Enciclopédia de Amós 1:1-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- OS REIS DE JUDÁ
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
- JARDIM DO ÉDEN
- A AMEAÇA FILISTÉIA
- O COMÉRCIO DE TIRO
- GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Profetas Menores
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- OS REIS DE JUDÁ
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
- JARDIM DO ÉDEN
- A AMEAÇA FILISTÉIA
- O COMÉRCIO DE TIRO
- GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
am 1: 1
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Palavras que, em visão, vieram a Amós, que era entre os pastores de Tecoa, a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. |
| ARC | AS palavras de Amós, que estava entre os pastores de Técoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. |
| TB | As palavras de Amós, que era entre os pastores de Tecoa, as quais viu no tocante a Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. |
| HSB | דִּבְרֵ֣י עָמ֔וֹס אֲשֶׁר־ הָיָ֥ה בַנֹּקְדִ֖ים מִתְּק֑וֹעַ אֲשֶׁר֩ חָזָ֨ה עַל־ יִשְׂרָאֵ֜ל בִּימֵ֣י ׀ עֻזִיָּ֣ה מֶֽלֶךְ־ יְהוּדָ֗ה וּבִימֵ֞י יָרָבְעָ֤ם בֶּן־ יוֹאָשׁ֙ מֶ֣לֶךְ יִשְׂרָאֵ֔ל שְׁנָתַ֖יִם לִפְנֵ֥י הָרָֽעַשׁ׃ |
| BKJ | As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, as quais viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. |
| LTT | |
| BJ2 | Palavras de Amós, um dos pastores de Técua. |
| VULG |
am 1: 2
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Ele disse: O Senhor rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-se-á o cimo do Carmelo. |
| ARC | E disse: O Senhor bramará de Sião e de Jerusalém dará a sua voz; nas habitações dos pastores haverá pranto, e secar-se-á o cume do Carmelo. |
| TB | Ele disse: Jeová rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; as pastagens dos pastores prantearão, e o cume do Carmelo secará. |
| HSB | וַיֹּאמַ֓ר ׀ יְהוָה֙ מִצִיּ֣וֹן יִשְׁאָ֔ג וּמִירוּשָׁלִַ֖ם יִתֵּ֣ן קוֹל֑וֹ וְאָֽבְלוּ֙ נְא֣וֹת הָרֹעִ֔ים וְיָבֵ֖שׁ רֹ֥אשׁ הַכַּרְמֶֽל׃ פ |
| BKJ | Ele disse: o -SENHOR bramará de Sião, e proferirá sua voz de Jerusalém; e as habitações dos pastores lamentarão, e o cume do Carmelo secará. |
| LTT | Ele disse: O SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a Sua voz; as habitações dos pastores |
| BJ2 | Ele disse: Iahweh rugirá de Sião, |
| VULG |
am 1: 3
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não sustarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. |
| ARC | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco, e por quatro, não retirarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. |
| TB | Assim diz Jeová: Por causa de três transgressões de Damasco, sim, de quatro, não desviarei o seu castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. |
| HSB | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה עַל־ שְׁלֹשָׁה֙ פִּשְׁעֵ֣י דַמֶּ֔שֶׂק וְעַל־ אַרְבָּעָ֖ה לֹ֣א אֲשִׁיבֶ֑נּוּ עַל־ דּוּשָׁ֛ם בַּחֲרֻצ֥וֹת הַבַּרְזֶ֖ל אֶת־ הַגִּלְעָֽד׃ |
| BKJ | Assim diz o -SENHOR: por três transgressões de Damasco, e por quatro, não retirarei o seu castigo, pois eles debulharam a Gileade com instrumentos de debulha de ferro. |
| LTT | Assim diz o SENHOR: " |
| BJ2 | Assim falou Iahweh: Pelos três crimes de Damasco, pelos quatro, |
| VULG |
am 1: 4
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Por isso, meterei fogo à casa de Hazael, fogo que consumirá os castelos de Ben-Hadade. |
| ARC | Por isso porei fogo à casa de Azael, e ele consumirá os palácios de Benadade. |
| TB | Porém meterei na casa de Hazael um fogo que devorará os palácios de Ben-Hadade. |
| HSB | וְשִׁלַּ֥חְתִּי אֵ֖שׁ בְּבֵ֣ית חֲזָאֵ֑ל וְאָכְלָ֖ה אַרְמְנ֥וֹת בֶּן־ הֲדָֽד׃ |
| BKJ | Por isso colocarei fogo à casa de Hazael, que consumirá os palácios de Ben-Hadade. |
| LTT | |
| BJ2 | eu enviarei fogo à casa de Hazael e devorará os palácios de Ben-Adad; |
| VULG |
am 1: 5
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Quebrarei o ferrolho de Damasco e eliminarei o morador de Biqueate-Áven e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. |
| ARC | E quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador de Biqueate-Áven, e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. |
| TB | Quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei do vale de Áven o morador, e, da casa de Éden, aquele que tem o cetro; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz Jeová. |
| HSB | וְשָֽׁבַרְתִּי֙ בְּרִ֣יחַ דַּמֶּ֔שֶׂק וְהִכְרַתִּ֤י יוֹשֵׁב֙ מִבִּקְעַת־ אָ֔וֶן וְתוֹמֵ֥ךְ שֵׁ֖בֶט מִבֵּ֣ית עֶ֑דֶן וְגָל֧וּ עַם־ אֲרָ֛ם קִ֖ירָה אָמַ֥ר יְהוָֽה׃ פ |
| BKJ | E também quebrarei a tranca de Damasco, e exterminarei o habitante do vale de Áven, e aquele que possui o cetro da casa de Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR. |
| LTT | |
| BJ2 | eu quebrarei o ferrolho de Damasco, exterminarei o habitante de Biceat-Áven, e de Bet-Éden, |
| VULG |
am 1: 6
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não sustarei o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom. |
| ARC | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Gaza, e por quatro, não retirarei o castigo, porque levaram em cativeiro todos os cativos para os entregarem a Edom. |
| TB | Assim diz Jeová: Por causa de três transgressões de Gaza, sim, de quatro, não desviarei o seu castigo, porque levaram cativo todo o povo, para o entregarem a Edom. |
| HSB | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה עַל־ שְׁלֹשָׁה֙ פִּשְׁעֵ֣י עַזָּ֔ה וְעַל־ אַרְבָּעָ֖ה לֹ֣א אֲשִׁיבֶ֑נּוּ עַל־ הַגְלוֹתָ֛ם גָּל֥וּת שְׁלֵמָ֖ה לְהַסְגִּ֥יר לֶאֱדֽוֹם׃ |
| BKJ | Assim diz o -SENHOR: por três transgressões de Gaza, e por quatro, não retirarei o seu castigo, pois eles levaram em cativeiro todos os cativos, para os entregarem a Edom; |
| LTT | |
| BJ2 | Assim falou Iahweh: Pelos três crimes de Gaza, pelos quatro, não o revogarei! Porque deportaram populações inteiras, para entregá-las a Edom, |
| VULG |
am 1: 7
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Por isso, meterei fogo aos muros de Gaza, fogo que consumirá os seus castelos. |
| ARC | Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios. |
| TB | Porém meterei aos muros de Gaza um fogo que devorará os palácios dela; |
| HSB | וְשִׁלַּ֥חְתִּי אֵ֖שׁ בְּחוֹמַ֣ת עַזָּ֑ה וְאָכְלָ֖ה אַרְמְנֹתֶֽיהָ׃ |
| BKJ | mas eu enviarei fogo ao muro de Gaza, que consumirá os seus palácios; |
| LTT | |
| BJ2 | enviarei fogo contra as muralhas de Gaza, e ele devorará os seus palácios; |
| VULG |
am 1: 8
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Eliminarei o morador de Asdode e o que tem o cetro de Asquelom e volverei a mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o Senhor. |
| ARC | E exterminarei o morador de Asdode, e o que tem o cetro de Ascalom, e tornarei a minha mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o Senhor Jeová. |
| TB | de Asdode exterminarei o morador e, de Asquelom, aquele que tem o cetro; tornarei a minha mão contra Ecrom, e perecerá o resto dos filisteus, diz Jeová. |
| HSB | וְהִכְרַתִּ֤י יוֹשֵׁב֙ מֵֽאַשְׁדּ֔וֹד וְתוֹמֵ֥ךְ שֵׁ֖בֶט מֵֽאַשְׁקְל֑וֹן וַהֲשִׁיב֨וֹתִי יָדִ֜י עַל־ עֶקְר֗וֹן וְאָֽבְדוּ֙ שְׁאֵרִ֣ית פְּלִשְׁתִּ֔ים אָמַ֖ר אֲדֹנָ֥י יְהוִֽה׃ פ |
| BKJ | e exterminarei o habitante de Asdode, e aquele que possui o cetro de Asquelom, e tornarei a minha mão contra Ecrom; e o restante dos filisteus perecerá, diz o Senhor DEUS. |
| LTT | |
| BJ2 | exterminarei o habitante de Azoto, e de Ascalon, aquele que segura o cetro. Voltarei a minha mão contra Acaron |
| VULG |
am 1: 9
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não sustarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos. |
| ARC | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro, e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos. |
| TB | Assim diz Jeová: Por causa de três transgressões de Tiro, sim, de quatro, não desviarei o seu castigo, porque entregaram o povo todo a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos. |
| HSB | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה עַל־ שְׁלֹשָׁה֙ פִּשְׁעֵי־ צֹ֔ר וְעַל־ אַרְבָּעָ֖ה לֹ֣א אֲשִׁיבֶ֑נּוּ עַֽל־ הַסְגִּירָ֞ם גָּל֤וּת שְׁלֵמָה֙ לֶאֱד֔וֹם וְלֹ֥א זָכְר֖וּ בְּרִ֥ית אַחִֽים׃ |
| BKJ | Assim diz o -SENHOR: Por três transgressões de Tiro, e por quatro, não retirarei o seu castigo, pois eles entregaram todos os cativos a Edom, e não se lembraram do pacto dos irmãos; |
| LTT | |
| BJ2 | Assim falou Iahweh: Pelos três crimes de Tiro, pelos quatro, não o revogarei! Porque entregaram populações inteiras de cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos, |
| VULG |
am 1: 10
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Por isso, meterei fogo aos muros de Tiro, fogo que consumirá os seus castelos. |
| ARC | Por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios. |
| TB | Porém meterei aos muros de Tiro um fogo que lhe devorará os palácios. |
| HSB | וְשִׁלַּ֥חְתִּי אֵ֖שׁ בְּח֣וֹמַת צֹ֑ר וְאָכְלָ֖ה אַרְמְנֹתֶֽיהָ׃ פ |
| BKJ | mas eu enviarei fogo ao muro de Tiro, que consumirá os seus palácios. |
| LTT | |
| BJ2 | enviarei fogo contra as muralhas de Tiro, e ele devorará os seus palácios. |
| VULG |
am 1: 11
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom e por quatro, não sustarei o castigo, porque perseguiu o seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre. |
| ARC | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada, e baniu toda a misericórdia; e a sua ira despedaça eternamente, e retém a sua indignação para sempre. |
| TB | Assim diz Jeová: Por causa de três transgressões de Edom, sim, de quatro, não desviarei o seu castigo, porque perseguiu a seu irmão com a espada, e pôs de lado toda a compaixão, e a sua ira despedaçou perpetuamente, e conservou a sua indignação para sempre. |
| HSB | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה עַל־ שְׁלֹשָׁה֙ פִּשְׁעֵ֣י אֱד֔וֹם וְעַל־ אַרְבָּעָ֖ה לֹ֣א אֲשִׁיבֶ֑נּוּ עַל־ רָדְפ֨וֹ בַחֶ֤רֶב אָחִיו֙ וְשִׁחֵ֣ת רַחֲמָ֔יו וַיִּטְרֹ֤ף לָעַד֙ אַפּ֔וֹ וְעֶבְרָת֖וֹ שְׁמָ֥רָה נֶֽצַח׃ |
| BKJ | Assim diz o -SENHOR: Por três transgressões de Edom, e por quatro, não retirarei o seu castigo, pois perseguiu a seu irmão com espada, e baniu toda a compaixão; e sua ira despedaçou eternamente, e ele guardou sua ira para sempre; |
| LTT | |
| BJ2 | Assim falou Iahweh: Pelos três crimes de Edom, pelos quatro, não o revogarei! Porque perseguiu à espada o seu irmão |
| VULG |
am 1: 12
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Por isso, meterei fogo a Temã, fogo que consumirá os castelos de Bozra. |
| ARC | Por isso porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra. |
| TB | Porém meterei a Temã um fogo que devorará os palácios de Bozra. |
| HSB | וְשִׁלַּ֥חְתִּי אֵ֖שׁ בְּתֵימָ֑ן וְאָכְלָ֖ה אַרְמְנ֥וֹת בָּצְרָֽה׃ פ |
| BKJ | mas eu enviarei fogo a Temã, que consumirá os palácios de Bozra. |
| LTT | |
| BJ2 | enviarei fogo contra Temã, |
| VULG |
am 1: 13
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não sustarei o castigo, porque rasgaram o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus próprios limites. |
| ARC | Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom, e por quatro, não retirarei o castigo, porque fenderam as grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos. |
| TB | Assim diz Jeová: Por causa de três transgressões dos filhos de Amom, sim, de quatro, não desviarei o seu castigo, porque fenderam o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos. |
| HSB | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה עַל־ שְׁלֹשָׁה֙ פִּשְׁעֵ֣י בְנֵֽי־ עַמּ֔וֹן וְעַל־ אַרְבָּעָ֖ה לֹ֣א אֲשִׁיבֶ֑נּוּ עַל־ בִּקְעָם֙ הָר֣וֹת הַגִּלְעָ֔ד לְמַ֖עַן הַרְחִ֥יב אֶת־ גְּבוּלָֽם׃ |
| BKJ | Assim diz o -SENHOR: Por três transgressões dos filhos de Amom, e por quatro, não retirarei o seu castigo, pois eles rasgaram ao meio as grávidas de Gileade, para que eles pudessem ampliar as suas fronteiras; |
| LTT | |
| BJ2 | Assim falou Iahweh: Pelos três crimes dos filhos de Amon, pelos quatro, não o revogarei! Porque abriram as entranhas das mulheres grávidas de Galaad para alargar o seu território, |
| VULG |
am 1: 14
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Por isso, meterei fogo aos muros de Rabá, fogo que consumirá os seus castelos, com alarido no dia da batalha, com turbilhão no dia da tempestade. |
| ARC | Por isso porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta. |
| TB | Porém meterei aos muros de Rabá um fogo que lhe devorará os palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia do turbilhão. |
| HSB | וְהִצַּ֤תִּי אֵשׁ֙ בְּחוֹמַ֣ת רַבָּ֔ה וְאָכְלָ֖ה אַרְמְנוֹתֶ֑יהָ בִּתְרוּעָה֙ בְּי֣וֹם מִלְחָמָ֔ה בְּסַ֖עַר בְּי֥וֹם סוּפָֽה |
| BKJ | por isso, porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá o seus palácios, com gritos no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta; |
| LTT | |
| BJ2 | atearei fogo nas muralhas de Rabá, |
| VULG |
am 1: 15
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | O seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor. |
| ARC | E o seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor. |
| TB | O seu rei irá para o cativeiro, ele e seus príncipes juntamente, diz Jeová. |
| HSB | וְהָלַ֥ךְ מַלְכָּ֖ם בַּגּוֹלָ֑ה ה֧וּא וְשָׂרָ֛יו יַחְדָּ֖ו אָמַ֥ר יְהוָֽה׃ פ |
| BKJ | e o seu rei irá para o cativeiro, ele e seus príncipes juntamente, diz o -SENHOR. |
| LTT | |
| BJ2 | o seu rei irá para o exílio, ele juntamente com os seus príncipes, disse Iahweh. |
| VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 1:1
Referências Cruzadas
| Êxodo 3:1 | E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. |
| II Samuel 14:2 | enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher sábia, e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste vestes de luto, e não te unjas com óleo, e sejas como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto. |
| I Reis 19:19 | Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele. |
| II Reis 14:21 | E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai. |
| II Reis 14:23 | No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, e reinou quarenta e um anos. |
| II Crônicas 11:6 | Edificou, pois, a Belém, e a Etã, e a Tecoa, |
| II Crônicas 20:20 | E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis. |
| II Crônicas 26:1 | Então, todo o povo tomou a Uzias, que era da idade de dezesseis anos, e o fez rei em lugar de Amazias, seu pai. |
| Salmos 78:70 | Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas. |
| Isaías 1:1 | Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. |
| Jeremias 1:1 | Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim. |
| Jeremias 6:1 | Fugi para salvação vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém; tocai a buzina em Tecoa e levantai o facho sobre Bete-Haquerém; porque da banda do Norte espreita um mal e um grande quebrantamento. |
| Jeremias 7:27 | Dir-lhes-ás, pois, todas estas palavras, mas não te darão ouvidos; chamá-los-ás, mas não te responderão. |
| Oséias 1:1 | Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel. |
| Amós 7:9 | Mas os altos de Isaque serão assolados, e destruídos os santuários de Israel; e levantar-me-ei com a espada contra a casa de Jeroboão. |
| Amós 7:14 | E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros. |
| Miquéias 1:1 | Palavra do Senhor que veio a Miqueias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém. |
| Zacarias 14:5 | E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor. |
| Mateus 1:8 | e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias, |
| Mateus 4:18 | E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. |
| I Coríntios 1:27 | Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. |
| I Samuel 25:2 | E havia um homem em Maom, que tinha as suas possessões no Carmelo; e era este homem mui poderoso, e tinha três mil ovelhas e mil cabras, e estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo. |
| Provérbios 20:2 | Como o bramido do leão é o terror do rei; o que provoca a sua ira peca contra a sua própria alma. |
| Isaías 33:9 | A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha, Sarom se tornou como um deserto, Basã e Carmelo foram sacudidos. |
| Isaías 35:2 | Abundantemente florescerá e também regurgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, bem como a excelência do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus. |
| Isaías 42:13 | O Senhor, como poderoso, sairá; como homem de guerra, despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e sujeitará os seus inimigos. |
| Jeremias 12:4 | Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim. |
| Jeremias 14:2 | Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo. |
| Jeremias 25:30 | Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás: O Senhor, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua santidade; terrivelmente bramirá contra a sua habitação, com grito de alegria, como dos que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra. |
| Jeremias 50:19 | E farei tornar Israel para a sua morada e pastará no Carmelo e em Basã; e fartar-se-á a sua alma no monte de Efraim e em Gileade. |
| Oséias 13:8 | Como urso que tem perdido seus filhos, os encontrarei, lhes romperei as teias do seu coração; e ali os devorarei como leão; as feras do campo os despedaçarão. |
| Joel 1:9 | Foi cortada a oferta de manjar e a libação da Casa do Senhor; os sacerdotes, servos do Senhor, estão entristecidos. |
| Joel 1:16 | Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo, da Casa de nosso Deus? |
| Joel 2:11 | E o Senhor levanta a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá sofrer? |
| Joel 3:16 | E o Senhor bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel. |
| Amós 3:7 | Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. |
| Amós 4:7 | Além disso, retive de vós a chuva, faltando ainda três meses para a ceifa; e fiz chover sobre uma cidade e sobre outra cidade não fiz chover; sobre um campo choveu, mas o outro, sobre o qual não choveu, se secou. |
| Amós 9:3 | E, se se esconderem no cume do Carmelo, buscá-los-ei e dali os tirarei; e, se se ocultarem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente, e ela os morderá. |
| Naum 1:4 | Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano se murcha. |
| I Reis 19:17 | E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu. |
| II Reis 8:12 | Então, disse Hazael: Por que chora meu senhor? E ele disse: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel; porás fogo às suas fortalezas, e os seus jovens matarás à espada, e os seus meninos despedaçarás, e as suas pejadas fenderás. |
| II Reis 10:32 | Naqueles dias, começou o Senhor a diminuir os termos de Israel porque Hazael os feriu em todas as fronteiras de Israel, |
| II Reis 13:3 | Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, o qual deu-os na mão de Hazael, rei da Síria, e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias. |
| II Reis 13:7 | Não deixou a Jeoacaz mais povo, senão só cinquenta cavaleiros, e dez carros, e dez mil homens de pé; porquanto o rei da Síria os tinha destruído e os tinha feito como o pó, trilhando-os. |
| Jó 5:19 | Em seis angústias, te livrará; e, na sétima, o mal te não tocará. |
| Jó 19:3 | Já dez vezes me envergonhastes; vergonha não tendes de contra mim vos endurecerdes. |
| Provérbios 6:16 | Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: |
| Eclesiastes 11:2 | Reparte com sete e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra. |
| Isaías 7:8 | Mas a cabeça da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim; e, dentro de sessenta e cinco anos, Efraim será quebrantado e deixará de ser povo. |
| Isaías 8:4 | Porque, antes que o menino saiba dizer meu pai ou minha mãe, se levarão as riquezas de Damasco e os despojos de Samaria, diante do rei da Assíria. |
| Isaías 17:1 | Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada e já não será cidade, mas um montão de ruínas. |
| Isaías 41:15 | Eis que te preparei trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha. |
| Jeremias 49:23 | Contra Damasco. Envergonhou-se Hamate e Arpade e, porquanto ouviram más novas, desmaiaram; no mar há angústia; não se pode sossegar. |
| Amós 1:6 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não retirarei o castigo, porque levaram em cativeiro todos os cativos para os entregarem a Edom. |
| Amós 1:9 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança dos irmãos. |
| Amós 1:11 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira despedaça eternamente, e retém a sua indignação para sempre. |
| Amós 1:13 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não retirarei o castigo, porque fenderam as grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos. |
| Amós 2:1 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Moabe e por quatro, não retirarei o castigo, porque queimou os ossos do rei de Edom, até os reduzir a cal. |
| Amós 2:4 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Judá e por quatro, não retirarei o castigo, porque rejeitaram a lei do Senhor e não guardaram os seus estatutos; antes, se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais. |
| Amós 2:6 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sapatos. |
| Zacarias 9:1 | Peso da palavra do Senhor contra a terra de Hadraque e Damasco, que é o seu repouso; porque o olhar do homem e de todas as tribos de Israel se volta para o Senhor. |
| Juízes 9:19 | se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e também ele se alegre convosco. |
| Juízes 9:57 | Como também todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles; e a maldição de Jotão, filho de Jerubaal, veio sobre eles. |
| I Reis 19:15 | E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco, vem e unge a Hazael rei sobre a Síria. |
| I Reis 20:1 | E Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todas as suas forças; e trinta e dois reis, e cavalos, e carros havia com ele; e subiu, e cercou a Samaria, e pelejou contra ela. |
| II Reis 6:24 | E sucedeu, depois disso, que Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e subiu e cercou a Samaria. |
| II Reis 8:7 | Depois, veio Eliseu a Damasco, estando Ben-Hadade, rei da Síria, doente; e lho anunciaram, dizendo: O homem de Deus é chegado aqui. |
| II Reis 13:3 | Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, o qual deu-os na mão de Hazael, rei da Síria, e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias. |
| II Reis 13:25 | E Jeoás, filho de Jeoacaz, tornou a tomar as cidades das mãos de Ben-Hadade, que este tinha tomado das mãos de Jeoacaz, seu pai, na guerra; três vezes Jeoás o feriu e recuperou as cidades de Israel. |
| II Crônicas 16:2 | Então, tirou Asa a prata e o ouro dos tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: |
| Jeremias 17:27 | Mas, se não me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará. |
| Jeremias 49:27 | E acenderei fogo no muro de Damasco, o qual consumirá os palácios de Ben-Hadade. |
| Ezequiel 30:8 | E saberão que eu sou o Senhor, quando eu puser fogo ao Egito e forem destruídos todos os que lhe davam auxílio. |
| Ezequiel 39:6 | E enviarei um fogo sobre Magogue e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberão que eu sou o Senhor. |
| Oséias 8:14 | Porque Israel se esqueceu do seu Criador e edificou palácios, e Judá multiplicou cidades fortes; mas eu enviarei um fogo contra as suas cidades, e ele consumirá os seus palácios. |
| Amós 1:7 | Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios. |
| Amós 1:10 | Por isso, porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios. |
| Amós 1:12 | Por isso, porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra. |
| Amós 1:14 | Por isso, porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta. |
| Amós 2:2 | Por isso, porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, com som de buzina. |
| Amós 2:5 | Por isso, porei fogo a Judá, e ele consumirá os palácios de Jerusalém. |
| II Reis 16:9 | E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a, e levou o povo para Quir, e matou a Rezim. |
| Isaías 43:14 | Assim diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós, enviei inimigos contra a Babilônia e a todos farei descer como fugitivos, isto é, os caldeus, nos navios com que se vangloriavam. |
| Jeremias 50:36 | A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus valentes, e desmaiarão. |
| Jeremias 51:30 | Os valentes de Babilônia cessaram de pelejar, ficaram nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres; incendiaram as suas moradas, quebrados foram os seus ferrolhos. |
| Lamentações de Jeremias 2:9 | Abateram as suas portas; ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde não há lei, nem acham visão alguma do Senhor os seus profetas. Jode. |
| Amós 9:7 | Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? Diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus, de Caftor, e aos siros, de Quir? |
| Naum 3:13 | Eis que o teu povo no meio de ti será como mulheres; as portas da tua terra estarão de todo abertas aos teus inimigos; o fogo consumirá os teus ferrolhos. |
| I Samuel 6:17 | Estas, pois, são as hemorroidas de ouro que enviaram os filisteus ao Senhor, em expiação da culpa: por Asdode uma, por Gaza outra, por Asquelom outra, por Gate outra, por Ecrom outra; |
| II Crônicas 21:16 | Despertou, pois, o Senhor contra Jeorão o espírito dos filisteus e dos arábios, que estão da banda dos etíopes. |
| II Crônicas 28:18 | Também os filisteus deram sobre as cidades da campina e do Sul de Judá e tomaram Bete-Semes, e Aijalom, e Gederote, e Socó, e os lugares da sua jurisdição, e Timna, e os lugares da sua jurisdição, e Ginzo, e os lugares da sua jurisdição; e habitaram ali. |
| Isaías 14:29 | Não te alegres, toda a Filístia, por ser quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora. |
| Jeremias 47:1 | Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra os filisteus, antes que Faraó ferisse a Gaza. |
| Jeremias 47:4 | por causa do Dia que vem para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o resto que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o resto da ilha de Caftor. |
| Ezequiel 25:15 | Assim diz o Senhor Jeová: Visto como os filisteus usaram de vingança e executaram vingança de coração com malícia, para destruírem com perpétua inimizade, |
| Ezequiel 35:5 | Pois que guardas inimizade perpétua e abandonaste os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da extrema iniquidade. |
| Joel 3:6 | e vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos; |
| Amós 1:3 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não retirarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. |
| Amós 1:9 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança dos irmãos. |
| Amós 1:11 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira despedaça eternamente, e retém a sua indignação para sempre. |
| Obadias 1:11 | No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativo o seu exército, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles. |
| Sofonias 2:4 | Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. |
| Zacarias 9:5 | Asquelom o verá e temerá, também Gaza e terá grande dor, igualmente Ecrom, porque a sua esperança será iludida; e o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada. |
| Atos 8:26 | E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto. |
| Deuteronômio 32:35 | Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar. |
| Deuteronômio 32:41 | Se eu afiar a minha espada reluzente e travar do juízo a minha mão, farei tornar a vingança sobre os meus adversários e recompensarei os meus aborrecedores. |
| II Reis 18:8 | Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os termos dela, desde a torre dos atalaias até à cidade forte. |
| II Crônicas 26:6 | Porque saiu, e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, e o muro de Jabné, e o muro de Asdode, e edificou cidades em Asdode e entre os filisteus. |
| Salmos 75:7 | Mas Deus é o juiz; a um abate e a outro exalta. |
| Salmos 94:1 | Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente! |
| Jeremias 25:18 | a Jerusalém, e às cidades de Judá, e aos seus reis, e aos seus príncipes, para fazer deles um deserto, um espanto, um assobio e uma maldição, como hoje se vê; |
| Jeremias 47:1 | Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra os filisteus, antes que Faraó ferisse a Gaza. |
| Amós 1:4 | Por isso, porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade. |
| Sofonias 2:4 | Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. |
| Zacarias 9:5 | Asquelom o verá e temerá, também Gaza e terá grande dor, igualmente Ecrom, porque a sua esperança será iludida; e o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada. |
| Romanos 12:19 | Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. |
| II Crônicas 26:6 | Porque saiu, e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, e o muro de Jabné, e o muro de Asdode, e edificou cidades em Asdode e entre os filisteus. |
| Salmos 81:14 | Em breve eu abateria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários. |
| Isaías 1:25 | E voltarei contra ti a minha mão e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza. |
| Isaías 14:29 | Não te alegres, toda a Filístia, por ser quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora. |
| Isaías 20:1 | No ano em que veio Tartã a Asdode, enviando-o Sargão, rei da Assíria, e guerreou contra Asdode, e a tomou, |
| Jeremias 47:4 | por causa do Dia que vem para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o resto que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o resto da ilha de Caftor. |
| Ezequiel 25:16 | portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu estendo a mão contra os filisteus, e arrancarei os quereteus, e destruirei o resto da costa do mar. |
| Amós 3:9 | Fazei ouvir isto nos palácios de Asdode e nos palácios da terra do Egito e dizei: Ajuntai-vos sobre os montes de Samaria e vede os grandes alvoroços no meio dela e os oprimidos dentro dela. |
| Sofonias 2:4 | Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. |
| Zacarias 9:6 | E um bastardo habitará em Asdode, e exterminarei a soberba dos filisteus. |
| Zacarias 13:7 | Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. |
| II Samuel 5:11 | E Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros, e pedreiros, que edificaram a Davi uma casa. |
| I Reis 5:1 | E enviou Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi. |
| I Reis 9:11 | (para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo). Então, deu o rei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galileia. |
| II Crônicas 2:8 | Manda-me também madeira de cedros, faias, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos, |
| Isaías 23:1 | Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado. |
| Jeremias 25:22 | e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e aos reis das ilhas dalém do mar; |
| Jeremias 47:4 | por causa do Dia que vem para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o resto que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o resto da ilha de Caftor. |
| Ezequiel 26:1 | E sucedeu, no undécimo ano, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
| Joel 3:4 | E também que tendes vós comigo, Tiro e Sidom e todos os termos da Fenícia? É tal o pago que vós me dais? Pois, se me pagais assim, bem depressa farei cair a vossa paga sobre a vossa cabeça. |
| Amós 1:6 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não retirarei o castigo, porque levaram em cativeiro todos os cativos para os entregarem a Edom. |
| Amós 1:11 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira despedaça eternamente, e retém a sua indignação para sempre. |
| Zacarias 9:2 | E também Hamate nela terá termo, e Tiro, e Sidom, ainda que sejam mui sábias. |
| Mateus 11:21 |
| Ezequiel 26:12 | E roubarão as tuas riquezas, e saquearão as tuas mercadorias, e derribarão os teus muros, e arrasarão as tuas casas preciosas; e as tuas pedras, e as tuas madeiras, e o teu pó lançarão no meio das águas. |
| Amós 1:4 | Por isso, porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade. |
| Amós 1:7 | Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios. |
| Zacarias 9:4 | Eis que o Senhor a despojará e ferirá no mar a sua força, e ela será consumida pelo fogo. |
| Gênesis 27:40 | E pela tua espada viverás e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que, quando te libertares, então, sacudirás o seu jugo do teu pescoço. |
| Números 20:14 | Depois, Moisés desde Cades mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio; |
| Deuteronômio 2:4 | E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem. |
| Deuteronômio 23:7 | Não abominarás o edomita, pois é teu irmão; nem abominarás o egípcio, pois estrangeiro foste na sua terra. |
| II Crônicas 28:17 | Além disso, também os edomitas vieram, e feriram a Judá, e levaram presos em cativeiro. |
| Salmos 83:3 | Astutamente formam conselho contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos. |
| Salmos 85:5 | Estarás para sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações? |
| Salmos 137:7 | Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, porque diziam: Arrasai-a, arrasai-a, até aos seus alicerces. |
| Eclesiastes 7:9 | Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos. |
| Isaías 21:11 | Peso de Dumá. Gritam-me de Seir: Guarda, que houve de noite? Guarda, que houve de noite? |
| Isaías 34:1 | Chegai-vos, nações, para ouvir; e vós, povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz. |
| Isaías 57:16 | Porque para sempre não contenderei, nem continuamente me indignarei; porque o espírito perante a minha face se enfraqueceria, e as almas que eu fiz. |
| Isaías 63:1 | Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. |
| Jeremias 49:7 | Contra Edom. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Acaso, não há mais sabedoria em Temã? Já pereceu o conselho dos sábios? Corrompeu-se a sua sabedoria? |
| Lamentações de Jeremias 4:21 | Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice chegará também para ti; embebedar-te-ás e te descobrirás. Tau. |
| Ezequiel 25:12 | Assim diz o Senhor Jeová: Pois que Edom se houve vingativamente para com a casa de Judá, e se fizeram culpadíssimos, quando se vingaram dela, |
| Ezequiel 35:1 | E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
| Joel 3:19 | O Egito se tornará uma assolação, e Edom se fará um deserto de solidão, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. |
| Obadias 1:1 | Visão de Obadias: Assim diz o Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra. |
| Miquéias 7:18 | Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade. |
| Malaquias 1:2 | Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? ? disse o Senhor; todavia amei a Jacó |
| Malaquias 1:4 | Ainda que Edom diga: Empobrecidos somos, porém tornaremos a edificar os lugares desertos, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eles edificarão, e eu destruirei, e lhes chamarão Termo-de-Impiedade e Povo-Contra-Quem-O-Senhor-Está-Irado-Para-Sempre. |
| Efésios 4:26 | Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. |
| Efésios 5:1 | Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; |
| Gênesis 36:11 | E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. |
| Gênesis 36:33 | E morreu Belá; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, reinou em seu lugar. |
| Isaías 34:6 | A espada do Senhor está cheia de sangue, está cheia da gordura de sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o Senhor tem sacrifício em Bozra e grande matança na terra de Edom. |
| Jeremias 49:7 | Contra Edom. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Acaso, não há mais sabedoria em Temã? Já pereceu o conselho dos sábios? Corrompeu-se a sua sabedoria? |
| Jeremias 49:13 | Porque por mim mesmo jurei, diz o Senhor, que Bozra servirá de espanto, de opróbrio, de assolação e de execração; e todas as suas cidades se tornarão em assolações perpétuas. |
| Jeremias 49:20 | Portanto, ouvi o conselho do Senhor, que ele decretou contra Edom, e os seus desígnios, que ele intentou contra os moradores de Temã; certamente, os menores do rebanho os arrastarão; certamente, assolará as suas moradas sobre eles. |
| Jeremias 49:22 | Eis que, como águia, subirá, e voará, e estenderá as asas sobre Bozra; e o coração dos valentes de Edom, naquele dia, será como o coração da mulher que está em suas dores. |
| Obadias 1:9 | E os teus valentes, ó Temã, estarão atemorizados, para que da montanha de Esaú seja cada um exterminado pela matança. |
| Deuteronômio 2:19 | e chegarás até defronte dos filhos de Amom; não os molestes e com eles não contendas, porque da terra dos filhos de Amom te não darei herança, porquanto aos filhos de Ló a tenho dado por herança. |
| Deuteronômio 23:3 | Nenhum amonita ou moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor, eternamente. |
| Juízes 10:7 | E a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e vendeu-o em mão dos filisteus e em mão dos filhos de Amom. |
| Juízes 11:15 | dizendo-lhe: Assim diz Jefté: Israel não tomou nem a terra dos moabitas nem a terra dos filhos de Amom; |
| I Samuel 11:1 | Então, subiu Naás, amonita, e sitiou a Jabes-Gileade; e disseram todos os homens de Jabes a Naás: Faze aliança conosco, e te serviremos. |
| II Samuel 10:1 | E aconteceu, depois disso, que morreu o rei dos filhos de Amom, e seu filho Hanum reinou em seu lugar. |
| II Reis 24:2 | E Deus enviou contra Jeoaquim as tropas dos caldeus, e as tropas dos siros, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra que o Senhor falara pelo ministério de seus servos, os profetas. |
| II Crônicas 20:1 | E sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá. |
| II Crônicas 20:10 | Agora, pois, eis que os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste que passasse Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não o destruíram, |
| Neemias 2:19 | O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei? |
| Neemias 4:7 | E sucedeu que, ouvindo Sambalate, e Tobias, e os arábios, e os amonitas, e os asdoditas que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo. |
| Salmos 83:7 | de Gebal, de Amom, de Amaleque e a Filístia com os moradores de Tiro. |
| Isaías 5:8 | Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra! |
| Jeremias 49:1 | Contra os filhos de Amom. Assim diz o Senhor: Acaso, não tem filhos Israel, nem tem herdeiros? Por que, pois, herdou Malcã a Gade, e o seu povo habitou nas suas cidades? |
| Ezequiel 21:28 | E tu, ó filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Jeová acerca dos filhos de Amom e acerca do seu desprezo; dize, pois: A espada, a espada está desembainhada, açacalada para a matança, para consumir, para reluzir; |
| Ezequiel 25:2 | Filho do homem, dirige o rosto contra os filhos de Amom e profetiza contra eles. |
| Ezequiel 35:10 | Visto como dizes: Os dois povos e as duas terras serão meus, e os possuiremos, sendo que o Senhor se achava ali, |
| Oséias 13:16 | Samaria virá a ser deserta, porque se rebelou contra o seu Deus; cairão à espada, seus filhos serão despedaçados, e as suas mulheres grávidas serão abertas pelo meio. |
| Amós 1:3 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não retirarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. |
| Habacuque 2:5 | Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; um homem soberbo, que não se contém, que alarga como o sepulcro o seu desejo e, como a morte, que não se farta, ajunta a si todas as nações e congrega a si todos os povos. |
| Sofonias 2:8 | Eu ouvi o escárnio de Moabe e as injuriosas palavras dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo e se engrandeceram contra o seu termo. |
| Deuteronômio 3:11 | (Porque só Ogue, rei de Basã, ficou do resto dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? De nove côvados o seu comprimento, e de quatro côvados a sua largura, pelo côvado de um homem.) |
| II Samuel 12:26 | Entretanto, pelejou Joabe contra Rabá, dos filhos de Amom, e tomou a cidade real. |
| Jó 39:25 | Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido. |
| Salmos 83:15 | assim persegue-os com a tua tempestade e assombra-os com o teu torvelinho. |
| Isaías 9:5 | Porque toda a armadura daqueles que pelejavam com ruído e as vestes que rolavam no sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. |
| Isaías 30:30 | E o Senhor fará ouvir a glória da sua voz e fará ver o abaixamento do seu braço, com indignação de ira, e a labareda do seu fogo consumidor, e raios, e dilúvio, e pedra de saraiva. |
| Jeremias 49:2 | Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei ouvir em Rabá dos filhos de Amom o alarido de guerra, e tornar-se-á num montão de ruínas, e os lugares da sua jurisdição serão queimados; e Israel herdará aqueles que o herdaram, diz o Senhor. |
| Ezequiel 25:5 | E farei de Rabá uma estrebaria de camelos e dos filhos de Amom, um curral de ovelhas; e sabereis que eu sou o Senhor. |
| Daniel 11:40 | E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará. |
| Amós 2:2 | Por isso, porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, com som de buzina. |
| Zacarias 7:14 | E os espalharei com tempestade entre todas as nações que eles não conheceram, e a terra será assolada atrás deles, de sorte que ninguém passará por ela, nem se voltará, porque têm feito da terra desejada uma desolação. |
| Jeremias 49:3 | Uiva, ó Hesbom, porque é destruída Ai; clamai, ó filhas de Rabá, cingi-vos de panos de saco, lamentai e dai voltas pelos valados, porque Malcã irá em cativeiro, e os seus sacerdotes e os seus príncipes juntamente. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
ou "destruiu", ou "aniquilou".
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
quatro (4)
As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
quatro (4)
As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
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As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
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As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
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As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
OS REIS DE JUDÁ
SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.
ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.
A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.
UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.
ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs
A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.
O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).
JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.
TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois
1.000 patos, 500 gansos
10.000 ovos
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
JARDIM DO ÉDEN
Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (GnO verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr
No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.
A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn
Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.
Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").
Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn
A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn
O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis
Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.
Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis
Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn
Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
O COMÉRCIO DE TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn
EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez
O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.
O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez
GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTOLogo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.
O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).
O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.
1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).
2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.
3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.
A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas

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Calá
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Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
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CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
AMOM
Atualmente: JORDÂNIARegião dos amonitas a leste do Mar Morto. Estas terras não pertenciam aos israelitas no tempo da conquista. Os amonitas foram incorporados no império assírio, babilônico e persa. Posteriormente, nos períodos de independência, constituíram ameaça para Israel até o tempo dos Macabeus.
ASCALOM
Atualmente: GAZAFortaleza filistéia mencionada nas narrativas sobre Sansão: Juízes
ASDODE
Atualmente: ISRAELVer Azoto
AZOTO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.817, Longitude:34.633)Nome Atual: Asdode
Nome Grego: Ἄζωτος
Atualmente: Israel
Azoto no período greco-romano; povoação filistéia a 4,5 km do mar, ao norte de Gaza. Atos
CARMELO
Atualmente: ISRAELAtual cidade de Haifa. Lugar em que o profeta Elias desafiou os profetas de Baal
Monte Carmelo ou Monte do Carmo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel.
O seu nome deriva do hebraico Karmel, que significa "jardim", "campo fértil" ou "vinha do Senhor" (carmo significa "vinha", el significa "senhor").
Segundo a Bíblia, neste local se deu o duelo espiritual entre o profeta Elias e os profetas de Baal. Na ocasião, Elias provou, aos homens, que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus, e não Baal. Na história narrada pela Bíblia, o Monte Carmelo é citado como o local onde Elias desconcertou os profetas Baal, levando, de novo, o povo de Israel à obediência ao Senhor.
Foi também no Monte Carmelo que, segundo a Bíblia, Elias fez descer fogo do céu, que consumiu por duas vezes os 50 soldados com o seu capitão, que o rei Acazias tinha mandado ali para prender o profeta, em virtude de ter este feito parar os seus mensageiros que iam consultar Baal Zebube, deus de Ecrom (II Reis
A Bíblia ainda cita esta montanha como o local em que a mulher sunamita que perdera seu filho, foi encontrar-se com o profeta Eliseu (II Reis, capítulo 4, versículos
A montanha também é o local de origem da Ordem Carmelita: ali, viviam eremitas entregues à oração e à penitência, inspirados no exemplo de vida austera de Elias. Esses eremitas, que, ali, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, teriam dado origem à ordem e à devoção a Nossa Senhora do Carmo. Com a perseguição muçulmana no século XII, a ordem e a devoção teriam se espalhado pelo Ocidente.
O Monte Carmelo é considerado um lugar sagrado aos seguidores da Fé Bahá'í, e é o local do Centro Mundial Bahá'í e do Santuário do Báb. A localização dos lugares sagrados Bahá'ís têm suas origens com o exílio e a prisão do fundador da religião, Bahá'u'lláh, próximo a Haifa pelo Império Otomano durante o domínio do Império Otomano na Palestina.
O Santuário do Báb é a estrutura onde estão os restos mortais do Báb, fundador do Babismo e antecessor de Bahá'u'lláh na Fé Bahá'í. A localização precisa do santuário no Monte Carmelo foi designada por Bahá'u'lláh mesmo, e os restos do Báb permanecem ali desde 21 de março de 1909 em um mausoléu de seis salas construído de pedras locais. A construção do santuário com um domo de ouro foi concluída sobre o mausoléu em 1952, e uma série de patamares decorativos ao redor do santuário foram concluídos em 2001. O marbles branco usado vem da mesma fonte antiga que as principais obras de arte Atenienses usaram, o Monte Pentélico.
Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, escreveu na Epístola do Carmelo que a área ao redor do santuário seria o lugar da sede administrativa da religião; os edifícios administrativos Bahá'ís estão construídos nas adjacências dos patamares decorativos, e são referidos como edifícios do Arco, devido à forma de seu arranjo físico.
DAMASCO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.5, Longitude:36.3)Nome Atual: Damasco
Nome Grego: Δαμασκός
Atualmente: Síria
Uma das cidades mais antigas do mundo. Gênesis
ÉDEN
Atualmente: IRAQUE, BAHREINO Jardim do Éden, situado em algum lugar da Mesopotâmia, existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis
Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden (em hebraico: גַּן־עֵדֶן – gan-ʿḖḏen), também chamado de Paraíso, é o "jardim de Deus" descrito no Livro do Gênesis e no Livro de Ezequiel. Gênesis
Assim como as narrativas da criação e do dilúvio do Gênesis e o relato da Torre de Babel, a história do Éden é sobre a vida de um rei mesopotâmico, como um homem primordial, que é colocado em um jardim divino para guardar a Árvore da Vida. A Bíblia hebraica descreve Adão e Eva andando nus no Jardim do Éden devido à sua inocência.
A localização do Éden é descrita no Livro do Gênesis como a fonte de quatro rios tributários. O Jardim do Éden é rejeitado por alguns estudiosos. Entre aqueles que o consideram real, houve várias sugestões para sua localização: no Golfo Pérsico; no sul da Mesopotâmia (atual Iraque), onde os rios Tigre e Eufrates correm para o mar; e na Armênia.
O nome deriva do acadiano edinnu, que vem da palavra suméria edin, que significa "planície" ou "estepe" e está intimamente relacionada a uma palavra de raiz aramaica que significa "frutífera e bem regada". Outra interpretação associa o nome a uma palavra hebraica para "prazer"; assim, a Bíblia de Douay-Rheims em Gênesis
No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.
A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.
Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]
Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:
Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.[carece de fontes?]
EDOM
Atualmente: JORDÂNIAEdom – Significa vermelho. Esta região tem este nome devido a coloração de sua formação rochosa. Teve como sua capital durante o império grego, a cidade de Petra. Nesta região viveu um povo chamado nabateu, que controlava as rotas ao sul da Arábia. Nação formada pelos descendendes de Esaú, irmão de Jacó. Localizada a sudeste do Mar Morto.
GALAAD
Atualmente: JORDÂNIATerritório israelita a leste do Rio Jordão. Região de altitudes elevadas. Lugar de origem dos Juizes Jair e Jefté e do profeta Elias. Foi em Galaad que o povo de ISRAEL se reuniu antes de cruzar o rio Jordão em direção a Jericó. Mais tarde, as tribos de Rúben e de Gad se estabeleceram ali.
GAZA
Atualmente: GAZASansão arrancou a porta da cidade.
GILEADE
Atualmente: JORDÂNIARegião que se estende por cerca de 112 km paralela ao Jordão entre os rios Hieromax ao norte e Arnom ao sul.
Na Bíblia, "Gileade" significa o "monte de testemunho" ou "monte de testemunha", (Gênesis
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
SIÃO
Atualmente: ISRAELMonte Sião
Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E
Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.
A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.
Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel
Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.
A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.
De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel
Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.
No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.
Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.
Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.
A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.
Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.
Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").
SÍRIA
Atualmente: SÍRIAEm todos os tempos bíblicos, a Siria foi cruzada por rotas que ligavam as civilizações do norte com a do Egito, ao sul. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. País muçulmano com 86% de sua população islâmica e 8,9% cristã. Por volta do ano 700, com a expansão muçulmana, Damasco transformou-se na capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, foi dominada pelo Império Turco-Otomano. A Síria reivindicou a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967. Na Antiguidade, a Síria localizava-se a sudoeste da Armênia, a leste da Ásia Menor e do Mediterrâneo, ao norte da Palestina e a oeste da Assíria e partes da Arábia, cortada na direção norte-sul pela cordilheira do Líbano, a mais ocidental, a Ante-Líbano, a oriental, em cujo extremo sul fica o Monte Hermon. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. Os arameus eram um povo de língua semítica, estreitamente aparentado com os israelitas segundo Deuteronômio
TECOA
Atualmente: ISRAELRegião de pastos, contígua ao deserto de Judá. Amós
Tecoa, ou Tuquʿ(Árabe تقوع, Hebráicoתקוע) é uma cidade Israelense da Província de Belém, localizada à 12 km ao sudeste de Belém na Cisjordânia.
TIRO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Ecrom
A cidade de Ecrom (em hebraico: עֶקְרוֹן; romaniz.: Eqron ou Ekron) foi uma das cinco cidades filisteias no sudoeste de Canaã. Era uma cidade na divisa da fronteira entre a Filisteia e o Reino de Judá, num local (agora Tel Micne) perto da pequena vila de Aquir. Encontra-se a 35 km a sudoeste de Jerusalém, e 18 quilômetros ao norte da cidade de Gate, na divisa da planície ocidental (litoral). As escavações realizadas no período de 1981 - 1996 fizeram de Ecrom um dos melhores locais filisteus já documentados.
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Ecrom foi uma região indígena de Canaã. A cidade cananeia tinha quase desaparecido num incêndio no século XIII a.C., mas foi reconstruída por filisteus no começo da idade do ferro, por volta dos anos
Ecrom é mencionada livro de Josué capítulo 13, versículo 3:
Josué
Havia ali um grande santuário de Baal. O ídolo de Baal que foi adorado era chamado Baal-Zebube (Dono das Moscas) ou 'Belzebu: (II Reis
As fontes não hebraicas também fazem referências a Ecrom. Uma colheita em Ecrom de 712 a.C. aparece em relevos das paredes do palácio de Sargão II da Assíria em Corsabade.
Nas inscrições reais de Senaqueribe, rei da Assíria entre 704 e 681 a.C., no relato de sua terceira campanha (em 701 a.C.) na região Levante, Padî, rei de Ecrom, é descrito como aliado assírio que foi preso pelos nobres da cidade e entregue ao rei Ezequias, de Judá. Após intervenção assíria em Jerusalém, capital de Judá, Padî foi recolado no trono de Ecrom, tendo recebido, assim como outros reis da região, parte das terras de Judá, separadas após a intervenção assíria.
Em 1996 foi descoberta a inscrição de Tel Mikné com o nome da cidade filisteia de Ecrom e uma lista de seus reis. As escavações no complexo do famoso templo, no imenso palácio de Senaqueribe, recuperaram artefatos significativos para a arqueologia bíblica, incluindo uma inscrição dedicada ao "rei" de Ecrom Aquis. A inscrição identifica claramente o local, e mostra a genealogia real, na ordem: dos pais aos filhos: Iair, Ada, Iacide, Padi, Aquis.
Asdode e Ecrom sobreviveram e transformaram-se em cidade-estados poderosas dominadas pela Assíria no século VII a.C.. A cidade pode ter sido destruída pelo rei de Babilônia Nabucodonosor II por volta de 603 a.C., segundo a descrição de I Macabeus 10:89.
Quir
Quir, ou Quir de Moabe - Isaías
Rabá
Rabá - (Rab'bath)
(1.) "Rabá dos filhos de Amom, a cidade principal dos Amonitas, entre as colinas orientais, cerca de 32 quilômetros a leste do Jordão, ao sul das duas correntezas que uniram-se ao Rio Jaboque.
(2.) Uma cidade na região montanhosa de Judá (Josué
(3.)Rabá também conhecida como "Cidade das águas".
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
AMÓS
Oscar E Reed
Introdução
Amós viveu e escreveu na primeira metade do século VIII a.C. durante o reinado de Jeroboão II, monarca do Reino do Norte. Talvez a data de 755 a.C. melhor se ajuste às condições apresentadas no livro. Seu ensino é de significação particular, porque inaugu-rou uma linha de ministérios proféticos que levou o povo de Israel a um entendimento mais profundo sobre o caráter de Jeová. Somente a revelação de Deus em Jesus Cristo é maior que esta compreensão da natureza divina. Foi pelos ensinos de Amós e das pesso-as depois dele que os israelitas conseguiram "sobreviver ao fim trágico de Israel como nação, e tornar-se o veículo da revelação distintiva de Deus para o mundo".'
A. O Autor e o Pano de Fundo Histórico
Há pouco mais de um século, pensava-se que Amós fosse apenas um dos profetas menores; hoje, em virtude dos estudos exegéticos e críticos, o livro recebe destacada posição na literatura bíblica. Considera-se sua linguagem um dos melhores exemplos do puro estilo hebraico.
Amós foi o primeiro dos profetas literários que se aplicou a eliminar os elementos pagãos que se insinuaram na vida religiosa e social de Israel. Ele, como os outros, teve de reavivar o ideal mosaico que advoga que Deus exige santidade de vida. Estes profetas "moralizaram" a religião e também a universalizaram. O Deus em cujo nome falavam, não era apenas o Senhor deles, mas o Deus do mundo inteiro.
Como no caso de Joel, muito pouco sabemos sobre a pessoa de Amós, exceto alguns indícios que podemos depreender das evidências internas do livro. Sabemos que viveu nos dias de Jeroboão II (782-753 a.C.). Ao levarmos em conta que um longo período de prosperidade precedeu os dias do profeta, deduzimos que seu ministério se deu na se-gunda metade do reinado de Jeroboão.
Amós morava em Judá, mas sua mensagem profética foi entregue em Israel e para essa nação. Este fato levanta uma pergunta interessante concernente à relação de sua mensagem para Judá. Amós pretendia excluir Judá da destruição pronunciada para Israel e os povos vizinhos? Ou pretendia incluir Judá? Este comentarista é inclinado a crer na última opção. Amós não cogitava poupar o Reino do Sul. Temos, então, de aceitar que pretendia incluir Judá na destruição comum que se abateria sobre Israel e as nações circunvizinhas. Por que escolheu Betel, e não Jerusalém, para o cenário do seu ministé-rio? A resposta provável é que considerava essencialmente um os dois ramos do povo israelita e que, dos dois, o Reino do Norte era o mais importante.
O centro da vida nacional estaria em Betel, o santuário do monarca do Reino do Norte. Era este o lugar estratégico para um profeta começar seu ministério. Ali, sua mensagem produziria o efeito mais imediato e forte.
Amós nega o título de nabi (profeta profissional). Com esta atitude, quer dizer que não pertencia à ordem profética e não tinha recebido o treinamento para isso. Designa-se cidadão de posição social humilde pertencente à classe mais pobre. Em vista deste fato, imaginamos como adquiriu o grau de cultura que manifestadamente possuía. Entre os hebreus, o conhecimento e a cultura não eram peculiares aos ricos e às classes de profissionais. Mesmo o treinamento inicial de todo israelita o equipava religiosa e cultu-ralmente, a despeito de sua posição social.
Mesmo assim, Amós era homem simples, um boiadeiro e cultivador de sicômoros, a comida dos pobres. Seu pai não era profeta, nem possuía formação nobre como Isaías. Sua casa ficava em Tecoa, quase 20 quilômetros ao sul de Jerusalém (ver mapa 2), onde a vida espiritual genuína e a pura adoração a Deus sobreviviam no acidentado interior montanhoso.
O chamado era de Deus. O próprio Amós diz que Jeová o "tirou" do serviço referente ao rebanho. Este ato indica que um poder não dele mesmo o tomava de súbito. Esta também é a implicação de Am
Ao considerar que o seu chamado era divino, Amós foi honesto, corajoso e dinâmico. Ressentia-se profundamente com os males sociais dos seus dias e ficava irritado com a injustiça e a desonestidade. Obteve um discernimento profundo sobre as questões pecu-liares de Deus, bem como acerca das relações nacionais e internacionais. Sua língua era como um chicote para os opressores e mel para os oprimidos.
B. A Mensagem
As grandes concepções fundamentais que subjazem a mensagem de destruição pro-clamada por Amós torna-o uma figura importante na história da fé religiosa. Os israelitas de sua época sentiam-se certos do favor divino por duas razões: Primeira, não foram eles escolhidos por Deus? Segunda, eles zelavam minuciosamente de todos os detalhes da adoração. Para Amós, porém, estes dois pilares de confiança popular eram canas quebra-das — sequer ofereciam a mais trivial base de garantia do favor divino.
Era verdade que Jeová escolhera Israel para ser o seu povo peculiar. Ele se colocou numa relação especialmente íntima com a nação. Mas este fato não significava, como supunham, que tinham o monopólio do favor divino ou que o cuidado protetor de Jeová se limitava a Israel. Seu favor era universal, procedente do Deus que não tolerava rivais.
A primazia que Israel possuía estava na revelação especial que Deus lhe dera sobre seu caráter e vontade. Mas os israelitas rejeitaram esta revelação. Israel, portanto, não tinha vantagem sobre as outras nações. Quando pecavam, não significavam a Jeová mais que os distantes e desprezados etíopes. Foi deste modo que Amós lidou com a pre-tensão nacional de seus dias.
Com a confiança popular em ritos e cerimônias, o profeta foi ainda mais severo, mas é erro supor que Amós queria condenar todos os ritos e cerimônias em si. Ele não era tão idealista quanto a estar cego ao fato de que a verdadeira devoção precisa de "dias e tempos" e formas externas para seu exercício. O que o profeta contestava era a substitui-ção do espírito de devoção interno por estes ritos externos.
Contra a confiança popular nos sacrifícios, a eleição não qualificada de um povo escolhido e a providência especial de Deus pela nação, Amós estabeleceu o princípio de que a única esperança de Israel estava na justiça. E sobre esta virtude, o profeta queria dizer o que era certo no sentido absoluto do termo, tanto objetiva quanto subjetivamente: respeito pela personalidade própria e pela dos outros.
Amós designou expressamente dois males: a opressão dos pobres pelos ricos e a corrupção do sistema judicial em Israel. Nestas mazelas, a vida humana era literalmen-te negociada pela troca. Na opinião do profeta, esta situação era o cúmulo da iniqüidade e o extremo da insensatez. Por isso, exortou os homens: "Buscai o SENHOR e vivei"; e: "Buscai o bem e não o mal, para que vivais" (Am
Nosso estudo sobre os ensinos de Amós não estaria completo se omitíssemos as pala-vras de esperança registradas em 9:8-15. Claro que, apesar de todas as suas previsões sombrias, o profeta não havia perdido a esperança de Israel ser salvo, e certamente não lhe faltava a convicção de que pelo menos alguns "viveriam". Amós era homem de paixão intensa que via propósito em tudo. O elemento ideológico permeia a totalidade de seu livro. É incrível que alguém como ele não tivesse atinado no que aconteceria depois da destruição de Israel.
Mesmo que Amós tivesse uma perspectiva esperançosa para o futuro, estava subor-dinado à tendência vigente de seu ensino. Sua tarefa primária era confirmar as reivindi-cações da lei moral em oposição ao formalismo material e a pretensão nacional de seus dias. Sua maior significação estava na eficácia com que moralizou a concepção de reli-gião em sua exigência de justiça nacional e pessoal.
O JULGAMENTO IMINENTE
Amós
A profecia de Amós divide-se em três partes com uma estabelecida unidade que não deixa dúvida sobre sua autoria e motivação. A predição de julgamento imediato está no âmago do ministério de Amós. Ele proclamou essa mensagem habilmente, ao começar com os gentios, exortar os judeus e terminar com Israel, o povo a quem ele pessoalmente se dirige. "O israelita ouviria com certa satisfação interior as faltas dos seus vizinhos e os julgamentos com que eles incorreriam".1 Mas, Israel seria me-dido exatamente pelo mesmo padrão aplicado aos outros povos e com um julgamento não menos severo.
A. TÍTULO E TEMA, 1.1,2
O autor da profecia identifica-se como pastor' de Tecoa (1), que viveu nos reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão, rei de Israel. A cidade de Tecoa situava-se ao sul de Judá (cf. 2 Cron 11.6; 20.20). Amós afirma que era apenas um pastor e "cultivador de sicômoros" (Am
Os estudantes do livro datariam a profecia com mais precisão se porventura conse-guissem identificar o terremoto (cf. Zc
Amós inicia sua profecia com a confirmação de um tema declarado primeiramente por Joel (Jl
B. ORÁCULOS CONTRA NAÇÕES VIZINHAS, Am
Esta subdivisão foi compilada com habilidade para apresentar o "peso" ou sentença contra as nações estrangeiras. Claro que só elogia os povos no intuito de prepará-los para o tremendo golpe que vem imediatamente a seguir.
- Damasco (1:3-5)
O primeiro oráculo é contra Damasco (3; ver mapa 2), a capital do reino arameu (sírio), com o qual Israel estivera em guerra por grande parte do século VIII a.C. Três, o número perfeito, é seguido por quatro, que indica um número maior de crimes em sua pior forma. A medida da iniqüidade estava cheia, além de toda proporção.
Gileade, a área mais exposta à invasão síria (ver mapa 2), foi sujeita a "rodas com pontas de ferro" (NTLH) ; "trilhos de ferro pontudos" (NVI). Estes trilhos de ferro eram grossos rolos com dentes entalhados, que tinham sido usados para destruir e mutilar a carne humana. É uma referência à destruição que Hazael ocasionou em Gileade, fato registrado em II Reis
O versículo 4 identifica os líderes sírios que tinham pecado contra Gileade (a história é contada em 2 Rs 8-13). Hazael foi o fundador da dinastia que Ben-Hadade (Ben-Hadá II), seu filho, representou. A casa de Hazael representa a dinastia, e Ben-Hadade, o rei específico (cf. Is
- Filístia (1:6-8)
Destruição semelhante deve acontecer com os filisteus (ver comentários no v. 3). Gaza (6), a principal cidade da Filístia, é usada como símbolo da nação. Era importante centro de caravanas que transitavam pela estrada entre o Egito e a Síria. Situava-se ao sul de Judá, perto do mar Mediterrâneo (ver mapa 2). A acusação específica contra os filisteus é que eles levaram em cativeiro todos os cativos; ou seja, tomaram cativo um povo inteiro e o entregaram a Edom, inimigo mortal de Israel. É uma referência à invasão dos filisteus nos dias de Jeorão (2 Cr 21.16; cf. J13.4). Os versículos
A ironia do julgamento de Deus é evidente. Os próprios edumeus, a quem os israelitas foram vendidos, serão aqueles que venderão os filisteus em escravidão. (Os edumeus tinham um porto no mar Vermelho e eram notórios traficantes de escravos.)
- Tiro (1.9,10)
Os grandes pecados de Tiro são simbolizados novamente por três transgressões... e por quatro (9; cf.comentários no v. 3). A transgressão é maior, porque os habitantes de Tiro não se lembraram da aliança dos irmãos, ou seja, o antigo pacto entre Salomão e Hirão (I Reis
- Edom (1.11,12)
Existia uma marcante hostilidade entre Israel e Edom, mesmo antes do exílio. Amós não condenou um pecado em particular, mas destacou o ódio implacável de Edom na perseguição de Israel à espada (11), a absoluta falta de misericórdia e o ininterrupto espírito de ira contra seu irmão.'
Como nos oráculos anteriores, o julgamento seria por fogo a Temã, que consumirá os palácios de Bozra (12), a capital de Edom, situada ao sul do mar Morto. Temã era provavel-mente um distrito ao norte de Bozra (ver mapa 3). Ambos simbolizavam a totalidade de Edom.
- Amom (1:13-15)
O território de Amom estendia-se ao longo do rio Jordão até ao leste de Gileade. A acusação específica: Eles fenderam as grávidas de Gileade (13) ; era só o clímax de uma sucessão de crueldades contra Israel. Mas os israelitas também poderiam ter sido acusados de ofensa semelhante (II Reis
Igual ao castigo de Edom, a importante cidade de Rabá (14, "a grande") seria quei-mada no dia da batalha. Nessa ocasião, o invasor pareceria uma tempestade que devasta tudo que há pela frente. A profecia se encerra com o oráculo de destruição contra o rei e seus príncipes (15), que irão para o cativeiro.
Champlin
Hebr. noqued, termo que designa não um simples pastor, mas um proprietário e criador de rebanhos. Amós gozava, pois, de uma boa situação econômica antes de ser chamado a exercer a missão profética. Conforme Am
Povoado de Judá, situado a uns 9 km ao sul de Belém. Conforme 2Sm
Trata-se de Jeroboão II, rei de Israel (786-746), em cujo longo e brilhante reinado Israel alcançou o apogeu da sua expansão territorial e da sua prosperidade econômica (conforme 2Rs
o luxo demasiado e o excessivo afã por lucro (Am
Ver Sl
Principal cidade da Síria e capital de um importante reino arameu, inimigo tradicional de Israel. No ano 732 a.C., os assírios conquistaram esse reino e deportaram os seus habitantes. Conforme 2Rs
Esta fórmula fixa, que aparece no começo de cada série de oráculos, quer transmitir a idéia de que já se encheu a medida do mal. Conforme Am
Região situada ao sul de Damasco e ao oriente do rio Jordão, sujeita a freqüentes ataques dos arameus (2Rs
Instrumentos de madeira com dentes de ferro, que eram utilizados para trilhar o grão. Aqui, trata-se de uma metáfora para dar uma idéia da brutalidade com que Damasco havia tratado os seus inimigos. Aos povos pagãos, que desconheciam a lei mosaica, Amós acusa de atrocidades e delitos contra a humanidade:
guerras de extermínio, deportações em massa, tráfico de escravos e violação de alianças solenemente firmadas. Conforme Am
2Rs
Ver Am
Ver 1Rs
Isto é, um tratado entre Tiro e Israel (conforme 1Rs
Reino situado ao oriente do Jordão, na fronteira com Gileade. Ver Jr
O fato de assassinar os que ainda não são capazes de viver fora do seio materno manifestava o mais absoluto desprezo pela vida humana. Poder-se-ia pensar, no entanto, que Amós não condena apenas um ato de crueldade, mas também um intento de genocídio:
ao impedir os novos nascimentos, pretendia-se extirpar o povo vencido.
Genebra
Autor Tecoa, em Judá, uma aldeia cerca de 8 km ao sul de Belém, era o lar do profeta Amós (1.1). Ele era um homem de muitos ofícios: pastor (1.1), boiadeiro e colhedor de sicômoros (7.14). Embora sua formação tenha sido rural e aparentemente distante dos centros de conhecimento, Amós com toda certeza conhecia as nações circunvizinhas e estava familiarizado com a história internacional da época (1.3—2.3). Ele também conhecia a história do povo da aliança e a própria aliança, como o demonstram suas numerosas referências à lei. Amós não tinha formação de profeta (7.14), mas o Senhor soberanamente o chamou para este ofício. Amós exerceu seu ministério essencialmente no reino do Norte de Israel (7.15), embora suas profecias também se referissem aos pecados de Judá (2.4,5; conforme 9.11).
Data e Ocasião O ministério profético de Amós se realizou durante os reinados de Uzias (às vezes denominado Azarias), de Judá (792-740 a.C.) e de Jeroboão II de Israel (793-753 a.C.). Durante o reinado de Jeroboão houve paz entre Judá e Israel. De acordo com as profecias de Jonas, filho de Amitai (2Rs
Sob Tiglate-Pileser III (745-727 a.C.), a Assíria ganhou nova força e se expandiu para o norte e o oeste. Judá logo tornou-se vassala da Assíria, e o estado de Damasco, que estivera entre Israel e a Assíria, passou a fazer parte do império assírio (2Rs
Tiglate-Pileser III foi sucedido por seu filho Salmaneser V (727-722 a.C.), que continuou a política paterna de expansão para o oeste, e forçou Oséias, rei de Israel, a tornar-se seu vassalo. Contudo, Oséias se rebelou e erroneamente buscou no Egito uma ajuda que jamais recebeu. Então Salmaneser sitiou a Samaria; e depois de três anos, tomou a capital israelita (722 a. C.) pondo fim ao reino do Norte de Israel (2Rs
Características e Temas Amós deve ter proferido as profecias de seu livro em diferentes locais do reino do Norte, tais como a Samaria e Betel (7.12,13). Contrariamente às mensagens dos profetas anteriores (à exceção, talvez, de Joel), as palavra de Amós foram preservadas em documentos escritos, como os dos seus contemporâneos 1saías e Oséias. Era essencial que essas grandes mensagens a respeito dos processos legais da aliança fossem preservadas, não só como lembrança da história de Israel, mas pelas promessas de restauração e redenção que continham.
Amós ataca duas áreas principais de pecado geralmente criticadas pelos profetas: a idolatria e a injustiça social. O problema básico de Israel era sua falsa religiosidade — “tendo forma de piedade, negando-lhes, entretanto, o poder” (2Tm 3.5). Embora Israel mantivesse as formalidades rituais da lei, e mesmo se excedesse nelas (4.4-5), a idolatria era muito comum (2Rs
O Deus que encontramos em Amós é o mesmo Criador que fez o homem à sua imagem e semelhança. Ele é Deus, e não há outro. Ele não tolera a idolatria, que é na verdade a adoração a demônios (Dt
O Senhor enviou sinais a Israel em forma de sede, fome, destruição, gafanhotos, epidemias e derrotas militares, mas o povo se recusou a ver sua mão nesses acontecimentos (4.6-11). O castigo era inevitável (4.12—5.20), e essa punição foi retratada em uma série de profecias verbais e visionárias que previram a destruição total e o exílio. Mas o Senhor castiga aqueles que ama e seu castigo é um sinal de fidelidade ao povo de sua aliança. Sua promessa de restaurar “o tabernáculo caído de Davi” (9.11), e o futuro decisivo de seu povo é retratado em uma descrição final que se assemelha ao Éden em sua abundância e bênçãos (9.13-15).
Esboço de Amós
I. Introdução (1.1,2)
II. Juízos pronunciados contra as nações (1.3—2.16)
A. Oráculos contra os inimigos de Israel (1.3—2.3)
B. Oráculos contra Judá e Israel (2.4-16)
III. Profecias contra Israel (caps. 3—6)
A. O castigo divino é iminente (cap. 3)
1. Origem histórica e ratificação da profecia (3.1-8)
2. Chamado às testemunhas pagãs (3.9,10)
3. O castigo anunciado (3.11-15)
B. A cegueira espiritual de Israel (cap. 4)
1. Acusação formal do pecado social e religioso (4.1-5)
2. Retrospecto histórico dos castigos passados (4.6-11)
3. Outros castigos anunciados (4.12,13)
C. Lamento e chamado ao arrependimento (5.1-17)
1. Lamento pelo Israel decaído (5.1-3)
2. Admoestações e acusações formais (5.4-17)
D. Não há como escapar ao castigo de Deus (5.18—6.14)
1. Oráculos de ais contra o sincretismo e a complacência de Israel
(5.18—6.7)
2. Castigo contra o orgulho e a injustiça (6.8-14)
IV. Visões da retribuição divina (7.1—9.10)
A. O castigo evitado pela intercessão (7.1-6)
1. Visão dos gafanhotos (7.1-3)
2. Visão do fogo (7.4-6)
B. Castigo inevitável (7.7—9.10)
1. Visão de um muro e de um prumo (7.7-9)
2. Confrontação com o sacerdote Amazias (7.10-17)
3. Visão de frutos de verão (cap. 8)
4. Visão do Senhor junto ao altar (9.1-10)
V. Restauração e Bênção (9.11-15)
A. Restauração da dinastia de Davi (9.11,12)
B. Bênção de abundância (9.13-15)
1:1
Amós apresenta aqui a si mesmo e à sua profecia, especificando a época em que a palavra de Deus lhe foi dada.
Palavras que, em visão, vieram a Amós. As mensagens proféticas são introduzidas com essa fórmula (conforme Jr
pastores. O termo hebraico provavelmente refere-se a pastores de um tipo especial de ovelhas, conhecidas por seu tipo de lã extremamente fina. O rei de Moabe é identificado como quem possuía tais ovelhas (2Rs
Tecoa. Essa vila ficava a oito quilômetros ao sul de Belém. Por causa de suas boas terras de pastagem, sustentava a muitos pastores com os seus rebanhos.
terremoto. Visto que esse era um evento memorável em uma região sujeita a terremotos, seria relembrado como um ato de juízo divino, conforme se vê em Zc
* 1:2
O SENHOR. Ver notas em Êx
Rugirá. Na qualidade de pastor, Amós conheceria bem o rugido aterrorizante de um leão quando atacava (1Sm
prados... secar-se-á. O julgamento do Senhor afetará a terra inteira, desde os campos de pastagem até o topo do monte Carmelo, rico em pomares e vinhedos (Lv
* 1.3—2.16
Essa série de profecias começa com seis nações gentílicas: a Síria, a Filístia, a Fenícia, Edom, Amom e Moabe. E então, dramaticamente, os oráculos voltam-se contra Judá (2.4,5) e Israel (2.6-16).
* 1:3
Por três transgressões... e por quatro. Esse refrão, repetido a cada profecia, é um exemplo de paralelismo que usa números ascendentes para efeito de ênfase (conforme Sl
Damasco. Davi derrotou e guarneceu de soldados essa cidade real da Síria (2Sm
trilhos de ferro. Os trilhos era uma tábua de madeira munida com dentes de ferro ou de basalto, fixados na parte de baixo. Um boi puxava o trilho sobre os grãos, enquanto que aquele que o manuseava ficava de pé sobre o mesmo. Os sírios são acusados de ter tratado Gileade com extrema crueldade (2Rs
* 1:4
meterei fogo. Esse refrão, que aparece em cada uma das mensagens, também se acha em Oséias (8,14) e Jeremias (17.27; 21.14; 29.27 e 50.32). O fogo era largamente compreendido no antigo Oriente Próximo como um instrumento de julgamento divino. Com freqüência também era usado na guerra, e era considerado uma maneira pela qual um deus expurgava um povo rebelde qualquer. Essa compreensão pagã também reflete uma verdade revelada nas Escrituras: o verdadeiro Deus, de fato, julgará pelo fogo (2Pe
Hazael. O rei da Síria (c. de 841 - 801 a.C.), cujo reinado foi predito pelo profeta Eliseu (2Rs
Castelos. Esses "castelos" parecem ter sido fortalecidos à posição de palácios-cidadelas da nobreza antiga.
Ben-Hadade. Esse é um título de trono, como o "Faraó" do Egito. Provavelmente, o terceiro rei com esse nome está em pauta. O primeiro ajudou o rei de Judá, Asa, contra o rei Baasa (1Rs
* 1:5
eliminarei. Esse verbo é com freqüência usado para indicar o aniquilamento mediante a guerra (Js
o morador. Lit., "aquele que se assenta", provavelmente o rei. A palavra hebraica é usada para indicar Deus sentado ou entronizado como Rei, em Sl
Biqueate-Áven. Lit., "vale da Iniqüidade". Possivelmente, refere-se à antiga Heliópolis da Síria, atualmente chamada Baalbeque, no vale do Becá do Líbano. Ao que tudo indica era um centro da adoração ao sol.
Bete-Éden. Provavelmente era um distrito a cerca de trezentos e vinte quilômetros a nordeste de Damasco (não deve ser confundido com o jardim do Éden, Gn
Síria... Quir. O território original dos sírios (9.7), Quir, se tornará o lugar do exílio deles.
* 1:6
Gaza. A cidade mais ao sul das cinco cidades reais dos filisteus, Asquelom, Asdode, Ecrom, Gate e Gaza. Localizada entre o Egito e Canaã, Gaza era um centro comercial natural.
em cativeiro todo o povo. Ou seja, um grupo inteiro de exilados (ver também o v. 9). O comércio dos filisteus incluía escravos. Os prisioneiros de guerra usualmente tornavam-se escravos, mas aqui uma população inteira foi vendida à escravidão. A referência aparente é à captura e venda de israelitas durante o reinado de Jeorão (2Cr
Edom. Esse antigo irmão de Israel (Gn
* 1:8
Asdode. Uma forte e próspera cidade da Filístia, localizada a vinte e nove quilômetros a nordeste de Gaza.
Ascalom. A terceira cidade real da Filístia ficava a meio-caminho entre Gaza e Asdode, na costa do Mediterrâneo.
Ecrom. A localização exata dessa cidade real da Filístia é incerta; um número de locais a nordeste de Asdode têm sido sugeridos. Gate, a quinta cidade real, não é mencionada porque ela já havia sido derrotada por Hazael (2Rs
669) e Assurbanipal (668—627).
* 1:9
Tiro. Uma das duas principais cidades fenícias (a outra é Sidom) mencionada nas cartas cananéias de Tell-el-Amarna (século XIV a.C.). O nome Tiro significa "pederneira". Tiro foi construída em uma grande rocha no mar, e era considerada virtualmente inexpugnável até o século IV a.C., quando Alexandre o Grande conquistou a cidade construindo um caminho elevado até ela.
entregaram todos os cativos. Ver notas no v. 6.
não se lembraram da aliança. Essa frase denota a observância das obrigações do pacto e é uma frase padrão nos antigos pactos ou tratados internacionais (conforme Gn
de irmãos. No antigo Oriente Próximo, os reis que se compactuavam por tratados chamavam-se "irmãos". Foi por isso que Hirão, de Tiro, chamou Salomão de "meu irmão" (1Rs
* 1:11
perseguiu o seu irmão à espada. Ver nota no v. 6. Esses eventos do reinado de Jeorão incluem a revolta de Edom e a aliança com os filisteus e os árabes, que atacaram Judá e entraram em Jerusalém, saqueando o palácio real e deportando a família real (2Cr
* 1:12
Temã. Temã foi um neto de Esaú (Gn
Bozra. Essa era a cidade mais ao norte de Edom, a cerca de cinqüenta e seis quilômetros de Petra. Ao mencionar suas regiões nos extremos norte e sul, Amós designa Edom inteiro à destruição.
* 1:13
filhos de Amom. Os amonitas descendiam de Ben-Ami, que era filho do truque e incesto da filha mais jovem de Ló (Gn
rasgaram o ventre às grávidas. Essa atrocidade em particular também foi praticada por outros, incluindo Hazael, da Síria (2Rs
dilatarem os seus próprios limites. Os reis do antigo Oriente Próximo e Médio orgulhavam-se, tipicamente, de que tinham estendido as fronteiras de suas terras. Ao assim fazerem, imaginavam que estavam efetuando o desejo de seus deuses.
* 1:14
Rabá. Uma forma abreviada da referência inteira: "Rabá dos filhos de Amom" (Dt
turbilhão... tempestade. Nas Escrituras, a figura de uma tempestade violenta e destruidora é, com frequência, usada para indicar o tumulto da batalha, bem como para indicar a ira de Deus, ou, de fato, para ambas as coisas ao mesmo tempo (Sl
ele e os seus príncipes juntamente. De conformidade com a prática assíria regular, um rei vencido, sua casa e seus oficiais seriam levados juntamente para o exílio. Sob Salmaneser III (858—824 a.C.), a Assíria conquistou Amom, tornando esse país um vassalo assírio.
Matthew Henry
1. Anúncio do castigo (1.1-2,16)
2. Razões do castigo (3.1-6,14)
3. Visões do castigo (7.1-9,15)
Amós fala com uma grande franqueza ao denunciar o pecado. Choca-se com os falsos líderes religiosos de seus dias, e não se intimida nem pelos sacerdotes nem pelo rei. Continua declarando sua mensagem com valentia. Deus também espera sinceridade e retidão de todas as pessoas e nações na atualidade. Muitas das condições que prevaleciam no Israel durante o tempo do Amós são evidentes nas sociedades atuais. Necessitamos o valor do Amós para esquecer o perigo e nos levantar em contra do pecado.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Todos respondem a Deus Amós pronunciou o castigo de Deus sobre todas as nações vizinhas. Logo, incluiu o Judá e ao Israel. Deus tem o controle supremo sobre todas as nações. Todos são responsáveis ante ele. Todas as pessoas terão que prestar contas por seu pecado. Quando aqueles que rechaçam a Deus parecem levar a dianteira, não inveje sua prosperidade, nem sinta lástima por você mesmo. Recorde que todos devemos responder ante Deus pela forma em que vivemos. Autosatisfechos Todo o povo era otimista, os negócios estavam em seu esplendor, o povo estava feliz (exceto os pobres e os oprimidos). Com todo o luxo e as comodidades chegou a auto-suficiência, e um falso sentimento de segurança. Entretanto, a prosperidade trouxe corrupção e destruição. Um presente que se contente em si mesmo leva a um futuro desastroso. Não se congratule pelas bênções e os benefícios do que agora desfruta. Tudo provém de Deus. Se se encontrar mais satisfeito com você mesmo que com Deus, recorde que nada tem significado sem ele. Uma atitude de auto-suficiência pode provocar sua queda. Opressão dos pobres O rico e poderoso povo da Samaria, a capital do Israel, voltou-se próspero, ambicioso e injusto. A escravidão ilegal e imoral chegou como resultado dos excessivos impostos e da apropriação das terras. Além disso, havia crueldade e indiferença para os pobres. Deus estava cansado da cobiça e não tolerará a injustiça. Deus criou a todas as pessoas; portanto, esquecer ao pobre é esquecer aos que Deus ama e aos que Cristo deveu salvar. Devemos ir mais à frente do sentimento de angústia pelos pobres e oprimidos. Devemos atuar com compaixão para deter a injustiça e ajudar aos que padecem necessidade. Religião supérflua Apesar de que muita gente abandonou a fé verdadeira em Deus, seguia fingindo ser religiosa. Levavam a cabo rituais religiosos, em vez de ter integridade espiritual e praticar a obediência sincera a Deus. A mera participação em uma cerimônia ou ritual está muito longe de ser uma verdadeira religião. Deus quer que confiemos nele, não que finjamos mediante rituais ou ações vões. Não trate de impressionar a outros com rituais quando Deus espera uma obediência e um compromisso sinceros.Wesley
Por Claude A. Ries
Esboço
I. os vícios das Nações (JlIntrodução
I. AUTORIA
A. The Man
Amos, um pastor de Tekoa, 12 milhas ao sul de Jerusalém (conforme 2Cr
Amos revelou o plano de fundo da pobreza a partir do qual ele veio quando ele falou de si mesmo como um fazendeiro e um pincher de sicômoro frutas (Am
Em seu destemor e ousadia santa, ele se assemelha a Elias. Em sua denúncia do pecado, ele nos lembra de João Batista. Em seus fundamentos de uma mudança radical de vida, ele soa como Martin Luther. Ele é severo, auto-suficiente, possuidor de uma mente lógica e uma imaginação forte. Seu amor do campo e do país derrama em cada página.
Amos tinha um conhecimento experimental de Deus. Ele fala intimamente de Deus oitenta vezes nos nove capítulos. Ficamos com vislumbres de seu chamado ao longo do livro, especialmente em Am
No entanto, o testemunho em favor de interpolações não é unânime. Motorista, embora um membro da escola fundamental, pesando as acusações contra a integridade completa do livro, conclui, "pode-se duvidar se não existem considerações que prejudicam o seu poder de persuasão." Corvo considera que "os críticos fabricar um Amos ideal a partir de uma parte de seu livro e, em seguida, afirmar que outras declarações do livro não concordo com esse ideal. "É a crença de Keil e Delitzsch que os endereços em capítulos 4-6 reflectem claramente a entrega original, e que os capítulos Am
Quando alguém se aproxima o livro de Amós de um bem como um ponto de vista negativo positivo, e lembra que "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2Pe
Significativas palavras repetidas com freqüência ajudar a dar uma visão sobre o teor do pensamento de um escritor. Em Amos, estas palavras são: transgressão, o mal, o castigo, a fome, calamidade, tumulto, choro, ai, escuridão, rugido, oprimir, devorar, choram, perecer, massacre, cortado, abatida, virar-se, entregar-se, totalmente destruir. De outra conotação são essas palavras muitas vezes repetidas como: palácios, altares, cidade, ofertas, vinho, trompete, remanescente, pobre, carente. Os mandamentos de Deus também aparecem frequentemente: ouvir, buscar, girar; buscar a justiça, buscai a justiça. O "i vontades" de Deus são dignas de nota, como é a cláusula ", e vós não o voltou a mim."
A maioria das palavras pertencem ao negativo e retratam mal e julgamento. Três são comandos positivos para ouvir, procuram, e virar, proferidas por um profeta suplicando. O "eu quiser" retratar a soberania de Deus, e as repetidas "e vós não o voltou a mim", revela um Deus decepcionado e de coração partido, quebrado por causa da dureza de aveia do homem é seguir sua rebelião.
O pecado de Israel é completamente exposta na pregação de Amós:
(1) Eles fizeram escravos com os pobres (AmComo punição por estes pecados, Amos prometeu: (1) os smitings de Deus a pessoas e bens (conforme Am
V. THE BOOK AT A GLANCE
Tema do livro: Samaria deve ser destruído.
Peg do livro: ". Por três transgressões, ... sim, para quatro"
Versículo-chave do livro: 2: 6 .
O prólogo dá o assunto, data e confirmação divina de Amos da seguinte forma: (1) O assunto: As palavras de Amós, ... o que ele viu a respeito de Israel. Ele viu -His palavras eram janelas de abertura discernimento sobre os atos eternos de Deus. (2) A data: ., nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão ... rei de Israel, dois anos antes do terremoto (". Introdução" Veja "Date" sob) (3) A confirmação divina: o Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém. Deus é revelada a Amos como um Deus que odeia e castiga o pecado. Ele é tanto um Deus de justiça, como Ele é um Deus de amor e misericórdia. As referências à origem do enunciado de Deus, como Sião e Jerusalém são dignos de nota. A maior parte do ministério registrou Amos 'era o Reino do Norte, um reino Deus havia chamado a existir em punição por desvio de Salomão em direção a idolatria. Mas o próprio Amos era do Reino do Sul, e para ele como para os profetas do norte, Jerusalém ainda era o único assento legítimo de culto, o lugar onde o Senhor habitou entre os homens.
B. OS SEIS DECISÕES EM nações vizinhas (1: 3-2: 3)
Era, aparentemente, numa altura em que milhares de israelitas foram migrando para Bethel para uma das festas e bacanais religiosas anuais em honra do bezerro de ouro (conforme 1Rs
De Damasco (1)
de Gaza (2)
a Tiro (3)
de Edom (4)
para Ammon (5)
para Moab (6)
a Judá (7)
para Israel (8)
1. Damasco (1: 3-5)
3 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. 4 Por isso porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade. 5 E eu vou quebrar o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador desde o vale de Aven, e ele que tem o cetro da casa do Éden; eo povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor.Amos começou com Damasco, capital da Síria, um dos inimigos mais implacáveis de Israel. Por mais de dois séculos contenda havia prevalecido entre a Síria e Israel. Amos iniciou aqui o uso de sua parte introdutória que se tornou tão familiar antes que ele finalmente atingiu seu alvo real, Por três transgressões, ... sim, por quatro, não retirarei o castigo . E ele também limitou-se, como fez com todas as nações subseqüentes, exceto Judá e Israel, não a três pecados ou quatro pecados ou sete pecados, mas apenas para um em seu pronunciamento do juízo. Porque eles trilharam a Gileade com trilhos de ferro. Gilead foi a região do planalto de Israel a leste do rio Jordão e a parte mais facilmente e mais frequentemente atacados pelos sírios. É possível que isso se refere a seus repetidos ataques lá, ou talvez para o abate cruel de homens, mulheres e crianças Eliseu tinha previsto cerca de cinquenta anos antes se realizaria sob Hazael (conforme 2Rs
Enquanto Gaza, usado aqui como típico das cinco cidades dos filisteus, foi totalmente culpado de três transgressões ... sim, ... quatro, apenas um foi escolhido para a atenção por Amos. Foi o tráfico de seres humanos, populações inteiras sendo apreendidos e vendidos como escravos, como se fossem tantas gado. Enquanto Ashdod, Ashkelon, e Ekron, todas as outras grandes cidades dos filisteus, exceto Gate, são mencionados, Gaza foi provavelmente o mercado de escravos capital, uma vez que foi no principal rota de caravanas para o Egito. Amos previsto como punição a destruição do poder dos filisteus e da nacionalidade.
3. Tiro (1: 9-10)
9 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque entregaram todo o povo de Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos. 10 Por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios.O terceiro objeto da ira de Amós foi Tyre, o grande porto fenício ao noroeste de Israel. As relações entre Israel e Tiro quase sempre foi pacífica, e desde que a aliança dos irmãos estabelecida entre Davi e Salomão e Hiram de Tiro (conforme 2Sm
4. Edom (1: 11-12)
11 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmão à espada, e baniu toda a compaixão; ea sua ira despedaçou eternamente, e conservou a sua indignação para sempre. 12 Por isso porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra .Edom havia sido mencionado duas vezes já nos pronunciamentos Amos de julgamento, em conjunto com o comércio de escravos dos filisteus e dos pneus (Am
5. Ammon (1: 13-15)
13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque eles dilaceraram às grávidas de Gileade, para que possam ampliar sua fronteira. 14 Mas porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com um tempestade no dia da tormenta, 15 e seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor.Ammon, perto vizinho a leste de Israel do rio Jordão e ao norte do Mar Morto, foi o quinto objeto de denúncia Amos '. O único pecado de seus muitos escolhido para repreensão específica era seu abate cruel de mulheres e crianças indefesas por nascer emGilead, região do planalto leste do Jordão de Israel. Guerra e cativeiro também viria a Ammon. Esses vizinhos menores de Israel foram tragados pelas invasões subsequentes da área pelos assírios e babilônios.
Wiersbe
Os eventos desse relato ocorreram cerca Dt
- Ele olha adiante (7—9)
Nessa parte final de sua mensagem, Amós tem cinco visões e desco-bre nelas o que Deus fará com as nações. (1) Visão dos gafanhotos (7:1-3) — os gafanhotos estão para destruir a safra, mas Amós interce-de, e o Senhor os detém. (2) Visão do fogo (7:4-6) — uma terrível ari-dez dominou a terra, o profeta orou, e o Senhor libertou a terra. (3) Visão do prumo (7:7-9) — o Senhor estava ao lado de um muro (não "sobre" ele) e testa-o com o prumo para ver se é reto. Deus mede Israel, e este não está de acordo com sua Palavra, por isso o julgamento está a cami-nho. Nesse ponto da mensagem de
Amós, Amazias, o "sacerdote ofi-cial", não pôde mais ficar calado e interrompeu-o com as seguintes pa-lavras: "Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza". Em outras pa-lavras: "Você não é patriota! Pegue seu caixote de pregar e vá pregar nas colinas". Amós não ficou com medo. Ele disse ao falso sacerdote: "O Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel. [...] [e você, Amazias, pagará por suas conces-sões e pecados, pois] sua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada".
- cesto de frutos de verão (8:1-14) — para entender essa vi-são, devemos fazer um breve estu-do de hebraico. A palavra hebraica para "frutos de verão" é hayitz e, no versículo 2, a palavra para "fim" é hatz. Essas palavras têm grafia e som semelhantes, e Amós usou uma para levar à outra. "Chegou o fim, pois 1srael, como os frutos de verão, está maduro para o julgamento." Nos versículos
4: , mais uma vez o profeta enumera os pecados do povo: roubar os necessitados (8:4); reclamar porque os dias santos in-terferem nos negócios (8:5); estabe-lecer preços abusivos que lesam o pobre (8:6). Deus adverte que envia-rá sua fúria sobre o povo não apenas por meio de calamidades naturais, mas também na forma de fome pela Palavra do Senhor. Eles não ouviram a Palavra quando tinham a oportu-nidade para isso, por essa razão, ele afastará sua Palavra deles. Nesse dia, os ídolos de Dã e Berseba não farão bem a eles (8:14).14 - Visão no altar (9:1-10) — aqui, Amós vê o próprio Senhor, e não algum símbolo. Por que Deus está junto ao altar? Porque o jul-gamento inicia-se na casa do Se-nhor (1Pe
4: ). As pessoas têm devoção exterior, mas não a since-ra, de coração. Deus ordena que os umbrais se rompam — e o teto caia. Os versículos17 8: apresentam o que o Senhor planeja fazer. Ele compara o julgamento que está a caminho com o peneirar do trigo (Lc9 22: ). Os grãos bons (os crentes verdadeiros, o remanescen-te crente) serão salvos, mas o joio será queimado.31-42
Amós encerra com uma nota de vitória, Jl
Russell Shedd
Análise
A tonalidade da mensagem de Amós é estabelecida pela grande proclamação feita no início de sua profecia (1.2). De Sião a voz do Senhor, como o rugir de um leão, será ouvida a proferir juízo. Por debaixo da película respeitável de prosperidade material, Amós desvenda a massa decadente de formalismo religioso e de corrupção espiritual (5.12, 21). Ele salienta a total desconsideração para com os direitos e a personalidade humanos (2.6), e destaca a deterioração da moralidade e da justiça social (2.7, 8). O profeta tinha um remédio para a enfermidade que ameaçava a vida da nação. Que os homens buscassem ao Senhor, que se arrependessem e estabelecessem a justiça, e, assim, viveriam (5.14, 15). Porém, para frisar a desesperadora situação do caso Amós adverte que os responsáveis pelos males na terra não se "entristeciam" com o desastre iminente (6,6) Conseqüentemente, nada restaria para Israel senão a destruição (9:1-8). O Dia do Senhor não seria dia da vindicação de Israel, como algumas pessoas pensavam, mas antes, uma asseveração das reivindicações do caráter moral de Deus contra aqueles que O haviam repudiado. Somente quando isso fosse reconhecido é que seria estabelecido o resplendor do Reino Davídico. Mas aquele Dia era inevitável (9:11-15). A mensagem de Amós consiste principalmente em um "clamor pela justiça”.
Autor
Nativo de Tecoa, lugar cerca de 19 quilômetros ao sul de Jerusalém, Amós fora um pastor e tratador de sicômoros (figos) (1.1; 7.14, 15). Quando liderava o rebanho, a chamada de Deus ao ministério profético foi ouvida por ele, e, profetizou no reino do norte por um breve período, na segunda metade do reinado de Jeroboão II (785-744 a.C.), rei de Israel, e durante o reinado de Uzias (780-740 a.C.), rei de Judá (1.1).
1.2 Sião. Ou Jerusalém, a cidade onde se situava o templo de Deus. Carmelo. Uma bela montanha junto ao mar, extremamente abundante em pastagens, oliveiras e vinhedos, que aqui simbolizam a prosperidade.
1.3 A expressão "três ou quatro" significa "muitos e vários". Damasco. Capital da Síria, poderoso reino ao norte de Israel. Trilharam a Gileade. Ver 2Rs
1.4 Ben-Hadade. Filho de Hazael, rei em Damasco.
1.5 Da Síria será levado. Profecia cumprida em 732 a.C., quando Tiglate-Pileser III levou o povo de Damasco ao cativeiro em Quir (2Rs
1.7 Fogo. Esta profecia cumpriu-se no reinado de Ezequias (2Rs
1.8 Filisteus. Esta nação dividia-se em cinco cidades: Gaza; Gate, Asdode, Ascalom e Ecrom. Depois da invasão mencionada no v. 7n, os filisteus ainda foram reduzidos por Psamético, do Egito, e pelos exércitos de Alexandre Magno.
1.9 Tiro. Grande cidade marítima, cujo rei, Hirão, tinha feito aliança com Davi (1Rs
Agora estava vendendo escravos hebreus.
1.10 Meterei fogo. Tiro foi terrivelmente assaltada durante 13 anos, pelo rei Nabucodonosor da Babilônia, entre 532 e 570 a.C. e destruída por Alexandre Magno em 332 a.C.
1.12 Temã... Bozra. Duas cidades de Edom, que representam a nação.
1.13 Amom. Amom e Moabe (2,1) receberam os seus nomes e descendência das duas filhas de Ló, formando antigos reinos a leste do Jordão. O propósito do ato desumano de Amom, descrito aqui, era deixar Israel sem defensores para o caso de uma futura invasão; assim os amonitas esperavam estender seus termos à custa dos israelitas.
1.14 Rabá. A capital de Amom, a única cidade amonita mencionada na Bíblia.
NVI F. F. Bruce
J. KEIR HOWARD
1. O pano de fundo histórico
O profeta Amós foi o primeiro dos grandes profetas clássicos cujas palavras foram registradas em forma escrita, e ele provavelmente é o maior dos chamados Profetas Menores. As suas palavras foram proclamadas durante o reinado de Jeroboão II, filho de Jeoás, que reinou sobre Israel de 786 a 746 a.G. Essa foi a época em que o Reino do Norte de Israel atingiu o seu ponto mais alto de prosperidade e paz. O pai de Jeroboão, Jeoás (801—786 a.C.), havia sido um líder forte e vigoroso, e durante o seu reinado Israel tinha conseguido tirar vantagem das mudanças no equilíbrio de forças em todo o Oriente Médio. O espinho do norte, a Síria, havia sido efetivamente removido como resultado de derrotas anteriores diante da Assíria, e, como resultado, tanto Israel quanto a Filístia, que tinham sido vassalos da Síria, puderam aproveitar a oportunidade e se revoltar contra o governo do rei da Síria. A Síria agora era tributária da Assíria, mas a preocupação dos governantes assírios estava em outros lugares, e esse fato, junto com a incapacidade de seus governantes nesse período, impediu-os de consolidar os seus sucessos. O resultado foi que Jeoás conseguiu firmar a sua própria posição, reconquistando o território que anteriormente havia sido perdido para a Síria.
Na época em que Jeroboão II subiu ao trono de Israel, grande parte das terras anteriormente perdidas para a dinastia araméia da Síria tinha sido reconquistada. Além disso, havia paz com Judá, o Reino do Sul, depois de um longo período de conflitos e, embora em muitos aspectos Judá fosse subserviente a Israel, não obstante, havia agora um espírito de cooperação e empreendimentos conjuntos que resultou em forte intercâmbio e comércio entre os dois reinos. A ascensão de Jeroboão ao trono de Israel prenunciou um tempo de prosperidade e esplendor que foi correspondido por um período equivalente de avanços econômicos em Judá sob o reinado do seu contemporâneo Uzias.
Os sucessos militares do seu pai continuaram sob o próprio Jeroboão, que prosseguiu com a guerra contra a Síria, tirando vantagem da fraqueza interna daquele país naquela época e também do fato de que eles mesmos estavam preocupados com o conflito contínuo com o reino de Hamate. Assim, Jeroboão conseguiu estender as suas fronteiras quase até os limites do antigo reino de Davi, e também insistiu numa forte política de expan-sionismo na Transjordânia (v. 2Rs
A expansão crescente e o comércio em desenvolvimento trouxeram riquezas para o país, mas, simultaneamente às riquezas crescentes houve um crescimento daqueles males sociais que haviam caracterizado a prosperidade do reinado de Salomão; os ricos ficaram muito ricos, e os pobres, ainda mais pobres. “A antiga estrutura econômica homogênea de Israel deu lugar às fortes distinções das riquezas e dos privilégios” (J. L. Mays). O aumento das riquezas levou a amplos projetos de construção, e as edificações simples de tijolos de dias anteriores deram lugar a construções de pedra talhada e decorações de marfim que haviam tornado famoso o palácio de Acabe (2Rs
Amós ataca com freqüência essa divisão entre ricos e pobres e, em especial, o luxo dos ricos por um lado e a miséria dos pobres por outro. Ele pinta um retrato vívido das circunstâncias da época. Destaca as muitas belas construções da capital Samaria (3.10), mas também aponta para o fato de que os proprietários dessas construções, os ricos mercadores e outros, eram homens que não se intimidavam com nada para aumentar os seus lucros. Eles odiavam qualquer dia em que não pudessem fazer negócios (8.5). Os ricos apreciavam a vida preguiçosa e tolerante, impelidos pela voracidade e ganância das suas mulheres que exigiam mais e mais luxos (4.1,2; 6:1-6), e suas casas estavam repletas de tudo que pudesse significar uma vida opulenta e confortável (3.12; 6.4), enquanto, por outro lado, os pobres eram sujeitados a uma ímpia exploração econômica (2:6-8; 4.1; 5:10-12; 8:4-6). O negociante pequeno era forçado a abandonar os negócios pelos grandes monopólios e não conseguia obter no tribunal reparação alguma pelas injustiças sofridas, pois a corte estava nas mãos de “cartéis” e, por conseqüência, a justiça era pervertida, testemunhas eram compradas e os juízes subornados (2.6; 8.5,6;
5.10). A justiça oferecida era de fato um cálice amargo (5.7), pois os processos legais haviam sido totalmente corrompidos e eram na verdade usados como ferramentas de opressão. A corte tinha se tornado em pouco mais do que um mercado em que o pobre era escravizado e em que o último pedaço de terra lhe era arrancado à força e os seus direitos eram violados impunemente (2.7).
Lado a lado com a degradação da ordem social, estava a perversão da religião de Israel, uma questão também exposta habilmente por Amós. A “canaanização” da adoração a Javé tinha prosseguido a passos rápidos sob Roboão e Jeroboão I desde os dias de Salomão e do colapso do reino unido. Em Israel, tornou-se visível que a adoração a Javé, mesmo mantendo a continuidade, havia se tornado inextricavelmente associada com as práticas degradantes da adoração cananéia, embora talvez seja adequado dizer que nunca chegou às profundezas da apostasia que atingiu em Judá sob o governo de Manassés. E interessante observar que o exame dos ós-tracos de Samaria desse período fornece um número de nomes compostos com Baal que é equivalente a quase a metade dos nomes compostos com Javé (W. F. Albright, Archaeology and the Religion of Israel, 1942, p. 160). Pode parecer que, fora essas vozes isoladas como as de Amós ou Oséias, até os profetas se degeneraram em oportunistas, cegados pela complacência da nação. A religião certamente estava prosperando no país, mas era uma religião completamente divorciada da realidade. Era em grande parte um ativismo e uma demonstração exterior com as multidões enchendo os santuários em épocas das grandes festas (4.4,5; 5.5). Os rituais eram bem elaborados (5:21-24), mas eram acompanhados de características como a prostituição cultual e orgias e bacanais que faziam parte dos cultos de fertilidade das nações à volta de Israel (2.7,8). Não havia vida verdadeira e nenhuma evidência de que valores espirituais tivessem algum lugar, e Javé foi prestigiado com uma presunção que beirava a arrogância (5:14-20; 6.3).
Essa foi a situação a que Amós se dirigiu com a palavra de Javé. Na superfície, essa situação era radiante e parecia cheia de esperança para o futuro, mas Amós conseguia ver o que Israel não conseguia, ou seja, que a abdicação propositada dos princípios divinos para a nação havia conduzido à corrosão gradativa de todo o fundamento da sociedade. O país deveria ser comparado com um cesto de frutas de verão maduras demais, que serviam somente para serem jogadas fora e destruídas (8.2).
2. O profeta
O profeta Amós é conhecido somente no livro em que os seus oráculos foram colecionados e preservados. Para os compiladores dos livros proféticos, a coisa que importava era a mensagem, e não o homem que a transmitiu. Não obstante, é possível obter um retrato do profeta com base nas escassas informações que o livro fornece. Na época em que iniciou o seu ministério profético, Amós estava morando na região desértica do sul de Judá, na região de Tecoa (1.1). Tecoa era uma pequena cidade no topo de um monte, a aproximadamente 20 quilômetros de Jerusalém e a 10 quilômetros a sudeste de Belém. Ele parece ter nascido no Reino do Sul e era cidadão de Judá (1.1; 7.12). Tecoa era o centro de uma grande região de criação de ovelhas, e esse é na verdade o ofício que Amós exercia. Amós afirma que, quando Javé o chamou ao ofício profético, estava cuidando do gado (7.14).
O próprio profeta usa duas expressões a respeito de Sl mesmo nesse versículo: cuido do gado e faço colheita de figos silvestres (“sicômoro”
ARA e ARC). Em 1.1, no entanto, uma terceira expressão é usada: nõqêd, traduzida por criador de ovelhas, que era usada para descrever o criador de uma espécie específica de ovelhas do deserto altamente valorizadas por conta da excelência da lã que produziam. A palavra é incomum, ocorrendo ainda somente em 2Rs 3.4 com respeito a Mesa, rei de Moabe. A inferência é que o termo se refira a um proprietário de ovelhas que tinha outros pastores sob suas ordens, e Amós pode bem ter sido um homem importante e respeitado em sua comunidade. De forma nenhuma, deve se pensar nele como um homem bruto e inculto. Como E. W. Heaton observou (The Old Testament Prophets, 1958, p. 19): “É peculiarmente difícil estabelecer a sua posição social, mas um crítico tão articulado da corrupção da sociedade urbana dificilmente poderia ter sido um simples matuto do campo”.
Parece que Amós aumentava sua renda com um pequeno pomar de “figos silvestres”. Talvez fossem amoras silvestres que eram remoídas ou esmagadas para aumentar a concentração de açúcar. Não crescem em Tecoa, mas, junto ao mar Morto, ao qual a região ao redor da cidade desce para o leste, onde essas frutas podem ter sido cultivadas. E impossível reconstruir a carreira de Amós em qualquer sentido real. Parece, no entanto, que a sua atividade principal tenha se concentrado em Betei, embora haja a possibilidade de que tenha pregado também em Samaria. Certamente foi em Betei que ele entrou em conflito com as instituições religiosas do Reino do Norte, e muitas das suas palavras combinam com a congregação que se reunia nesse local para a festa do outono (e.g., 2.8; 3.14; 4.4; 5.5; 6:21-27). É possível que o seu ministério não tenha durado além desse um ano sugerido pelo primeiro versículo (1.1).
Amós emerge da coleção dos seus ditos como um homem com a profunda convicção do chamado de Deus e a profunda convicção da mensagem que ele tinha de anunciar. “Vemos em Amós um sucessor digno de Elias, um homem incendiado pelo zelo pelo avivamento da religião e da moralidade social, para quem as práticas cananéias do javismo oficial eram quase tão repugnantes quanto eram particularmente os ritos pagãos” (W. F. Albright, From the Stone Age to Christianity, 2. ed., 1957, p. 313). O chamado que ele recebeu “o arrancou da sua vida normal e o colocou em outro país gritando ‘Ai’ à sua sociedade, religião e governo em nome de Deus. Ele se tornou exclusivamente o mensageiro cuja vida era o meio da sua mensagem” (J. L. Mays).
3) A mensagem
Amós provavelmente conhecia bem Israel, pois deve ter visitado os seus mercados para vender seus produtos. As suas falas testemunham de um conhecimento profundo da situação. A característica essencial da mensagem de Amós pode ser resumida na palavra “justiça”, compreendida como aquilo que Deus exige. Ele veio a uma nação em que os fracos, pobres, aflitos e inocentes estavam sofrendo diversas formas de injustiça, sendo vendidos como escravos, e eram espoliados e explorados. A profecia de Amós é uma acusação contra o Reino do Norte por ter permitido que a situação chegasse a esse ponto. Por serem seguidores de Javé, a justiça, no sentido da conduta correta e da vida correta orientadas de acordo com a lei de Deus, deveria ter caracterizado a nação. A profecia de Amós veio como resposta de Deus à injustiça e à iniqiiidade. Os fracos e os pobres haviam clamado a Javé, e a resposta de Javé veio por meio da profecia de Amós. E uma mensagem de condenação e escuridão não abrandadas, que consiste totalmente em juízo sobre uma nação irreligiosa.
As suas palavras foram dirigidas contra as três áreas da vida da nação: a administração da justiça nos tribunais, a afluência e fartura dos abastados e o estado do culto nos vários santuários. Aos olhos de Amós, o tribunal parecia representar a instituição central da vida da nação, pois era aí que a justiça deveria ser revelada e a eqiiidade estabelecida. O tribunal deveria defender o fraco e o pobre, mas, na verdade, como Amós observou, a justiça que era ministrada aos pobres era amarga como absinto (5.7). Os processos legais eram totalmente corrompidos e usados como ferramentas de opressão. Amós também dirigiu a sua atenção à afluência das classes abastadas. E importante reconhecer que ele não direcionou a sua mensagem de juízo contra os ricos porque ele fosse asceta, mas, antes, a riqueza que ele denunciava era a riqueza obtida com a opressão dos pobres por intermédio da injustiça social, e isso, por sua vez, provinha da forma da religião da nação. Era uma religião vazia de conteúdo, embora repleta de rituais. Amós insistiu em que Deus não tinha tempo para uma religião ritualista sem coração. A verdadeira religião precisa ser demonstrada por meio de ação, e a ação que Deus exige é eqiiidade verdadeira. Essa eqiiidade deve se mostrar na compaixão, misericórdia e justiça social. Israel era uma nação privilegiada, mas o privilégio está relacionado à responsabilidade, e Israel havia esquecido as obrigações da responsabilidade que estava contida na adoração a Javé.
O comportamento de Israel era tal que o juízo já estava à porta. Como o leão pronto para saltar sobre a sua presa, assim Javé estava pronto para trazer juízo sobre o seu povo. Javé já não iria mais poupar o povo (7.8; 8.2), mas passaria no meio do seu povo com juízo tão severo que os removeria da face da terra (5.17). “O Deus que deu a Israel o seu passado não vai lhes dar futuro algum como vindicação da sua vontade contra a deles. Os oráculos proferidos por Amós não oferecem esperança de futuro algum para o Israel de Jeroboão” (J. L. Mays).
A mensagem de Amós é apresentada em estilo claro e veemente. O profeta demonstra um domínio amplo de habilidades retóricas, suas sentenças são bem formuladas e, acima de tudo, ele possui uma habilidade extraordinária no uso de ilustrações. A maioria delas foi colecionada nas suas observações e experiências da vida no campo. Ele usa a imagem do leão fugindo com a ovelha que roubou do rebanho e as tentativas vãs de resgate (3.12). Ele fala de ferramentas usadas na debulha (1,3) e armadilhas para pássaros selvagens (3.5). Ele se refere à atividade de pescadores (4,2) como também a coisas como pragas e ferrugem e outros aspectos da vida conhecidos por aqueles que também eram homens do campo. Em todos esses retratos dos eventos naturais, mais especificamente daqueles de desastres e catástrofes, ele demonstra a observação cuidadosa do mundo à sua volta. A NVI mostra bem o aspecto de que a grande maioria dos oráculos que compõem o livro de Amós está em forma
poética. A poesia era um meio em que o profeta era versado, e muitos hoje concordariam com as palavras de G. A. Smith (EB) na sua avaliação de Amós como alguém cuja maestria do puro estilo hebraico nunca foi suplantada por nenhum dos seus sucessores. “O texto é um dos mais bem-preservados dos livros proféticos” (E. Hammershaimb). Há pouquíssimos trechos em que o texto apresenta dificuldades sérias, e essas serão observadas no comentário.
ANÁLISE
I. PRÓLOGO (1.1,2)
II. ORÁCULOS CONTRA AS NAÇÕES (1.3—2.16)
1) Os pecados de Damasco (1:3-5)
2) Os pecados da Filístia (1:6-8)
3) Os pecados da Fenícia (1.9,10)
4) Os pecados de Edom (1.11,12)
5) Os pecados de Amom (1:13-15)
6) Os pecados de Moabe (2:1-3)
7) Os pecados de Judá (2.4,5)
8) Os pecados de Israel (2:6-16)
III. A TERRA CORRUPTA (3.1—6.14)
1) O juízo é inevitável (3:1-8)
2) A causa do juízo (3:9-11)
3) O juízo é completo (3:12-15)
4) As mulheres de Samaria (4:1-3)
5) O culto em Israel (4.4,5)
6) A obstinação de Israel (4:6-14)
7) Um lamento pela nação (5:1-3)
8) Um apelo à nação (5:4-17)
9) O dia de Javé (5:18-20)
10) A religião vã (5:21-27)
11) Os ricos preguiçosos (6:1-7)
12) A destruição iminente (6:8-14)
IV. VISÕES DE CONDENAÇÃO (7.1—8.3)
1) Os gafanhotos (7:1-3)
2) O fogo (7:4-6)
3) O prumo (7:7-9)
4) O conflito com Amazias (7:10-17)
5) Os frutos de verão (8:1-3)
V CHEGOU A HORA (8.4—9.10)
1) Uma terra corrupta (8:4-8)
2) Um dia de escuridão (8.9,10)
3) Um novo tipo de fome (8:11-14)
4) Javé sobre o altar (9:1-6)
5) A soberania de Deus (9:7-10)
VI. EPÍLOGO — A RESTAURAÇÃO PROMETIDA (9:11-15)
Os dois primeiros versículos constituem a introdução a toda a coletânea de oráculos. O v. 1 pode ser considerado o título posto no início da coletânea. Esse versículo conta ao leitor que o livro é constituído de ditos — Palavras. Conta também quem disse essas palavras, a quem as disse e quando. A data é bem específica, dois anos antes do terremoto. Esse evento é mencionado em outro lugar no ATOS somente em Zc
Em virtude de seu crime, os Estados filisteus seriam subjugados e destruídos. Amós mencionou pelo nome quatro de cinco cidades-Estado. A omissão notória de Gate suscitou uma variedade de problemas, incluindo a suspeição de que esse oráculo pressupõe a destruição de Gate em 711 a.C. pelos exércitos de Sargão por causa de sua participação na rebelião contra a Assíria (v. Is
3) Os pecados da Fenícia (1.9,10)
O oráculo contra Tiro, representando toda a nação da Fenícia, continua seguindo o padrão, mas preenche os detalhes de forma ligeiramente diferente dos ditos anteriores acerca de Damasco e Gaza. Os fenícios foram talvez a maior nação de comerciantes do mundo antigo, e a compra e venda de seres humanos semelhantes a eles era provavelmente apenas mais uma faceta dos seus amplos negócios. Tiro havia suplantado Sidom como a cidade dominante na época de Amós e era famosa em todo o leste do Mediterrâneo por causa de seu amplo comércio (v. 1Sm
4) Os pecados de Edom (1.11,12)
Com o oráculo contra Edom, a série se dirige para a região a sudeste de Israel. A nação de Edom estava situada ao longo da Arabá ao sul do extremo inferior do mar Morto. Em toda a história dos tempos bíblicos, Edom esteve intimamente envolvido com a vida de Israel e sempre foi considerado um dos seus inimigos hereditários. O profeta destaca Temã, possivelmente uma cidade no sul, e Bozra, um centro importante no norte (talvez a capital; v. Gn
23:3-7; Ob
O crime específico é a violação das obrigações de parentesco, e o problema surge em relação ao período que está em vista. Edom esteve sob forte controle de Judá desde o tempo de Davi até o reinado de Uzias, exceto por um breve período no reinado de Jeorão (c. 850 a.C.). Portanto, é difícil encaixar um retrato de hostilidade vingativa contínua nesse período, embora Amós possa ter se fundamentado em tradições que se perderam com respeito à conduta de Edom durante a luta anterior pela independência. Por outro lado, há inúmeros textos no ATOS que estão associados especificamente à conduta de Edom contra Judá no período que seguiu imediatamente o exílio (Am
5) Os pecados de Amom (1:13-15)
O reino de Amom estava situado a leste do Jordão, com Moabe ao sul e Gileade ao norte, ocupando grande parte do que é hoje a Jordânia. Em certa época, Amom pertenceu ao império davídico, mas se tornou independente com rei próprio logo após a morte de Salomão. A referência no v. 13 aparenta ser a um período de conflitos fronteiriços conduzidos pelos amonitas para expandir o seu território para dentro de Gileade. O ato especialmente desumano de matar mulheres grávidas nessa área (v. 13) às vezes era uma característica da guerra naqueles tempos (2Rs
Moody
1. Palavras, que . . . vieram a Amós. Às vezes um profeta referese à sua profecia como "a palavra de Jeová" (por exemplo, Jl
INTRODUÇÃO
A Data e os Antecedentes. O primeiro versículo da profecia de Amós, junto com Am
Crê-se generalizadamente que Amós profetizou em cerca de 760 A.C. O período de Amós foi um período de segurança política para Israel, que se refletiu no orgulho e negligência das classes governantes.
A luta com a Síria terminou com a vitória de Israel; Jeroboão tinha restabelecido "os termos de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da planície" (2Rs
A Vida de Amós. Amós era nativo de Tecoa, localizada no deserto de Judá, 19,2 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era um pastor, que suplementava seus ganhos tomando conta de sicômoros (figueiras bravas; Am
A Mensagem de Amós. A grande proclamação no começo desta profecia (Am
(Am
COMENTÁRIO
I. Profecias Contra as Nações. 1:1 - 2:16.
O sobrescrito (Am
2. Rugirá. O verbo hebraico sha'ag descreve o rugido de um leão quando este salta sobre a sua presa. Expressa a proximidade do juízo; pois quando o pastor ouve o rugido, ele sabe que o ataque já está sendo efetuado, e é tarde demais para salvar as ovelhas. A palavra reflete a origem de Amós, que, na qualidade de pastor, estava familiarizado com o terror que o salto do leão encerrava, e o usou simbolicamente, aplicando-o ao juízo do Senhor que era iminente (cons. Jl
3. Por três transgressões . . . e por quatro. A palavra traduzida para transgressões, na realidade significa rebeliões, e a expressão se refere aos inumeráveis atos maus cometidos e à verdade que Deus é longânimo e não age apressadamente em juízo. Damasco. De acordo com a tradição da região, é a cidade mais velha do mundo, e os árabes acham que ela é o jardim do mundo. Era a capital da Síria, o maior dos reinos armênios. Não sustarei. Ou, não intervirei. E uma referência ao rato de que na natureza das coisas, por causa das rebeldias de Damasco, o juízo era inevitável, a não ser que Deus interviesse. Trilharam a Gileade. Os corpos das vítimas eram rasgados pelos dentes das debulhadoras.
B. Acusação das Nações Vizinhas. 1:3 - 2:3. Amós foi um profeta de Israel, mas ele deu início à sua pregação com o aviso de que o juízo estava para se desencadear sobre as nações vizinhas. Deste modo ele foi capaz de mostrar que, desde que as outras nações iam ser castigadas, Israel também não poderia escapar. Tendo ela pregado a verdade através dos profetas do Senhor, sua condenação era maior que a das nações que não possuíam esta verdade.
4. À casa de Hazael. Hazael, cuja subida ao trono foi predita por Eliseu (Il Rs. Am
5. O ferrolho de Damasco. Os ferrolhos eram usados para trancar os portões das cidades antigas. Por meio de sinédoque referem-se às defesas. de uma cidade (Jz
6. Gaza. Este juízo é contra os filisteus em geral, mas especialmente contra Gaza, a cidade mais importante das cinco cidades filistéias (1Sm
7. Muros. Uma referência à força da cidade.
8. Asdode. . . Ascalom . . . Ecrom. Amós omite Gade entre as cinco cidades filistéias importantes, talvez porque já perdera a sua influência (2Cr
9. Tiro. Tiro, com sua localização sobre uma ilha e seus dois portos, veio a ser muito poderosa. Era grande centro comercial (Is
11. Edom. As Escrituras traçam a inimizade entre Edom e Israel até a rivalidade existente entre Jacó e Esaú, dos quais as duas nações descendiam. A palavra significa vermelho (Gn
12. Temã. Outro nome para Edom (Jr
13. Filhos de Amom. Descendentes de Ben-Ami, filho de Ló e uma de suas filhas (Gn
14. Rabá. Uma referência a "Rabá dos filhos de Amom" (Dt
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
I. O FUNDO HISTÓRICO
Amós, um dos maiores dos chamados profetas "menores" (Cornill o chama de uma das mais maravilhosas aparições na história do espírito humano), profetizou durante os dias de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Israel. É impossível determinar o ano exato de sua profecia, mas provavelmente foi cerca de 760 A. C. A referência ao terremoto (Jl
Em 803 A. C., Adade-Nirari III, da Assíria, infligiu uma esmagadora derrota sobre a confederação síria. Esse enfraquecimento do vizinho nortista de Israel e subseqüente preocupação da Assíria com outros locais, deu a Jeoás e a seu filho, Jeroboão II, uma supremacia na parte norte da Palestina e na Síria provavelmente desconhecida por qualquer de seus predecessores. Israel estava novamente livre para apropriar-se de novos territórios e isso fez com o maior zelo, particularmente, às expensas da Síria. Todas as principais estradas estavam em suas mãos e Samaria, a capital, se tornou ponto de encontro dos mercadores que viajavam entre a Mesopotâmia e o Egito. Ali se juntavam as caravanas vindas de várias partes do mundo oriental e Samaria se tornou o empório de mercadorias de toda espécie. As crescentes atividades comerciais trouxeram a Israel enormes lucros e uma poderosa classe comerciante se desenvolveu, o que teve largas repercussões sobre o resto dos habitantes.
Essa prosperidade comercial deu origem a um grande programa de edificação de "casa de inverno" e "casa de verão" (Jl
O ditado que "o dinheiro corrompe" foi verdadeiramente exemplificado no reino do norte durante os dias de Jeroboão II. O desejo de riquezas teve resultados desastrosos, tanto para o comerciante como para o pobre aldeão. Os ricos príncipes-comerciantes se tornaram desmoralizados, corruptos e injustos; os pobres eram oprimidos, roubados e maltratados. Amós pertencia à classe pobre dos aldeões e provavelmente sabia, por amarga experiência própria, a que indignidades haviam sido sujeitados os pobres e oprimidos. Os ricos ficavam cada vez mais ricos e os pobres tornavam-se cada vez mais empobrecidos. Qualquer propriedade possuída pelo pequeno proprietário tinha de ser vendida, devido à força bruta de circunstâncias adversas. Para Amós, pois, não havia justiça na terra. Os que emprestavam dinheiro tomavam as próprias roupas das pessoas para servirem de garantia pela dívida. Os juízes eram influenciados pelo suborno e isso significava vitória para a injustiça e derrota para a verdade (Jl
No que dizia respeito à religião, os santuários de Betel e de Gilgal, especialmente o de Betel, estavam apinhados de adoradores. A adoração a Baal certamente havia sido suprimida por Jeú, o sucessor de Acabe, mas o espírito, se não a forma, havia permanecido nos santuários autorizados, onde supostamente Jeová era adorado. Ali o opressor do pobre, o rico a regalar-se em seus luxos, adorava com uma consciência embotada ou morta. Externamente tudo era feito de conformidade com a regra, mas não havia verdadeira adoração segundo a compreendemos hoje. Israel tinha cessado de viver perante Deus, tal como havia acontecido no deserto, sob Moisés, e agora estava meramente existindo para Deus. Os santuários talvez estivessem apinhados de adoradores, mas Deus não se achava presente. A superstição e a imoralidade tinham tomado o lugar da piedade e da sinceridade. A religião estava totalmente divorciada da conduta e passou-se algum tempo antes que Israel pudesse entender que essas duas coisas devem seguir paralelas. (Ver Apêndice I de Reis, "A Religião de Israel sob a Monarquia").
O reino de Jeroboão, portanto, era uma terra de extremos contrastantes: os ricos eram muito ricos e os pobres eram muito pobres. Sob tais condições era inevitável que crescessem a insatisfação e o desassossego. Conforme ficou demonstrado pelos acontecimentos subseqüentes, o país estava maduro para a guerra civil. Após a morte de Jeroboão houve três reis no espaço de um ano. Revolução seguia-se a revolução e no período de alguns poucos anos uma parte do reino de Israel havia desaparecido, enquanto que o restante se mantinha numa independência precária, dependendo da boa vontade da Assíria. Tais condições sociais não podiam prolongar-se indefinidamente; de fato, tinham em si mesmas a sentença de morte. Amós foi um daqueles homens que perceberam o fato. Ele percebeu a negra nuvem de julgamento surgir no horizonte. Havia forças sociais, morais e políticas em operação que realizariam a vontade de Deus e executariam o juízo que já tinha sido decretado. Israel, efetivamente, "um cesto de frutos de verão" (qayits), e seu fim (qeyts) não podia ser adiado (Jl
II. O PROFETA
Amós era nativo de Tecoa, uma pequena cidade cerca de dez quilômetros de Belém. Não era cortesão como Isaías, nem sacerdote como Jeremias, mas pastor e cultivador de sicômoros. Por meio das comparações que ele freqüentemente empregou, fica claro que ele estava plena e pessoalmente familiarizado com as dificuldades e perigos da vida de boieiro. A vida lhe era difícil e havia pouco luxo. Por outro lado, seu negócio o levava certamente a cidades e mercados importantes onde, sem dúvida, se encontrava com caravanas de muitas terras. Um homem de seu calibre sempre mantém os ouvidos abertos para as notícias sobre homens e seus feitos em outros lugares. Isso explica seu surpreendente conhecimento sobre outras terras e outros povos. Conforme mostram os capítulos iniciais de seu livro, ele sabia muita coisa sobre a história, as origens e feitos das nações circunvizinhas. Devido a tais experiências e moldado por sua observação pessoal e condições na terra desenvolveu-se ele como homem duro e severo, grande combatente, legítimo campeão dos pobres.
Embora não pertencesse à linha de profetas, nem à escola de profetas, foi chamado, à semelhança de Eliseu, das atividades diárias de seus deveres para a dignidade do ministério profético. Não havia dúvidas em sua mente, nem deixava ele qualquer dúvida na mente de outros homens, que havia sido chamado por Deus, assim como Moisés tinha sido chamado, quando ocupado em tarefa semelhante à sua. Para Amós seu caso não foi que se tornou profeta a fim de ganhar a vida; mas se tratava de abandonar suas atividades para tornar-se profeta. Ele não fazia tentativa para esconder sua vida passada ou emprego e não se envergonhava de tornar conhecido seu nascimento humilde. O fogo de Deus queimava em sua alma e, à semelhança do apóstolo Paulo, séculos mais tarde, bem poderia ele ter dito "Ai de mim se eu não falar". Ele via a corrupção, o pecado e a vergonha do povo a quem Deus havia tirado do Egito e não podia fazer silêncio. A vereda para a qual foi chamado a palmilhar não era de sua escolha. O Deus das extremidades da terra, com Quem ele tinha comungado freqüente e longamente na solidão do deserto de Tecoa, tinha uma mensagem a Seu povo rebelde do norte e era por intermédio de Amós que essa mensagem de justiça e julgamento devia ser anunciada.
III. A MENSAGEM DO PROFETA
A mensagem de Amós era de julgamento e punição quase sem alívio. Embora nos últimos poucos versículos do livro relampejem algumas notas de otimismo, revelando a largueza da misericórdia de Deus através do trono davídico restaurado, a mensagem inteira, todavia, desse intrépido mensageiro de Deus, precisa ser incrustada no contexto de desastre iminente. Certamente que ele não agradava aos ouvidos populares, mas mantinha os olhos na mensagem divina que lhe cumpria proclamar. Pecado nacional conduz a julgamento nacional e quanto maiores o privilégio e a oportunidade de uma nação, maior também deve ser seu julgamento.
Tanto quanto dizia respeito ao Israel de Jeroboão, externamente tudo parecia estar em ordem, mas a condenação estava prestes a cair sobre todos. Assim como um leão se prepara para saltar sobre a presa, igualmente Jeová estava pronto para visitar Seu povo com julgamento. A terra inteira sentiria o impacto desse julgamento. Por muitas e muitas vezes Israel havia sido advertida, mas sem o menor proveito. Quando o povo continua a desviar os ouvidos da vontade de Deus, então tem de arcar com as conseqüências.
Em adição à corrupção moral que havia resultado em opressão social e em injustiça legal, havia a questão dos falsos santuários de Betel e Gilgal. Pois Deus abomina tão asquerosos rituais. Ele não tolerava suas festas, seus festivais e suas ricas ofertas. Pois tudo não passava de zombaria; tudo era estranho para Ele. No deserto, nos dias passados, nada disso havia. Qual a dose de influência era exercida sobre Amós, para ele ser contrário à adoração em Betel e Gilgal, pelo fato de ser ele do sul, não precisamos interrogar agora. Pouca dúvida pode haver, contudo, que tais santuários, estabelecidos pouco depois da divisão do reino salomônico, eram considerados, por todos verdadeiros "ortodoxos" do reino do sul, como abominações contra o Senhor. Tais santuários, anuncia o profeta, serão totalmente destruídos. Jeová já se encontrava ao pé do altar (Jl
Para esses pecados-expressos para com o homem por meio da opressão social e da injustiça, e para com Deus por meio das abomináveis práticas de Betel e Gilgal-só podia haver um resultado-Israel ser completamente rejeitada. Se o privilégio é a medida da responsabilidade, então a rebelião de Israel era imperdoável. Deus havia tirado Israel do Egito, tinha-o guiado pelo deserto e havia-lhe dado possessão de uma terra boa, além de ter posto profetas em seu meio. O castigo para sua transgressão devia ser proporcional à sua gravidade; portanto, Israel seria totalmente rejeitado. O fato que Jeová tinha tirado Israel do Egito agora não significaria mais que os outros fatos que retirara os filisteus de Creta e os sírios de Quir. A sentença já havia sido decretada e o julgamento seria executado prontamente. Como o carro de uma eira, assim Ele esmagaria a nação inteira (Jl
A mensagem de Amós se fundamenta na firme convicção que Jeová é Deus de justiça. Essa justiça está em conflito com a injustiça do homem e havia-lhe declarado guerra. O resultado desse conflito seria o juízo mais severo possível contra o homem. O ensino de Amós é de caráter ético, mas, tal como os outros profetas do oitavo século antes de Cristo, ele não baseava seu ensino sobre o que havia de bom e reto no homem, mas sobre o que sabia sobre a natureza de Deus. Para Amós, portanto, o "pecado" é mais que a mera transgressão, mais que o mero lapso moral em vista de algum código estabelecido; é rebelião contra Deus. Israel estava em relação de aliança com Jeová. Essa relação impunha-lhe deveres e seu pecado consistia em haver repudiado os deveres inerentes a essa relação divino-humana. Israel se havia rebelado contra Jeová.
Embora cidadão do reino do sul, a mensagem de Amós era dirigida para e contra o reino do norte. De fato, ele foi o último profeta enviado ao reino do norte. No todo, bem pouco ele diz sobre seu próprio povo. Esse silêncio, contudo, não deve ser entendido como a querer ensinar que o reino do sul estava livre daqueles pecados que o profeta via no norte e que tão veementemente denunciava. Ele fora chamado para falar a Israel, que estava maduro para o juízo e se confinou quase exclusivamente a essa parte da nação.
Mas Amós também tinha algo a dizer sobre as nações circunvizinhas. Se condenava Israel por pecar contra uma lei que Deus lhe tinha tornado conhecida, por outro lado aplicava um padrão bem diferente para as nações que não estavam em relação de aliança com Deus. O que Amós via nas nações circunvizinhas era o espetáculo, capaz de partir o coração, de uma crueldade que ignorava todos os direitos humanos, que negava toda compaixão e que tornava as relações entre as nações semelhantes às lutas entre as feras. Para qualquer lado para onde o profeta olhasse, havia sempre algo ausente-a piedade natural do homem para com seu semelhante. E o que tornava pior a situação era a vantagem trivial que tal conduta proporcionava. Gaza vendeu uma vila inteira à escravidão para ganhar algum dinheiro. O rei de Moabe queima os ossos de um inimigo para satisfazer seus desejos de vingança. E assim continua a história. O senso de amizade do homem com o homem havia desaparecido. Tal mundo não podia continuar, pois a própria base de sua continuação já não existia.
Embora Amós não tivesse treinamento acadêmico, não foi ultrapassado por nenhum de seus sucessores no que diz respeito a vivacidade, vigor e simplicidade de linguagem. Seu estilo é simples, mas cheio de energia e elegância. O professor Robertson Smith defende Amós como mestre de puro estilo hebraico. Os termos que empregou eram todos familiares para seus contemporâneos, pois suas observações são todas derivadas da vida diária. Nenhum outro profeta nos forneceu tais metáforas tiradas da natureza com uma variedade tão fresca, vívida e variada. Ele se refere aos trilhos de ferro de debulhador (Jl
Tal foi esse grande profeta "menor". Vivendo perto de Deus ele conhecida a vontade do Senhor e tinha Sua mensagem. Embora não gozasse de popularidade, como de fato aconteceu a quase todo profeta de Israel, ele proclamava com zelo imorredouro a mensagem que Jeová lhe tinha confiado, pois, juntamente com Martinho Lutero, Amós poderia ter dito: "Não posso fazer outra coisa; portanto, ajuda-me, ó Deus".
As palavras de Amós (1). Há apenas um Amós no Antigo Testamento e esse é o escritor deste livro. Sua ocupação era a de boieiro e pastor. A palavra empregada não é a usual roeh, mas noqed, que significa criador de uma espécie peculiar de ovelha do deserto, dotada de pernas curtas e cara feia, mas altamente valiosa devido à sua lã. Essa palavra só se encontra novamente em 2Rs
Esses versículos iniciais nos fornecem a substância da mensagem de Amós. Não importa quão segura pareça a ovelha em seu suculento pasto, o rugido do leão indica quão enganosas podem ser as aparências. Israel estava-se alimentando em ricas pastagens e, pelo menos externamente, tudo parecia seguro; mas não era essa a realidade. O julgamento era iminente e, além disso, inescapável.
À semelhança da maioria dos outros profetas, Amós tinha oráculos que eram contra determinadas nações estrangeiras. Mas, diferentemente dos outros profetas, porém, ele introduz esses oráculos para que precedam e conduzam à acusação contra seu próprio povo. Uma a uma são citadas pelo nome, são alistados seus pecados, e são condenadas. Em cada caso a fórmula seguida é a mesma: primeiramente seus crimes são nomeados e então são proclamadas as conseqüências. Os pecados, em quase cada caso, são pecados de relações estrangeiras-guerra arbitrária, massacre e sacrilégio. A ocupação de Amós sem dúvida o levava a muitos mercados, onde se encontrava com caravanas vindas de muitas terras e assim ele deve ter aprendido muita coisa sobre as nações que rodeavam 1srael e Judá. Ao expor e denunciar esses bárbaros ultrajes, Amós prepara o caminho para a verdadeira palavra de julgamento, que é dirigida contra Israel, cujos pecados são maiores que os daquelas nações, pois eram pecados não tanto contra outros povos, mas contra seu próprio povo e parentela. Outrossim, o pecado de Israel era mais grave que o das nações circunvizinhas em vista de seus privilégios e de sua luz recebida terem sido muito maiores.
Por três transgressões... e por quatro... (3). Desde os tempos mais antigos têm sido feitas tentativas para encontrar significação simbólica para esses números, mas provavelmente se trata de tradução literal de uma expressão idiomática que significa "por muitos crimes". Moffatt traduz como "crime sobre crime", e T. H. Robinson como "por tantos crimes". A Síria inteira é abarcada por esta referência à sua capital, Damasco. A Síria era o vizinho mais importante de Israel e ficava na linha das conquistas da Assíria. Durante muitos anos, antes de Jeroboão II, Israel esteve engajada em guerra mortal contra a Síria e a menção de Damasco certamente chamava imediatamente a atenção. A fórmula não retirarei o castigo (lit., "não o farei voltar") é repetido em Jl
Porei fogo... (4). Fogo é, aqui, símbolo da guerra. O julgamento envolveria tanto a dinastia como o povo da Síria. Hazael e Ben-Hadade foram os dois mais cruéis opressores de Israel. A profecia que sua dinastia pereceria deve ter dado um prazer peculiar a Israel. Quebrarei o ferrolho (5); isto é, Damasco seria aberta ao inimigo (cfr. Dt
Do extremo norte o profeta se volta em seguida para o sul. Gaza era a cidade mais sulista dos filisteus na beira do deserto, e na junção de rotas de caravanas. Provavelmente era sua posição estratégica que a fazia envolver-se profundamente no tráfico de escravos. Embora este oráculo seja dirigido particularmente contra Gaza, sem dúvida se refere também à Filístia inteira. Levaram em cativeiro... (6). Uma instância típica de brutalidade. Não é dito aqui quais foram os cativos e nem a ocorrência é datada, mas os cativos foram vendidos aos edomitas. Assaltos dessa espécie, sem dúvida, eram suficientemente freqüentes naqueles dias (cfr. 2Cr
Os crimes de Tiro (representando a Fenícia inteira, como Gaza representava a Filístia) eram vender escravos e esquecer-se da aliança dos irmãos (9). O tráfico de escravos florescia não apenas entre os filisteus, mas igualmente entre os fenícios. É difícil dizer o que significa a aliança dos irmãos. Talvez se refira ao pacto entre Hirão e Salomão (1Rs
Edom já foi mencionada duas vezes (Jl
O crime de Amom (13) é particularmente brutal e revoltante, mas parecia ser bastante comum nas guerras semitas (cfr. 2Rs
Profetas Menores
AMÓS
Amós vivia num período histórico de grande prosperidade ilusória. A nação de Israel, no norte da Palestina, tinha experimentado no reinado do inteligente monarca Jeroboão II um desenvolvimento inigualado. Em Samaria, a metrópole, havia a frenética construção de novos prédios; dinheiro era gasto à toa, e a sociedade era entregue à vida de estonteante luxúria. Amós não era natural de Israel. Nascera num lar humilde no reino de Judá, no Sul. Viu a luz do dia na pobre aldeia de Tecoa, na região árida do sertão que se estende até o Mar Morto, ao Leste, e até o deserto de Negev ao Sul. O povoado não gozava de nenhum prestígio, sendo apenas uma encruzilhada nas estradas utilizadas pelas inúmeras caravanas que atravessavam o Oriente Médio. Naquele lugarejo inóspito Deus preparou um rude pregoeiro da justiça.
Desde a meninice, Amós aprendeu a digladiar-se com as forças ingentes da natureza fera do sertão. Conseguiu algum pasto para as poucas cabeças de rês que dificilmente eram sustentadas na aridez requeimada do sertão judaico. Raras eram as frutas que apareciam naquelas plagas pedregosas, mas o menino Amós sabia onde colher os pequenos figos dos sicômoros espalhados na pouca sombra de penhascos seculares. Provavelmente vendia as frutinhas aos árabes que acompanhavam as caravanas, ou na feira de Belém, que distava apenas dez quilômetros.
Arrancava o jovem Amós uma existência sacrificada do sertão. Muitas vezes pouco se comia entre a alvorada sobre o deserto oriental e o pôr-do-sol rosado, atrás dos píncaros lúgubres das montanhas da Judéia. A fome, a sede e o cansaço eram os seus companheiros constantes. Ao mesmo tempo, o jovem Amós sabia que as caravanas levavam a farta opulência oriental para a grande metrópole de Samaria. Tinha ouvido falar daquela sociedade urbana, onde muitos nem trabalhavam, onde a gangrena da luxúria desenfreada roía a medula da nação. Tinha aprendido que no paço real, e nos círculos sociais da elite, não se observava mais aos pé da letra a lei de Moisés. Aprendia que grassava a mais devassa podridão entre os mais privilegiados. Não ignorava o fato de que a maioria do povo, explorado e frustrado como ele, sustentava aquela minoria opressora. Sentia crescer no seu coração o desejo de falar sobre o assunto.
Passavam diariamente as caravanas portadoras de artigos de luxo. Quando os camelos, de marcha lenta, paravam na encruzilhada de Tecoa, Amós se informava da fabulosa carga destinada à distante metrópole israelita. Sedas finíssimas, tapetes felpudos, louças fragílimas, pedras preciosas, móveis luxuosos, vinhos raros, frutas cristalizadas, e uma infinidade de artigos de luxo atravessavam a pobre aldeia na encruzilhada. Estes produtos não chagavam às cálidas mãos dos sertanejos rudes de Tecoa. Os tecoanos silenciosos nunca entendiam por que o destino os tinha eleito para a labuta opressiva, enquanto outros tinham o direito de viver sem trabalhar, e usufruir da opulência fantástica dos empórios orientais.
Nas casas toscas de adubo na circunvizinhança de Tecoa, a vida nunca melhorava. As vezes, depois do labor do dia, sob o sol causticante que requeimava o solo infértil do sertão, os habitantes recebiam notícias dos palacetes em construção em Samaria, dos jardins e pomares, das alamedas e praças públicas. Em contraste com a cidadezinha sertaneja, a longínqua metrópole parecia ser uma cidade paradisíaca.
Amós amava a Deus, o Deus da justiça, o Deus que ampara o pobre e necessitado. Como conciliar esta contradição na terra santa do Senhor Deus de Israel? O jovem crente no Senhor não pôde silenciar frente à desigualdade social. Começou a pregar com o vocabulário simples e direto de vaqueiro, falando do Deus verdadeiro e justo que ama o seu povo, e anunciando um juízo divino contra uma sociedade materialista e opressora. Por mais inverossímil que pareça, dois anos depois de Amós iniciar sua nova carreira de pregador leigo, houve um sinal confirmador da sua mensagem. Ocorreu um abalo sísmico de severidade inédita (Am
"O Senhor rugirá de Sião!" (Am
Com a ingenuidade do entusiasmo juvenil, Amós se lançou no ministério profético, sem se mergulhar nos estudos teológicos. Várias escolas de profetas atraíam jovens sisudos em cada época, mas Amós soube ler os sinais dos tempos, e para ele a palavra do Senhor se comparava ao rugido do leão (Am
Amós começou o seu ministério em Samaria, anunciando os juízos do Senhor contra as nações ímpias. Sem muita experiência didática, o profeta inculto aproveitou um método ainda utilizado em regiões de pouca oportunidade escolar, e cantava a sua mensagem. A Bíblia conserva miraculosamente oito estrofes deste cancioneiro primitivo (1.3 - 2.16). Antes da invenção da imprensa, as nações dependiam deste método para insuflar um povo contra o inimigo. São muitas as canções de desprezo patriótico conservadas no Velho Testamento. Como trovador medieval, Amós cantava ao ar livre, para deleite dos transeuntes curiosos, atraídos pelo espetáculo incomum de um cantor sertanejo, vestindo trajes típicos.
O cantor rústico denunciou na primeira estrofe o inimigo tradicional de Israel:
"Quebrarei o ferrolho de Damasco! "(Am
Não houve quem se opusesse a este sentimento nacionalista. Amós conseguiu aprovação total da sua mensagem. Deus que julgasse Damasco! Amós continuou cantando, enquanto outros se uniam aos espectadores. A segunda estrofe prometeu fogo divino sobre a detestada Gaza, cidade dos filisteus. Mais uma vez, todos concordaram plenamente com sentimentos tão justos (Am
Amós continuou cantando mensagens de juízo. Chegou a vez de Amom, na Transjordânia, cujos soldados mereciam a censura de todo povo civilizado, por causa das atrocidades inenarráveis perpetradas em guerra. Que Deus fosse como turbilhão contra eles! (Am
Amós não se esqueceu do julgamento de Moabe, cujos líderes mandaram queimar os restos mortais dum rei inimigo. Que Deus matasse os seus príncipes! (Am
A esta altura a multidão dos ouvintes aguardava a próxima estrofe. O rude sertanejo já tinha julgado todos os inimigos vizinhos de Israel. E agora? A multidão atenta ficou surpresa ao ouvir a estrofe que seguiu:
"Assim diz o Senhor: por três transgressões de Judá, e por quatro . . ." (Am
Todo mundo reconhecia Amós como natural de Judá. Como se explicava que anunciava um julgamento contra o seu próprio povo? Por que o julgava? Não por ter cometido atrocidade, nem por ódio infrene. Amós continuou cantan-
"Porque rejeitaram a lei do Senhor,
e não guardaram os seus estatutos,
antes as suas próprias mentiras os enganaram,
e após elas andaram seus pais". (Am
Amós abandonou o argumento político, a favor do religioso. Judá seria julgada pela sua infidelidade ao SENHOR! O povo não tinha guardado a Palavra de Deus. Esquecera-se dos seus ensinos. E, logo em seguida, a vida nacional perdeu as características bíblicas de piedade e honestidade. A canção de Amós não era mais modinha popular. De repente se tornou corinho de crente.
A multidão aclamou a honestidade intrépida do jovem de Judá, que ousava falar de fogo divino consumindo a santa cidade de Jerusalém, cidade capital do profeta. O trovador do Senhor prendeu a atenção indivisa dos ouvintes. Começou a entoar firmemente a última estrofe:
"Assim diz o SENHOR: por três transgressões de Israel e por quatro . . ." (Am
Nem bem pronunciado o nome da capital samaritana, sentiu-se um calafrio nos ouvintes. Aos olhos deles, o genial cantor sertanejo se transformava imediatamente na figura desprezível e ridícula de um matuto injurioso. Os elegantes cidadãos da capital silenciaram, enquanto Amós apontava para as injustiças berrantes praticadas contra os humildes.
"Os juizes vendem o justo por dinheiro, e condenam o necessitado por causa de um par de sandálias! (Am
Ninguém podia negar que os tribunais sempre favoreciam os que se serviam de meios venais para ganhar a causa. Assim sendo, havia duas leis, uma para o rico, e outra para o pobre. Amós prosseguiu cantando a mensagem acusadora:
"Suspiram pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres!" (Am
Os donos das grandes fazendas não queriam entregar aos pobres nem uma nesga de terra para o seu próprio uso. Com ironia Amós declarou que os ricos cobiçavam até o pó da terra, colado às frontes suadas dos trabalhadores!
A canção profética continuava a alfinetar as consciências:
"Um homem e seu pai coabitam com
a mesma jovem e assim
profanam o meu santo nome." (Am
Todos os homens sabiam que, não obstante a profissão de fé no Senhor, a licenciosidade dos lupanares e a doce sedução de corpos bronzeados na praia constituíam o principal interesse masculino. Na luta titânica entre a carne e o espírito, este perdia e aquela ganhava.
Com olhar severo, o rude pregoeiro da justiça prosseguiu, relembrando os grandes atos intervenientes do Senhor na história do povo. Deus fê-lo subir da terra do Egito, destruindo os seus inimigos, e levantando profetas dentre os filhos de Israel.
"Mas vós aos nazireus destes a beber vinho, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis." (Am
O nazireu fazia voto de não tomar bebida alcoólica, e de não cortar o cabelo. Os israelitas enfraqueciam os que tinham assumido esses solenes votos ao Senhor, animando-os a agir contrariamente. Dos profetas nada se pedia nos cultos, senão uma cerimônia empolgante. Nada de pregação da Palavra de Deus! O culto cantado bastava. O profeta era benquisto se dirigisse o programa especial, sem mensagem nenhuma. Religião sem Palavra de Deus. Culto sem pregação.
Deus falou pela boca de Amós, como rugido de leão:
"Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós como oscila um carro carregado de feixes." (Am
As palavras de advertência profética ecoaram na esplêndida praça pública da linda metrópole. Alguns se lembraram logo do terremoto que sacudira a terra em tempos recentes. Outros passaram a ludibriar do sertanejo desprestigioso. Uns poucos refletiram com evidente sobriedade. E a maioria ficou indiferente, e o humilde mas intrépido filho de Tecoa rematou o refrão fatídico:
"E o mais corajoso entre os valentes
fugirá nu naquele dia, disse o Senhor." (Am
Criou manchetes a canção de Amós na bela cidade de Samaria. Na capital, tudo exalava paz e prosperidade. Exímio na diplomacia, o rei Jeroboão II reatara alianças com os tradicionais inimigos de Israel, conseguindo um clima de paz inaudita. Seu tino administrativo garantia para a capital e para a classe privilegiada uma vida nababesca. E agora chegava esse forasteiro doido proclamando o fim do mundo. Com certeza, o sábio rei seria altamente competente no futuro como no presente. Por que temer?
Amós se atreveu a falar em público novamente. Desta vez não cantou mas, falando o linguajar de sertanejo, apelou para o raciocínio dos ouvintes irrefletidos. A sorte não existe para o povo de Deus! Tudo se explica por causa e efeito.
"Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Am
Dois negociantes se encontram porque marcam a hora. Dois namorados andam de mãos dadas porque de antemão já marcaram o lugar do encontro. A rapaziada de Samaria entendia perfeitamente bem a lógica de Amós'
"Rugirá o leão no bosque, sem que tenha presa?" (Am
Mesmo os que não se interessavam pela caça, preferindo ficar nas elegantes mansões da metrópole, sabiam que o leão silencia enquanto anda à procura da rapina. Só ruge depois de tomá-la.
"Tocar-se-á trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça?" (Am
Claro que não. O estremecimento se explica pela causa, a trombeta que anuncia a guerra. Os mais velhos cidadãos na cidade real de Samaria nunca se esqueciam do pânico que tomou posse da cidade quando exército sírio a invadiu. Amós prendeu a atenção de todos ao pronunciar a frase seguinte:
"Sucederá algum mal à cidade,
sem que o Senhor o tenha feito?" (Am
"Rugiu o leão, quem não temerá?
Falou o Senhor Deus,
quem não profetizará?" (Am
Agora o profeta declarava nitidamente que um inimigo cercaria a cidade para destruí-la, e com elas seriam derrubadas as casas de inverno e as casas de verão (Am
As belas damas da corte passeavam nas alamedas da cidade maravilhosa de Samaria. Andavam vestidas com as últimas criações, nas mais leves sedas importadas do estrangeiro. Seguia-as, como incenso celeste, a delicada fragrância de perfumes exóticos, tão caros que o trabalho de um agricultor durante o ano todo nem daria para adquirir um frasquinho do precioso líquido. Em Tecoa, Amós não ganharia num mês o suficiente para comprar uma daquelas bolsas de senhoras feitas de couro finíssimo, com prendedor de prata trabalhado como asa de pássaro.
A lembrança da pobreza do sertão escaldou o espírito do jovem profeta abnegado. Cada senhora levava consigo dinheiro suficiente para alimentar uma família inteira no interior, por muitas semanas ou meses. Na cidade, tanto dinheiro esbanjado. No sertão, tanta penúria. Na capital, uma festa por dia. No interior, a fome, a cada dia. Amós não conseguiu conter a crescente onda de protesto dentro do seu coração. Em alta voz, pediu a palavra:
"Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, oprimis os pobres, esmagais os necessitados, e dizeis a vossos maridos: dai cá, e bebamos." (Am
Um arrepio de indignação atônita se registrou com estas palavras tão grosseiras. Pelo menos o pregador descortês captou a atenção das belas senhoras por um momento. Nada sabendo de homilética, Amós misturou as metáforas, pois continuou dizendo:
"Jurou o Senhor Deus pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e as vossas restantes com fisga de pesca." (Am
Amós comparou as damas da alta sociedade a vacas gordas no pasto. Elas, no entanto, seriam semelhantes a peixes tomados com anzóis, naquele dia da tomada da tão próspera cidade pelos seus inimigos, quando elas iriam para o cativeiro.
Existia na nação um espírito profundamente religioso. Israel se gabava de sua cultura religiosa e de seu espírito moderno de ampla tolerância. Em matéria de fé, achava que toda religião era boa, e que não se devia condenar qualquer crença praticada com sinceridade. Para mostrar ao mundo que a religião nacional tinha raízes históricas profundas, o clero organizava uma romaria anual, visitando os lugares santos. Os peregrinos em festa chegavam primeiro em Betei, onde o patriarca Jacó tivera a visão da escada celestial. A próxima parada era Gilgal, lugar do encontro de Samuel com Deus. Em seguida, os romeiros iam até Berseba, oásis no deserto do Negev, para relembrar a presença do pai Abraão naquele lugar santo,séculos antes.
Em verdade, a romaria anual tinha mais o aspecto de festa do que de ato religioso. Os comerciantes aproveitavam o ensejo com preços inflacionados. Muitos peregrinos passavam mais tempo visitando amigos e parentes do que participando das orações. E, felizmente, não havia pregações incômodas.
Na ocasião da visita de Amós, todos se preparavam, como sempre, para a romaria. Achavam que isso servia como demonstração positiva da sua fé, face às acusações do jovem pregador. Para surpresa geral de todos, o profeta do sertão ergueu a voz nos seguintes termos:
"Assim diz o SENHOR à casa de Israel:
Buscai-me e vivei.
Porém não busqueis a Betei,
Nem venhais a Gilgal,
nem passeis a Berseba, ...
Buscai ao SENHOR e vivei,
para que não irrompa na casa de José
como um fogo que a consuma!" (Am
Sem uma relação pessoal com o Senhor, sem buscá-lo, a religiosidade da romaria nada valeria em termos espirituais, e os lugares santos seriam destruídos. Deus contemplava as transgressões sociais em Israel:
"... afligis o justo, tomais suborno, e rejeitais os necessitados." (Am
A religião divorciada da moral e da compaixão é anátema; aos olhos do Senhor. Ele promete estar com o seu povo somente quando este busca o bem e aborrece o mal (Am
"Em todas as praças haverá pranto."
Como no dia de hoje, muitos naquela época falavam do Dia do Senhor como solução final de todos os problemas, sem perceber que a sua vinda marcaria o julgamento do povo do Senhor.
"Ai de vós que desejais o dia do Senhor! Para que desejais vós o dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz." (Am
Israel pensava que a vinda do Senhor marcaria o julgamento das nações ímpias e o reconhecimento por elas da supremacia de Israel. Tragicamente, a nação não entendeu que o Dia do Senhor seria o julgamento do próprio povo de Deus. Em nossos dias, sai do prelo uma abundância de livros sobre a segunda vinda de Cristo. Porém, a maioria tenta interpretar os acontecimentos políticos à luz da profecia, sem mencionar o fato de que a volta de
Cristo iniciará o julgamento da igreja! Como diz Paulo, "todos compareceremos perante o tribunal de Deus" (Rm
Tanto no Novo como no Velho Testamento, os judeus nunca acreditaram que fosse possível Deus julgar o seu povo. A destruição de Samaria em 722 a.C. e o exílio babilônico de Judá em 587 a.C. são advertências contra toda presunção. Dificilmente aprendemos as lições da História. É salutar lembrar que a matança de um milhão de judeus, fervorosos para com a Bíblia, mas desobedientes a ela, no ano 70 de nossa era, é mensagem para nós. Deus julgará o crente desobediente severamente. O fato de ser salvo eternamente não lhe exclui o comparecimento perante o tribunal de Cristo, com a possibilidade da perda do galardão. Escrevendo sobre "o dia", isto é, sobre o dia do Senhor, Paulo revela que:
"... qual seja a obra de cada um
o próprio fogo o provará
... se a obra de alguém se queimar,
sofrerá ele dano; mas esse mesmo
será salvo, todavia, como
que através do fogo." (1Co
Com a vinda de Cristo, toda a nossa vida, todo o nosso testemunho (ou a falta dele) serão avaliados pelo SENHOR, e muitos descobrirão que as coisas pelas quais viviam não tinham valor permanente. Serão queimados. Desaparecerão. As coisas feitas para Cristo o Senhor permanecerão para toda a eternidade. Para evitarmos a tolice de gastar a vida inutilmente, é preciso ter os olhos fitos sempre na segunda vinda de Cristo.
Amós lamentou a triste cegueira dos israelitas, pois não percebiam a relação entre o seu comportamento e o dia do Senhor. Lançou mão de um exemplo tirado da sua própria vida de camponês para salientar o perigo em que jaz o povo indiferente.
"Como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se, entrando em casa, encostando a mão à parede, fosse mordido duma cobra." (Am
A parábola do vaqueiro dispensava esclarecimento. O homem da parábola escaparia do leão, e fugiria do urso, mas seria destinado à destruição, não evitando a serpente. Assim seria Israel. A compassiva mão do Senhor a poupara diversas vezes, mas chegaria a hora do julgamento divino, contra as injustiças sociais e a devassidão moral no país.
Os habitantes da sofisticada metrópole adotaram uma filosofia religiosa dicótoma, separando corpo e alma de tal maneira que praticavam a libidinagem mais desenfreada do corpo durante a semana, para assumirem ares de pomposa religiosidade solene no sábado do Senhor, para o bem da alma. O corajoso profeta Amós repulsou essa hedionda aberração da verdade:
"Aborreço, desprezo as vossas festas, e com as
vossas assembléias solenes não
tenho nenhum prazer . . .
Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos;
porque não ouvirei as melodias
das tuas liras." (Am
A mocidade israelita não gostou desse pregador matuto. Não estavam os jovens sempre presentes no culto, e alguns até mesmo no coral? Não respeitavam bem as campanhas? Não faziam parte de várias atividades religiosas? E agora vinha esse sertanejo forasteiro alegando que todo aquele tempo gasto em culto nada valia, sem uma consagração como nunca houvera. Esse Amós nunca ouvira falar da necessidade biológica do homem? Não sabia que, afinal de contas, não se pode ser perfeito aqui em baixo na terra? A Bíblia não diz também que o rei Davi teve muita experiência erótica? Os argumentos e os protestos se proliferaram contra as acusações moralizadoras de Amós. Nos círculos respeitados da elite era inaceitável esse tipo de pregação de juízo, e condenação do pecado lascivo. Amós se sentiu sem apoio. A juventude israelita gostava de cantar hinos, mas gostava também de divertir-se com os amigos que não eram inibidos por tanto ensino da Bíblia. Um pé na igreja, o outro no mundo. Amizade com todos era o seu ideal, e não a intransigência moral desse pregador de fora. Uma gargalhada de desprezo irrompeu no meio da rapaziada. O pregador sertanejo, imperturbável, lançou-lhes a última palavra:
"Por isso vos desterrarei, para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é o Deus dos exércitos." (Am
Tal pai, qual filho. Amós observava os costumes corrompidos dos pais em Samaria. Os "filhos de papai" se guiam fielmente a vida de materialismo crasso e de luxúria infrene que testemunhavam em casa. Amós dirigiu-se agora aos genitores da juventude transviada:
"Vós, que imaginais estar longe o dia mau,
e fazeis chegar o trono da violência;
que dormis em camas de marfim,
e vos espreguiçais sobre os vossos leitos,
e comeis os cordeiros do rebanho,
e os bezerros do cevadouro . . .
que bebeis vinho em taças,
e vos ungis com o mais excelente óleo;. . .
Portanto, agora ireis em cativeiro! " (Am
Encolerizado, Amós apontou para o mau uso do dinheiro na sociedade. Na região de Tecoa, muita gente deitava-se no chão. Alguns possuíam uma cama primitiva, ou rede. Mas aqui, na riquíssima capital de Israel, os burgueses conciliavam o sono em camas de marfim. O valor só do marfim pagaria um agricultor no sertão por mais de um ano! Amós se lembrou do gado de casa, e a luta sacrificada para salvar um cordeiro ou bezerro ameaçado pelas feras, os ladrões e os próprios elementos da natureza. Mas, aqui em Samaria, os donos de rês nem se preocupavam se os animais não chegassem à maturidade. Em vez de conservar os rebanhos, os senhores se alimentavam todos os dias de filé-mignon, e das melhores carnes, dizimando o patrimônio nacional. Quem se alimentasse com tais quitutes no sertão seria considerado louco.
Na cidade opulenta os pratos requintados eram servidos com rios de vinho, em taças em vez de copos. No sertão somente na ocasião de um casamento ou de um enterro se servia às vezes um copinho de vinho, mas não em circunstâncias normais. Na metrópole, porém, o vinho corria como água.
Nos seus palacetes suntuosos, os habitantes da cidade capital tinham festa diária, sendo cada refeição o fruto do suor e labor dos paupérrimos irmãos de Amós, labutando vida bastante sofrida. E não somente as damas, mas os homens também se perfumavam como galantes ociosos num paço em ocaso, gastando uma fortuna com os mais excelentes perfumes importados de países exóticos. Amós calculou rapidamente a despesa diária numa só mansão, e a soma atingia o salário de um ano no sertão. Rijo de ânimo, Amós profetizou em praça pública num dos bairros mais esnobes da cidade:
"Eis que o SENHOR ordena e será destroçada em ruínas a casa grande, e a pequena, feita em pedaços!" (Am
A notícia perturbadora da pregação de juízo correu rapidamente da rua para os círculos mais elegantes e exclusivos. Chegou a notícia na capela real, onde Amazias, capelão de S.M. Jeroboão II, franziu a testa. A comunicação pareceu-lhe ser conspiração perigosa, visto que Amós já anunciara a queda da cidade e o exílio do povo. Embora despretenciosa, a mensagem do rude sertanejo pôde abalar algumas pessoas nervosas, e o capelão resolveu denunciar incontinenti o impertinente pregador-vaqueiro. Pior ainda, o audacioso profeta do sertão tinha tido a temeridade de vaticinar a morte do próprio monarca.
Tudo indica que o rei Jeroboão II pouco se importunou com a notícia. Provavelmente considerou Amós como um desses visionários messiânicos que em cada geração se levantam entre os analfabetos dos sertões, arrastando um punhal de adeptos para o seu inevitável fim desastroso. Fosse como fosse, o rei não mandou prender o pregador sedicioso. Bastou mandá-lo para fora do país, pela instrumentalidade do capelão. Amazias encontrou o sertanejo dentro da própria capela real, e não perdeu tempo em entregar o recado do rei:
"Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá e ali come o teu pão, e ali profetiza; mas em Betei, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino" (Am
Com desprezo mordaz, respondeu Amós:
"Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta,
mas boieiro e colhedor de sicômoros!" (Am
Amazias recebia um gordo salário pelas suas funções como capelão real. Amós não recebia mercê alguma. Se haveria de comer pão em Judá, não seria provimento de cargo religioso que o sustentaria. Era boieiro, e visto que o dinheiro nem dava para se viver do trabalho, era obrigado a aumentar a pitança miserável pela venda, a um preço irrisório, das pequenas frutas de sicômoro palestino colhidas durante umas poucas semanas de verão. Amós não era pregador assalariado. Pregava por conta própria, sacrificando-se para falar a verdade, nua e crua, dizendo que a profissão de fé no SENHOR, sem vida moral e sem compaixão para os pobres, é uma revoltante nulidade!
Terminou o diálogo entre o capelão magnificamente paramentado e o humilde profeta do Senhor, delgado de talhe, e vestindo o trajo tradicional de couro. Nunca mais se encontrariam. Com o olhar místico de vidente, Amós proferiu sua última sentença:
"Assim diz o SENHOR,
tua mulher se prostituirá na cidade,
e teus filhos e tuas filhas cairão à espada,
e a tua terra será repartida a cordel,
e tu morrerás na terra imunda,
e Israel certamente será levado cativo
para fora da sua terra! " (Am
Amós cumpriu a sua missão ingrata e perigosa. Antes de deixar a nação de Israel, sua terra missionária, ele não perdeu a ocasião de advertir o povo do perigo em que jazia enquanto não voltasse ao Senhor. Quão solenes são os juízos do Altíssimo! Quão soberbo é o coração humano que não acredita num juízo final para todos, inclusive para o povo de Deus! Quão presunçoso aquele que pensa que uma profissão de fé, alguma assistência aos cultos, alguma contribuição ocasional aos cofres sacros compensam a falta de pureza moral, de honestidade, e de compaixão!
No caminho de volta, Amós anunciou as suas visões apocalípticas, chamando o povo ao arrependimento e à fé no SENHOR. Mas o povo, desde o rei no trono até o homem na rua da capital, endureceu o coração. A cidade parecia tão segura, tão rica, e a vida tão aprazível, que a mensagem de Amós foi tida como a alucinação de um alienado. Nada de conversão em massa. Aparente fracasso da campanha. No entanto, Amós não se desanimou.
Como todos os profetas do SENHOR, Amós vivia na esperança certa do triunfo final do Senhor. A apostasia materialista de Israel não podia ofuscar os raios rutilantes da glória vindoura do dia do Senhor. Quantos profetas anelaram a sua chegada, falando "daquele Dia!" E assim é que Amós rematou a sua obra monumental, erguendo os olhos para ver um Israel restaurado, um povo de Deus purificado:
"Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas." (Am
Jeroboão II não era da linhagem de Davi, a quem o Senhor prometera o reino em perpetuidade. Séculos de pois, o apóstolo João, escrevendo a respeito de Jesus, testificou: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (Jo
Sob o futuro reino de Cristo haverá a verdadeira prosperidade. Não o privilégio de uma minoria que explora a maioria, mas a conseqüência de todos praticarem a justiça, a compaixão e o amor para com o próximo, seja quem for.
"Eis que vêm dias, diz o SENHOR,
em que o que lavra segue logo ao que ceifa,
e o que pisa as uvas ao que lança a semente;
os montes destilarão mosto,
e todos os outeiros se derreterão." (Am
Em nosso mundo do século XX, em que opera ainda a maldição proferida na hora da queda do homem, há uma abundância adequada para todos os quatro bilhões que habitam no planeta. A cobiça, esta praga humana que exige lucros cada vez maiores, faz com que a metade da humanidade tenha fome, enquanto a outra metade vive fartamente, jogando fora milhares de toneladas de comida cada dia. Mas não será sempre assim. Um dia, "naquele dia", quando Cristo tomar conta do mundo, quando houver novos céus e nova terra, cumprir-se-á o último sonho do heróico compeão do Senhor, Amós de Tecoa no sertão, que prometeu:
"Plantá-los-ei na sua terra,
e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados,
diz o SENHOR teu Deus." (Am
Dicionário
Alarido
Choradeira, lamurias ou clamor de guerra.
Etimologia (origem da palavra alarido). De origem questionável.
Aliança
Casamento.
Figurado União, mistura: aliança de autoridade e doçura.
Arca da aliança,
v. ARCA.
Aliança de palavras, aproximação de duas palavras contraditórias formando uma expressão original; oxímoro. (Ex.: Ele vê o invisível e escuta o silêncio.).
Antiga aliança, pacto que, segundo a Bíblia, Deus concluiu com Adão, Noé, Abraão e Moisés.
Nova aliança, a religião cristã, e seus livros sagrados.
16) – mas o fato característico de um pacto entre Deus e o Seu povo escolhido, israel, principia em Abraão, com as promessas a este feitas nos caps. 12 a 15 do Gênesis, ratificadas por solene concerto ritual, sempre repetidas e ampliadas (Gn
Quando estudamos os personagens bíblicos, é importante entender não só o contexto social, geográfico e histórico de cada um, mas também sua situação espiritual. Qualquer discussão sobre eles, quanto à sua posição teológica, deve levar em conta o tratamento de Deus para com o seu povo como a nação do pacto. O vocábulo “aliança” é uma designação especial do relacionamento que Deus graciosamente estabeleceu e por meio do qual mantém uma estreita comunhão com seres humanos frágeis e pecaminosos, geração após geração. O AT fala sobre várias alianças. Todas elas foram reunidas debaixo de um mesmo guarda-chuva na “nova aliança” confirmada na morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo. Todas as alianças de Deus na Bíblia são graciosas por natureza. As da graça são convenientemente divididas em duas épocas: a da Antiga e a da Nova Aliança.
A Antiga Aliança
A Antiga Aliança (AA) é a administração soberana da promessa e da bênção, por meio das quais o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a sanção de sua santa Lei. Foi uma boa aliança, que serviu como preparação para a Nova Aliança (NA). A excelência da NA pode ser melhor apreciada quando estudada à luz da AA.
Aliança no antigo Oriente Próximo
A etimologia da palavra hebraica para aliança, berît, é incerta. Várias alternativas foram sugeridas, mas até o momento nenhuma delas recebeu a aceitação geral. A prática, contudo, de se fazer aliança, é bem conhecida. Os heteus tinham uma forma bem desenvolvida, que incluía seis partes:
(i): preâmbulo (introdução das partes); (ii) prólogo histórico (pano de fundo das relações no passado); (iii) estipulações; (iv) preservação (detalhes sobre onde o documento seria guardado e quando seria lido);
v. lista de testemunhas (muitas vezes eram deuses, no Antigo Oriente Próximo) e (vi) uma relação de bênçãos e maldições. Embora as formas das alianças fossem diferentes em cada nação, é indiscutível o fato de que o conceito da aliança era bem arraigado na prática legal no Oriente Próximo.
O vocábulo “aliança” é aplicado ao acordo entre iguais (alianças entre dois indivíduos, como, por exemplo, o pacto entre Jônatas e Davi) e entre um rei/senhor feudal e seus súditos (aliança feudal). O relacionamento dentro da aliança envolvia privilégios e responsabilidades. Assegurava às partes envolvidas compromisso e proteção mútuos, pela observação das estipulações impostas por ambas as partes. A formalização da aceitação dos termos da aliança freqüentemente era acompanhada pelo ritual da morte de um animal, o qual era esquartejado, e uma ou ambas as partes submetiamse à maldição de ter a mesma sorte, caso infringisse os termos da aliança.
Aliança como uma metáfora
O conceito bíblico de aliança deve ser avaliado contra o pano de fundo do Antigo Oriente. Deus tomou uma prática legal comum e usou-a para definir a comunhão entre Ele e seu povo. Dessa maneira, a aliança é uma ilustração ou uma metáfora da comunhão do Senhor com os seres humanos. Essa metáfora é rica e variegada na Bíblia, pois a aliança define o relacionamento entre as partes, delineia os termos (privilégios e obrigações), fortalece a lealdade ao Senhor (bênçãos e maldições), contextualiza o relacionamento com outra geração (cerimônia da renovação) e sofre transformações (Antiga em Nova Aliança, nacional/familiar em aliança universal).
A Aliança com a Criação
O pano de fundo da AA é encontrado em duas alianças prévias: a aliança com a Criação e a aliança com Abraão. Na primeira, o Senhor assumiu um compromisso com toda a existência e incluiu os seres humanos. Embora a terminologia da aliança não seja usada formalmente em Gênesis
A Aliança Abraâmica
Promessa e bênção A base da AA é a aliança com Abraão; de acordo com ela, Deus prometeu estar com ele, aumentar sua família, estar com seus descendentes, protegêlos na terra de Canaã e torná-los uma fonte de bênçãos para as nações (Gn
Tanto a promessa como a bênção foram incorporadas na Aliança Abraâmica (Gn caps. 15 e 17). O pacto foi feito inicialmente entre Abraão e o Senhor numa cerimônia solene de sacrifício (Gn 15). Deus andou entre as partes dos animais sacrificados, e garantiu assim que a responsabilidade pelo cumprimento das condições da aliança era do Todo-poderoso. As promessas e bênçãos foram reafirmadas e elaboradas numa confirmação do pacto, pouco antes do nascimento de Isaque (Gn 17).
Renovação A proteção de Deus vai além de nossa imaginação. O Senhor confirmou as promessas e a aliança com Isaque e Jacó, porque era fiel à sua palavra de estar com os descendentes de Abraão. Israel veio a conhecê-lo como o Deus que ultrapassava as gerações, “o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex
Fé viva A Aliança Abraâmica também é o pano de fundo, de outras maneiras, para a AA. Primeiro, mantém a fé viva como requisito da fidelidade ao pacto. Confiança total é a essência do que Deus requer do homem: “Anda na minha presença, e sê perfeito” (Gn
(1). É uma confiança em Deus e na sua liberdade de livrar quando e da maneira que Ele escolher. Abraão tinha tal fé: “Creu Abraão no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gn
(2). Fé viva também inclui a dimensão ativa de lealdade, por meio da demonstração do amor a Deus e pela obediência à sua vontade. O Senhor esperava que Abraão fosse um homem íntegro (Gn
A fé viva, como uma expressão de submissão e lealdade, pode ser testada. Repetidamente o Senhor comprovou a fé de Abraão por meio da fome, da esterilidade de Sara e da rivalidade. O teste mais severo de sua lealdade aconteceu quando Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício (Gn 22). Depois da morte dele, o Senhor o elogiou, devido à sua vida piedosa: “Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn
Eleição Segundo, a ideia de eleição é prevalecente. Assim como o Senhor feudal pensa com quem fará uma aliança, Deus escolheu livremente a Abraão. Essa posição privilegiada não foi concedida a ele por mérito: “Pois eu o escolhi” (Gn
A presença de Deus Terceiro, o foco central na Aliança Abraâmica é a promessa da presença de Deus: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, como aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência depois de ti” (Gn
(1). É a base para o cumprimento das promessas e o recebimento da sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida no ensino bíblico sobre o reino de Deus.
(2). É a base para a ética exigida pelo Senhor como um comportamento adequado em sua presença (Gn
(3). É a base para a escatologia. Diante da realidade das adversidades da vida, o homem piedoso coloca sua esperança na promessa de Deus de que Ele habitará entre seu povo. Sua presença é a garantia da proteção contra as dificuldades e a segurança de sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida: no Tabernáculo/Templo, na AA; no advento de Jesus Cristo e do Espírito Santo, na NA; e na esperança da gloriosa vinda do Senhor. Deve ficar bem claro que existem muitas conexões entre a AA e a NA. A AA é preparatória da NA, pois prepara o leitor do Novo Testamento para entender conceitos tais como reino de Deus, o custo do discipulado e a importância da ética à luz da promessa da vinda de Jesus em glória.
A fidelidade de Deus
A base para a AA é a imutável promessa da fidelidade de Deus. A reputação do Senhor está em jogo nas experiências do seu povo. O evento do Êxodo foi o contexto concreto no qual Deus demonstrou sua fidelidade à Aliança Abraâmica. Depois de muitos anos de escravidão, Ele tirou seu povo do Egito, sob a liderança de Moisés, em meio a muitos sinais e maravilhas. O Êxodo foi o momento histórico que marcou o fato de Deus separar um povo para si. Esse momento dramático tornou-se ainda mais significativo por dois acontecimentos subseqüentes. Primeiro, a passagem pelo meio do mar Vermelho confirmou o poder de Yahweh para sobrepor-se aos poderes militares e políticos deste mundo, bem como às estruturas religiosas do Egito. Somente Ele é Deus: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex
A lei de Deus
O povo recebeu um sublime chamado, para ser “um reino sacerdotal e nação santa” (Ex
A “lei” foi o símbolo desse relacionamento. Seus requerimentos adquirem um aspecto sinistro à luz da rebelião de Israel. Durante os 40 anos no deserto, eles resistiram ao senhorio de Deus — antes, durante e depois do Sinai. Essas duas dimensões — graça e punição — criaram uma tensão que encontrou uma solução somente na Nova Aliança.
A Aliança
A definição da AA combina esses dois pontos de tensão: a AA é a administração soberana de promessa e bênção, pela qual o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a aprovação de sua santa Lei.
A aliança é boa De acordo com essa definição a AA tem quatro aspectos. Primeiro, a aliança é um relacionamento soberano e gracioso. Como qualquer pacto iniciado por Deus, o relacionamento é do tipo rei/vassalo. O Senhor escolhe, inicia e determina com quem e como Ele se relaciona. Ele se compromete a ser um Senhor gracioso, prometendo e mantendo sua promessa. A Aliança Mosaica não é diferente nesse aspecto.
Segundo, promessas e bênçãos fazem parte da aliança. Estão intimamente ligadas na herança de Israel, “terra que mana leite e mel” (Dt
Terceiro, o povo é consagrado ao Senhor. Toda a nação foi dedicada ao Senhor, apesar de a maioria do povo não ter fé nele. Deus considerava Israel como uma nação e tratou os israelitas favoravelmente, devido ao fato de serem descendentes de Abraão. Eles são santos em sua natureza, ou seja, separados de qualquer coisa que o Senhor tenha criado. Como o Santo de Israel, Deus escolheu os hebreus para ser seu povo, isto é, foram separados para Ele. O relacionamento íntimo entre Deus e os israelitas seria a base da ética: “Sede santos porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv
Quarto, a Lei tem um lugar proeminente. A obediência à Lei é um importante aspecto da AA. O Decálogo (leis morais) apresenta o que o Senhor espera dos membros da comunidade da aliança com relação a Si mesmo (adoração e cerimonial) e com relação uns aos outros (Ex
No coração do sistema legal está o que é também o cerne do relacionamento na aliança. É um meio de ensinar aos israelitas como devem andar diante do Senhor e ser um povo íntegro, como aconteceu com Abraão (Gn
O Senhor também disse ao seu povo que o pecado, tanto individual como corporativo, deveria ser incluído no tratado. As leis das ofertas e dos sacrifícios (Lv
7) demonstram a gravidade de qualquer infração aos mandamentos, como também a santidade de Deus. A presença do Senhor no meio do povo era incompatível com o pecado. Portanto, os indivíduos deveriam confessar suas transgressões diante de Deus e sacrificar um animal, conforme prescrito na Lei de Moisés, como “propiciação” pelos pecados. Para assegurar que nenhuma transgressão não confessada na comunidade jamais quebrasse a comunhão do povo com Deus, a fim de não incorrer na ira divina, o sacerdote entrava no Santíssimo Lugar, um vez por ano, no dia da Expiação, para santificar a “santa morada de Deus”. Além disso, os indivíduos faziam ofertas em ação de graças, as quais retratavam a expressão de gratidão a Deus por sua bondade; eram feitas também ofertas comunitárias, quando então celebravam, como comunidade, o privilégio de fazerem parte da aliança.
A Aliança é temporária A AA era deficiente em quatro pontos. Primeiro, a Lei revela o pecado e torna o pecador culpado (Rm
Segundo, a obediência à Lei não pode prover propiciação pelo pecado. A transgressão quebra a comunhão com Deus. As muitas estipulações concernentes às ofertas e aos sacrifícios servem como um lembrete do pecado individual e corporativo e a constante deficiência do ser humano diante do Senhor. A Lei revelou a pecaminosidade e a rebelião do homem. A morte de Jesus Cristo satisfez essa deficiência, de uma vez por todas: “Por isso ele é o mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a morte para remissão dos pecados que havia sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb
Terceiro, mesmo quando os santos experimentavam uma transformação pela obra do Espírito Santo em suas vidas, na AA, o Espírito geralmente não estava presente com poder e glória como atua agora nos cristãos. A obra do Espírito Santo desde o advento de Cristo explica uma mudança radical; a Lei é um guia que guarda alguém de cometer transgressão, de forma que, antes do Pentecostes, ela era um professor, pois ensinava, por meio de seus muitos detalhes, como o povo de Deus devia viver. Quarto, as punições estão ligadas a qualquer infração da Lei. A maldição (Dt
Uma perspectiva profética
Os profetas falaram de um novo começo, quando previram o final da antiga dispensação, caracterizada pela rebelião, idolatria e orgulho humano. Muitos israelitas sentiam-se aceitos por Deus por meio de seu compromisso religioso com o Templo, os sacrifícios e as orações (Is
Mas os profetas previram a restauração da terra e o surgimento de um novo povo que retornaria do exílio. Como Moisés predissera a deportação como juízo divino (Dt
A base para a proclamação da esperança também repousa na AA. Moisés tinha encorajado o povo a voltar para Deus em sua angústia: “E te converteres ao Senhor teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que te ordeno hoje, então o Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou” (Dt
O evangelho de Moisés encontrou eco nos profetas. Isaías falou sobre o exílio e a restauração motivada pela mudança da ira para misericórdia: “Por breve momento te deixei, mas com grande compaixão te recolherei” (Is
Ezequiel representou o passado e o futuro em termos de pastores ímpios (Ez
Somente Jeremias usou a frase “nova aliança” (Jr
Moisés e os profetas estavam em sintonia na estimativa que fizeram quanto à AA. Haveria outra aliança, na qual o povo de Deus conheceria e serviria ao Senhor de todo o coração.
A Nova Aliança
O ensino de Jesus sobre a Nova Aliança
O Senhor Jesus nasceu sob a AA e cumpriu perfeitamente a Lei de Moisés. Contrariamente à perspectiva de muitos, Ele não aboliu a Lei de Deus ou argumentou contra ela com os fariseus. Pelo contrário, colocou de lado as tradições humanas e interpretou a Lei da maneira que o Senhor tencionava que seu povo aprendesse sobre a prática do amor, da compaixão e da justiça. Mateus registra o compromisso de Jesus para com a Lei, nestas palavras: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus” (Mt
A Igreja é o corpo dos salvos pelos quais Cristo morreu. Jesus comparou a Si mesmo com o pastor que se dispõe a dar a vida pelas ovelhas (Jo
O testemunho apostólico
Os apóstolos continuaram o testemunho de Cristo. Pregaram que Jesus é o Messias de Deus. É o legítimo descendente de Davi que está sentado no seu trono, à destra do Pai (At
Paulo
O apóstolo Paulo ensinou que a comunhão na NA está baseada na AA e é uma continuação dela. Em Romanos
Apesar disso, a Lei ainda é um instrumento da graça que leva à justiça: “De sorte que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus...” (Rm
A adoção de filhos Os judeus são “israelitas”, uma designação pela qual eles próprios referem-se uns aos outros. Paulo, como judeu, identificou-se com seu povo mais intimamente: “Meus irmãos, que são meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas” (vv. 3,4). O vocábulo “israelita” aqui significa “eleito de Deus, o povo da aliança do Deus Único”. São os herdeiros das promessas e das alianças.
Em que sentido eles eram também filhos de Deus por adoção? Enquanto o AT é reticente na descrição da comunhão de Deus com o povo de sua aliança, em termos de adoção, o apóstolo interpreta a condição privilegiada dos israelitas à luz da ficção legal romana. A adoção pertence aos judeus! Vários argumentos sustentam essa conexão. Primeiro, Deus chamou Israel para ser seu filho, seu primogênito (Ex
A glória Algumas traduções interpretam o texto original grego, onde fala simplesmente “a glória”, como a “glória do Senhor”. A frase é usada para referir-se à revelação da glória de Deus para Israel (Ex
As alianças A expressão “as alianças” (Rm
A Lei O vocábulo grego nomothesia pode ser traduzido na forma ativa (“a doação da lei”) ou na forma passiva (“o recebimento da lei”). Para o apóstolo Paulo, tanto o dom como o recebimento da Lei eram expressões da condição do eleito e do favor que Israel tinha diante do Senhor. Aqui este termo não tem uma conotação negativa. A Lei é um dom de Deus e uma parte da comunhão especial da adoção, das alianças e das promessas. Não deve ser vista de forma negativa, como no argumento de Paulo aos gálatas.
O culto O vocábulo grego latreia (“culto, adoração”) é uma designação técnica para a adoração de Deus no Templo, que inclui os rituais da purificação, das ofertas e dos sacrifícios. Pode, contudo, ter o sentido mais amplo de adoração “espiritual”. Em Romanos
As promessas Elas estão na principal posição da aliança e da condição privilegiada de Israel, como filhos de Deus por adoção. O entendimento de Paulo sobre as promessas veio por meio de seu conhecimento das Escrituras e pela revelação de Cristo, na Nova Aliança. Ele se alegrou nas promessas aos seus ancestrais (Rm
Essas duas dimensões afetaram grandemente o entendimento de Paulo sobre as promessas. Desde que tais bênçãos são históricas e escatológicas, seu cumprimento estende-se a todos os filhos de Deus (judeus e gentios) e a toda a criação do Senhor. Isso explica por que Paulo destaca Abraão como “herdeiro do mundo” (Rm
Os patriarcas e os ancestrais humanos de Cristo O termo “patriarcas” inclui os patriarcas propriamente ditos e todos os israelitas fiéis. Aqui Paulo faz alusão à privilegiada história de Israel. A história da redenção (patriarcas, Egito, escravidão, deserto, conquista, reino, exílio e restauração) é a história das raízes de Israel. O apóstolo olha positivamente para elas, quando conclui: “Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas” (Rm
Abraão é o pai dos gentios (Rm
Isso quer dizer que, embora os privilégios tenham sido dados a Israel, eles pertencem apenas aos que recebem Cristo como o Messias. A descendência física é importante, mas o discernimento espiritual é muito mais. Jesus é homem e Deus, israelita e eterno. Portanto, os israelitas que rejeitam ao Messias, desprezam o próprio Deus! Ainda assim, isso não deve ser interpretado de modo a sugerir que a posição de Israel seja inferior.
Concluindo, o apóstolo não separa os privilégios do antigo e do novo. Existe uma continuidade inerente entre a AA e a NA. Claramente, a diferença está no advento de Jesus Cristo, pelo qual as promessas, a glória, as alianças e a Lei têm um significado ainda maior. Além disso, Ele estendeu os benefícios também aos gentios. Portanto, o argumento de Paulo aqui é a favor da continuidade.
O apóstolo debateu-se com a aparente descontinuidade. Os gentios, que vão a Cristo pela fé, recebem o Espírito de adoção e são enxertados nas promessas, alianças e na glória que pertencem aos filhos de Deus. Os judeus, contudo, em sua maioria, têm rejeitado a Jesus como Messias. Como pode ser isto? Teria Deus abandonado o seu povo?
A carta aos Romanos, de 9 a 11, estabelece a reflexão de Paulo sobre a questão da fidelidade de Deus, o evangelho da justiça e a continuidade do plano divino. O apóstolo coloca-se na lacuna entre o Senhor e Israel. Ele defende a grandeza e a profundidade do amor de Deus em Jesus Cristo (Rm
Carta aos Hebreus
O autor da carta aos Hebreus compara os caminhos de Deus no passado com os do Senhor em Jesus Cristo, em termos de AA versus NA. Na AA, Deus falou por intermédio de Moisés e os profetas (Hb
18) e estabeleceu um acesso mais amplo até Ele (Hb
Claramente, a NA é muito superior à AA. Como deveríamos olhar para a NA: em termos de contraste ou como um aperfeiçoamento (Hb
O AT é imperfeito no sentido de que não é a revelação final de Deus, a manifestação plena de seu amor, a revelação total de sua glória e o instrumento de reconciliação do povo consigo. Moisés era um servo fiel do Senhor, mas era também o mensageiro de um futuro ainda maior (Hb
A revelação de Deus em Jesus Cristo abriu uma nova dispensação: a da administração da Nova Aliança. Ele é o resplendor da glória de Deus (Hb
1) Acordo que Deus, por causa do seu amor (Dt
2) Contrato feito por autoridades de uma ou mais nações ou cidades-estado, acertando condições de paz, ajuda mútua, comércio, etc. (1Sm
Amom
1) Filho de Ló e pai dos amonitas, também chamado de Ben-Ami (Gn
2) Décimo quinto rei de Judá, que reinou 2 anos (642 a 640 a.C.), depois de Manassés, seu pai (2Rs
3) Prefeito de SAMARIA 2, (1Rs
4) Deus de NÔ (Jr
1. Filho de Manassés (2Rs
2. Deus egípcio, de segunda classe, adorado pelos sacerdotes de Amom, sobre o qual Jeremias pronunciou a destruição (Jr
3. Governador de Samaria que colocou Micaías na prisão, a fim de obedecer às ordens de Acabe. O rei não gostara da mensagem do profeta concernente à morte dele (1Rs
4. Um dos cativos que retornaram do exílio babilônico no tempo de Neemias (Ne
Amós
(alteração de ama)
1. Dono da casa (em relação aos empregados). = PATRÃO, SENHOR
2. Pessoa que chefia. = CHEFE, PATRÃO
3. Antigo Forma de tratamento atribuída a reis e príncipes.
(Heb. “carga ou carregador”). Único personagem com esse nome no Antigo Testamento, era fazendeiro e homem de negócios em Judá, chamado como leigo para pronunciar uma mensagem de condenação e juízo contra o reino do Norte, Israel. Ele nada cita sobre sua família ou linhagem, mas proporciona informações numa quantidade acima do comum sobre sua época de modo geral e sobre seu contexto geográfico, cronológico e cultural em particular.
Amós era natural de Tecoa, uma pequena vila 10 quilômetros ao sul de Belém, de onde era também a mulher sábia que Joabe procurou para aconselhar Davi a respeito de Absalão (2Sm
O profeta também descreve a si mesmo como “cultivador de sicômoros” (Am
Fica claro que o ministério de Amós foi breve — talvez apenas uma missão, por alguns dias — devido à sua declaração de abertura, de acordo com a qual sua comissão veio nos dias do rei Uzias, de Judá (790-739 a.C.), e do rei Jeroboão, de Israel (793-753 a C.); mais especificamente, “dois anos antes do terremoto” (Am
O único local citado em suas mensagens é Betel, um dos principais lugares de adoração estabelecidos por Jeroboão I, logo depois da divisão do reino em 931 a.C. (1Rs
Atingido por essa interpretação equivocada de seus motivos, Amós replicou que “não era nem profeta, nem filho de profeta” (Am
Um dos PROFETAS MENORES, nascido em Tecoa, no Reino de Judá. Era pastor de ovelhas e cultivador de SICÔMOROS. Profetizou nos reinados de Uzias, de Judá, e de Jeroboão II, de Israel (Am
--
LIVRO DE AMÓS
Livro que contém as mensagens de Amós, pronunciadas aí pelo ano 750 a.C. Em nome de Deus, Amós denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão. O povo não era sincero na prática da religião. O profeta apela para que o povo se arrependa e se volte para Deus, fazendo o bem e odiando o mal. Por meio de visões, Deus revela a Amós que castigará o seu povo, mas não o destruirá. No futuro, Deus fará com que a nação volte a gozar da paz e da prosperidade que tinha tido no passado.
Anos
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
Antes
Asdode
Asquelom
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Aven
Batalha
Qualquer combate; peleja, luta.
Figurado Luta, esforços para vencer dificuldades.
Figurado Controvérsia, contenda.
Jogo de cartas com dois parceiros.
Figurado Cavalo de batalha, assunto predileto, argumento principal; grande dificuldade.
Ben
Bete
Bozra
Carmelo
Etimologia (origem da palavra carmelo). Carmel, nome próprio.
25) e a terra natal da predileta esposa de Davi, a carmelita Abigail (1 Sm 27.3 – 1 Cr 3.1). Foi este, sem duvida, o lugar, onde Saul levantou um monumento depois de ter alcançado vitória na batalha com os amalequitas (1 Sm 15.12). Ali, também, o rei Uzias tinha as suas vinhas (2 Cr 26.10). As ruínas da cidade, que hoje se chama Curmul, estão 16 km. abaixo de Hebrom. Entre elas são notáveis um castelo com grande fortaleza e um grande e belo reservatório.
1) Aldeia de Judá, que ficava perto de Hebrom (1Sm
2) Monte situado na costa do mar Mediterrâneo, na direção oeste do lago da Galiléia (1Rs
Casa
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Castigo
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
Cativeiro
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am
2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap
Cativos
(latim captivus, -a, -um, cativo, capturado)
1. Reduzido a cativeiro.
2. Subjugado, sujeito, obrigado.
3. Impedido; embaraçado.
4. Diz-se do balão que uma amarra não deixa passar além de certa altura.
5. Diz-se da cor que desbota ou se suja facilmente.
6.
Diz-se do
7. Diz-se da missa que o padre tem de aplicar por certa intenção.
8. Diz-se dos rendimentos hipotecados.
9. Prisioneiro; escravo.
10. [Brasil] Mineral titânio.
Cetro
Figurado O poder ou a dignidade real; seu exercício, o próprio soberano.
Etimologia (origem da palavra cetro). Do latim sceptrum.
Cume
Figurado O mais alto grau; que chegou ao auge, apogeu: cume da fama.
Parte superior de; extremidade, topo.
Etimologia (origem da palavra cume). Do latim culmen.inis, "parte de cima".
Damasco
Tanto o damasco fresco quanto o seco podem ser comidos crus ou cozidos em geléias, tortas e pudins. Do caroço do damasco fabrica-se um licor.O damasqueiro atinge cerca de 9m de altura. É árvore de clima ameno. Floresce precocemente, por isso não pode ser cultivado em regiões sujeitas às geadas de primavera. O damasqueiro é originário da Ásia, de onde foi trazido para o Brasil. É cultivado de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, especialmente nos planaltos.
7) – mas no tempo de Salomão foi retomada por um guerreiro de nome Rezom (1 Rs 11.23 a 25). Ben-Hadade i, rei da Síria, sendo subornado por Asa, rei de Judá, quebrou a sua aliança com Baasa, e invadiu o reino de israel (1 Rs 15.18 a 20 – 2 Cr 16.2 a 4), continuando a guerra com israelitas no tempo de onri (1 Ra 20.34). Ben-Hadade ii cercou Samaria, mas sem resultado, no tempo do rei Acabe – depois voltou, mas foi de novo posto em debandada, firmando, porém, uma aliança com Acabe (1 Rs 20.1 a 34). Três anos mais tarde foi a guerra renovada, tendo sido Acabe derrotado e morto (1 Rs 22.1,37). o general Naamã foi mandado de Damasco à Samaria para curar-se da lepra (2 Rs 5). Pela segunda vez foi cercada a cidade de Samaria por Ben-Hadade, mas em vão (2 Rs 6.24). Hazael foi visitado por Eliseu em Damasco, e designado como sucessor de Ben-Hadade (2 Rs 8.7 a 15). Este mesmo Hazael foi derrotado pelos assírios, mas alcançou vitória contra Jorão e Acazias (2 Rs 8.28,29). os sírios assolaram a terra de israel ao oriente do Jordão, no reinado de Jeú (2 Rs 10.32, 33 – e Am
Dara
Dará
Dia
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Dias
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Ecrom
Edom
1) Um dos nomes de Esaú, como lembrança de ter vendido o seu direito de PRIMOGENITURA por um prato de lentilhas (Gn
2) País dos descendentes de Esaú (Nu 20:18-21) , que ficava ao sul do mar Morto.
Espada
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3
Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Ferro
Ponta de ferro de uma lança.
Espada, florete: cruzar o ferro.
Poética Arma assassina: ferro homicida.
Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
A ferro e fogo, com toda violência.
Malhar em ferro frio, perder tempo.
Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
Lançar ferro, fundear o navio.
Ferros velhos, trastes de oficina.
Meter a ferros, encarcerar.
De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.
Ferrolho
Peça de metal que trava a culatra de algumas armas de fogo, especialmente fuzis.
[Esporte] Posicionamento de quem joga na defesa; retranca.
Etimologia (origem da palavra ferrolho). Do latim veruculum, "espeto pequeno".
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Filisteus
20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is
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MAR DOS FILISTEUS
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex
Fogo
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Gaza
Gileade
(Heb. “banco de rochas”). 1. Neto de Manassés e filho de Maquir, tornou-se o líder do clã dos gileaditas (Nm
2. Pai de Jefté, um dos juízes de Israel: “O seu pai era Giileade; a sua mãe era uma prostituta” (Jz
3. Pai de Jaroa e filho de Micael, era um gadita que vivia em Basã, na região de Gileade. Novamente é possível que, em razão de sua família viver em Gileade, possa se considerar outro patronímico. O contexto do nome, entretanto, que aparece bem no meio de uma genealogia, torna essa possibilidade mais improvável (1Cr
10) – era a terra de Jair (Jz
Hadade
1. Filho de Ismael e neto de Abraão e Hagar; era o líder do seu clã (Gn
2. Filho de Bedade, tornou-se rei de Edom depois da morte de Husão (Gn
3. Rei de Edom, sucedeu Baal-Hanã. Sua cidade chamava-se Pau e sua esposa era Meetabel, filha de Matrede (Gn
4. Edomita, “da estirpe real de Edom”, foi levantado pelo Senhor como adversário do rei Salomão (1Rs
Na época do rei Davi, os edomitas foram destruídos pelo exército de Israel. Hadade, que na época era apenas um jovem, fugiu para o Egito, onde foi bem recebido e casou-se com a própria cunhada do Faraó, irmã de Tafnes, rainha do Egito. Seu filho, Genubate, foi criado na corte real egípcia. Quando Hadade soube que Davi estava morto, retornou para lutar contra Salomão, o que efetivamente fez, e sempre manteve uma guerrilha contra Israel. Como o escritor de I Reis estava interessado somente em mostrar como Salomão estava sendo punido por Deus, nada mais se sabe sobre Hadade; provavelmente se estabeleceu em Edom e continuou a lutar contra Salomão até o final de seu reinado (1Rs
1) Rei de Edom (Gn
2) Membro da família real de EDOM que se revoltou contra Salomão (1Rs
3) O último dos antigos reis de Edom (1Cr
4) O deus sírio do trovão (v. HADADE-RIMOM).
Hazael
Ungido para ser rei da Síria, sob a ordem específica do Senhor (1Rs
Logo depois que Hazael chegou ao poder, Jorão, filho de Acabe, e Acazias, rei de Judá, fizeram uma aliança e saíram para fazer guerra contra ele; Jorão, porém, foi ferido na batalha (2Rs
Por vários anos Deus permitiu que Hazael oprimisse seu povo, até que finalmente o rei Jeoacaz, de Israel, voltou-se para o Senhor e Deus ouviu sua oração (2Rs
O profeta Amós também falou contra a família de Hazael, por todo o mal que cometera ao atacar Israel, e disse que seus palácios seriam destruídos (Am
Rei da Síria, que reinou de 841 a 798 a. C. em lugar de Ben-Hadade, a quem assassinou. Dominou e castigou o povo de Israel e esteve a ponto de atacar Jerusalém (2Rs
Indignação
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ira
1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel
2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.
Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm
2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Irmão
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Irmãos
Irã
Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn
Israel
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Jeová
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.
Jeroboão
Dois reis de Israel tinham este nome:
1Jeroboão I (930-909 a.C.) Os registros sobre Jeroboão aparecem em I Reis
Depois da morte de Salomão, Jeroboão se uniu a outros representantes das tribos do Norte, os quais pediram a Roboão (sucessor do rei Salomão) que aliviasse a severa política dos trabalhos forçados de seu pai (1Rs
A Bíblia não condena Jeroboão por essa rebelião. Na verdade, o relato bíblico indica que ele tinha motivos, devido às ameaças de Roboão de acrescentar mais dificuldades aos trabalhadores. O trono de Jerusalém tinha violado tão profundamente suas prerrogativas que se tornara um governo ilegítimo. Em duas ocasiões o Senhor aprovou explicitamente Jeroboão como rei das tribos do Norte. Prometeu-lhe especificamente uma dinastia tão duradoura quanto a da linhagem de Davi, desde que permanecesse fiel (1Rs
Mesmo assim, os problemas logo surgiram para Jeroboão. Ficou preocupado com a possibilidade de seu povo voltar-se para a casa de Davi, se freqüentasse o Templo em Jerusalém para adorar ao Senhor (1Rs
A falsa religião criada por Jeroboão suscitou a ira de Deus contra ele. Um profeta anônimo anunciou que um rei chamado Josias um dia destruiria o altar de Betel (1Rs
A idolatria do rei Jeroboão tornou-se um padrão pelo qual o escritor dos livros dos Reis comparou todos os demais governantes do Norte. Freqüentemente mencionava que o rei “andou em todos os caminhos de Jeroboão” (1Rs
2Jeroboão II (793 a 752 a.C.) Filho de Jeoás, foi o quarto rei da dinastia de Jeú. Seu longo reinado sobre Israel (quarenta e um anos) recebeu uma atenção relativamente pequena nos registros de II Reis (2Rs
Jeroboão II liderou Israel numa época de prosperidade sem precedentes. A Assíria havia enfraquecido a Síria, que dessa maneira não representava mais uma ameaça para Israel. Os próprios assírios estavam preocupados com a guerra na Armênia. Conseqüentemente, Jeroboão teve liberdade para executar uma agressiva expansão de seu território. O profeta Jonas predissera que ele restauraria as fronteiras dos dias de Salomão e realmente o rei alcançou esse objetivo (2Rs
A prosperidade do reino de Jeroboão, entretanto, levou a muitos males. Amós condenou a grande lacuna que havia entre os ricos e os pobres (Am
O reinado de Jeroboão II é uma advertência sobre quão facilmente a prosperidade leva à corrupção. Embora Deus tivesse abençoado a nação de muitas maneiras, a bênção do Senhor tornou-se ocasião para a desobediência e a destruição decorrente dela. R.P.
Jerusalém
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Joás
(Heb. “o Senhor tem dado”).
1. Filho de Bequer e neto de Benjamim (1Cr
2. Mencionado em I Crônicas
3. O abiezrita. Um anjo apareceu a Gideão, seu filho, quando este trabalhava no lagar, perto do “carvalho que está em Ofra” (Jz
4. Arqueiro hábil e ambidestro, da tribo de Benjamim; filho de Semaá. Primeiro lutou no exército de Saul e depois uniu-se a Davi em Ziclague (1Cr
5. Um dos superintendentes durante o reinado de Davi. Era responsável pelos depósitos de azeite (1Cr
6. Rei de Judá, tinha sete anos de idade quando chegou ao trono, em 835 a.C. Era filho do rei Acazias e sua mãe chamava-se Zibia (2Rs
Durante esse período Joás casou-se com duas mulheres e teve vários filhos (2Cr
Talvez mais do que com qualquer outro rei, a influência de um sacerdote fiel ao Senhor sobre a nação e seus governantes foi revelada nos primeiros anos do reinado de Joás. Jeoiada cumpriu tudo o que Deus esperava dele como sumo sacerdote. Instruiu fielmente o jovem rei nos caminhos do Senhor e liderou a nação, dos bastidores, numa adoração fiel a Deus. Esta deveria ser a função contínua dos sacerdotes; mas, assim como os reis, eram falíveis e, após a morte de Jeoiada, parece que não havia ninguém que o substituísse, em termos de influência espiritual na corte real. Joás era facilmente influenciável. Talvez fosse demasiadamente dependente de Jeoiada, e foi colocado no trono ainda muito criança. Ou talvez sua fé nunca tenha sido baseada num compromisso pessoal com o Senhor. Sem um rei ou um sacerdote fiel, o juízo de Deus sobre a nação veio rapidamente. As últimas palavras de Zacarias, antes de morrer, “O Senhor o verá, e o requererá” (2Cr
7. Em algumas versões da Bíblia o 12o rei de Israel (Jeoás) é também chamado de Joás. Para mais detalhes, veja Jeoás.
8. Filho do rei Acabe, de Israel; foi o responsável pelo local onde o profeta Micaías ficou preso (1Rs
Oitavo rei de Judá, que reinou 40 anos (835-796 a.C.). Tornou-se rei por iniciativa do sumo sacerdote Joiada, após ter sido salvo de Atalia pela tia Jeoseba, esposa de Joiada (2Rs 11). Sob a orientação de Joiada, Joás restaurou a religião de Javé; mas, depois da morte do sacerdote, Joás se desviou de Javé. Por isso foi derrotado pelos sírios e depois foi morto pelos seus próprios servos (2Cr
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Levado
Misericórdia
1) Bondade (Js
2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex
3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4
Morador
Vizinho ou inquilino.
[Brasil: Nordeste] Agregado, trabalhador que reside em propriedade rural.
Muro
Murada.
Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
Figurado Defesa, proteção, auxílio.
Figurado Obstáculo intransponível.
Lugar cerrado para guardar colmeias.
Ver parede.
Mão
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Pastores
(latim pastor, -oris)
1. Pessoa que guarda, guia e apascenta o gado. = PEGUREIRO, ZAGAL
2. Pessoa que dá conselhos ou orientações relativos aos assuntos do espírito. = GUIA ESPIRITUAL
3. Figurado Cura de almas, pároco.
4. Ministro protestante.
5. Cão usado para guardar e conduzir rebanhos.
6. Que faz ou leva vida de pastor.
bom Pastor
Jesus Cristo.
pastor universal
O papa.
(pastor + -ar)
Levar os gados ao campo e guardá-los enquanto pastam.
Porei
(latim pono, ponere)
1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCAR ≠ RETIRAR, TIRAR
2. Colocar, dispor.
3. Depositar.
4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR
5. Adornar com.
6. Aplicar, assentar.
7. Empregar.
8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER
9. Incutir.
10.
Fazer chegar a um sítio (ex.: o
11. Estabelecer.
12. Fazer consistir.
13. Cifrar.
14. Imputar.
15. Fixar.
16. Lançar (em leilão).
17. Apostar.
18. Concorrer com.
19. Gastar, demorar-se.
20. Impor.
21. Atribuir, notar.
22. Mostrar, expor.
23. Incluir.
24. Intercalar.
25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).
26. Supor.
27. Propor; formular.
28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).
29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR
30. Expelir (o ovo).
31. Colocar-se.
32. Dedicar-se.
33. Aventurar-se.
34. Exercitar-se.
35. Pousar (a ave).
36. Deslocar-se para.
37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).
38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).
39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).
40.
Dar início a determinada
41.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da
42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO
43.
44.
45. Disposição.
1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.
por que
[Brasil]
Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).
por quê
[Brasil]
Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).
Confrontar: pôr.
Povo
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Pranto
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• O drama da Bretanha• Pelo Espírito Charles• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
[...] O pranto e o ranger de dentes são os remorsos que brotam das consciências dos culpados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] pranto e ranger de dentes – sabeis que alegoricamente aludem aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que, visando exclusivamente a seu aperfeiçoamento moral e a seu progresso, o Espírito tem que sofrer e sofre na erraticidade, de modo apropriado e proporcionado aos crimes e faltas que cometeu.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O pranto é a água da purificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O pranto é a preparação do sorriso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração
Quatro
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.
Quir
Rabá
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Respeito
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90
Resto
1) SOBREVIVENTE (Jr
2) Pequeno número de fiéis (Rm
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Secar
Esgotar, estancar.
verbo intransitivo Murchar: com o sol secaram as flores.
verbo pronominal Diminuir, acabar: nos olhos secou-se o pranto.
v. 1. tr. dir. Fazer evaporar ou tirar a umidade a; tornar enxuto. 2. tr. dir. Tirar o excesso de água por meio de drenage.M 3. tr. dir. Fazer ressequir, desidratar para conservação. 4. tr. dir., Intr. e pron. Tornar(-se) seco; murchar(-se), ressequir (-se). 5. Intr. e pron. Debilitar-se, definhar-se, mirrar-se, perder as forças. 6. Intr. Pop. Dar azar; trazer má sorte.
Sempre
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Senhor
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Sera
Será
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Siria
Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm
v. CIDADE DE DAVI 1).
2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr
4) O céu (He 12:22).
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.
Síria
(origem obscura)
1. [Portugal: Alentejo] Compleição, constituição física.
2. [Portugal: Trás-os-Montes] Consistência ou robustez das pernas.
3. Animação, vivacidade.
5. [Viticultura] Casta de uva branca, cultivada no interior de Portugal. = ALVADURÃO, ROUPEIRO
Tecoa
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Tema
Proposição que deve ser desenvolvida por um aluno: sorteou-se o tema da composição.
Liturgia Texto da Escritura que serve de base para o sermão.
Música Idéia musical constituída por um fragmento melódico ou rítmico sobre o qual se compõe uma peça.
Gramática Segmento vocabular formado pelo radical ampliado por uma vogal temática e que está pronto para receber desinências e sufixos.
Filho de Ismael, portanto neto de Abraão e Hagar, foi líder de clã (Gn
Proposição que deve ser desenvolvida por um aluno: sorteou-se o tema da composição.
Liturgia Texto da Escritura que serve de base para o sermão.
Música Idéia musical constituída por um fragmento melódico ou rítmico sobre o qual se compõe uma peça.
Gramática Segmento vocabular formado pelo radical ampliado por uma vogal temática e que está pronto para receber desinências e sufixos.
Tempestade
Figurado Sofrimento ou desgraça: "depois da tempestade vem a bonança".
Figurado Agitação; grande confusão: o divórcio foi a tempestade da sua vida.
Figurado Barulho repentino, intenso e violento.
Figurado Perturbação moral: tempestade de sentimentos.
Tempestade em copo d'água. Efeito negativo, exagerado e causado por algo insignificante: vivia fazendo tempestade em copo d'água!
Etimologia (origem da palavra tempestade). Do latim tempestas.atis.
Temá
Chefe de uma das famílias de servidores do Templo cujos descendentes retornaram do exílio na Babilônia nos dias de Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Santuário (Ed
Temã
Líder edomita, neto de Esaú e Ada (mulher cananita); era filho de Elifaz (Gn
Termos
Conteúdo escrito ou verbal: termos de um projeto, de uma conversa.
Expressão ou teor próprio de uma área, âmbito científico: termos técnicos.
Gramática Numa oração, o que expressa uma função: termos da oração.
[Matemática] O que compõe uma operação matemática: termos de uma subtração, de uma adição.
Etimologia (origem da palavra termos). Plural de termo, do latim terminus.i 'limite, fim'.
Terremoto
Tiro
A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
Distância que alcança a carga ou o disparo.
Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
[Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
Ser tiro e queda. De pontaria certa.
Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
Tormenta
Trilhos
(derivação regressiva de trilhar)
1. Barra metálica sobre que assentam as rodas dos vagões e de outros veículos. = CALHA, CARRIL
2. Figurado Trilha, caminho.
3. Norma, exemplo.
4. Modo de proceder, de pensar.
5.
Vestígio,
(latim tribulum, -i, espécie de grade para debulha do trigo)
1. [Agricultura] Cilindro de madeira com dentes de ferro com que se debulham os cereais na eira.
2. Utensílio com que se bate a coalhada, para fazer queijo.
Três
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Uzias
(Heb. “o Senhor é minha força”).
1. Rei de Judá, governou aproximadamente de 791 a 740/39 a.C. O relato mais longo sobre ele encontra-se em II Crônicas 26, que diz que ele reinou por 52 anos. Governou como co-regente junto com seu pai Amazias, o qual, nos primeiros anos de seu reinado, provavelmente estava preso no reino do Norte. Sua mãe chamava-se Jecolia e era de Jerusalém. Uzias liderou Judá num período de grande prosperidade que culminou num rápido declínio (II Reis
O cronista deseja que o leitor entenda que, assim como seu pai Amazias, Uzias teve grande sucesso “enquanto buscou ao Senhor” (v. 5). Certamente na primeira parte de seu reinado ele “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (v. 4) e isso trouxe a bênção de Deus nas lutas contra os filisteus, árabes e amonitas. Durante este tempo, Uzias era ensinado sobre a fé por um profeta chamado Zacarias, o qual é mencionado somente neste texto (v. 5). A fama deste rei espalhou-se muito além das fronteiras de Judá e chegou até o Egito (vv. 6-8). Fortificou a cidade de Jerusalém e construiu postos de vigia no deserto. Juntou um poderoso e enorme exército, muito bem equipado, e até mesmo desenvolveu novos tipos de armas para serem usadas na defesa dos muros da cidade (vv. 9-15).
Como, porém, acontece com muitas pessoas que se tornam poderosas e famosas, Uzias ficou orgulhoso e desobedeceu ao Senhor. Entrou no Templo para oferecer sacrifícios, o que só os sacerdotes tinham permissão para fazer, de acordo com a Lei de Deus. Sacerdotes corajosos, liderados por Azarias, opuseram-se ao rei e denunciaram o pecado que ele cometera. Uzias aborreceu-se com os sacerdotes, mas, no mesmo instante, ficou leproso, “visto que o Senhor o ferira” (vv. 1620). A lepra era um mal que impedia a pessoa de entrar no Templo e, assim, foi o castigo apropriado para o crime do rei. II Reis
2. Filho de Uriel e pai de Saul, do clã dos coatitas, da tribo de Levi (1Cr
3. Pai de um certo Jônatas, o qual era responsável pelos “tesouros dos campos, das cidades, das aldeias, das torres” do rei Davi; portanto, era um dos superintendentes pessoais do rei (1Cr
4. Descendente de Harim, viveu no tempo de Esdras; foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, em vez de escolher uma esposa na tribo de Judá (Ed
5. Pai de Ataías e descendente de Perez, da tribo de Judá. Ataías se estabeleceu em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne
6. Asteratita, pertencia ao grupo dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, os quais saíam com ele para as batalhas e lideravam o povo de Israel na guerra (1Cr
Voz
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
éden
Por Extensão Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!
Etimologia (origem da palavra Éden). Pelo latim Eden, "paraíso".
Durante o avivamento no reinado de Ezequias, quando o povo voltou-se novamente para Deus, muitos levitas foram designados para tarefas específicas no Templo. Éden, filho de Joá, foi dos que receberam a tarefa de ajudar Coré na distribuição das ofertas do povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr
1) Jardim onde Deus pôs Adão e Eva. Ficava em algum lugar entre os rios Tigre e Eufrates (Gn
2) Região da MESOPOTÂMIA conquistada pelos assírios (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חָזָה
(H2372)
uma raiz primitiva; DITAT - 633; v
- ver, perceber, olhar, observar, profetizar, providenciar
- (Qal)
- ver, observar
- ver como um vidente em estado de êxtase
- ver, perceber
- com a inteligência
- ver (por experiência)
- providenciar
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יֹואָשׁ
(H3101)
ou
uma forma de 3060; n pr m Joás ou Jeoás = “dado pelo Senhor”
- filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
- filho do rei Jeoacaz e o décimo-segundo governante do reino do norte, Israel
- pai de Gideão
- um filho do rei Acabe
- um descendente de Selá, o filho de Judá; ou o filho de Selá ou o filho de Joquim
- filho de Semaá, o gibeatita, que recorreu a Davi em Ziclague
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יָרׇבְעָם
(H3379)
procedente de 7378 e 5971; n pr m Jeroboão = “o povo contenderá”
- o primeiro rei do reino do norte, Israel, quando este dividiu-se após a morte de Salomão e as dez tribos separaram-se de Judá e Benjamim e do reino sob o filho de Salomão, Reoboão; a idolatria foi introduzida no início do seu reinado
- o oitavo rei do reino do norte, Israel, filho de Joás, e o quarto na dinastia de Jeú; durante o seu reinado os invasores sírios foram afastados e o reino foi restaurado às suas antigas fronteiras, porém a idolatria do reino continuou
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
מֶלֶךְ
(H4428)
נֹקֵד
(H5349)
particípio ativo da mesma raiz que 5348; DITAT - 1411a; n m
- criador de ovelhas, negociante de ovelhas, pastor de ovelhas
עֻזִּיָּה
(H5818)
procedente de 5797 e 3050, grego 3604
- filho do rei Amazias, de Judá, e rei de Judá ele próprio por 52 anos; também ‘Azarias’
- um levita coatita e antepassado de Samuel
- um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um judaíta, pai de Ataías ou Utai
- pai de Jônatas, um dos supervisores de Davi
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עָמֹוס
(H5986)
procedente de 6006; n pr m Amós = “carga”
- um profeta do Senhor que profetizou no reino do norte; natural de Tecoa, em Judá, próxima a Belém, e um pastor por ofício; autor do livro profético que tem o seu nome
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
רַעַשׁ
(H7494)
procedente de 7493; DITAT - 2195a; n. m.
- tremor, estrondo, estremecimento
- terremoto
- tremura, tremor (de uma pessoa)
- vibração, agitação (de um dardo)
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
תְּקֹועַ
(H8620)
uma forma de 8619; n. pr. m.
Tecoa = “uma cerca” n. pr. m.
- um judaíta, filho de Assur e neto de Hezrom n. pr. l.
- uma cidade na região montanhosa de Judá próxima a Hebrom, edificada pelo rei Roboão, de Judá; lugar de nascimento de Amós
- um deserto onde o rei Josafá, de Judá, derrotou os filhos de Moabe, de Amon e os do monte Seir
יָבֵשׁ
(H3001)
uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;
- tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
- (Qal)
- fazer secar, ser secado, estar sem umidade
- estar ressecado
- (Piel) tornar seco, ressecar
- (Hifil)
- secar, fazer secar
- secar (água)
- tornar seco, murchar
- exibir sequidão
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יְרוּשָׁלַ͏ִם
(H3389)
um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414
- a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de
Judá
כַּרְמֶל
(H3760)
o mesmo que 3759; DITAT - 1042; n pr loc Carmelo = “campo fértil”
- uma montanha na costa mediterrânea do norte de Israel, logo abaixo de Haifa
- uma cidade nas montanhas no lado oeste do mar Morto e ao sul de Hebrom
נָאָה
(H4999)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אָבַל
(H56)
uma raiz primitiva; DITAT - 6; v
- cobrir-se de luto, lamentar
- (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
- referindo-se a seres humanos
- referindo-se a objetos inanimados (fig.)
- referindo-se aos portões
- referindo-se à terra
- (Hifil)
- lamentar, levar a lamentar (fig.)
- (Hitpael)
- lamentar
- fazer o papel daquele que lamenta
צִיֹּון
(H6726)
קֹול
(H6963)
procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.
- voz, som, ruído
- voz
- som (de instrumento)
- leveza, frivolidade
רֹאשׁ
(H7218)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.
- cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
- cabeça (de homem, de animais)
- topo, cume (referindo-se à montanha)
- altura (referindo-se às estrelas)
- líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
- cabeça, fronte, vanguarda, começo
- o principal, selecionado, o melhor
- cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
- soma
רָעָה
(H7462)
uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v
- apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
- (Qal)
- cuidar de, apascentar
- pastorear
- referindo-se ao governante, mestre (fig.)
- referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
- pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
- alimentar, pastar
- referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
- referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
- (Hifil) pastor, pastora
- associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
- (Qal) associar-se com
- (Hitpael) ser companheiro
- (Piel) ser um amigo especial
שָׁאַג
(H7580)
uma raiz primitiva; DITAT - 2300; v.
- (Qal) rugir
- referindo-se ao leão, conquistador, SENHOR, grito de angústia
בַּרְזֶל
(H1270)
talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m
- ferro
- ferro
- minério de ferro
- como material de mobília, utensílios, implementos
- ferramenta de ferro
- aspereza, força, opressão (fig.)
גִּלְעָד
(H1568)
provavelmente procedente de 1567; DITAT - 356 n pr loc
Gileade ou gileaditas = “região rochosa”
- uma região montanhosa limitada a oeste pelo Jordão, ao norte por Basã, ao leste pelo planalto árabe, e ao sul por Moabe e Amom; algumas vezes chamado de ’monte Gileade’ ou ’terra de Gileade’ ou somente ’Gileade’. Dividida em Gileade do norte e do sul
- uma cidade (com o prefixo ’Jabes’)
- o povo da região n pr m
- filho de Maquir e neto de Manassés
- pai de Jefté
- um gadita
דּוּשׁ
(H1758)
uma raiz primitiva; DITAT - 419; v
- pisar, debulhar
- (Qal) pisar, esmagar, debulhar
- (Nifal) ser esmagado
- (Hofal) ser debulhado
דַּמֶּשֶׂק
(H1834)
de origem estrangeira, grego 1154
- uma antiga cidade comercial, capital da Síria, localizada na planície oriental do Hermom, 205 km (130 milhas) ao nordeste de Jerusalém
חֲרוּץ
(H2742)
particípio pass. de 2782; DITAT - 752a,b,753a adj
- com ponta afiada, afiado, diligente n m
- decisão severa, decisão
- trincheira, fosso, vala
- ouro (poético)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
אַרְבַּע
(H702)
procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f
- quatro
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בֶּן־הֲדַד
(H1130)
חֲזָאֵל
(H2371)
procedente de 2372 e 410; n pr m Hazael = “alguém que vê Deus”
- um rei da Síria; enviado por seu mestre, Ben-Hadade, ao profeta Eliseu, para procurar remédio para a lepra de Ben-Hadade; aparentemente matou Ben-Hadade mais tarde, assumiu o trono, e logo engajou-se numa guerra com os reis de Judá e Israel pela posse da cidade de Ramote-Gileade
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
אַרְמֹון
(H759)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser elevado); DITAT - 164a; n m
- cidadela, palácio, fortaleza
אֵשׁ
(H784)
uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f
- fogo
- fogo, chamas
- fogo sobrenatural (junto com teofania)
- fogo (para cozinhar, assar, crestar)
- fogo do altar
- a ira de Deus (fig.)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בִּקְעָה
(H1237)
procedente de 1234; DITAT - 271b; n f
- vale
- planície, vale aplainado
בְּרִיחַ
(H1280)
procedente de 1272; DITAT - 284b; n m
- tranca
- de madeira
- dos portões das cidades
- referindo-se a tribulação, uma fortaleza, referindo-se à terra como uma prisão (fig.)
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
דַּמֶּשֶׂק
(H1834)
de origem estrangeira, grego 1154
- uma antiga cidade comercial, capital da Síria, localizada na planície oriental do Hermom, 205 km (130 milhas) ao nordeste de Jerusalém
אָוֶן
(H206)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כָּרַת
(H3772)
uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v
- cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
- (Qal)
- cortar fora
- cortar fora uma parte do corpo, decapitar
- derrubar
- talhar
- entrar em ou fazer uma aliança
- (Nifal)
- ser cortado fora
- ser derrubado
- ser mastigado
- ser cortado fora, reprovar
- (Pual)
- ser cortado
- ser derrubado
- (Hifil)
- cortar fora
- cortar fora, destruir
- derrubar, destruir
- remover
- deixar perecer
- (Hofal) ser cortado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עֵדֶן
(H5730)
procedente de 5727; DITAT - 1567a; n m/f
- luxo, coisas delicadas, delícia, finuras
- delícia
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
קִיר
(H7024)
o mesmo que 7023; n. pr. l. Quir = “muro”
- um lugar na Mesopotâmia
אֲרָם
(H758)
procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m
- a nação Arã ou Síria
- o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
- quinto filho de Sem
- um neto de Naor
- um descendente de Aser
שֵׁבֶט
(H7626)
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
- vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
- vara, bordão
- cabo (referindo-se a espada, dardo)
- bordão (apetrecho de um pastor)
- bastão, cetro (sinal de autoridade)
- clã, tribo
שָׁבַר
(H7665)
uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.
- quebrar, despedaçar
- (Qal)
- quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
- quebrar, romper (fig.)
- (Nifal)
- ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
- ser quebrado, ser esmagado (fig)
- (Piel) despedaçar, quebrar
- (Hifil) irromper, dar à luz
- (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado
תָּמַךְ
(H8551)
uma raiz primitiva; DITAT - 2520; v.
- agarrar, segurar, sustentar, alcançar, conseguir, segurar com firmeza
- (Qal)
- agarrar, conseguir, alcançar
- sustentar, amparar
- manter, guardar
- segurar-se um no outro
- (Nifal) ser agarrado, ser segurado
אֱדֹם
(H123)
procedente de 122; DITAT - 26e, grego 2401
Edom = “vermelho”
- Edom
- Edomita, idumeu - descendentes de Esaú
- terra de Edom, Iduméia - terra ao sul e sudeste da Palestina
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
גָּלוּת
(H1546)
procedente de 1540; DITAT - 350b; n f
- exílio, exilados
- (DITAT) cativeiro
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
סָגַר
(H5462)
uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v
- fechar, prender
- (Qal)
- fechar
- trancar, prender
- trancado, preso, fechado
- (Nifal)
- ser fechado
- ser fechado ou trancado
- (Piel) fechar, entregar
- (Pual) ser fechado
- (Hifil)
- entregar
- fechar, prender
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַזָּה
(H5804)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
אַרְבַּע
(H702)
procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f
- quatro
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁלֵם
(H8003)
procedente de 7999; DITAT - 2401d; adj
- completo, salvo, pacífico, perfeito, inteiro, todo, em paz
- completo
- inteiro, perfeito
- completo
- seguro, ileso
- paz (referindo-se à aliança de paz, mente)
- perfeito, completo (referindo-se ao observar o relacionamento da aliança)
חֹומָה
(H2346)
particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f
- muro
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
עַזָּה
(H5804)
אַרְמֹון
(H759)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser elevado); DITAT - 164a; n m
- cidadela, palácio, fortaleza
אֵשׁ
(H784)
uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f
- fogo
- fogo, chamas
- fogo sobrenatural (junto com teofania)
- fogo (para cozinhar, assar, crestar)
- fogo do altar
- a ira de Deus (fig.)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
אֲדֹנָי
(H136)
uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m
- meu senhor, senhor
- referindo-se aos homens
- referindo-se a Deus
- Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כָּרַת
(H3772)
uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v
- cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
- (Qal)
- cortar fora
- cortar fora uma parte do corpo, decapitar
- derrubar
- talhar
- entrar em ou fazer uma aliança
- (Nifal)
- ser cortado fora
- ser derrubado
- ser mastigado
- ser cortado fora, reprovar
- (Pual)
- ser cortado
- ser derrubado
- (Hifil)
- cortar fora
- cortar fora, destruir
- derrubar, destruir
- remover
- deixar perecer
- (Hofal) ser cortado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָבַד
(H6)
uma raiz primitiva; DITAT - 2; v
- perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
- (Qal)
- perecer, morrer, ser exterminado
- perecer, desaparecer (fig.)
- ser perdido, extraviado
- (Piel)
- destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
- exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
- causar extraviar-se, perder
- (Hifil)
- destruir, matar, exterminar
- referente ao juízo divino
- nome de reis (fig.)
עֶקְרֹון
(H6138)
procedente de 6131; n. pr. loc.
Ecrom = “emigração” ou “arrancar pelas raízes”
- a cidade mais ao norte dentre as 5 principais cidades dos filisteus; localizada nas terras baixas de Judá e mais tarde dadas a Dã
פְּלִשְׁתִּי
(H6430)
gentílico procedente de 6429; adj.
filisteu = “imigrantes”
- habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã
שְׁאֵרִית
(H7611)
procedente de 7604; DITAT - 2307b; n. f.
- resto, sobra, restante, remanescente
- resto, o que é deixado
- restante, descendentes
שֵׁבֶט
(H7626)
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
- vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
- vara, bordão
- cabo (referindo-se a espada, dardo)
- bordão (apetrecho de um pastor)
- bastão, cetro (sinal de autoridade)
- clã, tribo
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
אַשְׁדֹּוד
(H795)
אַשְׁקְלֹון
(H831)
provavelmente procedente de 8254 no sentido de lugar em que se pesa (i.e. mercado); n pr loc
Asquelom = “o fogo da infâmia: Eu serei pesado”
- uma cidade marítima dos filisteus, a sudoeste de Jerusalém
תָּמַךְ
(H8551)
uma raiz primitiva; DITAT - 2520; v.
- agarrar, segurar, sustentar, alcançar, conseguir, segurar com firmeza
- (Qal)
- agarrar, conseguir, alcançar
- sustentar, amparar
- manter, guardar
- segurar-se um no outro
- (Nifal) ser agarrado, ser segurado
אֱדֹם
(H123)
procedente de 122; DITAT - 26e, grego 2401
Edom = “vermelho”
- Edom
- Edomita, idumeu - descendentes de Esaú
- terra de Edom, Iduméia - terra ao sul e sudeste da Palestina
בְּרִית
(H1285)
procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f
- acordo, aliança, compromisso
- entre homens
- tratado, aliança, associação (homem a homem)
- constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
- acordo, compromisso (de homem para homem)
- aliança (referindo-se à amizade)
- aliança (referindo-se ao casamento)
- entre Deus e o homem
- aliança (referindo-se à amizade)
- aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
- (expressões)
- fazer uma aliança
- manter a aliança
- violação da aliança
גָּלוּת
(H1546)
procedente de 1540; DITAT - 350b; n f
- exílio, exilados
- (DITAT) cativeiro
זָכַר
(H2142)
uma raiz primitiva; DITAT - 551; v
- lembrar, recordar, trazer à mente
- (Qal) lembrar, recordar
- (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
- (Hifil)
- fazer lembrar, relembrar
- levar a relembrar, manter na lembrança
- mencionar
- registrar
- fazer um memorial, fazer lembrança
אָח
(H251)
uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m
- irmão
- irmão (mesmos pais)
- meio-irmão (mesmo pai)
- parente, parentesco, mesma tribo
- um em relação a outro (relacionamento recíproco)
- (fig.) referindo-se a semelhança
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
סָגַר
(H5462)
uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v
- fechar, prender
- (Qal)
- fechar
- trancar, prender
- trancado, preso, fechado
- (Nifal)
- ser fechado
- ser fechado ou trancado
- (Piel) fechar, entregar
- (Pual) ser fechado
- (Hifil)
- entregar
- fechar, prender
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
צֹר
(H6865)
אַרְבַּע
(H702)
procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f
- quatro
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁלֵם
(H8003)
procedente de 7999; DITAT - 2401d; adj
- completo, salvo, pacífico, perfeito, inteiro, todo, em paz
- completo
- inteiro, perfeito
- completo
- seguro, ileso
- paz (referindo-se à aliança de paz, mente)
- perfeito, completo (referindo-se ao observar o relacionamento da aliança)
חֹומָה
(H2346)
particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f
- muro
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
צֹר
(H6865)
אַרְמֹון
(H759)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser elevado); DITAT - 164a; n m
- cidadela, palácio, fortaleza
אֵשׁ
(H784)
uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f
- fogo
- fogo, chamas
- fogo sobrenatural (junto com teofania)
- fogo (para cozinhar, assar, crestar)
- fogo do altar
- a ira de Deus (fig.)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
אֱדֹם
(H123)
procedente de 122; DITAT - 26e, grego 2401
Edom = “vermelho”
- Edom
- Edomita, idumeu - descendentes de Esaú
- terra de Edom, Iduméia - terra ao sul e sudeste da Palestina
אָח
(H251)
uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m
- irmão
- irmão (mesmos pais)
- meio-irmão (mesmo pai)
- parente, parentesco, mesma tribo
- um em relação a outro (relacionamento recíproco)
- (fig.) referindo-se a semelhança
חֶרֶב
(H2719)
procedente de 2717; DITAT - 732a; n f
- espada, faca
- espada
- faca
- ferramentas para cortar pedra
טָרַף
(H2963)
uma raiz primitiva; DITAT - 827; v
- despedaçar, rasgar, arrancar
- (Qal) despedaçar, rasgar
- (Nifal) ser despedaçado
- (Poal) ser despedaçado
- (Hifil) providenciar alimento
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נֶצַח
(H5331)
procedente de 5329; DITAT - 1402a; n m
- eminência, perpetuidade, força, vitória, duradouro, eternidade
- eminência
- duração da vida
- resistência em tempo, perpétuo, contínuo, até o fim
- eternidade, eterno
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עֶבְרָה
(H5678)
procedente de 5676; DITAT - 1556d; n f
- derramamento, inundação, excesso, fúria, ira, arrogância
- inundação, excesso, explosão
- arrogância
- ira ou fúria excessiva
עַד
(H5703)
procedente de 5710; DITAT - 1565a; n m
- perpetuidade, para sempre, futuro contínuo
- antigo (referindo-se ao tempo passado)
- para sempre (referindo-se ao tempo futuro)
- de existência contínua
- para sempre (referindo-se à existência de Deus)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אַף
(H639)
procedente de 599; DITAT - 133a; n m
- narina, nariz, face
- ira
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
אַרְבַּע
(H702)
procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f
- quatro
רָדַף
(H7291)
uma raiz primitiva; DITAT - 2124; v.
- estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
- (Qal)
- perseguir, pôr em fuga, seguir no encalço de, acompanhar
- perseguir, molestar (fig.)
- seguir, procurar obter (fig.)
- correr atrás de (um suborno) (fig.)
- (Nifal)
- ser perseguido
- aquele que é perseguido (particípio)
- (Piel) buscar ardentemente, procurar alcançar ardentemente, perseguir
- (Pual) ser perseguido, ser afugentado
- (Hifil) perseguir
רַחַם
(H7356)
procedente de 7355; DITAT - 2146a n. m.
- ventre n. m. abs. pl. intens.
- compaixão
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שָׁחַת
(H7843)
uma raiz primitiva; DITAT - 2370; v.
- destruir, corromper, arruinar, deteriorar
- (Nifal) estar inutilizado, estar deteriorado, estar corrompido, estar estragado, estar ferido, estar arruinado, estar apodrecido
- (Piel)
- deteriorar, aruinar
- perverter, corromper, agir corruptamente (moralmente)
- (Hifil)
- deteriorar, arruinar, destruir
- perverter, corromper (moralmente)
- destruidor (particípio)
- (Hofal) deteriorado, arruinado (particípio)
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁמַר
(H8104)
uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.
- guardar, vigiar, observar, prestar atenção
- (Qal)
- guardar, ter a incumbência de
- guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
- vigiar, vigia (particípio)
- observar, esperar por
- olhar, observar
- guardar, reter, entesourar (na memória)
- manter (dentro de limites), conter
- observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
- guardar, preservar, proteger
- guardar, reservar
- (Nifal)
- estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
- guardar-se, conter-se, abster-se
- ser guardado, ser vigiado
- (Piel) vigiar, prestar atenção
- (Hitpael) guardar-se de
בׇּצְרָה
(H1224)
o mesmo que 1223; n pr loc
Bozra = “curral de ovelhas” ou “fortaleza”
- uma cidade em Edom
- uma cidade em Moabe
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
אַרְמֹון
(H759)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser elevado); DITAT - 164a; n m
- cidadela, palácio, fortaleza
אֵשׁ
(H784)
uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f
- fogo
- fogo, chamas
- fogo sobrenatural (junto com teofania)
- fogo (para cozinhar, assar, crestar)
- fogo do altar
- a ira de Deus (fig.)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
תֵּימָן
(H8487)
o mesmo que 8486;
Temã = “sul” n. pr. m.
- filho de Elifaz, neto de Esaú, e um dos nobres de Edom
- a tribo que se originou de 1, conhecida pela sabedoria do seu povo n. pr. l.
- a região ocupada pelos descendentes de 1, localizada a leste da Iduméia
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בָּקַע
(H1234)
uma raiz primitiva; DITAT - 271; v
- rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
- (Qal)
- fender, abrir em dois
- partir, rachar
- (Nifal)
- fender-se, rasgar-se, romper-se
- irromper
- (Piel)
- fender, despedaçar, estraçalhar
- rasgar, quebrar
- (Pual)
- ser rasgado
- ser rompido
- ser despedaçado
- (Hifil)
- arrombar
- romper
- (Hofal) ser arrombado
- (Hitpael) arrebentar-se, fender totalmente
גְּבוּל
(H1366)
procedente de 1379; DITAT - 307a; n m
- fronteira, território
- fronteira
- território (porção de terra contida dentro dos limites)
- região, território (da escuridão) (fig.)
גִּלְעָד
(H1568)
provavelmente procedente de 1567; DITAT - 356 n pr loc
Gileade ou gileaditas = “região rochosa”
- uma região montanhosa limitada a oeste pelo Jordão, ao norte por Basã, ao leste pelo planalto árabe, e ao sul por Moabe e Amom; algumas vezes chamado de ’monte Gileade’ ou ’terra de Gileade’ ou somente ’Gileade’. Dividida em Gileade do norte e do sul
- uma cidade (com o prefixo ’Jabes’)
- o povo da região n pr m
- filho de Maquir e neto de Manassés
- pai de Jefté
- um gadita
הָרֶה
(H2030)
procedente de 2029; DITAT - 515a; n f
- grávida
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מַעַן
(H4616)
procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst
- propósito, intento prep
- por causa de
- em vista de, por causa de
- para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
- a fim de
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַמֹּון
(H5983)
procedente de 5971; DITAT - 1642; n pr m Amom = “tribal”
- um povo que habitou na Transjordânia descendente de Ló através de Ben-Ami
פֶּשַׁע
(H6588)
procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.
- transgressão, rebelião
- transgressão (contra indivíduos)
- transgressão (nação contra nação)
- transgressão (contra Deus)
- em geral
- reconhecida pelo pecador
- como Deus lida com ela
- como Deus perdoa
- culpa de transgressão
- castigo por transgressão
- oferta por transgressão
אַרְבַּע
(H702)
procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f
- quatro
רָחַב
(H7337)
uma raiz primitiva; DITAT - 2143; v.
- ser ou ficar amplo, ser ou ficar grande
- (Qal) ser largo, ser aumentado
- (Nifal) pastagem ampla ou espaçosa (particípio)
- (Hifil)
- tornar amplo
- alargar
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
חֹומָה
(H2346)
particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f
- muro
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יָצַת
(H3341)
uma raiz primitiva; DITAT - 899; v
- acender, queimar, colocar fogo
- (Qal) acender fogo
- (Nifal)
- ser aceso
- ser deixado desolado
- (Hifil) colocar fogo, acender
אָכַל
(H398)
uma raiz primitiva; DITAT - 85; v
- comer, devorar, queimar, alimentar
- (Qal)
- comer (tendo o ser humano como sujeito)
- comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
- devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
- devorar, matar (referindo-se à espada)
- devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
- devorar (referindo-se à opressão)
- (Nifal)
- ser comido (por homens)
- ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
- ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
- (Pual)
- fazer comer, alimentar
- levar a devorar
- (Hifil)
- alimentar
- dar de comer
- (Piel)
- consumir
מִלְחָמָה
(H4421)
procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f
- batalha, guerra
סוּפָה
(H5492)
procedente de 5486; DITAT - 1478b; n f
- vendaval
Sufa = “favo de mel: inundação” n pr loc
- um lugar a leste do Jordão
סַעַר
(H5591)
procedente de 5590; DITAT - 1528; n m/f
- tempestade, redemoinho
- tempestade
רַבָּה
(H7237)
fem. de 7227; n. pr. l. Rabá = “grande”
- a principal cidade dos amonitas localizada a leste do Jordão
- uma cidade em Judá; localização incerta
אַרְמֹון
(H759)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser elevado); DITAT - 164a; n m
- cidadela, palácio, fortaleza
אֵשׁ
(H784)
uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f
- fogo
- fogo, chamas
- fogo sobrenatural (junto com teofania)
- fogo (para cozinhar, assar, crestar)
- fogo do altar
- a ira de Deus (fig.)
תְּרוּעָה
(H8643)
procedente de 7321; DITAT - 2135b; n. f.
- alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de alegria
- alarme de guerra, grito de guerra, grito de batalha
- toque (para marcha)
- grito de alegria (com motivação religiosa)
- grito de alegria (em geral)
גֹּולָה
(H1473)
particípio ativo de 1540; DITAT - 350a; n f
- exilados, exílio, cativeiro
- exilados (col)
- exílio, cativeiro (sentido abtrato)
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יַחַד
(H3162)
procedente de 3161; DITAT - 858b; n m
- união, unidade adv
- junto, ao todo, todos juntos, igualmente
מֶלֶךְ
(H4428)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor