Toda

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acantodáctilo: substantivo masculino [Zoologia] Gênero (Acanthodactilus) de reptis sáurios da família dos Lacertídeos, caracterizados por seus dedos lateralmente denticulados. Variação de acantodátilo.
Etimologia (origem da palavra acantodáctilo). Acanto + dáctilo.
Acantodátilo: adjetivo Variação de acantodáctilo.
Etimologia (origem da palavra acantodátilo). Acanto + dátilo.
Asquistodactilia: substantivo [Medicina] Fusão congênita dos dedos.
Asquistodátilo: substantivo masculino [Teratologia] Ser cujos dedos e pedartículos não estão divididos. Variação de asquistodáctilo.
Etimologia (origem da palavra asquistodátilo). A + do grego skhistós + dátilo.
Camptodactilia:
camptodactilia | s. f.

camp·to·dac·ti·li·a |act| |act|
(camptodáctilo + -ia)
nome feminino

Condição de camptodáctilo, de quem tem um ou mais dedos encurvados.




Catodal: adjetivo O mesmo que catódico. Cf. Verg. Machado, Raios 10.
Cistodacrisia: substantivo feminino [Medicina] Tumor no saco lacrimal.
Etimologia (origem da palavra cistodacrisia). Cisto + dácrio + ia.
Octodáctilo: adjetivo [Zoologia] Que tem oito dedos.
Etimologia (origem da palavra octodáctilo). Do grego okto + daktulos.
Ortodáctilo: adjetivo [Zoologia] Que tem os dedos direitos.
Etimologia (origem da palavra ortodáctilo). Do grego orthos + dakulos.
Ortódano: substantivo masculino Gênero de plantas leguminosas.
Toda: adjetivo Por inteiro; todo: senti frio toda noite.
pronome Nome dado a algo ou alguém indeterminado: toda pessoa tem direito à vida.
advérbio De modo inteiro, total; totalmente: a floresta foi toda queimada.
substantivo feminino Grupo ou conjunto de pessoas: todas as convidadas chegaram?
Etimologia (origem da palavra toda). Forma feminina de todo, do latim totu, "inteiro".
substantivo feminino [Zoologia] Nome de um pássaro fissirrostro; todeiro.
Etimologia (origem da palavra toda). Do latim todu, "pequena ave".
Todália: substantivo feminino Botânica Gênero (Toddalia) de plantas da família das Rutáceas.
Todároa: feminino Gênero de plantas umbellíferas.
Todavia: conjunção Mas; porém; contudo: queria ir à festa, todavia não foi convidada.
Gramática Indica uma ligação entre duas orações, ou termos, exprimindo ideia de oposição ou de compensação: tentei comprar um carro, todavia não tinha o dinheiro suficiente; deveria chegar mais cedo, todavia cheguei atrasado.
Etimologia (origem da palavra todavia). Form. Contraída. de toda via.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Xix. (92, pt. 1, cap. 7) a doutrina espírita toda é um hino ao altruísmo, ao amor ao próximo, à caridade e à vida social, ao mesmo tempo que flagela o egoísmo: – “não podendo amar a deus sem praticar a caridade para com: o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: fora da caridade não há salvação” [...].
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

É [...] a Doutrina Espírita um corpo doutrinário unitário no seu arcabouço que se desenvolve em diversos campos: científico, filosófico, religioso, sociológico, educacional.
Referencia: LOMBROSO, César• Hipnotismo e mediunidade• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

A Doutrina Espírita está imbuída do Sermão da Montanha. É uma Doutrina de luz, de amor, de esperança radiosa. Não pode ser amortalhada na treva da indiferença, da descrença em si mesma e no pavor pelo futuro, porque ela aponta ao homem, hoje, o rumo certo do amanhã. Não o engana, não obscurece o cérebro humano com fantasias dogmáticas nem lendas absurdas. Abre ao espírito do homem a verdade sobre a vida terrena e sobre a vida espiritual.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da atitude mental do espírita

Doutrina de esclarecimento – que tem sido luz em nosso caminho. Doutrina de redenção – que nos tem amparado a fragilidade. Doutrina de renovação – que nos tem apontado rumos mais certos, reajustando-nos, convenientemente.
Referencia: PERALVA, Martins • Estudando o Evangelho • 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Introd•

É um programa para ajudar o homem a crescer para Deus, a fim de que, elevando-se, corresponda ao imenso sacrifício daquele que, sendo o Cristo de Deus, se fez Homem para que os homens se tornassem Cristos.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A Doutrina Espírita é a Ciência, trazida pelo Espírito da Verdade, pelo Consola-dor prometido, como um sistema coordenado de conhecimentos das coisas pelas causas, que impõem o culto e o reconhecimento para com o Criador de tudo o que existe.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Orientação espírita

[...] é a Doutrina Espírita a terapêutica completa para obsidiados e obsessores, como de resto para todos os seres humanos. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

A Doutrina dos Espíritos é o instrumento bendito na transformação das almas sofredoras; desviadas de seus destinos, tal como outrora o Cristianismo nascente iluminou os caminhos obscuros dos que se afogavam nas superstições do paganismo.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

A Doutrina Espírita, o Consolador prometido, é o socorro divino que, na hora apropriada, vem trazer o conforto e o esclarecimento a todos os que sofrem e aspiram a conhecer as causas dos males do mundo.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 3

A Doutrina Espírita é, pois, resultante das revelações feitas pelos Espíritos com a cooperação da razão, da observação e da experimentação humanas.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 11

A finalidade da Doutrina Espírita é despertar na Humanidade as forças do bem, completar a obra de Jesus, regenerando os homens, ligando o mundo visível ao invisível, preparar a Terra para o advento da verdadeira era de fraternidade.
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] a missão da Doutrina dos Espíritos é precisamente essa: esclarecer, iluminar a mente do homem, de modo que ele descortine, com clareza, o roteiro que o conduzirá à realização do destino maravilhoso que lhe está reservado.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 17

[...] a Doutrina Espírita, revivendo o Evangelho do Senhor, é facho resplandescente na estrada volutiva, ajudando-nos a regenerar o próprio destino, para a edificação da felicidade real.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Ação e reação • Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário

De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador prometido. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Caminho, verdade e vida • Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

[...] a Doutrina Espírita é uma síntese gloriosa de fraternidade e de amor. O seu grande objeto é esclarecer a inteligência humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

É imperioso anotar, contudo, que toda a formação espírita guarda raízes nas fontes do Cristianismo simples e claro, com finalidades morais distintas, no aperfeiçoamento da alma, expressando aquele Consolador que Jesus prometeu aos tempos novos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Justiça Divina • Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Invocações

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doutrina Espírita

Doutrina Espírita, na essência, é universidade de redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Ensino espírita

[...] a Doutrina Espírita é a revelação pela qual o mundo espera mais amplo conhecimento do Cristo, em nós e por nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

[...] a Doutrina Espírita é a revivescência do Cristianismo em sua pureza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Expliquemos

[...] os Orientadores do Progresso sustentam a Doutrina Espírita na atualidade do mundo, por Chama Divina, cristianizando fenômenos e objetivos, caracteres e faculdades, para que o Evangelho de Jesus seja de fato incorporado às relações humanas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • Evolução em dois mundos • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

A Doutrina Espírita é amiga do futuro. Ao eleger a pureza de coração, o trabalho, a solidariedade e a tolerância como alicerces do homem de bem, ela descortina a necessidade das criaturas iniciarem suas próprias obras internas no presente, para que no amanhã a Humanidade colha os frutos dos esforços justos, objetivos, sem desvios ou perdas de tempo, e estabeleça a identidade superior dos mundos regenerados a partir de um coração renovado.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O futuro é minha promessa


Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Agadá: Narração. Termo genérico, definindo as partes do Talmud (ciência dos rabinos), que não são do tipo de Leis. A Agadá consiste em folclore, narrativas, lendas, parábolas, interpretações alegóricas e também abrange todas as ciências, como filosofia, medicina, matemática, astronomia, teologia (FP).
Alfabeto hebraico: O alfabeto hebraico moderno consiste em vinte e duas letras, todas consoantes, tendo algumas também uma função vocálica. Os caracteres são escritos e lidos da direita para esquerda, de modo que as páginas e linhas de livro hebraico começam à direita. Não existe distinção entre as maiúsculas e minúsculas. Todos os caracteres são escritos separadamente. Existem cinco letras (c,m,n,p. ts) que tomam uma forma especial, quando são a última letra da palavra e são chamadas "finais". As letras hebraicas são também usadas para sinais numéricos; este costume não é bíblico e provavelmente provem dos gregos. As letras de alef a tet são empregadas para as unidades em ordem crescente; similarmente de "iúd" ao "tsáde" para as dezenas; de "co£" a "caf" para as centenas (até 400); e 500 a 900, os números são geralmente expressos pela combinação do "tav" com os outros sinais usados para as centenas, ou ainda ocasionalmente, pelas letras finais "caf" (500) "mem" (600), "nun" (700), "pei" (800), "tsade" (900). Dois pontos sobre a letra indicam mil. As composições dos números-milhares, centenas, dezenas e unidades são expressas por uma combinação de letras, sendo que os números mais altos, são colocados no sentido da direita. Nos textos hebraicos modernos vocalizados, 14 sons vocálicos podem ser expressos por pontos diacríticos. Cada sinal têm um nome, que geralmente indica a natureza do som usado em sua pronúncia. Os sinais vocálicos são usados atualmente, apenas em bíblias impressas, textos escolares, livros de orações, poesias, e assuntos semelhantes onde há o risco de se estabelecer uma confusão.
Alma: A Bíblia expressa várias ideias concernentes à alma e à sua natureza. A alma é o sopro divino que anima o corpo, a força propulsora de todas as atividades vitais; a sua saída do corpo resulta em morte. A parte da sua força doadora de vida, é a sede de emoções, o agente do pensamento, a fonte do sentimento moral, a residência da memória, o centro da personalidade. A alma vem de Deus, mas não é uma emanação ou uma parte d 'Ele; é uma criação especial e única. Se a alma preexiste ao corpo, quais as suas condições e lugar, antes do nascimento, a Bíblia não o-diz. A Bíblia parece dar a entender que o tomem nasce, corpo e espírito, ao mesmo tempo. Igualmente a Bíblia diz muito pouco acerca do que acontece à alma depois da morte do corpo. O judaísmo não crê que a alma esteja ameaçada por tal forma que necessite de salvação do exterior. Não está acorrentada numa prisão da qual não possa se libertar ou presa por um destino do qual não possa se livrar. A alma não necessita de salvação porque não está perdida; não precisa ser reerguida porque não caiu; não necessita de libertação porque não é vítima da escravidão. As religiões que creem na doutrina do Pecado Original, creem que a alma precisa ser salva. O judaísmo não crê nessa doutrina (RLB).
Amen: Assim seja. Expressão religiosa usada hoje por quase todas as religiões e por todas as nações. Na Bíblia aparece a palavra 13 vezes. As três letras que compõem a palavra "AMEN" em hebraico significam "EL MELECH NEEMAN" Deus, Rei Fiel. Responder "amen" não é somente afirmar que o que se acaba de ouvir consiste numa verdade, mas aceitar e tomar assim um compromisso pessoal.
Anavá (hebr): Humildade. Esta qualidade entregue à mais íntima consciência da pessoa, é, por isso mesmo, a mais fugaz entre todas . as qualidades. Humildade, é um estado de espírito. A nós, seres humanos, é mandado criar este estado dentro de nós e cultivá-lo, pois que se perde com facilidade. O judaísmo nos ensina como mantê-la. Basta olhar em seu redor e observar as maravilhas da criação para se ver a si próprio infinitivamente pequeno em relação às grandezas de mundo material, intelectual e espiritual. A nossa tarefa é não esquecer isto. Assim poderemos cultivar a difícil, e mais bela das qualidades: a humildade (x).
Anjos: A crença em anjos jamais foi considerada básica ou indispensável ao judaísmo. Hoje, os judeus renunciaram, definitivamente, à crença em anjos, e voltaram ao ponto de vista racionalista de alguns dos filósofos judeus medievais. Os anjos figuram em nossa poesia religiosa e aparecem em algumas das orações, mas eles não constituem assunto de preocupação intelectual ou espiritual. Os livros de orações dos conservadores eliminam a maioria das referências cabalísticas, mas retêm as antigas orações como a KEDUSHÁJ na qual os anjos são retratados como cantando louvores a Deus, no Céu. Os livros de oração dos reformistas eliminaram, virtualmente, toda referência a anjos (RLB). Veja também: MALACH.
Bamidbar (bibl): O quarto livro da "Lei de Moisés", foi denominado, em hebraico "Bamidbar" (no deserto) pois nele está narrada a história dos israelitas em sua larga permanencia no deserto. Denominou-se também "Humasch Hapekudim" (Livro dos Censos), pelos diversos censos incluídos nos seus primeiros capítulos. A "Versão dos Setenta" chama este livro de "Aritmoit (Números). Entretanto, o sentido que eles quiserem dar com esta denominação, é de censos. O conteúdo de "Números" pode-se dividir, em três partes principais. Na primeira encontram-se os censos e as disposições das trifrus, antes de empreender a viagem pelo deserto; a consagração dos Levitas para o serviço do Tabernáculo; as leis do Nazireado, da mulher suspeita de infidelidade, e outras diversas leis e acontecimentos ocorridos passados antes da partida do Sinai. A segunda parte inclui quase tudo o que sucedeu ao filhos de Israel em sua vida no deserto. Na parte final são relatados os acontecimentos até a chegada dos israelitas às margens orientais do rio Jordão. A morte de Arão, a criação da serpente de cobre, as vitórias sobre os rei "Sihon" e "Og", entremeado de leis, e outros relatos. De ponto de vista literário, "Números" desperta muito interêsse pelo seu estilo, tanto dramático como legislativo, em todas as suas partes. Este livro contém mil e duzentos e oitenta oito versículos (MMM).
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Berachá (hebr): Pl. "Berachot". Bênção. Oração de ação de graça. Curta reza, de agradecimento, dirigida a Deus. Todas as "berachot" começam com a frase: "Baruch atá Adonai. . . " —. "Louvado seja Deus". Estas palavras exprimem a eterna gratidão ao Senhor, e suas infinitas atribuições. A bênção é feita antes de qualquer ato ou antes de usufruir de qualquer benefício que o homem deriva do mundo, e faz parte da forma litúrgica de agradecimento feito pelo homem ao Senhor do Universo, pelos seus atos. As "berachot" destinam-se a nos guardar contra uma forma de pobreza espiritual. Elas nos sensibilizam e nos fazem refletir sobre o que temos e não sobre o que não temos. Elas encorajam uma atitude de reverência com a vida. Elas nos tornam conscientes das bênçãos que nos cercam e das quais nós recebemos benefícios, diariamente. Finalmente, as orações de agradecimento, "berachot", nos tornam conscientes do amor de Deus.
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Cântico dos cânticos: Em hebraico: "SHIR HA SHIRIM", atribuído ao rei Salomão. Lê-se no Sábado de Pessah. Seus versículos recordam a beleza da paisagem de Eretz Israel na primavera; levam-nos até seus prados verdes e invocam a transformação milagrosa que sofre toda a natureza. É interpretado como descrevendo o amor entre Deus e o povo de Israel.
Confissão comunal: Não existe no judaísmo nenhum mecanismo de confissão perante um ser humano, ou de libertação do pecado por um agente na terra. A confissão no judaísmo é um sussurro de toda a congregação junta. É a confissão em uníssono formal, e não o desabafo dos males de cada um. Uma tábua alfabética de transgressões, abrangendo duas em cada letra, com um sumario das categorias de violações da religião, constitui uma das preces principais da liturgia do Arrependimento, nela figurando com muita frequência. Nisso se resume toda a confissão. A tábua de confissões apresenta-se com uma cobertura para que as transgressões do indivíduo sejam mantidas em segredo entre ele e o seu Criador, (HW) A confissão em grupo faz parte das orações e da liturgia do Yom Kipur e nela os judeus veem a responsabilidade da comunidade. Veja também: VTDUY
Decálogo: Des Mandamentos. Documento algum exerceu talvez influência mais persuasiva na vida religiosa e moral da humanidade, como o Decálogo. Indubitavelmente nada há que se possa comparar ao Decálogo em brevidade, clareza, poder de persuasão e considerada a sua idade - alta feição moral. Existem na Bíblia duas versões: uma no Êxodo (20: 2-14) e a outra no Deuteronômio (5: 6-21); ambas são, ao que parece, elaborações dum código original que só constava provavelmente dessas 10 sentenças enérgicas (o número dos mandamentos foi limitado a dez, talvez para ajudar aos primitivos pastores a guardá-los na memória, contando-os pelos dedos.) (LB) O termo é grego e é composto das palavras: "DEKA" (dez) e "LOGOS" (palavras, assuntos). "É a base cio monoteísmo e de todas as religiões que se baseiam na Bíblia.
Democracia: Os princípios básicos do judaísmo, que se podem considerar como fundamento da democracia são:
Deus não faz distinção entre os homens levando em conta credos, cor ou condição social, todos os homens são iguais a Seus olhos.
Todo homem é o guarda do seu irmão, cabe-nos responsabilidade tanto pelas faltas de nosso semelhante quanto pelas suas necessidades.
Feitos à imagem de Deus, todos os homens dispõem de infinitas possibilidades para o bem; por conseguinte, o papel da sociedade é destacar o que há de melhor em cada pessoa.
A liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas; logo, as primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador.
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Divórcio (leg): A Lei de Moisés permite o divórcio. O divórcio sempre foi raro na comunidade judaica. Todavia, quando as divergências entre marido e mulher são tão profundas que tornem intolerável a vida em comum, o Judaísmo permite o divórcio sem reservas. Um lar cheio de amor, dizem-nos os nossos mestres, é um santuário; um lar sem amor é um sacrilégio. Na tradição judaica se considera maior mal para os jovens serem criados num lar sem paz e respeito mútuo do que terem de encarar o divórcio dos pais. Quando duas pessoas não podem encontrar uma base comum para prosseguir em seu casamento, a despeito de reiterados e autênticos esforços, o Judaísmo sanciona e aprova-lhes o divórcio. (MNK) Veja também: GUET
Estudo: O Ensinamento judaico abrange e abraça todas as atividades humanas, tanto as corriqueiras, comuns a todos, quanto as exercidas apenas por profissionais "ou peritos. Todo estudo da Torá tem aplicação prática. Quando se estuda, sabe-se que poderá chegar a hora de pôr os conhecimentos em prática. Por outro lado, todo estudo do nosso Tesouro de conhecimentos traz seu aspecto moral, contêm sua lição para a nossa conduta como seres humanos responsáveis. Se não soubermos aplicar, na vida real, as lições explícitas e implícitas do estudo, este ficará qual uma árvore sem fruto, estéril. É por isso que os Sábios dizem: A finalidade é a ação, não o estudo. Porém, o estudo é o instrumento indispensável, para saber como agir. O ignorante não pode ser devoto praticante. Uma das finalidades do estudo é passar adiante seus conhecimentos, ensinar. A sequência das tarefas de um judeu, fiel à sua Tradição, é "estudar, ensinar, guardar, observar e cumprir", FAZER é o principal, estudar é o meio, imprescindível. (x)
Ética do judaísmo: O Judaísmo ensina a unidade da raça humana. Ele exige: Amarás ao teu próximo por ser ele igual a ti, e declara este mandamento princípio fundamental da religião judaica. Ele exige consideração para com a vida, saúde, poderes e propriedades do vizinho. Proíbe, portanto, injuriar de qualquer maneira o semelhante. Ele considera a honra do próximo tão sagrada como a própria. Ele ordena respeito para com as convicções religiosas dos demais, bem como os costumes e símbolos de outras religiões. Ele ordena a prática da caridade para com todos, e proíbe limitar nossos cuidados a nós mesmos e às nossas famílias, obrigando-nos a incluir na nossa compaixão o vizinho (qualquer) que sofre. Ele ordena o respeito pelo trabalho; cada um na sua esfera há de esforçar para alcançar a bênção da vida, mediante valiosa atividade criadora. Exige, pois, o cultivo e o desenvolvimento de todo o nosso poder e de toda a nossa capacidade. (Moritz Lazarus)
Eutanásia: Toda a forma de eutanásia ativa é rigorosamente proibida e condenada como simples assassinato. A Lei Judaica considera como "assassino comum" aquele que mata um moribundo.
Galut (hebr): Diáspora; dispersão. Nas épocas bíblicas a palavra significava refúgio e ao mesmo tempo proteção dada ao refugiado. Após a destruição do segundo Templo a palavra significa dispersão, ou seja a situação dos judeus espalhados pelo mundo.
* * * No exílio, a colônia passou por três transformações decisivas:
os judeus que tinham sido uma população agrícola, tornaram-se comerciantes em Babel, grande centro do comércio internacional;
a coletividade, chefiada por um homem com o título de exilarca, admitido como nobre na corte de Babel, organizou-se em comunidades, chamadas Kehilot, criando, assim nova forma de existência, cujo tipo se tornou modelar para o convívio'de Israel fora da Palestina;
o antigo culto de holocaustos, reservado exclusivamente ao Templo de Jerusalém e a ser celebrado pela tribo dos sacerdotes, foi substituído pelo serviço religioso das preces, o qual foi introductionduzido
em todas as comunidades do exílio tornando-se incumbência do povo inteiro, tanto de sacerdotes como de leigos, (FP)
Justiça social: A obrigação do indivíduo com a sociedade, sua responsabilidade pessoal por uma justa ordem social, são os conceitos básicos de judaísmo. O judeu conforme o ensino judaico, não pode e não deve isolar-se ou viver na margem da sociedade. Deve sempre se lembrar de faz parte da humanidade, dos homens que também são filhos de Deus. A justiça social é expressa em todos os mandamentos, na literatura rabínica e exige do homem um comportamento digno em todas as ações e em todas as circunstâncias da vida.
Kasher: N a tentativa de elevar todos os atos diários da vida para um nível de santidade (Kedushá) o ato do comer também é regulado no Judaísmo, diferenciando o que é. digno de ser usada para a alimentação e o que é indigno. * * * A palavra "kasher", com a qual se designam os alimentos permitidos pelas leis judaicas, significa na realidad "apropriado para comer, limpo". Excluiu-se da alimentação judaica a carne de determinados animais, cujos parasitas são portadores de enfermidades. Segundo a lei judaica, nenhum animal que haja estado enfermo ou que haja morrido acidentalmente, é "kasher". Um dos mandamentos alimentares fundamentais é do não comer sangue. Um costume muito antigo, logo incorporado aos preceitos alimentares, é a separação entre os alimentos lácteos e os preparados com carne. Todas as comidas preparadas à base de leite, manteiga ou queijo, são cozidas em utensílios especiais, que não se misturam com os usados com a carne, e ambos os pratos não aparecem juntos num mesmo cardápio. A carne de peixe não está incluída nesta prescrição, sendo permitida sua preparação com leite e manteiga, (ES)
Kashrut (ri): Prescrições tradicionais acerca do ritual e dos preparativos de alimentos e refeições. A lei judaica previu a preservação sanitária da carne (milênios antes dos depósitos e armazéns com temperatura controlada), fixando limites no tempo do uso da carne, e prevendo métodos especiais de preservação, tais como hadahá, ou aeja, uma lavagem completa de toda a parte da carcaça exposta, a intervalos determinados, durante o período de armazenagem. Não é preciso dizer que o tratamento "kasher" doméstico da carne, pelo salgamento e encliarcamento, é ainda outra medida de segurança de "desinfecção", primitiva mas muito eficaz, pois o sal, quando aplicado em grandes quantidades, como neste caso é um dos melhores desinfetantes. Historiadores da medicina mostraram que a imunidade relativa dos habitantes dos guetos medievais à cólera e outros terríveis flagelos era devida às leis rituais judaicas, que evitavam a ingestão de carne contaminada e os exigentes padrões judaicos de higiene, que obrigavam à lavagem das mãos antes de se partir o pão. Há outros campos da higiene alimentar judaica (Kashrut, que, em tradução literal, significa "adequação") que estão longe de serem obsoletos. Por exemplo, a triquinose, que é causada pela carne de porco infestada de triquinas, continua a aleijar e matar dezenas de milhares anualmente. A hepatite, proveniente da ingestão de mariscos de água contaminada, aumenta rapidamente em consequência da crescente divulgação dos alimentos finos, tais como camarões, ostras e mexilhões, bem como da poluição catastrófica das águas costeiras, onde vive a "comida do mar". (Dra. Trude Weiss-Rosmarin). Vejam também: KASHER
Kidush: Consagração do dia de sábado, pronunciada na véspera do Shabat, (sexta-feira à noite). Expressa a gratidão de Israel a Deus, agradecendo-lhe o ter com a sua benevolência, dignificado o povo de Israel, concedendo-lhe o Sábado sagrado, lembrança da Criação e da Libertação do Egito. A criação é o começo da existência humana com o exôdo do Egito principia a história dos hebreus como povo. Levanta se pois o pai, o chefe da família, ou o dono da casa com um copo de vinho à mão e recita o trecho em que todas estas ideias estão contidas, antes de iniciar a primeira refeição do Shabat.
Kipá (hebr): Solidéu. Cobertura da cabeça. Um costume tradicional exige que os judeus cubram a cabeça em todas as ocasiões, especialmente durante a reza, nas reuniões e durante as refeições. Os judeus liberais dispensam esta atitude, conservando somente este costume nas sinagogas e durante as cerimônias religiosas.
Kol nidré (or): Oração dita na noite de Kipur e que dá o nome à véspera deste dia, segundo a qual declara-se que todas as promessas, votos, juramentos, etc. que se têm feito durante o ano anterior e vindouro em relação a si mesmo, fiquem nulos. Esta oração, teve excepcional importância na época nas perseguições dos marranos do século XV. Aparentemente convertidos a outra religião esses homens, nos quais continuava latente a antiga fé se reuniam secretamente e se desfaziam de sua conversão forçada com a solene declaração do KOL NIDRÉ,
Lashon harã: Acusação falsa contra a reputação é considerada como um dos pecados mais repugnantes, tanto na Bíblia como em toda literatura rabínica.
Leis religiosas: Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus. O máximo, que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo SHUIhAN ARUh -obra do século XVI, de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje norteiam a maioria dos judeus ortodoxos do mundo ocidental. Mas embora eles aceitem a maior parte do Shulhan. Aruh, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos- aceitos, comentários, emendas e responsa (resposta dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos. Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistematicamente e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude. Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. Nas leis bíblicas (por exemplo relativas à poligamia, à cobrança de décimos, à escravidão, etc) que caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Liberdade: O tema da liberdade e da igualdade perpassa através da história trimilenar do povo judeu. Conforme o pensamento judaico, a liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas. As primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador. A liberdade não conhece, para o judeu, fronteiras. É um dos mandamentos sagrados da ética e filosofia judaica.
Lugares sagrados: A Palestina é a terra santa dos cristãos, judeus e maometanos. Possui numerosos lugares venerados pelos crentes. Aos lugares sagrados que se encontram no Estado de Israel, têm acesso todas as pessoas, qualquer que seja o credo professado, sendo o lugar mais •venerado pelos judeus, o Muro de Lamentações que se encontra na cidade velha de Jerusalém. (LF)
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mishné torá (bibl): Quinto e último livro da "Lei de Moisés" denominado também "DEVABIM". Veja também: DEVARIM Também "Reeapitulação da Lei" ou Yad Hahazaka" (a mão forte), título da obra de Moisés Maimônides (1135-1204) de 14 volumes, escritos em hebraico, que codifica toda a lei rabínica do Talmude. Trabalho filosófico e obra básica para orientar-se na tradição rabínica.
Monoteísmo: Adoração de um só Deus. Sistema dos que admitem a existência de um Deus único. Os judeus (israelitas) foram os primeiros a implantar no meio dos povos pagãos a fé a crença num só Deus, dando assim a base do monoteísmo. Sob o ponto de vista intelectual, conforme Felicien Challaye, contribuiu ele para sugerir a ideia de um Universo submetido a um conjunto de leis fixas - ideia que, na ciência moderna, sobrevive à crença num Deus pessoal. Sob o ponto de vista moral, inclinando-se a considerar todos os homens filhos do mesmo Deus. Ele ajudou, poderosamente, a criar o sentimento da fraternidade humana. A ideia do Shemá, base do monoteísmo, e a expressão que não somente se revela em toda a filosofia, ética e liturgia judaica, más é o fundamento da existência do povo judeu. Veja também : SHEMÁ
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Nascimento: Limitação de. . . Todas as religiões, judaica e não judaica favorecem a procriação. A filosofia da halahá se opõe de maneira clara a qualquer limitação do tamanho da família. A abstinência foge ao espírito da balahá, quase tanto quanto qualquer. outro meio anti-concepcional artificial. Muitas das técnicas de controle da população propostas para o uso das massas são categoricamente inaceitáveis para o judaísmo. A intervenção cirúrgica na forma de vasotomias (no homem) e variotomia, ligação das trombas (na mulher) ou aborto, são proibidas tanto aos judeus como aos não judeus, a não ser que necessárias em emergência médica para salvar uma vida.
Ner tamid (hebr): Luz eterna. Encontra-se em todas as sinagogas uma luz que é guardada constantemente acesa, simbolizando o fato que a luz da Torá brilhará eternamente. Veja também: LUZ (Símbolo da.. .)
Neviim: Profetas. Em assírio, "nabu", em etiópico "nababa", em hebreu "nabi", é aquele que fala em nome de Deus. É o órgão da divindade, o porta-voz, o oráculo, o orador de Deus, que faz conhecer a sua vontade. Os judeus chamaram "profetas" a todos os seus autores inspirados. Assim, denominavam "Profetas Anteriores" os autores das narrativas contidas nos livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis dando o nome de "Profetas Posteriores" aos profetas propriamente ditos, que são os três maiores (Isaías, Jeremias e Ezequiel) e os Doze Profetas Menores. Os profetas revelavam a vontade de Deus e, além disso mandavam, agiam, condenavam, ameaçavam, prometiam, e prediziam. Este último aspecto foi o que maior impressão causou no ânimo do povo, para quem "profeta" era o que anunciava com antecipação o que deveria suceder. O estilo profético aproxima-se bastante do estilo poético. Em geral as profecias contidas na Bíblia não passam de resumo de oráculos proferidos pelos profetas. Sua linguagem quase sempre se avizinha do sublime. Em todas as épocas da história "bíblica vemos aparecer profetas, a começar de Moisés que foi o primeiro deles. (JS)
Pecado original: A ideia do pecado original foi rejeitada pela grande maioria dos sábios e do povo judeu como um todo. Os comentadores judaicos da Bíblia indicam que a história de Adão procura explicar como à morte, não o pecado, veio ao Mundo. A fé em Deus compeliu a rejeitar o conceito do pecado original a favor de uma confiança na promessa e sentido da vida. A tradição judaica tem se oposto a toda filosofia que condena o homem a uma sina predestinada sobre a qual não tem controle ou por uma ação que não praticou. A despeito da abundância do mal, de muitas lembranças desagradáveis de fracassos passados e uma consciência realista das nossas limitações, jamais faltamos em nossa crença de que os homens são livres para mudar aquilo que é mal para aquilo que é bom. (RLB)
Pentateuco: Chama-se a "Lei de Moisés". Em hebraico Humash, Hamishá, Humshé Torá - ou simplesmente Torá o conjunto dos cinco livros da Bíblia, que são: Gênesis, Êxodo, Lévítico, Números e Deuteronômio. Os nomes que derivam do grego estão relacionados com o conteúdo, enquanto que as denominações hebraicas, com a primeira ou principal palavra do início de cada livro. A autoria do Pentateuco é atribuída a Moisés, que o escreveu sob inspiração divina. A crença afirma que a Torá que possuímos hoje é a mesma que nos transmitiu Moisés. Esta afirmação faz parte dos Treze Artigos de Pé Judaica de Maimônides. Existem três diferentes redações do Pentateuco: a judaica, a samaritana e a grega da "Versão dos Setenta" e a versão latina desta, denominada "Vulgata". A mais próxima à judaica é a grega. A redação judaica foi focalizada pelos rabinos massoraitas, aproximadamente no século VII da era comum. A redação samaritana, a mais recente das três, difere bastante da judaica e da versão grega. O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo hebreu e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a morte de Moisés. No que se refere à autoria dos oito versículos finais da Torá, que tratem da morte e sepultamento de Moisés (Deut. 34,5), o "Talmude" (B.B. 14 b) a atribuiu a Josué, seu sucessor, o qual acompanhou o seu Mestre até os últimos momentos. A Torá contém cinco mil oitocentos e quarenta cinco versículos, (MMM)
Pirkei avot: Trata-se de pronunciamentos e ditames dos Sábios do Talmude, que nos legaram, sob o nome d "Capítulo dos Pais" um tesouro de valores éticos, do qual o mundo tem se servido durante dois milênios. O nome "Capítulo dos Pais" que poderia ser traduzido por "Ética dos Pais", é muito apropriado, visto tratar-se de linhas mestras para o comportamento humano e, particularmente, para nós, judeus. A finalidade principal dos referidos ditames é demostrar que toda sabedoria tem que ser subordinada à ética. Nem o estudo em si, deve tornar-se uma finalidade, mas antes, o meio para um fim, o fim sendo o aperfeiçoamento das nossas personalidades e o constante robustecimento da nossa fé. No terceiro capítulo na Mishná 11, encontramos Rabí Chanina, dizendo: " A sabedoria de quem a ela antepõe respeito a Deus, é temor ao pecado a sabedoria daquele perdurará; porém, quando antepõe a sabedoria ao temor do pecado, a sabedoria ficará sem valor." Uma outra frase breve dos nossos sábios ilumina o dito: "O princípio de toda sabedoria é o respeito a Deus. " Pirkei Avot recita-se (reza-se) entre PESSAh e Rosh Hashaná, todos os sábados.
Proselitismo: O Judaísmo de nossos dias não é um credo religioso empenhado em proselitismo, embora tenha havido tempo em que os judeus se propunham um programa de missionários ativos. Mas durante os últimos mil anos, eles, na maioria, se dedicaram mais a preservar a sua herança de que a aumentar o seu número por meio de conversões. De fato, prováveis candidatos à conversão eram, amiúde, descoroçoados pelos rabinos que lhes assinalaram o vulto das exigências da religião judaica e que o fardo de ser judeu num mundo intolerante não era fácil de suportar. Entretanto, através de toda a história, sempre se registraram conversões ao Judaísmo e hoje em dia não são de todo raras, (MNK) Veja também: GUER TSEDER
Redenção: O Judaísmo tem como meta final, a realização da Visão profética universalista: a Redenção de Israel e de toda a Humanidade. Esta Redenção é concebida, no Judaísmo, em termos reais. O Judaísmo não se preocupa em demasia, nem se satisfaz, com uma teoria geral sobre o mundo e a vida. Como "Torát Haím", ele coloca toda a ênfase na moral prática, nos preceitos e mandamentos concretos, palpáveis e realizáveis, para o estabelecimento de melhor "Mundo que repousa sobre três fundamentos: a Verdade, a Justiça, e a Paz". (HI)
Religião judaica: Os judeus consideram a sua religião a. única para os judeus; jamais condenaram, porém, o devoto de qualquer outra fé. Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade". Acreditam eles em certos conceitos éticos essenciais: decoro, benevolência, justiça e integridade. A estes consideram verdades eternas, mas sem se arrogarem o monopólio dessas verdades, pois reconhecem que toda grande fé religiosa as descobriu. Era o que Rabi Meir tinha em vista quando, há cerca de dezoito séculos, afirmou: "Gentio que segue a Torá não é inferior ao nosso Sumo Sacerdote". (MNK) O Judaísmo teve num certo tempo a possibilidade de se tornar religião mundial. Aquilo que mais tarde conseguiu o Cristianismo, por motivos que ignoramos, o Judaísmo recusou. Nos primeiros dois séculos da nossa era, quando houve crises no Império Romano, encontramos referências a viagens de rabinos para visitar a comunidade de Roma. E houve em Roma grupos de judaizantes, dos quais falaram escritores como Sêneca. Provavelmente os rabinos estavam impedindo a promiscuidade entre sua comunidade e estes grupos judaizantes. Supomos que o Judaísmo teve naquela época a oportunidade de se tornar religião mundial. Mas, para não se diluir, recusou aquilo que a religião filial aceitara como o seu lema: a missão, a propagação da fé. (PP)
Revelação: De acordo com o Judaísmo, toda descoberta humana da verdade é uma Revelação Divina e a Revelação foi uma descoberta humana. A Revelação da Torá foi extraordinária nisto que Deus Se revelou ao homem numa direta e abrupta Auto Revelação. O poder do homem exerceu apenas um papel insignificante nessa experiência: a razão, a intuição, introductionspecção, a visão moral e espiritual não foram fatores decisivos. Todas as correntes do judaísmo concordam que a Torá veio do Céu; "que Deus ditou-a e Moisés a escreveu", que dela foi a Revelação de Deus "completa, final e perfeita"; e que por isso "nada poderá jamais ser dela subtraído ou a ela adicionado". A crença que a Torá foi uma Revelação Divina foi aceita por todos os judeus, (RLB)
Sanhedrim: Era o supremo conselho dos judeus. Os judeus da Diáspora diziam Guerusia ou ainda Sinédrio. Equivalia ao Senado dos Gregos e Romanos. Decidia a cerca de matéria legal e ritual. Era presidido pelo Sumo Sacerdote em função. Alguns quiseram fazer remontar a sua origem à Moisés. Outros à Esdras. Acredita-se todavia que não vai além da época dos Hasmoneus (II.o séc. a. C.), terminando historicamente a sua existência em 66 d. C. O Talmude dedica-lhe um dos seus tratados. Herodes devastou-o. Seu poderio foi maior em época posterior. No período dos Romanos suas principais atribuições se circunscreviam à autoridade do Procurador O número de membros do Sanhedrim era de 70, comumente escolhidos entre os eruditos pertencentes às diversas correntes liberais e conservadores (JS)
Satanás: A palavra hebraica SATAN aparece na Bíblia, mas ela significa um obstáculo ou adversário e não tem qualquer implicação seja divina ou demoníaca. Somente em três passagens bíblicas, comparativamente recentes, Satan é personalizado: Em Zacarias II I 1-2 Satanás aparece como o inimigo e acusador do homem diante do trono de. Julgamento de Deus. Deus repreende Satanás por seu testemunho falso.
No Salmo CIX 6, Satanás aparece novamente como um acusador malicioso e falso de um homem inocente e pio.
No Livro de Jó, Cap. I e II, Satanás aparece como sendo um ser celestial a serviço de Deus. Ele discorda do conceito que Deus tem de Jó e proclama que a lealdade do homem é limitada ao próprio interesse. Deus permite que Satanás experimente a lealdade de Jó para consigo. Assim, na Bíblia, Satanás jamais aparece como o rival de Deus ou como Criador do Mal. Nem é ele o adversário de Deus nem tentador e sedutor perpétuo da humanidade. Ele está a serviço de Deus e lhe é subordinado, e age somente com a sua permissão. Ele desempenha o papel de promotor público num julgamento do homem, por Deus.
Em toda liturgia do povo judaico não ocorre uma simples referencia seria a um Satanás de fato. Nenhum dos ramos do judaísmo, hoje, retém qualquer traço de uma crença em Satanás. (RLB)
Shemot (bibl): O segundo livro do Pentateuco chama-se em hebraico "Shemot" (Nomes) e em grego "Êxodo" (Saida), pois um dos principais acontecimentos nele narrado, é a saída do povo de Israel do Egito. Este livro pode ser dividido em duas partes: uma histórica e outra legislativa. A histórica, trata da vida do "Bené Israel" no Egito; da infância, vocação e missão de Moisés; da libertação do povo, sua peregrinação pelo deserto e a ereção de tabernáculo. A parte legislativa contém uma série de leis civis, morais e religiosas, principalmente o "Decálogo" ou "Dez Mandamentos", que se tornaram, leis universais para toda a humanidade, até hoje. A primeira parte do "SHEMOT" (ÊXODO) narra acontecimentos maravilhosos, com o nascimento e a adolescência de Moisés, a aparição de Deus a ele, os milagres e as pragas, a travessia do Mar Vermelho e a promulgação das leis no Sinai. A segunda parte é narrada em estilo de código legislativo. O "Shemot" é considerado por muita gente, como um dos mais importantes livros do Pentateuco, por seu conteúdo histórico e por apresentar grande parte da constituição civil e religiosa do povo de Israel. Este livro contém mil duzentos e nove versículos, (MMM)
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)
Tish'á be av: 9 de Av. Dia da destruição do primeiro e segundo Templo em épocas diferentes. Essa fatal coincidência, vinculada aos dois maiores desastres da nação, deixou uma indelével cicatriz na memória dos judeus. Celebra-se esta data com o jejum e todas as abstinências do Yom Kippur, embora sem interromper os seus trabalhos. Os mais devotos cumprem os costumes dos dias de luto.
Torá (hebr): Ensinamento da Lei. Especialmente o "Cinco Livros de Moisés. " O termo serve frequentemente para toda a lei judaica. Chama-se também em hebraico: Humash, Hamishá e Humashé Torá. O conteúdo da Torá é realmente a melhor prova do seu caráter Divino. Nenhuma mente humana poderia ter, possivelmente as ideias sublimes da Bíblia na atmosfera cultural e religiosa prevalecente no tempo em que foi escrita. As condições morais e intelectuais do mundo naquele tempo não eram conducentes e mal poderiam servir como uma explanação para as mensagens da Torá. Os escritos antigos e as descobertas arqueológicas modernas tendem crescentemente, a confirmar a autenticidade e a validade da Bíblia. Veja também: PENTATEUCO e também: TANAh
Tsitsit: Franjas do talit, que são fixadas em obediência às prescrições bíblicas. A palavra "tsitsit" e o valor numérico de suas letras em hebraico, acrescentando-se os oito fios e cinco nós de uma franja, soma seiscentos e_treze, representando segundo o Talmude, o número total preceitos da Torá. Olhar para "tsitsit" significa assim, lembrar-se de toda a lei de Moisés. (MMM) (Números 15: 37-41)
Yom kippur: Dia do perdão. Festa máxima dos judeus. Yinte e quatro horas de jejum completo, onde o judeu faz penitência, se purifica de seus pecados e reza a Deus. Começa na véspera de 10 de Tishri um pouco antes de pôr-do-sol e finda 24 horas após. É uma festa altamente religiosa. Em Yom Kippur estão proibidas todas as tarefas, pois como estabelece a Bíblia: "Sábado de descanso vos será", (Lev. XVI, 31).

Strongs


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Imperfeito

O imperfeito expressa uma ação, processo ou condição que é incompleta, e tem um amplo espectro de significados:

1a) É empregado para descrever uma ação singular (enquanto oposta a uma repetida) no passado; difere do perfeito por ser mais vívido e ilustrativo. O perfeito expressa o “fato”, o imperfeito adiciona cor e movimento por indicar o “processo” preliminar à sua conslusão.

ele estendeu sua mão para a porta

ele parou completamente

eu comecei a ouvir

1b) Uma oração tal como “o que procuras?”, refere-se não só ao presente, mas pressupõe que a busca já vem acontencendo por algum tempo.

Por que choras?

Por que te recusas a comer?

Por que estás abatido?

Tais perguntas não se referem tanto a uma ocasião singular como à uma condição continuada.

2) O tipo de progressão ou imperfeição e de condição inacabada da ação pode consistir em sua repetição freqüente.

2a) No presente:

hoje se “diz”

um filho sábio “alegra” seu pai

2b) No passado:

"e assim ele fazia” - regularmente, ano após ano

uma neblina “costumava subir”

o peixe que “costumávamos comer”

o maná “caía” - regularmente

ele “falava” - repetidamente

3) O imperfeito é empregado para expressar o “futuro”, referindo-se não só a uma ação que está para ser realizada, mas a uma que ainda não começou.

3a) Pode ser um futuro do ponto de vista do presente real, como:

Agora “tu hás de ver o que farei”

"Nós queimaremos” tua casa

3b) Pode ser um futuro de qualquer outro ponto de vista que se presuma; como, por exemplo:

ele levou seu filho que “deveria reinar”

ela ficou para ver o que “deveria ser feito”

4) O uso de 3b pode ser considerado como a transição para um uso comum do imperfeito em que este serve para expressar aquelas nuances de relação entre ações e pensamentos para as quais preferimos o modo subjuntivo. Tais ações são estritamente “futuras” em referência ao ponto de relação presumido, e o imperfeito simples as expressa suficientemente; por exemplo:

de todas as árvores “poderás comer”

"pudéssemos nós saber”

ele “diria”

5a) O imperfeito segue palavras de ligação que expressam “transição”, “propósito”, “conseqüência” e assim por diante, como “a fim de que”, “para que não”; por exemplo:

dize que és minha irmã, “para que isso possa estar bem contigo”

saibamos tratar a nação, “para que não aumente”

5b) Quando, contudo, indica “propósito”, ou quando se quer enfatizar de maneira especial, então naturalmente os modos são empregados; por exemplo:

ergue-me “para que eu possa retribui-los”

quem atrairá a Acabe “para que ele suba”

que faremos “para que o mar se acalme”

Os modos também são empregados para expressar aquele tipo de ações futuras que expressamos no Subjuntivo Independente (Optativo).

que eu “morra”

que o SENHOR “estabeleça” sua palavra

que a criança “viva”


ἀεί
(G104)
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aeí (ah-eye')

104 αει aei

de um nome primário arcaico (aparentemente significa duração continuada); adv

  1. perpetuamente, incessantemente
  2. invariavelmente, em toda e qualquer situação: quando de acordo com as circunstâncias algo é ou deve ser feito outra vez

διάβολος
(G1228)
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diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

ἐκδίκησις
(G1557)
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ekdíkēsis (ek-dik'-ay-sis)

1557 εκδικησις ekdikesis

de 1556; TDNT - 2:445,215; n f

  1. desforra, vingança, punição

    In 2Co 7:11 — satisfazer a justiça; fazer justiça a todas as partes. Ver Lc 18:3; 21.22. A palavra também tem o sentido de absolvição e carrega o sentido de vindicação. (Vincent III, p. 329)


Ἕλλην
(G1672)
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Héllēn (hel'-lane)

1672 ελλην Hellen

de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

  1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
  2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

ἐξαπορέομαι
(G1820)
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exaporéomai (ex-ap-or-eh'-om-ahee)

1820 εξαπορεομαι exaporeomai

voz média de 1537 e 639; v

  1. estar totalmente perplexo, estar completamente destituído de medidas ou recursos, renunciar toda esperança, estar em desespero

Ἀαρών
(G2)
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Aarṓn (ah-ar-ohn')

2 Ααρων Aaron

de origem hebraica 175 אהרן; TDNT 1:3,1; n pr m

Arão = “que traz luz”

  1. o irmão de Moisés, o primeiro sumo sacerdote de Israel e o líder de toda ordem sacerdotal.

Εὖα
(G2096)
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Eûa (yoo'-ah)

2096 Ευα Eua

de origem hebraica 2332 חוה; n pr f

Eva = “vida”

  1. primeira mulher, segundo as escrituras; mãe de toda a raça humana

ἐφάπαξ
(G2178)
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ephápax (ef-ap'-ax)

2178 εφαπαξ ephapax

de 1909 e 530; TDNT - 1:383,64; adv

  1. uma vez, de uma vez,
    1. tudo de uma vez
    2. de uma vez por todas

ζύμη
(G2219)
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zýmē (dzoo'-may)

2219 ζυμη zume

provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f

fermento

metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros

Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”


ζωή
(G2222)
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zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821



(G2229)
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ē (ay)

2229 η e

advérbio de confirmação, talvez intensivo de 2228; adv

  1. seguradamente, certamente, com toda certeza

Ἡρώδης
(G2264)
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Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


θάνατος
(G2288)
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thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


ἀλλά
(G235)
Ver ocorrências
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

θυσιαστήριον
(G2379)
Ver ocorrências
thysiastḗrion (thoo-see-as-tay'-ree-on)

2379 θυσιαστηριον thusiasterion

de um derivado de 2378; TDNT - 3:180,342; n n

  1. altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
    1. o altar de todas as oferendas queimadas que encontrava-se na corte dos sacerdotes no templo em Jerusalém
    2. o altar de incenso que encontra-se no santuário ou no Santo Lugar
    3. algum outro altar
      1. metáf., a cruz na qual Cristo sofreu uma morte expiatória: comer deste altar, i.e., apropriar-se dos frutos da morte expiatória de Cristo

ἱερόν
(G2411)
Ver ocorrências
hierón (hee-er-on')

2411 ιερον hieron

de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

  1. lugar sagrado, templo
    1. usado do templo de Artemis em Éfeso
    2. usado do templo em Jerusalém

      O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

Sinônimos ver verbete 5878


Ἰουδαία
(G2449)
Ver ocorrências
Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

2449 Ιουδαια Ioudaia

feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


Ἰταλία
(G2482)
Ver ocorrências
Italía (ee-tal-ee'-ah)

2482 Ιταλια Italia

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Itália = “semelhante a um bezerro”

  1. a toda península entre os Alpes e o Estreito de Messina

ἰῶτα
(G2503)
Ver ocorrências
iōta (ee-o'-tah)

2503 ιωτα iota

de origem hebraica י, a décima letra do alfabeto hebraico; n n

  1. a letra hebraica י, a menor de todas
    1. por isso equivalente à menor parte

καρδία
(G2588)
Ver ocorrências
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

κατά
(G2596)
Ver ocorrências
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κοιλία
(G2836)
Ver ocorrências
koilía (koy-lee'-ah)

2836 κοιλια koilia

de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f

  1. a barriga inteira, toda a cavidade
    1. o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
  2. o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
  3. o esôfago
    1. ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
  4. o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
    1. do útero dos animais

      a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha


ἀγγαρεύω
(G29)
Ver ocorrências
angareúō (ang-ar-yew'-o)

29 αγγαρευω aggareuo

De origem estrangeira, cf 104; v

  1. empregar um mensageiro, despachar um mensagueiro montado a cavalo, forçar ao serviço público, compelir ou obrigar a ir

    Na Pérsia, mensageiros montados a cavalo eram mantidos em intervalos regulares por toda a Pérsia para levar os despachos reais.


λογίζομαι
(G3049)
Ver ocorrências
logízomai (log-id'-zom-ahee)

3049 λογιζομαι logizomai

voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

  1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
    1. levar em conta, fazer um cálculo
      1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
      2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
    2. constar entre, considerar
    3. considerar ou contar
  2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
  3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
    1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
    2. supor, julgar, crer
    3. determinar, propor-se, decidir

      Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


λόγος
(G3056)
Ver ocorrências
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


ἀνακεφαλαίομαι
(G346)
Ver ocorrências
anakephalaíomai (an-ak-ef-al-ah'-ee-om-ahee)

346 ανακεφαλαιομαι anakephalaiomai

de 303 e 2775 (em seu sentido original); TDNT - 3:681,429; v

  1. resumir (outra vez), colocar todas as coisas juntas sob um princípio unificador ou uma pessoa, condensar em um sumário

οἶκος
(G3624)
Ver ocorrências
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


ὁλόκληρος
(G3648)
Ver ocorrências
holóklēros (hol'-ok'-lay-ros)

3648 ολοκληρος holokleros

de 3650 e 2819; TDNT - 3:766,442; adj

  1. completo em todas as suas partes, em nenhuma parte deficiente ou enfermo, inteiro, íntegro
    1. de um corpo sem mancha ou defeito, seja de um sacerdote ou de uma vítima
    2. livre de pecado, sem culpa
    3. completo em todos os aspectos, consumado

ὅμως
(G3676)
Ver ocorrências
hómōs (hom'-oce)

3676 ομως homos

da raiz de 3674; adv

  1. todavia, ainda

οὐρανός
(G3772)
Ver ocorrências
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


παλιγγενεσία
(G3824)
Ver ocorrências
palingenesía (pal-ing-ghen-es-ee'-ah)

3824 παλιγγενεσια paliggenesia

de 3825 e 1078; TDNT - 1:686,117; n f

  1. novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
    1. por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a Deus, mudança radical de mente para melhor. A palavra é freqüentemente usado para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte
    2. a renovação da terra após o dilúvio
    3. renovação do mundo que terá lugar após sua destruição pelo fogo, como os estóicos ensinavam
    4. o sinal e gloriosa mudançã de todas as coisas (no céu e na terra) para melhor, aquela restauração da condição primitiva e perfeita das coisas que existiam antes da queda de nossos primeiros pais, que os judeus esperavam em conecção ao advento do Messias, e que os cristãos esperavam em conexão com a volta visível de Jesus do céu.
    5. outros usos
      1. da restauração de Cícero à sua posição e fortuna na sua volta do exílio
      2. da restauração da nação judaica após o exílio
      3. da recuperação do conhecimento pela recordação

Sinônimos ver verbete 5888


παμπληθεί
(G3826)
Ver ocorrências
pamplētheí (pam-play-thi')

3826 παμπληθει pamplethei

caso dativo (advérbio) de um composto de 3956 e 4128; adv

com toda a multidão

todos juntos


πανοικί
(G3832)
Ver ocorrências
panoikí (pan-oy-kee')

3832 πανοικι panoiki

de 3956 e 3624; adv

  1. com toda (sua) casa, com toda (sua) família

πανταχόθεν
(G3836)
Ver ocorrências
pantachóthen (pan-takh-oth'-en)

3836 πανταχοθεν pantachothen

advérbio (de fonte) de 3837; adv

  1. de todos os lados, de todas as direções

πάντοθεν
(G3840)
Ver ocorrências
pántothen (pan-toth'-en)

3840 παντοθεν pantothen

advérbio (de fonte) de 3956; adv

  1. de todos os lados, de todas as direções

παντοκράτωρ
(G3841)
Ver ocorrências
pantokrátōr (pan-tok-rat'-ore)

3841 παντοκρατορ pantokrator

de 3956 e 2904; TDNT - 3:914,466; n m

aquele que tem o controle sobre todas as coisas

governador de tudo

todo-poderoso: Deus


παρθένος
(G3933)
Ver ocorrências
parthénos (par-then'-os)

3933 παρθενος parthenos

de origem desconhecida; TDNT - 5:826,786; n f

  1. virgem
    1. virgem núbil, com idade de casar
    2. mulher que nunca teve relação sexual com um homem
    3. filha núbil de alguém
  2. homem que se absteve de toda sujeira e prostituição presente na idolatria, e assim manteve sua castidade
    1. alguém que nunca teve relação com mulheres

πᾶς
(G3956)
Ver ocorrências
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πίστις
(G4102)
Ver ocorrências
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πλήν
(G4133)
Ver ocorrências
plḗn (plane)

4133 πλην plen

de 4119; adv

além disso, além de, mas, todavia

salvo, exceto, somente


πληροφορέω
(G4135)
Ver ocorrências
plērophoréō (play-rof-or-eh'-o)

4135 πληροφορεω plerophoreo

de 4134 e 5409; TDNT - 6:309,867; v

  1. encher, preencher
    1. fazer com que algo seja percebido como cheio, pleno, completo
      1. levar a cabo o ministério em toda parte
    2. levar até o fim, executar
      1. coisas que tem sido realizadas
    3. preencher alguém com um pensamento, convicção, ou inclinação
      1. levar alguém a ter certeza, persuadir, convencer alguém
      2. ser persuadido, completamente convencido ou seguro
      3. tornar inclinado ou favorável a

πραΰς
(G4239)
Ver ocorrências
praÿs (prah-ooce')

4239 πραυς praus

aparentemente, palavra primária, ver 4235; TDNT - 6:645,929; adj

  1. gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir. No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41:17; Lc 18:1-8) Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5:23)

προσήλυτος
(G4339)
Ver ocorrências
prosḗlytos (pros-ay'-loo-tos)

4339 προσηλυτος proselutos

do substituto de 4334; TDNT - 6:727,943; adj

  1. recém-chegado
    1. estranho, forasteiro
  2. prosélito
    1. alguém que veio de uma religião pagã para o judaísmo

      Os rabinos distinguiam duas classes de prosélitos, prosélitos de retidão, que recebiam a circuncisão e se comprometiam em guardar toda a lei mosaica e cumprir todas exigências do judaísmo, e os prosélitos da entrada, que habitavam entre os judeus, e mesmo incircuncisos observavam algumas leis específicas, esp. os sete preceitos de Noé, i.e., contra os sete pecados capitais, idolatria, blasfêmia contra Deus, homicídio, lascívia, roubo ou saque, rebelião contra governantes, e o uso de “carne com sangue”.


πρωτότοκος
(G4416)
Ver ocorrências
prōtótokos (pro-tot-ok'-os)

4416 πρωτοτοκος prototokos

de 4413 e o substituto de 5088; TDNT - 6:871,965; adj

  1. primogênito
    1. de um ser humano ou animal
    2. de Cristo, o primogênito de toda a criação

πύργος
(G4444)
Ver ocorrências
pýrgos (poor'-gos)

4444 πυργος purgos

aparentemente da palavra primária (“burgo”); TDNT - 6:953,980; n m

torre

estrutura fortificada, de considerável altura, para repelir um ataque hostil ou para possibilitar a um vigia ver em todas as direções


σκορπίζω
(G4650)
Ver ocorrências
skorpízō (skor-pid'-zo)

4650 σκορπιζω skorpizo

aparentemente do mesmo que 4651 (da idéia de penetrar); TDNT - 7:418,1048; v

  1. espalhar
    1. daqueles que, afugentados, aterrorizados ou induzidos por outros impulsos, fogem em todas as direções
    2. jogar fora (o que os outros devem recolher para si mesmos), ou de alguém que dispensa bênçãos liberalmente

Σπανία
(G4681)
Ver ocorrências
Spanía (span-ee'-ah)

4681 σπανια Spania

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Espanha = “escassez”

  1. toda a península ao sul dos Pirineus

σπουδή
(G4710)
Ver ocorrências
spoudḗ (spoo-day')

4710 σπουδη spoude

de 4692; TDNT - 7:559,1069; n f

  1. afobação, com pressa
  2. ansiedade, diligência
    1. ansiedade em executar, promover, ou empenhar-se por algo
    2. fazer com toda diligência, interessar-se com muita seriedade

ταπεινόω
(G5013)
Ver ocorrências
tapeinóō (tap-i-no'-o)

5013 ταπεινοω tapeinoo

de 5011; TDNT - 8:1,1152; v

  1. tornar baixo, rebaixar
    1. aplainar, reduzir a um plano
    2. metáf. rebaixar à condição humilde, reduzir a circunstâncias mais pobres
      1. designar alguém a uma posição ou lugar mais baixo
      2. humilhar
      3. ser categorizado abaixo de outros que são honrados ou recompensados
      4. humilhar-se ou rebaixar-se por uma vida humilde
    3. abaixar, deprimir
      1. da alma que machuca o orgulho de alguém
      2. ter uma opinião modesta de si mesmo
      3. comportar-se de um modo modesto
      4. destituído de toda arrogância

τέλος
(G5056)
Ver ocorrências
télos (tel'-os)

5056 τελος telos

da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

  1. fim
    1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
    2. fim
      1. o último em uma sucessão ou série
      2. eterno
    3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
    4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

      taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

Sinônimos ver verbete 5941


τετράδιον
(G5069)
Ver ocorrências
tetrádion (tet-rad'-ee-on)

5069 τετραδιον tetradion

de um suposto derivado de tetras (jogo de quatro, de 5064); n n

  1. um quatérnion

    Uma guarda que consiste de quatro soldados (pois entre os romanos este era o número usual da guarda para a qual a custódia de cativos e prisioneiros era confiada; dois soldados eram confinados com o prisioneiro e dois mantiam guarda do lado de fora). Quatro quatérnions de soldados seriam usados para guardar alguém por toda a noite, um para cada vigília da noite.


τρέχω
(G5143)
Ver ocorrências
tréchō (trekh'-o)

5143 τρεχω trecho

aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

  1. correr
    1. de pessoas com pressa
    2. daqueles que correm numa pista de corrida
  2. metáf.
    1. de doutrina que se propaga rapidamente
    2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
    3. gastar as energias em executar ou realizar algo
    4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

τρόμος
(G5156)
Ver ocorrências
trómos (trom'-os)

5156 τρομος tromos

de 5141; n m

ato de tremer ou estremecer de medo

com medo e tremendo, usado para descrever a ansiedade de alguém que desconfia completamentede suas habilidades de satisfazer todas as solicitações, mas que religiosamente faz o melhor que pode para cumprir seu dever


υἱοθεσία
(G5206)
Ver ocorrências
huiothesía (hwee-oth-es-ee'-ah)

5206 υιοθεσια huiothesia

de um suposto composto de 5207 e um derivado de 5087; TDNT - 8:397,1206; n f

  1. adoção, adoção como filhos
    1. aquele relacionamento que Deus desejava estabelecer entre si mesmo e os israelitas em preferência a todas nações
    2. natureza e condição dos verdadeiros discípulos de Cristo, que ao receber o Espírito de Deus em suas almas, tornam-se filhos de Deus
    3. estado abençoado esperado na vida futura após a volta visível de Cristo do céu


υἱός
(G5207)
Ver ocorrências
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ὑπογραμμός
(G5261)
Ver ocorrências
hypogrammós (hoop-og-ram-mos')

5261 υπογραμμος hupogrammos

de um composto de 5259 e 1125; TDNT - 1:772,128; n m

cópia escrita, que inclue todas as letras do alfabeto, dada aos iniciantes como uma ajuda para aprender a desenhá-los

exemplo apresentado a alguém


ἁγνός
(G53)
Ver ocorrências
hagnós (hag-nos')

53 αγνος hagnos

do mesmo que 40; TDNT 1:122,19; adj

  1. respeitável, santo
  2. puro
    1. puro de sensualidades, casto, recatado
    2. puro de todas as faltas, imaculado
    3. limpo

Sinônimos ver verbete 5878


ἅπαξ
(G530)
Ver ocorrências
hápax (hap'-ax)

530 απαξ hapax

provavelmente de 537; TDNT - 1:381,64; adv

  1. uma vez
  2. uma vez por todas

φυλή
(G5443)
Ver ocorrências
phylḗ (foo-lay')

5443 φυλη phule

de 5453 (cf 5444); TDNT - 9:245,1280; n f

  1. tribo
    1. no NT, todas as pessoas que descendem de um dos doze filhos do patriarca Jacó

      nação, povo

Sinônimos ver verbete 5944


Χαναάν
(G5477)
Ver ocorrências
Chanaán (khan-ah-an')

5477 Ξανααν Chanaan

de origem hebraica 3667 כנען; n pr loc

Canaã = “baixada”

a terra de Canaã

num sentido restrito: a parte da Palestina localizada ao oeste do Jordão

no sentido mais amplo: toda a Palestina


()

Tempo - Perfeito

O Perfeito grego corresponde ao Perfeito na língua portuguesa, e descreve uma ação que é vista como tendo sido completada no passado, uma vez por todas, não necessitando ser repetida.

O último clamor de Jesus na cruz, TETELESTAI (“Está consumado!”), é um bom exemplo do Perfeito usado neste sentido. Em outras palavras, “[a expiação] foi totalmente realizada, de uma vez por todas.”

Certas formas verbais arcaicas em grego, tal como aquelas relacionadas com ver (ειδω) ou saber (οιδα), usarão o Perfeito de uma forma equivalente ao passado normal. Estes poucos casos são exceção à regra normal e não alteram a conotação normal do Perfeito descrita acima.


()

Modo - Subjunctivo

O Modo Subjuntivo é o modo de possibilidade e potencialidade. A ação descrita pode ou não ocorrer, dependendo das circunstâncias. Sentenças condicionais da terceira classe (“ean” + o subjuntivo) são todas deste tipo, assim como muitas ordens que seguem as orações condicionais de propósito, tais como aquelas que começam com “hina.”


()

5839 - Sinônimos

Ver Definição para doma 1390 Ver Definição para dosis 1394

Ver Definição para dorea 1431

Ver Definição para doron 1435

1390 refere-se ao dar ou a algo dado, cf. um dose médica. 1435 refere-se a um presente, ainda que nem sempre gratuito ou destituído da idéia de recompensa; 1431 difere de 1435 ao denotar um dom que é também uma gratuidade; daí, do dom de um soberano.

1394 é o que Deus confere como dono de todas as coisas.


()

5879 - Sinônimos de Sin.

Ver Definição para αμαρτια 266

Ver Definição para αμαρτημα 265 Ver Definição para ασεβεια 763

Ver Definição para παρακοη 3876

Ver Definição para ανομια 458

Ver Definição para παρανομια 3892

Ver Definição para παραβασις 3847

Ver Definição para παραπτωμα 3900

Ver Definição para αγνοημα 51 Ver Definição para ηττημα 2275 αμαρτια significou originalmente o que erra o alvo. Quando aplicado a algo moral, a idéia é similar: desvio do verdadeiro fim da vida, por isso, usado como um termo geral para pecado. Significa tanto o ato de pecar como o resultado, o pecado em si mesmo. αμαρτημα significa apenas o pecado em si mesmo, não o ato, em suas manifestações particulares como atos isolados de desobediência a lei divina. ασεβεια é incredulidade, irreligião positiva e ativa, condição de oposição direta a Deus. παρακοη é estritamente falha no ouvir, ou ouvir sem cuidado ou atênção. O pecado consiste em não ouvir quando Deus fala, bem como da desobediência ativa que geralmente segue.

ανομια é ilegalidade; desprezo da lei; condição ou ação não simplesmente ilegal, como a etimologia indica, mas contrária à lei. A lei é geralmente por implicação a lei mosaica. παρανομια occure apenas uma vez, 2Pe 2:16, e é praticamente equivalente a ανομια. παραβασις é transgressão, ato de ir além de algum limite determinado. É a transgressão de um mandamento identificável. Conseqüentemente significa mais que αμαρτια. παραπτωμα é usado com sentidos diferentes. Algumas vezes, num sentido mais brando, denotando erro, engano, falta; outras, significando transgressão, pecado voluntário.

αγνοημα ocorre apenas uma vez, Hb 9:7. Indica erro, pecado que de certa maneira é resultado da ignorância. ηττημα denota ser derrotado, vencido. Num sentido ético significa falha de responsabilidade, falta.

Todas estas diferentes palavras podem ocasionalmente, mas não normalmente, ser usadas simplesmente para descrever o mesmo ato de diferentes pontos de vista. O sentido fundamental destas palavras pode ser resumido na linguagem de Trench:

Pecado “pode ser definido como a perda de um alvo ou objetivo: é, então, αμαρτια ou αμαρτημα; o avanço sobre ou a transgressão de uma linha: é então παραβασις; a desobediência a uma voz: neste caso é παρακοη; a queda onde alguém deveria ter permanecido em pé: isto é παραπτωμα; ignorância daquilo que deveria ser conhecido: isto é αγνοημα; a redução daquilo que deveria ter sido feito em plena medida, que é ηττημα; a não observância de uma lei, que é ανομια ou παρανομια.”


()

5883 - Sinônimos de Oração.

Ver Definição para ευχη 2171

Ver Definição para προσευχη 4335

Ver Definição para δεησις 1162

Ver Definição para εντευξις 1783

Ver Definição para ευχαριστια 2169

Ver Definição para αιτημα 155 Ver Definição para ικετηρια 2428 ευχη, quando significa oração, tem aparentemente um significado geral.

προσευχη e δεησις são freqüentemente usadas junto. προσευχη restringe-se a oração a Deus, enquanto δεησις não tem tal restrição.

δεησις também se refere principalmente à oração por benefício particular, enquanto προσευχη é mais geral. O pensamento proeminente em εντευξις é o de audácia e liberdade de acesso a Deus. ευχαριστια é ação de graças, o agradecimento das misericórdias de Deus, principalmente em oração.

αιτημα, como δεησις, denota uma petição específica por algo particular

Em ικετηρια a atitude de humildade e deprecação em oração é especialmente enfatizada.

Todas estas palavras podem indicar, às vezes, não diferentes tipos de oração, mas a mesma oração vista de pontos de vista diferentes.


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5894 - Sabedoria, Conhecimento.

Ver Definição para σοφια 4678

Ver Definição para φρονησις 5428

Ver Definição para γνωσις 1108 Ver Definição para επιγνωσις 1922 σοφια é certamente a palavra superior de todas estas. É propriamente sabedoria.

Denota excelência mental no sentido mais alto e completo, expressando uma atitude bem como um ato da mente. Compreende conhecimento e implica bondade, que inclue o esforço pelos fins mais dignos, bem como o uso dos melhores meios para a sua realização. Nunca é atribuído a ninguém exceto Deus e boas pessoas, a não ser em sentido claramente irônico.

φρονησις é um termo médio, algumas vezes tendo um significado quase tão alto quanto σοφια, algumas vezes muito inferior. Significa prudência, inteligência, uma adaptação hábil dos meios para o fim desejado, o fim, contudo, não sendo necessariamente um bem.

γνωσις é conhecimento, experiência, o entendimento dos fatos ou das verdades, ou mais visão, discernimento.

επιγνωσις tem um significado intensivo quando comparado com γνωσις, É um conhecimento mais profundo, mais claro, mais completo. O verbo επιγινωσκω tem a mesma força intensiva quando comparado com γινωσκω.


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5897 - Assembléia, Igreja.

Ver Definição para συναγωγη 4864 Ver Definição para εκκλησια 1577

Ver Definição para πανηγυρις 3831

De acordo com sua derivação, συναγωγη é simplesmente uma assembléia, uma massa de pessoas reunidas; εκκλησια é uma palavra mais restrita, também uma assembléia, mas que inclue somente aqueles especialmente reunidos dentre uma enorme multidão, para a transação de negócio.

εκκλησια usualmente denota uma associação algo mais seleta que συναγωγη. Um uso significante de εκκλησια em estrita harmonia com sua derivação era comum entre os gregos. Era sua palavra comum, numa cidade grega livre, para a assembléia legal de todos aqueles que possuíam o direito de cidadão, para a discussão de assuntos públicos. Eram chamados dentre a população toda, “uma porção selecionada dela, que não incluía a massa, nem estrangeiros, nem ainda aqueles que tinham perdido seu direito cívico” (Trench).

συναγωγη era, antes dos tempos do N.T., apropriada para designar uma sinagoga, uma assembléia judaica para adoração, distinta do Templo, em cujo sentido é usado no N.T. Provavelmente por esta razão, e também por sua grande aptidão etimológica inerente, εκκλησια é a palavra tomada para designar igreja cristã, uma associação de crentes que se encontram para adorar. Estas palavras, no entanto, são algumas vezes usadas no N.T. num sentido não técnico

πανηγυρις, ocorrendo apenas em Hb 12:23, difere de ambas, denotando uma assembléia solene para regozijo festivo.


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5911 - Fazer.

Ver definição de ποιεω 4160

Ver definição de πρασσω 4238

Estas palavras são freqüentemente usadas de modo permutável, mas em muitos casos uma distinção pode ser feita. ποιεω refere-se mais ao objeto e fim de um ato, πρασσω antes dos meios pelos quais o objeto é alcançado. Por esta razão, enquanto ποιεω significa executar, πρασσω pode significar nada mais que meramente ocupar-se com. ποιεω freqüentemente significa fazer algo de uma vez por todas, πρασσω fazer contínua ou repetidamente. Destas distinções conclui-se que ποιεω, sendo no geral a palavra superior, é mais freq:entemente usada de fazer o bem, πρασσω mais freqüentemente de praticar o mal.


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5925 - Difícil, Austero.

Ver definição de αυστηρος 840 Ver definição de σκληρος 4642 αυστηρος não tem necessariamente um sentido desfavorável. É bem representado pela palavra αυστερο; significa alguém que é sério e severo, estrito em seus caminhos, oposto a toda leviandade. Por implicação, pode ter o sentido desfavorável de dureza ou tristeza.

σκληρος tem sempre um sentido desfavorável. Indica alguém que é descortês, intratável, duro e difícil. Carrega a implicação de desumanidade.


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5927 - Povo, Nação.

Ver definição de λαος 2992

Ver definição de εθνος 1484

Ver definição de δημος 1218 Ver definição de οχλος 3793 λαος palavra geralmente limitada para referir-se ao povo escolhido, Israel.

εθνος no singular, é um termo geral para nação, aplicado a qualquer nação, até aos judeus. No plural, ordinariamente denota toda a humanidade à parte dos judeus e em contraste com eles, os gentios.

δημος povo, especialmente organizado e unido, e que exerce seus direitos como cidadão.

οχλος é uma multidão, uma multidão desorganizada, especialmente composta daqueles que não tem os direitos e privilégios de cidadões livres.


ἀποκτείνω
(G615)
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apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

ἀρχιερεύς
(G749)
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archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

ἀρχισυνάγωγος
(G752)
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archisynágōgos (ar-khee-soon-ag'-o-gos)

752 αρχισυναγωγος archisunagogos

de 746 e 4864; TDNT - 6:844,1107; n m

  1. líder da sinagoga. Era seu dever selecionar os leitores ou mestres na sinagoga, examinar os discursos dos oradores públicos, e ver que todas as coisas fossem feitas com decência e e de acordo com o costume ancestral

Ἀδάμ
(G76)
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Adám (ad-am')

76 Αδαμ Adam

De origem hebráica 121 אדם; TDNT 1:141,21; n pr m

Adão = “a terra vermelha”

  1. Adão, o primeiro homem, o pai de toda a humanidade

αὐτάρκεια
(G841)
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autárkeia (ow-tar'-ki-ah)

841 αυταρκεια autarkeia

de 842; TDNT - 1:466,78; n f

  1. uma condição de vida ideal, em que nenhuma ajuda ou apoio são necessários
  2. estar suprido de todas as necessidades para a vida
  3. um espírito contente com a sua sorte ou porção, contentamento

ἀφίημι
(G863)
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aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

Ἀχαΐα
(G882)
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Achaḯa (ach-ah-ee'-ah)

882 Αχαια Achaia

de derivação incerta; n pr loc

Acaia = “transtorno”

  1. num sentido restrito, a região marítima ao norte do Peloponeso
  2. num sentido mais amplo, uma província romana que incluía toda a Grécia com exceção da Tessália

אָדֹון
(H113)
Ver ocorrências
ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

בְּצַלְאֵל
(H1212)
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Bᵉtsalʼêl (bets-al-ale')

01212 בצלאל B etsal’el̂

provavelmente procedente de 6738 e 410 com um prefixo preposicional; n pr m Bezalel = “à sombra (i.e. proteção) de Deus”

  1. filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira e pedra e um dos arquitetos do tabernáculo
  2. um israelita, um dos filhos de Paate-Moabe, na época de Esdras, o qual havia casado com uma esposa estrangeira

אֲדָמָה
(H127)
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ʼădâmâh (ad-aw-maw')

0127 אדמה ’adamah

procedente de 119; DITAT - 25b; n f

  1. terra, solo
    1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
    2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
    3. terra (para edificação e construção em geral)
    4. o solo como a superfície visível da terra
    5. terra, território, país
    6. toda terra habitada
    7. cidade em Naftali

בְּרַם
(H1297)
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bᵉram (ber-am')

01297 ברם b eram̂ (aramaico)

talvez procedente de 7313 com um prefixo preposicional; DITAT - 2642; adv

  1. somente, todavia, mas

הֹר
(H2023)
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Hôr (hore)

02023 הר Hor

outra forma de 2022; n pr loc

Hor = “montanha”

  1. a montanha na qual Arão morreu; situada no lado oriental do vale do Arabá, o mais alto de toda a cadeia de montanhas de arenito em Edom; no seu lado oriental está a cidade antiga de Petra
  2. a montanha identificada como um dos marcos da fronteira do norte da terra que os filhos de Israel estavam prestes a conquistar; localizada no Líbano

אֶחָד
(H259)
Ver ocorrências
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

כֹּל
(H3606)
Ver ocorrências
kôl (kole)

03606 כל kol (aramaico)

correspondente a 3605; DITAT - 2789; n m

  1. todo, tudo, a totalidade
    1. a totalidade de, tudo
    2. todo, toda, todos, todas, nenhum

כׇּל־חֹזֶה
(H3626)
Ver ocorrências
Kol-Chôzeh (kol-kho-zeh')

03626 כל חזה Kol-Chozeh

procedente de 3605 e 2374; n pr m Col-Hozé = “toda visão”

  1. pai de um reparador dos muros de Jerusalém durante a época de Neemias

פָּארָן
(H6290)
Ver ocorrências
Pâʼrân (paw-rawn')

06290 פארן Pa’ran

procedente de 6286; DITAT - 1728; n. pr. loc. Parã = “lugar de cavernas”

  1. região desértica que tem como limites a Palestina ao norte, o deserto de Etã a oeste, o deserto do Sinai ao sul, e o vale do Arabá a leste; o êxodo se deu por esta região e provavelmente todas as 18 paradas foram nessa região

פָּרַס
(H6539)
Ver ocorrências
Pâraç (paw-ras')

06539 פרס Parac

de origem estrangeira; DITAT - 1820; n. pr. terr./pessoa

Pérsia = “puro” ou “esplêndido”

  1. o império persa; compreendia o território desde a Índia, ao leste, até o Egito e Trácia, no oeste, e incluía, além de porções da Europa e da África, toda a Ásia ocidental entre o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio e o Iaxartes ao norte, o deserto da Arábia, o golfo Pérsico e o oceano Índico no sul
    1. a Pérsia propriamente dita era limitada a oeste pelo Susiana ou Elão, ao norte pela Média, ao sul pelo golfo Pérsico e a leste pela Carmânia persa = ver Pérsia “puro” ou “esplêndido”
  2. o povo do império persa

פָּרַס
(H6540)
Ver ocorrências
Pâraç (paw-ras')

06540 פרס Parac (aramaico)

corresponde a 6539; n. pr. terr./povo; Persia = “puro” ou “esplêndido”

  1. o império persa; compreendia o território desde a Índia no leste até o Egito e Trácia no oeste, e incluía, além de porções da Europe e da África, toda a Ásia ocidental entre o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio e o Iaxartes no norte, o deserto da Arábia, o golfo Pérsico e o oceano Índico no sul
    1. a Pérsia propriamente dita era limitada a oeste pelo Susiana ou Elão, ao norte pela Média, ao sul pelo golfo Pérsico e a leste pela Caramânia persa = ver Pérsia “puro” ou “esplêndido”
  2. o povo do império persa

צָבָא
(H6635)
Ver ocorrências
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

אֶרֶץ
(H776)
Ver ocorrências
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

תִּפְסַח
(H8607)
Ver ocorrências
Tiphçach (tif-sakh')

08607 תפסח Tiphcach

procedente de 6452; n. pr. l. Tifsa = “cruzar”

  1. um lugar no limite nordeste do império de Salomão; localizado às margens do rio Eufrates
  2. um lugar no reino do Norte (Israel) que o rei Menaém atacou e onde rasgou o ventre de todas as mulheres grávidas
    1. pode ser o mesmo que 1