־ נֹ֔חַ שֵׁ֖ם חָ֣ם וָיָ֑פֶת וַיִּוָּלְד֥וּ לָהֶ֛ם בָּנִ֖ים אַחַ֥ר הַמַּבּֽוּל׃
BKJ Ora, estas são as gerações dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé. E a eles nasceram filhos depois do dilúvio.
LTT Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
BJ2 Eis a descendência dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé, aos quais nasceram filhos depois do dilúvio:
VULG Hæ sunt generationes filiorum Noë, Sem, Cham et Japheth : natique sunt eis filii post diluvium.

gn 10: 2

Versão Versículo
ARA Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
ARC Os filhos de Jafé, são: Gomer e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
TB Os filhos de Jafé são: Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
HSB בְּנֵ֣י יֶ֔פֶת גֹּ֣מֶר וּמָג֔וֹג וּמָדַ֖י וְיָוָ֣ן וְתֻבָ֑ל וּמֶ֖שֶׁךְ וְתִירָֽס׃
BKJ Os filhos de Jafé: Gomer, e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
LTT Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
BJ2 Filhos de Jafé: Gomer, Magog, Madai, Javã, Tubal, Mosoc, Tiras.
VULG Filii Japheth : Gomer, et Magog, et Madai, et Javan, et Thubal, et Mosoch, et Thiras.

gn 10: 3

Versão Versículo
ARA Os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e Togarma.
ARC E os filhos de Gomer, são: Asquenaz, e Rifate, e Togarma.
TB Os filhos de Gômer: Asquenaz, Rifá e Togarma.
HSB וּבְנֵ֖י גֹּ֑מֶר אַשְׁכֲּנַ֥ז וְרִיפַ֖ת וְתֹגַרְמָֽה׃
BKJ E os filhos de Gomer: Asquenaz, e Rifate, e Togarma.
LTT E os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e Togarma.
BJ2 Filhos de Gomer: Asquenez, Rifat, Togorma.
VULG Porro filii Gomer : Ascenez et Riphath et Thogorma.

gn 10: 4

Versão Versículo
ARA Os de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
ARC E os filhos de Javã, são: Elisá e Tarsis, Quitim, e Dodanim.
TB Os filhos de Javã: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
HSB וּבְנֵ֥י יָוָ֖ן אֱלִישָׁ֣ה וְתַרְשִׁ֑ישׁ כִּתִּ֖ים וְדֹדָנִֽים׃
BKJ E os filhos de Javã: Elisá, e Társis, Quitim, e Dodanim.
LTT E os filhos de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
BJ2 Filhos de Javã: Elisa, Társis, os Cetim, os Dodanim.
VULG Filii autem Javan : Elisa et Tharsis, Cetthim et Dodanim.

gn 10: 5

Versão Versículo
ARA Estes repartiram entre si as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações.
ARC Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
TB Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
HSB מֵ֠אֵלֶּה נִפְרְד֞וּ אִיֵּ֤י הַגּוֹיִם֙ בְּאַרְצֹתָ֔ם אִ֖ישׁ לִלְשֹׁנ֑וֹ לְמִשְׁפְּחֹתָ֖ם בְּגוֹיֵהֶֽם׃
BKJ Por estes, foram divididas as ilhas dos Gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
LTT As ilhas dos gentios foram repartidas por estes nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
BJ2 A partir deles fez-se a dispersão nas ilhas das nações.[n] Esses foram os filhos de Jafé,[o] segundo suas terras e cada qual segundo sua língua, segundo seus clãs e segundo suas nações.
VULG Ab his divisæ sunt insulæ gentium in regionibus suis, unusquisque secundum linguam suam et familias suas in nationibus suis.

gn 10: 6

Versão Versículo
ARA Os filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
ARC E os filhos de Cão, são: Cuse, e Mizraim, e Pute, e Canaã.
TB Os filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
HSB וּבְנֵ֖י חָ֑ם כּ֥וּשׁ וּמִצְרַ֖יִם וּפ֥וּט וּכְנָֽעַן׃
BKJ E os filhos de Cam: Cuxe, e Mizraim, e Pute, e Canaã.
LTT E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
BJ2 Filhos de Cam: Cuch, Mesraim, Fut, Canaã.
VULG Filii autem Cham : Chus, et Mesraim, et Phuth, et Chanaan.

gn 10: 7

Versão Versículo
ARA Os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sabá e Dedã.
ARC E os filhos de Cuse, são: Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, Sabtecá: e os filhos de Raamá são: Seba e Dedã.
TB Os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sabá e Dedã.
HSB וּבְנֵ֣י כ֔וּשׁ סְבָא֙ וַֽחֲוִילָ֔ה וְסַבְתָּ֥ה וְרַעְמָ֖ה וְסַבְתְּכָ֑א וּבְנֵ֥י רַעְמָ֖ה שְׁבָ֥א וּדְדָֽן׃
BKJ E os filhos de Cuxe: Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
LTT E os filhos de Cuxe são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
BJ2 Filhos de Cuch: Saba, Hévila, Sabata, Regma, Sabataca. Filhos de Regma: Sabá, Dadã.
VULG Filii Chus : Saba, et Hevila, et Sabatha, et Regma, et Sabatacha. Filii Regma : Saba et Dadan.

gn 10: 8

Versão Versículo
ARA Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra.
ARC E Cuse gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
TB Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.
HSB וְכ֖וּשׁ יָלַ֣ד אֶת־ נִמְרֹ֑ד ה֣וּא הֵחֵ֔ל לִֽהְי֥וֹת גִּבֹּ֖ר בָּאָֽרֶץ׃
BKJ E Cuxe gerou Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
LTT E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
BJ2 Cuch gerou Nemrod,[p] que foi o primeiro potentado sobre a terra.
VULG Porro Chus genuit Nemrod : ipse cœpit esse potens in terra,

gn 10: 9

Versão Versículo
ARA Foi valente caçador diante do Senhor; daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor.
ARC E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor.
TB Ele era poderoso caçador diante de Jeová; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante de Jeová.
HSB הֽוּא־ הָיָ֥ה גִבֹּֽר־ צַ֖יִד לִפְנֵ֣י יְהוָ֑ה עַל־ כֵּן֙ יֵֽאָמַ֔ר כְּנִמְרֹ֛ד גִּבּ֥וֹר צַ֖יִד לִפְנֵ֥י יְהוָֽה׃
BKJ Ele foi um caçador poderoso diante do SENHOR, pelo que é dito: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
LTT E este foi poderoso caçador em oposição à face 29 do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador em oposição à face do SENHOR.
BJ2 Foi um valente caçador diante de Iahweh, e é por isso que se diz: "Como Nemrod, valente caçador diante de Iahweh."
VULG et erat robustus venator coram Domino. Ob hoc exivit proverbium : Quasi Nemrod robustus venator coram Domino.

gn 10: 10

Versão Versículo
ARA O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.
ARC E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calne, na terra de Sinear.
TB O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear.
HSB וַתְּהִ֨י רֵאשִׁ֤ית מַמְלַכְתּוֹ֙ בָּבֶ֔ל וְאֶ֖רֶךְ וְאַכַּ֣ד וְכַלְנֵ֑ה בְּאֶ֖רֶץ שִׁנְעָֽר׃
BKJ E no começo do seu reino estavam Babel, e Ereque, e Acade, e Calné na terra de Sinar.
LTT E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.
BJ2 Os sustentáculos de seu reino foram Babel, Arac e Acad,[q] cidades que estão todas na terra de Senaar.[r]
VULG Fuit autem principium regni ejus Babylon, et Arach et Achad, et Chalanne, in terra Sennaar.

gn 10: 11

Versão Versículo
ARA Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá.
ARC Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir e Calá,
TB Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir, Calá
HSB מִן־ הָאָ֥רֶץ הַהִ֖וא יָצָ֣א אַשּׁ֑וּר וַיִּ֙בֶן֙ אֶת־ נִ֣ינְוֵ֔ה וְאֶת־ רְחֹבֹ֥ת עִ֖יר וְאֶת־ כָּֽלַח׃
BKJ Daquela terra saiu Assíria e edificou Nínive, e a cidade de Reobote-Ir, e Calá.
LTT Desta mesma terra ele saiu para a Assíria e edificou a Nínive, e a cidade de Reobote-Ir, e Calá,
BJ2 Dessa terra saiu Assur, que construiu Nínive, Reobot-Ir, Cale,
VULG De terra illa egressus est Assur, et ædificavit Niniven, et plateas civitatis, et Chale.

gn 10: 12

Versão Versículo
ARA E, entre Nínive e Calá, a grande cidade de Resém.
ARC E Résen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
TB e Resém entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
HSB וְֽאֶת־ רֶ֔סֶן בֵּ֥ין נִֽינְוֵ֖ה וּבֵ֣ין כָּ֑לַח הִ֖וא הָעִ֥יר הַגְּדֹלָֽה׃
BKJ E Resen, entre Nínive e Calá; esta mesma é uma grande cidade.
LTT E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
BJ2 Resen entre Nínive e Cale (é a grande cidade).[s]
VULG Resen quoque inter Niniven et Chale : hæc est civitas magna.

gn 10: 13

Versão Versículo
ARA Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim,
ARC E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a Leabim, e a Naftuim,
TB Mizraim gerou a Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim,
HSB וּמִצְרַ֡יִם יָלַ֞ד אֶת־ לוּדִ֧ים וְאֶת־ עֲנָמִ֛ים וְאֶת־ לְהָבִ֖ים וְאֶת־ נַפְתֻּחִֽים׃
BKJ E Mizraim gerou Ludim, e Anamim, e Leabim, e Naftuim,
LTT E Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim,
BJ2 Mesraim gerou os de Lud, de Anam, de Laab, de Naftu,
VULG At vero Mesraim genuit Ludim, et Anamim et Laabim, Nephthuim,

gn 10: 14

Versão Versículo
ARA a Patrusim, a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.
ARC E a Patrusim e a Caslusim, (donde saíram os Filisteus) e a Caftorim.
TB Patrusim, Casluim (donde saíram os filisteus) e Caftorim.
HSB וְֽאֶת־ פַּתְרֻסִ֞ים וְאֶת־ כַּסְלֻחִ֗ים אֲשֶׁ֨ר יָצְא֥וּ מִשָּׁ֛ם פְּלִשְׁתִּ֖ים וְאֶת־ כַּפְתֹּרִֽים׃ ס
BKJ e Patrusim, e Casluim (de quem vieram os filisteus), e Caftorim.
LTT A Patrusim e a Casluim (de quem saíram os filisteus) e a Caftorim.
BJ2 de Patros, de Caslu e de Cáftor, de onde saíram os filisteus.[t]
VULG et Phetrusim, et Chasluim : de quibus egressi sunt Philisthiim et Caphtorim.

gn 10: 15

Versão Versículo
ARA Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete,
ARC E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete,
TB Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete,
HSB וּכְנַ֗עַן יָלַ֛ד אֶת־ צִידֹ֥ן בְּכֹר֖וֹ וְאֶת־ חֵֽת׃
BKJ E Canaã gerou Sidom, seu primogênito, e Hete,
LTT E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete;
BJ2 Canaã gerou Sídon, seu primogênito, depois Het,
VULG Chanaan autem genuit Sidonem primogenitum suum. Hethæum,

gn 10: 16

Versão Versículo
ARA e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus,
ARC E ao jebuseu, e amorreu, e girgaseu,
TB e ao jebuseu, o amorreu, o girgaseu,
HSB וְאֶת־ הַיְבוּסִי֙ וְאֶת־ הָ֣אֱמֹרִ֔י וְאֵ֖ת הַגִּרְגָּשִֽׁי׃
BKJ e o jebuseu, e o amorreu, e o girgaseu,
LTT E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
BJ2 e o jebuseu, o amorreu, o gergeseu,
VULG et Jebusæum, et Amorrhæum, Gergesæum,

gn 10: 17

Versão Versículo
ARA aos heveus, aos arqueus, aos sineus,
ARC E ao heveu, e ao arqueu, e ao sineu,
TB o heveu, o arqueu, o sineu,
HSB וְאֶת־ הַֽחִוִּ֥י וְאֶת־ הַֽעַרְקִ֖י וְאֶת־ הַסִּינִֽי׃
BKJ e o heveu, e o arqueu, e o sineu,
LTT E ao heveu, ao arqueu, ao sineu,
BJ2 o heveu, o araceu, o sineu,
VULG Hevæum, et Aracæum : Sinæum,

gn 10: 18

Versão Versículo
ARA aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus.
ARC E ao arvadeu, e ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as famílias dos cananeus.
TB o arvadeu, o zemareu e o hamateu; e depois se espalharam as famílias dos cananeus.
HSB וְאֶת־ הָֽאַרְוָדִ֥י וְאֶת־ הַצְּמָרִ֖י וְאֶת־ הַֽחֲמָתִ֑י וְאַחַ֣ר נָפֹ֔צוּ מִשְׁפְּח֖וֹת הַֽכְּנַעֲנִֽי׃
BKJ e o arvadeu, e o zemareu, e o hamateu, e depois as famílias dos cananeus foram espalhadas.
LTT E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu. E, depois, largamente se espalharam as famílias dos cananeus.
BJ2 o arádio, o samareu, o emateu; em seguida dispersaram-se os clãs cananeus.
VULG et Aradium, Samaræum, et Amathæum : et post hæc disseminati sunt populi Chananæorum.

gn 10: 19

Versão Versículo
ARA E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
ARC E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Adama, e Zeboim, até Lasa.
TB Era o termo dos cananeus desde Sidom, no caminho de Gerar, até Gaza; e no caminho de Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
HSB וַֽיְהִ֞י גְּב֤וּל הַֽכְּנַעֲנִי֙ מִצִּידֹ֔ן בֹּאֲכָ֥ה גְרָ֖רָה עַד־ עַזָּ֑ה בֹּאֲכָ֞ה סְדֹ֧מָה וַעֲמֹרָ֛ה וְאַדְמָ֥ה וּצְבֹיִ֖ם עַד־ לָֽשַׁע׃
BKJ E o termo dos cananeus era desde Sidom, quando se vai para Gerar, até Gaza; quando se vai para Sodoma, e Gomorra, e Admá, e Zeboim até Lasa.
LTT E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
BJ2 A fronteira dos cananeus ia de Sidônia em direção de Gerara, até Gaza, depois em direção de Sodoma, Gomorra, Adama e Seboim, até Lesa.
VULG Factique sunt termini Chanaan venientibus a Sidone Geraram usque Gazam, donec ingrediaris Sodomam et Gomorrham, et Adamam, et Seboim usque Lesa.

gn 10: 20

Versão Versículo
ARA São estes os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
ARC Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
TB Estes são os filhos de Cam segundo a sua família, segundo as suas línguas, nas suas terras, nas suas nações.
HSB אֵ֣לֶּה בְנֵי־ חָ֔ם לְמִשְׁפְּחֹתָ֖ם לִלְשֹֽׁנֹתָ֑ם בְּאַרְצֹתָ֖ם בְּגוֹיֵהֶֽם׃ ס
BKJ Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, e em suas nações.
LTT Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
BJ2 Esses foram os filhos de Cam, segundo seus clãs e suas línguas, segundo suas terras e suas nações.
VULG Hi sunt filii Cham in cognationibus, et linguis, et generationibus, terrisque et gentibus suis.

gn 10: 21

Versão Versículo
ARA A Sem, que foi pai de todos os filhos de Héber e irmão mais velho de Jafé, também lhe nasceram filhos.
ARC E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber, o irmão mais velho de Jafé.
TB A Sem, que foi pai de todos os filhos de Éber e irmão mais velho de Jafé, a ele também nasceram filhos.
HSB וּלְשֵׁ֥ם יֻלַּ֖ד גַּם־ ה֑וּא אֲבִי֙ כָּל־ בְּנֵי־ עֵ֔בֶר אֲחִ֖י יֶ֥פֶת הַגָּדֽוֹל׃
BKJ A Sem também nasceram filhos, o pai de todos os filhos de Éber, e o irmão mais velho de Jafé.
LTT E nasceram filhos a Sem, e ele é o pai de todos os filhos de Éber, o irmão mais velho de Jafé.
BJ2 Uma descendência nasceu também a Sem, o pai de todos os filhos de Héber e irmão mais velho de Jafé.
VULG De Sem quoque nati sunt, patre omnium filiorum Heber, fratre Japheth majore.

gn 10: 22

Versão Versículo
ARA Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
ARC os filhos de Sem são: Elão e Assur, e Arpachade, e Lude, e Arã.
TB Os filhos de Sem: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
HSB בְּנֵ֥י שֵׁ֖ם עֵילָ֣ם וְאַשּׁ֑וּר וְאַרְפַּכְשַׁ֖ד וְל֥וּד וַֽאֲרָֽם׃
BKJ Os filhos de Sem: Elão, e Assur, e Arfaxade, e Lude, e Arã.
LTT Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
BJ2 Filhos de Sem: Elam, Assur, Arfaxad, Lud, Aram.
VULG Filii Sem : Ælam, et Assur, et Arphaxad, et Lud, et Aram.

gn 10: 23

Versão Versículo
ARA Os filhos de Arã: Uz, Hul, Geter e Más.
ARC E os filhos de Arã são: Uz, e Hul, e Géter, e Mas.
TB Os filhos de Arã: Uz, Hul, Géter e Más.
HSB וּבְנֵ֖י אֲרָ֑ם ע֥וּץ וְח֖וּל וְגֶ֥תֶר וָמַֽשׁ׃
BKJ E os filhos de Arã: Uz, e Hul, e Geter, e Más.
LTT E os filhos de Arã são: Uz, Hul, Geter e Más.
BJ2 Filhos de Aram: Hus, Hul, Geter e Mes.
VULG Filii Aram : Us, et Hul, et Gether, et Mes.

gn 10: 24

Versão Versículo
ARA Arfaxade gerou a Salá; Salá gerou a Héber.
ARC E Arpachade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
TB Arfaxade gerou a Salá, e Salá gerou a Éber.
HSB וְאַרְפַּכְשַׁ֖ד יָלַ֣ד אֶת־ שָׁ֑לַח וְשֶׁ֖לַח יָלַ֥ד אֶת־ עֵֽבֶר׃
BKJ E Arfaxade gerou Salá; e Salá gerou Éber.
LTT E Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
BJ2 Arfaxad gerou Salé e Salé gerou Héber.
VULG At vero Arphaxad genuit Sale, de quo ortus est Heber.

gn 10: 25

Versão Versículo
ARA A Héber nasceram dois filhos: um teve por nome Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome de seu irmão foi Joctã.
ARC E a Éber nasceram dois filhos: o nome dum foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi Joctã.
TB A Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porque nos seus dias foi dividida a terra; e o nome de seu irmão foi Joctã.
HSB וּלְעֵ֥בֶר יֻלַּ֖ד שְׁנֵ֣י בָנִ֑ים שֵׁ֣ם הָֽאֶחָ֞ד פֶּ֗לֶג כִּ֤י בְיָמָיו֙ נִפְלְגָ֣ה הָאָ֔רֶץ וְשֵׁ֥ם אָחִ֖יו יָקְטָֽן׃
BKJ E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, pois em seus dias foi dividida a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã.
LTT E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue ‹Divisão›, porquanto em seus dias a terra se repartiu, e o nome do seu irmão foi Joctã.
BJ2 A Héber nasceram dois filhos: o primeiro chamava-se Faleg, porque em seus dias a terra foi dividida, e seu irmão chamava-se Jectã.
VULG Natique sunt Heber filii duo : nomen uni Phaleg, eo quod in diebus ejus divisa sit terra : et nomen fratris ejus Jectan.

gn 10: 26

Versão Versículo
ARA Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazar-Mavé, a Jerá,
ARC E Joctã gerou a Almodade, e a Selefe, e a Hazarmavete, e a Jerá;
TB Joctã gerou a Almodá, Salefe, Hazar-Mavé, Jerá,
HSB וְיָקְטָ֣ן יָלַ֔ד אֶת־ אַלְמוֹדָ֖ד וְאֶת־ שָׁ֑לֶף וְאֶת־ חֲצַרְמָ֖וֶת וְאֶת־ יָֽרַח׃
BKJ E Joctã gerou Almodá, e Selefe, e Hazarmavé, e Jerá,
LTT E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a Jerá,
BJ2 Jectã gerou Elmodad, Salef, Asarmot, Jaré,
VULG Qui Jectan genuit Elmodad, et Saleph, et Asarmoth, Jare,

gn 10: 27

Versão Versículo
ARA a Hadorão, a Uzal, a Dicla,
ARC E a Hadorão, e a Uzal, e a Diclá;
TB Hadorão, Uzal, Dicla,
HSB וְאֶת־ הֲדוֹרָ֥ם וְאֶת־ אוּזָ֖ל וְאֶת־ דִּקְלָֽה׃
BKJ e Hadorão, e Usal, e Dicla,
LTT A Hadorão, a Usal, a Dicla,
BJ2 Aduram, Uzal, Decla,
VULG et Aduram, et Uzal, et Decla,

gn 10: 28

Versão Versículo
ARA a Obal, a Abimael, a Sabá,
ARC E a Obal, e Abimael, e a Seba;
TB Obal, Abimael, Sabá,
HSB וְאֶת־ עוֹבָ֥ל וְאֶת־ אֲבִֽימָאֵ֖ל וְאֶת־ שְׁבָֽא׃
BKJ e Obal, e Abimael, e Sabá,
LTT A Obal, a Abimael, a Sebá,
BJ2 Ebal, Abimael, Sabá,
VULG et Ebal, et Abimaël, Saba,

gn 10: 29

Versão Versículo
ARA a Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
ARC E a Ofir, e a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
TB Ofir, Havilá e Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
HSB וְאֶת־ אוֹפִ֥ר וְאֶת־ חֲוִילָ֖ה וְאֶת־ יוֹבָ֑ב כָּל־ אֵ֖לֶּה בְּנֵ֥י יָקְטָֽן׃
BKJ e Ofir, e Havilá, e Jobabe; todos estes eram filhos de Joctã.
LTT A Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
BJ2 Ofir, Hévila, Jobab; todos esses são filhos de Jectã.
VULG et Ophir, et Hevila, et Jobab : omnes isti, filii Jectan.

gn 10: 30

Versão Versículo
ARA E habitaram desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente.
ARC E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente.
TB Foi a sua habitação desde Messa, no caminho de Sefar, monte do Oriente.
HSB וַֽיְהִ֥י מוֹשָׁבָ֖ם מִמֵּשָׁ֑א בֹּאֲכָ֥ה סְפָ֖רָה הַ֥ר הַקֶּֽדֶם׃
BKJ E sua habitação foi desde Messa, quando se vai para Sefar, um monte do leste.
LTT E a sua habitação foi desde Messa, indo para Sefar, montanha do oriente.
BJ2 Eles habitavam a partir de Mesa, em direção de Sefar, a montanha do Oriente.
VULG Et facta est habitatio eorum de Messa pergentibus usque Sephar montem orientalem.

gn 10: 31

Versão Versículo
ARA São estes os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
ARC Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
TB Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
HSB אֵ֣לֶּה בְנֵי־ שֵׁ֔ם לְמִשְׁפְּחֹתָ֖ם לִלְשֹׁנֹתָ֑ם בְּאַרְצֹתָ֖ם לְגוֹיֵהֶֽם׃
BKJ Estes são os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
LTT Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
BJ2 Esses foram os filhos de Sem, segundo seus clãs e suas línguas, segundo suas terras e suas nações.
VULG Isti filii Sem secundum cognationes, et linguas, et regiones in gentibus suis.

gn 10: 32

Versão Versículo
ARA São estas as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram disseminadas as nações na terra, depois do dilúvio.
ARC Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.
TB Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram disseminadas as nações na terra depois do dilúvio.
HSB אֵ֣לֶּה מִשְׁפְּחֹ֧ת בְּנֵי־ נֹ֛חַ לְתוֹלְדֹתָ֖ם בְּגוֹיֵהֶ֑ם וּמֵאֵ֜לֶּה נִפְרְד֧וּ הַגּוֹיִ֛ם בָּאָ֖רֶץ אַחַ֥ר הַמַּבּֽוּל׃ פ
BKJ Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e por estas foram as nações divididas na terra depois do dilúvio.
LTT Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.
BJ2 Esses foram os clãs dos descendentes de Noé, segundo suas linhagens e segundo suas nações. Foi a partir deles que os povos se dispersaram sobre a terra depois do dilúvio.
VULG Hæ familiæ Noë juxta populos et nationes suas. Ab his divisæ sunt gentes in terra post diluvium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:1

Gênesis 2:4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus.
Gênesis 5:1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
Gênesis 6:9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.
Gênesis 9:1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
Gênesis 9:7 Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
Gênesis 9:19 Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra.
Mateus 1:1 Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:2

Gênesis 10:21 E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber e o irmão mais velho de Jafé.
I Crônicas 1:5 Os filhos de Jafé foram: Gomer, e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
Isaías 66:19 E porei entre eles um sinal e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações.
Ezequiel 27:7 Linho fino bordado do Egito era a tua cortina, para te servir de vela; azul e púrpura das ilhas de Elisá eram a tua cobertura.
Ezequiel 27:12 Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda casta de fazenda; com prata, ferro, estanho e chumbo negociavam em tuas feiras.
Ezequiel 27:19 Também Dã e Javã, o caminhante, traficavam nas tuas feiras; ferro polido, casca e cana aromática entravam no teu negócio.
Ezequiel 38:2 Filho do homem, dirige o rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal, e profetiza contra ele.
Ezequiel 38:6 Gomer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, da banda do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.
Ezequiel 38:15 Virás, pois, do teu lugar, das bandas do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento e exército numeroso;
Ezequiel 39:1 Tu, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.
Apocalipse 20:8 e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:3

Jeremias 51:27 Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as nações, santificai as nações contra ela e convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz; ordenai contra ela um capitão, fazei subir cavalos, como pulgão agitado.
Ezequiel 27:14 Das casas de Togarma traziam às tuas feiras cavalos, e cavaleiros, e machos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:4

Números 24:24 E as naus das costas de Quitim afligirão a Assur; também afligirão a Héber; e também ele será para perdição.
Isaías 23:1 Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.
Isaías 23:12 E disse: Nunca mais pularás de alegria, ó oprimida donzela, filha de Sidom; levanta-te, passa a Quitim e mesmo ali não terás descanso.
Ezequiel 27:12 Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda casta de fazenda; com prata, ferro, estanho e chumbo negociavam em tuas feiras.
Ezequiel 27:25 Os navios de Társis eram as tuas caravanas, por causa do teu negócio; e te encheste e te glorificaste muito no meio dos mares.
Daniel 11:30 Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:5

Gênesis 10:20 Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
Gênesis 10:25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã.
Gênesis 11:1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
Salmos 72:10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons.
Isaías 24:15 Por isso, glorificai ao Senhor nos vales e nas ilhas do mar, ao nome do Senhor, Deus de Israel.
Isaías 40:15 Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças; eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima.
Isaías 41:5 As ilhas o viram e temeram; os confins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram.
Isaías 42:4 Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina.
Isaías 42:10 Cantai ao Senhor um cântico novo e o seu louvor, desde o fim da terra, vós que navegais pelo mar e tudo quanto há nele; vós, ilhas e seus habitantes.
Isaías 49:1 Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe! O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe, fez menção do meu nome.
Isaías 51:5 Perto está a minha justiça, vem saindo a minha salvação, e os meus braços julgarão os povos; as ilhas me aguardarão e no meu braço esperarão.
Isaías 59:18 Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição; furor, aos seus adversários, e recompensa, aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa.
Isaías 60:9 Certamente, as ilhas me aguardarão, e, primeiro, os navios de Társis, para trazer teus filhos de longe, a sua prata e o seu ouro com eles, na santificação do nome do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, porquanto te glorificou.
Jeremias 2:10 Porquanto, passai às ilhas de Quitim e vede; e enviai a Quedar, e atentai bem, e vede se sucedeu coisa semelhante.
Jeremias 25:22 e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e aos reis das ilhas dalém do mar;
Sofonias 2:11 O Senhor será terrível para eles, porque aniquilará todos os deuses da terra; e todos virão adorá-lo, cada um desde o seu lugar, todas as ilhas das nações.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:6

Gênesis 9:22 E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos, fora.
I Crônicas 1:8 Os filhos de Cam: Cuxe, e Mizraim, e Pute e Canaã.
I Crônicas 4:40 E acharam pasto fértil e terra espaçosa, e quieta, e descansada; porque os de Cam habitavam ali dantes.
Salmos 78:51 E feriu todo primogênito no Egito, primícias da sua força nas tendas de Cam,
Salmos 105:23 Então, Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cam.
Salmos 105:27 Fizeram entre eles os seus sinais e prodígios na terra de Cam.
Salmos 106:22 maravilhas na terra de Cam, coisas tremendas no mar Vermelho.
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Jeremias 46:9 Avançai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros, e saiam os valentes: os etíopes, e os de Pute, que tomam o escudo, e os lídios, que tomam e entesam o arco.
Ezequiel 27:10 Os persas, e os lídios, e os de Pute eram, no teu exército, os teus soldados; escudos e capacetes penduraram em ti; eles fizeram a tua beleza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:7

Gênesis 2:11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.
I Reis 10:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
Salmos 72:10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons.
Isaías 21:13 Peso contra a Arábia. Nos bosques da Arábia, passareis a noite, ó viandantes dedanitas.
Ezequiel 27:15 Os filhos de Dedã eram os teus mercadores; muitas ilhas eram o mercado da tua mão; dentes de marfim e madeira preta tornavam a dar-te em presente.
Ezequiel 27:22 Os mercadores de Sabá e Raamá, eram eles os teus mercadores; em todos os mais refinados aromas, e em toda pedra preciosa, e em ouro negociavam nas tuas feiras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:8

Miquéias 5:6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode, nas suas entradas. Assim, nos livrará da Assíria, quando vier à nossa terra e quando calcar os nossos termos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:9

Gênesis 6:4 Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama.
Gênesis 6:11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
Gênesis 13:13 Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor.
Gênesis 25:27 E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas.
Gênesis 27:30 E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas Jacó acabava de sair da face de Isaque, seu pai, veio Esaú, seu irmão, da sua caça.
II Crônicas 28:22 E, ao tempo em que este o apertou, então, ainda mais transgrediu contra o Senhor; ele mesmo, o rei Acaz.
Salmos 52:7 Eis aqui o homem que não pôs a Deus por sua fortaleza; antes, confiou na abundância das suas riquezas e se fortaleceu na sua maldade.
Jeremias 16:16 Eis que mandarei muitos pescadores, diz o Senhor, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão sobre todo monte, e sobre todo outeiro, e até nas fendas das rochas.
Ezequiel 13:18 e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Ai das que cosem almofadas para todos os sovacos e que fazem travesseiros para cabeça de toda estátua, para caçarem as almas! Porventura, caçareis as almas do meu povo e guardareis vivas as almas para vós?
Miquéias 7:2 Pereceu o benigno da terra, e não há entre os homens um que seja reto; todos armam ciladas para sangue; caça cada um a seu irmão com uma rede.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:10

Gênesis 11:2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
Gênesis 11:9 Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
Gênesis 14:1 E aconteceu, nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim,
Isaías 10:9 Não é Calno como Carquemis? Não é Hamate como Arpade? E Samaria, como Damasco?
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Isaías 39:1 Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, cartas e um presente a Ezequias, porque tinha ouvido dizer que havia estado doente e que já tinha convalescido.
Jeremias 50:21 Sobe contra a terra de Merataim, sobe contra ela e contra os moradores de Pecode; assola e inteiramente destrói tudo após eles, diz o Senhor, e faze conforme tudo o que te mandei.
Daniel 1:2 E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.
Amós 6:2 Passai a Calné e vede; e dali ide à grande Hamate; depois descei a Gate dos filisteus; serão melhores que estes reinos? Ou será maior o seu termo do que o vosso termo?
Miquéias 4:10 Sofre dores e trabalhos, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia; ali, porém, serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.
Miquéias 5:6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode, nas suas entradas. Assim, nos livrará da Assíria, quando vier à nossa terra e quando calcar os nossos termos.
Zacarias 5:11 E ele me disse: Para lhe edificarem uma casa na terra de Sinar, e, estando ela acabada, ele será posto ali em seu próprio lugar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:11

Números 24:22 Todavia, o queneu será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
Números 24:24 E as naus das costas de Quitim afligirão a Assur; também afligirão a Héber; e também ele será para perdição.
II Reis 19:36 Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive.
Esdras 4:2 chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.
Salmos 83:8 Também a Assíria se ligou a eles; foram eles o braço dos filhos de Ló. (Selá)
Isaías 37:37 Assim, Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou, e se foi, e voltou, e ficou em Nínive.
Ezequiel 27:23 Harã, e Cane, e Éden, os mercadores de Sabá, Assur e Quilmade negociavam contigo.
Ezequiel 32:22 Ali está Assur com todo o seu ajuntamento; em redor dele estão os seus sepulcros; todos eles foram traspassados e caíram à espada.
Oséias 14:3 Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.
Jonas 1:2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Jonas 3:1 E veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo:
Miquéias 5:6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode, nas suas entradas. Assim, nos livrará da Assíria, quando vier à nossa terra e quando calcar os nossos termos.
Naum 1:1 Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
Naum 2:8 Nínive, desde que existe, tem sido como um tanque de águas; elas, porém, fogem agora. Parai, parai, clamar-se-á; mas ninguém olhará para trás.
Naum 3:7 E há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? Donde buscarei consoladores para ti?
Sofonias 2:13 Estenderá também a sua mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma assolação, terra seca como o deserto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:12

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:13

I Crônicas 1:11 E Mizraim gerou os ludeus, e os anameus, e os leabeus, e os naftueus,
Jeremias 46:9 Avançai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros, e saiam os valentes: os etíopes, e os de Pute, que tomam o escudo, e os lídios, que tomam e entesam o arco.
Ezequiel 30:5 Etiópia, e Pute, e Lude, e toda mistura de gente, e Cube, e os filhos da terra do concerto com eles cairão à espada.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:14

Deuteronômio 2:23 também os caftorins, que saíram de Caftor, destruíram os aveus, que habitavam em aldeias até Gaza, e habitaram no seu lugar.)
I Crônicas 1:12 e os patruseus, e os caslueus (dos quais procederam os filisteus), e os caftoreus.
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Jeremias 44:1 Palavra que veio a Jeremias acerca de todos os judeus habitantes da terra do Egito, que habitavam em Migdol, e em Tafnes, e em Nofe, e na terra de Patros, dizendo:
Jeremias 47:4 por causa do Dia que vem para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o resto que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o resto da ilha de Caftor.
Amós 9:7 Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? Diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus, de Caftor, e aos siros, de Quir?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:15

Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates,
Gênesis 23:3 Depois, se levantou Abraão de diante do seu morto e falou aos filhos de Hete, dizendo:
Gênesis 28:3 E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos;
Gênesis 49:13 Zebulom habitará no porto dos mares e será como porto dos navios; e o seu termo será em Sidom.
Êxodo 3:8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
Êxodo 34:11 Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei de diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus.
Números 34:2 Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus termos.
Josué 11:8 E o Senhor os deu na mão de Israel; e os feriram e os seguiram até à grande Sidom, e até Misrefote-Maim, e até ao vale de Mispa ao oriente; feriram-nos até não lhes deixarem nenhum.
Josué 12:8 o que havia nas montanhas, e nas planícies, e nas campinas, e nas descidas das águas, e no deserto, e para o sul, entre os heteus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus, e os jebuseus:
II Samuel 11:3 E enviou Davi e perguntou por aquela mulher; e disseram: Porventura, não é esta Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu?
I Crônicas 1:13 E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete,
Isaías 23:4 Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar, fala, dizendo: Eu não tive dores de parto, nem dei à luz, nem ainda criei jovens, nem eduquei donzelas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:16

Juízes 1:21 Porém os filhos de Benjamim não expeliram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitaram com os filhos de Benjamim em Jerusalém até ao dia de hoje.
II Samuel 24:18 E Gade veio, naquele mesmo dia, a Davi e disse-lhe: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Araúna, o jebuseu.
Zacarias 9:7 E da sua boca tirarei o seu sangue e dentre os seus dentes as suas abominações; e ele também ficará como um resto para o nosso Deus; e será como príncipe em Judá, e Ecrom, como um jebuseu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:17

Gênesis 34:2 E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:18

Números 34:8 Desde o monte Hor, marcareis até à entrada de Hamate; e as saídas deste termo serão até Zedade.
Josué 18:22 e Bete-Arabá, e Zemaraim, e Betel,
II Samuel 8:9 Ouvindo, então, Toí, rei de Hamate, que Davi ferira a todo o exército de Hadadezer,
II Reis 17:24 E o rei da Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e tomaram a Samaria em herança e habitaram nas suas cidades.
II Reis 17:30 E os de Babel fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima;
II Crônicas 13:4 E pôs-se Abias em pé em cima do monte Zemaraim, que está nas montanhas de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel!
Isaías 10:9 Não é Calno como Carquemis? Não é Hamate como Arpade? E Samaria, como Damasco?
Ezequiel 27:8 Os moradores de Sidom e de Arvade foram os teus remeiros; os teus sábios, ó Tiro, que se achavam em ti, esses foram os teus pilotos.
Ezequiel 47:16 Hamate, Berota, Sibraim (que estão entre o termo de Damasco e entre o termo de Hamate) e a cidade de Hazer-Haticom (que está junto ao termo de Haurã).
Zacarias 9:2 E também Hamate nela terá termo, e Tiro, e Sidom, ainda que sejam mui sábias.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:19

Gênesis 13:10 E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
Gênesis 14:2 que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Bela (esta é Zoar).
Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates,
Gênesis 18:20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Gênesis 19:24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
Gênesis 20:1 E partiu Abraão dali para a terra do Sul e habitou entre Cades e Sur; e peregrinou em Gerar.
Gênesis 26:1 E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
Números 34:2 Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus termos.
Deuteronômio 32:8 Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, pôs os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
Josué 12:7 E estes são os reis da terra aos quais Josué e os filhos de Israel feriram daquém do Jordão, para o ocidente, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até ao monte Calvo, que sobe a Seir; e Josué a deu às tribos de Israel em possessão, segundo as suas divisões,
Josué 14:1 Isto, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança na terra de Canaã, o que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir,
Juízes 16:1 E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
Jeremias 25:20 e a toda a mistura de gente, e a todos os reis da terra de Uz, e a todos os reis da terra dos filisteus, e a Asquelom, e a Gaza, e a Ecrom, e ao resto de Asdode;
Oséias 11:8 Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como Admá? Pôr-te-ia como Zeboim? Está mudado em mim o meu coração, todos os meus pesares juntamente estão acesos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:20

Gênesis 10:6 E os filhos de Cam são: Cuxe, e Mizraim, e Pute, e Canaã.
Gênesis 11:1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:21

Gênesis 11:10 Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
Números 24:24 E as naus das costas de Quitim afligirão a Assur; também afligirão a Héber; e também ele será para perdição.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:22

Gênesis 9:26 E disse: Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
Gênesis 14:1 E aconteceu, nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim,
Números 23:7 Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
II Reis 15:19 Então, veio Pul, rei da Assíria, contra a terra; e Menaém deu a Pul mil talentos de prata, para que a sua mão fosse com ele, a fim de firmar o reino na sua mão.
I Crônicas 1:17 E foram os filhos de Sem: Elão, e Assur, e Arfaxade, e Lude, e Arã, e Uz, e Hul, e Geter, e Meseque.
Jó 1:17 Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Isaías 21:2 Visão dura se me manifesta: o pérfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elão, sitia, ó medo, que já fiz cessar todo o seu gemido.
Isaías 22:6 Porque Elão tomou a aljava, com carros de homens e cavaleiros; e Quir descobre os escudos.
Isaías 66:19 E porei entre eles um sinal e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações.
Jeremias 25:25 e a todos os reis de Zinri, e a todos os reis de Elão, e a todos os reis da Média;
Jeremias 49:34 Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo:
Atos 2:9 Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judeia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:23

Jó 1:1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal.
Jeremias 25:20 e a toda a mistura de gente, e a todos os reis da terra de Uz, e a todos os reis da terra dos filisteus, e a Asquelom, e a Gaza, e a Ecrom, e ao resto de Asdode;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:24

Gênesis 11:12 E viveu Arfaxade trinta e cinco anos e gerou a Salá.
Lucas 3:35 e Naor, de Serugue, e Serugue, de Ragaú, e Ragaú, de Faleque, e Faleque, de Éber, e Éber, de Salá,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:25

Gênesis 10:21 E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber e o irmão mais velho de Jafé.
Gênesis 10:32 Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois do dilúvio.
Gênesis 11:16 E viveu Éber trinta e quatro anos e gerou a Pelegue.
Deuteronômio 32:8 Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, pôs os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
I Crônicas 1:19 E a Héber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto nos seus dias se repartiu a terra; e o nome de seu irmão era Joctã.
Lucas 3:35 e Naor, de Serugue, e Serugue, de Ragaú, e Ragaú, de Faleque, e Faleque, de Éber, e Éber, de Salá,
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:26

I Crônicas 1:20 E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, e a Jerá,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:27

I Crônicas 1:20 E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, e a Jerá,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:28

Gênesis 25:3 E Jocsã gerou a Seba e a Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leumim.
I Reis 10:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
I Crônicas 1:20 E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, e a Jerá,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:29

Gênesis 2:11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.
Gênesis 25:18 E habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito, indo para Assur; e Ismael fez o seu assento diante da face de todos os seus irmãos.
I Samuel 15:7 Então, feriu Saul os amalequitas, desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito.
I Reis 9:28 E vieram a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, e o trouxeram ao rei Salomão.
I Reis 22:48 Então, não havia rei em Edom, porém um vice-rei.
I Crônicas 8:18 e Ismerai, e Izlias, e Jobabe, filhos de Elpaal.
I Crônicas 9:10 E dos sacerdotes: Jedaías, e Jeoiaribe, e Jaquim,
I Crônicas 9:13 como também seus irmãos, cabeças nas casas de seus pais, mil setecentos e sessenta, varões valentes para a obra do ministério da Casa de Deus.
Jó 22:24 Então, amontoarás ouro como pó e o ouro de Ofir, como pedras dos ribeiros.
Jó 28:16 Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.
Salmos 45:9 As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres donzelas; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
Isaías 13:12 Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro e mais raro do que o ouro fino de Ofir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:30

Números 23:7 Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:31

Gênesis 10:5 Por estes, foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
Gênesis 10:20 Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:32

Gênesis 5:29 E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.
Gênesis 9:1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
Gênesis 9:7 Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
Gênesis 9:19 Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra.
Gênesis 10:1 Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
Gênesis 10:20 Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
Gênesis 10:25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã.
Gênesis 10:31 Estes são os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Gn 10:9 "em oposição à face de" é traduzido por muitos como "diante de". Se o contexto fosse de amor e submissão de Ninrode isto seria entendido como "em serviço ou em honra e gratidão a"; mas, como o contexto é o oposto disso, então é melhor que entendamos como "em oposição e rebeldia e desafio diante da face de."



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O DILÚVIO

DE ADÃO A NOÉ

O livro de Gênesis relata como Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do jardim do Éden. Vários aspectos da civilização são atribuídos a seus descendentes: "uma cidade", "harpa e flauta" e "todo instrumento cortante, de bronze e de ferro".1 Seus descendentes foram longevos, chegando, no caso de Matusalém, aos 969 anos de idade.? Sem dúvida, trata-se de uma vida longa - para alguns, absurdamente longa, mas isso não é quase nada em comparação com as idades apresentadas na famosa lista dos reis da Mesopotâmia, conhecida como "Lista Suméria de Reis". De acordo com esse registro, o homem mais longevo de todos foi um certo Enmenluanna que viveu 43.200 anos. A perversidade dos descendentes do primeiro casal foi motivo de grande tristeza para o Senhor e ele decidiu eliminar a humanidade da face da terra. 

O Senhor escolheu Noé, um "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" e que "andava com Deus" e lhe deu ordem para construir uma grande caixa de madeira (o termo original é traduzido, tradicionalmente, como "arca") com 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura - em medidas modernas, cerca de 133,5 m x 22,3 m x 13.4 m medidas que sugerem um peso de mais de dez mil toneladas. Além de Noé e sua família, a arca abrigaria sete pares de todas as aves e animas limpos e um par de todos os animais considerados imundos. Quarenta dias de chuva eliminariam da face da terra todas as criaturas vivas.

A somatória dos números fornecidos em Gênesis 7:11-12 e Gênesis 8:14 totaliza 371 dias de duração do dilúvio, a menos que consideremos alguns dos períodos simultâneos, e não subseqüentes. Declarações como "cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu" A "quinze côvados [cerca de 7 m] acima deles prevaleceram as águas" e "Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem"," mostram claramente a crença do autor no carter universal do dilúvio. Do ponto de vista do autor, a destruição foi total: "Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" Para alguns, a "terra" não se refere ao nosso planeta, mas sim, a uma região do mesmo e, portanto, indica um dilúvio localizado.

A arca repousou "sobre as montanhas de Ararate"® e, depois de soltar um corvo e, em seguida, uma pomba, para verificar se as águas haviam baixado, Noé saiu da arca com sua família e os animais. O Senhor prometeu nunca mais destruir todos os seres vivos e deu o arco-íris como sinal dessa aliança.

COMPARAÇÃO COM HISTÓRIAS MESOPOTÂMICAS DE DILÚVIOS

Pode-se encontrar paralelos do relato do dilúvio de Gênesis em histórias mesopotâmicas de dilúvios apresentadas em três versões: o Épico de Atrahasis (c. 1635 a.C.), o Epico de Ziusudra (c. 1600 a.C.) e o Épico de Gilgamés (c. 1600 a.C.). Este último conhecido através de cópias feitas em Nínive e outras cidades no primeiro milênio a.C.O Épico de Gilgamés é uma adaptação da história do Epico de Atrahasis. As semelhanças entre os relatos do dilúvio em Gênesis e no Épico de Gilgamés são mostradas na tabela da página ao lado.

Apesar da história de Gilgamés apresentar aspectos lendários, não devemos descartar o próprio Gilgamés, considerando-o apenas uma figura mitológica. Gilgamés, rei de Uruk, no sul da Mesopotâmia (a Ereque de Gênesis 10:10), y | provavelmente foi, de fato, um monarca que viveu por volta de 2700 a.C.

Em sua busca pela imortalidade, Gilgamés vai ao encontro dos únicos seres humans imortais, Utnapistim e sua esposa. Utnapistim (cujo nome significa " aquele que encontrou a vida') explica que os deuses lhe deram a imortalidade porque ele sobreviveu ao dilúvio e conta sua história a Gilgamés. Ele vivia em Shurruppak (atual Fara), junto do Eufrates, quando os deuses decidiram enviar um grande dilúvio sobre a humanidade. O deus Ea era amigo dos seres humanos e avisou Utnapistim sobre a calamidade iminente, instruindo-o a construir uma embarcação em forma de cubo com cerca de 60 m de cada lado e sete andares divididos em nove partes. Utnapistim devia encher a embarcação com ouro, prata, gado e toda sorte de animal doméstico e selvagem. Durante seis dias e sete noites, os céus escureceram e a tempestade caiu. A embarcação repousou sobre o monte Nimush. Utnapistim soltou uma pomba, mas esta voltou, pois não encontrou onde pousar. Em seguida, soltou uma andorinha, que também voltou e, por fim, um corvo que não voltou. Utnapistim deixou a embarcação e ofereceu um sacrifício as deuses. Pelo fato de Utnapistim haver salvo a humanidade, ele e sua esposa receberem dos deuses a vida eterna.

Uma comparação entre o relato do dilúvio em Gênesis e Gilgamés 11, resumida a tabela abaixo, revela diferenças   importantes. Se a embarcação de Utnapistim tivesse a forma de cubo, teria girado repetidamente em torno do seu próprio eixo e os animais teriam passado mal. A embarcação de Noé foi construída seguindo a proporção extremamente estável de 6:1. Utnapistim envia o pássaro mais fraco (a pomba) primeiro. Noé, pelo contrário, envia primeiramente o corvo, o pássaro mais forte.

O lugar onde a embarcação repousou é motivo de grande controvérsia. Gênesis 8:4 diz apenas "sobre as montanhas de Ararate". Observe o plural. Ararate é simplesmente o nome hebraico do reino de Urartu que, no século VIII a.C., abrangia grande parte da atual região leste da Turquia. O monte mais alto da Turquia, Agri Dagi (5137 m), é chamado, por vezes, de "monte Ararate", o que não limita a indicação de Gênesis, necessariamente, a um local tão específico. Histórias de um dilúvio podem ser encontradas na mitologia de vários povos do Pacífico, das Américas, do sul da Ásia e também do Oriente Próximo. Dentre todas elas, Gilgamés 11 é a mais semelhante ao relato bíblico, o que não surpreende, tendo em vista a proximidade relativa da Mesopotâmia com a região de "Ararate" e o fato da tradição mesopotâmica do dilúvio ser tão antiga.

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO?

O que comprova a ocorrência do dilúvio? Estratos correspondentes ao tempo do dilúvio nas cidades iraquianas antigas de Ur, Kish e Fara (antiga Shurruppak) não apresentam correlações e também não cobrem totalmente essas cidades. Talvez tenhamos de buscar evidências do dilúvio numa era mais antiga e no registro geológico, e não arqueológico.

Por Paul Lawrence

 

Referências

Gênesis 4:17-22
Gênesis 5:27
Gênesis 6:9
Gênesis 7:19
Gênesis 7:20
Gênesis 7:21
Gênesis 7:23
Gênesis 8:4

Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.
Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

Evidências da conquista de Canaã

final do século XV ou XIII a.C.
DUAS DATAS
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,

JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.

A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.

AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.

A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.

EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.

A geografia de Canaã

NOMES DA REGIÃO
A terra prometida a veste do lordão era chamada de Canaã, o nome do filho de Cam, filho de Noé! Antes da conquista israelita, os habitantes dessa terra eram chamados de cananeus. O primeiro registro desse nome aparece numa inscrição de Idrimi, rei de Alalakh (Atçana), no sudeste da Turquia, datada da metade do século XV a.C. "Terra de Israel'", uma expressão usada no Antigo Testamento e pela qual o profeta Ezequiel demonstra grande preferencia, se tornou uma designação politizada demais para ser aceita universalmente no dia de hoje como referência geral à terra em si. A exemplo de Canaã, o termo '"Palestina", que ironicamente é derivado dos inimigos tradicionais de Israel, os filisteus, e era o nome da província romana, é usado com frequência para designar o território entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo. Neste Atlas, usamos o nome Palestina com esta última conotação que não deve, portanto, ser interpretada com um sentido político moderno. Termos como "Israel" e "Judá" são usados para denotar os Estados que surgiram na região. A expressão "terra santa" ocorre apenas duas vezes no Antigo Testamento.

As PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Duas cadeias de montanhas se estendem em paralelo à costa do Mediterrâneo, separadas pelo vale do Jordão. Assim, a terra pode ser dividida, de oeste a leste, em cinco partes:

1. A planície costeira.

2. Os montes da região oeste.

3. O vale do Jordão.

4. Os montes da região leste, na Transjordânia.

5. O deserto da região leste.

Na verdade, essa divisão esquemática é um pouco mais complexa. No sul de Gaza, junto ao mar Mediterrâneo e Berseba, estendendo-se até o mar Morto, há uma região de estepe incultivável chamada Neguebe. Da planície costeira se eleva a cadeia rochosa do Carmelo, uma ramificação dos montes da região oeste. Do lado leste do Carmelo, a planície costeira continua em direção ao interior. Essa região é chamada, por vezes, de vale de Esdraclom ou planície de Megido. Além da linha divisora de águas, o vale de Jezreel se une ao vale do Jordão, separando os montes do oeste em duas partes. Outra região discernível é o Sefelá, um conjunto de colinas entre a planície costeira e os montes de Judá.

1. A planície costeira da Palestina que em vários períodos não ficou sob o controle de Israel, carece de portos naturais, tornado compreensível a inexperiência de Israel em empreendimentos marítimos.

2. Os montes da região oeste se elevam até 1.200 m no norte da Galiléia e 1.115 m perto de Betel. Os montes Tabor (587 m), Gilboa (496 m), Ebal (939 m), Gerizim (881 m) e das Oliveiras (816 m) fazem parte dessa cadera.

3. O vale do Jordão é a depressão mais profunda da superfície da terra, constituindo parte do vale do Rift (também chamado de "Grande Fossa Africana") que se estende para o sul junto ao mar Vermelho e chega até o leste da África. O vale do Jordão possui três lagos.

a) O lago Hulé (atualmente drenado) fica 70 m acima do nível do mar.

b) O lago da Galiléia, também chamado de mar de Quincrete (harpa), lago de Genesaré e mar de Tiberíades, fica 210 m abaixo do nível do mar. Tem 20 km_ de comprimento e 13 km de largura máxima. cobrindo uma área total de 170 km?. Sua profundidade máxima é de 48 m. Ao sul do lago da Galileia, o rio Jordão serpenteia pelo vale em meio a uma vegetação densa, constituída principalmente de tamargueiras e espinheiros, na qual, em outros tempos, era possível encontrar leões.

c) O mar Morto também chamado de mar Salgado, mar do Oriente e mar da Arabá, fica 403 abaixo du nivel do mar Éupontomais baixo da terra e chega a 433 m de profundidade. Tem 75 km de comprimento e 16 km de largura máxima.. A concentração de sal do mar Morto é de 25%, enquanto a do oceano Atlântico é de 6%. Ao sul do mar Morto estende-se o vale de Arabá que atinge uma altura de 230 m acima do nível do mar antes de voltar a descer para o golfo de Ácaba. O monte mais alto da cadeia da região leste é o Hermom (2.814 m), cujo pico coberto de neve pode ser visto a mais de 100 km de distância. Deus permitiu que Moisés avistasse a terra prometida do monte Nebo (835 m).
Não há nenhum limite natural claro entre os montes da região leste da Transjordânia e o deserto a oeste, de onde vinham as tribos saqueadoras como os amalequitas e midianitas.

RECURSOS NATURAIS
O planalto central e a Galiléia são constituídos, em sua maior parte, de calcário, fornecendo aos israelitas um tipo de pedra adequado para a construção. O cobre era extraído de minas em Timna, na Arabá, e depois fundido para produzir bronze no vale do Jordão, entre Sucote e Zaretá. As margens do mar Morto forneciam um suprimento inesgotável de sal. A "Cidade do Sal" mencionada em Josué 15.62 talvez corresponda a Qumran, local no extremo norte do mar Morto que, posteriormente, abrigou a seita dos essênios.

TERREMOTOS E ATIVIDADE GEOTÉRMICA
De tempos em tempos, ocorrem movimentos na crosta terrestre da região da Palestina. Os terremotos podem ter ajudado o exército de Josué a atravessar o Jordão e tomar Jerico. O grande terremoto do tempo do rei Uzias de Judá ainda era lembrado quase dois séculos e meio depois de sua ocorrência.* No momento em que Jesus morreu, a terra tremeu e as rochas se fenderam,5 A mesquita de Al-Aqsa, construída sobre o monte do Templo em Jerusalém, foi danificada por vários terremotos ao longo da história. O último abalo sísmico mais sério ocorreu em 1927. Além disso, vulcões do sudeste do golfo de Ácaba ainda se encontravam ativos nos séculos 8 e XIII. Evidências de atividade geotérmica podem ser observadas nas fontes termais próximas a En- Gedi, do lado oeste e em Zara (Callirhoe) do lado Jeste do mar Morto. Aná, o edomita, parece ter descoberto algumas fontes termais no deserto a leste do lordão.

UMA TERRA BOA
A terra de Canaã é apresentada, com freqüência, como uma terra boa e desejável: 'porque o Senhor, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas: terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre" (Dt 8:7-9).

Descrição do processo de mineração na antiguidade
"Na verdade, a prata tem suas minas, e o ouro, que se refina, o seu lugar. O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre. Os homens põem termo à escuridão e até aos últimos confins procuram as pedras ocultas nas trevas e na densa escuridade. Abrem entrada para minas longe da habitação dos homens, esquecidos dos transeuntes; e, assim, longe deles, dependurados, oscilam de um lado para outro." Jo 28:1-4
Regiões naturais da Palestina e Transjordânia
Regiões naturais da Palestina e Transjordânia
Penhascos de arenito corroídos pela erosão, localizados em Timna, próximo a Elate, onde se extraía cobre durante o reinado de Salomão.
Penhascos de arenito corroídos pela erosão, localizados em Timna, próximo a Elate, onde se extraía cobre durante o reinado de Salomão.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js 13:14-33; 14.36,4; 18.7; cp. Js 21). Em vez disso, um total de 48 cidades e respectivas pastagens ao redor foram dadas aos levitas mediante sorteio e ocupadas de acordo com suas linhagens (Is 21:41; cp. Nm 35:7). As genealogias bíblicas atribuem três filhos a Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-26.57; 1Cr 6:16-23.6). Contudo, como a genealogia de Coate incluía Arão e Moisés, o registro bíblico se aprofundou na denominada "linhagem araônica" e lhe concedeu status sacerdotal mais elevado (1Cr 6:2-15). Como consequência, a narrativa de losué 21 e o texto sinótico de 1 Crônicas 6 dividiram os levitas em quatro famílias identificáveis, em vez de três, e a classificação das cidades foi feita basicamente no sentido horário, começando em Judá:

Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos 13:19, essa lista de cidades reflita talvez uma perspectiva ideal/ utópica daquilo que, em termos abstratos, foi atribuído às várias tribos e no devido tempo iria ocorrer na nação de Israel.161 Em vista do papel central e influente dos sacerdotes, em particular na história pré-monárquica de Israel, é talvez surpreendente que algumas cidades ligadas a atividades sacerdotais de uma época mais antiga não tenham sido identificadas como cidades levíticas e não tenham sido incluídas nessa lista. Lugares excluídos foram, por exemplo, Betel (Gn 12:8-35.
7) e Berseba (Gn 26:23), que são os primeiros lugares citados nos textos bíblicos em que os patriarcas de Israel erigiram altares em Canaa e adoraram lahweh. Gilgal (Js 4:19), Siló (Js 18:1-19.51; Jz 18:31-1Sm 2.14b; 4,4) e Betel (Jz 20:26), locais em que a arca da alianca esteve abrigada no Israel antigo, estão ausentes da lista. Também faltam Ramá e Mispá de Benjamim (1Sm 7:15-17), locais associados ao vidente Samuel, que ofereceu sacrifícios pelo povo de Israel (1Sm 9:9), ungiu Saul e Davi (1Sm 10:1-16.
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm 7:9-9.13 10:8-16:1-5). Por fim, seis cidades levíticas também foram separadas para serem "cidades de refúgio/asilo" (Is 20:2; Nm 35:6). Essa era uma terra em que a justiça era, em grande parte, ministrada no nível local. O derramamento de sangue "profanava a terra" e requeria vingança (Nm 35:33-34) - a qual era de responsabilidade do parente mais próximo ou então de um representante dos anciãos de determinada cidade, designado "vingador do sangue" (Nm 35:12; Dt 19:6-12; Js 20:3-5,9). 162 Por isso, era preciso também tratar da questão de proteger quem era realmente inocente. Começando já na legislação sinaítica, Israel mantinha uma clara distinção entre assassínio premeditado (Êx 21.12,14,15) e homicídio inocente (Èx 21.13). Como consequência, nesse aspecto a lei cuidou de criar um "espaço seguro" (Nm 35:6-9- 15; Dt 4:41-43; 19:1-10), que eram essas seis cidades que Josué separou para ministração da justiça no caso de homicídio acidental (bishgaga, "por engano") ou sem intenção (bli-daat, "sem conhecimento"). A pessoa responsável pelo homicídio tinha acesso à justiça. Uma vez que todos esses seis lugares eram cidades levíticas, ocupadas por aqueles incumbidos dos deveres sacerdotais de adoração e instrução na lei (Nm 1:47- 54; 3:5-10; Dt 10:8-33:8-10), é razoável supor que os ensinos da aliança sinaítica a respeito do assunto tenham sido conhecidos e praticados naqueles lugares. Três cidades de refúgio foram escolhidas em ambos os lados do rio Jordão, localizadas em pontos de fácil acesso. Os seis locais, dentro de regiões diferentes sob o controle de Israel (Js 20:7-9), propiciavam acesso razoavelmente igual para todas as tribos (v. a localização de Quedes (T. Qedesh), em Naftali; Siquém (T. el-Balata), em Manassés do Oeste; Hebrom (j. er-Rumeida), em Judá; Gola (Sahm el-Jaulan), em Manassés do Leste; Ramote-Gileade (T. ar-Ramith), em Gade; e Bezer (Umm al-'Amad), em Rúben].

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Mesopotâmia

do quarto milênio ao século IX a.C.
O TIGRE E O EUFRATES

A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.

O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.

O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.

Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.

Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.

Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.

 

O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO

Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.

A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn 10:10) no sul da Mesopotâmi ilustra a transição de vila para cidade.

Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.

Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.

Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.

Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.

A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.

O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO

Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.

São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.

A origem dos sumérios ainda é obscura.

Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.

Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.

Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.

Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).

Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.

Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.

O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.

A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.

Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.

Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.

Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.

A DINASTIA ACÁDIA

Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.

Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.

Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).

Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.

Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.

pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.

A TERCEIRA DINASTIA DE UR

Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.

A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.

Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.

O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.

Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.

Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).

Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.

OS AMORREUS

Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.

Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.

Outro reino morreu foi fundado em Larsa.

A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA

Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.

Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).

No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.

Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.

A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.

Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.

No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.

Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.

Os CASSITAS

Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.

Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.

Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).

O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.

Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.

Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.

Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.

Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.

Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.

O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.

com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.

A ASSÍRIA

Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.

Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.

Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.

Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.

Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.

Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.

Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.

Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.

OS ARAMEUS E CALDEUS

Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.

Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.

Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus" 

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:
Gênesis 10:10
Gênesis 11:28

Mesopotâmia da Antiguidade
Mesopotâmia da Antiguidade

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Conquista da Terra Prometida

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GRANDE MAR, MAR OCIDENTAL

Lebo-Hamate

Gebal

SIDÔNIOS

Sídon

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Acsafe

GIRGASEUS

Mte. Carmelo

Madom

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Astarote

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Sinrom

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Dor

Megido

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Taanaque

Rio Jordão

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Edrei

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Héfer

HEVEUS

Tirza

Mte. Ebal

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AMOM

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Gileade

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Hebrom

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Anabe

AMORREUS

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QUENEUS

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Neguebe

Mte. Halaque

Torrente do Egito

Hazar-Adar, Adar

Cades, Cades-Barneia

EDOM, SEIR

Arabá

Deserto da Arábia

Informações no mapa

Campanhas militares

Canaã


O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Gênesis e as viagens dos patriarcas

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Siquém

Sucote

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Ai

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Aczibe

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Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 10:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:21-28


21. Partindo dali, Jesus retirou-se para os lados de Tiro e de Sidon.


22. E uma mulher cananeia, que tinha vindo daquelas regiões, gritava-lhe: "Compadecete de mim, senhor Filho de David! Minha filha está terrivelmente obsidiada"!


23. Mas ele não respondeu palavra. E chegando seus discípulos, rogaram-lhe dizendo: "Despede-a, porque vem gritando atrás de nós".


24. Mas Jesus, respondendo, disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel".


25. Contudo, aproximando-se prostrou-se diante dele, dizendo: "Senhor corre-me"!


26. ele respondeu, dizendo: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


27. Ela, porém, disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos".


28. Então, respondendo, disse-lhe Jesus: "ó mulher, é grande tua confiança! Faça-se contigo como queres". E desde aquela hora, sua filha ficou curada.


MC 7:24-30


24. levantando-se, saiu dali para as fronteiras de Tiro e de Sidon. E entrando na casa, quis que ninguém o soubesse, e não pode ocultarse.


25. Ouvindo, pois, (falar) a respeito dele, uma mulher cuja filhinha era obsidiada por um espírito atrasado, veio e prostrou-se a seus pés;


26. mas a mulher era grega, nativa da Sirofenícia; e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o espírito.


27. Mas Jesus lhe disse: "Deixa primeiro que se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


28. Ela, porém, respondeu e disse-lhe: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa comem as migalhas das crianças".


29. Então ele lhe disse: "Por esta palavra, vaite: o espírito já saiu de tua filha"


30. E tendo entrado em sua casa, ela achou a menina deitada na cama, tendo (dela) saído o espírito.


Neste episódio, observamos que Jesus se dirige para noroeste, penetrando o território da Fenícia, país não-israelita, na região de Tiro e Sidon. Mateus emprega o termo mere (uma parte) e Marcos usa horia, fronteira de um estado, município ou distrito.


A fama de Jesus já atingira essa região, tanto que se diz (cfr. MC 3:8) que peregrinos dessas duas cidades O foram ouvir à margem do lago.


A ida de Jesus não se prende à pregação da Boa-Nova, tanto que seu desejo era permanecer incógnito na casa de algum amigo, para conversar com seus discípulos na intimidade, longe do apelo das multid ões. Parece tê-lo conseguido, pois só é mencionado esse fato da mãe aflita que obtém a cura da filha.


Essa mulher é dita "cananeia" por Mateus, tendo em vista que nesse território foi estabelecida a primeira colônia de cananeus (cfr. GN 10:15). Marcos qualifica-a tecnicamente de siro-fenícia, ou seja, fen ícia da Síria (distinguindo-a dos fenícios da Líbia). Realmente, desde a conquista de Pompeu, a antiga Fenícia fora englobada na província domana da Síria. Marcos, que escrevia para os romanos, entra em maiores minúcias étnicas e geográficas, coisa supérflua para Mateus que, escrevendo para os israelitas, se satisfaz denominando-a "cananeia". Não obstante, como poderia tratar-se de uma israelita, embora nascida em país "pagão", o segundo evangelista especifica que ela era hellenís, isto é, "de fala grega".


Com esse termo, a essa época, distinguiam-se os não-israelitas, já que, para os israelitas, o mundo se dividia em duas partes: judeus e não-judeus (pagãos ou gentios).


Temos, portanto, o caso de uma criatura de religião diferente da que Jesus professava oficialmente (tal como o centurião romano). Nem por isso o Mestre a convida, sequer, a filiar-se ao judaísmo: para Ele, todos são filhos do mesmo Pai.


Mateus reproduz o primeiro apelo. Inicia a mulher suplicando compaixão para ela, já que a filha talvez fosse inconsciente do que com ela se passava: a mãe é que mais sofria com o caso. Comprende-se o título de "Senhor", mas é estranhável o epíteto de "Filho de David", na boca de uma pagã, mesmo que Sua fama tivesse já atravessado as fronteiras com esse apelativo.


Logo após é citado o motivo do pedido de socorro: achava-se sua filha (não é revelada a idade, embora Marcos use o diminutivo: thygátrion, "filhinha"), sofrendo de forte obsessão (talvez mesmo possessão total) e ela suplica o rabbi que a cure. À semelhança do centurião (cfr. MT 8:5-13, LC 7:1-10), ela solicita uma cura a distância, revelando um adiantamento evolutivo bem grande, que virá a ser comprovado pela continuação, com suas palavras de humildade sincera. Agostinho (Quaestiones Evangelicae,

1, 18, in Patrol. Lat. vol. 35, col. 1327) faz a mesma observação, concluindo: "as duas curas milagrosas que Jesus realizou, nessa menina e no servo do centurião, sem entrar em suas casas, são a figura de que as nações (os gentios) seriam salvos por força de sua palavra, sem serem honrados, como os judeus, com sua visita".


Jesus, que lá fora para descansar, apresenta um comportamento estranho, só explicável pelo desejo que tinha de demonstrar aos circunstantes, e deixar exemplo aos provindouros, de como deve alguém comportarse diante do não-atendimento de um pedido (de uma prece). Então, nada responde: continua impertérrito a caminhada, não tendo a mínima consideração ou, como diz o povo, "não dando confiança".


A primeira reação da pedinte é insistir na solicitação (cfr. LC 11:5-8), sem julgar-se diminuída nem ofendida com o silêncio, que parece depreciativo.


Aí ocorre a intervenção dos discípulos, que sugerem ao Mestre mandá-la embora, atendida ou não; e isso, não por amor a ela, mas para não serem incomodados. O princípio da "intercessão" está bem claramente estabelecido, aqui como em outros passos, embora apresente sempre esse ar de enfado, e o pedido intercessório seja sempre para mandar embora o importuno, ou de fazê-lo calar-se... Observese, de fato, o pormenor de jamais encontrarmos nos Evangelhos qualquer discípulo solicitando ao Mestre a realização de um fato extraordinário em benefício de quem quer que fosse (nem deles mesmos).


Ao contrário, quando qualquer ocasião se apresentava de situação difícil, ou eles sugeriam uma solução normal, ou declaravam não ser possível resolvê-la, deixando o Mestre isento de compromisso.


Jesus continuava ignorando a pedinte, e responde-lhe apenas indiretamente, falando a seus discípulos, como se ela ali não estivesse: "fui enviado somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel".


Resistindo ao silêncio, superando a primeira negativa com humildade, ela insiste: "socorre-me, Senhor"!


A confiança permanecia vívida, firme, sólida e inabalável. É então que Jesus, levando até o fim a experiência, desfere o terceiro golpe, forte bastante para descoroçoar qualquer esperança, bastante fundo para arrasar os últimos resquícios do orgulho: "Não é bom tomar o pão dos filhos, para dá-lo aos cachorrinhos" ...


Vencendo a terceira negativa, numa demonstração de humildade sem hipocrisia, revelando de todo sua evolução, a estrangeira retruca com belíssima imagem, brilhante e literária, talvez com leve e alegre sorriso de esperança a bailar-lhe nos lábios: "mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair" ...


Impossível resistir-lhe mais! A humildade sincera vencera, segundo o princípio enunciado 600 anos antes pelo "Velho Mestre" (Lao Tse) no Tao Te King: "A doçura triunfa da dureza, a fraqueza triunfa da força" (n. º 36). Realmente, a Força é vencida pela fraqueza, cede o Poder diante da impotência, curvase o Super-Homem diante da fragilidade feminina: a mãe é atendida, beneficiando-se a filha da amplitude ilimitada do amor materno.


Resta-nos, apenas, analisar o epíteto de "cachorrinhos" (kynária) aplicado por Jesus à mãe cananeia.


Jerônimo afirma que Jesus classifica os não-judeus de "cães" (canes autem éthnici propter idololatriam dicuntur, Patrol. Lat. vol. 26, col. 110).


Não cremos tenha sido esta a intenção de Jesus, que seria inoportuna e ofensiva, denotando baixeza de caráter e falta da mais elementar educação, em relação a uma mãe aflita. Não podemos aceitar, inclusive, porque o elogio posterior desmentiria essa intenção. Se real fosse, o orgulho que lhe haveria provocado tal resposta fá-lo-ia manter sua atitude de desprezo até o fim, o que seria incompatível com Sua elevação espiritual.


O que se deduz de todo o andamento e do diminutivo "cachorrinhos", é que a frase foi dita com benevolente sorriso, como que a desculpar-se, mas desejando ser vencido, como o foi, para atendê-la. Além disso, não é uma depreciação, como se a comparasse a um "vira-lata" da rua. Antes, estabelece paralelo com os cachorrinhos carinhosamente tratados dentro de casa, ao lado dos filhos ("das criancinhas", como diz ela) e que comem da mesma comida dos filhos, apenas um pouco mais tarde. Daí a beleza da resposta: "mas antes da ração maior que lhes cabe, os cachorrinhos aproveitam as migalhas que caem da mesa dos filhos".


Monsenhor Louis Pirot ("La Sainte Bible", vol. IX. pág. 485), assim termina seu comentário a este trecho: "Deve citar-se o exemplo da siro-fenícia como modelo da prece susceptível de tudo obter, por ser feita com fé, humildade, confiança e perseverança. Tudo estava contra essa mulher, primeiro sua religião e sua raça, depois a atitude pouco animadora dos apóstolos, o silêncio e afinal a recusa de Jesus. Não obstante, pode dizer-se, ela esperou contra toda a esperança, e Sua prece foi ouvida".


Outra lição de grande profundidade (como todas!) é-nos apresentada neste episódio comovente.


Examinemos rapidamente os termos geográficos, a fim de descobrir, dentro do fato material apresentado, o simbolismo escondido sob o véu da letra.


Canaã exprime "negócio, comércio" ou, segundo Philon de Alexandria ("Os Sacrifícios de Abel e de Caim", n. º 90), "terra de agitação".


Tiro e Sidon significam respectivamente "força" e "caçada".


Síria e Fenícia têm o sentido de "elevado" e de "púrpura".


A individualidade retira-se para uma busca: quer encontrar uma alma, a fim de estabelecer contato místico com ela. Talvez, por isso, os evangelistas tenham ligado as duas cidades, dizendo "o território de Tiro e de Sidon". Na realidade essas duas cidades ficavam bem distantes uma da outra (cerca de quarenta quilômetros à vol d’oiseau). A união das duas, quando entre elas havia ainda, a meio caminho, a cidade de Sarepta, não deixa de ser estranha. Não seria um simbolismo para salientar que "viagem" tinha como objetivo uma "forte caçada", uma busca intensa?


Lá se encontra a alma de escol, verdadeira "púrpura elevada", vermelha de amor sublime e místico, embora mergulhada na "terra de agitação" dos negócios materiais.


O encontro desse intelecto privilegiado (a última resposta sua revela-lhe o notável desenvolvimento intelectual) com o Cristo, é de indiscutível beleza.


Apesar de procurada ("caçada ") pelo Cristo, o primeiro passo para o encontro efetivo é dado pelo" espírito", como não podia deixar de ser, em virtude do livre-arbítrio. Mas ele reconhece imediatamente o "Filho de David", e a ele se apega, suplicando seu auxílio para libertar-se (para libertar a filha bem-amada - o corpo de emoções) de terrível obsessão que a faz sofrer (que faz sofrer o intelecto).


O intelecto busca, então, o domínio das emoções, descontroladas por forças estranhas (meio ambiente, educação, etc.), sacudidas pelo espírito de ambição e pelos desejos desregrados, verdadeiramente obsidiadas. E o caminho único é o encontro com o Cristo Interno.


Não é fácil, porém. Embora residindo no âmago de nós mesmos, constitui tarefa árdua o encontro e a unificação com o Cristo. Aprendemos, então, a técnica da insistência humilde, que suplica com todas as forças de que é capaz, que ora em voz alta, que grita angustiadamente, suplicando socorro.


Os demais veículos (os "discípulos") aconselham que seja o intelecto persuadido a desistir de seu intento.


Mas ele persiste, apesar de tudo.


Como necessidade de experimentação, o Cristo diz que primeiro terão que ser atendidas "as ovelhas" perdidas da casa de Israel", ou seja, as individualidades religiosas já espiritualizadas. O intelecto, embora cultivado, precisa elevar-se mais, não permanecendo no nível personalístico animalizado ("cachorrinhos"), para que possa pretender alimentar-se com o pão sobressubstancial destinado aos" filhos", aos já espiritualizados.


Nessa ocasião é que o intelecto se revela realmente superior, porque humilde, e sai com aquela "tirada" maravilhosa: "embora ainda indigno, o intelecto come as migalhas que lhe chegam através da intuição".


Vencera, porque satisfizera a uma condição fundamental para o Encontro Místico: a HUMILDADE.


Pela humildade verdadeira e sincera, o homem sintoniza perfeitamente com a Divindade, a criatura identifica-se ao Criador, o Filho une-se ao Pai, o ser unifica-se à essência da Vida.


O Cristo manifesta-se, então, plenamente ao coração desse ser humilde, preparado, inteligente e ardoroso, cheio de fé e de amor; e nesse mesmo momento da unificação, "a filha é curada em sua casa", isto é, as emoções são controladas dentro de seu corpo físico.


Em todos os passos evangélicos o ensino é o mesmo: claro e cristalino límpido e sem discrepâncias.


Não é possível ocultar-se a verdade que transparece tão nítida, através de um simbolismo maravilhoso e diáfano.


gn 10:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 8:28-35


28. Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos Gerasenos, vieram-lhe ao encontro dois obsidiados em extremo furiosos, saindo dos túmulos, de modo que ninguém podia passar por aquele caminho.


29. E gritaram: "Que (importa) a nós e a ti, filho de Deus? Vieste aqui atormentarnos antes do prazo"?


30. Ora, a alguma distância deles fossava uma vara de muitos porcos 31. e os espíritos rogaram-lhe, dizendo: "Se nos expeles, envia-nos para a vara de porcos".


32. Disse-lhes Jesus: "Ide". E, tendo eles saído, passaram para os porcos, e toda a vara precipitou-se pelo declive no mar e se afogou nas águas.


33. Os guarda-porcos fugiram, foram à cidade e contaram tudo, e o (que tinha acontecido) aos obsidiados.


34. Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus; e ao vêlo, rogaram-lhe que se retirasse daquela região.


MC 5:1-20


1. Chegaram ao outro lado do mar, no território dos Gerasenos. 2. Quando Jesus desembarcou, veio logo a seu encontro, dos túmulos, um homem obsidiado por espírito não-purificado.


3. o qual morava nas sepulturas e nem mesmo com cadeias podia alguém segurálo.


4. Porque tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, tinha quebrado as cadeias e despedaçado os grilhões, e ninguém tinha força para subjugá-lo.


5. E sempre, dia e noite, gritava nos túmulos e nos montes, ferindo-se com pedras.


6. Então, vendo de longe a Jesus, correu para ele e prostrou-se diante dele, e, gritando em alta voz, disse:


7. "Que (importa) a mim e a ti, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Por Deus te conjuro, não me atormentes"!


8. Pois Jesus dissera: "Espírito inferior, sai desse homem".


9. E perguntou-lhe: "Qual o teu nome"? Respondeu ele: " Legião é meu nome, porque somos muitos". 10. E rogava a Jesus com insistência que os não mandasse para fora do território.


11. Ora, fossava por ali pelo monte uma grande vara de porcos,


12. e os espíritos inferiores suplicaramlhe, dizendo: "Envia-nos para os porcos, a fim de que entremos neles".


13. E imediatamente Jesus lhes permitiu. Saindo, então, os espíritos inferiores entraram nos porcos; e a vara (que tinha cerca de dois mil) precipitou-se pelo declive no mar e se afogou.


14. Os guarda-porcos fugiram e foram contar na cidade e nos campos, e muitos foram ver o que tinha acontecido.


15. E chegando-se a Jesus, viram o obsidiado, que havia tido a legião, sentado, vestido, e em perfeito juízo; e ficaram com medo


16. Os que presenciaram o fato, contaram-lhes o que havia acontecido ao obsidiado e aos porcos.


17. E começaram a pedir-lhe que se retirasse daquela região.


18. Ao entrar ele no barco, o ex-obsidiado rogou-lhe que o deixasse ficar com ele. 19. Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: "Vai para tua casa e para os teus, e contalhes quanto te fez o Senhor, e como teve compaixão de ti".


20. E ele se foi a divulgar em Decápole tudo o que lhe havia feito Jesus, e todos ficaram admirados. cos; e a vara precipitou-se pelo declive no lago e afogou-se.


LC 8:26-39


26. Aportaram no território dos Gerasenos que é fronteiro à Galileia. 27. Depois de haver ele desembarcado, veio da cidade a seu encontro um homem obsidiado por espírito desencarnados, e havia muito tempo não vestia roupa nem permanecia em casa alguma, mas nos túmulos.


28. Vendo a Jesus e gritando, caiu-lhe aos pés e disse em alta voz: "Que (importa) a mim e a ti, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes"!


29. Porque Jesus ordenara ao espírito não-purificado que saísse do homem. Pois muitas posto sob guarda e grilhões; mas ele, partindo as cadeias, era impelido pelo espírito desencarnado para os desertos.


30. Perguntou-lhe Jesus "Qual é o teu nome"? Respondeu ele: "Legião", porque muitos espíritos desencarnados haviam nele entrado.


31. Estes lhe suplicaram que os não mandasse ir para o abismo. 32. Ora, havia ali grande vara de porcos a fossar no monte; e pediram-lhe que lhes permitisse passar para eles. E permitiu-lhes.


33. Tendo saído do homem, os espíritos entraram nos por


34. Quando os guardaporcos viram o que havia acontecido, fugiram e contaram na cidade e nos campos.


35. Então saiu o povo para ver o que se tinha passado, e foram ter com Jesus, a cujos pés encontraram sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem do qual tinham saído os espíritos; e ficaram com medo.


36. Os que o haviam visto, contaramlhes de que modo se libertara o obsidiado.


37. E o povo da região circunstante dos gerasenos rogoulhe que se retirasse deles, pois estavam assustados, com grande medo; e tendo Jesus entrado no barco, voltou.


38. Mas o homem de quem tinham saído os espíritos suplicava-lhe que o deixasse acompanhá-lo. Jesus, porém, despediu-o, dizendo:


39. "Volta para tua casa e conta quão grandes coisas Deus te fez". E o homem partiu, contando por toda a cidade tudo o que lhe fizera Jesus.


Em primeiro lugar, Gerasa, Gadara ou Gergesa? Em Mateus há "Terra dos gadarenos" (que, em 233 A. D. Orígenes - Patrol. Graeca, vol. 14, col. 270/271- corrigiu para gergesenos", apoiado na tradição -

GN 10:16 - e nas ruínas locais que ainda encontrou).


Em Lucas há "Terra dos gerasenos".


Em Marcos há três variantes: Gerasa (Aleph, B,D, antigas versões latinas, Vulgata, versão copta saídica);


Gadara (em A, C, pi, sigma, phi, vários manuscritos e versões siríacas: peschittâ e filexoniense) e Gergesa (em L, V, delta, minúsculas do grupo Ferrar: 28, 33, 604, 1071 e versões siríacas: sinaítica, armênia e etiópica).


Os melhores comentaristas (Tischendorf, Wescott-Hort, Nestle, Hetzenauer, von Soden, Merk, Lagrange, Swete, Jouon, Huby, Pirot, etc) aceitam Gerasa como a melhor lição. Realmente, vejamos rapidamente.


O território de Gadara, na Transjordánia, e sua capital Gadara (cfr. Josefo, Ant. Jud. 17, 11, 4; Bell.


Jud. 2, 6, 3) estava a sudeste do lago, ao sul de Yarmouk; entre Gadara e o Tiberíades corria o rio Hieromax (Scheriat el-Menadireh, que os porcos não podiam atravessar a nado sem afogar-se antes de chegar ao lago.


A modificação de Orígenes baseia-se na tradição antiga; mas Gergesa ficava na Cisjordânia (margem ocidental) e os Evangelhos falam claramente na margem oriental (perán).


A cidade de Gerasa (hoje Djerach) não pode ser a referida, pois dista 30 milhas do lago. Mas no território dessa cidade havia a aldeia de Gamala, (hoje Qala’ at el Hosn) e, um pouco ao sul, a 2 km, está o local Moqa’ edlô, distante do lago cerca de 30 metros (e há dois mil anos podia ser ainda menor a distância) e com um declive a pique, pois logo a seguir está pequena montanha, cheia de grutas, que bem podiam ter servido de túmulos. O local parece coincidir com a descrição: a 2 km apenas uma cidade, (aonde correram para dar notícia do ocorrido) que hoje tem o nome de Koursi (em grego, transcrição do aramaico, chorsia) que pode ser corruptela de Gerasa. Daí justificar-se, como melhor lição, "no território de Gerasa" (cfr. Abel, Koursi, no "The Journal of Palestine Oriental Society, 1927, pág. 112 a 121).


A iniciativa da ação pertence ao obsidiado, que Mateus, que tanto aprecia o número par, diz terem sido dois. Realmente, podiam ter sido dois, embora um fosse o famoso louco violento, e o outro apenas uma sombra que o acompanhava e, como pessoa apagada, não tenha chamado a atenção, não sendo computado pelos outros evangelistas.


Marcos, como sempre, apresenta mais pormenores, descrevendo circunstânciadamente, segundo ouvira da pregação de Pedro, a cena; compraz-se em anotar que ele era tão forte, que até rompia cadeias (nas mãos) e grilhões (nos pés) e atacava os transeuntes.


Ao vê-lo vir a si, Jesus ordena categoricamente o abandono da presa, chamando-o "espírito nãopurificado" (pneuma akátharton), ou seja, inferior, involuído. O obsessor reclama a intervenção, embora reconhecendo, talvez pelo esplendor da aura e pela luminosidade própria, que ali estava um "filho do Deus Altíssimo" (expressão muito usada pelos israelitas, para distinguir o deus deles, YHWH, dos outros adorados pelos pagãos). Na realidade, ali estava o próprio YHWH encarnado (cfr. vol. 1). Segundo Marcos, o obsessor a Ele se dirige chamando-O pelo nome. Pergunta, então, que importa aos dois o sofrimento do obsidiado (quanto ao sentido da pergunta, ver vol. 1). Indaga "por que o atormenta antes do prazo", talvez referindo-se ao resgaste do carma. Mas que saberia o obsessor mais do que Jesus?


O Mestre pergunta-lhe o nome, ao que o espírito responde "legião", que corresponde ao que hoje chamamos uma falange de espíritos. Não significa essa resposta que eles eram exatamente do mesmo número que uma legião do exército romano, como pretendem alguns comentadores; mas apenas, como o explica o próprio obsessor, então incorporado, "porque somos muitos". O nome, pois, é um símbolo, que se exagera para valorizar. Tão comum é, por exemplo, ao referirmo-nos a um grupo de pessoas: "veio um batalhão para almoçar em nossa casa", e no entanto trata-se de 5 ou 10 pessoas.


Ainda segundo Marcos, o obsessor pede que não seja mandada a falange para fora do "território", e, segundo Lucas, que não a mande "para o abismo". E solicita lhes dê autorização para "passar" para uma vara de porcos que fossava na encosta do morro. Há suposições várias manifestadas pelos comentaristas, sempre do ponto de vista teológico-romano. Parece-nos todavia, que para aqueles que lidam praticamente com os fenômenos obsessivos e conhecem os trabalhos espiritistas, a explicação não é difícil. Essas falanges de espíritos inferiores, involuídos, sobretudo os que habitam os cemitérios (como é expressamente o caso desse obsidiado) dedicam-se ao vampirismo, sugando a vitalidade da vítima. Ora, sabiam eles que jamais lhes seria permitido por Jesus que passassem para outras criaturas humanas, e encontram uma oportunidade na vara de porcos (que Marcos diz ser constituída de 2. 000 animais) e solicitam insistentemente que lhes permita continuar o vampirismo pelo menos nos porcos.


A expressão "entrar neles" de Marcos pode ser efeito da ignorância desses fenômenos por parte do obsessor, coisa que ainda hoje persiste inclusive nos meios espíritas, quando se fala em "incorporação", dando quase a ideia de que o espírito "entra no corpo do médium". E muito médium julga que é isso mesmo que se dá ... Em Mateus e Lucas aparece uma palavra melhor: "passar para", que exprime uma transferência de operação vampiresca.


A expressão "sair do território" talvez exprimisse uma facilidade maior de encontrar presas entre os pagãos, do que entre os israelitas; ou talvez "território" fosse apenas um eufemismo para designar o corpo do obsidiado, por eles explorado. Quando pedem que os não mande "para o abismo", referem-se à zona de trevas em baixo do umbral, onde sofreriam horrores sem o alimento da vitalidade a que estavam habituados. O com que não contavam, era com o desfecho, causado pelo pânico da invasão de entidades grosseiras e muito materializadas nos animais, fazendo-os despenhar-se ladeira abaixo em desabalada carreira, tão violenta que não conseguiram parar, e caíram no lago, afogando-se.


Pergunta-se a razão de ser de tantos porcos, animal considerado "impuro" e proibido entre os israelitas.


Entretanto, estamos em território não-judeu, onde o comércio de carne suína devia ser bastante rendoso.


Também se pergunte se a permissão dada por Jesus, com o consequente afogamento dos porcos, não constituiu uma "perversidade" contra os pobres animais, que nada tinham que ver com o caso. Em primeiro lugar, como podemos ignorantes ainda, querer julgar atos que fogem à nossa alçada? Além disso, um bem maior pode justificar, por vezes, um mal menor, sobretudo se é obtido um bem espiritual através de uma perda material. A maioria dos homens acha normal e natural que se mate e coma um porco apenas para satisfação do paladar, mas se insurge contra a morte do animal para libertar um obsidiado... Além do mais, consideremos que apenas ocorreu aos porcos uma destruição do corpo físico, fenômeno que teria fatalmente que ocorrer mais dia menos dia, e nada mais, pois seus princípios vitais (nephesh) voltariam a reencarnar logo de imediato. Supõem, ainda, alguns comentaristas que se teria tratado de uma "lição" aos proprietários, já que, sendo um comércio ilícito o da carne de porco, não era sequer lícito criá-los com esse intuito. Realmente assim seria se se tratasse de criadores israelitas, mas não podemos saber se era essa a realidade. O fato é que os evangelistas não se preocuparam em justificar o modo de agir de Jesus.


Pergunta-se por que os porcos "se suicidaram", ou por que a falange se precipitou no lago. De fato, não ocorreu nem uma coisa nem outra: simplesmente os porcos, ao se sentirem atacados de inopino (e os animais possuem percepção do astral inferior, que é o plano deles) entraram em pânico e correram para fugir. Evidentemente, o caminho mais fácil é a descida, e não a subida. O próprio impulso da fuga levouos a descer automaticamente, às carreiras. Também os obsessores não deviam ter imaginado esse fim, decepcionante sobretudo para eles.


A observação que se nos apresenta de imediato é que Jesus não se preocupou em "doutrinar" essa falange (como aliás nenhum dos outros obsessores que foram por Ele afastados), quer porque entidades do plano astral se encarregavam disso, quer porque eram eles tão involuídos ainda, que não adiantava doutrinação, mas apenas se devia aguardar um pouco mais de evolução para que pudessem compreender a necessidade de corrigir-se.


Os obsessores deste caso estavam naquele estágio em que se satisfazer com modificação de situações materiais, para abandonar sua presa. Esse processo de oferecer coisas materiais para conseguir a libertação do obsidiado usado neste caso por Jesus, é ainda hoje bastante usual nos terreiros de Umbanda.


Após o acontecimento, trágico para os guarda-porcos responsáveis pela vara, estes correm à cidade, que ficava a cerca de 2 km, para contar aos proprietário o que havia ocorrido sem culpa deles. Os mo radores se alvoroçaram e a notícia corria célere, não muito acreditada, até que, por proposta de um mais incrédulo, a massa se movimentou para fora da cidade, chegando em cerca de vinte minutos ao local em que se achava Jesus com seus discípulos. Os cadáveres dos suínos juncavam a praia do lago, alguns ainda nas contrações finais e, sentado aos pés de Jesus, vestido, risonho, feliz, perfeito em seu juízo, aquele homem que tanto pânico vivia a causar na região e que por todos era muito bem conhecido.


A prova da veracidade da narrativa dos guarda-porcos evidenciava-se, tudo coincidia plenamente.


Mas, enquanto o louco apenas se limitava a assustar os transeuntes ou a atacar os incautos que se aventuravam naquelas regiões, a cura dele lhes causara sérios prejuízos, destruindo-lhes a riqueza. Havia curado um homem, o que nenhum lucro lhes trazia, mas doutro lado lhes matara a enorme vara de porcos, o que representava substancial perda econômica. Não havia alternativa: melhor o homem, embora louco, do que Jesus. Então, afoitamente vão a Ele e pedem que se vá dali, que "se afaste do território deles" - o que representava o pedido oposto ao que lhe fizera o obsessor: que Ele não o afastasse daquele território. Os habitantes da região concordavam com o obsessor, com ele sintonizavam, preferiamno: como se libertariam dele?


Jesus nada retruca, não se defende, não protesta, não argumenta, não procura demonstrar os benefícios que proviriam de Sua permanência alguns dias entre eles, por levar-lhes saúde física e espiritual: calado, volta-se para reembarcar, e entra no barco.


Ao verificar que seu benfeitor vai partir, o ex-obsidiado - talvez chocada por vê-Lo a3sim maltratado e enxotado - resolve solicitar-Lhe um lugar de discípulo, para acompanhá-Lo sempre. Sem dar os motivos, Jesus recusa mantê-lo a Seu lado, mas nem por isso deixa de confiar-lhe tarefa de alta responsabilidade: a pregação, sobretudo pelo exemplo, do que recebera da Divindade. Humildemente o exobsidiado aceita a tarefa, e os evangelistas testam que realmente ele passou a perlustrar a região da Decápole, falando dos maravilhosos poderes de Jesus.


Do fato material podemos deduzir interessante lição: a da dificuldade que encontram os "filhos do homem" ao "chegar à outra margem" (à Terra), onde deparam espíritos humanos na loucura da delinqu ência, preferindo os porcos ao Cristo e suplicando que Este se afaste deles, para que não sofram os prejuízos materiais da perda dos porcos.


A atuação é descrita com pormenores. A humanidade atrasada não consegue tranquilizar-se nem ter paz, embora se tente discipliná-la: rompe todos os laços e só se compraz "entre os túmulos", junto às criaturas cadaverizadas no mal e no materialismo mais grosseiro. Ao deparar com um Missionário do Plano Superior, não compreendem o benefício que possam usufruir e ainda pedem satisfações: "que te importa nosso estado"? Rebeldes até o fim, não aceitam nenhum jugo, quebrando todos os grilhões que pretendam discipliná-los e elevá-los. Não se trata de um só indivíduo, tomado como símbolo, mas de uma "legião", da maioria, da massa involuída ainda.


Não obstante, levado pela força sobre-humana do Manifestante Divino, prostra-se a Seus pés, e recebe ordem taxativa de evoluir: "Espírito inferior (tó pneuma tó akátharton, com o artigo definido antes do substantivo e repetido antes do adjetivo, isto é, "espírito não-purificado" ou seja, "que não fez sua catarse"), sai desse homem", para dar lugar ao "homem novo". A ordem do Mestre era dirigida ao" espírito" (à personalidade) ainda atrasado, para que "se afastasse", deixando que o Espírito (a individualidade) assumisse o comando. Mas a rebeldia dos atrasados é enorme, por causa da ignorância: pedem que "não os atormente" e preferem continuar a rebolcar-se entre os suínos, a subir um degrau evolutivo, abandonando os vícios. Então o Avatar deixa-os à própria sorte, não os força, e espera até que tenham capacidade para compreender a necessidade de progredir, saindo da lama dos chiqueiros (não vemos, ainda hoje, populações miseráveis que recusam sair das favelas, dos mocambos, do "alagados", para habitar em conjuntos residenciais limpos? Não se trata de carma, mas de involução; eles se comprazem na sujeira em que vivem; e mesmo quando são transportados à força, levam consigo sua sujeira, e em menos de um mês o pequeno apartamento novo já se tornou a mesma pocilga em que estavam habituados a viver). Acontece que eles "solicitam com insistência" que os mande para os porcos e isso lhes é permitido. Eles vão. E o resultado não se faz esperar: quem quer permanecer no porão da humanidade, comprazendo-se na animalidade que já deveria ter sido superada, só pode ter o destino de "afogar-se", já que a descida pelo declive dos vícios é fácil, mas leva à morte.


No entanto, alguns se dispõem a realizar a façanha, e a primeira vantagem que experimentam é a conquista da liberação com a paz consequente. Lógico que, ao sentir-se liberado das terríveis forças negativas, seu primeiro impulso, ampliado pelo sentimento de gratidão, é ligar-se ao Avatar, dedicandose totalmente a Seu serviço. Mas apesar da boa-vontade e das boas-intenções, ele não se acha maduro para esse passo: é então aconselhado a realizar seu apostolado entre os de sua evolução (seus parentes e conterrâneos), e para isso existem tantas seitas e religiões, tantos sistemas de espiritualismo que exatamente servem para conservar em seus ambientes aqueles que já desejam progredir, mas que não podem dar saltos, por falta de vivência anterior. Nesses agrupamentos, vão eles plasmando as experiências necessárias, até que um dia possam alçar voo.


Vem a seguir a reação daqueles que assistem ao fenômeno. Ao verificarem a transformação das personalidades (que eles conheciam desequilibradas nos vícios) tornando-se pacíficas e ordeiras, ele "têm medo"! ... Medo dos bons! Medo dos calmos! Eles que o não tinham dos viciados, porque lhes eram iguais. E chegam à conclusão de que tal mudança não lhes é útil nem vantajosa: mil vezes melhor permanecer no materialismo grosseiro e animal! Resolvem, então, solicitar ao Mensageiro "que se retire deles", que abandone o planeta visitado. O exemplo de Jesus, nessa circunstância, foi até suave pois, na realidade, eles não costumam "pedir" que se afaste: eles o expulsam, quase sempre de modo rude e violento (decapitação, enforcamento, fogueira, crucificação, etc.) .


Nesta compreensão mais lógica e profunda, fica totalmente explicado que não se trata em absoluto d "espíritos" desencarnados que "incorporem" em porcos, nem tampouco de castigo para os pobres animais. Se o fato se realizou, como é relatado e possível, foi apenas para que dele pudéssemos extrair uma lição preciosa e oportuna para nossa própria evolução.


Em todos os atos e palavras, os Manifestantes Divinos trazem ensinamentos que são apreendidos e vividos por aqueles que os conseguem compreender: "quem tem ouvidos, ouça". . "quem puder compreender, compreenda...


gn 10:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACADE

Atualmente: IRAQUE
Cidade da Babilônia fundada por Nenrod por volta do ano 2500 a.C.: Gênesis 10:10
Mapa Bíblico de ACADE


ADAMA

Atualmente: ISRAEL
Uma das cidades da Planície próxima à Sodoma

ARÃ

Atualmente: SÍRIA
Arã; Arã-Naarã; Arã-Damasco; Arã-Zobá: I Samuel 14:47; Arã-Maaca: I Crônicas 19:6; Gesur: Deuteronômio 3:14; Arã-Bete-Reobe: II Samuel 10:6 – ver Síria
Mapa Bíblico de ARÃ


ASSÍRIA

Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Mapa Bíblico de ASSÍRIA


ASSUR

Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assíria. Situada na margem ocidental do rio Tigre a 96 quilômetros ao sul de Nínive
Mapa Bíblico de ASSUR


BABEL

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.533, Longitude:44.417)
Atualmente: IRAQUE
Lugar onde foi elevada a grande torre, identificada como Babilônia – Gênesis 10:10

O orgulho dos homens levou-os a construir uma enorme torre como um monumento à sua própria grandeza; Deus foi esquecido. Como castigo, Deus os dispersou, dando-lhes idiomas diferentes (Gênesis 11:8-9).
Mapa Bíblico de BABEL


CALNE

Atualmente: IRAQUE
Cidade Assíria, as margens do rio Tigre. Amós 6:2
Mapa Bíblico de CALNE


CANAÃ

Atualmente: ISRAEL
Desde os tempos remotos a Palestina foi chamada de terra de Canaã e seus habitantes de cananeus. Quando Abrão chegou em Canaã por volta do ano 2000 a.C., era mais um semita que vinha somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos conhecidas sob o nome geral de cananeus (Gênesis 12:6-24:3,37), por ter origens na descendência do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã. Gênesis 10:15-16, lista os seguintes povos cananeus: heteus, amorreus, periseus, heveus, jebuseus, girgaseus, arqueus, sineus, arvadeus, zamareus, hamateus. Os únicos relatos conhecidos até hoje, sobre os cananeus estão na Bíblia, por isto ainda não é possível determinar com precisão os limites das tribos primitivas de Canaã, por falta de dados sobre suas origens, idiomas e costumes. Provavelmente, cada povo constituia-se num reino e foram subordinados ao Egito. Geralmente, denomina-se esta região de Palestina. A área de Canaã é de 26.390 km2 , e inclui o território filisteu, que alcançava 4.589 km2 na época de sua maior extensão territorial. Sua largura de Acre ao mar da Galiléia é de 42 km e de Gaza ao mar Morto – 88 km, conforme Números 32:26-32

Local prometido por Deus a Abraão, também conhecido como Terra Santa.
Mapa Bíblico de CANAÃ


CUXE

Atualmente: ETIÓPIA
Significa Etiópia. Um cuxita é mencionado no Antigo Testamento como fundador de Babilônia.
Mapa Bíblico de CUXE


EBAL

Atualmente: ISRAEL
Ebal, monte localizado na região de Samaria com altitude de 924 metros. Deuteronômio 11:29

Monte Ebal

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O monte Ebal (em árabe: :جبل عيبال‎ Jabal ‘Aybāl; em hebraico: הר עיבל‎ Har ‘Eival) é uma das duas montanhas situada na parte norte da Cisjordânia, próxima da cidade bíblica de Siquém, actualmente Nablus. A montanha é um dos picos mais altos da Cisjordânia, a 940 m de altitude, 59 m mais alto que o monte Gerizim, sendo separado deste por um vale. Na base deste monte existem diversos túmulos arqueológicos, além de cavernas formadas pela extracção de calcário. De acordo com as Religiões abraâmicas, o corpo de Enoque, primogênito de Caim está enterrado.

Mapa Bíblico de EBAL


ELAM

Atualmente: IRÂ
Segundo descobertas arqueológicas, Susã, capital do Elam, foi fundada cerca de 4000 a.C. Gênesis 14 relata que Quedorlaomer - que aprisionou Ló e, em cuja perseguição saiu Abraão derrotando-o, era rei de Elam. Na época, os elamitas eram muito poderosos. Invadiram várias cidades próximas ao Mar Morto. Elam corresponde atualmente a moderna província do Khuzistan no noroeste do Irã.
Mapa Bíblico de ELAM


ELISÁ

Provavelmente Cartago, uma cidade semelhante a Tiro.Ez 27:7
Mapa Bíblico de ELISÁ


GAZA

Atualmente: GAZA
Sansão arrancou a porta da cidade.
Mapa Bíblico de GAZA


GERAR

Atualmente: GAZA
Gerar – ficava a 10 km ao sul de Gaza. Abrão morou neste lugar. Gn20:1

Gerar (em hebraico: גְּרָר‎ , lit. "Noite" ou "lugar de pernoita") era a principal cidade dos filisteus, na época de Abraão e de Isaque, e estava localizada na fronteira sul da Filístia, não muito distante da cidade de Gaza.

Abraão a visitou após a destruição de Sodoma e Gomorra, assim como fez também Isaque, quando houve uma seca no restante de Canaã. Era uma região fértil e bem regada. Foi nessa região que ocorreu a sede do primeiro reino filisteu que se conhece na história. Ficava entre os desertos de Cades e de Sur. No que diz respeito à sua localização perto de Gaza e Bersebá. Nos dias de Abraão, seus habitantes eram aguerridos e dedicados ao pastoreio.

Abimeleque, o rei dessa cidade, desejava as esposas de Abraão e Isaque sem ter conhecimento disto, pois eles as apresentarem como suas irmãs (apesar que Abraão era meio irmão de Sara). Tal fato ocorreu devido ao receio de morrerem, pois os reis locais tinham poderes absolutos sobre todas as mulheres, tanto do local quanto das que entrassem em seus domínios. Caso o marido dessas mulher não concordasse, poderia facilmente morrer e sua mulher ser incorporada no harém real sem contestação. Neste caso, foram mentiras arriscadas, mas salvaram-lhes a vida.

Gerar tem sido identificada com o Tel Abu Hureirá, cerca de quinze quilômetros a sudeste de Gaza e a pouco mais de vinte e quatro quilômetros a noroeste de Bersebá. Tel Jemé tem sido também identificado como o local da antiga Gerar. A cidade ficava localizada no moderno hebraico Nahal Gerar. Vários objetos ali encontrados indicam que era um lugar rico, provavelmente localizado em uma lucrativa rota de caravanas.

Mapa Bíblico de GERAR


GOMORRA

Atualmente: ISRAEL
Gomorra – ver Sodoma
Mapa Bíblico de GOMORRA


HAVILÁ

Atualmente: ARÁBIA SAUDITA
Região habitada por amalequitas e descendentes de Esaú, que ficava no deserto da Arábia. I Samuel 15:7
Mapa Bíblico de HAVILÁ


MIZRAIM

Atualmente: EGITO
Palavra hebraica para designar Egito. Ver Egito
Mapa Bíblico de MIZRAIM


NÍNIVE

Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assiria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.). O profeta Jonas foi enviado para esta cidade por volta do ano 780 a.C. Cerca de 70 anos antes da Assíria invadir Jerusalém no tempo do rei Senequaribe em 710 a.C. Foi totalmente destruída e não deixou vestígios a não ser uma colina que fica hoje no Iraque.– cidade da Mesopotâmia. O profeta Naum escreveu esta profecia por volta do ano 660 a.C. e a queda de Nínive nas mãos dos babilônicos, a quem a profecia se referia, ocorreu por volta de 612 a.C, 48 anos após.
Mapa Bíblico de NÍNIVE


PUTE

Ver Líbia LÍBIA
Mapa Bíblico de PUTE


SELÁ

Atualmente: JORDÂNIA
Selá – Ver Petra
Mapa Bíblico de SELÁ


SIDOM

Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8
Mapa Bíblico de SIDOM


SODOMA

Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.
Mapa Bíblico de SODOMA


TARSIS

Atualmente: ESPANHA
Cidade portuária que provavelmente, ficava no sul da Espanha. A viajem marítima mais longa. Ez27:12. Jonas1:3.
Mapa Bíblico de TARSIS


SÍDON

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.567, Longitude:35.4)
Nome Atual: Sídon
Nome Grego: Σιδών
Atualmente: Líbano

História:
O Castelo do Mar, em Sídon

Foi uma das mais importantes cidades fenícias, e teria sido, possivelmente, a mais antiga. foi fundado um grande império comercial mediterrânico. Homero elogiou os seus habitantes pela especialização no fabrico de vidro e tecidos de cor púrpura. Foi também daqui que saíram os colonos fundadores de Tiro.

Sídon teve conquistadores Filisteus, Assírios, Babilónios, Egípcios, Gregos e finalmente Romanos, antes da era cristã. Herodes, o Grande visitou Sídon. Segundo a tradição cristã, tanto Jesus Cristo como Paulo de Tarso a visitaram. (ver Sídon Bíblica abaixo).

A 4 de Dezembro de 1110, Sídon foi saqueada na Primeira Cruzada. Durante as cruzadas foi saqueada várias vezes até que foi finalmente destruída pelos Sarracenos em 1249. Em 1260 foi destruída de novo pelos Mongóis. Os destroços das muralhas originais são ainda visíveis.

Logo que Sídon ficou sob o domínio do Império Otomano no século XVII, recuperou uma grande parte da sua anterior importância comercial. Os Egípcios, apoiados pela Inglaterra e França, capturaram e controlaram a cidade no século XIX. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Britânicos tomaram Sídon. Depois da guerra, esta tornou-se Protectorado dos Franceses no Mediterrâneo Oriental.



A Bíblia descreve Sídon hebraica צִידוֹן) em várias ocasiões:

Mapa Bíblico de SÍDON


Admá

A terra de Admá (alt. Adma ou Adama) faz parte da pentápole (conjunto de cinco cidades/regiões) do Vale de Sidim. Foi destruída juntamente com Sodoma, Gomorra e Zeboim. Zoar, a 5° cidade, não sofreu o mesmo destino. Alguns supõem que ela seja a mesma de Adão de Josué 3:16, cujo nome ainda permanece em Damié, a vau do rio Jordão.

Mapa Bíblico de Admá


Calné

Calné (em hebraico: כִּלגֵה; romaniz.: Cal' neh; em grego clássico: Χαλάννη) foi uma das quatro cidades fundadas por Ninrode, de acordo com o livro de Gênesis 10:10 da Bíblia. Sua identidade é incerta e permanece um mistério.

O verso em questão na Bíblia diz a respeito:

"E o princípio do seu (de Ninrode) reino foi Babel, Ereque, Acádia e Calné, na terra de Sinar."

Alguns eruditos propõem que isto, na realidade, não é um nome próprio, mas simplesmente a palavra hebraica que significa "todos eles".

Calné foi tradicionalmente identificada com Ctesifonte, como nos escritos de Jerônimo (Questões hebraicas em Gênesis, cap. 390). Já o Dicionário bíblico de Easton de 1897 identifica Calné com a moderna cidade de Nipur, um pequeno monte sublime da terra e lixo situado nos pântanos nas ribeiras à leste do Eufrates, mas à 48 quilômetros de distância do atual curso e cerca de 96 quilômetros do sudeste da Babilônia.

Uma 'Calné' também é mencionada em Amós 6:2 e alguns também têm associado este lugar com Calno (de acordo com o livro de Isaías 10:9), localizada ao norte da Síria entre Carquemis, no rio Eufrates, e Arpade próxima a Alepo. Ela é identificada por alguns eruditos em arqueologia como Kulnia, Kullani ou Kullanhu, cerca de 9,6 quilômetros de Arpade. Algumas vezes também associada com Calne é Cane, mencionada no livro de Ezequiel 27:23 como uma das cidades com as quais Tiro manteve relações comerciais.

Calné poderia ser uma das cidades de Ur, de acordo com François Lenormant, e também ter sido identificada com a atual Mugheir.

Mapa Bíblico de Calné


Elão

Elão (עֵילָם) no velho testamento (Gênesis 10:22, Esdras 4:9), é descrito como o filho mais velho de Sem, filho de Noé. Também é usado (como em Acadiano), para o antigo país de Elão que hoje é o atual sul do Irã, cujo povo hebreu acreditava ser dos descendentes de Elão, filho de Sem. Isto implica que os elamitas eram considerados semitas pelos hebreus, apesar de sua língua não ser semítica, mas considerada uma língua isolada. Esta categorização moderna não conflita com a bíblia hebraica, uma vez que ela sustenta que a diversidade dos idiomas humanos originaram na Torre de Babel.

A Bíblia relata que Arfaxade, irmão mais velho de Elão, nasceu dois anos após o dilúvio, implicando que o próprio Elão pode ter nascido na arca.

Elão (a nação) também é mencionada em Gênesis 14, que descreve uma antiga guerra no tempo de Abraão, envolvendo o rei de Elão chamado Quedorlaomer.

As profecias de Isaías (11:11, 21:2, 22:
6) e Jeremias (25:
25) também mencionam Elão, e a última parte de Jeremias 49 é uma profecia apocalíptica contra Elão, auto-datadas para o primeiro ano de Zedequias (597 a.C). e em Ezequiel 32:24, Elão é citada como uma cidade parceira do Egito.

O Livro dos Jubileus pode refletir uma antiga tradição quando menciona um filho (ou filha, em algumas versões) de Elão chamado "Susan", cuja filha "Rasuaia" casou-se com Arfaxade, progenitor de outra ramificação Semítica. Susa foi a antiga capital do Elão. (Daniel 8:2).

Mapa Bíblico de Elão


Ereque

Ereque (nome em Hebraico ארך, significa 'extrair' ou 'retirar'), de acordo com o livro de Gênesis, foi uma antiga cidade na terra de Sinear, a segunda cidade construída pelo rei Nirode.

O consenso entre estudiosos é que a localidade de Ereque é a mesma de Uruk (moderna Warka) no sul da Mesopotâmia.

Mapa Bíblico de Ereque


Reobote

Reobote (em em em hebraico: רְחוֹבוֹת, Rehovot; lit. lugares amplos) é o nome de três lugares bíblicos:

Mapa Bíblico de Reobote


Sabá

Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.

O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]

Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.

A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.

O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis 10:7), Sabá, juntamente com Dedã, é listado como um dos descendentes de Cam, filho de Noé (como filhos de Raamá, por sua vez filho de Cuxe). Em Gênesis 25:3, Sabá e Dedã são listados como os nomes dos filhos de Jocsã, filho de Abraão. Outro Sabá também é listado na Tábua das Nações como filho de Joctã, outro dos descendentes de Shem.

Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.

O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.

O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.

Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.

A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.

Mapa Bíblico de Sabá


Uz

A terra de Uz (em hebraico: ארץ עוץ) é um local mencionado no Antigo Testamento, mais notavelmente no livro de Jó, que inicia-se com a seguinte frase: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó".

O nome pode se referir a um dos três homens chamados Uz que são mencionados na Bíblia. É bem provável que Uz, filho de Naor. No entanto Uz, filho de Disã, neto de Seir, é mais favorável a ser o Uz pela a qual a terra tomou o nome, isso por que ele habitava a terra de Seir, conquistada pelos edomitas; visto que as evidências textuais do Livro de Jó indicam que que a Terra de Uz era próxima de Edom.

A palavra também pode estar relacionada com a origem etimológica da palavra oz, que significa "leste". No Livro de Jó (1:3), Jó é descrito como "o maior do que todos os do Oriente."

Uz é por vezes identificada com o reino de Edom, aproximadamente na área da moderna Jordânia sudoeste e sul de Israel. Pelo visto Uz ficava perto de Edom, a leste de Petra, o que permitiria uma ampliação posterior do domínio edomita até Uz ou que alguns edomitas posteriores residissem na “ Terra de Uz ”, conforme indicado em Lamentações 4:21 que diz: "Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz"

Outras localizações propostas para Uz incluem a Arábia mais ao sul, especialmente Dofar, citada como sendo a casa dos árabes originais, a leste de Basã no sul da Síria / norte da Jordânia, Arábia a leste de Petra, na Jordânia e até mesmo o Uzbequistão nos dias de hoje. Mas as duas possibilidades mais aceitas pelos estudiosos a respeito da localização de Uz são:

Esta última possibilidade situa Uz mais perto das localizações comumente aceitas para os lugares de origem dos três amigos de Jó, que vieram visitá-lo.

Segundo o documento do Mar Morto, o Manuscrito de Guerra, a terra de Uz é mencionada como existente em algum lugar além do Eufrates, possivelmente, em relação à Síria. Na Coluna 11 versículo 2, observa-se, "eles devem lutar contra o resto dos filhos de Aramea: Uz, Hul, Togar, Messa, que estão além do Eufrates".

A autora e tradutora israelita Yemima Avidar-Tchernovitz, o primeiro a traduzir "O Mágico de Oz" de Frank Baum para o hebraico, usou "Terra de Uz" como a tradução em hebraico "Terra de Oz" de Baum.


Uz, segundo a tradição bíblica, é a terra de Jó.

Uz também é o nome do primeiro filho de Arã e neto de Sem, bem como o nome de um dos sobrinhos de Abraão.

As duas localizações mais prováveis para a Terra de Uz estão na Arábia, a leste de Petra (hoje, noroeste da Arábia Saudita) ou mais provavelmente em Basã, a leste do mar da Galileia e ao sul de Damasco (hoje, oeste da Jordânia, ou sul da Síria).

Uz e Arã: filhos de Disã ICr.1.42

Mapa Bíblico de Uz



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
b) A Propagação dos descendentes de Noé (10:1-32). Temos aqui o mesmo procedi-mento em dar genealogias como no capítulo 5, onde os filhos de Caim são meramente alistados para que a atenção seja concentrada em Sete. As linhagens de Jafé e Cam são contadas brevemente e depois postas de lado. O versículo 5 afirma claramente que esta lista está baseada não só em divisões familiares, mas em distinções nacionalistas e lingüísticas. Embora os nomes remontem a indivíduos, as genealogias se relacionam primariamente com as nações que descendem de Jafé. Eles ocupavam as regiões do nor-te, estendendo-se pela Turquia, as ilhas do mar Mediterrâneo e no sul da Europa. As línguas destes povos eram principalmente indo-européias.

Pelos registros assírios, Gomer (2) foi identificado com os cimérios. Magogue é prova-velmente termo para designar a todos os nortistas (ver Ez 38:2-39.1,6), mais particularmen-te aos habitantes da Turquia oriental, onde aparentemente se situavam Tubal e Meseque.

Madai era a antiga nação Média que, no século VI a.C., associou-se com os persas para formar o Império Persa. Javã era a nação grega jônica que foi proeminente nas obras de Homero. É provável que Tiras relacionava-se aos tirsenos gregos que viviam nas ilhas do mar Egeu. Há quem pense que eles possam ter sido os etruscos.

Asquenaz (3) ficava situado possivelmente na cadeia de montanhas do Cáucaso, perto dos mares Negro e Cáspio (cf. Jr 51:27). Pode ter certa relação com o nome mesopotâmico de Ashguza, que eram os citas. Rifate vivia em Anatólia ou Turquia. Togarma parece ser igual ao nome mesopotâmico Tegarama, situado perto de Carquêmis, junto ao rio Eufrates. Elisá (4) também consta em listas cuneiformes como Elashiya, antigo nome de Chipre. Társis também pode ter sido Chipre em tempos mais antigos, mas os gregos situavam os Tartesos na costa sul da Espanha imediatamente a oeste de Gibraltar. Quitim, igual ao grego Kition, estava situado em Chipre. Dodanim pode ter sido os troianos de Anatólia ou os habitantes de Rodes, ilha do mar Egeu. Na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, este nome é soletrado com um r inicial. Em hebraico, os caracteres d e r são quase iguais, sendo facilmente confundidos.

Cuxe (6) está relacionado com duas regiões geográficas diferentes. Este povo se estabelece primeiramente na cidade de Kish, no vale da Mesopotâmia, e depois se torna os cassitas. Parece que alguns deles também migraram para o sul da Arábia, pois todas as famílias alistadas em 10.7 eram habitantes daquela terra. Houve, então, um movi-mento na Abissínia, na África oriental (a atual Etiópia). Os descendentes de Cuxe, que ficaram no vale da Mesopotâmia, honraram um herói chamado Ninrode (8), que cons-truiu um reino (10) de cidades-estados proeminentes: Babel, Ereque, Acade e Calné. Pelo visto, o título caçador (9) se refere à tendência de Ninrode vitimar as pessoas e explorar os recursos naturais. O caçador está em contraste com a palavra semítica comum "pastor", que designa um regente que tem no coração o bem-estar das pessoas. O reino de Ninrode se estendeu até ao rio Tigre, onde foi construído o último centro do poder assírio, formado por Nínive, Reobote-Ir, Calá (11) e Resém (12). É interessante que o nome atual das ruínas de Calá seja Ninrode.

Mizraim (13) é o nome hebraico para aludir ao Egito, que teve sua origem no vale do Nilo. A oeste do Egito está a terra de Ludim, os líbios. Os outros povos alistados no versículo 13 não foram ainda identificados. Sabe-se hoje que Patrusim (14) era o povo de Patros, no alto Egito. Casluim era a pátria dos filisteus, de quem a Palestina obteve o nome. Caftorim era o povo de Creta, que também era a pátria original dos filisteus.

Os cananeus se tornaram um povo de fala semítica e eram conhecidos pelos gregos como fenícios. Suas cidades principais foram Sidom (15) e Tiro, que ainda existe no moderno Líbano. Por muito tempo os cananeus foram politicamente dominados pelos egípcios. Hete seria os hititas, que construíram um centro de poder na Anatólia cen-tral (Turquia), mas alguns deles fundaram colônias na Palestina, sendo que a mais conhecida estava em Hebrom (23.23,24). O jebuseu (16) representa os habitantes hurrianos de Jerusalém antes de ser tomada pelo rei Davi (2 Sm 5:6-10). O clã do amorreu ocupou os altiplanos da Palestina e da Transjordânia. O heveu (17) também era um nome para se referir aos colonos hurrianos da Palestina, mas o grupo girgaseu é desconhecido na história.

Todos os povos alistados no versículo 14 viviam no norte de Sidom estendendo-se até ao rio Orontes e estavam, em geral, sob o controle político do Egito nos primitivos tempos do Antigo Testamento. As fronteiras dos cananeus (19) abrangiam a região litorânea do Mediterrâneo indo bem ao sul, chegando a Gaza, e estendendo-se abaixo do vale do Jordão até o mar Morto. Esta descrição se harmoniza perfeitamente com resquícios de suas colonizações que duraram de mais ou menos 1750 a.C. a cerca de 1300 a.C., descobertos por arqueólogos na antiga Palestina.

Os filhos de Éber (21), nome que mais tarde ficou restrito somente ao povo hebreu, aqui designa o povo de fala semítica no deserto da Arábia e em torno dele. Porém, Elão (22), que está a leste do vale da Mesopotâmia, não era semita. O povo de Assur (Assíria) venceu os sumérios, o povo de Sinar, em cerca de 2200 a.C., e se tornou um império poderoso.

Arfaxade parece situar-se ao nordeste dos assírios. Lude se tornou a nação da Lídia. Arã se tornou o influente povo aramaico (Síria), cujo idioma e escrita se torna-ram o meio de comunicação internacional durante o período dos impérios assírio, babilônico e persa. Damasco era a capital da Síria. Uz (23) fica a leste do rio Jordão, ao longo do deserto da Arábia. Jó pertencia a este grupo (1:1). Nada é sabido sobre Hul, Geter e Más.

A maioria dos povos mencionados com Joctã (25) é desconhecida, mas inscrições árabes falam de Hazar-Mavé (26), de Obal, Abimael e Sabá (28), de Ofir e Havilá (29). Sabá é famosa porque a rainha de Sabá viajou a Jerusalém para ver o rei Salomão (1 Rs 10:1-13). Houve muitos casamentos entre as pessoas destes povos, mas basica-mente ocorreu uma divisão entre eles de acordo com grupos lingüísticos. Assim tende-mos a falar acerca deles em termos de características de linguagem indo-européia, semítica e camita.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 10 do Livro de Gênesis

Os Descendentes de Noé (Gn 10:1-32)

A Tabela das Nações. Os críticos supõem que o material usado na Tabela das Nações tenha sido uma compilação de listas derivadas das fontes informativas J e P. Ver os artigos no Dicionário intitulados J.ED.P.(S) Hexateuco. Eles pensam que vários redatores participaram da questão. Os céticos, por sua parte, garantem que a idéia toda de a terra ter sido repovoada a partir de três irmãos de um fictício Noé, após uma imensa catástrofe, é pura ficção. E assim perde-se a mensagem central desse capítulo. Não seriam figuras de um homem só. Talvez haja alguma exatidão histórica nessas listas, mas não ao ponto de causar-nos preocupação. Os críticos, em sua maioria, também rejeitam o relato sobre Noé e o dilúvio, no tocante a pontos específicos da narrativa, embora admitam alguma exatidão histórica na identificação das nações. Os eruditos conservadores, por seu lado, aceitam, em graus variados, a historicidade do relato. Quando é indagado como as taças que atualmente conhecemos poderíam ter descendido de três homens da mesma raça, e isso somente desde quatro mil anos atrás, várias respostas são dadas. Alguns tentam defender a tese de que as raças podem ter-se alterado tanto, e em tão curto tempo, que um homem branco pode ter sido o progenitor de um negro, talvez no espaço de meros dois séculos. Mas outros, dotados de maior conhecimento sobre a questão, asseguram que deve ter havido alguma intervenção divina que causou mutações genéticas radicais, das quais resultaram a grande variedade de raças humanas que conhecemos. Alguns eruditos conservadores, no entanto, supõem que possa ter havido raças pré-adâmicas, alguns fragmentos das quais podem ter sobrevivido, e que se misturaram por casamento com os descendentes dos filhos de Noé, o que explicaria melhor a variedade de raças humanas atuais. Naturalmente, não há o menor indício disso no décimo capitulo do Gênesis. Assim, esse capítulo tem provocado inúmeras controvérsias.

Começo a apresentar aqui o meu artigo sobre a Tabela das Nações, cujas seções terceira a sexta entram diretamente na questão da Tabela das Nações.

Observações Preliminares:
1. Essa tabela apresenta os povos conhecidos do mundo antigo, depois do dilúvio.

2. Contém setenta descendentes de Noé: 14 de Jafé; 30 de Cão; 26 de Sem.

3. O trecho de Gn 10:1 assinala uma nova seção desse livro sacro, mediante o termo gerações (no hebraico, toledoth). Desse modo, o autor sagrado forneceu um esboço do seu livro em largas pinceladas, introduzindo seções com esse vocábulo. Ver as notas sobre Gn 2:4 quanto à lista das onze seções do livro, cada uma começando pela palavra hebraica toledoth, “gerações”.

4. A lista envolve certo interesse espiritual mostrando-nos quais nações foram abençoadas ou amaldiçoadas de alguma maneira.
5. O propósito dessa lista não é, primariamente, mostrar a ancestralidade, e, sim, mostrar a filiação política, geográfica e étnica entre as tribos. As guerras santas são uma das razões desse tipo de listagem.

6. A lista fornece os nomes de povos (ou tribos) proeminentes, dentro e ao redor da Palestina. Os nomes incluídos são de fundadores de tribos, clãs, cidades e territórios.
7. A lista mostra-nos como as populações espalharam-se terminado o dilúvio, desenvolvendo suas próprias culturas, cada qual com seu próprio idioma, com suas guerras intermináveis, e como tudo isso resultava dessas vicissitudes da existência humana.

Nações

Esboço
I. Caracterização Geral
II. Terminologia
III. Listas Bíblicas das Nações e Seu Conteúdo
IV. Fontes Informativas
V. Tabela das Nações
VI. Declaração Sumária sobre a Tabela das Nações
VII. Atitudes dos Hebreus e dos Cristãos para com as Nações
I. Caracterização Geral
A tentativa do autor (ou autores, conforme alguns pensam) bíblico(s) de compilar uma lista das origens das nações da terra foi corajosa. Alguns comentadores pensam mesmo que se trata de uma empreitada impossível, Ainda assim, em conexão com este, outros artigos deveríam ser examinados pelo leitor, como Adão; Criação; Antediluvianos, ponto cinco; Raças Pré-Adâmicas; Língua, IV, Origem das Línguas. Esses diversos artigos ilustram problemas concernentes à origem e ao delineamento das nações que são somente mencionados, sem serem ilustrados.

A geologia e a arqueologia têm demonstrado a grande antiguidade do globo terrestre, e também como o homem vem vivendo à face da terra desde tempos remotos. Não há como comprimir a história da humanidade dentro dos seis mil anos que a cronologia bíblica, com base nas genealogias, parece indicar. Por isso mesmo, os eruditos liberais rejeitam terminantemente os registros bíblicos como irremediavelmente incompletos ou mesmo inexatos, pelo menos no tocante às questões cronológicas. Até mesmo estudiosos conservadores têm apresentado a teoria da existência de rapas pré-adâmicas, a fim de explicar as grandes extensões de tempo comprovadas pelas descobertas geológicas e arqueológicas. As evidências assim colhidas falam em um passado muito mais remoto do que aquele que podemos depreender das genealogias bíblicas. Na opinião deste autor, essa é a melhor maneira de abordar o problema, embora continuem sem solução certas dificuldades. E o pnncipal problema, do ponto de vista dos eruditos conservadores, não fica resolvido por esse meio, que é a questão do silêncio. Pois, apesar de podermos especular sobre toda espécie de ocorrência não-registrada na Bíblia, desde o momento da criação inicial até a criação de Adão, será mister apresentarmos provas extrabíblicas para isso. Penso que essa atividade é perfeí-tamente possível e legítima. Mas alguns conservadores persistem na suposição de que a Bíblia narra a história inteira do homem, e não apenas a história do homem adâmico. Ademais, eles pensam que o homem adâmico é, de fato, a humanidade inteira. Mas como justificar tão grande diversidade de raças humanas? Consideremos a raça amarela, em contraste com a raça negra, e então essas duas em contraste com a raça branca, cada uma delas com suas variantes.

Do ponto de vista da genética, parece impossível que tão grande variedade de raças pudesse ter partido dos três filhos de Noé, apenas há cerca de quatro mil e quinhentos anos, se datarmos Noé em cerca de 2500 A. C. Para que brancos, negros e amarelos tivessem provindo todos do mesmo tronco, seriam necessárias grandes mutações em brevíssimo espaço de tempo. Ou então, altemativamente, profundas modificações inter-raciais tiveram lugar ao longo de muito mais tempo que um período de, mais ou menos, três mil anos.

Outra suposição é que, antes do surgimento da raça humana adâmica, diferentes raças já existiríam, e houve sobreviventes das raças pré-adâmicas diante do dilúvio, os quais, finaimente, misturaram-se com os descendentes adâmicos de Noé. Naturalmente, será preciso levar em conta que a Bíblia insiste em que, por ocasião do dilúvio de Noé, “. . .foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" (Gn 7:23. Assim, a propagação das nações foi na terra, naquela porção conhecida pelo autor sagrado. Não há qualquer registro bíblico sobre nações fora daquela área.

2. Bene e yalad. Dentro das três linhas dos filhos de Noé (Jafé, Cão e Sem) encontramos esses dois vocábulos hebraicos. Bene significa “filhes de”; e yalad quer dizer “gerou”. Alguns eruditos têm pensado que esses dois modos de expressar refletem listas compiladas com base em fontes informativas diferentes. E isso é mesclado com a teoria da multiautoria chamada J.E.D.P.fS.) (vero Dicionário). De acordo com essa teoria, o código sacerdotal — P.(S.) — usava o termo bene; mas o código jeovista — J — introduzia as descendências com o termo yalad. O código sacerdotal, pois, figurana em Gn 10:1,2-7,Gn 10:20,Gn 10:22,Gn 10:23,Gn 10:31,Gn 10:32, e o código jeovista em Gn 1:1b,8-19,Gn 1:21,24-30. Mas os que não aceitam isso, afirmam que se trata de uma mera questão de estilo o uso de bene ou de yalad.

3. Toledoth. Palavra hebraica que alude às “gerações” dos filhos de Noé, e, ao que parece, o autor sagrado pensava poder explicar todos os povos da terra, após o dilúvio. Ver Gên. 10-11, quanto à Tabela das Nações, bem como a fórmula em Gn 10:1 e Gn 11:10. Há eruditos que argumentam que grandes problemas podem ser resolvidos se supusermos que, além dos descendentes de Noé, tenha havido outras raças na terra, pré-adâmicas, que acabaram misturando-se com os descendentes de Noé. Isso posto, o trecho de Gn 7:23 referir-se-ia somente ao extermínio total do homem adâmico, com exceção dos oito que estavam protegidos no interior da arca. E, consequentemente, que o dilúvio foi parcial. Mas essa interpretação é extremamente problemática, pois, nesse caso, a raça adâmica teria sido reduzida a uma ínfima minoria, dentro de uma esmagadora maioria de sobreviventes não-adâmicos que não teriam sido atingidos mais pesadamente pelo dilúvio. Isso não teria alterado radicalmente a raça adâmica, que se veria inteiramente dominada geneticamente pelas supostas raças pré-adâmicas? Todavia, apresentamos evidências em favor daquela suposição, no artigo sobre o Dilúvio de Noé.

4. Mispehot. Esse é o termo hebraico que significa “famílias”, por cujo vocábulo cumpre-nos entender os “clãs" formadores das nações. Essa palavra é usada na Tabela das Nações em Gn 10:5,Gn 10:18,Gn 10:20,Gn 10:31,Gn 10:32.

5. Goyim. Termo hebraico que significa “nações”, ou seja, os grupos de clãs que acabaram adquirindo identidade nacional. Ver Gn 10:5,Gn 10:20,Gn 10:31,Gn 10:32,

6. Lashon. Palavra hebraica que significa “línguas”. É usada em Gn 10:31, como se os vários descendentes dos filhos de Noé falassem diferentes idiomas. Entretanto, somente no décimo primeiro capitulo de Gênesis somos informados de que essa diversificação de idiomas ocorreu mais tarde, quando da confusão das línguas, por ocasião da construção da torre de Babel. Esse pequeno anacronismo, todavia, não deve ser considerado um problema O que cria problema é a questão da origem das línguas, o que é tratado no artigo chamado Língua, seção IV. Se há nisso algum problema, talvez o mesmo seja causado pelo fato de que a história sobre a torre de Babel foi preservada por uma tradição independente da Tabela das Nações.

7. Ethnos. Palavra grega que significa “nação” (também traduzida por “gentios”). Ocorre por cento e sessenta e quatro vezes no Novo Testamento, começando por Mt 4:15 e terminando em Ap 22:2, Alguns poucos exemplos: Mt 20:19; At 4:27; At 9:15; Rm 1:5,Rm 1:12; Gl 1:16; 1Pe 2:9,1Pe 2:12; Ap 2:26; Ap 5:9. Algumas vezes, esse vocábulo refere-se a nações não-judaicas e, outras vezes, a todas as nações, incluindo os judeus, conforme se vê em Mt 24:9; Mt 28:19; Mc 11:17; Ap 7:9.

8. Geneá, palavra grega que significa “nação" ou “geração". Ela é usada por quarenta vezes no Novo Testamento, em sua grande maioria nos três evangelhos sinópticos, começando por Mt 1:17 e terminando em Heb, He 3:10. Algumas vezes, essa palavra é traduzida, nas versões, por “gentios". O uso dessa palavra faz-nos entrar na questão das atitudes judaicas e cristãs acerca das nações, o que é comentado mais adiante, na sexta secção deste artigo.

III. Listas Bíblicas das Nações e Seu Conteúdo
A quinta seção deste artigo alista as nações e dá um mapa ilustrativo com um quadro completo acerca do conteúdo. Neste ponto, limitamo-nos a algumas observações.
1. Tabela das Nações. “Esse nome, com frequência, é dado ao décimo capítulo de Gênesis e ao trecho de 13 1:23'>I Crô. 1:5-23, com algumas pequenas variações, provendo uma lista étnica dos descendentes de Noé por meio de seus três filhos, Sem, Cão e Jafé. Ao que tudo indica, o registro limita-se às nações do mundo então conhecido, no segundo milênio A. C., isto é, povos quase todos concentrados no Oriente Próximo e Médio, com quem os israelitas poderíam entrar em contacto. Os antigos documentos egípcios e mesopotâmicos revelam que os detalhes da tabela das nações não ultrapassariam ao conhecimento de uma pessoa educada na corte egípcia de cerca de 1500 A. C., conforme foi o caso de Moisés"

2. Indicações sobre a Data das Listas. Os nomes que foram incluídos ou que foram deixados de fora fornecem-nos alguma indicação de quando essa lista deve ter sido compilada. Assim, a Pérsia é deixada de fora. Se essa lista tivesse sido compilada ou editada por sacerdotes da época de Esdras (durante o regime persa), em data posterior, conforme alguns intérpretes supõem, então seria extremamente difícil explicar como esse nome foi omitido da lista. A fonte informativa chamada P.(S.) é datada pelos liberais como pós-exilica, e, presumivelmente, foi uma das fontes informativas usadas na confecção dessa relação. Por igual modo, a proeminência de Sidom, em Canaã, a par com a omissão de Tiro (Gn 10:15,Gn 10:19), sugere um tempo antes de 1000 A. C., quando Tiro ainda não era cidade importante Foi em 1000 A. C. que Hirão fez de Tiro a principal cidade fenícia. Hete (Gn 10:15) aparece como a população mais nortista dentre o grupo sírio-cananeu, refletindo os meados do segundo milênio A. C„ quando os heteus ou hititas controlavam grande parte da área desde a grande curva do no Eufrates até às costas do mar Mediterrâneo.

Por igual modo, Albright salientou que quase todos os nomes dos descendentes tribais de Arã (Gn 10:23) e de Joctã (Gên. 10:26-29) são arcaicos, sendo anteriores às informações dadas em inscrições do primeiro milênio A. C., que têm sido descobertas peios arqueólogos na Assíria e no sul da Arábia. E alguns dos nomes também têm formas ortográficas que pertencem ao começo do segundo milênio A. C., mas que, mais tarde, sofreram modificações. Em certos manuscritos hebraicos encontramos revisões feitas por escribas, que adaptaram alguns nomes, grafando-os segundo a ortografia posterior.

3. Plano. As principais divisões apresentadas na Tabela das Nações acompanham os descendentes dos três filhos de Noé: Sem (Mesopotâmia e Arábia); Cão (África e Egito); Jafé (o extremo norte e as terras em redor do mar Mediterrâneo). Como é claro, grandes massas de terras foram deixadas de lado. Alguns eruditos conservadores explicam que o resto do mundo foi ocupado mediante vastas migrações, que ocorreram após a torre de Babel, mas a geologia e a arqueologia têm mostrado que essa teoria é ilusória. Para exemplificar, a história chinesa pode ser traçada até um tempo bem anterior ao dilúvio, e também continuamente depois do mesmo, sem qualquer interrupção devida a algum cataclismo. Podemos somente concluir daí que o relato do livro de Gênesis não se aplica à China. A arqueologia também tem encontrado civilizações que antecedem em muito à época de 2500 A. C., o tempo do dilúvio; e, em várias regiões do mundo, até com suas próprias línguas (anteriores a Babel). E disso só nos resta concluir que o registro do livro de Gênesis nada tem a ver com esses povos. E, consequentemente, que o relato de Gênesis envolve somente a porção do mundo sobre a qual a história versa. Em outras palavras, a narrativa do dilúvio é regional, e não universal. Nenhum problema é criado se aceitarmos a teoria do dilúvio parcial, que tem apoio geológico e arqueológico, embora a linguagem usada na narrativa de Gênesis pareça dar a entender o contrário.

4. Identificação dos Povos Descendentes dos Filhos de Noé. Essa questão é coberta, com detalhes, em três artigos separados, intitulados: Cão, Jafé e Sem. Assim sendo, tal material nâo é repetido aqui. E no artigo chamado Jafé temos provido um gráfico que mostra, na medida do possível, os povos deie derivados.

IV. Fontes Informativas

A fonte original é o décimo capitulo de Gênesis, reiterado, com pequenas variações, em 13 1:23'>I Crô. 1:5-23. Relatos subsequentes sobre certos povos são comentados no resto do Antigo Testamento. Povos não mencionados na Bíblia são mencionados e estudados pela arqueologia. E esse estudo também tem contribuído em muito para iluminar nosso conhecimento dos povos envolvidos na Tabela das Nações. No tocante à Mesopotâmia, há evidências arqueológicas que remontam ao quarto milênio A. C. Na Mesopotâmia e circunvizinhanças houve uma espécie de antiga cultura comum, envolvendo diversos povos. E no terceiro milênio A. C., houve extensos contactos dessa cultura com outras, devido às campanhas militares e ao intercâmbio comercial entre os povos. Assim, era intenso o comércio que se fazia entre a península arábica, a Anatólia (em termos gerais, o que é hoje a Turquia), o Irã e a Pérsia. Registros feitos em escrita cuneiforme descrevem condições prevalentes no terceiro milênio A. C. No que concerne ao Egito, não é menos abundante o material arqueológico e histórico. Quando Abraão apareceu em cena, talvez nada menos que dez dinastias já haviam governado o Egito. A história egípcia pode ser acompanhada, com algum detalhe, desde cerca de 3000 A. C., e Abraão surgiu no palco do mundo mais ou menos em 2000 A. C Nos tempos pré-históricos havia intenso comércio entre o Egito e certa variedade de lugares, como a região do mar Vermelho, a Núbia, a Líbia, e, talvez, a parte norte do imenso deserto do Saara. Dentro do terceiro milênio A. C., os egípcios enviaram expedições à península do Sinai e a Biblos. na costa mediterrânea da Síria. No segundo milênio A. C., os egípcios entraram em contato com as ilhas de Chipre e Creta, bem como com a Cilicia, na Anatólia. Os textos de execração dos Faraós fornecem-nos algumas informações sobre muitos povos com quem os egípcios tiveram algum tipo de relacionamento. No século XIV A. C„ os arquivos de tabletes em escrita cuneiforme dão-nos muitas informações sobre a época. Esses arquivos têm sido descobertos pela arqueologia em Tell el-Amarna (ver no Dicionáno).

É significativo que quase toda a informação que a arqueologia nos dá ajusta-se bem dentro da cronologia bíblica. No entanto, há descobertas arqueológicas que retrocedem enormemente no tempo, em relação aos informes bíblicos. Taivez isso possa ser explicado com a suposição de que o tempo de Adão e então o tempo de Noé foram novos começos, e não começos absolutos da história da humanidade. Ao todo, parece que o nosso globo já sofreu pelo menos quatrocentos grandes cataclismos, com tremendas modificações na posição dos póios da terra, com tremendas destruições consequentes. Há evidências que parecem favorecer a especulação de que a penúltima dessas grandes destruições corresponde, grosso modo, com a cronologia bíblica relativa a Adão; e que a última delas corresponde mais ou menos à cronologia bíblica atinente a Noé. Quanto a períodos deveras remotos da pré-história, contudo, vemo-nos forçados a depender de algumas poucas mas significativas descobertas arqueológicas.

V. Tabela das Nações (ver na página a seguir).
VI. Declaração Sumária sobre a Tabela das Nações

“A Tabela das Nações provê o pano de fundo da história do mundo para a chamada de Abraão (Gên. 12). Vs. 1 Essa lista, vinculada aGn 5:32, provavelmente foi extraída do livro da geneologia (Gn 5:1). A unidade original da humanidade é representada pela idéia de que todas as nações da terra originaram-se dos três filhos de Noé (Gn 9:19) Embora as diversas famílias estivessem separadas por terras e idiomas (vss. 5,20,31), essa lista foi arranjada, primariamente, com base em considerações políticas, e não tanto étnicas Vss. 2-5. Os filhos de Jafé (Gn 9:27) tinham o seu centro político na Ásia Menor, o território anterior dos hititas (Hete, vs. 16). A propagação dos povos habitantes das costas marítimas, incluindo os filisteus (Gn 9:27), reflete movimentos populacionais da área do mar Egeu, em cerca de 1200 A. C. Vs. 6-20. Os filhos de Cão viviam na órbita do Egito. Canaã é incluída, porquanto, nominalmente, vivia sob o controle do Egito, entre 1500-1200 A. C. Vss. 8-12. Um antigo fragmento da tradição relata como Ninrode, um bem-sucedido guerreiro, erigiu um reino na terra de Sinear (Babilônia) e na Assíria. Vss. 15-20. Os hititas (Hete), que haviam estabelecido um poderoso império na Ásia Menor, desapareceram como uma potência mundial no século XII A. C. Nesse ponto, eles são mencionados juntamente com outros povos cananeus, como, por exemplo, os jebuseus (localizados em redor de Jerusalém), os amorreus (nativos da região montanhosa da Palestina), os heveus (talvez os mesmos horeus ou hurrianos; ver Gn 34:2). Vss. 21-31. Sem aparece como o progenitor dos povos semíticos, os filhos de Êber, ou seja, todos os “hebreus”, incluindo os que, posteriormente, se tornaram o povo de Israel. Durante o período de 1500-1200 A. C„ ondas de hebreus entraram na Siria-Palestina e, finalmente, estabeleceram ali estados como Arã, na Síria (vs. 23), Moabe, Edom e Israel". (Notas traduzidas da Oxford Annotated Bible, The fíevised Standard Version, sobre Gn 10:1.)

VII. Atitudes dos Hebreus e dos Cristãos para com as Nações
O judaísmo terminou sendo uma religião exclusivista, que gerava intensa hostilidade para com as outras nações, que passaram a ser vistas como os pagãos ou gentios. Isso atingiu sua mais horrível expressão no farisaismo, para o qual até a ação de entrar na casa de um gentio era um ato contaminador. O trecho de Gl 2:12 ilustra graficamente o ponto. Paulo precisou repreender Pedro por estar evitando a companhia de crentes gentios, quando certos representantes de Tiago criticaram-no por confraternizar com os gentios. E foi necessário que Pedro recebesse uma visão a fim de que entendesse que as atitudes exclusivistas dos judeus eram fundamentalmente erradas, porquanto até haviam sido ultrapassadas pela fé cristã. Ver o décimo capítulo do livro de Atos. Essa visão provocou da parte de Pedro uma observação que exibe sua surpresa: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável" (At 10:34,At 10:35) E Paulo enfocou claramente a questão, ao escrever; ‘ . .porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Destarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:27,Gl 3:28).

A Missão Tridimensional de Cristo. O amor de Deus, atuando em favor dos homens, por meio da pessoa de Jesus Cristo, requereu que o Cristo tivesse uma missão nas três esferas gerais da existência, a saber: sobre a terra (a narrativa geral dos evangelhos); no hades (I Ped. 3.18 — 4.6; Ef 4:9,Ef 4:10); e nos céus (Ef 4:9,Ef 4:10; 1Jo 2:1; Jo 12:32; e o décimo sétimo capítulo do evangelho de João). Essas missões de Cristo cooperam juntamente para a redenção dos eleitos e para a restauração dos perdidos. Ver Ef 1:9,Ef 1:10. Vários artigos da Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia abordam essas questões. Ver os seguintes artigos: Descida de Cristo ao Hades; Mistério da Vontade de Deus e Restauração. É com essa nota otimista que convém terminar um artigo sobre as Nações.

A seguir, aparecem os nomes de povos e indivíduos, com anotações. Os intérpretes variam em suas identificações, o que já seria de esperar.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 5

Gn 10:1-5

As gerações. Isso assinala uma nova divisão no Gênesis. Ver as notas em Gn 2:4 quanto às doze seções do livro de Gênesis.

Noé. Ver o artigo sobre ele em Gn 5:29.

Sem, Cão e Jafé. Ver os artigos sobre essas pessoas em Gn 5:32.

Nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. Estão aqui em pauta os povos alistados na Tabela das Nações. Ver sobre Nações nas explicações introdutórias a este capitulo.

Gn 10:2

Os filhos de Jafé.
Gõmer Ver esse nome no Dicionário, quanto a descrições detalhadas. Os antigos citas, cimérios e címbrios estão em foco, como progenitores dos celtas (Ilhas Britânicas e porção ocidental da Europa, como também o centro da Turquia).

Magogue. Ver no Dicionário os artigos Gogue e Magogue e Gogue. Esse nome foi usado em vários trechos fora de Gênesis, e com sentidos e simbolismos variados. No que toca ao décimo capítulo de Gênesis, os intérpretes supõem que Magogue se refira aos antigos citas ou tátaros, cujos descendentes ocuparam parte da Rússia. Ver também Ez 38:2; Ez 39:6; Ap 20:8. Quando está em pauta a terra de Gogue, deve-se pensar na Armênia e na Capadócia. Esses povos tornaram-se inimigos de Israel, vindos “do norte”.

Madai. Ver no Dicionário acerca de Média (Medos). Esses povos foram os antigos antepassados dos medos, a leste da Síria e a sudoeste do mar Cáspio. A área incluía parte do que hoje são o Iraque e o Irã. Devem ter entrado na índia como um dos povos formadores dessa nação.

Javã. Ver o artigo detalhado sobre eie no Dicionário. A Grécia, a Síria e margens do mar Negro faziam parte das extensas terras ocupadas por seus descendentes, como também a Ásia Menor e as terras em redor do mar Jônico. incluindo o sul da Itália.

Tubal. Ver esse nome no Dicionário. No começo parecem ter ocupado a região ao sul do mar Negro, de onde se espalharam para o norte e para o sul. Tobolsk, uma cidade da Rússia, parece ser o nome tribal. Ali também há o rio Tobol. Talvez um ramo desse povo transferiu-se para a Espanha. Alguns intérpretes dizem que o nome referia-se a um estado militar no Ponto (ver no Dicionário, Ponto), um território da Ásia Menor, agora parte da Turquia.

Meseque, Ver esse nome no Dicionário. Originalmente, estão em vista áreas da Turquia moderna. Esses povos espalharam-se para o norte, e podem ter chegado à Rússia. Alguns pensam que Moscou reflete esse nome, embora outros duvidem. Está em pauta o Ponto, nos montes da Armênia.

Tiras. Ver esse nome no Dicionário. Esse nome envolve povos que habitavam áreas hoje ao norte do Irã, na Turquia e sul da Rússia. Dali espalharam-se para oeste, atingindo Macedònia, Iugoslávia e partes da Itália, onde parecem ter deixado seu nome no mar Tirreno. Outros pensam também nos pelasgos, nas costas do mar Egeu, e, ígualmente, nos trácios.

Gn 10:3
Os filhos de Gômer.
Todos esses nomes devem ser examinados no Dicionário, onde oferecemos detalhes. Na exposição daremos apenas as informações mais básicas.

Asquenaz. É evidente que esse povo se relaciona aos citas (ver o artigo a seu respeito), na área de Ararate, entre a Turquia, o Iraque e a Rússia. No hebraico moderno, Asquenaz = Alemanha. Podem estar em vista os germânicos e os curdos.
Rifá. Tribos do norte, embora sua localização exata seja desconhecida. John Gill localizava-os na Ásia Menor, na Turquia moderna, no antigo Ponto e na Bitínia. Alguns pensam serem eles os principais formadores do povo armênio, no sul da Rússia.
Togarma. Provavelmente uma tribo aparentada de Rifá. Josefo chamava-os trigios. Parece que o nome tem algo que ver com a Turquia, sendo possível que tenham sido um dos formadores dessa nação moderna. Outros eruditos opinam sobre povos como finlandeses, húngaros e populações da parte mais nortista da Rússia européia.

Gn 10:4
Gs filhos de Javã.
Ver todos os nomes abaixo no Dicionário, quanto a detalhes.

Elisá. Os antigos alasiyah, ou povos que ocuparam a ilha de Creta. Alguns têm também sugerido os habitantes de Cartago. Josefo falava nos eólios. Mas sem dúvida a Grécia, que os gregos chamam de Ellás. Muitas sugestões têm sido feitas, todas elas de alguma maneira ligadas aos gregos.

Társis. Costas distantes da Ásia Menor. Alguns têm conjecturado as Ilhas Britânicas. Tarso, na Ciiícia, sul da moderna Turquia, por certo deriva-se desse nome. Foi ali que nasceu o apóstoio Paulo. Também pode estar envolvida a Espanha.

Quitim. Habitantes de Chipre. E também um dos povos formadores da Itália (Dn 11:30).

Dodanim, Essa palavra é uma variante textual de Rodanim (isto é, a iiha de Rodes). Mas outros vêem aí a França, ou outra identificação qualquer. Tróia, na Ásia Menor, podería estar em foco.
Gn 10:5
Estes repartiram entre si as ilhas das nações. Ou seja, os filhos de Jalé, que acabavam de ser mencionados. A expressão não é clara, havendo várias conjecturas. Uma delas é que estão em pauta somente os descendentes de Javã.

Estes acham apoio para seu argumento no fato de que “ilhas das nações”, para os hebreus, significava “margens do Mediterrâneo", por onde, evidentemente, se espalharam os jônios e outros povos irmãos. Parece estar em foco uma maneira inexata de dizer que esses povos se espalharam por muitos países, conforme o termo pode indicar.

Cada qual segundo a sua língua.. , famílias. , , nações. Prevalece aqui uma linguagem vaga. Esses povos desenvolveram seu próprio idioma, preservaram sua própna cultura, dominaram tribos ou famílias específicas, e foram-se organizando em grupos maiores, que se tornaram nações.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 1
Neste cap., os principais povos conhecidos pelos antigos israelitas aparecem distribuídos em três grandes grupos - os descendentes de Jafé (vs. 2-5), de Cam (vs. 6-20) e de Sem (vs. 21-31). Cada um desses grupos reúne nações aparentadas entre si por razões históricas ou geográficas. Desse modo, a multidão de nações distribuídas sobre a terra aparece como o cumprimento da bênção de Deus sobre a humanidade que surge depois do dilúvio (conforme Gn 9:1). O fato de agrupar todos os povos em uma árvore genealógica ressalta a unidade do gênero humano e também coloca Israel, o povo escolhido, em relação com toda a humanidade.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 2
Os filhos de Jafé: Esta expressão designa os povos situados ao norte e a nordeste do território ocupado pelos semitas. A expressão hebraica filho de... não se refere somente à filiação em sentido estrito, mas também pode designar a filiação a um grupo ou a uma categoria.Gn 10:2 Este v. menciona os cimérios (Gomer) da região do Cáucaso, os lídios (Magogue) da Ásia Menor, os medos (Madai) da região montanhosa a noroeste do Irã, os gregos da Jônia (Javã), na costa ocidental da Ásia Menor e ainda povos que habitavam a região do mar Negro (Tubal e Meseque). Tiras, provavelmente, seja o nome bíblico dos tirrenos, piratas do mar Egeu e antepassados dos etruscos.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 3
Asquenaz:
Os citas, que, desde a costa do mar Negro, se expandiram para várias regiões da Ásia Menor e do Oriente Próximo. Rifate:
Povo ainda não identificado. Togarma:
A oeste da Armênia.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 4
Elisá: Na costa oriental de Chipre (conforme Ez 27:7). Társis:
Conforme Sl 48:7, Quitim:
A ilha de Chipre e outras ilhas e costas do Mediterrâneo oriental (conforme Ez 27:6). Dodanim:
Ou Rodanim, nome que designa os habitantes da ilha de Rodes, no mar Egeu.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 6
Os filhos de Cam:
Os povos situados ao sul da Palestina e do território habitado pelos filhos de Sem.Os 10:6 Cuxe, Mizraim, Pute:
Etiópia, Egito e o território da costa africana ao sul do mar Vermelho. Canaã é mencionado aqui por ter estado muito tempo sob o domínio egípcio. Ver Gn 9:18,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 6 até o 14

Gn 10:6-14

Os filhos de Cão.
Ver no Dicionário todos esses nomes, onde há comentários detalhados. A exposição dá aqui apenas algumas idéias fundamentais.

Cuxe. Está em pauta o sul da Arábia, o sul do Egito moderno, o Sudão e, principaimente, o norte da Etiópia. Houve misturas com povos semíticos, o que explica alguns dos nomes que se seguem. Aqui entra o preconceito racial, que diz que alguns descendentes de Câo são os negros, sobre os quais, supostamente, teria caído a maldição contra Canaã (Gèn, Gn 9:25 e suas notas). Tribos árabes parecem estar em foco.
Mizraim. Algumas traduções dizem aqui Egito. A palavra está no dual, aludindo, sem dúvida, ao Alto e ao Baixo Egito. Josefo chamava os egípcios de mestres, uma palavra cognata do texto. Os árabes chamavam o Cairo de Al-messer, outro termo cognato.

Pute. Os líbios, do norte da África. Josefo diz que o homem desse nome fundou a Libia, e antigas tradições nos dão idêntica informação.

Canaã. Ver a nota sobre ele em Gn 9:22. Sobre a maldição que recebeu, ver Gn 9:25. Foi progenitor dos fenicios. Ver no Dicionário os artigos intitulados Femcia e Canaã, Cananeus.

Gn 10:7
Os filhos de Cuxe.
Ver esses nomes explicados nos artigos correspondentes, no Dicionário.

Sebá. Está em paula o Alto Egito. O nome original era de uma tribo árabe que. finalmente, migrou para a África. Outras áreas geográficas estiveram envolvidas em sua expansão.
Havilá. Essa palavra quer dizer “terra marítima". Talvez se refira às porções norte e leste da Arábia, já no golfo Pérsico, ou, talvez, às margens ocidentais do golfo Pérsico.
Sabtá. Refere-se ao antigo Hadramaute, nas margens ocidentais do golfo Pérsico.
Raamá. Localizada no sul da Arábia. Essa localização foi dividida também entre Dedã, a sudoeste, e Sebá, ao centro.
Sabtecá. Na parte sul da Arábia.

Sabá. Está em pauta a porção sudoeste da Arábia. Ver I Reis 10:1-13 quanto à história sobre a rainha de Sabá.

Dedã. Norte da Arábia. Alguns habitantes dessa área são descendentes de Sem (Gn 10:29), pelo que são mestiços de semitas e camitas.

Gn 10:8

Ninrode. Esse homem, em face de sua violência e virulência, merece menção especial, e assim, três versículos ampliam o tema. Somente ele e Pelegue (vs.
25) tèm seu relato ampliado de algum modo. O resto do capítulo consiste somente em lista de nomes. Dou um artigo detalhado sobre esse homem e seus descendentes no Dicionário Ninrode foi um antigo tirano, um homem furioso, caçador, incansável, o fundador de Babel (ou seja, Babilônia). Ele proveu “a união da paixão pela caça com a habilidade na guerra” (Delitzsch, in loc.), e assim foi uma espécie de protótipo dos monarcas assírios.

Poderoso. Ele era violento, arrogante, matador, exatamente coisas que as pessoas admiram, protótipo dos grandes tiranos que se seguiríam. Os reis assírios eram famosos por sua habilidade na caça, que era um esporte, mas também um meio de exibir suas habilidades violentas. Fundou várias cidades, que se tomaram centros de oposição ao povo de Israel.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.

Jo 316:1

Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam.

At 17:30

Pois ê por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que. na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.

1Pe 4:6

Gn 10:9

Daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador. O seu nome tomou-se proverbial, e muitas lendas surgiram em torno dele, conforme ilustrei detalhadamente no meu artigo sobre ele. Outros homens entregaram-se a atividades pastoris, mas não Ninrode. Ele sabia onde poderia obter fama e glória humana. E fez outros homens o temer, e com bons motivos. Fazia de suas presas tanto a animais quanto a homens, e ambos fugiam dele.
Diante do Senhor. Ninrode era tido como benfeitor público. Organizava caçadas e distribuía alimentos ao povo. Também organizava comunidades e obras públicas. Era um líder de homens e era respeitado, apesar de sua violência. Deu inicio a seu pequeno império, que, sob outros lideres, floresceu na forma dos impérios assírio e babilônico.
John Gill (in loc.) sugeriu que parte de sua fama residia no alegado fato de que, após o dilúvio, as feras aumentaram grandemente em número; e então qualquer homem, como Ninrode, que pudesse reduzir a ameaça e o desconforto produzido pelo reino animal, seria naturalmente respeitado e honrado. A capa, conforme informou Aristóteles (ver Político Gn 1:1 c.
8) E curioso que a família real da Inglaterra sempre tenha se especializado na cavalaria e na caça, e muitos deles, mesmo em nossos dias, têm-se distinguido como militares. Os assírios deificaram Ninrode, e, em sua mitologia, puseram-no entre as constelações, após a sua morte, a fim de conferir-lhe perpetuidade. Ele chegou a ser chamado de Órion. Apesar de muitos outros homens já terem caçado, talvez o relato bíblico queira dar a entender que foi Ninrode quem deu origem à caça como uma verdadeira arte.

Diz aqui a Septuaginta “contra o Senhor”, uma denuncia contra a sua virulência; mas dificilmente temos nisso uma verdadeira interpretação do versículo. O texto parece antes envolver um elogio, por meio de um ditado popular; e parece sugerir que o próprio Senhor respeitava Ninrode

Gn 10:10

O princípio do seu reino foi Babel. Ninrode fundou várias comunidades que, mais tarde, se tomaram inimigas do povo de Israel, Ver notas completas, no Dicionário, sobre o artigo Babe! (Torre e Cidade). Ver também sobre a Babilônia. Fontes históricas e lendárias falam de vários fundadores da cidade de Babilônia, pelo que há certa confusão quanto a esse particular. A história deveras antiga sempre fica indefinida, perdida nas brumas do tempo.

Ereque. No hebraico, “extensão”, “tamanho”. No acádico, o nome dessa cidade é Umk e, no sumério, Unug. Essa foi a segunda cidade fundada por Ninrode. Ele aparece como fundador das cidades de Babel (Babilônia), Ereque, Acade, Nínrve, Reobote-lr, Calá e Resén, sete ao todo (Gn 10:10,Gn 10:11). Alguns salientam, contudo, que a rigor não é dito que ele foi o construtor dessas cidades, mas somente estabeleceu sua autoridade sobre elas. Isso significaria que algumas delas, pelo menos, já existissem antes dele. Ereque ficava localizada à margem esquerda do no Eufrates. O local antigo é assinalado pela moderna Warka. situada cerca de cento e sessenta quilômetros a sudeste da cidade de Babilônia, em uma área pantanosa do Eufrates. Nesse mesmo lugar, foram encontrados pelos arqueólogos dois antigos zigurates (que vide). Serviam de torres de templos e aii foram encontrados selos cilíndricos (que vide). O mais antigo desses zigurates data do começo do quarto milênio A. C. Ereque, juntamente com Ur, Lagase e Eridu, representam uma das mais antigas cidades do sul da Babilônia de que se tem notícia.

Entre as inscrições encontradas nesse lugar, muitas são dos dias dos reis Dungi, Ur-Bau, Gudea, Singaside e Merodaque-Baladã. Também têm sido encontrados no lugar tabletes pertencentes aos reinados de Nebopolassar, Nabucodonosor, Nabonido, Ciro, Dario e dos selêucidas. Além disso, muitos artefatos têm sido encontrados, como peças de cerâmica esmaltada, esquifes, muitos tipos de receptáculos e sepulcros.
A vila original, chamada Culabe, foi fundada por pessoas do período Ubaide (cerca de 4000 A. C.). A principal pessoa envolvida nisso foi o governante semítico Mesquiagaser, da primeira dinastia. Uruque (Ereque) foi a capital do rei heróico mítico, Gilgamés, cujas lendas são paralelas, em muitos pontos, à narrativa da criação do livro de Gênesis. Ver o artigo sobre Cosmogonia. A literatura assíria e babilònica contém muitas referências a Ereque. Nos tempos assírios, ao que parece, a cidade tomou-se uma espécie de necrópole nacional.

O local foi escavado a partir de 1850. E após essa data, houve muitas outras escavações arqueológicas. Além das coisas já mencionadas, deveriamos destacar que foram encontrados ali dois zigurates, vários documentos, alguns deles pertencentes a até 70 A. C. Canais artificiais traziam água para a cidade. As referências ao lugar indicam que, antigamente, a cidade ficava situada em uma área fértil, embora atualmente seja um virtual deserto.
O culto a Anu talvez fosse a mais importante expressão religiosa de Ereque, porquanto a divindade desse nome era um dos deuses mais proeminentes da Babilônia. Outro culto importante do lugar era o de Istar.

Acade. No hebraico significa “fortaleza”, mui antigo centro do poder imperial camita, fundado por Ninrode (Gn 10:10). Essa cidade deve ser identificada com Agade, que Sargão I trouxe à fama como capital de seu império semita, e que dominou o mundo mesopotâmico em cerca de 2360 — 2180 A. C. Ficava à beira do rio Eufrates, a pouca distância da moderna Bagdá. A região derivou o nome de sua capital, incluindo a planide aluvial sem pedras do sul da Babilônia e do norte da Suméria. A expressão “terra de Sinear”, onde se desenvolveu o primeiro poder imperiaJ do mundo, incluía as cidades de Babel, Ereque (Uruque), Acade e Calné. Os habitantes originais da região provavelmente foram sumerianos não-semitas, mas de origem camita (Gên. 10:8-10), inventores da escrita cuneiforme, precursores culturais dos posteriores conquistadores semitas da Babilônia. Esse império perdurou por dois séculos, considerado pelos babilônios um império ideal, representante de uma espécie de idade áurea. O termo Acade veio a ser aplicado a todo o norte da Babilônia, a fim de contrastar com a Suméria, o sul da Babilônia. Acadiano é atualmente usado como termo para referir-se à mais antiga língua escrita, utilizada durante o reinado de Sargão, de Acade, chamado “acadiano antigo”. Essa palavra também designa os idiomas semíticos assírio e babilônio.

Calné. De acordo com alguns eruditos, no hebraico significaria “forte de Anu". Anu era uma das principais divindades do panteão babilônico. O local provável é a moderna Niffer, no Talmude, Nopher. Fica cerca de cem quilômetros a sudeste da antiga cidade da Babilônia, à margem esquerda do rio Eufrates. A Septuaginta refere-se a Calné ou Calno como o lugar onde foi edificada a torre famosa (Is 10:9). O local acima referido tem sido intensamente investigado pela arqueologia. Ver sobre Nípur. Contudo, há estudiosos que a identificam com Kulunu, outra antiga cidade próxima de Babilônia. Ainda outros supõem que esta cidade deveria ser identificada com Hursagkaiama, uma cidade gêmea de Quis. Outrossim, com base em uma compreensão diferente do texto hebraico, alguns intérpretes traduzem Calné como todas elas. pelo que aquele versículo diría; “O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade, todas elas na terra de Sinear”. Nesse caso, nunca houve uma cidade chamada Calné, e todas essas identificações, acima referidas, laboram em erro.

Terra de Sinear. Ver o longo artigo sobre esse lugar no Dicionário. Essa é uma das designações (talvez a mais antiga) da Babilônia.

Gn 10:11

Assíria. Ninrode é aqui retratado como quem viajou de Sinear (Babilônia), para a Assíria, ou seja, do sul para o norte. Ver o artigo detalhado sobre este último lugar, no Dicionário. Uma vez no território assírio, ele edificou Nínive, que também conta com um detalhado artigo no Dicionário. E Ninrode também fundou outras cidades, todas as quais recebem artigos separados no Dicionáno. Ver sobre Reobote-lr e Calá. As atividades de Ninrode eram poderosas e atingiam muitos lugares, e assim seu nome tomou-se legendário, tendo chegado a ser deificado em vista de suas obras prodigiosas,

Gn 10:12

Resém. O autor sacro localizou-a entre Nínive e Calá, além de tê-la denominado “a grande cidade". Na Septuaginta temos a forma Dase, provavelmente uma forma hebraicizada do assírio res eni, que significa cabeça de fonte, embora outros estudiosos prefiram o sentido de fortaleza. A maioria dos estudiosos pensa que o locativo designa uma cidade assiria edificada por Ninrode, entre Nínive e Calá. Mas nenhuma cidade de dimensões apropriadas foi encontrada nessa área. Alguns eruditos propõem a aldeia assíria de Resh-eni, mencionada por Senaqueribe em conexão com as suas obras para suprir Nínive de água, situada a nordeste da capital. Mas há quem pense que se trata de uma descrição parentética de alguma impressionante construção militar ou de engenharia, talvez alguma obra hidráulica. Alguns intérpretes chegam mesmo a sugerir que uma grande cidade pode cair no olvido se seus conquistadores e destruidores não chegarem a reedrficá-la.

Gn 10:13
Agora o autor deixa Ninrode para trás, com sua valentia e obras prodigiosas, e reverte à lista simples de nomes e de localidades.

CHAVE

Acade Fb

Gomorra Eb

Meseque Eb

Amorreus Eb

Haveus (Hurrianos) Fb

Misraim (Egito) Ec

Asquenaz Fb

Havilã Fd

Ninive Fb

Assiria Fb

Hete Eb

Ofir Fd

Babilônia Fb

Hazamavé FGd

Patros Ec

Cache Fb

Java Db

Pute Db

Caftor Db

Joctã Fd

Quitim Eb

Canaâ Eb

Leabim Db

Raamá Fd

Catã Fb

Lude Db

Rifate Ea

Cuxe Ec

Madal Gb

Seba Fc

Dedão Ec

Magogue Fa

Sebá Ed; Fd

Dodanim Db

Mar Árabe FGd

Sidom Eb

Elão Fb

Mar Cáspio Ga,b

Sinar Fb

Egito Ec

Mar Mediterrâneo Cb

Sodoma Eb

Ereque Fb

Mar Negro Ea

Tartessos Bd

Gaza Eb

Mar Vermelho Ec

Tira Eb

Gomer Ea

Messa Fc

Tuba! Eb

Mizraim. Algumas traduções dizem aqui Egito, fazendo esse termo tomar-se o nome próprio de um homem. Ver as notas sobre o vs. Gn 10:6, onde esse nome é encontrado peia primeira vez. As tribos que descendiam desse homem ocuparam áreas que vão desde o norte da África até a ilha de Creta.

Lude, Ludlm. Em Gn 10:22, “Lude” aparece como o quarto filho de Sem. Em Gn 10:13, Ludim {uma palavra que no hebraico está no plural) figura como o primogênito de Mizraim, filho de Cão. No décimo capítulo de I Crônicas, a tabela das nações, Lude é um povo semita, e Ludim é um povo camita, descendente de Mizraim, o Egito {ver os vs. Gn 10:13 e 22). Josefo (Antiq. 1.6,4) refere-se aos lídios, embora ele não exclua uma identificação semítica desse povo. Ver o artigo sobre a Lídia. Nos trechos de Ez 27:10 e Ez 30:5, o povo de Lude é descrito como aliado de Tiro e do Egito, respectivamente, A Lídia (Ludd) aparece como aliada do Egito nos registros neobabilônicos. As inscrições egípcias dos séculos 13 e XIV A. C. referem-se a um povo chamado Luden, localizado perto da Mesopotâmia. Alguns eruditos supõem que isso indique que esse povo fora deslocado de sua pátria original, na Mesopotâmia, migrando então, para a Ásia Menor. Seja como for, a Lídia veio a lomar-se parte do império romano, após a morte de Croeso, às mãos de Ciro, rei da Média-Pérsia.

A identificação de Ludim com a Lídia é duvidosa, mas Lude quase certamen-te corresponde à Lídia. As inscrições assírias referem-se aos lídios chamando-os de Ludu. Essa é uma palavra cognata do termo hebraico, lud. Josefo também fez essa identificação. As evidências demonstram que Heródoto falou sobre Lydus como o ancestral dos lídios.

Ludim é um povo de origem camita, segundo se vê em Gn 10:13 e 1Cr 1:11. Talvez esteja em foco uma nação africana que não se consegue identificar. Mas alguns estudiosos pensam que deve ser Lubim (Líbia), o que somente serve para aumentar a confusão.

Anamim. No hebraico, homens das rochas, o segundo filho de Mizraim. Coisa alguma se sabe sobre esse homem. O termo também aplica-se a uma tribo relacionada aos egípcios, mencionada somente aqui e em I Crô, Gn 1:11. De acordo com alguns estudiosos, estavam localizados no Alto Egito, no moderno grande oásis de Chargeh. Mas outros os localizam na Cirenaica,

Leabim. No hebraico, chamejantes ou logosos. Esse é o nome dos descendentes do terceiro filho de Mizraim (Gn 10:13 e 1Cr 1:11). Alguns estudiosos supõem que o termo se aplique aos atuais líbios, um dos mais antigos povos da África. O termo lubim (talvez uma variante) aparece em Na 3:9 e Dn 11:43, que a Septuaginta e a Vulgata traduzem por “líbios” E, nessas mesmas duas referências, há a tradução alternativa núbios, que já indica colônias de egípcios. Alguns eruditos pensam que eles seriam os Re Bu ou Le Bu dos monumentos egípcios, de origem midianita ou de origem cognata aos egípcios.

Os leabim eram descritos como líbios de cabelos claros e olhos azuis, que desde as dinastias egípcias XIX e XX vinham sendo incorporados ao exército egípcio. Os leabim parecem ter saído do Egito juntamente com outros povos, como os ludim (que vide), ou, talvez, fossem os mesmos, ou então, os anamim, naftuim, casluim e caftonm. Porém, nada se sabe com certeza a respeito deles.

Naftulm. Não se sabe o significado dessa palavra, embora todos reconheçam que é um vocábulo que está no plural, um nome próprio que se refere a uma das populações do Egito (Gn 10:13; 1Cr 1:11). Essa palavra é de origem egípcia, embora tendo passado pelo hebraico. Por isso, alguns estudiosos pensam que se trata apenas de uma referência à cidade egípcia de Nofe. Mas outros eruditos opinam que a palavra alude à direção norte, pelo que poderia ser uma das “populações do norte”, ou seja, daquelas que ocupavam o delta do rio Nilo, e sua tradução poderia ser “aqueles do delta". O livro de Gênesis indica que esse povo era de origem camita, o terceiro dentre sete povos camitas ali mencionados.

Gn 10:14
Patruslm. No egípcio, essa palavra, que ao ser passada para o hebraico está no plural, significa “habitantes de Patros". Ver sobre Patros, em Is 11:11. Esse povo vivia no Alto Egito. A palavra encontra-se nas listas geográficas de Gn 10:14 e 1Cr 1:12.

Casluim. Um povo cujo primeiro antepassado era filho de Mizraim (Gn 10:14; 1Cr 1:12). Portanto, era um povo camita. Em ambos os textos, onde o adjetivo pátrio aparece, a palavra figura como se os lilisteus descendessem de Casluim, e não de Caftorim, conforme se vê em Dt 2:23. Portanto, nesses dois trechos parece ter havido transposição de nomes. Alguns intérpretes sugerem que a listagem dos fílisteus, neste ponto, representa movimentos migratórios, e não linhagem, do mesmo modo que era dito que Israel saíra “do Egito”. Os filisteus, pois, migraram de sua região original perto do mar Egeu, atravessaram Caftor, entrando no delta do Egito, e, finalmente, entraram na Palestina. Sem embargo, pode estar em pauta um grupo mais antigo de tribos pelasgo-filistéias, distinto daquelas do século XIII A. C., sobre as quais lemos em outras porções da Bíblia. O fato de que o nome Casluim aparece lado a lado com o nome Patrusim sugere que as duas etnias eram aliadas bem de perto quanto à raça e à localização geográfica. Casluim tem diversas formas variantes nos manuscritos e nas referências históricas, Ellicott [in loc.) disse acerca deles: “Provavelmente o povo de Cassiotis, um distrito montanhoso a leste de Pelúsio".

(Donde saíram os filisteus). Uma observação migratória, e não uma indicação de descendência racial. Ver isso explicado no parágrafo anterior.
Caftorim, Caftor. Lugar de onde vieram, originalmente, algumas tribos de filisteus. A referência é migratória, e não uma indicação de descendência racial, conforme se falou antes sob Casluim. Ver também Jr 47:4 e Am 9:7. Esse lugar tem sido verbalmente identificado com Kaptara (Creta), nome esse escrito em caracteres cuneiformes. As palavras que aparecem na referência de Amós, “e de Caftor os filisteus", atualmente, por parte de muitos estudiosos, são consideradas uma parte deslocada, realmente pertencente a Gn 10:14. A identificação de Caftor com o delta do Nilo, no Egito, ou com a Capadócia, há muito foi abandonada. A declaração que mais claramente mostra a origem dos fílisteus é a que aparece em Jr 47:4, onde eles são declarados . o resto de Caftor da terra do mar”, o que pode ser uma alusão às costas marítimas da Palestina, embora outros estudiosos pensem que a alusão é às ilhas ou costas do Mediterrâneo. Referências bíblicas assim indiretas não podem elucidar o quebra-cabeça, e todas as identificações esbarram em problemas. A identificação com Creta também tem seus problemas, embora a própria palavra Caftor possa estar relacionada àquela ilha. Por isso, outros estudiosos preferem pensar na Cilícia.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 7
Sebá: Ver Sl 72:10, Havilá: Região da Arábia. Sabtá, Raamá e Sabtecá: Ao sul da Arábia, em direção ao Iêmen. Dedã: A noroeste da Arábia.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 8
Desta vez o nome Cuxe (conforme v. Gn 10:6) aparece associado às grandes cidades da Mesopotâmia e sobretudo da Assíria, a terra de Ninrode (Mq 5:6).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 9
Da lenda de Ninrode a única coisa que se conhece é o dito popular preservado nesta passagem.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 10
Calné: Lugar não identificado. O texto hebraico também poderia ser traduzido e todas elas na terra de Sinar.Gn 10:10 Sinar:
Ver Gn 11:2,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 11
Nínive foi a capital da Assíria, a partir de 705 a.C. Conforme Jn 1:2; Na 1-3.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 13
Ludim, Anamim, Leabim e Naftuim:
É provável que se trate de habitantes da região compreendida entre Jerusalém e as colinas de Gezer (conforme Js 10:33; Js 12:12), cidade que o faraó do Egito deu como dote quando uma das suas filhas se casou com Salomão (conforme 1Rs 9:16). É possível que nessa região tenha havido colônias egípcias.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 14
Patrusim:
Ou seja, os habitantes de Patros, no Alto Egito, ao sul de Mênfis. Conforme Is 11:11; Jr 44:1,Jr 44:15. Sobre os filisteus, ver Js 13:3, Jr 47:4,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 15
Canaã: Ver Gn 9:18, Sidom:
Ver Js 11:8, Hete:
O antepassado dos heteus. Conforme Gn 15:20; Gn 23:3; ver Js 1:4,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 15 até o 19

Descendentes de Canaã (Gn 10:15-19)

Gn 10:15

Sidom. Essa era a mais importante cidade da Fenícia, e quase todos os estudiosos da Bíblia pensam naquele lugar, e não na pessoa que deu seu nome à cidade. No Antigo Testamento, o nome ocorre somente aqui e em Gên, Gn 10:19, mas o nome da cidade é frequente no Novo Testamento (Mt 11:21,Mt 11:22; Mt 15:21; Mc 3:8; Lc 4:26; Lc 6:17; At 12:20; At 27:3). Acerca do homem de nome Sidom, entretanto, nada se sabe com certeza, exceto aquilo que é óbvio no texto do Gênesis. Os cananeus ocupavam uma faixa de terra na direção norte-sul, de Sidom a Gaza, que ladeava o Grande Mar, entre outros lugares, conforme vemos no contexto deste versículo. No Novo Testamento, Sidom é mencionado por muitas vezes junto com Tiro, quase como uma fórmula fixa. Jesus visitou essa área (Mt 15:21). É curioso que o ministério (a ser mencionado) que Jesus desenvolveu ali foi o único a ser efetuado fora das fronteiras da Palestina, A moderna cidade libanesa de Sidom foi construída sobre as ruínas da cidade antiga. Dista cerca de quarenta e oito quilômetros de Beirute, e está mais ou menos à mesma distância de Tiro. Ver também, no Dicionário, sobre as cidades de Tiro e Biblos, outras importantes cidades fenicias.

Hete. No hebraico, “terror”, “medo”. Esse era o nome do antepassado dos hititas. Ele era o filho mais velho de Canaã, e habitava na parte sul da Terra Prometida, perto de Hebrom (Gn 10:15; Gn 23:3,Gn 23:7; Gn 25:10). Efrom ou Hebrom era descendente de Hete. Nos dias de Abraão, Hebrom era um lugar habitado pelos descendentes de Hete. Alguns estudiosos têm conjecturado que havia uma cidade chamada Hete, mas nenhuma evidência foi achada para consubstanciar tal suposição. As esposas de Esaú foram chamadas “filhas de Hete” (Gn 27:46), embora algumas traduções digam ali “hititas”. Esse povo é mencionado por ocasião da compra da caverna de Macpela, por Abraão, para ser usada como sepulcro da família (Gên. 23; Gn 25:10; Gn 49:32). O fato de Rebeca ter aconselhado Jacó a não se casar com mulher hitita (Gn 28:1) mostra-nos que os hebreus e os hititas não se davam bem uns com os outros.

Gn 10:16
Jebuseus. Um anfigo nome de Jerusalém era Jebus (ver sobre esse nome no Dicionário). Também ofereço ali um detalhado artigo sobre os Jebuseus, um povo cananeu que habitava em Jerusalém.

Amorreus, Esse termo refere-se a semitas ocidentais. Mas neste ponto do livro de Gênesis a referência é mais estreita, aludindo a um pequeno segmento da população mista de Canaã. Ver no Dicionário o artigo detalhado sobre os Amorreus. O nome deriva-se de Emor, o quarto filho de Canaã.

Girgaseus. Alguns antigos escritores judeus disseram que, quando esse povo foi forçado a deixar a Palestina, expulso dali por Josué, então dirigiu-se a um lugar atualmente chamado Gurgestan. Os girgaseus constituíam uma das sete principais tribos que residiam em Canaã. Ofereço um detalhado artigo sobre esse povo no Dicionário

Gn 10:17

Heveus. No hebraico, “aldeões”, um povo que descendia de Canaã (Gn 10:17), e, originalmente, ocupava a porção mais ao sul daquele território da Palestina, paralela à costa do Mediterrâneo, que os filisteus ou caftorinos posteriormente ocuparam (Dt 2:23). Visto que o território dos heveus é mencionado em Js 13:4), formando aqueie que se tornou o reino unido dos filisteus de Gerar, na época de Abraão, quando não ouvimos falar sobre uma variedade de estados filisteus. Lemos, em Dt 2:23, que a pátria original dos heveus chamava-se Hazerim, conforme algumas versões. Mas na Bíblia portuguesa, nesse último trecho, o nome deles é grafado aveus.

Sineus. Esse povo é mencionado apenas por duas vezes na Biblia (Gn 10:17 e 1Cr 1:15). Seria uma tribo de cananeus que vivia ao norte do Líbano, ou, então, em Trípoli ou Ortosia, entre Trípoli e Arca. Jerônimo sabia de um lugar chamado Sin, não longe de Arca; e Estrabão referiu-se a uma fortaleza conhecida, Sina, no monte Libano. Todavia, a identificação dos sineus é problemática, nada tendo sido definitivamente estabelecido quanto a isso.

Gn 10:18

Arvadeus. No hebraico, lugar de fugitivos. Um lugar que figura na genealogia de Noé, na linhagem de Canaã (Gn 10:18; 1Cr 1:16). Era a cidade fenícia localizada mais ao norte, em uma ilha rochosa atualmente chamada Ruade. Os gregos chamavam-na Aruade, nome que aparece em I Macabeus 15.23. Essa ilha ficava defronte da boca do rio Eleutero, ao largo da costa da Síria, diante da ilha de Chipre. Tinha três quilômetros de uma ponta da praia à outra. Estrabão referiu-se a ela como uma rocha que se eleva em meio às ondas do mar (ver. xiv. par. 753). Nos tempos antigos, era densamente povoada, apesar de suas minúsculas dimensões, tendo conseguido governar as costas próximas durante séculos. É mencionada nas cartas de Tell el-Amarna de números 101:105-109, onde é chamada arwada. Nos registros históricos de Tiglate-Pileser (1114-1076 A. C ), ela é chamada armada. Cenas do local aparecem em relevos assírios (nos portões de bronze de Salmaneser III, 858-824 A. C.). Algumas moedas arvaditas retratam cenas da ilha. O lugar participava plenamente das atividades marítimas fenícias, particularmente depois que Tiro e Sidom caíram nas mãos dos reis greco-sírios.

Zemareus. Esse era um povo cananeu, nomeado entre os arvadeus e os hamateus (Gn 10:18;! Ct 1:16). Provavelmente eles viviam na parte norte da Fenicia, entre Arvade e Trípoli, em uma cidade atualmente chamada Sumra, quase inteiramente reduzida a ruínas. Essa porção da Fenícia fica nos sopés do Líbano.

Hamateus. Esse é o patronimico de certos descendentes de Canaã, que residiam no extremo norte da Palestina. Por esse motivo, é possível que a menção envolva os habitantes de Hamale (ver a respeito no Dicionáno.) Essa palavra, hamateus, ocorre no Antigo Testamento por duas vezes (Gn 10:18 e 1Cr 1:16, onde também são mencionados os naturais de outros lugares).

Espalharam-se as famílias dos cananeus. Uma declaração geral e vaga, indicando muitas migrações, tribos e subtribos dos cananeus, que o autor sagrado não enumerou. Ver no Dicionário o artigo intitulado Canaã, Cananeus.

Gn 10:19
A extensão dos territórios ocupados pelos cananeus é aqui sumariada. Naturalmente, muitos lugares deixaram de ser mencionados, conforme o provam as descrições acima.

Desde Sidom... Ver as notas a respeito em Gn 10:15.

Gerar. Ver no Dicionário o artigo detalhado a respeito desse lugar. O antigo loca! de Gerar tem sido identificado com o Tell Abu Hureiah, cerca de quinze quilômetros a sudeste de Gaza e vinte e quatro quilômetros a noroeste de Berseba.

Gaza. Uma importante localidade bíblica, à qual dediquei um longo e detalhado artigo no Dicionário. Gaza era uma das principais cidades dos filisteus, na parte sudoeste da Palestina.

Sodoma. Ver no Dicionário informações detalhadas a respeito.

Gomorra. Descrita no Dicionário. Os dois nomes, Sodoma e Gomorra, tradicionalmente aparecem juntos, símbolos de uma vida de dissipação.

Admá. No hebraico, terra vermelha, uma das cidades do vale de Sidim (Gn 10:19), que tinha seu próprio rei, Sinabe (Gn 14:2). A cidade foi destruída juntamente com Sodoma e Gomorra (Gn 19:24 Dt 29:23; Os 11:8). Alguns identificam esse lugar com a Adão mencionada em Js 3:16.

Zeboim. No Dicionário apresento um artigo detalhado sobre esse lugar. No Antigo Testamento há três lugares com esse nome. O primeiro a ser descrito naquele artigo é o que figura neste versículo. Ali aparece como local próximo de Sodoma e Gomorra. Supõe-se que, juntamente com Admá, tenha sido destruída no desastre que atingiu a região.

Lasa. Parece que no hebraico significa “irrompimento”. Talvez o nome refira-se às águas que irrompiam de um manancial borbulhante. Era o nome de uma cidade que assinalava um ponto fronteiro ao território dos cananeus, mencionado somente neste versículo. Desconhece-se atualmente a sua localização, embora várias identificações tenham sido sugeridas, como Calirhoe, a leste do mar Morto, onde há muitas fontes termais. Outros estudiosos têm pensado em Lusa ou Elusa, mais ou menos eqüidistantes do mar Morto e do mar Vermelho. A história informa-nos que Herodes foi até ali por razões de saúde, a fim de banhar-se nas águas termais da localidade. Esse lugar ficava localizado no que agora se conhece por wady Zerka Ma'in.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 18
Estes vs. oferecem uma lista dos habitantes de Canaã antes do estabelecimento dos israelitas naquele território. Ver Gn 15:19-21, Alguns dos nomes mencionados só aparecem aqui.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 19
Gerar:
Conforme Gn 20:1. Gaza:
Cidade filistéia, a sudeste da Palestina. Ver Js 11:22, Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim:
Ao sudeste e sudoeste do mar Morto. Lasa:
Lugar não identificado.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 20 até o 32

Gn 10:20-32

Os filhos de Cão. A referência é à lista anterior dos descendentes de Cão, em geral, e de Canaã (seu filho), em particular. A listagem começa no vs. Gn 10:6. Seus descendentes incorporavam muitos povos, tribos e paises, cada qual com seu próprio idioma. A lista contém trinta nomes específicos, mas as generalidades (vs. Gn 10:18) mostram-nos que havia muitos outros grupos e localidades. Porções da Palestina, da Ásia Menor e da África foram ocupadas por eles. Mas os informes não nos levam para fora do mundo conhecido pelo autor sagrado, ou seja, o mar Mediterrâneo e suas circunvizinhanças. Conjecturas que atribuem lugares a esses descendentes, mas que vão além desses limites, são precárias, para dizer o mínimo. Outro tanto é verdadeiro no tocante à lista inteira do décimo capítulo do Gênesis.

Gn 10:21

Sem e Seus Descendentes. Essa lista vai deste ao vs, 31, Vinte e seis nomes são cotados. Os descendentes de Pelegue (vs. Gn 10:25) são omitidos dessa lista. Mas aparecem em Gn 11:18,Gn 11:19.

Héber. Ver no Dicionário o artigo detalhado a respeito dele, (No Antigo Testamento há cinco pessoas com esse nome.) Este foi bisneto de Sem, aqui mencionado por antecipação. Os hebreus procederam dele, nessa linhagem. O vs. Gn 10:25 os nomes de seus filhos.

Sem, pai dos filhos de Héber, é chamado de irmão mais velho de Jafé. Cão não é aqui mencionado, por razões desconhecidas. A Sem também nasceram filhos. O autor sagrado fornece um esboço de nomes e lugares. Mas sua lista visa a ser representativa, e não exaustiva.

Gn 10:22

Elão. Apresentei no Dicionário um artigo intitulado Hão, Elamitas O território chamado por esse nome ficava do outro lado do rio Tigre, a leste da Babilônia, limitado ao norte pela Assiria e pela Média, e ao sul pelo golfo Pérsico. Alguns poucos estudiosos pensam que Elão é o local original dos ciganos (Jer. 49:36-39).

Assur, Ver acerca dele no Dicionário. Assur foi o segundo dos filhos de Sem, e viveu em tomo de 2300 A, C. Seus descendentes ocuparam a região que veio a chamar-se Assíria (ver a respeito no Dicionário).

Arfaxade, Um dos filhos de Sem e pai de Selá. Ele nasceu um ano após o dilúvio, e faleceu com a idade de quatrocentos e trinta e oito anos (Gn 11:13. Esse homem, de acordo com aquele livro apócrifo, governou os medos. Isso favorece a essa última idéia, embora muitos estudiosos não aceitem essa opinião. Portanto, é possível que esse nome seja inteiramente desconhecido fora da Bíblia.

Lude, Ver sobre Lude, Ludim, em Gn 10:13. Lude era chamado Ludu pelos assírios, e, talvez, fosse outro nome para a Lídia (que ficava no que é agora a Turquia ocidental).

Arã. Ele foi o antepassado remoto dos arameus que habitavam nas estepes da Mesopotãmia. Ver no Dicionário o artigo Arã (Arameus) quanto a um detalhado artigo sobre esse povo, O idioma aramaico foi a contribuição deles à história da Bíblia, língua falada na Palestina, nos tempos de Jesus. Ver também o artigo intitulado Aramaico.

Gn 10:23— Os Filhos de Arã

Uz. Ver o artigo detalhado sobre esse nome, no Dicionário. Coisa alguma se sabe sobre o Uz de Gn 10:23, exceto o que é óbvio no próprio texto. As tradições fazem dele o fundador de Damasco e de outras cidades. Alguns o associam ao Uz de Jó, um distrito da parte norte da Arábia Deserta. Ver detalhes naquele artigo.

Hui. No hebraico, “círculo”. Era o nome do segundo filho de Arã, que era filho de Sem. A região ocupada por sua família ficou conhecida pelo nome de Hule, embora não se saiba qual a sua localização. Josefo e Jerônimo situavam esse lugar na Armênia, mas outros antigos preferiam pensar no sul da Mesopotãmia, ou seja, na Caldéia. Ainda outros preferem o Líbano. Atualmente, há um distrito chamado Huleh, perto do lago Merom, que pode ser o lugar em foco.

Géter. O significado do nome é desconhecido. Todavia, foi o nome do terceiro filho de Arã. Ele é mencionado somente por duas vezes, em Gn 10:23 e 1Cr 1:17. Nesta última passagem, ele aparece como um dos filhos de Sem, quando, na realidade, era um de seus descendentes, através de Arã. Viveu por volta de 2200 A. C., ou mesmo antes. Mas nenhum povo, nação ou população têm sido identificados como seus descendentes diretos. Certo número de conjecturas não tem sido aprovado pela erudição moderna.

Más. O significado desse nome é incerto. Era o nome de um dos filhos de Arã (Gn 10:23; 1Cr 1:17). Nesta última passagem ele é chamado Meseque. A Septuaginta diz Mosoque, nos dois versículos, mas os estudiosos acham que Más é a forma original do nome. Alguns eruditos crêem que o homem em questão habitava no monte Masius, na Mesopotãmia, tendo emprestado o seu nome ao rio Meseca, que tem ali os seus mananciais. Uma inscrição assíria exibe esse nome, identificando um lugar de sede e desmaio, em um deserto, onde nem animais podiam ser encontrados, por causa de sua desolação. Alguns têm identificado Más com o Mons Masius dos escritores clássicos.

Gn 10:24 — Os Filhos de Arfaxade

Salá. Era filho de Arfaxade, da linhagem de Sem, e foi pai de Héber (Gn 10:24; 11.12-15; 1Cr 1:18,1Cr 1:24 e Lc 3:35, onde ele aparece na genealogia de Jesus). As versões portuguesas variam a forma de seu nome entre Salá e Selá. Ambas as formas são também usadas para identificar outras personagens do Antigo Testamento. Esse nome quer dizer paz. Coisa alguma se sabe sobre esse homem além daquilo que é óbvio neste texto. Alguns eruditos, porém, supõem que ele lenha sido o antepassado dos susianos, e pensam que Sele, uma das cidades da Susiana, foi fundada por ele.

Héber. Ver as notas no vs. Gn 10:21. Apresento um artigo detalhado sobre ele no Dicionário. Parece que hebreu é uma palavra cognata. E, nesse caso, os hebreus são descendentes dele. Mas os estudiosos continuam disputando sobre a questão.

Gn 10:25 — Os Filhos de Héber

Relegue. Pouca coisa é dita sobre ele, ao passo que muito fora dito sobre Ninrode, sendo esses dois os únicos que recebem alguma explicação ampliada nas listas de descendentes de Noé. Mas, apesar de breve, talvez o relato tenha ligação com a história da torre de Babel. Foi então que os povos da terra foram divididos de uma maneira especial. Ver sua genealogia em Gn 11:1 ss. A forma hebraica, palag, è termo usado no Antigo Testamento para descrever a divisão dos homens por idiomas. Esse informe diz que o evento da torre de Babel ocorreu cinco gerações após o dilúvio, se o autor sacro não deixou hiatos em seu sumário de nomes. Ver no Dicionário o artigo intitulado Babel (Torre e Cidade).

No hebraico, o nome desse homem pode significar "divisão” ou ‘canal (de água)”. A tradição era que todos os habitantes da terra descendiam dos três filhos de Noé, mas Pelegue assinalou uma espécie de momento critico nessa descendência. Todavia, outra teoria acerca desse nome é a de que o homem, de algum modo, estava vinculado a Falga, uma cidade da Mesopotãmia, situada na junção (ponto de divisão) do rio Caraboas com o rio Eufrates. O substantivo comum hebraico, peleg, pode significar “canal”. Portanto, Pelegue poderia referir-se a um território e seu povo, cujo território era bem regado por águas. A palavra assíria para ‘canal’ é palgu, o que empresta apoio linguístico a essa interpretação.

Joctã. No hebraico, pequeno. Esse era o nome do segundo filho de Sem (Gn 10:25,Gn 10:26,Gn 10:29; 1Cr 1:19). Supõe-se que ele tenha sido o progenitor de treze tribos do sul da Arábia. Os árabes chamam-no de Catã, reconhecendo-o como um dos patriarcas de sua raça. Traços dos nomes de seus filhos podem ser encontrados em vários lugares da Arábia. As tribos árabes originais viviam sem se misturar com outros povos, até que Ismael, filho de Abraão e Hagar, com os seus filhos, também estabeleceram-se ali. Houve então a miscigenação, e os povos dai resultantes são conhecidos como mos-árabes, ou mostae-árabes, isto é, “árabes mistos’.

Gn 10:26-29 Os Filhos de Joctã

São fornecidos treze nomes do vs, 26 ao vs. Gn 10:29. A maioria dessas tribos árabes ocupou a península da Arábia. Israel teria laços de sangue com esses povos, as treze tribos dos joctanitas do deserto.
Almodá. No hebraico, agitador. Era o filho mais velho de Joctã (Gn 10:26; 1Cr 1:20). Aparentemente, ele vivia no sul da península da Arábia, mas nada se sabe com certeza quanto a isso. A Septuaginta diz Elmodá (Deus é amigo). Somos informados de que ele foi o fundador de uma tribo árabe, de localização incerta.

Salefe. No hebraico, retirado. Era o nome de um dos filhos de Joctã, e, portanto, tomou-se designação de uma tribo árabe (Gn 10:26; 1Cr 1:20). Provavelmente, ele e seus descendentes localizaram-se no sul da Arábia, onde o nome aparece ainda como Salaf ou Sulaf, Viveu por volta de 2200 A. C.

Hazarmavé, No hebraico, aldeia da morte. Nome de um dos filhos de Joctã (Gn 10:26; 1Cr 1:20). Esse homem e seus filhos estabeleceram-se na parte sul da Arábia, no wadi Hadramaute, a cujo lugar deram nome. Os historiadores têm identificado essa localidade com os chatramotitai dos gregos, uma das quatro principais tribos do sul da Arábia, descritas por Estrabão (16.4,2). Eles tornaram-se célebres por seu comércio de incenso. A moderna Hadramaute é um vale muito frutífero, que corre paralelamente às costas marítimas da Arábia, por cerca de trezentos e vinte quilômetros. Os dias de glória dessa região foram do século V A. C. ao século I ou II D. C„ quando abrigou uma grande civilização. Sua capital chamava-se Shabwa.

Jerá. No hebraico, mês. Nome do quarto filho de Joctã (Gn 1:20; 1Cr 1:20). Foi o fundador de uma tribo árabe, que parece ter-se estabelecido perto de Hazarmavete e Hadorão.

Hadorão. No hebraico, Hadar é exaltado. Nas referências originais, parece haver alguma alusão aos adoradores de fogo. Esse é o nome de três personagens do Antigo Testamento, sendo o nome de um dos filhos de Joctã, dado também a seus descendentes, uma tribo árabe (Gn 10:27; 1Cr 1:21). Viveu antes de 2000 A C.

Uzal. Seu nome figura somente aqui e em 1Cr 1:21. O significado desse nome é incerto. Fontes informativas antigas fornecem certa variedade de formas. Ele era trineto de Sem, e filho de Joctã. Pelegue e Joctã representam as duas principais divisões dos povos de língua semita. Uma tradição árabe diz que Uzal era o nome original de Sanaá, capital do lêmen, a sudoeste da Arábia, um país que existe até os nossos dias. O lugar é conhecido hoje por sua produção de aço. Mas outros estudiosos identificam Uzal com Azala, perto de Medina. Esse lugar foi capturado por Assurbanipal, quando lutava contra os nabateus. Seus anais mencionam larqui e Huranna, nomes que sugerem descendentes dos filhos de Joctã, a saber Jerá e Adorão. O trecho de Ez 27:19 mostra que Tiro mantinha comércio com esse lugar, que incluía produtos de ferro. Os eruditos não estão seguros acerca da identificação de Uzal, mas uma ou outra identificação deve estar certa.

Dicla. Palavra aramaica que significa palmeira. Era o nome de um dos descendentes de Joctã (Gn 10:27; 1Cr 1:21). Visto que esse nome está associado à palmeira, os eruditos imaginam que a área da habitação deles teria muitas palmeiras. A região do sul da Arábia, nas proximidades da foz do rio Tigre, e a que tem sido mais insistentemente sugerida. Porém, nada se sabe a esse respeito, com algum grau de certeza O que se sabe é que eles eram uma tribo semita que descendia de Héber, por meio de Joctã. Tradicionalmente, ele é o ancestral dos árabes do sul. Seus descendentes provavelmente estabeleceram-se no lêmen, tendo ocupado uma porção dessa região, ligeiramente a leste de Hedjaz.

Obaf. Há traduções que dizem Ebal. No hebraico significa eslar despido ou pedra. Era o nome de um dos filhos de Joctã (Gn 10:28; 1Cr 1:22). Viveu em torno de 2200 A, C. Também é o nome de um monte do território de Efraim (Dt 11:29 e 1Co 1:22. Tal como alguns dos outros nomes dessa lista, o nome é tipicamente árabe do sul, pelo que seus descendentes devem ter ocupado algum lugar não identificado do sul da Arábia.

Sabá. O décimo filho de Joctã, filho de Hébere descendente de Sem (Gn 10:28 e 1Co 1:22). O fato de que Sabá e Dedã são classificados como cuxitas (Gn 10:7) parece indicar que houve uma migração por parte dessas tribos para a Etiópia. E sua derivação de Abraão (Gn 25:3) parece indicar que algumas famílias dessa tribo se localizaram na Síria. Na realidade, Sabá era uma tribo árabe do sul, ou jodanita.

Os sabeus figuram como negociantes em ouro e especiarias, e também como habitantes de um país distante da Palestina (1Rs 10:1,1Rs 10:2; Is 60:6; Jr 6:20; Sal 75 .15; Mt 12:42). Eram negociantes de escravos (Jl 3:8; 6:19). De acordo com genealogias árabes ele foi pai de Himyar e Kahlan. Teria recebido esse nome por ter sido o primeiro a fazer prisioneiros (shabhah) de guerra. Fundou a capital de Sabá e também sua cidadela, Maibe (Mariaba), famosa por sua grande barragem.

A elevada posição que as mulheres desse povo podiam ocupar reflete-se na história da rainha de Sabá e Salomão. Ali as mulheres podiam ocupar até mesmo altas posições militares. A identificação da rainha de Sabá com a rainha Bilkis não corresponde aos fatos, pois esta última viveu muito tempo depois de Salomão. A arte dos sabeus dependia muito das artes assíria, persa e grega. Ver no Dicionário o artigo intitulado Sabeus, quanto a maiores informações.

Ofir. No hebraico, rico ou gordo. Esse era o nome de um dos treze filhos de Joctã (Gn 10:29 e 1Co 1:23), que veio a tomar-se uma tribo com sua própria localização geográfica, embora haja muita discussão sobre esse último ponto, estando os eruditos divididos entre a índia, a África e a Arábia, neste último caso, o lèmen.

Ofir era lugar visitado pelas naus de Salomão (1Rs 10:22). Seu ouro era considerado da melhor qualidade, talvez estando em foco a facilidade de sua extração ali, No Dicionário ver o artigo bastante extenso chamado Ofir.

Havilá. No hebraico, circulo, distrito. Pessoa que não deve ser confundida com o homem do mesmo nome no vs. Gn 10:7, um dos filhos de Cuxe. Este Havilá era filho de Joctã, descendente de Sem (Gn 10:29; 1Cr 1:23), e era nome de um homem e de um povo. Parece que os descendentes de Havilá ocuparam o sul da Arábia, embora se tenham estendido até Babe el Mandebe, localizado na África.

Jobabe. No hebraico, uivar, clamar, tocar a trombeta. Era o filho caçula de Joctã (Gn 10:29; 1Cr 1:23). Os estudiosos não conseguiram localizar a tribo que dele descende, sendo mesmo possível que nenhuma tribo se tenha originado dele. Mas outros filhos de Joctã deixaram tribos no sul da Arábia.

Estes foram filhos de Joctã. Foram treze ao todo, já alistados e descritos Assim, Joctã deixou um grande número de descendentes, engrossando a raça árabe. O vs. Gn 10:30 adiciona mais alguns detaihes à questão.
Gn 10:30
E habitaram desde Messa. No hebraico, liberdade. Algumas traduções portuguesas dão a variante Mesa como nome deste lugar. O nome foi usado para indicar várias personagens e localidades no Antigo Testamento. Messa era a localidade que marcava um limite extremo do território dos descendentes de Joctã (Gn 10:30). O outro extremo era Selar (ver abaixo). Talvez Messa seja idêntica a Massá, no norte da Arábia, embora a maioria dos eruditos diga que Messa ficava na parte sul da Arábia, pois, com quase absoluta certeza, era ali que se encontrava Sefar. Seja como for, nenhuma localidade com essa designação foi encontrada pelos estudiosos, naquela região. Talvez esteja em pauta a Muza de Ptolomeu e de Plínio, que era uma famosa cidade portuána do mar Vermelho. Mas há outras conjecturas.

Selar. No hebraico, numeração. Mas no hebraico pós-bíblico, país fronteiriço. Alguns pensam que essa palavra tem origem extra-hebraica. Seja como for, o termo é usado para indicar um dos extremos de território ocupado pelos descendentes de Joctã. A montanha do Onente, referida no texto, provavelmente é o mesmo “monte Séfer”, aludido em Nu 33:23. Mas os eruditos duvidam dessa identificação. O texto do Gênesis sugere um monte no oriente, mas ninguém foi capaz de frisar o local específico desse monte. Hazarmavete e Seba (sul da Arábia) são sugestões plausíveis, mas também poderíam estar em pauta Zafar ou Safari (no sul da Arábia) e Hadramaute

Gn 10:31

São estes os filhos de Sem. O autor sagrado alistou vinte e seis nomes, dando algumas indicações dos lugares onde viviam os seus descendentes. Tinham sido formadas famílias, tribos e nações, cada qual com seu idioma distinto. Ver o vs. Gn 10:20 quanto a uma declaração similar a respeito de Cão. Esses vinte e seis nomes são uma lista representativa, e não exaustiva. Assim, nenhum filho de Elão, Assur e Lude foi nomeado, embora eles devam ter tido filhos. Além disso, foi mencionado somente um filho de Selá, dois de Héber e nenhum de Pelegue. O trecho de Gn 11:19, todavia, dá-nos o nome de um filho, Reú, mas acompanhado pela nota vaga de que ele teve filhos e filhas.

Gn 10:32
Famílias dos filhos de Noé. Agora o autor sacro havia terminado sua Tabela das Nações. Então faz-nos lembrar, em conclusão, de que tudo havia começado com Noé e seus três filhos, através de várias de suas gerações, que povoaram diversas regiões do mundo com o qual o autor estava acostumado. E tudo isso teve lugar após o dilúvio. Moisés também prepara-nos para ver como Deus espalhou ainda mais as nações, ao dividir a única língua que tinham em muitas. Neste capítulo dez, contudo, ele menciona línguas por diversas vezes (ver os vss, 5,20,31). Os críticos opinam, em face disso, que já existiríam idiomas diversos antes da história sobre a torre de Babel. Mas os eruditos conservadores crêem que o autor sagrado disse isso por mera antecipação daquilo que passaria a narrar no décimo primeiro capítulo do Gênesis,

Destes foram disseminadas as nações. Já havia muitos povos antes mesmo do episódio da torre de Babel, mas é de presumir-se que todos eles tinham um só idioma. Para alguns estudiosos, essa declaração antecipa a divisão em línguas, que ocorrería por ocasião daquele episódio. Também pensa-se que foi nos dias de Pelegue (ver no vs. Gn 10:25) que ocorreu essa divisão em nações.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 21
Apesar de ser o primogênito de Noé (conforme Gn 5:32), Sem é mencionado por último para destacar a sua importância. Dessa família vai surgir o povo eleito por Deus para realizar o seu desígnio de salvação para toda a humanidade. Ver Gn 11:10-26,; Gn 12:1,Gn 10:21 Héber:
Provavelmente, o antepassados dos hebreus (conforme Gn 11:16).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 22
Elão:
Ver Gn 14:1, Assur:
Conforme Gn 10:11-12. Arfaxade:
Provavelmente os hurritas da Alta Mesopotâmia, a leste do rio Tigre. Lude:
A região de Lídia, na Ásia Menor. Arã: O conjunto de tribos araméias que habitavam a Síria e as margens do Eufrates.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 23
Dos nomes aqui mencionados só foi identificado Uz, a pátria de Jó, na fronteira entre Edom e a Arábia (conforme 1:1).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 25
Como Pelegue significa, em hebraico, divisão, aqui há um jogo de palavras com o verbo repartir. Provavelmente, se estabeleça uma divisão entre os semitas do Norte (Pelegue) e os do Sul (Joctã).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 30
Os nomes dos treze filhos de Joctã correspondem a tribos ou lugares da Arábia. Ofir (v. Gn 10:29) era, provavelmente, um porto comercial, mencionado com freqüência no AT. Ver 1Rs 9:28,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
*

10.1—11.9 O “relato” ou “genealogia” da família de Noé (2.4, nota) consiste da lista da nações (cap.
10) e da narrativa da torre de Babel (11.1-9). Cronologicamente, a torre de Babel precede a lista das nações, pois a lista pressupõe a confusão das línguas (10.5, 17, 20, 31). Duas perspectivas diferentes, porém complementares estão presentes neste relato: a lista das nações apresenta as nações como geradas de uma só linha sangüínea, se multiplicando debaixo da bênção de Deus (9.1), enquanto a narrativa da torre de Babel apresenta as nações como confundidas por causa do castigo divino (11.1-9).

* 10.1-32 A disposição tripartida da lista das nações (vs. 2-5, 6-20, 21-31) reflete a tríplice divisão da humanidade. Setenta (representando um número grande e completo, conforme Jz 8:30; 2Rs 10:1) nações são listadas: quatorze de Jafé, trinta de Cam e vinte e seis de Sem. Os de Jafé migraram para o oeste, os de Cam para o sul e sudoeste e os de Sem para o sul e sudeste.

Esta lista seletiva não é sempre racial; “filhos de” ou “gerou” pode se referir a relações políticas, geográficas, sociais ou lingüísticas (4.20, 21; 10.31). Alguns nomes são pessoais (p.ex., Jafé, Ninrode); outros são nomes de lugares (p.ex., Sidom, Sabá) ou nomes de povos (p.ex., Ludim, Caftorim). Alguns pertencem a mais de uma família por causa de casamentos mistos.

* 10.1 São estas as gerações. Ver nota em 2.4.

* 10.2 Gômer. Os cimérios, um povo nômade ao norte do Mar Negro. Mais tarde, eles migraram para a Ásia Menor. Ver Ez 38:6.

Magogue. Ver Ez 38:2; 39:6; sua identidade é discutível.

Madai. Os medos. Ver 2Rs 17:6; Jr 51:11; Dn 5:28.

Javã. Os gregos.

Tubal, Meseque. Localizados na Ásia Menor central e oriental.

Tiras. Um dos povos do mar da região do mar Egeu. Talvez possam ser identificados com os etruscos que eventualmente se estabeleceram na 1tália.

10.3 Asquenaz. Provavelmente os citas, mais tarde desprezados pelos gregos por serem considerados não civilizados (Cl 3:11, nota).

Rifá. Ver referência lateral. Localizado na Ásia Menor.

Togarma. Possivelmente a área a oeste do alto Eufrates.

*

10:4

Elisá. Comumente identificado como parte de Chipre (conforme Ez 27:7).

Társis. Usualmente identificado com Tartessos no sul da Espanha.

Quitim. Habitantes de Chipre.

Dodanim. Possivelmente ao norte de Tiro. Se “Rodanim” (referência lateral) for preferido, a referência é provavelmente à ilha grega de Rodes.

10.5 ilhas das nações. O hebraico aqui é traduzido como “países do mar” em Is 41:5 e “terras do mar” em Is 42:4. Isaías, talvez recordando Gênesis 9:27 e 10.2, os apresenta como vindo à salvação na era messiânica (9.27, nota).

repartiram … língua. Uma antecipação de 11:1-9.

* 10.6-20 Os egípcios, babilônios e cananeus, os vizinhos mais amargos e influentes de Israel, são mencionados nesta lista (9.25, nota).

* 10:6

Cuxe. A área ao sul do Egito.

Mizraim. O Egito.

Pute. Tradicionalmente identificado como sendo a Líbia.

* 10.7 filhos de Cuxe. Estas nações todas provavelmente se localizavam na Arábia.

Havilá. Provavelmente na Arábia. A sua relação com as localidades mencionadas no v. 29 e 2.11 é incerta.

*

10.8-12 Esta interrupção na genealogia é de fundamental importância para a história de Israel: explica a origem racial e espiritual da Assíria e Babilônia que mais tarde viriam a conquistá-los.

* 10.8 Ninrode. Seu nome significa “nós nos rebelaremos”; tradições judaicas posteriores o identificam como o construtor da torre de Babel (11.1-9). Este caçador e guerreiro é um arquétipo do ideal mesopotâmio para um rei.

começou a ser. Estas expressões semelhantes são usadas para chamar a atenção para importantes acontecimentos históricos (4.26; 6.1; 9.20; 11.6).

* 10:9

valente. Este título pode ligá-lo aos tiranos em 6.4.

* 10.10 princípio do seu reino. Ver nota em 8.1—12.9. Ninrode, o precursor dos construtores de cidade e reino, marca o começo da procura do homem pósdiluviano por domínio e autonomia, contra Deus (4.17, nota; 11:4-6).

Babel. Os babilônios, infames destruidores de Judá.

Ereque. Uma das cidades mais antigas conhecidas, Ereque (ou Uruque; Warka moderna) era uma importante cidade localizada no rio Eufrates. Habitantes desta região foram mais tarde deportados para Samaria pelos assírios (Ed 4:9, 10).

Acade. Embora fosse a cidade do famoso rei Sargão de Acade (c. 2350-2295 a.C), nunca foi localizada.

Calné. Não a Calné de Amós 6:2; este lugar nunca foi identificado.

Sinear. A região da Babilônia.

*

10.11 Assíria. Uma das nações mais cruéis da história antiga, a Assíria foi o infame destruidor do Reino do Norte de Israel (conforme Mq 5:5, 6).

Calá. Localizada na moderna Ninrude, onde os rios Tigre e Zab se encontram.

* 10.12 Resém. A localização é incerta.

a grande cidade. Provavelmente Nínive (Jn 3:2, 3).

* 10:13

Mizraim. Egito, o infame lugar da escravidão de Israel.

Ludim. Os ludim provavelmente viveram perto do Egito. Ver v. 22.

Anamim. Estes descendentes do Egito não foram identificados com precisão.

Leabim. Geralmente tido como uma variante de “Lubim”, os líbios.

Naftuim. Provavelmente habitantes da região do delta do Nilo ou baixo Egito.

* 10:14

Patrusim. Habitantes de Patros no alto Egito ou ao sul.

Casluim. Sua identificação é incerta.

filisteus. Não uma das setenta nações, mas mencionada parenteticamente como outro inimigo amargo de Israel. Os filisteus, um dos povos do mar, vieram ao Egito através de Creta (Caftor, Am 9:7), antes de habitarem na Palestina. A conexão com o Egito aqui é aparentemente geográfica ao invés de genealógica (cap. 10, nota).

Caftorim. Habitantes de Creta.

* 10.15-19 A área de Canaã, o povo amaldiçoado (9.25 e nota), se estende do sudoeste da moderna Síria até Gaza (Nm 34).

* 10.15 Hete. Seus descendentes são chamados às vezes de “heteus”. Como é evidente aqui, estes heteus eram contados entre os cananeus, e a relação entre os heteus mencionados no Antigo Testamento (23.3-20; 26.34; 27.46; 1Sm 26:6; 2Sm 11:3), cujos nomes parecem ser semíticos ao invés de heteus, e o grande império heteu da Ásia Menor é debatida.

* 10.16 jebuseus. Uma das nações cananéias desapossadas por Israel. Sua cidade era Jerusalém, que foi definitivamente conquistada por Davi (2Sm 5:6-9).

amorreus. O Antigo Testamento usa este termo de forma vaga, às vezes se referindo aos habitantes pagãos da Palestina em geral (15.16; Js 10:5) e às vezes ao povo palestino das regiões montanhosas (Nm 13:29). Algumas das dinastias mais famosas da Babilônia, incluindo a de Hamurabi, provinham do grupo semítico ocidental.

girgaseus. Ver 15.21; Dt 7:1, nota; Js 3:10.

*

10:17

heveus. Os heveus viviam no Líbano e na Síria (Js 11:3; Jz 3:3) e também na área de Siquém e Gibeão (Gn 34:2; Js 9:1, 7).

arqueus. Habitantes de Arquate, identificada como a moderna Tell Arqah, localizada 19,5 km a noroeste de Trípoli.

sineus. Habitantes de uma cidade fenícia costeira perto de Arqa.

10.18 arvadeus. Este grupo vivia numa ilha, hoje chamada Ruad, 80 km ao norte de Biblos (Gebal).

zemareus. Este grupo não foi identificado.

hamateus. Habitantes da cidade de Hamate (hoje Hama), localizada no rio Orontes (Nm 34:8; Js 13:5; 2Sm 8:9, 10).

espalharam. Ver nota em 10.1–11.9.

* 10.19 Gerar. Hoje a cidade de Tell Abu Hureira, 17km a sudeste de Gaza. Ver caps. 20, 21 e 26.

Sodoma … Zeboim. Ver caps. 13 14:18-19.

Lasa. Sua identidade é incerta.

* 10.21—31 A linhagem eleita de Sem é apresentada por último (9.26, nota) e coincide parcialmente com a linhagem mais específica do eleito Héber (v. 21) em 11.10—26.

* 10.21 pai de todos. Ou ancestral de todos (conforme 5.3—32, nota). O termo hebraico para “pai” era usado para ancestrais mais remotos (28.13). Sem foi o tataravô de Héber (10.24; 11:10-14).

Héber. A palavra “hebreu” provavelmente vem deste nome (conforme 14.13, nota). Ele é o herdeiro da bênção de Deus sobre Sem, assim como Canaã, filho de Cam, foi o alvo da maldição de Noé. Alguns estudiosos identificam Héber com Ebrum, um antigo rei de Ebla (c. 2300 a.C.).

e irmão mais velho de Jafé. Ver referência lateral. Por causa da dificuldade de tradução, é incerto saber se Sem ou Jafé é o mais velho. Cam era provavelmente o mais novo (9.24). Supondo que a presente tradução é correta, Moisés enfatiza aqui a posição de primogênito de Sem, a despeito do fato de sua genealogia ser apresentada por último.

*

10:22

Elão. Ver 14.1, 9; Is 11:11; Ed 4:9.

Assur. Um ancestral dos assírios. Embora fossem um povo misturado (conforme v. 11) os assírios eram predominantemente semíticos.

Arfaxade. O terceiro filho de Sem e o primeiro a nascer depois do dilúvio (11.10), ele foi o ancestral de muitas tribos semíticas, incluindo os hebreus (conforme Lc 3:36).

Lude. Conforme v. 13. Talvez os lídios da Ásia Menor (Is 66:19; Ez 27:10).

Arã. Os patriarcas tinham relações próximas com os arameus (ver 25.20; 31.20; Dt 26:5).

* 10:23

filhos de Arã. Pouco se sabe a respeito deste grupo.

* 10.24, 25a Estes versos são expandidos em 11:12-17.

* 10.24 Arfaxade gerou a Salá. A Septuaginta (o Antigo Testamento Grego) acrescenta Cainã entre Arfaxade e Salá; este nome adicional se encontra na linhagem de Jesus (Lc 3:36).

* 10.25 Pelegue. Ver referência lateral. Este nome, que provém do termo hebraico “separar” ou “dividir”, provavelmente profetizava a dispersão das nações em Babel. Ver Sl 55:9, onde o mesmo termo hebraico é usado na expressão “confunde os seus conselhos”.

*

10.29 Ofir. Uma região, talvez na Arábia, conhecida por seu ouro puro (1Rs 9:28; 22:24).

Havilá. Ver nota no v. 7.

*

10.30 desde Messa… para Sefar. Embora estes lugares não sejam identificados, os nomes dos filhos de Joctã indicam um local no sul da Arábia.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
10.8, 9 Quem foi Nimrod? Não se sabe muito a respeito dele exceto que era um poderoso caçador. Às vezes as pessoas que possuem grandes dons podem voltar-se orgulhosas, e provavelmente isso aconteceu com Nimrod. Alguns o consideram o fundador do grande e ímpio Império Babilônico.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
E. as nações (Gn 10:11)

1 Ora, estas são as gerações dos filhos de Noé, ou seja , de Sem, Cam e Jafé, e lhes nasceram filhos depois do dilúvio.

2 Os filhos de Jafé: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. 3 E os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifate e Togarma. 4 E os filhos de Javã: Elisa, Társis, Quitim e Dodanim. 5 Por estes foram as ilhas das nações, divididos em suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações.

6 E os filhos de Cão: Cuche, Mizraim, e Put e Ct 7:1 E os filhos de Cush: Seba, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabteca; e os filhos de Raamá:. Sebá e Dedã 8 E Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra. 9 Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. 10 E o começo de seu reino foi Babel, e Erech, e Accad e Calneh, na terra de Sinar. 11 Desta mesma terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir, e Calá, 12 e Resen entre Nínive e Calá (o mesmo é o grande cidade). 13 E Mizraim gerou Ludim e Anamim e Leabim e naftueus, 14 e patrusins ​​e Casluhim (donde saíram os filisteus) e Caftorim.

15 Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e Hete, 16 e os jebuseus, e os amorreus, e os girgaseus, 17 e os heveus, e os Arkite, eo Sinite, 18 eo arvadeu, o zemareu, e ao hamateu. e logo foram as famílias dos cananeus espalhou 19 E foi o termo dos cananeus desde Sidom, enquanto vais para Gerar, até Gaza; enquanto vais para Sodoma e Gomorra, e Adma e Zeboim, até Lasa. 20 Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.

21 . E a Shem, o pai de todos os filhos de Eber, o irmão mais velho de Jafé, a ele também nasceram filhos 22 Os filhos de Sem: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arão. 23 E os . filhos de Aram: Uz, e Hul, e Gether, e Mash 24 Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Eber. 25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de uma era Peleg; porque nos seus dias foi dividida a terra; eo nome de seu irmão foi Joctã. 26 E Joctã gerou Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, 27 e Hadorão, e Uzal, e Dicla, 28 e Obal e Abimael, Sebá, 29 e Ofir, Havilá, Jobab:. todos estes foram filhos de Joctã 30 . E foi a sua habitação desde Messa, enquanto vais para Sephar, a montanha do leste 31 Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, segundo as suas nações.

32 Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.

Em Gn 10:1 ; Gn 10:21 ). Ele está listado como tendo sete filhos. Quanto Gomer e seus três filhos, e Magog , pouco se sabe realmente, exceto que eles provavelmente se instalaram na região vaga norte da Mesopotâmia (Ashkenaz pode ser identificado com os citas). Madai foi provavelmente o pai dos medos. Javan pode ser definitivamente identificado como a Grécia, especialmente Ionia, e seus filhos representam as várias colônias gregas nas ilhas e terras costeiras do Mediterrâneo; Elisa como Chipre, Társis , talvez, como Espanha, Kittim como as ilhas e costas do Mediterrâneo oriental, o Dodanim como o Dardani que viveu na 1líria e Troy.Tubal e Meseque aparentemente resolvido no leste da Ásia Menor, não muito longe do mar Negro. De Tiras pode ter vindo os trácios ou outro dos povos litorâneos do Mar Egeu.

Ham foi, aparentemente, o mais novo dos filhos de Noé (Mc 9:24 ). Ele teve quatro filhos. Cush foi, provavelmente, o pai da Mesopotâmia Kassites. Os primeiros cinco filhos creditados a ele aparentemente se instalaram na Mesopotâmia e áreas árabes. O sexto,Nimrod , é apontada para uma atenção especial, como um poderoso na terra , e um poderoso caçador . Ele é o primeiro homem mencionado nas Escrituras como tendo tido um reino, e foi realmente poderoso, pois na terra de Sinar, que incluía Babilônia e outras três cidades principais, e na Assíria incluiu Nínive e outras três cidades. O nome do segundo filho de Ham, Mizraim , é uma forma dual que é o nome hebraico padrão para o Egito, talvez referindo-se aos Egypts superiores e inferiores dos tempos antigos. Seus filhos estão todos listados por nomes que terminam em -im , o plural hebraico, referindo-se assim aos povos em vez de indivíduos. Estes são, aparentemente, tribos que se estabeleceram em ou perto do Egito, com o Leabim como os habitantes da Líbia, eoCaftorim como os habitantes de Creta. Aparentemente, um copista tem em algum momento perdido a referência aos filisteus , para comparação com outras Escrituras mostra que eles eram descendentes da Caftorim , não o Casluhim (Jr 47:4 .

Shem foi, provavelmente, o mais velho dos filhos de Noé, certamente mais velho do que Jafé (v. Gn 10:21 ). Ele é mais conhecido como o ancestral de Eber , o fundador dos hebreus. Ele teve cinco filhos. Elam era o nome de um país do leste da Babilônia. Os descendentes de Assur aparentemente povoada Assíria. A linha de Arpachade é de pouca nota, quanto à fixação das nações para baixo para os filhos de Eber, o neto de Arpachade. Um de seus filhos, Peleg , foi distinguido porque em sua época a terra foi dividida (talvez uma referência para a confusão das línguas em Babel, 11: 9 ), e do outro, Joktan , pai de treze filhos que se instalaram na Arábia, em grande parte, em área do Iêmen para o sul, incluindo três cujos nomes foram perpetuados em nações familiares no Antigo Testamento: Sheba, Ophir , e Havilah . Os descendentes de quarto filho de Shem, Lud , não são facilmente identificável. Mas o quinto, Aram , era o pai das vastas populações aramaean da Síria e Mesopotâmia.

Algumas coisas são imediatamente aparentes a partir desta lista. Provavelmente nem todos os netos de Noé e bisnetos cada produziu sua tribo ou nação, alguns foram simplesmente absorvida pelas outras tribos estabelecidas. Às vezes tribos de duas ou mais linhas ancestrais estabeleceram na mesma área; Sem dúvida, eles se casaram, proporcionando assim a base para as semelhanças nos nomes que se pode descobrir nas três linhas de família. Alguns nomes não são de filhos individuais, mas de nações ou tribos, e alguns deles podem não refletir os nomes de seus pais, mas das regiões onde as tribos se estabeleceram. Alguns dos nomes provavelmente referem-se a tribos temporários. Praticamente nenhum desses nomes está em uso hoje. Assim, é impossível traçar a descida de todos os povos modernos a partir dessas primeiras tribos com o conhecimento atualmente disponível para nós.

Mas há verdades duradouras mesmo nestas listas empoeirados. Os filhos de Noé começou a obedecer a ordem de Deus e repovoado a terra. Este é sempre o curso sábio e bom, seja qual for o comando. E enquanto o homem obedeceu, Deus estava exercendo sua soberania divina para selecionar a linha da família direito, o direito homens através de quem para cumprir Suas promessas e Seus propósitos. Na gravação do povoamento da terra pelos três irmãos, Deus não só gravou sua obediência e sua soberania, mas Ele também declarou claramente a unidade do gênero humano-a fraternidade do homem, não do espírito, mas de carne e osso. Nós todos somos irmãos de sangue. Nenhum indivíduo ou tribo ou nação tem o direito de considerar-se, naturalmente, superior a outro.Ninguém tem o direito de escravizar ou degradar o outro. Há apenas uma raça-raça humana (homo sapiens ), e as diferenças de cor e outras características físicas são simplesmente variedades que se desenvolveram no seio da família em função das leis da hereditariedade, a "seleção natural" dos climas onde os homens se instalaram, e talvez outros fatores desconhecidos. Em tudo isso há implícito claramente a preocupação de Deus para todas as nações. Enquanto Ele estava escolhendo um para ser seu representante entre os outros, Ele também estava planejando para a redenção de toda a terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
10.4 Javã partiu em direção ao ocidente, para a Europa (Is 66:19) incluindo-se entre eles os jônios ou gregos Quitim é Chipre e Dodanim é a ilha de Rodes.

10.6 Mizraim tem referência ao Egito e Cuxe é o velho nome da Etiópia.

10.20 As listas relativas aos descendentes de Jafé e de Cão denotam a importância da fraternidade natural do ser humano (conforme At 7:26). Antes de deixar à parte, por assim dizer, as demais nações, para tratar especialmente de Israel, o povo escolhido, Deus nos deslumbra com uma visão amorável com relação aos povos da terra inteira. Trata-se de uma separação temporária visando à Grande Comissão (Mt 28:18-40) que, finalmente, reafirma o extremo interesse divino pela salvação do mundo todo. Israel. jamais deverá esquecer-se de que o lugar privilegiado que desfruta tem por base tão somente a graça de Deus.

10.22 Arfaxade e Héber são referidos especialmente pelo fato de que através deles proveio Abraão. Alguns estudiosos admitem que a palavra "Hebreu" deriva de Héber. • N. Hom. A Unidade dos Homens, cap. 10:
1) Todas as nações têm um só sangue (uma das mais cabais provas da inspiração das escrituras encontra-se no fato de que nenhuma outra literatura jamais ensinara a respeito da fraternidade natural dos homens, pelo contrário, todas as nações sempre se opuseram a este ensino);
2) Todas as nações apresentam-se dotadas de uma necessidade suprema (conforme Rm 1:18-45; Rm 3:23 e Gl 3:22);
3) Todas as nações dispõem de um só meio de salvação (conforme Gl 3:7-48).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
c)    Os descendentes de Jafé, Cam e Sem (10:1-32)
Foi demonstrado que esse capítulo representa o mundo como era conhecido a Israel no tempo de Salomão. Nem todos os povos conhecidos de Israel estão nessa lista, e com o nosso conhecimento limitado presente seria impossível encaixar nela alguns povos modernos com alguma certeza. Mais uma vez, temos a indicação de que a inspiração não está preocupada com a transmissão de fatos desconhecidos que não têm importância espiritual. O estudante que se interessar por mais detalhes deve consultar o NBD ou outros dicionários bíblicos modernos.

v. 9. Ninrode: v. o NBD. Ele foi mais do que um guerreiro valente. A GNB dá o sentido: “ele se tornou o primeiro grande conquistador do mundo”. Portanto, ele foi, aparentemente, o iniciador da crença assíria segundo a qual um rei entre os homens tinha de demonstrar a sua habilidade na caça de animais, especialmente de leões, diante do Senhor: o hebraico tem essa expressão, que é, antes de tudo, um superlativo, significando que ele era um caçador muito famoso, mas provavelmente também é uma expressão sarcástica — ele mostrou o seu direito de reinar sobre o reino que havia criado pela força ao matar a criação animal que Deus lhe havia confiado. Em lugar algum, o AT mostra admiração por “esportes sanguinários”, v. 15. Canaã: lingüisticamente, os cananeus, incluindo os fenícios, eram semitas, e o hebraico é derivado do antigo cananeu, mas, com base nas evidências que temos, eles não eram semitas étnicos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 8 até o 9

8,9. Ninrode, Filho de Cuxe. Fundou o antigo império babilônico e edificou a cidade de Nínive. Foi um grandioso caçador e notável líder de exércitos. Seu poder estendeu-se por sobre as cidades da Mesopotâmia,


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 11 até o 12

11,12. Nínive. Conhecida desde 2800 A.C. foi o centro do poderoso reino assírio, que alcançou suas alturas sob o governo de Senaqueribe, Esaradom e Assurbanipal. Estava situada sobre o rio Tigre, cerca de 250 milhas da cidade de Babilônia. Foi contra esta fortaleza que Jonas e Naum dirigiram suas profecias.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 10 versículo 5
Gn 10:5 (conforme 20,31) - Por que este versículo dá a entender que a humanidade tinha muitas línguas, já que Gn 11:1 diz que havia uma única língua?

PROBLEMA: Os textos de Gn 10:5,Gn 10:20,Gn 10:31 parecem indicar que havia muitos dialetos, o que aparentemente está em conflito com Gn 11:1, que de forma bem clara diz que "em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar".

SOLUÇÃO: Estes textos referem-se a dois tempos diferentes. Anteriormente, enquanto estavam mantendo suas distinções tribais, os descendentes de Cam, Sem e Jafé, todos eles falavam a mesma língua. Posteriormente, com a torre de Babel (Gn 11), Deus puniu os homens pelo projeto com o qual se rebelavam contra ele, confundindo-lhes a fala. Como resultado, as tribos não mais conseguiam comunicar-se umas com as outras, embora possivelmente às subtribos e aos clãs tenha sido permitido uma linguagem compreensível, para que assim continuassem a se comunicar entre si.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
f) As antigas famílias da humanidade (Gn 10:1-11.32)

1. GENEALOGIAS DO MUNDO ANTIGO (Gn 10:1-32). Este capítulo é mais estritamente uma genealogia de povos que de indivíduos. O arranjo é tríplice: os filhos de Jafé (2-5); os filhos de Cão (6-20); e os filhos de Sem (21-31). A ordem aqui segue o plano usual do livro de Gênesis, que é de tratar da linha escolhida por último, depois de já haverem sido tratados os ramos colaterais. A genealogia camita é colocada junto à dos semitas porque, na história, foram os povos camitas que sempre estiveram mais intimamente ligados com os descendentes de Sem. Outras listas antigas de nações têm sido encontradas, pertencentes à Assíria e à Babilônia ou a outros povos antigos, mas nenhuma tão completa como esta. A tábua das nações, porém, não é completa, e parece incluir somente aquelas que caíram dentro das investigações dos compiladores. Identificar muitos dos povos nomeados não é tarefa fácil, mas alguns dos fatos anteriormente controversos estão recebendo notável confirmação por meio das pesquisas arqueológicas. Os habitantes de Canaã são aqui nomeados como pertencentes à linha de Cão, mas sempre foram conhecidos na história como possuidores ao modos de vida semíticos. Esse caráter histórico, parecia antigamente ser negação da descendência camita, mas as investigações arqueológicas têm demonstrado que as características semitas foram provavelmente adquiridas devido a séculos de domínio por parte dos hicsos e outros povos semitas. A declaração detalhada sobre as fronteiras da terra dos cananeus parece ter sido dada em vista de mais tarde vir a ser possuída pelos israelitas. Observe-se a inclusão de Sodoma e Gomorra, no versículo 19, assim demonstrando a recuada data desta lista. O princípio do seu reino (10). Os fatos geográficos contidos nesta passagem são confirmados por antigas inscrições. Pouco se sabe sobre Ninrode, entretanto. Por motivo de suas habilidades como poderoso caçador (9) parece que Ninrode conseguiu alguma ascendência sobre seus semelhantes e conseguiu uni-los num tipo mais vasto de comunidade organizada. A frase, diante da face do Senhor (9) é meramente um forte superlativo.

>Gn 10:21

Sem... pai de todos os filhos de Éber (21). Esta observação é feita em vista do fato que os descendentes de Pelegue, filho mais velho de Éber, são omitidos desta tábua e são reservados para ser enumerados adiante. Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra (25). Com Pelegue houve uma divisão que podemos chamar de famílias abraâmica e árabe da linha semita. Os joctanitas, descendentes do irmão de Pelegue, são enumerados imediatamente em seguida, e parecem ser os ancestrais das tribos semitas que ocuparam a Arábia. É mais provável, contudo, que a "divisão" aludida no nome de Pelegue seja aquela grande divisão da humanidade que ocorreu em conexão com a edificação da cidade e da torre de Babel.


Dicionário

Abimael

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “Deus é meu pai”). Um dos 13 filhos de Joctão (ou Joctã), um dos descendentes de Sem (Gn 10:28-1Cr 1:22).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Meu pai é Deus
Fonte: Dicionário Adventista

Acade

Dicionário Bíblico
castelo, fortaleza
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Acade Antiga cidade da Babilônia (Gn 10:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Adma

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Admá

Dicionário Bíblico
fortificação
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Almodá

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “Deus é um amigo”). Citado tanto em Gênesis 10:26 como em I Crônicas 1:20, como descendente de Sem. Seu pai era Joctão.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
o agitador
Fonte: Dicionário Adventista

Amorreu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
montanhês
Fonte: Dicionário Adventista

Anamim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: homem de rocha
Fonte: Dicionário Adventista

Ara

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “jumento selvagem”). Era um dos três filhos de Jeter, da tribo de Aser (1Cr 7:38).

Autor: Paul Gardner

Arfaxade

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: atolado ou brotando
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos filhos de Sem. Foi o primeiro nascimento registrado depois do Dilúvio. A Bíblia diz que viveu mais 403 anos depois que gerou a Selá e que teve outros filhos e filhas (Gn 10:22-24; Gn 11:10-13). Ele é listado nas genealogias de Números 1:17-24 e também figura como filho de Sem na genealogia que vai de Adão a Cristo em Lucas 3:36.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Arfaxade [Muralha de Babilônia ?]

Terceiro filho de Sem e antepassado de Abraão (Gn 10:22; 11:10-13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Arqueu

Dicionário Comum
substantivo masculino Robustez ou firmeza de caráter.
[Filosofia] Princípio vital que, segundo Paracelso e J. B. van Helmont, rege e mantém o desenvolvimento e a continuidade dos seres vivos.
Etimologia (origem da palavra arqueu). Do grego arkhaîos.
Fonte: Priberam

Arvadeu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Ará

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Grande papagaio da América do Sul, de longa cauda e bela plumagem; arara.
Tinhorão.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Grande papagaio da América do Sul, de longa cauda e bela plumagem; arara.
Tinhorão.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos filhos de Ula e descendente de Aser; figurava entre os “homens valentes” de sua tribo (1Cr 7:39-40).


2. Esdras 2:5 registra que 775 dos descendentes de Ara retornaram do exílio com Neemias (Ne 7:10 diz que o número dos que retornaram foi de 652).


3. O filho de Ará, Secanias, era sogro de Tobias, o inimigo de Neemias. Muitos em Judá estavam ligados a Tobias por juramento e por isso o informavam de todos os movimentos de Neemias (Ne 6:18-19).

Autor: Paul Gardner

Arã

Dicionário Bíblico
É o país situado ao norte e nordeste da Palestina, alta planície que está 600 metros acima do Mediterrâneo. Estendia-se desde o Líbano, Fenícia e Mediterrâneo até ao Eufrates (Nm 23:7 – 1 Cr 2.23). Até certo ponto incluía a Mesopotâmia e o território a que chamam Síria, sem a Palestina. *veja Síria. (Devemos notar que a Síria dos tempos bíblicos e a Síria moderna não são idênticas.) o país foi povoado por Arã, o quinto filho de Sem, cujos descendentes colonizaram as férteis terras ao norte da Babilônia, chamadas Arã, entre os dois rios, o Eufrates e o Tigres, sendo-lhes mais tarde dado o nome de Mesopotâmia pelos gregos, e de Padã-Arã pelos hebreus (Gn 25:20-28.2). Na Escritura, Arã geralmente é traduzido pelo termo Síria. os terrenos montanhosos fazem parte da alta e extensa cadeia de serras, conhecidas pelo nome de Líbano, incluindo os Montes de Hermom e Hor. orontes, Abana e Farfar são os seus principais rios. Durante o período da história do Antigo Testamento, Arã achava-se dividido em diversos pequenos reinos, que variavam por vezes em extensão e poder. os principais eram Síria de Damasco, Zobá, Hamate, Arã-Naaraim, Padã-Arã, Maaca, Bete-Reobe e Gesur. No tempo de Davi era Zobá o mais poderoso destes Estados – mais tarde, porém, foi transferida para Damasco a soberana autoridade (1 Rs 11.24 – is 7:8). Depois foi o reino submetido por Joabe, ficando dependente da monarquia judaica. Salomão perdeu Damasco, e Roboão a restante parte do país. (*veja Damasco.) Nos primitivos tempos da história dos heteus era por estes habitada a parte norte de Arã (*veja Heteus). Foi a pátria de Balaão (Nm 23:7). (*veja Síria.) 2. Filho de Sem (Gn 10:22-23 – 1 Cr 1. 17). 3. Filho de Quemuel (Gn 22:21).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho de Sem (Gn 10:22-23; 1Cr 1:17), listado entre os fundadores das nações. Seus descendentes, tais como Uz, Géter e Más, foram identificados como fundadores das tribos aramaicas que originalmente habitaram em Canaã. Posteriormente, foram identificados com os sírios. Eles viveram na Mesopotâmia e no Nordeste de Israel.

O relacionamento de Israel com os arameus, do décimo século a.C. em diante, foi marcado por constantes conflitos. Saul lutou contra os reis de Zobá (veja 1Sm 14:47). Davi casou-se com a filha do rei Talmai, de Gesur, a qual deu-lhe seu filho Absalão em Hebrom — um relacionamento doméstico cheio de problemas (2Sm 3:3-1Cr 3:2). Mais tarde, o filho de Jessé lutaria contra o rei Hadadezer, quando o “Senhor dava vitória a Davi por onde quer que ia” (2Sm 8:6b). As guerrilhas continuaram durante o reinado de Salomão, quando o rei Elida assumiu o controle sobre Damasco na última parte do governo do filho de Davi. Logo após a divisão do Reino, os arameus tornaramse uma ameaça crescente, principalmente durante o reinado de Jeú.

A grande importância dos arameus não foi devido às batalhas que travaram contra Israel, mas à influência na linguagem e na cultura. O fato de que o idioma aramaico era menos complicado do que o acadiano ou hebraico ajudou na popularização de sua cultura. Seus provérbios e textos mágicos eram muito abundantes. A principal divindade dos arameus era Baal. O aramaico era a língua vernácula em Israel nos tempos do NT. Há registros de alguns textos em aramaico nos evangelhos, como: “Talita cumi” (que significa: “menina, eu te ordeno, levanta-te” Mc 5:41) e “Eli, Eli, lemá sabactâni, o clamor por sentir-se abandonado na cruz (que significa: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27:46).


2. Um filho de Quemuel. Naor, irmão de Abraão, foi seu avô (Gn 22:21).


3. Um dos filhos de Semer, listado como membro da tribo de Aser (1Cr 7:34). S.V.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Arã [Alto ? Famoso ?]


1) Filho de Sem (Gn 10:22), antepassado dos sírios.


2) A Síria, que se estendia desde o nordeste da Palestina até os vales dos rios Tigre e Eufrates (Nu 23:7). V. MESOPOTÂMIA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Asquenaz

Quem é quem na Bíblia?

Neto de Jafé e filho de Gômer; portanto, descendente direto de Noé. Tinha dois irmãos (Gn 10:3-1Cr 1:6). Provavelmente foi o progenitor do povo que mais tarde foi identificado como os citas. O reino de Asquenaz está entre os que foram convocados pelo profeta para tomar vingança contra a Babilônia, em Jeremias 51:27.

Autor: Paul Gardner

Assiria

Dicionário Bíblico
grega: uma modificação de Assur, planície
Fonte: Dicionário Adventista

Assur

Dicionário da Bíblia de Almeida
Assur [Plano]


1) Filho de Sem (Gn 10:22).


2) ASSÍRIA (Nu 24:22).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
plano
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos filhos de Sem (Gn 10:22-1Cr 1:17). Esse também era o nome do povo assírio e de sua divindade, pois Assur é considerado o fundador daquela nação. A história dos reis assírios diz que os fundadores da nação eram nômades vindos do Sul e do Oeste. Provavelmente esse é o país mencionado em Números 24:22 e Ezequiel 27:23.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Assíria

Dicionário da Bíblia de Almeida
Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2Rs 17:6). Os medos e os babilônios derrotaram a Assíria, tomando Nínive em 612 a.C. A Assíria é mencionada várias vezes nos livros proféticos: (Is 10:5-34); 14:24-27; 19:23-25; 20:1-6; 30:27-33; (Ez 23:1-31); (Os 5:13); Jn; (Na 1:1-15); (Sf 2:15). V. o mapa O IMPÉRIO ASSÍRIO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Babel

Dicionário Comum
babel | s. f.

ba·bel
(Babel, topónimo)
nome feminino

1. Confusão de línguas.

2. Algazarra.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em assírio é Bab-ilu, porta de Deus; o verbo hebraico balal significa confundir (Gn 10:10). Cidade na planície de Sinear, fundada por Ninrode. Depois do dilúvio, os sobreviventes viveram juntos até que alcançaram Sinear. Aqui fizeram tijolos e edificaram uma cidade, que eles esperavam havia de ser o centro do império do mundo (Gn 11). Talvez, como lembrança do dilúvio, eles pensassem em prevenir-se contra outra calamidade semelhante, edificando uma torre altíssima, identificada com Birs, agora Birs Nimrude. Mas os seus planos foram frustrados por Deus (Gn 11:5-8), que confundiu a sua linguagem e os obrigou a dispersarem-se sobre a terra. (*veja Babilônia.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Babel [Portão de Deus]

V. BABILÔNIA (Gn 10:10; 11.9).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Caftorim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: capadócios
Fonte: Dicionário Adventista

Cala

Dicionário Comum
substantivo feminino Pequena abertura em fruto para se ver se está maduro.
Pequena enseada entre rochedos.
Fonte: Priberam

Calné

Dicionário Bíblico
fortaleza de Ana
Fonte: Dicionário Adventista

Calá

Dicionário Bíblico
Firmeza. Uma das mais antigas cidades da Assíria, fundada por Assur (Gn 10:11) – acha-se identificada com Ninrode, cujas ruínas estão situadas cerca de 32 km. ao sul de Konyunjik (Nínive). Tiglate-Pileser, Esar-Hadom, e outros monarcas, erigiram na real Calá edifícios de considerável extensão e grande magnificência. os objetos assírios, que se acham no Museu Britânico, são na maior parte, provenientes da antiga cidade de Calá.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Calá Cidade que ficava às margens do rio TIGRE, na Assíria (Gn 10:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cam

Dicionário Comum
CAM | s. m.

CAM
(sigla do inglês Computer-Aided Manufacturing, manufactura assistida por computador)
nome masculino

Aplicação informática de manufactura assistida por computador.

Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cam [Quente] -

1) Filho de Noé. Ele faltou com o respeito ao pai e foi AMALDIÇOADO (Gn 9:21-27).

2) Egito (Sl 105:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cananeus

Dicionário Bíblico
Esta designação é usada em sentido restrito, e também em sentido lato. implica ou a tribo que habitava uma particular porção da terra ao ocidente do Jordão antes da conquista, ou o povo que habitava, de uma maneira geral, todo o país de Canaã. Quanto à sua significação restrita: a região baixa da parte ocidental compreendia as planícies que ficam entre a praia do Mediterrâneo e a base dos montes de Benjamim, de Judá, e de Efraim, a planície de Filístia do sul, e de Sarom entre Jafa e o Carmelo, a grande planície de Esdrelom, junto à baía de Aca, a planície da Fenícia, contendo Tiro, Sidom, e todas as outras cidades daquela nação, e finalmente, o vale do Jordão, que se estendia desde o mar de Genesaré até ao sul do mar Morto, cerca de cento e noventa quilômetros de comprimento, por treze a vinte e dois quilômetros de largura. A tribo cananéia habitava a costa desde Sidom até Gaza, e dali até à extremidade sul do mar Morto (Gn 10:18-19). os carros, que constituíam uma parte importantíssima dos seus exércitos (Js 17:16 e Jz 1:19-4.3), em nenhuma parte podiam ser conduzidos a não ser nas planícies. Eram estes terrenos planos a parte mais rica do país. Na sua significação mais ampla, o termo ‘cananeus’ incluía todos os habitantes não israelitas da terra, antes da conquista.
Fonte: Dicionário Adventista

Canaã

Dicionário da Bíblia de Almeida
Canaã [Baixo; Plano]


1) Filho de CÃO 1, (Gn 9:18). Seus descendentes ocuparam a região de Canaã (Gn 9:18).


2) Nome antigo da Palestina, terra dos cananeus (Sl 105:11).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Cão e neto de Noé (Gn 9:18-22; 10:6). Após a prática de um tipo de pecado sexual particularmente triste e pernicioso, que envolveu o pai embriagado e seu filho Cão, Noé amaldiçoou Canaã, seu neto, e, em contraste, abençoou Sem (Gn 9:25-27). No transcorrer do tempo, foi desta linhagem que vieram Abraão e, finalmente, os israelitas, enquanto os descendentes de Canaã tornaram-se as tribos que causaram muitos problemas a Israel e freqüentemente eram derrotadas em batalha: heteus, jebuseus, amorreus, etc. (Gn 10:15-18). A terra que mais tarde foi chamada de “Canaã” era ocupada por tribos como a dos amorreus, que provavelmente é uma derivação do seu nome.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Baixo, plano. 1. Quarto filho deCão (Gn 10:6 – 1 Cr. 1.8), progenitor dos vários povos que antes da conquista dos israelitas, se tinham estabelecido no litoral da Palestina, ocupando, de um modo geral, todo o país ao ocidente do rio Jordão (Gn 10:15). Uma maldição foi lançada sobre a terra de Canaã, em virtude do procedimento pouco respeitoso de Cão para com seu pai Noé (Gn 9:20-27). 2. o nome de Canaã é, algumas vezes, empregado por ‘terra de Canaã’.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Casluim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: fortificado
Fonte: Dicionário Adventista

Caçador

Dicionário Comum
substantivo masculino Pessoa que caça.
Soldado pertencente a certos corpos de infantaria, que porta armas leves: batalhão de caçadores.
Fonte: Priberam

Cidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Fonte: Dicionário Adventista

Como

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Cuxe

Dicionário Bíblico
hebraico: preto
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cuxe ETIÓPIA (Gn 2:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos quatro filhos de Cão. Ele mesmo teve pelo menos seis filhos, os quais foram listados como progenitores de diferentes tribos e povos. Assim, Cuxe é tanto uma pessoa como uma nação (cf. Et 1:1). Ele viveu na parte sul de Canaã (Etiópia). Seu filho Ninrode foi um poderoso guerreiro (Gn 10:6-9; 1Cr 1:8-10).

2. Benjamita, cujo nome aparece na introdução do Salmo 7. Seu antagonismo para com Davi motivou as reflexões deste sobre o Senhor, escritas nesse cântico.

Autor: Paul Gardner

Dedã

Dicionário Bíblico
1. Filho de Raamá e neto de Cuxe (Gn 10:7). 2. Filho de Jocsã (Gn 25:3). os dedanitas, is 21:13, e os de Dedã, Ez 27:20, descendentes de um ou do outro tronco, eram uma tribo árabe – viviam como negociantes de caravana entre o oriente e o ocidente, e sua residência principal era perto de Edom (Ez 25:13). Há uma ilha chamada Dadã, perto do golfo Pérsico, cujo nome pode ter alguma conexão com a Dedã bíblica.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Descendente de Cão, através de Cuxe e Raamá; irmão de Sabá (Gn 10:7-1Cr 1:9).

2. Filho de Jocsã, neto de Abraão e sua concubina Quetura. Foi o progenitor dos assurins (Gn 25:1-3; 1Cr 1:32).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dedã [Baixo] -

1) Povo descendente de Noé (Gn 10:7)

2) Neto de Abraão e Quetura (Gn 25:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Dicla

Dicionário Bíblico
palmeira
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “palmeira”). Descendente de Sem e filho de Joctã (Gn 10:27-1Cr 1:21).

Autor: Paul Gardner

Dilúvio

Dicionário Comum
substantivo masculino Inundação; chuva muito intensa, abundante e permanente que causa enchentes ou alagações: a cidade foi destruída pelo dilúvio.
Religião De acordo com o Gênenis, livro bíblico, a inundação que alagou toda a superfície da Terra: o grande dilúvio.
Figurado Enxurrada; excesso de coisas, de pessoas: o espetáculo foi um dilúvio de risos.
Etimologia (origem da palavra dilúvio). Do latim diluvium.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] o dilúvio de Noé foi uma catástrofe parcial, confundida com o cataclismo geológico [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 59

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dilúvio Grande e demorada inundação mandada por Deus durante a vida de Noé para destruir a humanidade corrompida (Gen 6—8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dilúvio Inundação universal (Gn 6:9) provocada por Deus para castigar a maldade humana e da qual só se salvaram Noé e sua família. A história relata numerosos paralelos em todas as culturas, embora o conteúdo monoteísta e ético seja exclusivo da Bíblia.

Jesus compartilhou a crença no dilúvio e apresentou-o como imagem do juízo final de Deus sobre a humanidade, quando ele virá pela segunda vez (Mt 24:38-39). Essa mesma tese é encontrada em 2Pe 2:5, de onde se deduz que, se a entrada na arca fora garantia de salvação, agora é a conversão e a aceitação de Jesus como salvador pessoal.

A. Heidel, The Gilgamesh Epic And Old Testament Parallels, Chicago e Londres 1963; N. m. Sarna, Understanding Genesis, Nova York 1966.

Autor: César Vidal Manzanares

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dodanim

Dicionário Bíblico
hebraico: chefes
Fonte: Dicionário Adventista

Dois

Dicionário Comum
numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Fonte: Priberam

Donde

Dicionário Comum
contração De onde; de que lugar; expressa proveniência, origem, procedência: donde veio este envelope?
Daí; expressa finalização: deixou de beber, donde vem o dinheiro que economizou.
Etimologia (origem da palavra donde). De + onde.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eber

Dicionário Bíblico
hebraico: região alem
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Elisá

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Javã e neto de Jafé; foi o progenitor da nação que leva o seu nome (Gn 10:4-1Cr 1:7). As “ilhas de Elisá” são mencionadas em Ezequiel 27:7 como o lugar onde os moradores de Tiro obtinham púrpura azul. É possível que o povo dessa localidade se identifique com os gregos ou com os haibitantes do sul da Itália.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
de quem Deus é a salvação
Fonte: Dicionário Adventista

Elão

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
mocidade
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Elão País situado a leste do rio Tigre, fazendo divisa com a Babilônia. Foi uma das civilizações mais adiantadas do seu tempo (Jr 25:25).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Gênesis 10:22 e I Crônicas

1:17 listam Elão como filho de Sem; portanto, era neto de Noé.


2. Um dos descendentes de Saul (1Cr 8:24); portanto, da tribo de Benjamim.


3. O quinto filho de Meselemias, o porteiro coraíta, na divisão feita pelo rei Davi nas tarefas do Tabernáculo (1Cr 26:3).


4. Líder de uma das famílias que retornaram com Zorobabel do exílio babilônico (Ed 2:7; Ed 8:7; Ed 10:2-26; Ne 7:12).


5. Outro líder de uma das famílias que retornaram com Zorobobel do exílio. Voltou com 1:254 parentes (Ed 2:31; Ne 7:34).


6. Quando Neemias dedicou o novo muro construído ao redor de Jerusalém, estava presente como sacerdote do Senhor (Ne 12:42).


7. Estava entre os líderes que assinaram o pacto no qual o povo comprometeu-se a adorar e obedecer somente ao Senhor, na época de Neemias (Ne 10:14).

S.C.

Autor: Paul Gardner

Ereque

Dicionário Bíblico
Foi a segunda das quatro cidades fundadas por Ninrode na terra de Sinar (Gn 10:10). Ali eram sepultados os reis da Assíria, estando ainda cobertos os arredores de diques, e havendo tijolos e caixões espalhados por aqueles sítios. É também chamada orchoë, fica a 128 km da Babilônia para o sul, e a 79 km para o oriente. o seu nome moderno é Warka, nas terras pantanosas do baixo Eufrates. Samaria foi colonizada com gente de Ereque (Ed 4:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Erequê

Dicionário Comum
substantivo masculino Evocação de Santo Antônio no ritual guineense.
Fonte: Priberam

Face

Dicionário Comum
substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Face
1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Famílias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Filisteus

Dicionário Bíblico
É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

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MAR DOS FILISTEUS

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Gaza

Dicionário Bíblico
Legar forte. Cidade dos filisteus, e que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm 6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km. ao sudoeste de Jerusalém. Josué não pôde subjugá-la. Judá conseguiu conquistar Gaza, mas esta fortaleza não permaneceu por muito tempo em seu poder. As suas portas foram levadas por Sansão (Jz 16:1-3), que esteve mais tarde ali como prisioneiro, e ali ‘virava um moinho no cárcere’. Um dia fez cair o templo de Dagom, matando os príncipes e o povo que ali estavam, ficando Sansão também morto sob os destroços (Jz 16:21-30). Nos reinados de Jotão e de Acaz recuperou Gaza a sua independência, mas foi de novo subjugada por Ezequias (2 Rs 18.8). Mais tarde ficou sujeita aos egípcios, persas e caldeus, e foi tomada por Alexandre Magno depois de um cerco de cinco meses. Alexandre Janeu a conquistou depois, sendo infligidas espantosas barbaridades aos seus habitantes. Foi reedificada por Gabínio, e colocada sob a proteção de Roma. Hoje somente existem restos da sua primitiva grandeza. A moderna Guzzeh está numa elevação: as casas são construídas de pedra, mas a aparência é muito fraca. A vista em redor é bela, e os produtos vegetais apresentam-se viçosos e odoríferos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gaza Cidade filistéia (Js 10:41); (Jz 1:18); 16.1; (2Rs 18:8); (At 8:26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
gaza s. f. Gaze.
Fonte: Priberam

Gerar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.
Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10:19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque – de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20:1-2) – e de isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26:1-26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gerar Dar existência a (Os 5:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Geter

Dicionário Bíblico
hebraico: medo
Fonte: Dicionário Adventista

Girgaseu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Gomorra

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gomorra Cidade que ficava na planície ao sul do mar Morto. Foi destruída por causa da maldade dos seus moradores (Gn 19:24-28).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Submersão. Uma das cinco cidades da planície (Gn 10:19 – 13.10), que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14:2-11) – foi destruída com fogo e enxofre (Gn 19:24-28) – era proverbial a sua maldade (Gn 18:20Dt 29:23 – 32.32 – is 1:9-10Jr 23:14 – 49.18 – Rm 9:29) – o que lhe aconteceu foi um aviso contra o pecado (Dt 29:23Mt 10:15Mc 6:11 – 2 Pe 2.6 – Jd
7) – e nela foi visto um precedente para a destruição de Babilônia, de Edom, de Moabe e de israel (is 13:19Jr 50:40Jr 49:18Sf 2:9Am 4:11). As cidades da planície estavam situadas no vale do Jordão, perto da extremidade norte do mar Morto. Todas essas cidades foram envolvidas na terrível catástrofe, à exceção de Zoar, que tem sido identificada com a moderna Tell esh-Shaghur, nas faldas dos montes de Moabe.
Fonte: Dicionário Adventista

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Géter

Quem é quem na Bíblia?

Um dos quatro filhos de Arã, listados em Gênesis 10:23 e I Crônicas

1:17. Arã era filho de Sem. Os melhores manuscritos hebraicos, no texto de I Crônicas 1:17, não fazem distinção entre os filhos do próprio Sem e os de Arã.

Autor: Paul Gardner

Gômer

Quem é quem na Bíblia?

1. O primeiro filho de Jafé e neto de Noé (Gn 10:2-3; 1Cr 1:5-6). É mencionado novamente em Ezequiel 38:6.

Ali, o profeta diz que “Gômer e todas as suas tropas” se unirão a Gogue num ataque contra Israel, mas serão destruídos pelo povo de Deus, ao lado de quem o Senhor estará lutando. Veja Gogue.

2. Esposa de Oséias e filha de Diblaim. Esse profeta viveu no século VIII a.C. Deus o chamou e ordenou que se casasse com Gômer, uma prostituta. Embora ele a tenha tirado do prostíbulo, rapidamente ela voltou em busca de vários amantes. Finalmente, tornou-se escrava de um de seus homens. Oséias a deixou, mas depois recebeu ordem de Deus para comprála pelo preço que normalmente era pago por um escravo (Os 1:2-3; Os 3:1-3). Gômer teve filhos, aos quais foram dados nomes simbólicos: Jezreel (porque em breve Deus puniria a casa de Jeú; Os 1:4); LoRuama (porque Deus não mostraria mais amor por Israel;
v. 6) e Lo-Ami (“porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus”,
v. 9).

Oséias, mediante o chamado divino, deveria mostrar em seu próprio casamento o relacionamento que era tão típico entre o Senhor e o seu povo. Deus tinha chamado Israel, que deixara de ser “ninguém”, para ser “alguém” e ser amado por Ele. Ainda assim, o povo rebelara-se repetidamente, em busca de outros deuses: uma ação freqüentemente mencionada como um ato de adultério. Muitas vezes o Senhor trouxera seu povo de volta para si, embora tenha havido épocas em que afastou-se totalmente dos israelitas, como parte do castigo deles.

A história de Oséias é profundamente triste: ele tinha uma esposa a quem amava e que mesmo assim envolvia-se continuamente com outros homens. Era uma profecia viva da profunda “tristeza” experimentada por Deus com tanta freqüência, quando seu povo era atraído por outros deuses. Mesmo assim, o amor pactual do Senhor por seu povo permanece e o afeto de Oséias por Gômer continua como uma vívida ilustração de que Deus não deixará de amar o seu povo, mas ficará fiel às suas promessas. No final o Senhor iria redimi-los com o altíssimo preço do sangue de seu único Filho, que morreu por seu povo e pagou o preço pelos pecados de todos (Is 49:7; Lc 1:68; Lc 24:21). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
2 lts. (secos)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gômer [Perfeição ? Ardor ?]


1) Esposa de OSÉIAS (Os 1:2-3).


2) Medida de capacidade para secos, também chamada deissarom, igual a um pouco mais de um litro e meio (1,76 l). É 1/10 do efa. É mencionado em Ex 16:16-36; para evitar confusão, nessa passagem da 1a. ed. da RA “ômer” deve ser substituído por “gômer”, como está na RC e na 2a. ed. da RA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Habitação

Dicionário Comum
substantivo feminino Lugar em que se habita; casa, lugar de morada; residência, vivenda; domicílio: habitação ampla e confortável.
[Direito] Direito real de habitar, gratuitamente, casa alheia.
Habitação coletiva, casa de cômodos.
Fonte: Priberam

Hadorão

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: raça elevada
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Descendente de Sem, filho de Joctã (Gn 10:27-1Cr 1:21).

2. Filho de Toú, rei de Hamate. Quando Davi derrotou Hadadezer, Toú enviou Hadorão “a Davi, para o saudar, e para o felicitar por haver pelejado contra Hadadezer e por tê-lo destruído”. Hadorão levou consigo muitos presentes de metais preciosos (1Cr 18:10). Numa atitude de profunda fé e gratidão ao Senhor pelas muitas vitórias que tinha conquistado, Davi dedicou a Deus todos os presentes que ganhou. Essa passagem narra várias batalhas e lembra aos leitores que as vitórias de Davi eram parte das bênçãos do Senhor (v. 13).

Autor: Paul Gardner

Hamateu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Havilá

Dicionário da Bíblia de Almeida
Havilá Região rodeada pelo rio Pisom, provavelmente localizada na MESOPOTÂMIA ou na Armênia (Gn 2:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Deserto arenoso. 1. Filho de Cuxe (Gn 10:7 – 1 Cr 1.9). 2. Filho de Joctã, e descendente de Sem (Gn 10:29 – 1 Cr 1.23). 3. A terra que o Pisom rodeava depois de deixar o Éden (Gn 2:11). Talvez fosse ao ocidente do mar Cáspio ou sobre a costa ocidental do golfo Pérsico. (*veja Eden.) 4. Limite do território dos ismaelitas (Gn 25:18), que foi teatro da guerra por Saul sustentada contra os amalequitas (1 Sm 15.7). Deve ter havido outras Havilás, e talvez muitas, além da primitiva, terras essas que foram habitadas pela numerosa e largamente espalhada posteridade de Cuxe.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Segundo filho de Cuxe, mencionado em Gênesis 10:7 e I Crônicas 1:9. Era neto de Cão.

2. Descendente de Sem, filho de Joctã (Gn 10:29-1Cr 1:23). Os semitas tornaram-se líderes de clãs na Arábia.

Autor: Paul Gardner

Hazar

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: cercado ou aldeia
Fonte: Dicionário Adventista

Hete

Dicionário Comum
substantivo masculino Oitava letra do alfabeto hebraico, equivalente ao nosso h.
Etimologia (origem da palavra hete). Do hebraico heth.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o tronco do povo heteu (Gn 10:15 -1 Cr 1.13). Foi o segundo filho de Canaã, e habitava ao sul da Terra Prometida. Hebrom no tempo de Abraão, era povoado pelos filhos de Hete (*veja Heteus.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Hete [Terrível] -

1) Filho de CANAÃ 1, antepassado dos HETEUS (Gn 10:15)

2) V. ALFABETO HEBRAICO 8.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Heveu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Hul

Dicionário Bíblico
Círculo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos quatro filhos de Arã, mencionados em Gênesis 10:23 e I Crônicas 1:17. Arã era filho de Sem e neto de Noé. Os melhores manuscritos hebraicos de I Crônicas 1:17 não separam os filhos de Sem dos filhos de Arã.

Autor: Paul Gardner

Ilhas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de ilhar
fem. pl. de ilha

i·lhar -
(ilha + -ar)
verbo transitivo e pronominal

Tornar ou ficar isolado. = INSULAR, ISOLAR, SEPARAR


i·lha
(latim insula, -ae)
nome feminino

1. Espaço de terra cercado de água por todos os lados.

2. [Portugal: Douro] Conjunto de habitações modestas dispostas à volta de um pátio comum.

3. [Regionalismo] Grupo de casas isoladas, cercado de ruas por todos os lados.

4. Estrutura de mobiliário isolada, com acesso por todos os lados (ex.: ilha de cozinha com zona de refeições; cada ilha tem 4 postos de trabalho).

5. Aparelho, mais largo que alto, com abertura horizontal transparente, com um sistema gerador de frio que se destina à conservação de alimentos em estabelecimentos comerciais.

6. Zona isolada entre faixas de rodagem, geralmente para protecção dos peões. = ILHÉU

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de ilhar
fem. pl. de ilha

i·lhar -
(ilha + -ar)
verbo transitivo e pronominal

Tornar ou ficar isolado. = INSULAR, ISOLAR, SEPARAR


i·lha
(latim insula, -ae)
nome feminino

1. Espaço de terra cercado de água por todos os lados.

2. [Portugal: Douro] Conjunto de habitações modestas dispostas à volta de um pátio comum.

3. [Regionalismo] Grupo de casas isoladas, cercado de ruas por todos os lados.

4. Estrutura de mobiliário isolada, com acesso por todos os lados (ex.: ilha de cozinha com zona de refeições; cada ilha tem 4 postos de trabalho).

5. Aparelho, mais largo que alto, com abertura horizontal transparente, com um sistema gerador de frio que se destina à conservação de alimentos em estabelecimentos comerciais.

6. Zona isolada entre faixas de rodagem, geralmente para protecção dos peões. = ILHÉU

Fonte: Priberam

Indo

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Ir

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Vigilante
Fonte: Dicionário Adventista

Irmão

Dicionário Comum
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Jafé

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Alargando-se. o filho mais novo de Noé, e o antepassado dos povos ao norte do Mediterrâneo procedendo dele também as raças indiana e mongólica (Gn 5:32). A profecia ‘habite ele nas tendas de Sem’ (Gn 9:27), foi, talvez, cumprida quando os gregos, seguidos pelos romanos, invadiram a Palestina, a pátria de Sem. outra explicação do texto é a de que se deve ler ‘Ele (Deus) habitará’, juntando-se desta maneira a bênção temporal de Jafé com a espiritual concedida a Sem. No mesmo versículo há referência a ter sido Cão castigado pelo seu procedimento, impróprio de um filho. Considerando este modo de ver, foi a profecia cumprida quando Deus esteve presente com o Seu povo durante a longa peregrinação pelo deserto, também no tabernáculo e no templo, e inteiramente na Encarnação.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Noé (Gn 5:32), nasceu no meio de uma sociedade pecaminosa, já sob o juízo de Deus (6:5-7). No entanto, por ser filho do homem que “achou graça aos olhos do Senhor” (6:8), foi incluído na Aliança de Deus com Noé, experimentou a salvação divina e tornouse um dos progenitores da nova geração da humanidade (7:13 9:18-19; 10:2-4). Por sua reação ao lapso do pai (9:20-23), foi recompensado com a bênção divina (9:27). Até onde seus descendentes podem ser identificados, sabe-se que viviam a uma certa distância de Israel, principalmente no extremo norte. J.A.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jafé [Beleza ? Deus Aumenta ?] - Filho de Noé (Gn 5:32); 9:20-27). Foi pai de sete filhos, que foram morar em ilhas (Gn 10:2-5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Java

Dicionário Comum
java | adj. 2 g. s. m. | s. f. | s. m.

ja·va
(Java, topónimo [ilha da Indonésia])
adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

1. Diz-se de ou variedade de café originária da ilha de Java.

nome feminino

2. [Zootecnia] Raça de galinhas.

3. [Dança] Dança europeia de origem popular, que se desenvolveu sobretudo na primeira metade do século XX.

nome masculino

4. [Informática] Linguagem de programação desenvolvida nos anos 90 do século XX.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
java | adj. 2 g. s. m. | s. f. | s. m.

ja·va
(Java, topónimo [ilha da Indonésia])
adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

1. Diz-se de ou variedade de café originária da ilha de Java.

nome feminino

2. [Zootecnia] Raça de galinhas.

3. [Dança] Dança europeia de origem popular, que se desenvolveu sobretudo na primeira metade do século XX.

nome masculino

4. [Informática] Linguagem de programação desenvolvida nos anos 90 do século XX.

Fonte: Priberam

Javã

Dicionário Comum
java | adj. 2 g. s. m. | s. f. | s. m.

ja·va
(Java, topónimo [ilha da Indonésia])
adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

1. Diz-se de ou variedade de café originária da ilha de Java.

nome feminino

2. [Zootecnia] Raça de galinhas.

3. [Dança] Dança europeia de origem popular, que se desenvolveu sobretudo na primeira metade do século XX.

nome masculino

4. [Informática] Linguagem de programação desenvolvida nos anos 90 do século XX.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
l. o quarto filho de Jafé (Gn 10:2-4). Provavelmente é o mesmo que 2. 2. É a mesma palavra que Jônia. A Grécia e as ilhas que a circundam são as terras de Javã 1 (is 66:19). os descendentes de Javã ocuparam também a Síria e a Macedônia. 3. Deve ter sido um território na Arábia do sul, com um porto comercial dos fenícios (Ez 27:19). Mas estas palavras e a sua identificação são extremamente duvidosas.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Quarto filho de Jafé e neto de Noé (Gn 10:2-4; 1Cr 1:5-7). Acredita-se que foi o ancestral dos “gregos” ou do povo que vivia na ilha de Chipre. Algumas versões da Bíblia substituem “gregos” ou “Grécia” por “javanitas” ou “filhos de Javã” em vários textos do AT. Os javanitas eram vistos como inimigos dos israelitas (veja Zc 9:13; Jl 3:6).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Javã
1) Quarto filho de Jafé (Gn 10:2).


2) Nome que os hebreus davam à GRÉCIA (Is 66:19; Ez 27:13-19).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Jebuseu

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jebuseu
1) Descendente de CANAÃ 1, (Gn 10:16).


2) Morador de JEBUS (2Sm 5:6).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Relativo a Jebus, nome dado à cidade de Jerusalém, quando em poder dos jebuseus.
Etimologia (origem da palavra jebuseu). De Jebus, nome próprio.
substantivo masculino Nome de uma das tribos de Canaã, antes da conquista do país pelos hebreus.
Indivíduo dos jebuseus.
Fonte: Priberam

Jera

Dicionário Bíblico
hebraico: mês, lua
Fonte: Dicionário Adventista

Jerá

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “lua”). Listado em Gênesis 10:26 e I Crônicas 1:20 como descendente de Sem; seu pai foi Joctão.

Autor: Paul Gardner

Jobabe

Quem é quem na Bíblia?

1. Descendente de Sem e filho de Joctã (Gn 10:29-1Cr 1:23). Muitos semitas tornaram-se líderes de clãs na Arábia.


2. Filho de Zerá, o qual vivia em Bozra, tornou-se rei de Edom, no lugar de Belá (Gn 36:33-34; 1Cr 1:44-45). Viveu e reinou num período anterior à monarquia em Israel (Gn 36:31).


3. Um dos reis do norte de Canaã, derrotado por Josué quando os israelitas invadiram a terra (Js 11:1). Reinava na cidade de Madom e juntou-se à coalizão de monarcas cananeus, liderados por Jabim, rei de Hazor. O Senhor prometeu a Josué uma grande vitória, a qual realmente foi conquistada em combate; todos os cananeus envolvidos foram mortos (vv. 6-15).


4. Filho de Saarim e de sua esposa Hodes, da tribo de Benjamim, era líder de uma família. Nasceu em Moabe e é listado na genealogia que leva ao rei Saul (1Cr 8:9-10).


5. Mencionado em I Crônicas 8:18, era filho de Etpaal e líder benjamita. Vivia em Jerusalém e surge na genealogia de Benjamim que leva ao rei Saul (1Cr 8:18-28). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: aclamar, tocar trombeta, rugir
Fonte: Dicionário Adventista

Jocta

Dicionário Bíblico
hebraico: pequeno
Fonte: Dicionário Adventista

Joctã

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Éber, descendente de Sem. Pai de 13 filhos, cujos nomes foram dados a vários clãs que habitaram “nas montanhas do oriente” (Gn 10:29-1Cr 1:23). Posteriormente, esses grupos tornaram-se tribos árabes.

Autor: Paul Gardner

Lasa

Dicionário Bíblico
o limite meridional dos cananeus,perto de Sodoma e Gomorra (Gn 10:19). Tem sido identificado com Calirhoé, um sítio famoso pelas suas nascentes de água quente, perto da costa oriental do mar Morto.
Fonte: Dicionário Adventista

Leabim

Dicionário Bíblico
hebraico: chamas , calor ardente
Fonte: Dicionário Adventista

Lude

Dicionário Bíblico
hebraico: curvado
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos filhos de Sem e neto de Noé (Gn 10:22-1Cr 1:17). Ancestral do povo que habitou no país que possuía seu nome. É possível que esteja relacionado com a Lídia, uma nação que ficava na região oeste da Ásia Menor. Lude é mencionado em Isaías 66:19, junto com Tubal e Javã, as quais tornam tal identificação correta. Outros eruditos, porém, sugerem que se refere a uma nação situada no norte da África. Em algumas traduções, também é identificado em Ezequiel 27:10 (no lugar de “lídios”).

M

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lude
1) Filho de Sem (Gn 10:22)

2) O mesmo que LÍDIA 1, (Is 66:19); (Ez 30:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ludim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: descendentes de Lude
Fonte: Dicionário Adventista

Língua

Dicionário da FEB
[...] as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim Lingua. A raiz grega Glossa deu também origem a numerosos termos médicos referentes à língua, tais como glossite (inflamação da língua).
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Línguas

Dicionário da Bíblia de Almeida
Línguas V. FALAR EM LÍNGUAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Madai

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Jafé; portanto, neto de Noé (Gn 10:2-1Cr 1:5). Tradicionalmente é considerado como o progenitor dos médios (também chamados medos).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: meio
Fonte: Dicionário Adventista

Magogue

Quem é quem na Bíblia?

1. Segundo filho de Jafé e neto de Noé (Gn 10:2-1Cr 1:5). Ele e seus descendentes eram conhecidos como guerreiros valentes, provavelmente para justificar o uso do nome conforme mencionado no item 2 abaixo.

2. Mencionado em Apocalipse 20:8 como líder simbólico das forças reunidas para a batalha contra Cristo. Em Ezequiel 38:39 é o nome da terra governada por Gogue. Para mais detalhes, veja Gogue.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Magogue V. GOGUE E MAGOGUE.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
l. o segundo filho de Jafé (Gn10.2 – 1 Cr 1.5). 2. os descendentes de Magogue e a sua terra – mas é coisa incerta se era a Cítia, que ficava entre o mar Negro e o mar Cáspio, ou se era região da Ásia Menor. Ezequiel emprega a expressão Gogue, e terra de Magogue, para simbolizar a violência terrestre, malograda pelo poder de Deus (Ez 38:2 – 39.6). As imagens de Ezequiel são usadas no Apocalipse para descrever a luta final entre Cristo e o Anticristo (Ap 20:8).
Fonte: Dicionário Adventista

Mas

Dicionário Comum
conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
Evidência uma surpresa ou admiração.
Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
Evidência uma surpresa ou admiração.
Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: tirado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
porém. – Destas duas conjunções, que tão raramente se distinguem, trataram Roq. e Lac. “Confundem-se muitas vezes – escreve o primeiro – estas duas conjunções, sendo que se devem distinguir. – Mas é conjunção distintiva e adversativa, que acompanha a adição de alguma circunstância, que se opõe mais ou menos à proposição já enunciada; é muito a propósito nos incisos”. Eis aqui alguns exemplos de seu uso: “Catarina, não só disputa, mas define; não só argumenta, mas conclui; não só impugna, mas vence... Duros como as pedras, mas não convencidos”. (Vieira, III, 267, 282.) – Porém é conjunção restritiva, que se contrapõe de um membro da oração a outro, moderando-o, ou destruindo-o; é muito a propósito nos períodos. “Deus na lei da graça derrogou esta circunstância de rigor; porém na lei natural, tão fora esteve de variar que”... “Se deixamos de amar o amigo ausente, não é culpa sua, é injustiça nossa; porém se foi ingrato, não só ficou indigno do mais tíbio amor, mas merecedor de todo ódio”. (Vieira, III, 321, 372.) Exemplos das duas conjunções numa mesma oração: “Que cada um se descesse das opiniões que tinha estudado, muito foi; mas não foi tanto; porém que todos, em um ato tão público, não duvidassem de confessar estes mesmos erros... aqui para a admiração... A algum que não lha acrescente, poderá ser, mas um só; porém a quem lhe recebe, ou a sua (fazenda) ou a dos seus vassalos, não é justo, nem rei, quem tal consente”. (III, 281, 344.) – Porém usa-se também, como o vero e o autem dos latinos, depois de uma palavra. “Não se diz, porém, nem se sabe, quem fossem os autores. Haverá, porém, algum político tão especulativo...” (III, 338, 340.) – “Mas não se diz nunca em casos semelhantes, pois sempre começa o membro ou inciso da oração”. Lac. resume perfeitamente o que disse Roq. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 437
Fonte: Dicio

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Meseque

Quem é quem na Bíblia?

(Heb.“alto”).


1. Sexto filho de Jafé, portanto, neto de Noé (Gn 10:2-1Cr 1:5). Acredita-se que foi o fundador de um país na Ásia Menor, mencionado junto com Tubal e Javã (ou Grécia) em Ezequiel 27:13; iel 32:26. Essas nações eram consideradas o epítome das forças do mal reunidas contra o povo de Deus em Israel (Ez 38:2-3; Ez 39:1; Sl 12:0-7).


2. Um dos quatro filhos semitas de Arã, listados em Gênesis 10:23 (chamado de Más) e I Crônicas 1:17. Arã era filho de Sem, portanto, neto de Noé. Os melhores manuscritos hebraicos de I Crônicas 1:17 não separam os filhos de Sem dos de Arã.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Meseque e Tubal, filhos de Jafé (Gn 10:2), são nomes que vêm quase sempre juntos no A. T. os seus descendentes aparecem nas inscrições da Assíria com a denominação de Muska e Tubla. Dos clássicos geógrafos eram conhecidos pelos nomes de Mosqui e Tibareni. Todavia, nos tempos clássicos, a sua situação era muito mais para o norte do que tinha sido na idade dos monumentos da Assíria. Nos reinados de Sargom e Senaqueribe, os seus territórios estendiam-se para o sul até à Cicília, e para o norte até ao meio de Comagene. Mais tarde foram obrigados a retirar-se na direção do norte até ao mar Negro, sendo nesta região da Ásia Menor que Xenofonte e as suas tropas gregas encontraram o remanescente da raça. os modernos georgianos pertencem à raça de Meseque e Tubal (1 Cr 1.5,17 – Sl 120:5Ez 27:18 – 82.26 – 38.2,8).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Messa

Dicionário Bíblico
retirada, ou prosperidade, felicidade
Fonte: Dicionário Adventista

Mizraim

Dicionário Bíblico
o segundo filho de Cão (Gn 10:6-13 – 1 Cr 1.8,11), e o nome hebraico do país (o Egito), habitado pelos seus descendentes. Tem-se suposto que a palavra é uma forma dual hebraica ‘os dois Mazors’ ou ‘praças fortes’, havendo referência às defesas das suas regiões: o Baixo Egito, a parte do sul, em que o país se acha dividido desde os tempos pré-históricos.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos quatro filhos de Cão. Ele teve no mínimo sete filhos, a maioria dos quais estão listados como progenitores de diferentes tribos e povos. Mizraim é o termo hebraico usado geralmente para o Egito; os egípcios, portanto, são considerados descendentes de Cão (Gn 10:6-13; Gn 50:11-1Cr 1:8-11).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mizraim [Egito, a Casa do Deus Ptah] - Filho de CAM 1, de quem descendem os egípcios (Gn 10:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Montanha

Dicionário Comum
substantivo feminino Geologia Elevação relativamente elevada caracterizada pelo desnivelamento entre o cume e os vales que a cercam.
Série composta por vales, montes, penedos; serra: prefiro montanhas do que praia.
Figurado Amontoado de coisa, grande conjunto de objetos: tenho uma montanha de problemas para tratar.
Etimologia (origem da palavra montanha). Do latim montanea.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
monte, serra; serrania, cordilheira; colina, cerro (cerrote), outeiro, morro, lomba, lombada. – Têm de comum estes vocábulos a significação de porção de terra mais ou menos elevada, sendo monte o gênero e os outros as diferenciações. – Monte é, pois, toda elevação de terra que se destaca do solo circunjacente, “com declive mais ou menos rápido, mas sempre bastante sensível”. – Montanha é “o monte de grandeza considerável”, e que se distingue tanto pela amplitude como pela elevação. – Serra, como define Lac., é “uma montanha prolongada, com vários cabeços e picos, que semelham de algum modo e fazem lembrar a serra do carpinteiro, circunstância da qual parece ter-lhe vindo o nome”. Se a serra se ramifica muito, e tem extensão descomunal, toma o nome de serrania. – Cordilheira (ou cadeia de montanhas) é “uma vastíssima extensão de serras que parecem encadeadas umas nas outras”. – Morro é “um monte não muito alto e de suave declive”. – Outeiro (ou oiteiro) é um pequeno monte, ou um monte de elevação ainda menor que a do morro. – Colina distingue-se de oiteiro por sugerir a ideia de terra fecunda e lavrada. – Cerro é “um pequeno monte penhascoso e abruto”. – Lomba é colina de menor elevação, porém de mais amplitude e mais suave. É também o dorso ondeado da colina. – Lombada é “uma série de lombas, ou uma lomba que se estende demais”. – Exemplos: – as montanhas da Suíça; – o monte Atos, o Ararat; – a serra da Prata, a serra da Estrela; as serranias que formam a cordilheira dos Andes; – a colina de Sião; – o oiteiro da Glória; – o morro do Pinto; o cerro, ou o cerrote do Dedo de Deus, em Copacabana; – as lombas da savana.
Fonte: Dicio

Nações

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Nações Ver Gentios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.

Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ninive

Dicionário Bíblico
A capital do império Assírio, edificada por Ninrode (Gn 10:11). É mencionada no tempo de Hamurabi esta cidade, como sendo a sede do culto de istar. Em 2 Rs 19.36 e em is 37:37 é ela, pela primeira vez, claramente indicada, como residência do monarca da Assíria. Senaqueribe reedificou-a, e foi morto ali quando estava em adoração no templo de Nisroque, seu deus. A biblioteca, que Assurbani-pal ali formou, tem sido a grande fonte dos nossos conhecimentos com respeito aos assuntos da Assíria e Babilônia. Nos dias do profeta Jonas era aquela capital ‘uma cidade mui importante,… e de três dias para percorrê-la’ (Jn 1:2 – 3.3), talvez em circunferência. A sua população estava calculada em 600.000 pessoas. Não vamos imaginar que todo o espaço dentro das suas muralhas estava coberto de edifícios, pois continha grandes parques, extensos campos, e casas isoladas, como em Babilônia. A ameaça de ser destruída a cidade de Nínive, dentro de três dias, foi suspensa em virtude do arrependimento e humilhação dos habitantes, desde o mais elevado ao mais humilde. A suspensão dessa calamidade foi por quase 200 anos, após os quais ‘a iniqüidade se manifestou na sua maior força’ – e então foi a profecia literalmente cumprida pela ação combinada dos medos e babilônios (606 a.C.). os escritores gregos e romanos dizem que o último rei, a quem chamam Sardanápalo, era levado a resistir aos seus inimigos em conseqüência de uma antiga profecia, – que nunca Nínive seria tomada de assalto enquanto o rio não se tornasse seu inimigo. Mas uma repentina inundação, que derrubou vinte estádios da muralha no seu comprimento, convenceu-o de que a palavra do oráculo se estava cumprindo, e então buscou a morte ao mesmo tempo que destruía os seus tesouros. Entrando o inimigo pela brecha, foi a cidade saqueada e arrasada. o profeta Naum tinha anunciado a destruição de Nínive: ‘As comportas do rio se abrem, e o palácio é destruído.’ ‘Com inundação transbordante acabará de uma vez com o lugar desta cidade’ (Na 1.8,9 – 2.6). o historiador Diodoro descreveu os fatos de tal modo que se torna claro que as predições do profeta foram literalmente cumpridas. Conta ele que o rei da Assíria, ensoberbecido com as suas vitórias, e na ignorância da revolta dos bactrianos, tinha determinado que houvesse uns dias de festa, nos quais devia ser dado aos seus soldados abundância de vinho. o comandante dos invasores, tendo sido informado deste estado de coisas pelos desertores do exército da Assíria, tratou logo de efetuar o ataque, derrotando e pondo em debandada o inimigo. Deste modo tornaram-se verídicas as palavras do profeta: ‘Porque, ainda que eles se entrelaçam como os espinhos, e se saturam de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca’ (Na 1.10). o profeta prometeu grande despojo ao inimigo: ‘Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros – há abastança de todo objeto desejável’ (Na 2.9). E afirma o historiador que muitos talentos de ouro e prata, preservados do fogo, foram levados para Ecbátana. Segundo se lê em Na 3.15, a cidade não somente havia de ser destruída por uma grande inundação, mas também o fogo a havia de consumir – e na verdade, como refere Diodoro, ela foi destruída parte pela água e parte pelo fogo. A completa e perpétua destruição de Nínive e a sua desolação foram profetizadas: o Senhor ‘acabará de uma vez com o lugar desta cidade – não se levantará por duas vezes a angústia. Ah! Vacuidade, desolação, ruína!’ (Na 1.8, 9 – 2.10 – 3.17 a 19). A mais viva pintura da sua triste condição é a que nos dá o profeta Sofonias (2.13 a 15). os canais que tinham fertilizado a terra estão agora secos. A não ser no período das chuvas em que os campos aparecem verdes, tanto o sítio da cidade, como os lugares em volta, constituem um deserto de cor amarela. Podem ver-se rebanhos de ovelhas e manadas de camelos, procurando escassas pastagens naquelas áridas terras. ouve-se o crocitar do corvo marinho, vindo essa voz dos insalubres pântanos e dos regatos cheios de canas. As abandonadas salas dos seus palácios são agora habitadas pelas feras e outros animais, como a hiena, o lobo, a raposa, e o chacal.
Fonte: Dicionário Adventista

Ninrode

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Cuxe, descendente de Cão e conhecido como “poderoso caçador” (Gn 10:8-9; 1Cr 1:10). Sua perícia como caçador gerou um ditado: “Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor” (Gn 10:9). Gênesis 10:10-11 descreve com alguns detalhes como seus descendentes e seu governo se estenderam através da Babilônia até a Assíria. O profeta Miquéias igualou a terra de Ninrode à dos assírios e, numa passagem messiânica, advertiu-os de que um dia Israel ficaria livre de toda e qualquer invasão (Mq 5:6).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Era filho de Cuxe, que era filho de Cão, o filho de Noé. Pensa-se que este Cuxe devia pronunciar-se Caxe, e representa, não o Cuxe da Etiópia, mas a dinastia caxita da Babilônia. Ele é descrito como ‘poderoso caçador diante do Senhor’ (Gn 10:9). o título de ‘caçador’ pode ser compreendido literalmente a respeito daquele que vai à caça dos animais ferozes, ou talvez signifique o chefe das incursões contra as nações circunvizinhas. Provavelmente ‘diante do Senhor’ tinha na sua origem uma referência teológica, para dar a entender que a suprema Deidade tomava interesse nas suas proezas. Ninrode estabeleceu um império em Sinar (Babilônia), sendo as suas principais cidades Babel, Ereque, Acade, e Calné, estendendo-se depois este império na direção do norte, ao longo do curso do Tigre sobre a Assíria, onde ele fundou um segundo grupo de capitais, Nínive, Reobote, Calá e Resen. o nome de Ninrode ocorre somente uma vez mais no A.T.: em Miquéias 5:6 ‘a terra da Assíria’, e ‘a terra de Ninrode’ estão colocadas em paralelo. A tradição de Ninrode é ainda forte entre os árabes modernos, que lhe atribuem todas as grandes obras públicas da antigüidade. Há alguma razão para julgar que a palavra é uma forma corrompida de Merodaque, mas muitos pensam que a descrição se adapta ao herói Gilgamés, que era em parte humano, e em parte divino.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ninrode Um dos descendentes de CAM 1. Foi caçador e fundador de cidades e de reinos (Gn 10:8-12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Nome

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Fonte: Priberam

Noé

Dicionário Comum
adjetivo Pop Bêbedo.
Etimologia (origem da palavra noé). De Noé, nome próprio.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Repouso. Não se conhece nada sobreseus primeiros anos. Aparece pela primeira vez nas Escrituras com quinhentos anos de idade. Seu bisavô, Enoque, foi homem sobremaneira piedoso, e que pela graça divina escapou da morte. Foi trasladado, Gn 5:22-24At 11:5. Seu avô, Matusalém, foi o homem que mais viveu, segundo Gn 5:25-27. o nome de seu pai era Lameque, aparentemente homem religioso, que deu a seu filho um nome que significa ‘Descanso’, Gn 5:29. 1. Filho de Lameque, e neto de Matusalém (Gn 5:26-29). Pela sua retidão de caráter (Gn 6:8-9Ez 14:14-20), achou graça aos olhos de Deus. Quando as maldades dos homens trouxeram a calamidade do dilúvio (6.5 a 7), foi Noé avisado e dirigido na construção de uma arca para sua salvação e de sua família (Gn 6:14-22). Noé, juntamente com a sua mulher, seus filhos, e suas noras, entrou na arca, que flutuou sobre as águas pelo espaço de 150 dias antes de pousar no monte Ararate (Gn 7:8). Quando saíram da arca, edificou Noé um altar, oferecendo sacrifício a Deus. Foi abençoado pelo Senhor, sendo-lhe então feita a promessa de que nunca mais seria a terra coberta por algum dilúvio (Gn 8:21-9.17). Depois disso ‘Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se’ (Gn 9:20-21). Cão, nesta ocasião, procedeu para com seu pai de um modo diferente de Sem e Jafé. o resultado do mau procedimento de Cão foi ser este amaldiçoado, ao passo que os seus irmãos foram abençoados. A profecia de Noé foi amplamente cumprida na história dos seus descendentes. Noé viveu, depois do dilúvio, ainda trezentos e cinqüenta anos… (Gn 9:28-29). Ao testemunho de Noé refere-se Jesus (Mt 24:37-38Lc 17:26-27), S. Pedro (1 Pe 3.20 – 2 Pe 2.5), e a epístola aos Hebreus (11.7).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Noé [Descanso] - Filho de Lameque da descendência de Sete (Gn 5:28-32). Noé era um homem JUSTO 4. Quando Deus decidiu destruir o mundo através de um DILÚVIO, ele escolheu Noé e sua família para escaparem da destruição. Durante o dilúvio, Noé e sua esposa, seus três filhos e suas esposas e muitos animais permaneceram dentro de uma ARCA que havia sido construída por Noé. Depois que as águas secaram, Noé e sua família saíram da arca e receberam de Deus a ordem e a bênção para povoarem de novo a terra. Noé viveu 950 anos (Gen 6—9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Noé No Antigo Testamento (Gn 5:29-9:28), homem justo e vigilante que não foi atingido pelo juízo divino desencadeado no dilúvio. Seus dias são comparados aos que precederão a Parusia (Mt 24:37-39; Lc 17:26ss.), já que em ambos os casos somente uns poucos se encontram preparados e uns poucos se salvam.
Autor: César Vidal Manzanares

Nínive

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nínive Uma das mais antigas cidades do mundo, fundada por NINRODE (Gn 10:11). Durante vários séculos foi a capital dos assírios. Foi destruída pelos babilônios em 612 a.C. JONAS 1, foi enviado a Nínive para tentar convertê-la (Jn 1:2), e NAUM anunciou a sua queda.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Obal

Dicionário Bíblico
hebraico: corpulência
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Listado tanto em Gênesis 10:28 como em I Crônicas 1:22 como descendente de Sem. Seu pai foi Joctã.

Autor: Paul Gardner

Ofir

Dicionário Bíblico
1. Filho de Joctã (Gn 10:29 – 1 Cr1.23). o nome deve corresponder a alguma cidade, região, ou tribo da Arábia. 2. ofir, como nome geográfico, tem sido identificado com três localidades, a parte meridional da Arábia, a india, e a costa oriental da África. A maior prova é a favor da Arábia. Foi o sítio donde Davi e Salomão obtiveram ouro e outras mercadorias de valor (1 Rs 9.28 – 10.11 – 22.49 – 1 Cr 29.4 – 2 Cr 8.18 – 9.10 – 22:24 – 28.16 – Sl 45:9is 13:12).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Listado em Gênesis 10:29 e em I Crônicas 1:23 como descendente de Sem; seu pai foi Joctã. Possivelmente foi o primeiro habitante de Ofir, uma região que ficou famosa por suas reservas de ouro, localizada na parte sudoeste da Arábia.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ofir Cidade do sudoeste da ARÁBIA, de onde se importavam ouro, prata, marfim, pedras preciosas, madeira, bugios e pavões (1Rs 9:28; 10.11; 22.49).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Oriente

Dicionário Comum
substantivo masculino Direção em que o olhar enxerga o nascer do sol; lado do horizonte em que é possível ver o nascer do sol.
Um dos quatro pontos cardeais que corresponde ao Leste (lado do horizonte onde nasce o sol).
Geografia Lado direito de uma carta geográfica.
Geografia Conjunto dos países situados a leste da Europa do qual fazem parte a Ásia, parte da África e a própria Europa.
Nome pelo qual, na maçonaria, se designam as lojas.
Etimologia (origem da palavra oriente). Do latim oriens.entis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oriente LESTE (Gn 2:14); (Mt 2:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
os hebreus exprimiam o oriente, ocidente, Norte e Sul por palavras que significavam ‘adiante’, ‘atrás’, ‘à esquerda’, ‘à direita’, em conformidade da posição da pessoa que está com a sua face para o lado onde nasce o sol (23:8-9). Por oriente eles freqüentemente querem dizer, não somente a Arábia Deserta, e as terras de Moabe e Amom, que ficam ao oriente da Palestina, mas também Assíria, Mesopotâmia, Babilônia e Caldéia, embora estes países estejam situados mais ao norte do que ao oriente da Judéia. Balaão, Ciro, e também os magos que visitaram Belém quando Jesus nasceu, diz-se terem vindo do oriente (Nm 23:7is 46:11Mt 2:1). ‘os povos do oriente’ são, em particular, as várias tribos desertas ao oriente da Palestina (Jz 6:3).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Oriente 1. O mundo situado do outro lado do Jordão (Mt 2:1; 8,11; 24,27).

2. Em sentido simbólico, a luz que vem depois da escuridão (Mt 4:16) e o astro ou sol de justiça (Lc 1:78).

Autor: César Vidal Manzanares

Pai

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Patrusim

Dicionário Bíblico
hebraico: habitantes de Patros
Fonte: Dicionário Adventista

Pelegue

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: divisão
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “divisão”). Filho de Éber e descendente de Sem, era irmão de Joctã e pai de Reú; portanto, ancestral de Abraão, também mencionado na genealogia apresentada no evangelho de Lucas que vai de Jesus e José até Adão (Gn 10:25; Gn 11:16-19; 1Cr 1:19-25; 1Cr 3:35).

O texto diz que foi chamado de Pelegue, “porque em seus dias se repartiu a terra”. Talvez a explicação mais razoável seja que essa é uma menção à Torre de Babel, quando as pessoas foram divididas em diferentes grupos lingüísticos (Gn 11).

Autor: Paul Gardner

Poderoso

Dicionário Comum
adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
Que possui poder, força e influência; influente.
Que pode dispor de grandes recursos.
Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: Shadai, forte
Fonte: Dicionário Adventista

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Primogênito

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que é o primeiro filho do casal; o filho mais velho: qual a idade do seu primogênito?
adjetivo Que é o primeiro filho em relação aos irmãos.
Etimologia (origem da palavra primogênito). Do latim primogenitus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Eram diversos os privilégios que o primogênito ou o filho mais velho possuía. Era consagrado ao Senhor (Êx 22:29), e segundo a Lei devia ser remido por meio de uma oferta de valor até cinco siclos, dentro de um mês desde o seu nascimento. Era-lhe dada uma dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21:17). o filho primogênito era, por via de regra, o sucessor do rei, no trono (2 Cr 21.3). Podiam, contudo, os privilégios inerentes à primogenitura ser perdidos por má conduta, como no caso de Esaú (Gn 27:37). Entre os animais era também votado a Deus o primogênito macho (Êx 13:2-12,13 – 22.29 – 34.19,20).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Filho primogênito o mesmo é que filho único, no verdadeiro sentido da palavra hebraica. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Primogênito O filho mais velho (Ex 13:2; Lc 2:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Princípio

Dicionário Comum
princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Fonte: Priberam

Pute

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pute LÍBIA (Na 3:9), lit. “Pute e os líbios”).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Um dos filhos de Cão, o qual teve pelo menos seis filhos; quase todos eles tornaram-se progenitores de diferentes tribos e povos. Portanto, Pute é tanto o nome de uma pessoa como de uma nação (Gn 10:6-9; 1Cr 1:8), provavelmente a moderna Líbia; mas não é possível afirmar com certeza.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: extensão
Fonte: Dicionário Adventista

Quitim

Dicionário Bíblico
1. Acha-se pela primeira vez mencionado este nome em (Gn 10:4 entre os filhos de Javã (Jônia, Grécia), que foram habitar as ‘ilhas das nações’. Josefo escreveu que Cetino, um dos filhos de Javã, ‘possuía a ilha Cetima, que se chama agora Chipre – e por esta razão a todas as ilhas e à maior parte da costa marítima dão os hebreus o nome de Cetim’. E acrescenta o escritor judaico que o nome foi também preservado em Citium, cidade da ilha de Chipre, sendo hoje chamada Larnaca (Ant. i 6.1). Chipre foi colonizada pelos fenícios ao sul e oriente, e o resto pelos gregos. No A.T. está Quitim pela ilha de Chipre, e também significa qualquer poder marítimo ao ocidente da Palestina. Balaão predisse que uma armada havia de sair dali para ruína da Assíria. Em is 23:1-12 aparece a ilha como lugar de concentração das armadas de Tiro. os de Tiro iam ali buscar o cedro ou a madeira de buxo, que marchetavam de marfim para as cobertas dos seus navios (Ez 27:6). Em Dn 11:30, os navios de Quim avançam para o sul a fim de encontrarem o rei do norte. 2. Bisneto de Noé, cujos descendentes se chamam quitins, isto é, o povo de Chipre, e das ilhas adjacentes (Gn 10:4 – 1 Cr 1.7 – e também, aparentemente, Nm 24:24, bem como Jr. 2.10). o sítio de Kition em Chipre acha-se agora ocupado por Larnaca.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Quitim CHIPRE (Is 23:1-12), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Raamá

Dicionário Bíblico
tremor
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Quarto filho de Cuxe; portanto, neto de Cão. Ele e seus filhos, Sabá e Dedã, são listados em Gênesis 10:7 e I Crônicas 1:9. Ezequiel 27:22 refere-se aos mercadores de Sabá e Raamá, que negociavam perfumes, pedras preciosas e ouro. A localização de Raamá não está determinada, embora haja sugestões de que se situava no lado ocidental da península arábica, provavelmente no moderno Iêmen.

Autor: Paul Gardner

Reino

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Fonte: Priberam

Reobote

Dicionário Bíblico
Espaços largos. l. Uma cidade,edificada por Ninrode (Gn 10:11) – foi talvez um subúrbio de Nínive, principalmente porque o seu nome completo era Reobote-ir, que quer dizer ‘espaços largos da cidade’. 2. Cidade sobre o Eufrates, residência de Saul, um dos primitivos reis dos idumeus (Gn 36:37 – 1 Cr 1.48). A palavra ficou ainda ligada a dois sítios, perto do rio Eufrates. 3. o nome dado a um poço, cavado por isaque, conseguindo este segurá-lo como propriedade sua contra os pastores de Gerar (Gn 26:22) – existe agora perto das ruínas de Rueibé.
Fonte: Dicionário Adventista

Resem

Dicionário Bíblico
hebraico: freio ou fortaleza
Fonte: Dicionário Adventista

Rifate

Dicionário Bíblico
hebraico: um terror
Fonte: Dicionário Adventista

Saba

Dicionário Bíblico
feminino Bilha para malufo, na Lunda.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
feminino Bilha para malufo, na Lunda.
Fonte: Priberam

Sabta

Dicionário Bíblico
-
Fonte: Dicionário Adventista

Sabteca

Dicionário Bíblico
-
Fonte: Dicionário Adventista

Sabtecá

Quem é quem na Bíblia?

Quinto filho de Cuxe; portanto, neto de Cão, mencionado em Gênesis 10:7 e I Crônicas 1:9.

Autor: Paul Gardner

Sabtá

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Cuxe; portanto, neto de Cão, mencionado em Gênesis 10:7 e I Crônicas 1:9. Provavelmente os cusitas se estabeleceram ao longo do mar Vermelho, tanto no lado egípcio como no lado árabe.

Autor: Paul Gardner

Sabá

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sabá Reino situado no Sul da Arábia, entre o mar Vermelho e o golfo Pérsico, onde fica o moderno Iêmen (1Rs 10:1); (6:19), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho de Raamá e descendente de Cão (Gn 10:7-1Cr 1:9, onde é chamado de Sebá.)


2. Filho de Jactã e descendente de Sem (Gn 10:28-1Cr 1:22, onde é chamado de Seba.)


3. Listado como neto de Abraão e sua esposa Quetura (Gn 25:1-4; 1Cr 1:32, onde é chamado de Sebá.)


4. Veja também Rainha de Sabá. S.C.

Autor: Paul Gardner

Sala

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
Fonte: Priberam

Seba

Dicionário Comum
substantivo feminino Adubo proveniente de algas de várias espécies que o mar arroja às praias, destinado principalmente às vinhas.
Seba-do-rio: planta monocotiledônea, marinha (Rostera marina).
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Descendente de Gade, mencionado em I Crônicas 5:13.

2. Benjamita da região montanhosa, rebelou-se contra o rei Davi e foi morto, quando Joabe sitiou a cidade onde estava escondido. Os moradores locais o decapitaram e jogaram sua cabeça por cima do muro (2Sm 20:1-26) S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Seba [Voto] - Um benjamita que se revoltou contra Davi (2Sa 20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Sete. l. Um benjamita que se revoltou contra Davi (2 Sm 20.1 e seg.). (*veja Daei.) 2. indivíduo de Gade (1 Cr 5.13). 3. Cidade no território de Judá, a qual coube a Simeão (Js 19:2). É provavelmente o mesmo que Sema (Js 15:26).
Fonte: Dicionário Adventista

Sebá

Quem é quem na Bíblia?

Primeiro filho de Cuxe e descendente de Cão (Gn 10:7-1Cr 1:9), provavelmente foi o progenitor do povo conhecido como sabeus. A região conhecida como Sebá, mencionada no Salmo 72:10 e em Isaías 43:3, possivelmente pertencia aos seus descendentes, território esse estabelecido talve no sul da Arábia. Veja sabeus.

Autor: Paul Gardner

Sefar

Dicionário Bíblico
contagem
Fonte: Dicionário Adventista

Segundo

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Selefe

Dicionário Bíblico
hebraico: extração ou quebradura
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Joctã, listado em Gênesis 10:26 e I Crônicas 1:20 como descendente de Sem. Seu nome foi dado a uma tribo árabe que possivelmente se estabeleceu na região onde hoje é o Iêmen.

Autor: Paul Gardner

Senhor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Sidom

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn 10:15). 2. É hoje Saída. Uma antiga e rica cidade da Fenícia, edificada sobre um pequeno promontório que entra no mar Mediterrâneo. Em tempos antiquíssimos foi mais importante do que Tiro (Js 11:8 – 19.28 – Jz 18:7). Um antigo historiador afirma que os habitantes de Sidom fundaram Tiro – mas não há prova deste fato, a não ser chamarem-se sidônios os habitantes de Tiro. os sidônios, porém, é que nunca são chamados tírios. Seja como for, esta circunstância tende a mostrar que nos tempos primitivos foi Sidom uma cidade de extraordinária influência. Além disto, usa-se a palavra sidônios como sendo um nome genérico, significando os fenícios ou os cananeus (Js 13:6Jz 18:7-28). Na última passagem teria sido a cidade de Tiro mencionada, se fosse efetivamente de igual importância, porque era da mesma religião, e achava-se mais perto 32km. Mas em tempos bíblicos estava geralmente Sidom subordinada a Tiro. Sidom ficava nos limites de Zebulom: foi cedida a Aser, e ocupada – mas a idolatria dos seus habitantes, que não tinham sido expulsos, era um laço para os israelitas (Gn 49:13Js 13:6 – 19.28 – Jz 1:31 – 10.6 – 2 Sm 24.6 – 1 Rs 16.31,32). Do mesmo modo que Tiro, que fica uns 32km ao sul, vivia Sidom em estreita aliança com os israelitas. Um dos seus reis foi Etbaal, pai de Jezabel, mulher de Acabe (1 Rs 16,31) – a cidade de Sidom foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 27.3 – 47.4 – Ez 28:21-22Jl 3:4Zc 9:2). Jesus visitou os sítios próximos de Sidom, afastados quase 80km de Nazaré (Mt 15:21Mc 7:24-31) – os seus habitantes recorreram a Ele (Mc 3:8Lc 6:17) – estava sujeita ao governo de Henxies (At12,20) – e foi residência de cristãos (At 27:3).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz 10:6); (1Rs 11:5); (Is 23:2-4); (Ez 28:20-23). Jesus mencionou Sidom (Mt 11:21) e teve contato com os sidônios (Mc 3:8); (Lc 6:17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sinar

Dicionário Bíblico
hebraico: espalhada
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sinar Região que abrangia a Babilônia (Gn 10:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Antigo Marcar com o próprio nome; assinar.
substantivo masculino Religião Lugar citado na Bíblia, de localização indefinida, situado na Mesopotâmia, na região entre os rios Tigre e Eufrates, que atualmente faz parte do Oriente Médio.
Etimologia (origem da palavra sinar). De origem obsoleta.
Fonte: Priberam

Sineu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sineu Descendente de CANAÃ 1, (Gn 10:17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sodoma

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn
14) – e foi residência de Ló (Gn 13:12-13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16:49-50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd
7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sodoma [Lugar de Cal] - Uma das cinco cidades do vale de SIDIM, destruída por causa de sua pecaminosidade (Gn 13:10); 14; 18.16—19.29; (Jd 7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Termo

Dicionário Bíblico
Limite; marco
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Termo
1) Divisa; fronteira (Ez 47:13).


2) País (Jr 31:17).


3) Palavra (Lc 20:2, RA).


4) Fim (2Co 8:11, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Ponto de finalização ou de conclusão de; término: o termo da viagem.
Maneira ou estado em que alguma coisa se encontra, num momento determinado: nestes termos, não aceito a venda.
Conteúdo escrito: os termos do contrato; termo de responsabilidade.
Limite que se estabelece em relação a alguma coisa; marco: desejava por um termo ao casamento.
Representação de um vocábulo; palavra: não entendo, quando você fala nesses termos.
Expressão própria de uma área do conhecimento: termos médicos.
Gramática O que possui função numa oração.
[Jurídico] Tempo de abertura ou finalização de uma questão jurídica; aquilo que determina a formalização de um processo; prazo.
Limite geográfico ou circunvizinhança; espaço.
Etimologia (origem da palavra termo). Do latim terminus.
substantivo masculino Pronuncia-se: /térmo/. Garrafa térmica.
Etimologia (origem da palavra termo). Thermós.é.ón.
Fonte: Priberam

Terra

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Terras

Dicionário Comum
fem. pl. de terra

ter·ra |é| |é|
(latim terra, -ae)
nome feminino

1. Planeta habitado pelo homem. (Com inicial maiúscula.) = MUNDO

2. Solo.

3. Camada superficial do solo em que nascem e crescem os vegetais.

4. Parte sólida da superfície terrestre, por oposição ao mar.

5. Terra solta; pó; poeira.

6. Povoação; localidade; pátria.

7. Prédio rústico; campo.

8. Planície; território; região.

9. Argila de que os escultores se servem para o seu trabalho.


terra batida
Terreno de areia grossa com pequenas pedras à mistura (ex.: estrada de terra batida).

terra firme
Continente, por oposição às massas líquidas terrestres.

terras raras
[Química] Grupo de elementos químicos situados na tabela periódica entre o lantânio (de número atômico
57) e o lutécio (de número atômico 71).
= LANTANÍDEOS

Fonte: Priberam

Tiras

Dicionário Comum
fem. pl. de tira
2ª pess. sing. pres. ind. de tirar

ti·ra
(derivação regressiva de tirar)
nome feminino

1. Faixa comprida e estreita de qualquer material flexível. = FITA

2. Risca de cor diferente do fundo. = LISTA

3. Contorno externo de algo. = FILETE, OURELA

4. Cada uma das faixas horizontais de uma banda desenhada, que tem normalmente um conjunto de vinhetas.

nome de dois géneros

5. [Brasil, Informal] Agente da polícia. = POLICIAL


ti·rar -
verbo transitivo

1. Fazer sair de um ponto ou lugar.

2. Extrair.

3. Puxar.

4. Arrancar, sacar.

5. Soltar.

6. Tomar.

7. Obter.

8. Colher.

9. Exceptuar.

10. Inferir.

11. Liberar, livrar de.

12. Afastar.

13. Desviar.

14. Auferir.

15. Dissuadir.

16. Furtar.

17. Subtrair.

18. Eliminar.

19. Atirar.

20. Arremessar.

21. Fazer perder.

22. Tolher.

23. Extractar.

24. Privar de.

25. Derivar.

26. Despir.

27. Imprimir.

28. Estampar.

verbo intransitivo

29. Puxar.

30. Assemelhar-se (falando de cores).

31. Visar.

32. Dar tiros.

verbo pronominal

33. Sair, libertar-se.


sem tirar nem pôr
Exactamente, tal e qual, sem nenhuma diferença.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Prof. Sayce, que interpreta o décimo capítulo do Gênesis geograficamente, não etnologicamente, sugere que Tiras pode representar o rio Tiras, o primitivo nome do Quimerianos. o Prof. Driver diz que se trata de uma referência ao Tursenoi ‘um povo que outrora habitou na costa setentrional e ilhas do mar Egeu, sendo muito temido dos gregos pela sua pirataria’. É possível que a palavra esteja em conexão com os nomes de dois países, nas proximidades de Carquemis, isto é, com Tarshkha e Tarshba (Gn 10:2 – 1 Cr 1.5), mencionados pelo rei egípcio, Ramessés iii.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Sétimo filho de Jafé e neto de Noé (Gn 10:2-1Cr 1:5). Não está claro quais foram os povos que descenderam dele, embora alguns estudiosos sugiram que foram os habitantes de Társis e os etruscos.

Autor: Paul Gardner

Togarma

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Filho de Gômer (Gn 10:3). o Prof. Sayce coloca Togarma na Armênia ou Ásia Menor. De Togarma eram importados cavalos (Ez 27:14) – e em Ez 38:6 a casa de Togarma faz parte dos exércitos de Gogue.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Neto de Jafé e filho de Gômer; portanto, bisneto de Noé. Tinha dois irmãos: Asquenaz e Rifate (Gn 10:3-1Cr 1:6).

Autor: Paul Gardner

Tubal

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
ferreiro
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Quinto filho de Jafé e neto de Noé (Gn 10:2-1Cr 1:5). Provavelmente ele é o fundador do povo que se estabeleceu perto das montanhas Taurus, na moderna Turquia. Em Ezequiel 27:13 seus descendentes são mencionados como mercadores de escravos e artigos de bronze (veja Is 66:19). Na profecia de Ezequiel esta nação foi alvo da condenação, por causa da idolatria e dos maus caminhos (Ez 32:26; Ez 38:2; Ez 39:1). Veja também Gogue.

Autor: Paul Gardner

Társis

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
l. Em Gn 10:4-1 Cr 1.7, Társis é um dos filhos de Javã. o professor Sayce crê significar isto que Társis foi um território colonizado por estrangeiros da Grécia Jônica. 2. Um empório comercial, sendo provavelmente o mesmo que Tartessos, na Espanha – é quase certo tratar-se da antiga cidade de Sevilha, de uma das principais colônias (e a mais remota) dos fenícios (1 Rs 10.22 – 2 Cr 9.21 – is 2:16 – Jr. 10.9 – Ez 21:12Jn 1:3). De Társis eram exportados vários metais, como prata, ferro, estanho e chumbo. ‘Navios de Társis’ eram, certamente, embarcações em viagem para outros portos. 3. Bisneto de Benjamin (1 Cr 7.10). 4. Um dos sete príncipes da Pérsia, que viram com grande satisfação a face do rei (Et 1:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Filho de Bilã e bisneto de Benjamim (1Cr 7:10).


2. Filho de Javã; portanto, descendente de Jafé e Noé. Iniciou uma linhagem que gerou os “povos marítimos” (Gn 10:4-5). A palavra posteriormente foi relacionada com o comércio no Mediterrâneo, com navios e provavelmente com uma região costeira com o mesmo nome (exemplo, Sl 48:7; Ez 38:13; etc.).


3. Homem sábio e entendido em leis, foi consultado pelo rei Assuero (Et 1:14). Para mais detalhes, veja Memucã.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Társis Provavelmente Tartessos, porto muito antigo da Espanha (Jn 1:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Uz

Dicionário Bíblico
hebraico: fértil
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Primogênito dos quatro filhos de Arã e neto de Sem, listado em Gênesis 10:23 e I Crônicas 1:17.


2. Filho de Naor e Milca (sobrinho de Abraão). Um de seus irmãos chamava-se Buz. Os nomes “Uz e Buz” ficaram famosos através dos anos. Este termo também é encontrado como a grafia de “Huz” (Gn 22:21). Veja Betuel.


3. Filho de Disã e irmão de Arã, liderava o clã dos horeus e vivia em Edom (Gn 36:28-1Cr 1:42). Referências à terra de “Uz” provavelmente estejam relacionadas com o território onde os descendentes de um dos dois acima se estabeleceram. Muitos eruditos presumem que o referente ao item 2 seja mais provável, mas não se sabe ao certo. A terra também não foi localizada com exatidão. Pode, entretanto, ser na região noroeste da Arábia (1:1; Jr 25:20; Lm 4:21). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Uz [Firmeza] - Terra onde Jó viveu (1.1), situada no deserto sírio, entre as latitudes de Damasco e Edom (Jr 25:20); (Lm 4:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Uzal

Dicionário Bíblico
hebraico: viandante
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Semita, era filho de Joctã; tornou-se líder tribal (Gn 10:27-1Cr 1:21). Seus descendentes provavelmente se estabeleceram na região conhecida como Uzal. Não é possível, porém, identificar a localização dessa terra (Ez 27:19).

Autor: Paul Gardner

Velho

Dicionário Comum
adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.
Fonte: Priberam

Zeboim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: hienas ou gazelas
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Zeboim Uma das cidades do vale de Sidim que Deus destruiu junto com Sodoma e Gomorra (Dt 29:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Zemareu

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A tribo a que se faz referência em Gn 10:18 e em 1 Cr 1.16. Zemareu é mencionado entre os filhos de Canaã. Zemar era uma cidade do interior da Fenícia meridional. Foi sede de um governador egípcio, no tempo da décima-oitava dinastia, quando a Palestina e a Síria estiveram sujeitas ao Egito. Perdeu depois a sua importância, como outras cidades fenícias que não estavam situadas na costa.
Fonte: Dicionário Adventista

ácade

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

éber

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “através”).


1. Pai de Pelegue e de Joctã; era descendente de Sem. Portanto, ancestral de Abraão; entrou na genealogia que vai de Jesus e José até Adão (Gn 10:21-25; Gn 11:14-19; 1Cr 1:25; Lc 3:35).


2. Líder de um dos clãs dos gaditas, estabelecido na região de Gileade e Basã (1Cr 5:13, onde seu nome é Héber).


3. Um dos líderes da tribo da Benjamim e filho de Elpaal (1Cr 8:12).


4. Outra pessoa da tribo de Benjamim, com o mesmo nome (1Cr 8:22).


5. Sacerdote que serviu ao Senhor, após o exílio babilônico (Ne 12:20).

S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Éber [Companheiro] - Pai de Pelegue e de Joctã (Gn 10:25), RC; RA: Héber).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 10: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
Gênesis 10: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2526
Châm
חָם
segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das
(Ham)
Substantivo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3315
Yepheth
יֶפֶת
o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras
(Japheth)
Substantivo
H3999
mabbûwl
מַבּוּל
inundação, dilúvio
(a flood)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H5146
Nôach
נֹחַ
filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da
(Noah)
Substantivo
H8035
Shêm
שֵׁם
()
H8435
tôwlᵉdâh
תֹּולְדָה
descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
(the generations)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חָם


(H2526)
Châm (khawm)

02526 חם Cham

o mesmo que 2525;

Cam = “quente” n pr m

  1. segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das terras do sul
  2. em uso posterior, um nome coletivo para os egípcios n pr loc
  3. o lugar onde Quedorlaomer feriu os zuzins, provavelmente no território dos amonitas (Gileade) a leste do Jordão

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

יֶפֶת


(H3315)
Yepheth (yeh'-feth)

03315 יפת Yepheth

procedente de 6601; n pr m Jafé = “aberto”

  1. o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras costeiras do Mediterrâneo, espalhando-se para o norte até a Europa e partes da Ásia

מַבּוּל


(H3999)
mabbûwl (mab-bool')

03999 מבול mabbuwl

procedente de 2986 no sentido de fluente; DITAT - 1142; n m

  1. inundação, dilúvio
    1. o dilúvio de Noé que submergiu todo o planeta terra sob a água por aproximadamente um ano

      Alguns acreditam que o dilúvio de Noé tenha sido somente local. Entretanto, conforme a descrição de Gn 6:1, esta palavra sempre se refere ao dilúvio de Noé. A verdadeira razão para insistir em um dilúvio local é a aceitação da teoria da evolução com suas longas eras genealógicas. A maioria daqueles que adotam dos que tem esta visão não querem aceitar que um dilúvio de dimensões mundiais possa tenah acontecido a menos de 5000 anos atrás. Admitir isso elimina a necessidade das eras geológicas pois assim a maioria das colunas geológicas teriam sido rapidamente derrubadas pelo dilúvio de Noé.


אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

נֹחַ


(H5146)
Nôach (no'-akh)

05146 נח Noach

o mesmo que 5118, grego 3575 Νωε; DITAT - 1323b; n pr m Noé = “repouso”

  1. filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da destruição do mundo enviada por Deus através do dilúvio; tornou-se o pai da da humanidade porque a sua família foi a única que sobreviveu ao dilúvio

שֵׁם


(H8035)
Shêm (shame)

08035 שם Shem

o mesmo que 8034, grego 4590 σημ; n pr m

Sem = “nome”

  1. o filho mais velho de Noé e progenitor das tribos semitas

תֹּולְדָה


(H8435)
tôwlᵉdâh (to-led-aw')

08435 ולדהת towl edaĥ ou תלדה tol edaĥ

procedente de 3205; DITAT - 867g; n. f. pl.

  1. descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
    1. narrativa acerca de homens e de seus descendentes
      1. lista genealógica dos descendentes de alguém
      2. contemporâneos de alguém
      3. curso da história (referindo-se à crição, etc.)
    2. geração ou relato dos céus (metaf.)

Gênesis 10: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
Gênesis 10: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1586
Gômer
גֹּמֶר
o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
(Gomer)
Substantivo
H3120
Yâvân
יָוָן
um filho de Jafé e neto de Noé n pr loc
(and Javan)
Substantivo
H3315
Yepheth
יֶפֶת
o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras
(Japheth)
Substantivo
H4031
Mâgôwg
מָגֹוג
o segundo filho de Jafé, neto de Noé, e progenitor de diversas tribos ao norte de Israel n
(and Magog)
Substantivo
H4074
Mâday
מָדַי
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
H4902
Meshek
מֶשֶׁךְ
filho de Jafé, neto de Noé, e progenitor dos povos do norte de Israel
(and Meshech)
Substantivo
H8422
Tûwbal
תּוּבַל
filho de Jafé and neto de Noé n. pr. terr.
(and Tubal)
Substantivo
H8494
Tîyrâç
תִּירָס
()


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֹּמֶר


(H1586)
Gômer (go'-mer)

01586 גמר Gomer

procedente de 1584; DITAT - 363a Gomer = “completo” n pr m

  1. o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros ramos da família céltica n pr f
  2. a esposa infiel do profeta Oséias; o relacionamento de Oséias com ela era um simbolismo do relacionamento de Deus com a desobediente Israel

יָוָן


(H3120)
Yâvân (yaw-vawn')

03120 יון Yavan

provavelmente procedente da mesma raiz que 3196; DITAT - 855; Javã = “Jônia” ou “Grécia” n pr m

  1. um filho de Jafé e neto de Noé n pr loc
  2. Grécia, Jônia, Jonianos
    1. localização dos descendentes de Javã

יֶפֶת


(H3315)
Yepheth (yeh'-feth)

03315 יפת Yepheth

procedente de 6601; n pr m Jafé = “aberto”

  1. o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras costeiras do Mediterrâneo, espalhando-se para o norte até a Europa e partes da Ásia

מָגֹוג


(H4031)
Mâgôwg (maw-gogue')

04031 מגוג Magowg

procedente de 1463, grego 3098 Μαγωγ; DITAT 324a;

Magogue = “terra de Gogue” n pr m

  1. o segundo filho de Jafé, neto de Noé, e progenitor de diversas tribos ao norte de Israel n pr loc
  2. a região montanhosa entre a Capadócia e a Média e habitação dos descendentes de Magogue, filho de Jafé e neto de Noé

מָדַי


(H4074)
Mâday (maw-dah'-ee)

04074 מדי Maday

de derivação estrangeira, grego 3370 Μηδος;

Média ou medos = “território central” n pr m

  1. um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
  2. terra habitada pelos descendentes de Jafé; localizada a noroeste da Pérsia, sul e sudoeste do mar Cáspio, leste da Armênia e Assíria, e oeste e noroeste do grande deserto de sal do Irã

מֶשֶׁךְ


(H4902)
Meshek (meh'-shek)

04902 משך Meshek

o mesma na forma de 4901, mas provavelmente de derivação estrangeira; n pr m Meseque = “escolhido”

  1. filho de Jafé, neto de Noé, e progenitor dos povos do norte de Israel
    1. descendentes de Meseque freqüentemente são mencionados em conecção com Tubal, Magogue, e outras nações do norte incluindo os Moschi, um povo localizado nas fronteiras da Cólquida e Armênia

תּוּבַל


(H8422)
Tûwbal (too-bal')

08422 תובל Tuwbal ou תבל Tubal

provavelmente de origem estrangeira; n. pr. m.

Tubal = “tu serás trazido” n. pr. m.

  1. filho de Jafé and neto de Noé n. pr. terr.
  2. uma região na parte oriental da Ásia Menor
    1. talvez quase idêntica à Capadócia

תִּירָס


(H8494)
Tîyrâç (tee-rawce')

08494 תירס Tiyrac

provavelmente de origem estrangeira; n. pr. m.

Tiras = “desejo”

  1. filho de Jafé e neto de Noé

Gênesis 10: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e Togarma.
Gênesis 10: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1586
Gômer
גֹּמֶר
o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
(Gomer)
Substantivo
H7384
Rîyphath
רִיפַת
()
H813
ʼAshkᵉnaz
אַשְׁכְּנַז
um descendente de Jafé
(Ashkenaz)
Substantivo
H8425
Tôwgarmâh
תֹּוגַרְמָה
filho de Gômer, neto de Jafé, e bisneto de Noé n. pr. terr.
(and Togarmah)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֹּמֶר


(H1586)
Gômer (go'-mer)

01586 גמר Gomer

procedente de 1584; DITAT - 363a Gomer = “completo” n pr m

  1. o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros ramos da família céltica n pr f
  2. a esposa infiel do profeta Oséias; o relacionamento de Oséias com ela era um simbolismo do relacionamento de Deus com a desobediente Israel

רִיפַת


(H7384)
Rîyphath (ree-fath')

07384 ריפת Riyphath ou (provavelmente por erro ortográfico) דיפת Diyphath

de origem estrangeira; n. pr. m.

Rifate = “falado”

  1. o 2o. filho de Gômer

אַשְׁכְּנַז


(H813)
ʼAshkᵉnaz (ash-ken-az')

0813 אשכנז ’Ashk enaẑ

de origem estrangeira; n pr m

Asquenaz = “um homem salpicado: fogo espalhado”

  1. um descendente de Jafé
  2. um povo setentrional, talvez da Bitínia

תֹּוגַרְמָה


(H8425)
Tôwgarmâh (to-gar-maw')

08425 תוגרמה Towgarmah ou תגרמה Togarmah

provavelmente de origem estrangeira; Togarma = “tu a quebrarás” n. pr. m.

  1. filho de Gômer, neto de Jafé, e bisneto de Noé n. pr. terr.
  2. território ocupado pelos descendentes de Togarma
    1. provavelmente a região conhecida como Armênia

Gênesis 10: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filhos de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
Gênesis 10: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1721
Dôdânîym
דֹּדָנִים
()
H3120
Yâvân
יָוָן
um filho de Jafé e neto de Noé n pr loc
(and Javan)
Substantivo
H3794
Kittîy
כִּתִּי
um termo geral para todos os ilhéus do mar Mediterrâneo
(Kittim)
Adjetivo
H473
ʼĔlîyshâh
אֱלִישָׁה
completamente contra, oposto a, antes
(in place of)
Preposição
H8659
Tarshîysh
תַּרְשִׁישׁ
filho de Javã
(and Tarshish)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דֹּדָנִים


(H1721)
Dôdânîym (do-daw-neem')

01721 דדנים Dodaniym ou (por erro ortográfico) רדנים Rodaniym

(1Cr 1:7) um plural de derivação incerta; n pr m Dodanim ou Rodanim = “líderes”

  1. filhos ou descendentes de Javã

יָוָן


(H3120)
Yâvân (yaw-vawn')

03120 יון Yavan

provavelmente procedente da mesma raiz que 3196; DITAT - 855; Javã = “Jônia” ou “Grécia” n pr m

  1. um filho de Jafé e neto de Noé n pr loc
  2. Grécia, Jônia, Jonianos
    1. localização dos descendentes de Javã

כִּתִּי


(H3794)
Kittîy (kit-tee')

03794 כתי Kittiy ou כתיי Kittiyiy

gentílico procedente de um nome não utilizado denotando Chipre (somente no pl.); adj Quitim ou quiteus = “escoriadores”

  1. um termo geral para todos os ilhéus do mar Mediterrâneo
  2. os descendentes de Javã, o filho de Jafé e neto de Noé

אֱלִישָׁה


(H473)
ʼĔlîyshâh (el-ee-shaw')

0473 אלישה ’Eliyshah

provavelmente de derivação estrangeira; n pr m

Elisá = “Deus daquele que está por vir”

  1. descendente de Noé, filho de Javã; talvez um antepassado dos eólios

תַּרְשִׁישׁ


(H8659)
Tarshîysh (tar-sheesh')

08659 תרשיש Tarshiysh

provavelmente o mesmo que 8658 (como a região da pedra, ou o contrário); DITAT - 2547

Társis = “jaspe amarelo” n. pr. m.

  1. filho de Javã
  2. um benjamita, filho de Bilã
  3. um dos sábios mais chegados de Assuero, rei da Pérsia n. pr. l.
  4. uma cidade dos fenícios em uma parte distante do mar Mediterrâneo para onde o profeta Jonas tentou fugir
    1. lugar desconhecido, talvez localizado em Chipre ou na Espanha
  5. uma cidade em algum ponto próximo e acessível ao mar Vermelho para onde deviam navegar os navios construídos em Eziom-Geber junto ao golfo de Ácaba

Gênesis 10: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

As ilhas dos gentios foram repartidas por estes nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
Gênesis 10: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H339
ʼîy
אִי
()
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3956
lâshôwn
לָשֹׁון
língua
(according to his language)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H6504
pârad
פָּרַד
separar, dividir
(it was parted)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

אִי


(H339)
ʼîy (ee)

0339 אי ’iy

procedente de 183; DITAT - 39a; n m

  1. costa, ilha, litoral, região

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לָשֹׁון


(H3956)
lâshôwn (law-shone')

03956 לשון lashown ou לשׂן lashon também (no plural) feminino לשׂנה l eshonaĥ

procedente de 3960; DITAT - 1131a; n m

  1. língua
    1. língua (referindo-se aos homens)
      1. língua (literal)
      2. língua (órgão da fala)
    2. linguagem
    3. língua (referindo-se aos animais)
    4. língua (de fogo)
    5. cunha, baía marítima (em forma de língua)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

פָּרַד


(H6504)
pârad (paw-rad')

06504 פרד parad

uma raiz primitiva; DITAT - 1806; v.

  1. separar, dividir
    1. (Qal) dividir
    2. (Nifal)
      1. dividir, separar
      2. ser dividido, ser separado
    3. (Piel) ser separado
    4. (Pual) ser divido
    5. (Hifil)
      1. dividir, separar
      2. fazer uma divisão, fazer uma separação
    6. (Hitpael) ser divido, ser separado, tornar-se separado

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

Gênesis 10: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
Gênesis 10: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2526
Châm
חָם
segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das
(Ham)
Substantivo
H3568
Kûwsh
כּוּשׁ
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
H3667
Kᵉnaʻan
כְּנַעַן
de Canaã
(of Canaan)
Substantivo
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H6316
Pûwṭ
פּוּט
()


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חָם


(H2526)
Châm (khawm)

02526 חם Cham

o mesmo que 2525;

Cam = “quente” n pr m

  1. segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das terras do sul
  2. em uso posterior, um nome coletivo para os egípcios n pr loc
  3. o lugar onde Quedorlaomer feriu os zuzins, provavelmente no território dos amonitas (Gileade) a leste do Jordão

כּוּשׁ


(H3568)
Kûwsh (koosh)

03568 כוש Kuwsh

provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 969;

Cuxe ou Etiópia ou etíopes = “negro” n pr m

  1. um benjamita mencionado somente no título do Sl 7:1
  2. o filho de Cam e neto de Noé, o progenitor dos povos localizados no extremo sul da África
  3. os povos descendentes de Cuxe n pr loc
  4. a terra ocupada pelos descendentes de Cuxe, localizada nas regiões sul do Nilo (Etiópia)

כְּנַעַן


(H3667)
Kᵉnaʻan (ken-ah'-an)

03667 כנען K ena ̂ aǹ

procedente de 3665, grego 5477 Ξανααν; DITAT - 1002,1002b; Canaã = “terras baixas” n pr m

  1. o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
  2. a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
  3. mercador, comerciante

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

פּוּט


(H6316)
Pûwṭ (poot)

06316 פוט Puwt

de origem estrangeira; n. pr. pessoa Pute = “um arco”

  1. nação e povo da África do Norte; provavelmente líbios

Gênesis 10: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filhos de Cuxe são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
Gênesis 10: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1719
Dᵉdân
דְּדָן
o filho de Raamá e neto de Cuxe
(and Dedan)
Substantivo
H2341
Chăvîylâh
חֲוִילָה
uma parte do Éden pela qual passava o rio Pisom (Araxes); provavelmente tratava-se da
(of Havilah)
Substantivo
H3568
Kûwsh
כּוּשׁ
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
H5434
Çᵉbâʼ
סְבָא
um filho de Cuxe n pr loc
(Seba)
Substantivo
H5454
Çabtâʼ
סַבְתָּא
o 3o
(and Sabtah)
Substantivo
H5455
Çabtᵉkâʼ
סַבְתְּכָא
o 5o
(and Sabtechah)
Substantivo
H7484
Raʻmâh
רַעְמָה
filho de Cuxe e pai de Seba e Dedã n. pr. l.
(and Raamah)
Substantivo
H7614
Shᵉbâʼ
שְׁבָא
filho de Joctã e descendente de Sete
(Sheba)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דְּדָן


(H1719)
Dᵉdân (ded-awn')

01719 דדן D edan̂ ou (forma alongada) דדנה D edaneĥ (Ez 25:13)

de derivação incerta;

Dedã = “território baixo” n pr m

  1. o filho de Raamá e neto de Cuxe
  2. um filho de Jocsã e neto de Quetura n pr loc
  3. um lugar ao sul da Arábia

חֲוִילָה


(H2341)
Chăvîylâh (khav-ee-law')

02341 חוילה Chaviylah

provavelmente procedente de 2342; DITAT - 622 Havilá = “círculo” n pr loc

  1. uma parte do Éden pela qual passava o rio Pisom (Araxes); provavelmente tratava-se da Cólquida Grega, no extremo nordeste da Ásia Menor, próximo ao Mar Cáspio
  2. um distrito na Arábia dos ismaelitas com o nome do segundo filho de Cuxe; provavelmente o distrito de Kualan, na parte noroeste do Iêmen n pr m
  3. um fiho de Cuxe
  4. um filho de Joctã

כּוּשׁ


(H3568)
Kûwsh (koosh)

03568 כוש Kuwsh

provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 969;

Cuxe ou Etiópia ou etíopes = “negro” n pr m

  1. um benjamita mencionado somente no título do Sl 7:1
  2. o filho de Cam e neto de Noé, o progenitor dos povos localizados no extremo sul da África
  3. os povos descendentes de Cuxe n pr loc
  4. a terra ocupada pelos descendentes de Cuxe, localizada nas regiões sul do Nilo (Etiópia)

סְבָא


(H5434)
Çᵉbâʼ (seb-aw')

05434 סבא C eba’̂

de origem estrangeira; Sebá = “beba tu” n pr m

  1. um filho de Cuxe n pr loc
  2. uma nação no sul da Palestina, talvez a Etiópia

סַבְתָּא


(H5454)
Çabtâʼ (sab-taw')

05454 סבתא Cabta’ ou סבתה Cabtah

provavelmente de derivação estrangeira; n pr m Sabtá = “notável”

  1. o 3o filho de Cuxe

סַבְתְּכָא


(H5455)
Çabtᵉkâʼ (sab-tek-aw')

05455 סבתכא Cabt eka’̂

provavelmente de derivação estrangeira; n pr m Sabtecá = “notável”

  1. o 5o filho de Cuxe

רַעְמָה


(H7484)
Raʻmâh (rah-maw')

07484 רעמה Ra mah̀

o mesmo que 7483;

Raamá = “crina de cavalo” n. pr. m.

  1. filho de Cuxe e pai de Seba e Dedã n. pr. l.
  2. uma casa de comerciantes

שְׁבָא


(H7614)
Shᵉbâʼ (sheb-aw')

07614 שבא Sh eba’̂

de origem estrangeira;

Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.

  1. filho de Joctã e descendente de Sete
  2. filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
  3. filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
  4. uma nação no sul da Arábia

Gênesis 10: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
Gênesis 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1368
gibbôwr
גִּבֹּור
forte, valente n m
(mighty men)
Adjetivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2490
châlal
חָלַל
profanar, contaminar, poluir, começar
([people] began)
Verbo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3568
Kûwsh
כּוּשׁ
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
H5248
Nimrôwd
נִמְרֹוד
o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu
(Nimrod)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גִּבֹּור


(H1368)
gibbôwr (ghib-bore')

01368 גבור gibbowr ou (forma contrata) גבר gibbor

forma intensiva procedente de 1396; DITAT - 310b adj

  1. forte, valente n m
  2. homem forte, homem corajoso, homem valente

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חָלַל


(H2490)
châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

כּוּשׁ


(H3568)
Kûwsh (koosh)

03568 כוש Kuwsh

provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 969;

Cuxe ou Etiópia ou etíopes = “negro” n pr m

  1. um benjamita mencionado somente no título do Sl 7:1
  2. o filho de Cam e neto de Noé, o progenitor dos povos localizados no extremo sul da África
  3. os povos descendentes de Cuxe n pr loc
  4. a terra ocupada pelos descendentes de Cuxe, localizada nas regiões sul do Nilo (Etiópia)

נִמְרֹוד


(H5248)
Nimrôwd (nim-rode')

05248 נמרוד Nimrowd ou נמרד Nimrod

provavelmente de origem estrangeira; n pr m

Ninrode = “rebelião” ou “o valente”

  1. o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu um império na área da Babilônia e da Assíria

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E este foi poderoso caçador em oposição à face 29 do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador em oposição à face do SENHOR.
Gênesis 10: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1368
gibbôwr
גִּבֹּור
forte, valente n m
(mighty men)
Adjetivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H5248
Nimrôwd
נִמְרֹוד
o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu
(Nimrod)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6718
tsayid
צַיִד
caçada, caça
(hunter)
Substantivo


גִּבֹּור


(H1368)
gibbôwr (ghib-bore')

01368 גבור gibbowr ou (forma contrata) גבר gibbor

forma intensiva procedente de 1396; DITAT - 310b adj

  1. forte, valente n m
  2. homem forte, homem corajoso, homem valente

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

נִמְרֹוד


(H5248)
Nimrôwd (nim-rode')

05248 נמרוד Nimrowd ou נמרד Nimrod

provavelmente de origem estrangeira; n pr m

Ninrode = “rebelião” ou “o valente”

  1. o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu um império na área da Babilônia e da Assíria

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

צַיִד


(H6718)
tsayid (tsah'-yid)

06718 ציד tsayid

procedente de uma forma de 6679 e com o mesmo significado; DITAT - 1885a,1886a; n. m.

  1. caçada, caça
    1. caçada
    2. animal caçado
  2. provisão, alimento
    1. provisão, alimento, mantimento

Gênesis 10: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.
Gênesis 10: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3641
Kalneh
כַּלְנֶה
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
H390
ʼAkkad
אַכַּד
virar de pernas pro ar, virar
(having returned)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
H4467
mamlâkâh
מַמְלָכָה
reinado, domínio, reino, soberania
(of his kingdom)
Substantivo
H7225
rêʼshîyth
רֵאשִׁית
primeiro, começo, melhor, principal
(In the beginning)
Substantivo
H751
ʼErek
אֶרֶךְ
uma cidade 64 km (40 milhas) a noroeste de Ur indo em direção à Babilônia pela
(and Erech)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8152
Shinʻâr
שִׁנְעָר
()
H894
Bâbel
בָּבֶל
Babel ou Babilônia, o antigo lugar eóu capital da Babilônia (atual Hillah) situado junto
(Babel)
Substantivo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

כַּלְנֶה


(H3641)
Kalneh (kal-neh')

03641 כלנה Kalneh ou כלנה Kalneh também כלנו Kalnow

de derivação estrangeira; n pr loc Calné ou Calno = “fortaleza de Anu”

  1. uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    1. talvez a atual ‘Niffer’
  2. uma cidade assíria próxima a Alepo
    1. talvez a mesma que a 1 já que foi capturada pela Assíria no 8o século a.C.

אַכַּד


(H390)
ʼAkkad (ak-kad')

0390 אכד ’Akkad

procedente de uma raiz não utilizada com o provável significado de fortalecer; n pr loc Acade = “sutil”

  1. uma cidade ao norte da Babilônia, e também o distrito ao seu redor

מַמְלָכָה


(H4467)
mamlâkâh (mam-law-kaw')

04467 ממלכה mamlakah

procedente de 4427; DITAT - 1199f; n f

  1. reinado, domínio, reino, soberania
    1. reino, domínio
    2. soberania, domínio
    3. reino

רֵאשִׁית


(H7225)
rêʼshîyth (ray-sheeth')

07225 ראשית re’shiyth

procedente da mesma raiz que 7218; DITAT - 2097e; n. f.

  1. primeiro, começo, melhor, principal
    1. princípio
    2. primeiro
    3. parte principal
    4. parte selecionada

אֶרֶךְ


(H751)
ʼErek (eh'-rek)

0751 ארך ’Erek

procedente de 748; n pr loc Ereque = “longo”

  1. uma cidade 64 km (40 milhas) a noroeste de Ur indo em direção à Babilônia pela margem esquerda do rio Eufrates

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שִׁנְעָר


(H8152)
Shinʻâr (shin-awr')

08152 שנער Shin ar̀

provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 2424; n. pr. l.

Sinar = “país de dois rios”

  1. nome antigo do território mais tarde conhecido como Babilônia ou Caldéia

בָּבֶל


(H894)
Bâbel (baw-bel')

0894 בבל Babel

procedente de 1101, grego 897 Βαβυλων; DITAT - 197; n pr loc

Babel ou Babilônia = “confusão (por mistura)”

  1. Babel ou Babilônia, o antigo lugar eóu capital da Babilônia (atual Hillah) situado junto ao Eufrates

Gênesis 10: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Desta mesma terra ele saiu para a Assíria e edificou a Nínive, e a cidade de Reobote-Ir, e Calá,
Gênesis 10: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3625
Kelach
כֶּלַח
uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência
(Calah)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5210
Nîynᵉvêh
נִינְוֵה
capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km
(Nineveh)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H7344
Rᵉchôbôwth
רְחֹבֹות
o 3o
(Rehoboth)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H804
ʼAshshûwr
אַשּׁוּר
da Assíria
(of Assyria)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֶּלַח


(H3625)
Kelach (keh'-lakh)

03625 כלח Kelach

o mesmo que 3624; n pr loc Calá = “vigor”

  1. uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência dos rios Tigre e Zab

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נִינְוֵה


(H5210)
Nîynᵉvêh (nee-nev-ay')

05210 נינוה Niyn eveĥ

de origem estrangeira, grego 3535 Νινευι; n pr loc

Nínive = “residência de Ninus”

  1. capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km

    (550 milhas) da sua foz e 400 km (250 milhas) ao norte da Babilônia


עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

רְחֹבֹות


(H7344)
Rᵉchôbôwth (rekh-o-both')

07344 רחבות R echobowtĥ ou רחבת R echobotĥ

pl. de 7339; n. pr. l.

Reobote = “lugares amplos ou ruas largas”

  1. o 3o de uma série de poços cavados por Isaque no território dos filisteus
  2. uma das 4 cidades construídas por Assur ou Ninrode em Assur localizadas perto de Nínive
  3. cidade de Saul, um dos antigos reis dos edomitas

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אַשּׁוּר


(H804)
ʼAshshûwr (ash-shoor')

0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

  1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
  2. o povo da Assíria n pr loc
  3. a nação, Assíria
  4. a terra, Assíria ou Assur

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
Gênesis 10: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1419
gâdôwl
גָּדֹול
excelente / grande
(great)
Adjetivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3625
Kelach
כֶּלַח
uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência
(Calah)
Substantivo
H5210
Nîynᵉvêh
נִינְוֵה
capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km
(Nineveh)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H7449
Reçen
רֶסֶן
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H996
bêyn
בֵּין
e entre
(and between)
Prepostos


גָּדֹול


(H1419)
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

כֶּלַח


(H3625)
Kelach (keh'-lakh)

03625 כלח Kelach

o mesmo que 3624; n pr loc Calá = “vigor”

  1. uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência dos rios Tigre e Zab

נִינְוֵה


(H5210)
Nîynᵉvêh (nee-nev-ay')

05210 נינוה Niyn eveĥ

de origem estrangeira, grego 3535 Νινευι; n pr loc

Nínive = “residência de Ninus”

  1. capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km

    (550 milhas) da sua foz e 400 km (250 milhas) ao norte da Babilônia


עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

רֶסֶן


(H7449)
Reçen (reh'-sen)

07449 רסן Recen

o mesmo que 7448; n. pr. l. Resém = “freio”

  1. um lugar na Assíria entre Níneve e Calá

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֵּין


(H996)
bêyn (bane)

0996 בין beyn

(algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

  1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre

Gênesis 10: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim,
Gênesis 10: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3853
Lᵉhâbîym
לְהָבִים
transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar
(having instructed)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
H3866
Lûwdîy
לוּדִי
depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém
(deposit committed [to you])
Substantivo - feminino acusativo singular
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5320
Naphtuchîym
נַפְתֻּחִים
manifestadamente
(openly)
Advérbio
H6047
ʻĂnâmîym
עֲנָמִים
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

לְהָבִים


(H3853)
Lᵉhâbîym (leh-haw-beem')

03853 להבים L ehabiym̂

plural de 3851; n m

Leabim = “chamas”

  1. uma tribo egípcia descendente de Mizraim

לוּדִי


(H3866)
Lûwdîy (loo-dee')

03866 לודי Luwdiy ou לודיי Luwdiyiy

gentílico procedente de 3865; adj

Ludim ou lídios = “aos tições: trabalhos excessivos”

  1. os descendentes de Lude, o filho de Sem

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

נַפְתֻּחִים


(H5320)
Naphtuchîym (naf-too-kheem)

05320 נפתחים Naphtuchiym

de origem estrangeira, Naftuim, uma tribo egípcia; n pr pl loc Naftuim = “aberturas”

  1. uma referência não clara ao Egito; talvez o baixo Egito

עֲנָמִים


(H6047)
ʻĂnâmîym (an-aw-meem')

06047 ענמים Ànamim

aparentemente pl. de alguma palavra egípcia; n. pr. Anamim = “aflição de águas”

  1. uma tribo de egípcios

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A Patrusim e a Casluim (de quem saíram os filisteus) e a Caftorim.
Gênesis 10: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3695
Kaçluchîym
כַּסְלֻחִים
()
H3732
Kaphtôrîy
כַּפְתֹּרִי
()
H6430
Pᵉlishtîy
פְּלִשְׁתִּי
habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
(Philistim)
Adjetivo
H6625
Pathruçîy
פַּתְרֻסִי
()
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כַּסְלֻחִים


(H3695)
Kaçluchîym (kas-loo'-kheem)

03695 כסלחים Kacluchiym

um plural provavelmente de derivação estrangeira; n patr Casluim = “fortificado”

  1. um povo ou tribo descendente de Mizraim (Egito), progenitores dos filisteus e Caftorim

כַּפְתֹּרִי


(H3732)
Kaphtôrîy (kaf-to-ree')

03732 כפתרי Kaphtoriy

gentílico procedente de 3731; adj

Caftorim = veja Caftor “uma coroa”

  1. cretenses como habitantes de Caftor e distintos dos filisteus

פְּלִשְׁתִּי


(H6430)
Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

06430 פלשתי P elishtiŷ

gentílico procedente de 6429; adj.

filisteu = “imigrantes”

  1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

פַּתְרֻסִי


(H6625)
Pathruçîy (path-roo-see')

06625 פתרסי Pathruciy

gentílico procedente de 6624; adj. pr. Patrusim = ver Patros “região do sul”

  1. habitantes de Patros

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete;
Gênesis 10: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1060
bᵉkôwr
בְּכֹור
primogênito, primeiro filho
(his firstborn)
Substantivo
H2845
Chêth
חֵת
lugar para se deitar, descansar, dormir
(bed)
Substantivo - feminino acusativo singular
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3667
Kᵉnaʻan
כְּנַעַן
de Canaã
(of Canaan)
Substantivo
H6721
Tsîydôwn
צִידֹון
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בְּכֹור


(H1060)
bᵉkôwr (bek-ore')

01060 בכור b ekowr̂

procedente de 1069; DITAT - 244a; n m

  1. primogênito, primeiro filho
    1. de homens e mulheres
    2. de animais
    3. substantivo de relação (fig.)

חֵת


(H2845)
Chêth (khayth)

02845 חת Cheth

procedente de 2865; DITAT - 776; n pr m Hete = “terror”

  1. um filho de Canaã e o progenitor dos hititas

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

כְּנַעַן


(H3667)
Kᵉnaʻan (ken-ah'-an)

03667 כנען K ena ̂ aǹ

procedente de 3665, grego 5477 Ξανααν; DITAT - 1002,1002b; Canaã = “terras baixas” n pr m

  1. o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
  2. a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
  3. mercador, comerciante

צִידֹון


(H6721)
Tsîydôwn (tsee-done')

06721 צידון Tsiydown ou צידן Tsiydon

procedente de 6679 no sentido de pescar, grego 4605 σιδων; n. pr. l. Sidom = “caça”

  1. antiga cidade fenícia, na costa mediterrânea ao norte de Tiro

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
Gênesis 10: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1622
Girgâshîy
גִּרְגָּשִׁי
descendentes de Canaã e uma das nações que vivia ao leste do mar da Galiléia quando os
(the Girgasites)
Adjetivo
H2983
Yᵉbûwçîy
יְבוּסִי
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
H567
ʼĔmôrîy
אֱמֹרִי
um dos povos da Canaã oriental além do Jordão, desalojado pela invasão dos israelitas
(the Amorites)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גִּרְגָּשִׁי


(H1622)
Girgâshîy (ghir-gaw-shee')

01622 גרגשי Girgashiy

gentílico procedente de um nome não utilizado [de derivação incerta], grego 1086 γεργησηνος; adj

Girgaseu = “que habita em solo barrento”

  1. descendentes de Canaã e uma das nações que vivia ao leste do mar da Galiléia quando os israelitas entraram na terra prometida

יְבוּסִי


(H2983)
Yᵉbûwçîy (yeb-oo-see')

02983 יבוסי Y ebuwciŷ

procedente de 2982; n patr m

Jebuseus = “descendentes de Jebus”

  1. descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o nome primitivo de Jerusalém

אֱמֹרִי


(H567)
ʼĔmôrîy (em-o-ree')

0567 אמרי ’Emoriy

provavelmente um patronímico de um nome não usado derivado de 559 no sentido de publicidade, i.e. proeminência; DITAT - 119; n m col

Amorreu = “aquele que fala”

  1. um dos povos da Canaã oriental além do Jordão, desalojado pela invasão dos israelitas procedentes do Egito

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ao heveu, ao arqueu, ao sineu,
Gênesis 10: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H2340
Chivvîy
חִוִּי
sexta geração de descendentes de Canaã, o filho de Cam, os quais viviam ao norte de
(the Hivites)
Substantivo
H5513
Çîynîy
סִינִי
uma tribo dos cananeus descendente de Canaã que habitava a parte norte do distrito do
(the Sinites)
Adjetivo
H6208
ʻArqîy
עַרְקִי
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


חִוִּי


(H2340)
Chivvîy (khiv-vee')

02340 חוי Chivviy

talvez procedente de 2333; n patr m Heveu = “aldeões”

  1. sexta geração de descendentes de Canaã, o filho de Cam, os quais viviam ao norte de Canaã próximo ao Monte Hermom na época da conquista

סִינִי


(H5513)
Çîynîy (see-nee')

05513 סיני Ciynay

procedente de um nome desconhecido de um homem; adj patr

Sineus = veja Sim “espinho” ou “barro”

  1. uma tribo dos cananeus descendente de Canaã que habitava a parte norte do distrito do Líbano

עַרְקִי


(H6208)
ʻArqîy (ar-kee')

06208 ערקי Àrqiy

procedente de um substantivo não utilizado significando uma presa (dente canino); adj. pr. gentílico arqueus = ver Arqui “roer”

  1. um morador de Arqui ou Arcá

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu. E, depois, largamente se espalharam as famílias dos cananeus.
Gênesis 10: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H2577
Chămâthîy
חֲמָתִי
tornar-se exausto, estar exausto
(you shall grow weary)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3669
Kᵉnaʻanîy
כְּנַעַנִי
descendente ou habitante de Canaã n
(of the Canaanites)
Adjetivo
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H6327
pûwts
פּוּץ
espalhar, estar disperso, ser esparramado
(spread abroad)
Verbo
H6786
Tsᵉmârîy
צְמָרִי
()
H721
ʼArvâdîy
אַרְוָדִי
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


חֲמָתִי


(H2577)
Chămâthîy (kham-aw-thee')

02577 חמתי Chamathiy

gentílico procedente de 2574; n patr m Hamateus = veja Hamate

  1. uma das famílias que veio a descender de Canaã

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

כְּנַעַנִי


(H3669)
Kᵉnaʻanîy (ken-ah-an-ee')

03669 כנעני K ena ̂ aniỳ

gentílico procedente de 3667; DITAT - 1002a,1002b Cananeu ou Cananéia = veja Caná “zeloso” adj

  1. descendente ou habitante de Canaã n
  2. descendente ou habitante de Canaã
  3. mercador, comerciante

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

פּוּץ


(H6327)
pûwts (poots)

06327 פוץ puwts

uma raiz primitiva; DITAT - 1745,1746,1800; v.

  1. espalhar, estar disperso, ser esparramado
    1. (Qal) estar disperso, ser espalhado
    2. (Nifal)
      1. ser disperso
      2. ser espalhada para longe
    3. (Hifil) espalhar
    4. (Hitpael) espalhar
  2. (Qal) fluir, passar por cima
  3. quebrar
    1. (Polel) despedaçar
    2. (Pilpel) esmagar em pedaços

צְמָרִי


(H6786)
Tsᵉmârîy (tsem-aw-ree')

06786 צמרי Ts emariŷ

procedente de um nome de lugar na Palestina não utilizado; adj. gentílico zemareus = ver Zemaraim “lã dupla”

  1. uma das tribos descendentes de Canaã e habitantes de uma cidade cananéia desconhecida

אַרְוָדִי


(H721)
ʼArvâdîy (ar-vaw-dee')

0721 ארודי ’Arvadiy

gentílico procedente de 719; adj Arvadeus = “Eu libertarei”

  1. os descendentes de Arvade, um filho de Canaã

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
Gênesis 10: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H126
ʼAdmâh
אַדְמָה
eterno, perene
(eternal)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
H1366
gᵉbûwl
גְּבוּל
a fronteira
(the border)
Substantivo
H1642
Gᵉrâr
גְּרָר
fazer menor ou inferior: em dignidade
(to decrease)
Verbo - presente infinitivo intermediário ou passivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3669
Kᵉnaʻanîy
כְּנַעַנִי
descendente ou habitante de Canaã n
(of the Canaanites)
Adjetivo
H3962
Leshaʻ
לֶשַׁע
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
H5467
Çᵉdôm
סְדֹם
uma cidade dos cananeus, geralmente ligada a Gomorra, localizada na área do mar Morto
(to Sodom)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5804
ʻAzzâh
עַזָּה
outro nome para ’Gaza’, uma cidade dos filisteus localizada no extremo sudoeste da
(Gaza)
Substantivo
H6017
ʻĂmôrâh
עֲמֹרָה
Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
(and Gomorrah)
Substantivo
H6636
Tsᵉbôʼîym
צְבֹאִים
()
H6721
Tsîydôwn
צִידֹון
()
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אַדְמָה


(H126)
ʼAdmâh (ad-maw')

0126 אדמה ’Admah ad-maw’

forma contrata de 127; n pr loc Admá = “terra vermelha”

  1. cidade no vale de Sidim

גְּבוּל


(H1366)
gᵉbûwl (gheb-ool')

01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

  1. fronteira, território
    1. fronteira
    2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
    3. região, território (da escuridão) (fig.)

גְּרָר


(H1642)
Gᵉrâr (gher-awr')

01642 גרר G erar̂

provavelmente procedente de 1641; n pr loc Gerar = “alojamento”

  1. uma cidade dos filisteus ao sul de Gaza, moderna ’Umm’

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

כְּנַעַנִי


(H3669)
Kᵉnaʻanîy (ken-ah-an-ee')

03669 כנעני K ena ̂ aniỳ

gentílico procedente de 3667; DITAT - 1002a,1002b Cananeu ou Cananéia = veja Caná “zeloso” adj

  1. descendente ou habitante de Canaã n
  2. descendente ou habitante de Canaã
  3. mercador, comerciante

לֶשַׁע


(H3962)
Leshaʻ (leh'-shah)

03962 לשע Lesha ̀

procedente de uma raiz não utilizada cujo significado supõe-se ser romper; n pr loc Lasa = “fissura”

  1. um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a Sodoma e Gomorra

סְדֹם


(H5467)
Çᵉdôm (sed-ome')

05467 סדם C edom̂

procedente de uma raiz não utilizada significando chamuscar, grego 4670 σοδομα;

DITAT - 1465; n pr loc

Sodoma = “ardente”

  1. uma cidade dos cananeus, geralmente ligada a Gomorra, localizada na área do mar Morto e do rio Jordão; ambas cidades foram destruídas por Deus em julgamento

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עַזָּה


(H5804)
ʻAzzâh (az-zaw')

05804 עזה Àzzah

procedente de 5794, grego 1048 γαζα; n f pr loc

Aia ou Gaza = “o forte”

  1. outro nome para ’Gaza’, uma cidade dos filisteus localizada no extremo sudoeste da Palestina, perto do Mediterrâneo

עֲמֹרָה


(H6017)
ʻĂmôrâh (am-o-raw')

06017 עמרה Àmorah

procedente de 6014; grego 1116 γομορρα; n. pr. loc.

Gomorra = “submersão”

  1. a cidade irmã na maldade com Sodoma, sendo ambas destruídas pelo juízo de Deus com fogo dos céus
    1. referindo-se a iniqüidade (fig.)

צְבֹאִים


(H6636)
Tsᵉbôʼîym (tseb-o-eem')

06636 צבאים Ts ebo’iym̂ ou (mais corretamente) צביים Ts ebiyiym̂ ou צבים Ts ebiyim̂

pl. de 6643; n. pr. l.

Zeboim = “gazelas”

  1. uma das 5 cidades na planície que incluía Sodoma e Gomorra

צִידֹון


(H6721)
Tsîydôwn (tsee-done')

06721 צידון Tsiydown ou צידן Tsiydon

procedente de 6679 no sentido de pescar, grego 4605 σιδων; n. pr. l. Sidom = “caça”

  1. antiga cidade fenícia, na costa mediterrânea ao norte de Tiro

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Gênesis 10: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
Gênesis 10: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H2526
Châm
חָם
segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das
(Ham)
Substantivo
H3956
lâshôwn
לָשֹׁון
língua
(according to his language)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

חָם


(H2526)
Châm (khawm)

02526 חם Cham

o mesmo que 2525;

Cam = “quente” n pr m

  1. segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das terras do sul
  2. em uso posterior, um nome coletivo para os egípcios n pr loc
  3. o lugar onde Quedorlaomer feriu os zuzins, provavelmente no território dos amonitas (Gileade) a leste do Jordão

לָשֹׁון


(H3956)
lâshôwn (law-shone')

03956 לשון lashown ou לשׂן lashon também (no plural) feminino לשׂנה l eshonaĥ

procedente de 3960; DITAT - 1131a; n m

  1. língua
    1. língua (referindo-se aos homens)
      1. língua (literal)
      2. língua (órgão da fala)
    2. linguagem
    3. língua (referindo-se aos animais)
    4. língua (de fogo)
    5. cunha, baía marítima (em forma de língua)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

Gênesis 10: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E nasceram filhos a Sem, e ele é o pai de todos os filhos de Éber, o irmão mais velho de Jafé.
Gênesis 10: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1419
gâdôwl
גָּדֹול
excelente / grande
(great)
Adjetivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3315
Yepheth
יֶפֶת
o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras
(Japheth)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5677
ʻÊbêr
עֵבֵר
filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
(of Eber)
Substantivo
H8035
Shêm
שֵׁם
()


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גָּדֹול


(H1419)
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

יֶפֶת


(H3315)
Yepheth (yeh'-feth)

03315 יפת Yepheth

procedente de 6601; n pr m Jafé = “aberto”

  1. o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras costeiras do Mediterrâneo, espalhando-se para o norte até a Europa e partes da Ásia

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

עֵבֵר


(H5677)
ʻÊbêr (ay'-ber)

05677 עבר Èber

o mesmo que 5676, grego 1443 εβερ; n pr m

Héber = “a região dalém de”

  1. filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
  2. um líder gadita
  3. um benjamita, filho de Elpaal e descendente de Saaraim
  4. um benjamita, filho de Sasaque
  5. um sacerdote nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua

שֵׁם


(H8035)
Shêm (shame)

08035 שם Shem

o mesmo que 8034, grego 4590 σημ; n pr m

Sem = “nome”

  1. o filho mais velho de Noé e progenitor das tribos semitas

Gênesis 10: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
Gênesis 10: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H3865
Lûwd
לוּד
o 4o. filho listado de Sem e suposto progenitor dos lídios n patr
(and Lud)
Substantivo
H5867
ʻÊylâm
עֵילָם
um levita coreíta na época de Davi
(Elam)
Substantivo
H758
ʼĂrâm
אֲרָם
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo
H775
ʼArpakshad
אַרְפַּכְשַׁד
()
H8035
Shêm
שֵׁם
()
H804
ʼAshshûwr
אַשּׁוּר
da Assíria
(of Assyria)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

לוּד


(H3865)
Lûwd (lood)

03865 לוד Luwd

provavelmente de derivação estrangeira; Lude ou Lídia = “conflito” n pr m

  1. o 4o. filho listado de Sem e suposto progenitor dos lídios n patr
  2. descendentes de Lude, o filho de Sem que se estabeleceu no norte da África

עֵילָם


(H5867)
ʻÊylâm (ay-lawm')

05867 עילם Èylam ou עולם ̀Owlam (Ed 10:2; Jr 49:36)

provavelmente procedente de 5956, grego 1639 ελαμιτης;

Elão = “eternidade” n pr m

  1. um levita coreíta na época de Davi
  2. um homem importante da tribo de Benjamim
  3. antepassado de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
  4. um líder do povo que assinou a aliança com Neemias
  5. outro antepassado de outra família de exilados que retornaram com Zorobabel
  6. um sacerdote que auxiliou na dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias
  7. outro chefe de uma família de exilados que retornaram n pr loc
  8. uma província a leste da Babilônia e nordeste do baixo Tigre

אֲרָם


(H758)
ʼĂrâm (arawm')

0758 ארם ’Aram

procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m

  1. a nação Arã ou Síria
  2. o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
  3. quinto filho de Sem
  4. um neto de Naor
  5. um descendente de Aser

אַרְפַּכְשַׁד


(H775)
ʼArpakshad (ar-pak-shad')

0775 ארפכשד ’Arpakshad

provavelmente de origem estrangeira, grego 742 Αρφαξαδ; n pr m Arfaxade = “Eu falharei como o peito: ele amaldiçoou a mamadeira”

  1. terceiro filho de Sem

שֵׁם


(H8035)
Shêm (shame)

08035 שם Shem

o mesmo que 8034, grego 4590 σημ; n pr m

Sem = “nome”

  1. o filho mais velho de Noé e progenitor das tribos semitas

אַשּׁוּר


(H804)
ʼAshshûwr (ash-shoor')

0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

  1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
  2. o povo da Assíria n pr loc
  3. a nação, Assíria
  4. a terra, Assíria ou Assur

Gênesis 10: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filhos de Arã são: Uz, Hul, Geter e Más.
Gênesis 10: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1666
Gether
גֶּתֶר
()
H2343
Chûwl
חוּל
ajuntar e armazenar, amontoar
(store up)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
H4851
Mash
מַשׁ
carregar ou trazer junto
(it is better)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
H5780
ʻÛwts
עוּץ
filho de Arã e neto de Sete
(Uz)
Substantivo
H758
ʼĂrâm
אֲרָם
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֶּתֶר


(H1666)
Gether (gheh'-ther)

01666 גתר Gether

de derivação incerta; n pr m Geter = “temor”

  1. o terceiro na ordem dos filhos de Arão

חוּל


(H2343)
Chûwl (khool)

02343 חול Chuwl

procedente de 2342; n pr m Hul = “círculo”

  1. o segundo filho de Arão e neto de Sem

מַשׁ


(H4851)
Mash (mash)

04851 מש Mash

de derivação estrangeira; n pr m Más = “retirado”

  1. um dos filhos de Arã; também ’Meseque’

עוּץ


(H5780)
ʻÛwts (oots)

05780 ץעו ̀Uwts

aparentemente procedente de 5779; Uz = “arborizado” n pr m

  1. filho de Arã e neto de Sete
  2. filho de Naor com Milca
  3. um edomita, filho de Disã e neto de Seir n pr loc
  4. a terra de Jó; provavelmente a leste e sudeste da Palestina em algum lugar no deserto árabe

אֲרָם


(H758)
ʼĂrâm (arawm')

0758 ארם ’Aram

procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m

  1. a nação Arã ou Síria
  2. o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
  3. quinto filho de Sem
  4. um neto de Naor
  5. um descendente de Aser

Gênesis 10: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
Gênesis 10: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H5677
ʻÊbêr
עֵבֵר
filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
(of Eber)
Substantivo
H775
ʼArpakshad
אַרְפַּכְשַׁד
()
H7974
Shelach
שֶׁלַח
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

עֵבֵר


(H5677)
ʻÊbêr (ay'-ber)

05677 עבר Èber

o mesmo que 5676, grego 1443 εβερ; n pr m

Héber = “a região dalém de”

  1. filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
  2. um líder gadita
  3. um benjamita, filho de Elpaal e descendente de Saaraim
  4. um benjamita, filho de Sasaque
  5. um sacerdote nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua

אַרְפַּכְשַׁד


(H775)
ʼArpakshad (ar-pak-shad')

0775 ארפכשד ’Arpakshad

provavelmente de origem estrangeira, grego 742 Αρφαξαδ; n pr m Arfaxade = “Eu falharei como o peito: ele amaldiçoou a mamadeira”

  1. terceiro filho de Sem

שֶׁלַח


(H7974)
Shelach (sheh'-lakh)

07974 שלח Shelach

o mesmo que 7973, grego 4527 σαλα; n pr m

Salá ou Selá = “broto”

  1. filho de Arfaxade e pai de Héber

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

‹Divisão›
Gênesis 10: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue ‹Divisão›, porquanto em seus dias a terra se repartiu, e o nome do seu irmão foi Joctã.
Gênesis 10: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3355
Yoqṭân
יׇקְטָן
()
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H5677
ʻÊbêr
עֵבֵר
filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
(of Eber)
Substantivo
H6385
pâlag
פָּלַג
dividir, partir
(divided)
Verbo
H6389
Peleg
פֶּלֶג
()
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo
H8147
shᵉnayim
שְׁנַיִם
dois / duas
(two)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

יׇקְטָן


(H3355)
Yoqṭân (yok-tawn')

03355 יקטן Yoqtan

procedente de 6994; n pr m Joctã = “pequenez”

  1. filho de Héber, descendente de Sem e patriarca de várias tribos arábias

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

עֵבֵר


(H5677)
ʻÊbêr (ay'-ber)

05677 עבר Èber

o mesmo que 5676, grego 1443 εβερ; n pr m

Héber = “a região dalém de”

  1. filho de Salá, bisneto de Sem, pai de Pelegue e Joctã
  2. um líder gadita
  3. um benjamita, filho de Elpaal e descendente de Saaraim
  4. um benjamita, filho de Sasaque
  5. um sacerdote nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua

פָּלַג


(H6385)
pâlag (paw-lag')

06385 פלג palag

uma raiz primitiva; DITAT - 1769; v.

  1. dividir, partir
    1. (Nifal) ser partido, ser dividido
    2. (Piel)
      1. partir, fender
      2. dividir

פֶּלֶג


(H6389)
Peleg (peh'-leg)

06389 פלג Peleg

o mesmo que 6388, grego 5317 φαλεκ; n. pr. m.

Pelegue = “divisão”

  1. filho de Héber e irmão de Joctã

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento

שְׁנַיִם


(H8147)
shᵉnayim (shen-ah'-yim)

08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

  1. dois
    1. dois (o número cardinal)
      1. dois, ambos, duplo, duas vezes
    2. segundo (o número ordinal)
    3. em combinação com outros números
    4. ambos (um número dual)

Gênesis 10: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a Jerá,
Gênesis 10: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H2700
Chătsarmâveth
חֲצַרְמָוֶת
o terceiro dos filhos de Joctã
(Hazarmaveth)
Substantivo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3355
Yoqṭân
יׇקְטָן
()
H3392
Yerach
יֶרַח
tingir com outra cor, colorir
(they should be defiled)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do plural
H486
ʼAlmôwdâd
אַלְמֹודָד
()
H8026
sheleph
שֶׁלֶף
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


חֲצַרְמָוֶת


(H2700)
Chătsarmâveth (khats-ar-maw'-veth)

02700 חצרמות Chatsarmaveth

procedente de 2691 e 4194;

Hazar-Mavé = “vila da morte” n pr m

  1. o terceiro dos filhos de Joctã

    Ele foi o fundador de um povoado antigo do sul da Arábia que mais tarde tornou-se uma província e um importante centro comercial


יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

יׇקְטָן


(H3355)
Yoqṭân (yok-tawn')

03355 יקטן Yoqtan

procedente de 6994; n pr m Joctã = “pequenez”

  1. filho de Héber, descendente de Sem e patriarca de várias tribos arábias

יֶרַח


(H3392)
Yerach (yeh'-rakh)

03392 ירח Yerach

o mesmo que 3391; n pr m Jerá = “lua nova”

  1. um quarto filho de Joctã e um progenitor de uma tribo árabe

אַלְמֹודָד


(H486)
ʼAlmôwdâd (al-mo-dawd')

0486 אלמודד ’Almowdad

provavelmente de derivação estrangeira, grego 1678 ελμωδαμ; n pr m Almodá = “não medido”

  1. um descendente de Sem

שֶׁלֶף


(H8026)
sheleph (sheh'-lef)

08026 שלף shelaph

procedente de 8025; n pr m Salefe = “uma retirada”

  1. o segundo filho de Joctão e um descendente de Sem

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A Hadorão, a Usal, a Dicla,
Gênesis 10: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1853
Diqlâh
דִּקְלָה
um filho de Joctã da Arábia n pr loc
(Diklah)
Substantivo
H187
ʼÛwzâl
אוּזָל
()
H1913
Hădôwrâm
הֲדֹורָם
o quinto filho de Joctã
(Hadoram)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


דִּקְלָה


(H1853)
Diqlâh (dik-law')

01853 דקלה Diqlah

de origem estrangeira;

Dicla = “bosque de palmeiras” n pr m

  1. um filho de Joctã da Arábia n pr loc
  2. um território ou povo árabe?

אוּזָל


(H187)
ʼÛwzâl (oo-zawl')

0187 אוזל ’Uwzal

de derivação incerta; n pr m Uzal = “Eu serei inundado”

  1. sexto filho de Joctã

הֲדֹורָם


(H1913)
Hădôwrâm (had-o-rawm')

01913 הדורם Hadowram ou הדרם Hadoram

provavelmente de origem estrangeira; n pr m Hadorão = “honra nobre”

  1. o quinto filho de Joctã
  2. um filho de Toú, rei de Hamate, foi o embaixador do seu pai com a tarefa de congratular Davi por sua vitória sobre Hadadezer, rei de Zoba
  3. o supervisor dos impostos nos reinados de Davi, Salomão e Roboão; chamado também de ’Adonirão’ e ’Adorão’

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A Obal, a Abimael, a Sebá,
Gênesis 10: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H39
ʼĂbîymâʼêl
אֲבִימָאֵל
אבימאל‘ Abiyma’el
(Abimael)
Substantivo
H5745
ʻÔwbâl
עֹובָל
()
H7614
Shᵉbâʼ
שְׁבָא
filho de Joctã e descendente de Sete
(Sheba)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אֲבִימָאֵל


(H39)
ʼĂbîymâʼêl (ab-ee-maw-ale')

039 אבימאל ’Abiyma’el

procedente de 1, palavra não utilizada em outro lugar (provavelmente estrangeira); n pr m

Abimael = “meu pai é El (Deus)”

  1. filho de Joctã, descendente de Sem

עֹובָל


(H5745)
ʻÔwbâl (o-bawl')

05745 עובל ̀Owbal

de derivação estrangeira; n pr m

Obal = “deixado nu”

  1. um filho de Joctã e o fundador de uma tribo árabe

שְׁבָא


(H7614)
Shᵉbâʼ (sheb-aw')

07614 שבא Sh eba’̂

de origem estrangeira;

Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.

  1. filho de Joctã e descendente de Sete
  2. filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
  3. filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
  4. uma nação no sul da Arábia

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
Gênesis 10: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H211
ʼÔwphîyr
אֹופִיר
décimo-primeiro filho de Joctã
(Ophir)
Substantivo
H2341
Chăvîylâh
חֲוִילָה
uma parte do Éden pela qual passava o rio Pisom (Araxes); provavelmente tratava-se da
(of Havilah)
Substantivo
H3103
Yôwbâb
יֹובָב
o último na ordem dos filhos de Joctã, um descendente de Sem
(Jobab)
Substantivo
H3355
Yoqṭân
יׇקְטָן
()
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אֹופִיר


(H211)
ʼÔwphîyr (o-feer')

0211 אופיר ’Owphiyr ou (forma contrata) אפיר ’Ophiyr e אופר ’Owphir

de derivação incerta; DITAT - 50; n pr m e loc Ofir = “reduzindo a cinzas”

  1. décimo-primeiro filho de Joctã
  2. uma terra ou cidade na Arábia meridional na rota comercial de Salomão onde o ouro era evidentemente comercializado em troca de mercadorias
  3. característica de ouro fino
  4. ouro fino

חֲוִילָה


(H2341)
Chăvîylâh (khav-ee-law')

02341 חוילה Chaviylah

provavelmente procedente de 2342; DITAT - 622 Havilá = “círculo” n pr loc

  1. uma parte do Éden pela qual passava o rio Pisom (Araxes); provavelmente tratava-se da Cólquida Grega, no extremo nordeste da Ásia Menor, próximo ao Mar Cáspio
  2. um distrito na Arábia dos ismaelitas com o nome do segundo filho de Cuxe; provavelmente o distrito de Kualan, na parte noroeste do Iêmen n pr m
  3. um fiho de Cuxe
  4. um filho de Joctã

יֹובָב


(H3103)
Yôwbâb (yo-bawb')

03103 יובב Yowbab

procedente de 2980; uivador; n pr m Jobabe = “um deserto”

  1. o último na ordem dos filhos de Joctã, um descendente de Sem
  2. um dos reis de Edom
  3. o rei de Madom, localizado no norte de Canaã; um dos reis que se opôs a Josué durante a conquista e foi derrotado em Merom
  4. líder de uma casa benjamita
  5. outro benjamita

יׇקְטָן


(H3355)
Yoqṭân (yok-tawn')

03355 יקטן Yoqtan

procedente de 6994; n pr m Joctã = “pequenez”

  1. filho de Héber, descendente de Sem e patriarca de várias tribos arábias

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

Gênesis 10: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E a sua habitação foi desde Messa, indo para Sefar, montanha do oriente.
Gênesis 10: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H4186
môwshâb
מֹושָׁב
assento, reunião, habitação, morada, habitantes
(their territory)
Substantivo
H4852
Mêshâʼ
מֵשָׁא
uma região que marcava um dos limites do território dos joctãnitas quando estes se
(from Mesha)
Substantivo
H5611
Çᵉphâr
סְפָר
que floresce, bonito (usado do corpo humano)
(beautiful)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
H6924
qedem
קֶדֶם
oriente, antigüidade, frente, que está diante de, tempos antigos
(eastward)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

מֹושָׁב


(H4186)
môwshâb (mo-shawb')

04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

  1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
    2. habitação, moradia
    3. situação, localização
    4. período de habitação
    5. habitantes, morador

מֵשָׁא


(H4852)
Mêshâʼ (may-shaw')

04852 משא Mesha’

de derivação estrangeira; n pr loc

Messa = “liberdade”

  1. uma região que marcava um dos limites do território dos joctãnitas quando estes se estabeleceram pela primeira vez na Arábia

סְפָר


(H5611)
Çᵉphâr (sef-awr')

05611 ספר C ephar̂

o mesmo que 5610; n pr loc Sefar = “uma contagem”

  1. um lugar no sul da Arábia

קֶדֶם


(H6924)
qedem (keh'-dem)

06924 קדם qedem ou קדמה qedmah

procedente de 6923; DITAT - 1988a; n. m.

  1. oriente, antigüidade, frente, que está diante de, tempos antigos
    1. frente, da frente ou do oriente, em frente, monte do Oriente
    2. tempo antigo, tempos antigos, antigo, de antigamente, tempo remoto
    3. antigamente, antigo (advérbio)
    4. começo
    5. oriente adv.
  2. rumo a leste, para ou em direção ao oriente

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

Gênesis 10: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
Gênesis 10: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H3956
lâshôwn
לָשֹׁון
língua
(according to his language)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8035
Shêm
שֵׁם
()


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

לָשֹׁון


(H3956)
lâshôwn (law-shone')

03956 לשון lashown ou לשׂן lashon também (no plural) feminino לשׂנה l eshonaĥ

procedente de 3960; DITAT - 1131a; n m

  1. língua
    1. língua (referindo-se aos homens)
      1. língua (literal)
      2. língua (órgão da fala)
    2. linguagem
    3. língua (referindo-se aos animais)
    4. língua (de fogo)
    5. cunha, baía marítima (em forma de língua)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שֵׁם


(H8035)
Shêm (shame)

08035 שם Shem

o mesmo que 8034, grego 4590 σημ; n pr m

Sem = “nome”

  1. o filho mais velho de Noé e progenitor das tribos semitas

Gênesis 10: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.
Gênesis 10: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2500 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3999
mabbûwl
מַבּוּל
inundação, dilúvio
(a flood)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H5146
Nôach
נֹחַ
filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da
(Noah)
Substantivo
H6504
pârad
פָּרַד
separar, dividir
(it was parted)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8435
tôwlᵉdâh
תֹּולְדָה
descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
(the generations)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

מַבּוּל


(H3999)
mabbûwl (mab-bool')

03999 מבול mabbuwl

procedente de 2986 no sentido de fluente; DITAT - 1142; n m

  1. inundação, dilúvio
    1. o dilúvio de Noé que submergiu todo o planeta terra sob a água por aproximadamente um ano

      Alguns acreditam que o dilúvio de Noé tenha sido somente local. Entretanto, conforme a descrição de Gn 6:1, esta palavra sempre se refere ao dilúvio de Noé. A verdadeira razão para insistir em um dilúvio local é a aceitação da teoria da evolução com suas longas eras genealógicas. A maioria daqueles que adotam dos que tem esta visão não querem aceitar que um dilúvio de dimensões mundiais possa tenah acontecido a menos de 5000 anos atrás. Admitir isso elimina a necessidade das eras geológicas pois assim a maioria das colunas geológicas teriam sido rapidamente derrubadas pelo dilúvio de Noé.


אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

נֹחַ


(H5146)
Nôach (no'-akh)

05146 נח Noach

o mesmo que 5118, grego 3575 Νωε; DITAT - 1323b; n pr m Noé = “repouso”

  1. filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da destruição do mundo enviada por Deus através do dilúvio; tornou-se o pai da da humanidade porque a sua família foi a única que sobreviveu ao dilúvio

פָּרַד


(H6504)
pârad (paw-rad')

06504 פרד parad

uma raiz primitiva; DITAT - 1806; v.

  1. separar, dividir
    1. (Qal) dividir
    2. (Nifal)
      1. dividir, separar
      2. ser dividido, ser separado
    3. (Piel) ser separado
    4. (Pual) ser divido
    5. (Hifil)
      1. dividir, separar
      2. fazer uma divisão, fazer uma separação
    6. (Hitpael) ser divido, ser separado, tornar-se separado

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

תֹּולְדָה


(H8435)
tôwlᵉdâh (to-led-aw')

08435 ולדהת towl edaĥ ou תלדה tol edaĥ

procedente de 3205; DITAT - 867g; n. f. pl.

  1. descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
    1. narrativa acerca de homens e de seus descendentes
      1. lista genealógica dos descendentes de alguém
      2. contemporâneos de alguém
      3. curso da história (referindo-se à crição, etc.)
    2. geração ou relato dos céus (metaf.)