Enciclopédia de Romanos 5:1-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 5: 1

Versão Versículo
ARA Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
ARC SENDO pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
TB Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
BGB Δικαιωθέντες οὖν ἐκ πίστεως εἰρήνην ⸀ἔχομεν πρὸς τὸν θεὸν διὰ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ,
BKJ Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
LTT Havendo nós, pois, sido declarados justificados em- decorrência- da nossa fé, então paz temos 1046 para com Deus por- ação- do nosso Senhor Jesus Cristo,
BJ2 Tendo sido, pois, justificados pela fé, estamos[n] em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo,
VULG Justificati ergo ex fide, pacem habeamus ad Deum per Dominum nostrum Jesum Christum :

rm 5: 2

Versão Versículo
ARA por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
ARC Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
TB por quem igualmente temos obtido nossa entrada, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.
BGB δι’ οὗ καὶ τὴν προσαγωγὴν ἐσχήκαμεν τῇ πίστει εἰς τὴν χάριν ταύτην ἐν ᾗ ἑστήκαμεν, καὶ καυχώμεθα ἐπ’ ἐλπίδι τῆς δόξης τοῦ θεοῦ·
BKJ pelo qual também temos acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos regozijamos na esperança da glória de Deus.
LTT Por- operação- de o Qual também temos tido o acesso, através de A Fé 1047, para dentro desta graça, na qual temos estado firmes e estamos nos regozijando ① (apoiados) sobre a esperança da glória de Deus.
BJ2 por quem tivemos acesso, pela fé, a esta graça,[o] na qual estamos firmes e nos gloriamos na esperança[p] da glória de Deus.
VULG per quem et habemus accessum per fidem in gratiam istam, in qua stamus, et gloriamur in spe gloriæ filiorum Dei.

rm 5: 3

Versão Versículo
ARA E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
ARC E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
TB E não só isso, mas também nos gloriemos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz fortaleza;
BGB οὐ μόνον δέ, ἀλλὰ καὶ ⸀καυχώμεθα ἐν ταῖς θλίψεσιν, εἰδότες ὅτι ἡ θλῖψις ὑπομονὴν κατεργάζεται,
BKJ E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
LTT E não somente isto, mas também nos estamos gloriando nas (nossas) aflições; tendo nós sabido que a aflição produz a paciência,
BJ2 E não é só. Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança,
VULG Non solum autem, sed et gloriamur in tribulationibus : scientes quod tribulatio patientiam operatur :

rm 5: 4

Versão Versículo
ARA e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
ARC E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
TB e a fortaleza, experiência;
BGB ἡ δὲ ὑπομονὴ δοκιμήν, ἡ δὲ δοκιμὴ ἐλπίδα.
BKJ e a paciência a experiência, e a experiência a esperança;
LTT E a paciência produz a experiência- e- comprovação, e a experiência- e- comprovação produz a esperança.
BJ2 a perseverança uma virtude comprovada, a virtude comprovada a esperança.
VULG patientia autem probationem, probatio vero spem,

rm 5: 5

Versão Versículo
ARA Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
ARC E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
TB e a experiência, esperança; e a esperança não envergonha, porque o amor de Deus tem sido derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado.
BGB ἡ δὲ ἐλπὶς οὐ καταισχύνει· ὅτι ἡ ἀγάπη τοῦ θεοῦ ἐκκέχυται ἐν ταῖς καρδίαις ἡμῶν διὰ πνεύματος ἁγίου τοῦ δοθέντος ἡμῖν.
BKJ e a esperança não nos envergonha, porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que é dado a nós.
LTT Ora, a esperança não faz ser envergonhado, porquanto o amor de 1048 Deus tem sido derramado- para- fora, para dentro dos nossos corações, por- ação- de o Espírito Santo, Aquele (Espírito) havendo sido dado a nós.
BJ2 E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus[q] foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.[r]
VULG spes autem non confundit : quia caritas Dei diffusa est in cordibus nostris per Spiritum Sanctum, qui datus est nobis.

rm 5: 6

Versão Versículo
ARA Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
ARC Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
TB Quando nós ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios.
BGB ⸂Ἔτι γὰρ⸃ Χριστὸς ὄντων ἡμῶν ἀσθενῶν ⸀ἔτι κατὰ καιρὸν ὑπὲρ ἀσεβῶν ἀπέθανεν.
BKJ Porque estando nós ainda sem força, Cristo, a seu tempo, morreu pelos ímpios.
LTT Porque, enquanto estando nós ainda fracos, o Cristo, segundo o tempo apontado, para- benefício- e- em- lugar- dos ímpios morreu.
BJ2 Foi, com efeito, quando ainda éramos fracos que Cristo, no tempo marcado, morreu pelos ímpios. -
VULG Ut quid enim Christus, cum adhuc infirmi essemus, secundum tempus, pro impiis mortuus est ?

rm 5: 7

Versão Versículo
ARA Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
ARC Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
TB Apenas morrerá alguém por um justo; pois pelo bom é possível que alguém até se atreva a morrer;
BGB μόλις γὰρ ὑπὲρ δικαίου τις ἀποθανεῖται· ὑπὲρ γὰρ τοῦ ἀγαθοῦ τάχα τις καὶ τολμᾷ ἀποθανεῖν·
BKJ Pois dificilmente alguém morrerá por um homem justo; talvez alguém ouse morrer pelo homem bom.
LTT Porque difícil- e- raramente (ocorrerá que), para- benefício- e- em- lugar- de um justo, algum homem morrerá (pois para- benefício- e- em- lugar- do bom talvez algum homem até mesmo ousa morrer),
BJ2 Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. -
VULG vix enim pro justo quis moritur : nam pro bono forsitan quis audeat mori.

rm 5: 8

Versão Versículo
ARA Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
ARC Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
TB mas Deus prova o seu amor para conosco em que, quando éramos ainda pecadores, morreu Cristo por nós.
BGB συνίστησιν δὲ τὴν ἑαυτοῦ ἀγάπην εἰς ἡμᾶς ὁ θεὸς ὅτι ἔτι ἁμαρτωλῶν ὄντων ἡμῶν Χριστὸς ὑπὲρ ἡμῶν ἀπέθανεν.
BKJ Mas Deus demonstra o seu amor para conosco, em que sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
LTT Deus, porém, apresenta- enaltecendo- junto (a Si, para admirarmos e gozarmos a companhia) 1049 o Seu próprio amor para conosco, em que, (enquanto) ainda pecadores sendo nós, o Cristo, para- benefício- e- em- lugar- de ① nós, morreu.
BJ2 Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores.
VULG Commendat autem caritatem suam Deus in nobis : quoniam cum adhuc peccatores essemus, secundum tempus,

rm 5: 9

Versão Versículo
ARA Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
ARC Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
TB Ora, muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
BGB πολλῷ οὖν μᾶλλον δικαιωθέντες νῦν ἐν τῷ αἵματι αὐτοῦ σωθησόμεθα δι’ αὐτοῦ ἀπὸ τῆς ὀργῆς.
BKJ Portanto, muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, nós seremos salvos da ira por ele.
LTT Muito mais, pois, havendo nós sido agora declarados justificados dentro de o Seu sangue, 1050 seremos salvos por- ação- dEle (o Cristo), para- longe- da ira (de Deus).
BJ2 Quanto mais, então, agora, justificados por seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
VULG Christus pro nobis mortuus est : multo igitur magis nunc justificati in sanguine ipsius, salvi erimus ab ira per ipsum.

rm 5: 10

Versão Versículo
ARA Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;
ARC Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
TB Se, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido reconciliados, seremos salvos pela sua vida;
BGB εἰ γὰρ ἐχθροὶ ὄντες κατηλλάγημεν τῷ θεῷ διὰ τοῦ θανάτου τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ, πολλῷ μᾶλλον καταλλαγέντες σωθησόμεθα ἐν τῇ ζωῇ αὐτοῦ·
BKJ Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
LTT Porque se nós, enquanto ainda inimigos sendo, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de o Seu Filho, muito mais agora, havendo nós sido reconciliados, seremos salvos dentro de a vida dEle (o Cristo).
BJ2 Pois se quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho, muito mais agora, uma vez reconciliados, seremos salvos por sua vida.
VULG Si enim cum inimici essemus, reconciliati sumus Deo per mortem filii ejus : multo magis reconciliati, salvi erimus in vita ipsius.

rm 5: 11

Versão Versículo
ARA e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.
ARC E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
TB e não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem agora temos recebido reconciliação.
BGB οὐ μόνον δέ, ἀλλὰ καὶ καυχώμενοι ἐν τῷ θεῷ διὰ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ, δι’ οὗ νῦν τὴν καταλλαγὴν ἐλάβομεν.
BKJ E não somente isto, mas também nos regozijamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora recebemos a reconciliação.
LTT E não somente isto, mas também nos estamos regozijando ① em Deus através do nosso Senhor Jesus Cristo, por- ação- de Quem, agora, a expiação- com- reconciliação havemos recebido ②.
BJ2 E não é só. Mas nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora recebemos a reconciliação.
VULG Non solum autem : sed et gloriamur in Deo per Dominum nostrum Jesum Christum, per quem nunc reconciliationem accepimus.

rm 5: 12

Versão Versículo
ARA Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.
ARC Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
TB Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, visto que todos pecaram;
BGB Διὰ τοῦτο ὥσπερ δι’ ἑνὸς ἀνθρώπου ἡ ἁμαρτία εἰς τὸν κόσμον εἰσῆλθεν καὶ διὰ τῆς ἁμαρτίας ὁ θάνατος, καὶ οὕτως εἰς πάντας ἀνθρώπους ὁ θάνατος διῆλθεν ἐφ’ ᾧ πάντες ἥμαρτον—
BKJ Portanto, como por um homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram;
LTT Por causa disso, do mesmo modo como por- operação- de exatamente um homem (Adão) o pecado para dentro do mundo entrou e, através do pecado, entrou a morte 1051, também assim, para dentro de todos os homens, a morte veio- através- espalhando-se, em que ① todos pecaram.
BJ2 Eis porque, como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte,[t] e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram[u]...
VULG Propterea sicut per unum hominem peccatum in hunc mundum intravit, et per peccatum mors, et ita in omnes homines mors pertransiit, in quo omnes peccaverunt.

rm 5: 13

Versão Versículo
ARA Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.
ARC Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
TB pois até a Lei o pecado estava no mundo, mas não é imputado o pecado quando não há lei.
BGB ἄχρι γὰρ νόμου ἁμαρτία ἦν ἐν κόσμῳ, ἁμαρτία δὲ οὐκ ἐλλογεῖται μὴ ὄντος νόμου,
BKJ (porque até a lei, o pecado estava no mundo; mas o pecado não é imputado quando não há lei.
LTT (Porque, até à vinda da Lei, o pecado também estava no mundo. Mas (porventura) o pecado não é imputado, não havendo lei? 1052
BJ2 Pois até a Lei havia pecado no mundo; o pecado, porém, não é levado em conta quando não existe lei.
VULG Usque ad legem enim peccatum erat in mundo : peccatum autem non imputabatur, cum lex non esset.

rm 5: 14

Versão Versículo
ARA Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.
ARC No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
TB Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, ainda sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é tipo daquele que havia de vir.
BGB ἀλλὰ ἐβασίλευσεν ὁ θάνατος ἀπὸ Ἀδὰμ μέχρι Μωϋσέως καὶ ἐπὶ τοὺς μὴ ἁμαρτήσαντας ἐπὶ τῷ ὁμοιώματι τῆς παραβάσεως Ἀδάμ, ὅς ἐστιν τύπος τοῦ μέλλοντος.
BKJ No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até mesmo sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
LTT Todavia, reinou a morte desde Adão até Moisés, (reinando) até mesmo sobre aqueles não havendo pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual (Adão) é figura dAquele (Jesus) que está vindo.
BJ2 Todavia, a morte imperou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram de modo semelhante à transgressão de Adão, que é figura[v] daquele que devia vir...
VULG Sed regnavit mors ab Adam usque ad Moysen etiam in eos qui non peccaverunt in similitudinem prævaricationis Adæ, qui est forma futuri.

rm 5: 15

Versão Versículo
ARA Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.
ARC Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é dum só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
TB Mas não é assim o dom como a ofensa; porque, se pela ofensa de um só morreram todos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para com todos.
BGB Ἀλλ’ οὐχ ὡς τὸ παράπτωμα, οὕτως καὶ τὸ χάρισμα· εἰ γὰρ τῷ τοῦ ἑνὸς παραπτώματι οἱ πολλοὶ ἀπέθανον, πολλῷ μᾶλλον ἡ χάρις τοῦ θεοῦ καὶ ἡ δωρεὰ ἐν χάριτι τῇ τοῦ ἑνὸς ἀνθρώπου Ἰησοῦ Χριστοῦ εἰς τοὺς πολλοὺς ἐπερίσσευσεν.
BKJ Mas o dom gratuito também não é como a transgressão. Porque, se pela transgressão de um morreram muitos, muito mais abundou a graça de Deus para os muitos, e o dom pela graça de um homem: Jesus Cristo.
LTT Mas não como a ofensa assim também é o dom- gratuito. Porque se, pela ofensa do exatamente um (Adão), os muitos morreram, muito mais a graça de Deus (e o dom- gratuito 1053 dentro da graça a qual # é do exatamente um Homem, Jesus Cristo), para os muitos abundou.
BJ2 Entretanto, não acontece com o dom o mesmo que com a falta. Se pela falta de um só todos[x] morreram, com quanto maior profusão a graça de Deus e o dom gratuito de um só homem, Jesus Cristo, se derramaram sobre todos.
VULG Sed non sicut delictum, ita et donum : si enim unius delicto multi mortui sunt : multo magis gratia Dei et donum in gratia unius hominis Jesu Christi in plures abundavit.

rm 5: 16

Versão Versículo
ARA O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.
ARC E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
TB A dádiva não é como por um só que pecou; porque o julgamento veio, na verdade, de uma só ofensa, para a condenação; mas o dom veio de muitas ofensas, para a justificação.
BGB καὶ οὐχ ὡς δι’ ἑνὸς ἁμαρτήσαντος τὸ δώρημα· τὸ μὲν γὰρ κρίμα ἐξ ἑνὸς εἰς κατάκριμα, τὸ δὲ χάρισμα ἐκ πολλῶν παραπτωμάτων εἰς δικαίωμα.
BKJ E não foi assim o dom como transgressão, por um só que pecou. Porque o juízo veio por uma transgressão, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas transgressões para justificação.
LTT E não como o foi por- operação- de exatamente um, havendo ele pecado, assim é o dom: porque o julgamento, em verdade, é proveniente- de- dentro- de exatamente um homem (Adão), para condenação; o dom gratuito, porém, é dado em razão de muitas ofensas, para declaração- de- justificação.
BJ2 Também não acontece com o dom como aconteceu com o pecado de um só que pecou: porque o julgamento de um resultou em condenação, ao passo que a graça, a partir de numerosas faltas, resultou em justificação.
VULG Et non sicut per unum peccatum, ita et donum. Nam judicium quidem ex uno in condemnationem : gratia autem ex multis delictis in justificationem.

rm 5: 17

Versão Versículo
ARA Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.
ARC Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só ? Jesus Cristo.
TB Se pela ofensa de um só reinou por ele a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, que é Jesus Cristo.
BGB εἰ γὰρ τῷ τοῦ ἑνὸς παραπτώματι ὁ θάνατος ἐβασίλευσεν διὰ τοῦ ἑνός, πολλῷ μᾶλλον οἱ τὴν περισσείαν τῆς χάριτος καὶ τῆς δωρεᾶς τῆς δικαιοσύνης λαμβάνοντες ἐν ζωῇ βασιλεύσουσιν διὰ τοῦ ἑνὸς Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Porque, se pela transgressão de um homem, a morte reinou por meio de um, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por meio de um, Jesus Cristo).
LTT Porque, se pela ofensa do exatamente um (homem), a morte reinou por- operação- do exatamente um (homem), muito mais aqueles que estão recebendo a abundância da graça e do dom- gratuito da justiça reinarão em vida por- operação- deste outro exatamente um (homem),, (a saber,) Jesus Cristo).
BJ2 Se, com efeito, pela falta de um só a morte imperou através deste único homem, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo.
VULG Si enim unius delicto mors regnavit per unum : multo magis abundantiam gratiæ, et donationis, et justitiæ accipientes, in vita regnabunt per unum Jesum Christum.

rm 5: 18

Versão Versículo
ARA Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.
ARC Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
TB Assim, pois, como por uma só ofensa veio o julgamento sobre todos os homens, para a condenação, assim também por um só ato de justiça veio o julgamento sobre todos os homens para a justificação da vida.
BGB Ἄρα οὖν ὡς δι’ ἑνὸς παραπτώματος εἰς πάντας ἀνθρώπους εἰς κατάκριμα, οὕτως καὶ δι’ ἑνὸς δικαιώματος εἰς πάντας ἀνθρώπους εἰς δικαίωσιν ζωῆς·
BKJ Portanto, assim como pela transgressão de um veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também pela justiça de um veio o dom gratuito sobre todos os homens para justificação de vida.
LTT Assim, pois, como através de exatamente uma ofensa julgamento veio sobre todos os homens, para condenação, assim também, pela justiça de exatamente um, o dom gratuito chegou 1054 para todos os homens, para declaração- de- justificação de vida ①.
BJ2 Por conseguinte, assim como pela falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só, resultou para todos os homens justificação que traz a vida.
VULG Igitur sicut per unius delictum in omnes homines in condemnationem : sic et per unius justitiam in omnes homines in justificationem vitæ.

rm 5: 19

Versão Versículo
ARA Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.
ARC Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
TB Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só todos serão constituídos justos.
BGB ὥσπερ γὰρ διὰ τῆς παρακοῆς τοῦ ἑνὸς ἀνθρώπου ἁμαρτωλοὶ κατεστάθησαν οἱ πολλοί, οὕτως καὶ διὰ τῆς ὑπακοῆς τοῦ ἑνὸς δίκαιοι κατασταθήσονται οἱ πολλοί.
BKJ Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
LTT Porque como, através da desobediência do exatamente um homem (Adão), pecadores foram feitos os muitos, assim também, através da obediência deste outro exatamente um (Jesus Cristo), justos serão feitos os muitos 1055.
BJ2 De modo que, como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos.[z]
VULG Sicut enim per inobedientiam unius hominis, peccatores constituti sunt multi : ita et per unius obeditionem, justi constituentur multi.

rm 5: 20

Versão Versículo
ARA Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
ARC Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
TB Sobreveio a Lei para que abundasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
BGB νόμος δὲ παρεισῆλθεν ἵνα πλεονάσῃ τὸ παράπτωμα· οὗ δὲ ἐπλεόνασεν ἡ ἁμαρτία, ὑπερεπερίσσευσεν ἡ χάρις,
BKJ Além disso, veio a lei, para que a transgressão abundasse; mas onde o pecado abundou, superabundou a graça;
LTT A Lei, porém, chegou ao lado, a fim de que a ofensa aumente- sobressaia. Onde, porém, abundou 1056 o pecado, ai superabundou a graça,
BJ2 Ora, a Lei[a] interveio para que avultasse a falta; mas onde avultou o pecado, a graça superabundou,
VULG Lex autem subintravit ut abundaret delictum. Ubi autem abundavit delictum, superabundavit gratia :

rm 5: 21

Versão Versículo
ARA a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
ARC Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
TB para que, assim como reinou o pecado na morte, assim também reine a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
BGB ἵνα ὥσπερ ἐβασίλευσεν ἡ ἁμαρτία ἐν τῷ θανάτῳ, οὕτως καὶ ἡ χάρις βασιλεύσῃ διὰ δικαιοσύνης εἰς ζωὴν αἰώνιον διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ κυρίου ἡμῶν.
BKJ para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
LTT A fim de que, assim como reinou o pecado para a morte ①, assim também a graça reine, através da justiça, para dentro da vida eterna, por- ação- de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
BJ2 para que, como imperou o pecado na morte, assim também imperasse a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor.
VULG ut sicut regnavit peccatum in mortem : ita et gratia regnet per justitiam in vitam æternam, per Jesum Christum Dominum nostrum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:1

Jó 21:21 Porque, que prazer teria na sua casa depois de si, cortando-se-lhe o número dos seus meses?
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Salmos 122:6 Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam.
Isaías 27:5 Ou que se apodere da minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.
Isaías 32:17 E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre.
Isaías 54:13 E todos os teus filhos serão discípulos do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante.
Isaías 55:12 Porque, com alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão palmas.
Isaías 57:19 Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei.
Habacuque 2:4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
Zacarias 6:13 Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e levará a glória, e assentar-se-á, e dominará no seu trono, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos.
Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
Lucas 10:5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
Lucas 19:38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:22 isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
Romanos 3:26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
Romanos 3:30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão,
Romanos 4:5 Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
Romanos 4:24 mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor,
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 5:18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Romanos 10:10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Romanos 10:15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
Romanos 14:17 porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 15:33 E o Deus de paz seja com todos vós. Amém!
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:11 E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
Gálatas 3:25 Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
Gálatas 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Tiago 2:23 e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:2

Êxodo 33:18 Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Salmos 16:9 Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Salmos 17:15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Provérbios 14:32 Pela sua malícia, será lançado fora o ímpio, mas o justo até na sua morte tem esperança.
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 10:7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
João 10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Romanos 8:24 Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
Romanos 8:30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Romanos 14:4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
II Coríntios 3:18 Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
Efésios 2:18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
Efésios 3:12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
Efésios 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
Apocalipse 21:11 E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:4 E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:3

Mateus 5:10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
Lucas 21:19 Na vossa paciência, possuí a vossa alma.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Filipenses 1:29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Hebreus 12:10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 3:14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
I Pedro 4:16 mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:4

Josué 10:24 E sucedeu que, sendo trazidos aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel e disse aos capitães da gente de guerra, que com eles foram: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram e puseram os seus pés sobre os seus pescoços.
I Samuel 17:34 Então, disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e vinha um leão ou um urso e tomava uma ovelha do rebanho,
Salmos 27:2 Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram.
Salmos 42:4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Salmos 71:14 Mas eu esperarei continuamente e te louvarei cada vez mais.
Salmos 71:18 Agora, também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 4:8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
II Coríntios 6:9 como desconhecidos, mas sendo bem-conhecidos; como morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:5

Jó 27:8 Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma?
Salmos 22:4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
Salmos 119:116 Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.
Isaías 28:15 Porquanto dizeis: Fizemos concerto com a morte e com o inferno fizemos aliança; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio e debaixo da falsidade nos escondemos.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 45:16 Envergonhar-se-ão e também se confundirão todos; cairão juntamente na afronta os que fabricam imagens.
Isaías 49:23 E os reis serão os teus aios, e as suas princesas, as tuas amas; diante de ti, se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés, e saberás que eu sou o Senhor e que os que confiam em mim não serão confundidos.
Jeremias 17:5 Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Mateus 22:36 Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Romanos 8:14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
I Coríntios 8:3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
II Coríntios 1:22 o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
II Coríntios 3:18 Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 3:16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
I João 4:19 Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:6

Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Lamentações de Jeremias 1:6 E da filha de Sião foi-se toda a sua glória; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham sem força na frente do perseguidor. Zain.
Ezequiel 16:4 E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água, para tua purificação, nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas.
Daniel 11:15 E o rei do Norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do Sul não poderão subsistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força que possa subsistir.
Romanos 4:5 Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
Romanos 4:25 o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 5:8 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 11:26 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Colossenses 2:13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
I Tessalonicenses 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
I Timóteo 1:9 sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,
Tito 2:12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Hebreus 9:26 Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
II Pedro 2:5 e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Judas 1:18 os quais vos diziam que, no último tempo, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:7

II Samuel 18:3 Porém o povo disse: Não sairás, porque, se formos obrigados a fugir, não porão o coração em nós; e, ainda que metade de nós morra, não porão o coração em nós, porque ainda, tais como nós somos, ajuntarás dez mil; melhor será, pois, que da cidade nos sirvas de socorro.
II Samuel 18:27 Disse mais a sentinela: Vejo o correr do primeiro, que parece ser o correr de Aimaás, filho de Zadoque. Então, disse o rei: Este é homem de bem e virá com boas novas.
II Samuel 23:14 Davi estava, então, num lugar forte, e a guarnição dos filisteus estava, então, em Belém.
Salmos 112:5 Bem irá ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
João 15:13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Atos 11:24 Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
Romanos 16:4 os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:8

Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 15:13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Romanos 4:25 o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
I Timóteo 1:16 Mas, por isso, alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:9

João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 3:24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 8:30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:10

Levítico 6:30 Porém nenhuma oferta pela expiação de pecado, cujo sangue se traz à tenda da congregação, para expiar no santuário, se comerá; no fogo será queimada.
II Crônicas 29:24 E os sacerdotes os mataram e, com o seu sangue, fizeram expiação do pecado sobre o altar, para reconciliar a todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e sacrifício pelo pecado por todo o Israel.
Ezequiel 45:20 Assim também farás no sétimo dia do mês, por causa dos que erram e por causa dos símplices; assim, expiareis a casa.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
João 5:26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 6:57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá por mim.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Romanos 11:28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.
II Coríntios 4:10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Efésios 2:16 e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:11

I Samuel 2:1 Então, orou Ana e disse: O meu coração exulta no Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Salmos 32:11 Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.
Salmos 43:4 Então, irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Salmos 104:34 A minha meditação a seu respeito será suave; eu me alegrarei no Senhor.
Salmos 149:2 Alegre-se Israel naquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Lucas 1:46 Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 6:50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 11:15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Gálatas 4:9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Filipenses 3:1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
Colossenses 2:6 Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:12

Gênesis 2:17 mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis 3:6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Gênesis 3:19 No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.
Gênesis 3:22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
Salmos 51:5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Ezequiel 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 5:14 No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
I Coríntios 15:21 Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
Tiago 1:15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Tiago 3:2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:13

Gênesis 4:7 Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
Gênesis 6:5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 6:11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
Gênesis 8:21 E o Senhor cheirou o suave cheiro e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz.
Gênesis 13:13 Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor.
Gênesis 18:20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Gênesis 19:4 E, antes que se deitassem, cercaram a casa os varões daquela cidade, os varões de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros.
Gênesis 19:32 Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai.
Gênesis 19:36 E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.
Gênesis 38:7 Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do Senhor, pelo que o Senhor o matou.
Gênesis 38:10 E o que fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
I Coríntios 15:56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
I João 3:4 Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o pecado é iniquidade.
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:14

Gênesis 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
Gênesis 5:5 E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu.
Gênesis 7:22 Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu.
Gênesis 19:25 E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.
Êxodo 1:6 Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,
Êxodo 1:22 Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
Êxodo 12:29 E aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
Oséias 6:7 Mas eles traspassaram o concerto, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim.
Jonas 4:11 e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 8:20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Romanos 8:22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
Hebreus 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:15

Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Isaías 55:7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
Atos 15:11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Romanos 5:16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
II Coríntios 9:15 Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Hebreus 2:9 vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Apocalipse 7:9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:16

Gênesis 3:6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Isaías 1:18 Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Isaías 44:22 Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Lucas 7:47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 11:32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Tiago 2:10 Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:17

Gênesis 3:6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Gênesis 3:19 No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
João 10:10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 8:39 nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!
I Coríntios 4:8 Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco!
I Coríntios 15:21 Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
I Coríntios 15:49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Apocalipse 1:6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Apocalipse 20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:18

João 1:7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
João 3:26 E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele.
João 12:32 E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
Atos 13:39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 4:25 o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Romanos 5:15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
I Coríntios 15:22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
I Timóteo 2:4 que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
Hebreus 2:9 vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
I João 2:20 E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:19

Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Romanos 5:15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
Romanos 5:18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Filipenses 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Apocalipse 7:9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:20

II Crônicas 33:9 E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
Salmos 25:11 Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, pois é grande.
Isaías 1:18 Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
Isaías 43:24 Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me encheste, mas me deste trabalho com os teus pecados e me cansaste com as tuas maldades.
Jeremias 3:8 E, quando por causa de tudo isso, por ter cometido adultério, a rebelde Israel despedi e lhe dei o seu libelo de divórcio, vi que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas foi-se e também ela mesma se prostituiu.
Ezequiel 16:52 Tu, pois, sofre a tua vergonha, tu que julgaste a tuas irmãs, pelos teus pecados, que fizeste mais abomináveis do que elas; mais justas são do que tu; envergonha-te logo também e sofre a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.
Ezequiel 16:60 Contudo, eu me lembrarei do meu concerto que contigo fiz nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo um concerto eterno.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Mateus 9:13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Lucas 7:47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
Lucas 23:39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.
João 10:10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
Romanos 6:14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Romanos 7:5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Gálatas 3:19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:21

João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
Romanos 4:13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Romanos 5:14 No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 6:12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
Romanos 6:14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Romanos 6:16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 8:10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Hebreus 4:16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
I João 2:25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB: regozijo, não orgulho, jactância, vanglória.


 1048

Rm 5:5 "o amor DE Deus": o contexto imediato (que fala do que Deus fez pelos crentes) indica que este é um genitivo subjetivo (Deus é o sujeito da oração equivalente "Deus está nos amando"), mas o fato que o amor é derramado no coração dos crentes indica que é um genitivo objetivo (Deus é o objeto da oração equivalente "estamos amando a Deus"). Ambas as interpretações são mandatórias e gloriosas.


 ①

 1050

Rm 5:9 Aqui, traIdutores da BLH e da BN adulteram "SANGUE" {129 haima}, para "MORTE". NENHUM texto grego diz isso! Por que extirpar "sangue" (o sangue de o Cristo)?! Quem esteve por trás deste ódio à palavra, e por que??!!...


 ①

KJB: regozijo, não orgulho, jactância, vanglória.


 ②

tempo aoristo.


 1051

Rm 5:12 "ATRAVÉS DO PECADO, ENTROU A MORTE". Este verso acaba totalmente com a teoria da evolução, pois ele mostra que a morte de todo ser vivo é o resultado do pecado do homem e não o meio ["seleção natural", "sobrevivência somente dos mais adequados"] para resultar no homem. Essa morte é a separação do homem para- longe- de Deus (morte espiritual sofrida por Adão e Eva, logo ao pecarem) que resulta na morte biológica, também chamada de primeira morte (ocorrida primeiramente no reino animal quando Deus fez túnicas de peles, depois por Adão e Eva, antes de completarem 1000 anos de idade), que é um símbolo visível da segunda morte (isto é, a morte eterna) sofrida pelos pecadores que rejeitam o Salvador e Seu plano de salvação.


 ①

"em quem [Adão] todos pecaram" ou "por causa [do fato] que todos pecaram."


 1052

Rm 5:13 "MAS O PECADO (PORVENTURA) NÃO É IMPUTADO, NÃO HAVENDO LEI?" Tal tradução, como pergunta (ou como sarcástica e reprovativa citação de um dito popular mas não proveniente nem aprovado por Deus), não apenas é perfeitamente permitida pela estrutura do idioma grego e é semelhante à estrutura de 1Co 10:19 e todo o entorno de Rm 2:15 "Os quais mostram a obra da lei escrita nos seus corações, a consciência e os raciocínios- da- imaginação deles juntamente- testificando enquanto (eles estão) acusando ou também defendendo um ao outro.)"). Quanto a Rm 4:15, note que as palavras "pecado" {266 hamartia}, de Rm 5:13, e "transgressão" {3847 parabasis}, de Rm 4:15, são diferentes. Lc 12:47-48 prova que tais palavras são diferentes: não havendo existência (ou não havendo explícita comunicação e explícito conhecimento) da lei, então não há explícita transgressão (violação proposital e aberta) da lei formalmente dada a conhecer, mas há pecado e culpa e condenação. Se o desconhecimento da lei fosse desculpa salvadora, seria melhor que as tribos idólatras dos canibais, que nunca tiveram contato com o cristianismo, tivessem sido deixadas sem nunca conhecerem nada a respeito da lei, de o Cristo, do verdadeiro Deus, e da Bíblia!!! Mas abandonarmos tais tribos é frontalmente contrário a toda a Bíblia e ao bom senso; portanto, é falso que o desconhecimento da lei seja desculpa salvadora; daí, é falso que o pecado não é imputado não havendo lei; consequentemente, a melhor tradução é fazendo a sentença "Mas (porventura) o pecado não é imputado, não havendo lei?" ser uma PERGUNTA (ou sarcástica e reprovativa citação de um dito popular mas não proveniente nem aprovado por Deus), ao invés de ser uma declaração. Tal interpretação casa com toda a argumentação do trecho, e somente ela casa com toda a Bíblia.


 #

itálicas na KJB.


 1053

Rm 5:15: "dom gratuito" se refere à justiça de o Cristo.


 1054

Rm 5:18 "assim também, pela justiça de exatamente um, o dom gratuito chegou para todos os homens": chegou para justificação daquele pecado específico, de Adão, tal dívida tendo sido paga efetiva e universalmente (para todos os homens) por Cristo, de modo que ninguém é hoje condenado pelo pecado de Adão, mas pelos da sua própria, consciente e incontornável natureza pecaminosa, até ser ele juridicamente salvo ao crer, mas só sendo totalmente separado de tal natureza ao sair desse corpo pecador.


 ①

"de vida" implica "que trás vida".


 1055

Rm 5:19 "os muitos": os que crerem, biblicamente, em o Cristo da Bíblia.


 1056

Rm 5:20 "abundou o pecado": abundou a percepção de que somos miseráveis pecadores merecedores da eterna condenação.


 ①

KJB.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Criação

No PRINCÍPIO

"'No princípio, criou Deus os céus e a terra". Assim começa o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. Em nenhum momento, a Bíblia procura provar a existência de Deus; apenas afirma que ele estava presente "no princípio". Aliás, o nome do primeiro livro bíblico vem de seu título grego que significa "origem". As palavras "os céus e a terra" se referem ao universo. Para os escritores da Bíblia, antes da criação não existia nada (exceto Deus), de modo que Deus criou do nada tudo o que existe no universo.

A Bíblia afirma que Deus criou os céus e a terra, mas não fornece detalhes sobre o modo como ele os criou. A pergunta do Senhor a Jó: "Onde estavas tu, quando' eu lançava os

fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento"," se aplica a ser humano moderno com seu conhecimento científico da mesma forma como se aplicava a Jó, talvez cerca de 3.500 anos atrás. O fato é que nenhum ser humano testemunhou a criação. Quer aceitemos isto ou não, Gênesis afirma ser o relato de Deus e é esse relato que dá origem à cosmovisão bíblica, uma perspectiva que devemos procurar entender a fim de compreender a Biblia.

O texto da criação em Gênesis 1:1-2.3 nos permite fazer as

seguintes observações:

1. O relato de Gênesis 1 é estruturado de acordo com um período de seis dias, definidos mais detalhadamente pela expressão repetida "houve tarde e manhã". O padrão de seis dias de trabalho seguido de um dia de descanso serviu de modelo para o princípio do sábado ensinado posteriormente em Êxodo 20:8-11.

2. O relato não foi escrito por uma pessoa com uma visão científica moderna. A luz é criada no primeiro dia? e, no entanto, o sol, a lua e as estrelas que iluminam o nosso planeta só são formados no quarto dia. A lua é chamada de "luzeiro menor". Quase certamente, o autor não sabia que a lua apenas reflete a luz do sol.

3. O relato bíblico da criação gira em torno da terra; a ênfase não é sobre o espaço. A criação das estrelas é descrita em menos de meio versículo em Gênesis 1:16 ("e fez também as estrelas"). Cerca de seis mil estrelas são visíveis a olho nu e, no entanto, dentro do universo observável, calcula-se que há aproximadamente cm bilhões de estrelas apenas em nossa galaxia e cem bilhões de galáxias.

4. O escritor evita mencionar o sol e a lua pelo nome, talvez em vista da adoração a esses corpos celestes, uma prática amplamente difundida entre as nações ao redor de Israel.

5. Deus se agradou de sua criação. A frase "E viu Deus que isso era bom" é repetida seis vezes. Gênesis 1 termina declarando: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom"

6. Deus é o Criador. Ele é separado de sua criação, e não parte dela.

7. Os seres humanos são considerados o ápice da criação de Deus. De todas as criaturas, somente os seres humanos são feitos à imagem de Deus, à sua semelhança. Gênesis 2:4-25 fornece mais detalhes da criação direta, especial e pessoal dos primeiros seres humanos. O homem foi feito "do pó da terra" e a mulher foi feita do homem.

O capítulo 3 de Gênesis afirma que a morte entrou no mundo em decorrência do pecado dos primeiros seres humanos.

A imagem que ilustra este texto é o Hélix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Hubble. Foi apelidada pela NASA de "o olho de Deus".

 

Por Paul Lawrence

Referências:
Jó 38.4
Gênesis 1:3
Gênesis 1:26-27
Gênesis 2:16-17;
Gênesis 3:17;
Romanos 5:12
Mateus 1:1-17
1Crônicas 3:11-12

Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"
Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Francisco Cândido Xavier

rm 5:1
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Página: 128
Francisco Cândido Xavier

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo.” — PAULO (Rm 5:1)


Louváveis todas as nossas considerações referentes à coragem da fé que nos cabe cultivar à frente das lutas, no mundo externo; todavia, é forçoso examinemos a importância da fé viva, portas a dentro do mundo de nós mesmos. Fé profunda e espontânea. Segurança íntima, tranquila, funcional.

Já sabemos realmente mecanizar as operações do corpo, comandando-as de maneira instintiva.

Alimentas-te e não te preocupas com as fases diversas do processo nutritivo. Dormes e entregas ao coração todo o trabalho de vigilância e sustento dos mais remotos distritos da vida orgânica.

Falta-nos, porém, até agora, automatizar os recursos superiores da própria alma.

Falta-nos reconhecer — mas reconhecer claramente — que Deus está em nós, conosco, junto de nós, ao redor de nós e que, por isso mesmo, é imperioso, de nossa parte, aceitar as lições difíceis mas sempre abençoadas do sofrimento, nas quais a pouco e pouco obteremos a coragem suprema da fé invencível.

Nesse sentido jamais desinteressar-nos do aprendizado.

Confiar em Deus nos dias de céu azul, mas igualmente confiar em Sua Divina Providência nas horas de tempestade.

Acolher a dor como sendo preparação da alegria. Atravessar a provação entesourando experiência. Observar as leis da vida e acatá-las, compreendendo que dificuldade é instrução imprescindível e que o tempo de infortúnio não é senão a consequência dos nossos erros de pensamento ou de ação, favorecendo-nos o reajuste.

Tão-somente assim, abraçando com paciência e proveito as lições menores da existência, transfigurando-as em luz para a vida prática, adquiriremos a fé vitoriosa que sabe esperar, agir, desculpar, amar e servir segundo a misericórdia de Deus.




(Reformador, agosto 1967, página 170)



Irmão X

rm 5:1
Contos Desta e Doutra Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Quando o Espírito de Macário Fagundes bateu à porta da Esfera Superior, sobraçava à altura do peito elegante volume da Bíblia.

A Bíblia resumira-lhe na Terra as preocupações e os objetivos.

Estudara religiões. Simpatizara com todas. Contudo, refugiara-se na Bíblia, dela fazendo argumento de última instância.

Fora a Macário que um amigo, certa feita, ponderara, delicado: “Fagundes, não tenho dúvidas quanto ao Novo Testamento, em que realmente sentimos a presença do Cristo, mas, no que se reporta aos antigos profetas, creio tudo devamos examinar com raciocínio e discernimento. Você acredita, por exemplo, no caso de Jonas, qual vem relatado pelos cronistas? Aceita que Jonas tenha sido tragado por uma baleia, viajando são e salvo dentro dela?” (Jn 2:1) E Macário respondera, firme: “A letra do Velho Testamento não pode falhar. Acredito piamente que a baleia engoliu Jonas para que ele cumprisse a missão de que estava incumbido, e, se estivesse escrito na Bíblia que Jonas engolira a baleia, eu aceitaria a informação com a mesma fé.”

Pois era Macário quem se perfilava agora, reverente, ao pé da Sagrada Porta.

Mensageiro espiritual atendeu, presto. E Fagundes explicou a própria condição. Vinha do mundo. Fora cristão fiel. Perdera o corpo de carne, no fenômeno da morte, e queria lugar para descanso. Para isso, acrescentava, vivera no temor da Bíblia, consagrando-se a ela de alma e coração.

— Entretanto, Fagundes, que fez você com a Bíblia? — indagou o amanuense, calmo.

— Peço licença para alongar-me um tanto na resposta — rogou o recém-chegado —, pois gastei a existência analisando ensinamentos e confrontando textos.

— Perfeitamente. Você esclarecerá a própria situação como deseje.

E Macário passou a elucidar:

— Adorei a Bíblia como sendo a Palavra de Deus, em todos os meus dias. Sei que outros estudantes possuem apontamentos mais ou menos diversos de minha estatística pessoal, efetuada em longo tempo de estudo; no entanto, posso dizer que a Bíblia está contida em 69 livros, sendo 42 no Velho Testamento e 27 no Testamento Novo.

E prosseguiu:

— O Tesouro Eterno, dentro dos livros referidos, está formado por 1.189 capítulos. Os 1.189 capítulos estão divididos em 31.138 versículos. Os 31.138 versículos possuem 774.748 palavras. As 774.748 palavras estão articuladas com 3.566.512 letras. O meio da Bíblia fica no versículo 8, do Salmo 118, em que o profeta diz claramente: “É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.” (Sl 118:8) O versículo mais longo é o de número 9, do capítulo VIII, do Livro de Ester, (Et 8:9) que relaciona uma ordem de Mardoqueu, e o versículo mais curto é o de número 35, do capítulo XI, do Evangelho de João, (Jo 11:35) que dá notícia do pranto de Jesus por Lázaro morto.

Creio seja desnecessário alinhar anotações vulgarmente sabidas, mas é importante apontar que a Bíblia gastou cerca de mil anos para ser escrita, e está traduzida em mais de mil línguas e dialetos. Macário silenciou.

Admitindo que ele apresentara quanto pretendia, o mensageiro replicou:

— Efetivamente, a sua cultura do livro sagrado é espantosa, mas houve um mal-entendido. Desejamos saber o que você realizou com a Bíblia no coração e nas mãos…

— Ah! — tornou Fagundes, repentinamente desapontado. — Já disse o que consegui… Minha confiança na Bíblia diz tudo…

— Sim, os seus conhecimentos são admiráveis; no entanto, a Esfera Superior pede obras, obras edificantes… A Lei determina seja cada um de nós julgado pelas próprias obras… (Mt 16:27) É preciso que você relacione os próprios feitos…

— O apóstolo Paulo — adiantou Macário, desculpando-se — declara no versículo 1, do capítulo 5, na Epístola aos Romanos, que “justificados pela fé temos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus-Cristo”. (Rm 5:1)

— Sem dúvida — atalhou o amigo espiritual —, a fé constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. O apóstolo Paulo deve ser atenciosamente ouvido, mas não podemos esquecer a palavra do Divino Mestre, no versículo 34, do capítulo 13, no Evangelho de João: “Amai-vos uns aos outros como vos amei.” (Jo 13:34) Não ignoramos que Jesus nos amou em plena renunciação de si mesmo para melhor servir.

— É… é… de fato…

E Fagundes indagou:

— E agora? se me dediquei completamente à fé, que fazer agora?

— É preciso voltar à Terra e nascer de novo para fazer o bem que ensinamos. O próprio Cristo não teve outro programa, perante Deus, e Paulo de Tarso, que exaltou a fé, não viveu outras diretrizes diante do Cristo… Crer, sim, mas fazer também. Fazer muito e sempre o melhor…

Macário resmungou, chorou, lastimou-se, reclamou; contudo, não teve outro remédio senão aceitar a verdade e nascer de novo.

(.Humberto de Campos)


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 5:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



rm 5:3
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 119
Página: 251
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Sabendo que a tribulação produz fortaleza.” — PAULO (Rm 5:3)


Quereis fortaleza? Não vos esquiveis à tempestade.

Muita gente pretende robustecer-se ao preço de rogativas para evitar o serviço áspero. Chegada, a preciosa oportunidade de testemunhar a fé, internam-se os crentes, de maneira geral, pelos caminhos largos da fuga, acreditando-se em segurança. Entretanto, mais dia menos dia, surge a ocasião dolorosa em que abrem falência de si mesmos.

Julgam-se, então, perseguidos e abandonados. Semelhantes impressões, todavia, nascem da ausência de preparo interno.

Esquecem-se os imprevidentes de que a tempestade possui certas funções regeneradoras e educativas que é imprescindível não menosprezar.

A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios.

Quando a verdade brilhar, no caminho das criaturas, ver-se-á que obstáculos e sofrimentos não representam espantalho para os homens, mas sim quadros preciosos de lições sublimes que os aprendizes sinceros nunca podem esquecer.

Que seria da criança sem a experiência? que será do espírito sem a necessidade?

Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação de poder, ao alargamento de caminho.

É necessário que o homem, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve de pé, desassombradamente, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida. Nova luz lhe felicitará, então, a esfera íntima, conduzindo-o, desde a Terra, à gloriosa ressurreição no Plano espiritual.

Escutemos as palavras de Paulo e vivamo-las!

Ai daqueles que se deitarem sob a tempestade! Os detritos projetados do monte pelas correntes do aguaceiro poderão sufocá-los, arrastando-os para o fundo do abismo.




Honório Onofre de Abreu

rm 5:3
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 6:34


PORTANTO, NÃO VOS INQUIETEIS COM O AMANHÃ, POIS O AMANHÃ SE INQUIETARÁ CONSIGO MESMO! BASTA A CADA DIA O SEU MAL.

PORTANTO, NÃO VOS INQUIETEIS COM O AMANHÃ, - O estudo aprofundado e reflexivo do tema EVOLUÇÃO é capaz de descortinar os mais genuínos fundamentos da Verdade Divina em suas escalas de revelação aos seres, por parte dos que possuem OLHOS DE VER E OUVIDOS DE OUVIR.


Para a justa compreensão dos ensinos e proposições do Mestre, urge elevar-se acima das brumas desse VALE DE LÁGRIMAS que tem constituído a vida terrena.


A fim de compreender a lição de Jesus acerca do desprendimento, da renúncia e da humildade proposta na passagem acima, todos necessitamos romper a ignorância acerca das Leis Divinas, em ação permanente no Cosmos, e tomar ciência do plano augusto do progresso que nos assinala a jornada, as lutas, os compromissos. inquietude, agitação, insegurança, ansiedade e temor são estados de alma dos que não ENXERGAM os valores da Providência e permanecem como CEGOS espirituais mendigando à margem do caminho evolutivo, conforme descrito na passagem do CEGO DE JERICÓ (Mc 10:46-52). sublime reflexão acerca da Providência Divina em favor dos seres podemos encontrar na obra A Gênese, Capítulo 2, item 24.


Fundamentando o assunto em viva conexão com Jesus e Kardec, o benfeitor Emmanuel apresenta substancioso estudo no Capítulo 15, de seu livro Pensamento e Vida, intitulado SAÚDE, e, advertindo-nos sobre o imperativo de libertar-nos do jugo escravizante do EU, estabelece roteiro espetacular ao entendimento do que sofre a criatura invigilante, que se entrega a emoções violentas, no Capítulo 28, ENFERMIDADE, da mesma obra citada.


POIS O AMANHÃ SE INQUIETARÁ CONSIGO MESMO! - É da página de introdução do livro Nosso Lar, de André Luiz e Francisco Cândido Xavier, intitulada MENSAGEM DE ANDRÉ LUIZ, a belíssima síntese, que reproduzimos abaixo para considerar o nosso HOJE e o que significa o AMANHÃ: uma existência é um ato. um corpo - uma veste. um século - um dia. um serviço - uma experiência. um triunfo - uma aquisição. uma morte - um sopro renovador.


Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 5, itens 4 a 11, qualquer elemento dotado de boa vontade poderá entender que vivenciamos HOJE o que plantamos ONTEM, de modo que o nosso AMANHÃ será o fruto de nossos investimentos nesta hora.


As experiências formalizam bases de projeção à criatura, tanto quanto as vicissitudes e provações fomentam percepções mais ampliadas à mente dos indivíduos pensantes, que as retratam em habilidades ou tendências as mais diversas (O Livro dos Espíritos, questão 366 e nota de Allan Kardec).


O processo reencarnatório reflete a sabedoria e a equanimidade da Justiça Divina (O Livro dos Espíritos, questão 171) e tão somente no estudo doutrinário da reencarnação regida pela Lei de Causa e Efeito é que a Humanidade poderá compreender os fundamentos da felicidade e da perfeição pelas quais todos lutamos desde a Terra (O Livro dos Espíritos, questões 166 a 170).


As experiências corporais são meios efetivos de potencialização das almas e todas as condições existenciais apresentam seus ônus de tribulações às criaturas: TENHO VOS FALADO ESSAS COISAS PARA QUE TENHAIS PAZ EM MIM. NO MUNDO TEREIS PROVAÇÕES; MAS ANIMAI-VOS, EU VENCI O MUNDO (Jo 16:33) ; [. ] MAS TAMBÉM NOS GLORIAMOS NAS TRIBULAÇÕES; SABENDO QUE A TRIBULAÇÃO PRODUZ A PACIÊNCIA, E A PACIÊNCIA A EXPERIÊNCIA, E A EXPERIÊNCIA A ESPERANÇA (Rm 5:3-4).


BASTA A CADA DIA O SEU MAL. - A sabedoria do Mestre se estampa nesta afirmativa de luz, como a nos ensinar que cada etapa de nosso movimento pelo progresso espiritual se assinala por ENERGIA apropriada ou FORÇA específica, em louvor da realização programada.


Ainda aí a lição para todos os ansiosos e desesperados da Terra, que buscam, em frenesi e temor, QUEBRAR a ordem natural e harmônica dos processos que qualificam, para, em seguida, emancipar.


Para justa compreensão do termo MAL, a leitura do item 19, do Capítulo 5, de O Evangelho segundo o Espiritismo, torna-se indispensável.


Todo trabalho exige suor. E, como assevera o benfeitor Emmanuel, [. ] A DISCIPLINA ANTECEDE A ESPONTANEIDADE (O Consolador, questão 254; Coragem, Capítulo 22), podemos encontrar o testemunho desse 44 labor desde o Antigo Testamento (NO SUOR DO TEU ROSTO COMERÁS O TEU PÃO [. ] - Gn 3:19) até no Evangelho ([. ] MAS, AINDA QUE O NOSSO HOMEM EXTERIOR SE CORROMPA, O INTERIOR, CONTUDO, SE RENOVA DE DIA EM DIA - 2Co 4:16) .


As etapas da evolução se processam entre provas e testemunhos redentores e tudo isso revela a Lei do Mérito.


rm 5:12
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Se a vida é a bênção de todos os seres, atestando o poder divino na Criação, o qual desafia até as inteligências mais brilhantes, que, não obstante suas conquistas no campo do intelecto, somente podem dela usufruir e com ela, em suas expressões indeclináveis de lei, aprender a mais sublime das ciências - o Amor –, encontramos a "morte" por sua antítese. E, se o bem é o celeiro da vida, a morte tem no "pecado" a sua justificação.


Concebendo essas verdades ao longo das experiências humanas, por esse "dualismo", que fomenta o progresso e a evolução das mentes poderemos identificar as sutilezas que estabelecem, entre os estudiosos espiritualistas de todos os tempos, as concepções mais fechadas sobre a reencarnação, que, representando a "morte" para o Espírito e suas potências já reveladas (quando é obrigado a esquecer o passado e submeter-se a condicionamentos expiatórios ou provacionais na carne), guarda, para esses estudiosos mais resistentes, a conotação de "castigo", de "queda", de "maldição".


Todavia, um estudo mais acurado, tendo por material os conteúdos crísticos do Evangelho, além dos recursos indiscutivelmente autorizados e universalistas da Codificação Espírita, demonstra nuances e movimentos extraordinários nessa vinculação do Espírito com a matéria.


Poderíamos adiantar, para nossas reflexões, que existem desencarnados verdadeiramente "mortos" internamente, devido a descuidos morais na última existência ou desde outras, como há os considerados "mortos", por efeito da reencarnação, que se encontram "vivos", em espírito e em verdade, vencendo a influência da matéria e revelando seus potenciais divinos entre os homens (MT 5:16).


Jesus encerra profundos conceitos acerca de vida e morte, para nossa apreciação, ao assinalar a um de seus seguidores: "Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus" (LC 9:60; MT 8:21). Por exemplo, toda vez que alguém, em sofrimento, recebe um bom conselho, mas responde que, antes de tudo, deve resolver seus conflitos, para, em seguida, atender ao que lhe recomendam, esse indivíduo está agindo como o discípulo que pediu ao Senhor, que o chamara ao serviço da Luz, para, primeiro, deixá-lo ir sepultar seu pai.


Como temos observado, há uma lógica em todas as proposições da Mensagem cristã, e, nesse assunto de enterro do "pai", necessitamos sair do processo sociológico em que, diante de familiares desencarnados indiscutivelmente temos o dever de sepultá-los dignamente. Esse "pai" na linguagem do Cristo, que nos propõe renovação, elevação, trabalho qualitativo em favor de nosso progresso, é o "homem velho" (Romanos 6:6), que nos dominava o mundo interno até nosso encontro com Jesus (Lei de Amor, o que nos redime e santifica). Portanto, "deixar aos mortos o enterrar os seus mortos" é o perfeito entendimento de que "ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho" (MC 2:21), ou seja, se usamos o perdão, a ofensa desaparece; se cuidamos da enfermidade com fé, ela deixa de ser uma ameaça ou um mal, para se tornar a instrutora, a depuradora de nosso coração; se a revolta pelo fato de não ter dinheiro é dissolvida pela humildade, pela aceitação, o trabalho digno que nos dê o pão de cada dia passa a ser nossa bênção; e assim com todas as coisas.


Paulo nos fornece subsídios para a justa compreensão dessa "morte" moral e da "ressurreição" para a Vida, utilizando a imagem de Adão o primeiro homem (simbolicamente considerado), sobre quem a Lei Divina impôs o seu jugo de expiação (Gênesis 3:17-19; Romanos 5:12 14), e também a figura de Jesus Cristo, o último Adão, o "espírito vivificante", em quem há remissão dos pecados (Romanos 5:17; 1 Coríntios 15:22, 1 Coríntios 15:45).


Fica muito claro que o desconhecimento da Lei de Deus, nos períodos primitivos da vida planetária, não imputava culpa aos seres ainda sem ilustração, sem referências morais, porque apenas se movimentavam pela própria sobrevivência. Foi exatamente isso que Paulo, em sua Epístola aos romanos, definiu com sabedoria: "Porque, quando os gentios [os simples, que habitavam a Terra, antes da chegada dos capelinos], que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei" (Romanos 2:14). Porém sobrevindo a Lei (percepção clara de culpa, estabelecendo remorso a partir de acontecimentos que demonstram ao indivíduo o seu erro o seu abuso etc.), que é o surgimento do "senso moral", a criatura passa a ser regida por essa Lei. Uma vez que Adão, representando a raça adâmica, oriunda de outro orbe mais evoluído do que a Terra (Capela), já trazia os complexos de culpa, assim que esses elementos desmandaram e voltaram a repetir os delitos cometidos outrora, dessa vez aqui na Terra (Gênesis 3:11), instaurou-se o domínio da Lei (Lei de Causa e Efeito), pois esse grupamento não era constituído de Espíritos simples, mas de entidades devedoras, com vasta experiência e dotadas de senso moral. Daí a afirmativa do apóstolo Paulo que "[... ] por um homem [Adão] entrou o pecado no mundo" e com ele "a morte passou a todos os homens" (Romanos 5:12). Ou seja, foi inaugurada na Terra a era das expiações e das provas.


Esse entendimento da Lei de Justiça, preparando as almas, em solidariedade e diversidade de posições evolutivas, para fomentar o conhecimento e as experiências vivenciais de cunho mais elevado projeta-nos a mente e sensibiliza-nos, para que atendamos ao objetivo essencial do processo reencarnatório, qual seja, nos capacitarmos nessa aparente "morte", para nos alimpar de todas as impurezas e vícios comportamentais, visando a pureza e a sabedoria intrínsecas laboradas pelo "testemunho do sangue": "Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro" (Apocalipse 7:14). Quando Paulo declara que "[... ] o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte" (1 Coríntios 15:26) ele proclama o triunfo da suprema Verdade universal, o Amor, que se vale de uma lei menor, a reencarnação, para tornar plena a consciência do ser. Isto é, se o Espírito, mesmo reencarnado, vence a influência da matéria e seus ardis ilusórios, demonstrando, pelas atitudes, ser senhor das próprias prerrogativas, refletindo o Pai e Criador, segundo o exemplo de Jesus Cristo, ele, emancipado, "aniquila a morte", ou seja, a escravização à matéria (Romanos 8:29).



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

rm 5:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 39
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 5:17-29


17. Mas Jesus respondeu-lhes: "Meu Pai até agora trabalha, e eu também trabalho".


18. Por isso, então, os judeus mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.


19. Respondeu-lhes então Jesus e disse-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo, senão o que veja seu Pai fazendo; porque tudo o que ele faça, o Filho também faz semelhantemente.


20. Pois o Pai ama o Filho e lhe manifesta tudo o que faz, e maiores obras que estas lhe manifestará, para que vos admireis.


21. Assim, pois, como o Pai desperto os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica os que ele quer,


22. porque o Pai não escolhe ninguém, mas deu toda escolha ao Filho,


23. para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.


24. Em verdade, em verdade vos digo, que o que ouve o meu ensino e confia em quem me enviou, tem a vida imanente e não vai para o carma; pelo contrário, já se transladou da morte para a vida.


25. Em verdade, em verdade vos digo, que vem uma hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a tiverem ouvido, viverão.


26. Porque assim Como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo,


27. e deu-lhe autoridade para fazer a escolha, porque é Filho do Homem.


28. Não vos maravilheis disso, porque vem uma hora em que todos, nos túmulos, ouvirão sua voz e sairão,


29. os que produziram coisas boas para uma restauração de vida, os que praticaram coisas vulgares, para uma restauração de carma.




Quando os judeus se voltam para o Cristo, a fim de pedir contas de seus atos de rebeldia contra as prescrições da religião oficial, provocam-Lhe mais uma lição de suma importância para nossa compreensão das realidades espirituais.


A aula divide-se em duas partes distintas, versando a primeira sobre: a) as qualidades e poderes do Espírito; b) os resultados consequentes às suas ações, na utilização dessas qualidades e poderes; na segunda parte aprendemos como conhecer a legitimidade da missão dos mestres e da doutrina que eles ensinam.


Temos que considerar todos os pormenores da lição. Procederemos, por isso, como na aula sobre o Pão da Vida, tecendo primeiramente comentários linguísticos para, em seguida, interpretar o sentido real do trecho, de incalculável profundidade. Vejamos cada versículo de per si.


17. O verbo duas vezes empregado, e que traduzimos por "trabalhar", é ergázomai (já explicado quando expusemos os vers. 27-30, na lição do Pão da Vida. Vimos que tem o sentido de "produzir algo (com esforço)", já que esse verba é derivado de érgon.


18. No original "mais procuravam matá-lo": mãllon ezêtoun autàn apokteínai; seu próprio pai: patêra ídion: fazendo-se igual a Deus: íson heautòn poiõn tôi theôi.


19. Recomeça com a fórmula de garantia da verdade do que vai ensinar: "amén, amén".


Daqui por diante é interessante dar o texto original completo, a fim de mostrar que nossa tradução é fiel e perfeita, sem distorções nem más interpretações. A seguir de cada frase traduzida, reproduziremos em grifo o texto grego, infelizmente com caracteres latinos, em vista da falta de tipos gregos na tipografia.


O Filho não pode fazer nada (ho huiós ou dúnatai poieín oudén) por si mesmo (aph’heaután) se não (eàn mé) o que veja (tí blépêi) o Pai fazendo (tòn patéra poioúnta), porque tudo o que ele faça (hà gàr àn ekeínos poiêi) o Filho também faz semelhantemente (taúta kaí ho huiós homoiôs poieí). O sentido das palavras não deixa a menor dúvida: Pai e Filho são UM, embora o Pai seja "maior que o Filho" (JO 14:28) pois o Filho procede do Pai.


20. Pois o Pai ama (phílein) o Filho e lhe manifesta tudo o que faz (kai pánta deíknusin autôi hà autòs poiei); e maiores obras que estas (kai meizona toútôn érga) lhe manifestará (deíxei autôi) para que vos admireis (hína huméis thaumázête).


21. Assim pois como o Pai (hôsper gàr ho patêr) desperta os mortos (egeírei toùs nekroùs; quanto ao sentido de egeirô) e os vivifica (kaí zoopoiei) assim também o Filho (hoútos kaí ho huiòs) vivifica os que ele quer (zoopoiei hoùs thélei).


22. Porque o Pai não escolhe ninguém (oudè gàr ho patêr krínei oudéna); já vimos o sentido de krinô: mas deu toda escolha ao Filho (allà tèn krísin pãsan dédôken tôi huiôi).


23. Para que todos honrem o Filho (hína pántes timôsi tòn huiòn) assim como honram o Pai (kathôs timôsi tòn patéra): o que não honra o Filho (ho mê timôn tòn huiòn) não honra o Pai que o enviou (ou timãi tòn patéra tón pémpsanta autón); pémpsanta é o particípio de pémpô.


24. Em verdade, em verdade vos digo: o que ouve meu ensino (ho tòn lógon mou akoúôn) e confia em quem me enviou (kaí pisteúôn tôi pémpsantí me) tem a vida imanente (échei zóen aiónion) e não vai para o carma (kaí eis krísin ouk érchetai) pelo contrário já se transladou da morte para a vida (allà metabebêken ek tóu thanátou eis tèn zôen); metabebêken é o perfeito de metabaínô.


25. Em verdade, em verdade vos digo que vem uma hora (érchetai hôra, sem artigo) e é agora (kaí nún estin) em que os mortos (hóte hoi nekroí) ouvirão a voz do Filho de Deus (akoúsousin tês phônes toú huioú toù theoú) e os que a tiverem ouvido, viverão (kaí hoi akoúsantes zésousin).


26. Porque assim como (hôsper gàr) o Pai tem vida (ho patêr échei zôen) em si mesmo (en heautôi), assim também deu ao Filho (hoútôs kaí tôi huiôi édôken) em si mesmo (en heautôi).


27. E deu-lhe autoridade (kaí exousían édôken autôi) para fazer a escolha (krísin poieín) porque é Filho do Homem (hóti huiòs anthrôpou estin).


28. Não vos maravilheis disso (mê thaumázete toúto) porque vem uma hora (hôti érchetai hôra) em que todos (en hêi pántes) nos túmulos (en tois mnemeíois) ouvirão sua voz e sairão (akoúsousin tês phônes autòs kaí ekporeúsontai).


29. Os que produziram coisas boas (hoi tà agathà poiêsantes) para uma restauração de vida (eis anástasin zôés, sem artigo), os que praticaram coisas vulgares (hoi tà phaula práxantes) para uma restauração de carma (eis anástasin kríseôs). A palavra phaúla, geralmente traduzido por mal, tem o sentido de "coisa vulgar, comum, ordinária, de pouco preço". O termo anástasis tem o significado principal de "restauração, levantamento, erguimento", e por isso geralmente traduzem como "ressurreição". Consideremos, agora, o sentido real e profundo da aula sublime que a Misericórdia do Cristo trouxe para nós. Bebamos seus ensinos até as últimas gotas, saboreando tudo o que nossa ainda pequeníssima capacidade evolutiva permite.


17. Inicialmente diz-nos o Cristo, terceiro aspecto da Divindade, que Se manifestava plenamente atrav és de Jesus, falando por sua boca: "meu Pai até agora trabalha e eu também trabalho", justificando Seus atos desrespeitosas da lei mosaica (lei humana, para a personalidade) com o exemplo divino. Os próprios teólogos israelitas admitiam que Deus continuava trabalhando no cosmo.


Philon de Alexandria ("Nómôn Hieròn Allegorías", 1,5) escreve: paúetai gàr oudépote poiôn ho theos, all"hôsper ídion tò kaíein puros kaí chíonos tò psúchein, hoútos kaí theoú tò poieín, ou seja: " Deus jamais deixa de produzir; mas como é próprio do fogo queimar e da neve gelar, assim produzir é próprio de Deus". Cfr. também de Philon, Cherubim, 87, e os rabinos Pinehas e Hosaja, em Bereshit-rabba, 11, citado por strack e Billerbeck, o. c. tomo 2, pág. 461.

A igualdade com o Pai, em tal intimidade que lhe justificava os atos, causou maior celeuma ainda que o desrespeito à lei sabática. Todo israelita se sabia "filho de Deus", a quem chamava Pai; mas considerando sempre um Pai exterior a eles, apenas transcendente e de natureza diferente. O Cristo, de um golpe, embora de modo implícito, declara-se juridicamente IGUAL ao Pai, com os mesmos direitos divinos acima de todas as prescrições religiosas. Foi isso mesmo que entenderam os presentes, conforme anota o evangelista, e isso era ainda muito mais grave do que a própria violação dos preceitos legais.


Em toda esta aula, Cristo prova que, de direito, pode imitar o Pai, não porque sejam hierarquicamente iguais (cfr. "o Pai é maior que eu") mas porque, sendo ele o Filho Unigênito, tudo o Pai Lhe concede, pelo amor que Lhe dedica.


Na realidade assim é. O Pai é o Logos, o SOM-CRIADOR e CONSERVADOR, que constantemente cria e conserva os sistemas atômicos e estelares, em seus contínuos movimentos de rotação e translação. E esses sistemas - que formam miríades de Universos - são as manifestações do Filho Unigênito, o CRISTO CÓSMICO que, de dentro de todos e de tudo - imanentemente - impele tudo à evolução para o Espírito. O amor do Pai pelo Filho (o AMOR é o ESPÍRITO SANTO) faz que tudo caminhe do Amor para o Amor, do Espírito para o Espírito, passando pelas fases dos aspectos intermediários do Pai (SOM, Lógos) e do Filho (impulso evolucionador intrínseco, o CRISTO interno). Sendo o Pai o Som Criador e Conservador, trabalha sempre, criando e conservando. E o filho igualmente trabalha sempre, impelindo tudo pelo caminho da evolução constante e progressiva.


18. Os "judeus" (os religiosos ortodoxos da religião oficial) procuravam sufocar-lhe a voz, a fim de não perderem sua autoridade dominadora das classes populares e mesmo das da alta sociedade: o Espírito abafado pela matéria, o sem-Forma sufocado pela forma, o Infinito limitado pelo espaço, o Eterno restringido pelo tempo, a Vida perseguida pela morte.


19. O ensinamento prossegue, salientando qual A AÇÃO do Filho: fazer tudo o que faz o Pai. Nada pode fazer o Filho por si mesmo, já que é passivo, é o Amado; toda força criadora e propulsora, ativa, de Amante, pertence ao Pai, ao Logos, ao Som Criador, à Palavra produtora do som.


Então o trabalho é feito em conjunto, porque Deus é UM só, quer sob o aspecto de AMOR (LUZ), quer sob o de AMANTE (SOM), quer sob o de AMADO (que vai dos sistemas atômicos aos estelares, galáxicos, cósmicos). O Pai fala, o Filho obedece; a Palavra cria, o Filho dirige a criação; o Som produz vibrações, o Filho as organiza, tudo ligado e existente e vivificado pela Luz Incriada, o Amor Concreto, que se manifesta em COESÃO nos átomos físicos (minerais), em ADAPTAÇÃO nos átomos etéricos (vegetais), em SIMPATIA nos átomos astrais (animais), em DESEJO nos átomos intelectuais (homens), em AMOR nos átomos espirituais (Filhos do Homem). E a ação, sendo conjunta, o Filho age semelhantemente ao Pai, embora "por si mesmo" nada possa fazer: se não houver o impulso criador e sustentador vibracional do som, nada se sustenta.


20. Neste versículo confirma-se a interpretação: o Pai ama o Filho, ou seja, o AMOR (Espírito Santo)


é a ligação entre o Pai (Amante) e o Filho (Amado). O verbo philein, aqui usado, exprime o amor terno e instintivo que é o tipo de amor que o Cristo nos pede em relação a Ele. Por causa desse amor, o Pai manifesta ao Filho tudo o que faz; ou seja, tudo o que é criado pelo Som Criador traz em si, intrinsecamente, o sopro divino, o pneuma ou Espírito, que é precisamente o Cristo Interno, o Filho. Então, tudo o que existe pertence ao Filho (cfr. "tudo o que o Pai tem é meu", João,

16:15), porque o Filho é a essência ultérrima de tudo, já que tudo o que existe é a manifestação do Filho.


E maiores obras, maiores produções que estas (atuais) lhe manifestará, "para que vos admireis"; profecia que já vem começando a realizar-se. Entre os israelitas, e a atual concepção da grandeza cósmica, medeia um abismo. Hoje conhecemos muito mais profundamente a constituição das galáxias e do número infinito dos universos com seus sistemas estelares habitados; hoje conseguimos sobrepujar a atmosfera e viajar pelos espaços, coisa que, naqueles idos, só o mencioná-lo, seria julgado rematada loucura; hoje chegamos a compreender a exatidão científica das palavras do Cristo, quanto à criação dos universos e o aparecimento da matéria: "obras muito maiores que estas lhe manifestará, para que vos admireis".


21. Começa agora o Cristo a enumerar as qualidades e poderes do Espirito (individualidade); a primeira é a VIDA; e o exemplo é o da doação da Vida. Lembremo-nos de que a Vida é a expressão máxima do Filho, é o sopro divino em nós (e por isso até a ciência não lhe descobriu a essência). Assim como o Pai Criador "desperta os mortos", ou seja, faz que a matéria inerte e morta (inorgânica) se torne matéria viva (orgânica), assim como que despertando de um sono de milhares de milênios, assim também o Filho vivifica, do íntimo das coisas, tudo aquilo que ele quer, ao verificar que está na hora oportuna de elevá-los de nível. Podemos, também, interpretar como a capacidade de fazer que os mortos tornem a despertar para a vida em nova encarnação. Da mesma forma que o Pai, o Som Criador, desperta os mortos na encarna ção mecânica e automática dos seres involuídos, assim o Filho vivifica os mortos na encarnação consciente, quando cada um toma por si a iniciativa de voltar à vida física, impulsionado internamente pela Centelha divina, que é exatamente o Cristo Interno, o Filho.


22. Tanto é assim, que neste versículo é explicado que "o Pai não escolhe ninguém, mas deu toda escolha ao Filho". Isto é, o Pai age automaticamente, dando movimento e vida A TODOS, mas compete ao Filho escolher o momento exato para determinar os passos evolutivos que cada ser deve dar, e isso porque o Filho é Imanente e dirige a evolução de dentro.


Numa interpretação mais elevada na escala, já podemos entrever a concessão do livre-arbítrio aos seres mais evoluídos. O Pai dá-lhes força e vida, deixando-lhes inteira liberdade; mas o Filho, o Cristo Interno, do âmago do coração de cada homem, escolhe o caminho que quer seguir, buscando sempre a felicidade máxima. De fato pode enganar-se o homem, colocando a felicidade fora de si em coisas externas, mas com o tempo chegará a compreender onde se encontra a meta real e verdadeira de sua felicidade. Para isso o Cristo nos convoca e "seu amor nos impulsiona" (amor Christi urget nos, 2. º Cor. 5:14), pois "o amor de Deus foi derramado abundantemente em nossos corações por meio do Espírito Santo" (RM 5:5), que é o Amor Concreto.


Então, a escolha cabe realmente AO FILHO, ao HOMEM, a quem foi concedida liberdade absoluta (livre-arbítrio), competindo ao Pai Criador conceder a graça àqueles que a escolheram por sua vontade própria: "toda escolha foi dada ao Filho".


Por essa razão é que rejeitamos o sentido analógico de "julgamento", já que jamais exprimiria o ensinamento dado.


23. A escolha foi dada ao Filho com uma finalidade: "para que todos os, homens honrem ao Filho, como honram ao Pai". O Filho, o Cristo-que-em-todos-nós-habita, deve ser por todas as criaturas tratado com a honra que todos tributam ao Pai. Esse mesmo verbo é usado no quinto mandamento da lei mosaica: "honrarás teu pai e tua mãe" (DT 5:16). Assim como a lei escrita para a personalidade transitória manda que honremos os seres que nos proporcionaram o corpo físico, assim a Lei de Cristo ordena honremos o Filho, que é nosso Eu Profundo, tal como honramos o Pai Criador, que nos deu a existência eterna e nos sustenta com Sua Vida.


E a razão é acrescentada: quem não honra o Filho, ipso facto não honra o Pai que o enviou a percorrer a escala evolutiva; porque ambos, Pai e Filho, são UM SÓ, no Amor do Espírito Santo: "eu e o Pai somos UM" (JO 10:30), confessa o Cristo. E, mais especificadamente, diz: "eu estou NO Pai e o Pai está EM MIM " (JO 10:38 e JO 14:10 e JO 14:11). Se é assim como não podemos duvidar que seja - o" envio" do Filho por parte do Pai não pode exprimir o que tem sido ensinado até hoje: que o Pai, lá do "céu", enviou o Filho cá para a Terra, para fazê-lo morrer à mão dos malfeitores; e então, regozijandose com essa morte, teria perdoado à humanidade. Tão absurda é essa crença que não podemos compreender como atravessou séculos, repetida por gente que parecia saber raciocinar. Seria como se um homem tivesse uma fazenda e fosse lesado anos a fio por seus empregados. Então resolveu que perdoaria os empregados, mas com uma condição: que eles lhe matassem o filho único! Infantilidade inconcebível, essa teoria da "redenção", pela morte do "Filho de Deus". E o sentido do ensino é tão diferente! Vê-lo-emos a seu tempo.


24. Passa então o Cristo a falar no resultado das ações dos homens, e nas condições indispensáveis ao êxito da evolução, sem perigo de atrasos na caminhada. As condições são duas: a) ouvir o ensino que o Cristo nos traz, em nosso âmago; e b) confiar no Pai que em nós habita sob a forma de vida, e donde partiu o Filho para constituir nossa essência profunda.


Também os resultados obtidos serão duplos: a) ter a vida imanente, UNA com o Cristo e, por isso mesmo, b) não mais cometer erros, mas passar diretamente da morte do corpo encarnado para a vida liberta do Espírito, não mais sujeita à lei cármica das encarnações compulsórias (kyklos ananke).


Quem ouve o ensino e se entrega ao Pai confiadamente, atrai a si a graça do Encontro Místico e se unifica com o Cristo, que é um com o Pai (cfr. "eu estou EM meu Pai, e vós EM MIM, e eu EM VÓS", JO 14:20). Ora, nesse estado, ninguém caminhárá para o calma; mas, embora encarnado, "já se transladou (sentido literal de metabébêken) da morte para a Vida".


25. Com a repetição da fórmula de garantia da veracidade do que afirma, o Cristo assegura que chegar á uma hora - e já começou desde aquele momento - em que os mortos (os encarcerados na carne) ouvirão a Voz do Filho de Deus, o Cristo Interno; e todos os que a tiverem ouvido (e seguida seus ensinamentos) viverão no Espírito.


26. Depois dessas explicações, já bastante claras, não satisfeito, utiliza-se o Grande Mestre Inefável de repetições didáticas, repisando os mesmos conceitos com palavras diferentes, a fim de evitar qualquer dúvida que ainda pudesse pairar na interpretação dos ouvintes. Toca novamente nos três pontos esclarecidos: a) a V ida; b) a escolha (livre-arbítrio) ; c) o resultado (carma) das ações livremente realizadas.


Diz, então: assim como o Pai tem vida em si mesmo (já não é mais o poder de dar vida, mas o fato de ter em si a vida), assim concedeu que o Filho tivesse vida em si mesmo.


Com efeito, proveniente da Vida-Amor, manifestação da Vida Plena, o Pai é a própria VIDA que se ativa sob o aspecto de Amante, e como o Filho é o próprio Pai que se estende e manifesta, também o Filho, o Cristo, tem em si a vida passiva sob o aspecto de Amado. Três aspectos de um só Amor; três faces de um só triângulo; três raios de uma só Luz; três harmônicos de um só Som; três expressões de uma mesma Vida.


27. Repete a seguir que o Pai concedeu ao Filho o poder da escolha, deixando-Lhe o livre-arbítrio, e isso "porque é Filho do Homem", porque já está na plena posse de suas faculdades psíquicas e intelectuais (racionais), podendo avaliar o que ele julga ser melhor para si mesmo.


28. Volta então ao assunto do carma, ao resultado das ações, esclarecendo que ninguém se maravilhe de ver chegar uma hora em que todos (pántes) nos túmulos (da encarnação física) ouvirão a voz do Cristo Interno, e sairão dos túmulos para colher o fruto de suas obras.


29. E aqui vem a separação: todos os que tiverem produzido "coisas boas" conseguirão uma restauração de vida no Espírito imortal, mas aqueles que, porventura, tiverem praticado "ações vulgares" (de pouca valia, apenas cuidando dos interesses materiais), esses se encaminharão para uma restaura ção do carma.


A lógica da sequência do ensinamento é perfeita. Só não procederia, se acompanhássemos as traduções correntes, que falam em "ressurreição da vida" e em "ressurreição do juízo". Que significaria essa "ressurreição DO JUÍZO"? Não faz sentido o agrupamento dessas duas palavras. Por isso traduzimos aqui anástasis como "restauração", sentido real dessa palavra, registrado nos dicionários, e que nos esclarece com precisão o ensino do Cristo.


rm 5:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


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Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).


rm 5:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
d) A justificação e a esperança da salvação (Rm 5:1-11). Nesta seção, Paulo conclui a sua doutrina de justificação colocando esta verdade no seu contexto escatológico. Ajustificação não significa somente perdão e absolvição da culpa do pecado; ela também traz dentro de si a esperança da glória de Deus (2) e a promessa da salvação final (9-10). Aqui temos mais do que os frutos atuais da justificação; a nossa atenção é dirigida ao seu resultado final. É verdade que Paulo toca ligeiramente no "tema da operação da justificação em um progresso moral (o que a teologia da Reforma chama de `santificação') " 220 nos versículos 4:5. Também em 10b a doutrina da santificação completa está certamente implícita221. No entanto, a ênfase desta passagem é a glória futura e a salvação final daqueles que continu-am em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Godet coloca bem a questão:

A partir deste ponto, ele volta a sua atenção para o futuro que se abre para a

alma justificada. O seu objetivo não está em uma posição final: há uma sucessão de tentações e lutas à sua espera. Este estado de justificação será suficiente para mantê la, até que ela possa chegar à salvação final? A apreensão da ira divina existe nas profundezas do coração humano. Uma transgressão é o bastante para reavivá-la. Qual justificado não fará, de vez em quando, a ansiosa pergunta: Será que a senten-ça pela qual a minha fé me foi imputada para justiça ainda será válida no julga-mento? E no dia da ira (v. 9), será que esta salvação pela graça, na qual eu me alegro agora, ainda existirá? É a resposta para este medo, sempre presente, que a parte seguinte pretende dar.

Brunner intitula esta seção como "A Nova Perspectiva".' Beet dá o tema "Agora Temos Uma Esperança Bem Fundamentada".224

Harold J. Ockenga encontra nestes versículos (1-11) "Os Gloriosos Benefícios de Estar Bem Com Deus".

1) Temos paz com Deus, 1;

2) Temos acesso à graça, 2;

3) Temos alegria na esperança da glória, 2;

4) Seremos salvos por meio da sua vida, 9-11.

Paulo começa o capítulo 5 dizendo: Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (1). Imediatamente encontramos um pro-blema textual que confundiu os intérpretes. Os melhores manuscritos apresentam echomen (subjuntivo, "tenhamos") em lugar de echomen (indicativo, temos) 225. Uma maneira de sair deste problema é supor que Tércio, que escreveu a carta ditada por Paulo226, não entendeu corretamente o apóstolo. Como o acento está na primeira sílaba do verbo, a diferença entre a vogal longa e a curta tende a desaparecer, de modo que as duas formas têm praticamente o mesmo som. Portanto, durante o ditado, Paulo poderia ter tido a intenção de usar uma forma do verbo, e o escriba teria anotado a outra'. Para muitos intérpretes, esta reconstrução parece ser necessária, em vista do fato de que o contexto não é encorajador (subjuntivo), mas indicativo. Leitzmann concorda com a opi-nião que a maioria dos estudiosos do Novo Testamento parece obrigada a adotar: "O significado aqui deve transmitir mais peso do que a carta. Somente echomen transmite o verdadeiro significado pretendido por Paulo' 228

Deve-se observar, entretanto, que todos os verbos na série podem ser entendidos como subjuntivos.229 Calvino assim entende a passagem, e traduz cada um como encorajador.' As versões ERV e NEB traduzem: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, continuemos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por cujo intermédio rece-bemos a permissão de entrar na esfera da graça de Deus, onde estamos agora. Exultemos na esperança do esplendor divino que será nosso. Além disso, exultemos nos nossos sofri-mentos atuais". Se o objetivo de Paulo é encorajar os romanos a continuarem na paz de Deus, sem temor, o subjuntivo seria o modo adequado. Contudo, não devemos interpre-tar que o apóstolo esteja dizendo: "Vamos fazer a paz com Deus", mas sim "Vamos conser-var ou aproveitar a paz com Deus que obtivemos por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". J. B. Phillips nos deu uma tradução que preserva as duas idéias: "Vamos abraçar o fato de que temos paz com Deus".23' Se adotarmos esta interpretação, o sentido é: Como fomos justificados, temos paz; portanto, vamos desfrutar dela. Nunca devemos perder de vista o fato de que, por meio do sacrifício propiciatório de Jesus Cristo, temos um alicerce seguro para a nossa esperança futura. Porque "Agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (8.1).

Por nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, temos paz com Deus. Por ele também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes (2). Pela fé (te pistei) não consta nos melhores manuscritos e é omitido nas versões RSV e NEB. Temos (eschekamen) significa literalmente "obtivemos". Entrada (ten prosagogen) significa "nossa entrada". A idéia é a entrada na câmera de audiências de um monarca. "A tradução 'acesso' ou 'entra-da' é inadequada, porque deixa fora de vista o fato de que não vamos até ali por nossos próprios esforços, mas precisamos de um 'introdutor' — que é Cristo".' O idioma francês tem uma palavra que transmite esta idéia: entree. Cristo traz o crente justificado à graça (charis), ao favor completo, de Deus Pai. Esta graça significa "este estado de graça" da-queles que estão na graça divina. Estamos é a tradução de estekamen e significa literal-mente "temos firmeza". Assim podemos parafrasear Paulo: "Adicionalmente, é por meio dele também que nós obtivemos a nossa entree a esta condição de graça divina em que permanecemos firmes". Este pensamento é expandido com muita eloqüência em Rm 8:31-39.

Tendo em vista esta firme confiança, o apóstolo continua: Vamos "nos alegrar em nossa esperança de participar da glória de Deus" (RSV). Calvino comenta: "A razão, não apenas para o surgimento da esperança da vida que há de vir, mas também para a nossa ousadia em participar dela, é a que temos no alicerce seguro da graça de Deus. Embora os crentes sejam agora peregrinos na terra, apesar disso, pela sua confiança eles se ele-vam aos céus, para que possam contemplar a sua herança futura com tranqüilidade".'

"E não somente isto", prossegue Paulo, "vamos nos alegrar com os nossos sofrimen-tos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepciona-dos, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu" (3-5, RSV). Como temos a esperança de sentir a glória de Deus, vamos também nos gloriar nas tribulações. Longe de sermos destruídos por estas experiên-cias, elas deveriam fortalecer a nossa esperança. Quando aceitamos estas tribulações como vindas com "todas as coisas" de Rm 8:28, elas resultam em paciência (hypomonen), e em uma força ou perseverança disciplinada. A tolerância alegre e pacientemente traz a experiência, isto é, testa e fortalece o caráter, que por sua vez torna possível que tenha-mos uma esperança mais vigorosa do que aquela que poderíamos ter de outra maneira. Knox sabiamente adverte, entretanto, que "é impossível supor que Paulo queira dizer que o caráter é a fonte da nossa esperança. Essa força é claramente a graça na qual estamos firmes. Mas a experiência das tribulações apropriadamente sustentada pode servir para fortalecer a mesma esperança que seria supostamente destruída por elas".234

Retornando ao tema principal, Paulo declara que a esperança não traz confusão (ou kataischynei), "não engana", "não é ilusória". Esta é uma citação de Isaías 28:16 (DOO. Não nos decepcionamos — não temos medo de ser desapontados — "porque o amor de Deus foi derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado". "Nós esperamos receber a glória de Deus, porque já recebemos o amor de Deus. A esperança é, assim, mais do que esperança; é a esperança que já começa a se realizar".235 O amor de Deus (he agape tou theou) não é o nosso amor por Deus, mas sim o amor de Deus por nós (cf. 1 Jo 4:10-16). Mas este amor não é simplesmente um fato que reconhecemos a respei-to de Deus. É a realidade de Deus "derramada em nosso coração". Como a natureza do próprio Deus é agape, ao nos dar agape Ele compartilha conosco uma parte da sua pró-pria natureza. Aqui Paulo e João se expressam em uma linguagem quase idêntica (cf. 1 Jo 4:13-19). Dodd enfatiza que é neste ponto que o conceito da justificação "entra na esfera da experiência morar."'

É interessante observar que aqui temos um tipo de hierarquia de palavras. A primeira e mais importante é "amor de Deus" — também chamada "esta graça" e... todas identificadas com o Espírito Santo. Este amor se manifesta no ato de Deus de nos justificar e também se oferece a nós como o Espírito — o sopro de uma nova vida, a própria vida de Deus que nos é dada. A "fé" é a nossa resposta a este amor, a nossa aceitação em humildade e confiança daquilo que Deus nos oferece. A "paz" é a con-seqüência da resposta de fé ao ato de Deus de nos justificar, e a "esperança" é a nossa expectativa confiante de que Deus, que começou a sua boa obra em nós, irá concluí-la. Cada uma dessas palavras irá voltar a aparecer no decorrer desta parte da discussão de Paulo.'

O versículo 5 mostra "o amor de Deus em nossos corações".

1) O dom distribuído — o amor de Deus;
2) o destinatário — "derramado no nosso coração" (o nosso verdadeiro ser) ;

3) o agente — o Espírito Santo que ele nos deu (cf. Lc 11:13; Atos 2:4).

Os três versículos seguintes retornam ao significado objetivo do amor de Deus. Eles nos dão a prova mais clara possível de que Deus ama os homens, por mais pecadores que eles sejam. "Pois o amor de Deus por nós é provado nisto (v. 8), porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos fracos (v. 6), pecadores (v. 8), ímpios (v. '6), inimigos (v. 10). Ele não esperou por nós, mas veio para nos encontrar e ir diante de nós".' Porque Cristo, estando nós ainda fracos — sem forças para nos salvarmos — morreu por nós (6). A nossa condição natural é a da incapacidade moral. Nós não temos força em nós mesmos para sermos justificados. Mas por meio da Cruz de Cristo recebemos a capacitação sobre-natural para sermos convertidos. Os teólogos chamam isto de graça prévia, isto é, a graça que vem antes da justificação. O pecador incapacitado também é descrito como ímpio (cf. Ef 2:12). Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova (synistesin, "estabelece", e, conseqüentemente, "prova") o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós (7-8) ... sendo inimigos (10). Se quisermos saber o que é o amor (agape) de Deus, Paulo responde mostrando-nos a morte de Cristo. Em nenhum outro lugar existe uma revelação de amor como aquela que encontramos na Cruz. Somente ali descobrimos o significado do amor de Deus. Outra vez, a linguagem e o pensamento de Paulo são próxi-mos a João: "Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós" (1 Jo 3:16). Pela cruz, temos uma abertura ao coração de Deus e vemos que se trata de um amor que se dá e que se sacrifica.

Paulo contrasta o amor divino com o amor humano. O amor humano é motivado pela natureza do seu objeto — sob certas condições pode levar-nos a morrer por um justo. O amor divino não é motivado pela justiça do seu objeto, mas se dá para os pecadores, até mesmo para os seus inimigos. O amor divino jorra do próprio ser de Deus, como um poço artesiano. A sua única explicação é que "Deus é amor". É a natu-reza do amor agape que se derrama "sobre maus e bons" (veja Mt 5:43-48). É esta revelação de Deus como Agape que constitui a exclusividade e a singularidade do evan-gelho cristão. Quando perguntado se a sua religião ensinava que Deus o amava, um estudante universitário hindu respondeu afirmativamente. À pergunta seguinte, "Quan-do Ele ama você?", ele respondeu "Quando eu sou bom". A mensagem cristã é que Deus nos ama, mesmo com as nossas iniqüidades e hostilidades: Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (8). A manifestação do amor de Deus se dá por meio de um evento histórico – a cruz; a aplicação é feita pelo Espírito Santo (v. 5).

Tendo estabelecido o fato do amor de Deus, Paulo retorna ao tema principal do parágrafo. Como Deus já fez tanto por nós, temos a expectativa da salvação final. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (9). Chegamos ao clímax da seção. Justificados recorda o versículo 1, desfru-tando no presente a alegria da paz com Deus. Pelo seu sangue deve ser interpretado como "por meio do seu sangue". Sobre esse pensamento, veja os comentários sobre 3.25. Seremos salvos aponta para o futuro. Sobre os ensinos de Paulo sobre a salva-ção, veja os comentários sobre Rm 1:16 e Rm 13:11. Esta salvação pertence essencialmente ao futuro, e o verbo aqui está, como é usual, no futuro.'" Salvos da ira se refere à liber-tação final no juízo final; esta salvação é garantida pelo fato da justificação ser uma antecipação do veredicto favorável daquele dia. Sobre o significado de ira, veja os co-mentários sobre Rm 1:18 e Rm 2:5.

A mesma verdade é expressa de modo diferente em um paralelo descritivo. Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (10). "Aqui fica explicitamente claro que este argumento da reconciliação à salvação se baseia logicamente no fato de que Cristo não somente morreu, mas também ressuscitou. À nossa frente está a salvação e – como compartilhamos a sua morte, também devemos agora compartilhar a sua vida, com Ele – não podemos fazer nada, exceto nos alegrar-mos muito nesta preciosa salvação".' Salvos pela sua vida indica a salvação no senti-do completo e final – o sentido final que, com a justificação, assume a restauração da santidade. A mediação pela sua vida completa o que se iniciou pelo seu sangue e nos assegura a santificação, "sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14). Desta maneira, a justificação se distingue da santificação, e na verdade é a porta de entrada para ela; a justificação se baseia na morte de seu Filho. A santificação flui da vida de Cristo (Hb 7:25) pela obra do Espírito Santo (Atos 2:33-2 Tes 2.13).241

Paulo conclui E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus (Wesley: Ou "nos alegramos em Deus") ... pelo qual agora alcançamos a reconciliação (katallagen, "reconciliação"; 11).' A vida ressuscitada de Cristo sela a nossa justificação que foi efetivada pela sua morte. "E porque Ele vive, esta paz, a nossa reconciliação, e o derramamento do amor de Deus nos nossos corações, marcam um ponto em nossa jorna-da além do qual não existe retorno, e a partir do qual só existe um futuro para nós, e no qual nós só podemos nos

gloriar"' qual

desde que permaneçamos em Cristo (cf. Rm 11:22).

Depois de estabelecer a ira de Deus na primeira seção da Epístola (Rm 1:18-3.
20) e a justiça de Deus na segunda (Rm 3:21-5.11), nada mais resta a não ser relacionar estas duas aos seus pontos de partida originais –Adão e Cristo. Este é o tema do parágrafo final do tratamento que Paulo dispensa à justificação. Ele pensa em duas épocas. A era de Adão é o domínio do pecado e da morte; a era de Cristo é a da graça e da vida. Ao introduzir Adão e Cristo, o apóstolo não está regredindo; esta passagem, na verdade, é o ponto alto da Epístola, e à sua luz todo o seu conteúdo é melhor compreendido.'

Nos versículos 6:11 nossos corações se comovem quando nos lembramos de que "Cristo morreu por nós".

1) Para superar a nossa incapacidade natural – estando nós ainda fracos, 6;

2) Para expiar a nossa culpa — sendo nós ainda pecadores, 8;

3) Para subjugar a nossa hostilidade com relação a Deus — sendo ainda inimigos, 10.

e) As duas eras: Adão e Cristo (Rm 5:12-21). A profunda certeza de que em Cristo somos membros da nova criação de Deus é a convicção fundamental desta passagem crucial. É essencial que comecemos onde Paulo começa. Adão é simplesmente a figura (typos, modelo) daquele que havia de vir (14; tou mellontos, Aquele que viria — o Messias). O apóstolo não se move de Adão a Cristo, mas sim de Cristo a Adão. Para ele, a verdade é tão auto-evidente que ele não faz nenhum esforço para prová-la de uma forma lógica. Devido ao seu encontro com o Cristo ressuscitado, ele sabe que "se alguém está em Cris-to, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17). Embora a antiga criação esteja destruída, Deus lhe deu um novo começo em Cristo.

Um segundo Adão vem à luta, E ao resgate.

Esta, para Paulo, é a mais profunda certeza da vida. "A antiga ordem se foi, e uma nova ordem já começou" (NEB). A nova era chegou até nós, e todos os que estão em Cristo foram retirados do domínio da morte que regula a raça de Adão. "Ele [o Pai] nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13). No seu Filho, Ele recriou a humanidade (cf. Rm 8:29). A partir dessa perspectiva podemos ver tudo o que apóstolo escreve nesta seção.

Entretanto, ao falar das duas eras, é necessário que evitemos pensar simplesmente em termos de eventos com datas fixas na história. De certa maneira, pode-se dizer que a nova era começou com a morte e ressurreição de Jesus (em cerca de 30 d.C.). Mas, por outro lado, estamos fixando duas ordens de existência que se sobrepõem. Todas as pesso-as estão em Adão (por nascimento) ou em Cristo (pela fé). O ato justificador de Deus nos remove da antiga ordem de Adão e nos coloca na "nova criação" (a nova raça) da qual Cristo é o Cabeça. Ao escrever assim sobre Adão e Cristo, Paulo não pensa na humanida-de como uma reunião de indivíduos ao acaso, mas sim como uma unidade orgânica, um único corpo sob uma única cabeça. Esta cabeça será Cristo ou Adão.

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram... Assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida (12, 18b). Um longo parênteses interrompe estas duas frases. Nele, vários pensamentos em seqüência perturbam a mente de Paulo. É difícil estabelecer um esquema gramatical para os versículos 13:18. Contudo, toda a passagem fica clara se nos dispusermos a ouvir atentamente a Paulo e deixar que ele fale por si mesmo.

Pelo que (dia touto) refere-se, pelo menos, a Rm 5:1-11, mas provavelmente retrocede até 1.18. Paulo começa com uma base de comparação, como por um homem (Adão) entrou o pecado no mundo... Aqui uma nova palavra aparece na Epístola aos Roma-nos: he hamartia, "o pecado". Até este ponto, Paulo tinha lidado principalmente com o problema do pecado como culpa; agora ele apresenta a idéia do pecado como revolta. Isto está indicado pela nova frase he hamartia, que aparece 28 vezes entre Rm 5:12-8.10. Em cada caso, isso se refere ao "princípio de revolta pelo que a vontade humana se ergue contra a vontade divina".' Beet comenta que pecado aqui "não é um mero ato, mas um poder vivo, hostil, mortal".' É quase personificado. Ele reina como um tirano cruel (Rm 5:21), e, aproveitando-se dos mandamentos de Deus, engana e mata os homens (Rm 7:9). Em Rm 7:20 ele é o "pecado que habita em mim". Numa perspectiva completa, he hamartia é o pecado na sua plenitude — um princípio de revolta que resulta em "muitas ofensas" (v. 16b). Este é o pecado que entrou no mundo no Éden. A transgressão de Adão não foi alguma coisa que dizia respeito somente a ele como indivíduo, mas, pelo seu ato, o pecado pas-sou a reinar no mundo (eis ton kosmon), sobre a raça humana como um todo.

E a morte do homem veio por causa do pecado. Paulo prossegue: assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (hemarton, "todos pecaram" — Wesley, RSV, NASB). Devido à desobediência de Adão, "a herança do pecado e da morte passou a toda a raça humana, e ninguém foi capaz de interromper essa he-rança porque ninguém estava livre do pecado" (Phillips). Qual é a morte (ho thanatos) que "se espalhou por todos os homens" (NASB) ? Barth a define como sendo "o outro lado do pecado". Ele explica, acrescentando: "Onde vive o pecado, a morte vive no pecado — e nós não estamos vivos (7.10). Onde o pecado reina, ele reina na morte (v. 21) — e nós estamos mortos. Quando o pecado ordena, a sua moeda corrente de pagamento é a morte (Rm 6:23). O pecado é uma existência desolada, sem vida, desconectada".' Paul S. Minear corretamente observa que "a palavra morte abrange tanto a alienação invisível de Deus como também todas as marcas visíveis daquela alienação".2" O apóstolo raramente se refere à morte como o momento em que o coração de um homem deixa de bater, embora este momento tangível não esteja, de maneira alguma, excluído do significado (Rm 7:2-3; 8.38; 14.7). Mas a principal preocupação de Paulo é com o estado invisível da criação, do qual a morte física é uma indicação. Este estado invisível é a morte em pecado. O pecado e a morte são correlatos. Viver no pecado é viver a morte, pois a pessoa na verdade é uma escrava da morte e obedece às suas ordens (v. 17). Mas com igual força, Paulo pode dizer que pelo pecado a morte reina, pois a lei do pecado é intrinsecamente a lei da morte (Rm 7:14-24). A morte está presente sempre que a vontade da carne, e não a vontade do Espírito, determinar os pensamentos e os desejos de alguém (Rm 8:6-8). O apóstolo pode dizer "eu morri", porque o pecado o matou pela lei (Rm 7:8-12). "O ato do pecado abrange toda a morte que flui dele, e nada flui dele, exceto a morte".

Na mesma corrente, Brunner declara: "Ao falar da morte, Paulo não pensa no ato físico da morte como um mero evento natural, mas na degradação como um poder ao qual a vida humana foi entregue, e em conexão com a ira de Deus e o seu terrível julgamento"."' A morte que segue o pecado, portanto, é
a) uma morte física, a separa-ção entre a alma e o corpo (2 Co 5,8) ; b) uma morte espiritual, a separação entre o ser e Deus, devido a um ato de desobediência (7,9) ; e, como um resultado final, c) a morte eterna, ou "a segunda morte" (Ap 20:14), a ida tanto da alma quanto do corpo para o inferno (Mt 10:28).

Para recapitular, Paulo vê três coisas no versículo 12:

1) por meio da desobediência de Adão, o pecado entrou no mundo;
2) como conseqüência, a morte passou a todos os homens;
3) isto porque todos os homens pecaram. Estas três idéias devem ser mantidas em mente para compreender a idéia do apóstolo sobre o pecado e a morte. O ponto crucial do assunto está na pergunta: De que maneira todos pecaram?
a) Paulo quer dizer que "todos pecaram implicitamente no pecado de Adão"? Como Agostinho, muitos podem ter interpretado Paulo desta maneira. Como Levi pagava o dízimo nos "lombos de seu pai [Abraão]" (Hb 7:5-9), assim também todos os homens pecaram em Adão, "estando então nos lombos do seu primeiro pai, a cabeça e o representante comum de todos eles".' Não existe uma base gramatical, no entanto, para interpretar eph como significando "em quem", apesar do fato de que a versão latina traduz isto como in quo. A expressão significa assim também, ou "com base no fato de que". b) Então, a expressão significa que todos os homens morrem por que pecaram pessoalmente? Pelágio ensinava que todos os homens imitam o pecado de Adão, e, portanto, morrem, em conseqüência do seu próprio pecado. Até mesmo Calvino escreve: "Todos os da posteridade de Adão estão sujeitos ao domínio da morte... porque todos nós pecamos".' Esta idéia contradiz o objetivo de toda a passagem, que é o de colocar em Adão a morte de todos os demais, mesmo que a justiça de todos os demais esteja em Cristo, e tem a desvantagem adicional de introdu-zir o conceito da responsabilidade pessoal num argumento que visa enfatizar a natureza corporativa do pecado do homem. c) Ou será que Paulo quer dizer que todos os homens pecaram com Adão, no sentido de que a ofensa de Adão tem conseqüências que se esten-dem a toda a humanidade? Este parece ser o significado que o apóstolo tinha em mente.

Na realidade, a primeira e a última interpretação transmitem basicamente a mes-ma idéia, se formos cuidadosos para não admitir a noção agostiniana de culpa imputada, que o versículo 13 nega. Depois de Adão, os homens pecaram, mas sob tais condições o seu pecado não foi imputado. Assim a morte, mas não a culpa, atinge todos os homens.

O pensamento de Paulo passa agora ao conceito de solidariedade do Antigo Testa-mento. Adão foi mais do que um indivíduo, o primeiro homem; ele foi o que o seu nome quer dizer em hebraico — "humanidade" (Gn 5:1-2).2" Toda a humanidade é considera-da como tendo existido em Adão. Devido ao seu pecado, entretanto, Adão é visto como a humanidade alienada de Deus. No relato da Queda em Gênesis 3, "está encapsulada toda a história posterior da humanidade"; os seus incidentes são encenados novamen-te na história da raça e, na verdade, até certo ponto, em cada membro da raça.' Devi-do ao pecado de Adão, a morte se espalhou por toda a raça. Como uma conseqüência da primeira desobediência do homem, toda a raça se corrompeu. Esta corrupção consiste do fato de que o homem nasceu num verdadeiro relacionamento com Deus, mas está condenado a danificar constantemente esse relacionamento. Em outra passagem o apóstolo fala dos homens como "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração" (Ef 4:18; cf. Rm 1:18-25). A conseqüência desta separação é que eles "se corrompem pelas concupiscências do engano" (Ef 4:22).

Como resultado desta queda da graça divina, o homem está condenado a um desejo infinito. Ele é depravado porque foi privado do controle santificador do Espírito Santo.' Embora a vida do homem tenha estado originalmente centrada em Deus, e portanto ordenada e satisfeita, agora está centrada em si mesmo, e portanto desordenada e frus-trada. Ele herda uma situação de morte — a falência moral, a fraqueza e a corrupção (cf. versículo 6). Desta maneira, o pecado espreita em cada ser humano. O homem nasce livre; o pecado não é uma necessidade hipotética. Contudo, praticamente, como o homem é uma criatura de "carne", ele é "fraco" diante da tentação (Rm 8:3a) ; portanto o pecado é inevitável. Quanto mais heroicamente o homem luta para se libertar da tirania do peca do (Rm 7:14-23), mais patético é o seu grito, "Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24). O pensamento de Paulo é claramente mais do que especulativo ao declarar que "todos pecaram" em Adão. Nas profundezas do nosso ser, cada um de nós sabe que é Adão. A nossa única esperança é um novo nascimento.

Uma doutrina bíblica do pecado deve reconhecer tanto o aspecto racial quanto o aspecto individual do pecado. Os hebreus tinham um provérbio que dizia: "Os pais come-ram uvas verdes, mas foram os dentes dos filhos que se embotaram". Ao repudiar este provérbio antigo, tanto Jeremias 31:29-30) quanto Ezequiel 18:1-4) estavam afirmando a verdade da responsabilidade pessoal em fazer o mal. Ao declarar "a alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4), eles estavam deixando de lado a doutrina primitiva da solidari-edade da culpa (cf. Js 7). Este discernimento profético é a nossa herança cristã, que deve salvaguardar qualquer doutrina de solidariedade racial contra a doutrina da culpa imputada.' Nenhum homem é culpado pelo pecado de Adão; a culpa e a morte espiritual só se relacionam com a ofensa pessoal (Rm 7:9). Embora a morte reine como uma conseqüência da Queda (v. 17), ela ganha poder sobre o indivíduo somente por causa da sua própria ofensa. As duas verdades estão implícitas em Rm 7:9 — Paulo "morreu" no momento em que o "pecado" (o pecado residente de Rm 7:20) se tornou vivo com a "chegada" do mandamento. O homem peca porque ele é um pecador no coração. Uma teologia completa do pecado deve girar em torno tanto da solidariedade racial quanto da responsabilidade pessoal.

Agora chegamos ao parênteses ampliado de Paulo (versículos 13:17). Ele julga que a sua doutrina de solidariedade racial no pecado e na morte precisa de qualificação, e ele começa a fazer isso nos versículos 13:14. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado (ellogeitai, "considerado para trazer punição") não havendo lei (13). Antes de Moisés, havia hamartia no mundo, mas não transgressão (parabasis, "ofensa", NASB, 14). "Porque onde não há lei também não há transgressão" (parabasis, Rm 4:15). É preciso distinguir cuidadosamente hamartia, o pecado em ge-ral, das outras palavras que Paulo utiliza neste capítulo. Além da transgressão (parabasis) de Adão, ele fala da sua ofensa (paraptoma, "ofensa", RSV; "iniqüidade",

NEB; 15-18) e da sua desobediência (parakoe, 19). A versão NEB parafraseia o uso de Paulo de parabasis ao interpretar assim as suas palavras: "Mas, desde o tempo de Adão até Moisés, a morte dominou todos os seres humanos, mesmo os que não pecaram como Adão, quando ele desobedeceu à ordem direta de Deus" (14). Embora os descendentes de Adão não estivessem na mesma situação de Adão (que pecou desobedecendo a uma or-dem direta de Deus), eles ainda estavam sujeitos à morte. A morte reinou como um tirano cruel, porque os homens pecaram contra a luz da criação (Rm 1:20-21) e da consciên-cia (Rm 2:14-15). No entanto, como eles não tinham uma lei objetiva, a punição do seu peca-do foi suavizada.'" Para uma discussão sobre a última frase do versículo 14, veja as observações introdutórias que antecedem a exegese da passagem.

Até este ponto, Paulo mostrou a concordância entre Adão e Cristo; começando no versículo 15, ele mostrará as diferenças entre eles. Wesley resume bem a concordância:

Da mesma maneira como, por meio de um homem, o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte, também por meio de um homem a justiça entrou no mundo, e pela justiça a vida. Assim como a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram, também a vida passou a todos os homens, porque todos são justificados. E como a morte, pelo pecado do primeiro Adão "reinou até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão", também pela justiça de Cristo até mesmo aqueles que não obedeceram, à semelhança da Sua obediência, reinarão em vida. Podemos acrescentar: assim como o pecado de Adão, sem os pecados que nós cometemos posteriormente, nos trouxe a morte, também a justiça de Cristo, sem as boas obras que nós realizamos posteriormente, nos trouxe a vida.'

Agora chegamos ao contraste entre Adão e Cristo. Assim a versão TEV dá o signifi-cado: "Mas as duas coisas não são iguais, porque a dádiva gratuita de Deus não é como o pecado de Adão". Paulo contrasta a ofensa (15; to paraptoma) com o dom gratuito (to charisma). Contra o "ato de pecado" (cometido por Adão) está o "ato de graça" (realizado por Cristo). Paraptoma significa literalmente "um escorregão", "um passo em falso", "um lapso". É adequado que esta palavra seja usada para se referir à ofensa de Adão. Paraptoma descreve uma realização de pecado, assim como charisma expressa uma realização de graça (charis). "As duas palavras estão em uma efetiva justaposição retórica".'

Entretanto, estas duas expressões não têm uma correspondência exata. "O ato de graça não equilibra o ato do pecado, mas prevalece sobre ele".' Além disso, Adão foi um homem que desobedeceu a Deus. Jesus foi um Homem que obedeceu a Deus, mas o seu ato foi mais do que uma mera obediência humana; foi também um ato da graça de Deus. Porque, se, pela ofensa de um (tou enos, "aquele"), morreram muitos (hoi polloi, "aqueles muitos"), muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem (tou enos anthropou, "aquele homem"), Jesus Cristo, abundou sobre muitos (eis tous pollous, "sobre aqueles muitos"). "Os muitos" que morreram devido à queda "daquele" dificilmente poderão ser outros, a não ser todos os homens do versículo 12 (cf. 1 Co 15.22). Este uso inclusivo de muitos é hebraico. No Antigo Testamento, "mui-tos" freqüentemente significa "muitos em contraste com um ou com alguns" e não "mui-tos contrastados como todos". Os efeitos da queda são universais. O ato de Adão, assim, embora sendo o ato de um homem, resultou na morte de todos os homens. Contra isso, o que Cristo fez, e os benefícios que o seu ato trouxe à humanidade, pode ser apresentado somente por meio de muito mais, uma vez que veio da graça de Deus. Numa segunda tentativa de mostrar a realização daquela graça, Paulo adiciona a expressão o dom pela graça. Esta graça, como a morte, também é "sobre muitos", isto é, para todos os ho-mens (cf. versículo 18). Paulo quer dizer que tanto os efeitos da redenção como os da queda são universais. Sanday e Headlam acrescentam: "sobre 'todos', é uma expressão potencial, se eles aceitarem a redenção que lhes é oferecida"."2Barrett observa que "de-duzir destas passagens um universalismo rígido seria tão errado quanto supor que elas queriam dizer 'muitos, e, portanto, não todos'. O principal é que como Adão, Cristo é o progenitor de uma raça; mas as bênçãos que os membros da nova raça obtêm do seu Fundador são muito maiores do que a maldição que Adão transmitiu aos seus filhos".'

No versículo 16 lemos: E não foi assim o dom como a ofensa, por um (hoi enos, aquele) só que pecou; porque o juízo (to krima, a sentença judicial) veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação (katakrima, uma sentença de condenação), mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação (dikaioma, usada aqui para rimar com katakrima). Não há dúvida sobre o que Paulo quer dizer. A conde-nação e a justificação são opostas, cada uma delas é um veredicto proferido numa corte de justiça. "Depois do primeiro pecado veio o julgamento de 'culpado'; mas depois de tantos pecados, veio o imerecido presente: 'inocente!' " (TEV).

Pela terceira vez o apóstolo ressalta o contraste entre Adão e Cristo. Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo (17). A abundância da graça aqui significa que a graça faz mais do que desfa-zer a destruição do pecado (cf. versículo 20). Pelo excesso de graça e o dom da justiça os redimidos reinarão (basileusousi) em vida por... Jesus Cristo. "Uma vitalidade nova, sagrada, inesgotável e vitoriosa irá penetrar naqueles que receberam a justiça, e fazer deles reis. Se a condenação coletiva pôde fazer cada um deles sujeito à morte, a conclusão à qual se chega aqui é de que a sua justificação individual irá fazer de cada um deles um rei na vida"

Tendo apresentado o contraste entre Adão e Cristo, Paulo muda momentaneamente a sua linguagem e fala de Cristo como um Homem obediente, a verdadeira contrapartida de Adão, o homem desobediente. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justi-ça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida (18). Ajustiça de Cristo aqui é dikaiomatos e deve ser traduzida como "ato de justiça" (NASB). Uma vez mais, é usada com objetivo de retórica; Paulo precisa da palavra dikaiomotos para con-trabalançar paraptomatos, "ato de transgressão". Justificação de vida significa que somente a justificação conduz à vida. "Paulo nunca tenta saltar este estágio. O homem precisa estar na condição de justo no tribunal de Deus, mesmo que seja pela graça do Juiz".' Todos os homens corresponde aos "muitos" do versículo 15, mas as palavras neste versículo não possibilitam que se construa a partir dele uma teoria de expiação limitada (cf. 1 Tm 2:3-6). Aqui Paulo declara que a condenação e a justificação são possibilidades universais. Provavelmente o melhor comentário sobre o versículo 18 seja encontrado nas próprias palavras de Paulo, posteriores, na Epístola: "Porque Deus en-cerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia" (Rm 11:32).

No versículo 19 o apóstolo reafirma a sua posição uma vez mais, na mais clara antí-tese de todas. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. Pelo ato de desobediência de Adão, "muitos" foram feitos (katestathesan, constituídos) pe-cadores; pelo ato de obediência de Cristo, "muitos" foram feitos (katastathesontai, constituídos) justos. O mesmo verbo é usado em Atos 7:27: "Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós?" Em que sentido o pecado de Adão fez dos homens pecadores? Em que sentido a obediência de Cristo nos fez justos? A palavra grega tem a mesma ambigüidade apresentada em nosso idioma. A maioria dos intérpretes entende que estas palavras são de relacionamento mais do que de caráter. O pecado de Adão significou que todos os homens nasceram numa raça que está em rebelião contra Deus. De maneira similar, a obediência de Cristo tornou possível um relacionamento com Deus que dá a vida. Entre-tanto, por implicação, os frutos éticos destes relacionamentos certamente são examina-dos. Assim, Leenhardt escreve: "Deve-se observar que a obediência de Cristo de que fala o nosso texto também se torna a obediência do crente, uma obediência que leva à prática da justiça (hypakoes eis dikaiosunen, Rm 6:16)... Cristo cria uma humanidade de homens justos, assim como Adão tinha criado uma humanidade de pecadores".'

Até este ponto, Paulo tinha falado de Adão e Cristo como se não tivesse havido ne-nhuma interferência na história religiosa. Mas isto seria ignorar um evento muito signi-ficativo – a entrega da lei (cf. versículo 14). Como a lei se encaixa no esquema divino? A resposta de Paulo é que veio (pareiselthen, entrou ao lado) porém, a lei para que a ofensa abundasse (20). Moffatt traduz: "A lei entrou para agravar a ofensa". Barrett diz que a idéia é: "A lei assumiu o seu lugar subordinado". O conceito parece ser que a lei entrou ao lado daquilo que já estava na sua posição, e conseqüentemente a lei é inferior aos grandes eventos de que Paulo estava falando, a queda de Adão e a redenção de Cris-to. Mas a invasão da lei não se deu sem uma intenção divina – ela deveria aumentar a consciência do erro (cf. Gl 3:19). Os homens nunca perceberão o seu pecado, ou sentirão a necessidade que têm de um Salvador, até que os seus pecados se tornem transgressões (cf. Rm 4:15). A lei, disse Irineu, é um catalisador que leva o pecado ao seu ponto crítico; portanto, é uma precursora da graça. A ênfase na transgressão recebe a resposta da graça abundante. Pois onde o pecado abundou, superabundou a graça.

Duas vezes encontramos a significativa expressão muito mais (versículos 15:17). Pela sua morte, Cristo fez muito mais do que reverter os efeitos da Queda. "Os benefícios recebidos de Cristo, o Segundo Adão, são inversamente proporcionais ao desastre causado pelo primeiro Adão".' Cristo oferece a todos os homens o perdão gratuito para todos os pecados. Mas muito mais é prometido na dádiva da graça superabundante de Deus. Em Cristo, somos re-criados, e na nova criação de Deus aquele pecado introduzido por Adão é expulso. Quando Cristo morreu, morreu a velha raça "em Adão"; quando Ele ressusci-tou, a nova raça surgiu com Ele. Pela nossa identificação com Cristo nós morremos e ressuscitamos com Ele – e isto quer dizer precisamente a morte do pecado (he hamartia, "o pecado" que entrou no mundo através da queda de Adão; Rm 6:1-14). A morte de Cristo foi, portanto, a condenação do pecado (Rm 8:3), a libertação temporária dos homens da "lei do pecado e da morte" para que eles possam cumprir a lei de Deus no poder do Espírito de Cristo que habita neles (Rm 8:1-9). Os três capítulos seguintes exploram as riquezas desta verdade, de que onde o pecado abundou, superabundou a graça. A menos que a morte de Cristo possibilite a completa libertação do pecado interior, Adão terá feito alguma coisa ao homem que Cristo não consegue desfazer. Então, o que acontece com a superabundante graça de Deus? A resposta de Paulo é: "Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6:22).

Este debate sobre Adão e Cristo é, portanto, o grande divisor de águas da Epístola, de onde podemos recordar a gloriosa verdade da justificação pela graça por meio da fé. Também podemos esperar a promessa da completa santificação e da vida eterna (Rm 6:1-8.17), e a redenção final dos efeitos materiais do pecado (Rm 8:18-39). Portanto esta passa-gem é uma seção de transição, cujas implicações completas estão definidas na sua últi-ma frase: para que, assim como o pecado reinou na morte (en to thanato, "na mor-te" ou "por meio da morte"), também a graça reinasse pela justiça (dia dikaiosynes, "através" da justiça) para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (21). Calvino observa: "Assim como se diz que o pecado é a causa da morte, porque a morte não tem poder sobre os homens exceto por causa do pecado, também o pecado executa o seu poder pela morte. Portanto, diz-se que ele exerce o seu domínio pela morte"." A última frase nos apresenta a um paralelo inexato, mas é uma inexatidão divina. "Se Paulo tivesse dito 'para que a justiça pudesse reinar por Cristo', o seu contraste teria sido direto. No entanto, ele não estava satisfeito em comparar opostos, e acrescenta a palavra graça, para que possa marcar mais fortemente na nossa memória que a totalidade da nossa justiça não nasce do nosso próprio mérito, mas da bondade divina".' Da mesma manei-ra que o pecado reinou por meio da morte, da fraqueza moral e da corrupção que se seguiram à Queda, a graça agora está procurando estabelecer o seu belo reino por meio da justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor. "Aqui se destaca a fonte de todas as nossas bênçãos", observa Wesley, "a graça rica e livre de Deus. A causa meritória: nenhuma obra de justiça do homem, mas somente os méritos de nosso Senhor Jesus Cristo. O efeito ou o fim de tudo: não somente o perdão, mas a vida – a vida divina, que leva à glória".' Tudo isto vem por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor. "E agora – parece dizer esta última frase – Adão morreu; somente Cristo permanece".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 1
Justificados:
Isto é, Feitos justos:
Ver Rm 1:17,Rm 5:1 Ef 2:14-17; conforme Jo 14:27.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 2
A expressão “gloriar-se” é característica de Paulo. Com ela, pode referir-se ao orgulho humano, isto é, à satisfação pelos próprios méritos (conforme Rm 4:2), o que para o crente fica excluído (conforme Rm 3:27). Também a usa para indicar a alegria do que se apóia, não nas suas forças, mas no poder de Deus (conforme 2Co 10:17; Fp 3:3).Rm 5:2 Tema que é desenvolvido em Rm 8:18-25.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 3
Conforme Jc 1:2-3.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 5
O amor de Deus é derramado em nosso coração:
O verbo derramar é usado com freqüência em relação ao Espírito Santo (At 2:17,).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 6
1Pe 3:18; conforme 1Co 15:3; 2Co 5:14-15; Gl 1:4. A seu tempo:
Gl 4:4.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 7
Alguém morreria por um justo:
Ou pela pessoa que lhe tivesse feito um grande bem.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 8
Jo 3:16; 1Jo 4:10; ver Rm 5:6,

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 9
Pelo seu sangue:
Maneira de se referir à morte redentora de Cristo.Rm 5:9 Da ira:
Ao usar o verbo no futuro (seremos salvos), faz-se referência ao dia do juízo e castigo final.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 10
Quando inimigos:
Os inimigos de Deus éramos nós. Contudo, aprouve a Deus reconciliar-nos consigo por meio da morte de Cristo.Rm 5:10 Pela sua vida:
Isto é, porque ele vive (já ressuscitado); esta idéia é desenvolvida em Rm 6:8-11; Rm 8:10-11).Rm 5:10 2Co 5:18-20. Aqui é utilizada a expressão estando já reconciliados como equivalente a Deus nos justificou do v. Rm 5:9 (conforme v. Rm 5:11).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 12
Nesta seção são postas em contraste as conseqüências do pecado de Adão sobre a humanidade e o resultado da obra salvadora de Cristo.Rm 5:12 Gn 2:15-17; Gn 3:6-19; conforme 1Co 15:22,1Co 15:45-49.Rm 5:12 Paulo fala tanto da solidariedade de todos para com Adão como da responsabilidade pessoal de cada um (Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado). Muitos entendem esta última frase no sentido da participação de todos no pecado de Adão (traduzindo no qual todos pecaram).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 13
Rm 4:15.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 14
À semelhança da transgressão de Adão:
Conforme Gn 2:16-17; Gn 3:11-12,1Co 15:45-47.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 15
A única relação ou ponto comum entre a ofensa de um só (Adão) e o dom pela graça (Jesus Cristo) é, como se explica em Rm 5:16-19, que em cada caso a ação de um só homem teve conseqüências sobre toda a humanidade:
Adão traz o pecado, a condenação e a morte; Jesus Cristo traz o perdão, a salvação e a vida.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 16
De uma só ofensa:
Outra tradução possível:
por um só homem.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 18
1Co 15:22.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 19
Conforme Is 53:11.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 20
Sobreveio a lei:
Refere-se ao fato de que a lei de Moisés veio muito depois do pecado.Rm 5:20 Conforme v. Rm 5:13 e Rm 3:20; Rm 4:15; Gl 3:19.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 21
Conforme Rm 6:23. Paulo apresenta aqui o pecado como se fosse uma pessoa capaz de reinar ou dominar e, nos caps. Rm 6:1 e 7, considera-o como um amo ou dono que escraviza as suas vítimas. Igualmente, personifica a graça de Deus. Na passagem que começa em Rm 6:18, a justiça aparece personificada também como um amo bondoso.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
*

5.1-11

Agora são traçadas as implicações da justificação pela graça, mediante a fé. A transição da ira (1,18) para a graça (3,21) transforma tanto a posição quanto a experiência do crente. Em lugar de alienação (3.10-17), agora há paz (5.1); em lugar de ficar aquém da glória de Deus, por motivo do pecado (3.23), agora há a esperança da glória (5.2); em lugar de sofrimento como julgamento (2.5,6), há agora alegria nas tribulações, por causa daquilo que Deus produz através delas (5.3); em lugar de uma temida incerteza, há agora a certeza do amor de Deus (vs. 6-8) e a alegria no Senhor (v. 11).

* 5:1

temos paz. Ver a referência lateral. Numerosos manuscritos apóiam a tradução "tenhamos paz". Mas o fluxo da lógica paulina dá sustentação à primeira dessas possíveis traduções. O fato que "acabamos agora de receber a reconciliação" (v. 11), subentende que já desfrutamos de paz com Deus. Uma vez estabelecida essa paz, agora temos acesso à presença de Deus. O muro de separação foi removido. Essa paz não é uma trégua guardada, sujeita a nova eclosão de guerra. Antes, trata-se de uma paz permanente.

* 5:2

na esperança. No Novo Testamento, a esperança é a certeza de que receberemos algo que ainda não está sendo plenamente experimentado, o que é inteiramente diferente da incerteza, do pensamento desejoso. Que essa esperança não será frustrada é garantido aqui e agora pelo amor de Deus que o Espírito Santo derrama nos corações dos crentes (vs. 4,5).

* 5:4

experiência. Ver a referência lateral. Essa experiência confirma a nossa confiança de que a glória pela qual esperamos uma dia nos pertencerá (8.17-25).

* 5:6

Cristo... morreu. A natureza desse amor derramado (v. 5) é visto na cruz. Ali Deus agiu "no devido tempo" (ver a referência lateral), tanto no sentido que a morte de Cristo teve lugar de acordo com o tempo de Deus (Jo 17:1; At 2:23; Gl 4:4), como também porque essa bênção nos veio no momento de nossa mais profunda necessidade. Esse é o ponto tocado por Paulo quando ele diz: "quando nós ainda éramos fracos" (v. 6), "sendo nós ainda pecadores" (v. 8) e "quando inimigos" (v. 10).

* 5.8-11

Tal como o trecho de 8:1-4,32, esta passagem ilumina o propósito especial e a eficácia que Paulo atribui regularmente à morte de Cristo. Em outras palavras, Cristo morreu especificamente "por nós" (v. 8), os quais agora cremos e estamos justificados mediante a nossa fé, pois a sua morte realmente obteve para nós a "reconciliação" que "acabamos agora de receber" (v. 11). Ver a "Redenção Definida", em Jo 10:10.

* 5:9

muito mais agora. Paulo argumentou do maior para o menor. Se Deus operou por nós a obra da reconciliação, ao custo do sofrimento e da morte de seu Filho, ele não negará a salvação final que é "através dele" e "pelo seu sangue", na qualidade de Mediador assunto ao céu. Guardar para a salvação final aqueles que já foram justificados é simplesmente Deus seguindo avante o Seu propósito inicial de amá-los. A expressão mais decisiva e mais cara desse propósito de amor foi a morte reconciliadora e real de Cristo, que garantiu a justificação e a glorificação daqueles por quem ele morreu (8.32).

* 5:10

fomos reconciliados. Somente Paulo no Novo Testamento descreve como reconciliação a obra de Cristo que leva sobre si o pecado (11.15; 2Co 5:18-20; Ef 2:16; Cl 1:20,22), embora a idéia já se faça presente no Antigo Testamento, especialmente no livro de Oséias. A alienação de Deus com respeito a nós chegou ao fim mediante a remoção da causa da alienação (nosso pecado, culpa e condenação) através da morte de Cristo (conforme 2Co 5:21). Nesse sentido, a reconciliação é objetiva (2Co 5:18,19). Todavia, ela precisa ser “recebida” (v.11; conforme 2Co 5:20), pela rejeição da nossa própria alienação e hostilidade, a saber, mediante o arrependimento e a fé em Cristo.

* 5.12-21

A palavra "portanto", usada no começo do v. 12, indica que aquilo que se segue está ligado, na mente de Paulo, com o que precedeu, pelo que a comparação e o contraste que ele traça entre Adão e Cristo, é sua elaboração teológica do que já havia sido dito. Paulo salienta a idéia de "um só homem" por toda esta passagem (vs. 12,15-17 e 19), e isso indica que ele encarava tanto Adão como Cristo como indivíduos históricos. No caso de Adão, ele enfoca a atenção sobre a sua "ofensa" (vs. 16, 18 e a referência lateral), mediante a qual todos os homens "se tornam pecadores" (v. 19). Eles mostraram-se solidários com Adão, que foi o representante deles diante de Deus, e isso os constituiu pecadores, quando Adão pecou.

* 5:12

assim como... entrou o pecado no mundo. Paulo começa a fazer aqui uma comparação que não foi concluída senão nos vs. 18-21. A comparação foi interrompida mediante uma meditação que continua até o v. 17.

como por um só homem. A morte não é natural para a humanidade, mas resulta diretamente do pecado (Gn 2:17).

porque todos pecaram. O reino universal da morte é a consequência do pecado. Paulo não explicou como toda a humanidade se viu envolvida com Adão em seu pecado, mas simplesmente asseverou o fato. Todos os homens pecaram no pecado de Adão. Ver "Pecado Original e Depravação Total", em Sl 51:11.

* 5:14

reinou a morte. Todos os seres humanos estiveram sujeitos à morte, antes que fosse concedida a lei de Moisés.

o qual prefigurava aquele que havia de vir. Adão, o primeiro homem, foi o cabeça divinamente nomeado da humanidade inteira, e o pecado dele fez todos aqueles a quem ele representava perderem a retidão ("todos os homens", vs. 12 e 18; "muitos", vs. 15 e 19). Por semelhante modo, Deus fez de Cristo o cabeça representante de uma nova humanidade, a fim de que, mediante a sua obediência diante da morte, pudesse obter a justificação deles. Inerente a esse ensino é a idéia de que a restauração provida na salvação deve seguir o padrão, e reverter o conteúdo da constituição original da humanidade diante de Deus (1Co 15:45-49; Hb 2:14-18).

* 5:15

não é assim o dom gratuito como a ofensa. Ver a referência lateral. Paulo exprimiu aqui o contraste entre Cristo e Adão, nos vs. 15-17. Não somente os atos entre eles são antitéticos, mas a graça da obra de Cristo é vista como maior do que o pecado, o julgamento e a condenação de Adão, quanto à maneira como a realização de Cristo trouxe justificação, retidão e vida a almas arruinadas ("muito mais", vs. 15 e 17).

* 5:16

o julgamento derivou de uma só ofensa. Ver "A Queda", em Gn 3:14.

* 5:18-19

Paulo retorna ao principal impacto de sua analogia, a saber, que há um paralelo entre Adão e Cristo, visto que a condenação e a justificação são frutos diretos de suas ações. Com base nos atos de "um só", "muitos" são constituídos ou pecadores ou justos. Adão é o cabeça representante bem como a raiz física de todos, pois todos pecaram e caíram quando ele pecou. Em contraste, mediante a "obediência de um só", aqueles que são representados por Cristo, foram feitos "justos" em Cristo (ver "A Humilde Obediência de Cristo", em Jo 5:29). Cristo é o Cabeça representante deles, bem como a raiz espiritual da nova humanidade, pois mediante a sua ressurreição, eles receberam tanto o novo nascimento quanto uma vívida esperança (1Pe 1:3; Ef 2:1-7).

* 5:20

Sobreveio a lei. A lei foi dada como um elemento adicional (pós-queda) no trato de Deus com o seu povo, a fim de que "avultasse a ofensa". Enquanto o pecado estava no mundo antes que a lei fosse dada (v. 13), a lei revela o pecado em seu caráter específico como transgressão, o ultrapassar de um conjunto de regras padronizadas. Tais declínios "abundam", porquanto as demandas da lei despertam desejos contrários nos corações dos pecadores (7.5,8). Mas em face desse aumento do pecado, "superabundou a graça", não somente mantendo o mesmo passo com a ofensa, mas até ultrapassando-a, na grande salvação realizada por meio de Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
C. BENEFÍCIOS DO justificado (5: 1-11)

1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, 2 por meio de quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Dt 3:1 Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus . meio dele 10 Porque, se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; 11 e não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.

Este capítulo começa com uma outra , portanto , o que implica que o material é baseado nos fatos que vieram antes. Na base do remédio para o pecado fornecido por Jesus Cristo (3: 21-31) e ilustrado na vida de Abraão (capítulo 4 ), esses benefícios seguir para aquele que é justificado pela fé. Os benefícios são de natureza muito pessoal, como é visto pela abundância de pronomes de primeira pessoais no capítulo 5 . Eles também são básicos e satisfatória, como pode ser visto no uso livre de palavras tais como fé, esperança, amor, graça, alegria e glória. Embora a palavra "justificar" é tecnicamente uma palavra forense, tendo que ver com a posição judicial diante de Deus, tendo em vista o que foi feito por um, a ênfase deste capítulo tende a transcender esse conceito e chamar a atenção para uma experiência religiosa vital com graça para uma vida vitoriosa e morrer triunfante. Se a regeneração e santificação não são centrais para o tema do capítulo, Paulo, pelo menos, tem dificuldade para discutir os efeitos da justificação sem consciência viva destes e, de fato, da glorificação final.

1. Qual o Justified Tem (5: 1-5 ). Justified é enfatizada pela sua posição como a primeira palavra da frase grega. Ele, juntamente com o , portanto, continua o pensamento das passagens anteriores. Mas o assunto é alterado. Em vez de a todos do capítulo 3 ou a Abraão do capítulo 4 , é nós. Algumas edições ler: "Vamos ter paz." Mas, como diz Vincent Taylor, "Enquanto este é o mais fortemente atestada a leitura, é provável que Paulo escreveu "Nós temos paz com Deus." "O contexto não é o de exortação, mas de declaração. E a paz com Deus é tão quase idêntica com a idéia da justificação de que é difícil conceber a primeira como opcional para aqueles que possuem o último. Em qualquer caso, a diferença entre "vamos ter" e "temos" no grego é, mas a diferença entre uma longa e uma curta "o", que não foi notado na época helenística. Assim, Paulo parece estar listando os benefícios inerentes a justificação, embora a enumeração pode, de fato, tem o efeito de encorajar os leitores a apreciá-los mais plenamente.

Paz com Deus indica a "paz de completa reconciliação com Ele" ou "a segurança e tranquilidade de aceitação." A ira de Deus já não ameaça aqueles que são aceitos em Cristo. Godet chama essa paz "serenidade completo" como para o passado, o futuro, e até mesmo o julgamento, porque Cristo não somente morreu por nós, mas vive para nos manter neste estado de salvação (Rm 5:9) Embora a palavra sugere sentimento , denota muito mais. É uma relação entre Deus eo homem. E algo da importância dessa relação pode ser visto em outros usos de Paulo da palavra na epístola. Ele invoca a paz na saudação (Rm 1:7 ), observa a sua ausência em pecadores (Rm 3:17 ), dá-lo como uma marca de chefe da saúde espiritual (Rm 8:6 ), designa-o como um objetivo na ética cristã (Rm 14:19 ), e cita-o como um resultado natural da fé (Rm 15:13 ). Deus é o Deus da paz (Rm 15:33 ; Rm 16:20) e o evangelho é um evangelho da paz (Rm 10:15 ). Se não houvesse nenhuma outra razão de ser cristãos, a paz deve ser o suficiente.

Mas o versículo 2 fala de algo além. Por meio Dele também tivemos nosso acesso pela fé, a esta graça na qual estamos firmes. Devemos-lhe não só a nossa entrada na graça, mas a nossa posição na mesma. Como Liddon diz: "A graça é aqui concebida como uma esfera ou do Estado, com fronteiras definidas, que são passadas, quando os homens entram ou cair." Já teve e ficar são tanto no tempo perfeito em grego para indicar uma ação concluída de que os resultados remanescente "obtivemos acesso e, depois de ter tomado o nosso estande, continuamos a ficar de pé." Alguns comparam esta graça com a paz do versículo 1 . Certamente ambos descrevem os benefícios para a qual se chega pela redenção.

Há uma outra possibilidade. Há palavras nestes primeiros cinco versos que são frequentemente utilizados no contexto da santificação, que é tratado de forma mais explícita nos capítulos 6-8 . AM Hills fez muito dessa possibilidade. Pelo menos pode-se dizer que as idéias de pé e sendo estabelecidas são favoritos com Paulo e são mais propriamente classificadas sob a santificação do que sob a justificação. Além disso, a idéia de "derramamento no estrangeiro" ou "derramar" do amor nos corações dos homens é uma reminiscência do uso da mesma palavra para o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e, posteriormente. (Veja At 2:33 ; At 2:1 ; Tt 3:6 ), também, é feita praticamente como o termo técnico para se referir a esse derramamento Pentecostal (At 2:38 ; At 10:45 ). Pode ser que também no versículo 2 Paulo está antecipando a plenitude da graça que ele vai descrever mais detalhadamente nos próximos capítulos.

Em qualquer caso, a paz ea estabilidade do fruto urso justificado em uma esperança que vai além da maturidade cristã para tomarmos real na glória do reino celestial. Exultamos, ou se alegrar, na esperança da glória de Deus.

Há um outro sentido em que podemos olhar e exultar (se alegrar, se vangloriar). Isso é para os nossos tribulações (v. Rm 5:3 ). Denney nos lembra que isso não significa simplesmente " quando estamos em tribulação ", mas também" porque nós somos . "As dificuldades não são para nos derrotar, mas para fortalecer a nossa constância. Tribulation desenvolve firmeza . Firmeza (ou persistência) produz um caráter testado, experimentado e aprovado. Tal caráter forte, confiável dá a certeza da esperança. E essa esperança não faz vergonha e decepcionar um por seu fracasso. Tudo isso é verdade, porque este não é um homem em sua própria força, mas sim aqueles que têm a justificação pela fé, a paz com Deus, uma posição firme na graça, com o amor de Deus derramado nos corações pelo Espírito Santo que foi dado a -los. Há segurança e triunfo em tal abundância de graça.

2. o que Cristo fez (5: 6-10 ) . A atenção é imediatamente atraído para longe do Exulting humano para o Salvador. É óbvio que não são invencíveis por qualquer força de nossa própria. Foi quando éramos ainda fracos que Cristo morreu por nós. Pior do que isso, não estávamos apenas pitiably fraco moralmente; estávamos repugnantemente ímpios-destituídos de reverente temor a Deus. No entanto, Ele morreu em nosso lugar e em nosso nome, como a palavra para aqui indica (v. Rm 5:6 ).

Mesmo se tivéssemos sido justo, ou justo , o amor humano dificilmente poderia ter sido esperado para sacrificar a vida por nós. Na verdade, seria raro encontrar alguém que morreria para o tipo mais generoso e inspirador de bom homem (v. Rm 5:7 ). Mas Deus apresenta em seu verdadeiro caráter e inconfundível o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós (v. Rm 5:8 ). Isso já não somos pecadores, como resultado de Sua graça não diminui a grandeza do amor que forneceu para a nossa libertação. É Ele que nos justificou pelo Seu sangue e nos reconciliou com Deus (vv. Rm 5:9 , Rm 5:10 ).

3. O que Cristo fará (Rm 5:9 )! Em outras palavras, se nós, quando éramos inimigos , Ele iria devolver-nos à harmonia com Deus em tão grande custo, como muito mais , agora que estamos tão foram restauradas, podemos nós confio a Ele para nos salvar, na medida em extremo e duração como o nosso vivendo Senhor (v. Rm 5:10 )!

4. Qual o Does Justified (Rm 5:11 ). A primeira metade do capítulo termina em uma nota de louvor e de vitória. O que a pessoa justificada já tem é uma promessa e garantia de que ele precisa para a salvação eterna. Assim nós nos alegramos (v. Rm 5:11 ). A palavra é da mesma raiz como "a vangloriar-se." Gozando foi excluído por uma lei de fé no capítulo 3 . O homem não tinha nada em si mesmo em que ele poderia exultar. Seus próprios esforços levaram à decepção e desespero. Mas nós, os justificados, agora ter encontrado uma resposta para a vida em que podemos exultar. Nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Ele fez por nós o que não poderíamos fazer por nós mesmos.

A outra coisa a fazer é justificada para desfrutar da comunhão restaurada que o tipo de justificação pela fé traz na expiação. Já esta reconciliação é nosso por graça. Inimizade é destruído. Em vez de medo da ira, não é a comunhão entre o homem e Deus. O homem não foi capaz de conseguir isso. É uma libertação operada pelo sangue de Cristo. A paz é mais do que os não-agressão. É a harmonia ea partilha mútua. Na KJV é chamado de " expiação " , uma palavra que parece ter sido agravada de "at" e "um". Nós, que eram tão "em outros" são agora "um" pela expiação. Isso nós agora desfrutar na certeza de que o tipo de fé justiça inclui todos os recursos necessários para o triunfo final através de Jesus Cristo, nosso Senhor.

D. graça abundante para Todos (5: 12-21)

12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; e assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram: - 13 para até que a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há Lv 14:1 No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão o qual é figura daquele que havia de vir. 15 Mas não como o transgressão, assim também é o dom gratuito. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para muitos. 16 E não como por um só que pecou, ​​por isso é o dom: para o juízo veio de uma ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por um; muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, até mesmo Jesus Cristo. 18 Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo a a todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça a todos os homens para justificação de vida. 19 Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos. 20 E a lei entrou em além disso, que a ofensa abundasse; mas onde abundou o pecado, a graça abundou mais excessivamente: 21 que, como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

Esta seção é considerada por muitos como a passagem mais difícil no Novo Testamento. No entanto, grande parte da dificuldade é provavelmente causado por ler para ele nunca vistas pretendido pelo Apóstolo. Os defensores do modo realista de imputação de culpa, de culpa do nosso próprio pecado em algum tipo de estado pré-existente, e da teoria Federal-liderança em suas várias formas todos encontrar esta prova positiva a passagem de suas posições e negar seus rivais qualquer aqui de pé. AM Hills, portanto, concluir que estas são todas as especulações teológicas e ficções "sem qualquer fundamento seguro na Escritura ou razão de som."

Embora muitos considerariam essa avaliação muito grave, o exegeta habitual tende a violar o equilíbrio da ênfase na passagem. O que Paulo dá como certo como base para ilustrar outra coisa torna-se, em suas mentes, o argumento central. Em seguida, depois de ter passado a sua energia sobre a universalidade do pecado assumido, eles raramente dar igual atenção ao verdadeiro ponto de passagem-a adequação supremo da redenção. Como Godet diz,

Com uma ousadia do pensamento, que é quase impossível de imaginar, Paulo descobre, na extensão e poder do misterioso condenação pronunciada sobre Adão, a medida divina da extensão e do poder da salvação concedida em Cristo, de modo que a própria intensidade do efeitos da queda transforma-se, em suas mãos hábeis, em uma demonstração irresistível da grandeza da salvação.

Paulo faz estresse a unidade real da raça em pecado e da morte, mas ele usa este fato por demais conhecido como uma ilustração para provar uma unidade igualmente real da corrida em justiça e vida. O que pode acontecer por meio de tragédia no nível natural através homem frágil em Adão poderia muito mais ser realizado por meio de libertação no nível espiritual através do Cristo eterno de Deus.

1. Morte a todos através Adão (5: 12-14 ). Portanto remete para toda a concepção da relação de Cristo com a raça humana como exposto em 3: 21-5: 11 . Como aponta para o fato de que os versículos 12:14 são o primeiro elemento de uma comparação que será concluído mais tarde (vv. Rm 5:18 . E esse viés ou atitude que se manifesta em ações é a única fonte fecunda para que se trace a morte física, espiritual e eterna. Embora afigura-se necessário por razões morais para distinguir entre a culpa pessoal ou culpabilidade e as desvantagens que são apenas conseqüências gerais da queda, todos os membros da raça humana estão envolvidos e todos os que chegam a maturidade suficiente, ao que parece, fazer, para além de graça salvadora se envolvem em culpa pessoal de uma forma ou outra de tomada de seu julgamento justo. Paulo não divagar para explicar como as crianças fare-se eles são salvos por gratuitas, benefícios incondicionais da expiação, ou se os estragos cheios de morte, espirituais e eternos, não são possíveis para aqueles que não pecaram culposamente. Ele os deixa nas mãos de um Deus amoroso e misericordioso.

Tendo introduzido a questão da origem e expansão do pecado e da morte, Paulo encontra-se absorvido em implicações que devem ser esclarecidas antes que ele possa voltar para o outro elemento da comparação. Assim, versículos 13:14 são uma digressão que cresce fora das últimas palavras do versículo 12 -o tipo de material que já foram feitas uma nota de rodapé. Em seguida, versículos 15:17 entrar porque as últimas palavras do versículo 14 precisa restrição imediata e modificação para evitar mal-entendidos. A comparação começou no versículo 12 , então, retomar no versículo 18 .

O reinado de morte, tendo sido rastreados para o pecado, levanta uma questão (v. Rm 5:13 ). Como poderia haver pecado diante de Moisés e da Lei? Novamente Paulo amplia os horizontes. O pecado não é apenas quebrar mandamentos positivos claramente formulada. É toda a questão da rejeição de Deus e não para glorificaram como Deus (Rm 1:21 ). Há, de fato, uma diferença nos registros entre um espírito geral de rejeição e específicos atos de pecado que pode ser contada de forma explícita nos termos da legislação. Mas o pecado é mais profundo do que a quebra de regras. É uma atitude mortal da rebelião que em uma ordem moral não pode suportar qualquer outro do que o seu natural de fruta-morte (v. Rm 5:14 ). Onde o pecado era universal, a morte era Rei-se o direito foi explícito ou não. Não foi uma questão de as circunstâncias que envolvem os atos de pecado, mas o fato do pecado, que envolveu todos os homens em pecado e da morte, segundo o padrão de Adão.

2. A superioridade de Cristo sobre Adão 5: 15-17 ) . As últimas palavras do versículo 14 , que é uma figura daquele que havia de vir , introduzir novamente o paralelo entre Adão e Cristo, mas desta vez por meio de contraste (v. Rm 5:15 ). A impressão não devem ser deixados de que Cristo é apenas um homem fraco cujo exemplo deve ser seguido. Se um ato de pecado poderia ser tão decisivo fator para levar tudo em harmonia com Adão pecaminoso sob a morte, quanto mais a graça de Deus, eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para muitos. Observe o contraste entre Adão e fraco o segundo homem. Note-se também a elaboração do propósito divino eficaz. Não era apenas um segundo participante. Foi a graça de Deus. Foi também um livre dom pela graça de o segundo "homem". E esse homem não era outro senão Jesus Cristo -o Messias-Salvador. Como, e ainda não como, o pecado ea morte filtrada seus vírus por toda a raça humana, a graça abundantemente transbordou com uma resposta muito mais dinâmica e eficaz do que a doença. Se uma mola fraca poderia estourar um campo, quanto mais seria uma abundante "gusher" fazê-lo. A palavra para os muitos em ambos os casos significa "as bases" ou "todo mundo em geral." É o equivalente prático do "all" do versículo 18 .

Outro elemento emerge no versículo 16 que se encaixa e ainda não se encaixa no paralelo. O único pecado tornou-se muitas ofensas. O jogo tornou-se um incêndio florestal. Não era o fogo agora completamente fora de mão? Paulo diz: "Sim, o fogo é enorme, mas o contraste entre o pecado ea graça não é exatamente como alguns supõem." Eles são semelhantes em que ambos realizam suas extremidades-condenação e justiça. Mas eles são diferentes em que a graça é muito mais eficaz (v. Rm 5:17 ). Muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. graça abundante transforma completamente as tabelas . Onde o pecado tinha reinado, agora nós reinar em seu lugar. Onde a morte era o rei, vivemos através Dele. Onde tudo era transgressão e rebeldia, nós realmente possuem justiça. Seja qual for a palavra "justificar" significou a imputação ou impartation, a afirmação é aqui inequívoca. Aqui é um verdadeiro dom da justiça , nao somente a pé ou reputação. Nós somos o que Deus declara que sejamos. Na medida em que Cristo é superior a Adão, para que a graça agora é mais certo em sua disposição para todos, o dom gratuito é mais eficaz para todos, e um novo reinado é garantido para todos.

3. A vida para todos através de Cristo (Rm 5:18 , 19 ) . O paralelo começou no versículo 12 agora recomeça. Como por um só homem entrou o pecado e trouxe condenação a todos os homens, assim também por um só ato de justiça veio a graça até o mesmotodos os homens para justificação de vida. Com as explicações adicionais nos versículos 13:17 , Paulo agora espera que seus leitores vai entender e aceitar esta conclusão, a dupla universalidade e eficácia absoluta da salvação pela graça através da fé. Como todos os homens morrem fisicamente, espiritualmente e eternamente pelo pecado, por isso em todos estes aspectos em que vivem pela graça. É claro que a salvação que é através da fé pode ser rejeitada. Mas ainda não era menos desde "a todos os homens". A justificação é pela graça quanto aos seus meios, através de quanto à sua aplicação, e da vida quanto ao seu efeito. Como Godet diz: "A vida aqui denota sobretudo a vida espiritual (Rm 6:3 , Rm 6:23 ), o re-estabelecimento de santidade; então, no final, a restauração e glorificação do próprio corpo (Rm 8:11 ). "O tipo de justiça, revelada e experiência de Deus, não pode parar com um decreto forense. Deve emitir na vida eterna. Assim, apenas em pensamento pode justificação e regeneração ser separados. Deus sempre cumpre tanto em relação ao penitente no mesmo instante.

Mais uma vez no versículo 19 Paulo não usar a palavra "justificar" por medo de que serão tomadas em estreita demais um sentido. Ele também não usar a palavra "acho" ou "imputar". Ele usa a palavra feito (constituída, estabelecido, rendido, causou a ser).Como através de Adão desobediência "todos os homens, em geral," se tornaram pecadores (como foi assumido em vv. Rm 5:12 , 21 ) . O judeu objetos e diz que a lei está no centro do palco e é o salvador dos eleitos. Paulo diz: Não. A lei é apenas um ator menor que "entrou ao lado de" a desempenhar um papel de apoio. Ele trouxe o pecado para a superfície na abundância inegável de ofensas. Com os sintomas tão evidentes, tornou-se mais fácil de conduzir os homens para o Grande Médico, o único que pode curar a doença. Mas mesmo quando o pecado mais abundou, a graça abundou mais excessivamente. Para alterar a figura, poderia ser como uma pá de areia na praia em uma grande pilha. Os grãos de areia são abundantes, sem número. Em seguida, vem a maré no oceano e as batidas do surf. Logo nenhuma pilha é para ser visto. A plenitude oceano lava o monte de areia como se nunca tivesse existido. Então graça entrega o que vem a Cristo.

Um novo princípio assume (v. Rm 5:21 ). Como o pecado tinha reinou e produziu a morte, mesmo assim, agora a graça reina pela justiça (em Deus e transmitida ao homem), produzindo a vida eterna, tudo, é claro, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. O reinado de vida pode não mais ser separado de Cristo do que a navegação pode ser separada da água.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
Esse capítulo explica a última pa-lavra do capítulo 4: justificação. Se quisermos captar o sentido da justi-ficação pela fé, é essencial termos a clara compreensão do argumento de Paulo.

  1. A bênção da justificação (5:1-11)

Lembre-se que a justificação é a declaração de Deus de que o cren-te pecador é justo em Cristo. É a justiça imputada, posta em nossa conta. A santificação é a justiça concedida, que, pelo Espírito, atua em nossa vida e por intermédio dela. A justificação é nossa posi-ção diante de Deus; a santificação é nosso estado terreno diante dos outros. A justificação nunca muda; a santificação, sim. Veja as bênçãos que temos na justificação:

  1. Paz (v. 1)

Houve um tempo em que fomos ini-migos de Deus (v. 10), mas em Cristo temos paz com ele. Paz com Deus quer dizer que o sangue de Cristo re-solveu nosso problema com o peca-do. Deus é nosso Pai, não nosso Juiz.

  1. Acesso a Deus (v. 2a)

Em Cristo, temos uma posição per-feita diante de Deus e podemos entrar em sua presença (He 10:19-58), mas podemos fazê-lo na salvação magnífica que Deus nos deu em Cristo.

  1. Segurança diária (vv. 3-4)

"Também nos gloriamos nas tribu- lações." O verdadeiro cristão tem confiança em meio às tribulações da vida atual, não apenas esperança para o futuro. Parece que a "fórmu-la" é esta: a provação mais Cristo é igual a paciência; paciência mais Cristo é igual a caráter [experiên-cia]; experiência mais Cristo é igual a esperança. Observemos que não nos gloriamos a respeito das tribu-lações nem com elas, mas nelas. Compare com Mt 13:21; Mt 1:0 Tes- salonicenses 1:4-6 e Jc 1:0) opera em nossa vida. Agora, vivenciamos o amor de Deus em nossa vida porque recebemos a "reconciliação" (expiação, v. 11).

  1. O fundamento da justificação (5:12-21)

Essa seção é complexa, portanto Ieia-a diversas vezes e use uma tra-dução moderna. Aqui, Paulo explica como todos os homens são pecado-res e como a morte de um Homem pode dar ao pecador ímpio uma po-sição correta diante de Deus.

Por favor, primeiro, observe a repetição da palavra "um" (vv. 12,15-19 — 11 vezes). Nos versícu-los 14:17-21, veja o uso de "reinar". O pensamento-chave é que Deus vê apenas dois homens — Adão e Cristo — quando olha para a raça humana. Todo ser humano ou está "em Adão" e perdido, ou está "em Cristo" e salvo; não há meio-termo. O versículo 14 afirma que Adão é a figura (retrato) de Cristo; ele é o "primeiro Adão", e Cristo, o "último Adão" (1Co 15:45).

Podemos contrastar os dois Adãos da seguinte forma: (1) o pri-meiro Adão foi feito da terra; mas o último (Cristo) veio do céu (1Co 15:47); (2) o primeiro Adão era o rei da criação (Gn 1:26-27); e o último é o Rei-Sacerdote da nova criação (2Co 5:1 2Co 5:7); (3) o primeiro Adão foi tentado em um jardim perfeito e desobedeceu a Deus; o último foi testado em um deserto horrível e obedeceu ao Senhor, e, no jardim de Getsêmani, entregou-se à vonta-de do Senhor; (4) a desobediência do primeiro Adão trouxe pecado, condenação e morte para a raça hu-mana; a obediência do último Adão trouxe justiça, salvação e vida para todos os que crêem; (5) por meio do primeiro Adão, a morte e o pecado reinam neste mundo (vv. 14,17,21); mas, por intermédio do último, rei-na a graça (v. 21), e os crentes "rei-nam em vida" (v. 17).

O Antigo Testamento "é o livro da genealogia de Adão" (Gn 5:1-2) e termina com a palavra "maldição" (Ml 4:6). O Novo Testamento é o "li-vro da genealogia de Jesus Cristo" e termina com "nunca mais haverá qualquer maldição" (Ap 22:3). Em Apocalipse, por intermédio da cruz, recupera-se o paraíso de Gênesis, perdido por Adão.

Aqui, Paulo ensina a unidade da raça humana em Adão (veja At 17:26). No versículo 12, a expres-são "todos pecaram" refere-se ao fato de que, a partir do momento em que Adão pecou, todos peca-mos nele. Identificamo-nos com ele como o "cabeça" da raça humana; assim, o pecado dele é nosso peca-do, e sua morte, nossa morte. Nos versículos 12:14, o argumento de Paulo é este: todos sabemos que o homem morre se desobedece à lei de Deus. Todavia, da época de Adão até Moisés não havia lei, e, mesmo assim, os homens morreram! Sabe-mos que Adão morreu porque de-sobedeceu à lei divina, porém as gerações de Adão a Moisés não ti-nham uma lei à qual desobedecer. Portanto, a causa da morte é o peca-do de Adão. Como nascemos "em Adão", herdamos seu pecado e sua condenação. Todavia, Deus, em sua graça, deu-nos o "último Adão", um novo "Cabeça", que, por sua vida e morte, desfez tudo o que Adão cau-sou com seu pecado. A seguir, Paulo apresenta diversos contrastes entre a salvação e o pecado:

Versículos 15:16ofensa ver-sus dom gratuito: a ofensa de Adão trouxe condenação e morte; o dom gratuito da graça de Deus traz justi-ficação e vida.

Versículo 17vida versus mor-te: a morte reinou como rainha por causa de Adão, mas agora o crente reina em vida (neste momento, não apenas no futuro), por intermédio de Cristo, e tem vida abundante!

Versículo 18

— condenação

versus justificação: o pecado de Adão condenou a raça humana; a morte de Cristo trouxe o direito de o homem permanecer com Deus. Adão afastou Deus; em Cristo, te-mos livre acesso ao Senhor!

Versículo 19 — desobediência versus obediência: Adão desobede-ceu a Deus e tornou-nos pecadores; Cristo obedeceu a Deus e, por meio da fé nele, somos feitos justos.

Versículo 20 — lei versus gra-ça: Deus não deu a Lei para salvar a humanidade, mas, antes, para re-velar o pecado. No entanto, a su- perabundante graça do Senhor sa-tisfez as exigências da Lei na morte de Cristo e, assim, forneceu o que a Lei não poderia prover — a salva-ção do pecado.

O versículo 20 resume todo o procedimento: na nova criação (2Co 5:17, estar "em Cristo"), a graça reina, e não mais o pecado! A vida reina, não mais a morte! E nós reinamos em vida! "Cristo [...] nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus" (Ap 1:5-66).

Agora, o importante é saber: estou "em Adão" ou "em Cristo"? Se estiver "em Adão", então o pecado e a morte dirigem minha vida, e estou condenado. Se, "em Cristo", então a graça reina, e eu posso, por intermé-dio de Cristo, reinar em vida e não sou mais escravo do pecado (tema de Rm 6). EmRm 5:6-45, Paulo en-sina a substituição: Cristo morreu na cruz por nós. Todavia, em Rm 5:12-45, ele vai mais adiante e ensina a iden-tificação: os crentes estão em Cristo e podem vencer o pecado.

Aleluia, que Salvador!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
5:1-11 Estes vv. descrevem as bênçãos que acompanham a justificação: paz, alegria e esperança. Tendo exposto a maneira pela qual Deus justifica o pecador, Paulo prossegue apontando a importância da reconciliação com Deus. Não é simplesmente perdão mas elevação à posição de grande favor, "a esta graça na qual estamos firmes" (v. 2). • N. Hom. São três os motivos da nossa alegria:
1) a esperança da glória de Deus que carecíamos (Rm 3:23);
2) as nossas aflições, garantia de nossa filiação com Deus (conforme He 12:6-58);
3) finalmente, em Deus mesmo (SI 43,4) que nós amou quando ainda éramos rebeldes e odiosos.

5.5 A esperança não confunde (citação da LXX - Is 28:16 - repetida em Rm 9:33; Rm 10:11). Tem o sentido de não envergonhar porque Deus não pode faltar com Sua promessa (cf. Rm 4:20, Rm 4:21).

5.9 Salvos da ira (conforme 1Ts 1:10 e 5.9). Aponta para o julgamento de Deus no fim. Neste, como no v. 10, nota-se os dois tempos relacionados com nossa redenção. Quando Cristo morreu, a dívida foi paga. Quando aceitamos a Cristo, pela fé, nós nos apropriamos da salvação. No futuro, receberemos o complemento do dom inefável de Deus.

5.10 Reconciliados. Vem da palavra gr katallassein que quer dizer mudar ou trocar. Veio a ter a idéia no NT de mudar de inimizade para amizade. Nossa relação com Deus mudou através da morte de Cristo. Passamos de inimigos para filhos amados (conforme 2Co 5:18-47). 5:12-21 Este texto apresenta as duas solidariedades ou raças que existem em virtude da queda de Adão de um lado e a morte e ressurreição de Cristo de outro. Até este ponto Paulo trata do problema dos pecados como expressão da livre escolha do homem. Agora passa a falar da raiz do problema: o pecado original, o princípio que impulsiona o homem a pecar. A nova raça unida com Cristo tem um novo princípio operando nele: o Espírito Santo. Há, portanto, uma relação inseparável entra justificação e santificação.

5.12 O pecado, como princípio governante da natureza do homem entrou na humanidade através de Adão. Em Adão todo o mundo pecou, o que fica demonstrado na morte universal. A alma que pecar, essa morrerá (Ez 18:4). Aqui não deparamos com uma distinção entre morte física e eterna.

5.13 Mesmo antes da promulgação da lei de Moisés, havia :morte; evidentemente havia pecado na raça (v. 14) desde a queda de Adão.
5.14,15 Como o efeito do pecado de Adão estendeu-se muito além do primeiro homem, assim Cristo tem um efeito muito além de si mesmo como cabeça da nova raça.

5.21 Começando com o v. 12, esta passagem tem vários pontos de comparação e contraste entre Adão e Cristo.
1) Adão e Cristo como cabeças de suas respectivas famílias.
2) Transgressão e dom gratuito (v. 15).
3) Condenação e justificação (v. 16).
4) Morte e vida (v. 17).
5) Ofensa e justiça (v. 18).
6) Desobediência e obediência (v. 19).
7) A vultosa ofensa e superabundante graça (v. 20).
8) Reino do pecado e reino da graça (v. 21). • N. Hom. Tema de Rm 5: Muito mais. Tudo que recebemos de mal de Adão é vencido muito mais pelo bem que recebemos de Cristo.
1) Salvação (v. 9).
2) Reconciliação (v. 10).
3) Graça (v. 15).
4) Vida (v. 17).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
c) As alegrias da justificação pela fé (5:1-11)
O “justo pela fé...” foi exposto e comentado. Antes de seguir para as conseqüências cristãs da continuação dessa declaração, “... viverá”, e no processo de transição para esse ponto, Paulo eleva o seu coração numa explosão de alegria e gratidão acerca das implicações da justificação pela fé (conforme 8.31ss; 11.33ss). A justificação para ele não é meramente uma doutrina a ser definida e defendida; ele descobriu que ela é cálice de bênçãos que transborda para toda a sua vida. v. 1. Nos manuscritos e versões, há forte apoio para a expressão “tenhamos” (v. nr. da NVI). Mas uma declaração de constatação de fatos soa de forma mais natural aqui do que um apelo. O fato de que as duas formas verbais eram pronunciadas de maneira igual no grego he-lenístico e no grego posterior explica as variantes textuais. A paz aqui não é um sentimento interior, mas o relacionamento de reconciliação com Deus. O cristão já não está no campo do inimigo. Por causa da morte expiatória de Cristo, Deus agora o trata como amigo (conforme v. 10,11). v. 2. Cristo nos colocou em um novo patamar no relacionamento com Deus, colocando os nossos pés firmemente sobre a rocha da graça. Há a perspectiva de um dia desfrutarmos da plenitude da presença de Deus. A glória é o brilho radiante da presença de Deus, a sua glória shekiná. Os cristãos já têm o privilégio de compartilhar da restauração (conforme 3,23) desse brilho radiante em crescimento constante (8,30) e progressivo (2Co 3:18), mas a consumação do processo ainda está por vir (Fp 3:21; ljo 3:2). v. 3,4. Essas bênçãos são realidades que não pertencem meramente a um mundo espiritual separado, mas são relevantes para o mundo concreto das questões e relacionamentos humanos. A alegria de ser justo diante de Deus capacita o homem a aceitar as tribulações sofridas por causa de Cristo (conforme Hc 3:17,Hc 3:18).

Na verdade, ele descobre que isso o ajuda no caminho. Deus projetou isso de tal forma que, por meio de uma reação em cadeia, produz as qualidades da constância, um caráter excelente (gr. dokimê — algo testado, aprovado) e esperança segura. “Somos desmamados do mundo e nos tornamos mais capazes a perceber e apreciar o que é celestial. Assim, a esperança que já está em nós se torna mais clara e radiante” (J. N. Darby). v. 5. As Escrituras atestam a realização garantida da esperança em Deus; há uma alusão aqui a Sl 22:5 na LXX. A base definitiva da esperança do cristão não está na sua reação à perseguição, embora esta o possa fortalecer, mas no próprio Deus como o Deus que demonstrou o seu amor. A bênção principal derramada com o seu Espírito (um eco de J1 2,28) é uma percepção do seu amor (conforme 15.30). Depois que o Espírito tornou o seu amor do Calvário irresistivelmente real ao homem por meio de uma experiência interior, ele está fadado a pensar sempre: se Deus me ama tanto assim, ele vai me amar até o fim. v. 6-8. A extensão do amor de Deus é demonstrada no fato de que não há nada de admirável ou amável no homem que possa evocar o amor de Deus. O auto-sacrifício humano exige valor intrínseco no seu objeto, seja integridade escrupulosa, seja bondade amorosa. O amor de Deus, revelado na morte de Cristo, é maravilhoso ao não fazer exigência alguma. Deus já demonstrou o quanto nos ama, o seu amor está confirmado e ainda é intensificado (gr. synistêsin; conforme 3.5 e comentário) pelo fato de ter sido demonstrado aos fracos, a pecadores ímpios, quando ele interveio na história num momento crucial, quando era a hora de iniciar a nova época da graça. v. 9,10. Visto que Deus já fez tanto, podemos confiar nele para dar os toques finais à sua obra (conforme Fp 1:6). O passado garante o futuro. A aceitação por meio da morte de Cristo (conforme 3,25) traz consigo a certeza de que no final ele vai nos salvar da ira no dia do julgamento, quando os pecadores forem punidos (conforme 2.5ss; lTs 5.9). A reconciliação nos garante a extrema felicidade futura da vida eterna. A vida ressurreta e exaltada de Cristo é uma garantia adicional: “A vida dele é o penhor e a segurança para a vida de todo o seu povo” (C. Hodge). Conforme 6.8; Jo 14:19. “ ‘Jesus morreu e Jesus vive’ — essas são verdades que contêm tudo para nós. Tudo que um Salvador que morre e um Salvador vivo pode fazer é nosso” (A. Bonar). v. 11. Paulo mais uma vez traz os seus leitores de volta à terra (conforme v. 3 nas versões). Os frutos da justificação de forma alguma estão todos no futuro. Ao estabelecer um relacionamento amistoso com Deus, Cristo nos deu algo que nos faz regozijar (nos gloriamos; “nos alegramos”, na NTLH).


2) "... viverá...” (5.12—8.39)
Paulo agora se volta à segunda metade do seu texto-base. A promessa da vida mostra o seu cumprimento em Cristo e no Espírito. “Vida” e “viver” ocorrem 25 vezes nessa seção e somente 3 vezes na seção anterior. “Morrer” e “morte” etc. ocorrem 37 vezes aqui e somente 6 vezes antes (5 vezes em 5.6ss).
a) Vida em Cristo (5.12—7.6)
Primeiro Paulo expõe o princípio da vida em Cristo e depois faz uma explanação tríplice das suas expressões práticas.
Solidariedade em Cristo (5:12-21)
Assim como a primeira seção principal contrastou a falta de esperança do homem com o dom de Deus por meio da justificação pela fé, também agora a vida em Cristo é contrastada com a morte em Adão. Adão era um tipo, prefigurando a sua Contraparte futura; ambos são cabeças e representantes abrangentes da criação humana: Adão, da velha criação; e Cristo, da nova (1Co 15:45ss; 2Co 5:17). Mas Cristo é considerado não somente o Segundo Homem; é também o Servo. O v. 19 é uma alusão direta a Is 53:11. A seção toda pode ser considerada um elo entre os trechos de Gn 3 e Is 53:11 e o de Hc 2:4. As idéias de justiça, justificação, todos e obediênda vêm de Is 53:11 (conforme v. 19 e comentário). A idéia de vida vem de Hc 2:4. Os temas negativos do pecado, transgressão, condenação, desobediência e morte são sugeridos não somente pelo contraste com os sconceitos positivos, mas também pela história de Gn 3, em que Adão comeu do fruto proibido, apesar de Deus ter advertido com a conseqüência da morte. Essas são as idéias principais dessa seção. Paulo refletiu sobre essas fontes do AT e as entreteceu com o fio unificador da obra de Cristo. A obra do Servo-Homem, que por sua obediência trouxe justiça e vida para a nova humanidade, nele é intensificada com a contraposição com o pano de fundo obscuro do fracasso de Adão e de seus resultados fatais para a raça de Adão.

Quando tudo era pecado e vergonha,
Um Segundo Adão à batalha
E ao resgate veio.

Por isso, não se deve esperar nesses versículos uma doutrina claramente definida do pecado original. O propósito é destacar a obra de renovação que Deus realizou em Cristo, e tudo o mais está subordinado a esse propósito. Há muito mistério concernente à natureza e extensão da nossa relação coletiva com Adão, que os teólogos sistemáticos têm tentado explicar de diversas formas. G. O. Griffith comparou, de forma bastante útil, “a noção psicológica de uma ‘mente racial inconsciente’ geral, que cada indivíduo que vem à vida herda, com as suas lembranças, desejos, inibições e sentido de culpa inerentes à raça. Ele não consegue se dissociar dessa herança — não consegue atingir uma auto-identidade contida em si mesma; tem uma ligação íntima com a raça e a raça com ele”. Desde a entrada do pecado, “cada homem que é nascido no mundo [...] já enfrenta uma situação comprometida [...] Cada geração e cada indivíduo agem de tal forma que a força interior de indivíduos e gerações que se levantam estão debilitadas, curvadas e às vezes destruídas” (F. J. Leenhardt), v. 12. A frase fica sem conclusão. A continuação lógica teria sido: “assim, por meio de um Homem a justiça entrou no mundo e por meio da justiça veio a vida”. Mas Paulo interrompe a construção comparativa e só retorna ao seu pensamento principal nos v. 18,19. Adão abriu a porta para o pecado e o liberou no mundo dos homens. O seu pecado marcou a invasão do mundo por parte de uma força má exterior. Uma vez que a faísca inicial foi acesa em um homem, espalhou-se como fogo descontrolado por toda a raça humana. O termo pecaram é uma referência a pecados reais (conforme 3,23) vistos como a expressão individual e o endosso do ato representativo de Adão. “Os pecados individuais são, por assim dizer, somente a erupção desse pecado que está sempre borbulhando lá no fundo” (Emil Brunner). A morte não é somente física, mas é o sinal da extinção da vida espiritual do homem. Para deixar clara a idéia principal, os v. 18,19 serão tratados aqui antes do texto entre parênteses dos v. 13-17. v. 18. O versículo é uma fórmula resumida sem verbos no grego (v. as palavras em itálico da ARG). O plano duplo de Deus para a era antiga em Adão e a era nova em Cristo tinha meio, escopo e resultado em ambos os casos. O meio era (a) uma só transgressão — é quase “queda”, visto que o grego paraptõma é, literalmente, “cair à margem do caminho” — e (b) um só ato de justiça. Em contraste com o ato errado de Adão, domina, soberana, a Cruz em que Cristo cumpriu cabalmente a vontade de Deus. O escopo era e é todos os homens. A expressão delimitadora do v. 17 sugere que, no segundo caso, o escopo é restrito àqueles que de fato aceitam a oferta de salvação de Deus. Supor que Paulo ensinava a salvação universal de todos os indivíduos é ignorar o realismo que os anos de experiência missionária devem ter inculcado nele. O que se tem em mente é “todos em Adão” e “todos em Cristo”. O resultado do plano duplo de Deus foi (a) condenação e (b) “justificação de vida” (ARC), um veredicto favorável que conduz à vida eterna, v. 19. A segunda metade é uma citação de Is 53:11 com o verbo usado na voz passiva, porque subjacente a todo o trecho está o pensamento da execução do plano por parte de Deus, e não as realizações do Filho por sua parte. O tempo futuro é uma referência ao dia do juízo que prenuncia a consumação da era nova em Cristo (conforme 6.5 e comentário).

A nova humanidade em Cristo será constituída justa (serão feitos justos), “aceitável a Deus” (Knox). muitos (gr. hoi polloi) é uma expressão hebraica que representa a multidão dos homens. No v. 18, Paulo tinha traduzido essa expressão no grego por todos. O termo obediência, provavelmente, é uma paráfrase da palavra hebraica subjacente a “conhecimento” em Is 53:11. Os estudos modernos do hebraico sugerem que ela na verdade significava “humilhação”, “submissão”. Fp 2:8 também destaca a obediência de Cristo na sua função de Servo. v. 13,14. Paulo é desviado do seu curso pela expressão todos pecaram. Falar de pecado depois de Adão e antes de Moisés traz à tona um problema. Se o pecado é definido como a violação consciente do padrão moral de Deus, como aquilo que Deus considera pecado pode ser enquadrado na pena de morte se esse padrão não era conhecido no período entre Adão e Moisés? Paulo está usando a representação do AT da história da humanidade. Ele deixa em aberto a sua dificuldade teológica (cf. 2.12ss, em que ele responde a ela em termos de lei natural).

O fato é que os homens morreram antes da Lei mosaica, embora os seus pecados não fossem como o de Adão, que propositadamente violou uma regra conhecida, v. 15-17. A palavra tipo sugere semelhança, e Paulo precisa destacar cuidadosamente que existe contraste entre a natureza e os resultados da influência de Adão e de Cristo. A obra de Cristo é um poder glorioso para o bem, que é o oposto do terrível homicídio em massa que resultou do pecado de Adão. Deus interveio para deter o processo crescente do pecado. Em Adão, a transgressão de um só teve efeito condenatório; em Cristo, muitas transgressões são perdoadas. Em vez de serem súditos do Rei Morte, os homens têm a perspectiva de viver como reis. Podem compartilhar do reino messiânico se tão-somente aceitarem a dádiva da justiça. v. 20. Paulo está falando de experiência pessoal (conforme 4.13 e comentário). Ele descobriu que a lei, introduzida na era antiga de Adão, teve efeitos de acordo com a sua era; fazia a pessoa perceber o seu pecado e, na verdade, desencadeava uma reação de pecado, como explica 7.7ss. “A lei não é simplesmente um reagente pelo qual a presença do pecado pode ser detectada; é um catalisador que auxilia ou até inicia a ação do pecado sobre o homem” (C. K. Barrett). Veio “à margem” (gr. pareisêlthen) com o papel subordinado de um acessório agindo do lado caído de Adão. A lei foi a forma de Deus levar o pecado ao seu ápice (1Co 15:56) antes que ele quebrasse a sua virulência com forte graça. v. 21. O Rei Pecado foi deposto junto com a morte, o instrumento da sua tirania. Agora a graça está no trono e vai repartir a vida da era por vir com aqueles que foram justificados por Deus por meio da obra de Cristo.

Uma nota sobre o pecado

Paulo não concebia o pecado simplesmente como uma ação ou atitude contra a vontade de Deus. Um estudo do vocabulário associado ao conceito mostra claramente que ele o personificava. O pecado é um rei (5.21; 6.12), um proprietário de escravos (e.g., 6.6), está morto ou vivo (7.8,9). O pecado é um poder exterior estranho e contrário à verdadeira natureza humana que Deus tinha em mente. É um inimigo que invadiu o homem, ocupou a sua “carne” e o mantém cativo (7.23). O mundo à parte de Cristo está sob o controle do pecado (3.9). A obra de Cristo foi atacar o pecado no próprio terreno deste e derrotá-lo (8.3). O homem em Cristo entra nessa vitória, e é liberto da tirania do pecado (6.18; 7.24). Mas é evidente, com base no argumento de Paulo nos caps. 6—8, que o cristão não se torna moralmente perfeito no ato da conversão. A obra do livramento pessoal por meio de Cristo é uma realidade para o cristão, mas isso ocorre num plano diferente do da realidade das questões morais da vida do dia-a-dia. Mas isso precisa encontrar a sua contraparte na vida do cristão. Paulo argumenta que, visto que o pecado foi definitivamente despojado numa realidade (num plano), ele não deveria reinar no plano moral do pensamento e do comportamento humanos. Nesta vida, o pecado está sempre tentando reafirmar a sua velha autoridade, mas os cristãos são encorajados e intimados a fechar a porta para o pecado, pois este não tem direito algum de entrar novamente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 21

A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 - 5:21.

Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 39

II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.

1:18 - 8:39

Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21

Rm 5:1, Rm 5:18,Rm 5:19,Rm 5:21.

a) Os Efeitos da Justificação pela Fé sobre os Recipientes. Rm 5:1-11.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 3 até o 4

3,4. Mas esta esperança se torna mais clara na pressão que dia à dia exerce na vida. O crente se gloria nas tribulações, porque sabe que elas produzirão uma visão mais clara do que está à frente – esperança contendo convicção. A ordem destes versículos é significativa – tribulação, perseverança, experiência, e então esperança. As provações despertam a paciência. A paciência produz o caráter. E o resultado disso tudo é a esperança.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 12 até o 14

12-14. A Universalidade do Pecado e da Morte.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 15 até o 17

15-17. Resultados Contrastantes de Diversas Atitudes. Paulo destaca as diferenças entre Adão e Cristo.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 18 até o 19

18,19. Todos os homens foram afetados pela transgressão (de Adão) e o ato da justiça (a morte expiatória de Cristo e a Sua ressurreição). Pois (como resultado então). Paulo está pronto para resumir o seu argumento brevemente.

Assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens. O sujeito aqui, o juízo, tem de ser suprido do versículo 16. O verbo veio é uma tradução satisfatória do verbo grego egeneto, que deveria ser fornecido.

Assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação que dá vida. Em relação a um só ato de justiça veja Arndt, dikaioma, 2, pág, 197. Rm 4:25 dá evidência de que Paulo considerava a morte e a ressurreição de Cristo como um todo unificado. O sujeito, a graça (dom gratuito), deve ser procurado em Rm 5:16. Esta graça vem a todos os homens com o propósito de (para) justificação que dá vida (veja Arndt, dikaiosis, pág, 197). Em ambas as partes deste versículo, ocorre a mesma frase – todos os homens. Por meio de uma transgressão o veredito ou sentença de juízo veio sobre todos os homens. Da mesma maneira, por meio de um só ato de justiça veio o dom gratuito da redenção (veja Arndt, karisma, 1, pág.
887) sobre todos os homens com o propósito da absolvição que produz vida. Paulo declara que o efeito do ato de justiça de Cristo, estende-se exatamente até onde se estendeu o efeito da transgressão de Adão.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 20 até o 21

20,21. O Reino do Pecado Versus o Reino da Graça. Aqui Paulo conclui a argumentação que começou em Rm 5:12 sobre a pergunta: Qual dos dois é o mais poderoso – o pecado ou a graça?.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 12
Rm 5:12 - Essa afirmação implica que éramos apenas seres humanos em potencial antes do nosso nascimento, e não seres humanos reais?

PROBLEMA:
De acordo com esse texto, "todos [os seres humanos] pecaram [em Adão]". Mas ainda não tínhamos nem mesmo sido concebidos, e muito menos nascido, quando Adão pecou. Portanto, não poderíamos estar na condição de seres humanos. Seríamos apenas seres humanos em potencial.

SOLUÇÃO: Por várias razões é evidente que esse texto não prova que os seres humanos que ainda não nasceram não são totalmente humanos. Primeiro, a passagem não está falando de um embrião no ventre, mas da maneira segundo a qual todos os homens estavam em Adão, o cabeça da raça humana.

Segundo, o fato de que todos nós estávamos genética, representativa ou potencialmente em Adão, e de que portanto tínhamos responsabilidade no seu pecado, revela que há uma corporalidade na natureza humana. Isto é, há uma unidade na humanidade, de forma a não se poder separar um membro de outro (conforme Rm 14:7), não importando onde cada um se localize.
Terceiro, o próprio fato de que todos somos declarados pecadores a partir da concepção (veja os comentários do Sl 51:5), em virtude de estarmos em Adão, revela que o ser humano é considerado parte da verdadeira raça humana, não meramente um ser humano em potencial.



Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 14
Rm 5:14 - É justo o juízo sobre todas as pessoas por causa do pecado de Adão?


PROBLEMA:
A morte veio a todas as pessoas por causa do pecado de Adão (Rm 5:12), mas Rm 5:14 diz: "No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão" (SBTB). Mas se eles não pecaram, como Adão pecou, por que eles são responsabilizados?

SOLUÇÃO: Há dois tipos de pessoas que podem fazer parte dessa categoria (1) as criancinhas, e (2) aqueles que deliberadamente não desobedecem o preceito de Deus.

Primeiro, muitos eruditos bíblicos acreditam que os bebês e crianças que morrem antes da idade da responsabilidade moral irão para o céu. Isto baseia-se nos seguintes versículos: (1) Em 2Sm 12:23, quando aquela criança, filha de Davi, morreu, ele disse: "Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim". Isso implica que o bebê estava com o Senhor.

  • No Sl 139:1, Davi fala até mesmo de um bebê ainda não nascido como estando escrito no livro de Deus no céu (v.16).
  • Isaías faz distinção entre aqueles que ainda não têm idade suficiente para "desprezar o mal e escolher o bem" (Rm 7:15), o que implica que eles não são moralmente responsáveis.
  • Jesus acrescentou: "Se fósseis cegos, não teríeis pecado algum" 04 9:41).
  • Paulo fala que o sacrifício de Cristo torna a todos justos (Rm 5:19), o que abrangeria até mesmo as criancinhas que tenham nascido em pecado (Sl 51:5). (Veja também os comentários de 2Sm 12:23).
  • Segundo, como nosso representante todos nós pecamos [em Adão], e, em conseqüência, a culpa do pecado de Adão foi atribuída a todos nós. Mas a morte de Cristo cancelou isso e libertou a humanidade dessa culpabilidade (Rm 5:18-19). Mesmo assim, aqueles que atingem a idade da consciência moral são responsáveis pelo seu pecado pessoal e, portanto, com justiça condenados.

    Assim, aqueles que não pecaram à semelhança de Adão, não obstante pecaram em Adão (Rm 5:12). Por isso é que a morte ainda reinou desde o tempo de Adão e Moisés. Rm 2:14-15 afirma que os gentios, mesmo não tendo a Lei de Moisés, servem de lei para si mesmos. Eles têm a lei escrita em seu coração, e sua consciência testemunha os seus procedimentos. Os homens depois de Adão ainda são pecadores e responsáveis por suas ações.

    Somente porque as pessoas não pecam à semelhança de Adão, não significa que elas não sejam pecadoras. Em outras palavras, isso não quer dizer que os homens não são responsabilizados por suas ações. O homem morre porque peca (Rm 6:23). Deus é justo em condenar o pecado, e é misericordioso em prover a salvação àqueles que a receberem.


    Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 5 versículo 19
    Rm 5:19 - Se todos são feitos justos por Cristo, por que não são todos salvos?


    PROBLEMA:
    Os eruditos concordam que, pelo contraste feito por Paulo entre "um só" e "muitos" nesse versículo, estes "muitos" deve significar "todos". Porque diz também que "muitos" se "tornaram pecadores" pelo pecado de "um só" (de Adão), e Paulo já tinha concluído que "todos pecaram" [em Adão], uns poucos versículos antes (Rm 5:12). Mas já que todos "se tornaram pecadores" significa que todos de fato pecaram, então por que nesse mesmo versículo todos "se tornarão justos" não significa que todos serão salvos?

    SOLUÇÃO: Há duas respostas que sintetizam essa questão: o universalismo e o particularismo. Isto é, aqueles que alegam que esse versículo é uma prova de que todas as pessoas acabarão sendo salvas e aqueles que crêem que apenas alguns serão salvos. Como a Bíblia claramente rejeita o universalismo (veja os comentários de Cl 1:20), vamos ater-nos aqui às duas colocações feitas pelos particularistas.

    A posição potencial: Alguns eruditos acreditam que Paulo está se referindo simplesmente a que "muitos se tornarão justos", pela morte de Cristo, num sentido potencial. Isso significa que, pela cruz, todas as pessoas se tornam passíveis da salvação, mas que nem todas se salvarão. Os que defendem essa posição apontam para o fato de que o paralelo não é perfeito, pois nos "tornamos pecadores" em Adão sem a nossa livre escolha pessoal. Não obstante, não podemos nos tornar justos em Cristo se não aceitarmos, por nossa livre escolha, esse "dom" de Deus (Rm 5:16-17).

    A posição judicial: De acordo com essa posição, todos os homens "se tornaram pecadores" no mesmo sentido de que "se tornarão justos", ou seja, judicialmente. Isto é, tanto Cristo como Adão foram nossos representantes legais. E como em Adão toda a humanidade que dele proveio tornou-se oficialmente pecadora perante Deus, não obstante, em Cristo todos se tornam oficialmente justos, embora não pessoalmente numa condição de fato. E assim como toda pessoa que atinge a idade da responsabilidade (veja os comentários de 2Sm 12:23 e Rm 5:14) tem de pecar ela mesmo para tornar-se culpada, cada um precisa aceitar individualmente a Cristo para ser pessoalmente salvo.

    Cristo removeu a culpa oficial e judicial que estava imposta à humanidade por causa do pecado de Adão. Isso não significa que todos estão de fato salvos, mas somente que não mais se acham legalmente condenados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21
    e) A justiça do crente (Rm 5:1-45) -Temos paz com Deus (1). Os justificados pela fé têm assegurada sua paz com Deus. Os melhores textos trazem o subjuntivo, em vez do indicativo, echomen, sendo a única diferença a vogal longa ou breve. Donde a forma exortatória da versão ARA, "tenhamos". Todavia, como Paulo com referência a ensino e pregação, raramente emprega um pelo outro, o sentido é o de exortação branda "devemos ter" e, daí, "temos" (cfr. o comentário sobre Romanos do I.C.C., pág. 120). Realmente, como pessoas de fé, gozamos paz com Deus. Trata-se de uma nova relação para com Deus, que não é questão de mero sentimento, mas de fato. Em segundo lugar, temos acesso (2). Aquele que crê não passa a gozar do favor de Deus à base de merecimento próprio. A idéia de acesso é introdução à câmara da presença do rei. Esta apresentação ao trono real é efetuada por alguém que está junto do próprio monarca. É Jesus que nos leva a Deus (cfr. Ef 2:18-49; cfr. também 2Pe 1:5-61). Esta elevada esperança não acarreta vergonha nem se mostra ilusória (cfr. 2Co 7:14; 2Co 9:4) porque as almas dos que crêem estão inundadas do amor de Deus, que é de fato, a presença do Paráclito (5). Os justificados se tornam cônscios do amor de Deus para com eles mediante o Espírito habitando no seu íntimo. (Cfr. a bem-aventurança do homem a quem Deus atribui justiça independentemente de obras; Rm 4:5-45). Note-se que nesta epístola é esta a primeira vez que Paulo se refere ao Espírito Santo.

    >Rm 5:6

    2. A SEGURANÇA DOS CRENTES (Rm 5:6-45) -Os que crêem, estando de relações ajustadas com Deus, gozam esse novo estado, sua posição na graça, com perfeita segurança. Isso lhes está garantido, de um lado pela morte de Jesus Cristo na cruz (6-8), e, de outro lado, pela vida de ressurreição do mesmo Salvador (9-11). Cristo morreu pelos ímpios (6; cfr. vers. 8). A morte de Cristo na cruz foi por nós, primeiro, quando éramos fracos (6); isto é, quando éramos incapazes de nos salvar a nós mesmos por mérito legal, e éramos com efeito ímpios (6), pecadores (8) e inimigos (10). Em segundo lugar, foi por nós a seu tempo (6). Essa época apropriada, o "momento psicológico" do relógio do mundo, é freqüentemente expressa por Paulo (cfr. Gl 4:4; Ef 1:10; 1Tm 2:6; 1Tm 6:15; Tt 1:3). Por nós, então, na plenitude dos tempos, Cristo morreu, embora não somente nada tivéssemos que nos recomendasse, mas na verdade tínhamos tudo contra nós. No vers. 7 o apóstolo estabelece um contraste entre o homem justo e o homem bom. Por um dificilmente alguém morreria; pelo outro alguém poderia animar-se a morrer. O justo é aquele que guarda a lei, modelo de rigoroso dever. O bom é aquele que em espírito e, por disposição própria, excede as justas exigências da lei (cfr. Mt 5:20).

    >Rm 5:9

    Muito mais agora (9). Paulo prossegue em afirmar a segurança da justiça do crente com um triunfante argumento a fortiori. O amor de Deus por nós, indignos e rebeldes pecadores, é atestado pelo sacrifício de Seu Filho em nosso lugar, a morte na cruz que nos leva a uma completamente nova relação com Ele. Este admirável amor de Deus, pondo-nos em justas relações com Ele, é o maior fato de nossa salvação, maior do que nossa nova vida. Deus operou reconciliação pela morte de seu Filho quando estávamos em incredulidade hostil (10). Muito mais agora Deus será capaz de manter-nos em paz consigo, como Seus amigos, pela vida do Seu Filho. Se Deus pode realizar nossa justificação, sem dúvida alguma também pode levar a efeito nossa santificação. A idéia é toda de vida, a vida do crente por intermédio da vida do Salvador. Paulo não emprega o termo "Santificação" avaliando o que é maior e o que é grande. Ele põe em contraste a justificação e a salvação. Mas este último termo tem o sentido de santidade progressiva. Em união com Cristo como Senhor vivo, somos potenciados a viver uma vida santa de vitória moral e espiritual, de modo que, em nossa personalidade santificada, escapamos da ira de Deus no dia do juízo, mediante o mérito e a mediação de Jesus Cristo.

    >Rm 5:11

    Essa obra levada a efeito na cruz, que ajusta as relações dos crentes com Deus e envolve a conservação dessas relações mediante a vida de Jesus, é fonte de gozo constante (11). Essas relações são designadas pelo termo expiação (ARC-"reconciliação"). O grego katallage significa "mudança" ou "troca"; daí vem que, quando se diz de pessoas, uma mudança de inimizade para amizade, é reconciliação. Implica uma mudança de atitude da parte de Deus e do homem. A necessidade de mudança do lado humano é óbvia; porém muitos teólogos negam qualquer necessidade disto do lado divino. O amor de Deus é permanente e Ele em Si mesmo é imutável. Note-se, no entanto, que o apóstolo fala de sermos recipientes (gr. elabomen) de uma reconciliação que Deus livremente nos dá. Implícita na doutrina da justificação está a nova atitude de Deus para com o pecador, na base do mérito de Jesus Cristo.

    >Rm 5:12

    3. JUSTIÇA PELA GRAÇA (Rm 5:12-45) -O apóstolo conclui esta seção, da justiça do crente, frisando que é na verdade uma posição na graça, visto que é realizada mediante a graça (vers. 15-20). O canal da justificação é por meio de uma Pessoa pelo dom gratuito de Deus, princípio este que leva Paulo a discutir os dois cabeças da raça humana, Adão e Cristo (cfr. 1Co 15:21 e segs.). Note-se a construção da passagem. Depois de declarar a verdade da universalidade do pecado e sua penalidade mediante Adão (12), o apóstolo faz uma digressão em parêntese (13-17), e volta ao seu argumento nos vers. 18-19. Temos no vers. 12 um anacoluto gramatical. Não há oração correlativa para a cláusula que começa "assim como", a qual descreve Adão como tipo dAquele que teria de vir. Essa locução conjuntiva "assim como" não encontra sua correlativa senão no vers. 18, depois de fechado o parêntese que tratou de algumas dificuldades.

    A passagem decisiva é o vers. 12, onde e apresentada a doutrina da relação de um para com muitos. Ênfase especial é dada às duas preposições usadas no grego, dia, "através de", e eis, "para dentro", pelas quais se indicam um canal e uma passagem. Por um homem, como canal, o pecado entrou no mundo (kosmos) e, pelo pecado, a morte, como penalidade. O mundo até então fora declarado "muito bom" pelo Criador, mas agora, pela transgressão de Adão, o pecado e a morte entraram nele. O ponto a que Paulo quer chegar é que todos estão envolvidos no pecado de Adão, todos pecaram nele e com ele. A humanidade não é considerada apenas como havendo pecado e sido debitada legalmente pela transgressão de Adão, porém todos são declarados como havendo real e ativamente pecado juntamente com Adão.

    Esta declaração dogmática leva o apóstolo a um parêntese, onde ele enfrenta duas dificuldades. A primeira é que até ao tempo de Moisés a lei não houvera sido declarada. Como não havia lei, não podia haver pecado. O apóstolo aceita o argumento, admitindo que o pecado não elevado em conta quando não há lei (13); isto é, não é considerado como culpa, envolvendo penalidade. Em segundo lugar, ele argumenta que, houvesse ou não houvesse lei, a penalidade de Adão veio operando desde o tempo deste. Ninguém podia negar a universalidade da morte, e Paulo endossa a doutrina de que a morte e a sentença de Deus sobre o pecado, embora não houvesse lei até ao tempo de Moisés, e se bem que os que assim sofriam essa pena não houvessem transgredido à semelhança do pecado de Adão, isto é, comendo o fruto proibido (14). Comentando este vers. 14, alguns argumentam a favor da universalidade do pecado, porém não de sua originalidade. Isto seria negar nossa unidade em Adão, a qual é tipo da unidade dos remidos em Cristo.

    Até aqui Paulo está traçando uma comparação entre Adão e Cristo. Ambos, por um simples ato, influenciaram a raça inteira. Agora segue-se o contraste. O efeito do pecado de Adão é a morte; o efeito da justiça de Cristo é a vida. Paulo, porém, não o formula nestes termos. Declara que o resultado é graça abundante ou transbordante, ou seja o dom pela graça (15), que adiante é definido, no vers. 17, como o dom da justiça. A sentença era de um para a condenação de todos; o dom gratuito era de muitas transgressões para um pronunciamento de justificação (16). O grego dikaioma, não o costumeiro dikaiosis, traduzido simplesmente justificação, significa uma sentença judicial, ou decreto, ou ato de justificação, ou ajustamento de relações com Deus. A mesma palavra grega ocorre em Rm 1:32-45; ver também Jo 1:1-43). Todavia, das deduções que tira do fato, o apóstolo indica uma relação mais íntima, porque a humanidade não tem poder de escolha para comissionar seu representante. O fato científico da solidariedade da raça oferece a melhor solução. Como o todo está contido no germe, a árvore na semente, assim toda a humanidade reside em Adão e, pela graça mediante a fé, também em Cristo. Assim como somos um organismo físico, também somos um organismo espiritual.

    Paulo conclui esta seção da justiça do crente acrescentando uma nota sobre a função da lei. "Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça; a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor". A graça não é o fim, porém, mediante a justiça, tem sua consumação na vida eterna.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21

    20. A Segurança da Salvação ( Romanos 5:1-11 )

    Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e a esperança não confunde, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Para se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. ( Rom. 5: 1-11 )

    Uma das principais táticas de Satanás contra os crentes é que de fazê-las duvidar de que a salvação é segura para sempre ou que é real no seu caso pessoal. Talvez por essa razão, Paulo descreve uma das peças-chave da armadura do cristão como "o capacete da salvação" ( Ef 6:17. ; cf. 1Ts 5:81Ts 5:8 , os argumentos de Paulo são dirigidas especificamente aos judeus (ver, por exemplo, 3: 1 , 9 , 29 ; 4: 1 , 13 ), e parece provável que continue a ser o seu público primário no capítulo 5 . Como ele muitas vezes se nesta epístola, o grande apóstolo antecipa os argumentos típicos que seriam levantadas contra o seu ensino inspirado, muitos dos quais argumentos ele, sem dúvida, já havia encontrado durante seu ministério.

    As perguntas e objeções Paulo agora endereços dizem respeito a como a salvação é mantida. "Admitindo-se que uma pessoa é justificada com Deus apenas por" ser justificado como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus "( 3:24 ; cf. 04:24 ), alguns dos leitores de Paulo diria " Em que condições, em seguida, é a redenção preservados? Se uma pessoa é salva somente através de sua fé, para além de quaisquer boas obras que ele pode alcançar, isso significa que ele pode, doravante, viver como ele deseja, porque o seu relacionamento correto com Deus é eternamente seguro? Ou é salvação preservada por uma de boas obras? "

    Paulo respondeu a segunda pergunta quando ele rebateu a acusação espúria de que a doutrina da salvação pela graça mediante a fé encoraja um crente para o pecado. Em resposta ao ensino do apóstolo que "a nossa injustiça prova a justiça de Deus" ( 3: 5 ), alguns dos seus adversários o acusavam de promover o pecado, de ensinar que os cristãos devem fazer "o mal que venha o bem" ( 3: 8 ) . Agora, ele contraria a ideia algo oposto que, embora a salvação é recebida pela fé, deve ser preservada pelas boas obras.

    Se a preservação da salvação depende do que os próprios crentes fazer ou não fazer, a sua salvação é tão seguro quanto sua fidelidade, que não oferece segurança a todos. De acordo com esse ponto de vista, os crentes devem proteger por seu próprio poder humano que Cristo começou por Seu poder divino.

    Para contrariar essa presunção e sua conseqüente falta de esperança, Paulo garantiu a igreja de Éfeso com estas palavras de conforto: "Eu oro para que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da a glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais "( Ef. 1: 18-20 ). Como os pontos apóstolo fora nessa passagem, é de grande importância para os cristãos a estar ciente da segurança que eles têm agora e para sempre terá em Cristo, um segurança que não depende de seus próprios esforços pecaminosos e fúteis, mas sobre a "superação grandeza do seu poder para nós. " e sobre "a força do seu poder." Que a verdade é a pedra angular do sentimento de segurança.

    Nossa esperança não está em nós mesmos, mas em nosso grande Deus, que, mesmo "se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois Ele não pode negar a si mesmo." ( 2Tm 2:13 ). Isaías descreveu a fidelidade de Deus como "o cinto na cintura" ( Is 11:5. ). O escritor de Hebreus adverte os cristãos com as palavras: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel" ( He 10:23. ). Enquanto contínua fé é necessária, sermos capazes de agarrar-se baseia na fidelidade do Senhor, não a nossa.

    Ao desenvolver seu argumento no livro de Romanos contra a noção destrutiva que os crentes devem viver na incerteza sobre a conclusão de sua salvação, Paulo apresenta seis "elos" na cadeia de verdade que se liga a um verdadeiro crente eternamente ao seu Salvador e Senhor, completamente para além de qualquer esforço ou mérito por parte do crente. Esses links são: paz do crente com Deus ( 5: 1 ), sua posição na graça ( v. 2a ), a sua esperança da glória ( . vv 2 b -5 a ), seu poder do amor divino ( . vv 5 b — 8), sua certeza de libertação ( vv. 9-10 ), e sua alegria no Senhor ( v. 11 ).

    A paz do crente com Deus

    Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, ( 5: 1 )

    O primeiro elo na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a paz com Deus.
    O termo , portanto, conecta presente argumento de Paulo com o que ele já disse, especialmente em capítulos 3 e 4 . Nesses capítulos o apóstolo estabeleceu que, como crentes, temos sido justificados pela fé . Por causa da nossa justificação pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.

    O verbo traduzido temos é no tempo presente, indicando algo que já está possuído. Muitas das bênçãos de um crente deve aguardar a sua ressurreição e glorificação, mas a paz com Deus é estabelecido no momento em que coloca a sua confiança no Senhor Jesus Cristo.

    paz que Paulo está falando sobre aqui não é subjetiva, mas objetiva. Ele não é um sentimento, mas um fato. Além de salvação através de Jesus Cristo, todo o ser humano está em inimizade com Deus, espiritualmente em guerra com Ele (ver v. 10 ; cf. 8: 7 ), independentemente do que seus sentimentos sobre Deus seja. Da mesma forma, a pessoa que é justificado pela fé em Cristo é a paz com Deus, independentemente de como ele pode sentir-se sobre ele a qualquer momento. Através de sua confiança em Jesus Cristo, a guerra do pecador com Deus é encerrada por toda a eternidade.

    A maioria das pessoas não salvas não pensam em si mesmos como inimigos de Deus. Porque eles não têm sentimentos conscientes de ódio por ele e não se opor ativamente Sua obra ou contradizer a Sua Palavra, consideram-se, na pior das hipóteses, ser "neutro" sobre Deus. Mas existe tal neutralidade é possível. A mente de cada pessoa não salva está em paz somente com as coisas da carne e, portanto, por definição, é "hostil para com Deus" e não pode ser de outra forma ( Rm 8:7 )? " ( Rio de Deus: Romanos 5:1-11 [Grand Rapids: Eerdmans, 1959], 26 p.).

    Não só são todos os inimigos descrentes de Deus, mas Deus também é o inimigo de todos os incrédulos, na medida em que Ele está zangado com eles todos os dias (cf. Sl 7:11 ) e os condena ao inferno eterno. Deus é o inimigo do pecador, e que a inimizade não pode terminar a menos e até que o pecador coloca sua confiança em Jesus Cristo . Toda pessoa que não é um filho de Deus é um filho de Satanás (ver Jo 8:44 ), e cada pessoa que não seja um cidadão do reino de Deus é um cidadão de Satanás. Como Paulo declarou perto da abertura da presente carta, "a ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens de que detêm a verdade em injustiça" ( Rm 1:18 ).

    Além de confiança pessoal em Deus, até mesmo membros de sua raça escolhida Israel não estavam isentos de inimizade divina e ira. "Minha ira se acenderá, e eu vou te matar com a espada," Deus advertiu Israel antigo logo depois que ele entregue seu do Egito ( Ex 22:24 ). Durante a peregrinação no deserto subseqüentes, declarou o Senhor dos incrédulos, israelitas infiéis: "Fizeram-me ciúmes com o que não é Deus, pois eles me provocaram à ira com os seus ídolos Então eu vou fazê-los com ciúmes com aqueles que não são um povo. , vou provocá-los à ira com uma nação insensata, porque o fogo se acendeu na minha ira, e queimaduras na parte mais baixa do Seol, e consome a terra com seu rendimento, e inflama os fundamentos dos montes "( Dt . 32: 21-22 ). Pouco depois de Israel entraram na Terra Prometida, Deus advertiu: "Quando você transgredir o pacto do Senhor, teu Deus, te ordenou, e fordes servir a outros deuses, e adorando-os, em seguida, a ira do Senhor se acenda contra você, e depressa perecereis de sobre a boa terra que Ele lhe deu "( Js 23:16. ; cf. 2Rs 22:132Rs 22:13 ; Is 5:25. ; Is 13:9 ).

    A consequência mais imediata da justificação é a reconciliação, que é o tema de Romanos 5 . A reconciliação com Deus traz paz com Deus. Essa paz é permanente e irrevogável, porque Jesus Cristo, pelo qual os crentes recebem a sua reconciliação, "vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). "Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades", diz o Senhor dos que pertencem a Ele, "e não me lembrarei mais dos seus pecados" ( He 8:12. ; cf. He 10:17 ). Se alguém está sempre a ser punido no futuro para os pecados dos crentes, que teria de ser a pessoa que os levou sobre Si mesmo, Jesus Cristo. E isso é impossível, porque Ele já pagou a pena na íntegra.

    Quando uma pessoa abraça Jesus Cristo na fé arrependido, o Filho de Deus sem pecado que fez perfeita satisfação de todos os nossos pecados faz com que a pessoa eternamente em paz com Deus, o Pai. De fato, Cristo não só traz a paz para o crente, mas "ele é a nossa paz" ( Ef 2:14 ). Isso aponta tudo como é crucial para entender a natureza e extensão da obra expiatória de Jesus, o Senhor, como base para a garantia.

    Embora a paz da qual Paulo fala nesta passagem é a paz objetivo de ser reconciliados com Deus, a consciência de que a verdade objetiva dá ao crente uma paz subjetiva profunda e maravilhosa também. Para saber que é um filho de Deus, irmão de Jesus Cristo, não pode deixar de dar aos cristãos o que Charles Hodge chamado de "quiet doce da alma" ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1974 reimpressão], p.132).

    Mas a consciência da nossa paz com Deus por meio de Jesus Cristo, destina-se a dar-nos muito mais do que sentimentos de gratidão e carinho, maravilhosos como esses são. Quando um cristão está convencido de que é eternamente seguros em Cristo, ele é libertado de se concentrar em sua própria bondade e mérito e é capaz de servir ao Senhor com a confiança irrestrita de que nada pode separá-lo de seu Pai celestial. Ele pode dizer com Paulo: "Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ).

    A paz que um crente tem no conhecimento de que ele é seguro para sempre em Cristo não só fortalece a sua fé, mas reforça o seu serviço. O conhecimento de que somos eternamente em paz com Deus nos prepara para travar uma guerra espiritual eficaz em nome de Cristo e no Seu poder. Quando envolvido em batalha, um soldado romano usava botas com pontas na parte inferior para dar-lhe um pé firme enquanto luta. Porque os cristãos têm os seus pés calçados com o "evangelho da paz" ( Ef 6:15 ), eles têm a confiança necessária para manter-se firme em Cristo, sem o espiritual escorregando e emocional de correr que a incerteza sobre a salvação traz, inevitavelmente, sabendo que Deus está do seu lado !

    Posição do crente na Graça

    pelo qual também obtivemos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; ( 5: 2 a)

    Um segundo elo da cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a sua posição na graça de Deus.

    Através de quem se refere, é claro, para o Senhor Jesus Cristo ( v. 1 ). Por causa da nossa reconciliação com Deus Pai através da nossa confiança em Seu Filho, obtivemos a nossa introdução pela fé a esta graça. Prosagōgē ( introdução ) é usada apenas três vezes no Novo Testamento, e em cada caso é utilizado do crente de acesso a Deus por meio de Jesus Cristo (ver também Ef 2:18. ; Ef 3:12 ).

    Para os judeus, a idéia de ter acesso direto, ou introdução , a Deus era impensável, porque ver a Deus face a face era morrer. Quando Deus deu a Sua lei para Israel no Sinai, Ele ", disse a Moisés: Eis que eu virei a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouça, quando eu falo com você, e pode também acreditar em você para sempre ' "( Ex 19:9 ).

    Mas a morte de Cristo terminou isso. Por meio de Seu sacrifício expiatório, Ele fez Deus, o Pai acessível a qualquer pessoa, judeu ou gentio, que confia em que o sacrifício. O escritor de Hebreus encoraja os crentes a "aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" ( He 4:16 ).

    Para fazer este gráfico verdade, quando Jesus foi crucificado ", o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" pelo poder de Deus ( Mt 27:51 ). Sua morte removido para sempre a barreira à santa presença de Deus que o véu do templo representado. Comentando que a verdade incrível, o escritor aos Hebreus diz: "Uma vez que, pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, Sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura "( Heb. 10: 19-22 ).

    Prevendo a nova relação que os crentes teria com Deus sob a Nova Aliança, o profeta Jeremias escreveu: "E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; ... E farei uma aliança eterna com eles que eu vou não desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que não se afastará de mim "( Jr 32:38. , Jr 32:40 ).

    Na base da nossa  nEle, Jesus Cristo traz os crentes , a esta graça na qual estamos firmes. Histēmi ( ficar ) aqui carrega a idéia de permanência, de pé firme e inabalável. Embora a fé é necessária para a salvação, é de Deus a graça , não a fé do crente, que tem o poder de salvar e manter salvos. Nós não somos salvos pela graça divina e, em seguida, preservado pelo esforço humano. Isso seria uma zombaria da graça de Deus, o que significa que o que Deus começa em nós, Ele não quer ou é incapaz de preservar e completa. Paulo inequivocamente declarou aos crentes de Filipos: "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ). Se um Salvador morrendo poderia levar-nos a graça de Deus, certamente um Salvador vivo pode manter-nos na Sua graça. Ainda mais tarde no capítulo Paulo afirma a verdade de novo: "A Lei veio em que a transgressão pode aumentar", ele escreve; "Mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais" ( Rm 5:20 ). Estando na graça , estamos na esfera da constante perdão.

    Expositor da Bíblia Arthur Rosa escreveu graficamente "É totalmente e absolutamente impossível que a sentença do juiz divino nunca deve ser revogada ou revertida. Cedo devem os relâmpagos de onipotência tremer o Rock da Eras que aqueles abrigados nele novamente ser trazido sob condenação" ( As doutrinas da eleição e Justificação [Grand Rapids: Baker, 1974], pp 247-48)..

    Para Timóteo, seu amado filho na fé, Paulo afirma com a máxima confiança: "Eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" ( 2Tm 1:12 ).

    Se Deus soberanamente declara aqueles que crêem no Seu Filho para ser para sempre apenas, que pode anular o veredicto? O tribunal superior pode ignorar que a absolvição divina? Há, é claro, nenhum tribunal superior e não há maior juiz. Jesus Cristo é o juiz divino de toda a humanidade, e Ele dá Seus verdadeiros discípulos a promessa unspeakably reconfortante de que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ). Mais tarde, em que epístola João escreveu: "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado .... Qualquer pessoa que não pratica a justiça não é de Deus" ( 3: 9-10 ). O verdadeiro crente começará, a partir de salvação diante, um novo padrão de justiça brotando da sua nova natureza que odeia o pecado e ama a Deus. Ele não vai ser perfeito, mas seus desejos será diferente e assim que seus padrões de comportamento. Esse novo desenvolvimento para a santidade é obra de Deus, como veremos nos próximos capítulos.

    Escritura detalhes repetidamente a pecaminosidade, fragilidade e fraqueza dos homens, incluindo os crentes, e uma pessoa sensata e honesta pode ver essas verdades auto-evidentes para si mesmo. Portanto, somente a auto-ilusão pode levar um cristão a crer que, em sua própria fraqueza e imperfeição, ele pode preservar o grande dom da vida espiritual, que só poderia ser comprado pelo precioso sangue, sem pecado do próprio Filho de Deus.
    Para um crente a duvidar de sua segurança é para pôr em causa a integridade tanto de Deus e Seu poder. Ele também é adicionar o mérito do trabalho dos homens para o trabalho gracioso, imerecido de Deus.É para adicionar auto-confiança para confiar em nosso Senhor, porque se a salvação pode ser perdida por qualquer coisa que podemos ou não podemos fazer, a nossa confiança final, obviamente, deve ser em nós mesmos, e não em Deus.
    O poeta escocês santo e pregador Horatius Bonar escreveu estas linhas bonitas em um hino intitulado "O portador de pecados" ( Hinos de Fé e Esperança [Londres: Tiago Nisbett, 1872], pp 100-102.):

    Tuas cadeias, não meu, ó Cristo,
    Desvincular-me das minhas cadeias,
    E quebrar minha prisão-portas,
    Ne'er de ser barrado novamente.
    A tua justiça, ó Cristo,
    Sozinho pode me cobrir;
    Não aproveita a justiça
    Salve o que é de Ti.
    A tua justiça sozinho
    Pode vestir e embelezar;
    Eu envolvê-la em volta de minha alma;
    Neste eu vou viver e morrer.

    Esperança da Glória do Crente

    e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e esperança não decepciona, ( 5: 2 b-5-A)

    Um terceiro elo da cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo e lhes dá razão para exultar é a esperança da glória de Deus. Uma vez que cada aspecto do que é apenas a obra de Deus, a salvação não pode, eventualmente, ser perdido. E o fim de que o trabalho divino maravilhoso é a glorificação final de cada crente em Jesus Cristo. Aqueles "que [Deus] de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou "( Rm 8:29-30. ).

    Como o apóstolo já estabeleceu, a salvação está ancorada no passado , porque Cristo fez a paz com Deus para todos aqueles que confiam nele ( 5: 1 ). Ele está ancorado no presente , porque, pela contínua intercessão de Cristo ( He 7:25 ), cada crente está agora firmemente na graça de Deus ( v. 2a ). Em seguida, ele proclama que a salvação também está ancorada no futuro, porque Deus dá a cada um de Seus filhos a promessa imutável que um dia eles serão vestidos com a glória do Seu próprio Filho.

    Kauchaomai ( exultar ) denota júbilo e regozijo. O cristão não tem motivos para temer o futuro e todos os motivos para se alegrar nele, porque ele tem a divinamente garantido esperança que o seu destino final é o de compartilhar a própria glória de Deus. Jesus Cristo garante a esperança do crente porque Ele mesmo é nossa Esperamos ( 1Tm 1:1 ). Um crente não ganha sua futura glória no céu, mas vai recebê-lo de mão graciosa de Deus, assim como ele recebeu a redenção quando ele confiava primeiro em Cristo e santificação desde então.

    Você sabe "que você não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado de seus antepassados", Pedro nos lembra, "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos por causa de vocês que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus "( I Pedro 1:18-21. ; cf. Cl 3:4. ). E quando a nossa própria perecíveis e corpos mortais, um dia são ressuscitarão incorruptíveis e imortais ( 1 Cor. 15: 53-54 ), eles estarão aptos a receber e exibir glória divina de Deus "Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( . Fp 3:20-21 ).

    O Espírito Santo também é Ele mesmo uma garantia de segurança do crente "Nele [Cristo], você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa também a salvação, tendo crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo de promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória "( 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ).

    Como Paulo explica aos crentes de Corinto, a nossa glorificação começa, em parte, mesmo em nossa atual vida terrena: "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória para a glória, assim como pelo Senhor, o Espírito "( 2Co 3:18 ).

    Porque a nossa compreensão humana é tão imperfeito, é impossível para nós compreender a maravilha ea magnitude da glória de Deus. No entanto, temos a própria garantia do Senhor que um dia nós não só irá contemplar Sua glória divina, mas vai participar dele. A glória de Sua própria santidade divina e majestosa perfeição irá irradiar em nós e através de nós para toda a eternidade. Vamos compartilhar a própria glória de Deus porque somos "predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" ( Rm 8:29. ; cf. 1Co 2:71Co 2:7 ). Em outras palavras, a própria glória de Deus se manifesta através de sua graça, por meio de Sua compartilhar sua glória divina com aqueles que merecem somente a destruição ( v. 22 ).

    Embora sua segurança repousa inteiramente na obra consumada de Cristo e do poder de sustentação do Espírito de Cristo, de estar fora de um cristão vai testemunhar a sua vida espiritual interior. A obediência ao Senhor não preserva a salvação, mas é uma evidência disso. A nossa perseverança na fé não manter a nossa salvação, mas é uma prova para fora dela. Aqueles que renunciar a Cristo-se por palavras heréticos ou por ímpios persistente de estar de provar que nunca pertenceu a Ele em primeiro lugar (veja 1Jo 2:19 ).

    O escritor de Hebreus declara que "Cristo foi fiel como Filho sobre a casa de qual casa somos nós, se nos ativermos a nossa confiança e orgulho da nossa empresa esperança até o fim." Alguns versos depois, ele acrescenta, "porque nos temos tornado participantes de Cristo, se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim" ( He 3:6 ). Ele não está dizendo que a nossa segurança espiritual repousa em nossa própria capacidade de agarrar-se a Cristo, mas que a nossa habilidade dada por Deus para se apegam é uma evidência de que pertencemos a Cristo. Ele é apenas o Seu nos apegar que nos permite segurá-lo rápido. Os dois lados da perseverança cristã são o seguinte: a partir da perspectiva divina, Deus detém os crentes; do ponto de vista humano, eles segurá-lo, por causa da força do Seu Espírito Santo proporciona.

    Além exultante com a nossa esperança certa da glória de Deus, também nos gloriamos nas próprias tribulações. Isso é porque eles contribuem para um presente de bênção e glória final. thlipsis (tribulações ) tem o significado subjacente de estar sob pressão e foi usado de espremendo azeitonas em uma prensa para extrair o petróleo e de espremer uvas para extrair o suco.

    As tribulações de que Paulo está falando não são os problemas que são comuns a toda a humanidade, mas os problemas que os cristãos sofrem por causa do seu Senhor. Uma das promessas menos atraentes que a Escritura dá aos crentes é que aqueles que são fiéis podem estar certos de estar sob pressão de Satanás e do atual sistema mundial que está sob seu controle. "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos", assegurou Paulo Timóteo ( 2Tm 3:12 ). A última bem-aventurança, que é o tempo que todos os outros juntos, contém a promessa de que a perseguição traz a bênção de Deus (cf. Mt 5:10-12. ). Talvez porque essa beatitude é humanamente tão apetitosa, é dado duas vezes ( vv. 10, 11 ) e é acompanhado pela exortação para "alegrar-se, e ser feliz" quando a perseguição vem (12 v. ).

    A perseguição por amor a Cristo nesta vida é por si só um penhor ou garantia da nossa glória futura "Para momentânea aflição luz", Paulo nos assegura, "produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ). A perseguição por amor de Cristo é uma evidência de que estamos vivendo de Cristo vive. "Lembre-se da palavra que eu disse a você," Jesus lembrou Seus discípulos: "Um escravo não é maior do que seu mestre Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós." ( Jo 15:20 ; cf. . Matt 10:24 —25 ).

    "Que aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus", diz Pedro, "confiar as suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo" ( 1Pe 4:19 ). Os cristãos não têm motivo para desespero na vida presente, não importa quão grande o seu sofrimento pode ser ou o quão desesperada a sua situação pode aparecer a partir da perspectiva humana. Devemos sempre ser capaz de dizer com confiança sem reservas de Paulo: "Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rm 8:18. ). Como o apóstolo continua a revelar, mesmo "também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus .... E não só isso, mas também nós mesmos, tendo o primeiro frutos do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo "( 21 vv. , 23 ).

    Os cristãos não devem apenas se alegrar em tribulações , porque essas dificuldades são a prova de vida fiel, que é abençoado e recompensado, mas também por causa dos benefícios espirituais que produzem. Tribulation traz sobre a perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e esperança não decepciona . Nossas aflições por amor de Cristo produzir bênçãos sempre crescentes. Ele não deve parecer estranho, então, que os filhos de Deus são destinados para aflição nesta vida ( 1Ts 3:3. ).

    Hupomone ( perseverança ) é muitas vezes traduzida como "paciência"; como é na Rei Tiago 5ersion. Ele também carrega a idéia de resistência, a capacidade de continuar a trabalhar em face da forte oposição e grandes obstáculos.

    Perseverança, por sua vez, produz caráter comprovada . O termo grego ( dokimē ) traduzido caráter comprovada simplesmente significa "prova", que, no presente contexto, obviamente, refere-se a Cristão personagem . O termo foi usado de ensaios de metais preciosos como prata e ouro para demonstrar a sua pureza. Quando os cristãos experimentam tribulações que exigem perseverança, que a perseverança, por sua vez, produz neles comprovada espiritual personagem . Assim como um ourives utiliza calor intenso para derreter prata e ouro, a fim de purificá-los de impurezas físicas, de modo que Deus usa as tribulações para limpar seus filhos de impurezas espirituais. "Bem-aventurado o homem que suporta a provação", Tiago assegura os fiéis; "Pela primeira vez ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" ( Jc 1:12 ).

    Fechando o círculo, como se fosse, Paulo diz que a esperança piedosa produz esperança dos deuses. Nosso "esperança da glória de Deus" ( v. 2 ) é aumentada e fortalecida pelo nosso Pai celestial através do processo de tribulação, perseverança e caráter, o produto final do que é comprovada a esperança que não decepciona . Quanto mais um crente prossegue santidade, mais ele é perseguido e conturbado e maior será a sua esperança de que ele é sustentado por tudo isso pela poderosa graça de Deus.

    Posse do Amor Divino do Crente

    porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios.Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. ( 5: 5 b-8)

    A quarta ligação maravilhosa na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a sua posse do divino amor de Deus, que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado . Quando a pessoa recebe a salvação através de Jesus Cristo, ele entra em uma relação de amor espiritual com Deus que dura por toda a eternidade.

    Como o apóstolo torna inequívoca no versículo 8 , o amor de Deus não se refere aqui ao nosso amor a Deus, mas ao Seu amor por nós. A verdade mais esmagadora do evangelho é que Deus amou pecador, caído, a humanidade rebelde, tanto "que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ). E, como o apóstolo proclama no versículo 9 do presente capítulo, se Deus nos amou com um amor tão grande antes de sermos salvos, quando ainda éramos Seus inimigos, quanto mais Ele nos ama agora.

    Como se isso não bastasse, Deus mesmo graciosamente dá o Seu amor por nós. Para aqueles que aceitam a Sua oferta de salvação, Deus toma Seu indescritível e imerecido amor e derrama-lo dentro doscorações daqueles que acreditam, por meio de Seu próprio Espírito Santo que ele dá a eles. Tomando a verdade da segurança eterna fora da área objetivo da mente, Paulo revela agora que, em Cristo, nós também são dadas provas subjetiva de salvação permanente, a prova de que os implantes o próprio Deus dentro de nosso ser mais profundo, em que adoramos Aquele que nos amou primeiro ( I João 4:7-10; cf. 1Co 16:221Co 16:22. ).

    Derramado refere-se a efusão generoso a ponto de transbordar. Nosso Pai Celestial não ofertar Seu amor em gotas, mas medidos em torrentes imensuráveis. O próprio fato de que Deus dá o Seu Espírito Santo para habitar os crentes é em si um maravilhoso testemunho de seu amor por nós, porque Ele dificilmente habitar aqueles que Ele não a amava. E é só por causa da habitação do Espírito de que seus filhos são capazes de verdadeiramente amam. Falando aos seus discípulos sobre o Espírito Santo, Jesus disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" ( Jo 7:38 ; cf. v. 39 ). Esses rios de bênção pode fluir para fora dos crentes só por causa dos rios divinas de bênção, incluindo a bênção do amor divino, que Deus derramou em -los.

    Da mesma forma, nossa segurança espiritual não está na nossa capacidade de viver piedosamente, mas no poder da habitação Espírito Santo para fazer -nos deuses. Só Deus pode fazer os homens piedosos e do Espírito de levando-nos a santidade é uma das grandes evidências da salvação. "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus", Paulo declara: "esses são filhos de Deus" ( Rm 8:14 ).

    Com o desejo de amar, mesmo o desejo genuíno de ser piedoso é produzido pelo Espírito Santo. Sempre que nós sinceramente aspirar a uma vida justa, sempre que temos um desejo sincero de orar, sempre ansiamos para estudar a Palavra de Deus, sempre que temos tempo para adorar ao Senhor Jesus Cristo com todo o nosso coração, sabemos que estamos sendo guiados pelo Espírito Santo. Sempre que nós experimentamos a consciência impressionante que Deus é realmente nosso Pai celestial, que é "o mesmo Espírito [que] testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo "( Rom. 8: 16-17 ). O homem natural não tem tais desejos ou experiências, e até mesmo os cristãos não tê-los além de ser habitado e dirigido pelo Espírito Santo .

    Porque reconhecendo suas promessas com a mente não necessariamente trazer confiança pessoal para o coração, Deus prevê o incentivo emocional, bem como o esclarecimento mental de seus filhos.Quando o Senhor é dada total liberdade em nossas vidas, o Espírito Santo vai dar frutos dentro e através de nós, o primeiro fruto do que é o amor ( Gl 5:22 ). Mas quando nós entristecê-lo através da nossa desobediência ( Ef 4:30 ), Ele não pode produzir o que ele pretende. Portanto, quando vivemos em desobediência, não só não vai sentir amor para com Deus, mas não vai se sentir Seu amor por nós.

    Talvez com essa verdade em mente, Paulo orou pelos crentes de Éfeso: "Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas de Sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender com todos os santos, qual seja a largura eo comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( Ef. 3: 14-19 ). O Espírito Santo fortalece o homem interior e permite-lhe "conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento." Pela obra graciosa do Espírito dentro de nós, nossos corações são capazes de experimentar a profundidade do amor que nossas mentes não são capazes de entender, "o amor de Cristo, que excede todo o entendimento."

    Sabendo que seus leitores gostariam de saber mais sobre a qualidade e caráter do amor divino que os enchia, Paulo lembra-lhes a maior manifestação do amor de Deus em toda a história, talvez em toda a eternidade: Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo Cristo morreu pelos ímpios. Enquanto os homens eram totalmente impotente para trazer-se a Deus, Ele enviou o seu Filho unigênito, Jesus Cristo , para morrer por nós, não obstante o fato de que fomos ímpios e completamente indigno do seu amor. Quando éramos impotentes para escapar de nosso pecado, incapaz de escapar da morte, impotente para resistir a Satanás, e impotente para agradá-lo de qualquer forma, Deus enviou surpreendentemente Seu Filho para morrer em nosso lugar.

    Amor humano natural é quase sempre com base na atratividade do objeto de amor, e nós estamos inclinados a amar as pessoas que nos amam. Conseqüentemente, tendem a atribuir o mesmo tipo de amor a Deus. Nós pensamos que o Seu amor por nós é dependente da forma como somos bons ou sobre o quanto o amamos. Mas, como Jesus apontou, até mesmo os cobradores de impostos traidores estavam inclinados a amar aqueles que os amava ( Mt 5:46 ). E, como teólogo Charles Hodge observou: "Se [Deus] nos amou porque o amava, ele nos ama apenas enquanto nós o amamos, e nessa condição, e então nossa salvação dependeria da constância de nossos corações traiçoeiros. Mas, como Deus nos amou como pecadores, como Cristo morreu por nós como ímpio, a nossa salvação depende, como o apóstolo argumenta, não em nossa beleza, mas na constância do amor de Deus "( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1974 reimpressão], pp 136-37)..

    Imenso amor de Deus é supremamente demonstrada pela morte de Cristo para o ímpio , para a humanidade totalmente injusto, indigno, e ser amado. No reino humano, por outro lado, Paulo observa queapenas alguém morrerá por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer . Paulo não está contrastando um homem justo com um homem bom , mas é simplesmente usando esses termos como sinônimos. Seu ponto é que é incomum para uma pessoa a sacrificar a própria vida para salvar a vida de alguém, mesmo de caráter elevado. Ainda menos pessoas estão inclinados a dar suas vidas para salvar uma pessoa que sabe ser um canalha perverso. Mas Deus estava tão inclinado, e na medida em que é a nossa segurança e garantia. Salvo, nunca pode ser tão miserável como estávamos antes da salvação e Ele nos amou totalmente então.

    Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós . Esse tipo de amor altruísta e imerecida é completamente além da compreensão humana. No entanto, esse é o amor que o Deus justo e infinitamente santo teve para conosco mesmo sendo nós ainda pecadores . O Deus que odeia todos os pensamentos pecaminosos e cada ato pecaminoso, no entanto, ama os pecadores que pensam e fazer essas coisas, mesmo enquanto eles ainda estão irremediavelmente enredado em seu pecado. Mesmo quando os homens odeiam abertamente a Deus e não tenho a menor vontade de desistir de seu pecado, eles ainda são os objetos de redentora de Deus amor , desde que eles vivem. Somente com a morte faz um cessar incrédulo de ser amado por Deus. Depois disso, ele é eternamente além dos limites do amor de Deus e está destinado de forma irrevogável para a sua ira. Em Cristo, estamos para sempre ligado a Deus por Seu amor, demonstrado em bênçãos (positivas) e da misericórdia (negativo).

    Certeza da Libertação do Crente

    Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Para se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. ( 5: 9-10 )

    Como se os quatro primeiros não foram o suficiente para submergir-nos completamente com segurança, há um quinto elo na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo, que é a sua certeza da libertação do julgamento de Deus.
    A frase muito mais, em seguida, indica que o que se segue é ainda mais esmagadora e significativa do que o que o precedeu, surpreendente e maravilhoso como que é . Tendo sido justificados pelo seu sangue se refere ao aspecto inicial da salvação, que para os crentes é passado. À luz do fato de que nós já fomos justificados , Paulo está dizendo, temos a certeza de ser salvos da ira de Deus por meio dele, isto é, por meio de Cristo. Porque agora estamos identificados com Cristo e são adotados como filhos de Deus por meio dele, já não somos "filhos da ira" ( Ef 2:3. ; cf. 1Ts 5:9. , e outro, "Então irei ao altar de Deus, a Deus a minha grande alegria), e sobre o lira Vou Te louvamos, ó Deus, meu Deus "( Sl 43:4 )

    Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram-for até que a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. ( 5: 12-14 )

    Muitas pessoas consideram Romanos 5:12-21 , de que o presente texto é a introdução, para ser a passagem mais difícil na epístola. Na primeira leitura, parece complexo e enigmático, e em certo sentido é.Como será discutido mais tarde, na medida da compreensão humana tão completa está em causa, as verdades desta passagem são além do alcance. Mas, por outro lado, as próprias verdades são maravilhosamente simples e clara quando aceitou com fé humilde como a Palavra de Deus. Assim como é possível aceitar e viver de acordo com a lei da gravidade, sem entendê-la totalmente, por isso é possível que os crentes a aceitar e viver de acordo com a verdade de Deus, sem entendê-la totalmente.

    Os versículos 12:14 estabelecer as bases para o restante do capítulo, apontando a verdade óbvia de que a morte é universal para a raça humana. Nestes três versículos Paulo concentra-se em Adão e o reinado de morte que o seu pecado engendrado. No restante do capítulo ( vv. 15-21 ), ele concentra-se em Cristo e do reinado de vida.

    Como o apóstolo deixa claro mais tarde na carta, a destruição causada pelo pecado afeta toda a criação (ver Rom. 8: 19-22 ). Mas seu foco atual é sobre a destruição universal da vida humana que o pecado trouxe ao mundo a morte daqueles a quem Deus criou à Sua própria imagem.

    Nenhuma verdade é mais evidente do que a inevitabilidade da morte. A terra é com sepulturas marcadas de varíola, e o testemunho mais incontestável da história é que todos os homens, independentemente das suas riqueza, status ou realizações, estão sujeitos à morte. Desde a criação, a cada pessoa, mas dois, Enoque e Elias, morreram. E se não fosse por arrebatamento de Sua igreja de Cristo, todos os homens continuam a morrer.
    A realidade dolorosa da morte toca a humanidade, sem interrupção e sem exceção. Segundo um provérbio oriental, "A morte de camelo preto kneeleth uma vez em cada porta e cada mortal deve montar para voltar nunca mais." O próprio termo mortal, significa "sujeito à morte."

    O poeta do século XVIII, Tomé Cinza escreveu estas linhas assombrando em seu Elegy em um Churchyard do país:

    O orgulho de heráldica; a pompa de pow'r, 
    E toda essa beleza toda essa riqueza e'er deu,

    Aguarda hora inevitável 'th igualmente, 
    Os caminhos da glória liderança, mas para o túmulo.

    Em Shakespeare Rei Ricardo II, o rei sabiamente observa (III.II.195):

    Dentro da coroa oca
    Que arredonda os templos mortais de um rei
    Mantém a morte de seu tribunal, e aí está o antick,
    Scoffing seu estado e sorrindo para sua pompa,
    Permitindo-lhe uma respiração, um pouco de cena,
    Para monarchize, ser fear'd, e matar com olhares,
    Infundindo-lo com auto e vaidade
    Como se esta carne, que paredes sobre a nossa vida
    Eram de bronze inexpugnável; e assim humour'd
    Vem no último, e com um pouco de pin
    Bores através de sua parede de castelo e despedida rei!
    O poeta do século XVII Tiago Shirley escreveu em A contenção de Ajax e Ulisses,

    As glórias do nosso nascimento e estado 
    são sombras, as coisas não substanciais;

    Não há armadura contra o destino; 
    Morte coloca suas mãos geladas em reis: 
    Cetro e coroa 
    deve cair para baixo,

    E no pó ser feito igual
    Com os pobres foice torto e pá.

    Tendo em vista a universalidade da mortalidade as perguntas vêm à mente: "Por que o reinado de morte no mundo? Por que todo mundo morre, se no final de uma longa vida ou em seu início? Como a morte tornar-se o vencedor incontestável sobre a humanidade? "
    Paulo dá a resposta para essas perguntas no presente texto. E, embora as verdades básicas que ele apresenta são em si bastante simples, seu argumento em defesa deles não é. Seu raciocínio inspirado divinamente mergulha o leitor profundamente em mistérios que nunca vamos entender completamente, até que um dia ver o Senhor face a face. O objetivo principal desta passagem, no entanto, não é explicar por que todas as pessoas morrem. Paulo traz o tema da morte apenas para estabelecer o princípio de que as ações de uma pessoa pode afetar inexoravelmente muitas outras pessoas. O principal objetivo da Paulo neste capítulo é mostrar como a morte de um homem, desde a salvação para muitos, e para isso o apóstolo primeiro mostra a razoabilidade de que a verdade desde que o pecado produziu a condenação de um homem para muitos.
    Analogia de Paulo de Adão e Cristo esclarece várias verdades sobre plano de redenção de Deus, mas de nenhuma maneira esclarece todos os aspectos dessa disposição maravilhosa. Não é que qualquer das verdades de Deus são inexplicáveis, mas que as explicações de muitos deles estão além da compreensão humana. Nossa responsabilidade é a de acolher na fé, tanto o que está claro e que não é, o que é compreensível e que continua a ser um mistério.
    Depois de descrever o pecado terrível e perdição de toda a humanidade ( 1: 18-3: 20 ), Paulo revelou como Cristo, por Sua morte justificando na cruz, desde o caminho da salvação de todo aquele que se aproxima de Deus na fé ( 3: 21-5: 11 ). A pergunta inevitável que surge então é: "Como pode um homem que fez de uma só vez na história têm um efeito tão absoluto sobre a humanidade?"

    A analogia de Adão e Cristo é a antítese, uma analogia dos contrários. Por causa do pecado de Adão, todos os homens são condenados; por causa da obediência de Cristo, muitos estão perdoados. Adão é, portanto, análogo ao Cristo apenas em conta o princípio comum de que o que um homem afetou inúmeros outros.
    O argumento de Paulo em versos 12:14 é composta por quatro elementos lógicos ou fases: o pecado entrou no mundo por um homem ( v 12. um ;) a morte entrou no mundo por causa do pecado ( v 12. b ); a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram ( v 12. c ); e a história prova que a morte reina sobre todos os homens ( vv. 13-14 ).

    O pecado entrou no mundo por um homem

    Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, ( 05:12 a)

    Portanto conecta o que se segue com o que acaba de ser declarado, ou seja, que, como crentes, fomos reconciliados com Deus por meio do sacrifício de Seu Filho Jesus Cristo ( vv. 8-11 ). Agora Paulo começa a analogia de Cristo com Adão, o princípio comum é que, em cada caso, um efeito de longo alcance sobre inúmeros outros foi gerado por um só homem.

    No caso de Adão, foi através de um homem que o pecado entrou no mundo. É importante notar que Paulo não diz que o pecado originou-se com Adão, mas apenas que o pecado no mundo, ou seja, no reino humano, começou com Adão. O pecado originou com Satanás, que "peca desde o princípio" ( 1Jo 3:8 ). Adão foi dado, mas um, simples proibição por Deus, mas a conseqüência da desobediência de que a proibição era grave.

    Depois de Eva foi criada a partir de Adão e se juntou a ele no jardim como sua esposa e ajudante, Satanás tentou a duvidar e desobedecer a ordem de Deus. Ela, por sua vez, induziu o marido a desobedecer, e eles pecaram juntos. Mas, apesar de Eva desobedeceram a primeira, a principal responsabilidade pelo pecado foi Adão, em primeiro lugar, porque foi com ele que Deus havia dado diretamente o comando, e segundo porque ele tinha liderança sobre Eva e deveria ter insistido em sua obediência mútua para Deus, em vez do que deixá-la para levá-lo à desobediência.

    O comando foi o único ponto de submissão a Deus exigida de Adão. Exceto por essa única restrição, Adão havia sido dada autoridade para subjugar e dominar toda a terra ( Gênesis 1:26-30 ). Mas quando Adão desobedeceu a Deus, o pecado entrou em sua vida e gerou uma mudança constitucional em sua natureza, da inocência para a pecaminosidade, uma pecaminosidade inata que seria transmitido para cada um de seus descendentes.

    O argumento de Paulo começa com a afirmação de que, através de Adão, o pecado entrou no mundo. Ele não fala de pecados, plural, mas do pecado, singular. Neste sentido, o pecado não representa um ato injusto particular, mas a propensão inerente à injustiça. Não foram os muitos outros atos pecaminosos que Adão eventualmente cometidos, mas o pecado que habita a natureza que ele veio a possuir por causa de sua primeira desobediência, que passou à sua posteridade. Assim como Adão legou sua natureza física à sua posteridade, ele também legou a eles sua natureza espiritual, que, doravante, foi caracterizado e dominado pelo pecado.

    Deus fez homens uma corrida procriador, e quando eles procriam eles passam para seus filhos, e aos filhos de seus filhos, a sua própria, psicológico, físico e espiritual-natureza.
    João Donne escreveu estas linhas bem conhecidas em sua XVII Meditação,

    Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; todo homem é um pedaço do continente, uma parte do principal; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, assim como se fosse um promontório, assim como se um solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; E por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram; Eles dobram por ti.
    A humanidade é uma única entidade, constituindo uma solidariedade divinamente ordenada. Adão representa toda a raça humana, que é descendente dele, não importa quantas subgrupos pode haver.Portanto, quando Adão pecou, ​​toda a humanidade pecou, ​​e porque o seu primeiro pecado transformou sua natureza interna, que a natureza agora depravado também foi transmitido à sua posteridade. Porque ele se tornou espiritualmente poluído, todos os seus descendentes seriam poluído da mesma forma. Que a poluição tem, de fato, da acumulação e intensificado ao longo dos séculos da história humana. Em vez de evoluir, como humanistas insistir, o homem devolveu, degenerando em maior e maior pecado.
    Os judeus antigos entendido bem a idéia de identidade corporativa. Eles nunca pensaram em si mesmos como personalidades isoladas ou como uma massa de indivíduos separados que passou a ter a mesma linhagem de suas famílias e companheiros judeus. Eles olharam para todas as outras raças da mesma forma. Um dado cananeu ou edomita ou egípcia estava intimamente ligado a todos os outros de sua raça.O que um deles afetou todos os outros, e que os outros lhe fizeram-in afetados de maneira que é difícil para os modernos, homem individual e orientada para a compreender.

    Foi nesta base que Deus freqüentemente punido ou abençoou uma tribo inteira, cidade ou nação por causa do que alguns ou mesmo apenas um, dos seus membros fizeram. Foi à luz desse princípio que Abraão pediu ao Senhor que poupasse Sodoma se apenas algumas pessoas justas poderia ser encontrado lá ( Gen. 18: 22-33 ). Foi também com base neste princípio que Deus realizou todo o Israel responsável e acabou destruindo a família de Acã junto com ele por causa da desobediência de que um homem em manter para si alguns dos despojos de Jericó (ver Josh. 7: 1-26 ).

    O escritor de Hebreus sabia que seus leitores judeus iria entender a sua declaração sobre os dízimos que Levi pagos a Melquisedeque. "Sem qualquer disputa", declarou ele, "o menor é abençoado pelo maior. E, neste caso os homens mortais recebem dízimos, mas, nesse caso, a pessoa recebe, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer , por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, pois ele ainda estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro "( Heb 7: 7-10. ; cf. vv 1-3. ; Gn 14:18 —20 ). Em outras palavras, apesar de Melquisedeque viveu muitos anos antes de Levi, o pai da tribo sacerdotal, nasceu, juntamente com todos os outros descendentes de Abraão, Levi, por estar na semente em lombos de Abraão, compartilhou o dízimo pago ao antigo rei .

    Da mesma forma, embora com enormemente maiores conseqüências, o pecado de Adão foi passada para todos os seus descendentes. Quando ele pecou no Jardim do Éden, ele pecou, ​​não só como homem, mas como homem. Quando ele e sua esposa, que eram uma só carne ( Gn 2:24 ), pecaram contra Deus, todos os seus descendentes, isto é, toda a raça humana em seus lombos-compartilharia em que o pecado e da alienação de Deus e sujeição à morte que eram a sua consequência. "Em Adão todos morrem", Paulo explicou aos Coríntios ( 1Co 15:22 ). Na medida em que a culpa está em causa, todo o ser humano estava presente no jardim com Adão e ações no pecado que cometeu lá.

    O fato de que Adão e Eva não só eram figuras históricas reais, mas eram os seres humanos originais de quem todos os outros já desceu é absolutamente crítico para o argumento de Paulo aqui e é fundamental para a eficácia do evangelho de Jesus Cristo. Se um Adão histórico não representa toda a humanidade em pecado, um Cristo histórico não poderia representar toda a humanidade na justiça. Se todos os homens não caiu com o primeiro Adão, todos os homens não poderiam ser salvos por Cristo, o segundo e último Adão (ver 1 Cor. 15: 20-22 , 1Co 15:45 ).

    A morte entrou no mundo por Pecado

    e pelo pecado a morte ( 5:12 b)

    O segundo elemento do argumento de Paulo é que, como o pecado entrou no mundo por um homem, assim também a morte, consequência do pecado, entrou no mundo por meio de que um só homem o pecado .

    Deus não criou Adão como um ser mortal, ou seja, como sujeito à morte. Mas Ele alerta explicitamente Adão que a desobediência ao comer o fruto do conhecimento do bem e do mal faria sujeito à morte (Gn 2:17 ). E, ao contrário da mentira de Satanás ( 3: 4 ), que era de fato o destino que Adão sofreu por sua desobediência. Mesmo antes de existir o pecado humano, Deus tinha ordenado que os seus salários seria a morte ( Rm 6:23. ; conforme Ez 18:4 ).

    Pecado traz vários tipos de morte para os homens. A morte é a separação, e primeira morte de Adão era espiritual separação de Deus, o que Adão experimentou imediatamente após a sua desobediência.

    "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados", Paulo lembrou aos crentes de Éfeso ", em que você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora está trabalhando em os filhos da desobediência "( Ef. 2: 1-2 ). Os perdidos são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração" ( Ef 4:18 ). O regenerado estão muito vivos para o mundo, mas eles estão mortos para Deus e para as coisas de Deus.

    A segunda, e óbvio, tipo de morte que o pecado traz é física, a separação de outros seres humanos. Embora Adão não perdeu imediatamente a sua vida física, tornou-se sujeitos à morte física do momento que ele pecou.

    Um terceiro tipo de morte que o pecado traz é eterna , uma extensão incomensuravelmente pior do primeiro. Referido na Escritura como a segunda morte ( Ap 21:8, He 2:15 ).

    A morte se espalhou a todos os homens porque todos pecaram

    e assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram ( 05:12 c)

    Um terceiro elemento do argumento de Paulo é que a morte foi transmitida a todos os homens , sem exceção. Nenhum ser humano jamais escapou da morte. Enoque e Elias, que escapou da morte física e eterna, no entanto, estavam espiritualmente mortos antes que confiou no Senhor. Mesmo Jesus morreu, não por causa do seu pecado próprio, mas por causa do pecado do mundo que Ele vicariamente tomou sobre Si. E quando Ele tomou sobre Si o pecado, Ele também tomou sobre Si penalidade do pecado.

    Pecado traduz um aoristo grego tenso, o que indica que em um ponto no tempo todos os homens pecaram . Isso, é claro, foi o tempo em que Adão primeiro pecado. Seu pecado se tornou pecado da humanidade, porque todos os homens estavam em seus lombos.

    Os homens aprenderam a identificar certas características físicas e mentais em genes humanos, mas nunca vai descobrir uma maneira de identificar a depravação espiritual que tem sido transmitida de geração em geração ao longo da história do homem. Sabemos desse legado somente através da revelação da Palavra de Deus.
    Paulo não tente fazer a sua explicação inteiramente compreensível para os seus leitores, e ele próprio não afirmam ter plena compreensão do significado do que o Senhor revelou-e por meio dele. Ele simplesmente declarou que o pecado de Adão foi transmitida para toda a sua posteridade, pois que a verdade foi revelada a ele por Deus.

    Depravação humana natural não é o resultado, mas a causa de atos pecaminosos do homem. Uma criança não tem de ser ensinado a desobedecer ou ser egoísta. Nasce assim. A criança não tem que ser ensinados a mentir ou roubar. Aqueles são naturais à sua natureza caída, e ele vai expressá-las como uma coisa natural, a menos prevenido.

    "Eis que eu nasci na iniqüidade", Davi confessou ", e em pecado me concebeu minha mãe" ( Sl 51:5 ).

    Toda pessoa que não é renascido espiritualmente através de Cristo ( Jo 3:3).

    Como já se referiu, embora Eva desobedeceram a ordem de Deus em primeiro lugar, Adão era mais responsável pela sua desobediência, porque "não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" ( 1Tm 2:14 ). Adão não tinha desculpa. Sem ser enganado, e plenamente consciente do que estava fazendo, ele deliberAdãoente desobedeceu a Deus.

    Alguns objetos com a idéia de que eles pecaram em Adão, argumentando que eles não só não estavam lá, mas nem sequer existia quando ele pecou. Mas por isso mesmo, não estávamos fisicamente na crucificação quando Cristo morreu, mas como crentes que prontamente aceitamos a verdade de que, pela fé, nós morremos com Ele. Nós não literalmente entrar no túmulo com Cristo e não foram literalmente ressuscitado com Ele, mas pela fé somos considerados como tendo sido sepultado e ressuscitado com Ele. Se o princípio não fosse verdade que todos pecaram em Adão, seria impossível fazer o ponto de que tudo pode ser feito justo em Cristo. Essa é a verdade Paulo explicita mais tarde nesta carta ( 5: 15-19 ), e em sua primeira carta a Corinto: "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados" ( 1Co 15:22. , e quando eles caíram com Lúcifer () Apocalipse 12:7-9 ), caíram individualmente e foram imediatamente condenados ao inferno para sempre, com nenhuma oportunidade de redenção.

    Deus criou os anjos para servi-Lo e dar-Lhe glória. Porque eles foram criados santos eles totalmente compreendido coisas como a santidade, a justiça ea majestade de Deus. Mas eles não tinham a compreensão da sua graça, misericórdia, compaixão, ou perdão, porque essas características têm significado apenas onde há o sentimento de culpa do pecado. É talvez por essa razão que os santos anjos longos de olhar para o evangelho da salvação ( 1Pe 1:12 ). É impossível, mesmo para os santos anjos para elogiar plenamente Deus, porque eles não podem compreender totalmente a Sua grandeza.

    Por suas próprias razões divinas, no entanto, Deus criou o homem para ser procriador. E quando Adão caiu, e, assim, trouxe sua própria condenação e a condenação de todos os seus descendentes, Deus, em misericórdia, desde o caminho da salvação, a fim de que aqueles que iria experimentar a Sua graça teria, então, causa para louvá-Lo por isso. Paulo declara que é através santos redimidos, salvos os seres humanos ", que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e autoridades nas regiões celestiais", isto é, para os seus anjos celestiais ( Ef 3:10 ).

    Como o objetivo da criação é glorificar a Deus, é justo que Deus iria encher o céu com as criaturas que receberam Sua graça e misericórdia, e foram restaurados à Sua semelhança divina para dar-Lhe louvor eterno.

    A história prova que a morte reina sobre todos os homens

    Pois até a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. ( 5: 13-14 )

    Um quarto elemento do argumento de Paulo é que a história verifica que a morte é universal.
    O apóstolo salienta que, antes que Deus deu a Lei no Monte Sinai, o pecado estava já no mundo . Mas o fracasso dos homens para cumprir as normas da Lei foi não imputada contra eles, porque durante esse período tinham nenhuma lei. No entanto, porque a morte reinou desde Adão até Moisés , ou seja, a morte era universal, mesmo que não havia nenhuma lei é óbvio que os homens ainda eram pecadores. Não foi por causa de homens atos pecaminosos na violação da lei mosaica que eles ainda não têm, mas por causa de sua natureza pecaminosa que todos os homens desde Adão até Moisésestavam sujeitos à morte.

    Porque Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden depois que eles pecaram, eles não tinham mais oportunidade de desobedecer a proibição único de Deus. Eles já não tiveram acesso ao fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, nem ter qualquer um dos seus descendentes. Consequentemente, tem sido impossível para qualquer ser humano, seja antes ou depois de Moisés, ter pecaram à semelhança da transgressão de Adão.

    Mas no que diz respeito ao princípio da solidariedade humana, Adão era um tipo de Jesus Cristo. Essa verdade se torna transição de Paulo o evangelho da glória de salvação do pecado e da morte que Deus oferece a humanidade caída através do Seu Filho amado, aquele que havia de vir.

    22. Cristo e o Reino da Vida ( Romanos 5:15-21 )

    Mas o dom gratuito não é como a transgressão. Porque, se pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens. Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos. E a Lei veio em que a transgressão pode aumentar; mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais, que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 5: 15-21 )

    Paulo continua sua analogia de Adão e Cristo, mostrando como a vida que se tornou possível para todos os homens, por sacrifício expiatório de Cristo é ilustrada antiteticamente pela morte que tornou-se inevitável para todos os homens pelo pecado de Adão. É a verdade o apóstolo resume em sua primeira carta a Corinto: "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados" (1Co 15:22. ).

    Como observado no capítulo anterior , o único fator verdadeiramente análogo entre Adão e Cristo é a de um homem / um ato. Ou seja, apenas como um pecado a um só homem o pecado de Adão trouxe a toda a humanidade, por isso um sacrifício a um homem Jesus de Cristo tornou a salvação disponível a toda a humanidade.

    No presente passagem, como se a examinar todas as facetas dessa analogia maravilhosa, Paulo explora cinco áreas essenciais do contraste entre o ato de Adão e condenando o ato redentor de Cristo. Esses atos foram diferentes em sua eficácia ( v. 15 ), em sua extensão ( v. 16 ), na sua eficácia ( v. 17 ), em sua essência ( vv. 18-19 ), e em sua energia ( vv. 20 —21 ).

    O contraste de Eficácia

    Mas o dom gratuito não é como a transgressão. Porque, se pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. ( 05:15 )

    O primeiro contraste é claramente indicado como sendo entre o dom gratuito de Cristo e da transgressão de Adão, atos que foram totalmente oposto.

    Por definição, todos os presentes são gratuitos, mas carisma ( dom gratuito ) refere-se a algo dado com graça especial e favor, e, portanto, deve ser devidamente traduzida por "dom da graça". Quando usado do que é dado a Deus, o termo refere-se ao que é certo e aceitável diante dele; quando usado de que é dado por Deus, como aqui, refere-se ao que é dado completamente à parte do mérito humano. Em relação ao sacrifício expiatório de Jesus, ambos os sentidos estão envolvidos. Indo para a cruz foi supremo ato de Jesus de obediência ao Pai e, portanto, era totalmente aceitável para o Pai. Sua indo para a cruz também foi o supremo ato da graça divina, Seu dom gratuito oferecido a humanidade pecadora.

    Transgressão é de paraptōma , que tem o significado básico de desvio de um caminho, ou à partida da norma. Por extensão, ele carrega a idéia de ir onde não deveria ir, e, portanto, às vezes é traduzida como "transgressão". O único pecado de Adão que foi legado para toda a sua posteridade e que trouxe o reinado de morte no mundo era uma transgressão do comando um, a partir da norma única para a obediência, que Deus tinha dado.

    O impacto da o dom gratuito e de transgressão são distintos para si. Pela ofensa de um só , ou seja, Adão, morreram muitos . Talvez por uma questão de paralelismo, Paulo usa muitos em dois sentidos diferentes neste versículo. Como se verá mais adiante, ele usa o termo todos com significados semelhante distintas no versículo 18 . Em relação ao ato de Adão, muitos é universal e inclusivo, que corresponde ao "tudo" no versículo 12 . Porque todos os homens, sem exceção, carregam em si a natureza ea marca do pecado, eles são todos, sem exceção, sob a sentença de morte (como ele deixou claro em capítulos anteriores).

    Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão afastou-se o padrão de Deus e entrou no domínio divinamente proibido. E, em vez de tornar-se mais semelhante a Deus, como Satanás havia prometido, o homem tornou-se mais ao contrário de seu Criador e separados de Deus. Em vez de trazer o homem para a província de Deus, de Adão transgressão entregue a ele e toda a sua posteridade para a província de Satanás.

    O coração de comparação de Paulo, no entanto, é que um só ato de salvação de Cristo teve incomensuravelmente maior impacto do que de Adão um ato de condenação. Muito mais , diz ele, a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo , não faltam a muitos . A provisão divina da redenção não só é uma expressão da graça de Deus , o Pai, mas de a graça de Deus, o Filho, um só homem, Jesus Cristo .

    O pecado de Adão trouxe a morte. Mas o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo , fez mais do que simplesmente fornecer o caminho para a humanidade caída a ser restaurado para o estado de inocência original de Adão. Jesus Cristo não só reverteu a maldição da morte por perdão e purificação do pecado mas desde que o caminho para homens remidos para compartilhar na justiça plena e glória de Deus.

    João Calvino escreveu: "Desde a queda de Adão teve um tal efeito a produzir ruína de muitos, muito mais eficaz é a graça de Deus para o benefício de muitos, na medida em que é admitido, que Cristo é muito mais poderoso para salvar, do que Adão era destruir "( Comentários sobre a Epístola de Paulo Apóstolo aos Romanos [Grand Rapids: Baker, 1979], p.206). A graça de Deus é maior que o pecado do homem. Não só é maior que o pecado original de Adão, que trouxe a morte a todos os homens, mas é maior do que todos os pecados acumulados que os homens têm sempre ou nunca vai cometer.

    Pode-se dizer que o ato pecaminoso de Adão, devastando como era, mas teve um efeito-lo unidimensional trouxe a morte a todos. Mas o efeito do ato redentor de Cristo tem facetas além da medida, porque não só restaura o homem para a vida espiritual, mas dá-lhe a própria vida de Deus. Morte por natureza, é estática e vazio, enquanto a vida, por natureza, é ativa e plena. Só a vida pode abundam .

    Ao contrário do seu uso no início deste versículo sobre Adão, o termo muitos agora carrega o seu significado normal, aplicando-se apenas àqueles para quem o dom gratuito da salvação de Cristo é efetivada por meio de sua fé Nele. Embora Paulo não menciona que a verdade de qualificação neste momento, Ele acaba de declarar que os crentes são "justificados pela fé" e são apresentados "pela fé, a esta graça na qual estamos firmes" ( 5: 1-2 ). Isso, é claro, é a verdade fundamental do evangelho, tanto quanto a parte do homem está em causa; é o foco do ensino de Paulo nesta epístola de 3: 21-5: 2 .

    Muitos dos puritanos e reformadores terminou seus sermões ou capítulos comentário com uma declaração sobre a passagem do "uso prático." A verdade prática de Rm 5:15 é que o poder do pecado, que é a morte, pode ser quebrado, mas o poder de Cristo, que é a salvação, não pode ser quebrado. "Nosso Salvador Jesus Cristo", Paulo declarou a Timóteo "aboliu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho" ( 2Tm 1:10 ).

    Jesus Cristo quebrou o poder do pecado e da morte, mas o inverso não é verdadeiro. O pecado ea morte não pode quebrar o poder de Jesus Cristo. A condenação do pecado de Adão é reversível, a redenção de Jesus Cristo não é. O efeito do ato de Adão só é permanente se não for anulado por Cristo. O efeito do ato de Cristo, no entanto, é permanente para as pessoas que acreditam e não sujeitos a reversão ou anulação. Temos a grande garantia de que, uma vez que estão em Jesus Cristo, estamos nele para sempre.

    O contraste de Extensão

    E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. ( 05:16 )

    O segundo contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à medida. A este respeito, assim como na eficácia, a justificação de Cristo é muito maior do que a condenação de Adão.
    No versículo 15 , Paulo fala de "a ofensa de um só", enquanto que no verso 16 ele fala de quem pecou , isto é, aquele que transgrediu. No primeiro caso, a ênfase é sobre o pecado, no segundo é sobre o pecador. Mas a verdade básica é a mesma. Foi o único pecado pelo um homem no momento que trouxe de Deus julgamento e sua resultante ... condenação .

    Mas o dom da graça de Deus através de Jesus Cristo não é assim . De Deus julgamento sobre Adão e sua posteridade surgiu , mas uma transgressão . Por outro lado , no entanto, o dom gratuito veionão simplesmente por causa disso única transgressão, mas de muitas transgressões , e seu resultado não é simplesmente a restauração, mas justificação .

    João Murray oferece uma observação útil: "A única transgressão exigiu nada menos do que a condenação de todos, mas o dom gratuito para justificação é de tal natureza que deve tomar as muitas ofensas em seu cálculo, não poderia ser o dom gratuito de. justificação a não ser que apagou as muitas ofensas. Consequentemente, a oferta gratuita está condicionada quanto à sua natureza e ao efeito pelas muitas ofensas, assim como o julgamento foi condicionado quanto à sua natureza e ao efeito por aquele delito só "( A Epístola aos Romanos [ Grand Rapids: Eerdmans, 1965], p. 196).

    Este versículo contém duas verdades muito práticas que estão intimamente relacionados. A primeira é que Deus odeia o pecado tanto que tomou apenas um pecado para condenar toda a raça humana e separar dEle. Não era que o primeiro pecado de Adão foi pior do que os outros que ele cometeu ou pior do que os homens cometeram desde então. Era simplesmente que seu primeiro pecado foi o pecado.Na época, a comer o fruto proibido era o único pecado que Adão e Eva poderia ter cometido, porque Deus tinha colocado, mas uma restrição sobre eles. Mas se tivesse sido possível, qualquer outro pecado teria tido o mesmo efeito. Da mesma forma, qualquer pecado que qualquer homem jamais cometido seria suficiente para condenar toda a raça humana, assim como um pecado de Adão fez. Um pensamento preocupante, de fato.

    A outra verdade no versículo 16 é ainda mais surpreendente e incompreensível, e é tão animador quanto o primeiro é preocupante. Mais até do que o ódio de Deus pelo pecado é o seu amor para com o pecador. Apesar do fato de que Deus odeia o pecado tanto que qualquer um pecado poderia condenar a raça humana, Sua graça amorosa para com o homem é tão grande que Ele oferece não só para o resgate de um homem de um pecado, mas para a redenção de todos os homens de todos os pecados. Jesus Cristo tomou sobre Si os pecados do mundo inteiro. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, não imputando os seus pecados deles" ( 2Co 5:19 ).

    O contraste de Eficácia

    Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. ( 05:17 )

    O terceiro contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à eficácia, a capacidade de produzir o resultado desejado.
    Como Paulo já referiu, o único pecado de um só homem Adão trouxe o reinado da morte ( vv. 12-14 ). É para que a verdade de que o caso -que aqui carrega a idéia de ", porque" —refers. Foi estabelecido que a de Adão um ato de pecado trouxe o reino da morte. Mas essa não foi a intenção do primeiro pecado. Nem Adão nem Eva pecaram porque queria morrer; pecaram porque deverá tornar-se como Deus. Seu pecado produziu o resultado oposto daquilo que eles desejavam e enfatizou a decepção do tentador. Como mencionado acima, em vez de tornar-se mais semelhante a Deus, tornaram-se mais ao contrárioDele.

    O único ato de um só homem, Jesus Cristo, porém, produzido precisamente o resultado desejado. A intenção divina do sacrifício de Jesus de Si mesmo na cruz foi que aqueles que recebem a abundância de que ato incomparável de graça, e do dom da justiça iria reinar em vida por um só que por eles morreu, a saber, Jesus Cristo .

    O resultado unidimensional de um ato de Adão era a morte, enquanto que o resultado de um ato de Cristo é a vida, que é multidimensional. Cristo oferece não só a vida , mas a vida abundante, vida que abunda ( v 15. ; cf. Jo 10:10 ). Os redimidos em Cristo não só receber a vida abundante, mas são dadas a justiça como um dom (cf. 2Co 5:21 ). Eles reinar em que a vida justo com o seu Senhor e Salvador. Eles possuem o muito justo, glorioso e eterno vida do próprio Deus.

    O "uso prático" desta grande verdade é que Aquele que nos concedeu espiritual vida cumprirá que a vida em nós. "Porque estou certo isto mesmo," Paulo assegurou aos crentes de Filipos, "que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ).

    Para reinar na vida através de Cristo é também a ter poder sobre o pecado. Mais tarde nesta carta, Paulo diz: "Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça" ( 6: 17-18 ). Como crentes, sabemos por experiência, bem como a partir da Escritura que ainda sofrem com o pecado, ainda vestido com os trapos pecaminosos da auto velho (veja Ef 4:22 ). Mas o pecado não é mais a natureza ou o comandante do crente. Em Cristo já não somos vítimas do pecado, mas vitoriosos sobre o pecado ( 1Co 15:57 ).

    O contraste no Essence

    Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens.Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos. ( 5: 18-19 )

    A quarta contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à essência. Estes dois versos resumem a analogia de Adão e Cristo.
    Tal como acontece com muitos no verso 15 , Paulo aparentemente usa tudo em verso 18 para o bem de paralelismo, embora as duas ocorrências do termo carregam significados diferentes. Assim como "a muitos morreram" no versículo 15 refere-se inclusive a todos os homens, de modo que a vida a todos os homens aqui refere-se exclusivamente àqueles que confiam em Cristo. Este versículo não ensina universalismo, como alguns afirmaram ao longo dos séculos. É muito claro de outras partes desta epístola, incluindo os dois primeiros versos deste capítulo, que a salvação vem somente para aqueles que têm fé em Jesus Cristo (ver também 1: 16-17 ; 3:22 , 28 ; 4: 5 , 13 ).

    Ensino primário de Paulo nestes dois versos é que a essência de Adão uma transgressão ( v. 18 a ) era desobediência ( v. 19 a ), ao passo que a essência de Cristo um ato de justiça ( v. 18 b ) foiobediência ( v. 19 b ). Quando Deus ordenou a Adão para não comer do fruto proibido, Adão desobedeceu e trouxe a morte. Quando Deus enviou o seu Filho unigênito ao mundo para sofrer e morrer, o Filho obedeceu e trouxe vida.

    Feito traduz kathistemi e aqui carrega a idéia de constituir, ou o estabelecimento. De Adão desobediência causou ele e seus descendentes a serem feitos pecadores por natureza e constituição. Da mesma maneira, mas com o efeito oposto, de Cristo obediência faz com aqueles que crêem nEle para ser feito justo por natureza e constituição.

    Do início ao fim, a vida terrena de Jesus foi caracterizado pela perfeita obediência ao Pai celestial. Mesmo com a idade de doze anos, lembrou aos pais que ele tinha de estar na casa de Seu Pai ( Lc 2:49 ).Único propósito de Jesus na Terra era fazer a vontade do Pai ( Jo 4:34 ; Jo 5:30 ; Jo 6:38 ; cf. . Mt 26:39 , Mt 26:42 ). Em sua encarnação, "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fm 1:2 ).

    O "uso prático" desta verdade é que os crentes genuínos podem realmente cantar com HG Spafford em sua grande hino:
    Meu pecado, O bem-aventurança deste pensamento glorioso, 
    Meu pecado, não em parte, mas o todo,

    Está pregado na cruz e eu não o carrego mais, 
    Ele está bem, está tudo bem com a minha alma.

    O contraste em Energia

    E a Lei veio em que a transgressão pode aumentar; mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais, que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 5: 20-21 )

    O quinto e último contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à energia.
    Como Paulo explica com mais detalhes no capítulo 7 , a força energizante para trás o pecado do homem é a Lei que veio em que a transgressão pode aumentar . Sabendo que ele seria acusado de ser antinomian e com o mal falando de algo que Deus mesmo havia divinamente revelado por meio de Moisés, Paulo afirma inequivocamente que "a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( Rm 7:12 ) . No entanto, do próprio Deus Lei teve o efeito de fazer do homem transgressão a aumentar .

    Deve-se notar aqui que, moral ou cerimonial da lei de Deus nunca espiritual-tem sido um meio de salvação durante toda a idade ou dispensação. O lugar divinamente ordenado que tinha no plano de Deus era temporário. Como o estudioso bíblico FF Bruce, declarou: "A lei não tem nenhum significado permanente na história da redenção" ( A Carta de Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], p.121).Paulo já declarou que Abraão foi justificado por Deus unicamente na base da sua fé, completamente à parte de qualquer boa obra que ele realizou e vários anos antes de ser circuncidado e muitos séculos antes de a lei foi dada ( 4: 1-13 ).

    A lei foi um elemento corolário no plano de redenção de Deus, servindo a um propósito temporário que nunca foi, em si redentor. Desobediência à lei nunca foi condenado a alma para o inferno, e obediência à lei nunca trouxe uma alma para Deus. Pecado e sua condenação estavam no mundo muito antes de a lei e por isso foi o caminho de fuga do pecado e da condenação.

    Deus deu a Lei através de Moisés como um padrão de justiça, mas não como um meio de justiça. A lei não tem poder para produzir justiça, mas para a pessoa que pertence a Deus e deseja sinceramente fazer a Sua vontade, é um guia para a vida reta.

    A lei identifica determinadas transgressões, para que esses atos podem ser mais facilmente visto como pecaminoso e, assim, fazer com que os homens a se ver mais facilmente como pecadores. Por essa razão, a Lei também tem poder para incitar os homens a injustiça, e não porque a lei é mal, mas porque os homens são maus.

    A pessoa que lê um sinal no parque que proíbe a colheita de flores e então começa a escolher um demonstra a sua natural, rebelião contra a autoridade reflexiva. Não há nada de errado com o sinal; sua mensagem é perfeitamente legítimo e bom. Mas porque coloca uma restrição à liberdade das pessoas para fazer o que quiserem, que provoca ressentimento e tem o efeito de levando algumas pessoas a fazer o que de outra forma não pode sequer pensar em fazer.

    A lei é, portanto, um corolário tanto para a justiça e para a injustiça. Para a pessoa sem lei estimula-o para a desobediência e injustiça que ele já está inclinado a fazer. Para a pessoa que confia em Deus, a lei estimula a obediência e justiça.

    Novamente focando a verdade de que um ato de redenção de Cristo é muito maior do que de Adão um ato de condenação, Paulo exulta, Mas onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais . De Deusa graça não só ultrapassa um pecado de Adão, mas todos os pecados da humanidade.

    Como um tecelão mestre, Paulo puxa todos os fios juntos em sua tapeçaria da verdade redentora, declarando: Como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor .


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 5 do versículo 1 até o 21

    Romanos 5

    Confiança em Deus — Rm 5:1-5

    Esta é um das grandes passagens líricas de Paulo, na qual canta a alegria profunda de confiança em Deus. A confiança da fé, a aceitação de Deus por sua palavra, fez o que o esforço por realizar as obras da Lei nunca pôde fazer; deu ao homem paz com Deus. Antes que viesse Jesus, e antes de que o homem aceitasse como verdadeiro o que Jesus disse a respeito de Deus, ninguém pôde jamais intimar com Deus. Há os que viram a Deus não como o supremo bem, mas sim como o supremo mal. Há os que o viram como o completamente estranho, o totalmente inalcançável.

    Em um dos livros do H. G. Wells encontra-se a história de um homem de negócios cuja mente estava tão tensa e forçada que estava em sério perigo de uma crise nervosa e mental total. Seu médico lhe disse que a única coisa que poderia salvá-lo era achar a paz que a relação com Deus podia dar-lhe. "O que", respondeu, "pensar que aquilo, lá encima, possa ter comunhão comigo? Seria-me mais fácil pensar em refrescar minha garganta com a via Láctea ou estreitar as estrelas com as mãos!" Deus, para ele, era completamente inalcançável.
    Rosita Forbes, a viajante, relata que uma noite buscou refúgio em um templo de uma aldeia chinesa porque não havia onde dormir. Despertou durante a noite e a luz da Lua incidia obliquamente através das janelas sobre os rostos das imagens dos deuses, e em cada rosto se desenhava um grunhido e um gesto de desprezo, como os homens se odiassem.
    Só quando nos damos conta de que Deus é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo chega à nossa vida essa intimidade com Deus, essa nova relação que Paulo chama de justificação.
    Por meio de Jesus Cristo — diz Paulo — temos entrada à graça na qual permanecemos firmes. O termo que Paulo utiliza para entrada é prosagoge. É um termo que implica duas grandes figura.

    (1) É o termo comum para referir-se à introdução ou apresentação de alguém perante a presença da realeza; e é o termo comum para referir— se à aproximação do adorador a Deus. É como se Paulo dissesse: "Jesus nos introduz à própria presença de Deus. Jesus nos abre as portas à presença do Rei dos reis; e quando essas portas se abrem o que achamos é graça; não condenação, nem juízo, nem vingança, mas a pura, imerecida, não motivada, incrível bondade de Deus."

    1. Mas o termo prosagoge contém outra figura. No grego posterior é o termo usado para referir-se ao lugar onde atracam os barcos. É o termo para enseada ou porto. Se tomarmos neste sentido, significa que por mais que tentemos depender de nossos próprios esforços somos varridos pela tempestade, como marinheiros que enfrentam um mar que ameaça destruí-los totalmente, mas agora ouvimos a palavra de Cristo, alcançamos enfim o porto da graça, e conhecemos a calma de depender não do que podemos fazer por nós mesmos, mas sim do que Deus tem feito por nós. Porque por meio de Jesus entramos na presença do Rei dos reis; entramos no porto da graça de Deus.

    Mas nem bem Paulo disse isto, sua atenção é despertada a outra parte da questão. Tudo isto é verdadeiro, tudo isto é glorioso; mas o certo é que nesta vida os cristãos se acham em situação difícil. Era difícil ser cristão em Roma. Recordando isto, Paulo alcança um alto clímax. "A tribulação", diz, "produz paciência." A palavra utilizada para tribulação é thlipsis, que significa literalmente pressão. Todo tipo de coisas pode fazer pressão sobre os cristãos — a pressão da privação e a necessidade, e a estreiteza das circunstâncias, a pressão do pesar, a pressão da perseguição, a pressão da impopularidade e a solidão. Toda esta pressão, diz Paulo, produz paciência.

    A palavra utilizada para paciência é hypomone. Hypomone significa mais que fortaleza; significa o espírito que pode vencer o mundo; não significa o espírito que resiste passivamente, mas sim vence e conquista ativamente as provas e tribulações da vida.

    Quando Beethoven estava ameaçado pela surdez, a prova mais terrível para um músico, ele disse: "Agarrarei a vida pelo pescoço." Isto é hypomone.

    Quando Scott se viu envolto na ruína por causa da quebra de seus editores, disse: "Ninguém dirá 'Pobre homem!'; minha própria mão direita pagará a dívida." Isto é hypomone.

    Alguém disse uma vez a uma alma nobre que estava passando por uma grande tristeza: "A tristeza dá cor à vida, não é certo?" Voltou a réplica: "Certo! E eu me proponho escolher a cor!" Isto é hypomone. Hypomone não é o espírito que se deita e permite que o cubram as águas; é o espírito que enfrenta as coisas e as supera.

    "A paciência", continua Paulo, "produz prova." A palavra que utiliza para prova é dokimé. Dokimé se utiliza para referir-se ao metal que foi submetido ao fogo para limpá-lo de todas as suas impurezas. É usada com referência ao ato de cunhar moedas da maneira como usamos o termo acrisolar. Descreve algo do qual se eliminou toda liga de impurezas. Quando se enfrenta a aflição com paciência, o homem emerge da batalha mais forte, mais puro, melhor e mais perto de Deus.

    "A prova", continua Paulo, "produz esperança." Dois homens podem enfrentar uma situação igual. Esta pode levar um ao desespero, e pode acicatar o outro para realizar ações triunfantes. Para um pode ser o fim da esperança, para o outro pode ser um desafio de grandeza.
    "Eu não gosto das crises", disse Lord Reith, "mas eu gosto das oportunidades que elas proporcionam." Agora, a diferença corresponde à diferença que existe no interior do homem. Se um homem se deixou converter em um ser fraco, impotente e frouxo; se tiver deixado que as circunstâncias o abatam; se se deixou afligir e rebaixar pela aflição; preparou-se a si mesmo de tal maneira que quando sobrevém o desafio da crise não pode fazer outra coisa senão desesperar-se. Se, por outro lado, um homem insistiu em enfrentar a vida com a fronte erguida; se sempre a enfrentou e, enfrentando-a, conquistou coisas; então quando sobrevier o desafio ele o enfrentará com olhos inflamados de esperança. O caráter que agüentou a prova sempre emerge com esperança.
    E logo Paulo faz uma longa declaração: "A esperança cristã nunca desilude porque está fundada no amor de Deus."
    Omar Khayyam escreveu agudamente a respeito das esperanças humanas:
    "As esperanças humanas em que os homens põem seus corações se fazem cinzas — ou prosperam; mas dali a pouco, como a neve sobre a face poeirenta do deserto, brilha uma horinha ou duas — e vai embora."

    Quando a esperança do homem está posta em Deus não se pode tornar pó e cinza. Quando a esperança do homem está posta em Deus não pode ser frustrada. Quando a esperança do homem está posta no amor de Deus nunca pode ser uma ilusão, porque Deus nos ama com um amor eterno, o qual está respaldado por um poder eterno.

    A PROVA FINAL DO AMOR Romanos 5:6-11

    O fato de que Jesus morreu por nós é a prova final do amor de Deus. Seria muito difícil conseguir que um homem morresse por um justo. Seria possível persuadir alguém a morrer por um bom e grande princípio. Alguém poderia ter tão grande amor que fosse movido a dar sua vida por um amigo. Mas o maravilhoso de Jesus Cristo é que morreu por nós quando éramos pecadores, homens maus e numa situação de inimizade e de hostilidade com Deus. O amor não pode ir mais além do que isto.
    Rita Snowden relata um incidente na vida do coronel T. E. Lawrence. Em 1915 estava realizando uma viagem através do deserto com alguns árabes. A situação era desesperada. A comida quase tinha acabado e só ficavam umas gotas de água. Levavam os capuzes postos na cabeça para resguardar do vento que era como uma labareda, e que estava carregado de incômodos grãos de areia da tormenta: de repente alguém disse: "Onde está Jasmim?" O outro disse: "Quem é Jasmim?" Um terceiro respondeu: "Aquele homem amarelo de Maan. Matou a um coletor de impostos turco e fugiu ao deserto." O primeiro disse: "Olhem, o camelo de Jasmim não tem cavaleiro. Seu rifle está ajustado aos arreios, mas Jasmim não está." Um segundo disse: "Alguém o baleou sobre a marcha." Um terceiro disse: "Ele não é de cabeça forte, talvez se extraviou em uma miragem; ele não é de corpo forte, possivelmente desfaleceu e caiu do camelo." Logo, o primeiro disse: "E o que importa? Jasmim não valia nem meia coroa." E os árabes se encurvaram sobre seus respectivos camelos e continuaram, cavalgando. Mas Lawrence voltou e voltou pelo caminho andado. Sozinho, no calor ardente, com o risco de sua própria vida, voltou. Depois de uma cavalgada de hora e meia viu algo na areia. Era Jasmim, cego e enlouquecido com calor e sede, Jasmim que estava sendo assassinado pelo deserto. Lawrence o ergueu sobre seu camelo, deu-lhe alguns dos últimos goles da preciosa água, e lentamente se uniu outra vez à sua companhia. Quando chegou os árabes olharam estupefatos. "Aqui está Jasmim", disseram, "Jasmim, que não vale nem meia coroa, salvo com muito risco por Lawrence, nosso Senhor." Esta é uma parábola.

    Não foi para salvar homens bons que morreu Cristo; eram pecadores. Não foi para resgatar amigos de Deus que morreu Cristo; eram homens que estavam em inimizade com Deus.
    E logo Paulo avança mais um passo. Por meio de Jesus nossa situação com Deus foi mudada. Pecadores como éramos, fomos postos em uma correta relação com Deus. Mas isto não é suficiente. Não só precisa mudar nossa situação, mas também nosso estado. O pecador salvo não pode continuar sendo pecador; deve chegar a ser um homem bom. Agora, a morte de Cristo mudou nossa situação; e a ressurreição de Cristo muda nosso estado. Ele não está morto, Ele vive; está conosco sempre, para nos ajudar e nos guiar e nos dirigir, para nos encher com seu poder de modo que sejamos capazes de vencer a tentação, para revestir nossas vidas com algo de seu resplendor se vivermos para sempre em sua presencia ressuscitada. Aquele que mudou nossa situação com relação a Deus pode também mudar nosso estado. Começa pondo os pecadores em correta relação com Deus quando são ainda pecadores; continua, por sua graça, fazendo a esses pecadores capazes de renunciar ao pecado e chegar a ser homens bons.

    Há nomes técnicos para estas coisas. A mudança de nossa situação é a justificação; isto é, quando começa todo o processo da salvação. A mudança de nossa estado é a santificação; isto é, quando o processo de salvação continua, para não terminar até que o vejamos face a face e sejamos semelhantes a Ele.

    Aqui há uma coisa que devemos notar. É algo de extraordinária importância. Paulo é inteiramente claro em que o processo total de salvação, a vinda de Cristo, a morte de Cristo, é a prova do amor de Deus. Tudo aconteceu para nos mostrar que Deus nos ama. Tudo aconteceu porque Deus nos ama. Agora, muitas vezes a coisa se apresenta como se por um lado houvesse um Cristo benévolo e amante, e pelo outro um Deus colérico e vingativo. A coisa é muitas vezes apresentada como se Cristo fizesse algo que mudou a atitude de Deus para com os homens, que transformou a Deus de um ser colérico em um ser benévolo. Nada poderia estar mais longe da verdade. Todo o processo brota do amor de Deus. Jesus não veio para mudar a atitude de Deus; veio para mostrar qual é e sempre foi a atitude de Deus para com os homens. Ele veio para provar aos homens incontestavelmente que Deus é amor.

    RUÍNA E RESGATE

    Romanos 5:12-21

    Não há nenhuma passagem no Novo Testamento que tenha tido tanta influência sobre a teologia como esta; e não há passagem que seja mais difícil de entender para a mente moderna. É difícil porque Paulo se expressa de um modo difícil. Podemos ver, por exemplo, que a primeira oração, tendo começado, nunca termina, mas sim se perde no ar, enquanto Paulo persegue outra idéia lateral. Mas, mais ainda, é difícil, porque está pensando e escrevendo em termos que eram familiares para os judeus e perfeitamente compreensíveis para eles, mas que não são familiares para nós.

    Se puséssemos o pensamento desta passagem em uma só oração, a qual, de fato seria o que Paulo se propôs a escrever desde o começo, e que deixou de lado, seria esta: "Pelo pecado de Adão todos os homens chegaram a ser pecadores e alienados de Deus; pela justiça de Jesus Cristo todos os homens chegaram a ser justos e foram restaurados a uma correta relação com Deus." Paulo, de fato, diz isto muito mais claramente em I Coríntios 15:21-22: “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.”

    Quais são, pois, as idéias básicas judias à luz das quais devemos ler esta passagem? Há duas dessas idéias que são de suma importância.

    1. Está a idéia de solidariedade. Verdadeiramente o judeu nunca se considerou a si mesmo como um indivíduo; ele sempre se considerou como parte de um clã, de uma família, de uma nação; e além daquela sociedade não tinha verdadeira existência. No dia de hoje se diz que se alguém pergunta a um aborígine australiano qual o seu nome, ele não dá seu nome; dá o nome de sua tribo ou clã. Ele não se considera a si mesmo como uma pessoa, mas sim como membro de um clã.

    Um dos exemplos mais claros deste tipo de coisas em uma ação evidente é a inimizade de sangue entre povos primitivos.
    Suponhamos que um homem de uma tribo mata um homem de outra tribo. Então é dever da tribo da qual era membro o homem assassinado vingar essa morte sobre a outra tribo; resulta uma inimizade, não uma luta entre pessoas, mas uma luta entre tribos. É a tribo que foi prejudicada e a tribo que toma vingança.

    No Antigo Testamento há um vívido caso disto. É o caso do Acã relatado em Josué 7. No sítio de Jericó, Acã tinha tomado para si certo despojo, em aberto desafio ao mandamento de Deus com relação a que todo despojo devia ser destruído. Acã havia pecado. O passo seguinte na campanha foi o sítio de Ai, que deveria ter caído sem problemas. A campanha contra ela, entretanto, fracassou desastrosamente. Por que? Porque Acã havia pecado, e, pelo fato de Acã ter pecado, toda a nação foi assinalada como pecadora e foi castigada por Deus. O pecado de Acã não foi o pecado de um homem, foi o pecado da nação. A nação não era uma coleção de indivíduos; era uma massa compacta. O que fazia o indivíduo, o fazia a nação. Quando o pecado de Acã foi admitido e descoberto não foi executado somente Acã. Foi extirpada toda sua família. Novamente, Acã não era um indivíduo solitário, só responsável por si mesmo; era um da compacta massa de gente da qual não podia ser separado.

    Agora, assim é como Paulo vê a Adão. Adão não era um indivíduo. Adão era um da humanidade, e, porque Adão era um da humanidade, toda a humanidade pecou nele. Seu pecado foi o pecado de todos os homens.
    Paulo diz que todos os homens pecaram em Adão. Se queremos entender o pensamento de Paulo aqui, devemos estar completamente seguros do que ele quer dizer e de que ele quis dizer exatamente o que diz. Durante toda a história do cristianismo fizeram-se esforços para interpretar este conceito da relação entre o pecado de Adão e a humanidade em diferentes maneiras.

    1. A passagem foi tomado no sentido de que "cada homem é seu próprio Adão". Isto significa realmente que, exatamente como pecou Adão, todos os homens pecaram, mas que não há outra relação entre o pecado de Adão e o pecado da humanidade, que a de que o pecado de Adão é típico do pecado de toda a humanidade.
    2. Houve o que se chamou de a interpretação legal. Esta interpretação sustentava que Adão era o representante da humanidade, e que a raça humana participa das ações de seu representante. Mas um representante deve ser escolhido pelas pessoas às quais representa; e em nenhum sentido podemos dizer isto a respeito de Adão.
    3. Existe a interpretação segundo a qual o que herdamos de Adão é a tendência para pecar. Isto é muito certo, mas não é o que Paulo quis dizer. De fato, não quadraria absolutamente com seus argumentos.
    4. A única interpretação possível da passagem é a que poderíamos chamar a interpretação realista, segundo a qual, por causa da solidariedade da raça humana, toda a humanidade pecou em Adão, literal e realmente. Esta não era uma idéia estranha para um judeu. Era a crença real dos pensadores judeus. O autor de 2 Esdras é totalmente claro a respeito. "Uma semente de pecado foi semeada no coração de Adão desde o começo e muita perversidade engendrou até este tempo; e muita engendrará ainda até o tempo da ceifa que se mora" (4:30). "Porque o primeiro Adão, possuidor de um perverso coração, transgrediu e foi aniquilado; e não somente ele, mas todos os que dele nasceram" (Rm 3:21).

    2. A segunda idéia básica está estreitamente relacionada com esta na argumentação de Paulo. A morte é conseqüência direta do pecado. Era crença dos judeus que se Adão não tivesse pecado, o homem teria sido imortal. A morte entrou neste mundo como conseqüência do pecado. Sirach (Rm 2:23) diz: "Uma mulher foi o começo do pecado e por meio dela todos morrem." O Livro da Sabedoria contém isto: "Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza; mas pela inveja do maligno a morte entrou no mundo." No pensamento judeu o pecado e a morte estão integralmente relacionados. Isto é o que Paulo está insinuando na complicada e difícil linha de pensamento dos versículos 12:14. Podemos traçar seu pensamento, expresso nestes versículos, em uma série de idéias:

    1. Adão pecou porque rompeu um mandamento direto de Deus — o mandamento de não comer do fruto da árvore proibida — e por ter pecado, Adão, que estava destinado a ser imortal, morreu.
    2. A Lei não se promulgou a não ser até o tempo de Moisés; agora, se não há lei não pode haver quebrantamento da lei; quer dizer, se não há lei, e não há mandamento, não pode haver pecado. Portanto, os homens que viveram entre Adão e Moisés de fato pecaram, mas não podem ser culpados porque ainda não havia lei, e não poderiam ser condenados por quebrantar uma lei que não existia.
    3. Mas, apesar do fato de que não podia ser tomado em conta o pecado, eles entretanto morreram. A morte reinou sobre eles embora não pudessem ser acusados de quebrantar uma lei que não existia.
    4. Por que morreram, então? Morreram porque tinham pecado em Adão. Foi sua implicação no pecado de Adão a causa de suas mortes, embora não havia lei que pudessem quebrantar. Isto, de fato, é para Paulo a prova de que todos os homens pecaram em Adão.

    Assim, pois, extraímos a essência de uma face do pensamento de Paulo. Por causa desta idéia da completa solidariedade da humanidade, todos os homens pecaram literalmente em Adão; e porque a morte é a conseqüência do pecado, reinou a morte sobre todos os homens.
    Mas este mesmo conceito, que pode ser usado para produzir um ponto de vista tão desesperado da situação humana, pode ser usado à inversa para encher toda a situação com um resplendor de glória. Nesta situação aparece Jesus. Jesus oferece a Deus perfeita obediência e justiça e bondade. E, assim como todos os homens estão implicados no pecado de Adão, todos estão implicados na bondade de Jesus Cristo; e assim como o pecado de Adão foi a causa da morte, assim a bondade perfeita de Jesus vence a morte e dá aos homens vida eterna. O argumento triunfal de Paulo é que da mesma maneira que a humanidade foi solidária com Adão, e foi por isso condenada à morte, assim a humanidade é solidária com Cristo e por isso absolvida para a vida. Mesmo quando veio a Lei e tornou muito mais terrível o pecado, esta graça de Cristo supera a condenação que a Lei deve acarretar.
    Este é o argumento de Paulo, e sobre os fundamentos judeus é inatacável. Mas contém uma grande falha assim como tem uma grande e resplandecente verdade.

    1. A falha é esta. Supondo que a história de Adão é literalmente certa, nossa relação com Adão é uma relação material. Nós não temos nada que decidir nisto; não temos mais ingerência no assunto, que a que tem um menino para escolher seus pais. Estamos relacionados com Adão simplesmente por uma descendência física que não podemos aceitar nem rechaçar. É uma relação simplesmente independente de algo que possamos fazer. Por outro lado, nossa relação com Cristo é voluntária. A união com Cristo é algo que o homem pode aceitar ou rechaçar. Pode unir-se a Cristo ou pode negar-se a fazê-lo. A relação é em realidade totalmente diferente. Esta é uma séria falha no argumento de Paulo.
    2. A grande virtude é esta. Paulo conserva a grande verdade de que a humanidade está envolta em uma situação da qual não tem escapamento. O pecado tem o homem em seu poder. Não há esperança. Nesta situação aparece Jesus Cristo, e traz consigo algo que abre caminho em meio da velha situação. Pelo que Ele faz, pelo que Ele é, pelo que Ele dá, Ele é capaz de fazer o homem sair de uma situação na qual o homem estava dominado sem esperanças pelo pecado. Qualquer outra coisa que possamos dizer sobre o argumento de Paulo, isto podemos dizer: é completamente certo que o homem foi arruinado pelo pecado e resgatado por Cristo.

    Dicionário

    Abundância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.
    Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
    [Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
    [Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
    Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
    Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.
    Fonte: Dicio

    Adão

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm 5:12-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16

    O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Adão [Terra, Solo] -

    1) O primeiro homem criado por Deus (Gn 1:27—5:5). É uma FIGURA de Cristo, que é o segundo Adão (Rm 5:14-19); (1Co 15:22)

    2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn 5:1-2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Adão 

    Quem é quem na Bíblia?

    Adão no Antigo Testamento

    Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn 5:1-1Cr 1:
    1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis 1:26-27. A Versão Contemporânea registra ali: “façamos o homem”, no que concorda a maioria dos comentaristas. Em Gênesis 2:20 algumas traduções trazem “mas para Adão não se achava adjutora...”, acrescentando uma nota de rodapé na qual se explica que o vocábulo pode também sugerir “homem”.

    Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn 1:26). Ele tinha em si o sopro do Senhor (Gn 2:7) e foi colocado no Jardim do Éden (Gn 2:8-17), para obedecer aos mandamentos de Deus, principalmente o de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17). Adão trabalharia e cuidaria desse paraíso e Deus fez-lhe a mulher, para ajudá-lo a cumprir as tarefas para as quais fora criado. Ele descreveu sua esposa como “osso dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gn 2:23). Ambos foram feitos sem pecado e viviam na inocência.

    A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn 1:28-30). Além dessa comunhão íntima, os dois primeiros capítulos servem também para reforçar a completa dependência que o homem tinha de seu Criador. Adão precisava de que Deus criasse a mulher para ele, pois necessitava de alguém para servir-lhe de companhia (Gn 1:29-30) no Jardim do Éden (Gn 2:15).

    Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn 1:26), quando deu nome a todos os animais (Gn 2:19-20); mas aqui fica claro que esse poderio era secundário. No entanto, ele mostrou claramente que apreciara sua companheira e suas palavras em Gênesis 2:23 podem muito bem ter suscitado a ideia que o apóstolo Paulo usou em Efésios 5:28-29, quando disse: “quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

    Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn 2:25), de repente seus olhos foram “abertos”, ficaram envergonhados, e buscaram meios de se cobrir (Gn 3:7). O desejo de se vestirem foi um reflexo de tentar se esconder da presença de Deus, a quem sabiam que desobedeceram. Assim, antes estavam felizes em caminhar com o Senhor e obedecer aos seus mandamentos; agora se escondem de Deus, quando Ele passeia pelo Jardim (Gn 3:8). A única conversa entre o Senhor e Adão registrada na Bíblia é aquela em que ele tenta jogar a culpa sobre a mulher por tudo o que acontecera.

    A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn 3:17-19). A partir daquele instante, nosso primeiro pai teria dificuldades em cultivar o solo e exercer o domínio sobre os animais. Esta seria sua tarefa, mas mediante um esforço cansativo e doloroso, que continuaria até a morte — quando então retornaria ao pó, de onde fora formado (Gn 3:19). Adão também experimentou o castigo da separação de Deus, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) e ao ver a manifestação física do que agora era sua realidade espiritual — a morte. Ele contemplou, constrangido, Caim, seu primogênito, matar Abel, seu segundo filho (Gn 4:8).

    Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.

    É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.

    O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl 8:3-5). Abraão recebeu mais atenção na história judaica, porque foi o pai da nação israelita. No entanto, na época do Novo Testamento, Adão novamente assumiu a posição proeminente nas discussões sobre como Deus trata com a humanidade.

    Em Lucas 3:38, Adão encabeça a genealogia que leva até Jesus. A diferença entre essa relação e a de Mateus (Mt 1:1), que retorna até Abraão, é notável e provavelmente indica o cuidado deste escritor em mostrar a relação de Cristo com toda a humanidade e não somente com o povo judeu. Há outra referência direta a Adão em Judas 14. Jesus mencionou Gênesis 1:27-2:4, quando falou do casamento como uma instituição indissolúvel. Deus criou Adão e Eva para permanecerem juntos e este deveria ser o padrão para o matrimônio e a vida familiar. Paulo usa os mesmos textos de forma similar em Efésios 5:31. Ali, contudo, o apóstolo acrescenta mais um significado ao relacionamento entre homem e mulher, ao indicar que na própria convivência conjugal havia uma alusão à comunhão entre Cristo e sua Igreja (cf. 1Co 6:16-17). O amor, a durabilidade e a intimidade desse relacionamento com Jesus foram mostrados por Paulo, quando ele fez a comparação com o casamento.

    Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm 2:13; cf. 1Co 11:8-9).

    Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm 5:14), “um homem” (v.12), trouxe o pecado a toda a humanidade. Ele, portanto, “é a figura daquele que havia de vir” (v. 14). Paulo provavelmente viu nisso uma “figura”, mas o interesse do apóstolo era, na verdade, demonstrar o quanto Adão e Cristo são diferentes.

    O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm 5:12): “porque todos pecaram”. Então, no v.15, começa o contraste com: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa”. O apóstolo queria que as pessoas vissem sua ênfase em duas coisas nesta passagem. Primeiro, ele fala repetidamente em “um homem”, ao referir-se tanto a Adão como a Cristo (a palavra “um/uma” é repetida dez vezes nos vv. 15-19). Segundo, queria que todos entendessem plenamente o significado de sua expressão “muito mais”. Os crentes aprendem sobre a graça de Deus em Cristo, quando observam que ela se torna “muito mais” superabundante para as pessoas depois que muitas transgressãos são cometidas, quando comparada com o castigo que seguiu apenas um pecado (vv.15-17). Dessa maneira, Adão foi superado por Jesus. Cristo obedeceu a Deus quando Adão não o fez. Cristo trouxe justiça — Adão, juízo. Cristo trouxe vida eterna (v. 21) — Adão, morte.

    Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm 5:2) ou alcançar o castigo, como filhos de Adão. Dessa maneira, nosso primeiro pai é visto como o que foi desobediente e trouxe o pecado, o juízo e a morte para todas as pessoas (v. 18), enquanto Cristo traz a salvação desse juízo, da ira de Deus.

    Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
    v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios 15:45-47, onde faz um contraste entre o “primeiro homem, Adão, (que) foi feito alma vivente”, e o “último Adão, espírito vivificante”. O primeiro era o Adão de Gênesis, “sendo da terra”, e o segundo “é do céu”.

    O vocábulo “todos” de I Coríntios 15:22 tem sido exaustivamente discutido pelos comentaristas. Ele se refere a dois grupos diferentes de “todos”: o primeiro, os que estão “em Adão”, seres humanos naturais que morrem devido ao juízo de Deus sobre o pecado de nosso primeiro pai e sobre suas transgressões diárias; o segundo, todos os que estão “em Cristo”, os quais têm fé nele e são representados por Ele, receberão sua natureza — “a imagem do celestial” (1Co 15:49) e isso redundará em vida eterna e ressurreição.

    A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios 15:21: “Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. É nesse sentido que Jesus é realmente “Adão” — o último Adão (1Co 15:45), ou o segundo homem (v. 47). Cristo teve sucesso onde Adão fracassou e Ele só poderia fazer isso como um verdadeiro homem. O “homem do céu” viveu, sofreu e morreu como aconteceu com Adão e sucede com toda a humanidade, para trazer vida aos que crêem.

    Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Amor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Apenas

    Dicionário de Sinônimos
    só (ou somente), exclusivamente. – Segundo Bruns., só (ou somente) enuncia quantidade sem relação determinada: F. não é rico: tem só (ou somente) quinhentas libras de rendimento. – Apenas, melhor do que somente, ou só, sugere ideia de insuficiência ou insignificância para determinado fim: Não o compro porque tenho apenas cinco mil-réis; Falta-me apenas o quinto volume para completar a obra. – Exclusivamente exprime exceção mais completa ainda, pois exclui todas as outras coisas do número daquelas que se salva ou a que se refere o enunciado. Falou exclusivamente do ponto que se controvertia (isto é, falou só desse ponto sem desviar-se para nenhum outro ponto).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    apenas adv. 1. Só, somente, unicamente. 2. Escassamente, levemente.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Ato

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Capacidade para agir, para realizar alguma coisa; ação.
    Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
    Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
    Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
    [Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
    [Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
    [Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
    [Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
    [Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
    [Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
    Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Capacidade para agir, para realizar alguma coisa; ação.
    Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
    Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
    Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
    [Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
    [Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
    [Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
    [Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
    [Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
    [Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
    Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
    Fonte: Priberam

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Condenação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
    [Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
    [Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
    Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
    Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
    Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
    Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Confusão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado do que é confuso, misturado, desordenado; tumulto; desordem: provocar a confusão numa assembleia.
    Ação de tomar uma pessoa ou uma coisa por outra: confusão de nomes.
    Falta de entendimento; discórdia, briga.
    Em que há tumulto; desordem: a passeata foi a maior confusão de carros.
    Embaraço que causam o pudor, a vergonha, a modéstia.
    [Jurídico] Cláusula de extinção de uma dívida decorrente do fato de que as qualidades de credor e devedor se encontram na mesma pessoa.
    expressão Confusão mental. Forma de alienação mental, passageira ou persistente, em que o indivíduo perde todo o raciocínio claro e preciso; perturbação de ideias.
    Etimologia (origem da palavra confusão). Do latim confusio.onis.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Desobediência

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Desobediência Recusa ou negligência de OBEDECER (He 2:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    desobediência s. f. Falta de obediência.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dom

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
    Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
    Presente oferecido por alguém; dádiva.
    Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
    substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
    Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Donativo, dádiva, presente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dom
    1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Entanto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino No entanto; mas, contudo, porém: quis falar, no entanto a timidez não me deixou.
    Durante esse meio-tempo: o professor fala, no entanto o diretor observa.
    Gramática Como substantivo somente usado na locução: no entanto.
    conjunção Mas, porém, contudo, todavia; indica oposição, restrição: precisava falar, entanto a timidez não deixava.
    advérbio Nessa mesma ocasião; nesse meio-tempo: foi viajar; entanto perdeu o emprego.
    Etimologia (origem da palavra entanto). Do latim intantum.
    Fonte: Priberam

    Entrada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de entrar.
    Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
    Lugar por onde se entra.
    Começo, início; introdução; abertura.
    Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
    Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
    Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
    Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
    Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.
    Fonte: Priberam

    Esperança

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Experiência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conhecimento ou aprendizado obtido através da prática ou da vivência: experiência de vida; experiência de trabalho.
    Teste feito de modo experimental; prova, tentativa: neste trabalho, seu contrato é de experiência.
    Modo de aprendizado obtido sistematicamente, sendo aprimorado com o passar do tempo: professor de grande experiência.
    [Filosofia] Todo conhecimento adquirido através da utilização dos sentidos.
    Etimologia (origem da palavra experiência). Do latim experientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    observação. – A observação, segundo Bourg. e Berg., é um “meio de conhecer as coisas” que consiste em notar como é que são feitas ou que se produzem. A experiência é um “meio de conhecer” que consiste em produzir, em provocar os fenômenos, para melhor observá-los, acompanhando-os em sua marcha. São dois processos científicos igualmente necessários; mas a experiência sobreleva à observação: é mais precisa, e permite-nos aprofundar o conhecimento, desde que somos nós que a dirigimos: os sábios recolhem observações sobre os fenômenos da natureza; os sábios verificam por experiências as teorias que formulam. Pela observação constatam-se fenômenos; pela experiência tiram-se as provas, fazem-se as demonstrações que se quer fazer para aperfeiçoar o conhecimento. A astronomia é toda fundada na observação, como diz Roq.; a química, na experiência.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    E o repetir de amargas experiências são oportunidades de que desfrutamos para nos alçarmos às regiões da ventura [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] doloroso curso de renunciação pessoal, [...] abençoada escola em que o Espírito de boa vontade pode alcançar culminâncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] doloroso processo de acrisolamento e regeneração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amor filial

    A experiência é o conjunto de nossos próprios pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Faixas

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Experiência Conhecimento prático adquirido por participação em fatos ou por observação deles (Rm 5:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Feitos

    Dicionário Comum
    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Figura

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Forma exterior de um corpo, de um ser; configuração.
    Aspecto, aparência, estatura, configuração de pessoa humana: uma bela figura.
    Personalidade marcante, vulto: as grandes figuras do passado.
    Forma de representar algo visualmente; imagem, símbolo, emblema.
    Figurado Forma imaginária que se dá aos seres metafísicos: estava no escuro e disse ter visto uma figura.
    Representação por desenho, ilustração: livro com figuras.
    Imagem que simboliza alguma coisa; símbolo: era a figura do mau.
    Figurado O que se evidencia, que está em destaque: a figura mais importante do projeto.
    Figurado Personagem relevante: as figuras do nosso tempo.
    [Ludologia] Imagem que, no baralho, representa o rei, a dama e o valete.
    [Teatro] Personagem numa representação teatral; ator que desempenha o papel desse personagem.
    [Geometria] Conjunto de pontos, retas, planos, superfícies: figura plana, figura sólida.
    [Artes] Encadeamento de passos que constitui uma das diferentes partes de uma dança.
    Gramática Recurso estilístico com que se embeleza, enfatiza, ou se dá mais originalidade à expressão das ideias, e que consiste na mudança do sentido das palavras (metáfora, metonímia etc.), na estruturação da frase (elipse, anacoluto, silepse, anáfora, pleonasmo etc.), nas sutilezas, contrastes, parentesco das ideias (eufemismo, antítese, litotes etc.) e em outros artifícios.
    expressão Fazer (boa ou má) figura. Causar (boa ou má) impressão, sair-se bem ou mal, sobressair-se ou ter (ou não) êxito.
    Etimologia (origem da palavra figura). Do latim figura.ae, “forma, desenho, imagem”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Figura
    1) Representação, por pintura ou escultura, de um corpo humano, ou de um ser celestial (Ex 26:1), ou de um animal (Lv 26:1), ou de um vegetal (2Cr 4:3)

    2) Jeito; aspecto (1Sm 28:14). 3 Fiasco (2Sm 6:20), RA).

    4) Comparação (Jo 16:25), RA).

    5) Forma; semelhança (Fp 2:7), RA).

    6) TIPO (He 9:23-24).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Firmes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de firme
    2ª pess. sing. pres. conj. de firmar

    fir·me
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que não se move; fixo.

    2. Estável; sólido.

    3. Que não treme, que não vacila.

    4. Constante; inabalável.

    5. Que tem prazo fixo (falando-se da compra de fundos públicos).

    nome masculino

    6. [Brasil] Terreno elevado, em meio de igapós ou de terras alagadiças.

    7. Ponto de apoio.


    fir·mar -
    verbo transitivo e pronominal

    1. Tornar ou ficar firme.

    2. Colocar ou colocar-se com firmeza. = APOIAR, SEGURAR

    verbo transitivo

    3. Colocar assinatura em. = ASSINAR, RATIFICAR

    4. Confirmar, assegurar.

    5. Fixar (ex.: firmar a atenção).

    6. Estribar.

    verbo pronominal

    7. Fazer finca-pé.

    Fonte: Priberam

    Fracos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de fraco

    fra·co
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não é forte.

    2. Que tem menos força que a regular.

    3. Que não tem as condições necessárias de robustez.

    4. Débil; sem vigor; debilitado, combalido.

    5. Que tem pouca consistência ou pouca solidez; frágil; quebradiço.

    6. Sem forças (para atacar ou defender-se).

    7. Brando, frouxo; insignificante.

    8. Que tem pouco volume.

    9. Pusilânime; falto de energia; cobarde.

    10. Que vai diminuindo ou esmorecendo; que tem pouco alcance.

    11. Mau; reles.

    12. Ineficaz.

    nome masculino

    13. O que há menos forte ou resistente.

    14. Tendência, balda, propensão.

    15. Vício predominante.

    16. Paixão.

    17. No voltarete, parceiro que compra as cartas em último lugar.


    moeda fraca
    A que tem maior valor nominal que intrínseco.

    o lado fraco
    O defeito habitual, a balda.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Glória

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Gratuito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não se precisa pagar; que é de graça; grátis: entrada gratuita.
    Sem razão aparente; que não precisa de justificação; desprovido de fundamento: xingamento gratuito.
    Etimologia (origem da palavra gratuito). Do latim gratuitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Imputado

    Dicionário Bíblico
    Atribuído; dar; conceder
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Irã

    Dicionário Bíblico
    Cidadão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

    Autor: Paul Gardner

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Justificação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de justificar, de explicar a razão ou motivo para fazer ou deixar de fazer alguma coisa; fundamentação, explicação.
    Aquilo que se usa para dar essa explicação; razão, motivo, justificativa.
    [Jurídico] Prova por meio de título ou testemunho; documento ou processo que contém essa prova.
    Ação de dar justificativas, de usar de subterfúgios para; desculpa.
    Religião Elevação do ser humano que, alvo de influência divina, se liberta da condição de pecador voltando ao estado de inocência original.
    [Artes] gráf. Ato de espacejar uma linha de composição tipográfica, para pôr toda uma coluna ou uma página na largura predeterminada.
    Etimologia (origem da palavra justificação). Justificar + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A justificação acha-se ligada a importantíssima questão de se saber ‘como pode o homem ser justo para com Deus?’ Por três vezes se faz uma tal pergunta no Livro de Jó (4.17 – 9.2 – 25.4 – cp com 15.14). Sinceros israelitas sentiram a opressão da idéia (Sl 143:2Mq 6:6). Em todo o ritual mosaico esse sentimento se manifesta, bem como no ritual e cerimonial do paganismo. o primeiro lugar da Bíblia, onde se sugere a verdadeira solução do problema, encontra-se em Gn 15:1-6, pois aí, pela primeira vez, se fala da ‘justiça’ e da ‘crença’. A palavra de Deus, se diz no vers. 1, veio a Abraão, porque foi grande a confiança deste na revelação divina, sendo a justiça a conseqüência. Esta passagem é, em alguns casos a chave para as diversas referências que em outros lugares da Bíblia as encontram com respeito à justiça e fé. A mesma idéia da justificação pela confiança em Deus se apresenta em Sl 32:1-2 e Hc 2:4 – mas de um modo mais claro se acha a doutrina da justificação nas páginas do Novo Testamento. A justificação diz particularmente respeito à nossa verdadeira relação com Deus, não se tendo em vista a condição espiritual, mas a situação judicial. Esta verdadeira comunhão com Deus foi comprometida pelo pecado, de que resultou a culpa, a condenação e a separação. A justificação compreende o ressurgimento dessa comunhão, sendo removida a condenação pelo perdão, a culpa pela justiça, e a separação pela boa vontade. A justificação significa realmente a reintegração do homem, na sua verdadeira relação com Deus. É, então, considerado como justo, aceito perante Deus como reto com respeito à lei divina, sendo, portanto, restaurada a sua primitiva posição. E deste modo a justificação é muito mais do que o perdão, embora o perdão seja, necessariamente, uma parte da justificação. As duas idéias se acham distintas em At 13:38-39. o perdão é apenas negativo, sendo dado para ser removida a condenação, ao passo que a justificação é também positiva, trazendo a remoção da culpa e a concessão das boas relações com Deus. o perdão é apenas um ato de misericórdia divina, repetindo-se esse ato sucessivamente por toda a nossa vida cristã. A justificação é completa, nunca é repetida, e abrange o passado, presente e futuro da nossa vida. ‘Quem já se banhou (justificação), não necessita de lavar senão os pés (perdão)’ (Jo 13:10). Também a justificação se deve distinguir da santificação, que geralmente se compreende na significação ‘de ser feito santo’. Ainda que justificação e santificação sejam estados inseparáveis na experiência da vida, devem, contudo, claramente distinguir-se no pensamento. A justificação diz respeito à nossa situação espiritual – e a santificação à nossa espiritual condição. Aquela está em conexão com o nosso estado para com Deus, e esta com o amor que Lhe devemos: uma trata da nossa aceitação, a outra da nossa qualidade de aceitáveis – uma é o fundamento da paz, Cristo por nós – a outra é o fundamento da nossa pureza, Cristo em nós. A base da nossa justificação é a obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo. ‘Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus’ (2 Co 5.21). ‘Por meio dele todo o que crê é justificado’ (At 13:39). Por conseqüência, é pela obra de Cristo, e não pelas nossa próprias obras ou méritos, que nós somos justificados. o homem tem sempre procurado estabelecer a sua própria justiça, mas o mau êxito tem sido o resultado, em todos os tempos, pois é manifesta a sua incapacidade, tanto para apagar o passado, como para garantir o futuro. ‘Pela graça sois salvos,… e isto não vem … de obras, para que ninguém se glorie’ (Ef 2:8-9). A justificação é alcançada pela fé. ‘Todo o que crê é justificado’ (At 13:39) – ‘Justificados, pois, mediante a fé’ (Rm 5:1). A confiança faz sempre supor que dependemos de alguém que nos está superior – é o reconhecimento da nossa própria incapacidade, e do poder de algum outro ser. A fé une-nos a Cristo, e essa união é a única resposta que se pode dar à revelação de Deus. É a renúncia de nós próprios, e a crença no Salvador. Descansamos em Jesus os nossos corações e aceitamos a Sua perfeita justiça. A grande verdade da justificação, pela fé em Cristo, é de supremo valor para a vida espiritual e serviço de Deus. Ela é a base da paz espiritual (Rm 5:1). É o fundamento da liberdade espiritual, ficando nós livres da escravidão do pecado, e sendo assim levados à própria presença de Deus. É a garantia da santidade, porque traz aos nossos corações o poder do Espírito Santo. É, também, a inspiração de toda a obra boa, visto como a alma, livre de toda a ansiedade a respeito da sua salvação, fica livre para trabalhar na salvação dos outros. Não há contradição entre S. Paulo e S. Tiago sobre esta doutrina da justificação, embora ambas as epístolas se refiram a Abraão para exemplo. Paulo, em Rm 4, trata de Abraão a respeito do que está descrito em Gn 15 – Tiago trata do mesmo patriarca, em relação ao fato narrado no cap. 22 do mesmo livro, o que aconteceu vinte e cinco anos depois. Mas durante este espaço de tempo foi Abraão um homem justificado pela fé (Gn 15:6), e quando chegou o tempo da grande prova (Gn 22), manifestou, então, a sua fé pelas obras. Quando Paulo escreveu teve em vista os não-cristãos, e faz uso do cap. 15 de Gn para provar a necessidade da fé, e mostrar que obras são as que vêm da fé. Tiago, porém, dirige-se aos cristãos, e usa o cap. 22 de Gn para provar as necessidades das obras, e fazer ver que a fé deve ser provada pelas obras. Paulo está tratando o assunto do ponto de vista legalístico, e contra todo o mérito humano – Tiago discorre com espirito antinômico e contra a simples ortodoxia intelectual. Um faz realçar a base da justificação, o outro a prova. Como diz Arnot, Paulo e Tiago não são dois soldados de exércitos diferentes, combatendo um contra o outro, mas sim dois combatentes do mesmo exército, lutando, costa com costa, contra inimigos que vêm de direções opostas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justificação
    1) Segundo alguns BIBLISTAS, o ato judicial de Deus por meio do qual ele, pela sua graça, perdoa os seres humanos de sua culpa. V. JUSTIÇA 2. A base para esse perdão é que Jesus cumpriu a Lei em lugar dos seres humanos e sofreu o castigo pelos pecados deles (Rm 5:12-21). As pessoas são justificadas através da fé (Rom 3:21-25:2) 8; 5.1), que Deus lhes dá pela ação do ESPÍRITO SANTO.
    2) Segundo outros biblistas, justificação é o ato pelo qual Deus, como Rei, Senhor e Salvador, aceita e põe em relação correta consigo a pessoa que faz com ele uma ALIANÇA, a qual é baseada na fé em Cristo. A justificação é originada e mantida pelo Espírito Santo (v. JUSTIÇA 2, e (Rm 1:17); 3.24 e 4.25 na NT
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Justiça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Justo

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Justos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.

    Fonte: Priberam

    Juízo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lei

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Moisés

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Morrer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mundo

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obediência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de quem obedece, de quem é submisso, dócil.
    Disposição para obedecer.
    Ato pelo qual alguém se conforma com ordens recebidas.
    Autoridade, mando, domínio.
    Licença dada por escrito a um religioso para passar de um convento a outro.
    Um dos três votos dos monges, que consiste em obedecer cegamente às ordens do superior eclesiástico.
    Obediência passiva, submissão cega às ordens recebidas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o consentimento da razão. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obediência Nos evangelhos, a obediência não se identifica com o cumprimento exterior de alguns mandamentos, mas com a adesão de fé a Jesus (Mt 8:27; Mc 4:41). Em contraposição, a rejeição (Mt 18:7; Mc 5:36) e a resistência a ele (Lc 1:17) são desobediências.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Ofensa

    Dicionário da FEB
    Toda ofensa – friamente exumada – é tão exclusivamente um arranhão provocado em nossa vaidade pessoal, alimento para o amor-próprio doentiamente acalentado, um convite para que o nosso orgulho venha a explodir ruidosamente.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Ofensa

    [...] é fruto da ignorância ou, mais propriamente, da ausência de luz espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    ofensa s. f. 1. Lesão de fato ou por palavras; agravo, injúria, ultraje. 2. Teol. Pecado considerado como um ultraje a Deus. 3. Transgressão de norma, regra ou preceito de alguma arte ou doutrina. 4. Mágoa ou ressentimento da pessoa ofendida.
    Fonte: Priberam

    Paciência

    Dicionário Bíblico
    Do Latin patientia
    Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] paciência é esperança operosa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] a paciência também é uma caridade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

    A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

    Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

    O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

    O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
    Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
    Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
    [Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
    Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
    expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
    Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
    Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pecado

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico

    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Prova

    Dicionário Etimológico
    A palavra prova, tão freqüente e pertinente dos textos matemáticos, tem sua origem na palavra latina probo que significa honesto, correto. O verbo probare implica julgar com honestidade. Aoc difficile est probatu: isto é difícil de provar.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A prova é um remédio infalível para a nossa inexperiência. A Providência pro P cede para conosco como mãe precavida para com seu filho. Quando resistimos aos seus apelos, quando recusamos seguir-lhe os conselhos, ela deixa-nos sofrer decepções e reveses, sabendo que a adversidade é a melhor escola da prudência.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] Cada momento de socorro aos semelhantes, no capítulo da bondade e da tolerância é, realmente, glorioso minuto de prova benemérita, no qual poderemos desenvolver nossa capacidade máxima de assimilação do Evangelho Salvador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [Provas são] lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Reconciliação

    Dicionário Bíblico
    No A.T. a palavra, vertida para ‘reconciliação’ em algumas passagens, éem outras traduzida por ‘expiação do pecado’ (Lv 6:30 – 16.20 e Ez 45:20). No N.T. as palavras empregadas implicam uma mudança espiritual, transformando-se a inimizade em afeto. Em 2 Co 5.18, 19, e C11.20,22, se diz que Deus reconciliou o homem, todas as coisas, o mundo, consigo mesmo por Jesus Cristo na Sua morte (Rm 5:10). Semelhantemente se diz que Jesus Cristo, pela cruz, reconciliou com Deus tanto os judeus como os gentios (Ef 2:16) – e o proclamar aos outros a obra reconciliadora de Jesus Cristo se chama o ‘ministério’, e também a ‘palavra’ de reconciliação (2 Co 5.18,19). (*veja Expiação, Propiciação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reconciliação Fazer as pazes com alguém. O conceito, que tem origem em idéias veterotestamentárias como a expiação na festa judaica de Yom Kippur, apresenta especial importância para o cristianismo. No ensinamento de Jesus, a reconciliação com o irmão antecede qualquer dever religioso (Mt 5:24). Também Deus nos reconcilia com ele através da morte de Cristo na cruz (Mc 10:45; Mt 26:26 etc.).

    P. Bonnard, o. c.; J. Driver, o.c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Salvos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de salvar
    masc. pl. de salvo

    sal·var -
    (latim salvo, -are)
    verbo transitivo

    1. Tirar ou livrar de um perigo.

    2. Dar saúde a (um doente).

    3. Transpor, vencer (espaços ou distâncias).

    4. Passar por cima, saltando. = GALGAR

    5. Preservar.

    6. [Informática] Registar dados num suporte (ex.: salvar o ficheiro num CD). = GRAVAR, GUARDAR

    7. Livrar da morte.

    8. Religião Livrar do Inferno ou do Purgatório.

    9. Saudar.

    verbo intransitivo

    10. Dar salvas de artilharia, etc.

    verbo pronominal

    11. Livrar-se.

    12. Obter a salvação eterna.

    13. Acoitar-se; abrigar-se.


    Ver também dúvida linguística: duplo particípio do verbo salvar.

    sal·vo
    adjectivo
    adjetivo

    1. Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc.

    2. Que obteve a bem-aventurança.

    3. Que não sofreu dano.

    preposição

    4. À excepção de, excepto, afora, senão, salvante.


    a salvo
    Em lugar seguro, sem risco.

    salvo seja
    Locução com que se indica que não se deseja que o mal de que se está falando ataque a quem fala ou a quem ouve.

    Confrontar: calvo.
    Fonte: Priberam

    Sangue

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Santo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Semelhança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica do que é semelhante.
    Em que há ou demonstra haver relação ou afinidade entre seres, coisas, pontos de vista; que possui algo em comum; analogia: estão casados, mas não demonstram semelhança alguma.
    Que apresenta uma relação de conformidade entre o modelo e o resultado imitado: há semelhança entre o verdadeiro e a cópia.
    Aquilo que pode ser visto no exterior; aparência ou aspecto.
    Em que pode haver comparação entre uma ou mais coisas; confronto: não há relação de semelhança entre as obras.
    Etimologia (origem da palavra semelhança). Semelhar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    semelhança s. f. 1. Qualidade de semelhante. 2. Conformidade, relação de fisionomia entre duas ou mais coisas ou pessoas que se parecem mutuamente. 3. Analogia, imitação, conformidade, parecença. Sin.: similitude.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Serão

    Dicionário Comum
    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
    Fonte: Priberam

    Somente

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Transgressão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de transgredir, de infringir; violação, infração.
    Violação ou não cumprimento de uma lei, ordem ou regulamento; infração: transgressão das leis de trânsito.
    Geologia Entrada das águas do mar em áreas litorâneas, causada pelo aumento do nível do mar; inundação marítima.
    Etimologia (origem da palavra transgressão). Do latim transgretio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desobediência; ato ou efeito transgredir; Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Transgressão Quebra de uma ordem, de um dever ou de uma lei (Is 43:25; Rm 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Traz

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação do verbo trazer; ato de transportar de um local para outro: o caminhão traz as mercadorias.
    Ato de sugerir ou de fazer sugestões em relação a: um discurso que traz mentiras.
    Ação de atrair a atenção de: o dinheiro traz falsos amigos.
    Etimologia (origem da palavra traz). Forma Der. de trazer.
    Fonte: Priberam

    Tribulação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade; atribulação: passou por numerosas tribulações.
    Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
    Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tribulação Aflição; perseguição (Sl 107:28); (Rm 8:35); (1Ts 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios. Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação do poder, ao alargamento de caminho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119

    Fonte: febnet.org.br

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 5: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Havendo nós, pois, sido declarados justificados em- decorrência- da nossa fé, então paz temos 1046 para com Deus por- ação- do nosso Senhor Jesus Cristo,
    Romanos 5: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1344
    dikaióō
    δικαιόω
    tornar justo ou com deve ser
    (is justified)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαιόω


    (G1344)
    dikaióō (dik-ah-yo'-o)

    1344 δικαιοω dikaioo

    de 1342; TDNT - 2:211,168; v

    1. tornar justo ou com deve ser
    2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
    3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Romanos 5: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por- operação- de o Qual também temos tido o acesso, através de A Fé 1047, para dentro desta graça, na qual temos estado firmes e estamos nos regozijando ① (apoiados) sobre a esperança da glória de Deus.
    Romanos 5: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4318
    prosagōgḗ
    προσαγωγή
    o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante
    (Micah)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    προσαγωγή


    (G4318)
    prosagōgḗ (pros-ag-ogue-ay')

    4318 προσαγωγη prosagoge

    de 4317 (cf 72); TDNT - 1:133,20; n f

    1. ato de levar a, um movimento para
    2. acesso, aproximação
      1. a Deus, i.e., aquele relacionamento com Deus pelo qual nos tornamos aceitáveis a ele e recebemos a certeza de que ele nos olha com favor

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Romanos 5: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E não somente isto, mas também nos estamos gloriando nas (nossas) aflições; tendo nós sabido que a aflição produz a paciência,
    Romanos 5: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2716
    katergázomai
    κατεργάζομαι
    realizar, executar, conquistar
    (working out)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5281
    hypomonḗ
    ὑπομονή
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατεργάζομαι


    (G2716)
    katergázomai (kat-er-gad'-zom-ahee)

    2716 κατεργαζομαι katergazomai

    de 2596 e 2038; TDNT - 3:634,421; v

    1. realizar, executar, conquistar
    2. resolver, i.e., fazer aquilo do qual alguma coisa resulta
      1. de coisas: produzir, resultar em

        modelar i.e. tornar alguém próprio para algo


    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo


    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὑπομονή


    (G5281)
    hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

    5281 υπομονη hupomone

    de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

    1. estabilidade, constância, tolerância
      1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
      2. pacientemente, firmemente

        paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

        que persiste com paciência, constância, e perseverânça

    Sinônimos ver verbete 5861


    Romanos 5: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a paciência produz a experiência- e- comprovação, e a experiência- e- comprovação produz a esperança.
    Romanos 5: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1382
    dokimḗ
    δοκιμή
    teste, julgamento
    (character)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5281
    hypomonḗ
    ὑπομονή
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοκιμή


    (G1382)
    dokimḗ (dok-ee-may')

    1382 δοκιμη dokime

    do mesmo que 1384; TDNT - 2:255,181; n f

    1. teste, julgamento
    2. aprovado, caráter provado
    3. prova, um exemplar de valor comprovado

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὑπομονή


    (G5281)
    hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

    5281 υπομονη hupomone

    de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

    1. estabilidade, constância, tolerância
      1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
      2. pacientemente, firmemente

        paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

        que persiste com paciência, constância, e perseverânça

    Sinônimos ver verbete 5861


    Romanos 5: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, a esperança não faz ser envergonhado, porquanto o amor de 1048 Deus tem sido derramado- para- fora, para dentro dos nossos corações, por- ação- de o Espírito Santo, Aquele (Espírito) havendo sido dado a nós.
    Romanos 5: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1632
    ekchéō
    ἐκχέω
    áspero, grosseiro
    (of great)
    Adjetivo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G2617
    kataischýnō
    καταισχύνω
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκχέω


    (G1632)
    ekchéō (ek-kheh'-o)

    1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

    de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

    1. despejar, derramar
    2. metáf. dar ou distribuir amplamente

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    καταισχύνω


    (G2617)
    kataischýnō (kat-ahee-skhoo'-no)

    2617 καταισχυνω kataischuno

    de 2596 e 153; TDNT - 1:189,29; v

    1. desonrar, humilhar
    2. envergonhar, tornar envergonhado
      1. ser humilhado, corar de vergonha
      2. diz-se que alguém é envergonhado quando sofre uma repulsa, ou quando alguma esperança termina em desilusão


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    Romanos 5: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, enquanto estando nós ainda fracos, o Cristo, segundo o tempo apontado, para- benefício- e- em- lugar- dos ímpios morreu.
    Romanos 5: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G765
    asebḗs
    ἀσεβής
    ()
    G772
    asthenḗs
    ἀσθενής
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    ἀσεβής


    (G765)
    asebḗs (as-eb-ace')

    765 ασεβης asebes

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 4576; TDNT - 7:185,1010; adj

    1. destituído de temor revente a Deus, que condena a Deus, ímpio

    ἀσθενής


    (G772)
    asthenḗs (as-then-ace')

    772 ασθενης asthenes

    de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4599; TDNT - 1:490,83; adj

    1. fraco, frágil, delicado

    Romanos 5: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque difícil- e- raramente (ocorrerá que), para- benefício- e- em- lugar- de um justo, algum homem morrerá (pois para- benefício- e- em- lugar- do bom talvez algum homem até mesmo ousa morrer),
    Romanos 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3433
    mólis
    μόλις
    com dificuldade, penosamente
    (hardly)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5029
    tácha
    τάχα
    os profetas
    (the prophets)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5111
    tolmáō
    τολμάω
    (Peal) fugir
    (get away)
    Verbo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μόλις


    (G3433)
    mólis (mol'-is)

    3433 μολις molis

    provavelmente da var. para 3425; TDNT - 4:735,606; adv

    com dificuldade, penosamente

    não facilmente, i.e., apenas, muito raramente



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τάχα


    (G5029)
    tácha (takh'-ah)

    5029 ταχα tacha

    como se o plural neutro de 5036 (adverbialmente); adv

    apressadamente, rapidamente, em breve

    porventura, talvez


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τολμάω


    (G5111)
    tolmáō (tol-mah'-o)

    5111 τολμαω tolmao

    de tolma (audácia, provavelmente em si mesmo da raiz de 5056 pela idéia de conduta extrema); TDNT - 8:181,1183; v

    não temer ou afastar-se por medo

    sofrer, tolerar

    expor-se a

    ser corajoso

    conduzir-se corajosamente, comportar-se ousadamente


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    Romanos 5: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Deus, porém, apresenta- enaltecendo- junto (a Si, para admirarmos e gozarmos a companhia) 1049 o Seu próprio amor para conosco, em que, (enquanto) ainda pecadores sendo nós, o Cristo, para- benefício- e- em- lugar- de ① nós, morreu.
    Romanos 5: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4921
    synistáō
    συνιστάω
    estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
    (standing with)
    Verbo - particípio perfeito ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    συνιστάω


    (G4921)
    synistáō (soon-is-tah'-o)

    4921 συνισταω sunistao

    ou (fortalecido) συνιστανω sunistano ou συνιστημι sunistemi de 4862 e 2476 (que inclue suas formas concomitantes); TDNT - 7:896,1120; v

    1. estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
      1. permanecer com (ou próximo)
    2. colocar alguém com outro
      1. apresentando-o ou introduzindo-o
      2. compreender
    3. colocar junto por composição ou combinação, ensinar pela combinação e comparação
      1. mostrar, provar, estabelecer, exibir
    4. colocar com, unir as partes num todo
      1. ser composto de, consistir

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    Romanos 5: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Muito mais, pois, havendo nós sido agora declarados justificados dentro de o Seu sangue, 1050 seremos salvos por- ação- dEle (o Cristo), para- longe- da ira (de Deus).
    Romanos 5: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1344
    dikaióō
    δικαιόω
    tornar justo ou com deve ser
    (is justified)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3709
    orgḗ
    ὀργή
    palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    (for the sole)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    δικαιόω


    (G1344)
    dikaióō (dik-ah-yo'-o)

    1344 δικαιοω dikaioo

    de 1342; TDNT - 2:211,168; v

    1. tornar justo ou com deve ser
    2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
    3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀργή


    (G3709)
    orgḗ (or-gay')

    3709 οργη orge

    de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

    raiva, disposição natural, mau humor, caráter

    1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
    2. raiva
    3. raiva, ira, indignação
    4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
      1. de punições impostas pelos magistrados

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 5: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque se nós, enquanto ainda inimigos sendo, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de o Seu Filho, muito mais agora, havendo nós sido reconciliados, seremos salvos dentro de a vida dEle (o Cristo).
    Romanos 5: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2644
    katallássō
    καταλλάσσω
    trocar; cambiar, por exemplo, moedas por outras de valor equivalente
    (we were reconciled)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo passivo - 1ª pessoa do plural
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καταλλάσσω


    (G2644)
    katallássō (kat-al-las'-so)

    2644 καταλλασσω katallasso

    de 2596 e 236; TDNT - 1:254,40; v

    1. trocar; cambiar, por exemplo, moedas por outras de valor equivalente
      1. reconciliar (aqueles que estão em divergência)
      2. voltar a ter o favor de, ser reconciliado com alguém
      3. receber alguém em favor, reconciliar

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 5: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E não somente isto, mas também nos estamos regozijando ① em Deus através do nosso Senhor Jesus Cristo, por- ação- de Quem, agora, a expiação- com- reconciliação havemos recebido ②.
    Romanos 5: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2643
    katallagḗ
    καταλλαγή
    troca
    (reconciliation)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλλαγή


    (G2643)
    katallagḗ (kat-al-lag-ay')

    2643 καταλλαγη katallage

    de 2644; TDNT - 1:258,40; n f

    1. troca
      1. do negócio de cambistas, que troca valores equivalentes
    2. ajuste de uma diferença, reconciliação, restauração à situação favorável anterior
      1. no NT, da restauração da graça de Deus aos pecadores que se arrependem e colocam sua confiança na morte expiatória de Cristo

    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Romanos 5: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa disso, do mesmo modo como por- operação- de exatamente um homem (Adão) o pecado para dentro do mundo entrou e, através do pecado, entrou a morte 1051, também assim, para dentro de todos os homens, a morte veio- através- espalhando-se, em que ① todos pecaram.
    Romanos 5: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5618
    hṓsper
    ὥσπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὥσπερ


    (G5618)
    hṓsper (hoce'-per)

    5618 ωσπερ hosper

    de 5613 e 4007; adv

    1. assim como, da mesma forma que, mesmo que

    Romanos 5: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Porque, até à vinda da Lei, o pecado também estava no mundo. Mas (porventura) o pecado não é imputado, não havendo lei? 1052
    Romanos 5: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1677
    ellogéō
    ἐλλογέω
    ()
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλλογέω


    (G1677)
    ellogéō (el-log-eh'-o)

    1677 ελλογεω ellogeo

    de 1722 e3056 (no sentido de acertar as contas); TDNT - 2:516,229; v

    1. incluir, colocar na conta de alguém, colocar sob a responsabilidade de, imputar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    Romanos 5: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todavia, reinou a morte desde Adão até Moisés, (reinando) até mesmo sobre aqueles não havendo pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual (Adão) é figura dAquele (Jesus) que está vindo.
    Romanos 5: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3360
    méchri
    μέχρι
    até
    (until)
    Preposição
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3667
    homoíōma
    ὁμοίωμα
    de Canaã
    (of Canaan)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3847
    parábasis
    παράβασις
    vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    (and clothed them)
    Verbo
    G5179
    týpos
    τύπος
    marca de uma pancada ou golpe, impressão
    (mark)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G76
    Adám
    Ἀδάμ
    ()
    G936
    basileúō
    βασιλεύω
    desprezar, menosprezar, considerar insignificante
    (despise)
    Verbo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μέχρι


    (G3360)
    méchri (mekh'-ree)

    3360 μεχρι mechri ou μεχρις mechris

    de 3372; partícula

    1. tanto quanto, até

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοίωμα


    (G3667)
    homoíōma (hom-oy'-o-mah)

    3667 ομοιωμα homoioma

    de 3666; TDNT - 5:191,684; n n

    1. aquilo que foi feito à semelhança de algo
      1. figura, imagem, semelhança, representação
      2. semelhança, i.e., similitude, que está próximo à igualdade ou identidade

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παράβασις


    (G3847)
    parábasis (par-ab'-as-is)

    3847 παραβασις parabasis

    de 3845; TDNT - 5:739,772; n f

    1. reprimenda
    2. metáf. desconsideração, violação
      1. da lei mosaica
      2. quebra de uma lei definida, promulgada, ratificada
      3. criar transgressões, i.e., para que pecados possam tomar caráter de transgressão e desta forma intensificar a consciência do pecado e despertar o desejo pela redenção

    Sinônimos ver verbete 5879


    τύπος


    (G5179)
    týpos (too'-pos)

    5179 τυπος tupos

    de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m

    1. marca de uma pancada ou golpe, impressão
    2. figura formada por um golpe ou impressão
      1. de uma figura ou imagem
      2. da imagem dos deuses
    3. forma
      1. ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
    4. exemplo
      1. no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
      2. num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
        1. de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
      3. exemplo a ser imitado
        1. de homens que merecem imitação
      4. num sentido doutrinal
        1. de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro

    Sinônimos ver verbete 5919


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Ἀδάμ


    (G76)
    Adám (ad-am')

    76 Αδαμ Adam

    De origem hebráica 121 אדם; TDNT 1:141,21; n pr m

    Adão = “a terra vermelha”

    1. Adão, o primeiro homem, o pai de toda a humanidade

    βασιλεύω


    (G936)
    basileúō (bas-il-yoo'-o)

    936 βασιλευω basileuo

    de 935; TDNT - 1:590,97; v

    1. ser rei, exercitar o poder real, reinar
      1. do governador de uma província
      2. do governo do Messias
      3. do reinado dos cristãos no milênio
    2. metáf. exercer a mais alta influência, controlar

    Romanos 5: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas não como a ofensa assim também é o dom- gratuito. Porque se, pela ofensa do exatamente um (Adão), os muitos morreram, muito mais a graça de Deus (e o dom- gratuito 1053 dentro da graça a qual # é do exatamente um Homem, Jesus Cristo), para os muitos abundou.
    Romanos 5: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1431
    dōreá
    δωρεά
    crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
    (and make great)
    Verbo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3900
    paráptōma
    παράπτωμα
    cair ao lado ou próximo a algo
    (trespasses)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δωρεά


    (G1431)
    dōreá (do-reh-ah')

    1431 δωρεα dorea

    de 1435; TDNT - 2:166,166; n f

    1. dom, dádiva, presente

    Sinônimos ver verbete 5839


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    παράπτωμα


    (G3900)
    paráptōma (par-ap'-to-mah)

    3900 παραπτωμα paraptoma

    de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

    1. cair ao lado ou próximo a algo
    2. deslize ou desvio da verdade e justiça
      1. pecado, delito

    Sinônimos ver verbete 51


    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    Romanos 5: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E não como o foi por- operação- de exatamente um, havendo ele pecado, assim é o dom: porque o julgamento, em verdade, é proveniente- de- dentro- de exatamente um homem (Adão), para condenação; o dom gratuito, porém, é dado em razão de muitas ofensas, para declaração- de- justificação.
    Romanos 5: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1345
    dikaíōma
    δικαίωμα
    aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
    (ordinances)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G1434
    dṓrēma
    δώρημα
    linhas trançadas, borlas, grinaldas
    (fringes)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2631
    katákrima
    κατάκριμα
    ()
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G2917
    kríma
    κρίμα
    decreto
    (judgment)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3900
    paráptōma
    παράπτωμα
    cair ao lado ou próximo a algo
    (trespasses)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαίωμα


    (G1345)
    dikaíōma (dik-ah'-yo-mah)

    1345 δικαιωμα dikaioma

    de 1344; TDNT - 2:219,168; n n

    1. aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
      1. o que foi estabelecido e ordenado pela lei, uma ordenança
      2. decisão judicial, sentença
        1. de Deus
          1. sentença favorável pela qual ele absolve a humanidade e a declara aceitável
          2. desfavorável: sentença de condenação
    2. uma ato ou feito justo

    δώρημα


    (G1434)
    dṓrēma (do'-ray-mah)

    1434 δωρημα dorema

    de 1433; TDNT - 2:166,166; n n

    1. dom, dádiva, benefício

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατάκριμα


    (G2631)
    katákrima (kat-ak'-ree-mah)

    2631 κατακριμα katakrima

    de 2632; TDNT - 3:951,469; n n

    1. sentença condenatória, condenação

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    κρίμα


    (G2917)
    kríma (kree'-mah)

    2917 κριμα krima

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

    1. decreto
    2. julgamento
      1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
      2. num sentido forense
        1. sentença de um juiz
        2. punição com a qual alguém é sentenciado
        3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

          um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παράπτωμα


    (G3900)
    paráptōma (par-ap'-to-mah)

    3900 παραπτωμα paraptoma

    de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

    1. cair ao lado ou próximo a algo
    2. deslize ou desvio da verdade e justiça
      1. pecado, delito

    Sinônimos ver verbete 51


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Romanos 5: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, se pela ofensa do exatamente um (homem), a morte reinou por- operação- do exatamente um (homem), muito mais aqueles que estão recebendo a abundância da graça e do dom- gratuito da justiça reinarão em vida por- operação- deste outro exatamente um (homem),, (a saber,) Jesus Cristo).
    Romanos 5: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1431
    dōreá
    δωρεά
    crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
    (and make great)
    Verbo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3900
    paráptōma
    παράπτωμα
    cair ao lado ou próximo a algo
    (trespasses)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4050
    perisseía
    περισσεία
    abundância
    (abundance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G936
    basileúō
    βασιλεύω
    desprezar, menosprezar, considerar insignificante
    (despise)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    δωρεά


    (G1431)
    dōreá (do-reh-ah')

    1431 δωρεα dorea

    de 1435; TDNT - 2:166,166; n f

    1. dom, dádiva, presente

    Sinônimos ver verbete 5839


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παράπτωμα


    (G3900)
    paráptōma (par-ap'-to-mah)

    3900 παραπτωμα paraptoma

    de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

    1. cair ao lado ou próximo a algo
    2. deslize ou desvio da verdade e justiça
      1. pecado, delito

    Sinônimos ver verbete 51


    περισσεία


    (G4050)
    perisseía (per-is-si'-ah)

    4050 περισσεια perisseia

    de 4052; TDNT - 6:63,828; n f

    abundância, com superabundância, mais do que o necessário

    superioridade, preferência, preeminência

    lucro, proveito

    resíduo, resíduos: corrupção que permanece num cristão, proveniente de seu estado anterior à conversão Usado pelos gregos para descrever o excesso de cera em seus ouvidos.


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    βασιλεύω


    (G936)
    basileúō (bas-il-yoo'-o)

    936 βασιλευω basileuo

    de 935; TDNT - 1:590,97; v

    1. ser rei, exercitar o poder real, reinar
      1. do governador de uma província
      2. do governo do Messias
      3. do reinado dos cristãos no milênio
    2. metáf. exercer a mais alta influência, controlar

    Romanos 5: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim, pois, como através de exatamente uma ofensa julgamento veio sobre todos os homens, para condenação, assim também, pela justiça de exatamente um, o dom gratuito chegou 1054 para todos os homens, para declaração- de- justificação de vida ①.
    Romanos 5: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1345
    dikaíōma
    δικαίωμα
    aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
    (ordinances)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G1347
    dikaíōsis
    δικαίωσις
    exaltação, majestade, orgulho
    (of your excellency)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2631
    katákrima
    κατάκριμα
    ()
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3900
    paráptōma
    παράπτωμα
    cair ao lado ou próximo a algo
    (trespasses)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G686
    ára
    ἄρα
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαίωμα


    (G1345)
    dikaíōma (dik-ah'-yo-mah)

    1345 δικαιωμα dikaioma

    de 1344; TDNT - 2:219,168; n n

    1. aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
      1. o que foi estabelecido e ordenado pela lei, uma ordenança
      2. decisão judicial, sentença
        1. de Deus
          1. sentença favorável pela qual ele absolve a humanidade e a declara aceitável
          2. desfavorável: sentença de condenação
    2. uma ato ou feito justo

    δικαίωσις


    (G1347)
    dikaíōsis (dik-ah'-yo-sis)

    1347 δικαιωσις dikaiosis

    de 1344; TDNT - 2:223,168; n f

    1. ato de Deus que declara as pessoas livres de culpa e aceitáveis para Ele
    2. que abjura ser reto, justificação

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατάκριμα


    (G2631)
    katákrima (kat-ak'-ree-mah)

    2631 κατακριμα katakrima

    de 2632; TDNT - 3:951,469; n n

    1. sentença condenatória, condenação

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    παράπτωμα


    (G3900)
    paráptōma (par-ap'-to-mah)

    3900 παραπτωμα paraptoma

    de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

    1. cair ao lado ou próximo a algo
    2. deslize ou desvio da verdade e justiça
      1. pecado, delito

    Sinônimos ver verbete 51


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἄρα


    (G686)
    ára (ar'-ah)

    686 αρα ara

    provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

    1. portanto, assim, então, por isso

    Romanos 5: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque como, através da desobediência do exatamente um homem (Adão), pecadores foram feitos os muitos, assim também, através da obediência deste outro exatamente um (Jesus Cristo), justos serão feitos os muitos 1055.
    Romanos 5: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2525
    kathístēmi
    καθίστημι
    colocar, estabelecer, pôr
    (has set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3876
    parakoḗ
    παρακοή
    filho de Harã e sobrinho de Abraão que se estabeleceu em Sodoma e foi salvo por Deus
    (Lot)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5218
    hypakoḗ
    ὑπακοή
    obediência, complacência, submissão
    (obedience)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5618
    hṓsper
    ὥσπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    καθίστημι


    (G2525)
    kathístēmi (kath-is'-tay-mee)

    2525 καθιστημι kathistemi

    de 2596 e 2476; TDNT - 3:444,387; v

    1. colocar, estabelecer, pôr
      1. colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
      2. apontar alguém para administrar um ofício
      3. estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
      4. constituir, retribuir, fazer, causar ser
      5. conduzir ou levar a um certo lugar
      6. mostrar-se ou exibir-se
        1. apresentar-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    παρακοή


    (G3876)
    parakoḗ (par-ak-o-ay')

    3876 παρακοη parakoe

    de 3878; TDNT - 1:223,34; n f

    indisposição para ouvir

    desobediência

    Sinônimos ver verbete 5879


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὑπακοή


    (G5218)
    hypakoḗ (hoop-ak-o-ay')

    5218 υπακοη hupakoe

    de 5219; TDNT - 1:224,34; n f

    obediência, complacência, submissão

    obediência em resposta aos conselhos de alguém, obediência demonstrada na observação dos princípios do cristianismo


    ὥσπερ


    (G5618)
    hṓsper (hoce'-per)

    5618 ωσπερ hosper

    de 5613 e 4007; adv

    1. assim como, da mesma forma que, mesmo que

    Romanos 5: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Lei, porém, chegou ao lado, a fim de que a ofensa aumente- sobressaia. Onde, porém, abundou 1056 o pecado, ai superabundou a graça,
    Romanos 5: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3757
    hoû
    οὗ
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3900
    paráptōma
    παράπτωμα
    cair ao lado ou próximo a algo
    (trespasses)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3922
    pareisérchomai
    παρεισέρχομαι
    entrar secretamente ou por ação secreta, ou mover-se lentamente ou entrar furtivamente
    (entered)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4121
    pleonázō
    πλεονάζω
    superabundar
    (might abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G5248
    hyperperisseúō
    ὑπερπερισσεύω
    o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu
    (Nimrod)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗ


    (G3757)
    hoû (hoo)

    3757 ου hou

    caso genitivo de 3739 como advérbio; pron

    1. onde

    παράπτωμα


    (G3900)
    paráptōma (par-ap'-to-mah)

    3900 παραπτωμα paraptoma

    de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

    1. cair ao lado ou próximo a algo
    2. deslize ou desvio da verdade e justiça
      1. pecado, delito

    Sinônimos ver verbete 51


    παρεισέρχομαι


    (G3922)
    pareisérchomai (par-ice-er'-khom-ahee)

    3922 παρεισερχομαι pareiserchomai

    de 3844 e 1525; TDNT - 2:682,257; v

    1. entrar secretamente ou por ação secreta, ou mover-se lentamente ou entrar furtivamente
    2. infiltrar-se

    πλεονάζω


    (G4121)
    pleonázō (pleh-on-ad'-zo)

    4121 πλεοναζω pleonazo

    de 4119; TDNT - 6:263,864; v

    1. superabundar
      1. de coisas
        1. existir em abundância
        2. crescer
        3. ser aumentado

          fazer crescer: alguém em algo


    ὑπερπερισσεύω


    (G5248)
    hyperperisseúō (hoop-er-per-is-syoo'-o)

    5248 υπερπερισσευω huperperisseuo

    de 5228 e 4052; TDNT - 6:58,828; v

    abundar além da medida, abundar excessivamente

    transbordar, alegrar-se abundantemente


    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Romanos 5: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A fim de que, assim como reinou o pecado para a morte ①, assim também a graça reine, através da justiça, para dentro da vida eterna, por- ação- de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
    Romanos 5: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5618
    hṓsper
    ὥσπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G936
    basileúō
    βασιλεύω
    desprezar, menosprezar, considerar insignificante
    (despise)
    Verbo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὥσπερ


    (G5618)
    hṓsper (hoce'-per)

    5618 ωσπερ hosper

    de 5613 e 4007; adv

    1. assim como, da mesma forma que, mesmo que

    βασιλεύω


    (G936)
    basileúō (bas-il-yoo'-o)

    936 βασιλευω basileuo

    de 935; TDNT - 1:590,97; v

    1. ser rei, exercitar o poder real, reinar
      1. do governador de uma província
      2. do governo do Messias
      3. do reinado dos cristãos no milênio
    2. metáf. exercer a mais alta influência, controlar