Itua

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Antiespiritualismo: substantivo masculino Doutrina que combate o espiritualismo; materialismo.
Etimologia (origem da palavra antiespiritualismo). Anti + espiritualismo.
Bem-conceituado:
bem-conceituado | adj.

bem·-con·cei·tu·a·do
adjectivo
adjetivo

Que tem boa reputação; que é tido em alta consideração (ex.: agência bem-conceituada). = CONSIDERADO, CONCEITUADO, RESPEITADOMALCONCEITUADO

Plural: bem-conceituados.

Bitualha:
bitualha | s. f.

bi·tu·a·lha
(latim victualia, -ium, alimentos, comestíveis, plural de victualis, -e, relativo a alimentação)
nome feminino

O mesmo que vitualha.


Caitituar: verbo intransitivo Pop Atuar como caititu, acepção 3.
Etimologia (origem da palavra caitituar). Caititu + ar.
Conceituação: substantivo feminino Ato ou efeito de conceituar.
Conceituado: adjetivo Que foi alvo de alguma conceituação; sobre o qual se definiu algum conceito; julgado ou avaliado.
Que possui uma boa reputação; sobre o qual se tem uma boa impressão: livro bem-conceituado.
Etimologia (origem da palavra conceituado). Part. de conceituar.
Conceitual: adjetivo Relacionado ou constituído por conceitos, que possuí conceito.
Que é composto por uma expressão ou frase cujo conteúdo é de teor moral.
Relativo à percepção ou opinião particular que alguém tem sobre alguma coisa.
Que está no âmbito do conceito, por oposição à prática.
[Linguística] Relacionado ao que é constituído por conceitos, ideias abstratas compreendidas nos vocábulos de uma língua, que os caracteriza.
Etimologia (origem da palavra conceitual). Conceito + al.
Conceitualização:
conceitualização | s. f.
Será que queria dizer conceitualização?

con·cei·tu·a·li·za·ção
(conceitualizar + -ção)
nome feminino

Acto ou efeito de formar um conceito a partir de ou acerca de algo ou de dar feição conceitual a alguma coisa. = CONCEPTUALIZAÇÃO


Conceitualizar: verbo transitivo direto Compor, idealizar, desenvolver e/ou expor um conceito sobre (alguma coisa); definir.
Atribuir juízo de valor ou nota a: ele conceitualizou o desempenho dos funcionários.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Desenvolver e expressar uma opinião ou ponto de vista acerca de; avaliar: o crítico conceitualizou mal aquele livro; conceituou (sobre) da televisão.
verbo transitivo direto predicativo Dar certa contribuição para formar um conceito: depois de tantos erros, conceitualizaram-na como péssima professora.
Conferir atributos ou qualidades acerca de; caracterizar ou classificar: conceitualizar de idiota um inimigo.
Forma preferencial: conceituar.
Etimologia (origem da palavra conceitualizar). Conceitual + izar.
Conceituar: verbo transitivo direto Compor, idealizar, desenvolver e/ou expor um conceito sobre (alguma coisa); definir.
Atribuir juízo de valor ou nota a: conceituar o desempenho dos funcionários.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Desenvolver e expressar uma opinião ou ponto de vista acerca de; avaliar: o crítico conceituou mal aquele livro; conceituou (sobre) a televisão.
verbo transitivo direto predicativo Dar certa contribuição para formar um conceito: depois de tantos erros, conceituaram-na como péssima professora.
Conferir atributos ou qualidades a; caracterizar ou classificar: conceituar de idiota um inimigo.
Etimologia (origem da palavra conceituar). De conceito conceit
(u): + ar.

Conflitual:
conflitual | adj. 2 g.

con·fli·tu·al
(latim conflictus, -us, conflito + -al)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que revela ou envolve conflito. = CONFLITUOSO


Conflituar:
conflituar | v. tr. e intr.

con·fli·tu·ar -
(latim conflictus, -us, conflito + -ar)
verbo transitivo e intransitivo

Deixar, ficar ou estar em conflito com. = CONFLITAR


Delitual:
delitual | adj. 2 g.

de·li·tu·al
(delito + -ual)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Relativo a delito (ex.: responsabilidade delitual).

2. Que implica delito (ex.: procedimentos delituais).


Sinónimo Geral: DELITIVO, DELITUOSO


Desabituação: substantivo feminino Ação ou efeito de desabituar (deixar de possui hábitos e/ou costumes); desábito.
Etimologia (origem da palavra desabituação). Desabituar + ção.
Desabituar: verbo transitivo direto e pronominal Deixar de possuir certo hábito; perder o costume; desacostumar: o excesso de dinheiro desabituou-a do trabalho árduo; desabituou-se dos antigos vícios.
Etimologia (origem da palavra desabituar). Des + habituar.
Ditua: feminino Ave pernalta da África occidental.
Efeituação: substantivo feminino Variação de efetuação.
Etimologia (origem da palavra efeituação). Efeituar + ção.
Efeituar: verbo pronominal e transitivo direto Variação de efetuar.
Etimologia (origem da palavra efeituar). Efeito + ar.
Efeituável: adjetivo masculino e feminino Realizável.
Etimologia (origem da palavra efeituável). Efeituar + vel.
Espirituado: adjetivo [Desuso] Cheio de espírito, muito vivo.
Espiritual: adjetivo Que é da natureza do espírito; incorpóreo: vida espiritual.
Relativo à religião, à vida devota: exercícios espirituais.
Que pertence à esfera eclesiástica: o poder espiritual.
Que se opõe ao que é literal; alegórico: sentido espiritual.
substantivo masculino Aquilo que é espiritual; poder espiritual: o espiritual e o material.
expressão Diretor espiritual. Guia de consciências.
Etimologia (origem da palavra espiritual). Do latim spiritualis.e.
Espiritualidade: espiritualidade s. f. Qualidade do que é espiritual.
Espiritualismo: espiritualismo s. .M 1. Doutrina filosófica que tem por base a existência da alma e de Deus. 2. Tendência para a vida espiritual.
Espiritualista: espiritualista adj. .M e f. Relativo ao espiritualismo. S. .M e f. Pessoa que segue a doutrina do espiritualismo.
Espiritualização: substantivo feminino Ação de espiritualizar.
Interpretação em sentido espiritual.
Química Destilação; extração da essência.
Espiritualizar: verbo transitivo Assimilar ao espírito; converter em espírito: espiritualizar a matéria.
Dar um caráter espiritual, depurar de toda materialidade, de toda sensualidade: espiritualizar o amor.
Química Destilar, extrair a essência.
Figurado e Fam. Alegrar, animar, excitar, espiritar (sob o efeito de bebidas alcoólicas).
Habituação: substantivo feminino Ato ou efeito de habituar ou habituar-se.
Em psicologia animal, redução progressiva e às vezes desaparecimento temporário de uma reação reflexa particular, na repetição de uma situação estimulante.
Habituado: adjetivo Que se conseguiu habituar; que se habituou; que mantém os mesmos hábitos e/ou costumes.
Que frequenta assiduamente um determinado lugar ou estabelecimento.
substantivo masculino Pessoa que frequenta assiduamente determinado lugar.
Etimologia (origem da palavra habituado). Part. de habituar.
Habitual: adjetivo Costumeiro; que virou um hábito, um costume; em que há rotina.
Comum; que ocorre frequente e regularmente: falou com sua grosseria habitual.
Usual; que agrada a maioria; em que há aceitação: o documento foi registrado em condições habituais.
Etimologia (origem da palavra habitual). Do latim habitualis.
Habitualidade: substantivo feminino Qualidade de habitual.
Habituar: verbo transitivo Fazer contrair hábito; acostumar, preparar por meio de hábito ou costume; exercitar: habituei-o a viver com disciplina.
verbo pronominal Afazer-se a alguma coisa por hábito, acostumar-se, exercitar-se, contrair o hábito de fazer alguma coisa: habituei-me a acordar cedo.
Inabitual: adjetivo Que não é habitual, que não é comum ou costumeiro; incomum, atípico, inusitado.
Etimologia (origem da palavra inabitual). In + habitual.
Ituá: substantivo masculino Variação de itauá.
Ituá-açu: planta gimnosperma da família das Gnetáceas (Gnetum urens); seu caule fornece fibras resistentes, sua casca incisada uma goma transparente e seu fruto é uma amêndoa comestível depois de assada.
Etimologia (origem da palavra ituá). Do tupi.
Ituaçuense: adjetivo masculino e feminino Relativo a Ituaçu, cidade e município da Bahia.
Etimologia (origem da palavra ituaçuense). Do topônimo Ituaçu + ense.
substantivo masculino e feminino Pessoa natural ou habitante desse município.
Leituado: adjetivo O mesmo que lactescente.
Leituário: substantivo masculino Amuleto, para dar leite e vigor ás amas.
Lituânico: substantivo masculino Língua dos Lituanos; o lituano. Cf. Latino, Elogios 73:89.
Lituânio: substantivo masculino O mesmo que lituano.
Lituano: adjetivo Da Lituânia.
adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante desse país.
substantivo masculino Língua báltica falada na Lituânia.
Mal-habituado:
mal-habituado | adj.

mal·-ha·bi·tu·a·do
(mal- + particípio de habituar)
adjectivo
adjetivo

Que se habituou a um excesso de facilidades. = MAL-ACOSTUMADO


Malconceituado: adjetivo Que possui uma péssima reputação; que cultivou má-fama; mal-afamado.
Etimologia (origem da palavra malconceituado). Mal + conceituado.
Mitua: substantivo masculino O mesmo que mitu e mutum.
Etimologia (origem da palavra mitua). Do tupi mytún.
Obituário: adjetivo Relativo aos óbitos.
substantivo masculino Registro dos óbitos ou livro em que se lançam os nomes dos mortos, dia da morte e enterro etc.
Mortalidade.
Perispiritual: adjetivo masculino e feminino [Espiritismo] Variação de perispirítico.
Etimologia (origem da palavra perispiritual). Peri + espírito + al.
Pituá: substantivo masculino Pequeno pincel de dourador, feito de sedas finas.
Etimologia (origem da palavra pituá). Do francês putois.
Preceituação: substantivo feminino Ato de preceituar.
Etimologia (origem da palavra preceituação). Preceituar + ção.
Preceituar: verbo transitivo Estabelecer como preceito.
verbo intransitivo Prescrever normas ou regras.
Ordenar.
Preceituário: substantivo masculino Coleção de preceitos ou normas.
Reabituar: verbo transitivo direto Fazer retomar ou readquirir certo hábito ou costume: Reabituar o corpo aos banhos frios.
verbo pronominal Voltar ao hábito antigo: Reabituou-se a beber.
Etimologia (origem da palavra reabituar). Re + habituar.
Receituário: substantivo masculino Conjunto de receitas prescritas pelo médico no decurso de uma doença.
Formulário dos médicos.
Coleção de receitas em geral.
Ritual: substantivo masculino Reunião das ações, das práticas, dos ritos que compõem uma cerimônia, religiosa ou não.
Religião Livro ou documento que registra o modo como esses práticas devem ser executadas.
Por Extensão Reunião das normas preestabelecidas que precisam ser respeitadas numa ação solene; cerimonial.
Por Extensão Cerimônia religiosa.
adjetivo Que está relacionado com ritos, práticas religiosas.
De acordo com um rito ou parecido com este: hábito ritual.
Etimologia (origem da palavra ritual). Do latim ritualis.e.
Ritualismo: ritualismo s. .M Sistema coordenado dos ritos de uma religião.
Ritualista: ritualista s. .M e f. 1. Pessoa que trata ou escreve acerca dos ritos. 2. Pessoa que tem grande apego a cerimônia ou fórmulas.
Ritualístico: adjetivo Próprio de ritual ou de ritualista.
Etimologia (origem da palavra ritualístico). Ritualista + ico.
Ritualização:
ritualização | s. f.
Será que queria dizer ritualização?

ri·tu·a·li·za·ção
(ritualizar + -ção)
nome feminino

Acto ou efeito de ritualizar.


Ritualizar:
ritualizar | v. tr.

ri·tu·a·li·zar -
(ritual + -izar)
verbo transitivo

Transformar em ritual.


Situação: substantivo feminino Modo como algo está disposto num dado período; circunstância: situação econômica do município; situação cadastral do CPF.
Modo como certas coisas estão dispostas, quando comparadas com outras; disposição: o livro ficou em situação superior na prateleira.
Local em que um corpo se encontra situado no espaço quando comparado a outros; posição: qual é a situação da embarcação?
Estado de saúde: sua situação estava estável.
Por Extensão Circunstância de teor econômico, social, profissional etc: ele precisava trabalhar muito para melhorar sua situação; vivia em situação de pobreza.
Por Extensão Oportunidade, momento certo ou adequado para a realização ou desenvolvimento de algo: ele se comporta dependendo da situação.
Figurado Cada acontecimento com teor emotivo ou dramático que se encontra inserido dentro de uma ação narrativa qualquer: o filme demonstra situações hilariantes.
[Política] Poder que dirige um Estado, uma instituição etc.
Etimologia (origem da palavra situação). Situar + ção.
Situacional: adjetivo Relativo a uma situação, a uma circunstância ou à maneira como algo está determinado num dado momento; circunstancial: análise situacional da crise.
expressão Liderança situacional. Liderança que se adapta às situações que se apresentam, geralmente definida pela adaptação do líder às necessidades do trabalho e de seus colaboradores.
Etimologia (origem da palavra situacional). Situação situacion + al.
Situacionimo: situacionimo s. .M Partido político dos que estão no poder.
Situacionista: situacionista adj. .M e f. Pertencente ou relativo ao situacionismo. S. .M e f. Pessoa pertencente ao situacionismo.
Situado: situado adj. 1. Que ocupa determinado lugar; sito. 2. Estabelecido.
Situante: situante s. .M Pop. Sitiante.
Situar: verbo transitivo Pôr, colocar em certo lugar: a casa está bem situada.
Dispor, assentar, construir em lugar recolhido.
Determinar o lugar certo a: situar a cidade no mapa.
verbo pronominal Colocar-se.
Situável: adjetivo masculino e feminino Que pode situar-se ou estabelecer-se.
Etimologia (origem da palavra situável). Situar + vel.
Vitualhar: verbo transitivo direto e pronominal Abastecer(-se), prover(-se) de vitualhas; avitualhar(-se).
Etimologia (origem da palavra vitualhar). Vitualha + ar.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Conceituar: Formar conceito acerca de; julgar, avaliar.
Dons espirituais: São os poderes ou graças que o Espírito Santo confere a certos crentes em benefício da igreja. A natureza desses dons e o modo do seu reto exercício são tratados em Rm 12, e 1 Co 12 a 14 – veja também 1 Co 7.7 – 1 Tm 4.14 – 2 Tm 1.6 – 1 Pe 4.10. São mais do que exemplos das simples graças cristãs (‘o fruto do Espirito’, Gl 5:22-23), porque são certos e determinados poderes.

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Lituânia: os estudiosos modernos tendem a conectar o nome com a palavra do latim "litus", mas não existe prova de qualquer nome regional similar. "Livtive", uma variante latina do topônimo, aparece numa crônica de 1009 descrevendo um arcebispo "golpeado na cabeça por pagãos em Lituae". Um estudioso do século XVI associou a palavra com a palavra latina "litus", "tubos", uma possível referência às trombetas de madeira tocadas pelos homens das tribos lituanas. Letônia (Latvia) e a região de Latgalia devem compartilhar a mesma etimologia de Lituânia (Lietuva).

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Amigo espiritual: [...] amigos espirituais [...] são os Mensageiros da Esperança e da Consolação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7


Amor espiritualizado: O amor espiritualizado é fruto da dedicação e do esforço constante da criatura em educar a si mesma, dominando seu orgulho e egoísmo ferozes, nas regras libertadoras do Evangelho de Jesus, para poder amar sem se preocupar em ser amada. Na floresta imensa das imperfeições e defeitos, a lavoura abençoada do amor não poderá nascer sem proteção e cultivo constante na terra do coração. O amor espiritualizado começará a surgir com o desenvolvimento das A sementes das virtudes: a humildade, a bondade, a paciência, o perdão, a tolerância, a indulgência, a ternura, a delicadeza, o entendimento e o respeito. Sem os tesouros da fé sincera, guardada no cérebro e no coração, essas plantas divinas não germinarão no canteiro sublime da alma. Não basta ficar esperando pelo amor do companheiro ou da companheira: o importante é aprender a amar sem exigência, a fim de materializá-lo no dia-a-dia da convivência conjugal. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Atividade espiritual: [...] A atividade espiritual legítima é aquela que enriquece e eleva a mente, conduzindo-a a um conhecimento superior, à mais ampla compreensão da verdade divina.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 8


Atmosfera espiritual da terra: [...] Os fluidos mais próximos da materialidade, os menos puros, conseguintemente, compõem o que se pode chamar a atmosfera espiritual da Terra. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 5

[...] São sempre os atos, os agentes da realidade de cada Espírito, na Terra ou fora dela. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10


Caridade espiritual: [...] aquela que, para ser praticada, não reclama a existência de coisa alguma que represente valor material entre os homens [...].
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

Caridade espiritual independe dos valores terrenos: perdão, tolerância, entendimento, indulgência, preces e vibrações em favor de outrem não têm preço na moeda terrena.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 44


Cidades espirituais: As cidades espirituais elevadas possuem atividades avançadas de aprendizagem e de trabalhos que as criaturas da Terra estão muito longe de imaginar e mais distantes ainda da possibilidade de realização semelhante aqui, na vida física. Dentre os trabalhos organizados e eficientes na área do esclarecimento, para um grande número de espíritos desencarnados, encontram-se também os estudos quanto ao tema sexo, o qual é tratado com seriedade, profundidade e disciplina, obedecendo a um programa preestabelecido.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15


Despertar espiritual: Todo despertar espiritual é também uma forma de crise existencial, face à mudança de conceitos e de valores, de aspirações e vivências que se relacionam com o ser físico, mas também com o Espírito imortal, produzindo alterações dilaceradoras na primeira fase, a fim de romper a couraça do ego apaixonado e transmudar o sentimento em relação à vida perene.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Despertamento e transformação


Elemento espiritual e elemento material: O elemento espiritual e o elemento material são dois princípios, as duas forças vivas da Natureza, as quais se completam uma a outra e reagem incessantemente uma sobre a outra, indispensáveis ambas ao funcionamento do mecanismo do Universo. Da ação recíproca desses dois princípios se originam fenômenos que cada um deles, isoladamente, não tem possibilidade de explicar. À Ciência, propriamente dita, cabe a missão especial de estudar as leis da matéria. O Espiritismo tem por objeto o estudo do elemento espiritual em suas relações com o elemento material e aponta na união desses dois princípios a razão de uma imensidade de fatos até então inexplicados. O Espiritismo caminha ao lado da Ciência, no campo da matéria: admite todas as verdades que a Ciência comprova; mas, não se detém onde esta última pára: prossegue nas suas pesquisas pelo campo da espiritualidade.
Referencia: KARDEC, Allan • Obras póstumas • Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo


Esferas espirituais de transição: [...] [Regiões] nas quais os Espíritos guardam a forma humana e se vêem num meio análogo ao terrestre.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• A crise da morte: segundo o depoimento dos Espíritos que se comunicam• Trad• de Guillon Ribeiro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - A crise da morte


Espíritos que desconhecem a própria situação: Não têm consciência de que estão no plano espiritual. Não sabem que morreram e sentem-se imantados aos locais onde viveram ou onde está o centro de seus interesses.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 12

Espíritos que desejam tomar o tempo da reunião Vêm com idéia preconcebida de ocupar o tempo dos trabalhos e assim perturbarem o seu desenrolar. Usam muito a técnica de acusar os participantes, os espíritas em geral, ou comentam sobre as comunicações anteriores, zombando dos problemas apresentados. Tentam alongar a conversa, têm resposta para tudo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 12


Espiritualismo: Espiritualismo – Usa-se em sentido oposto ao de materialismo; crença na existência da alma espiritual e imaterial. O espiritualismo é a base de todas as religiões.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Espiritualista: [...] Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

Espiritualista – O que se refere ao espiritualismo; adepto do espiritualismo. É espiritualista aquele que acredita que em nós nem tudo é matéria, o que de modo algum implica a crença nas manifestações dos Espíritos. Todo espírita é necessariamente espiritualista; mas, pode-se ser espiritualista sem se ser espírita; o materialista não é uma nem outra coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] Espiritualista, aquele ou aquela pessoa cuja doutrina é oposta ao materialismo. Todas as religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Aquele que crê que em nós existe outra coisa, além da matéria, é espiritualista, o que não implica a crença nos Espíritos e nas suas manifestações. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Espiritualizar: Espiritualizar-se é mudar o campo de interesse, vivendo no mundo sem a ele prender-se.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Materialismo


Essência espiritual: [...] A essência espiritual, que no mineral reside, não é uma individualidade, não se assemelha ao pólipo que, por cissiparidade, se multiplica ao infinito. Ela forma um conjunto que se personifica, que se divide, quando há divisão na massa em conseqüência da extração, e atinge desse modo a individualidade, como sucede com o princípio que anima o pólipo, com o princípio que aniE E Ema certas plantas. A essência espiritual sofre, no reino mineral, sucessivas materializações, necessárias a prepará-la para passar pelas formas intermédias, que participam do mineral e do vegetal. [...] Depois de haver passado por essas formas e espécies intermediárias, que se ligam entre si numa progressão contínua, e de se haver, sob a influência da dupla ação magnética que operou a vida e a morte nas fases de existências já percorridas, preparado para sofrer no vegetal a prova, que a espera, da sensação, a essência espiritual, Espírito em estado de formação, passa ao reino vegetal. [...] A existência material é então mais curta, porém mais progressiva. Não há nem consciência, nem sofrimento. Há sensação. [...] depois de haver passado, sempre em marcha progressiva, pelas necessárias e sucessivas materializações, percorre as formas e espécies intermediárias, que participam do vegetal e do animal. Só então, nestas últimas fases de existência, que são as em que aquela essência começa a ter a impressão de um ato exterior, ainda que sem consciência de sua causa e de seus efeitos, há sensação de sofrimento. Sob a direção e a vigilância dos Espíritos prepostos, o Espírito em formação efetua assim [...] o seu desenvolvimento com relação à matéria que o envolve e chega a adquirir a consciência de ser. Preparado para a vida ativa, exterior, para a vida de relação, passa ele ao reino animal. Torna-se então princípio inteligente. [...] Sempre em estado de formação [...] o Espírito, sem sair do reino animal [...] passa por todas as fases de existência, sucessivas e necessárias ao seu desenvolvimento e por meio das quais chega às formas e espécies, intermediárias, que participam do animal e do homem. [...] se é certo que o Espírito sustenta a matéria, não menos certo é que a matéria lhe auxilia o desenvolvimento. Depois de haver passado por todas as transfigurações da matéria, por todas as fases de desenvolvimento [...] o Espírito chega ao ponto de preparação para o estado espiritual consciente [...] em que cessa o instinto e começa o pensamento. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Estado espiritual: [...] é o estado definitivo do Espírito [...]. É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 10


Estrutura espiritual: [...] chamamos de Estrutura Espiritual (EE), o nível coletivo médio espiritual já alcançado pelo povo em sua evolução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


Evolução espiritual: A evolução espiritual é aquela que se realiza no íntimo das criaturas.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o próprio processo de evolução espiritual nada mais é que uma série imensurável de escolhas acertadas no sentido do bem, entre as diversas e antagônicas soluções que se nos oferecem a cada momento no plano moral.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7


Existência espiritual: A existência espiritual da alma [...] é a sua existência normal, com indefinida lembrança retrospectiva. [...]
Referencia: KARDEC, Allan • Obras póstumas • Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O caminho da vida


Família espiritual: [...] é uma constelação de Inteligências, cujos membros estão na Terra e nos Céus. Aquele que já pode ver mais um pouco auxilia a visão daquele que ainda se encontra em luta por desvencilhar-se da própria cegueira. Todos nós, por mais baixo nos revelemos na escala da evolução, possuímos, não longe de nós, alguém que nos ama a impelir-nos para a elevação. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Entre a terra e o céu • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33


Fluido espiritual: Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos espirituais, pois que, em definitiva, eles são sempre matéria mais ou menos quintessenciada. De realmente espiritual, só a alma ou princípio inteligente. Dá-se-lhes essa denominação por comparação apenas e, sobretudo, pela afinidade que eles guardam com os Espíritos. Pode dizer-se que são a matéria do mundo espiritual, razão por que são chamados fluidos espirituais.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 5

Os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal, são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento donde eles tiram os materiais sobre que operam; o meio onde ocorrem os fenômenos especiais, perceptíveis à visão e à audição do Espírito, mas que escapam aos sentidos carnais, impressionáveis somente à matéria tangível; o meio onde se forma a luz peculiar ao mundo espiritual, diferente, pela causa e pelos efeitos da luz ordinária; finalmente, o veículo do pensamento, como o ar o é do som.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 13

Os fluidos ditos espirituais são produzidos a partir de uma transformação que sofre o fluido cósmico universal por ação do magnetismo associado aos pensamentos e sentimentos do Espírito, quer esteja ele encarnado ou desencarnado. O magnetismo polariza o fluido cósmico, dando-lhe propriedades características novas. De um modo figurativo, é como se nos encontrássemos imersos em água límpida – o fluido cósmico – e passássemos a desprender do nosso organismo uma tintura qualquer – os nossos pensamentos e sentimentos – que iria tingindo a água ao nosso derredor. A cor da tinta liberada representaria os nossos sentimentos e pensamentos do momento. [...] Os fluidos espirituais podem ser produzidos por qualquer entidade espiritual, mesmo que encarnada. Assim, cada um de nós está continuamente emitindo vários tipos diferentes de fluidos para o ambiente que nos envolve, sempre caracterizados pelos nossos pensamentos e sentimentos. Os fluidos espirituais podem, portanto, ser de ódio, de inveja, de ciúme, de prepotência, de orgulho, de amor, de simpatia, de pena,... e, por sua vez, podem agir sobre outras pessoas com efeitos irritantes, excitantes, tônicos, soporíferos, calmantes, reparadores...
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 2


Guia espiritual: Um Espírito elevado que, representando a Misericórdia Divina, ampara-nos e orienta-nos para a Luz.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 14

Guias espirituais são irmãos nossos, que se engrandeceram e se iluminaram em lutas edificantes.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 14

O Guia Espiritual será como um agente do Amor Divino junto das criaturas. [...] O Guia Espiritual é a destra do Criador que se espalma sobre o homem, inspirando-o e protegendo-o na espiral difícil, mas gloriosa, do Espírito, rumo da redenção!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Amor e ódio• Pelo Espírito Charles• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 5


Idade espiritual: [...] a mocidade e a velhice, quais as vemos no mundo, não podem significar senão expressões de uma vida física que finda com a morte. Não há moços nem velhos e sim almas jovens no raciocínio ou profundamente enriquecidas no campo das experiências humanas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2


Magnetismo espiritual: [A ação magnética pode produzir-se] pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 33

[...] [Ação produzida] pelo fluido de que os Espíritos invisíveis inundam diretamente um encarnado.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 33a efusão

M O magnetismo espiritual resulta da concentração da vontade dos Espíritos, concentração por meio da qual estes reúnem à volta de si os fluidos, quaisquer que sejam, encerrados no ser humano ou disseminados no espaço, e os dispõem de modo a exercerem ação sobre o homem ou sobre as coisas, produzindo os efeitos por eles desejados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1


Maioridade espiritual: [...] a aceitação e a vivência dos princípios morais do Evangelho de Jesus são condições fundamentais a serem cumpridas, a fim de que as Inteligências Superiores outorguem ao homem terrestre o diploma de maioridade espiritual que lhe permitirá o ingresso efetivo no mundo de relações com a comunidade cósmica a que pertence.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Mensageiro espiritual: [...] Mensageiros espirituais [são] essas Vozes que logo estarão ecoando por toda a Terra, convocando em definitivo o homem para os caminhos da Boa Nova e anunciando a Era da Fraternidade e da Paz, prometida pelo Cristo Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3


Miniaturização perispiritual: O Espírito reencarnante, para que possa estar em condições de justapor-se ao seio materno, não pode permanecer como se encontra na vida espiritual. O seu corpo espiritual deve sofrer profundas transformações quanto ao seu aspecto externo, preparando-se para o abençoado recomeço. [...] O corpo espiritual do Espírito reencarnante, unido ao da futura mãe, passa a sofrer uma diminuição progressiva em sua organização, até chegar à miniaturização. É preciso deixar uma parte de fluidos e forças espirituais no laboratório do invisível, para dar condições de receber um novo corpo na existência humana. O perispírito do reencarnante, depois de ligado à mente materna, passa a sofrer desta uma incessante descarga de energias eletromagnéticas, favorecendo a desagregação das energias perispirituais em excesso, para que, alojado no ninho materno, reestruture o seu novo corpo. [...] O Espírito introduzido no seio materno permanece na condição de semente inteligente, para que, no período de nove meses, possa, juntamente com a mente materna, construir novo carro físico, de acordo com a Lei do Mérito. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19


Morte espiritual: [...] O Espírito, quando se separa do corpo, volta à vida clarividente que ti nha antes de a este se unir. Se, aos olhos de Deus, viveu na Terra como homem de bem, essa clarividência se amplia cada vez mais, suas faculdades se desenvolvem e pode dar-se, tais sejam seus méritos, que ele se veja dispensado de voltar ao planeta, à Terra do esquecimento. Se, pelo contrário, cada vez mais se atolou no mal, sofrerá ainda, após a morte material, a morte espiritual, isto é, sentirá em trevas a inteligência, não lhe sendo permitido recobrar nem mesmo a memória do passado, nem a clarividência do futuro, enquanto não adquira melhores sentimentos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Panestesia espiritual: [...] [é] a existência subconsciente de um sentido único, supranormal, capaz de revestir todas as modalidades pelas quais se manifestam os sentidos e faculdades terrestres.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Os enigmas da psicometria: dos fenômenos de telestesia• Trad• de M• Quintão• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Os fenômenos de telestesia

Pretendeu-se definir assim uma faculdade que contivesse em si mesma todas as formas de percepções sensoriais terrestres e bom número de outras ainda ignoradas – faculdade que, completando os diversos órgãos sensoriais do corpo humano, se converteria em outros tantos sentidos especializados, efêmeros de si mesmos, posto que indispensáveis à existência encarnada.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Os enigmas da psicometria: dos fenômenos de telestesia• Trad• de M• Quintão• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Os fenômenos de telestesia


Pão espiritual: O pão espiritual [...] é alimento do coração [...] Semente de sabedoria [...] Minuto de esclarecimento [...] Verbo silencioso [...] Toque de fé [...] Bênção de amor [...] Gota de consolação [...] Água da vida [...] Dom divino [...] Réstia de esperança [...] Pétala da paz [...] Raio de luz [...] Dádiva de compreensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Correio fraterno • Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33


Parasitismo espiritual: O parasitismo espiritual (ou vampirismo) é um processo grave de obsessão que pode ocasionar sérios danos àquele que se faz hospedeiro (o obsidiado), levando-o à loucura ou até mesmo à morte.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 15


Parasitose espiritual: Assim, os [Espíritos] que se encontram muito apegados às sensações materiais prosseguem, após o túmulo, a buscar sofregamente os gozos em que se compraziam. Para usufruí-los, vincu lam-se aos encarnados que vibram em faixa idêntica, instalando-se então o co mércio das emoções doentias. Por ou tro lado, os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as e exaurindo-as, para conseguirem maior domínio. Idêntico procedimento têm os desencarnados que se imantam aos seres que ficaram na Terra e que são os parceiros de pai xões desequilibrantes. Ressalte-se que existem aqueles que, já libertos do cor po físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal. E, mesmo entre os encar nados, pessoas existem que vivem per manentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar. Essa dominação não fica apenas adstrita à esfera física, mas, [...] intensifica-se durante as ho ras de sono. Quanto mais profunda for essa sintonia maior será a vampirização. Em qualquer dos casos configura-se per feitamente a parasitose espiritual. [...] Também aqueles que se aproveitam do trabalho alheio – em regime de quase escravidão – pagando a essas criaturas salários de fome, que as colocam em condições subumanas, exercem, de cer ta forma, a parasitose.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 15


Passe espiritual: O passe espiritual é o que se verifica pela doação fluídica direta dos Espíritos ao paciente, sem interferência de médiuns. Na prática dos encarnados, contudo, a presença do médium, nesse caso, serve apenas como canal dos fluidos espirituais.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

No passe direto, depois de orar silenciosamente, o médium é inteiramente envolvido pelos fluidos curadores hauridos no plano superior e que se canalizam para o organismo do doente.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27


Plano espiritual: [...] formado dos Espíritos desencarnados. [...] o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

Também o mundo espiritual é assim composto de diferentes planos, evidenciando variadíssimos graus de adiantamento. [...] [...] O mundo espiritual tem suas organizações assistenciais, administrativas e científicas, seus métodos de trabalho, suas atividades, enfim, como qualquer grupamento humano condigno. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 48

[...] O mundo espiritual é contíguo ao nosso, apenas localizado, por assim dizer, numa outra faixa vibratória. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 52

[...] no plano astral [...] são puramente mentais as modalidades da existência, isto é, tudo que existe nesse plano é produto do poder criador do pensamento e da vontade dos Espíritos que o habitam, pensamento e vontade criadores da paisagem espiritual, da forma humana conservada pelos Espíritos que lá vivem, das vestes etéreas que os cobrem, das habitações em que lhes apraz viver, etc.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• A crise da morte: segundo o depoimento dos Espíritos que se comunicam• Trad• de Guillon Ribeiro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• -

[...] plano etéreo que é a verdadeira morada espiritual [...].
Referencia: BOZZANO, Ernesto• A crise da morte: segundo o depoimento dos Espíritos que se comunicam• Trad• de Guillon Ribeiro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• -

[...] mundo fluídico, povoado pelos Espíritos dos homens que viveram na Terra e se despojaram do seu grosseiro invólucro. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O mundo invisível [...] é a continuação, o prolongamento natural do [mundo] visível. Em sua unidade, formam um todo inseparável; mas é no invisível P que importa procurar o mundo das causas, o foco de todas as atividades, de todas as forças sutilíssimas do cosmos.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] ao redor deste nosso mundo, outro existe, de matéria mais delicada, em o qual imediatamente entram os que morrem, revestidos de um corpo etéreo, tão tangível e real quanto o envoltório físico que traziam antes e que volta para a Terra de onde proviera. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Introd•

[...] O mundo dos Espíritos é, para nós, celeiro imenso. Aqui a nossa pobreza espiritual é um imenso velário que nos limita a visão para além das fronteiras da Crosta. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] o invisível é, com efeito, a verdadeira pátria de todos nós. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

A esfera espiritual próxima do planeta é uma figura de transição, em que o gosto terrestre tem quase absoluta predominância.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Pontos e contos • Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

[...] novo plano de matéria, que vibra em graduação diferente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Voltei • Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] é a escola em que a alma se aperfeiçoará em trabalho de frutescência antes que possa desferir mais amplos vôos no rumo da Luz Eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • Evolução em dois mundos • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Esferas espirituais – Muitos comunicantes da vida espiritual têm afirmado, em diversos países, que o plano imediato à residência dos homens jaz subdividido em várias esferas. Assim é com efeito, não do ponto de vista do espaço, mas sim sob o prisma de condições, qual ocorre no globo de matéria mais densa, cujo dorso o homem pisa orgulhosamente. [...] Encontramos, assim, na constituição natural do planeta, desde a barisfera à ionosfera, múltiplos círculos de força e atividade na terra, na água e no ar, tanto quanto nos continentes identificamos as esferas de civilização e nas civilizações, as esferas de classe, a se totalizarem numa só faixa do espaço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • Evolução em dois mundos • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

O mundo espiritual é a pátria natural de todos nós, é a verdadeira vida e a plenitude da vida do Espírito, quando liberto da matéria. Ele não é conseqüência da existência corpórea, mas, sim, a sua origem, a raiz de todos os empreendimentos humanos. Tudo que, um dia, nasce através do esforço dos homens, para benefício da Humanidade, tem a sua idealização e inspiração no plano espiritual.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

O mundo espiritual é o grande lar, de onde se sai em viagem experimental de iluminação e para onde se retorna com os resultados insculpidos na consciência... [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Novos rumos


Princípio da universalidade dos ensinos espirituais: […] sempre que a fonte das comunicações é boa e segura, os ensinamentos transmitidos são concordantes e de elevado teor moral e doutrinário.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4


Princípio espiritual: O princípio espiritual é corolário da existência de Deus; sem esse princípio, Deus não teria razão de ser, visto que não se poderia conceber a soberana inteligência a reinar, pela eternidade em fora, unicamente sobre a matéria bruta, como não se poderia conceber que um monarca terreno, durante toda a sua vida, reinasse exclusivamente sobre pedras. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 2

As propriedades sui generis que se reconhecem ao princípio espiritual provam que ele tem existência própria, pois que, se sua origem estivesse na matéria, aquelas propriedades lhe faltariam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 6

Os princípios espirituais, ou mônadas celestes, foram trazidos pelos Gênios Celestes sob a égide de Jesus Cristo e, como uma geléia cósmica, envolveram todo o planeta Terra, a fim de dar início à vida. Naquele momento, estes princípios já possuíam um determinado teor de força, acusando potencialidades ativas ou passivas, masculinas ou femininas. A diferenciação sexual se iniciara nos primórdios da vida microscópica nas águas mornas do orbe terráqueo. [...] As mônadas celestes são as sementes da vida, possuíam em germe qualidades ativas ou passivas, com a possiblidade de desenvolvê-las infinitamente, dentro dos incontáveis milênios de luta, trabalho e experiência. Enquanto o princípio inteligente caminha nas faixas inferiores da Natureza, ele será guiado, orientado e testado pelos arquitetos divinos, inumeráveis vezes, até alcançarem a faixa inaugural da razão. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O princípio espiritual, crisálida de consciência, nasce, por transformação, da extrema evolução da energia, no berço da matéria. [...] O princípio espiritual é o gérmen do Espírito, a protoconsciência. Uma vez nascido, jamais se desfará, jamais morrerá. Filho de Deus Altíssimo, inicia então a sua lenta evolução, no espaço e no tempo, rumo ao principado celeste, à infinita grandeza crística. Durante milênios vai residir nos cristais, em longuíssimo processo de autofixação, ensaiando aos poucos os primeiros movimentos internos de organização e crescimento volumétrico, até que surja, no grande relógio da existência, o instante sublime em que será liberado para a glória orgânica da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Psicose espiritual: [André Luiz na obra Evolução em dois mundos] [...] descreve um dos possíveis mecanismos de psicose espiritual “[...] pode sofrer disfunção específica pela qual um Espírito desencarnado contemplará tão-somente, por tempo equivalente à conturbação em que se encontre, os quadros terríveis que lhe digam respeito às culpas contraídas, sem capacidade para observar paisagens de outra espécie; [...] com absoluto olvido de fatos [...] o pensamento contínuo que lhes flui da mente, em círculo vicioso sobre si mesmo, age coagulando ou materializando pesadelos fantásticos, em conexão com as lembranças que albergam” (pág. 127). Essa descrição pode bem representar um tipo especial de autismo, no plano espiritual, com alucinações correspondentes, semelhando as monomanias da corrente alienista francesa (psicoses). Esse autor vai mais fundo na sua análise, ao declarar que “[...] esses pesadelos não são realmente meras criações abstratas [...] (mas são) formadas pelas partículas vivas de matéria mental, e se articulam em quadros que obedecem também à vitalidade mais ou menos longa do pensamento, [...] que, congregando criações do mesmo teor, de outros Espíritos afins, estabelecem, por associações espontâneas, os painéis apavorantes em que a consciência culpada expia [...]” (idem).
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 8


Ressurreição espiritual: A reencarnação tem por finalidade o desenvolvimento do Deus interno em cada Espírito. Entretanto, a ressurreição espiritual é o processo mais eficaz para ensejar a conquista do eu integral. Em cada ressurreição, que equivale sair da sombra de si mesmo para a claridade da consciência, a superar a ignorância mediante a aquisição do conhecimento, dá-se um passo avançado e produtivo na conquista da paz que se anela.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação


Reunião de assistência espiritual: Essa reunião é pública e destina-se à explanação evangélica à luz da Doutrina Espírita, aplicação de passes e atendimento fraterno através do diálogo.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Conselho Federativo Nacional• Orientação ao Centro Espírita• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5


Ser espiritual: No mundo, com os seus valores impermanentes, o ser espiritual desenvolve as inimagináveis possibilidades de que é possuidor, aprimorando-se e ascendendo no rumo da Grande Luz que o arrebata a pouco e pouco, desde que também ele é constituído de luz na sua expressão mais profunda.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo


Sintonia espiritual: [...] a base do fenômeno mediúnico é a sintonia espiritual [...].
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência. [...] é. portanto, um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando, naturalmente, à base de vibrações.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] através de semelhante processo, era mesmo possível comunicar-se com o círculo físico, quando o intermediário terreno possa conservar a mente na onda de ligação mental durante o tempo indispensável. [...] a entidade desencarnada é suscetível de manter intenso intercâmbio pelos recursos do pensamento e [...], por intermédio dessa comunhão íntima, encarcera-se o criminoso nas sombras das próprias obras, tanto quanto o apóstolo do bem vive com os resultados felizes de sua sementeira sublime de renúncia e salvação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Voltei • Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11


Situação: [...] a situação da alma, depois da morte, é regida por uma lei de justiça infalível, segundo a qual os seres se encontram em condições de existência, que são rigorosamente determinadas por seu grau evolutivo e pelos esforços que faz para melhorar.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Conclusão

[...] a nossa situação na vida além-túmulo é a resultante do nosso estado moral e dos esforços que fizermos para nos elevarmos no caminho do bem. Podemos trabalhar em nosso adiantamento espiritual, com atividade ou negligência, segundo o nosso desejo, mas também os nossos progressos são apressados ou retardados, e, por conseqüência, a nossa felicidade aproxima-se ou afasta-se segundo a nossa vontade.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, A Doutrina Espírita

S
Referencia:


Spiritual telegraph: [...] o primeiro periódico espírita do mundo, o Spiritual Telegraph, subvencionado pelo negociante Senhor Partridge, com o auxílio do Rev. S. B. Britain. Foi vanguardeiro dos novos ideais em toda a América do Norte, em cujas colunas os adeptos mais eminentes respondiam às invectivas de artigos publicados pela imprensa profana. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2


Telegrafia espiritual: [...] nomear em voz alta as letras do alfabeto, pedindo ao Espírito para bater uma pancada quando a letra entrasse na composição das palavras que quisesse fazer compreender. [...] este processo é o que vemos aplicado nas mesas girantes.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2


Transcendência espiritual: (vertical e espacial) Condução vertical, nos dois sentidos, do plano espiritual para o plano terreno e vice-versa: a
Referencia:

dos gostos, idéias e sentimentos; [...] b
Referencia:

do modo de pensar e dos atos [...]; c
Referencia:

do objetivo comum [...]; d
Referencia:

das paixões e do caráter predominante [...]. Esses transportes ou vazamentos entre os dois planos se dão: a
Referencia:

pela comunhão de sentimentos, idéias e objetivos; b
Referencia:

pelas reações recíprocas de um nível de vida sobre o outro [...]; c
Referencia:

pela atração dos Espíritos segundo os “costumes, os hábitos, o caráter dominante e as leis, as leis sobretudo, porque o caráter de uma nação se reflete nas suas leis”. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5


Vida espiritual: A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade. A vida espiritual, em todos os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas atividade isenta de fadigas.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 12

A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. [...]
Referencia: KARDEC, Allan • O Evangelho segundo o Espiritismo • Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23, it• 8

[...] A vida do Espírito, pois, se compõe de uma série de existências corpóreas, cada uma das quais representa para ele uma ocasião de progredir, do mesmo modo que cada existência corporal se compõe de uma série de dias, em cada um dos quais o homem obtém um acréscimo de experiência e de instrução. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 191

[...] é uma ocupação contínua, mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque não há a fadiga corporal, nem as angústias das necessidades.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 558

A vida espiritual é a vida normal do Espírito: é eterna [...].
Referencia: KARDEC, Allan • Obras póstumas • Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] é a vida interior, a que, começando a desenvolver-se, quando no ser se faz necessária a expansão da espiritualidade, termina com a completa realização do espírito na matéria, da qual ele se converte em senhor, dominando-a e sublimando-a, tornando-a apta a acompanhar e servir de veículo de manifestação a seres altamente evolutidos.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10

[...] é uma atividade constante. A ociosidade angelical seria um contra-senso diante da incessante dinâmica universal.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 73

[...] a vida livre é a vida normal dos Espíritos.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 36a efusão

A vida espiritual é novo renascimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Relicário de luz • Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avancemos


Vista espiritual: A vista espiritual, portanto, faculta percepções especiais que, não tendo por sede os órgãos materiais, se operam em condições muito diversas das que decorrem da vida corporal. Efetuando-se fora do organismo, tem ela uma mobilidade que derrui todas as previsões. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 26

A vista da alma ou do Espírito não é circunscrita e não tem sede determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 455

A vista espiritual vulgarmente chamada dupla vista ou segunda vista, lucidez, clarividência, ou, enfim, telestesia e, agora, criptestesia, é um fenômeno menos raro do que geralmente se imagina. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 3


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Efeituar: Efeituar Realizar (Sl 21:11), RA).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Abate: Severas condições para garantir uma morte indolor ao animal fazem parte de leis rituais do judaísmo. Se se emite uma das precauções, a carne é considerada "destroçada", e não pode ser comida. O golpe mortal deve constituir-se de um só talho. O animal deve ser imobilizado no instante do golpe mortal, a fim de que a faca possa cortar com precisão. Experimentados abatedores profissionais, que se submetem a exame de habilitação em destreza e conhecimento técnico, incumbem-se dessa tarefa. Frequentemente o ofício (em hebraico SHOKHET) passa de pai para filho. Os inspetores examinam as carcaças para certificarem-se de que não ocorre nenhuma das moléstias que há milênios têm constituído motivo para se declarar a carne "não-kasher". Essa parte de conduta tinha também finalidade sanitária, e isso com uma prematura antecipação de muitos séculos, (HW) Veja também: KASHER.
Ablução: Lavagem ritual. Existem três tipos de lavagem ritual que têm como objetivo a remoção das impurezas, antes das práticas religiosas:
imersão completa na mikvá;
lavagem dos pés e das mãos (sacerdotes nos serviços do templo);
lavagem das mãos, ao levantar-se e antes das orações.
Ahava raba (or): textualmente: "grande amor" Palavra iniciais da antiga oração que precede a "SHEMÁ" no culto matutino do ritual askenazi.
Anavá (hebr): Humildade. Esta qualidade entregue à mais íntima consciência da pessoa, é, por isso mesmo, a mais fugaz entre todas . as qualidades. Humildade, é um estado de espírito. A nós, seres humanos, é mandado criar este estado dentro de nós e cultivá-lo, pois que se perde com facilidade. O judaísmo nos ensina como mantê-la. Basta olhar em seu redor e observar as maravilhas da criação para se ver a si próprio infinitivamente pequeno em relação às grandezas de mundo material, intelectual e espiritual. A nossa tarefa é não esquecer isto. Assim poderemos cultivar a difícil, e mais bela das qualidades: a humildade (x).
Anjos: A crença em anjos jamais foi considerada básica ou indispensável ao judaísmo. Hoje, os judeus renunciaram, definitivamente, à crença em anjos, e voltaram ao ponto de vista racionalista de alguns dos filósofos judeus medievais. Os anjos figuram em nossa poesia religiosa e aparecem em algumas das orações, mas eles não constituem assunto de preocupação intelectual ou espiritual. Os livros de orações dos conservadores eliminam a maioria das referências cabalísticas, mas retêm as antigas orações como a KEDUSHÁJ na qual os anjos são retratados como cantando louvores a Deus, no Céu. Os livros de oração dos reformistas eliminaram, virtualmente, toda referência a anjos (RLB). Veja também: MALACH.
Banho ritual: Veja também: TEVHJ.
Bediká (hebr): Exame. Termo usado pelo Talmude para indicar a investigação (exame) se uma pessoa ou objeto corresponde às exigencias rituais.
Beit din: Antigo Tribunal para assuntos religiosos civis e criminais. Hoje funciona somente como tribunal para decisões rituais e para arbitragem.
Berachá (hebr): Pl. "Berachot". Bênção. Oração de ação de graça. Curta reza, de agradecimento, dirigida a Deus. Todas as "berachot" começam com a frase: "Baruch atá Adonai. . . " —. "Louvado seja Deus". Estas palavras exprimem a eterna gratidão ao Senhor, e suas infinitas atribuições. A bênção é feita antes de qualquer ato ou antes de usufruir de qualquer benefício que o homem deriva do mundo, e faz parte da forma litúrgica de agradecimento feito pelo homem ao Senhor do Universo, pelos seus atos. As "berachot" destinam-se a nos guardar contra uma forma de pobreza espiritual. Elas nos sensibilizam e nos fazem refletir sobre o que temos e não sobre o que não temos. Elas encorajam uma atitude de reverência com a vida. Elas nos tornam conscientes das bênçãos que nos cercam e das quais nós recebemos benefícios, diariamente. Finalmente, as orações de agradecimento, "berachot", nos tornam conscientes do amor de Deus.
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Ciência: Para o judeu, a ciência e a religião são ambas verdades do Deus-Único; a ciência procura descrever a obra de Deus, na natureza; a religião experimenta compreender como Deus opera, na vida do homem. Uma lei natural, bem como uma lei moral ou, espiritual, é um mandamento divino. Ela foi ordenada por Deus para governar a natureza e não pode estar em conflito com uma mitsvá governando o comportamento do homem. Os grandes mestres talmúdicos e os filósofos medievais do judaísmo mostraram um vivo interesse pela ciência dos seus dias e consideraram as verdades da ciência como verdades de Deus. As palavras da ciência e as palavras da religião apoiavam-se reciprocamente, sendo ambas palavras do Deus-Vivo. (ELB)
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Festividades (celebração de. . .): A celebração das festividades é essencial à vitalidade espiritual do judeu e é através delas que se demostram os aspectos característicos do judaísmo, o apego à vida humana e uma visão do mundo inspirada num sentimento nacional sobre uma base religioso-moral.
Galut (hebr): Diáspora; dispersão. Nas épocas bíblicas a palavra significava refúgio e ao mesmo tempo proteção dada ao refugiado. Após a destruição do segundo Templo a palavra significa dispersão, ou seja a situação dos judeus espalhados pelo mundo.
* * * No exílio, a colônia passou por três transformações decisivas:
os judeus que tinham sido uma população agrícola, tornaram-se comerciantes em Babel, grande centro do comércio internacional;
a coletividade, chefiada por um homem com o título de exilarca, admitido como nobre na corte de Babel, organizou-se em comunidades, chamadas Kehilot, criando, assim nova forma de existência, cujo tipo se tornou modelar para o convívio'de Israel fora da Palestina;
o antigo culto de holocaustos, reservado exclusivamente ao Templo de Jerusalém e a ser celebrado pela tribo dos sacerdotes, foi substituído pelo serviço religioso das preces, o qual foi introductionduzido
em todas as comunidades do exílio tornando-se incumbência do povo inteiro, tanto de sacerdotes como de leigos, (FP)
Gaon: Termo hebraico, equivalente a ilustre. Chefe principal da Academia da Babilônia, nos primórdios da Idade Média, que era a mais alta autoridade religiosa para o povo judeu, após o eclipse da liderança espiritual judaica na Terra Santa e o fechamento do cânon talmúdico no século V. Sua hegemonia durou até o declínio do judaísmo babilônio no século XI. (AB)
Guia dos perplexos (fil): Título da importante obra de Maimônides, na qual o autor distingue dois conceitos: "TSELEM" (forma) e "DEMUT" (Semelhança), do "TOAR" (aspectos) e "TAVMIT" (configuração). "TOAR" e "TAVMIT" significam a figura material, enquanto "TSELEM" e "DEMUT" a forma espiritual. A Torá, ao indicar "TSELEM" e "DEMUT", define o espírito e nos confronta com um dos princípios básicos do judaísmo. Não se pode elevar a Deus por intermédio da matéria, e sim por meio do espírito. Somente assim o homem pode aproximar-se do Deus. (MMM)
Hatará: Ritual religioso para desligar a pessoa de uma promessa ou juramento que tenha feito e não pôde cumprir.
Judaísmo ortodoxo: Corrente da religião judaica, caracterizada pela observação rigorosa do ritual segundo as regras estabelecidas na lei escrita & oral cuja autoridade é incontestável. Veem a Torá e sua interpretação tradicional como divina, a ser seguida na vida diária. O "Shulhan Aruh" e seus comentários fornecem as diretrizes para o judeu ortodoxo.
Judaísmo reformador: Corrente da religião judaica, que teve as suas origens na Alemanha, no século XIX, após a emancipação dos judeus. Redefiniu o judaísmo em termos de uma religião de monoteísmo ético. A posição da reforma é que as cerimônias, rituais e práticas são de importância secundária, podendo ser adaptadas às épocas e circunstâncias. Agindo, como creem, no espírito profético, deram tuna mui necessária ênfase às leis morais da tradição.
Kashrut (ri): Prescrições tradicionais acerca do ritual e dos preparativos de alimentos e refeições. A lei judaica previu a preservação sanitária da carne (milênios antes dos depósitos e armazéns com temperatura controlada), fixando limites no tempo do uso da carne, e prevendo métodos especiais de preservação, tais como hadahá, ou aeja, uma lavagem completa de toda a parte da carcaça exposta, a intervalos determinados, durante o período de armazenagem. Não é preciso dizer que o tratamento "kasher" doméstico da carne, pelo salgamento e encliarcamento, é ainda outra medida de segurança de "desinfecção", primitiva mas muito eficaz, pois o sal, quando aplicado em grandes quantidades, como neste caso é um dos melhores desinfetantes. Historiadores da medicina mostraram que a imunidade relativa dos habitantes dos guetos medievais à cólera e outros terríveis flagelos era devida às leis rituais judaicas, que evitavam a ingestão de carne contaminada e os exigentes padrões judaicos de higiene, que obrigavam à lavagem das mãos antes de se partir o pão. Há outros campos da higiene alimentar judaica (Kashrut, que, em tradução literal, significa "adequação") que estão longe de serem obsoletos. Por exemplo, a triquinose, que é causada pela carne de porco infestada de triquinas, continua a aleijar e matar dezenas de milhares anualmente. A hepatite, proveniente da ingestão de mariscos de água contaminada, aumenta rapidamente em consequência da crescente divulgação dos alimentos finos, tais como camarões, ostras e mexilhões, bem como da poluição catastrófica das águas costeiras, onde vive a "comida do mar". (Dra. Trude Weiss-Rosmarin). Vejam também: KASHER
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Levaya: Ato de acompanhar um morto à sua última morada; ritual para acompanhar a pessoa que vai viajar.
Maror: Hebr: amargo. Nome das ervas amargas, que pertencem à ritual e tradicional mesa do Seder no primeiro e segundo jantar das festas do Passah e que lembram a vida amarga dos judeus perseguidos no Egito. Veja também: PESSAh -SEDER
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mikvá: Banho ritual. A água deve ser de fonte natural ou rio. Há também prescrições referentes à quantidade de água da mikvá. O bando ritual é considerado pelos praticantes como indispensável.
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Neshamá (hebr): Termo traduzido geralmente como respiração ou psique. Esse termo refere-se usualmente à qualidade espiritual do homem, depois que o espírito, RUA /I torna o homem uma NESHAMÁ; um ser psíquico. Veja também: ALMA - NEFESH - RUAh - YEhIDÁ - CHAYA.
Nigun (hebr): Melodia. Palavra hebraica, utilizada na Idade Média para designar a melodia dos textos rituais e a tonalidade para recitações.
Passul (hebr): Desqualificado, defeituoso. Termo usado para objetos rituais inaceitáveis, por algum motivo.
Peixe: É considerado "casher" - ritualmente aceito para o consumo somente o peixe com espinhas e escamas. O peixe é um dos pratos tradicionais da cozinha judaica. É servido geralmente na ceia do "erev shabat" (jantar de sexta-feira) e nos jantares na véspera das festas religiosas.
Perdão: A religião judaica considera como essenciais duas atitudes: a justiça e o perdão. Sendo estes, atributos divinos exigidos do homem, o respeito e a conservação destas ideias, tornam-se assim, pilares da ética e da moral do povo judaico. Sem o perdão, a filosofia judaica não imagina a vida e a convivência humana.
Às vezes, parece bem difícil perdoar, especialmente quando fomos magoados. Contudo, se desejamos merecer perdão do nosso próximo, e mesmo de Deus, precisamos mostrar o caminho. Essa tarefa é facilitada pela compreensão - quando procuramos compreender, antes de julgar, antes de tirarmos conclusões. Para isto os mesmos Sábios nos dão uma orientação infalível. "Não julgues teu próximo sem te colocares na sua situação. " Seguindo este ditame, não condenaremos nosso próximo, não nos zangaremos com facilidade e será muito mais fácil perdoar. (*)
Pigul (hebr): Esta palavra é usada na Bíblia para designar o ritualmente impuro.
Piyut: Poesia litúrgiea, adicionada ao ritual a partir do século VII a. C. seus compositores são chamados PAYTANIM. Note-se que a raiz da palavra é a mesma que a palavra poeta.
Propósito da vida: A tradição, judaica define o propósito da vida em termos das obrigações do homem consigo mesmo, para com o seu próximo e finalmente em termos da mais alta perspectiva de uma vida útil as obrigações do homem para com Deus. Uma compreensão amadurecida do que se espera de nós e somos capazes, através dos nossos próprios esforços, de servir os propósitos de Déus, leva-nos a uma definição do proposito final da vida. A tradição judaica define isso como se segue: fazer a Vontade de Deus, caminhar pelos Seus caminhos e servi-lo; revelar a Sua Glória ser um cooperador de Deus; - Santificar o seu Nome, ampliar o Seu Reino, aceitar o jugo do Reino dos Céus. O homem descobre o propósito real da vida quando se capacita de que não somente precisa de Deus, mas que Deus precisa dele; quando, sem se negar a si mesmo, pode transcender-se a si mesmo e entrar para o serviço de Deus; quando haja progredido espiritualmente a ponto de poder perguntar-se sinceramente: "Que exige de mim o Senhor Deus" - quando se ergue à altura do maior desafio com que seja confrontado o sublime privilégio de ajudar a cumprir o propósito Divino da vida (RLB)
Rabi: Meu mestre. Originariam ente o título era aplicado a um doutor da "Mishná" ou aos amoraítas da Palestina. Mais tarde significa o chefe espiritual de uma comunidade judaica, ou pessoa erudita nas leis judaicas. Nome dado ao tanaíta Rabi Judá Hanassi.
Revelação: De acordo com o Judaísmo, toda descoberta humana da verdade é uma Revelação Divina e a Revelação foi uma descoberta humana. A Revelação da Torá foi extraordinária nisto que Deus Se revelou ao homem numa direta e abrupta Auto Revelação. O poder do homem exerceu apenas um papel insignificante nessa experiência: a razão, a intuição, introductionspecção, a visão moral e espiritual não foram fatores decisivos. Todas as correntes do judaísmo concordam que a Torá veio do Céu; "que Deus ditou-a e Moisés a escreveu", que dela foi a Revelação de Deus "completa, final e perfeita"; e que por isso "nada poderá jamais ser dela subtraído ou a ela adicionado". A crença que a Torá foi uma Revelação Divina foi aceita por todos os judeus, (RLB)
Rosh hashaná (hebr): Cabeça do ano. Festa do ano judaico, celebrada nos dias 1o e 2o do Tisbri: dias em que segundo a tradição o mundo foi criado. Os outros nomes de Rosh Hashaná são; Yom Hazikaron, (dia da lembrança) Yom Teruá (dia do toque do shofar), Yom Haddin (dia do julgamento). Festa essencialmente religiosa. Celebra-se exclusivamente na sinagoga. Como para as outras magnas datas, as orações estão compiladas no "mahzor" (Livro de orações). Representa um dos dois dias santos mais sagrados da fé judaica e dá início aos Dez Dias de Penitência quando "a humanidade se submete a julgamento perante o trono celestial". Durante esse período, afirma a tradição, Deus perscruta os corações dos homens e examina os motivos de seus atos. É também o período em que os judeus se julgam a si mesmos, comparando seu procedimento durante o ano findo com as resoluções tomadas e as esperanças que haviam acalentado. Na moderna Israel celebra-se o Rosh Hashaná durante um único dia; os ortodoxos continuam a observar dois dias igualmente santificados, conforme o costume mantido desde o primeiro século. A exemplo de quase todos os demais dias santos do Judaísmo as observâncias do Rosh Hashaná incluem certa mistura de solenidade e festividade. O Novo Ano é uma época para reunião da clã, quando tanto os jovens como os anciãos voltam ao lar. O esplendor de seu ritual cria laços emocionais com o Judaísmo até nas crianças pequenas demais para compreenderem e apreciarem plenamente a ética da fé; nos anos seguintes a mente reforça esses laços do espírito e do coração. O símbolo mais importante das práticas do Rosh Hashaná é o shofar, ou chifre de carneiro, que se faz soar durante o culto no Ano Novo e em cada um dos dez; dias de penitência. Em tempos idos, o shofar era instrumento de comunicação. Das colinas da Judeia era possível alcançar todo o país em poucos momentos por meio de apelos de shofar correndo do cume de um monte para outro. Nos ofícios do Rosh Hashaná o shofar é o chamado para a adoração. Conclama os fiéis a se arrependerem de suas faltas do ano decorrido; a voltarem a Deus com o espírito contrito e humilde e a distinguirem entre o trivial e o importante na vida, de modo que os doze meses seguintes possam ser mais ricos de serviços a Deus e aos homens, (MNK)
Ruah (hebr): Termo traduzido geralmente por espírito ou vento. Refere-se ao elemento que possibilita ao homem estar consciente de Deus o comungar com Ele. Esse termo, mais do que qualquer outro, sugere o conteúdo e o espírito da frase: "A imagem de Deus". O RUAh no homem, leva-o ao parentesco com a RUAh HAKODESH (O Espírito Santo): isso ergue-o acima do plano físico e leva-o a contemplar as verdades eternas verdade, bondade, beleza. "A alma é portadora do divino no homem, aquilo que o torna espiritualmente vivo." Veja também: AMMA - NEFESH - NISHAMÁ - YECHIDA hAYA.
Sacerdotes: Eram, entre os antigos israelitas, os guardiões do santuário, exercendo aí as funções legais e rituais. A princípio eram os sacrifícios oferecidos pelos próprios patriarcas, mais tarde pelo reis ou ainda pelos chefes ou condutores do povo. Com o tempo ficaram tais funções circunscritas a uma classe, que se tornou a casta sacerdotal. Tal instituição deve ter tido origem em Canaã, cujas crenças e ritos foram facilmente assimilados pelos israelitas quando ali se estabeleceram. Tiveram os sacerdotes papel preponderante no culto israelita. O privilégio do sacerdócio foi ciado à tribo de Levi. Os levitas destinaram-se exclusivamente ao serviço do culto. Eram os primogênitos de Iavé. A princípio exerceram as suas funções nos santuários, depois no Templo, construído durante o reinado de Salomão, mais tarde nas Sinagogas. Historicamente o sacerdócio é anterior a Moisés, pois é comum a todos os antigos povos dentre os quais são os israelitas os mais jovens. Mas o sacerdócio pré-mosaico, era de instituição natural, passando a ser de instituição divina com Moisés. Este conservou as prerrogativas de condutor de povo, eleito e de supremo legislador, confiando as funções do culto a seu irmão Aarão. Escolhida a tribo de Levi para perpetuar o culto, o ministério tornou-se hereditário, passando de pai a filho. Os sacerdotes, ao receberem a investidura, recebiam também a unção sagrada. Só os primogênitos podiam chegar a Sumos Sacerdotes. A tribo de Levi não foi contemplada na divisão das terras de Canaã, porque a porção de sua herança era o próprio Iavé. (JS)
Saduceus: Facção religiosa judia, de tendência helenística, que se assinalou pela sua atuação no meio da comunidade religiosa israelita, entre o 1° sec. a. C. e o 1° sec. d. C. Era um dos três principais grupos religiosos; (Fariseus, Saduceus e Essênios). Pertenciam quase todos os Saduceus à alta aristocracia e eram conservadores em matéria legal e ritual. Diz o historiador judeu Flávio Josefo que eles representavam o poder, a nobreza e a riqueza. Negavam v a imortalidade da alma e a ressurreição, reconhecendo como regra de fé apenas a Torá. Ocupavam os mais altos cargos mas, com o tempo, perderam de todo a influência, acabando por desaparecer após a revolta judaica, (JS)
Sanhedrim: Era o supremo conselho dos judeus. Os judeus da Diáspora diziam Guerusia ou ainda Sinédrio. Equivalia ao Senado dos Gregos e Romanos. Decidia a cerca de matéria legal e ritual. Era presidido pelo Sumo Sacerdote em função. Alguns quiseram fazer remontar a sua origem à Moisés. Outros à Esdras. Acredita-se todavia que não vai além da época dos Hasmoneus (II.o séc. a. C.), terminando historicamente a sua existência em 66 d. C. O Talmude dedica-lhe um dos seus tratados. Herodes devastou-o. Seu poderio foi maior em época posterior. No período dos Romanos suas principais atribuições se circunscreviam à autoridade do Procurador O número de membros do Sanhedrim era de 70, comumente escolhidos entre os eruditos pertencentes às diversas correntes liberais e conservadores (JS)
Sefirat ha-ômer: Contagem do ômer. São os 49 dias contados a partir da segunda noite de Pessah. O quinquagésimo dia é a festa de Shavuot (semanas). Na história judaica, este período evoca nefastos acontecimentos. Sob o reinado do imperador Adriano (II Sec. d. C.) uma epidemia causou morte de 24 mil discípulos de Rabí Akiva, chefe espiritual dos hebreus daquela época. Na Idade Média, durante as Cruzadas, realizaram-se nessas semanas matanças espantosas de judeus. Por isso, este período converteu-se em período de meio-luto. As atividades festivas são suspensas, não se celebram casamentos, nem bailes. A única exceção é trigésimo terceiro dia que se conhece pelo nome de "Lag-ba-Omer".
Shabat (hebr): Sétimo dia da semana, na cronologia semanal, judaica. Dia Santificado. Dia de descanso. Dia dedicado à meditação. O Shabat é entre as instituições religiosas e sociais a maior conquista do judaísmo. O Shabat instituiu o princípio segundo o qual o homem-, tem o direito de viver livre e após a semana de trabalho, ter o direito a seu descanso e à meditação. O povo judeu reconheceu no Shabat não somente um MANDAMENTO DIVINO, mas também uma valiosa dádiva, parte do próprio erário de Deus, um presente que tem enobrecido a vida judaica. O deleite do Shabat não é comparável a nenhuma outra experiência humana. A experiência provou que "mais do que Israel tem conservado o Shabat, este conservou Israel". O "Shulhan Aruh" (Código Oficial do Povo de Israel) inicia (e define) a parte relativa ao Shabat com o seguinte preâmbulo: "O santo Shabat é o sinal dado por Deus e a aliança feita por Ele, com o fim de recordar-nos que o Senhor criou em seis dias o Céu e a Terra, bem como tudo quanto nela vive, e que Ele descansou e se animou no Sétimo Dia. Pois, os nossos rabinos, de abençoada memória, ensinaram que o Shabat equivale a todos os demais Mandamentos". Conforme Robert Gordis, a observância de Shabat transmite profundas e permanentes recompensas ao judeu. Recreia seu espírito ao mesmo tempo que regenera seu sistema nervoso e físico. Leva-o à comunhão com Deus, liga-o às mais profundas aspirações de Israel e o atrai à orbita da Torá. Disto se deduz que a não observância traz empobrecimento espiritual, perda dos valores judaicos e afastamento da comunidade judaica.
Shemá - ou keriat - shemá: Principal oração judaica, considerada como a expressão clássica do monoteísmo e a proclamação de fé dos israelitas. Todos israelitas devem recitá-lo, conforme se acha prescrito no ritual, todos os dias, pela manhã e à noite. As primeiras palavras que a criança deve apreender a pronunciar são: "SHEMÁ ISRAEL" (Escute Israel). As palavras do "Shemá Israel", diz o Talmude, não são dirigidas aos ouvidos, mas ao coração", (MIM)
Shivá (ri): Durante 7 dias, os enlutados usam cadeiras baixas para sentar-se, como demostração do seu pesar. O Sábado e as Festas interrompem o luto. Durante estes sete dias os enlutados suspendem suas ocupações habituais e dedicam todos os seus pensamentos ao membro da família desaparecida. Em presença de "minyan" oficia-se uma cerimônia na casa de luto, duas vezes por dia, durante a qual os filhos dizem o "Kadish", que devem continuar a rezar diariamente, durante onze meses, na sinagoga.
Shohét: Pessoa entendida no ritual de matança de animais (shehita abate) conforme a lei judaica.
Sionismo: Aspiração milenar judaica, desde o exílio babilônico, de retornar a Erets Israel. A espera messiânica, traduzida na liturgia e nas prédicas religiosas, transformou-se num movimento prático e espiritual, com a publicação do "Estado Judeu" por Theodor Hertzl (1896), assumindo uma feição política no primeiro congresso sionista mundial, realizado em Basiléia em 1897, que proclamou o direito do povo judeu de reconstruir sua vida nacional na sua própria casa. Em 14 de maio de 1948 o Conselho Judaico, reunido em Tel-Aviv, anunciou o nascimento do Estado de Israel. (FL)
Talit: Manto ritual. Geralmente o judeu se cobre com este manto especial, durante as orações matinais. O talit é um pano retangular de lã ou seda, com listas negras ou azuis perto das suas bordas menores, e um galão às vezes bordado com fios de prata ou de ouro na parte superior, que rodeia o pescoço. Das quatro pontas pendem franjas de lã ou de seda, "tsitsit". O talit expressa a ideia de nos revestirmos de espírito de santidade para executar os preceitos divinos e recordar que não devemos andar atrás dos impulsos maus do nosso coração nem de tudo o que os nossos olhos veem. Conforme o comentário do rabino Masliah, o revestimento do talit (que deve cobrir mais da metade da parte superior do corpo), na Sinagoga, é também um exemplo da igualdade dos homens perante Deus, que não faz diferença, entre ricos e pobres, pequenos e grandes.
Taref: Imprestável para consumo; conforme o ritual religioso. Carne de animal doente ou que morreu ocidentalmente.
Tevilá: Imersão. Banho ritual que se faz em uma Mikvá.
Trabalho: A literatura judaica louva o trabalho. A Bíblia recomenda um bom tratamento aos trabalhadores. O Talmude dedica urna atenção especial a relação do empregador com trabalhador. Há inúmeras prescrições sociais referente ao trabalhador. O movimento Haskalá estabelece. a importância social e espiritual do trabalho manual. O Estado de Israel e legislação social protege em- todos os sentidos o homem que trabalha.
Tsedaká (hebr): Na concepção filosófica de Maimônides, a caridade judaica consiste em antecipar o auxílio ao seu semelhante, evitando que o mesmo necessite estender a mão em busca do arrimo. (FL) Geralmente traduzido por "esmola" ou "auxílio", seu significado é incomparavelmente maior. Considerando que a raiz da palavra é TSEDEK que quer dizer justiça, vemos que a atitude da Bíblia é uma da justiça social. Quando um não tem, a obrigação moral dos abastados é reduzir o desequilíbrio. Se eu tenho e o outro não tem, a justiça exige a intervenção de cada um de nós. S em nome desta justiça, que a Torá está crivada de mandamentos visando proteger os humildes, auxiliar os desamparados e garantir seu sustento. Porém, esta justiça começa em casa. Auxiliar estranhos e negligenciar - seja física ou espiritualmente sua família, seria agir contra a justiça. Se alguém ajuda ao seu próximo, nada mais faz, do que cumprir sua obrigação de justiça, tornando-se um instrumento dela.
Vayikrá (bibl): O terceiro livro do Pentateuco chama-se "Vayikrá" (e chamou), palavra com a qual começa este livro. Entretanto na linguagem talmúdica, denomina-se "Sefer Torat Cohanim" (livro da lei dos sacerdotes). A "Versão dos Setenta" deu-lhe o título de "LEVÍTICO", porém esta denominação não está de acordo com o seu conteúdo, pois o livro só trata dos Levitas esporadicamente, dedicando a maior parte aos "Kohanim" (sacerdotes) e ao culto em geral. Chamaram-no assim, talvez, porque Aarão e seus filhos, os sacerdotes, pertenciam à tribo de Levi. A primeira parte do Levítico trata dos sacrifícios, suas categorias e suas normas (Cap. 1-7). Segue-se depois o ritual da consagração de Aarão e seus filhos como sacerdotes, e as regras que eles deviam observar em sua vida consagrada ao culto divino, as leis de higiene alimentar, leis da pureza e seus ritos impostos aos sacerdotes, impureza da mulher e identificação do leproso e outras enfermidades consideradas impuras. Este livro contém também uma série de leis e disposições, para que o homem as observe e se aproxime da Santidade de Deus. Vêm inumeradas, a seguir, as leis relativas às festas e datas sagradas e leis do jubileu. E, como conclusão, o livro cita as bençãos reservadas por DEUS aos cumpridores de seus mandamentos e as maldições aos transgressores. VAYIKRÁ é um livro essencialmente legislativo. Contém oitocentos e cinquenta e nove versículos. (MMM)
Viúva: A situação da viúva na vida judaica possuí rigorosas prescrições. Diversos privilégios asseguram entre outros, proteção e sustento garantido, a fim de assegurar-lhe uma vida tranquila e decente.
Yore dea: Segunda parte do Shulhan Aruh, código rabínico de Yosef Caro, que trata das leis rituais.
Zeraim: Primeira divisão da Mishná. Trata das leis rituais relativas ao solo e seu produtos como também contém orações e bençãos.

Strongs


()

Shafel

Uma forma aramaica (caldéia) rara, reflete um causativo como o Hifil hebraico, mas com um Shin prefixado ao invés do He habitual.

Emprega-se, de qualquer forma, como o Hifil hebraico.

Ver Hifil 8818


()

Tifel

Uma forma hebraica rara, que reflete um causativo como o Hifil no hebraico, mas com um Taw prefixado ao invés do He habitual.

Emprega-se, de qualquer forma, como o Hifil no hebraico.

Ver Hifil 8818


βόσκω
(G1006)
Ver ocorrências
bóskō (bos'-ko)

1006 βοσκω bosko

uma forma prol. de um verbo primário, cf 977 e 1016; v

  1. alimentar
    1. retrata o dever de um mestre cristão de promover por todos os meios o bem estar espiritual dos membros da igreja

Sinônimos ver verbete 5824


ἀεί
(G104)
Ver ocorrências
aeí (ah-eye')

104 αει aei

de um nome primário arcaico (aparentemente significa duração continuada); adv

  1. perpetuamente, incessantemente
  2. invariavelmente, em toda e qualquer situação: quando de acordo com as circunstâncias algo é ou deve ser feito outra vez

Γαδαρηνός
(G1046)
Ver ocorrências
Gadarēnós (gad-ar-ay-nos')

1046 γαδαρηνος Gadarenos

de Gadara (uma cidade ao leste do Jordão); adj

Gadareno = “recompensa do fim”

  1. também chamados de Gergesenos. [Gadara] era a capital da Peréia, situada no lado oposto da extremidade sul do Lago de Genesaré ao sudeste, mas a alguma distância do lago, às margens do rio Hieromax

Γεννησαρέτ
(G1082)
Ver ocorrências
Gennēsarét (ghen-nay-sar-et')

1082 γεννησαρετ Gennesaret

de origem hebraica, cf 3672 גניסר; n pr loc

Genesaré = “uma harpa”

  1. um lago, também chamado de Mar da Galiléia ou o Mar de Tiberíades, de 20 por 11 Km, e situado a 210 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo.
  2. uma região muito agradável e fértil junto ao Mar da Galiléia.

γραμματεύς
(G1122)
Ver ocorrências
grammateús (gram-mat-yooce')

1122 γραμματευς grammateus

de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

  1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
  2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
  3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

Δαμασκός
(G1154)
Ver ocorrências
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

ἔθω
(G1486)
Ver ocorrências
éthō (eth'-o)

1486 εθω etho

uma palavra raíz; v

  1. estar acostumado, hábituado
  2. aquilo que é hábito
  3. uso, costume

ἐκκλησία
(G1577)
Ver ocorrências
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐξουσία
(G1849)
Ver ocorrências
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


Ἔφεσος
(G2181)
Ver ocorrências
Éphesos (ef'-es-os)

2181 Εφεσος Ephesos

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

  1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

ἔχω
(G2192)
Ver ocorrências
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ζωοποιέω
(G2227)
Ver ocorrências
zōopoiéō (dzo-op-oy-eh'-o)

2227 ζωοποιεω zoopoieo

do mesmo que 2226 e 4160; TDNT - 2:874,290; v

  1. produzir vida, gerar ou dar à luz a uma nova vida
  2. fazer viver, tornar vivo, dar a vida
    1. pelo poder espiritual, despertar e revigorar
    2. restaurar à vida
    3. dar crescimento à vida: neste caso, a vida física
    4. do espírito, vivo no que se refere ao espírito, revestido com novos e maiores poderes de vida

      metáf., de sementes mostrando sinais de vida, i.e. germinação, brotação, crescimento


ἦθος
(G2239)
Ver ocorrências
ēthos (ay'-thos)

2239 ηθος ethos

uma forma consolidada de 1485; n n

residência habitual, lugar de habitação, abrigo, recanto

costume, uso, moral, caráter


Θεσσαλονίκη
(G2332)
Ver ocorrências
Thessaloníkē (thes-sal-on-ee'-kay)

2332 θεσσαλονικη Thessalonike

de Thessalos (tessalonicense) e 3529; n pr loc

Tessalônica = “vitória da falsidade”

  1. cidade famosa e populosa, situada no Golfo Thermaico, capital do segundo distrito da

    Macedônia e residência de um governador e questor romano


θνήσκω
(G2348)
Ver ocorrências
thnḗskō (thnay'-sko)

2348 θνησκω thnesko

uma forma enfática da palavra primária mais simples θανω thano (que é usada para este fim apenas em determinados tempos); TDNT - 3:7,312; v

morrer, estar morto

metáf. estar espiritualmente morto


Θυάτειρα
(G2363)
Ver ocorrências
Thyáteira (thoo-at'-i-rah)

2363 θυατειρα Thuateira

de derivação incerta; n pr loc Tiatira = “odor de aflição”

  1. uma colônia de gregos da Macedônia, situada entre Sardes e Pérgamo, sobre o rio Lico; seus habitantes ganhavam a vida pelo comércio e pela arte da tintura em púrpura

Ἱεράπολις
(G2404)
Ver ocorrências
Hierápolis (hee-er-ap'-ol-is)

2404 Ιεραπολις Hierapolis

de 2413 e 4172; n pr loc

Hierápolis = “cidade santa”

  1. cidade da Frígia, situada acima da junção dos rios Lico e Meander, próximo a Colossos e Laodicéia

καθαρισμός
(G2512)
Ver ocorrências
katharismós (kath-ar-is-mos')

2512 καθαρισμος katharismos

de 2511; TDNT - 3:429,381; n m

  1. limpeza, purificação, uma purgação ou lavagem ritual
    1. da lavagem dos judeus antes e depois de suas refeições
    2. da purificação levítica de mulheres depois do parto
    3. limpeza de culpa de pecados feito pelo sacrifício expiatório de Cristo

Καισάρεια
(G2542)
Ver ocorrências
Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

2542 Καισερεια Kaisereia

de 2541; n pr loc

Cesaréia = “separado”

Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


Καπερναούμ
(G2584)
Ver ocorrências
Kapernaoúm (cap-er-nah-oom')

2584 Καπερναουμ Kapernaoum

de origem hebraica, provavelmente 3723 e 5151 כפר נחום; n pr loc

Cafarnaum = “vila de conforto”

  1. cidade próspera da Galiléia, situada na margem ocidental do Mar da Galiléia ou Lago de Genesaré, próximo ao lugar onde o Jordão deságua no lago

καρδία
(G2588)
Ver ocorrências
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

καταλλαγή
(G2643)
Ver ocorrências
katallagḗ (kat-al-lag-ay')

2643 καταλλαγη katallage

de 2644; TDNT - 1:258,40; n f

  1. troca
    1. do negócio de cambistas, que troca valores equivalentes
  2. ajuste de uma diferença, reconciliação, restauração à situação favorável anterior
    1. no NT, da restauração da graça de Deus aos pecadores que se arrependem e colocam sua confiança na morte expiatória de Cristo

κεῖμαι
(G2749)
Ver ocorrências
keîmai (ki'-mahee)

2749 κειμαι keimai

voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

  1. deitar
    1. de um infante
    2. de alguém sepultado
    3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
      1. de uma cidade situada sobre um monte
    4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
      1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
  2. metáf.
    1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
    2. de leis, serem feitas, decretadas
    3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

κενός
(G2756)
Ver ocorrências
kenós (ken-os')

2756 κενος kenos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:659,426; adj

  1. vazio, vão, destituído de verdade
    1. de lugares, vasos, etc. que nada contém
    2. de homens
      1. de mãos vazias
      2. sem um dom
    3. metáf. destituído de riqueza espiritual, de alguém que se vangloria de sua fé como uma posse transcendente, ainda que seja sem os frutos da fé
    4. metáf. de esforços, diligências, ações, que resultam em nada, vão, infrutífero, sem efeito
      1. sem propósito

Κνίδος
(G2834)
Ver ocorrências
Knídos (knee'-dos)

2834 Κνιδος Knidos

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Cnido = “irritado”

  1. península [agora Cabo Crio] e cidade do mesmo nome, situada no extremo sudoeste da península da Ásia Menor, sobre um promontório agora chamado Cabo Crio, que se projeta entre as ilhas de Cos e Rodes

Κολοσσαί
(G2857)
Ver ocorrências
Kolossaí (kol-os-sah'-ee)

2857 Κολοσσαι Kolossai

aparentemente, plural feminino de kolossos ("colossal”); n pr loc Colosso = “monstruosidades”

  1. antigamente, uma grande e próspera cidade, mas no tempo de Estrabo uma pequena cidade da Frígia Maior, situada sobre o Licos, não longe de sua junção com o Meander e próximo a Laodicéia e Hierápolis

Λαοδίκεια
(G2993)
Ver ocorrências
Laodíkeia (lah-od-ik'-i-ah)

2993 λαοδικεια Laodikeia

de um composto de 2992 e 1349; n pr loc Laodicéia = “justiça do povo”

  1. cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída por um terremoto em 66 d.C. e reconstruída por Marcos Aurélio. Era a sede da igreja cristã.

λογικός
(G3050)
Ver ocorrências
logikós (log-ik-os')

3050 λογικος logikos

de 3056; TDNT - 4:142,505; adj

  1. que pertence ao discurso ou fala
  2. que pertence à razão ou à lógica
    1. espiritual, que pertence à alma
    2. que concorda com a razão, que segue a razão, razoável, lógico

Λυκαονία
(G3071)
Ver ocorrências
Lykaonía (loo-kah-on-ee'-ah)

3071 λυκαονια Lukaonia

talvez remotamente de 3074; n pr loc Licaônia = “terra do lobo”

  1. região da Ásia Menor, situada entre Pisídia, Cilícia, Capadócia, Galácia e Frígia, cujas principais cidades eram Derbe, Listra e Icônio

μεθίστημι
(G3179)
Ver ocorrências
methístēmi (meth-is'-tay-mee)

3179 μεθιστημι methistemi ou (1Co 13:2) μεθιστανω methistano

de 3326 e 2476; v

  1. transpor, transferir, remover de um lugar para outro
    1. da mudança de situação ou lugar
    2. remover do ofício de um administrador
    3. partir desta vida, morrer

ἀνάγκη
(G318)
Ver ocorrências
anánkē (an-ang-kay')

318 αναγκη anagke

de 303 e a raiz de 43; TDNT - 1:344,55; n f

  1. obrigação, imposta seja pelas circunstâncias, ou pelo princípio do dever com referência à benefício, costume ou desacordo de alguém
  2. calamidade, aflição, situação extremamente difícil

Ναζαρέθ
(G3478)
Ver ocorrências
Nazaréth (nad-zar-eth')

3478 Ναζαρεθ Nazareth ou Ναζαρετ Nazaret ou Ναζαρα

de derivação incerta; n pr loc

Nazaré = “o que é guardado”

  1. residência habitual e cidade natal de Cristo

ναός
(G3485)
Ver ocorrências
naós (nah-os')

3485 ναος naos

da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m

usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)

qualquer templo ou santuário pagão

metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo


νεκρός
(G3498)
Ver ocorrências
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante

νοῦς
(G3563)
Ver ocorrências
noûs (nooce)

3563 νους nous

provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

  1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
    1. faculdades mentais, entendimento
    2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
    3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

      um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

Sinônimos ver verbete 5917


παράδοσις
(G3862)
Ver ocorrências
parádosis (par-ad'-os-is)

3862 παραδοσις paradosis

de 3860; TDNT - 2:172,166; n f

  1. entrega, dádiva
    1. ato de entregar
    2. rendição de cidades
  2. dádiva que é entrege pela palavra falada ou escrita, i.e., tradição pela instrução, narrativa, preceito, etc.
    1. objetivamente, aquilo que é proferido, a substância de um ensino
    2. do corpo de preceitos, esp. rituais, que na opinião dos judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos em íntegra sucessão para gerações subseqüentes. Esses preceitos, que tanto ilustravam como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com igual reverência

πάσχω
(G3958)
Ver ocorrências
páschō (pas'-kho)

3958 πασχω pascho

que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

  1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
    1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
    2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
      1. de um pessoa doente

πατήρ
(G3962)
Ver ocorrências
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

περιτομή
(G4061)
Ver ocorrências
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

πλουτίζω
(G4148)
Ver ocorrências
ploutízō (ploo-tid'-zo)

4148 πλουτιζω ploutizo

de 4149; TDNT - 6:318,873; v

  1. tornar-se rico, enriquecer
    1. de riquezas espirituais
  2. estar ricamente suprido

πνεῦμα
(G4151)
Ver ocorrências
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πνευματικῶς
(G4153)
Ver ocorrências
pneumatikōs (pnyoo-mat-ik-oce')

4153 πνευματικως pneumatikos

de 4152; adv

  1. espiritualmente: i.e., pela ajuda do Santo Epírito

Ποτίολοι
(G4223)
Ver ocorrências
Potíoloi (pot-ee'-ol-oy)

4223 ποτιολοι Potioloi

de origem latina; n pr loc Putéoli = “fendas sulfurosas”

  1. cidade da Campania, na Itália, situada na Baía de Nápoles

πραΰς
(G4239)
Ver ocorrências
praÿs (prah-ooce')

4239 πραυς praus

aparentemente, palavra primária, ver 4235; TDNT - 6:645,929; adj

  1. gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir. No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41:17; Lc 18:1-8) Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5:23)

προσευχή
(G4335)
Ver ocorrências
proseuchḗ (pros-yoo-khay')

4335 προσευχη proseuche

de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

  1. oração dirigida a Deus
  2. lugar separado ou apropriado para oração
    1. sinagoga
    2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
      1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


Ῥαμᾶ
(G4471)
Ver ocorrências
Rhamâ (hram-ah')

4471 Ραμα Rhama

de origem hebraica 7414 רמה; n pr loc

Ramá = “morro”

  1. cidade da tribo de Benjamim, situada a aproximadamente 8 km ao norte de Jerusalém na estrada para Betel

Ῥήγιον
(G4484)
Ver ocorrências
Rhḗgion (hrayg'-ee-on)

4484 Ρηγιον Rhegion

de origem latina; n pr loc Régio = “brecha”

  1. cidade italiana situada na costa brutiana, na entrada sul do Estreito de Messina

ῥώννυμι
(G4517)
Ver ocorrências
rhṓnnymi (hrone'-noo-mee)

4517 ρωννυμι rhonnumi

prolongação de rhoomai (arremessar, provavelmente semelhante a 4506); v

tornar forte, fortalecer

ser forte, ter sucesso, prosperar

forma habitual de encerrar uma carta, despedida


ἀνταποκρίνομαι
(G470)
Ver ocorrências
antapokrínomai (an-tap-ok-ree'-nom-ahee)

470 ανταποκρινομαι antapokrinomai

de 473 e 611; TDNT - 3:944,469; v

  1. expressar desaprovação a uma crítica anterior, responder a uma situação que encerra uma contradição implícita, replicar contra

Ἀντιόχεια
(G490)
Ver ocorrências
Antiócheia (an-tee-okh'-i-ah)

490 Αντιοχεια Antiocheia

de Antíoco (um rei sírio); n pr loc Antioquia = “dirigido contra”

  1. Capital da Síria, situada junto ao rio Orontes, fundada por Selêuco Nicanor em 300 A.C. e nomeada assim em honra de seu pai, Antíoco. Muitos judeus gregos viviam lá. Também foi lá que os seguidores de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos.
  2. Uma cidade na Pisídia nos limites da Frígia, fundada por Selêuco Nicanor. Sob os romanos tornou-se uma “colônia” e era também conhecida como Cesaréia.

Ἀντιπατρίς
(G494)
Ver ocorrências
Antipatrís (an-tip-at-rece')

494 Αντιπατρις Antipatris

do mesmo que 493; n pr loc Antipátride = “pelo antepassado”

  1. uma cidade situada entre Jope e Cesaréia, em um região muito fértil, não longe da costa; reconstruída por Herodes, o grande e nomeada Antipátride em honra de seu pai

σωματικῶς
(G4985)
Ver ocorrências
sōmatikōs (so-mat-ee-koce')

4985 σωματικως somatikos

de 4984; adv

  1. córporeo, corporalmente
    1. do corpo espiritual exaltado, visível apenas para os habitantes do céu

ταπείνωσις
(G5014)
Ver ocorrências
tapeínōsis (tap-i'-no-sis)

5014 ταπεινωσις tapeinosis

de 5013; TDNT - 8:1,1152; n f

  1. humildade, condição humilde
  2. metáf.
    1. humilhação espiritual, que conduz alguém a perceber e lamentar sua insignificância e culpa (moral)

Ταρσός
(G5019)
Ver ocorrências
Tarsós (tar-sos')

5019 Ταρσος Tarsos

talvez o mesmo que tarsos (cesto raso); n pr loc Tarso = “cesto raso”

  1. cidade importante da Cilícia, lugar de nascimento e lar de Paulo na sua infância. At 9:11; 21.39; 22.3. Mesmo no período florescente da história grega, era uma importante cidade. Durante as guerras civis romanas, ficou ao lado de César. Quando a cidade foi visitada por ele, seu nome foi mudado para Juliópolis. Augusto tornou-a uma cidade livre. Era conhecida como um centro de educação quando sob os antigos imperadores romanos. Estrabo compara-a neste aspecto a Atenas e Alexandria. Tarso também era um lugar de grande comércio. Estava situada numa planície selvagem e fértil, ás margens de Cidno. Nenhuma ruína de alguma importância permaneceu.

τάσσω
(G5021)
Ver ocorrências
tássō (tas'-so)

5021 τασσω tasso

forma prolongada de um verbo primário (que mais tarde aparece apenas em determinados tempos); TDNT - 8:27,1156; v

  1. colocar em ordem, situar
    1. colocar em uma determinada ordem, organizar, designar um lugar, apontar
      1. designar (apontar) algo para alguém
    2. apontar, ordenar, arrumar
      1. designar por responsabilidade ou autoridade própria
      2. apontar mutualmente, i.e., concordar sobre

Sinônimos ver verbete 5844


τελειότης
(G5047)
Ver ocorrências
teleiótēs (tel-i-ot'-ace)

5047 τελειοτης teleiotes

de 5046; TDNT - 8:78,1161; n f

  1. perfeição
    1. o estado do mais inteligente
    2. perfeição moral e espiritual

Τραχωνῖτις
(G5139)
Ver ocorrências
Trachōnîtis (trakh-o-nee'-tis)

5139 Τραχωνιτις Trachonitis

de um derivado de 5138; n pr loc Traconite = “região tosca”

  1. região tosca, habitada por ladrões, situada entre o Antilíbano ao oeste e ao leste pelas montanhas de Batanéia e ao norte pelo território de Damasco

ὑπερέκεινα
(G5238)
Ver ocorrências
hyperékeina (hoop-er-ek'-i-nah)

5238 υπερεκεινα huperekeina

de 5228 e o plural neutro de 1565; adv

  1. além: as regiões situadas fora do país da residência de alguém

ὕσσωπος
(G5301)
Ver ocorrências
hýssōpos (hoos'-so-pos)

5301 υσσωπος hussopos

de origem estrangeira 231; n f

hissopo

planta usada pelos hebreus em seus rituais de áspersão


Φιλαδέλφεια
(G5359)
Ver ocorrências
Philadélpheia (fil-ad-el'-fee-ah)

5359 φιλαδελφεια Philadelpheia

de Philadelphos (o mesmo que 5361); TDNT - 1:144,*; n pr loc Filadélfia = “amor fraterno”

  1. cidade da Lídia, na Ásia Menor, situada próximo à base oriental do Monte Tmolus, fundada e nomeada pelo rei de Pérgamo, Atalo II Filadelfo. Depois da morte de Atalo III Filometor, 133 a.C., ela e todo o seu reino se submeteram por vontade própria à jurisdição dos romanos.

φιλέω
(G5368)
Ver ocorrências
philéō (fil-eh'-o)

5368 φιλεω phileo

de 5384; TDNT - 9:114,1262; v

  1. amar
    1. aceitar
    2. gostar
    3. sancionar
    4. tratar carinhosamente ou cuidadosamente, dar as boas-vindas, favorecer
  2. mostrar sinais de amor
    1. beijar
  3. gostar de fazer
    1. estar acostumado, habituado a fazer

Sinônimos ver verbete 5914


φιλοσοφία
(G5385)
Ver ocorrências
philosophía (fil-os-of-ee'-ah)

5385 φιλοσοφια philosophia

de 5386; TDNT - 9:172,1269; n f

  1. amor à sabedoria
    1. usado do zelo ou da habilidade em qualquer arte ou ciência, qualquer ramo do conhecimento. Usado uma vez no NT para teologia, ou antes para teosofia, de certos judeus cristãos ascéticos, que ocupavam-se com investigações refinadas e especulativas sobre a natureza e as classes dos anjos, sobre o ritual da lei mosaica e os regulamentos da tradição judaica com respeito à vida prática

Φοινίκη
(G5403)
Ver ocorrências
Phoiníkē (foy-nee'-kay)

5403 φοινικη Phoinike

de 5404; n pr loc

Fenícia = “terra das palmeiras”

  1. território da província da Síria, situado na costa do Mediterrâneo entre o rio Eleutero e o promotório do Carmelo, com cerca de 50 km de comprimento e 5 km de largura

φῶς
(G5457)
Ver ocorrências
phōs (foce)

5457 φως phos

de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

  1. luz
    1. luz
      1. emitida por uma lâmpada
      2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
    2. qualquer coisa que emite luz
      1. estrela
      2. fogo porque brilha e espalha luz
      3. lâmpada ou tocha
    3. luz, i.e, brilho
      1. de uma lâmpada
  2. metáf.
    1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
    2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
    3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
    4. razão, mente
      1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

Sinônimos ver verbete 5817


φωτίζω
(G5461)
Ver ocorrências
phōtízō (fo-tid'-zo)

5461 φωτιζω photizo

de 5457; TDNT - 9:310,1293; v

  1. produzir luz, brilhar
  2. iluminar, clarear, ilustrar
  3. fazer brilhar, tornar evidente
    1. fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
  4. esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
    1. instruir, informar, ensinar
    2. dar entendimento a

χάρις
(G5485)
Ver ocorrências
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


()

5871 - Sinônimos

Ver Definição para poieo 4160

Ver Definição para prasso 4238

4160 - denota “fazer”, 4238 - “praticar”; 4160 designa execução; 4238, desempenho pretendido, ansiado, habitual; 4160 denota meramente ação produtiva; 4238, definitivamente ação direta; 4160 aponta à ação que resulta 4238, para o escopo e caráter do resultado.


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5888 - Sinônimos de Regeneração, Renovação.

Ver Definição para παλιγγενεσια 3824 Ver Definição para ανακαινωσις 342 παλιγγενεσια significa novo nascimento. No grego clássico, éra usado num sentido enfraquecido para denotar recuperação, restauração, renascimento. No N.T., é usado apenas duas vezes, mas num sentido mais nobre. Em Tt 3:5 significa novo nascimento, regeneração, que se refere à ação de Deus de fazer o pecador passar da morte do pecado para a vida espiritual em Cristo. Tem um sentido mais amplo em Mt 19:28, onde é usado para a mudança que enfim acontecerá em todo o universo, sua regeneração, que é o desenvolvimento completo da mudança envolvida na regeneração do indivíduo.

ανακαινοωσις é renovamento ou renovação, que denota um processo contínuo pelo qual o ser humano se torna mais parecido com Cristo, em cujo processo ele é um cooperador com Deus. Alguns, como p.e. Cremer, sem razão suficiente, pensavam que o uso primitivo de παλιγγενεσια como um termo um tanto técnico para denotar a doutrina pitagórica de transmigração, deu à palavra um colorido escatológico permanente, de tal forma que no N.T. tem o sentido de ressurreição, especialmente em Mt 19:28.


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5912 - Mundano, Carnal, Sensual.

Ver definição de σαρκικος 4559

Ver definição de σαρκινος 4560 Ver definição de ψυχικος 5591 σαρκικος significa μυνδανο, que é controlado pelos desejos errados que dominam a carne, carne que freqüentemente é entendida no seu sentido amplo, ver σαρξ. Descreve a pessoa que entrega à carne o domínio de sua vida, um lugar que não pertence a ele por direito. Significa distintamente oposto ao Espírito de Deus, anti-espiritual. σαρκινος propriamente significa carnal, feito de carne, carne como sendo a matéria pelo qual é composta. Quando tem um mau sentido, no entanto, é simplesmente similar a σαρκικος, mas de acordo com Trench não tão forte, denotando alguém como não espiritual, rudimentar, antes que anti-espiritual. Outros, como Cremer e Thayer, com mais probabilidade fazem de σαρκινος o sentido mais forte. Descreve alguém que está na carne, completamente entregue à carne, arraigado na carne, antes que alguém que simplesmente age de acordo com a carne (σαρκικος). Há muita confusão entre os dois nos manuscritos do N.T.

ψυχικος tem um significado similar a σαρκικος. Ambos são usados em contraste com πνευματικος. Mas ψυχικος tem realmente um sentido distinto, descreveNDO a vida que é controlada pelo ψυχη. Denota, no entanto, aquilo que pertence à vida animal, ou aquilo que é controladO simplesmente pelos apetites e paixões da natureza sensual.


ἀποκρίνομαι
(G611)
Ver ocorrências
apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

611 αποκρινομαι apokrinomai

de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

  1. responder a uma questão proposta
  2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

ἀποκτείνω
(G615)
Ver ocorrências
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

Βαβυλών
(G897)
Ver ocorrências
Babylṓn (bab-oo-lone')

897 Βαβυλων Babulon

de origem hebraica 894 בבל; TDNT - 1:514,89; n pr loc

Babilônia = “confusão”

  1. uma cidade muito famosa e grande, a residência dos reis da Babilônia, situada em ambas margens do rio Eufrates. Foi Ciro quem a capturou, mas Dario Histaspis derrubou seus portões e muros, e Xerxes destruiu o templo de Belis. Finalmente a cidade foi reduzida a um completo deserto; a população, retirada pela vizinha Selêucia, construída junto ao rio Tigre por Seleuco Nicanor.
  2. do território da Babilônia
  3. alegoricamente, de Roma como a sede mais corrupta da idolatria e inimiga da cristandade

βάπτισμα
(G908)
Ver ocorrências
báptisma (bap'-tis-mah)

908 βαπτισμα baptisma

de 907; TDNT - 1:545,92; n n

  1. imersão, submersão
    1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
    2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
    3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

      de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

      Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


βεβηλόω
(G953)
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bebēlóō (beb-ay-lo'-o)

953 βεβηλοω bebeloo

de 952; TDNT - 1:605,104; v

  1. profanar, tornar ritualmente impuro

אַגָּן
(H101)
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ʼaggân (ag-gawn')

0101 אגן ’aggan ag-gawn’

provavelmente procedente de 5059; DITAT - 20a; n m

  1. bacia, tigela, taças
    1. bacia usada em ritual
    2. corpo humano (metáfora), curvas do corpo (símile)
    3. da família de Eliaquim (metáfora)

בִּכּוּר
(H1061)
Ver ocorrências
bikkûwr (bik-koor')

01061 בכור bikkuwr

procedente de 1069; DITAT - 244e; n m pl

  1. primeiros frutos
    1. as primícias da colheita e das frutas maduras eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecoste
    2. o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecoste
    3. o dia das primícias (Pentecoste)

אֲדֹורַיִם
(H115)
Ver ocorrências
ʼĂdôwrayim (ad-o-rah'-yim)

0115 אדורים ’Adowrayim ad-o-rah’-yim

dual de 142 (no sentido de eminência); n pr loc Adoraim = “glória dupla”

  1. cidade em Judá fortificada por Roboão situada cerca de 5 milhas ou 8 km a sudoeste de

    Hebrom


בֵּרִי
(H1276)
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Bêrîy (bay-ree')

01276 ברי Beriy

de derivação incerta; adj Beritas = “meu poço: do poço”

  1. uma tribo que foi nomeada com Abel e Bete-Maaca, e que estavam sem dúvida situada ao norte da Palestina

גִּדְעֹם
(H1440)
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Gidʻôm (ghid-ohm')

01440 גדעם Gid om̀

procedente de 1438; n pr loc

Gidom = “uma derrubada”

  1. o lugar onde os israelitas pararam de perseguir a Benjamim, aparentemente situado entre Gibeá e os penhascos de Rimom

גָּלִיל
(H1551)
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Gâlîyl (gaw-leel')

01551 גליל Galiyl ou (forma alongada) גלילה Galiylah

o mesmo que 1550, grego 1056 γαλιλαια; n pr loc

Galiléia = “circuito, distrito”

  1. um território em Naftali amplamente ocupado por gentios; um grupo de cidades ao redor de Quedes-Naftali, no qual estavam situadas as 20 cidades que Salomão deu a Hirão, rei de Tiro, como pagamento pelo seu trabalho de fornecer madeira do Líbano para Jerusalém

גְלִילָה
(H1552)
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gᵉlîylâh (ghel-ee-law')

01552 גלילה g eliylaĥ

procedente de 1550; DITAT - 353g n f

  1. circuito, fronteira, território

    Galiléia = “circuito, distrito” n pr loc

  2. um território em Naftali amplamente ocupado por gentios; um grupo de cidades ao redor de Quedes-Naftali, no qual estavam situadas as 20 cidades que Salomão deu a Hirão, rei de Tiro, como pagamento pelo seu trabalho de fornecer madeira do Líbano para Jerusalém

גַּת־רִמֹּון
(H1667)
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Gath-Rimmôwn (gath-rim-mone')

01667 גת רמון Gath-Rimmown

procedente de 1660 e 7416; n pr loc Gate-Rimom = “lagar da romã”

  1. uma cidade dada pela tribo de Dã para os levitas, situada na planície da Filístia, aparentemente não longe de Jope
  2. uma cidade da meia tribo de Manassés localizada no lado ocidental do Jordão, designada aos levitas

דֲּבְרַת
(H1705)
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Dăbrath (daw-ber-ath')

01705 דברת Dab eratĥ

procedente de 1697 (talvez no sentido de 1699); n pr loc Daberate = “palavra”

  1. uma cidade levita, atual ’Debarieh’, situada na base ocidental do monte Tabor

הָיָה
(H1961)
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hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הֹר
(H2023)
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Hôr (hore)

02023 הר Hor

outra forma de 2022; n pr loc

Hor = “montanha”

  1. a montanha na qual Arão morreu; situada no lado oriental do vale do Arabá, o mais alto de toda a cadeia de montanhas de arenito em Edom; no seu lado oriental está a cidade antiga de Petra
  2. a montanha identificada como um dos marcos da fronteira do norte da terra que os filhos de Israel estavam prestes a conquistar; localizada no Líbano

חָלַל
(H2490)
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châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

חַצְצֹון תָּמָר
(H2688)
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Chatsᵉtsôwn Tâmâr (khats-ets-one' taw-mawr')

02688 חצצון תמר Chats etsown ̂ Tamar ou חצצן תמר Chatsatson Tamar

procedente de 2686 e 8558; n pr loc

Hazazom-Tamar = “dividindo a tamareira”

  1. uma cidade dos amorreus
  2. uma cidade situada no deserto de Judá; provavelmente En-Gedi
  3. talvez a ’Tamar’ dos dias de Salomão

טָמֵא
(H2931)
Ver ocorrências
ṭâmêʼ (taw-may')

02931 טמא tame’

procedente de 2930, grego 5090 Τιμαιος e 924 βαρτιμαιος; DITAT - 809a; adj

  1. impuro
    1. eticamente e religiosamente
    2. ritualmente
    3. referindo-se a lugares

טֻמְאָה
(H2932)
Ver ocorrências
ṭumʼâh (toom-aw')

02932 טמאה tum’ah

procedente de 2930; DITAT - 809b; n f

  1. impureza
    1. sexual
    2. referindo-se a uma massa imunda
    3. ética e religiosa
    4. ritual
    5. local (referindo-se às nações)

יָצַר
(H3335)
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yâtsar (yaw-tsar')

03335 יצר yatsar

provavelmente idêntico a 3334 (através do ato de espremer numa forma), ([veja 3331]); DITAT - 898; v

  1. formar, dar forma, moldar
    1. (Qal) formar, dar forma
      1. referindo-se à atividade humana
      2. referindo-se à atividade divina
        1. referindo-se à criação
          1. referindo-se à criação original
          2. referindo-se a indivíduos na concepção
          3. referindo-se a Israel como um povo
        2. moldar, pré-ordenar, planejar (fig. do propósito divino de uma situação)
    2. (Nifal) ser formado, ser criado
    3. (Pual) ser predeterminado, ser pré-ordenado
    4. (Hofal) ser formado

מֹושָׁב
(H4186)
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môwshâb (mo-shawb')

04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

  1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
    2. habitação, moradia
    3. situação, localização
    4. período de habitação
    5. habitantes, morador

מֵרֹום
(H4792)
Ver ocorrências
Mêrôwm (may-rome')

04792 מרום Merowm

formado como 4791; n pr loc Merom = “lugar alto”

  1. o lago situado no norte de Canaã junto ao qual Josué derrotou a confederação do norte liderada por Jabim
    1. localização incerta; provavelmente o lago formado pelo rio Jordão a aprox. 16 km (10 milhas) ao norte do mar da Galiléia

נֹב
(H5011)
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Nôb (nobe)

05011 נב Nob

o mesmo que 5108; n pr loc Nobe = “lugar alto”

  1. uma cidade sacerdotal em Benjamim situada em alguma elevação ao norte e próxima de Jerusalém

נַחוּם
(H5151)
Ver ocorrências
Nachûwm (nakh-oom')

05151 נחום Nachuwm

procedente de 5162, grego 3486 Ναουμ e 2584 Καπερναουμ; n pr m Naum = “conforto”

  1. o elcosita, profeta que predisse a queda e a destruição de Nínive; escritor do livro com o seu nome; história e situação pessoais desconhecidas

אִם
(H518)
Ver ocorrências
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אָמָה
(H519)
Ver ocorrências
ʼâmâh (aw-maw')

0519 אמה ’amah

aparentemente uma palavra primitiva; DITAT - 112; n f

  1. serva, escrava, empregada, criada, concubina
    1. situação de humildade (fig.)

סָכַן
(H5532)
Ver ocorrências
çâkan (saw-kan')

05532 סכן cakan

uma raiz primitiva; DITAT - 1494; v

  1. ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
    1. (Qal)
      1. ser útil
      2. servo, administrador (particípio)
      3. beneficiar, tirar proveito
    2. (Hifil) ser usado, ser acostumado, estar habituado, mostrar harmonia com, ser familiarizado, conhecer intimamente

עֲבִידָה
(H5673)
Ver ocorrências
ʻăbîydâh (ab-ee-daw')

05673 עבידה ̀abiydah (aramaico)

procedente de 5648; DITAT - 2896b; n f

  1. trabalho, serviço, ritual, adoração
    1. trabalho, administração
    2. ritual, serviço

עֲדֻלָּם
(H5725)
Ver ocorrências
ʻĂdullâm (ad-ool-lawm')

05725 עדלם Àdullam

provavelmente procedente do part. pass. da mesma raiz que 5724; n pr loc Adulão = “justiça do povo”

  1. uma cidade dos cananeus designada a Judá e situada nas terras baixas; localização da caverna onde Davi se escondeu

עַיִן
(H5869)
Ver ocorrências
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

אֵבֶל
(H60)
Ver ocorrências
ʼêbel (ay'-bel)

060 אבל ’ebel

procedente de 56; DITAT - 6a; n m

  1. lamentação
    1. por um morto
    2. em rituais de lamentação (metáfora)
    3. vestimentas de luto
    4. período de luto

עָנַג
(H6026)
Ver ocorrências
ʻânag (aw-nag')

06026 ענג ̀anag

uma raiz primitiva; DITAT - 1648; v.

  1. ser macio, ser delicado, ser mimoso
    1. (Pual) ser delicado
    2. (Hitpael)
      1. ser habituado a mimo, ser mimado
      2. estar feliz com, ter prazer requintado
      3. divertir-se com, zombar de

פְּנוּאֵל
(H6439)
Ver ocorrências
Pᵉnûwʼêl (pen-oo-ale')

06439 פנואל P enuw’el̂ ou (mais propriamente) פניאל P eniy’el̂

procedente de 6437 e 410, grego 5323 φανουηλ; Penuel = “perante Deus” n. pr. m.

  1. um benjamita, filho de Sasaque, irmão de Ifdéias, da família de Saul
  2. filho de Hur, pai de Gedor, e um descendente de Judá n. pr. loc.
  3. o lugar assim chamado por Jacó quando este lutou com Deus, situado à margem norte do Jaboque, próximo do Jordão

אֹפֶל
(H652)
Ver ocorrências
ʼôphel (o'fel)

0652 אפל ’ophel

procedente da mesma raiz que 651; DITAT - 145a; n m

  1. escuridão, trevas
  2. falta de receptividade espiritual, calamidade (fig.)

פִּרְעָתֹון
(H6552)
Ver ocorrências
Pirʻâthôwn (pir-aw-thone')

06552 פרעתון Pir athowǹ

procedente de 6546; n. pr. l. Piratom = “principesco”

  1. uma cidade em Efraim, na região montanhosa dos amalequitas
    1. talvez a moderna “Ferata” situada a 2,5 km (1,5 milhas) ao sul de Jafa na estrada para

      Nablus


פְּרָצִים
(H6559)
Ver ocorrências
pᵉrâtsîym (per-aw-tseem')

06559 פרצים p eratsiym̂

pl. de 6556; n. pr. l.

Perazim = “brechas”

  1. uma montanha na Palestina
    1. possivelmente a mesma que “Baal-Perazim” que foi o cenário de uma vitória de Davi sobre os filisteus, situada no vale de Refaim, ao sul de Jerusalém, no caminho para Belém

פֶּרֶץ עֻזָּא
(H6560)
Ver ocorrências
Perets ʻUzzâʼ (peh'-rets ooz-zaw')

06560 פרץ עזא Perets Uzza’̀

procedente de 6556 e 5798; n. pr. l. Perez-Uzá = “brecha de Uzá”

  1. o lugar onde Uzá foi morto por Deus por tocar a arca; situado próximo a Jerusalém

צֹובָא
(H6678)
Ver ocorrências
Tsôwbâʼ (tso-baw')

06678 צובא Tsowba’ ou צובה Tsowbah ou צבה Tsobah

procedente de uma raiz não utilizada significando fazer uma parada; n. pr. l. Zoba ou Zobá = “parada”

  1. o nome de uma região da Síria que formou um reino separado nos dias de Saul, Davi e Salomão; situado a nordeste de Damasco

צַלְמֹנָה
(H6758)
Ver ocorrências
Tsalmônâh (tsal-mo-naw')

06758 צלמנה Tsalmonah

fem. de 6757; n. pr. l.

Zalmona = “sombreado”

  1. um lugar de parada de Israel durante as peregrinações no deserto situado no lado oriental de Edom

קַדְמָה
(H6927)
Ver ocorrências
qadmâh (kad-maw')

06927 קדמה qadmah

procedente de 6923; DITAT - 1988c; n. f.

  1. antigüidade, estado ou situação anterior, antes, origem
    1. antigüidade, início, origem
    2. estado ou situação anterior conj.
    3. antes

קַדְמָה
(H6928)
Ver ocorrências
qadmâh (kad-maw')

06928 קדמה qadmah (aramaico)

correspondente a 6927; DITAT - 2966b; n. f.

  1. tempo ou situação anterior, antes

אַרְוַד
(H719)
Ver ocorrências
ʼArvad (ar-vad')

0719 ארוד ’Arvad

provavelmente procedente de 7300; n pr loc Arvade = “Eu libertarei”

  1. uma cidade próxima a Sidom situada numa ilha

שִׂדִּים
(H7708)
Ver ocorrências
Siddîym (sid-deem')

07708 שדים Siddiym

pl. procedente da mesma raiz que 7704; n. pr. l. Sidim = “campo” ou “planície”

  1. vale onde está situado o mar Morto

שׁוּב
(H7725)
Ver ocorrências
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שׁוּשַׁן
(H7800)
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Shûwshan (shoo-shan')

07800 שושן Shuwshan

o mesmo que 7799; n. pr. l.

Susã = “lírio”

  1. a residência de inverno do reis persas; situada às margens do rio Ulai ou Choaspes

שֵׂעִיר
(H8165)
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Sêʻîyr (say-eer')

08165 שעיר Se iyr̀

semelhante a 8163; DITAT - 2274h,2274g Seir = “cabeludo” ou “peludo” n. pr. m.

  1. patriarca dos horeus, os habitantes de Edom antes dos descendentes de Esaú, os edomitas n. pr. território
  2. a terra de Edom, ao sul do mar Morto n. pr. montanha
  3. uma cadeia de montanhas em Edom que se estende do mar Morto até o golfo de Elate
    1. aparentemente também chamado “monte Seir” e que se estende ao ao longo da maior parte da própria cordilheira
  4. uma montanha no norte de Judá situada a oeste de Quiriate-Jearim

שָׁרֹון
(H8289)
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Shârôwn (shaw-rone')

08289 שרון Sharown

provavelmente uma forma abreviada procedente de 3474, grego 4565 σαρων; n. m.

  1. planície, lugar nivelado

    Sarom = “uma planície” n. pr. l.

  2. a região situada entre as montanhas da Palestina central, o mar Mediterrâneo e o norte de Jopa
  3. uma região na parte oriental do Jordão próxima a Gileade e Basã

תֹּועֵבַה
(H8441)
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tôwʻêbah (to-ay-baw')

08441 תועבה tow ebah̀ ou תעבה to ebah̀

part. ativo de 8581; DITAT - 2530a; n. f.

  1. uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
    1. em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)
    2. em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)

תֵּל
(H8510)
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têl (tale)

08510 תל tel

por contração, procedente de 8524; DITAT - 2513a; n. m.

  1. colina, pilha, montão de ruínas
    1. colina (referindo-se às ruínas de uma cidade)
    2. colina, monte (referindo-se à elevação sobre a qual uma cidade estava situada)

תֵּל אָבִיב
(H8512)
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Têl ʼÂbîyb (tale aw-beeb')

08512 תל אביב Tel ’Abiyb

procedente de 8510 e 24; n. pr. l. Tel-Abibe = “colina do dilúvio”

  1. uma cidade na Babilônia, onde residia o profeta Ezequiel, situada junto ao rio Quebar, o qual era provavelmente um braço do Eufrates

תְּלַאשַּׂר
(H8515)
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Tᵉlaʼssar (tel-as-sar')

08515 תלאשר T ela’ssar̂ ou תלשׁר T elassar̂

de origem estrangeira; n. pr. l. Telassar = “colina assíria”

  1. uma cidade conquistada e mantida pelos asírios situada, ao que parece, na Mesopotâmia

תֵּל חַרְשָׁא
(H8521)
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Têl Charshâʼ (tale khar-shaw')

08521 תל חרשא Tel Charsha’

procedente de 8510 e do fem. de 2798; n. pr. l. Tel-Harsa = “colina do surdo mudo”

  1. uma cidade da Babilônia
    1. provavelmente situada na planície próxima ao mar

תְּשׁוּעָה
(H8668)
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tᵉshûwʻâh (tesh-oo-aw')

08668 תשועה t eshuw ̂ ah̀ ou תשׂעה t eshu ̂ ah̀

procedente de 7768 no sentido de 3467; DITAT - 929e; n. f.

  1. salvação, livramento
    1. livramento (geralmente por Deus mediante agência humana)
    2. salvação (em sentido espiritual)

בָּבֶל
(H894)
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Bâbel (baw-bel')

0894 בבל Babel

procedente de 1101, grego 897 Βαβυλων; DITAT - 197; n pr loc

Babel ou Babilônia = “confusão (por mistura)”

  1. Babel ou Babilônia, o antigo lugar eóu capital da Babilônia (atual Hillah) situado junto ao Eufrates

בַּבֶל
(H895)
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Babel (baw-bel')

0895 בבל Babel (aramaico)

correspondente a 894; DITAT - 197; n pr loc Babel ou Babilônia = “confusão (por mistura)”

  1. Babel ou Babilônia, o antigo lugar eóu capital da Babilônia (atual Hillah) situado junto ao Eufrates