Enciclopédia de Gênesis 4:1-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 4: 1

Versão Versículo
ARA Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do Senhor.
ARC E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
TB O homem conheceu a Eva, sua mulher; ela concebeu e, dando à luz a Caim, disse: Adquiri um homem com o auxílio de Jeová.
HSB וְהָ֣אָדָ֔ם יָדַ֖ע אֶת־ חַוָּ֣ה אִשְׁתּ֑וֹ וַתַּ֙הַר֙ וַתֵּ֣לֶד אֶת־ קַ֔יִן וַתֹּ֕אמֶר קָנִ֥יתִי אִ֖ישׁ אֶת־ יְהוָֽה׃
BKJ E Adão conheceu Eva, sua mulher; e ela concebeu e teve Caim, e disse: Concebi um homem do SENHOR.
LTT E Adão conheceu a Eva, sua esposa, e ela concebeu e deu à luz Caim ‹Aquisição›, e disse: "Alcancei do SENHOR um homem."
BJ2 O homem conheceu Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: "Adquiri um homem com a ajuda de Iahweh."[r]
VULG Adam vero cognovit uxorem suam Hevam, quæ concepit et peperit Cain, dicens : Possedi hominem per Deum.

gn 4: 2

Versão Versículo
ARA Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.
ARC E teve mais a seu irmão Abel: e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
TB Tornou a dar à luz a um filho, a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, mas Caim foi lavrador da terra.
HSB וַתֹּ֣סֶף לָלֶ֔דֶת אֶת־ אָחִ֖יו אֶת־ הָ֑בֶל וַֽיְהִי־ הֶ֙בֶל֙ רֹ֣עֵה צֹ֔אן וְקַ֕יִן הָיָ֖ה עֹבֵ֥ד אֲדָמָֽה׃
BKJ E ela também teve Abel, irmão dele. E Abel era um guardador de ovelhas, mas Caim era cultivador da terra.
LTT E deu à luz mais a seu irmão Abel ‹Coisa- de- nenhum- valor›; e Abel foi pastor ① de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
BJ2 Depois ela deu também à luz Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim cultivava o solo.
VULG Rursumque peperit fratrem ejus Abel. Fuit autem Abel pastor ovium, et Cain agricola.

gn 4: 3

Versão Versículo
ARA Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
ARC E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
TB Ao cabo de dias, trouxe Caim, do fruto da terra, uma oferta a Jeová.
HSB וַֽיְהִ֖י מִקֵּ֣ץ יָמִ֑ים וַיָּבֵ֨א קַ֜יִן מִפְּרִ֧י הָֽאֲדָמָ֛ה מִנְחָ֖ה לַֽיהוָֽה׃
BKJ E no passar do tempo, aconteceu que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
LTT E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe uma oferta ao SENHOR do fruto da terra.
BJ2 Passado o tempo, Caim apresentou produtos do solo em oferenda a Iahweh;
VULG Factum est autem post multos dies ut offerret Cain de fructibus terræ munera Domino.

gn 4: 4

Versão Versículo
ARA Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta;
ARC E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura: e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
TB Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas com as gorduras destas. Jeová atentou para Abel e para a sua oferta;
HSB וְהֶ֨בֶל הֵבִ֥יא גַם־ ה֛וּא מִבְּכֹר֥וֹת צֹאנ֖וֹ וּמֵֽחֶלְבֵהֶ֑ן וַיִּ֣שַׁע יְהוָ֔ה אֶל־ הֶ֖בֶל וְאֶל־ מִנְחָתֽוֹ׃
BKJ E Abel, ele também trouxe das primícias e da gordura do seu rebanho. E o SENHOR teve consideração por Abel e por sua oferta;
LTT E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e o SENHOR atentou (com agrado) para Abel e para a sua oferta.
BJ2 Abel, por sua vez, também ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho. Ora, Iahweh agradou-se de Abel e de sua oferenda.
VULG Abel quoque obtulit de primogenitis gregis sui, et de adipibus eorum : et respexit Dominus ad Abel, et ad munera ejus.

gn 4: 5

Versão Versículo
ARA ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.
ARC Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.
TB mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
HSB וְאֶל־ קַ֥יִן וְאֶל־ מִנְחָת֖וֹ לֹ֣א שָׁעָ֑ה וַיִּ֤חַר לְקַ֙יִן֙ מְאֹ֔ד וַֽיִּפְּל֖וּ פָּנָֽיו׃
BKJ mas por Caim e por sua oferta ele não teve consideração. E Caim ficou muito irado, e o seu semblante caiu.
LTT Mas não atentou (com agrado) para Caim e para a sua oferta . E Caim irou-se fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
BJ2 Mas não se agradou de Caim e de sua oferenda,[s] e Caim ficou muito irritado e com o rosto abatido.
VULG Ad Cain vero, et ad munera illius non respexit : iratusque est Cain vehementer, et concidit vultus ejus.

gn 4: 6

Versão Versículo
ARA Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?
ARC E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
TB Perguntou-lhe Jeová: Por que andas tu irado? E por que te descaiu o semblante?
HSB וַיֹּ֥אמֶר יְהוָ֖ה אֶל־ קָ֑יִן לָ֚מָּה חָ֣רָה לָ֔ךְ וְלָ֖מָּה נָפְל֥וּ פָנֶֽיךָ׃
BKJ E o SENHOR disse a Caim: Por que estás irado? E por que o teu semblante está caído?
LTT E o SENHOR disse a Caim: "Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
BJ2 Iahweh disse a Caim: "Por que estás irritado e por que teu rosto está abatido?
VULG Dixitque Dominus ad eum : Quare iratus es ? et cur concidit facies tua ?

gn 4: 7

Versão Versículo
ARA Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.
ARC Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
TB Porventura, se procederes bem, não terás levantado o teu semblante? E, se não procederes bem, o pecado jaz à porta; a ti será o seu desejo, mas tu dominarás sobre ele.
HSB הֲל֤וֹא אִם־ תֵּיטִיב֙ שְׂאֵ֔ת וְאִם֙ לֹ֣א תֵיטִ֔יב לַפֶּ֖תַח חַטָּ֣את רֹבֵ֑ץ וְאֵלֶ֙יךָ֙ תְּשׁ֣וּקָת֔וֹ וְאַתָּ֖ה תִּמְשָׁל־ בּֽוֹ׃
BKJ Se tu fazes bem, não serás aceito? E se não fazes bem, o pecado jaz à porta. E para ti será o desejo dele, e tu deves governar sobre ele.
LTT Se bem fizeres (tuas obras), não é certo que serás aceito ①? E se não fizeres bem, o pecado se agacha- pronto- para- erguer, à porta. E o desejo dele (do pecado) será sobre ti, mas sobre ele deves dominar."
BJ2 Se estivesses bem disposto, não levantarias a cabeça? Mas se não estás bem disposto não jaz o pecado à porta, como animal acuado que te espreita; podes acaso dominá-lo?"[t]
VULG nonne si bene egeris, recipies : sin autem male, statim in foribus peccatum aderit ? sed sub te erit appetitus ejus, et tu dominaberis illius.

gn 4: 8

Versão Versículo
ARA Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
ARC E falou Caim com o seu irmão Abel: e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
TB Caim o contou a seu irmão Abel. Sucedeu, pois, que, estando eles no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou.
HSB וַיֹּ֥אמֶר קַ֖יִן אֶל־ הֶ֣בֶל אָחִ֑יו וַֽיְהִי֙ בִּהְיוֹתָ֣ם בַּשָּׂדֶ֔ה וַיָּ֥קָם קַ֛יִן אֶל־ הֶ֥בֶל אָחִ֖יו וַיַּהַרְגֵֽהוּ׃
BKJ E Caim falou com Abel, seu irmão; e aconteceu que, quando eles estavam no campo, Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o assassinou.
LTT E Caim falou com o seu irmão Abel 24; e sucedeu que, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.
BJ2 Entretanto Caim disse a seu irmão Abel: "Saiamos."[u] E, como estavam no campo, Caim se lançou sobre seu irmão Abel e o matou.
VULG Dixitque Cain ad Abel fratrem suum : Egrediamur foras. Cumque essent in agro, consurrexit Cain adversus fratrem suum Abel, et interfecit eum.

gn 4: 9

Versão Versículo
ARA Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?
ARC E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei: sou eu guardador do meu irmão?
TB Perguntou Jeová a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda de meu irmão?
HSB וַיֹּ֤אמֶר יְהוָה֙ אֶל־ קַ֔יִן אֵ֖י הֶ֣בֶל אָחִ֑יךָ וַיֹּ֙אמֶר֙ לֹ֣א יָדַ֔עְתִּי הֲשֹׁמֵ֥ר אָחִ֖י אָנֹֽכִי׃
BKJ E o SENHOR disse a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Eu não sei; sou eu guardador do meu irmão?
LTT E o SENHOR disse a Caim: "Onde está Abel, teu irmão?" E ele disse: "Não sei; sou eu guardador do meu irmão?"
BJ2 Iahweh disse a Caim: "Onde está teu irmão Abel?" Ele respondeu: "Não sei. Acaso sou guarda de meu irmão?"
VULG Et ait Dominus ad Cain : Ubi est Abel frater tuus ? Qui respondit : Nescio : num custos fratris mei sum ego ?

gn 4: 10

Versão Versículo
ARA E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.
ARC E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
TB Disse Jeová: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra.
HSB וַיֹּ֖אמֶר מֶ֣ה עָשִׂ֑יתָ ק֚וֹל דְּמֵ֣י אָחִ֔יךָ צֹעֲקִ֥ים אֵלַ֖י מִן־ הָֽאֲדָמָֽה׃
BKJ E ele disse: O que tu fizeste? A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra.
LTT E Deus disse: "Que fizeste? A voz doS sangueS do teu irmão clama a Mim desde a terra.
BJ2 Iahweh disse: "Que fizeste! Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar para mim! Gen
VULG Dixitque ad eum : Quid fecisti ? vox sanguinis fratris tui clamat ad me de terra.

gn 4: 11

Versão Versículo
ARA És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão.
ARC E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
TB Agora, maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para da tua mão receber o sangue de teu irmão.
HSB וְעַתָּ֖ה אָר֣וּר אָ֑תָּה מִן־ הָֽאֲדָמָה֙ אֲשֶׁ֣ר פָּצְתָ֣ה אֶת־ פִּ֔יהָ לָקַ֛חַת אֶת־ דְּמֵ֥י אָחִ֖יךָ מִיָּדֶֽךָ׃
BKJ E agora tu és amaldiçoado desde a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue do teu irmão da tua mão;
LTT E agora, tu és maldito desde a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue do teu irmão da tua mão.
BJ2 Agora, és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão.
VULG Nunc igitur maledictus eris super terram, quæ aperuit os suum, et suscepit sanguinem fratris tui de manu tua.

gn 4: 12

Versão Versículo
ARA Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.
ARC Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
TB Quando lavrares o solo, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
HSB כִּ֤י תַֽעֲבֹד֙ אֶת־ הָ֣אֲדָמָ֔ה לֹֽא־ תֹסֵ֥ף תֵּת־ כֹּחָ֖הּ לָ֑ךְ נָ֥ע וָנָ֖ד תִּֽהְיֶ֥ה בָאָֽרֶץ׃
BKJ quando tu cultivares a terra, ela não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.
LTT Quando lavrares a terra, não mais te dará a sua força; fugitivo e errante serás na terra."
BJ2 Ainda que cultives o solo, ele não te dará mais seu produto: serás um fugitivo errante sobre a terra."
VULG Cum operatus fueris eam, non dabit tibi fructus suos : vagus et profugus eris super terram.

gn 4: 13

Versão Versículo
ARA Então, disse Caim ao Senhor: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo.
ARC Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
TB Disse Caim a Jeová: A minha punição é maior do que a que se pode suportar.
HSB וַיֹּ֥אמֶר קַ֖יִן אֶל־ יְהוָ֑ה גָּד֥וֹל עֲוֺנִ֖י מִנְּשֹֽׂא׃
BKJ E Caim disse ao SENHOR: Meu castigo é maior do que eu posso suportar.
LTT Então Caim disse ao SENHOR: "O meu castigo é maior do que eu possa suportar.
BJ2 Então Caim disse a Iahweh: "Minha culpa é muito pesada para suportá-la.
VULG Dixitque Cain ad Dominum : Major est iniquitas mea, quam ut veniam merear.

gn 4: 14

Versão Versículo
ARA Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará.
ARC Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
TB Eis que, hoje, me lanças da face da terra, e da tua presença serei escondido; serei fugitivo e vagabundo na terra; todo o que me encontrar matar-me-á.
HSB הֵן֩ גֵּרַ֨שְׁתָּ אֹתִ֜י הַיּ֗וֹם מֵעַל֙ פְּנֵ֣י הָֽאֲדָמָ֔ה וּמִפָּנֶ֖יךָ אֶסָּתֵ֑ר וְהָיִ֜יתִי נָ֤ע וָנָד֙ בָּאָ֔רֶץ וְהָיָ֥ה כָל־ מֹצְאִ֖י יַֽהַרְגֵֽנִי׃
BKJ Eis que tu me expulsaste neste dia da face da terra; e de tua face eu estarei escondido; e serei fugitivo e errante na terra. E acontecerá que todo aquele que me encontrar me matará.
LTT Eis que hoje me lanças da face da terra, e da Tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará."
BJ2 Vê! Hoje tu me banes do solo fértil, terei de ocultar-me longe de tua face e serei um errante fugitivo sobre a terra: mas o primeiro que me encontrar me matará!"
VULG Ecce ejicis me hodie a facie terræ, et a facie tua abscondar, et ero vagus et profugus in terra : omnis igitur qui invenerit me, occidet me.

gn 4: 15

Versão Versículo
ARA O Senhor, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse.
ARC O Senhor porém disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
TB Respondeu-lhe Jeová: Por isso, quem matar a Caim, sobre ele cairá a vingança sete vezes mais. Deu Jeová a Caim um sinal, de que não lhe daria a morte quem quer que o encontrasse.
HSB וַיֹּ֧אמֶר ל֣וֹ יְהוָ֗ה לָכֵן֙ כָּל־ הֹרֵ֣ג קַ֔יִן שִׁבְעָתַ֖יִם יֻקָּ֑ם וַיָּ֨שֶׂם יְהוָ֤ה לְקַ֙יִן֙ א֔וֹת לְבִלְתִּ֥י הַכּוֹת־ אֹת֖וֹ כָּל־ מֹצְאֽוֹ׃
BKJ E o SENHOR lhe disse: Portanto, todo aquele que matar Caim, a vingança será tomada sobre ele sete vezes. E o SENHOR fixou uma marca sobre Caim, para que qualquer que o achasse não o matasse.
LTT O SENHOR, porém, disse-lhe: "Portanto, qualquer que matar 25 a Caim, será vingado sete vezes." E o SENHOR pôs um sinal em Caim, para que qualquer que o achasse o não ferisse.
BJ2 Iahweh lhe respondeu: "Quem matar Caim será vingado sete vezes." E Iahweh colocou um sinal sobre Caim,[v] a fim de que não fosse morto por quem o encontrasse.
VULG Dixitque ei Dominus : Nequaquam ita fiet : sed omnis qui occiderit Cain, septuplum punietur. Posuitque Dominus Cain signum, ut non interficeret eum omnis qui invenisset eum.

gn 4: 16

Versão Versículo
ARA Retirou-se Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
ARC E saiu Caim de diante da face do Senhor, e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden.
TB Saiu Caim da presença de Jeová e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
HSB וַיֵּ֥צֵא קַ֖יִן מִלִּפְנֵ֣י יְהוָ֑ה וַיֵּ֥שֶׁב בְּאֶֽרֶץ־ נ֖וֹד קִדְמַת־ עֵֽדֶן׃
BKJ E Caim saiu da presença do SENHOR, e habitou na terra de Node, no leste do Éden.
LTT E Caim saiu de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden.
BJ2 Caim se retirou da presença de Iahweh e foi morar na terra de Nod,[x] a leste de Éden.
VULG Egressusque Cain a facie Domini, habitavit profugus in terra ad orientalem plagam Eden.

gn 4: 17

Versão Versículo
ARA E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho.
ARC E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e teve a Enoque: e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho Enoque.
TB Conheceu Caim à sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e chamou o nome da cidade do nome de seu filho, Enoque.
HSB וַיֵּ֤דַע קַ֙יִן֙ אֶת־ אִשְׁתּ֔וֹ וַתַּ֖הַר וַתֵּ֣לֶד אֶת־ חֲנ֑וֹךְ וַֽיְהִי֙ בֹּ֣נֶה עִ֔יר וַיִּקְרָא֙ שֵׁ֣ם הָעִ֔יר כְּשֵׁ֖ם בְּנ֥וֹ חֲנֽוֹךְ׃
BKJ E Caim conheceu sua mulher, e ela concebeu, e teve Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade de Enoque, conforme o nome do seu filho.
LTT E Caim conheceu a sua esposa, e ela concebeu, e deu à luz Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho, Enoque;
BJ2 Caim conheceu sua mulher, que concebeu e deu à luz Henoc. Tornou-se um construtor de cidade e deu à cidade o nome de seu filho, Henoc.
VULG Cognovit autem Cain uxorem suam, quæ concepit, et peperit Henoch : et ædificavit civitatem, vocavitque nomen ejus ex nomine filii sui, Henoch.

gn 4: 18

Versão Versículo
ARA A Enoque nasceu-lhe Irade; Irade gerou a Meujael, Meujael, a Metusael, e Metusael, a Lameque.
ARC E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.
TB A Enoque nasceu Irade; Irade gerou a Meujael, Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.
HSB וַיִּוָּלֵ֤ד לַֽחֲנוֹךְ֙ אֶת־ עִירָ֔ד וְעִירָ֕ד יָלַ֖ד אֶת־ מְחֽוּיָאֵ֑ל וּמְחִיּיָאֵ֗ל יָלַד֙ אֶת־ מְת֣וּשָׁאֵ֔ל וּמְתוּשָׁאֵ֖ל יָלַ֥ד אֶת־ לָֽמֶךְ׃
BKJ E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou Meujael, e Meujael gerou Metusael, e Metusael gerou Lameque.
LTT E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
BJ2 A Henoc nasceu Irad, e Irad gerou Maviael, e Maviael gerou Matusael, e Matusael gerou Lamec.
VULG Porro Henoch genuit Irad, et 1rad genuit Maviaël, et Maviaël genuit Mathusaël, et Mathusaël genuit Lamech.

gn 4: 19

Versão Versículo
ARA Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá.
ARC E tomou Lameque para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila.
TB Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
HSB וַיִּֽקַּֽח־ ל֥וֹ לֶ֖מֶךְ שְׁתֵּ֣י נָשִׁ֑ים שֵׁ֤ם הָֽאַחַת֙ עָדָ֔ה וְשֵׁ֥ם הַשֵּׁנִ֖ית צִלָּֽה׃
BKJ E Lameque tomou para si duas esposas. O nome de uma era Ada, e o nome da outra Zilá.
LTT E Lameque tomou para si duas esposas; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
BJ2 Lamec tomou para si duas mulheres: o nome da primeira era Ada e o nome da segunda, Sela.
VULG Qui accepit duas uxores, nomen uni Ada, et nomen alteri Sella.

gn 4: 20

Versão Versículo
ARA Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
ARC E Ada teve a Jabal: este foi o pai dos que habitam em tendas, e têm gado.
TB Ada deu à luz a Jabal, que foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
HSB וַתֵּ֥לֶד עָדָ֖ה אֶת־ יָבָ֑ל ה֣וּא הָיָ֔ה אֲבִ֕י יֹשֵׁ֥ב אֹ֖הֶל וּמִקְנֶֽה׃
BKJ E Ada teve Jabal; ele foi o pai dos que habitam em tendas, e dos que têm gado.
LTT E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado.
BJ2 Ada deu à luz Jabel: ele foi o pai dos que vivem sob tenda e têm rebanhos.
VULG Genuitque Ada Jabel, qui fuit pater habitantium in tentoriis, atque pastorum.

gn 4: 21

Versão Versículo
ARA O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
ARC E o nome do seu irmão era Jubal: este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
TB O nome de seu irmão era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
HSB וְשֵׁ֥ם אָחִ֖יו יוּבָ֑ל ה֣וּא הָיָ֔ה אֲבִ֕י כָּל־ תֹּפֵ֥שׂ כִּנּ֖וֹר וְעוּגָֽב׃
BKJ E o nome de seu irmão era Jubal. Ele foi o pai de todos os que manuseiam a harpa e o órgão.
LTT E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
BJ2 O nome de seu irmão era Jubal: ele foi o pai de todos os que tocam lira e charamela.
VULG Et nomen fratris ejus Jubal : ipse fuit pater canentium cithara et organo.

gn 4: 22

Versão Versículo
ARA Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá.
ARC E Zila também teve a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e de ferro: e a irmã de Tubalcaim foi Naama.
TB Zilá também deu à luz um filho, Tubalcaim, fabricante de todo o instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Naamá.
HSB וְצִלָּ֣ה גַם־ הִ֗וא יָֽלְדָה֙ אֶת־ תּ֣וּבַל קַ֔יִן לֹטֵ֕שׁ כָּל־ חֹרֵ֥שׁ נְחֹ֖שֶׁת וּבַרְזֶ֑ל וַֽאֲח֥וֹת תּֽוּבַל־ קַ֖יִן נַֽעֲמָֽה׃
BKJ E Zilá, ela também teve Tubalcaim, um instrutor de todo artífice de bronze e ferro; e a irmã de Tubalcaim era Naamá.
LTT E Zilá também deu à luz Tubalcaim, mestre de toda a obra de bronze e ferro; e Naamá foi a irmã de Tubalcaim .
BJ2 Sela, por sua vez, deu à luz Tubalcaim: ele foi o pai de todos os laminadores em cobre e ferro; a irmã de Tubalcaim era Noema.
VULG Sella quoque genuit Tubalcain, qui fuit malleator et faber in cuncta opera æris et ferri. Soror vero Tubalcain, Noëma.

gn 4: 23

Versão Versículo
ARA E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou.
ARC E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zila, ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o meu dito: porque eu matei um varão por me ferir, e um mancebo por me pisar.
TB Disse Lameque à suas mulheres:
HSB וַיֹּ֨אמֶר לֶ֜מֶךְ לְנָשָׁ֗יו עָדָ֤ה וְצִלָּה֙ שְׁמַ֣עַן קוֹלִ֔י נְשֵׁ֣י לֶ֔מֶךְ הַאְזֵ֖נָּה אִמְרָתִ֑י כִּ֣י אִ֤ישׁ הָרַ֙גְתִּי֙ לְפִצְעִ֔י וְיֶ֖לֶד לְחַבֻּרָתִֽי׃
BKJ E Lameque disse a suas mulheres, Ada e Zilá: Ouvi a minha voz, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras, pois eu matei um homem pela minha ferida e um jovem pelo meu sofrimento.
LTT E Lameque disse a suas esposas Ada e Zilá: "Ouvi a minha voz; vós, esposas de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
BJ2 Lamec disse às suas mulheres: "Ada e Sela, ouvi minha voz, mulheres de Lamec, escutai minha palavra: Eu matei um homem por uma ferida, uma criança por uma contusão.
VULG Dixitque Lamech uxoribus suis Adæ et Sellæ : Audite vocem meam, uxores Lamech ; auscultate sermonem meum : quoniam occidi virum in vulnus meum, et adolescentulum in livorem meum.

gn 4: 24

Versão Versículo
ARA Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete.
ARC Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque setenta vezes sete.
TB Se por Caim tomar-se-á vingança sete vezes,
HSB כִּ֥י שִׁבְעָתַ֖יִם יֻקַּם־ קָ֑יִן וְלֶ֖מֶךְ שִׁבְעִ֥ים וְשִׁבְעָֽה׃
BKJ Se Caim for vingado sete vezes, Lameque certamente setenta vezes sete.
LTT Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque setenta vezes sete."
BJ2 É que Caim é vingado sete vezes, mas Lamec, setenta e sete vezes!"[b]
VULG Septuplum ultio dabitur de Cain : de Lamech vero septuagies septies.

gn 4: 25

Versão Versículo
ARA Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou.
ARC E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
TB Tornou Adão a conhecer sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete, dizendo: Deus me deu outro filho em lugar de Abel, porquanto Caim o matou.
HSB וַיֵּ֨דַע אָדָ֥ם עוֹד֙ אֶת־ אִשְׁתּ֔וֹ וַתֵּ֣לֶד בֵּ֔ן וַתִּקְרָ֥א אֶת־ שְׁמ֖וֹ שֵׁ֑ת כִּ֣י שָֽׁת־ לִ֤י אֱלֹהִים֙ זֶ֣רַע אַחֵ֔ר תַּ֣חַת הֶ֔בֶל כִּ֥י הֲרָג֖וֹ קָֽיִן׃
BKJ E Adão conheceu novamente sua mulher; e ela teve um filho, e chamou seu nome Sete, porque Deus, ela disse, me designou outra semente no lugar de Abel, a quem Caim matou.
LTT E Adão tornou a conhecer a sua esposa; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete ‹Compensação, ou Renovo›; porque, ela disse, "Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou."
BJ2 Adão conheceu sua mulher. Ela deu à luz um filho e lhe pôs o nome de Set "porque," disse ela, "ele me concedeu[d] outra descendência no lugar de Abel, que Caim matou."
VULG Cognovit quoque adhuc Adam uxorem suam : et peperit filium, vocavitque nomen ejus Seth, dicens : Posuit mihi Deus semen aliud pro Abel, quem occidit Cain.

gn 4: 26

Versão Versículo
ARA A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor.
ARC E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos: então se começou a invocar o nome do Senhor.
TB A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos; foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome de Jeová.
HSB וּלְשֵׁ֤ת גַּם־ הוּא֙ יֻלַּד־ בֵּ֔ן וַיִּקְרָ֥א אֶת־ שְׁמ֖וֹ אֱנ֑וֹשׁ אָ֣ז הוּחַ֔ל לִקְרֹ֖א בְּשֵׁ֥ם יְהוָֽה׃ פ
BKJ E a Sete, também nasceu um filho; e ele chamou seu nome Enos. Então os homens começaram a invocar o nome do SENHOR.
LTT E um filho também nasceu a Sete; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.
BJ2 Também a Set nasceu um filho, e ele lhe deu o nome de Enós, que foi o primeiro a invocar o nome de Iahweh.[e]
VULG Sed et Seth natus est filius, quem vocavit Enos : iste cœpit invocare nomen Domini.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:1

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 4:25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
Gênesis 5:29 E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.
Números 31:17 Agora, pois, matai todo varão entre as crianças; e matai toda mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele.
I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:2

Gênesis 3:23 o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado.
Gênesis 4:25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
Gênesis 9:20 E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha.
Gênesis 30:29 Então, lhe disse: Tu sabes como te tenho servido e como passou o teu gado comigo.
Gênesis 37:13 Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui.
Gênesis 46:32 E os varões são pastores de ovelhas, porque são homens de gado, e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas, e tudo o que têm.
Gênesis 47:3 Então, disse Faraó a seus irmãos: Qual é o vosso negócio? E eles disseram a Faraó: Teus servos são pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais.
Êxodo 3:1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
Salmos 78:70 Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas.
Salmos 127:3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
Amós 7:15 Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo Israel.
Lucas 11:51 desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
I João 3:10 Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.
I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
I João 3:15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:3

Levítico 2:1 E, quando alguma pessoa oferecer oferta de manjares ao Senhor, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite e porá o incenso sobre ela.
Números 18:12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao Senhor, as tenho dado a ti.
I Reis 17:7 E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.
Neemias 13:6 Mas, durante tudo isso, não estava eu em Jerusalém, porque, no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, vim eu ter com o rei; mas, ao cabo de alguns dias, tornei a alcançar licença do rei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:4

Gênesis 15:17 E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; e eis um forno de fumaça e uma tocha de fogo que passou por aquelas metades.
Êxodo 13:12 apartarás para o Senhor tudo o que abrir a madre e tudo o que abrir a madre do fruto dos animais que tiveres; os machos serão do Senhor.
Levítico 3:16 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; manjar é da oferta queimada, de cheiro suave. Toda a gordura será do Senhor.
Levítico 9:24 Porque o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
Números 16:35 Então, saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
Números 18:12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao Senhor, as tenho dado a ti.
Números 18:17 Mas o primogênito de vaca, ou primogênito de ovelha, ou primogênito de cabra não resgatarás; santos são; o seu sangue espargirás sobre o altar, e a sua gordura queimarás em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.
Juízes 6:21 E o Anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que estava na sua mão e tocou a carne e os bolos asmos; então, subiu fogo da penha e consumiu a carne e os bolos asmos; e o Anjo do Senhor desapareceu de seus olhos.
I Reis 18:24 Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
I Reis 18:38 Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
I Crônicas 21:26 Então, Davi edificou ali um altar ao Senhor, e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o Senhor, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.
II Crônicas 7:1 E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa.
Salmos 20:3 Lembre-se de todas as tuas ofertas e aceite os teus holocaustos. (Selá)
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Hebreus 9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:5

Gênesis 31:2 Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com ele como dantes.
Gênesis 31:5 E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai para comigo não é como anteriormente; porém o Deus de meu pai esteve comigo.
Números 16:15 Então, Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal.
Jó 5:2 Porque a ira destrói o louco; e o zelo mata o tolo.
Salmos 20:3 Lembre-se de todas as tuas ofertas e aceite os teus holocaustos. (Selá)
Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Mateus 20:15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Lucas 15:28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:6

I Crônicas 13:11 E Davi se encheu de tristeza de que o Senhor houvesse aberto brecha em Uzá; pelo que chamou àquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.
Jó 5:2 Porque a ira destrói o louco; e o zelo mata o tolo.
Isaías 1:18 Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
Jeremias 2:5 Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?
Jeremias 2:31 Ó geração! Considerai vós a palavra do Senhor. Porventura, tenho eu sido para Israel um deserto? Ou uma terra da mais espessa escuridão? Por que, pois, diz o meu povo: Desligamo-nos de ti; nunca mais a ti viremos?
Miquéias 6:3 Ó povo meu! Que te tenho feito? E em que te enfadei? Testifica contra mim.
Mateus 20:15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Lucas 15:31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.
João 4:1 E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
João 4:8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:7

Gênesis 3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
Gênesis 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
Gênesis 19:21 E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste.
Números 32:23 e, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; porém sentireis o vosso pecado, quando vos achar.
II Samuel 24:23 Tudo isso deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor, teu Deus, tome prazer em ti.
II Reis 8:28 E foi com Jorão, filho de Acabe, a Ramote-Gileade, à peleja contra Hazael, rei da Síria; e os siros feriram Jorão.
Jó 29:4 como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;
Jó 42:8 Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó.
Provérbios 18:5 Não é bom ter respeito à pessoa do ímpio, para derribar o justo em juízo.
Provérbios 21:27 O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!
Eclesiastes 8:12 Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele.
Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Jeremias 6:20 Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
Malaquias 1:8 Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? ? diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Malaquias 1:13 E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos Exércitos: vós ofereceis o roubado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta; ser-me-á aceito isto de vossa mão? ? diz o Senhor.
Atos 10:35 mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
Romanos 2:6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
Romanos 6:16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 7:8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 14:18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
I Timóteo 5:4 Mas, se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Tiago 1:15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:8

II Samuel 3:27 Tornando, pois, Abner a Hebrom, Joabe o tomou à parte, à entrada da porta, para lhe falar em segredo, e feriu-o ali pela quinta costela, e morreu por causa do sangue de Asael, seu irmão.
II Samuel 13:26 Então, disse Absalão: Quando não, deixa ir conosco Amnom, meu irmão. Porém o rei lhe disse: Para que iria contigo?
II Samuel 14:6 Tinha, pois, a tua serva dois filhos, e ambos estes brigaram no campo, e não houve quem os apartasse; assim, um feriu ao outro e o matou.
II Samuel 20:9 E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
Neemias 6:2 Sambalate e Gesém enviaram a dizer: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal.
Jó 11:15 porque, então, o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme e não temerás.
Salmos 24:3 Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Salmos 55:21 A sua boca era mais macia do que a manteiga, mas no seu coração, guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; todavia, eram espadas nuas.
Salmos 139:19 Ó Deus! Tu matarás, decerto, o ímpio! Apartai-vos, portanto, de mim, homens de sangue.
Provérbios 26:24 Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano.
Miquéias 7:6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora, contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
Mateus 23:35 para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar.
Lucas 11:51 desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração.
Lucas 22:48 E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
Judas 1:11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:9

Gênesis 3:9 E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 37:32 E enviaram a túnica de várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho.
Jó 22:13 E dizes: Que sabe Deus disto? Porventura, julgará por entre a escuridão?
Salmos 9:12 pois inquire do derramamento de sangue e lembra-se dele; não se esquece do clamor dos aflitos.
Salmos 10:13 Por que blasfema de Deus o ímpio, dizendo no seu coração que tu não inquirirás?
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Atos 5:4 Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:10

Gênesis 3:13 E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
Gênesis 9:5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
Gênesis 18:20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Êxodo 3:7 E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Números 35:33 Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou.
Josué 7:19 Então, disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor, Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes.
II Reis 9:26 Por certo que, se eu não visse ontem à tarde o sangue de Nabote e o sangue de seus filhos, diz o Senhor, também não to pagaria neste pedaço de campo, diz o Senhor. Agora, pois, toma-o e lança-o neste pedaço de campo, conforme a palavra do Senhor.
Jó 16:18 Ah! terra, não cubras o meu sangue; e não haja lugar para o meu clamor!
Jó 24:12 Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos clama; e, contudo, Deus lho não imputa como loucura.
Jó 31:38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
Salmos 9:12 pois inquire do derramamento de sangue e lembra-se dele; não se esquece do clamor dos aflitos.
Salmos 50:21 Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era como tu; mas eu te arguirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos.
Salmos 72:14 Libertará a sua alma do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele.
Isaías 5:7 Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 5:9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Tiago 5:4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:11

Gênesis 3:14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida.
Gênesis 4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
Deuteronômio 27:16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe! E todo o povo dirá: Amém!
Deuteronômio 28:15 Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão:
Deuteronômio 29:19 e aconteça que, ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o bom parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedice.
Jó 16:18 Ah! terra, não cubras o meu sangue; e não haja lugar para o meu clamor!
Jó 31:38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
Isaías 26:21 Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade; e a terra descobrirá o seu sangue e não encobrirá mais aqueles que foram mortos.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Apocalipse 12:16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:12

Gênesis 3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
Gênesis 4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
Levítico 26:20 E debalde se gastará a vossa força; a vossa terra não dará a sua novidade, e as árvores da terra não darão o seu fruto.
Levítico 26:36 E, quanto aos que de vós ficarem, eu meterei tal pavor no seu coração, nas terras dos seus inimigos, que o sonido duma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir.
Deuteronômio 28:23 E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro.
Deuteronômio 28:65 E nem ainda entre as mesmas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o Senhor ali te dará coração tremente, e desfalecimento dos olhos, e desmaio da alma.
Salmos 109:10 Sejam errantes e mendigos os seus filhos e busquem o seu pão longe da sua habitação assolada.
Jeremias 20:3 E sucedeu que, no dia seguinte, Pasur tirou a Jeremias do cepo. Então, disse-lhe Jeremias: O Senhor não chama o teu nome Pasur, mas Magor-Missabibe.
Oséias 9:17 O meu Deus os rejeitará, porque não o ouvem; e desocupados andarão entre as nações.
Romanos 8:20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:13

Jó 15:22 Não crê que tornará das trevas, mas que o espera a espada.
Apocalipse 16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Apocalipse 16:11 E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras.
Apocalipse 16:21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era mui grande.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:14

Gênesis 4:15 O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
Gênesis 9:5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
Levítico 26:17 E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos aborrecerem de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir.
Levítico 26:36 E, quanto aos que de vós ficarem, eu meterei tal pavor no seu coração, nas terras dos seus inimigos, que o sonido duma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir.
Números 17:12 Então, falaram os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, nós perecemos todos.
Números 35:19 O vingador do sangue matará o homicida: encontrando-o, matá-lo-á.
Números 35:21 ou por inimizade a ferir com a sua mão, e morrer, certamente morrerá o feridor; homicida é; o vingador do sangue, encontrando o homicida, o matará.
Números 35:27 e o vingador do sangue o achar fora dos termos da cidade do seu refúgio, se o vingador do sangue matar o homicida, não será culpado do sangue.
Deuteronômio 28:65 E nem ainda entre as mesmas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o Senhor ali te dará coração tremente, e desfalecimento dos olhos, e desmaio da alma.
II Samuel 14:7 E eis que toda a linhagem se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão para que o matemos, por causa da vida de seu irmão, a quem matou, e para que destruamos também ao herdeiro. Assim, apagarão a brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem resto sobre a terra.
Jó 15:20 Todos os dias o ímpio se dá pena a si mesmo, no curto número de anos que se reservam para o tirano.
Jó 21:14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Salmos 51:11 Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
Salmos 109:10 Sejam errantes e mendigos os seus filhos e busquem o seu pão longe da sua habitação assolada.
Salmos 109:12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os seus órfãos.
Salmos 143:7 Ouve-me depressa, ó Senhor! O meu espírito desfalece; não escondas de mim a tua face, para que eu não seja semelhante aos que descem à cova.
Provérbios 14:32 Pela sua malícia, será lançado fora o ímpio, mas o justo até na sua morte tem esperança.
Provérbios 28:1 Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão.
Isaías 8:22 E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão, e serão entenebrecidos com ânsias e arrastados para a escuridão.
Jeremias 52:3 Por esta razão, sucedeu que, por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e Judá, ele os lançou fora da sua presença; e Zedequias se rebelou contra o rei da Babilônia.
Oséias 13:3 Por isso, serão como a nuvem de manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa, como o folhelho, que a tempestade lança da eira, e como a fumaça da chaminé.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
II Tessalonicenses 1:9 os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:15

Gênesis 4:24 Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete.
Levítico 26:18 E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então, eu prosseguirei em castigar-vos sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
Levítico 26:21 E, se andardes contrariamente para comigo e não me quiserdes ouvir, trazer-vos-ei praga sete vezes mais, conforme os vossos pecados.
Levítico 26:24 eu também convosco andarei contrariamente e eu, mesmo eu, vos ferirei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
Levítico 26:28 também eu convosco andarei contrariamente em furor; e vos castigarei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
I Reis 16:7 Assim, veio também a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Jeú, filho de Hanani, contra Baasa e contra a sua casa; e isso por todo o mal que fizera aos olhos do Senhor, irritando-o com a obra de suas mãos, para ser como a casa de Jeroboão; e, por isso, o ferira.
Salmos 59:11 Não os mates, para que o meu povo se não esqueça; espalha-os pelo teu poder e abate-os, ó Senhor, nosso escudo.
Salmos 79:12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor.
Provérbios 6:31 mas, encontrado, pagará sete vezes tanto; dará toda a fazenda de sua casa.
Ezequiel 9:4 E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
Ezequiel 9:6 Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.
Oséias 1:4 E disse-lhe o Senhor: Põe-lhe o nome de Jezreel; porque daqui a pouco visitarei o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú e farei cessar o reino da casa de Israel.
Mateus 26:52 Então, Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada, porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.
Apocalipse 14:9 E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão,
Apocalipse 14:11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:16

Gênesis 3:8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
Gênesis 4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
Êxodo 20:18 E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe.
II Reis 13:23 Porém o Senhor teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou para eles, por amor do seu concerto com Abraão, Isaque e Jacó; e não os quis destruir e não os lançou ainda da sua presença.
II Reis 24:20 Pois assim sucedeu por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.
Jó 1:12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
Jó 2:7 Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
Jó 20:17 Não verá as correntes, os rios e os ribeiros de mel e manteiga.
Salmos 5:11 Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
Salmos 68:2 Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus.
Jeremias 23:39 por isso, eis que também eu me esquecerei totalmente de vós e a vós, e à cidade que vos dei a vós, e a vossos pais, tirarei da minha presença.
Jeremias 52:3 Por esta razão, sucedeu que, por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e Judá, ele os lançou fora da sua presença; e Zedequias se rebelou contra o rei da Babilônia.
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Lucas 13:26 então, começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.
João 1:3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
João 1:10 estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:17

Gênesis 5:18 E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque.
Gênesis 5:22 E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Metusalém, trezentos anos e gerou filhos e filhas.
Gênesis 11:4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
II Samuel 18:18 Ora, Absalão, quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do Rei, porque dizia: Filho nenhum tenho para conservar a memória do meu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome; pelo que até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão.
Salmos 49:11 O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas, e as suas habitações, de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes.
Eclesiastes 2:4 Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Lucas 17:28 Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:18

Gênesis 5:21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém.
Gênesis 36:2 Esaú tomou suas mulheres das filhas de Canaã: Ada, filha de Elom, heteu; Oolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, heveu;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:19

Gênesis 2:18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
Gênesis 2:24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
Mateus 19:4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
Mateus 19:8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:20

Gênesis 4:2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
Gênesis 4:21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
Gênesis 25:27 E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas.
I Crônicas 2:50 Estes foram os filhos de Calebe, filho de Hur, o primogênito de Efrata: Sobal, pai do Quiriate-Jearim,
I Crônicas 4:4 e mais Penuel, pai de Gedor, e Eser, pai de Husa; estes foram os filhos de Hur, o primogênito de Efrata, pai de Belém.
Jeremias 35:9 nem edificamos casas para nossa habitação, nem temos vinha, nem campo, nem semente,
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Hebreus 11:9 Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:21

Gênesis 31:27 Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa?
Jó 21:12 Levantam a voz ao som do tamboril e da harpa e alegram-se ao som das flautas.
Isaías 5:12 Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífanos, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.
Amós 6:5 que cantais ao som do alaúde e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi;
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:22

Êxodo 25:3 E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre,
Números 31:22 Contudo, o ouro, a prata, o cobre, o ferro, o estanho e o chumbo,
Deuteronômio 8:9 terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes tu cavarás o cobre.
Deuteronômio 33:25 O ferro e o metal será o teu calçado; e a tua força será como os teus dias.
II Crônicas 2:7 Manda-me, pois, agora um homem sábio para trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze, e em ferro, e em púrpura, e em carmesim, e em azul; e que saiba lavrar ao buril, juntamente com os sábios que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, preparou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:23

Êxodo 20:13 Não matarás.
Levítico 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.
Números 23:18 Então, alçou a sua parábola e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
Juízes 9:7 E, dizendo-o a Jotão, foi este, e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou, e disse-lhes: Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:24

Gênesis 4:15 O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
Mateus 18:22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:25

Gênesis 4:1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
Gênesis 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
Gênesis 4:10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
Gênesis 5:3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete.
I Crônicas 1:1 Adão, Sete, Enos,
Lucas 3:38 e Cainã, de Enos, e Enos, de Sete, e Sete, de Adão, e Adão, de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:26

Gênesis 12:8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
Gênesis 26:25 Então, edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.
Deuteronômio 26:17 Hoje, declaraste ao Senhor que te será por Deus, e que andarás nos seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e darás ouvidos à sua voz.
I Reis 18:24 Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
Salmos 116:17 Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor e invocarei o nome do Senhor.
Isaías 44:5 Este dirá: Eu sou do Senhor; e aquele se chamará do nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a mão: Eu sou do Senhor; e por sobrenome tomará o nome de Israel.
Isaías 48:1 Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.
Isaías 63:19 Tornamo-nos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste e como aqueles que nunca se chamaram pelo teu nome.
Jeremias 33:16 Naqueles dias, Judá será salvo, e Jerusalém habitará seguramente; e este é o nome que lhe chamarão: O Senhor É Nossa Justiça.
Joel 2:32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chamar.
Sofonias 3:9 Porque, então, darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo espírito.
Lucas 3:38 e Cainã, de Enos, e Enos, de Sete, e Sete, de Adão, e Adão, de Deus.
Atos 2:21 e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Atos 11:26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Romanos 10:13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

comp. Sl 23:1-2.


 ①

"não é certo que serás aceito?", ou "isso terá elevação", talvez referindo-se ao seu semblante, talvez à recompensa por bem fazer a boa obra.


 24

Gn 4:8: TraIdutores da NIV americana, depois de "e Caim falou com o seu irmão Abel", escarnecem de todas as fiéis traduções do TT, pois adicionam: "SAIAMOS FORA, PARA O CAMPO."! Estas não são as palavras de Deus! E quem poderia aceitar palavras inventadas em sacrílega paródia por homens sem nome no livro- rolo da vida (Ap 22:19), palavras vendidas como se fossem de Deus?!? Quem?


 25

Gn 4:15: TraIdutores da NIV americana, escarnecendo da inspiração verbal, adulteram "portanto {3651 kane}, qualquer que matar" para "NÃO SEJA ASSIM: se qualquer um matar". Rodapé adultera para "MUITO BEM: se qualquer um matar"!



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

O DILÚVIO

DE ADÃO A NOÉ

O livro de Gênesis relata como Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do jardim do Éden. Vários aspectos da civilização são atribuídos a seus descendentes: "uma cidade", "harpa e flauta" e "todo instrumento cortante, de bronze e de ferro".1 Seus descendentes foram longevos, chegando, no caso de Matusalém, aos 969 anos de idade.? Sem dúvida, trata-se de uma vida longa - para alguns, absurdamente longa, mas isso não é quase nada em comparação com as idades apresentadas na famosa lista dos reis da Mesopotâmia, conhecida como "Lista Suméria de Reis". De acordo com esse registro, o homem mais longevo de todos foi um certo Enmenluanna que viveu 43.200 anos. A perversidade dos descendentes do primeiro casal foi motivo de grande tristeza para o Senhor e ele decidiu eliminar a humanidade da face da terra. 

O Senhor escolheu Noé, um "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" e que "andava com Deus" e lhe deu ordem para construir uma grande caixa de madeira (o termo original é traduzido, tradicionalmente, como "arca") com 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura - em medidas modernas, cerca de 133,5 m x 22,3 m x 13.4 m medidas que sugerem um peso de mais de dez mil toneladas. Além de Noé e sua família, a arca abrigaria sete pares de todas as aves e animas limpos e um par de todos os animais considerados imundos. Quarenta dias de chuva eliminariam da face da terra todas as criaturas vivas.

A somatória dos números fornecidos em Gênesis 7:11-12 e Gênesis 8:14 totaliza 371 dias de duração do dilúvio, a menos que consideremos alguns dos períodos simultâneos, e não subseqüentes. Declarações como "cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu" A "quinze côvados [cerca de 7 m] acima deles prevaleceram as águas" e "Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem"," mostram claramente a crença do autor no carter universal do dilúvio. Do ponto de vista do autor, a destruição foi total: "Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" Para alguns, a "terra" não se refere ao nosso planeta, mas sim, a uma região do mesmo e, portanto, indica um dilúvio localizado.

A arca repousou "sobre as montanhas de Ararate"® e, depois de soltar um corvo e, em seguida, uma pomba, para verificar se as águas haviam baixado, Noé saiu da arca com sua família e os animais. O Senhor prometeu nunca mais destruir todos os seres vivos e deu o arco-íris como sinal dessa aliança.

COMPARAÇÃO COM HISTÓRIAS MESOPOTÂMICAS DE DILÚVIOS

Pode-se encontrar paralelos do relato do dilúvio de Gênesis em histórias mesopotâmicas de dilúvios apresentadas em três versões: o Épico de Atrahasis (c. 1635 a.C.), o Epico de Ziusudra (c. 1600 a.C.) e o Épico de Gilgamés (c. 1600 a.C.). Este último conhecido através de cópias feitas em Nínive e outras cidades no primeiro milênio a.C.O Épico de Gilgamés é uma adaptação da história do Epico de Atrahasis. As semelhanças entre os relatos do dilúvio em Gênesis e no Épico de Gilgamés são mostradas na tabela da página ao lado.

Apesar da história de Gilgamés apresentar aspectos lendários, não devemos descartar o próprio Gilgamés, considerando-o apenas uma figura mitológica. Gilgamés, rei de Uruk, no sul da Mesopotâmia (a Ereque de Gênesis 10:10), y | provavelmente foi, de fato, um monarca que viveu por volta de 2700 a.C.

Em sua busca pela imortalidade, Gilgamés vai ao encontro dos únicos seres humans imortais, Utnapistim e sua esposa. Utnapistim (cujo nome significa " aquele que encontrou a vida') explica que os deuses lhe deram a imortalidade porque ele sobreviveu ao dilúvio e conta sua história a Gilgamés. Ele vivia em Shurruppak (atual Fara), junto do Eufrates, quando os deuses decidiram enviar um grande dilúvio sobre a humanidade. O deus Ea era amigo dos seres humanos e avisou Utnapistim sobre a calamidade iminente, instruindo-o a construir uma embarcação em forma de cubo com cerca de 60 m de cada lado e sete andares divididos em nove partes. Utnapistim devia encher a embarcação com ouro, prata, gado e toda sorte de animal doméstico e selvagem. Durante seis dias e sete noites, os céus escureceram e a tempestade caiu. A embarcação repousou sobre o monte Nimush. Utnapistim soltou uma pomba, mas esta voltou, pois não encontrou onde pousar. Em seguida, soltou uma andorinha, que também voltou e, por fim, um corvo que não voltou. Utnapistim deixou a embarcação e ofereceu um sacrifício as deuses. Pelo fato de Utnapistim haver salvo a humanidade, ele e sua esposa receberem dos deuses a vida eterna.

Uma comparação entre o relato do dilúvio em Gênesis e Gilgamés 11, resumida a tabela abaixo, revela diferenças   importantes. Se a embarcação de Utnapistim tivesse a forma de cubo, teria girado repetidamente em torno do seu próprio eixo e os animais teriam passado mal. A embarcação de Noé foi construída seguindo a proporção extremamente estável de 6:1. Utnapistim envia o pássaro mais fraco (a pomba) primeiro. Noé, pelo contrário, envia primeiramente o corvo, o pássaro mais forte.

O lugar onde a embarcação repousou é motivo de grande controvérsia. Gênesis 8:4 diz apenas "sobre as montanhas de Ararate". Observe o plural. Ararate é simplesmente o nome hebraico do reino de Urartu que, no século VIII a.C., abrangia grande parte da atual região leste da Turquia. O monte mais alto da Turquia, Agri Dagi (5137 m), é chamado, por vezes, de "monte Ararate", o que não limita a indicação de Gênesis, necessariamente, a um local tão específico. Histórias de um dilúvio podem ser encontradas na mitologia de vários povos do Pacífico, das Américas, do sul da Ásia e também do Oriente Próximo. Dentre todas elas, Gilgamés 11 é a mais semelhante ao relato bíblico, o que não surpreende, tendo em vista a proximidade relativa da Mesopotâmia com a região de "Ararate" e o fato da tradição mesopotâmica do dilúvio ser tão antiga.

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO?

O que comprova a ocorrência do dilúvio? Estratos correspondentes ao tempo do dilúvio nas cidades iraquianas antigas de Ur, Kish e Fara (antiga Shurruppak) não apresentam correlações e também não cobrem totalmente essas cidades. Talvez tenhamos de buscar evidências do dilúvio numa era mais antiga e no registro geológico, e não arqueológico.

Por Paul Lawrence

 

Referências

Gênesis 4:17-22
Gênesis 5:27
Gênesis 6:9
Gênesis 7:19
Gênesis 7:20
Gênesis 7:21
Gênesis 7:23
Gênesis 8:4

Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.
Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.

A Entrega da Lei

século XV ou XIII a.C.
O MONTE SINAI
Os israelitas seguiram caminho em direção a sudeste, numa rota mais ou menos paralela ao golfo de Suez. Não há meio de determinar exatamente os lugares onde pararam, mas, ainda assim, é possível traçar em linhas gerais a sua jornada pela região conhecida hoje como península do Sinai. O povo de Israel chegou ao deserto do Sinai no terceiro mês depois de sua partida do Egito. Nesse local, o Senhor apareceu a Moisés, dizendo: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão", e revelando várias leis, começando pelos Dez Mandamentos' e continuando com um código legal extenso que constitui o restante do livro de Exodo, todo o livro de Levítico e Números 1:1-10.10. 0 povo acampou no sopé da montanha, cujo pico foi coberto com fogo quando o Senhor desceu. A localização exata do monte Sinai é incerta, mas existem dois candidatos fortes:

1. O lugar tradicional é lebel Musa.com 2.244 m, identificado como o Sinai desde o tempo do imperador bizantino Justiniano (527-565 d.C.).

2. Bases-Safsafeb, um monte mais baixo, com 1.993 m, mas em cujo sopé há uma planície grande o suficiente para abrigar seiscentos mil homens e seus dependentes sem que precisassem se aproximar do monte? Jebal Serbal, com 2.070 m, a nordeste, também é apontado como candidato. As tentativas modernas de situar o monte Sinai em outros lugares como, por exemplo, a leste do golfo de Acaba, na Arábia, implicam mudanças radicais na rota percorrida no deserto. O fato de Paulo situar o monte Sinai na Arábia?
dificilmente pode ser considerado uma evidência, pois no tempo do Império Romano, a região conhecida como Arábia incluía o que chamamos hoje de península do Sinai.

TRATADO E ALIANÇA
O texto da aliança (ou acordo) firmada pelo Senhor com seu povo, Israel, no monte Sinai se encontra registrado na segundo metade do livro de Êxodo e em Levítico. Outros textos descrevendo a construção da tenda de culto (ou tabernáculo) e dos rituais a serem realizados pelos sacerdotes foram acrescentados à essa estrutura principal. A aliança foi renovada quase quarenta anos depois, nos últimos dias de Moisés, quando Israel estava prestes a entrar na terra prometida. O texto dessa aliança se encontra registrado no livro de Deuteronômio (um termo grego que significa "lei repetida"). As duas alianças seguem um padrão semelhante, como se pode observar no quadro da página ao lado. Felizmente, temos acesso a vários tratados (acordos entre monarcas e seus estados-vassalos) do Império Hitita, extinto em c. 1180 a.C. Esses tratados seguem um padrão praticamente idêntico a das alianças apresentadas no Pentateuco, tendo como principal diferença o fato de, nos tratados hititas, as maldições sem declaradas antes das bênçãos. Nas alianças do Antigo Testamento, as estipulações são apresentadas como leis diversas dadas pelo Senhor ao seu povo.
Os tratados feitos a primeira metade do primeiro milênio a.C. que, para muitos, é o período no qual o Pentateuco foi compilado a partir de várias fontes, seguem um padrão consideravelmente distinto. Não fornecem um prólogo histórico, a lista de testemunhas aparece antes das estipulações e estas são seguidas de maldições proferidas sobre quem violar o tratado. Convém observar, ainda, a ausência de bênçãos para quem guardar os termos da aliança.

CÓDIGOS LEGAIS ANTIGOS
A lei que o Senhor entregou a Moisés não foi o único código legal do Antigo Oriente Próximo a sobreviver. Vários outros são dignos de nota:
As
60) leis da cidade-estado de Eshnunna, na região central da Mesopotâmia, datadas de c. 1800 a.C.

O famoso Código de Hamurábi (com cerca de 282 leis), rei da Babilônia (1792-1750 a.C.), gravadas numa estela de basalto polido com 2,7 m de altura, levada como despojo a Susà, no sudoeste do Ira, e hoje parte do acervo do museu do Louvre, em Paris.

As 200 leis hititas, datadas de c. 1600 a.C. As 128 leis da Média Assíria, datadas do reinado de Tiglate-Pileser I (1115-1077 a.C.).

As diferenças entre as leis de Eshnunna e Hamurábi, por exemplo, e as leis de Moisés, são pronunciadas demais para sugerir uma inter-relação direta. As semelhanças encontradas entre os códigos legais refletem apenas um conjunto comum de valores presente em grande parte do Antigo Oriente Próximo nesse período. Devemos observar que, no tocante à sequência e ao número de estipulações legais, as leis de Moisés se encontram na mesma ordem das leis mencionadas acima, com cerca de 138 prescrições em Êxodo e Levítico e 101 prescrições em Deuteronômio.

O COMPILADOR DO PENTATEUCO
Considerando-se o que sabemos acerca dos procedimentos utilizados por escribas antigos, não há dúvidas que Moisés poderia ter compilado um documento como o Pentateuco usando fontes mais antigas. Por certo, Moisés conhecia o sistema hieroglífico de escrita do Egito e talvez houvesse aprendido também o acádio, a língua dos babilônios e da diplomacia na época. A escrita alfabética já era usada no tempo de Moisés. É interessante observar que alguns dos exemplos mais antigos de alfabeto dos quais se tem conhecimento foram encontrados em minas de turquesa egípcias em Serabit el-Khadim, na península do Sinai, e foram registrados por mineiros semitas por volta de 1700 .C. As semelhanças entre as alianças biblicas (Êxodo, Levítico e Deuteronômio) e os tratados da época sugerem que foram compiladas por uma pessoa com experiência diplomática. Moisés é um candidato apropriado, mas muitos estudiosos da Biblia rejeitam a ideia tradicional, corroborada por Tesus de que Moisés compilou o Pentateuco ou pelo menos uma parte considerável dos cinco livros. Tais estudiosos argumentam que a linguagem do Pentateuco é semelhante à da monarquia israelita, instituída vários séculos depois da morte de Moisés. A possibilidade dos textos do Pentateuco terem sido "modernizados" num período posterior não invalida a autoria mosaica. O relato da morte de Moisés em Deuteronômio 34 é, obviamente, uma exceção.

 

Por Paul Lawrence

 

Referências:

Êxodo 20:1-17
Êxodo 12.37
Êxodo 1 20.18
Gálatas 4.25
Marcos 7:10

Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Códigos legais no Antigo Oriente
Códigos legais no Antigo Oriente

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Irmão X

gn 4:1
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Não obstante a defecção de Caim (Gn 4:1) e o abandono de José, filho de Jacob, (Gn 37:1) o nome de irmão é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.

O verdadeiro amor fraternal não pede compensações, não experimenta ciúme, não é exclusivista. Reclama somente a felicidade do objeto amado, com a qual se contenta.

Jesus chamava irmãos a todos os seguidores de seu ideal divino e seus legítimos continuadores viviam em comunidade fraternal.

Os cristãos martirizados nos circos penetravam na arena abraçados e felizes. Damas do patriciado davam as mãos a escravas misérrimas, unidas para o sacrifício. Não se conheciam antes. As filhas dos romanos aristocráticos haviam nascido no berço da dominação, enquanto as servas dos nobres haviam chegado ao mundo à sombra do cativeiro. Enfrentavam, porém, as feras sacrílegas, de mãos entrelaçadas, porque o Evangelho do Reino Celeste lhes revelara o doce mistério da sublime fraternidade. Eram irmãs, diante do Eterno: era tudo o que podiam saber no supremo holocausto a Jesus-Cristo, por quem vertiam o sangue generoso e renovador.

Francisco de Assis, abnegado companheiro dos homens e da Natureza, sentia-se irmão do lobo de Gúbio, ao qual dirigia a palavra em nome de Deus.

Paulo de Tarso, o apóstolo da gentilidade, escrevendo aos hebreus, que representavam o povo escolhido, recomenda-lhes, no Hb 13:1, a conservação do amor fraternal.

Paulo tinha razões sérias para emitir o conselho porque, se não podemos opinar sobre o amor angélico, inacessível ainda ao nosso entendimento, podemos algo dizer sobre os afetos humanos.

E nas atividades além do túmulo, a legítima ligação fraternal, sublime e constante, elevada e sincera, é talvez a única que jamais surpreende ou desconcerta. Constituindo reais exceções os enlaces das almas em união imperecível, na face do planeta, em regra geral os cônjuges, depois da morte, descobrem, por fim, que consumiram imensas quantidades de combustível das paixões para aprenderem a ser bons irmãos um do outro. Filhos e pais, nas mesmas circunstâncias, adquirem expressivos ensinamentos, em virtude dos imperativos da reencarnação.

Muitas vezes, a consanguinidade constitui o cadinho purificador.

O devotamento fraterno, porém, alcança culminâncias divinas. A realidade não lhe embacia o clarão, nem a morte lhe desfigura a beleza. Continua sempre, como as árvores generosas que dilatam as raízes, cobrindo-se de flores e de frutos.

O irmão não conhece os dramas passionais dos desejos desatendidos, não exige considerações exteriores, não solicita senão a ventura dos que lhe gozam o carinho e a dedicação. Por isso mesmo, embora estejamos muito distantes da plena execução da , a Humanidade não será integralmente feliz, enquanto o amor fraternal não estabelecer o seu império no mundo.

Semelhantes considerações vieram-me ao raciocínio, ao receber a visita de uma senhora recentemente desencarnada. A pobre criatura, ainda estremunhada, ao acordar de longo pesadelo terrestre, perguntou-me por certo escritor que já se livrou do corpo enfermo há alguns anos.

Ante minha surpresa, explicava-se, atenciosa:

— Trata-se dum homem de letras que escreveu na mocidade algumas páginas cômicas do anedotário fescenino, tornando-se na idade madura um grande amigo dos que sofriam, pela sua nova compreensão.

— Já sei — disse-lhe sorrindo —, a princípio ele molhava a pena no vermelhão com que se pintam os palhaços inteligentes para atender as exigências do público, em seguida ensopou-a no vasto tinteiro das lágrimas. Começou bebendo o vinho adocicado da fantasia para vomitar, mais tarde, o vinagre amargoso do desengano.

— Isso mesmo — respondeu, curiosa.

E acrescentou:

— Esse homem morreu e continuou escrevendo. Ninguém o via, nem o ouvia. Entretanto, à maneira do viajante que manda notícias de longe, prosseguiu, animando os companheiros de luta, falando-lhes do estranho e belo país a que fora recolhida sua alma, sendo reconhecido por todos nós, através de seu pensamento mais vivo que nunca. Ser-me-á tão difícil encontrá-lo?

Observando-me o silêncio, pronunciou um nome que me era familiar.

Interrompi-a, porém, espantado, acentuando:

— Ouça, minha amiga! Chame-o pelo “doce nome”.

— Doce nome?

— Sim, chame-o “irmão” e talvez compareça ao seu encontro.

E porque a interlocutora revelasse profundo assombro no olhar, esclareci, bem-humorado:

Conheço a pessoa que procura, e devo-lhe, boa irmã, explicações. Como a senhora sabe, o nome é uma túnica com que nos diferençamos uns dos outros. Ora, na Terra, o único manto que valia a pena ser disputado era, efetivamente, o do Cristo, sobre o qual os soldados lançaram a sorte. (Mc 15:24) Como não ignora, alguns amigos do companheiro a que se refere, exigiram-lhe, por entusiástico amor, a túnica, depois do transe definitivo do corpo, e ele, receoso de uma consagração que não merecia, pediu a Deus um traje novo e atirou seu antigo manto no vale sombrio do esquecimento e da morte.


(.Humberto de Campos)


Francisco Cândido Xavier e Saulo Gomes

gn 4:1
Pinga-Fogo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier e Saulo Gomes

— Pergunta de um pastor evangélico que você deve conhecer, porque ele é conhecido em todo o Brasil, comanda um rebanho de fiéis à sua religião de um milhão e quinhentas mil pessoas aproximadamente. Trata-se do pastor Manoel de Melo. Ele próprio irá fazer a pergunta a você, que foi gravada pelo nosso TJT.


— Meu caro Xavier, meus cumprimentos. Convidado por este programa, pela sua direção para lhe formular uma pergunta, quero fazê-lo com muito agrado, com muita satisfação por conhecer você através da leitura, da sua fama, e que ninguém de consciência tranquila pode negar as suas qualidades mediúnicas. Você como uma das maiores autoridades espíritas ou espiritualistas deste país, para não dizer deste continente, por gentileza me responda esta pergunta que está sendo formulada em meu nome pessoal e em nome de toda a minha organização, isto é, de 1 milhão e meio de fiéis que represento neste país, de 4 mil pregadores que tenho a honra de liderar. — O Espiritismo, Xavier, tem um ponto que se choca profundamente, logicamente falando, com os princípios bíblicos que defendemos, nós, os evangélicos. É exatamente aquele ponto da reencarnação, isto é, cada pessoa que nasce é sempre reencarnação de uma pessoa que faleceu, de uma pessoa que morreu. Assim é apregoado e ensinado pelos espíritas no mundo inteiro.

Esclareça o seguinte: Gn 1:26, todos nós concordamos, creio que você também, a maneira como foi criado e o mundo cristão inteiro. Muito bem. Mas logo após a criação de Adão e Eva, as duas primeiras criaturas humanas, surgiram as duas outras criaturas humanas; são os filhos de Adão e Eva: Abel e Caim. Você poderia, dentro da sistemática espiritualista, dentro da doutrina da reencarnação, dar uma explicação aceitável de onde vieram, qual a procedência de Caim e Abel, os dois primeiros filhos de Adão, isto é, pela ordem, a terceira e quarta pessoas humanas existentes aqui na Terra?

— A pergunta do nosso caro amigo, que nos interpela a respeito do texto bíblico, está emoldurada de tamanho carinho que inicialmente nós agradecemos esse tom de fraternidade e ternura humanas com que ele emoldura a questão para se dirigir a nós. Muito obrigado ao nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo, que nós todos admiramos como sendo o orientador desse grande e brilhante movimento que é “O Brasil para Cristo”. Mas sem desejar fazer contra-perguntas, porque, às vezes, a contra-pergunta não é uma prova de consideração por quem perguntou, mas a Bíblia é o nosso livro santo, livro de todos os cristãos. Nós, os espíritas evangélicos, nos detemos no Novo Testamento para compreender a essência dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e daqueles que o sucederam, os apóstolos da causa evangélica. Nós temos maior intimidade com o Novo Testamento. Entretanto, pedimos permissão ao nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo, para considerar que no Gn 4:16, vamos encontrar uma questão muito interessante para nossos estudos em conjunto, porque nós todos somos estudantes das letras sagradas. O capítulo IV trata, por exemplo, da união de Adão e Eva para o nascimento dos seus três filhos: Caim, Abel e Seth. Sabemos por esse texto, o Gn 4:1 do Livro de Gênese de Moisés, que Caim exterminou Abel. Entretanto, nos Gn 4:16, nós encontramos uma informação muito curiosa: a informação de que Caim, em se retirando da face de Deus, se dirigiu para uma cidade ou uma terra chamada Nod, onde ele desposou aquela que foi sua esposa e teve com ela uma grande descendência. Então estamos perguntando se determinados textos do Antigo Testamento não seriam códigos que nós precisamos estudar com mais segurança para não cairmos, por exemplo, em contradição do ponto de vista literal. Nós precisamos estudar com técnicos e pesquisadores de História que nós os temos hoje em todas as direções — digo isso com o máximo respeito — porque, se Caim matou Abel antes do nascimento de Seth, mas casou-se numa cidade chamada Nod, onde encontrou a sua mulher, aquela que foi sua esposa e com ela teve uma grande descendência, o assunto exige estudos especiais de nós todos, porque segundo a criação no Jardim Edêmico a família inicial teria sido constituída pelas quatro pessoas, às quais se refere o nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo: Adão, Eva e os dois filhos primeiros do casal. Vamos então estudar a questão. Com respeito à reencarnação, nós os espíritas estamos diante de uma realidade inconteste para nós. Mormente na vida mediúnica, temos assistido nesses quase 45 anos de Espiritismo evangélico, à luz dos princípios kardequianos, a desencarnações e reencarnações. Mas permitindo-nos também perguntar ao senhor Manoel de Melo, o nosso pastor evangélico, e também aqueles que fazem objeções contra os princípios da reencarnação, permitindo-nos perguntar sobre o sofrimento das crianças, por exemplo. Não vamos nos referir aos adultos, porque seria alongar muito a resposta. Mas vamos pensar nas crianças. Por exemplo, nós, os espíritas, muitas vezes encontramos determinados casos de suicídio, e, às vezes, suicídio acompanhado de homicídio. Mas vamos encontrar nesses problemas, complexo de culpa levado para além desta vida e depois esse complexo de culpa renascido com aquele que é responsável por ele, através da reencarnação. Por exemplo: Muitas vezes temos encontrado irmãos nossos suicidas que dispararam um tiro contra o coração e que voltam com a cardiopatia congênita ou com determinados fenômenos que a medicina classifica dentro da chamada Tetralogia de Fallow; nós vemos companheiros que quiseram morrer voluntariamente pelo enforcamento e que voltam com a Paraplegia Infantil; nós vemos muitos daqueles que preferiram o veneno e que voltam com más formações congênitas; outros que, às vezes, violentam o próprio ventre e que voltam também sofrendo as tendências e que, às vezes, acabam se desencarnando com o chamado enfarto mesentérico. Nós vemos, por exemplo, aqueles que preferiram morrer pelo afogamento para se retirar da vida, num ato de rebeldia contra as leis de Deus e que voltam com o chamado enfizema pulmonar. Aqueles que dispararam tiros no próprio crânio e voltam com tantos fenômenos dolorosos, como, por exemplo, a idiotia, quando o projétil alcança a hipófise, porque nós estamos em nosso corpo físico e subordinado ao nosso corpo espiritual. Então, principalmente os fenômenos decorrentes do suicídio por tiro no crânio são muito dolorosos, porque vemos a surdez, a cegueira, a mudez e vemos esse sofrimento em crianças, incompatíveis com a misericórdia de Deus, porque nós sabemos que Deus não quer a dor. Diz Emmanuel: “Se Deus quisesse a dor Ele não teria nos dado a anestesia através da medicina.” A dor é uma criação nossa, chegamos ao além com determinado complexo de culpa, e pedimos para voltar ao corpo trazendo as consequências de nossos próprios atos menos felizes. Então pedimos ao Sr. Manoel de Melo, nosso caro pastor evangélico que tem trabalhado tanto e cujo mérito nós todos reconhecemos e reverenciamos, para pensar conosco nesses problemas.


— É, Chico, precisamos estudar, mas o pastor também precisa estudar conosco, não é?


Francisco C. Xavier
Emmanuel


Honório Abreu

gn 4:1
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Os versículos de 27 a 40, do capítulo 20 do Evangelho de Lucas (LC 20:27-40), apresentam vigoroso testemunho da imortalidade da alma, anunciando a vida espiritual após a morte do corpo, declarando ser Deus o Criador e Pai de vivos, e não de mortos...


Mas existem movimentos expressivos na preciosa narração que merecem reflexões à luz da Revelação Espírita, para bom entendimento do processo evolucional das almas que se valem da reencarnação para atingir a pureza indispensável à sua incursão no Reino Divino.


Segundo o próprio Paulo, o "homem" é a cabeça da "mulher" ("Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo" - I Coríntios 11:3), a par de todos os preconceitos existentes na época, numa análise filosófica de profundidade, tendo a afirmativa como divina inspiração do apóstolo, e não apenas um relato sociológico do seu tempo. Assim, o "homem" é o aspecto provedor, fecundador da individualidade, responsável por buscar no meio ambiente, ou na Criação excelsa, os fundamentos lógicos, racionais, positivos da vida, para acobertar e inflamar a "mulher" - o aspecto sensível, de sentimento, de acrisolamento e gestação que o indivíduo também possui em seu mundo íntimo: "E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem" (Gênesis 4:1). Em suma, entre razão e sentimento o indivíduo opera o seu despertamento gradativo, através das obras produzidas (os filhos), caminhando para a consciência plena (pureza interior), no seio de Deus.


O Livro dos Espíritos define com clareza que não existem metades eternas (questões 298 e 299), de modo que, no processo de evolução para a consciência universal, as almas se vinculam em processos de atração regidos pela Lei de Causa e Efeito, para efeito de compensação vibracional, ou seja, dentro das linhas adredemente trabalhadas desde os movimentos astrais, na descida dos Princípios Inteligentes dos mundos felizes onde são acalentados, até os mundos primitivos, onde iniciam a "subida" vibratória, agora em operações de dentro para fora, e não mais de fora para dentro, tanto os princípios existentes nos reinos mineral, vegetal e animal, quanto as almas (seres inteligentes da Criação), buscam os pares com que se afinizaram nas escalas múltiplas do progresso já efetuado, para apoio e compensação vibracional, até que desenvolvam, pelo progresso feito, as "duas asas" que levam a criatura ao Criador: Sabedoria e Amor.


Desse modo, podemos entender o relato de Lucas, já citado - são sete irmãos, da mesma linhagem, buscando descendência, perpetuação, e uma mulher, ou seja, o sentimento que gera e tem o poder de "materializar" o ideal, a ideia, o projeto, o sonho, a revelação... (JO 1:14). Já tivemos oportunidade de estudar o número sete como um ciclo de edificação, de construção, de experimentação, contendo início, meio e fim: "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito" (Gênesis 2:2). E não será o acaso que define sete irmãos operando, segundo sua linhagem (proposta, desejo, visão particular da vida), a fecundação da mulher - para que o sentimento pudesse gerar e dar à luz o fruto dessa vinculação, segundo a sua natureza.


Explicando aos saduceus que o indagaram sobre quem desposaria a mulher após a morte de todos (visão imortal do Espírito), Jesus salienta que "os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento", o que significa que as "vinculações" são necessárias em mundos como a Terra, para efeitos de compensação vibracional, para expiação e provação, em busca de aprimoramento e harmonização interior.


Adentrando, porém, nosso mundo interno, podemos conhecer várias etapas ou vários ângulos de uma mesma proposta ou desafio. É por esse motivo que os homens e as mulheres do Mundo mudam de visão, de interesse, de rumo, pisando e repisando filosofias, conceitos, desejos, até que "somem" valores, interpretações, experiências, e isso culmine na "morte" daquela inquietude, daquela busca frenética, migratória, de cunho personalista, porque a sabedoria ou a maturidade é capaz de resumir tudo e sossegar a alma. É aí que cabe a ressurreição.


De acordo com Jesus, na "nova era" ou no "mundo vindouro"(essa referência é válida tanto para a desencarnação quanto para a transformação moral do indivíduo, mesmo encarnado) não casam e nem se dão em casamento, porque não podem mais morrer: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hebreus 9:27-28). Aprendida a lição, a alma não está mais sujeita a "negociação" ou "vinculação" com os temas e subtemas que constituem o processo de iniciação do Ser naquele nível de aprendizado ou experimentação, porque, adquirida a virtude, o mérito, o domínio sobre a situação ou tema, "vivem para o Senhor", conforme explicou o Cristo: "Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos" (LC 20:38).



Honório Onofre de Abreu

gn 4:2
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Na sua pregação vigorosa e eivada de símbolos, Paulo de Tarso, judeu convertido ao Evangelho, demonstra sua cultura universal dos temas evolutivos, que fazem da Terra um palco de experiências múltiplas e intensas, para gáudio de todos os seres - os simples ou os assinalados por compromissos cármicos, oriundos de outros domínios do Universo.


É através da análise dessas verdades, expostas não somente por Jesus, mas por seus legítimos seguidores, que podemos compreender a genuinidade da Revelação Espírita, em seu escopo de desfraldar a Verdade e resgatar a Mensagem cristã em sua essencialidade, para os novos tempos do globo.


A "Pluralidade dos mundos habitados", como um dos Princípios espíritas e vinculada ao que o Mestre salientou para os discípulos ao dizer que "na casa de meu Pai há muitas moradas" (JO 14:2) ganha dinâmica e racionalidade lógica quando se concebe a Lei de Solidariedade, que reúne os mundos da Amplidão, como se formassem uma só família diante do poder de Deus. A abordagem doutrinária do Espiritismo sobre a raça adâmica, ou seja, os degredados de Capela auxilia-nos a interpretar termos e definições próprios do Evangelho tanto quanto enseja-nos deduções extraordinárias a respeito do movimento da Lei sobre os destinos, marcando ciclos de progresso e evolução em aspectos intelecto-morais, nas várias fases civilizatórias da Terra.


A tão decantada "queda" dos anjos, geralmente interpretada pelo misticismo com as tintas do fecundo imaginário humano, está tão bem delineada pelos textos da Boa-nova, que se nos torna um prazeroso trabalho de aculturamento e iluminação o seu estudo, com o cotejamento desses Princípios revelados aos homens pelos Espíritos superiores.


Desde o primeiro livro da Bíblia, identificamos a figueira como símbolo da Lei de Justiça, que opera pelas reencarnações o cumprimento dos códigos da vida, através do "a cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6). Em Gênesis 3:7, Adão e Eva, então "de olhos abertos" ou seja, cientes de seu delito contra as determinações da consciência já desperta, lançam mão do produto da figueira - suas folhas, que são cosidas e passam a servir de aventais –, com o que cobrem suas vergonhas. Vamos observar, então, o símbolo da figueira, como base do entendimento moral das almas, que se preparam aí, no ambiente "rude" da Lei de Justiça - "[... ] vida por vida, olho por olho, dente por dente" (Deuteronômio 19:21; MT 5:38) –, para a emancipação espiritual de maior vulto, no Evangelho, que é simbolizado pela oliveira.


Zaqueu, de pouca estatura e ciente de que Jesus passaria pela região onde estava, subiu em um sicômoro, que é a figueira brava, imagem da Lei de Justiça, intentando vê-lo: "E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali" (LC 19:4).


Essa imagem da figueira brava é semelhante à do zambujeiro, pois são arbustos que não produzem frutos - sendo que o zambujeiro é a oliveira brava –, e ambas são utilizadas pelos mestres da sabedoria espiritual na Bíblia, para codificação do que é imortal, moral, espiritual, como as parábolas de Jesus encerrando em histórias simples os conteúdos cósmicos da Criação. Em bom entendimento da passagem de Zaqueu que era um publicano, ao "subir a uma figueira brava", ele se vale da Lei, que conhece e estuda, para "ver" Jesus - o futuro que o aguarda a excelência das conquistas evolutivas, a perfeita identidade com o Amor de Deus.


Aprofundando o sentido espiritual desses símbolos, encontraremos para nossa edificação moral, textos como o de Provérbios 27:18, que ensina: "O que guarda a figueira comerá do seu fruto; e o que vela pelo seu senhor será honrado". Temos aí uma síntese do que acabamos de considerar, isto é, quem cumpre a Lei, se alimenta dela, nos limites em que se mantém. Mas quem busca a "causa" de tudo no Universo, ou seja, Deus, torna-se honrado (o primeiro é servo, o segundo é filho).


Foi o que aconteceu com Caim e Abel (Gênesis 4:2-5), pois, enquanto um se esfalfava no cumprimento da Lei (Caim), trabalhando a terra "íntima", preparando-se para a emancipação espiritual (expiações e provas), o outro agradava ao Senhor (Abel), na condição de pastor oferecendo da abundância de seu esforço (fruto do amor - caridade).


Em sua Epístola aos romanos, Paulo revela domínio pleno desse mecanismo da Lei, que ajusta e promove todos os seres, pela interdependência universal. Ensinando o Evangelho Divino aos "gentios" (termo que significa os povos pagãos, sem iniciação espiritual como ocorrera aos judeus), argumenta sobre a "misericórdia" do Senhor ao operar a denominada "enxertia", ou seja, trazer para a Terra um contingente de Espíritos (os capelinos, a raça adâmica) que, embora na condição de "caídos" (não conseguiram abandonar no mundo de origem, bem mais evoluído do que o nosso, os vícios do egoísmo e do orgulho, que os tornaram incapazes de avançar moralmente com a maioria daquele orbe, donde partiram para o seu degredo aqui na Terra), traziam ciência, arte, filosofia, política, religião etc. : "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado" (Romanos 11:22).


Temos, nesses textos paulinos, uma substanciosa aula de justiça e misericórdia, pois o autor, em feliz raciocínio, demonstra que, pela "enxertia" do melhor (capelino) no menos bom (gentio, autóctone, o primitivo da Terra), aquele alcança o plano das "expiações" necessárias ao seu resgate, e é o primitivo que o recebe no ambiente rude do planeta como "filho". No entanto, com a "queda" do degredado, mais preparado e mais experiente, o gentio (o "zambujeiro", a "oliveira brava") "psiquicamente" é enxertado na "oliveira", nos capelinos, que já tinham a mente descortinada para valores da vida muito mais alta e expressiva, em relação ao que a Terra detinha para os seus habitantes naquele momento: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti" (Romanos 11:17-18).


Por esses movimentos solidários, que ajustam e reajustam almas em processo evolutivo, identificamos a harmonia da Lei Divina. A Terra deve muito aos que "caíram" de Capela, pois impregnaram o planeta de uma cultura que beneficia os "gentios", e, com sua capacitação ao retorno ao seu mundo de origem, permanecemos com os ganhos intelecto-morais de seu estágio entre nós, numa obra digna do Criador e Pai: "E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Romanos 11:12).


gn 4:11
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 24:35


O CÉU E TERRA PASSARÃO, MAS NÃO PASSAM AS MINHAS PALAVRAS.

O CÉU E A TERRA PASSARÃO, - Para justa definição de CÉU, registremos o esclarecimento de Emmanuel (Pão Nosso, Capítulo 156) : QUANDO O MESTRE NOS RECOMENDOU AJUNTÁSSEMOS TESOUROS NO CÉU, ACONSELHAVA-NOS A DILATAR OS VALORES DO BEM, NA PAZ DO CORAÇÃO.


O HOMEM QUE ADQUIRE FÉ E CONHECIMENTO, VIRTUDE E ILUMINAÇÃO, NOS RECESSOS DIVINOS DA CONSCIÊNCIA, POSSUI O ROTEIRO CELESTE. QUEM APLICA OS PRINCÍPIOS REDENTORES QUE ABRAÇA, ACABA CONQUISTANDO ESSA CARTA PRECIOSA; E QUEM TRABALHA DIARIAMENTE NA PRÁTICA DO BEM, VIVE AMONTOANDO RIQUEZAS NOS CIMOS DA VIDA.


CÉU, portanto, resume as mais sublimes expressões de ventura e paz, de felicidade e realização íntima. É constituído do conjunto de virtudes que o Evangelho nos ensina.


Todavia, no plano objetivo da existência humana, costumamos nos iludir com as propostas materialistas, utilitárias, transferindo para as sensações do corpo, que nos veste o Espírito, o que deveríamos fazer pela alma, na esfera dos sentimentos e não das emoções e interesses passageiros (Mt 23:13-27-28). Portanto, encontramos posicionamentos nossos ou alheios a expressarem um CÉU que é, na verdade, o CULTO AO BEZERRO DE OURO, a MAMON - figuras representativas do interesse pessoal e egoístico (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 16, item 9; O Livro dos Espíritos, questão 895; Mt 13:13) .


O CÉU é tema relevante desde a primeira Revelação (Gn 1:17), pois esse termo refere-se ao nosso SUPERCONSCIENTE, à CASA DAS NOÇÕES SUPERIORES (No Mundo Maior, Capítulo 3), à expansão de nosso mundo íntimo a partir dos interesses ideais de que nos enamoramos.


Quando nossas eleições de vida são equivocadas, dentro do binômio ILUSÃO-DESILUSÃO (Pensamento e Vida, Capítulo 20), observamos o esfacelamento, o abalo de nosso CÉU pessoal e tendencioso (Mc 13:25), pois as provações existem para aferir valores e aperfeiçoar nossos talentos de alma.


Na questão 895, de O Livro dos Espíritos, encontramos substancioso esclarecimento sobre o assunto: PODE UM HOMEM POSSUIR QUALIDADES REAIS, QUE LEVEM O MUNDO A CONSIDERÁ-LO HOMEM DE BEM. MAS, ESSAS QUALIDADES, CONQUANTO ASSINALEM UM PROGRESSO, NEM SEMPRE SUPORTAM CERTAS PROVAS E ÀS VEZES BASTA QUE SE FIRA A CORDA DO INTERESSE PESSOAL PARA QUE O FUNDO FIQUE A DESCOBERTO (1Jo 2:17; Segue-me, Capítulo 4).


E se o CÉU é a aspiração que nos incentiva, segundo os interesses que nos movem, a TERRA é sempre o campo de serviço (operacional) em que laboramos o nosso mérito ou a nossa derrocada moral (Gn 4:11-12

– expiação; Mt 5:5; Jo 12:32; Fp 2:10) .


Concluímos, assim, que todos os anseios e sonhos transitórios, os ideais falseados pelo interesse pessoal, bens e títulos, vínculos em bases de interesse e vaidade e toda e qualquer composição conveniente - todos de natureza puramente terrena e ilusória - passarão, para ensejar a chegada do HOMEM NOVO - o FILHO DO HOMEM, corporificado em Jesus, em seu Evangelho de Amor (Jo 13:13) .


MAS NÃO PASSAM AS MINHAS PALAVRAS. - A mensagem do Cristo representa CARTA DE ALFORRIA para a Humanidade. Estudá-la e aplicá-la à própria vida íntima denuncia a MATURIDADE MORAL da criatura em seus processos de evolução para Deus (A Gênese, Capítulo 17, item 56; Mt 13:8-23).



Humberto de Campos

gn 4:9
Crônicas de Além-Túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Minha senhora eu sempre julguei que terminadas as lutas da vida, jamais poderia voltar o meu Espírito das correntes tenebrosas do , que os homens colocaram no Peloponeso escuro da morte.

Mas, eis que volto dos palacetes aéreos onde se reconforta minha alma, esquecida do jazigo subterrâneo em que repousam meus alquebrados ossos, e recebo o angustioso apelo do seu coração. A senhora envia-me uma cartinha breve, escrita com as próprias lágrimas da sua dor, fazendo-me confidente da sua imensa amargura, como se eu ainda estivesse aí no mundo, escravizado a todas as suas algemas e a todas as suas conveniências, por mal dos meus pecados. Agora, porém, graças a Deus, estou isento de todas as pesadas contribuições terrestres, inclusive a do imposto do selo, para enviar-lhe o meu pensamento.

Falo-lhe do mundo de vida nova e de maravilhosa ressurreição, onde a esperam aquele esposo dedicado e amigo e aquele filho valoroso e leal que a senhora viu partirem para as fronteiras tristes e nubladas da morte, como petrificada no seu desespero inconsolável.

Os movimentos revolucionários do Brasil destroçaram-lhe o coração amoroso e sensibilíssimo. Em trinta [1930], quando os políticos novos se rejubilavam sobre os destroços da República Velha, enquanto se enfunavam bandeiras e vibravam mocidades, a sua alma de mulher, sozinha e triste, chorava sobre o túmulo do companheiro que Deus lhe havia dado e com quem edificara através da luta e dos anos o ninho quente e doce em cujos delicados contornos o seu espírito se havia dilatado, prolongando-se nos filhos, satélites abençoados do seu amor e do seu coração. Esse golpe foi a grande espada de dor, estraçalhando para sempre a tranquilidade da sua vida.

Em 1935, eis que perde seu filho, digno sucessor da patente do pai, num outro movimento de forças homicidas. Sua alma de viúva e de mãe cobriu-se então de luto e de lágrimas, para sempre. Uma saudade oceânica absorve-lhe todas as atividades e todos os momentos, e no silêncio da noite, quando todos se entregam ao amolecimento e ao repouso, seu Espírito está vigilante como os soldados de Pompeia,  apesar dos decretos irrevogáveis do destino, esperando que surjam as visões consoladoras do companheiro bem-amado e do filho inesquecido, até que as primeiras claridades do dia venham desfazer o magnetismo suave das suas esperanças. No mundo das suas recordações fulguram relâmpagos e, assombrada, sua alma vê passar todos os dias, nas estradas imensas da sua amargura, os fantasmas de todos os sonhos mortos, mergulhados no ataúde de suas desilusões.

Para uma alma de mãe que chora, nunca há consolação bastante no mundo. Um coração materno, pranteando sobre as lutas fratricidas, é sempre um símbolo dos sofrimentos da Humanidade crucificada no madeiro das hostilidades patrióticas, que separaram os povos do amor fraterno, destilando o veneno do ódio nos seus corações.

Já se disse que a guerra é o fator de todos os progressos do orbe, mas temos de convir em que toda a civilização é um produto detestável do martirológio das mães desveladas e sofredoras. É por isso, talvez, que a civilização dos homens cai sempre na esteira infinita do tempo, como fruto amargo e apodrecido. Todos os calendários, surgidos nos milênios, assinalam épocas de opulência e de grandeza, para se desfazerem nos abismos da miséria e da morte. No declínio de cada período evolutivo do planeta reúnem-se, em vão, os políticos e os guerreiros para salvá-lo, como agora acontece no mundo ocidental, no desfiladeiro da destruição, criam-se conciliábulos de paz impossível, porque, através de todos os edifícios suntuosos e de todas as doutrinas políticas, faz-se ouvir a mesma voz compassiva e lamentosa: — “Caim, que fizeste do teu irmão?” (Gn 4:9)

É que nunca se reuniram os homens para salvar a civilização, com a ternura das mães, com os seus devotamentos e com os seus sacrifícios; nunca se recordaram de uma estatística dos corações maternos antes de prepararem uma batalha, embora se deva à mulher todos os monumentos de fé realizadora que os homens têm construído na face do mundo.

E, no seu caso, a dor que a martiriza fere mais fundo o seu coração, porque o esposo e o filho não pereceram num campo inimigo, onde batalhassem com o título de “bravos”, título esse ainda justificável em virtude da ignorância das leis divinas, mas, assassinados por seus próprios irmãos, com estúpida crueldade. Os fatos, em verdade, não pertencem à História Pátria, mas, sim, à legislação do Código Penal. Todavia, minha senhora, não busque a proteção das leis judiciárias, estruturadas pelos homens. Subordine os julgamentos dos atos perversos, de que foi objeto, ao Tribunal Divino, que legisla acima de todas as forças políticas da Terra.

Sofra o seu martírio com amargurada resignação.

O sofrimento é como um absinto maravilhoso. Se a sua taça está hoje cheia de fel inevitável, esse líquido amargo nunca se escoa. Aqueles que lho deram vêm atrás dos seus passos. O mesmo fel os aguarda nos caminhos tortuosos da vida.

Eu não tenho argumentos para consolá-la, senão os de minha própria sobrevivência, fornecendo-lhe a certeza de que um dia encontrará, numa vida melhor os bem-amados do seu coração. Sua mágoa é daquelas que a esponja insaciável do tempo não apaga na Terra; mas, viva a sua existência com as esperanças colocadas no Céu. Lembre-se da Mãe de Jesus: ela sintetiza as angústias de todos os corações maternos, perdidos como flores divinas entre as urzes e os espinhos do mundo, e sentir-se-á tocada de uma luz suave e misericordiosa. Uma sagrada e terna esperança balsamizará, como um luar perene, a noite das suas desventuras, adquirindo a força necessária para vencer nas estradas ríspidas e espinhosas. Amparada na fé, espere no altar da oração o dia da sua liberdade espiritual. Nessa hora de claridades doces e alegres para o seu coração, a senhora verá que, no turbilhão das lutas da Terra, todos os que contemplam o Céu são também por ele contemplados.


(.Irmão X)


20 de abril de 1937.


gn 4:10
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Em 1792, D. João  assumia a direção de todos os negócios do trono português em virtude da perturbação mental de sua mãe, D. Maria I.  Época de profundas transições em todos os setores políticos do Ocidente, a regência se caracterizou por inúmeros desastres, no capítulo da administração.

Em 1789, estalara a Revolução Francesa,  modificando a estrutura de todos os governos da Europa. Depois da sua reunião em Versalhes, no dia 5 de Maio de 1789, os Estados Gerais se transformaram em Assembleia Constituinte  e, a 14 de Julho do mesmo ano o povo, oprimido e dilacerado pelas flagelações e pelos impostos, derrubava a Bastilha, esfacelando o símbolo do despotismo da realeza. Luís XVI  é guilhotinado a 21 de Janeiro de 1793. Instala-se a república francesa sobre um pedestal de sangue, que corre abundantemente nas praças de Paris. A guilhotina decepa todas as cabeças da nobreza. Após a Declaração dos direitos do homem e do cidadão, as coletividades da França se haviam entregado àqueles anos de embriaguez no morticínio. Esses movimentos invadem todos os departamentos das atividades políticas da Europa. Todos os tronos se unem, então, para o extermínio da república nascente. Mas os revolucionários não esmorecem na sua encarniçada resistência. Todas as pessoas suspeitas são decapitadas. O período do Terror é a grande ameaça ao mundo inteiro. Esse período, porém, se encerra com a morte de Maximiliano Robespierre,  no cadafalso para o qual os seus excessos de autoridade haviam mandado inúmeras vítimas.

Instala-se, em 1795, o Diretório,  que faz derrubar em 1799, arvorando-se em primeiro cônsul. As casas imperiais europeias observam semelhantes acontecimentos, aguardando um ensejo próprio à restauração do trono que a família dos Bourbons havia perdido. A França, após os desperdícios de força na luta fratricida, caíra nas mãos do ditador inteligente e implacável, que a conduziria ao caminho de todas as aventuras. De simples oficial de artilharia, Bonaparte chegara, mediante golpes de Estado, ao cargo supremo do país, fazendo-se proclamar imperador em 1804. Sob a sua direção audaciosa, todas as conquistas militares se empreendem. A Europa inteira apresta-se para a campanha, ao tinido sinistro das armas. Pela estratégia dos generais franceses, caem todas as praças de guerra e o imperador vai catalogando o número ascendente das suas vitórias.

A esse tempo, todos os gênios espirituais do Ocidente se reúnem nas esferas próximas do planeta, implorando a proteção divina para os seus irmãos da humanidade. Emissários de Jesus descem com a sua palavra magnânima, a instruir os trabalhadores do Bem, levantando-lhes as energias para os bons combates.

— “Irmãos — elucidam eles — ordena o Senhor que espalhemos a sua luz e o seu amor infinito sobre todos os corações que sofrem na Terra. As forças das sombras intensificam a miséria e o sofrimento em todos os recantos do planeta. As ondas revolucionárias enchem de sangue todas as estradas do globo terrestre as trombetas da guerra se fazem ouvir entoando as notas horríveis da destruição e da morte. Levantemos o espírito geral das coletividades oprimidas, renovando a concepção de liberdade na face do mundo…”

— “Anjo amigo — interpelou um dos operários da luz naquela augusta assembleia — estarão enquadrados na lei divina os trágicos acontecimentos que se desenrolam na Terra? Os tribunais se instalam para julgamentos sumários, que terminam sempre por sentenças de morte. As preces das viúvas e dos órfãos elevam-se até nós nos mais dolorosos apelos, e, enquanto procuramos amparar esses irmãos com os nossos braços fraternos, o banquete da guerra, presidido pelos ditadores, prossegue sempre, como se obedecesse a uma fatalidade terrível dos destinos do mundo.”

— “Irmãos — explica o mensageiro — o plano divino é o da evolução e dentro dele todas as formas de progresso das criaturas se verificariam sem o concurso desses movimentos lamentáveis, que atestam a pobreza moral da consciência do mundo. A revolução e a guerra não obedecem ao sagrado determinismo das leis de Deus; traduzem o atrito tenebroso das correntes do mal, que conduzem o barco da vida humana ao mar encapelado das dores expiatórias. Os pensadores terrestres poderão objetar que das ações revolucionárias nascem novas modalidades evolutivas no planeta e que múltiplos benefícios se originam das suas atividades destruidoras; nós, porém não compreendemos outras transformações que não sejam as que se verificam no íntimo dos homens, no augusto silêncio do seu mundo interior, conduzindo-os aos mais altos planos do conhecimento superior. Se, após os movimentos revolucionários, surgem no orbe novos aspectos de progresso geral, é que o bem é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. Os Espíritos das trevas se reúnem para a chacina e para a destruição, como acontece atualmente na Terra. Aliando-se às tendências e às fraquezas das criaturas humanas, levam a mentalidade geral a todos os desvarios. Eles julgam estabelecer o império das sombras no plano moral do globo terrestre; mas, a verdade é que todos os triunfos pertencem a Jesus, e as correntes da luz e do bem absorvem todas as atividades, anulando os resultados porventura decorrentes da expansão limitada das trevas. É essa a razão por que, mesmo depois dessas ações destruidoras, florescerão outros núcleos valiosos de civilização. Até que a fraternidade deixe de ser uma figura mitológica no coração das criaturas humanas, até que estejam extintas as vaidades patrióticas, para que prevaleçam um só rebanho e um só pastor, que é Jesus-Cristo, os seres das sombras terão o poder de arrastar o homem da terra às lutas fratricidas. Mas, ai daqueles que fomentarem semelhantes delitos. Para as suas almas, a noite dos séculos é mais sombria e mais dolorosa. Infelizes de quantos tentarem fechar a porta ao progresso dos seus irmãos, porque acima da justiça subornável dos homens há um tribunal onde impera a equidade inviolável. A Têmis Divina  conhece todos os traidores da humanidade, que passam pelo mundo glorificados pela História; a condenação lhes marca a fronte e aos seus ouvidos ecoam, incessantemente as palavras dolorosas: — “Caim, Caim, que fizeste dos teus irmãos, maldito?” (Gn 4:10) Somente as lágrimas, no círculo doloroso das reencarnações tenebrosas, lhes abrem uma vereda para a reabilitação, nas estradas eternas do tempo!”

Dissolvida a assembleia do Infinito, os amigos dos infortunados espalharam-se pelas sendas terrestres, a reerguerem seus irmãos nas lutas redentoras.

Napoleão prosseguia, deixando em toda parte um rastro de lágrimas e de sangue. Suas incursões, em todos os países, lhe granjeavam o espólio miserável das posições e das coroas, que o ditador ia distribuindo pelos seus familiares e amigos.

O século XIX começava a viver embalado pelo fragor das armas, em todas as direções.

Portugal alia-se à Inglaterra, resistindo às ordens supremas do conquistador. Bonaparte assina um tratado com a Espanha, que já se havia dobrado às suas determinações, e ordena a invasão imediata de Portugal.

A Inglaterra, com a sua prudência, sugere à casa de Bragança  a retirada para o Brasil. D. João VI hesita, antes de adotar semelhante resolução. O grande príncipe, tão generoso e tão infeliz, é encontrado, nas vésperas da partida, a chorar convulsivamente em um dos aposentos privados do palácio; mas, aquela decisão era necessária e inadiável. A frota real velejou do Tejo a 29 de Novembro de 1807 a caminho da colônia e, mal havia desaparecido nas águas pesadas do Atlântico, já os soldados de Junot   se apoderavam de Lisboa e de suas fortalezas, com ordem de riscar Portugal da carta geográfica europeia.

Contudo, os gênios espirituais velavam pelos vencidos e pelos humilhados.

D. João VI chega ao Brasil em Janeiro de 1808, depois de uma viagem cheia de acidentes e contrariedades.

O bondoso príncipe encontraria, na terra do Evangelho, a hospitalidade que os reis de Castela não encontraram nas suas colônias da América do Sul, quando acossados pelas mãos de ferro do ditador. A casa de Bragança ia dilatar até aqui os limites do seu reino, reconhecida e feliz por encontrar no Brasil a compreensão e a bondade, o acolhimento e o amor.


(.Irmão X)


Geraldo Lemos Ne

gn 4:9
Depois da Travessia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Geraldo Lemos Ne

24|03|1938


Sou eu, meus amigos, quem se valerá nesta minha amargura sempre!… Ele… a seguir-me com seus grandes olhos!… Que força é esta que nos acompanha depois da própria sepultura? Vossos pensamentos me atraíram e sinto algum alívio confessando as minhas faltas… Fui eu o verdadeiro criminoso… salpicando com o lodo da calúnia o nome de um homem honesto e justo. Pago caro a ambição da vida terrestre…

. Debalde, procuro obscurecê-la. Debalde, tapo os ouvidos para não lhe ouvir os gritos reiterados: “Caim, Caim, o que fizeste de teu irmão?” (Gn 4:9) Debalde oculto de mim mesmo a minha grande desventura. Toda a paz se esvai como num sonho… Minh’alma perambula nos vales enevoados e frios da fazenda de Ponta Grossa.

Para que o meu erro esteja patente em meu coração, vós, meus amigos, estendei-me as mãos numa prece! Se eu ainda fosse o homem da Terra, não vos falaria com sinceridade, mas agora sou o triste fantasma da verdade! Já não há remédio senão confessar para diminuir a dor do meu coração atribulado.

Rezai por mim! Não fiz por merecer, mas não se nega uma esmola implorada, pelo amor de Deus…



: Gustavo Dutra foi um amigo e colega de trabalho de Rômulo Joviano na Fazenda Modelo de Ponta Grossa, no Paraná. Foi ele o responsável pela calúnia que vitimou outro colega, o Pereira, que assina a mensagem seguinte (), que se suicidou devido a uma injusta punição imposta pelo ministro da Agricultura, baseada na difamação. Dutra compareceu diversas vezes às reuniões do Grupo Doméstico Arthur Joviano. Mensagem recebida por Chico Xavier e Maria Joviano, com a utilização da prancheta. Rômulo Joviano fez as anotações.


gn 4:10
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 75
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Geraldo Lemos Ne

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor, que criastes as leis que nos regem e o mundo que nos acolhe; que nos destes a glória solar por luz de vossa onipresença e o manto estrelado que resplende nos céus, por divina promessa de que a vossa misericórdia fundirá, em láurea fulgurante de redenção, as trevas dos nossos erros; que sois a justiça nos justos, a santidade nos santos, a sabedoria nos sábios, a pureza nos puros, a humildade nos humildes, a bondade nos bons, a virtude nos virtuosos, a vitória nos triunfadores do bem e a fidelidade nas almas fiéis, derramai a bênção de vossa compaixão sobre nós, a fim de que venhamos, ainda mesmo por relampagueante minuto, a esquecer os horizontes anuviados da Terra, em que se acumulam as vibrações letíferas de nossas malquerenças e o fumo empestado de nossos desesperos, convertidos na miséria e no ódio que se voltam, constantes, contra nós, da caliça do tempo!… Fazei, Senhor, que se nos dobrem as cervizes sobre os campos do planeta que semeastes de fontes e embalsamastes de perfumes, que engrinaldastes de flores e loirejastes de frutos, e se nos acomode o pensamento na oração, olvidando, por um momento só, a lei de Caim, (Gn 4:10) a que temos atrelado o carro dos nossos falsos princípios de soberania e de força, ensanguentando searas e templos, lares e escolas, e assassinando mulheres e crianças, a invocarmos a chacina e a violência por suposto direito das nações!… E permiti, ó Deus da liberalidade infinita, que irmanados no santuário doméstico possamos todos nós, ante a paz que nos requesta ao trabalho dealvando o futuro, louvar-nos o nome inefável, reconhecidos e reverentes, por haverdes concedido às nossas deserções e às nossas calamidades a coroa de heroísmo e o tesouro de amor que brilham em nossas mães.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Wallace Leal Valentim Rodrigues

gn 4:10
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor, que criastes as leis que nos regem e o mundo que nos acolhe; que nos destes a glória solar por luz de vossa onipresença e o manto estrelado que resplende nos céus, por divina promessa de que a vossa misericórdia fundirá, em láurea fulgurante de redenção, as trevas dos nossos erros; que sois a justiça nos justos, a santidade nos santos, a sabedoria nos sábios, a pureza nos puros, a humildade nos humildes, a bondade nos bons, a virtude nos virtuosos, a vitória nos triunfadores do bem e a fidelidade nas almas fiéis, derramai a bênção de vossa compaixão sobre nós, a fim de que venhamos, ainda mesmo por relampagueante minuto, a esquecer os horizontes anuviados da Terra, em que se acumulam as vibrações letíferas de nossas malquerenças e o fumo empestado de nossos desesperos, convertidos na miséria e no ódio que se voltam, constantes, contra nós, da caliça do tempo!… Fazei, Senhor, que se nos dobrem as cervizes sobre os campos do planeta que semeastes de fontes e embalsamastes de perfumes, que engrinaldastes de flores e loirejastes de frutos, e se nos acomode o pensamento na oração, olvidando, por um momento só, a lei de Caim, (Gn 4:10) a que temos atrelado o carro dos nossos falsos princípios de soberania e de força, ensanguentando searas e templos, lares e escolas, e assassinando mulheres e crianças, a invocarmos a chacina e a violência por suposto direito das nações!… E permiti, ó Deus da liberalidade infinita, que irmanados no santuário doméstico possamos todos nós, ante a paz que nos requesta ao trabalho dealvando o futuro, louvar-nos o nome inefável, reconhecidos e reverentes, por haverdes concedido às nossas deserções e às nossas calamidades a coroa de heroísmo e o tesouro de amor que brilham em nossas mães.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


gn 4:10
Falando a Terra

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Sombra espessa anuviava-me o pensamento…

Férreos dedos invisíveis constringiam-me o coração.

Seria a aproximação do fim do corpo? Minha consciência aturdida semelhava-se a uma avezita a esvoaçar numa furna povoada de horripilantes serpes.

De repente, no entanto, num milagre de alegria e de luz, vi-me lépido, a distância da câmara sombria, como se houvera despido a pesada túnica dum pesadelo.

O crepúsculo velava rápido o céu, e eu, por mais que ansiasse retomar o caminho do refúgio doméstico, a fim de anunciar a boa nova, sedento de comunhão espiritual no santuário do amor puro, não conseguia atinar com o rumo certo.

Seguia eu estrada diferente, em paisagem nunca vista. Larga avenida, marginada de arvoredo e flores, estendia seu piso de saibro argenteado, sobre o qual se refletiam as lucilantes estrelas.

O vento fresco brincava por entre a ramagem perfumada, que respondia em doces acordes, como se ocultasse harpas intangíveis, enquanto a noite acendia novos astros, na imensa cortina azul do firmamento.

E eu seguia, seguia sempre, colhido em êxtase intraduzível.

Meu corpo fizera-se leve e ágil como nunca, e embora sustentasse o impulso natural da marcha, comandando a mim mesmo, tinha a impressão de que jornadeava, não para satisfazer a propósito determinado, mas atendendo a inexplicável magnetismo, porque não obstante me detivesse, de quando em quando, de olhar fito nas constelações que me deslumbravam, misteriosas e belas, no lençol anilado do Infinito, caminhava, ébrio de ventura, à maneira da ave atraída para cima, presa, porém, simultaneamente, ao ninho terrestre.

Aliviado de todas as preocupações, como se houvera sorvido brando anestésico, fruía inefável solidão, quando se me deparou indescritível plenilúnio, que banhava o caminho até às mais remotas curvas…

Dir-se-ia que o astro noturno se aproximava de nós, com afagos maternais, envolvendo-nos em suas irradiações de luz prateada.

Só então percebi que não me achava isolado na viagem maravilhosa. Sob o palio da suave claridade enxerguei longa procissão de vultos silenciosos, entre os quais me perdia.

Alguns se destacavam nítidos e tão livres, quanto eu mesmo; outros, porém, se agarravam uns aos outros, como se temessem o desconhecido… Mulheres, de rosto semivelado por cendal semelhante a evanescente neblina, sustinham companheiros que me pareciam heróis repentinamente enlouquecidos, tal a expressão de beleza e de pavor que se lhes estampava no semblante inquieto, ao passo que anciãos, aureolados por tênues reflexos de luz colorida, carregavam jovens dormentes, lembrando pais orgulhosos e felizes, que amparassem filhos enfermos…

Desejei gritar a minha ventura e confundir-me entre os viajores, aos quais me sentia inesperadamente irmanado, mas veludosa mão selou-me os lábios ansiosos, enquanto, erguendo os olhos, divisei ao meu lado a presença de simpático velhinho, que me abraçava, risonho, informando:

— É inútil. Sigamos!

Onde ouvira, antes, aquela voz grave e cristalina? Em que sítio convivera com o venerando companheiro, cuja aproximação me banhava em ondas de paz indefinível? Não tive tempo de refletir, porque, de repente, soberbo espetáculo se descerrou à nossa vista.

A brilhante avenida desembocou numa praça majestosa, em cujo centro se levantava magnífico santuário coroado de flores resplandecentes.

Ladeado de torres translúcidas que varavam o zimbório estrelado, acolhia ele a multidão de peregrinos que afluíam ao interior, tomados de reverência e espanto mudos.

No recinto, misterioso e amplo, não se elevavam altares nem se mostravam dísticos de qualquer natureza; mas, ao longo das arcadas imensas, talhadas em substância lirial, qual se fora argamassa de neve, pendiam guirlandas de rosas luminosas, que em todas as direções expediam sutilíssimo aroma. Nem candelabros, nem quaisquer outros luzeiros compareciam no recinto sublime…

Cada flor parecia possuir intangível coração de luz e, todas, aos milhares, inundavam o silêncio ali reinante de verdadeiro clarão dum castelo de fadas…

No centro, erguia-se radiosa tribuna, caprichosamente esculpida e lembrando um lírio enorme, a elevar-se da base. Reflexos esmeraldinos cercavam-lhe os contornos de filigrana prateada, e sutil poeira luminescente como que descia do alto, aureolando-a de vivas fulgurações.

Centralizávamos no púlpito estranho o nosso olhar, como se ele resumisse os objetivos que nos arrebatavam até ali.

Viajantes, anônimos para mim, chegavam aos magotes, penetrando o espaçoso recinto através de todas as portas escancaradas, e, quando o santuário pareceu repleto, aveludada cavatina começou a fazer-se ouvir, enlevando-nos os corações.

Grande maioria prosternou-se, de joelhos, e, eu mesmo, de alma ferida nas cordas mais íntimas, deixei que o pranto me corresse dos olhos, recordando o lar terrestre de que me havia distanciado.

Flautas e violinos, ocultos na abóbada por tufos compactos de flores, pareciam manejados por artistas invisíveis que, a meu ver, seriam anjos enviados do paraíso…

Quando a música fundiu as nossas emoções num só impulso de alegria e de amor, reparei que láctea nuvem se fizera visível na tribuna, agora envolvida em grande halo dourado; pouco depois, essa névoa se transmudava na respeitável figura de um sacerdote, que nos estendia os braços, velados numa túnica de imácula brancura, em largo gesto de bênção.

Quem seria a singular personagem? Hierofante de mistérios remotos ou internúncio de novas revelações?

Tentei dirigir a palavra ao ancião que me acompanhava mais de perto; entretanto, o mensageiro que tão presto se materializara, ante nosso intraduzível assombro, começou a falar em tom comovido:

— Irmãos, que vos reunis neste santuário repousante, procurando a paz que vos falta na Terra, descerrai a mente ao influxo divino que desce em largos jorros das mananciais inesgotáveis da Bondade Infinita!…

Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e de amor.

Quem vos declararia deserdados dos tesouros universais, quando sublimes celeiros de bênçãos se amontoam no mundo, ao redor de vossos pés? Como não louvar o poder soberano que vos quinhoa de alegrias e possibilidades sem fim, na estrada que trilhais?

Colocados em pleno céu, sob os raios vivificantes do Sol que vos ilumina, recebestes, para a romaria da perfeição, acolhedor paraíso de graças que se renovam e multiplicam com as horas, rico de fontes que vos deliciam e de flores que se humilham diante de vossa mão.

Como descansar ou entregar-se à fadiga, quando o caminho vos reclama a energia santificante?!…

Atentai para o suprimento celestial, que sustenta os ninhos perdidos na charneca e alimenta os lírios que desabrocham no pântano! Estendei para cima os fios do pensamento!

A lâmpada que se mantenha perfeitamente ligada à sede da força produz claridade contínua e benfeitora.

Como chegastes a descrer da lei de renovação, que mantém os mundos suspensos na imensidade e revigora a corrente d’água humilde e rumorejante, aparentemente esquecida na floresta?

Toda vez que duvidais de vós mesmos, da vossa capacidade de progresso e de serviço, duvidais do Criador, que nos destinou à glória eterna!

E, apontando com a destra o Alto, exclamou:

— Vede! as constelações nas alturas se harmonizam como membros vivos da família universal! Por que não vos curvardes também, perante a harmonia que nos governa, dentro da vida majestosa e sem fronteiras?

Nesse instante, valendo-me da pausa do orador, ergui os olhos tímidos e reparei que as paredes do santuário, inclusive o teto e as torres altíssimas, se haviam transformado em matéria algo transparente, deixando perceber o sublime painel da noite embalsamada de aromas, sob os doces eflúvios de milhões de estrelas.

As rosas aumentaram de brilho e a nave emitia faiscantes cintilações.

Relanceando os circunstantes verifiquei que todos se mantinham na mesma posição de expectativa e deslumbramento.

Flores minúsculas, de tenuíssimo azul, choveram profusamente no recinto, tocando-nos de leve a fronte e desfazendo-se em perfume à altura de nossos corações, como se o Céu desejasse impregnar-nos de renovadas energias.

Insofreáveis comoções me convulsionaram o ser e uma torrente de lágrimas desabou de meus olhos…

Que mundo era esse de atmosfera estranha e rarefeita, onde o mágico poder da ideia e da palavra modificava a matéria em sua mais íntima natureza?

Lembrei-me, então, dos que deixara longe, perdidos no turbilhão da carne escura e lodacenta. Asfixiante saudade oprimiu-me o peito e tentei fugir, ébrio de alegria, para buscar os entes amados e convencê-los da certeza da vida eterna, mas o venerável sacerdote, fascinando-nos com a eloquência e a ternura que lhe fluíam do verbo inspirado, continuou:

— Que paz pretendeis neste remanso de reconforto? Não estareis, porventura, fugindo à coroa do trabalho, antecipando-vos ao justo repouso?

A cada um de vós concedeu o Senhor bendito campo a lavrar. O terreno é a escola da experiência, o arado é o corpo.

Desfrutais a bênção do lavrador que se levanta com a aurora, que semeia sem exigências, e que se louva no suor em que se purifica e engrandece?

Ignorais acaso que para receber com abundância é preciso dar com liberalidade?

Não vos pergunto aqui se dispondes de riqueza metálica para auxiliar os semelhantes, de vez que o ouro do amor jamais escasseia nos corações cheios de boa vontade. Não indago se sois livres para ajudar, porque os filhos da legítima caridade se honram na oportunidade de servir. Não cogito de vossa cultura intelectual, porquanto a Providência Celeste, antes de tudo, se utiliza daquele que faz o bem.

Em todos os séculos, respiram na Esfera dos homens as almas envilecidas que montam guarda nos tenebrosos abismos da usura, que constroem a estrada larga da liberdade destrutiva fomentando a indisciplina e que se revelam ativas nos cálculos e entorpecidas nas boas obras.

E, em tom diverso, que me abalou as profundezas do espírito, inquiriu, amorável e terrível:

— Eu vos pergunto pelo tempo, irmãos, pelo tesouro das horas que o Doador Supremo vos concedeu no desdobrar dos dias.

Pergunto-vos por essa riqueza, comum a todos, porque os minutos são uniformes para os bons e para os maus.

Cada um de nós estrutura o destino, dentro do tempo, patrimônio de Deus, que usamos segundo a nossa vontade. Somos artífices de nós mesmos, de nossa ascensão ou de nossa queda. Somos aquilo que gravamos na tela das horas.

Nossos veículos de manifestação, a saber, nossas qualidades características, tendências e dons, com todos os atributos da personalidade visível e oculta, constituem o reflexo de nossas criações interiores. Que fizestes, pois, da bênção de cada dia para vos revelardes, assim, desalentados e vacilantes?

Em todos os pontos do círculo de abençoado trabalho em que vos agitais, surgem charcos de ignorância e miséria, recrutando-vos à glória de ajudar e redimir… Chagas sanguinolentas de aflição e discórdia infestam o organismo social de que sois agentes vivos, rogando o socorro de vossa fraternidade, auxílio e perdão…

Que fizestes de vosso tempo, nas leiras de luta e de amor que fostes chamados a cultivar?

Aprendestes com o Mestre Crucificado que o maior do mundo será sempre o servo de todos? (Mc 9:35) Que espécie de serviço realizastes para exigirdes a graça do auxílio, quando sabeis que o próprio Cristo não alcançou a ressurreição de esplendores sem a cruz de trevas?

A paz não é dom gratuito e, sim, fruto divino do coração.

Crede! O Universo é a congregação infinita de sóis que se multiplicam no Ilimitado; entretanto, nunca abandonareis o cubículo da Terra sem aparelhar as próprias asas. Chumbados ao chão do Planeta, enquanto vos agarrardes ao negro visco do “eu”, exibireis mil formas no curso dos séculos, à maneira das sementes que germinam, florescem e morrem, encasuladas no solo, para nascerem de novo, em obediência às leis da Natureza que, em tudo, é o sólio externo do Altíssimo!

Proclamais a fadiga como credencial para consolo celeste; entretanto, é imprescindível conhecer a causa do vosso cansaço.

Quantas lágrimas enxugastes? quantas noites despendestes à cabeceira dos desamparados do mundo? quantas horas já destes ao triste, ao miserável, ao aflito, ao canceroso? Quantas vezes fizestes sorrir a esperança nos corações derreados pela desilusão? Quantos pensamentos de verdadeiro amor aos semelhantes emitistes nos caminhos do tempo? Quantas crianças conduzistes? Quantos irmãos sem refúgio encontraram em vosso espírito o sustento e o incentivo de viver? Quantas dores mitigastes? Quantas luzes acendestes?

Interrompeu-se o sacerdote, e as vozes de um carrilhão, que se me afigurava composto de mil sinos, ressoaram na abóbada, como se nos achássemos num encantado reduto de duendes.

As objurgatórias da elocução como que nos haviam acordado para a grandeza da vida. Extrema palidez marcava todos os semblantes. Refleti, então, nos dias longos, que deixara passar sem a bênção de um sorriso sequer aos infelizes companheiros da estrada…

Vi, dentro de mim, a procissão de rostos pávidos a desfilar, incessante, na via pública, e o choro aflitivo de milhões de crianças desprezadas penetrou-me o ádito do ser.

Revi o pretérito descuidoso e risonho, e, no lance dum simples minuto, minhalma recolheu a visão de todos os infortunados que peregrinaram em meu roteiro, sem uma réstia de esperança, relegados à fome de pão, de agasalho, de afeto e de luz… Acima do turbilhão que se desdobrava aos olhos de minha imaginação, escutava a frase bíblica, que o Senhor dirigiu a Caim, transviado: — Que fizeste de teu irmão? (Gn 4:10)

Não pude resistir, passivamente, à angústia que me tomara o íntimo. De chofre, levantei-me e saí. O mundo distante chamava-me, imperioso… Por mais que desejasse prosseguir na catedral de neve translúcida, não consegui…

A mensagem daqueles sinos desconhecidos abalava-me a consciência. Devia ser a voz da própria vida perguntando pelos minutos que eu perdera.

Ninguém me deteve. A breve trecho, surpreendi-me em pranto convulsivo, no seio infinito da noite estrelada, como se me despenhasse, lentamente, dos cimos de um palácio à profundez de insondável abismo.

O tempo!… O tempo!… Era necessário valorizá-lo, enchê-lo, de claridades e de bênçãos eternas, como quem espalha um tesouro divino para, em seguida, retornar com os galardões da vitória aos santuários da imortalidade!…

De improviso, encontrei-me no quarto, em que me aguardavam o transe final. Abri dificilmente os olhos e contemplei os rostos piedosos que me vigiavam o leito…

Quis falar e gesticular, descrevendo tudo quanto vira e ouvira no castelo revelador do Plano espiritual, mas os meus braços se mantinham imóveis e minha boca estava hirta.

Tinha eu agora esclarecimentos que não podia transmitir, notícias que era incapaz de desvelar, e sonhos que não me era dado contar… “Ó Senhor!… — pensei — poupa-me ainda…”

Mas o mesmo ancião do caminho iluminado fez-se-me visível e repetiu as palavras:

— É inútil. Sigamos!

Obscureceu-se-me o raciocínio, como se pesada sombra baixasse do alto sobre mim, e, quando me reconheci desembaraçado da carne, iniciei outra caminhada, chorando, chorando amargamente…


gn 4:10
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 81
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

81ª reunião | 5 de junho de 1958


: Ênio Santos, Francisco Teixeira de Carvalho, Elza Vieira, Laura Nogueira Lima, Geni Pena Xavier, Lucília Xavier Silva, Nélio Cerqueira, , Edmundo Fontenele, Antônio Cordeiro Albuquerque, Gil de Lima, Hélio Coscarelli, Zínia Orsine Pereira, Aderbal Nogueira Lima, Geraldo Benício Rocha e Waldemar Silva.


Meus irmãos, paz nos nossos corações.

Lutamos para senhorearmo-nos da palavra materializada e fazer o nosso pensamento claro e elucidativo, desejosos que nos encontramos de que a nossa experiência no passado e no presente, sem nenhuma pretensão, possa iluminar a senda de júbilos que abraçais e que abraçamos.

Em outras épocas, não muito remotas, dedicamo-nos também no trato do Evangelho. Gostávamos da direção dos trabalhos práticos, do contato com os desencarnados, mas deixamo-nos, muitas vezes, levar pela argumentação fácil, pela palavra fluente, pela repetição de sinônimos, pela demonstração de facilidade da palavra, esquecendo-nos de que Evangelho é sentimento, amor, fraternidade e compreensão.

A nossa palavra era fácil. Vencíamos, senão a entidade, ou os esforços do médium, com a exuberância de argumentações, muitas vezes felizes citações evangélicas, quando, do íntimo da alma, apenas sentíamos alegria de vaidade das expressões buriladas.

Ao invés de ir, com a alma, buscar a medicação orientadora, a palavra de consolação e o gesto fraterno e amigo, suplicarmos ao Senhor que aquelas almas iluminadas que se congregavam conosco por misericórdia de acréscimo e não por merecimento nosso, por bondade do Senhor, para que norteasse quantos ali se encontrasse, pudesse auxiliar, nós nos arrogávamos em juízes.

Muita vez, naquilo que era conseguido por misericórdia de acréscimo, entrávamos como juízes, a trazer ao auditório os pontos de falência, os erros cometidos. Finalmente, julgávamos, ao invés de consolar, feríamos, ao invés de enxugar lágrimas.

Malbaratávamos o tempo e aquele pobre irmão, que vinha buscar o lenitivo da palavra, saía chagado no coração pela nossa palavra bonita, mas descaridosa.

Não nos apercebíamos dessa situação. Não tínhamos o Evangelho na alma. Tínhamos a Doutrina na cabeça. O Evangelho não tinha encontrado agasalho, abrigo no nosso sentimento, mas a filosofia dos Espíritos havia empolgado a nossa inteligência. E a nossa palavra continuava bonita, harmoniosa, empolgante, o Espírito cheio de pretensão, de sabedoria, mas a alma era como um alforje vazio.

Os anos se passaram. Na nossa respeitável posição de orientador, nos achamos dignos de uma recepção, cá neste mundo onde nos encontramos, de entidades que houvessem sido guiadas pela nossa palavra. Efetivamente, fomos recebidos por um grande número de amigos, mas a desilusão foi grande. Reclamavam os conhecimentos evangélicos que não lhes ministramos. Reclamavam a consolação que não lhes soubemos dar. Mostravam a sequência de desesperação que lhes movia em outras épocas, a que ponto havia chegado, porque a nossa palavra não lhes havia incutido o amor, porque a nossa palavra não havia levado às suas almas a humildade, ao respeito à divina lei, ao amor ao próximo.

Nós sentíamos que era desespero, desilusão, descontentamento, dores e aflições em toda parte.

Todos nos rodeavam como que a lembrar a passagem bíblica: “Caim, Caim, que fizeste de teu irmão?” (Gn 4:10)

Um torvelinho de dor, de arrependimento, de inconsequência da nossa própria personalidade se apoderou de nós e não sabemos há quanto tempo, e em que espaço, e em que época, e onde nos encontrávamos!…

Fomos arremessados como pena insignificante num tremendo vendaval! As vozes se multiplicavam. Ouvíamos a nossa voz cristalina, pura, bonita, fraseologia bem formada, sentenças que tangiam como se fossem bronze harmonioso, mas não eram acompanhadas da sequência do amor e da caridade.

Perdemo-nos nesse torvelinho de dor e de sofrimento por muito tempo. A desesperação feria-nos a alma. A impiedade aplicada para os outros chicotava-nos até não termos expressão própria para caracterizar.

Foi quando ouvindo uma voz, uma prece que evolava desta casa, subir tênue como luz no meio de floresta imensa. O calor da vossa oração atingiu-me. O silêncio harmonioso da vossa meditação consolou-me. O calor da fraternidade e o esquecimento da personalidade que distingue e caracteriza a vossa reunião envolveu-me no seu manto. E aqui estive. Aprendi, por muito tempo a interpretar o Evangelho na própria alma, a senti-lo nos atos e a exemplificá-lo no trato.

Venho agora numa preparação para uma nova jornada, na derradeira solicitação, enquanto o Espírito pode vislumbrar um pouco do passado e algo do presente, porque o futuro só Deus sabe o que está reservado.

Bem sei que, no entanto, a misericórdia de acréscimo do Senhor será como manto ao peregrino na jornada eterna. Será quente e a sua voz me norteará em todos os setores da vida. A sua palavra se fará profundamente no meu coração para que eu, novamente, volte a novos caminhos e a novas jornadas. Não com a mesma facilidade de expressão, mas possa exemplificar o seu amor, o seu Evangelho e sentir o seu apostolado no coração.

Não deixem de vibrar em meu favor. Não se esqueçam de projetar a beleza dessa humildade e a grandeza dessa pequenez, exemplificando a cada momento.

Não quero repetir, não pretendo trazer aos meus irmãos a minha palavra como exemplo ou como lição. Mas o Senhor disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (Jo 14:6) Ele caminhou entre os humildes. A sua palavra foi de consolação, a sua presença foi de vida, de alegria e de paz. O seu Evangelho é a sua própria personificação e a sua própria palavra é sua mensagem eterna, diária e constante.

Sigamos dignos dela.




Comunicação recebida pelo médium Geraldo Benício Rocha, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.



Wallace Leal V. R

gn 4:10
Mãe Antologia Mediúnica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor, que criastes as leis que nos regem e o mundo que nos acolhe; que nos destes a glória solar por luz de vossa onipresença e o manto estrelado que resplende nos céus, por divina promessa de que a vossa misericórdia fundirá, em láurea fulgurante de redenção, as trevas dos nossos erros; que sois a justiça nos justos, a santidade nos santos, a sabedoria nos sábios, a pureza nos puros, a humildade nos humildes, a bondade nos bons, a virtude nos virtuosos, a vitória nos triunfadores do bem e a fidelidade nas almas fiéis, derramai a bênção de vossa compaixão sobre nós, a fim de que venhamos, ainda mesmo por relampagueante minuto, a esquecer os horizontes anuviados da Terra, em que se acumulam as vibrações letíferas de nossas malquerenças e o fumo empestado de nossos desesperos, convertidos na miséria e no ódio que se voltam, constantes, contra nós, da caliça do tempo!… Fazei, Senhor, que se nos dobrem as cervizes sobre os campos do planeta que semeastes de fontes e embalsamastes de perfumes, que engrinaldastes de flores e loirejastes de frutos, e se nos acomode o pensamento na oração, olvidando, por um momento só, a lei de Caim, (Gn 4:10) a que temos atrelado o carro dos nossos falsos princípios de soberania e de força, ensanguentando searas e templos, lares e escolas, e assassinando mulheres e crianças, a invocarmos a chacina e a violência por suposto direito das nações!… E permiti, ó Deus da liberalidade infinita, que irmanados no santuário doméstico possamos todos nós, ante a paz que nos requesta ao trabalho dealvando o futuro, louvar-nos o nome inefável, reconhecidos e reverentes, por haverdes concedido às nossas deserções e às nossas calamidades a coroa de heroísmo e o tesouro de amor que brilham em nossas mães.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



André Luiz

gn 4:10
No mundo maior

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

A mensageira aproximou-se e saudou-nos. Calderaro apresentou-me atenciosamente.

Fixou ela o triste quadro e disse ao Assistente:

— Felicito-o pelo socorro que, nos últimos dias, vem prestando aos nossos infortunados irmãos. Agora atacaremos a parte final do serviço, convictos do êxito.

— Meu esforço, — acrescentou o interlocutor, humilde, — foi quase nenhum, resumindo-se em meros preparativos.

Irmã Cipriana sorriu, afável, e observou:

— Como atingiríamos o fim sem passar pelo princípio?

— Ó irmã! O conhecimento pode pouquíssimo, comparado com o muito que o amor pode sempre.

Singular expressão estampou-se na fisionomia da emissária, como se as referências lhe ferissem fundo a modéstia natural. Ocultando os méritos que lhe eram próprios, considerou:

— Sabe o Divino Senhor que ainda estou a grande distância da realização que me atribui. Sou frágil e imperfeita, e devo caminhar ainda infinitamente para adquirir o amor que fortalece e aperfeiçoa.

Retendo o olhar firmemente sobre o meu companheiro, acrescentou:

— Estamos em cooperação fraternal na obra que pertence ao Altíssimo. Espero que os amigos se mantenham a postos, efetuando a maior porção do serviço, porque, quanto a mim, só atenderei aos singelos deveres que um coração materno pode desempenhar.

Assim dizendo, acercou-se de ambos os infelizes, postando-se em atitude de oração.

Que estaria pedindo às Forças Superiores, ali, diante de nós, aquela mulher de extraordinária expressão? Sentia-lhe, enlevado, a sinceridade profunda, a humildade fiel. A prece, em que por alguns minutos se concentrou, saturava-se de sublime poder, porquanto em breve suave luz descia do alto sobre a sua fronte venerável. Gradativamente Cipriana se fazia mais bela. Os raios divinos a fluírem dos mananciais invisíveis, envolvendo-a, transfiguravam-na toda. Tive a impressão de que a sua organização perispiritual absorvia a claridade maravilhosa, represando-se-lhe no ser.

Escoados alguns momentos, circundava-a refulgente halo, cuja santidade senti dever respeitar. Dos olhos, do tórax e das mãos efluíam irradiações de frouxa e suave luz, que não me terrificava a retina surpresa. Estava formosa, radiante, qual se fora a materialização da madona de Murilo, () em milagrosa aparição.


Perante a sua personalidade transfigurada, quase me prosternei, tal a comoção daquele minuto inesquecível.

Nenhum olhar nos dirigiu, quiçá, por humildade, no desejo de ocultar a elevada posição que desfrutava.

Estendeu as mãos para os dois desventurados, atingindo-os com o seu amoroso magnetismo, e notei, assombrado, que o poder daquela mulher sublimada lhes modificava o campo vibratório. Sentiram-se ambos desfalecer, oprimidos por uma força que os compelia à quietação. Entreolharam-se com indizível espanto, experimentando o respeito e o temor, presas de comoção irreprimível e desconhecida… Seus olhos espelhavam, no silêncio, angustiosa perquirição, quando a mensageira, avizinhando-se, os tocou de leve na região visual; reparei, de minha parte, que ambos registraram abalo mais forte e indisfarçável.

Reconhecendo o poder divino de que era dotada a emissária, notei que o enfermo, parcialmente liberto do corpo, e o perseguidor implacável passaram a ver-nos com indescritível assombro. Gritaram violentamente, empolgados pela surpresa, e, por julgar cada um de nós o que vê através do prisma de conhecimentos adquiridos, cuidaram fossem visitados pela excelsa Mãe de Jesus; definiam o ambiente em harmonia com as noções religiosas que o mundo lhes inculcara.

O doente ajoelhou-se de súbito, dominado por incoercível comoção, e desfez-se em copioso pranto. O outro, porém, embora perplexo e abalado, manteve-se ereto, qual se o bendito favor daquela hora não lhe fosse, a ele mesmo concedido.

— Mãe dos Céus! — Clamou o companheiro hospitalizado, chorando convulsivamente, — como vos dignais de visitar o criminoso, que sou eu? Sinto vergonha de mim mesmo, sou imperdoável pecador, abatido pela minha própria miséria… Vossa luz revela-me toda a extensão das trevas em que me debato! Condoei-vos de mim, Senhora!…

Havia uma sinceridade imensa, aliada a imensa dor, naquelas palavras de angústia e de arrependimento. Soluços sufocantes assomaram-lhe à boca, interrompendo-lhe a tocante súplica.

Cipriana acercou-se dele, de olhos faiscantes e úmidos. Tentou soerguê-lo, sem, no entanto, lograr que ele deixasse a postura genuflexa.

Certo, a piedosa missionária informara-se de todas as minúcias necessárias ao êxito de sua missão naqueles minutos, porque, enlaçando-o maternalmente, o chamou pelo nome, esclarecendo:

— Pedro, filho meu, não sou quem julgas, no transporte de viva confiança que te sensibiliza a alma. Sou simplesmente tua irmã na eternidade; todavia, também fui mãe na Terra, e sei quanto sofres.

O interpelado ergueu os olhos súplices, fitando-a através de espesso véu de lágrimas. Embora visivelmente animado pelas declarações ouvidas, manteve-se em posição reverente e humilde.

— Matei um homem!… — Exclamou, desabafando-se.

A mensageira afagou-lhe o rosto, banhado em pranto, e acrescentou:

— Sei disto.

Decorridos alguns instantes, em que dividia o carinhoso olhar entre o interlocutor e o verdugo, contido pelo respeito a reduzida distância, dirigiu-se ao doente, de maneira intencional, de modo a se fazer ouvida pelo companheiro vingador:

— Porque destruíste, Pedro, a vida de teu irmão? Como te julgaste com forças e direito para quebrar a harmonia divina?

Deixando perceber que lhe ouvia os pensamentos mais íntimos, prosseguiu:

— Supunhas fazer justiça pelas próprias mãos, quando só fazias expandir a cólera aniquiladora. Por que razão, meu filho, pretendeste equilibrar a vida, provocando a morte? Como conciliar a justiça com o crime, quando sabemos que o verdadeiro justo é aquele que trabalha e espera no Pai, o Supremo Doador da Vida? Faz muito tempo hás perpetrado o homicídio, presumindo liquidar escabroso débito a jorros de sangue… Eliminaste o corpo de um amigo que se fez incompreensivo e duro; todavia, desde o trágico instante, ouves a consciência divina, a reiterar a velha pergunta: “Caim, que fizeste de teu irmão?” (Gn 4:10) Tens vivido desarvorado e desditoso, de alma agrilhoada à própria vítima, aprendendo que o mal jamais se coadunará com o bem e que a Lei cobra dobrados tributos àquele que se antepõe aos seus ditames sábios e soberanos. Destruíste a paz de um companheiro e perdeste a tranquilidade própria; suprimiste-lhe o veículo físico, mas perambulas algemado ao teu, sentindo-o qual pesado fardo… Cuidavas ministrar o direito a ti mesmo e entortaste o destino, imprimindo perigosa curva ao teu caminho, que poderia ser retilíneo e iluminado. Temendo a ti próprio, por te sentires delinquente em toda a parte, buscaste refúgio no trabalho atabalhoado e mecanizante; conseguiste dinheiro que nunca te pacificou o ser; alcançaste culminante posição social entre os homens, dentro da qual, contudo, te sentes cada vez mais triste e mais desamparado… Como não te ocorreu, Pedro, a oração santificante? Como não te penitenciaste diante da vida, humilhando-te aos pés da tua vítima, no sincero e real propósito de regeneração? Preferiste a corrida louca empós das sensações externas, a fuga para a região do ganho material, a transitória ascensão para posições de domínio enganoso… Aterrorizado, tentaste escapar ao tribunal íntimo, onde o poder espiritual te exprobrava o condenável procedimento!

Mas, nunca é tarde para levantar o coração e curar a consciência ferida. Exausto de sofrer, cedeste à enfermidade e aproximas-te da loucura. De alma contundida e corpo em desordem, apelaste para a Misericórdia Divina, e aqui estamos. Contudo, meu amigo, nossa voz não se ergue para fustigar-te o espírito, já de si mesmo tão castigado e tão infeliz! Vimos ao teu encontro para estimular-te à regeneração. Quem poderá condenar alguém, depois da comunhão de vicissitudes na carne? Quem se sentirá suficientemente puro e santificado para atirar a primeira pedra, mesmo depois de haver atravessado a fronteira de cinzas do sepulcro? Quem de nós terá passado incólume nas correntes do pântano? Não, Pedro, o fundamento da obra divina é de amor incomensurável. Encontramo-nos aqui para querer-te bem, intentando alçar-te a consciência aos campos infinitos da vida eterna. Oraste e chamaste-nos. Abriste a mente à força regenerativa, e somos teus irmãos. Muitos de nós, em outro tempo, penetramos também o sombrio recôncavo dos vales do assassínio, da injustiça e da morte; entretanto, estacamos no caminho, renegamos o crime, ressoldamos com lágrimas os elos partidos pela nossa imprudência, e, cultivando o perdão e a humildade, aprendemos que só o amor salva e constrói para sempre.

Lembra-te das tuas próprias necessidades, interrompe a marcha da aflição, reconsidera a atitude e faze novo compromisso perante a Divina Justiça.

Passada longa pausa, Cipriana abriu os braços maternos e acrescentou:

— Levanta-te e vem a mim. Sou tua mãe espiritual, em nome de Deus.

O enfermo, de olhos brilhantes e lacrimosos, ergueu-se, qual menino, sensibilizando-nos o coração, e exclamou:

— Merecerei tamanha graça?

— Como não, filho meu? O Pai não nos responde às súplicas com palavras condenatórias. Acercamo-nos de ti em nome d’Ele, nosso Supremo Senhor.

Assim dizendo, conchegou-o ao coração; mas havia tal meiguice naquele amplexo inesperado, que outros circunstantes, que não nós, diriam presenciar o reencontro de carinhosa mãe com o filho ausente, após longa e cruciante separação.

O infortunado deixou pender a cabeça sobre um dos ombros dela, demonstrando infinita confiança, e murmurou infantilmente:

— Mãe do Céu, ninguém na Terra jamais me falou assim…

Via-se-lhe o alívio, através do semblante feliz. Cipriana animou-o, bondosa, e explicou:

— É imprescindível aquietes a mente afogueada, depositando nas mãos do Senhor as antigas angústias.

A essa altura, voltei a Calderaro meu olhar comovido e notei que as lágrimas não brotavam exclusivamente dos meus olhos. O companheiro tinha-as abundantes a lhe deslizarem na face calma.

Tocado por minha silenciosa indagação, falou-me em voz apenas perceptível:

— Praza a Deus, André, possamos também aprender a amar, adquirindo o poder de transformar os corações.


A emissária, que parecia não se dar conta de nossa presença, avançou para o verdugo, sustentando Pedro nos braços, como se lhe fora um filho doente. O perseguidor aguardou-a, ereto e altivo, revelando-se insensível ás palavras que nos haviam dominado os corações. A missionária, longe de intimidar-se, aproximou-se, tocando-o quase, e falou, humilde:

— Que fazes tu, Camilo, cerrado à comiseração?

O algoz, demonstrando incompreensível frieza, retorquiu, cruel:

— Que pode fazer uma vítima como eu, senão odiar sem piedade?

— Odiar? — Tornou Cipriana, sem se alterar. Sabes a significação de tal atitude? As vítimas inacessíveis ao perdão e ao entendimento soem ultrapassar a dureza e a maldade dos precitos, provocando horror e compaixão. Quantos se valem desse título, para pôr de manifesto as monstruosidades que lhes povoam o ser! Quantos se aproveitam da hora de irreflexão de um amigo ignorante ou infeliz, para encetar séculos de perseguição no inferno da ira! A condição de vítima não te confere santidade; vales-te dela para semear, na própria senda, ruína e miséria, treva e destroços. Sem dúvida, Pedro feriu-te em momento de insânia, perdido de ilusão na mocidade turbulenta; no entanto, pai de família que foste, homem refletido e prudente que aparentavas ser, não encontraste no espírito mínima réstia de piedade fraternal para desculpá-lo. Há vinte anos instilas em torno de ti a peçonha da víbora, na postura do famulento chacal. Podendo conquistar a láurea dos vencedores com o Cristo, preferiste o punhal da vingança, ombreando-te com os malfeitores endurecidos. Onde esbarrarás, meu filho, com teus sentimentos desprezíveis? Em que muralha de angústia serás algemado pela Justiça de Deus?

Dos olhos de Cipriana escorriam grossas lágrimas.

Camilo vacilava entre a inflexibilidade e a capitulação. Extrema palidez cobria-lhe o rosto, e, quando nos pareceu que ia proferir uma resposta a esmo, a missionária dirigiu-se ao meu orientador, pedindo-lhe com humildade:

— Calderaro, meu amigo, ajude-me a conduzi-los. Sigamos até ao lar de Pedro, onde Camilo atenderá nossos rogos.

Meu companheiro não hesitou. Voltando-se para mim, obtemperou:

— A Irmã transportará Pedro com os próprios recursos, mas o outro, terrivelmente escravizado aos pensamentos inferiores e às intenções criminosas, é pesado de carregar: conduzamo-lo nós ambos.

Dando-lhe nossos braços, Calderaro à direita e eu à esquerda, reparei que o paciente não reagia; compreendendo, talvez, a inanidade de qualquer rebeldia, deixava-se levar sem protesto.

Colocamo-nos, assim, em jornada rápida.

Em breves minutos penetrávamos confortável residência, onde uma senhora, na sala de estar, tricotava, junto de dois filhos pequeninos.

A conversação doméstica era doce, cristalina.

— Mamãe, — dizia o menorzinho, — onde está o Neneco?

— Voltou ao serviço.

— E Celita?

— No colégio.

— E Marquinhos?

— Também.

— Eu queria “todo o mundo” aqui em casa…

— Para quê? — Indagou a genitora, sorrindo.

— Sabe, mamãe? Para rezarmos por papai. A senhora reparou, ontem à noite, como estava aflito e abatido?

A jovem matrona transluziu certa angústia nos olhos, mas objetou, em tom firme:

— Confiemos em Deus, meu filhinho. O médico recomendou-nos tranquilidade, e estou convencida de que a Providência nos ouvirá.

Lançou inteligente olhar sobre a criança e acentuou:

— Vá distrair-se, Guilherme; vá brincar.

O pequeno Guilherme, porém, descansou o braço direito sobre um livro de primeiras letras, cismando, como se indiretamente percebesse nossa presença, enquanto a senhora súbito abandonava o tricô, para chorar num quarto, a distância.

Acompanhávamos a cena, comovidos, quando Cipriana se dirigiu a Camilo, desapontado:

— Continuemos. Efetivamente, nosso amigo subtraiu-te a vida física, noutro tempo, contraindo assim dolorosa dívida; entretanto, a voz deste menino devotado à prece não te sensibiliza o espírito endurecido? Este é o lar que o Pedro criminoso instituiu para criar o Pedro renovado… Aqui trabalha ele, exaustivamente, para retificar-se perante a Lei. Compreendendo a responsabilidade terrível, assumida com o golpe que te aplicou sem reflexão, meteu ombros a uma atividade desordenada e incessante, derruindo os centros físicos. Antes dos cinquenta anos, no corpo terrestre, revela evidentes sinais de decrepitude. Se cometeu falta grave, tem feito o possível por erguer-se, numa vida nobre e útil. Amparou devotada mulher no instituto do casamento, deu refúgio a cinco filhinhos, esforçando-se por norteá-los para o bem, através do trabalho honesto e do estudo edificante. Sem dúvida, Pedro cresceu no conceito dos amigos, galgou posição de abastança material; todavia, sabe agora, de experiência própria, que o dinheiro não soluciona problemas fundamentais do destino e que o elevado conceito que possamos conseguir dos outros nem sempre corresponde à realidade. Não obstante todas as vantagens conquistadas no âmbito material, tem vivido enfermo, infortunado, aflito… Apesar disto, tem a seu crédito o serviço realizado com boas intenções, o reconhecimento de uma companheira que o nobilita e as preces de cinco filhos agradecidos.

Quanto a ti, que fizeste? Faz precisamente vinte anos que não abrigas outro propósito senão o de extermínio. O desforço detestável tem sido o objeto exclusivo de teus intuitos destruidores. Teu sofrimento, agora, nasce da volúpia da vingança. Vale a pena ser vítima, receber a palma santificante da dor, para descer tanto na escala da vida?

A benfeitora fez breve pausa, fitou-o compadecidamente, e prosseguiu:

— Contudo, Camilo, nossa palavra enérgica não se faz ouvir neste santuário, à laia de juízo irrecorrível. És, acima de tudo, nosso irmão, credor de nosso afeto, de nossa estima leal. Com o te visitar, nosso objetivo é ajudar-te. Talvez recuses nossa aliança fraterna, mas confiamos em tua regeneração. Também nós, em épocas remotas, demoramos no desfiladeiro fatal, a que te conduziste. Passamos longo tempo, na atitude da serpe venenosa, concentrada em si mesma, aguardando o ensejo de exterminar ou de ferir. No entanto o Senhor Todo Misericordioso nos ensinou que a verdadeira liberdade é a que nasce da perfeita obediência às Suas leis sublimes, e que só o amor tem suficiente poder para salvar, elevar e remir. Somos todos irmãos, suscetíveis das mesmas quedas, filhos do mesmo Pai… Não te falamos, pois, como anjos, senão como seres humanos regenerados, em peregrinação aos Círculos Maiores!

Havia tal inflexão de carinho naquelas ternas e sábias considerações, que o perseguidor, dantes frio e impassível, prorrompeu em pranto. Mau grado tal modificação, alçou o indicador na direção de Pedro e exclamou:

— Quero ser bom, e, todavia, sofro! Confrangem-me atrozes padecimentos. Se Deus é compassivo, porque me deixou ao desamparo?!

Aqueles soluços, a explodirem-lhe da alma torturada, feriam-me fundo o coração. Como não chorar também, ali, ante aquela cena simbólica? Camilo e Pedro, entrelaçados no crime e no resgate, não representavam todos nós, os seres humanos falíveis? Cipriana, tolerante e maternal, não personificava a Compaixão Divina, sempre inclinada a ensinar com o perdão e a corrigir através do amor?

Ouvindo as palavras do verdugo, a missionária observou:

— Quem de nós, meu amigo, poderá apreender toda a significação do sofrimento? Indagas a razão por que permitiu o Senhor atravessasses tão dura prova… Não será o mesmo que interrogar o oleiro pelos motivos que o compelem a cozer o delicado vaso em calor ardente, ou inquirir do artista os propósitos que o levam a martelar a pedra bruta, para a obra-prima de estatuária? Camilo, a dor expande a vida, o sacrifício liberta-a. O martírio é problema de origem divina. Tentando solvê-lo, pode o espírito elevar-se ao píncaro resplandecente ou precipitar-se em abismo tenebroso; porque muitos retiram do sofrimento o óleo da paciência, com que acendem a luz para vencer as próprias trevas, ao passo que outros dele extraem pedras e acúleos de revolta, com que se despenham na sombra dos precipícios.

Notando que o desventurado chorava amargamente, Cipriana continuou, depois de breve silêncio:

— Chora! Desabafa-te! O pranto de compunção tem miraculoso poder sobre a alma ferida.

Calou-se a emissária por minutos. Seus olhos muito lúcidos pareciam agora vaguear em paisagem distante…

Recolheu Camilo, quase maquinalmente, nos braços, conservando os contendores conchegados ao peito, qual se lhes fora mãe comum.

Transcorrido algum tempo, dirigiu carinhoso olhar ao algoz de Pedro e prosseguiu:

— Comentas o mal que te feriu, invocas a Providência com expressões desrespeitosas… Ó meu filho, cala o dom de falar quando não puderes servir ao bem.


Vivi igualmente na Terra e não padeci quanto devia, considerado o tesouro da iluminação espiritual que recebi do Céu pela dor. Perdi meus sonhos, meu lar, meu esposo, meus filhos! O Senhor mos deu, o Senhor mos retomou. Meus dois rapazes foram assassinados numa guerra civil, em nome de princípios legais; minhas duas filhas, seduzidas pelo fascínio do prazer e do ouro, escarneceram de minhas esperanças e permanecem na Esfera sombria, emaranhadas em perigosas ilusões. O esposo era o único amigo que me restava; entretanto, quando a lepra acometeu minha carne, abandonou-me também, empolgado por visível horror. Desprezaram-me todas as afeições, fugiram os favores do mundo; contudo, enquanto meus membros se desatavam do corpo que se corrompia, quando me achava relegada ao extremo desamparo dos que me eram caros, robustecia-se dentro em mim o cântico da esperança. Minhalma glorificava o Senhor da Vida Triunfante… Concedera-me Ele, um dia, todas as graças da saúde e da mocidade, retomando, em seguida, esses bens, que eu guardava por empréstimo. Privou-me dos entes queridos, desfez-me o equilíbrio orgânico, enviou-me a fome e a dor; no entanto, quando a minha solidão se fez amarga e completa, minha fé elevou-se mais clara e mais viva… Que necessitava eu, miserável mulher, senão padecer, para santificar a esperança? Que não precisarei ainda, para lograr o acesso às fontes superiores? Quem somos nós, senão vaidosos vermes com inteligência mal aplicada, aos quais se tem de mil modos manifestado a Misericórdia Infinita, mas em vão?

Foi, então, a vez de Camilo ajoelhar-se.

Do tórax de Cipriana partia radioso feixe de luz, que lhe atravessava o coração, qual venábulo de luar cristalino.

O infeliz, genuflexo agora, beijava-lhe a destra, num transporte comovente de gratidão, rociando-a de lágrimas.

— Sim, — disse ele, chorando, — não me falaríeis desta maneira, se me não amásseis! Não são vossas palavras que me convencem…, senão o vosso sentimento que me transmuda!

E, como acontecera a Pedro, também gritou:

— Mãe do Céu, libertai-me de minhas próprias paixões! Desfechai-me as algemas que eu mesmo forjei…, quero fugir de minhas sinistras recordações…, quero partir, esquecer, empenhar-me na luta regeneradora, recomeçando a trabalhar!

Cipriana confiou-nos o doente, cujo veículo denso descansava no hospital próximo, e, num triunfante sorriso de ternura materna, enlaçou o ex-perseguidor, murmurando:

— Abençoado sejas tu, que ouviste o apelo do perdão redentor. Que o Pai te abençoe para sempre! Vamos! A Providência oferece trabalho regenerativo a todos nós…


Abraçou-se à figura repulsiva do ex-verdugo, aconchegou-o ao coração e aproximou-se de nós, dirigindo-nos a palavra gentilmente:

— Irmãos, agradeço-lhes o concurso fraterno. Nosso amigo sofredor seguirá em minha companhia. Espero localizá-lo em terreno de atividade restauradora.

E, antes de despedir-se, notificou ao meu orientador:

— Irmão Calderaro, aguardo-lhe a colaboração hoje à noite, em favor de Cândida, que deve regressar ao “nosso lado” amanhã, em definitivo. Precisamos salvar-lhe da loucura total a filhinha.

Retirou-se a mensageira, conduzindo o transviado como se lhe fora precioso fardo, enquanto nova luz me dealvava o espírito.

O Assistente tocou-me o ombro e falou:

— O coração que ama está cheio de poder renovador. Certa feita, disse Jesus que existem demônios somente suscetíveis de regeneração “pelo jejum e pela prece”, (Mt 17:20) às vezes, André, como neste caso, o conhecimento não basta: há que ser o homem animado da força divina, que flui do jejum pela renúncia, e da luz da oração, que nasce do amor universal.


Dispúnhamo-nos a reconduzir o enfermo à casa de saúde, quando a dona da casa assomou à sala, em traje de sair, e disse aos meninos:

— Preparem-se, filhinhos. Visitaremos o papai dentro em pouco.

Transportamos Pedro ao leito, dispensando-lhe os cuidados possíveis.

Em breve, despertava a sorrir, melhorado, quase feliz. Chamou a enfermeira, demonstrando novo brilho no olhar. Não sentia mais a dor persistente no peito. Algo, — refletia ele, — expungira-lhe de negrores a cabeça, como a chuva benéfica lava e clareia um céu de chumbo.

Decorrida uma hora, a esposa e os filhinhos penetravam no aposento, partilhando-lhe o bem-estar.

Contou-lhes Pedro, chorando de júbilo, que tivera um sonho iluminativo; assegurava ter sido visitado pela Mãe Santíssima, que lhe estendera as divinas mãos, transbordantes de luz.

A esposa, ouvindo-o, verteu copioso pranto de alegria e de reconhecimento. E Guilherme, o pequenino cheio de fé viva, tomou a destra paterna, osculando-a com filial afeição e agradecimento a Deus.

Sensibilizado, acompanhei a cena íntima em que a família reencontrava a paz e, recordando Cipriana, com a sua milagrosa atuação salvadora, compreendi que a mulher, santificada pelo sacrifício e pelo sofrimento, se converte em portadora do Divino Amor Maternal, que intervém no mundo para enobrecer o sentimento das criaturas.




Simonetti, Richard

gn 4:12
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 18:21-
No terceiro ano de apostolado, que seria o último, Jesus peregrinou pela Peréia, uma|

das regiões administrativas da Palestina.


Solo árido, era menos populosa que a Judeia, a Galileia e a Samaria.


Os evangelistas não fazem referências específicas às cidades visitadas, mas, como sempre, significativas lições foram ministradas.


Ainda em Cafarnaum, na Galileia, o Mestre abordou um de seus temas prediletos - o perdão.


Em benefício da causa, os cristãos não deveriam guardar ressentimentos, mágoas, rancores...


Falava, em certo momento, a respeito do assunto, quando Simão Pedro fez a famosa pergunta:

—Senhor, quantas vezes terei de perdoar ao meu irmão que pecar contra mim? Será até sete vezes?


Segundo a orientação rabínica, razoável perdoar as ofensas até três vezes.


Revelando ter assimilado os novos princípios, Pedro, num rasgo de boa vontade, cogitou de elevar esse limite.


Jesus foi além:

—Não te digo sete vezes, mas até setenta vezes sete.


Evocava o Velho Testamento.


Quando Caim matou seu irmão Abel, por inveja, Jeová, por castigo, o condenou a vagar sem destino.


... Fugitivo e errante serás pela terra (Gênesis: 4-12).


Caim lamuriou-se.


Se partisse sozinho, sem proteção, poderia ser morto por algum desconhecido.


Temor infundado.


Se existiam apenas Adão e Eva; se os dois tiveram como filhos Abel e Caim; se Caim matou Abel, quem poderia ameaçá-lo?


Surpreendentemente, Jeová não levou em consideração esse disparate e proclamou que se alguém o matasse seria castigado até sete vezes.


Caim partiu.


Posteriormente, em outra dessas incríveis contradições do Velho Testamento, encontrou uma mulher e com ela se casou.


Depois fundou uma cidade.


Uma cidade!


De onde vieram seus habitantes?


De onde veio a mulher de Caim?


Seriam tripulantes de um disco voador?


Os primeiros extraterrestres?


* * *

Caim deixou uma descendência.


Seu tataraneto, Lameque, era casado com duas mulheres, Ada e Zilá, numa dessas liberalidades de Jeová com os homens.


Podiam ter tantas mulheres quantas pudessem sustentar, o que não era difícil naqueles tempos recuados.


Não havia indústria da moda, nem cosméticos...


Lameque era um indivíduo de maus bofes, desses que não levam desaforo para casa.


Certa feita, disse às esposas (Gênesis, 4:23-24):

. Matei um homem por me ferir, e um rapaz por me pisar. Se Caim seria vingado sete vezes, com certeza Lameque o será setenta vezes sete.


O troglodita exprimia o espírito de sua época.


Espírito de revide, de não levar desaforo para casa, institucionalizado na expressão olho por olho, dente por dente, atribuída a Moisés (Êxodo, 21:24).


Jesus inverte sua proposta e inaugura um novo tempo, com o perdoar setenta vezes sete, que equivale a perdoar sempre.


Os Lameques da vida não passam de pessoas com tendência para fazer meleca.


No livro Ação e Reação, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo IX, diz Silas, dedicado médico da espiritualidade:

—A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem...


A bobeira de um minuto pode resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.


Dois condôminos de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva.


Irritaram-se.


Gritaram. Ofenderam-se, com a inconsequência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.


Como não poderia faltar, cada qual "homenageou" a genitora do outro, atribuindo-lhe aquela profissão pouco recomendável.


Finalmente, o mais forte agrediu o mais fraco.


O mais fraco sacou uma arma e fuzilou o mais forte.


Resultado: Um para o cemitério, outro para a prisão.


Ambos comprometeram-se infantilmente.


O morto retomou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos, situando-se em lamentáveis desajustes.


O assassino assumiu débitos cujo resgate lhe exigirá muitas lágrimas e atribulações.


Isso sem falar nas famílias desamparadas...


E se cônjuge e filhos se comprometerem em vícios e desajustes, favorecidos pela ausência do chefe da casa, tudo isso lhes será debitado.


Não raro, esses desentendimentos geram insidiosas obsessões.


O morto transforma-se em verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.


E ninguém pode prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre os dois desafetos, um na Terra, outro no Além.


Tudo isso por quê?


Porque erraram na escolha do verbo de suas ações.


Usaram o verbo revidar.


O certo seria o verbo relevar.


Relevar sempre!


Revidar jamais!


Lição elementar, nos ensinos de Jesus.


No livro No Mundo Maior, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo X, diz Calderaro, sábio mentor:

—O ódio diariamente extermina criaturas no mundo, com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de todos os canhões da Terra troando a uma vez.


E mais poderoso, entre os homens, para complicar os problemas e destruir a paz, que todas as guerras conhecidas pela Humanidade no transcurso dos séculos.


Essas judiciosas observações não dizem respeito apenas às pessoas que revidam ofensas.


Falam também àquelas que, tendo vontade de esganar um ofensor, engolem a própria ira.


Bebem o veneno destilado pelo ódio, candidatando-se ao desajuste. O ressentimento mina nossas energias e enfraquece os mecanismos imunológicos.


Há uma quantidade imensa de males físicos e psíquicos resultantes do auto-envenenamento, quando cultivamos mágoas no lar, na rua, no local de trabalho...


O perdão evita que nos nutramos de nosso próprio veneno.


* * *

Há alguns equívocos.


As pessoas afirmam perdoar.


No entanto, há sempre o "mas", anunciando variadas formas de revide.


Rancor:
• Perdoo, mas não esqueço o mal que me fez! Condenação:
• Perdoo, mas não quero vê-lo nunca mais! Menosprezo:

• Perdoo, mas lamento ter me envolvido com esse infeliz sem eira nem beira!


Maldição:

• Perdoo, mas Deus há de castigá-lo!


Pretensão:

• Perdoo, mas antes lhe direi umas verdades!


Em qualquer dessas alternativas destilamos o ressentimento que nos envenena.


* * *

Melhor mesmo é não ter que perdoar.


Não é difícil.


A fórmula mágica chama-se compreensão.


Ninguém é intrinsecamente mau. Somos todos filhos de Deus.


Não podemos exigir das pessoas mais do que podem dar.


Há mais fragilidade que intencionalidade nos prejuízos que nos causam.


A compreensão dispensa o perdão.


Quem compreende não se ofende.


Era o que Jesus fazia.



Allan Kardec

gn 4:13
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10837
Capítulo: 12
Allan Kardec
Capítulo 4 – 13. Caim (Depois do assassínio de Abel), responde ao Senhor: A minha iniquidade é grande demais, para que me possa ser perdoada. – 14. Vós me expulsais hoje de cima da Terra e eu irei me ocultar da vossa face. Serei fugitivo e vagabundo na Terra e qualquer um então que me encontre me matará. – 15. O Senhor lhe respondeu: “Não, isto não se dará, porquanto, quem matar Caim será punido severamente”. E o Senhor pôs um sinal sobre Caim, a fim de que não o matassem os que viessem a encontrá-lo.
16. Tendo-se retirado de diante do Senhor, Caim ficou errando pela Terra e habitou a região oriental do Éden. – 17. Havendo conhecido sua mulher, ela concebeu e pariu Henoch. Ele construiu (vaïehi bôné; literalmente: estava construindo) uma cidade a que chamou Henoch (Enoquia) do nome de seu filho. (Gênesis, 4:13 a 17.)

Joanna de Ângelis

gn 4:24
TESOUROS LIBERTADORES

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

As leis antigas inviavelmente conduziam o sentimento primitivo do desforço, em sórdidos espetáculos de vingança doentia.


Confundia-se a necessidade de retificação do erro com o impositivo da punição perversa, pois que não se tinha em conta que o infrator perdera o endereço de si mesmo e caminhava emocionalmente por vias tortuosas.


Recorrendo-se ao Velho Testamento, por exemplo, em breve reflexão, podemos ler em Lameque, no capítulo 4, versículos 23 e 24, a triste conceituação de justiça exarada na vingança ilimitada.


Lameque, segundo o mito bíblico, era bisneto de Caim, de tormentosa memória.


Em diálogo mantido com as duas mulheres com as quais convivia, vangloriava-se, ao explicar: — (...) Pois matei um homem por me ferir e um mancebo por me pisar. Se Caim há de ser vingado sete vezes, com certeza Lameque o será setenta e sete vezes...


Ante conceito arbitrário desse porte em torno de uma justiça lavrada no ódio e no espírito de vingança contra o outro, mais tarde, Moisés, através do Decálogo, fixando-se de alguma forma na Lei de Talião, refunde-a, limitando a justiça ao nível da ofensa, à cobrança legal de acordo com o delito perpetrado: olho por olho, dente por dente, braço por braço...


Embora a severidade que nela se acerca da crueza do sentimento, vige a diminuição da desforra primitiva, em não liberar o criminoso de qualquer natureza, ao mesmo tempo facultar-lhe qualquer tipo de privilégio.


Desde que o indivíduo haja cometido um delito, automaticamente se lhe inscreve no íntimo a necessidade retributiva, a fim de resgatar conscientemente de acordo com a ação deletéria praticada.


Sem dúvida, a legislação de tal e qual representa ainda ausência do sentimento de humanidade.


Coube, porém, ao incomparável Rabi galileu a legislação trabalhada na indefectível Lei de Amor, na qual a misericórdia compadece-se do infrator e faculta-lhe a reabilitação moral.


Ínsito na consciência o amor, quando asselvajado, responde pelos dislates a que a criatura se permite, e deixa-se minar pela soberba e prepotência, que andam juntas, em olvido da própria fragilidade de que se constitui.


Na larga viagem do instinto para a razão há predomínio dos automatismos primários que se corrigem com as experiências, enquanto se abrem as possibilidades para a conquista da angelitude.


Em razão de haver sido muito longo o período inicial para o desenvolvimento moral, é compreensível que se haja fixado o hábito de reagir, para depois tornar-se ação com os componentes da razão e do sentimento que desabrocham em forma de afabilidade.


A partir daí, torna-se mais factível e rápido o processo transformador e iluminativo.


A matéria que predomina na conduta psicológica cede passo ao sentimento ético que proporciona harmonia emocional e, por consequência, saúde integral.


* * *

Jamais te coloques na condição doentia do prepotente Lameque, credor de valores que realmente não possuía.


A ninguém é concedido o direito de ceifar uma existência

humana sob qualquer justificativa em que se apoie, que será sempre filha do egoísmo.


Considera a insignificância do fato de alguém pisar no pé de outrem ou no teu, e constatarás que esse não é um motivo para que se use a adaga mortífera.


A terra hospeda enfermos de variada gênese, especialmente portadores do primarismo que neles predomina com vigor.


Quando luz a claridade do amor no âmago do ser, a ofensa, mesmo grave, transforma-se em catarse de desespero na faixa em que ele estagia.


Quando te escasseie o sentimento do amor pleno como terapia de emergência, que te utilizes da misericórdia, compreendas a situação inglória do outro e tentes perdoá-lo. No entanto, se o gravame apresentar-se superior à tua capacidade de imediato perdão, recorre à compreensão, desculpa o agressor infeliz que se encontra em surto de loucura e não se dá conta.


Nunca, porém, permitas, quando agredido, direitos e privilégios que Jesus, que era justo e inocente, não se arrogou como precedente.


Certamente não advogamos em favor da agressividade, da ingratidão, dos disparates, dos comportamentos arbitrários que deverão passar pelos códigos que facultam o equilíbrio do cidadão conforme as conquistas ético-morais já alcançadas por alguns segmentos sociais.


Dia chegará em que o amor soberano legislará com igualdade para todos, suprindo-os com os requisitos elevados do dever direcionado à sociedade saudável.


Buscar desculpas legais para a vingança, jamais!


Pessoa alguma foge da consciência e, por extensão, da Justiça Divina, que a tudo e a todos observa, controla e direciona.


A jornada poderá, não poucas vezes, parecer áspera, mas será

assim que se alcançará o acume da montanha da evolução.


* * *

No Código penal da vida futura, o egrégio codificador do Espiritismo propõe um projeto de justiça equânime e cristã, apoiada na Lei de Causa e Efeito, iluminada pelo amor no seu significado ético mais elevado.


Desse modo, busca ser justo e afável, estabelecendo, desde hoje, os pródromos da era de justiça com caridade e misericórdia, atenuando ou mesmo eliminando a vingança.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 4:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:13-36


13. "Mas ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais diante dos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando.

15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazerdes um prosélito; e quando feito, o tornais filho da geena o dobro de vós.

16. Ai de vós, guias cegos! que dizeis: quem jurar pelo templo, nada é; mas quem jurar pelo ouro do templo, fica obrigado.

17. Néscios e cegos! Pois qual é o maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro?

18. E quem jurar pelo altar nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre ele, fica obrigado.

19. Tolos e cegos! Pois qual é o maior, a oferta ou o altar que santifica a oferta?

20. Quem, pois, jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele.

21. Quem jura pelo templo, jura por ele e por quem nele habita.

22. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por quem nele se senta.

23. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e negligenciais os preceitos mais importantes da lei, que são o discernimento, a misericórdia e a fidelidade; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

24. Guias cegos! que coais mosquito e engulis um camelo.

25. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpas o exterior do corpo e do prato, mas por dentro estais cheios de rapina e injustiça 26. Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também seu exterior se purifique.

LC 11:42-52


42. "Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, e desprezais o discernimento e o amor de Deus: estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

43. Ai de vós! fariseus! Porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças.

44. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos túmulos invisíveis, sobre os quais passeiam os homens sem o saberem".

45. Então lhe disse um dos doutores da lei: "Mestre, falando assim, a nós também insultas".

46. Respondeu ele: "Ai de vós, também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos opressivos e vós, nem com um dedo vosso, os tocais.

47. Ai de vós! Porque construís os túmulos dos profetas que vossos pais mataram.

48. e assim testificais e consentis nas obras de vossos pais, porque eles, sem dúvida, os mataram, e vós lhes construís os túmulos.

49. Por isso também disse a sabedoria de Deus: enviar-lhes-ei profetas e emissários, e a alguns eles matarão, a outros perseguirão.

50. para que a esta geração se peça o sangue de todos os profetas derramado desde a fundação do mundo.

51. desde o sangue de Abel, até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e a casa; sim, eu vos digo, que se pedirá a esta geração.

52. Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave da gnose; vós mesmos não entrais, e impedistes aos que entravam".

27. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque vos assemelhais a sepulcros branqueados que, por fora, parecem realmente vistosos, mais por dentro estão cheios de ossos de mortos e de todas as impurezas 28. Assim também vós, exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de ilegalidade 29. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque construís os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos e dizeis:

30. Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas 31. Assim testificais a vós mesmos que sois filhos dos assassinos dos profetas:

32. enchei, pois, a de vossos pais!

33. Serpentes, filhos de víboras! Como escapareis da discriminação da geena? 34. Por isso é que vos envio profetas, sábios e escribas: a uns matareis, e crucificareis; a outros, açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade,

35. de tal forma que venha sobre vós todo o sangue justo que se derrama sobre a Terra, desde o sangue de Abel o Justo, até o sangue de Zacarias, a quem matastes entre o santuário e o altar.

36. Em verdade vos digo, que tudo isto virá sobre esta geração".



Antes de começarmos a análise, impõem-se algumas considerações genéricas para comparação dos dois textos.


Evidente, à primeira vista, que se trata do mesmo episódio, mas cada narrador o apresenta à sua maneira.


Mateus entra ex abrupto na matéria ("falando à multidão e aos discípulos", 23:1) e enumera SETE ais seguidos, todos assestados contra "escribas e fariseus", tachados sempre de "hipócritas".


Lucas, ao contrário, ambienta a cena com o almoço oferecido pelo fariseu, e os três primeiros ais (do total da SEIS) verberam apenas os fariseus. Quando um "doutor da lei" - que eram os diretores espirituais do povo toma as dores, protestando que também eles são insultados, o Mestre se volta para ele acrescentando outros três ais contra os doutores.


Dos sete ais de Mateus. Lucas cita quatro: o 1. º, o 4. º, o 6. º e o 7. º, que ele coloca como, respectivamente,

6. º, 1. º, 3. º e 5. º. Os restantes aparecem em Mateus. mas sem o anátema do "ai de vós". Ao todo, portanto, somando os "ais" de ambos os evangelistas encontramos NOVE condenações diretas e taxativas, da maneira de agir dos escribas, fariseus e doutores da lei.


Digna de nota a coragem carismática do Mestre, em verberar o comportamento errado de cara, de corpo presente, sem subterfúgios, sem "mandar recados", não com "indiretas", nem com amaciamentos, mas categoricamente; e isso, é bom assinalar, na casa de um deles, sentado à mesa dele, num almoço em que era o convidado de honra. Em tal situação, difícil se tornaria a um homem comum tomar essa atitude, reveladora de coragem, de segurança dos próprios atos e da justiça de suas palavras: a posição incômoda de "convidado", sentado à mesa do almoço, talvez nos fizesse pelo menos adiar a reprimenda, numa falsa ideia de gentileza e cortesia, pois nosso espírito fora "comprado" por um gesto de generosidade da parte do transgressor da lei. Ou talvez usássemos de outro expediente: não aceitar o convite, para não comprometer-nos. Jesus age de modo diverso: convidado aceitou. Mas nem por isso escondeu a verdade: disse claramente o que sabia, condenou o erro, verberou a hipocrisia, definiu as posições, impôs sua autoridade.


* * *

Passemos à análise do texto, começando pelo vers. 14 de Mateus: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!


Porque devorais as casas das viúvas sob pretextos de longas orações: por isso recebereis mais pesada condenação". Aparece em alguns manuscritos da Vulgata, é atestado por Taciano e pela versão copta bohaírica (alto Egito), é aceito por Merck e Gramática. Mas a maioria dos críticos (p. ex. : White, Hetzenauer, Nestle, Bover, Pirot, etc.) o recusa, pois se trata apenas de uma transcrição de Marcos (12:40), indevidamente acrescentado a Mateus: pura redundância. Vejamos agora, os "ais", conforme aparecem, Também nós o omitimos no texto.


* * *

#c1 1. º de MT 6. º de Lucas: condena a hipocrisia de modo genérico. Segundo Strack

& Billerbeck (o. c. vol. 1, pág. 921), Rabbi Nathan (160 A. D.) escreveu: "há dez partes de hipocrisia no mundo: nove em Jerusalém, e uma no resto do universo". Em Lucas se assinala com mais precisão o sentido: os doutores se julgam os únicos capazes de interpretar as Escrituras, "tem a chave do santuário", onde se guardam os livros, e portanto o conhecimento, a gnose. Mas, interpretando mal, não "entram" nem deixam que os outros entrem.


2. º de Mateus: Embora não haja, no Talmud, notícia de atividades proselitistas, sabemos por Josefo (Ant. JD 20, 2, 4) que o judeu Eleazar fez o rei Izate e sua corte de Adiabene, circuncidar-se. E nas viagens de Paulo encontramos acenos aos prosélitos pagãos, que ingressavam no judaísmo. A expressão "mar e terra" (literalmente: "mar e sólido": tên thálassan kaì tên xêrán). "Filho da geena" (hebraico: benê gêhinnom) era a filiação metafórica que exprimia dependência ou natureza comum (ver vol. 2). 3. º de Mateus: Não é repetida a fórmula "escribas e fariseus hipócritas", que vem substituída por "guias cegos" (hodêgoí typhloí) ou seja, diretores espirituais incompetentes. Realmente Jesus proibira qualquer espécie de juramento (MT 5:33-37; vol. 2). Mas os fariseus desobrigavam do juramento pelo templo e pelo altar, mas exigiam seu cumprimento se fosse pelo ouro do templo ou pela oferta que estava sobre o altar. Volta a invectiva: môroí kaì typhloí, tolos e cegos, que vale mais (que é maior, meízon)? O ouro é santificado por estar no templo e a oferta por estar sobre o altar, e não o contrário.

Ora, o que mais vale é o que tem o poder de santificar.


4. º de MT 1. º de Lucas: Exemplo concreto de hipocrisia, que faz questão de preceitos leves, como o dízimo das plantas comestíveis e vulgares, desprezando os preceitos graves e importantes. A menta (hortelã, hêdyosmon) porque aromatiza os alimentos e servia de remédio para as taquicardias (eram comidos três ovos: um com menta, um com cominho e o terceiro com sésamo); o endro (ánéthon), comestível muito usado; e o cominho (kyminon) também empregado como tempero e remédio. No entanto, negligenciavam o discernimento (krísis), a misericórdia (éleos) e a fidelidade (pístis). E é acrescentada a fórmula: "devíeis fazer estas coisas, sem omitir aquelas", ou seja, não é que a primeira esteja errada: é que deve ser mantida em sua posição real, em segundo lugar. Em Lucas são citadas: a hortelã a arruda (péganon) planta aromática e as hortaliças em geral (láchanon), e, como negligenciadas, o discernimento e o amor de Deus (agápén tou theoú). No final de Mateus há uma daquelas ironias próprias de Jesus e originais: "guias cegos" coais um mosquito e engulis um camelo" (hoi díulízontes ton kônôpa, tên dè kámêlon katapínontes). Figura metafórica das mais felizes, para sublinhar o ensinamento dado. 5. º de Mateus: Neste se condena o zelo de limpar o exterior do copo e do prato, embora eles por dentro estejam cheios de (gémousin ex) rapina e injustiça (akrasía). O sentido é alegórico, já o vimos no estudo do capítulo precedente, ao comentarmos esta condenação em LC 11:39-41, onde desenvolvemos o assunto. A sequência confirma-o: limpa primeiro (kathársin prôton) o interior, o Espírito, e todos os atos materiais que este realizar serão puros por si mesmos. Não são os ritos, as cerimônias, as observâncias, a aparência de santidade que dão pureza ao Espírito. É exatamente o inverso: se o Espírito for puro, "todas as coisas são lícitas, embora nem todas convenham" porque "nem todas dão o bom exemplo" (l. ª Cor, 6:12 e 10:23).

6. º de MT 3. º de Lucas: São comparados os fariseus e escribas aos sepulcros "caiados de branco".


Refere-se ao costume da época. Desde o dia 15 de Adar (um mês antes do 15 de Nisan, quando se comemorava a páscoa), os sepulcros eram caiados de branco, para que ninguém, por descuido, tivesse contato com um túmulo, já que a lei (NM 19:16) atribuía impureza legal a esse contato. Branqueados, todos os viam e evitavam. Mas por dentro, continuavam cheios de ossos (gémousin ostéôn) de cadáveres e impurezas de toda espécie. Continua o sentido metafórico, mas já agora explicitamente traduzido: "assim vós pareceis justos aos homens, mas internamente estais cheios de hipocrisia e ilegalidade (anomías). Em Lucas, a comparação toma sentido mais forte ainda: "sois semelhantes aos túmulos que não são percebidos, e sobre os quais os homens andam sem perceber", ou seja, a aproximação com os fariseus constitui sério perigo para os homens desprevenidos que julgam estar lidando com homens justos, e no entanto internamente estão cheios de podridão.


7. º de MT 5. º de Lucas: Aqui aparecem duas divisões: profetas e justos, cujos túmulos e monumentos são erigidos e ornamentados. A argumentação de Jesus é de lógica cerrada e irrespondível.


Com a costumeira hipocrisia, dizem os fariseus: "se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos concordado com o assassínio deles". Ora, isso é uma confissão de que eles são os "Filhos dos assassinos", e não os filhos dos profetas e justos. A estirpe deles se prende aos inimigos dos bons não aos bons. Houve quem tivesse visto aí um aceno à reencarnação: hoje, mais evoluídos, não teriam feito o que fizeram outrora: e isso é uma confissão de arrependimento de um ato realizado em vida anterior, na condição em que estavam de ascendentes da geração atual.


Antes de passar à invetiva final, examinemos rapidamente, as duas condenações restantes de Lucas:

8. º (2. º de Lucas): Salienta o orgulho e convencimento desmedidos dos fariseus, que fazem questão dos primeiros lugares nas sinagogas e de serem saudados por todos; essa condenação aparece em MT 23:6, texto que no Evangelho, aparece logo antes do que comentamos, mas que, na realidade, foi proferido cronologicamente em época posterior.


9. º (4. º de Lucas): Acusa-os de sobrecarregar a humanidade com fardos opressivos e obrigações insuportáveis, embora não queiram para si nenhum trabalho; também aparece a mesma condenação em MT 23:4.


Como final vem uma apóstrofe violenta: "enchei a medida de vossos pais", fazendo-as transbordar.


Rabbi Hamnuna escreveu: "Deus não castiga o homem antes que sua medida esteja cheia. Quando se enche, vem sobre ele a necessidade" (cfr. Strack

& Billerbeck. o. c. , vol. 1. pág. 939).


Volta aqui a expressão "serpentes filhos de víboras", numa exclamação inflamada de justa indignação pela falsidade que clama aos céus. E a pergunta: "como escapareis da discriminação da geena"? (cfr. em MT 3:7 as palavras do Batista).


Contudo, o Cristo ainda envia profetas (médiuns que falando sob ditado); sábios (sophoús, hebr.


hakkâmim) que falam por sua própria sabedoria, e escribas (grammatéis) intérpretes que explicam os textos de uns e de outros. Nada porém adianta: continuarão as matanças iníquas "em nome e para maior glória de Deus", sendo todos perseguidos de cidade em cidade. Nunca, talvez, uma profecia se tenha cumprido tão à risca e durante tantos séculos seguidos! ... A metáfora, na visão plena, inespacial e atemporal do Cristo, engloba os fariseus de todas as religiões, em todas as épocas, de todas as raças.


Depois considera os presentes: vós! "sobre vós é que recairá (élthê, sem a partícula duplicativa) o sangue inocente (haíma dikaíon), expressão muito usada mesmo em hebraico (dâm nâqi) que se derrama (em grego ekchynnómenon, particípio presente) sobre a terra (epì tês gês, não sobre o kósmou, mas sobre o chão). Esta frase retoma a hipótese da reencarnação, acima aventada: esses fariseus aí presentes eram, realmente, a reencarnação dos antigos assassinos, tanto que eles (vós!) eram os responsáveis por todos os crimes, desde o sangue de Abel (narrado em GN 4:8) até o de Zacarias. Eles, aí presentes, eram os assassinos; eles, aí presentes, responderam por todos esses crimes: "tudo isto virá sobre ESTA geração". E ai deles, que continuaram reencarnando séculos afora, e continuaram assassinados, já agora "em nome" desse Cristo que os advertira tão claramente!


Quem era esse Zacarias, que Jesus diz ser o filho de Baraquias, morto entre o santuário e o altar?


Esse fato é narrado em 2CR. 24. 20-22. O livro das crônicas é o último livro histórico da Bíblia Judaica, e Jesus demonstra aceitar a historicidade bíblica desde o Genesis até Crônicas, deixando de fora os livros de Macabeus. Portanto, anotemos, os livros dos Macabeus, considerados canônicos pela igreja de Roma, e recusada pelos judeus e pelos protestantes, também pão foram ratificados por Jesus.


Realmente, Jesus poderia ter citado os assassinatos dos irmãos Macabeus, exemplares de fidelidade e de coragem. Mas, para salientar "todos os crimes narrados nas Escrituras", limita-se a citar "do Gênesis ao livro cias Crônicas". Digno de registro.


Acontece que Zacarias, segundo o livro das Crônicas, é filho de Joiadas, e foi assassinado pelo rei Joas 2. º; não era filho de Baraquias. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26. col. 174) esclarece: in Evangelio quo utuntur, Nazaraeni, pro filio Barachiae, filium Joiadae reperimus, isto é: "no Evangelho usado pelos nazarenos, encontramos filho de Joiada, em lugar de filho de Baraquias". O mesmo Jerônimo e João Crisóstomo (Patrol. Graeca, vol. 58, col 681) pensam que talvez se tratasse de dois nomes (diónymos), conforme glosa de um manuscrito.


Alguns críticos (Klostermanno Lagrange, Loisy, Durand, Prat, etc.) consideram a frase "filho de Baraquias" como uma glosa posterior ao Evangelho de Mateus, já que não existe no códice sinaítico nem no trecho correspondente de Lucas. Realmente, quem era filho de Baraquias era o profeta Zacarias, que nada tem que ver com este aqui citado por Jesus. Mas algum escriba, que já tinha no ouvido o nome do profeta Zacarias, filho de Baraquias, achou por bem acrescentar esse esclarecimento ao texto de Mateus, o que é qualificado de "glosa antiga" (Loisy, Les Évangiles Synoptiques, Paris, 1907, tomo 2, pág. 386) e "glosa errada" (Durand, Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1924, pág. 374).


Que significa exatamente a expressão final "tudo isso (tauta panta) virá sobre esta geração"? Jouon (L’Évangile de N. S. Jésus Christ Traduction et Commentaire du texte original, compte tenue du substrat sémitique, Paris, 1930, pág. 46) acha que é "o sangue"; Lagrange, (o. c. pág. 452) diz ser "o crime";


Buzy (Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1946. pág. 310) prefere ver aí "o castigo".


A lição é ainda uma vez, preciosa: o discípulo, que segue o Mestre, que é dirigido pela individualidade, não pode ser covarde. Deve enfrentar com a Verdade os poderosos da Terra que estejam errados.


Qualquer acomodação com o erro é cumplicidade. A verdade precisa ser dita corajosamente, mesmo à custa da vida física - já que a do Espírito ninguém na pode tirar: é eterna. E a verdade participa da eternidade do Espírito. Calar é consentir; omitir-se é concordar; deixar fazer é participar da injustiça.


Nada disso faz parte da humildade. Humildade não é passividade: é ação justa, no momento justo.


Humildade e coragem não se repelem, não se opõem, não se anulam; ao invés disso, uma corrobora a outra. Quem tem o conhecimento, tem a obrigação de ensiná-lo; quem possui a chave, tem que abrir a porta; quem está com a verdade é coagido a demonstrá-la.


O conceito de que a humildade se esconde e sofre calada, só vale para os casos pessoais, que não afetem a comunidade. O discípulo tem que ser corajoso e enfrentar as feras do circo, quando se trata de testificar a verdade de suas convicções; tem que crescer diante das autoridades, quando estas se encontram no caminho errado; em resumo, tem que revestir-se da couraça do herói e brandir a espada candente da verdade, para verberar os erros que a desfigurem, zurzindo a hipocrisia e a falsidade, o orgulho e a vaidade, a mentira e a injustiça.


O exemplo de Jesus é valioso para todas as épocas, em todos os climas. E desde então até hoje os imitadores do Mestre não têm faltado. A História registra casos sem conta de discípulos dignos, que pagaram com perseguições e com a vida a coragem de arrostar a ira dos poderosos.


Também a linguagem forte serve de modelo. A. verdade não precisa nem deve ser mascarada nem edulcorada com a desculpa de uma caridade mal interpretada. Dizem que a verdade fere; absolutamente.


O que fere é a injustiça, é a calúnia, é a mentira.


Os artistas representam a verdade nua, embora alguns defendam que deve ser recoberta "com o manto diáfano da fantasia". Mas isso pode referir-se aos ensinamentos que não devem ser dados aos profanos; a estes se fala em parábolas, "para que vendo, não vejam, e ouvindo não ouçam" (cfr. MT 13:15; MC 4:12; AT 28:27; RM 11:8), a fim de "não serem dadas coisas santas aos cães" (MT 7:6). Mas quando se trata de restaurar a pureza do ensino, a nudez forte da verdade deve aparecer em toda a sua pujança, com os termos próprios, com o sentido exato, sem temores nem subterfúgios.


No entanto, podemos entender as invectivas de Jesus, como símbolo que é da individualidade nossa, quais advertências e reprimendas dirigidas à personagem.


Muito comum, em todos nós, é que a personagem encarnada, com seu intelecto maroto, crie numerosas desculpas para escapar ao controle do Espírito. Enquanto este quer levar uma vida correta e dirigirse diretamente à meta prefixada por sua linha evolutiva, a personagem inventa situações, forja planos, imagina fugas, envereda por desvios, tudo para sobrepor-se e aparecer, para brilhar e resplandecer, para ofuscar e embair os incautos.


Mergulhada na matéria densa, tendo perdido o contato com o Eu Profundo, volta-se para as exterioridades, onde busca o reconforto dos aplausos externos, das bajulações, das posições elevadas, dos elogios e das falsidades. Não possuindo força interna. não SENDO, procura "aparentar" o que não é, por atos, palavras, posições, afirmativas vazias que não concordam com o âmago. O exterior torna se brilhante e ofusca a vista dos que só vêem a superfície, enquanto o interior é podridão corrupta.


Para sanar esses males, a Individualidade não deve agir com subterfúgios, mas combater diretamente, empunhando as armas mais eficazes. O Bhagavad-Gita já o ensinara, quando Arjuna demonstra receio de combater "seus próprios familiares" e Krishna, o "cocheiro" (o Eu interno que guia o carro da personagem), o incita a não temer; esses familiares são exatamente os vícios da personagem. A personagem é o "filho único" da individualidade, mas precisa ser corrigido com rigor, para não desviarse da rota certa. Se acaso se desvia, precisa ser de novo trazido ao caminho certo, embora mediante severidades drásticas.


O simbolismo do trecho ora analisado confirma plenamente a tese do BhatJavad-Gita. Aqui Jesus, a Individualidade, verbera corajosa e veementemente as personalidades cheias de falsidade e hipocrisia.


Diz abertamente todos os defeitos e vícios, põe a nu todos os enganos e mentiras, desvela todas as manhas e artimanhas, e revela que "sobre essa geração" (ou seja, nessa mesma personagem, encarnada ou desencarnada) virão todas as consequências dos atos praticados. Diz à psychê e ao pneuma que eles são os responsáveis de todas as ações anteriores, desta e de outras vidas passadas, e de todas as ações erradas colherão os resultados amargos, pela Lei de Causa e Efeito.


Isto porque toda criatura humana é, inegavelmente, um "fariseu e escriba hipócrita", e só depois de muita violência contra a personagem é que conseguirá anulá-la, para que brilhe a luz pura do Eu Profundo.


Esse exame sincero e honesto é indispensável seja feito antes de qualquer promoção nos graus iniciáticos.


E se o resultado for negativo, está garantida a permanência no mesmo ponto... Só se já houver vitórias expressivas, poderá haver promoção. Enquanto a personagem tiver esses defeitos atribuídos aos "fariseus e escribas hipócritas", não há acesso a graus superiores da iniciação. Que isto seja bem meditado por todos aqueles que, impensadamente, recebem títulos e rótulos de mãos incompetentes, sem que tenham, no profundo de si mesmos, a maturidade indispensável obtida com a anulação dos personalismos. Nesses casos, os títulos se tornarão um agravante de farisaísmo, e não uma realidade evolutiva.


O Mestre que tem por encargo "iniciar" os candidatos, em cujas mãos se encontra a responsabilidade pesada e intransferível de verificar a possibilidade de cada um, não pode ser medroso nem tímido: precisa dizer tudo com a franqueza mais rude, a fim de "provar" ou "experimentar" as reações emotivas dos que lhe forem entregues. Jesus ensinou, na prática, como temos que agir, e como têm que agir conosco os encarregados de nossa evolução.


A "caridade" e a "humildade", geralmente interpretadas como emprego apenas de palavras e fórmulas dulçurosas, consistem, ao contrário, em saber agir com firmeza e desassombro, verberando-se os erros de frente e sem subterfúgios, revelando-se os defeitos e deficiências com segurança e até mesmo com certa rispidez, para que se sinta a gravidade dos mesmos. Se não é "com vinagre que se pegam moscas, mas com mel", não é todavia com mel que se corrigem espíritos inveterados nos erros do mundo: "quem ama o filho, não lhe poupa a vara" (cfr. PV 13:24). Se referirmos essa verdade em relação à Individualidade diante da personagem, ao Espírito (pneuma) diante do "espírito" (psychê), teremos compreendido toda a tese desenvolvida no Bhagavad-Gita e também aqui, nos "ais" dirigidos por Jesus, o Mestre, a nós todos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÉDEN

Atualmente: IRAQUE, BAHREIN
O Jardim do Éden, situado em algum lugar da Mesopotâmia, existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis 2:10-14), embora alguns autores, indiquem a possibilidade de localização, próximo à foz desses rios ou na região de Bahrein.

Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden (em hebraico: גַּן־עֵדֶן – gan-ʿḖḏen), também chamado de Paraíso, é o "jardim de Deus" descrito no Livro do Gênesis e no Livro de Ezequiel. Gênesis 13:10 se refere ao "jardim de Deus", e as "árvores do jardim" são mencionadas em Ezequiel 31. O Livro de Zacarias e o Livro dos Salmos também se referem a árvores e água sem mencionar explicitamente o Éden.

Assim como as narrativas da criação e do dilúvio do Gênesis e o relato da Torre de Babel, a história do Éden é sobre a vida de um rei mesopotâmico, como um homem primordial, que é colocado em um jardim divino para guardar a Árvore da Vida. A Bíblia hebraica descreve Adão e Eva andando nus no Jardim do Éden devido à sua inocência.

A localização do Éden é descrita no Livro do Gênesis como a fonte de quatro rios tributários. O Jardim do Éden é rejeitado por alguns estudiosos. Entre aqueles que o consideram real, houve várias sugestões para sua localização: no Golfo Pérsico; no sul da Mesopotâmia (atual Iraque), onde os rios Tigre e Eufrates correm para o mar; e na Armênia.

O nome deriva do acadiano edinnu, que vem da palavra suméria edin, que significa "planície" ou "estepe" e está intimamente relacionada a uma palavra de raiz aramaica que significa "frutífera e bem regada". Outra interpretação associa o nome a uma palavra hebraica para "prazer"; assim, a Bíblia de Douay-Rheims em Gênesis 2:8 tem a expressão "e o Senhor Deus havia plantado um paraíso de prazer" em vez de "um jardim no Éden". O termo hebraico é traduzido como "prazer" no ditado secreto de Sara em Gênesis 18:12.

No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]

Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:

Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.[carece de fontes?]

Mapa Bíblico de ÉDEN


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
C. O ASSASSINATO E SEU RESULTADO, 4:1-24

Um aspecto terrível do pecado é que ele não pode ser isolado nem obliterado facil-mente. Executa progressivamente sua obra devastadora na sociedade, de geração em geração. O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas; passou de pai para filho, de época para época. A história no capítulo 4 ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações.

1. O Assassinato de um Irmão Crédulo (4:1-16)

Na estrutura geral, esta história é muito semelhante à anterior. Tem um cenário (4:1-5), um ato de violação (4.8), uma cena de julgamento (4:9-15) e a execução da sentença (4.16).
A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva (1) realça as repercus-sões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes, Caim e Abel (2), tinham tempera-mentos notavelmente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso.

Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao SENHOR (3), o primeiro incidente sacrifical registrado na Bíblia.

Que Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gor-dura (4) não quer dizer necessariamente que animais são superiores a plantas para propósitos sacrificais. Por que atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta (5) fica evidente à medida que a história se desenrola.

A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum ou-tro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o "número um".
O Senhor não estava ausente da hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou Caim que ele estava em real perigo. Em hebraico, a palavra aceitação (7) é, literalmen-te, "levantamento", e está em contraste com descaiu (6). Um olhar abatido não é compa-nhia adequada de uma consciência pura ou de uma ação correta. O ímpeto das perguntas de Deus era levar Caim à introspecção e ao arrependimento.

Se Caim tivesse feito bem (7), com certeza Deus o teria graciosamente recebido. Mas, e se Caim não tivesse feito bem? Esta era a verdadeira questão que Caim ignorava, pois ele lançava a culpa em Abel. A ameaça à sua vida espiritual não estava longe. O pecado estava bem do lado de fora da porta, pronto para levar Caim à ruína.

Precisamos examinar duas palavras no versículo 7. A palavra traduzida por pecado (hatt'at) pode significar pecado ou oferta pelo pecado. A última opção está fora de ques-tão, porque a presença fora da porta não parece ser útil; é sinistra. Apalavra jaz (robesh) é um substantivo verbal. O problema para o tradutor é: Esta palavra serve de verbo, jaz, ou de substantivo, dando o sentido: "O pecado está de tocaia"?

E. A. Speiser destaca que o acádio, uma das origens do hebraico bíblico, tem basica-mente a mesma palavra, rabishum (note que as primeiras três consoantes são as mes-mas), que significa "demônio". Esta história bíblica vem do mesmo local geográfico; as-sim, se considerarmos que robesh é um empréstimo do acádio, a solução está à mão.' O texto descreve o pecado como um demônio malévolo, pronto para se lançar sobre Caim se este sair da presença de Deus sem se arrepender. Deus graciosamente ofereceu a Caim o poder de vencer o pecado: Sobre ele dominarás.

A última porção do versículo 7 pode ser parafraseada: "Tu deixaste o fogo da raiva arder por dentro; por conseguinte, quando tu deixares meu domicílio, o pecado te toma-rá. É melhor dominares a raiva para que a destruição não te vença".
Mas Caim saiu da presença de Deus e a raiva se transformou em ciúme, o qual, por sua vez, se tornou em ódio assassino junto com um plano ardiloso. No campo, um dia a ação má foi executada — Caim... matou (8) Abel deliberadamente e sem provocação.

Mas Caim não pôde evitar o SENHOR (9). Logo se desenvolveu a cena de julgamen-to. A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra (10) é vívida expressão idiomática que significa: "Tu podes tentar esquecer teu ato de violência, mas eu não posso. O que quer que aconteça com meus filhos é questão de preocupação pessoal para mim". O privilégio de cultivar a vida vegetal foi tomado de Caim e ele foi banido para o deserto, a fim de ser fugitivo e errante (12).

A exposição do seu pecado mudou Caim. O ódio arrogante se tornou em medo covar-de misturado com autopiedade. Ele estaria suscetível do mesmo destino que desferiu ao irmão. Não pôde nem suportar o pensamento. Mas Deus não escarneceu dele. Mais uma vez sua misericórdia suavizou o castigo. Pôs o SENHOR um sinal em Caim (15). Assim, Caim partiu para enfrentar uma vida totalmente nova, longe de Deus. A designa-ção terra de Node (16) significa "terra de vagueação", e não parece ser o nome de uma região específica que não seja sua direção geral para a banda do oriente do Éden.

De 4:2-9, G. B. Williamson analisa "Caim e Abel".

1) A diferença nos homens — até entre irmãos, 2b,5b,6,8,9;

2) A diferença significativa nas suas ofertas, 3-5a (cf. Hb 11:4) ;

3) Eis uma revelação da bondade e severidade de Deus, 7a.

2. Os Descendentes de Caim: Criativos mas Impiedosos (4:17-24)

A importância de Caim foi exaurida, e a linhagem de sua posteridade rebelde é incompletamente apresentada em forma genealógica abreviada.

A esposa de Caim foi, implicitamente, uma irmã (cf. 5,4) que partiu com ele para o exílio. Caim começou a construir uma habitação fortalecida, uma cidade (17), e orgu-lhosamente a chamou de Enoque, o nome do seu primeiro filho. A procura de Caim e seus filhos por segurança estava simbolizada pela construção de muros pesados, a pro-criação de muitos filhos com esposas múltiplas e o poder da perícia profissional, do armamento e do ódio. O primeiro poema da Bíblia (23,24) serve de ilustração da amar-gura feroz que envenenou o espírito destes homens. O significado do versículo 23 é: "Matei um homem [meramente] por me ferir e um jovem [só] por me golpear e me ferir" (BA). Alcançaram o pico da habilidade e realização, mas também se chafurdaram nas profundezas do mal.

D. A EXPANSÃO DE UM Novo COMEÇO, 4:25-6.8

No Livro de Gênesis, as linhas de pensamento ou grupos de indivíduos menos im-portantes recebem pouca atenção para logo serem descartados. O interesse é focalizado nas doutrinas ou pessoas que são centrais aos procedimentos redentores de Deus com o homem.

1. O Terceiro Filho de Adão (4.25,26)

O rapaz que substituiu o Abel assassinado recebeu um nome bem adequado. Sete (25) significa "designado ou colocado", o que indicava a misericórdia de Deus. Ele deu a Adão e Eva um filho que preservaria a fé no único Deus verdadeiro. Foi nesta família que o fogo da verdadeira adoração foi luminosamente mantido aceso. Aqui estava a base para a esperança de que a piedade era possível entre os homens.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 4 do Livro de Gênesis

Gên 4

Multiplicação da Raça Humana: Caim e Abel (Gên 4:1-7)

Os críticos atribuem todo o capítulo quarto à fonte J. Ver no Dicionário o artigo J.E.D.P (S). Agora achamos o nome divino Yahweh do começo ao fim, em contraste com o nome Elohim, do primeiro capítulo, ou o nome composto Yahweh-

AS SETE DISPENSAÇÕES

1. Inocência: Gên 1:1-3.24

2. Consciência: Gn 3:23

3. Governo humano: Gn 8:20

4. Promessa: Gn 12:1

5. Lei: Ex 19:8

6. Graça: Jo 1:17

7. Reino: Ef 1:10

A palavra dispensação vem do latim dispenso, que significa “pesar” ou “administrar”. Este vocábulo tem sido usado de diversos modos, porém o uso que mais chama atenção é aquele que, segundo pensam alguns intérpretes, envolve um período de tempo no qual Deus trata com os homens de maneira específica. Essa idéia foi popularizada pela Bíblia Anotada de Scofield e desenvolvida por intérpretes posteriores.

Cada dispensação é uma revelação do desejo multifacetado de Deus e nela o homem fica sujeito a testes, devendo obedecer a certas condições e atingir determinados objetivos.
Consulte no Dicionário o artigo chamado Dispensação (Dispensacionalismo).

EXPULSOS DO JARDIM

O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do Jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.

Gn 3:23

REBELIÃO

Proibida (Nu 14:9; Js 22:19)

Provoca a Deus (Nu 16:30; Ne 9:26)

Provoca a Cristo (Ex 23:20,Ex 23:21; 1Co 10:9)

Vexa o Espírito Santo (Is 63:10)

EXIBIDA

Na incredulidade (Dt 9:23; Sl 106:24,Sl 106:25)

Na rejeição do governo divino (1Sm 8:7)

No desprezo aos Seus conselhos (Sl 107:11)

Na desconfiança quanto ao Seu poder (Ez 17:15)

Elohim, do segundo capítulo. Os críticos vêem vários sinais de fontes diversas neste capítulo, como obra de editores diversos.

O homem, agora caído, começou a multiplicar-se. Em certo sentido, conforme foi ilustrado no triste exemplo de Caim, temos aí a multiplicação de uma sociedade ímpia. O homem, em sua rebeldia, dera início à sua expansão geográfica. Os piedosos e os ímpios separam-se e seguem seus próprios caminhos distintos. Mas na nossa sociedade mista eles se entrechocam
O morcego e a coruja habitam ali;

A serpente se aninha no altar de pedra;
Os vasos sagrados mofam perto;
A imagem de Deus desapareceu!
Naquele duro mundo pagão caíram
O desgosto e o nojo secreto;
Profundo cansaço e concupiscência concentrada
Fizeram da vida humana um inferno

(Matthew Amold)


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 7

Gn 4:1-7

Gn 4:1

Coabitou. No hebraico temos um eufemismo para o ato sexual, conheceu. Há o conhecedor e o conhecido, uma curiosa mas exata descrição. Jarchi interpreta a palavra como tinha conhecido, ou seja, uma ação já passada, antes mesmo da queda, pois supunha que, de outra sorte, ele não teria obedecido à ordem para multiplicar-se. Mas não há nenhuma indicação de que Adão se havia reproduzido antes da queda no pecado.

O homem. Assim diz nossa versão. Mas adam tornara-se um nome próprio desde Gn 3:17. Ver o artigo detalhado sobre Adão, no Dicionário.

Eva. Ver a nota detalhada sobre ela em Gn 3:20. Ela era a mãe de “todos os viventes”, e agora começava a cumprir a sua função.

Deu à luz a Caim. Houve algo de terrível no fato de que o filho primogênito, dentre toda a humanidade, de acordo com o reiato bíblico, veio a tornar-se um homicida. Mas talvez isso seja apropriado, agora que vemos o começo da propagação do homem caído, ímpio. O nome dele significa “trabalhador em metal”, ainda que, de acordo com a etimologia popular, tenha obtido o sentido de “adquirido”, porquanto Eva dissera: “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor”. O fraseado tem perturbado alguns intérpretes, porque a frase diz, literalmente, “com o Senhor” Por isso, a palavra hebraica ‘eth (com) é tida por alguns como um erro primitivo no texto (feito pelo autor sagrado, por descuido), ou por algum escriba antigo. Daí, outros conjecturam que está em pauta o ‘oth (marca) de Yahweh. E isso significaria que Caim já nasceu com a marca do mal, em antecipação a seu pecado; ou, então, que ele já nasceu separado para adorar a Yahweh, como primogênito da raça. Se é a “marca de Caim” que está em foco, então aqui é antecipada a declaração de Gn 4:15. E se a adoração a Yahweh é que está destacada aqui, então fica antecipado o trecho de Gn 4:26. Os intérpretes que preferem o “com” no texto, fazem isso significar “com o auxílio do Senhori, conforme se vê em nossa versão portuguesa, ou alguma coisa similar. E uma interpretação fantástica e aquela que diz que Eva antecipou que em Caim cumpnr-se-ia a promessa messiânica de Gn 3:15. Ele seria o Messias prometido.

“Os descendentes de Caim formavam uma raça ímpia e cobiçosa, mas que, apesar disso, em muito ultrapassou os descendentes de Sete quanto às artes da civilização. À agricultura e à vida pastoral eles adicionaram a metalurgia e a música, o conhecimento não só do cobre e seus usos, mas também do ferro (vs. 22)... (eles) diminuiram em muito a maldição do labor árduo, acrescentando lazer e luxo às suas vidas” (Ellicott, in loc.).

Caim. No hebraico, lança (?). Foi o filho mais velho de Adão e Eva (Gn 4:1). Tragicamente, foi o primogênito da raça humana, de acordo com a narrativa sobre a raça adâmica; e também foi o primeiro assassino e fratricida. Há algo de apropriado nas circunstâncias de que o homem, de quem se diz ter sido o primeiro filho produzido pelo homem, também é descrito como o primeiro homem a ser um assassino. Essa narrativa simboliza a degeneração humana desde o principio. Nada havia no meio ambiente de Caim que o tivesse levado a matar seu irmão. O ato originou-se da maldade no íntimo. Muito erra a criminologia quando busca a causa dos crimes no meio ambiente adverso das pessoas, mas não a busca no íntimo pervertido do ser humano.

1. Nome. Não há certeza alguma quanto à origem do nome “Caim”, embora pareça estar relacionado à forja de metais, como um “ferreiro"; outros preferem dar-lhe o sentido de “lança"; e, de acordo com a etimologia popular, “adquirir”. Outros ainda pensam em “inveja". Aquisição (Gn 4:1) é a idéia mais comum entre os intérpretes.

2. O Sacrifício. Adão e Eva cultivavam o solo; Abel era pastor de ovelhas. Caim também cultivava o solo. Os irmãos trouxeram suas ofertas a Deus. Caim as trouxe do fruto de seu trabalho no solo, e elas foram rejeitadas. Abel trouxe suas ofertas do rebanho; e elas foram aceitas por Deus. A maioria dos intérpretes vê nisso um prenuncio dos sacrifícios cruentos, e, naturalmente, do sacrifício de Cristo. De conformidade com isso, a oteda de Caim representa o auto-esforço, o mérito humano, que parece bom a nossos olhos, mas não é aceitável diante de Deus. Isso dá a entender a necessidade da justificação, com base na expiação de Cristo. Não estão em foco apenas as ofertas de Caim e Abel, mas as próprias pessoas deles, pois lemos: “Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou" (Gn 4:4,Gn 4:5). Portanto, Deus, que lê os corações, viu as atitudes deles: a de Abel, de autodesistência e confiança na expiação de outrem; a de Caim, de auto-suficiência e de confiança própria.

3. A ira de Caim. A ira de Caim impeliu-o a matar, A enormidade de seu crime se vê no fato de que matou seu próprio irmão. A ira é um dos pecados cardeais. Aparece na lista das obras da carne, na lista de Paulo, em Gl 5:20. A ira encontra-se na raiz de muitos atos irracionais, e quase sempre tem o egoísmo como sua base, e o ódio como sua motivação.

4. O Crime de Caim. Embora repreendido por Deus, Caim resolveu dar vazão à sua maldade mediante um ato irracional de homicídio. Desde então, os homens têm satisfeito a sua vontade tirando a vida do próximo, o que mostra a extensão da queda. Quando Deus perguntou a Caim onde estava seu irmão, Abel, Caim indagou: “Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?" (Gn 4:9). Essa pergunta de Caim, famosa desde então, usada em inúmeros contextos, mostra-nos a natureza egoísta de seu ato homicida. Pois a lei do amor leva-nos a cuidar uns dos outros, como cuidamos, cada um, de nós mesmos. Negar que sou guardador de meu irmão é negar a essência da lei do amor. A voz de Abei clamava do solo. Isso demonstra que os atos pecaminosos não podem ser ocultados, pois apelam a Deus, pedindo vingança.

5. O Castigo de Caim. De certo modo, Caim recebeu a primeira sentença perpétua. Ele seria objeto de ódio, e outros haveríam de querer tirar-lhe a vida. Porém, ele escaparia. Em lugar disso, foi pronunciada contra ele uma maldição divina. Ele tomar-se-ia vagabundo e fugitivo à face da terra, pelo resto de seus dias, caçado e odiado pelos outros seres humanos.

6. A Marca de Caim. Caim seria caçado pelos outros homens. Correría o risco permanente de ser morto. Deus, entretanto, não permitiría que ele fosse executado. Para garantir isso, foi posta uma marca em Caim, como se dissesse: Vede este homem. Não o mateis! Não se sabe que marca seria essa. Alguns supõem que Deus deu-lhe coloração negra à pele, pelo que a marca seria forte carga de melanína. Porém, essa interpretação, além de ser mera especulação, só serve para fomentar preconceitos raciais. Esse sinal também poderia ser uma marca tribal, alguma espécie de tatuagem ou sinal que identificasse uma pessoa dentre um grupo particular, um costume que, mais tarde, também se viu no Oriente Médio. Outros compreendem que o sinal era a promessa de Deus de que ele não seria morto, em vez de suporem alguma marca física. Não há como determinar a questão, por ausência de maiores informes bíblicos.

7. Pcsteriormente, Caim foi enviado à terra de Node (vagueação), onde ele editou uma cidade e tomou-se o progenitor de uma numerosa família, que se ocupou de muitas artes e ofícios. De acordo com as tradições, os primeiros residentes em tendas, metalúrgicos e músicos vieram da linhagem de Caim. Mas outras tradições antigas dizem que os deuses foram os originadores das artes e ofícios.

8. De Onde Caim foi Buscar Sua Esposa? Alguns críticos indagam assim, com escárnio, julgando haver encontrado uma séria discrepância no relato bíblico. É como se dissessem: se Adão e Eva geraram somente Caim, Abel e Sete, onde Caim encontrou esposa, quando se retirou para a terra de Node? Esse tipo de objeção, além de exibir uma atitude cética para com os relatos sagrados, demonstra a ausência de um exame cuidadoso dos textos bíblicos por parte de tais críticos. A Bíblia não diz que Adão e Eva geraram somente aqueles três filhos homens. Caim, Abel e Sete foram apenas três dentre os muitos filhos do primeiro casal. Seus nomes são fornecidos por causa do relato expressivo que gira em torno deles, e nada mais. Lemos em Gn 5:4: “Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve fi'hos e filhas”. Não há informação quanto ao número desses filhos e filhas, mas essa informação é suficiente para indicar que Caim levou consigo, para Node, uma de suas irmãs. E Sete, onde quer que tenha ficado, sem dúvida, fez o mesmo. Não há nenhuma dificuldade para sabermos onde Caim arran-|ou esposa!

9. Referências Neotestamentárias a Caim. a, He 11:4. Pela fé, Abel ofereceu melhor sacrifício que o de Caim. Dentro do plano de Deus, Cristo ofereceu o sacrifício final e definitivo, que substituiu a todos os outros sacrifícios, sendo essa a mensagem central da epístola aos Hebreus. b. 1Jo 3:12 é trecho que nos relembra o crime de Caim, seu ato homicida e o fato de que suas obras eram más, e as de seu irmão, Abel, boas. c. Jd 1:11; Jubileus 4:1-5; Apocalipse de Moisés Ap 3:2.

Gn 4:2

Deu à luz a Abel, seu Irmão. Alguns pensam que está em pauta um irmão gêmeo. Antigos escritores judeus supunham que Caim nasceu com uma irmã gêmea, e que Abel também nasceu com uma irmã gêmea. Desse modo, haveria esposas providas para a multiplicação. Mas tudo isso é pura conjectura. Também não podemos dizer que Abel era irmão gêmeo de Caim somente por causa da ausência da frase “ela concebeu”, no caso de Abel. Vários sentidos são ligados ao nome Abel, como lamentação (em antecipação ao seu assassinato), ou vaidade (Josefo). Ou, então, o termo pode significar respiração, vapor fragilidade ou filho (sendo essa a sugestão mais provável).

Abel. Vem de um termo hebraico que significa respiração. Mas a etimologia é incerta, e outros sentidos têm sido sugeridos como “vapor”, “fragilidade" e “filho”. É possivel que esse nome esteja associado ao termo acádico aplu, “filho", ou ao sumeriano ibila, “filho".

1. História da Família. Era o segundo filho de Adão e Eva, talvez gêmeo de Caim (Gn 4:1,Gn 4:2). Foi instruído na adoração ao Criador e trabalhava como pastor. Seu irmão, Caim, era agricultor. Devido a essas circunstâncias, Abel ofereceu em sacrifício um animal, ao passo que Caim trouxe dos frutos da terra (Gên. 4.3-5). O trecho de He 11:4 mostra que Deus agradou-se do sacrifício de Abel, mas não do de Caim. Despertou-se-lhe a inveja, e, segundo diz o texto samaritano, ele convidou Abel para o campo, onde o matou. O texto hebraico disponível silencia sobre o convite, embora registre o homicídio. Seja como for, é cerfo que o ato foi premeditado.

2. Tradição Judaica. Segundo esta, Abel foi morto na planície de Damasco, e seu túmulo é ali mostrado aos turistas, perto da vila de Sinie ou Sineiah, a cerca de dezenove quilômetros a noroeste de Damasco, na estrada para Baalbeque, embora tudo isso não passe de fantasia.

3. Interpretações simbólicas, baseadas no nome “Abel", a. Se seu sentido é “filho", então o nome simplesmente assinala o fato de seu nascimento. Visto que Caim significa “possessão", esse foi o nome do primogênito, porque ele foi uma possessão significativa para seus pais. b. Se seu sentido é “fraqueza", “vaidade" ou “lamentação", seu nome predizia seu fim súbito e triste, tendo nele o primeiro quadro de um justo sob perseguição, fisicamente impotente perante um poder físico superior.

4. Um Homem de Fé. O trecho de He 11:4 elogia Abel por sua fé, do que resultou um sacrifício superior. Seu nome figura no início da grande lista dos fiéis, tendo sido ele elogiado pelo próprio Senhor Jesus (Mt 23:35). Presume-se que ele obedeceu a alguma ordem especifica, acerca do sacrifício, que Caim ignorou, embora isso não seja declarado no Antigo Testamento.

5. Simbolismo. Abel tornou-se um tipo de Cristo porquanto ofereceu um sacrifício cruento, superior (He 9:26; He 10:12). Ele tipifica Cristo como o Messias e Servo sofredor, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29; Is 53:7). Ele testifica sobre a necessidade de um sacrifício de sangue (He 9:22; He 11:4).

6. Nos Escritos dos Pais da Igreja. Crisóstomo chamou-o de tipo do Cordeiro de Deus, gravemente injustiçado, em vista de sua inocência (AdStagirlB). Agostinho chamou-o de “peregrino", porquanto foi morto antes de poder residir em qualquer cidade terrena, pelo que aguardava uma cidade celeste, onde pudesse habitar em justiça (De Civitate Dei, xv.1). Caim, por sua vez, fundou uma cidade terrena e ali habitou em meio à iniquidade. Irineu observou como Abel mostrou que os justos sofrem às mãos dos ímpios, e como as virtudes dos justos são assim magnificadas (Contra Haeres. iii.23).

7 Jesus referiu-se a Abel como o primeiro mártir (Mt 23:35), conceito esse que teve prosseguimento na 1greja primitiva. Evidentemente, Jesus o considerava um personagem histórico, O sangue de Abel é contrastado com o sangue de Cristo, em He 12:24.

8. Ocupação. Abel atarefava-se na vida pastoril; mas Caim era agricultor. E os descendentes deste não demoraram a ocupar-se em várias outras profissões, segundo se vê em Gn 4:22. Caim seguiu o exemplo de seu pai, mas seu sacrifício não foi considerado aceitável, por parte de Deus — em razão de sua espécie ou por motivo da atitude com que foi oferecido? Ver no Dicionáno o artigo Aries e Ofícios.

Gn 4:3

Trouxe Caim do fruto da terra. Naturalmente, ele trouxe parte do que produzia em sua profissão. Aqui, sem nenhuma explicação, é-nos apresentado um primitivo sistema de oferendas. Não há razão para duvidarmos de que os homens mais primitivos participavam desse costume, antes mesmo que as religiões formais viessem a fazer parte da espiritualidade oficializada. O homem, por natureza, tem pendores religiosos, como se fossem idéias inatas. Talvez isso faça parte da imagem de Deus que ainda permanece nele, a despeito da queda.

A questão da cultura religiosa é aqui exagerada por alguns intérpretes, que supõem que possamos ver aqui a instituição formal do sábado entre os homens. As palavras “no fim de uns tempos" não são designação específica de algum período especial, seguido por um sábado ou descanso. Nem parecem significar “terminada a colheita". Antes, é uma observação casual acerca da passagem do tempo. A imaginação dos homens tem-se mostrado ativa aqui. Alguns supõem que as oferendas tenham sido trazidas à presença de Yahweh, que teria vindo ao encontro dos dois irmãos na porta oriental do Éden, onde os querubins mantinham guarda.

Gn 4:4
Abel. . . trouxe das primícias do seu rebanho. Abel, naturalmente, trouxe produtos próprios de sua ocupação. Aqui achamos pela primeira vez o sacrifício de animais, como parte do culto religioso, Os antropólogos têm descoberto ser esse um costume deveras antigo, que data de muito antes das práticas formais da legislação mosaica. Sacrifícios animais e vegetais mais tarde vieram a fazer parte do culto dos hebreus. Alguns intérpretes vêem aqui, no sacrifício de cordeiros do rebanho de Abel, uma prefiguração do Cordeiro de Deus.

Gordura. Depois, Abel ofereceu uma porção, pertencente ao Senhor (ver Lv 3:15). Os críticos pensam que a passagem inteira foi escrita (muito tempo depois), quando o culto religioso já estava institucionalizado. Outros supõem que tenhamos aqui formas primitivas de culto, que, posteriormente, foram incorporadas ao culto dos hebreus. Estão em foco as porções gordurosas dos animais sacnficados, e não as ovelhas mais nédias e saudáveis. Josefo (Antiq. Gn 1:1 c.
2) afirmava que a oferenda foi “leite e as primícias do rebanho". Sabemos que os egípcios ofereciam leite a seus deuses, como sacrifício, mas não parece que isso seja o que está em pauta aqui.

Deus Aceitou a Oferenda de Abel. Yahweh é retratado como quem ficou satisfeito com Abel e sua oferta, algo que é negado no caso de Caim (vs. Gn 4:5). Conforme disse John Gill (in loc.), Deus olhou para a oferta de Abel com “uma fisionomia sorridente". Deus sorriu para Abel, mas franziu a tesla para Caim. Alguns estudiosos incluem aqui a idéia expressa em Lv 9:24; O fogo divino consumiu os sacrifícios. Mas isso já é um refinamenlo exagerado do texto.

Gn 4:5
O Sacrifício Rejeitado. Deus não aceitou nem a Caim nem a seu sacrifício, pois não se agradara dele, nem ofereceu nenhuma palavra de aprovação, Não lemos aqui por qual razão assim sucedeu. Nos tempos antigos, os aldeões, que possuíam parcos recursos, traziam de seus produtos agrícolas para oferecer, porquanto não podiam fazer oferendas de animais. Encontramos aqui uma lição. Os homens substituem o rico pelo pobre, o muito pelo pouco. Os criticos pensam que o autor sagrado tinha em mente, o tempo todo, os sacrifícios animais da religião posterior dos hebreus, e que a razão da superioridade dos sacrifícios de animais residiría nisso. O vs. Gn 4:7 mostra que Caim tinha procedido mal, e é mencionado até mesmo um oecaoo. Mas a questão fica um tanto obscura, a menos que meditemos nela à luz de revelações posteriores. Outros intérpretes pensam que Deus havia dado instruções acerca da questão, mas que Caim, em sua rebeldia, não quis atender ao Senhor. Outros eruditos aludem ao comentário do texto que se vê em He 11:4. Abel ofereceu seu sacrifício motivado pela fé, ou seja, em resultado de uma autêntica espiritualidade, em legitima obediência a Deus. Quanto a Caim, esse fator se fez ausente. Isso posto, seu sacrifício realmente não visava honrar a Deus. Ele estava apenas cumprindo um dever, e não se estava ocupando em adoração a Deus. E foi nisso que ele pecou. Se foi esse, realmente, o caso, então a rejeição ao seu sacrifício não foi porque este se compunha de produtos vegetais, mas por haver sido oferecido com uma atitude errada, com motivos distorcidos, podemos discutir se essa interpretação está ou não com a razão. Podemos fazer grandes obras, mas se nossos corações e nossos motivos não forem espirituais, tais obras não agradarão a Deus. Outra lição é que cada homem deve oferecer a Deus uma parte daquilo que ele produz em sua profissão. Ou, melhor dizendo, a profissão de um homem, sem importar qual seja, deve ser levada a efeito com vistas à glória de Deus. Pnmeiro sirvamos a Deus, depois ao próximo, e, finalmente, a nós mesmos. Essa é a ordem de precedência, segundo a lei do amor.

Irou-se, pois... Caim. Diz o original hebraico, literalmente, “Caim incendiou-se muito". Por muitas vezes, a ira do homem é o começo da cadeia que termina em algum ato precipitado e pusilânime. Assim aconteceu no caso de Caim, conforme o texto sagrado passa a demonstrar. Com frequência, os homens se iram por causa de seus fracassos, mas não mostram nenhum interesse em se corrigirem quanto a seus erros. Faz parte da reação natural dos homens defenderem o seu próprio “eu” por meio de acessos de ira, como que dizendo: “Não errei. Fui enganado. Sou vítima de alguma perseguição".

O ODIO QUE MATA

Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo.
Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, o teu irmão?
Eie respondeu: Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão dama da terra a mim.

Gênesis 4:8-10

* * * * * * * * *

O ódio já é homicídio e leva o homem a praticá-lo (Mt 5:21,Mt 5:22; 1Jo 3:15).

O ódio é uma das obras da carne, de maneira que é contrário às virtudes cultivadas pelo Espírito.
O que o amor é para Deus, o ódio é para o diabo:
Deus-amor; diabo-ódio.
Comentou John Gill [in loc.): "Ele franziu o sobrolho e rangeu os dentes, seu rosto ficou com aspecto de indignação, e em sua fisionomia podia-se ver todos os sinais da tristeza e do desapontamento, e também de fúria e de cólera”. Ver no Dicionário o artigo intitulado Ira dos Homens, quanto a um detalhado estudo sobre esse pecado. O trecho de Gl 5:19 informa-nos que essa é uma das “obras da carne”. Sem duvida, trata-se de um dos principais vicios humanos. Jamais pode produzir a justiça, no dizer de Jc 1:20.

Descaiu-lhe o semblante. Expressão concreta, típica do hebraico, neste caso para indicar ira, desapontamento, mas sem dúvida não vergonha, como alguns estudiosos têm pensado. Caim demonstrou sua falta de fé, em sua resposta ao Senhor. Ele não remediou a situação. Mas explodiu em autodefesa. E visto que não podia vingar-se diretamente de Deus, não muito depois descarregou a sua ira contra o inocente e indefeso Abel.

Gn 4:6

Por que andas irado? Assim indagou a voz divina, dando a entender que não havia razão real para tal atitude. A falta estava no próprio Caim, e não na desaprovação de Deus. Essa pergunta foi feita com uma certa medida de graça. Foi uma advertência graciosa, na tentativa de impedir um crime que em breve haveria de ser cometido.

Gn 4:7

Os estudiosos admitem a dificuldade do texto. Talvez seja aqui sugerido que a insatisfação de Caim estava dentro dele mesmo. Ele não estava agindo direito. Mas não é explicado especificamente por quê. Mas havia alguma coisa em Caim que anulou a validade desse oferecimento divino. Ver as notas no vs. Gn 4:5 quanto a possíveis razões de seu sacrifício não ter sido aceito.

O pecado jaz à porta. O pecado é como um animal agachado que espera por uma oportunidade para atacar. A porta é metafórica. Pode indicar a porta da vida de uma pessoa; o seu “eu” interior; ou, simplesmente, pode indicar a idéia de algo “prestes” a suceder. O pecado está sempre presente para perturbar e corromper. Alguns preferem interpretar como “a porta do sepulcro” (Targuns de escn-tores judeus posteriores). O pecado está à espreita para produzir a morte, e o dia do juízo produzirá o resultado maligno.

Oferta pelo Pecado. Outra interpretação sugere que o que estava ‘à porta”, ou seja, prestes a acontecer, era uma oferta pelo pecado (ou seja, um sacrifício animal), e que tudo quanto Caim precisava fazer era tirar vantagem desse remédio fácil para o seu pecado. E verdade que o hebraico original pode ser assim interpretado. As ofertas pelo pecado, sob a forma de um animal que podia ser sacrificado, estavam ali mesmo à porta (ou cortina) da tenda. Caim, levanta-te! Oferece o sacrifício e remedia a tua situação! Talvez já houvesse sido dada alguma instrução, agora reiterada. Caim, faze o que deves fazer!

Declarou Jesus: “. . . não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5:40). Essa é, essencialmente, a atitude retratada no texto à nossa frente.

‘Temos ai o conflito perpétuo entre o bem e o mal. Qualquer indivíduo presa da inveja e do espirito belicoso é uma vítima do Maligno’ (Allen P. Ross, in loc.).

O seu desejo será contra ti. Caim era o filho primogênito, e, como tal, ele exercia uma certa medida de autoridade sobre seu irmão mais novo, Abel. Destarte, a voz divina disse-lhe que ele estava em uma posição privilegiada, não havendo verdadeira razão para invejar a seu irmão. Mas outros pensam que desejo, nesse caso, indica a tentação ao pecado, que podería ser facilmente controlada e dominada. Em outras palavras, Deus estava dizendo a Caim que ele precisava vencer o pecado, o que podería fazer se voltasse a ter uma atitute correta. Mas a pnmeira idéia parece melhor.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 1
Este relato continua o ciclo iniciado no cap. anterior. A rebelião dos seres humanos contra Deus (Gn 3:6) nunca permanece um fato isolado. A ela se seguem, inevitavelmente, a conduta pecaminosa e a violência de uns contra os outros. Ver Jr 9:4,Gn 4:1 Coabitou:
Hebr. conheceu. Este sentido do verbo é significativo e expressa um entendimento positivo da sexualidade (conforme Mt 1:25).Gn 4:1 O nome Caim e o verbo hebraico que significa adquirir têm pronúncias bem semelhantes.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 2
A diferença entre o modo de vida dos pastores e dos agricultores costumava causar inúmeros conflitos (conforme Jz 6:3-6). O crime de Caim, contudo, não é motivado pelo fato de Abel ser pastor e sim pela aceitação e a não-aceitação das oferendas apresentadas ao SENHOR (conforme v. 5).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 5
Este relato bíblico não esclarece a razão pela qual uma oferta foi aceita e a outra, rejeitada. Em He 11:4 se afirma que foi a fé que Abel tinha que tornou a sua oferta agradável.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 7
Não é certo que serás aceito?: Outras traduções possíveis:
não serias enaltecido? Ou:
poderias levantar o teu rosto.Gn 4:7 O pecado aparece aqui como uma fera à espreita e pronta para atacar. Conforme 1Pe 5:8.Gn 4:7 A ti cumpre dominá-lo:
Uma vez mais, o relato bíblico afirma a capacidade do ser humano para escolher livre e responsavelmente entre o bem e o mal (ver Gn 2:17, e também Dt 30:15-20). Observar, além disso, a correspondência entre a advertência que o SENHOR dirige a Caim e o mandamento imposto ao primeiro ser humano (Gn 2:16-17). Segundo o relato anterior, a ordem divina foi quebrada por um ato de desobediência; segundo este relato, agora, por um ato criminoso. Tanto em um como em outro caso, depois do pecado há uma pergunta do SENHOR ao homem (Gn 3:9; Gn 4:9), um castigo pela falta cometida (Gn 3:14-19; Gn 4:11-12) e um gesto misericordioso que alivia em parte o castigo (Gn 3:21; Gn 4:15).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 8
Vamos ao campo:
Segundo versões antigas. Esta frase não se encontra no texto hebraico.Gn 4:8 Conforme Mt 23:35; Lc 11:51; 1Jo 3:12.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 8 até o 16

O Primeiro Homicídio (Gn 4:8-16)

Gn 4:8

O original hebraico tem sido interpretado de vários modos neste ponto. Algumas traduções dizem aqui: “Conversou Caim com Abel..dando a entender que relações amistosas teriam sido estabelecidas depois do encontro de Caim com Yahweh. Nesse caso, em uma súbita e não-premeditada explosão de cólera, Caim matou Abel. Mas outras traduções (como nossa versão portuguesa) dizem: “Disse Caim a Abel... Vamos ao campo’. Em outras palavras, ele já tinha o homicídio em seu coração, e convidou propositadamente a Abel para que fosse com ele a um lugar onde lhe convinha executar seu maligno propósito. Nesse caso, o primeiro homicídio foi premeditado. Ainda uma terceira tradução é possível. O termo hebraico wayyomer, *e (ele) disse’, poderia ser uma corrupção de wayyishmor, ‘e ele olhou’ para seu irmão. Isso significaria que Caim olhou para Abel, com ódio e intuitos homicidas no olhar, e então passou a executar seu terrível plano. Nesse caso, pode haver um sutil jogo de palavras com o vs. Gn 4:9. Caim “fixou os olhos" em seu irmão, com intuitos assassinos. No entanto, mais tarde, desculpou-se dizendo que não era vigia de seu irmão, então por que teria ficado olhando para ele?

Campo. Caim teve o cuidado de assassinar a seu irmão em um local onde não pudesse ser observado. Mas coisa alguma é feita em segredo que não venha a ser revelada. Alguns intérpretes têm procurado identificar o local com precisão, isto é, cerca de um quilômetro e meio distante de Damasco, onde há uma colina que, segundo se diz, seria o lugar onde ocorreu o fratricidio. Existe ali uma estrutura que presumivelmente assinala o túmulo de Abel. Mas identificações dessa ordem geralmente são fantasiosas.
Caim.., o matou. O texto não nos informa se Caim sabia ou não o que significa morrer, e se ele, mediante um golpe ou pancada com algum osso de animal, poderia matar um homem. Os intérpretes costumam dramatizar o texto. Caim teria atingido Abel com uma pedra, na cabeça. Abel caiu. Para a surpresa de Caim, ali estava Abel, imóvel. Atônito, ele acabou percebendo que tinha acabado com uma vida humana. Foi a primeira pessoa a ver um ser humano morrer, e isso sob as mais terríveis circunstâncias. Não há como saber o que o autor sacro queria que entendéssemos aqui. O drama já é grande o bastante sem nenhum vòo da fantasia humana, conforme os intérpretes costumam fazer.

Ódio Teológico. É estranho que o primeiro assassinato tenha ocorrido por causa de um pervertido ato de adoração. Os homens golpeiam e executam na fogueira outros homens por motivo de teologia, e não existe ódio pior do que o ódio religioso. Caim não se saíra bem em sua vida espiritual (o sacrifício por ele oferecido não fora aceito); e assim, irado, matou um homem que era seu superior espiritual. Os sistemas ensinam os homens a odiar aqueles que são diferentes.

Ó Deus... que came e sangue fossem tão baratos!
Que os homens viessem a odiar e matar,
Que os homens viessem a silvar e decepar outros,
.. .por causa de... “Teologia.
3

(Russell Champlin)
Ver no Dicionário os artigos intitulados Ódio e Homicídio.

“Foi quando se aproximava de Deus que Caim percebeu o quanto odiava seu irmão. Ele estava frustrado porque sentia que, de alguma maneira, a verdade de Deus era mais preciosa para Abel do que para ele... e então revidou... cega e amargamente, contra a superioridade que o deixava envergonhado" (Cuthbert A. Simpson, in loc.). Os homens se lançam contra seus semelhantes cujas realizações invejam. Nada é mais inerente à natureza humana decaída do que isso.

Foi um irmão que Caim matou. Esse fato deveria deixar-nos sóbrios. O ódio invadiu o próprio coração da família; e o ódio também pode invadir o coração de membros da família de Deus.

Pensemos nos milhares de crentes que têm sido exilados, aprisionados ou mortos por causa de disputas religiosas e de diferenças denominacionais! Ver no Dicionário o artigo sobre a Tolerância, o qual ilustra esse ponto. Ver especialmente a sua terceira seção.

“. . .aquele monstro de muitas cabeças, a perseguição religiosa. . . Todo perseguidor é um filho legítimo do antigo homicida... aquilo não foi feito por um inimigo comum... mas pela mão de um irmão’ (Adam Clarke, in loc.).

Gn 4:9

Onde está Abel...? Deus efetua outra inquisição, que nos faz lembrar daquela de Gênesis 3:9-19,Gn 3:23. A voz divina volta, perscrutando os corações dos homens: “Que fizeste?" (Gn 3:13 e Gn 4:10). Deus faz perguntas que não queremos ouvir. Caim havia eliminado seu irmão. E a última coisa que agora Caim queria falar era sobre esse assunto. Mas não há erro que não venha a ser desvendado (Mt 10:26). Esse versículo fala sobre como os homens encobrem suas maldades. Caim teve o cuidado de cometer o seu crime onde ninguém poderia vê-lo. Tudo sucedeu no campo, quando ele e seu irmão estavam sozinhos. Mas Deus vira tudo. A mente perversa supõe que nenhum mal é cometido enquanto não é descoberto. Caim repudiou a sua responsabilidade, e não se incomodou com Deus nem com o que o juízo dvino poderia fazer. Mas isso é próprio da insensatez dos pecadores.

Não sei. O assassino mostrou que também era um mentiroso, tal como Jesus disse acerca de Satanás (Jo 8:44,Jo 8:45). A perversão humana é como as raizes espinhentas que espalham os seus tentáculos por toda parte e sobre tudo, estragando assim a personalidade inteira. A mente criminosa quase sempre ofende em várias áreas: furtando a propriedade alheia; violando pessoas como aqueles que ferem ou assaltam sexualmente. Dificilmente a mente criminosa manifesta-se apenas em uma área.

Acaso sou eu tutor de meu Irmão? Muitos sermões e lições têm sido pregados sobre essa breve declaração. A lei do amor responde com um sonoro “sim”. No Dicionário, ver o artigo sobre o Amor. Tal como o mal permeia todas as áreas da atividade humana, assim também o amor é igualmente todo-penetrante, afetando cada área da vida humana. Jesus ensinou quem é o nosso “irmão”, a saber, qualquer pessoa em necessidade. A parábola do bom samaritano deixou isso claro (Lc 10:33 ss.). Contraste-se isso com a limitada maneira de pensar que ele encontrou entre os judeus. Seu irmão era um compatriota judeu, e, verdadeiramente, essa idéia permeia todo o Antigo Testamento. Sabemos qual era a atitude dos judeus acerca dos “de fora”, como os malditos gentios. Era um ato ético revolucionário estender amor a Iodos os homens indistintamente. Deus amou o “mundo”, tendo dado exemplo disso, e tomou-se o tutor de todos os seres humanos. Não obstante, Caim falou apimentada e imprudentemente. A providência de Deus é um fato, mas eia opera através do homem, e somente então é que, na prática, ela se torna verdadeiramente universal.

O amor não indaga somente acerca daqueles a quem temos ofendido. Também nos questiona a respeito daqueles a quem temos negligenciado. As igrejas evangélicas evangelizam, mas, de modo geral, mostram-se quase insensíveis quanto à caridade, mormente no que diz respeito aos “de fora". Onde está a lei do amor e aquele tipo de espiritualidade sobre o qual Tiago falou (Tia. 2)?

Deus está com o homem; Ele o criou, mas também o recompensa pelo bem e o pune pelo mal. Ver no Dicionário o artigo intitulado Teismo.

Gn 4:10

Que fizeste? Ver Gn 3:13. A voz divina fez a pergunta vital. O dedo de Deus foi posto sobre o nervo da degradação do homem. A pergunta não solicitava informação, pois Deus já sabia de tudo. Mas ela apontava para a confissão e o remédio, o que será sempre a função do Logos, a voz divina. Caim não tinha muita consciência sobre seu horrendo crime. Foi preciso a voz divina para insuflar nele um pouco de consciência. É admirável quão pouco a maioria dos criminosos sente a profundeza de sua própria degradação. Nesta altura, dentro das Escrituras, estamos dentro da Dispensação da Consciência (Gn 3:24). Mas quão pouco disso possui o homem caído. O bispo Butler fazia da consciência o grande guia e o princípio moral de todos os homens, pois tinha confiança em seu poder e atividade. A consciência é uma realidade, mas não é aquele grande poder que o bispo Butler imaginava. Ver no Dicionário o artigo sobre a Consciência.

A voz do sangue de teu irmão clama. O perverso coração de Caim se endureceu; mas Deus ouvia o clamar amargo da vítima. As vitimas silentes não estão de fato silentes, exceto para os homens. O solo havia repudiado o ato de Caim. O sangue derramado clamava por vingança. Testemunhas se tinham levantado contra ele. Ele tinha tido todo o cuidado para evitar tal testemunho; mas este não pudera ser abafado.
Sangue. No hebraico lemos o plural, “sangues”, o que, para alguns intérpretes, indica que os descendentes de Abel, ou dos justos, continuariam a clamar contra os abusos cometidos pelos pecadores. Assim, o Targum de Onkelos diz. “A voz do sangue das sementes ou gerações que deveriam vir de teu irmão”. Naturalmente, não há registro de que Abel teve filhos. Assim, podemos entender que iodas as gerações de seres humanos, dali por diante, haveríam de relembrar aquele horrendo crime. Jarchi dramatizou a questão falando em muitos ferimentos, de onde o sangue de Abel teria esguichado. Cada um daqueles ferimentos testificava contra Caim. Como é óbvio, isso é uma fantasia, embora seja instrutivo. A justiça divina não esquece nenhum ferimento. “Assim, juntamente com a primeira golfada de sangue humano que foi derramado, surgiu aquele pensamento medonho, divinamente inspirado, de que a terra não conferiría tranquilidade para o miserável que a havia manchado de sangue” (Ellicott, in toe).

Gn 4:11

És agora, pois, maldito. A sentença divina foi passada, mesmo sem a presença de alguma testemunha humana. As forças policiais, em nossas cidades violentas, resolvem somente uma pequena porcentagem dos crimes cometidos. A maioria dos criminosos, da maior periculosidade, caminha hoje em dia pelas ruas, buscando outras vítimas. Mas a justiça assegura-nos de que, apesar de parecer que tudo resulta do caos moral, ainda assim existe Um que vê tudo e que pune. Outrossim, o julgamento divino é absolutamente completo. Caim não pôde escapar. Ele tentou esconder o seu crime, mas Deus o descobriu. Isso posto, a justiça divina atua sobre tudo e sobre todos. Ver no Dicionário o artigo intitulado Justiça. Emanuel Kant baseou um argumento seu, em prol da existência de Deus, na retidão moral. A justiça deve ser feita. Para que ela seja feita, deve haver um Deus inteligente e poderoso o bastante para impor a justiça. De outra sorte, precisaríamos admitir que o nosso mundo se caracteriza pelo caos e que o pessimismo é a regra da vida, e não um justo e reto desígnio. Ver no Dicionário o artigo acerca do Pessimismo.

Metaforicamente, o sangue de Abel havia infectado a terra, como um veneno, em retaliação pelo homicídio cometido. O resultado foi que, quando Caim cultivasse o solo, este produziría pouco resultado. Isso era uma parte de sua punição. Ver ovs. 12,

Gn 4:12

O solo não te dará ele a sua força, O solo, empapado com o sangue de Abel, perpetraria vingança contra Caim. Recusar-se-ia a produzir com abundância. Caim haveria de trabalhar e suar, mas a terra mostrar-se-ia relutante. Essa maldição repete aquela que fora lançada contra Adão (ver Gn 3:18,Gn 3:19, onde ofereço comentários suficientes a respeito). A terra é aqui pintada como que dotada de força. Por decreto divino, ela se reveste de uma fertilidade natural. Mas essa força agora fora debilitada, exceto quanto à produção de cardos e abrolhos, que continuam a florescer abundantemente no solo empobrecido.

Fugitivo e errante. Esse castigo não foi infligido diretamente a Adão, mas foi o juízo especial contra Caim, Por outra parte, foi um castigo indireto imposto a Adão, porque ele teve um filho assassinado por outro, e seu filho assassino agora se tornaria um vagabundo pela terra. Desse modo, Adão compartilhou do castigo de Caim, posto que indiretamente. O relato do Gênesis ilustra sobejamente o imenso preço que o homem precisa pagar pelo pecado. Os pecados de um homem ferem, principalmente, a ele mesmo, e só secundariamente a outros. Ninguém é bom sozinho, mas só pode ser bondoso com outrem, E ninguém pode ser ruim sozinho, mas só pode ser ruim com outrem.

Pior do que um Nômade. Caim ficou reduzido a uma situação pior que a de um nômade. Um nômade até que mostra certa lógica quanto à sua maneira de viver. Sabe o que está fazendo. Mas o fugitivo vagueia atemorizado. O vagabundo é uma alma perdida. Caim ficou errando, acossado pelo medo. “Quem tentaria matar-me?” Os críticos opinam que a história de Caim originou-se em algum grupo nômade que vivia uma vida miserável no deserto, a qual acabou registrada no livro de Gênesis. Mas se uma tribo nômade bem poderia ler ilustrado o que sucedeu a Caim, não há motivo para supormos algum tipo de empréstimo primitivo aqui. Seja como for, Deus prometeu a Caim uma existência miserável e esquálida.

Os Queneus. Ver o artigo sobre esse povo no Dicionário. Alguns supõem que Caim teria sido o progenitor dessa tribo. Em caso contrário, a tradição que temos no quarto capítulo do Gênesis pode estar relacionada, de alguma forma, àquele povo. Os queneus eram um clã especíalmente abominado por Israel. Alguns fazem retroceder esse ódio ao quarlo capítulo do Gênesis, mas isso é pura conjectura.

Uma Sentença Perpétua. É interessante que o primeiro homicídio tenha sido punido com uma sentença perpétua, e não com a pena de morte. De acordo com Caim, essa punição era pesada demais: “É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo!”. Aqueles que são encerrados em prisões, por muito tempo, dizem-nos que tal experiência é como “um inferno em vida".

Rixas e Vinganças Tribais. Quanta matança é descrita no Antigo Testamento, por Israel e contra Israel! Caim também foi enviado à terra da matança e da vingança. Ele haveria de vagabundear entre gente degenerada, sempre matando ou sendo morta, sempre em conflito, sempre em um turbilhão. Os historiadores ficam boquiabertos diante da extrema violência e belicosidade das tribos antigas.

Caim tinha preferido viver esse tipo de vida, a viver em paz na presença de Deus. Ele havia perdido seus direitos.
A Septuaginta diz aqui “gemendo e tremendo” na terra, o que, sem dúvida, passou a ser a experiência de Caim, embora a maior parte dos críticos textuais prefira ficar com o texto original, hebraico. Ao que parece, a Septuaginta dá uma interpretação do texto hebraico, e não é uma tradução de um texto diferente.

Gn 4:13

Meu castigo. . . já não posso suportá-lo. Caim perdeu seu lar ordeiro e confortável, e seu trabalho relativamente ameno. Ele ampliou o exílio de seu pai, Adão, a regiões desconhecidas, distantes do Éden. O homem pagão agora espalhava a sua civilização. Homicidio, guerra, violência, miséria e fome acompanharam Caim ao deserto. Ele tinha começado a pagar sua sentença perpétua. Deus não permitiría que ele fosse morto, o que garantiría que sua punição estivesse à altura da gravidade de seu crime. Os homens costumam queixar-se, a exemplo de Caim, de que seu castigo é exagerado, mas podemos estar certos de que Deus, o qual é justo e amoroso, não pune além da medida certa. A lei da colheita segundo a semeadura aplica-se tanto a esta vida quanto à vida futura. O que for deixado em estado de desequilíbrio será devidamente compensado na vida por vir. Emanuel Kant baseou um argumento em favor da idéia da sobrevivência da alma, diante da morte biológica, sobre a necessidade de a justiça ser satisfeita. Isso raramente acontece neste mundo. Portanto, Deus deve impor um juízo preciso ou conferir uma recompensa precisa na outra vida. Os homens têm de continuar existindo, para se encontrarem com o resultado de suas ações, no outro lado da vida. Se isso não fosse verdade, então reinaria o caos, e não a ordem e a justiça. No Dicionário, ver os artigos chamados Alma e Julgamento de Deus dos Homens Perdidos.

Perguntou John Gill [in loc): “Se essa punição pareceu intolerável, quais não serão os tormentos do inferno?". John Giil pensava que o castigo de Caim foi leve. Até mesmo homens bons têm tido suas propriedades confiscadas e têm sido enviados ao exílio, e isso sem nenhum motivo real. Como é claro, alguns, ao comentarem sobre o texto, supõem que Caim esperava a segunda morte, mas o texto mesmo não indica isso. Já pudemos notar que a antiga fé dos hebreus, antes da época dos Salmos e dos Profetas, não incluía a doutrina da alma imaterial, nem do céu e do inferno; nem a lei mosaica jamais ameaçou com castigos além-túmulo, nem com bem-aventuranças além-túmulo, a quem quer que fosse. Ver as notas sobre esse ponto, em Gn 1:26. Uma variante do texto diz aqui: ‘Meu pecado é maior do que aquilo que pode ser perdoado". Na realidade, porém, não há pecado que não possa ser perdoado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12:31). Ver no Dicionário o artigo Misericórdia (Misericordioso). Os juízos de Deus não são apenas retributivos, mas também remediais. Assim, podemos esperar que, afinal, Caim acabou achando a vida eterna. Afinal, pessoas piores do que ele têm sido salvas. Ver II Pedro Gn 4:6 quanto ao juízo remedial de Deus, mesmo no caso de pessoas ímpias. Adam Clarke (in loc) procurou mostrar que a variante marginal é superior ao texto, mas a maioria dos críticos textuais e dos intérpretes não concorda com essa opinião.

Gn 4:14

Hoje me lanças da face da terra. O versículo reitera os elementos da maldição divina (sobre o que já comentamos), adicionando apenas mais dois elementos ao temor de Caim: ele temia vir a ser morto, por causa de sua reputação como assassino, porquanto seria alvo do ódio de todos. Além disso, alguns homens têm prazer em abater assassinos, como demonstram as gangues de extermínio no Brasil. E qual o segundo elemento? Ele teria de “esconder-se” da presença de Deus!

Quem seriam as pessoas que tentariam matar Caim? As respostas são as mais diferentes:

1. Havería raças pré-adâmicas que ainda dominariam certas porções da terra, pois a criação de Adão teria sido um reinicio, com uma raça superior, e não um início absoluto. Alguns eruditos conservadores têm assumido essa posição, supondo que antes de Adão podería ter havido muitas eras, pré-históricas e pré-bíblicas.

2. Outros pensam que Adão e Eva tiveram muitos outros filhos, e que por esse tempo poderia já haver netos ou mesmo bisnetos do primeiro casal. Embora o relato bíblico não forneça tais detalhes, bem poderiamos aceitar essa suposição.
3. Ou, então, Caim estava antecipando o que poderia vir a suceder, quando os homens viessem a multiplicar-se, embora tal condição ainda não prevalecesse na ocasião de sua queixa.

4. Os críticos supõem que o autor do Gênesis tenha mesclado alguns elementos de seu mito. Eie não teria pensado, na oportunidade, em como tais pessoas poderíam ter existido, pois também não forneceu nenhuma explicação a respeito. E assim, o registro escrito conteria um elemento que não se coaduna com o resto.
O Segundo Elemento. A maldição divina não havia determinado que Caim se escondería da presença de Deus, mas o próprio Caim temia que assim sucedesse. Porém, nenhum pecador está fora do alcance da misericórdia do Senhor. Não obstante, é verdade que a comunhão com Deus fora rompida, e que Caim teria de se esforçar muito para reavê-la. Mas Deus estana esperando pelo seu retomo, tal como o pai esperava pela volta do filho pródigo (Lc 15:11 ss.).

Gn 4:15
Qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. Deus garantiu assim que Caim serviría por toda a sua sentença perpétua. Não seria libertado de sua punição mediante uma morte súbita e violenta. O termo vingança não é definido, nem precisamos tentar entendê-lo com precisão. O poder divino havería de impor certa variedade de castigos apropriados com quem quer que tentasse frustrar os Seus planos. A vingança seria sete vezes pior do que a punição de Caim. Esse é o número divino, e indica alguma espécie de aplicação direta divina de algum mal ou males. “A vingança estaria visível sobre ele de alguma maneira, e isso em alto grau" (John Gill, in loc). Os Targuns de Onkelos e de Jonathan supõem que a expressão significa “até a sétima geração*. E se esse é o sentido, então o castigo havería de prolongar-se por um mui longo período de tempo. Ver os comentários sobre Gn 4:24, um trecho que pode ser reputado como confirmação dessa idéia.

E pôs o Senhor um sinal em Caim. Explicações tolas, intermináveis e fabulosas têm sido dadas acerca desse sinal. Dou aqui alguns exemplos, a fim de também não exagerar sobre algo acerca do que não temos nenhum conhecimento:

1. Caim tomou-se um negro, uma interpretação nitidamente racista. De acordo com essa idéia, nesse ponto, por alguma interferência divina no seu código genético, começou a raça negra.
2. Caim teria ficado leproso, doença que atacou principalmente o seu rosto, tendo sido esse o inicio da temida enfermidade.
3. Caim recebeu alguma espécie de tatuagem, palavra impressa ou símbolo etc.
4. Caim ficou aleijado, tendo sido a primeira pessoa aleijada do mundo.
5. Caim ficou semíparalisado, e começou a tremer loucamente.
6. Por onde ele ia a terra ia sofrendo terremotos!
7. Algum cão feroz o acompanhava, guardando-o de qualquer atacante. Alguns refinam isso a ponto de dizer que o cão era um dos guardadores do rebanho de Abel!
8. O nome ‘Yahweh* foi estampado na testa de Caim.
9. O nome “Caim” foi estampado na testa de Caim; ou então, “Caim, o fratricida”.
10. Caim teria sido circuncidado, pelo que ele foi o primeiro homem a sofrer essa operação!
11. Deus fez um milagre diante de Caim, para garantir-lhe que ele estaria a salvo do ataque de qualquer outro ser humano. Deus lhe deu um sinal para aliviá-lo do medo de ser atacado, garantindo-lhe também a Sua presença.
12. Deus tomou Caim invencível: ele não podia ser queimado a fogo; uma espada não podia feri-lo; ele não podia ser afogado na água.
13. Uma luz, como o círculo do sol, acompanhava-o por onde ele fosse.
14 Um longo chifre cresceu em sua testa!
Chega! Quem sabe o que foi o “sinal” de Caim?

Natureza do Sinal. Sem importar qual tenha sido o sinal de Caim, visava tanto à sua proteção quanto a mostrar o desprazer de Deus.

Extensão da Idéia. Alguns eruditos pensam que não só Caim, mas também seus descendentes, continuariam a gozar da proteção divina. Esses descendentes formariam um povo brutal, impondo severos danos a qualquer que quisesse prejudicar algum membro do clã. Seja como for, e como uma interpretação ou aplicação secundária do texto, é digno de nota que há um poder divino que nos protege de qualquer dano físico (segundo se vê, com grande eloquência, no Salmo 91) Fazemos bem quando pedimos a proteção divina, para nós mesmos e para nossos familiares, todos os dias, crendo que, se uma pessoa como Caim podia ser protegida, então nós, como crentes, certamente também podemos.

Notemos como os péssimos efeitos do pecado de Adão não demoraram a ir-se acumulando! Toda a história da humanidade jaz sob a maldição de Adão. Essa maldição aumentou em Caim, e desde então nunca deixou de agravar-se, como os cardos e abrolhos produzidos pela terra.

Gn 4:16
Da presença do Senhor,.. na terra de Node.
Essa é uma bela mas triste descrição. Caim deixou a presença de Deus e foi para a terra de Node, nome esse que significa “perambulação”. Essa é uma verdade universal. Os homens que abandonam a presença de Deus, automaticamente passam a vaguear, mesmo que venham a residir para sempre nas mais belas residências, nas cidades mais avançadas e civilizadas. Pessoas assim, mesmo que abastadas, são vagabundas. Os justos podem vaguear como peregrinos; mas a peregrinação deles leva-os até a Cidade Celeste. Os ímpios é que verdadeiramente vagueiam ao Iéu,

Ao oriente do Éden. À semelhança de Adão (ver Gn 3:24), Caim afastou-se ainda mais para o oriente do que o fizera seu pai. Logo, a alienação aprofundava-se. É triste quando um filho ainda é mais alienado de Deus do que seu pai, O pior erro que um pai pode fazer é transmitir a seus filhos os ensinamentos espirituais que ele desconhece. Todo pai deve a seu filho três coisas: Exemplo! Exemplo! Exemplo!

Node. Essa palavra significa “vagueaçâo”, “exílio", “vagabundagem”. Alguns estudiosos afirmam que esse lugar ficava a leste do jardim do Éden. Não há como fazer uma identificação. Alguns pensam na China ou na Índia, mas ninguém sabe ao certo. E nem as tradições fomecem-nos uma informação mais segura.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 9
Onde está Abel, teu irmão?: Há um paralelismo evidente entre esta pergunta e a de Gn 3:9. Em ambos os casos, os interrogados procuram esconder a sua própria responsabilidade com uma evasiva. Ver Ex 32:22-24,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 10
Comparar esta pergunta com a de Gn 3:13.Gn 4:10 A voz do sangue:
Lit. os sangues. Ver Sl 9:12, Sobre o clamor do sangue derramado injustamente, conforme Ez 24:7-8.Gn 4:10 He 12:24.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 13
Caim não expressa arrependimento; comprova, simplesmente, que o seu crime o separou de Deus e das pessoas e se lamenta por encontrar-se em uma situação de total insegurança, sem asilo nem proteção.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 15
Sete vezes:
Ver Gn 4:23-24,Gn 4:15 O texto não indica em que consistia o sinal ou marca que o SENHOR pôs em Caim. Certo é que tal sinal colocava o culpado sob a proteção de Deus e lhe preservava a vida (conforme Ez 9:4-6). Ver Gn 3:21,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 16
Node:
Região não identificada. Talvez se trate de um nome simbólico, em alusão à vida errante de Caim (nad, em hebraico, significa vagabundo; conforme vs. Gn 4:12,Gn 4:14).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 17 até o 19

Os Descendentes de Caim (Gn 4:17-19)

Gn 4:17

Novamente, o autor sacro supôs, deliberadamente (ou, conforme afirmam os críticos, acidentalmente), que já havia “ali” uma população humana, além daquilo que é definitivamente afirmado no texto. A antiga pergunta ditada pelo ceticismo: “Onde Caim arranjou esposa?" é insensata e esperava uma precisão detalhada que o autor do livro de Gênesis não se incomodou em requerer de si mesmo. Ver as notas sobre Gn 4:14 quanto a explicações possíveis. Ver o artigo sobre Caim;m Gn 4:1, que oferece alguns comentários sobre a questão. A palavra incesto não teria sentido para um homem que só tinha uma irmã com quem se casar. Ver o artigo intitulado Incesto, em Lv 18:6.

Deu à luz a Enoque. O “Enoque” deste texto não deve ser confundido com um homem do mesmo nome, mencionado entre os descendentes de Sete. Houve quatro personagens com esse nome. Ver no Dicionário o artigo sobre Enoque. Caim chamou a cidade por ele construída de acordo com o nome de seu filho, sem dúvida amado por ele. Ptolomeu situava essa cidade em Hanuchta, na Susiana. A única coisa que sabemos sobre esse homem é o que ficou registrado aqui. Não podemos dizer que ele cresceu na iniquidade de seu pai, conforme alguns têm dito. Esse nome significa “instruído", “dedicado” ou “iniciado”. Oxalá isso tenha significado que ele fora “iniciado no caminho do Senhor". Mas talvez significasse somente “iniciado nos conhecimentos e nas habilidades de seu pai". E possível que, por essa altura, Caim |á se tivesse arrependido e tivesse restabelecido comunhão com Deus. Mas não dispomos de nenhuma informação a esse respeito.

Uma cidade. O texto apresenta-nos Caim como o primeiro homem a estabelecer uma comunidade urbana. Ver no Dicionário o artigo sobre Cidade. Caim foi o primeiro arquiteto urbanista! E isso, hoje em dia, é uma profissão de alguma consequência.

A Primeira Civilização. É um curioso fato bíblico que a primeira civilização (a qual, finalmente, pereceu no dilúvio) teve origem cainttica. As artes e as ciências tiveram ali os seus primórdios (ver os vss. 21 e 22 deste quarto capítulo). A cultura dos hebreus nunca produziu muito das armadilhas da civilização, exceto nos campos da literatura e da fé religiosa. Os povos vizinhos a Israel sempre produziam feitos melhores e maiores nos campos das artes e das ciências.

Gn 4:18

A Enoque nasceu-lhe Irade. Este último nome significa “fugitivo". Ele foi um dos filhos de Enoque, filho de Caim, o patriarca antediluviano. Ver também Gn 14:18,Gn 4:24). Exibe o paralelismo que caracterizava a poesia dos hebreus.

“Assim, na linhagem de Caim,,. temos o começo da vida urbana; na linhagem de Sete, o começo de uma vida de santificação; e o cainita Lameque, regozi-jando-se nas armas inventadas por seu filho, mostrou ser o oposto mesmo do Lameque descendente de Sete, que chamou seu filho pelo nome de Noé, quietude, descansd’ (Ellicott, In loc.).

Gn 4:19

Duas esposas. A história do Lameque cainítico revestia-se de algum interesse para o autor sacro. Ele tinha duas esposas, um fato mencionado sem nenhum comentário, um exemplo que, mais tarde, se tomou a regra universal. Ver o vs, 18 quanto ao pouco que sabemos acerca dele.

Ada. No Antigo Testamento, esse é o nome de duas pessoas. Ver também Gn 36:4. A primeira era uma das mulheres do Lameque da linhagem de Caim. Nada se sabe sobre ela além daquilo que é dito aqui. Seu nome significa “beleza” ou “adorno”. Ela teve filhos distintos, visto que tiveram importância suficiente para serem mencionados no livro de Gênesis.

Zilá. Esse nome quer dizer sombra. Mas outros lhe dão o sentido de “proteção” ou de “tela”. Ela foi mãe de Tubalcaim, “artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro". Seu filho deu inicio a implementos de guerra, mas também a implementos agrícolas. Não há como determinar uma data para esses povos antigos. Alguns calculam cerca de 4000 A. C. Coisa alguma se sabe sobre essa mulher, salvo aquilo que este texto nos informa. Ver no Dicionário os artigos sobre Cobre e Bronze. Ver também Metal, Metalurgia e Artes e Ofícios.

“O sétimo depois de Adão, através de Caim, foi Lameque (provavelmente contemporâneo do justo Enoque, também sétimo depois de Adão, Gên. 5:3-21. Lameque alterou os planos de Deus (Gn 2:24) e se casou com duas mulheres” (Allen P. Ross, in loc.).


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 17
Estas listas genealógicas desempenham um papel muito importante na primeira parte de Gênesis. Elas estabelecem um nexo entre as origens da humanidade (Gn 1:11) e a história dos patriarcas (Gn 12:50). Fica, dessa forma, manifesto que a revelação de Deus a Abraão e, depois dele, a Israel faz parte de um plano divino de salvação que abarca todas as nações (ver Gn 11:10-26,). Conforme Gn 12:3; Gn 26:4; Gn 28:14.Gn 4:17 Edificou uma cidade:
No âmbito desta genealogia encontram-se várias indicações acerca das origens da civilização. A Caim, o primeiro homicida (conforme Gn 4:8), se atribui a fundação da primeira cidade, e à sua descendência se faz remontar a origem das artes e da técnica (conforme vs. 20-22).

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 18
A primeira parte desta genealogia menciona sete gerações desde Adão até Lameque. Essa cifra, sem dúvida, tem um significado simbólico, pois tanto em Israel como no Antigo Oriente em geral o número sete representava a perfeição e a plenitude. Ver Gn 4:23-24,; Sl 79:12,

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 20 até o 24

Surgimento do Nomadismo, Outro Começo (Gn 4:20-24)

Gn 4:20

Jabal. Seu nome significa mestre. Ele foi o inventor das tendas e criava gado, uma característica das tribos nômades. Suas invenções facilitaram a vida nômade. Ver no Dicionário o artigo intitulado Nômades quanto a detalhes a esse respeito. Coisa alguma se sabe sobre ele, exceto o que é sugerido no presente texto.

Gn 4:21

O nome de seu irmão era Jubal. Esse nome significa riacho. Ele descendia de Caim através de Lameque e de Ada. Eie aparece na Bíblia como o inventor dos instrumentos que em hebraico são chamados kinnor e ugab, e que alguns traduzem, respectivamente, por “harpa" e “órgão*, mas que outros dizem “lira" e “gaita”. Nossa versão portuguesa prefere “harpa” e “flauta”. O nome dele talvez tenha algum vínculo com o yobel, o chifre de carneiro. Nesse caso, como músico que era, seu nome estava associado àquele instrumento musical de sopro. Foi um artista. Seu pai nos forneceu o primeiro poema da Biblia (Gên, Gn 4:23,Gn 4:24). Assim, havia um talento artístico na família. Achamos aqui um outro começo. A música nasceu com um homem, e esse homem deu inicio aos instrumentos de música. Sem dúvida, o cântico antecedeu aos instrumentos musicais, pois as cordas vocais do homem estão adaptadas à produção de sons musicais. A cultura humana começou a desenvolver-se a partir de invenções primitivas. É curioso que essas invenções tivessem tido início com tribos nômades. É possível que a “trom-beta vibrante" (Lev, Lv 25:9) tenha sido originada por ele. O folclore árabe preserva a tradição de que a música começou pela linhagem cainita. Essa tradição afirma que a versatilidade e habilidade de Jubal eram tão notáveis que as feras e as aves do campo reuniam-se em volta dele quando ele tocava. Ver no Dicionário o artigo intitulado Musica, Instrumentos Musicais.

Gn 4:22

Ziiá. . . deu à luz a Tubalcaim. Há outro Tubal em Gn 10:2. Ver no Dicionário o artigo sobre esse nome. Não se sabe o que significa “Tubal”, mas o sufixo, cain, significa “ferreiro” Josefo chamou-o de Thobel, tendo afirmado que ele tinha grande habilidade militar. Criou instrumentos de matança, outro triste começo. E claro que as suas habilidades também se destinaram a fins pacíficos, sob a forma de instrumentos agrícolas. Ele foi o originador da metalurgia, ou, pelo menos, deu-lhe uma nova significação. Ver no Dicionário o artigo Metal (Metalurgia). Há outras antigas histórias sobre a questão, Vulcano (fogo) recebia o crédito dessa invenção, por parte dos gregos e dos romanos, trazendo assim a ajuda divina para o avanço das habilidades humanas e para a civilização. Clemente de Alexandria creditava aos índaeanos, ou sacerdotes de Cibele, na ilha de Chipre, as invenções referidas neste versículo. E assim fizeram igualmente Sófocles e Estrabão (Geograph. Gn 1:10 par, 326). A Septuaginta dá o nome com a forma de Thobel (que Josefo seguia). Talvez a porção final do nome, cain, fosse uma glosa antiga sobre Tubal, isto é, “Tubal, o Ferreiro”, a fim de distingui-lo do Tubal que foi filho de Jafé (ver Gn 10:2), Há muitas histórias sobre como teria tido início a metalurgia.

Ferro. Ver no Dicionário o artigo intitulado Ferro. Alguns estudiosos pensam que a menção a esse metal, neste ponto, é um anacronismo, pois a era do ferro supostamente teria começado muito depois do que a época de Tubalcaim sugere. A questão permanece sem solução. Ver no Dicionário o artigo chamado Guerra.

A engenhosa mente humana tem sido empregada para aumentar a matança, pois desde o começo houve no homem um instinto homicida. Caim exemplificou com supremacia esse instinto. E então, um de seus descendentes implementou essa capacidade com instrumentos de matança, Assim, a degradação do homem foi aumentando com a passagem do tempo, sempre encontrando alguma nova maneira de expressar-se. Deus criou o homem na retidão, mas este muitíssimo se tem corrompido muitíssimo, E tem inventado muitas coisas que só produzem a miséria. Então as riquezas materiais servem somente para aumentar a deprava-ção. Aqueles que têm inventado artes e instrumentos úteis, que melhoram a vida humana, também têm inventado instrumentos perversos; e assim o homem é sempre o mais elevado e o mais aviltado dos seres, dividido entre o bem e o mal, algo sobre o que Paulo se mostrou amargo, no sétimo capítulo de Romanos.
Naamá. A primeira “filha" cujo nome nos é dado, embora as várias esposas mencionadas antes no texto fossem filhas de alguém. O nome dela significa “doçura", “deleite" ou “agradável”, Essa é a única menção a ela na Bíblia, mas as tradições sobre ela são prolixas. De acordo com o Targum de Jonathan, ela foi "a dama das lamentações e dos cânticos". E assim, seu irmão inventou instrumentos de guerra, e ela inventou as lamentações pelos mortos! Josefo adianta que Lameque teve setenta e sete filhos, por meio de suas duas mulheres, mas somente essa sua filha é mencionada por nome. Autores judeus posteriores qualifica-vam-na de bela e graciosa. R. S. Jarchi disse que ela era a esposa de Noé, e citou Bereshith Rabba em apoio a essa noção. As lendas, porém, discordam. Outros, além de considerá-la bela, também a consideravam justa. Mas ainda outros dizem que sua beleza era tão notável que o mundo inteiro a desejava, e outros pensam até que ela foi o instrumento que permitiu a entrada dos demônios neste mundo. Toda mulher bonita é sempre associada às tentações e à maldade, mas fazer dela a porta de entrada dos demônios no mundo não passa de um exagero. Se pudermos acreditar nessas histórias (e é melhor não o fazermos), Naamá foi uma espécie de Helena cainita. Dizem-nos os gregos que Helena era tão bela que podia enviar mil navios ao mar, mediante uma mera ordem sua. Naamá era tão bonita que podia enviar mil soldados à batalha, usando as armas inventadas por seu irmão, naturalmente. Mas a Bíblia diz-nos somente que ela era uma boa jovem.

Gn 4:23
E disse Lameque. Produzindo assim o primeiro poema que achamos na Bíblia. Esse poema, concordam todos os eruditos, é de grande antiguidade. Mas contém paralelismos, o que é típico da poesia dos hebreus. Esse poema foi originado pela linhagem cainítica, tão criativa e artística. E sugere que a marca de Caim persistia na sua descendência. Aquele povo acreditava que ele tinha o direito de perpetuar terríveis vinganças contra qualquer pessoa que ferisse a alguém de seu clã. Supõe-se que Lameque tenha matado em autodefesa, ao passo que Caim simplesmente cometeu fratricídio e que, assim mesmo, foi protegido divinamente por uma marca. Lameque jactou-se de seus assassínios. Ele usara um instrumento inventado por um de seus filhos. Linda história! Ficou de pé diante de suas esposas e recitou o seu poema, o qual, de acordo com ele, justificava a sua violência. Como é óbvio, a autodefesa é um direito reconhecido por todas as legislações. Mas ninguém precisa vangloriar-se do ato. Mas alguns eruditos pensam que Lameque havia ferido outro guerreiro em batalha, e que, em lugar de demonstrar misericórdia, matara o adversário. Não se interessara em fazer um prisioneiro de guerra. O texto, porém, não nos mostra o como ou o porquê da questão. Talvez ele estivesse procurando assegurar às suas esposas que ninguém ousaria procurá-lo para vingar-se de seus mortos. O mais provável, todavia, é que ele simplesmente se estava jactando de suas matanças.

As Tradições Mostram-se Ativas Aqui. Alguns supõem que o homem morto foi Caim, o qual, agora idoso e cego, se sentara no meio de uma floresta a fim de descansar. Lameque estaria caçando, guiado por Tubalcaim. O idoso Caim foi confundido com um animal, e Lameque, por ordem de seu filho, matou o idoso homem, Ao perceber o que tinha sucedido, Lameque matou seu próprio filho (o jovem do texto). Essa história é contada com algumas variantes (ver Elmachmus, par. 7, apud Hottinger; Smegma Oriental Gn 1:1 c. 8. pars. 224-225). Mas não há possibilidade de essas lendas conterem alguma verdade.

Talvez tenhamos aqui uma antiga alusão à lex talionis, o direito de vingar-se “na mesma moeda", de acordo com a natureza do crime cometido. A legislação mosaica, muito depois, incorporou esse princípio, o que também se_ deu com várias legislações antigas. Ver no Dicionário o artigo Lex Talionis. Ver Ex 21:23 ss., quanto a exemplos disso nas Escrituras.

A civilização continuou à sombra de Caim. A perversão humana chega a aterrorizar. O dia que Isaías previu para o futuro distante, quando os homens haverão de transformar suas espadas em relhas de arado (Is 2:4), continua sendo visto como um mero sonho. A produtividade militar moderna resseca os recursos humanos, mesmo quando estes são tão desesperadoramente necessários para fins pacíficos.

Gn 4:24
De Lameque, porém, setenta vezes sete, É difícil entender por que Lameque seria vingado com maior severidade do que no caso de Caim, se chegasse a ser ferido por causa de alguma retaliação justificada. Isso tão-somente fazia parte de sua jactância. Homens ímpios sempre falam grosso demais. Os intérpretes não concordam quanto ao intuito dessa declaração. Alguns pensam que se trata de uma lamentação. Era como se ele tivesse dito: Caim sofreu sua punição, e agora sofrerei muito mais. Mas o mais provável é que Lameque estivesse aqui falando de seu próprio direito de tomar vingança contra suas vitimas impotentes, e não do direito de alguém vingar-se dele. Ninguém ousaria vingar-se de Lameque, pois ele era um autêntico descendente de Caim. Se alguém o ousasse, por certo uma terrível destruição ocorrería ao tal. Isso posto, a declaração parece conter um senso de reasseguramento para ele mesmo e para suas esposas, confirmando diante de todos que ninguém se vingaria de Lameque. Mui provavelmente está em pauta a Lex Talionis. Mas Lameque protestou diante de suas mulheres que essa lei não tinha aplicação em seu caso.

“Com esse jactancioso poema, que louva a violência armada e o derramamento de sangue, a par com indicações de uma vida de luxo e de prazeres, o narrador encerra a história da raça de Caim" (Ellicott, in loc.).


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 22
Vários mitos do Antigo Oriente afirmam que foram os deuses que ensinaram aos homens as artes e o artesanato. O AT, ao contrário, atribui a origem dessas atividades à criatividade e ao trabalho dos seres humanos. Conforme Gn 1:28; Sl 8:3-8; Sl 115:16; e também 28:1-10.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 24
O cântico de Lameque expressa a arrogância do homem que responde à menor ofensa com uma vingança descomunal. Setenta vezes sete:
Outra tradução possível:
setenta e sete. A multiplicação do número sete por setenta (ou por onze) indica a vingança levada ao seu último extremo. Ver Gn 4:18,; Ex 21:23-25, Conforme Mt 18:21-22.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 25
Adão:
Ver Gn 2:7,Gn 4:25 O nome Sete tem pronúncia semelhante ao da forma verbal hebraica que significa me concedeu.

Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 25 até o 26

A Adoração ao Senhor (Gn 4:25,Gn 4:26)

Gn 4:25
O propósito desta breve seção é mostrar como o Senhor proveu a substituição de Abel, o justo. O autor sacro acabara de contar a lamentável história de um assassinato, outro crime da linhagem de Caim. Abel foi uma vítima do iniciador dessa linhagem. A civilização ímpia espalhara-se por meio dos descendentes de Caim. E que dizer sobre a linhagem piedosa, desde que Abel fora assassinado? A resposta é que Sete havia nascido para continuar a oposição ao princípio do mal. O Targum de Jonathan diz-nos que seu nascimento teve lugar cento e trinta anos após a morte de Abel, mas não há como confirmar isso. O bispo Usher pensa que isso sucedeu no mesmo ano, outra conjectura que não temos como investigar. Seja como for, isso aconteceu, e é o que importa. O propósito de Deus foi fazer isso suceder, mais cedo ou mais tarde.

Tornou Adão a coabitar. Ver as notas sobre essa expressão em Gn 4:1,

Ela deu à luz um filho... Sete. Não se sabe qual a verdadeira etimologia desse nome, mas a opinião popular é que vem do termo shith, “nomear", E nisso ela via uma divina nomeação para reparar o dano que havia sido feito, Esse é um princípio verdadeiro, que opera o tempo todo, porquanto Deus mantém este mundo de acordo com o Seu desígnio, e não sujeito ao caos.

Sete (Filho de Adão e Eva). No hebraico, esse nome significa “compensação” ou “broto". Sua forma grega é Séth. Ele é mencionado nos livros de Gênesis I Crônicas e Lucas. Contudo, em Nu 24:17 há menção a um certo Sete que parece ter-se tratado de um rei ou de uma raça, cuja procedência e localidade muitos estudiosos preferem dizer serem desconhecidas.

Sete foi o terceiro fiiho de Adão e Eva, depois de Caim e Abel. Teria sido ele, realmente, o terceiro, após o qual nasceram muitos filhos e filhas (Gn 5:4)? Ou foi Sete o terceiro filho cujo nome nos é dado? Essa indagação é difícil de ser respondida, pois a Bíblia não nos dá informes precisos quanto a esse particular. Ver Gn 4:25. A piedosa linhagem messiânica começa em Sete, e daí até Noé (Gn 5:3,Gn 5:4; 1Cr 1:1; Eclesiástico 49.16; Lc 3:38). De conformidade com certo texto massorético e com a recensão samaritana, Sete teve um filho de nome Enos (Gn 5:6,Gn 5:7), quando estava com 105 anos (a Septuaginta diz duzentos e cinco anos), Sete chegou aos novecentos e doze anos de idade (Gn 4:26; 5.6-8).

Visto que as genealogias constantes em Gênesis 4:18-22 ; 5.3-32 contêm ambos os nomes de Enoque e Lameque, alguns estudiosos pensam que uma dessas genealogias deriva-se do documento chamado “G", e que a outra procede do documento chamado “S”. Ver o artigo sobre Código Sacerdotal, no Dicionário. Não obstante, outros eruditos opinam que as diferenças sugerem duas listas inteíramente diferentes, e não apenas uma lista confusa, por ter provindo de duas tradições diversas de fontes informativas.

Alguns estudiosos pensam que esse terceiro filho de Adão foi chamado Sete (Gn 4:25) por ter tomado o lugar de seu irmão assassinado, Abel. Pois Sete significaria “compensação”, ou, conforme alguns, “restituição”. Todavia, essa derivação envolve certos problemas linguísticos. Assim, de acordo com alguns especialistas, em vez de esse nome derivar-se da raiz que significa “nomear", “determinar" (no hebraico, shath), teria sido selecionado por causa de sua assonância com esse verbo hebraico.

Há uma pessoa com esse nome em Nu 24:17; conforme a nossa versão portuguesa e outras, mas que outras versões traduzem por “tumulto". Esse Sete teria sido o antepassado de um povo mencionado por Balaão, como povo adversário de Israel, Albright (BASOR, Ixxxiii, 1941,
34) identificou esse povo com os SWTW dos textos de execração dos egípcios. Dentro da própria Bíblia, nada é informado que nos permita identificar esse povo.

O nascimento de Sete armou o palco para a crescente espiritualidade do homem, de tal forma que dali por diante os homens começariam a invocar Yahweh, em suas orações, em resultado de uma renovada espiritualidade (ver o vs. Gn 4:26).
Gn 4:26
Enos era filho de Sete. O termo hebraico por trás de Enos é outra palavra hebraica para “homem". Ele foi um filho varão. Mas alguns eruditos pensam que esse nome significa “mortal” ou “decadência”. Seja como for, ele era filho de Sete e pai de Cainâ. Morreu quando estava com 905 anos (Gên. 5:6-11). O texto diz que, com ele, os homens começaram a invocar o nome de Yahweh, o que talvez queira dizer que foi então estabelecida alguma espécie de adoração formal, e certamente que a espiritualidade do homem (dentro da linhagem de Sete) estava prosperando, tal como a impieaade do homem prosperava cada vez mais dentro da linhagem de Caim. Seu nome aparece emLc 3:38 como um dos ancestrais remotos de Jesus. Assim, Jesus veio através da linhagem de Sete, certamente algo apropriado.

A Deus, através dos Filhos. Sete conduziu os homens para mais perto de Deus. Seu filho deu continuação ao processo. Há uma tremenda lição neste texto. W. R. Bowie escreveu uma composição que todo pai deveria memorizar e recitar todos os dias:

“Ó Deus, que és nosso Pai, toma meu papel de pai e abençoa-o com o Teu Espirito. Não me deixes decepcionar a este meu filho. Ajuda-me a saber o que queres fazer dele, e usa-me para ajudá-lo e abençoá-lo. Toma-me um homem amoroso e compreensivo, animado e paciente, sensível a todas as suas necessidades, de tal modo que ele possa confiar em mim o bastante para aproximar-se oe mim e deixar-me aproximar-me dele. Envergonha-me quando exijo dele o que não exijo de mim mesmo; mas ajuda-me mais e mais para tentar ser o tipo de homem que ele poderia emular. E isso peço no nome e pela graça de Cristo. Amém".

Há três coisas que um pai deve a seu filho: Exemplo! Exemplo! Exemplo!

Os homens tinham começado a invocar o nome do Senhor, Era chegado o tempo certo de fazer isso. Sempre será o tempo certo para tanto. A família é sagrada. Esse deve ser um meio de promover a espiritualidade e a visão espiritual. Esse deveria ser um lugar onde mentes jovens são ensinadas a distinguir o certo do errado, e onde lhes é dada a visão de que devem viver para o que é certo. Disse Ana: “Por este menino orava eu” (1Sm 1:27). Ela recebera uma resposta positiva, e dedicou a criança ao Senhor, dando a todas as gerações uma lição. Quão triste é quando um filho amado desvia-se do caminho do Senhor. Alguns filhos terminam em uma vida criminosa, e passam anos na prisão. Outros chegam a se tornar homicidas. Senhor, poupa-nos de tal sorte! Que nossos filhos se|am dedicados a Ti, e que vivam vidas úteis que contem para o bem. Ver no Dicionário o artigo intitulado Família.

A variante marginal diz que, nesse tempo, os homens começavam a dar-se o nome do Senhor. Os bons separavam-se dos maus; distinções passaram a ser feitas; a convicção espiritual se acentuava.

Nesta altura, apresento um sumário dos motivos mosaicos que emergiram do livro de Gênesis.

Motivos Mosaicos

1. O sistema de holocaustos teve um começo. Os homens davam os melhores animais de seus rebanhos.
2. Cada homem é guardador de seu irmão.
3. O homicídio tinha poluído a terra. A violência e a vingança tornaram-se características de homens ímpios.
4. Os cuidados protetores de Deus alcançavam até mesmo Caim, e quanto mais os piedosos.
5. A punição pela culpa é uma necessidade absoluta para qualquer pessoa, para qualquer povo.
6. A vida destituída de Deus produz uma pessoa ou uma sociedade ímpia, segundo é ilustrado pela linhagem de Caim.
7. As artes e as ciências são boas, mas existem paraleiamente ao crime e à corrupção.
8. Deus substitui as perdas sofridas. Abel foi morto, mas Sete tomou o seu lugar. Os propósitos de Deus tiveram prosseguimento nele.
9. A adoração formalizada é boa. Os homens precisam identificar-se com o Senhor.
10. Nossos filhos são herança do Senhor, e, através deles, aproximamo-nos de Deus. Logo, grande é a nossa responsabilidade.


Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 26
Enos, em hebraico, quer dizer homem, varão, embora em alguns contextos tenha o mesmo sentido que Adão. Ver Gn 1:27,Gn 4:26 O SENHOR: Este v. pressupõe a origem remota desse nome divino, que já era conhecido antes de Moisés. Ver Gn 2:4,; Ex 3:13, Ex 3:14, Ex 6:3,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
*

4.1-26 A profetizada hostilidade entre a descendência da serpente e o Descendente da mulher (conforme 3,15) toma forma imediatamente na hostilidade do ímpio Caim contra o piedoso Abel (vs. 1-16) e no contraste entre a descendência ímpia de Caim contra a descendência piedosa de Sete (4.17—5.32). Existe uma horrenda escalada do pecado de Caim para Lameque.

* 4.1-16 O enfoque recai sobre Caim, o arquétipo dos seguidores de Satanás. Caim demonstra a sua familiaridade com o mal pela sua hostilidade contra Deus e pelo assassinato de um homem bom (v. 8; Mt 23:3; Hb 11:4), juntamente com suas mentiras (v.9; Jo 8:44; 1Jo 3:12).

* 4:1

Coabitou. Lit., “conheceu”. A palavra hebraica “conheceu” é usada para denotar a intimidade sexual de um relacionamento marital.

um varão … do SENHOR. Os seres humanos, tanto originalmente (1.26,
27) como atualmente, devem a sua existência a Deus. A mulher originalmente veio do homem e agora o homem vem da mulher. Os sexos são dependentes um do outro e ambos são dependentes de Deus (1Co 11:8-12).

* 4.2 Abel. O nome significa “fôlego”, “vapor”, ou “nada” (referência lateral) com a conotação de “perecível”, uma sombria profecia do que se segue.

ovelhas … lavrador. A despeito da Queda de Adão os seres humanos ainda cumprem o mandato cultural de administrar os recursos da terra (1.26, 28).

*

4.4,5 oferta. A palavra hebraica aqui é o termo comum para “tributo”, o presente de um inferior para um superior (1Sm 10:27; 1Rs 4:21). Cada um dos irmãos trouxe uma oferta apropriada à sua vocação (conforme 13 1:32-21'>Gn 32:13-21).

* 4.4 primícias. Como Autor e Possuidor da vida Deus tinha o direito à primeira parte produzida pelas plantas (Dt 26:1-11), pelos animais e pelos homens (primogênito, Êx 13:2,12; 34:19) e ao melhor do que o adorador tinha a oferecer (gordura, Lv 3:14-16). Abel trouxe ambos: o primeiro e o melhor; Caim deixou de trazer os dois. Alguns também apontam para o fato de que Abel trouxe um sacrifício de sangue enquanto Caim não o fez.

Agradou-se o SENHOR. Deus vê o coração (conforme 1Sm 16:7).

de Abel e de sua oferta. O adorador e sua oferta são inseparáveis: pela fé Abel obteve testemunho de ser justo tendo Deus aprovado suas ofertas; sem fé, nem Caim nem suas ofertas eram agradáveis a Deus (Hb 11:4, 6).

* 4.5 Irou-se …Caim. O fracasso de Caim na adoração e sua subseqüente resposta irada eram amostras do seu comportamento antiético. Os eleitos e os não eleitos são diferenciados pelas suas atitudes fundamentais para com Deus.

* 4.6 Por que. A pergunta de Deus introduz a admoestação no v. 7 (3.9, nota).

*

4.7 jaz à porta. O hebraico sugere um demônio ameaçador agachado do lado de fora da porta de uma casa. Talvez seja também uma alusão à serpente esperando para dar o bote no calcanhar (3.15; conforme 1Pe 5:8).

desejo. Ver nota em 3.16.

dominá-lo. Conhecendo o coração de Caim, Deus o adverte a não se submeter à tentação assassina do mal (conforme 1Jo 3:12). Embora os seres humanos não regenerados possam dominar o solo e os rebanhos, eles não conseguem controlar o pecado (1.26, nota; Sl 53:3; Rm 8:7).

* 4.8 Disse… a Abel. Desconsiderando a Deus e a sua advertência, as ações subseqüentes de Caim revelam sua resposta. Abel é mencionado apenas no seu nascimento, oferta, e morte.

e o matou. A quebra dos laços familiares pelo pecado, iniciada no capítulo 3, rapidamente alcança o extremo de um assassinato. Buscando autonomia de Deus e de seus pais (3.6 e nota), Caim usurpa a soberania divina sobre a vida.

* 4.9 Onde está Abel. Ver nota em 11.5.

acaso sou eu o tutor de meu irmão? O sarcástico hipócrita já havia matado seu irmão.

* 4.10-14 Caim, o assassino, alienado da terra e da sociedade não encontra descanso.

*

4:10

Que fizeste? A pergunta registra a ira de Deus.

clama. Ao passo que o sangue de Abel clama por vingança (Is 26:21; Mt 23:35; Ap 6:10) o sangue de Cristo clama por perdão (Hb 12:24).

* 4.11 maldito. A maldição de Deus une Caim a Satanás (3.14; 1Jo 3:12). Seu tempo de graça terminou, ele é entregue a julgamento (Hb 9:27; 10:27). Enquanto em 3:17-19 a terra é amaldiçoada para não dar seu fruto sem o trabalho frustrante, Caim é amaldiçoado a se tornar um fugitivo sem um lugar permanente de descanso.

* 4.13 já não posso suportá-lo. Caim responde com autocomiseração ao invés de arrependimento pelo seu pecado contra Deus e o homem. Ele teme o abandono físico e social, mas não o Deus que o criou.

* 4.14 quem comigo se encontrar. A história até agora tem o seu enfoque em Caim, não em Adão ou seus descendentes (v. 17; 5.4). Ironicamente, depois de matar seu irmão, Caim teme a vingança de sua própria família (conforme Nm 35:19).

me matará. Caim prevê o comportamento violento de seus descendentes (6.5, 11).

*

4.15 sinal. Pode ser que este sinal fosse uma tatuagem de proteção indicando Caim como alguém debaixo da proteção de Deus.

* 4.17-24 A ambivalência da cultura humana sem Deus é demonstrada nos avanços da civilização, incluindo a primeira cidade, com um crescimento vertiginoso da violência.

* 4.17, 18 Caim … Enoque … Irade … Meujael … Metusael … Lameque. Os nomes são semelhantes àqueles no cap. 5, não porque representam variações da mesma fonte, mas para mostrar o paralelo e contrastar as duas descendências de Adão. Os sétimos descendentes de Adão através de Caim e de Sete, respectivamente o ímpio Lameque (vs. 19-24) e o piedoso Enoque (5.24), são apresentados em claro contraste um com o outro. O primeiro causou a morte, o segundo não morreu.

* 4.17 E coabitou … e deu à luz a Enoque. Ver nota no v.1. Debaixo da graça comum de Deus a vida familiar é desfrutada tanto por descrentes como por crentes.

edificou uma cidade. Em procurar a segurança de uma cidade, o pecador Caim desafiou o julgamento de Deus de que ele deveria ser um errante (v. 12) e também mostrou a sua falta de fé na proteção provida pelo sinal de Deus (v. 15). A cidade terrena provê civilização e proteção, porém culmina na construção de uma cidade que desafia a supremacia de Deus (11.4). Os fiéis, em contraste, esperam por uma cidade celestial (Fl 3.20; Cl 3:1-4; Hb 11:10, 16; 12:22; 13:14).

*

4.19-24 Lameque. Lameque representa um progressivo endurecimento no pecado — poligamia (conforme 2.24; Mt 19:5, 6) e uma vingança grosseiramente injusta — e a extensão do mandato cultural da pecuária (v. 20) para as artes (v. 21) e ciências (v. 22). No seu cântico, Lameque expressa, e até mesmo celebra, seu aprofundamento na depravação (vs. 23, 24).

* 4.19 duas esposas. A bigamia é um abuso da instituição do casamento que Deus pretendia que fosse monógama (2.24, nota).

* 4.24 setenta vezes sete. A violência e espírito de vingança de Caim são aumentadas na sua descendência. A profundidade da depravação de Lameque é evidente na sua presunção arrogante e autoconfiança (em contraste com o temor de Caim, v. 14).

* 4.25, 26 Este episódio nos fornece a transição entre os dois relatos iniciados em 2.4 e 5.1 (conforme 6:1-8; 9:18-29).

*

4.25 coabitar com sua mulher. Ver nota no v.1. A comparação e contraste entre os vs. 1, 17 mostram a transição para a linhagem da descendência piedosa predita em 3.15.

Sete. Seu nome, derivado do verbo hebraico traduzido como “apontado” (ver referência lateral) expressa a fé que Eva possuia de que Deus manteria a família da aliança a despeito da morte (3.15; conforme 3.20, nota).

*

4.26 invocar o nome do SENHOR. A família da aliança, fazendo sua petição e dando louvor no nome do Senhor, glorifica a Deus e não ao homem (conforme vs. 23, 24).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
4:1 A frase conheceu significa que se amealhou sexualmente. A união sexual representa unidade e total conhecimento da outra pessoa. O contato sexual é o ato mais íntimo que sela um vínculo social, físico e espiritual. Este é o motivo pelo qual Deus o reservou exclusivamente para o matrimônio.

4:2 Já não se proveria de todo o necessário ao Adão e Eva como ocorria no horta de Éden, onde suas tarefas diárias eram vigorizantes e deleitosas. Agora deviam lutar contra os elementos para prover-se de comida, roupa e teto para eles e sua família. Caím se fez agricultor, enquanto que Abel foi pastor. Hoje em dia, em zonas do Meio Oriente estes trabalhos de larga data se seguem praticando quase do mesmo modo que no tempo do Caím e Abel.

4.3-5 A Bíblia não diz por que Deus rechaçou o sacrifício do Caím. Possivelmente a atitude do Caím foi imprópria, ou possivelmente sua oferenda não estava dentro das normas de Deus. Pv 21:27 diz: "O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com maldade!" Deus avalia tanto nossos motivos como a qualidade do que lhe oferendamos. Quando entregamos algo a Deus ou a outros, nosso coração deve estar alegre pelo que podemos dar. Não devemos nos preocupar com a quantidade; já que todas as coisas pertencem a Deus em primeiro lugar. Mas bem, devemos dar com gozo a Deus nosso melhor tempo, dinheiro, posses e talentos.

4.6, 7 Como reage você quando alguém lhe sugere que tem feito algo mau? Atua você para corrigir o engano ou nega que necessite correção? depois de que o sacrifício do Caím foi rechaçado, Deus lhe deu a oportunidade de corrigi-lo e tentá-lo de novo. Inclusive Deus o animou para que o fizesse! Mas Caím se negou e o resto de sua vida é um exemplo surpreendente do que acontece a aqueles que se negam a admitir seus enganos. A próxima vez que alguém lhe sugira que você está errado, torne uma olhada sincera e escolha o caminho de Deus em lugar do do Caím.

4:7 Para que Caím dominasse o pecado que espreitava à entrada de seus desejos, tivesse sido necessário que cedesse sua ira ciumenta para que o pecado não encontrasse cabo em sua vida. O pecado segue escondido ante nossas portas hoje em dia. Ao igual a Caím, seremos vítimas do pecado se não o dominarmos. Mas não nos é possível dominar o pecado com nossa própria força. Em lugar disso, devemos nos voltar para Deus para receber fé para nós mesmos e receber fé e fortaleza de outros crentes. O Espírito Santo nos ajudará a dominar o pecado. Isto constituirá uma batalha de por vida que não se acabará até que nos encontremos cara a cara com Cristo.

Eva

Sabemos muito pouco da Eva, a primeira mulher. Entretanto, é a mãe de todos nós. Foi a peça final no intrincado e surpreendente quebra-cabeças da criação de Deus. Adão tinha já outro ser humano com quem ter companheirismo, alguém com uma porção igual da imagem de Deus. Aqui havia alguém o suficientemente parecido para ter amizade e de uma vez o suficientemente diferente para ter relações. Estando juntos eram melhores que estando sozinhos.

Satanás se aproximou da Eva no horta do Éden, onde ela e Adão viviam. Satanás questionou seu contentamiento. Como podia ela ser feliz se não lhe permitia comer de uma das árvores frutíferas? Satanás ajudou a Eva a que deixasse de centrar sua atenção nas coisas que Deus tinha feito e lhe tinha dado, e a enfocasse na única coisa que O tinha proibido. E Eva esteve disposta a aceitar o ponto de vista de Satanás sem consultá-lo com Deus.

Soa-lhe estranho? Muito freqüentemente desviamos nossa atenção do muito que é nosso para nos fixar no pouco que não o é. Pensamos "tenho que consegui-lo". Eva era como nós, e constantemente demonstramos ser seus descendentes ao repetir seus enganos. Nossos desejos, como os da Eva, podem ser igualmente fáceis de manipular. Não são as melhores bases para nossas ações. Ao tomar decisões devemos permanecer sempre em Deus. Sua Palavra, a Bíblia, é nosso guia ao tomar decisões.

Pontos fortes e lucros:

-- Foi a primeira esposa e a primeira mãe

-- Foi a primeira mulher. Como tal sustentou uma relação especial com Deus, compartilhou com o Adão a responsabilidade de subjugar a criação e mostrou certas características de Deus

Debilidades e enganos:

-- Permitiu que Satanás minasse seu contentamiento

-- Atuou impulsivamente sem nem sequer falar com Deus e seu companheiro

-- Não só pecou, mas também incitou a seu companheiro a pecar

-- Quando chamou contas, culpou a outros

Lições de sua vida:

-- A mulher possui também a imagem de Deus

-- Os ingredientes necessários para um matrimônio sólido são a entrega mútua, o companheirismo, a completa unidade, a ausência de vergonha (2.24, 25)

-- A tendência básica humana a pecar se remonta ao começo da raça humana

Dados gerais:

-- Onde: Horta de Éden.

-- Ocupação: Esposa, ajudante, companheira, coadministradora do Éden

-- Familiares: Marido: Adão. Filhos: Caím, Abel, Set e muitos mais

Versículo chave:

"E disse Jeová Deus: Não é bom que o homem esteja sozinho; farei-lhe ajuda idônea para ele" (Gn 2:18).

A história da Eva se relata em Gênese 2:19-4.26. Sua morte não se menciona nas Escrituras.

4.8-10 Este é o primeiro assassinato: tirar uma vida derramando sangue humano. O sangue representa vida (Lv 17:10-14). Se lhe tira o sangue a uma pessoa viva, morrerá. Já que Deus criou a vida, só Deus deve tirá-la.

4.8-10 A desobediência do Adão e Eva trouxe o pecado à humanidade. Talvez tenham pensado que seu pecado (comer um simples fruto) não era tão mau, mas observe quão rapidamente sua natureza pecaminosa se desenvolveu em seus filhos. A simples desobediência rapidamente degenerou em um franco assassinato. Adão e Eva atuaram unicamente contra Deus, mas Caím atuou tanto contra Deus como contra o homem. Um pecado pequeno tende a crescer até descontrolar-se. Permita que Deus lhe ajude com seus pecados "pequenos" antes que se convertam em tragédias.

4.11-15 Caím foi severamente castigado por este homicídio. Deus julga e castiga todos os pecados de maneira apropriada, mas não o faz por ira ou por vingança. Mas bem, o castigo de Deus pretende nos corrigir e restaurar nossa relação com O. Quando você seja corrigido, não se resienta. Mas bem, renove sua comunhão com Deus.

4:14 Até aqui só escutamos falar de quatro pessoas: Adão, Eva, Caím e Abel. Surgem duas perguntas: (1) por que Caím estava preocupado de que outras pessoas o matassem?, e (2) De onde obteve a sua esposa? (veja-se 4.17).

Adão e Eva tiveram numerosos filhos, lhes havia dito que "enchessem a terra" (1.28). A culpabilidade e o temor que sentia Caím por ter matado a seu irmão eram muito grandes e provavelmente temia as repercussões de sua família. Se ele era capaz de matar, também o eram eles. A esposa que escolheu Caím pôde ter sido uma de suas irmãs ou uma sobrinha. A humanidade ainda era geneticamente pura e não existia o temor sobre os efeitos secundários que seriam ocasionados pelo casamento entre parentes.

4:15 A expressão "sete vezes será castigado", significa que o castigo da pessoa seria completo, cabal e muito pior que o que recebeu Caím por seu pecado.

4.19-26 Infelizmente, quando a deixa sozinha, a gente tende a piorar em lugar de melhorar. Esta curta narração a respeito do Lamec e sua família nos mostra a variedade de talentos e habilidades que Deus deu ao homem. Mas também apresenta o desenvolvimento contínuo do pecado conforme passa o tempo. Ocorreu outro assassinato, presume-se que foi em defesa própria. A violência vai em aumento. Aparecem agora dois grupos distintos: (1) aqueles que mostram indiferença para o pecado e a maldade, e (2) aqueles que invocam o nome de Deus (os descendentes de Set 4:26). Set tomaria o lugar do Abel como líder de uma linha de pessoas fiéis a Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
d. As Conseqüências Raciais (4: 1-26)

(1) O pecado de Caim (4: 1-8)

1 E o homem conheceu Eva, sua mulher; e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Adquiri um homem com a ajuda de Jeová. 2 E mais uma vez ela deu à luz seu irmão Abel. E Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. 3 E no decorrer do tempo ele veio para passar, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. 4 E Abel também trouxe dos os primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. E o Senhor para Abel e para a sua oferta: 5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou.Caim ficou muito irado, e seu semblante. 6 E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? e porque é o teu semblante? 7 Se bem fizeres, assim ele não seja levantado? e se não fizeres bem, o pecado jaz à porta; e sobre ti será o seu desejo; mas tu dominá- Lv 8:1 E Caim disse a Abel, seu irmão. E aconteceu que, quando estavam no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e matou-o.

A conta da queda, como tal, está limitado a Gn 3:1 , Ex 13:11 ; . Lv 3:16 ).

Agora vem o ponto de viragem da história. Para o Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Atentou é, literalmente, "olhou" ou "encarados com favor." Como Jeová expressou Sua aprovação não é claro. Alguns supõem que a oferta foi consumido pelo fogo do céu tanto quanto alguns sacrifícios posteriores, especialmente desde que He 11:4)

9 E o Senhor disse a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? a voz do clama o sangue de teu irmão para mim a partir do solo. 11 E agora amaldiçoado tu és da terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão da tua mão; 12 quando tu tillest no chão, ele não deve, doravante render até ti a sua força; . fugitivo e errante serás tu és na terra 13 E Caim disse ao Senhor, Meu castigo é maior do que posso suportar. 14 Eis que tu me fora conduzido este dia da face da terra; e da tua presença ficarei escondido; e serei fugitivo e vagabundo na terra; e ele vai vir a passar, que todo aquele que acha me vai me matar. 15 E o Senhor disse-lhe: Portanto quem matar a Caim, será vingado sete vezes. E o Senhor um sinal em Caim, para que ele deveria encontrar qualquer feri-lo.

Quanto tempo depois de terrível ato de Caim esta cena ocorreu não é declarado. Alguns especulam que ele teve lugar na próxima vez que Caim foi para a adoração. Mas novamente o Senhor prosseguiu o pecador. Assim como Ele tinha incansavelmente questionada Seu caminho para a verdade no jardim, Ele agora começou o interrogatório de Caim: Onde está Abel, teu irmão? A progressão rápida, descendente do pecado é revelado na resposta de Cain, eu não sei: eu sou o meu irmão de guardião? Nem Adão nem Eva se atrevera a negar o seu pecado completamente. Mas agora Cain segue assassinato de mentir e acrescenta que tanto a insolência blasfema ao próprio Deus. Mas a tentativa de Caim à pergunta de se esquivar Deus com outra pergunta falhou. Porque, como sempre Deus fez a pergunta-a última pergunta a que Caim não tinha uma resposta satisfatória: ? Que fizeste A voz do sangue de Abel tinha falado com Deus a partir do solo. Nenhum pecado jamais pode ser mantido oculto ou quieto. Mesmo que o homem nada sabe, Deus ainda pode ver as coisas invisíveis aos olhos humanos e ouvir sons inaudíveis aos ouvidos humanos. É significativo que, cada vez que Deus falou com Cain sobre Abel Ele usou as palavras teu irmão ou do teu irmão vezes -três em três versos (vv. Gn 4:9 ,Gn 4:10 , Gn 4:11 ). Assim, Deus refutou a implicação da pergunta de Caim. Ele é responsável por seu irmão, não só para evitar lesão intencional ou violência contra ele, mas para assumir a responsabilidade por seu bem-estar total. Deus deixa claro que a conduta do homem para com o seu irmão será julgado com base no amor prático.

Uma vez que a questão estava no fim, o julgamento foi novamente pronunciado. E como o tempo anterior, no Éden, foi novamente temperada com misericórdia. Deus declarou que o solo a partir de agora não cederia a sua força em tudo para Cain, mas ele se tornaria um fugitivo e vagabundo . Cain começou a choramingar e reclamar, Meu castigo é maior do que posso suportar . A tragédia é que Caim não quebrar sob a sua culpa, mas sim quebrou sob a sua punição. A graça de Deus foi suficiente para ter perdoado e redimiu Cain, se ele tivesse sido capaz de apropriar-se dela, mas tudo o que ele buscava era algum alívio de sua punição: como isso é típico do homem pecador convencido mas rebelde. O Senhor, em Sua misericórdia colocar algum tipo de sinal em Caim e declarou que quem tirou sua vida seria reembolsado sete vezes.

(3) Os descendentes de Caim (4: 16-24)

16 E saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. 17 E Caim conheceu sua mulher; e ela concebeu, e nua Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade, após o nome de seu filho, Enoque. 18 E a Enoque nasceu Irade: e Irade gerou Meujael; e Meujael gerou Metusael; e Metusael gerou a Lameque. 19 E tomou Lameque para si duas mulheres: o nome de uma era Ada, eo nome da outra Zila. 20 E Ada teve Jabal: ele era o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. 21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e pipe. 22 E Zilá, ela também gerou Tubal-Caim, o fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; ea irmã de Tubal- Caim foi Naama. 23 E disse Lameque a suas mulheres:

Ada e Zilá, ouvi a minha voz;

Ye esposas de Lameque, escutai minha voz:

Porque eu matei um homem por me ferir,

E um jovem para me machucando:

24 Se Caim será vingado sete vezes,

Verdadeiramente Lameque setenta e sete vezes.

Muitas coisas importantes podem ser descobertas no que parece ser uma lista seca de nomes, e como acontece com a lista dos descendentes de Caim. Então saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Nod , ou "terra de errante. "Deus o havia condenado a vagar, e apesar de suas andanças parece ter sido limitada a uma área vaga leste do Éden , ele, de fato, tornar-se um andarilho. Ele, aparentemente, casou-se com uma de suas irmãs, não uma prática incomum entre os antigos, e algumas famílias reais modernas (filhas de Adão são mencionados em Gn 5:4 ), o início do modo de vida nómada (v. Gn 4:20 ), a invenção da corda e de sopro instrumentos de música (v. Gn 4:21 ), o uso de metal na fabricação de ferramentas (v. Gn 4:22 ), e, aparentemente, o primeiro poema (vv. Gn 4:23-24 ). A linha de Cain é definitivamente fixado pelo escritor de Gênesis, em contraste com a linha de Sete: o primeiro, apesar de ter muitos membros talentosos, dedicados aqueles presentes para o mal; este último voltou seus poderes para fazer o bem. É fácil ver como Caim e seus descendentes seriam responsáveis ​​por assassinato e poligamia. Mas por que foi a linha rebelde aquele que fez os grandes avanços culturalmente? É possível que Caim e seus descendentes eram tão empenhados em encontrar a felicidade e conforto nas coisas da terra e do tempo em que foram conduzidos em desespero para melhorar sua sorte. No entanto, o silêncio do escritor sobre os descendentes e realizações temporais de Sete pode ser devido ao seu desejo de enfatizar suas qualidades morais e espirituais.

Esta seção fecha com Lameque, o primeiro polígamo, ostentando as suas duas esposas de um assassinato que ele cometeu em apenas ligeira provocação. E ele declara no que tem sido chamado de seu "Sword Song" que, se o seu antepassado Cain foi vingado sete vezes , ele seria vingado setenta e sete vezes . É evidente que o pecado tem continuado a crescer excessivamente maligno, que o homem atingiu um novo mínimo em brutalidade e selvageria. O pecado de Adão alienou-o Deus, escravizou a Satanás, privou-o da glória divina com que sua criação à imagem de Deus tinha originalmente vestiu-lhe, condenou-o a trabalhos forçados no ganho do seu pão, e o separava o acesso livre e pronto ele teve para a árvore da vida. Mas ele tinha feito ainda mais, pois havia deixado sua marca sobre todos os seus descendentes, legando-lhes a cegueira do coração-a falta de discernimento espiritual, uma concupiscência mal ou desejo carnal não regulamentada, e incapacidade-a fraqueza moral na presença do pecado. Este era manifestamente evidente na linha de Caim. E o tempo que em breve revelar a sua verdade no caso da suposta linha piedosa de Sete. Enquanto a história humana continuou, os homens sofrem por causa do pecado de Adão.

(4) A nomeação de Sete (4: 25-26)

25 E Adão conheceu a sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me designou outro filho em lugar de Abel; para Cain matou. 26 E para Sete, a ele também nasceu um filho; e pôs-lhe o nome de Enos. Em seguida, os homens começaram a invocar o nome do Senhor.

A Palavra de Deus sempre parece aliviar os momentos mais sombrios, com um raio rápido da misericórdia divina. E a história sórdida de Cain é aliviada pelo registro do nascimento de um novo filho de Adão e Eva. Eve nomeou Sete (hebraico Sheth ), porque, disse ela, Deus destinou (hebraico sheth) me outro filho em lugar de Abel . (A explicação bíblica de nomes não parece sempre ser baseada na etimologia do nome, mas em cima de sua semelhança no som para uma determinada palavra. É, portanto, uma espécie de trocadilho ou jogo de palavras.) A nomeação divina prometida coisas melhores. E a impressão aumentou quando mais tarde Sete teve um filho chamado Enos , para, em seguida, os homens começaram a invocar o nome do Senhor . A força do original é o de "chamar" ou "invocar em oração." Assim, enquanto a linhagem de Caim foi o primeiro em muitas coisas, a linha de Sete foi o primeiro em adoração pública. O nome de Jeová tinha sido conhecida pelo homem desde o início (Gn 4:1 ). Mas o uso do nome do Senhor em oração e formas aparentemente públicas e rituais que a acompanhavam foram agora introduzidas.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
Nesse capítulo, Caim é o persona-gem principal; seu caráter e sua conduta são revelados em quatro aspectos distintos.

  • O adorador (Gn 4:1-5)
  • Em 4:1, vemos tanto a promessa de Deus, Dt 3:15, quanto a fé de Adão, Dt 3:20. Eva trouxe uma nova vida ao mundo e pensou que o filho fos-se a Semente prometida. Uma tradu-ção possível é: "Tive um homem — o Senhor!". Caim significa "adqui-rir" — consideraram o menino uma dádiva de Deus. Abel significa "futi-lidade, vapor" — sugere a futilidade da vida afastada de Deus ou, talvez, o desapontamento de Eva por Caim não ser a Semente prometida. Des-de bem do início, vemos uma divi-são de trabalho: Caim identifica-se com a terra, Abel, com o rebanho. Deus já amaldiçoara a terra (3:17), portanto Caim identifica-se com a maldição.

    Essa primeira família devia co-nhecer o local exato de adoração a fim de que os dois filhos levassem oferendas para o Senhor. Talvez a glória de Deus habitasse na árvore da vida, e os querubins guardavam o caminho (3:24). He 11:4 in-dica que Abel traz sua oferenda pela fé; e Rm 10:17 ensina que "a fé vem pela pregação". Isso significa que provavelmente Deus ensinou Adão e sua família como abordá-lo, e 3:21 indica que envolve sacrifício de sangue. He 9:22 afirma que deve haver derramamento de sangue antes de haver remissão do pecado, contudo Caim traz uma oferenda sem sangue da terra amaldiçoada. Talvez a oferenda dele fosse sincera, mas não foi aceita. Ele não tinha fé na Palavra de Deus nem confiança no sacrifício substitutivo. Provavel-mente, Deus respondeu com fogo (Lv 9:24) e consumiu a oferenda de Abel, mas a oferenda de Caim per-maneceu no altar.

    Caim tinha aparência de pie-doso e de religiosidade, mas ne-gava o poder (2Tm 3:5). Primeira Jo 3:12 indica que Caim era fi-lho do Maligno, e isso significa que ele praticava uma falsa retidão da carne, não a retidão de Deus, por meio da fé. Jesus chamou os fari-seus que se consideravam retos de filhos do diabo e culpou o grupo deles pela morte de Abel (Lc 11:37-42)

    Jc 1:15 adverte-nos de que o pe-cado se inicia de forma pequena, mas cresce e leva à morte. A mesma coisa aconteceu com Caim. Vemos desapontamento, raiva, ciúmes e, por fim, assassinato. O ódio de seu coração leva-o a assassinar com as próprias mãos (Mt 5:21-40). Deus viu o coração infiel e a fisionomia caída de Caim e advertiu-o de que o pecado rastejava como uma besta selvagem, esperando para destruí- lo. Deus disse: "O seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá- lo". Bem, Caim alimentou a besta selvagem da tentação, depois abriu a porta e convidou-a a entrar! Ele convidou o irmão para conversar e matou-o a sangue frio. Caim, o filho do Maligno (1Jo 3:12), como seu pai, era um mentiroso e um assassi-no (Jo 8:44). No capítulo 3, vemos o homem pecando contra Deus pela desobediência à Palavra do Senhor; no capítulo 4, vemos o homem pe-cando contra o homem.

  • O errante (Gn 4:9-16)
  • "Onde estás, [Adão]?" "Onde está Abel, teu irmão?" Como essas duas primeiras questões da Bíblia são re-levantes! O pecado sempre nos des-mascara, embora tentemos (como Caim) mentir a respeito de nosso pecado. O sangue de Abel clama-va por vingança; o sangue de Cristo clama por paz e perdão (He 12:24). Deus amaldiçoara a serpente e a ter-ra. Agora, ele amaldiçoa Caim. Uma tradução sugerida é: "És agora, pois, maldito por sobre a terra [...]" (v. 11). Em outras palavras, a terra não possi-bilitaria crescimento para Caim, e ele, para viver, vagaria de lugar em lugar. Ele seria um fugitivo, um errante.

    Caim não se arrependeu de seu pecado; antes, demonstrou remorso e desespero. Ele, como seus pais, culpou Deus: "Eis que hoje me lan-ças da face da terra" (v. 14). Ele foi rejeitado pelo céu e recusado pela terra! Estava condenado ao desas- sossego que apenas a fé cura.
    Observe também o temor e a desesperança de Caim: "Quem co-migo se encontrar me matará" (v. 14). Deus, pela graça, promete proteger Caim e dar-lhe um sinal (marca) para comprovar sua promessa. (Não é pro-vável que houvesse uma marca real em Caim; antes, Deus deu-lhe um si-nal para encorajá-lo. Quanta graça!) Por que Deus libertou Caim? Por um motivo: Caim tornou-se um "sermão ambulante" da graça de Deus e das trágicas conseqüências do pecado. Que retrato da humanidade de hoje: desassossegada, desesperançada, er-rante, derrotada!
    Caim passou o resto da vida errando? Não! Ele estabeleceu-se e edificou uma cidade! Aqui, temos a

    origem da "civilização" — o substi-tuto do homem para as dádivas de Deus.

  • O edificador (Gn 4:17-26)
  • "Node" significa "vaguear, errar", portanto a própria terra de Caim fala de seu vaguear afastado de Deus. Ele retirou-se da presença de Deus (4:16), não precisava de uma religião de sangue. Certamente, Caim casou- se com uma de suas irmãs, pois na época havia muitos descendentes de Adão (5:3 indica que se passaram 130 anos). Mais tarde, Abraão casou- se com sua meia-irmã; por que Caim não poderia se casar com sua irmã de pai e mãe, principalmente em uma época em que o pecado ainda não cobrara seu tributo em todo o corpo humano? O nome de seu fi-lho "Enoque" significa "iniciação" e sugere um novo início, mas era um início sem Deus.

    Os descendentes de Caim, em uma avaliação do ponto de vista humano, têm um destino admirável. Jabal ("errante") fundou a ciência da agricultura (v. 20); Jubal fundou a "cultura" — a música; e Tubal- caim fundou a indústria de metais. Externamente, a "cidade" de Caim era um grande sucesso, mas Deus deixou claro que rejeitara a coisa toda. No versículo 25, Deus dá ou-tra semente a Adão e Eva — Sete, que significa "o designado, o substi-tuto" (tomou o lugar de Abel). Deus não tentou mudar os caimitas. Ele rejeitou-os e, no fim, condenou-os no dilúvio. À medida que os cai-mitas se afastaram gradualmente da verdadeira adoração a Deus, os setitas retornavam a ele (v. 26) e es-tabeleceram de novo a adoração ao Senhor.

    A civilização de hoje é caimita na origem. Ela tem elementos como agricultura, indústrias, artes, grandes cidades e religiões sem fé no sangue de Cristo. Ela também será destruída como a antiga civilização de Caim. Nós ainda nos gabamos de assassi-nos como Lameque e ainda temos pessoas (como Lameque) que vio-lam os votos sagrados do casamen-to. "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem" (Mt 24:37). Note que a linha caimita até copiou os nomes dos crentes verdadeiros da linhagem de Sete (Enoque—Enos; Irade—Jarede; Meujael—Maalalel; Lameque—La- meque). Alguns estudiosos sugerem que Lameque foi ferido por um jo-vem, e matou-o, portanto, em legí-tima defesa. Com certeza, se Deus desagravara Caim, que era culpado de assassinato brutal, certamente defendería Lameque, que matara em legítima defesa. Outros sugerem que Tubalcaim inventara as primei-ras armas de latão e ferro, e Lame-que demonstrara-as com orgulho para suas esposas. Pode-se traduzir os verbos hebreus no tempo futuro: "Matarei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. Sete vezes se tomará vingança de Caim; de Lameque, porém, setenta vezes sete". Sob essa luz, essa é a primeira expressão na Bíblia de de-safio arrogante e de luta. Mais tarde, estudaremos os deta-lhes.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
    4.1 A última frase poderia ser traduzida assim: "Obtive (heb conah; daí, Caim) um homem, ó Jeová". O que sugere o fato de que Eva poderia ter admitido que o primogênito haveria de ser dominador sobre a serpente.

    4.4,5 O prazer de Deus em "Abel e sua oferta" e o desprazer em face da oferta de Caim, parecem encontrar explicação nos respectivos caracteres dos ofertantes (1Jo 3:12; He 11:4). • N. Hom. Deparamos na vida de Caim:
    1) O pensamento humano em oposição à revelação divina;
    2) A vontade humana em oposição à vontade divina;
    3) O orgulho humano em oposição à humildade que Deus requer,
    4) O ódio humano em oposição ao amor divino;
    5) A hostilidade humana em oposição à comunhão divina (conforme v. 16).

    4.7 Aceito (lit. "um levantamento') que indicaria um sorriso em contraste com uma "queda" do rosto (conforme v. 6, "descaiu o teu semblante"; note Nu 6:26). Significa ou que seu semblante revela sua atitude, ou talvez revele uma promessa da parte de Deus oferecendo perdão se Caim mudar seu coração (conforme 40.13). Jaz à porta. É a figura de uma fera ao ser domada, ou domesticada. O pecado, desejoso de atacar sua vítima (o homem), é que deve ser conquistado (conforme Rm 7:18-45, mostrando a única maneira pela qual o pecado pode ser conquistado).

    4.8 Vamos ao campo. Indica que o assassínio foi premeditado.

    4.10 A voz do sangue... clama. É uma expressão figurada, demonstrando tremenda culpabilidade do criminoso (conforme Ap 6:9, Ap 6:10).

    4.13,14 O protesto de Caim assemelhava-se mais ao rico no inferno (Lc 16:24, Lc 16:27, Lc 16:28) do que ao ladrão arrependido que admitiu a justiça do seu castigo (Lc 23:41).

    4.16 Retirou-se Caim da presença do Senhor. Foi nessa presença que o pecado foi cometido. Desprezou o convite ao arrependimento e perdão. Depois disso, Caim se empenha em criar uma civilização (17-24) independente de Deus, auto-suficiente, aquilo que no NT é chamado "o mundo" (1Jo 2:15).

    4.25 A seção anterior (vv. 16-24) apresenta a linha de Caim: os vv. 5:25-32 apresentam a descendência de Sete (lit. "apontado", ou "substituto"). No capítulo 6:1-8 descreve-se a junção das duas linhas genealógicas, até a história culminar no dilúvio, por um lado, e na preservação de Noé e sua família, pelo outro. Eva associou o nascimento de Caim com o concerto estabelecido pelo Deus da Graça (Jeová), enquanto, com o nascimento de Sete, ela associou o Deus da criação e do poder (Eloim).
    4.26 Não quer isto dizer que só então se começasse a prestar culto: possivelmente a referência seja à introdução do culto público ou, como supõem alguns, à ocorrência de um despertamento no sentido da religião verdadeira.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
    b) Caim e Abel (4:1-16)
    Agora passamos a conhecer uma série de eventos que nos mostram quão rapidamente os resultados da Queda são revelados. Como foi dito em 3.7, os primeiros efeitos do pecado foram observados na família, e é em harmonia com isso que o primeiro homicídio é um fratricídio.
    O homicídio ocupava uma posição singular entre os pecados do AT. E o único para o qual é ordenada de forma universal a pena capital, totalmente à parte da lei do Sinai (9.6). A razão principal disso é que é o único ato para o qual a reparação não é possível, pois a vida é uma dádiva de Deus. Até mesmo tirar a vida de um animal para servir de comida deveria reconhecer esse princípio (9.4).
    v. 1. com o auxílio do Senhor tive um filho homem: comentários medievais, assim como alguns comentários posteriores, entendiam que as palavras de alegria de Eva significavam: “Eu recebi um homem, até Javé”, como se ela estivesse pensando que Caim fosse o cumprimento da promessa Dt 3:15. Isso é muito improvável, embora seja uma tradução possível do hebraico. Por outro lado, o seu reconhecimento de que o seu filho era uma dádiva de Javé mostra a sua confiança crescente em Deus (conforme 4.25).

    As ofertas dos irmãos (v. 3-7). Não há menção de tensão anterior entre os dois irmãos. Veio o dia em que apresentaram uma oferta (minhãh) a Javé. A palavra usada significa um presente, dádiva, e é o termo geralmente usado para o tributo entregue a um governante. Não deveríamos impor sobre os sacrifícios dos irmãos nenhum significado redentor, conforme 8.20; eles eram o reconhecimento da soberania de Javé. Os dois deram do que tinham, e assim Leupold certamente está correto quando diz: “Os que enxergam o mérito do sacrifício de Abel no fato de que era de sangue certamente o fazem sem a mínima base no texto”. Não lemos no texto como Caim descobriu que o seu sacrifício não havia sido aceito. A razão da rejeição está sugerida no v. 7: “Se você fizer o bem”. E provável que ele se negasse a aceitar o senhorio de Deus (conforme v. 13).

    O hebraico do v. 7 é de difícil compreensão, mas pode-se afirmar que o sentido geral é dado pela BJ quando considera o pecado um animal faminto e voraz. E digna de menção a tradução de Speiser: “o pecado é um demônio à porta”.
    v. 8. Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: “Vamos para o campo'''-, i.e., o campo aberto. Esse acréscimo (vamos para o campo) ao TM é exigido pelo uso lingüístico do hebraico e tem apoio no PS, LXX, Vulgata e Versão Siríaca. Sugere que o homicídio de Abel foi premeditado.

    A resposta de Caim à pergunta de Deus (v. 9) mostra que ele havia perdido a percepção de nudez que Adão teve diante de Deus (3.10). Que Caim não teve remorso algum fica claro pela sua sugestão de que Deus estava sendo injusto com ele (v. 13). A colocação de um sinal, não especificado, em Caim (v. 15) não entra em contradição com o que foi dito anteriormente acerca da natureza obrigatória da pena de morte pelo homicídio. O sangue de Abel estava clamando por vingança diante de Deus (v. 10) e por isso a iniciativa pela vingança não era responsabilidade de outros.
    v. 16. na terra de Node. i.e., a terra da peregrinação, terra de nômades, v. 17. Caim teve relações com sua mulher, não há razão para se questionar a explicação tradicional de que ela era sua irmã (conforme 5.4). fundou uma cidade (‘ir): embora a NVI em geral tenha mantido o termo “cidade” para ‘ir, ele na verdade significa um assentamento fortificado, independentemente do tamanho. Evidentemente, um bom número de conhecidos de Gaim o seguiu. Esse é mais um passo escada abaixo. Se o muro era uma proteção de possíveis inimigos ou de feras selvagens, os que deveriam dominar mostram o seu medo de serem dominados.

    c)    Os descendentes de Gaim (4:17-24)
    Embora, em virtude do Dilúvio, os descendentes de Caim não viessem a ter papel decisivo na história da humanidade, essa lista genealógica mostra que Deus não os esqueceu; são incluídos no escopo da salvação de Deus tanto quanto outros que morreram antes da época do Salvador.
    A menção do desenvolvimento das artes e das habilidades profissionais dos artífices parece sugerir que os efeitos do conhecimento do bem e do mal se tornaram especialmente evidentes entre os descendentes de Caim.
    v. 19. Lameque: aqui temos a primeira menção de poligamia que, ao contrário de opiniões superficiais e populares, é muito menos freqüente no AT do que muitas vezes se supõe. Quando a encontramos, geralmente há uma razão que parece válida para a ocorrência específica, mas aqui não há sugestão disso. Lameque não está exigindo uma vida por uma vida, mas uma vida por um golpe (conforme Ex 22:23,24), e ainda reivindica sanção divina para o seu ato.

    O relato dos descendentes de Caim é interrompido aqui, pois Lameque é a explicação suficiente para o desaparecimento deles.
    d)    Sete e seus descendentes (4.25— 5.32)

    A adoração a Javé (4.26). A erudição moderna em geral nega a possibilidade de ter existido a adoração a Javé num período tão antigo e se fundamenta em Êx 3:13,146:3; mas conforme Speiser, p. 37. Se os registros recuperados pela arqueologia contêm alguma menção do nome de Javé, é na melhor das hipóteses uma forma abreviada. A explanação mais plausível parece a apresentada por Martin Buber (p. 48-55), de que um chamado sagrado primitivo recebeu um significado mais amplo e completo na sarça ardente.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 6 até o 7

    6,7a. Descaiu o teu semblante . . . serás aceito. O ódio que o queimava por dentro fez descair o seu semblante. Produziu um espírito taciturno, desagradável e mal-humorado. Com gentileza e paciência Deus lidou com Caim, tentando salvar o pecador rebelde. Assegurou-lhe que caso se arrependesse sinceramente, readquiriria sua alegria e seria aceito por Deus. Neisei, "levantar", empresta a idéia de perdão. Jeová misericordiosamente estendeu, assim, a Caim a esperança do perdão e da vitória diante de sua decisão momentosa.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 5
    Gn 4:5 - Deus faz acepção de certas pessoas?

    PROBLEMA: Nas Escrituras, Deus é apresentado como alguém para quem "não há acepção de pessoas" (Rm 2:11), e como quem "não faz acepção de pessoas" (Dt 10:17). Contudo, a Bíblia nos diz que "de Caim e de sua oferta [Deus] não se agradou" (Gn 4:5), o que parece uma contradição.

    SOLUÇÃO: Antes de mais nada, Deus não faz acepção alguma de quem quer que seja, respeitando cada um pelo que é, por ser uma criatura feita à sua imagem e semelhança (Gn 1:27). Não fosse assim, ele estaria desrespeitando a si próprio. Quando a Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas, ela quer dizer que ele não demonstra parcialidade alguma na aplicação da sua justiça. Como diz Dt 10:1). Em outras palavras, Deus é completamente justo e imparcial em seus procedimentos.

    Entretanto, há um sentido em que Deus discrimina algumas pessoas, por causa de seus atos perversos. Ele não se agradou de Caim e de sua oferta (Gn 4:5) porque ela não foi oferecida com fé (He 11:4). A Bíblia fala ainda que Deus aborreceu Esaú (Ml 1:3) e odiou a obra dos nicolaítas (Ap 2:6), não por causa da pessoa ou das pessoas, mas por causa dos atos delas. Como João disse aos crentes de Éfeso, eles deveriam odiar "as obras dos nicolaítas"(Ap 2:6). Deus ama o pecador, mas odeia o pecado.


    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 12
    Gn 4:12-13 - Por que Caim não sofreu a pena capital (de morte) pelo assassinato que cometeu?

    PROBLEMA: No AT, os assassinos recebiam a pena capital pelo seu crime (Gn 9:6; Ex 21:12). Contudo, Caim não somente saiu livre, depois de matar seu irmão, como também foi protegido de qualquer vingança (Gn 4:15).

    SOLUÇÃO: Há várias razões pelas quais Caim não foi executado pelo seu crime capital. Primeiro, Deus não havia ainda estabelecido a pena de morte como instrumento do governo humano (conforme Rm 13:1-4). Somente depois de a violência ter enchido toda a terra, nos dias anteriores ao dilúvio, foi que Deus determinou: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem" (Gn 9:6).

    Segundo, quem seria o executor de Caim? Ele acabara de matar Abel. A essa altura, apenas Adão e Eva tinham restado. Certamente Deus não iria apelar aos pais para que matassem o filho remanescente. Em face disso, Deus, que é soberano sobre a vida e a morte, como somente ele é (Dt 32:39), pessoalmente comutou a pena de morte de Caim. Entretanto, ao agir assim, Deus demonstrou a gravidade do pecado de Caim e deu-nos a entender que ele era digno de morte, ao declarar: "A voz do sangue de teu irmão clama [por vingança] da terra a mim" (v. Gn 4:10). Não obstante, até mesmo Caim parece ter reconhecido que ele era merecedor da morte, e pediu proteção a Deus (v. Gn 4:14).

    Finalmente, a promessa de Deus para proteger Caim da vingança incluía a pena capital para quem quer que tomasse a vida dele (conforme v. Gn 4:15). Dessa forma, o caso de Caim é uma exceção que prova a regra, e que de forma alguma vai de encontro à pena de morte, tal como estabelecida por Deus (veja os comentários de Jo 8:3-11).


    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 13
    Gn 4:12-13 - Por que Caim não sofreu a pena capital (de morte) pelo assassinato que cometeu?

    PROBLEMA: No AT, os assassinos recebiam a pena capital pelo seu crime (Gn 9:6; Ex 21:12). Contudo, Caim não somente saiu livre, depois de matar seu irmão, como também foi protegido de qualquer vingança (Gn 4:15).

    SOLUÇÃO: Há várias razões pelas quais Caim não foi executado pelo seu crime capital. Primeiro, Deus não havia ainda estabelecido a pena de morte como instrumento do governo humano (conforme Rm 13:1-4). Somente depois de a violência ter enchido toda a terra, nos dias anteriores ao dilúvio, foi que Deus determinou: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem" (Gn 9:6).

    Segundo, quem seria o executor de Caim? Ele acabara de matar Abel. A essa altura, apenas Adão e Eva tinham restado. Certamente Deus não iria apelar aos pais para que matassem o filho remanescente. Em face disso, Deus, que é soberano sobre a vida e a morte, como somente ele é (Dt 32:39), pessoalmente comutou a pena de morte de Caim. Entretanto, ao agir assim, Deus demonstrou a gravidade do pecado de Caim e deu-nos a entender que ele era digno de morte, ao declarar: "A voz do sangue de teu irmão clama [por vingança] da terra a mim" (v. Gn 4:10). Não obstante, até mesmo Caim parece ter reconhecido que ele era merecedor da morte, e pediu proteção a Deus (v. Gn 4:14).

    Finalmente, a promessa de Deus para proteger Caim da vingança incluía a pena capital para quem quer que tomasse a vida dele (conforme v. Gn 4:15). Dessa forma, o caso de Caim é uma exceção que prova a regra, e que de forma alguma vai de encontro à pena de morte, tal como estabelecida por Deus (veja os comentários de Jo 8:3-11).


    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 17
    Gn 4:17 - Como foi que Caim conseguiu uma esposa?

    PROBLEMA: Não havia mulheres com quem Caim se casasse. Havia apenas Adão, Eva (Gn 4:1) e seu irmão morto, Abel (Gn 4:8). Contudo, a Bíblia diz que Caim casou-se e teve filhos.

    SOLUÇÃO: Caim casou-se com uma irmã (ou talvez com uma sobrinha). A Bíblia diz que Adão "teve filhos e filhas" (Gn 5:4). Com efeito, como Adão viveu 930 anos (Gn 5:5), ele teve muito tempo para ter muitos filhos e filhas! Caim pode ter se casado com uma de suas muitas irmãs ou, quem sabe, com uma sobrinha, se quando se casou seus irmãos e irmãs já tivessem filhas crescidas. Neste caso, obviamente, um de seus irmãos teria se casado com uma irmã.


    Gn 4:17- Como Caim pôde casar-se com uma mulher de seu parentesco, sem cometer incesto?

    PROBLEMA: Se Caim casou-se com uma irmã, isso é incesto, o que a Bíblia condena (Lv 18:6). Além disso, casamentos incestuosos com freqüência geram filhos geneticamente defeituosos.

    SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, não havia imperfeições genéticas no começo da raça humana. Deus criou um homem (Adão) geneticamente perfeito (Gn 1:27). Os defeitos genéticos resultaram da queda e somente ocorreram com o passar de longos períodos de tempo.

    Em segundo lugar, nos dias de Caim não havia mandamento de Deus para que não se casassem com um parente próximo. Este mandamento (Lv 18) veio milhares de anos depois, nos dias de Moisés (cerca de 1500 a.C).

    Finalmente, já que a raça humana começou com um casal único (Adão e Eva), Caim não teria com quem se casar, a não ser com alguém de parentesco bem próximo, do sexo feminino (uma irmã ou sobrinha).


    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 19
    Gn 4:19 - A Bíblia aprova a poligamia?

    (Veja os comentários de 1Rs 11:1.)


    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 4 versículo 26
    Gn 4:26 - O culto a Deus começou aqui, ou foi antes?

    PROBLEMA: De acordo com este versículo - "daí se começou a invocar o nome do Senhor" -, se depreende que, até os dias de Enos, filho do terceiro filho de Adão e Eva, Deus não era cultuado. Contudo, bem antes desse tampo o primeiro filho de Adão, Abel, trouxe um sacrifício ao Senhor, que foi aceito (Gn:Gn 4:3-4).

    SOLUÇÃO: O significado de "invocar o nome do Senhor" (em Gn 4:26) não está muito claro. E o que não está muito claro não pode ser tomado para contradizer o que está claro, a saber, que Abel cultuou a Deus antes de Enos. É possível que "invocar o nome do Senhor" seja uma referência a um culto ao Senhor feito de forma regular, com maior solenidade, e, ou, um culto público, ou ainda uma referência à oração (conforme Rm 10:13), que não era praticada anteriormente.

    De qualquer forma, não há contradição alguma aqui, pois, antes desse tempo, não é dito que Abel ou algum outro "invocou o nome do Senhor" - qualquer que seja o significado dessa frase.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 4 do versículo 1 até o 26
    4. O ASSASSINATO DE ABEL (Gn 4:1-15). Alcancei... um varão (1). O nascimento do primeiro bebê humano deve ter sido uma maravilhosa experiência, especialmente à luz de todos os eventos ligados ao pecado de Adão e Eva. Do Senhor (1). O texto hebraico, quanto a esta frase, é capaz de uma variedade de interpretações. Pode ser traduzido como: "da parte de Jeová"; "com a ajuda de Jeová"; "a saber, Jeová", que seria uma tradução literal. A primeira dessas é gramaticalmente impossível. A segunda envolve um uso excepcional do hebraico eth, mas é possível, e dá bom sentido. É sustentada pela Septuaginta. Ao cabo de dias (3). Atenção a esta frase soluciona alguns dos problemas que são ocasionalmente considerados como pertencentes a este relato. Um longo tempo se passou entre o versículo 1 e o versículo 3. Caim e Abel já não eram mais crianças, e nem eles e seus pais eram os únicos quatro seres humanos na terra. Uma oferta ao Senhor (3). Não é dito aqui que a oferta de holocausto estivesse baseada numa instituição divina. É provável que tenha sido uma ação espontânea de gratidão e reconhecimento a Deus. A origem dos holocausto está envolta em mistério. Atentou... não atentou (4-5). Nenhuma resposta satisfatória pode ser oferecida quanto à questão de como o favor ou o desfavor de Deus foram demonstrados. Aqueles que pensam que existe alguma indicação sobre a instituição divina do sacrifício em capítulo Gn 3:21 afirmam que a razão para a aceitação de uma oferta e a rejeição da outra se descobre no fato que a oferta de Caim foi incruenta. É impossível ter certeza quanto a isso, entretanto, mas o que é certo sobre a narrativa é que os dois irmãos tinham consciência de que Deus havia considerado diferentemente suas ofertas. Para Abel e para sua oferta... para Caim e para a sua oferta (4-5). O ofertante aparece antes da oferta. Mesmo sob a lei levítica era o estado da mente do ofertante que dava valor moral ao seu sacrifício. Ver He 11:4 e comparar o protesto contra os sacrifícios hipócritas (Is 1:10-23).

    >Gn 4:7

    Se bem fizeres... (7). Deus adverte Caim que um terrível ato pecaminoso estava perigosamente próximo: estava ali como um animal feroz, esperando saltar sobre ele. Para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás (7). O hebraico, neste texto, é tremendamente difícil. Devido seu gênero, os pronomes hebraicos para "seu" e "ele" não podem pertencer ao pecado à espreita, mas sim, precisam ser tomados como referindo-se a Abel. O pensamento do versículo se transfere para a situação concreta. Caim estava confuso e com inveja por causa de Abel, mas foi relembrado por Deus que, se ao menos fizesse o que era correto, seu irmão mais novo permaneceria subordinado a ele. A frase em Gn 3:16 apresenta um uso semelhante da idéia de subordinação. E falou Caim com o seu irmão Abel (8). Lit. "E disse Caim a". No hebraico a sentença parece interrompida. O que Caim disse a Abel pode ser visto na ação que se seguiu. E o matou (8). A humanidade se dividiu com esse ato de inimizade e assassinato. Caim aliou-se à semente da serpente (1Jo 3:12 e cfr. Jo 8:44) e Abel se tornou símbolo dos justos sofredores. A voz do sangue do teu irmão (10). Cfr. He 12:24. Maldito és tu desde a terra (11). A maldição procederia desde o próprio terreno cultivado (’ adamah), e os labores de Caim como agricultor seriam vãos; portanto, ele teria de andar pela terra como um vagabundo.

    >Gn 4:13

    Minha maldade (13). Parece correto concluir aqui, porém, que a despeito das indicações dadas em algumas versões, como esta que estamos usando, que apenas o castigo é que perturbava Caim, e não seu pecado. Todo aquele que me achar me matará (14). Não há necessidade de supor a existência de alguma raça préadâmica aqui. As palavras de Caim são suficientemente explicadas ou pela ira vindicativa do seus irmãos mais jovens, de quem ele com justiça poderia ficar temeroso, ou pela sua própria imaginação aterrorizada. A imaginação de Caim provavelmente se tornou descontrolada, mas que também havia a possibilidade dele vir a sofrer às mãos de outros pode ser corretamente inferido pelo que se segue, no versículo 15. A verdade importante que vem à luz, nesta passagem, é que o temor do coração de Caim é um testemunho sobre a lei da retribuição. É até possível que a sentença judicial "fugitivo e vagabundo serás na terra" (12) tenha recebido sua execução no fato que, por causa do terror inspirado por Deus, Caim tenha feito de si mesmo um fugitivo. Pôs... um sinal em Caim (15). "Apontou um sinal para Caim". Esta última tradução sugere que Deus tenha apontado alguma espécie de sinal para Caim, mais ou menos como Ele apontou o sinal do arco-íris para Noé (Gn 9:12), cujo aparecimento regular asseguraria a Caim a certeza da proteção divina. E esta última tradução também parece preferível à primeira, que parece indicar que alguma marca exterior tenha sido dada a Caim capaz de encher de medo os inimigos potenciais de Caim, assim tornando-os incapazes de fazer-lhe mal.

    >Gn 4:16

    5. OS DESCENDENTES DE CAIM (Gn 4:16-24). Conheceu Caim a sua mulher (17). Sua mulher era uma das filhas de Adão. Não há motivo para supor-se que Caim já não estivesse casado antes de cometer o assassinato; nem de supor-se que, presumindo que ainda não se tivesse casado, que ele ocasionalmente não retornasse ao seu antigo lar, no decurso de suas peregrinações, e não tivesse escolhido para si uma irmã como esposa, numa dessas ocasiões. Edificou uma cidade (17). A edificação dessa cidade foi separada do estabelecimento original de Caim na terra de Node por um considerável período de tempo. A narrativa chama a atenção para a edificação da cidade como se isso marcasse um novo estágio no avanço da civilização. Sem dúvida foi o aumento da família de Caim e do círculo de seus dependentes que ocasionou a edificação da cidade. Provavelmente a cidade não passasse de um centro defendido de vida social organizada.

    >Gn 4:18

    A Enoque nasceu Irade (18). A ordem que as diferentes genealogias são apresentadas é instrutiva. Trata-se de um dos princípios de arranjo deste livro que, quando há diversas árvores genealógicas a ser descritas, a principal árvore genealógica da linha que cumpria os propósitos divinos é reservada para o fim, enquanto que todos os demais ramos familiares são apresentados em primeiro lugar. Neste caso, é dada a linha de Caim, e então a página fica livre para dedicar-se à história do propósito de Deus quanto à descendência escolhida. Lameque (19). Na família de Lameque teve início a invenção das artes e dos ofícios. Não é justificável, porém, asseverar que essas artes são de origem má por terem aparecido entre aquela gente. Ada e Zila, ouvi a minha voz (23). Chama-se de "Cântico da Espada" o terceiro e o quarto versos desse poema:

    "por que eu matei um varão por me ferir,

    e um mancebo por me pisar".

    Parece que Lameque tinha sido atacado por um "mancebo" que o feriu e pisou, sendo que, no original, ambas as palavras se referem aos golpes que podem ser aplicados com o punho. Lameque, pois, exultou na presença de suas mulheres por ter-se vingado, matando o jovem; a palavra para "matei" tem o sentido de atravessar com uma arma pontiaguda. Trata-se de uma jactância de segurança devido a possessão de armas superiores.

    >Gn 4:25

    6. UM NOVO INÍCIO COM A LINHA DE SETE (Gn 4:25-26). Sete (25). O nome significa ou "apontado" (passivo) ou "apontador" (ativo). Quanto ao primeiro sentido, é chamada a atenção àquele filho como a semente que Deus tinha apontado; quanto ao último a atenção é focalizada em Deus, o "Apontador", cuja atividade Eva pode discernir na dádiva de seu filho. O primeiro ato da graça seletiva de Deus aparece no nascimento de Sete: de agora por diante o propósito de Deus pode ser verificado a operar mediante uma linha escolhida até que tudo estivesse consumado em Cristo. Então se começou a invocar o nome do Senhor (26). Isso significa que o termo Jeová começou a ser associado à adoração a Deus.


    Dicionário

    Abel

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abel [Respiração ? Pastor ? Filho ?]

    Segundo filho de Adão e Eva. Foi morto por Caim, seu irmão (Gn 4:1-16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Abel Em hebraico Hebel, sopro. Conforme alguns, o nome estaria relacionado à efemeridade de sua existência. Para outros, derivaria do acádio “ablu”, filho. Era filho de Adão e Eva (Gn 4:2). Pastor e tendo melhor relação com o Criador, sofria a inveja de seu irmão Caim, que era agricultor. A inveja de Caim o levaria, finalmente, a assassinar seu irmão Abel (Gn 4). Para Jesus, é um dos modelos do justo assassinado por um ímpio e, nesse sentido, sua própria prefiguração (Mt 23:35).

    Nahum m. Sarna, Understanding Genesis, Nova York 1970; G. von Rad, El libro del Génesis, Salamanca 1982; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    O segundo filho de Adão e Eva, irmão de Caim. “Abel” pode ser um derivado de um vocábulo hebraico que significa “sopro” ou “vaidade”, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn 4:2), enquanto Caim, agricultor. Na época das colheitas, o mais velho ofereceu a Deus alguns dos frutos colhidos; o mais novo, porém, apresentou os melhores animais do rebanho, para enfatizar o valor e o custo deles. O sacrifício de Abel foi recebido favoravelmente pelo Senhor, mas o de Caim, não. A despeito de uma advertência feita por Deus sobre a necessidade de que ele dominasse o ímpeto do pecado, Caim conspirou contra seu irmão e o matou. Seu ato pecaminoso não ficou escondido do Senhor e a morte de Abel trouxe-lhe o juízo divino.

    Abel representou a primeira fatalidade subseqüente à maldição de Deus sobre a humanidade, por causa da desobediência de Adão e Eva; essa tragédia, como resultado direto do pecado de Caim, cumpriu a promessa de que o ato de comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal traria a morte física. Esta enfatizava o desenvolvimento rápido da transgressão, quando Deus entregou a humanidade às conseqüências do pecado, com um mínimo de graça para refrear a maldade.

    Tanto Caim como Abel ofereceram sacrifícios, para demonstrar assim que a humanidade, apesar da maldição de Deus, ainda conserva um desejo de adorálo. O fato de que a adoração envolvia sacrifícios indica o reconhecimento de que o verdadeiro culto a Deus devia custar algo. A natureza exata das ofertas não é mencionada, mas o padrão herdado por Noé (Gn 8:20) sugere que um altar era construído e a oferta, queimada sobre ele. A maneira como Deus expressou sua aceitação a Abel não é clara, mas possivelmente isso se deu por uma manifestação do fogo divino. Talvez sua oferta tenha sido consumida pelo fogo e a de Caim, não (cf. Lv 9:24; Jz 6:21-1Rs 18:38).

    O Senhor aceitou a oferta de Abel, em detrimento da de Caim, porque o mais moço era justo (Mt 23:35; Hb 11:4; cf Gn 4:7) e oferecia o melhor do seu rebanho; sua justiça, porém não foi demonstrada pelo valor da oferta e sim pela sua fé (Hb 11:4). A repreensão de Deus a Caim, portanto, focalizou sua atitude de coração (Gn 4:7). Essa foi a primeira revelação de que o Senhor preocupava-se em que a adoração fosse uma expressão exterior de um coração devotado e obediente e não apenas um comportamento religioso.

    O assassinato de Abel, como um homem de fé, tornou-se um protótipo dos que seriam martirizados por sua confiança (Mt 23:35; Lc 11:49-51). Nesse sentido, a fé de Abel ainda fala (Hb 11:4), porque sua confiança ainda espera uma vindicação. Ele nunca recebeu a bênção da aprovação de Deus por sua fé sobre a Terra (Hb 11:39). A morte prematura de Abel mostrou que a vindicação final da fé é uma esperança futura, mantida com a confiança em Deus. Um contraste, contudo, é estabelecido em Hebreus 12:24 entre o testemunho do sangue de Abel e o de Jesus; o de Abel providenciou um testemunho para Deus e trouxe uma maldição sobre Caim (Gn 4:10-12); o de Cristo é superior porque, embora derramado por pecadores, traz bênção e não maldição. O sacrifício de Jesus não representa um martírio, mas um meio eficaz de salvação. R.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Respiração ou vapor. l. o segundofilho de Adão e Eva, pastor de ovelhas, assassinado pelo seu irmão Caim. Caim ofereceu ao Senhor dos frutos da terra, e Abel a principal rês do seu rebanho. A oferta de Caim foi rejeitada, e aceita a de Abel; movido de inveja, Caim irou-se contra seu irmão e o matou (Gn 4:2-15, cp.com Hb 11:4). Jesus Cristo falou de Abel, como primeiro mártir (Mt 23:35). Em Hb 12:22 -24 a frase de Gn 4:10 (‘A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim’) é modificada, fazendo ver o contraste entre antiga e a nova aliança: ‘Mas tendes chegado… ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.’ 2. Prado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Aceitação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de aceitar, de receber aquilo que lhe é ofertado.
    Ato pelo qual se aceita: aceitação da proposta.
    Manifestação de aprovação; anuência: o livro teve boa aceitação.
    Tendência para ser bem aceito; receptividade: aceitação do público.
    Conformidade diante de; resignação: aceitação da tragédia.
    Etimologia (origem da palavra aceitação). Do latim acceptatio.onis, "aceitação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Aceitação é a prática da humildade. Cumpre-nos amar ao Criador e aceitar sua criação, tal como se apresenta. Toda a grandeza do Universo, embora não a compreendamos integralmente ainda, toda a diversificação da Criação, nos diversos reinos da Natureza, estão contidas na aceitação. Nela incluímos nós mesmos, como somos; nela respeitaremos sempre nosso semelhante, qualquer que seja sua condição evolutiva, sua posição na sociedade, sua crença, sua cor, sua raça, seu sexo, sua idade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    Fonte: febnet.org.br

    Achar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Encontrar (procurando ou não): achou a carteira perdida.
    Figurado Buscar algo desconhecido; descobrir: achar uma nova fórmula.
    Figurado Fazer um julgamento, uma consideração; julgar, supor, considerar: achou o livro bem escrito.
    Figurado Obter o que se almeja; alcançar: achar a fama.
    Figurado Possuir determinada sensação, sentimento etc.: achar a felicidade nas coisas simples.
    verbo pronominal Estar num lugar, ou em companhia de alguém; encontrar-se: achava-se na sala quando ouviu os gritos.
    Julgar-se, considerar-se: achava-se apto para a função.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Possuir certo ponto de vista, opinião; opinar: acho que ele vai ganhar.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ponderar sobre alguma coisa; pensar: acharam-na problemática.
    verbo intransitivo Fazer uma afirmação sobre algo; julgar: não era isso que achava.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do latim afflare, "exalar".
    substantivo masculino Culinária Picles indiano.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do persa achar, "picles".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    encontrar, deparar, descobrir, inventar. – Acerca deste grupo escreve Roq.: “Encontrar corresponde ao verbo latino invenire: na sua mais lata significação representa a ação de dar com uma coisa que se buscava, ou que por casualidade se oferece. De um homem que, indo pela rua, viu no chão uma peça de oiro, a apanhou e guardou, dizemos que achou; assim como, tendo-a perdido, e andando à procura dela e encontrando-a, dizemos igualmente que achou... Ao passar pela praça encontrei uma procissão, um enterro, etc. A duas léguas de Lisboa encontrei o correio, o estafeta, etc. Ninguém dirá que achou a procissão, etc.; a não querer dar a entender que a andava buscando. Esta distinção, mui razoável por certo, não deixaria de ter bom patrono entre os clássicos, pois o p. Lucena diz: “Mais encontraram acaso as ilhas do que as acharam por arte”. (3, 15). – Deparar, que é composto da preposição de e do verbo latino parare “preparar”, exprime a ação de um agente, diferente de nós, que nos subministra, nos apresenta uma pessoa ou coisa de que havíamos, que nos é útil, etc. É por isso que não se usa comumente nas primeiras pessoas: Dizemos que Deus nos depara um amigo, uma boa fortuna; mas só Deus poderia dizer: “Eu te deparei um amigo”, etc. Alguns o quiseram fazer sinônimo de encontrar, com a voz neutra, dizendo, por exemplo: “A passagem com que deparei”: o que é erro, pois o modo correto de falar é: “A passagem que o acaso, a minha diligência, etc., me deparou”. – Descobrir é pôr patente o que estava coberto, oculto ou secreto, tanto moral como fisicamente; é achar o que era ignorado. O que se descobre não estava visível ou aparente; o que se acha estava visível ou aparente, mas fora de nosso alcance atual, ou de nossa vista. Uma coisa simplesmente perdida achamo-la quando chegamos aonde ela está e a descobrimos com a vista; mas não a descobrimos, porque ela estava manifesta, e não coberta ou oculta. Descobrem-se as minas, as nascentes que a terra encerra em seu seio; acham-se os animais e as plantas que povoam sua superfície. Colombo e Cook descobriram novos mundos; e naquelas regiões até então ignoradas acharam um novo reino vegetal e animal, mas a mesma espécie de homem... – Inventar corresponde ao latim invenire na sua significação restrita de “discorrer, achar de novo”; e exprime a ação daquele que pelo seu engenho, imaginação, trabalho, acha ou 10 Se bem que se não siga sempre muito à risca esta distinção. Muitos autores dos nossos dias dizem indiferentemente descobrimento ou descoberta da América. Só não se diz, nem se há de dizer nunca: descobrimento da pólvora. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 77 descobre coisas novas, ou novos usos, novas combinações de objetos já conhecidos. Um engenho fecundo acha muitas coisas; mas o engenho penetrante inventa coisas novas. A mecânica inventa as ferramentas e as máquinas; a física acha as causas e os efeitos. Copérnico inventou um novo sistema do mundo. Harvée achou ou descobriu a circulação do sangue. Herschel descobriu um novo planeta. Volta inventou a pilha que dele tomou o nome de voltaica”.
    Fonte: Dicio

    Ada

    Dicionário Bíblico
    ornamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “beleza”).


    1. Ada, uma das mulheres de Lameque, mãe de Jabal e Jubal, que respectivamente foram os progenitores dos pastores nômades e dos músicos (Gn 4:19-21). Ela ouviu seu esposo vangloriar-se de ter assassinado os que o prejudicaram (Gn 4:23-24) — um lembrete do pecado que já dominava completamente o mundo.


    2. Uma das esposas de Esaú, tomada entre as mulheres de Canaã. Era filha de Elom, o heteu. Ela deu à luz a Elifaz (Gn 36:4-10 etc.). Não sabemos com certeza se Esaú casou com duas irmãs, da mesma família, mas Basemate também é referida como filha de Elom, heteu, em Gênesis 26:34. O casamento de Esaú com mulheres cananitas introduziu a cultura e os deuses pagãos na família israelita. Tais uniões mistas levariam os israelitas a se afastarem do Senhor. Para Isaque e Rebeca, o casamento de Esaú foi “uma amargura de espírito” (Gn 26:35). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Adã

    Dicionário Comum
    -ada | suf.

    -ada
    sufixo

    Indica golpe, acção, tempo, quantidade, etc. (ex.: facada, estudantada, noitada, abada).

    Fonte: Priberam

    Adão

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm 5:12-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16

    O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Adão [Terra, Solo] -

    1) O primeiro homem criado por Deus (Gn 1:27—5:5). É uma FIGURA de Cristo, que é o segundo Adão (Rm 5:14-19); (1Co 15:22)

    2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn 5:1-2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Adão 

    Quem é quem na Bíblia?

    Adão no Antigo Testamento

    Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn 5:1-1Cr 1:
    1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis 1:26-27. A Versão Contemporânea registra ali: “façamos o homem”, no que concorda a maioria dos comentaristas. Em Gênesis 2:20 algumas traduções trazem “mas para Adão não se achava adjutora...”, acrescentando uma nota de rodapé na qual se explica que o vocábulo pode também sugerir “homem”.

    Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn 1:26). Ele tinha em si o sopro do Senhor (Gn 2:7) e foi colocado no Jardim do Éden (Gn 2:8-17), para obedecer aos mandamentos de Deus, principalmente o de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17). Adão trabalharia e cuidaria desse paraíso e Deus fez-lhe a mulher, para ajudá-lo a cumprir as tarefas para as quais fora criado. Ele descreveu sua esposa como “osso dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gn 2:23). Ambos foram feitos sem pecado e viviam na inocência.

    A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn 1:28-30). Além dessa comunhão íntima, os dois primeiros capítulos servem também para reforçar a completa dependência que o homem tinha de seu Criador. Adão precisava de que Deus criasse a mulher para ele, pois necessitava de alguém para servir-lhe de companhia (Gn 1:29-30) no Jardim do Éden (Gn 2:15).

    Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn 1:26), quando deu nome a todos os animais (Gn 2:19-20); mas aqui fica claro que esse poderio era secundário. No entanto, ele mostrou claramente que apreciara sua companheira e suas palavras em Gênesis 2:23 podem muito bem ter suscitado a ideia que o apóstolo Paulo usou em Efésios 5:28-29, quando disse: “quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

    Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn 2:25), de repente seus olhos foram “abertos”, ficaram envergonhados, e buscaram meios de se cobrir (Gn 3:7). O desejo de se vestirem foi um reflexo de tentar se esconder da presença de Deus, a quem sabiam que desobedeceram. Assim, antes estavam felizes em caminhar com o Senhor e obedecer aos seus mandamentos; agora se escondem de Deus, quando Ele passeia pelo Jardim (Gn 3:8). A única conversa entre o Senhor e Adão registrada na Bíblia é aquela em que ele tenta jogar a culpa sobre a mulher por tudo o que acontecera.

    A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn 3:17-19). A partir daquele instante, nosso primeiro pai teria dificuldades em cultivar o solo e exercer o domínio sobre os animais. Esta seria sua tarefa, mas mediante um esforço cansativo e doloroso, que continuaria até a morte — quando então retornaria ao pó, de onde fora formado (Gn 3:19). Adão também experimentou o castigo da separação de Deus, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) e ao ver a manifestação física do que agora era sua realidade espiritual — a morte. Ele contemplou, constrangido, Caim, seu primogênito, matar Abel, seu segundo filho (Gn 4:8).

    Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.

    É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.

    O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl 8:3-5). Abraão recebeu mais atenção na história judaica, porque foi o pai da nação israelita. No entanto, na época do Novo Testamento, Adão novamente assumiu a posição proeminente nas discussões sobre como Deus trata com a humanidade.

    Em Lucas 3:38, Adão encabeça a genealogia que leva até Jesus. A diferença entre essa relação e a de Mateus (Mt 1:1), que retorna até Abraão, é notável e provavelmente indica o cuidado deste escritor em mostrar a relação de Cristo com toda a humanidade e não somente com o povo judeu. Há outra referência direta a Adão em Judas 14. Jesus mencionou Gênesis 1:27-2:4, quando falou do casamento como uma instituição indissolúvel. Deus criou Adão e Eva para permanecerem juntos e este deveria ser o padrão para o matrimônio e a vida familiar. Paulo usa os mesmos textos de forma similar em Efésios 5:31. Ali, contudo, o apóstolo acrescenta mais um significado ao relacionamento entre homem e mulher, ao indicar que na própria convivência conjugal havia uma alusão à comunhão entre Cristo e sua Igreja (cf. 1Co 6:16-17). O amor, a durabilidade e a intimidade desse relacionamento com Jesus foram mostrados por Paulo, quando ele fez a comparação com o casamento.

    Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm 2:13; cf. 1Co 11:8-9).

    Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm 5:14), “um homem” (v.12), trouxe o pecado a toda a humanidade. Ele, portanto, “é a figura daquele que havia de vir” (v. 14). Paulo provavelmente viu nisso uma “figura”, mas o interesse do apóstolo era, na verdade, demonstrar o quanto Adão e Cristo são diferentes.

    O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm 5:12): “porque todos pecaram”. Então, no v.15, começa o contraste com: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa”. O apóstolo queria que as pessoas vissem sua ênfase em duas coisas nesta passagem. Primeiro, ele fala repetidamente em “um homem”, ao referir-se tanto a Adão como a Cristo (a palavra “um/uma” é repetida dez vezes nos vv. 15-19). Segundo, queria que todos entendessem plenamente o significado de sua expressão “muito mais”. Os crentes aprendem sobre a graça de Deus em Cristo, quando observam que ela se torna “muito mais” superabundante para as pessoas depois que muitas transgressãos são cometidas, quando comparada com o castigo que seguiu apenas um pecado (vv.15-17). Dessa maneira, Adão foi superado por Jesus. Cristo obedeceu a Deus quando Adão não o fez. Cristo trouxe justiça — Adão, juízo. Cristo trouxe vida eterna (v. 21) — Adão, morte.

    Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm 5:2) ou alcançar o castigo, como filhos de Adão. Dessa maneira, nosso primeiro pai é visto como o que foi desobediente e trouxe o pecado, o juízo e a morte para todas as pessoas (v. 18), enquanto Cristo traz a salvação desse juízo, da ira de Deus.

    Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
    v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios 15:45-47, onde faz um contraste entre o “primeiro homem, Adão, (que) foi feito alma vivente”, e o “último Adão, espírito vivificante”. O primeiro era o Adão de Gênesis, “sendo da terra”, e o segundo “é do céu”.

    O vocábulo “todos” de I Coríntios 15:22 tem sido exaustivamente discutido pelos comentaristas. Ele se refere a dois grupos diferentes de “todos”: o primeiro, os que estão “em Adão”, seres humanos naturais que morrem devido ao juízo de Deus sobre o pecado de nosso primeiro pai e sobre suas transgressões diárias; o segundo, todos os que estão “em Cristo”, os quais têm fé nele e são representados por Ele, receberão sua natureza — “a imagem do celestial” (1Co 15:49) e isso redundará em vida eterna e ressurreição.

    A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios 15:21: “Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. É nesse sentido que Jesus é realmente “Adão” — o último Adão (1Co 15:45), ou o segundo homem (v. 47). Cristo teve sucesso onde Adão fracassou e Ele só poderia fazer isso como um verdadeiro homem. O “homem do céu” viveu, sofreu e morreu como aconteceu com Adão e sucede com toda a humanidade, para trazer vida aos que crêem.

    Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Banda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.
    Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
    Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
    [Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
    [Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
    Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
    Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
    Corporação de músicos.
    Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
    De banda a banda, de lado a lado.
    [Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
    À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
    Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Banda
    1) Lado (Gn 2:8)

    2) Margem (Nu 21:13), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Cabo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte por onde se segura ou empunha um objeto, um instrumento, uma ferramenta: o cabo de uma faca.
    [Militar] Patente de quem, na hierarquia militar, está imediatamente abaixo do sargento.
    [Militar] Pessoa que possui essa patente militar.
    Figurado Quem dá direcionamentos ou é a cabeça de; chefe.
    Extremidade ou parte que termina alguma coisa; fim, término.
    [Regionalismo: Pernambuco] Aquele que é responsável por uma propriedade canavieira.
    [Marinha] Corda grossa de navio.
    [Eletricidade] Feixe de fios metálicos protegidos por invólucros isoladores, que serve para comunicações telegráficas ou telefônicas, ou para condução de eletricidade com outros fins.
    Fio grosso ou feixe de fios, geralmente de aço, usado como reforço, sustentação ou para tração.
    expressão Cabo co-axial. Cabo constituído por dois condutores concêntricos, separados por um espaço preenchido por uma substância dielétrica.
    Etimologia (origem da palavra cabo). Do latim caput.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim caput, que significa “cabeça” ou “pessoa que chefia”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    vasilha oca
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    promontório, pontal, cabedelo. – Cabo é “a grande porção de terra que se mete pelo mar, sem notáveis acidentes, ou sem elevação que se destaque muito do continente”. – Promontório é o cabo que termina em rocha escarpada ou em monte, como diz o latim promontorium (mons in mare prominens). – Pontal é “uma ponta de terra para o mar”, e vale por um pequeno cabo, ou um cabo de pequenas proporções. – Cabedelo é “um diminutivo de cabo; e aplica-se particularmente a uma praia que avança para o mar, desnudada e cheia de montículos de areia”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabo
    1) Parte por onde se segura um objeto (Dt 19:5).


    2) Corda usada em navio (At 27:32).


    3) Medida de capacidade para secos praticamente igual a 1 litro (2Rs 6:25, RC). É 1/6 da MEDIDA (seá).


    4) Fim: “ao cabo de” quer dizer “no fim de” (At 28:11, RA); “dar cabo de” quer dizer “matar” (Jz 16:2, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Caim

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caim [Ferreiro ? Aquisição ?]

    Primeiro filho de Adão e Eva. Caim matou Abel, seu irmão (Gn 4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Primeiro filho de Adão e Eva. Seu nome é relacionado com a exclamação de Eva, de gratidão ao Senhor: “Alcancei do Senhor um homem” (Gn 4:1). Ele foi “lavrador da terra”, diferentemente de seu irmão, pastor de ovelhas (vv.2,3). Depois de algum tempo, ambos, Caim e Abel, apresentaram suas ofertas ao Senhor. O primeiro levou alguns frutos da terra e o segundo ofereceu um “dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura” (vv.3,4). “Atentou o Senhor para Abel e para sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou” (vv 4,5). O texto não indica por que Deus fez essa distinção entre as duas ofertas. Alguns sugerem que talvez, mesmo naquela época tão remota, o Senhor revelara a Adão e Eva que um sacrifício com sangue seria necessário, a fim de que pudessem chegar diante de Deus; contudo, é melhor olharmos o que o próprio texto enfatiza.

    Gênesis 4 examina a atitude de Caim, depois que foi rejeitado por Deus. Ficou irado e deprimido (v.5). O Senhor falou com ele, a fim de confrontá-lo sobre sua reação e destacou que sua oferta seria aceita, se ele “procedesse bem”. A implicação do comentário de Deus, ao mencionar que “o pecado jaz à porta... sobre ele deves dominar” (v. 7) é que aquele que nos sonda sabia que o coração de Caim era pecaminoso. Suas ações subseqüentes confirmam essa impressão. Ele se irara contra o Senhor e seu irmão. Esse entendimento sobre o problema de Caim tem apoio em Hebreus 11:4, onde o escritor faz uma distinção entre ele e Abel no sentido da fé que o segundo demonstrou.

    Caim pediu ao irmão que o acompanhasse ao campo, onde o matou. Quando Deus perguntou-lhe o que acontecera com Abel, ele replicou com a famosa declaração: “Não sei. Acaso sou eu guardador do meu irmão?” (Gn 4:9). Caim foi então condenado pelo Senhor a ser “fugitivo e errante pela terra” (v.12). Para protegê-lo, enquanto vagasse pelo mundo, Deus colocou nele um sinal, para que não fosse morto, talvez pelos descendentes de Abel. Caim foi então para a terra de Node, a leste do Éden.

    Caim e sua esposa tiveram um filho e o chamaram de Enoque; ele se tornou o ancestral dos povos nômades, dos que tocavam instrumentos musicais e dos que trabalhavam com bronze e ferro (Gn 4:17-22). O contraste entre esse relato de Caim (Gn
    4) e o de Sete (Gn
    5) é significativo. Este nasceu a Adão e Eva depois da morte de Abel e foi para eles o substituto do irmão morto (Gn 4:25-26). Os descendentes de Sete permaneceram fiéis a Deus, enquanto os de Caim foram transgressores (veja Lameque, Sete e Noé).

    As gerações futuras foram desafiadas a lembrar Caim e aprender do seu pecado, dos seus ciúmes e da sua falta de fé (Hb 11:4-1Jo 3:12; Jd 11). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    1. Primogênito de Adão e Eva, quenum acesso de inveja, em virtude de ter sido aceito o sacrifício de Abel e rejeitado o seu, se levantou contra o seu irmão e o matou. As palavras que se acham em Gn 4:15, podem ser traduzidas desta maneira: ‘Um sinal foi determinado pelo Senhor, para que Caim não fosse ferido por qualquer que o encontrasse.’ Caim fundou a primeira cidade, à qual deu o nome do seu filho Enoque. Com respeito aos seus descendentes, Lameque instituiu a poligamia – Jabal estabeleceu a vida nômada – Jubal inventou os instrumentos musicais – e Tubalcaim foi o primeiro ferreiro. As referências a Caim, feitas no N.T., estão em Hb 11:4 – 1 Jo 3:12 – Jd 11. 2. Cidade no país montanhoso de Judá (Js 15:57). Chama-se hoje Yukin.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Adquirido, possuído.
    Fonte: Priberam

    Campo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cobre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Metal (de símbolo Cu, número atômico 29, peso atômico 63,546), de cor vermelho-escura.
    Figurado Dinheiro.
    Cobre branco, liga de cobre, zinco e arsênico.
    Cobre amarelo, latão.
    Cobre vermelho, cobre puro.
    substantivo masculino plural Dinheiro de cobre que serve para trocos, e, p. ext., dinheiro em geral: dei-lhe uns cobres.
    Objetos de cobre: limpar os cobres da cozinha.
    Música Termo genérico que designa os instrumentos de sopro de uma orquestra (trompas, clarins, trombones etc.).
    [Brasil] Cair com (os) cobres, passar os cobres, pagar, contribuir com dinheiro.
    Meter o pau no cobre, ou nos cobres, gastar o dinheiro todo. O cobre existe na natureza no estado natural ou combinado com diferentes corpos, principalmente com o enxofre. De densidade 8,94, funde a 1.084ºC. Muito maleável e muito dúctil, é, depois da prata, o melhor condutor da eletricidade. Inalterável na água ou no vapor de água, serve para o fabrico de inúmeros objetos (fios, tubos, caldeiras etc.) e entra na composição do latão, do bronze e do bronze de alumínio. Sob a ação do ar úmido carregado de gás carbônico, ele se reveste de uma camada de hidrocarbonato ou verdete; com os ácidos fracos (vinagre), forma depósitos tóxicos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cobre Metal vermelho que, em liga com o zinco, dá o bronze (Dt 8:9; Mt 10:9).

    ===================

    MAR DE COBRE

    V. MAR DE FUNDIÇÃO (1Cr 18:8, RC).

    ===================

    PIA DE COBRE

    V. BRONZE, BACIA DE (Ex 30:17-21, RC).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conhecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Fazer com que alguma coisa seja inserida no conhecimento (memória) de alguém; passar a saber: conhecer as culturas indígenas; conhecer novas sociedades.
    Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
    Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
    Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
    Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
    Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
    Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
    Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
    Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
    verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
    verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
    Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
    Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
    Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Conhecer
    1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl 9:10); (Mt 7:23)

    2) COABITAR (Gn 1:4); (Mt 1:25). 3 Dirigir e abençoar (Sl 1:6);
    v. N
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Conhecer A palavra “conhecer” (grego gignosko) possui na Bíblia um significado muito mais amplo do que o habitual na cultura ocidental. Supõe a idéia de saber (Jo 4:1), mas também a de apreciar (Mt 7:16.20; 12,33; Jo 5:42; 10,27) ou manter relações sexuais (Mt 1:25; Lc 1:34). Por isso, conhecer a Deus é muito mais do que afirmar sua existência. Implica “reconhecer” o papel que ele deve ter na vida de todo ser humano que deve, conseqüentemente, obedecer-lhe (Jo 7:49). Quem não reconhece e obedece, mesmo que aceite a existência de Deus e seu papel de Senhor de sua vida, na realidade o desconhece e é também desconhecido por Deus (Mt 7:23; 25,12; Lc 13:25-27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dará

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Desejo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
    Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
    Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
    Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
    [Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
    Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
    Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Todo desejo é potencial de criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    O desejo é o ímã da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Deus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Duas

    Dicionário Comum
    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
    Fonte: Priberam

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Enoque

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Desuso] O mesmo que anoque. Cf. Boletim da Socied. de Geogr., XVI, 168.
    [Portugal] Fábrica de curtumes.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Primeiro filho de Caim, depois que este foi banido por Deus, condenado a vagar pela Terra. Portanto, era neto de Adão e Eva. Seu pai foi o primeiro homicida; seus descendentes, como Lameque, ficaram famosos pelos pecados que cometeram. Caim colocou o nome deste filho na primeira cidade que fundou (Gn 4:23-24).


    2. Num vívido contraste com o filho de Caim, a Bíblia descreve em Gênesis 5 outro Enoque, da linhagem de Sete, filho de Adão e Eva que ocupou o lugar de Abel, morto por Caim (Gn 4:25). A maioria dos seus descendentes permaneceu fiel ao Senhor e o adorava. Enoque, filho de Jarede e pai de Matusalém, foi um homem notável nessa linhagem piedosa (Gn 5:21-22; 1Cr 1:3). Viveu um total de 365 anos e “andou com Deus”. Em outras palavras, levou uma vida justa, a serviço do Senhor. Em vez do registro de sua morte, a Bíblia simplesmente diz, “e já não era, porque Deus para si o tomou” (Gn 5:24).

    Como membro da linhagem dos descendentes de Adão que permaneceram fiéis ao Senhor, Enoque também aparece como ancestral de Jesus, em Lucas 3:37. O escritor da carta aos Hebreus, ao comentar sobre a fé de alguns dos grandes heróis do passado, diz que Enoque “foi trasladado, para não ver a morte”, porque “alcançou testemunho de que agradara a Deus” (Hb 11:5). O escritor vai mais adiante, e destaca que só é possível “agradar a Deus”, por meio da fé nele. Assim Enoque foi considerado “justo” perante o Senhor, por sua fé; um ensino que o escritor demonstra ser essencial para o entendimento adequado do cristianismo.

    Não há dúvidas de que Enoque foi “trasladado”, ou simplesmente removido da Terra para a presença de Deus, sem experimentar o sofrimento ou a dor da morte. Como isso aconteceu ou por que ele em particular foi escolhido para ter esse grande privilégio não é revelado nas Escrituras.


    2. Outra referência a Enoque é encontrada em Judas 14, que cita a profecia de um livro do período intertestamentário, atribuído ao Enoque de Gênesis 5. Não há indicação de que Judas considerasse esse texto “inspirado”, ou parte de seu conteúdo confiável. No entanto, ele fez uma citação aprovadora, como um livro que continha um conceito com o qual ele concordava: o Senhor retornaria com seus anjos, para julgar todos os maus. P.D.G.


    3. Um dos líderes do clã dos midianitas, Enoque era um dos cinco netos de Abraão e de Quetura (Gn 25:4-1Cr 1:33).


    4. O filho mais velho de Rúben e líder da família que ficou conhecida como o clã dos enoquitas (Gn 46:9; Ex 6:14; Nm 26:5-1Cr 5:3).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    1. Filho mais velho de Caim (Gn4.17), do qual deriva o nome da primeira cidade mencionada na S a Escritura. 2. ‘o sétimo depois de Adão’ (Jd 14), pai de Matusalém na linha de Sete (Gn 5:1-24). Diz-nos a Bíblia que ele ‘andou com Deus’ (Gn 5:22), expressão que denota comunhão com o Senhor (Gn 6:9): cp.com Mq 6:8 e Ml 2:6. E continua a dizer-nos a Escritura que ele ‘já não era, porque Deus o tomou para si’ uma frase enigmática, que foi interpretada pelo autor da epístola aos Hebreus da seguinte maneira: ‘Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara’ (Hb 11:5). Uma posterior tradição judaica atribui a Enoque a invenção da escrita, da aritmética, e da astronomia, fazendo dele o recipiente de muitas visões e revelações. Por esta razão formou-se em volta do seu nome uma vasta literatura apocalíptica, sendo a mais notável obra que existe, o etiópico ‘Livro de Enoque’, que foi escrito no século ii, ou século i a.C. Este livro apócrifo é citado por Judas nos vers. 14 e 15. (*veja Apócrifos (Livros).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Enoque [Dedicado ? Instruído ?] -

    1) Filho mais velho de Caim (Gn 4:17)

    2) Descendente de Sete. Andou com Deus e foi levado para o céu (Gn 5:18-24).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Enos

    Quem é quem na Bíblia?

    Neto de Adão e filho de Sete, viveu 905 anos (Gn 4:26; Gn 5:6-11; 1Cr 1:1).

    Em seu tempo, a Bíblia diz que “os homens começaram a invocar o nome do Senhor” (Gn 4:26). A intenção aqui é estabelecer um contraste direto entre os descendentes de Sete e sua obediência ao Senhor e a linhagem de Caim, a qual foi mencionada previamente em Gênesis 4. Enos também é citado na genealogia que vai de Jesus até Adão (Lc 3:38).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Enos [Mortal]

    Filho de Sete (Gn 4:26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Enós

    Dicionário Bíblico
    homem
    Fonte: Dicionário Adventista

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Errante

    Dicionário Comum
    adjetivo Que anda sem destino; característica do que ou de quem erra; que vive a vaguear.
    Que não possui uma residência fixa.
    Por Extensão Que se desvia do caminho da sensatez; sem bom senso.
    Refere-se a aptidão de ser nômade; erradio.
    substantivo masculino Pessoa que possui essa característica; erradio, perdido ou desnorteado.
    Etimologia (origem da palavra errante). Do latim errans.ntis.
    adjetivo Que se refere aos errantes.
    [Zoologia] Qualquer ser que pertença a espécie dos errantes.
    substantivo masculino plural Errantes. Zoologia. Subclasse dos anelídeos.
    Etimologia (origem da palavra errante). Do latim Errantia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Que erra, que vagueia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Eva

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Viver.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vivente. Foi o nome dado por Adão à primeira mulher (Gn 3:20). Foi tentada pela serpente a comer do fruto proibido, dando-o em seguida a Adão (Gn 3). Eva teve três filhos: Abel, Caim e Sete. (*veja Gn 5:4.) Depois do nascimento de Sete, desaparece da narração bíblica o seu nome, havendo apenas meras referências (2 Co 11.3 – e 1 Tm 2. 13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Eva, a primeira mulher, é uma figura central na história da redenção do homem, tanto durante o seu tempo de vida como além dele. Seu significado pode ser visto nos vários desígnios que lhe foram destinados e as circunstâncias que os cercaram. Ela é primeiro mencionada como parte da noção corporativa de “homem” (adam, Gn 1:26-28; Gn 5:2). Isso significa que também compartilhava a imagem de Deus, a fonte de toda a dignidade humana que nos diferencia de todo o restante do reino animal. Nesse sentido, a identidade da mulher derivou diretamente de Deus. Como “mulher” (isha, Gn 2:22-23) Eva foi criada a partir de Adão e formada com o propósito de ser “uma adjutora” que lhe correspondesse (Gn 2:18). Nesse sentido, sua identidade era derivativa do primeiro homem. O termo traduzido como “adjutora”, não tem em si mesmo a ideia de subordinação. É um vocábulo usado até mesmo com relação a Deus em outros textos (Gn 49:25).

    Esse caráter duplo da natureza derivativa de Eva — imagem de Deus tirada do homem — proporciona a base para que todas as mulheres possam entender a si mesmas, desde que Eva foi a progenitora do seu gênero. Sua função com relação a Adão, entretanto, é a base do entendimento sobre o gênero masculino. A intenção de Deus na criação da mulher era que complementasse Adão, o que significa que havia algo de incompleto no primeiro homem sem ela. Em vez de ser uma serva, compartilharia com ele uma reciprocidade baseada tanto nas similaridades como nas desigualdades. Eva era feita à imagem de Deus; portanto, co-recipiente do mandato cultural para encher a terra e dominá-la, por meio da multiplicação dessa imagem (Gn 1:28). A ausência da mulher na criação, na verdade, causou a declaração de Deus de que algo não estava bom (Gn 2:18). Quando foi apresentada ao homem, este cantou o primeiro hino encontrado nas Escrituras, a fim de exaltá-la e chamá-la de “mulher” (isha, Gn 2:23). Adão viu nela um espelho idêntico, embora oposto: percebeu que era totalmente feita à imagem de Deus e ele não tinha o que somente ela podia proporcionar. Nesse aspecto, a identidade de Adão derivava de Eva.

    A caracterização louvável que Eva recebeu de seu marido proporcionou o pano de fundo necessário para sua tentação pela serpente. A leitura de Gênesis 3 sem ter esse contexto em mente produziria uma visão distorcida da mulher. A decisão de Satanás de tentar Eva não parece, de maneira alguma, refletir algo que seja inerente à natureza feminina, a despeito da interpretação tradicional. Se houve qualquer base racional por parte da serpente, seria em seus métodos subversivos. Havia uma forte implicação de hierarquia no relacionamento entre o homem e a mulher e Satanás provavelmente escolheu tentar a mulher a fim de subverter essa estrutura.

    Ao ceder à tentação de Satanás, a mulher tomou sobre si o papel de determinar o bem e o mal. A autonomia humana na esfera complementar da verdade e da moral iniciou-se a partir dali. Num esforço para justificar, Eva conseguiu a participação de Adão na rebelião. O retrato da mulher aqui, como suscetível à tentação, estabelece uma dimensão de seu caráter na Bíblia; mas essa imagem deve ser vista dentro do contexto de sua caracterização total.

    É digno de nota, nesse ponto, que Adão é visto como praticante de uma falta primária no ato da desobediência. Ele não só foi colocado como cabeça sobre toda a criação, mas também era sua tarefa específica “guardar” o Jardim (Gn 2:15). O verbo hebraico usado aqui, além do sentido de conservar, pode conotar uma proposta militar, de “ficar de guarda”, o que é o caso do próximo capítulo (Gn 3:24). Se usarmos como pano de fundo os soldados do templo no Antigo Oriente Médio, Adão deveria guardar o Jardim Santo de Deus da presença do mal ou de intrusos impuros. A presença satânica no Éden, personificada na serpente, foi uma indicação direta do fracasso do homem nesse aspecto. Esse entendimento corrige a noção equivocada de que Eva era mais fraca moralmente e de que ela própria era uma tentadora.

    Eva compartilhou totalmente com Adão a vergonha dessa rebelião e sentiu com ele a quebra do que antes fora a cobertura suficiente deles — a glória, o Espírito e a imagem de Deus (Gn 3:7). O Senhor colocou sobre ela a maldição relacionada com a gravidez e o parto, os quais eram talhados para sua identidade e função (Gn 3:16). Essa maldição, entretanto, não é totalmente merecida. Certamente as dores do parto serviriam para lembrar a mulher e seus descendentes do sexo feminino sobre a rebelião daquele dia. Também a lembraria do perigo que seria associado ao nascimento dos filhos. Na maldição, porém, podemos ver a bênção de Deus, pois a habilidade da mulher conceber foi preservada. Eva continuaria a ser uma geradora de vida, a despeito da morte ser o castigo para a rebelião dela e do homem.

    Como conseqüência de seu pecado, Eva teria seu desejo natural substituído pelo de seu marido: “O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3:16 b). Alguns comentaristas encontram aqui a base para a liderança masculina e a submissão feminina, ao atribuir esse arranjo exclusivamente à queda. Não é, contudo, a origem do desejo que se vê aqui, pois com certeza Eva desejava seu marido antes do pecado. Parece que sua vontade se tornaria desproporcional ou distorcida. Assim, seria estabelecida por meio do domínio do homem sobre ela. Isso não quer dizer que não havia hierarquia conjugal antes desse momento, mas, sim, que ela seria modificada de alguma maneira. A preservação de Eva como fonte de vida, entretanto, não é limitada apenas à esfera biológica. Na maldição sobre a serpente Deus incluiu a promessa da redenção humana: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Esta passagem geralmente é chamada de “o primeiro evangelho”, porque antecipou a derrota final de Satanás, a qual Cristo, como a semente da mulher, conquistaria. Fica evidente que Adão entendeu a esperança abençoada da esposa, pela resposta que deu à promessa de Deus, quando a chamou “Eva, porque era a mãe de todos os viventes” (Gn 3:20). Essa declaração reflete a relação entre o nome e a palavra hebraica hayah, que significa “viver”. Não se sabe ao certo se estão ligadas etimologicamente, mas no mínimo Adão fazia um jogo de palavras.

    A última caracterização direta de Eva ocorre em sua declaração no nascimento de Caim: “Alcancei do Senhor um homem” (Gn 4:1). Essas palavras revelam a consciência que tinha de Deus, para gerar a vida. Foi a “profissão de fé” pessoal de Eva, a qual expressou uma atitude fundamental de alguém cuja esperança estava na semente prometida.

    Eva não é mais mencionada explicitamente no AT. Como veremos posteriormente no NT, entretanto, ela serve como um personagem-modelo em episódios subseqüentes. Eva é o protótipo da mulher que busca sua libertação por meio da geração de filhos. É a mãe das dores do parto. O filho que nasce desse modelo é visto como o resultado direto da intervenção divina em favor da mãe. Visto desta maneira, Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel seguem o padrão de Eva, embora ela própria não tenha experimentado a esterilidade. Aquela sobre quem o Senhor demonstra seu favor experimentará a alegria de Eva (Is 54:1).

    O NT faz duas referências explícitas a Eva. Em II Coríntios 11:3, Paulo citou a maneira como ela foi enganada pela serpente, como uma advertência do que um falso mestre poderia fazer na igreja em Corinto. O ponto da analogia é a astúcia da serpente, comparada com a falsa sabedoria dos que pregavam um evangelho diferente daquele que o apóstolo anunciou. Há uma analogia no casamento de Cristo e a Igreja (2Co 11:2). O
    v. 3, se tomado como uma extensão dessa, analogia, lança mais luz sobre o episódio da tentação no Éden. Se o interesse da igreja em Corinto por um falso evangelho é análoga à infidelidade conjugal, então a tentação de Eva pode ser vista dessa maneira. Isso estaria de acordo com uma analogia usada com muita freqüência no AT, a qual descreve a idolatria como uma infidelidade conjugal para com Deus (cf. Ez 16; Oséias).

    Efésios 5:22-23, embora não mencione os nomes de Eva ou Adão, cita Gênesis 2:23-24. Este é o primeiro lugar na Bíblia onde a analogia é feita entre Cristo e a Igreja e o casamento. Assim como o propósito de Jesus é santificar a Igreja, o dever do marido para com a esposa é separá-la como objeto exclusivo de seu amor.

    A outra referência explícita a Eva no NT é encontrada em I Timóteo 2:13. Nos conselhos que Paulo dá a seu filho na fé sobre o cuidado com a igreja em Éfeso, deu instruções particulares para cada gênero de pessoas. O apóstolo exortou a mulher a manter uma postura submissa diante do marido, em duas bases — a ordem da criação e a da tentação. Adão, criado primeiro; Eva, enganada primeiro. Alguns comentaristas declaram que o que Paulo disse não é mais pertinente, de acordo com pelo menos um dos seguintes princípios, ou mesmo com todos eles:
    (1). vivemos num época em que a redenção já resolveu o problema da queda;
    (2). as palavras de Paulo foram dirigidas a um problema particular em Éfeso;
    (3). ele refletia um chauvinismo comum entre os rabinos, com relação a Eva; e
    (4). o apóstolo falava com base no entendimento cultural comum daquela época. Outros destacam que a ordem da criação é a base para o entendimento de Paulo dos papéis no relacionamento conjugal — e não a queda; e essa hierarquia deve permanecer no mínimo até a consumação deste mundo, quando a redenção será completa.

    O aspecto mais relevante desta passagem de I Timóteo 2, para o entendimento de Eva, é visto no
    v. 15. O apelo de Paulo é concluído com a esperança de que a mulher “salvar-se-á, dando à luz filhos”. Embora obviamente essa não seja uma garantia automática de que a reprodução biológica resultará em salvação espiritual, é uma reflexão sobre a grande promessa dada a Eva — que ela era a “mãe de todos os viventes”. Apesar de Eva não ser mencionada diretamente como a mãe da semente que destruiria a serpente, provavelmente ela é o modelo em outros contextos do NT. Maria, a mãe de Jesus, é o recipiente da revelação divina de que conceberia um filho, o qual seria o foco central da redenção e lutaria contra as forças do mal (Lc 1:33ss; 2:34-35). Sobre esse aspecto, notemos o fato de que Lucas traçou a genealogia de Jesus até Adão (Lc 3:38). Outra possível alusão a Eva no NT é a mulher que dá à luz em Apocalipse 12. Ali, o descendente dela está associado com a batalha cósmica entre as forças de Deus e as de Satanás.

    Em resumo, a menção de Eva é muito limitada na Bíblia; entretanto, a atenção cuidadosa dos meios de caracterização revela muito sobre a fonte e a natureza de sua identidade. Além da menção explícita, ela pode proporcionar o pano de fundo para o entendimento de outros personagens bíblicos, bem como de alguns aspectos da obra redentora de Cristo. M.J.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eva [Vida]

    A primeira mulher, esposa de Adão e mãe da humanidade (Gn 3:20). Junto com Adão foi enganada por Satanás, começando assim o pecado no mundo (Gn 3). Adão e Eva tiveram filhos e filhas (Gn 5:4), mas na Bíblia são mencionados apenas os nomes de três: Caim, Abel e Sete (Gn 4:1-2:25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Face

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ferir

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
    Fonte: Priberam

    Ferro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.
    Ponta de ferro de uma lança.
    Espada, florete: cruzar o ferro.
    Poética Arma assassina: ferro homicida.
    Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
    Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
    Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
    substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
    Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
    Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
    A ferro e fogo, com toda violência.
    Malhar em ferro frio, perder tempo.
    Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
    Lançar ferro, fundear o navio.
    Ferros velhos, trastes de oficina.
    Meter a ferros, encarcerar.
    De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
    substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4:22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layard, que achou serras e facas nas ruínas de Nínive. A fundição do ferro acha-se representada nas esculturas egípcias, devendo, por isso, ter sido conhecido o uso dos foles pelo ano 1500 a.C. Além disso, têm sido encontradas chapas de ferro, ligando as fiadas de pedras no interior das Pirâmides. Deste modo o trabalho em ferro é muito antigo, embora não se diga na Bíblia que Moisés fez uso desse metal quando erigiu o tabernáculo, ou que Salomão o empregou em qualquer parte do templo em Jerusalém. Todavia, no Pentateuco acham-se referências à sua grande dureza (Lv 26:19Dt 28:23-48) – ao leito de ferro do rei ogue de Basã (Dt 3:11) – às minas de ferro (Dt 8:9) – e também aquela dura escravidão dos israelitas no Egito é comparada ao calor da fornalha para fundição do ferro (Dt 4:20). Vemos também na Bíblia que as espadas, os machados e instrumentos de preparar pedra eram feitos de ferro (Nm 35:16Dt 19:5 – 27.5). o ‘ferro do Norte’ (Jr 15:12) era, talvez, o endurecido ferro produzido no litoral do mar Euxino pelo povo daqueles sítios, que, segundo se diz, descobriu a arte de temperar o aço. Figuradamente é usado o ferro como símbolo da força (40:18), e da aflição (Sl 107:10), etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Forca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Força

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Fugitivo

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que fugiu ou está fugindo.
    Figurado Que não dura, que passa rapidamente.
    Fonte: Priberam

    Gado

    Dicionário Bíblico
    A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
    Rebanho, armento, vara, fato.
    Gado grosso, equinos, bovinos.
    Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Gordura

    Dicionário Bíblico
    Era proibido comer certas porções da gordura dos animais que tinham sido oferecidos em sacrifício, visto como, sendo a gordura a parte mais rica do animal, pertencia ao Senhor (Lv 3:3-9, 16, 17 – 7.3, 23). outras partes da gordura de animais sacrificados e a gordura de outros animais, a não ser que eles tivessem morrido de doença ou houvessem sido despedaçados pelas feras, podiam ser comidas (Lv 7:24). os hebreus apreciavam muito as carnes gordas (1 Rs 4.23 – Jr 46:21Lc 15:23).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade do que é gordo.
    Substância untuosa, de origem animal ou vegetal, que, em estado sólido, se derrete com facilidade.
    Sebo, unto, banha.
    Tecido adiposo.
    Acúmulo de banha nos tecidos; adiposidade.
    Corpo graxo de origem mineral (vaselina).
    Alteração que se processa no vinho, dando-lhe aparência oleosa.
    Figurado Obesidade, nediez.
    Posta de gordura, pessoa baixa e muito gorda.
    Substância formada por carbono, hidrogênio e oxigênio, em combinações de glicerina e certos ácidos.
    Por isso, às vezes as gorduras recebem o nome de glicerídios de ácidos graxos.
    Fonte: Priberam

    Guardador

    Dicionário Comum
    guardador (ô), adj. 1. Que guarda. 2. Que observa certos preceitos. S. .M O que guarda ou vigia alguma coisa.
    Fonte: Priberam

    Harpa

    Dicionário Bíblico
    É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gn 4:21). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também o fizeram os levitas (1 Sm 16.23 – e 1S.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (30:31Sl 137:2).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Harpa Instrumento musical em forma de triângulo, tendo 10 ou 12 cordas que são tangidas com os dedos (1Sm 10:5). Harpas eram usadas na música religiosa (Sl 33:2), em festas seculares (Gn 31:27), para acompanhar castigos (Is 30:32), para aliviar acessos de nervos (1Sm 18:10) e para induzir ao ÊXTASE (1Cr 25:3). V. SALTÉRIO e LIRA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    : veio do Latim harpa, que veio do Proto-Germânico kharpon. Até fica meio difícil imaginar aquele povo guerreiro tocando um instrumento capaz de fazer sons tão delicados. Mas certamente não se tratava da harpa como a conhecemos hoje.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento músical de tamanho grande, formato triangular e cordas de comprimentos irregulares, que se fazem ressoar com os dedos, e que existe desde a mais remota antiguidade.
    O mais importante, sob o ponto de vista da música, dos instrumentos de cordas tocados com os dedos e não com um arco. É o mais antigo dos instrumentos de cordas.
    Fonte: Priberam

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Invocar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.
    Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda.
    Figurado Citar em seu favor: invocar o testemunho de alguém.
    Provocar alguém, irritando: seus comentários invocavam raiva.
    Fazer com que algo sobrenatural fique presente; evocar, conjurar: invocar os espíritos.
    verbo transitivo indireto e pronominal [Popular] Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.
    Etimologia (origem da palavra invocar). Do latim invocare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Invocar Chamar (Rm 10:12). V. NOME.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irade

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Decreto do sultão da Turquia.
    Etimologia (origem da palavra irade). Do italiano iradé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: cidade de testemunha ou corredor
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Enoque e neto de Caim. Mencionado em Gênesis 4:18, uma passagem que mostra como os caimitas se espalharam pelo mundo depois do juízo de Deus sobre Caim.

    Autor: Paul Gardner

    Irmã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Jabal

    Dicionário Bíblico
    Filho de Lameque, e descendente de Caim. Ele habitava em tendas, e possuía manadas e rebanhos, como os atuais beduínos (Gn 4:20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Primogênito de Lameque e de sua esposa Ada (Gn 4:20). Foi o primeiro nômade mencionado na Bíblia: “Este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado”.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jovem

    Dicionário Comum
    adjetivo De pouca idade; na juventude; moço: mulher jovem.
    Que ainda possui o vigor da juventude: acha que é jovem aos quarenta!
    Que não tem o espírito amadurecido; ingênuo: ele ainda é muito jovem.
    Que existe há pouco tempo; novo, recente: carro jovem.
    Diz-se de qualquer animal de tenra idade: vaca jovem.
    substantivo masculino e feminino Pessoa moça: que disse o jovem?
    Etimologia (origem da palavra jovem). Do latim juvenis.e.
    Fonte: Priberam

    Jubal

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: torrente, região úmida, musica
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Segundo filho de Lameque e sua esposa Ada (Gn 4:21). Foi o primeiro músico mencionado na Bíblia: “Este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta”.

    Autor: Paul Gardner

    Lameque

    Dicionário Bíblico
    1. Era descendente de Caim, e foi o primeiro polígamo. Teve duas mulheres, Ada e Zilá. o seu cântico são palavras de triunfo na posse da espada (Gn 4:18-24). 2. Um descendente de Sete, e pai de Noé (Gn 5:28).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dois homens muito diferentes um do outro são chamados de Lameque: um deles (Gn 4:18-24) oferece uma prova da presença e da abrangência do pecado; o outro (Gn 5:25-30; 1Cr 1:3) é um profeta que traz palavras de conforto e de esperança.


    1. Lameque, filho de Metusael. Gênesis 4 desenvolve a história da queda do homem (Gn
    3) e mostra algumas de suas conseqüências. O relato sobre Lameque mostra o pecado como o destruidor da ordem estabelecida por Deus para a sociedade, insaciável em suas exigências. É o primeiro polígamo mencionado na Bíblia. Um dos resultados do pecado foi um desentendimento (Gn 3:12) entre o primeiro casal e a corrupção fundamental do próprio casamento (Gn 3:16-20). A poligamia de Lameque revela uma espiral descendente constante, cada vez mais distante do ideal divino. Além de seu domínio sexual sobre a mulher, Lameque demonstra também um espírito selvagem de arrogante egocentrismo, a principal característica do pecado: por tão pouco como um “ferimento” e um “pisão” decretou a morte de dois homens e anunciou que uma vingança multiplicada por sete seria a lei de sua vida. Um dia, porém, a lei da vingança do pecador seria sobrepujada pela medida da lei do perdão exercida pelos pecadores remidos (Mt 18:22).


    2. Lameque, pai de Noé. A queda destruiu a base econômica da vida (Gn 3:17-19). Ninguém mais iria “comer livremente de toda árvore do jardim”; pelo contrário, haveria uma batalha interminável entre o homem e o meio ambiente, unicamente pela sobrevivência. Parece que Lameque ansiava pelo dia em que essa maldição teria fim; confiante em que esse dia já estava próximo, chamou seu filho de “Noé”, um nome relacionado com o verbo “descansar”. Por intermédio dele, realmente um “novo mundo” teve início (Gn 8:15), sob a bênção divina (Gn 9:1) e o sinal de uma aliança (9:17); mas Noé não era o “filho” de que o mundo carregado de maldição precisava (9:20). Essa tarefa seria realizada por um Filho imensamente maior! J.A.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lameque
    1) Descendente de Caim e o primeiro homem de quem se menciona ter tido duas mulheres, diante das quais proferiu o seu cântico da vingança (Gn 4:18-24).

    2) Pai de Noé (Gn 5:28-31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lanças

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Lavrador

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lavrador Pessoa que trabalha na lavoura, preparando a terra e plantando; agricultor (Gn 4:2); (Mt 21:33). V. AGRICULTURA, CAMPO e CEREAIS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    lavrador (ô), adj. Que lavra. S. .M 1. Aquele que tem propriedade agrícola; agricultor. 2. O que trabalha em lavoura. 3. Proprietário de salinas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus eram um povo agrícola. A lavoura é, na Sagrada Escritura, mencionada desde o seu princípio, visto como Adão foi colocado no Jardim do Éden para o cultivar. Noé também foi agricultor (Gn 9:20). Deus é comparado ao lavrador (Jo 15:1 – 1 Co 3. 9), e o símile de uma terra diligentemente cultivada ou de uma vinha cuidadosamente tratada, é muitas vezes usado nas Escrituras. (*veja Agricultura.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Maldade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maldade Aquilo que é mau, que não presta; perversidade; imoralidade; crime; PECADO, ruindade; MAL 1, (Gn 6:5); (Sl 141:5); (1Co 5:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Crueldade; qualidade da pessoa má; característica do que é ruim.
    Desumanidade; comportamento de quem busca prejudicar ou ofender.
    Sarcasmo; que expressa malícia, vontade de denegrir.
    [Informal] Traquinice; comportamento travesso, traquinas.
    Regionalismo. Rio Grande do Sul. O pus que sai de um machucado.
    Etimologia (origem da palavra maldade). Do latim malitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Maldito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que foi alvo de maldição, que foi amaldiçoado; condenado, amaldiçoado.
    Muito desagradável; muito mau; perverso: tempo maldito; negócio maldito.
    Que carrega a infelicidade consigo; funesto, infeliz.
    [Artes] Que sofreu condenação da sociedade; cujo valor artístico não foi reconhecido.
    [Literatura] Diz-se dos poetas cujas obras foram rejeitadas: poetas malditos.
    substantivo masculino Pessoa amaldiçoada, condenada: Ide, malditos, para o fogo eterno!
    [Literatura] Poeta rejeitado, desprezado.
    expressão [Popular] O maldito. O demônio.
    Etimologia (origem da palavra maldito). Do latim maledictus, a, um “amaldiçoado, condenado”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maldito Aquilo ou aquele sobre quem se lançou MALDIÇÃO (Gn 3:14); 4.11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Matar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Metusael

    Dicionário Bíblico
    homem de Deus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    . Um dos descendentes de Caim, filho de Meujael e pai de Lameque. Mencionado em Gênesis 4:18, uma passagem que mostra como os descendentes de Caim se espalharam pelo mundo depois que o juízo de Deus caiu sobre ele. Alguns teólogos acreditam que seja outro nome para o personagem Matusalém; mas isso é pouco provável, dadas as diferenças nas genealogias de ambos.

    Autor: Paul Gardner

    Meujael

    Dicionário Bíblico
    ferido por Deus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “ferido por Deus”). Neto de Enoque e bisneto de Caim. Seu pai chamava-se Irade. Mencionado em Gênesis 4:18, uma passagem que mostra como os descendentes de Caim se espalharam por todo o mundo, depois do juízo de Deus sobre ele.

    Autor: Paul Gardner

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Mulheres

    Dicionário Comum
    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Naamá

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “agradável”).


    1. Irmã de TubalCaim, filha de Lameque e Zilá (Gn 4:22).


    2. Amonita, casou-se com o rei Salomão. Foi a mãe de Roboão, o qual se tornou rei de Judá (1Rs 14:21-31; 2Cr 12:13).

    Autor: Paul Gardner

    Naamã

    Dicionário Bíblico
    Agradável. 1. Um benjamita (Gn 46:21Nm 26:40 – 1 Cr 8.4,7). 2. o general chefe do exército de Ben-Hadade, rei da Síria – foi curado da lepra, banhando-se sete vezes no rio Jordão, em obediência à palavra do profeta Eliseu (2 Rs 5). o profeta recusou um presente, que lhe oferecia Naamã – pediu então este que lhe fosse permitido levar para a sua pátria uma carga de terra do país de Canaã, transportada por duas mulas. A razão que o sírio deu de tal pedido era não servir no futuro algum outro deus a não ser o Senhor. Parece que a sua intenção era edificar um altar com a terra vinda de uma nação abençoada pela especial presença do Senhor. Eliseu satisfaz o desejo do general da Síria. A recepção que numa DATA posterior teve o profeta em Damasco mostra que a fama do ‘homem de Deus’ e do poderoso Senhor, em cujo nome ele operava maravilhas, não estava apagada na cidade de Naamã (2 Rs 8.7 a 9). o caso de Naamã é mencionado por Jesus Cristo como exemplo de se estender a misericórdia divina a quem não era israelita (Lc 4:27).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Benjamim e neto de Jacó e Raquel, fundou o clã dos naamanitas; desceu com o avô para o Egito (Gn 46:21; Nm 26:40-1Cr 8:4). Em Números e I Crônicas é listado como filho de Bela e neto de Benjamim. Embora seja possível que se trate de duas pessoas com o mesmo nome em duas gerações sucessivas, a similaridade do que ocorre com outros nomes sugere que a referência de Gênesis omitiu uma geração, como freqüentemente ocorre nas genealogias hebraicas.


    2. Descendente de Eúde, da tribo de Benjamim, o qual foi chefe de uma família em Geba (1Cr 8:7).


    3. Comandante do exército da Síria (Arã) que era leproso. II Reis 5 relata que esse grande líder entre seu povo conquistara uma vitória concedida pelo Senhor (v. 1). Sua lepra, entretanto, o separara da comunidade e ele desejava muito livrar-se daquela enfermidade. Sua esposa tinha uma serva israelita, capturada numa incursão feita pelos sírios em Israel. A garota sugeriu que Naamã visitasse o profeta Eliseu em Samaria. O rei da Síria, que provavelmente era Ben-Hadade (2Rs 8:7), concordou e permitiu que o seu comandante viajasse para Israel. Quando Naamã chegou com uma carta de recomendação de seu governante para o rei Jorão (2Rs 3:1), este acreditou que se tratava de uma provocação de guerra, pois a lepra era uma doença incurável (2Rs 5:7). Eliseu pediu que o sírio fosse enviado até ele. Quando o comandante chegou à casa do profeta com sua comitiva, Eliseu simplesmente enviou um mensageiro o qual lhe disse que fosse e se lavasse sete vezes no rio Jordão. Naamã ficou profundamente ofendido devido a esse tratamento, mas seus servos o persuadiram a fazer o que o profeta dissera; assim, ele mergulhou sete vezes nas águas do rio Jordão e ficou totalmente curado da lepra.

    A resposta de Naamã a essa cura teve um significado profundo: “Agora conheço que em toda a terra não há Deus senão em Israel... pois nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor” (vv. 15,17). Sua afirmação do poder e da misericórdia de Yahweh (o Senhor) levou-o não só a adorar ao Senhor, mas também a pedir-lhe perdão. No v.18, ele pediu perdão por ser obrigado a acompanhar o rei da Síria ao templo de Rimom e ajoelhar-se com ele diante da imagem, pois o rei apoiava-se em seu braço. Percebera, portanto, que o certo era adorar apenas o único Deus verdadeiro. A resposta de Eliseu foi: “Vai-te em paz” (v. 19).

    O fato de Deus curar alguém que não era israelita e esta pessoa reconhecer que Yahweh era o Senhor que devia ser adorado também na Síria chama a atenção para alguns ensinamentos básicos na Bíblia. Primeiro, há apenas um Deus verdadeiro no mundo. Segundo, somente Ele pode salvar e perdoar, algo que até os próprios israelitas às vezes esqueciam. Terceiro, o Senhor é livre para operar segundo sua vontade. Quarto, o Todo-poderoso é misericordioso e perdoa qualquer um que se volta para Ele, sem se importar com sua nacionalidade ou seus antecedentes.

    A passagem também dá uma indicação da atitude que deve ter o que deseja receber misericórdia e perdão. Nesta passagem Naamã experimentou uma grande transformação: de um comandante arrogante, venerado por muitas pessoas em seu próprio país e incapaz de considerar a possibilidade de lavar-se nas águas sujas de um rio estrangeiro, tornou-se um homem humilde diante do Senhor, a fim de obter ajuda e perdão. Voltou ao seu país não somente curado da lepra, mas com a paz do Senhor sobre ele.

    A importância desta passagem no entendimento de que Deus oferece salvação e perdão segundo sua vontade é tão grande que Jesus referiu-se a ela bem no início de seu ministério público, em Lucas 4:27. Quando pregou na sinagoga de Nazaré, expôs Isaías 61:1-2, a fim de revelar sua própria presença entre eles. Ciente de que rejeitariam sua mensagem e seria um “profeta sem honra” entre seu próprio povo, Cristo “colocou sal na ferida deles”, ao informar que o Evangelho seria dado a outros povos. Assim como muitos leprosos em Israel no tempo de Naamã não foram curados, e sim um estrangeiro, da mesma forma o povo veria a misericórdia e o perdão de Deus oferecidos a outros por meio do Evangelho. Os que desejassem receber essas coisas seriam colocados diante de um Senhor soberano que mostraria misericórdia sem acepção de pessoas. A multidão ficou “furiosa ao ouvir isso” e demonstrou sua rejeição a Jesus e à sua mensagem, ao tentar matá-lo. Entender a liberdade que Deus tem para levar misericórdia, amor e perdão a todos os pecadores é fundamental para um entendimento bíblico da própria natureza do Senhor.

    Veja também o artigo sobre Geazi, o qual extorquiu um pagamento de Naamã, após o profeta Eliseu recusar-se a receber uma oferta desse comandante. Em conseqüênica disso, Geazi foi atacado pela mesma moléstia que tanto afligira o general sírio. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Naamã [Agradável]

    Comandante do exército da Síria. Ele era leproso, mas foi curado por milagre (2Rs 5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Naamã General sírio, curado da lepra por Eliseu (2Rs 5). Jesus utiliza seu exemplo para mostrar que Deus concede sua misericórdia não pela identidade racial da pessoa, mas por causa de sua fé (Lc 4:27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Node

    Dicionário Bíblico
    fuga
    Fonte: Dicionário Adventista

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Oferta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.
    Fonte: Priberam

    Oriente

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Direção em que o olhar enxerga o nascer do sol; lado do horizonte em que é possível ver o nascer do sol.
    Um dos quatro pontos cardeais que corresponde ao Leste (lado do horizonte onde nasce o sol).
    Geografia Lado direito de uma carta geográfica.
    Geografia Conjunto dos países situados a leste da Europa do qual fazem parte a Ásia, parte da África e a própria Europa.
    Nome pelo qual, na maçonaria, se designam as lojas.
    Etimologia (origem da palavra oriente). Do latim oriens.entis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus exprimiam o oriente, ocidente, Norte e Sul por palavras que significavam ‘adiante’, ‘atrás’, ‘à esquerda’, ‘à direita’, em conformidade da posição da pessoa que está com a sua face para o lado onde nasce o sol (23:8-9). Por oriente eles freqüentemente querem dizer, não somente a Arábia Deserta, e as terras de Moabe e Amom, que ficam ao oriente da Palestina, mas também Assíria, Mesopotâmia, Babilônia e Caldéia, embora estes países estejam situados mais ao norte do que ao oriente da Judéia. Balaão, Ciro, e também os magos que visitaram Belém quando Jesus nasceu, diz-se terem vindo do oriente (Nm 23:7is 46:11Mt 2:1). ‘os povos do oriente’ são, em particular, as várias tribos desertas ao oriente da Palestina (Jz 6:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oriente LESTE (Gn 2:14); (Mt 2:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oriente 1. O mundo situado do outro lado do Jordão (Mt 2:1; 8,11; 24,27).

    2. Em sentido simbólico, a luz que vem depois da escuridão (Mt 4:16) e o astro ou sol de justiça (Lc 1:78).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ovelhas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Pastor

    Dicionário Bíblico
    os pastores no oriente passam uma vida solitária. Eles vagueiam por lugares muito distantes das habitações, à procura de pastagens, e têm de proteger os seus rebanhos de dia e de noite. o pastor, logo de manhã, faz sair as ovelhas do seu aprisco de ligeira construção, e chamando-as as conduz – elas seguem-no ‘porque lhe reconhecem a voz’ (Jo 10:1-5). As ovelhas vão atrás do seu guardador, e como que o cercam às vezes com sua confiança naquele que as protege do terrível lobo. A água é objeto de grandes cuidados da parte do pastor. É por isso que os poços, como o de Berseba, e os ribeiros, são grandes recursos e centros de pastagens (Sl 23:2). À hora do meio-dia é costume dar de beber aos animais. No fato narrado em Gn 29, o principal incidente é a remoção da pedra de cima do poço, para que o rebanho de Raquel possa beber. Essa pesada pedra tinha ali sido colocada como proteção contra o pó e a areia. Mais tarde Moisés prestou ajuda semelhante às filhas de Jetro, deitando água nos bebedouros para as ovelhas. Até hoje é o poço geralmente o lugar de reunião no oriente. (*veja Poço.) Se acontece desgarrar-se uma ovelha do rebanho, é dever do pastor procurá-la até a encontrar (Ez 34:12Lc 15:4). os objetos que ordinariamente constituíam o equipamento do pastor eram um grande cajado, um curto e grosso bordão, e uma funda. À tarde, quando o pastor leva o rebanho para o aprisco, obriga as ovelhas a passar debaixo de uma vara, pela porta, observando cada animal que passa ao alcance da mão (Lv 27:32Jr 33:13Ez 20:37). Cumprindo a sua missão durante o dia, ainda tem que vigiar o rebanho durante a noite (Jo 10:3). o terno cuidado do pastor pelas ovelhas se patenteia na maneira como presta atenção aos fracos e enfermos membros do redil a seu cargo (Gn 33:13is 40:11). As relações entre Deus e o seu povo são assemelhadas às que existem entre o pastor e as suas ovelhas (Sl 23:1 – 80.1 – vejam-se as passagens messiânicas is 40:11Zc 13:7). Jesus a Si mesmo Se chama ‘o bom Pastor’ (Jo 10:11 – cp.com Hb 13:20 – 1 Pe 2.25). (*veja ovelhas).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pastor
    1) Guardador de gado (Gn 13:7).


    2) Governante (Jr 3:15).


    3) Deus (Sl 23:1) e Jesus (Jo 10:11).


    4) Ministro da igreja (Hc 13:17, RC; 1Pe 5:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pastor Ver Ovelhas.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele cujo ofício consiste em guiar os animais no pasto.
    Religião Indivíduo que, no protestantismo, é nomeado por uma comunidade, para trabalhar como orientador espiritual.
    Religião Guia espiritual; sacerdote entre os protestantes.
    adjetivo Diz-se de uma raça canina que por natureza guarda e protege os rebanhos.
    Que possui modos de vida de pastor: sociedades pastoras.
    expressão Pastor Alemão. Cão que, de origem Alemã, possui a pelagem cinza, preta ou amarelada, geralmente treinado como cão policial.
    Etimologia (origem da palavra pastor). Do latim pastore.
    Fonte: Priberam

    Pecado

    Dicionário Bíblico

    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pisar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
    verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
    Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
    Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
    Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
    Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
    Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
    Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
    Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
    Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
    Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
    verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
    Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
    expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
    Pisar o palco. Representar um teatro.
    Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
    Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
    Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porta

    Dicionário Bíblico
    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Primogênitos

    Dicionário Bíblico
    Filho mais velho e possuidor de privilégios especiais. No AT, o termo muitas vezes denotava os privilégios e os favor que Deus outorgava a Israel (Êx 4:22). No NT, Jesus é chamado primogênito do Pai, aquele que governa sobre tudo (Hb 1:6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Receber

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
    Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
    Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
    verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
    [Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
    Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
    Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
    Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
    Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
    Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
    Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
    expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
    Religião Receber batismo. Batizar-se.
    Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
    Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
    Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    receber
    v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
    Fonte: Priberam

    Sangue

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Semblante

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O rosto de alguém; cara ou face: trazia no semblante seu sofrimento.
    Aparência; o aspecto exterior de algo ou de alguém.
    Por Extensão O ponto de vista que se utiliza para considerar alguma coisa: a empresa mantém o semblante de vitoriosa.
    Etimologia (origem da palavra semblante). Do latim similare; similis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Semblante Rosto; cara (Gn 4:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Semente

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Senhor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Serás

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Sete

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Setenta

    Dicionário Comum
    numeral Sete dezenas; quantidade que corresponde a 69 mais 1:70.
    Que representa essa quantidade: página número setenta.
    Que ocupa a septuagésima posição: página sessenta.
    Que expressa ou contém essa quantidade: setenta anos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 70; em número romano: LXX.
    Etimologia (origem da palavra setenta). Do latim septuaginta.
    Fonte: Priberam

    Sinal

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinal Ver Milagre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Tendas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de tenda
    2ª pess. sing. pres. conj. de tender

    ten·da
    nome feminino

    1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

    2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

    3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

    4. Fazenda que este traz à venda.

    5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

    6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


    tenda de oxigénio
    Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


    ten·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Estender.

    2. Encher, desfraldar.

    verbo intransitivo

    3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


    tender o pão
    Estender a massa, para formar o pão.


    tên·der
    (inglês tender)
    nome masculino

    1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

    2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

    adjectivo de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e nome masculino

    3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

    Plural: tênderes.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Teve

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
    Fonte: Priberam

    Tevê

    Dicionário Comum
    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.
    Fonte: Priberam

    Trouxe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.
    Fonte: Priberam

    Tubalcaim

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tubalcaim [Aquele Que Faz Forjas ?] - ARTÍFICE que trabalhou com bronze e ferro (Gn 4:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Varão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
    Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
    Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
    adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
    substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
    Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Voz

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Zila

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sombra
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: A sombra.
    Fonte: Priberam

    Zilá

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “sombra”). Uma das duas esposas de Lameque, mãe de Tubal-Caim, o “mestre de toda a obra de cobre e de ferro” (Gn 4:19-22). Ela teve uma filha chamada Naamá. Zilá ouviu Lameque vangloriar-se de que havia matado e se vingado daqueles que o prejudicaram (vv. 23,24) — um lembrete do pecado que já permeara totalmente o mundo.

    Autor: Paul Gardner

    éden

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Região descrita na Bíblia como o lugar onde Deus criou um jardim para Adão e Eva; paraíso.
    Por Extensão Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!
    Etimologia (origem da palavra Éden). Pelo latim Eden, "paraíso".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Delícias 1. o Éden é o jardim ou paraíso, que Deus preparou para receber o homem (Gn 2:8). A localidade do Jardim do Éden não pode ser exatamente determinada, embora dois dos seus quatro rios sejam indubitavelmente o Tigre e o Eufrates. Não tem dado resultado a identificação de Pisom e de Giom. Talvez o ‘rio’ que se tornou em quatro cabeças seja o golfo Pérsico, para o qual o Tigre e o Eufrates com dois outros rios corriam primitivamente. Provavelmente se pensou que o golfo era como um rio, explicando os fenômenos das marés a sua divisão em quatro partes. Desta maneira estaria o Éden nas férteis planícies de Babilônia. outras referências ao Éden ‘o Jardim do Senhor’, se acham em is 51:3 – e em Ez 28:13 – 31.9 e 36.35. Nestas passagens, como na narrativa do Gênesis e em outros lugares, a versão dos LXX usa a palavra persa paraíso ou jardim do Senhor. E por isso no N.T. o Paraíso vem a ser o restaurado Éden, a ideal habitação dos bem-aventurados após a ressurreição (Lc 23:43 – 2 Co 12.4 – e Ap 2:7). (*veja Paraíso.) 2. Um gersonita, filho de Joá (2 Cr 29.12). 3. Um levita do tempo de Ezequias, que foi nomeado para distribuir as oblações (2 Cr 31.15). 4. Um dos mercados do comércio de Tiro, que foi tomado por um rei assírio. Parece ter sido a habitação dos Bit-Adini, a que se referem as inscrições assírias, sendo a sua situação pouco mais ou menos a 320 km ao nordeste de Damasco. Eles tinham sido levados cativos para Telassar, na parte oriental do rio Tigre (2 Rs 19.12 – is 37:12Ez 27:23).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Durante o avivamento no reinado de Ezequias, quando o povo voltou-se novamente para Deus, muitos levitas foram designados para tarefas específicas no Templo. Éden, filho de Joá, foi dos que receberam a tarefa de ajudar Coré na distribuição das ofertas do povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr 29:12-2Cr 31:15).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Éden [Delícia] -

    1) Jardim onde Deus pôs Adão e Eva. Ficava em algum lugar entre os rios Tigre e Eufrates (Gn 2:15)

    2) Região da MESOPOTÂMIA conquistada pelos assírios (2Rs 19:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    órgão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do corpo que preenche uma função necessária à vida.
    Peça elementar de máquina, destinada a cumprir uma função.
    Figurado Pessoa ou tudo que serve de instrumento ou de meio para que alguma coisa seja conseguida.
    Instituição que tem o encargo de aplicar uma legislação.
    Qualquer instituição que tem função governamental.
    Indivíduo ou conjunto de indivíduos que exprime diretamente a vontade de uma pessoa ou de uma coletividade.
    O que serve de meio de expressão dessa vontade: os órgãos da oposição.
    [Música] Instrumento musical de teclado, sopro e foles.
    Etimologia (origem da palavra órgão). Do latim orgănum.i "instrumento".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do grego Organon, instrumento ou utensílio. Só no século XVII é que o vocábulo começou a ser aplicado aos órgãos do corpo.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Órgão Parte do corpo que tem uma função especial (Jc 3:5), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ‹Aquisição›
    Gênesis 4: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Adão conheceu a Eva, sua esposa, e ela concebeu e deu à luz Caim ‹Aquisição›, e disse: "Alcancei do SENHOR um homem."
    Gênesis 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H2029
    hârâh
    הָרָה
    conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
    (and she conceived)
    Verbo
    H2332
    Chavvâh
    חַוָּה
    cidade famosa e populosa, situada no Golfo Thermaico, capital do segundo distrito da
    (Thessalonica)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7069
    qânâh
    קָנָה
    obter, adquirir, criar, comprar, possuir
    (I have gotten)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    הָרָה


    (H2029)
    hârâh (haw-raw')

    02029 הרה harah

    uma raiz primitiva; DITAT - 515; v

    1. conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
      1. (Qal) conceber, engravidar
      2. (Pual) ser concebido
      3. (Poel) conceber, inventar, imaginar

    חַוָּה


    (H2332)
    Chavvâh (khav-vaw')

    02332 חוה Chavvah

    causativo procedente de 2331, grego 2096 Ευα; n pr f

    Eva = “vida” ou “vivente”

    1. a primeira mulher, esposa de Adão

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    קָנָה


    (H7069)
    qânâh (kaw-naw')

    07069 קנה qanah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2039; v.

    1. obter, adquirir, criar, comprar, possuir
      1. (Qal)
        1. obter, adquirir, obter
          1. referindo-se a Deus que cria e redime o seu povo
            1. possuidor
          2. referindo-se a Eva, adquirindo (um varão)
          3. referindo-se ao ato de adquirir conhecimento, sabedoria
        2. comprar
      2. (Nifal) ser comprado
      3. (Hifil) levar a possuir

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    ‹Coisa- de- nenhum- valor›
    Gênesis 4: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E deu à luz mais a seu irmão Abel ‹Coisa- de- nenhum- valor›; e Abel foi pastor ① de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
    Gênesis 4: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1893
    Hebel
    הֶבֶל
    porque
    (because)
    Conjunção
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H5647
    ʻâbad
    עָבַד
    trabalhar, servir
    (to cultivate)
    Verbo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7462
    râʻâh
    רָעָה
    apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
    (a keeper)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    הֶבֶל


    (H1893)
    Hebel (heh'-bel)

    01893 הבל Hebel

    o mesmo que 1892, grego 6 Αβελ; n pr m

    Abel = “fôlego”

    1. segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    עָבַד


    (H5647)
    ʻâbad (aw-bad')

    05647 עבד ̀abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

    1. trabalhar, servir
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
        2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
        3. servir como subordinado
        4. servir (Deus)
        5. servir (com tarefa levítica)
      2. (Nifal)
        1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
        2. tornar-se servo
      3. (Pual) ser trabalhado
      4. (Hifil)
        1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
        2. fazer servir como subordinado
      5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    רָעָה


    (H7462)
    râʻâh (raw-aw')

    07462 רעה ra ah̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v

    1. apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
      1. (Qal)
        1. cuidar de, apascentar
          1. pastorear
          2. referindo-se ao governante, mestre (fig.)
          3. referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
          4. pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
        2. alimentar, pastar
          1. referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
          2. referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
      2. (Hifil) pastor, pastora
    2. associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
      1. (Qal) associar-se com
      2. (Hitpael) ser companheiro
    3. (Piel) ser um amigo especial

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe uma oferta ao SENHOR do fruto da terra.
    Gênesis 4: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H6529
    pᵉrîy
    פְּרִי
    fruto
    (the fruit)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7093
    qêts
    קֵץ
    fim
    (in the course)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    פְּרִי


    (H6529)
    pᵉrîy (per-ee')

    06529 פרי p eriŷ

    procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

    1. fruto
      1. fruto, produto (do solo)
      2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
      3. fruto (de ações) (fig.)

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    קֵץ


    (H7093)
    qêts (kates)

    07093 קץ qets

    forma contrata procedente de 7112, uma extremidade; DITAT - 2060a; n. m.

    1. fim
      1. fim, no fim de (referindo-se ao tempo)
      2. fim (referindo-se ao espaço)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    (com agrado)
    Gênesis 4: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e o SENHOR atentou (com agrado) para Abel e para a sua oferta.
    Gênesis 4: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1062
    bᵉkôwrâh
    בְּכֹורָה
    grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
    (a wedding feast)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1893
    Hebel
    הֶבֶל
    porque
    (because)
    Conjunção
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2459
    cheleb
    חֶלֶב
    gordura
    (and of the fat)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H8159
    shâʻâh
    שָׁעָה
    olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
    (and looked favorably)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בְּכֹורָה


    (H1062)
    bᵉkôwrâh (bek-o-raw')

    01062 בכורה b ekowraĥ ou (reduzido) בכרה b ekoraĥ

    procedente de 1060; DITAT - 244c; n f

    1. direito do primogênito, primogenitura, direito do primeiro filho

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הֶבֶל


    (H1893)
    Hebel (heh'-bel)

    01893 הבל Hebel

    o mesmo que 1892, grego 6 Αβελ; n pr m

    Abel = “fôlego”

    1. segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חֶלֶב


    (H2459)
    cheleb (kheh'-leb)

    02459 חלב cheleb ou חלב cheleb;

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser gordo; DITAT - 651a; n m

    1. gordura
      1. gordura (referindo-se a seres humanos)
      2. gordura (referindo-se a animais)
      3. o escolhido, o melhor, abundância (referindo-se aos produtos da terra)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    שָׁעָה


    (H8159)
    shâʻâh (shaw-aw')

    08159 שעה sha ah̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2429; v.

    1. olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
      1. (Qal) fitar, considerar, contemplar, observar ao redor
      2. (Hifil) desviar o olhar, levar a desviar o olhar
      3. (Hitpael) olhar assombrado, olhar a redor (com ansiedade)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    (com agrado)
    Gênesis 4: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas não atentou (com agrado) para Caim e para a sua oferta . E Caim irou-se fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
    Gênesis 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H2734
    chârâh
    חָרָה
    estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
    (And angry)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H8159
    shâʻâh
    שָׁעָה
    olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
    (and looked favorably)
    Verbo


    חָרָה


    (H2734)
    chârâh (khaw-raw')

    02734 חרה charah

    uma raiz primitiva [veja 2787]; DITAT - 736; v

    1. estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
      1. (Qal) queimar, inflamar (ira)
      2. (Nifal) estar com raiva de, estar inflamado
      3. (Hifil) queimar, inflamar
      4. (Hitpael) esquentar-se de irritação

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    שָׁעָה


    (H8159)
    shâʻâh (shaw-aw')

    08159 שעה sha ah̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2429; v.

    1. olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
      1. (Qal) fitar, considerar, contemplar, observar ao redor
      2. (Hifil) desviar o olhar, levar a desviar o olhar
      3. (Hitpael) olhar assombrado, olhar a redor (com ansiedade)

    Gênesis 4: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?">E o SENHOR disse a Caim: "Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
    Gênesis 4: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H2734
    chârâh
    חָרָה
    estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
    (And angry)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo


    חָרָה


    (H2734)
    chârâh (khaw-raw')

    02734 חרה charah

    uma raiz primitiva [veja 2787]; DITAT - 736; v

    1. estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
      1. (Qal) queimar, inflamar (ira)
      2. (Nifal) estar com raiva de, estar inflamado
      3. (Hifil) queimar, inflamar
      4. (Hitpael) esquentar-se de irritação

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    (tuas obras) (do pecado)
    Gênesis 4: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Se bem fizeres (tuas obras), não é certo que serás aceito ①? E se não fizeres bem, o pecado se agacha- pronto- para- erguer, à porta. E o desejo dele (do pecado) será sobre ti, mas sobre ele deves dominar."
    Gênesis 4: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H2403
    chaṭṭâʼâh
    חַטָּאָה
    pecado, pecaminoso
    (sin)
    Substantivo
    H3190
    yâṭab
    יָטַב
    ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    (you do well)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4910
    mâshal
    מָשַׁל
    governar, ter domínio, reinar
    (and to rule)
    Verbo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H7257
    râbats
    רָבַץ
    estender, deitar, estar deitado
    (lies)
    Verbo
    H7613
    sᵉʼêth
    שְׂאֵת
    elevação, exaltação, dignidade, inchaço, ato de levantar
    (be accepted)
    Substantivo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    H8669
    tᵉshûwqâh
    תְּשׁוּקָה
    desejo, anseio, avidez
    (your desire [shall be])
    Substantivo


    חַטָּאָה


    (H2403)
    chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

    02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

    procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

    1. pecado, pecaminoso
    2. pecado, oferta pelo pecado
      1. pecado
      2. condição de pecado, culpa pelo pecado
      3. punição pelo pecado
      4. oferta pelo pecado
      5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

    יָטַב


    (H3190)
    yâṭab (yaw-tab')

    03190 יטב yatab

    uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

    1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
      1. (Qal)
        1. estar satisfeito, estar alegre
        2. estar bem colocado
        3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
        4. ser agradável, ser agradável a
      2. (Hifil)
        1. tornar contente, jubilar
        2. fazer o bem para, agir bondosamente com
        3. fazer bem, fazer completamente
        4. fazer algo bom, correto ou belo
        5. fazer bem, agir corretamente

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָשַׁל


    (H4910)
    mâshal (maw-shal')

    04910 משל mashal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v

    1. governar, ter domínio, reinar
      1. (Qal) governar, ter domínio
      2. (Hifil)
        1. levar a governar
        2. exercer domínio

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    רָבַץ


    (H7257)
    râbats (raw-bats')

    07257 רבץ rabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2109; v.

    1. estender, deitar, estar deitado
      1. (Qal) deitar
      2. (Hifil) levar a deitar
        1. deitando (pedras)

    שְׂאֵת


    (H7613)
    sᵉʼêth (seh-ayth')

    07613 שאת s e’etĥ

    procedente de 5375; DITAT - 1421j; n. f.

    1. elevação, exaltação, dignidade, inchaço, ato de levantar
      1. dignidade, exaltação, altivez
      2. inchaço
      3. ato de levantar

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    תְּשׁוּקָה


    (H8669)
    tᵉshûwqâh (tesh-oo-kaw')

    08669 תשוקה t eshuwqaĥ

    procedente de 7783 no sentido original de estirar-se atrás de; DITAT - 2352a; n. f.

    1. desejo, anseio, avidez
      1. de homem por mulher
      2. de mulher por homem
      3. de animal selvagem para devorar

    Gênesis 4: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Caim falou com o seu irmão Abel 24; e sucedeu que, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.
    Gênesis 4: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1893
    Hebel
    הֶבֶל
    porque
    (because)
    Conjunção
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo


    הֶבֶל


    (H1893)
    Hebel (heh'-bel)

    01893 הבל Hebel

    o mesmo que 1892, grego 6 Αβελ; n pr m

    Abel = “fôlego”

    1. segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    Gênesis 4: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Onde está Abel, teu irmão?" E ele disse: "Não sei; sou eu guardador do meu irmão?"">E o SENHOR disse a Caim: "Onde está Abel, teu irmão?" E ele disse: "Não sei; sou eu guardador do meu irmão?"
    Gênesis 4: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1893
    Hebel
    הֶבֶל
    porque
    (because)
    Conjunção
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H335
    ʼay
    אַי
    onde?, de onde?
    (Where [are you])
    Pronome interrogativo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H595
    ʼânôkîy
    אָנֹכִי
    eu
    (I)
    Pronome
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo


    הֶבֶל


    (H1893)
    Hebel (heh'-bel)

    01893 הבל Hebel

    o mesmo que 1892, grego 6 Αβελ; n pr m

    Abel = “fôlego”

    1. segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַי


    (H335)
    ʼay (ah'ee)

    0335 אי ’ay

    talvez procedente de 370; DITAT - 75; adv. interrog

    1. onde?, de onde?
    2. qual?, como? (prefixado a outro advérbio)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אָנֹכִי


    (H595)
    ʼânôkîy (aw-no-kee')

    0595 אנכי ’anokiy

    um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing.)

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    Gênesis 4: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Que fizeste? A voz doS sangueS do teu irmão clama a Mim desde a terra.">E Deus disse: "Que fizeste? A voz doS sangueS do teu irmão clama a Mim desde a terra.
    Gênesis 4: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6817
    tsâʻaq
    צָעַק
    chorar, gritar, chamar, clamar por ajuda
    (cries)
    Verbo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָעַק


    (H6817)
    tsâʻaq (tsaw-ak')

    06817 צעק tsa aq̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1947; v.

    1. chorar, gritar, chamar, clamar por ajuda
      1. (Qal)
        1. chorar, gritar (por ajuda)
        2. chorar, gritar (em aflição ou necessidade)
        3. clamar, fazer gritaria
      2. (Nifal) ser convocado
      3. (Piel) chorar em voz alta (em pesar)
      4. (Hifil) convocar

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    Gênesis 4: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E agora, tu és maldito desde a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue do teu irmão da tua mão.
    Gênesis 4: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H6258
    ʻattâh
    עַתָּה
    agora / já
    (now)
    Advérbio
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6475
    pâtsâh
    פָּצָה
    repartir, abrir, separar, libertar
    (has opened)
    Verbo
    H779
    ʼârar
    אָרַר
    amaldiçoar
    (cursed [are])
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    עַתָּה


    (H6258)
    ʻattâh (at-taw')

    06258 עתה ̀attah

    procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

    1. agora
      1. agora
      2. em expressões

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    פָּצָה


    (H6475)
    pâtsâh (paw-tsaw')

    06475 פצה patsah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1795; v.

    1. repartir, abrir, separar, libertar
      1. (Qal)
        1. abrir (a boca), proferir
        2. tomar de, libertar

    אָרַר


    (H779)
    ʼârar (aw-rar')

    0779 ארר ’arar

    uma raiz primitiva; DITAT - 168; v

    1. amaldiçoar
      1. (Qal)
        1. amaldiçoar
        2. maldito seja (particípio usado em maldições)
      2. (Nifal) ser amaldiçoado, amaldiçoado
      3. (Piel) amaldiçoar, estar sob maldição, rogar maldição sobre
      4. (Hofal) ser tornado uma maldição, ser amaldiçoado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    Gênesis 4: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando lavrares a terra, não mais te dará a sua força; fugitivo e errante serás na terra."
    Gênesis 4: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3581
    kôach
    כֹּחַ
    força, poder, vigor
    (its strength)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5110
    nûwd
    נוּד
    balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter
    (and a vagabond)
    Verbo
    H5128
    nûwaʻ
    נוּעַ
    estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer
    (a fugitive)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5647
    ʻâbad
    עָבַד
    trabalhar, servir
    (to cultivate)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    כֹּחַ


    (H3581)
    kôach (ko'-akh)

    03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

    1. força, poder, vigor
      1. força humana
      2. força (referindo-se aos anjos)
      3. poder (referindo-se a Deus)
      4. força (referindo-se aos animais)
      5. força, produto, riqueza (do solo)
    2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
      1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נוּד


    (H5110)
    nûwd (nood)

    05110 נוד nuwd

    uma raiz primitiva; DITAT - 1319; v

    1. balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter compaixão de
      1. (Qal)
        1. mover-se para cá e para lá, vaguear (sem rumo), levantar vôo
        2. bater as asas
        3. vacilar, ondular, balançar
        4. mostrar pesar
          1. lamentar, expressar condolências, mostrar compaixão
      2. (Hifil)
        1. levar a vaguear (sem rumo)
        2. fazer um meneio, menear (com a cabeça)
      3. (Hitpolel)
        1. mover-se para lá e para cá, oscilar, cambalear
        2. balançar-se, tremer
        3. lamentar-se

    נוּעַ


    (H5128)
    nûwaʻ (noo'-ah)

    05128 נוע nuwa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1328; v

    1. estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer movimento, tremular, hesitar, tremer
      1. (Qal)
        1. tremular, estremecer, vibrar, balançar, estontear, tremer, ser instável
        2. cambalear, andar cambaleante
          1. andarilho (particípio)
      2. (Nifal) ser agitado para os lados ou ao redor
      3. (Hifil)
        1. sacudir
        2. balançar, levar a cambalear
        3. agitar, perturbar
        4. levar a vaguear

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עָבַד


    (H5647)
    ʻâbad (aw-bad')

    05647 עבד ̀abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

    1. trabalhar, servir
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
        2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
        3. servir como subordinado
        4. servir (Deus)
        5. servir (com tarefa levítica)
      2. (Nifal)
        1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
        2. tornar-se servo
      3. (Pual) ser trabalhado
      4. (Hifil)
        1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
        2. fazer servir como subordinado
      5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    é maior do que eu possa suportar.">Então Caim disse ao SENHOR: "O meu castigo é maior do que eu possa suportar.
    Gênesis 4: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5771
    ʻâvôn
    עָוֺן
    perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
    (my punishment)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָוֺן


    (H5771)
    ʻâvôn (aw-vone')

    05771 עון ̀avon ou עוון ̀avown (2Rs 7:9; Sl 51:5)

    procedente de 5753; DITAT - 1577a; n m

    1. perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
      1. iniqüidade
      2. culpa de iniqüidade, culpa (como grande), culpa (referindo-se a condição)
      3. conseqüência ou punição por iniqüidade

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    Gênesis 4: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eis que hoje me lanças da face da terra, e da Tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará."
    Gênesis 4: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1644
    gârash
    גָּרַשׁ
    lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    (and he drove out)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2005
    hên
    הֵן
    Contemplar
    (Behold)
    Advérbio
    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4672
    mâtsâʼ
    מָצָא
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    H5110
    nûwd
    נוּד
    balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter
    (and a vagabond)
    Verbo
    H5128
    nûwaʻ
    נוּעַ
    estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer
    (a fugitive)
    Verbo
    H5641
    çâthar
    סָתַר
    esconder, ocultar
    (shall I be hid)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    גָּרַשׁ


    (H1644)
    gârash (gaw-rash')

    01644 גרש garash

    uma raiz primitiva; DITAT - 388; v

    1. lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
      1. (Qal) jogar fora, atirar fora
      2. (Nifal) ser lançado fora, ser atirado
      3. (Piel) expulsar, atirar fora
      4. (Pual) ser impelido para fora

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הֵן


    (H2005)
    hên (hane)

    02005 הן hen

    um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

    1. veja!, eis!, embora part hipotética
    2. se

    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מָצָא


    (H4672)
    mâtsâʼ (maw-tsaw')

    04672 מצא matsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

    1. achar, alcançar
      1. (Qal)
        1. achar
          1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
          2. encontrar (o que está perdido)
          3. topar com, encontrar
          4. achar (uma condição)
          5. aprender, inventar
        2. achar
          1. achar
          2. detectar
          3. adivinhar
        3. surpreender, apanhar
          1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
          2. atingir
          3. acontecer a
      2. (Nifal)
        1. ser achado
          1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
          2. aparecer, ser reconhecido
          3. ser descoberto, ser detectado
          4. estar ganho, estar assegurado
        2. estar, ser encontrado
          1. ser encontrado em
          2. estar na posse de
          3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
          4. ser abandonado (após guerra)
          5. estar presente
          6. provar que está
          7. ser considerado suficiente, ser bastante
      3. (Hifil)
        1. fazer encontrar, alcançar
        2. levar a surpreender, acontecer, vir
        3. levar a encontrar
        4. apresentar (oferta)

    נוּד


    (H5110)
    nûwd (nood)

    05110 נוד nuwd

    uma raiz primitiva; DITAT - 1319; v

    1. balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter compaixão de
      1. (Qal)
        1. mover-se para cá e para lá, vaguear (sem rumo), levantar vôo
        2. bater as asas
        3. vacilar, ondular, balançar
        4. mostrar pesar
          1. lamentar, expressar condolências, mostrar compaixão
      2. (Hifil)
        1. levar a vaguear (sem rumo)
        2. fazer um meneio, menear (com a cabeça)
      3. (Hitpolel)
        1. mover-se para lá e para cá, oscilar, cambalear
        2. balançar-se, tremer
        3. lamentar-se

    נוּעַ


    (H5128)
    nûwaʻ (noo'-ah)

    05128 נוע nuwa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1328; v

    1. estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer movimento, tremular, hesitar, tremer
      1. (Qal)
        1. tremular, estremecer, vibrar, balançar, estontear, tremer, ser instável
        2. cambalear, andar cambaleante
          1. andarilho (particípio)
      2. (Nifal) ser agitado para os lados ou ao redor
      3. (Hifil)
        1. sacudir
        2. balançar, levar a cambalear
        3. agitar, perturbar
        4. levar a vaguear

    סָתַר


    (H5641)
    çâthar (saw-thar')

    05641 סתר cathar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1551; v

    1. esconder, ocultar
      1. (Nifal)
        1. esconder-se
        2. ser escondido, ser ocultado
      2. (Piel) esconder cuidadosamente
      3. (Pual) ser escondido cuidadosamente, ser ocultado
      4. (Hifil) ocultar, esconder
      5. (Hitpael) esconder-se cuidadosamente

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Portanto, qualquer que matar 25 a Caim, será vingado sete vezes." E o SENHOR pôs um sinal em Caim, para que qualquer que o achasse o não ferisse.">O SENHOR, porém, disse-lhe: "Portanto, qualquer que matar 25 a Caim, será vingado sete vezes." E o SENHOR pôs um sinal em Caim, para que qualquer que o achasse o não ferisse.
    Gênesis 4: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1115
    biltîy
    בִּלְתִּי
    não, exceto adv
    (not to)
    Substantivo
    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H226
    ʼôwth
    אֹות
    sinal
    (for signs)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H4672
    mâtsâʼ
    מָצָא
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    H5221
    nâkâh
    נָכָה
    golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    (should kill)
    Verbo
    H5358
    nâqam
    נָקַם
    vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
    (vengeance shall be taken)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7659
    shibʻâthayim
    שִׁבְעָתַיִם
    sétuplo, sete vezes
    (on him sevenfold)
    Substantivo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בִּלְתִּי


    (H1115)
    biltîy (bil-tee')

    01115 בלתי biltiy

    construto fem. de 1086 (equivalente a 1097); DITAT - 246i subst

    1. não, exceto adv
    2. não
    3. exceto (depois de preceder uma negação) conj
    4. exceto (depois de uma negação implícita ou expressa) com prep
    5. assim que não, a fim de que não
    6. não por causa de, porque...não
    7. até que não

    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    אֹות


    (H226)
    ʼôwth (oth)

    0226 אות ’owth

    provavelmente procedente de 225 (no sentido de aparência); DITAT - 41a; n f

    1. sinal
      1. uma marca distintiva
      2. bandeira
      3. lembrança
      4. prodígio
      5. presságio
      6. advertência
    2. símbolo, insígnia, estandarte, milagre, prova

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    מָצָא


    (H4672)
    mâtsâʼ (maw-tsaw')

    04672 מצא matsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

    1. achar, alcançar
      1. (Qal)
        1. achar
          1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
          2. encontrar (o que está perdido)
          3. topar com, encontrar
          4. achar (uma condição)
          5. aprender, inventar
        2. achar
          1. achar
          2. detectar
          3. adivinhar
        3. surpreender, apanhar
          1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
          2. atingir
          3. acontecer a
      2. (Nifal)
        1. ser achado
          1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
          2. aparecer, ser reconhecido
          3. ser descoberto, ser detectado
          4. estar ganho, estar assegurado
        2. estar, ser encontrado
          1. ser encontrado em
          2. estar na posse de
          3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
          4. ser abandonado (após guerra)
          5. estar presente
          6. provar que está
          7. ser considerado suficiente, ser bastante
      3. (Hifil)
        1. fazer encontrar, alcançar
        2. levar a surpreender, acontecer, vir
        3. levar a encontrar
        4. apresentar (oferta)

    נָכָה


    (H5221)
    nâkâh (naw-kaw')

    05221 נכה nakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

    1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
      1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
      2. (Pual) ser ferido ou golpeado
      3. (Hifil)
        1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
        2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
        3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
        4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
      4. (Hofal) ser golpeado
        1. receber uma pancada
        2. ser ferido
        3. ser batido
        4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
        5. ser atacado e capturado
        6. ser atingido (com doença)
        7. estar doente (referindo-se às plantas)

    נָקַם


    (H5358)
    nâqam (naw-kam')

    05358 נקם naqam

    uma raiz primitiva; DITAT - 1413; v

    1. vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
      1. (Qal)
        1. vingar, tomar vingança
        2. ter sentimentos de vingança
      2. (Nifal)
        1. vingar-se
        2. sofrer vingança
      3. (Piel) vingar
      4. (Hofal) ser vingado, executar vingança (por sangue)
      5. (Hitpael) vingar-se

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    שִׁבְעָתַיִם


    (H7659)
    shibʻâthayim (shib-aw-thah'-yim)

    07659 שבעתים shib athayim̀

    dual (forma adverbial) de 7651; DITAT - 2318c; n. f.

    1. sétuplo, sete vezes
      1. sétuplo, sete vezes tanto
      2. sete vezes

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Caim saiu de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden.
    Gênesis 4: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H5113
    Nôwd
    נֹוד
    ()
    H5731
    ʻÊden
    עֵדֶן
    o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n
    (in Eden)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6926
    qidmâh
    קִדְמָה
    para a frente, frente, leste, antigüidade, oriente
    (toward the east)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    נֹוד


    (H5113)
    Nôwd (node)

    05113 נוד Nowd

    o mesmo que 5112; n pr loc Node = “peregrinação”

    1. terra para a qual Caim fugiu ou peregrinou depois do assassinato de Abel

    עֵדֶן


    (H5731)
    ʻÊden (ay'-den)

    05731 עדן Èden

    o mesmo que 5730; DITAT - 1568; Éden = “prazer” n pr m loc

    1. o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n pr m
    2. um levita gersonita, filho de Joá, nos dias do rei Ezequias, de Judá

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קִדְמָה


    (H6926)
    qidmâh (kid-maw')

    06926 קדמה qidmah

    procedente de 6924; DITAT - 1988a; n. f.

    1. para a frente, frente, leste, antigüidade, oriente
      1. na frente de, contra, defronte
      2. a leste de, oriental

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    Gênesis 4: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Caim conheceu a sua esposa, e ela concebeu, e deu à luz Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho, Enoque;
    Gênesis 4: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2029
    hârâh
    הָרָה
    conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
    (and she conceived)
    Verbo
    H2585
    Chănôwk
    חֲנֹוךְ
    filho mais velho de Caim
    (Enoch)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָרָה


    (H2029)
    hârâh (haw-raw')

    02029 הרה harah

    uma raiz primitiva; DITAT - 515; v

    1. conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
      1. (Qal) conceber, engravidar
      2. (Pual) ser concebido
      3. (Poel) conceber, inventar, imaginar

    חֲנֹוךְ


    (H2585)
    Chănôwk (khan-oke')

    02585 חנוך Chanowk

    procedente de 2596, grego 1802 Ενωχ;

    Enoque = “dedicado” n pr m

    1. filho mais velho de Caim
    2. filho de Jarede e pai de Metusalém a quem Deus levou para o céu sem morrer n pr loc
    3. a cidade construída por Caim que recebeu o nome do seu filho Enoque n pr m
    4. um filho de Midiã, o terceiro filho
    5. o filho mais velho de Rúbem

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
    Gênesis 4: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H2585
    Chănôwk
    חֲנֹוךְ
    filho mais velho de Caim
    (Enoch)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3929
    Lemek
    לֶמֶךְ
    o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal,
    (Lamech)
    Substantivo
    H4232
    Mᵉchûwyâʼêl
    מְחוּיָאֵל
    “quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo
    (praetorium)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    H4967
    Mᵉthûwshâʼêl
    מְתוּשָׁאֵל
    filho de Meujael, 4o
    (Methushael)
    Substantivo
    H5897
    ʻÎyrâd
    עִירָד
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חֲנֹוךְ


    (H2585)
    Chănôwk (khan-oke')

    02585 חנוך Chanowk

    procedente de 2596, grego 1802 Ενωχ;

    Enoque = “dedicado” n pr m

    1. filho mais velho de Caim
    2. filho de Jarede e pai de Metusalém a quem Deus levou para o céu sem morrer n pr loc
    3. a cidade construída por Caim que recebeu o nome do seu filho Enoque n pr m
    4. um filho de Midiã, o terceiro filho
    5. o filho mais velho de Rúbem

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    לֶמֶךְ


    (H3929)
    Lemek (leh'-mek)

    03929 למך Lemek

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto, grego 2984 λαμεχ; n pr m Lameque = “poderoso”

    1. o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal, e Tubalcaim e da filha Naamá
    2. pai de Noé

    מְחוּיָאֵל


    (H4232)
    Mᵉchûwyâʼêl (mekh-oo-yaw-ale')

    04232 מחויאל M echuwya’el̂ ou מחייאל M echiyya’el̂

    procedente de 4229 e 410; n pr m Meujael = “ferido por Deus”

    1. filho de Irade e bisneto de Caim

    מְתוּשָׁאֵל


    (H4967)
    Mᵉthûwshâʼêl (meth-oo-shaw-ale')

    04967 מתושאל M ethuwsha’el̂

    procedente de 4962 e 410, com a interposição do pronome relativo; n pr m

    Metusael = “aquele que é de Deus”

    1. filho de Meujael, 4o na descendência de Caim, e pai de Lameque

    עִירָד


    (H5897)
    ʻÎyrâd (ee-rawd')

    05897 עירד Ìyrad

    procedente da mesma raiz que 6166; n pr m Irade = “fugaz”

    1. filho de Enoque, neto de Caim, e pai de Meujael

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Lameque tomou para si duas esposas; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
    Gênesis 4: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3929
    Lemek
    לֶמֶךְ
    o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal,
    (Lamech)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H5711
    ʻÂdâh
    עָדָה
    a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    ([was] Adah)
    Substantivo
    H6741
    Tsillâh
    צִלָּה
    ()
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo


    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    לֶמֶךְ


    (H3929)
    Lemek (leh'-mek)

    03929 למך Lemek

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto, grego 2984 λαμεχ; n pr m Lameque = “poderoso”

    1. o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal, e Tubalcaim e da filha Naamá
    2. pai de Noé

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    עָדָה


    (H5711)
    ʻÂdâh (aw-daw')

    05711 עדה Àdah

    procedente de 5710; n pr f Ada = “ornamento”

    1. a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    2. uma hitita, uma das 3 esposas de Esaú e mãe de Elifaz
      1. também chamada ’Basemate’

    צִלָּה


    (H6741)
    Tsillâh (tsil-law')

    06741 צלה Tsillah

    procedente de 6738; n. pr. f. Zilá = “sombra”

    1. a 2a. esposa de Lameque e mãe de Tubalcaim, mestre d os artesãos em bronze e ferro

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    Gênesis 4: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado.
    Gênesis 4: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2989
    Yâbâl
    יָבָל
    o filho de Lameque com Ada e irmão de Jubal; descrito como o pai daqueles que habitam
    (Jabal)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H4735
    miqneh
    מִקְנֶה
    gado, criação
    (and [raise] livestock)
    Substantivo
    H5711
    ʻÂdâh
    עָדָה
    a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    ([was] Adah)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָבָל


    (H2989)
    Yâbâl (yaw-bawl')

    02989 יבל Yabal

    o mesmo que 2988; n pr m Jabal = “ribeiro de água”

    1. o filho de Lameque com Ada e irmão de Jubal; descrito como o pai daqueles que habitam em tendas e possuem gado

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    מִקְנֶה


    (H4735)
    miqneh (mik-neh')

    04735 מקנה miqneh

    procedente de 7069; DITAT - 2039b; n m

    1. gado, criação
      1. gado, criação
        1. em geral, referindo-se a um animal doméstico e negociável
      2. vacas, ovelhas, cabras (em rebanhos)

    עָדָה


    (H5711)
    ʻÂdâh (aw-daw')

    05711 עדה Àdah

    procedente de 5710; n pr f Ada = “ornamento”

    1. a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    2. uma hitita, uma das 3 esposas de Esaú e mãe de Elifaz
      1. também chamada ’Basemate’

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
    Gênesis 4: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3106
    Yûwbal
    יוּבַל
    ()
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3658
    kinnôwr
    כִּנֹּור
    ()
    H5748
    ʻûwgâb
    עוּגָב
    um instrumento musical
    (and pipe)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8610
    tâphas
    תָּפַשׂ
    apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
    (those who play)
    Verbo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יוּבַל


    (H3106)
    Yûwbal (yoo-bawl')

    03106 יובל Yuwbal

    procedente de 2986; n pr m Jubal = “ribeiro”

    1. o filho de Lameque com Ada e o inventor de instrumentos musicais

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כִּנֹּור


    (H3658)
    kinnôwr (kin-nore')

    03658 כנור kinnowr

    procedente de uma raiz não utilizada significando produzir som agudo; DITAT - 1004a; n m

    1. lira, harpa

    עוּגָב


    (H5748)
    ʻûwgâb (oo-gawb')

    05748 עוגב ̀uwgab ou עגב ̀uggab

    procedente de 5689 no sentido original de respirar; DITAT - 1559c; n m

    1. um instrumento musical
      1. talvez uma flauta, flauta de junco ou flauta pan

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    תָּפַשׂ


    (H8610)
    tâphas (taw-fas')

    08610 תפש taphas

    uma raiz primitiva; DITAT - 2538; v.

    1. apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
      1. (Qal)
        1. pegar, agarrar, prender, capturar
        2. segurar (a fim de) manejar, empunhar, usar com destreza
      2. (Nifal) ser capturado, ser preso, ser pego, ser tomado, ser capturado
      3. (Piel) agarrar, pegar (com as mãos)

    Gênesis 4: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Zilá também deu à luz Tubalcaim, mestre de toda a obra de bronze e ferro; e Naamá foi a irmã de Tubalcaim .
    Gênesis 4: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1270
    barzel
    בַּרְזֶל
    ferro
    (and iron)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H269
    ʼâchôwth
    אָחֹות
    irmã
    (and the sister)
    Substantivo
    H2794
    chôrêsh
    חֹרֵשׁ
    ()
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3913
    lâṭash
    לָטַשׁ
    afiar, martelar, amolar
    (forging)
    Verbo
    H5178
    nᵉchôsheth
    נְחֹשֶׁת
    cobre, bronze
    (in bronze)
    Substantivo
    H5279
    Naʻămâh
    נַעֲמָה
    filha de Lameque com sua esposa Zilá e irmã de Tubalcaim nos dias anteriores ao dilúvio
    ([was] Naamah)
    Substantivo
    H6741
    Tsillâh
    צִלָּה
    ()
    H8423
    Tûwbal Qayin
    תּוּבַל קַיִן
    e 7014; n. pr. m.
    (Tubal-cain)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בַּרְזֶל


    (H1270)
    barzel (bar-zel')

    01270 ברזל barzel

    talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m

    1. ferro
      1. ferro
        1. minério de ferro
        2. como material de mobília, utensílios, implementos
    2. ferramenta de ferro
    3. aspereza, força, opressão (fig.)

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    אָחֹות


    (H269)
    ʼâchôwth (aw-khoth')

    0269 אחות ’achowth

    f irregular de 251; DITAT - 62c; n f

    1. irmã
      1. irmã (mesmos pais)
      2. meia-irmã (mesmo pai)
      3. parente
        1. (metáfora) referindo-se ao relacionamento de Israel e Judá
      4. amada
        1. noiva
      5. (fig.) referindo-se a uma ligação íntima
      6. outra

    חֹרֵשׁ


    (H2794)
    chôrêsh (kho-rashe')

    02794 חרש choresh

    particípio ativo de 2790; DITAT - 763a?; n m

    1. artífice de metal

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָטַשׁ


    (H3913)
    lâṭash (law-tash')

    03913 לטש latash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1110; v

    1. afiar, martelar, amolar
      1. (Qal)
        1. martelar
        2. afiar (espada)
        3. aquele que martela (particípio)
      2. (Pual) ser afiado

    נְחֹשֶׁת


    (H5178)
    nᵉchôsheth (nekh-o'-sheth)

    05178 נחשת n echoshetĥ

    para 5154; DITAT - 1349a,1350a; n m

    1. cobre, bronze
      1. cobre (minério), bronze (como liga de cobre)
      2. correntes (de cobre ou bronze)
      3. cobre (como valor)
    2. luxúria, meretrício
      1. sentido duvidoso

    נַעֲמָה


    (H5279)
    Naʻămâh (nah-am-aw')

    05279 נעמה Na amah̀

    procedente de 5277;

    Naamá = “encanto” n pr f

    1. filha de Lameque com sua esposa Zilá e irmã de Tubalcaim nos dias anteriores ao dilúvio
    2. a esposa amonita de Salomão e mãe do rei Roboão, de Judá n pr f loc
    3. uma cidade nas terras baixas de Judá, na Filístia

    צִלָּה


    (H6741)
    Tsillâh (tsil-law')

    06741 צלה Tsillah

    procedente de 6738; n. pr. f. Zilá = “sombra”

    1. a 2a. esposa de Lameque e mãe de Tubalcaim, mestre d os artesãos em bronze e ferro

    תּוּבַל קַיִן


    (H8423)
    Tûwbal Qayin (too-bal' kah'-yin)

    08423 תובל קין Tuwbal Qayin

    aparentemente procedente de 2986 (veja 2981) e 7014; n. pr. m. Tubalcaim = “tu serás trazido de Caim”

    1. filho de Lameque com sua esposa Zilá e o primeiro a trabalhar em metal

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Lameque disse a suas esposas Ada e Zilá: "Ouvi a minha voz; vós, esposas de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
    Gênesis 4: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H2250
    chabbûwrâh
    חַבּוּרָה
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    H238
    ʼâzan
    אָזַן
    Ouço
    (Listen)
    Verbo
    H3206
    yeled
    יֶלֶד
    criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    (a young man)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3929
    Lemek
    לֶמֶךְ
    o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal,
    (Lamech)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H565
    ʼimrâh
    אִמְרָה
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    H5711
    ʻÂdâh
    עָדָה
    a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    ([was] Adah)
    Substantivo
    H582
    ʼĕnôwsh
    אֱנֹושׁ
    homem, homem mortal, pessoa, humanidade
    (to the man)
    Substantivo
    H6482
    petsaʻ
    פֶּצַע
    ()
    H6741
    Tsillâh
    צִלָּה
    ()
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo


    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    חַבּוּרָה


    (H2250)
    chabbûwrâh (khab-boo-raw')

    02250 חבורה chabbuwrah ou חברה chabburah ou חברה chaburah

    procedente de 2266; DITAT - 598g; n f

    1. contusão, listra, ferida, golpe

    אָזַן


    (H238)
    ʼâzan (aw-zan')

    0238 אזן ’azan

    uma raiz primitiva; DITAT - 57; v

    1. ouvir, escutar
      1. (Hifil)
        1. ouvir, escutar, dar ouvidos
        2. ser obediente, atento
        3. ouvir ou escutar as orações (referindo-se a Deus)

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֶמֶךְ


    (H3929)
    Lemek (leh'-mek)

    03929 למך Lemek

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto, grego 2984 λαμεχ; n pr m Lameque = “poderoso”

    1. o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal, e Tubalcaim e da filha Naamá
    2. pai de Noé

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אִמְרָה


    (H565)
    ʼimrâh (im-raw')

    0565 אמרה ’imrah ou אמרה ’emrah

    procedente de 561; DITAT - 118b; n f

    1. declaração, discurso, palavra
      1. palavra de Deus, a Torá

    עָדָה


    (H5711)
    ʻÂdâh (aw-daw')

    05711 עדה Àdah

    procedente de 5710; n pr f Ada = “ornamento”

    1. a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
    2. uma hitita, uma das 3 esposas de Esaú e mãe de Elifaz
      1. também chamada ’Basemate’

    אֱנֹושׁ


    (H582)
    ʼĕnôwsh (en-oshe')

    0582 אנוש ’enowsh

    procedente de 605; DITAT - 136a; n m

    1. homem, homem mortal, pessoa, humanidade
      1. referindo-se a um indivíduo
      2. homens (coletivo)
      3. homem, humanidade

    פֶּצַע


    (H6482)
    petsaʻ (peh'-tsah)

    06482 פצע petsa ̀

    procedente de 6481; DITAT - 1799a; n. m.

    1. contusão, ferida

    צִלָּה


    (H6741)
    Tsillâh (tsil-law')

    06741 צלה Tsillah

    procedente de 6738; n. pr. f. Zilá = “sombra”

    1. a 2a. esposa de Lameque e mãe de Tubalcaim, mestre d os artesãos em bronze e ferro

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    Gênesis 4: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque setenta vezes sete."
    Gênesis 4: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3929
    Lemek
    לֶמֶךְ
    o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal,
    (Lamech)
    Substantivo
    H5358
    nâqam
    נָקַם
    vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
    (vengeance shall be taken)
    Verbo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H7657
    shibʻîym
    שִׁבְעִים
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H7659
    shibʻâthayim
    שִׁבְעָתַיִם
    sétuplo, sete vezes
    (on him sevenfold)
    Substantivo


    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֶמֶךְ


    (H3929)
    Lemek (leh'-mek)

    03929 למך Lemek

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto, grego 2984 λαμεχ; n pr m Lameque = “poderoso”

    1. o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal, e Tubalcaim e da filha Naamá
    2. pai de Noé

    נָקַם


    (H5358)
    nâqam (naw-kam')

    05358 נקם naqam

    uma raiz primitiva; DITAT - 1413; v

    1. vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
      1. (Qal)
        1. vingar, tomar vingança
        2. ter sentimentos de vingança
      2. (Nifal)
        1. vingar-se
        2. sofrer vingança
      3. (Piel) vingar
      4. (Hofal) ser vingado, executar vingança (por sangue)
      5. (Hitpael) vingar-se

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שִׁבְעִים


    (H7657)
    shibʻîym (shib-eem')

    07657 שבעים shib iym̀

    múltiplo de 7651; DITAT - 2318b; n.

    1. setenta

    שִׁבְעָתַיִם


    (H7659)
    shibʻâthayim (shib-aw-thah'-yim)

    07659 שבעתים shib athayim̀

    dual (forma adverbial) de 7651; DITAT - 2318c; n. f.

    1. sétuplo, sete vezes
      1. sétuplo, sete vezes tanto
      2. sete vezes

    ‹Compensação, ou Renovo›
    Gênesis 4: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Adão tornou a conhecer a sua esposa; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete ‹Compensação, ou Renovo›; porque, ela disse, "Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou."
    Gênesis 4: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H121
    ʼÂdâm
    אָדָם
    o primeiro homem
    (and to Adam)
    Substantivo
    H1893
    Hebel
    הֶבֶל
    porque
    (because)
    Conjunção
    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H312
    ʼachêr
    אַחֵר
    outro
    (another)
    Adjetivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H7014
    Qayin
    קַיִן
    filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel
    (Cain)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7896
    shîyth
    שִׁית
    pôr, colocar
    (I will put)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8352
    Shêth
    שֵׁת
    o 3o
    (Seth)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H121)
    ʼÂdâm (aw-dawm')

    0121 אדם ’Adam aw-dawm’

    o mesmo que 120, grego 76 Αδαμ; DITAT - 25a; n pr m

    Adão = “vermelho”

    1. o primeiro homem
    2. cidade no vale do Jordão

    הֶבֶל


    (H1893)
    Hebel (heh'-bel)

    01893 הבל Hebel

    o mesmo que 1892, grego 6 Αβελ; n pr m

    Abel = “fôlego”

    1. segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim

    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    אַחֵר


    (H312)
    ʼachêr (akh-air')

    0312 אחר ’acher

    procedente de 309; DITAT - 68a; adj

    1. um outro, outro, seguinte
      1. seguinte, mais adiante
      2. outro, diferente

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    קַיִן


    (H7014)
    Qayin (kah'-yin)

    07014 קין Qayin

    o mesmo que 7013 (com um jogo de palavras sobre a afinidade com 7069), grego 2535 Καιν; DITAT - 2017,2016

    Caim = “possessão” n. pr. m.

    1. filho mais velho de Aão e Eva e o primeiro homicida, o qual assassinou seu irmão Abel queneu = “ferreiros” n. pr. gentílico
    2. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שִׁית


    (H7896)
    shîyth (sheeth)

    07896 שית shiyth

    uma raiz primitiva; DITAT - 2380; v.

    1. pôr, colocar
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar (a mão sobre)
        2. colocar, postar, designar, fixar, estar determinado a
        3. constituir, fazer (alguém ou alguma coisa), fazer igual a, realizar
        4. assumir a posição de
        5. devastar
      2. (Hofal) ser imposto, ser colocado sobre

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שֵׁת


    (H8352)
    Shêth (shayth)

    08352 שת Sheth

    procedente de 7896, grego 4589 σηθ; pr. n. m.

    Sete = “compensação”

    1. o 3o filho de Adão com Eva
      1. Também Sete

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Gênesis 4: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E um filho também nasceu a Sete; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.
    Gênesis 4: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H227
    ʼâz
    אָז
    então
    (Then)
    Advérbio
    H2490
    châlal
    חָלַל
    profanar, contaminar, poluir, começar
    ([people] began)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H583
    ʼĔnôwsh
    אֱנֹושׁ
    registrar, transcrever (de algum modelo)
    (to register)
    Verbo - presente infinitivo intermediário ou passivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8352
    Shêth
    שֵׁת
    o 3o
    (Seth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    אָז


    (H227)
    ʼâz (awz)

    0227 אז ’az um adv demonstrativo; DITAT - 54; adv

    1. então, naquele tempo
      1. expressões temporais
        1. então (passado)
        2. então, se...então (futuro)
        3. anteriormente
      2. expressões lógicas
        1. nesse caso
        2. assim que (sendo assim)

    חָלַל


    (H2490)
    châlal (khaw-lal')

    02490 חלל chalal

    uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

    1. profanar, contaminar, poluir, começar
      1. (Nifal)
        1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
          1. ritualmente
          2. sexualmente
        2. ser poluído, ser contaminado
      2. (Piel)
        1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
        2. violar a honra de, desonrar
        3. violar (um acordo)
        4. tratar como comum
      3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
      4. (Hifil)
        1. deixar ser profanado
        2. começar
      5. (Hofal) ser começado
    2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
      1. (Qal) furar
      2. (Pual) ser morto
      3. (Poel) ferir, furar
      4. (Poal) ser ferido
    3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    אֱנֹושׁ


    (H583)
    ʼĔnôwsh (en-ohsh')

    0583 אנוש ’Enowsh

    o mesmo que 582, grego 1800 Ενως; n pr m

    Enos = “homem”

    1. filho de Sete

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שֵׁת


    (H8352)
    Shêth (shayth)

    08352 שת Sheth

    procedente de 7896, grego 4589 σηθ; pr. n. m.

    Sete = “compensação”

    1. o 3o filho de Adão com Eva
      1. Também Sete

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo