Enciclopédia de Jeremias 1:1-19
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- O EXÍLIO DE JUDÁ
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Apêndices
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- O EXÍLIO DE JUDÁ
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- O CLIMA NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Apêndices
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jr 1: 1
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim; |
| ARC | PALAVRAS de Jeremias, filho de Hilquias, dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim: |
| TB | As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim, |
| HSB | דִּבְרֵ֥י יִרְמְיָ֖הוּ בֶּן־ חִלְקִיָּ֑הוּ מִן־ הַכֹּֽהֲנִים֙ אֲשֶׁ֣ר בַּעֲנָת֔וֹת בְּאֶ֖רֶץ בִּנְיָמִֽן׃ |
| BKJ | Palavras de Jeremias, o filho de Hilquias, dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim. |
| LTT | |
| BJ2 | Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes que residiam em Anatot, |
| VULG |
jr 1: 2
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | a ele veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom e rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; |
| ARC | Ao qual veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. |
| TB | a quem veio a palavra de Jeová nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; |
| HSB | אֲשֶׁ֨ר הָיָ֤ה דְבַר־ יְהוָה֙ אֵלָ֔יו בִּימֵ֛י יֹאשִׁיָּ֥הוּ בֶן־ אָמ֖וֹן מֶ֣לֶךְ יְהוּדָ֑ה בִּשְׁלֹשׁ־ עֶשְׂרֵ֥ה שָׁנָ֖ה לְמָלְכֽוֹ׃ |
| BKJ | A quem a palavra do SENHOR veio nos dias de Josias, o filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. |
| LTT | Ao qual veio a palavra do SENHOR, nos dias de Josias (filho de Amom), rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. |
| BJ2 | Foi-lhe dirigida a palavra de Iahweh nos dias de Josias, filho de Amon, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; |
| VULG | Quod factum est verbum Domini ad eum in diebus Josiæ filii Amon, regis Juda, in tertiodecimo anno regni ejus. |
jr 1: 3
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | e também nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, e ainda até ao quinto mês do exílio de Jerusalém. |
| ARC | E lhe veio também nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro no quinto mês. |
| TB | e nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do undécimo ano de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até o exílio de Jerusalém, no quinto mês. |
| HSB | וַיְהִ֗י בִּימֵ֨י יְהוֹיָקִ֤ים בֶּן־ יֹאשִׁיָּ֙הוּ֙ מֶ֣לֶךְ יְהוּדָ֔ה עַד־ תֹּם֙ עַשְׁתֵּ֣י עֶשְׂרֵ֣ה שָׁנָ֔ה לְצִדְקִיָּ֥הוּ בֶן־ יֹאשִׁיָּ֖הוּ מֶ֣לֶךְ יְהוּדָ֑ה עַד־ גְּל֥וֹת יְרוּשָׁלִַ֖ם בַּחֹ֥דֶשׁ הַחֲמִישִֽׁי׃ ס |
| BKJ | Veio também nos dias de Jeoiaquim, o filho de Josias, rei de Judá, até o final do décimo primeiro ano de Zedequias, o filho de Josias, rei de Judá, até o cativeiro de Jerusalém no quinto mês. |
| LTT | E lhe veio também nos dias de Jeoiakim (filho de Josias), rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias (filho de Josias), rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro no quinto mês. |
| BJ2 | além disso, nos dias de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do décimo primeiro ano de Sedecias, filho de Josias, rei de Judá, até à deportação de Jerusalém, no quanto mês. |
| VULG | Et factum est in diebus Joakim filii Josiæ, regis Juda, usque ad consummationem undecimi anni Sedeciæ, filii Josiæ, regis Juda, usque ad transmigrationem Jerusalem, in mense quinto. |
jr 1: 4
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | A mim me veio, pois, a palavra do Senhor, dizendo: |
| ARC | Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
| TB | Ora, a palavra de Jeová veio a mim, dizendo: |
| HSB | וַיְהִ֥י דְבַר־ יְהוָ֖ה אֵלַ֥י לֵאמֹֽר׃ |
| BKJ | Então a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo: |
| LTT | Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: |
| BJ2 | A palavra de Iahweh me foi dirigida nos seguintes termos: |
| VULG |
jr 1: 5
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. |
| ARC | Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei: às nações te dei por profeta. |
| TB | Antes que eu te formasse no ventre, te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei: um profeta para as nações te constituí. |
| HSB | בְּטֶ֨רֶם [אצורך] (אֶצָּרְךָ֤) בַבֶּ֙טֶן֙ יְדַעְתִּ֔יךָ וּבְטֶ֛רֶם תֵּצֵ֥א מֵרֶ֖חֶם הִקְדַּשְׁתִּ֑יךָ נָבִ֥יא לַגּוֹיִ֖ם נְתַתִּֽיךָ׃ |
| BKJ | Antes de que te formasse no ventre eu te conheci, e antes que saísses do útero eu te santifiquei, e te ordenei como profeta para as nações. |
| LTT | " |
| BJ2 | Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. |
| VULG |
jr 1: 6
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Então, lhe disse eu: ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. |
| ARC | Então disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança. |
| TB | Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar, porque sou um menino. |
| HSB | וָאֹמַ֗ר אֲהָהּ֙ אֲדֹנָ֣י יְהֹוִ֔ה הִנֵּ֥ה לֹא־ יָדַ֖עְתִּי דַּבֵּ֑ר כִּי־ נַ֖עַר אָנֹֽכִי׃ פ |
| BKJ | Então eu disse: Ah, Senhor DEUS! Observes, eu não posso falar, pois eu sou uma criança. |
| LTT | Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino. |
| BJ2 | Mas eu disse: "Ah! Senhor Iahweh, eis que eu não sei falar, porque sou ainda uma criança!" |
| VULG |
jr 1: 7
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Mas o Senhor me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. |
| ARC | Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. |
| TB | Respondeu-me, porém, Jeová: Não digas: Eu sou um menino, porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. |
| HSB | וַיֹּ֤אמֶר יְהוָה֙ אֵלַ֔י אַל־ תֹּאמַ֖ר נַ֣עַר אָנֹ֑כִי כִּ֠י עַֽל־ כָּל־ אֲשֶׁ֤ר אֶֽשְׁלָחֲךָ֙ תֵּלֵ֔ךְ וְאֵ֛ת כָּל־ אֲשֶׁ֥ר אֲצַוְּךָ֖ תְּדַבֵּֽר׃ |
| BKJ | Porém o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança, pois tu irás a todos a quem eu te enviar, e tudo o que eu ordenar falarás. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas Iahweh me disse: Não digas: "Eu sou ainda uma criança!" Porque a quem eu te enviar, irás, e o que eu te ordenar, falarás. |
| VULG |
jr 1: 8
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. |
| ARC | Não temas diante deles; porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. |
| TB | Não tenhas medo por causa deles, porque eu sou contigo, para te livrar, diz Jeová. |
| HSB | אַל־ תִּירָ֖א מִפְּנֵיהֶ֑ם כִּֽי־ אִתְּךָ֥ אֲנִ֛י לְהַצִּלֶ֖ךָ נְאֻם־ יְהוָֽה׃ |
| BKJ | Não tenha medo da sua face, pois eu estou contigo para te livrar, diz o SENHOR. |
| LTT | |
| BJ2 | Não temas diante deles, porque eu estou contigo para te salvar, oráculo de Iahweh. |
| VULG |
jr 1: 9
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Depois, estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca e o Senhor me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. |
| ARC | E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. |
| TB | Então, Jeová estendeu a sua mão, me tocou a boca e me disse: Eis que tenho posto as minhas palavras na tua boca. |
| HSB | וַיִּשְׁלַ֤ח יְהוָה֙ אֶת־ יָד֔וֹ וַיַּגַּ֖ע עַל־ פִּ֑י וַיֹּ֤אמֶר יְהוָה֙ אֵלַ֔י הִנֵּ֛ה נָתַ֥תִּי דְבָרַ֖י בְּפִֽיךָ׃ |
| BKJ | Então o SENHOR estendeu sua mão, e tocou minha boca. E o SENHOR me disse: Observa. Eu tenho colocado minhas palavras em tua boca. |
| LTT | E estendeu o SENHOR a Sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o SENHOR: " |
| BJ2 | Então Iahweh estendeu a sua mão e tocou-me a boca. E Iahweh me disse: Eis que ponho as minhas palavras em tua boca. |
| VULG |
jr 1: 10
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares. |
| ARC | Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. |
| TB | Vê que te constituí hoje sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e demolires, para destruíres e derrubares, para edificares e plantares. |
| HSB | רְאֵ֞ה הִפְקַדְתִּ֣יךָ ׀ הַיּ֣וֹם הַזֶּ֗ה עַל־ הַגּוֹיִם֙ וְעַל־ הַמַּמְלָכ֔וֹת לִנְת֥וֹשׁ וְלִנְת֖וֹץ וּלְהַאֲבִ֣יד וְלַהֲר֑וֹס לִבְנ֖וֹת וְלִנְטֽוֹעַ׃ פ |
| BKJ | Vê, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para desarraigares e para demolires, para destruíres e para combateres, para construíres e para plantares. |
| LTT | |
| BJ2 | Vê! Eu te constituo, neste dia, sobre as nações e sobre os reinos, para arrancar e para destruir, para exterminar e para demolir, para construir e para plantar. |
| VULG |
jr 1: 11
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Veio ainda a palavra do Senhor, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: vejo uma vara de amendoeira. |
| ARC | Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. |
| TB | Demais, veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Eu vejo uma vara de amendoeira. |
| HSB | וַיְהִ֤י דְבַר־ יְהוָה֙ אֵלַ֣י לֵאמֹ֔ר מָה־ אַתָּ֥ה רֹאֶ֖ה יִרְמְיָ֑הוּ וָאֹמַ֕ר מַקֵּ֥ל שָׁקֵ֖ד אֲנִ֥י רֹאֶֽה׃ |
| BKJ | Além disto a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo: Jeremias, o que tu vês? E eu disse: Eu vejo uma vara de uma amendoeira. |
| LTT | |
| BJ2 | Foi-me dirigida a palavra de Iahweh nos seguintes termos: "O que estás vendo, Jeremias?" Eu respondi: "Vejo um ramo de amendoeira". |
| VULG |
jr 1: 12
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Disse-me o Senhor: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir. |
| ARC | E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir. |
| TB | Disse-me Jeová: Viste bem, porque eu vigio sobre a minha palavra para a cumprir. |
| HSB | וַיֹּ֧אמֶר יְהוָ֛ה אֵלַ֖י הֵיטַ֣בְתָּ לִרְא֑וֹת כִּֽי־ שֹׁקֵ֥ד אֲנִ֛י עַל־ דְּבָרִ֖י לַעֲשֹׂתֽוֹ׃ פ |
| BKJ | Então disse-me o SENHOR: Tu viste bem, porque eu irei apressar a minha palavra para cumpri-la completamente. |
| LTT | E disse-me o SENHOR: " |
| BJ2 | Então Iahweh me disse: "Viste bem, porque eu estou vigiando |
| VULG |
jr 1: 13
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Outra vez, me veio a palavra do Senhor, dizendo: Que vês? Eu respondi: vejo uma panela ao fogo, cuja boca se inclina do Norte. |
| ARC | E veio a mim a palavra do Senhor segunda vez, dizendo: que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do norte. |
| TB | Segunda vez veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: Que vês tu? E respondi: Eu vejo uma caldeira fervente, que olha da banda do Norte. |
| HSB | וַיְהִ֨י דְבַר־ יְהוָ֤ה ׀ אֵלַי֙ שֵׁנִ֣ית לֵאמֹ֔ר מָ֥ה אַתָּ֖ה רֹאֶ֑ה וָאֹמַ֗ר סִ֤יר נָפ֙וּחַ֙ אֲנִ֣י רֹאֶ֔ה וּפָנָ֖יו מִפְּנֵ֥י צָפֽוֹנָה׃ |
| BKJ | E veio a mim a palavra do SENHOR pela segunda vez, dizendo: O que tu vês? E eu disse: Eu vejo uma panela fervendo, e a sua face está em direção ao norte. |
| LTT | E veio a mim a palavra do SENHOR segunda vez, dizendo: " |
| BJ2 | E a palavra de Iahweh foi-me dirigida, uma segunda vez, nestes termos: "O que estás vendo?" Respondi: "Vejo uma panela fervendo, cuja boca está voltada a partir do Norte." |
| VULG |
jr 1: 14
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Disse-me o Senhor: Do Norte se derramará o mal sobre todos os habitantes da terra. |
| ARC | E disse-me o Senhor: Do norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra. |
| TB | Disse-me Jeová: Do Norte é que se estenderá o mal sobre todos os habitantes da terra. |
| HSB | וַיֹּ֥אמֶר יְהוָ֖ה אֵלָ֑י מִצָּפוֹן֙ תִּפָּתַ֣ח הָרָעָ֔ה עַ֥ל כָּל־ יֹשְׁבֵ֖י הָאָֽרֶץ׃ |
| BKJ | Então o SENHOR me disse: Do norte um mal irá brotar sobre todos os habitantes da terra. |
| LTT | E disse-me o SENHOR: " |
| BJ2 | E Iahweh me disse: Do Norte derramar-se-á a desgraça sobre todos os habitantes da terra. |
| VULG |
jr 1: 15
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Pois eis que convoco todas as tribos dos reinos do Norte, diz o Senhor; e virão, e cada reino porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém e contra todos os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judá. |
| ARC | Porque eis que eu convoco todas as famílias dos reinos do norte, diz o Senhor; e virão, e cada um porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judá. |
| TB | Pois eis que eu convocarei todas as famílias dos reinos do Norte, diz Jeová; eles virão e porão cada um o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra os muros dela ao redor, e contra todas as cidades de Judá. |
| HSB | כִּ֣י ׀ הִנְנִ֣י קֹרֵ֗א לְכָֽל־ מִשְׁפְּח֛וֹת מַמְלְכ֥וֹת צָפ֖וֹנָה נְאֻם־ יְהוָ֑ה וּבָ֡אוּ וְֽנָתְנוּ֩ אִ֨ישׁ כִּסְא֜וֹ פֶּ֣תַח ׀ שַׁעֲרֵ֣י יְרוּשָׁלִַ֗ם וְעַ֤ל כָּל־ חוֹמֹתֶ֙יהָ֙ סָבִ֔יב וְעַ֖ל כָּל־ עָרֵ֥י יְהוּדָֽה׃ |
| BKJ | Pois eis que eu chamarei todas as famílias dos reinos do norte, diz o SENHOR. E eles virão, e eles irão dispor cada um seu trono à entrada dos portões de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor, e contra todas as cidades de Judá. |
| LTT | |
| BJ2 | Porque eis que vou convocar todas as tribos dos reinos do Norte, oráculo de Iahweh. Eles virão e cada um deles colocará o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, em redor de suas muralhas e contra todas as cidades de Judá. |
| VULG |
jr 1: 16
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Pronunciarei contra os moradores destas as minhas sentenças, por causa de toda a malícia deles; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas próprias mãos. |
| ARC | E eu pronunciarei contra eles os meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e se encurvaram diante das obras das suas mãos. |
| TB | Pronunciarei contra eles todos os meus juízos por causa de toda a sua malícia, porque me deixaram a mim, e queimaram incenso a outros deuses, e adoraram as obras das suas mãos. |
| HSB | וְדִבַּרְתִּ֤י מִשְׁפָּטַי֙ אוֹתָ֔ם עַ֖ל כָּל־ רָעָתָ֑ם אֲשֶׁ֣ר עֲזָב֗וּנִי וַֽיְקַטְּרוּ֙ לֵאלֹהִ֣ים אֲחֵרִ֔ים וַיִּֽשְׁתַּחֲו֖וּ לְמַעֲשֵׂ֥י יְדֵיהֶֽם׃ |
| BKJ | E eu pronunciarei meus juízos contra eles a respeito de toda a sua perversidade, porque me abandonaram e queimaram incenso a outros deuses, e adoraram as obras das suas próprias mãos. |
| LTT | |
| BJ2 | Pronunciarei contra eles os meus julgamentos, por toda a sua maldade: porque eles me abandonaram, queimaram incenso a deuses estrangeiros e prostraram-se diante das obras de suas mãos. |
| VULG |
jr 1: 17
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Tu, pois, cinge os lombos, dispõe-te e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te infunda espanto na sua presença. |
| ARC | Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença. |
| TB | Tu, pois, cinge os teus lombos, levanta-te e dize-lhes tudo quanto eu te ordenar; não te espantes deles, para que eu não te espante diante deles. |
| HSB | וְאַתָּה֙ תֶּאְזֹ֣ר מָתְנֶ֔יךָ וְקַמְתָּ֙ וְדִבַּרְתָּ֣ אֲלֵיהֶ֔ם אֵ֛ת כָּל־ אֲשֶׁ֥ר אָנֹכִ֖י אֲצַוֶּ֑ךָּ אַל־ תֵּחַת֙ מִפְּנֵיהֶ֔ם פֶּֽן־ אֲחִתְּךָ֖ לִפְנֵיהֶֽם׃ |
| BKJ | Portanto, tu, cinge teus lombos, e levanta-te, e fala para todos aqueles que eu te ordeno. Não estejas desanimado diante deles, para que eu não te envergonhe perante eles. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas tu cingirás os teus rins, levantar-te-ás e lhes dirás tudo o que eu te ordenar. Não tenhas medo deles, para que eu não te faça ter medo deles. |
| VULG |
jr 1: 18
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. |
| ARC | Porque, eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra; contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. |
| TB | Eis que hoje eu te ponho como uma cidade fortificada, como uma coluna de ferro e como muros de bronze, contra a terra toda, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o povo da terra. |
| HSB | וַאֲנִ֞י הִנֵּ֧ה נְתַתִּ֣יךָ הַיּ֗וֹם לְעִ֨יר מִבְצָ֜ר וּלְעַמּ֥וּד בַּרְזֶ֛ל וּלְחֹמ֥וֹת נְחֹ֖שֶׁת עַל־ כָּל־ הָאָ֑רֶץ לְמַלְכֵ֤י יְהוּדָה֙ לְשָׂרֶ֔יהָ לְכֹהֲנֶ֖יהָ וּלְעַ֥ם הָאָֽרֶץ׃ |
| BKJ | Pois, eis que, te fiz hoje uma cidade protegida, e uma coluna de ferro e muros de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. |
| LTT | |
| BJ2 | Quanto a mim, eis que te coloco, hoje, como uma cidade fortificada, como uma coluna de ferro, como uma muralha de bronze, diante de toda a terra: os reis de Judá, os seus príncipes, os seus sacerdotes e todo o povo da terra. |
| VULG |
jr 1: 19
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar. |
| ARC | E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar. |
| TB | Eles pelejarão contra ti, mas contra ti não prevalecerão, porque eu sou contigo, diz Jeová, para te livrar. |
| HSB | וְנִלְחֲמ֥וּ אֵלֶ֖יךָ וְלֹא־ י֣וּכְלוּ לָ֑ךְ כִּֽי־ אִתְּךָ֥ אֲנִ֛י נְאֻם־ יְהוָ֖ה לְהַצִּילֶֽךָ׃ פ |
| BKJ | E eles lutarão contra ti, porém não prevalecerão, pois eu estou contigo, diz o SENHOR, para te livrar. |
| LTT | |
| BJ2 | Eles lutarão contra ti, mas nada poderão contra ti, porque eu estou contigo - oráculo de Iahweh - para te libertar. |
| VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 1:1
Referências Cruzadas
| Josué 21:17 | E da tribo de Benjamim, Gibeão e os seus arrabaldes, Geba e os seus arrabaldes; |
| I Crônicas 6:60 | e da tribo de Benjamim, Geba, e os seus arrabaldes, e Alemete, e os seus arrabaldes, e Anatote, e os seus arrabaldes; todas as suas cidades, pelas suas famílias, foram treze cidades. |
| II Crônicas 36:21 | para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram. |
| Isaías 1:1 | Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. |
| Isaías 2:1 | Visão que teve Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e de Jerusalém. |
| Jeremias 11:21 | Portanto, assim diz o Senhor acerca dos homens de Anatote, que procuram a tua morte, dizendo: Não profetizes no nome do Senhor, para que não morras às nossas mãos. |
| Jeremias 32:7 | Eis que Hananel, filho de Salum, teu tio, virá a ti, dizendo: Compra para ti a minha herdade que está em Anatote, pois tens o direito de resgate para comprá-la. |
| Ezequiel 1:3 | veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. |
| Amós 1:1 | As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. |
| Amós 7:10 | Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. |
| I Reis 13:20 | E sucedeu que, estando eles à mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar. |
| II Reis 21:24 | Porém o povo da terra feriu todos os que conspiraram contra o rei Amom; e o povo da terra pôs a Josias, seu filho, rei em seu lugar. |
| II Crônicas 34:1 | Tinha Josias oito anos quando começou a reinar e trinta e um anos reinou em Jerusalém. |
| Jeremias 1:4 | Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
| Jeremias 1:11 | Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. |
| Jeremias 25:3 | Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até este dia (que é o ano vinte e três), veio a mim a palavra do Senhor, e vo-la anunciei a vós, madrugando e falando; mas vós não escutastes. |
| Jeremias 36:2 | Toma o rolo de um livro e escreve nele todas as palavras que te tenho falado sobre Israel, e sobre Judá, e sobre todas as nações, desde o dia em que eu te falei a ti, desde os dias de Josias até hoje. |
| Oséias 1:1 | Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel. |
| Jonas 1:1 | E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: |
| Miquéias 1:1 | Palavra do Senhor que veio a Miqueias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém. |
| II Reis 23:34 | Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali. |
| II Reis 24:1 | Nos dias de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra ele, e Jeoaquim ficou três anos seu servo; depois, se virou e se revoltou contra ele. |
| II Reis 24:17 | E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias. |
| I Crônicas 3:15 | E os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Jeoaquim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum. |
| II Crônicas 36:5 | Era Jeoaquim de vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus. |
| II Crônicas 36:11 | Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém. |
| Jeremias 21:1 | A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias lhe enviou a Pasur, filho de Malquias, e a Sofonias, filho de Maaseias, o sacerdote, dizendo: |
| Jeremias 25:1 | Palavra que veio a Jeremias acerca de todo o povo de Judá, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá (que é o primeiro ano de Nabucodonosor, rei da Babilônia), |
| Jeremias 26:1 | No princípio do reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra do Senhor, dizendo: |
| Jeremias 28:1 | E sucedeu no mesmo ano, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, no ano quarto, no mês quinto, que Hananias, filho de Azur, o profeta de Gibeão, me falou na Casa do Senhor, perante os olhos dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo: |
| Jeremias 34:1 | A palavra que do Senhor veio a Jeremias quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército, e todos os reinos da terra que estavam sob o domínio da sua mão, e todos os povos pelejavam contra Jerusalém e contra todas as suas cidades, dizendo: |
| Jeremias 37:1 | E reinou o rei Zedequias, filho de Josias, em lugar de Conias, filho de Jeoaquim, a quem Nabucodonosor, rei da Babilônia, constituiu rei na terra de Judá. |
| Jeremias 39:2 | No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, se fez a brecha na cidade. |
| Jeremias 52:1 | Era Zedequias da idade de vinte e um anos quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e o nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. |
| Zacarias 7:5 | Fala a todo o povo desta terra e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim? |
| Zacarias 8:19 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: O jejum do quarto mês, e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo mês será para a casa de Judá gozo, e alegria, e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz. |
| Jeremias 1:2 | A ele veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. |
| Ezequiel 1:3 | veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. |
| Ezequiel 3:16 | E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo: |
| Êxodo 33:12 | E Moisés disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome; também achaste graça aos meus olhos. |
| Êxodo 33:17 | Então, disse o Senhor a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome. |
| Salmos 71:5 | pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade. |
| Salmos 139:16 | Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia. |
| Isaías 44:2 | Assim diz o Senhor que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi. |
| Isaías 49:1 | Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe! O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe, fez menção do meu nome. |
| Isaías 49:5 | E, agora, diz o Senhor, que me formou desde o ventre para seu servo, que eu lhe torne a trazer Jacó; mas Israel não se deixou ajuntar; contudo, aos olhos do Senhor, serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. |
| Jeremias 1:10 | Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. |
| Jeremias 25:15 | Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este copo de vinho do furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar. |
| Jeremias 50:34 | Mas o seu Redentor é forte, o Senhor dos Exércitos é o seu nome; certamente, pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra e inquietar os moradores da Babilônia. |
| Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
| Lucas 1:41 | E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo, |
| Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
| Romanos 1:1 | Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, |
| Romanos 8:29 | Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. |
| Gálatas 1:15 | Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça, |
| Efésios 1:22 | E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, |
| Efésios 4:11 | E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, |
| II Timóteo 2:19 | Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade. |
| Êxodo 4:1 | Então, respondeu Moisés e disse: Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu. |
| Êxodo 4:10 | Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. |
| Êxodo 6:12 | Moisés, porém, falou perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel me não têm ouvido; como, pois, me ouvirá Faraó? Também eu sou incircunciso de lábios. |
| Êxodo 6:30 | Então, disse Moisés perante o Senhor: Eis que eu sou incircunciso de lábios; como, pois, me ouvirá Faraó? |
| I Reis 3:7 | Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. |
| Isaías 6:5 | Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos! |
| Jeremias 4:10 | Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Verdadeiramente trouxeste grande ilusão a este povo e a Jerusalém, dizendo: Tereis paz; pois a espada penetra-lhe até à alma. |
| Jeremias 14:13 | Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada e não tereis fome; antes, vos darei paz verdadeira neste lugar. |
| Jeremias 32:17 | Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma. |
| Êxodo 7:1 | Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta. |
| Números 22:20 | Veio, pois, o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser. |
| Números 22:38 | Então, Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura, poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, esta falarei. |
| I Reis 22:14 | Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que o Senhor me disser isso falarei. |
| II Crônicas 18:13 | Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei. |
| Jeremias 1:17 | Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença. |
| Ezequiel 2:3 | E disse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia. |
| Ezequiel 3:17 | Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. |
| Ezequiel 3:27 | Mas, quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor: Quem ouvir ouça, e quem deixar de ouvir deixe; porque casa rebelde são eles. |
| Mateus 28:20 | |
| Marcos 16:15 | E disse-lhes: |
| Atos 20:27 | porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. |
| Êxodo 3:12 | E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. |
| Deuteronômio 31:6 | Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é o que vai convosco; não vos deixará nem vos desamparará. |
| Deuteronômio 31:8 | O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes. |
| Josué 1:5 | Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. |
| Josué 1:9 | Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares. |
| Isaías 43:2 | Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. |
| Isaías 51:7 | Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias. |
| Isaías 51:12 | Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno? |
| Jeremias 1:17 | Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença. |
| Jeremias 15:20 | E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o Senhor. |
| Jeremias 20:11 | Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso, tropeçarão os meus perseguidores e não prevalecerão; ficarão mui confundidos; como não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua, que nunca se esquecerá. |
| Ezequiel 2:6 | E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde. |
| Ezequiel 3:8 | Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte. |
| Mateus 10:26 | |
| Mateus 28:20 | |
| Lucas 12:4 | |
| Atos 4:13 | Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus. |
| Atos 4:29 | Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra, |
| Atos 7:9 | E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito; mas Deus era com ele. |
| Atos 18:10 | |
| Atos 26:17 | |
| II Coríntios 1:8 | Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. |
| Efésios 6:20 | pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar. |
| II Timóteo 4:17 | Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. |
| Hebreus 13:5 | Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. |
| Êxodo 4:11 | E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? |
| Êxodo 4:15 | E tu lhe falarás e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer. |
| Isaías 6:6 | Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; |
| Isaías 49:2 | E fez a minha boca como uma espada aguda, e, com a sombra da sua mão, me cobriu, e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava. |
| Isaías 50:4 | O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem. |
| Isaías 51:16 | E ponho as minhas palavras na tua boca e te cubro com a sombra da minha mão, para plantar os céus, e para fundar a terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo. |
| Jeremias 5:14 | Portanto, assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos: Porquanto disseste tal palavra, eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo, em lenha, e eles serão consumidos. |
| Ezequiel 3:10 | Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos. |
| Mateus 10:19 | |
| Lucas 12:12 | |
| Lucas 21:15 |
| I Reis 17:1 | Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. |
| I Reis 19:17 | E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu. |
| Isaías 44:26 | sou eu quem confirma a palavra do seu servo e cumpre o conselho dos seus mensageiros; quem diz a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis reedificadas, e eu levantarei as suas ruínas; |
| Jeremias 18:7 | No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir, |
| Jeremias 24:6 | Porei os olhos sobre eles, para seu bem, e os farei voltar a esta terra; e edificá-los-ei, e não os destruirei, e plantá-los-ei, e não os arrancarei. |
| Jeremias 25:15 | Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este copo de vinho do furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar. |
| Jeremias 27:2 | Assim me disse o Senhor: Faze umas prisões e jugos e pô-los-ás sobre o teu pescoço. |
| Jeremias 31:4 | Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam. |
| Jeremias 31:28 | E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derribar, e para transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e para plantar, diz o Senhor. |
| Jeremias 46:1 | Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra as nações. |
| Ezequiel 32:18 | Filho do homem, pranteia sobre a multidão do Egito e faze-a descer, a ela e às filhas das nações magníficas, à terra mais baixa, aos que descem à cova. |
| Ezequiel 36:36 | Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei. |
| Ezequiel 43:3 | E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto. |
| Amós 3:7 | Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. |
| Amós 9:11 | Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade; |
| Zacarias 1:6 | Contudo, as minhas palavras e os meus estatutos, que eu mandei pelos profetas, meus servos, não alcançaram a vossos pais? E eles tornaram e disseram: Assim como o Senhor dos Exércitos fez tenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou. |
| II Coríntios 10:4 | Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; |
| Apocalipse 11:3 | E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. |
| Apocalipse 19:19 | E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. |
| Números 17:8 | Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores, e brotara renovos, e dera amêndoas. |
| Jeremias 24:3 | E disse-me o Senhor: Que vês tu, Jeremias? E eu disse: Figos. Os figos bons, muito bons, e os maus, muito maus, que não se podem comer, de maus que são. |
| Ezequiel 7:10 | Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba. |
| Amós 7:8 | E o Senhor me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então, disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele. |
| Amós 8:2 | E disse: Que vês, Amós? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então, o Senhor me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; daqui por diante nunca mais passarei por ele. |
| Zacarias 4:2 | e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. |
| Zacarias 5:2 | E ele me disse: Que vês? E eu disse: Vejo um rolo voante, que tem vinte côvados de comprido e dez côvados de largo. |
| Deuteronômio 5:28 | Ouvindo, pois, o Senhor a voz das vossas palavras, quando me faláveis a mim, o Senhor me disse: Eu ouvi a voz das palavras deste povo, que te disseram; em tudo falaram eles bem. |
| Deuteronômio 18:17 | Então, o Senhor me disse: Bem falaram naquilo que disseram. |
| Deuteronômio 32:35 | Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar. |
| Jeremias 39:1 | No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém e a cercaram. |
| Jeremias 52:1 | Era Zedequias da idade de vinte e um anos quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e o nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. |
| Ezequiel 12:22 | Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão? |
| Ezequiel 12:25 | Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá; não será mais retardada; porque em vossos dias, ó casa rebelde, falarei uma palavra e a cumprirei, diz o Senhor Jeová. |
| Ezequiel 12:28 | Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Jeová: Não será mais retardada nenhuma das minhas palavras, e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Jeová. |
| Amós 8:2 | E disse: Que vês, Amós? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então, o Senhor me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; daqui por diante nunca mais passarei por ele. |
| Lucas 10:28 | E disse-lhe: |
| Lucas 20:39 | E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem. |
| Gênesis 41:32 | E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la. |
| Ezequiel 11:3 | os quais dizem: Não está próximo o tempo de edificar casas; esta cidade é a panela, e nós, a carne. |
| Ezequiel 11:7 | Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Vossos mortos que deitastes no meio dela são a carne, e ela é a panela; a vós, porém, vos tirarei do meio dela. |
| Ezequiel 24:3 | E usa de uma comparação para com a casa rebelde e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Põe a panela ao lume, e põe-na, e deita-lhe água dentro, |
| Zacarias 4:2 | e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. |
| II Coríntios 13:1 | É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra. |
| Isaías 41:25 | Suscito a um do Norte, e ele há de vir; desde o nascimento do sol, invocará o meu nome; e virá sobre os magistrados, como sobre o lodo; e, como o oleiro pisa o barro, assim ele os pisará. |
| Jeremias 4:6 | Arvorai a bandeira para Sião, fugi para salvação vossa, não pareis; porque eu trago um mal do Norte, uma grande destruição. |
| Jeremias 6:1 | Fugi para salvação vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém; tocai a buzina em Tecoa e levantai o facho sobre Bete-Haquerém; porque da banda do Norte espreita um mal e um grande quebrantamento. |
| Jeremias 6:22 | Assim diz o Senhor: Eis que um povo vem da terra do Norte, e uma grande nação se levantará das bandas da terra. |
| Jeremias 10:22 | Eis que vem uma voz de fama, grande tumulto da terra do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de dragões. |
| Jeremias 31:8 | Eis que os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, com eles, os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação, voltarão para aqui. |
| Jeremias 46:20 | Bezerra mui formosa é o Egito, mas já vem a destruição; vem do Norte. |
| Jeremias 50:9 | Porque eis que eu suscitarei e farei subir contra a Babilônia uma congregação de grandes nações da terra do Norte, e se prepararão contra ela; dali, será tomada; as suas flechas serão como de valente herói; nenhuma tornará sem efeito. |
| Jeremias 50:41 | Eis que um povo vem do Norte, e uma grande nação e reis poderosos se levantarão dos lados mais remotos da terra. |
| Ezequiel 1:4 | Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como de cor de âmbar, que saía dentre o fogo. |
| Deuteronômio 28:49 | O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; |
| Isaías 22:7 | E será que os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se porão em ordem às portas. |
| Jeremias 4:16 | Proclamai isto às nações, fazei-o ouvir contra Jerusalém: Vigias vêm de uma terra remota e levantarão a sua voz contra as cidades de Judá. |
| Jeremias 5:15 | Eis que trarei sobre vós uma nação de longe, ó casa de Israel, diz o Senhor, uma nação robusta, uma nação antiquíssima, uma nação cuja língua ignorarás; e não entenderás o que ela falar. |
| Jeremias 6:22 | Assim diz o Senhor: Eis que um povo vem da terra do Norte, e uma grande nação se levantará das bandas da terra. |
| Jeremias 9:11 | E farei de Jerusalém montões de pedras, morada de dragões, e das cidades de Judá farei uma assolação, de sorte que fiquem desabitadas. |
| Jeremias 10:22 | Eis que vem uma voz de fama, grande tumulto da terra do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de dragões. |
| Jeremias 10:25 | Derrama a tua indignação sobre as nações que te não conhecem e sobre as gerações que não invocam o teu nome; porque devoraram a Jacó; devoraram-no, e consumiram-no, e assolaram a sua morada. |
| Jeremias 25:9 | eis que eu enviarei, e tomarei a todas as gerações do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e pô-los-ei em espanto, e em assobio, e em perpétuos desertos. |
| Jeremias 25:28 | E será que, se não quiserem tomar o copo da tua mão para beber, então, lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Certamente, bebereis. |
| Jeremias 25:31 | Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o Senhor. |
| Jeremias 33:10 | Assim diz o Senhor: Neste lugar (de que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais), nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá |
| Jeremias 34:22 | Eis que eu darei ordem, diz o Senhor, e os farei tornar a esta cidade, e pelejarão contra ela, e a tomarão, e a queimarão; e as cidades de Judá porei em assolação, de sorte que ninguém habite nelas. |
| Jeremias 39:3 | E entraram todos os príncipes do rei da Babilônia, e pararam na Porta do Meio, os quais eram Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague, e todos os outros príncipes do rei da Babilônia. |
| Jeremias 43:10 | E dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu enviarei, e tomarei a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e porei o seu trono sobre estas pedras que escondi; e ele estenderá a sua tenda real sobre elas. |
| Jeremias 44:6 | Derramaram-se, pois, a minha indignação e a minha ira e acenderam-se nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; e elas tornaram-se em deserto e em assolação, como hoje se vê. |
| Lamentações de Jeremias 5:11 | Forçaram as mulheres em Sião; as virgens, nas cidades de Judá. |
| Deuteronômio 28:20 | O Senhor mandará sobre ti a maldição, a turbação e a perdição em tudo que puseres a tua mão para fazer, até que sejas destruído e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que me deixaste. |
| Deuteronômio 31:16 | E disse o Senhor a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá, indo após os deuses dos estranhos da terra para o meio dos quais vai, e me deixará, e anulará o meu concerto que tenho feito com ele. |
| Josué 24:20 | Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, então, se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem. |
| II Reis 22:17 | Porquanto me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará. |
| II Crônicas 7:19 | Porém, se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e vos prostrardes a eles, |
| II Crônicas 15:2 | E saiu ao encontro de Asa e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará. |
| II Crônicas 34:25 | Porque me deixaram e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu furor se derramou sobre este lugar e não se apagará. |
| Isaías 2:8 | Também está cheia de ídolos a sua terra; inclinaram-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. |
| Isaías 37:19 | E lançaram no fogo os seus deuses; porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram. |
| Isaías 44:15 | Então, servirão ao homem para queimar; com isso, se aquenta e coze o pão; também faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura e ajoelha diante dela. |
| Isaías 65:3 | povo que me irrita diante da minha face de contínuo, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos; |
| Jeremias 2:13 | Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas. |
| Jeremias 2:17 | Porventura, não procuras isso para ti mesmo, deixando o Senhor, teu Deus, no tempo em que ele te guia pelo caminho? |
| Jeremias 4:12 | Um vento virá a mim, de grande veemência; agora, também eu pronunciarei juízos contra eles. |
| Jeremias 4:28 | Por isso, lamentará a terra, e os céus em cima se enegrecerão; porquanto assim o disse, assim o propus e não me arrependi nem me desviarei disso. |
| Jeremias 5:9 | Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? |
| Jeremias 5:29 | Não castigaria eu estas coisas? ? diz o Senhor; não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? |
| Jeremias 7:9 | Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, |
| Jeremias 10:8 | Mas eles todos se embruteceram e se tornaram loucos; ensino de vaidades é o madeiro. |
| Jeremias 10:15 | Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação, virão a perecer. |
| Jeremias 11:12 | Então, irão as cidades de Judá e os habitantes de Jerusalém e clamarão aos deuses a que eles queimaram incenso; eles, porém, de nenhuma sorte, os livrarão no tempo do seu mal. |
| Jeremias 11:17 | Porque o Senhor dos Exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade da casa de Israel e da casa de Judá, que para si mesmos fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal. |
| Jeremias 15:6 | Tu me deixaste, diz o Senhor, voltaste para trás; por isso, estenderei a mão contra ti e te destruirei; estou cansado de me arrepender. |
| Jeremias 16:11 | Então, lhes dirás: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após deuses alheios, e os serviram, e se inclinaram diante deles, e a mim me deixaram, e a minha lei não guardaram, |
| Jeremias 17:13 | Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas. |
| Jeremias 19:4 | Porquanto me deixaram, e profanaram este lugar, e nele queimaram incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles, nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes. |
| Jeremias 44:17 | antes, certamente, cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à deusa chamada Rainha dos Céus e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes temos feito, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; e tivemos, então, fartura de pão, e andávamos alegres, e não vimos mal algum. |
| Jeremias 51:17 | Embruteceu-se todo homem e não tem ciência; envergonhou-se todo ourives de imagem de escultura, porque a sua imagem de fundição é mentira, e não há espírito em nenhuma delas. |
| Ezequiel 8:9 | Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui. |
| Ezequiel 24:14 | Eu, o Senhor disse: Será assim, e o farei; não tornarei atrás e não pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus caminhos e conforme os teus feitos, te julgarão, diz o Senhor Jeová. |
| Oséias 8:6 | Porque isso é mesmo de Israel; um artífice o fez, e não é Deus; mas em pedaços será desfeito o bezerro de Samaria. |
| Oséias 11:2 | Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. |
| Joel 2:11 | E o Senhor levanta a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá sofrer? |
| Mateus 23:35 | |
| Atos 7:41 | E, naqueles dias, fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos. |
| Êxodo 3:12 | E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. |
| Êxodo 7:2 | Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. |
| I Reis 18:46 | E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel. |
| II Reis 4:29 | E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino. |
| II Reis 9:1 | Então, o profeta Eliseu chamou um dos filhos dos profetas e lhe disse: Cinge os teus lombos, e toma esta almotolia de azeite na tua mão, e vai-te a Ramote-Gileade. |
| Jó 38:3 | Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me. |
| Jeremias 1:7 | Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. |
| Jeremias 17:18 | Envergonhem-se os que me perseguem, e não me envergonhe eu; assombrem-se eles, e não me assombre eu; traze sobre eles o dia do mal e destrói-os com dobrada destruição. |
| Jeremias 23:28 | O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale a minha palavra, com verdade. Que tem a palha com o trigo? ? diz o Senhor. |
| Ezequiel 2:6 | E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde. |
| Ezequiel 3:10 | Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos. |
| Ezequiel 3:14 | Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim. |
| Ezequiel 33:6 | Mas, se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, mas o seu sangue demandarei da mão do atalaia. |
| Jonas 3:2 | Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que eu te disse. |
| Lucas 12:35 | |
| Atos 20:20 | como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas, |
| Atos 20:27 | porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. |
| I Coríntios 9:16 | Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! |
| I Tessalonicenses 2:2 | mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate. |
| I Pedro 1:13 | Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, |
| Isaías 50:7 | Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido. |
| Jeremias 6:27 | Por torre de guarda te pus entre o meu povo, por fortaleza, para que soubesses e examinasses o seu caminho. |
| Jeremias 15:20 | E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o Senhor. |
| Jeremias 21:4 | Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eis que virarei contra vós as armas de guerra que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia e contra os caldeus, que vos têm cercado fora dos muros; e ajuntá-los-ei no meio desta cidade. |
| Jeremias 26:12 | E falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O Senhor me enviou a profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes. |
| Jeremias 34:3 | E tu não escaparás das suas mãos; antes, decerto, serás preso e serás entregue nas suas mãos; e teus olhos verão os olhos do rei da Babilônia, e ele te falará boca a boca, e entrarás na Babilônia. |
| Jeremias 34:20 | entregá-los-ei, digo, nas mãos de seus inimigos e nas mãos dos que procuram a sua morte, e os cadáveres deles servirão de mantimento às aves dos céus e aos animais da terra. |
| Jeremias 36:27 | Então, veio a Jeremias a palavra do Senhor, depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca de Jeremias, dizendo: |
| Jeremias 37:7 | Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá, que vos enviou a mim, para se informar: Eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito. |
| Jeremias 38:2 | Assim diz o Senhor: Aquele que ficar nesta cidade morrerá à espada, à fome e de pestilência; mas quem for para os caldeus viverá; porque a sua alma lhe será por despojo, e viverá. |
| Jeremias 38:18 | Mas, se não saíres aos príncipes do rei da Babilônia, então, será entregue esta cidade nas mãos dos caldeus, e eles a queimarão, e tu não escaparás das mãos deles. |
| Jeremias 42:22 | Agora, pois, sabei, por certo, que à espada, à fome e da peste morrereis no mesmo lugar onde desejastes entrar, para lá peregrinardes. |
| Ezequiel 3:8 | Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte. |
| Miquéias 3:8 | Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado. |
| João 1:42 | E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: |
| Josué 1:9 | Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares. |
| Salmos 129:2 | Muitas vezes me angustiaram desde a minha mocidade; todavia, não prevaleceram contra mim. |
| Jeremias 1:8 | Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. |
| Jeremias 11:19 | E eu era como um manso cordeiro, que levam à matança; porque não sabia que imaginavam projetos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome. |
| Jeremias 15:10 | Ai de mim, minha mãe! Por que me deste à luz homem de rixa e homem de contenda para toda a terra? Nunca lhes emprestei com usura, nem eles me emprestaram a mim com usura, e, todavia, cada um deles me amaldiçoa. |
| Jeremias 20:1 | E Pasur, filho de Imer, o sacerdote, que havia sido nomeado presidente na Casa do Senhor, ouviu a Jeremias, que profetizava estas coisas. |
| Jeremias 20:11 | Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso, tropeçarão os meus perseguidores e não prevalecerão; ficarão mui confundidos; como não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua, que nunca se esquecerá. |
| Jeremias 26:11 | Então, falaram os sacerdotes e os profetas aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos ouvidos. |
| Jeremias 29:25 | Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Porquanto tu enviaste no teu nome cartas a todo o povo que está em Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaseias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo: |
| Jeremias 37:11 | E sucedeu que, subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do exército de Faraó, |
| Jeremias 38:6 | Então, tomaram Jeremias e o lançaram no calabouço de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram Jeremias com cordas; mas, no calabouço, não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"cuja face está voltada para" ou "Proveniente da face (da região situada) em direção para".
Jr
1) todas as famílias dos reinos a norte de Jerusalém, sob a jurisdição de Nabucodonosor, rei do império Babilônico (embora Babilônia, em si, esteja a nordeste de Jerusalém);
2) uma coligação de nações europeias e/ou nações em torno de (e lideradas por) a Rússia, na 70ª Semana de Daniel.
"infunda temor" é o mesma palavra anterior, de "temas". Aqui, também poderia ser traduzida como "despedace".
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
Josias (639. 609 .C.) foi coroado rei de Judá aos oito anos de idade. O escritor de Crônicas observa que, no oitavo ano de seu reinado (632 a.C.), Josias "começou a buscar o Deus de Davi, seu pai" (2Cr
"Grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro" (2Rs
O escritor de Reis afirma que nem mesmo a reforma ampla de Josias foi suficiente para evitar o julgamento iminente do Senhor e cita as palavras da profetisa Hulda: "Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará" (2Rs
A MORTE DE JOSIAS
A queda da Assíria em 612 a.C.havia provocado um desequilíbrio no poder no Oriente Próximo, Preocupado com a força crescente da Babilônia, o faraó Neco (610-595 a.C.) enviou um exército à Síria para ajudar o que restava das forças assírias e conter os babilônios, afirmando ter recebido essa ordem de Deus. Josias não acreditou no discurso do rei egípcio e o confrontou em Megido, no norte de Israel, em 609 .C., onde morreu em combate. Sua morte prematura aturdiu a nação. Jeremias compôs lamentos' e, cento e trinta anos depois, o profeta Zacarias faria referência à morte de Josias como uma ocasião de grande pranto.
HABACUQUE
A morte de Josias interrompeu de forma brusca o programa de reformas em Judá. Deus parecia ter abandonado seu povo e reis subseqüentes não manifestaram nenhum desejo de seguir ao Senhor. Neco não ficou satisfeito com o governo de Jeoacaz, filho de Josias. Por isso, em Ribla, na Síria, ordenou que fosse substituído por seu irmão Jeoaquim (Eliaquim). Consternado com a destruição e violência ao seu redor, o profeta Habacuque clamou ao Senhor e recebeu uma resposta inesperada: "Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos no anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar-lhes todos vêm para fazer violência. Habacuque
NABUCODONOSOR ASSUME O PODER
Avançado em anos, Nabopolassar, rei da Babilônia, colocou o exército sob o comando de seu filho e sucessor ao trono, Nabucodonosor. Em 605 a.C, Nabucodonosor derrotou o exército egípcio em Carquemis, junto ao rio Eufrates (próximo à atual fronteira entre a Turquia e a Síria).? Marchando para para o sul, Nabucodonosor invadiu Judá na tentativa de garantir a lealdade de Jeoaquim de Judá, o antigo vassalo e aliado de Neco.
Quando Jeoaquim estava prestes a se render, Nabucodonosor foi informado da morte de seu pai e voltou à Babilônia pelo caminho do deserto, levando consigo alguns objetos do templo do Senhor e vários jovens da família real e da nobreza de Judá. Quatro desses jovens se mostraram conselheiros valiosos para o novo rei: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira e menor de quatro deportações que acabariam resultando no exílio dos habitantes de Judá na Babilônia.
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
O EXÍLIO DE JUDÁ
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.
A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.
O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis
A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.
A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"
O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:
"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
AMOM
Atualmente: JORDÂNIARegião dos amonitas a leste do Mar Morto. Estas terras não pertenciam aos israelitas no tempo da conquista. Os amonitas foram incorporados no império assírio, babilônico e persa. Posteriormente, nos períodos de independência, constituíram ameaça para Israel até o tempo dos Macabeus.
ANATOT
Atualmente: ISRAELCidade natal de Jeremias, situada ao norte de Israel
ANATOTE
Atualmente: ISRAEL
JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
JEREMIAS
C. Paul Gray
Introdução
Nenhum profeta no Antigo Testamento tem sido tão mal entendido quanto Jeremias. Por séculos ele tem sido conhecido como o homem do rosto triste e dos olhos chorosos. Muitos acham que ele era um indivíduo temperamental e neurótico, uma pessoa desajustada de sua época, um pregador grosseiro que deveria ter desenvolvido uma abor-dagem psicológica melhor para os problemas do seu tempo. Mas esse tipo de conclusão acerca do profeta somente pode vir de uma leitura superficial do livro,' e de uma compre-ensão inadequada da vida e época de Jeremias. Na verdade, quando esse chamado "pro-feta chorão" é entendido da perspectiva correta, ele desponta como o grande profeta da esperança.
Na realidade, Jeremias tinha uma imensa força interior para continuar nutrindo esperança apesar das adversidades, muito além de qualquer profeta do Antigo Testa-mento. Embora tivesse a tarefa desagradável de reunir, em um novo compêndio, as ad-vertências de todos os seus predecessores e anunciar a destruição certa e final da sua amada nação, ele conseguia ver, com os olhos da fé, um dia novo e melhor após o julga-mento amedrontador. Quando tudo ao seu redor estava escuro como a meia-noite, ele convenceu-se de que havia luz mais adiante. Mesmo diante das profundezas da tristeza tormentosa, seus olhos conseguiam enxergar um horizonte distante onde haveria uma nova aliança e uma nova era.
É verdade que com sua mensagem sombria e pessimista e seus próprios conflitos interiores, ele não era exatamente uma figura atraente. Pessoas que são altamente con-fiantes em si mesmas e que adoram "o deus do sucesso imediato" só conseguem despre-zar pessoas como Jeremias. Essas pessoas, no entanto, apenas mostram sua superficia-lidade e imaturidade, porque os séculos têm estado ao lado de Jeremias. Ele hoje é co-nhecido como a maior personalidade da sua época. Pode ter levado tempo para receber o devido valor, "mas seu reconhecimento final é amplo e total".2
A. A PERSONALIDADE DO PROFETA
Humanamente falando, ao analisar o temperamento e disposição de Jeremias, ne-nhum homem era menos preparado para essa tarefa do que ele. Somente um Deus que "olha o coração" poderia ter escolhido esse estranho, sensível, tímido e introspectivo jovem para cumprir a gigantesca tarefa de ser "um profeta para as nações". Isso se tornou verda-de principalmente nas últimas décadas do sétimo e nos primeiros anos do sexto século antes de Cristo. Esse foi um período de desarticulação, convulsão política e mudanças para as nações do Oriente Médio. Gentil e compassivo, Jeremias, que amava as coisas simples da vida, foi lançado no redemoinho desses acontecimentos nacionais e internacionais, con-tra suas convicções e desejos pessoais. Por natureza ele era muito mais um seguidor do que um líder. Devido a sua natureza meiga e afetuosa tinha muita dificuldade em denunciar o pecado da maneira enérgica e implacável que sua comissão requeria.
É precisamente nessas questões que uma tensão quase insuportável desenvolveu-se no seu interior. Ele foi tão completamente humano e amoroso por natureza, e as exigências do seu chamado eram tão inflexíveis, que "suas emoções estavam em constante conflito com sua vocação e seu coração lutava com sua cabeça".3 Isso produziu um confli-to interior que se estendeu por anos. A intensidade dos seus sofrimentos é refletida em uma série de passagens conhecidas como as "Confissões de Jeremias" (Jr
Um dos maiores valores do livro é que Jeremias nos permite ver as suas lutas inte-riores, a extensão das suas emoções, à medida que busca levar a cabo uma tarefa que corta seu coração. Para seus inimigos e o público em geral ele parece inflexível e exageradamente teimoso. Mas Jeremias compartilha conosco seus pensamentos e senti-mentos mais íntimos. Sabemos mais a respeito dele do que de qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Nós o vemos nos momentos mais tristes e desesperadores da sua vida, mas também nos seus momentos de exultação e esperança. As oscilações da sua vida emocional podem se tornar doloridas para o leitor, bem como alegres, visto que ele não hesita em expressar cada pensamento que desponta na superfície. Mas é a expres-são desinibida dos seus sentimentos que nos intriga. Jeremias mostra exatamente quem ele é. Temos, portanto, o privilégio de ver um jovem imaturo desenvolver-se em um gi-gante espiritual.
Seu desprazer em anunciar notícias negativas pode ser visto por toda parte, mas seu senso de vocação o impele a continuar profetizando mesmo contra sua vontade (20.9). Embora tenha sido "separado" para um ofício sagrado de uma maneira singular, e tenha recebido a promessa de Deus de que seria como uma coluna de ferro e muros de bronze contra seus inimigos (1.18), seu tenro coração continuava tão despreparado diante daquilo que saiu do "pacote desconhecido" que ele em diversas oportunidades chegou a ponto de esmorecer. Embora fosse usado de maneira poderosa e abençoado por Deus, ele era humano e precisava trabalhar essas questões em seu interior e orar até que encontrasse descanso para sua alma. Seu espírito sensível erguia sua voz no meio da sua tristeza, e ele não hesitava em queixar-se a Deus da situação desesperadora na qual Ele o havia colocado. Não há pretexto nem fingimento nesse homem. Ele não esconde nada: dor é dor, tristeza é tristeza, a perplexidade e a pressão são horripilan-temente reais, e ele não hesita em anunciar a verdade, doa a quem doer. Pode-se dizer dele o que foi dito acerca de Outro, embora de uma maneira diferente: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu" (Hb
No entanto, são essas lutas interiores que fazem com que muitas pessoas se afastem de Jeremias. Elas querem um herói que nunca duvida de si mesmo, que não tem conflitos interiores, que está sempre confiante, e é constantemente bem-sucedido. Mas nem mesmo nosso Senhor conseguiu satisfazer essas exigências, por-que precisou passar noites inteiras em oração, ficou profundamente angustiado no Getsêmani e foi considerado um completo fracasso de acordo com parâmetros hu-manos de sucesso. Mas, se "coragem é medo expressado em oração", então Jeremias foi um dos homens mais corajosos de todos os tempos. Ele merece nossa mais alta admiração. Certamente, Jeremias também foi um "homem de dores, experimenta-do nos trabalhos". Ele apresenta diversos aspectos do Servo Sofredor (Is 53), cujo ministério e missão são tão perfeitamente retratados na vida do nosso Senhor. Não é de admirar que quando os homens conheceram a Jesus, pensaram que ele era Jeremias (Mt
B. A VIDA E A ÉPOCA DE JEREMIAS
Sabemos muito pouco acerca da procedência de Jeremias. O prefácio do livro (1:1-3) diz que ele nasceu em Anatote e que o nome de seu pai era Hilquias. Anatote é uma vila que fica a cerca de 4 quilômetros a nordeste de Jerusalém (a atual Anata), dentro do território de Benjamim. Parece ter sido uma cidade levita dos tempos de Josué (Js
Grandes acontecimentos estavam ocorrendo no cenário internacional durante a vida de Jeremias. O império da Assíria alcançou seu apogeu e declínio nos primeiros anos de Jeremias. Assurbanipal, o último grande rei da Assíria, morreu em 626 a.C. (o ano em que Jeremias recebeu seu chamado) e depois disso o império deteriorou-se rapidamente. Enfraquecida pelas guerras e problemas internos, a Assíria foi incapaz de resistir aos ataques furiosos dos cimérios e citas que atacaram as fronteiras do norte e oeste, tampouco resistiu aos avanços brutais dos caldeus e medos ao sul e leste. Quando um exército unificado dos medos e caldeus, liderado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, cercou a capital Nínive, em 612 a.C., essa cidade orgulhosa caiu e houve uma matança terrível.'
Quando Nínive caiu, alguns dos líderes assírios fugiram para o oeste, para Harã, e procuraram reorganizar o remanescente do exército assírio. Ao mesmo tempo esses líde-res procuraram uma aliança com o faraó Neco do Egito. Neco atendeu ao pedido deles e marchou com seu exército pela costa palestina (derrotando Josias, rei de Judá, em Megido, no meio do caminho) para se unir aos assírios.
Entrementes, o reino caldeu, sob o comando do rei Nabopolassar, continuava cres-cendo em força no leste. Ele começou a mover-se lentamente para o oeste, conquistando tudo que tinha estado debaixo do controle assírio. Era inevitável que a aliança assírio-egípcia encontraria os exércitos caldeus para decidir quem dominaria a Ásia. A essa altura, Nabucodonosor, o jovem príncipe da Babilônia, tinha substituído seu pai enfer-mo, e estava no comando das forças dos caldeus. Depois de meses de manobras na parte superior do Eufrates, uma das batalhas mais decisivas do mundo antigo foi realizada em Carquemis (606-605 a.C.). A aliança assírio-egípcia foi despedaçada, sem esperança de se recuperar. O faraó Neco voltou cabisbaixo para o Egito diante da vergonhosa derrota, e a Assíria caiu para não mais se levantar. A Babilônia era agora a força dominante do Oriente Médio. As repercussões de Carquemis foram sentidas em todo o Crescente Fér-til, e especialmente no pequeno reino de Judá, onde Jeremias estava profetizando.
Em Judá, Josias subiu ao trono em 639 a.C. Seu reino substituiu o longo e perverso domínio (55 anos) do rei Manassés, seu avô, e os dois anos do seu pai Amom. Durante os quase 60 anos que haviam precedido Josias, a idolatria e a adoração pagã tinham pros-perado em Judá. Manassés havia importado muitas das práticas religiosas da Assíria e das nações vizinhas. Rituais de fertilidade com suas práticas de prostituição cultual eram tolerados nos arredores do Templo (2 Rs 23:4-7; Sf
Embora nominalmente sob o domínio da Assíria, Josias parece ter tido uma liber-dade mais ampla em relação ao controle assírio do que os reis que o precederam. Isso possivelmente ocorreu devido ao fato de esse império estar se esfacelando sob o peso de guerras debilitantes, linhas de suprimento estendidas além dos limites usuais, e uma série de problemas internos. Em todo o caso, Josias sentiu-se livre para remover al-guns dos santuários que Manassés havia construído aos deuses assírios,' e enfatizar a adoração ao Senhor (2 Cron 34:3-7). E visto que o Templo se encontrava num estado caótico, ele ordenou que fosse restaurado. Foi, pois, em conexão com a restauração do Templo que ocorreu o maior acontecimento do reinado de Josias. No décimo oitavo ano do seu reinado, enquanto os trabalhadores estavam reparando a casa do Senhor, foi encontrada uma cópia do livro da lei (2 Rs 22:3-8). O livro foi lido para o rei. Quando Josias ouviu falar das maldições que foram pronunciadas sobre a nação que não guar-dava essa lei, ele rasgou suas roupas em grande aflição, porque viu quão miseravel-mente Judá havia falhado até aquele ponto. O rei procurou reparar a situação imedia-tamente, e então ocorreu o que conhecemos como "a reforma de Josias" (veja CBB, vol. 2, acerca de II Reis 22).
Jeremias havia profetizado por cinco anos quando a reforma foi instituída. Não so-mos informados se Jeremias teve alguma participação nessa reforma. Isso parece estra-nho, porque Jeremias certamente concordava em corrigir as injustiças sociais, os proce-dimentos comerciais corruptos e as práticas idólatras que a reforma expôs. No entanto, não há nenhuma indicação de que ele tenha tido uma participação proeminente na refor-ma. Paterson sugere que isso pode ter sido devido ao fato de Jeremias ainda ser muito jovem, ou ele ainda não ter sido reconhecido como profeta.' A opinião entre os estudiosos está dividida a esse respeito. Qualquer que seja a resposta, podemos estar certos de que Jeremias não foi indiferente em relação à reforma. Se ele, de fato, se envolveu, e 11:1-8 e 12.6 parecem indicar essa possibilidade, ele logo viu as suas imperfeições. Sua percepção espiritual penetrou no coração do problema de Judá. Ele viu que a conformidade religio-sa exterior não era equivalente à regeneração de espírito. O arrependimento superficial não curaria a ferida da nação. Portanto, era necessária uma cirurgia de coração profun-da e drástica' para a saúde espiritual da nação (veja comentário acerca de Jr
Claro que a nação exteriormente obedeceu às ordens de Josias, e, por um tempo, a adoração pagã foi interrompida em Judá. No entanto, todas as evidências apontam para o fato de que o povo, os sacerdotes e os profetas profissionais amavam os caminhos cor-ruptos com os quais eles haviam se acostumado nos tempos de Manassés e Amom, e estavam apenas esperando por uma mudança na administração para voltar aos seus antigos caminhos. Essa oportunidade ocorreu quando o bom rei Josias foi morto na bata-lha de Megido pelo faraó Neco, do Egito.
O povo de Judá rapidamente escolheu Jeoacaz, um dos filhos de Josias, para suce-der seu pai. Ele governou apenas três meses em Jerusalém quando o faraó Neco exigiu que ele aparecesse diante dele na Síria. Jeoacaz não ousou recusar essa ordem. Na en-trevista, Neco evidentemente ficou muito descontente com o jovem rei, visto que o depôs e o enviou acorrentado para o Egito (2 Rs 23.33). Em seu lugar empossou Jeoaquim (Eliaquim), outro filho de Josias, e o fez jurar lealdade ao Egito. Jeoaquim reinou onze anos em Jerusalém. Parece que ele tinha em mente se tornar um outro Salomão e fez grandiosos planos para ampliar seu reino, erguer grandes construções e aumentar seu próprio prestígio. Ele era simpatizante dos rituais pagãos, e desprezou Jeremias e tudo que ele defendia.
Foi no quarto ano de Jeoaquim que ocorreu a batalha de Carquemis. Essa batalha acabou se tornando um ponto decisivo nos acontecimentos do Oriente Médio. Nabucodonosor conquistou para a Babilônia todas as terras previamente governadas pela Assíria e Egito (2 Rs 24.7). Embora não esteja absolutamente claro, há indicações de que, depois da batalha de Carquemis, Nabucodonosor tenha perseguido Neco até as "portas do Egito". Enquanto estava na vizinhança parece ter exigido tributos e reféns a Jeoaquim como prova da submissão do rei à Babilônia.'
Logo após a batalha de Carquemis, Nabucodonosor foi obrigado a voltar para o seu próprio país por causa da morte do seu pai, Nabopolassar, que ele sucedeu no trono da Babilônia. Por alguns anos ele foi incapaz de voltar ao ocidente. Durante esse período Jeoaquim quebrou seu juramento e buscou livrar-se do jugo babilônico. Depois de esta-belecer seu governo na Babilônia, Nabucodonosor, em 599-598, dirigiu sua atenção às suas terras no ocidente. Ele tentou punir Jeoaquim por causa do seu espírito rebelde, e marchou contra Jerusalém. Novamente, os fatos são obscuros. Não sabemos se Jeoaquim morreu dentro da cidade durante o cerco ou no acampamento babilônico. Lemos em II Crônicas
Durante o cerco, Joaquim, filho de Jeoaquim, sucedeu seu pai no trono de Judá, mas governou apenas três meses. Ele entregou a cidade de Jerusalém a Nabucodonosor e foi levado cativo para a Babilônia com sua mãe, Neústa, suas esposas, muitos dos seus nobres e dez mil pessoas do povo (II Reis
Nabucodonosor colocou Matanias, outro filho de Josias, no trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias (II Reis
Depois de um cerco que durou 18 meses, a cidade de Jerusalém foi tomada em 587-586 a.C. Zedequias e muitas pessoas do seu povo foram levados para a Babilônia. O palácio do rei e o Templo foram totalmente demolidos. Judá tornou-se uma província do império babilônico, e Gedalias, membro de uma família judaica altamente respeitada, foi apontado governador dessa terra devastada. Gedalias foi cruelmente assassinado pouco tempo depois de assumir o seu posto, e o remanescente do povo fugiu para o Egito com medo de represálias da Babilônia. Pouco se sabe a respeito da história de Judá logo após a morte de Gedalias.
Jeremias estava vivendo em Jerusalém durante o desenrolar de todos os aconteci-mentos anteriores. Ele procurou ajudar os vários reis que assumiram o trono de Judá durante esses anos turbulentos. Eles constantemente rejeitaram seu conselho e opinião. Ele esteve presente na queda de Jerusalém e escolheu permanecer em Judá com o gover-nador Gedalias, após a queda da cidade. Quando Gedalias foi morto, o remanescente de Judá forçou Jeremias e Baruque, seu secretário e discípulo, a ir com eles para o Egito. A tradição diz que ele foi apedrejado e morto no Egito por esses mesmos judeus porque pregou contra suas práticas idólatras. Ele foi fiel ao seu chamado até o final.
C. A COMPOSIÇÃO DO LIVRO
Não precisamos ler muito do livro de Jeremias para descobrir que uma boa parte do material não está em ordem cronológica. Parece que os capítulos
Kuist sugere que parte da explicação tem a ver com os tempos convulsivos em que o livro foi escrito!' Certamente, quando olhamos para o tumulto que predominou durante todo o ministério público de Jeremias, terminando com "o cerco e queda de Jerusalém, a deportação do povo para Babilônia, e a fuga do remanescente para o Egito, é um milagre que quaisquer registros escritos dentro desse período tenham sobrevivido".' Os tempos eram tão caóticos e os perigos sofridos por Jeremias e Baruque após a queda de Jerusa-lém eram tão grandes (41-44) que não havia tempo para organizar e aperfeiçoar os documentos escritos. Embora editores posteriores tenham tentado reagrupar certas seções e apagar algumas repetições, o livro como se encontra na Bíblia Hebraica é essencial-mente a obra de Jeremias e seu secretário, Baruque. O livro de Jeremias é um milagre da providência divina.
O capítulo 36 revela de que maneira o livro foi escrito. Desde o seu início o livro parece ter tido uma história turbulenta. A primeira edição foi destruída por Jeoaquim (36.23), mas uma edição ampliada apareceu pouco tempo depois (36.32). Isso ocorreu no quarto e quinto anos do reinado de Jeoaquim (605-604) e marcou o ponto central do ministério de Jeremias (veja 25.3). Ele profetizou por mais de quarenta anos. Não é difícil perceber que deve ter havido uma terceira edição, porque uma grande parte do livro deve ter sido acrescentada à segunda edição após os acontecimentos que ocorreram no capítulo 36. Os acontecimentos registrados nos capítulos
Que o livro passou por dias bastante turbulentos pode ser notado quando a edição da Septuaginta (texto grego) é colocada ao lado do texto Massorético (hebraico). O texto grego é um oitavo mais curto do que o hebraico, e a organização do livro é diferente, especialmente no que diz respeito aos oráculos contra as nações estrangeiras. "Esses oráculos são encontrados no texto hebraico (e na nossa Bíblia) nos capítulos
PREFÁCIO
Os três primeiros versículos do capítulo 1 formam o título ou prefácio de um manus-crito hebraico contendo o que é conhecido hoje como o Livro de Jeremias. Não era incomum os livros proféticos do Antigo Testamento terem esse tipo de título. As palavras aqui são delineadas para identificar o conteúdo do livro e para introduzir o leitor ao que vem a seguir. Ao estudar esses versículos é possível dividi-los em três partes.
A. IDENTIFICAÇÃO, 1.1
O conteúdo desse livro é identificado e diferenciado de todos os outros escritos das Escrituras como as palavras de Jeremias (1). Com isso, a autoria do livro é determina-da. O versículo 1 identifica o profeta no que tange ao seu nome, família e local de nasci-mento. Diversas idéias têm sido desenvolvidas por estudiosos quanto ao significado de Jeremias (hb., Yirmeyahu ou Yirmeyah).1 O significado mais provável é "o Senhor lan-ça, ou arremessa". Pode ser que o nome do profeta se refira aos raios e trovões da verdade que Jeremias deveria anunciar à nação ímpia e pecadora. O termo também poderia estar descrevendo a carreira do profeta, porque ele foi arremessado no redemoinho de um dos períodos mais catastróficos da história do mundo antigo. Mas, talvez cada período seja um período catastrófico, e cada verdadeiro mensageiro de Deus seja lançado no meio de tensões políticas, morais e espirituais, como foi o caso de Jeremias. Sem dúvida, esse nome quer nos ensinar que Deus está ativo nos afazeres dos homens.
Filho de Hilquias, dos sacerdotes que estavam em Anatote (veja mapa 2), nos dá o local de nascimento do profeta e algo referente à sua família. Seu pai, Hilquias, tem às vezes sido identificado como "Hilquias, o sacerdote" que foi figura proeminente na descoberta do livro da lei no Templo durante o reinado de Josias (2 Rs 22). Embora haja uma remota possibilidade de que isso seja verdade, o peso da evidência está contra ela. Parece claro, no entanto, que a família de Jeremias era de sacerdotes. Anatote, seu local de nascimento, foi uma cidade sacerdotal, desde os tempos de Josué (Js
Embora seja provável que Jeremias tenha vindo de uma família de sacerdotes, ele parece não seguir a tradição. Sua visão, conduta e comportamento o encaixam claramen-te no modelo profético. Não há indicação de que Jeremias tenha chegado a ocupar o ofício sacerdotal. Na verdade, essa é a única instância em que suas conexões sacerdotais são mencionadas no livro. Ele está impregnado com o espírito profético e segue a tradição profética integralmente.
A carreira de Jeremias começa com a iniciativa de Deus —A ele veio a palavra do SENHOR (2). Um dos aspectos singulares das Sagradas Escrituras é que Deus sempre toma a iniciativa na redenção do homem. A graça preventiva gera cada movimento para o bem no mundo. A "graça que vai à frente" inicia a carreira de todo homem de Deus, seja ele profeta do Antigo Testamento, apóstolo do Novo Testamento ou um mensageiro de Deus dos dias atuais. Isso significava para Jeremias, como significa para nós hoje, que ele foi convocado para falar por Deus, e que sua mensagem não era dele mesmo. Signifi-cava que ele tinha sido escolhido para estar na assembléia íntima da divindade, e para servir como o porta-voz do Eterno.' Deus, então, foi o Proponente Principal por trás da vida e obra de Jeremias.
O conteúdo do livro de Jeremias está solidamente baseado na história. A mensagem do profeta não é uma teoria nebulosa, a imaginação de uma mente perturbada, mas, sim, a verdade do Deus Eterno, interpretada e apresentada nos acontecimentos da vida. Jeremias era uma pessoa de carne e osso cuja vida e ministério podem ser devidamente datados. Seu ministério profético iniciou-se "nos dias de Josias [...] rei de Judá, no déci-mo terceiro ano do seu reinado" (2) — provavelmente em 626 a.C. A palavra do Senhor continuou vindo a ele nos dias de Jeoaquim, [...] até ao fim do ano undécimo de Zedequias (3). Isso foi em 586 C., o ano em que Jerusalém caiu diante dos caldeus. Mesmo depois disso encontramos Jeremias pregando. Outras porções das Escrituras, bem como a história secular, confirmam o que ele escreveu. O conteúdo do livro é atesta-do pelos acontecimentos da história e indica que Deus tem um papel fundamental nos acontecimentos da terra.
CONVOCAÇÃO DE JEREMIAS
No versículo 4, ocorre uma mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa, indicando que os versículos seguintes são autobiográficos. Aqui encontramos Jeremias relatando os fatos simples do seu encontro inicial com Deus. Nesse ponto, sua experiên-cia é semelhante a outros profetas do Antigo Testamento. Na religião hebraica esperava-se que qualquer homem de Deus tivesse um "momento especial" em que era convocado para o ofício divino.' Esse momento era mais dramático para alguns do que para outros.
A. O CHAMADO DE JEREMIAS
O chamado de Jeremias não tinha todos os aspectos transcendentais e detalhes apocalípticos que podemos ver nos chamados de Isaías ou Ezequiel para o ofício profé-tico. No entanto, há precisão e clareza em seu chamado, duas características que são fundamentais na religião hebraica. Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizen-do (4). Encontramos aqui uma confrontação divino-humana. Jeremias não disse que viu Deus, mas Deus se aproximou muito dele, a ponto de, a certa altura, a mão do Senhor ser colocada sobre a boca do profeta. A proximidade manifesta de Deus é realçada aqui em contraste com a transcendência de Deus no episódio do chamado de Isaías (Is
A vivacidade dessa confrontação é revelada pelos verbos transitivos em que Deus convoca esse homem para o serviço. Antes que eu te formasse [...] eu te conheci [...] te santifiquei e às nações te dei por profeta (5). É quase possível ver as palavras penetrando na consciência do jovem profeta. Jeremias está face a face com as exigências divinas para a sua vida. Também é possível observar nesse momento dramático a deter-minação de Deus por um lado e a hesitação de Jeremias por outro. Ele está atordoado com a responsabilidade que lhe é colocada. Surpreso e consternado, ele clama: Eis que não sei falar; porque sou uma criança (6).2 A hesitação desse momento acaba se tornando uma característica de Jeremias ao longo de sua carreira. Por natureza ele é tímido e retraído. Sua natureza sensível não é compatível com a tarefa sobre-humana que está à sua frente. A presença tremenda de Deus era esmagadora; o terror da "com-pleta entrega" de si mesmo e do futuro para Deus teria abalado o mais corajoso de cora-ção.' Sua reação natural foi protestar, e isso ele fez de forma veemente. No entanto, seus protestos somente revelam a humildade da sua mente, seus sentimentos de indignidade e o conhecimento das suas próprias limitações. Enquanto Jeremias se retraiu de uma tarefa extremamente desagradável, notamos claramente que ele não rejeita essa tarefa. Não vemos rebelião na sua hesitação.
Deus removeu as objeções desse jovem, dizendo: Às nações te dei por profeta [...] aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás (5, 7). A frase "dar por profeta" traz a idéia de "escolhido" ou "enviado". Jeremias é, portanto, apontado profeta às nações. Ele já não é "dono" da sua vida; o chamado de Deus é inescapável. A ordenação de Jeremias já havia ocorrido na mente de Deus antes mesmo do nascimento do profeta, mas, a essa altura os propósitos de Deus a longo prazo haviam se tornado carne e sangue. Com a ordenação de Jeremias, o plano de Deus para o seu reino vindouro está um passo mais próximo da realização.
B. A CONSAGRAÇÃO DE JEREMIAS
Esse aspecto da convocação de Jeremias para o ofício profético pode ser descrito sob dois cabeçalhos.
1. Santificação (1,5)
Deus declarou: Antes que saísses da madre, te santifiquei (5). Nessa expressão vemos o significado fundamental da santificação no Antigo Testamento. Na presciência de Deus, Jeremias foi separado para o serviço do santo Deus. Somente Ele é de fato santo. Ser santo no Antigo Testamento significava, em primeiro lugar, pertencer a um Deus santo por meio do seu ato redentor. Para uma pessoa ou nação ser santa deveria ser exclusivamente devota' a Deus para o propósito e serviço dele.
A experiência de Jeremias pode ser descrita como a santificação de um chamado santo — "santificação vocacional". Pode-se fazer a seguinte pergunta: Essa santificação tem quaisquer qualidades éticas? A resposta é que o conteúdo ético depende da natureza do deus com quem um indivíduo (ou nação) tem uma relação pessoal dinâmica. No caso de Jeremias o chamado santo vem em primeiro lugar, mas a santificação ética é uma conseqüência natural. É impossível para uma pessoa pertencer a um Deus santo sem que esse relacionamento seja refletido em um viver santo. Essa é a essência da idéia bíblica de santidade. Assim, santificação vocacional e santificação ética são dois lados da mesma moeda. Você não pode ter um sem o outro.
2. Implementação (1,9)
Deus sempre implementa seus próprios planos. Jeremias não foi deixado sozinho para realizar a ordem de Deus apenas com sua capacidade meramente humana. E es-tendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca. O propósito de Deus de separar Jeremias para um serviço especial é agora implementado pelo toque divino. Foi nesse momento que ele foi oficialmente empossado no ofício profético. A partir desse momento a unção divina o impeliria a anunciar a palavra de Deus: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. Jeremias está agora qualificado a cumprir sua tarefa profética. Deus, desse modo, implementa seu propósito pelo poder do Espírito Santo.
C. A ComissÃo DE JEREMIAS
No Antigo Testamento, quando um profeta recebia um chamado ele também recebia uma comissão. Deus sempre chama pessoas de alguma coisa para alguma coisa.
Jeremias foi nomeado profeta não somente para Judá mas também para as nações (5). A palavra hebraica nabi é traduzida por "profeta" cerca de 300 vezes no Antigo Testa-mento. Pode ser que a palavra originariamente significava "anunciar" ou "falar".5 De forma gradual, essa palavra começou a receber um significado ligeiramente diferente no seu uso do Antigo Testamento; ou seja, nabi era aquele que é "qualificado, chamado e comissionado para falar a verdade de Deus para os homens".6 O nabi do Antigo Testa-mento era primeiramente um pregador, um proclamador da verdade sagrada. Sob a compulsão divina ele falava palavras aos homens, mas essas palavras eram plenas de autoridade divina. É nessa tradição que Jeremias se vê comissionado por Deus. Sua tarefa consistia em se apresentar na íntima assembléia divina e então ir e proclamar o que havia visto e ouvido. Ele foi comissionado com estas palavras: tudo quanto te mandar dirás (7). Eis que ponho as minhas palavras na tua boca (9). A fidelidade de Jeremias em relação a essa tarefa resultou em oposição feroz por parte da sua própria família, dos seus vizinhos, do seu rei e de seus amigos. Embora vacilasse às vezes, ele nunca falhou na sua comissão divina.
A idéia de servir como porta-voz pressupõe uma mensagem. Jeremias menciona di-versas vezes nesse capítulo: Veio a mim a palavra do SENHOR (4). O esboço de uma mensagem para Judá e para as nações (5) está gradualmente tomando forma. Os auto-res da Bíblia acreditavam que a palavra de Deus era plena de poder divino. Eles estavam confiantes de que sua palavra não voltaria vazia, mas cumpriria seu propósito (Is
Qual então é a mensagem recebida por Jeremias para o seu povo? Mesmo no capítu-lo 1 podemos ver alguns desses elementos básicos. Há uma forte inferência de que todos os homens são culpados e responsáveis diante de Deus (5,10). Judá é responsável porque abandonou o Senhor para servir a falsos deuses (10,15-16). As nações estão debaixo do juízo divino porque sua conduta está abaixo da justiça humana comum. Os culpados sofrerão destruição e dificuldade (10,15-16), porque Deus certamente virá para julgar. Quando Ele vier, os reinos e povos serão arrancados e derribados (10). Deus não está dormindo como supõem os homens, mas está alerta para cumprir sua palavra (11-12). Finalmente, essa advertência oportuna é seguida por uma palavra de esperança: O cas-tigo e o julgamento de Deus são redentores; isto é, Ele aflige para curar (10). Além do julgamento há esperança de uma restauração — um povo redimido e um dia novo.
3. Para Executar um Plano Mestre (1,10)
Ao comunicar sua mensagem a Jeremias, Deus revelou seu plano de operação. No processo, o profeta recebeu uma percepção tanto do passado como do futuro. Deus, que havia feito planos para a redenção do seu mundo pródigo, viu seus planos sendo destro-çados nos recifes da liberdade humana.' Os filhos de Israel, instrumentos escolhidos, deveriam ter sido "luz dos gentios" (Is
Agora Judá, que havia conhecido a paciência e longanimidade de Deus, tinha passa-do "do ponto sem retorno" na sua teimosia e pecado. A hora do julgamento tinha chegado. Jeremias é agora comissionado como supervisor (ponho-te significa "para ser feito") para colocar o plano de Deus em operação. Judá e outras nações deverão ser derrubadas até suas fundações e destruídas. Talvez, por meio do fogo refinador do sofrimento e da tristeza, elas encontrarão o caminho da obediência e paz. Deus disse a Jeremias: Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. Pode parecer estranho que o plano de Deus envolva medidas tão nega-tivas. Mas parece haver uma lei no universo segundo a qual algumas coisas precisam morrer para que outras possam viver e crescer. A maldade precisa ir para que o bem possa florescer. Nossas mãos precisam soltar aquilo que é mau, para que possam estar livres para receber o que é bom. O "antigo, mau e ímpio povo de Judá" deve ser destruído para que um "remanescente purificado possa retornar para edificar a nova Jerusalém".8 Mas Deus termina com uma nota positiva: para edificares e para plantares. Há es-perança de um dia melhor. Quando o elemento negativo é eliminado, o positivo pode florescer com vigor.
D. A CONFIRMAÇÃO DE JEREMIAS 1:11-19
Depois de comissionar o profeta, Deus confirmou sua palavra para Jeremias por meio de duas visões, uma de ordem e uma de promessa. O que Jeremias viu tem sido chamado de "visões inaugurais"9 por alguns estudiosos; no entanto, não podemos estar certos de que elas tenham seguido imediatamente após o seu chamado. Se as visões não vieram logo após o seu chamado, foram dadas muito cedo no ministério profético de Jeremias, porque Deus parece usá-las para assegurá-lo do seu chamado profético.
A primeira visão é de uma vara de amendoeira (11). Deus explicou o significado da visão: "Estou vigiando [atento] para que a minha palavra se cumpra" (12, NVI). Pare-ce haver um jogo de palavras no hebraico porque "amendoeira" (shaqed) e o verbo (shoqed) "vigiar" ou "estar acordado" (uma mudança de uma vogal) são muito similares. A amen-doeira estava bem à frente de todas as outras árvores ao "acordar" na primavera. Deus estava dizendo a Jeremias por meio dessa visão: "Estou bem desperto, vigiando a minha palavra para ver se ela será prontamente executada". Claramente, Judá estava agindo como se Deus estivesse dormindo e não soubesse acerca do seu pecado.
Na experiência de Jeremias vemos alguns dos caminhos de Deus em lidar com os homens.
1) A preocupação de Deus com o pecado do homem, versículos 11-12.
2) A conde-nação de Deus pelo mau procedimento, versículos
4) A divina consolação, versículos 17b-19.
A visão descreve a preocupação de Deus. O propósito da visão é assegurar Jeremias de que Deus está bem alerta quanto à situação e que está vigiando persistentemente, certificando-se de que sua palavra seja cumprida. A visão também fala de que Deus toma todo cuidado para que seus planos sejam executados. Ele está "atentamente determina-do" para que seus juízos sejam efetuados na terra. Os homens sempre trabalham com a certeza de que Deus está vigiando atentamente para ver se seus planos estão sendo executados, quer sejam obras de juízo ou de misericórdia.
A segunda visão fala da condenação de Deus a Judá e às outras nações daquela época. Ele pergunta: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do Norte (ou: "do norte para cá", NVI, 13).' Judá pode esperar dificuldades e juízo: Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra (14).
Em 626 a.C., morreu Assurbanipal, o último rei forte da Assíria (veja mapa 1). Com a sua morte, as forças de declínio se instalaram, e não muito tempo depois, todo o Cres-cente Fértil estava fervilhando com planos de revolta. O Império Assírio estava cambale-ando. "Os tempos realmente eram agourentos"." O novo Império Babilônico estava cres-cendo como uma nuvem ameaçadora no horizonte. Deus deu a Jeremias uma percepção da situação internacional dos seus dias e por meio da sua intuição profética ele viu a aproximação das hordas babilônicas contra seu amado país. Porque eis que eu convo-co todas as famílias (clãs) dos reinos do Norte, diz o SENHOR (15). Os exércitos do rei babilônico eram formados por soldados mercenários de todos os países do norte que a Babilônia havia conquistado. Jerusalém seria sitiada bem como todas as cidades de Judá. Cada um porá o seu trono significa que os reis se acampariam ali. Era a mão de Deus que estava por trás disso, e sua causa era clara. E eu pronunciarei contra eles os meus juízos [...] pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos (16). A idolatria e o pecado de Judá selaram a sua ruína.
Jeremias estava dolorosamente consciente de como seu próprio povo reagiria quando ele transmitisse essa mensagem. Ele sabia que seria pessoalmente atacado e odiado. Sua alma sensível recuou em horror, mas Deus o fortaleceu para aquilo que ele deveria enfrentar. "Tu, pois, cingirás os teus lombos e levantarás e dir-lhe-ás" (17, lit.). Embora os verbos no hebraico estejam no imperfeito, têm aqui a força do imperativo. Não de-sanimes (apavorado) diante deles. A ordem de Deus veio como um estimulante pode-roso para o tímido e apreensivo profeta. Jeremias enfrentou a sua nova tarefa com coragem e fé. Há momentos quando cada homem de Deus precisa ouvir o "retumbar do ferro" da voz do Eterno. Isso nos capacita, como ocorreu com Jeremias, a recuperar a perspectiva divina.
Quando tratamos dos seus filhos quebrantados e tímidos, a severidade sempre é seguida pela consolação de Deus. Seus mandamentos são seguidos pelas suas promes-sas. Ele faz uma promessa poderosa para o jovem e inexperiente profeta: Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro [...] contra toda a terra [...] E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão [...] porque eu sou contigo [...] para te livrar (18-19). Coragem e inspiração fluíram para a alma de Jeremias; a pala-vra de Deus era confiável. A inspiração divina tomou conta dele. Sua introdução no ofício profético foi completa. Ele era o transmissor da palavra do Senhor — um porta-voz de Deus —, um profeta maduro. Ele voltou-se para a sua tarefa sob o poder do Espírito.
Champlin
Este termo traduz um vocábulo hebraico que em determinados contextos se refere a sucessos ou acontecimentos. O livro de Jeremias não contém somente palavras ou ditos do profeta, mas também numerosos relatos de caráter biográfico.Jr
Ver Js
(Jó
No sentido bíblico do verbo conhecer, que implica quase sempre uma relação muito íntima e pessoal (conforme Jo
Ver as referências em Ex
Conforme Dt
Lit. O povo da terra:
Com esta expressão se designava, antes do exílio, não propriamente o conjunto da população, mas somente aos cidadãos que tinham plenos direitos cívicos e que tinham, além disso, determinadas obrigações, como a participação nos assuntos públicos (conforme 2Rs
Genebra
Autor
Jeremias profetizou durante o reinado dos últimos reis de Judá. Josias (640-609 a.C.), Joacaz (609), Jeoaquim (609-598), Joaquim (598-597) e Zedequias (597-586). O reino de Judá terminou com o exílio da maior parte de seu povo para a Babilônia, especialmente como resultado de duas invasões pelo rei Nabucodonosor (597 e 586 a.C.), embora as primeiras deportações tenham ocorrido já em 605 (Dn
Esse profeta foi também um sacerdote, da cidade sacerdotal de Anatote, no território de Benjamim (1.1, nota). Jeremias era uma figura solitária, devido à sua mensagem impopular (15,17) e por ter sido proibido por Deus de se casar, como sinal iminente da cessação da vida normal (16.2). Jeremias viu-se em oposição às autoridades da nação e a toda classe de pessoas (26.8). Em conseqüência disso, sua vida mais do que nunca corria sério risco (11.18-23; 18.18; 26.8; 36.19; 38.6). Sua mensagem o colocava no centro dos eventos políticos. Foi perseguido especialmente pelo rei Zedequias, por seus comentários quanto ao provável resultado do ataque final dos exércitos babilônicos que se aproximavam (37.3,17). Politicamente, foi um período turbulento, pois o Egito e a Babilônia disputavam a região. Por diversas vezes Jeremias profetizou a vitória babilônica, proclamando que o Senhor fazia de Nabucodonosor o seu castigo. Quando Jerusalém caiu em poder da Babilônia, o comandante dos babilônios recebeu do próprio Nabucodonosor a missão especial de se encarregar do profeta, cuja fama havia se espalhado até ao coração do império (39.11-14).
Data e Ocasião
O pano de fundo para a profecia é a longa batalha de Judá entre os idólatras adoradores de deuses estrangeiros, profundamente enraizados desde o reinado de Manassés (696-642 a.C.), e a adoração ao Senhor, que Josias tentou restaurar com sua reforma (ver 2Rs 22; 23). A reforma de Josias teve início em 628 a.C. (ver 2Cr
Características e Temas A mensagem de Jeremias se estabelece em fases que não correspondem exatamente à estrutura do livro. (a) Exortou Judá a arrepender-se e evitar o castigo, que de outra forma seria inevitável (p.ex., 7:1-15). (b) Anunciou que o tempo de arrependimento havia passado, uma vez que o julgamento dos homens estava determinado (19.10,11 notas). O julgamento é o tema dominante no livro, e é compreendido como a invocação da maldição final da aliança, ou seja, a perda da Terra Prometida (Lv
Jeremias proclamou uma mensagem de salvação, embora fosse apenas o outro lado da condenação (29.11-14). Essa mensagem está cristalizada na profecia da nova aliança (texto principal: 31:31-34). A profecia da nova aliança é construída com os principais ingredientes da aliança mosaica no Sinai. Ela fala do desejo de Deus em relacionar-se com seu povo eleito e dos requisitos necessários para que este se volte para o seu amor com obediência (Êx
Jeremias revela um envolvimento pessoal mais profundo com sua mensagem do que os demais profetas (porém conforme Is
O livro contém diversos escritos que tornam muito difícil a sua leitura como uma narrativa contínua. Boa parte de Jeremias é composta de oráculos poéticos proclamados pelo profeta (p.ex., caps. 2—6). Em outros momentos, um tema é desenvolvido em um estilo mais próximo da prosa ou do sermão (p.ex., 7:1-15). Há também uma narrativa em terceira pessoa sobre o próprio profeta, presumivelmente escrito por outra pessoa (p.ex., 37—
45) e o cap. 52 se apresenta como um apêndice editorial (ver a última frase de 51.64). Portanto, a composição do livro é complicada, o que era de se esperar de um ministério longo e solitário como o de Jeremias (25.3), e comunica toda a abrangência e força do seu ministério a partir da perspectiva do cumprimento de seus repetidos avisos sobre a condenação que havia de vir.
Se o texto foi completado durante o Exílio (o último fato histórico mencionado no livro) o propósito seria o de purificar os exilados, encorajando-os a refletir sobre o significado do seu exílio. Ao mesmo tempo, procura despertar a esperança, uma vez que o profeta que anunciara o julgamento e comprovara a veracidade de suas palavras, tinha também pregado a mensagem da restauração final de Judá à terra e o relacionamento privilegiado da nação com seu Deus. Sem dúvida, Jeremias foi auxiliado por Baruque na compilação do livro, e este deve também ter escrito as narrativas em terceira pessoa.
Uma indicação do procedimento através do qual diversas profecias e sermões possam ter-se transformado em um livro encontra-se em 36:4-6, onde Baruque registra todas as palavras “que saem da boca de Jeremias” (referência lateral, v. 4). Quando o pergaminho é destruído por Jeoaquim, o Senhor ordena a Jeremias que o reescreva, acrescentando outras mensagens. Há uma referência também em 51.60 de que Jeremias tenha registrado suas profecias em um livro.
O conteúdo do livro não está organizado em ordem cronológica, mas, em ordem temática. Os capítulos 21—24 são constituídos por profecias que se referem aos sucessores de Josias até (e excluindo) Zedequias. Da mesma forma, os capítulos
Esboço de Jeremias
I. O chamado do profeta (cap. 1)
II. Oráculos, em especial sobre o julgamento de Judá (caps. 2—20)
A. Exortações ao arrependimento e figuras do julgamento (caps. 2—6)
B. A soberania do Senhor para julgar seu povo (caps. 7—10)
C. A quebra da aliança: Primeiras confissões (caps. 11—13)
D. A seca; Jeremias como intercessor (caps. 14; 15)
E. Sinais do julgamento iminente e uma confissão (16.1—17.18)
F. Um sermão sobre o sábado (17.19-27)
G. O vaso do oleiro, os propósitos de Deus e os julgamentos de Jeremias (caps. 18—20)
III. O fim da dinastia davídica; salvação somente através do exílio (caps. 21—24)
A. Juízo contra os reis (caps. 21; 22)
B. Juízo contra os profetas (cap. 23)
C. Os figos remanescentes (cap. 24)
IV. A necessidade de dominação da Babilônica sobre as nações (caps. 25—29)
A. Setenta anos de cativeiro (cap. 25)
B. Prisão e julgamento de Jeremias (cap. 26)
C. Os falsos profetas (caps. 27—29)
V. Promessas de restauração (caps. 30—33)
A. Retorno à terra (cap. 30)
B. A nova aliança (cap. 31)
C. Certeza da libertação do Senhor (caps. 32; 33)
VI. Os últimos dias de Jerusalém (caps. 34—39)
A. Rejeição da palavra do Senhor (caps. 34—36)
B. Encarceramento de Jeremias (cap. 37, 38)
C. A Queda de Jerusalém (cap. 39)
VII. Conseqüências da queda de Jerusalém (caps. 40—45)
A. Governo e assassinato de Gedalias (40.1—41.10)
B. A fuga para o Egito; profecias (41.11—44.30)
C. A promessa a Baruque (cap. 45)
VIII. Oráculos de julgamento contra as nações (caps. 46—51)
A. Contra o Egito (cap. 46)
B. Contra a Filístia (cap. 47)
C. Contra Moabe (cap. 48)
D. Contra Amom (49.1-6)
E. Contra Edom (49.7-22)
F. Contra Damasco (49.23-27)
G. Contra as tribos árabes (49.28-33)
H. Contra Elão (49.34-39)
I. Contra a Babilônia (caps. 50; 51)
IX. Apêndice. A queda de Jerusalém (cap. 52)
O Chamado de Jeremias (1.9,10)
Quem?
Onde?
Quando?
Por quê?
Origem?
A resposta de Jeremias
Deus o corrige
Deus o capacita
O filho de Hilquias (1.1)
Anatote, em Benjamim (1.1)
O reino de Josias, 626 a.C. (1.2)
Constituído um profeta para as nações (1.5)
Antes do seu nascimento (1.5)
“Não passo de uma criança” (1.6)
“Eu sou contigo” (1.7, 8)
Deu palavras de poder (1.9,10)
O caráter dramático do chamado de Jeremias realça o princípio de que quando Deus chama alguém para uma missão, ele o prepara para isso. Como Jeremias, nós listamos nossas fraquezas e limitações. Mas Deus nos promete sua presença habilitando-nos. Como Jeremias, nós antevemos as dificuldades. Mas Deus promete nos libertar. Deus não nos chama para uma missão que não pretende nos ajudar a executar.
Mapa da página 1217 em arquivo
A viagem de Jeremias ao Egito. Com a queda de Jerusalém em poder de Nabucodonosor, Jeremias foi levado acorrentado para Ramá e então libertado. Ele foi para Mispa a fim de ajudar as pessoas que haviam sido deixadas naquela terra. Quando o governador foi morto, ele profetizou que não deviam deixar aquela terra, mas foi levado com os restantes para Tafnes, no Egito. Suas novas profecias para os Judeus que viviam em Migdol, Nô (Mênfis) e Tafnes podem ter contribuído para que as colônias dos judeus tenham se estabelecido mais para o interior do Egito, até em Elefantina.
Mapa da página 1238 em arquivo
O Império (Medo-) Babilônico (560 a. C.) Em 605 a.C., o cerco de dois anos à cidade de Carquemis realizado por Nabucodonosor provou ser um sucesso e a maior parte do Império Assírio passou rapidamente a constituir o Império Babilônico. Em 587 a.C. Nabucodonosor conquistou toda a Judá, sitiando e destruindo Jerusalém e o templo judeu. Em seu auge, em 560 a.C., a Babilônia dominou todo o crescente fértil e a Arábia, embora o Egito tenha reconquistado sua autonomia.
1.1-19 Deus chama Jeremias ao seu ministério profético de anunciar o julgamento divino contra Judá, por causa da idolatria.
* 1.1-3 Jeremias profetizou por um período de quarenta anos, até ao exílio babilônico do povo de Judá. Durante esse período, a palavra do Senhor veio a ele por repetidas vezes (25.3).
* 1:1
sacerdotes que estavam em Anatote. Anatote era uma cidade sacerdotal dos primeiros tempos (Js
* 1:2
a ele veio a palavra do SENHOR. Essa frase com freqüência abre os livros proféticos (conforme Os
Josias. Ele foi um rei piedoso que efetuou uma grande reforma religiosas iniciada em 628 a.C. (2Rs 22; 23; 2Cr 34; 35); Jeremias o aprovou (22.15,16), embora ele tenha feito poucas referências específicas à reforma.
no décimo terceiro ano. Ou seja, 626 a.C.
* 1:5
eu te formasse... eu te conheci. A criação e eleição de Jeremias, por parte de Deus, estão integrados (quanto ao verbo "conhecer" com o sentido de "escolher", ver Gn
às nações. A mensagem de Jeremias endereçava-se principalmente a Judá; mas ele também tem palavras de julgamento quanto a outras nações (25.8-37; 46 - 51).
* 1:6
não sei falar. Moisés fez um protesto similar (Êx
criança. Isso denota uma imaturidade que o desqualificava (1Rs
* 1:8
Não temas. Essa garantia tem necessidade de ser repetida (10.5; 30.10; conforme Is
eu sou contigo. Essas palavras são a promessa essencial do Senhor ao seu povo (Êx
* 1:9
tocou-me na boca. Isso indica que Jeremias foi consagrado para falar as palavras do Senhor (Is
tua boca as minhas palavras. Ver Êx
* 1:10
para arrancares... plantares. As figuras salientam a mensagem de destruição de Jeremias, ao mesmo tempo em que também prefiguram a reconstrução feita pelo Senhor. A narrativa de sua chamada prepara para o ministério do profeta em toda a sua variedade. A palavra de Deus realiza os propósitos divinos (Is
* 1:11
palavra. Esse vocábulo também pode designar visões de revelação (Am
* 1:13-14
ao fogo... se derramará. A segunda visão, como a primeira, afirma quão inevitável e iminente era o juízo contra Judá. O próprio Jeremias devia acreditar na mensagem, a fim de proclamá-la.
* 1:14
Norte. Embora a Babilônia ficasse a leste, a sua rota de marcha os traria do norte.
* 1:16
sentenças. O julgamento é uma operação de Deus, em relação ao seu povo de aliança (11.2), segundo a qual ele implementa as maldições da aliança (Dt
me deixaram a mim... deuses estranhos. O pecado básico de Judá era a apostasia; a questão central no livro é a fidelidade a Deus.
queimaram incenso. Ver nota em 11.13.
as obras das suas próprias mãos. Uma polêmica irônica (Is
* 1:17
cinge os lombos, dispõe-te. Ou seja, ajusta as vestes em preparação para a batalha ou outras atividades (1Rs
* 1:18
reis... povo. As acusações de Jeremias abrangerão a toda a sociedade de Judá do maior ao menor.
Matthew Henry
37) e a uma cisterna (capítulo
38) e o levaram ao Egito contra sua vontade (capítulo 43). Rechaçaram-no seus vizinhos (11.19-21), sua família (12.6), os falsos profetas e sacerdotes (20.1, 2; 28:1-17), seus amigos (20.10), sua audiência (26,8) e os reis (36.23). Ao longo de sua vida, Jeremías permaneceu sozinho, declarando as mensagens de fatalidade, anunciando o novo pacto e chorando pelo destino de sua nação amada. Aos olhos do mundo, Jeremías não representava nenhum êxito. Entretanto, aos olhos de Deus Jeremías foi uma das pessoas de mais êxito de toda a história. O êxito, sob o parâmetro de Deus, abrange a obediência e a fidelidade. Apesar da oposição e do custo pessoal, Jeremías proclamou com valor e fidelidade a Palavra de Deus e foi obediente a seu chamado. O livro do Jeremías começa quando Deus o chama a ser profeta. Os seguintes 38 capítulos são profecias a respeito do Israel (a nação unida) e Judá (o reino do sul). Os capítulos 2--20 são gerais e não têm data específica e os capítulos 21--39 são particulares e estão datados. O tema básica da mensagem do Jeremías é simples: < Arrependam-se e voltem-se para Deus ou ele os castigará >. Mas então, devido a que o povo rechaçou esta advertência, Jeremías se dedicou exclusivamente a predizer a destruição de Jerusalém. Este terrível sucesso se descreve no capítulo 39. Os capítulos 40--45 narram os acontecimentos posteriores à queda de Jerusalém. O livro conclui com as profecias concernentes a diversas nações (capítulos 46--52). À medida que leoa Jeremías, sinta junto com ele a agonia pela mensagem que tem que dar, ore com ele pelos que se negam a responder à verdade e observe seu exemplo de fé e valor. Logo comprometa-se a ter êxito ante os olhos de Deus. Bosquejo
A. JULGAMENTO DE DEUS SOBRE o JUDÁ (1.1--45,5)
1. Chamada do Jeremías
2. Jeremías condena ao Judá por seus pecados
3. Jeremías profetiza destruição
4. Jeremías acusa aos líderes do Judá
5. promete-se restauração
6. Chega o castigo que Deus prometeu
Jeremías confronta a muita gente com seu pecado: reis, falsos profetas, os que estão nos templos e os que estão às portas da cidade. A falta de resposta fez que Jeremías se perguntasse se fazia algum bem. Freqüentemente se sentiu desalentado e às vezes amargurado. Levar uma mensagem tão desalentadora a estas pessoas foi uma tarefa pesada. Nós também temos a responsabilidade de levar estas novas a um mundo cansado. Os que seguem em seu caminho de maldade serão eternamente condenados ao fracasso. Embora podemos nos sentir desalentados pela falta de resposta, devemos seguir exercendo pressão ao falar com outros das conseqüências do pecado e a esperança que Deus oferece. Os que lhe dizem às pessoas solo o que quer escutar, não são fiéis à mensagem de Deus.
B. JULGAMENTO DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES (46.1--52,34)
1. Profecias sobre nações estrangeiras
2. Queda de Jerusalém
Jeremías viveu para ver o cumprimento de muitas de suas profecias: a mais notável foi a queda de Jerusalém. O cumprimento desta e outras profecias contra as nações estrangeiras veio como resultado do pecado. Os que se neguem a confessar seus pecados, trarão julgamento sobre si mesmos.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA PECADO A reforma do rei Josías fracassou devido a que o arrependimento do povo foi superficial. Continuaram com seu egoísmo e idolatria. Todos os líderes rechaçaram a Lei e a vontade de Deus para o povo. Jeremías faz uma lista de todos seus pecados, prediz o julgamento de Deus e implora para que se arrependam. A deterioração e desastre do Judá surgiu por sua insensível negligência e desobediência a Deus. Fazer caso omisso ao pecado e nos negar a escutar a advertência de Deus é um convite ao desastre. Não se de acordo com tirar o pecado pela metade. CASTIGO Devido ao pecado, destruíram Jerusalém, deixaram em ruínas ao templo e capturaram e levaram a povo a Babilônia. O povo foi responsável por sua destruição e cativeiro porque se negou a escutar a mensagem de Deus. Os pecados inconfesados provocam o julgamento completo de Deus. Resulta inútil culpar a outro de nosso pecado. Somos responsáveis ante Deus mais que nenhuma outra pessoa. Devemos lhe responder pela forma em que vivemos. DEUS É SENHOR DE TODOS Deus é o Criador justo. Não tem que prestar contas a ninguém. Com sabedoria e amor dirige toda a criação para que leve a cabo seus planos e faz que os acontecimentos se efectúen de acordo a seu tempo. ele é Senhor sobre tudo o mundo. devido à majestade do poder e o amor de Deus, nosso único dever é nos submeter a sua autoridade. Ao seguir seus planos, não os nossos, teremos uma relação cheia de amor com ele e lhe serviremos com todo o coração. CORAÇÕES NOVOS Jeremías predisse que depois da destruição da nação, Deus enviaria a um novo Pastor, ao Messías. ele os guiaria a um novo futuro, um novo pacto e um novo dia de esperança. Levaria-o a cabo ao trocar seus corações pecadores por corações que amem a Deus. Deus ainda restaura a seu povo ao renovar seus corações. Seu amor pode transformar os problemas que o pecado ocasiona. Podemos ter a esperança de um coração novo ao amar a Deus, confiar em que Cristo nos salva e nos arrepender de nosso pecado. SERVIÇO FIEL Jeremías serve a Deus fielmente durante quarenta anos. Nesse tempo o povo o passou por cima, rechaçou e perseguiu. A predicación do Jeremías foi infrutífera para os moldes humanos, mas mesmo assim cumpriu sua tarefa. Permaneceu fiel a Deus. A aceitação ou o rechaço da gente não representa nenhum parâmetro de nosso êxito. A aprovação de Deus deve ser unicamente nossa norma de serviço. Devemos levar a mensagem de Deus a outros, mesmo que nos rechacem. Devemos levar a cabo a obra de Deus embora isto signifique que devamos sofrer.Wesley
O Livro de Jeremias
Por Bert Harold Salão
Esboço
CHAMADA I. Jeremias e da Comissão (Jr
As palavras de Jeremias, filho de Hilquias . O autor das profecias que seguem claramente se identifica, a sua família, e sua linhagem. Seu nome significa tanto "a quem o Senhor lança" ou "a quem o Senhor exalta." A primeira sugere que ele foi empurrado para a situação política e religiosa, quando a sua própria personalidade e inclinação procurado para se aposentar e evitam aparição pública. O último significado poderia ter referência à posição alta para o qual havia sido chamado Jeová porta-voz de a Jerusalém e as nações. Jeremias pertencia à família sacerdotal de Hilquias (provavelmente para não ser identificado com a Hilquias 2Cr
Wiersbe
O nome "Jeremias" significa "aque-le a quem Jeová aponta". Sem dú-vida, sem a indicação de Deus, o profeta não poderia continuar a ministrar com fidelidade. Ele era de linhagem sacerdotal e vivia em Anatote, a cidade dos sacerdotes. Aparentemente, ele tinha fortuna pessoal, pois comprou bens imóveis e até contratou um escriba. Ele foi chamado para o ministério quando era apenas "uma criança" (1:4-6); isso se deu por volta de 627 a.C.
- A época
Jeremias ministrou durante os úl-timos 40 anos da história de Judá, Dt
Jeremias usou muitas imagens dramáticas para transmitir suas mensagens: mananciais e cisternas (2:1 3); médico (8:22); cinto ou faixa "inútil" (13:1 -11); um vaso de barro (caps. 1 8—1 9); jugo (cap. 27); jogar um livro no rio (51:59-64).
- Jeremias e Jesus
São dignas de nota as similaridades entre Jeremias e Jesus Cristo. Ne-nhum deles casou (16:2), os dois foram rejeitados pelas próprias ci-dades (11:21 e 12:6 paralelos a Lc
Os dois foram presos sob falsas acu-sações e perseguidos. Os dois enfa-tizavam a religião de coração, não simplesmente as formas exteriores e cerimônias. Jesuscitou Jr
- O poder
O barro não se molda sozinho; ape-nas Deus tem o poder para guiar nossa vida. Em 18:6-10, ele deixa claro sua soberania sobre todas as pessoas. Não somos abençoados se discutimos com ele ou tentamos dizer-lhe o que deve fazer; veja Ro-manos
- O plano
O oleiro tem um plano perfeito para o barro, em sua mente; ele vê o pro-duto final. Deus tem um plano per-feito para nossa vida (Rm
- A paciência
O oleiro trabalha com paciência o barro, modela-o com ternura. Deus dirige pacientemente nossa vida, procurando realizar sua vontade. Com freqüência, ele usa as mãos de outros para ajudar a modelar-nos •— pais, professores, companheiros cristãos e, até mesmo, aqueles que nos perseguem. É necessário tempo para fazer um produto que valha a pena, e o Senhor está disposto a es-perar o tempo necessário.
- Nós somos o barro
Claro que na mensagem de Jeremias o povo de Judá representa o barro, porém não erramos ao aplicar isso à nossa vida pessoal. Os cristãos são os vasos que Deus modelou para conter os tesouros do evangelho (2Tm 2:19-55; 2Co
A qualidade mais importante do barro é que ele se entrega. Se não se entregar às mãos do oleiro, ele se es-traga. O barro não pode se moldar sozinho; precisa do oleiro. Não há cristão "feito por si mesmo" dentro da vontade do Senhor. Quando dize-mos que o barro não molda a si mes-mo, não sugerimos que as pessoas não participam do cumprimento da vontade de Deus. Não somos inati-vos, ou resignados, um mero bloco de barro nas mãos do Senhor. Deus quer que cooperemos com ele quan-do oramos, meditamos, obedecemos à vontade dele e nos entregamos ao seu toque terno.
- A vida é a roda
O oleiro gira a roda e apenas ele controla a velocidade dela. Como cristãos, nossa vida não é controla-da pelo acaso ou pela sorte, mas por Deus. Ele determina as circunstân-cias da vida que nos moldam. Foi o Senhor que fez com que José fosse para o Egito a fim de ser preparado para governar. Às vezes, questiona-mos as circunstâncias de nossa vida e pensamos que Deus foi injusto co-nosco; porém, um dia, percebere-mos a verdade de Rm
- A desobediência é o defeito
Seria maravilhoso se o barro sempre se entregasse às mãos do oleiro, mas isso não acontece. O profeta viu o vaso defeituoso. O oleiro jogou fora o barro e reiniciou o trabalho com outro bloco de barro? Não, ele refez o vaso com o mesmo barro. Isso é um retrato da rebelião do homem e de sua restauração por meio da gra-ça de Deus. Por que o barro esta-va defeituoso? Porque queria seguir seus próprios projetos (veja 18:11- 12). Estragamos, muitas vezes, nos-sa vida ao fazer nossos planos inde-pendentemente da vontade do Se-nhor. Se ao menos pudéssemos ver o produto final que ele planejou, nunca lhe desobedeceriamos. In-felizmente, achamos que sabemos mais sobre a vida que ele.
Deus é gracioso em perdoar- nos e "fazer-nos de novo". Às vezes, ele é obrigado a usar provações di-fíceis a fim de conseguir que nos entreguemos a ele. Ele gastou 20 anos moldando Jacó, que, no fim, tornou-se um vaso útil. Deus deu uma segunda chance a Davi, Jonas e Pedro, depois que eles apresen-taram defeitos. Primeira Jo
- As provações são o forno
Jeremias não menciona o forno do oleiro, porém ele tinha de estar lá. Nenhum vaso tem qualquer utilida-de até passar pelo forno. O calor en-rijece e embeleza o barro e aumenta sua utilidade e valor. A vida tem de ter seus fornos. Jó passou pelo forno da dor Oó 23:10), e 1Pe
- A quebra do vaso é o julgamento
Em 19:1 -13, Jeremias vai ao vale dos filhos de Hinom, um lugar que os judeus reservaram para a adoração de ídolos. Nesse local, foram come-tidos alguns dos piores pecados da história judaica; veja 7:31. Escrevia- se o nome "filho de Elinom" como Ceh Hinnóm ("vale de Elinom"), que, por fim, no grego tornou-se geenna, o nome que o Novo Testa-mento usa para inferno. O rei Josias transformou esse lugar de idolatria no depósito de lixo de Jerusalém (2Rs
Deus quer que sejamos vasos úteis. O vaso não cria nada, ape-nas recebe, contém e compartilha. Nós recebemos as bênçãos dele e as compartilhamos com os outros. Tudo que o Senhor pede é que estejamos disponíveis, puros e vazios. Em 2 Ti-móteo 2:19-21, Paulo adverte-nos de que devemos nos afastar do pecado. Se formos muito cheios de nós mes-mos, Deus não pode encher-nos, e, se não formos cheios do Espírito, não temos nada para compartilhar com os outros. Que o Senhor permita que se-jamos vasos que o honram e se ajus-tam ao uso que o Mestre precisa.
Jeremias já pregava há mais Dt
- A proclamação da Palavra (36:5-10)
Ao comparar os versículos
Deus ordenou que sua Palavra seja propagada pela pregação e pelo ensino. Com certeza, há espaço para a literatura bíblica e a distribui-ção de folhetos, mas é a pregação da Palavra que o Senhor abençoa de forma especial. O Senhor usa a Palavra para conscientizar as pes-soas de seus pecados, trazê-las ao arrependimento honesto e, a seguir, assegurá-las da salvação (v. 3). Baru-que tentava advertir Judá de buscar refúgio nos braços misericordiosos do Senhor, pois o julgamento esta-va próximo. Hoje, tentamos ganhar pessoas para Cristo, porque a ira de Deus já está sobre elas (Jo
- A preservação da Palavra (36:11-32)
E interessante ver as diferentes for-mas como as pessoas respondem à Palavra de Deus. Micaías ouviu Baruque ler a Palavra no templo diante da câmara do escrivão, Ge- marias, seu pai. Micaías sentiu-se incitado pela Palavra e imedia-tamente compartilhou-a com os outros líderes da nação. Eles man-daram chamar Baruque, que leu a Palavra pela segunda vez. Os prín-cipes ficaram atemorizados (v. 1 6). Alguém tinha de transmitir a men-sagem ao rei.
O rei Jeoaquim era um ho-mem ímpio que conseguiu o trono rendendo-se ao Egito (2Rs
Como você trata a Palavra de Deus? Você a põe na estante (36:20)? Você a corta em pedaços como fazem os "críticos modernos" da Bíblia? Você tenta destruí-la? Ou você se inclina diante dela e obedece a suas verdades? "Por isso, tenho por, em tudo, retos os teus preceitos todos e aborreço todo caminho de falsidade" (Sl
Russell Shedd
Análise
O longo ministério de Jeremias, de mais de quarenta anos, se estendeu desde 625 a.C. até poucos anos depois que Judá deixou de existir como estado, em 586 a.C. Mais de cinqüenta anos de apostasia religiosa de Josias (621-607 a.C.). Jeremias sustentou a reforma com entusiasmo, até que percebeu que isso não estava mudando os corações do povo. Dois anos depois da morte de Josias, a batalha de Carquemis (605 a.C.) estabeleceu o controle babilônico sobre a Ásia ocidental. Desde então Jeremias advogava submissão à Babilônia, mas sem sucesso. Sob os últimos quatro reis de Judá, vinte e um anos de apostasia religiosa e fraqueza política tornavam inevitáveis a queda de Jerusalém, em 586 a.C., e o exílio.
As desencorajadoras circunstâncias sob as quais Jeremias trabalhou, e a extraordinária extensão em que a idolatria substituíra a religião revelada em Judá, são claramente refletidas nas profecias de Jeremias. Também vemos o reflexo da angústia espiritual de Jeremias ocasionada por essa apostasia. Não obstante, Jeremias não era nenhum pessimista. Era essencialmente o guerreiro de Deus, mas um guerreiro que era igualmente vigia e testemunha. O capítulo primeiro descreve a chamada de Jeremias ao sacerdócio. Os capítulos
Nos oráculos de Jeremias, Deus, o governador moral do mundo, é o Deus da aliança de Israel. Através de Israel Ele procurava atingir propósitos morais. Infelizmente os adultérios espirituais da nação do norte com os baalins compeliram Deus a divorciar-se (isto é, o exílio) dela. Judá, a nação do sul, não aproveitou a lição da experiência de Israel. Ultrapassou Israel em impurezas sexuais, ainda que repelisse as acusações de infidelidade religiosa. Por conseguinte, Deus precisava julgá-la.
O arrependimento, apesar disso, poderia ter interrompido o processo do divórcio (exílio), a despeito de seus adultérios, tão grande é a graça do Senhor. Porém, Judá estava tão firmada em sua concupiscência que era irascível à correção moral. Gradualmente foram desaparecendo as virtudes sociais. Sacrifícios e rituais falharam como substitutos do arrependimento e da retidão. A espantosa pecaminosidade de Judá significava que aquele pecado era congênito, o, que explica sua inaptidão moral. Resultava de uma natureza pecaminosa. O julgamento era inevitável, expresso no exílio. Mas o exílio ainda não era a palavra final.
Um remanescente haveria de retomar para viver sob o império do Messias, em segurança religiosa e social. O reto governo do Messias sobre um povo justo, ajuda a explicar a doutrina de Jeremias sobre o novo pacto. Os indivíduos seriam retos porque seus corações seriam renovados. Obedeceriam às leis de Deus de todo o coração espontaneamente. O novo pacto, assegurando perdão e dinâmica moral interna, transcenderia o legalismo do antigo pacto. Finalmente, através da morte sacrificial de Cristo, e da atividade interna e regeneradora do Espírito Santo, o novo pacto se tomou uma realidade.
Autor
Nenhum princípio pode ser discernido no arranjo das profecias de Jeremias. Os oráculos pertencentes aos últimos cinco reis de Judá não seguem uma seqüência cronológica. A seqüência de capítulos, no hebraico, difere da ordem apresentada na
Septuaginta, e esta última exibe omissões consideráveis, ainda que destituídas de importância. Isso sugere uma diferente revisão editorial. Jeremias ditou suas profecias e Baruque as registrou (36:1-8.32). O arranjo desordenado pode ser uma evidência de caráter primitivo. O Novo Testamento contém numerosas referências a Jeremias.
1.2 Josias. Governou de c. 639 a 609 a.C., foi morto na batalha de Megido 609 a.C., pelo Faraó Neco.
1.3 Jeoaquim. Primogênito de Josias. Reinou de 609 até 597 a.C. Undécimo de Zedequias 587 a.C. O exílio começou em 597 a.C. A primeira leva foi conduzida quando Nabucodonosor tomou Jerusalém e levou-a cativa para a Babilônia. Mas a destruição final da cidade foi em 587 que é a data considerada do exílio. O ministério de Jeremias durou cerca de 40 anos.
1.4 Veio, lit. "continuou a vir”.
1.6 Criança, heb na'ar, que pode significar qualquer pessoa desde três meses até quarenta anos de idade. Jeremias tinha cerca de 24 anos quando iniciou seu ministério profético. A LXX traduz por "demasiado novo".
1.7 A todos. Lit. "em todos os casos", ou seja "em qualquer missão".
1.11,12 Um trocadilho no heb, amendoeira, shaqed, velo, shoqed. A amendoeira é a árvore a florescer na primavera. A florescência aparece antes das folhas. O profeta frisa que Deus está continuamente operando na história e nas pessoas, fazendo frutificar os seus planos.
1.13 Panela, utensílio doméstico para cozer alimentos ou lavar roupas. Era levada à fervura, soprando-se o fogo. Norte, a região de onde vêm as calamidades.
1.14 Do Norte. Era o caminho normal de qualquer invasão das grandes nações de então, a não ser o Egito, que viria do sul.
1.15 Todas as cidades, uma invasão completa da terra.
1.16 Obras dos suas próprias mãos. Está frase é comum na Bíblia para descrever a idolatria, e ao mesmo tempo comprovar suas bases falsas (Is
1.17 Cinge, envolver ou enrolar com um cinto a longa e larga veste oriental, em preparação para uma ação enérgica ou grande conflito. Espantes. Ser abatido ou disperso pelo terror ou ansiedade.
1.18 Seu ministério seria ao mesmo tempo ofensivo e defensivo. • N. Hom. Este capítulo nos ensina que é a vocação de Deus que forma um profeta e não a educação humana. É Deus que o chama, v. 5; é Deus que inspira sua pregação, v. 7; é Deus que o protege, v. 8; é Deus que determina a forma da sua ação v. 10. Obedecer à vocação já traz consigo mesmo o poder para cumpri-la, mas desobedecer produz a derrota total, v. 17.
NVI F. F. Bruce
DONALD J. WISEMAN
O livro recebe o nome do profeta Jeremias, que foi o principal mensageiro do Senhor a Judá e às nações vizinhas entre 626 e 580 a.C. Em todas as listas, ele é colocado em segundo lugar na ordem canônica dos Profetas Maiores, entre Isaías e Ezequiel. Na LXX, leremias ocupa o lugar que tem nas versões em português.
A época de Jeremias
Jeremias viveu numa época de repetidas crises políticas e morais em Judá. Distúrbios internacionais foram causados pelo surgimento e declínio do Império Assírio e pelo subseqüente surgimento do poderio babilónico que foi combatido pelo Egito, sendo Judá um fraco Estado montanhoso no meio dos dois, muitas vezes subserviente, e que foi, por fim, subjugado. A morte de Assur-banipal (c.
627) estimulou movimentos pela independência por parte do Egito, da Babilônia e não menos de Josias. O chamado de Jeremias pode ter coincidido com uma invasão dos citas a partir do norte ou com um avanço iminente dos babilônios. Logo depois, a descoberta do Livro da Lei no templo conduziu às reformas de Josias. A parte que coube a Jeremias nessas reformas não é afirmada explicitamente, mas a maioria dos eruditos pensa que ele participou no início, destacando o relacionamento de aliança entre Deus e o seu povo (11:1-8), porém, mais tarde, percebendo os efeitos apenas superficiais (7:1-20), ressaltou que a fé em Deus expressa na vida era mais essencial do que a mera observância ritual.
A Crônica Babilónica mostra uma percepção contemporânea singular dos principais eventos desse período. A Assíria foi derrotada por uma aliança de babilônios, medos e povos de tribos nômades (mandas, citas?). Assur e Calá caíram em 614 a.C., e a própria Nínive caiu dois anos depois. Os assírios se retiraram para Harã, onde inicialmente foram apoiados por Neco II do Egito (610— 594 a.C.), apesar da tentativa fatal de Josias de intervir por meio do seu ataque contra as forças egípcias em Megido. Depois, Judá perdeu muito da sua independência (2Rs
Em dezembro de 598 a.C., os babilônios estavam prontos para castigar Jeoaquim. “No mês de quisleu do seu sétimo ano, o rei da Babilônia reuniu as suas tropas e marchou para a Siro-Palestina. Ele cercou a cidade de Judá e no segundo dia do mês de adar capturou a cidade e prendeu o seu rei. Ali ele designou um rei da sua própria escolha, recebeu os seus pesados tributos e os enviou à Babilônia” (Crônica Babilónica'. B.M. 21946, 11-12). Esse relato extrabíblico tão confiável registra a captura de Jerusalém em 16/17 de março de 597 a.C., o aprisionamento de Jeoaquim e a sua substituição por um rei apontado pela Babilônia chamado Matanias-Zedequias, o filho mais novo do rei Josias (1,3) e tio de Joaquim (2Rs
29) e com um ato simbólico no quarto ano de Zedequias (cap.
28) quando os falsos profetas apoiaram as atividades pró-Egito. Jeremias era contra essa deslealdade a acordos livremente firmados com a Babilônia. No entanto, a rebelião lá em 595/4 a.C. fortaleceu esperanças de liberdade renovada, e representantes de Edom, Amom, Moabe, Tiro e Sidom vieram a Jerusalém para discutir a sua possível extensão (27.3). O profeta comparou os de Jerusalém (cap. 24, “figos ruins”) com o remanescente fiel no exílio.
Em 589 a.C., Hofra subiu ao trono do Egito e interveio nas questões da Palestina da mesma forma que havia feito seu pai, Psa-mético II (594—589 a.C.). As negociações de Zedequias com ele foram interpretadas pelos babilônios como rebelião; assim, em 589 a.C., estes investiram primeiramente contra a Síria e então foram para o sul e entraram em Judá. Laquis (Tel ed-Duweir) e Azeca (Tel ez-Zakariyah) no lado sudoeste de Judá foram cercadas. As Cartas de Laquis retratam de forma clara a ansiedade das tropas. Veio a notícia de uma intervenção egípcia em 587 a.C., e os babilônios saíram de Jerusalém para se encontrarem com os egípcios e atacá-los (37:3-8). Os habitantes de Jerusalém, sentindo que o perigo havia passado, libertaram os seus escravos (34.8ss), mas, ao contrário do que Jeremias aconselhou, novamente os escravizaram e continuaram a resistir aos babilônios (37:3-10; 38:14-23). Quando o profeta tentou sair da cidade, foi preso como desertor (37:11-21) e mantido preso até a queda da cidade em 587 a.C. e até que Zedequias fosse levado, cegado e aprisionado.
O comandante babilónico ordenou a soltura de Jeremias, e assim ele se uniu ao re-cém-apontado governador de Judá, Gedalias, em Mispá (40.6). Mas quando Gedalias foi assassinado, o grupo fugiu para o Egito a fim de evitar as represálias dos babilônios. Essas ocorreram em mais uma deportação de exilados de Jerusalém em 581 a.C. Jeremias, com Baruque, foi levado à força para o Egito, onde, segundo a tradição, foi morto por apedrejamento em Tafnes um ano depois pelos judeus que rejeitaram a sua continuada condenação da idolatria (44.24).
O caráter e a mensagem de Jeremias
A personalidade de Jeremias aparece fortemente em suas muitas referências pessoais (o pronome “eu” é mais freqüente em Jeremias do que em qualquer outro profeta do AT). A sua ligação com Anatote (1.1; cf. lRs 2.26,27) levou muitos estudiosos a pensar que ele era de ascendência sacerdotal. Ele foi submisso e, mesmo assim, relutante em relação ao seu chamado (1.6; conforme Isaías, Amós, Oséias). Era franco e sincero, como Miquéias (26:16-18), e capaz de fortes denúncias do mal e da hipocrisia. Ele intercedia tanto por amigos quanto por inimigos (15.11; 18.20), e, quando a palavra de Deus por meio dele era de juízo, ficou profundamente triste com a apostasia do seu povo (7.16; 11.14; 14.11).
Por causa de sua ação em denunciar a fé no templo e nas instituições, em vez de no próprio Deus, Jeremias se tornou cada vez mais objeto de perseguição e encarceramento
(20.1), mas mesmo assim continuou com a sua franqueza (20,7) apesar das ameaças de morte (37.12). Ele se opôs continuamente aos falsos profetas, que deveriam ser distinguidos pelo fato de que Deus não os havia enviado (23.21), nem haviam sido informados dos conselhos dele (23.18,22); as idéias deles eram suas próprias (23:25-31), de modo que não tinham nenhuma autoridade nem conhecimento verdadeiro (14,18) e propagavam mentiras (5.31). A sua palavra iria fracassar. A palavra do verdadeiro profeta, como Jeremias, seria fundamentada na vida do mensageiro, em sua comunhão com Aquele que o enviou e nos resultados da sua mensagem (23:13-22). A palavra de Deus não está à disposição do homem (23,18) e pode lhe ser dada contra a vontade deste (26.6,7). Ela pode ser como um martelo que esmigalha (20:7-9; 23.29), por cuja ação o profeta talvez tenha de esperar muito tempo (15:10-25).
Jeremias demonstrou sua fé pessoal na palavra que lhe foi dada quando comprou uma propriedade familiar num lugar então ocupado por forças inimigas (cap. 32), e sua sabedoria prática na carta que enviou aos exilados (cap.
29) e também sua precaução ao colocar as suas profecias em forma escrita como meio de preservação (cap. 36). Muitas vezes, ele foi uma testemunha solitária, e foi proibido de casar (16:1-4). Mesmo assim, foi atencioso com os que o ajudaram, e.g., Ebede-Me-leque (39:15-18) e seu secretário Baruque (45:22-25). O seu senso poético é extraordinário, como também o seu uso, como Eze-quiel, de material de apoio visual na pregação.
Como um profeta que destacava o arrependimento e a religião pessoal, ele era um homem sensível, de profundas emoções e percepções. Ele se fundamentava na revelação de Deus na natureza (8.7; 12.9; 17.11; 22.23;
48.28), extraindo ilustrações da amendoeira, da chaleira fervendo e da vida no campo. Jeremias era um “homem de Deus e um verdadeiro patriota”. O seu propósito era conduzir o povo de Deus a coisas melhores. Ele intercede por eles para que o juízo seja afastado (14.7—15.9). Fala com sentimento do povo como o povo escolhido de Deus, santo (2.3), uma videira seleta (2.21; 12.16), os amados de Deus (11.15; 12,17) e a herança de Deus (12:7-9), o seu rebanho (13,17) e primogênito (31.9).
Jeremias via que Deus sempre foi um Deus de misericórdia que convida ao arrependimento apesar do resultado inevitável da idolatria do povo e de seu abandono da lei de Deus. Jeremias não era contra os sacrifícios e os rituais, mas viu que isso só poderia ser válido se expressasse o coração e a vida como conseqüência do verdadeiro relacionamento de aliança com Deus (7.2; 31.22). A nova aliança (31:31-34) tornaria o povo de Deus uma bênção universal (33:6-9), e ele falou muito dos termos que definem o relacionamento de aliança. Ele destacou o conhecimento do Deus que tem ciência (29.23) e presciência das coisas. A falta desse conhecimento é uma marca do fracasso de Israel (8.7), do sacerdote (2.8), do “pobre” (5,4) e dos ímpios (4.22), e isso somente pode ser revertido por meio da nova aliança que vai ser caracterizada pelo conhecimento de Deus (31.34). Deus é o criador de tudo (27.5), incluindo as nações, que são suas ferramentas (27.6; 31:35-37). Ele é justo, reto e um Deus que ama (9:23-24). Os escritos de Jeremias também são distintos pela sua sensibilidade ao pecado e ao juízo. Este é em grande parte auto-imposto como conseqüência do pecado que é a recusa em conhecer o Senhor, e isso se evidencia quando o povo esquece de Deus (2.32; 3,21) e o abandona (2:17-20), por meio de rebelião, de infidelidade e enfermidade de coração (3.22).
Jeremias esperava o Messias, o “Renovo justo” (23:5-6; conforme 3:16-17), o descendente de Davi, “o Senhor [que] é a Nossa Justiça”
Josias
Jeoacaz
Josias ou
Jeoaquim
Jeoaquim
Joaquim
Zedequias
Gedalias (e Egito)
(33.16), o único que poderia trazer paz a um povo arrependido (33.8,14-16). O governo do Messias seria uma bênção não somente para a sua própria cidade e povo (31:12-14), mas também para os outros (16.19; 30.9; 33.5). Em um futuro mais imediato, ele viu a reconstrução de uma santa Jerusalém (31:23-40).
Não é de admirar, então, que quando os homens tentaram comparar Jesus Cristo, chorando sobre a nação impenitente e condenada, o compararam com Jeremias (Mt
7.11, e Paulo aplicou a lição da casa do oleiro (Jr
9:20-24). Das 40 citações de Jeremias feitas por autores do NT, a maioria está associada com a queda da Babilônia (conforme Apocalipse).
A ordenação das profecias
O livro é uma antologia das profecias e experiências de Jeremias. A ordenação geral parece clara: (1) as profecias acerca de Jerusalém e Judá (caps. 1—25); (2) narrativas biográficas envolvendo Jeremias e as profecias de salvação para Israel e Judá (caps. 26—45); (3) as profecias acerca de nações estrangeiras (caps. 46—51), e um apêndice histórico (cap. 52). Conforme também a análise a seguir. Nessa ordenação, no entanto, nenhum princípio cronológico exato está sendo seguido, embora exista um agrupamento de acordo com o reino em que as profecias foram anunciadas:
1:1-19; 2.1—6.30; 7.1— 10.25; 18.1—20.18. Nenhuma
11.1—17.27.
25 e 26; 35 e 36; 45—48
31:15-27
21—24; 27—34; 37—39; 49—51 40—44.
A autoria do livro é muito debatida. Os críticos diferem em relação às profecias que atribuem a Jeremias. Alguns consideram as seções pessoais e biográficas obra de um autor ou editor que não foi Baruque e rejeitam a terceira fonte ou seções no estilo “deute-ronomista”, e.g., que iniciam com “a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor”, como autênticas e impõem uma data tardia a elas, em grande parte porque atribuem uma data tardia a esse estilo de hebraico. Essa linguagem tanto na poesia quanto na prosa é usada ao longo dos séculos para a lei e o templo e seria conhecida de Jeremias como sendo quase certamente o hebraico tradicional padrão a partir, no mínimo, do século X (v. tb. S. R. Driver, op. cit., xli-xlvi). Além disso, essa teoria exigiria que um editor posterior tivesse mudado as palavras de Jeremias da primeira para a terceira pessoa. Embora o aramaico fosse crescentemente comum no tempo de Jeremias, o seu uso restrito (e.g.,
10.11, possivelmente uma nota de rodapé) é mais uma indicação da autoria de Jeremias.
Alguns chamam os caps. 30 e 31 (ou
33) de “Pequeno Livro da Consolação”, e outros denominam os caps. 37—45 de História da Paixão de Jeremias, por Baruque. Não se justifica a teoria que só aceita os trechos poéticos como originais de Jeremias; tampouco é possível, a não ser subjetivamente, reconstruir o rolo ditado a Baruque por Jeremias (36.1,2). Não há necessidade, nem razão satisfatória, para duvidar de que Jeremias tenha posto por escrito as suas palavras principais durante os anos 626—604 a.C. da forma declarada. Outros trechos poderiam ter sido acrescentados e escritos por Baruque enquanto ele e Jeremias estavam no Egito. A seleção e ordenação poderiam ter sido feitas sob a supervisão de Jeremias. Embora as teorias dos eruditos divirjam, a coerência de linguagem, pensamento e ensino em todas as seções é um argumento fortíssimo, se é que necessitamos de um, a favor da autoria por Jeremias.
O texto
Os manuscritos hebraicos de Cunrã, datados de antes de 68 d.C., apoiam o TM, enquanto ao menos um fragmento (4QJer
6) mostra que eram conhecidas algumas recensões que seguem um texto grego (LXX) conhecido mais breve. Este é cerca de um oitavo mais breve que o TM hebraico — i.e., c. 2.700 palavras ou o equivalente a seis ou sete capítulos. A maioria dessas omissões é de pouca importância; são devidas aos tradutores individuais para o grego, à redução do texto (e.g., caps. 27 e 28), à omissão de duplicações (8:10-12; 30.10,11), ou a algumas omissões por erro (homoeoteleuton), e.g., 39.1620; 33:14-26; 39:4-13
As variantes mais notáveis são a colocação de profecias concernentes às nações na LXX após 25.13 na ordem Elão (49:34-39), Egito (cap. 46), Babilônia (50.1—51.58), filisteus (cap. 47), Edom (49:1-6), Quedar (49:28-33), Damasco (49:23-27) e Moabe (cap. 48). Alguns estudiosos têm sugerido que essa ordenação foi feita quando a Pérsia era a principal potência mundial, e assim a Babilônia foi colocada após o Egito (E. J. Young).
ANÁLISE
I. PROFECIAS ACERCA DAS AÇÕES DE DEUS EM CASA E NO ESTRANGEIRO (1.1—45.5)
1) O chamado de Jeremias (1:1-19)
2) Primeira mensagem: advertência de julgamento (2.1—3.5)
3) Segunda mensagem: chamado ao arrependimento (3.6—6.30)
4) Confiança fatal no templo (7.1—8.3)
5) A trágica desobediência termina em condenação (8.4—9.22)
6) O Senhor é soberano (9.23—10.25)
7) Quarta mensagem: a aliança (11.1—12.17)
8) Encenação de advertências (13
9) Quinta mensagem: a grande seca (14.1—16.21)
10) Sexta mensagem: o resultado do pecado (17:1-27)
11) Sétima mensagem: o oleiro e os conspiradores em ação (18:1-23)
12) Oitava mensagem: o jarro de água quebrado (19:1-15)
13) A perseguição se torna testemunha (20:1-18)
14) Nona mensagem: uma escolha de vida ou morte (21:1-10)
15) Profecias relacionadas a reis e falsos profetas (21.11—25.38)
16) O resultado para a cidade do templo (26.1—28.17)
17) Uma carta aos exilados (29:1-32)
18) Mensagens de esperança e bênção (30.1—31.40)
19) Profecias nos dias de Zedequias (32.1—34.22)
20) Profecias no reinado de Jeoaquim (35.1—36.32)
21) O cerco e a queda de Jerusalém (37.1—39.18)
22) Biografia posterior e mensagem final de Jeremias (40.1—45.5)
II. PROFECIAS ACERCA DAS NAÇÕES ESTRANGEIRAS (46.1—51.64)
1) Egito (46:1-28)
2) Filístia (47:1-7)
3) Moabe (48:1-47)
4) Amom (49:1-6)
5) Edom (49:7-22)
6) Síria (49:23-27)
7) Os árabes (49:28-33)
8) Elão (49:34-39)
9) Babilônia (50.1—51.64)
III. UM APÊNDICE HISTÓRICO (52:1-34)
1) O chamado de Jeremias (1:1-19)
O título (v. 1-3) dá o nome do profeta (“Javé exalta” ou derruba) e o local a seis quilômetros ao norte de Jerusalém (Anatote é a moderna ‘Anata), v. 2,3. E dado destaque a Deus como a origem da vocação do profeta e de sua repetida inspiração desde o seu chamado no décimo terceiro ano de Josias (c. 627 a.C.) até o exílio nas mãos de Nabucodonosor II no outono de 587 a.C.
a) O chamado divino (v. 4,5). Este vem de Deus pessoalmente como parte de seu eterno plano incluindo Jeremias em um ministério muito amplo — às nações (v. 5), A todos a quem eu o enviar (v. 7), como se mostra pela amplitude das profecias nesse livro. A vocação é parte da presciência (“conheci”) e da ação de Deus quando o separou e designou como profeta.
b) A capacitação divina (v. 6-10).
Jeremias pensou que fosse muito jovem (gr.) ou um jovem sem a qualificação ou experiência necessárias. Talvez ele tivesse cerca Dt
c) A confirmação do chamado (v. 11
16). As duas visões são dadas para confirmar o chamado e encorajar o relutante profeta. Também serviram para autenticar a sua comissão a outros, visto que, como Amós (1.1;
8,1) e Isaías (2.1), ele pode acrescentar o Vejo ao “Ouvi”.
(1) Uma visão inicial por meio da natureza (v. 11,12). A florescência do ramo da amendoeira (heb. sãqêd), o arauto da primavera e da fruta vindoura, é interpretada por meio de um jogo de palavras no sentido de que Deus é “cuidadoso” (sõqêd) para guardar a sua promessa e cumprir a sua palavra. Acerca do uso da natureza por Jeremias, v. tb. 2.10; 8.7; 12.8; 14:4-6. (2) Uma visão posterior por meio dos eventos (v. 13-16). Isso introduz também o tema do primeiro grupo de profecias (caps. 1—
24) — juízo do Norte (i.e., Assíria, Babilônia e possivelmente dos citas) que resultaria no cerco e pilhagem de Jerusalém. A grande panela fervendo [...] inclinada do norte para cá mostra como o ataque será em direção ao sul através da Síria. O juízo auto-imposto se deve ao fato de terem abandonado Deus e, por conseqüência, se voltado à idolatria. No governo universal de Deus e na sua soberania (v. 15,16; observe todos) — que também é o tema dos caps. 46—51 —, ele usaria forças existentes como seu agente de castigo (conforme 3.18; 4.5).
d) Chamado à ação (1:17-19). A resposta a Javé deve ser obediência imediata e total. Qualquer que “se envergonhar em se identificar com a palavra logo não terá palavra para proclamar” (Cawley). O profeta deve ser destemido e ficar firme, confiante na presença vitoriosa de Deus, apesar da oposição que inevitavelmente vai surgir de todo lado. O povo da terra (v. 18) aqui pode ser uma referência aos principais proprietários de terra, e não à população em geral.
Moody
1) Introdução. Jr
1. Palavras. O hebraico dibrê não significa só palavras mas também "feitos" e foi assim traduzido em Jr
INTRODUÇÃO
A Vida e a Época de Jeremias. Na história do Reino de Judá, após a morte de Salomão e a divisão do seu reino, houve quatro declínios religiosos e três reavivamentos. Josias (640-609 A. C.) foi o último rei bom. No seu reinado aconteceu o bem conhecido reavivamento ocasionado pelo descobrimento do rolo da Lei. Este foi o último reavivamento. Depois disso a história judia é um declínio político, moral e religioso constante, culminando no exílio babilônico. Este período final de declínio foi o período do ministério do profeta Jeremias.
Este foi o período durante o qual se levantou o novo império babilônico. Durante os meados do Reino Dividido, a Assíria dominou o Crescente Fértil. Mas após a queda de Nínive, a sua capital, em 612 A. C., o Império da Assíria desintegrou-se e a Babilônia veio a ser a senhora do mundo civilizado. A tentativa vã dos egípcios de assegurar a sua autoridade nesta crise de impérios deixou as suas marcas na história bíblica. Na verdade, pelas fontes bíblicas parece que havia dois partidos na corte de Jerusalém. O partido pró-egípcio cria que o Egito estava se renovando como poder mundial e que se poderia confiar nele como anteparo contra a agressão da Babilônia. Os pró-babilônicos viam na estrela nascente da Babilônia um poder invencível e insistiam em se lhe submeter como preço de uma existência nacional continua. Os profetas aconselharam a nação a não esperar nada do Egito nem da Babilônia, mas a confiar em Deus.
Jeremias começou o seu ministério no décimo terceiro ano (626 A. C.) de Josias, arco anos depois do reavivamento. Seu ministério continuou pelos primeiros anos do Exílio . Ele morreu no Egito, provavelmente alguns poucos anos depois da destruição de Jerusalém, que aconteceu em 587 A. C.
Josias foi morto em 609 A. C., em Megido, na sua tentativa infrutífera de fazer Faraó-Neco parar, o qual estava a caminho de dar o seu apoio ao vacilante Império Assírio. Jeoacaz, filho de Josias, sucedeu a seu pai em Jerusalém. Neco evidentemente cria que Jeoacaz fosse do partido pró-babilônico, pois o levou para o Egito (após um governo de três meses) e fez rei a Jeoaquim (609.598 A. C.). Jeoaquim foi um governante vigoroso e um homem muito perverso. Ele tentou, em diversas ocasiões, silenciar a Jeremias. Durante o seu reinado Jeremias ditou o seu primeiro livro, o qual o rei destruiu imediatamente (Jr
No lugar de Joaquim, Nabucodonosor colocou Zedequias, o tio de Joaquim. Durante onze anos ele manteve uma posição precária na qualidade de rei-vassalo de Nabucodonosor. Ele tinha um caráter fraco, mas contudo protegeu Jeremias contra as tentativas dos nobres que ameaçavam sua vida e aceitou os conselhos de Jeremias, embora nunca fosse capaz de executá-los. Inevitavelmente, ele, também, foi apanhado pela quimera da independência e rebelou-se. No nono ano de Zedequias, Nabucodonosor começou o cerco final de Jerusalém; no undécimo ano de Zedequias (587 A. C.) a cidade foi tomada e destruída. Zedequias, cego, foi levado para a Babilônia, junto com muitos outros conterrâneos de Jeremias.
Em relação aos acontecimentos em Judá depois da destruição de Jerusalém, dependemos quase exclusivamente de Jeremias (caps. 40-45). Jeremias e muitas pessoas simples foram deixadas na terra sob a liderança de Gedalias, o governador fantoche judeu. Após as inquietações civis nas quais Gedalias foi assassinado, certos judeus, sem dúvida remanescentes do partido pró-Egito, fugiram para o Egito, forçando Jeremias a acompanhá-los. No Egito o profeta morreu.
A morte de Jeremias conclui a história do reino hebreu. A proclamação de Cito, permitindo que os exilados retornassem a Judá, foi o sinal do começo da nova época do Segundo Estado.
Jeremias: O Homem e a Sua Mensagem. Jeremias, o sacerdote, foi convocado para o ofício profético em um período muito infeliz. O reavivamento de Josias tinha acabado e seus resultados tiveram curta duração. O declínio final estava a caminho. Quando o profeta foi chamado, ele foi intimado a transmitir uma mensagem de condenação e não de salvação. Através de todo o seu longo ministério de mais de quarenta anos, sua pregação refletiu este tema de juízo. Deus se levantara cedo e enviara os seus servos, os profetas, mas Israel não queria ouvir. Agora, o destino previsto para uma nação apóstata em Deuteronômio 2830 era inevitável. A Babilônia tomada Judá. E seria melhor que o povo capitulasse com elegância para salvar suas vidas.
Esta mensagem, transmitida a homens cujo nacionalismo desesperado era tudo que lhes restava para se apegarem, foi completamente rejeitada e seu transmissor foi rejeitado juntamente com ela. Jeremias foi considerado um intrometido e traidor; e o povo, os nobres, e o rei, alternadamente, tentaram matá-lo.
Entendemos mais claramente a personalidade de Jeremias do que a de qualquer outro profeta. Isto se deve ao fato de seu livro estar cheio de partes autobiográficas – "confissões de Jeremias". Esses derramamentos do espírito humano são algumas das declarações mais pungentes e patéticas sobre a tensão de um homem sob o imperativo divino que se encontram nas Escrituras. Temo-las abaixo relacionadas. Elas nos mostram um Jeremias que estava se retirando, sensível, com medo das "caretas" do povo, alguém que consideraríamos singularmente inadequado para o trabalho que lhe foi concedido. Que ele tenha tenazmente se apegado à tarefa que lhe foi consignada através de sucessivos anos de rejeição e perseguição é um tributo a ambos, ao caráter do homem e à graça de Deus, sem a qual a sua personalidade certamente teria se desfeito em pedaços.
As Confissões de Jeremias.
COMENTÁRIO
I. Oráculos Contra a Teocracia. 1:1 - 25:38.
A. A Vocação do Profeta. Jr
Jeremias, apesar de sua reserva, foi comissionado a proclamar a mensagem que dizia que Judá seria destruída por um inimigo vindo do norte. Deus prometeu protegê-lo da ka dos seus concidadãos.
2. Veio a palavra do SENHOR. Jeremias freqüentemente usava esta declaração de inspiração profética. Josias. O último bom rei de Judá, que instituiu uma grande reforma na religião da nação. Décimo terceiro ano. Foi o ano 626 A. C.; ele ainda tinha dezoito anos para reinar.
3. Jeoaquim subiu ao trono três meses após a morte de Josias. Durante os meses intermediários, reinou seu irmão Jeoacaz, até que Faraó-Neco o levou para o Egito. (2Rs
2) Deus Vocaciona Jr
4. A mim. A mudança da terceira pessoa (vs. 1-3) para a primeira não é anormal na literatura do antigo hebraico.
5. Conheci . . . consagrei. . . constitui. Estes verbos são sinônimos aproximados. A tarefa de Jeremias seria difícil; estas palavras asseguraram-lhe a escolha divina e o Seu apoio. Conhecer, quando usado em relação a Deus nas Escrituras, tem uma conotação ativa. Consagrei. Separar para o ofício profético. Profeta. O termo hebraico nabi parece referir-se a um "orador" que é uma boa caracterização do profeta hebreu. Ele era porta-voz de Deus.
6. Uma criança. Isaías, quando chamado para ser profeta, sentiu-se "impuro" (Is
8. Diante deles. Suas faces, uma parte usada como todo. As faces dos homens de Jerusalém refletirão a animosidade de suas personalidades perversas.
9. Tocou-me na boca. Para capacitá-lo a vencer o temor e a falar. Na tua boca as minhas palavras. Jeremias recebeu uma mensagem para pregar. Ezequiel, quando veio a ser o porta-voz de Deus, comeu simbolicamente um rolo (Ez
10. O uso divino de quatro sinônimos para a destruição e só dois para a edificação bíblica que a mensagem de Jeremias devia ser predominantemente de advertência sobre o juízo vindouro. Constituo. Faça-o supervisor. Gn
3) A Visão da Amendoeira. Jr
11. Aqui há um jogo de palavras. Amendoeira é shaqed e velo é shoqed. A menção de shaqed traz à mente shoqed, que tem o mesmo som. Esse tipo de jogo de palavras é freqüente na Bíblia hebraica.
4) A Visão da Panela ao Fogo. Jr
13. Ao fogo. Literalmente, assoprada; portanto, fervendo. Cuja boca se inclina do norte. A panela estava inclinada para o sul. Logo estada derramando o seu conteúdo escaldante que escorreria sobre Judá. Norte. Cons. Introdução. O Inimigo do Norte.
14. O mal. Antes, a calamidade. A palavra hebraica significa geralmente "miséria", "desespero", "problemas", como também "mal". Tema. isto é, Judá.
15. Eis que convosco. Estou convocando agora. À entrada das portas. O lugar aberto do lado de fora das portas da cidade era o cenário dos negócios públicos (Rt
5) Encorajamento ao Profeta. Jr
17. Cinge os teus lombos. Cons. Jr
18. Cidade fortificada (cons. Ez
Dúvidas
PROBLEMA: Deus disse a Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações" (Jr
SOLUÇÃO: Este versículo não se refere à alma preexistente ao nascimento, mas a Deus chamar e destacar pessoas para um ministério muito antes de elas terem nascido. "Eu te conheci" não se refere a uma alma preexistente, mas ao ser pré-natal. A pessoa foi conhecida por Deus "no ventre materno" (Jr
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
I. AMBIENTE HISTÓRICO
Quando Deus chamou Jeremias ao ministério profético em 626 A.C., a Assíria, senhora do mundo, sujeitara Judá ao seu domínio, cobrando-lhe tributo. Todavia, a própria Assíria gradualmente enfraqueceu, após a morte de Assurbanipal em 633 A. C. Certas províncias do império perderam-se em 614 A. C., e outras no cerco final de dois anos. Assurubalut foi o último monarca reinante, conservando-se em Harran durante, pelo menos, dois anos após a destruição de Nínive em 612 A. C.
Potencialmente, o trono da Assíria estava aberto a qualquer cabo de guerra do tempo. Neco, do Egito, conduziu as suas forças até ao norte da Palestina, defrontando e matando Josias, rei de Judá, em Megido em 609 A. C., subjugando a Síria e pondo-se novamente em marcha até ao Eufrates. Foi, porém, enfrentado por Nabucodonosor da Babilônia, que desbaratou os seus exércitos na histórica batalha de Carquemis e o obrigou a recoar para as suas próprias fronteiras, pondo, assim, termo temporário à ambição egípcia de dominar o Oriente. Foi deste modo que Judá, até ali sujeito à Assíria, passou automaticamente para o controle da Babilônia.
Depois da morte trágica de Josias, o seu povo ungiu Jeoacaz, seu filho, rei em seu lugar. Neco, porém, depô-lo a favor de Jeoaquim, seu irmão, pensando que ele serviria melhor os interesses egípcios. Que esta convicção tinha bons fundamentos prova-o claramente o tratamento a que Jeoaquim sujeitou o profeta Jeremias. Depois de Carquemis, Nabucodonosor interessou-se menos por Judá, possivelmente por o descontentamento em Babilônia exigir o seu regresso imediato após ter sido desferido um golpe decisivo contra o Egito. Entretanto, Jeoaquim, confiante nas promessas egípcias de auxí1io massiço, fez uma tentativa de sacudir o jugo de Babilônia. Em resultado disso, em 596 A. C., Nabucodonosor, consolidado o seu poder na pátria, atacou Jerusalém, prendeu Jeoaquim, filho do rebelde e agora seu sucessor, e levou-o com algum do seu povo para o cativeiro. Ao mesmo tempo, pôs Zedequias no trono.
O Egito não ousava arriscar uma guerra com Babilônia; em vez disso, procurava enfraquecer pela intriga os laços impostos por Nabucodonosor à Síria e Palestina. A Neco sucedeu no trono egípcio Psamatique II, e presumivelmente foi ele quem procurou persuadir estes países a tomarem parte numa aliança com o Egito contra Babilônia. Zedequias foi um dos monarcas abordados, e parece haver fortes indícios de ter existido um partido pró-egito na corte. Ananias, o profeta, salientava-se bastante nesta conjuntura, mas Jeremias opôs-se firmemente à proposta. Ver, por exemplo, o capítulo 28, com o seu oráculo do jugo de ferro.
Jeremias opunha-se vigorosamente a estes funcionários da corte. Como porta-voz de Jeová, denunciava-os como falsos profetas, afirmando que as suas atividades pró-Egito eram contrárias à Sua vontade e teriam um resultado trágico. Sem dúvida se consideravam verdadeiros patriotas, e é evidente que o seu ódio feroz a Jeremias se fundamentava no fato de, na opinião deles, o profeta ser um traidor confesso. Chamando-lhes falsos profetas, Jeremias não implica necessariamente que fossem homens cruéis, mas antes que a sua intuição ou critério não eram inspirados por Iavé. A sua acusação contra os seus adversários é que não fora Iavé quem os mandara, mas que eles se destacam por iniciativa própria, pelo que as suas predições não se realizarão. Era, pois, aí que residia a falsidade. Falavam em nome de Iavé quando, afinal, Ele não lhes tinha ordenado que o fizessem. De tudo isto se depreende que a sinceridade não basta; só a inspiração divina é que faz de alguém um profeta.
É impossível dizer se Nabucodonosor tinha recebido um aviso direto do descontentamento que grassava, ou apenas boatos, mas o certo é que Zedequias foi intimado a avistar-se com ele e a descrever as condições na sua pátria. O seu regresso implica que deu garantias de fidelidade. É pena que, ao que parece, ele não tivesse a coragem e a força moral para resistir à influência de conspiradores pró-egipcistas como Ananias e os seus confederados. Jeremias instava constantemente com o rei para que permanecesse fiel ao seu compromisso, mas quando Hofra se tornou faraó em 589 A C., sucedendo a Psamatique II, a influência egípcia na corte acentuou-se ainda mais e, em resultado de tramas urdidas em segredo, Zedequias foi finalmente induzido a faltar à sua palavra para com Nabucodonosor. O Egito foi lento no seu socorro, e o monarca babilônio tornou a pôr cerco a Jerusalém em 587 A. C. Por fim, apareceu o exército egípcio e os babilônios levantaram o cerco temporariamente. Foi nessa altura que Jeremias foi preso como desertor que procurava fugir para os caldeus (ver Jr
A repetição do assédio parece ter provocado uma crise. Jeremias tinha a certeza de que a sua intuição provinha de Deus, de que Ele lhe revelara os Seus propósitos de transformar Babilônia no instrumento da Sua vontade. A confiança no Egito, portanto, só poderia abrir caminho à tragédia e ao exílio. Além disso, os inimigos do profeta serviam-se do nome de Iavé para apóiar a sua política pró-egipcista. Por conseguinte, afirmavam que a atitude e as palavras de Jeremias enfraqueciam a vontade nacional de combater. Esta luta revela-se de forma crucial na pessoa de Zedequias, que se erguia entre as duas facções, sendo atraído ora para um dos partidos, ora para o outro. Costuma-se dizer que Zedequias era um fraco, incapaz de tomar uma decisão e enfrentar as conseqüências. Percebe-se que Jeremias não o conseguiu influenciar de forma a fazê-lo manter-se firme no seu juramento de fidelidade para com Nabucodonosor. A batalha foi ganha pelos falsos profetas e Zedequias arriscou a sua sorte, mas pagou amargamente a sua decisão e delongas. O Egito revelou-se uma cana quebrada; o segundo cerco foi coroado de êxito, os babilônios comportavam-se de forma desapiedada e, com grande desgosto seu, Jeremias assistiu à amarga realização da sua profecia.
Este livro dá-nos pormenores referentes à vida de Jeremias até à sua partida forçada para o Egito. Depois, abatem-se as trevas sobre o profeta, atenuadas, se porventura o são, apenas por vagas tradições. Nada há que permita chegar a conclusões definitivas quanto à sua sorte. Segundo uma tradição cristã, alguns cinco anos depois da queda de Jerusalém, foi lapidado em Tahpanhes pelos judeus, que, mesmo então, se recusavam a comungar na sua visão e na sua fé.
II. A MENSAGEM E ENSINO DE JEREMIAS
Politicamente, como vimos, o profeta perdeu, mas espiritualmente obteve retumbante vitória. Com Amós e Oséias, confiava em como, apesar de a idolatria e a infidelidade a Iavé acarretaram necessariamente o castigo, Israel e Judá não seriam destituídos definitivamente da graça de Deus. Com esses profetas, comungava também na fé que o exílio como disciplina seria, não totalmente trágico, mas uma experiência corretiva. O estado como estado estava condenado, mas a fé em Iavé e a fé de Iavé no Seu povo escolhido permaneceriam e sobreviveriam àquele choque crucial.
Viu também que o antigo concerto centralizado no templo e no seu cerimonial era ineficaz. Assim, acabou por descortinar que Iavé escreveria um novo concerto no coração do "remanescente", através do qual a religião vital se manteria dinâmica e seria um veículo de bênção para além das fronteiras da nação.
Quando o livro da Lei encontrado por Hilquias nas ruínas do templo provocou a reforma do reinado de Josias em 621 A. C., parece evidente que, de princípio, Jeremias vibrou no mesmo entusiasmo que o monarca, emprestando a este a sua influência e auxílio. Parece igualmente evidente, porém, que, mais tarde, a sua confiança nesse avivamento começou a enfraquecer, considerando-o o profeta demasiado fácil e superficial para satisfazer os requisitos de Iavé. A grande necessidade era de uma mudança de coração, só possível num povo que depositasse a sua fé tão-somente em Iavé. Ora, a geração de Jeremias recusava-se a conceder essa centralidade de fé.
Muitos comentadores têm afirmado que Jeremias, com outros profetas, se opunha ao ritual de sacrifícios, considerando-o algo que não fora ordenado por Iavé e que Lhe repugnava. Todavia, a atitude de Jeremias será melhor interpretada se nós descortinarmos a lição de que, sempre que um sacrifício não constitui um verdadeiro índice da adoração e arrependimento do indivíduo, então esse sacrifício não terá valor, sendo, portanto, contrário ao desejo e vontade de Iavé. Quando muito, um sacrifício só poderia ser um meio para atingir o fim espiritual de um regresso contrito ao Senhor, jamais podendo constituir um fim suficiente em si.
III. AUTORIA
Trata-se de um problema muito complexo que não pode ser eficazmente abordado numa breve introdução como esta. Em Introduction to the Old Testament, de E. J. Young, encontrar-se-á formulada a posição conservadora acompanhada de um sumário das várias correntes críticas. O próprio livro diz que Baruque, o escriba, escreveu as profecias que Jeremias pronunciou (ver especialmente Jr
As próprias profecias não vêm em ordem cronológica, o que pode causar confusão numa mentalidade ocidental, habituada a encarar tais problemas de uma maneira lógica. Em The New Bible Handbook, de G. T. Manley, o leitor encontrará um esquema das datas prováveis correspondentes aos vários capítulos. O problema resulta ainda mais complicado por haver grandes diferenças entre o texto hebraico e o dos Setenta deste livro, fenômeno que se verifica mais nele do que em qualquer outro. Estas diferenças não dizem respeito apenas às palavras mas afetam a ordem de apresentação do conteúdo. Para uma breve análise das discrepâncias e uma hipótese de explicação, ver Introduction to the Old Testament, de E. J. Young, obra a que já se fez referência. No corpo do comentário, apontam-se sempre os passos em que a versão dos Setenta parece derramar luz sobre o texto hebraico.
IV. O CARÁTER DO PROFETA
Jeremias era, de fato, um homem de Deus, sensível a toda a influência espiritual, suscetível de profunda emoção, dotado de visão clara e critério cristalino. Não podia ser comprado nem cavilosamente convencido. Seguia o caminho traçado pelo seu espírito, este sempre apoiado no sentimento de adoração que vivia dentro dele. Foi um homem de Deus do princípio ao fim e, portanto, um patriota fiel até à tragédia. Não era cego para o pecado e loucura do seu povo. Descortinou com profunda amargura o nexo férreo entre o pecado e o castigo, e previu o exílio como uma punição inevitável e irrevogável, a não ser que se verificasse uma conversão. Foi para a provocar que despendeu sem reservas todo o seu esforço. Essencialmente, foi um mediador impelido pelo patriotismo e pela fé em Deus. Daí a veemência das suas emoções e mensagens, ora contra o seu povo, ora intercedendo junto do Senhor. Daí também o seu isolamento, a sua agonia de espírito, os seus cruciais conflitos íntimos. A sua paixão iluminava-lhe os passos, o que facilitou a sua tarefa, embora tornando-a desagradável. Viu a condenação, mas não a tragédia final. Tanto Israel como Judá tinham um futuro em Deus, o Qual seria a sua justiça. Haveria um novo concerto. Em Deus leu promessas, não futilidade, pelo que "ficou firme como vendo o invisível". Neste vulto descarnado, clamante, vemos o que Deus ousa pedir ao homem, e o que um homem assim pode dar. A descoberta do Jeremias autêntico pode bem constituir o renascimento de quem o descobre.
PLANO DO LIVRO
Este livro extenso não se presta facilmente a qualquer divisão satisfatória, pelo que analisá-lo não passa, duma maneira geral, de formular uma opinião subjetiva. Seria talvez razoável dividir "Jeremias" em dois livros, terminando o primeiro no capítulo 25 e abrangendo o segundo do capítulo 26 até ao fim. A razão desta divisão é que, duma maneira geral, os oráculos proféticos dominam na primeira metade, e a narrativa na segunda.
I. A CHAMADA DO PROFETA Jr
a) Elementos acerca do profeta (Jr
A chamada de Jeremias baseou-se num profundo sentido da iniciativa de Deus, como se ele tivesse sido predestinado para o cargo de profeta desde que nasceu, antes, até, de concebido-um caso de determinismo espiritual. Os vers. 1 e 2 dão-nos pormenores referentes à descendência de Jeremias e data em que foi chamado. Anatote (1), a moderna Anata, alguns quatro quilômetros e meio para nordeste de Jerusalém. No décimo terceiro ano do seu reinado (2), isto é, 626 A. C. Até que Jerusalém foi levada em cativeiro (3), ou seja, no ano 586 A. C., quando Nabucodonosor destruiu a cidade. O ministério de Jeremias prolongou-se para além desta data e durou uns cinqüenta anos ao todo.
Assim veio a mim a palavra do Senhor (4). Os vers. 3 e 4 sugerem que ela veio, não de uma forma súbita, mas sim de uma forma persistente (em hebraico way’hi, " continuou a vir"). Te santifiquei (5), ou separei. Não do ponto de vista ético, embora isso se seguisse naturalmente.
As ordens que recebeu (6-7) eram igualmente claras. Existe nestes dois versículos um contraste entre o recuo ante uma tarefa difícil e o insuflamento de inspiração para que ela fosse realizada. Jeremias é o mais psicológico de todos os profetas. Protesta: Sou uma criança (6; Septuaginta, "demasiado novo"), dando a entender que a sua falta de capacidade era devida à sua juventude. Todavia, esta objeção é arredada no próprio momento em que é feita, e o futuro profeta sujeita-se com pleno consentimento da sua personalidade -atitude típica de Jeremias, para quem a vontade de Deus deve vir em primeiro lugar, logo que for conhecida. Deus... tocou (9) nos lábios de Jeremias, tornando-o Seu mensageiro, com poder para destruir ou recriar. É esta a incumbência dupla que explica o que tão freqüentemente intrigou os comentadores de épocas transactas, a saber, o pessimismo e, paradoxalmente, a esperança de Jeremias. O seu pessimismo não brota de um sentimento de fatalidade, mas sim da catástrofe inevitável que se produzirá se houver um afastamento das veredas da fé e da fidelidade. No entanto, mesmo que aconteça o pior, Jeremias sabe que o castigo de Deus não passa do prelúdio de um dia melhor. Como noutros profetas, a profecia era condicional; o castigo seria abolido se a nação se arrependesse da sua maldade.
A chamada de Jeremias está imediatamente associada com duas visões que lhe podem ter sido concedidas para comprovar a sua vocação e dar-lhe coragem. A revelação autêntica a missão que lhe é confiada. Através destas visões, Deus faz determinada declaração ao profeta e, através dele, ao povo. A visão da amendoeira (11) revela ao leitor como Jeremias amava e compreendia a natureza sob o seu aspecto de agente revelador de Deus. Há aqui um trocadilho que gira em torno de duas palavras hebraicas: amendoeira (shaked) e "desperto" (shoked). A amendoeira é a primeira árvore a despertar na primavera; assim também Iavé desperta e Se ergue em castigo. Uma panela a ferver (13); literalmente, uma panela sobre a qual alguém sopra-aliás, segundo outra tradução, um caldeirão, ou seja, uma vasilha utilizada para vários fins, como culinária, lavagens, etc. Aponta-se para a banda do norte, dando a entender que é daí que se deve esperar castigo. O texto é difícil, mas o sentido é bem claro. Se descobrirá (14); seguindo a versão da Septuaginta, "se soprará", dando a entender que Iavé transformará um povo setentrional em agente do Seu castigo. O motivo deste é a idolatria (16), que equivale a infidelidade e implica tensão entre dois amos, Baal contra Iavé.
O desânimo de Jeremias (17) ao compenetrar-se do conteúdo daquela profecia é combatido pela ordem que recebe de não se atemorizar.
Essa consolação é que Iavé estará com ele, tornando-o invencível (19).
Dicionário
Ah
Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
[Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Amendoeira
Árvore ornamental.
Amom
1. Filho de Manassés (2Rs
2. Deus egípcio, de segunda classe, adorado pelos sacerdotes de Amom, sobre o qual Jeremias pronunciou a destruição (Jr
3. Governador de Samaria que colocou Micaías na prisão, a fim de obedecer às ordens de Acabe. O rei não gostara da mensagem do profeta concernente à morte dele (1Rs
4. Um dos cativos que retornaram do exílio babilônico no tempo de Neemias (Ne
1) Filho de Ló e pai dos amonitas, também chamado de Ben-Ami (Gn
2) Décimo quinto rei de Judá, que reinou 2 anos (642 a 640 a.C.), depois de Manassés, seu pai (2Rs
3) Prefeito de SAMARIA 2, (1Rs
4) Deus de NÔ (Jr
Anatote
1. Um dos netos de Benjamim, filho de Bequer (1Cr
2. De acordo com Esdras
Ano
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Antes
Aonde
Gramática Usa-se somente com verbos que expressam movimento, exceto quando acompanhados de preposição, neste caso utiliza-se: onde.
interjeição Expressão de incerteza, de descrença: aquele ator morreu! Aonde!
Etimologia (origem da palavra aonde). A + onde.
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Banda
Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
[Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
[Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
Corporação de músicos.
Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
De banda a banda, de lado a lado.
[Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.
1) Lado (Gn
2) Margem (Nu 21:13), RC).
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Benjamim
1) Filho mais novo de JACÓ (Gn
2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js
1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn
Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn
A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz
Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz
As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras
O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos
Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn
2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr
3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed
S.V.
[Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.
Boca
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Bronze
Objeto de bronze: um belo bronze.
Bronze de alumínio, designação própria do cupralumínio.
Cativeiro
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am
2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap
Causa
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Cidade
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Coluna
Figurado Apoio, sustento: este bispo é uma das colunas da igreja.
Cada uma das partes de uma página dividida verticalmente: esta notícia está na terceira coluna da primeira página.
Série de objetos dispostos verticalmente.
1) Pedra que servia para marcar um lugar sagrado ou para conservar a lembrança de alguma pessoa ou de algum acontecimento (Gn
2) Peça usada na arquitetura para sustentar coberturas (Ex
Criança
Figurado Pessoa muito jovem; quem não atingiu a idade adulta.
Figurado Infantil; pessoa sem experiência; quem é ingênuo, inocente.
Filho ou filha de alguém: tenho três crianças.
adjetivo Que se comporta infantil e imaturamente: meu pai é muito criança.
Etimologia (origem da palavra criança). Criar + ança.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 385
[...] a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não pára aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futura evolução.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 10
[...] As crianças são a esperança do mundo, a encarnação do progresso, uma vez que tenham quem as guie pela espinhosa senda da vida.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A meninice é o símbolo da pureza, excetuados alguns espíritos rebeldes. As crianças, na sua generalidade, são as for mosas flores da vida. O delicado aroma de suas almas purifica a atmosfera deste mundo, infeccionada pelos vícios e crimes do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
À frase de Emmanuel: – “A criança é o futuro”, acrescentamos: – “Será o que dela fizermos, tornando-se o futuro que teremos”.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 8
[...] um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na conquista da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23
A criança é um Espírito portador de muitas experiências transitando no reino infantil, com tendências boas e más, com equipamentos saudáveis ou não, muito necessitada de assistência continuada e de orientação incessante.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana
[...] Para nós, uma criança que sofre é um Espírito encarnado a expiar faltas cometidas em anterior existência. Uma criança que vem ao mundo, ainda que por efeito de um crime, é um Espírito criado desde muito tempo, que tenta o desempenho de nova tarefa e sofre nova prova. Uma criança que morre é um Espírito cujo envoltório se destrói e que procurará outro, seja aqui, seja algures, depois de ter sido para seus pais motivo da conquista de novos méritos, pelas aflições que lhes causou.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão
A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhe fornecermos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso
[...] A criança é o símbolo da inocência. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
A criança é uma lúcida promessa, / Convidando-te ao templo do amor puro. / Em todo berço a vida recomeça, / Procurando a vitória do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostrar-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] A criança é um Espírito reencarnado, possui uma extensa bagagem de conhecimentos e experiências e, além disso, sua ligação com os pais antecede o seu nascimento. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] entendemos que a criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
Segundo Emmanuel [O Consolador, q. 109], até aos sete anos de idade, o Espírito reencarnado se encontra em fase de adaptação à nova vida, e, por não existir uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, é uma individualidade extremamente suscetível de receber as influências exteriores, a fim de consolidar os princípios renovadores para trilhar um caminho novo na vida. Daí a responsabilidade maior dos pais que precisam estar atentos às necessidades de seus filhos nessa fase. O que precisa ficar bem claro, contudo, é que não é a quantidade de tempo junto à criança que determina a qualidade do relacionamento com ela. A mãe que trabalha fora pode estabelecer uma relação rica e produtiva com seu filho, mesmo no limitado tempo que tem para estar com ele.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
A criança é a sementeira do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança
A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal. Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à sementeira. Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas páginas. Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança
1. Nepios. Criança de pouca idade, que ainda é amamentada e, por isso, símbolo dos simples que reconhecem a messianidade de Jesus (Mt
2. Brefos. Criança ainda no ventre materno (Lc
44) ou recém-nascida (Lc
3. Pais ou paidion. Criança de sete a catorze anos (Lc
Cumprir
1) Realizar (Is
2) Obedecer (Mt
3) Completar; atingir (Mt
4) Ser necessá
verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.
Dei
Deuses
(latim deus, dei)
1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)
2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)
3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.
4.
Figurado
Homem
5.
meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.
por deus
Interjeição designativa de juramento.
santo deus
O mesmo que meu deus.
um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Diante
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Dias
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dize
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Décimo
substantivo masculino A décima parte.
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Entrada
Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
Lugar por onde se entra.
Começo, início; introdução; abertura.
Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Enviar
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
Face
1) Rosto (Lm
2) Presença (2Ts
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
Falar
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Famílias
Ferro
Ponta de ferro de uma lança.
Espada, florete: cruzar o ferro.
Poética Arma assassina: ferro homicida.
Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
A ferro e fogo, com toda violência.
Malhar em ferro frio, perder tempo.
Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
Lançar ferro, fundear o navio.
Ferros velhos, trastes de oficina.
Meter a ferros, encarcerar.
De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.
Ferver
Figurado Agitar-se, exaltar-se, vibrar de entusiasmo.
Filho
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fim
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
Forte
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Hilquias
Sumo sacerdote que encontrou o livro da Lei e o enviou ao rei Josias (2Rs 22—23).
(Heb. “o Senhor é a minha porção”). 1. Líder da família dos meraritas, da tribo de Levi. Ancestral dos que foram encarregados da música, na casa do Senhor, designados pelo rei Davi (1Cr
2. Segundo filho de Hosa, também era da família dos meraritas e serviu no Tabernáculo no reinado de Davi (1Cr
3. Pai de Eliaquim, o administrador do palácio durante o reinado de Ezequias (2Rs
4. Pai do profeta Jeremias e sacerdote em Anatote (Jr
5. Pai de Gemarias, um dos mensageiros enviados pelo rei Zedequias a Nabucodonosor, rei da Babilônia (Jr
6. Sumo sacerdote durante o reinado de Josias, encontrou o livro da Lei durante as reformas no Templo e o entregou ao rei. Participou das reformas religiosas e do avivamento que aconteceram depois da leitura dos preceitos divinos. Liderou a delegação enviada pelo rei Josias à profetisa Hulda, para “inquirir ao Senhor”. Era filho de Salum (2Rs
7. Sacerdote que estava entre os judeus que retornaram para Jerusalém com Zorobabel, depois do exílio na Babilônia (Ne
8. Neemias
Hoje
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
Incenso
Figurado Elogio, lisonja.
As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.
Irás
1. Encolerizar, irritar.
2. Encher-se de ira.
1. Cólera; raiva, indignação; fúria, violência.
2. Castigo, vingança (da divindade).
Jeoaquim
Jeová
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.
Jeremias
[Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.
Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:
1. Veja Jeremias, o profeta.
2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr
3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr
4. Mencionado em I Crônicas
v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.
5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.
6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs
7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.
8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne
9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne
Jerusalém
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
Josias
1. Veja Josias, rei de Judá.
2. Um dos judeus que, depois do exílio na Babilônia, contribuíram com ouro e prata para as coroas do sacerdote Josué. Identificado como filho de Sofonias em Zacarias
v. 14.
Décimo sexto rei de Judá, que reinou 31 anos (640-609 a.C.) depois de Amom, seu pai (2Rs
Judá
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Levada
Levanta
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUER ≠ ARRIAR, BAIXAR
2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUER ≠ DEITAR, TOMBAR
3.
Incentivar ou ter
4. Erguer e pôr em pé.
5. Apanhar do chão.
6. Fazer crescer.
7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIR ≠ BAIXAR
8. Engrandecer, sublimar.
9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR
10. Aventar, imputar, inventar.
11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER
12. Entoar.
13. Cobrar, arrecadar.
14. Impor.
15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER
16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).
17. Crescer.
18. Pôr-se mais alto.
19. Subir de preço.
20. Deixar de chover.
21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).
22. Fazer subir ou subir.
23. Sair da cama.
24. Nobilitar-se.
25. Raiar, surgir, aparecer.
27.
28. O sair da cama.
Livrar
verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.
Lombos
1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.
2. Costas, dorso; lombada, lomba.
3. Região lombar; zona dos rins.
Madre
Superiora de um convento.
A regente de um recolhimento.
Útero, ventre, matriz.
Viga horizontal, em que se assentam barrotes.
Nome de várias peças de um navio.
A parte mais grossa do vinho ou do vinagre, que assenta no fundo das vasilhas.
Primeira parte do nome de algumas plantas.
Mús.Fio principal dos bordões, em volta do qual se enrola a fieira.
Etimologia (origem da palavra madre). Do latim mater.
Mal
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7
[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18
O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã
Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7
[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado
[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13
[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião
[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176
O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn
2) Sofrimento (Lc
4) Dano (Gn
5) Calúnia (Mt
Malícia
1) Inclinação para o mal; MALDADE; PECADO (Jó
2) Intenção maldosa (Mt
Aptidão ou inclinação para ludibriar (enganar); que possui astúcia ou se comporta de modo ardil; manha.
Por Extensão Em que há ou demonstra esperteza; vivacidade.
Comportamento gracioso; brejeirice.
Dito picante; maneira de se comportar maldosa; mordacidade.
Ação de zombar ou satirizar; zombaria.
Botânica Aspecto comum de algumas plantas das leguminosas, pertencentes ao gênero Mimosa.
Botânica Designação também usada para nomear plantas como a paricarana e a sensitiva.
Etimologia (origem da palavra malícia). Do latim malitia.e.
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Muros
(latim mus, muris)
[Portugal: Trás-os-Montes] Rato.
(latim murus, -i)
1. Obra, geralmente de alvenaria, que separa terrenos contíguos ou que forma cerca.
2. Muralha de fortificação. (Mais usado no plural.)
3. Figurado Aquilo que serve para defender ou proteger. = DEFESA, RESGUARDO
muro seco
Muro de pedra solta.
Mão
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mãos
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Mês
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.
2. Festa religiosa.
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Norte
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
Olha
Panela que serve para fazer a olha.
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Panela
[Brasil] Compartimento subterrâneo do formigueiro.
Redemoinho, sorvedouro em rio ou arroio.
Dente com cárie adiantada.
[Brasil: Sul] Espécie de dormente de ferro.
Gír. Nádegas.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Porã
Povo
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Presença
Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.
Profeta
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
====================
O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
=====================
OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Quinto
substantivo masculino A quinta parte de um todo.
Imposto de 20% que era cobrado pelo erário português das minas de ouro do Brasil.
substantivo e masculino plural [Popular] O inferno.
Redor
Rei
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reinado
Espaço de tempo em que reina ou reinou um monarca.
Período em que vigora alguma coisa: o reinado da folia.
Autoridade moral, influência: reinado das leis, da moda.
Reinos
(latim regnum, -i)
1. Estado que tem por chefe um rei.
2. [História natural] Cada uma das três grandes divisões dos corpos da natureza.
3.
Figurado
Conjunto de todos os seres que têm
reino espiritual
Religião
Céu.
salso reino
[Linguagem poética]
O mar.
Reis
Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:
1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).
2) O reinado de Salomão (3—11).
3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).
============================
REIS, SEGUNDO LIVRO DOS
Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:
1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).
2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Réis
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Sacerdotes
Veja Levitas.
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Segunda
Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
Forma reduzida de segunda-feira.
Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
Forma reduzida de segunda-feira.
Sei
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
1. Possuir o conhecimento de. = CONHECER ≠ DESCONHECER
2. Não ignorar. = CONHECER ≠ DESCONHECER, IGNORAR
3. Estar habilitado para.
4. Ser capaz de. = CONSEGUIR
5. Ter experiência.
6. Ter consciência de.
7. Ter conhecimento. ≠ IGNORAR
8. Estar certo.
9. Ter sabor ou gosto.
10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).
11. Ser sabido, conhecido.
12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA
13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).
14. Figurado Prudência; sensatez.
15. Malícia.
a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens.
=
ISTO É
sabê-la toda
[Informal]
Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.
Senhor
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Temas
1. Ter medo de, recear.
2. Tributar grande respeito ou reverência a.
fazer-se temer
Inspirar respeito, temor.
(latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
1. Assunto, matéria.
2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.
3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.
4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.
5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.
6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.
7.
[Linguística]
[
8. Ornitologia Melro do Chile.
Terceiro
Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
Terceira via, terceira cópia de um documento original.
Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
substantivo masculino plural Outras pessoas.
[Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
Terra
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Trono
1) Cadeira de rei (Is
2) Espírito, seja bom ou mau (Cl
Undécimo
substantivo masculino Cada uma das onze partes em que se divide um todo.
adjetivo Que, numa série de onze, ocupa a última posição.
Etimologia (origem da palavra undécimo). Do latim undecimus.a.um.
Vara
1) Galho (Ez
2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl
Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.
Veio
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Velo
Ventre
O útero: ventre materno.
Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
[Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
[Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
Soltura de ventre, diarreia.
Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.
Vez
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Zedequias
(Heb. “o Senhor é minha justiça”).
1. Filho de Quenaaná, foi um falso profeta que atuou durante os reinados de Jeosafá, de Judá, e Acabe, de Israel. Estes dois reis planejavam reconquistar a cidade de Ramote-Gileade, que se encontrava sob o domínio da Síria. Jeosafá sugeriu que primeiro se consultasse ao Senhor, para saber se Ele abençoaria o empreendimento (1Rs
As terríveis conseqüências para os falsos mensageiros eram sempre proclamadas pelos verdadeiros profetas (Ez
Por toda a Bíblia, descobrimos que os profetas que traziam a verdade de Deus geralmente eram perseguidos. Micaías foi preso por causa de suas palavras (1Rs
2. Filho de Jeoiaquim, aparece na genealogia de Davi; pouco se sabe sobre ele (1Cr
3. Terceiro filho do rei Josias (1Cr
Apesar das advertências de Jeremias para Judá e as nações vizinhas de Moabe e Amom (Jr
Descrições dramáticas do terror daqueles dias em que a cidade foi sitiada são dadas em II Reis 25, II Crônicas 36 e Lamentações. Entretanto, os escritos dos profetas Jeremias e Ezequiel dão o maior número de informações sobre aqueles dolorosos dias do juízo de Deus sobre seu povo rebelde, levado a cabo por meio do Império Babilônico.
Embora o rei da Babilônia tenha recuado por um breve período, para lutar contra os egípcios, logo voltou ao cerco e finalmente derrubou os muros de Jerusalém; seus exércitos entraram na cidade, mataram muitas pessoas e tomaram outras como prisioneiras. Zedequias e seus oficiais tentaram fugir, mas foram rapidamente capturados. Sua família foi morta diante dele; após ter seus olhos furados, foi levado preso para a Babilônia, onde faleceu (Jr
Nos livros dos profetas, o caráter de Zedequias é questionado. Diante de um inimigo tão formidável como os caldeus, ele provou ser indeciso e incapaz de aceitar a palavra do Senhor, mesmo quando tinha certeza de que a mensagem de Deus era verdadeira. Por um lado, lemos que não dava a mínima atenção às palavras do Senhor proferidas por Jeremias (Jr
A palavra do Senhor por intermédio de Jeremias ao rei e ao povo era uma mensagem extremamente difícil de ser aceita. O profeta, no entanto, disse ao rei que ele precisava admitir a conquista de Judá pelos caldeus e a ida do povo para o exílio (vv. 7-10). O rei e seus conselheiros achavam que Jeremias estava mancomunado com os caldeus e, no tempo certo, deixaria o país; por isso, Zedequias ordenou a prisão do profeta (vv. 11-21). O rei com certeza sabia que os pronunciamentos de Jeremias eram mensagens do Senhor, mas a verdade freqüentemente tem gosto desagradável e é inaceitável; foi o que, infelizmente, aconteceu neste caso (Jr
Em muitos aspectos Zedequias refletia o passado de Judá, pelo qual o reino seria castigado por Deus. Era uma história que mostrava um certo compromisso com o Senhor, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre havia uma relutância em confiar completamente na ajuda de Deus. A queda de Jerusalém foi resultado do juízo do Todo-poderoso sobre seu povo e seus líderes. O cronista faz um resumo disso em II Crônicas
4. Filho de Maaséias, vivia em Judá e mentiu durante o exílio na Babilônia. Foi severamente condenado pelo Senhor por intermédio do profeta Jeremias (Jr
5. Fez parte do grupo que testemunhou o pacto solene de obediência à Lei de Deus, feito em Jerusalém nos dias de Neemias (Ne
6. Líder judeu para quem o rolo de Jeremias foi lido por Baruque. O documento advertia sobre o juízo iminente de Deus contra Judá e Jerusalém (Jr
P.D.G.
1) Profeta falso do tempo do rei Acabe (1Rs
2) Profeta falso do tempo de Jeremias (Jr
3) Vigésimo e último rei de Judá, que reinou 11 anos (598-587 a.C.) em lugar de Joaquim, seu sobrinho (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בִּנְיָמִין
(H1144)
procedente de 1121 e 3225, grego 958
Benjamim = “filho da mão direita”
- filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
- filho de Bilã, bisneto de Benjamim
- um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
- a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
חִלְקִיָּה
(H2518)
procedente de 2506 e 3050; n pr m Hilquias = “minha porção é Javé”
- pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
- sumo sacerdote no reinado de Josias
- um levita merarita, filho de Anzi
- outro levita merarita, segundo filho de Hosa
- um dos que permaneceeram à direita de Esdras quando ele leu a lei e provavelmente um levita e um sacerdote
- um sacerdote de Anatote, pai do profeta Jeremias
- pai de Gemarias que foi um dos enviados de Zedequias para a Babilônia
יִרְמְיָה
(H3414)
procedente de 7311 e 3050, grego 2408
Jeremias = “a quem Javé designou”
- o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
- um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
- um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
- um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
- um gadita e soldado de Davi
- um soldado de Davi
- um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
- um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
- pai de Jazanias, o recabita
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
עֲנָתֹות
(H6068)
plural de 6067;
Anatote = “respostas à oração” n pr m
- filho de Bequer e neto de Benjamim
- um dos líderes do povo que subscreveu a aliança com Neemias n pr loc
- uma cidade de Benjamin designada ao sacerdote; localizada aproximadamente a 5 km (3 milhas) de Jerusalém; lugar do nascimento do profeta Jeremias
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יֹאשִׁיָּה
(H2977)
procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502
- filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
- um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
מֶלֶךְ
(H4428)
אָמֹון
(H526)
עָשָׂר
(H6240)
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חֹדֶשׁ
(H2320)
procedente de 2318; DITAT - 613b; n m
- a lua nova, mês, mensal
- o primeiro dia do mês
- o mês lunar
חֲמִישִׁי
(H2549)
ordinal procedente de 2568; DITAT - 686d; adj
- número ordinal, quinto
יֹאשִׁיָּה
(H2977)
procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502
- filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
- um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יְהֹויָקִים
(H3079)
procedente de 3068 abreviado e 6965, cf. 3113; n pr m Jeoaquim = “Javé ergue”
- filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e reinou por onze anos antes de falecer com morte violenta ou em combate ou pelas mãos dos seus próprios súditos
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יְרוּשָׁלַ͏ִם
(H3389)
um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414
- a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de
Judá
מֶלֶךְ
(H4428)
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
עָשָׂר
(H6240)
עַשְׁתֵּי
(H6249)
צִדְקִיָּה
(H6667)
procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”
- o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
- falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
- filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
- filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
- um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
- filho do rei Joaquim, de Judá
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
תָּמַם
(H8552)
uma raiz primitiva; DITAT - 2522; v.
- ser completo, estar terminado, acabar
- (Qal)
- estar terminado, estar completo
- completamente, totalmente, inteiramente (como auxiliar de outro verbo)
- estar terminado, acabar, cessar
- estar completo (referindo-se a número)
- ser consumido, estar exausto, estar esgotado
- estar terminado, ser consumido, ser destruído
- ser íntegro, ser idôneo, ser sem defeito, ser justo (eticamente)
- completar, terminar
- ser atravessado completamente
- (Nifal) ser consumido
- (Hifil)
- terminar, completar, aperfeiçoar
- terminar, cessar de fazer, deixar de fazer
- completar, resumir, tornar íntegro
- destruir (impureza)
- tornar perfeito
- (Hitpael) agir com integridade, agir honestamente
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
גֹּוי
(H1471)
aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m
- nação, povo
- nação, povo
- noralmente referindo-se a não judeus
- referindo-se aos descendentes de Abraão
- referindo-se a Israel
- referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
- Goim? = “nações”
טֶרֶם
(H2962)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando interromper ou suspender; DITAT - 826; prep
- antes, ainda não, antes disso
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
יָצַר
(H3335)
provavelmente idêntico a 3334 (através do ato de espremer numa forma), ([veja 3331]); DITAT - 898; v
- formar, dar forma, moldar
- (Qal) formar, dar forma
- referindo-se à atividade humana
- referindo-se à atividade divina
- referindo-se à criação
- referindo-se à criação original
- referindo-se a indivíduos na concepção
- referindo-se a Israel como um povo
- moldar, pré-ordenar, planejar (fig. do propósito divino de uma situação)
- (Nifal) ser formado, ser criado
- (Pual) ser predeterminado, ser pré-ordenado
- (Hofal) ser formado
נָבִיא
(H5030)
procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m
- porta-voz, orador, profeta
- profeta
- falso profeta
- profeta pagão
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
קָדַשׁ
(H6942)
uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.
- consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
- (Qal)
- ser colocado à parte, ser consagrado
- ser santificado
- consagrado, proibido
- (Nifal)
- apresentar-se sagrado ou majestoso
- ser honrado, ser tratado como sagrado
- ser santo
- (Piel)
- separar como sagrado, consagrar, dedicar
- observar como santo, manter sagrado
- honrar como sagrado, santificar
- consagrar
- (Pual)
- ser consagrado
- consagrado, dedicado
- (Hifil)
- separar, devotar, consagrar
- considerar ou tratar como sagrado ou santo
- consagrar
- (Hitpael)
- manter alguém à parte ou separado
- santificar-se (referindo-se a Deus)
- ser visto como santo
- consagrar-se
רֶחֶם
(H7358)
procedente de 7355; DITAT - 2146a; n. m.
- ventre
- ventre
- (uma) ventre de homem, mulher escrava, mulher, duas mulheres
בֶּטֶן
(H990)
procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser oco, vazio; DITAT - 236a; n f
- ventre, útero, corpo
- ventre, abdômem
- como lugar da fome
- como lugar das faculdades mentais
- referindo-se à profundidade do Sheol (fig.)
- útero
אֲדֹנָי
(H136)
uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m
- meu senhor, senhor
- referindo-se aos homens
- referindo-se a Deus
- Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência
אֲהָהּ
(H162)
aparentemente uma palavra primitiva que expressa dor em forma de exclamação, Ai!; DITAT - 30; interj
- ai!, ah!, ui!
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נַעַר
(H5288)
procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m
- menino, moço, servo, jovem, criado
- menino, moço, jovem
- servo, criado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אָנֹכִי
(H595)
um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess
- eu (primeira pess. sing.)
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
אַל
(H408)
uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg
- não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
- não!, por favor não! (com um verbo)
- não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
- não (com substantivo)
- nada (como substantivo)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נַעַר
(H5288)
procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m
- menino, moço, servo, jovem, criado
- menino, moço, jovem
- servo, criado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָנֹכִי
(H595)
um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess
- eu (primeira pess. sing.)
צָוָה
(H6680)
uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.
- mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
- (Piel)
- incumbir
- ordenar, dar ordens
- ordernar
- designar, nomear
- dar ordens, mandar
- incumbir, mandar
- incumbir, comissionar
- mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
- (Pual) ser mandado
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
יָרֵא
(H3372)
uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v
- temer, reverenciar, ter medo
- (Qal)
- temer, ter medo
- ter admiração por, ser admirado
- temer, reverenciar, honrar, respeitar
- (Nifal)
- ser temível, ser pavoroso, ser temido
- causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
- inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
- (Piel) amedrontar, aterrorizar
- (DITAT) atirar, derramar
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אַל
(H408)
uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg
- não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
- não!, por favor não! (com um verbo)
- não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
- não (com substantivo)
- nada (como substantivo)
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
נָצַל
(H5337)
uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v
- tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
- (Nifal)
- arrancar, salvar-se
- ser arrancado ou tirado, ser libertado
- (Piel)
- tirar, despojar
- salvar
- (Hifil)
- tirar, tirar à força
- resgatar, recuperar
- livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
- salvar do pecado e da culpa
- (Hofal) ser tirado
- (Hitpael) desembaraçar-se
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נָגַע
(H5060)
uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v
- tocar, alcançar, bater
- (Qal)
- tocar
- bater
- alcançar, estender
- ser machucado
- ferido (particípio)
- (Nifal) ser ferido, ser derrotado
- (Piel) golpear
- (Pual) ser ferido (por doença)
- (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
- levar a tocar, aplicar
- alcançar, estender, atingir, chegar, vir
- aproximar (referindo-se ao tempo)
- acontecer (referindo-se ao destino)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּה
(H6310)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בָּנָה
(H1129)
uma raiz primitiva; DITAT - 255; v
- construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
- (Qal)
- construir, reconstruir
- construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
- (Nifal)
- ser construído
- ser reconstruído
- estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
- estabelecido (tornado permanente)
- ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)
גֹּוי
(H1471)
aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m
- nação, povo
- nação, povo
- noralmente referindo-se a não judeus
- referindo-se aos descendentes de Abraão
- referindo-se a Israel
- referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
- Goim? = “nações”
הָרַס
(H2040)
uma raiz primitiva; DITAT - 516; v
- demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar, lançar ao chão, atirar para baixo, estragado, destruidor
- (Qal)
- derrubar, demolir
- romper
- destruir, fugir
- (Nifal) ser arrasado, ser derrubado
- (Piel)
- destruir, demolir
- destruidor (particípio)
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
מַמְלָכָה
(H4467)
procedente de 4427; DITAT - 1199f; n f
- reinado, domínio, reino, soberania
- reino, domínio
- soberania, domínio
- reino
נָטַע
(H5193)
uma raiz primitiva; DITAT - 1354; v
- plantar, firmar, fixar, estabelecer
- (Qal)
- plantar
- plantar, estabelecer (fig.)
- (Nifal)
- ser plantado
- ser estabelecido (fig.)
נָתַץ
(H5422)
uma raiz primitiva; DITAT - 1446; v
- pôr abaixo, quebrar, atirar para baixo, derrubar, demolir, destruir, derrotar, arrancar (dentes)
- (Qal)
- pôr abaixo
- quebrar, arrancar
- (Nifal) ser derrubado ou destruído
- (Piel) derrubar
- (Pual) ser arrebentado
- (Hofal) ser quebrado, ser arrebentado
נָתַשׁ
(H5428)
uma raiz primitiva; DITAT - 1451; v
- arrancar, expelir, arrancar pela raiz, tirar
- (Qal) tirar ou arrancar
- (Nifal) ser arrancado
- (Hofal) ser arrancado
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָבַד
(H6)
uma raiz primitiva; DITAT - 2; v
- perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
- (Qal)
- perecer, morrer, ser exterminado
- perecer, desaparecer (fig.)
- ser perdido, extraviado
- (Piel)
- destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
- exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
- causar extraviar-se, perder
- (Hifil)
- destruir, matar, exterminar
- referente ao juízo divino
- nome de reis (fig.)
פָּקַד
(H6485)
uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.
- comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
- (Qal)
- prestar atenção a, observar
- comparecer
- buscar, procurar
- buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
- visitar
- castigar, punir
- passar em revista, convocar, numerar
- nomear, designar, incumbir, depositar
- (Nifal)
- ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
- ser visitado
- ser castigado
- ser nomeado
- ser vigiado
- (Piel) convocar, recrutar
- (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
- (Hifil)
- estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
- comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
- (Hofal)
- ser visitado
- ser depositado
- ser feito supervisor, ser encarregado
- (Hitpael) contado
- (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
- convocações, custos
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יִרְמְיָה
(H3414)
procedente de 7311 e 3050, grego 2408
Jeremias = “a quem Javé designou”
- o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
- um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
- um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
- um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
- um gadita e soldado de Davi
- um soldado de Davi
- um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
- um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
- pai de Jazanias, o recabita
מָה
(H4100)
uma partícula primitiva, grego 2982
- o que, como, de que tipo
- (interrogativa)
- o que?
- de que tipo
- que? (retórico)
- qualquer um, tudo que, que
- (advérbio)
- como, como assim
- por que
- como! (exclamação)
- (com prep)
- em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
- por causa de que?
- semelhante a que?
- quanto?, quantos?, com qual freqüência?
- por quanto tempo?
- por qual razão?, por que?, para qual propósito?
- até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
- nada, o que, aquilo que
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מַקֵּל
(H4731)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando germinar; DITAT - 1236; n m
- vara, bordão
- vara, bastão
- bordão (em viagem)
- vara (de adivinhador)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שָׁקֵד
(H8247)
procedente de 8245; DITAT - 2451a; n. m.
- amendoeira, amêndoa
- amêndoa (a noz)
- amendoeira
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָטַב
(H3190)
uma raiz primitiva; DITAT - 863; v
- ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
- (Qal)
- estar satisfeito, estar alegre
- estar bem colocado
- ser bom para, estar bem com, ir bem com
- ser agradável, ser agradável a
- (Hifil)
- tornar contente, jubilar
- fazer o bem para, agir bondosamente com
- fazer bem, fazer completamente
- fazer algo bom, correto ou belo
- fazer bem, agir corretamente
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שָׁקַד
(H8245)
uma raiz primitiva; DITAT - 2451; v.
- velar, vigiar, estar acordado, estar alerta
- (Qal)
- manter vigília sobre, estar vigilante sobre
- estar alerta, velar (como, por exemplo, o que pranteia ou sofre)
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
מָה
(H4100)
uma partícula primitiva, grego 2982
- o que, como, de que tipo
- (interrogativa)
- o que?
- de que tipo
- que? (retórico)
- qualquer um, tudo que, que
- (advérbio)
- como, como assim
- por que
- como! (exclamação)
- (com prep)
- em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
- por causa de que?
- semelhante a que?
- quanto?, quantos?, com qual freqüência?
- por quanto tempo?
- por qual razão?, por que?, para qual propósito?
- até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
- nada, o que, aquilo que
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נָפַח
(H5301)
uma raiz primitiva; DITAT - 1390; v
- respirar, soprar, cheirar, ferver, entregar ou perder (a vida)
- (Qal) respirar, soprar
- (Pual) ser soprado
- (Hifil) fazer ofegar
סִיר
(H5518)
procedente de uma raiz primitiva significando ferver; DITAT - 1489,1490; n m
- panela
- panela (utensílio doméstico)
- panela (do templo)
- espinho, anzol
- espinhos
- anzóis
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
צָפֹון
(H6828)
procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.
- norte (referindo-se a direção), para o norte
- norte
- para o norte
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שֵׁנִי
(H8145)
procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj
- segundo
- segundo (o número ordinal)
- de novo (uma segunda vez)
- um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כֹּל
(H3605)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פָּתַח
(H6605)
uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.
- abrir
- (Qal) abrir
- (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
- (Piel)
- libertar
- soltar
- abrir, abrir-se
- (Hitpael) soltar-se
- entalhar, gravar
- (Piel) gravar
- (Pual) ser gravado
צָפֹון
(H6828)
procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.
- norte (referindo-se a direção), para o norte
- norte
- para o norte
רַע
(H7451)
procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.
- ruim, mau
- ruim, desagradável, maligno
- ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
- mau, desagradável
- ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
- ruim (referindo-se ao valor)
- pior que, o pior (comparação)
- triste, infeliz
- mau (muito dolorido)
- mau, grosseiro (de mau caráter)
- ruim, mau, ímpio (eticamente)
- referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
- atos, ações n. m.
- mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
- mal, aflição, adversidade
- mal, ferida, dano
- mal (sentido ético) n. f.
- mal, miséria, aflição, ferida
- mal, miséria, aflição
- mal, ferida, dano
- mal (ético)
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
הֵן
(H2005)
um artigo primitivo; DITAT - 510 interj
- veja!, eis!, embora part hipotética
- se
חֹומָה
(H2346)
particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f
- muro
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יְרוּשָׁלַ͏ִם
(H3389)
um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414
- a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de
Judá
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
כִּסֵּא
(H3678)
procedente de 3680; DITAT - 1007; n m
- assento (de honra), trono, cadeira, banco
- assento (de honra), trono
- dignidade real, autoridade, poder (fig.)
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
מַמְלָכָה
(H4467)
procedente de 4427; DITAT - 1199f; n f
- reinado, domínio, reino, soberania
- reino, domínio
- soberania, domínio
- reino
מִשְׁפָּחָה
(H4940)
procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f
- clã, família
- clã
- família
- tribo
- povo, nação
- sociedade
- espécies, tipo
- aristocratas
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
סָבִיב
(H5439)
procedente de 5437; DITAT - 1456b subst
- lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
- ao redor, derredor, arredor prep
- no circuito, de todos os lados
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּתַח
(H6607)
procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.
- abertura, porta, entrada
צָפֹון
(H6828)
procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.
- norte (referindo-se a direção), para o norte
- norte
- para o norte
קָרָא
(H7121)
uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.
- chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
- (Qal)
- chamar, gritar, emitir um som alto
- chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
- proclamar
- ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
- convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
- chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
- (Nifal)
- chamar-se
- ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
- (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido
שַׁעַר
(H8179)
procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.
- porta
- porta (de entrada)
- porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
- cidade, aldeia
- porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
- céus
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
אַחֵר
(H312)
procedente de 309; DITAT - 68a; adj
- um outro, outro, seguinte
- seguinte, mais adiante
- outro, diferente
כֹּל
(H3605)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מַעֲשֶׂה
(H4639)
procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m
- feito, trabalho
- feito, coisa pronta, ato
- trabalho, obra
- negócio, ocupação
- empreendimento, empresa
- realização
- feitos, obras (de libertação e julgamento)
- trabalho, algo realizado
- obra (de Deus)
- produto
מִשְׁפָּט
(H4941)
procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m
- julgamento, justiça, ordenação
- julgamento
- ato de decidir um caso
- lugar, corte, assento do julgamento
- processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
- caso, causa (apresentada para julgamento)
- sentença, decisão (do julgamento)
- execução (do julgamento)
- tempo (do julgamento)
- justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
- ordenança
- decisão (no direito)
- direito, privilégio, dever (legal)
- próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano
עָזַב
(H5800)
uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v
- deixar, soltar, abandonar
- (Qal) deixar
- afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
- deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
- deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
- (Nifal)
- ser deixado para
- ser abandonado
- (Pual) ser deserdado
- restaurar, reparar
- (Qal) reparar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קָטַר
(H6999)
uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.
- sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- (Piel)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- sacrificiar
- (Pual) oferecer um sacrifício
- (Hifil)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- incensar, oferecer incenso
- levar a queimar sobre
- (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
- incenso n. f.
- altar do inceso
רַע
(H7451)
procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.
- ruim, mau
- ruim, desagradável, maligno
- ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
- mau, desagradável
- ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
- ruim (referindo-se ao valor)
- pior que, o pior (comparação)
- triste, infeliz
- mau (muito dolorido)
- mau, grosseiro (de mau caráter)
- ruim, mau, ímpio (eticamente)
- referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
- atos, ações n. m.
- mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
- mal, aflição, adversidade
- mal, ferida, dano
- mal (sentido ético) n. f.
- mal, miséria, aflição, ferida
- mal, miséria, aflição
- mal, ferida, dano
- mal (ético)
שָׁחָה
(H7812)
uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.
- inclinar-se
- (Qal) inclinar-se
- (Hifil) deprimir (fig.)
- (Hitpael)
- inclinar-se, prostrar-se
- diante de superior em deferência
- diante de Deus em adoração
- diante de deuses falsos
- diante dum anjo
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
אָזַר
(H247)
uma raiz primitiva; DITAT - 59; v
- cingir, cercar, equipar, vestir
- (Qal) cingir (metáfora de força)
- (Nifal) ser cingido
- (Piel) segurar firme, apertar
- (Hitpael) cingir alguém (para guerra)
חָתַת
(H2865)
uma raiz primitiva; DITAT - 784; v
- estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
- (Qal)
- estar destruído, estar quebrado
- estar abalado
- (Nifal) estar quebrantado, estar quebrado
- (Piel) estar quebrantado, estar abalado, estar amedrontado
- (Hifil)
- tornar abalado
- abalar, apavorar
- quebrantar
כֹּל
(H3605)
אַל
(H408)
uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg
- não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
- não!, por favor não! (com um verbo)
- não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
- não (com substantivo)
- nada (como substantivo)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מֹתֶן
(H4975)
אָנֹכִי
(H595)
um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess
- eu (primeira pess. sing.)
פֵּן
(H6435)
procedente de 6437; DITAT - 1780 conj.
- para que não, não, que não adv.
- para que não
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
צָוָה
(H6680)
uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.
- mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
- (Piel)
- incumbir
- ordenar, dar ordens
- ordernar
- designar, nomear
- dar ordens, mandar
- incumbir, mandar
- incumbir, comissionar
- mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
- (Pual) ser mandado
קוּם
(H6965)
uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.
- levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
- (Qal)
- levantar
- levantar-se (no sentido hostil)
- levantar-se, tornar-se poderoso
- levantar, entrar em cena
- estar de pé
- manter-se
- ser estabelecido, ser confirmado
- permanecer, resistir
- estar fixo
- ser válido (diz-se de um voto)
- ser provado
- está cumprido
- persistir
- estar parado, estar fixo
- (Piel)
- cumprir
- confirmar, ratificar, estabelecer, impor
- (Polel) erguer
- (Hitpael) levantar-se, erguer-se
- (Hifil)
- levar a levantar, erguer
- levantar, erigir, edificar, construir
- levantar, trazer à cena
- despertar, provocar, instigar, investigar
- levantar, constituir
- fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
- tornar obrigatório
- realizar, levar a efeito
- (Hofal) ser levantado
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)
בַּרְזֶל
(H1270)
talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m
- ferro
- ferro
- minério de ferro
- como material de mobília, utensílios, implementos
- ferramenta de ferro
- aspereza, força, opressão (fig.)
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
חֹומָה
(H2346)
particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f
- muro
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
כֹּל
(H3605)
מִבְצָר
(H4013)
מֶלֶךְ
(H4428)
נְחֹשֶׁת
(H5178)
para 5154; DITAT - 1349a,1350a; n m
- cobre, bronze
- cobre (minério), bronze (como liga de cobre)
- correntes (de cobre ou bronze)
- cobre (como valor)
- luxúria, meretrício
- sentido duvidoso
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עַמּוּד
(H5982)
procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m
- pilar, coluna
- pilar
- coluna, vertical
- coluna (de fumaça)
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָכֹל
(H3201)
uma raiz primitiva; DITAT - 866; v
- prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
- (Qal)
- ser capaz, ser capaz de vencer ou realizar, ser capaz de resistir, ser capaz de alcançar
- prevalecer, prevalecer sobre ou contra, vencer, ser vitorioso
- ter habilidade, ter força
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
לָחַם
(H3898)
uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v
- lutar, combater, guerrear
- (Qal) lutar, combater
- (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
- (Qal) comer, usar como alimento
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
נָצַל
(H5337)
uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v
- tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
- (Nifal)
- arrancar, salvar-se
- ser arrancado ou tirado, ser libertado
- (Piel)
- tirar, despojar
- salvar
- (Hifil)
- tirar, tirar à força
- resgatar, recuperar
- livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
- salvar do pecado e da culpa
- (Hofal) ser tirado
- (Hitpael) desembaraçar-se
אֲנִי
(H589)
forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess
- eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)