Enciclopédia de I Timóteo 2:1-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 2: 1

Versão Versículo
ARA Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens,
ARC ADMOESTO-TE pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens;
TB Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, ações de graças por todos os homens,
BGB Παρακαλῶ οὖν πρῶτον πάντων ποιεῖσθαι δεήσεις, προσευχάς, ἐντεύξεις, εὐχαριστίας, ὑπὲρ πάντων ἀνθρώπων,
BKJ Exorto-te que antes de tudo se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,
LTT Exorto-te, pois, antes de tudo, serem feitas súplicas, orações, intercessões, e expressões de toda a gratidão (a Deus), em- favor- de 1444 todos os homens:
BJ2 Eu recomendo,[n] pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens,
VULG Obsecro igitur primum omnium fieri obsecrationes, orationes, postulationes, gratiarum actiones, pro omnibus hominibus :

1tm 2: 2

Versão Versículo
ARA em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.
ARC Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
TB pelos reis e pelos que estão elevados em dignidade, para que vivamos uma vida sossegada e tranquila, em toda piedade e honestidade.
BGB ὑπὲρ βασιλέων καὶ πάντων τῶν ἐν ὑπεροχῇ ὄντων, ἵνα ἤρεμον καὶ ἡσύχιον βίον διάγωμεν ἐν πάσῃ εὐσεβείᾳ καὶ σεμνότητι.
BKJ pelos reis e por todos os que estão em autoridade, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
LTT Em- favor- dos reis e de todos aqueles em autoridade ① estando, a fim de que uma quieta e sossegada vida vivamos, em toda a dedicação- no- seguir- a- Deus e em respeitabilidade,
BJ2 pelos reis e todos os que detêm a autoridade,[o] a fim de que levemos uma vida calma e serena, com toda piedade e dignidade.
VULG pro regibus, et omnibus qui in sublimitate sunt, ut quietam et tranquillam vitam agamus in omni pietate, et castitate :

1tm 2: 3

Versão Versículo
ARA Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,
ARC Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
TB Isso é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
BGB ⸀τοῦτο καλὸν καὶ ἀπόδεκτον ἐνώπιον τοῦ σωτῆρος ἡμῶν θεοῦ,
BKJ Porque isto é bom e aceitável aos olhos de Deus, nosso Salvador,
LTT Porque isto é bom e agradável aos olhos do nosso Salvador, Deus ①,
BJ2 Eis o que é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,
VULG hoc enim bonum est, et acceptum coram Salvatore nostro Deo,

1tm 2: 4

Versão Versículo
ARA o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
ARC Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
TB que deseja que todos os homens sejam salvos, e que cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
BGB ὃς πάντας ἀνθρώπους θέλει σωθῆναι καὶ εἰς ἐπίγνωσιν ἀληθείας ἐλθεῖν.
BKJ que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
LTT O Qual deseja todos os homens serem salvos e, para dentro do pleno- conhecimento da verdade, virem.
BJ2 que quer que todos os homens sejam salvos[p] e cheguem ao conhecimento da verdade.[q]
VULG qui omnes homines vult salvos fieri, et ad agnitionem veritatis venire.

1tm 2: 5

Versão Versículo
ARA Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,
ARC Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
TB Pois só há um Deus e só há um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,
BGB εἷς γὰρ θεός, εἷς καὶ μεσίτης θεοῦ καὶ ἀνθρώπων ἄνθρωπος Χριστὸς Ἰησοῦς,
BKJ Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo,
LTT Porque exatamente um Deus , e exatamente um é o Mediador entre ① Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,
BJ2 Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus,
VULG Unus enim Deus, unus et mediator Dei et hominum homo Christus Jesus :

1tm 2: 6

Versão Versículo
ARA o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.
ARC O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
TB que se deu a si mesmo em resgate por todos — testemunho que se deve dar em seus tempos;
BGB ὁ δοὺς ἑαυτὸν ἀντίλυτρον ὑπὲρ πάντων, τὸ μαρτύριον καιροῖς ἰδίοις·
BKJ o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
LTT Aquele havendo dado a Si mesmo como resgate- substituto para- benefício- e- em- lugar- de todos os homens (e mulheres) (o testemunho a ser testemunhado nos tempos de- propriedade- dEle),
BJ2 que se deu em resgate por todos.[r] Este é o testemunho[s] dado nos tempos estabelecidos
VULG qui dedit redemptionem semetipsum pro omnibus, testimonium temporibus suis :

1tm 2: 7

Versão Versículo
ARA Para isto fui designado pregador e apóstolo (afirmo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.
ARC Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade.
TB para o que eu fui constituído pregador e apóstolo (digo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.
BGB εἰς ὃ ἐτέθην ἐγὼ κῆρυξ καὶ ἀπόστολος— ἀλήθειαν ⸀λέγω, οὐ ψεύδομαι— διδάσκαλος ἐθνῶν ἐν πίστει καὶ ἀληθείᾳ.
BKJ Para o que fui constituído pregador, e um apóstolo (digo a verdade em Cristo e não minto), e mestre dos gentios na fé e na verdade.
LTT Para o qual (testemunho do resgate- substituto) fui eu constituído como um pregador, e um apóstolo (a verdade digo em o Cristo 1445, não minto), um professor- mestre dos gentios, na fé e na verdade.
BJ2 e para o qual eu fui designado pregador e apóstolo - digo a verdade, não minto -, doutor das nações na fé e na verdade.
VULG in quo positus sum ego prædicator, et Apostolus (veritatem dico, non mentior) doctor gentium in fide, et veritate.

1tm 2: 8

Versão Versículo
ARA Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.
ARC Quero pois que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
TB Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem contenda.
BGB Βούλομαι οὖν προσεύχεσθαι τοὺς ἄνδρας ἐν παντὶ τόπῳ, ἐπαίροντας ὁσίους χεῖρας χωρὶς ὀργῆς καὶ ⸀διαλογισμοῦ.
BKJ Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem dúvida.
LTT Desejo, pois: orarem os varões 1446 em todo lugar; levantando mãos santas; à- parte- de- qualquer ira e dúvida- questionamento.
BJ2 Quero, portanto, que os homens orem em todo lugar, erguendo mãos santas, sem ira e sem animosidade.
VULG Volo ergo viros orare in omni loco, levantes puras manus sine ira et disceptatione.

1tm 2: 9

Versão Versículo
ARA Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso,
ARC Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas ou vestidos preciosos,
TB Quero também que as mulheres, em traje honesto, se ataviem com modéstia e sobriedade e não com tranças, ouro, pérolas ou vestidos custosos;
BGB ὡσαύτως ⸀καὶ γυναῖκας ἐν καταστολῇ κοσμίῳ μετὰ αἰδοῦς καὶ σωφροσύνης κοσμεῖν ἑαυτάς, μὴ ἐν πλέγμασιν ⸀καὶ ⸀χρυσίῳ ἢ μαργαρίταις ἢ ἱματισμῷ πολυτελεῖ,
BKJ Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em vestuário modesto, com pudor e sobriedade, não com tranças, ou ouro, ou pérolas, ou vestidos dispendiosos,
LTT Do mesmo modo, também aspiro: as mulheres (em todo lugar) estando em vestido ① com- decoro- e- pudor, com pudor e sobriedade- autocontrole ataviarem a si mesmas. Não com entrançamentos- de- cabelo, ou com ouro, ou pérolas, ou vestuário caro;
BJ2 Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem com pudor e modéstia; nem tranças, nem objetos de ouro, pérolas ou vestuário suntuoso;
VULG Similiter et mulieres in habitu ornato, cum verecundia et sobrietate ornantes se, et non in tortis crinibus, aut auro, aut margaritas, vel veste pretiosa :

1tm 2: 10

Versão Versículo
ARA porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas).
ARC Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
TB mas (como convém a mulheres que se dizem piedosas) com boas obras.
BGB ἀλλ’ ὃ πρέπει γυναιξὶν ἐπαγγελλομέναις θεοσέβειαν, δι’ ἔργων ἀγαθῶν.
BKJ mas (como convém a mulheres que professam a piedade) com boas obras.
LTT Mas, sim, (o que convém a mulheres que estão professando o temor- a- Deus) (ataviarem a si mesmas) através de boas obras.
BJ2 mas que se ornem, ao contrário, com boas obras, como convém a mulheres que se professam piedosas.
VULG sed quod decet mulieres, promittentes pietatem per opera bona.

1tm 2: 11

Versão Versículo
ARA A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão.
ARC A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
TB A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição;
BGB γυνὴ ἐν ἡσυχίᾳ μανθανέτω ἐν πάσῃ ὑποταγῇ·
BKJ A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
LTT A mulher em silêncio- de- quietude aprenda ela, em toda a sujeição.
BJ2 Durante a instrução a mulher conserve o silêncio, com toda submissão.
VULG Mulier in silentio discat cum omni subjectione.

1tm 2: 12

Versão Versículo
ARA E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.
ARC Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
TB pois não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio.
BGB ⸂διδάσκειν δὲ γυναικὶ⸃ οὐκ ἐπιτρέπω, οὐδὲ αὐθεντεῖν ἀνδρός, ἀλλ’ εἶναι ἐν ἡσυχίᾳ.
BKJ Mas não permito que a mulher ensine, nem usurpe a autoridade do homem, mas que esteja em silêncio.
LTT Ademais, a uma mulher, não permito ensinar a (nem usar- de- autoridade sobre) um varão, mas (, sim,) estar ela em silêncio- de- quietude 1447,
BJ2 Eu não permito que a mulher ensine ou domine o homem. Que ela conserve, pois, o silêncio.
VULG Docere autem mulieri non permitto, neque dominari in virum : sed esse in silentio.

1tm 2: 13

Versão Versículo
ARA Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva.
ARC Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
TB Pois Adão foi formado primeiro; depois, Eva.
BGB Ἀδὰμ γὰρ πρῶτος ἐπλάσθη, εἶτα Εὕα·
BKJ Porque Adão foi formado primeiro, depois Eva.
LTT Porque primeiro foi dado- forma (criado) a Adão, depois a Eva;
BJ2 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
VULG Adam enim primus formatus est : deinde Heva :

1tm 2: 14

Versão Versículo
ARA E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
ARC E Adão, não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
TB Adão não foi seduzido, mas a mulher é que, deixando-se iludir, caiu na transgressão;
BGB καὶ Ἀδὰμ οὐκ ἠπατήθη, ἡ δὲ γυνὴ ⸀ἐξαπατηθεῖσα ἐν παραβάσει γέγονεν.
BKJ E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
LTT E Adão não foi enganado- por- artimanha, mas a mulher, havendo ela sido enganada- por- artimanha, em transgressão tem caído
BJ2 E não foi Adão que foi seduzido, mas a mulher que, seduzida, caiu em transgressão.
VULG et Adam non est seductus : mulier autem seducta in prævaricatione fuit.

1tm 2: 15

Versão Versículo
ARA Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.
ARC Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, na caridade e na santificação.
TB entretanto, ela será salva no dar filhos ao mundo, se permanecer na fé, no amor e na santidade, com moderação.
BGB σωθήσεται δὲ διὰ τῆς τεκνογονίας, ἐὰν μείνωσιν ἐν πίστει καὶ ἀγάπῃ καὶ ἁγιασμῷ μετὰ σωφροσύνης.
BKJ Contudo ela será salva, dando à luz filhos, se continuar na fé e caridade, e santidade com sobriedade.
LTT (Será, porém, preservada 1448 através do dar à luz filhos, se eles ① permanecerem em fé, e amor- caridade ②, e santificação, com sobriedade- autocontrole).
BJ2 Entretanto, ela será salva pela sua maternidade,[t] desde que, com modéstia, permaneça na fé, no amor e na santidade.
VULG Salvabitur autem per filiorum generationem, si permanserit in fide, et dilectione, et sanctificatione cum sobrietate.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:1

Gênesis 18:23 E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?
I Reis 8:41 E também ouve ao estrangeiro que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome
Salmos 67:1 Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. (Selá)
Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
I Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
II Coríntios 8:6 de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Efésios 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Filipenses 1:3 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
I Tessalonicenses 3:12 E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
I Timóteo 2:4 que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
I Timóteo 5:5 Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus e persevera de noite e de dia em rogos e orações;
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Tito 3:2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens.
Hebreus 6:11 Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Tiago 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:2

Gênesis 49:14 Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
II Samuel 20:19 Eu sou uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras matar uma cidade que é mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do Senhor?
Esdras 6:10 para que ofereçam sacrifícios de cheiro suave ao Deus dos céus e orem pela vida do rei e de seus filhos.
Neemias 1:11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era eu copeiro do rei.
Salmos 20:1 O Senhor te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja.
Salmos 72:1 Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei.
Provérbios 24:21 Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te entremetas com os que buscam mudanças.
Eclesiastes 3:12 Já tenho conhecido que não há coisa melhor para eles do que se alegrarem e fazerem bem na sua vida;
Eclesiastes 8:2 Eu digo: observa o mandamento do rei, e isso em consideração para com o juramento de Deus.
Jeremias 29:7 Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao Senhor, porque, na sua paz, vós tereis paz.
Lucas 1:6 E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Lucas 2:25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
Atos 10:22 E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
Atos 24:16 E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Romanos 12:18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
Romanos 13:1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
Filipenses 4:8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
I Tessalonicenses 4:11 e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
Tito 2:10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:3

Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Lucas 1:47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 14:18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
Efésios 5:9 (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 4:18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
I Timóteo 5:4 Mas, se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 13:16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
I Pedro 2:20 Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:4

Isaías 45:22 Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.
Isaías 49:6 Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Ezequiel 18:23 Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?
Ezequiel 18:32 Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei.
Ezequiel 33:11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Habacuque 2:14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 1:77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados,
Lucas 14:23 E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e atalhos e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 6:37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
I Timóteo 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
II Timóteo 3:7 que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
II Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Apocalipse 14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:5

Deuteronômio 6:4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Jó 9:33 Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos.
Isaías 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Marcos 12:29 E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
I Coríntios 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
Gálatas 3:20 Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
Efésios 4:6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
Filipenses 2:6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Hebreus 2:6 mas, em certo lugar, testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 8:6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Apocalipse 1:13 e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:6

Jó 33:24 então, terá misericórdia dele e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Marcos 10:45 Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
João 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 1:6 (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 3:5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
I Timóteo 6:15 a qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
I João 4:10 Nisto está 4o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:7

Salmos 111:7 As obras das suas mãos são verdade e juízo; fiéis, todos os seus mandamentos.
Eclesiastes 1:1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém:
Eclesiastes 1:12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
Eclesiastes 7:27 Vedes aqui, isso achei, diz o Pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a causa,
Eclesiastes 12:8 Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.
João 7:35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
Atos 26:20 Antes, anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Romanos 10:14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
Romanos 11:13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Gálatas 1:16 revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,
Gálatas 1:20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:9 De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
II Pedro 2:5 e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:8

I Reis 3:11 E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo;
II Crônicas 33:11 Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés entre os espinhais, e o amarraram com cadeias, e o levaram à Babilônia.
Jó 16:17 apesar de não haver violência nas minhas mãos e de ser pura a minha oração.
Salmos 24:4 Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.
Salmos 26:6 Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar,
Salmos 35:13 Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, a minha veste era pano de saco; humilhava a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.
Salmos 63:4 Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.
Salmos 66:18 Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá;
Salmos 130:1 Das profundezas a ti clamo, ó Senhor!
Salmos 134:2 Levantai as mãos no santuário e bendizei ao Senhor.
Provérbios 15:8 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.
Provérbios 21:27 O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!
Isaías 1:15 Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Jeremias 7:9 Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes,
Lamentações de Jeremias 3:55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a mais profunda cova.
Jonas 2:1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe.
Malaquias 1:9 Agora, pois, suplicai o favor de Deus, e ele terá piedade de nós; isto veio da vossa mão; aceitará ele a vossa pessoa? ? diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 5:22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
Mateus 5:44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
Mateus 6:12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Mateus 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mateus 21:21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito.
Marcos 11:23 porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.
Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
Lucas 23:42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
Lucas 24:50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou.
João 4:21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
João 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 10:2 piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.
Atos 10:4 Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.
Atos 10:31 E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
Atos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
I Coríntios 7:7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra.
I Timóteo 5:14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer.
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Hebreus 10:22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
Tiago 1:6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
I Pedro 3:7 Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.
I João 3:20 sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:9

Gênesis 24:53 e tirou o servo vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes e deu-os a Rebeca; também deu coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe.
Êxodo 35:22 E, assim, vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, e todo vaso de ouro; e todo homem oferecia oferta de ouro ao Senhor;
II Reis 9:30 E Jeú veio a Jezreel, o que ouvindo Jezabel, se pintou em volta dos olhos, e enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela.
Ester 5:1 Sucedeu, pois, que, ao terceiro dia, Ester se vestiu de suas vestes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
Salmos 45:13 A filha do rei é toda ilustre no seu palácio; as suas vestes são de ouro tecido.
Salmos 149:4 Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele adornará os mansos com a salvação.
Provérbios 7:10 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, com enfeites de prostituta e astuto coração.
Provérbios 31:22 Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste. Nun.
Isaías 3:16 Diz ainda mais o Senhor: Porquanto as filhas de Sião se exaltam, e andam de pescoço erguido, e têm olhares impudentes, e, quando andam, como que vão dançando, e cascavelando com os pés,
Isaías 3:18 Naquele dia, tirará o Senhor o enfeite das ligas, e as redezinhas, e as luetas,
Isaías 61:4 E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os de antes destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
Jeremias 2:32 Porventura, esquece-se a virgem dos seus enfeites ou a esposa dos seus cendais? Todavia, o meu povo se esqueceu de mim por inumeráveis dias.
Jeremias 4:30 Agora, pois, que farás, ó assolada? Ainda que te vistas de carmesim, ainda que te adornes com enfeites de ouro, ainda que te pintes em volta dos teus olhos com o antimônio, debalde te farias bela; os amantes te desprezam e procuram tirar-te a vida.
Ezequiel 16:9 Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo.
Mateus 6:28 E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.
Mateus 11:8 Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis.
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
I Pedro 3:3 O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:10

Provérbios 31:31 Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.
Atos 9:36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
I Timóteo 5:6 mas a que vive em deleites, vivendo, está morta.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
I Pedro 3:3 O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes,
II Pedro 1:6 e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
II Pedro 3:11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
Apocalipse 2:19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:11

Gênesis 3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
Ester 1:20 E, ouvindo-se o mandado que o rei decretar em todo o seu reino (porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos, desde a maior até à menor.
I Coríntios 11:3 Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.
I Coríntios 14:34 As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
Efésios 5:22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
Colossenses 3:18 Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor.
Tito 2:5 a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
I Pedro 3:1 Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra,
I Pedro 3:5 Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:12

I Coríntios 14:34 As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:13

Gênesis 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gênesis 2:18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
Gênesis 2:22 E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
I Coríntios 11:8 Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher, do varão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:14

Gênesis 3:6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Gênesis 3:12 Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:15

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Jeremias 31:22 Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Senhor criou uma coisa nova na terra: uma mulher cercará um varão.
Mateus 1:21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Lucas 2:7 E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
I Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
Tito 2:12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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1Tm 2:1 "súplicas, orações, intercessões, e expressões de toda a gratidão..., em- favor- de": v. 4 esclarece que estas súplicas, etc., são particularmente para que os homens temam, creiam, sejam salvos.


 ①

nota v. 1Tm 2:1. Ou "posição de eminência, de superioridade".


 ①

 ①

gr.: Mediador de Deus e de homens.


 1446

1Tm 2:8 "Desejo, pois: orarem os varões:" homens e mulheres têm o mesmo doce privilégio (e dever) de orar em suas casas e privadamente. Mas o Espírito Santo, em todo este capítulo, parece estar instruindo mais destacadamente sobre os cultos gerais nas assembleias, e dá evidências de que a oração pública representando toda a assembleia perante Deus é mais apropriadamente reservada para os varões [maturos, exemplares líderes de família], a eles cabe a liderança geral e o representar a assembleia. Tanto assim que o Espírito Santo, aqui, só designa tais orações aos "andros" (varões adultos), não aos "anthropos" (pessoas em geral: homens, mulheres, jovens, etc.). Em toda a Bíblia, particularmente no NT, podemos achar dezenas de exemplos de tais varões maduros orando numa assembleia em nome dela e representando toda ela perante Deus, nenhum exemplo de uma mulher assim fazendo (alguém quer objetar a isso de Deus?) Vá você até ao fim deste capítulo, e compare 1Co 14:34-35, onde o contexto é, mais especificamente, todos os tipos de culto e reuniões da assembleia em que haja varões adultos e mulheres.
"Em todo lugar": todas as casas e locais (como Éfeso, Creta, seus arredores) onde pudessem se reunir as assembleias em que Timóteo (companheiro de Paulo em suas viagens, e porta-voz dele) pregou. Cumprimento das profecias de Ml 1:11 e Jo 4:21, que em toda a terra se poderia adorar e orar sem amarras a nenhuma das coisas materiais deixadas por Deus só para os judeus, ou as centenas de coisas adicionadas por eles, particularmente dizendo que só se podia orar dentro do Templo, no máximo em Jerusalém mas olhando em direção ao Templo.


 ①

{2689 katastole}: roupa mais exterior: uma estola frouxa, longa, e da maior dignidade. À luz de Dt 22:5, só deve ser capaz de ser usada por mulheres.


 1447

1Tm 2:11-12 1Tm 2:11-12 (e 1Co 14:34-35) "A MULHER EM SILÊNCIO- DE- QUIETUDE APRENDA ELA, EM TODA A SUJEIÇÃO;... A UMA MULHER, ENSINAR NÃO PERMITO A (NEM USAR DE AUTORIDADE SOBRE) UM VARÃO, MAS (, SIM,) ESTAR EM SILÊNCIO- DE- QUIETUDE,"
- Muitos só podem gritar "não importa, eu não gosto e não aceito isto", mas o verdadeiro autor da Bíblia indiscutivelmente ENSINA que A MULHER NÃO PODE ENSINAR A VARÕES NEM QUESTIONÁ-LOS (ver nota 1Co 14:34-35, que particulariza e põe ainda mais ênfase, para isso jamais ocorrer quanto à assembleia). Negar isto (por elaborado e atraente que seja o malabarismo) é negar que os trechos são inerrável e infalivelmente inspirados por Deus! Na exatidão de cada palavra!
- 1Tm 2:11-12 é a proibição geral (começando no lar), 1Co 14:34-35 é a proibição nos assuntos espirituais e na assembleia. (Obviamente, ambas as passagens não proíbem uma professora de chinês me ensinar na universidade, educadamente me repreender quando eu erro, etc.)


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1Tm 2:15 "se PERMANECEREM" {3306 meno}, 3ª pessoa plural do Aoristo Ativo do Subjuntivo. Há 2 possibilidades para o sujeito oculto deste verbo. Interpretação 1: o sujeito oculto é "elas"; o Espírito Santo pode ter mudado de falar de uma mulher no singular, para falar das mulheres no plural. Interpretação 2: o sujeito oculto é "eles" (que prefiro): o Espírito Santo pode estar se referindo aos filhos dessas mulheres.
Obviamente, "SERÁ-PRESERVADA" {4982 sozo}, voz passiva, não ensina salvação eterna através de obras (particularmente a de dar filhos à luz), isto contradiria toda a Bíblia e todo bom senso! Os versos Os 2:9-15 se dirigem à mulher já crente e salva. Há 2 interpretações para o que o v. 1Tm 2:15 ensina. Interpretação 1 ("se elas..."): é através de dar à luz filhos [com as dores profetizadas em Gn 3:16] que ela será preservada DE SER ENGANADA (assunto do verso anterior,
14) e de cair no engano do mundo e da carne e do Diabo, SE ela permanecer firme na fé e no amor e na santificação, tendo sua mente sã e sóbria. Os resultados serão santos pudor e modéstia, espírito dócil e submisso ao marido, satisfação em zelar pela sua família, em aprender em silêncio ao invés de querer ensinar e exercer autoridade sobre o marido e outros homens. Interpretação 2 ("se eles") (que prefiro): Eva significa "mãe dos viventes" e a missão original da mulher era a de dar à luz filhos que teriam vida eterna Gn 1:28, mas esta missão foi arruinada na queda, e a mulher passou a dar à luz filhos espiritualmente mortos. A missão original da mulher é resgatada se ela der à luz filhos que realmente crerão, portanto receberão vida eterna.


 ①

ou "elas", referindo-se às mães¨.


 ②

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1tm 2:1
A Terra e o Semeador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

P — Escolhemos este lugar onde nós nos encontramos, entre plantas, flores, água, e ouvimos o canto dos pássaros, lugar especial, especial mesmo, como é especial um bate-papo com você, porque você sabe, Chico, você é uma criatura que transmite, realmente, muita paz. Fico emocionada de ver as pessoas na rua, quando se aproximam de você, o carinho, a emoção que eles sentem de estar ao lado de Chico Xavier!

P — Eu não mereço isso, é muita bondade!


21 — A AMIZADE DE HEBE

P 1 — Você, que é uma criatura boa demais, acha que tudo é bondade, mas é você que está nessa bondade. Então, eu queria dizer para você da honra que eu sinto de ter hoje, você, no nosso programa, porque sei o que vai representar, para os telespectadores, sei a importância da sua palavra para cada um deles.

R — A honra é minha, a bondade é sua.

P 2 — E você sabe que as pessoas, às vezes, exploram o momento de felicidade, por muitos anos. Chegou o grande momento de minha carreira, o momento de conversar, assim intimamente, com você.

R — É uma honra pura mim. Sempre admirei e respeito especialmente a você, o seu apostolado artístico.


22 — PRIMEIRO CONTATO COM O MUNDO ESPIRITUAL

P 1 — Muito obrigada, Chico. Mas, Chico, eu trouxe aqui algumas perguntas que vão satisfazer a minha curiosidade e a curiosidade, também, dos telespectadores, em torno de você, você gente, você tão gente. Quando é que você experimentou, Chico, pela primeira vez, contato com o mundo espiritual?

R — Acho, às vezes, que uma resposta demanda demora e eu peço perdão se devo me estender, por alguns minutos, a esse respeito. O assunto pede que minha memória regresse no tempo. Eu tinha quatro anos de idade, quando voltei da cidade de Matozinhos, perto de Pedro Leopoldo, onde nasci, em companhia de meus pais e de meus irmãos. Meus pais haviam assistido às cerimônias religiosas que naquele tempo eram consideradas de praxe para todas as famílias católicas. Havíamos caminhado onze quilômetros. Chegamos em casa, numa noite bastante fria, com chuva. Meus irmãos se dirigiram logo para o descanso no sono. Minha mãe, naturalmente preocupada com problemas de saúde, trocou-me a roupa e, como eu estava fatigado, levou-me à cozinha, onde fora fazer um café para o meu pai. Enquanto esperava o café que se fazia, meu pai começou a falar a respeito de um problema de aborto que havia ocorrido com uma de nossas vizinhas.

Uma criança havia nascido fora de tempo e meu pai, que não havia atingido a verdade toda sobre o assunto, discutia com minha mãe a respeito. Nesse instante, eu ouvi uma voz e então transmiti para meu pai: — “O senhor naturalmente não está muito bem informado com respeito ao caso. O que houve foi um problema de nidação inadequada do ovo, de modo que…”

P 2 — Com 4 anos?

— “… a criança adquiriu posição ectópica.”

Meu pai arregalou os olhos e disse para a minha mãe:

— “O que é isso, Maria? Esse menino não é o nosso. Trocaram essa criança na igreja, enquanto nós estávamos na confissão”; e me perguntou o que vinha a ser nidação, o que vinha a ser ectópico, o que vinha a ser implantação. Eu não sabia explicar coisa nenhuma porque, falei o que uma voz me dissera. Ele me olhou com muita desconfiança, e minha mãe comentou: — “Não, João, este menino é o nosso mesmo!”

— “Este menino não é o nosso. Até a roupa dele esta mudada!” Então, minha mãe explicou: — “Eu mudei a roupa da criança agora, por causa do frio.”

Meu pai ficou naquela dúvida e as vozes começaram a trabalhar.

P 3 — Quantos anos tinha você, Chico?

R — Quatro anos de idade, eu me recordo perfeitamente.


23 — VIVÊNCIA COM O MUNDO ESPIRITUAL

P 1 — Depois desse primeiro contato, como é que aconteceu a continuidade do fato?

R — Passados alguns meses, minha mãe adoeceu, mas adoeceu gravemente, e como meu pai estava desempregado ela se preocupou com a nossa sorte, no caso de ocorrer o falecimento dela. Passou a perguntar às amigas, quais delas poderiam se incumbir do zelo de que nós necessitávamos. Às vésperas da partida da minha mãe, ela se sentindo muito mal, começou a chamar as amigas e a entregar os filhos, que eram oito dos quais eu era o penúltimo. Quando chegou a minha vez — eu estava com cinco anos — perguntei a ela:

— “Mas minha mãe, a senhora está me entregando para os outros?”

“Então, ela me disse: — Meu filho, eu não estou entregando você para os outros. Quero que você saiba que vou me ausentar daqui” — naturalmente ela dizia isso prevendo a morte próxima — “e seu pai está em dificuldade. Estou confiando seus irmãos para as amigas zelarem por eles, porque seu pai, no momento, não pode dispensar a atenção que vocês precisam. Você vai ficar com a nossa amiga dona Ritinha e vai gostar muito dela. Ela será muito boa e eu volto para buscar você”.

Naturalmente, sentindo que meu pai, muito moço ainda, necessitaria, provavelmente, de um segundo casamento, como, realmente, aconteceu, ela acrescentou:

— “Se eu não puder vir mais depressa, enviarei uma moça que possa ajudar a vocês. Mas se alguém disser que eu não volto mais, que eu estou morta, não acredite porque eu voltarei.”

P 2 — Que mulher sensacional, Chico. Como era o nome dela?

R — Maria João de Deus.

P 3 — Maria João de Deus, um nome adequado para uma pessoa que encaminha um filho para suportar a perda de uma mãe. Uma mulher extraordinária e só podia ter um filho maravilhoso como você.

R — Bondade sua, Hebe.

P 4 — Agora, Chico, você começou com essas manifestações com 4 anos, depois com 5 anos a segunda. E qual foi a atitude, por exemplo, dos sacerdotes católicos, com relação ao que você lhes confiava nas confissões?

R — Acompanhei, então, essa senhora, para a residência dela. Ela possuía um sobrinho, um rapazinho de treze anos, e passei a conviver com a família. O casal não tinha filhos, além desse sobrinho e filho adotivo. Essa senhora era excepcionalmente bondosa, mas, no meu caso, ela sentia uma certa necessidade de me surrar, vamos dizer assim.

P 5 — A Dona Ritinha?

R — A dona Ritinha. Esse sobrinho inventava coisas e eu achava que o menino era incapaz de inventar qualquer intriga. Então eu atribuía tudo aquilo ao capeta, porque minha mãe era muito católica e todas as noites nos ensinava orações, nos ensinava a orar com ela, os nove filhos de joelhos. Certa feita, era uma tarde, seis meses depois do falecimento da minha mãe — essa senhora, que me acolhera, tinha o hábito de passear às tardes com o esposo e o sobrinho, e eu ficava com a moça que ajudava na cozinha — eu me dirigi para umas bananeiras, ajoelhei-me e comecei a orar, repetindo as orações que minha mãe me ensinara, porque aquela senhora me dava muitas vezes três surras por dia e eram surras de vara de marmelo.

P 6 — Mas que coisa!

R — O menino criava os problemas, eu não podia me defender e no meu íntimo, já que eu não o via a fazer aquilo que ele fazia, eu acreditava que ele era de boa índole e atribuía tudo ao demônio.

P 7 — Você acreditava que ninguém pudesse fazer mal, porque você não era capaz de faze-lo!

R — Eu não acreditava que ele pudesse fazer e então apanhava de manhã, apanhava ao meio dia e apanhava à tarde.

P 8 — Tinha hora certa para apanhar!

R — Tinha tanta hora certa que de manhã, quando a moça, na cozinha, me falava: — “Chico, venha tomar café”, eu dizia: — “por enquanto não, eu vou esperar a minha madrinha levantar, para me bater primeiro”.

P 9 — Que judiação, meu Deus!

R — Antes da surra fatal eu não sentia o gosto do café. Então, esperava apanhar, porque, depois do couro…

P 10 — Aí já sabia que podia tomar o café.

R — …eu já sabia que podia tomar café.

P 11 — Até o meio-dia.

R — Até o meio-dia.

P 12 — Mas que coisa!

R — Então, uma tarde, minha mãe me apareceu e começou a conversar comigo. Respondi logo: — “Ah! mas a senhora demorou! Por que a senhora nos deixou tanto tempo?” Para mim não havia dificuldade.

P 13 — Quantos anos tinha?

R — Cinco anos. Não havia dificuldades no meu cérebro, não havia dúvida filosófica, não havia discussão religiosa, e admitia o fato de minha mãe estar vivendo porque ela me dissera que voltaria. Aí, falei com ela:

— “A senhora não sabe como estamos lutando!…

Minha mãe prosseguiu:

— “Meu filho, no local onde estou, uma enfermeira me informou que você está querendo se queixar das surras, mas você deve apanhar com calma, porque isso vai lhe fazer muito bem.”

— “Leve-me com a senhora mamãe! Não me deixe mais aqui!…” foi o que roguei.

— “Agora não posso, porque vou para o hospital, não é?”

Quando a minha madrinha chegou, às oito horas da noite, de volta à casa, que eu contei que minha mãe tinha vindo, com aquela euforia, ela achou que eu havia enlouquecido e, então, apanhei mais ainda.

P 14 — Mas que coisa!

R — No outro dia, minha mãe tornou a aparecer e disse: — “Eu não quero que você minta, mas você não precisa dizer que eu estou lhe aparecendo.” De minha parte respondi: — “Mas estou apanhando muito! Olhe a minha pele como está!” — “A sua madrinha é sua instrutora” — disse ela — “você deve gostar muito dela.”

P 15 — Você conseguia gostar dela?

R — Quando criança temia a madrinha, ao invés de estimá-la. Mas, quando a idade foi chegando, compreendi o bem que ela me fez…

P 16 — Não era muito boa para você, mas era bondosa para muita gente?

R — Sim, ela era muito boa pessoa, mas seria talvez nervosa ou muito doente, em certas horas…


24 — AS MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS E OS SACERDOTES

P — Chico, você, em algum tempo, sofreu hostilidade por parte das autoridades católicas ou evangélicas?

R — Nunca sofri hostilidade alguma. O padre que me confessou durante oito anos foi para mim um verdadeiro apóstolo. Auxiliou-me em tudo, amparou-me em tudo, aconselhou-me, abençoou-me, trouxe diretrizes para mim e quando a minha situação se tornou muito difícil, ele foi sempre um dos melhores amigos de minha vida. Deixou em mim recordações inesquecíveis.


25 — DELINQUÊNCIA E TERRORISMO

P 1 — Chico, justamente em função daquilo que eu disse na abertura do nosso programa, do que você emana de bondade da sua palavra, da paz que você transmite, eu gostaria de fazer uma pergunta para modificar, assim, o quadro do nosso diálogo. Que dizem os amigos espirituais sobre o problema da delinquência e terrorismo em nossos tempos?

R — Nosso Emmanuel, que tem estado sempre em contato intensivo conosco, sempre afirma que esse quadro de perturbações de nosso tempo é, em grande parte, devido à ausência da influência religiosa nas novas gerações. Precisamos encontrar um caminho de ajustamento da nossa alma à ideia de Deus e aos preceitos da Religião, quaisquer que sejam esses preceitos, que nos conduzam para o bem, a fim de que venhamos a encontrar o reequilíbrio de que estamos necessitando. A falta de ideia de Deus e a ausência da religião no pensamento da criatura, geram tendências à criminalidade, à violência, à subversão, a dificuldades que chegam, às vezes, até a loucura.

P 2 — Nós poderíamos saber, através de você, de algum modo, a causa profunda dos conflitos da nossa época?

R — Hebe, parece incrível, mas Emmanuel costuma dizer que a era tecnológica pretende, na essência, construir uma civilização sem as mães e isso é um erro muito grande, de modo que, criando dificuldades para a mulher e, especialmente, para a maternidade, estamos condenando a nós mesmos a muitas perturbações, porque a mulher sem apoio entra, naturalmente, em desespero, dando origem a determinadas teorias que não são aquelas do feminismo autêntico, aquele feminismo correto que prepara a mulher para a independência construtiva. Dizendo isso, cremos que será justo esquecer as teorias enfermas que levam a mulher à ilusões destrutivas, com as quais se compromete o equilíbrio do grupo social.

Precisamos realmente não reprovar o comportamento da mulher, e sim estudar por que meios conseguiremos auxiliar as nossas irmãs de humanidade, para que se sintam conscientizadas na responsabilidade de serem mulheres com encargos muito mais importantes do que os encargos atribuídos ao homem, porque o homem é a administração e a mulher é o lar, e sem o lar não sustentamos a cúpula com a segurança desejada.


26 — AUXÍLIO À MULHER

P — Chico, de que maneira poderíamos, por exemplo, auxiliar a mulher para que ela cumpra, com mais segurança, os seus encargos?

R — Cremos que estamos numa época em que a proteção à maternidade deve ser promovida criteriosamente, com todas as minúcias possíveis, para que a mulher se sinta tranquila e contente dentro dos encargos da maternidade, mormente agora que temos a civilização ameaçada pelo bebê de proveta. Não podemos duvidar das afirmações científicas, mas também não podemos desprezar a necessidade de apoio às mães. Poder-se-ia criar, por exemplo, institutos de proteção à maternidade, em que a mulher-mãe, desta ou daquela procedência, pudesse observar-se amparada.

Não podemos esquecer que o Governo, magnânimo qual o nosso, criou o salário-família que já é uma bênção mas a mulher em si, a mulher-mãe, precisa de compreensão e apoio, para que, através de todas as vicissitudes da nossa Civilização, consiga ser mãe com a felicidade de se sentir mãe, conduzindo os filhos das nações para a civilização do futuro, quando esperamos a Humanidade melhor.


27 — AMOR LIVRE

P — É um assunto interessante e que preocupa a nós mesmos o futuro dos nossos filhos, porque hoje em dia você vê a coisa está liberal demais. Eu gostaria, até, de entrar mais profundamente nesse assunto e saber a sua opinião, como espiritualista que é, a respeito de um problema que realmente preocupa a mãe, especialmente a que tem filhas mulheres, porque se fala e se propala sobre o amor livre e muitas vezes não sabem sequer o que é amor livre na acepção da palavra. Eu gostaria de ouvir a sua palavra a respeito disso. Como você vê o futuro assim tão liberto?

R — Eu espero que você me perdoe e mesmo aqueles que nos ouvem, se a minha palavra é ineficaz e mesmo destituída de qualquer valor para a solução do problema.

Temos ouvido de nossos Amigos Espirituais, que deveríamos educar os nossos filhos e descendentes, para que eles se conscientizem nas responsabilidades do amor, com mais educação para a vida afetiva, de modo a se sentirem mais seguros na vida afetiva, principalmente quanto ao relacionamento sexual.

Com respeito ao amor livre em si, estou recordando, neste momento, uma trova que nos foi transmitida, mediunicamente, pelo nosso grande poeta brasileiro Adelmar Tavares, que se distinguiu muito como trovador e foi, até, o Rei da Trova Brasileira.

Escrevendo por nosso intermédio, em Uberaba, no mês passado, ele psicografou uma trova concebida nestes termos:


Amor livre, uma expressão,

Que vive a se contrapor;

Amor em si não é livre,

Se é livre, não é amor!


Adelmar Tavares

28 — REBELDIA DOS JOVENS

P — Eu sinto, Chico, que a juventude de hoje não aceita assim uma espécie de imposição dos pais. Ainda recentemente, vi um casal muito amigo meu, que tem um casalzinho de filhos, e o pai, assim muito discretamente, disse: — “Meu filho, eu acho que você deveria fazer uma visita para fulano de tal”.

Então, ele virou-se, muito petulantezinho, com o nariz arrebitado, respondeu assim: — “Esse negócio de “deveria” não é comigo, pai. Eu acho que devo ir quando eu achar que devo!”.

Quer dizer que eles não aceitam mais a palavra dos pais, não aceitam mais um caminho que o pai está mostrando. Por que será isso, Chico? Será que eles acham que têm que ter o seu mundo próprio, as suas deliberações e seus encaminhamentos? Será que eles estão no caminho certo?

R — Não podemos esquecer que os nossos amigos da juventude guardam o direito de serem eles mesmos e de se realizarem por si. Admitimos desse modo que estamos numa época de muito diálogo e de muito entendimento f ora daqueles momentos em que acontecem os grandes desastres sentimentais. Dizemos isso porque quase que de modo absoluto, os pais — isso em nos referindo aos pais, no sentido de pais-homens — se dedicam e só têm entrada num entendimento mais longo com os filhos, numa ocasião de acidentes do coração. Precisamos dialogar com os nossos companheiros de juventude, para que se sintam responsáveis por eles mesmos, façam as suas próprias escolhas, tornando-se criaturas úteis ao campo que vieram para servir, que é o campo da humanidade, dentro do qual eles nasceram ou renasceram.

Atualmente, nesse sentido, vemos muitas dificuldades e distúrbios, porque o momento, obviamente, é de grandes transformações. Os próprios jovens estão vendo quantos desastres estão surgindo para todos aqueles que se sentem, ainda não livres, mas que querem ser demasiadamente livres do lar, dos pais, da família, da influência doméstica, antes de algum amadurecimento do raciocínio.

Os jornais estão repletos de informações em que tantos jovens-meninos têm caído em ciladas lastimáveis, por haverem abandonado a influência doméstica, sem maior consideração. Esperemos que nossos rapazes e meninas-moças pensem por si, porque não desejamos retirar deles a liberdade de serem eles mesmos.


29 — O JOVEM E O SOBRENATURAL

P — Já que estamos falando do mundo jovem e acho que a sua palavra é, realmente, importantíssima para a nossa juventude, tenho aqui uma pergunta do jornalista Narciso Kalil, da Jovem Pan e da Revista “Grilo”. Ele fala, justamente, sobre os jovens e pergunta a você: “Chico, no mundo todo o pessoal jovem está se ligando em coisas do sobrenatural, do esotério, da metafísica. Por que isso não acontece no Brasil? Será que as entidades e organizações metafísicas não inspiram confiança aos jovens brasileiros?”

R — A pergunta é, naturalmente, muito respeitável, mas conhecemos centenas de jovens, para não dizer milhares, que estão se interessando, vivamente, por todos os assuntos da religião.

Há pouco, convidaram a mim, que nada sou, que não passo de um servidor humilde — humilde no sentido da desvalia pessoal — para debatermos, filosoficamente, assuntos religiosos da atualidade.

Estamos certos de que os jovens brasileiros continuarão aderindo a essa corrente cada vez mais ativa e mais intensa, em torno dos problemas da vida espiritual e em torno da fé em Deus.


30 — O ESPÍRITA E AS OUTRAS RELIGIÕES

P — Eu me permiti trazer estas perguntas porque sabia que você não iria se furtar de respondê-las: O Chico de Assis, jornalista extraordinário, autor da “Missa Leiga”, uma peça teatral que fez grande sucesso aqui e na Europa, pergunta: — “Chico, como você vê o diálogo entre os espíritas e os fiéis de outras religiões, em termos ecumênicos?”

R — Em termos ecumênicos, naturalmente, será sempre em termos de respeito recíproco. Nessa base, creio que todos nós, os religiosos das diversas correntes do pensamento cristão, estaremos unidos em torno de Nosso Senhor Jesus-Cristo. Cremos que os espíritas, conquanto fiéis às interpretações de Allan Kardec, estarão, sempre dispostos ao diálogo e ao entendimento com todos, para que alcancemos soluções adequadas à nossa paz e à tranquilidade geral.


31 — CIÊNCIA E CRENÇA EM DEUS

P — Outro repórter, este do “Jornal da Tarde” e Editor e Diretor Geral de Redação da Jovem Pan. É o Hamilton Almeida, que pergunta: — “Você acredita que a crença em Deus, a fé em si, sobreviverá à era da tecnologia?”

R — Sem dúvida, porque a inteligência do homem é filha da inteligência de Deus. Não podemos viver tão somente de inteligência. Precisamos de amor para sobrevivermos a todas as calamidades necessárias ao processo evolutivo em que todos estamos envolvidos na Terra.

Se cooperarmos para que o amor sobreviva, para que a mulher seja reposta em sua condição de tutora da vida na Terra, a quem Deus confiou o encargo de produzir a vida, com o auxílio do homem, aquela que recebeu a missão mais importante do Planeta, estamos certos de que, por intermédio do amor, a era tecnológica não será um deserto, um céu despovoado de alegria, porque não nos adianta estarmos rodeados de computadores que sabem o que há em Marte ou o que há em Júpiter, e vivermos aqui sedentos de carinho, morrendo à míngua de assistência espiritual.


32 — ALMA E VIAGENS INTERPLANETÁRIAS

P — Nosso companheiro Fausto Canova, moço muito inteligente e que tem contribuído muito com seu programa em benefício dos ouvintes, manda perguntar: — “Você acredita que a alma pode ser deslocada, transportada para outro planeta que não o nosso, mesmo que seja outra galáxia, outro sistema?”

R — Os nossos Amigos Espirituais consideram isso possível, naturalmente em condições excepcionais, mas é um fato que se verifica, observando-se sempre que a criatura para isso deve estar num estado de grande elevação, para abandonar os seus implementos físicos e retornar ao corpo, depois de estudos especiais em outras regiões do Universo.


33 — REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL

P — Chico, uma pergunta do povo: — “Se um dia o seu grande guia Emmanuel reencarnar em outro corpo, como vai ser, Chico?”

R — Isso tem sido objeto de conversações entre ele e nós. Ele costuma dizer que nos espera no Além, para, em seguida, retomar a vida física, e até costuma me dizer: “Quando eu estiver na vida física e vocês estiverem fora do corpo físico, vocês vão ver como é difícil entrarmos em comunicação com vocês e como é difícil orientar os companheiros para o bem”. [Obs. ]


P — Outra pergunta do povo: — “Chico Xavier, pode acontecer de alguém pretender contato com um Espírito e ele não poder atender porque está atendendo a outro aparelho?”

R — Na vida dos Santos, quais são os grandes heróis da cristandade, temos exemplos de grandes missionários do Evangelho de Jesus, que puderam interromper, por exemplo, uma prédica, para surgirem no corpo espiritual em outros locais determinando providências necessárias à proteção de criaturas injustiçadas.


34 — CRÍTICAS DA IMPRENSA

P 1 — Chico, eu sei que você foi muito criticado por um jornal, “O Pasquim”. Não sei se você tomou conhecimento, algumas vezes que você se apresentou na televisão. Ouvi, há poucos momentos, alguns dos nossos companheiros dizendo que você deveria, pelo menos, aparecer na televisão uma vez por mês, pelo bem que você transmite, pela bondade, enfim, tudo aquilo que eu já disse e não me canso de repetir todas as vezes, em todos os lugares em que estou. Como você se sentiu ser criticado por um grupo de jornalistas?

R — Os jornalistas do “Pasquim” foram até muito generosos comigo. Leio o “Pasquim” sempre que posso, com o máximo interesse. Admiro muitíssimo os nossos grandes jornalistas Ivan Lessa, Sérgio Augusto, Ziraldo que é filho de Caratinga, e nutro admiração muito grande pelo nosso Millôr Fernandes, que aparece sempre no “Pasquim”. Moço genial que é no Brasil uma inteligência enciclopédica. Naturalmente que eles possuem as ideias deles. Eu admiro muito os nossos grandes escritores.

Quanto a vir à televisão, como o nosso amigo lembrou, isso é muita bondade dele. Eu não mereço.

P 2 — É o que todo o mundo deseja.

R — Eu não mereço, Hebe, é muita bondade.

P 3 — Eu vou dizer a você: quando eu disse a alguns amigos jornalistas, inclusive eles me imploraram que eu dissesse o local onde iríamos fazer as entrevistas.

R — Eu tenho não somente carinho pelo seu programa, mas veneração, porque você sabe produzir cultura, dirigir as criaturas nos temas para o bem de todos, de modo que para mim vir ao seu encontro é um dever que me honra muito, que me traz muita felicidade; mas eu não me sinto capaz de aparecer em TV.


35 — A PROVA CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS ESPIRITUAIS

P — É sempre a modéstia de Chico Xavier, que é uma coisa fora do comum e que, cada dia que passa eu respeito ainda mais. Como você explica que até hoje nenhum cientista tenha feito uma prova científica, unanimemente aceita, dos fenômenos espirituais?

R — Nós, Hebe, encontramos sempre um conflito aparente entre ciência e religião. A religião caminha para Deus, ensinando, a ciência caminha para as novidades de Deus, estudando. As discussões se formam e a prova experimental do espírito do ponto de vista científico, é sempre mais difícil. Mas essa prova está sendo organizada pela própria ciência nos dias de hoje. Por exemplo, as provas fotográficas com a chamada câmara Kirlian, descoberta por um casal de estudiosos no norte da Europa, câmara essa que já está produzindo resultados muito promissores no Instituto de Parapsicologia aqui no Brasil, especialmente aqui em São Paulo, sob a direção do nosso distinto patrício Dr. Hernani Andrade enseja esperança muito grande para essa prova científica a ser unanimemente aceita. Estamos caminhando… Mas, também do ponto de vista religioso, você pode imaginar a reviravolta que vai haver no mundo, quase que uma violência do mundo espiritual em desfavor da Terra, se tivermos, de um dia para outro, uma demonstração tão autêntica que atinja as raias da violência? Isso não seria construtivo. Naturalmente, está no plano da Vida Superior preparar a nós outros, pouco a pouco, através de nossas experiências e de nossas provas, para conhecimento mais exato da sobrevivência além da morte.

Estamos convencidos de que a Parapsicologia, sem nenhuma ideia de fanatismo, como ciência pura de observação, alcançará resultados compensadores dentro de muito breve tempo. Sempre que a ciência entra em conflito com a religião ou crie qualquer problema de fanatismo dentro dela, essa prova a que nos referimos, vai ficando cada vez mais remota.

Esperemos, porém, confiantemente o futuro, porque precisamos da certeza de que a vida continua, certeza em favor de todos.


6 — DESEQUILÍBRIO EMOCIONAL E PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL

P — Chico, eu gostaria de fazer uma pergunta muito pessoal. Eu perdi meu pai, há dois anos. No começo eu chorava demais e diziam que a gente não devia chorar porque perturbava o Espírito dele. A partir daquilo eu passei a chorar menos e a pensar mais nele. Senti que, realmente, isso me trouxe mais tranquilidade. Acha você que quando a gente chora muito por um ente que nos deixou aqui, perturba o seu Espírito?

R — Geralmente, quando partimos da Terra, partimos em condições difíceis, sempre traumatizados por violenta saudade e essa saudade também fica do lado de cá.

Se persistirmos nas impressões de dor negativa, cultivando angústia interminada, isso se reflete sobre a pessoa que nós amamos.

Sem dúvida, o parente é nosso, a lágrima é uma herança nossa, sofremos e choramos, mas sempre que pudermos chorar escorados na fé em Deus, escorados na certeza de que vamos nos reencontrar, isso tranquiliza aquele ente amado que espera de nós um diálogo pacífico.

Creio que tudo aquilo que você fala com tanto amor, nas suas horas de maior sofrimento, ou que fala com tanto carinho junto às relíquias de seu venerado pai, em Gethsemani,  tudo isso alcança, pelos mais belos sentimentos, seu pai, porque vocês estão ligados.


37 — OS ESPÍRITOS E AS PROVAÇÕES COLETIVAS

P — Chico, agora quero fazer uma pergunta talvez audaciosa. Havendo, segundo a Doutrina Espírita, Planos Espirituais Superiores, dispondo de notáveis poderes, como vocês explicam que eles não atuem para evitar A impedir as guerras e hecatombes que tanta repulsa causam a todos os Espíritos bem formados?

R — Certamente os Espíritos superiores interferem sempre, através do diálogo amoroso e pacífico que o mundo espiritual estabelece com os seres humanos, desde épocas imemoriais.

Tudo aquilo que conhecemos dentro da religião — os preceitos religiosos — são induções à paz e ao amor, que devemos cultivar uns com os outros, à estima recíproca, ao trabalho, ao progresso, à cultura, à não violência.

Se ocorrem, em nosso campo de criaturas humanas, determinados conflitos, isso ocorre à nossa conta, porque, claramente que o homem terá criado o robô, mas Deus criou o espírito humano, livre, herdeiro das qualidades divinas, e o homem — configurando aí o homem e a mulher — obviamente possui suas faculdades próprias de autodeterminação e por isso mesmo necessitamos compreender que todos defendemos uns aos outros, que a guerra é um estado anômalo dentro da Humanidade, que isso não deveria ocorrer e que quanto mais nos adiantarmos, mais longe ficaremos das guerras e mais perto do panorama das realizações divinas que nos esperam no mundo de amanhã.


38 — SOCIEDADE PERMISSIVA

P — Por que há muita gente que condena a sociedade hoje considerada permissiva? Que diz você?

R — Vamos dizer que estamos com uma explosão demográfica no mundo, francamente inimaginável. Há 20 anos possuíamos, por exemplo, um Brasil com 40, 50 ou um pouco mais de milhões de pessoas. Hoje estamos com quase, vamos dizer, aproximadamente 100 milhões de brasileiros.

Decerto que são milhões aqueles que nascem hoje em condições psicológicas especialíssimas.

Não podemos estabelecer um critério absoluto de comportamento afetivo para todas as criaturas, em nos referindo a milhões e milhões de pessoas.

Aqueles que falam, condenando a sociedade chamada permissiva, poderiam entender que estamos criando uma sociedade compreensiva, porque só dentro da compreensão mútua é que atingiremos a paz a que nos referimos momentos antes.


39 — NECESSIDADE DA FAMÍLIA ORGANIZADA

P — E você acha que o mundo conseguiria viver sem a família organizada?

R — Não acreditamos, porque sem a família organizada caminharíamos para a selva e isso não tem razão de ser. Admitimos que a família terá de fazer grandes aberturas, porque estamos aí com os anticoncepcionais, com os problemas psicológicos, com os conflitos da mente, com as exigências afetivas de várias nuances.

Os assuntos familiares assemelham-se hoje aos viajantes que transitam em determinada estrada. Com exagerado acúmulo de veículos construímos mais pistas, para que haja menos desastres. A família precisa abrir novas pistas de compreensão para que os componentes dela possam viver em regime de respeito recíproco, com os problemas de que são portadores, sem a agressão que tantas vezes se verifica, contra criaturas que sofrem aflitivos problemas dentro da constituição psicológica diferente da maioria.

Cremos que esses assuntos estarão presentes em simpósios da ciência, e aqueles que nos orientam, nos ajudarão a encontrar os caminhos necessários à paz, com o apoio da religião, em tempos muito próximos.

Nesse sentido, peço licença a você — apesar da resposta estar um pouco longa — para recordar aquela afirmação de São Paulo, no 1tm 2:1. Ele pede para que nós todos, cristãos, façamos preces pelos dirigentes e pelos nossos pastores, e por todos aqueles que administram os interesses do mundo, para que estejamos em paz. Roguemos a Deus para que as cúpulas das nossas comunidades estejam seguras, para que os nossos dirigentes, e os nossos pastores, seja em política, religião, ciência ou cultura, estejam afinados com as necessidades de atendimento da comunidade e que eles contem também, com o nosso respeito e colaboração para que possamos, pouco a pouco, resolver os nossos problemas.


40 — PSICOGRAFIA PELA TV

P 1 — Bem, Chico, acho que vou me atrever a pedir a você fazer a psicografia. Será possível?

R — Você está lembrando os programas anteriores. Vamos tentar. Se tivéssemos um pouco de música, isso poderia nos ajudar. Mas precisaríamos também de uma mesa e papel.

P 2 — Então vamos fazer o seguinte: enquanto nós preparamos essa mesa com o papel, tudo direitinho, vamos solicitar de nosso amigo telespectador que se prenda a nós, porque vamos fazer um pequeno intervalo comercial e depois voltaremos com o Chico, fazendo a sua mensagem psicografada.

(Pausa)


41 — MENSAGEM

AMOR E SACRIFÍCIO

   Não digas, alma irmã, que a Terra é triste.

  A Terra, em toda parte, é iluminada escola

  E a grandeza de Deus, em tudo quanto existe,

  É a luz que apoia, cria, equilibra e consola.


   Do resplendor solar aos abismos do mundo,

  De Esfera a Esfera, em paz, a vida se confia

  Ao sublime poder do amor terno e profundo

  Que envolve a própria dor em perpétua alegria.


   A Natureza inteira é sempre um livro aberto.

  A noite dá medida ao tempo de alvorada,

  Tudo é renovação, a campo descoberto,

  Dos detritos do chão à abóbada estrelada.


   Da rocha ei-la a surgir: a fonte viva e pura;

  E, beijando o calhau que se lhe atira à face,

  Estende no deserto impérios de verdura

  Esparzindo a esperança em que a vida renasce.


   Do lenho dado ao fogo o calor se derrama,

  Faz-se a gleba jardim, ao golpe de tratores,

  E uma simples semente acomodada à lama,

  Transforma o próprio charco em berçário de flores.


   Escuta, coração!… Perdoa, serve e aceita,

  A lágrima por luz nas tarefas que esposas,

  Sofrimento constrói a Harmonia Perfeita,

  A treva aponta a estrela, os espinhos dão rosas!…


   Só no amor há poder divino e incontroverso

  Que abraça anjos e réus, santos, crentes e ateus,

  E o amor em sacrifício é a f orça do Universo

  Que revela a Bondade e a Presença de Deus.


Maria Dolores

P 1 — Dentro de sua grandeza ela disse exatamente aquilo que eu gostaria de dizer e acho que todas os nossos amigos sentem. Você, Chico, é uma criatura tão grande, tão grande que chega a ficar pequenino como uma criança, porque, realmente, a imagem é essa. A criança é tudo o que a gente mais sonha na vida. É a maior força que a mulher tem. A grandeza da criança que você representa, dentro da sua grandeza, da sua humildade, da sua majestade. Chico, tudo o que eu poderia dizer, para agradecer momentos que nós vivemos aqui neste programa, realmente seria pálido a então só posso dizer: Deus lhe pague!

R — Sou eu quem agradece.

P 2 — Eu gostaria, então, de terminar com uma prece, já que nós estamos num mundo de tanta violência, de tanta agressividade. Acho que prece é a melhor coisa que a gente pode fazer por aqueles que já se foram, por aqueles que estão e por aqueles que estão por chegar. Muito obrigada.

(Pausa)


42 — PRECE

R — Amado Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor!

Agradecendo o encontro espiritual com a nossa Hebe Camargo, com os nossos amigos da equipe que colabora com ela, estamos endereçando a Ti, Senhor, o nosso reconhecimento e encerramos esse encontro.

Já que nos achamos assistidos pela presença de mães carinhosas, que nos rodeiam aqui, nós Te rogamos para que todas elas tenham bastante força para suportarem todos os problemas que lhes possam surgir, a fim de cumprirem a sagrada missão de que foram investidas!

Recordamos aquelas que nos deram o ser, que neste mundo ou fora dele velam por nós. Nós Te pedimos, Amado Jesus, abençoes a todas elas, as que nos deram a vida, que se sacrificaram por nós, as que esqueceram prazer, mocidade, conveniências e convenções para se fazerem nossas mães!

Nós Te rogamos por aquelas que conseguiram realizar os seus ideais e por todas as que sofreram tremendas renúncias, para se ajustarem aos encargos de que foram investidas; por aquelas, Amado Mestre, que muitas vezes trazem sobre o peito cruzes de ouro, lembrando a Tua Misericórdia, a trazerem o coração sob o peso das grandes cruzes de lágrimas; por aquelas outras que se encontram em penúria; por aquelas que guardam os filhos queridos nos sanatórios; por aquelas que se viram desvinculadas do amor deles, a golpes de violência, e que reclamam serenidade e compreensão para se reequilibrarem na vida; por aquelas que se sentiram mães, com a deserção dos companheiros aos quais se confiavam; por aquelas, Senhor, que trabalham, dia a dia, para buscarem o pão dos próprios filhos; por aquelas que amanhecem de coração atormentado sem saberem como resolver os problemas mais simples da vida, à luz do cotidiano!

Pedimos-Te por todas elas, Senhor, porque todas as mães são santas diante de Ti!

Amado Mestre, abençoa aquelas que nos amaram, que nos amam e que nos amarão sempre; aquelas em cujos corações colocaste um segredo de amor que ninguém decifra; aquelas que necessitam, cada vez mais de nosso apoio para nos dignificarem, guardando-nos a civilização, ajudando-nos a sermos nós mesmos!

Amado Jesus, abençoa-nos!

Abençoa a nossa Hebe, abençoa os nossos amigos presentes!

Abençoa-nos, Senhor, e despede-nos em Paz!

E que a Tua bondade, Amado Senhor Jesus Cristo, possa estar conosco, abençoando-nos, sustentando-nos, tolerando-nos e auxiliando-nos, hoje, agora e sempre!

Assim seja!


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel


Entrevista realizada por Hebe Camargo, a 17 de setembro de 1973, no Horto Florestal Paulistano, para o seu programa da TV Record, Canal 7, São Paulo.

[Cemitério]


Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da .

1tm 2:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



1tm 2:2
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Página: 95
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida justa e sossegada em toda a piedade e honestidade.” — PAULO (1tm 2:2)


Comumente, em nossos recintos de conversação e prece, voltamo-nos compassivamente para os nossos companheiros menos felizes no mundo.

Apiedamo-nos sem dificuldade dos enfermos e dos desesperados, dos que se afundaram nas águas lodosas da miséria ou que foram vitimados por flagelos públicos.

Oramos por eles, relacionando-lhes as necessidades que tentamos socorrer na medida de nossos recursos.

Entretanto, o Apóstolo Paulo, em suas recomendações a Timóteo, lembra-nos o amparo espiritual que devemos a quantos suportam na fronte a coroa esfogueante da autoridade, comandando, dirigindo, orientando, esclarecendo e instruindo…

São eles, os nossos irmãos conduzidos à eminência do poder e da fortuna, da administração ou da liderança, que carregam tentações e provas ocultas de toda espécie, padecendo vicissitudes que, muita vez, se retratam de lamentável maneira nas coletividades que influenciam.

À feição de pastores dementados, quando se não compenetram dos deveres que lhes são próprios, sofrem perturbações aflitivas que se projetam sobre as ovelhas que lhes recolhem a atuação, criando calamidades morais e moléstias coletivas de longo curso, que atrasam a evolução e atormentam a vida.

Não nos esqueçamos, pois, da oração pelos que dirigem, auxiliando-os com a bênção da simpatia e da compaixão, não só para que se desincumbam zelosamente dos compromissos que lhes selam a rota, mas também para que vivamos, com o sadio exemplo deles, na verdadeira caridade uns para com os outros, sob a inspiração da honestidade, que é base de segurança em nosso caminho.




(Reformador, agosto 1958, página 170)


1tm 2:8
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 84
Página: 179
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” — PAULO (1tm 2:8)


Neste trecho da primeira epístola de Paulo a Timóteo, recebemos preciosa recomendação de serviço.

Alguns aprendizes desejarão lobrigar no texto apenas uma exortação às atitudes de louvor; no entanto, o convertido de Damasco esclarece que devemos levantar mãos santas em todo lugar, sem ira nem contenda.

Não se referia Paulo ao ato de mãos-postas que a criatura prefere sempre levar a efeito, em determinados círculos religiosos, onde, pelo artificialismo respeitável da situação, não se justificam irritações ou disputas visíveis. O apóstolo menciona a ação honesta e edificante do homem que colabora com a Providência Divina e reporta-se ao trabalho de cada dia, que se verifica nas mais recônditas regiões do Globo.

Lendo-lhe o conselho, é razoável recordar que o homem, no esforço individualista, invariavelmente ergue as mãos, na tarefa diuturna. Se administra, permanece indicando caminhos; se participa de labores intelectuais, empunha a pena; se opera no campo, guiará o instrumento agrícola. Paulo acrescenta, porém, que essas mãos devem ser santificadas, depreendendo-se daí que muita gente move os braços na obra terrestre, salientando-se, todavia, a conveniência de se ajuizar da finalidade e do conteúdo da ação despendida.

Se desejas aplicar o raciocínio a ti próprio, repara, antes de tudo, se a tua realização vai prosseguindo sem cólera destrutiva e sem demandas inúteis.




Léon Denis

1tm 2:4
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Léon Denis

O pecado original é o dogma fundamental em que repousa todo o edifício dos dogmas cristãos - ideia verdadeira, no fundo, mas falsa em sua forma e desnaturada pela Igreja - verdadeira, no sentido de que o homem sofre com a intuição que conserva das faltas cometidas em suas vidas anteriores e pelas consequências que acarretam para ele. Esse sofrimento, porém, é pessoal e merecido.


Ninguém é responsável pelas faltas de outrem, se nelas não tomou alguma parte. Apresentado em seu aspecto dogmático, o pecado original, que pune toda a posteridade de Adão, isto é, a Humanidade inteira, pela desobediência do primeiro par, para depois salvá-la por meio de uma iniquidade inda maior - a imolação de um justo - é um ultraje à razão e à moral, consideradas em seus princípios essenciais - a bondade e a justiça. Mais contribuiu para afastar o homem da crença em Deus, que todas as agressões e todas as críticas da Filosofia.


Não é, com efeito, impunemente que se tenta separar, no pensamento e na consciência, a ideia de Deus da de justiça. Com isso, o que se logra é lançar a perturbação nas almas e provocar um trabalho mental que conduz, forçosamente, à exclusão de uma dessas duas ideias. Ora, foi a ideia de Deus que esteve quase a perecer, porque o homem não pode ver em Deus senão a mais alta personificação da justiça, do amor e da sabedoria. Todas as perfeições devem encontrar-se reunidas no Ser eterno.


Do seu passado criminoso perdeu o homem a recordação precisa, mas conservou um vago sentimento. Daí proveio essa concepção do pecado original, que se encontra em muitas religiões, e da expiação que ele requer. Dessa concepção errônea derivam as da queda, do resgate e da redenção pelo sangue do Cristo, os mistérios da encarnação, da virgem-mãe, da imaculada conceição, numa palavra, todo o amontoado do Catolicismo. (Nota lxviii: A queda da humanidade em Adão - diz o abade de Noirlieu em seu Catecismo filosófico para uso dos seculares - e a sua reparação em JesusCristo, são os dois grandes fatos sobre que repousa o Cristianismo. Sem o dogma do pecado original não mais se concebe a necessidade do Redentor. Por isso, nada é ensinado mais explicitamente pela Igreja do que a queda de Adão e as suas funestas conseqüências, para todos os seus descendentes.") Todos esses dogmas constituem verdadeira negação da razão e da justiça divinas, desde que tomados ao pé da letra, como o quer a Igreja, e em seu sentido material.


Não é admissível houvesse Deus criado o homem e a mulher com a condição de não se instruírem. Menos admissível, ainda, é que ele tenha, por uma única desobediência, condenado a sua posteridade e a Humanidade inteira à morte e ao inferno. "Que pensar, diz com razão E. Bellemare, de um juiz que condenasse um homem sob o pretexto de que, há milhares de anos, um seu antepassado cometera um crime?" É, entretanto, esse odioso papel que o Catolicismo atribui ao juiz supremo - Deus!


É por motivos tais que se justificou o afastamento e a ojeriza que certos pensadores conceberam pela ideia de Deus. É o que explica, sem a desculpar, a veemente acusação de um célebre escritor: Deus é o mal!


Se considerarmos o dogma do pecado original e da queda qual o é, realmente, isto é, como um mito, uma lenda oriental, exatamente como se depara em todas as cosmogonias antigas; se destruirmos com um sopro tais quimeras, todo o edifício dos dogmas e mistérios imediatamente se desmorona. Que restará, então, do Cristianismo? pode-se-me perguntar. Restará o que ele em si contém de verdadeiramente grande, de vivo e racional, isto é, tudo o que é suscetível de elevar e fortalecer a Humanidade.


Prossigamos em nosso exame. A soberania de Deus, dizem os teólogos, manifesta-se pela predestinação e pela redenção. Sendo Deus absoluto soberano, sua vontade é a causa final e decisiva de tudo quanto ocorre no Universo. Agostinho é o autor desse dogma, que ele institui em sua luta com os maniqueus, partidários de dois princípios opostos: o bem e o mal, e contra Pelágio, que reivindicava os direitos da liberdade humana. Todavia, Agostinho louva-se, para defender o seu dogma, na autoridade de S. Paulo, verdadeiro criador da doutrina da predestinação, cujo enunciado, pouco concludente ao nosso ver, está no capítulo IX da Epístola aos Romanos.


Segundo S. Paulo, cuja teoria foi adotada sucessivamente por Agostinho, pelos reformadores do século XVI e, mais tarde, por Jansen, Pascal, etc., o homem não pode obter a salvação por suas próprias obras, arrastando-o sua natureza, como invariavelmente o arrasta, ao mal.


Essa inclinação funesta é o resultado da queda do primeiro homem e da corrupção que dela deriva para toda a Humanidade, tendo-se tornado a herança de todos os filhos de Adão. É pela concepção que aos filhos se transmite o pecado dos pais. Esse dogma denomina-se traducianismo e as igrejas cristãs parece não perceberem que, com essa afirmação monstruosa, se fazem aliadas do materialismo, que proclama a mesma teoria sob o nome de lei da hereditariedade.


Todos os homens, perdidos pelo pecado de Adão, seriam votados à condenação eterna, se Deus, em sua misericórdia, não tivesse encontrado um meio de os salvar. Esse meio é a redenção.


O filho de Deus se faz homem. Em sua vida terrestre, cumpriu a vontade do Pai e satisfez sua justiça, oferecendo-se em holocausto para salvação de todos os que se ligam à sua igreja.


Desse dogma resulta que os fiéis não são salvos por um exercício da sua livre vontade, nem por seus próprios merecimentos, porque não há livre-arbítrio em face da soberania de Deus, mas por efeito de uma graça que Deus concede a seus eleitos.


Levando esse argumento a todas as suas consequências lógicas, poder-se-ia dizer: É Deus quem atrai os escolhidos e quem endurece os pecadores. Tudo se faz pela predestinação divina.


Adão, por conseguinte, não pecou por seu livre-arbítrio. Foi Deus, absoluto soberano, que o predestinou à queda.


Esse dogma conduz a tão deploráveis resultados, que o próprio Calvino, que o afirmou com todas as suas consequências, o denomina, falando dos homens predestinados à condenação eterna, um "horrível decreto" (decretum horribile). "Mas Deus falou, acrescenta, e a razão deve submeter-se".


Deus falou! Onde e por quem falou ele? Em obscuros textos, obra de uma imaginação perturbada.


E para impor tais opiniões, para as incutir nos espíritos, Calvino não recuou nem ante o emprego da violência! A fogueira de Servet no-lo atesta.


Lógica terrível que, procedendo de verdades mal compreendidas, como dissemos mais acima, confunde-se em seus próprios sofismas e recorre ao ferro e ao fogo, com o fim de se impor e resolver questões inextricáveis, com o fim de elucidar um imbróglio criado pelas paixões e pela ignorância. "Como - redarguia Pelágio a Agostinho - nos perdoa Deus nossos pecados e imputar-nos-ia os de outrem?"

* "Só há um Deus - diz S. Paulo (Nota lxix: I Epístola a Timóteo, II, 5.) e um só mediador (Nota lxx: Essa expressão "mediador" é, além disso, aplicada três vezes a Jesus pelo autor da "Epístola aos Hebreus".) entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo, homem. " Mediador, isto é, intermediário, médium incomparável, traço de união que liga a Humanidade a Deus, eis o que é Jesus! Mediador e não redentor, porque a ideia de redenção não suporta exame. E contrária à justiça divina; é contrária à ordem majestosa do Universo. Entre os mundos que rolam no espaço, a Terra não é o único lugar de dor. Outras estâncias há de sofrimento, em que as almas, cativas na matéria, aprendem, como aqui, a dominar seus vícios e adquirir qualidades que lhes permitirão o acesso a mundos mais felizes.


Se o sacrifício de Jesus fosse necessário para salvar a Humanidade terrestre, Deus deveria o mesmo socorro a outras Humanidades desgraçadas. Sendo, porém, ilimitado o número dos mundos inferiores em que dominam as paixões materiais, o filho de Deus seria, por isso mesmo, condenado a sofrimentos e sacrifícios infinitos. É inadmissível semelhante hipótese.


Com o seu sacrifício, dizem outros teólogos, Jesus "venceu o pecado e a morte, porque a morte é o salário do pecado e uma tremenda desordem na Criação". (Nota lxxi: De Pressensé, Jesus Cristo, seu tempo, sua vida, sua obra, pág. 654. Encontra-se essa opinião em muitos autores católicos.) Entretanto, morre-se depois da vinda de Jesus, como antes dele se morria. A morte, considerada por certos cristãos como consequência do pecado e punição do ser, é, todavia, uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. Não pode ser elemento de desordem no Universo. Julgá-la por esse modo não é insurgir-se contra a divina sabedoria?


É assim que, partindo de um ponto de vista errôneo, os homens da Igreja chegam às mais estranhas concepções. Quando afirmam que, por sua morte, Jesus se ofereceu a Deus em holocausto, para o resgate da Humanidade, não equivale isso a dizer, na opinião dos que creem na divindade do Cristo, que se ofereceu a si mesmo? E do que terá ele resgatado os homens? Não é das penas do inferno, pois que todos os dias nos repetem que os indivíduos que morrem em estado de pecado mortal são condenados às penas eternas.


A palavra pecado não exprime, em si mesma, senão uma ideia confusa. A violação da lei acarreta a cada ser um amesquinhamento moral, uma reação da consciência, que é uma causa de sofrimento íntimo e uma diminuição das percepções animais. Assim, o ser pune-se a si mesmo. Deus não intervém, porque Deus é infinito; nenhum ser seria capaz de lhe produzir o menor mal.


Se o sacrifício de Jesus resgatou os homens do pecado, porque, então, inda os batizam? Essa redenção, em todo caso, não se pode estender senão unicamente aos cristãos, aos que têm conhecido e aceitado a doutrina do Nazareno. Teria ela, pois, excluído da sua esfera de ação a maior parte da Humanidade? Existem ainda hoje na Terra milhares, milhões de homens que vivem fora das igrejas cristãs, na ignorância das suas leis, privados desse ensino, sem cuja observância, dizem, "não há salvação". Que pensar de opiniões tão opostas aos verdadeiros princípios de amor e justiça que regem os mundos?


Não, a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da Humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os Espíritos, aos milhares, afirmam em todos os pontos do mundo. Das esferas de luz, onde tudo é serenidade e paz, desceu o Cristo às nossas obscuras e tormentosas regiões, para mostrar-nos o caminho que conduz a Deus: tal o seu sacrifício. A efusão de amor em que envolve os homens, sua identificação com eles, nas alegrias como nos sofrimentos, constituem a redenção que nos oferece e que somos livres de aceitar. Outros, antes dele, haviam induzido os povos ao caminho do bem e da verdade.


Nenhum o fizera com a singular doçura, com a ternura penetrante que caracteriza o ensino de Jesus. Nenhum soube, como ele, ensinar a amar as virtudes modestas e escondidas. Nisso reside o poder, a grandeza moral do Evangelho, o elemento vital do Cristianismo, que sucumbe ao peso dos estranhos dogmas de que o cumularam.


* * *

O dogma das penas eternas deve prender-nos a atenção. Arma temível nas mãos do padre, nas épocas de fé, ameaça suspensa sobre a cabeça do homem, ele foi para a Igreja um instrumento incomparável de domínio.


Donde procede essa concepção de Satanás e do inferno?


Unicamente das noções falsas que o passado nos legou a respeito de Deus. Toda a Humanidade primitiva acreditou nos deuses do mal, nas potências das trevas, e essa crença traduziu-se em lendas de terror, em imagens pavorosas, que se transmitiram de geração a geração, e inspirando grande número de mitos religiosos. As forças misteriosas da Natureza, em suas manifestações, lançavam o terror no espírito dos homens primitivos.


Em torno de si, na sombra, em toda a parte, julgavam ver formas ameaçadoras, prontas a agarrá-los, a se apoderar deles.


Essas potências malignas foram personificadas, individualizadas pelo homem. Desse modo, criou ele os deuses do mal. E essas remotas tradições, legado das raças desaparecidas, perpetuadas de idade em idade, encontram-se ainda nas atuais religiões.


Daí Satanás, o eterno revoltado, o inimigo eterno do bem, mais poderoso que o próprio Deus, pois que reina como senhor no mundo, e as almas criadas para a felicidade caem, na maior parte, debaixo do seu jugo; - Satanás, a astúcia, a perfídia personificadas; depois, o inferno e suas torturas requintadas, cuja descrição faz desvairarem as imaginações simples.


Assim é que, em todos os domínios do pensamento, o homem terrestre substituiu as claras luzes da razão, que Deus lhe deu como seguro guia, pelas quimeras da sua imaginação desnorteada.


É verdade que nossa época, motejadora e céptica, já não acredita absolutamente no diabo; mas os padres não continuam menos, por esse motivo, a ensinar a sua existência e a do inferno. De tempos a tempos, pode-se ouvir, do alto do púlpito, a descrição dos castigos reservados aos condenados, ou das façanhas de Satanás. E não se trata já de modestas cátedras de aldeia: era sob as abóbadas de Nossa Senhora de Paris, que o padre Janvier, na quaresma de 1907, pronunciava estas palavras: "Imagina muita gente que o demônio não é mais que um símbolo, uma figura literária que não corresponde a coisa alguma na Criação, uma ficção poética, uma palavra que serve para designar o mal e as paixões: é um erro. O demônio, na doutrina católica é um ser perfeitamente real, uma personalidade distinta do resto da Natureza, tendo vida, ação e domínio próprios. O que, porém, é infinitamente mais temível é a ação ordinária, contínua, exercida por Satanás na Criação, a intervenção real e oculta que tem no curso dos sucessos e das estações, na germinação das plantas, no desencadear dos ventos e das tempestades". (Nota lxxii: P Janvier, Explicação da moral católica. O vício e o pecado. - ver também La libre Parole, 3 de novembro de 1907.) Assim se atasca a Igreja nas doutrinas do passado. Continua a proscrever a ciência e o conhecimento, a introduzir em todas as coisas o demônio, até mesmo no domínio da moderna Psicologia.


Ameaça com as chamas eternas todo indivíduo que procura emancipar-se de um Credo que a sua razão e consciência repudiam.


Em suas mãos, o Evangelho do amor se converteu num instrumento de terror.


Justo é, sem dúvida, que a Igreja recomende prudência aos seus fiéis; errada, porém, em lhes proibir as práticas espíritas, a pretexto de que emanam do demônio. É, porventura, demônio o Espírito que se confessa arrependido e pede preces? Demônio o que nos exorta à caridade e ao perdão? Na maioria dos casos, em lugar de ser essa personagem astuciosa e maligna descrita pela Igreja, Satanás seria completamente destituído de bom senso, não percebendo que trabalha contra si.


Se há maus espíritos, aos quais se poderia com razão aplicar esse qualificativo, é preciso também não esquecer que esses demônios são perfectíveis. São, por exemplo, os criminosos que a pena de morte faz passar para a outra vida, com a blasfêmia nos lábios e o ódio no coração. Esses não cessam de dirigir contra os homens sua maléfica influência, que, com mais forte razão, se há de fazer sentir quando se apresentem nas sessões espíritas em que não haja, para os afastar, um conjunto de vontades suficientemente enérgicas.


Mas não basta refletir um momento na obra divina, para repelir toda crença no demônio? Como admitir que o supremo foco do Bem e do Belo, a inesgotável fonte de misericórdia e bondade, tenha podido criar esse ser hediondo e malfazejo? Como acreditar que Deus lhe tenha podido conceder, com a consciência do mal, todo o poder sobre o mundo, e lhe tenha abandonado, como presa fácil, toda a família humana? Não, Deus não podia criar a imensa maioria de seus filhos para os perder, para fazer a sua desgraça eterna; Deus não outorgou o poder a quem mais dele abusaria, ao mais iníquo, ao mais perverso. Isso é inadmissível, indigno de uma alma que crê na justiça e na bondade do Criador. Admitir Satanás e o inferno eterno é insultar a Divindade. De duas uma: ou Deus possui a presciência e soube, de antemão, quais os resultados da sua obra, e, neste caso, executando-a, fez-se o carrasco de suas criaturas; ou não previu esse resultado, não possui a presciência, é falível como a sua própria obra, e então, proclamando a infalibilidade do papa, a Igreja o colocou superior a Deus. É com semelhantes concepções que se induzem os povos ao cepticismo, ao materialismo. A Igreja Romana com um tal princípio incorre nas mais graves responsabilidades.


Quanto aos castigos reservados aos culpados, como sanção penal e para assegurar a execução da lei de justiça, não há necessidade de os criar imaginários.


Se repararmos em torno de nós, veremos que por toda parte, na Terra, a dor nos espreita. Não é necessário sair deste mundo para encontrar sofrimentos proporcionais a todas as faltas, condições expiatórias para todos os culpados. Porque buscar o inferno em regiões quiméricas? O inferno está em torno de nós. Qual o verdadeiro sentido da palavra inferno? Lugar inferior! Ora, a Terra é um dos mundos inferiores do Universo. O destino do homem aqui é muitas vezes cruel, muito grande a soma dos seus males, para que se devam tornar sombrias, por concepções fantásticas, as perspectivas do futuro. Semelhantes ideias são um ultraje lançado a Deus. Não pode haver eternos sofrimentos, mas unicamente sofrimentos temporários, apropriados às necessidades da lei de evolução e de progresso. O princípio das reencarnações sucessivas é mais equitativo que a noção do inferno eterno; torna efetiva a justiça e a harmonia do Universo. É no decurso de novas e penosas existências terrestres que o culpado resgata o seu passado de crimes. A teia do destino é tecida individualmente por nós, na trama das ações boas e más, que todas em nós se refletem através dos tempos, com suas consequências felizes ou funestas. É assim que cada qual prepara o seu céu ou o seu inferno.


A alma, no período inferior de sua evolução, encerrada no círculo das vidas terrestres, hesitante, incerta, oscilante entre diversas atrações, ignorante dos grandiosos destinos que a esperam e do fim da Criação, erra, fraqueja, abandona-se às paixões, às correntes materiais que a arrebatam. Mas, pouco a pouco, pelo desenvolvimento de suas forças psíquicas, de seus conhecimentos, de sua vontade, a alma se eleva, liberta-se das influências inferiores e paira nas regiões divinas.


Tempo virá em que o mal já não será a condição desta existência; em que os seres, purificados pelo sofrimento, depois de haverem recebido a longa educação dos séculos, deixarão a senda obscura para se encaminharem à luz eterna. As Humanidades, vinculadas pelos elos de uma íntima solidariedade e de uma afeição profunda, caminharão de progresso em progresso, de perfeição em perfeição, para o grande foco, para o alvo supremo que é Deus, assim realizando essa obra do Pai, que não quer a perdição, mas a felicidade e a elevação de todos os filhos.


* * *

O argumento principal dos defensores da teoria do inferno é que a ofensa feita pelo homem, ser finito, a Deus, ser infinito, é, por consequência, infinita e merece pena eterna. Ora, qualquer matemático dirá que a relação de uma quantidade finita ao infinito é nula. Poder-se-ia inverter o argumento e dizer que o homem, finito e ignorante, não seria capaz de ofender o infinito, e que a sua ofensa é nula em relação a este. Ele não pode fazer mal senão a si mesmo, retardando a sua elevação e atraindo os sofrimentos que toda ação culposa engendra.


Estarão os chefes da Igreja realmente convencidos da existência do inferno eterno, não verão nele, de preferência, um ilusório espantalho, necessário, porém, à conduta da Humanidade?


É o que se poderia crer, comentando as seguintes palavras de S.


Jerônimo, o tradutor da Vulgata:
... Tais são os motivos em que se apoiam os que querem fazer compreender, que, depois dos suplícios e tormentos, haverá Consolação, o que presentemente se deve ocultar àqueles a quem é útil o temor, a fim de que, receando os suplícios, se abstenham de pecar. (Quae nunc abscondenda sunt ab his quibus timor est utilis, ut, dum suplicia reformidant, peceare desistant). (Nota lxxiii: S. Jerônimo, Obras, edição beneditina de 1704, t. III, col. 514; S. Jerônimo cita os seguintes textos: Romanos, XI, 25, 26, 32; Miquéias, VII, 9, 19, etc.)

É verdade que S. Jerônimo não hesitou em fazer figurar, no texto do Evangelho segundo Mateus, estas expressões: "o fogo eterno, o suplício eterno". Mas as palavras hebraicas que assim foram traduzidas não parece, de modo algum, terem o sentido que os latinos lhes atribuíram. (Nota lxxiv: A palavra eterno, que tão freqüentes vezes se encontra nas Escrituras, parece não dever ser tomada ao pé da letra, mas como uma dessas expressões enfáticas, hiperbólicas, familiares aos orientais. É um erro esquecer que tudo são símbolos e imagens em seus escritos. Quantas promessas, pretensamente eternas, feitas ao povo hebreu ou a seus chefes, não tiveram realização! Onde está essa terra que os israelitas deviam possuir eternamente - in aeternum - (Pentateuco, passim). Onde essas pedras do Jordão, que Deus anunciava deverem ser, para o seu povo, um monumento eterno (Josué, VI, 7)? Onde essa descendência de Salomão, que devia reinar eternamente em Israel (I Paralipom., XXII, 10), e tantas outras, idênticas promessas? Em todos esses casos, a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade, Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. (Ver abade J. Petit, Résurrection, de abril 1903). As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo, são eternas. As mesmas formas de linguagem eram empregadas pelos poetas latinos Horácio, Virgílio, Estácio e outros. Todos os monumentos imperiais de que falam devem ser, diziam eles, de eterna duração.) Não pode ser esse o pensamento daquele que disse: "Deus não quer que pereça um só desses pequeninos. " Estas palavras são confirmadas pelos apóstolos: "Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem a ter o conhecimento da verdade. " (S. Paulo, I Timóteo, II, 4) "Deus é o salvador de todos os homens. " (S. Paulo, I Timóteo, IV, 10.) "Deus não quer que homem algum pereça, mas que todos se convertam à penitência. " (S. Pedro, II Epístola, III, 9) Muitos, entre os padres da Igreja, opinam no mesmo sentido.


Primeiro é o mestre de Orígenes, S. Clemente de Alexandria, que diz: "O Cristo Salvador opera finalmente a salvação de todos, e não apenas a de alguns privilegiados. O soberano Mestre tudo dispôs, quer em seu conjunto, quer em seus pormenores, para que fosse atingido esse fim definitivo. " Em seguida, é S. Gregório de Nissa que do modo mais formal se pronuncia contra a eternidade das penas. A seu ver: "Há necessidade de que a alma imortal seja purificada das suas máculas e curada de todas as suas enfermidades. As provações terrestres têm por objetivo operar essa cura, que depois da morte se completa, quando não pôde ser concluída nesta vida. Quando Deus faz sofrer o pecador, não é por espírito de ódio ou de vingança; quer reconduzir a alma a ele, que é a fonte de toda felicidade. O fogo da purificação dura mais que um tempo conveniente e o único fim de Deus é fazer definitivamente participar todos os homens dos bens que constituem a sua essência. " (Nota lxxv: Extraído do Exame critico das doutrinas da religião cristã, de Patrício Laroque. As palavras são citadas em grego.) Em nossos dias é monsenhor Méric, diretor do Seminário de S.


Suplício, que longamente expõe em suas obras a teoria da mitigação dos sofrimentos. E a Igreja, sentindo talvez que a ideia de um inferno eterno fez sua época, não se opôs à divulgação dessa tese.


Radica nas mesmas preocupações a noção do purgatório, termo médio adotado pela Igreja, que recuou ante a enormidade das penas eternas aplicadas a ligeiras faltas. A questão do purgatório é da mais alta importância, podendo constituir um vínculo, um traço de união entre as doutrinas católicas e as do moderno Espiritualismo.


No pensamento da Igreja Romana o purgatório é um lugar não definido, indeterminado. Nada impede o católico de conceber os sofrimentos purificadores da alma sob a forma de vidas planetárias ulteriores, ao passo que o protestante ortodoxo, para adotar a noção das vidas sucessivas, é obrigado a abrir mão de suas convicções, em que o purgatório não é admitido.


Na maioria dos casos, o purgatório é a vida terrestre com as provações que a acidentam. Os primeiros cristãos não o ignoravam.


A Igreja da Idade Média repeliu essa explicação, que teria acarretado a afirmação da pluralidade das existências da alma e a ruína da instituição das indulgências - fonte de grandes proventos para os pontífices romanos. Sabe-se quantos abusos daí se originaram.


Realmente, Satanás não passa de alegoria. Satanás é o símbolo do mal. O mal, porém, não é um princípio eterno, coexistente com o bem. Há de passar. O mal é o estado transitório dos seres em via de evolução.


Não há nem lacuna nem imperfeição no Universo. A obra divina é harmônica e perfeita. Dessa obra o homem não vê senão um fragmento e, todavia, pretende julgá-la através de suas acanhadas percepções. O homem, na vida presente, não é mais que um ponto no tempo e no espaço. Para julgar a Criação, ser-lhe-ia preciso abrangê-la inteiramente, medir a escala dos mundos que é chamado a percorrer e a sucessão das existências que o aguardam no seio dos séculos por vir. Esse vasto conjunto escapa às suas concepções; daí os seus erros; daí a deficiência de suas apreciações.


Quase sempre o que chamamos o mal é apenas o sofrimento; mas este é necessário, porque só ele conduz à compreensão. Por ele aprende o homem a diferençar, a analisar suas sensações.


A alma é uma centelha projetada do eterno foco criador. É pelo sofrimento que ela atinge a plenitude do seu brilho, a plena consciência de si mesma. A dor é como a sombra que faz sobressair e apreciar a luz. Sem a noite, acaso contemplaríamos as estrelas? A dor quebra as algemas das fatalidades materiais e franqueia à alma evasões para a vida superior.


Do ponto de vista físico, o mal, o sofrimento, são muitas vezes coisas relativas e de pura convenção. As sensações variam ao infinito, conforme as pessoas; agradáveis para uns, dolorosas para outros. Há mundos muito diferentes do meio terrestre, nos quais tudo seria penoso para nós, ao passo que outros homens podem neles viver comodamente.


Se fizermos abstração do acanhado meio em que vivemos, o mal já nos não aparecerá como causa fixa, princípio imutável, mas como efeitos passageiros variando com os indivíduos, transformando-se e atenuando-se com o seu aperfeiçoamento.


O homem, ignorante no começo de sua jornada, tem que desenvolver a inteligência e a vontade por meio de constantes esforços. Na luta que empenha contra a Natureza, a energia se lhe retempera, o ser moral se afirma e engrandece. Graças a essa luta é que se realiza o progresso e se efetua a ascensão da Humanidade, subindo, de estância em estância, de degrau em degrau, para o bem e o melhor, conquistando ela própria a sua preponderância sobre o mundo material.


Criado feliz e perfeito, o homem teria ficado confundido na perfeição divina; não teria podido individualizar o princípio espiritual nele existente. Não teria havido no Universo nem trabalho, nem esforços, nem progresso; nada, a não ser a imobilidade, a inércia. A evolução dos seres seria substituída por triste e monótona perfeição. Seria o paraíso católico.


Sob o látego da necessidade, sob o aguilhão da dor, o homem caminha, avança, eleva-se e, de existência em existência, de progresso em progresso, chega a imprimir ao mundo o cunho do seu domínio e inteligência.


O mesmo acontece com o mal moral. Como o mal físico, este não é mais que um aspecto passageiro, uma forma transitória da vida universal. O homem pratica o mal por ignorância, por fraqueza, e os seus atos reagem contra ele. O mal é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro "eu".


Do mal, porém, e do sofrimento nascerão, um dia, a felicidade e a virtude. Quando a alma tiver suplantado as influências materiais, será como se para ela o mal nunca houvesse existido.


Não é, pois, o inferno que luta contra Deus; não é Satanás que arma as ciladas pelo mundo, não; é a alma humana que procura, na sombra, o seu roteiro; ela que envida esforços por afirmar sua personalidade progressiva e, depois de muitos desfalecimentos, quedas e reerguimentos, domina os vícios, conquista a força moral e a verdadeira luz. É assim que, lentamente, de idade em idade, através do fluxo e refluxo das paixões, o progresso se acentua, o bem se realiza.


O império do mal são os mundos inferiores, tenebrosos; é a multidão das almas retardatárias que se agitam nas veredas do erro e do crime, torvelinhando no círculo das existências materiais, e que, ao atrito das provações, sob o látego da dor, emergem lentamente desse pelago de sombra, de egoísmo e de miséria, para se iluminarem aos raios da caridade e da ciência. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências; Deus é o conhecimento, a sublime claridade, da qual um raio ilumina toda consciência humana.


A marcha da Humanidade se efetuará em demanda dos elevados cimos. O espírito moderno se libertará, cada vez mais, dos preconceitos do passado. A vida perderá o aspecto cruel dos séculos ferrenhos, para tornar-se o campo fecundo e pacífico, no qual o homem trabalhará no desenvolvimento de suas faculdades e qualidades morais.


Lá não chegamos certamente, ainda; o mal na Terra não está extinto; a luta não terminou. Os vícios e as paixões fermentam no fundo da alma humana. Há que temer ainda conflitos terríveis e tempestades sociais. Por toda parte, surdos ruídos, veementes reivindicações se fazem ouvir.


A luta é necessária nos mundos da matéria, para arrancar o homem ao seu torpor, aos seus grosseiros apetites, para preparar o advento de uma nova sociedade. Como a centelha brota do atrito das pedras de fuzil, assim, ao choque das paixões pode surgir um ideal novo, uma forma superior da justiça, pela qual a Humanidade modelará as suas instituições.


O homem moderno já sente aumentar em si a consciência do seu papel e do seu valor. Em breve ele se sentirá vinculado ao Universo, participando da sua vida imensa; reconhecer-se-á para sempre cidadão do céu. Por sua inteligência, por sua alma, o homem saberá intervir, colaborar na obra universal; tornar-se-á criador por sua vez; far-se-á operário de Deus.


A nova revelação ter-lhe-á ensinado a conhecer-se, a conhecer a natureza da alma, o seu mister e os seus destinos. Ela lhe atestará o duplo poder que possui sobre o mundo da matéria e o do espírito.


Todas as incoerências, todas as aparentes contradições da obra divina ser-lhe-ão esclarecidas. O que denominava mal físico e mal moral, tudo o que se lhe figurava negação do bem, do belo, do justo, se unificará nos contornos de uma obra majestosa e sólida, na harmonia de sábias e profundas leis.


* * *

O homem verá desvanecer-se o sonho aterrador, o pesadelo da condenação; elevará a alma até ao espaço em que se expande o divino pensamento, até ao espaço de onde desce o perdão de todas as faltas, o resgate de todos os crimes, a consolação para todas as dores, até ao espaço radiante em que a misericórdia eterna assenta o seu império.


As potências do inferno se dissiparão para sempre; o reino de Satanás terá findado; a alma, liberta dos seus terrores, rir-se-á dos fantasmas que tanto tempo a amedrontaram.


Deveremos falar da ressurreição da carne, dogma segundo o qual os átomos do nosso corpo carnal, disseminados, dispersos por mil novos corpos, devem reunir-se um dia, reconstituir nosso invólucro e figurar no juízo final?


As leis da evolução material, a circulação incessante da vida, o jogo das moléculas que, em inúmeras correntes, passam de forma em forma, de organismo em organismo, tornam inadmissível essa teoria.


O corpo humano constantemente se modifica; os elementos que o compõem renovam-se completamente em alguns anos. Nenhum dos átomos atuais da nossa carne se tornará a achar na ocasião da morte, por pouco que se prolongue nossa vida, e os que então constituírem o nosso invólucro, serão dispersos aos quatro ventos do infinito.


A maior parte dos padres da Igreja o entendiam de outro modo.


Conheciam eles a existência do perispírito, desse corpo fluídico, sutil, imponderável, que é o invólucro permanente da alma, antes, durante e depois da vida terrestre; denominavam-no corpo espiritual. São Paulo, Orígenes e os sacerdotes de Alexandria afirmavam a sua existência. Na sua opinião, os corpos dos anjos e dos escolhidos, formados com esse elemento sutil, eram "incorruptíveis, delgados, tênues e soberanamente ágeis". (lxxvi) Por isso não atribuíam eles a ressurreição senão a esse corpo espiritual, o qual resume, em sua substância quintessenciada, todos os invólucros grosseiros, todos os revestimentos perecíveis que a alma tomou, depois abandonou, em suas peregrinações através dos mundos.


O perispírito, penetrando com a sua energia todas as matérias passageiras da vida terrestre, é de fato o corpo essencial.


A questão achava-se, por esse modo, simplificada. Essa crença dos primeiros padres no corpo espiritual lançava, além disso, luz vivíssima sobre o problema das manifestações ocultas.


Tertuliano diz (De carne Christi, cap. VI): "Os anjos têm um corpo que lhes é próprio e que se pode transfigurar em carne humana; eles podem, por certo tempo, tornarse perceptíveis aos homens e com eles comunicar visivelmente. " Torne-se extensivo aos espíritos dos mortos o poder que Tertuliano atribui aos anjos e aí teremos explicado o fenômeno das materializações e das aparições!


Por outro lado, se consultarmos com atenção as Escrituras, notaremos que o sentido grosseiro atribuído à ressurreição, em nossos dias, pela Igreja, não se justifica absolutamente. Aí não encontraremos a expressão: ressurreição da carne, mas antes: ressuscitar dentre os mortos (a mortuis resurgere) e, num sentido mais geral: a ressurreição dos mortos (resurrectio mortuorum). É grande a diferença.


Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito, esboço fluídico que conforma o corpo material para o tempo de vida terrestre.


É o que o apóstolo se esforçava por fazer compreender: (Nota lxxvii: I Epístola aos Coríntios XV, 42-50 (traduzido do texto grego); ver também XV, 52-56; Epístola aos Filipenses, III, 21; S. João, V, 28 e 29; S. Inácio, Epístola aos Trallianos, Ix.) "Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção; semeia-se em vileza, ressuscitará em glória; semeia-se em fraqueza, ressuscitará em vigor. E semeado o corpo animal, ressuscitará o corpo espiritual. Eu vo-lo digo, meus irmãos, a carne e o sangue não podem possuir o reino de Deus, nem a corrupção possuirá a incorruptibilidade. " Muitos teólogos adotam essa interpretação, dando aos corpos ressuscitados propriedades desconhecidas da matéria carnal, fazendo-os luminosos, ágeis como Espíritos, sutis como o éter e impassíveis. (Nota lxxviii: Abade Petit, A renovação religiosa, págs. 4 e 53. Ver também nota complementar nº 9.) Tal o verdadeiro sentido da ressurreição dos mortos, como os primeiros cristãos a entendiam. Se vemos, em uma época posterior, aparecer em certos documentos, e em particular no símbolo apócrifo dos apóstolos, a expressão "ressurreição da carne", é isso sempre no sentido da reencarnação (Nota lxxix: Abade Petit, obra citada, pág. 53.)

– isto é, de volta à vida material - ato pelo qual a alma reveste uma nova carne para percorrer o campo de suas existências terrestres.


* * *

O Cristianismo, sob o tríplice aspecto que revestiu em nossos dias - catolicismo romano, protestantismo ortodoxo, ou religião grega –, não se constituiu integralmente em um só momento, como acreditam muitos, mas lentamente, através dos séculos, no meio de hesitações, de lutas encarniçadas e de profundas comoções políticosociais. Cada dogma que se edificava sobre outro vinha afirmar o que os anteriores tempos haviam repelido. O próprio século XIX viu promulgados dois dogmas dos mais contestados e controvertidos: Os da imaculada conceição e da infalibilidade papal, dos quais disse um padre católico de grande merecimento: "inspiram muito pouca veneração, quando se viu como são feitos". (Nota lxxx: Padre Marchal, O Espírito Consolador. pág. 24.) Entretanto, essa obra dos séculos, de que a tradição eclesiástica fez uma doutrina ininteligível, teria podido tornar-se o implemento de uma religião racional, de conformidade com os dados da Ciência e as exigências do senso comum, se, em lugar de tomar cada dogma ao pé da letra, tivessem querido ver uma imagem, um símbolo transparente.


Despojando o dogma cristão do seu caráter sobrenatural, poderse-ia quase sempre encontrar nele uma ideia filosófica, um ensinamento substancial.


A Trindade, por exemplo, definida pela Igreja "um só Deus em três pessoas", não seria, daquele ponto de vista, senão um conceito do espírito representando a Divindade sob três aspectos essenciais: a Lei viva e imutável é o Pai; a Razão ou sabedoria eterna é o Filho; o Amor, potência criadora e fecundante é o Espírito-Santo.


A encarnação do Cristo é a divina sabedoria descendo do céu à Humanidade, nela tomando corpo para constituir um tipo de perfeição moral, oferecido como exemplo aos homens, que ele iniciou na grande lei do sacrifício.


O pecado original, a culpa de que o homem tem a responsabilidade, é a de suas anteriores existências que lhe cumpre extinguir por seus méritos, resignação e intrepidez nas provações.


Assim se poderiam explicar de modo simples, claro, racional, todos os antigos dogmas do Cristianismo, os que procedem da doutrina secreta ensinada nos primeiros séculos, cuja chave se perdeu e cujo sentido ficou desconhecido.


Quanto aos dogmas modernos, neles não se pode ver mais que um produto da ambição sacerdotal. Não foram promulgados senão para tornar mais completa a escravização das almas.


Por profundo, porém, que seja o pensamento filosófico, oculto sob o símbolo, ele não bastaria, doravante, para uma restauração das crenças humanas. As leis superiores e os destinos da alma nos são revelados por vozes muito mais autorizadas que as dos antigos pensadores: são as dos seres que habitam o espaço e vivem dessa vida fluídica, que há de um dia ser a nossa.


Essa revelação há de servir de base às crenças do futuro, porque oferece brilhante demonstração dessa outra vida de que a alma tem sede, desse mundo espiritual a que ela aspira, e que até agora as religiões lhe apresentaram sob formas tão incompletas ou quiméricas.


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A explicação racional dos dogmas pode ser estendida aos sacramentos, instituições respeitáveis, consideradas como figuras simbólicas, como meios de adestramento moral e disciplina religiosa, mas que se não poderiam tomar ao pé da letra, no sentido imposto pela Igreja.


O que dissemos do pecado original nos conduz a considerar o batismo como simples cerimônia iniciática, ou de consagração, porque a água é impotente para limpar de suas máculas a alma.


A confirmação, ou imposição das mãos é o ato de transmissão dos dons fluídicos, do poder do apóstolo a outra pessoa, que ele assim colocava em relação com o invisível. (lxxxi) Esse poder não se justifica senão por merecimentos adquiridos no decurso de anteriores existências.


A penitência e a remissão dos pecados deram origem à confissão, pública a princípio e feita a outros cristãos, ou diretamente a Deus; depois auricular, na Igreja Católica, e dirigida ao padre. Este, constituído árbitro exclusivo, julgou indispensável esse meio para se esclarecerem e discernirem os casos em que era merecida a absolvição. Pode, ele, porém, pronunciar-se jamais com segurança? A contrição do penitente, diz a Igreja, é necessária.


Mas, como assegurar seja suficiente e verdadeira essa contrição? A decisão do padre decorre da confissão das faltas; é sempre certo que essa confissão seja completa?


Se consultarmos todos os textos em que se funda a instituição da confissão (Nota lxxxii: Mateus, III, 6; Lucas, XVIII, 13; Tiago, Epístola, V, 16; João, I Epístola, I, 9; etc.) neles só encontramos uma coisa: é que o homem deve reconhecer as ofensas cometidas contra o próximo; é que ele deve confessar diante de Deus as suas faltas. Desses textos antes resulta esta consideração: a consciência individual é sagrada; só depende de Deus diretamente. Nada aí autoriza a pretensão do padre, de se erigir em julgador.


Que diz S. Paulo, falando da comunhão e dos que dela são dignos? "Examine-se, pois, a si mesmo o homem. " (I Epístola aos Coríntios, XI, 28) Ele guarda silêncio no que respeita à confissão, em nossos dias considerada indispensável em circunstância equivalente. S. João Crisóstomo, em um caso semelhante, diz: "Revelai a Deus vossa vida; confessai vossos pecados a Deus; confessai-os ao vosso juiz, suplicando-lhe, senão com a voz, ao menos mentalmente, e suplicai-lhe de tal sorte que ele vos perdoe. " (Homília. XXXI, sobre a Epístola aos Hebreus.) A confissão auricular nunca foi praticada nos primeiros tempos do Cristianismo; não foi instituída por Jesus, mas pelos homens.


Quanto à remissão dos pecados, deduzida destas palavras do Cristo: "O que for ligado na terra será ligado nos céus", parece que este modo de exprimir se aplica, de preferência, aos hábitos, aos apetites materiais contraídos pelo Espírito durante a vida terrestre, e que o prendem, fluidicamente à Terra depois da morte.


Vem depois a Eucaristia, ou presença real do corpo e do sangue de Jesus Cristo, a hóstia consagrada, o sacrifício da cruz todos os dias renovado sobre os milhares de altares da catolicidade, à voz do padre, e com absorção pelos fiéis, do corpo vivo e sangrento do Cristo, segundo a fórmula do catecismo do concílio de Trento: "Não é somente o corpo de Jesus Cristo que se contém na Eucaristia, com tudo o que constitui um verdadeiro corpo, como os ossos e os nervos; é inteiramente o próprio Jesus Cristo. " Donde provém esse mistério afirmado pela Igreja? De palavras de Jesus, tomadas ao pé da letra, e que tinham caráter puramente simbólico. Esse caráter, ao demais, é claramente indicado na frase por ele acrescentada: "Fazei isto, em memória de mim". (Nota lxxxiii: Lucas, XXII, 19; I Cor., XI, 23-25.) Com isso afasta o Cristo qualquer ideia de presença real. Não pretendeu, evidentemente, falar senão do seu corpo espiritual, personificando o homem regenerado pelo espírito de amor e caridade. A comunhão entre o ser humano e a natureza divina se opera pela união moral com Deus; ela se realiza por enérgicos surtos da alma para seu Pai, por aspirações constantes ao divino foco. Toda cerimônia material é vã, se não corresponde a um estado elevado do coração e do pensamento. Preenchidas essas condições, estabelece ao contrário, como ao começo acontecia, uma relação misteriosa entre o homem fervoroso e o mundo invisível.


Influências magnéticas baixam a esse homem e à assembleia da qual faz parte, e muitos experimentam seus benefícios.


O culto religioso é uma legítima homenagem prestada à Onipotência; é a elevação da alma para o seu Criador, a relação natural e essencial do homem com Deus. As práticas desses cultos são de utilidade; as aspirações que despertam, a poesia consoladora que daí deriva, são um sustentáculo para o homem, uma proteção contra as suas próprias paixões. Para falar, porém, ao espírito e ao coração do crente, deve o culto ser sóbrio em suas manifestações; deve renunciar a qualquer ostentação de riqueza material, sempre prejudicial ao recolhimento e à oração; não deve ceder o menor lugar às superstições pueris. Simples e grande em suas formas, deve dar a impressão da divina majestade.


Nas épocas remotas, o culto exterior quase sempre ultrapassou os limites que lhe assina uma fé pura e elevada. Induzido pelo fanatismo religioso resultante da sua inferioridade moral e da sua ignorância, o homem ofereceu à Divindade sanguinolentos sacrifícios; o padre encerrou o espírito das gerações em trama de terrificantes cerimônias.


Mudaram-se os tempos; a inteligência se desenvolveu; suavizaram-se os costumes; mas a opressão sacerdotal manifesta-se ainda em nossos dias, nesses ritos sob os quais a ideia de Deus se oculta e obscurece, nesse cerimonial cujo esplendor e luxo subjugam os sentidos e desviam o pensamento do elevado fim a que devera encaminhar-se. Não há, sob esse fausto, nessas brilhantes pompas do Catolicismo, um espírito de domínio que tudo procura invadir, enlaçar, e que, sob essas diferentes formas, com tais práticas exteriores se afasta, cada vez mais, do verdadeiro ideal cristão?


É necessário, é urgente que o culto rendido a Deus volte a ser simples e austero em seu princípio, como em suas manifestações.


Quantos progressos se realizariam se o culto, praticado na família, permitisse a todos os seus membros, reunidos e em recolhimento, elevar, num mesmo impulso de fé, pensamentos e corações para o Eterno; se, em determinadas épocas, todos os crentes se reunissem para ouvir, de uma voz autorizada, a palavra da verdade! Então, a doutrina de Jesus, melhor compreendida, seria amada e praticada; o culto, restituído ao seu caráter simples e sincero, exerceria ação eficacíssima nas almas.


A despeito de tudo, o culto romano se obstina em conservar formas adotadas das antigas religiões orientais, formas que nada mais dizem ao coração e são para os fiéis um hábito rotineiro, sem influencia em sua vida moral. Persiste em dirigir-se a Deus, há dois mil anos, em língua que não mais se compreende, com palavras que os lábios murmuram, mas cujo sentido já se não percebe.


Todas essas manifestações tendem a desviar o homem do estudo aprofundado e da reflexão que nele desenvolvessem a vida contemplativa. As longas orações, o cerimonial pomposo, absorvem os sentidos, mantêm a ilusão e habituam o pensamento a funcionar mecanicamente, sem o concurso da razão.


Todas as formas do culto romano são uma herança do passado.


Suas cerimônias, seus vasos de ouro e prata, os cânticos, a água lustral, são legados do Paganismo. Do Bramanismo tomaram o altar, o fogo sagrado que nele arde, o pão e o licor de soma consagrados à Divindade. Do Budismo copiaram o celibato dos padres e a hierarquia sacerdotal.


Uma lenta substituição se produziu, na qual se encontram os vestígios das crenças desaparecidas. Os deuses pagãos tornaram-se demônios. As divindades dos fenícios e dos assírios: Baal-Zebud (Belzebu), Astarot, Lúcifer, foram transformados em potências infernais. Os demônios do Platonismo, que eram Espíritos familiares, tornaram-se diabos. Dos heróis, das personagens veneradas na Gália, na Grécia, na Itália, fizeram santos. Conservaram as festas religiosas dos antigos povos, dandolhes apenas formas diferentes, como a dos Mortos. Por toda parte enxertaram no antigo culto um culto novo, que era a sua reprodução sob outros nomes. Os próprios dogmas cristãos se encontram na Índia e na Pérsia.


O Zendavestá (Nota lxxxiv: Emílio Burnouf, A ciência das religiões, pág. 222.) como a doutrina cristã, contém as teorias da queda e da redenção, a dos anjos bons e maus, a desobediência inicial do homem e a necessidade da salvação mediante a graça.


Sob esse amontoado de formas materiais e concepções envelhecidas, no meio desse incômodo legado de religiões extintas, que constitui o Cristianismo moderno, tem-se dificuldade em reconhecer o pensamento do seu fundador. Os autores do Evangelho não previram, decerto, nem os dogmas, nem o culto, nem o sacerdócio. Nada de semelhante se encontra no pensamento evangélico. Ninguém foi menos imbuído do espírito sacerdotal do que Jesus; ninguém foi menos afeiçoado às formas, às práticas exteriores. Tudo nele é sentimento, elevação do pensamento, pureza do coração, simplicidade.


Nesse ponto, seus sucessores desvirtuaram completamente as suas intenções. Induzidos pelos instintos materiais que na Humanidade predominam, sobrecarregaram a religião cristã de um pomposo aparato, sob o qual foi sufocada a ideia máter. "Mas vós não queirais ser chamados mestres", (Nota lxxxv: Mateus XXIII, 8.) dissera Jesus, e os papas se fazem chamar Santidade e consentem em ser incensados. Esqueceram o exemplo do apóstolo Pedro, quando ao centurião Cornélio, prosternado a seus pés, advertia: "Levanta-te, que eu também sou homem!". (Nota lxxxvi: Atos, X, 26.) Já não consideram que, à semelhança do Mestre, deveriam ter permanecido mansos e humildes de coração; o orgulho os avassalou. Na Igreja se constituiu uma imponente hierarquia, fundada não já nos dons espirituais, como nos primeiros tempos, mas numa autoridade puramente humana. A influência do Alto, única que dirigia a primitiva Igreja, foi sendo pouco a pouco substituída pelo princípio de obediência passiva às regras fixadas. Cedo ou tarde, porém, o pensamento do Mestre, restituído à sua pureza primitiva, fulgirá com um brilho novo. As formas religiosas passarão; as instituições humanas se hão de desmoronar; a palavra do Cristo viverá eternamente para fortalecer as almas e regenerar as sociedades.



Francisco Cândido Xavier

1tm 2:14
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Página: 28
Francisco Cândido Xavier

“Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos, perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes.” — PAULO (2tm 2:14)


Beneficência para todos os dias e ao alcance de todos: a doação das boas palavras.

Estamos convencidos de que as nossas palavras, em oração, trabalham por nós diante do Criador, mas é preciso não olvidar que aquelas outras, pronunciadas à frente das criaturas nas ações diárias, também repercutem.

As frases que articulamos são recursos inteligentes que colocamos em circulação nos mecanismos da vida, e cujos resultados voltam matematicamente a nós em forma de auxílio ou prejuízo, conforme o bem ou o mal de que nos fazemos portadores, inconscientemente ou não.

O verbo dita modelo à experiência.

Um conselho é uma indicação.

Um discurso é comparável a motor indutivo.

Uma página escrita não deixa de ser um figurino para criações de ordem moral.

Enquanto não nos dispomos a entender o valimento da palavra e a respeitá-la através da disciplina no uso digno e harmonioso dessa tremenda força da alma, muito pouco aproveitamos da bênção de cada reencarnação, porque, via de regra, caímos facilmente sob a hipnose da massa de agentes involuídos, aderindo de maneira instintiva aos processes de vampirização em que se comprazem, na esfera da animalidade primitivista.

Reflitamos na advertência do apóstolo Paulo a Timóteo, com referência ao assunto: “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos, perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes.”




(Reformador, março 1966, página 54)



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO III

PREOCUPAÇÕES PELA ORDEM NA 1GREJA

I Timóteo 2:1-15

A. ORDEM NO CULTO A DEUS, 2:1-7

1. A Importância da Ordem na 1greja (2,1)

Com o começo do segundo capítulo, o apóstolo chega à questão que o levou a escrever a Timóteo — a preocupação pela devida ordem na igreja efésia. A prioridade que Paulo deu a este tema mostra-se na frase de abertura: Admoesto-te, pois, antes de tudo. Há certa adequação que deve caracterizar o culto público a Deus. Lógico que não é formalismo censurável preocupar-se pelos segmentos seqüenciais adequados e próprios a serem ob-servados quando os cristãos se reúnem para cultuar. O apóstolo exorta o tipo de oração que deve fazer parte de todo culto dessa categoria: Admoesto-te... que se façam deprecações ("súplicas", AEC, BAB, CH, NVI, RA), orações, intercessões e ações de graças por todos os homens (1). Não há dever cristão para com nossos semelhan-tes que se compare em importância com o dever de orar por eles. S. D. Gordon ressaltou que o crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro lugar, não orar por elas. Depois de orar, há muitas coisas que ele pode fazer; mas até que ore, não há nada a fazer, exceto orar.

Não há, ao que parece, significação particular ligada à ordem na qual se apresentam os termos deprecações, orações, intercessões e ações de graças. Destes quatro, o segundo termo é o mais amplo e, de certo modo, inclui os outros três. O que Paulo quer dizer é que todas as formas de oração devem ocupar o lugar central no culto de adoração na igreja. Também não deve ser discriminado em seu campo de ação, pois inclui todos os homens. A oferta que Deus faz da misericórdia em Cristo estende-se a todos igualmente. Não há uns poucos favorecidos que fazem parte exclusiva dos eleitos de Deus. Ele deseja e fez provisão para a salvação de todo aquele que se render à misericórdia salvadora revelada em Cristo. Temos de orar em espírito de intercessão, para que a extensão da operação redentora do evangelho seja tão ampla quanto possível.

  1. Aqueles por quem Devemos Orar (2:2-4)

Agora o apóstolo fica mais explícito, declarando expressamente que a oração deve feita pelos reis e por todos os que estão em eminência (2). Temos de entender que a alusão é aos governantes civis do mundo antigo em todos os níveis de autoridade. Quando lembramos que, na ocasião em que Paulo escreveu, os governantes, em sua maioria, eram inimigos da fé cristã, e que em uma década o apóstolo perderia a vida sob as ordens deles, esta exortação à oração torna-se exemplo esplêndido de magnanimidade cristã. A primeira razão para tal oração é que os reis e todos que estão em eminência ("posição de autoridade", BAB; cf. ACF, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) também são ho-mens — homens por quem Cristo morreu — e que estão dentro do campo de ação do evangelho. Mas a segunda razão para tal oração é indicada vagamente pelas palavras: Para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honesti-dade (2). Orar fervorosamente por quem estava em posição de autoridade colocava nas mãos de Deus o meio para afastar o mal e propósitos mal orientados dessas pessoas que tinham autoridade posicional para prejudicar a igreja de Cristo.

É realmente difícil sobreestimar o poder da oração conjunta da igreja E K Simpson está correto quando, fazendo um comentário sobre este versículo, escreveu: "Não há cris-tão ensinado pela Bíblia que conteste a eficácia na oração crédula pertinente aos eventos públicos e seus supervisores. Mais coisas são realizadas por esse meio do que este mundo supõe. A súplica de intercessores fiéis pelo bem-estar público põe restrições invisíveis nos poderes das trevas e em suas ferramentas e dá reforço a governantes honestos pro-veniente do Governador entre as nações (Sl 22:28) ".1

Os versículos 3:4 deixam claro que a primeira destas duas razões para semelhante oração é de importância capital: Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. O texto declara francamente o desejo universal de Deus para o gênero huma-no — desejo que só pode ser frustrado pela resistência livre do homem ao propósito salva-dor de Deus. O apóstolo ousou crer que o Espírito fiel de Deus estava em ação no coração e vida de todos os homens e que poderia salvar as pessoas que estivessem em alta posição de maneira tão plena e imediata quanto as pessoas de posição social mais baixa. Para sua total satisfação, este fato já se comprovara durante o primeiro aprisionamento em Roma. Em Filipenses 1:13, escrevendo da prisão romana, ele fala: "As minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares". Pelo que parece, seu testemunho não fora em vão, pois em Filipenses 4:22, nas saudações finais, ele afirma: "Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César". De forma nenhuma era inútil, então, orar pelos reis e outras pessoas em posição de autoridade.

  1. Dando Prioridade às Coisas Prioritárias (2,4)

Notemos no versículo 4 a ordem em que aparecem as duas caracterizações da graça salvadora de Deus. A primeira é se salvem, e a segunda venham ao conhecimento da verdade. Há intérpretes que entendem que estas duas expressões têm o lugar correto na ordem inversa. Mas a apresentação de Paulo do assunto se ajusta perfeitamente ao ensino do Senhor Jesus, quando, em João 7:17, ele disse: "Quem quiser fazer a vontade de Deus conhecerá se o meu ensino vem de Deus ou se falo com a minha própria autori-dade" (RSV; cf. NTLH). Quando se trata de conhecer as coisas de Deus, a obediência sempre precede mais conhecimento.

  1. Divagação Magnífica (2.5,6)

É comum os comentaristas ressaltarem que os versículos 3:7 formam uma divaga-ção do tema central deste segundo capítulo. O assunto principal é o lugar da oração no culto cristão; depois de interromper este assunto com a divagação mencionada, Paulo volta, no versículo 8, ao tema central. Mas se esta é uma divagação, que magnífica é! Esta exploração de panoramas convidativos é uma das características mais interessan-tes do estilo literário do apóstolo. Outros exemplos de divagação são a esplêndida revela-ção sobre a igreja registrada em Efésios 5:25-27, e a famosa passagem do "kenose" em Filipenses 2:6-11.

A divagação sob análise é uma perfeita pedra preciosa de discernimento cristológico: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (5). Nunca conseguiremos exaurir a riqueza de significação que percorre estas palavras. A forma literária nos diz que o trecho faz parte de uma declaração de credo, ou de uma fórmula batismal ou de um hino da igreja primitiva. A ênfase em um só Deus é parte da herança que o cristianismo recebeu do judaísmo, ênfase que nosso Senhor rea-firma muitas vezes. A revelação neotestamentária de pluralidade no ser de Deus de modo algum degrada o entendimento fundamental da unidade divina.

A posição de Cristo como um só mediador entre Deus e os homens não é decla-rada desta forma em nenhuma outra passagem dos escritos paulinos. O texto de Gálatas 3:19-20 dá indícios desta idéia, embora ali não esteja desenvolvido como ofício de Cristo. E lógico que a Epístola aos Hebreus trata freqüentemente deste conceito. Identificamos idéia paralela em I João 2:1, que associa Cristo como nosso "Advogado para com o Pai". Aqui, na passagem sob estudo, este ministério exclusivo de nosso Senhor é enunciado sem rodeios e de forma clara. Em um sermonário de G. Campbell Morgan,2 há um ser-mão sobre o tema: "O Clamor por um Árbitro". O primeiro dos dois textos que ele empre-ga é 9:33: "Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos". O segundo texto é esta passagem que estudamos: Há... um só mediador entre Deus e os ho-mens, Jesus Cristo, homem. Ser árbitro é ser juiz, alguém que aprecia ou julga algo, intermediário, alguém que faz intercessão a nosso favor; em uma palavra: mediador. Há muitas relações na vida em que os serviços de um mediador tornam-se importantís-simos. Que alegria saber que na relação que nos é mais importante na vida — a relação entre Deus e nós — temos tão sublime Mediador!

  1. A Humanidade Essencial de Cristo (2,6)

O apóstolo acentua um fator que é supremamente relevante nesta relação mediado-ra que Cristo exerce para o seu povo — o fator da humanidade essencial de Cristo Jesus nosso Senhor. Desde toda a eternidade, ele é um com o Pai, mas quando graciosamente se encarnou ele também se tornou um com nossa raça pecadora. Nunca conseguiremos definir adequadamente o mistério de sua personalidade única. Mas o fato é que a Pala-vra de Deus é clara em ensinar o conceito do Deus-homem. Nossa tendência é lembrar sua deidade e esquecer ou não perceber com clareza sua humanidade essencial. Precisa-mos recuperar urgentemente a compreensão do fato de que Jesus era o Filho do Homem da mesma maneira que ele realmente era o Filho de Deus. Ele é "Jesus Cristo, homem" (5).

O versículo 6 acrescenta uma verdade importante: esse ofício de mediador, o qual ele exerce atualmente, origina-se do fato de que ele se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. Há continuidade óbvia entre sua função como nosso advogado no alto e sua entrega voluntária na cruz; juntas (função e entrega) formam uma empresa unida de redenção dedicada à tarefa de "[trazer] muitos filhos à glória" (Hb 2:10). D. M. Baillie declara com grande poder de convicção a demonstração da misericórdia de Deus revelada neste evento-Cristo, quando escreve: "`É tudo de Deus': o desejo de perdoar e reconciliar, a designação do método, a provisão da vítima como se fosse do próprio seio a custo infinito. Tudo acontece dentro da própria vida do próprio Deus: pois, se tomarmos a cristologia do Novo Testamento em seu ponto mais elevado, só nos resta dizer que 'Deus estava em Cristo' naquele grande sacrifício expiatório, e que até o sacerdote e a vítima eram nada mais que Deus".3 Para servir de testemunho a seu tempo significa "testemunho que se deve prestar em tempos oportunos" (BAB, RA).

6. A Comissão de Paulo (2,7)

O apóstolo afirma que ele foi constituído pregador e apóstolo para proclamar essa mensagem. A palavra grega traduzida por pregador (keryx) significa, segundo de-fine C. II. Dodd, "pregoeiro público, leiloeiro, arauto, anunciador ou alguém que ergue a voz e chama a atenção pública para algo definido que ele tem a anunciar".4 Este era o significado original de pregar. O outro termo pelo qual Paulo se designa é apóstolo, que quer dizer "mensageiro", mas com autoridade para agir em determinada questão em nome da pessoa que o envia. Paulo une estes dois termos, como descrição adicional do trabalho ao qual ele se sentia chamado por Deus, qual seja, doutor ("mestre", AEC, BAB, NTLH, NVI, RA) dos gentios, na fé e na verdade. É desta forma que Phillips interpreta o significado: "Ensinar [...] o mundo gentio a crer e conhecer a verdade" (CH; cf. BV). A afirmação parentética — digo a verdade em Cristo, não minto — é tipica-mente paulina. Encontramo-la em Romanos 9:1, II Coríntios 11:31 e novamente em Gaiatas 1.20. Ninguém jamais viveu com o mais profundo senso de missão que Paulo.

B. REVERÊNCIA NO CULTO PÚBLICO, 2:8-15

1. Mais sobre a Ordem na 1greja (2,8)

Voltando da divagação dos versículos 3:7, o apóstolo retoma suas instruções rela-tivas à ordem no culto a Deus. Não há dúvida de que ele está falando com a plena autoridade do seu ofício apostólico: Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda (8). A palavra quero não transmite aos leitores de hoje a totalidade do tom de comando que há no termo grego original. O verbo grego boulamai (quero) é termo que, de acordo com J. N. D. Kelly, "transmite no judaísmo helenístico a nota de comando autorizado".5 "É isto que eu ordeno", é o que Paulo está dizendo, que os homens orem em todo o lugar.

Devemos entender esta ordem no contexto do culto público. O apóstolo está determi-nando o princípio de que, onde quer que os cristãos se reúnam para cultuar, os homens da congregação têm de dirigir a oração pública. Isto comprova o fato de que neste começo da igreja a conduta do culto público não estava exclusivamente nas mãos do clero supe-riormente ao laicato. Havia um ministério designado, e esta epístola preocupa-se em grande parte com o estabelecimento de padrões que o caracterizarão. Mas a conduta do culto público não era delegada exclusivamente a esse ministério. Neste ponto da história da igreja primitiva vemos nitidamente a participação plena dos leigos na obra de Deus. Tempos depois, Lutero a denominou de "o sacerdócio de todos os crentes".

É igualmente claro que a conduta da pregação pública tinha de ser feita por homens e não por mulheres. O versículo 12 apresenta nitidamente a censura severa que Paulo impõe aos membros femininos da congregação. Basta dizer aqui que eram os membros masculinos da igreja que tinham de conduzir a oração pública.
A estipulação adicional é que eles levantam mãos santas, sem ira nem contenda (8). Esta postura de oração era comum para os cristãos, como também para os judeus e pagãos. Mas claro que a postura física assumida é muito menos importante que o espíri-to de humildade e sinceridade, no qual a pessoa se chega a Deus. É injustificável defen-der uma postura em preferência de outra.

É importante que entendamos e aceitemos firmemente no coração a insistência do apóstolo em levantar mãos santas. Paulo não está enfatizando a adoção desta postura física tanto quanto a condição da mente e do coração simbolizada pelas mãos santas. As mãos não são inerentemente santas ou profanas; mas são tradicionalmente os instru-mentos de nosso espírito. Elas serão santas se forem usadas para cumprir propósitos santos. A estipulação adicional sem ira nem contenda elucida a idéia. A intenção desta expressão fica lúcida nesta tradução: "Excluindo pensamentos irados e briguentos" (NEB). O apóstolo aqui ecoa um dos mandamentos básicos de nosso Senhor. Logo em seguida à versão de Mateus da Oração do Senhor, está registrada esta palavra adicional de Jesus: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos per-doará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Poderíamos citar muitas outras passagens nos Evangelhos que têm intenção semelhante. "O rancor e o receio concernentes aos outros", diz Plummer, "são incompatíveis com a oração congregacional a nosso Pai comum. A atmosfera de controvérsia não é apropriada à devoção. O próprio Cristo nos mandou reconciliar com nosso irmão antes de pensarmos em oferecer nossa oferta no altar. Em espírito similar, Paulo orienta que os que forem dirigir o culto público no san-tuário que o façam isentos de sentimentos raivosos ou de desconfiança mútua."'

2. A Ornamentação do Cristão (2.9,10)

Os ensinos do versículo 9 estão gramaticamente unidos com o versículo 8. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos. À primeira vista, é outra orientação dada no contexto do culto público. Quando comparecem à casa de Deus, as mulheres devem se vestir com o devido recato. Guthrie entende que as palavras gregas traduzidas por "pudor e modéstia podem ser traduzidas por 'recato' e `autocontrole', indicando dignidade e seriedade de propósito ao invés de leviandade e frivolidade"' (outras opções tradutórias são: 'decência' e 'discrição', NVI; 'modéstia' e 'bom senso', RA). Mas seria erro restringir esta deliberação ao culto público. É indubitável que o apóstolo queria que este mesmo recato caracterizasse o vestuário e a conduta das mulheres cristãs em qualquer ambiente.

O apóstolo não nos deixa em dúvida quanto a que tipo de ornamentação as mulheres cristãs devem evitar: Não com tranças ("penteados elaborados", NEB; cf. CH, NTLH), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos (9). Estas eram práticas convencio-nais entre as mulheres não-cristãs, e a abstinência de tais práticas caracterizaria as mulheres que professam a fé em Cristo. Este é o julgamento do apóstolo. Naturalmente, toda época tem suas marcas distintivas de mundanismo. Se Paulo compusesse uma lista de proibições hoje, ela possivelmente seria diferente em alguns aspectos da lista que consta aqui. Mas a ênfase não está inteiramente nas proibições; continuando a escrever, ele sugere positivamente que as mulheres cristãs se adornem (como convém a mulhe-res que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras (10). Pedro ressalta alternativa semelhante ao mundanismo em sua famosa advertência: "Sua beleza não deve depender de penteado sofisticado nem do uso de jóias ou de roupas finas, mas sim da personalidade interior — a amabilidade incansável de um espírito tranqüilo e manso, algo muito precioso aos olhos de Deus" (1 Pe 3.3,4, CH). Os cristãos devem chamar a atenção não pelo estilo de roupa, mas pela qualidade do espírito que têm.

3. O Lugar das Mulheres na 1greja (2:11-14)

Mas o apóstolo apresenta outras prescrições relativas à conduta das mulheres que são membros da congregação. Diz ele: A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição (11). Ele faz observação semelhante em I Coríntios 14:34-35: "As mulheres estejam caladas nas igrejas. [...] E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos". Acredita-se que esta restrição rigorosa foi ocasionada pelo fato de que muitos na igreja coríntia eram recém-convertidos do paganismo, e que a nova liberdade que desfrutavam em Cristo levara a certas extravagâncias que eram imprópri-as e irreverentes. Existe a possibilidade ínfima de que razão semelhante ensejou estas advertências a Timóteo, que pastoreava uma igreja que saiu do paganismo de Éfeso.

Não podemos aceitar a idéia de que mesmo em Corinto as estipulações citadas se aplicariam em todas as circunstâncias. Em outro texto, Paulo fala para os mesmos cren-tes coríntios: "Toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça" 1Co 11:5). Esta passagem é, no mínimo, reconhecimento de que as mulheres de Corinto oravam em público e, em alguns casos, exerciam o dom de profecia; e que essa prática não tinha a desaprovação do apóstolo, contanto que as mulheres que a praticassem estivessem corretamente vestidas.

Portanto, não nos ficaria bem fundamentar nas observações de Paulo a Timóteo o ensino de que as mulheres devem ser excluídas de posições de liderança na igreja. Até o versículo 12: Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio, deve ser considerado como ordem im-posta na igreja efésia por razões que nos são desconhecidas. Nenhum ensino universal, que prenderia a igreja de todas as épocas, pode ser fundamentado corretamente neste texto. As razões que o apóstolo cita nos versículos 13:14 para estabelecer esta regra são insuficientes para validá-la como programa de ação para todas as gerações futuras de cristãos. O fato de Paulo reconhecer livremente sua dívida a um grupo considerável de mulheres que o ajudaram na obra da igreja de Cristo dá a entender que ele nem sempre estava preso a tais estipulações rígidas como as expressas a Timóteo.

4. A Majestosa Graça da Maternidade (2,15)

O apóstolo acrescenta uma palavra final cuja intenção é orientar as mulheres cris-tãs à sua esfera de serviço normal e apropriada: Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, BJ, NTLH, NVI) e na santificação (15). À primeira vista, isto quer dizer, como observa Kelly, que "a fé [da mulher] para a salvação [...] consiste em aceitar o papel que lhe foi dado claramente em Gênesis 3:16 (`com dor terás filhos') ".8 Mas não é apenas por aceitar o papel da maternidade que ela será salva, pois este é o destino de todas as mulheres, quer cristãs ou não. O apóstolo deixa claro que ele está pensando na materni-dade no contexto da fé cristã. A mãe cristã que possui as qualidades substanciais da "fé, e amor, e santificação, com bom senso" (RA; cf. BAB, NVI) faz contribuição inestimável para a obra de Cristo; e o casamento que é santificado por estas virtudes sagradas contri-bui com uma medida de força e saúde para a igreja, algo que é absolutamente essencial ao seu bem-estar.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 1
As orações e ações de graças adquirem aqui uma perspectiva universal. A igreja necessitava de um ambiente que permitisse a ela levar uma vida tranqüila e pacífica, que só poderia ser conseguida com um bom governo e a devida participação de todos na vida civil. Conforme Tt 2:12; Tt 3:1 e a atitude de Paulo para com as autoridades (Rm 13:1-7).

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 3
Deus, nosso Salvador:
Expressão típica das cartas pastorais (1Tm 1:1; Tt 1:3; Tt 2:10; Tt 3:4).

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 4
Conforme Jn 4:11; Jo 3:17; 2Pe 3:9.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 5
Um só Deus:
Conforme Dt 6:4, passagem a que se alude também em Rm 3:30.1Tm 2:5 Este v. parece ser um fragmento de um antigo credo ou fórmula cúltica. Conforme He 8:6; He 9:15; He 12:24.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 6
Resgate:
Ver Mt 20:28, e conforme Mc 10:45; Gl 1:4; Tt 2:14.1Tm 2:6 Testemunho que se deve prestar em tempos oportunos:
Provável alusão à revelação feita por Jesus Cristo com feitos e palavras, acerca da sua missão redentora ou entendido com referência à pregação do evangelho depois da morte de Jesus. Outra tradução possível:
conforme o testemunho dado por Deus no seu devido tempo, no sentido de que Deus, com a morte de Jesus, manifestou a sua vontade de salvar a humanidade.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 7
2Tm 1:11. Não minto:
Conforme Rm 9:1.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 8
Levantando mãos:
Atitude típica judaica para a oração (1Rs 8:22; Sl 141:2), adotada também pelos cristãos.1Tm 2:8 Sem animosidade:
Mc 11:25; conforme também Mt 5:23-24; Mt 6:14-15.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 9
Conforme 1Pe 3:3-4. Pela conexão com o v. 1Tm 2:8, parece que, aqui e em 1Tm 2:11-12, se refere especialmente ao vestuário e à conduta das mulheres nas celebrações do culto, tendo em conta as normas de comportamento decoroso na sociedade da época. Ver Tt 2:5,

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 12
Sobre este ponto, ver também 1Co 11:2-16, e 1Co 14:34-35,

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 13
Gn 2:7,Gn 2:21-22.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 14
Gn 3:1-6; conforme 2Co 11:3.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 15
Sua missão de mãe:
Outra tradução possível:
cumprir gerando filhos. Insiste-se no valor da maternidade, contra os que afirmavam que o matrimônio e a maternidade eram maus. Conforme 1Tm 4:3.1Tm 2:15 Permanecer:
É possível que se refira às mulheres cristãs em geral, casadas ou não.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
* 2:1-15 Paulo passa a abordar uma série de instruções sobre a oração e o culto, provavelmente em resposta aos abusos causados pelos falsos mestres (ver Introdução a II Timóteo: Dificuldades de Interpretação).

* 2.1 todos os homens. Conforme é possível observar através da expressão seguinte ("em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade"), não significa "todo ser humano", antes, “todos os tipos de pessoas", seja qual for a sua posição na vida.

* 2.4 o qual deseja que todos os homens sejam salvos. Isso não significa que Deus deseja soberanamente que todo ser humano seja salvo (isto é, que Deus salva a cada um). Mas pode referir-se à benevolência geral de Deus de não ter prazer na morte do ímpio. Ou pode referir-se ao desejo de Deus que todos os tipos de pessoas (v. 1, nota) sejam salvos (isto é, Deus não escolhe seus eleitos de um único grupo apenas).

* 2.5 há um só Deus. Essa é a afirmação fundamental da religião judaica (Dt 6:4; conforme Rm 3:30; 1Co 8:6; Gl 3:20; Ef 4:6).

um só mediador entre Deus e os homens. Há Um que arbitra entre Deus e a humanidade, e os reconcilia. Ver nota teológica sobre "Cristo — O Mediador", índice.

Cristo Jesus, homem. O enfoque de Paulo é sobre a humanidade de Cristo, talvez porque os falsos mestres haviam negado que Cristo era de fato humano. A plena humanidade de Cristo é essencial ao seu serviço de mediador da alicança da graça.

* 2.6 o qual a si mesmo se deu em resgate. Mediante a sua morte na cruz, Cristo pagou o preço necessário para livrar as pessoas dos seus pecados (Mt 20:28; Mc 10:45; Tt 2:14; 1Pe 1:18,19). Portanto, ele é o "um só Mediador" (v. 5).

todos. Em coerência com os vs. 1 e 4, provavelmente essa é uma referência a todos os tipos de pessoas. Por outro lado, expressa a convicção de Paulo que a morte de Cristo foi suficiente para resgatar toda a humanidade, embora que, por desígnio e efeito soberano, nem todos são redimidos. Ver "Redenção Definida" em Jo 10:15.

* 2.7 afirmo a verdade, não minto. Uma estranha declaração feita a um amigo íntimo. Mas Paulo talvez quisesse que a carta fosse lida para toda a igreja (6.21, nota). Possivelmente os falsos mestres colocaram em dúvida o chamado e a missão de Paulo.

* 2:8-15 Paulo passa ao tratamento do problema do espírito de provocar divisão encabeçado pelos falsos mestres, e apresenta admoestações específicas para homens e mulheres (nota nos vs. 1-15).

* 2.8 varões. Paulo supõe em 1Co 11:5, que mulheres também orarão quando a igreja se reúne em culto. Aqui ele se dirige a um problema específico de Éfeso.

todo lugar. Provavelmente isso se refere ao culto coletivo.

levantando mãos santas. Sobre essa postura na oração, ver Sl 63:4; 141:2.

sem ira e sem animosidade. Paulo não se preocupa em ordenar certa postura, mas deseja encorajar uma atitude apropriada (1.5).

* 2.9 se ataviem com modéstia... ou vestuário dispendioso. Paulo não se preocupa com vestimenta ou jóias como tais, mas com a atitude da pessoa que as usa (1Pe 3:3,4). A sociedade greco-romana se caracterizava pela vestimenta extravagante.

* 2.11 em silêncio. Conforme 1Co 11:5 indica, Paulo não proibe toda a participação oral das mulheres nos cultos. Antes, Paulo recomenda certo tipo de silêncio — um silêncio que respeita o ensino com autoridade e o papel de governo atribuído aos líderes da igreja (v. 12).

toda a submissão. Submissão não significa, necessariamente, uma posição inferior. Noutro lugar, Paulo aplica o conceito à esposas (Ef 5:22; Cl 3:18; Tt 2:5; conforme 1Co 14:34), a maridos e esposas (Ef 5:21), a filhos (3.4), a escravos (Tt 2:9), a profetas (1Co 14:32), a cristãos (Rm 13:1,5; 1Co 16:16; Tt 3:1), à igreja (Ef 5:24) e até ao próprio Cristo (1Co 15:28).

* 2.12 E não permito. Aqui Paulo exerce sua autoridade apostólica, restringindo mulheres ao exercício de certo tipo de autoridade e ensino.

exerça autoridade. Esta palavra grega aparece somente aqui no Novo Testamento e, provavelmente, é usada por Paulo para referir-se a certo nível de autoridade judicial ou governamental. Sob a influência dos falsos mestres, certas mulheres possivelmente assumiram posições de autoridade governamental dentro da igreja, o que Paulo proibiu (1Co 14:34).

em silêncio. Ver nota no v. 11.

* 2.13 Paulo apela para a criação (Gn 2:7,21,22). Ele usa um argumento semelhante, embora com alguma qualificação, em 1Co 11:8-12.

* 2.14 Mais uma vez Paulo alude Gênesis, dessa vez ao relato da queda (Gn 3:1-6). O argumento pode parecer injusto, visto que tanto Adão quanto Eva pecaram. Mas o argumento de Paulo está correto: Eva foi a "enganada" pela serpente. O argumento de Paulo aqui, com sua ênfase sobre quem foi enganado, provavelmente é um reflexo do relativo sucesso que os falsos mestres tiveram em Éfeso, desencaminhando mulheres (5.11-15; 2Tm 3.6,7). Em outros lugares, Paulo não demonstra apreensão em lançar a culpa da queda sobre Adão (Rm 5:12-19; 1Co 15:21,22).

* 2.15 será preservada. Provavelmente não "preservada em segurança", conforme alguns sustentaram. Paulo usa o significado normal da palavra "redenção do pecado", contrastando assim ser enganada para o pecado (v. 14) e ser salva do mesmo. Por outro lado, o termo "preservada" pode indicar o recebimento de Deus de algum benefício importante, embora o mesmo não seja especificado.

missão de mãe. A interpretação "através do nascimento do Menino" (Jesus), é duvidosa, por mais atraente que possa ser teologicamente. Paulo faz claramente outra alusão a Gênesis, dessa vez à afirmação de Deus feita a Eva após a queda acerca de seu papel de dar à luz (Gn 3:16).

ela. Provavelmente Paulo se refere a qualquer mulher que foi enganada.

se elas permanecerem em fé, e amor, e santificação, com bom senso. Essa qualificação demonstra que Paulo não está sugerindo que o dar à luz é um ato meritório de salvação, o que contradiria sua doutrina da justificação pela fé. Pelo contrário, seu argumento parece ser que, aquelas mulheres de Éfeso que tinham sido enganadas pelos falsos mestres, precisam estar atentas à sua verdadeira função e, especialmente, às suas atitudes (vs. 8-10; 1.5,19). Considerando o uso de Gn 2 e 3 no seu argumento bem como o desprezo ao matrimônio pelos falsos mestres (4.3), Paulo entende o dar à luz como um símbolo apropriado para a "missão de mãe" (5.14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2.1-4 Embora Deus é todo-poderoso e onisciente, O nos escolheu para que lhe ajudemos a trocar o mundo por meio de nossas orações. Como tem isto lugar, é um mistério devido a nosso limitado entendimento, mas é uma realidade. Paulo nos exorta a orar uns por outros e também pelos que nos governam. Nossas orações fervorosas terão capitalistas resultados (Jc 5:16).

2:2 O mandato do Paulo de orar pelos governante é digno de todo elogio, tomando em conta que por esse então o imperador romano era Nerón, um governante especialmente cruel (54-68 D.C.). Quando Paulo escreveu esta carta a perseguição era uma ameaça crescente para os cristãos. Mais tarde, quando no ano 64 D.C. Nerón necessitou um cabrito expiatório para o grande incêndio que destruiu uma boa parte a Roma, culpou aos cristãos romanos para desviar a atenção de si mesmo. Logo a perseguição se pulverizou por todo o Império Romano. Não só se privou aos cristãos de certos privilégios na sociedade, mas também alguns foram publicamente mortos de maneira cruel, queimados ou jogados às feras.

2:2 Quando nossas vidas transcorrem quieta e reposadamente, é difícil recordar que devemos orar pelos que estão em autoridade, porque freqüentemente supomos que todos os governos são bons. É mais fácil nos lembrar de orar quando experimentamos problemas. Mas devemos orar por aqueles que estão em autoridade no mundo para que suas sociedades sejam favoráveis à difusão do evangelho.

2:4 Tanto Pedro como Paulo dizem que Deus quer que todos sejam salvos (veja-se 2Pe 3:9). Isto não significa que todos serão salvos, porque a Bíblia deixa em claro que muitos rechaçam a Cristo (Mt 25:31-46; Jo 12:44-50; Hb 10:26-29). A mensagem do evangelho tem um alcance mundial, não está limitado a uma raça, um sexo ou a um trasfondo nacional. Deus ama a todo mundo e enviou a seu Filho para salvar a todos os pecadores. Nunca assuma que alguém está fora da misericórdia de Deus ou mais -- lá de alcançar seu oferecimento de salvação.

2.5, 6 Como seres humanos estamos separados de Deus pelo pecado, e só uma pessoa no universo pode parar-se entre nós e Deus e nos unir outra vez: Jesus, que é Deus e homem ao mesmo tempo. O sacrifício de Cristo trouxe nova vida à humanidade. Permitiu-lhe você que o leve a Pai?

TIMOTEO

Muitas vezes as lições dolorosas são portas abertas a novas oportunidades. Até o apóstolo Paulo teve muito que aprender. Pouco depois de sua desagradável experiência com o João Marcos, Paulo recrutou a outro impaciente jovem chamado Timoteo para que fora seu assistente. A imponente personalidade do Paulo pôde ter sido muito para o João Marcos. Facilmente pôde ter ocorrido o mesmo com o Timoteo, mas Paulo parece ter aprendido uma lição de paciência de seu velho amigo Bernabé. Como resultado, Timoteo chegou a ser um "filho" para o Paulo.

É provável que Timoteo se convertesse ao cristianismo depois da primeira visita missionária do Paulo a Listra (At 16:1-5). Timoteo já tinha um sólido treinamento judeu nas Escrituras que lhe tinham dado sua mãe e sua avó. Quando Paulo visitou Listra pela segunda vez, Timoteo tinha chegado a ser um respeitável discípulo do Jesus. Não duvidou em unir-se ao Paulo e ao Silas em sua viagem. Sua disposição para ser circuncidado quando já era uma adulta fala com claridade de seu compromisso. (O trasfondo misto grego-judeu do Timoteo pôde ter criado problemas em suas viagens missionárias, devido a muitas de suas audiências estariam formadas por judeus, para quem o estrito cumprimento de suas tradições era motivo de preocupação. A submissão do Timoteo ao rito da circuncisão ajudou a evitar esse problema potencial.)

além das tensões criadas por seu trasfondo racial misto, Timoteo parecia batalhar com um caráter naturalmente tímido e uma suscetibilidade por sua juventude. Infelizmente, muitos que também possuem os rasgos do caráter do Timoteo são marginados rapidamente, considerados como um risco muito grande para exercer responsabilidade. Pela graça de Deus, Paulo viu um grande potencial no Timoteo e confiou nele ao lhe dar importantes responsabilidades. Durante um tempo particularmente tenso em Corinto, Paulo enviou ao Timoteo como seu representante pessoal (1Co 4:14-17). Embora aparentemente Timoteo não foi eficaz nessa difícil missão, Paulo não se desfez dele mas sim o conservou como companheiro de viagem.

Nossas últimas imagens do Timoteo vêm das cartas mais pessoais do Novo Testamento: 1 e 2 Tmmoteo. Nelas, o ancião apóstolo Paulo se aproxima do final de sua vida, mas seu ardente desejo de continuar sua missão não diminuiu. Paulo estava escrevendo a um de seus amigos mais próximos, com quem tinha viajado, sofrido, chorado e rido. Tinham compartilhado o gozo de ver às pessoas respondendo às boas novas e a agonia de ver o evangelho rechaçado e distorcido. Paulo deixou ao Timoteo no Efeso para que cuidasse aquela jovem igreja (1Tm 1:3-4). Escreve-lhe para animá-lo e lhe dar a direção necessária. Estas cartas deram consolo e ajuda a inumeráveis outros "Timoteos" através dos anos. Quando você em frente um desafio que pareça estar além de suas habilidades, leoa 1 e 2 Tmmoteo e recorde que a outros aconteceu o mesmo.

Pontos fortes e lucros:

-- Converteu-se depois da primeira viagem missionária do Paulo e se uniu a ele em suas outras duas viagens

-- Foi um cristão respeitável em sua cidade natal

-- Foi representante especial do Paulo em vários ocasiões

-- Recebeu duas cartas pessoais do Paulo

-- Possivelmente conheceu o Paulo melhor que qualquer outra pessoa, chegando a ser como um filho para ele

Debilidades e enganos:

-- Lutou com sua natureza tímida e reservada

-- Permitiu que outros o menosprezassem por sua juventude

-- Aparentemente não pôde corrigir alguns dos problemas na igreja de Corinto quando Paulo o enviou ali

Lições de sua vida:

-- Ser jovem não deve ser uma desculpa para ser inoperantes

-- Nossas insuficiências e incapacidades não deveriam nos impedir o estar disponível para Deus

Dados gerais:

-- Onde: Listra

-- Ocupações: Missionário, pastor

-- Familiares: Mãe: Eunice. Avó: Loida. Pai grego

-- Contemporâneos: Paulo, Silas, Lucas, Marcos, Pedro, Bernabé

Versículos chave:

"Pois a nenhum tenho do mesmo ânimo, e que tão sinceramente se interesse por vós. Porque todos procuram o seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. Mas já conhecem os méritos dele, que como filho a pai serviu comigo no evangelho" (Fp 2:20-22).

A história do Timoteo se narra em Feitos, a partir do capítulo 16. Também se menciona ao Timoteo em Rm 16:21; 1Co 4:17; 1Co 16:10-11; 2Co 1:1, 2Co 1:19; Fp 1:1; Fp 2:19-23; Cl 1:1; 1Ts 1:1-10; 1Ts 2:3-4; 1Ts 3:2-6; 1Ts 3:1 e 2 Tmmoteo; Fm 1:1; Hb 13:23.

2:6 Jesus deu sua vida como resgate por nossos pecados (Mc 10:45). Um resgate era o preço pago para liberar um escravo de seu cautividad. Jesus, nosso mediador, deu sua vida em troca da nossa. O pagou com sua morte nossa culpa pelo pecado.

2:7 Paulo se define a si mesmo como um arauto ou pregador. A ele lhe deu o privilégio especial de anunciar o evangelho aos gentis. Em 1Co 15:7-11 apresenta seus créditos como apóstolo.

2:8 além de desagradar a Deus, a raiva e as rivalidades fazem difícil o orar. Por isso Jesus nos diz que devemos interromper nossa adoração, se for necessário, para fazer a paz com outros (Mt 5:23-24). Deus quer que lhe obedeçamos imediata e inteiramente. Nossa meta deveria ser ter uma relação correta com Deus e também com outros.

2:9, 10 Ao parecer, algumas mulheres cristãs procuravam ganhar respeito por parecer formosas mais que por parecer-se com Cristo em seu caráter. Algumas possivelmente pensavam que poderiam chegar a ganhar em seus maridos não crentes por meio de sua aparência (veja-se em 1Pe 3:1-6 o conselho do Pedro a tais mulheres). Não é contrário às Escrituras que uma mulher queira ser atrativa. A beleza, entretanto, começa dentro da pessoa. Um caráter gentil, modesto, amoroso dá uma luz ao rosto que não pode ser duplicado nem pelo melhor cosmético nem pela melhor jóia do mundo. Um penteado cuidadoso e um exterior muito bem decorado é uma aparência artificial e fria a menos que esteja presente a beleza interior.

2.9-15 Para entender estes versículos, devemos entender a situação em que trabalhavam Paulo e Timoteo. No primeiro século da cultura judia, às mulheres não lhes permitia estudar. Quando Paulo diz que as mulheres devem aprender em silêncio e total submissão, está-lhes oferecendo uma surpreendente nova oportunidade. Paulo não quis que as mulheres do Efeso ensinassem porque incluso no tinham suficiente conhecimento ou experiência. A igreja no Efeso tinha um problema particular com os falsos professores. Evidentemente as mulheres eram especialmente suscetíveis a seus falsos ensinos (2Tm 3:1-9) porque ainda não tinham recebido instrução bíblica suficiente para poder discernir a verdade. Além disso, algumas das mulheres, aparentemente, faziam alarde de sua nova liberdade cristã usando roupa inadequada (2Tm 2:9). Paulo dizia ao Timoteo que não devia pôr a ninguém (neste caso, mulheres) em posição de liderança se ainda não era amadurecido na fé (veja-se 5.22). O mesmo princípio se aplica às Iglesias hoje (veja-a nota em 3.6).

2:12 Alguns interpretam esta passagem como que as mulheres nunca deveriam ensinar nas reuniões da igreja. Entretanto, outros comentaristas dizem que Paulo não proibiu sempre a que a mulher ensinasse. Reconhecida-a colaboradora do Paulo, Priscila, ensinou ao Apolos, o grande pregador (At 18:24-26). Além disso, com freqüência Paulo menciona a outras mulheres que tinham posições de responsabilidade na igreja. Febe trabalhou na igreja (Rm 16:1). María, Trifena e Trifosa eram operárias do Senhor (Rm 16:6, Rm 16:12) assim como o foram Evodia e Síntique (Fp 4:2). É muito provável que Paulo tenha proibido às mulheres do Efeso, não a todas as mulheres, que ensinassem (veja-a nota em 2:9-15).

2:12 Na referência do Paulo de que as mulheres estejam em silêncio, a palavra silencio expressa uma atitude de quietude e compostura. (Para comunicar "completo silêncio" usualmente se utiliza no grego uma palavra diferente.) Além disso, o próprio Paulo reconhece que as mulheres publicamente oravam e profetizavam (1Co 11:5). Aparentemente, entretanto, as mulheres na igreja do Efeso estavam abusando de sua recém adquirida liberdade cristã. Devido a estas mulheres eram recém convertidas, não tinham a experiência necessária, o conhecimento ou a maturidade cristã para ensinar a aqueles que já possuíam uma boa educação bíblica.

2:13, 14 Em cartas prévias Paulo tinha analisado os róis do homem e da mulher no matrimônio (Ef 5:21-33; Cl 3:18-19). Aqui fala dos róis do homem e da mulher dentro da igreja. Alguns estudiosos da Bíblia vêem estes versículos a respeito do Adão e Eva como uma ilustração do que estava acontecendo na igreja do Efeso. Assim como Eva tinha sido enganada no jardim do Éden, assim as mulheres na igreja estavam sendo enganadas por falsos professores. E assim como Adão foi o primeiro ser humano criado Por Deus, assim os homens na igreja no Efeso seriam os primeiros em falar e ensinar, porque tinham mais experiência. Este ponto de vista então, enfatiza que o ensino do Paulo aqui não é universal, mas sim se aplica às Iglesias com problemas similares. Outros eruditos, entretanto, sustentam que os róis que Paulo destaca são os intuitos de Deus para sua ordem criada. O estabeleceu estes róis para manter a harmonia tanto na família como na igreja.

2:14 Paulo não está justificando ao Adão por sua participação na queda (Gn 3:6-7, Gn 3:17-19). Pelo contrário, em sua carta aos Romanos, Paulo põe sobre o Adão a culpa primária pela natureza pecaminosa do homem (Rm 5:12-21).

2:15 Há distintas maneiras de entender a frase "se salvará engendrando filhos". (1) O homem pecou e por isso os homens foram condenados a um trabalho doloroso. A mulher pecou e por isso as mulheres foram condenadas a sofrer dores de parto. Homens e mulheres, entretanto, podem ser salvos ao confiar em Cristo e lhe obedecer. (2) As mulheres que cumprem os róis jogo de dados Por Deus estão demonstrando verdadeiro compromisso e obediência a Cristo. Um dos róis mais importantes para uma esposa e mãe é cuidar de sua família. (3) O nascimento que se menciona aqui se refere ao nascimento do Jesucristo. As mulheres (e os homens) são salva espiritualmente graças ao nascimento mais importante, o nascimento de Cristo. (4) Da lição aprendida por meio do sofrimento do parto, as mulheres podem desenvolver qualidades que lhes ensinam do amor, a confiança, a submissão e o serviço.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
III. A ordem e REGULAMENTO do culto público (1Tm 2:1)

1. A natureza eo alcance de Oração (1Tm 2:1) ao seu esboço de direitos específicos. Haverá guerra real entre as forças do mal e as forças da justiça. Os verdadeiros crentes compor uma comunhão de adoração, e entre os verdadeiros adoradores oração é primário. Primeiro de tudo , não significa que a primeira ordem de adoração quando os crentes montar é que eles se envolvem em oração, mas que é a parte mais vital de sua adoração. É essencial para a vitória sobre seus inimigos espirituais. Uma igreja sem oração é um impotente e derrotado igreja, mas uma igreja que ora é uma igreja conquista (conforme At 4:23 ; At 12:1 , At 12:24 ).

A realização adequada do culto público é "uma tarefa extremamente difícil. Ela exige tato e sabedoria e disciplina, e os impostos de todos os poderes da mente e do coração. "Isso ajuda a determinar a vida espiritual e as conquistas das congregações cristãs."A liminar para orar é a coisa mais importante na exortação de Paulo. A comunhão com a Fonte da graça e do poder é de uma importância elementar. "As palavras Paulo usa para descrever a oração parecem ter diferentes nuances de significado, e existe superposição entre os três primeiros. No entanto, eles parecem ser cumulativos e servem para enfatizar o dever intimados. Ele estava especialmente preocupado que a oração e louvor verdadeiros crentes devem incluir todas as classes e condições dos homens.

Súplica expressa o sentimento de necessidade, o maior dos quais é a graça de Deus que perdoa, ou o perdão dos pecados. A palavra oração transmite a idéia de reverência, ou homenagem por causa do caráter de Deus. Trata-se de reverência sincera e "uma escuta habitual para a sua voz, e uma conversa natural para ele sobre tudo." JP Lilley descreve orações como "o fruto da devoção e um símbolo de homenagem." Isso pode incluir "orações para obter as coisas boas , espiritual e temporal, que nós precisamos. "intercessões são importuno, intensificou petições oferecidos a Deus em nome de outra. A palavra também transmite a idéia de confiança de que as intercessões estão de acordo "com o Espírito da Grande Mediador." Ação de Graças é um elemento que é muitas vezes falta em ambos oração privada e pública. O privilégio de petições a Deus para atender às necessidades carrega consigo a obrigação de louvá-Lo por tudo que Ele tem feito em resposta às nossas orações. Esse tipo de oração é universalmente obrigatórias para as igrejas. É seu dever de pé. "O fracasso da Igreja a orar de acordo com esta exortação é um dos seus grandes pecados de hoje."

O alcance da oração, para todos os homens, pelos reis e todos os que estão em lugares altos , é uma censura à estreiteza que caracteriza tanto da Igreja de rezar. A tendência é a de classificar os necessitados em categorias como "susceptíveis de serem ganhos para o evangelho", "aqueles que não estão propensos a se interessar na mensagem do evangelho", e "aqueles a quem é impossível ganhar a Cristo através do evangelho. "A experiência pessoal de Paulo (conforme 1: 12-15) e abundante provisão de Deus para a salvação de todos os homens (conforme Jo 3:16 ; 2Pe 3:9 ). Os cristãos não podem dar ao luxo de fazer menos (conforme Rom. 0:14 , 19 ). Desde governantes e seus assessores são capazes de exercer grande influência para o bem ou para o mal, eles precisam de oração. E, sendo assim lembrado pelos cristãos em seu culto público iria refutar as acusações de que os cristãos são inimigos do Estado (conforme 1Pe 2:13 ).

O resultado de tais orações vão beneficiar as igrejas. Por causa de seu espírito e preocupação para os melhores interesses do seu país cumpridor da lei, os cristãos seriam capazes de levar uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade .Eles iriam provar que o seu desejo era o de "adorar o único Deus verdadeiro, e honestamente realizar todos os deveres civis e social." Só quando o governo civil é capaz de garantir a paz ea segurança pode o trabalho da igreja ir para a frente como deveria. Seja qual for o estado da sociedade em torno dele, a Igreja nunca se deve esquecer que Cristo espera de que a piedade e honestidade: uma relação para com Deus e para o homem. Os cristãos devem demonstrar que santos provar-se a ser os melhores cidadãos.

2. A base de Oração (2: 3-7)

3 Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, 4 que teria todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, o próprio homem , Cristo Jesus, 6 que se deu em resgate por todos; o testemunho de ser suportados em seu tempo; 7 ao qual eu fui constituído pregador, e apóstolo (digo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.

A natureza da oração é visto envolver (1) o reconhecimento de uma necessidade real que exige mais do que recursos humanos, e (2) a confiança completa sobre a auto-suficiência de Deus para satisfazer essa necessidade. Tal oração requer comunhão sem impedimentos com Deus e aos homens, a plenitude do Espírito Santo. Para ser eficaz a oração deve ser direto e sincero. Aqui nós temos o motivo para a oração.

Orar de acordo com o padrão de Paulo estabelecido no vv. 1Tm 2:1 , 1Tm 2:2 se recomenda ao consciência cristã, pois é bom em si mesmo. Não só é a sua natureza excelente, mas é aceitável diante de Deus , porque é de acordo com Sua vontade revelada para salvar todos os homens (conforme 2Pe 3:9. ; Jo 5:28 ; Jo 2:1 Tessalonicenses 1: 6-9. ). Eles não ensinam que Deus pelo infinito sacrifício de Seu Filho, desde a salvação adequada, e oferecido gratuitamente a todos os homens (conforme 1Jo 2:2 ), não há nenhuma possibilidade de exercer conflitantes força de vontade em direção a eles. "Um Deus está sobre uma contra a humanidade; e o infinito eo finito pode entrar em relações uns com os outros, uma vez que ambos são ligados por uma Mesites quem é Deus e homem. "

A um só Mediador entre Deus ... e os homens é o próprio homem, Cristo Jesus . O único Mediador representa verdadeiramente Deus para o homem e do homem com Deus. Não haveria ligação entre Deus eo homem se Cristo Jesus não eram verdadeiramente homem. Não haveria libertação do pecado, se Ele não "participar da própria unidade e soberania da pessoa e da vontade que caracteriza a Deus que ele representa."

Esta relação única é, sem dúvida, enfatizou aqui para opor a todas as idéias gnósticas heréticas que os anjos ou outros seres superiores eram mediadores da salvação. Sua identificação com o homem caído é indicado para ser com o propósito de salvar o homem do seu pecado.

Outra indicação de que Deus providenciou a salvação para todos é a afirmação de que Cristo deu a si mesmo em resgate por todos . Este foi o ato pelo qual efectuou Sua mediação. Foi vitalmente a Sua crucificação e ressurreição. Sua foi uma morte expiatória vicário (conforme Tt 2:14 ). Pela Sua morte voluntária e ressurreição milagrosa Ele destruiu o poder da morte (conforme 2Tm 1:10 ). O aspecto substitutiva da morte de Cristo é confirmada pelas preposições gregas que indicam o que Adão Clarke fala de como "a troca de uma pessoa por outra , ou o resgate de vida por vida . "Embora seja verdade que o resgate" tem valor infinito ... os benefícios exigem apropriação. "

Agora que a morte e ressurreição de Cristo ter fornecido salvação suficiente para as necessidades de todos os homens em todos os lugares e para as necessidades de qualquer homem em qualquer lugar é dever da Igreja de anunciar a sua plenitude, franqueza, e disponibilidade; para o tempo chegou para a sua declaração pública (conforme Ef 3:3 ). Para anunciar esta verdade no estrangeiro Paulo declara que ele foi designado pregador e apóstolo . Por escolha divina ele foi separado para espalhar este "testemunho relativo a benevolência de Deus para com todos os homens, e de Cristo dando a si mesmo em resgate por todos." Ele não só foi contratado para proclamar a gloriosa verdade da salvação disponível a todos os homens, mas ele tinha sido "escolhido pessoalmente por Cristo como um representante autorizado dele e um expositor inspirado do evangelho." Para afirmar sua autoridade como um mestre dos gentios , bem como o seu apostolado, ele não se envergonha de chamar a Deus por testemunha. Paulo não chamar a si mesmo. Ele não se considerava digno do cargo, mas Deus designou -o (conforme 1Tm 1:12) para "instruir esses gentios quanto à natureza da verdade salvífica e da fé cristã." Agora que ele está prestes a dar instruções bastante contrariamente aos sentimentos Efésios ', ele lembra-lhes que os seus comandos para eles são baseados na mesma autoridade divina que fez dele o arauto, apóstolo , e professor que originalmente trouxe-lhes o evangelho. Na base de tal autoridade divina, suas palavras devem ser consideradas obrigatórias para as igrejas.

B. VERDADEIRA ADORAÇÃO requer uma preparação espiritual (2: 8-15)

1. O caráter dos homens que lideram Orações (1Tm 2:8. ).

Levantando mãos santas, sem ira nem contenda indica que, embora Deus não pode ser dito para ser indiferente em relação a postura na oração e não restringe o adorador a uma postura particular, Ele é muito exigente a respeito do caráter de quem reza. As mãos levantadas sugerem reverência, adoração, dependência, súplica, submissão e expectativa. Mas essas mãos não deve ser manchado por pecados perdoados; eo espírito deve estar livre de ressentimento e falta de fé em Deus (conforme Jc 1:6 ). O motivo de quem reza deve ser puro, bem como suas ações exteriores.

Direção de Paulo de que os homens devem conduzir o público culto tem ocasionado grande controvérsia sobre o lugar da mulher na 1greja. Alguns declararam que sua intenção era a excluir as mulheres de oferecer a oração em um serviço público. Estas palavras devem ser entendidas no contexto da condição e estatuto da mulher que a obtida nos dias de Paulo e nos dias em que o cristianismo estava sendo introduzido para judeus e gentios. As palavras de Paulo não nega o princípio cristão de privilégio espiritual igualdade da mulher com o homem, mas eles estabelecer o princípio da subordinação da mulher ao homem no culto público da Igreja.

2. A ornamentação das mulheres que participam na adoração (2: 9-10)

9 Do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com shamefastness e sobriedade; não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, 10 mas (como convém a mulheres que professam ser piedosas) através de boas obras.

De modo semelhante . Paulo dá a direção relativa vestido com a mesma autoridade que ele falou a respeito da oração pública. Que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com shamefastness e sobriedade . Um sugeriu que, na verdade, como os homens que levariam em orações públicas devem dar atenção para a sua preparação, de modo a ser capaz de chegar com as mãos limpas e coração puro, as mulheres que estavam a participar no culto deve dar atenção ao seu adorno. As palavras expor os princípios que devem reger o vestido da mulher em todos os tempos: a modéstia, asseio, simplicidade e economia. José Benson, um dos colegas de João Wesley, comenta sobre o assunto assim:

Nem muito caro ou sórdido, mas o que é puro e limpo ... e adequado para o seu lugar e vocação. ... O que o apóstolo especialmente proíbe é que forma indecente de se vestir, que é calculado para excitar os desejos impuros nos espectadores, ou a admiração vão do beleza daqueles que usá-lo: ainda que gaudiness ou ostentação de vestido que procede da vaidade, e alimenta a vaidade, desperdiça tempo e dinheiro, e assim impede muitas boas obras.

Não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestidos caro . Verdadeira dignidade da mulher não depende de ornamentação exterior. O censensus entre os comentaristas é que essas palavras se referem principalmente à prática ostensiva de entrelaçamento de ouro, prata e pérolas no cabelo para torná-lo piscar de forma brilhante na luz. A mulher verdadeiramente cristã vai se esforçar para evitar todos os externos mundanos que são muitas vezes artificial e enganoso e que desacreditam a sua profissão de fé em Cristo.O corpo é "o templo do Espírito Santo" e deve, portanto, ser adornada, como convém a quem entra na presença de santidade absoluta.

As boas obras são os principais enfeites de uma mulher de Deus. Estes são atos de misericórdia e de caridade, a devoção altruísta para os deveres de mãe e esposa em casa, um amigo na 1greja e entre os pobres e necessitados onde quer que eles podem ser encontrados. Um bom caráter manifestada pelas boas obras faz mulher agradável a Deus e sábio e virtuoso aos olhos do homem.

3. O princípio de subordinação da mulher ao homem (2: 11-15)

11 . A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão 12 . Mas eu não permitir que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio 13 Para primeiro foi formado Adão, depois Eva; 14 e Adão não foi seduzido , mas a mulher, sendo enganada vós caiu em transgressão: 15 mas ela será salva através de sua fértil, se continuarem na fé e no amor, e santificação, com sobriedade.

Esta passagem negrito tem causado muitos injustamente considerar Paulo como uma mulher odeia . Ele fala gentilmente das mulheres em suas cartas, no entanto, e menciona muitos dos seus nomes (conforme Rm 16:1 vai lançar luz útil sobre esta questão. Os comentários de Adão Clarke sobre essas passagens será benéfico. A situação peculiar que a obtida em Éfeso, onde as sacerdotisas que adoravam Diana foram muito corrupto em sua forma de adoração, fez este conselho muito necessário naquele momento em particular. A direção que a mulher aprenda em silêncio com toda a submissão não nega-lhe o direito de culto na assembléia nem para aprender, fazendo perguntas de pessoas apropriadas em tempos apropriados e lugares. Ele não exige que ela "rendição (sua) mente e consciência ao ditado de homens", nem que a mulher deixar de lado o direito de julgamento privado. Esta subordinação não menosprezar mulher. Ela sente-se honrada por observar o padrão que Deus tem para ela. Cristo é desonrado se ela viola o uso cristão, que tem sanção apostólica e é observado em todas as igrejas (conforme 1Co 11:12 ). O princípio da subordinação pode ser assim enunciada: A mulher é o chefe da casa, mas ela governa em nome do marido: ele é a cabeça. A cabeça do marido é Cristo, de modo que o marido governa sua esposa em nome de Cristo (conforme Ef 5:25.) e Deus é a cabeça de Cristo. Alguém disse:

Há, portanto, uma cadeia de subordinação: a cabeça da mulher é o homem, a cabeça do homem é Cristo, ea cabeça de Cristo é Deus; e é uma violação da ordem divina do universo, quando uma mulher renega sua subordinação e se afasta da sua licenciatura.

A questão aqui em causa é o da ordem nos cultos públicos . Se as mulheres, cujo "educação imperfeita e compreensão inferior" (Macknight), que caracterizaram as mulheres daquele dia, publicamente levantando questões sobre doutrinas e casos de consciência e disputado estes pontos com os homens que levaram os serviços de adoração, não seria apenas indecoroso, mas também prejudicar o espírito de adoração. As discussões sobre esses assuntos com os seus maridos estaria em ordem em suas próprias casas (conforme 1Co 14:35 ).

Eu não permito que a mulher ensine, nos serviços públicos. Donald Guthrie sente que esta injunção "pode ​​ter sido devido à facilidade com que as mulheres contemporâneas estavam caindo sob a influência de impostores." Nem a ter domínio sobre o homem. Este princípio vai além da congregação de fiéis cristãos para toda a comunidade. Paulo proibiu usurpação da autoridade sobre o homem da mulher, porque ao fazê-lo ela injustificavelmente assume um poder que não pertence a ela. Ela, assim, se intromete em uma função que Deus atribuiu ao homem. Quando Mulher procura dominar o homem ", ela sai do seu lugar devido e empreendimentos em cima de uma linha de coisas que não compatíveis com sua constituição natural ou com a sua vocação distinta." No plano eo propósito de Deus, como revelado pela narrativa da criação do homem , primeiro foi formado Adão, depois Eva . O significado da palavra primeiro é enfatizada em 1Co 11:7 . Deus deu a preeminência (ou chefia) para o homem. Foi a inversão dessa ordem no Éden que derrubou a "constituição de paraíso feliz ... e tudo que está envolvido na desordem e do mal." A mulher que foi enganada por permitir que ela faculdade de raciocínio a ser seduzidos "pelas acusações de ciúme sentidas por Deus, ... Uma alegação plausível a uma natureza seduzidos pela emoção e não pela reflexão "precisa do apoio do homem que é constituído de modo a ser mais capazes de lidar com as dificuldades da vida pública. Consequentemente, a subordinação da mulher ao homem é baseadaprimeiro , sobre o propósito de Deus que se manifesta na criação de Adão ... primeiro ... depois Eva ; e segundo , na mulher do maior suscetibilidade ao engano satânico e sua grande influência sobre o homem. "Ela é mais facilmente enganado e mais facilmente engana" (Wesley).

Embora mulher foi a primeira na transgressão e "trouxe a morte em si mesma, seu marido, e sua posteridade", seu caso não está perdido. Ela tem uma função nobre e digna de uma esfera divinamente indicado para ela. A casa é sua esfera, e fértil é a sua função. O significado do Apóstolo, em v. 1Tm 2:15 é que

as mulheres estão a ser mantido no caminho da segurança, não tomando sobre si o escritório do homem (tomando uma parte pública nas assembléias da Igreja, etc.), mas pelo desempenho das funções peculiares que Deus atribuiu ao seu sexo.

Verdadeira dignidade da mulher não está na liderança na igreja, mas como rainha em casa.

Alguns base de ensinamentos extremamente estranhas sobre a expressão ela será preservada através de sua fértil , como se isso significava que apenas tendo um filho assegurou um dos salvação. Muitas mulheres boas perecer no parto e muitos maus são preservados. Mas as mulheres serão salvas se eles aceitam "a maternidade nos laços sagrados do matrimônio como uma ordenança de Deus, e por se tornarem cristãos, de fato, em cujo coração não há dolo e cujo caráter é frutífera nas melhores graças do Espírito."

Fé e amor com a santificação e sobriedade mostra que a salvação requer mais do que a mera submissão à função da maternidade. Muitas autoridades sentem que a referência a engravidar pontos diretamente para a gravidez da virgem Maria, que deu ao mundo o seu Salvador, mas a construção gramatical não dá essa visão apoio adequado. Além disso, Paulo, sem dúvida, não deixaram que o significado redigida em tal terminologia ambígua.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
  1. O lugar da oração na igreja local (2:1-8)

Nos capítulos 2—3, Paulo discute o ministério público da igreja e os diferentes papéis que os membros da igreja devem desempenhar. O capítulo 1 lida com o ministério da Palavra, e nesse capítulo a ênfase é a oração. Esses são os dois prin-cipais ministérios do pastor: a Pa-lavra de Deus e a oração (At 6:4). É triste ver as igrejas afastarem os pastores desses importantes minis-térios e mantê-los "ocupados" com a promoção de programas, procu-rando ser agradáveis com as pes-soas e envolvendo-se em práticas políticas da igreja. Os pastores po-deríam fazer o trabalho espiritual para a glória do Senhor, se as igre-jas simplificassem sua organização e purificassem seus motivos.

É importante a igreja ter um ministério equilibrado da Palavra de Deus e da oração. A Palavra instrui a igreja, e a oração a ins-pira a obedecer à Palavra. A igre-ja que tem muito estudo bíblico e pouca oração tem "muita luz, mas pouco fervor". Ela é ortodo-xa, mas fria! O outro extremo é a igreja que tem muita oração e entusiasmo religioso, mas pouco ensino da Palavra; esse tipo de igreja produz pessoas com fervor, mas sem conhecimento.

  1. A importância

A oração encabeça a lista de Paulo. A igreja local não ora porque se es-pera isso dela, mas porque isso é vi-tal para a vida dela. O Espírito Santo opera na igreja por meio da oração e da Palavra do Senhor (1Ts 2:13; Ef 3:20-49). A igreja que ora tem po-der e causa um impacto duradouro a favor de Cristo. No relato de Atos, observe como os crentes derrotaram os inimigos quando se voltaram para a oração. Paulo exorta-nos a orar — a oração é importante!

  1. A natureza

A oração das igrejas deve incluir: (1) súplica, ou seja, contar a Deus suas necessidades; (2) orações, cujo sentido é culto e adoração; (3) inter- cessão, pedidos a favor de outros; e (4) ação de graças ou agradecimen-to pelo que Deus fez. Veja Filipen- ses 4:6 e Ez 6:10-27. Claro que temos de orar pela família da igreja, mas não devemos parar por aí: "to-dos os homens" (v. 1) precisam de nossas orações.

  1. O objetivo

O versículo 2 sugere que a oração ajuda a manter a paz na sociedade. Deus domina e protege sua igreja de homens perversos, quando os cristãos oram por seus governantes.

O versículo 3 indica que a oração, acima de tudo, agrada a Deus e glorifica a Cristo. Se oramos apenas em busca da satisfação para nossas necessidades, temos uma visão in-ferior da oração. Claro que deve-mos orar pelo perdido (vv. 4-7). Cristo morreu por todos os homens, e Deus quer que todos sejam salvos (veja 2Pe 3:9), por isso o Espírito guia o crente para que ore pelos perdidos.

  1. A condição

O versículo 8 estabelece três condi-ções para a oração coletiva na igre-ja local: (1) "sem ira" — amem uns aos outros; (2) "mãos santas", isto é, vida pura e obediente; e (3) fé. Veja Mc 11:20-41. Os homens de-vem liderar o ministério de oração da igreja.

  1. O lugar da mulher na igreja local (2:9-15)

Paulo, como já dissemos anterior-mente, nada tem contra as mulhe-res. Ele apenas quer enfatizar aqui o princípio da liderança (veja Ef 5:22ss; 1Co 11:1-46).

Outras recomendações de Pau-lo, a considerar:

  1. Modéstia (v. 9)

Paulo não diz que a mulher cristã deve usar roupas antigas e sem es-tilo! Não, ele enfatiza que a pes-soa interior é mais importante que a aparência exterior (1Pe 3:1-60). A aparência modesta glorifica a Cris-to; os estilos extremos salientam apenas a pessoa e fazem com que o cristão pareça mundano. O crente pode ser moderno e modesto.

  1. Pureza

Elas "professam ser piedosas". Pie-dosa é uma das palavras preferidas de Paulo (veja 2:2,10; 3:16; 4:7-8; 6:3,5-6,11; 2Tm 3:5; Tt 1:1.) Ele instrui as mulheres a ser submis-sas quando a igreja local se congre-ga. Elas devem esclarecer qualquer dúvida que tenham em casa, com seu marido, em vez de interromper a reunião.

Paulo fundamenta essa regra em sólidas fundações doutrinais: Adão foi criado primeiro e tinha precedência sobre Eva. (Veja 1Co 11:8-46.) A autoridade está deterinada no próprio curso da nature-za, e abrimos a porta para a confusão quando violamos esse princípio. Em parte, os problemas e a carnal idade da igreja coríntia deviam-se ao fato de que nem homens nem mulheres submetiam-se à Palavra de Deus.

Paulo apresenta um segundo motivo para esse princípio: Satanás acha mais fácil enganar as mulhe-res que os homens (v. 14; veja tam-bém 2Co 11:3). Satanás enganou Eva, e ela pecou. Talvez ela não se entregasse às mentiras de Sata-nás, se Adão estivesse ao seu lado, protegendo-a. Adão pecou de forma consciente, pois escolheu ficar ao lado da esposa (agora uma pecado- ra) a andar com Deus.

No versículo 15, a expressão "missão de mãe", provavelmen-te, refere-se à maldição de Gêne-Sf 3:16; em outras palavras, a mu-lher piedosa não sofrerá perigos ao dar à luz. Algumas pessoas enten-dem que essa expressão se refere ao nascimento de Cristo, já que no original grego consta "por meio do parto", ou seja, uma criança mui-to especial. No entanto, é provável que o primeiro sentido seja o me-lhor; veja também 5:14. As mulhe-res grávidas que seguem a vontade do Senhor podem reivindicar essa promessa.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2.1 Súplicas. Petições por alguma necessidade. Intercessões. Orações em prol de outrem. Ações de graças (gr eucharistias). Conforme Fp 4:16, devem acompanhar todas as orações.

2.2 Todos. Nenhuma autoridade civil deve ficar sem receber a oração dos crentes (Rm 13:1 e Mc 10:45 se ache a palavra lutron, "preço para libertar".

2.8 Quero... que os varões orem (gr boulomai, "determino", conforme v. 4n). A força é quase a de um decreto real.

2.9 Mulheres, em traje decente. Conforme 1Pe 3:3-60 Traje (gr katastole). Provavelmente se refere ao comportamento em geral, e não somente às vestes. Decente (gr kosmios). Tem o efeito de "em ordem". A idéia dominante da frase inteira é de bom gosto, sensibilidade e simplicidade, em contraste com os excessos e a falsidade.

2.1 Silêncio. No culto público (1Co 14:4-46).

2. 12 Não... ensine. Não se deve pensar que Paulo desprezava as mulheres, conforme Rm 16:35; Fp 4:2-50. • N. Hom. Os motivos da oração, vv. 2-4.
1) A tranqüilidade da igreja, v. 2.
2) A vontade de Deus, v. 3.
3) A salvação de pecadores, v.5.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
III.    A IGREJA EM ORAÇÃO (2:1-15)


1) Motivos de oração (2:1-7)

Paulo agora prossegue para os itens particulares da tarefa de que ele acaba de incumbir Timóteo. Antes de tudo destaca a importância primordial da oração pública, importância que é destacada ainda mais com o uso de recomendo, e também pela exposição de termos que são praticamente sinônimos para descrever esse exercício. É mais provável que sejam apresentados com o propósito da ênfase do que para dar uma classificação quádrupla da oração. Mas, na realidade, essas palavras sugerem diferentes aspectos da oração, súplicas: Surgem de necessidades específicas e urgentes, orações: E um termo mais geral, intercessões: O termo combina a idéia de uma petição oferecida a um superior com a intimidade de um relacionamento filho/pai. Não inclui obrigatoriamente a apresentação das necessidades dos outros, ações de graças: Têm o seu lugar aqui porque a expressão da gratidão precisa estar sempre mesclada com nossas orações.

por todos os homens: A oração nunca deve ser paroquial. Os interesses específicos dos mestres heréticos não podem estar refletidos na vida de oração da igreja. Em vez disso, no seu alcance universal serão incluídos todos os que exercem autoridade (conforme Rm 13:1-451Pe 2:13-60). O objetivo declarado é que, enquanto a vida é vivida em condições normais, os cristãos devem desempenhar suas funções diárias e seu serviço cristão com dignidade, simplicidade e verdadeira piedade. A oração e seu cumprimento estão associados à realização do propósito gracioso de Deus na salvação do homem (v. 3,4). Isso, evidentemente, seria promovido por meio da conduta descrita no v. 2 e o serviço citado no v. 7; ambos sendo auxiliados por condições de paz e segurança.

O v. 4 não pode ser forçado a apoiar um universalismo numérico. A expressão todos os homens nos mostra que a salvação é para todos, assim como no v. 1 a frase indica que se deve fazer oração por todos, isto é, sem distinção. Por parte de Deus, há o “desejo”, por parte do homem, a “responsabilidade”, sendo esta idéia transmitida pela expressão cheguem ao conhecimento da verdade. Esse desejo divino pela salvação do homem encontrou expressão concreta, e os meios para ela foram providos como mostram os v. 5,6. A universalidade do evangelho é o conceito que está na base desses versículos, há um só Deus e um só mediador. Estreita é a porta pela qual todos precisam entrar, resgate por todos-. A obra que ele realiza é de valor infinito. Gomo mediador, o Salvador responde à necessidade tão dolorosamente expressa na triste súplica de Jó por alguém que servisse de mediador entre ele e Deus (9:33). A encarnação do Salvador era a sua qualificação para a tarefa — “ele mesmo um homem” (RV). Como resgate (antilytron), Cristo cumpre o propósito declarado da sua encarnação — “O Filho do homem [...] veio [...] para dar a sua vida em resgate [lytron] por muitos” (Mt 20:28). O acréscimo do prefixo anti amplia o significado de “um preço” para “um preço correspondente”. Isso é ilustrado ainda melhor com o uso da preposição hyper, cujo efeito é destacar a natureza vicária do sacrifício de Cristo.

Esse é o testemunho que Cristo dá do desejo de Deus de que todos sejam salvos, e Paulo se alegra porque ele foi designado como arauto, um apóstolo e mestre dessa gloriosa verdade.


2) Empenhando-se em oração (2:8-15)

Voltando-se novamente para o assunto da oração, Paulo dá orientações acerca das qualidades espirituais necessárias naqueles que se aproximam de Deus. Em primeiro lugar, se faz menção dos homens, de forma distinta das mulheres citadas no v. 9. “Evidentemente todos os membros homens da igreja tinham o direito igual de oferecer orações, e se esperava deles que usassem esse direito” (C. K. Barrett, The Pastoral Epistles, p. 54).

O pré-requisito da santidade não está associado a um lugar, pois a oração pode ser feita em todo lugar, mas ao caráter de quem está orando. O padrão de conduta de tais pessoas é destacado no texto pela expressão levantando mãos santas e pela disposição no coração da vitória sobre a ira e a disputa interior (conforme Sl 24:3-4; Jo 4:21,Jo 4:23).

O advérbio que introduz o v. 9, hõsautõs, parece ter recebido uma tradução um tanto inadequada em algumas versões: “também”. Com a expressão Da mesma forma, o comportamento das mulheres, assim como a integridade dos homens, está relacionado ao encontro de oração. A responsabilidade colocada sobre as mulheres é que elas estejam livres de ostentação e exibição em termos de vestimenta. Em vez disso, as mulheres que queriam ser conhecidas como mulheres cristãs deveriam se concentrar nos trajes das boas obras (1Pe 3:3,1Pe 3:4) e dessa forma “adornar a doutrina”. Mas, gradualmente, o apóstolo deixa para trás o tópico da oração para o de dar conselhos acerca do papel das mulheres em geral na igreja. A expressão em silêncio dificilmente pode ser compreendida no seu sentido absoluto. E muito provável que a RV traga o sentido mais adequado quando traduz hêsychia por “com tranqüilidade”, tanto no v. 11 quanto Nu 12:0,Tt 2:3 (v.comentário). Está relacionada ao ensino na igreja na presença de homens e ao fato de que a autoridade em questões relacionadas à igreja não está entregue às mulheres. O argumento do apóstolo está fundamentado no relacionamento inicial entre homem e mulher (v. 13,

14). A razão apresentada no v. 13 é semelhante ao que Paulo usa em 1Co 11:8, em que o tópico da relação entre os gêneros na igreja cristã é desenvolvido com mais detalhes. Mais um argumento a favor de um espírito submisso está fundamentado no fato de que a mulher ao sucumbir ao engano revelou uma tendência que a desqualifica para a liderança. Foi quando Eva agiu de forma independente e tomou a iniciativa, recusando-se a continuar sendo apenas uma auxiliadora de Adão, que o pecado entrou na humanidade.

O significado do v. 15 tem sido muito debatido. Claramente ele sugere às mulheres que a sua contribuição não é desprezível. A realização dos seus instintos mais nobres está no âmbito da maternidade, em que, se elas permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso, vão conhecer aquela salvação que é uma “realização” no seu sentido mais elevado. A sua maior obra será sempre no lar, e sua influência mais profunda, na modelagem dos filhos que elas dão à luz. Esse versículo dificilmente pode ser interpretado como uma alusão mística à encarnação que alguns comentaristas sugerem, especialmente quando é citado G1 4.4 como referência cruzada.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 8

I Timóteo 2


1) Oração Pública Relacionada com o Propósito Missionário da Igreja. 1Tm 2:1-8.

O primeiro tópico de Paulo é a oração por todos, e todos os que têm autoridade. A ênfase universal está clara por causa do todos nos versículos 1:2-3, 4, 6 e da nota apostólica, missionária, no versículo 7. Paulo aqui não faz uma discussão completa do relacionamento do cristão com a autoridade civil, mas apenas exorta que se façam orações por aqueles que estão em autoridade, que os crentes vivam uma vida quieta e sossegada. Isto conduz ao propósito mais amplo de levar a salvação aos homens.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

A. À Igreja que Dá Testemunho. 2:1 - 3:13.

De um modo geral, o ponto de vista aqui é a igreja em seus aspectos público e comunitário: adoração e oficiais.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 2

II. Exortações e Instruções à Igreja do Deus Vivo. 2:1 - 6:2.

Os tópicos que Paulo comenta nesta seção são facilmente perceptíveis, conforme indicado no esboço geral. Não tão facilmente perceptível é o ponto de vista que governa a escolha desses tópicos e sua ordem. A idéia chave da epístola é a preservação da fé e do testemunho. Não causa surpresa, então, que no próprio centro da carta esteja o parágrafo que apresenta a Igreja como a coluna e baluarte da verdade, o agente que defende e propaga a mensagem do Evangelho (veja Introdução, Tema e Estrutura.). Seguindo este parágrafo, em 1Tm 4:6, vem uma divisão natural. Até esta divisão, Paulo parece discutir aspectos do testemunho de toda a Igreja. Depois dela, ele fala aos indivíduos e a classes de indivíduos em particular, selecionando suas exortações com referência ao testemunho.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 9 até o 10

9,10. As observações quanto à roupa das mulheres são paralelas a 1Pe 3:3-5. O estilo condensado aumenta o contraste entre o dedicar-se à ostentação no vestir e o dedicar-se às boas obras. A implicação está em que o oposto ao primeiro é o uso da vestimenta modesta e apropriada - uma espécie de "boas obras", o devido acompanhamento para a verdadeira confissão de piedade.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 9 até o 15


2) Conduta das Mulheres Relacionada com o Testemunho da

Igreja. 1Tm 2:9-15.

O da mesma sorte provavelmente transmite às mulheres o que já foi dito sobre os homens, isto é, que suas vidas também devem se caracterizar pela oração e devoção ao Evangelho.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 11 até o 12

11,12. O restante do capitulo discute as relações oficiais das mulheres dentro da igreja. Estes dois versículos devem ser tomados juntos; as mulheres não devem ocupar cargo de liderança ou de ensino na igreja.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 12
1Tm 2:12-14 - A Bíblia limita o ministério das mulheres?


PROBLEMA:
Paulo disse: "E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio". De igual modo, em 1I Coríntios 14:34, ele acrescentou: "conservem-se as mulheres cala-s nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina" (conforme 1Pe 3:5-6). Isso não proíbe o ministério das mulheres, e não degrada a personalidade delas?

SOLUÇÃO: De forma nenhuma. Quando devidamente compreendidas em seu contexto, essas e muitas outras passagens na Bíblia exaltam o papel da mulher e lhes dão um tremendo ministério no Corpo de Cristo Temos de ter em mente várias coisas concernentes a essa questão do papel da mulher na igreja.

Primeiro, a Bíblia declara que as mulheres, tal como os homens, são imagem de Deus (Gn 1:27). Isto é, elas estão em igualdade com os homens por natureza. Não há nenhuma diferença essencial - tanto o macho como a fêmea são igualmente seres humanos por criação.

Segundo, o homem e a mulher são iguais por redenção. Ambos têm o mesmo Senhor e partilham exatamente da mesma salvação. Pois em Cristo "não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28).

Terceiro, não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresenta-d is na Bíblia. Ela não diz: "dom de ensino: para homens; dom de socorros: para mulheres". Em outras palavras, as mulheres têm os mesmos dons que os homens têm para ministrar no Corpo de Cristo.

Quarto, por toda a Bíblia, Deus deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério. Isso inclui Miriã, a primeira ministra de música (i ix 15:20); Débora (Jz 4:4); Hulda, a profetiza (2Cr 34:22); Ana, a profetiza (Lc 2:36); Priscila, uma professora da Bíblia (At 18:26); e Febe, a diaconisa (Rm 16:1).

Quinto, Jesus teve muitas mulheres que o assistiram em seu ministério (conforme Lc 23:49; Jo 11:1).

Sexto, seja o que for que o apóstolo Paulo tenha querido dizer com a frase "que a mulher... esteja... em silêncio", é certo que ele não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na 1greja. Isso é claro por várias razões. Antes de mais nada, numa mesma carta (I Coríntios), Paulo instruiu as mulheres sobre como elas deveriam orar e profetizar na igreja, a saber, de maneira ordeira e decente (conforme 1Co 11:5). Também, ele disse que em certos momentos todos os homens deveriam permanecer em silêncio, da mesma forma, ou seja, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra de Deus (conforme 1Co 14:28). Finalmente, Paulo não hesitou em usar mulheres para assisti-lo em seu ministério, como fica evidente por ter ele dado a Febe o importante encargo de levar até o seu destino a grande epístola aos Romanos (Rm 16:1).

Sétimo, quando entendidas em seu contexto, as passagens "do silêncio feminino" não estão negando o ministério das mulheres, mas estão limitando a autoridade delas. Paulo afirma que as mulheres não devem ter "autoridade sobre o homem" (1Tm 2:12, NVI). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1Co 14:34), ele as lembra de permanecerem "submissas". É claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter à supremacia de Cristo sobre eles (1Co 11:3). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que Cristo, que foi Deus em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra (Fp 2:5-8) como no céu (1Co 15:28).

É também evidente que a supremacia e liderança do homem não é simplesmente uma questão cultural devido ao fato de se basear na própria ordem da criação (1Co 11:9; 1Tm 2:13). Assim, os oficiais da Igreja devem ser homens, cada um sendo "esposo de uma só mulher" (1Tm 3:2). Isso, contudo, de forma alguma desmerece ou diminui o papel das mulheres, tanto no âmbito familiar como na 1greja. O fato de os homens não poderem dar à luz a bebês não os desmerece em sua humanidade nem no que diz respeito ao papel que exercem na família, apenas Deus não lhes preconizou tal função, mas sim outras.

Oitavo, Deus deu às mulheres uma gloriosa função, tanto pela ordem de criação como pela redenção. Primeiramente, Eva não foi criada do pé de Adão, para ser por ele pisada, nem de sua cabeça, para governar sobre ele, mas sim do seu lado, para estar em igualdade com ele e ser-lhe companheira (conforme Gn 2:19-25). Além disso, todo homem foi gerado no ventre de uma mulher (1Co 11:12), e assim a grande maioria dos homens foi nutrida por uma mulher quando eram bebês, crianças, jovens, até a idade adulta. Adicionalmente, quando Deus escolheu o vaso mediante o qual ele próprio se fez carne (Jo 1:14), não foi pela direta criação de um corpo (como no caso de Adão), nem por assumir uma fo ma visível (como o anjo do Senhor), nem por fazer um clone de um homem; não, foi por meio de uma concepção milagrosa, levada até o fim da gestação no ventre de uma mulher, a abençoada virgem Maria (Mt 1:20-21; Gl 4:4).

Quanto ao processo do nascimento e da nutrição, Deus dotou a mulher com o papel mais maravilhoso, o de gerar todos os seres humanos, homens incluídos, e os alimentar, no momento mais delicado e sensível da suas vidas, tanto antes como depois do nascimento (conforme Sl 139:13-18).

Finalmente, na 1greja, Deus fez com que as mulheres viessem a ser, com os demais, "um em Cristo Jesus" (Gl 3:28), e concedeu a elas os dons do Espírito (1Co 12:1; Rm 12:1-ld; At 21:9) e o do ensino (At 18:26; Tt 2:4).


Dúvidas - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 13
1Tm 2:12-14 - A Bíblia limita o ministério das mulheres?


PROBLEMA:
Paulo disse: "E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio". De igual modo, em 1I Coríntios 14:34, ele acrescentou: "conservem-se as mulheres cala-s nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina" (conforme 1Pe 3:5-6). Isso não proíbe o ministério das mulheres, e não degrada a personalidade delas?

SOLUÇÃO: De forma nenhuma. Quando devidamente compreendidas em seu contexto, essas e muitas outras passagens na Bíblia exaltam o papel da mulher e lhes dão um tremendo ministério no Corpo de Cristo Temos de ter em mente várias coisas concernentes a essa questão do papel da mulher na igreja.

Primeiro, a Bíblia declara que as mulheres, tal como os homens, são imagem de Deus (Gn 1:27). Isto é, elas estão em igualdade com os homens por natureza. Não há nenhuma diferença essencial - tanto o macho como a fêmea são igualmente seres humanos por criação.

Segundo, o homem e a mulher são iguais por redenção. Ambos têm o mesmo Senhor e partilham exatamente da mesma salvação. Pois em Cristo "não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28).

Terceiro, não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresenta-d is na Bíblia. Ela não diz: "dom de ensino: para homens; dom de socorros: para mulheres". Em outras palavras, as mulheres têm os mesmos dons que os homens têm para ministrar no Corpo de Cristo.

Quarto, por toda a Bíblia, Deus deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério. Isso inclui Miriã, a primeira ministra de música (i ix 15:20); Débora (Jz 4:4); Hulda, a profetiza (2Cr 34:22); Ana, a profetiza (Lc 2:36); Priscila, uma professora da Bíblia (At 18:26); e Febe, a diaconisa (Rm 16:1).

Quinto, Jesus teve muitas mulheres que o assistiram em seu ministério (conforme Lc 23:49; Jo 11:1).

Sexto, seja o que for que o apóstolo Paulo tenha querido dizer com a frase "que a mulher... esteja... em silêncio", é certo que ele não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na 1greja. Isso é claro por várias razões. Antes de mais nada, numa mesma carta (I Coríntios), Paulo instruiu as mulheres sobre como elas deveriam orar e profetizar na igreja, a saber, de maneira ordeira e decente (conforme 1Co 11:5). Também, ele disse que em certos momentos todos os homens deveriam permanecer em silêncio, da mesma forma, ou seja, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra de Deus (conforme 1Co 14:28). Finalmente, Paulo não hesitou em usar mulheres para assisti-lo em seu ministério, como fica evidente por ter ele dado a Febe o importante encargo de levar até o seu destino a grande epístola aos Romanos (Rm 16:1).

Sétimo, quando entendidas em seu contexto, as passagens "do silêncio feminino" não estão negando o ministério das mulheres, mas estão limitando a autoridade delas. Paulo afirma que as mulheres não devem ter "autoridade sobre o homem" (1Tm 2:12, NVI). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1Co 14:34), ele as lembra de permanecerem "submissas". É claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter à supremacia de Cristo sobre eles (1Co 11:3). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que Cristo, que foi Deus em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra (Fp 2:5-8) como no céu (1Co 15:28).

É também evidente que a supremacia e liderança do homem não é simplesmente uma questão cultural devido ao fato de se basear na própria ordem da criação (1Co 11:9; 1Tm 2:13). Assim, os oficiais da Igreja devem ser homens, cada um sendo "esposo de uma só mulher" (1Tm 3:2). Isso, contudo, de forma alguma desmerece ou diminui o papel das mulheres, tanto no âmbito familiar como na 1greja. O fato de os homens não poderem dar à luz a bebês não os desmerece em sua humanidade nem no que diz respeito ao papel que exercem na família, apenas Deus não lhes preconizou tal função, mas sim outras.

Oitavo, Deus deu às mulheres uma gloriosa função, tanto pela ordem de criação como pela redenção. Primeiramente, Eva não foi criada do pé de Adão, para ser por ele pisada, nem de sua cabeça, para governar sobre ele, mas sim do seu lado, para estar em igualdade com ele e ser-lhe companheira (conforme Gn 2:19-25). Além disso, todo homem foi gerado no ventre de uma mulher (1Co 11:12), e assim a grande maioria dos homens foi nutrida por uma mulher quando eram bebês, crianças, jovens, até a idade adulta. Adicionalmente, quando Deus escolheu o vaso mediante o qual ele próprio se fez carne (Jo 1:14), não foi pela direta criação de um corpo (como no caso de Adão), nem por assumir uma fo ma visível (como o anjo do Senhor), nem por fazer um clone de um homem; não, foi por meio de uma concepção milagrosa, levada até o fim da gestação no ventre de uma mulher, a abençoada virgem Maria (Mt 1:20-21; Gl 4:4).

Quanto ao processo do nascimento e da nutrição, Deus dotou a mulher com o papel mais maravilhoso, o de gerar todos os seres humanos, homens incluídos, e os alimentar, no momento mais delicado e sensível da suas vidas, tanto antes como depois do nascimento (conforme Sl 139:13-18).

Finalmente, na 1greja, Deus fez com que as mulheres viessem a ser, com os demais, "um em Cristo Jesus" (Gl 3:28), e concedeu a elas os dons do Espírito (1Co 12:1; Rm 12:1-ld; At 21:9) e o do ensino (At 18:26; Tt 2:4).


Dúvidas - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 14
1Tm 2:12-14 - A Bíblia limita o ministério das mulheres?


PROBLEMA:
Paulo disse: "E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio". De igual modo, em 1I Coríntios 14:34, ele acrescentou: "conservem-se as mulheres cala-s nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina" (conforme 1Pe 3:5-6). Isso não proíbe o ministério das mulheres, e não degrada a personalidade delas?

SOLUÇÃO: De forma nenhuma. Quando devidamente compreendidas em seu contexto, essas e muitas outras passagens na Bíblia exaltam o papel da mulher e lhes dão um tremendo ministério no Corpo de Cristo Temos de ter em mente várias coisas concernentes a essa questão do papel da mulher na igreja.

Primeiro, a Bíblia declara que as mulheres, tal como os homens, são imagem de Deus (Gn 1:27). Isto é, elas estão em igualdade com os homens por natureza. Não há nenhuma diferença essencial - tanto o macho como a fêmea são igualmente seres humanos por criação.

Segundo, o homem e a mulher são iguais por redenção. Ambos têm o mesmo Senhor e partilham exatamente da mesma salvação. Pois em Cristo "não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28).

Terceiro, não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresenta-d is na Bíblia. Ela não diz: "dom de ensino: para homens; dom de socorros: para mulheres". Em outras palavras, as mulheres têm os mesmos dons que os homens têm para ministrar no Corpo de Cristo.

Quarto, por toda a Bíblia, Deus deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério. Isso inclui Miriã, a primeira ministra de música (i ix 15:20); Débora (Jz 4:4); Hulda, a profetiza (2Cr 34:22); Ana, a profetiza (Lc 2:36); Priscila, uma professora da Bíblia (At 18:26); e Febe, a diaconisa (Rm 16:1).

Quinto, Jesus teve muitas mulheres que o assistiram em seu ministério (conforme Lc 23:49; Jo 11:1).

Sexto, seja o que for que o apóstolo Paulo tenha querido dizer com a frase "que a mulher... esteja... em silêncio", é certo que ele não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na 1greja. Isso é claro por várias razões. Antes de mais nada, numa mesma carta (I Coríntios), Paulo instruiu as mulheres sobre como elas deveriam orar e profetizar na igreja, a saber, de maneira ordeira e decente (conforme 1Co 11:5). Também, ele disse que em certos momentos todos os homens deveriam permanecer em silêncio, da mesma forma, ou seja, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra de Deus (conforme 1Co 14:28). Finalmente, Paulo não hesitou em usar mulheres para assisti-lo em seu ministério, como fica evidente por ter ele dado a Febe o importante encargo de levar até o seu destino a grande epístola aos Romanos (Rm 16:1).

Sétimo, quando entendidas em seu contexto, as passagens "do silêncio feminino" não estão negando o ministério das mulheres, mas estão limitando a autoridade delas. Paulo afirma que as mulheres não devem ter "autoridade sobre o homem" (1Tm 2:12, NVI). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1Co 14:34), ele as lembra de permanecerem "submissas". É claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter à supremacia de Cristo sobre eles (1Co 11:3). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que Cristo, que foi Deus em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra (Fp 2:5-8) como no céu (1Co 15:28).

É também evidente que a supremacia e liderança do homem não é simplesmente uma questão cultural devido ao fato de se basear na própria ordem da criação (1Co 11:9; 1Tm 2:13). Assim, os oficiais da Igreja devem ser homens, cada um sendo "esposo de uma só mulher" (1Tm 3:2). Isso, contudo, de forma alguma desmerece ou diminui o papel das mulheres, tanto no âmbito familiar como na 1greja. O fato de os homens não poderem dar à luz a bebês não os desmerece em sua humanidade nem no que diz respeito ao papel que exercem na família, apenas Deus não lhes preconizou tal função, mas sim outras.

Oitavo, Deus deu às mulheres uma gloriosa função, tanto pela ordem de criação como pela redenção. Primeiramente, Eva não foi criada do pé de Adão, para ser por ele pisada, nem de sua cabeça, para governar sobre ele, mas sim do seu lado, para estar em igualdade com ele e ser-lhe companheira (conforme Gn 2:19-25). Além disso, todo homem foi gerado no ventre de uma mulher (1Co 11:12), e assim a grande maioria dos homens foi nutrida por uma mulher quando eram bebês, crianças, jovens, até a idade adulta. Adicionalmente, quando Deus escolheu o vaso mediante o qual ele próprio se fez carne (Jo 1:14), não foi pela direta criação de um corpo (como no caso de Adão), nem por assumir uma fo ma visível (como o anjo do Senhor), nem por fazer um clone de um homem; não, foi por meio de uma concepção milagrosa, levada até o fim da gestação no ventre de uma mulher, a abençoada virgem Maria (Mt 1:20-21; Gl 4:4).

Quanto ao processo do nascimento e da nutrição, Deus dotou a mulher com o papel mais maravilhoso, o de gerar todos os seres humanos, homens incluídos, e os alimentar, no momento mais delicado e sensível da suas vidas, tanto antes como depois do nascimento (conforme Sl 139:13-18).

Finalmente, na 1greja, Deus fez com que as mulheres viessem a ser, com os demais, "um em Cristo Jesus" (Gl 3:28), e concedeu a elas os dons do Espírito (1Co 12:1; Rm 12:1-ld; At 21:9) e o do ensino (At 18:26; Tt 2:4).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 7
III. EXORTAÇÃO À ORAÇÃO1Tm 2:1-54). Esta universalidade procede primeiro da unicidade de Deus. Visto que Ele é o único Deus, trata diretamente e do mesmo modo com todos (veja-se Rm 3:30; Rm 10:12). Homem (5); gr. anthropos, "ser humano", sem o artigo definido. A própria humanidade de Cristo e Sua designação para ser o único mediador entre Deus e os homens, reforça a indicação de que a salvação nEle providenciada é para todos, sem discriminação. Resgate (6), gr. antilytron, indica um preço pago para livramento, ou alforria. A preposição anti "ao invés de" sugere substituição; cfr. Mc 8:37; Mc 10:45 (grego). Note-se que o que desse modo Cristo deu foi Sua própria pessoa (6). Na fé e na verdade (7) pode indicar a sinceridade de Paulo ou mais provavelmente o assunto de seu ensino; cfr. o vers. 4.

Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 8 até o 15
IV. ORIENTAÇÃO SOBRE ORAÇÃO E ENSINO NA CONGREGAÇÃO 1Tm 2:8-54; 1Rs 8:22; Sl 28:2). As (com relação à pessoa que ora), paz (com relação ao próximo) e fé (com relação a Deus) (8). As mulheres devem dar um testemunho silencioso por seu traje conveniente e maneiras modestas, por suas vidas de atividade em boas obras (9-10). Cfr. 1Pe 3:1-60. Timidez, gr. Aidos, significa um sentimento de acanhamento que preserva de conduta inconveniente; sobriedade, gr. sophrosyne, descreve uma circunspeção equilibrada. Nos cultos públicos convêm à mulher estar silenciosa e submissa-isto faz parte de sua verdadeira dignidade-e não procurar arrebatar as rédeas do controle e dirigir o homem (11-12). Paulo não tolera, ou não permite isto; fazê-lo seria incentivar algo mau para ambos os sexos e violar a ordem da criação. Este apelo à mente e propósito do Criador mostra claro que Paulo não baseia o que diz simplesmente na posição atribuída à mulher na sociedade dos seus dias. Antes apela a um princípio, cuja orientação é de aplicação universal e permanente (ver 1Co 11:2-46). Demais disto, a tragédia da queda estabelece a verdade geral de que a mulher se deixa mais facilmente enganar do que o homem; desta sorte não lhe compete assumir a liderança em decidir qual doutrina ou qual prática convém à comunidade cristã. (Note-se entretanto que é privilégio da mulher ensinar crianças e mulheres mais jovens; veja-se 2Tm 1:5; 2Tm 3:14-55; Tt 2:3-56). No vers. 15 a mudança para o plural-elas -segue a referência a "mulher" nos vers. 11-14, que ali se emprega em sentido genérico e coletivo. A sentença final indica o que toda mulher em particular deve fazer ativamente para experimentar as bênçãos da salvação, no que concerne ao desempenho de sua função materna. Cfr. 1Tm 1:5, as palavras em fé, etc. indicam o caminho da obediência cristã.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

6. Oração Evangelística (I Timóteo 2:1-8).

Primeiro de tudo, então, peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em posição de autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade . Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos, o testemunho dado na hora certa. E por isso eu fui constituído pregador, e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade. Por isso eu quero que os homens em todos os lugares para orar, levantando mãos santas, sem ira e discórdia. (2: 1-8)

Alguns anos atrás eu li um livro sobre a oração escrita por um autor cristão respeitado. Nesse livro, ele argumentou que nada na Palavra de Deus chama-nos a orar pelos perdidos. Ele defendeu que a única oração comandou sobre evangelismo foi o de Mateus 9:37-38: ". A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara." Sua tese era que não oramos pela salvação dos perdidos, mas sim para os trabalhadores para alcançá-los.

Tal visão revela um desrespeito trágico para os mandamentos claros da Escritura. Aqui, Paulo apela para evangelístico orando antes de tudo, definir este tipo de oração no topo da lista de prioridades em suas instruções a Timóteo. Oração evangelística fervorosa não é apenas nosso dever espiritual, mas é também um exercício de compromisso espiritual que leva muito tempo e energia. Como tal, é um pouco facilmente anulado. Charles Spurgeon advertiu,

Só mais uma coisa, o ganhador de almas deve ser um mestre na arte da oração. Você não pode trazer almas para Deus, se você não ir a Deus mesmo. Você deve obter o seu machado de batalha, e suas armas de guerra, do arsenal de comunicação sagrada com Cristo. Se você está muito sozinho com Jesus, você vai pegar o Seu Espírito; você vai ser despedido com a chama que ardia em seu peito, e consumiu a sua vida. Você vai chorar com as lágrimas que caíram sobre Jerusalém, quando Ele viu perecer; e se você não pode falar de forma tão eloquente como Ele fez, ainda haverá com o que diz um pouco do mesmo poder que nEle emocionou os corações e despertou a consciência dos homens. Meus queridos ouvintes, especialmente vocês, membros da igreja, eu sou sempre tão ansioso para que nenhum de vocês deve começar a mentir sobre seus remos, e tomar as coisas fáceis nos assuntos do reino de Deus. Há alguns de vocês, eu te abençoe, e eu louvo a Deus com a lembrança de que você-que estão em temporada e fora de época, a sério para ganhar almas, e vocês são os verdadeiros sábios; mas temo que há outros cujas mãos estão de folga, que estão satisfeitos em deixar-me pregar, mas não pregam a si mesmos; que tomam esses lugares, e ocupam esses bancos, e espero que a causa vai bem, mas isso é tudo o que eles fazem. ( O Vencedor Alma [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 246-47; em itálico no original)

O cristão não orar pela salvação de amigos e entes queridos que não conhecem o Senhor? A questão nesta passagem, no entanto, é mais amplo do que Oração para aqueles perto de nós. Chama-nos a oração pelos perdidos em geral; . em nome de todos os homens Ele levanta a questão de saber se Deus responde essas orações, e qual seu papel na Proposito a salvação de Deus.

A Bíblia dá vários exemplos de oração para aqueles salvação fora. Em Nu 14:19 Moisés orou: "Perdão, eu oro, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade, assim como Tu também tens perdoado este povo do Egito até agora." Ele clamou a Deus para o perdão dos israelitas pecar.

Samuel, o profeta também orou pela salvação de Israel. Em I Samuel 7:3-5, lemos:

Então Samuel falou a toda a casa de Israel, dizendo: "Se você voltar para o Senhor com todo o coração, remover os deuses estranhos e as astarotes entre você e encaminhe os vossos corações para o Senhor e servi-lo sozinho, e Ele vai entregar você da mão dos filisteus. " Então os filhos de Israel removeu a baalins e astarotes e serviram só o Senhor. Então Samuel disse: "Reúna todo o Israel em Mispa, e eu vou orar ao Senhor para você."

Mais tarde, em I Samuel, depois de repreendê-los por seus pecados em exigir um rei, ele disse: "Por outro lado, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; mas eu vos ensinarei o bom e correto caminho "(1Sm 12:23).

O livro de Jeremias dá uma visão interessante sobre a vida de oração de Jeremias. Em Jeremias 7:12-16, lemos sobre o julgamento de Deus sobre o pecado de Israel, e Suas instruções para Jeremiah para parar de orar pela salvação do povo:

"Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde fiz o meu nome de permanência no primeiro lugar, e ver o que eu fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel. E agora, porque você tem feito todas estas coisas", diz o Senhor, "e eu falei para você, madrugando e falando, mas você não ouviu, e eu liguei para você, mas você não respondeu, por isso, eu vou fazer para a casa que se chama pelo meu nome, na qual você confia, e ao lugar que eu te dei e vossos pais, como fiz a Siló. E eu vos lançarei da minha presença, como lancei a todos os vossos irmãos, toda a descendência de Efraim. Quanto a você, não ores por este povo, e não levantes por ele clamor ou oração por eles, e não interceder comigo, porque eu não ouvi-lo ".

Jeremias tinha habitualmente intercedeu por seu povo, e somente o comando do Senhor poderia detê-lo (conforme Jer. 14: 10-11).

Daniel orou pedindo o perdão de seu povo de Deus:

Então, agora, nosso Deus, ouvir a oração do teu servo, e as suas súplicas, e por Teu amor, ó Senhor, que Tua face brilhar em teu santuário desolado. Ó meu Deus, inclina o teu ouvido e ouve! Abre os teus olhos e veja a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome;pois não estamos apresentando nossas súplicas diante de Ti por conta de qualquer mérito nosso, mas, por causa da tua grande compaixão. Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa! Ó Senhor, ouvir e agir! Para teu, ó meu Deus, não demora, porque tua cidade eo teu povo são chamados pelo teu nome (Dan. 9: 17-19).

O Novo Testamento relata o testemunho de Estêvão. Enquanto estava sendo apedrejado até a morte, rezou o que equivalia a uma oração por seus carrascos 'salvação: "E eles foram sobre a lapidação Estevão como ele invocou o Senhor e disse:" Senhor Jesus, recebe o meu espírito "!E caindo de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não imputes este pecado eles! ' E, havendo dito isto, adormeceu "(Atos 7:59-60).

Paulo tinha um profundo desejo para a salvação de seus irmãos israelitas. Ele expressou esse desejo em Romanos 9:1-4:

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas.

Essa preocupação profunda não poderia deixar de encontrar expressão em sua vida de oração: "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação" (Rm 10:1. Estes versos são polêmicas na natureza; eles enfrentam um problema na igreja de Éfeso.Uma vez que Paulo aqui comanda oração pelos perdidos, podemos concluir que tal oração tinha escorregado da prioridade que deveria ter sido em Éfeso. Havia duas vertentes de ensino falso prevalente lá que poderia explicar tal negligência.

Primeiro, 1: 7-11 mostra que havia um elemento de judaizar em Éfeso. Os judaizantes estavam reivindicando que a salvação era apenas para manter-lei judeus ou prosélitos gentios que mantiveram as cerimônias de Mosaic. O exemplo clássico de estreiteza semelhante é Jonas. Sua fuga não foi motivada pelo medo dos ninivitas; ele fugiu porque ele não queria que as bênçãos da salvação estendidos aos gentios (conforme Jonas 4:1-11). Tal exclusivismo, obviamente restringir severamente evangelístico Orando.

Em segundo lugar, uma forma de elitismo intelectual religioso, mais tarde chamado Gnosticismo, estava sendo ensinado em Éfeso. Seus defensores argumentaram que a salvação era só para a elite, que foram capazes de subir para os altos níveis de conhecimento secreto mística. Eles, também, não teria nenhum motivo para orar pelos perdidos.

Um tema comum em ambos os ensinos heréticos foi a negação da universalidade do evangelho. Paulo responde que ensino, mostrando a necessidade de orar por todos os homens, uma vez que o âmbito de aplicação do chamado do evangelho é universal. O objetivo da igreja, como Israel, antes disso, é alcançar o mundo com a verdade salvadora de Deus. Israel deixou de ser a nação fiel com que Deus poderia alcançar o mundo, ea responsabilidade foi passada para a igreja. (Rm 11:1, Paulo revela que todos os seus esforços para se chegar o ímpio se espalhasse graça salvadora para mais e mais pessoas para que eles pudessem dar graças a Deus, o que não faltam para a Sua glória.

Enteuxis ( petições ) só aparece aqui e em 4: 5 no Novo Testamento. Ela vem de uma palavra que significa raiz "a cair com alguém", ou se envolver com eles. O verbo do qual enteuxis deriva é usado para falar de tanto de Cristo e intercessão do Espírito para nós (Rm 8:26;. Rm 7:25 Heb.). Eles se identificam com as nossas necessidades, e envolver-se em nossas lutas. Enteuxis , então, é uma palavra, não só da advocacia, mas também de empatia, simpatia, compaixão e envolvimento. Oração Evangelística não é frio, individual, ou impessoal, como um defensor público designado para representar o réu. Compreender as profundezas de sua miséria e dor, e sua vinda desgraça, clamamos a Deus para a salvação dos pecadores.

Thanksgivings são um quarto elemento em orações evangelísticas. Eles pedem-nos a orar com um espírito de gratidão a Deus que a oferta do evangelho foi estendido, que temos o privilégio de alcançar os perdidos com o evangelho, e que alguns respondem com fé e arrependimento. Ação de Graças é o único elemento de oração que vai continuar para sempre.

Estes quatro nuances enriquecer as nossas orações quando oramos efetivamente pelos perdidos. Se eles estão em falta, precisamos examinar nossos corações. Será que entendemos plenamente a condição desesperada perdidos estão em? Será que realmente queremos ver Deus glorificado pela salvação das almas? Será que simpatizam com a realidade convincente de sua perdição, tanto para o tempo e para a eternidade? Estamos gratos a mensagem do evangelho é estendido para todos e para o nosso privilégio de compartilhar isso? Se esses componentes estão faltando em nossos corações, será indiferente. Se somos indiferentes, é porque não somos obedientes a esses apelos.

O escopo de Oração Evangelística

ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em posição de autoridade (2: 1b-2a)

Nossas orações são, muitas vezes, reduzido à necessidades pessoais e desejos e raramente ultrapassam as do nosso círculo de amigos e familiares. Em contraste, no entanto, Paulo chama para a oração evangelística em nome de todos os homens. Não há lugar para o egoísmo ou exclusividade. Não estamos a tentar limitar tanto o chamado do evangelho ou nossas orações evangelísticas para somente os eleitos. Afinal de contas, nós não temos meios de saber quem são eleitos até eles respondem ao chamado do evangelho. Além disso, somos informados de que Deus deseja que todos sejam salvos (2: 4). Ele não tem prazer na morte do ímpio, mas sim se deleita quando os pecadores se converter dos seus maus caminhos e viver (Ez 33:11). Assim, a oração pela salvação dos perdidos é perfeitamente consistente com o coração de Deus.Ele ordenou que todos os homens se arrependam (At 17:30). Devemos orar para que eles vão fazer isso e abraçar a salvação oferecida a todos (Tt 2:11).

Pregando para judeus incrédulos, Pedro disse em At 3:26, "Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou-o para abençoá-lo, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos "(grifo nosso). O propósito de Deus em levantar Jesus foi declarar que todos devem se converter dos seus pecados. Não houve exclusivismo; ninguém foi deixado de fora. O chamado do evangelho não se restringiu apenas à eleito. Muitos são os chamados que não são escolhidos (Mt 22:14).

Fora do grupo universal de todos os homens, Paulo especificamente destaca alguns que poderiam ser negligenciadas em oração evangelísticas, reis e todos os que estão em posição de autoridade. Porque antigos governantes (e modernos) são tantas vezes tirânico, e mesmo desrespeitoso do Senhor e Seu povo, eles são alvos de amargura e animosidade. Eles também são remotas, que não faz parte da vida quotidiana dos crentes. Portanto, há uma tendência de ser indiferente em relação a eles.

Tal negligência é um pecado grave, porque dos líderes autoridade e responsabilidade tem. A liminar aqui apela para a montagem de Éfeso para orar para que o imperador, que na época era o blasfemo cruel e vicioso, Nero. Embora ele era um perseguidor vil, devassa da fé, eles ainda estavam a Oração por sua redenção. O pedido de reis e todos os que estão em posição de autoridade não se limita apenas a uma Pedido que seria sábio e justo, mas que se arrependam de seus pecados e crer no evangelho para o bem de suas almas eternas.

Paulo não nos manda orar pela destituição de governantes do mal, ou aqueles de quem discordamos politicamente. Os crentes devem ser leal e submisso ao seu governo (13 1:45-13:5'>Rm 13:1-5; 1Pe 2:171Pe 2:17.). Se tomou a igreja de hoje o tempo e energia que gasta em manobras políticas e lobbies e derramou-los em oração de intercessão, possamos ver um impacto profundo em nossa nação. Nós, muitas vezes, esquecido de que "as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas" (2Co 10:4)

Há Paulo novamente chama os crentes a tranquilidade e submissão para o pagão ou governos apóstatas sobre eles. Ele exorta-nos a ser sujeito, ansioso para fazer o bem, nunca para caluniar ou afirmam, a ser manso e atencioso, porque entendemos que eles são pecadores como nós costumávamos ser, incapaz de justiça.
Além disso, quando a Igreja ora incessantemente pelos perdidos, especialmente seus líderes problemáticos, as pessoas começam a ver a igreja como virtuoso, Pazloving, compassivo e transcendente. Vendo que a Igreja procura seu bem-estar, eles vão perceber que isso não representa uma ameaça para a sociedade, mas é um amigo bem-vindo. E como cada vez mais vêm à fé salvadora, através das orações dos cristãos, as condições favoráveis ​​para a igreja poderia aumentar.
A igreja que é obediente a este mandato vai levar uma vida tranquila e serena. Ēremos ( tranqüilo ) e hēsuchios ( tranquilas ) são adjetivos raros. O primeiro, que aparece somente aqui no Novo Testamento, refere-se à ausência de perturbações externas. Este último, aparecendo apenas aqui e em 1Pe 3:4).

Em 1Ts 4:11, Paulo ordenou aos crentes de Tessalônica "para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila e assistir ao seu próprio negócio e trabalhar com as mãos." Os cristãos devem ser conhecidos por sua atitude quieta, não para fazer distúrbios. Incrédulos deve ver-nos como tranquilos, leais, diligente, as pessoas virtuosas. Em sua segunda carta aos Tessalonicenses, Paulo repetiu o comando: "Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo. para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão "(2 Ts 3: 11-12.). Embora possamos odiar o sistema mundial mal que é o inimigo de Deus, não devemos ver aqueles em como nossos inimigos pessoais. Eles são cativos do inimigo real (conforme 2 Tm. 2: 24-26). Eles não são nossos inimigos, eles são o nosso campo missionário.

Para promover uma vida tranqüila e sossegada, os crentes devem buscar a piedade e dignidade. Piedade traduz eusebeia , uma palavra comum nas Epístolas Pastorais (conforme 3:16; 4: 7, 8; 6: 3, 5, 6, 11; 2Tm 3:5, "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". Como observado no capítulo 4 deste volume, a vida cristã é uma guerra contra Satanás e as forças do mal. O próprio Paulo foi espancado e preso por sua fé. Seu ponto nesta passagem, no entanto, é que, se incorrer em animosidade e sofrer perseguição, que é ser a nossa atitude piedosa e comportamento. Não devemos provocar essas respostas por ser uma força destrutiva na sociedade.

É verdade que Tiago 1:2-12 ensina que os ensaios trazer maturidade espiritual. Mesmo que Ele escolhe como parte desses ensaios para trazer perseguição em nossas vidas, deve ser por causa de Cristo, e por causa da nossa fidelidade à Palavra de Deus (conforme Atos 5:27-29 Quando a perseguição vem, nossa atitude deve. ser o de nosso Senhor (Lc 23:34), ou Estevão (At 7:60), que orou por aqueles que tomam as suas vidas como nosso Senhor resumiu em Mt 5:1). "O mundo" foi especificamente excluído do design de poupança desta oração.

Nossas orações, no entanto, não são as orações de um sumo sacerdote; oramos como embaixadores de Cristo, cuja tarefa é a suplicar homens e mulheres em seu nome a se reconciliar com Deus (2Co 5:20). Estamos, portanto, ordenado a oferecer nossas súplicas e orações, súplicas e ações de graças ... em nome de todos os homens. Nosso desejo sincero deve ser para a salvação de todos os pecadores (conforme Rm 9:3). Mesmo oração sacerdotal de Jesus faz abraçar o mundo nesta importante matéria. Nosso Senhor orou pela unidade entre os eleitos para que a verdade do evangelho se torne clara para o mundo: "que o mundo creia que tu me enviaste ... que o mundo conheça que tu me enviaste" (Jo 17:21, Jo 17:23). Chamado de Deus para todos os pecadores é um autêntico e sincero convite para a salvação: "Como eu vivo!" diz o Senhor Deus: "não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Vire para trás, vire para trás dos vossos maus caminhos! Por que então você vai morrer, ó casa de Israel? '"(Ez 33:11).

Oração Evangelística é consistente com o desejo de Deus

Obviamente, em algum sentido, inescrutável, de Deus desejo para a salvação do mundo é diferente de Sua economia eterna Proposito. Podemos entender isso até certo ponto, a partir de uma perspectiva humana; afinal, os nossos propósitos freqüentemente diferem dos nossos desejos. Podemos desejar, por exemplo, para passar um dia de lazer, mas uma maior objetivo nos obriga a ir para o trabalho em seu lugar. Da mesma forma, efeitos salvíficos de Deus transcender Seus desejos. (Há uma diferença crucial, é claro: Podemos ser obrigados por circunstâncias além do nosso controle para escolher o que não desejo, mas escolhas de Deus são determinadas por nada diferente do seu soberano, o propósito eterno.).

Deus realmente deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. No entanto, em "o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Ef 3:11), Ele escolheu somente os eleitos "fora de o mundo "(Jo 17:6). A culpa por sua condenação recai inteiramente sobre eles por causa do seu pecado e rejeição de Deus. Deus não é o culpado por sua incredulidade.

Desde Deus deseja que todos os homens sejam salvos, não somos obrigados a constatar que uma pessoa é eleger antes de Oração para a salvação da pessoa. Só Deus sabe que todos os eleitos são (2Tm 2:19). Podemos orar em nome de todos os homens com plena certeza de que tais orações são bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador. Afinal de contas, "o Senhor é misericordioso e compassivo;. longânimo e grande em benignidade O Senhor é bom para tudo, e suas misericórdias estão sobre todas as suas obras "(145 Ps: 8-9.).

Apodektos ( aceitável ), é de apodechomai , o que significa "para receber de bom grado", "a aceitar com satisfação", ou "a calorosamente bem-vindo." O Senhor aceita ansiosamente oração pelos perdidos porque é consistente com o seu desejo para a sua salvação.

Essa oração é também coerente com a sua natureza como Salvador. A frase Deus, nosso Salvador aparece cinco outras vezes nas Epístolas Pastorais (1: 1; 4:10; Tt 1:3; Tt 3:4; Fm 1:1; Tt 2:13; Tt 3:6:. Sl 106:21; Is 43:3).. A idéia de que o Deus do Antigo Testamento é um ogre vingativo, irado amolecidas pela gentil, amoroso, Novo Testamento Cristo não é de todo exato.

Quando Deus quer que todos os homens sejam salvos, Ele está sendo coerente com quem Ele é. Em Is 45:22 Deus disse: "Vire-se para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra." Is 55:1, Ez 18:32 Deus diz claramente que Ele não deseja que os ímpios pereça, mas que eles se arrependerem sinceramente (conforme Ez 33:11). No Novo Testamento, Pedro escreve: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Como Sua graça eletiva e propósito predestinado pode ficar ao lado de seu amor para o mundo e deseja que o evangelho seja pregado a todas as pessoas, ainda segurando-os responsáveis ​​pela sua própria rejeição e condenação, é um mistério da mente divina. As Escrituras ensinam o amor de Deus para o mundo, Seu desagrado em julgar os pecadores, o seu desejo para que todos possam ouvir o evangelho e ser salvo. Eles também ensinam que todo pecador é incapaz ainda responsável a acreditar e será condenado se não o fizer. Coroando o ensino da Escritura sobre este assunto é a grande verdade de que Deus escolheu quem vai acreditar e salvá-las antes que o mundo começou. Que mistério!

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém. (Rom. 11: 33-36)

Para chegar ao conhecimento da verdade é para ser salvo. epignosis ( conhecimento ) é usado outras três vezes nas Epístolas Pastorais (2Tm 2:25; 3:. 2Tm 3:7; Tt 1:1) —embora em nenhum sentido é ele o autor do pecado (Jc 1:13).

Jesus lamentou sobre Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos" (Mt 23:37). João Murray e Ned B. Stonehouse escreveu: "Nós descobrimos que o próprio Deus exprime um desejo ardente para o cumprimento de certas coisas que ele não decretou em seu conselho inescrutável a acontecer" ( a oferta gratuita do Evangelho [Phillipsburg, NJ:.. Presb & Ref de 1979], 26). Deus deseja que todos os homens sejam salvos. É a sua rejeição voluntária Dele que os envia para o inferno. As verdades bíblicas da eleição e predestinação não cancelar a responsabilidade moral do homem.

Oração Evangelística Reflete a Unicidade de Deus

Um dos ensinamentos mais fundamentais das Escrituras é que há um só Deus (conforme Dt 4:35, Dt 4:39; 6:.. Dt 6:4; Is 43:10; Is 44:6, 21-22; Is 46:9). Oração Evangelística reconhece que todos devem vir para o único e verdadeiro Deus.

Oração Evangelística é consistente com a Pessoa de Cristo

Não só existe um só Deus, mas um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. Mesites ( mediador ) refere-se a alguém que intervém entre dois indivíduos para restaurar a paz, ou ratificar uma aliança. O conceito de um mediador é visto em lamento de Jó: "Não há entre nós árbitro, que pode pôr a mão sobre nós ambos" (9:33). Porque Cristo é o único mediador, todos devem vir a Deus através dele (At 4:12). Não há uma série interminável de éons, ou sub-deuses, como os gnósticos ensinou. Não se aproximar de Deus através da intercessão dos anjos, santos ou Maria. Somente através de Cristo Jesus, homem homens podem se aproximar de Deus. A ausência do artigo antes de Anthropos ( homem ) sugere a tradução ", Cristo Jesus, homem." Como o homem-Deus perfeito, ele traz Deus e homem ao mesmo tempo. He 8:6 e 0:24 descrevem-no como o mediador de uma nova aliança. Todos os homens que vêm a Deus deve vir por meio dele.

Oração Evangelística Reflete a plenitude da Expiação de Cristo

Nosso Senhor livremente deu sua vida quando ele morreu por nossos pecados. Em João 10:17-18 Ele disse:

Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
Ele voluntariamente foi à cruz e deu tudo de si mesmo, não apenas algo que ele possuía.

Ransom é um rico termo teológico, descrevendo a morte substitutiva de Cristo por nós. Não é a simples palavra para resgate, lutron , mas antilutron , a preposição acrescentou intensificando o significado. Cristo não se limitou a pagar um resgate para libertar-nos; Ele se tornou a vítima em nosso lugar. Ele morreu a nossa morte, e deu à luz o nosso pecado. Ele deu a si mesmo.

A frase deu a si mesmo em resgate por todos é um comentário sobre a suficiência da expiação, e não seu design. Para aplicar um epigrama bem conhecido, o resgate pago por Cristo a Deus para a satisfação de sua justiça é suficiente para todos, mas eficaz para somente os eleitos.Expiação de Cristo é, portanto, ilimitado quanto à sua suficiência, mas limitados quanto à sua aplicação.

Benefícios reais acumular para todos por causa do trabalho expiatório todo-suficiente de Cristo. O evangelho pode ser pregado indiscriminAdãoente a todos (Mc 16:15); a água da vida ea oferta da misericórdia divina são estendidos gratuitamente a todos (Ap 22:17); Cristo é apresentado como Salvador para que todos possam abraçar (1Tm 4:10;. 1Jo 4:141Jo 4:14). Além disso, em um sentido temporal, toda a raça foi poupada da destruição imediata e julgamento, quando Adão pecou (um privilégio não concedido aos anjos que caíram-He 2:16.), E os pecadores individuais experiência atraso no julgamento de Deus sobre os seus pecados. Teólogo do século XIX William GT Shedd escreveu,

A expiação é suficiente em valor para expiar o pecado de todos os homens, sem distinção; e este facto deve ser mencionado porque é um fato. Não há exigências da justiça ainda não satisfeitas; não existe pecado do homem para o qual uma expiação infinita não foi fornecida ... Portanto, a chamada para 'vir' é universal "(. Teologia Dogmática [reimpressão; Nashville: Tomé Nelson, 1980], 2: 482)

Isso não significa que todos serão salvos. Mais uma vez, "muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mt 22:14). A morte de Cristo foi suficiente para cobrir os pecados de todas as pessoas, mas ela é aplicada aos eleitos sozinho. O preço pago foi infinito. Se outros bilhões tinham sido adicionado ao número dos eleitos, Cristo não teria sido obrigada a sofrer mais um golpe da ira divina para pagar o preço do seu pecado. Por outro lado, "não tinha sido, mas um só pecador, Seth, eleitos de Deus, todo este sacrifício divino teria sido necessário para expiar sua culpa" (RL Dabney, Os Cinco Pontos do Calvinismo [reimpressão; Harrisonburg, Va .: Sprinkle , 1992], 61).

Portanto, o preço infinito nosso Salvador pagou foi certamente suficiente para todos. "Expiação de Cristo ... é um ato divino. É indivisível, inesgotável, por si só suficiente para cobrir a culpa de todos os pecados que nunca vai ser cometidos na terra" (Dabney, 61). Portanto a salvação pode sinceramente e legitimamente ser oferecida a todos, embora somente os eleitos irão responder. Shedd escreve: "A medida em que um medicamento é oferecido não é limitado pelo número de pessoas dispostas favoravelmente para comprá-lo e usá-lo. Sua adaptação à doença é a única contrapartida em vendê-lo, e, consequentemente, é oferecida a todos" ( Teologia Dogmática, 2: 482).

É fundamental compreender que a obra expiatória de Cristo realiza plenamente tudo o que Deus declarou que iria realizar na eternidade passada em relação à salvação dos pecadores. Propósitos soberanos de Deus não são frustrados em qualquer grau pela incredulidade dos que rejeitam Cristo. "Eu sou Deus", diz ele, "e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, declarando o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo:" Meu propósito será estabelecido, e farei toda a minha vontade "(Is. 46: 9-10).A expiação de Cristo não representa uma tentativa fracassada de salvar qualquer um que não serão salvas. Todos aqueles a quem Deus propôs salvar desde a eternidade passada será salvo (conforme Jo 17:12).

No entanto, vale a pena reiterar mais uma vez que, enquanto salvadora de Deus Proposito é limitada aos eleitos, Seu desejo para a salvação dos pecadores é tão ampla quanto a raça humana. Ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. E assim Cristo deu a si mesmo em resgate suficiente para todos. Como graficamente a obra expiatória de Cristo revela-nos o coração de Deus para a salvação dos pecadores!

É por isso que Paulo se refere à expiação como o testemunho dado por Cristo no momento adequado. Este pensamento paralelo precisamente Gálatas 4:4-5: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher , nascido sob a lei, a fim de que pudesse resgatar os que estavam sob a lei ". Cristo deu a si mesmo em resgate em exatamente o momento adequado no plano redentor de Deus. Sua obra redentora é o mais eloqüente testemunho sempre suportados com o desejo de salvação de Deus para todos os pecadores. Oração Evangelística para todos os homens, portanto, reflete o coração de Deus, e homenageia a obra de Cristo na cruz.

Oração Evangelística está de acordo com Comissão de Paulo Divino

E para isso, Paulo escreve no versículo 7, fui constituído pregador, e apóstolo. Isto refere-se às grandes verdades que Deus é o nosso Salvador, Cristo é o nosso mediador, e Cristo deu a si mesmo em resgate, como discutido nos versos precedentes. Incumbência divina de Paulo foi com base nessas verdades. Pregador deriva do verbo kerusso , que significa arauto, proclamar, ou falar publicamente. O mundo antigo não tinha meios de comunicação, de modo anúncios foram feitos na praça da cidade. Paulo era um arauto público proclamar o evangelho de Jesus Cristo. Um apóstolo era um mensageiro, enviado em nome de Cristo. Se a mensagem do evangelho era exclusivo, que minaria o chamado de Paulo.

Paulo reforça a veracidade da sua vocação como um mestre dos gentios na fé e na verdade com a declaração parentética no versículo 7. Ele afirma que estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo. No caso de alguns duvidaram seu ensinamento nesta passagem, ele insiste que ele está falando a verdade.

Nós, também, são chamados a proclamar o evangelho ao mundo perdido. Essa chamada, como comissão divina de Paulo, baseia-se o desejo de Deus que todos sejam salvos. Oração Evangelística reconhece nossa responsabilidade.

A atitude de oração Evangelística

Por isso eu quero que os homens em todos os lugares para orar, levantando mãos santas, sem ira e discórdia. (2: 8)

Portanto , indica que este versículo vai com a seção anterior, não com o que se segue. A mudança de assunto vem no versículo 9, como a palavra "mesmo" mostra (conforme 3: 8, 11). Após salientar a importância da oração evangelística, Paulo agora diz-nos com que atitude devemos orar.Quer é de boulomai , e poderia ser traduzido como "Eu ordeno", ou "Eu propósito." Homens é de Aner , e significa homens em oposição para mulheres. Os homens são os líderes, quando a igreja se reúne para adoração. Quando a oração é oferecido para os perdidos durante esses tempos, os homens estão a fazê-lo. Nas sinagogas, foram permitidos somente os homens a orar, e que foi transferida para a igreja. A frase em cada lugar aparece quatro vezes nos escritos de Paulo (conforme 1Co 1:2; 1Ts 1:81Ts 1:8, que proíbe as mulheres de falar na assembléia. Mulheres sãoautorizados a orar e proclamar a Palavra, mas não "na igreja", isto é, quando a igreja se reúne para seus cultos de adoração corporativa. Isso de maneira nenhuma marca mulheres como espiritualmente inferior (conforme Gl 3:28). Nem mesmo todos os homens proclamar a Palavra na montagem, apenas os chamados e talentoso. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meu livro Different By Design [Wheaton, Ill .: Victor, 1994].)

Os santos do Antigo Testamento freqüentemente orou levantando suas mãos (conforme 1Rs 8:22; Ne 8:1; Sl 63:4.). Mas a ênfase de Paulo aqui não está em uma determinada postura para a oração. As mãos simbolizam as atividades da vida, portanto, mãos santas representam uma vida santa. Isso é um pré-requisito para a oração eficaz (conforme Sl 66:18). Santo traduz hosios , que significa "não poluído", ou "sem mácula pelo mal." Aqueles que rezam pelos perdidos não deve ser caracterizada por ira e discórdia. Eles devem ser santos no coração e ação.

O maior exemplo de oração evangelística é o nosso Senhor. Is 53:12 nos diz que Ele "intercedeu pelos transgressores." Na cruz, Ele orou: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Deus respondeu a essas orações, com três mil convertidos no Dia de Pentecostes, e incontáveis ​​milhares mais através dos séculos.

Oramos pelos perdidos como esse? Será que temos a paixão que inspirou João Knox a gritar: "Dá-me a Escócia ou eu morro"? É a nossa atitude que de George Whitefield, que orou: "Ó Senhor, dai-me almas ou tomar a minha alma"? Podemos, como Henry Martyn, digamos, "Eu não posso suportar existência, se Jesus é para ser assim desonrado"?
Deus honra oração evangelística. Estando entre os que matou Estevão era um jovem chamado Saulo de Tarso. Poderia ser que a salvação do grande apóstolo estava em resposta à oração de Estevão: "Senhor, não imputes este pecado eles"? Evangelismo começa com a oração evangelística.

7. O Plano de Deus para as Mulheres na 1greja (I Timóteo 2:9-15)

Da mesma forma, eu quero que as mulheres se enfeitam com roupa adequada, modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso; mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2: 9-15)

O papel das mulheres na igreja é um tema que é muito debatido hoje. Infelizmente, o debate deixou as páginas das Escrituras para encontrar a sua resolução. As doutrinas tradicionais estão sendo arrastados pelas torrentes da feminismo evangélico. Igrejas, escolas e seminários estão abandonando rapidamente verdades que têm mantido desde seus inícios. Dezenas de livros estão sendo escritos defendendo a nova "verdade" sobre o papel das mulheres. Ironicamente, alguns dos autores desses livros realizada anteriormente à, visão bíblica tradicional. Mas, sob a pressão do feminismo eles abandonaram precisão bíblica em favor da cultura. As passagens bíblicas sobre o papel das mulheres estão sendo culturalmente reinterpretado, ignorado por causa do alegado preconceito anti-feminino dos autores bíblicos, ou descartado como as adições de redatores posteriores.
A fonte última desses ataques é o arqui-inimigo de Deus, Satanás. Seu objetivo, como sempre, é para derrubar plano e corrupto Seu desígnio de Deus. Ele está por trás do esforço para seduzir mulheres afastado de suas funções criados por Deus na sociedade, na família e na igreja.Tal empresa satânica não é nova-na verdade, era um problema na igreja em Éfeso, porque era um problema no mundo romano da época.

Em uma igreja atormentado com falsas doutrinas e falsos líderes, não é surpreendente encontrar-los lutando por papéis de gênero. Algumas mulheres estavam levando vidas impuros (conforme 5: 6, 11-15; 2Tm 3:6: "Sua roupa é linho fino e púrpura." Adorno Adequada no exterior reflete um coração devidamente adornado.

Desde o princípio geral na primeira parte do versículo 9, Paulo move para especificidades na última parte do versículo. Ao fazê-lo, ele aponta para algumas das práticas que estavam causando confusão na assembléia. Ele começa com comentando sobre cabelo trançado, um termo que geralmente pode significar "estilos de cabelo." Seu ponto não é que as mulheres devem ser indiferente aos seus cabelos. Isso seria uma contradição o que ele tinha acabado de dizer sobre uma preparação cuidadosa de se colocar em ordem. A intenção de Paulo não é proibir certos tipos de penteados, como se alguma refletiu uma atitude mais reverente do que outros. Ele está enfrentando qualquer, penteado ostentação berrante que iria desviar a atenção do Senhor e os efeitos que são santas. Mulheres em que a cultura muitas vezes teceu ouro, pérolas, ou outras jóias através de seus penteados para chamar a atenção para si e sua riqueza ou beleza.

Não há nada errado com a proprietária de jóias. Noiva de Salomão em Cantares de Salomão usava jóias de ouro e prata (Ct 1:10-11; Ct 4:9). Há um tempo e lugar adequado para que, como afirmado pelas palavras de Is 61:10: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, Ele tem me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias ". Mas a jóia era (e é), muitas vezes usado como uma forma de ostentação de riqueza de uma mulher ou chamando a atenção para si mesma de uma forma doentia. É que a preocupação que Paulo proíbe no lugar de adoração.

Quando uma mulher se veste para o culto de adoração para atrair a atenção para si mesma, ela violou a propósito da adoração (conforme I Pedro 3:3-4). O pai da igreja do século IV João Crisóstomo escreveu:

E o que é, então, o fato modesto? Tal como os cobre completamente e decentemente, e não com enfeites supérfluos; para aquele é decente e o outro não é. O Quê? Você se aproximar de Deus para orar com o cabelo de bordados e enfeites de ouro? Você chegará a uma bola? para um casamento-festa? para um carnaval? Lá essas coisas caras poderia ter sido oportuno: aqui não um deles é procurado. Você está vindo para orar, pedir perdão pelos seus pecados, para suplicar por suas ofensas, suplicando ao Senhor, e na esperança de torná-lo propício para você. Fora com essa hipocrisia! (Citado em Alfred Plummer, "O Epístolas Pastorais", na Bíblia do Expositor, ed W. Robertson Nicoll. [New York: AC Armstrong & Son, 1903], 101)

Outra maneira como as mulheres nos dias de Paulo exibiam a sua riqueza e chamou a atenção para si mesmos foi vestindo roupas caras. Os vestidos caros usados ​​pelas mulheres ricas poderia custar até 7.000 denários. Plínio, o Velho, um historiador romano do primeiro século, descreveu um vestido de Lollia Paulina, esposa do imperador Calígula, o que lhe valeu várias centenas de milhares de dólares para os padrões de hoje ( História Natural 9,58). Vestidos das mulheres comuns podem custar tanto quanto 500-800 denários. Para colocar isso em perspectiva, o salário diário médio de um trabalhador comum foi um denário. Por causa da despesa extremo, a maioria das mulheres, provavelmente, de propriedade apenas dois ou três vestidos bonitos em suas vidas. Para uma mulher rica para entrar no culto de adoração usando um vestido caro iria mudar o foco da atenção para ela. Ele também poderia provocar inveja por parte das mulheres mais pobres (ou seus homens).

Tais exibições vistosas foram criticados até mesmo por autores não-cristãos. Em seu sexto sátira, o poeta romano do século I Juvenal escreveu,
Não há nada que uma mulher não vai permitir-se a fazer, nada que ela considera vergonhoso, e quando ela envolve seu pescoço com esmeraldas verdes e prende grandes pérolas de suas orelhas alongadas, tão importante é o negócio de embelezamento; tão numerosos são os níveis e histórias empilhados uns aos outros em sua cabeça! Nesse meio tempo, ela não presta atenção a seu marido!
Em seu trabalho, os sacrifícios de Caim e Abel, o filósofo judeu do primeiro século Philo descreveu uma prostituta. Ele retratou dela usando muitas correntes e pulseiras de ouro, com o cabelo penteado em tranças elaboradas e berrantes. Seus olhos eram marcados com linhas de lápis, as sobrancelhas sufocada em pintura. Ela usava roupas caras bordados ricamente com flores.

O uso de roupas caras e jóias que chamaram a atenção para longe do Senhor era obviamente inadequado para as mulheres na igreja. Eles deveriam estar demonstrando humilde piedade, não aparecendo como prostitutas ou mulheres pagãs vistosas. Para vir à igreja assim vestidos era no máximo um distração de honrar a Deus, e na pior das hipóteses uma tentativa de seduzir os homens da igreja.
Como é que uma mulher discernir a linha às vezes tênue entre o bom vestido e vestir-se de ser o centro das atenções? A resposta começa na intenção do coração. A mulher deve examinar seus motivos e objetivos para o jeito que ela se veste. É sua intenção de mostrar a graça e beleza da feminilidade? Será que é para mostrar seu amor e devoção a seu marido e sua bondade para ela? É para revelar um coração humilde dedicada à adoração a Deus? Ou é para chamar a atenção para si mesma, e exibir sua riqueza e beleza? Ou pior, para tentar seduzir os homens sexualmente? Uma mulher que se concentra na adoração a Deus vai considerar cuidadosamente como ela está vestida, porque seu coração vai ditar seu guarda-roupa e aparência.

A atitude das mulheres

modéstia e bom senso, (2: 9-A)

Estas duas atitudes são caracterizar abordagem de uma mulher para sua aparição em adoração. Aidos ( modestamente ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Refere-se à modéstia misturado com humildade. Na sua essência é a idéia de vergonha (conforme tradução da Versão Autorizada "vergonha-facedness"). A mulher de Deus teria vergonha e sentir culpa se ela distraído alguém de adorar a Deus, ou contribuído para alguém pensamento lascivo. Uma mulher caracteriza-se por esta atitude vai se vestir de modo a não ser a fonte de toda a tentação. A palavra também tem a conotação de rejeitar qualquer coisa desonrosa a Deus. Alguns poderiam até mesmo sugerir o significado do termo como tristeza sobre o sentido do pecado. A mulher de Deus odeia o pecado tanto que ela iria evitar qualquer coisa que possa gerar pecado em ninguém. Este é certamente consistente com as palavras de nosso Senhor, que disse:

Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir;mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! ... Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. (Mateus 18:6-7., Mt 18:10)

Melhor estar morto do que levar outro crente em pecado!
O sentido básico de sōphrosunēs ( discretamente ) é auto-controle, especialmente sobre as paixões sexuais. É, também, é uma palavra rara, aparecendo duas vezes nesta passagem (conforme 2,15), e em At 26:25. Os gregos valorizado essa virtude altamente. Eurípides chamou-lhe "o dom mais belo dos deuses" (Marvin R. Vincent, Palavra Studies no Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1946], 4: 224). Platão, em A República, chamou-lhe uma das quatro virtudes cardeais. As mulheres estão a exercer o controle para que nem as suas paixões, nem de qualquer outra pessoa está animado.

Depoimento de Mulheres

mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. (2:10)

Aquelas mulheres que professam piedade devem apoiar esse testemunho com seu comportamento e aparência. Além dessas áreas, eles são a apoiá-lo por ser adornada por meio de boas obras. Agathon ( bom ) refere-se a obras que estão realmente bom, não apenas boa aparência.Isso convém a mulheres fazendo uma reivindicação à piedade. Como fazer uma reclamação é de epangellō , que significa "fazer um anúncio público." As boas obras deve marcar as mulheres cristãs, que em virtude de sua profissão de amor a Jesus Cristo se comprometeram publicamente a perseguir piedade. Piedade traduz theosebeia , que se refere a reverenciar a Deus. Para afirmar que você é um cristão é afirmar ao amor, adoração, honra e temem ao Senhor. Uma mulher não pode reivindicar a temer a Deus e ainda ignorar o que Sua Palavra diz sobre seu comportamento. Ela não pode contradizer o projeto de Deus para ela na igreja e ainda reivindicar a amá-Lo.

O Papel das Mulheres

Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. (2: 11-12)

Paulo continua sua discussão sobre os direitos das mulheres através da definição de seu papel como aprendizes em vez de professores durante o culto público. Enquanto eles não devem ser os professores públicos neste contexto, também não são para ser excluído do processo de aprendizagem, como era geralmente o caso em tempos antigos. O verbo no versículo 11 é uma forma imperativa de mantano ("para aprender", "ser informado"), a partir do qual a palavra grega traduzida como "discípulo" ou "aprendiz" deriva. Quando Paulo diz deixar uma mulher ... recebem instrução, ele não está solicitando, ao contrário, ele ordena que as mulheres ser ensinado. Que Paulo está aqui discutindo o fim da Igreja (conforme 3:
15) mostra a aprendizagem ele fala da era para ter lugar nesse contexto (conforme At 2:42). Note-se que, apesar das alegações de alguns em contrário, o ensino e adoração não são mutuamente exclusivas. Em vez disso, o conhecimento de Deus e de Sua Palavra ajuda a estimular o culto. A adoração é para ser em espírito e em verdade (conforme Jo 4:20-24).

Pode parecer óbvio para nós que as mulheres devem ser ensinados a Palavra de Deus, uma vez que são espiritualmente iguais em Cristo e os comandos do Novo Testamento são para todos (I Pedro 2:1-2). Não era de todo evidente, no entanto, para aqueles que vieram de um fundo judaico. Do primeiro século judaísmo não segurou as mulheres em alta estima. Apesar de não ser impedido de participar de sinagoga, nem foram incentivados a aprender. Na verdade, a maioria dos rabinos se recusou a ensinar as mulheres, e alguns comparou a atirar pérolas aos porcos.

Nem era o status da mulher na sociedade grega muito melhor. William Barclay escreve:
A mulher grega respeitável levou uma vida muito confinado. Ela vivia em seus próprios aposentos em que ninguém, mas o marido chegou. Ela nem sequer aparecem nas refeições. Ela nunca a qualquer momento apareceu na rua sozinho; ela nunca foi a qualquer assembléia pública. (As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 67)

A existência de uma mentalidade como em Éfeso pode ter contribuído para a reação das mulheres contra essa difamação. Infelizmente, alguns foram longe demais, exagerando a sua supressão, buscando uma posição dominante. Antes Paulo confronta que exagero, no entanto, ele afirma seu direito de aprender.

A tradição judaica, prevalente sobre as mulheres não veio a partir do Antigo Testamento. O Antigo Testamento afirma que as mulheres têm um status espiritual igual ao dos homens. A lei mosaica foi dado a todo o Israel, tanto as mulheres como os homens (Dt 1:1; Pv 6:20.). A proteção da lei aplicada igualmente para as mulheres (conforme Ex. 21: 28-32). As mulheres tinham direitos de herança (Num. 36: 1-12). Homens e mulheres participaram das festas religiosas judaicas (conforme Ex 12:3.). O único grande promessa espiritual, o voto de nazireu, foi aberto a homens e mulheres (Nu 6:2.). Nem Deus hesite em lidar diretamente com as mulheres (Gn 3:13; 16: 7-13; Jz 13:3.), Deborah (Jz 4:4), e esposa de Isaías (Is 8:3).Enquanto Deus falou por meio de mulheres em algumas ocasiões limitados, nenhuma mulher tinha um papel em curso de pregação e ensino.

O Novo Testamento, como o Antigo, prega a igualdade espiritual e diferentes papéis dos sexos. Gl 3:28 ensina a igualdade espiritual absoluto de homens e mulheres em Cristo. Enquanto muitos usam esse versículo para justificar as mulheres assumirem papéis de liderança na igreja, o contexto mostra que Paulo está falando de salvação (conforme Gl 3:22, Gl 3:24, Gl 3:26, Gl 3:27). Novamente Saucy escreve,

A questão interpretativa [em Gl 3:28 que para abolir uma ordem entre os pais crentes e crianças ou cidadãos crentes e governantes. Para todos eles são um em Cristo dentro ou fora da organização da igreja. (Picante, 281-82)

Esta interpretação é reforçada pelo uso dos termos gerais "masculino" e "feminino". Em cada passagem Pauline lidar com papéis funcionais, os termos "homem" e "mulher" ou "marido" e "esposa" aparecem. "Por que, se o apóstolo fala da relação funcional em Gl 3:28, será que ele não usar a linguagem que ele usa em todos os outros passagem? Por que ele não diz," não há nem homem nem mulher "em Cristo, em vez de 'masculino' e 'feminino'? " (Picante, 283). Unidade em Cristo não obliterar as distinções entre judeus e gentios. Além disso, não remova as diferenças funcionais entre escravos e senhores (conforme 1 Cor. 7: 20-24). Por que, então, devemos assumir que fez isso entre homens e mulheres?

De maneira alguma do Novo Testamento tratam as mulheres como inferiores espirituais. A primeira pessoa que Jesus revelou Sua messianidade de era uma mulher (João 4:25-26). Jesus curou as mulheres (Marcos 5:25-34; 13 11:42-13:13'>Lucas 13:11-13). Em contraste com a prática predominante de rabinos, Ele ensinou as mulheres (Lucas 10:38-42). Mulheres ministrou a Jesus e os discípulos (Lucas 8:2-3). Depois de Sua ressurreição, Jesus apareceu pela primeira vez a uma mulher (Mc 16:9). Mulheres e homens estavam envolvidos nos serviços de oração da igreja primitiva (13 44:1-14'>Atos 1:13-14). Pedro lembra aos homens que as mulheres devem ser "[concedido] honra como companheiro [] herdeiros da graça da vida" (1Pe 3:7.) São para homens e mulheres. Em suma, todas as promessas, mandamentos e bênçãos do Novo Testamento se aplicam igualmente a homens e mulheres.

Assim como no Antigo Testamento, a igualdade espiritual não exclui papéis diferentes. Não há mulheres pastores e mestres, evangelistas, anciãos ou no Novo Testamento. Nenhum dos autores do Novo Testamento eram mulheres. O Novo Testamento registra nenhum lugar um sermão ou ensino de uma mulher. Enquanto as filhas de Filipe são disse ter profetizado (At 21:9ff), ou Anna (Lucas 2:36-39), entregue alguma mensagem da verdade em outros lugares. Como observado no capítulo 6 deste volume, uma comparação 1Co 11:5), em linha com Seu projeto para os vasos mais fracos. Aqueles que insistem que a subordinação e igualdade são mutuamente exclusivos faria bem em considerar o relacionamento de Cristo ao Pai. Enquanto na terra, Jesus assumiu um papel subordinado, contudo Ele não era de forma inferior. Primeiro Coríntios 11:3 declara: "Mas eu quero que você entenda que Cristo é a cabeça de todo homem, eo homem é a cabeça de uma mulher, e Deus é a cabeça de Cristo."

Epitrepō ( permitir ) é sempre usada no Novo Testamento para falar de permitir a alguém para fazer o que desejam fazer. A escolha de Paulo de palavras pode implicar que algumas mulheres em Éfeso desejavam ser os pregadores públicos e, assim, ter autoridade sobre a congregação, como na igreja de hoje. Paulo, no entanto, falando como o apóstolo oficial de Jesus Cristo, não permitem isso. O papel do idoso como evangelista ou pastor-professor é só para homens.

O infinitivo presente didaskein ( ensinar ) seria melhor traduzida como "para ser um professor." Os gramáticos gregos notáveis ​​HE Dana e Julius R. Mantey escreveu o seguinte sobre a distinção entre o infinitivo aoristo eo presente infinitivo:

É bom notar em particular a diferença entre o aoristo e infinitivo presente. O infinitivo aoristo denota o que é eventual ou particular, enquanto o infinitivo presente indica uma condição ou processo. Assim pisteusai [aorista] é exercitar a fé em uma determinada ocasião, enquantopisteuein [atual] é ser um crente. ( A Gramática manual do grego do Novo Testamento [Toronto: MacMillian de 1957], 199)

Ao usar o infinitivo presente, em vez de o aoristo, Paulo não proíbe as mulheres de ensinar em condições e circunstâncias adequadas, mas para encher o escritório e papel do pastor ou professor na vida da igreja.
Paulo também acrescenta a proibição de que proíbe as mulheres de exercer autoridade sobre o homem. Authentein ( exercer autoridade sobre ), outro infinitivo presente, aparece somente aqui no Novo Testamento. Alguns tentaram fugir da força da proibição de Paulo por arbitrariamente supondo que authentein deve ser devidamente traduzida por "autoridade abusiva." As mulheres, de acordo com esse ponto de vista, pode exercer autoridade sobre os homens, desde que ele não é autoridade abusiva. Um estudo sobre os usos extrabiblical authentein , no entanto, deixa claro que a palavra significa simplesmente autoridade. Ele não carrega nenhuma conotação negativa, como autoridade abusiva ou dominadora. Paulo, então, numa directiva não qualificado, proíbe as mulheres de exercerem qualquer tipo de autoridade sobre os homens na igreja. São os "anciãos [claramente os homens, uma vez que 1Tm 3:2).

Isso não afastar totalmente as mulheres que ensinam. Priscila e Áquila tanto instruído Apolo (At 18:26), mas em privado e não no culto da igreja. E as mulheres podem e devem ensinar outras mulheres (conforme Tito 2:3-4). Também não quer dizer que as mulheres não podem orar, mas apenas que eles não conduzir as orações durante o culto público da igreja são. Isso não significa que as mulheres não têm dons espirituais na área de falar em público e liderança. A questão é onde eles exercer esses dons.

Alguns questionam se as mulheres podem ocupar cargos de liderança no campo missionário, na ausência de homens. É significativo que Paulo, que escreveu essa passagem, foi ele próprio o maior missionário que o mundo já viu. No entanto, ele não fez exceções para o campo missionário. Deus não violar seus princípios por uma questão de conveniência.
Através dos anos, tem havido uma série de bons exemplos de como lidar com a escassez de homens no campo missionário. Conheço mulheres missionárias pessoalmente que se encontravam em uma situação onde não há homens estavam presentes e apenas eles foram biblicamente treinados para lidar com o Palavra. Ao invés de violar a Escritura, que iria preparar a mensagem ou lição e ensiná-la a um homem nativo, que seria o pregador quando a igreja se reuniram.
As mulheres devem parar de acreditar na mentira do diabo que o único papel de importância é o da liderança. As pessoas costumam desejar lugares de destaque a não servir humildemente os outros, mas para aumentar seus próprios egos e ganhar poder e controle. Os líderes, no entanto, suportar um fardo pesado e responsabilidade, bem como o papel subordinado, muitas vezes é um dos mais paz e felicidade. Subordinação não é punição, mas privilégio.

O Projeto de Mulheres

Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (2: 13-14)

A visão popular hoje é que o papel subordinado da mulher é uma corruptela de design perfeito de Deus que foi o resultado da queda. Uma vez que os efeitos da maldição se destinam a ser revertida em Cristo, argumenta-se, diferenciando papéis masculinos e femininos devem ser abolidas. Paulo, no entanto, estabelece papel subalterno da mulher não na queda, mas na ordem divina da criação original. Pois foi Adão, que foi criado pela primeira vez, ele escreve, e depois Eva. Deus fez a mulher depois que o homem para ser seu ajudante adequado (Gen . 2:18). A prioridade do papel do homem é óbvio.

Nem foi o ensinamento de Paulo solicitado por alguma situação cultural em Éfeso e, portanto, não se aplica hoje, como alguns argumentam. Ele não só apela aqui para o relato da criação em Gênesis 2, mas também ensinou essa mesma verdade aos Coríntios (1 Cor. 11: 8-9).

Paulo não derivam do papel das mulheres da queda, mas ele usa esse evento como mais uma confirmação da intenção de Deus. Ele ressalta que não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Gênesis 3:1-7 narra o trágico relato do que aconteceu quando Eva usurpou o papel liderança:

Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E ele disse à mulher: "De fato, que Deus disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" E disse a mulher à serpente: "Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: 'Não comereis dele ou tocá-lo, para que não morra. "E a serpente disse à mulher:" Você certamente não morrerá! Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e do mal. " Quando a mulher viu que a árvore era boa para se comer, e que era uma delícia para os olhos, e que a árvore era desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu; e ela deu também a seu marido com ela, e ele comeu. Então os olhos de ambos foram abertos, e eles sabiam que estavam nus; e coseram folhas de figueira e fizeram para si revestimentos lombo.
Toda a raça humana caiu, assim, na depravação e julgamento. Eva não era adequado pela natureza para assumir a posição de responsabilidade final. Quando ela saiu de debaixo da proteção e liderança de Adão, ela era muito vulnerável e caiu. E, claro, quando Adão violou seu papel de liderança e seguiu Eve (embora não era ele que estava enganado ), a perversão da ordem de Deus foi completa. A queda resultou, então, não simplesmente de desobediência ao mandamento de Deus, mas de violar papéis designados por Deus para os sexos. Isso não quer dizer que Adão era menos culpado do que Eve, ou que ela era mais defeituoso. Embora ele não foi enganado por Satanás, como era Eva, Adão ainda escolheu desobedecer a Deus. Como chefe de seu relacionamento, ele deu a responsabilidade final. É por isso que o Novo Testamento refere-se a queda do pecado de Adão, não de Eva (Rom. 5: 12-21; 1 Cor 15: 21-22.). Liderança pelo homem, então, era parte do plano de Deus desde o início, e ele tem a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso. A trágica experiência do encontro jardim com a serpente confirmou a sabedoria do que o design.

A Contribuição da Mulher

Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2:15)

Preservada é de Sozo , a palavra do Novo Testamento comum para a salvação. A palavra também pode significar "resgatar", "para preservar a sã e salva", "curar", "libertar" ou "para entregar a partir." Parece um número de vezes no Novo Testamento, sem referência a salvação espiritual (conforme Mt 8:25; 9:. 21-22; Mt 10:22; Mt 24:22; Mt 27:40, Mt 27:42, Mt 27:49; 2Tm 4:182Tm 4:18). O tempo futuro eo uso do pronome plural eles indicam que ele não estava mesmo se referindo a Eve. O plural e na ausência de qualquer ligação com o contexto show de Paulo não estava se referindo a Maria, a mãe de Jesus, como alguns sugerem.

Paulo ensina aqui que, embora uma mulher precipitou a queda e as mulheres de assumir a responsabilidade, mas eles podem ser preservados de que o estigma através fértil. O resgate, a entrega, a libertação das mulheres do estigma de ter liderado a corrida em pecado acontece quando eles trazer uma semente justa. O que um perfeito contador! As mulheres estão longe de serem cidadãos de segunda classe, porque eles têm a responsabilidade primária para criar os filhos divinos. As mães passam muito mais tempo com seus filhos do que os seus pais, e, portanto, têm maior influência. Os pais não podem saber a relação íntima com os seus filhos que a mãe deles estabelece desde a gravidez, nascimento, infância e primeira infância. O ponto de Paulo é que, enquanto uma mulher pode ter levado a corrida em pecado, as mulheres têm o privilégio de liderar a corrida para fora do pecado à piedade. Isso não significa que Deus quer que todas as mulheres de ter filhos; alguns Ele não quer mesmo casar (1 Cor. 7: 25-40). Paulo fala em termos gerais. A dor associada com o parto era a punição para o pecado da mulher (Gn 3:16), mas a alegria eo privilégio de educação infantil oferece mulheres do estigma de que o pecado.

Para as mulheres para reverter a praga que se abateu sobre eles na queda e cumprir sua vocação de que precisam para criar uma descendência piedosa. Para isso, eles devem permanecer na fé e no amor, onde a sua salvação realmente descansa. E eles devem continuar em santidade(santidade) com auto-contenção (a mesma palavra traduzida como "discretamente" no versículo 9). É a própria aparência, atitude e comportamento exigido de mulheres crentes na igreja que se torna sua libertação a partir de qualquer status inferior, como eles querem viver piedosamente e criar filhos piedosos.

Nesta passagem, vemos como Deus perfeitamente equilibrado os papéis dos sexos. (Para uma discussão completa sobre o projeto de Deus para os homens e as mulheres na igreja, ver meu livro Different by Design [Wheaton, Ill .: Victor, 1994]). Os homens devem ser os líderes da igreja e da família. Mulheres são mantidos a partir de qualquer acusação de inferioridade através da influência dos deuses que eles têm na vida dos seus filhos preciosos. Para a igreja de afastar essa ordem divina é perpetuar o desastre da queda.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

I Timóteo 2

A universalidade do evangelho - 1Tm 2:1-7

A maneira de orar — 1Tm 2:1-7 (cont.)

Oração por aqueles que estão em autoridade — 1Tm 2:1-7 (cont.) Os dons de Deus — 1Tm 2:1-7 (cont.)

Um Deus e um Salvador — 1Tm 2:1-7 (cont.) Barreiras para a oração — 1Tm 2:8-15

As mulheres na igreja — 1Tm 2:8-15 (cont.)

A UNIVERSALIDADE DO EVANGELHO

1 Timóteo 2:1-7

Antes de começar a estudar esta passagem em detalhe devemos assinalar algo que se destaca nele de tal forma que ninguém pode deixar

de vê-lo. Há poucas passagens no Novo Testamento que acentuam e sublinham desta maneira a universalidade do evangelho. Deve-se orar por todos os homens; Deus é o Salvador que deseja que todos os homens se salvem; Jesus deu sua vida em resgate por todos. Como escreve

Walter Lock: "A vontade de Deus para salvar é tão ampla como sua vontade para criar."

Esta é uma nota que ressoa no Novo Testamento várias vezes.

Através de Cristo, Deus estava reconciliando ao mundo consigo (2 Coríntios 5:18-19). Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho (Jo 3:16). Jesus confiava em que, se ressuscitava da cruz, mais cedo ou mais tarde todos os homens seriam atraídos por Ele (Jo 12:38).

E. F. Brown ao escrever sobre esta passagem o chama "a carta constitucional do trabalho missionário". Diz que é a prova de que todos

os homens são capax dei, capazes de receber a Deus. Poderão estar perdidos, mas eles são possíveis de encontrar. Poderão ser ignorantes, mas podem ser iluminados. Poderão ser pecadores, mas podem ser

salvos. capax dei, o precursor do John Knox, escreve em sua tradução da Primeira Confissão a Suíça: "O fim e a intenção das Escrituras é declarar que Deus é benévolo e amistoso para com os homens; e que declarou essa bondade em e através de Jesus Cristo, seu único Filho; essa bondade

se recebe por fé." Por esta razão a oração deve alcançar a todos. Deus

quer a todos os homens, e portanto a igreja de Deus deve querê-los também.

  1. O evangelho inclui os de acima e os de baixo. Tanto o imperador em seu poderio como o escravo em seu desamparo estão

incluídos na extensão que abrange o evangelho. Tanto o filósofo em sua sabedoria como o homem singelo em sua ignorância necessitam a graça e a verdade que o evangelho pode dar. Dentro do evangelho não há distinções de classe. O rei e seu súdito, o rico e o pobre, o aristocrata

e o camponês, o amo e o servo estão incluídos em seu abraço ilimitado.

  1. O evangelho inclui a bons e maus. Um perigo estranho chegou à Igreja nos tempos modernos. Pareceria que em muitos casos se tem por

princípio que uma pessoa deve ser respeitável antes de ser admitida na 1greja, e que esta olhasse com desdém para pecadores que buscam entrar por suas portas. Em realidade é muito difícil para um pecador entrar na

Igreja moderna sem ser branco de suspeitas, de questionamentos, de críticas, de olhava pouco amistosas, e sem ser a origem de críticas, condenações e curiosidade murmuradas e expressas publicamente. Mas

o Novo Testamento é claro ao dizer que a Igreja existe não só para edificar ao bom, mas também para receber e salvar ao pecador.

Um dos grandes santos dos tempos modernos, e sem dúvida de

todos os tempos, é Toyohiko Kagawa. Kagawa foi aos cortiços da Shinkawa para buscar homens e mulheres para Cristo. Viveu ali nos bairros imundos e depravados do mundo. W. J. Smart descreve a situação: "Seus vizinhos eram prostitutas sem licença, ladrões que alardeavam de seu poder para ser mais preparados que toda a polícia da cidade, e assassinos que não só estavam orgulhosos de seu assassinatos, mas também sempre estavam dispostos a aumentar seu prestígio local cometendo outro. Toda a pessoa doente, menos dotada ou criminal, vivia em condições de miséria abismal, em ruas plenas de imundície, onde os ratos se arrastavam fora das bocas-de-lobo para morrer. O ar estava sempre fétido. Uma jovem idiota que vivia ao lado da Kagawa tinha desenhos vis pintados em suas costas para atrair a homens luxuriosos a

sua pocilga. Por toda parte os corpos humanos apodreciam com sífilis." Kagawa amava pessoas como esta, e o mesmo acontece com Jesus Cristo, porque Ele ama de igual maneira a todos os homens sejam bons ou maus.

  1. O evangelho abrange a cristãos e não-cristãos. Deve-se orar por todos. Os imperadores, governadores e legisladores pelos quais esta Carta nos pede que oremos não eram cristãos; em realidade eram hostis para com a Igreja; e entretanto, deviam ser levados a trono da graça pelas orações da Igreja. Para o verdadeiro cristão não existem inimigos em todo este mundo. Ninguém fica fora de seu coração, porque ninguém está fora do amor de Cristo, e ninguém fora do propósito de Deus, que quer que todos sejam salvos.

A MANEIRA DE ORAR

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Nesta passagem se agrupam quatro palavras diferentes que significam oração. É certo que não se as pode distinguir de maneira

nítida; entretanto, quando as examinamos, cada uma delas tem algo que nos dizer a respeito da maneira de orar.

  1. Em primeiro lugar vem a palavra deesis, que se traduz súplica.

Deesis não é exclusivamente uma palavra religiosa; pode ser utilizada para referir-se a uma súplica feita tanto a um semelhante como a Deus. Mas a idéia fundamental de deesis é o sentimento de necessidade. Ninguém suplicará a não ser que o sentimento da necessidade tenha despertado o desejo de fazer essa súplica. A oração começa com um sentimento de necessidade. Começa com a convicção de que não podemos nos entender solos com a vida. Começa com o sentimento de nossa própria insuficiência, da fraqueza humana. O sentimento de fraqueza humana é a base de todo a aproximação humana a Deus. A oração começa com a tira de consciência do desamparo da humanidade.

  1. A segunda palavra é proseuche, que se traduz por oração. A diferença básica entre deesis e proseuche é que a primeira pode estar dirigida tanto ao homem como a Deus, enquanto que a segunda nunca se usa para outra coisa senão para uma aproximação a Deus. Há certas necessidades que só Deus pode satisfazer, que só podem ser levadas perante Ele. Existe uma força que só Ele pode outorgar; um perdão que só Ele pode conferir; uma segurança que só Ele pode conceder. Bem pode ser que nossas fraquezas nos persigam porque muitas vezes levamos nossas necessidades ao lugar equivocado.
  2. A terceira palavra é enteuxis, que se traduz por petição. Das três palavras mencionadas, esta é a mais interessante. Tem uma história

muito atrativa. É o substantivo do verbo entugchanein. Originalmente este verbo significava simplesmente encontrar-se, ou estar de acordo com uma pessoa; depois adquiriu um significado especial e técnico:

significou entrar na presença de um rei e lhe apresentar uma petição. Enteuxis adquiriu o significado técnico de uma petição apresentada perante um governador ou um rei. Isto diz muito a respeito da oração.

Assinala-nos que o caminho a Deus está aberto para nós; que se nos outorgou este dom inapreciável de falar com Deus na intimidade; que temos o direito de levar nossas petições perante um Rei. O cristão é o

homem que tem o direito de levar suas necessidades perante a presença real de Deus. É impossível pedir uma graça muito grande do Rei.

  1. A quarta palavra é eucaristia, que se traduz ações de graças. Seu

significado é uma parte integral da oração. Orar não só significa pedir coisas a Deus; também significa agradecer-lhe por tudo. Para muitos de nós a oração é um exercício de queixas, quando teria que ser um exercício em ação de graças. Epicteto, que não era cristão, mas sim um filósofo estóico, costumava dizer: "O que posso fazer eu, que sou um pobre velho coxo, senão agradecer a Deus?" Temos o direito de trazer nossas necessidades, nossos desejos e nossos pedidos perante Deus; mas também temos o dever de trazer continuamente perante Ele nossas ações de graças.

ORAÇÃO POR AQUELES QUE ESTÃO EM AUTORIDADE

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Esta passagem de maneira definida e distintiva ordena a oração pelos reis e os imperadores e todos aqueles que estão em autoridade. Este

era um princípio básico na oração da comunidade cristã. Os imperadores podiam ser perseguidores. Aqueles que tinham autoridade podiam estar decididos a apagar para sempre à Igreja cristã. Mas nunca os cristãos, até

nas épocas de perseguições mais cruentas, cessaram de orar por eles.

É extraordinário rastrear como através de todos os dias da Igreja primitiva, aqueles dias de perseguição terrível, a Igreja ainda considerava

como um dever absoluto orar pelo imperador e seus reis e governadores subordinados. Pedro disse: “Temei a Deus, honrai o rei” (1Pe 2:171Pe 2:17), e devemos lembrar que o imperador nesse momento não era outro que Nero, um monstro de crueldade.

Tértulo insiste em que os cristãos oravam pedindo para seu imperador "uma longa vida, um domínio seguro, um lar a salvo, um senado fiel, um povo justo, e um mundo em paz" (Apologia 30).

Escreveu: "Oramos por nossos governantes, pela paz de todas as coisas e para que se posponha o fim" (Apologia 39). Escreve: "O cristão não é inimigo de ninguém, e menos ainda do imperador, porque sabemos que,

devido ao fato de que foi nomeado por Deus, é necessário que o amemos e reverenciemos, lhe rendamos honras, e lhe desejemos segurança, junto com todo o Império Romano. Portanto nos sacrificamos pela segurança

do imperador" (Ad Scapulam 2). Cipriano, ao escrever ao Demetriano, fala da Igreja cristã como: "Sacrificando e apaziguando a Deus noite e dia por sua paz e segurança" (Ad Demetrianum 20).

No ano 311 d.C. o imperador Galerio pediu as orações dos cristãos, e lhes prometeu misericórdia e indulgência se oravam pelo Estado. Taciano escreve: "Ordena-nos o imperador que paguemos tributo? Voluntariamente o oferecemos. Pede-nos a autoridade que lhe

prestemos serviço ou servidão? Admitimos nossa servidão. Mas se um

homem deve ser respeitado como corresponde a um homem, só Deus deve ser reverenciado" (Apologia 4). Teófilo de Antioquia escreve: "A honra que outorgo ao Imperador é ainda maior, porque não o adorarei, mas orarei por ele. Não adorarei a ninguém mas sim ao Deus verdadeiro e real, porque sei que o imperador foi nomeado por Ele... Aqueles que honram verdadeiramente ao imperador são aqueles que estão bem dispostos para com ele, que lhe obedecem e que oram por ele" (Apologia 1Tm 1:11).

Justino Mártir escreve: "Adoramos somente a Deus, mas em todas as outras coisas servimos prazerosos, reconhecendo os reis e autoridades dos homens, e orando por que se encontre com uma razão pura com poder real" (Apologia 1Tm 1:14,1Tm 1:17).

A oração mais grandiosa por um imperador encontra-se na Primeira Epístola de Clemente de Roma à Igreja de Corinto que foi escrita pelo

ano 90 d.C. quando a selvageria de Domiciano estava ainda fresca na mente dos homens:

"Tu, Senhor e Mestre, outorgaste a nossas autoridades e governadores o poder da soberania através de sua força excelente e inefável, para que nós, conhecendo a glória e a honra que lhes deste, submetamos a eles, não resistindo sua vontade em nada. Portanto, outorga-lhes, oh Deus, saúde, paz, concórdia, estabilidade, que possam administrar o governo que lhes deste sem falhar. Porque Tu, oh Mestre celestial, Rei dos Séculos, outorga aos filhos dos homens glória, honra, e poder sobre todas as coisas que estão sobre a Terra. Dirige, Senhor, seu conselho de acordo, administrando o poder que lhes deste, em paz e mansidão com piedade, obtenham seu favor. Oh Tu, que és capaz de fazer estas coisas por nós, e coisas que excedem muito mais o bem que estas, louvamos-te através do Sumo sacerdote e Guardião de nossas almas, Jesus Cristo, por quem é a ti a glória e a majestade agora como através de todas as gerações, e para sempre jamais. Amém" (1 Clemente 61).

A Igreja sempre considerou como um dever moral orar por aqueles

que tinham autoridade sobre os reinos da Terra. A Igreja apresentava até a seus perseguidores perante o trono da graça.

OS DONS DE DEUS

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

A Igreja orava pedindo certas coisas para aqueles que estavam em autoridade.

  1. Sua oração era “vivamos vida tranqüila e mansa”. Era a oração por um período de paz, livre e de guerras, de rebeliões, de tUdo o que pudesse perturbar a paz do reino. Esta é a oração de um bom cidadão por

seu país.

  1. Mas a Igreja orava por muito mais que isso. Orava por que pudesse viver em "piedade e honestidade". Aqui nos vemos confrontados

com duas grandes palavras que são a chave das Epístolas Pastorais. São palavras que descrevem as qualidades que não só a autoridade, mas também o cristão devem desejar.

Primeiro, piedade, que é eusebei. Esta é uma das palavras gregas

grandiosas e quase intraduzíveis. Descreve a reverência para com Deus e rumo ao homem. Descreve aquela atitude mental do que respeita ao homem, honra a Deus e se respeita a si mesmo. Eusébio a define como "reverência ao único e só Deus, e o tipo de vida que Ele desejaria que levássemos". Para os gregos, Sócrates era o grande exemplo de eusebeia, e Xenofonte descreve a Sócrates nos seguintes termos: "Tão piedoso e devotamente religioso que não se fez sequer uma injúria sem importância a nenhum ser vivente; tão controlado, tão moderado, que nunca em nenhum momento escolheu o doce em lugar do amargo; tão sensível, sábio e prudente que jamais errou em distinguir o melhor do pior" (Xenofonte, Memorabilia, 4, 8, 11).

Esta palavra eusebeia se aproxima muito da grande palavra latina

pietas. Warde Fowler descreve assim a pietas romana: "A qualidade conhecida pelos romanos como pietas se levanta, apesar da prova e a dor, por cima das seduções das paixões e a comodidade egoísta. A pietas de Enéias se converteu num sentido do dever à vontade dos deuses, como assim também a seu pai, seu filho e seu povo; e este dever nunca o

abandona." Evidentemente esta eusebeia é algo tremendo. Nunca esquece a reverência que se deve a Deus; nem tampouco os direitos que se devem aos homens; nem o respeito que devemos a nós mesmos. Vive sempre consciente do dever humano e divino. Descreve o caráter do homem que jamais lhe falha a Deus, nem ao homem, nem a si mesmo.

Em segundo lugar, está a honestidade, que é semnotes. Mais uma vez nos encontramos no reino do intraduzível. O adjetivo correspondente semnos aplica-se constantemente aos deuses.

R. C. Trench diz que o homem que é semnos "tem sobre si uma graça e uma dignidade que não são outorgadas pela Terra". Diz que é alguém que "sem pedir desafia e inspira reverência". Aristóteles foi o

grande mestre ético dos gregos. Tinha a peculiaridade de descrever todas as virtudes como o meio entre dois extremos. Por um lado encontrava-se o extremo do excesso, e do outro o extremo do defeito, e entre eles, o

meio, a feliz metade, na qual descansava a virtude. Assim descreve Aristóteles a semnotes. Diz que é o termo médio entre areskeia, que significa subordinação, e authadeia, que é arrogância. Podemos dizer

que para o homem que é semnos toda a vida é um longo ato de adoração; vive toda sua vida na presença de Deus; move-se no mundo, como se estabeleceu, como se este fosse o templo do Deus vivente. Nunca se

esquece da divindade de Deus nem da dignidade do homem. É o homem que possui uma atitude correta para com Deus e os homens.

Estas são duas grandes qualidades reais, mas que todos devem cobiçar e pelas quais todos devem orar.

UM DEUS E UM SALVADOR

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Paulo conclui esta passagem com uma afirmação das maiores verdades da fé cristã.

  1. Há um só Deus. Não vivemos num mundo como o produzido

pelos gnósticos quando inventavam suas teorias a respeito dos dois

deuses, hostis entre si. Não vivemos num mundo como aquele que produziam os pagãos quando inventavam uma horda de deuses, muitas vezes em competição e guerra entre si. Os missionários nos relatam que um dos alívios maiores que o cristianismo brinda aos pagãos é a convicção de que há um só Deus. Antes disso, vivem num mundo acossado por centenas de deuses; nunca podem saber quando omitiram as honras que determinado deus merece, e dessa maneira o ofenderam. Vivem permanentemente aterrorizados pelos deuses. Quando descobrem que existe um só Deus cujo nome é Pai e cuja natureza é o amor, eles se sentem libertados e emancipados.

  1. Há um só Mediador. Até os judeus teriam dito que há muitos mediadores entre Deus e os homens. Um mediador é uma pessoa que age

entre duas partes para reuni-las. Os judeus teriam dito que os anjos são mediadores. O Testamento de Dan (1Tm 6:2) diz: "Lembra-te a Deus, e ao

anjo que intercede por ti, porque ele é o mediador entre Deus e o homem." Os gregos diriam que há toda classe de mediadores. Plutarco disse que era um insulto para um Deus conceber que de algum modo

estava envolto diretamente com o mundo; estava-o só através dos anjos e os demônios, dos semideuses aqueles que eram, por assim dizer, seus oficiais de comunicação entre Ele e o mundo. Nem no pensamento judeu

nem no grego o homem tinha acesso direto a Deus. Mas, através de Jesus Cristo, o cristão tem acesso direto a Deus, sem que nada intercepte o caminho entre ambos. Além disso, há um só Mediador.

E. F. Brown nos relata que isso é o que se torna tão difícil de

entender aos hindus. Custa-lhes crer que Deus só tenha um método de salvação para toda a humanidade. Dizem: “Sua religião é boa para vocês e a nossa para nós." Mas a não ser que houvesse um Deus e um Mediador não poderia existir a irmandade entre os homens. Se houver muitos deuses e muitos mediadores significa que todos eles competem pela fidelidade, a obediência e o amor dos homens. A religião se converte em algo que divide os homens em lugar de uni-los. Devido ao

fato de que existe um Deus e um Mediador os homens são irmãos uns dos outros.

Assim, pois, Paulo continua chamando Jesus aquele que deu-se a si mesmo em resgate por todos. Isto significa simplesmente que custou a

Deus a vida e a morte de seu próprio Filho para que os homens voltassem para Ele.

Havia uma vez um homem que perdeu a seu filho na guerra. Tinha sido um homem que vivera uma vida descuidada e até sem Deus; mas a

morte de seu filho o levou a repensar, e o enfrentou com Deus de uma maneira que jamais tinha experimentado em toda sua vida. Converteu-se num homem mudado. Um dia estava de pé diante do monumento aos

caídos na guerra de sua cidade, olhando o nome de seu filho inscrito nele. E disse muito brandamente: "Creio que tinha que cair para que eu me levantasse." Isso é o que fez Jesus; custou a vida, a morte, a dor e o

sacrifício de Jesus Cristo falar com os homens do amor de Deus e trazê— los de novo a Ele.

Logo Paulo diz certas coisas a respeito de si mesmo. Reclama para

si quatro funções.

  1. É um pregador da história de Jesus Cristo. Um pregador é um homem que proclama a verdade. É um homem que afirma algo e diz:

"Isto é verdade." É alguém que brinda uma proclamação que não é própria, mas sim provém do Rei.

  1. É uma testemunha da história de Jesus. Uma testemunha é uma pessoa que diz: "Isto é certo, e eu sei." Uma testemunha é um homem

que diz não apenas: "É certo", mas também: "Isto dá resultado." É um homem que conta, não apenas a história de Cristo, mas também a história do que Cristo fez por ele.

  1. É um apóstolo. Um apóstolo é alguém cuja tarefa é encomendar e representar a seu país numa nação estrangeira. Um apóstolo no sentido cristão é portanto alguém que encomenda a história de Cristo a

outros. Deseja comunicar essa história a outros, de maneira que signifique tanto para outros como para ele.

  1. É um mestre. O pregador é a pessoa que proclama os fatos; a testemunha é a que proclama o poder dos fatos; o apóstolo é aquele que encomenda os fatos; o mestre é aquele que guia aos homens a obter o significado dos fatos. Não é suficiente saber que Cristo viveu e morreu; devemos pensar o que significaram essa vida e essa morte. O homem tem tanto cabeça como coração; tem tanto cérebro como emoções; tem tanto intelecto como sentimentos. Não só deve sentir a maravilha da história de Cristo; deve pensar um significado para si mesmo e para o mundo.

BARREIRAS PARA A ORAÇÃO

1 Timóteo 2:8-15

A Igreja primitiva adotou a atitude judia para orar. Os judeus oravam de pé, com as mãos abertas com as palmas para cima. Mais tarde

Tertuliano diria que essa atitude para orar representava a postura de Jesus na cruz.

Os judeus tinham conhecido sempre as barreiras que impediam

que as orações dos homens negassem a Deus. Isaías escutou a Deus lhe dizer ao povo: “Quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1:15). Aqui também se exigem certas coisas.

  1. Aquele que ora deve estender e levantar mãos limpas. Deve elevar a Deus mãos que não tocaram ou manipularam coisas proibidas.

Isto não significa absolutamente que o pecador está privado do acesso a Deus; significa que não há verdade nas orações do homem que ora e

logo sai a sujá-las mãos com coisas proibidas, como se nunca tivesse orado. Não se refere ao homem que está desamparadamente nas garras de algum pecado, de alguma paixão, de algum hábito e que está lutando contra eles desesperadamente, e que está consciente com amargura de

seu fracasso, mas sim que se refere ao homem cujas orações são um

mero formalismo, que ora e logo sai a viver como se nunca tivesse orado.

  1. Aquele que ora não deve ter ira em seu coração. Tem-se dito que "o perdão é indivisível". O perdão humano e divino andam de mãos

dadas. Várias vezes Jesus sublinha o fato de que não podemos esperar receber o perdão de Deus enquanto guardemos rancor e estejamos inimizados com nossos semelhantes. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mateus 5:23-24). “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai

vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:15). Jesus relata a história do que sucedeu ao servo que não perdoou, como ele mesmo não encontrou perdão, e logo termina dizendo: “Assim também meu Pai celeste vos

fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18:35). Para ser perdoados, devemos perdoar.

A Didachê, que é o manual

de culto público cristão mais antigo,

e que data de cerca do ano 100 d.C, diz: "Que ninguém que tenha contenda com seu semelhante se achegue a nós, até que não se tenham reconciliado." O rancor no coração do homem é uma erva maligna.

  1. Aquele que ora não deve ter contenda. Esta palavra pode significar duas coisas. A palavra utilizada é dialogismos, que pode significar tanto contenda como dúvida. Se tomarmos no sentido de contenda, repetiria simplesmente o que se disse anteriormente.

Reafirmaria nada mais o fato de que o rancor, as brigas, as discussões irritantes, e os debates venenosos são um obstáculo para a oração. É melhor interpretá-lo no sentido de dúvida. Antes de a oração ser

respondida deve existir a crença de que Deus responderá. Se o homem ora sem esperanças e com pessimismo, se ora sem crer realmente que a oração tem um propósito, então sua oração cairá sem asas ao solo. Antes

que um homem possa ser curado, deve crer que poderá sê-lo; antes de que o homem possa agarrar-se da graça de Deus, deve crer nela.

Devemos levar nossas orações perante Deus com a confiança plena em que Deus é o Deus que escuta e responde as orações.

AS MULHERES NA IGREJA

1 Timóteo 2:8-15 (continuação)

A segunda parte desta passagem trata a respeito do lugar das mulheres na 1greja. Esta passagem não se pode ler fora de seu contexto

histórico. Surge inteiramente da situação na qual foi escrito. Está escrito sobre o pano de fundo de duas circunstâncias que a antecedem.

  1. Está escrito sobre um pano de fundo judeu. Para os olhos

judeus, as mulheres oficialmente tinham uma posição muito baixa. É certo que nenhuma nação dava à mulher um lugar tão grande como o judeu no lar e nos assuntos familiares. Mas oficialmente a posição da mulher era muito baixa. Na lei judia a mulher não era uma pessoa; era uma coisa. Estava inteiramente à disposição de seu marido ou de seu pai. Era-lhe proibido aprender a Lei; instruir a uma mulher na Lei era como jogar pérolas aos porcos. As mulheres não tinham parte no serviço da sinagoga; estavam separadas, não podiam ser vistas, e não se lhes permitia participar do serviço. O homem ia à sinagoga para aprender; mas a mulher, no máximo, ia escutar. Na sinagoga a leitura das Escrituras era realizada por membros da congregação; mas não por mulheres, porque isso teria sido diminuir "a honra da congregação". À mulher estava absolutamente proibido ensinar numa escola; não podia nem sequer ensinar os meninos menores. A mulher estava excetuada das demandas estabelecidas da Lei. Não lhe era obrigatório assistir às festividades e festivais sagrados. Eram classificados juntos às mulheres, os escravos e os meninos. Na oração matinal judaica o homem agradecia a Deus por não tê-lo feito "um gentio, um escravo ou uma mulher".

Nos Afirmações dos Pais se citam estas palavras do rabino José Ben Johanan: "Sua casa esteja totalmente aberto, e deixem que os pobres

sejam sua família, e falem pouco com uma mulher." Disse-o referindo-se

à sua própria mulher, e mais ainda no caso da mulher de um companheiro. Porque os sábios disseram: "Todo aquele que fala muito com uma mulher se causa mal a si mesmo, e desiste das tarefas da Lei, e seu fim é que herda o Geena."

Um rabino estrito nunca saudava uma mulher na rua, nem sequer a sua própria mulher nem a sua filha, nem a sua mãe, nem a sua irmã. Dizia-se a respeito das mulheres: "Sua tarefa é a de enviar aos meninos à sinagoga; atender os assuntos domésticos; deixar a seu marido livre para que estude nas escolas; manter sua casa até que ele volte." Devemos lembrar que a Igreja surgiu num meio judeu como este.

  1. Está escrito sobre um pano de fundo grego. Estes antecedentes faziam que as coisas fossem duplamente dificultosas. O lugar das

mulheres dentro da religião grega era baixo. O templo de Afrodite em Corinto tinha mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas e que todas

as noites ofereciam sua mercadoria nas ruas da cidade. O templo de Diana em Éfeso tinha cem sacerdotisas chamadas Melissae, que significa as abelhas, e cuja função era a mesma.

A mulher grega respeitável levava uma vida de fechamento. Vivia em suas próprias habitações nas que ninguém podia entrar salvo seu marido. Nem sequer estava presente nas refeições. Nunca aparecia

sozinha na rua; nunca ia a uma assembléia pública, e menos ainda falava ou tomava parte ativa em tais assembléias. O fato é que se numa cidade grega as mulheres cristãs tivessem tomado parte ativa, falado e ensinado na tarefa da Igreja cristã, a Igreja inevitavelmente houvesse ganho a

reputação de ser o ponto de reunião de mulheres perdidas e imorais. O certo é que em nenhuma sociedade grega se poderiam ter estabelecido outras normas como estas.

O que é pior, na sociedade grega havia mulheres cuja vida consistia em elaborar adornos e galões para o cabelo. Em Roma, Plínio nos conta a respeito de uma noiva, Lolia Paulina, cujo vestido de bodas custou o

equivalente a cem mil dólares. Até os gregos e os próprios romanos estavam surpreendidos pelo amor ao vestido, ao desdobramento e aos

adornos que caracterizava a algumas de suas mulheres. As grandes religiões

gregas eram chamadas religiões de Mistérios, e tinham precisamente as mesmas normas a respeito do vestido. Há uma inscrição que diz o seguinte: "Uma mulher consagrada não levará ornamentos de ouro, nem cabelo trancado, nem rouge, nem branqueará o rosto, nem usará vinchas, nem sapatos, exceto aqueles feitos de feltro ou dos couros dos animais sacrificados."

A Igreja cristã não estabeleceu estas normas para que fossem permanentes, mas sim como coisas que eram necessárias na situação na

que se encontrava a Igreja primitiva.

Em todo caso, a situação tem outro aspecto. Bem pode ser que na velha história seja a mulher a que foi criada em segundo lugar, e foi ela a

que caiu perante a sedução da serpente que era o tentador; mas foi Maria de Nazaré a que deu a luz e educou o menino Jesus; foi Maria de

Magdala a primeira em ver o Senhor Ressuscitado; foram quatro mulheres as que, de todos os discípulos, estiveram ao lado da cruz. Priscila com seu marido Áqüila era uma mestra apreciada na 1greja

primitiva, uma mestra que guiou a Apolo no conhecimento da verdade (At 18:26). Evódia e Síntique, apesar de sua desavença, eram mulheres que trabalhavam no evangelho (Filipenses 4:2-3). Filipe, o evangelista,

tinha quatro filhas que eram profetisas (At 21:9). As mulheres anciãs podiam ensinar (Tt 2:3). Paulo considerava com alta honra a Lóide e Eunice (2Tm 1:52Tm 1:5), e muitos nomes de mulheres são mencionados com alta estima em Romanos 16.

Todas as coisas das que se fala neste capítulo são simples normas transitivas estabelecidas para enfrentar uma situação dada. Se queremos conhecer a perspectiva real e permanente de Paulo sobre este assunto,

temo-la em Gl 3:28: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Em Cristo se apagam as diferenças de lugar, honra,

prestígio e função dentro da Igreja.

E entretanto, esta passagem finaliza com uma grande verdade. As mulheres, diz, se salvarão gerando filhos. Há dois significados possíveis nisto. Seria levemente possível que esta fosse uma referência ao fato de que Maria, uma mulher, foi a mãe de Jesus. Pode ser que signifique que as mulheres serão salvas — como todos o serão — pelo ato supremo de gerar filhos pelo qual o Filho de Deus nasceu no mundo. Mas é muito mais provável que o significado desta passagem seja mais simples; e que signifique que as mulheres encontrarão a vida e a salvação, não indo a reuniões, nem falando perante elas, mas na maternidade, que é sua coroa. Seja como for, a mulher é rainha dentro de seu lar.

Não devemos ler esta passagem como uma barreira à tarefa e serviço da mulher dentro da Igreja; devemos fazê-lo à luz de seu pano de

fundo judeu e da situação numa cidade grega. E devemos buscar o pensamento permanente de Paulo na passagem que nos diz que se

apagaram as diferenças, e que os homens e as mulheres, os escravos e os homens livres, os judeus e os gentios, todos são aptos para servir a Cristo.


Dicionário

Adão

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm 5:12-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16

O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Adão [Terra, Solo] -

1) O primeiro homem criado por Deus (Gn 1:27—5:5). É uma FIGURA de Cristo, que é o segundo Adão (Rm 5:14-19); (1Co 15:22)

2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn 5:1-2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Adão 

Quem é quem na Bíblia?

Adão no Antigo Testamento

Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn 5:1-1Cr 1:
1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis 1:26-27. A Versão Contemporânea registra ali: “façamos o homem”, no que concorda a maioria dos comentaristas. Em Gênesis 2:20 algumas traduções trazem “mas para Adão não se achava adjutora...”, acrescentando uma nota de rodapé na qual se explica que o vocábulo pode também sugerir “homem”.

Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn 1:26). Ele tinha em si o sopro do Senhor (Gn 2:7) e foi colocado no Jardim do Éden (Gn 2:8-17), para obedecer aos mandamentos de Deus, principalmente o de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17). Adão trabalharia e cuidaria desse paraíso e Deus fez-lhe a mulher, para ajudá-lo a cumprir as tarefas para as quais fora criado. Ele descreveu sua esposa como “osso dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gn 2:23). Ambos foram feitos sem pecado e viviam na inocência.

A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn 1:28-30). Além dessa comunhão íntima, os dois primeiros capítulos servem também para reforçar a completa dependência que o homem tinha de seu Criador. Adão precisava de que Deus criasse a mulher para ele, pois necessitava de alguém para servir-lhe de companhia (Gn 1:29-30) no Jardim do Éden (Gn 2:15).

Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn 1:26), quando deu nome a todos os animais (Gn 2:19-20); mas aqui fica claro que esse poderio era secundário. No entanto, ele mostrou claramente que apreciara sua companheira e suas palavras em Gênesis 2:23 podem muito bem ter suscitado a ideia que o apóstolo Paulo usou em Efésios 5:28-29, quando disse: “quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn 2:25), de repente seus olhos foram “abertos”, ficaram envergonhados, e buscaram meios de se cobrir (Gn 3:7). O desejo de se vestirem foi um reflexo de tentar se esconder da presença de Deus, a quem sabiam que desobedeceram. Assim, antes estavam felizes em caminhar com o Senhor e obedecer aos seus mandamentos; agora se escondem de Deus, quando Ele passeia pelo Jardim (Gn 3:8). A única conversa entre o Senhor e Adão registrada na Bíblia é aquela em que ele tenta jogar a culpa sobre a mulher por tudo o que acontecera.

A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn 3:17-19). A partir daquele instante, nosso primeiro pai teria dificuldades em cultivar o solo e exercer o domínio sobre os animais. Esta seria sua tarefa, mas mediante um esforço cansativo e doloroso, que continuaria até a morte — quando então retornaria ao pó, de onde fora formado (Gn 3:19). Adão também experimentou o castigo da separação de Deus, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) e ao ver a manifestação física do que agora era sua realidade espiritual — a morte. Ele contemplou, constrangido, Caim, seu primogênito, matar Abel, seu segundo filho (Gn 4:8).

Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.

É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.

O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl 8:3-5). Abraão recebeu mais atenção na história judaica, porque foi o pai da nação israelita. No entanto, na época do Novo Testamento, Adão novamente assumiu a posição proeminente nas discussões sobre como Deus trata com a humanidade.

Em Lucas 3:38, Adão encabeça a genealogia que leva até Jesus. A diferença entre essa relação e a de Mateus (Mt 1:1), que retorna até Abraão, é notável e provavelmente indica o cuidado deste escritor em mostrar a relação de Cristo com toda a humanidade e não somente com o povo judeu. Há outra referência direta a Adão em Judas 14. Jesus mencionou Gênesis 1:27-2:4, quando falou do casamento como uma instituição indissolúvel. Deus criou Adão e Eva para permanecerem juntos e este deveria ser o padrão para o matrimônio e a vida familiar. Paulo usa os mesmos textos de forma similar em Efésios 5:31. Ali, contudo, o apóstolo acrescenta mais um significado ao relacionamento entre homem e mulher, ao indicar que na própria convivência conjugal havia uma alusão à comunhão entre Cristo e sua Igreja (cf. 1Co 6:16-17). O amor, a durabilidade e a intimidade desse relacionamento com Jesus foram mostrados por Paulo, quando ele fez a comparação com o casamento.

Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm 2:13; cf. 1Co 11:8-9).

Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm 5:14), “um homem” (v.12), trouxe o pecado a toda a humanidade. Ele, portanto, “é a figura daquele que havia de vir” (v. 14). Paulo provavelmente viu nisso uma “figura”, mas o interesse do apóstolo era, na verdade, demonstrar o quanto Adão e Cristo são diferentes.

O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm 5:12): “porque todos pecaram”. Então, no v.15, começa o contraste com: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa”. O apóstolo queria que as pessoas vissem sua ênfase em duas coisas nesta passagem. Primeiro, ele fala repetidamente em “um homem”, ao referir-se tanto a Adão como a Cristo (a palavra “um/uma” é repetida dez vezes nos vv. 15-19). Segundo, queria que todos entendessem plenamente o significado de sua expressão “muito mais”. Os crentes aprendem sobre a graça de Deus em Cristo, quando observam que ela se torna “muito mais” superabundante para as pessoas depois que muitas transgressãos são cometidas, quando comparada com o castigo que seguiu apenas um pecado (vv.15-17). Dessa maneira, Adão foi superado por Jesus. Cristo obedeceu a Deus quando Adão não o fez. Cristo trouxe justiça — Adão, juízo. Cristo trouxe vida eterna (v. 21) — Adão, morte.

Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm 5:2) ou alcançar o castigo, como filhos de Adão. Dessa maneira, nosso primeiro pai é visto como o que foi desobediente e trouxe o pecado, o juízo e a morte para todas as pessoas (v. 18), enquanto Cristo traz a salvação desse juízo, da ira de Deus.

Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios 15:45-47, onde faz um contraste entre o “primeiro homem, Adão, (que) foi feito alma vivente”, e o “último Adão, espírito vivificante”. O primeiro era o Adão de Gênesis, “sendo da terra”, e o segundo “é do céu”.

O vocábulo “todos” de I Coríntios 15:22 tem sido exaustivamente discutido pelos comentaristas. Ele se refere a dois grupos diferentes de “todos”: o primeiro, os que estão “em Adão”, seres humanos naturais que morrem devido ao juízo de Deus sobre o pecado de nosso primeiro pai e sobre suas transgressões diárias; o segundo, todos os que estão “em Cristo”, os quais têm fé nele e são representados por Ele, receberão sua natureza — “a imagem do celestial” (1Co 15:49) e isso redundará em vida eterna e ressurreição.

A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios 15:21: “Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. É nesse sentido que Jesus é realmente “Adão” — o último Adão (1Co 15:45), ou o segundo homem (v. 47). Cristo teve sucesso onde Adão fracassou e Ele só poderia fazer isso como um verdadeiro homem. O “homem do céu” viveu, sofreu e morreu como aconteceu com Adão e sucede com toda a humanidade, para trazer vida aos que crêem.

Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Agradável

Dicionário Comum
adjetivo Capaz de agradar, de satisfazer: filme agradável.
Deleitoso; que causa prazer, deleite: sensações agradáveis.
Cortês; que é afável, delicado: modos agradáveis.
Que ocasiona boas sensações; que agrada os sentidos: perfume agradável.
substantivo masculino Aquilo que ocasiona prazer, satisfação: ele unia o útil ao agradável.
Gramática Superlativo Absoluto Sintético: agradabilíssimo.
Etimologia (origem da palavra agradável). Agradar + vel.
Fonte: Priberam

Amor

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Apóstolo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
(a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
(b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
(c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
expressão Ato dos apóstolos. O credo.
Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
Fonte: Priberam

Autoridade

Dicionário Comum
substantivo feminino Direito que determina o poder para ordenar; poder exercido para fazer com que (alguém) obedeça.
O organismo que possui esse poder.
Designação atribuída ao representante de um governo ou de determinado seguimento: autoridade eleitoral.
Liberação oficial que permite a realização de alguma coisa.
Quem possui muito conhecimento em determinada área/assunto: ela é uma autoridade em genética.
Que pode ser utilizado como fundamento; base: quem te deu autoridade para dizer isso?
Que adiciona força para convencer: o professor adicionou autoridade à palestra.
Tipo de personalidade que faz com que alguém tenha domínio sobre outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra autoridade). Do latim auctoritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
poder, potestade, força. – Segundo Lacerda, “autoridade é a superioridade legal, quer a lei seja divina, quer natural, humana, ou de opinião”. – Poder é a autoridade que se acompanha da força necessária para fazer-se obedecer. Potestade supõe o poder que a sustenta. Os nossos clássicos davam a esta palavra a significação geral de poder. “Pobre está já (Roma) tão decaída da antiga potestade”. – Força, aqui, é “a resultante dos elementos materiais em que funda o poderoso o seu poder”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A autoridade [...] é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. [...] Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18, it• 9

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Autoridade
1) Poder (Mt 9:6).


2) Pessoa que tem poder público (At 4:5, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Autoridade Poder assentado sobre a legitimidade (Mt 12:2.10; 22,17). A que Jesus possui permite-lhe fazer milagres de cura, expulsar demônios e reinterpretar a Lei de Deus (Mt 7:29; 9,6; 9,8; Mc 1:27); purificar o Templo (Mt 21:23-27 e par.); julgar os seres humanos (Jo 5:27); entregar sua vida e ressuscitar (Jo 10:18. Comp. Jo 2:19-22) e dar a vida eterna (Jo 17:2). Jesus possuía essa autoridade onipotente (Mt 28:19-20) antes mesmo de nascer (Jo 17:1ss.) e a delega agora a

seus discípulos (Mt 10:1ss.), que devem exerce-la da mesma forma que ele o fez como Servo de Javé (Mt 20:25-28; Mc 10:42-45; Lc 22:24-27).

Ao lado dessa autoridade única, legítima, encontram-se outras constituídas, cuja origem não é humana, mesmo que tenha essa aparência (Jo 19:10-11). Assim a possui o Diabo sobre os reinos deste mundo (Lc 4:6).

Autor: César Vidal Manzanares

Ações

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Ato que resulta de tudo aquilo que se faz: boas ações.
Economia Valores mobiliários que representam uma parcela do capital de uma sociedade; títulos que garantem aos seus proprietários ou investidores suas partes nessa sociedade.
Forma de se comportar; comportamento: responder por suas ações.
Etimologia (origem da palavra ações). Plural de ação, do latim do latim actio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
fatos, feitos, façanhas, proezas. – Quanto aos três primeiros escreve Roq. “A ação tem uma relação imediata com a pessoa que a executa, representando-nos a vontade, o movimento, a parte que nela tem a pessoa. O fato tem uma relação direta com a coisa executada, representando-nos o efeito, o produto, o que fica executado por meio da ação. Daí vem que as ações são boas, más ou indiferentes, sinalando a palavra diretamente a intenção do que as executa; e os fatos são certos, falsos ou duvidosos, com relação direta à essência ou qualidade do fato em si mesmo. – Feito é o mesmo que fato, mu- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 81 dada por eufonia a pronúncia dura de a na doce de ei; corresponde muitas vezes a obra, ato, mas o seu uso mais frequente é representar as ações nobres, ilustres de homens famosos e dignos de memória”. – Façanha (do latim facinus, de facere, “fazer”, “obrar” etc.) é feito heroico, devido à grande coragem, a virtudes, a esforço, a valor excepcionais. – Segundo Laf., proeza (em francês prouesse “action de preux”) “diz-se propriamente das façanhas da antiga cavalaria, das que são contadas nos antigos romances”.
Fonte: Dicio

Boas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Bom

Dicionário Comum
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Boás

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Bôas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Conhecimento

Dicionário da FEB
O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Constituído

Dicionário Comum
adjetivo Que se consegue constituir; que foi formado; que está pronto; organizado.
Que se encontra determinado ou estabelecido por uma constituição.
Etimologia (origem da palavra constituído). Part. de constituir.
Fonte: Priberam

Contenda

Dicionário Comum
substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.
Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A contenda estéril é resultado da imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Contenda Briga (Sl 55:9; Fp 2:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cristo

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Doutor

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que completou o doutorado; quem possui o mais elevado grau acadêmico.
Aquele que tem o mais elevado grau de instrução; quem é douto.
Uso Irônico. Aquele que faz alarde de seus conhecimentos ou institui regras a respeito de tudo.
Aquele que possui o grau de médico; designação de médico: o doutor vai passar a medicação.
Forma de tratamento que expressa respeito em relação a uma pessoa hierarquicamente superior.
Etimologia (origem da palavra doutor). Do latim doctor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Doutor
1) Professor da LEI 2, (Lc 7:30), RC).

2) Mestre da Igreja (Ef 4:11), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Déu

Dicionário Comum
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eminência

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica de eminente, do que se sobressai em relação aos demais; proeminência.
Aquilo que aparece a mais numa superfície; saliência: eminência na construção.
Figurado Supremacia moral; excelência intelectual: a eminência daquele músico é indescritível.
Forma de tratamento utilizada para os cardeais; abreviada por Emª.
[Anatomia] Protuberância, geralmente, percebida na superfície de um osso: eminência óssea.
Etimologia (origem da palavra eminência). Do latim eminentia, "relevo".
Fonte: Priberam

Enganado

Dicionário Comum
adjetivo Que se conseguiu enganar; que foi iludido.
Característico do que engana; enganoso.
Em que há erro; equivocado.
Que foi algo de enganado e/ou logro; trapaceado.
Que foi traído pela pessoa com a qual se tem um relacionamento.
substantivo masculino Indivíduo que se conseguiu enganar.
Etimologia (origem da palavra enganado). Part. de enganar.
Fonte: Priberam

Eva

Dicionário Bíblico
Vivente. Foi o nome dado por Adão à primeira mulher (Gn 3:20). Foi tentada pela serpente a comer do fruto proibido, dando-o em seguida a Adão (Gn 3). Eva teve três filhos: Abel, Caim e Sete. (*veja Gn 5:4.) Depois do nascimento de Sete, desaparece da narração bíblica o seu nome, havendo apenas meras referências (2 Co 11.3 – e 1 Tm 2. 13).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Viver.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Eva, a primeira mulher, é uma figura central na história da redenção do homem, tanto durante o seu tempo de vida como além dele. Seu significado pode ser visto nos vários desígnios que lhe foram destinados e as circunstâncias que os cercaram. Ela é primeiro mencionada como parte da noção corporativa de “homem” (adam, Gn 1:26-28; Gn 5:2). Isso significa que também compartilhava a imagem de Deus, a fonte de toda a dignidade humana que nos diferencia de todo o restante do reino animal. Nesse sentido, a identidade da mulher derivou diretamente de Deus. Como “mulher” (isha, Gn 2:22-23) Eva foi criada a partir de Adão e formada com o propósito de ser “uma adjutora” que lhe correspondesse (Gn 2:18). Nesse sentido, sua identidade era derivativa do primeiro homem. O termo traduzido como “adjutora”, não tem em si mesmo a ideia de subordinação. É um vocábulo usado até mesmo com relação a Deus em outros textos (Gn 49:25).

Esse caráter duplo da natureza derivativa de Eva — imagem de Deus tirada do homem — proporciona a base para que todas as mulheres possam entender a si mesmas, desde que Eva foi a progenitora do seu gênero. Sua função com relação a Adão, entretanto, é a base do entendimento sobre o gênero masculino. A intenção de Deus na criação da mulher era que complementasse Adão, o que significa que havia algo de incompleto no primeiro homem sem ela. Em vez de ser uma serva, compartilharia com ele uma reciprocidade baseada tanto nas similaridades como nas desigualdades. Eva era feita à imagem de Deus; portanto, co-recipiente do mandato cultural para encher a terra e dominá-la, por meio da multiplicação dessa imagem (Gn 1:28). A ausência da mulher na criação, na verdade, causou a declaração de Deus de que algo não estava bom (Gn 2:18). Quando foi apresentada ao homem, este cantou o primeiro hino encontrado nas Escrituras, a fim de exaltá-la e chamá-la de “mulher” (isha, Gn 2:23). Adão viu nela um espelho idêntico, embora oposto: percebeu que era totalmente feita à imagem de Deus e ele não tinha o que somente ela podia proporcionar. Nesse aspecto, a identidade de Adão derivava de Eva.

A caracterização louvável que Eva recebeu de seu marido proporcionou o pano de fundo necessário para sua tentação pela serpente. A leitura de Gênesis 3 sem ter esse contexto em mente produziria uma visão distorcida da mulher. A decisão de Satanás de tentar Eva não parece, de maneira alguma, refletir algo que seja inerente à natureza feminina, a despeito da interpretação tradicional. Se houve qualquer base racional por parte da serpente, seria em seus métodos subversivos. Havia uma forte implicação de hierarquia no relacionamento entre o homem e a mulher e Satanás provavelmente escolheu tentar a mulher a fim de subverter essa estrutura.

Ao ceder à tentação de Satanás, a mulher tomou sobre si o papel de determinar o bem e o mal. A autonomia humana na esfera complementar da verdade e da moral iniciou-se a partir dali. Num esforço para justificar, Eva conseguiu a participação de Adão na rebelião. O retrato da mulher aqui, como suscetível à tentação, estabelece uma dimensão de seu caráter na Bíblia; mas essa imagem deve ser vista dentro do contexto de sua caracterização total.

É digno de nota, nesse ponto, que Adão é visto como praticante de uma falta primária no ato da desobediência. Ele não só foi colocado como cabeça sobre toda a criação, mas também era sua tarefa específica “guardar” o Jardim (Gn 2:15). O verbo hebraico usado aqui, além do sentido de conservar, pode conotar uma proposta militar, de “ficar de guarda”, o que é o caso do próximo capítulo (Gn 3:24). Se usarmos como pano de fundo os soldados do templo no Antigo Oriente Médio, Adão deveria guardar o Jardim Santo de Deus da presença do mal ou de intrusos impuros. A presença satânica no Éden, personificada na serpente, foi uma indicação direta do fracasso do homem nesse aspecto. Esse entendimento corrige a noção equivocada de que Eva era mais fraca moralmente e de que ela própria era uma tentadora.

Eva compartilhou totalmente com Adão a vergonha dessa rebelião e sentiu com ele a quebra do que antes fora a cobertura suficiente deles — a glória, o Espírito e a imagem de Deus (Gn 3:7). O Senhor colocou sobre ela a maldição relacionada com a gravidez e o parto, os quais eram talhados para sua identidade e função (Gn 3:16). Essa maldição, entretanto, não é totalmente merecida. Certamente as dores do parto serviriam para lembrar a mulher e seus descendentes do sexo feminino sobre a rebelião daquele dia. Também a lembraria do perigo que seria associado ao nascimento dos filhos. Na maldição, porém, podemos ver a bênção de Deus, pois a habilidade da mulher conceber foi preservada. Eva continuaria a ser uma geradora de vida, a despeito da morte ser o castigo para a rebelião dela e do homem.

Como conseqüência de seu pecado, Eva teria seu desejo natural substituído pelo de seu marido: “O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3:16 b). Alguns comentaristas encontram aqui a base para a liderança masculina e a submissão feminina, ao atribuir esse arranjo exclusivamente à queda. Não é, contudo, a origem do desejo que se vê aqui, pois com certeza Eva desejava seu marido antes do pecado. Parece que sua vontade se tornaria desproporcional ou distorcida. Assim, seria estabelecida por meio do domínio do homem sobre ela. Isso não quer dizer que não havia hierarquia conjugal antes desse momento, mas, sim, que ela seria modificada de alguma maneira. A preservação de Eva como fonte de vida, entretanto, não é limitada apenas à esfera biológica. Na maldição sobre a serpente Deus incluiu a promessa da redenção humana: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Esta passagem geralmente é chamada de “o primeiro evangelho”, porque antecipou a derrota final de Satanás, a qual Cristo, como a semente da mulher, conquistaria. Fica evidente que Adão entendeu a esperança abençoada da esposa, pela resposta que deu à promessa de Deus, quando a chamou “Eva, porque era a mãe de todos os viventes” (Gn 3:20). Essa declaração reflete a relação entre o nome e a palavra hebraica hayah, que significa “viver”. Não se sabe ao certo se estão ligadas etimologicamente, mas no mínimo Adão fazia um jogo de palavras.

A última caracterização direta de Eva ocorre em sua declaração no nascimento de Caim: “Alcancei do Senhor um homem” (Gn 4:1). Essas palavras revelam a consciência que tinha de Deus, para gerar a vida. Foi a “profissão de fé” pessoal de Eva, a qual expressou uma atitude fundamental de alguém cuja esperança estava na semente prometida.

Eva não é mais mencionada explicitamente no AT. Como veremos posteriormente no NT, entretanto, ela serve como um personagem-modelo em episódios subseqüentes. Eva é o protótipo da mulher que busca sua libertação por meio da geração de filhos. É a mãe das dores do parto. O filho que nasce desse modelo é visto como o resultado direto da intervenção divina em favor da mãe. Visto desta maneira, Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel seguem o padrão de Eva, embora ela própria não tenha experimentado a esterilidade. Aquela sobre quem o Senhor demonstra seu favor experimentará a alegria de Eva (Is 54:1).

O NT faz duas referências explícitas a Eva. Em II Coríntios 11:3, Paulo citou a maneira como ela foi enganada pela serpente, como uma advertência do que um falso mestre poderia fazer na igreja em Corinto. O ponto da analogia é a astúcia da serpente, comparada com a falsa sabedoria dos que pregavam um evangelho diferente daquele que o apóstolo anunciou. Há uma analogia no casamento de Cristo e a Igreja (2Co 11:2). O
v. 3, se tomado como uma extensão dessa, analogia, lança mais luz sobre o episódio da tentação no Éden. Se o interesse da igreja em Corinto por um falso evangelho é análoga à infidelidade conjugal, então a tentação de Eva pode ser vista dessa maneira. Isso estaria de acordo com uma analogia usada com muita freqüência no AT, a qual descreve a idolatria como uma infidelidade conjugal para com Deus (cf. Ez 16; Oséias).

Efésios 5:22-23, embora não mencione os nomes de Eva ou Adão, cita Gênesis 2:23-24. Este é o primeiro lugar na Bíblia onde a analogia é feita entre Cristo e a Igreja e o casamento. Assim como o propósito de Jesus é santificar a Igreja, o dever do marido para com a esposa é separá-la como objeto exclusivo de seu amor.

A outra referência explícita a Eva no NT é encontrada em I Timóteo 2:13. Nos conselhos que Paulo dá a seu filho na fé sobre o cuidado com a igreja em Éfeso, deu instruções particulares para cada gênero de pessoas. O apóstolo exortou a mulher a manter uma postura submissa diante do marido, em duas bases — a ordem da criação e a da tentação. Adão, criado primeiro; Eva, enganada primeiro. Alguns comentaristas declaram que o que Paulo disse não é mais pertinente, de acordo com pelo menos um dos seguintes princípios, ou mesmo com todos eles:
(1). vivemos num época em que a redenção já resolveu o problema da queda;
(2). as palavras de Paulo foram dirigidas a um problema particular em Éfeso;
(3). ele refletia um chauvinismo comum entre os rabinos, com relação a Eva; e
(4). o apóstolo falava com base no entendimento cultural comum daquela época. Outros destacam que a ordem da criação é a base para o entendimento de Paulo dos papéis no relacionamento conjugal — e não a queda; e essa hierarquia deve permanecer no mínimo até a consumação deste mundo, quando a redenção será completa.

O aspecto mais relevante desta passagem de I Timóteo 2, para o entendimento de Eva, é visto no
v. 15. O apelo de Paulo é concluído com a esperança de que a mulher “salvar-se-á, dando à luz filhos”. Embora obviamente essa não seja uma garantia automática de que a reprodução biológica resultará em salvação espiritual, é uma reflexão sobre a grande promessa dada a Eva — que ela era a “mãe de todos os viventes”. Apesar de Eva não ser mencionada diretamente como a mãe da semente que destruiria a serpente, provavelmente ela é o modelo em outros contextos do NT. Maria, a mãe de Jesus, é o recipiente da revelação divina de que conceberia um filho, o qual seria o foco central da redenção e lutaria contra as forças do mal (Lc 1:33ss; 2:34-35). Sobre esse aspecto, notemos o fato de que Lucas traçou a genealogia de Jesus até Adão (Lc 3:38). Outra possível alusão a Eva no NT é a mulher que dá à luz em Apocalipse 12. Ali, o descendente dela está associado com a batalha cósmica entre as forças de Deus e as de Satanás.

Em resumo, a menção de Eva é muito limitada na Bíblia; entretanto, a atenção cuidadosa dos meios de caracterização revela muito sobre a fonte e a natureza de sua identidade. Além da menção explícita, ela pode proporcionar o pano de fundo para o entendimento de outros personagens bíblicos, bem como de alguns aspectos da obra redentora de Cristo. M.J.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Eva [Vida]

A primeira mulher, esposa de Adão e mãe da humanidade (Gn 3:20). Junto com Adão foi enganada por Satanás, começando assim o pecado no mundo (Gn 3). Adão e Eva tiveram filhos e filhas (Gn 5:4), mas na Bíblia são mencionados apenas os nomes de três: Caim, Abel e Sete (Gn 4:1-2:25).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Formado

Dicionário Comum
adjetivo Que se conseguiu formar; que se formou; que recebeu algum tipo de forma (formato).
Que se encontra disposto em fila; em forma: os estudantes estavam formados para a palestra.
Que está composto por; desenvolvido ou organizado de; constituído: alguns telhados são formados por madeira.
Que terminou um curso de nível superior (universitário): ele é um professor formado.
Etimologia (origem da palavra formado). Part. de formar/ do latim formatus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Gentios

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Graças

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Homem

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Honestidade

Dicionário Comum
honestidade s. f. 1. Qualidade de honesto. 2. Honradez, probidade. 3. Decoro. 4. Castidade, pudor, recato.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Honesto aos olhos de Deus será aquele que, possuído de abnegação e amor, consagre a existência ao bem, ao progresso dos seus semelhantes; aquele que, animado de um zelo sem limites, for ativo na vida; ativo no cumprimento dos deveres materiais, ensinando e exemplificando aos outros o amor ao trabalho; ativo nas boas ações, sem esquecer a condição de servo ao qual o Senhor pedirá contas, um dia, do emprego do seu tempo; ativo finalmente na prática do amor de Deus e do próximo.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 3

A honestidade é a essência do homem moral; é desgraçado aquele que daí se afastar. O homem honesto faz o bem pelo bem, sem procurar aprovação nem recompensa. Desconhecendo o ódio, a vingança, esquece as ofensas e perdoa aos seus inimigos. É benévolo para com todos, protetor para com os humildes. Em cada ser humano vê um irmão, seja qual for o seu país, seja qual for a sua fé. Tolerante, ele sabe respeitar as crenças sinceras, desculpa as faltas dos outros, sabe realçar-lhes as qualidades; jamais é maledicente. Usa com moderação dos bens que a vida lhe concede, consagra-os ao melhoramento social e, quando na pobreza, de ninguém tem inveja ou ciúme.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 43

[...] A honestidade é traduzida pelo respeito aos direitos dos semelhantes e aos seus bens.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Honesto

Dicionário da Bíblia de Almeida
Honesto Correto; honrado (Pv 21:8), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que se comporta ou está de acordo com os preceitos éticos e socialmente aceitos.
Por Extensão Honrado; que possui ou demonstra dignidade; bom caráter.
Por Extensão Consciencioso; que age com seriedade e consciência.
Por Extensão Satisfatório; que está dentro do esperado: apresentação honesta.
Por Extensão Diz-se de quem é moralmente sério ou tem bons costumes.
Etimologia (origem da palavra honesto). Do latim honestus.
Fonte: Priberam

Ira

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Irã

Dicionário Bíblico
Cidadão
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

Autor: Paul Gardner

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Lugar

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Luz

Dicionário da FEB
[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: amendoeira
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
Autor: César Vidal Manzanares

Marido

Dicionário Comum
substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mediador

Dicionário Bíblico
o que está no meio entre duaspartes, com o fim de as reconciliar. A respeito da lei diz-se que ‘foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador’, Moisés (Gl 3:19) – e Jesus é ‘o Mediador de superior aliança’, a ‘nova aliança’ (Hb 8:6 – 9.15 – 12.24), e ‘um só Mediador entre Deus e os homens’ (1 Tm 2.5). (*veja Expiação,)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mediador Pessoa cuja função é RECONCILIAR partes. Cristo é o mediador da nova ALIANÇA, através de quem Deus e as pessoas são reconciliados (Is 42:6, RA; 1Tm 2:5; Hc 8:6; 9.15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
mediador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que intervém; medianeiro. 2. Árbitro.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Modo

Dicionário Comum
substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.
Fonte: Priberam

Modéstia

Dicionário Comum
substantivo feminino Que não possui nem demonstra vaidade em relação a si mesmo, às suas próprias conquistas; despretensão: recebeu o prêmio com modéstia.
Moderação exigida por determinadas situações, deveres; sobriedade: modéstia diante dos perigos.
Que não se importa com luxo nem ostentações.
Em concordância com as regras morais e éticas de uma sociedade; decência.
Etimologia (origem da palavra modéstia). Do latim modestia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Modéstia Simplicidade sem vaidade (1Tm 2:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mulher

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Mulheres

Dicionário Comum
fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

Fonte: Priberam

Mãos

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obras

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Orem

Dicionário Bíblico
hebraico: pinheiro, fortaleza, alto
Fonte: Dicionário Adventista

Orém

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Jerameel e líder na tribo de Judá (1Cr 2:25).

Autor: Paul Gardner

Ouro

Dicionário Comum
substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.
Fonte: Dicionário Adventista

Permanecer

Dicionário da Bíblia de Almeida
Permanecer Ficar (Sl 19:9; Jo 15:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo predicativo e intransitivo Seguir existindo; manter-se ou conservar-se; continuar: algumas plantas murcharam, mas outras permaneceram; ventava, mas as árvores permaneciam intactas.
verbo transitivo indireto Persistir com veemência; insistir: permaneceu acreditando no veredito.
Continuar durante um tempo num mesmo lugar: permaneceu em Portugal durante vários anos.
Etimologia (origem da palavra permanecer). Do latim permanescere.
Fonte: Priberam

Piedade

Dicionário Comum
substantivo feminino Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
Religião Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
Etimologia (origem da palavra piedade). Do latim pietas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 17

A piedade é amor, amor a Deus, amor, portanto, ao próximo, porque não se pode amar ao Pai sem amar a seus filhos. E o amor desperta a compaixão, à vista do infortúnio, da desgraça alheia.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

[...] A piedade é uma das mais belas modalidades do amor-abnegação, do amor-sacrifício, que jamais pede coisa alguma e distribui tudo quanto possui! [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 20

Piedade é caridade para com nós mesmos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Liberando

[...] [é uma] prece viva [...].
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Viver

A piedade é a simpatia espontânea e desinteressada que se antepõe à antipatia gratuita ou despeitosa. Ela deve induzir-vos à prática do socorro moral e material, junto daqueles que no-la despertam, sem o que se torna infrutífera. [...] a piedade sincera [...] acatemo-la como força de renovação das almas e luz interior da verdadeira vida, eternizada por Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 96

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Piedade
1) Respeito pelas coisas religiosas e espírito de DEVOÇÃO (1Tm 4:8).


2) COMPAIXÃO (Ez 7:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Preciosos

Dicionário Comum
masc. pl. de precioso

pre·ci·o·so |ô| |ô|
adjectivo
adjetivo

1. De grande preço.

2. Magnífico.

3. Muito rico.

4. Afectado.

5. Sumptuoso.

Plural: preciosos |ó|.
Fonte: Priberam

Pregador

Dicionário Comum
pregador (ô), adj. e s. .M 1. Que, aquele ou aquilo que segura com prego ou pregos, pontos, cola. 2. Que, ou aquilo que abotoa.
Fonte: Priberam

Preço

Dicionário Comum
substantivo masculino Valor que se paga ou que se recebe por algo; quantia que estabelece o valor do que se pretende vender ou comprar; valor, importância: qual é o preço deste carro?
Figurado O que se recebe por; o resultado de um sacrifício; penalidade: a felicidade tem seu preço.
Relação estabelecida pela ação de trocar um bem (propriedade) por outro.
Etimologia (origem da palavra preço). Do latim pretium.ii, mérito.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preço (ê), s. .M 1. Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo. 2. Avaliação em dinheiro ou em valor assimilável a dinheiro. 3. Castigo, punição, recompensa. 4. Consideração, importância, merecimento, valia.
Fonte: Priberam

Primeiro

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Profissão

Dicionário da FEB
Embora saibamos, finalmente, que a frustração profissional tem muito o que ver com os problemas conjunturais de ordem econômica, política, cultural, etc., não devemos desprezar determinados aspectos nos quais se pode admitir a manifestação da Justiça Divina, seja através de uma prova, em forma de frustração, quer na profissão, quer na vida intelectual, quer na vida familiar, seja através de oportunidades para que o Espírito devedor encontre meios de reparação, tanto faz na condição de técnico, negociante, comerciário, mecânico ou literato. O bom uso dos talentos deve ser uma preocupação constante em nossa vida, o que infelizmente não levamos em conta quando estamos no apogeu da glória ou do êxito. Por isso, muitas frustrações deprimentes nos levam a reflexões muito sérias neste ponto. A Lei de Deus é sábia.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas operações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Pudor

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento de vergonha; sensação de mal-estar e de timidez provocadas pelo que se opõe aos bons costumes, à inocência.
Constrangimento causado pelo desrespeito à decência, à honestidade; pejo.
Sentimento e comportamento resultantes de uma educação severa que, geralmente baseada em preceitos religiosos, faz com que alguém se sinta envergonhado ao mostrar certas partes do corpo em público.
Excesso de vergonha que, normalmente causada por um fator cultural, provoca um constrangimento ao ter que falar e/ou praticar certas ações relacionadas com sexualidade, funções corporais, sentimentos particulares, sensações; recato.
Etimologia (origem da palavra pudor). Do latim pudor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade ou a modéstia; pejo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pudor Vergonha (Sf 2:1), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pérolas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de perolar
Será que queria dizer pérolas?

pe·ro·lar -
verbo transitivo

Ornar de pérolas; aljofrar, orvalhar, rociar.

Fonte: Priberam

Quero

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. ind. de querer

que·rer |ê| |ê| -
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.

verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.

verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.

nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem
Amar.

querer mal
Odiar.

queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer
Não de propósito.


Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
Fonte: Priberam

Redenção

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Redenção Nos evangelhos, Jesus aparece como cumprimento da redenção que Israel esperou durante séculos (Lc 1:68; 2,38). Jesus a consuma não como um político (Jo 6:15), mas como o Servo de YHVH (Is 53), isto é, dando sua vida para redenção ou resgate de todos (Mt 20:28; Mc 10:45; Lc 24:21-27). Essa redenção será definitivamente manifestada na Parusia (Lc 21:28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Redenção Libertação (Sl 111:9):
1) No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43:14), sofrimentos (Jr 14:8), morte (19:25), pecado (Is 44:22); 59.20).

2) No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, da morte de Cristo na cruz, compra para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI 2, (Mc 10:45); (Rm 3:24); (Gl 4:5); (Ef 1:7). Essa redenção será completada no final dos tempos (Rm 8:21-23). V. REMIR, REMISSÃO, SALVAÇÃO e V
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Libertação e livramento – apresentada no NT como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou (Rm 3:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O caminho da nossa redenção é sorver o cálice das amarguras da vida sem revoltas, aceitando os sucessos por fatos indiscutíveis, sofrendo, com inabalável resignação, todos os tormentos, sem odiar os adversários, sabendo perdoá-los, tal qual Jesus o fez a seus perseguidores.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 1

A palavra redenção tem, em nosso meio, o significado de transformação moral plena, exprimindo o estado daquele que conseguiu superar as próprias provações, que conseguiu vencer a si mesmo conquistando méritos apreciáveis. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Preconceito – redenção

A obra messiânica de redenção é obra de educação.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de redimir; ato de se redimir; salvação.
Figurado Amparo que auxilia em circunstâncias muito difíceis; salvação.
[Teologia] Salvação da humanidade por Jesus Cristo.
Antigo Esmola que se ofertava ao indivíduo que estava preso.
Etimologia (origem da palavra redenção). Do latim redemptio.onis.
Fonte: Priberam

Reis

Dicionário Bíblico
livro da historia dos reis
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


2) O reinado de Salomão (3—11).


3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

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REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Réis

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Fonte: Priberam

Salvador

Dicionário Comum
adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Veja Jesus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Salvador
1) Título de Deus, que livra o povo e os fiéis de Israel de situações de perigo, perseguição e sofrimento (Is 45:14-15; Sl 17:7, RA).


2) Título de Jesus Cristo, que salva as pessoas da condenação e do poder do pecado, dando-lhes uma vida nova de felicidade e de amor ao próximo (At 5:31; Tt 1:4). V. REDENTOR.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Salvador Ver Salvação.
Autor: César Vidal Manzanares

Salvar

Dicionário Comum
verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
Conservar intacto: salvar a honra.
Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
Reservar alguma coisa para uso posterior.
Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
salvar
v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
Fonte: Priberam

Santas

Dicionário Comum
fem. pl. de santo
fem. pl. de santa

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


san·ta
nome feminino

1. Mulher que foi canonizada.

2. Imagem dessa mulher.

3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


santa Bárbara!
Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.

Fonte: Priberam

Santificação

Dicionário Comum
substantivo feminino Processo solene em que o papa declara alguém já falecido como santo, concedendo-lhe o culto sem restrições; esse processo chamado de canonização.
Exaltação; atribuição de valor ou elevação a algo ou alguém.
Ação de celebrar algo por meio de rituais religiosos: santificação de um apartamento.
Ação ou efeito de santificar ou de se santificar.
Etimologia (origem da palavra santificação). Do latim sanctificatio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As palavras do A.T. que se traduzem por santificação, santificar, e santo, implicam uma separação. o fato fundamental, indicado pelo uso destas palavras, é a santidade do próprio Deus. Ele é santo, é o Santo de israel (2 Rs 19.22 – Sl 71:22is 1:4), e é requerida a santidade em todos aqueles que são Dele (Lv 11:44-45 – 19.2 – 21.8 – Js 24:19Sl 22:3is 6:3). E da mesma forma tanto as pessoas como as coisas que estão associadas com o Santíssimo Deus, tendo sido separadas para o Seu serviço, adquirem uma relativa santidade. São pessoas, e coisas santas, estão santificadas. Estas mesmas palavras são do mesmo modo aplieadas ao sétimo dia (Gn 2:3Ne 8:11), ao lugar da sarça ardente (Êx 3:5), ao tabernáculo (Êx 29:44), a Arão e seus filhos (Êx 28:41Lv 8:30), aos seus vestidos (Êx 28:2), ao óleo da unção (Êx 30:25), à convocação (Êx 12:16), ao templo (2 Cr 7.16), ao jejum (Jl 1:14 – 2.15), etc. Este pensamento de separação mostra no A.T. que aqueles objetos e pessoas foram aprovados, quer dizer, santificados, como representando a operação do Espírito Santo dentro do homem (is 62:12Ez 37:28). No N.T. fala Jesus Cristo de Si próprio como sendo Aquele ‘a quem o Pai santificou’ (Jo 10:36), isto é, a quem o Pai consagrou, separou para a Sua obra de redenção – e a Si mesmo Se santificou para que os Seus discípulos fossem santificados na verdade (Jo 17:17-19). Todo o Seu ensinamento está em oposição às formas de justiça, expressas na exterior obediência à Lei. No ensino dos apóstolos a palavra santificar tem o sentido não somente de pôr de parte, ou consagrar (como no caso da mulher ou do marido incrédulo 1 Co 7.14), mas também o de purificação e direção do homem pela obra do Espírito Santo (Rm 15:16 – 2 Ts 2.13 – 1 Pe 1.2). os resultados desta obra são expostos por S. João nas palavras ‘andar na luz’ (1 Jo 1:7), ‘guardar os mandamentos’ de Deus (1 Jo 2:3) – e por S. Paulo nas expressões ‘agradar a Deus’ (1 Ts 4.1), ‘viver de modo digno do Senhor’ (Cl 1:10), ‘corações confirmados em santidade, na presença de nosso Deus’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus’ (2 Co 7.1), etc. (*veja Justificação, Santos.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santificação Ato, estado e processo de se tornar SANTO (Rm 6:19-22; 1Ts 4:1-7). É realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2Ts 2:13; 1Pe 1:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A santificação em alicerces do saber e da virtude é obra de crescimento, de esforço, de luta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conheçamo-nos

Fonte: febnet.org.br

Servir

Dicionário da FEB
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Fonte: Priberam

Silêncio

Dicionário Comum
substantivo masculino Ausência de qualquer ruído: o silêncio da noite.
Condição de quem se cala ou prefere não falar.
Excesso de calma, de tranquilidade; sossego, repouso, inação: por alguns dias, as paixões ficaram em silêncio.
Aquilo cuja causa é oculta, desconhecida; mistério, segredo: no silêncio prepara seus golpes mortais.
Opção de manter algo consigo, de não falar nem expor o que se sabe: sobre a traição, preferiu o silêncio.
Tendência para permanecer quieto; taciturnidade, discrição.
[Música] Interrupção mais ou menos longa do som; pausa.
[Música] Sinal musical que representa a pausa.
expressão Silêncio mortal. Silêncio absoluto.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra silêncio). Do latim silentium.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] é o melhor remédio onde não podemos auxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Sujeição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de subjugar, de sujeitar alguém ou si próprio; submissão, subjugação, obediência.
Estado de dependência; opressão: a sujeição de um país a outro.
Figurado Constrangimento, submissão: a grandeza e suas sujeições.
Etimologia (origem da palavra sujeição). Do latim subjectio, subjectionis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Ação de subjugar, de sujeitar alguém ou si próprio; submissão, subjugação, obediência.
Estado de dependência; opressão: a sujeição de um país a outro.
Figurado Constrangimento, submissão: a grandeza e suas sujeições.
Etimologia (origem da palavra sujeição). Do latim subjectio, subjectionis.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Testemunho

Dicionário Comum
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Autor: César Vidal Manzanares

Traje

Dicionário Comum
traje s. .M 1. Vestuário habitual. 2. Vestuário próprio de uma profissão; veste. 3. Vestuário. Var.: trajo.
Fonte: Priberam

Transgressão

Dicionário Bíblico
Desobediência; ato ou efeito transgredir; Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de transgredir, de infringir; violação, infração.
Violação ou não cumprimento de uma lei, ordem ou regulamento; infração: transgressão das leis de trânsito.
Geologia Entrada das águas do mar em áreas litorâneas, causada pelo aumento do nível do mar; inundação marítima.
Etimologia (origem da palavra transgressão). Do latim transgretio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Transgressão Quebra de uma ordem, de um dever ou de uma lei (Is 43:25; Rm 5:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tranças

Dicionário Comum
fem. pl. de trança
2ª pess. sing. pres. ind. de trancar
Será que queria dizer tranças?

tran·ça
nome feminino

1. Porção de cabelos ou fios de seda, linho, etc., entrelaçados e formando um conjunto. = TRENA

2. Madeixa.

3. Galão estreito para guarnições ou bordados.

4. Culinária Bolo entrançado, comprido e largo.

Confrontar: tranca.

tran·ca
nome feminino

1. Barra de ferro ou madeira que, colocada transversalmente, serve para segurar as portas pelo lado interior.

2. [Por extensão] Obstáculo; peia.

3. Traço muito grosso.

4. [Portugal, Informal] Perna (ex.: ele tinha uma tranca boa; que ricas trancas tem a moça).

5. [Portugal: Madeira] Objeto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal. = MOLA

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. [Brasil] Que quer enganar. = TRAMPOLINEIRO, TRAPACEIRO

7. [Brasil] Avarento.


dar às trancas
[Informal] Deitar a correr ou fugir. = DAR À
(S): CANELA(S), DAR AOS CALCANHARES, DAR ÀS PERNAS

Confrontar: trança.

tran·car -
verbo transitivo

1. Segurar ou fechar com tranca.

2. Figurado Cancelar, riscar (um escrito).

3. Concluir, pôr termo a.

4. [Calão] Praticar o coito; copular.


tran·çar -
(trança + -ar)
verbo transitivo

1. Fazer trança(s). = ENTRANÇAR, ENTRELAÇAR

verbo intransitivo

2. [Brasil, Informal] Andar de um lado para o outro. = VAGUEAR, ZANZAR

3. [Brasil: São Paulo] Cruzar-se, os dançarinos, em certa parte do fandango.

Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Vestidos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de vestir
masc. pl. de vestido

ves·tir -
verbo transitivo

1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

3. Dar roupa a.

4. Cobrir, adornar, revestir.

5. Usar como vestuário.

6. Trazer ordinariamente.

7. Fazer roupa para.

8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

9. Adornar.

10. Assumir.

11. Encobrir, disfarçar.

12. Dar realce a; embelecer.

13. Tingir; tingir-se de.

verbo intransitivo

14. Trajar.

verbo pronominal

15. Cobrir-se com roupa.

16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

17. Comprar roupa para seu uso.

18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

19. Imbuir-se, impregnar-se.

20. Disfarçar-se.


ves·ti·do
(latim vestitus, -us, traje, veste)
nome masculino

1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa, geralmente feminina, com ou sem mangas, de comprimento e formato variável, que cobre o tronco e as pernas (ex.: vestido curto; vestido de noiva).

2. Objecto que serve para vestir. = VESTE, VESTUÁRIO

adjectivo
adjetivo

3. Coberto com roupa. = ENROUPADO

4. [Linguagem poética] Atapetado, alcatifado.

Fonte: Priberam

Vida

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Timóteo 2: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Exorto-te, pois, antes de tudo, serem feitas súplicas, orações, intercessões, e expressões de toda a gratidão (a Deus), em- favor- de 1444 todos os homens:
I Timóteo 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1162
déēsis
δέησις
antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
(Boaz)
Substantivo
G1783
énteuxis
ἔντευξις
encontro
(intercessions)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G2169
eucharistía
εὐχαριστία
carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
(and the chamois)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4335
proseuchḗ
προσευχή
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(of Meshach)
Substantivo
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo


δέησις


(G1162)
déēsis (deh'-ay-sis)

1162 δεησις deesis

de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

  1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
  2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


ἔντευξις


(G1783)
énteuxis (ent'-yook-sis)

1783 εντευξις enteuxis

de 1793; TDNT - 8:244,1191; n f

  1. encontro
    1. intrevista
      1. ato de reunir-se
      2. visitar
      3. conversar
    2. razão pela qual uma entrevista é realizada
      1. conferência ou conversação
      2. petição, súplica

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


εὐχαριστία


(G2169)
eucharistía (yoo-khar-is-tee'-ah)

2169 ευχαριστια eucharistia

de 2170; TDNT - 9:407,1298; n f

gratidão

ação de graças

Sinônimos ver verbete 5883


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


προσευχή


(G4335)
proseuchḗ (pros-yoo-khay')

4335 προσευχη proseuche

de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

  1. oração dirigida a Deus
  2. lugar separado ou apropriado para oração
    1. sinagoga
    2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
      1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


I Timóteo 2: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Em- favor- dos reis e de todos aqueles em autoridade ① estando, a fim de que uma quieta e sossegada vida vivamos, em toda a dedicação- no- seguir- a- Deus e em respeitabilidade,
I Timóteo 2: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1236
diágō
διάγω
guiar através de, conduzir sobre, enviar
(we might lead)
Verbo - presente do subjuntivo ativo - 1ª pessoa do plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2150
eusébeia
εὐσέβεια
reverência, respeito
(godliness)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2263
ḗremos
ἤρεμος
abraçar, entrelaçar
(and embraced)
Verbo
G2272
hēsýchios
ἡσύχιος
()
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4587
semnótēs
σεμνότης
característica de algo ou pessoa que dá o direito à reverência e respeito, dignidade,
(dignity)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo
G5247
hyperochḗ
ὑπεροχή
um lugar ao leste do Jordão, 16 km (10 milhas) ao norte do mar Morto e 5 km (3 milhas)
(and Nimrah)
Substantivo
G935
basileús
βασιλεύς
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo
G979
bíos
βίος
vida
(livelihood)
Substantivo - acusativo masculino singular


διάγω


(G1236)
diágō (dee-ag'-o)

1236 διαγω diago

de 1223 e 71; v

  1. guiar através de, conduzir sobre, enviar
  2. passar, viver

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐσέβεια


(G2150)
eusébeia (yoo-seb'-i-ah)

2150 ευσεβεια eusebeia

de 2152; TDNT - 7:175,1010; n f

reverência, respeito

fidelidade a Deus, religiosidade


ἤρεμος


(G2263)
ḗremos (ay'-rem-os)

2263 ηρεμος eremos

talvez pela transposição de 2048 (por medio da idéia de tranqüilidade); adj

  1. calmo, tranqüilo

ἡσύχιος


(G2272)
hēsýchios (hay-soo'-khee-os)

2272 ησυχιος hesuchios

uma forma prolongada de um composto provavelmente de um derivado da raíz de 1476 e talvez 2192; adj

  1. calmo, tranqüilo

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σεμνότης


(G4587)
semnótēs (sem-not'-ace)

4587 σεμνοτης semnotes

de 4586; TDNT - 7:191,1010; n f

  1. característica de algo ou pessoa que dá o direito à reverência e respeito, dignidade, majestade, santidade
  2. honra, pureza

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


ὑπεροχή


(G5247)
hyperochḗ (hoop-er-okh-ay')

5247 υπεροχη huperoche

de 5242; TDNT - 8:523,1230; n f

posição elevada, preeminência, superioridade

metáf. excelência


βασιλεύς


(G935)
basileús (bas-il-yooce')

935 βασιλευς basileus

provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

  1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

βίος


(G979)
bíos (bee'-os)

979 βιος bios

palavra primária; TDNT - 2:832,290; n m

  1. vida
    1. vida num sentido amplo
      1. o período ou curso de vida
    2. aquilo pelo qual a vida é sustentada, recursos, riquezas, bens

Sinônimos ver verbete 5821


I Timóteo 2: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque isto é bom e agradável aos olhos do nosso Salvador, Deus ①,
I Timóteo 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1799
enṓpion
ἐνώπιον
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4990
sōtḗr
σωτήρ
tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
(of Mithredath)
Substantivo
G587
apódektos
ἀπόδεκτος
nós
(we)
Pronome


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐνώπιον


(G1799)
enṓpion (en-o'-pee-on)

1799 ενωπιον enopion

neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

  1. na presença de, diante
    1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σωτήρ


(G4990)
sōtḗr (so-tare')

4990 σωτηρ soter

de 4982; TDNT - 7:1003,1132; n m

  1. salvador, libertador, preservador

    O nome era dado pelos antigos às divindades, esp. divindades tutelares, aos príncipes, reis, e em geral a homens que tinham trazido benefícios notáveis à sua nação. Em épocas mais corruptas, era conferido como forma de lisojeamento a personagens de influência


ἀπόδεκτος


(G587)
apódektos (ap-od'-ek-tos)

587 αποδεκτος apodektos

de 588; TDNT - 2:58,146; adj

  1. aceito, aceitável, agradável

I Timóteo 2: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

O Qual deseja todos os homens serem salvos e, para dentro do pleno- conhecimento da verdade, virem.
I Timóteo 2: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1922
epígnōsis
ἐπίγνωσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4982
sṓzō
σώζω
um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
(Mattenai)
Substantivo


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπίγνωσις


(G1922)
epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

1922 επιγνωσις epignosis

de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento preciso e correto
    1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

Sinônimos ver verbete 5894


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σώζω


(G4982)
sṓzō (sode'-zo)

4982 σωζω sozo

de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

  1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
    1. alguém (de dano ou perigo)
      1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
      2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
    2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
      1. negativamente
        1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
        2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

I Timóteo 2: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque exatamente um Deus , e exatamente um é o Mediador entre ① Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,
I Timóteo 2: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3316
mesítēs
μεσίτης
o filho de Gileade e uma concubina e o juiz que derrotou os amonitas; depois da vitória,
(And Jiphtah)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μεσίτης


(G3316)
mesítēs (mes-ee'-tace)

3316 μεσιτης mesites

de 3319; TDNT - 4:598,585; n m

  1. alguém que fica entre dois, seja a fim de estabelecer ou restaurar a paz e amizade, ou para firmar um pacto, ou para ratificar um acordo
  2. um mediador de comunicação, arbitrador

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


I Timóteo 2: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Aquele havendo dado a Si mesmo como resgate- substituto para- benefício- e- em- lugar- de todos os homens (e mulheres) (o testemunho a ser testemunhado nos tempos de- propriedade- dEle),
I Timóteo 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G3142
martýrion
μαρτύριον
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G487
antílytron
ἀντίλυτρον
()
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


μαρτύριον


(G3142)
martýrion (mar-too'-ree-on)

3142 μαρτυριον marturion

de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n

  1. testemunho


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἀντίλυτρον


(G487)
antílytron (an-til'-oo-tron)

487 αντιλυτρον antilutron

de 473 e 3083; TDNT - 4:349,543; n n

  1. o que é dado em troca por alguma coisa como preço de sua redenção, resgate

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


I Timóteo 2: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Para o qual (testemunho do resgate- substituto) fui eu constituído como um pregador, e um apóstolo (a verdade digo em o Cristo 1445, não minto), um professor- mestre dos gentios, na fé e na verdade.
I Timóteo 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1320
didáskalos
διδάσκαλος
carne
(the flesh)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2783
kēryx
κῆρυξ
arauto ou mensageiro investido com autoridade pública, que levavam as mensagens
(a herald)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5574
pseúdomai
ψεύδομαι
mentir, falar falsidades deliberadas
(lying)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo


διδάσκαλος


(G1320)
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κῆρυξ


(G2783)
kēryx (kay'-roox)

2783 κηρυξ kerux

de 2784; TDNT - 3:683,430; n m

  1. arauto ou mensageiro investido com autoridade pública, que levavam as mensagens oficiais dos reis, magistrados, príncipes, comandantes militares, ou que entregavam uma uma intimação pública ou ordem, e desempenhavam várias outras obrigações. No NT, embaixador de Deus, e arauto ou proclamador da palavra divina.

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

ψεύδομαι


(G5574)
pseúdomai (psyoo'-dom-ahee)

5574 ψευδομαι pseudomai

voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 9:594,1339; v

mentir, falar falsidades deliberadas

enganar pela mentira, enganar a


ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

I Timóteo 2: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Desejo, pois: orarem os varões 1446 em todo lugar; levantando mãos santas; à- parte- de- qualquer ira e dúvida- questionamento.
I Timóteo 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1014
boúlomai
βούλομαι
querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
(purposed)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1261
dialogismós
διαλογισμός
o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
(thoughts)
Substantivo - nominativo Masculino no Plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1869
epaírō
ἐπαίρω
pisar, dobrar, liderar, marchar
(there shall come)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3709
orgḗ
ὀργή
palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
(for the sole)
Substantivo
G3741
hósios
ὅσιος
purificado de pecado, livre de iniqüidade, observando religiosamente cada obrigação
(holy one)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4336
proseúchomai
προσεύχομαι
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(Meshach)
Substantivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5117
tópos
τόπος
repousar
(And rested)
Verbo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5565
chōrís
χωρίς
separado, a parte
(without)
Preposição


βούλομαι


(G1014)
boúlomai (boo'-lom-ahee)

1014 βουλομαι boulomai

voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

  1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
  2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

Sinônimos ver verbete 5915


διαλογισμός


(G1261)
dialogismós (dee-al-og-is-mos')

1261 διαλογισμος dialogismos

de 1260; TDNT - 2:96,155; n m

  1. o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
    1. pensamento, raciocínio interior
    2. propósito, desígnio
  2. deliberação, questionamento a respeito do que é verdade
    1. hesitação, dúvida
    2. disputa, argüição

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπαίρω


(G1869)
epaírō (ep-ahee'-ro)

1869 επαιρω epairo

de 1909 e 142; TDNT - 1:186,28; v

erguer, levantar, elevar

metáf. ser erguido com dignidade, exaltar-se


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀργή


(G3709)
orgḗ (or-gay')

3709 οργη orge

de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

raiva, disposição natural, mau humor, caráter

  1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
  2. raiva
  3. raiva, ira, indignação
  4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
    1. de punições impostas pelos magistrados

ὅσιος


(G3741)
hósios (hos'-ee-os)

3741 οσιος hosios

de afinidade incerta; TDNT - 5:489,734; adj

  1. purificado de pecado, livre de iniqüidade, observando religiosamente cada obrigação moral, santo, puro, piedoso

Sinônimos ver verbete 5878


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


προσεύχομαι


(G4336)
proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

4336 προσευχομαι proseuchomai

de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

  1. oferecer orações, orar

ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

τόπος


(G5117)
tópos (top'-os)

5117 τοπος topos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

  1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
    1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
    2. um lugar (passagem) num livro
  2. metáf.
    1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
    2. oportunidade, poder, ocasião para agir

Sinônimos ver verbete 5875


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

χωρίς


(G5565)
chōrís (kho-rece')

5565 χωρις choris

de 5561; adv

  1. separado, a parte
    1. sem algo
    2. ao lado

I Timóteo 2: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Do mesmo modo, também aspiro: as mulheres (em todo lugar) estando em vestido ① com- decoro- e- pudor, com pudor e sobriedade- autocontrole ataviarem a si mesmas. Não com entrançamentos- de- cabelo, ou com ouro, ou pérolas, ou vestuário caro;
I Timóteo 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G127
aidṓs
αἰδώς
terra, solo
(on the earth)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2441
himatismós
ἱματισμός
roupa, vestuário
(clothing)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2689
katastolḗ
καταστολή
()
G2885
kosméō
κοσμέω
anel, sinete, anel de sinete
(his ring)
Substantivo
G2887
kósmios
κόσμιος
()
G3135
margarítēs
μαργαρίτης
um benjamita, filho de Bequer
(and Joash)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G4117
plégma
πλέγμα
obter ou adquirir mediante pagamento do preço de compra, dar um dote
(surely)
Verbo
G4185
polytelḗs
πολυτελής
afastar-se, remover
(He took away)
Verbo
G4997
sōphrosýnē
σωφροσύνη
estabilidade de mente
(sobriety)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G5553
chrysíon
χρυσίον
rochedo, penhasco, rocha
(the rock)
Substantivo
G5615
hōsaútōs
ὡσαύτως
Da mesma forma
(likewise)
Advérbio


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

αἰδώς


(G127)
aidṓs (ahee-doce')

127 αιδως aidos

talvez de 1 (como partícula negativa) e 1492 (vinculado à idéia de olhos olhando para baixo);

TDNT - 1:169,26; n f

  1. um sentimento de vergonha ou honra, modéstia, timidez, reverência, consideração para com os outros, respeito

Sinônimos ver verbete 5882


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

ἱματισμός


(G2441)
himatismós (him-at-is-mos')

2441 ιματισμος himatismos

de 2439; n m

  1. roupa, vestuário

Sinônimos ver verbete 5934


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταστολή


(G2689)
katastolḗ (kat-as-tol-ay')

2689 καταστολη katastole

de 2687; TDNT - 7:595,1074; n f

rebaixamento, humilhação

veste humilde, vestido, traje


κοσμέω


(G2885)
kosméō (kos-meh'-o)

2885 κοσμεω kosmeo

de 2889; TDNT - 3:867,459; v

colocar em ordem, organizar, tornar pronto, preparar

ornamentar, adorar

metáf. embelezar com honra, ganhar honra


κόσμιος


(G2887)
kósmios (kos'-mee-os)

2887 κοσμιος kosmios

de 2889 (em seu sentido primário); TDNT - 3:895,459; adj

  1. bem organizado, conveniente, modesto

μαργαρίτης


(G3135)
margarítēs (mar-gar-ee'-tace)

3135 μαργαριτης margarites

de margaros (uma ostra perolífera); TDNT - 4:472,564; n m

pérola

provérbio, i.e., palavra de grande valor


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

πλέγμα


(G4117)
plégma (pleg'-mah)

4117 πλεγμα plegma

de 4120; n n

  1. que é tecido, trançado, franzido, ou torcido
  2. teia, prega, trança
    1. de uma rede
    2. de uma cesta, no qual o infante Moisés era deitado
    3. cabelo trançado

πολυτελής


(G4185)
polytelḗs (pol-oo-tel-ace')

4185 πολυτελης poluteles

de 4183 e 5056; adj

  1. precioso
    1. que requer grande desembolso, muito dispendioso
    2. excelente, de valor insuperável

σωφροσύνη


(G4997)
sōphrosýnē (so-fros-oo'-nay)

4997 σωφροσυνη sophrosune

de 4998; TDNT - 7:1097,1150; n f

estabilidade de mente

autocontrole, sobriedade

Sinônimos ver verbete 5882


χρυσίον


(G5553)
chrysíon (khroo-see'-on)

5553 χρυσιον chrusion

diminutivo de 5557; n n

  1. ouro, tanto aquele que se encontra na natureza como aquele que é extraído
  2. aquele que foi fundido ou forjado
    1. de uma moeda de ouro
    2. de ornamentos dourados
    3. de coisas preciosas feitas de ouro

ὡσαύτως


(G5615)
hōsaútōs (ho-sow'-toce)

5615 ωσαυτως hosautos

de 5613 e um advérbio de 846; adv

  1. de modo semelhante, da mesma forma

I Timóteo 2: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas, sim, (o que convém a mulheres que estão professando o temor- a- Deus) (ataviarem a si mesmas) através de boas obras.
I Timóteo 2: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G1861
epangéllō
ἐπαγγέλλω
anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
(promised)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2317
theosébeia
θεοσέβεια
()
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4241
prépō
πρέπω
preservação da vida, sustento
(to preserve life)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἐπαγγέλλω


(G1861)
epangéllō (ep-ang-el'-lo)

1861 επαγγελλω epaggello

de 1909 e a raíz de32; TDNT - 2:576,240; v

  1. anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
    1. prometer (por iniciativa própria) engajar voluntariamente
  2. professar
    1. uma arte, expressar habilidade para alguma coisa

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


θεοσέβεια


(G2317)
theosébeia (theh-os-eb'-i-ah)

2317 θεοσεβεια theosebeia

de 2318; TDNT - 3:123,331; n f

  1. reverência à divindade de Deus

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πρέπω


(G4241)
prépō (prep'-o)

4241 πρεπω prepo

aparentemente, palavra raiz; v

sobressair, ser manifesto, ser eminente

ser apropriado, conveniente


I Timóteo 2: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A mulher em silêncio- de- quietude aprenda ela, em toda a sujeição.
I Timóteo 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2271
hēsychía
ἡσυχία
descanso
(quiet)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3129
manthánō
μανθάνω
Jônatas
(Jonathan)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G5292
hypotagḗ
ὑποταγή
a segunda esposa de Asur, da tribo de Judá n pr loc
(and to Naarath)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἡσυχία


(G2271)
hēsychía (hay-soo-khee'-ah)

2271 ησυχια hesuchia

de 2272; n f

  1. descanso
    1. descrição da vida de alguém que permanece em casa fazendo seu próprio trabalho, e não se intromete oficiosamente em afazeres dos outros
  2. silêncio

μανθάνω


(G3129)
manthánō (man-than'-o)

3129 μανθανω manthano

prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

  1. aprender, ser avaliado
    1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
    2. ouvir, estar informado
    3. aprender pelo uso e prática
      1. ter o hábito de, acostumado a

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ὑποταγή


(G5292)
hypotagḗ (hoop-ot-ag-ay')

5292 υποταγη hupotage

de 5293; TDNT - 8:46,1156; n f

ato de sujeitar

obediência, sujeição


I Timóteo 2: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ademais, a uma mulher, não permito ensinar a (nem usar- de- autoridade sobre) um varão, mas (, sim,) estar ela em silêncio- de- quietude 1447,
I Timóteo 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1321
didáskō
διδάσκω
carne
(flesh)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2010
epitrépō
ἐπιτρέπω
passar para, transferir, comprometer, instruir
(allow)
Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular
G2271
hēsychía
ἡσυχία
descanso
(quiet)
Substantivo - feminino acusativo singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G831
authentéō
αὐθεντέω
()


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διδάσκω


(G1321)
didáskō (did-as'-ko)

1321 διδασκω didasko

uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

  1. ensinar
    1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
    2. ser um professor
    3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
  2. ensinar alguém
    1. dar instrução
    2. instilar doutrina em alguém
    3. algo ensinado ou prescrito
    4. explicar ou expor algo
    5. ensinar algo a alguém

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιτρέπω


(G2010)
epitrépō (ep-ee-trep'-o)

2010 επιτρεπω epitrepo

de 1909 e a raiz de 5157; v

passar para, transferir, comprometer, instruir

permitir, consentir, dar permissão


ἡσυχία


(G2271)
hēsychía (hay-soo-khee'-ah)

2271 ησυχια hesuchia

de 2272; n f

  1. descanso
    1. descrição da vida de alguém que permanece em casa fazendo seu próprio trabalho, e não se intromete oficiosamente em afazeres dos outros
  2. silêncio

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

αὐθεντέω


(G831)
authentéō (ow-then-teh'-o)

831 αυθεντεω authenteo

de um composto de 846 e um absoleto hentes (um trabalhador); v

  1. alguém que com as próprias mãos mata a outro ou a si mesmo
  2. alguém que age por sua própria autoridade, autocrático
  3. mestre absoluto
  4. que governa, exerce domínio sobre alguém

I Timóteo 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque primeiro foi dado- forma (criado) a Adão, depois a Eva;
I Timóteo 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1534
eîta
εἶτα
roda, remoinho, redemoinho, girar
(in the heaven)
Substantivo
G2096
Eûa
Εὖα
()
G4111
plássō
πλάσσω
filho de Cainã e o 4o. na descendência de Adão na linhagem de Sete
(Mahalalel)
Substantivo
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G76
Adám
Ἀδάμ
()


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἶτα


(G1534)
eîta (i'-tah)

1534 ειτα eita

de afinidade incerta; adv

  1. então
  2. próximo, depois disto

Εὖα


(G2096)
Eûa (yoo'-ah)

2096 Ευα Eua

de origem hebraica 2332 חוה; n pr f

Eva = “vida”

  1. primeira mulher, segundo as escrituras; mãe de toda a raça humana

πλάσσω


(G4111)
plássō (plas'-so)

4111 πλασσω plasso

palavra raiz; TDNT - 6:254,862; v

  1. formar, moldar (algo de barro, argila, cera, etc.)
    1. usado por um oleiro

πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


Ἀδάμ


(G76)
Adám (ad-am')

76 Αδαμ Adam

De origem hebráica 121 אדם; TDNT 1:141,21; n pr m

Adão = “a terra vermelha”

  1. Adão, o primeiro homem, o pai de toda a humanidade

I Timóteo 2: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Adão não foi enganado- por- artimanha, mas a mulher, havendo ela sido enganada- por- artimanha, em transgressão tem caído
I Timóteo 2: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1818
exapatáō
ἐξαπατάω
sangue
(of the blood)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3847
parábasis
παράβασις
vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
(and clothed them)
Verbo
G538
apatáō
ἀπατάω
()
G76
Adám
Ἀδάμ
()


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξαπατάω


(G1818)
exapatáō (ex-ap-at-ah'-o)

1818 εξαπαταω exapatao

de 1537 e 538; TDNT - 1:384,65; v

  1. enganar, iludir

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παράβασις


(G3847)
parábasis (par-ab'-as-is)

3847 παραβασις parabasis

de 3845; TDNT - 5:739,772; n f

  1. reprimenda
  2. metáf. desconsideração, violação
    1. da lei mosaica
    2. quebra de uma lei definida, promulgada, ratificada
    3. criar transgressões, i.e., para que pecados possam tomar caráter de transgressão e desta forma intensificar a consciência do pecado e despertar o desejo pela redenção

Sinônimos ver verbete 5879


ἀπατάω


(G538)
apatáō (ap-at-ah'-o)

538 απαταω apatao

de derivação incerta; TDNT - 1:384,65; v

  1. enganar, iludir, lograr

Ἀδάμ


(G76)
Adám (ad-am')

76 Αδαμ Adam

De origem hebráica 121 אדם; TDNT 1:141,21; n pr m

Adão = “a terra vermelha”

  1. Adão, o primeiro homem, o pai de toda a humanidade

I Timóteo 2: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Será, porém, preservada 1448 através do dar à luz filhos, se eles ① permanecerem em fé, e amor- caridade ②, e santificação, com sobriedade- autocontrole).
I Timóteo 2: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G38
hagiasmós
ἁγιασμός
consagração, purificação
(sanctification)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4982
sṓzō
σώζω
um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
(Mattenai)
Substantivo
G4997
sōphrosýnē
σωφροσύνη
estabilidade de mente
(sobriety)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G5042
teknogonía
τεκνογονία
escorrer, derramar, entornar, jorrar, brotar, borbulhar, fermentar
(utters)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor

μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἁγιασμός


(G38)
hagiasmós (hag-ee-as-mos')

38 αγιασμος hagiasmos

de 37; TDNT 1:113,14; n m

  1. consagração, purificação
  2. o efeito da consagração
    1. santificação de coração e vida

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

σώζω


(G4982)
sṓzō (sode'-zo)

4982 σωζω sozo

de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

  1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
    1. alguém (de dano ou perigo)
      1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
      2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
    2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
      1. negativamente
        1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
        2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

σωφροσύνη


(G4997)
sōphrosýnē (so-fros-oo'-nay)

4997 σωφροσυνη sophrosune

de 4998; TDNT - 7:1097,1150; n f

estabilidade de mente

autocontrole, sobriedade

Sinônimos ver verbete 5882


τεκνογονία


(G5042)
teknogonía (tek-nog-on-ee'-ah)

5042 τεκνογονια teknogonia

do mesmo que 5041; n f

  1. ato de ter filhos