Enciclopédia de I Pedro 5:1-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1pe 5: 1

Versão Versículo
ARA Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda coparticipante da glória que há de ser revelada:
ARC AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
TB Aos presbíteros, pois, que estão entre vós, rogo eu, que sou copresbítero e testemunha dos sofrimentos de Cristo e que sou participante da glória que se há de manifestar:
BGB Πρεσβυτέρους ⸀οὖν ἐν ὑμῖν παρακαλῶ ὁ συμπρεσβύτερος καὶ μάρτυς τῶν τοῦ Χριστοῦ παθημάτων, ὁ καὶ τῆς μελλούσης ἀποκαλύπτεσθαι δόξης κοινωνός,
BKJ Aos anciãos, que estão entre vós eu exorto, eu que também sou um ancião, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
LTT Aos presbíteros ① que estão no- meio- de vós, exorto eu (que (também) sou presbítero- juntamente- com eles, e testemunha das aflições de o Cristo, e, da glória que está para ser revelada, participante):
BJ2 Aos presbíteros[c] que estão entre vós, exorto eu, que sou presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo[d] e participante da glória que há de ser revelada.[e]
VULG Filii quoque Ruben primogeniti Israël. (Ipse quippe fuit primogenitus ejus : sed cum violasset thorum patris sui, data sunt primogenita ejus filiis Joseph filii Israël, et non est ille reputatus in primogenitum.

1pe 5: 2

Versão Versículo
ARA pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;
ARC Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente: nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
TB pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, não por força, mas espontaneamente, segundo a vontade de Deus; nem por amor de lucro vergonhoso, mas de boa vontade;
BGB ποιμάνατε τὸ ἐν ὑμῖν ποίμνιον τοῦ θεοῦ, ⸀ἐπισκοποῦντες μὴ ἀναγκαστῶς ἀλλὰ ἑκουσίως ⸂κατὰ θεόν⸃, μηδὲ αἰσχροκερδῶς ἀλλὰ προθύμως,
BKJ Alimentai o rebanho de Deus, que está entre vós, assumindo o cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; não pela ganância do lucro, mas com um espírito pronto.
LTT Apascentai ① vós o rebanho de Deus ((rebanho) que está no- meio- de vós) ②, vigiando- cuidando (do rebanho) não por força, mas de- livre- e- espontânea- vontade 1640; nem por detestavelmente- vergonhosa ganância, mas por- amor- e- com- entusiasmo;
BJ2 Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, cuidando dele, não como por coação, mas de livre vontade, como Deus o quer,[f] nem por torpe ganância, mas por devoção,
VULG Porro Judas, qui erat fortissimus inter fratres suos, de stirpe ejus principes germinati sunt : primogenita autem reputata sunt Joseph.)

1pe 5: 3

Versão Versículo
ARA nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.
ARC Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
TB nem como querendo ter domínio sobre os que vos foram confiados, mas fazendo-vos exemplares do rebanho.
BGB μηδ’ ὡς κατακυριεύοντες τῶν κλήρων ἀλλὰ τύποι γινόμενοι τοῦ ποιμνίου·
BKJ Nem como senhores sobre a herança de Deus, mas como exemplo para o rebanho.
LTT Nem como exercendo- domínio sobre as heranças de Deus, mas exemplos se tornando vós para o rebanho.
BJ2 nem como senhores daqueles que vos couberam por sorte, mas, antes, como modelos do rebanho.[g]
VULG Filii ergo Ruben primogeniti Israël : Enoch, et Phallu, Esron, et Carmi.

1pe 5: 4

Versão Versículo
ARA Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.
ARC E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
TB Quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imperecível coroa da glória.
BGB καὶ φανερωθέντος τοῦ ἀρχιποίμενος κομιεῖσθε τὸν ἀμαράντινον τῆς δόξης στέφανον.
BKJ E quando o sumo Pastor aparecer, recebereis uma coroa de glória incorruptível.
LTT E, quando havendo sido manifestado o Sumo Pastor, então recebereis a imarcescível ① coroa- louro da glória.
BJ2 Assim, quando aparecer o supremo pastor,[h] recebereis a coroa imarcescível da glória.
VULG Filii Joël : Samia filius ejus, Gog filius ejus, Semei filius ejus,

1pe 5: 5

Versão Versículo
ARA Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.
ARC Semelhantemente vós, mancebos, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
TB Do mesmo modo, vós que sois mais moços, sede sujeitos aos que são mais velhos; e cingi-vos todos de humildade, para servirdes uns aos outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes dá graça.
BGB ὁμοίως, νεώτεροι, ὑποτάγητε πρεσβυτέροις. πάντες δὲ ⸀ἀλλήλοις τὴν ταπεινοφροσύνην ἐγκομβώσασθε, ὅτι Ὁ θεὸς ὑπερηφάνοις ἀντιτάσσεται ταπεινοῖς δὲ δίδωσιν χάριν.
BKJ Semelhantemente, vós jovens, submetei-vos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, e dá graça aos humildes.
LTT Semelhantemente vós, os mais jovens, submetei vós mesmos aos anciãos. Sim, todos vós, uns aos outros submetendo 1641. A humildade firmemente- atai- ao- redor- de- vós- como- avental- de- escravos, porque Deus "ao soberbo resiste; ao humilde, porém, dá graça." Pv 3:34
BJ2 Do mesmo modo, vós, jovens,[i] sujeitai-vos aos anciãos. Revesti-vos todos de humildade em vossas relações mútuas, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
VULG Micha filius ejus, Reia filius ejus, Baal filius ejus,

1pe 5: 6

Versão Versículo
ARA Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,
ARC Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
TB Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que vos exalte a seu tempo,
BGB Ταπεινώθητε οὖν ὑπὸ τὴν κραταιὰν χεῖρα τοῦ θεοῦ, ἵνα ὑμᾶς ὑψώσῃ ἐν καιρῷ,
BKJ Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo certo.
LTT Humilhai-vos ①, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, a fim de que Ele vos exalte no devido tempo,
BJ2 Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que na ocasião própria[j] vos exalte;
VULG Beera filius ejus, quem captivum duxit Thelgathphalnasar rex Assyriorum, et fuit princeps in tribu Ruben.

1pe 5: 7

Versão Versículo
ARA lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
ARC Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
TB lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
BGB πᾶσαν τὴν μέριμναν ὑμῶν ἐπιρίψαντες ἐπ’ αὐτόν, ὅτι αὐτῷ μέλει περὶ ὑμῶν.
BKJ Lançando sobre ele todo vosso cuidado, porque ele cuida de vós.
LTT Toda a vossa ansiedade havendo vós lançado sobre Ele, "porque nEle está- o- cuidar concernente a vós." Sl 55:22
BJ2 lançai sobre ele toda a vossa preocupação, porque é ele que cuida de vós.
VULG Fratres autem ejus, et universa cognatio ejus, quando numerabantur per familias suas, habuerunt principes Jehiel, et Zachariam.

1pe 5: 8

Versão Versículo
ARA Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;
ARC Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
TB Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda ao redor de vós como leão, rugindo, buscando a quem possa devorar;
BGB νήψατε, γρηγορήσατε. ὁ ἀντίδικος ὑμῶν διάβολος ὡς λέων ὠρυόμενος περιπατεῖ ζητῶν ⸀τινα ⸀καταπιεῖν·
BKJ Sede sóbrios, sede vigilantes; porque o vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como um leão que ruge, buscando a quem possa devorar;
LTT Sede sóbrios- autocontrolados, vigiai; porque vosso adversário, o Diabo, tal como um leão que está rugindo, caminha- em- circunferências- ao- redor de vós, buscando a quem completamente- devore;
BJ2 Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso adversário, o diabo,[l] vos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar,
VULG Porro Bala filius Azaz filii Samma filii Joël, ipse habitavit in Aroër usque ad Nebo, et Beelmeon.

1pe 5: 9

Versão Versículo
ARA resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.
ARC Ao qual resisti firmes na fé: sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
TB resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo nos vossos irmãos que estão no mundo.
BGB ᾧ ἀντίστητε στερεοὶ τῇ πίστει, εἰδότες τὰ αὐτὰ τῶν παθημάτων τῇ ἐν ⸀τῷ κόσμῳ ὑμῶν ἀδελφότητι ἐπιτελεῖσθαι.
BKJ ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
LTT Ao qual (Diabo) resisti vós, firmes na fé, tendo vós sabido as mesmas aflições que (estão) no mundo (também) estarem, entre os vossos irmãos, sendo completamente- cumpridas.
BJ2 Resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que a mesma espécie de sofrimento atinge os vossos irmãos espalhados pelo mundo.
VULG Contra orientalem quoque plagam habitavit usque ad introitum eremi, et flumen Euphraten. Multum quippe jumentorum numerum possidebant in terra Galaad.

1pe 5: 10

Versão Versículo
ARA Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
ARC E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, Ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
TB O próprio Deus de toda a graça, que vos chamou em Cristo para a sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos há de aperfeiçoar, estabelecer, fortificar e consolidar.
BGB ὁ δὲ θεὸς πάσης χάριτος, ὁ καλέσας ὑμᾶς εἰς τὴν αἰώνιον αὐτοῦ δόξαν ἐν ⸀Χριστῷ, ὀλίγον παθόντας αὐτὸς ⸀καταρτίσει, στηρίξει, σθενώσει, ⸀θεμελιώσει.
BKJ Mas que o Deus de toda a graça, que nos chamou para sua eterna glória por Cristo Jesus, depois de terdes sofrido um pouco, vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça.
LTT Ora, o Deus fonte- de ① toda a graça (o Qual, em Cristo Jesus, nos chamou para dentro da Sua eterna glória), (depois de) durante- um- pouco- de- tempo havendo vós padecido, que Ele mesmo vos aperfeiçoe, vos firme, vos fortifique, e vos estabeleça- fundamentos;
BJ2 Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, aquele que vos chamou para a sua glória eterna em Cristo, vos restaurará, vos firmará, vos fortalecerá e vos tornará inabaláveis.[m]
VULG In diebus autem Saul præliati sunt contra Agareos, et interfecerunt illos, habitaveruntque pro eis in tabernaculis eorum, in omni plaga quæ respicit ad orientem Galaad.

1pe 5: 11

Versão Versículo
ARA A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!
ARC A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém.
TB A ele seja dado o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
BGB ⸀αὐτῷ τὸ κράτος εἰς τοὺς αἰῶνας ⸂τῶν αἰώνων⸃· ἀμήν.
BKJ A ele seja a glória e o domínio para sempre e sempre. Amém.
LTT A Ele (a Deus) sejam a glória 1642 e o domínio ①, para os séculos dos séculos! Amém.
BJ2 A ele seja[n] todo o poder pelos séculos dos séculos! Amém.
VULG Filii vero Gad e regione eorum habitaverunt in terra Basan usque Selcha :

1pe 5: 12

Versão Versículo
ARA Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes.
ARC Por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
TB Por Silvano, que é, como entendo, fiel irmão, vos escrevi resumidamente, exortando e protestando que esta é a verdadeira graça de Deus, em que deveis ficar firmes.
BGB Διὰ Σιλουανοῦ ὑμῖν τοῦ πιστοῦ ἀδελφοῦ, ὡς λογίζομαι, δι’ ὀλίγων ἔγραψα, παρακαλῶν καὶ ἐπιμαρτυρῶν ταύτην εἶναι ἀληθῆ χάριν τοῦ θεοῦ· εἰς ἣν ⸀στῆτε.
BKJ Por Silvano, vosso fiel irmão, como eu cuido, escrevi brevemente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual vos firmais.
LTT Através de Silvano (para convosco o fiel irmão, como o considero), através de poucas palavras vos escrevi (agora), exortando e testificando esta ① ser a verdadeira graça de Deus, para dentro da qual (depois de havendo entrado) ② vos tendes firmado de pé.
BJ2 Por Silvano, que eu considero irmão fiel, vos escrevi em poucas palavras, exortando-vos e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual deveis permanecer firmes.
VULG Joël in capite, et Saphan secundus : Janai autem et Saphat in Basan.

1pe 5: 13

Versão Versículo
ARA Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda, como igualmente meu filho Marcos.
ARC A vossa coeleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos.
TB Saúda-vos a igreja que está em Babilônia, eleita convosco, e o mesmo faz meu filho Marcos.
BGB ἀσπάζεται ὑμᾶς ἡ ἐν Βαβυλῶνι συνεκλεκτὴ καὶ Μᾶρκος ὁ υἱός μου.
BKJ A igreja que está em Babilônia, eleita juntamente convosco, vos saúda, e também o meu filho Marcos.
LTT Saúda-vos aquela 1643 que está na Babilônia 1644, tendo sido eleita- juntamente- convosco; também (vos saúda) Marcos, o meu filho ②.
BJ2 A que está em Babilônia,[o] eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho.
VULG Fratres vero eorum secundum domos cognationum suarum, Michaël, et Mosollam, et Sebe, et Jorai, et Jachan, et Zie, et Heber, septem.

1pe 5: 14

Versão Versículo
ARA Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz a todos vós que vos achais em Cristo.
ARC Saudai-vos uns aos outros com ósculo de caridade. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém.
TB Saudai-vos uns aos outros com ósculo de caridade.
BGB ἀσπάσασθε ἀλλήλους ἐν φιλήματι ἀγάπης. εἰρήνη ὑμῖν πᾶσιν τοῖς ἐν ⸀Χριστῷ.
BKJ Saudai-vos uns aos outros com um beijo de caridade. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém.
LTT Saudai-vos cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), em de amor- caridade ①. Paz seja com todos vós, os (que estais) em Cristo Jesus! Amém 1645.
BJ2 Saudai-vos uns aos outros com o ósculo da caridade.[p] A paz esteja com todos vós os que estais em Cristo![q]
VULG Hi filii Abihail, filii Huri, filii Jara, filii Galaad, filii Michaël, filii Jesesi, filii Jeddo, filii Buz.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:1

Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Lucas 24:48 E dessas coisas sois vós testemunhas.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 1:22 começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.
Atos 5:30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
Atos 10:39 E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
Atos 11:30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.
Atos 14:23 E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
Atos 15:4 Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles.
Atos 15:6 Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
Atos 15:22 Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos.
Atos 20:17 De Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Atos 21:18 No dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
II Coríntios 5:1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
II Coríntios 5:8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
Filipenses 1:19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
Filipenses 1:21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
I Timóteo 5:1 Não repreendas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais; aos jovens, como a irmãos;
I Timóteo 5:19 Não aceites acusação contra presbítero, senão com duas ou três testemunhas.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Tito 1:5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
II João 1:1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:2

Salmos 78:71 De após as ovelhas pejadas o trouxe, para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança.
Cântico dos Cânticos 1:8 Se tu o não sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas das ovelhas e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.
Isaías 6:8 Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.
Isaías 40:11 Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.
Isaías 56:11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
Isaías 63:11 Todavia, se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés e do seu povo, dizendo: Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está aquele que pôs no meio deles o seu Espírito Santo,
Jeremias 6:13 Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
Jeremias 8:10 Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades, a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 13:20 Levantai os olhos e vede os que vêm do Norte; onde está o rebanho que se te deu, e as ovelhas da tua glória?
Ezequiel 34:2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
Ezequiel 34:23 E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.
Ezequiel 34:31 Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Miquéias 5:4 E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor, seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra.
Miquéias 7:14 Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias da antiguidade.
Zacarias 11:17 Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho; a espada cairá sobre o seu braço e sobre o seu olho direito; o seu braço completamente se secará, e o seu olho direito completamente se escurecerá.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 20:26 Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos;
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Romanos 1:15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
I Coríntios 9:7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
II Coríntios 12:14 Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.
I Timóteo 3:3 não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 1:11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra;
Hebreus 12:15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
Apocalipse 18:12 mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda madeira odorífera, e todo vaso de marfim, e todo vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:3

Deuteronômio 32:9 Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.
Salmos 33:12 Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para a sua herança.
Salmos 74:2 Lembra-te da tua congregação, que compraste desde a antiguidade; da tua herança que remiste, deste monte Sião, em que habitaste.
Ezequiel 34:4 A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
Miquéias 7:14 Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias da antiguidade.
Mateus 20:25 Então, Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles.
Mateus 23:8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Marcos 10:42 Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas;
Lucas 22:24 E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 11:11 Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.
II Coríntios 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
Filipenses 3:17 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
Filipenses 4:9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
II Tessalonicenses 3:9 não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
III Joao 1:9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:4

Salmos 23:1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Isaías 40:11 Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.
Ezequiel 34:23 E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.
Ezequiel 37:24 E meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
Daniel 12:3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
João 10:11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:4 para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:5

Levítico 19:32 Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do velho, e terás temor do teu Deus. Eu sou o Senhor.
II Crônicas 6:41 Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, e entra para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; e os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
Jó 22:29 Quando te abaterem, então, tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde
Jó 29:14 Cobria-me de justiça, e ela me servia de veste; como manto e diadema era o meu juízo.
Salmos 132:9 Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.
Salmos 132:16 Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e os seus santos rejubilarão.
Provérbios 3:34 Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
Efésios 5:21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Colossenses 3:12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
I Pedro 3:3 O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes,
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
I Pedro 4:5 os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:6

Êxodo 3:19 Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
Êxodo 10:3 Assim, foram Moisés e Arão a Faraó e disseram-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando recusas humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
Êxodo 32:11 Porém Moisés suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tu tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
Levítico 26:41 eu também andei com eles contrariamente e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se, então, o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniquidade,
Deuteronômio 32:35 Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.
I Reis 21:29 Não viste que Acabe se humilha perante mim? Porquanto, pois, se humilha perante mim, não trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho trarei este mal sobre a sua casa.
II Reis 22:19 Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.
II Crônicas 12:6 Então, se humilharam os príncipes de Israel e o rei e disseram: O Senhor é justo.
II Crônicas 12:12 E, humilhando-se ele, a ira do Senhor se desviou dele, para que o não destruísse de todo, porque ainda em Judá havia boas coisas.
II Crônicas 30:11 Todavia, alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom se humilharam e vieram a Jerusalém.
II Crônicas 32:26 Ezequias, porém, se humilhou pela soberba do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém; e a grande indignação do Senhor não veio sobre eles, nos dias de Ezequias.
II Crônicas 33:12 E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais,
II Crônicas 33:19 E a sua oração, como Deus se aplacou para com ele, e todo o seu pecado, e a sua transgressão, e os lugares onde edificou altos e pôs bosques e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que está tudo escrito nos livros dos videntes.
II Crônicas 33:23 Mas não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara; antes, multiplicou Amom os seus delitos.
II Crônicas 36:12 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor.
Jó 36:22 Eis que Deus exalta com a sua força; quem ensina como ele?
Salmos 75:10 E quebrantarei todas as forças dos ímpios, mas as forças dos justos serão exaltadas.
Salmos 89:13 Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão, e elevada, a tua destra.
Salmos 89:16 Em teu nome se alegrará todo o dia e na tua justiça se exaltará.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 40:4 Todo vale será exaltado, e todo monte e todo outeiro serão abatidos; e o que está torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Jeremias 13:18 Dize ao rei e à rainha: Humilhai-vos e assentai-vos no chão; porque já caiu todo o ornato de vossas cabeças, a coroa de vossa glória.
Jeremias 44:10 Não se humilharam até ao dia de hoje, nem temeram, nem andaram na minha lei, nem nos meus estatutos, que pus diante de vós e diante de vossos pais.
Ezequiel 17:21 E todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à espada, e os que restarem serão espalhados em todas as direções; e sabereis que eu, o Senhor, o disse.
Ezequiel 21:6 Tu, porém, ó filho do homem, suspira; suspira à vista deles, com quebrantamento dos teus lombos e com amargura.
Daniel 5:22 E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Mateus 23:12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 1:52 depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes;
Lucas 14:11 Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 18:14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
I Coríntios 10:22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
Tiago 1:9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
Tiago 4:10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
Tiago 5:10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:7

I Samuel 1:10 Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.
I Samuel 30:6 E Davi muito se angustiou, porque o povo falava de apedrejá-lo, porque o ânimo de todo o povo estava em amargura, cada um por causa dos seus filhos e das suas filhas; todavia, Davi se esforçou no Senhor, seu Deus.
Salmos 27:13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.
Salmos 34:15 Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
Salmos 37:5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
Salmos 55:22 Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.
Salmos 56:3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
Salmos 142:4 Olhei para a minha direita e vi; mas não havia quem me conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma.
Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
Mateus 6:33 Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Marcos 4:38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos?
Lucas 12:11 E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer.
Lucas 12:22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Lucas 12:30 Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
João 10:13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:8

Juízes 14:5 Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timna; e, chegando às vinhas de Timna, eis que um filho de leão, bramando, lhe saiu ao encontro.
Ester 7:6 E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
Jó 1:6 E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Jó 2:2 Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? E respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela.
Salmos 104:21 Os leõezinhos bramam pela presa e de Deus buscam o seu sustento.
Salmos 109:6 Põe acima do meu inimigo um ímpio, e Satanás esteja à sua direita.
Provérbios 19:12 Como o bramido do filho do leão é a indignação do rei; mas, como o orvalho sobre a erva, é a sua benevolência.
Provérbios 20:2 Como o bramido do leão é o terror do rei; o que provoca a sua ira peca contra a sua própria alma.
Isaías 5:29 O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão, e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
Isaías 14:12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Isaías 50:8 Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim.
Jeremias 2:15 Os filhos de leão bramaram sobre ele e levantaram a sua voz; e puseram a sua terra em assolação; as suas cidades se queimaram, e ninguém habita nelas.
Jeremias 51:38 Juntamente, rugirão como filhos dos leões, bramarão como filhotes de leões.
Ezequiel 19:7 E conheceu os seus palácios e destruiu as suas cidades; e assolou-se a terra e a sua plenitude, ao ouvir o seu rugido.
Ezequiel 22:25 Conjuração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tesouros e coisas preciosas tomam, multiplicam as suas viúvas no meio dela.
Daniel 6:24 E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
Oséias 11:10 Andarão após o Senhor; ele bramará como leão; bramando ele, os filhos do Ocidente tremerão.
Oséias 13:8 Como urso que tem perdido seus filhos, os encontrarei, lhes romperei as teias do seu coração; e ali os devorarei como leão; as feras do campo os despedaçarão.
Joel 3:16 E o Senhor bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel.
Amós 1:2 E disse: O Senhor bramará de Sião e de Jerusalém dará a sua voz; nas habitações dos pastores haverá pranto, e secar-se-á o cume do Carmelo.
Amós 3:4 Bramirá o leão no bosque, sem que tenha presa? Levantará o leãozinho no covil a sua voz, se nada tiver apanhado?
Amós 3:8 Bramiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Jeová, quem não profetizará?
Zacarias 3:1 E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.
Zacarias 11:3 Eis voz de uivo dos pastores, porque a sua glória é destruída! Voz de bramido dos filhos de leões, porque foi destruída a soberba do Jordão!
Mateus 4:1 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Mateus 4:11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.
Mateus 13:39 O inimigo que o semeou é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 24:48 Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Lucas 12:45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Lucas 21:36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Lucas 22:31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Efésios 4:27 Não deis lugar ao diabo.
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
I Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
I Timóteo 2:15 Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:11 Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
Tito 1:8 mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
Tito 2:2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência.
Tito 2:4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
Tito 2:6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.
Tito 2:12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
Tiago 4:7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 12:12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.
Apocalipse 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Apocalipse 20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:9

Lucas 4:3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
Lucas 22:32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
Efésios 4:27 Não deis lugar ao diabo.
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
Efésios 6:16 tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Colossenses 2:5 Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
I Tessalonicenses 3:3 para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados;
I Timóteo 6:12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
II Timóteo 3:12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Hebreus 11:33 os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Tiago 4:7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
I Pedro 3:14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 6:11 E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:10

Êxodo 34:6 Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;
Salmos 86:5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
Salmos 86:15 Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade.
Salmos 138:7 Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás; estenderás a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Zacarias 10:6 E fortalecerei a casa de Judá, e salvarei a casa de José, e tornarei a plantá-los, porque me apiedei deles; e serão como se os não tivera rejeitado; porque eu sou o Senhor, seu Deus, e os ouvirei.
Zacarias 10:12 E eu os fortalecerei no Senhor, e andarão no seu nome, diz o Senhor.
Lucas 22:32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 9:11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Romanos 15:5 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Colossenses 1:22 no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
II Tessalonicenses 2:14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
I Timóteo 6:12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
I João 2:25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:11

Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 1:6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 5:13 E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:12

João 21:21 Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
II Coríntios 1:19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
II Coríntios 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
Gálatas 1:8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Efésios 3:3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
Efésios 6:21 Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios e o que eu faço, Tíquico, irmão amado e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo,
Colossenses 1:7 como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo,
Colossenses 4:7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;
Colossenses 4:9 juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles vos farão saber tudo o que por aqui se passa.
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
Hebreus 13:22 Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
I João 5:9 Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou.
III Joao 1:12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:13

Salmos 87:4 Dentre os que me conhecem, farei menção de Raabe e de Babilônia; eis que da Filístia, e de Tiro, e da Etiópia, se dirá: Este é nascido ali.
Atos 12:12 E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.
Atos 12:25 E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos.
II João 1:13 Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém!
Apocalipse 17:5 E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
Apocalipse 18:2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:14

João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 20:26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 16:16 Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 16:20 Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
II Coríntios 13:12 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 5:26 Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 1640

1Pe 5:2 "não por força": pastores não forçando cruelmente o rebanho, e não pastoreando por terem sido forçados. "De livre- e- espontânea- vontade": liberdade, alegria, ânimo: do rebanho e do(s) seu(s) pastor(es).


 ①

apascentar: levar ovelhas ao pasto, ou vice-versa. Amorosamente nutrindo, supervisionando e cuidando delas.


 ②

"(que está) no- meio- de vós" ou "((tanto quanto estiver) em vós)".


 ①

"imarcescível": que não se pode desvanecer- murchar.


 ①

a FORMA do verbo é passiva "sede tornados humildes", mas a FUNÇÃO é média. Sem exato equivalente em português, a melhor aproximação, aqui, é a reflexiva, como na KJB e Almeida.


 ①

genitivo de produto.


 ①

KJB.


 ①

esta doutrina que aqui vos tenho escrito.


 ②

Pulpit Commentary.


 1643

1Pe 5:13 "SAÚDA-VOS AQUELA QUE ESTÁ NA BABILÔNIA, TENDO SIDO ELEITA- JUNTAMENTE- CONVOSCO": as palavras "aquela" e "eleita- juntamente- convosco" são femininas.
a) versões como as Arábica, Siríaca, Vulgata, KJB, etc. supõem que essas duas palavras se referem a uma "ekklesia" (palavra feminina inexistente em toda esta epístola), portanto suprem em itálicas as palavras "igreja que está em". Ora, se a eleição aqui falada é para salvação, não para o afeto de Pedro, parece-nos difícil se defender que dois ajuntamentos ① foram "eleitos" neste sentido, pois eleição para salvação é individual, ou é provisão corporativa, mas que não pode ser entendida como se estendendo a todos os membros de nenhum grupo local. Por outro lado, ao dizermos que uma pessoa foi eleita conjuntamente com um AJUNTAMENTO, fica implícito que a escolha individual desta pessoa foi juntamente com a eleição individual de cada membro dele. Portanto, é melhor pensarmos (como Wall, Mill, e alguns outros) que a referência é a uma mulher cristã (provavelmente a esposa de Pedro) que foi eleita juntamente com os membros dos ajuntamentos a quem Paulo está escrevendo. Isto é reforçado pelo fato do verso continuar e falar no filho de Pedro, portanto faz sentido ela e ele serem literais esposa e filho de Pedro, o filho cuidando dos pais muito idosos e fracos, já devendo ser substituídos nas tarefas mais pesadas.
b) ou as duas palavras femininas daqui, "aquela" e "eleita- juntamente- convosco", se referem à dispersão dos judeus mencionada em 1Pe 1:1. http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/PorQueDeusNaoElegeu Calvinistas-DHump.htm

c) finalmente, é melhor traduzirmos da forma algo ambígua como está em grego, e deixarmos a interpretação ser dada em adição, pelo exegeta pregador.
d) nesta nota, usamos a palavra "AJUNTAMENTO" para que não seja confundida com assembleias locais cristãs: Pedro está escrevendo para judeus, e alguns podem ainda estar no limiar entre judaísmo e cristianismo.


 1644

1Pe 5:13 "BABILÔNIA": nada a ver com a Babilônia que aparece em Ap 14:8, profética. E nada a ver com Roma, que nunca, então, era assim tratada. Ademais, se Pedro estivesse hospedado em Roma, nunca se referiria a ela de forma tão estranhamente ofensiva, ainda mais em um contexto literal e pessoal (e mesmo afetuoso), não profético. Acreditamos que Paulo está escrevendo da Judeia (nota 1Pe 1:1), que ele sempre viveu ali, e que se refere à cidade literal Babilônia (ainda grande, e com dezenas de milhares de judeus) ou à área geográfica onde ainda havia os restos dos Babilônios (entre o Eufrates e o Tigre, onde hoje está o Iraque), e que sua esposa estava temporariamente lá, talvez fazendo alguma visita.


 ②

"filho": talvez no sentido físico (pois Pedro era casado!)? Ou no sentido espiritual?


 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA

639-605 a.C.
JOSIAS
Josias (639. 609 .C.) foi coroado rei de Judá aos oito anos de idade. O escritor de Crônicas observa que, no oitavo ano de seu reinado (632 a.C.), Josias "começou a buscar o Deus de Davi, seu pai" (2Cr 34:3). Entre o décimo segundo e décimo oitavo ano (628-622 a.C.), Josias se dedicou a um programa de reforma radical. Despedaçou ou queimou objetos, altares e ídolos pagãos, erradicou os sacerdotes pagãos e'prostitutos cultuais, profanou os altos e remove elementos pagãos que haviam sido colocados no templo do Senhor. Seu programa abrangeu não apenas Jerusalém, mas também as cidades dos territórios de Manassés, Efraim e Simeão. A reforma chegou até ao território de Naftali que, em outros tempos, havia pertencido ao reino do norte, Israel, mas sobre o qual o rei de Judá pôde exercer influência devido ao enfraquecimento do poder da Assíria. Josias profanou o alto em Betel instituído por Jeroboão, filho de Nabate, ao queimar os ossos dos sacerdotes de deuses estrangeiros em seus altares pagãos.' No décimo oitavo ano do reinado de Josias, o sumo sacerdote Hilquias encontrou uma cópia do Livro da Lei no templo do Senhor? Não se sabe ao certo a natureza desse livro, mas ao ouvir a leitura de suas palavras, Josias rasgou as vestes e exclamou:
"Grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro" (2Rs 22:13). A fim de cumprir as prescrições do Livro da Lei, Josias aboliu os médiuns e feiticeiros, os ídolos do lar e todas as outras abominações vistas na terra de Judá e em Jerusalém.
O escritor de Reis afirma que nem mesmo a reforma ampla de Josias foi suficiente para evitar o julgamento iminente do Senhor e cita as palavras da profetisa Hulda: "Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará" (2Rs 22:16-17). Para seu consolo, Josias recebeu a garantia de que não testemunharia a calamidade vindoura.


A MORTE DE JOSIAS
A queda da Assíria em 612 a.C.havia provocado um desequilíbrio no poder no Oriente Próximo, Preocupado com a força crescente da Babilônia, o faraó Neco (610-595 a.C.) enviou um exército à Síria para ajudar o que restava das forças assírias e conter os babilônios, afirmando ter recebido essa ordem de Deus. Josias não acreditou no discurso do rei egípcio e o confrontou em Megido, no norte de Israel, em 609 .C., onde morreu em combate. Sua morte prematura aturdiu a nação. Jeremias compôs lamentos' e, cento e trinta anos depois, o profeta Zacarias faria referência à morte de Josias como uma ocasião de grande pranto.

HABACUQUE
A morte de Josias interrompeu de forma brusca o programa de reformas em Judá. Deus parecia ter abandonado seu povo e reis subseqüentes não manifestaram nenhum desejo de seguir ao Senhor. Neco não ficou satisfeito com o governo de Jeoacaz, filho de Josias. Por isso, em Ribla, na Síria, ordenou que fosse substituído por seu irmão Jeoaquim (Eliaquim). Consternado com a destruição e violência ao seu redor, o profeta Habacuque clamou ao Senhor e recebeu uma resposta inesperada: "Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos no anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar-lhes todos vêm para fazer violência. Habacuque 1:5-90

NABUCODONOSOR ASSUME O PODER
Avançado em anos, Nabopolassar, rei da Babilônia, colocou o exército sob o comando de seu filho e sucessor ao trono, Nabucodonosor. Em 605 a.C, Nabucodonosor derrotou o exército egípcio em Carquemis, junto ao rio Eufrates (próximo à atual fronteira entre a Turquia e a Síria).? Marchando para para o sul, Nabucodonosor invadiu Judá na tentativa de garantir a lealdade de Jeoaquim de Judá, o antigo vassalo e aliado de Neco.
Quando Jeoaquim estava prestes a se render, Nabucodonosor foi informado da morte de seu pai e voltou à Babilônia pelo caminho do deserto, levando consigo alguns objetos do templo do Senhor e vários jovens da família real e da nobreza de Judá. Quatro desses jovens se mostraram conselheiros valiosos para o novo rei: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira e menor de quatro deportações que acabariam resultando no exílio dos habitantes de Judá na Babilônia.

Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

DANIEL E NABUCODONOSOR

605-562 a.C.
DANIEL E SEUS AMIGOS
Daniel e seus três amigos, Hanaias, Misael e Azarias, haviam sido deportados para a Babilônia em 605 .C. Assim que chegaram, tiveram de tomar a decisão de não se contaminar com a comida e o vinho do rei, provavelmente pelo fato desses alimentos e bebidas serem oferecidos a ídolos.' Nabucodonosor ficou impressionado com esses quatro novos membros de sua corte. Ao interrogá-los, descobriu que eram dez vezes melhores do que todos os magos e encantadores de seu reino em todas as questões de cultura e sabedoria. No segundo ano de seu reinado (604 a.C.), Nabucodonosor teve um sonho.- Talvez com o intuito de obter uma interpretação divinamente inspirada, o rei perturbado declarou que seus conselheiros teriam de lhe dizer, em primeiro lugar, qual havia sido o sonho e, em seguida, a interpretação. Com a ajuda de Deus, Daniel relatou a Nabucodonosor o sonho no qual o rei viu uma grande estátua dividida em quatro partes e deu uma interpretação referente a cinco reinos, dos quais o primeiro era a Babilônia.
De acordo com Daniel 3:1, Nabucodonosor ordenou a construção de uma estátua revestida de ouro no campo de Dura, talvez Duru-sha-karrabi, nos arredores da cidade da Babilônia. E possível que essa estátua com 27 m de altura incluísse um pedestal ou coluna. Nabucodonosor ordenou que todos se curvassem e adorassem a estátua, mas os três amigos de Daniel, conhecidos por seus nomes babilônicos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, recusaram obedecer e foram lançados numa fornalha usada para assar tijolos. O Senhor os preservou miraculosamente: um quarto homem, "semelhante a um filho dos deuses como exclamou Nabucodonosor, permaneceu com eles na fornalha.

OUTRO SONHO
Daniel serviu na corte de Nabucodonosor com grande dedicação. O rei teve outro sonho, no qual viu uma grande árvore ser cortada, restando apenas seu toco e raízes.' Daniel interpretou o sonho como uma referência ao rei e o instou a deixar seus caminhos perversos, de modo que, das suas raízes, uma nova vida pudesse crescer. Nabucodonosor recusou dar ouvidos ao seu conselheiro e, doze meses depois, enquanto andava pelo terraço do seu palácio, o rei se gabou: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para a glória da minha majestade" (Dn 4:30).

A BABILÔNIA DE NABUCODONOSOR
Com seus 1.012 hectares de extensão a Babilônia de Nabucodonosor era, sem dúvida, grande; era maior do que as cidades antigas de Alexandria, Antioquia e Constantinopla, porém menor do que Roma. O muro externo que cercava num perímetro de 27 km era largo suficiente para permitir o trânsito de carros em parte superior. Uma ponte foi construída sobre o Eufrates e a cidade se expandiu para a margem ocidental do rio. A ponte possuía plataformas de madeira que podiam ser recolhidas caso um inimigo atacasse. Das cerca de cem portas, a maior era a do norte, dedicada à deusashtar construída originalmente com tijolos esmaltados simples, com relevos de leões dragões e touros. Posteriormente, Nabucodonosor revestiu a porta toda com tijolos esmaltados de azul com esses mesmos despenhos. Dessa porta, estendia-se uma passagem de 920 m de comprimento que o rel percorria todos os anos na comemoração do akitu. o Festival do Ano Novo. A cidade também possuía templos grandiosos: O enorme zigurate de ttemenanku Esagila (templo de Marduque, deus oficial da babllona. sobre o qual ticavam tres estatuas gigantescas de outo. pesando quase 150 toneladas; e pelo menos outros 53 templos muitos deles com pinaculos revestidos de ouro ou prata, tulgurantes como o sol. O palácio de Nabucodonosor era uma construcao ampla na parte norte da cidade. Seu maior cômodo, a sala do trono, media 52 m por 17 m. Um imenso painel de tijolos esmaltados desse local se encontra hoje no Museu do Estado em Berlim. Acredita-se que os "jardins suspensos", uma das sete maravilhas do mundo antigo, ficavam ao norte do palácio, onde havia espaço de sobra para vanos terracos com arcos, arvores, arbustos e plantas floridas de todo tipo para lembrar Amytis, esposa de Nabucodonosor, das montanhas da Média (atual Irã), sua terra natal.

O ORGULHO DE NABUCODONOSOR
Acredita-se que toram necessários 164 milhões de tijolos só para construir o muro de proteção do lado norte da Babilônia. Em vários dos tijolos de sua grande cidade, Nabucodonosor mandou inscrever as seguintes palavras: "Eu sou Nabucodonosor, rei da Babilônia, que provê para Esagila e Ezida (dois templos), filho mais velho de Nabopolassar, rei da Babilônia". Porém, de acordo com o livro de Daniel, Senhor se cansou da arrogância do rei. Nabucodonosor foi expulso do meio do povo e condenado a pastar como um boi. Seu cabelo cresceu como as penas da água e suas unhas.como as garras de uma ave. A sanidade do rei foi restaurada somente depois de ele reconhecer que o domínio do Senhor era eterno e seu reino de geração em geração. Um tato significativo é a existência de pouquíssimas inscrições dos anos finais do reina-do de Nabucodonosor, sobre os quais não remos praticamente nenhuma informação. A loucura, portanto, poderia ser datada desses últimos anos. Daniel 4:32 específica sua duração como "sete tempos", talvez sete anos mas um período menos especifico também e possível e talvez preferível
Planta urbana da Babilônia
Planta urbana da Babilônia
Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte
Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte
Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor.
Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor.

A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO

562-537 a.C.
DEPOIS DE NABUCODONOSOR
Nabucodonosor faleceu em 562 a.C.e foi sucedido por seu filho, Evil-Merodaque (Amel- Marduque), que libertou Joaquim, o rei cativo de Judá. Evil-Merodaque ocupou o trono por apenas dois anos (562-560 a.C.) antes de ser assassinado por seu antigo general e cunhado Neriglissar (560-556 a.C.). Depois de um reinado de quatro anos, Neriglissar morreu e foi sucedido por seu filho, Labashi-Marduque (556 a.C.). Este foi assassinado pouco tempo depois e Nabonido (556-539 a.C.), que talvez tenha se casado com uma filha de Nabucodonosor, tomou o trono.

NABONIDO NA ARÁBIA
Nabonido nomeou seu filho, Bel-shar-usur (o rei Belsazar de Dn 5:1), regente e partiu para Tema, um oásis na região oeste do deserto árabe. Capturou Tema, exterminou a maioria dos habitantes e estabeleceu sua autoridade nesse local onde permaneceu dez anos, de 553 a 543 a.C.O motivo alegado para sua estadia foi a restauração do templo de Sin, o deus-lua, em Tema. Mas o que o levou, de fato, a passar tanto tempo longe da Babilônia? Talvez estivesse protegendo a rota de incenso que saía do lêmen e passava pelo oeste da Arábia, para evitar que caísse nas mãos do rei egípcio Amásis 1l (570-526 a.C.). Talvez sua devoção a Sin, o deus-lua, o tivesse distanciado dos sacerdotes de Marduque na Babilônia e lhe pareceu melhor não voltar para lá. Ou, ainda, talvez o rei babilônio estivesse enfermo. De acordo com a "Oração de Nabonido", dos "Manuscritos do Mar Morto" em Qumran, Nabonido foi afligido por úlceras malignas durante sete anos na cidade de Tema.

A QUEDA DA BABILÔNIA
Os judeus que creram na palavra protética de Jeremias se deram conta de que os setenta anos de exílio (calculados desde a primeira deportação em 605 .C.) preditos por ele estavam chegando ao fim.
Enquanto Nabonido estava na Arábia, uma nova potência mundial começou a surgir. Os medos e persas, sob o governo de Ciro II, se deslocaram para o norte e flanquearam os babilônios. Em 547 a.C., Ciro derrotou Creso de Lídia, no oeste da Turquia, e tomou sua capital, Sardes. Reconhecendo a ameaça crescente da Pérsia, Nabonido voltou para a Babilônia e, no final do verão de 539 a.C., os persas atacaram. Ciro derrotou os exércitos babilônios em Opis, junto ao rio Tigre. No décimo quarto dia de tisri (10 de outubro), Sipar foi capturada sem reagir e Nabonido fugiu. Na Babilônia, Belsazar não se senti ameaçado, pois os muros inexpugnáveis da cidade podiam resistir-a vários anos de cerco. Num gesto desafiador, Belsazar pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor em Jerusalém e, pouco depois, uma inscrição misteriosa apareceu na parede do palácio real: "MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM'". Daniel, então com cerca de oitenta anos de idade e aposentado de suas funções na corte, foi chamado para interpretar a mensagem. As palavras eram relacionadas a três pesos: mina, siclos e meia mina e incluía trocadilhos como PARSIM (singular PERES), uma referência aos persas.
A interpretação de Daniel - "MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas" (Dn 5:26-28) - se cumpriu de imediato. "Naquela mesma note, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino" (D 5:30-31). De acordo com a Crônica de Nabonido, no décimo sexto dia de tisri (12 de outubro), Ugbaru, o governador rebelde de Gútio (Assíria), e os exércitos de Ciro entraram na Babilônia sem travar uma única batalha.

DARIO, O MEDO
O livro de Daniel atribui a captura da Babilônia a "Dario, o medo". Alguns estudiosos O equiparam a Ugbaru, mas a Crônica de Nabonido registra a morte de Ugbaru em 6 de novembro daquele ano. Há quem identifique Dario com outro oficial, chamado Gubaru, que poderia ou não ser Ugbaru. No entanto, não há evidências específicas de que Ugbaru ou Gubaru fosse medo, chamado rei, que seu nome fosse Dario, filho de Xerxes e tivesse 62 anos de idade. Sabe-se, porém, que Ciro, o rei da Pérsia, tinha cerca de 62 anos quando se tornou rei da Babilônia e usava o título "rei dos medos". Assim, Dario, o medo, pode ser apenas outro nome para Ciro da Pérsia, sendo possível, nesse caso, traduzir Daniel 6:28 como: "Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, isto é, no reinado de Ciro, o persa". Apesar de Ciro também não ser filho de Xerxes, mas sim de Cambises, sua mãe, Mandane, era meda.

OS PERSAS TOMAM A BABILÔNIA
De acordo com os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte, os persas desviaram o curso do rio Eufrates para Aqarquf, uma depressão próxima da Babilônia, atravessaram o rio com água pela altura das coxas e chegaram à dançando e se divertindo numa festa e Xenofonte afirma que os persas atacaram durante uma festa, quando toda Babilônia costumava beber e se divertir a noite toda". Assim, o banquete de Belsazar foi seu último ato antes de cair nas mãos do exército persa. O fato de Belsazar ser regente de Nabonido explica a oferta feita a Daniel para ser o terceiro no reino.
Ao que parece, Nabonido foi capturado e levado de volta à Babilônia. No terceiro dia de marquesvã (29 de outubro), Ciro entrou na Babilônia.

CIRO PUBLICA SEU DECRETO
Muitos habitantes da Babilônia ficaram satisfeitos com o fim do reinado de Nabonido e podemos acreditar nas palavras de Ciro registradas no "Cilindro de Ciro": "Todos os habitantes da Babilônia, bem como toda a terra da Suméria e Acádia, príncipes e governadores, se curvaram diante dele e beijaram seus pés, exultantes por serem seus súditos. Com o rosto resplandecente e grande alegria, o receberam como senhor, pois, graças ao seu socorro, haviam saído da morte para a vida e sido poupados de danos e calamidades" Ciro tratou bem os babilônios. Na verdade, ele procurou tratar com respeito todos os seus súditos leais, inclusive os judeus. Ciente da profecia de Jeremias, segundo a qual a desolação de Jerusalém duraria setenta anos, Daniel pediu a Deus para intervir? As orações de Daniel foram respondidas prontamente. Em 538 a.C., Ciro fez uma grande proclamação, registrada no final de 2Crônicas, o último livro da Bíblia hebraica: "Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele. 2Crônicas 36.23; Esdras 1:2-3a Cumpriu-se, desse modo, a predição feita pelo profeta Isaías aproximadamente 160 anos antes acerca de Ciro, o ungido do Senhor: "Que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado." Isaías 44.28

DANIEL NA COVA DOS LEÕES
No terceiro ano de Ciro como rei da Babilônia (537 a.C.), quando o primeiro grupo de exilados regressou a Jerusalém, Daniel estava com pelo menos oitenta anos de idade e não voltou com eles. Talvez tenha se contentado em descansar nas palavras de Deus no final de sua profecia: "Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança" (Dn 12:13). Dario, o medo, se deixou levar por uma trama urdida por seus conselheiros e foi obrigado a condenar Daniel a ser lançado numa cova de leões. Porém, depois de passar a noite na cova, Daniel disse ao rei angustiado: "O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca aos leões". Do ponto de vista dos escritores bíblicos, da mesma forma como havia desencadeado os acontecimentos que permitiriam ao seu povo exilado deixar a Babilônia, Deus livrou seu servo justo, Daniel.
O relevo em pedra mostra o rei da Assíria caçando leões. Proveniente do palácio do rei Assurbanipal (669. 627 a.C). Nínive.
O relevo em pedra mostra o rei da Assíria caçando leões. Proveniente do palácio do rei Assurbanipal (669. 627 a.C). Nínive.
A estela encontrada na Babilônia mostra o rei babilônio Nabonido (556-539 a.C.) em pé, diante dos emblema das divindades Sin, Shamash e Ishtar.
A estela encontrada na Babilônia mostra o rei babilônio Nabonido (556-539 a.C.) em pé, diante dos emblema das divindades Sin, Shamash e Ishtar.
O Cilindro de Ciro, um relato babilônio da ascensão do rei persa Ciro ao trono da Babilônia em 539 a.C, descreve como Ciro foi bem recebido pelos babilônios.
O Cilindro de Ciro, um relato babilônio da ascensão do rei persa Ciro ao trono da Babilônia em 539 a.C, descreve como Ciro foi bem recebido pelos babilônios.
O Império Babilônio depois de Nabucodonosor Depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., o Império Babilônio entrou em declínio e, por fim, foi capturado pelos persas sob o comando de Ciro em 539 a.C.
O Império Babilônio depois de Nabucodonosor Depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., o Império Babilônio entrou em declínio e, por fim, foi capturado pelos persas sob o comando de Ciro em 539 a.C.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Potências mundiais preditas por Daniel

A imagem, ou estátua, de Daniel capítulo 2
O leão com asas representando Babilônia

Babilônia

Daniel 2:32-36-38; 7:4

607 a.C. Rei Nabucodonosor destrói Jerusalém

O urso representando a Medo-Pérsia

Medo-Pérsia

Daniel 2:32-39; 7:5

539 a.C. Conquista Babilônia

537 a.C. Ciro decreta a volta dos judeus para Jerusalém

O leopardo com asas representando a Grécia

Grécia

Daniel 2:32-39; 7:6

331 a.C. Alexandre, o Grande, conquista a Pérsia

A fera de dez chifres representando Roma e a potência anglo-americana

Roma

Daniel 2:33-40; 7:7

63 a.C. Início do domínio sobre Israel

70 d.C. Destrói Jerusalém

Grã-Bretanha e Estados Unidos

Daniel 2:33-41-43

1914-1918 d.C. Durante a Primeira Guerra Mundial, passa a existir a Potência Mundial Anglo-Americana


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1pe 5:2
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Página: 63
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas espontaneamente, segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” — (1Pe 5:2)


Naturalmente, na pauta das possibilidades justas, ninguém deverá negar amparo ou assistência aos companheiros que acenam de longe com solicitações razoáveis; entretanto, constitui-nos obrigação atender ao ensinamento de Pedro, quanto aos nossos trabalhos imediatos.

Há criaturas que se entregam gostosamente à volúpia da inquietação por acontecimentos nefastos, planejados pela mente enfermiça dos outros e que, provavelmente, nunca sobrevirão. Perdem longo tempo receitando fórmulas de ação ou desferindo lamentos inúteis.

A lavoura alheia e as ocorrências futuras, para serem examinadas, exigem sempre grandes qualidades de ponderação.

Além do mais, é imprescindível reconhecer que o problema difícil, ao nosso lado ou a distância de nós, tem a finalidade de enriquecer-nos a experiência própria, habilitando-nos à solução dos mais intrincados enigmas do caminho.

Eis a razão pela qual a nota de Simão Pedro é profunda e oportuna, para todos os tempos e situações.

Atendamos aos imperativos do serviço divino que se localiza em nossa paisagem individual, não através de constrangimento, mas pela boa vontade espontânea, fugindo cada vez mais aos nossos interesses particularistas e de ânimo firme e pronto para servir ao bem, tanto quanto nos seja possível.

Às vezes, é razoável preocupar-se o homem com a situação mundial, com a regeneração das coletividades, com as posições e responsabilidades dos outros, mas não é justo esquecermo-nos daquele “rebanho de Deus que está entre nós”.



1pe 5:2
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 94
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas espontaneamente, segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” — (1Pe 5:2)


Naturalmente, na pauta das possibilidades justas, ninguém deverá negar amparo ou assistência aos companheiros que acenam de longe com solicitações razoáveis; entretanto, constitui-nos obrigação atender ao ensinamento de Pedro, quanto aos nossos trabalhos imediatos.

Há criaturas que se entregam gostosamente à volúpia da inquietação por acontecimentos nefastos, planejados pela mente enfermiça dos outros e que, provavelmente, nunca sobrevirão. Perdem longo tempo receitando fórmulas de ação ou desferindo lamentos inúteis.

A lavoura alheia e as ocorrências futuras, para serem examinadas, exigem sempre grandes qualidades de ponderação.

Além do mais, é imprescindível reconhecer que o problema difícil, ao nosso lado ou a distância de nós, tem a finalidade de enriquecer-nos a experiência própria, habilitando-nos à solução dos mais intrincados enigmas do caminho.

Eis a razão pela qual a nota de Simão Pedro é profunda e oportuna, para todos os tempos e situações.

Atendamos aos imperativos do serviço divino que se localiza em nossa paisagem individual, não através de constrangimento, mas pela boa vontade espontânea, fugindo cada vez mais aos nossos interesses particularistas e de ânimo firme e pronto para servir ao bem, tanto quanto nos seja possível.

Às vezes, é razoável preocupar-se o homem com a situação mundial, com a regeneração das coletividades, com as posições e responsabilidades dos outros, mas não é justo esquecermo-nos daquele “rebanho de Deus que está entre nós”.



1pe 5:3
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 69
Página: 151
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” — (1Pe 5:3)


Aos companheiros de Espiritismo cristão cabem tarefas de enormes proporções, junto das almas.

Preocupam-nos profundos problemas da fé, transcendentes questões da dor.

Porque dão de graça o que por graça recebem, contam com a animosidade dos que vendem os dons divinos; porque procuram a sabedoria espiritual, recebem a gratuita aversão dos que se cristalizam na pequena ciência; porque se preparam em face da vida eterna, desligando-se do egoísmo destruidor, são categorizados como loucos, pelos que se satisfazem na fantasia transitória.

Quanto maior, porém, a incompreensão do mundo, mais se deverá intensificar naqueles as noções da responsabilidade.

Não falamos aqui dos estudiosos, dos investigadores ou dos observadores simplesmente. Referimo-nos aos que já entenderam a grandeza do auxílio fraternal e a ele se entregavam, de coração voltado para o Cristo. Encontram-se nos círculos de uma experiência nobre demais para ser comentada, mas a responsabilidade que lhes compete é igualmente muito grande para ser definida.

A ti, pois, meu irmão, que guardas contigo os interesses de muitas almas, repito as palavras do grande apóstolo, para que jamais te envaideças, nem procedas “como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”.



1pe 5:12
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



1pe 5:13
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1pe 5:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BABILÔNIA

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Cidade junto ao Rio Eufrates, foi capital do império babilônico da Mesopotâmia meridional. O povoamento da Babilônia na baixa Mesopotâmia, foi formado pelos sumérios e acádios, por volta de 3000 a.C. Foi desta região que emigrou o patriarca Abraão que deu origem ao povo hebreu. Hamurabi foi o fundador do primeiro Império Babilônico. Conseguiu unificar os semitas e sumérios. Durante seu governo (1728 a.C.-1686 a.C.), cercou a capital com muralhas, restaurou templos importantes e outras obras públicas. Implantou um código de leis morais, o mais antigo da história e que ficou conhecido como o Código de Hamurabi no qual estabeleceu regras de vida e determinou penas para as infrações, baseadas na lei do olho por olho, dente por dente. A Babilônia foi um centro religioso e comercial de grande importância na Antigüidade. Suas muralhas tinham cerca de 100 metros de altura, equivalente a um edifício de 34 andares. A largura destas muralhas correspondia a largura de uma rua, com capacidade para que dois carros pudessem andar lado a lado. Os assírios foram gradualmente conquistados pelos babilônicos, que tinham o auxílio dos medas, entre 626 e 612 a.C., ano em que Nínive finalmente foi tomada. A Babilônia tornou-se a nova ameaça e os egípcios, pressentindo o perigo, partiram em socorro à Assíria, mas foram derrotados pelos babilônicos na batalha de Carquemis, em 604. O rei Jeoaquim de Judá, passou a pagar tributo a Nabucodonosor da Babilônia como relata II Reis 24. O império babilônico não teve vida longa. Em menos de um século, já sofria grandes pressões. Em 538 a.C., Quando Belsasar participava, juntamente com sua corte de uma grande festa, os exércitos medo-persas invadiram a Babilônia colocando fim ao domínio babilônico.
Mapa Bíblico de BABILÔNIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
SEÇÃO IX

SANTIDADE EM AÇÃO

I Pedro 5:1-9

A. RELACIONAMENTOS OFICIAIS NA 1GREJA, 5:1-4

Os presbíteros (1) eram obreiros maduros da igreja que agiam como supervisores; eles tinham deveres administrativos e pastorais definidos. O contraste com os "jovens" (v.
5) indica uma forma simples de governo da igreja nos tempos de Pedro. Uma adminis-tração sábia das obrigações da igreja é vital para a pureza e preservação da Igreja, e mais ainda quando as perseguições impõem responsabilidades peculiares para os líde-res. Sou também presbítero. Pedro pode ter considerado seu apostolado um tipo de responsabilidade de ancião em termos mais amplos ou ele pode ter servido como ancião (presbítero) na igreja da região onde morava. Com humildade ele refere-se ao seu apostolado, como testemunha das aflições de Cristo. Ele tinha muito a dizer acerca das aflições do seu Senhor. A descrição do seu ofício é a descrição que se espera de uma pessoa santa. Não há auto-exaltação nem depreciação, nem qualquer alusão a primazia, como alguns têm alegado em relação a Pedro.

Ele também era um participante da glória que se há de revelar quando Cristo retornar à terra. Pedro esteve no monte da Transfiguração e lá viu a glória do nosso Senhor. Ele observou as provas gloriosas e infalíveis da sua ressurreição e ouviu a pro-messa do anjo de que Cristo voltaria. Ele havia recebido uma comissão especial que estava disposto a cumprir (cf. Lc 22:32; Jo 21:15-17) ; essa epístola é prova disso.

A responsabilidade pastoral desses presbíteros é descrita assim: apascentai o rebanho de Deus (2). A palavra "pastorear" explica melhor o significado do original do que apascentai. O dever do pastor é triplo: providenciar pasto, caminhos para o pasto e proteção nos caminhos para o pasto. Portanto, o dever do pastor vai além da pregação. O rebanho é a Igreja. Ela pertence a Deus como sua possessão comprada. Em certa época seus membros eram como ovelhas desgarradas, mas elas voltaram ao "Pastor e Bispo" da sua alma (cf. 2.25). O pastor deve instruir e guiar o rebanho em obediência e sujeição à completa vontade de Deus. O cuidado a ser exercido envolve três particularidades expressas de forma negativa e positiva.

1) Quanto ao espírito desse serviço, ele não é por força, mas voluntariamente. A liderança da igreja era tão perigosa naqueles dias que poderia custar a vida do líder. Mesmo assim, ele não deveria fazer essa obra relutantemente como se fosse um fardo ou considerá-lo como um dever profissional obrigatório. Em vez disso, esse era um ministério para o qual Deus o havia apontado e chamado e, por isso, deveria ser feito com obediência e alegria.

2) A motivação dessa supervisão não deveria ser por torpe ganância, mas de ânimo pronto — não como um mercenário que espera ganhar dinheiro. Os presbíteros tinham o direito de esperar sustento material daqueles a quem ministra-vam; mas sua motivação não deveria provir de um "amor ao ganho constitucional", que "é uma desqualificação para o ministério cristão"." Considere seu efeito em Judas 1scariotes!

3) Quanto à forma de supervisão, ela não deve ser como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (3). Os líderes nunca devem ser tirânicos ou se esquecer dos direitos das pessoas que lhes foram confiadas. Eles não devem dominar como o arrogante Diótrefes (3 Jo 9:11), mas lide-rar pelo poder de uma vida santa. O pastor nunca deve esquecer que ele não é o Sumo Pastor (4).

A compensação terrena do líder pode ser insignificante, mas quando aparecer o Sumo Pastor (cf. 4.13), ele terá a sua recompensa incorruptível (cf. 1.4,5), a coroa de glória, "a felicidade do céu, o elemento principal de a vida de Deus ser derramada na alma por meio de Cristo";" "uma participação perpétua na sua glória e honra" (Bíblia Viva).

B. RELACIONAMENTOS PESSOAIS EM TODA A COMUNIDADE, 5:5-7

Novamente Pedro introduz o princípio da submissão. Ela é sugerida nos versículos 3:4, mas é enfatizada no versículo 5. Há divergência de opinião quanto à palavra jovens (5). Não é certo se essa palavra se refere ajovens em idade ou se eram pessoas de "hierar-quia inferior". Alguns entendem que ela representa o laicato da Igreja; outros entendem que se refere aos novos na fé cristã. Wuest sugere que pode muito bem referir-se a orga-nizações compostas por pessoas jovens dentro da Igreja, porque havia essas organiza-ções nas cidades da Asia Menor."

A ênfase na submissão a uma liderança propriamente constituída sempre é correta, especialmente em tempos de tensão quando há uma tendência da parte de alguns indi-víduos e grupos de achar que a liderança não "está sendo suficientemente vigorosa na sua reação à crise"." Os anciãos devem servir; os jovens devem sujeitar-se; mas todos devem revestir-se de humildade. O vestuário deve estar atado de maneira tão segura que nada pode tirá-la de nós. A humildade produz uma atitude apropriada entre as pessoas e em relação a todos os deveres cristãos, independentemente de quão simples sejam. Isso parece referir-se à situação em que nosso Senhor cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos (cf. Jo 13:1-9) — uma ocasião quando o impetuoso Pedro aprendeu uma valiosa lição de humildade.

A atitude divina em relação aos orgulhosos é um desafio para cultivarmos a humil-dade e submissão. "Deus volta-se contra os arrogantes" (NEB), como numa ordem de batalha, porque o orgulho os colocou contra a poderosa mão de Deus. Mas os humildes que se submetem fielmente a Ele e confiam no seu propósito, poder e providência não têm motivo para estar ansiosos — o pecado da preocupação. A confiança dos humildes está nEle que promete cuidar deles. Ele está atento a tudo que acontece com eles, tem todas as coisas sob controle e não se esquece de nada. Ele tem cuidado de vós (7) nos assegura que ele tem "um interesse pessoal por nós" (Phillips). No devido tempo, Ele nos exaltará, removendo a dificuldade ou chamando-nos para junto dEle. Por que ser pertur-bado pela ansiedade, se Ele cuida de nós e nos mantêm seguros? A confiança em Deus e nas suas promessas não nos exime do dever de sermos vigilantes contra as tentações ou carregar nossa parte das responsabilidades pessoais (cf. 6.4), mas ela remove a inquieta-ção da preocupação.

C. RESISTÊNCIA CONSTANTE AO ADVERSÁRIO, 5:8-9

A preocupação é condenada, mas a vigilância é ordenada. Sede sóbrios (autocontrolados), vigiai (8) ; toque o verdadeiro alarme do pastor contra um inimigo perigoso. Esses versículos refletem o encontro pessoal de Pedro e sua experiência amarga com Satanás (cf. Lc 22:31-46). A verdadeira natureza de Satanás é vividamente descri-ta como:

1) vosso adversário, o oponente de Deus, do seu propósito eterno e de tudo que é bom. Satanás é o advogado de acusação, em casos diante do Juiz. Ele é o "acusa-dor de nossos irmãos" (Ap 12:10), fazendo acusações falsas e caluniosas contra os san-tos. Qualquer deslize no pecado dá a ele o direito de condenar o pecador e garantir o seu castigo; portanto, a vigilância perpétua e um esforço sério do cristão são funda-mentais (cf. 1.13 4:7). Ele também é chamado de
2) o diabo, que acusa, calunia, tenta e seduz. Suas artimanhas variam. Ele pode aparecer na forma de uma serpente perspi-caz ou de um anjo da luz ou então

3) como leão que brama, sanguinário, violento e insaciável pela rapina, sempre à espreita, buscando a quem possa tragar. Esse inimigo astucioso não está à espreita pela presa de forma distraída; ele "observa todos os cristãos para ver em qual deles ele tem a maior chance"' de devorar tanto alma como corpo.

A atitude cristã em relação a essa personalidade diabólica deve ser de resistên-cia firme na fé (9). Aquele que aborrece os santos e não desiste da sua oposição a Deus, à verdade e à santidade, pode ser vencido pelo poder de Deus e pela armadura espiritual (cf. Ef 6:11-18). Somente a ortodoxia não é suficiente. A sabedoria humana é insuficiente (cf. 1 Co 10,12) e curvar-se de medo leva à derrota. Mas, o diabo pode ser derrotado pela completa dependência de Deus, como o grande Libertador (cf. vv. 6,7), ao se manter inabalável a confiança no auxílio divino e pela lealdade constante a Cristo (cf. Ap 12:11).

Essas aflições incutidas por Satanás (cf. 1:2) estendem-se a todos os irmãos no mundo. Todos os verdadeiros cristãos experimentam as mesmas aflições e persegui-ções. Portanto, não devemos considerar nossas aflições como indicação do desfavor de Deus ou prova de que Ele esqueceu-se de nós (cf. v. 7). O fato de outros crentes estarem experimentando tribulações mostra que os leitores não foram separados para um sofri-mento excepcional (cf. At 14:22-1 Co 10.13; 1 Ts 1.6; 3,4) e que suas angústias não eram mais severas do que aquelas enfrentadas por cristãos em outras partes do mundo. Fazer parte de uma irmandade de sofredores os encoraja a resistir ao diabo, com o seguinte objetivo: "para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (2.9).

SEÇÃO X

SANTIDADE E GLÓRIA ETERNA

I Pedro 5:10-11

  1. DEUS INICIA O CHAMADO À SANTIDADE, 5.10A

Um outro estímulo para resistir ao diabo é que o Deus de toda a graça nos cha-mou (10) para a santidade, que é uma preparação para a glória que Ele tem guardado para todos os vencedores. Ele é a Fonte e o Doador de toda a graça necessária para cada ocasião. Ele possui uma graça salvadora, santificadora, sustentadora, satisfatória e estabilizadora 1Co 12:9-10). Para os pecados, Ele tem a graça da pureza de coração. Para a doença, Ele tem a graça da cura. Para a tristeza, há a graça da sua presença confortadora e de promessas preciosas. Para o estresse, Ele tem a graça da paz "que excede todo o entendimento" (cf. Fp 4:6-7). Ele tem graça suficiente, e mais do que sufici-ente, para suprir cada uma de nossas necessidades (cf. 2 Co 9.8). O fato de Ele nos ter chamado é prova da sua graça; e a suficiência da sua graça nos assegura de que teremos tudo que é necessário para o viver santo diário.

  1. O ALVO É A GLÓRIA ETERNA 5:10B

O chamado origina-se na graça de Deus, porque "somente pela graça toda obra começa, continua e termina na tua alma" (Wesley). Os chamados devem responder pela aceitação obediente e pelo uso fiel da graça tão livremente oferecida por meio do mérito de Cristo Jesus e somente por meio dele fomos feitos participantes da sua grande salvação (cf. 1.2,3). Tudo aquilo que nos separa dele destrói nossa esperança de vida e glória (cf. Jo 15:5-6).

O alvo em tudo isso é que podemos compartilhar da sua eterna glória, para a qual a santidade é a preparação (cf. Mt 5:8-28; Hb 12:14). E como ocorreu com o Mestre, o caminho para a glória passa pela tribulação e o fogo da perseguição. Isso, porém, é pas-sageiro, enquanto a glória é eterna (cf. 2 Co 4.17; Hb 11:25-26).

Não sabemos tudo que estará à disposição do vencedor, mas alguém sugeriu que isso inclui o seguinte:

Um amor que não pode ser sondado, Uma vida que não pode ser interrompida, Uma justiça que não pode ser embaçada, Uma paz que não pode ser entendida, Um descanso que não pode ser perturbado, Uma alegria que não pode ser diminuída, Uma esperança que não pode ser frustrada, Uma luz que não pode ser interceptada, Uma força que não pode ser debilitada, Uma pureza que não pode ser corrompida, Uma beleza que não pode ser danificada, Uma sabedoria que não pode ser desfeita, Recursos que não podem ser esgotados.'

C. SANTIDADE E ESPERANÇA TESTADAS PELO SOFRIMENTO, 5.10c

O problema do sofrimento, introduzido em 1:6-9 e mencionado repetidas vezes nessa epístola, tem aturdido filósofos e teólogos ao longo dos séculos. Jó se pergunta-va por que o justo sofre. Davi estava perplexo com esse problema (cf. SI 73, especial-mente vv. 12-17). Ele aturdiu os discípulos de Cristo (cf. Jo 9:1-3). Esse problema perturba os crentes atuais. Mas Deus queria que tudo isso acontecesse "para teste-munho" (Lc 21:13). Apesar das coisas que não entendemos nem somos capazes de explicar, o sofrimento é compatível com a vida santa (cf. Is 48:10; Dn 11:35-12.10). Em vez de significar que o sofredor está debaixo da ira de Deus, pode significar que Deus escolheu essa pessoa para demonstrar sua graça e poder. O sofrimento produz uma unidade com Deus e uma proximidade que não vem de outra forma; ele amplia a vida e ensina compaixão com outros sofredores. Acima de tudo, ele ensina o preço da nossa redenção (cf. 1.18,19; 2:21-24; 3.18).

Pedro estava preocupado que seus leitores cristãos fossem ludibriados pela autopiedade, que tem sua origem em Satanás (cf. Mt 16:23). Se começassem a achar que ninguém mais sofresse como eles ou tivesse um destino tão difícil, sua fé e amor poderi-am minguar. Satanás se aproveitaria disso e exploraria essa situação questionando se Deus estaria sendo justo com eles. Certo autor disse que a vida alcança o seu apogeu no sofrimento que coloca a pessoa numa posição em que consegue entender o significa final e imediato do sofrimento."

  1. UM PROCESSO COM VISTA À ETERNIDADE, 5.10D

Não obstante o fato de um momento decisivo de purificação ou completa santificação, deve haver um constante crescimento e um amadurecimento espiritual contínuo para que a pessoa seja apta a realizar o seu serviço. Isso não quer dizer que não houve uma purificação completa. Em vez disso, isso mostra que há uma necessidade de um processo que desenvolve e amadurece os dons e o fruto do Espírito e, por meio disso, nos auxilia a controlar o elemento humano envolvido."

O processo de nos preparar para participar na sua glória envolve o "aperfeiçoamen-to", i.e., corrigir e tornar perfeito qualquer defeito que aparece durante a devastação da perseguição, para que estejamos preparados para servi-lo perfeitamente. O comentário de Selwyn acerca da palavra grega traduzida por aperfeiçoará merece atenção." Visto que toda a nossa capacitação vem de Deus, Ele mesmo nos tornará aptos, se obedecer-mos e confiarmos nele. Ele também nos confirmará, de tal forma que nada nos fará oscilar ou abalar. Seremos confirmados ou firmados na fé e na obediência. Se houver uma manifestação de fraqueza, ele nos fortificará. A provação não somente revela a posse de uma certa força, mas a necessidade e possibilidade de mais força, que Deus concede ao dar um poder interior para vencer todos os inimigos. Além do mais, se a base sobre a qual estamos parados parece tremer, a promessa divina é de que Ele nos forta-lecerá, i.e, nos colocará num fundamento sólido. Pedro, "a rocha", traz a idéia de uma fundamentação sólida, segurança e estabilidade para os cristãos sofredores.

  1. DOXOLOGIA, 5.11

Ele é o Deus de toda a graça (10), e ele próprio nos supre com abundante graça para nos manter firmes na aflição. Ele provê toda a força necessária e as influências do Espírito por meio de quem o serviço aceitável pode ser realizado a Deus e aos homens. Visto que a glória e o poderio pertencem a Ele para todo o sempre, todos deveriam reconhecer isso e dar a Ele a glória que é devida ao seu nome. Amém!

SEÇÃO XI

CONCLUSÃO

I Pedro 5. 12- 14

A. UMA CARTA COM PROPÓSITO, 5.12

Um dos problemas associados com I Pedro é a parte que Silvano, vosso fiel irmão, tem em sua epístola. (Veja Int.). Concorda-se geralmente que é uma referên-cia aqui a Silas, companheiro de Paulo em muitas ocasiões importantes, e que com-partilhou de algumas das experiências mais importantes que ocorreram com eles (cf. At 15:16-19-40; 1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1). Ele era um dos "varões distintos entre os irmãos" na igreja de Jerusalém (cf. Atos 15:22) e um profeta (At 15:32). As palavras como cuido não sugerem a idéia de falta de confiança, mas indicam que o julgamento de Pedro estava baseado no conhecimento pessoal do caráter e valor desse homem -"como também o considero" (ARA).

Essa carta era breve em comparação com o que ele gostaria de ter escrito a eles por meio de exortação, encorajamento e instrução tendo em vista as suas circunstâncias. Um estudo cuidadoso do seu conteúdo doutrinário mostrará que ela é, mesmo assim, uma carta muito importante. Ao exortá-los, Pedro usou de súplica, encorajamento e consolo. Ele deu o relato pessoal de uma testemunha ocular das coisas que ouviu dos outros e creu. Como observador, foi qualificado a assegurar que a fé sobre a qual eles estavam firmados é a verdadeira graça de Deus. Nenhuma pergunta que surgisse das suas aflições, nem qualquer sugestão de Satanás de que sua fé era inapropriada deveria desviá-los dessa verdadeira graça. Seu sofrimento presente era um incidente passageiro da sua peregrinação terrena a caminho da glória.

  1. SAUDAÇÕES DA IGREJA, 5.13

Esse versículo tem ocasionado conjecturas consideráveis quanto ao lugar e à pessoa referida. No texto da KJV aparecem as seguintes palavras em itálico: igreja que está. Essas palavras não se encontram no original grego. O verbo feminino permite a seguinte tradução: "Aquela que está em Babilônia" (NVI). Esse feminino singular com o qual o nome Marcos está conectado, e que é descrito como meu filho, faz com que alguns concluem que a esposa de Pedro participa da saudação. No entanto, o consenso da maio-ria dos comentaristas é que a igreja e João Marcos, um dos filhos espirituais (cf. At 12:12-13.5; 15.37,39), enviam saudações. Quanto ao lugar, a interpretação mais provável indi-ca Roma (veja Int.) como a cidade da qual Pedro escreveu. No entanto, a afirmação de que Pedro fundou a igreja de Roma e foi seu bispo por várias décadas não tem fundamen-to histórico. A Babilônia era com freqüência usada simbolicamente para Roma (cf Ap 17:5-9). O teor das afirmações dos bispos posteriores de Roma a favor da primazia de Pedro contradiz o que ele escreveu em relação à liderança da igreja (v. 3). Mas a tradição de que Pedro esteve em Roma nos anos 60 d.C. é primitiva e forte e não deveria ser descartada. Em lugar de A vossa co-eleita, leia: "eleita junto com vocês" (NASB).

  1. O SINAL DA IRMANDADE, 5.14A

O ósculo de caridade com o qual eles saudavam uns aos outros era um símbolo da irmandade cristã. Esse evidentemente era um costume na 1greja Primitiva (cf. Rm 16:16-1 Co 16.20; 2 Co 13 12:1 Ts 5.26), significando afeição mútua. Em certa época, o ósculo santo fazia parte da cerimônia regular da adoração pública. Mas ele se tornou objeto de abuso e, em tempo, um pai da Igreja Primitiva escreveu acerca de "um outro beijo — um beijo impuro, cheio de malícia, simulando santidade"." Em dado momento, o costume ficou restrito a homens beijando homens e mulheres beijando mulheres. Esse símbolo de irmandade é expresso hoje nos países ocidentais por um cordial aperto de mão.

  1. ORAÇÃO PELA PAZ, 5.14B

É significativo Pedro, o apóstolo dos judeus, terminar essa carta com a bênção hebraica de Paz, enquanto Paulo, o apóstolo dos gentios, terminar suas cartas com "graça" (e.g., 2 Ts 3.17,18). A paz que Pedro deseja a eles é uma paz "em seu significado pleno" — paz com Deus e paz com todos os homens, que incluía paz entre eles. Que consolo saber que em tempos como o deles e o nosso, todos que estão em Cristo Jesus podem ter uma paz que transcende "tribulação, tumulto, tempestade, tensão!'" Amém! Que assim seja!

Notas

An Introduction to the New Testament (6a ed.; Nova York: Thomas Whittaker, sem data), p. 198. A Compendious Introduction to the Study of the Bible (Nashville: Lane and Scott, 1850), p. 342.

s Ralph Earle, et al, Exploring the New Testament (Kansas City: Beacon Hill Press of Kansas City: 1955), pp. 399-400.

The Espistle of St. Peter and St. Jude ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1905), p. 7.

5 Op. cit., pp. 203-4.

6 "The First Epistle of Peter", The Wycliffe Bible Commentary, ed. Charles F. Pfeiffer e Everett F. Harrison. (Chicago: Moody Press, 1962), p. 1443.

"Introduction", em Alan M. Stibbs, The First Epistle General of Peter ("Tyndale New Testament Commentaries"; Londres: Tyndale Press, 1959), p. 64.

"The Epistles of James, Peter and Jude", The Anchor Bible, ed. William F. Albright e David N. Freedman (Nova York: Doubleday and Company, 1964), p. 77.

'Charles R. Erdman, The General Epistles, an Exposition (Philadelphia: The Westminster Press, 1918), P. 52.

An Introduction to the Study of the Books of the New Testament (13' ed.: Nova York: Fleming H. Revell Company, 1939), p. 271.

11 The General Epistles, James, Peter, John and Jude ("The Century Bible"; Edimburgo: T. C. and E. E. Jack, 1901), p. 43.

12 Op. cit., p. 400.

13 The First Epistle of St. Peter (Londres: Macmillan and Co., 1961), pp. 56-63.

14 The Letters of James and Peter ("The Daily Study Bible", 2' ed., Filadélfia: The Westminster Press, 1960), p. 194.

15 "Babylon", Theological Dictionary of the New Testament, ed. Gerhard Kittel, traduzido por Geoffrey W. Bromiley, vol. I (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 516.

16 Francis W. Beare, The First Epistle of Peter (Oxford: Basil Blackwell, 1947), p. 31.

" Paul S. Rees, Triumphant in Trouble (Westwood, NJ.: Fleming H. Revell Company, 1962), pp. 16-7.

18 Reicke, op. cit., p. 74.

19 Philip E. Hughes, "1 Peter", Christianity Today, vol. I, N 9, 30.

20 New Testament Survey (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), pp. 351-2.

21 The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ. Wi th Criticai, Explanatory, and Practical Notes, vol. II (Nova York: George Lane and Levi Scott, 1852), p. 603.

" Op. cit., p. 3.

2' Op. cit., p. 352.

'Rees, op. cit., p. 9.

'James Macknight, The Apostolical Epistles (Filadélfia: Thomas Wardle, 1841), pp. 603-8.

28 Cf. John McClintock and James Strong, Cyclopedia of Biblical, Theological and Ecclesiastical Literature (Nova York: Harper and Brothers, 1894), vol. VIII, pp. 16-7.

29 Apostolic and Post-Apostolic Times, traduzido por A. J. K. Davidson, II (Edinburgo: T. and T. Clark, 1886), p. 136, nota.

" The New Testament Epistles, James, First Peter, Second Peter, Jude (Nova York: Methodist Book Concern, 1921), pp. 121-45.

31 The Student's Handbook of Christian Theology (nova edição; Nova York: Hunt and Eaton, 1889), pp. 181-7.

" Ibid, p. 184.

" W. T. Purkiser, et al., Exploring Our Christian Faith (Cidade do Kansas: Mo.: Beacon Hill Press of Kansas City, 1960), p. 60. Veja também pp. 274-80.

34 Bennett, op. cit., p. 186.

" Veja Purkiser, op. cit., pp. 350-89. Bennett, op. cit., p. 188.

37 Albert Barnes, Christianity Today, vol. I, NI 14, p. 23.

38 Ibid.

" William Barclay, More New Testament Words (Nova York: Harper and Row, 1958), pp. 42-6.

Wesley, et al., One 5olume New Testament Commentary (Grand Rapids: Baker Book House, reeditado, ed., 1957), ad loc.

41 Bennett, op. cit., p. 190.

42 Wesley, op. cit., ad loc.

43 Nathaniel M. Williams, "Commentary on the Espitles of Peter", An American Commnetary on the New Testament (Filadélfia: The American Baptist Publication Society, 1890), p. 17.

44 Bennett, op. cit., p. 195.

45 Cf. Bennett, op. cit., p. 200. " Ibid.

" First Peter in the Greek New Testament (Grand Rapids: Michigan: William B. Eerdmans Publishing Co., 1942). p. 42.

48Ibid, p. 43. Veja também Purkiser, op. cit., cap. XII. 49 Lange, Commentary, "I Peter", p. 24.

" Alan M. Stibbs, "The First Epistle General of Peter", Tyndale New Testament Commentaries, ed. R. V. G. Tasker (Londres: The Tyndale Press, 1959), p. 92.

51 Purkiser, op. cit., p. 361. 5' Bennett, op. cit., p. 202.

5' Veja Purkiser, op. cit., cap. XVII, para um tratamento completo acerca de "Crise e Processo de santificação".

'John Wick Bowman, "The First and Second Letters of Peter", The Layman's Bible Commentary, ed. Balmer H. Kelly (Richmond: John Knox Press, 1959), p. 131.

55 Op. cit., p. 44.

Purkiser, op. cit., p. 341. " Op. cit., p. 876.

" D. D. Whedon, Commentary on the New Testament (Nova York: Hunt and Eaton, 1890), vol. V, p. 200.

59 James and Peter, "Aldersgate Biblical Series" (Winona Lake, Indiana: Light and Life Press, 1962), Leader's Guide, p. 63.

60 op. cit., p. 101.

' Against the Atheists, Lewi's edição. 1845, p.68, vol. I, p. 12. " Op. cit., p. 172.

63 Bennett, op. cit., p. 216.

64 Op. cit., p. 12.

" Ibid.

" Veja Whedon, op. cit., p. 205; e Stibbs, op.cit, p. 122. 67 Williams, op. cit., p. 42.

" "The Epistle of Peter, John and Jude", Layman's Handy Commentary, ed. Charles John Ellicott (Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publíshing House, 1957 [reedição]), p. 64.

" Ibid.

70 Bennett, op. cit., p. 224.

'Veja Juvenal, Sat. vol. VI, pp. 492-504; Barclay, op.cit, pp. 261-3; Wuest, op.cit, pp. 73-80.

72 Erdman, op. cit., p. 73.

Bennett, op. cit., p. 230.

Selwyn, op. cit., p. 193.

75 Reicke, op. cit., p. 108.

Whedon, op. cit., p. 209.

77 Wesley, op. cit., p. 882.

' Op. cit., pp. 233-4.

79 Op. cit., p. 91.

80 William G. Moorenhead, Outline Studies in the New Testament, Catholic Epistles (Nova York: Fleming H. Revell Company, 1908), p. 67. Commentary referência às diversas interpreta-ções dessa passagem veja Stibbs, op. cit., pp. 140-143; Selwyn, op. cit., pp. 197-208, 314-362; Bennett, op. cit., pp. 234-7; Bigg, op. cit., p. 162; Barclay, op. cit., pp. 279-87; Whedon, op. cit, pp. 209-14; Wuest, op. cit, pp. 92-109; Hayes, op. cit, pp. 176-82.

81 Purkiser, op. cit., p. 170.

82 Cf. Wuest, op. cit., p. 112. Bennett, op. cit, p. 243. " Op. cit., p. 216.

84 Bennett, op. cit., p. 246.

"Veja Wuest, op. cit., pp. 118-22.

86 Bennett, op. cit., p. 250. Veja também Ellicott, op.cit, pp. 103-4.

87 Op. cit., p. 104.

88 Cf. Beare, op. cit., p. 168.

89 Cf. Wuest, op. cit., p. 123. " Williams, op. cit., p. 68. " Ibid, p. 70.

92 Op. cit., p. 126.

Beare, op. cit., p. 176.

94 Ellicot, op. cit., p. 113.

95 Citado por J. Allen Blair, Living Peacefully (Nova York: Loizeaux Brothers, 1959), p. 249.

" Wayne R. Oates, What Psychology Says About Religion (Nova York: Associaton Press, 1958), pp.

102-3.

9' Cf. Pursiker, op.cit, pp. 351, 367.

98 Op. cit., p. 240. Veja também Rees, op. cit., pp. 135-6.

99 Wuest, op. cit., p. 133. loo Rees, op. cit., p. 143.

Bibliografia

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 1
Presbíteros:
Os que presidem na 1greja (v. 2); ver At 11:30,1Pe 5:1 Alusão ao fato de Pedro ter sido testemunha ocular dos sofrimentos e da crucificação de Cristo ou, melhor, de que, pelos seus próprios sofrimentos, deu testemunho dele.1Pe 5:1 Conforme 1Pe 4:13.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 2
At 20:28. Conforme as palavras de Jesus dirigidas a Pedro em Jo 21:15-17.1Pe 5:2 Diversos manuscritos dizem:
cuidando dele segundo Deus, não por.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 4
He 13:20; em relação a Cristo como Pastor, ver Jo 10:11,1Pe 5:4 A imarcescível coroa da glória:
Ou coroa da glória incorruptível; ver 2Tm 4:8,

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 5
Pv 3:34 (Gr.); citado também em Jc 4:6.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 6
Conforme Mt 23:12; Lc 14:11; Lc 18:14; Jc 4:10.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 7
Sl 55:22; conforme Mt 6:25-34.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 8
1Ts 5:6; conforme Mt 24:42; Rm 13:11.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 9
Jc 4:7.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 10
Vos há de aperfeiçoar:
Ou vos restabeleça.1Pe 5:10 Fundamentar:
Tradução literal.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 12
Silvano:
Provavelmente, o mesmo que é citado como Silas em At 15:22,At 15:40, o qual Paulo menciona em 2Co 1:19 e inclui na saudação das suas epístolas aos tessalonicenses (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). Ver a Introdução.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 13
Os primeiros cristãos usavam o nome Babilônia para se referirem, de forma velada, a Roma, capital do Império Romano (Ap 14:8; Ap 17:5; Ap 18:2). Como parece, a epístola foi escrita nessa cidade.1Pe 5:13 Marcos:
At 12:12,At 12:25; At 13:13; At 15:37-39; Fm 24.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 14
Ósculo de amor:
Ver Rm 16:16,1Pe 5:14 Cristo:
Outros manuscritos dizem:
Jesus Cristo. Amém.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
*

5.1 presbítero como eles. Embora Pedro já tenha mencionado seu ofício como um apóstolo (1.1), aqui ele enfatiza sua solidariedade e presbiterato compartilhado com os líderes das igrejas da Ásia a fim de encorajá-los.

* 5.2 pastoreai o rebanho de Deus. Essa frase descreve amplamente as funções dos presbíteros. A figura do pastor sugere cuidado, proteção, disciplina e orientação (2.25, nota). Jesus retratou seu próprio cuidado pela Igreja (Jo 10:1-18) e o gracioso interesse de Deus pelos pecadores (Lc 15:3-7) como ações de pastoreio. O uso que Pedro faz da palavra relembra seu próprio recomissionamento (Jo 21:15-17). Ver nota teológica "Pastores e Cuidado Pastoral", índice.

nem por sórdida ganância. Pedro não condena a compensação justa, mas o amor ao lucro e o abuso de confiança (1Co 9.14; 1Tm 5.17,18).

* 5.3 nem como dominadores... tornando-vos modelos. Pedro adverte contra o abuso altivo de poder e exorta seus ouvintes a serem como Jesus (Mc 10:42-45; 13 1:43-13.17'>Jo 13:1-17; Fp 2:5-11).

* 5.4 Supremo Pastor. Cristo (2.25). O título expressa o relacionamento da obra e do cuidado pastoral de Cristo com os líderes da igreja, que servem como subpastores que devem responsabilidade ao Supremo Pastor.

*

5.5 mais velhos. No versículo 1, a palavra grega é usada no sentido técnico de uma pessoa que detém um ofício eclesiástico. Mas aqui provavelmente há uma referência mais geral a pessoas idosas (conforme 1Tm 5.1).

* 5.8 O diabo, vosso adversário. O termo grego traduzido por "adversário" era comumente aplicado a um oponente numa ação judicial, e "diabo" (grego diábolos) é a tradução comum do hebraico Satan, que significa "caluniador" ou "acusador" e serve também como nome próprio para o diabo (1:6; Zc 3.1,2; conforme Ap 12.9,10). A frase revela a fonte última por detrás de toda perseguição.

leão. A figura talvez é emprestada do livro de Salmos onde os inimigos do salmista e os ímpios são comparados a leões (Sl 7.2; 10:9,10). A metáfora expressa a força e o caráter destrutivo do diabo e acentua a necessidade de vigilância por parte dos crentes.

* 5.10 Deus de toda a graça. Deus concede ajuda e força suficiente para toda ocasião e necessidade.

vos chamou à sua eterna glória. O eterno plano de Deus para os crentes irá trazê-los à glória (Jo 17:22-24; Rm 8:28-30; 2Co 4.17; 2Tm 2.10).

em Cristo. Todas as bênçãos da graça de Deus nesta vida e na vindoura vêm através da união do crente com Cristo. Ver nota em 2Co 5.17.

* 5.12 Por meio de Silvano. Provavelmente esse é Silas, companheiro de Paulo na segunda viagem missionária (At 15:40). Silvano pode simplesmente ter levado a carta ou pode ter atuado como um secretário, talvez até tenha ajudado Pedro no esboço da carta.

*

5.13 Aquela... em Babilônia. Provavelmente uma referência à igreja em Roma (Introdução: Data e Ocasião).

meu filho Marcos. João Marcos (At 12:12-25; 13 5:13-15:37-39). De acordo com Papias (c. 60-130 d.C.), Marcos trabalhou intimamente com Pedro e obteve do apóstolo grande parte das informações do evangelho de Marcos.

*

5.14 ósculo de amor. O beijo era e é uma forma comum de saudação no Oriente Próximo (ver Mt 26.48,49; Lc 15:20), correspondendo ao aperto de mão atual. A forma cultural tornou-se para os cristãos um sinal externo do seu amor e unidade (um "ósculo santo", Rm 16:16 e 1Ts 5.26).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5:1 Os anciões eram oficiais da igreja que proporcionavam supervisão, amparo, disciplina, instrução e direção a outros crentes. Ancião significa simplesmente "mais velho". Tão gregos como judeus davam grande honra aos anciões sábios, e a igreja cristã continuou esse modelo de liderança. Os anciões assumiam grande responsabilidade e se esperava que vivessem vistas exemplares.

5:1, 2 Pedro, um dos doze discípulos, foi um dos três que viu a glória de Cristo na transfiguración (Mc 9:1-13; 2Pe 1:16-18). Com freqüência o porta-voz dos apóstolos atestou da morte e ressurreição do Jesucristo, pregou no Pentecostés e chegou a ser uma coluna da igreja em Jerusalém. Mas ao escrever aos anciões se identifica como ancião, não como superior. Pede-lhes "apascente a grei de Deus", exatamente o que Jesus havia dito a ele (Jo 21:15-17). Pedro seguia o mesmo conselho que tinha recebido quando trabalhava ao mesmo tempo dos outros anciões, cuidando de povo fiel de Deus. Sua identificação com os anciões é um exemplo poderoso da liderança cristã, no que a autoridade se apóia no serviço, não no poder (Mc 10:42-45).

5.2-5 Pedro descreve várias características dos bons líderes da igreja: (1) têm bem claro que estão cuidando o rebanho de Deus, não o deles; (2) dirigem com o desejo sincero de servir, não por obrigação; (3) estão preocupados com o que podem dar, não pelo que possam conseguir; (4) guiam mediante o exemplo, não pela força. Todos guiamos a outros de algum modo. Qualquer que seja sua função, sua liderança deve manifestar essas características.

5:4 O Príncipe dos pastores é Jesucristo. Este versículo se refere a sua Segunda Vinda, quando julgará a todos.

5:5 Tanto os jovens como os adultos podem beneficiar-se com as instruções do Pedro. Freqüentemente o orgulho impede que os adultos compreendam aos jovens, e aos jovens impede de escutar a seus maiores. Pedro disse aos jovens e a quão adultos deviam ser humildes e servi-los uns aos outros. Os jovens deviam seguir o exemplo dos homens de idade, quem os guiaria com seu exemplo. Respeite a seus maiores, escute aos que são mais jovens que você, e seja o bastante humilde para admitir que pode aprender de outros.

5:6 Freqüentemente nos preocupamos com nosso nível social, em espera de receber o reconhecimento apropriado pelo que fazemos. Mas Pedro nos recorda que o reconhecimento de Deus é mais valioso que o louvor humano. Deus quer nos benzer ao seu devido tempo. Obedeça a Deus humildemente apesar das circunstâncias pressente, e O exaltará nesta vida ou no céu.

5:7 Ao fazer-se carrego de seus temores, pressões e problemas diários, você mostra que não confia totalmente em Deus. Requer humildade, entretanto, reconhecer o cuidado de Deus, admitir sua necessidade e permitir que outros em sua família lhe brindem ajuda. Algumas vezes pensamos que os problemas por nosso próprio pecado e necedad não interessam a Deus. Quando nos voltamos para O, arrependidos, O levará inclusive o peso de ditos problemas. O deixar que Deus se faça cargo de nossas preocupações nos chama à ação, não à passividade. Não se submeta às circunstâncias, a não ser ao Senhor, quem controla as circunstâncias.

5:8, 9 Os leões atacam ao animal doente, jovem e solitário; escolhem a quão animais estão sozinhos ou despreparados. Pedro nos adverte que Satanás pode nos atarefar quando enfrentamos sofrimento ou perseguição. nos sentindo sozinhos, débeis, abandonados e afastados de outros crentes, preocupados em nossos problemas até o ponto de que esqueçamos estar atentos ao perigo, é quando especialmente somos vulneráveis aos ataques de Satanás. No tempo de sofrimento, procure o apoio dos crentes. Mantenha os olhos em Cristo, e resista ao diabo. Logo, diz Santiago, "fugirá de vós" (Jc 4:7).

5:10 Quando sofremos, sentimos às vezes como que a dor nunca terminará. Pedro mostra a esses cristãos fiéis a perspectiva mais ampla. Em comparação com a eternidade, seu sofrimento durará sozinho "um pouco de tempo". Alguns dos leitores do Pedro seriam estabelecidos e fortalecidos no transcurso de sua vida. Outros seriam sacados de seu sofrimento mediante a morte. Todos os seguidores fiéis de Deus, entretanto, têm uma vida eterna assegurada com Cristo onde não haverá sofrimento (Ap 21:4).

5:12 Silvano, também chamado Silas, era um dos homens escolhidos para entregar a carta do concílio em Jerusalém até a igreja na Antioquía (At 15:22). O acompanhou ao Paulo em sua segunda viagem missionária (Feitos 15:40-18.11), e Paulo o menciona nas saudações das cartas aos Tesalonicenses (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). Também ministró com o Timoteo em Corinto (2Co 1:19)

5:13 Em geral, os crentes interpretaram Babilônia como uma referência a Roma. Assim como a nação do Israel tinha estado sob o cativeiro babilônico, os cristãos ao ser a nova o Israel eram cativos em uma terra estranha.

5:14 Pedro escreveu esta carta pouco antes de que o imperador Nerón iniciasse a perseguição dos cristãos em Roma e através do império. Temendo por sua vida, Pedro negou três vezes conhecer o Jesus (Jo 18:15-27); agora, tendo aprendido a permanecer firme em um mundo malvado, anima a outros que enfrentam perseguição por sua fé. Pedro mesmo viveu de acordo com as palavras que escreveu, já que foi martirizado por sua fé. Os que se mantêm firmes por Cristo serão perseguidos, porque o mundo é governado pelo maior inimigo de Cristo. Mas assim como o pequeno grupo de crentes da Igreja primitiva se manteve firme frente à perseguição, de igual modo devemos estar dispostos a defender nossa fé com a paciência, a fortaleza e o valor que mostrou Pedro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
B. Considerações finais e exortações (5: 1-11)

1 Os mais velhos, portanto, entre vós, rogo eu, que sou um companheiro de mais velha, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, que sou também um participante da glória que há de ser revelada: 2 Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, exercendo a fiscalização, não de força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 . nem como dominadores sobre a carga alocado para você, mas tornando-vos exemplo para o rebanho 4 E quando o supremo Pastor se manifestar, recebereis a coroa de glória que não se pode murchar. 5 Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. Sim, todos vocês cingi-vos com humildade, para servir uns aos outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 6 Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo devido; 7 fundição toda a sua ansiedade em cima dele, porque ele tem cuidado de vós. 8 Sede sóbrios, vigiai vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, anda em derredor, buscando a quem possa tragar; 9 ao qual resisti firmes na fé, sabendo que o mesmo sofrimentos são realizadas em seus irmãos que estão no mundo. 10 E o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, depois que tiverdes padecido um pouco, deve-se aperfeiçoar, confirmar e fortalecer. 11 Para ele seja o domínio para todo o sempre. Amém.

1. As responsabilidades e recompensas de Elders (5: 1-4)

Professor Lumby tomou as palavras do verso de abertura 2 , apascentar o rebanho de Deus que está entre vós , como a sua sugestão para o título de sua exposição sobre esta parte da Primeira Pedro, chamando-o: "Como cuidar do rebanho." Isso é exatamente o que Pedro escreveu sobre nestes quatro versos (1-4 ), e é um dos melhores no Novo Testamento sobre o assunto do ministério.

O termo mais velhos , de presbyteroi , tem dois significados: em 1Pe 5:1 ). No retorno a partir da terceira viagem missionária, em Mileto, Paulo mandou a Éfeso para "os anciãos da igreja" (At 20:17 ). E, na Epístola a Tito que ele deu como uma das principais razões para sair Tito em Creta que ele era "constituísse presbíteros em cada cidade" (Fm 1:1: Fm 1:5 ).

Pedro, em verdadeira humildade e gracioso, chamou a si mesmo de um colega mais velho . Ele poderia ter usado sua posição apostólica ou comissão três vezes repetido de Cristo como autoridade, mas ele não o fez. Ele não lista qualquer das qualidades geralmente mencionadas como requisitos para o ministério, mas ele disse que ser testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que há de ser revelada eram suas razões para ser ouvido. Na verdade, uma compreensão do significado dos sofrimentos de Cristo e uma participação nos benefícios de Sua expiação são requisitos absolutos para qualquer um que ministrar eficazmente em Seu nome.

A atribuição de um presbítero ou bispo do rebanho não era para ser tomada de ânimo leve: é o rebanho de Deus . Isto dá tanto dignidade e gravidade para a confiança, pois, como disse Lumby: "O rebanho é precioso para Cristo, e deve ser preciosa aos Seus pastores." Além disso, "... toda a nossa atitude para com eles deve ser a atitude de Deus; devemos apascentará como Deus ". Para o preceito geral, cuidar do rebanho ... o exercício da supervisão , Lumby também observou que Pedro adicionado "três definição das cláusulas que nos dizem como deveres dos idosos pode ser justamente descarregada. ..." Estas três directivas foram ordenadamente equilibrado com liminares negativos e positivos, todos pertinentes ao serviço cristão em qualquer tempo ou lugar. Eles estavam a exercer a supervisão: (1) não de força, mas voluntariamente , (2) nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto , e (3) nem como dominadores sobre a carga atribuído a você, mas servindo de exemplo para o rebanho .

Moffatt picturesquely traduz a primeira idéia: ". ... Tomar conta deles por vontade própria, em vez de ser pressionado em que" a obra de Deus não deve ser visto como enfadonho ou uma frase, mas como um desafio e um grande privilégio. Na verdade, Vincent está convencido de que a palavra de boa vontade não é forte o suficiente. É realmente significa "com a mente pronta ... denotando não mera vontade mas zelo . "

Não têm, frequentemente, os homens entraram no ministério por causa do ganho financeiro, mas Pedro foi levado para condenar esse motivo, no início. Deve-se sentir sobre seu trabalho, seja ele qual for, como o professor Palmer sentia sobre o ensino em Harvard. Ele disse: "Harvard College me paga para fazer o que eu ficaria feliz em pagar-lhe por me permitir fazer." Em contraste com o espírito mercenário, Pedro sugeriu a atitude de uma mente pronta . "A mente pronto ... significa o amor do próprio trabalho, que deve ser o único motivo na procura, ou de execução, o ministério do evangelho."

Em vez de ser dominador, dominando sobre a acusação , eles deviam servir de exemplo para o rebanho. Os melhores sermões eram para ser manifestações vivo, não decretos verbais. A palavra para como exemplos foi typoi para que a transcrição é digitar .Este termo significa "padrão ou modelo." Nesta epístola Pedro foi uma eloquente manifestação do preceito que ele havia anunciado.

O verso de conclusão relativa anciãos (v. 1Pe 5:4) estabelece a recompensa que poderia antecipar. Os que trabalham para o chefe Shepherd não são esquecidos. Quando o supremo Pastor se manifestar, recebereis a coroa de glória imarcescível . Coroas foram concedidos para realização vitorioso (1Co 9:24 ). Eles foram coroas de "flores usadas pelos conquistadores e heróis ... e diferem dos 'coroas' ou diademas de Ap 1:3 ., que eram distintamente o emblema da soberania " imarcescível traduzido uma palavra em grego, amarantinos , um adjetivo, significando "feita do amaranto flor", que nunca murcha ou revivido se umedecido; Por isso, um símbolo da imortalidade, uma coroa Amarantine de glória.

2. Christian humildade e Exaltação de Deus (5: 5-7)

Atitudes corretas para com o outro são essenciais para manter uma relação correta com Deus. A respeito salutar para uma de anciãos e uma vontade de servir sempre que necessário são virtudes cristãs essenciais. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Pedro cita Pv 3:34 ).

Os próximos versículos lidar com os grandes temas de humildade cristã, exaltação divina (v. 1Pe 5:6 ), e da ansiedade humana e preocupação divina (v. 1Pe 5:7 ). Humildade envolve a nossa atitude para com Deus. Edward Maycock disse que ela consiste em admitir pelo menos três fatos: "que não somos nada em nós mesmos; que não temos nada de bom em nós que não temos recebido; que podemos fazer nada de bom, sem a graça de Deus ".

Pedro tem um bom lema para todos os que são tentados a se preocupar: lançando toda a sua ansiedade em cima dele, porque ele tem cuidado de vós . A palavra de fundição é um particípio aoristo "denotando um ato uma vez por todas; jogando toda a vida com o seu cuidado com ele. "Aqui somos lembrados do ensinamento de Cristo, em Mt 6:25 e 34 . O ASV e RSV prestação de versículo 7 é uma melhoria, porque a primeira palavra (traduzido "cuidado" na KJV) vem de uma palavra grega que significa literalmente "dividir". Por isso, a ansiedade é muito melhor. Deus espera que os homens de ser "cuidadoso" e não "descuidado", mas indevida ansiedade vai distrair a mente e pode levar à desintegração da personalidade. Para se preocupar com algo que se pode fazer nada a respeito é prejudicial para si mesmo e revela uma falta de confiança em Deus. Os cristãos devem lançar-se sem reservas e de seus problemas no Senhor. Ele se importa, e, portanto, eles devem confiar-se a Sua misericórdia e amor.

3. Pessoal Fidelidade e Christian Fellowship (5: 8-9)

Uma boa regra na vida é "confiança em Deus, não é o melhor, e não se preocupe." Mas o fato de que um lançou seu cuidado em Deus lhe dá nenhuma sanção para a vida descuidado. Pedro insiste que todos devem Sede sóbrios, vigiai para o seu adversário, o diabo, anda em derredor, buscando a quem possa tragar . Hart interpreta a conduta do diabo para dizer:

que antes de Cristo vir, o diabo não se atreveu a blasfemar contra Deus, pois as profecias de sua destruição foram enigmático; mas Cristo proclamou-lo claramente e por isso ele perdeu toda a esperança e vai sobre ansioso para arrastar para baixo toda a sua própria destruição.

Exortação de Pedro pode ter vindo como uma reflexão sobre a sua própria negação, quando ele tinha exibido uma auto-confiança que levou à sua própria queda (Lc 22:33 ).

No entanto, ele incentivou seus leitores com o pensamento de que eles não estão nesta batalha e situação só: as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo . E ele teria que eles vejam que "os atuais sofrimentos dos cristãos são sua obra [de Deus], ​​tanto quanto o sofrimento de Jesus (1Co 2:6) e de Jó. "

4. Perfeição cristã e perseverança final (5: 10-11)

E o Deus de toda graça ... deve-se perfeito, confirmar e fortalecer . Antes de comentar sobre essas promessas enormes, é melhor olhar para duas idéias realizadas nas cláusulas relativas. O primeiro está relacionado com Deus , o assunto; o outro para você , o objeto. A forma como Pedro apresenta estas duas ideias aumenta as promessas que se seguem.

Em primeiro lugar, Deus ... te chamou à sua eterna glória em Cristo . O chamado de Deus não era a falha, mas para o sucesso; não era apenas para o tempo, mas para a eternidade. E o plano de Deus e participação do homem estão ambos ligados na prestação e vitória de Cristo. Todos os recursos de Deus estão prontos para ajudar o cristão em sua jornada rumo à glória eterna em Cristo . Qualquer falha é da parte do homem; não a de Deus. "Aquele que começou graça com vista a glória não vai cortar graça até que ele seja aperfeiçoado em glória."

A segunda cláusula está preocupado com a experiência mais difícil na terra, que realizou um lugar tão grande nesta epístola; para a última hora a final-Pedro mencionado sofrendo . E com um golpe final ele colocou o sofrimento em sua perspectiva correta em relação às glórias eternas. Depois que você sofreu um pouco de tempo . "O grego diz claramente" um pouco de tempo "como no capítulo 1Pe 1:6 . "A idéia é fazer estável. A palavra final traduzido fortalecer é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Selwyn informou que o "verbo não é encontrado em grego clássico também, mas ..." ser forte ", é comum, especialmente em Sófocles."

Pedro fechou a carta com uma doxologia semelhante à 1Pe 4:11 , " A ele seja o domínio para todo o sempre, Amém. "A doxologia é uma sequela natural para os fatos sobre Deus, que ele acaba de apresentar. A mensagem da epístola já foi concluído. Pedro vai acrescentar apenas algumas palavras de natureza pessoal.

V. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO (1Pe 5:12)

O posfácio parece estar na própria caligrafia de Pedro, como o de Paulo em Gl 6:11 e 1Co 16:21 . A maioria dos estudiosos identificar Silvano, nosso fiel irmão , com Silas o companheiro de St. Paulo e Timóteo (At 15:40 ; 2Co 1:19. ; 2Co 1:1 Tessalonicenses 2Co 1:1 ). Mais tarde, Marcos foi com Paulo e Barnabé a Antioquia (At 12:25) e os acompanhou em suas viagens missionárias (At 13:5 ; At 15:39 ). No entanto, Marcos parecia ser a causa da separação de Paulo e Barnabé, no momento da segunda viagem missionária (At 15:37 ), mas ele voltou a vencer a aprovação de Paulo, pois Paulo disse a Timóteo: "Toma Marcos, e traze -o contigo, porque ele é útil para mim para ministrar "( 2Tm 4:11 ). Eusébio informou que Marcos era um discípulo e intérprete de Pedro. Sua afirmação se baseia na autoridade de Papias e Clemente de Alexandria. Irineu também deu o mesmo relatório. Parece haver pouca dúvida de que este mesmo Marcos foi o autor do evangelho que leva seu nome e assim graficamente apresenta Cristo através dos olhos de St. Pedro.

A saudação Christian fechando a epístola reflete a pessoa madura e maravilhoso que Pedro estava. Ele não era mais o "legalista cocksure impulsivo que poderia admitir o fracasso moral dos outros, mas não a sua própria." Agora ele era um apóstolo afetuosos e amados que falava com autoridade e amor para as pessoas que necessitam de conselhos eficazes em circunstâncias atenuantes.

Salute um outro com um beijo de amor , que se refere a um método comum de cumprimentar os amigos, e também foi uma demonstração de que, se não tivesse havido diferenças entre eles, eles estavam agora reconciliados um com o outro.

C. A Bênção (5: 14b)

A paz esteja com todos vós que estais em Cristo . A bênção final que Pedro escolheu "foi a bênção que ele tinha ouvido a sua utilização Senhor". A palavra favorita de bênçãos de Paulo era "graça" que ele usou em todas as suas epístolas, mas romanos. "Paz" também foi usado na III João. Oração de Pedro paz era para todos os que estão em Cristo , o que indica que a participação na de Deus a paz depende inteiramente da relação pessoal com Cristo, que é o Príncipe da Paz.

A primeira palavra da epístola vantajosamente identificou o autor humano, Pedro ; a última palavra adequadamente saudou o divino Redentor, Cristo .

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
Pedro faz três exortações aos san-tos no encerramento dessa carta. Esse capítulo faz muitas referências às experiências de Pedro de quan-do andou com Cristo, relatadas nos evangelhos. Pedro testemunhou o sofrimento de Cristo (v. 1), foi comis-sionado para pastorear as ovelhas (v. 2; e veja Jo 21:15-43), viu Cristo vestir-se como um servo e humilde-mente lavar os pés dos discípulos (v. 5; e veja Jo 13:0). É como se o Espírito de Deus vascu-lhasse a memória de Pedro e usasse essas experiências passadas como testemunho para os santos (veja v.

  1. . Pedro descobrira que a graça de Deus era suficiente para ele e queria que a igreja também desco-brisse isso.

I. Seja fiel (5:1-4)

Originalmente, a exortação é dirigi-da aos presbíteros. As palavras "pas-tor", "bispo" (supervisor) e "presbí-tero" (anciãos maduros) referem-se ao mesmo cargo (At 20:1-7,28; 1Tm 3:2; Tt 1:5-56). Pedro não se pôs aci-ma dos outros; antes, ele referiu-se a si mesmo como "eu, presbítero como eles" e, assim, incluiu-se, de forma deliberada, entre os líderes da igreja para quem fazia a exortação.

Ficara no passado o tempo em que Pedro se preocupava com sua po-sição no Reino. Pedro, como sabia que os pastores passariam por muito sofrimento como líderes, encorajou- os de duas formas: (1) lembrou-os de que Cristo sofrerá por eles e os ajudaria; e (2) relembrou-os de que após o sofrimento sempre vem a glória, quando nos submetemos ao Senhor. Em I Pedro, o tema do so-frimento e da glória permeia toda a epístola.

  1. O ministério deles: o pastorear o rebanho

Entre as tarefas dos pastores, estão as de alimentar, liderar, encorajar, disciplinar e guardar o rebanho. O pastor deve assumir a supervisão e ser o líder da igreja. O que seria do rebanho se a ovelha guiasse o pas-tor, ou se cada ovelha seguisse seu caminho?

  1. A motivação deles: sem constrangimento> mas consentimento

O pastor deve servir ao Senhor de boa vontade, porque ama a Cristo e ao rebanho, não apenas porque tem um trabalho a fazer. Ele nunca deve servir por "sórdida ganância" (v. 2), seja por dinheiro, seja por prestígio, seja por poder, seja por promoção. Ele deve ser zeloso (pronto) com o trabalho, não ser indiferente nem preguiçoso.

  1. A atitude deles: liderança não é ditadura

Os pastores são supervisores, não senhores! O sentido literal da expres-são "imarcescível coroa da glória" é "a porção designada para você". Todos os crentes, em certo sentido, fazem parte da igreja; no entanto, há pequenos grupos aqui e ali que são dirigidos por diferentes presbí-teros. O Novo Testamento não tem nenhuma passagem que indique que todas as igrejas de uma cidade de-vam se unir para formar uma igreja. Pode haver unidade espiritual sem haver uniformidade organizacional. Os pastores têm de ser um exemplo, pois, afinal, a melhor forma de fazer com que as pessoas sigam em frente é estabelecer o passo! O pastor não exige respeito; ele o conquista por sua vida piedosa e por seu serviço sacrificial.

  1. A recompensa deles: é futura, não imediata

Haverá glória no céu. Todo pastor deve se submeter ao Supremo Pas-tor, Jesus Cristo. É mais importante agradar e glorificar a ele que a qual-quer outra pessoa.

II. Seja humilde (5:5-7)

O versículo 5 dirige-se especifica-mente aos jovens da igreja, no en-tanto podemos aplicá-lo a todos os membros que seguem o líder espi-ritual (He 13:17). Pedro refere-se à noite no cenáculo em que Jesus lavou os pés dos discípulos. Ser "cingido de humildade" (v. 5) sig-nifica ter um espírito humilde, ser um servo. Deus resiste ao soberbo, ao egoísta, mas concede graça aos humildes (Pv 3:34; Jc 4:6). Ele exor-ta: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exal-te". "Ele tem cuidado de vós", essa realidade maravilhosa lembra-nos da noite no barco em que os discí-pulos perguntaram a Jesus: "Mestre, não te importa que pereçamos?" (veja Mc 4:38). Claro que Jesus se importa! Satanás convencera esses crentes de que o "fogo ardente" era uma evidência da indiferença de Deus; todavia, Pedro lembra-os de que podem "lançar sobre ele toda a vossa ansiedade" (v. 7).

  1. Sejam vigilantes (5:8-11)

Quem melhor que Pedro para co-nhecer a tocaia de Satanás! Pedro não prestou atenção aos diversos avisos que Jesus lhe dera de que Satanás estava atrás dele. Muitos cristãos "dorm[em]" e deixam espa-ço para Satanás trabalhar (veja Mt 13:25,Mt 13:39).

Satanás é um "adversário", "aquele que acusa no tribunal". A palavra "diabo" significa "difama- dor". Satanás usa os lábios dos não- salvos para acusar-nos falsamente (1Pe 2:12; 1Pe 3:16; 1Pe 4:4,1Pe 4:14) diante de Deus (Jó 1—2; Zc 3:0). Satanás vem como serpente a fim de enganar (Gn 3) ou como leão para devorar. Ele é um mentiroso e um homicida Oo 8:44).

O que o cristão pode fazer para derrotar Satanás? (1) Ficar vigilante! Devemos manter os olhos abertos e não relaxar a guarda. Davi pecou quando relaxou e abandonou a ba-talha (2Sm 11:0).

A vida cristã inicia-se com a graça salvadora (Ef 2:8-49). Ela continua com o serviço da graça (1Co 15:9-

  1. e, depois, com a graça santifi- cadora (Rm 5:17; Rm 6:17). O Senhor também concede a graça sacrificial (2Co 8:1-47), os cânticos de graça (Cl 3:16), a graça da palavra (Cl 4:6), a graça fortalecedora (2Tm 2:1) e a graça sofredora (2Co 12:9). "Ele dá maior graça" (Jc 4:1 Jc 4:6).

O versículo 10 sugere que re-cebemos a graça pela vida discipli-nada. Deus permite que soframos a fim de que possa derramar sua graça sobre nós. Aprendemos a depender dele quando sofremos, pois acaba-mos com nós mesmos. Ele concede graça apenas àqueles que sentem que precisam dele. Primeiro, nós sofremos e, à medida que sofremos, ele nos equipa, nos firma e nos fun-damenta. Mt 4:21 usa o termo "aperfeiçoar" (v. 10) com o sentido de consertar uma rede. A palavra grega significa "equipar para o ser-viço". O sofrimento equipa o cris-tão para serviços futuros, além de fazê-lo crescer. Às vezes, Deus nos faz sofrer, pois essa é a melhor ma-neira que tem para "consertar nossa rede".

Pedro, na conclusão da carta (5:12-14), indica que Silas, também chamado Silvano, e Marcos estão com ele. Silas era um dos colabora-dores de Paulo (At 15:22ss), mas, se como imaginamos, este não estava em Roma, é de esperar que Pedro e Silas trabalhassem juntos. A presen-ça de João Marcos indica que a an-tiga discórdia envolvendo Barnabé, Marcos e Silas estava perdoada e esquecida. Provavelmente, "Babilô-nia" (v. 13) fosse um codinome para Roma, embora alguns estudiosos pensem que Pedro se refere à antiga Babilônia.

Em II Pedro, a palavra-chave é "co-nhecimento", e o perigo a respeito do qual Pedro escreve é a doutrina falsa. Essa epístola descreve Satanás como um leão rugidor, pois o tema da carta é a difícil provação que ro-deia os santos. Em II Pedro, Satanás é a serpente que tenta enganar (veja Jo 8:44-43). Os falsos ensinamentos dentro da igreja são muito mais pe-rigosos que a perseguição externa (veja At 20:28-44). A perseguição sempre purifica e fortalece a igreja; o falso ensinamento enfraquece a igreja e arruina seu testemunho. Pe-dro enfatiza o conhecimento espiri-tual porque a única arma para com-bater as falsas doutrinas e as menti-ras do diabo é a Palavra de Deus.

I. O dom do conhecimento (1:1-4)

A salvação é uma experiência pes-soal; a pessoa conhece Jesus Cristo pela fé. EmJo 17:3, leia a defi-nição de salvação fornecida por Cristo. Temos de conhecer a Cristo pessoal mente, não basta sabermos a respeito dele (Fp 3:10). Cristo nos dá sua justiça (2Co 5:21) e se torna nosso Salvador quando cremos nele. Essa é uma experiência pessoal.

Nessa carta, Pedro enfatiza a Palavra do Senhor. Deus deu-nos sua Palavra, essas "preciosas e mui grandes promessas" e essa "fé igualmente preciosa" de que pode-mos levar uma vida piedosa. Talvez Pedro pensasse em seu testemunho emJo 6:68: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna", quando escreveu essas pa-lavras. Na Bíblia, temos tudo de que precisamos para a vida e para a piedade. Apenas a Bíblia vivifica nossa alma, embora os escritos dos mestres e dos pregadores possam ajudar-nos a entendê-la melhor.

No versículo 4, observe a defi-nição de cristão — "co-participan- tes da natureza divina". O cristão nasceu de novo na família de Deus e tem a natureza dele em seu in-terior. As pessoas que, no exterior, tentam viver como Cristo, mas não têm essa natureza divina em seu in-terior são enganosas e serão derro-tadas. Contraste essa passagem 2Pe 2:20-61, em que ele forne-ce a descrição do falso cristão: (1) ele escapou da poluição do mundo, não da contaminação; isto é, foram lavados no exterior, mas não mu-daram no interior; (2) tem conheci-mento intelectual de Cristo, e não fé de coração; (3) não é verdadeira-mente salvo, pois volta à antiga vida depois de professar fé por um tem-po. Esses falsos cristãos são como cães e porcos que foram lavados (reformados), mas nunca receberam a nova natureza.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5.1 Eu, presbítero. Inspirado pelo Espírito, Pedro desmente toda e qualquer honra de ser o primeiro papa. Em humildade nascida de falhas (conforme Mt 16:22; Mt 26:69-40). Está em vista a negação da fé. (Cartas do segundo século descrevem os crentes que inicialmente negaram a fé mas depois arrependidos se firmaram como "devorados" e "vomitados pela besta").

5.12 Meio de Silvano. Judeu, profeta, cidadão romano e companheiro de Paulo (At 15:32, At 15:40; At 16:19-44, At 16:37). Foi também amanuense de Pedro. Isto explicaria o grego excelente desta epístola.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
IV. EXORTAÇÕES E SAUDAÇÕES FINAIS (5:1-14)
Não são incluídas aqui saudações individuais, talvez porque Pedro não tivesse contato pessoal com as igrejas a quem escreveu. Mas essa conclusão não é necessariamente correta; e.g., Gálatas também não tem saudações individuais, mas Paulo certamente conhecia intimamente as igrejas da Galácia. Os v. 12,13 sugerem que os destinatários conheciam pessoalmente Marcos e Silas.


1) Exortações aos presbíteros e aos irmãos mais jovens (5:1-5)

Ao se dirigir aos presbíteros, Pedro não fundamenta a sua autoridade no seu apostolado, uma omissão considerada por alguns comentaristas evidência da pseudonímia da carta. Certamente, no entanto, um falsificador teria destacado o seu apostolado, pois, se não o fizesse, haveria pouco interesse em usar o nome de Pedro; então, a omissão é, na verdade, favorável à autoria de Pedro. Na verdade, três fundamentos de autoridade são afirmados. Em primeiro lugar, ele é presbítero como eles (v. 1), provavelmente na igreja da qual está escrevendo. Em nenhum outro lugar das Escrituras, aparece essa expressão equivalente a co-presbítero. Em segundo lugar, ele testemunhou os sofrimentos de Cristo. Em terceiro lugar, ele espera participar da glória a ser revelada (v. 1). Em 1.11 e 4.13, ele já associou de forma semelhante o sofrimento à glória do Senhor.

O termo presbítero (gr. presbyteros) tem vários significados. Pode significar “mais velho” (como em Lc 15:25); “homens de antigamente” (como em He 11:2); ou um líder judeu, tanto local (Lc 7:3) quanto nacional (At 4:23), i.e., um membro do Sinédrio. Mas aqui, como com freqüência no NT, deve significar um “líder na igreja”, que está aos seus cuidados: A ARC traz “tendo cuidado dele [do rebanho]”. O termo, no grego episkopountes, lit. “sendo um bispo”, fornece mais um exemplo da prática do NT de considerar idênticos os termos “presbítero” e “bispo”. Nem todos os “presbíteros” ou “anciãos” eram homens idosos — conforme lTm 4.12. A sua função é descrita como a de “pastores do rebanho de Deus”, que inclui as tarefas de pastoreio, como descritas no Sl 23:0.Pv 3:34: “Tenham a mente clara e mantenham o autocontrole”. Mais alguém além de Deus está de olho no progresso dos cristãos. Tanto inimigo quanto Diabo traduzem o termo hebraico satan. “Inimigo” (gr. antidikos) significa um oponente no tribunal, como em Zc 3:1, em que Satanás está pronto para apresentar evidências contra Josué. Diabo (gr. diabolos) inclui a idéia de acusação falsa, lembrando-nos de que ele é mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44), no caso dos leitores de Pedro ele os ronda rugindo como um leão, tentando devorá-los por meio das investidas dos perseguidores. De forma apropriada, o NT exorta à resistência a ele — v. 9 e Jc 4:7; Ef

6.11. O v. 9 menciona uma consideração que reforça a mensagem, que é o fato de que os irmãos em todo o mundo enfrentam o mesmo problema. A tradução de F. W. Beare dessa frase é: “Assim vocês se mostram capazes de cumprir o mesmo galardão de sofrimento que os seus irmãos no mundo”. Assim, a coragem de uma igreja confirma a coragem de outra.

Contudo, a forma mais garantida de força é encontrada (v. 10) no interesse pessoal que Deus tem por eles e na sua promessa de felicidade eterna. O propósito dele é que o sofrimento seja pouco, tanto em duração como na amplitude, e que a glória seja eterna (cf. tb. Rm 8:18 e 2Co 4:17). A glória à qual fomos chamados é dele, e ele mesmo (um pronome enfático) vai nos restaurar, isto é, “tornar completos ou perfeitos”, uma palavra usada para se referir ao restabelecimento de um osso quebrado ou ao equipar de uma frota de navios. Traz a idéia dupla de prover tudo o que é necessário para conduzi-los através das provações e para consertar os danos causados na ação. Além disso, ele lhes dará forças, i.e., proverá tudo de que precisarem, e os porá sobre firmes alicerces.

Segue mais uma doxologia (v. 11; conforme 4,11) antes das palavras de saudação.


3) Saudação final (5:12-14)

Podemos agora imaginar Pedro tomando a pena de Silas para escrever uma breve saudação de próprio punho, como Paulo fez com seu amanuense em 2Ts 3:17 e G1 6.11.

Na Introdução, já mencionamos a sugestão de que Silas teve papel significativo na composição dessa carta. A palavra lhes [escrevi] (v. 12) no grego segue imediatamente após o nome de Silas, o que sugere um elo próximo entre ele e seus leitores. Pedro testemunha de sua confiança nele ao despedi-lo com a carta. Provavelmente, ele é a mesma pessoa que deu assistência a Paulo em lTs

1.1 e 2Ts 1:1 Em algumas traduções, ele não é chamado “Silas”, que aparentemente é uma forma grega do nome hebraico, mas “Silvano”, a forma latinizada, mais adequada para o uso em Roma.

A doutrina da carta é autenticada de forma semelhante: é a verdadeira graça de Deus, e eles precisam manter-se firmes na graça de Deus. Independentemente do papel do amanuense na composição da carta, o apóstolo assume toda a responsabilidade pelo seu ensino.

Acerca de Babilônia, v. a Introdução. Ao assim designar Roma com o nome da cidade do cativeiro do antigo Israel, Pedro lembra aos seus leitores novamente que eles, como o Israel de Deus, são estrangeiros em uma terra estranha (conforme 1.1).

Marcos, o intérprete ou guia de Pedro, de acordo com Papias, é o autor do segundo evangelho. Sua presença com Pedro aumenta a probabilidade de que Pedro esteja escrevendo de Roma.

O beijo de santo amor (v. 14) não é promíscuo. Os homens só beijavam os homens, e as mulheres, só as mulheres. Aliás, como sinal entre pessoas de sexos diferentes, não ocorre no NT. E, antes, um tipo de saudação formal, semelhante ao aperto de mão no Ocidente hoje, e ainda é usado assim em alguns países. Em certa época, era usado como ritual de adoração pública nas igrejas.

Por fim, vem a saudação, não como em
1.2: “graça e paz”, mas simplesmente o hebraico paz, aquela plenitude de bem-estar que somente Deus dá em Cristo.

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Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 2 até o 4

2-4. Pastoreai o rebanho. Não nos fazem pensar nas palavras de Cristo a Pedro, "Apascenta as minhas ovelhas?" (Jo 21:15-17). Talvez a designação ministerial "pastor", conforme aplicada aos "presbíteros" tenha sua origem aqui. Não por constrangidos, mas espontaneamente (com consentimento) como Deus quer (acrescentado por certos bons MSS); nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tomando-vos modelos (tipo) do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar. Faz lembrar o discurso de nosso Senhor sobre o bom pastor (Jo 10:1-16), sem dúvida ouvido por Pedro. Cristo concederá aos seus vice-pastores a imarcescível coroa da glória.


Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 5 até o 7

5-7. Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos (E.R.C.). O espírito dos anciãos deve ser carinhoso e respeitoso, um exemplo fácil e natural para os mais jovens seguirem. Todos devem estar revestidos (envolvidos em) de humildade, merecendo assim a graça de Deus que é tanto a causa como o resultado da humildade. Pedro cita Pv 3:34 (LXX) para apoio de sua doutrina (cons. Jc 4:6) e reforça sua admoestação (cons. Jc 4:10). Aquele que é humilde pela graça, pode descansar, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós (ele se preocupa convosco).


Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 8 até o 9

B. O Diabo Deve Ser Enfrentado com Graça Divina. 1Pe 5:8-11.

8,9. Sede sóbrios (calmos) e vigilantes . . . vosso adversário (oponente em uma ação judicial) . . . anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. Esta passagem pode ser uma velada referência a Nero ou ao seu anfiteatro com os leões. Resumindo, é um diabo pessoal. Resisti-lhe. Compare Jc 4:7. A determinação cristã provoca a ajuda divina. E o conhecimento do que a irmandade espalhada pelo mundo sofre as mesmas aflições tende a tomar os cristãos em dificuldades mais firmes na fé.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 4
VI. VITÓRIA E SERVIÇO 1Pe 5:1-60; ver também 1Pe 2:25, acima). Note-se que o rebanho é de Deus, não do ancião; Deus não fica indiferente ao modo como Suas ovelhas são tratadas. As pessoas devem tomar esses deveres a seu cargo voluntariamente, até mesmo com avidez, porém não com vistas a lucro financeiro. Pedro aqui não faz objeção á remuneração dos ministros ou ao salário dos obreiros. Adverte, sim, contra o pecado da cobiça, a caça ansiosa de rendimentos. Compare-se o vers. 3 com Mc 10:41-41. Devem evitar andar atrás de autoridade ou posição, pelas quais podiam cair no laço de ostentar altivez ou arrogância para com os membros da Igreja. Ao invés disso, pela santidade de suas vidas devem tornar-se modelos do rebanho (3). Todo o serviço deles deve deixar-se inspirar na perspectiva da vinda do Senhor e do galardão do serviço prestado. Os que fielmente exercerem o ofício de subpastores receberão o prêmio das mãos do Supremo Pastor, quando vier em glória.

A recompensa se diz coroa imarcescível de glória (4), outro exemplo da aversão de Pedro por tudo quanto fenece e se corrompe. Essa coroa não é emblema de realeza, e sim a grinalda com que se galardoavam os vencedores nos festivais gregos de atletismo (cfr. 1Co 9:25; 2Tm 4:8; Jc 1:12; Ap 2:10-3.11). Quando Cristo vier, Sua glória se revelará (veja-se o vers. 1, acima). O prêmio do subpastor fiel e humilde é ser participante da glória e gozo do seu Senhor.


Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 5 até o 7
b) Apelo à humildade e confiança (1Pe 5:5-60; Lc 12:23-42; veja-se também Sl 55:22).

Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 8 até o 11
c) Exortação à vigilância e firmeza (1Pe 5:8-60; Mc 14:37 e segs.). O dever e a necessidade de vigiar, em obediência à ordem de nosso Senhor, devem ter-se gravado indelevelmente no coração de Pedro. Aqui recomenda sobriedade e vigilância por causa do adversário, gr. antidikos, em sentido legal acusador em julgamento, perante um juiz. O diabo; gr. diabolos, caluniador, acusador falso. Faz-se-lhe referência sob várias figuras, por exemplo adversário dos propósitos de Deus (Jo 12:31; 2Ts 2:8 e segs.; Ap 12:9 e segs.), pai da mentira (Jo 8:44; At 5:3; 2Ts 2:10; Ap 12:9); e grande acusador ou caluniador (Ap 12:10). Os títulos que Pedro lhe dá aqui expressam a hostilidade que o demônio move aos cristãos e à sua vida em Cristo, tanto quanto expressam os métodos de falsa acusação e calúnia que ele emprega. Como leão que ruge. Esta comparação vívida do demônio com o leão descreve a força e voracidade desse adversário. O fato de ser apresentado a andar em derredor denota sua ubiqüidade (cfr. 1:7). Com toda a probabilidade Pedro tinha em mente a perseguição e a tentação de vacilar de que ela se acompanhava. Só havia um meio de enfrentar o adversário assim disfarçado (cfr. Jc 4:7). Uma oposição tal ao diabo requer forte determinação, daí precisar ser firme (9), isto é, inabalável (ante o seu esforço por aterrorizar) "na fé", isto é, fé em Deus, que é poderoso para livrar. Não devem imaginar que a igreja da Ásia Menor é a única que sofre perseguições. Há outras que estão cercadas do mesmo ambiente mundano e arrostam os mesmos sofrimentos. Resistindo a eles e lembrados desses fatos, provarão a suficiência da graça divina. O paralelismo entre 1Pe 5:10 e segs. e 1Ts 5:23 e segs., 2Ts 2:13 e segs. e He 13:21 e segs. seria sinal de um autor comum, ou leitura atenta de material comum, ou ambas as coisas. A influência e obra de Silvano podiam responder por isso. O Deus de toda a graça; Ele é o Autor e Fonte da graça suficiente para toda e qualquer necessidade; que nos chamou à (isto é, "para participarmos da") sua eterna glória (já mencionada nos vers. 1,4) em Jesus Cristo (10). Note-se como Pedro contrasta com a glória eterna os sofrimentos transitórios (cfr. 2Co 4:17). Ele vos há de aperfeiçoar. O grego katartizo significa tornar adequado ou completo; usa-se a propósito de remendar redes, em Mt 4:21 e Mc 1:19, e se traduz por "restaurar" em Gl 6:1. Não quer dizer necessariamente que o seu objeto tenha sido danificado, embora seja isto possível; antes significa dispor ou colocar em ordem exata. Cfr. Jc 1:4. Firmar; gr. sterizo, significando tornar estável, cfr. o vers. 9, acima, onde vem o adjetivo stereos, "firme". Fortificar; gr. sthenoo não se encontra nos clássicos, mas sthenein, ser forte. Aqui provavelmente se refere à força necessária para se resistir ao diabo, a qual só Deus pode dar. Não se encontra nos melhores MSS, mas parece ter sido acrescentado provavelmente. sob a influência de Cl 1:23. Pedro termina aqui sua exortação com outra doxologia (cfr. 1Pe 4:11 e 1Pe 5:14). Por assim dizer, ergue a voz para bendizer o Deus de toda a graça, o fiel Criador, que é capaz de realizar tudo quanto ficou delineado nas exortações.

Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 12 até o 14
VII. CONCLUSÃO 1Pe 5:12-14

Veja-se na 1ntrodução uma nota sobre Silvano e Babilônia. Pedro declara aqui seu propósito em escrever esta epístola. Exortou e testificou acerca da genuína graça de Deus, na qual estavam firmes. A ARA traduz as quatro últimas palavras como outra exortação: "nela estai firmes". "A graça que haviam experimentado na conversão, na bem-aventurança e no progresso da vida cristã, não era uma coisa ilusória, como seriam tentados a supor em face de suas tribulações, mas era a genuína graça de Deus" (Bennett). Nessa graça deviam ficar firmes (cfr. "firmes na fé", no vers. 9, acima). Meu filho Marcos (13). Não parece haver dúvida que se trata do evangelista Marcos, o qual, segundo se reconhece, devia a Pedro muito do material apresentado no Evangelho que traz o seu nome. A tradição associa-o a Pedro, a partir do tempo em que Paulo pediu a Timóteo que lho levasse de volta a Roma (2Tm 4:11). Papias diz que ele, Marcos, veio a ser o "intérprete" de Pedro, e nessa qualidade compôs o segundo Evangelho utilizando os fatos que recordava ter ouvido no ensino desse apóstolo. Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor (14). Veja-se também Rm 16:16; 1Co 16:20; 2Co 13:12; 1Ts 5:26. O ósculo ordinariamente fazia parte da cerimônia eucarística; e se, como alguns pensam, esta carta foi escrita para ser lida na celebração da Ceia do Senhor, na páscoa do ano 64 A. D., compreende-se de pronto o motivo desta exortação. O ósculo era sinal ou penhor de unidade e amor entre irmãos. Dava-se grande importância à necessidade de reconciliação entre pessoas desavindas, antes de se sentarem à Mesa do Senhor. O beijo era o sinal dessa reconciliação. O traidor Judas escolheu um beijo para com ele identificar nosso Senhor (Mc 14:44), dando a entender que era comum os discípulos de Jesus se oscularem. Servia como sinal de afeto bem como de reconciliação (cfr. Lc 15:20; ver também Lc 7:45). Paz a todos vós que vos achais em Cristo (14); cfr. 1Pe 1:2. Só os que se acham em Cristo conhecem esta paz; todos eles podem conhecê-la. "Paz" foi a saudação do Senhor ressuscitado (Lc 24:36; Jo 20:19 e segs. 26).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

23. Pastoreando o rebanho ( I Pedro 5:1-4 )

Confiando em Deus no sofrimento

Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus devem confiar suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo. ( 04:19 )

Portanto . atrai o leitor para o dever óbvio que ele tem em seu sofrimento Aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus receber este incentivo relativo à dificuldade do seu justo dor é a vontade de Deus (cf. 3: 7 ; 05:10 ). Sabendo desse fato, os crentes descansar suas almas nos cuidados de Deus e propósito. Entrust ( paratithemi ) é o termo de um banqueiro referindo-se a um depósito para se manter seguro. Uma delas seria corretamente preocupados com o caráter ea capacidade da pessoa dada como uma relação de confiança. Jesus usou a mesma palavra na cruz, quando cometeu o seu espírito ao Pai ( Lc 23:46 ; conforme a discussão Dt 2:23 no capítulo 15 deste volume). Os crentes são encorajados ainda lembrar que Aquele a quem eles dão suas almas é o fiel Criador. Só aqui no Novo Testamento, Deus é denominadoCriador. Isso é porque ele foi geralmente aceite que o autor de tudo, o Designer de tudo o que é , Aquele que sustenta não só a Sua criação material, mas alcança Seu propósito para tudo isso, vai levar a efeito o que Ele quer somente Ele é completamente capaz e de confiança em fazer o que é certo. Quem poderia ser melhor do que o Criador de confiança, que sempre age retidão? Porque Deus é fiel em si mesmo e à sua próprias promessas, as almas dos crentes estão em repouso em Seu poder e Proposito (cf. 1: 3-5 ; João 10:27-30 ; 17: 11-12 , Jo 17:15 ; Rom. 8 : 35-39 ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ; . Fp 1:6. ; 2Tm 1:122Tm 1:12. ; Jude 24-25 ).

O salmista Davi trilhado o caminho que o levou de angústia em relação a seus perseguidores a garantia em seu fiel Criador. Salmo 31 é um rico exemplo de um crente confiar-se a Deus:

Em ti, Senhor, me refugio; nunca me deixes envergonhado; em sua retidão livra-me. Inclinai os vossos ouvidos para mim, salvar-me depressa; ser para mim uma rocha de força, uma fortaleza para me salvar. Pois tu és a minha rocha, a minha fortaleza; por amor do Seu nome Você vai me levar e me guiar. Você vai me puxar para fora da rede que tenham secretamente colocou para mim, pois tu és a minha força. Nas tuas mãos entrego o meu espírito; Você me resgatou, ó Senhor, Deus da verdade. Eu odeio aqueles que atentam para ídolos vãos, mas eu confio no Senhor. Vou alegrar e ser feliz na tua benignidade, porque você tem visto a minha aflição; Vocês conhecem os problemas da minha alma, e você não me entregou na mão do inimigo; Puseste os meus pés num lugar espaçoso. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; meu olho é desperdiçada longe de dor, minha alma e meu corpo também. Para a minha vida está gasta de tristeza e meus anos de suspiros; minha força falhou por causa da minha iniqüidade, e meu corpo definhava. Por causa de todos os meus adversários, eu me tornei uma censura, especialmente para os meus vizinhos, e um objeto de veneração para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Sou esquecido como um morto, fora da mente; Eu sou como um vaso quebrado. Pois tenho ouvido a difamação de muitos, terror por todos os lados; enquanto juntamente conspiravam contra mim, maquinaram tirar-me a vida. Mas, quanto a mim, eu confio em Vós, ó Senhor, eu digo: "Tu és o meu Deus." Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem. Faça a sua face brilhar sobre o teu servo; salva-me em tua benignidade. Que eu não seja envergonhado, ó Senhor, para que eu te invocam; os ímpios serão envergonhados, deixá-los ficar em silêncio no Seol. Deixe os lábios mentirosos ser mudo, que falam insolentemente contra o justo, com arrogância e com desprezo. Quão grande é a tua bondade, que você tem guardado para aqueles que o temem, que você tem feito para aqueles que se refugiam em ti, antes que os filhos dos homens! Você escondê-los no lugar secreto de Sua presença das intrigas dos homens; Você mantê-los em segredo em um abrigo da contenda das línguas. Bendito seja o Senhor, pois Ele fez maravilhosa a sua misericórdia para comigo em uma cidade sitiada. Quanto a mim, eu disse no meu alarme, "Estou cortado de diante dos teus olhos"; No entanto, você ouviu a voz das minhas súplicas, quando eu chorei por você. O amam ao Senhor, vós todos os seus santos! O Senhor guarda os fiéis e retribui plenamente o que usa de soberba. Seja forte e deixe seu coração tomar coragem, vós todos que esperais no Senhor.

Portanto, exorto os anciãos entre vós, como seu colega mais velho, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que há de ser revelada, pastorear o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente , de acordo com a vontade de Deus; e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores dos que lhes ao seu cargo, mas servindo de exemplo ao rebanho. E quando o Supremo Pastor se manifestar, você receberá a imarcescível coroa da glória. (5: 1-4 )

"Não é por acaso que Deus escolheu para nos chamar de ovelha", escreveu W. Phillip Keller. "O comportamento de ovelhas e os seres humanos é semelhante em muitos aspectos ... Ovelhas não 'apenas cuidar de si", como alguns poderiam supor. Eles exigem, mais do que qualquer outra classe de gado, a atenção interminável e cuidado meticuloso "( A Pastor Olha para o Salmo 23 [Grand Rapids: Zondervan, 1979], 20-21).

Por exemplo, Deus criou a maioria dos animais com um instinto misterioso para encontrar o seu caminho de casa. Mas se ovelha perdida em território desconhecido, tornam-se completamente desorientado e não pode encontrar o seu caminho de volta para casa, como na parábola pungente do Senhor da ovelha perdida ( Lucas 15:3-7 ). Ovelhas precisam de um pastor para guiá-los, fornecer para eles, protegê-los, e às vezes também para resgatá-los do perigo.

Ovelhas passam a maior parte de seu tempo comendo e bebendo. Mas se eles se perdem, eles são impotentes para encontrar comida e água adequada. Deixados a si mesmos, ovelhas se indiscriminAdãoente tanto comer plantas saudáveis ​​e venenosos, ou overgraze e arruinar a sua própria pastagem. E eles precisam ser levados a água que não é impuro e estagnada, não muito quente ou muito frio, e água que não está se movendo muito rapidamente. É por isso que o salmista se refere a "águas tranqüilas" em Sl 23:2. ; Mc 6:34 ). Eles não podiam se alimentar espiritualmente e não tinha ninguém para liderar e protegê-los. O profeta Isaías também comparou condição perdida da humanidade para que de ovelha desgarrada, "Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho" ( Is 53:6 , onde o escritor Lucas identifica-los como os líderes da igreja de Jerusalém. As referências subsequentes no Atos ( 14:23 ; 15: 4 , 6 , 22, 23 ; 16: 4 ; 20:17 ; 21:18 ), continuam a deixar claro o seu papel. Em 1Tm 5:17 Paulo identifica-los como aqueles homens que governam enquanto trabalhava "na palavra e na doutrina" ( NVI ). Tt 1:5 e Tito 1:5-9 . (Para um tratamento detalhado dessas duas passagens, ver John Macarthur, I Timóteo,MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1995], 91-121; MacArthur, Tito, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1996], 17 —52).

Exortar ( parakaleo ) significa literalmente "para chamar ao lado", ou no sentido geral, "encorajar ou convencer alguém em uma determinada direção." O substantivo relacionado é freqüentemente associada com o ministério do Espírito Santo (cf. João 14:16 —17 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7. ; 2 Jo 1 ; 3 Jo 1 ), bispo ou supervisor ( episkopos; cf.2:25 ; Fm 1:11Tm 3:2 .) Elder enfatiza maturidade espiritual do homem necessário para tal ministério, e em muitas igrejas protestantes é o título oficial escolhido para o cargo. Bishop, ou superintendente, afirma a responsabilidade geral da tutela. Pastor é a palavra pastor e expressa o dever prioritário de alimentação ou ensinar a verdade da Palavra de Deus.

O Antigo Testamento está cheio de referências aos mais velhos em Israel (por exemplo, 04:15 Lev. ; Nu 11:25. ; Dt 25:7 ; Sl 107:32 ) . O Novo Testamento também indica anciãos ainda eram importantes na sociedade judaica naqueles dias (por exemplo, Mt 15:2 ; Lc 9:22 ; At 4:5. ; Ne 9:5 ). A igreja primitiva amplamente adotado um modelo semelhante (cf. Atos 2:42-47 ; At 6:4 ; He 13:1 ).

É significativo que Pedro usou o plural, mais velhos. Em referência a este ministério, o termo aparece sempre no plural, no Novo Testamento, afirmando que o escritório foi projetado para uma pluralidade de homens. Um uso singular da palavra em referência aos líderes da igreja ocorre apenas em casos como quando o apóstolo João chama-se "o mais velho" ( 2 Jo 1 ; 3 Jo 1 ) ou Pedro aqui chama-se um companheiro mais velho, e quando a instrução é dada sobre uma acusação contra um ancião específico ( 1Tm 5:1 ), mas oferece algumas salvaguardas importantes (cf. Pv 11:14. ). Primeiro, ele ajuda a proteger a igreja contra o erro. O apóstolo Paulo disse à igreja em Corinto: "Deixe dois ou três profetas, e deixar que os outros julguem ... e os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" ( 1Co 14:29 , 1Co 14:32 ). Não havia ninguém para falar ou ministro de forma independente (cf. 1 Cor. 14: 26-33 ), ensinando estritamente por conta própria e não ser responsável ou sujeita ao conhecimento de outros professores.

A pluralidade de presbíteros em uma igreja local também preserva-lo contra desequilíbrio. É comum que o domínio por um resultado líder em seu mal dominador sobre o rebanho, muitas vezes com uma ênfase exagerada em alguma doutrina ou prática que não está em harmonia com o restante das Escrituras, expondo as pessoas a sério erro doutrinário e prática anti-bíblica. Existem variedades de escritórios, presentes, e (administrações Rm 12:3-8. ; 1 Cor 12: 4-11. ), e cada crente, incluindo idosos, tem um presente original (veja a discussão em 4: 10-11 no capítulo 21 do presente volume), e não há dois presentes são exatamente iguais. Uma pluralidade de presbíteros piedosos e talentosos enriquece a igreja uma vez que Deus não dá todas as habilidades espirituais a um homem. A elevação indevida de um homem acima do que é bom (cf. 1Tm 3:6 ) é um abuso contra o qual uma pluralidade de anciãos nas salvaguardas da igreja.

Finalmente, uma pluralidade de presbíteros evita descontinuidade na igreja. Quando um homem que tem sido o líder único ou dominante em algumas folhas igreja sem nunca em desenvolvimento outros anciãos, não há ninguém capaz de substituí-lo, resultando em uma grande ruptura do ministério para aquela igreja. No vácuo sem pastor, comitês de luta ovelhas para encontrar um pastor, de entre aqueles que não têm rebanho ou gostaria de um diferente. Os resultados são muitas vezes decepcionante e até mesmo de divisão. Então, Deus projetou a igreja a ser pastoreada por uma pluralidade de anciãos (cf. At 14:23 ; Tt 1:5. ; cf. 1 Cor 4: 1-5. ). Enquanto inclui os elementos positivos da liderança espiritual em direção à maturidade e semelhança de Cristo, e tutela espiritual para proteger o rebanho, seu objetivo principal é a alimentação do rebanho através da pregação hábil e ensino da revelação divina, que é a fonte de todos os elementos positivos . Pedro recebeu instrução em primeira mão sobre a responsabilidade mais importante do pastor do Senhor ressuscitado Ele mesmo:

Então, quando eles tinham acabado de pequeno-almoço, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" Ele disse-lhe: "Sim, Senhor; Você sabe que eu te amo. "Ele disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas ". Ele disse-lhe segunda vez:" Simão, filho de João, amas-me? "Ele disse-lhe:" Sim, Senhor ; Você sabe que eu te amo. "Ele lhe disse:" Pastor minhas ovelhas ". Ele disse-lhe terceira vez:" Simão, filho de João, tu me amas? "Pedro ficou triste, porque Ele disse-lhe o terceiro tempo, "Tu me amas?" E ele disse-lhe: "Senhor, tu sabes todas as coisas; .. Você sabe que eu te amo "Jesus disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas "( João 21:15-17 )

Por duas vezes Jesus usou a palavra "tendência" ( Bosko ), o que poderia ser mais bem traduzida como "para se alimentar." "Pastor" ( poimaino ) incorpora todos os aspectos do pastoreio. A tarefa do pastor não é dizer às pessoas apenas o que eles querem ouvir ( 2 Tim. 4: 3-4 ), mas para edificar e fortalecê-los com as verdades profundas de alimento espiritual sólido que produz discernimento, convicção, consistência, poder e testemunho eficaz para a grandeza da obra salvadora de Cristo. Não importa o que a terminologia do Novo Testamento identifica o pastor e sua tarefa, por baixo de tudo é a primazia da verdade bíblica. Ele é alimentar as ovelhas.

Nos tempos do Antigo Testamento, quando pastores espirituais de Israel deixou de se alimentar ou cuidar das pessoas, Deus, através de seus profetas, os repreendiam. Jeremias declarou:

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!", Declara o Senhor. Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, acerca dos pastores que cuidar do meu povo: "Você dispersa as minhas ovelhas e as afugentastes, e não ter assistido a eles; eis que eu estou prestes a assistir a você para o mal de seus atos ", diz o Senhor. "Então eu me recolher o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado e trazê-los de volta para seu pasto, e eles vão ser frutífero e multiplicar. Eu também nos ressuscitará a pastores sobre eles e eles vão cuidar deles; e eles não vão ter medo por mais tempo, nem vos assusteis, nem qualquer ser perdido ", diz o Senhor. ( Jer 23: 1-4. ; cf. Ez 34:2-16. )

Pedro inclui alguma motivação convincente nesta exortação para que os líderes pastor. Em primeiro lugar, o apóstolo respeitado humildemente identificado com eles, chamando a si mesmo de um colega mais velho. Ao invés de tirar proveito de seu respeito por ele como um apóstolo e elevar-se, ele empatia com a sua tarefa como alguém que compreendeu os desafios e as dificuldades inerentes a pastorear (ver novamente João 21:15-17 ).

Como outra motivação, Pedro lembrou-lhes que ele era uma testemunha dos sofrimentos de Cristo. Que ele tinha visto o Cristo sofredor e ressuscitado afirmou a realidade de sua identidade apostólica ( Lucas 6:12-16 ; cf. Atos 1:12-17 .) e deu-lhe autoridade Testemunha ( martus ) tem um duplo significado: aquele que viu pessoalmente e algo experiente, e um que testemunhou o que viu. Porque tantos que testemunhou perante a suas experiências com Cristo foram mortos, o termo martirizado passou a se referir a alguém que foi morto por ser um testemunho cristão (cf. Mt 16:24-25. ; Mt 24:9 ; At 22:15 ), o fez uma fonte confiável para incentivar os mais velhos a seu dever. Obra redentora do Senhor foi o foco principal da pregação de Pedro ( Atos 2:14-36 ; 3: 12-26 ; 4: 8-12 ), e um tema importante nesta carta ( 1:11 , 19 ; 2: 21— 24 ; 3:18 ; 4: 1 ,13 ).

Menção da glória futura de Pedro motiva por antecipação. Como alguém que foi um participante da glória que há de ser revelada, Pedro poderia oferecer os outros anciãos a genuína esperança de uma recompensa eterna para seu serviço fiel. A glória que há de ser revelada olha para o retorno de Cristo (cf. 1: 7-9 ; 4: 7 , 12-13 ; Mt 24:30. ; Mt 25:31 ; Mc 13:26 ; Lc 21:27 ; veja a discussão Dt 4:7 ; Fp 3:20-21. ;Cl 1:27 ; Cl 3:4. ; He 2:10. ; 2Pe 1:32Pe 1:3 no capítulo anterior deste volume e de 1: 3-5 e 01:13 em capítulos 2:5, respectivamente). Certamente antecipação de Pedro foi ampliado exponencialmente porque ele tinha visto que a vinda glória na Transfiguração (cf. Mateus 17:1-8. ; 2 Pedro 1: 16-19 ).

Que Devem Ser guiou?

o rebanho de Deus no meio de vós, ( 5: 2 b)

Este texto diz claramente que os idosos têm a mais grave, a mordomia delegada, para pastorear não o seu próprio rebanho, mas o rebanho de Deus. Jesus Cristo veio à Terra para redimir sua Igreja (cf. Jo 10:11 ; . Ef 5:25 b -27). Depois ele subiu de volta ao céu, Ele enviou o Seu Espírito para capacitar sua Igreja (cf. João 16:5-11 ; Atos 1:4-9 ), com os dons espirituais necessários e homens dotados para pastorear o rebanho de Cristo (cf. Jo 14:26 ; 15: 15-17 ; Ef 4:11-12. ). E o fato de que Cristo comprado esse rebanho com o seu próprio sangue ( 1: 18-19 ; cf. At 20:28 ) enfatiza o valor da igreja ao Senhor. Na forma, o termo rendeu rebanho aqui ( poimnion ) é um diminutivo, um termo carinhoso, ressaltando ainda mais a preciosidade da Igreja (cf. João 10:1-5 ). Comentador RCH Lenski ecoa esta ênfase:

"Rebanho" traz à mente todas as imagens pastor encontrado nas Escrituras: a ovelha suave, sem defesa, susceptível de se desviar, precisando de um pastor, feliz, calmo sob seus cuidados, lamentável quando se perde, disperso, etc. Trata-se de "rebanho de Deus" que foi comprado a um preço excelente ( At 20:28 ), que é extremamente precioso aos seus olhos, uma grande confiança depositada nas mãos dos pastores humanos que estão a moldar-se segundo o Senhor, o Pastor ( Sl 23:1 ; . 2 Cor 1: 12-14 ; 6: 3 —13 ; 11: 7-11 ; 1 Tessalonicenses 2: 1-10. ; 2 Ts 3: 7-9. ; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim 1: 13-14. ). Paulo foi tão longe como para exortar as suas ovelhas para ser imitadores dele ( 1Co 4:16. ; 1Co 11:1 ). Ele definiu a compulsão adequada para o ministério, quando escreveu: "Conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens ... o amor de Cristo nos constrange" ( 2Co 5:11. , 2Co 5:14 ). Paixão pessoal de Paulo também é evidente em Romanos 1:14-16 ,

Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Então, da minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Este serviço é zeloso de acordo com a vontade de Deus, assim como o Senhor quiser o sofrimento injusto que aperfeiçoa Seus santos ( 04:19 ). Aqueles que apascentar o povo de Deus deve ter nenhuma dúvida sobre a diligência e seriedade com que eles devem cumprir o seu ministério espiritual de cuidar das almas preciosas que são do Senhor, e eles vão dar conta: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, para eles velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ).

O segundo perigo para os pastores para evitar a tentação de ser motivado por dinheiro ou benefícios materiais. Em Atos 20:33-35 , Paulo manifesta a atitude certa:

Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que receber." (Cf. 1 Ts. 2 : 8-9 ; 1 Tm 6: 6-11. )

As qualificações bíblicas básicas para um ancião também deixar claro que ele é caracterizado como um servo abnegado o compromisso de sacrifício e não preocupado com dinheiro e materialismo ( 1Tm 3:3 ). Na verdade, esses presbíteros que servem de forma diligente, com maior empenho e excelência no ensino da Palavra e levando as ovelhas, devem receber maior reconhecimento e remuneração mais generoso de suas congregações ( 1 Tim 5: 17-18. ; cf. 1 Tes 5. : 12-13 ).

Sórdida ganância , na verdade, vai além da riqueza apenas buscando e fala para a aquisição vergonhoso dela. Pastores verdadeiros nunca vai usar o ministério para roubar dinheiro das ovelhas ou adquiri-lo de forma desonesta, como falsos profetas sempre faço. Tal comportamento desprezível é típico de falsos pastores, os charlatães e hereges que se disfarçam como servos de Deus, para tornar-se rico e suas vítimas carentes ( Is 56:11. ; Jr 6:13. ; Jr 8:10 ; Mq 3:11 ).

Finalmente, os chamados para pastor pode ser ameaçada pelo desejo de outros pecaminosamente dominam. dominando sobre ( katakurieuō ) conota intensidade em dominador sobre as pessoas e as circunstâncias (ver Diótrefes como um exemplo em III João 9:10 ). Qualquer tipo de liderança autocrática, opressivo e intimidante, com elementos de demagogia-traços que normalmente caracterizam o estilo de liderança e metodologia de não regenerados homens é uma perversão do gabinete do superintendente. Em Mateus 20:25-28 , o Senhor Jesus estabeleceu o padrão:

Mas Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos ".
Como se a novos presbíteros desafio com o peso de sua responsabilidade, Pedro acrescenta um forte lembrete de que aqueles que pastorear não escolhe a sua responsabilidade, ou aqueles para os quais são responsáveis. Cada pastor tem um rebanho atribuído a seu cargo ( klērōn,"aquele que é dado aos cuidados de outro") pelo próprio Senhor. O ensinamento de Cristo em Mt 18:1 )

Por Pastores Deve Servir?

E quando o Supremo Pastor se manifestar, você receberá a imarcescível coroa da glória. ( 5: 4 )

Supremo Pastor é um dos mais belos títulos para o Salvador, em toda a Escritura. A imagem do pastor Messias aparece pela primeira vez no Antigo Testamento ( Zc 13:7 )

Coroas temporais acabaria por ferrugem, fade, ou, se for feita a partir de plantas, morrem rapidamente. Pedro não estava olhando para a frente apenas para alguns imarcescível versão de um terreno coroa, mas metaforicamente a eterna glória, que pode nunca desaparecer. O termounfading é da mesma cognato como o nome da flor (amaranto) que supostamente nunca desapareceu ou perdeu a sua flor. (Veja novamente a breve discussão sobre este termo Nu 1:4. ). Todos aqueles que são facetas de bênção eterna e todos são imperecível.

A recompensa da glória eterna deveria ser toda a razão, qualquer pastor precisa para desejar servir fielmente. O tema de recompensas futuras como incentivo para o serviço cristão já tem sido uma das ênfases de Pedro nesta carta ( 1: 4-5 , 13 ; 04:13 ; cf. 4: 7 ). A expressão completa de eterna, gloriosa coroa de pastor será proporcional ao seu serviço fiel na terra (cf. 1 Cor 9: 24-27. ; 2Co 5:102Co 5:10 ; 2 Tim. 4: 6-8 ; Ap 2:10 ).

Pastorear o rebanho é um grave, séria responsabilidade, e os anciãos são responsáveis ​​perante Deus para o seu ministério. Tiago estava plenamente consciente de que a prestação de contas, quando ele escreveu o seguinte aviso: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, vamos incorrer em um juízo mais rigoroso" ( 3: 1 ; cf. . Ez 3:17— 19 ; 33: 7-9 ; Atos 20:26-27 ; 2 Tm 4: 1-2. ; He 13:17. ). Tiago não estava tentando desencorajar pastores verdadeiramente qualificados e dispostos, mas lembrou o ambicioso de elevados padrões de Deus para eles e da recompensa ("sentença") receberão diante do tribunal de Cristo (cf. 1Co 3:9 ; 4: 3-5 ; 2 Cor 5: 9-11. ). Subpastores de Cristo enfrentam uma tarefa difícil, mas a vigilância fiel traz recompensa eterna sob a forma de um serviço maior e alegria no céu do Senhor: "Seu mestre lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor "( Mt 25:23 ).






24. Atitudes fundamentais de uma Mente Cristã ( I Pedro 5:5-14 )

Vocês, homens mais jovens, da mesma forma, ser sujeitos aos mais velhos; e todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo apropriado, lançando toda sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém. Por Silvano, nosso fiel irmão (porque assim eu considerá-lo), eu vos escrevi abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. Fique firme nele! Ela, que está em Babilônia, escolhida em conjunto com você, lhe envia saudações, e assim faz o meu filho, Marcos. Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo. ( 5: 5-14 )

O espírito dos tempos na sociedade ocidental é um dos anti-intelectualismo. New Age pensamento, uma fonte importante de que mindlessness, tem influenciado religião e filosofia de muitas maneiras. No espírito do misticismo hindu, filosofia New Age acredita em tudo e nada ao mesmo tempo. As distinções entre o natural eo sobrenatural tendem a se fundir em um borrão confuso. A ênfase está em experiências místicas, em vez de conteúdo racional.
Ao longo dos séculos, especialmente durante o século passado que tipo de perspectiva encontrou o seu caminho gradualmente, mas de forma constante para a cristandade. A Igreja Católica Romana tem sido sempre profundamente envolvido no misticismo, com rituais e cerimônias suplantando adoração bíblica e da proclamação do evangelho verdadeiro. Protestante neoorthodoxy promove um tipo diferente de anti-intelectualismo, o que o falecido Francis Schaeffer chamado de "salto de fé" para o reino não-racional. O movimento carismático é talvez o provedor mais flagrante de místico anti-intelectualismo e subjetivismo espiritual. Adicionar o pós-modernismo, a idéia de que não existe uma verdade absoluta e cada pessoa pode desenvolver a sua própria visão da verdade com base na intuição e experiência, e um tem um novo conceito de a medida em que este anti-intelectualismo tem permeado o mundo de hoje.
Os sistemas anteriores reduzir Deus, um ser transcendente individual, acessível e cognoscível só através da experiência mística ou sentimento, e não se revela através da verdade proposicional. A Bíblia não é visto como a única revelação, inspirado por Deus, e é visto como nem infalível nem autoritária. Como resultado, a verdade divina é ignorado, absolutos morais de certo e errado desaparecer, e engano sobre a verdadeira condição espiritual prevalece.

Tal mindlessness mística é a antítese de como Deus é para ser conhecido. Ele nunca quis que o Seu povo a se relacionar com Ele, sem aplicação de suas mentes para a Sua revelação. A verdadeira comunhão e adoração deve ser baseada em uma compreensão clara, precisa da verdade bíblica. Através do salmista Davi, Deus declarou: "Eu instruí-lo e ensinar-lhe o caminho que deves seguir; Eu vou aconselhá-lo com os meus olhos em cima de você. Não seja como o cavalo nem como a mula, que não têm entendimento "( Sl. 32: 8-9 ; cf. Sl 25:8 ). Em Jeremias, Deus repreendeu Seu povo pela sua terrível falta de entendimento espiritual: "Porque o meu povo é insensato, já não me conhece; são crianças estúpidas e não têm entendimento.Eles são astutos para fazer o mal, mas para fazer o bem que eles não sabem "( Jr 4:22. ; cf. Os 4:6. ; Jo 17:17 ; At 17:11 ; 1Co 14:151Co 14:15. ; Ef 4:1 ; Cl 1:9. ; Heb. 5: 12-14 ) e serem conformes à imagem de seu Filho. O apóstolo Paulo disse aos filipenses: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que você possa aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sinceros e irrepreensíveis até o dia de Cristo "( Filipenses 1:9-10. ). Pedro também chamado de crentes a usar suas mentes para entender a verdade de Deus e aplicá-lo em suas vidas: "Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento" ( 2Pe 1:5 ; 1Co 2:161Co 2:16 ; 2Tm 1:72Tm 1:7 ). "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos", ele explicou aos Coríntios, "para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo" ( 2Co 4:4 ), e lembrou aos Colossenses: "Você estava anteriormente alienado e hostil em mente" ( Cl 1:21 ). Em Romanos 8:5-8 , Paulo deu talvez o melhor resumo do contraste entre o pensamento não-regenerado e da mente regenerado:

Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo, e aqueles que estão na carne não podem agradar a Deus. (Cf. 1Co 2:14. ; 2Co 10:52Co 10:5 ; Ef 2:1 ; Pv 18:15 ; Pv 22:17 ; . Mt 22:37 ; Ef 4:23. ; 5: 15-17 ;He 10:16. ). É crucial que os crentes tomar continuamente na verdade, "Porque, como [um homem] imagina em sua alma, assim ele é" ( Pv 23:7:. Sl 119:100 ; . Pv 16:31 ; Pv 20:29 ).

Ao chamar o jovem para estar sujeito a maiores de-los no Senhor, Pedro novamente usou o termo militar hupotassō, "para alinhar sob". Ele chama a todos na igreja de pôr de lado o orgulho de auto-promoção e de bom grado e respeitosamente colocar-se sob a liderança de seus pastores (cf. 1Tm 5:17 ; He 13:7 )

 

Mas pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. ( I Tessalonicenses 5:12-13. )

Como pode ser visto no contexto mais amplo, os cristãos estão a ser submisso a todos em posição de autoridade, mas especialmente na igreja. O processo de crescimento espiritual floresce entre aqueles que têm uma atitude de submissão. Um rebanho insubmissa, por outro lado, faz com que o ministério dos pastores difícil e perde um elemento fundamental para a santificação: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ).

Humildade

e todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Vos, pois, humildes debaixo da potente mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo apropriado, ( 5: 5 b-6)

Inseparavelmente ligada e subjacente a uma atitude submissa é uma mente dado a humildade (cf. Sl 25:9 ; Mq 6:8 ; Ef 4:1-2. ; Jc 4:10 ). Porque sempre o verdadeiramente humilde e só os humildes a apresentar, tanto de comandos de Pedro abrangertodos os crentes.

Revesti ( egkomboomai ) significa literalmente "para amarrar algo sobre si mesmo", como um avental de trabalho usadas pelos funcionários. Aqui ele descreve figurativamente cobrindo-se com uma atitude de humildade , como alguém se submete às autoridades sobre ele. A palavra para humildade aqui é tapeinophrosunēn, "humildade de espírito", ou "auto-humilhação." Ele descreve a atitude de quem serve de bom grado, mesmo no mais humilde de tarefas (cf. 1 Cor 4: 1-5. ; 2Co 4:72Co 4:7. ). Talvez até mais do que hoje, a humildade não era uma característica admirada no mundo pagão do primeiro século. As pessoas viram isso como uma característica de fraqueza e covardia, a ser tolerado somente na submissão involuntária de escravos.

Como Pedro escreveu este verso, ele provavelmente recordou Jesus 'amarrar uma toalha em Si mesmo e lavar os pés dos discípulos, incluindo a sua própria, como registrado em 13 3:43-13:11'>João 13:3-11 e aplicado por Jesus nos versículos 12:17 , como segue:

Então, quando ele tinha lavado os pés, tomou o manto e reclinou-se à mesa novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você? Vós me chamais Mestre e Senhor; e você está certo, porque eu o sou. Ora, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você. Verdade, em verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las "(cf.. Ps 131: 1-2. ; Mt 25:37-40. ; Lucas 22:24-27 ; Rm 12:3 , Rm 12:16 ; Fp 2:3-11. )

Para reforçar a sua exortação à humildade, Pedro citou Pv 3:34 , Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (cf. Jc 4:6 um ; 08:13 ) é a maior motivação para os santos a adotar a atitude de humildade. Orgulho define um contra Deus e vice-versa. Por outro lado, Deus abençoa e dá graça aos humildes (cf.22:29 ; Sl 37:11. ; Pv 22:4 ; Mt 11:29. ; Lc 10:21 ; 13 42:18-14'>18: 13-14 ; 1 Cor 1: 28-29. ; 2 Cor 4: 7-18. ). O profeta Isaías declarou o princípio bem, "Porque assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reviver o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos "( Is 57:15. ; cf. Is 66:2 )

Com base no versículo acima de Provérbios que Pedro mencionados, este comando vem com força: vos, pois, humildes na apresentação, não só para evitar a oposição divina e para receber a graça divina, mas porque a autoridade sobre todos os crentes na igreja não é outro senão o poderoso mão de Deus. Ou, como Tiago afirmou que, "Humilhai-vos na presença do Senhor" ( 4:10 a ).

mão poderosa de Deus é descritiva do poder soberano de Deus em ação em e através dos presbíteros da igreja, bem como na experiência de vida do seu povo (cf. Is 48:13. ; Ez. 20: 33-34 ; Sf . 1: 4 ; 02:13 ; Lucas 1:49-51 ). Seja para libertação ( Ex 3:19-20. ; 13 3:2-13:16'>13 3:16 ), para testes ( Job 30:20-21 ), ou para a correção ( . Ez 20:33-38 ), poder de Deus é sempre realizar a Sua eterna fins em nome de sua própria (cf. Sl 57:2 ; Is 46:10 ; Is 55:11 ; Jr 51:12. ; At 2:23 ; Rm 8:1 ; Rm 9:11 , Rm 9:17 ; . Ef 3:11 ; . Fp 2:13 ). Em seu tempo de perseguição, sofrimento e testes, que a garantia iria incentivar o público de Pedro para perseverar (cf. Sl 37:24. ; Pv 4:18. ; Mt 10:22. ; Mt 24:13 ; Rm 8:30 ; Hb 12:2-3. ; Jc 1:4 ; Ap 3:5 ; Rm 9:9 ). É o próprio Senhor Jesus, que prometeu: "Todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" ( Lc 14:11 ).

Confiança

lançando toda sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. ( 5: 7 )

Como crentes aguentar humilde e submisso, eles encontram a sua força no meio de ensaios, por meio de confiança confiante no propósito perfeito de Deus. O salmista Davi é certamente fonte de Pedro, uma vez que esta era a sua confiança, e que o apóstolo deve ter sabido bem suas palavras: "Lança o teu fardo sobre o Senhor, e Ele te sustentará; Ele nunca permitirá que o justo seja abalado "( Sl 55:22 ). Davi ansiedade veio de ataques por parte de um amigo Judas-like (ver vv 12-14. ), um ensaio mais difícil de suportar, já que vem de alguém que é amado e confiável. Pedro tirou do que texto para instruir todos os crentes em todos os tipos de problemas para seguir o exemplo de Davi e se entregam aos cuidados do Senhor (cf. 02:23 ; 04:19 ).

Fundição (de epiriptō ) significa jogar alguma coisa em outra coisa ou alguém. Por exemplo, em Lc 19:35 ( NVI) é usado de jogar um cobertor sobre um animal. Pedro exorta os crentes a atirar sobre o Senhor toda a sua ansiedade, uma palavra que pode incluir todo o descontentamento, desânimo, desespero, questionando, dor, sofrimento, e quaisquer outros ensaios que encontram (cf. 2Sm 22:3. ; Is 26:4 ; . 2Co 1:102Co 1:10 ; Fp 4:6-7. , Fp 4:19 ; He 13:6. KJV ​​; 3: 2 , 11 ; Tt 2:2 ; Rom. 12: 1-2 ; Rm 13:14 ; Phil . 4: 8 ; Cl 3:2. ; Tt 2:12 ; Jc 1:27 ; Jc 4:4 ).

Vigilância

estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. ( 5: 8 b)

A razão pela qual os cristãos devem cultivar as atitudes anteriores de submissão, humildade, confiança e auto-controle é que eles enfrentam oposição espiritual feroz e implacável de Satanás e seus demônios. Os crentes não deve tornar-se indiferente a essa realidade (cf. Pv 15:19. ;He 6:12. indulgente ou do pecado) ( 1Co 5:6 ), para que não se tornem vítimas do inimigo ( . 2Co 2:11 ; 2Co 6:11 Ef. ; cf. 1Ts 3:5 ; Mc 1:13 ; 2Co 12:72Co 12:7. ), mas muitas vezes muito sutilmente ( 2Co 11:14. ), a demanda que aqueles que amam a Cristo manter essa vigilância. O Senhor advertiu Seus discípulos: "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca "( Mt 26:41 ).

Pedro identifica Satanás como seu adversário, o diabo, o pronome sua tomada essa designação muito pessoal. Satanás não é apenas o adversário de Deus e Seus santos anjos, mas ele é o inimigo cruel, implacável de todo o povo de Deus (cf. 1:6-8 ; 2: 1-6 ; Zc 3:1 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ; cf. Ef 2:2 ; 2: 1-7 ). Imaginário da de Pedro leão que ruge deriva do Antigo Testamento ( Sl 7:2 ; Sl 17:12 ; 13 19:22-21'>22: 13-21 ; Sl 35:17 ; Sl 58:6 ; . Ez 28:1-19 ). Esses demônios que não estão ligados (ver a discussão de 3: 19-20 , no capítulo 19 deste volume), são as forças diabólicas sinistro por trás do sistema mundial. Filhos de Deus, em sua luta contra o engano e tentação que vem do mundo para a sua carne, são realmente lutando com e disputando com estratégias demoníacas ( Ef. 6: 11-12 ; cf. 2 Cor 10: 3-5. ).

Satanás e os demônios esconder invisível no mundo espiritual, mas fazer o seu trabalho através de agentes humanos (cf. 1 Tim 4, 1-2. ; 2 Pedro 2: 1-22 ; Jude 3-16 ). Ap 12:4. ). Ele tentou derrotar Cristo, dando-Lhe os reinos do mundo, sem qualquer sofrimento ( Mt 4:1-11. ; Lucas 4:1-12 ). Judas 1scariotes também foi um peão dispostos de Satanás, usado para trair o Senhor em um esforço mal concebida de alguma forma, frustrar o plano de Deus ( Lc 22:3 ; cf. Mt 26:47-56. ). Satanás também usou os líderes judeus em um esforço para impedir a missão redentora de Cristo (cf. Mt 12:14. ; Mt 21:46 ; 22: 15-16 ;26: 1-5 ; 27: 20-23 ; Lc 6:7 ; 7: 1-13 , Jo 7:32 ; Jo 8:44 , Jo 8:59 ; Jo 11:8 , Jo 11:57 ). O inimigo continua incansavelmente em seus esforços para se opor a Cristo através de torcer o evangelho salvador (cf. Gl 1:6-9. ; 1 João 4:1-4 ) e tentando arruinar o plano redentor de Deus (cf. Mt 13:38 ; 2Co 2:112Co 2:11. ; 4: 3-4 ).

Além de se opor Jesus Cristo diretamente, Satanás ao longo dos séculos tem procurado destruir a nação de Israel (cf. Est. 3: 1-4: 3 ), as pessoas de quem o Messias viria. Em sua visão, João recebeu um olhar para o futuro tempo de tribulação no final da época e viu que "a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali ela seria alimentada por mil 260 dias "( Ap 12:6. ; Zc 13:1. , 25-29 ), e dado o reino prometido a eles ( Zacarias 14:4-9. , 16-21 ; Apocalipse 20:1-6 ).

Em terceiro lugar, a estratégia de Satanás tem sido a de se opor aos santos anjos: "E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos fazer a guerra com o dragão. O dragão e os seus anjos travaram uma guerra, e eles não eram fortes o suficiente, e não havia mais um lugar se achou nos céus "( Apocalipse 12:7-8 ). Quando Satanás primeiro caiu do céu, aqueles anjos que se juntaram a sua rebelião acompanhou em guerreando contra Michael, o superanjo (cf. Dn 10:13. , Dn 10:21 ; Dn 12:1 ) e escravizando-as ao seu sistema mundial de ignorância, a incredulidade, a religião falsa, e pelo pecado, Satanás também se concentra seus esforços em se opor aos santos.

Satanás procura para devorar os crentes em uma série de maneiras. Em primeiro lugar, Deus pode permitir-lhe para atacar um crente diretamente. A história da provação de Jó ea eventual triunfo de sua fé ilustra bem isso. No Novo Testamento, o próprio Pedro experimentou ataque de Satanás ( Lucas 22:31-34 ) como o inimigo fez negar Cristo por três vezes ( vv 54-62. ). O Senhor, no entanto, usou esse incidente para fazer a sua fé mais forte e dar-lhe uma maior capacidade de instruir os outros (cf. João 21:15-22 ). O apóstolo Paulo também teve de lidar com o assalto de um agente demoníaco que liderou o ataque dos falsos mestres na igreja de Corinto ( 2 Cor. 12: 7-10 ). Alguns dos membros da igreja em Esmirna sofreu como resultado de perseguição satânica ( Ap 2:10 ), e alguns em Tiatira experimentou as consequências dolorosas de ensino demoníaca em sua igreja ( Ap 2:18-24 ). O quinto selo revela os milhares de mortos por Satanás por meio do Anticristo durante a Grande Tribulação como implorando por justiça divina para vir rapidamente contra os inimigos do mal ( Apocalipse 6:9-11 ).Finalmente, Deus usa até mesmo Satanás, como o agente de punição para aqueles que professam a pregar Cristo, mas, na verdade, levar outros a se desviarem com a falsa doutrina ( 1 Tim. 1: 18-20 ), e para aqueles que não estão dispostos a se arrepender do pecado ( 1 Cor . 5: 1-5 ).

De modo mais geral, Satanás e seus demônios montar constantemente o ataque a crentes individuais através do sistema mundial ubíqua pecaminoso e sedutor. João condensado a batalha espiritual para baixo a três pontos em que a natureza humana caída dos crentes é suscetível à tentação:

Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. O mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. ( I João 2:15-17 ; cf. At 5:3 )

Quando um dos parceiros detém o relacionamento físico do outro, Satanás vai tentar um privado para o pecado, acelerando, assim, atitudes que muitas vezes trazem a destruição de que o casamento ea família.

Em terceiro lugar, os crentes-ambos os líderes e os membros da congregação são vulneráveis ​​a ataques de Satanás dentro da igreja. Paulo instruiu Timóteo a escolher homens bem qualificados como pastores ( 1 Tim. 3: 1-6 ), para que não seja regulada "no laço do diabo" ( v. 7 ).Satanás também procura destruir a unidade da igreja, render o seu poder espiritual ineficaz, e confundir a sua Proposito (cf. 1 Cor 1: 10-13. ; 6: 1-6 ; 11: 17-34 ; 14: 20-38 ; Rev . 2-3 ).

Primeira linha de defesa para a proteção de estratégias de Satanás de Pedro é simples e DIRECT . estar em alerta Se Satanás enganou Eva com tanta facilidade no ambiente perfeito do Éden ( Gênesis 3:1-13 ; 1Tm 2:141Tm 2:14. ; cf, 2 Cor . 11: 3 ), quanto mais são os pecadores que vivem em um mundo pecaminoso caído suscetíveis a astúcia e engano de Satanás (resgatadas 2Co 11:3 )

Satanás já foi derrotado por Cristo (cf. Rm 16:20 ) e, através da crença na verdade e na oração, também pode ser derrotado na vida dos crentes. É pela Palavra de Deus, acreditou e obedeceu, que os cristãos vencer a Satanás:

Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome. Estou escrevendo para você, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Estou escrevendo para vocês, jovens, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. ( I João 2:12-13 ; cf. 4: 4-6 )

Eles serão vitoriosos se eles são espiritualmente alerta para influência satânica que vem através de seu entorno e relacionamentos, e avaliar potenciais tentações e fugir deles ( Pv 1:10-17. ; 4: 14-15 ; Mateus 18:8-9. ; Mt 26:41 ; 1Co 6:181Co 6:18. ; 13 46:10-14'>10: 13-14 ; . 2Co 2:112Co 2:11 ; . 1Tm 6:111Tm 6:11 ; . 2Tm 2:222Tm 2:22 ; 13 59:1-16'>Tiago 1:13-16 ).

Coragem

Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. ( 5: 9 )

Comandos Pedro cristãos a ter uma mente que é resoluto e resistir a Satanás por ser firme em sua fé. Essa resistência faz com que o diabo para "fugirá de vós" ( Jc 4:7. ; Ef 4:5 ; Fp 1:27. ; 1Tm 4:11Tm 4:1 ,

E ele deu uns como apóstolos, e outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. Como resultado, já não estamos a ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganosa.

Uma vez que Satanás é um mentiroso ( Jo 8:44 ; cf. Gn 3:1 ), a única forma segura de se levantar contra ele é de fiel obediência à verdade bíblica. A batalha é espiritual, no reino sobrenatural, como Paulo observa:

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. ( 2 Cor. 10: 3-5 )

"Especulações" são ideologias satânicas, idéias, teorias, filosofias religiosas e sistemas de pensamento "levantou-se contra o conhecimento de Deus"; ou seja, eles são pontos de vista anti-bíblicas que têm pessoas em cativeiro, como se eles foram presos em uma grande fortaleza. Os cristãos não podem esmagar aquelas idéias com engenhosidade humana, mas apenas com VERDADE bíblica "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." Só quando alguém tem a mente de Cristo em uma questão é que ele salvou a partir de tais idéias.
Pedro conclui esta seção com uma palavra de garantia aos seus leitores como eles perseveraram humilde e submissa, vigilante e corajosamente no meio de muitas perseguições, sofrimentos e provações, eles não estavam sozinhos. Ele lembrou-lhes que as mesmas experiências de sofrimento foram sendo realizado por seus irmãos que estão no mundo. Os crentes em outros lugares poderia simpatizar com eles, porque todos os segmentos da comunidade cristã experimentou ou vai experimentar ataque do Inimigo (cf. He 13:3. ; João 15:18-21 ; 2 Cor 1: 6-7. ; Jc 5:11 ).

Esperança

Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. ( 05:10 )

Esperança fornece os crentes com a confiança de que, após a resolução de problemas e dificuldades da vida, eles podem contar com Deus glorificando-los no céu. E durante esta vida, que podem contar com o seu trabalho continuou de santificar-los através de seu sofrimento (cf. Sl 33:18. ; Pv 10:28. ; Rm 4:18-21. ; Rm 5:5 , Dt 1:21, sobre a esperança, nos capítulos 2:5-6 deste volume). Para eles para apreciar plenamente o efeito futuro, os crentes devem perceber que ele pode vir somente depois que eles sofreram por pouco tempo (cf. Rm 8:18. , ver também a discussão Dt 1:6 ).

Pedro chama Deus , o Deus de toda graça, que é uma reminiscência do título de Paulo o "Deus de toda consolação" ( 2Co 1:3 ; 1Co 3:101Co 3:10. ; 1Co 15:10 ; 2Co 1:122Co 1:12. ; 2Co 9:8 ; He 12:15 ; He 13:9 ,

A fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

O apóstolo João também descreve em I João 3:2-3 ,

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro.
Glória dos santos será que ser feito como Jesus Cristo ( 3 Phil: 20-21. ). Devido a esse objectivo, Deus Ele próprio (pessoalmente), nesse meio tempo, enquanto eles ainda estão aqui, e mesmo quando o diabo ataca sofrimento deles de uso dos crentes para moldá-los à imagem de Cristo (cf. 2Ts 3:3. ; He 10:1. ; Sl 119:106 ; Rm 15:8 ; 1 Tessalonicenses . 3: 2 ; 2Ts 2:17. ; 2Ts 3:3. ; 1Ts 3:131Ts 3:13. ). Estes termos tudo conotar força e inamovibilidade, o que Deus quer para todos os crentes como eles enfrentam a batalha espiritual ( 1Co 15:58. ; 1Co 16:13 ; Ef 6:10. ; 2Tm 2:12Tm 2:1 )

Adoração

A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém. ( 05:11 )

Contemplando toda a graça divina acima mencionado e oprimido pelo pensamento de santificação e glorificação, assim como querer ilustrar uma atitude de adoração, Pedro explode em um curto doxologia regozijando-se de que Deus tem o domínio sobre todas as coisas para sempre e sempre (cf. 4: 11 ). Embora não mais emitir comandos nesta seção do capítulo, o apóstolo ainda está estruturando o pensamento cristão e uma disposição divina, que se submete a líderes espirituais e humilha-se diante de Deus, de modo a ser exaltado em devido tempo. Tal atitude também lança todos os cuidados de Deus; exercícios de auto-controle, vigilância e firmeza em Sua força contra o Inimigo; ao mesmo tempo manter a esperança de que o processo de sofrimento vai aperfeiçoar os crentes na terra, e trazê-los de recompensa celestial. Além de todos Pedro exortações, e em resposta às promessas que lhes são inerentes, as mentes dos crentes deve ser constantemente preenchido com uma atitude de louvor e adoração a Deus ( 1: 3-4 ; 2: 9 ; 50:23 Pss. ; 96: 2 ; 138: 5 ; 148: 13 ; Is 24:14. ; Is 42:12 ; Is 43:21 ; He 13:15. ; Jd 1:25 ).

Dominion ( kratos ), na verdade, significa a força, e aqui indica a capacidade de Deus para dominar, para ter tudo no universo sob o Seu controle soberano e inatacável (cf. Ex. 15: 11-12 ; 38:1-41: 34 ; Sl 8:3 ; Sl 102:25 ; . Jr 23:24 ;Mt 19:26. ; Rm 9:21. ). Uma vez que Ele tem toda a sabedoria, poder, autoridade e soberania, Ele é digno de todos os santos de louvor e adoração pode render a Ele.

Fidelidade

Por Silvano, nosso fiel irmão (porque assim eu considerá-lo), eu vos escrevi abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. Fique firme nele! ( 05:12 )

Esta seção constitui saudações finais que ilustram vários outros atitudes da mente cristã. Embora Pedro não ordena especificamente a seus leitores para exibi-los, eles são evidentes em suas referências a outros crentes.
A lealdade de um companheiro servo de Cristo estava na mente do apóstolo como ele mencionou Silvano, um outro nome para Silas, que viajou com Paulo ( At 15:40 ; At 16:25 ) e às vezes aparece em suas cartas ( 2Co 1:19. ; 1Ts 1:11Ts 1:1 , At 15:40 ) e cidadão romano ( 16:37 ), que para esta carta foi amanuense de Pedro, ou o secretário. Ele registrou as palavras do Apóstolo e, posteriormente, entregou a carta para seus destinatários (ver a discussão na 1ntrodução). Pedro chama-lhe um irmão fiel, um modelo de fidelidade à verdade e da Igreja, e para o próprio Pedro, como indicado pelo parêntese pessoal (porque assim eu considerá-lo).

Pedro também injeta parenthetically um resumo de seu propósito como tendo escrito ... abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. O que ele pode dizer com isto que não seja a carta em si, com toda a sua verdade do evangelho chegando aos seus leitores e todos os outros que amam a verdade, a poupança, santificar e glorificar ? graça de Deus Esta é uma reivindicação de inspiração que, num sentido previews declaração de Pedro em II Pedro 1:20-21 : "Mas sei que esta em primeiro lugar, que nenhum profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. "Há o apóstolo afirma Antigo Testamento inspiração. Aqui ele fala de sua primeira carta como a verdade a respeito da salvação de Deus. Ele escreveu como um autor inspirado, autorizada de "os vivos e palavra de Deus duradouro" ( 01:23 ; cf. 2Pe 3:2 ) .

Amar

Ela, que está em Babilônia, escolhida em conjunto com você, lhe envia saudações, e assim faz o meu filho, Marcos. Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo. ( 5: 13-14 )

Pedro fechou a epístola não comandando a atitude de amor, mas por ilustrando-a pessoalmente. Seu amor para os fiéis na igreja de Roma, de onde ele escreveu, é visto na designação a que está de Babilônia, que é uma referência oblíqua a essa igreja. Como observado na 1ntrodução,Babilônia é possivelmente palavra de código de Pedro ou alias para Roma (cf. Ap 14:8 . Ele era primo de Barnabé e acompanhou Paulo e ele para Antioquia e Chipre ( 12:25 ; 13 4:5 ). Mais tarde, ele os abandonou a Perge ( 13:13 ), o que fez com que Paulo se recusa a levá-lo junto na segunda viagem missionária do apóstolo ( 15: 36-41 ). Paulo encontrado mais tarde João Marcos para ser útil a ele ( 2Tm 4:11 ). Marcos foi também o autor do evangelho que leva seu nome.

Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor é outro indicador óbvio de os crentes devem ter afeição um pelo outro. O Santo beijo-Homens para homens e mulheres para mulheres era um sinal exterior habitual de afeto entre os crentes na igreja primitiva ( Rm 16:16. ; 1Co 16:201Co 16:20 ; . 2Co 13:122Co 13:12 ; 1Ts 5:261Ts 5:26 ; cf. Lc 7:45 ; 22: 47-48 ).

Pedro fechou a carta com a declaração simples, a paz esteja com todos vós que estais em Cristo (cf. Mc 9:50 ; Lc 2:14 ; Jo 14:27 ; Jo 20:19 , Jo 20:21 , Jo 20:26 ; Rm 1:7. ; 2Co 13:112Co 13:11. ; Ef 4:3 ; . 2Ts 3:162Ts 3:16 ; . He 13:20 ; Rev . 1: 4 ).

Não há atalho para uma mente cristã dotada dessas atitudes piedosas e motivos Pedro delineadas. Eles serão aperfeiçoados apenas como crentes regularmente e fielmente colocar-se sob a pregação, ensino e estudo da verdade de Deus e obediente permitir que a Sua Palavra para mudar seus corações e dar forma às suas personagens ( Lc 11:28 ; Tiago 1:22-25 ; cf . Sl 19:7 ; Pv 6:23. ; Mc 4:20 ; Lc 6:46-48 ; Jo 14:21 ; Jo 17:17 ; Rm 15:4 ; 2 Pedro 1: 2-8 ; ver também comentário sobre 2: 1-3 no capítulo 8 deste volume).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

I Pedro 5

Os anciãos da igreja — 1Pe 5:1-4

Poucas passagens há tão claras como esta que mostrem a importância dos anciãos na igreja primitiva. É a eles que Pedro escreveu especialmente. E ele, que era o chefe dos apóstolos, não vacila em chamar-se a si mesmo "ancião também com eles".

Vale a pena considerar algo do pano de fundo e da história do ancião, o mais antigo e mais importante ofício dentro da Igreja.

(1) A função de ancião tem um pano de fundo judeu. Os judeus fazem remontar a origem da função de ancião aos dias em que os filhos de Israel estavam atravessando o deserto rumo à Terra Prometida. Chegou então um momento em que Moisés sentiu que para ele sozinho era muito pesada a carga de dirigir a multidão em marcha. Foi então quando para ajudá-lo foram escolhidos setenta anciãos aos quais foi concedida uma porção do espírito de Deus (Números 11:16-30). Desde então os anciãos passaram a ser uma característica permanente da vida judia. Encontramo-los como amigos dos profetas (2Rs 6:32); como conselheiros dos reis (1Rs 20:8; 1Rs 21:11), como colegas dos príncipes na administração dos assuntos da nação (Ed 10:8). Cada aldeia e cada cidade tinha seus anciãos, que se reuniam à porta de entrada das mesmas onde administravam justiça ao povo (Dt 25:7). Os anciãos eram os administradores da sinagoga; eles não pregavam, mas sim tratavam de cuidar da ordem e da boa administração, e exerciam a disciplina entre seus membros. Os anciãos formavam a maioria do

Sinédrio, a corte suprema dos judeus, e são regularmente mencionados junto com os sumos sacerdotes, os príncipes, os escribas e fariseus (Mt 16:21; Mt 21:23; Mt 26:3, Mt 26:57; Mt 27:1, Mt 27:2; Lc 73:1; At 6:11; At 24:1). Na visão do Apocalipse há vinte e quatro anciãos em redor do trono. É evidente que os anciãos estavam integrados à própria estrutura do judaísmo, tanto nos assuntos civis como nos religiosos.

(2) A função do ancião tinha também um pano de fundo grego. Especialmente nas comunidades egípcias encontramos os anciãos como dirigentes da comunidade e como responsáveis da direção dos assuntos públicos, em maneira semelhante a como os conselheiros municipais de hoje são responsáveis pelos assuntos da comunidade local. Encontramos referências a uma mulher que tinha sido ultrajada e que apelava aos anciãos para que lhe fizessem justiça. Ao ser arrecadado o cereal que devia ser entregue como tributo ao governador que estava de visita, encontramos que "os anciãos dos agricultores" são os funcionários responsáveis. Encontramo-los relacionados com a publicação dos decretos, com o arrendamento de terras de pastoreio, com a arrecadação de impostos. Na Ásia Menor também os membros dos conselhos e corporações eram chamados anciãos. Até nas comunidades do mundo pagão descobrimos que se faz menção de "sacerdotes anciãos" responsáveis por exercer a disciplina.

No templo do Socnopeo achamos os sacerdotes anciãos ocupados em considerar o caso de um sacerdote acusado de deixar muito longo o cabelo e de vestir roupas de lã — sinais de conduta efeminada e luxo — coisas das que nenhum sacerdote devia ser culpado.

Podemos ver, pois, que muito antes de que o cristianismo o adotasse o de ancião era um título honroso tanto no mundo judeu como no greco-romano.

OS ANCIÃOS CRISTÃOS

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Ao enfocar agora nossa atenção na 1greja cristã deparamo-nos com o fato de que a função de ancião era um ofício fundamental.

Paulo costumava ordenar anciãos em toda comunidade na qual pregava e em cada Igreja que deixava fundada. Em sua primeira viagem missionária ordenou anciãos em cada Igreja (At 14:23). Tito é deixado em Creta para que ordene anciãos em cada cidade (Tt 1:5). Os anciãos têm o cargo de administrar as finanças da Igreja; é a eles que Paulo e Barnabé entregam o dinheiro enviado para socorrer os pobres de Jerusalém no tempo da fome (At 11:30). Encontramo-los tomando uma parte decisiva nas decisões do concílio de Jerusalém quando se resolveu abrir as portas da Igreja aos gentios. Tanto é isto assim que os anciãos e os apóstolos são mencionados junto com as principais autoridades da Igreja (At 15:2; At 16:4).

Quando Paulo chega em sua última visita a Jerusalém, aos que ele informa é aos anciãos e também a eles é que se sugere quais são os procedimentos a seguir (Atos 21:18-25). Uma das mais comovedoras passagens do Novo Testamento são as palavras de despedida de Paulo perante os anciãos de Éfeso. Ali nos deparamos com o fato de que os anciãos, tal como Paulo os considera, são os protetores do rebanho de Deus, os defensores da fé (Atos 20:28-29). Por Tiago nos inteiramos de que os anciãos exerciam funções de cura mediante orações e unção com azeite (Jc 5:14). Pelas epístolas pastorais sabemos que os anciãos eram administradores e mestres e que, nesse então, eram funcionários pagos pela Igreja (1Tm 5:17; a frase dobrada honra estaria melhor traduzida se dissesse duplo pagamento.

Quando alguém ingressa na função de ancião é-lhe conferida uma não pequena honra. Está ingressando no mais antigo ofício religioso do mundo, cuja história pode ser rastreada através de quatro mil anos. Quando alguém ingressa no desempenho da função de ancião é-lhe conferida uma não pequena responsabilidade, porque recebe ordem para ser pastor da grei de Deus e defensor da fé.

RISCOS E PRIVILÉGIOS DO ANCIÃO

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Nesta passagem Pedro estabelece, mediante uma série de contrastes, os privilégios de ser ancião. É preciso destacar que tudo o que o apóstolo diz aqui é aplicável não só aos anciãos, mas também a todo serviço cristão prestado tanto dentro como fora da Igreja.

O ancião deve assumir seu ofício não por coerção, mas sim de boa vontade. Isto significa que no desempenho de sua função não cometerá abusos nem usurpações, nem que leviana e despreocupadamente começará suas tarefas sem refletir com seriedade nas responsabilidades que está assumindo. Todo cristão experimentará certo temor antes de aceitar qualquer cargo elevado, e isto porque conhece muito bem suas próprias limitações e sua própria indignidade. De certa maneira pessoa é constrangida a aceitar a função e ingressar no serviço cristão. Diz Paulo: “Pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9:16). “O amor de Cristo nos constrange” (2Co 5:14).

Mas há outra maneira de aceitar responsabilidades e de prestar serviços. É uma maneira muito distinta. É como se fosse um dever penoso e desagradável, como se fosse uma carga que a pessoa resistisse a levar. É bem possível que se peça a uma pessoa que faça algo e tal pessoa cumpra o que lhe foi pedido, mas também é possível que o faça em forma tão antipática que malogre a tarefa que lhe foi encomendada. O que diz Pedro não é que despreocupada e levianamente devamos desejar o desempenho de alguma função. O que diz é que todo cristão deveria desejar reverentemente prestar o serviço que possa ainda que tenha plena consciência de sua indignidade para isso.
O ancião deve aceitar esta função, não para fazer dela um meio para obter benefícios desonestos, mas com o anelo de servir. A idéia de obter lucros desonestos está expresso pelo advérbio aiscrokerdes. O substantivo correspondente é aiscrokerdeia que é uma característica que os gregos detestavam.

Teofrasto, o grande delineador grego do caráter, fez uma biografia das características desta aiscrokerdeia. A mesquinharia como pode traduzir-se, é basicamente um desejo de lucros indignos, mesquinhos. É o tipo de pessoa que nunca serve suficiente alimento a suas visitas, mas ao contrário, serve-se a si mesmo uma dupla porção quando está cortando a presa. Mistura água ao vinho e só concorre ao teatro quando alguém lhe obsequia a entrada. É aquele que nunca tem dinheiro para pagar a passagem e sempre está pedindo dinheiro emprestado a seus companheiros de viagem. Quando vende cereal usa uma medida cujo fundo se levanta e, além disso, passa várias vezes a rasoura pela superfície. Conta as sobras restantes da janta para averiguar se os serventes comeram algo. Em lugar de dar um obséquio de bodas, prefere ausentar-se quando se aproxima uma boda.

Todas estas atitudes constituem uma falta muito feia. É evidente que na 1greja primitiva havia gente que acusava a alguns pregadores e missionários de estar desempenhando esses cargos com o desejo de obter benefícios. Paulo reiteradamente afirmou que ele nada tinha cobiçado dos bens alheios, mas ao contrário, trabalhava com suas próprias mãos para atender a suas necessidades e para não ser peso para ninguém (At 20:33; 1 Tessalonicenses 1Pe 2:9; 1Co 9:12; 2Co 12:142Co 12:14). É verdade que o pagamento que recebia qualquer pessoa com cargos na 1greja primitiva era infelizmente escasso, e as repetidas advertências aos que desejavam desempenhar funções no sentido de "não ser ambiciosos de lucros desonestos" indica que havia aqueles que cobiçavam mais (1Tm 3:3, 1Tm 3:8; Tt 1:7, Tt 1:11). O que Pedro sublinha — e este é um ponto que nunca perde atualidade — é que ninguém deve aceitar um cargo ou prestar um serviço pelas vantagens que possa obter. Seu desejo sempre deve ser dar e não receber.

O ancião aceitará esta função não para converter-se num tirano, senão para ser pastor e exemplo do rebanho. A natureza humana é tal que para muita gente o prestígio e o poder são mais atrativos que o dinheiro. Há aqueles que desejam ter autoridade, ainda que tal autoridade seja exercida só num círculo reduzido.
O Satanás do Milton pensava que era melhor reinar no inferno que servir no céu.
Shakespeare falava do homem orgulhoso, investido de uma passageira autoridade e fazendo tais travessuras perante os altos céus que fariam chorar os anjos.

A grande característica do pastor é sua generosa solicitude e seu amor sacrificial pelas ovelhas, Qualquer pessoa que assuma esse cargo com idéia de ser proeminente, de exercer autoridade, de se tornar um governante entendeu o assunto completamente à inversa. A seus ambiciosos discípulos Jesus advertiu: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10:42-44).

O ANCIAO IDEAL I Pedro 5:1-4 (continuação)

Há nesta passagem algo que desafia toda tradução. A frase que na Tradução RA diz dos que vos foram confiados, no original grego é muito interessante. Trata-se de ton kleron, que é um plural genitivo. O mais extraordinário reside na palavra kleros. (Kleros é o nominativo). É um termo particularmente curioso.

  1. Começa significando um dado ou uma sorte. Usa-se também em Mt 27:35 onde se relata como os soldados que estavam sob a cruz arrojaram os dados (kleroí) para saber a quem corresponderia a túnica de Jesus.
  2. Significa um ofício obtido ou recebido mediante sorteio. Este termo é usado em At 1:26. Ali nos é dito que os discípulos lançaram sortes para saber quem herdaria o posto de Judas o traidor.
  3. Logo chega a significar uma herança concedida a alguém. Neste sentido usa-se em Cl 1:12 onde fala-se da herança dos santos.
  4. No grego clássico com muita freqüência significa uma concessão pública de terras. Estes parcelamentos eram distribuídos pelas autoridades civis aos cidadãos. Com freqüência a distribuição se realizava mediante sorteio, determinando-se assim as distintas parcelas de terra.

Agora, ainda que nos detivéssemos aqui esse termo significaria que, no ofício de ancião, qualquer parte ou aspecto do serviço que nos seja devotado nunca o teremos ganho por mérito próprio, mas sim sempre nos terá sido adjudicado por Deus. Não é algo que tenhamos merecido, mas sim algo que Deus nos concede por graça.

Mas podemos ir mais adiante ainda. Kleros significa algo que é adjudicado ao homem; algo que lhe foi especialmente atribuído. Em Dt 9:29 lemos que Israel é a herança de Deus. Ali a palavra usada é kleros. Quer dizer: Israel, é o povo especialmente adjudicado a Deus, que Deus se atribuiu por sua própria escolha e vontade. Israel é o kleros de Deus e a congregação é o kleros do ancião. Assim como Israel lhe é adjudicado a Deus, são adjudicados ao ancião seus deveres na congregação. Isto deve significar que a atitude do ancião ou de qualquer pessoa que assuma qualquer tipo de serviço para com seu povo deve ser a mesma atitude de Deus para com seu povo.

Aqui temos outro grande pensamento. No versículo 2 nos melhores manuscritos gregos há uma frase que não aparece nas versões. Em grego esta cláusula é kata theon, o qual poderia significar simplesmente como

Deus ou segundo Deus. De maneira que Pedro está dizendo aos anciãos. "Apascentem a sua grei segundo Deus o faria". Assim como Israel é a porção especial de Deus, assim também as pessoas que temos que servir na 1greja — ou em qualquer outra parte — é nossa porção especial. Nossa atitude total para com eles deve ser a atitude de Deus: temos que apascentá-los como Deus os apascentaria.

Que estupenda visão se abre diante de nós! Que ideal! E que condenação! Nossa tarefa consiste em mostrar a outros a tolerância de Deus, o perdão de Deus, o constante amor de Deus, o ilimitado serviço de Deus. Deus nos adjudicou uma tarefa para cumprir e devemos cumpri-la como Ele mesmo a cumpriria. Este é o supremo ideal de serviço na 1greja cristã.

LEMBRANDO DE JESUS

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Um dos aspectos mais preciosos desta passagem é toda a atitude de Pedro através da mesma. Começa — poderíamos dizer — colocando-se junto àqueles a quem se dirige. Chama-se a si mesmo "Ancião também com eles". Não se põe a um lado e se eleva acima deles, mas sim vai compartilhar seus problemas e sua experiência cristã com eles. Entretanto, há algo em que Pedro é diferente. Este apóstolo tem lembranças de Jesus e, precisamente, estas lembranças dão a toda esta passagem um colorido especial. À medida que vai falando, amontoam-se em sua mente as lembranças.

  1. Descreve-se a si mesmo como uma testemunha dos padecimentos de Cristo. À primeira vista bem poderíamos pôr em dúvida esta afirmação pelo fato de que o relato evangélico nos diz que depois da detenção no jardim “todos os discípulos o deixaram e fugiram.” (Mt 26:56, TB). Entretanto, se pensamos um pouco mais veremos que a Pedro foi dado observar os sofrimentos de Cristo de uma maneira mais dolorosa e aguda que a qualquer outro ser humano. Pedro seguiu a Jesus até o interior do pátio da casa do sumo sacerdote e ali, num momento de fraqueza, três vezes negou a seu Mestre. Depois o juízo terminou e Jesus foi tirado dali e então chega o que bem pode ter sido as mais trágicas palavras de todo o Novo Testamento: “Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro... Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente” (Lucas 22:61-62).

Naquele olhar de Cristo, Pedro viu o dilacerador sofrimento do coração de um líder cujo seguidor o tinha traído quando mais desesperadamente o necessitava. Certamente Pedro foi testemunha do sofrimento que Cristo experimenta quando os homens negam a seu Senhor. Por esta razão o apóstolo estava tão ofegante de que seus leitores pudessem ter uma lealdade incomovível e uma indeclinável fidelidade no serviço.

  1. Descreve-se a si mesmo como participante da glória que há de ser revelada. Esta afirmação encerra tanto um olhar retrospectivo como um olhar ao futuro. Pedro havia já saboreado e entrevisto aquela glória sobre o monte da Transfiguração. Ali os três sonolentos foram despertados e, segundo o expressa Lucas, “viram a glória de Jesus” (Lc 9:32, NVI). Pedro tinha visto a glória. Mas sabia também que havia uma glória que estava por vir, pois Jesus tinha prometido a seus discípulos uma participação na glória quando o Filho do Homem viesse a sentar-se sobre o trono de sua glória (Mt 19:28). Pedro lembrava tanto a experiência como a promessa da glória.
  2. Não há dúvida de que quando Pedro falava de pastorear a grei de Deus estaria lembrando a tarefa que o próprio Jesus lhe tinha atribuído mesmo quando lhe encomendou apascentar suas ovelhas (João 21:15-17). A recompensa do amor era a designação de um pastor, e Pedro estava lembrando a tarefa que Cristo lhe havia confiado.
  3. Ao referir-se a Jesus como o Supremo Pastor, muitas lembranças devem ter vindo à memória de Pedro. Jesus se tinha comparado a si mesmo com o pastor que, arriscando sua vida, sai em busca da ovelha perdida (Mateus 18:12-14; Lucas 15:4-7). Tinha enviado seus discípulos para buscar as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10:6). Comovia-se perante o espetáculo das multidões que estavam como ovelhas sem pastor (Mt 9:36; Mc 6:34). E, acima de tudo, Jesus se tinha comparado a si mesmo com o Bom Pastor que estava preparado para dar sua vida pelas ovelhas (João 10:1-18). A figura de Jesus como Pastor é das mais preciosas, e o de ser pastores do rebanho de Cristo era para Pedro o maior dos privilégios que os servos do Senhor podiam desfrutar.

A VESTE DA HUMILDADE

1Pe 5:5

Aqui o apóstolo volta ao pensamento de que o rechaço e a negação do eu têm que ser uma característica do cristão. Reforça seu raciocínio com uma citação do Antigo Testamento: “Certamente, ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes” (Pv 3:34).

Novamente aqui bem pode ser que no coração de Pedro estejam as lembranças de Jesus, e que isto dê colorido a todo seu pensamento, Pedro aconselha a seus leitores que se revistam de humildade. A palavra que usa para expressar a idéia de revestir-se é muito insólita. Trata-se do termo egkombousthai, vocábulo que se deriva de kombos, palavra que descreve qualquer coisa maça com um nó; relacionada com este se acha a palavra egkomboma; era um vestido preso com um nó. Geralmente usava-se como protetor da roupa; usava-se como um par de mangas que cobriam as mangas da roupa principal e se sujeitava com um nó atrás do pescoço. Usava-se como avental para os escravos. Houve ocasiões em que Jesus vestiu precisamente esta classe de avental. João diz que durante a Última Ceia o Senhor tomou uma toalha e a colocou ao redor da cintura, e que recolheu água e começou a lavar os pés de seus discípulos (13 4:43-13:5'>João 13:4-5). Jesus se vestiu com o avental da humildade e assim têm que fazer também seus seguidores.

Sucede que esta palavra egkombousthai também é empregada para referir-se a outra classe de roupa. Significa, neste outro caso, vestir um tipo de estola longa e flutuante que era sinal de honra e de preeminência.

De maneira que, para completar a metáfora, temos que pôr juntas ambas as figuras. Jesus vestiu uma vez o avental do escravo e desempenhou a mais humilde de todas as tarefas: lavar os pés de seus discípulos. Da mesma forma nós temos em todas as coisas que nos vestir com o avental da humildade e servir a Cristo e a nosso próximo. E esse mesmo avental da humildade se tornará para nós em vestimenta de honra porque aquele que é servo de todos será também o maior no reino dos céus.

AS LEIS DA VIDA CRISTA (1)

I Pedro 5:6-11

Aqui Pedro fala em imperativos, estabelecendo certas leis para a vida cristã.

  1. Existe a lei da humildade cristã perante Deus. O cristão deve humilhar-se sob a poderosa mão de Deus. A frase a poderosa mão de Deus é comum no Antigo Testamento, onde se usa com maior freqüência com relação à libertação que Deus efetuou em favor de seu povo ao tirá— lo do Egito. “com mão forte o SENHOR te tirou do Egito diz Moisés em Ex 13:9. “Ó SENHOR Deus! Passaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua poderosa mão” (Dt 3:24). Deus tirou do Egito a seu povo com mão poderosa (Dt 9:26). A idéia é que a poderosa mão de Deus está no destino de seu povo se eles, humilde e fielmente, aceitam sua condução. Depois de suas múltiplos experiências, José pôde dizer a seus irmãos que tinham buscado eliminá-lo: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50:20). O seguidor de Cristo nunca rejeita as experiências de sua vida e nunca se rebela contra elas porque sabe que a poderosa mão de Deus está no leme de sua vida e Deus lhe tem um destino reservado.
  2. Existe a lei da serenidade cristã baseada em Deus. O cristão tem deve deixar todas suas ansiedades nas mãos de Deus: “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá” (Sl 55:22, NVI). “Não andeis ansiosos pela vossa vida”, disse Jesus (Mt 6:25). Podemos aceitar isto confiantemente porque temos a certeza de que Deus cuida de nós. Como o expressa Paulo, podemos ter a certeza de que Aquele que deu o seu Filho unigênito também dará com Ele todas as coisas (Rm 8:32). Podemos estar seguros de que por causa de que Deus cuida de nós, a vida não existe para nos destruir senão para nos formar; e com esta segurança podemos aceitar qualquer experiência que nos sobrevenha sabendo que Cristo opera em tudo para o bem daqueles que o amam (Rm 8:28).
  3. Existe a lei do esforço e da vigilância cristãos. Temos que ser sóbrios e estar alertas. O fato de deixar nossas ansiedades ao cuidado do Senhor não nos autoriza a nos sentar e não fazer nada.

O conselho de Cromwell a suas tropas era este: "Confiem em Deus e mantenham seca a pólvora." A confiança e o esforço têm que andar juntos. Pedro sabia quão dura era esta vigilância, pois deve ter lembrado como no Getsêmani ele e seus companheiros dormiram quando teriam que ter estado vigiando junto com Jesus (Mateus 26:38-46). O cristão é pessoa que confia mas que, ao mesmo tempo, dedica todo seu esforço e toda sua vigilância aos assuntos da vida cristã.

  1. Existe a lei da resistência cristã. O diabo sempre está buscando a quem arruinar. Novamente Pedro deve ter lembrado como o diabo o tinha vencido e como havia negado a seu Senhor. O diabo é o inimigo jurado do homem e a fé de este tem que ser sólida como uma muralha para que os ataques diabólicos se despedacem ao se chocar contra ela. O diabo é como qualquer covarde: retira-se quando corajosamente se resiste com a força e com a companhia de Jesus Cristo.

AS LEIS DA VIDA CRISTÃ (2)

I Pedro 5:6-11 (continuação)

  1. Finalmente Pedro refere-se à lei cristã do sofrimento. Diz que depois que o cristão tenha experimentado o sofrimento e atravessado por ele, Deus o aperfeiçoará, firmará, fortalecerá e estabelecerá. Cada uma destas palavras tem em seu pano de fundo uma figura dinâmica. Cada um destes verbos diz algo a respeito do propósito que Deus tem ao permitir que o homem sofra.
  2. Mediante o sofrimento Deus aperfeiçoará (ou restaurará) o homem. No original este termo é kartarizein e é difícil de traduzir, geralmente usa-se para referir-se a soldar uma fratura; é a palavra empregada em Mc 1:19 quando fala-se de remendar redes. Significa prover aquilo que falta, remendar o que está quebrado, repor uma parte que falta. De maneira que o sofrimento, se é aceito com humildade e amor, pode prover à pessoa o que lhe está faltando em seu caráter; pode corrigir a fraqueza e outorgar uma grandeza que agora não existe.

Diz-se que Sir Edward Edgar ouviu uma vez uma menina cantando um solo pertencente a uma de suas composições. Tinha ela uma voz de excepcional clareza, pureza e alcance, semelhante a de um soprano masculino. Possuía, além disso, uma técnica quase perfeita para resolver as dificuldades que pudesse apresentar o solo. Ao finalizar o canto, Sir Edward disse brandamente: "Chegará a ser realmente grande quando lhe suceder algo que quebrante o seu coração".
Por sua vez, o famoso novelista e dramaturgo escocês Barrie conta como sua mãe perdeu o filho mais querido e acrescenta: "Por isso minha mãe chegou a ter esses doces olhos, e também por isso é que outras mães vão a ela quando perderam algum filho". O sofrimento tinha feito por ela algo que nunca teria obtido de uma maneira fácil. Com o sofrimento Deus se propõe adicionar à vida os detalhes preciosos.

  1. Mediante o sofrimento Deus firmará ao homem. O termo grego é sterixein que significa torna tão firme e sólido como o granito. O sofrimento corporal e a tristeza de espírito fazem uma de duas coisas. Ou fazem que o homem sofra um colapso ou que surja com um sólido caráter que de nenhuma outra maneira poderia conseguir. O resultado de tudo isso é como o atleta que mediante o rigor de seu treinamento e o total esforço de suas competições surge com um novo vigor, com uma nova fibra e com uma potência que supera toda demanda de luta. Emerge como o aço endurecido que foi temperado no fogo.
  2. Mediante o sofrimento Deus fortalecerá o homem. O verbo é sthenoun que significa encher de força. Novamente temos aqui o mesmo significado. Uma vida sem esforço e sem disciplina quase necessariamente se converte numa existência abrandada e frívola. Ninguém conhece realmente o que significa a fé até que seja provado no crisol da aflição. Há algo duplamente precioso com relação à fé que passou através da dor e da tristeza, do desalento e da perda e que, finalmente, emergiu resplandecente como nunca antes. O vento apagará uma chama fraca, mas também avivará a chama forte e a converterá em fogo crescente. Assim ocorre também com a fé.
  3. Mediante o sofrimento Deus estabelecerá o homem. O verbo aqui é themelioun, que significa pôr os fundamentos. Só quando temos que enfrentar a tristeza e o sofrimento é quando somos assentados sobre o alicerce da rocha da fé. É então quando descobrimos quais são as coisas que não podem ser comovidas. Quando a vida se desaba é quando também descobrimos que coisas são simples decorações e quais são as básicas, essenciais. Nas provas da vida é onde descobrimos as grandes verdades sobre as quais a vida se funda e das quais não podemos prescindir.

Devemos lembrar que o sofrimento está muito longe de produzir estas preciosas experiências em favor de toda pessoa. É possível que o sofrimento conduza um homem à amargura e ao ressentimento e ao desespero; até lhe arrebatar a pouca fé que tinha. Mas se o sofrimento é aceito com amor, com confiança, com a certeza de que a mão do Pai nunca fará seu filho derramar uma lágrima desnecessária; então, como fruto deste sofrimento, virão coisas que uma vida fácil nunca teria produzido.

UM FIEL SEGUIDOR DOS APÓSTOLOS

1Pe 5:12

Pedro atesta aqui que o que escreveu é certamente a graça de Deus, e exorta a seu povo para que permaneça firme nela em meio das dificuldades.
Diz que escreveu por meio de Silvano. A frase em grego é dia Silouanou e significa que Silvano era seu agente ou instrumento para escrever. Silvano é a forma completa do nome Silas e está quase fora de toda dúvida que pode ser identificado como o Silvano das Cartas paulinas e como o Silas do relato de Atos. Ao reunir e cotejar as referências a Silas e a Silvano descobrimos que certamente ele era um dos líderes e colunas da Igreja primitiva.

Junto com Judas Barnabé, Silvano foi enviado a Antioquia para comunicar a transcendental decisão do Concílio de Jerusalém mediante a qual ficavam abertas para os gentios as portas da Igreja. No relato desta missão Silvano e Judas são chamados “homens principais entre os irmãos” (At 15:22, At 15:27). E não somente entregou a mensagem como simples portador da mesma, mas além disso, recomendou-o com poderosas palavras visto que Silvano era também profeta (At 15:32). Durante sua primeira viagem missionária Marcos se separou de Paulo e de Barnabé retornando da Panfília (At 13:13); ao preparar sua segunda viagem Paulo se negou a levar outra vez a Marcos como companheiro. A raiz disto Barnabé tomou a Marcos, e Paulo levou consigo Silvano (Atos 15:37-40). Daí em diante Silvano foi durante longo tempo o colaborador principal de Paulo. Esteve com ele em Filipos e ali foi detido e encarcerado com o apóstolo (At 16:19, At 16:25, At 16:29). Voltou a reunir-se com Paulo em Corinto e com ele pregou ali o evangelho (At 18:5; 2Co 1:192Co 1:19). Tão estreitamente associado estava Silvano com Paulo que em ambas as Cartas aos tessalonicenses aparece unido a Paulo e a Timóteo como remetente dessas Epístolas (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). É evidente que Silvano era um dos homens mais destacados da Igreja primitiva.

Como já vimos na 1ntrodução, é muito provável que Silvano fosse muito mais que um simples amanuense que escreveu esta Carta e foi encarregado de entregá-la. Uma das dificuldades de 1 Pedro é a excelência do grego com tais matizes clássicos que parece impossível que Pedro, o pescador da Galiléia, possa tê-la escrito por si mesmo.

Agora, Silvano não era somente um homem de peso na 1greja; era também um cidadão romano (At 16:37) e tem que ter possuído uma ilustração superior à de Pedro. É muito provável que Silvano tenha tido uma destacada participação na redação desta Epístola.

Somos informados que na China, quando algum missionário deseja enviar uma mensagem a seus fiéis, é freqüente que o escreva no melhor nível de idioma chinês que ele é capaz de alcançar, e depois o entregue a algum cristão nativo para que este o corrija e o redija na forma correta. Em outros casos até chega a explicar a algum cristão chinês a essência do que ele quer expressar e deixa que este o formule no estilo literário e finalmente o passa. Isto é o que mais provavelmente fez Pedro. Ou entregou sua carta a Silvano para que este a aperfeiçoasse até alcançar uma excelente redação em grego, ou a incumbiu ao próprio Silvano o que desejava dizer e deixou que este o expressasse, e por fim acrescentou estes últimos três versículos à maneira de saudação geral.

Silvano era uma dessas pessoas das quais a Igreja não pode prescindir. Ele se conformava sendo somente um nome, tomando um lugar secundário, servindo quase anonimamente a fim de que se realizasse a obra de Deus. Para Silvano era suficiente ser o ajudante de Paulo, ainda que Paulo escurecesse sua personalidade para sempre. Bastava-lhe ser o amanuense de Pedro ainda que isto significasse só uma lacônica menção de seu nome no final da Carta. Mas é imenso o que significa aparecer na história como um fiel servidor e colaborador de quem dependeram tanto Paulo como Pedro. Como ontem, hoje necessitamos na 1greja homens como Silvano. E muitos que não podem ser um Pedro ou um Paulo ainda podem ser fiéis Silvanos sem os quais nem Pedro nem Paulo poderiam levar a cabo sua obra.

SAUDAÇÕES

1Pe 5:13

Ainda que aparente ser muito simples, em realidade este é um versículo dificultoso. Põe-nos em face de certas questões que não são de fácil solução.

  1. Quem envia estas saudações? A Tradução Brasileira diz “a igreja que está em Babilônia...” Mas a frase a igreja que está não aparece no original grego. Neste idioma não existe uma palavra equivalente a Igreja. Simplesmente diz a que está em Babilônia também eleita, e esta frase aparece em feminino. Há duas possibilidades.
  2. É bem possível — e até provável — que a menção da Igreja seja correta. Essa é também a forma que Moffatt adota quando em sua versão inglesa traduz "sua Igreja irmã em Babilônia". A frase bem pode explicar-se como baseada no fato de que a Igreja é a esposa de Cristo, pode-se falar dela desta maneira. Em geral o ponto de vista mais comum é que aqui se trata da Igreja.
  3. Mas é necessário lembrar que em grego não há em realidade palavra equivalente a Igreja e que isto bem poderia aludir a alguma distinguida dama cristã. E se for assim, o mais provável é que aluda à esposa de Pedro. Sabemos que ela acompanhou o marido em suas viagens de pregação (1Co 9:5).

Clemente de Alexandria (Stromateis 7.11,63) relata-nos que ela morreu mártir, sendo executada na presença do próprio Pedro e que este a alentava dizendo: "Lembra do Senhor". A esposa de Pedro, evidentemente, era uma figura bem conhecida na igreja primitiva.

Nós não gostaríamos de falar dogmaticamente sobre esta questão. Talvez o mais provável seja que se trate de uma referência à Igreja. Entretanto, não é impossível que Pedro esteja associando aqui a sua esposa e colega evangelista nas saudações que envia.

  1. De onde foi escrita esta Carta? As saudações são enviadas de Babilônia. Com relação a isto há três possibilidades nítidas.
  2. Havia uma Babilônia no Egito. Estava perto do Cairo e tinha sido fundada por refugiados procedentes de Assíria, que lhe tinham dado o nome da cidade de seus antepassados. Mas por esse então era quase exclusivamente um grande acampamento militar. Além disso, em nenhum caso o nome de Pedro aparece relacionado com o Egito. Por conseguinte, esta Babilônia deve ser descartada.
  3. Estava a cidade de Babilônia no Oriente. A esta Babilônia tinham sido levados em cativeiro os judeus. Muitos deles jamais tinham voltado. Certamente tratava-se de um centro de erudição judia. O grande comentário da Lei judia é chamado Talmude de Babilônia. Tão importantes eram os judeus de Babilônia que Josefo publicou para eles uma edição especial de sua História. Não há dúvida que existia ali uma numerosa e importante colônia judia. Por isso teria sido natural que Pedro, apóstolo dos judeus, tivesse trabalhado e pregado ali. Mas jamais encontramos o nome deste apóstolo relacionado com Babilônia, nem tampouco há indícios nem tradição alguma com relação a sua estadia ali. Eruditos tão destacados como Calvino e Erasmo consideraram esta Babilônia como a grande cidade oriental. Entretanto, cremos que, em geral, as possibilidades estão contra este ponto de vista.
  4. Geralmente a cidade de Roma era chamada "Babilônia" tanto pelos judeus como pelos cristãos. Assim sucede no Apocalipse, onde Babilônia é a grande rameira ébria com o sangue dos santos e dos mártires (Apocalipse 17 e 18), A impiedade, a sensualidade e o luxo peculiares da antiga Babilônia estavam, por assim dizer, reencarnadas em Roma. Agora, segundo a tradição Pedro está explicitamente relacionado com Roma, e o provável é que dali tenha escrito esta Carta.
  5. Finalmente, quem é o Marcos a quem Pedro chama seu filho e de quem também envia saudações? Se admitimos que a dama escolhida é a esposa de Pedro, então o Marcos aqui mencionado bem poderia ser literalmente um filho de Pedro. Mas neste caso é muito mais provável que este Marcos seja aquele que escreveu o evangelho.

Papias — quem viveu pelo fim do século II que foi um grande compilador das tradições primitivas — descreve desta maneira o evangelho de Marcos:

"Marcos, que era o intérprete de Pedro, escreveu com exatidão — ainda que não com ordem — tudo o que este lembrava a respeito do que Cristo havia dito ou feito. Porque ele não tinha escutado ao Senhor, nem era um seguidor dele, mas sim seguiu a Pedro e isto em data posterior e Pedro adaptou suas instruções às necessidades práticas sem intenção de oferecer sistematicamente as palavras do Senhor. De maneira que Marcos não procedeu incorretamente ao deixar constância de algumas coisas de cor, pois sua única preocupação era não omitir nem desvirtuar nada do que tinha escutado".

Segundo .Papias, o evangelho de Marcos não é outra coisa senão elementos da pregação de Pedro.
De igual maneira, Irineu expressa que depois da morte de Paulo e de Pedro em Roma, "Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também nos entregou em forma escrita aquilo que Pedro tinha pregado". A tradição assegura de maneira conseqüente que Marcos era certamente como um filho para Pedro, e as probabilidades estão a favor de que estas saudações são enviadas por ele.

Podemos já, pois, cotejar as possibilidades encerradas neste versículo. “Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita” pode ser ou a Igreja ou a esposa de Pedro, sendo mártir ela também. Babilônia pode ser a cidade oriental, mas é mais provável que seja a grande e ímpia Roma. Marcos pode ser um filho de Pedro, a respeito de quem nada sabemos; mas é mais provável que se trate de Marcos, o autor do Evangelho, quem para Pedro era como um filho.

EM PAZ UNS COM OS OUTROS

1Pe 5:14

O mais interessante aqui é o mandamento de saudar-se uns aos outros com um ósculo de amor. O beijo foi durante séculos uma parte integrante e preciosa da comunhão e do culto cristãos. Sua história e a de sua gradual eliminação é extremamente interessante.

Entre os judeus existia o costume de que o discípulo beijasse o rabino na bochecha e pusesse as mãos sobre o ombro de seu mestre. Isto é o que Judas fez com Jesus (Mc 14:44). Para os judeus o beijo era uma saudação de boas-vindas e de respeito. Podemos ver quanto o apreciava Jesus quando se mostrou pesaroso por não havê-lo recebido (Lc 7:45). As Cartas de Paulo freqüentemente concluem com uma exortação a saudar-se uns aos outros com o ósculo santo (Rm 16:16; 1Co 16:201Co 16:20; 2Co 13:122Co 13:12; 1 Tessalonicenses 5:26).

Na Igreja primitiva o beijo chegou a converter-se em parte essencial do culto cristão.
"Que classe de oração pode estar completa se dela se excluir o ósculo santo? Que tipo de sacrifício é aquele do qual os homens se retiram sem a paz?" pergunta Tertuliano (Dex Oratione 18).

O beijo, como podemos ver por Tertuliano, era chamado a paz. O beijo era uma parte especial do serviço de comunhão. Agostinho relata que quando os cristãos estavam por participar da comunhão "demonstravam sua paz interior mediante o beijo exterior" (De Amicitia 6). Este beijo se dava geralmente depois que os catecúmenos tinham sido despedidos, e quando somente estavam presentes os membros da Igreja, e com posterioridade à oração, antes de ser introduzidos os elementos da comunhão.

Diz Justino Mártir: "Quando terminamos com a oração, saudamo— nos uns aos outros com um beijo. Então são trazidos ao que preside o pão e o vinho" (1.65). O beijo era precedido pela oração "pelo dom de paz e de genuíno amor não poluído pela hipocrisia ou o engano", e este beijo era sinal. de que "nossas almas estão unidas e dissiparam toda lembrança de maldades" (Cirilo de Jerusalém, Conferências Catequéticas 25.5.3). O beijo era sinal de que todas as ofensas tinham sido esquecidas; todas as maldades perdoadas e que aqueles que se sentavam à mesa do Senhor eram certamente um com Ele.

Era esta uma bela prática mas é evidente que também era suscetível de sofrer lamentáveis abusos. Pelas repetidas advertências feitas, é igualmente claro que tais abusos se foram infiltrando.
Atenágoras insiste em que o beijo deve ser dado com a maior precaução, porque se com ele se "infiltra o mais leve pensamento impuro, exclui da vida eterna" (Leg. 32). Orígenes reitera que o beijo de paz tem que ser "santo, casto e sincero", e não como o beijo de Judas (In ROM. 10:33). Clemente de Alexandria condena o uso vergonhoso do beijo, o qual deveria ser místico porque com o beijo certas pessoas fazem ressonar as Igrejas e assim dão ocasião para turvas suspeitas e maus informe" (Paedag. 1Pe 3:11) Tertuliano refere-se à natural repugnância do marido pagão ao pensar que sua esposa devia ser saudada assim na 1greja cristã (Ad. Ux. 1Pe 2:4).

Na Igreja do Ocidente estes inevitáveis problemas gradualmente levaram ao abandono de tão bela prática. Para o tempo das Constituições Apostólicas, no século IV, o beijo estava limitado àqueles que eram do mesmo sexo — os clérigos deviam saudar o bispo, os homens aos homens e as mulheres às mulheres. Nesta forma a prática do beijo santo durou na 1greja do Ocidente até o século XIII. Às vezes foram introduzidos substitutos do beijo. Em certos lugares usava-se um pequeno tablete de madeira ou de metal com a figura da crucificação. Primeiro era beijada pelo sacerdote e depois era passada à congregação onde cada qual a beijava e a passava a quem estava a seu lado. Isto era sinal de amor mútuo por Cristo e em Cristo. Nas Igrejas do Oriente o costume ainda existe, e não se extinguiu na 1greja grega, enquanto que na 1greja armênia é substituída por uma cortês reverencia.

Podemos notar certos outros usos do beijo na 1greja primitiva. No ato do batismo a pessoa batizada era beijada, primeiro por quem a tinha batizado e, depois, por toda a congregação como sinal de boas-vindas à casa e família de Cristo. Ao bispo recém-ordenado era dado "o beijo do Senhor". A cerimônia matrimonial era ratificada com um beijo, um ato natural tirado do paganismo. Os moribundos primeiro beijavam a cruz e depois eram beijados por todos os presentes. Os mortos eram beijados antes de ser sepultados,

O beijo da paz pode parecer-nos algo muito distante. Vem dos tempos em que a Igreja era uma verdadeira família e uma verdadeira comunhão. Quando os cristãos realmente sabiam o que era amar e verdadeiramente praticavam esse amor uns para com os outros. Uma das maiores tragédias da Igreja moderna com suas congregações multitudinárias nas quais os membros não se conhecem uns aos outros — e nas quais até nem desejam conhecer-se — é que não possam praticar o beijo de paz exceto como uma formalidade. Era um belo costume que estava destinado a desaparecer quando a realidade do companheirismo foi-se perdendo dentro da Igreja.

“Paz a todos vós que vos achais em Cristo”, diz Pedro. Nesta forma confia os seus à proteção da paz de Deus que é maior que todos os problemas e todas as desditas que o mundo pode trazer.


Dicionário

Adversário

Dicionário Comum
adjetivo Que entra em combate com uma outra pessoa; antagonista: lutador adversário; ofereceu os parabéns ao adversário por sua vitória.
Que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor: um texto adversário do comunismo; refutou o adversário com conhecimento.
Que disputa uma competição contra; concorrente.
substantivo masculino Algo ou alguém que é contrário a; rival.
Etimologia (origem da palavra adversário). Do latim adversarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] significa o solo a trabalhar, esperando por nós [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

O adversário, para o espírita, não é um inimigo, mas um irmão colocado, temporariamente, em posição de antagonismo, e com o qual, mais cedo ou mais tarde, tem o dever de reconciliar-se.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 12

[...] em relação à vida na Terra, o começo é sempre o berço, mas, na verda A de, na ótica espírita, nascer é renascer, reencontrar antigos afetos. Alguém poderia objetar que se pode também encontrar antigos desafetos, renascendo entre os adversários do passado. Isso é verdadeiro, mas repetindo algo que André Luiz afirmou certa feita, diríamos que “o ódio é o amor que adoeceu”, então os desafetos são, na realidade, afetos que se contaminaram pela mágoa, ressentimento e outros sentimentos negativos. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Para encontrar o caminho•••

O adversário é tudo o que nos afaste a energia do serviço real com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é justo considerar nossos adversários como instrutores. O inimigo vê junto de nós a sombra que o amigo não deseja ver e pode ajudar-nos a fazer mais luz no caminho que nos é próprio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Adversário Inimigo (Sl 3:1); (1Co 16:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Sinônimos
rival, êmulo, antagonista, inimigo, competidor, concorrente. – Segundo Roq., “a palavra adversário compõese da preposição latina ad “junto”, e versus, particípio de verto “voltado”, “mudado”, pois o adversário é com efeito aquele que se voltou contra nós outros, ou seguindo diferente opinião ou partido, ou pugnando por interesses que nos prejudicam. – Ainda que o interesse e o amor-próprio sejam de ordinário as causas por que muitos se fizeram nossos adversários, todavia podem estes 114 Rocha Pombo ser amigos debaixo de outros respeitos, ou indiferentes, e ainda generosos e delicados: não assim o inimigo. Aquele pode favorecer-nos em tudo aquilo que não pertence à disputa, nem à contradição; este procura sempre fazer mal, que para isso é ele inimigo. Adversário não supõe ódio; inimigo, sim. – Por analogia chamamos sorte adversa a que nos é contrária, e sucesso adverso o que nos causa dano e conduz ao infortúnio; e daqui vêm as palavras adversidade, adversamente, e as antigas adversar e adversia. – Rival é palavra latina, rivalis, e indica uma oposição mais forte que a precedente. Não há propriamente rivalidade nas opiniões e ideias, mas sim nas doutrinas e partidos, nos interesses e inclinações, no talento, no mérito, nas riquezas, no luxo, no esplendor, e sobretudo nos empregos, honras, e graças; há muitos rivais em amor, e também se rivaliza em ações virtuosas, como na generosidade, no valor, no heroísmo; até nos animais se dá certa rivalidade. – Êmulo é também palavra latina, æmulus, e designa a pessoa que compete com outra em arte, ciência, em ações louváveis, ou que se propõe imitá-la e até excedê-la, valendo-se de meios honestos. Diferença-se, pois, muito de rival, sem se confundir com adversário. Êmulo denota competição honesta, nobre, generosa, e não admite ódio nem inveja. O êmulo reconhece, e até proclama, o mérito dos competidores. Os êmulos correm a mesma carreira. Os rivais têm interesses opostos que se combatem. Dois êmulos caminham, vivem em harmonia; dois rivais acometem- -se. Pompeu e Cesar foram rivais; Cícero e Hortênsio foram êmulos. – Entre os antigos, a palavra grega antagonistes (antagonista em latim e nas línguas que deste se derivam) significava um inimigo armado e em ato de batalha; pois antagonistes compõe-se da proposição anti, “contra”, e agonixomai, “eu combato”; mas posteriormente foi limitando-se a combates mais nobres e menos sangrentos, como os literários, os de jogos e exercícios, e os partidos que não saem da linha da nobreza, galhardia, generosidade, e até heroísmo: é uma rivalidade mais distinta e elevada. Dizemos,
v. g., que os Newtonianos são antagonistas dos Cartesianos em seus sistemas; os ingleses e os franceses em seus adiantamentos científicos e industriais; os soberanos em sua grandeza e esplendor; os amantes em obséquios a uma dama. Temos, pois, que todas as palavras anteriores, longe de excluírem as ideias de nobreza e urbanidade, as supõem. Só os homens de mérito têm adversários e êmulos: e as almas grandes, rivais e antagonistas. O vulgo não conhece mais que inimigos. A inimizade é de ordinário uma paixão, se nem sempre baixa, ao menos rancorosa, tenaz, repreensível sobretudo em seus excessos; supõe graves injúrias recebidas, se é bem fundada; faz com que receiemos o inimigo ainda depois de reconciliados com ele, porque costuma ser traidor. Tantos são os bens que da amizade resultam, quantos são os males que a inimizade produz; não há ação baixa, nem procedimento vil, a que ela não conduza. Esta palavra tem muita extensão em seus significados, pois abraça as pessoas, as ações e todas as coisas que nos podem desagradar, contrariar, ou fazer dano: somos inimigos de certos manjares, de certos prazeres, de certos costumes; somo-lo, umas vezes por nossa natural inclinação, por bons motivos e com razão, e também por prejuízos e caprichos. Estende-se a inimizade, em sua significação metafórica, “a todos os seres organizados e sensíveis, aos animais e às plantas”. – Competidor é “o que está contra nós na conquista de alguma coisa”. É mais do que simples concorrente, pois este apenas concorre conosco, isto é, “propõe-se a fazer ou conseguir aquilo que nós também nos julgamos capazes de alcançar”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 115
Fonte: Dicio

Amor

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Amém

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
(a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
(b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
(c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
(d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
Fonte: Priberam

Anciãos

Dicionário Bíblico
Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Anda

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Ansiedade

Dicionário Comum
substantivo feminino Desconforto físico e psíquico; agonia, aflição, angústia.
Figurado Desejo intenso e impetuoso; impaciência, sofreguidão, avidez.
Figurado Ausência de tranquilidade; medo, receio.
[Psicologia] Condição emocional de sofrimento, definida pela expectativa de que algo inesperado e perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha indefeso.
Etimologia (origem da palavra ansiedade). Do latim anxietas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Do Latim anxietate
Dificuldade de respiração; opressão; angústia; inquietação de espírito; desejo veemente; impaciência.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
ânsia. – Confundem-se ordinariamente estes dois vocábulos. Nestes termos a eles se refere Bruns.: “Ansiedade difere de ânsia como incerteza difere de receio. Há ansiedade quando o espírito está inquieto esperando que um sucesso feliz acabe de realizar-se, ou quando labuta na incerteza de se qualquer sucesso, bom ou mau, se realizará ou não. Há ânsia quando se receia que um mal suceda”. E dá estes entre outros exemplos. “Um prisioneiro espera com ansiedade o dia em que se há de ver livre”; “Deve ser horrível a ânsia com que o réu espera a sentença do júri”... “Vive em ânsias (ou na ansiedade) aquele que receia a cada momento 186 Rocha Pombo que lhe descubram o desfalque...” – Parece que não se distingue bem a diferença, que é realmente muito subtil. Devemos acrescentar, no entanto, que ansiedade sugere mais ideia de impaciência aflitiva, incerteza dolorosa – do que ânsia, que é angústia, aperto do coração, mais talvez sofrimento físico do que moral. Não dizemos – a ânsia, mas – a ansiedade de quem espera; como não dizemos – a ansiedade, mas – a ânsia, ou as ânsias da morte.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A ansiedade é inimiga do trabalho frutuoso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ansiedade Perturbação de espírito causada por incerteza e por receio (1Pe 5:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Aparecer

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto e intransitivo Começar a ser visto, tornar-se visível, mostrar-se, surgir: a doença apareceu do nada; a aurora está prestes a aparecer.
verbo intransitivo Estar publicado: este livro apareceu este ano.
Surgir sem razão aparente; ocorrer, surgir: o sucesso não aparece sem esforço.
Figurado Brilhar, fazer-se notar: este daí só quer aparecer.
Manifestar-se: seu orgulho aparece em todas as ocasiões.
verbo transitivo direto e predicativo Sobressair-se por alguma qualidade ou característica positiva; revelar-se: sua inteligência aparece em seu comportamento.
Etimologia (origem da palavra aparecer). Do latim apparescere “ficar visível”.
Fonte: Priberam

Babilônia

Dicionário Comum
substantivo feminino Metrópole construída sem planificação: o antigo bairro virou uma babilônia.
Figurado Babel; ausência de ordem, de regras; grande confusão e desordem.
História Antiga cidade da região da Mesopotâmia, situada entre os rios Eufrates e Tigre, atualmente constitui o território do Iraque.
Etimologia (origem da palavra babilônia). Do latim babylonius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Babilônia, Bavêl, em hebraico, está relacionada com a palavra Bilbul, que significa mistura, confusão. Bavêl corresponde ao mundo e suas nações, onde o sagrado, o mundano e o proibido estão todos misturados e é difícil diferenciá-los.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Babilônia
1) Nome de uma região e de sua capital (Gn 10:10), NTLH; (2Rs 20:12). A cidade foi construída na margem esquerda do rio Eufrates, onde agora existe o Iraque. (Gn 11:1-9) conta como a construção de uma torre ali não foi terminada porque Deus confundiu a língua falada pelos seus construtores.
2) Provavelmente Roma (1Pe 5:13); (Ap 14:8); 16.19;
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Como

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Coroa

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As coroas são constantemente mencionadas na Sagrada Escritura, e representam várias palavras de significação diferente. No A.T. acham-se designadas: a coroa ou a orla de ouro em volta dos ornamentos do tabernáculo (Êx 25:11-24 e 30,3) – a coroa do sagrado ofício, que o sumo sacerdote punha na cabeça (Êx 29:6
v. 28.36,37) – a usada pelo rei (2 Sm 1,10) – e, mais freqüentemente, o diadema real (2 Sm 12.30). Emprega-se, também, simbolicamente, tanto a coroa sagrada (Sl 89:39) como a real (Pv 12:4-16.31 e 17.6). No N.T. fala-se do diadema real no Ap 12:3-13.1 e 19.12. Em outros lugares há referências à coroa da vitória 1Co 9:25 – 1 Pe 5.4 – etc.), ou à da alegria festiva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
diadema. – Coroa, “segundo a origem latina, significa geralmente adorno de flores, etc.com que se enfeita a cabeça; e particularmente o ornato circular de oiro, prata, etc., com que os reis cingem a cabeça, como emblema da sua dignidade. – Diadema, conforme a origem grega, significa propriamente a faixa branca com que antigamente os reis cingiam a cabeça. – Coroa emprega-se às vezes no sentido de reino, e para designar as prerrogativas reais, o Estado, etc.; porém diadema nunca designa senão a insígnia real com que se cinge a cabeça”. (Lac.)
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coroa Ornamento circular usado na cabeça em sinal de autoridade ou de vitória (2Cr 23:11). Os atletas vencedores recebiam coroas feitas de ramos de louro (1Co 9:25). Nas festas usavam-se coroas de flores. V. DIADEMA.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cristo

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Cuidado

Dicionário Comum
cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!
Fonte: Priberam

Da

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Debaixo

Dicionário Comum
advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Fonte: Priberam

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Derredor

Dicionário Comum
advérbio No espaço que circunda ou rodeia algo ou alguém; ao redor, em volta, à roda, em redor, em torno.
locução Em derredor de, ao redor de, em volta de.
Etimologia (origem da palavra derredor). De- + redor provavelmente do latim "retro", atrás.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Derredor Em volta (1Pe 5:8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Diabo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Diabo Ver Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do latim diabolus, que significa “demônio”, “entidade intrigante”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Diabo [Enganador] - Anjo caído, também chamado de SATANÁS e de LÚCIFER. É o maior inimigo de Deus e das pessoas (Mt 25:41); Jd 6; (2Pe 2:4). Tem poder sobre os seres humanos, mas não é onipotente. V. DEMÔNIO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap 12:9). Este termo aparece com maior freqüência nos evangelhos, especialmente para descrever quem tentou Jesus no deserto. Essa sua característica tentadora e enganadora parece ser especialmente descrita na palavra “diabo” (Mt 4:1; Lc 4:2-3; Jo 13:12; At 13:10; etc.). Veja Satanás.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Anjo rebelde que, segundo a religião cristã, foi expulso do paraíso e lançado ao abismo; anjo caído; Satanás.
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Por sua etimologia, Demônio; Diabo (de dia-ballo = dividir), o caluniador, e Satã (do hebraico, adversário), o acusador. É o mesmo sujeito com esses e outros muitos nomes (Dragão, Maligno, Belial=Besta, Inimigo, Tentador etc.). Quer como “deuses inferiores” – daimones -, nas culturas politeístas, quer como espíritos malignos, detrás desses nomes o sujeito ou sujeitos são potências maléficas. NA Bíblia aparecem desde o Gênesis até o Novo Testamento. São clássicas as cenas do Paraíso Terrestre (Gn
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is 34:14; Tb 3,8). Jesus, por sua parte, fala a linguagem de seus contemporâneos, de modo que não é fácil interpretar os numerosíssimos casos nos quais a Bíblia fala do Demônio. Em todo caso, sempre está nesses espíritos o que se opõe à vontade benéfica de Deus. Cf. Mc 5:1-13; 9,17.25; Mt 9:32-12,22; Lc 11:15 etc. Outro nome de Satanás = adversário. Ver também Demônios.
Fonte: Dicionário Adventista

Domínio

Dicionário Comum
substantivo masculino Capacidade de dominar; preponderância: empresa tem total domínio do mercado.
Poder de controlar; autoridade: tenho o domínio desta cidade.
Controle das próprias emoções: domínio de si próprio.
Espaço ocupado: a Inglaterra perdeu seu domínio sobre a Índia.
Possessões de um Estado: o Brasil tem o domínio de Abrolhos.
[Informática] Conjunto de computadores ligados em rede, controlados como uma unidade que, subordinados a regras comuns, compartilham o mesmo nome.
[Informática] A parte final que compõe um endereço eletrônico (site), identificando sua jurisdição: "br", "org", "gov" são exemplos de domínios no Brasil.
[Militar] Superioridade militar aérea ou naval, adquirida sobre o adversário em determinada área: domínio do ar, do mar.
[Jurídico] Propriedade ou bens imobiliários; o direito de possuir tais propriedades: fazenda sob domínio público.
História Território extenso pertencente a um senhorio.
Etimologia (origem da palavra domínio). Do latim. dominium.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim medieval dominus significa senhor, Deus, dono de uma casa (domus). Senhor da vida de alguém. In capite alicujus dominari: aquele que estipula como se deve viver. Dominus era o tratamento que os romanos deram aos seus imperadores a partir de Calígula, que se intitulava um deus entre os homens. Assim, quando os romanos se referiam ao dominus caligulae, esperavam que os deuses os ouvisem através do imperador. Dies dominicus ou dominica, domingo, para os católicos, é o dia santo, o dia do Senhor Deus.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Domínio V. PODER 5, (Fp 1:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
fazer justiça
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Exemplo

Dicionário Comum
substantivo masculino O que se consegue imitar; aquilo que deve ser imitado, copiado: dar bom exemplo aos filhos.
Situação da qual é possível tirar um ensinamento ou serventia.
Modelo que se assemelha a outra coisa ou pessoa: Maria é um exemplo de virtudes cristãs.
Citação de um autor mencionada para fundamentar uma regra ou uma opinião: é preciso provar seus argumentos com exemplos.
Aquilo que serve de lição: castiguei-o para exemplo.
Frase curta com um preceito moral; provérbio.
Etimologia (origem da palavra exemplo). Do latim exemplum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Tipo proposto para se imitar, para ser seguido, ou qualquer acontecimento que serve para chamar a atenção na maneira de proceder (Fp 3:17 – 1 Ts 1.7 – 2 Ts 3.9 – 1 Pe 5.3 – 1 Co 10.11 – 2 Pe 2.6).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] é o agente mais poderoso, na ordem moral, para despertar as almas adormecidas, tocando a mola que nelas existe e que lhes aciona as fibras sensíveis, em correspondência com o sentimento ou faculdade elevada que lhes cumpre desenvolver.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] a força do exemplo – constitui a mais edificante pregação que o homem fiel a si mesmo pode realizar, a benefício seu e do próximo. [...] O bom exemplo, observado e sentido, permanece indelével na retina e nos refolhos conscienciais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 38

O exemplo é a força mais contagiosa do mundo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - A escola

Fonte: febnet.org.br

Fiel

Dicionário Comum
adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
Autor: César Vidal Manzanares

Filho

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Firmes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de firme
2ª pess. sing. pres. conj. de firmar

fir·me
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que não se move; fixo.

2. Estável; sólido.

3. Que não treme, que não vacila.

4. Constante; inabalável.

5. Que tem prazo fixo (falando-se da compra de fundos públicos).

nome masculino

6. [Brasil] Terreno elevado, em meio de igapós ou de terras alagadiças.

7. Ponto de apoio.


fir·mar -
verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar firme.

2. Colocar ou colocar-se com firmeza. = APOIAR, SEGURAR

verbo transitivo

3. Colocar assinatura em. = ASSINAR, RATIFICAR

4. Confirmar, assegurar.

5. Fixar (ex.: firmar a atenção).

6. Estribar.

verbo pronominal

7. Fazer finca-pé.

Fonte: Priberam

Forca

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Força

Dicionário da FEB
[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Ganância

Dicionário Comum
substantivo feminino Ambição, cobiça ou desejo intenso, imoderado por bens e riquezas.
Busca incessante pelo lucro; agiotagem, usura.
Vontade intensa e permanente de possuir ou de ganhar mais do que os demais.
Antigo Juro pago à pessoa para quem se deve; lucro que é consequência da prática do comércio.
Antigo Ação ou efeito de ganhar.
Etimologia (origem da palavra ganância). Do espanhol ganancia.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
ganho, lucro, interesse. – As três primeiras palavras do grupo diferençam- -se em que – ganância é “a utilidade ou interesse que se adquire pelo trato, pelo comércio, ou por outra coisa; e lucro significa o proveito ou utilidade que se tira da mesma coisa; e em linguagem mercantil, é o ganho que resulta de uma especulação, deduzidas as despesas. Lucra um homem dando a alugar um traste, uma cavalgadura, etc.: ganha pondo em giro um capital66. A ganância está nas probabilidades do comércio, e sujeita a leis; o lucro é próprio da mesma coisa, é uma consequência das utilidades que presta, e não está sujeito a nenhuma lei senão à do contrato que se fez. A ganância é sempre lícita e regulada pelas leis mercantis, como disse Vieira: “Quem dá a câmbio tem o seu capital seguro e as ganâncias; o lucro é sempre excessivo”. Daqui vem que a ganância tem um caráter generoso, sendo que o lucro sinala especulações usurárias67. – Ganho usa-se hoje em dia em lugar de ganância; mas com pouca razão, porque tendo ganância a significação clássica limitada ao interesse lícito e legal que provém de comércios, devia deixar- -se a ganho a significação lata de proveito ou interesse que vem de trabalho, de indústria, ou de qualquer produto da inteligência e atividade do homem. (Roq.). – Interesse é “todo proveito, utilidade, valor que resulta de um trabalho ou serviço, de um direito ou uma função”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ganância Ambição de ganhar e possuir; cobiça (Is 56:11; Tt 1:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Glória

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Graça

Dicionário da Bíblia de Almeida
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Ha

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Herança

Dicionário Comum
substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
Legado, patrimônio.
Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Herança
1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Humildade

Dicionário da Bíblia de Almeida
Humildade Sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho (Pv 18:12; Fp 2:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade de quem é modesto, simples, humilde; simplicidade.
Qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia.
Em que há ou demonstra fraqueza diante de algo ou alguém; inferioridade.
Que expressa submissão em relação aos seus superiores; acatamento.
Escassez de luxo; falta de brilho; sobriedade: a humildade de suas vestes.
Que não possui uma boa condição financeira; pobreza.
Etimologia (origem da palavra humildade). Do latim humilitas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Humildade O oposto ao orgulho. Nesse sentido, é a atitude vital que Deus vê, com agrado, nos homens (Mt 23:12; Lc 1:52; 14,11; 18,14). Jesus identifica essa atitude não como um estado penitencial, mas como uma profunda confiança do discípulo em Deus (Mt 18:4). Em outras palavras, a humildade não repousa na mortificação, mas na fé confiante. Foi nesse sentido que com ela se identificaram Maria (Lc 1:48) e Jesus (Mt 11:29).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Uma humilde disposição espiritual. o paganismo não tinha qualquer palavra para significar a graça e beleza da humildade. os termos correspondentes queriam dizer fraqueza e baixeza da alma. A humildade é preciosa aos olhos de Deus (1 Pe 3,4) – revela que mais graça será dada a quem a possuir (Sl 25:9Tg 4:6) – conserva a alma na tranqüilidade e contentamento (Sl 69:32-33), e gera a paciência e resignação nos momentos de grandes infelicidades (1:21). Jesus nos deu o grande exemplo de humildade (Fp 2:6-8). As maiores promessas de felicidade são feitas aos humildes (Sl 147:6is 57:15Mt 5:5 – 1 Pe 5.5).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
humilhação. – “A humildade – diz Roq. – é uma virtude cristã que nos inspira o conhecimento da nossa baixeza em comparação de Deus, ou daqueles que exercem sua autoridade. A humilhação (ou humiliação) é o ato de humilhar-se, e também toda demonstração externa de humildade. Aquela, a humildade, consiste nos sentimentos habituais da alma; esta, a humilhação, nos atos externos por que se manifesta, como disse Vieira: ‘A humildade é o interior da humilhação; assim como a humilhação é o exterior da humildade.’ (Serm. do Roz. I, 225). Mas, como o exterior nem sempre concorda com o interior do homem, pode muitas vezes a humilhação encobrir grande soberba e orgulho, e outras vezes degenerar em baixeza e abjeção; porém, será sincera e verdadeira quando for a legítima expressão da humildade do ânimo, que é sempre singela, e não conhece artifícios”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] ato de submissão a Deus [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7, it• 2

[...] humildade e desprendimento [são] virtudes que, reiteradas vezes, [Jesus] apresentou como características essenciais do verdadeiro cristão.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

Por outro lado, a humildade sincera é o melhor agente de nossa reforma íntima, de nosso progresso espiritual. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

A humildade, – a doçura que tem por companheiras a afabilidade e a benevolência [...] a humildade, que é o princípio e a fonte de todas as virtudes, de todos os progressos, abre ao homem a estrada que leva à luz e às moradas felizes [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] é a fonte de todas as virtudes, de todo o progresso e de toda a elevação moral e intelectual [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a humildade é a maior prova de sabedoria humana e eis por que carecemos a ciência de tudo, de doar o perdão incondicional, a fim de merecê-lo conforme as nossas próprias necessidades.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nossas vítimas

Humildade não é omitir-nos e sim conservar-nos no lugar de trabalho em que fomos situados pela Sabedoria Divina, cumprindo os nossos deveres, sem criar problemas, e oferecendo à construção do bem de todos o melhor concurso de que sejamos capazes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A humildade é chave de nossa libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 49

Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 24

[...] é atitude da alma que olvida a própria luz para levantar os que se arrastam nas trevas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus e humildade

A humildade cristã nada tem de pejorativo. Não é abjeção, pois é feita de amor, respeito, tolerância, indulgência, paciência, cordura; é imune a insultos e ofensas, pois estes sempre permanecem presos à sua origem. Ser verdadeiH ramente humilde é estar forrado da coragem evangélica, é não ter ambigüidades e ser capaz de atitudes definidas, sempre que necessário. Jesus foi ao Calvário, mas não renunciou a nenhum dos seus sublimes postulados. Esse foi também o exemplo de Allan Kardec, que se apagou “no anonimato de um pseudônimo, renunciou à gratidão popular, deixou à margem os preconceitos da época para sorver, em silêncio, a taça de fel e de amargura da incompreensão dos corações mais caros, sem perturbar, por um momento sequer, a própria integridade ante as ondas avassaladoras da bajulação, da sordidez e das imposições sub-repticiamente apresentadas pelos que desejavam a mensagem espírita para, apagando-a, brilharem”. (Mensagem de Bezerra de Menezes, médium Divaldo P. Franco: “Kardec, o conquistador diferente”, in Reformador, agosto de 1969.)
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Humildade sempre

Vem a pêlo a palavra humildade. Em seu sentido estritamente etimológico, humilde provém de humus – rente com a terra. Entretanto, muitos interpretam o vocábulo como sinônimo de baixeza, servilismo, falta de brio, ausência de dignidade pessoal, etc. Ora, é claro que Jesus jamais desejaria que um cristão se tornasse sem dignidade e fosse capaz de rebaixar a condição humana, tornando-se servil. É preciso, portanto, que se entenda humildade e humilde como a condição da pessoa modesta, sóbria, recatada, discreta, moderada nas atitudes e nas palavras. Nunca, porém, como baixo de caráter, sem dignidade, moralmente rasteiro. [...] a humildade, tal como a devemos compreender e praticar, é atributo apenas das criaturas realmente fortes, porque somente os fortes são capazes de suportar com coragem e grandeza d’alma, sem perderem a cabeça, sem se deixarem arrastar pelo desvario, pelas seduções e provocações deste mundo materializado e corrompido pelo egoísmo.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes

Fonte: febnet.org.br

Humildes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de humilde

hu·mil·de
(derivação regressiva de humildar)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem humildade.

2. Simples, modesto.

3. Obscuro, pobre.

4. Medíocre, baixo.

nome de dois géneros

5. Pessoa humilde.


Sinónimo Geral: HÚMIL, HÚMILE

Superlativo: humílimo ou humilíssimo.
Fonte: Priberam

Incorruptível

Dicionário Comum
incorruptível adj. .M e f. 1. Insuscetível de corrupção. 2. Que não se deixa subornar; íntegro, reto.
Fonte: Priberam

Irmão

Dicionário Comum
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Leão

Dicionário Comum
substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
Figurado Homem valente e corajoso.
Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
[Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
[Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Marcos

Dicionário Comum
Nome Latim - Significado: Deus da guerra.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
(Jr 31:21.) Eram, no oriente, sinais feitos com pedras para mostrar o carreiro ao viajante. A mesma palavra se usa (2 Rs 23.17 – Ez 39:5) a propósito de certas pedras que servem para indicar um cadáver ou qualquer osso humano. (*veja Caminho, Jornada.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Marcos JOÃO MARCOS

Filho de MARIA 5, e primo de Barnabé (Cl 4:10, RA; RC, sobrinho). Acompanhou Paulo e Barnabé até Antioquia (At 12:25) e, depois, na sua primeira viagem missionária, até Perge (13 5:13'>At 13:5-13). Por causa dele Paulo e Barnabé se separaram (At 15:36-41). Mais tarde, porém, Marcos foi cooperador de Paulo (Cl 4:10; Fm 24; 2Tm 4:11) e trabalhou com Pedro (1Pe 5:13). Segundo a tradição, Marcos fundou a igreja em Alexandria.

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EVANGELHO DE MARCOS

Segundo livro do NT, considerado o mais antigo dos Evangelhos. Marcos (V. MARCOS, JOÃO) destaca principalmente a atividade constante e a autoridade de Jesus. Jesus vai de um lugar para outro, anunciando a vinda do REINO DE DEUS, ensinando multidões, fazendo milagres e curando doentes. Para ajudá-lo, ele escolhe 12 homens, os apóstolos. Estes o acompanham por toda parte, aprendem que por meio do evangelho todas as pessoas podem fazer parte do Reino de Deus. Depois os apóstolos saem para anunciar essa mensagem de salvação e para curar pessoas. Em tudo isso Jesus age com autoridade, que lhe vem de Deus. Ele é o FILHO DO HOMEM, que Deus escolheu e enviou para ser o Salvador (10.45). Portanto, ele tem autoridade para expulsar demônios, curar doentes e perdoar pecados. Este Evangelho começa com o batismo de Jesus (1.9-11) e termina com a sua ressurreição (16.1-8). O trecho final (16.9-20) não faz parte do texto original grego.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Marcos Também João Marcos. Judeu-cristão, primo de Barnabé e filho de uma mulher em cuja casa se reunia a Igreja hierosolimita. Tradicionalmente, atribui-se a ele a redação do evangelho que leva seu nome. Participou do início da Igreja antioquena e acompanhou Paulo, junto com seu primo Barnabé, em sua primeira viagem missionária. O fato de decidir abandonar seus acompanhantes em Perge levá-lo-ia a uma ruptura temporal com Paulo. Em 1Pe 5:13 aparece como companheiro do apóstolo Paulo, que coincide com informações extrabíblicas (Papias etc.) e o convertem em companheiro e intérprete do apóstolo no mundo romano. Essas circunstâncias enquadram-se também com a visão peculiar do segundo evangelho, expressamente redigido para os romanos, com claras reminiscências de uma testemunha ocular (Pedro?) e dotado de uma estrutura breve e simples, adequado para a obra missionária. Uma tradição tardia liga Marcos com o episcopado de Alexandria, mas, nesse caso, encontramo-nos ante uma notícia muito menos segura do que as já assinaladas.

A - Evangelho de Marcos

1. Autoria e datação. O evangelho de Marcos — que, muito possivelmente, reúne a pregação petrina — é um evangelho dirigido fundamentalmente aos gentios e, quase com toda a segurança, forjado em um meio pagão. Tradicionalmente, tem sido identificado com Roma (o que combinaria com a missão petrina) (Eusébio, HE 2:15; 6,14,16) ou, secundariamente, com Alexandria, em harmonia com uma tradição que situa Marcos nessa cidade (João Crisóstomo, Hom. Mt 1:3).

É bem possível que o autor possa ser identificado com João Marcos. Quanto à sua datação, costuma-se admitir, quase que unicamente, que foi escrito antes do ano 70 d.C. e pouco antes ou pouco depois da perseguição de Nero, embora alguns autores o considerem ainda mais antigo. As mesmas fontes antigas manifestam essa duplicidade de opiniões. Para Eusébio (HE 6:14.5-7), Marcos teria escrito seu evangelho por volta de 64-65. Clemente de Alexandria, ao contrário, fixou-o em uma data cujo termo “a quo” seria o ano de 45. Mais duvidosa é a afirmação de que Marcos é o primeiro escrito entre os quatro que o Novo Testamento contém.

Certamente é o mais breve, mas não é menos verdade que, por exemplo, os mesmos episódios em Marcos e em Mateus apresentem-se mais elaborados no primeiro do que no segundo.

2. Estrutura e mensagem. A estrutura de Marcos é muito simples. Após um breve prólogo (1,1-15), que tem início com a pregação de João Batista, Marcos descreve o ministério galileu de Jesus (1,6-8,26) e, como sua consumação, a paixão, morte e ressurreição de Jesus (8,27-16,8).

Mesmo que Marcos não pretenda fazer teologia, mas narrar uma história, é inegável que em sua obra estão presentes motivos teológicos bem definidos. O primeiro deles é o anúncio do Reino ao qual Marcos faz quinze referências em contraposição às cinqüenta de Mateus e às quarenta de Lucas. Esse Reino já se encontra presente e pode ser recebido quando se tem o coração puro e simples de uma criança (10,14-15 ). Sem dúvida, sua manifestação total será futura (10,23- 25; 14,25; 14,3-20.26-29,30-32), relacionada com o Filho do homem — o próprio Jesus — (8,38; 13 26:32-14,62). Exatamente por isso, os discípulos devem vigiar diligentemente (13 33:37).

Nessa situação dupla de presente e futuro, de “já” e ainda “não”, reside precisamente o mistério do Reino ao qual fazem referências as parábolas (4,3-20; 26-29,30-32). A vitória sobre os demônios (1,21-27), a cura dos enfermos (2,1-12), o relacionamento direto com os pecadores (2,13-17), a alimentação dos famintos (6,34-44) e, evidentemente, o chamado dos Doze são sinais do Reino.

O segundo aspecto central da teologia de Marcos é sua visão de Jesus. Este é o messias — que se vê como Servo de Is 42:1; 53, 1ss.; 61,1ss. — e assim o reconhecem seus discípulos (8,29), confirmado pela experiência da Transfiguração (9,2-9) e entendido através de acontecimentos como a entrada de Jerusalém (11,1-11) nos moldes messiânicos de Zc 9:9. Prudente no uso do título para evitar que este fosse mal interpretado por seus ouvintes, Jesus reconhecerá também sua messianidade durante seu processo (14,61-62) e assim constará no título de sua condenação (15,6-20.26). Jesus é o messias, mas não um guerreiro. Ele é o que veio para servir e dar a sua vida em resgate por todos como Filho do homem (Mc 10:45). Jesus emprega esse segundo título como referência a si mesmo tanto para ressaltar seu poder para perdoar pecados (2,10), como sua autoridade de Senhor do sábado (2,28) e, naturalmente, em relação à sua visão do messias sofredor (8,31; 9,9.12.31; 10,33.45; 14,21.41). Embora este seja o título preferido por Jesus para referir-se a si mesmo, Marcos enfatiza especialmente o de Filho de Deus, com o qual até mesmo inicia seu evangelho (1,1). Assim é reconhecido pelo Pai no batismo, conferindo-lhe um significado messiânico (comp.com Sl 2:7). O título “Filho de Deus” transcende o de simples messianismo. As referências em Mc 1:23-27; 3,11; 5,7; 9,7 supõem uma relação com Deus que supera o simplesmente humano, e isso é o que se deduz da própria afirmação de Jesus contida em 14:62. Atribuiu a si mesmo um lugar à direita de Deus, e a sua função julgadora incorre no que seus juízes consideram uma evidente blasfêmia (14,63-64). Certamente a relação de Jesus com seu Pai é radicalmente distinta da de qualquer outro ser (1,11; 9,7; 12,6; 13 32:14-36) e transcende a simples humanidade.

Finalmente, e como acontece nos relatos dos outros evangelhos, Marcos também formula ao homem a necessidade de responder à chegada do Reino em Jesus. Na realidade, só existe uma resposta possível: a conversão (1,16), porque o tempo já chegou. Será um tempo marcado pela morte expiatória do Filho do homem (10,45) e a espera da consumação do Reino anunciado na Ceia do Senhor (14,25). Agora já é possível entrar no Reino todo aquele que se aproxime com a fé de uma criança (10,14-15). Para quem crê e é batizado existe salvação, mas a condenação é o destino de quem não o aceita (Mc 16:15-16). Essa decisão — obrigatoriamente presente — não é senão a antecipação, no hoje, da separação que o Filho do homem fará no final dos tempos (13 33:37).

V. Taylor, The Gospel of Mark, Nova York 1966 (há edição em espanhol na Cristiandad, Madri 1980, Evangelio según san Marcos); H. Anderson, The Gospel of Mark, 1981; E. Best, Mark: The Gospel as Story, Filadélfia 1983; L. Hurtado, Mark, Peabody 1983; m. Hengel, Studies in the Gospel of Mark, Minneapolis 1985; D. Lührmann, Das Markusevangelium, Tubinga 1987; R. A. Guelich, Mark 1-8: 26, Waco 1989; J. D. Kingsbury, Conflict in Mark, Minneapolis 1989; J. Delorme, El Evangelio según san Marcos, Estella 131995; P. Grelot, Los Evangelios, Estella5 1993; J. m. Gonzáles-Ruiz, Evangelio según Marcos, Estella 1988; Xabier Pikaza, Para vivir el Evangelio. Lectura de Marcos, Estella 1995.

Autor: César Vidal Manzanares

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Participante

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Quem participa, faz parte de; participador: os participantes do evento já chegaram?
Quem participa ativamente de algo, falando especialmente de questões políticas; seguidor, membro, integrante: participante do partido comunista.
adjetivo Que participa, que faz parte de alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra participante). Do latim participans.antis.
Fonte: Priberam

Pastor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pastor Ver Ovelhas.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pastor
1) Guardador de gado (Gn 13:7).


2) Governante (Jr 3:15).


3) Deus (Sl 23:1) e Jesus (Jo 10:11).


4) Ministro da igreja (Hc 13:17, RC; 1Pe 5:2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
os pastores no oriente passam uma vida solitária. Eles vagueiam por lugares muito distantes das habitações, à procura de pastagens, e têm de proteger os seus rebanhos de dia e de noite. o pastor, logo de manhã, faz sair as ovelhas do seu aprisco de ligeira construção, e chamando-as as conduz – elas seguem-no ‘porque lhe reconhecem a voz’ (Jo 10:1-5). As ovelhas vão atrás do seu guardador, e como que o cercam às vezes com sua confiança naquele que as protege do terrível lobo. A água é objeto de grandes cuidados da parte do pastor. É por isso que os poços, como o de Berseba, e os ribeiros, são grandes recursos e centros de pastagens (Sl 23:2). À hora do meio-dia é costume dar de beber aos animais. No fato narrado em Gn 29, o principal incidente é a remoção da pedra de cima do poço, para que o rebanho de Raquel possa beber. Essa pesada pedra tinha ali sido colocada como proteção contra o pó e a areia. Mais tarde Moisés prestou ajuda semelhante às filhas de Jetro, deitando água nos bebedouros para as ovelhas. Até hoje é o poço geralmente o lugar de reunião no oriente. (*veja Poço.) Se acontece desgarrar-se uma ovelha do rebanho, é dever do pastor procurá-la até a encontrar (Ez 34:12Lc 15:4). os objetos que ordinariamente constituíam o equipamento do pastor eram um grande cajado, um curto e grosso bordão, e uma funda. À tarde, quando o pastor leva o rebanho para o aprisco, obriga as ovelhas a passar debaixo de uma vara, pela porta, observando cada animal que passa ao alcance da mão (Lv 27:32Jr 33:13Ez 20:37). Cumprindo a sua missão durante o dia, ainda tem que vigiar o rebanho durante a noite (Jo 10:3). o terno cuidado do pastor pelas ovelhas se patenteia na maneira como presta atenção aos fracos e enfermos membros do redil a seu cargo (Gn 33:13is 40:11). As relações entre Deus e o seu povo são assemelhadas às que existem entre o pastor e as suas ovelhas (Sl 23:1 – 80.1 – vejam-se as passagens messiânicas is 40:11Zc 13:7). Jesus a Si mesmo Se chama ‘o bom Pastor’ (Jo 10:11 – cp.com Hb 13:20 – 1 Pe 2.25). (*veja ovelhas).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele cujo ofício consiste em guiar os animais no pasto.
Religião Indivíduo que, no protestantismo, é nomeado por uma comunidade, para trabalhar como orientador espiritual.
Religião Guia espiritual; sacerdote entre os protestantes.
adjetivo Diz-se de uma raça canina que por natureza guarda e protege os rebanhos.
Que possui modos de vida de pastor: sociedades pastoras.
expressão Pastor Alemão. Cão que, de origem Alemã, possui a pelagem cinza, preta ou amarelada, geralmente treinado como cão policial.
Etimologia (origem da palavra pastor). Do latim pastore.
Fonte: Priberam

Paz

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Poderio

Dicionário Comum
substantivo masculino Poder excessivo.
Poder que é exercido com o intuito de impor certa autoridade para se fazer obedecer; domínio ou autoridade.
Particularidade do que é potente; em que há poder; poderoso ou potência.
Etimologia (origem da palavra poderio). Poder + io.
Fonte: Priberam

Potente

Dicionário Comum
adjetivo Que pode; que tem potência ou poderio.
Que goza de importância ou influência.
Eficaz; enérgico; rijo.
Fonte: Priberam

Presbitero

Dicionário Bíblico
Em 1Tm 4:14 S. Paulo faz esta recomendação a Timóteo: ‘Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido… com a imposição da mãos do presbitério.’ Em 2 Tm 1.6 o Apóstolo fala do ‘dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos’. o ‘presbitério’ era a corporação dos presbíteros. (Cp.com At 13:1-3.) (*veja Bispo, igreja.)
Fonte: Dicionário Adventista

Presbítero

Dicionário da Bíblia de Almeida
Presbítero Líder da igreja. Os presbíteros se dedicavam à direção das igrejas, ao ensino da doutrina cristã e à pregação do evangelho. A palavra grega presbyteros quer dizer “ANCIÃO”, mas era usada para os líderes cristãos sem referência à sua idade. Nos tempos do NT os presbíteros também eram chamados de BISPOS (At 20:17-28; 1Tm 3:1-7; Tt 1:5-9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Padre, sacerdote.
Bispo da Igreja protestante.
Fonte: Priberam

Presbíteros

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pronto

Dicionário Comum
adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Rebanho

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rebanho
1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Rebanho Ver Ovelhas.
Autor: César Vidal Manzanares

Revelar

Dicionário da FEB
[...] do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 2

Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é secreto, mas todo conhecimento deve ser progressivo e ajustado às mentalidades a que se destina.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica

Fonte: febnet.org.br

Sede

Dicionário Comum
substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.
Fonte: Priberam

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Semelhantemente

Dicionário Comum
advérbio De modo semelhante; em que há ou demonstra semelhança.
Que está em conformidade com; conformemente.
Etimologia (origem da palavra semelhantemente). Semelhante + mente.
Fonte: Priberam

Sempre

Dicionário Comum
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Fonte: Priberam

Silvano

Dicionário Comum
adjetivo, substantivo masculino Nome que os antigos gregos e romanos davam às divindades fabulosas dos bosques e das florestas.
Habitante dos bosques.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
forma latinizada do nome Silas
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Silvano V. SILAS (2Co 1:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Soberbos

Dicionário Comum
masc. pl. de soberbo

so·ber·bo |ê| |ê|
(latim superbus, -a, -um, altivo, orgulhoso, soberbo, magnífico, esplêndido)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem soberba.

2. Orgulhoso.

3. Majestoso; grandioso; belo, sublime; altivo.

nome masculino

4. O que tem soberba.

Fonte: Priberam

Sujeitos

Dicionário Comum
masc. pl. de sujeito
masc. pl. part. pass. de sujeitar

su·jei·to
(latim subjectus, -a, -um, particípio passado de subjicio, -ere, pôr debaixo, submeter, subordinar, expor, levantar)
adjectivo
adjetivo

1. Que se sujeitou a algo ou alguém.

2. Dependente, subordinado.

3. Domado, subjugado, submetido.

4. Que está sob determinado dever, obrigação, etc. (ex.: sujeito às regras).

5. Obediente; dócil, cativo.

6. Que apresenta determinada vulnerabilidade ou possibilidade (ex.: sujeito às intempéries). = EXPOSTO, SUSCEPTÍVEL

nome masculino

7. Pessoa de quem se omite ou desconhece o nome. (Feminino: sujeita.) = INDIVÍDUO

8. Pessoa dependente de um rei ou suserano. = SÚBDITO, VASSALO

9. Assunto, tema.

10. Gramática Função sintáctica desempenhada por palavra ou grupo de palavras que compõem um constituinte nominal ou oracional com o qual concorda e sobre o qual se expressa o predicado (ex.: nas frases seguintes, o sujeito está sublinhado: hoje eu acordei tarde; o quadro, felizmente, foi recuperado pela polícia; a noiva e o pai ainda não chegaram; é muito agradável ter a lareira acesa; quem quiser pode ficar com o lugar; alegra-me que todos tenham vindo).

11. [Filosofia] Entidade que tem a capacidade de conhecer, por oposição ao objecto.

12. [Lógica] Pessoa ou coisa sobre a qual o verbo afirma ou nega alguma propriedade ou atributo.


sujeito expletivo
Gramática Sujeito gramatical que não pode ter um referente, apenas tem função de estilo ou de ênfase (como em ele acontece cada coisa!).

sujeito indeterminado
Gramática Sujeito que se refere a uma entidade indefinida (como em dizem que amanhã vai estar sol; diz-se que fugiu do país).

sujeito nulo
Gramática Sujeito que não se encontra expresso em palavras na frase (como em hoje acordei tarde).


Ver também dúvida linguística: sujeito / termo da oração / função sintáctica.

su·jei·tar -
(latim subjecto, -are, pôr debaixo, aproximar, levantar, de subjicio, -ere, pôr debaixo, submeter, subordinar, expor, levantar)
verbo transitivo

1. Reduzir à sujeição ou obediência. = SUBJUGAR

2. Ter sujeito ou preso. = PRENDER, SEGURAR

3. Submeter para sofrer alterações ou modificações.

verbo pronominal

4. Submeter-se; dobrar a cerviz, render-se; limitar-se; adstringir-se.

Fonte: Priberam

Sumo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sumo Grande (RA: (Sl 119:138); (Is 36:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Testemunha

Dicionário Comum
substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
[Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
[Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunha
1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Torpe

Dicionário Bíblico
Imoral; indecente; nojento; repugnante
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
impudico, desonesto, obsceno, indecente, impuro, imoral, indecoroso, impudente, desvergonhado (desavergonhado), descarado; desfaçado. – É torpe o que é tão vil, imundo e asqueroso, baixo e hediondo que mata, por assim dizer, as próprias almas covardes. Torpe é o que abusa da inocência; o que perpetra a infâmia fugindo à luz; é o que mancha um templo, ou escandaliza um santuário. – Impudico é tudo o que aberra das leis do pudor e da decência; o que se não vexa de ser desonesto; o que não se envergonha de ser safado; o que faz ostentação do seu descaramento, e como que se ufana do escândalo que produz. – “Desonesto – escreve o mestre – é o que se opõe à castidade, à pudicícia, à pureza, etc.” – Obsceno diz muito mais Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 475 que desonesto na mesma ordem de ideias; porque a sua particular energia é significar o que é sujo, imundo, sórdido, torpe, etc. (do latim obscenus = ob+ coenum “lama, lodo”). O desonesto ofende a castidade, a pudicícia, a pureza. O obsceno viola abertamente estas virtudes; ajunta à desonestidade a torpeza, a imunda grosseria, e talvez a impudência. Desonesto dizemos de tudo quanto ofende a castidade: pensamentos, lembranças, vistas, ações, etc. Obsceno é mais próprio das coisas externas, e que se oferecem à vista; e por isso se diz particularmente das palavras, dos livros, dos painéis, dos gestos, das posturas, etc.; e se alguma vez dizemos também – pensamentos obscenos, é porque nos referimos à fantasia, quando ela nos representa imagens, que merecem essa qualificação”. – Impuro só se aplica ordinariamente no sentido moral para designar “o que é sujo, obsceno, sugerindo particularmente a ideia de estragado, corrompido”. Prazeres, desejos impuros; coração impuro. – Indecente é “o que se tem por desonesto por ser contrário ao decoro, aos bons costumes, à sã moral”. Palavras, gestos, atitude, atos indecentes. – Imoral – “contrário à moral, aos bons costumes”. – Indecoroso = “contrário ao decoro; que escandaliza, ofende a decência”. – Impudente = “que não tem pudor”. – Desvergonhado (ou desavergonhado) = “que não tem vergonha”. – Descarado = “cínico, sem compostura de homem digno”. – Desfaçado “de uma desvergonha desafrontada e ufana”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Torpe Nojento (Tt 1:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que insulta os bons costumes; depravado: motivo torpe.
Que causa nojo; que é nojento; asqueroso: ação torpe.
Que contém mácula, mancha ou sujeira; enodoado.
Etimologia (origem da palavra torpe). Do latim turpis.e.
adjetivo Capaz de entorpecer; torpente, entorpecente: substância torpe.
Que está ou permanece sob efeito de entorpecentes.
Que demonstra timidez; acanhado, envergonhado: sujeito torpe.
Etimologia (origem da palavra torpe). Forma regressiva de torpecer.
Fonte: Priberam

Tragar

Dicionário Comum
verbo transitivo Engolir rapidamente, com avidez e sem mastigar: tragou o almoço.
Absorver rapidamente, fazer desaparecer.
[Popular] Aguentar, tolerar.
verbo intransitivo Aspirar, engolir a fumaça do tabaco para expeli-la depois, em parte pelo nariz.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tragar Engolir; devorar (1Co 15:54).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Verdadeira

Dicionário Comum
fem. sing. de verdadeiro

ver·da·dei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Conforme à verdade; que fala verdade; verídico; autêntico; genuíno; real; exacto; certo; fiel; sincero; leal.

nome masculino

2. A verdade.

3. O dever.

4. O mais seguro, o mais conveniente.

Fonte: Priberam

ânimo

Dicionário Comum
substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

ósculo

Dicionário Comum
substantivo masculino Beijo que expressa amizade ou conciliação.
Designação comum de beijo, ação ou efeito de beijar.
Religião Beijo dado entre os cristãos, numa celebração, para expressar fraternidade.
[Zoologia] Orifício exalante dos poríferos, esponjas, que une o átrio ao meio externo.
Etimologia (origem da palavra ósculo). Do latim osculum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ósculo BEIJO (Rm 16:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Pedro 5: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Aos presbíteros ① que estão no- meio- de vós, exorto eu (que (também) sou presbítero- juntamente- com eles, e testemunha das aflições de o Cristo, e, da glória que está para ser revelada, participante):
I Pedro 5: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2844
koinōnós
κοινωνός
medo, terror
(and the dread of you)
Substantivo
G3144
mártys
μάρτυς
testemunha
(witnesses)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3804
páthēma
πάθημα
aquilo que alguém sofre ou sofreu
(passions)
Substantivo - nominativo neutro no Plural
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G4245
presbýteros
πρεσβύτερος
ancião, de idade,
(elders)
Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4850
sympresbýteros
συμπρεσβύτερος
()
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G601
apokalýptō
ἀποκαλύπτω
um pássaro impuro
(the heron)
Substantivo


δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κοινωνός


(G2844)
koinōnós (koy-no-nos')

2844 κοινωνος koinonos

de 2839; TDNT - 3:797,447; n m

  1. companheiro, associado, colega
  2. companheiro, sócio, em algo
    1. do altar em Jerusalém no qual os sacrifícios eram oferecidos
      1. que compartilha na adoração dos judeus
    2. cúmplices de (ou com) demônios
      1. andar comunhão com eles, porque são os autores da adoração pagã

μάρτυς


(G3144)
mártys (mar'-toos)

3144 μαρτυς martus

de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

  1. testemunha
    1. num sentido legal
    2. num sentido histórico
      1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
    3. num sentido ético
      1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πάθημα


(G3804)
páthēma (path'-ay-mah)

3804 παθεμα pathema

de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

  1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
    1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
      1. dos sofrimentos de Cristo
      2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
    2. de um estado interno, aflição, paixão

      ato de suportar, sofrer, aturar


παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

πρεσβύτερος


(G4245)
presbýteros (pres-boo'-ter-os)

4245 πρεσβυτερος presbuteros

comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

  1. ancião, de idade,
    1. líder de dois povos
    2. avançado na vida, ancião, sênior
      1. antepassado
  2. designativo de posto ou ofício
    1. entre os judeus
      1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
      2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
    2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
    3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συμπρεσβύτερος


(G4850)
sympresbýteros (soom-pres-boo'-ter-os)

4850 συμπρεσβυτερος sumpresbuteros

de 4862 e 4245; TDNT - 6:651,931; n m

  1. co-ancião, co-presbítero

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀποκαλύπτω


(G601)
apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

601 αποκαλυπτω apokalupto

de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

  1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
    1. expor, tornar descoberto
  2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

Sinônimos ver verbete 5812


I Pedro 5: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Apascentai ① vós o rebanho de Deus ((rebanho) que está no- meio- de vós) ②, vigiando- cuidando (do rebanho) não por força, mas de- livre- e- espontânea- vontade 1640; nem por detestavelmente- vergonhosa ganância, mas por- amor- e- com- entusiasmo;
I Pedro 5: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G147
aischrokerdōs
αἰσχροκερδῶς
()
G1596
hekousíōs
ἑκουσίως
voluntariamente, de boa vontade, de acordo consigo mesmo
([if] willingly)
Advérbio
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1983
episkopéō
ἐπισκοπέω
supervisar, inspecionar, vigiar, preocupar-se com, cuidar
(looking earnestly)
Verbo - particípio presente ativo - nominativo Masculino no Plural
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G317
anankastōs
ἀναγκαστῶς
outro
(another)
Adjetivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4165
poimaínō
ποιμαίνω
apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas
(will shepherd)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4168
poímnion
ποίμνιον
rebanho (esp.) de ovelha
(flock)
Substantivo - neutro vocativo singular
G4290
prothýmōs
προθύμως
()
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


αἰσχροκερδῶς


(G147)
aischrokerdōs (ahee-skhrok-er-doce')

147 αισχροκερδως aischrokerdos

de 146; adv

  1. avidez pelo lucro ilegítimo

ἑκουσίως


(G1596)
hekousíōs (hek-oo-see'-ose)

1596 εκουσιος hekousios

do mesmo que 1595; TDNT - *,221; adv

  1. voluntariamente, de boa vontade, de acordo consigo mesmo
    1. pecar de propósito como oposto a pecados cometidos involuntariamente, e por ignorância ou fraqueza

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπισκοπέω


(G1983)
episkopéō (ep-ee-skop-eh'-o)

1983 επισκοπεω episkopeo

de 1909 e 4648; TDNT - 2:599,244; v

  1. supervisar, inspecionar, vigiar, preocupar-se com, cuidar
    1. do cuidado da igreja, tarefa que recaía sobre os anciões
    2. olhar cuidadosamente, tomar cuidado

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἀναγκαστῶς


(G317)
anankastōs (an-ang-kas-toce')

317 αναγκαστως anagkastos

de um derivado de 315; adv

  1. pela força ou constrangimento, obrigatoriamente

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποιμαίνω


(G4165)
poimaínō (poy-mah'-ee-no)

4165 ποιμαινω poimaino

de 4166; TDNT - 6:485,901; v

  1. apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas
    1. reger, governar
      1. de regentes
      2. prover pasto para alimentação
      3. nutrir
      4. cuidar do corpo de alguém, servir o corpo
      5. suprir o necessário para as necessidades da alma

Sinônimos ver verbete 5824


ποίμνιον


(G4168)
poímnion (poym'-nee-on)

4168 ποιμνιον poimnion

neutro de um suposto derivado de 4167; TDNT - 6:499,901; n n

rebanho (esp.) de ovelha

grupo de discípulos de Cristo

grupos de cristãos (igrejas) presididas por presbíteros


προθύμως


(G4290)
prothýmōs (proth-oo'-moce)

4290 προθυμως prothumos

de 4289; adv

  1. prontamente, de boa vontade

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

I Pedro 5: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nem como exercendo- domínio sobre as heranças de Deus, mas exemplos se tornando vós para o rebanho.
I Pedro 5: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2634
katakyrieúō
κατακυριεύω
colocar sob o seu domínio, sujeitar-se, subjugar, dominar
(exercise lordship over)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2819
klēros
κλῆρος
objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um
(lots)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4168
poímnion
ποίμνιον
rebanho (esp.) de ovelha
(flock)
Substantivo - neutro vocativo singular
G5179
týpos
τύπος
marca de uma pancada ou golpe, impressão
(mark)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κατακυριεύω


(G2634)
katakyrieúō (kat-ak-oo-ree-yoo'-o)

2634 κατακυριευω katakurieuo

de 2596 e 2961; TDNT - 3:1098,486; v

colocar sob o seu domínio, sujeitar-se, subjugar, dominar

manter em sujeição, domínio sobre, exercer senhorio sobre


κλῆρος


(G2819)
klēros (klay'-ros)

2819 κληρος kleros

provavelmente de 2806 (pela idéia de usar pedacinhos de madeira, etc., para o objetivo); TDNT - 3:758,442; n m

  1. objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um pedaço de madeira)
    1. o nome das pessoas envolvidas era escrito no objeto escolhido para lançar sorte, jogado num vaso, que era então sacudido. O nome de quem caísse primeiro no chão era o escolhido
  2. o que é obtido pela sorte, porção sorteada
    1. uma porção do ministério comum aos apóstolos
    2. usado da parte que alguém terá na eterna salvação
      1. da salvação em si
      2. a eterna salvação que Deus designou para os santos
    3. de pessoas
      1. aqueles colocados sob o cuidado e supervisão de alguém [responsabilidade atribuída], usado de igrejas cristãs, cuja administração recae sobre os presbíteros

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποίμνιον


(G4168)
poímnion (poym'-nee-on)

4168 ποιμνιον poimnion

neutro de um suposto derivado de 4167; TDNT - 6:499,901; n n

rebanho (esp.) de ovelha

grupo de discípulos de Cristo

grupos de cristãos (igrejas) presididas por presbíteros


τύπος


(G5179)
týpos (too'-pos)

5179 τυπος tupos

de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m

  1. marca de uma pancada ou golpe, impressão
  2. figura formada por um golpe ou impressão
    1. de uma figura ou imagem
    2. da imagem dos deuses
  3. forma
    1. ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
  4. exemplo
    1. no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
    2. num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
      1. de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
    3. exemplo a ser imitado
      1. de homens que merecem imitação
    4. num sentido doutrinal
      1. de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro

Sinônimos ver verbete 5919


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

I Pedro 5: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, quando havendo sido manifestado o Sumo Pastor, então recebereis a imarcescível ① coroa- louro da glória.
I Pedro 5: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G262
amarántinos
ἀμαράντινος
()
G2865
komízō
κομίζω
estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
(be discouraged)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4735
stéphanos
στέφανος
gado, criação
(and [raise] livestock)
Substantivo
G5319
phaneróō
φανερόω
tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
(it should be made manifest)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G750
archipoímēn
ἀρχιποίμην
comprido (plumagem)
(slow)
Adjetivo


δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀμαράντινος


(G262)
amarántinos (am-ar-an'-tee-nos)

262 αμαραντινος amarantinos

de 263; adj

  1. constituído de planta que nunca murcha
    1. uma flor assim chamada porque nunca murcha ou seca. Quando arrancada, revive se umedecida com água
    2. um símbolo de perpetuidade e imortalidade

Sinônimos ver verbete 5886


κομίζω


(G2865)
komízō (kom-id'-zo)

2865 κομιζω komizo

da palavra primária komeo (atender, i.e., tomar conta de); v

  1. cuidar de, tomar conta de, providenciar
  2. pegar ou levar para cuidar e preservar
  3. levar, conquistar
  4. carregar, conduzir, trazer, levar para si próprio, levar o que é seu, trazer de volta
    1. receber, obter: a bênção prometida
    2. receber de volta o que já era previamente seu, conseguir de volta, receber de volta, recuperar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


στέφανος


(G4735)
stéphanos (stef'-an-os)

4735 στεφανος stephanos

de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m

  1. coroa
    1. símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
      1. grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
    2. metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
    3. aquilo que é ornamento e honra para alguém

Sinônimos ver verbete 5833


φανερόω


(G5319)
phaneróō (fan-er-o'-o)

5319 φανεροω phaneroo

de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

  1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
    1. tornar atual e visível, perceptível
    2. tornar conhecido pelo ensino
    3. tornar manifesto, ser feito conhecido
    4. de uma pessoa
      1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
    5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
      1. quem e o que alguém é

Sinônimos ver verbete 5812


ἀρχιποίμην


(G750)
archipoímēn (ar-khee-poy'-mane)

750 αρχιποιμην archipoimen

de 746 e 4166; TDNT - 6:485,901; n m

  1. o pastor-chefe
    1. de Cristo, o cabeça da Igreja

I Pedro 5: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

o soberbo resiste; ao humilde, porém, dá graça." Pv 3:34">Semelhantemente vós, os mais jovens, submetei vós mesmos aos anciãos. Sim, todos vós, uns aos outros submetendo 1641. A humildade firmemente- atai- ao- redor- de- vós- como- avental- de- escravos, porque Deus "ao soberbo resiste; ao humilde, porém, dá graça." Pv 3:34
I Pedro 5: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1463
enkombóomai
ἐγκομβόομαι
um rubenita, filho de Semaías
(Gog)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G3501
néos
νέος
nascido recentemente, jovem, juvenil
(new)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3668
homoíōs
ὁμοίως
pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
(of Chenaanah him)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4245
presbýteros
πρεσβύτερος
ancião, de idade,
(elders)
Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
G498
antitássomai
ἀντιτάσσομαι
organizar-se para batalhar contra
(were opposing)
Verbo - particípio no presente médio - Masculino no Plurak genitivo
G5011
tapeinós
ταπεινός
uma cidade sacerdotal em Benjamim situada em alguma elevação ao norte e próxima de
(to Nob)
Substantivo
G5012
tapeinophrosýnē
ταπεινοφροσύνη
profetizar
(and they prophesied)
Verbo
G5244
hyperḗphanos
ὑπερήφανος
ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre, que se coloca acima dos outros,
([the] proud)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G5293
hypotássō
ὑποτάσσω
organizar sob, subordinar
(subject)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγκομβόομαι


(G1463)
enkombóomai (eng-kom-bo'-om-ahee)

1463 εγκομβοομαι egkomboomai

voz média de 1722 e komboo (cingir); TDNT - 2:339,196; v

  1. nó ou fita que ata duas coisas, unindo-as; amarrar ou cingir-se

    Larga tira de pano branco ou avental usado pelos escravos, atados à vestimenta por um cinto. Diferenciava os escravos de pessoas livres. Daí, em 1Pe 5:5, “cingi-vos todos de humildade” significa que revestir-se de humildade implica em sujeitar-se uns aos outros. A palavra também se refere ao sobretudo que os escravos usavam para manter-se limpo enquanto trabalhavam, uma veste excessivamente humilde.


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

νέος


(G3501)
néos (neh'-os)

3501 νεος neos

incluindo o comparativo νεωτερος neoteros palavra primária; TDNT - 4:896,628; adj

  1. nascido recentemente, jovem, juvenil
  2. novo

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁμοίως


(G3668)
homoíōs (hom-oy'-oce)

3668 ομοιως homoios

de 3664; adv

  1. do mesmo modo, igualmente

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πρεσβύτερος


(G4245)
presbýteros (pres-boo'-ter-os)

4245 πρεσβυτερος presbuteros

comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

  1. ancião, de idade,
    1. líder de dois povos
    2. avançado na vida, ancião, sênior
      1. antepassado
  2. designativo de posto ou ofício
    1. entre os judeus
      1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
      2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
    2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
    3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

ἀντιτάσσομαι


(G498)
antitássomai (an-tee-tas'-som-ahee)

498 αντιτασσομαι antitassomai

de 473 e a voz média de 5021; v

  1. organizar-se para batalhar contra
  2. opor-se, resistir

ταπεινός


(G5011)
tapeinós (tap-i-nos')

5011 ταπεινος tapeinos

de derivação incerta; TDNT - 8:1,1152; adj

  1. que não se levanta muito do chão
  2. metáf.
    1. como uma condição, humilde, de grau baixo
    2. abatido pela tristeza, rebaixado, deprimido
    3. humilde de espírito, humilde
    4. num mau sentido, que se comporta de forma humilhante, que se submete à servidão

ταπεινοφροσύνη


(G5012)
tapeinophrosýnē (tap-i-nof-ros-oo'-nay)

5012 ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune

de um composto de 5011 e a raiz de 5424; TDNT - 8:1,1152; n f

ter uma opinião humilde de si mesmo

senso profundo de insignificância (moral)

modéstia, humildade, submissão de mente

Sinônimos ver verbete 5898


ὑπερήφανος


(G5244)
hyperḗphanos (hoop-er-ay'-fan-os)

5244 υπερηφανος huperephanos

de 5228 e 5316; TDNT - 8:525,1231; adj

ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre, que se coloca acima dos outros, preeminente

que sobrevaloriza seus próprios meios ou méritos, que despreza os outros ou até trata-os com desprezo, arrogante

Sinônimos ver verbete 5885


ὑποτάσσω


(G5293)
hypotássō (hoop-ot-as'-so)

5293 υποτασσω hupotasso

de 5259 e 5021; TDNT - 8:39,1156; v

organizar sob, subordinar

sujeitar, colocar em sujeição

sujeitar-se, obedecer

submeter ao controle de alguém

render-se à admoestação ou conselho de alguém

obedecer, estar sujeito

Um termo militar grego que significa “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.


χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


I Pedro 5: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Humilhai-vos ①, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, a fim de que Ele vos exalte no devido tempo,
I Pedro 5: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G2900
krataiós
κραταιός
líder de uma família que retornou do exílio com Zorobabel mas que foi incapaz de provar
(and Tobijah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5013
tapeinóō
ταπεινόω
(CLBL) (I
(and prophesied)
Verbo
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5312
hypsóō
ὑψόω
sair ou aparecer, vir à frente
(took)
Verbo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


κραταιός


(G2900)
krataiós (krat-ah-yos')

2900 κραταιος krataios

de 2904; TDNT - 3:912,466; adj

  1. forte
    1. do grande poder de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ταπεινόω


(G5013)
tapeinóō (tap-i-no'-o)

5013 ταπεινοω tapeinoo

de 5011; TDNT - 8:1,1152; v

  1. tornar baixo, rebaixar
    1. aplainar, reduzir a um plano
    2. metáf. rebaixar à condição humilde, reduzir a circunstâncias mais pobres
      1. designar alguém a uma posição ou lugar mais baixo
      2. humilhar
      3. ser categorizado abaixo de outros que são honrados ou recompensados
      4. humilhar-se ou rebaixar-se por uma vida humilde
    3. abaixar, deprimir
      1. da alma que machuca o orgulho de alguém
      2. ter uma opinião modesta de si mesmo
      3. comportar-se de um modo modesto
      4. destituído de toda arrogância

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

ὑψόω


(G5312)
hypsóō (hoop-so'-o)

5312 υψοω hupsoo

de 5311; TDNT - 8:606,1241; v

  1. elevar às alturas, exaltar
  2. metáf.
    1. elevar ao extremo da opulência e prosperidade
    2. exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

I Pedro 5: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sl 55:22">Toda a vossa ansiedade havendo vós lançado sobre Ele, "porque nEle está- o- cuidar concernente a vós." Sl 55:22
I Pedro 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G1977
epirrhíptō
ἐπιῤῥίπτω
Esse
(This)
Pronome
G3199
mélō
μέλω
o quarto filho de Simeão e fundador da família dos jaquinitas
(and Jachin)
Substantivo
G3308
mérimna
μέριμνα
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιῤῥίπτω


(G1977)
epirrhíptō (ep-ir-hrip'-to)

1977 επιρριπτω epirrhipto

de 1909 e 4496; TDNT - 6:991,987; v

  1. lançar sobre, colocar em

μέλω


(G3199)
mélō (mel'-o)

3199 μελω melo

palavra raiz; v

  1. cuidar de

μέριμνα


(G3308)
mérimna (mer'-im-nah)

3308 μεριμνα merimna

de 3307 (pela idéia de distração); TDNT - 4:589,584; n f

  1. cuidado, ansiedade


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Pedro 5: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sede sóbrios- autocontrolados, vigiai; porque vosso adversário, o Diabo, tal como um leão que está rugindo, caminha- em- circunferências- ao- redor de vós, buscando a quem completamente- devore;
I Pedro 5: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1127
grēgoreúō
γρηγορεύω
assitir
(Keep watch)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2666
katapínō
καταπίνω
tomar, engolir
(swallowing)
Verbo - Atual Parente Ativo - Vocativo Masculino Masculino
G3023
léōn
λέων
leão
(of the lion)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3525
nḗphō
νήφω
ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito
(we should be sober)
Verbo - presente do subjuntivo ativo - 1ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4043
peripatéō
περιπατέω
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G476
antídikos
ἀντίδικος
um príncipe efraimita no deserto
(Elishama)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5612
ōrýomai
ὠρύομαι
livro n m
([is] the book)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio


γρηγορεύω


(G1127)
grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

1127 γρηγορεω gregoreuo

de 1453; TDNT - 2:338,195; v

  1. assitir
  2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
    1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

καταπίνω


(G2666)
katapínō (kat-ap-ee'-no)

2666 καταπινω katapino

de 2596 e 4095; TDNT - 6:158,841; v

tomar, engolir

devorar

tragar, destruir


λέων


(G3023)
léōn (leh-ohn')

3023 λεων leon

palavra raiz; TDNT - 4:251,531; n m

leão

herói bravo e poderoso

Tanto Cristo como Satanás são referidos como um leão, indicando a grande força, Satanás como um “leão que ruge” (1Pe 5:8) e Cristo como “o Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5).


νήφω


(G3525)
nḗphō (nay'-fo)

3525 νηφω nepho

de afinidade incerta; TDNT - 4:936,633; v

ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito

ser moderado, controlado, circunspecto



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περιπατέω


(G4043)
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

ἀντίδικος


(G476)
antídikos (an-tid'-ee-kos)

476 αντιδικος antidikos

de 473 e 1349; TDNT - 1:373,62; n m

  1. oponente
    1. um oponente em um caso de lei
    2. adversário, inimigo

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὠρύομαι


(G5612)
ōrýomai (o-roo'-om-ahee)

5612 ωρυομαι oruomai

voz média de um verbo aparentemente primário; v

  1. rugir, mugir (de um leão, lobo, cachorro, e outros animais)
    1. de seres humanos: erguer um choro alto e inarticulado, de tristeza ou de alegria

      cantar com a voz alta


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

I Pedro 5: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao qual (Diabo) resisti vós, firmes na fé, tendo vós sabido as mesmas aflições que (estão) no mundo (também) estarem, entre os vossos irmãos, sendo completamente- cumpridas.
I Pedro 5: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2005
epiteléō
ἐπιτελέω
Contemplar
(Behold)
Advérbio
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3804
páthēma
πάθημα
aquilo que alguém sofre ou sofreu
(passions)
Substantivo - nominativo neutro no Plural
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G436
anthístēmi
ἀνθίστημι
árvore, árvore grande, terebinto
(the oak)
Substantivo
G4731
stereós
στερεός
vara, bordão
(staffs)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G81
adelphótēs
ἀδελφότης
irmandade, bondade fraterna
(brotherhood)
Substantivo - feminino acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιτελέω


(G2005)
epiteléō (ep-ee-tel-eh'-o)

2005 επιτελεω epiteleo

de 1909 e 5055; TDNT - 8:61,1161; v

  1. completar, realizar, aperfeiçoar, executar, concluir
    1. impor-se, levar sobre si mesmo
    2. dar um fim para si mesmo
      1. desistir

        designar, impor sobre


κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πάθημα


(G3804)
páthēma (path'-ay-mah)

3804 παθεμα pathema

de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

  1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
    1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
      1. dos sofrimentos de Cristo
      2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
    2. de um estado interno, aflição, paixão

      ato de suportar, sofrer, aturar


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ἀνθίστημι


(G436)
anthístēmi (anth-is'-tay-mee)

436 ανθιστημι anthistemi

de 473 e 2476; v

  1. colocar-se contra, opor-se, resistir
  2. colocar-se contra

στερεός


(G4731)
stereós (ster-eh-os')

4731 στερεος stereos

de 2476; TDNT - 7:609,1077; adj

  1. forte, firme, imóvel, sólido, duro, rígido
    1. num mau sentido, cruel, rígido, teimoso, difícil
    2. num bom sentido, firme, constante

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀδελφότης


(G81)
adelphótēs (ad-el-fot'-ace)

81 αδελφοτης adelphotes

de 80; TDNT 1:144,22; n f

  1. irmandade, bondade fraterna
  2. uma comunidade de irmãos, a irmandade

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Pedro 5: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, o Deus fonte- de ① toda a graça (o Qual, em Cristo Jesus, nos chamou para dentro da Sua eterna glória), (depois de) durante- um- pouco- de- tempo havendo vós padecido, que Ele mesmo vos aperfeiçoe, vos firme, vos fortifique, e vos estabeleça- fundamentos;
I Pedro 5: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G166
aiṓnios
αἰώνιος
sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
(eternal)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2311
themelióō
θεμελιόω
colocar fundamento, fundar
(it had been founded)
Verbo - Pretérito mais que perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2675
katartízō
καταρτίζω
restituir, i.e. preparar, examinar, completar
(mending)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3641
olígos
ὀλίγος
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3958
páschō
πάσχω
uma pedra preciosa
(a jacinth)
Substantivo
G4599
sthenóō
σθενόω
()
G4741
stērízō
στηρίζω
tornar estável, colocar firmemente, pôr a salvo, fixar
(stedfastly set)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

αἰώνιος


(G166)
aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

166 αιωνιος aionios

de 165; TDNT - 1:208,31; adj

  1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
  2. sem começo
  3. sem fim, nunca termina, eterno

Sinônimos ver verbete 5801


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεμελιόω


(G2311)
themelióō (them-el-ee-o'-o)

2311 θεμελιοω themelioo

de 2310; TDNT - 3:63,322; v

colocar fundamento, fundar

tornar estável, estabelecer


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


καταρτίζω


(G2675)
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀλίγος


(G3641)
olígos (ol-ee'-gos)

3641 ολιγος oligos

de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

  1. pouco, pequeno, limitado
    1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
    2. de tempo: curto
    3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πάσχω


(G3958)
páschō (pas'-kho)

3958 πασχω pascho

que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

  1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
    1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
    2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
      1. de um pessoa doente

σθενόω


(G4599)
sthenóō (sthen-o'-o)

4599 σθενοω sthenoo

de sthenos (vigor do corpo, provavelmente semelhante a raiz de 2476); v

  1. tornar forte, fortaler
    1. da alma de alguém

στηρίζω


(G4741)
stērízō (stay-rid'-zo)

4741 στηριζω sterizo

de um suposto derivado de 2476 (like 4731); TDNT - 7:653,1085; v

tornar estável, colocar firmemente, pôr a salvo, fixar

fortalecer, tornar firme

fazer constante, confirmar


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Pedro 5: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A Ele (a Deus) sejam a glória 1642 e o domínio ①, para os séculos dos séculos! Amém.
I Pedro 5: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G2904
krátos
κράτος
arremessar, lançar
(And cast)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

κράτος


(G2904)
krátos (krat'-os)

2904 κρατος kratos

talvez uma palavra primária; TDNT - 3:905,466; n n

  1. força, vigor
  2. poder: forte com grande poder
    1. uma ação poderosa, um obra de poder

      domínio

Sinônimos ver verbete 5820



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Pedro 5: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Através de Silvano (para convosco o fiel irmão, como o considero), através de poucas palavras vos escrevi (agora), exortando e testificando esta ① ser a verdadeira graça de Deus, para dentro da qual (depois de havendo entrado) ② vos tendes firmado de pé.
I Pedro 5: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1957
epimartyréō
ἐπιμαρτυρέω
()
G227
alēthḗs
ἀληθής
então
(Then)
Advérbio
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2476
hístēmi
ἵστημι
causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
(it stood)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3049
logízomai
λογίζομαι
um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
(wizards)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3641
olígos
ὀλίγος
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo
G4610
Silouanós
Σιλουανός
uma passagem na fronteira sul da Palestina
(the ascent)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπιμαρτυρέω


(G1957)
epimartyréō (ep-ee-mar-too-reh'-o)

1957 επιμαρτυρεω epimartureo

de 1909 e 3140; TDNT - 4:508,564; v

  1. testemunhar, estabelecer pelo testemunho

ἀληθής


(G227)
alēthḗs (al-ay-thace')

227 αλητης alethes

de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

  1. verdadeiro
  2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵστημι


(G2476)
hístēmi (his'-tay-mee)

2476 ιστημι histemi

uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

  1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
      1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
      2. colocar
    2. tornar firme, fixar, estabelecer
      1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
      2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
      3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
      4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
    3. colocar ou pôr numa balança
      1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
  2. permanecer
    1. ficar de pé ou próximo
      1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
        1. da fundação de uma construção
    2. permanecer
      1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
      2. ser de uma mente firme
      3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λογίζομαι


(G3049)
logízomai (log-id'-zom-ahee)

3049 λογιζομαι logizomai

voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

  1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
    1. levar em conta, fazer um cálculo
      1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
      2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
    2. constar entre, considerar
    3. considerar ou contar
  2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
  3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
    1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
    2. supor, julgar, crer
    3. determinar, propor-se, decidir

      Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀλίγος


(G3641)
olígos (ol-ee'-gos)

3641 ολιγος oligos

de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

  1. pouco, pequeno, limitado
    1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
    2. de tempo: curto
    3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

Σιλουανός


(G4610)
Silouanós (sil-oo-an-os')

4610 σιλουανος Silouanos

de origem latina, ver 4609; n pr m Silas = “arborizado”

  1. cidadão romano, companheiro do apóstolo Paulo em várias de suas viagens missionárias

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

I Pedro 5: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Saúda-vos aquela 1643 que está na Babilônia 1644, tendo sido eleita- juntamente- convosco; também (vos saúda) Marcos, o meu filho ②.
I Pedro 5: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3138
Márkos
Μάρκος
primeiras chuvas, chuva de outono
(the first rain)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4899
syneklektós
συνεκλεκτός
ungido, o ungido
(who is anointed)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G782
aspázomai
ἀσπάζομαι
aproximar-se
(you greet)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural
G897
Babylṓn
Βαβυλών
uma cidade muito famosa e grande, a residência dos reis da Babilônia, situada em ambas
(to Babylon)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

Μάρκος


(G3138)
Márkos (mar'-kos)

3138 Μαρκος Markos

de origem latim; n pr m Marcos = “defesa”

  1. um evangelista, autor do Evangelho de Marcos. Marcos era seu sobrenome latino, seu nome judaico era João. Era primo de Barnabé e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens missionárias


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συνεκλεκτός


(G4899)
syneklektós (soon-ek-lek-tos')

4899 συνεκλεκτος suneklektos

de um composto de 4862 e 1586; adj

  1. eleito ou escolhido (por Deus para a vida eterna) com

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἀσπάζομαι


(G782)
aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

782 ασπαζομαι aspazomai

de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

  1. aproximar-se
    1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
    2. receber alegremente, dar boas vindas

      De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.


Βαβυλών


(G897)
Babylṓn (bab-oo-lone')

897 Βαβυλων Babulon

de origem hebraica 894 בבל; TDNT - 1:514,89; n pr loc

Babilônia = “confusão”

  1. uma cidade muito famosa e grande, a residência dos reis da Babilônia, situada em ambas margens do rio Eufrates. Foi Ciro quem a capturou, mas Dario Histaspis derrubou seus portões e muros, e Xerxes destruiu o templo de Belis. Finalmente a cidade foi reduzida a um completo deserto; a população, retirada pela vizinha Selêucia, construída junto ao rio Tigre por Seleuco Nicanor.
  2. do território da Babilônia
  3. alegoricamente, de Roma como a sede mais corrupta da idolatria e inimiga da cristandade

I Pedro 5: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Saudai-vos cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), em de amor- caridade ①. Paz seja com todos vós, os (que estais) em Cristo Jesus! Amém 1645.
I Pedro 5: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5370
phílēma
φίλημα
beijo
(A kiss)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G782
aspázomai
ἀσπάζομαι
aproximar-se
(you greet)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural


εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor

ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φίλημα


(G5370)
phílēma (fil'-ay-mah)

5370 φιλημα philema

de 5368; TDNT - 9:114,1262; n n

beijo

beijo com o qual, como sinal de afeição fraterna, cristãos estavam acostumados a saudar ou despedir-se de seus companheiros na fé


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀσπάζομαι


(G782)
aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

782 ασπαζομαι aspazomai

de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

  1. aproximar-se
    1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
    2. receber alegremente, dar boas vindas

      De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.